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NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO ORGANIZAÇÃO DO CONTEÚDO Engenheiro André Ferreira

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NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSOORGANIZAO DO CONTEDO Engenheiro Andr FerreiraHistrico da utilizao do vaporEvoluo do uso do vapor

O uso do calor acompanha a evoluo do ser humano desde os primeiros registros, ainda na pr histria.

Calor de aquecimento: de 0 a 200 C.Higiene pessoal.Cozimento de alimentos.Processos industriais.

Calor de acionamento: acima de 200 C.Movimentao.Fuso.

Conceitos fundamentaisAspectos fsicos dos fenmenos que envolvem a utilizao do vapor

Uma segunda diferena entre os gases e os lquidos a propriedade que tm os primeiros de serem facilmente compressveis, o mesmo no ocorrendo com relao aos lquidos. Ao comprimir um gs, este armazena energia potencial.

A gua e o leo so pouco compressveis.

CONHECENDO AS CALDEIRAS E OS VASOS DE PRESSO

Uma terceira diferena muito importante entre lquido e gs a miscibilidade. Os lquidos nem sempre so miscveis entre si, como no caso do leo e da gua. Os gases, ao contrrio, sempre se misturam homogeneamente entre si. Um exemplo tpico o ar atmosfrico, constitudo de nitrognio, oxignio e outros gases em menor proporo.Um outro exemplo o do maarico oxiacetilnico. O acetileno e oxignio, provenientes de suas respectivas garrafas, se misturam no interior do maarico.

Na panela de presso, no h consumo contnuo de gua.A quantidade de gua pr estabelecida toda aquecida e transformada emvapor, aumentando a presso e temperatura no interior da panela, o que acelera a coco dos alimentos.Em funo da presso interna, a temperatura de ebulio da gua no interior da panela de presso, da ordem de 110 C.legislaoPrincipais normas nacionais e internacionaisNORMAS APLICVEIS.

NR 13 Caldeiras e vasos de presso. NBR 12177 1 1999. Caldeiras estacionrias vapor. Parte 1:caldeiras flamotubulares. NBR 12177 2 1999. Caldeiras estacionrias vapor. Parte 2:caldeiras aquatubulares. NBR 13203. inspeo de segurana em caldeiras estacionriaseltricas. NBR 15417 Vasos de presso - inspeo de segurana emservio. ASME (American Society of Mechanical Engineers) diversas. Normas e procedimentos diversos (Ex. Petrobrs).13.1. Caldeiras a vapor disposies gerais.

13.1.1. Caldeiras a vapor so equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob presso superior atmosfrica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os refervedores eequipamentos similares utilizados em unidades de processo.

EXEMPLO CLSSICO DE CALDEIRA13.6. Vasos de presso disposies gerais.13.6.1. Vasos de presso so equipamentos que contm fluidos sobpresso interna ou externa.

ANEXO III

1. Esta NR deve ser aplicada aos seguintes equipamentos:a) Qualquer vaso cujo produto P.V seja superior a oito, onde P amxima presso de operao em kPa, e V, o seu volume geomtricointerno em m3 incluindo: permutadores de calor, evaporadores e similares; vasos de presso ou partes sujeitas a chama direta que no estejamdentro do escopo de outras NRs, nem do item 13.1. desta NR; vasos de presso encamisados, incluindo refervedores e reatores; autoclaves e caldeiras de fluido trmico que no o vaporizem. vasos de presso encamisados, incluindo refervedores e reatores; autoclaves e caldeiras de fluido trmico que no o vaporizem.b) Vasos que contenham fluido da classe A, especificados no Anexo IV,independentemente das dimenses e do produto P.V.

