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Ano 17 | Nº 3992 | 29 de março de 2016 Diário de Circulação Nacional Com aporte, BRDE fecha 2015 com lucro recorde de R$ 263 milhões » O governador Beto Richa acompanhou nesta se- gunda-feira (28), em Curitiba, a apresentação do ba- lanço financeiro do Banco Regional de Desenvolvimen- to do Extremo Sul (BRDE) de 2015. O banco fechou o ano com lucro líquido de R$ 262,99 milhões, o maior da história da instituição em seus 55 anos. O valor re- presenta um incremento de 24,11% frente a 2014, quando encerrou o ano fiscal com lucro líquido de R$ 211,9 milhões. Contribuiu para o bom resultado o aporte de R$ 200 milhões feito pelo Governo do Paraná. “A capitalização fortaleceu o banco como um indutor do desenvolvimento regional, em especial do Paraná. Nosso estado passa pelo maior ciclo industrial da his- tória e precisa de um banco forte e atuante”, defendeu Richa. Página 3 Governador Beto Richa participa da apresentação do balanço de 2015 do BRDE, com o diretor administrativo do BRDE, Orlando Pessuti e o diretor de Operações do BRDE, Wilson Quinteiro Domingo tem início a oitava edição da Copa Pinhais de Futebol Adulto » No domingo (3) terá início a oitava edição da Copa Pinhais de Futebol Adulto promovida pela Pre- feitura, por meio do Depar- tamento de Esporte e Lazer da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer. Os jogos da primeira rodada serão reali- zados, pelas Séries Ouro e Prata, nos campos do Ari- zona, Maria Antonieta, Weissópolis e Amocra. O evento tem o objetivo de promover a modalidade pertencente ao calendário anual do município. Página 8 Termina nesta quinta-feira (31) prazo para cadastramento biométrico » O Cartório do Tri- bunal Regional Eleitoral de São José dos Pinhais (TRE-SJP), localizado na Rua Ângelo Zen, 82, in- forma que termina nesta quinta-feira (31) o prazo para o cadastro biométri- co dos eleitores do Muni- cípio. Para aqueles que ainda não fizeram o ca- dastramento biométrico e o recadastro eleitoral podem agendar via inter- net (site www.tre-pr.- jus.br – link Eleitor, opção Agendar atendimento ao Eleitor), ou pessoalmen- te. O TRE-SJP conta com uma estrutura de mais de 100 atendentes em 55 guichês. Página 4 Seminário sobre a Conferência Estadual das Cidades será na quarta-feira Pedro Ribas/ANPr Divulgação/PMSJP Reformada, UPA Fazendinha volta a receber pacientes 24 horas por dia » O Conselho Estadual das Cidades - ConCidades fará na quarta-feira (30) o Seminário de Mobilização para a 6a Conferência Esta- dual das Cidades no Estado do Paraná com a presença de prefeitos dos municípios paranaenses. O encontro será no auditório do Ministério Público Estadual, em Curiti- ba, das 9h às 17h, com o tema A Cidade que Queremos. O secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e presidente do Conselho Esta- dual das Cidades, Ratinho Junior, fará a abertura do se- minário. “Contamos com a presença de todos, principal- mente dos prefeitos, para aju- darem a fortalecer o desenvol- vimento dos 399 municípios do Paraná, diz ele. A Secretaria do Desenvol- vimento Urbano, endereçou os convites oficiais a todos os prefeitos municipais. O obje- tivo é estimular a realização das conferências municipais e prestar esclarecimentos so- bre a organização, participa- ção, sistematização e valida- ção das etapas preparatórias. Levy Ferreira SMCS » O atual cenário da cri- se brasileira tem feito mui- tas empresas fecharem suas portas. A falta de acesso ao crédito e a queda do con- sumo em diversos setores da economia acelerou a quebra de várias corpora- ções, que entraram em re- cuperação judicial. O encer- ramento de uma compa- nhia resulta não só pre- juízos corporativos, mas, também, danos à socieda- de, principalmente com a redução de empregos dire- tos e indiretos. Mas como recuperá-las antes de evitar uma falência? Página 2 5 dicas que ajudam a resgatar o seu negócio e evitar a falência » A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da Fazendinha foi reaberta ao público na manhã desta se- gunda-feira (28) pelo prefei- to Gustavo Fruet e pelo secre- tário municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton. A Prefeitura investiu R$ 280 mil na reforma da unidade, de maneira a melhorar o fluxo de atendimento aos pacien- tes, a circulação de pessoas e a segurança interna. O plano de reformas vai prosseguir, agora com a unidade Campo Comprido, onde as obras co- meçam na semana que vem. Localizada ao lado da Rua da Cidadania da Fazendi- nha, a UPA FAzendinha é uma das nove UPAs da cida- de destinadas a atender prio- A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da Fazendinha foi reaberta ao público ontem (28) pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo secretário municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton Terça-feira Até ontem (28) pouco mais de 152 mil eleitores fizeram o recadastro eleitoral ritariamente usuários em si- tuações de urgência e emer- gência médica. Diariamente, são realizados no local uma média de 350 atendimentos. Para a aposentada Anelise Alves, 74 anos, é uma gran- de satisfação para a comuni- dade ver a revitalização e o investimento feitos no local. “A UPA Fazendinha precisa- va muito dessa reforma. Ago- ra, vai melhorar o atendimen- to à população em geral, mas também para os funcioná- rios, que estão aqui diaria- mente”, comentou. Inaugurada no início dos anos 2000, a última grande reforma na UPA Fazendinha aconteceu em 2006, quando foi construído o anexo admi- nistrativo.

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Page 1: 29/03/2016

Ano 17 | Nº 3992 | 29 de março de 2016 Diário de Circulação Nacional

Com aporte, BRDE fecha 2015com lucro recorde de R$ 263 milhões

» O governador Beto Richa acompanhou nesta se-gunda-feira (28), em Curitiba, a apresentação do ba-lanço financeiro do Banco Regional de Desenvolvimen-to do Extremo Sul (BRDE) de 2015. O banco fechou oano com lucro líquido de R$ 262,99 milhões, o maiorda história da instituição em seus 55 anos. O valor re-presenta um incremento de 24,11% frente a 2014,quando encerrou o ano fiscal com lucro líquido de R$211,9 milhões. Contribuiu para o bom resultado oaporte de R$ 200 milhões feito pelo Governo do Paraná.“A capitalização fortaleceu o banco como um indutordo desenvolvimento regional, em especial do Paraná.Nosso estado passa pelo maior ciclo industrial da his-tória e precisa de um banco forte e atuante”, defendeuRicha. Página 3

Governador Beto Richa participa da apresentação do balanço de 2015 do BRDE, com o diretor administrativo do BRDE, OrlandoPessuti e o diretor de Operações do BRDE, Wilson Quinteiro

Domingo tem início aoitava edição da CopaPinhais de Futebol Adulto

» No domingo (3) teráinício a oitava edição daCopa Pinhais de FutebolAdulto promovida pela Pre-feitura, por meio do Depar-tamento de Esporte e Lazerda Secretaria de Cultura,Esporte e Lazer. Os jogos daprimeira rodada serão reali-

zados, pelas Séries Ouro ePrata, nos campos do Ari-zona, Maria Antonieta,Weissópolis e Amocra. Oevento tem o objetivo depromover a modalidadepertencente ao calendárioanual do município.

Página 8

Termina nesta quinta-feira (31)prazo para cadastramento biométrico

» O Cartório do Tri-bunal Regional Eleitoralde São José dos Pinhais(TRE-SJP), localizado naRua Ângelo Zen, 82, in-forma que termina nestaquinta-feira (31) o prazopara o cadastro biométri-co dos eleitores do Muni-cípio. Para aqueles queainda não fizeram o ca-dastramento biométricoe o recadastro eleitoralpodem agendar via inter-net (site www.tre-pr.-jus.br – link Eleitor, opçãoAgendar atendimento aoEleitor), ou pessoalmen-te. O TRE-SJP conta comuma estrutura de mais de100 atendentes em 55guichês. Página 4

Seminário sobre aConferência Estadual dasCidades será na quarta-feira

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Reformada, UPA Fazendinha voltaa receber pacientes 24 horas por dia

» O Conselho Estadualdas Cidades - ConCidadesfará na quarta-feira (30) oSeminário de Mobilizaçãopara a 6a Conferência Esta-dual das Cidades no Estadodo Paraná com a presença deprefeitos dos municípiosparanaenses. O encontro seráno auditório do MinistérioPúblico Estadual, em Curiti-ba, das 9h às 17h, com o temaA Cidade que Queremos.

O secretário de Estado doDesenvolvimento Urbano epresidente do Conselho Esta-dual das Cidades, Ratinho

Junior, fará a abertura do se-minário. “Contamos com apresença de todos, principal-mente dos prefeitos, para aju-darem a fortalecer o desenvol-vimento dos 399 municípiosdo Paraná, diz ele.

A Secretaria do Desenvol-vimento Urbano, endereçouos convites oficiais a todos osprefeitos municipais. O obje-tivo é estimular a realizaçãodas conferências municipaise prestar esclarecimentos so-bre a organização, participa-ção, sistematização e valida-ção das etapas preparatórias.

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» O atual cenário da cri-se brasileira tem feito mui-tas empresas fecharem suasportas. A falta de acesso aocrédito e a queda do con-sumo em diversos setoresda economia acelerou aquebra de várias corpora-ções, que entraram em re-cuperação judicial. O encer-ramento de uma compa-nhia resulta não só pre-juízos corporativos, mas,também, danos à socieda-de, principalmente com aredução de empregos dire-tos e indiretos. Mas comorecuperá-las antes de evitaruma falência?

Página 2

5 dicas queajudam a resgataro seu negócio eevitar a falência

» A Unidade de ProntoAtendimento (UPA) 24 Horasda Fazendinha foi reaberta aopúblico na manhã desta se-gunda-feira (28) pelo prefei-to Gustavo Fruet e pelo secre-tário municipal da Saúde,César Monte Serrat Titton. APrefeitura investiu R$ 280 milna reforma da unidade, demaneira a melhorar o fluxode atendimento aos pacien-tes, a circulação de pessoas ea segurança interna. O planode reformas vai prosseguir,agora com a unidade CampoComprido, onde as obras co-meçam na semana que vem.

Localizada ao lado da Ruada Cidadania da Fazendi-nha, a UPA FAzendinha éuma das nove UPAs da cida-de destinadas a atender prio-

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas da Fazendinha foi reaberta ao público ontem(28) pelo prefeito Gustavo Fruet e pelo secretário municipal da Saúde, César Monte Serrat Titton

Terça-feira

Até ontem (28) pouco mais de 152 mil eleitores fizeram o recadastro eleitoral

ritariamente usuários em si-tuações de urgência e emer-gência médica. Diariamente,são realizados no local umamédia de 350 atendimentos.

Para a aposentada AneliseAlves, 74 anos, é uma gran-de satisfação para a comuni-dade ver a revitalização e oinvestimento feitos no local.“A UPA Fazendinha precisa-va muito dessa reforma. Ago-ra, vai melhorar o atendimen-to à população em geral, mastambém para os funcioná-rios, que estão aqui diaria-mente”, comentou.

Inaugurada no início dosanos 2000, a última grandereforma na UPA Fazendinhaaconteceu em 2006, quandofoi construído o anexo admi-nistrativo.

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2 | Terça-fera, 29 de Março de 2016 | PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL

AB Notícias [email protected] (41) 3014-6764

INVESTIMENTO RECORDEUm investimento recorde de 8 bilhões de reais pode gerar

até 50 mil novos empregos no Paraná. Esse é o maior volume deinvestimento da história do Estado. A área com mais geraçãode empregos devido ao investimento vai ser a da construçãocivil.

ENSINO INTEGRALO Paraná estendeu para o Ensino Médio as atividades escola-

res em tempo integral. O objetivo é fornecer educação de quali-dade aos estudantes paranaenses. O programa é o EducaçãoemTempo Integralno Ensino Médio, que fornece 40 horas sema-nais com disciplinas diferenciadas. Os benefícios são vários, in-clusive o de preparar o estudante para o mundo do trabalho.

REPAROS RURAISLaranjeiras do Sul, no Centro-Sul do Paraná, ganhou repa-

ros em estradas de três comunidades. Alto São João, CampoVerde e Rio do Tigre receberam melhorias em sua infraestrutu-ra de acesso. O objetivo é proporcionar melhor qualidade devia de transporte para a população, oferecendo mais segurança.

SEMINÁRIO GRATUITONo dia 7 de abril, o campus da Unioste de Francisco Beltrão,

no Sudoeste do Paraná, vai promover o Seminário Temáticosobre Plantas Medicinais, Medicinas Alternativas e PráticasIntegrativasem Saúde. Asinscrições vão até o dia 4 de abril esão gratuitas. Para mais informações, basta entrar em contatopelo telefone 3520 2800, DDD 46.

JOVEM APRENDIZEstão abertas as inscrições para o Programa Jovem Apren-

diz da Santa Casa de Londrina. São 10 vagas para inícioemmaio. Osinteressados devem ter 16 anos completos até 1º deabril e estar cursando o ensino médio. Para se inscrever, basta iraté o setor de RH da Santa Casa em horário comercial, até o dia1º de abril.

REFORMADAA pista de caminhada em Randon, que fica a40 quilôme-

trosde Cianorte, no Noroeste do Paraná, foi reformada. Agorao local conta com piso recapeado e melhores condições de usopara os caminhantes e atletas da região. O objetivo da obra éproporcionar melhor qualidade de vida, investindo na saúdeda população.

NOVA RODOVIÁRIAUmuarama está ganhando um novo Terminal Rodoviário.

Até o final deste ano as obras devem ser concluídas. Cerca de15% da obra já está finalizada. Quando terminada, a nova ro-doviária vai ter quase 8 mil metros quadrados de construção.Vai ser uma das mais modernas estruturas do Estado.

CONCURSO LITERÁRIOTodo o Brasil pode participar do concurso literário da edi-

tora Madrepérola, de Londrina. O objetivo é selecionar textosde ficção científica para publicá-los em uma antologia. Vão ser15 textos escolhidos no total. A data final para o envio é 30 deabril. Para mais informações, basta acessar o siteeditoramadreperola.com.

EXPOFRÍSIAA edição 2016 da ExpoFrísia vai apresentar modernas tec-

nologias na área de bovinocultura leiteira. O evento aconteceentre os dias 27 e 28 de abril, em Carambeí, nos Campos Gerais.A ExpoFísia reforça a tradição de melhor genética do gado lei-teiro da região.

CAMINHADAA Prefeitura Municipal de Paranavaí, no Noroeste do Esta-

do, proporciona uma atividade diferente para os moradores.Através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, a cidadeincentiva a prática da caminhada visando mais saúde e quali-dade de vida. Para saber os locais de saída, horários e comoparticipar, basta ligar para o número 3902 1008, DDD 44.

AMISTOSOSão José dos Pinhais vai receber o amistoso da principal Sele-

ção Brasileira Feminina de Voleibol. O jogo vai ser contra a Polô-nia. As datas já estão marcadas: dias 27 e 29 de maio no GinásioMax Rosenmann. O evento deve ser um marco para o esportenacional, além da preparação da equipe para as Olimpíadas.

Metró ole Economia

5 dicas de gestão que ajudam a resgataro seu negócio e evitar a falência

O atual cenário da crise bra-sileira tem feito muitas empre-sas fecharem suas portas. A fal-ta de acesso ao crédito e a quedado consumo em diversos seto-res da economia acelerou a que-bra de várias corporações, queentraram em recuperação judi-cial. O encerramento de umacompanhia resulta não só pre-juízos corporativos, mas, tam-bém, danos à sociedade, princi-palmente com a redução deempregos diretos e indiretos.Mas como recuperá-las antes deevitar uma falência?

Jairo Martins, presidente-executivo da FNQ (FundaçãoNacional da Qualidade), dá al-gumas dicas de gestão, em espe-cial, para micros e pequenasempresas. “Na reestruturação deseu negócio, é indispensáveltransparência junto aos credo-res e na prestação de contas aoadministrador judicial. Alémdisso, devem ser analisados ospontos críticos da gestão paraque a situação econômico-fi-nanceira não se agrave ainda

mais”, afirma Jairo. Confira,abaixo, dicas para aprimorar efirmar a empresa em tempos tãoinstáveis.

Engaje sua equipe: os cola-boradores são essenciais no pro-cesso e, engajar sua equipe naredução de despesas e na buscade maior produtividade, porexemplo, é muito importante.Isso pressupõe otimização daestrutura organizacional - redis-tribuição de tarefas, conside-rando as competências de cadaum. Não se trata apenas da re-dução de custos, mas tambémda busca de oportunidades quepossam aumentar a percepçãode valor pelo público-alvo e,com isso, alavancar os resulta-dos.

Mantenha o estoque em ní-veis mínimo: o ideal é manterestoques de produtos acabadose intermediários em níveis mí-nimos. Ter estoques elevados,com as taxas de juros atuais, sãodecorrentes de planejamento econtrole da produção ineficien-tes. Isso normalmente absorve

capital de giro, o qual fica para-do dentro da empresa sujeito ariscos e à deterioração e quepoderia ser utilizado de outramaneira.

Reveja os custos e a precifi-cação: ao identificar os custosfixos, variáveis, diretos e indi-retos, é preciso buscar a sua re-dução - como substituição dematérias-primas ou terceiriza-ção de serviços, por exemplo-sem que prejudique a qualidadefinal dos produtos. Além disso,pode-se canalizar o engajamen-to das pessoas com implemen-tação de campanhas em prol daredução de água, energia, tele-fone, entre outros.

Controle o fluxo de caixa: éimportante controlar o fluxo decaixa e não apenas o montantede receitas e de despesas. Mui-tas vezes, a simples gestão so-bre as entradas de recursos e decontas a serem pagas na linhado tempo evita a necessidade dese contrair empréstimos e, con-sequentemente, o pagamentode juros, os quais absorvem re-

cursos vitais para a companhia.Sobre a FNQ

Criada em 1991, a FundaçãoNacional da Qualidade (FNQ)é uma instituição sem fins lu-crativos que incentiva as em-presas a buscar a excelência dagestão e reúne as melhores prá-ticas de organizações brasilei-ras, independente do porte ousetor. Ao disseminar o Modelode Excelência da Gestão®(MEG) e promover a capacita-ção de profissionais, a FNQ au-xilia as empresas na implanta-ção de um programa permanen-te de excelência da gestão, quegera resultados concretos paratoda a organização. Desta ma-neira, contribui para o aperfei-çoamento do negócio e, conse-quentemente, o aumento dacompetitividade das empresas.Como reconhecimento a essabusca pela excelência, a FNQpromove o Prêmio Nacional daQualidade® (PNQ), que iden-tifica e premia anualmente asmelhores práticas de gestão dasorganizações brasileiras.

