3 caldeiras - isolamento térmico - cogeração

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Manual de Administração de Energia - Agência para Aplicação de Energia do Estado de São Paulo 1997. CESP, CPFL, ELETROPAULO, COMGÁS. Secretaria de Estado da Energia

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  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    1/43

    ffiff:;li,';:"

    Energia

    TIIAilUAL

    DE-

    ADMrilrSF['AO

    DE

    EilEROTA

    CA1DEIRAS

    rsorAmEnlo

    nmrco

    cooERAo

    I

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    2/43

    I

    MANUALDE ADMINISTRAAODE ENERGIA

    CALDEIRAS

    ISOLAMENTO

    RMICO

    cocERAo

    So PAULo

    1

    998

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    3/43

    SMRIo

    TNTRODUAO

    5

    1.

    CALDEIRAS

    1 1 Caldeiras ltricas

    7

    7

    I

    I

    8

    9

    9

    10

    13

    1.2

    Caldeiras Combustveis

    1.2.1

    Caldeiras

    quatubulares

    .

    1.2.2

    Caldeiras

    Flamotubulares

    1 3

    Operao

    Eficiente

    de

    Caldeiras

    1 .3 .1 Po lu io

    o A r . .

    1.3.2 Economia

    e Energia

    2. SoLAMENTO

    nnnlco

    3. COGERAAO..

    3.1

    Introduo

    .

    3.2

    Def in io. . .

    3.3

    Principais

    aractersticas.

    3.4

    Tipos e

    Cogerao

    . . . 21

    3.4.1 CogeraoomTurbinas Vapor .

    . 21

    3.4.2 CogeraoomTurbinas

    Gs . . . . . 22

    3.4.3

    Cogeraoom

    CicloCombinado

    . . .23

    3.4.4

    CogeraoomMotores lternativos

    e

    Combusto

    nterna

    . .24

    3.4.5 CogeraoomCiclodeAbsoro.

    3.5

    Equipamentos

    rincipais.

    3.5.1 Caldeira e Vapor

    Superaquecido

    .

    3.5.2

    Caldeira

    e Recuperao

    3.5.3

    Turbina

    a

    Vapor

    3.5.4

    Turbina

    Gs

    3.5.5 Redutor . . . .

    3.5.6 Alternador.

    3.5.7

    Condensador.

    3.5.8 Absorvedor.

    3.5.9 Motores lternativose Combusto

    3.6

    3.5.1

    Recuperadores

    e Calor. . . .

    Metodologia

    e

    Anlise

    3.6.1 Equipamentos

    onsumidores

    3.6.2

    Potencial

    o

    Sistema

    3.6.3

    Energia

    Eltrica

    Gerada

    3.6.4

    Anlise

    o Investimento

    3.6.4.1

    Equipamentos

    Infra-Estrutura

    3.6.4.2 Custos

    Operacionais

    3.6.5 ReceitaProveniente a Cogerao.. . .

    25

    26

    30

    30

    .31

    37

    . 42

    . 44

    3 .7 Concluso.

    .45

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    4/43

    As

    caldeiras

    ndustriais

    mpregadasa

    produo

    e

    vapor

    e gua,

    no

    aquecimentoe

    fluidos rmicos

    os sistemas

    e conduo transferncia

    e calora elas

    igados

    ero

    ontesde desperdcioe energia, conseqentementee perdade dinheiro, uando o

    forem

    adequadamente

    imensionadas

    u

    no

    tiverem

    ua operao sua

    manuteno

    executadas entro

    e critrios em

    definidos.

    Pela

    sua arga

    utilizao

    pelaparcela

    a contade

    insumos

    nergticos

    eralmente

    envolvid, caldeira

    os sistemas ela

    anexos

    epresentam

    m

    dos tens

    do

    programa

    e

    conservao uso racional

    de energia

    que

    maioresoportunidadesferecem

    para

    se

    reduzirem

    s custos a

    produo

    ndustrial,

    om

    reflexos

    ositlvos

    obrea

    produtividade.

    Segundo fonte

    energtica

    til izada,s caldeiras

    odem

    erdivididas m dois

    grupos:

    caldeiras ltricas caldeiras combusto.

    1.1

    CALDEIRAS LTRICAS

    As

    caldeiraseltricasmais

    util izadas tualmente o de concepobastante imples,

    compondo-se asicamente

    a cuba de

    presso

    e

    dois

    eletrodos

    u resistncias.sto ornaa

    sua operao

    implificada,acil itando

    automao e seu uso.

    Estas

    caractersticas,liadas

    aos aspectos f sicos

    da transformao

    da energia eltrica,

    propiclam

    um

    rendimento

    energticobastante elevado,

    principalmente uando

    comparado

    com o

    das caldeirasa

    combustveis. sse rendimento

    ode

    situar-se ntre 95 e 98% e, em cas os excepcionais e

    controfes igorosos,pode chegarat a 99,5o/" .

    Considerando-se

    s caldeiras

    eltricas

    mais

    comuns,

    podemos

    classific-las egundo

    as tcnicas

    empregadasno

    processo

    de

    transormar

    nergiaeltricaem

    energiacalorf ica,

    em caldeirasa resistores

    caldeiras

    eletrodos.

    Nas

    caldeirasa resistores,

    aquecimento a gua

    para

    a

    formao

    de

    vapor

    feito

    atravsde resistncias

    ltricas lindadas

    iretamente

    mersasna

    gua.As resistncias

    e

    aquecem

    pelo

    efeitoJOULE

    e transferem

    calor gua.

    O

    calor

    ornecido

    pela

    eletricidade

    deve ser no mnimo

    gual

    entalpia

    do

    vapor

    presso

    desejada, sto

    , dev e ser

    igual

    ao

    calor sensvelda gua mais o calor atentede vaporizao.

    Existem

    dois tipos

    bsicosde caldeiras:

    o

    eletrodo

    submerso;

    o

    ato

    de gua.

    Em

    ambos

    os tipos o aquecimento

    da gua obtido

    pela

    passagem

    da corrente

    eltricadiretamente

    travsda gua

    (por

    efeitoJOULE).

    Apesar

    das caldeiras

    eltricas

    apresentarem ma srie de

    vantagens,

    alm do alto

    rendimento,

    seu uso atualmente

    e tornou

    proibitivo

    m

    face

    disparidade

    ntre

    o custo

    da

    energiaeltricae o de outrosenergticos.

    CALDEIRAS

    7

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    5/43

    1.2

    0ALDETRAS

    coMBUSTvels

    As caldeiras

    que produzem

    apor

    pela queima

    de combustveis o classificadas,

    basicamente,

    m dois

    grupos:

    o

    Caldeiras

    quatubulares;

    r Caldeiraslamotubulares.

    1 2.1

    CaldeirasAquatubulares

    As

    caldeiras

    aquatubulares

    o

    assim

    denominadas

    orque

    o seu

    princpio

    e

    funcionamento

    onsiste a

    passagem

    a guaatravs e tubosenvolvidos

    elosgases

    de

    combusto.

    Este

    ipo de

    caldeira xige

    um investimentonicial ercade 50% maior

    do

    que

    as

    caldeiras

    lamotubulares,

    as

    apresenta obreestasumasriede vantagens.

    capacidade

    de

    produo

    e vapor

    destas

    aldeiras,lmde serelevada,

    ode

    atingir

    resses

    cima e

    60 kgf/cm2

    temperaturas

    uperiores 450

    C.

    A limpeza

    os

    ubos

    no

    equer

    randes

    rabalhos,

    odendo

    er

    eita

    automaticamente

    atravs

    de

    sopradores e uligem

    e a

    partida

    relativamentepida,

    devidoao volume

    pequeno

    e gua

    a seraquecida um

    determinado

    nstante. vida

    tildestas aldeiras

    ode

    chegar

    30 anos.

    1 2.2

    Caldeiras

    Flamotubulares

    Nas

    caldeiraslamotubulares

    ou

    pirotubulares)

    s

    gases

    provenientes

    a combusto

    passamatravsde tubosque se encontrammergulhadosum reservatrio,ue contma

    gua

    que

    seraquecida

    araproduzir

    apor.Esse

    ipo de caldeira presenta

    aixo

    endi-

    mento

    e se

    presta

    apenas

    parapresses

    eduzidas,

    endo

    geralmente

    e

    pequeno orte.

    Devido

    o seu baixo

    custo

    quando

    omparadoom as caldeiras quatubulares,da acili-

    dadede manuteno,

    um ipode

    caldeira inda

    muito

    util izada.

    sse

    ipode equipamento

    produzido

    ara

    util izar

    ualquer

    ipode combustvel,

    quido,

    lido u

    gasoso,

    endomais

    comum usode leoe de

    gs.

    A estrutura

    a caldeira basicamenteormada

    or

    rs

    partes:

    r

    cmara

    de combusto,

    u

    fornalha,

    ndeo combustvel

    queimado;

    o cmarade gua,quecontm guaa ser aquecida;

    o

    cmarade

    vapor,

    situada

    cimado

    nvel

    d'gua,

    que

    recebe vapor ormado.

    As caldeiras

    ficientes

    eralmente

    ode trs

    passes,

    sto, elas

    contm ma

    cmara

    de

    reverso

    ue

    permite ue

    os

    gases

    passem

    rs

    vezes

    pelos

    ubosde transfernciae

    calor gua.A cmara

    e

    reverso

    rabalha temperaturas

    rximas

    e

    1000

    oC,

    sendo,

    portanto,

    uffi

    ponto

    que

    merece

    uma atenoespecial

    na fase

    de

    projeto

    da

    caldeira.

    Atualmente

    -se

    preferncia

    s caldeiras onhecidas

    omo

    de

    undo

    mido",

    sto, nas

    quais

    a cmarade reverso montada

    no interiordo corpoda caldeira.

    Esta

    disposio

    aumenta

    rendimento

    a caldeira,

    mbora seu

    custo nicial e tornemaiselevado.

    CALDEIRAS

    I

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    6/43

    Monxido e

    Carbono

    CO)

    Gs txico,

    ncolore inodoro,

    esultante

    a

    queima

    incompleta o carbono

    Oxidos e enxofre

    SO2

    e SO3)

    Formados

    ela

    oxidao o enxofre;

    o

    rritantes na

    atmosfera

    eagem

    roduzindo

    cido ulfrico

    Oxidos

    de nitrognio

    NOX)

    Gasesormados elonitrognio;o rritantes,articipando

    da

    formao e azoto

    na atmosera

    Fumaa

    Materiaislidos

    gasosos

    roduzidos

    elaqueima

    ncompleta

    do combustvel,

    presentando

    or

    varivel

    ntre

    o cinza laroe

    o

    preto

    Particulados

    Partculas lidasde

    carbonoe leo

    parcialmente

    ueimados

    Hidrocarbonetos

    Combustvel

    arcialmenteueimado

    Devido o maior olume

    e gua

    que

    envolve

    s tubos,

    sua

    partida

    mais

    enta

    do

    que

    nascaldeiras quatubulares.limpeza

    os

    ubosexigea

    parada

    a caldeira deve

    ser

    executada

    anualmente.

