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2a edição | Nead - UPE 2009

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)Núcleo de Educação à Distância - Universidade de Pernambuco - Recife

xxxx, xxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. – Recife: UPE/NEAD, 2011 36 p.

ISBN -

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxx

xxxxxx

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REITORProf. Carlos Fernando de Araújo Calado

VICE-REITOR

Prof. Rivaldo Mendes de Albuquerque

PRó-REITOR ADMINISTRATIVOProf. José Thomaz Medeiros Correia

PRó-REITOR DE PLANEJAMENTOProf. Béda Barkokébas Jr.

PRó-REITOR DE GRADUAÇÃOProfa. Izabel Christina de Avelar Silva

PRó-REITORA DE PóS-GRADUAÇÃO E PESqUISA Profa. Viviane Colares Soares de Andrade Amorim

PRó-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ExTENSÃOProf. Rivaldo Mendes de Albuquerque

COORDENADOR GERALProf. Renato Medeiros de MoraesCOORDENADOR ADJUNTO

Prof. Walmir Soares da Silva JúniorASSESSORA DA COORDENAÇÃO GERAL

Profa. Waldete ArantesCOORDENAÇÃO DE CURSO

Profa. Giovanna Josefa de Miranda Coelho

COORDENAÇÃO PEDAGóGICAProfa. Maria Vitória Ribas de Oliveira Lima

COORDENAÇÃO DE REVISÃO GRAMATICALProfa. Angela Maria Borges Cavalcanti

Profa. Eveline Mendes Costa LopesProfa. Geruza Viana da Silva

GERENTE DE PROJETOSProfa. Patrícia Lídia do Couto Soares Lopes

ADMINISTRAÇÃO DO AMBIENTEIgor Souza Lopes de Almeida

COORDENAÇÃO DE DESIGN E PRODUÇÃOProf. Marcos Leite

EqUIPE DE DESIGNAnita Sousa

Gabriela CastroRafael Efrem

Renata MoraesRodrigo Sotero

COORDENAÇÃO DE SUPORTEAfonso Bione

Prof. Jáuvaro Carneiro Leão

EDIÇÃO 2009Impresso no Brasil - Tiragem 180 exemplares

Av. Agamenon Magalhães, s/n - Santo AmaroRecife / PE - CEP. 50103-010

Fone: (81) 3183.3691 - Fax: (81) 3183.3664

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capítulo 1 5

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IProf. João Bosco de Macêdo Coelho Carga Horária | 90 horasProfa. Maria do Socorro Carvalho Amariz Gomes

Objetivo geral

Apresentação da disciplina

Ementa

O Estágio como organização da prática profissio-nal docente. Diagnose, registro e reflexão do con-texto da instituição para elaboração de uma pro-posta ou projeto de estágio.

Desenvolver competências (conhecimentos, habili-dades e atitudes) em situação de ensino-aprendi-zagem, conduzidas articuladamente com a institui-ção de ensino, em ambiente profissional.

“Atividade criadora é quando os homens refletem sobre suaprática e buscam melhorá-la, transformando a si mesmos.”

Paulo Freire

O Estágio Curricular Supervisionado apresenta-se como um momento de aprendizagem in loco, no qual ocorre uma maior consolidação da formação profissional por meio da presença participa-tiva do licenciando em escolas de educação básica.

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capítulo 1 7

Prof. João Bosco de Macêdo CoelhoProfa. Maria do Socorro Carvalho Amariz Gomes

Carga Horária | 30 horas

INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado constitui-se em uma exigência legal e metodológica do Curso de EAD, visando ao intercâmbio, à reelaboração e à produção de conhecimentos sobre a realidade educa-cional e as alternativas de intervenção didática.

O estagiário participará em toda a dinâmica da vida escolar a partir da apresentação do seu plano de trabalho, adequando-o às necessidades e aos objetivos da escola campo de estágio. Deverá ter a duração de 300 horas, organizadas em 03 momentos, sendo dois de 90 horas e um de 120 horas, acontecendo no ambiente escolar ou não escolar, havendo uma interação pedagó-gica entre o professor de estágio, o aluno estagiário e o ambiente escolar e não escolar.

O professor da disciplina de estágio é o mediador entre o tutor e o aluno no campo de estágio. O estagiário está inserido de maneira ampla, assumindo uma noção que permita fundamentar sua atuação. O professor tutor deverá ter um olhar atento às relações construídas nas realidades do campo de estágio. O estagiário assume, efetivamente, o papel de professor e desenvolve outras atividades de exi-gência do projeto pedagógico e de necessidades próprias do ambiente institucional escolar. A competência é organizadora da relação entre conhecer e agir. Para constituir-se, não prescinde da dimensão da prática ou ação, a fim de que, além do conhecimento, sejam mobilizados os afetos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisarapráticaprofissionaleou-tros contextos selecionados, orga-nizando alternativas de integração que contribuam para a (re)signifi-cação dos valores que norteiam o processo de ensino-aprendizagem.

• Avaliar a contribuição do EstágioSupervisionado para a (re)constru-ção das competências e habilidades necessárias à prática profissional.

ESTÁGIO:UNIDADE

ENTRE TEORIA E PRÁTICA

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capítulo 18

e as intuições envolvidos na atividade prática e os valores necessários à tomada de decisão. Entendemos por competência a condição de não apenas fazer, mas de saber fazer e, sobre-tudo, de refazer permanentemente nossa rela-ção com a sociedade e a natureza, utilizando um instrumento crucial o conhecimento ino-vador. Acontece no ambiente institucional de trabalho, havendo uma relação pedagógica entre o tutor, o aluno estagiário e o profissio-nal reconhecido. Impõe-se, assim, maior articulação entre as instituições envolvidas, haja vista que o profes-sor pesquisador da disciplina assumirá a coor-denação de articular o trabalho mediado pelo tutor do estágio e pela escola. Ao final do perí-odo de estágio, o professor regente receberá o certificado de professor colaborador.

O tutor é o mediador entre o aluno, as escolas campo de estágio e o professor colaborador, inserindo-se, de maneira ampla, assumindo uma noção que permita fundamentar sua atu-ação, sendo o seu trabalho importante como elemento motivador.

1. JUSTIFICATIVAO Estágio Supervisionado caracteriza-se como atividade pedagógica, que possibilita a inte-ração com os diferentes atores educacionais, situados nos diversos níveis dos vários segmen-tos que compõem a educação.

Constitui-se num componente curricular, que possibilita a interação entre os diferentes ato-res situados nos diversos níveis e nas diversas

modalidades de ensino, que formam as orga-nizações escolares e não escolares.

O Curso de Licenciatura em Pedagogia da UPE - Campus Petrolina - apresenta 03(três) dife-rentes modalidades de estágio supervisionado obrigatório, considerando as três áreas de atu-ação, a saber: docência na educação infantil/Educação de Jovens e Adultos com ênfase na educação inclusiva, docência nos anos iniciais do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos com ênfase na Educação Inclusiva e nos componentes curriculares pedagógicos dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal/gestão pedagógica com atuação na educação formal e não formal.

A proposta de estágio desse curso segue as normas da Resolução CNE/CES nº1, de 15 de maio de 2006 e de normatização desta Uni-versidade, considerando, ainda, o Regulamen-to de Estágio Supervisionado obrigatório do Curso de Licenciatura em Pedagogia.

O Curso de Licenciatura em Pedagogia apre-senta, também, o Estágio não obrigatório, modalidade que possibilita aos estudantes ex-perienciar atividades vinculadas ao espaço de atuação profissional tanto na educação formal quanto na educação não formal, constituído em espaço de reflexão e revisão dos conheci-mentos construídos ao longo do curso. O es-tágio não obrigatório deverá estar respaldado nas normas da Lei nº 11.788, de 25 de setem-bro de 2008.

Estágio Curricular é um dos componentes da matriz curricular do curso de graduação e constitui-se numa condição para a integrali-zação curricular. É realizado de acordo com o estatuto e regimento da Instituição Formadora e busca elaborar a relação teórico-prática na construção de competências.

Entende-se por estágio supervisionado obri-gatório e estágio não obrigatório o conjunto de atividades elaboradas com o objetivo de promover oportunidades de aprendizagem profissional, social e cultural, mediante a par-ticipação em situações reais de trabalho que envolvam professores de estágio, estudantes e campos de estágio.