Feriado: 85 mil passaram pela BR-277Temperatura alta favoreceu visita ao Litoral

Os motoristas aproveitaramo feriado ensolarado da Sema-na Santa para seguir viagemrumo ao litoral paranaense. En-tre os dias 24/03 e 27/03, cercade 85 mil veículos circularampela BR-277 segundo o balançodivulgado pela Ecovia, conces-sionária que administra o tre-cho entre Curitiba e as praias.

De acordo com a concessi-onária, o maior volume de ve-ículos em direção ao litoral foiregistrado na quinta-feira(24), quando aproximadamen-te 14 mil veículos desceram aBR-277. O pico chegou a 1,2mil veículos entre 17h e 18h.Na viagem de retorno à capi-tal, o movimento ficou con-centrado no domingo (27).Mais de 20 mil veículos subi-ram a Serra do Mar, com picoschegando a quase 2 mil veícu-los/hora.

Como a concessionáriaEcovia prioriza pelo confortode seus usuários, a dica é se-guir o perfil da concessionáriano Twitter – @ecovia. A fer-ramenta é atualizada com in-formações referente ao tráfe-go mesmo nos fins de semana,inclusive nos feriados deixan-do a oportunidade do viajanteprogramar sua viagem. Outraopção é o 0800 410 277 para

informar sobre acidentes, trá-fego e outras dúvidas.

Sobre a Ecovia – A Ecovia éuma empresa do GrupoEcoRodo-vais. No Paraná é responsável pelaoperação e manutenção da BR-277– rodovia de grande importânciacomercial e turística na Região Sul,por ligar Curitiba ao Porto de Pa-ranaguá, numa extensão de 84quilômetros em pista dupla, alémdos segmentos rodoviários PR-508

(Alexandra-Matinhos), e PR-407(Pontal do Paraná). A empresatambém presta manutenção nasrodovias de oferta que ligam a BR-277 às cidades de Morretes e Anto-nina. A Ecovia oferece ainda osServiços de Atendimento ao Usuá-rio (SAU) nos km 35 e 11 (sentidoParanaguá) e km 61,2 (sentidoCuritiba) onde há banheiro, fral-dário, café, água e telefone públi-co.

Sobre o Grupo Ecorodovias –Ecorodovias é um dos maiores gru-pos de infraestrutura e logísticaintermodal do Brasil. Conta comsete concessões rodoviárias nas re-giões Sul e Sudeste, somando maisde 1.900 quilômetros de rodoviaspor onde passam 120 milhões deveículos por ano, representando52,8% do fluxo de passageiros eturistas, e 48% de toda a carganacional movimentada no país.

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3| Terça-feira, 29 de março de 2016 |

Com aporte, BRDEfecha 2015 com lucrorecorde de R$ 263 milhões

O governador Beto Richaacompanhou nesta segunda-fei-ra (28), em Curitiba, a apresen-tação do balanço financeiro doBanco Regional de Desenvolvi-mento do Extremo Sul (BRDE)de 2015. O banco fechou o anocom lucro líquido de R$ 262,99milhões, o maior da história dainstituição em seus 55 anos. Ovalor representa um incremen-to de 24,11% frente a 2014,quando encerrou o ano fiscalcom lucro líquido de R$ 211,9milhões.

Contribuiu para o bom re-sultado o aporte de R$ 200 mi-lhões feito pelo Governo doParaná. “A capitalização forta-leceu o banco como um indutordo desenvolvimento regional,em especial do Paraná. Nossoestado passa pelo maior cicloindustrial da história e precisade um banco forte e atuante”,defendeu Richa. Ele afirmouque o valor alocado pelo gover-no permite obter até R$ 1,4 bi-lhão, ou sete vezes mais, em re-cursos. “Além da iniciativa pri-vada, grande parte desse valorserá revertido para financiarobras nos municípios”, disse.

O último aporte de capitalhavia sido feito pelo então go-vernador José Richa. “É muitoimportante ver que o BRDE estácrescendo anualmente e se con-solidando como um banco queestimula e acredita no Paraná,principalmente, nesse períodode crise”, afirmou Richa.

Outro fator importante quecontribuiu para o resultado doperíodo foi o aumento da recei-ta de intermediação financeira,que passou de R$ 1,04 bilhão em2014 para R$ 1,2 bilhão em 2015,um crescimento de cerca de 17%.Também influenciaram no resul-tado a adesão do BRDE ao Refis ea Venda de Bens não de Uso.

CONTRATAÇÕESAs contratações do BRDE

cresceram 21,2% em 2015,quando comparadas ao ano de2014, atingindo R$ 3,35 bi-lhões. O montante representaum total de 6.965 novas opera-ções de crédito. As liberações derecursos totalizaram R$ 2,84bilhões e as operações aprova-das chegaram a R$ 3,48 bilhões.

De acordo com o diretor ad-ministrativo do BRDE, Orlan-do Pessuti, o bom desempenhodo banco foi resultado da diver-sificação dos setores de finan-ciamentos, inclusive, apoiandoos municípios paranaenses. “Olucro recorde do BRDE é umademonstração do papel da ins-tituição na geração de empre-gos e no desenvolvimento eco-nômico do Paraná. Esse é o me-lhor desempenho da nossa his-tória”, afirmou. Pessuti

NO PARANÁPessuti também destacou a

participação do BRDE do Para-ná. Atualmente tem mais de R$12 bilhões de seus ativos aplica-dos na economia da Região Sul,dos quais R$ 5 bilhões no Para-ná. A agência paranaense doBRDE bateu um recorde histó-rico em 2015, com a contrataçãode R$ 1,53 bilhão em financia-mentos, superando com folga ameta de operações estipuladapara o ano, de R$ 1 bilhão.

As operações no Paraná em2015 resultaram na criação de7.505 postos de trabalho e na ge-ração de R$ 390 milhões deICMS. “Estamos otimistas comprevisão de ampliar os recursospara iniciativa pública e privadanos próximos anos”, disse Pessuti.

Um dos destaques foi a di-

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Governo do Paraná participa do maiorcongresso de gestão urbana da América Latina

O Governo do Paraná foirepresentado pela Secretaria deEstado da Infraestrutura eLogística no Smart City Busi-ness America Congress & Expo2016 - os Desafios da Transfor-mação Urbana Sustentável, quevai até quarta-feira (30) noExpo Unimed, em Curitiba. Odiretor do Departamento deGestão de Plano de Obras, LídioSasaki, participou do debateBIM na Esfera Pública. O Papeldo Estado e Soluções para a Ges-tão Urbana.

No Governo do Paraná exis-te um plano de fomento paraimplantação da plataformaBuilding Information Mode-ling (BIM) em obras públicas.A tecnologia permite melhorara qualidade dos projetos, quedeixam de ser apenas desenha-dos e passam a ser modeladosem 3D com informações sobreas características da atividade,custos de materiais e mão deobra. A Secretaria de Infrae-trutura e Logística coordena oPlano de Fomento BIM.

“Temos um grupo de profis-sionais de engenharia e arqui-tetura empenhado na melhoriada gestão de projetos e obras. Atecnologia BIM engloba simul-taneamente três aspectos fun-damentais para o setor público:qualidade, sustentabilidade etransparência”, afirmou Sasaki.

No debate, foi apresentadoo que o Governo do Paraná de-senvolve desde outubro de2014, quando foi criado o Pla-no de Fomento BIM. Foram re-alizadas mais de 50 apresenta-ções, capacitações e palestrassobre o tema. Mais de dois mil

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profissionais participaram dasações.

O Plano de Fomento BIMpossui termo de cooperação téc-nica com o Governo de SantaCatarina, Instituto IDD e im-portantes empresas de tec-nologia BIM, como a Cadtec(Solibri e Vectorworks), Trimble(Tekla, Quantm e Sketchup) eGraphisoft (Archicad). Para oprimeiro semestre de 2016, estáprevista assinaturas de coope-ração técnica com a UFPR e aUniversidade Positivo.

O mediador do debate foi odiretor administrativo geral doSindicato da Indústria da Cons-trução Civil no Estado do Para-

Governador Beto Richa participa da apresentação do balanço de 2015 do BRDE, com o diretoradministrativo do BRDE, Orlando Pessuti e o diretor de Operações do BRDE, Wilson Quinteiro

ná (Sinduscon-PR), Sérgio Cre-ma. Além de Sasaki, participa-ram do debate o diretor de de-senvolvimento e inovação daCloud4 Project, Alexandre Fitz-ner, a vice-presidente da Asso-ciação Brasileira dos Escritóri-os de Arquitetura, ClarissePetroski Dorigo, e o presidenteda Sociedade Brasileira de En-genharia Inercial, Paulo Pellan-da.

Profissionais do setor pú-blico e da iniciativa privada,como escritórios de engenha-ria e arquitetura, representan-tes de empresas de tecnologia,professores e estudantes deuniversidades também acom-

panharam o debate.

EVENTOO Smart City Business Ame-

rica Congress & Expo 2016 éconsiderado o maior encontrode gestão urbana da AméricaLatina. Prefeitos, secretários,CEOs de grandes empresas e es-pecialistas em diversos setoresdebatem o futuro das cidades apartir da tecnologia.

“O objetivo é aproximar aadministração pública e gran-des inovadores da iniciativa pri-vada”, disse Leopoldo de Albu-querque, presidente do Institu-to Smart City Business, entida-de organizadora do congresso.

versificação das fontes de re-cursos. Com isso, foi possívelfechar contratos com repassesnão só do BNDES, mas tambémda FINEP, FGTS e Fundo Cons-titucional do Centro-Oeste(FCO), tendo como resultadooperações relevantes na área deinovação e infraestrutura.

Do total contratado, 30%são financiamentos a produto-res rurais, operações que soma-ram R$ 455,1 milhões. Micro epequenas empresas ficaram comR$ 135,4 milhões. Médias em-presas, com R$ 115,5 milhões egrandes empresas – incluindocooperativas – com R$ 824,1milhões.

OUTROS NÚMEROSO Patrimônio Líquido do

BRDE atingiu aproximadamen-te R$ 2,34 bilhões. O Capital So-cial aferido em dezembro de2015 foi de R$ 888,5 milhões,resultado da incorporação dereservas de R$ 150 milhões noprimeiro semestre de 2015 e denova capitalização de reservasno montante de R$ 53,2 mi-lhões no segundo semestre.

As operações contratadaspelo BRDE vão permitir inves-timentos de R$ 4,8 bilhões naRegião Sul, com a geração de R$497,8 milhões ao ano de ICMSpara os estados controladores.

Esses investimentos permitirãoa geração ou manutenção demais de 38 mil postos de traba-lho na região.

O saldo das operações de cré-ditos do BRDE foi de R$ 12,3bilhões em 2015, um aumentode 10,63% frente aos R$ 11,16bilhões de 2014. Os financia-mentos rurais e agroindustriaistotalizaram R$ 7,35 bilhões nofim de 2015, frente aos R$ 6,30bilhões de 2014, um crescimen-to de 16,60% na carteira de cré-dito de financiamentos dessetipo.

O setor agropecuário conti-nua concentrando a maior par-cela da carteira de créditos, comR$ 4,23 bilhões, seguido pelaindústria, com R$ 3,58 bilhões.A agropecuária respondia, em31 de dezembro de 2015, por34,2% da carteira de crédito,enquanto a indústria era respon-sável por 29,0%.

O destaque ficou com o se-tor de infraestrutura, que apre-sentou um crescimento de23,72% nos saldos da carteirade crédito em 2015, quandocomparado a 2014. O volumefinanciado para o segmentoatingiu R$ 2,108 bilhões em2015, frente a R$ 1,704 bilhãode 2014, o que representava17,01% da carteira de crédito.

O Governo do Paraná foi representado pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística noSmart City Business America Congress & Expo 2016 - os Desafios da Transformação UrbanaSustentável, que vai até quarta-feira (30) no Expo Unimed, em Curitiba. Ceasa de Londrina faz campanha

contra o mosquito Aedes aegyptAções e campanha de esclarecimentos e de combate ao mos-

quito Aedes aegypt foram realizadas nesta segunda-feira (28)na Ceasa de Londrina. Além das informações sobre doençastransmitidas pelo mosquito, como a dengue, zika, e a febrechikungunya, com a distribuição de panfletos, os técnicos daSecretaria Municipal de Saúde de Londrina percorreram as ins-talações da Ceasa orientando produtores, permissionários, tra-balhadores avulsos e compradores, sobre os desdobramentosdas doenças causadas pelo mosquito.

“Temos um trabalho constante de limpeza diária do nossomercado, sendo que periodicamente uma empresa especializa-da faz o controle também de outras pragas urbanas. Contamoscom o apoio de todos que atuam na unidade nessa campanha.Eliminar os criadouros do Aedes aegypt é a melhor prevenção”,afirma Marcos Augusto Pereira, gerente da Ceasa de Londrina.

Investimento na educação Trinta e dois eventos para capacitar quatro

O SENAR-PR e a Secretaria de Estado da Educação (Seed) estão

rede estadual de ensino para utilização da metodologia do Progra-ma Agrinho. A meta é habilitar de forma presencial 4 mil pedago-gos nos meses de abril, maio e junho. Os participantes atuarão como multiplicadores do conteúdo nas suas escolas.

Os professores das redes municipais de ensino também podem participar dos seminários regionais.

Os detalhes da parceria foram ajustados entre o SENAR-PR, Seed e os 32 Núcleos Regionais. Cada encontro terá duração de oito horas com duas palestras, uma temática e outra pedagógica, apre-sentação do programa, orientações e espaço para perguntas.

Os primeiros encontros acontecerão entre os dias 12 a 15 de abril nas cidades de Assis Chateaubriand, Toledo, Cascavel e Foz do Iguaçu. Na primeira semana as palestras são com a professora Edméa Oliveira Santos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com o tema “Pedagogia da transmissão e sala de aula in-terativa”. À tarde, a palestra temática é com o engenheiro-agrôno-mo e doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Cleverson An-dreoli, com o tema “Dinâmica planetária e sustentabilidade”. .Além desses seminários, o SENAR-PR oferece também capacitação na modalidade Educação à Distância (EaD) aos professores da rede estadual desde 2011. Até o ano passado foram capacitados 23 mil professores.

sistemafaep.org.br

Fábio CampanaFábio CampanaPolítica, Cultura & o Poder por trás dos Panos

“Dentro de 90 dias talvez eu não esteja mais aqui”. - Dilma Rousseff“O foro privilegiado dificulta ou impede a investigação dos que mais deviam zelar pelo bem da sociedade”.Deltan Dallagnol, Procurador, coordenador da Lava Jato.“Me diziam que eu estava louca.”Janaína Paschoal, advogada, uma das autoras do pedido de impeachment.“O Moro é inteligente e competente, mas foi picado pela mosca azul”. - LulaF

RASES

O senador Roberto Requião, do PMDB, voltou a ata-car o juiz federal Sérgio Moro, o procurador DeltanDallagnol e o Ministério Público Federal. Sua irritaçãocom a provável deposição da presidente Dilma Rousseffo leva a surtos espasmódicos de ira e agressividade.Requião defende, entre outras, a sinecura que arrumoupara o irmao em Itaipu.

Traço antigo de seu caráter, passa a acusar os adver-sários de tudo que lhe vem à cabeça. “Internacionalizan-do e privatizando toda a economia Deltan e Moro serãomuito úteis em uma empresa privada de vigilância”, dis-se Requião, ontem, no twitter. Patacoada temperada comhumor de duvidosa inteligência.

Outra tática de Requião é a de tentar dividir osopositores. Ele insiste em estabelecer uma competição entreMoro e o Ministério Publico. Grotesco, “É clara e evidentea concorrência entre Moro e os membros do MP por entre-vistas e aparições publicas. Um verdadeiro e ridículo BBB.Poses!”, afirmou o senador que, na verdade, estrebuchajunto com Lula, Dilma, PT e assemelhados.

Requião estrebucha

Na medidaEduardo Cunha tomou pelo menos duas medidas

para fazer o impeachment ser votado sob temperaturamáxima. Primeiro, marcou a votação para 17 de abril,um domingo, o que poderá fazer lotar as ruas Brasilafora, além de Brasília, claro. Além disso, Cunha fará achamada nominal dos deputados do Sul para o Norte, demodo que quando chegar nas áreas mais favoráveis aogoverno o voto contra já será em torno de 75%.

Esperança de LulaO ex-presidente Lula afirmou que o governo pode

buscar uma “coalizão” com a parte do PMDB que aindaapoia o governo para barrar o impeachment da presiden-te Dilma Rousseff. “Quando eu ganhei as eleições, em2003, em um primeiro momento o PMDB não me apoiou,mas uma parte do PMDB na Câmara me apoiava, umaparte do PMDB do Senado me apoiava e nós consegui-mos governar”, disse.

Gleisi, a culpada

Há, no PT, uma enorme corrente que aponta a nome-ação de Gleisi Hoffmann na Casa Civil do primeiro gover-no Dilma Rousseff. A ineficiência de Gleisi para cumprirsua função ajudou a desarticular definitivamente a basede apoio do governo. Pois, bem, agora a loira começa aperder o que abocanhou quando estava no cargo, a co-meçar pelos seus nomeados.

Não é golpe“Não é golpe o que está em curso, e a presidente

Dilma, quando diz isso, está faltando com a verdade comofaltou com a verdade na campanha eleitoral. Se fosse gol-pe, teria sido com o Collor”. É o que pensa a ex-senadoraMarina Silva. Ela tem defendido que a melhor saída é peladecisão do TSE que julga ações contra a campanha e já háindícios “de dinheiro de corrupção na campanha”.

PMDB sempre dividido“No segundo mandato, fizemos um acordo com o

PMDB e teoricamente o partido decidiu me apoiar. Aindasim a gente nunca teve todo o apoio de todo o PMDB. Emvários estados o partido não quis apoiar o governo”,explicou Lula, esperançoso em ter boa parte dos parla-mentares do PMDB ao seu lado.

InevitávelAlguns dos principais líderes de movimentos sociais

admitem, reservadamente, que a queda de Dilma pareceinevitável. Para eles, as manifestações são fundamentais,a partir de agora, para “marcar posição”, indicando aagenda da esquerda num eventual governo Temer. Essavisão, claro, não é unânime entre os que organizam osprotestos “contra o golpe”. Um deles acredita que os atosde 18 de março, tidos como expressivos, mostraram serpossível envolver “novos atores”.

