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1 LIÇÃO 08 UMA ALIANÇA SUPERIOR 25 de fevereiro de 2018 Professor Alberto TEXTO ÁUREO "Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo" (Hb 8.10). VERDADE PRÁTICA A Nova Aliança em tudo é superior à Antiga porque se fundamenta em promessas superiores.

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LIÇÃO 08

UMA ALIANÇA SUPERIOR

25 de fevereiro de 2018

Professor Alberto

TEXTO ÁUREO

"Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa

de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em

seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por

povo" (Hb 8.10).

VERDADE PRÁTICA

A Nova Aliança em tudo é superior à Antiga porque se fundamenta

em promessas superiores.

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COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

"Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa

de Israel, diz o Senhor: porei as minhas leis no seu entendimento e em

seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me serão por

povo" (Hb 8.10).

Nosso texto áureo está inserido na Epístola aos Hebreus capítulo 8 que fala que o

Antigo Pacto era um símbolo transitório e que Cristo é o mediador de um pacto

melhor e eterno. Já desde Hebreus 7.11-12 que o autor sagrado vinha falando sobre

a necessidade de mudança de lei.

No nosso texto áureo o autor aos Hebreus mostra como deveria ser a nova lei. Não

poderia ser uma obra gravada sobre pedras, como no caso da primeira lei, mas tinha

de ser uma obra espiritual, efetuada nos corações. Não seria uma mera legislação,

que depende da disposição do homem em cumpri-la, mas, é obra do Espírito sobre

a alma, que transforma o homem numa nova criatura. Quanto mais profunda for

essa transformação, tanto mais a lei espiritual será escrita no coração, pois o

“coração”, como em quase a Bíblia inteira, é símbolo do homem interior, da alma, a

parte espiritual do homem. Ora, a lei, escrita na mente e no coração, é obra do

Espírito Santo.

Nos escritos de Paulo, o trecho paralelo se acha em Romanos 8.2, que declara:

“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da

morte”, ou seja, a lei do Espírito substituiu lei mosaica, como guia da vida.

Naturalmente, a lei do Espírito é mais que uma orientação, pois é o poder mesmo

que espiritualiza o ser inteiro do crente. Isso significa que uma transformação real

ocorre na vida – o novo nascimento, que é o contato com Deus no nível da alma, e

não “legalismo”, “rituais” e “mero cerimonialismo”. E é exatamente nisso que

consiste a modificação envolvida no “tipo de lei”, na passagem do antigo para o novo

pacto. Essa nova lei deixou antiquada a antiga lei, em todas as questões relativas à

justificação, à santificação e ao princípio da vida espiritual. Agora, ao invés de

esforçar-se por cumprir as condições da lei, o crente se esforça por receber o poder e

os dons do Espírito Santo.

"Porque este é o concerto que, depois daqueles dias, farei com a casa de

Israel, ...” - em outras palavras, após os dias que restarem, antes do

estabelecimento do reino messiânico, segundo o ponto de vista de Israel; segundo o

ponto de vista cristão, isso indica “após os dias da aplicação do antigo pacto”, quando

o novo pacto fosse finalmente instituído. Essa expressão faz com que o

estabelecimento da nova aliança tivesse lugar após o cumprimento da antiga aliança.

Esta ficaria em vigor até certo tempo; chegado esse tempo, ela teria fim, sendo

substituída pelo novo pacto.

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“... diz o Senhor: ...” - Os pactos são instituídos e firmados pelo próprio Deus;

são determinações divinas; procedem da iniciativa divina, mas precisam ser

acolhidos pelos homens, os quais precisam obedecer e cumprir as condições dos

mesmos.

“... porei as minhas leis no seu entendimento...” – “nas suas mentes”, ou seja,

na porção racional do homem, que é a expressão inteligente da alma. A alma é a

inteligência; o cérebro é apenas seu veículo. A porção intelectual e cognitiva do

homem é o seu espírito, o seu verdadeiro “eu”, que deve ser controlado pelas

operações do Espírito Santo. Essa é uma ideia paralela ao trecho de Romanos 12.2:

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do

vosso entendimento, para que experimenteis, qual seja a boa, agradável e perfeita

vontade de Deus”. A transformação do espírito vem mediante a “renovação da

mente”. Neste ponto é indicado, particularmente, o “entendimento moral”; mas a

influência se dá sobre todas as funções racionais do homem. A lei espiritual é “posta”

e “impressa” sobre a mente, de forma a tornar-se parte integral da mesma. A lei

espiritual, desse modo, deixa de ser uma ordem externa, mas, um “impulso íntimo”,

uma inteligência santificada pelo Espírito Santo.