    Este

    ipode caldeiraem umavida

    tilde

    cercade

    15 anos.

    1.3OPERAOEFIC|ENTE ECALDETRAS

    As caldeiras

    uequeimam

    leo

    para

    a

    produo

    e

    vapor

    e

    constituem

    uma

    parcela

    bastanteexpressiva a

    energia

    hoje

    consumida

    elas

    indstrias. or esse

    motivo,e

    considerandos elevados ustos nvolvidos,

    fundamental eliminaoe desperdcios

    a util izaoe

    tcnicas vanadas e operao

    manutenoe caldeiras,

    ara

    aumentar

    a eicincia o

    sistema

    melhorar

    produtividade

    a empresa.

    1.3.1Poluio

    o

    ar

    Deve-seevarambm m conta uea reduo o usodecombustveisepresentama

    melhoria

    a

    qualidade

    o ar.

    Os

    principais oluentes ue

    a

    queima

    e leo

    emite o:

    Os

    poluentes

    mitidos

    elas

    caldeiras ependem,

    undamentalmente,o tipode

    leo

    queimado,

    as caractersticasas caldeiras da

    operao

    manuteno

    mpregadas.

    Melhorando-se

    rendimento diminuindo-se emisso

    e

    poluentes

    conomiza-se

    tambm o consumo

    os

    reagentes ecessrios

    lavagem os

    gases

    para

    mant-los entro

    dos

    padres

    xigidos

    ela

    egislao.

    CALDEIBAS

    I

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    7/43

    1.3.2Economia

    e Energia

    Para

    promovermos

    economia e energiaem sistemasde

    produo

    e

    vapor,

    utilizando

    as suas

    caractersticas

    tuais

    sem

    prever

    modifcaes muito

    signif

    cativas,

    podemos

    asicamenteomar

    as seguintes edidas:

    a) Regulara combusto

    O

    queimador

    em

    por

    inalidade

    tomizar

    leo,

    promover

    mistura

    o

    insumo m

    percentagens

    dequadas om

    o ar e

    injet-lo o interior

    a cmara e combusto,

    promovendo

    sua

    queima.

    ara

    garantir ue

    odoo leoseja

    queimado,

    necessrio

    util izar ma

    certa

    uantidade

    e ar emexcesso. e

    houver

    ma

    quantidade

    e ar acima

    do valor deal

    ou se a

    queima

    e

    processar

    uma

    atmoseraom

    alta

    de ar,o

    rendimento

    da combusto

    oder

    airmuito,

    umentando

    consumo specficoe

    combustvel.

    O controle

    a

    quantidade

    e

    ar

    geralmente

    eitoatravs a medio a

    percentagem

    de CO2

    dixido

    e carbono)

    02

    (oxignio)

    xistentesos

    gases

    oletados

    a chamin.

    O bom uncionamento

    o

    queimador,

    lmde estar

    igado

    sua

    pereita

    egulagem,

    depende a

    sua

    nstalao

    a

    posio

    orreta da sua manuteno dequada.

    Para

    uma

    queima erfeita,

    s insumos evem er convenientemente

    rocessadosara

    passarpelas

    ases

    de atomizao, aporizao

    mistura

    om o oxignio o ar,

    para

    inalmente

    ofrer

    combusto

    ropriamente

    ita.

    No

    casodos leosdensos,

    atomizao a

    principal

    tapa

    para

    se obterumaboa

    combusto. ara sso,

    essencial

    ontrolar

    vazo,

    presso

    a temperaturao

    leo,de acordo om

    as suascaractersticasas do

    queimador

    til izado.

    b) Lutar contra

    a

    uligem

    e as incrustaes

    Existe ormalmente

    ma

    proporcionalidade

    ntrea elevao a temperaturaos

    gases

    de

    escape a dificuldadeas rocas rmicas

    or

    acmulo e

    fuligem incrustaes.

    A

    presena

    a

    fuligem

    orma

    umabarreira

    rmica

    o ado

    dos

    gasesquentes

    tem

    influncia

    esfavorvel

    obrea

    qualidade

    e troca rmica ,

    portanto,

    obreo

    rendimento.

    A

    presena

    e incrustaes,

    o ladoda

    gua,estabelece masegunda arreira

    trmicae

    introduz

    possibilidade

    a

    degradao as superfcies

    e troca,

    pondo

    em

    riscoa vidatilda caldeira.

    As incrustaes

    odem

    er detectadas

    or

    nspeo

    isual

    ou

    pela

    deterioraoas

    caractersticase

    funcionamento

    o

    equipamento

    baixa

    produo

    e vapor,aumento

    do consumo e combustvel alta emperaturaos

    gases

    de escape).

    sta

    ltima

    o

    sinal

    que

    ndica necessidade

    e

    impeza desincrustaoa caldeira,

    emcomode

    reconsiderartratamentoa guade alimentao

    a

    quantidade

    o tipodosaditivos

    qumicos

    til izados.

    CALDEIEAS

    1 0

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    8/43

    O tratamento

    ficazda gua

    melhora

    as

    trocas rmicas,

    trasaou mesmoevita

    a

    necessidade

    e desincrustaes

    umicas

    mecnicas,

    eduz

    os

    fenmenos e

    oxidao, iminui s

    perdas

    ausadas

    elas

    purgas,

    diminui umidade

    o

    vapor.

    Quanto

    fuligem,

    eve-se

    imitar

    eusdepsitos

    travs

    e uma boa

    regulagem a

    combusto,

    emoo

    manual u

    qumica

    a

    fuligem a cmara e combusto

    o uso

    de aditivos osleos

    pesados.

    c) Monitorar rendimento

    a caldeira

    As

    principais

    ausas as

    perdas

    e

    energia

    m caldeiras o

    provenientes

    o excessivo

    calor

    evado

    pelos

    gases

    de combusto

    ue

    saem de sua chamin

    pela

    queima

    incompleta

    o combustvel.lasso caracterizadas

    ssencialmente

    elo

    eorde COz

    e

    pela

    emperaturaos

    gases

    de

    escape.

    ssas uas

    variveis

    odem

    er

    consideradas

    omo

    ndicadores

    o

    rendimentoa caldeira.

    Na prtlca,a percentagem e CO2 deve se situarentre 11 e 13,5o/". ssesvalores

    podem

    variarum

    pouco

    com os tiposde caldeira,

    e

    queimador

    de

    combustvel.

    Deve-se

    rocurar

    valormaisaltode COz

    que

    no

    provoque

    umaa ensa

    na

    chamin.

    O aumento

    e COz

    epresenta

    madiminuio

    o excesso e ar,

    quepor

    sua

    vez

    pode

    causar m

    aumento a emisso e CO

    (monxido

    e carbono), umento

    a densidade

    e enegrecimentoa fumaa.

    Quanto

    maior or

    a temperaturaos

    gases

    e

    escape,maiores ero s

    perdas

    e calor

    pela

    chamin. ideal,

    ortanto,

    trabalharom

    a menor emperatura

    ossvel

    e orma

    a reduzir

    ssas

    perdas.

    Em

    caldeiras

    lamotubulares,temperaturaevesituar-se ntre

    200 C e 250 C. Nascaldeiras quatubularessta aixade temperaturaemsempre

    pode

    ser alcanada.

    Nestes

    asosdevemos, empre

    uepossvel,

    eaproveitarcalor

    perdido.

    nstalando-se

    pr-aquecedores

    e gua

    pode-se oupar,

    m mdia,

    1

    /"

    de combustvel

    ara

    cada

    6

    'C

    de aumento a

    temperaturaa guade alimentaoa caldeira.

    nstalando-se

    pr-aquecedores

    e

    ar de combusto btm-se,

    m mdia, o/oe

    economia

    e

    combustvel,

    ara

    cada22'C de

    aumento

    a temperaturao ar.

    A tiragem

    os

    gases ela

    chamin outro

    ator

    que

    merece teno.

    onsegue-sema

    queima onstanteuando tiragem achamin ermaneceonstante. ea tiragemor

    insuficiente,

    s

    gases

    de

    combusto emoram

    deixara cmara,

    odendo

    parecer

    pulsaes,

    se a tiragem or

    excessiva,

    ntroduz-se

    m

    grande

    volume

    de ar

    desnecessrio,esfriando

    cmara

    aumentando

    temperaturaos

    gases

    de sada.

    E importante

    til izar quipamentose controle

    ue permitam

    eguira evoluo o

    balano rmico agirsobreos

    parmetros

    a combusto,e

    modo

    que

    o

    unciona-

    mento

    da caldeira

    roporcione

    obteno

    e melhores

    endimentos.

    CALDHNAS

    1 1

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    9/43

    Para

    efetuar

    m

    bom

    controle,

    interessante

    rover-se

    os

    seguintes

    quipamentos

    e

    medio:

    o

    analisador

    os

    gases

    de

    combusto,

    ornecendo

    elo

    menos

    o

    teor

    de

    CO2

    e

    ,

    eventualmente,

    de

    O2i

    o

    termmetro aracontrole as emperaturasos gasesde escape na aixade

    100

    a 500

    C);

    o

    aparelhos

    e

    medio

    o ndice

    e

    enegrecimento

    os

    gases

    de

    escape fuligem);

    r

    manmetro

    ara

    a

    medio

    a

    depresso

    a

    chamin tiragem).

    d)

    Evitar

    as

    perdas

    de

    calor

    Para

    manter

    rendimento

    m

    seu

    nvel

    deal,

    necessrio

    imitar

    s

    perdas

    o

    calor

    para

    o

    exterior,

    ue

    so

    causas

    videntes

    e

    desperdcio.

    ara

    anto,

    deve-se

    erificar

    periodicamente

    estanqueidade

    o

    casco

    da catdeira, articularmente

    abertura

    m

    volta

    dos

    queimadores

    dosvisores a cmara e combusto;liminarapidamentetodas

    as

    perdas

    de

    calor

    e

    de

    gua

    quente;

    proteger

    e tazer

    a

    manuteno

    os

    isolantes

    rmicos;

    isolar

    ermicamente

    ecipientes

    tubos

    contendo

    leo

    combustvel

    pesado,

    gua

    quente

    u

    fluidos uentes.

    e) verificar

    o

    ponto

    de

    carregamento

    a

    caldeira

    E importante

    essaltar ue

    os

    mximos

    endimentos

    serem

    lcanados

    ependem

    a

    carga

    que

    o

    equipamento

    stiver

    ubmetido,

    m uno

    as

    necessidades

    a nstalao.

    Normalmente,

    ma

    caldeira

    estar

    operando

    no

    rendimento

    timizado

    om

    cargas

    compreendidas

    ntre

    80

    e 9oo/o

    e sua

    capacidadeormal.