Fludos CLASSE A conforme anexo IV:

fluidos inflamveis; combustvel com temperatura superior ou igual a 200C; fluidos txicos com limite de tolerncia igual ou inferior a 20 ppm; hidrognio; acetileno.Prazos mximos de inspeo de vasos de presso (13.10.3 e anexo IV):

EXEMPLOS CLSSICOS DE VASO DE PRESSO

DEFINIESRESPONSABILIDADES DO TCNICO DE SEGURANAPERANTE A NR 13:

Identificar equipamentos que produzem e acumulam vapor sob presso maior que a atmosfrica. Identificar equipamentos que contm fluidos sobre presso interna ou externa. Requisitar os trabalhos de um profissional habilitado para execuo das inspees e elaborao dos documentos. Fiscalizar o trabalho deste profissional, atuar para que suasorientaes sejam seguidas, zelar pela documentao ecumprimento dos procedimentos de segurana que estesequipamentos requerem.DEFINIESRESPONSABILIDADES DO TCNICO DE SEGURANAPERANTE A NR 13:

Identificar riscos vida. Identificar riscos ao meio ambiente. Identificar riscos ao patrimnio. Propor solues.DEFINIESPROFISSIONAL HABILITADO

13.1.2. Para efeito desta NR, considera-se Profissional Habilitado (PH) aquele que tem competncia legal para o exerccio da profisso de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construo, acompanhamento de operao e manuteno, inspeo e superviso de inspeo de caldeiras e vasos de presso, em conformidade com a regulamentao profissional vigente no Pas.

DEFINIESPROFISSIONAL HABILITADO

O registro nos conselhos regionais de profissionais a nicacomprovao necessria a ser exigida do PH.Laudos, relatrios e pareceres somente tero valor legal quandoassinados por PH.Empresas prestadoras de servio que se propem a executar asatividades prescritas neste sub item so obrigadas a se registrar norespectivo conselho regional, indicando responsvel tcnicolegalmente habilitado.DEFINIESPROFISSIONAL HABILITADO

Resoluo n 218, de 29/07/1973, do CONFEA;Deciso Normativa n 29/88 e n 45/92 do CONFEA:Estabelecem como habilitados os profissionais da rea de Engenharia Mecnica e de Engenharia Naval bem como os engenheiros civis com atribuies do art. 28 do Decreto Federal n 23.569/33 que tenham cursado as disciplinas de Termodinmica e suas Aplicaes e Transferncia de Calor ou equivalentes comdenominaes distintas, independentemente do nmero de anostranscorridos desde sua formatura.O PH pode ser consultor autnomo, empregado de empresa prestadora de servio ou empregado da prpria empresa proprietria do equipamento.A NR-13, prev que o PH atue como a referncia tcnica para o proprietrio da caldeira, uma vez que este carece deconhecimentos tcnicos necessrios para as tomadas de deciso necessrias segurana.O PH tomar essas decises, responsabilizando-se por elas.O PH pode delegar a execuo de uma determinada atividade para um preposto, tcnico especializado. Entretanto, a responsabilidade e a assinatura pelos servios especializados ser sempre do PH.

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSO

Esta NR no inclui regras para projeto e pressupe que osequipamentos so construdos de acordo com normas e cdigos de reconhecimento internacional.

13.5 - Inspeo de segurana de caldeiras.13.5.1 - As caldeiras devem ser submetidas a inspees de segurana inicial, peridica e extraordinria, sendo considerado condio de risco grave e iminente o no - atendimento aos prazos estabelecidos nesta NR.13.5.2 A inspeo de segurana inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de operao, devendo compreender exames interno e externo, teste hidrosttico e de acumulao.13.5.3 A inspeo de segurana peridica, constituda por exames interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos mximos:a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias A, B e C;b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperao de lcalis de qualquer categoria;c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria A, desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as presses de abertura das vlvulas de segurana;d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5.

Caldeiras: classificao conforme a NR 13.

a) Caldeiras da categoria A so aquelas cuja pressode operao igual ou superior a 1960 kPa (19,98 kgf/cm).b) Caldeiras categoria C so aquelas cuja presso de operao igual ou inferior a 588 kPa (5,99 kgf/cm) e o volume igual ou inferior a 100 litros.c) Caldeiras categoria B so todas aquelas que no se enquadram nas categorias anteriores.