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capítulo 1 9

1.1 OBJETIVOS

• Contribuirparaamelhoriaqualitativadaedu-cação das instituições campo de estágio;

• Situar o aluno como o responsável pela

sua formação profissional; • Subsidiaraconstruçãodaidentidadepro-

fissional, baseando-se na observação/análise crítica de situações vividas em con-textos institucionais, numa perspectiva de aproximação do saber, do saber fazer e do saber ser;

• Analisar a prática pedagógica em vários

contextos educacionais, selecionando e or-ganizando alternativas de intervenção que contribuam para a (re)significação de valo-res e para a construção da cidadania;

• Avaliar as contribuições do Estágio Su-

pervisionado para o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao exercício da atividade profissional.

1.2 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO

• Aceleraaformaçãoprofissional; • Possibilita a aplicação prática dos conhe-

cimentos teóricos, obtidos na instituição formadora;

• Motivaoestudo,poissepercebeafinali-

dade de aplicação do aprendizado e sen-tem-se suas possibilidades;

• Permitemaiorassimilaçãodasmatériasde

estudo; • Facilitaeantecipaaautodefinição,faceà

futura profissão; • Amenizao impactodapassagemdavida

estudantil para a profissional; • Possibilitaperceberasprópriasdeficiências

e busca o aprimoramento; • Permite adquirir umaatitudede trabalho

sistematizado, desenvolvendo a consciên-cia de produtividade;

• Propiciamelhorrelacionamentohumano; • Incentivaaobservaçãoecomunicaçãoconci-

sas de ideias e experiências adquiridas; • Incentivaoexercícioeestimulaacriatividade; • Permiteoconhecimentofilosóficodagestão

democrática, organização e funcionamento das empresas e instituições em geral;

• É pré-requisito legal, no caso do estágio

curricular, para diplomação do referido curso.

1.3 EIXOS NORTEADORES

O Estágio Supervisionado tem os seguintes Ei-xos Norteadores:

A. A docência como base da formação e da identidade profissionais;

B. A pesquisa como fundamento para a pro-

dução e difusão do conhecimento cientí-fico e tecnológico do campo de atuação profissional;

C. A extensão como recurso na organização e

gestão de sistemas, instituições, projetos e experiências escolares e não escolares.

Mude

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.

Mais tarde, mude de mesa.quando sair, procure andar pelo outro lado da

rua.Depois, mude de caminho, ande por outras ruas calmamente, observando com atenção os lugares

por onde você passa. Tome outros ônibus.

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capítulo 110

Mude por uns tempos o seu estilo de roupas.Dê os teus sapatos velhos.

Procure andar livremente na praia, ou no parque e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.Abra e feche as gavetas e portas com a mão es-

querda.Durma do outro lado da cama...

depois procure dormir em outras camas.Assista a outros programas de TV,

compre outros jornais... leia outros livros.Viva outros romances.

Não faça do hábito o estilo de vida.Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais

cedo.Aprenda uma palavra nova por dia, numa nova

língua.Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas dife-rentes,

novos temperos, novas delícias.Tente um novo todo dia. O novo lado, o novo mé-todo, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer,

O novo amor, a nova vida.Tente.

Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.

Almoce em outros locais, vá a outros restauran-tes, tome outro tipo de bebida, compre pão em

outra padaria.Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.Escolha outro mercado...outra marca de sabone-

te, outro creme dental...

Tome banho em novos horários.Use canetas de outras cores.

Vá passear em outros lugares.Ame muito, cada vez mais de modo diferente.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras po-

esias.Jogue os velhos relógios,

quebre delicadamente esses horrorosos desperta-dores.

Abra conta em outro banco.Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros

teatros, visite novos museus.Mude.

Lembre-se de que a vida é uma só.Se você não encontrar razões para ser livre, inven-

te-as, seja criativo.Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,

longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas. Troque novamente.

Mude de novo.Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas,

Mas não é isso que importa. O importante é a mudança, o movimento,

o dinamismo, a energia.Só o que está morto não muda!

Repito por pura alegria de viver a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena!!!

(Clarice Lispector)

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capítulo 2 11

Prof. João Bosco de Macêdo CoelhoProfa. Maria do Socorro Carvalho Amariz Gomes

Carga Horária | 30 horas

INTRODUÇÃO“Diante desta realidade, torna-se necessário que as escolas passem a trabalhar visando à formação de cidadãos capazes de lidar, de modo crítico e criativo, com a tecnologia no seu dia-a-dia. Cabendo à escola esta função, ela deve utilizar como meio facilitador do processo de ensino-aprendizagem a própria tecnologia com base nos princípios da Tecnologia Educacional” (Leite et al. 2000 p. 40).

1. PRINCÍPIOS METODOLÓGICOSEstágio é uma ação prática de caráter técnico, social, cultural e atitudinal, que proporciona a aplicabilidade de conhecimentos teóricos por meio da vivência em situações reais do futuro pro-fissional. É realizado junto a instituições jurídicas, públicas e privadas sobre a responsabilidade e coordenação da instituição formadora. É o estágio que irá possibilitar o primeiro contato com a sua futura profissão. Como estagiário, aprende-se a fazer fazendo e faz aprendendo e, ainda, incentiva a observação e o senso crítico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS• Analisarapráticaprofissionaleou-

tros contextos selecionados, orga-nizando alternativas de integração que contribuam para a (re)signifi-cação dos valores que norteiam o processo de ensino-aprendizagem.

• Avaliar a contribuição do EstágioSupervisionado para a (re)constru-ção das competências e habilidades necessárias à prática profissional.

ESTÁGIO NUMA INTERAÇÃO

COM O ENSINO, A PESQUISA E

EXTENSÃO

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capítulo 212

Mas, atenção! Estágio não é emprego. Ele é uma complementação do ensino com uma du-ração limitada e só poderá ser realizado por es-tudante regularmente matriculado e que esteja – comprovadamente – frequentando as aulas, logo é o período de exercício pré-profissional, previsto em currículo ou não, permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades fundamentais, pro-fissionalizantes ou comunitárias, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limita-da e supervisão.

O estágio, portanto, é atividade fundamental e inegavelmente significativa, por ser capaz de otimizar a profissionalização do estudante. Permite, também, o estabelecimento de canal retroalimentador entre a escola e a comunida-de, na busca constante da moderna tecnolo-gia, aumentando o desenvolvimento técnico--científico de que a sociedade carece e exige:

• apesquisadeverátercomoobjetodees-tudo aspecto(s) do ensino-aprendizagem relacionado(s) aos eixos norteadores do estágio;

• asoficinasdeextensãodevemrelacionar-

-se à pesquisa e atender às necessidades, exigências e expectativas de superação de problemas identificados nas Instituições campo de estágio;

• oensinodeveráservivenciadopormeiode

projetos didático-pedagógicos, elaborados em consonância com a proposta pedagó-gica do componente curricular em estudo.

A metodologia não só contempla a fase de exploração do campo (escolha da escola cam-po de estágio, escolha do grupo de pesquisa; estabelecimento dos critérios para entrada no

campo) como também a definição das técni-cas a serem utilizadas (entrevista, observação, análise documental) e os procedimentos para interpretação dos dados coletados. Mostra, também, a importância do Estágio Curricular Supervisionado, que deve constituir-se de um conjunto de atividades de aprendizagem cultu-ral, social e profissional para o exercício pleno da cidadania e que podem ser realizadas por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, oportunizando ao educando o contato com o mundo do trabalho, contribuindo, dessa for-ma, para sua formação pessoal e profissional bem como propiciando avaliação e comple-mentação do ensino e da aprendizagem.

2. ESTRUTURAO estágio supervisionado, a ser desenvolvido nos polos da educação a distância – UPE, no Curso de Pedagogia, acontecerá durante o se-mestre letivo em concomitância com outras disciplinas do currículo, devendo atender às seguintes recomendações: individualmente, com uma carta de apresentação da EAD, man-ter contato com a direção de uma escola de educação básica, informando-a sobre a dinâ-mica de organização desse estágio; apresentar em seguida, a proposta ou o projeto de está-gio para o tutor na qual deve constar a assina-tura do estagiário, da direção da escola campo de estágio e do professor colaborador. De pos-se da documentação, o estagiário estará apto para o início do estágio.