    Operar

    cima

    desta

    apacidadeode

    comprometer

    vida

    til

    do

    equipamento.

    Por

    outro

    ado,

    a operao

    om

    relaes

    baixo

    e

    80%

    az

    com

    que

    o rendimento

    aia

    devido

    o

    aumento

    elativo

    as

    perdas

    ecorrentes

    as

    rocas

    de

    calor

    e das

    condies

    prejudicadas

    e

    combusto.

    empre

    ue

    possvel,

    eve-se

    vitar

    ssa

    zonade

    unciona-

    mento,

    justando

    nmero

    e

    caldeiras ara

    atender

    s

    necessidades

    o

    momento.

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    10/43

    Os

    equipamentos

    ue

    consomem

    lgum

    ipode energtico

    ara

    produo

    e energia

    trmica

    presentam

    o

    apenas

    perdas

    que

    so

    nerentes

    o

    processo,

    omo ambm

    perdas ssociadaso transporte armazenamentoocalor ou rio).Estasperdas odevidas

    conduo,

    onveco

    radiao.

    as

    aplicaesndustriais

    ais

    comuns,

    maior

    parte

    das

    perdas

    dvm

    da conduo

    o calor

    atravs

    as

    paredes

    os equipamentos,

    ubutaes

    e acessrios.

    ssim

    endo,

    or

    simplicidade

    erconsiderado

    penas

    eeito este

    ipode

    perda

    nos

    conceitos

    diante.

    O

    isolamento

    rmico

    adicionado

    os

    equipamentos

    ara

    tender

    algumas

    inalidades,

    taiscomo

    proteo

    essoal

    manuteno

    e temperaturas

    e

    processo.

    o

    entanto,

    rata-se

    de

    uma

    mportante

    cnica

    e

    conservao

    e energia

    ue

    no

    deve

    ser menosp

    ezadaace

    a seu

    baixo

    custo

    e elevada

    ficincia.

    A uno

    sica

    o solamento

    rmico retardar

    fluxo

    de energla

    rmica o

    desejada,

    seja

    para

    dentro

    u

    para

    ora

    do

    equipamento

    onsiderado.

    eficincia

    o isolamento

    rmico

    medida

    travs

    e

    uma

    propriedade

    enominada

    ondutibilidade

    rmica.

    Condutibilidade

    rmica

    a

    quantidade

    e calor

    que

    atravessa

    m cubo

    comum metro

    de ado

    no

    perodo

    e

    umahora,

    quando

    uma

    diferena e

    temperatura

    e

    1

    oC

    entre

    as

    faces

    opostas.

    O coeficiente

    e condutibilidade

    rmica

    geralmente

    esignado

    ela

    etra

    k

    e

    expresso

    a

    unidade

    cal/h.m.

    C.

    Cadamaterial ossui m valor picode k. Os materiaisombaixos alores e k so

    aqueles

    ue

    apresentam

    aixa

    ondutibilidade

    rmica,

    portanto

    o

    bons sotantes

    rmicos.

    O valor

    de k

    varia

    com

    a temperatura,

    por

    este

    motivo

    le deve

    estar

    sempre ssociado

    a uma

    determinada

    emperatura.

    s materiais

    presentamalores

    e k maiores

    medida

    m

    que

    a temperatura

    umenta,

    omo

    pode

    ser

    observado a

    tabela

    seguir.

    tSoLAMENTo

    nurco

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    11/43

    COEFICIENTE E CONDUTIBILIDADEERMICAPARADIVERSOS

    ISOLANTES RMICOS

    Para

    quanti f icar potencial

    e

    economia

    ue pode

    ser obt ido

    com o dimensionamento

    adequadodo isolamentormico,adote

    o seguinte

    oteiro:

    o

    Veri f ique

    m sua

    indstr ia

    s

    pr incipais

    quipamentos

    xistentes

    araproduo

    e

    calor.Se houverum gerador e vaporconsidereambmas tubulaes e

    distr ibuio e

    vapornesta

    anl ise.

    o

    Meaas temperaturas1 do inter ior o equipamento t2 do ambiente xterno.

    o

    Se o equipamento

    ossuir

    solamentormico,

    mea

    sua espessura

    e),

    denti ique

    mater ia l t i l izado

    o

    respect ivo

    oefic iente

    e condutib i l idadermica

    k),

    que

    varia

    com a t emperatura. aso no se conheao

    valor

    exatode

    (k),

    considere

    s

    valores

    mdiosapresentados a tabelaanterior.

    Quando

    as

    paredes

    do equipamentoorem

    constitudas

    or

    vriosmateriais

    ue possam

    ser consideradossolantes

    rmicos, eve

    em conta ambma inf luncia estesmater ia is esteclculo.

    o

    Parasuperfc ies

    lanas,

    mea

    a reaexter ior

    S)

    do equipamento

    ue

    rradia

    alor.

    No

    casode caldeiras onsidere corpo,apesarde ci l ndr ico, omo uma superc ie

    plana.

    Nos casosem

    que

    ocorrem solaesrmicas i ferentes

    ara

    as laterais,

    iso

    e tetodos equipamentos,eve-se

    onsiderar adasuperf

    c ie.

    o

    No

    casode tubulaes, ea

    o dimetro xterno o tubo

    (d.)

    e

    o

    tubo

    mais

    o

    isolamento

    rmico(d").Mea

    ambmo comprimento

    em

    metros.

    o

    Para

    as

    instalaes

    em isolamento

    rmicoobtenhanos

    grficos

    seguir , correspondente

    erda

    de calor

    q).

    dimetroexterno

    do

    (l )

    das tubulaes,

    (Abaco

    de

    Wrede)

    a

    ISOLAMENTO TERMICO

    1 4

    Material solante

    Tempratra "mxima de

    utilizao

    "C

    Tempratura

    e

    operao

    C

    k:.

    (kcal/hm."G)

    Poliuretano

    1 0 0

    0

    0 , 0 2 0

    Sil icato e Clcio

    65 0

    1 0 0

    0 , 0 5 1

    200

    0 ,057

    300 0 , 0 6 2

    400

    U,UIJU

    500 0,073

    600 0 ,078

    650 0 , 0 8 0

    Fbrade Vidro

    550

    l U U

    U , U

    200

    0 , u 4 1

    300

    o , u 4

    400

    u,u5t t

    550

    0 , 0 7 5

    L de Rocha 750

    1 0 u

    U , U C

    20Q

    0 , 0 4 1

    300 U , U 4 U

    400

    0 , 0 5 7

    500

    0 , 0 6 6

    600 o , u l

    700

    U , U U 9

    750

    u,u9t i

    Fibra

    Cermica 1.400

    200

    U,UZ5

    400

    U , U 5 U

    600 U , U U U

    800

    u , l l 4

    1 . 0 0 0

    u , l 5 4

    I . Z U U

    0 , 1 8

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    12/43

    c

    q

    4

    o

    -9

    eoo

    o

    cl

    ,

    GRFICOS

    PERDASDE

    CALOR

    Ett

    SUPeRTCteS

    sem isolamento tmico

    50

    60 70

    DIFERENA

    DE TEMPERATURA

    CC)

    120

    13 0

    DIFERENADE TEMPERATURACC )

    d

    E

    E

    t

    J

    o

    o

    E

    UJ

    .t

    -/

    ,/

    -/

    /

    -/

    ./

    .J

    ./

    -

    7

    PERDAS E

    ALoREu

    supenrcres

    sem solamentormico

    ISOLAMENTO TERMICO

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    13/43

    PERDAS

    E

    CALOR

    MTUBULAES

    sem solamnto

    rmico

    a4 '

    ast2'

    g3 '

    a21t2',

    g2 '

    a l l n '

    A1'

    e @1114'

    ag4'

    g112'

    30

    DIFERENA

    DE

    TEMPERATURA 9C)

    PERDAS

    DE

    CALOR

    EM TUBULAES

    sem lsolamnto

    tmico

    a4'

    931t2'

    g3 '

    a2112"

    a2 '

    af

    n,

    91114"

    a1 '

    au4'

    4il2'

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    14/43

    PERDAS

    DE CALOR

    EM TUBULAES

    sem

    isolamento trmico

    t 'o

    o,ra*r*A DETEMPERATURA

    cc )

    o

    Determine

    s

    perdas

    Q1,

    da seguinteorma:

    superfcies

    lanas:

    Q1

    =qxS

    onde:

    Ql

    =

    perdas

    de calor

    (kcal/h)

    q

    =

    perdas

    de calor

    (kcal/h.m')

    conforme

    grfico

    S

    =

    reaexteriordo equipamento

    m')

    tubulaes:

    Q1

    =qx l

    onde:

    Q1

    =

    perdas

    de calor

    (kcal/h)

    q

    =

    perdas

    e calor

    kcal/h.m)

    onorme

    rfico

    I

    comprimentoa tubulao

    m)

    o

    Paraos

    equipamentos

    uepossuem

    solamentormico

    etermine s

    perdas

    e calor

    Q1,

    util izandos seguintes xpresses:

    superfcies

    lanas:

    s

    (t1

    t2)

    g3 '

    421t2',

    a2 '

    en1t2'

    411t4',

    Qt1'

    au4"

    a1t2'

    se

    LT

    ISOLAMENTO TEEMICO

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    15/43

    para

    ubulaces:

    Sn( t1

    - t2 )

    Q 1 =

    _rn+

    : -

    k

    onde:

    Q1

    =

    perdas

    atuaisde

    calor

    (kcal/h)

    k

    =

    coeficiente

    e condutibil idade

    rmicado

    isolante,

    ff i kcal/h.ff i .oC,

    sua temperatura

    mdia:

    tm=( t r+ t )+2

    =

    tempraturanterna

    o equipamentou da

    tubulao

    "C)

    =

    temperatura

    mbiente

    "C)

    =

    spssura

    o

    isolante

    m)

    =

    reaexterna

    e conduo

    e

    calor

    m')

    -

    comprimentoa tubulaom)=

    dimetro

    xterno

    o tubo

    m)

    =

    dimetro

    xterno o tubomais

    solantermico

    m)

    Nota:

    Quando

    xistem riosmateriais

    ompondo

    isolamento

    rmico o equipamento

    considera-se

    efeito e

    cadaum e efetua-se somatria estes alores.

    o

    Para reduzir

    as

    perdas

    de calor

    dos equipamentos tubulaes

    ode-se

    util izarum

    outro solantemais

    eficiente,

    om

    menor

    coeficiente e condutibil idade

    rmica, umentar

    a espessurado isolamento

    rmico

    ou ambas as solues onjuntamente. scolha

    a

    afternativamais

    adequada

    para

    seu caso.