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSO

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSO13.5.6 - Ao completar 25 (vinte e cinco) anos de uso, na sua inspeo subseqente, as caldeiras devem ser submetidas a rigorosa avaliao de integridade para determinar a sua vida remanescente e novos prazos mximos para inspeo, caso ainda estejam em condies de uso.13.5.7 - As vlvulas de segurana instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas periodicamente conforme segue:a) Pelo menos 1 (uma) vez por ms, mediante acionamento manual da alavanca, em operao, para caldeiras das categorias B e C;b) Desmontando, inspecionando e testando em bancada as vlvulas flangeadas e, no campo, as vlvulas soldadas, recalibrando-as numa freqncia compatvel com a Experincia operacional da mesma, porm respeitando-se como limite mximo o perodo de inspeo estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicvel para caldeiras de categorias A e B.13.5.8 - Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7, as vlvulas de segurana instaladas em caldeiras devero ser submetidas a testes de acumulao, nas seguintes oportunidades:

a) Na inspeo inicial da caldeira;b) Quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas;c) Quando houver modificao nos parmetros operacionais da caldeiraou variao na PMTA;d) Quando houver modificao na sua tubulao de admisso oudescarga.

Definindo a PMTA (ou PMTP):

13.1.3. Presso Mxima de Trabalho Permitida (PMTP), ou Presso Mxima de Trabalho Admissvel (PMTA), o maior valor de presso compatvel com o cdigo de projeto, a resistncia dos materiais utilizados, as dimenses do equipamento e seus parmetros operacionais.A PMTA calculada conforme cdigo de projeto da caldeira ou vaso depresso, considerando:

1. Dimenses e geometria (dimetro, espessura, etc.).2. Resistncia dos materiais (tenso mxima admissvel conforme temperatura).3. Outros fatores especficos para cada situao.

O valor da PMTA pode alterar-se ao longo da vida da caldeira ou do vaso de presso.A atualizao dos valores da PMTA deve apresentar:

1. Roteiro de clculo da PMTA;2. Cdigo de projeto aplicvel;3. Indicao de programa computacional, quando for o caso.A alterao no valor da PMTA implica em ajustes nas presses de abertura das vlvulas de segurana e outros elementos de controle dependentes deste valor.

13.1.4. Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

a) Vlvula de segurana com presso de abertura ajustada em valor igual ou inferior PMTA.b) Instrumento que indique a presso do vapor acumulado.c) Injetor ou outro meio de alimentao de gua, independentemente do sistema principal, em caldeiras a combustvel slido.d) Sistema de drenagem rpida de gua, em caldeiras de recuperao de lcalis.e) Sistema de indicao para controle do nvel de gua ou outro sistema que evite o superaquecimento por alimentao deficiente.Conforme o cdigo ASME, Seo I, caldeiras com superfcie de aquecimento superior a 47m2 devem possuir duas vlvulas de segurana.Nesse caso, permitido acrscimo de presso durante a descarga, com as duas vlvulas abertas de no mximo 6% da PMTA.

13.1.5. Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fcilacesso e bem visvel, a placa de identificao indelvel com, nomnimo, as seguintes informaes:

a) Fabricante.b) Nmero de ordem dado pelo fabricante da caldeira.c) Ano de fabricao.d) Presso Mxima de Trabalho Admissvel.e) Presso de teste hidrosttico.f) Capacidade de produo de vapor.g) rea da superfcie de aquecimento.h) Cdigo de projeto e ano de edio.

13.1.6. Toda Caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a seguinte documentao, devidamente atualizada:

Pronturio da Caldeira, que contenha as seguintes informaes: cdigo de projeto e ano de edio; especificao dos materiais; procedimentos utilizados na fabricao, montagem, inspeo final e determinao da PMTA; conjunto de desenhos e demais dados necessrios para o monitoramento da vida til da caldeira; caractersticas funcionais; dados dos dispositivos de segurana; ano de fabricao; categoria da caldeira.b) Registro de Segurana, em conformidade com o item 13.1.7.c) Projeto de Instalao, em conformidade com o item 13.2.d) Projetos de Alterao ou Reparo, em conformidade com os subitens 13.4.2 e 13.4.3.e) Relatrios de Inspeo, em conformidade com os subitens 13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.13.1.6.1. Quando inexistente ou extraviado, o Pronturio da Caldeira deve ser reconstitudo pelo proprietrio, com responsabilidade tcnica do fabricante ou de PH, citado no subitem 13.1.2, sendo imprescindvel a reconstituio das caractersticas funcionais, dos dados dos dispositivos de segurana e dos procedimentos para determinao da PMTA.