3. ÁREAS DE ATUAÇÃO CONTEMPLADASA especificidade do Curso de Licenciatura em Pedagogia é lidar com o espaço educacional, sendo o seu objeto de trabalho o processo pedagógico em suas múltiplas manifestações. Nesse sentido, as áreas de atuação contempla-das com o estágio são as seguintes: Formação de professores para atuação com atividades educativas na Educação Infantil ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Estágio Supervi-sionado na Educação Infantil ou Educação de Jovens e Adultos (EJA) com ênfase na Educa-ção Inclusiva.

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capítulo 2 13

4. OBJETO DE ANÁLISEEscola enquanto espaço de formação humana e de inter-relações com a sociedade. Planeja-mento e ações docentes na Educação Infantil/Educação de Jovens e Adultos - EJA com ênfa-se na Educação Inclusiva. Fundamentação das relações teórico-práticas para as intervenções pedagógicas.

PROGRAMAÇÃO DO ESTÁGIO I

CARGA HORÁRIA AÇÕES

10h- Sessões de estudo sobre o referencial teórico de apoio ao estágio, fomentando refle-xões, debates e possíveis ideias para projetos de ensino de extensão.

10h

- Pesquisa de campo/diagnóstico da instituição: coleta de informações sobre o cotidia-no de sala de aula, nível de aprendizagem dos alunos, recursos didáticos de apoio às aulas, por meio de

•Observaçãoeanálisedocotidianodesaladeaula•Questionário/entrevistas•Gestor(a)•Coordenador(a)pedagógico(a)/educador(a)deapoio•ProfessoresdaEducaçãoInfantilouProfessoresdaEJA/EducaçãoEspecial na Perspectiva Inclusiva•Participaçãoemestudos,reuniõeseeventos•Análisedocumental•ProjetoPolítico-Pedagógico/PlanodeDesenvolvimentodaEscola,comdestaquepara as ações direcionadas à Educação Infantil/EJA/Educação Especial•PlanosdeEnsino,confrontandocomasDiretrizesCurricularesNacionaisparaa Educação Infantil/EJA/Documentos de apoio à Educação Inclusiva.

05h

- Análise e interpretação dos dados com base nos objetivos e na missão da instituição- Tomada de decisão com base na escolha de prioridades e das formas mais eficazes de produzir mudanças na instituição em função dos objetivos e da missão

10h- Elaboração e divulgação de projetos (ensino/extensão com base nas prioridades selecionadas).

30h10h

- Vivência dos projetos, contemplando estudantes da Educação Infantil/EJA/Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.•Ensino•Extensão

05h - Avaliação dos projetos de estágio, envolvendo os profissionais participantes

05h - Elaboração do relatório do estágio

05h - Socialização do estágio de forma dinâmica e criativa

90h TOTAL

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capítulo 214

5. PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINARNos últimos anos, o interesse pela interdisci-plinaridade tem crescido expressivamente em todos os campos do conhecimento humano. No campo educacional, ele foi-se tornando evidente em função de os currículos dos cur-sos apresentarem uma gama de disciplinas que demonstraram ser o conhecimento traba-lhado com o aluno demasiadamente fragmen-tado bem como o distanciamento entre teoria e prática, ou seja, do contraste de muitas di-ferenças entre o na escola e o fora da escola. A escola possível, certamente, não é a escola burocrática, que precise ter amarras e que ga-ranta certa forma de poder para o professor. É preciso rever a relação entre conteúdo e for-ma, compreendendo que os conteúdos esco-lares não têm um fim em si mesmos, mas têm importância enquanto explicitadores de uma realidade concreta. Essas reflexões objetivam apresentar algumas pistas para nossa conversa sobre interdiscipli-naridade como processo pedagógico na esco-la. Não pretendem, nem de longe, esgotar o assunto e, sim, provocar discussões, suscitar dúvidas, clarear, talvez, alguns aspectos e, so-bretudo, levar o professor a um repensar sobre sua práxis como parte integrante da educação escolar. O desenvolvimento do senso crítico e da capa-cidade de reflexão, o processo de emissão de um juízo de valor sobre determinada questão, a compreensão dos fatos com suas relações, causas e consequências, a apreensão da rea-lidade em sua múltipla dimensionalidade po-

dem ser colocados como alguns dos objetivos de uma proposta interdisciplinar. A interdisciplinaridade depende, basicamente, de uma mudança de atitude perante o proble-ma do conhecimento, da substituição de uma concepção fragmentária por uma unitária do ser humano. É entendida como ato de troca, de reciproci-dade entre as disciplinas, ciências e ou áreas do conhecimento. Por essa razão, não há ação interdisciplinar, quando um único professor aborda uma única área de conhecimento. Daí a necessidade de que essa ação seja discutida e analisada entre várias disciplinas. Além disso, como processo que busca ser instrumento de transformação, deve ser posto em prática de forma que possibilite corrigir distorções, enfa-tizar aspectos, antecipar ou prever situações críticas, aquilatar resultados, enfim, vincular--se, dinamicamente, à realidade circundante.

A prática interdisciplinar pressupõe:

• troca

• reciprocidade

• busca

• construçãocoletiva

É muito importante que se tenha bem presen-te que interdisciplinaridade não é:

• Simplescolaboraçãoentrediferentesáreasdo conhecimento

• Jogodeforçasentreasciências

• Jogodedirigentes,noqualhávencedoresevencidos.

Numa proposta interdisciplinar, precisamos respeitar:

• averdadedecadacomponentecurricular;

• aespecificidadedecadacomponente,emque o princípio da unidade esteja no ir e vir das ciências.

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capítulo 2 15

Para sermos interdisciplinares, precisamos nos despir de toda postura positivista, que acom-panha nossa prática pedagógica ao longo do tempo, superando o parcelamento do saber em busca da objetividade necessária, que pos-sibilite a compreensão global da realidade.

Precisamos, também, despojar-nos de precon-ceitos, questionando os valores arraigados no consciente e transcendendo a busca do ser maior, que está dentro de nós mesmos, sen-tindo-nos livres para poder falar e, principal-mente, ouvir – ouvir a nós mesmos e ao outro. A prática interdisciplinar não se restringe às quatro paredes de uma sala de aula, mas ul-trapassa os limites do saber escolar e se forta-lece na medida em que ganha a amplitude da vida social. O trabalho interdisciplinar adota três atitudes:

• questionamento – elaborando questões sobre o assunto, ultrapassando a mera re-produção dos conhecimentos existentes e conduzindo à atitude de pesquisa;

• Resposta – produzindo o conhecimento novo;

• Avaliação – desenvolvendo o espírito crítico.

Como trabalhar a interdisciplinaridade?

A interdisciplinaridade pode ser estabelecida com base em um texto de jornal, do livro-texto ou de fatos e acontecimentos da realidade so-ciopolítica econômica e religiosa. É claro que alguns textos ou fatos podem ser mais férteis do que outros na geração das relações inter-disciplinares. É na capacidade de selecionar os melhores e mais significativos e envolventes que reside, em parte, o bom andamento do trabalho pedagógico.

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capítulo 3 17

Prof. João Bosco de Macêdo CoelhoProfa. Maria do Socorro Carvalho Amariz Gomes

Carga Horária | 30 horas

1. EDUCAÇÃO INFANTILSegundo Wikipédia, a educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste na educação das crianças antes do seu ingresso no ensino obrigatório. É ministrada normalmente na faixa etária de zero aos seis anos de uma criança. Nesse tipo de educação, as crianças são esti-muladas, por meio de atividades lúdicas, a exercitarem as suas capacidades motoras e cognitivas, a fazerem descobertas e a iniciarem o processo de alfabetização.

A educação infantil ou pré-escolar é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos, como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola.

Uma educação capaz de estimular a reflexão, a criatividade, a crítica e a troca de experiências, segundo Paulo Freire, só será possível mediante uma concepção de educação que valorize o ho-mem e o seu fazer localizado no tempo e espaço. De acordo com esta perspectiva, a educação deve ser libertadora, pois o homem, ser de buscas, dialoga com o semelhante e, por meio da linguagem, troca ideias e transforma o mundo, embora encontre obstáculos que precisam ser

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Analisarapráticaprofissionaleou-tros contextos selecionados, orga-nizando alternativas de integração que contribuam para a (re)signifi-cação dos valores que norteiam o processo de ensino-aprendizagem.

• Avaliar a contribuição do EstágioSupervisionado para a (re)constru-ção das competências e habilidades necessárias à prática profissional.