    Lembre-se

    ue, quandopossvel,

    oc

    pode

    tambm reduziro comprimento as tubulaes, l iminando s trechosdesnecessrios,

    evitando, ssim,

    desperdcios

    e energia.

    r

    Calculeas

    novas

    perdas

    Q2,

    util izando s expresses nteriores.

    r

    Determine reduo

    de

    perdas

    devido melhoriado isolamento

    rmicoefetuando

    diferena:

    Qr -Qz

    R

    -

    reduo

    de

    perdas

    devido melhoriado isolamento rmico

    kcal/h)

    Q1

    =

    perdas

    atuais

    do equipamento u tubulao

    kcal/h)

    Q2

    =

    perdas

    do equipamento u

    tubulao

    om i solamento rmico

    adequado

    kcal/h)

    o

    Estime

    a

    quantidade

    mdiamensal

    de

    horas

    h)

    em

    que

    os equipamentos u tubulao

    so mantidosem funcionamento.

    o

    Calculeo

    potencial

    e economiade energia

    E)

    util izando seguinteexpresso:

    E=Rxh (kca l /ms )

    t1

    t2

    e

    S

    I

    de

    da

    llSoLAMENTo

    aurco

    1 8

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    16/43

    I

    Para

    determinar

    economia

    que

    isto

    representa om consumode energtico, ividao

    resultado

    nterior

    pelo

    seu

    poder

    calorfico. e o equipamento

    or

    eltrico,a divisodever

    ser

    feita

    por

    860

    para

    se obter

    o

    resultado

    m kWh/ms.

    O dimensionamento

    conmico

    o isolamentormicodeve ser resultante

    a comparao

    entre o seu custo

    e a economia

    que

    ele ir

    proporcionar

    om a

    reduo

    do consumode

    energiaao longode sua vida til.

    Assim

    sendo,

    possvel ue

    um isolamento

    rmicode custo

    nicial

    maiselevadoacabe

    se mostrando

    mais

    econmico

    em decorrncia

    de suas

    melhores

    propriedades, ue

    iro

    acarretar

    menor

    consumo

    de energia.

    Cadasituao

    eve

    ser analisada

    eparadamente, o

    havendo egra

    geral para

    recomendao

    e um tipo ou outro de is olamento

    rmico.

    3. COGERAO

    3.1

    TNTRODUO

    A

    gerao

    de energia

    eltricano Brasil

    caracterizada

    or

    ser essencialmente ldrulica

    e

    por

    concentrar

    elevados

    nvestimentos

    o Estado.Devido

    ao esgotamento

    dos

    grandes

    potenciais

    economicamente

    aproveitveis

    e tambm dos escassos recursos

    inanceiros

    existentes, introduo

    e novos

    conceitos

    uanto

    a utilizao

    produo

    e energia ornam-se

    de

    fundamental

    mportncia

    ara

    a

    continuidade

    o desenvolvimentoo Estado

    de So

    Paulo.

    Assim,

    necessrio

    ue

    sejam

    util izados,

    m um curto espaode tempo,

    outras ontes

    energticas

    outrossistemas

    que permitam

    acionalizar

    produo

    de

    eletricidade,ncentivar

    a

    conservao

    e energia

    e aumentar

    e um modo

    geral

    a eficincla nergtica

    as unidades

    consumidoras.

    A

    cogerao

    e energia

    uma dessas

    alternativas,

    ois

    sua

    introduo

    os

    atuaissistemas

    de

    produo,

    alm de

    significar

    um

    novo

    negcio

    para

    a

    iniciativa

    privada,para

    o

    Estado

    pode

    significar

    ma

    das solues

    mais nteressantes

    aragarantir

    atendimento

    a demanda

    de energianos

    proximos

    anos.

    A principaldiferenaentreeste

    conceitoe o

    da

    produo

    de energia

    eltricaatravs

    de

    uma termoeltrica

    onvencional,

    que

    na

    cogerao calor contidona

    sada

    do sistem,

    ainda aproveitado

    o

    processo

    produtivo.

    Na

    gerao

    ermoeltrica onvencional

    ste calor

    residual

    simplesmente

    ejeitado.

    Estecaptulo r

    apresentar

    s conceitos

    sicos

    que

    envolvem

    um sistema

    de cogerao

    permit i r

    ma anl ise

    prel iminar

    a viabi l idade

    e sua implantao.

    cocERAAO

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    17/43

    3.2

    DEF|NtO

    Cogerao a

    produo

    imultnea seqenciale

    calor

    e trabalho, travs e uma

    nica

    ontede energia,

    ue

    visa

    o atendimento

    s necessidadeso

    processo

    rodutivo

    a

    unidade. ssa

    onte

    de energia, ormalmentem

    nsumossil u biomassa,

    roduz

    alor

    atravs e um processo e combusto,ue em adequados istemas e converso omo

    turbinas

    gs,

    urbinas

    vapor,

    tc.

    produzem

    rabalhomecnico calor

    para

    a unidade.

    O trabalhoobtidoem um sistemade cogerao

    ode

    ser util izado m um alternador

    ara

    a

    produo

    de eletricidade u diretamente m equipamentos

    omo fora motriz,enquanto

    que

    o calorservirao

    processoprodutivo ara

    atividades e aquecimento, ondicionamento

    ambiental,

    erao

    de

    vapor,

    secagem,etc.

    Portanto, ica claro

    que

    a

    util izao a cogerao

    roporciona

    ma

    maior acionalizao

    no uso dos energticos ,

    geralmente,

    maiores

    endimentos

    lobais

    os

    processos

    ndustriais.

    3.3 PRINCIPAIS ARACTERSTICAS

    As

    principais

    caracterst icas os sistemas de

    cogerao

    podem

    ser

    resumidasnos

    seguintes tens

    o

    A

    cogerao

    na maioria

    dos casos

    necessita m

    investimentomenor

    por

    kW instalado

    comparado om a

    hidroeletricidade.

    Processo

    Inves t imento

    por

    kW

    Cogerao

    us$ 800 1 .000

    Hid

    oeletr ic idade

    u s $ 2 . 0 0 0

    2 . 5 0 0

    o

    A

    lexib i l idade

    o

    sistema

    ermite

    ut i l izao

    e vr ios nsumos isponveis a regio

    com um

    maioraprovei tamentonergtico.

    anl ise o custodo Gcalt i ldeve

    evar

    em

    contaos

    custosde transporte, r mazenagem,

    r-aquecimento,

    anuteno

    e

    temperatura,

    tc.

    o

    Diminuio os

    impactos mbientais om

    a menornecessidade e invest imentosm

    hidroeletr ic idadeformao e lagos) menorpoluio mbiental evidoao maior

    rendimento

    lobal

    da unidade

    uti l izao

    e equipamentos

    aisef ic ientes).

    o

    Menos

    perdas

    nos

    sistemas e transmisso

    distr ibuio,lm da atualescassez e

    baciashidrogrficasavorveis.

    o

    A eletr ic idade

    ue poder

    er

    l iberada os sistemas ltr icos om a entrada

    e

    sistemas

    ogeradores,

    ossibi l i tar

    atendimento e outrosconsumidores, e lhorar

    a confiabi l idade

    retardar

    entrada e

    usinas ermoeltr icasonvencionais

    hidroeltr icas ais

    carasno sistema nter l igado.

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    18/43

    .

    O

    planejamento

    o se tor eltrico

    prevque

    obras

    para

    o aumentoda capacidade

    instalada

    em um

    prazo

    mdio

    de 8 anos.

    sto mplica

    que

    as

    condies e atendimento

    devemser

    planejadas

    om

    aproximadamente

    5

    anos

    de

    antecedncia.

    introduo e

    sistemascogeradores

    ompletos em

    um

    prazo

    mdio de 2 anos.

    r

    Escassez

    de

    recursos

    pblicospara grandes

    nvestimentos

    m sistemasde

    gerao/transmisso/distribuio.a cogerao eremosa descentralizao os

    investimentos

    a

    participao

    a iniciativa

    rivada.

    o

    O aumento

    da

    potncia

    nstalada

    m sistemas ogeradores

    ode

    ser feito

    de uma

    maneiramodular

    desde

    que

    as caractersticascnico/econmicasa unidade

    permitam

    e

    no

    em

    grandes

    blocos

    como a

    hidroeletricidade.

    o

    Maior ndependncia

    nergtica a

    unidadeem

    relao

    ao

    fornecimento

    ao custo

    eal

    da energia.

    o Melhoraproveitamento nergtico lobal.

    3.4

    T|POS

    DE

    COGERAO

    A

    cogerao

    um

    processo

    eqencial,

    sto

    , a energia

    no

    aproveitada m um deter-

    minadomomento,

    basicamente

    a forma

    de calor,

    pode

    ser util izada omo

    fonte

    de energia

    em outro.

    Aentrada

    de

    um sistemacogerador a matrizenergtic a

    e uma unidade

    pode

    serfelta

    principalmente

    om:

    turbinasa vapor,

    urbinasa

    gs,

    ciclo combinado,

    motores

    de combusto

    internae ciclosde absoro.

    A

    escolha de

    um dos sistemas

    apresentadosa seguir ,

    por permit i rem

    diferentes

    configuraes,

    deve levar

    em conta a viabilidade cnico-econmica, s necessidades

    estra tg icas

    da un idade

    e outras var ive is

    como

    disponib i l idade

    e gua, espao,

    combustvel ,

    ondies

    mbientais,

    tc.

    3.4.1

    Cogerao om turbinas

    a

    vapor

    Sistemas

    e cogerao

    om urbinas vapor

    ocompostos asicamente

    or

    caldeira

    de vaporsuperaquecido,urbinaa vapor, edutor equipamentocionado porexemplo:

    alternador).

    O

    combustvel

    ueimado

    a caldeira

    ema

    maior

    parte

    de suaenergia til izada

    ara

    a

    produo

    e vapor

    a alta

    presso

    temperatura.

    stevapor

    ser util izado

    ara

    o aciona-

    mento

    a turbina ntes

    de ser entregue

    o

    processo rodutivo

    a unidade.

    Esse

    ipo de cogerao

    ermite

    til izar ombustveis

    enosnobres

    e maisbaratos,

    como esduosndustriais,

    arvo,enha,

    agao e cana,etc. Este tem

    de

    fundamental

    importncia,

    ois

    orna ivel

    conomicamente

    projeto ara

    muitas nstalaes.

    coGERAAO

    21

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    19/43

    Existem

    ois ipos

    bsicos e

    ciclos

    ue

    dependem o

    que

    produzido rimeiro,

    calor

    ou o trabalho.Denomina-seTopping

    ystem" sistema

    ujocalor

    ejeitado

    a

    produo

    e

    eletricidade

    aproveitado

    ara

    uso

    em um outro

    processo

    omoaquecimento,efrigerao,

    tc.

    Este

    ipode sistema

    ermite

    rabalhar

    ommaiores

    resses

    temperaturas

    o

    vapor

    e con-

    seqentemente

    btermaiores

    endimentos

    trabalho til.