Hora do escamboÉ tempo de espertos e oportunistas. Nos bastidores,

Michel Temer se encontrou com Gilberto Kassab, que éministro de Dilma.Discutiram o governo Temer. Kassabpediu dois ministérios para o seu PSD.

Freios em MoroEm conversas reservadas, conselheiros do CNJ (Con-

selho Nacional de Justiça) dizem que o órgão não vaiprestar serviço ao governo prejudicando Sérgio Moro oua Lava-Jato. Eles ainda relatam que o presidente do Con-selho e do STF (Supremo Tribunal Federal), RicardoLewandowski, está sob forte pressão do Planalto paratentar colocar freios no juiz federal.

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4 | Terça-feira, 29 de março de 2016 |

Termina nesta quinta-feira (31) prazo paracadastramento biométrico

O Cartório do Tribunal Regional Eleitoral de São Josédos Pinhais (TRE-SJP), localizado na Rua Ângelo Zen,82, informa que termina nesta quinta-feira (31) o prazopara o cadastro biométrico dos eleitores do Município.

Para aqueles que ainda não fizeram o cadastramentobiométrico e o recadastro eleitoral podem agendar viainternet (site www.tre-pr.jus.br – link Eleitor, opçãoAgendar atendimento ao Eleitor), ou pessoalmente. OTRE-SJP conta com uma estrutura de mais de 100atendentes em 55 guichês, promovendo cerca de 1,5 milatendimentos por dia.

Segundo dados fornecidos pelo Cartório do TribunalRegional Eleitoral do Município, até esta segunda-feira(28), pouco mais de 152 mil eleitores fizeram o cadas-tramento biométrico, mais de 80% dos eleitores em São

Equipe são-joseensede Xadrez é bicampeãno Paranaense 2016

Mais uma vez São José dos Pinhais ocupou o lugar mais alto nopódio do Xadrez no Campeonato Paranaense de Menores, realizadoem Foz do Iguaçu entre os dias 25 e 27 de março. Desta vez a equipesão-joseense de enxadrista sagrou-se bicampeã na principal compe-tição das categorias do Sub-08 ao Sub-20 (masculino e feminino),destacando experiência e profissionalismo dos mais de 60 integran-tes da delegação local, que conquistou pontos suficientes para otítulo masculino, feminino e geral da competição, que teve um totalde 13 troféus e dezenas de medalhas, entre elas, quatro títulos indi-viduais.

O presidente do Clube de Xadrez de São José dos Pinhais, WillianCruz, destacou a importância do apoio da Prefeitura, por meio daSecretaria de Esporte e Lazer, e disse que o Município se tornoureferência nesta modalidade no Estado e deve expandir seus horizon-tes.

“A respeito das competições das categorias de base, São José dosPinhais já conquistou os principais títulos, sendo bicampeão naCopa Curitiba, campeão no Paranaense de Rápido e bicampeões noParanaense de Menores. Se o assunto é alto rendimento, somosatuais campeões dos Jogos da Juventude e, em 2014, conquistamosresultados históricos nos Jogos Abertos”, disse Cruz, lembrando aatleta Kim Garcia, campeã paranaense feminino 2014 e sua irmã,Bruna Garcia de Souza, atual campeã, em 2015 e o título conquista-do por ele no Paranaense Absoluto. “Graças ao apoio da Secretaria deEsporte e Lazer, não falta mais nada. Agora devemos seguir emfrente para buscar os títulos nacionais”, concluiu.

O chefe de delegação e vice-presidente da Federação Paranaensede Xadrez, que também é coordenador da modalidade em São Josédos Pinhais, Paulo Rios, lembrou que durante a troca de experiênciano evento sobrou muito aprendizado para as atletas. “Campeona-tos como este são essenciais para a motivação e fixação dos concei-tos apresentados nos treinos. Os resultados continuam aparecendoe comprovam que o trabalho está no caminho certo. Entretanto,sempre há o que melhorar, e manter-se entre os melhores sempreserá um grande desafio. Agradecemos imensamente o apoio da Pre-feitura de São José dos Pinhais, através do secretário Thiago Bührer,e toda equipe dessa Secretaria, sem a qual, essa conquista não seriapossível”, afirma Rios.

O secretário de Esporte e Lazer, Thiago Bührer parabenizou aequipe e ressaltou a importância da modalidade de Xadrez no cotidi-ano dos atletas. “É um esporte saudável que, além de conquistartítulos importantes e divulgar nosso Município no Estado, e nopaís, colabora, e muito, com o rendimento escolar desses jovensatletas que nos dão muito orgulho a cada competição. Estão deparabéns a delegação de Xadrez e seus coordenadores pela dedicaçãoe conquista de mais esse título”, disse o secretário.

Foram ao todo 13 troféus e dezenas de medalhas para os atletasdas categorias de base, onde são selecionados os integrantes da equi-pe de elite para o Jojups 2016, entre outras competições.

Estão convocados a representar o Município no Brasilei-ro de suas categorias os atletas:

Ana Lia Grebogi (2º lugar Sub-8 Feminino)Kauani Camili (3º lugar Sub-8 Feminino)Daniel Cadamuro de Moura (3º lugar Sub-08 Absoluto)André Pirola Gonçalves (Bicampeão Paranaense Sub-10 Absolu-

to)Thais Monteiro de Carvalho (Bicampeã Paranaense, Sub-12Fe-

minino)Laura Emanuele (2º lugar Sub-12 Feminino)Samuel Raysel (2º lugar Sub-14 Absoluto)Taynara Lesvzenk (Campeã Sub-20 Feminino)Bruna Garcia de Souza (Campeã Sub-20 Feminino)Robson Farias (Campeão Sub-20 Absoluto)

Na somatória geral dos pontos a equipe se consagrouCampeã no Feminino, no Masculino e no Geral.

AtletasAna Lia GrebogiFrancisco Machado JuliattoLaura Emanuelle Poholink Cabral BassiWellington de CássioBruna Garcia de SouzaBruno Cezar ScripietzRobson, Idalgo FariasTaynara LeczenkCamile Bastos Vaz CassouDaniel Moeller RayzelKauani Camilli PedrosoKauanny Fernanda Martins de SouzaLeonardo GrigoliMatheus Henrique de Oliveira SalvadegoPedro Henrique CampanharoVictor Pinheiro Costa LossWellington Pereira LopesLuiz Gustavo HakimEnrico Machado JuliattoErika Giovanna de Oliveira SalvadegoGabriele Pedroso TavaresGessemiel FabrícioGilmar Ferreira Marques de JesusLucas GrigoletoMatheus Tavares de OliveiraMayara JoyceWesley de Cássio OliveiraClara Machado JuliattoJoana Lisboa da CunhaMaria Eduarda GrigoliThaís Ferreira Monteiro de CarvalhoAndré Luiz Pirola GonçalvesDaniel Cadamuro de MouraOswaldo Pirola GonçalvesOtávio Barros CrulPedro Lisboa da CunhaSamuel Moeller RayzelWythor Rogério de Oliveira

Comissão TécnicaGuilherme BiazottoKim Garcia de SouzaPaulo Virgílio Rios RodriguezRodrigo Alexandre CunhaWillian Cruz (Mestre Nacional de Xadrez)Vinícius Silva Rodrigues dos Santos

José dos Pinhais, que chegam a pouco mais de 189 mil, oque garante a realização de eleições por biometria noMunicípio.

O encerramento das ações voltadas ao cadastrobiométrico implicará no cancelamento do título daque-les eleitores que não comparecerem ao TRE-SJP até a datalimite. As penalidades previstas para quem não tiver oTítulo de Eleitor regularizado são a suspensão do Cadas-tro de Pessoa Física (CPF), que impede a obtenção depassaporte e carteira de identidade, falta de recebimentodo salário de função ou emprego público, impossibilida-de de realizar alguns tipos de empréstimos e tambémpode dificultar a matrícula em instituições de ensino enomeação em concurso público.

Informações: (41) 3283-5597

24ª Feira do Peixe comercializou

cerca de 10 toneladasNos dias 23 e 24 de mar-

ço a Prefeitura de São Josédos Pinhais, por meio daSecretaria de Agricultura eAbastecimento, realizou a24ª Feira do Peixe, oportu-nidade em que os pisicul-tores são-joseenses comer-cializaram cerca de 10 to-neladas de peixe. Entre asnovidades nesta edição, aque mais agradou os con-sumidores foi a estru-tura montada no ParqueSão José, com Praça de Ali-mentação, local específicoe higienizado para abate elimpeza dos peixes, amploestacionamento e fácil aces-so.

Na abertura da Feira, asecretária de Agricultura eAbastecimento, DaniellaSetim, lembrou que o even-to é o final de um processodesenvolvido por meio doprograma municipal de pis-cicultura, “que inicia aju-dando o produtor na cons-trução do tanque, subsidiaalevinos e na Feira sãocomercializados os peixes.É um incentivo ao produ-tor rural de São José dos Pi-

Divulgação/PMSJP

Neste ano o evento aconteceu no Parque São José, agradando pisicultores e consumidores

nhais a permanecer nocampo e a oportunidade detodos adquirirem produtode qualidade com ótimasreferências”.

De acordo com a chefede Divisão de Pecuária,Maria Angelita Cordeiro, aFeira atraiu um grande pú-blico, o que resultou navenda de todos os peixeslevados pelos criadores. “Fo-

ram vendidas 10 toneladasde peixes oferecidos porcinco criadores. Desse to-tal, 300 quilos foram de filéde tilápia, processados nolocal. E ainda, 70% dos pei-xes foram vendidos limpose os outros 30% somenteabatidos. Essa edição teveum número maior de pes-soas circulando e um nú-mero maior de consumido-

res em comparação as edi-ções anteriores”.

Entre as espécies comer-cializadas estavam: Tilápia, Bagre e Carpas, vendidasa R$ 13 o quilo; mais Traí-ra, Pacu e demais espéciesvendidas a R$ 14 o quilo.O abate custava R$ 0,75por quilo e o abate juntocom a limpeza a R$ 2 porquilo.

Conselho Municipal de Saúdeinicia nova Gestão

Aconteceu na noite da úl-tima terça-feira (22), na Câ-mara de Vereadores, a soleni-dade de posse da nova gestãodo Conselho de Saúde de SãoJosé dos Pinhais. Na ocasião oprefeito Luiz Carlos Setimempossou os 32 novos conse-lheiros, sendo 16 titulares e 16suplentes, os quais irão com-por o Conselho pelos próxi-mos quatro anos.

O prefeito ratificou a novacomposição do Conselho deSaúde, eleito na XI Conferên-cia Municipal de Saúde e assi-nou o termo de posse dos elei-tos. No ato foi eleita a novamesa diretora, assumindocomo novo presidente DanielAparecido Fitz, representan-te do segmento de gestores deórgãos públicos, e seu vice-presidente Alexander Bar-czyszyn, representante dosegmento de trabalhadores daSaúde Pública. Ainda com-pondo a mesa diretora, a pri-meira secretária eleita foiAntônia Vaz de Lima e o se-gundo secretário Robson Viei-ra da Silva, ambos represen-tando os usuários de serviçosda Saúde.

A presidente da gestão an-terior do Conselho (2014 e2015) Flávia Irion Ferreira,

Setim ratificou a nova composição e assinou o termo de posse

Divulgação/PMSJP

Equipe local conquistou mais um título no CampeonatoParanaense de Xadrez, em Foz do Iguaçu

fez uma homenagem à esposado ex-conselheiro Alberto No-gueira, falecido em 2015. Flá-via agradeceu o trabalho deAlberto, voltado principalmen-te às políticas de Saúde para de-ficientes físicos. Além de Flá-via, os outros componentes dagestão anterior também esta-vam presentes: Amilton JoséFerreira de Paula, vice-presiden-te; primeiro secretário Edmarda Silva Mesquita; segundo se-cretário Sinézio Valério; e a se-cretária executiva Célia Barrosda Silva.

Brasilio Vicente de CastroFilho, secretário da Saúde, fa-lou sobre as melhorias conquis-tadas com o apoio do Conselho

Municipal durante esses anos,e pediu a parceria dos novoscomponentes para futuras con-quistas.

Willian Lira de Souza, pro-motor do Ministério Público doMunicípio, em sua fala, abordouo papel do Conselho e as atri-buições. Pediu aos novos com-ponentes parceria e participa-ção, contando com um planeja-mento sólido para os quatroanos de gestão.

Também presentes no even-to a representante da CâmaraMunicipal, Nina Singer, repre-sentante do Conselho Regionalde Farmácia do Paraná, SôniaMaria Dorneles e outros repre-sentantes de entidades, organi-

zações, lideranças comunitá-rias e convidados.

Definição do ConselhoMunicipal de SaúdeCriado pela Lei Municipal

nº 47, de 26 de agosto de 1991,o Conselho Municipal de Saú-de é o órgão que possui caráterpermanente, consultivo e deli-berativo das ações do SUS, noâmbito municipal. É o órgãocolegiado que atua na formu-lação de estratégias e no con-trole da execução da políticade saúde na instância corres-pondente, inclusive no quetange aos aspectos econômi-cos e financeiros.

O Conselho Municipal deSaúde é composto por repre-sentação paritária de 50% (cin-qüenta por cento) de represen-tantes de usuários de serviçosde Saúde, 25% (vinte e cincopor cento) de representantesde gestores de órgãos públicose prestadores de serviços desaúde cadastrados no SistemaÚnico de Saúde (SUS) e de 25% (vinte e cinco por cento) detrabalhadores da Saúde Públi-ca, totalizando 16 (dezesseis)membros titulares e 16 (dezes-seis) membros suplentes, elei-tos na Conferência Municipalde Saúde.

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Metró ole Variedades

Máx.27ºMín. 13º

Dia 27: Mín. 17º e Máx. 25ºDia 26: Mín. 17º e Máx. 25º

83

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

© C

oque

tel/E

diour

o Pu

blica

ções

200

4

Solução

BANCO

3/see. 5/banho. 6/rialto. 7/opífera — piranga. 8/siracusa. 10/confederar.

Cadeias montanho-sas da Europa

Capital doMarrocos

Um dos mais antigosesportes radicais

Cidade natal do mate-mático Arquimedes

Artífice damadeiraLicor deresinas

com que seunta arte-fatos piro-técnicos

A sílabanão acen-

tuadaUnir-se pa-ra um fimcomum,em geralpolítico

Coisasver-

dadeiras;realidade

Mercadode (?):

atração deVeneza

com maisde 1.000

anos Carnívorocomensaldo leão

Concederperdão

Tendência;vocação

Aparou(ramos)

Norma deexcelência

empre-sarialVaca nova

Cetáceoferoz

Mana(fam.)

Que socor-re (fem.)

Pobre;reles(pop.)

Dançade salãodo século

XIX

115, emalgarismosromanos

Ver, eminglêsRaio

(símbolo)

A forma detransmissão da

maioria das lendas

Novela deAgnaldo

Silva(TV)

Inexiste nasuperfície

da Lua

TaísAraújo,

atriz carioca

Braçoarmado doSinn Feinirlandês

O cigano,por seumodo de

vida

Inalar afumaça do

cigarro

PM

A

C

R

RABAT

VILHA

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A

OPIF

A

IB

APENINOSEALPES

SEN

RADO

STINO

NE

M

O

R

ORAL

SIRACUSA

A

V

ARI

X

ERRANTE

VOOLIVRE

TR

AR

DEER

GA

ON

HO

RC

"Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você estáfazendo é inteligente." Paulo Coelho

Nebulosidade

Variável

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA DO SHOPPING SÃO JOSÉ

5| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

1) Como se chamava o persona-

gem do saudoso Luiz Carlos

Tourinho no humorístico “Sai de

Baixo”?

a) Ribamarb) Ataídec) Vavád) Caco

2) Em que cidade fictícia se pas-

sou a história da novela “Cara e

Coroa”?

a) Porto do Céub) Porto de Galinhasc) Cerro Azuld) Sucupira

3) Qual novela atualmente está

sendo reprisada na sessão “Vale

a Pena Ver de Novo”?

a) “O Cravo e a Rosa”b) “Mulheres de Areia”c) “Sinhá Moça”c) “O Machão”

4) A apresentadora Eliana é con-

tratada de qual emissora de te-

levisão?

a) Recordb) Rede TV!c) Bandeirantesd) SBT

5) Quem era o apresentador do

programa “Mistérios”, na extin-

ta Rede Manchete?

a) Rubens de Falcob) Marcelo Augustoc) Walter Avancinid) Victor Wagner

TOME NOTA / TOME NOTA / TOME NOTA / TOME NOTA

Bombom de MorangoIngredientes:1 lata de leite condensado200g de leite em pómanteiga para untar1 caixa de morangos limpos300g de chocolateModo de Preparo:Retire as folhinhas dos morangos, lave,seque e reserve. Em uma tigela, coloqueo leite condensado e o leite em pó e mis-ture muito bem. Se precisar, adicione umpouco mais de leite em pó para ficar maisfirme. Leve à geladeira para esfriar e en-durecer. Quando estiver gelada, unte amão com manteiga e molde a massa parareceber o morango. Molde um por um,colocando o morango no centro da mas-sa e fechando bem. Acomode cada mo-rango em uma assadeira untada ou compapel manteiga. Leve a assadeira para ageladeira para firmar a massa com os mo-rangos. Enquanto isso, vamos derreter ochocolate. Pique o chocolate. Se for der-reter em banho-maria, pique em peda-ços pequenos. Se for derreter no micro-ondas, pode deixar em pedaços maio-res. Leve para derreter ao microondas empotência média, retirando em mexendo acada 30 segundos. Deve levar cerca de 4minutos para derreter completamente(depende do recipiente que usará e daquantidade de chocolate). Esse procedi-mento faz com que o chocolate não quei-me. Prepare um banho-maria com águafresca para dar o choque térmico no cho-colate. Transfira o chocolate para o reci-piente que será utilizado no banho-ma-ria e mexa com muito cuidado para nãodeixar respingar água no chocolate. Ochocolate estará temperado e no pontoquando, ao testar nos lábios, ele pareçafrio. Então podemos começar a banharos bombons. Tire os morangos cober-tos da geladeira e, com a ajuda de umgarfo, mergulhe-os no chocolate, escor-ra o excesso e acomode em uma travessacom papel manteiga. Depois de todos osbombons cobertos com chocolate, leveà geladeira por alguns minutos para ochocolate ficar seco. Quando estiver seco,pode retirar e é só servir.