ESTÁGIO NAEDUCAÇÃO

INFANTIL

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capítulo 318

vencidos. Em especial, as crianças já devem ser estimuladas para o desenvolvimento de sua autoestima, autonomia e cidadania, pois como seres sociais tornam-se pertencentes a uma classe social, que apresenta uma lingua-gem decorrente das relações ali estabelecidas. Nesse sentido, cabe à escola reconhecê-las como seres atuantes na sociedade, e no caso da educação infantil, esta deve-lhes oferecer oportunidades de manusear, observar, identi-ficar, enumerar, classificar objetos e situações do mundo, tornando-se um recurso precioso, completando a ação desenvolvida pela família para um desenvolvimento seguro e sadio.

Ao situar o conceito de infância no tempo, per-cebemos que houve diferentes pontos de vis-ta sobre sua definição; já foi considerada uma fase do desenvolvimento humano, em que este se encontrava destituído de pensamento, moral, identidade própria e cuidados especiais. Séculos atrás, as crianças eram mal vistas até pelas mães, tanto por motivos culturais como também pelo alto índice de mortalidade infan-til. Talvez as mortes prematuras por falta de cuidado com as crianças contribuíssem para o desafeto das mães. Era também comum, em algumas sociedades anteriores, as famílias não criarem os seus filhos, entregando-os às amas de leite, e no caso das famílias pobres, os seus filhos eram entregues aos orfanatos, onde des-de cedo, eram impostos a duras horas de tra-balho. Esses aspectos evidenciam que a criança em determinada época era vista como um ser doentio, carente de moralidade e um adulto em miniatura.

Com o passar do tempo e a contribuição de es-tudos sobre o desenvolvimento humano, mui-tas coisas mudaram. A infância hoje já não se define apenas por sua condição biológica mas

também como uma fase do desenvolvimento humano, que envolve aspectos ideológicos e culturais. Inicialmente, a incorporação das te-orias sobre o desenvolvimento infantil assu-miu um caráter higienista, que orientava para práticas sanitárias, principalmente quando envolviam as crianças de baixa renda. A partir do fim da 2ª Guerra Mundial, outros estudos psicológicos e de psicanálise passam a nor-tear os trabalhos educativos para a infância, na perspectiva interacionista, que considera a constituição social do sujeito dentro de uma cultura concreta, em que tanto os fatores in-ternos quanto os externos influenciam no seu desenvolvimento. Essa perspectiva sócio-his-tórica propõe mudanças na prática pedagógi-ca que devem ser pautadas na coletividade e no constante diálogo. Sabemos, então, que a criança não fica exclusa do processo educacio-nal, desde cedo se aproxima dos signos, por meio do contato com os adultos e outras pes-soas que as cercam, e empresta significados às suas ações.

A escola de educação infantil se torna um es-tímulo para a criança, pois tem comportado ensino, na medida que exige uma organização das atividades num ambiente rico em desafios, respeito à criatividade e espontaneidade da criança. Valoriza, também, o comportamento criativo, por meio de atividades lúdicas, espon-tâneas, de expressão e solução de problemas, que canalizam a energia vital da criança para um desenvolvimento psicológico e intelectual sadio.

No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgin-do então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando, apenas, ao “cuidar”. Segundo Faria (1999, p.25), se os anos 70 voltaram-se para a mulher, nos anos 80, essa mulher voltou-se para as crianças. Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, contrárias à ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os go-vernos progressistas que, atendendo às reivin-dicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais.

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Somente em 1988, deu-se início ao reconheci-mento da educação infantil, quando, pela pri-meira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição; depois, em 1990, com o Es-tatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei federal 8069/90). Entre os direitos, estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças de até 6 anos de idade. Pela primeira vez na história, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbi-to do Direito da Família. Barreto (2008, p.24) coloca que atenção à Educação Infantil no Brasil é decorrente das últimas duas décadas de reflexão, pois a partir da LDB, a Educação Infantil passou a ser o início da Educação Bá-sica, buscando abolir a visão assistencialista e com o olhar na formação dos profissionais que atuam nessa área.

1.1 LEGISLAÇÃO

No Brasil, considera-se como educação infantil o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, a crianças com idade entre 0 e 5 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Ba-ses da Educação Nacional denomina o equipa-mento educacional que atende a crianças de 0 a 3 anos de “creche”. O equipamento educa-cional que atende a crianças de 4 a 6 anos se denomina “pré-escola”. Na educação infantil, a avaliação far-se-á mediante acompanhamen-to do registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Recentes medidas legais modificaram o aten-dimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem, obrigatoria-mente, estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:

- O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelece a duração mínima de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Essa medida deverá ser implantada até 2010 pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Durante esse período, os siste-mas de ensino terão prazo para se adaptarem ao novo modelo de pré-escolas, que agora passarão a atender crianças de 4 e 5 anos de idade.

O Brasil sempre sofreu a influência de métodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios parti-culares estrangeiros no país, principalmente os colégios de ensino bilíngue, onde as crianças desde cedo têm o contato com uma língua es-trangeira, além da língua-pátria. No começo do século xx, muitas escolas, hoje ditas tradi-cionais, se estabeleceram pelo país.

2. O PROFESSOR E AS NOVAS TECNOLOGIASSegundo Elaine Turk Faria, na aurora do século xxI, necessitam os professores estar prepara-dos para interagirem com uma geração mais atualizada e mais informada, porque os mo-dernos meios de comunicação, liderados pela Internet, permitem o acesso instantâneo à in-formação, e os alunos têm mais facilidade para buscarem conhecimento por meio da tecnolo-gia colocada à sua disposição.

Os procedimentos didáticos, nesta nova reali-dade, devem privilegiar a construção coletiva dos conhecimentos, mediados pela tecnolo-gia, na qual o professor é um partícipe pró-ati-vo que intermedeia e orienta essa construção.

Trata-se de uma inovação pedagógica, funda-mentada no construtivismo sociointeracionista que, com os recursos da informática, levará o educador a ter muito mais oportunidade de compreender os processos mentais, os con-ceitos e as estratégias utilizadas pelo aluno e, com esse conhecimento, mediar e contribuir, de maneira mais efetiva, nesse processo de construção do conhecimento, como sugere Valente (1999, p. 22).

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O papel do educador está em orientar e mediar as situações de aprendizagem para que ocorra a comunidade de alunos e ideias, o compar-tilhamento e a aprendizagem colaborativa, a fim de que aconteça a apropriação que vai do social ao individual, como preconiza o ideário vygotskyano. O professor, pesquisando junto com os educandos, problematiza e desafia-os pelo uso da tecnologia, à qual os jovens mo-dernos estão mais habituados, surgindo mais facilmente a interatividade.

Nessa proposta pedagógica, torna-se, cada vez menor, a utilização do quadro-negro, do livro-texto e do professor conteudista, enquan-to aumenta a aplicação de novas tecnologias. Estas se caracterizam pela interatividade, não--linearidade na aprendizagem (é uma ‘teia’ de conhecimentos e um ensino em rede) e pela capacidade de simular eventos do mundo social e imaginário. Não se trata, porém, de substituir o livro pelo texto tecnológico, a fala do docente e os recursos tradicionais pelo fas-cínio das novas tecnologias. Não se pode es-quecer de que os mais poderosos e autênticos “recursos” da aprendizagem continuam sendo o professor e o aluno que, conjunta e dialeti-camente, poderão descobrir novos caminhos para a aquisição do saber.

O que é realmente importante frisar é a intera-ção, a atuação participativa, que é necessária em qualquer tipo de aula, com ou sem tecno-logia. Essa interação é importante para que o educando vivencie a negociação de significa-dos que irá iniciá-lo na aprendizagem de uma prática social que será permanente na vida do cidadão do próximo milênio: a construção da inteligência coletiva (MELLO,1999, Internet).

Nesse contexto, centraliza-se o objetivo desse ensaio: refletir sobre o papel/competências do professor nesse processo de mediar a intera-ção, utilizando recursos tecnológicos de ma-neira criativa, na busca da construção coletiva do conhecimento. Isso implica uma análise da mudança do paradigma educacional e da função do professor na relação pedagógica, focalizando as inovações tecnológicas como ferramentas para ampliar a interação.

2.1 OS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO DE MUDANÇA

Sabemos que a educação precisa ser repensa-da e que é preciso buscar formas alternativas para aumentar o entusiasmo do professor e o interesse do aluno. qual o papel da tecnologia nesse processo de mudança? A aplicação inte-ligente do computador na educação é aquela que sugere mudanças na abordagem peda-gógica, encaminhando os sujeitos para ativi-dades mais criativas, críticas e de construção conjunta.