    O outrosistema enominadoBottoming ystem", sa como nsumo calor iberado

    nos

    processos.

    ste

    calor

    pode

    ser

    aproveitado

    aragerar

    vapor

    em uma

    caldeira e

    recu-

    perao,

    ue por

    suavez

    poder

    cionar

    ma urbina

    roduzindo

    rabalho.

    A

    maior

    parte

    dos

    projetos

    e nstalao e sistemas

    ogeradoresom urbinas vapor

    podero

    ser atendidos

    pelos

    produtos

    colocados

    no mercado nterno

    pelos

    fabricantes

    nacionais.

    Caldeira

    Insumo

    -

    Figura

    1

    -

    Sistema

    de cogerao com

    turbinas

    a

    vapor'"Topping

    System".

    3,4.2Cogerao om turbinasa gs

    As

    turbinas

    gs

    so

    equipamentos

    ompostos asicamente

    or

    compressor,

    mara

    de

    combusto a turbina

    propriamente

    ita.

    O

    processo

    xotrmico esultante a

    reao

    entreo ar e o combustvel,a

    cmara e combusto,

    eragases

    que

    ao se expandirem

    a

    turbina

    rovocam

    m movimento

    xial

    que

    resutta m

    rabalho

    o eixo.

    O eixoda turbina, lm

    de acionar compressor,

    ode

    estar igadoa vriosequipa-

    mentos

    aiscomoalternadores,ombas,moendas,opradores,tc.a

    fim

    de atender s

    mais

    variadas ecessidades

    o

    processo.

    Os

    gases

    de exausto

    que

    atingem emperaturas o

    redor

    de 500

    oC,

    podem

    ser

    aproveitados

    ara

    secagem,

    erao

    de

    vapor atravsde uma caldeirade

    recuperao,

    aquecimentoe

    luido

    rmico, ondiclonamentombiental,

    tc.

    Se o calorcontido

    os

    gases

    de exausto

    or util izado

    ara

    a

    produo

    e

    vapor, ma

    partepode

    ser desviada injetada a

    turbina

    ara

    melhorar

    eu

    rendimento

    lobal.

    Existem ois

    ipos

    de

    turbinas

    gs:

    a

    "Heavy

    Duty"

    e

    a aeroderivada,mbas omo

    mesmo

    rincpio

    e uncionamento

    comos

    mesmos omponentes

    rincipais.

    utra

    mportante

    caractersticaessesistemade cogerao que suasdimenses o reduzidas a rea

    total

    para

    sua

    nstalao

    pequena.

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    20/43

    As

    turbinas

    gs

    no

    so totalmente

    abricadas o

    pas

    o

    que

    implica

    ue

    para

    a

    introduo

    e sistemas ogeradoresomeste ipode

    mquina,er

    necessrio importao

    de

    parte

    dosequipamentos.

    Galdeira

    Figura

    2

    -

    Sistema de cogerao com turbinas a

    gs.

    3.4.3Cogerao om ciclo combinado

    O ciclo ombinado

    o

    resultado

    a aplicaoonjunta

    e

    doisconceitos e

    cogerao:

    com

    urbinas

    vapor

    e com urbinas

    gs.

    O combustvelsado nicialmente

    m uma

    urbina

    gs,gera

    rabalho

    o

    eixo

    e calor

    contido

    os

    gases

    de exausto. s

    gases

    e exausto,

    eixam turbina om

    uma emperatura

    de aproximadamente00'C

    e so uti l izadosomo

    ontede energia m umacaldeira e

    recuperao.

    Na caldeira

    e

    recuperao,

    ode

    ser necessria

    utilizao e uma

    queima

    dicional

    de combustvel

    ara

    superaquecervapor

    a altas

    presses

    temperaturas.

    stevapor r

    por

    sua

    vez

    alimentar ma

    urbina

    vapor,

    ue

    ornecer,rabalho

    o

    seueixoe calor

    ontido

    no

    vaporde escape.

    O calor ontido o vapor

    e o trabalho

    erado

    oseixosdasduas urbinas, btidos om

    o

    ciclocombinado,upriro

    m

    parte

    ou totalmentes

    necessidades

    o

    processo rodutivo.

    Esteciclo

    apresenta ma

    grande

    ficincia

    flexibilidadee operao,

    odendo

    nclusive

    util izar iversos

    ombustveis.

    grande

    esvantagem

    sua complexidadeperacional o

    seualtocusto

    nicial

    e nstalao,

    ois,

    eune

    m ums

    sistema uas ecnologiasomsuas

    respectivas

    aractersticas

    necessidades.

    combustvel

    {-

    I

    h

    I

    rr

    coeeneo

    23

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    21/43

    combustvel

    Figura

    3

    -

    Sistema

    de

    cogerao com cclo combinado.

    3.4.4

    Cogerao om motores

    alternativosde combusto

    nterna

    Este

    conceito e cogerao

    aseia-se a utilizao e

    motores

    lternativos

    e combusto

    interna

    erando

    rabalho calor,

    partir

    o usode um nico

    nsumo

    nergtico.

    O

    calor

    esidual,

    ontldo os

    sistemas e escape,

    ubrificao refrigerao,

    ode

    ser

    util izado

    ara

    o

    aquecimentoe

    gua,

    pr-aquecimento

    e

    ar

    combustvelu at

    mesmo

    gerarpequenas uantidades

    e

    vapor

    a baixa

    presso

    temperatura. trabalho btido

    no

    eixodo motor

    oder

    cionar m

    alternador

    ue

    suprira nidade e eletricidadeu

    qualquer

    outro

    equipamento ecessrio

    o

    processo.

    A

    quantidade

    e calor esidual proveitadaos sistemas nteriormenteitados

    o

    das

    mais

    expressivas,

    or

    sso

    o seu

    mercado

    otencial

    er

    ormado

    or

    empresas

    ue

    utilizam

    pequenas

    uantidades

    e calor

    e

    grandes uantidades

    e energia ltrica u

    foramotriz.

    As

    principais

    inhasde montagem

    e

    motores o

    pas,

    em

    como

    principal

    inalidade

    atendimento

    o

    mercado

    eicular,

    ortanto,

    s

    equipamentos

    roduzidos

    qui,normalmente,e

    caracterizam

    elapequena otncia

    ndlvidual. arao atendimentoe sistemas om

    grande

    potencial,

    er

    necessrio

    formao

    e bancos

    de motores u a

    importao

    e unidades e

    grande otncia

    ndividual.

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    22/43

    I

    I

    Figura

    4

    -

    Sistema

    de cogerao

    com

    motores

    alternativos

    de

    combusto

    interna.

    3.4.5Cogerao om ciclo de absoro

    O ciclo

    de absoro

    um

    outro

    conceito

    ue pode

    ser

    utilizado

    a

    cogerao.

    cator

    residual

    roveniente

    e algum

    processo

    u

    equipamento

    omo

    uma

    urbina

    u

    um motor,

    ode

    ser

    a

    fonte

    quente

    desse

    ciclo.

    Para

    mostrar princpio

    sico

    e funcionamento

    esse

    sistema

    er

    usado

    omo

    exemplo

    uma

    soluo

    e

    amnia.

    Esta

    soluo

    de

    alta

    concentrao)

    bombeada

    ara

    o interior

    e

    um

    trocador

    e calor

    onde

    evaporada

    om

    a energia

    roveniente

    e uma

    onte

    quente

    100

    200

    "C)

    dando

    ncio

    ao

    ciclo.

    O vapor

    de

    amnia

    a resultante

    er

    condensado,

    assar

    or

    uma

    vlvula e expanso porum evaporadornstalado entrode umacmara ria.

    Aps

    absorver

    calor

    e refrigerar

    meio,

    o vapor

    de

    amnia

    a

    baixa

    presso

    unta-se

    novamente

    soluo,

    gora

    de

    baixa

    oncentrao,

    entro

    o absorvedor

    reinicia

    ovamente

    o

    ciclo.

    O mercadopotencial

    esse

    sistema

    ser constitudo

    asicamente

    or

    setores

    que

    necessitam,

    lm

    da

    energia

    ltrica,

    e

    condicionamento

    mbiental

    u

    sistema

    e

    refrigerao

    para

    seu

    uncionamento.

    Os absorvedores

    o

    so no

    momento

    abricados

    o

    pas,

    portanto

    para

    ua

    ntroduo

    em

    um

    sistema

    e

    cogerao

    er

    necessrio

    mport-los.

    II

    coeeneo

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    23/43

    Figura 5

    -

    Sistema

    de

    cogerao

    com ciclo

    de absoro.

    A escolha e um dos sistemas presentadosnteriormente,orpermitiremiferentes

    configuraes,

    eve

    levar

    em

    conta a

    viabilidade

    cnico-econmica,

    s

    necessidades

    estratgicasa

    unidade

    outras

    ariveisomo

    disponibilidade

    e

    gua,espao,

    ombustvel,

    condies

    mbientais,

    tc.

    3.5

    EQUIPAMENTOS

    RINCIPAIS

    O

    rendimento

    lobal

    e o desempenho

    o

    sistema

    e cogerao

    o

    funes

    as

    caractersticas

    e operao,

    a

    ronteira

    do

    meioescolhidos

    ara

    anlise

    das

    particu-

    laridadesndividuais

    e cada

    um

    dos seus

    componentes.

    presenta-se

    seguir,

    e uma

    maneira inttica, lgumas aractersticasos principaisquipamentosuepodem ompor

    um sistema

    e cogerao.

    3.5.1Caldeira

    de

    vapor superaquecido

    A

    caldeira

    de

    vaporsuperaquecido

    a

    mais ndicada

    para

    ser

    util izada

    m sistemas

    de

    cogerao

    a

    vapor e deve

    ser especlficada

    e

    forma a alcanar

    uma alta

    eficincia

    nergtica.

    Estesequipamentos

    presentam

    s

    maisvariadas

    e

    atuais ecnologias

    e

    produo

    e

    vapor

    que

    permitem

    a utilizao

    e

    insumos

    energticos

    egionais,

    uer

    sejam

    slidos,

    quidos

    ou gasosose a obtenode vapor superaquecido altaspressese temperaturas.