13.2. Instalao de caldeiras a vapor13.2.1. O Projeto de Instalao de Caldeiras a Vapor, no que concerne ao atendimento desta NR, de responsabilidade de PH, conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurana, sade e meio ambiente previstos nas NRs, convenes e disposies legais aplicveis.

13.2.2. As caldeiras de qualquer estabelecimento devem ser instaladas em Casa de Caldeiras ou em local especfico para tal fim, denominado rea de Caldeiras.13.3. Segurana na Operao de Caldeiras13.3.1. Toda caldeira deve possuir Manual de Operao atualizado, emlngua portuguesa, em local de fcil acesso aos operadores, contendo no mnimo:a) Procedimentos de partidas e paradas.b) Procedimentos e parmetros operacionais de rotina.c) Procedimentos para situaes de emergncia.d) Procedimentos gerais de segurana, sade e de preservao do meio ambiente.

13.3.4. Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operao e controle de operador de caldeira, sendo que o no-atendimentodessa exigncia caracteriza condio de risco grave e iminente.13.3.5. Para efeito desta NR, ser considerado operador de caldeira aquele que satisfizer pelo menos uma das seguintes condies:

Possuir Certificado de Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras e comprovao de estgio prtico conforme subitem 13.3.9.b) Possuir certificado de Treinamento de Segurana para operao de caldeiras previsto na NR-13, aprovada pela Portaria n 02, de 8 de maio de 1984.c) Possuir comprovao de, pelo menos, trs anos de experincia nessa atividade, at 8 de maio de 1984.

13.3.9. Todo operador de caldeira deve cumprir um estgio prtico naoperao da prpria caldeira que ir operar, o qual dever sersupervisionado, documentado e ter durao mnima de:

a) Caldeiras Categoria A: 80 horas.b) Caldeiras Categoria B: 60 horas.c) Caldeiras Categoria C: 40 horas.

13.3.7. O Treinamento de Segurana na Operao de Caldeiras deveobrigatoriamente:

a) Ser supervisionado tecnicamente por PH citado no subitem 13.1.2.b) Ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim.c) Obedecer, no mnimo, ao currculo proposto no Anexo I-A desta NR.

13.3.11. A reciclagem de operadores deve ser permanente por meio deconstantes informaes das condies fsicas e operacionais dosequipamentos, atualizao tcnica, informaes de segurana participao em cursos, palestras e eventos pertinentes.CALDEIRAS CONCEITOS

VAPOR COMO ACIONAMENTO

VAPOR COMO ACIONAMENTOA gua circula pelo interior de um tubo, que recebe calor proveniente de uma zona de queima (fornalha).Este calor, eleva a temperatura da gua no interior do tubo, temperatura de ebulio, gerando o vapor. O vapor encaminhado a um cilindro, movimentando o mbolo, que por sua vez, aciona uma biela, que pode fazer gira uma roda, por exemplo.

PRODUO DE VAPOR SUPERAQUECIDO

O vapor superaquecido vapor seco, que surge aps o vapor saturado passarpor um superaquecedor e atingir a temperatura de 200 C.A produo de vapor depende da quantidade de gua fornecida.COZIMENTO DE ALIMENTOS

RECAUCHUTAGEM DE PNEUS

PARTES DE UMA CALDEIRA

SISTEMAS DE GERAO DE VAPOR Aberto: a gua utilizada descarregada na atmosfera em forma de vapor, so geralmente os sistemas de acionamento.

Fechado: a gua reaproveitada, atravs da condensao do vapor que o transforma em lquido novamente.EXEMPLO DE SISTEMA FECHADO

TIPOS DE CALDEIRA Fogotubular. Aquatubular. Eltrica. Fisso nuclear.CALDEIRA FOGOTUBULAR

CALDEIRA AQUATUBULAR

CALDEIRA DE FISSO NUCLEAR

CALDEIRA ELTRICA

Quanto posio: Horizontal. Vertical.Quanto produo: Vapor saturado. Vapor superaquecido.CALDEIRA HORIZONTAL

CALDEIRA VERTICAL

CLASSIFICAO QUANTO AO COMBUSTVEL Biomassa. Carvo e combustveis slidos. leo diesel, BPF e outros lquidos. Gs natural e GLP. Combustveis nucleares. Eletricidade.