“... e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, e eles me

serão por povo" (Hb 8.10) - A palavra “coração”, na antiguidade como hoje em

dia, era usada para aludir à porção emocional do homem, e, algumas vezes, para

aludir ao intelecto humano; e isso se dá também com o N.T. Porém, nesse termo

está incluída a ideia da “alma” ou “homem interior”, pelo que usualmente indica a

alma ou homem essencial, visto por seu lado emocional ou intelectual; algumas

vezes, porém, pode indicar apenas o “homem real”, o ser essencial; e parece que

esse é o uso da palavra, neste caso.

Esse é o alvo desejado do pacto: uma revolucionária relação entre os homens e

Deus. Dentro do contexto cristão, isso significa que os homens se tornam filhos

autênticos “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que

havemos de ser, todavia, sabemos que quando Ele se manifestar, seremos

semelhantes a Ele, pois o veremos como Ele é” (1 Jo 3.2) ; e compartilham da herança

de Cristo: “E, se somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e

co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele

sejamos glorificados” (Rm 8.17).

Para um judeu, significava muito menos do que isso. Ele esperava,

essencialmente, uma nação restaurada, com a restauração do trono de Davi. (Hb

8.8|), onde aparecem os principais elementos do novo pacto, mas que são aludidos

aqui somente sob o aspecto de uma nova relação com Deus. A lei do Espírito,

naturalmente, contém a mesma mensagem e qualidade morais que a lei moral do

A.T. exibia; mas torna -a vital aos homens mediante a transformação do homem

interior. Produz no homem a mesma santidade que Deus possui, de tal modo que

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venham finalmente a ser santos como ele é santo. Essa é a “transformação moral”

segundo a imagem de Cristo (Gl. 5.22,23). Não envolve apenas a eliminação do

pecado, mas é a infusão das qualidades morais positivas de Deus no homem, como a

sua bondade, o seu amor, a sua justiça, etc. (O Novo Testamento Interpretado

– Comentário Versículo por Versículo – adaptado).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Hebreus 8.1-10 (o capítulo 7 possui 13 versículos).

INTERAÇÃO Prezado (a) professora (a), chegamos numa seção bíblica importante da Carta de

Hebreus: os capítulos 8-10.

Esses capítulos narram os aspectos da Nova Aliança.

Por isso, estude profundamente esses capítulos afim de preparar-se para esta e para

as próximas aulas.

Assim, o assunto de destaque desta lição abarca a natureza, os aspectos e a promessa

da Nova Aliança.

Ore ao Senhor, para que após a exposição desses capítulos, seus alunos tenham mais

convicção a respeito da dispensação que ora desfrutamos: o tempo da graça.

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OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

I. Explicar os aspectos de superioridade da Nova Aliança: sua

dimensão, natureza e importância;

II. Salientar a superioridade da Nova Aliança em seus aspectos

posicionai, funcional e cultual;

III. Mostrar que a promessa do Novo Concerto é de natureza interior e

espiritual; de natureza individual e universal; bem como de natureza

relacional.

INTRODUÇÃO

O capítulo oito da Carta aos Hebreus apresenta uma aliança superior; um santuário

superior e também um sumo sacerdote, Cristo Jesus, com um ministério igualmente

superior.

O antigo santuário terreno, com seu complexo sistema de ritos, dera lugar a um novo

santuário, o celestial, onde o próprio Jesus oficia como Sumo Sacerdote.

Mas Ele não é apenas um Sumo Sacerdote, Ele é o sumo sacerdote-rei, que está

sentado à destra do Pai para interceder pelo seu povo.

A Nova Aliança tornou obsoleta a Antiga por ser de natureza espiritual, interior e de

se firmar em superiores promessas.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Prezado (a) professor (a), antes de introduzir o primeiro tópico da lição desta

semana, escreva no quadro estas três expressões:

- dimensão superior,

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- natureza superior e

- importância superior.

I.- UM SANTUÁRIO SUPERIOR

1. Pertencente a uma dimensão superior.

Tanto o judaísmo como o cristianismo estavam familiarizados com a figura do

tabernáculo de Moisés.

No livro do Êxodo constam as instruções dadas por Deus a Moisés para a construção

do Santuário (Êx 25.1-9).

As recomendações dadas a Moisés, conforme expõe o registro sagrado, eram

destinadas a construção de um santuário, onde Deus habitaria com eles (Êx 25.8).

Essa era, portanto, a finalidade terrena do tabernáculo móvel e era nesse tabernáculo

que tanto os sacerdotes como o sumo sacerdote exerciam seus ministérios.

Todavia, foi no santuário celestial que Cristo entrou para oficiar, como Sumo

Sacerdote, em nosso favor.

Para o escritor aos Hebreus, esse tabernáculo é o próprio céu que é chamado de

"verdadeiro Tabernáculo" por pertencer à dimensão celestial.