(Respostas: 1-b / 2-a / 3-a / 4-d / 5-c)

Dia 28: Mín. 16º e Máx. 27º

Kamilla Salgado, do ‘BBB13’, foca no treino apósdeixar dieta antes do casório: ‘Apareceu celulite’

O casamento dos ex-BBBsKamilla Salgado e EliéserAmbrósio está se aproximan-do. Os dois não veem a horade dizer “sim” no altar, dia 4de setembro. A ansiedade járonda a noiva, que já teveduas festas de noivado des-de o início dos preparativos.Ela confessa que sua angús-tia para tudo dar certo afe-tou seu dia a dia: “Estavamuito ansiosa e acabei des-contando na alimentação.Comecei a comer coisas quenão estavam na minha die-ta, como carboidrato à noi-te. Agora, estou mais tran-quila, conseguindo fazer di-eta e dormindo certinho”.

ESTUDOSCOMPROVAMQUE MÚSICAAMENIZAPROBLEMAS DESAÚDE

“A música é capaz de reproduzir,em sua forma real, a dor que dilacera aalma e o sorriso que inebria”, Beet-

hoven - um dos maiores composito-

res do mundo, que superou uma sur-

dez e cuja obra atravessou séculos e

continentes para tornar a vida de

muitas pessoas realmente especial.

Inúmeras pesquisas surgem emvários pontos de nosso planeta paracomprovar o que a população diaria-mente experimenta e utiliza em suas vi-das. E alguns destes estudos apontamo poder da música nas nossas vidas. Éo caso da pesquisa feita pelo Programade Oncobiologia da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ), que expôscélulas ligadas ao câncer de mama à 5ªSinfonia de Beethoven e a Atmosphèresde György Ligeti. O resultado surpreen-deu: 1 em cada 5 células desapareceu eas sobreviventes diminuíram de tama-nho. Drª Márcia Capella, coordenadorado estudo e do Instituto de BiofísicaCarlos Chagas Filho, tenta comprovarque “a música produz um efeito diretosobre as células do nosso organismo”.A pesquisa prossegue em andamento.

Música é o resultado de vibraçõessonoras - que podem atuar de formasdiferentes em corpos de todas as esfe-ras - e a combinação de ritmo, harmo-nia e melodia, com o potencial deimpactar o ouvido de seres vivos comoum todo. É a organização temporal desons e silêncios. É uma manifestaçãoartística e cultural de um povo, em de-terminada época ou região, utilizadaprincipalmente para expressar senti-mentos, emoções. Ao longo dos anos,passou a ser utilizada além da arte, comopossibilidade de: elevação espiritual; usomilitar, científico, esportivo, educacional,organizacional e social; motivação; su-peração; saúde ou terapia. Mas vale lem-brar que a Musicoterapia deve ser apli-cada por profissional Musicoterapeutaqualificado.

A música também alivia dores espi-rituais, emocionais, psicológicas e físi-cas. A ciência vem apresentando pro-vas e estimulando também o uso damúsica para intervenções cirúrgicas, alí-vio e até mesmo eliminação de doresfísicas.”A ciência vem apresentandoprovas e estimulando também o usoda música para intervenções cirúrgi-cas, alívio e até mesmo eliminaçãode dores físicas.”

É o caso de uma outra pesquisa, feitapela Universidade Queen Mary, em Lon-dres, que apontou que ouvir cançõessuaves antes, durante e depois de umaoperação pode ajudar a reduzir a dor.

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6 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

Av. Sen. Salgado Filho, nº 2.368 - Município e Comarca de Curitiba - Estado do Paraná.E D I T A L D E P R O C L A M A S

Faz saber que pretendem casar-se:EVERTON VIANA LEMES e RAQUEL RODRIGUES SILVA.MATHEUS HENRIQUE DE LIMA e CAMILA DE CASTRO.

FERNANDO ALEXANDRE RODRIGUES e JACKLEIDE CAMARGO DE SOUZA.JEFFERSON BORGES LOPES e NÍNIVE GABRIELE STRAUBE.

SEBASTIÃO DO CARMO FERREIRA e FABIANE CARLA TRUCHYM.Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei.

O referido é verdade e dou fé.Curitiba, Uberaba, 28 de Março de 2016

ELIANE KERN BASSI - Oficial Designada

CARTÓRIO DISTRITAL DE UBERABA

SUMULA DE PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADAFENTO ENGENHARIA LTDA, CNPJ: 09.072.527/0001-04, Torna público que pediuao IAP, a LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA para a atividade de EDIFICAÇÃODE CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VERTICAL a ser implantado na Rua TerezaCaetano de Lima, bairro Parque da Fonte, imóvel designado sob o nº 10 (dez) noMunicípio de São José dos Pinhais Pr.

SUMULA DE PEDIDO DE LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADAFENTO ENGENHARIA LTDA, CNPJ: 09.072.527/0001-04, Torna público que pediuao IAP, a LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA para a atividade de EDIFICAÇÃODE CONDOMÍNIO RESIDENCIAL VERTICAL a ser implantado na Rua CelestinaEscolaro Foggiatto, da “Planta Villa Foggiatto”, imóveis designados sob o nº 06(seis) e nº 07 (sete) no Município de São José dos Pinhais Pr.

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS INTERESSADOS, NA SUBS-TITUIÇÃO DE CURADORA DA INTERDITA ANGELA MARIA GILIOLI, COM OPRAZO DE TRINTA (30) DIAS.

FAZ SABER, pelo presente edital, que por este Juízo e Cartório da 2.ª Vara Cívelda Comarca da Região Metropolitana de Curitiba - Foro Regional de São José dosPinhais – PR., tramitam os autos sob o n.º 0013957-64.2008.8.16.0035 (123/2008), de INTERDIÇÃO, em que figura como requerente ÉGIDE LUIZA CALLIARIGILIOLI e requerida ANGELA MARIA GILIOLI. Nos autos em referência, atra-vés da decisão proferida às fls. 116/117, foi julgado procedente o pedido detransferência da curatela da requerida ANGELA MARIA GILIOLI, brasileira, soltei-ra, nascida em 09/11/1966, filha de João Manoel Gilioli e Égide Luiza Calliari Gilioli,portadora da CIRG sob n.º 3664.587-3/PR e inscrita no CPF/MF sob n.º 010.688.639-86, residente e domiciliada na Rua Ilza de Souza Santos, n.º 1935, Afonso Pena,nesta Cidade de São José dos Pinhais - PR, tendo em vista o falecimento dacuradora anteriormente nomeada e, em substituição, foi nomeada a Sra. MARIASALETE GILIOLI, brasileira, assistente administrativa, portadora da o CIRG sobn.º 3.500.060-7 e inscrita no CPF/MF n.º 608.073.509-15, residente e domiciliadana Rua Gerônimo Muraro, n.º 1888, na Cidade de Curitiba/PR, a qual deveráprestar o compromisso na forma da lei. E, para que chegue ao conhecimento deterceiros e demais interessados, e não possam alegar ignorância, expediu-se opresente edital, a ser afixado no lugar de costume do juízo e publicado pelaimprensa, na forma da lei. São José dos Pinhais, 02 de dezembro de 2015.Eu_________________(Ivete Marly Hahn - Auxiliar de Justiça Juramentada), queo digitei e subscrevi. IVO FACCENDA Juiz de Direito

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS INTERESSADOS, NA DECRE-TAÇÃO DA INTERDIÇÃO DE ZENAIDE VIAU PEREIRA, COM O PRAZO DE TRIN-TA (30) DIAS.

FAZ SABER, pelo presente edital, que por este Juízo e Cartório da 2.ª Vara Cível daComarca da Região Metropolitana de Curitiba - Foro Regional de São José dosPinhais – PR., se processam os autos n.º 0012547-24.2015.8.16.0035, de INTER-DIÇÃO, em que figura como requerente SANDRA TEREZINHA PEREIRA e requeridaZENAIDE VIAU PEREIRA, tendo a autora informado, na inicial, que a requerida éportadora de deficiência mental. O feito teve seu regular processamento, com aperícia médica e o acompanhamento do Ministério Público e, de acordo com o laudopericial, ficou demonstrado que a requerida é portadora de doença mental de caráterirreversível, a qual determina sua incapacidade para praticar os atos da vida civil,sendo que em data de 31/08/2015, por sentença proferida no evento 34.1 dos autosem referência, decretou-se a interdição de Zenaide Viau Pereira, brasileira, portado-ra da CI RG sob n.º 783.830-1/PR e inscrita no CPF/MF sob n.º 186.092.449-20,filha de Arquimino Viau e Santa Alira Borges Viau, nascida em 01/02/1942, residentee domiciliada na Avenida Guatupê, n.º 2546, Jardim Ypê, nesta Cidade de São Josédos Pinhais/PR, sendo-lhe nomeada curadora na pessoa da requerente SANDRATEREZINHA PEREIRA, brasileira, portadora da CI RG sob n.º 352.533-86/PR einscrita no CPF/MF sob n.º 536.125.159-34, residente e domiciliada no mesmoendereço acima descrito, a qual deverá prestar o devido compromisso. E, para quechegue ao conhecimento de terceiros e interessados, e não possam alegar ignorân-cia, expediu-se o presente edital, a ser afixado no lugar de costume do juízo epublicado pela imprensa, na forma da lei. São José dos Pinhais, 12 de fevereiro de2016. Eu_________________(Ivete Marly Hahn - Auxiliar de Justiça Juramentada),que o digitei e subscrevi.

IVO FACCENDA Juiz de Direito

EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS INTERESSADOS, NA DECRETA-ÇÃO DA INTERDIÇÃO DE RAFAEL LUIZ FREITAS DE AZEVEDO, COM O PRAZODE TRINTA (30) DIAS.

FAZ SABER, pelo presente edital, que por este Juízo e Cartório da 2.ª Vara Cível daComarca da Região Metropolitana de Curitiba - Foro Regional de São José dosPinhais – PR., se processam os autos n.º 0014262-77.2010.08.16.0035, de INTER-DIÇÃO, em que figura como requerente HELENA AZEVEDO CORREIA e requeridoRAFAEL LUIZ FREITAS DE AZEVEDO, tendo a autora informado, na inicial, que orequerido é portador de deficiência mental. O feito teve seu regular processamento,com a perícia médica e o acompanhamento do Ministério Público e, de acordo com olaudo pericial, ficou demonstrado que o requerido é portador de doença mental decaráter irreversível, a qual determina sua incapacidade para praticar os atos da vidacivil, sendo que em data de 27/02/2015, por sentença proferida no evento 12.1 dosautos em referência, decretou-se a interdição de Rafael Luiz Freitas de Azevedo,brasileiro, portador da CI RG sob n.º 9.506.893-0/PR, filho de Luiz Coelho de Azevedoe Solange Freitas de Azevedo, residente e domiciliado na Rua Hamilton Luiz Uba, n.º147, Bairro São Marcos, nesta Cidade de São José dos Pinhais/PR, sendo-lhenomeada curadora na pessoa da requerente HELENA AZEVEDO CORREIA, brasilei-ra, casada, portadora da CI RG sob n.º 4.934.972-6/PR e inscrita no CPF/MF sob n.º709.294.169-53, residente e domiciliada no mesmo endereço acima descrito, a qualdeverá prestar o devido compromisso. E, para que chegue ao conhecimento deterceiros e interessados, e não possam alegar ignorância, expediu-se o presenteedital, a ser afixado no lugar de costume do juízo e publicado pela imprensa, na formada lei. São José dos Pinhais, 21 de janeiro de 2016. Eu_________________(IveteMarly Hahn - Auxiliar de Justiça Juramentada, que o digitei e subscrevi.

IVO FACCENDA Juiz de Direito

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAHOSPITAL E MATERNIDADE SANTA BRIGIDA S.A.

CNPJ MF Nº 76.681.139/0001-00CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os senhores acionistas do HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA BRIGIDAS.A. a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 29 de abril de 2016 às 18h00 emprimeira chamada e as 18h30 em segunda chamada na atual sede da companhia, localizadana Rua Guilherme Pugsley, 1.705, Curitiba, Paraná, a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia: I – Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar asdemonstrações financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015.II – Eleger e dar posse aos diretores e aos membros do conselho fiscal; Comunicamos aossenhores acionistas, que os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei nº 6.404/76,das Sociedades Anônimas, relativo ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2015,acham-se a disposição na sede administrativa da Sociedade a partir de 30 de março de2016.

Curitiba, 23 de março de 2016.

Agostinho Checchia NoronhaDiretor Presidente

JUÍZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA REGIÃO METROPOLITANA DA COMARCADE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ. EDITAL DE CITAÇÃO DE GLASBRAS COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOSINDUSTRIAIS LTDA CNPJ Nº 10.274.450/0001-26 E KATLEN PAMPLONA, CPF Nº 010.824.229-32, COM OPRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. A Doutora MARIA SILVIA CARTAXO FERNANDES LUIZ, MM. Juíza de DireitoSubstituta da Terceira Vara Cível da Comarca de Curitiba, Estado do Paraná, na Forma da Lei, etc. FAZ SABER atodos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem em especial os executados acimanominados, na pessoa de seu representante legal, que por este Juízo tramitam os autos sob nº 60105/2011,de EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, contra GLASBRAS COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRI-AIS LTDA E KATLEN PAMPLONA, proposto por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, onde o autoralega em síntese o seguinte: “ o exequente é credor dos executados pela quantia líquida, certa e exigível deR$ 45.964,71 (quarenta e cinco mil novecentos e sessenta e quatro reais e setenta e um centavos) repre-sentada pela cédula de crédito bancário empréstimo – capital de giro nº 385/4780854, firmada em 22/06/2011. Ocorre que a emitente deixou de pagar as parcelas contratadas, a partir da primeira delas que venceuem 22/07/2011 e as subsequentes, ocasionando, dessa forma o vencimento antecipado de toda dívida, nostermos da clausula 7ª 7.1 “a” do contrato antes mencionado, cujo saldo, no vencimento, importou em R$45.964,71 (quarenta e cinco mil novecentos e sessenta e quatro reais e setenta e um centavos), queatualizado, conforme dispõe o artigo 614, inciso II, do Código de Processo Civil e já com redação dada pelaLei 8.953, de 13.12.1994, importou R$ 48.080,99 (quarenta e oito mil e oitenta reais e noventa e novecentavos)”. E para que chegue ao conhecimento de todos e no futuro não possam alegar ignorância, expediu-seo presente edital, que será afixado no lugar de costume deste Juízo e publicado na forma da lei, pelo qual fica osdevedores acima nominados, devidamente CITADOS dos termos da presente e para, querendo, no prazo legal deprazo de TRÊS DIAS, a contar do vigésimo primeiro dia da primeira publicação deste, promova ao pagamento dadívida, além dos acréscimos legais, consoante indicado na petição inicial que acompanha por cópia a presente,acrescidas das custas processuais, ciente ainda de que poderá, no prazo de QUINZE DIAS, a contar da data dajuntada aos autos do mandado de citação, independentemente de penhora, deposito ou caução, apresentarembargos à execução (CPC, art. 736). Decorrido o prazo legal sem o pagamento, o oficial de justiça, munido dasegunda via do mandado, procederá à penhora ou arresto de bens, observada a ordem legal (CPC, art. 655),depositando-os em mãos do exequente, ou do executado, caso haja expressa anuência do exequente ou seja dedifícil remoção (CPC, art. 666, 1º) e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e demais atos. Nos termos docontido no art. 652-A, do CPC, fica fixado a verba honorária em 10% sobre o valor do débito, que será reduzidapela metade em caso de pagamento da dívida no prazo de três dias (CPC, P, único do art. 652-A). Do que paraconstar lavrei este que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Dado e passado nesta Cidade e Comarcade Curitiba, Estado do Paraná, aos 16 de março de 2016. Eu (a) Hellen Marry de Souza, Funcionária Juramentada,subscrevi. (a) MARIA SILVIA CARTAXO FERNANDES LUIZ – Juíza de Direito Substituta.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – FOROCENTRAL DE CURITIBA 21ª VARA CÍVEL DE CURITIBA – PROJUDI Rua Mateus Leme, 1142 - 10º andar - CentroCívico - Curitiba/PR - CEP: 80.530-010 - Fone: 41 3015-1759 Autos nº. 0008903-15.2014.8.16.0001 EDITAL DECITAÇÃO DOS REQUERIDOS: MARIA DE LOURDES PONESTKE, JOÃO JOSÉ PONESTKE, WILSON ROCHA eYONE ROCHA, BEM COMO DO CONFRONTANTE: CESAR LASSERRE, COM O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. ADOUTORA JÚLIA BARRETO CAMPÊLO – JUÍZA DE DIREITO SUBSTITUTA DA VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA CÍVELDA COMARCA DE CURITIBA – CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ F A Z S A B E R, que por este edital com o prazode 30 (trinta) dias, ficam CITADOS os requeridos: MARIA DE LOURDES PONESTKE, inscrita no CPF/MF sob nº064.359.989-49, JOÃO JOSÉ PONESTKE, inscrita no CPF/MF sob nº 428.943.289-15, WILSON ROCHA, inscrito noCPF/MF sob nº 058.525.799-04 e YONE ROCHA, inscrita no CPF/MF sob nº 186.710.479-20, bem como do confrontante:CESAR LASSERRE, inscrito no CPF/MF sob nº 846.292.589-49, para querendo, contestarem a presente ação, noprazo legal de 15 (quinze) dias, sob pena de não o fazendo importar na presunção de que admitiram como verdadeirosos fatos alegados pelo autor (art. 285 do CPC), nestes autos sob nº 0008903-15.2014.8.16.0001, proposta porCRISTINA DA CONCEIÇÃO CRAVO NUNES LOPES MIARA e outros contra ARLEI PONESTKE e outros, no qualos requerentes alegam que são legítimos possuidores de “imóvel encravado” aos fundos do lote “J” (comporto peloslotes B-3/ 14-A, B-1-A), representados nas matrículas 52.577/ 57.203/ 57.578). O lote “J” faz esquina para a RuaAugusto Stresser e Rua Almirante Tamandaré, nesta Capital. A área usucapienda, por sua vez, tem a seguintedescrição: Imóvel: Lote encravado de forma triangular localizado nos fundos do lote com frente para a Rua AugustoStresser, no lado impar da numeração predial a 12,60 metros da Rua Almirante Tamandaré; do do lado leste mede19,60 metros, confrontando com os lotes fiscais: 34-018-014.000 (parte) de Jefferson Miara e outros e 34-018-022.000de Henrique Mira Schott; do lado sul mede 16,00 metros, confrontando com o lote fiscal: 34-018-014.000 (parte) deJefferson Miara e outros; do lado oeste mede 15,45 metros, confrontando com os lotes fiscais: 34-018-017.000 de JoséOrlando Dellê e Lindamir Dellê. Perfazendo a área total de 120,00m². Referida descrição foi auferida na forma domemorial descritivo e do levantamento planimétrico. Ocorre que a referida área não possui registro, e sequer está inscritana municipalidade, sendo que a posse do referido imóvel foi adquirida dos réus pelos autores em 19/10/2004, conformeEscritura Pública de Cessão de direito de Posse, lavrada nas fls. 148, do livro 0965 do 4º Tabelionato de Curitiba-PR.Por sua vez, a área em comento foi de plena posse da família “Panetzki”, ora réus, desde o ano de 1936, conformeos recibos firmados em data de 14/12/1936 e 09/09/1936, registrados sob os números 17.429 e 17.430 no livro b-23 do Cartório de títulos e documentos da 6ª Circunscrição desta Capital. Nos recibos supra citados consta claramenteque a área em comento foi adquirida pelo Sr. Affonso Panetzki, conforme as seguintes transcrições: “Recebi do Snr.Affonso Panetzki a importância acima de cem mil reis, por conta da venda de 127 metros quadrados de chão, situadosno fundo de seu lota e de minha propriedade, contrato por 300$000 (trezentos mil reais)”; “Recebi do Snr. AffonsoPanetzki a importância acima de duzentos mil reis, por saldo da venda e (127) cento e vinte e sete metros quadradosde terreno da chácara de minha propriedade situada à Ahú, podendo a respectiva transferência na Prefeitura ser feita,quando o comprador quiser.” Vejamos que se somados os períodos de posse dos autores com o dos cedentes, oraréus, temos um período ininterrupto superior a 67 anos de posse da referida área usucapienda. DESPACHO: “1. Tendoem vista o teor da manifestação de mov. 308.1, defiro a citação por edital dos requeridos JOÃO JOSÉ PONESTKE, MARIADE LOURDES PONESTKE, WILSON ROCHA, YONE ROCHA, CPF, CESAR LASSERRE, nos termos dos artigos 231 e232 do Código de Processo Civil. Prazo: 30 dias. 2. Diligências necessárias. 3. Intimem-se. Curitiba, 03 de fevereiro de2016 (a) Júlia Barreto Campêlo - Juíza de Direito Substituta.” E, para que chegue ao conhecimento dos interessadose não possam de futuro alegar ignorância, mandou o presente edital que será publicado e afixado na forma da lei.DADO E PASSADO nesta Cidade de Curitiba – Capital do Estado do Paraná, aos onze dias do mês de março do anode dois mil e dezesseis. JÚLIA BARRETO CAMPÊLO Juíza de Direito Substituta Documento assinado digitalmente,conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJT6R P55BD 595SD EMFWU