COMBUSTVEL LQUIDO / GS

COMBUSTVEL SLIDO

ELETRICIDADE

VLVULAS TIPOS E FUNES

Gaveta: usada em lquidos, para bloqueio, ou seja, fechamento total ouabertura total. No adequada para controlar vazo, apresenta grande perdade carga.

Reteno: usada em lquidos, para garantir o o fluxo em um nico sentido,evitando o retorno.

Esfera: usada em lquidos e gases, indicada para abertura e fechamentorpidos, no sendo adequada para regulagem de fluxo, tambm para lquidos comslidos em suspenso.

Globo: usada em lquidos e gases, sendo adequada para regulagem de vazo, unidirecional, apresenta grande perda de carga quando aberta e excelente vedao.

Agulha: como a vlvula de globo, usada em lquidos e gases, sendo adequada para regulagemde vazo, porempara pequenos dimetros.

Vlvula de segurana:

Utilizada para gases, abre se totalmente permitindo a queda imediata de presso no interior do vaso.Normalmente, de mola calibrada, regulada para a presso de trabalho do vaso.

Presso de operao:

a presso de operao do fluido de trabalho, entendendo-se que ele pode estar em mais de uma condio de presso e temperatura, todas consideradas condies de trabalho. Dentre elas, a que corresponde maior presso utilizada como referncia para definir presso de abertura da vlvula, designada de presso de ajuste.

Presso de ajuste: a presso definida para abertura da vlvula, valor maior que a presso de operao usual, guardando entre elas diferena de presso de 10%.Na situao em que a vlvula de segurana ou de alvio descarrega para um sistema pressurizado, este impe uma contrapresso vlvula, cujo valor deve ser considerado para definio da presso de ajuste.Sobrepresso:

Atingida a presso de ajuste, o tampo desloca-se, iniciando a abertura da vlvula. A presso, porm, ainda cresce, bem como a abertura da vlvula, at atingir valor que corresponde mxima capacidade de escoamento do fluido. A diferena entre essa presso e a presso de ajuste, normalmente expressa em termos percentuais, a Sobrepresso, a qual, de conformidade com o cdigo ASME (American Society Mechanical Engineering), tem os seguintes valores:Geradores de Vapor Equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sobre presso superior a atmosfrica, utilizando qualquer fonte de energia.Gerador de Vapor

Histrico

ClassificaoDe maneira geral podem ser classificadas em dois grandes grupos: Caldeiras flamotubulares Caldeiras aquotubulares. Caldeira Flamotubular

VantagensAtendem a aumentos instantneos na demanda de vapor, pois possuem grande volume de gua;Possui relativamente menor custo;Construo fcil, sendo totalmente pr-fabricada. Existem diversos fabricantes;Fcil de operar;No exige tratamento de gua muito apurado;Normalmente necessitam de pouca ou nenhuma alvenaria;Fcil limpeza da fuligem;Fcil substituio de tubos. Caldeira Flamotubular DesvantagensPartida lenta devido ao grande volume de gua;Limitada quanto capacidade de presso;Ocupam muito espao com relao rea de aquecimento;Circulao de gua deficiente;Grande peso por metro quadrado de superfcie de aquecimento;Dificuldade de adaptao de equipamentos, tais como superaquecedor, economizador de ar e preaquecedor. Caldeira Flamotubular Caldeira Aquotubular