Os recursos tecnológicos facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação sociointeracionista, ainda que a realização de um novo paradigma educacional dependa do projeto político-pedagógico da instituição es-colar, da maneira como o professor sente a necessidade dessa mudança e da forma como prepara o ambiente da aula. É importante criar um ambiente de ensino e aprendizagem ins-tigante, que proporcione oportunidades para que seus alunos pesquisem e participem na comunidade, com autonomia.

A interação implica processo de comunicação que não é linear (não se apresenta como es-tímulo-resposta), mas representa uma comu-nicação em rede, (como um rizoma, confor-me propõem Deleuze e Guattari, apud Kenski, 1998), um processo interativo com alternância de papéis, conexão, heterogeneidade, multi-plicidade. Assim, usar o computador como um simples ‘quadro-negro’ ou um ‘clicar’ de pá-ginas não gera motivação nem explora todo o potencial desse recurso, além de não ser consi-derado interativo, mas, sim, reativo. Como ex-plica Primo (1999), a interação é mútua quan-do implica em negociação e é reativa quando

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se resume ao estímulo-resposta. O computa-dor é uma ‘ferramenta’, que intermedeia a ação do professor e o aprender do aluno, é um auxiliar sempre disponível e muito útil quando bem utilizado.

É a partir da criteriosa escolha dos softwares educativos e da adequada utilização da Web (com todas as suas funcionalidades, entre elas o hipertexto), que podemos almejar maneiras de trabalho mais ousadas e até mais intera-tivas. A simples ‘transmissão de conteúdos’, realizada por meio do computador e da Web não possibilita espaço para que o aluno crie, aprenda, produza, torne-se cidadão do mun-do. É necessário que o aluno ‘ensine’ ao com-putador e, por isso, a seleção de softwares, que permitem essas atividades, são as lingua-gens de programação, como BASIC, Pascal, LOGO; os softwares denominados de aplicati-vos, como dBase ou um processador de texto ou os softwares para construção de multimídia (VALENTE, 1997, p. 20). Em suma, a tecnolo-gia facilita a transmissão da informação, mas o papel do professor continua sendo funda-mental na escolha e correta utilização da tec-nologia, dos softwares e seus aplicativos para auxiliar o aluno a resolver problemas e realizar tarefas que exijam raciocínio e reflexão.

Diversos são os tipos de aplicativos que o pro-fessor pode escolher, dependendo dos objeti-vos da disciplina, conteúdo, características dos educandos e proposta pedagógica da escola. Cortelazzo (1999, p.22-23) apresenta uma classificação de softwares em: software de in-formação (só transmite a informação), tutorial (ensina procedimentos), de exercício e prática (exercícios de instrução programada), jogos educacionais (jogos de cunho pedagógico), simulação (simulam situações da vida real), so-lução de problemas (situações problemáticas para o aluno solucionar), utilitários (executam tarefas pré-determinadas), software de autoria (programas específicos), aplicativos (realizam uma tarefa com diversas operações); enfim, é grande a lista de softwares e mídias que são simples exercícios de memória ou que auxiliam na construção contínua do sujeito individual e coletivo, sobretudo mais colaborativo, solidá-rio e humano.

Planejar uma aula com recursos de multimeios exige preparo do ambiente tecnológico, dos materiais que serão utilizados, dos conheci-mentos prévios dos alunos para manusear esses recursos, do domínio da tecnologia por parte do professor, além de seleção e adequa-ção dos recursos à clientela e aos objetivos propostos pela disciplina.

Para melhor avaliar os recursos computacionais a serem utilizados, sugerem-se alguns critérios de qualidade e avaliação dos softwares quanto aos resultados da aprendizagem. Por exemplo, quanto tempo os alunos precisam para apren-der os comandos? que tipo de atividade será realizada com o uso desse software? É possível o trabalho de grupo? A interface permite o fe-edback com estratégias inteligentes e abertas a informações com assistência e decisões dos usuários? O software proporciona o desenvol-vimento da autonomia do aluno, promovendo uma aprendizagem com graus de dificuldade controlada pelo próprio usuário? (TORRES, 2000, p.39-40)

As aulas desenvolvidas por meio do compu-tador, dos diferentes softwares e da Internet poderão ser presenciais – com auxílio do pro-fessor ou de tutores – e a distância. Não anali-saremos a educação a distância como modali-dade de ensino, mas gostaríamos de ressaltar a importância da utilização dos recursos virtu-ais no ensino presencial, quando em alguns momentos/etapas possa haver interatividade virtual por meio do correio eletrônico. Muitos professores já recebem trabalhos dos alunos virtualmente, avaliam e enviam a avaliação por e-mail ou utilizam os recursos da Internet para pesquisa. Um início de autonomia e indepen-dência acontece quando os alunos trabalham nos computadores da escola, sem a presença do professor e orientados por tutores.

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Na sala de aula, o uso do computador melho-rou a qualidade da apresentação das lâminas do retroprojetor através do aplicativo Power-Point, que tanto pode ser usado para fazer lâminas a serem utilizadas no retroprojetor como para ser apresentado, de forma mais di-nâmica, com o uso da multimídia (data-show, também conhecido como canhão).

No entanto, a tecnologia na sala de aula não se refere exclusivamente ao computador. A TV e o vídeo também devem ser bem analisados e planejados para se constituírem num recurso de enriquecimento e interatividade. A técni-ca do cine-fórum, por exemplo, é uma forma de levar os alunos a refletir e dialogar sobre o tema do filme, relacionando-o ao conteúdo da disciplina. Novamente, como na escolha dos softwares, temos que ter critérios para a escolha do filme e um roteiro básico da aula com o uso do vídeo. Os critérios para a escolha dos vídeos/filmes, sugeridos por Torres (1998, p.32), são os de adequação ao assunto, aos alunos, à simplicidade, precisão, facilidade de manuseio, atratividade, validade e pertinência, recomendando, ainda, a utilização de fichas e guias de avaliação dos filmes para orientar a discussão (p.35).

Podemos utilizar a televisão como recurso pe-dagógico e propor atividades críticas, criati-vas e variadas com base na programação da TV e de canais específicos (como TV Escola, Canal Futura, TVE), discutindo os programas com os alunos, a fim de analisar, por exem-plo, “os elementos da gramática audiovisual e compará-los à gramática de outras lingua-gens, descobrindo como cada um desses ele-mentos contribui para construir a narrativa” (FELDMAN, 1997, p. 20). A autora sugere, em seu artigo, pontos para reflexão e sugestões de atividades, a fim de melhor aproveitar os recursos existentes na comunidade, desenvol-

ver o espírito crítico e participativo dos alunos, levando o professor a estimular a curiosidade do aluno para buscar a informação mais rele-vante, saber lidar com essa informação e não apenas consumi-la. Ao criar o ambiente de aprendizagem, o professor coordena o proces-so de análise e crítica dos dados apresentados, contextualiza-os, transformando a informação em conhecimento.

As tecnologias de comunicação estão provo-cando profundas mudanças em nossas vidas, mas os professores não precisam ter “medo” de serem substituídos pela tecnologia como também não precisam concorrer com os apa-relhos tecnológicos ou com a mídia. Eles têm que unir esforços e utilizar aquilo que de me-lhor se apresenta como recurso nas escolas e universidades. O educador precisa se apropriar dessa aparelhagem tecnológica para se lançar a novos desafios e reflexões sobre sua prática docente e o processo de construção do conhe-cimento por parte do aluno.

Fala-se tanto na utilização dos recursos tec-nológicos nas instituições educacionais atual-mente, que parece até novidade. No entanto, experiências educativas com o uso da infor-mática nas escolas e universidades brasileiras surgiram na década de setenta, reforçadas nos anos oitenta e mais enfatizadas na década de noventa, com o surgimento das novas tecnolo-gias e do apelo da mídia eletrônica. O início do novo milênio trouxe ainda maior ênfase para a utilização das tecnologias na educação, com uma abrangência maior, surgindo a educação a distância, não só com o uso do computador mas também de outros recursos, como a tele-conferência e videoconferência.