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CARTÓRIO LIDIA KRUPPIZAKRegistro Civil – Títulos e Documentos – Pessoas Jurídicas - Fone (41) 3035-3200

EDITAL DE PROCLAMASLIDIA KRUPPIZAK, Oficial do Registro Civil da sede da Comarca de São José dosPinhais – PR, na forma da lei FAZ SABER que pretendem se casar:SAMUEL DE LIMA e SIRLEI MOREIRA DOS SANTOSBRUNO ROCHA PEREIRA e SUELEN CRISTINA RAIMUNDOMANOEL REIZINHO DE OLIVEIRA SOUZA e MARIANA JOAZEIROHÉRBERTH DIOGO LOPES e LUCI RIBEIROEDSON LOPES DOS SANTOS e JUCILEIA SLOIOLA MIRAVALHESAILTON BATISTA DE SOUZA e ROSÂNGELA APARECIDA ROSAALESSANDRO PACHECO DA SILVA e ELIANA CAROLINA MACEDOCEZANOSKIMARCOS ANTONIO FERRARI e YARA BRAGA DOS SANTOSTHIARLES MARTINS DA SILVEIRA e SUELEN MOREIRA DE SOUZADANIEL NASCIMENTO DOS REIS e ANA CAROLINE CARDOSO DE SOUZABRIAN FELIPE MENDES DOS SANTOS e JHIESSY VICTORIA SOUZACASTILHODALVAN POZORSKY e ALINE CARNEIRO KOWALSKIDIEGO NENEVE PATRUNI e PATRICIA EKERMANN DE OLIVEIRAJACKSON EKERMANN DE OLIVEIRA e DANIELE VALIM DE ALMEIDASEBASTIÃO DIAS NOVAIS e ENEDINA EVANGELISTA SILVALAURO NATALIO ALVES DOS ANJOS e SILVIA DE FATIMA PRENDINWELINGTON JONES ZARESKI e FRANCIELI PAULA ROSA SANT’ANASe alguém souber de impedimento legal, acuse-o para os fins de direito.E para constar e chegar este ao conhecimento de todos, lavro o presente para ser afixadono lugar de costume.São José dos Pinhais, 28 de março de 2016.LIDIA KRUPPIZAKOFICIAL DO REGISTRO CIVIL

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 7| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

GVT Participações S.A.CNPJ/MF nº 10.242.813/0001-41

Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Demonstrações dos Fluxos de CaixaControladora Consolidado

31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14Caixa líquido das atividades operacionais 2 - 1.903.420 1.814.303 Caixa gerado nas operações (14) (40) 2.439.198 2.270.155 Lucro (prejuízo) antes dos tributos (2.647.822) 631.377 (1.567.138) 933.971 Depreciações e amortizações - - 1.256.229 1.015.646 Variações cambiais de empréstimos - - 1.073.547 3.682 Variações monetárias (1.497) - (25.838) (25.435) Resultado de equivalência patrimonial 2.649.305 (631.417) - - Perdas (ganhos) na baixa/alienação de bens - - 1.071.822 25.113 Perdas estimadas para a redução ao valor recuperável das contas a receber - - 462.585 165.341 Baixas e reversões de perdas estimadas para a redução ao valor realizável dos estoques e obsolescência - - 1.122 602 Provisões para demandas tributárias, trabalhistas, cíveis e regulatórias - - 119 4.849 Despesas de juros - - 166.750 146.386 Variações nos ativos e passivos operacionais: 16 40 (535.778) (455.852) Contas a receber - - (190.260) (380.783) Estoques - - 535 252 Tributos a recuperar - - (142.699) 71.910 Despesas antecipadas - - (2.542) (14.151) Outros ativos circulantes - - 9.273 29.713

Controladora Consolidado31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14

Outros ativos não circulantes - - (10.088) (256.420) Pessoal, encargos e benefícios sociais - - 7.935 19.172 Fornecedores 16 40 (193.608) 11.762 Impostos, taxas e contribuições - - 119.031 72.239 Juros pagos - - (167.378) - Imposto de renda e contribuição social pagos - - (112) (12.126) Outros passivos circulantes - - 2.278 (10.237) Outros passivos não circulantes - - 31.857 12.817Caixa líquido das atividades de investimento - - (1.994.774) (1.935.274) Aquisições de imobilizado e intangível - - (1.964.788) (1.936.637) Baixa de ativo imobilizado - - - 1.363 Resgate (aplicações) de depósitos judiciais - - (29.986) -Caixa líquido das atividades de financiamento - - (6.427) 202.780 Pagamentos de empréstimos e financiamentos - - (7.540.114) (301.122) Captações de empréstimos e financiamentos - - 3.208.532 503.902 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos - - (1.501.909) - Aumento de capital - - 5.827.064 -Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 2 - (97.781) 81.809 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício - - 578.485 496.676 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2 - 480.704 578.485Variação do caixa e equivalentes de caixa no exercício 2 - (97.781) 81.809

Balanço PatrimonialControladora Consolidado

Ativo 31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14Ativo circulante 2 145.646 1.910.323 2.135.388 Caixa e equivalentes de caixa 2 - 480.704 578.485 Contas a receber, líquidas - - 1.070.364 1.342.687 Estoques - - 2.986 4.643 Tributos a recuperar - - 318.659 164.238 Despesas antecipadas - - 29.366 26.824 Dividendos e juros sobre o capital próprio - 145.646 - - Operações com derivativos - - - 207 Outros ativos - - 8.244 18.304Ativo não circulante 11.031.971 9.215.607 13.956.704 14.243.597 Aplicações financeiras em garantia - - 18.985 8.562 Tributos a recuperar - - 72.176 85.377 Depósitos e bloqueios judiciais - - 604.285 524.872 Outros ativos - - 7.041 7.307 Investimentos 11.031.971 9.215.607 - - Imobilizado, líquido - - 7.992.990 8.366.075 Intangível, líquido - - 5.261.227 5.251.404Total do Ativo 11.031.973 9.361.253 15.867.027 16.378.985

Controladora ConsolidadoPassivo e Patrimônio Líquido 31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14Passivo circulante 60 145.629 1.924.229 3.210.679 Pessoal, encargos e benefícios sociais - - 175.213 167.277 Fornecedores 60 44 940.606 1.195.702 Impostos, taxas e contribuições - - 453.657 334.505 Dividendos e juros sobre o capital próprio - 145.585 - 145.585 Provisões e contingências - - 20.308 16.891 Empréstimos, financiamentos e arrendamento financeiro - - 314.681 1.333.295 Outras obrigações - - 19.764 17.424Passivo não circulante 22.838 22.838 2.933.723 3.975.520 Fornecedores - - 67.742 67.742 Impostos, taxas e contribuições - - 1.298 697 Provisões e contingências - - 229.018 140.378 Tributos diferidos 22.838 22.838 1.292.339 214.968 Empréstimos, financiamentos e arrendamento financeiro - - 1.312.522 3.527.412 Planos de benefícios a empregados - - 8.727 - Outras obrigações - - 22.077 24.323Patrimônio líquido 11.009.075 9.192.786 11.009.075 9.192.786 Capital social 13.498.790 7.671.726 13.498.790 7.671.726 Reservas de capital 65.307 65.717 65.307 65.717 Reservas de lucro - 1.454.825 - 1.454.825 Outros resultados abrangentes - 518 - 518 Prejuízos acumulados (2.555.022) - (2.555.022) -Total do Passivo e Patrimônio Líquido 11.031.973 9.361.253 15.867.027 16.378.985

Demonstrações do ResultadoControladora Consolidado

31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14Receita operacional líquida - - 5.719.949 5.416.756 Custos dos serviços prestados - - (3.339.095) (2.696.454)Lucro bruto - - 2.380.854 2.720.302Receitas (despesas) operacionais (14) (40) (3.200.409) (1.614.954) Despesas com comercialização - - (1.528.841) (1.120.518) Despesas gerais e administrativas (14) (40) (564.645) (452.963) Outras receitas operacionais - - 81.942 71.228 Outras despesas operacionais - - (1.188.865) (112.701)Lucro (prejuízo) peracional (14) (40) (819.555) 1.105.348 Receitas financeiras 1.497 - 629.325 70.718 Despesas financeiras - - (1.376.908) (242.095) Resultado de equivalência patrimonial (2.649.305) 631.417 - -Lucro (prejuízo) antes dos tributos (2.647.822) 631.377 (1.567.138) 933.971 Imposto de renda e contribuição social - - (1.080.684) (302.594)Lucro líquido (prejuízo) do exercício (2.647.822) 631.377 (2.647.822) 631.377

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoReservas de capital Reservas de lucro

Capital social

Opções outorgadas e reconhecidas

Subvenções de incentivos fiscais

Reserva legal

Reserva de investimentos

Retenções de lucros

Lucros (prejuízos) acumulados

Outros resultados abrangentes

Patrimônio líquido da companhia

Saldos em 31 de dezembro de 2013 7.671.726 10.927 33.795 16.810 672.083 223.211 - 17.452 8.646.004Parcela relativa às mudanças o valor justo dos hedges de fluxo de caixa - - - - - - - (16.934) (16.934)Plano de opção de compra de ações Vivendi - 3.522 - - - - - - 3.522Reversão de dividendos mínimos obrigatórios - - - - 74.402 - - - 74.402Lucro líquido do exercício - - - - - - 631.377 - 631.377Destinação do lucro: Reserva legal - - - 31.569 - - (31.569) - - Subvenção para investimentos - - 17.473 - - - (17.473) - - Dividendos mínimos obrigatórios - - - - - - (145.585) - (145.585) Retenção de lucros - - - - - 436.750 (436.750) - - Retenção de lucros para investimentos - - - - 223.211 (223.211) - - -Saldos em 31 de dezembro de 2014 7.671.726 14.449 51.268 48.379 969.696 436.750 - 518 9.192.786Integralização de capital pela controladora - Telefônica Brasil S.A. 5.827.064 - - - - - - - 5.827.064Plano de opção de compra de ações Vivendi - (410) - - - - - - (410)Ajuste DIPJ - Incentivos fiscais - - - - - - - - -Outros movimentos - - - - - - (889) - (889)Destinação de dividendos - - - - (969.696) (386.628) - - (1.356.324)Outros resultados abrangentes em controladas - - - - - - (4.812) (518) (5.330)Prejuízo do exercício - - - - - - (2.647.822) - (2.647.822)Reversão de reservas de lucro para a absorção do prejuízo do exercício - - - (48.379) - (50.122) 98.501 - -Saldos em 31 de dezembro de 2015 13.498.790 14.039 51.268 - - - (2.555.022) - 11.009.075

Demonstrações dos Resultados AbrangentesControladora Consolidado

31.12.15 31.12.14 31.12.15 31.12.14Lucro líquido (prejuízo) do exercício (2.647.822) 631.377 (2.647.822) 631.377Ganhos (perdas) com operações de derivativos - 785 - 785Tributos sobre ganhos (perdas) com operações de derivativos - (267) - (267)

- 518 - 518Outros resultados abrangentes líquidos a serem reclassificados para resultado em exercícios subsequentes - 518 - 518Planos de benefícios pós-emprego em controladas (7.291) - (7.291) -Tributos sobre planos de benefícios pós-emprego em controladas 2.479 - 2.479 -

(4.812) - (4.812) -Outros resultados abrangentes líquidos que não serão reclassificados para resultado em exercícios subsequentes (4.812) - (4.812) -Resultado abrangente do exercício, líquidos dos tributos (2.652.634) 631.895 (2.652.634) 631.895

DiretoriaAmos Genish Alberto Manuel Horcajo Aguirre Breno Rodrigo Pacheco de Oliveira Carlos Cesar Mazur - CRC/PR 028067/O-9

Obras na Avenida Maringá não param. Neste momento, asequipes trabalham na instalação de calçadas com asfalto

DIA A DIA OBRAS

Obras na AvenidaMaringá não paramNeste momento, as equipestrabalham na instalação de calçadascom asfalto

As equipes da Secretaria de Obras Públicas de Pinhais traba-lham há dias nas benfeitorias da Avenida Maringá. Neste momen-to estão sendo realizados serviços de instalação de calçadas comasfalto. É importante destacar que em breve a Avenida Maringáterá um parque linear.

De acordo com a SEMOP estão previstas também obras defrisagem, recomposição de pista, pintura, sinalização asfáltica,ciclofaixas, entre outras.

Parque LinearO Parque Linear estará localizado a partir da Rodovia João

Leopoldo Jacomel até a Rua Jandaia do Sul. O projeto contemplaciclofaixa, calçadas, pista de caminhada, equipamentos de alonga-mento, academia ao ar livre, cancha de bocha, espaço para jogos dexadrez, pista de skate e locais para descanso. Além disso, a Prefei-tura prevê o recapeamento da via.

Centro de convivência do idoso de Pinhais promove mais umaedição do amigo chocolate. A iniciativa em alusão à páscoa foirealizada na última semana e reuniu diversos participantes

Centro de Convivência promoveumais uma edição do amigo chocolate

Na última semana, o Centro de Convivência do Idoso de Pinhaispromoveu mais uma edição do “Amigo Chocolate”. A iniciativa, em alu-são à páscoa, reuniu os participantes das diversas atividades promovidaspelo CCI, que é vinculado à Secretaria de Assistência Social de Pinhais.

Como de costume, a atividade consistiu em uma divertida brinca-deira, que fez com o grupo interagisse. Formando várias rodas, os parti-cipantes passavam de mão em mão os chocolates e depois de um co-mando a ação parava e formava o par de amigos chocolates, com isso,todos receberam e ganharam chocolates.

CCIInaugurado em março de 2010, o Centro de Convivência do Idoso foi

desenvolvido para atender às necessidades das pessoas na Melhor Idadedo município. O espaço oferece diversas atividades ao longo da semana,como as oficinas de teatro, coral, pintura em tela e violão, além depasseios e atividades como a dança de salão, ginástica, entre outras.

ServiçoPara participar das atividades proporcionadas pelo CCI é preciso ter, no

mínimo, 60 anos completos, ser morador de Pinhais e se cadastrar no Ca-dastro Único para Programas Sociais. O CCI funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, na Avenida Guilherme Weiss, 450, nobairro Estância Pinhais. Mais informações pelo telefone (41) 3912-5675.

O grupo pinhaiense conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer

A equipe Pingüins do Sul disputou com os timesde Castro e ADFP/Fênix/Duque de Caxias

O município de Pinhais esteve representado na Copa Curitiba de Basquete em Cadeira de Rodas, realizada recentemente nasdependências da Unibrasil. A equipe Pingüins do Sul disputou com os times de Castro e ADFP/Fênix/Duque de Caxias, de Curitiba, eficou com a segunda colocação na competição.

O grupo pinhaiense conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer. A técnica Elizabete Nunes falou sobre apreparação para a Copa Curitiba. “Treinamos 20 dias para essa competição, e eles me surpreenderam com a garra e determinação quemostraram na quadra”, destacou.

Próximas competiçõesA equipe participará das três etapas do paranaense sendo a primeira em Cascavel, no mês de maio, e as outras na cidade de Castro. Já

as finais ocorrerão em Maringá, em outubro.

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL8 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

Neste domingo tem início a oitava ediçãoda Copa Pinhais de Futebol Adulto

A competição contará com a participação de 27 equipes, divididas entre Séries Ouro e Prata

Série Ouro-XV de Pinhais X Inter às 15h30

no Campo do Arizona.-União Pinhaense X Passaúna às

15h30no Campo doMaria Antonieta.-Atlético de Pinhais X Gera às

15h30no Campo doWeissópolis.-Manilha X Fenix às 13h30no

Campo doArizona.-União Boni X Graciosa às 13h30

no Campo do Maria Antonieta.-Dep. Bordignon X Pé de Cana às

13h30 no Campo do Weissópolis.Série Prata-Bordignon Desp. X Panela às

13h30 no Campo do Amocra.-Adac X Santiago às 15h30no

Campo do Amocra.-Olímpico X Família às 10h30 no

Campo do Amocra.-Tibagi X Tigrão às 10h30no Cam-

po do Maria Antonieta.-Zulivre X Pinheiros às 10h30 no

Campo do Weissópolis.-Garotos do Beco X Áquila às

10h30no Campo do Arizona.ServiçoO Campo de Futebol do Maria An-

tonieta localiza-se na Rua AugustaSantos Andrade esquina com AtaulfoAlves, junto ao Centro deJuventude,no bairro Maria Antonieta.