2. Possuidor de uma natureza superior.

O santuário terreno, mesmo tendo sido construído com objetos e metais preciosos,

não era o verdadeiro tabernáculo, mas apenas um modelo do verdadeiro.

Na verdade, o tabernáculo terreno era um tipo que aponta para o santuário celestial:

"Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se te mostrou" (Hb 8.5).

Ele era o lado visível de uma realidade invisível. Invisível, mas real!

O santuário terreno era por natureza temporal, figura do verdadeiro santuário, que

é espiritual e eterno.

Foi nesse santuário que Jesus se tornou "ministro do santuário, e do verdadeiro

tabernáculo" (Hb 8.2).

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3. Possuidor de uma importância superior.

É possível vermos a relevância do tabernáculo celeste quando o contrastamos com o

terrestre.

Certo autor destaca três grandes importâncias do tabernáculo terrestre.

Primeiramente o tabernáculo propiciava as condições necessárias para manter

comunhão no relacionamento com Deus.

No tabernáculo celestial essa condição é plenamente satisfeita.

Em segundo lugar, o tabernáculo era a garantia da presença divina no meio do seu

povo.

Esse fato faz com que o tabernáculo se conforme em cada detalhe ao seu caráter

divino, isto é, unidade e santidade.

Deus requer um santuário; o Deus santo exige um povo santo (Lv 19.2).

No tabernáculo celeste, habita a plenitude da divindade.

Em terceiro lugar, o tabernáculo revelava a perfeição e a harmonia do caráter do

Senhor vistas na sua arquitetura, tais como as gradações em metais e materiais, os

graus de santidade exibidos no átrio, o lugar santo e o santo dos santos.

Mas tudo isso era apenas "sombra" da perfeição e harmonia do tabernáculo celeste.

SINOPSE DO TÓPICO I

A Nova Aliança é dotada de uma dimensão superior, de uma

natureza superior e de uma importância superior à Antiga.

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Após fazer a exposição do primeiro tópico, retorne à lousa e peça para que os alunos

expliquem com as próprias palavras as expressões-chaves sobre o ministério da Nova

Aliança.

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II.- UM MINISTÉRIO SUPERIOR

1. No aspecto posicional.

O autor mostra através de seus argumentos que Jesus, de fato, deve ser visto como

verdadeiro sumo sacerdote-rei.

Já foi destacado em lições anteriores que no Antigo Pacto nenhum rei exerceu de

forma legítima a função de rei-sacerdote.

Dois exemplos bíblicos de reis que tentaram atuar como sacerdotes, mas que foram

reprovados são os de Saul e Uzias.

Jesus é o único Sumo Sacerdote-Rei que cumpriu as exigências da profecia bíblica

do Salmo 110.4.

Por ser de uma ordem superior, a ordem de Melquisedeque,

Ele não está sujeito às exigências do sistema levítico.

E por ser Sumo Sacerdote da ordem de Melquisedeque também não está limitado a

um tabernáculo terreno.

O seu santuário, onde Ele oficiou, é divino, além de maior e melhor em dois outros

aspectos.

2. No aspecto funcional.

No Antigo Pacto, os sacerdotes adentravam no tabernáculo para oferecer suas

ofertas e sacrifícios muitas vezes, e o sumo sacerdote uma vez no ano (Hb 8.3).

Cristo, à semelhança do sistema sacerdotal arônico, também deveria ter oferta para

oferecer.

Contudo, há duas coisas que diferenciam o sacerdócio de Cristo com o do Antigo

Pacto.

Ele mesmo se deu em sacrifício (1Co 5.7) e este, ao contrário do sacrifício levítico,

não mais se repete, foi efetuado de uma vez por todas.

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Cristo, portanto, não está mais oferecendo sacrifício no céu de forma repetida como

fazia os sacerdotes levitas.

Agora, Ele intercede por todos os que o invocam.

3. No aspecto cultual.

O autor escreve a partir da perspectiva de que o culto levítico continuava em pleno

funcionamento.

Havia ainda nos seus dias sacerdotes que ofereciam sacrifícios e ofertas de acordo

com a lei (Hb 8.4).

A atividade sacerdotal juntamente com as demais funções exercidas pelos sacerdotes

estava estritamente relacionada ao culto.

Nesse aspecto, o sacerdócio de Cristo era superior porque sua atividade cultual era

em tudo superior, visto se realizar no santuário celestial.

SINOPSE DO TÓPICO II

A Nova Aliança inaugurada por Cristo é superior à

Antiga no aspecto posicionai, funcional e cultual.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

O ANTIGO E O NOVO CONCERTO

Os capítulos 8-10 descrevem numerosos aspectos do antigo concerto tais como o

culto, as leis e o ritual dos sacrifícios no tabernáculo; descrevem os vários cómodos

e móveis desse centro de adoração do Antigo Testamento.