Estamos convictos da necessidade de o profes-sor não temer e, sim, dominar a máquina e aproveitar o potencial da tecnologia em pro-veito de um ensino e uma aprendizagem mais criativa, autônoma, colaborativa e interativa. Muitas pesquisas já têm sido realizadas de-monstrando a importância da informática nos cursos universitários (GELLER, 1995), e alguns autores sugerem que a informática possibili-ta o resgate do papel social e da cidadania, a partir da rápida e eficiente disseminação da informação e do conhecimento na sociedade (LAMPERT, 2000, p.169).

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Com o adequado emprego da tecnologia, o professor deverá ser o elemento fundamental nessa mudança de mentalidade e atitude, in-clusive com uma nova visão a respeito do erro não mais como punição, mas como oportu-nidade para aprender, desenvolver a autono-mia e a flexibilização de um sistema rígido, centralizado e controlador (VALENTE, 1997, p. 21). O educador exercerá um trabalho mais intelectual, mais criativo, mais colaborativo e participativo e estará preparado para intera-gir e dialogar – junto com seus alunos – com outras realidades fora do mundo da escola. É essa rede de informações e conexões que tor-na o ensino não-linear e colabora para a or-ganização da inteligência coletiva, distribuída no espaço e no tempo, como nos ensina Lévy (1999). Cria-se um coletivo inteligente em que nada é fixo, mas não tem desordem, pois são coordenados e constantemente avaliados. In-teragir nesse meio equivale a reconstruir um mundo comum, que pensa diferentemente dentro de cada um de nós, porém contribui para a construção coletiva do saber.

A mudança de paradigma requer um exercício muito intenso por parte da escola para repen-sar a dimensão da ‘distribuição do espaço e do tempo’, necessários às transformações e por parte do professor, refletindo sobre sua prática, porque ela representa o abrir mão da “certeza” do que se está propondo naquele momento e, acima de tudo, da crença de que o professor deve conhecer tudo como o grande mestre, o sábio. Dessa visão, passamos para um profes-sor consciente do seu papel de mediador no processo de construção do conhecimento do aluno. Construção essa que passa pela intera-tividade com materiais/recursos e colegas em ambientes de aprendizagem disponibilizados pelo professor e pela escola moderna.

queremos frisar, contudo, como argumenta Kenski (1998), que o fato de vivermos a era digital e enfrentarmos os desafios constantes, oriundos das novas tecnologias no cotidiano de nossas vidas, não significa que queiramos professores adeptos incondicionais – ou de oposição radical – ao ambiente eletrônico. Ao contrário, significa nos apropriarmos de conhecimentos tecnológicos que permitam dominar a máquina criticamente, conhecê-la para saber de suas vantagens e desvantagens,

riscos e possibilidades, para poder transformá--la em ferramenta útil em alguns momentos e dispensá-la em outros.

Essa nova proposta pedagógica tem que ser pensada criticamente, pois transforma a rela-ção pedagógica ainda em prática atualmen-te, ampliando a interação. A transição do modelo tradicional conteudista para o novo modelo interativo professor aluno-máquina--tecnologia-conteúdo não é fácil, apresenta muitas resistências, pois impõe a quebra de paradigmas e de toda uma formação acadê-mica e vivência profissional. Além disso, re-quer um preparo do aluno para interagir com o recurso computacional.

O professor passa da escola centrada nos conhe-cimentos, onde o Mestre tem domínio absoluto do que está propondo, para uma visão de pro-fessor que, ao construir o conhecimento junto com seus alunos, questiona, duvida, enfrenta conflitos, contradições e divergências, enri-quecendo tais ações pelo apoio na tecnologia.

E será que, mesmo vivendo numa era digital, todos os alunos de uma turma têm conheci-mentos tecnológicos prévios necessários para que aconteça essa interatividade entre profes-sor – aluno – tecnologia? É uma outra questão que surge ao educador quando prepara o am-biente de aprendizagem computacional, pois convivemos com as diferenças.

A adoção de novas tecnologias no ensino não tem um objetivo em si mesma, mas é um re-curso no processo de ensinar e aprender para alcançar os fins educacionais almejados. Vive-mos uma época de grandes transformações. O desenvolvimento científico gera, entre outros produtos, um enorme avanço na tecnologia e no conhecimento. Como consequência, co-

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nhecimento virou tema obrigatório, surgindo a expressão ‘sociedade do conhecimento’, se-gundo Assmann (1998, p. 24) e também ‘so-ciedade da informação’.

Enquanto a expressão ‘sociedade da infor-mação’ enfatiza a importância da tecnolo-gia educacional para a rápida atualização e socialização dos conteúdos, a ‘sociedade do conhecimento’ se refere à aquisição dos co-nhecimentos por meio da interpretação e pro-cessamento da informação. Com os recursos da mídia digital, trazendo novas formas de cir-culação das informações e a exigência de mais qualidade na educação para a inserção no mercado de trabalho, passou-se a questionar a sociedade da informação – rápida divulgação das informações – para o desenvolvimento do conceito de sociedade do conhecimento, que exige competência para analisar e processar essa informação.

Todas essas expressões encaminham para di-versas análises dos pressupostos da educa-ção. Importa, no momento, pensar que tipo de educação queremos? Será que estamos preparando nossos alunos para enfrentarem papéis funcionais nessa nova economia? Com a competitividade do mercado, teremos em-pregos? Empregabilidade? Se precisamos de indivíduos com mais autonomia e competên-cias para se desempenharem no mercado de trabalho, temos que mudar nossa maneira de ensinar e aprender. Os alunos precisam intera-gir com os conhecimentos e auto-organizar--se. Para Assmann, a educação só alcançará a qualidade desejável, quando gerar experiên-cias de aprendizagem, criatividade para cons-truir conhecimentos e habilidade para saber acessar fontes de informação sobre os mais variados assuntos (p. 21).

2.2 O COMPROMISSO PEDAGÓGICO COM A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA

As mudanças por que passa a sociedade exi-gem um sistema educacional renovado. O mercado de trabalho precisa de pessoas mais qualificadas, com mais conhecimento (e não só informação), mais criativas, que pensem, tenham iniciativa, autonomia, domínio de novas tecnologias e competência para resol-verem as questões que se apresentam no co-tidiano da vida.

Assim, o estabelecimento de um clima orga-nizacional aberto, inovador e investigativo é atribuição não só do professor mas de toda escola a qual, valorizando a invenção e a des-coberta, possibilita a aprendizagem sociointe-rativa. Nesse ambiente, educadores e educan-dos aprendem a problematizar, conviver com a incerteza e a divergência e, juntos, encontrar o caminho.

Nessa perspectiva, espera-se do educador a competência para ser o mediador de todo pro-cesso de construção do conhecimento, com recursos tecnológicos, favorecendo a intera-ção e a autonomia num clima de cooperação e colaboração, para auxiliar na construção de um ‘andaime’, que ajude o aluno no desenvol-vimento da zona de desenvolvimento proximal (ZDP). Essa proposta vygotskyana sustenta que a aprendizagem se processa num ambiente eminentemente interativo, de natureza social, no qual o aluno se apropria dos conhecimen-tos na interação com seus pares, intermediado pelo professor. Nesse processo dialético, aber-to, transparente, despreconceituoso é que se cria um clima favorável à interação professor – aluno – máquina – conteúdo – tecnologia – mediações propostas.

Modernamente, quando falamos em intera-ção e interatividade, logo lembramos o com-putador – aula com uso da tecnologia – mas queremos focalizar, também, a necessidade da interação como atuação participativa dos alu-nos, com ou sem tecnologia na sala de aula, apesar de sabermos que vivemos uma era tec-nológica. O que faz a diferença é como o pro-fessor utilizará essa tecnologia, aproveitando

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seu potencial para desenvolver novos projetos educacionais. Isso quer dizer que a diferença didática não está em usar ou não os recursos tecnológicos, mas no conhecimento de suas possibilidades, limitações e na compreensão da lógica que permeia a movimentação entre os saberes no atual estágio da sociedade tec-nológica (KENSKI, 1998, p. 70).

Não só significa que a escola não pode mais ficar fechada em suas próprias paredes mas também que o aluno fora da escola tem aces-so à Internet e a toda a mídia, devendo apren-der a selecionar e distinguir o que é científico ou mera divulgação sem fundamentação teó-rica. É uma nova visão de escola, inserida na era tecnológica e na sociedade digital, que não se caracteriza pela exclusão ou oposição aos modelos anteriores de aquisição e utilização de conhecimentos armazenados na memória humana ou cibernética (p.67). Sua caracterís-tica mais significativa é a ampliação de pos-sibilidades e o envolvimento, marcadamente sua prática socioconstrutiva. Essa moderna e irreversível tecnologia está afetando o modo de ensinar e de aprender.