O Campo de Futebol do JardimWeissópolis está localizado na RuaRio Paranapanema no bairro Weissó-polis.

O Campo de Futebol do Amocrafica na Rua Tibúrcio Gomes de Olivei-ra, 150, no bairro Atuba.

O Campo de Futebol do Arizonalocaliza-se na Rua Maria GonçalvesGarcia, 150, no bairro Alto Tarumã.

VIII Copa Pinhais de Futebol Adulto terá início no próximo domingo dia 3 de abril. Os jogos da primeira rodada serãorealizados, pelas Séries Ouro e Prata, nos campos do Arizona, Maria Antonieta, Weissópolis e Amocra

No próximo domingo (3) terá iní-cio aoitava edição da Copa Pinhaisde Futebol Adulto promovida pelaPrefeitura, por meio do Departamen-to de Esporte e Lazer da Secretariade Cultura, Esporte e Lazer. Os jogosda primeira rodada serão realizados,pelas Séries Ouro e Prata, nos cam-pos do Arizona, Maria Antonieta,Weissópolis e Amocra.

O evento tem o objetivo de promo-ver o futebol como modalidade espor-tiva pertencente ao calendário anualdo município; difundir a prática des-portiva da modalidade em Pinhais, en-tendendo o esporte como um meio desaúde e bem estar da comunidade.Além disso, visa fortalecer a integra-ção e a socialização entre os partici-pantes e procura incentivar o esporteamador, criando espaços para os clu-bes se qualificarem e se desenvolve-rem.

Neste ano, estarão na disputa 27equipes divididas da seguinte forma:

Série OuroGrupo A: Inter, XV de

Pinhais,Passaúna, União Pinhaense,Atlético de Pinhais e Gera.

Grupo B: Fenix, Manilha, Graciosa,União Boni, Dep. Bordignon e Pé deCana.

Série PrataGrupo C: Panela, Bordignon Desp.,

Santiago, Adace Treze de Maio.Grupo D:Família, Olímpico, Tigrão,

Tibagi e Beira Rio.Grupo E: Pinheiros, Zulivre, Áqui-

la, Garotos do Beco e Vira Copos.Confira os jogos do próximo do-

mingo, 3 de abril:

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 9| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015MENSAGEM AOS ACIONISTASO ano de 2015 será lembrado como um dos mais desafiadores da história da Positivo Informática. A recessão da economia brasileira e a instabilidade da taxa de câmbio afetaram significativamente a rentabilidade e a demanda do mercado de dispositivos de hardware. Esses fatores exigiram da companhia a adoção de medidas rígidas para defender o fluxo de caixa, melhorar os indicadores de custos operacionais e incentivar a diversificação das receitas por meio da introdução de novos negócios, marcas e canais de venda, além da expansão geográfica. O comprometimento da companhia em atingir esses objetivos foi um dos principais legados de 2015.

Os efeitos da crise econômica repercutiram no tamanho do mercado brasileiro de computadores, altamente vinculado à dinâmica de crédito e confiança do consumidor, taxa de câmbio e de investimentos públicos e privados. Em 2015, virtualmente todos os fatores que influenciam o desempenho do segmento se comportaram de forma adversa, fazendo com que o mercado registrasse volume de apenas 6,6 milhões de PCs, redução de 36% em relação a 2014, a qual ocorreu de forma crescente ao longo do ano, atingindo queda de 48% no 4T15, de acordo com a IDC (International Data Corporation). A força da

contração da demanda não foi prevista pelos principais agentes do mercado, causando acúmulo de estoques na indústria e gerando dificuldade para os fabricantes repassarem a variação do dólar, que afeta 90% do custo dos produtos.Diante desse cenário, a companhia adotou medidas para combater a formação de excesso de estoques, lançando mão de critérios mais conservadores de projeção de demanda, além de realizar promoções de produtos com maior tempo de estoque, privilegiando a geração de caixa do período, porém com a contrapartida de um pontual sacrifício de margem.

Outra medida implantada em 2015 com foco na geração de caixa foi o plano de monetização de ativos tributários. Este projeto envolveu a incorporação da subsidiária Positivo Informática da Amazônia Ltda, em setembro, seguido do deslocamento da totalidade da produção de PCs e tablets de Curitiba (PR) para uma nova fábrica em Manaus (AM), inaugurada em novembro. A companhia espera que o novo arranjo de plantas permita um importante influxo de caixa nos próximos anos, além de ganhos de eficiência fabril.A gestão da eficiência operacional também foi foco em 2015. A companhia optou pela desativação da fábrica de Ilhéus (BA), gerando economias de custos indiretos de produção e melhor aproveitamento da sinergia com as demais plantas. Na área de pós-vendas, foram atingidos ganhos de eficiência unitários da ordem de 25% por meio da otimização dos custos de distribuição de peças, centralização de atendimento de reparos com grandes clientes e redução do custo de litígios com consumidores. Na área administrativa, foram realizados enxugamentos de quadro, com o objetivo de tornar a estrutura fixa da companhia mais simples e de baixo custo.Na frente comercial, a Positivo Informática encerrou 2015 com participação de 14,7% do mercado de computadores do Brasil, de acordo com a IDC, patamar estável em relação aos anos anteriores. O destaque em PCs foi o licenciamento, pela companhia, dos produtos VAIO para o Brasil, trazendo de volta ao mercado local uma das marcas mais admiradas por consumidores exigentes em todo o mundo.O principal avanço foi registrado no mercado de telefones celulares. As vendas superaram 1 milhão de aparelhos, com crescimento de 127% em relação a 2014. Este volume garantiu uma participação de mercado de 2,2% no ano, de acordo com a IDC, em trajetória ascendente, indicando boas perspectivas de crescimento de market share para 2016. Destacou-se também o lançamento da unidade de negócios Quantum, focada na venda direta de smartphones de alta configuração, expandindo o público-alvo da companhia. O primeiro aparelho da nova marca, denominado Quantum GO, teve aceitação surpreendente dos consumidores e da mídia especializada, conquistando uma comunidade independente de fãs e uma

sequência de reportagens favoráveis enaltecendo sua qualidade e custo-benefício.Outras frentes de diversificação das receitas envolveram o incentivo às vendas diretas com a introdução de uma plataforma própria de comércio eletrônico, a introdução de quiosques em shopping centers e a maior utilização de marketplaces. Por fim, em 2015, a Positivo Informática iniciou uma operação na África, expandindo a joint venture com o grupo BGH. Foi instalada uma fábrica em Ruanda com o objetivo inicial de atender um contrato de fornecimento de laptops educacionais em um projeto de longo prazo em parceria com o Ministério da Educação de Ruanda.A Administração acredita que estas ações para melhoria da eficiência operacional, da geração de caixa e de diversificação de negócios são fundamentais para tornar a companhia mais competitiva e sustentável nos próximos anos. Considerando a estabilização do mercado, os principais ganhos em termos de rentabilidade e caixa deverão ser reconhecidos a partir de 2016, tendo em vista que as implantações geraram uma série de custos extraordinários ao longo de 2015, contribuindo para o reconhecimento de um resultado contábil negativo no ano. Entretanto, não se deve deixar de destacar que a companhia encerrou 2015 com o menor endividamento líquido desde 2011, de R$ 264,6 milhões, mesmo sob a forte pressão de capital de giro vivenciada pelo setor, graças aos primeiros efeitos destas medidas. Agradecemos a dedicação da equipe no enfrentamento destes desafios e contamos com a confiança de nossos fornecedores, clientes e acionistas na conquista de melhores resultados em 2016. A todos, os nossos agradecimentos.

Fernando Soares Mitri Hélio Bruck RotenbergPresidente do Conselho de Administração Diretor-Presidente

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNota 2015 2014 2015 2014

RECEITA LÍQUIDA 23 1.628.646 2.178.750 1.843.191 2.331.559 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 24 (1.321.650) (1.677.473) (1.496.034) (1.805.507)LUCRO BRUTO 306.996 501.277 347.157 526.052 Despesas com vendas 24 (272.186) (323.269) (305.424) (352.847) Despesas gerais e administrativas 24 (102.111) (108.561) (107.276) (122.336) Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (4.051) 11.994 (4.051) 13.970 Resultado da equivalência patrimonial 11 e 12 (1.375) 3.051 7.642 22.066

(379.723) (416.785) (409.109) (439.147)RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO (72.727) 84.492 (61.952) 86.905 Receitas financeiras 26 66.062 37.822 70.310 40.489 Despesas financeiras 26 (116.819) (86.802) (122.644) (89.479) Variação cambial, líquida 26 43.603 (12.241) 34.544 (14.610)

(7.154) (61.221) (17.790) (63.600)LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DOS EFEITOS TRIBUTÁRIOS (79.881) 23.271 (79.742) 23.305 Provisão para imposto de renda e contribuição social 20 – – (139) (34)

– – (139) (34)LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (79.881) 23.271 (79.881) 23.271LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO - R$ Básico 28 (0,9373) 0,2721 N/A N/A Diluído 28 (0,9420) 0.2721 N/A N/A

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNota 2015 2014 2015 2014

Resultado líquido do exercício (79.881) 23.271 (79.881) 23.271Outros resultados abrangentesItens que poderão ser reclassificados subsequentemente para a demonstração do resultadoDiferença de câmbio na conversão de operações no exterior Variação cambial sobre investimentos no exterior Crounal S.A. 11 (1.341) (288) (1.341) (288) Informática Fueguina S.A. 12 (8.475) (180) (8.475) (180) Positivo Inf. da Bahia/PBG Rwanda Limited 11 115 – 115 –Hedges de Fluxo de Caixa Valor justo de instrumento financeiro de hedge de fluxo de caixa 31.c 4.405 – 4.405 –

(5.296) (468) (5.296) (468)Resultado abrangente do exercício (85.177) 22.803 (85.177) 22.803

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Valores expressos em milhares de reais)Controladora e Consolidado

Reserva de capital Reserva de lucros

NotaCapital

socialReserva de

incentivos fiscaisOpções outorgadas

reconhecidasAjustes de avaliação

patrimonialReserva de

incentivos fiscaisReserva

legalAções em

tesourariaLucros (prejuízos)

acumuladosTotal do

patrimônio líquidoEM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 389.000 118.305 2.004 (7.021) 178.789 81 (35.430) – 645.728Lucro líquido do exercício – – – – – – – 23.271 23.271Outros resultados abrangentes:Ajuste acumulado de conversão 11 e 12 – – – (468) – – – – (468)Total de resultado abrangente – – – (468) – – – 23.271 22.803Opções outorgadas reconhecidas – – 80 – – – – – 80Dividendos propostos 22.e – – – – – – – (5.818) (5.818)Outros resultados abrangentes: – – – – 17.453 – – (17.453) –Constituição de reserva de lucros 22.d – – – – 17.453 – – (17.453) –Ações em tesouraria 22.g – – – – – – (2.037) – (2.037)EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 389.000 118.305 2.084 (7.489) 196.242 81 (37.467) – 660.756EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 389.000 118.305 2.084 (7.489) 196.242 81 (37.467) – 660.756Prejuízo líquido do exercício – – – – – – – (79.881) (79.881)Outros resultados abrangentes: Hedges de fluxo de caixa 31.c – – – 4.405 – – – – 4.405 Ajuste acumulado de conversão 11 e 12 – – – (9.701) – – – – (9.701) Total de resultado abrangente – – – (5.296) – (79.881) (85.177) Opções outorgadas reconhecidas 22.b e 32 – – 812 – – – – – 812 Dividendos reintegrados – – – – 4 – – – 4 Apropriação do prejuízo do exercício 22.f – – – – (79.881) – – 79.881 –EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 389.000 118.305 2.896 (12.785) 116.365 81 (37.467) – 576.395

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Valores expressos em milhares de reais)

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Receitas Vendas de produtos e serviços 1.768.297 2.399.836 I.995-982 2.572.602 Devoluções e descontos comerciais (56.111) (80.112) (54.930) (85.101) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (8.173) (6.313) (8.545) (6.338) Outras receitas 2.767 14.490 2.826 16.510

1.706.780 2.327.901 1.935.333 2.497.673Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos (1.207.350) (1.682.400) (1.373.702) (1.815.791) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (147.839) (55.006) (165.031) (62.798) Comissões (22.854) (28.894) (25.122) (31.541) Marketing (53.798) (54.427) (69.531) (67.026)

(1.431.841) (1.820.727) (1.633.386) (1.977.156)Valor adicionado bruto 274.939 507.174 301.947 520.517Depreciação e amortização (64.436) (47.752) (66.749) (50.501)Valor adicionado líquido produzido pela entidade 210.503 459-4^2 235.198 470.016Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial (1.376) 3.051 7.642 22.066 Receitas financeiras 286.210 37.822 298.739 40.488

284.834 40.873 306.381 62.554Valor adicionado total a distribuir 495.337 500.295 541.579 532.570Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta 119.385 149.169 123.330 155.437 Benefícios 15.512 17.305 17.386 19.460 FGTS 16.537 15.043 16.914 15.452

151.434 181.517 157.430 190.349 Impostos, taxas e contribuições Federais 118.134 170.665 134.005 181.517 Estaduais (360) 12.274 (373) 12.177 Municipais 572 660 672 723

118.346 183.599 134.304 200.651 Remuneração de capitais de terceiros Juros e despesas financeiras 116.819 86.802 122.486 89.479 Aluguéis 12.075 12.865 12.997 14.210 Variação cambial 176.544 12.241 194.043 14.610

305.438 111.908 329.526 118.299 Remuneração de capitais próprios Dividendos – 5.818 – 5.818 Lucros (prejuízos) retidos (79.881) 17.453 (79.881) 17.453

(79.881) 23.271 (79.881) 23.271Valor adicionado total distribuído 495.337 500.295 541.579 532.570

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014(Valores expressos em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoATIVO Nota 2015 2014 2015 2014CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 5 530.681 219.433 554.886 224.361 Instrumentos financeiros derivativos 31 41.067 3.412 41.067 3.412 Contas a receber 6 276.355 387.889 277.784 480.646 Estoques 7 393.439 418.166 393.709 479.503 Partes relacionadas 10 8.548 41.774 32.970 18.319 Impostos a recuperar 8 188.706 116.404 189.606 118.471 Adiantamentos diversos 30.789 21.415 32.696 22.422 Outros créditos 9 27.893 26.684 27.893 29.021

1.497.478 1.235.177 1.550.611 1.376.155NÃO CIRCULANTE Realizável a longo prazo Impostos a recuperar 8 118.465 118.390 118.465 118.390 Tributos diferidos 20 71.073 65.901 71.073 71.073 Outros créditos 9 14.335 16.512 14.426 16.603

203.873 200.803 203.964 206.066 Investimentos em controladas 11 11.068 44.094 – – Investimento em empreendimento controlado em conjunto (“joint venture”) 12 40.322 58.880 41.521 58.883 Imobilizado 13 53.203 48.996 53.203 50.556 Intangível 14 55.568 47.530 69.741 68.136

160.161 199.500 164.465 177.575364.034 400.303 368.429 383.641

TOTAL ATIVO 1.861.512 1.635.480 1.919.040 1.759.796

Controladora ConsolidadoPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 2015 2014 2015 2014CIRCULANTE Fornecedores 15 258.681 242.546 283.081 311.023 Empréstimos - terceiros 16 634.854 226.092 666.976 249.931 Instrumentos financeiros derivativos 31 – 5.032 – 5.032 Salários e encargos a pagar 17.506 33.729 17.506 34.840 Provisões 17 97.218 76.275 97.434 111.192 Provisões para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 21 5.500 8.297 5.500 8.297 Tributos a recolher 18 11.353 19.087 11.410 21.829 Dividendos a pagar 22.e 2 5.821 2 5.821 Receita diferida 8 e 19 12.834 16.785 12.834 15.085 Partes relacionadas 10 2.164 1.028 1.295 484 Outras contas a pagar 5.113 6.619 5.243 6.883

1.045.225 641.311 1.101.281 770.417NÃO CIRCULANTE Empréstimos - terceiros 16 181.604 268.663 181.604 269.218 Provisões 17 18.244 18.575 19.394 19.725 Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 21 37.771 36.600 38.071 36.900 Passivo a descoberto em controladas 11 e 12 334 7.035 334 241 Outras contas a pagar 1.939 2.540 1.961 2.539

239.892 333.413 241.364 328.623TOTAL DO PASSIVO 1.285.117 974.724 1.342.645 1.099.040PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 22.a 389.000 389.000 389.000 389.000 Reserva de capital 22.b 121.201 120.389 121.201 120.389 Ajuste de avaliação patrimonial (12.785) (7.489) (12.785) (7.489) Reserva de lucros 22.d 116.446 196.323 116.446 196.323 Ações em tesouraria 22.g (37.467) (37.467) (37.467) (37.467)

576.395 660.756 576.395 660.756TOTAL PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.861.512 1.635.480 1.919.040 1.759.796

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Valores expressos em milhares de reais)

Nota Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS(Prejuízo) lucro líquido do exercício (79.881) 23.271 (79.881) 23.271Reconciliação do (prejuízo) lucro líquido com o caixa (aplicado) obtido nas operações: Depreciação e amortização 24 64.436 47.752 66.749 50.501 Equivalência patrimonial 11 e 12 1.376 (3.051) (7.642) (22.066) (Ganho)/perda no valor justo dos instrumentos financeiros (38.282) 729 (38.282) 729 Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis (1.626) 1.982 (1.626) 1.982 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 6 8.174 6.313 8.546 6.338 Provisão (reversão) para perdas de estoques, líquida 11.920 (18.460) 11.015 (18.916) Stock options 812 80 812 80 (Ganho)/perda na alienação de imobilizados (1.740) – (1.909) – Encargos sobre empréstimos 78.272 44.873 79.589 45.511 Variação cambial 5.398 18.903 18.067 19.348 Imposto de renda e contribuição social 20 – – 139 34

48.859 122.392 55.577 106.812(Aumento) diminuição de ativos: Contas a receber 233.468 69.334 194.316 12.888 Estoques 72.602 213.184 75.514 205.091 Impostos a recuperar (72.069) (40.183) (71.210) (41.540) Adiantamentos diversos (8.810) (5.714) (10.274) (5.574) Outros créditos 6.930 (5.177) 1.964 (6.573)Aumento (diminuição) de passivos: Fornecedores (32.677) (119.673) (28.097) (86.468) Provisões e receitas diferidas (25.374) (21.472) (16.340) (11.877) Obrigações tributárias (10.015) (4.001) (10.419) (2.117) Imposto de renda e contribuição social, pagos – – (139) (34)

Nota Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Outras contas a pagar (19.296) 248 (18.741) (3.530)Pagamento de juros sobre empréstimos (89.454) (54.479) (91.458) (55.793)