É duplo o propósito do autor:

(1) contrastar o serviço do Sumo Sacerdote no santuário terrestre, segundo o antigo

concerto, com o ministério de Cristo como Sumo Sacerdote no santuário celestial

segundo o novo concerto; e

(2) demonstrar como esses vários aspectos do antigo concerto prenunciam ou

tipificam o ministério que estabeleceu o novo concerto.

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(3) Jesus é quem instituiu o Novo Concerto ou o Novo Testamento (ambas as ideias

estão contidas na palavra grega diatheke - testamento), e seu ministério celestial é

incomparavelmente superior ao dos sacerdotes terrenos do Antigo Testamento.

O Novo Concerto é um acordo, promessa, última vontade e testamento, e uma

declaração do propósito divino em outorgar graça e bênção àqueles que se chegam a

Deus mediante a fé obediente.

De modo específico, trata-se de um concerto de promessa para aqueles que, por fé,

aceitam a Cristo como o Filho de Deus, recebem suas promessas e se dedicam

pessoalmente a Ele e aos preceitos do novo concerto .

(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1910).

CONHEÇA MAIS

Sacerdócio Perpétuo Aliança [Do lat. alligantia, ligar a, unir-se a] .

Em linguagem teológica, é um acordo firmado entre Deus e a família humana,

através do qual Ele promete abençoar os que lhe aceitam a vontade e guardam os

seus mandamentos (Gn 17.1-21).

A base das alianças é o amor divino.

É um compromisso gracioso da parte de Deus, pelo qual Ele concede-nos favores

imerecidos".

"Dicionário Teológico", CPAD, p.39.

III.- UMA PROMESSA SUPERIOR

1. De natureza interior e espiritual.

Debaixo da Antiga Aliança, Deus havia chamado os israelitas para ser o seu povo (Êx

19-5,6).

Essa Aliança fora escrita em tábuas de pedras, revelando assim o seu lado exterior.

Nesse aspecto, a lei agia de fora para dentro (Hb 8.9).

Tendo o povo de Deus falhado em cumprir as exigências legais da Antiga Aliança,

Deus prometeu fazer uma Nova.

Nessa Nova Aliança, a lei divina não mais seria escrita em tábuas de pedras, mas sim

no coração.

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Não mais do lado de fora, mas do lado de dentro (Hb 8.10).

2. De natureza individual e universal.

A Antiga Aliança é contrastada com a Nova também quanto ao seu alcance.

Na Antiga Aliança, nem todos conheciam ao Senhor, o que estava reservado somente

ao sacerdote, ao escriba e àqueles que se especializavam em minúcias da Lei.

Nos dias de Jesus, era comum encontrar os "mestres da lei" que frequentemente

eram consultados sobre os detalhes da Tora.

Todavia, na Nova Aliança o Senhor prometeu que "todos me conhecerão" (Hb 8.11).

Na Nova Aliança o conhecimento do Senhor está à disposição de todos os crentes e

não apenas de uma classe privilegiada.

3. De natureza relacional.

O aspecto relacional é posto em evidência na citação deste versículo: "Porque serei

misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas

prevaricações não me lembrarei mais" (v.12).

A Nova Aliança é um concerto de misericórdia, graça e perdão.

Certo autor destaca que o antigo sistema separava a religião da vida.

O homem podia ser reto cerimonialmente e perverso no coração, ou reto no coração

e incorreto cerimonialmente.

Na Nova Aliança, em vez de uma "recordação de pecados todos os anos" (Hb 10.3 -

ARA), como na Antiga Aliança, Deus não mais se lembra dos pecados de seu povo

(Hb 10.17).

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SINOPSE III

A promessa do Novo Concerto é de natureza interior

e espiritual; de natureza individual e universal; bem

como de natureza relacional.

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Estabelecido o Novo Concerto em Cristo, o Antigo Concerto se tornou obsoleto

(8.13).

Não obstante, o Novo Concerto não invalida a totalidade das Escrituras do Antigo

Testamento, mas apenas as do pacto mosaico, pelo qual a salvação era obtida

mediante a obediência à Lei e ao seu sistema de sacrifícios.

O Antigo Testamento não está abolido; boa parte de sua revelação aponta para Cristo

[...], e por ser a inspirada Palavra de Deus, é útil para ensinar, repreender, corrigir e

instruir na retidão.

(Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1911).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O autor já havia mostrado a superioridade do sacerdócio de Jesus sobre o arônico e

levítico quando o coloca como pertencente à ordem de Melquisedeque.

Agora, ele mostra que esse sumo sacerdote possui um ministério superior porque

ministra em um santuário superior e é o fiador de uma superior aliança.

Por pertencerem a essa Nova Aliança, os crentes desfrutam de promessas superiores.

Por isso glorificamos a Deus por essas bênçãos.

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