Além disso, analisando o impacto que a mídia provoca e a forma como a pessoa processa a informação, teríamos a necessidade de recon-ceitualizar o ensino e as nossas metodologias. Aí reside a importância do papel do professor: ser insubstituível. Mesmo com o uso da mais moderna tecnologia, sua função é a de organi-zar o ambiente de aprendizagem, escolher os recursos e softwares, realizar a intervenção pe-dagógica, quando necessária, reorganizar as atividades, ou seja, levar à auto-organização, interagindo, construindo, junto com os alu-nos, as situações e simulações.

Nenhum recurso/técnica/ferramenta, por si só, é motivador; depende de como a proposta é feita e se está adequada ao conteúdo, aos alunos, aos objetivos, enfim, ao projeto pe-dagógico da instituição. Estimular e motivar é apresentar um desafio a ser enfrentado, uma situação-problema a resolver, não um obstá-culo intransponível. É orientando o aluno nos processos de interação e interiorização, num clima estimulador, que mais facilmente ele compreenderá a si e aos outros, como sugere Moran: “Pela interação, entramos em contato

com tudo o que nos rodeia; captamos as men-sagens, revelamo-nos e ampliamos a percep-ção externa. Mas a compreensão só se com-pleta com a interiorização, com o processo de síntese pessoal, de reelaboração de tudo o que captamos por meio da interação” (2000, p.25).

Assim, o professor precisa (re)pensar a sua prática pedagógica. que linha seguir? que espaço ocupam os alunos nessa prática? que paradigma educacional encontra acolhida nes-se contexto? Como é possível a mudança de modelos pelo professor? Como o professor alcança isso leva-nos à pergunta: como fazer a passagem do modelo tradicional de ensino para uma proposta interacionista e ou socioin-teracionista com o uso das novas tecnologias? Esse tema remete à educação continuada, que leva o professor a se questionar, refletir sobre sua prática, os conteúdos, a metodologia, os recursos e, assim, encontrar novos caminhos. Laurrillard (apud KENSKI, 1998, p.68) apresen-ta professores e alunos como ‘colaboradores’, utilizando os recursos multimidiáticos em con-junto, para realizarem buscas e trocas de infor-mações, criando um novo espaço de ensino--aprendizagem em que ambos aprendem.

Hodiernamente, há uma preocupação cres-cente, em todo o território nacional, com a informatização das escolas e com a formação de recursos humanos qualificados, passando a ser este o quesito indispensável para o desen-volvimento. Programas de formação inicial e continuada e múltiplas possibilidades de atua-lização existem hoje, inclusive com a educação a distância, que são pontos fundamentais para a docência. Outra proposta é realizar a forma-ção continuada na própria instituição escolar, mediante reflexão compartilhada com toda a equipe, na forma de grupos de estudo.

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capítulo 326

Numa sociedade digital e em permanente transformação, o professor deve estar prepara-do para capacitar seus alunos a desenvolverem competências a fim de resolverem situações complexas e inesperadas e necessita, também, encarar a si mesmo e a seus alunos como uma equipe de trabalho com desafios novos e dife-renciados a vencer, além de responsabilidades individuais e coletivas a cumprir.

Não há planejamento rígido, regras intransi-gentes, todavia não há desordem. Há neces-sidade de um bom planejamento para que a tecnologia atinja os efeitos desejados. Isso sig-nifica que é necessária uma adequada escolha dos recursos e softwares, negociação e estabe-lecimento de consenso entre os participantes, para que os interesses de todos sejam atendi-dos, tendo sempre em vista o objetivo maior comum: aprender.

Dessa forma, o planejamento é participativo e interdisciplinar, e as ações são coordenadas e avaliadas constantemente. Há um processo de (re)equilibração permanente. Uma incessan-te busca do equilíbrio pela interatividade, do prazer de trabalhar em conjunto, do desejo de aprender. Concluímos com Leite et al. (2000) para re-forçar nossas ideias. Diante dessa realidade, torna-se necessário que as escolas passem a trabalhar visando à formação de cidadãos ca-pazes de lidar, de modo crítico e criativo, com a tecnologia no seu dia a dia. Cabendo à esco-la essa função, ela deve utilizar como meio fa-cilitador do processo de ensino-aprendizagem a própria tecnologia com base nos princípios da Tecnologia Educacional (p. 40).

3. MATERIAL DE ESTÁGIOProposta ou Projeto de Estágio (3 vias – 1 para a Escola, 1 para o tutor e outra para os estagiários)

CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ALUNO – EAD – para manter contato com a escola:FICHA DE ACOMPANHAMENTOFICHA DE AVALIAÇÃOFICHA DE VISITA À ESCOLAFICHA DE FREqUÊNCIA

MATERIAL qUE DEVE SER ENTREGUE AO TU-TOR DE ESTÁGIO (ENCADERNADO EM PASTA CLASSIFICADORA)

- Proposta ou projeto de estágio (antes de ini-ciar o estágio)- Relatório:

• Anexos• Fichadeacompanhamento• Fichadeavaliação(parecerqualitativo)• Fichadefrequência• Outros

3.1 ROTEIRO DE PROPOSTA OU PROJETO DE ESTÁGIO CURRICULAR

CAPA – nome da instituição, curso, nomes dos autores, título do trabalho, local e data.

SUMÁRIO – divisões e subdivisões do trabalho.

JUSTIFICATIVA – trata-se da relevância, do por-quê de tal estágio ser realizado, isto é, razões do estágio, considerada a usa importância, forma como acontecerá, escola, período e car-ga horária.

OBJETIVOS – buscamos aqui responder ao que é pretendido com o estágio, que metas almeja-mos alcançar ao término do estágio. Para quê?Geralmente, formula-se objetivo geral de di-mensões mais amplas, articulando-o a outros objetivos mais específicos.

METODOLOGIA – é mais que uma descrição for-mal das atividades a serem desenvolvidas duran-te o estágio; indica as opções e leituras a serem

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capítulo 3 27

realizadas pelo estagiário para facilitar a obser-vação, o registro e a análise do cotidiano escolar.

RECURSOS – materiais que o estagiário preci-sará para realizar o estágio junto à equipe ges-tora da escola.

CRONOGRAMAAVALIAÇÃO – procurar responder aos ques-tionamentos: o que avaliar, como, quando e

procedimentos desenvolvidos no está-gio, além dos recursos humanos e mate-riais envolvidos.

2.3Apresentação das atividades desenvolvi-

das/resultados: relatam-se as atividades desenvolvidas, expondo os resultados obtidos e ordenados pelos objetivos do trabalho. Caso queira ressaltar normal-mente os aspectos quantitativos, é co-mum a utilização abundante de gráfi-cos, tabelas que ilustrem esses aspectos.

3. Conclusão (Avaliação/recomendação): de-

vem constar, de forma sintética, os elemen-tos desenvolvidos no decorrer do corpo do trabalho; conclui-se comparando esses dados ao objetivo que norteou o estágio, estabelecendo-se o quanto foi conseguido em relação ao objetivo proposto.

4. Bibliografia: conforme as normas da ABNT. 5. Apêndices e Anexos: documentos como:

programas, fotografias, gráficos e tudo o que se considera importante. (apêndice – documento, elaborado pelo próprio autor/anexo – documento não elaborado pelo próprio autor/anexo – documento não ela-borado pelo próprio autor).

DATA HORÁRIO CARGA HORÁRIA ATIVIDADES

quem avaliar?

BIBLIOGRAFIA – referenciar os livros pesquisa-dos, conforme as normas da ABNT.

ASSINATURAS – do aluno, do gestor da escola campo de estágio, do tutor de estágio supervi-sionado e do professor colaborador de estágio supervisionado.

3.2 RELATÓRIO

Relatar é basicamente “contar o que se obser-vou/executou”. É tipicamente o primeiro texto produzido após uma pesquisa de campo ou de laboratório. O relatório é, por natureza, descri-tivo, podendo, também, construir um trabalho de conclusão de curso após o estágio.

As partes essenciais de um relatório são:

1. Introdução: descreve-se a importância ou a relevância (social, científica ou acadêmica) do trabalho, objetivos, as relações com o contexto social. Pode-se, também, elaborar um histórico sucinto da área de atuação.