55.305 32.067 25.116 4.473Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 104.164 154.459 80.693 111.285FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Recebimento de dividendos 12 11.591 8.096 11.591 8.096 Integralização de capital - investida 11 (5.887) (25) – (28) Caixa e equivalente - Incorporação 11 828 – – – Aquisição de imobilizado 13 (13.948) (6.062) (15.485) (6.711) Aumento do intangível 14 (52.920) (16.141) (54.439) (16.598)Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (60.336) (14.132) (58.333) (15.241)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Pagamentos de dividendos (5.815) (3.897) (5.815) (3.897) Captação de empréstimos 739.530 281.834 739.530 295.106 Captação de empréstimos junto ao BNDES 63.240 53.239 65.870 53.368 Amortização de empréstimos (474.690) (391.364) (475.316) (392.178) Partes relacionadas (54.845) (16.029) (14.651) 13.426 Recompra de ações da companhia – (2.037) – (2.037)Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 267.420 (78.254) 309.618 (36.212)AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO EXERCÍCIO 311.248 62.073 331.978 59.832Caixa e equivalentes no início do exercício 219.433 157.360 224.361 164.974Variação cambial sobre caixa e equivalentes – – 1.453 445Caixa e equivalentes no final do exercício 530.681 219.433 554.886 224.361AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTES NO EXERCÍCIO 311.248 62.073 330.525 59.387

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DESTAQUES DE 2015

• Forte expansão das vendas de celulares, superando 1 milhão de aparelhos (+127,0%)• Novas frentes de vendas diretas: plataforma própria de e-commerce, quiosques em shopping

centers e marketplaces• Lançamento da unidade de negócios Quantum, focada na venda direta de smartphones de alto

desempenho com melhor custo-benefício• Início das vendas da marca VAIO no Brasil• Forte melhoria em eficiência de custos, buscando mitigar a queda na demanda no Brasil, com

benefícios relevantes esperados para 2016: Enxugamento do quadro administrativo, proporcionando ganho de 13,7% das despesas

gerais e administrativas, mesmo sob elevada inflação Redução das despesas de pós-vendas, com diminuição de custos unitários de 25% e

acompanhado de melhora de indicadores de qualidade de atendimento Revisão do parque fabril com o fechamento da unidade de Ilhéus e a unificação da produção

de PCs e tablets em Manaus, a qual também foi preparada para produzir smartphones, gerando ganhos de sinergia

• Melhora do ciclo de conversão de caixa em 26,7% para 75 dias, por meio do alongamento de prazos de fornecedores e gestão rígida do inventário

• Efetivação do plano de monetização de ativos tributários com o deslocamento da produção de PCs e tablets para Manaus

• Saldo em caixa de R$ 555 milhões, com o objetivo de fortalecer a liquidez da companhia em cenário adverso

• Redução do endividamento líquido para R$ 264,6 milhões (-11,8%), o menor fechamento anual desde 2011, mantendo a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado em 2,9x.

1 - DESTAQUES OPERACIONAIS

1.1 - HardwareVolumesNo ano de 2015, o volume consolidado de dispositivos vendidos sob a marca Positivo e Positivo BGH atingiu 2,9 milhões de unidades, sendo que o menor faturamento de PCs foi parcialmente compensado pelo crescimento em dispositivos móveis, em linha com a estratégia de diversificação da receita com dispositivos móveis.No Brasil, foram entregues 1,329 milhões de PCs e tablets, redução de 36,3% em relação a 2014, influenciada pelo desaquecimento da demanda no varejo e deslocamento de parte da demanda para dispositivos móveis. Na Argentina foram entregues 386,6 mil unidades (-20,9%), em linha com o desempenho do mercado. Em 2015 marcamos a entrada da companhia no mercado ruandês, sendo entregues 72,1 mil unidades para o Ministério da Educação local sob a marca Positivo BGH.Conforme previamente mencionado, destacaram-se as vendas de telefones celulares, que registraram crescimento de 127% em 2015, motivado pelo bom desempenho das vendas no varejo e no mercado de operadoras, através de parcerias com a Oi e com a TIM, e pela boa receptividade dos smartphones da nova unidade de negócios Quantum. Foram entregues 1.195,7 mil aparelhos representados por 658,6 mil feature phones (299,0%) e 537,0 mil smartphones (48,5%).

Volume de Vendas Hardware (unidades) 2014 2015

Var% 2015x2014

PCs e Tablets 2.575.805 1.788.502 -30,6

Desktops 682.583 468.541 -31,4 Notebooks 1.385.854 868.874 -37,3 Tablets 507.368 451.087 -11,1Canal 2.575.805 1.788.502 -30,6 Varejo 1.500.442 1.026.813 -31,6 Governo 859.090 579.109 -32,5 Corporativo 217.273 182.580 -16,0Marca 2.575.805 1.788.502 -30,6 Positivo 2.087.242 1.329.744 -36,3 Positivo BGH 488.563 458.758 -6,1

Telefones Celulares 526.651 1.195.706 127,0

Smartphones 361.591 537.086 48,5 Feature Phones 165.060 658.620 299,0

1.2 - Tecnologia EducacionalNo segmento de Tecnologia Educacional, a Positivo Informática está presente em três segmentos de atuação: Ensino Particular, Ensino Público e Varejo. A companhia desenvolve e gerencia o maior portfólio de produtos e ferramentas educacionais do país, com destaque para os portais e softwares educacionais, além de produtos inovadores como as mesas educacionais, lousas interativas e câmeras de documentos. As soluções educacionais da Positivo Informática estão presentes em mais de 14 mil escolas e são exportadas para mais de 40 países. Em 2015, a receita bruta do segmento atingiu R$ 29,9 milhões, representando 1,5% do faturamento da companhia.

2 - OPERAÇÕES

As plantas industriais da Positivo Informática atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade. A sede está instalada em Curitiba, no estado do Paraná, onde são produzidas placas-mãe, placas de memória, smartphones e baterias.Em novembro de 2015, foi inaugurada uma nova fábrica em Manaus, que passou a concentrar a maior capacidade produtiva, abrigando a totalidade da produção de desktops, notebooks e tablets da companhia.

3 - DESEMPENHO FINANCEIRO

Os comentários apresentados a seguir se referem aos números consolidados da Positivo Informática S.A. Todas as informações financeiras apresentadas neste Relatório da Administração contemplam as modificações contábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Lei nº 11.941/09, bem como dos efeitos provenientes da adoção das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS).Em 2015 foi registrada receita bruta de R$ 1.996,0 milhões, redução de 22,4% em relação ao ano anterior. Esta redução se deveu principalmente à queda de volume do mercado brasileiro de computadores, que apresentou contração de 36% em 2015, segundo a IDC. A companhia compensou parcialmente este efeito com um avanço expressivo na receita bruta de celulares, que registrou avanço de 79,4% no período.O custo do produto vendido (CPV) correspondeu a 81,2% da receita líquida, aumento de 3,7 p.p. em relação a 2014. O avanço decorreu do maior custo em reais dos componentes, causado pelo aumento da taxa média do dólar na internalização, com repasse parcial para os preços, devido ao excesso de estoques no mercado e às vendas promocionais de itens com giro lento, realizadas pela companhia no fim do ano. Parte do impacto cambial foi absorvido no resultado financeiro, graças à adoção da política de hedge, cujos ganhos em 2015 somaram R$ 25,7 milhões na conta de variação cambial.As despesas operacionais totalizaram R$ 434,5 milhões, correspondente a 23,6% da receita líquida, aumento de 1,4 p.p. em relação a 2014 causado pelo maior desembolso com verbas de propaganda cooperada e rebate, cuja a finalidade foi combater os efeitos do enfraquecimento da demanda, promovendo o giro dos produtos nos canais de venda.No ano de 2015, a companhia alcançou EBITDA Ajustado* (“Earnings before interests, taxes, depreciation and amortization”; lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 90,1 milhões, redução de 37,0% em relação a 2014, acompanhado de margem EBITDA Ajustada de 4,9% (-1,2 p.p.). Em 2015, o prejuízo líquido totalizou R$ 79,9 milhões.* O EBITDA Ajustado é composto pelo EBITDA, acrescido dos seguites elementos:1) Ganho caixa do hedge dos insumos: representa os valores recebidos (ou pagos) pela companhia em instrumentos de hedge cambial contratados para a cobertura dos insumos dolarizados. Tais valores são líquidos da variação cambial sobre as faturas em dólar. Por serem integralmente ligados aos insumos, a companhia entende que seu resultado é operacional.2) Rescisões extraordinárias: referem-se à adequação do quadro de colaboradores ao menor patamar de receita, dado o cenário recessivo, e à migração de posições de trabalho de Curitiba para Manaus.3) Excedente de despesas de P&D: são desembolsos com projetos de P&D exigidos pela Lei de Informática, regulados em cerca de 2% da receita da companhia. Tais despesas foram previamente contratadas com base em uma perspectiva de faturamento maior do que a realizada. Sendo assim, nos primeiros nove meses do ano, já haviam sido reconhecidas despesas suficientes para cobrir a obrigação do ano. Os gastos incorridos nos três meses finais poderão ser compensados para atender a obrigação de P&D de 2016.4) Despesas - Projeto Fábrica de Manaus: referem-se a gastos que não foram considerados como investimento.5) EBITDA Joint Venture (IFSA): refere-se a metade do EBITDA apurado pelas operações na Argentina e Ruanda, cuja participação da companhia nestas sociedades é de 50%. Divulgamos este ajuste desde o 1T13, devido à introdução de uma regulamentação contábil que passou a tratar joint ventures pelo método de equivalência patrimonial, que é excluído do cômputo do EBITDA tradicional.

EBITDA (R$ milhões) 2014 2015

Var. 2015x2014

Lucro (Prejuízo) Líquido 23,3 (79,9) 443,3 Depreciação e Amortização 50,5 66,8 32,2 Resultado Financeiro 63,6 17,8 -72,0 Equivalência Patrimonial (22,1) (7,6) -65,4 IR e Contribuição Social 0,0 0,1 308,8 (1) Efeito caixa do hedge dos insumos (11,6) 25,7 -321,4 (2) Rescisões extraordinárias 0,0 9,5 N/A (3) Excedente de despesas de P&D 0,0 12,9 N/A (4) Despesas - Projeto Manaus 0,0 0,9 N/A (5) EBITDA IFSA (50%) 39,3 43,9 11,7EBITDA Ajustado 143,0 90,1 -37,0

Margem EBITDA Ajustada (%) 6,1 4,9 -1,2 p.p.

MúltiploDívida Líquida - fim de período 299,8 264,6EBITDA Ajustado - últimos 12 meses 143,0 90,1

Múltiplo Dívida Líquida/EBITDA Ajustado 2,1x 2,9x

DividendosO Estatuto Social da Positivo Informática determina que, pelo menos, 25% do lucro líquido contábil da companhia deve ser distribuído como dividendo anual obrigatório. Em 16/12/2015, foram pagos proventos em dinheiro no valor líquido de R$ 5,8 milhões referentes aos resultados de 2014.

4 - INVESTIMENTOS

Em 2015, os investimentos totalizaram R$ 69,6 milhões, sendo, em grande parte, relacionados ao desenvolvimento e à adequação de soluções de TI para o Projeto Manaus, que demandou ajustes no sistema integrado de gestão empresarial (ERP). Tais ajustes se concentraram na integração da nova unidade fabril aos módulos produtivos do ERP, na aquisição de licenças e no aprimoramento de módulos logísticos e de movimentação de materiais em pontos estratégicos de armazenamento de produtos, para otimizar o custo de distribuição.Para o ano de 2016, a companhia deverá reduzir os investimentos para R$ 28,0 milhões, compreendendo, basicamente, o desenvolvimento de soluções em tecnologia educacional, aprimoramentos do sistema ERP e desembolsos gerais de manutenção de infraestrutura.

5 - COLABORADORES

Em 31 de dezembro de 2015, a Positivo Informática contava com 2.393 colaboradores, alocados em sua maior parte em Curitiba (PR), sede da companhia. Adicionalmente, a companhia contava com 67 colaboradores temporários, envolvidos principalmente em funções operacionais.

6 - RELACIONAMENTO COM OS AUDITORES INDEPENDENTES

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, informamos que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015, além dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras prestados pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, foram pagos R$ 17 mil referentes a emissão de laudo patrimonial pelo valor contábil para incorporação de controlada, com data de contratação em 23/06/2015 e período de prestação do serviço no mês de junho de 2015.Na contratação de serviços não relacionados à auditoria independente, a companhia adota procedimentos que se fundamentam na legislação aplicável e nos princípios internacionalmente aceitos que preservam a independência do auditor. Esses princípios consistem em: (i) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, e (ii) o auditor não deve atuar gerencialmente perante seu cliente nem promover os interesses de seu cliente.A seguir, apresentamos um resumo da justificativa apresentada pelos auditores independentes à Administração, a respeito de seu entendimento de que a prestação de outros serviços não afeta a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa:“Estes serviços não afetaram as restrições da Instrução CVM 381/03, pois se referem a serviços de emissão de laudo patrimonial ao valor contábil. Os procedimentos executados não afetam a independência e objetividade necessárias aos serviços de auditoria externa.”

7 - DECLARAÇÃO DA DIRETORIA

Em observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes e com as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2015.

8 - CLÁUSULA COMPROMISSÓRIA

A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante no Estatuto Social.

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10 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

1. INFORMAÇÕES GERAIS

A Positivo Informática S.A. (“Companhia”), fundada em 1989, possui um parque tecnológico de três unidades no município de Curitiba - PR e uma unidade no município de Ilhéus-BA. A Companhia possui ainda uma controlada direta em Ilhéus-BA, e uma controlada indireta em São Paulo - SP. Em dezembro de 2010, a Companhia adquiriu o controle compartilhado da Informática Fueguina S.A., na Argentina. Em fevereiro de 2011, a Companhia adquiriu o controle acionário da Crounal S.A., no Uruguai, controlada esta que em 2015 adquiriu 50% da Companhia Musfer S.A. também com sede no Uruguai. Em abril de 2012, a Companhia adquiriu a controlada direta Portal Mundo Positivo Ltda. Em maio de 2014, a Companhia adquiriu a controlada em conjunto BR Code Desenvolvimento de Software S.A. Em outubro de 2014, a Companhia constituiu a controlada em conjunto PBG Rwanda Limited.Tem como atividades preponderantes a industrialização, comercialização e desenvolvimento de projetos na área de informática; industrialização, comercialização e locação de software e hardware; comercialização de equipamentos de informática, de sistemas de aplicação pedagógica e de administração escolar, planejamento e suporte técnico-pedagógico; representação, comercialização, implantação, treinamento e suporte, assistência técnica de equipamentos e de sistemas de ensino técnico, tecnológico e científico em diversas áreas e demais atividades correlatas.Dentre os produtos fabricados e comercializados pela Companhia encontram-se: computadores de pequeno e médio porte, computadores portáteis, tablets, monitores, placas eletrônicas, mesas educacionais informatizadas, servidores, celulares, smartphones e softwares educacionais.As ações da Positivo Informática S.A. são negociadas na bolsa de valores de São Paulo - BM&FBOVESPA sob observância das práticas de Governança Corporativa - Novo Mercado.Reestruturação SocietáriaEm 28 de agosto de 2015 a Companhia incorporou a controlada direta Positivo Informática da Amazônia Ltda. constituindo dessa forma uma filial em Manaus - AM com o mesmo objetivo social da Companhia. O valor do acervo líquido da controlada incorporado pela Companhia foi apurado com base nos livros contábeis e é representado conforme divulgado na nota explicativa 11.a.Emissão das demonstrações financeirasA emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 22 de março de 2016.

2. POLÍTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações financeiras foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).2.1. Base de preparaçãoAs demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto ativos e passivos financeiros que são reconhecidos pela entidade pelo seu valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Positivo Informática S.A. no processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia. As áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como aquelas cujas premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, estão divulgadas na nota 3.(a) Demonstrações financeiras individuaisAs demonstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Pelo fato de que as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais, a partir de 2014, não diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, uma vez que ele passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial em controladas nas demonstrações separadas, elas também estão em conformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)) . Essas demonstrações individuais são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas.(b) Demonstrações financeiras consolidadasA s demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).(c) Mudanças nas políticas contábeis e divulgaçõesNão há normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Companhia.(d) Demonstração do Valor adicionado (“DVA”)A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As IFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações financeiras.Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRS’s.A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (participação nos lucros de coligadas, controladas e empreendimentos controlados em conjunto, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.2.2. ConsolidaçãoAs seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.(a) ControladasControladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais a Companhia detém o controle. A Companhia controla uma entidade quando está exposta ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle.Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

Participação %2015 2014

Controladas Diretas Positivo Informática da Amazônia Ltda. – 100,00 Positivo Informática da Bahia Ltda. 100,00 100,00 Portal Mundo Positivo Ltda. 100,00 90,00 Crounal S.A. 100,00 100,00Controladas IndiretasInvestida da PositivoInformática da Bahia Ltda. Boreo Comércio de Equipamentos Ltda. 100,00 100,00Positivo Informática da Amazônia Ltda. Portal Mundo Positivo Ltda. – 10,00(b) Empreendimento controlado em conjuntoEmpreendimento controlado em conjunto é a entidade sobre a qual a Companhia tem controle compartilhado com uma ou mais partes. O empreendimento controlado em conjunto é contabilizado pelo método de equivalência patrimonial e é, inicialmente, reconhecido pelo seu valor de custo. A participação nos lucros ou prejuízos é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhia. Quando a participação da Companhia nas perdas de um empreendimento controlado em conjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Companhia não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da joint venture.Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e seu empreendimento controlado em conjunto são eliminados na proporção da participação da Companhia. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis da joint venture são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Companhia.