    Os

    principais

    armetros

    ara

    a obteno

    de

    um

    alto

    rendimento

    nergtico

    os sistemas

    de cogerao

    vapor,alm

    de

    programas

    e

    operao

    e

    manuteno

    dequados,

    o :

    o

    Presses

    temperaturas

    e

    vapor

    adequados

    o sistema

    como

    por

    exemplo:

    PiesSo

    Tepeiatura

    21 kg/cm2

    300

    c

    30

    kg/cm'

    350

    C

    42kgtlcm2

    400 'c

    62

    kgf/cm'z

    450 'C

    coeeneo

    26

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    24/43

    o

    Utilizao

    e

    pr-aquecedor

    e ar e

    economizador;

    o

    Instrumentao

    m vrios veis,

    tlngindo ta operaootalmente utomtica;

    r

    Tratamento

    e guade alimentao

    com

    presses

    e trabalho cimade 42 kgf/cm',

    este

    tem

    de importncia

    undamental);

    o

    A

    guade

    alimentao

    a caldeira eve er a

    maior

    entalpia

    ossvel.

    ara sso

    fundamental

    bomaproveitamento

    o condensado;

    o

    Manter rendimento

    a caldeira e vapor uperaquecido

    rximo

    o valor ornecido

    pelo

    abricante.

    omo

    por

    exemplo:

    Slido

    Economizador

    80 a 83%

    Economizador pr-aquecedor e ar 84 a 89o/"

    Lquidos

    e

    gasosos

    Economizador

    85 a 88%

    Economizador

    pr-aquecedor

    e ar 89 a 95%

    A

    capacidade e

    gerao

    e

    vapor

    da caldeira eve

    ser

    aproximadamente

    0%superior

    quantidade

    e vapor

    que

    se

    pretende

    tilizar o sistema e cogerao

    ara

    um

    unciona-

    mentomais

    adequado

    seguro a unidadendustrial.

    Na

    anlise

    a

    quantidade

    e caldeiras

    ue

    sero

    utilizadas

    o

    sistema e cogerao,

    deve-seevarem consideraonecessidadee se manter oprocesso nidades egerao

    de

    vapor

    em

    "Stand-by"ara

    o atendimentoas

    principais

    ecessidades

    o

    processo

    rodutivo.

    3.5.2Caldeirade

    recuperao

    As caldeirasde recuperao

    o equipamentos

    specialmente esenvolvidos

    ara

    o

    aproveitamento o calor residual, e algum

    sistema

    ou

    processo, ara

    a

    gerao

    de

    vapor

    ou

    para

    o simples quecimento

    e algum

    luido.Essesequipamentos

    odem

    apresentar

    ariaes

    construtivas

    ue

    permitem

    a obtenode ciclosde

    vapor

    com

    caracterst icas iversas.

    Se for necessrio m aumentona quantidade e vaporgerada,elevao e pressoou

    temperatura,

    tendimento e

    picos

    de cargaou mesmo

    para

    cargas

    contnuas,

    ode-se

    nstalar

    na

    caldeirade recuperao

    ueimadores

    uplementares

    ue

    funcionam,

    normalmente,

    om

    combustveis

    quidos

    ou

    gasosos.

    No

    caso do aproveitamento os

    gases

    de exausto

    de uma urbinaa

    gs

    aeroderivada,

    deve-se

    notar

    que

    apenasuma

    parcela

    ao

    redor

    de

    20 a35"/"da

    massa

    otalde ar

    introduzida

    no

    equipamento util izadana combusto.O restante,

    que

    tem

    a

    inalidade

    de

    resfriar

    o

    equipamento

    que

    caracteriza

    a

    possibil idade

    e

    uma

    queima

    adicionalem excelentes

    condies.

    cocERAAO

    27

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    25/43

    Um cuidado undamental

    o

    uso de

    uma

    caldeira

    e

    recuperao,

    a necessidade

    a

    existncia

    e

    um

    "By-Pass" ara

    descarga

    iretana atmosfera

    u em

    outro

    ocal

    mais

    adequado

    os

    gases

    quentes.

    ste

    ecurso,

    ue

    deve

    ser util izado

    elo

    menor

    espao e

    tempo

    possvel

    necessrio

    ara

    esolver

    ventuais

    roblemas

    o

    equipamento

    u cumpri-

    mento

    da

    programao

    e

    manuteno.

    Os

    principais

    armetros

    e

    controle

    ara

    a

    obteno e um alto rendimento

    nergtico,

    alm

    de

    programas

    e

    operao manuteno

    dequados o:

    r

    nveis

    de

    instrumentao

    dequados

    o

    processo;

    o

    tratamento

    a guade alimentao;

    o

    temperatura

    e

    sadados

    gases

    quentes araque

    no

    ocorram

    esperdciosu

    processos

    e corroso

    esnecessrios;

    o perdaexcessiva epresso osgasesparaque

    o equipamento

    u sistema

    ue

    ornece

    calor esidual

    o

    seja

    prejudicado

    m seu

    uncionamento.

    3.5.3Turbina

    vapor

    Estes

    equipamentos

    odem,

    ffi relao

    s caractersticas

    o

    vapor

    na sada

    da

    turbina,

    er

    classificados

    omo

    sendo

    de contrapressou de condensao

    presentando

    u

    no

    extrao

    e vapor

    no

    seu corpo.

    Os

    equipamentos

    lassificados

    omo

    de contrapresso,

    o aqueles os

    quais

    o

    vapor

    na sadada turbinaapresenta ondies e pressoe temperatura ompatveis om as

    necessidades

    o

    processo

    rodutivo.

    or

    outro lado

    os

    de

    condensao, ormalmente

    utilizados

    para

    priorizar

    gerao

    e

    energia ltrica,ornecem a

    sadado equipamento

    um vapor

    com alguma

    umidade,

    aixa

    presso

    e temperatura

    em

    geral

    com

    pouca

    utilidade

    ara

    o

    processo.

    ssevapor

    encaminhado

    ara

    um condensador retornado

    o

    sistema.

    Dependendo

    as

    particularidades

    a demanda e vapora

    ser atendida,muitas ezes

    necessrio

    ue

    as turbinas vapor

    apresentem

    m seu corpo,condies

    araque

    hajam

    extraes

    m

    determinadas

    resses

    temperaturas.

    quantidade

    e

    vapor

    que pode

    ser

    extrada a turbina, fim de queo rendimentoo sistema osejamuitoafetado, epende

    das caractersticas

    onstrutivas

    e cadaequipamento.

    Quanto

    ao nmero

    e estgios,

    s turbinas

    vapor

    podem

    ser

    de simples

    SE)

    ou de

    mltiplos

    stgios

    ME).

    Como

    o

    rendimento

    o equipamentoumenta

    oma diminuioo

    salto

    rmico

    por

    estgio,

    s turbinas e

    contrapresso

    e mltiplos

    stgios presentam

    rendimentos

    onsideravelmente

    aiores

    ue

    as de simples stgio.

    A

    escolhado tipo

    construtivo a

    turbina

    funoda

    quantidade

    e

    vapor

    urbinado

    (acima

    de 20

    Uh deve ser analisada

    ecessariamentede ME),da existncia e vaporde

    extraonecessariamenteE),da pressona sada,da variaoda vazoque afeta

    diretamente

    rendimento

    o sistema

    da

    potncia

    o sistema ogerador.

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    26/43

    As centrais

    ermoeltricas

    vapor,

    ue

    normalmente

    tilizam

    urbinas

    e

    mltiplos

    st-

    gios

    ipocondensao,

    rabalham

    om

    emperaturas

    e

    vaporda ordem

    de

    560

    C

    e com

    uma

    presso

    a sada

    da turbina

    de at

    1

    polegada

    e

    Hg.

    Essas

    nstalaes

    odem

    apresentar

    um

    rendimentormico,

    m

    determinadas

    ondies,

    a faixa

    de 36

    a 39o/".

    Devido s altas solicitaesermo-mecnicas, lguns cuidadossimples,porm funda-

    mentais,devem

    ser tomados

    visandoaumentar

    a

    vida

    til do

    equipamento,

    omo

    por

    exemplo:

    o

    boa drenagem

    do condensado;

    o

    evitar

    ncrustaes

    palhetas

    canais);

    o

    seguiros

    planos

    de

    operao

    e

    manuteno

    ecomendados

    elos

    abricantes.

    3.5.4

    Turbinaa

    gs

    O

    princpio

    e

    uncionamento

    a turbina

    a

    gs

    baseado

    a compresso o ar por

    equipamentos

    e simples

    u

    de mltiplos

    stgios

    sua

    injeo m

    uma

    cmara

    de com-

    busto,

    nde

    misturado

    omo

    combustvel

    queimado.

    omo

    somente

    arte

    do

    ar admitido

    util izado

    a

    combusto,

    restanteem a

    funo

    de

    refrigerar

    equipamento

    e

    modo

    a

    limitar temperatura

    xima

    as

    palhetas.

    As

    urbinas

    gs

    soequipamentos

    ue

    produzem

    rabalho

    partir

    os

    gases

    uentes

    originados

    a cmara

    de combusto

    o seu

    desempenho

    baseado

    o direcionamento

    contnuo

    este

    luxo

    sobreas

    ps

    do

    rotorda

    turbina.

    Deve-seessaltarueo nome urbina gsnosignifica tipode combustvelueest

    sendo

    utilizado,

    sim

    o

    fluido

    ue

    se

    expande

    a turbina,

    roduto

    e

    umacombusto.

    Os

    combustveis

    quidos,

    asosos

    at

    mesmo

    s

    slidos

    odem

    er

    util izados

    este

    ipo

    de equipamento

    m

    uno o

    seu ipo

    construtivo.

    No setor

    ndustrial

    stesequipamentos

    odem

    ser

    empregados

    ara

    o

    acionamento

    mecnico

    e alternadores,

    ompressores,

    ombas,

    tc.

    e o seu

    calor

    util izado

    o

    processo

    produtivo.

    no caso

    de termoeltricas

    m

    ciclo

    aberto,

    sse

    calor

    rejeitado.

    Nestas

    aplicaes,

    ependendo

    a

    tecnologia

    o

    equipamento

    das condies

    e

    instatao operao, onseguem-se,as urbinas eroderivadas,alores ndividuaise

    eficincia

    cima

    de

    40% e

    potncias

    e 50

    MW.

    As turbinas

    enominadas

    Heavy

    Duty"ou

    "Frame",

    presentam

    quinas om

    potncia

    nitria

    cima

    de

    200 MW.

    Devido

    s suas

    caractersticas

    onstrutivas,

    s

    urbinas

    gs

    aeroderivadas

    ncontram

    sua

    principal

    plicao

    a aviao

    ivil

    e

    militar.

    orserem

    tilizadas

    m

    grande

    scala

    sob

    condies

    igorosas,

    stas

    mquinas

    ue

    em

    garantido

    m

    grande

    mercado

    ativo,

    presentam

    um

    desenvolvimento

    m

    termos

    e

    materiais

    performance

    em

    acentuado.

    coeeaao

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    27/43

    Outra importante

    aracterstica esses equipamentos

    a

    relao otao/potncia

    ue

    pode

    ser administradacom a correta

    escolha

    do

    nmero de eixos dos equipamentos.

    As

    turbinas

    podem

    apresentar m nicoeixo

    para

    o acionamento o compressor

    forneci-

    mento

    da

    potncia

    til

    ou utilizar

    vrios

    eixos

    concntricos

    ndependentes

    acionados

    por

    rotores

    separados.