2. Desenvolvimento:

2.1Referencial teórico: é o texto resultan-te de levantamento bibliográfico, de qualquer extensão, que indica ao leitor o tratamento científico atual do tema/problema. Inclui definição de conceito, a menção de trabalhos já realizados a respeito do assunto, teoria que dá sus-tentação ao trabalho realizado.

2.2Metodologia: faz-se a descrição dos

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capítulo 328

CARTA DE APRESENTAÇÃO

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ofício circular nº ........../..............

Sr. (a) Diretor(a)

Encaminhamos o(s) aluno(s).............................................................................

.......................................................................................................................

matriculado(s) na Disciplina de Estágio Curricular do curso de......................

....................................................................... para realizar estágio nesse Es-

tabelecimento de Ensino, oportunizando uma articulação teórico/prática dos

conhecimentos profissionais. Os alunos deverão apresentar à escola uma pro-

posta ou projeto de estágio curricular sobre a orientação dessa unidade de

ensino.

Agradecemos sua colaboração.

Atenciosamente,

______________________________________________________________

Tutor da Disciplina de Estágio Curricular do NEAD

Ilmo. (a)Sr. (a)

Diretor(a) da Escola

Licenciaturaem Pedagogia

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capítulo 3 29

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCONÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Visita à Escola

1. Dados de IdentificaçãoAno Letivo _________________________________ Semestre Letivo _________________Estágio Supervisionado______Período do Estágio ____/____/____ a____/____/____Escola Campo de Estágio ____________________________________________________Município __________________________________________________________________Aluno ______________________________________________________________________Disciplina __________________________________________________________________Série ___________ Turma __________ Turno _____________ Nº de alunos ____________Professor Colaborador ______________________________________________________Data da visita ____/____/_____ Horário de permanência: _________ às _________Professor Tutor _____________________________________________________________

2. Situação da Escola Observada________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3. Desempenho do Gestor3.1.Competências________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.2. Organização ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.3. Liderança________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.4. Tomada de Decisão________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.5. Relações Interpessoais________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.6. Relacione as principais dificuldades identificadas na escola________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4. Outras Considerações________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________, ______ de _________________________ 20_______________________________________________

Assinatura do Aluno__________________________________________

Assinatura do Professor Tutor

Licenciaturaem Pedagogia

FICHA DE VISITA À ESCOLA

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capítulo 330

FICHA DE VISITA À SALA DE AULA

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCONÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Visita à Sala de Aula

1. Dados de IdentificaçãoAno Letivo _________________________________ Semestre Letivo _________________Estágio Supervisionado______Período do Estágio ____/____/____ a____/____/____Escola Campo de Estágio ____________________________________________________Município __________________________________________________________________Aluno ______________________________________________________________________Disciplina __________________________________________________________________Série __________ Turma __________ Turno ____________ Nº de alunos ____________Professor Colaborador ______________________________________________________Data da visita ____/____/_____ Horário de permanência: _________ às _________Professor Tutor _____________________________________________________________

2. Situação didáticas observadas________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3. Desempenho do Docente3.1 O professor demonstrou segurança na orientação do processo de ensino/

aprendizagem? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.2 Os recursos didáticos utilizados na apresentação dos conteúdos pelo profes-sor favoreceram a aprendizagem dos alunos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.3 Quais os aspectos facilitadores do ensino/aprendizagem?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.4. O professor adotou alguma atitude que você não adotaria? Qual e por quê?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.5. Relacione as principais qualidades do(a) professor(a).________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.6. Relacione as principais dificuldades do(a) professor(a).________________________________________________________________________________________________________________________________________________________4. Outras considerações________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________, ______ de _________________________ 20_______________________________________________

Assinatura do Aluno_________________________________________

Assinatura do Professor Tutor

Licenciaturaem Pedagogia

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capítulo 3 31

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Avaliação do Estágio

Aluno:_____________________________________________________________________

Curso:_____________________________________ Período: _______________________

Professor(a) Orientador(a) do Estágio: _______________________________________

Local do Estágio: ___________________________________________________________

Gestor(a) da Escola ou Empresa: ____________________________________________

Coordenador(a) / Educador(a) de Apoio: ____________________________________

Professor(a) Regente/ Colaborador(a): ______________________________________

Emita o seu parecer qualitativa sobre o desempenho do(a) estagiário(a)

Gestor(a) da Escola / Empresa _______________________________________________

Coordenador(a) / Educador(a) de Apoio _____________________________________

Professor(a) Regente / Colaborador(a) _______________________________________

OBSERVAÇÕES:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Carimbo da Instituição

ASPECTOS ótimo bom regular fracoPontualidade e assiduidadeDesenvolvimento do projeto de estágioInteração com a comunidade escolar ou empresaParticipação nas atividades da escola ou empresaCriatividade e organização nas atividades vivenciadasPostura ética e didáticaOutros

Licenciaturaem Pedagogia

FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

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capítulo 332

FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCONÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Avaliação do Estágio

Aluno:_____________________________________________________________________Curso:_____________________________________ Período: _______________________Professor(a) Orientador(a) do Estágio: _______________________________________Local do Estágio: ___________________________________________________________Gestor(a) da Escola ou Empresa: ____________________________________________Coordenador(a) / Educador(a) de Apoio: ____________________________________Professor(a) Regente/ Colaborador(a): ______________________________________Emita o seu parecer qualitativa sobre o desempenho do(a) estagiário(a)ITENS DE AVALIAÇÃO(Escrever no verso da folha)1. Incentiva os alunos para que participem das aulas;2. Faz perguntas aos alunos, conduzindo-os à construção do conhecimento;3. Desenvolve os conteúdos de forma contextualizada e interdisciplinar;4. Utiliza exemplos para esclarecimento dos conceitos;5. Usa linguagem clara e objetiva;6. Orienta os alunos na execução das atividades;7. Tem domínio de classe;8. Organiza e direciona as atividades a serem realizadas;9. Tem pontualidade/assiduidade nas atividades escolares;10. Nas suas aulas, há transposição didática;11. Existe coerência entre o planejado e o realizado com domínio do conteúdo;12. Desenvolve a aula com criatividade, motivando os alunos para a produção do conhecimento;13. Emprega adequadamente os recursos didáticos;14. Tem postura ética e didática.Professor (a) Regente: ______________________________________________________Educador(a) de Apoio/Coordenador(a): _____________________________________Gestor (a) da Escola: _______________________________________________________OBSERVAÇÕES:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Carimbo da Instituição

Licenciaturaem Pedagogia

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capítulo 3 33

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCONÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Identificação do(a) Aluno(a) Estagiário(a)

1.Professor(a) de Estágio Supervisionado:______________________________________2. Nome do(a) Estagiário(a):_________________________________________________3. Contatos:

a. Pólo:___________________________________________________________________b. Telefone fixo/celular:___________________________________________________c. E-mail:_________________________________________________________________

4. Dados da Instituição Campo de Estágioa. Nome:_________________________________________________________________b. Endereço (referências):__________________________________________________Telefone:_____________________c. Nome do(a) Gestor(a):___________________________________________________d. Nome do(a) Coordenador(a)/ Educador(a) de Apoio:__________________________________________________________________________e. Professor (a) Regente/ Colaborador(a):___________________________________

Nível:Educação Básica( ) Educação Infantil( ) Ensino Fundamental ____Ano( ) Ensino Médio ___ AnoModalidade( ) Educação de Jovens e Adultos( ) Educação Especial( ) Educação a Distância( ) Educação do CampoTipo de Instituição ( ) Privada ( ) Pública Municipal( ) Pública Estadual( ) Pública Federal( ) EmpresaTurno( ) Manhã( ) Tarde( ) NoiteCurso Pré-Vestibular ( )

Licenciaturaem Pedagogia

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO(A) ALUNO(A) ESTAGIÁRIO(A)

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capítulo 334

FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ALUNO

Horário carga horária

Atividades desenvolvidas

TurmasAss. do Prof.

RegenteAss. do Tutor de EstágioEntrada Saída

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCONÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Acompanhamento do(a) Aluno(a)

Aluno:_______________________________________________Curso:________________

Período:________Tutor de estágio curricular:__________________________________

Escola:______________________Professor Colaborador:_______________ Turno:____

Início do Estágio _____/_____/_______

Término do Estágio _____/_____/____

______________________________________

Ass. do Diretor

______________________________________

Ass. do Diretor

Carimbo da escola

Licenciaturaem Pedagogia

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capítulo 3 35

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capítulo 336

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