Caldeira de Recuperao

Caldeira Aquotubular Caldeira de Recuperao

Caldeira Aquotubular Caldeira de Recuperao - Tubos Aletados

Caldeira Aquotubular Caldeira de Recuperao - Tubos Aletados

Caldeira Aquotubular Caldeira de Recuperao - Tubules

Caldeira Aquotubular Caldeira de Recuperao - Tubulo

Caldeira Aquotubular VantagensTrabalha a altas presses;Elevada capacidade de gerao de vapor;Partida rpida devido ao pequeno volume de gua relativo superfcie de aquecimentoOcupam pouco espao com relao capacidade de produo obtida;Apresentam facilidades de adaptao de equipamentos, tais como superaquecedor, economizador de ar e pre-aquecedorApresentam a possibilidade de colocao de tubos de gua nas paredes da fornalha, que, alm de protegerem o refratrio, auxiliam na produo de vapor;Possuem grande flexibilidade de operao. Caldeira Aquotubular DesvantagensExigem pessoal altamente qualificado para sua operao;Exigem tratamento de gua adequado e rigoroso;Tem pouca capacidade no que diz respeito demanda, devido ao, relativamente, pequeno volume de gua;So de construo mais complexa que as flamotubulares;So de preo elevado. Caldeira Aquotubular Outras ClassificaesQuanto fora motriz de circulao do fluido de trabalho Circulao natural; Circulao forada; De passe nico. Outras ClassificaesQuanto fora motriz de circulao do fluido de trabalho

guaBombaVapor SaturadoCalorOutras ClassificaesQuanto ao nvel de Presso Baixa e mdia presso....... < 100bar Alta presso......................... 100 a 170bar Presso super alta ............ >170 a 221bar Presso super crtica.......... >221bar Presso deslizante.............. Presso varivelOutras ClassificaesQuanto ao tipo de combustvel ou fonte de calorCombustveis slidos como carvo mineral, biomassa e resduos slidos urbanos;Combustveis lquidos como leo combustvel e leo diesel;Combustveis gasosos como gs natural, gs de processo e calor residual. Outras ClassificaesQuanto ao tecnologia da combustoDe grelha fixa e ou grelha rotativa, para queima de biomassa ou resduos agro-industriais em caldeiras de pequeno porte;De queima em suspenso, para queima de combustvel slido pulverizado, leo combustvel e gs natural;Leito fluidizado (borbulhante ou circulante), para queima de combustveis slidos em geral. No Brasil esta tecnologia utilizada para a queima de resduos de cortia de rvores na indstria de papel e celulose. Outras ClassificaesQuanto ao tecnologia da combusto

Outras ClassificaesQuanto ao processo de tiragem do ar e gases de combusto Tiragem natural, criada por efeito exclusivo da chamin;Tiragem forada, exercida por sopradores na entrada da fornalha;Tiragem induzida, garantida por ventiladores de exausto que geram uma presso ligeiramente negativa no interior da fornalha;Tiragem balanceada, como resultado da combinao de tiragem forada com tiragem induzida.Outras ClassificaesQuanto ao processo de tiragem do ar e gases de combusto

Outras ClassificaesQuanto disposio da fornalha e superfcie de aquecimento

Principais Componentes FornalhaLocal destinado queima do combustvel, onde o calor gerado atravs de reaes de combusto. O combustvel pode ser slido, lquido ou gasoso.

FornalhaFornalha

FornalhaPrincipais ComponentesPrincipais Componentes Tambor de Vapor (Tubulo)Vaso fechado sob presso contendo gua que ser trasformada em vapor

Tambor de Vapor - Tubulo

Tambor de Vapor - Tubulo

Tambor de Vapor - Tubulo

Suspenso do TubuloPortas de visita

Tambor de VaporTambor de Vapor - TubuloPrincipais Componentes SuperaquecedorConsiste de um ou mais feixes tubulares inseridos na fornalha da caldeira, destinados a obteno de vapor superaquecido a partir de vapor saturado. Radiante

Principais Componentes EconomizadorTrocador de calor constitudo por feixe de tubos que aquece a gua de alimentao utilizando o calor residual dos gases de combusto

Principais Componentes Pr-aquecedor de arTrocador de calor cuja finalidade aquecer o ar que ser utilizado na queima do combustvel, aproveitando o calor restante dos gases de combusto. ChaminComponente que tem a funo de retirar os gases da instalao lanando-os na atmosfera, realizando assim a tiragem dos gases.Principais Componentes GrelhasComponentes utilizados para amparar o material dentro da fornalha.

CinzeiroLocal de deposio das cinzas e restos de combustvel que caem da fornalha.Principais Componentes

Geradores de Vapor Equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sobre presso superior a atmosfrica, utilizando qualquer fonte de energia.Referncias BibliogrficasPIRANI, Marcelo Jos Sistemas TrmicosCEPROVI-Centro de educao profissional de Vinhedo