    A

    potncia

    ornecida

    por

    esse tipo de

    equipamento

    aria

    dependendodo

    lugar e das

    condiesda instalao.Para

    efeito de comparao

    entre os diversosequipamentos xistentes

    no mercado

    normal

    se

    definir a

    potncia

    disponvelnas condies

    SO,

    ou seja, con-

    siderando ntre

    outros

    atores,

    uma temperatura mbientede

    15

    "C

    e

    a

    presso

    atmosfrica

    ao nvel

    do mar.

    Dentreos

    diversos

    parmetros

    que

    afetam

    a

    potncia

    de uma turbinaa

    gs

    destacam-se:

    alt i tude,

    umidade elativa

    do ar,

    temperatura o ar ambiente,

    perdas

    de carga

    nos dut os de

    admissoe escapedos

    gases

    e o combustvel ti l izado.Geralmente s dados

    apresentados

    se referem

    utilizaode

    gs

    natural

    como

    combustvel.

    Estes

    equipamentos

    roporcionam

    ma

    relaoW/Q

    (trabalho/calor)

    maior

    que

    a obtida

    com

    urbinas vapor,o

    que

    d

    mais

    lexibil idade e util izao

    proporciona

    mais rabalho

    or

    unidade

    de calor.

    3.5.5

    Redutor

    O redutor

    em a inalidade

    de transmitira energia

    mecnicaao alternadorou outro

    equipamento cionado,

    incronizando ua rotao

    para que

    no hajam

    distrbios

    a reqncia

    da rede ou no funcionamento

    o

    processo

    produtivo.

    Dependendo a

    potncia,

    utros

    ecursos

    mais adequados, cnico-economicamente,o util izados ara qye ocorraesta transmisso

    como

    por

    exemplo turbinas de

    eixos

    mltiplos

    ou

    at mesm o um

    projeto que permita

    o

    acoplamentodireto.

    O

    rendimento

    mdio

    encontrado

    ara

    o

    redutor,

    ps

    anlisede equipamentos e diversos

    fabricantesnacionais

    oi

    de 97,5"/o.

    3.5.6

    Alternador

    A

    gerao

    onvencionale energia ltrica conseguida

    travs o movimentoe um

    condutor m um campomagntico. ara

    que

    hajao movimento o condutor

    necessrio

    energiamecnica

    ara

    o seuacionamento.

    Estes quipamentos

    o

    projetadosarticularmentearaserem

    cionados

    or

    motores

    ou

    por

    meio

    de turbinas

    gs

    ou

    vapor

    e seu

    acoplamento

    ode,

    dependendoa

    rotao

    o

    eixo

    de

    potncia,

    er diretoou

    feito

    atravs e

    redutores

    e

    velocidade.

    Em

    um alternador, r endimentoariaem

    uno

    a

    potncia erada

    obtido travs

    de

    testes aseados m

    normas

    uepodem

    er acordadas

    a horada aquisio o equipamento.

    recomendvel

    ue

    este

    equipamentoeja

    adquirido om uma

    margemde

    potncia

    e

    segurana

    araque

    a unidade

    presente m

    uncionamentoais

    adequado

    quepequenos

    aperfeioamentoso sistema u no processo rodutivoejamabsorvidos transformados

    em benefciosdicionais.

    coc,eneo

    30

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    28/43

    O

    rendimento

    dio

    encontrado

    ara

    o alternador,

    psanlise e

    equipamentos

    e

    diversosabricantes acionaisoi

    de 94,Oo/".

    3.5.7Gondensador

    O vapor esidual

    o

    processo

    u o

    que

    sai

    de uma urbina

    ode

    ser descarregado

    a

    atmosfera,ornando-o ntieconmicopodendo carretar riosproblemasmbientais,u

    ser reaproveitado

    travs e umacondensaom um trocador e calor.

    Essecondensado

    poder

    ofrer m novobombeamento

    ara

    a caldeira

    ser reutilizadoomoguade alimentao.

    O condensador

    o equipamento

    ue

    ema

    finalidade

    e

    transformaraporem quido,

    atravs

    a

    retirada

    e calor

    por

    meio

    de um elemento

    e refrigerao.s elementos

    ormal-

    menteutilizados

    o a gua,

    proveniente

    e

    rios, agosou mesmo o

    mar

    e o ar atmosfrico.

    A util izao

    e um ou de outro efrigerante

    epende

    o ipodo

    projeto,

    o

    ocal

    e

    nstalao,

    das

    icenas

    abveis,

    tc.

    Apesar o processo erde condensao,presso praticamenteonstante m odos

    os

    pontos

    o equipamento

    orque

    le unciona m um sistema berto, u seja,

    na medida

    que

    o vapor

    se condensa le retirado simultaneamententrauma

    nova

    quantidade

    e

    vapor

    para

    ser

    processado.

    3.5.8

    Absorvedor

    O sistemade

    refrigerao

    or

    absoro, em um

    princpio

    e

    funcionamento

    nlogo

    ao

    sistemade

    rerigerao

    onvencional, endo

    que

    o absorvedor,

    rincipal

    quipamento esse

    sistemade cogerao,

    consti tudo

    rincipalmente

    os seguintes quipamentos;

    vaporador,

    tanquede absoro, omba,geradorde vapor,condensador vlvulade expanso.

    Em ciclosde absoro

    podem

    ser

    empregados

    rios

    pares

    de

    fludos

    absorventes

    ais

    como:

    amniae

    gua,

    brometode ltioe gua

    (atualmente

    mais atualizado

    ara

    o condiciona-

    mentoambiental), tc.A amnia,apesarde apresentar

    roblemas

    e corroso

    e de toxidade

    o

    mais

    empregado

    para

    o

    processo

    e

    refrigerao m temperaturas

    nferiores 0'C.

    Quanto

    ao

    modo

    utilizado

    para

    o transporte

    do calor da

    fonte

    quente para

    o absorvedor,

    pode-se

    encontrarequipamentos

    ue

    operam

    com ciclo

    de vapor ou diretame nte om o

    gs

    de exausto.

    O uso direto do cal or,atravsdo

    gs

    de

    exausto

    uma tecnologia

    que

    ainda

    est

    sendo apereioada,

    pois

    apresenta,no momento,

    como

    principaisproblemas

    para

    sua

    difuso:

    o

    dificuldades

    peracionais

    om o troc ador

    de

    calor;

    o

    impurezas arregadas

    elo gs

    diretoda exausto;

    o

    difci lcontroleda

    quantidade

    e

    gs

    introduzido

    o absorvedor.

    coeeneo

    31

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    29/43

    As

    mquinas

    ue

    operam om

    vapor

    podem

    ser de simples u mlt ip los

    normalmente

    dois)estgios e absoro present andoomo

    principal

    nconvenincia tamanho o sistema.

    Para

    se ter uma

    idia

    do

    porte

    dos equipamentos,

    presenta-se seguiralguns

    dados

    que

    podem

    ser ut i l izados m um

    pr-dimensionamento

    o sistema:

    a

    De

    9

    a 10 kg

    de

    vapor

    saturado

    1

    kgf/cm')

    por

    TR

    (Tonelada

    e

    Rerigerao)

    r

    Mquinas

    e

    mltiplos

    stgios

    De

    5 a 8

    kg

    de

    vapor

    saturado

    1

    kgf/cm')

    por

    TR

    (Tonelada

    e Refrigerao)

    O

    principal

    uidado a

    operao esse

    istema,

    ue

    rabalha m vcuo,

    coma entrada

    de ar que podecausar ristaliza,oassubstnciastil izadas.

    3.5.9

    Motores

    alternativos e combusto nterna

    O

    processo

    de funcionamento

    esses

    motores

    egueos

    parmetros

    os ciclosOtto

    ou

    Diesel ,

    om os

    quais

    convivemos

    iar iamente m

    automveis,

    nibus, aminhes

    barcos.

    O trabalhoobtido no

    eixo do motor util izado

    para

    o acionamento e

    equipamentos

    como al ternadores, ombas

    e compressores,nquanto

    ue

    a

    energia ont idanos sistemas

    de exausto, ubrificao refrigerao

    ode

    ser

    em

    parte

    aproveitada

    ara

    calorde

    processo,

    aquecimento e gua ou f lu ido rmico, ecagemdireta, ondicionamentombiental at

    mesmo

    para

    a

    produo

    de

    vapor

    a baixa

    presso

    e temperatura.

    Com a util izaode equipamentos uxil iaresadequadoscomo compressores, ata-

    lisadores,

    urbocompressores,

    r-aquecedores,

    esfriadores de eficientes

    sistemasde

    controlee

    gerenciamento

    e

    operao,

    pode-se

    uti l izar combustveisal ternat ivos

    os

    trad ic iona isqu idos eves

    e

    gasosos,

    om a l to

    rendimento.

    Alm da al ta

    ef ic incia

    a

    converso a energia o insumoenergtico

    m trabalho, s

    sistemasde

    cogerao om estesequipamentosm como

    principais

    aracterst icas baixo

    invest imento nic ia l , aci l idadede operaoe manuteno, lmi taesde potnciapor

    unidade nstalada

    e uma restrita aixa

    de temperatura

    ara

    a

    util izao o calor residualno

    processoprodutivo.

    Em relao

    quantidade

    e energia ntroduzida esse

    ipo de equipamento,

    ode-se

    estabelecer

    s seguintes

    armetros

    ara

    seu funcionamento:

    Gerao

    de eletricidade

    3 9 %

    Sistema

    de rerigerao

    lubrificao 31 'o /o

    Sistema e escape

    23 %

    Perdas

    7 %

    coeeaao

    32

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    30/43

    3.5.10

    Recuperadores

    e calor

    Dentre

    os diversos

    iposde

    recuperadores

    e calor

    que

    so utilizados

    ara

    reduzir

    s

    desperdciose energia o longodo

    processo rodutivo,

    estacam-se s de cascoe tubos,

    placas

    e serpentinas. sses

    equipamentos

    ue

    so usados

    para

    rocade calorentre

    gases

    quentes

    ob

    presso

    lquidos,ntre quidos lquidos,quidos ar, etc.util izam iversos

    tiposde

    materiais

    ependendo

    a temperaturao

    fluido

    quente,

    o tempode

    vida

    do

    projeto,

    do

    tamanho o equipamento

    de outros

    atores nerentes o

    processo rodutivo.

    3.6

    METODOLOGIAEANIISE

    A anlise

    o

    potencial

    e cogerao

    ode

    ser

    eita

    atravs as

    necessidadese calor,

    refrigerao,oramotriz,

    tc. No caso

    da auto-suficincia

    om

    venda

    de

    possveis

    xcedentes

    estaanlise star

    atrelada, lmdo

    processo rodutivo,

    umacomercializaoe energia

    eltrica.

    Este rabalho presentar seguiros principais armetros seremanalisados araa

    determinaoo

    potencial

    e cogerao.

    3.6.1

    Equipamentos onsumidores

    O incioda

    anlise

    ara

    se saber

    qual

    o

    melhor ipode sistema e cogerao

    ser

    introduzidoa unidade studada,omea

    ela

    determinao

    as

    necessidades

    o

    processo

    ou setora ser atendido de suascaractersticas.

    Dependendo

    a conjuntura a

    avaliaocnico-econmica

    o

    projeto

    das

    perspectivas

    do mercado, erdecidido uala relaodealW/Q(trabalho/calor)ue mais nteressa ara

    a unidade.

    Esta elao

    eterminar tipo

    da instalao,

    eu modode operao

    o tempo

    de

    retorno

    o

    investimento.

    Neste mtodo, onsidera-se

    ue

    os

    produtos

    ornecidos

    elo

    sistema

    de cogerao

    devematender s necessidadessicas, otalou

    parcialmente,

    a

    produo

    u do servio

    paraque

    haja

    umautilizao

    ais acional a energia.

    Do

    ponto

    de

    vista

    do custo

    global

    investimento

    operao)

    parte

    mais

    significativa

    deste custo uno direta da eficincia om

    que

    so

    gerados

    o calor e o t rabalho.

    Normalmente,

    trabalho

    alemais

    que

    o calor,

    mas stodepende o

    pesoque

    se vai dara

    cada

    parcela

    essebinmio

    ue

    uno

    ireta

    o

    porte

    da unidade,

    o

    grau

    de tecnologia

    empregado de seu

    ramo

    de atividade.

    No

    casode umaunidade

    mptantada

    ue

    tem

    suas

    necessidadese calor,

    rio, ora

    motriz,

    etc. supridas

    pela

    centralde utilidades,

    eve-secomear

    o

    processo

    om

    uma

    descrio etalhada os dados

    dos equipamentos

    instalados

    omo:

    ano de

    fabricao,

    insumo til izado,aractersticaso

    vapor,

    emperatura

    o luido rmico,

    egime peracional

    e outras

    grandezas

    nerentes o

    processo.

    cocERAAO

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    31/43

    No

    caso de uma unidade

    nova,

    este

    evantamentoe dadosdever

    ser considerado

    baseado os

    estudosat agora

    ealizados, as deve-se er em

    mente

    que

    a

    possibilidade

    da introduo e

    um sistemade cogerao

    ode

    alterar

    alguns

    parmetros

    t agora

    considerados.

    O

    prximo asso

    a anlise as

    necessidades,u seja,demanda e

    vapor, alor, rio,

    foramotriz, tc.quedevem eratendidas araqueas caractersticasa central e utilidades

    sejamadaptadas

    supramos equipamentoso

    processo

    rodutivo.

    Elabore

    m croquimostrando

    central

    e

    produo,

    s

    principais

    inhas

    e distribuio

    e a

    focalizao

    os equipamentos

    onsumidoresa unidade

    studada,

    araque

    se tenha

    condies

    e

    avaliar melhor ocalizao

    o sistema e

    cogerao.

    Nesta

    metodologia,

    atendimentoas necessidadeso

    processo que

    determinar

    porte,

    a

    quantidade

    e energia, relaoW/Q,

    o

    investimento

    sua

    rentabilidade.

    Se sua unidadeno unciona

    om a

    mesma reqncia capacidade urante ano,

    tome cuidadona

    anlisedestes

    dados,

    principalmente

    m

    perodos

    tpicos

    e caso haja

    necessidade

    stude-os eparadamentenalisando olues specficas.

    Umadas melhoresmaneiras

    e se visualizar

    mais

    claramente atual

    uncionamento

    a

    unidade representar

    s valores

    ou

    estimativas)nteriores m

    grficos

    e

    consumo

    orrio,

    curvas

    de durao

    colocao

    os valoresanteriores a formadecrescente) mdiado

    consumo orrio,

    im

    de

    melhor epresentar

    energia

    ecessriao

    perodo

    nalisado

    o dimensionamento

    o sistema e cogerao.

    Gomo auxlio esses

    rficos, ode-se

    etectar

    ariaesmuito

    acentuadas atpicas

    no consumo a unidade. stude possibilidadee umamaioruniormizaoa produo,

    coma finalidade

    e

    proporcionar

    m

    maior endimento aumentar eficincia peracional

    do sistema e

    produo.

    Aps

    a avaliao os

    grficos

    itados,

    dentiique m conjunto e opes

    que

    ncluao

    valormdio

    das

    necessidades

    puradas nteriormente as

    alternativas

    ue

    seroestudadas,

    incluindo

    s

    futuras

    xpanses

    revistas

    a unidade.

    Destemodo,

    estaro endodeinidas s diversas lternativas e

    dimensionamentoo

    sistema

    e cogerao,

    ue

    seroavaliadas

    osteriormente,

    travs e outros ritrios.

    No

    caso de sua unidade

    no

    apresentar

    otencialpara

    atingir a auto-suficincia,

    analise eparadamenteconsumo o horrio e

    ponta, rincipalmente

    e energia ltrica,

    paraque

    se

    veriique

    possibilidade

    o aumento

    a

    gerao

    conseqente

    iminuioa

    dependnciaa concessionria

    ocal.

    No

    se esquea

    ue

    os

    produtos

    btidos

    na

    sadado sistema

    de cogerao

    vapor,

    calor, rio,

    energia ltrica,

    oramotriz,

    tc.)

    roatenderotalou

    parcialmente

    s

    necessidades

    dos

    pontos

    de consumo, evendo,

    portanto,

    er suas caractersticas

    ompatveis om

    as

    necessidades

    o

    processo rodutivo.

    o levantar s dadosdos

    equipamentosproveite

    verifique

    e estesesto rabalhandoentro as

    especiicaes

    ecomendadas

    elos

    abricantes,

    no

    esquecendo e

    levar

    em considerao

    s perdasnos sistemas e distribuio, se

    medidas

    e

    racionalizao

    nergtica

    podem

    er detectadas.

    coeeano

    34

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    32/43

    Exclua,neste momento,

    os

    equipamentos om caractersticas

    uito

    diferentes a

    mdia

    para

    um outro

    ipo de anlise,

    ois

    seu

    atendimento

    ode

    ser

    feito

    de outra

    orma,

    como

    por

    exemplo

    util izao

    e umaextrao e

    vaporno corpoda turbina u at mesmo

    um sistemandependente.

    3.6.2Potencial o sistema

    O

    potencial

    e cogerao

    a unidadeestudada er determinado

    elo

    ipo

    de sistema

    idealizado,

    elas

    caractersticas

    onstrutivas o equipamento

    motriz,

    eficinciaenergtica,

    queda

    entlpica,

    aractersticas

    vazo

    do vapor ou calor,

    quantidade

    tipo do

    insumoutilizado,

    caractersticas

    mbientais outras

    peculiaridades

    a

    instalao.

    No

    caso de um sistemade cogerao

    om

    turbinasa

    vapor,

    considera-se

    ara

    efeito

    de clculo,

    quando

    ocorreuma extrao e vaporem seu corpo,

    como sendoduas mquinas

    distintas om

    suas

    respectivas

    aractersticas.

    primeira turbina

    )

    definidaentre

    o

    ponto

    de entradae o de extraoe a segunda turbina l) deste ao pontode sada do vaporparao

    processo

    ou

    para

    o condensador.

    Neste

    caso, a

    potncia

    ornecida

    pela

    turbina

    |

    funo direta da

    quantidade

    e das

    caractersticas

    o

    vapor

    admitidoe da

    potnciapor

    tonelada

    de

    vapor.A

    potncia

    da turbina

    l

    segueos

    mesmos

    parmetros

    nteriores, xceto

    na

    quantidade

    e vapor

    que,

    nestecaso,

    funo

    da

    quantidade

    e v apor admitidomenosa

    quantidade

    e vapor extrado.

    No

    caso de uma turbinacom extraode

    vapor,a

    potncia

    nstalada er a s oma das

    potncias

    ndividuais

    e

    cada

    mquina,

    acrescido

    de um

    fator

    que

    caracterizar ma

    reserva

    para

    o melhor uncionamento

    o equipamento.

    A

    partir

    de dados

    prticos

    do desempenhode turbinas

    a vapor, estabeleceu-se s

    seguintes

    parmetros

    m

    relao

    a

    queda

    de

    presso:

    7'

    Tipo da

    turbina

    ndice klV/t.vapor.h em,lela o

    a

    queda

    de

    presso

    Queda

    de

    presso

    na turbina

    de

    at 16 kgf/cm'z

    SE

    ME

    3 , 1 5

    4,27

    Quedade pressona turbinaacima de 16 kgf/cm'

    SE

    ME

    2,66

    3,62

    Presso de 42 kg/cm'z

    .'.,

    Queda

    de

    presso

    a

    urbina e at 32

    kg/cm'z SE

    ME

    2,07

    2,81

    Queda

    de

    presso

    na turbina

    acima

    de 32 kgf/cm'

    S E

    ME

    1 , 9 1

    2,59

    Presso

    de

    62 kg/cm'

    Queda

    de

    presso

    na

    turbina de at

    48 kgficm'z SE

    M E

    1,33

    1 , 8 1

    Queda

    de

    presso

    na turbi na acima de

    48

    kg/cm'?

    SE

    ME

    1 ,65

    2,24

    cocEBAAO

    35

  • 5/20/2018 3 Caldeiras - Isolamento T rmico - Cogera o

    33/43

    Exemplo:

    Uma turbina i po

    ME

    admite30

    Vh de

    vapor

    a

    42 kgf/cm'e

    extraiesse

    vapor

    a 5kgf/cm'.

    A

    potncia

    do sistema de aproximadamente

    Queda

    de

    presso

    na

    turbina

    +

    42

    -

    5

    =

    37

    kgf/cm'

    ndice

    +

    2,59

    Potncia

    =+

    30

    x

    37

    x 2,59

    =

    2.875kW

    Ateno:

    potncia

    nstaladao

    sistema

    ecogerao

    funo

    o

    rendimento

    osequipamentos

    que

    o compem.

    No

    caso de uma turbinaa

    gs,

    a sua eficincia rmicaest

    principalmente

    igada

    ao

    tipo

    construtivo,

    orte

    do equipamento, ombustvel

    ti l izado, aracterst icas peracionais,

    t ipo de

    c ic lo

    que

    ela

    opera,

    perdas

    de carga

    na entradae

    sada do equipamento das

    caracterst icas mbientais o

    local

    da instalao.

    Existemvrios

    abricantes

    e turbinas

    a

    gs

    espalhados

    elo

    mundo

    que

    apresentam

    seus equipamentos valiados egundo

    padres

    aceitos nternacionalmente.

    ada util izao

    a ser dada

    ao equipamento eveser

    precedida

    e uma detalhada onsulta o fabricante,

    ois

    deve-se evar

    em considerao odos os fatores acima citados,

    para que

    se tenha com

    cereza

    a

    potncia

    til

    ornecida

    no eixo aps o atendimento as

    necessidades

    o

    compressor

    e dos acessrios o equipamento.

    No se deve esquecer

    que

    o

    fornec imento

    o

    abr icante ,