Participação %2015 2014

Empreendimento controlado em conjunto Informática Fueguina S.A. 50,00 50,00 BR Code Desenvolvimento de Software S.A. 50,10 50,10Investida da PositivoInformática da Bahia Ltda. PBG Rwanda Limited 50,00 50,00Investida da PositivoCrounal S.A. Musfer S.A. 50,00 – 2.3. Apresentação de informações por segmentosAs informações por segmentos operacionais são apresentadas na nota 25 de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria-Executiva, também responsável pela tomada das decisões estratégicas da Companhia. Os segmentos reportáveis da Companhia são varejo e governo.2.4. Conversão de moeda estrangeira(a) Moeda funcional e moeda de apresentaçãoOs itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia e, também, a moeda de apresentação das demonstrações consolidadas.(b) Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado.Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa são apresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.(c) Investidas com moeda funcional diferenteOs resultados e a posição financeira de todas as entidades, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:(i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.(ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, e, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações).(iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”.Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda da venda.2.5. Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos”, no passivo circulante.2.6. Ativos financeiros2.6.1. ClassificaçãoA Companhia classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultadoOs ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação.(b) Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem “Contas a receber de clientes e demais contas a receber” e “Caixa e equivalentes de caixa”. Também compreendem operações de

partes relacionadas, cujos prazos de vencimento são on demand e consequentemente não há necessidade de apurar o valor justo.2.6.2. Reconhecimento e mensuraçãoAs compras e as vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que a Companhia tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem.2.6.3. Compensação de instrumentos financeirosAtivos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.2.6.4. Impairment de ativos financeirosAtivos mensurados ao custo amortizadoA Companhia avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável.Os critérios usados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;(iii) a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria;(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; ou(vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:• Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira;• Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os ativos na carteira.O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato.Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (como uma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão dessa perda reconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.2.7. Instrumentos financeiros derivativosA Companhia possui instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos de taxa de juros e câmbio, incluindo contratos de câmbio a termo, “swaps” de taxa de juros e de moedas. As Notas 29 a 31 incluem informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos.Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente remensurados pelo valor justo. Eventuais ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natureza da relação de “hedge”.2.8. Contas a receber de clientesAs contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela venda de produtos e mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD” ou “impairment”).2.9. EstoquesOs estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreende os custos de projeto, matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e as respectivas despesas diretas de produção (com base na capacidade operacional normal), excluindo os custos de empréstimos. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para conclusão e custos necessários para realizar a venda.A provisão de obsolescência para estoques é realizada com base na avaliação das matérias-primas, estoques de revendas e produtos acabados que não possuem expectativa clara de utilização e venda. A base principal dessa avaliação é o giro dos estoques, segregando aqueles destinados à produção daqueles destinados à assistência técnica.2.10. ImobilizadoEdificações, máquinas e equipamentos, hardware, móveis e utensílios estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumulados. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a política contábil da Companhia. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados.A depreciação é reconhecida com base na vida útil-estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). A vida útil-estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.Ativo imobilizado Vidas úteisMáquinas e equipamentos 10 anosBenfeitorias s/imóvel locado 10 anosHardware 5 anosMóveis e utensílios 10 anosInstalações industriais 10 anosEdificações 25 anosOutros imobilizados 10 anosAtivos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.2.11. Ativos intangíveis(a) ÁgioO ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “Ativo intangível” nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de apuração de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida.O ágio é alocado a Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alocação é feita para as Unidades Geradoras de Caixa ou para os grupos de Unidades Geradoras de Caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional.(b) Gastos com desenvolvimento - ativo intangível gerado internamenteOs gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos.O ativo intangível gerado internamente resultante de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de desenvolvimento de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado todas as seguintes condições:• A viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda;• A intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo;• A habilidade de usar ou vender o ativo intangível;• Como o ativo intangível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros;• A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento do ativo intangível e para usá-lo ou vendê-lo; e• A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu desenvolvimento.O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente corresponde à soma dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente puder ser reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando incorridos.Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis gerados internamente são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas, assim como os ativos intangíveis adquiridos separadamente.(c) SoftwaresAs licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquiri-los e fazer com que estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil-estimada. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos:• É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso.• A administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo.• O software pode ser vendido ou usado.• Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros.• Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software.• O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança.Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software.Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente.Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil-estimada, não superior a cinco anos.2.12. Impairment de ativos não financeirosOs ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço.2.13. Contas a pagar aos fornecedoresAs contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Também compreendem operações de partes relacionadas, cujo reconhecimento inicial é pelo valor justo.2.14. Arrendamento(a) A Companhia como arrendatáriaOs arrendamentos nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos efetuados para arrendamentos operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento.A Companhia arrenda certos bens do imobilizado. Os arrendamentos do imobilizado, nos quais a Companhia

detém, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade, são classificados como arrendamentos financeiros. Estes são capitalizados no início do arrendamento pelo menor valor entre o valor justo do bem arrendado e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento.Cada parcela paga do arrendamento é alocada, parte ao passivo e parte aos encargos financeiros, para que, dessa forma, seja obtida uma taxa constante sobre o saldo da dívida em aberto. As obrigações correspondentes, líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em outros passivos a longo prazo. Os juros das despesas financeiras são reconhecidos na demonstração do resultado durante o período do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo para cada período. O imobilizado adquirido por meio de arrendamentos financeiros é depreciado durante a vida útil do ativo.(b) A Companhia como arrendadoraAs contas a receber de arrendatários referentes a contratos de arrendamento financeiro são registradas inicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro é reconhecido nos períodos contábeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no investimento líquido da Companhia em aberto em relação aos arrendamentos.A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante o período de vigência do arrendamento em questão. Os custos diretos iniciais incorridos na negociação e preparação do leasing operacional são adicionados ao valor contábil dos ativos arrendados e reconhecidos também pelo método linear pelo período de vigência do arrendamento.2.15. EmpréstimosOs empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.2.16. Subvenções governamentaisPara subvenções governamentais, conforme mencionado na Nota 8, a Companhia goza de benefícios fiscais. A parcela correspondente à utilização dos benefícios fiscais relativa ao ICMS decorrentes da venda de produtos industrializados é reconhecida da seguinte forma:• Como receita do exercício corrente, a parcela em que as obrigações de investimentos relacionadas ao benefício foram plenamente atendidas;• Mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela cuja obrigação de investimento ainda não foi plenamente atendida;• Também mantida no passivo, sob a rubrica Receita Diferida, a parcela de investimento referente a um ativo amortizável. Esta parcela será reconhecida como receita ao longo do período da vida útil deste bem, na proporção de sua amortização;• Como receita do exercício corrente, a parcela em que não há obrigação direta de investimento;• As subvenções governamentais são computadas no resultado como receita na conta “Impostos sobre vendas”.Em atendimento à Lei 11.638/07 e ao CPC 7 - Subvenção e assistência governamentais, os incentivos fiscais da Companhia são reconhecidos no resultado na rubrica de Impostos sobre vendas. Após a apuração do resultado do exercício, se tiver sido apurado lucro, é realizada a destinação dos incentivos fiscais para a conta de Reserva de incentivos fiscais no patrimônio líquido.2.17. ProvisõesAs provisões para ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) e outras são reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança.Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.2.18. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidoAs despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente.O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório.O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável (prejuízo fiscal).O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas.Os impostos de renda diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes dos investimentos em controladas, exceto quando o momento da reversão das diferenças temporárias seja controlado pela Companhia, e desde que seja provável que a diferença temporária não será revertida em um futuro previsível.Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido.2.19. Benefícios a empregados(a) Remuneração com base em açõesO plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços similares são mensurados pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. Os detalhes a respeito da determinação do valor justo desses planos estão descritos na Nota 32.O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em estimativas da Companhia sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com correspondente aumento do patrimônio. No final de cada período de relatório, a Companhia revisa suas estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do período, de tal forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no patrimônio líquido na conta “Opções Outorgadas Reconhecidas” que registrou o benefício aos empregados.(b) Obrigações de aposentadoriaA Companhia opera com plano de pensão na modalidade de contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano de pensão segundo o qual a Companhia faz contribuições fixas a uma entidade separada e não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados os benefícios relacionados com o serviço do empregado no período corrente e anterior.(c) Participação nos lucrosA Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. A Companhia reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).2.20. Capital socialAs ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos.Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.A recompra dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado proveniente de compra, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia.2.21. Reconhecimento da receitaA receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre investidas.(a) Venda de produtosA receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:• A Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos;• A Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos;• O valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade;• É provável que os benefícios econômicos associados à transação fluam para a Companhia; e• Os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.(b) Prestação de serviçosA receita de um contrato para prestação de serviços é reconhecida de acordo com o estágio de conclusão do contrato. O estágio de conclusão dos contratos é assim determinado:• Os honorários de instalação são reconhecidos de acordo com o estágio de conclusão dos serviços de instalação, determinados proporcionalmente entre o tempo total estimado para os serviços e o tempo decorrido até o final de cada período de relatório.• Os honorários de serviços incluídos no preço de produtos vendidos são reconhecidos proporcionalmente ao seu custo total, considerando as tendências históricas no número de serviços realmente prestados em produtos vendidos anteriormente.A receita referente a serviços com base em tempo e materiais contratados é reconhecida às taxas contratuais conforme as horas trabalhadas e quando as despesas diretas são incorridas.(c) Receita financeiraA receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros.2.22. Distribuição de dividendosA distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral.

3. ESTIMATIVA E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.3.1. Estimativas e premissas contábeis críticasCom base em premissas, a Companhia faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas, premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir.(a) Redução ao valor recuperável do ágioPara determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do valor em uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado.O valor contábil do ágio em 31 de dezembro de 2015 e 2014 é de R$ 14.173 e pela avaliação da Administração não foi necessário registrar provisão para perda do valor recuperável nos anos de 2015 e 2014. Os detalhes do cálculo da perda por redução ao valor recuperável estão divulgados na Nota 14.b.(b) Avaliação de instrumentos financeirosA Companhia usa técnicas de avaliação que incluem informações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo de determinados tipos de instrumentos financeiros. A Nota 29 oferece informações detalhadas sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem como a análise de sensibilidade dessas premissas.A Administração acredita que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são adequadas para a determinação do valor justo dos instrumentos financeiros.(c) Imposto de renda, contribuição social e outros impostosA Companhia e suas controladas e o empreendimento controlado em conjunto estão sujeitos ao imposto sobre a renda em todos os países em que operam. É necessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos sobre a renda nesses países. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. A Companhia também reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado.

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 11| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

3.2. Julgamentos críticos na aplicação das políticas contábeis da entidade(a) Benefícios fiscais - ICMSConforme descrito na Nota 8, a Companhia possui incentivos fiscais de ICMS concedidos pelo Governo Estadual, sem amparo em convênio do Confaz. Todavia, os princípios da segurança jurídica e da moralidade administrativa, segundo a opinião dos assessores jurídicos da Companhia - que emitiram parecer sobre o tema, impõem considerar que, na eventualidade de serem declarados inválidos pelos tribunais pátrios, os órgãos concedentes tem adotado, historicamente, a providência de convalidá-los, não havendo, portanto, passivo a ser registrado nas demonstrações financeiras.(b) Impostos a recuperar - ICMSConforme descrito na Nota 8, a Administração efetua estudos periódicos para avaliar a realização dos créditos relativos a impostos a recuperar, tomando medidas preventivas para que tal realização ocorra e evitar que o saldo exceda a capacidade de sua realização.

4. NOVAS NORMAS E INTERPRETAÇÕES DE NORMAS QUE AINDA NÃO ESTÃO EM VIGOR

Os pronunciamentos a seguir foram emitidos pelo IASB e serão obrigatórios para exercícios contábeis subsequentes, sem a adoção antecipada por parte da Companhia. A adoção ocorrerá após a emissão de pronunciamento técnico pelo CPC e aprovação pela CVM. A Administração está avaliando os possíveis impactos destes pronunciamentos nas demonstrações financeiras:- IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - Emitida em julho de 2014 em sua versão final, com vigência em ou após 1º de janeiro de 2018, em substituição a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e as versões anteriores da IFRS 9. A IFRS 9 estabelece novos requerimentos para a classificação e mensuração, perda por redução ao valor recuperável e contabilização de hedge dos instrumentos financeiros.- IFRS 15 - Receitas de Contratos com Clientes - Emitida em maio de 2014, com vigência em ou após 1º de janeiro de 2018, em substituição às normas atuais IAS 11 - Contratos de construção, IAS 18 - Receitas, a IFRS 15 estabelece princípios de mensuração, reconhecimento e divulgação das receitas.Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2015.

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Bancos 10.623 12.104 34.828 17.032Aplicações financeiras atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário - CDI 520.058 207.329 520.058 207.329

530.681 219.433 554.886 224.361Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, as aplicações financeiras correspondem a operações compromissadas e de Certificado de Depósito Bancário - CDB com títulos privados, em moeda nacional, sendo remuneradas em média de 100,66% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (98,77% em 2014) sendo prontamente conversíveis em um valor conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

6. CONTAS A RECEBER

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

A vencer 160.016 299.293 161.445 377.235Vencidos até 30 dias 48.017 63.076 48.017 70.087Vencidos de 31 a 60 dias 15.092 13.321 15.092 15.233Vencidos de 61 a 90 dias 8.136 1.556 8.136 4.535Vencidos de 91 a 180 dias 21.989 6.928 21.989 8.901Vencidos de 181 a 360 dias 22.903 7.423 22.903 8.376Vencidos há mais de 361 dias 26.000 16.079 26.000 17.703(–) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (23.423) (16.122) (23.423) (16.441)(–) Ajuste a valor presente (2.375) (3.665) (2.375) (4.983)

276.355 387.889 277.784 480.646

Os valores justos das contas a receber de clientes se aproximam dos saldos apresentados acima.Os saldos vencidos decorrentes das venda de mercadorias a órgãos públicos, em que o recebimento depende de processo interno de aprovação do pagamento pelos referidos órgãos. Historicamente, essa situação de atraso no processo de pagamento é uma característica normal nesse segmento de vendas, previsto pela Administração dentro de sua estratégia de negócios, e não trouxe perdas relevantes para a Companhia. Portanto, os saldos vencidos ainda não representam neste momento nenhum risco relevante de perda no recebimento desses créditos, por esse motivo, a provisão foi constituída somente para casos em que há perspectiva de perda por parte da Companhia. O montante de títulos vencidos de órgãos públicos no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 51.153 (R$ 41.489 em 31 de dezembro de 2014).O período médio de crédito na venda de produtos é de 77 dias, exceto vendas a órgãos públicos em que o prazo pode chegar até 180 dias.Critério para estimativa de provisão para créditos de liquidação duvidosa - devido à concentração das vendas em poucos clientes (os 20 maiores clientes representam cerca de 67% do montante a receber em 31 de dezembro de 2015, cerca de 74% em 31 de dezembro de 2014), a Companhia avalia a necessidade de provisão para perdas com créditos substancialmente através de análise individual dos créditos em atraso, conjugado com o índice de perdas históricas destes créditos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2015 o saldo consolidado desta provisão totalizou R$ 23.423 (R$ 16.441 em 31 de dezembro de 2014).O ajuste a valor presente das contas a receber é calculado para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. A Companhia considera o prazo de pagamento de cada transação a prazo, e calcula o desconto desta transação utilizando a taxa do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) como referência.Composição por vencimento dos valores vencidos e não incluídos na provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Até 30 dias 48.017 63.076 48.017 70.08731 a 60 dias 15.092 13.321 15.092 15.23361 a 90 dias 8.136 1.556 8.136 4.53591 a 180 dias 21.989 6.851 21.989 8.823181 a 360 dias 18.159 4.438 18.159 5.357acima de 361 dias 7.321 3.019 7.321 4.359

118.714 92.261 118.714 108.394Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Saldo no início do exercício 16.122 16.798 16.441 17.107Provisão - Saldo Incorporado 516 – – –Perdas reconhecidas (1.389) (6.989) (1.564) (7.004)Constituição sobre a provisão para créditos de liquidação duvidosa reconhecida 8.174 6.313 8.546 6.338

23.423 16.122 23.423 16.441

7. ESTOQUES

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Materiais 298.832 259.816 298.833 279.002Produtos acabados 108.584 137.275 108.853 159.588Importações em andamento 4.578 15.246 4.578 24.763Adiantamentos a fornecedores 27.750 40.214 27.750 51.440Provisão para perdas com estoques (46.305) (34.385) (46.305) (35.290)

393.439 418.166 393.709 479.503

A provisão para perdas com estoques é realizada com base na avaliação das matérias-primas, estoques de revendas e produtos acabados que não possuem expectativa clara de utilização e venda. A base principal dessa avaliação é a perspectiva de realização dos estoques, segregando aqueles destinados à produção daqueles destinados à assistência técnica. A Administração estima que os estoques sejam realizados em um período inferior a 12 meses.

8. IMPOSTOS A RECUPERAR

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

ICMS 165.412 143.125 165.412 143.370 IPI 6.452 12.240 6.452 12.400 PIS 10.871 5.287 10.879 5.486 COFINS 56.354 34.674 56.392 35.593 Contribuição social 10.740 7.087 10.746 7.094 Imposto de renda 54.807 29.979 54.951 30.514 Outros impostos a recuperar 2.535 2.402 3.238 2.404

307.171 234.794 308.071 236.861Parcela no circulante 188.706 116.404 189.606 118.471Parcela no não circulante 118.465 118.390 118.465 118.390Os créditos tributários têm sua realização baseada nas reestruturações societárias ocorridas em 2015, com a incorporação da controlada Positivo da Amazônia Ltda. e de mudanças ocorridas na legislação tanto Federal quanto Estadual. Essas mudanças trouxeram duas consequências nas operações: A primeira é reduzir a geração de créditos tributários, a segunda é a geração de débitos fiscais que permitirão a utilização dos créditos tributários acumulados.ICMSA Companhia utiliza os seguintes benefícios de Impostos Sobre Circulação de Mercadorias - ICMS:(i) Lei Estadual nº 13.214/2001 e referendada pela Lei Estadual nº 15.542/2007, que estabelece redução para 7% na carga tributária dos produtos de informática para vendas dentro do estado;(ii) Decreto Estadual nº 5.375/2002, confirmado por Termo de Acordo de Regime Especial, que possibilita a utilização de crédito presumido do ICMS, resultando em carga tributária de 3% para produtos específicos comercializados pela Companhia (vigência do Artigo 3º até 31 de julho de 2011).(iii) Decreto Estadual nº 1.922/2011 entrou em vigor a partir de 01 de agosto de 2011, revogando o Artigo 3º do Decreto Estadual nº 5.375/2002 e concede crédito presumido do ICMS equivalente ao valor devido pela saída, resultando em carga tributária de 0% para produtos específicos comercializados pela Companhia.(iv) Decreto do Estado do Paraná nº 2.175/2015, em vigor desde de 01 de setembro de 2015, alterou o artigo 1º do Decreto nº 1.922/2011, limitando o crédito presumido em montante que não exceda o total de débitos de ICMS do estabelecimento no período de apuração.Como resultado da fruição dos benefícios fiscais acima mencionados, no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 a Companhia registrou o montante de R$ 213.439 (R$ 250.244 em 31 de dezembro de 2014), relativo à subvenção para investimento, na conta de deduções sobre venda - Impostos sobre vendas, referente à venda de produtos industrializados e manteve o valor de R$ 12.834 no passivo, sob a rubrica de receita diferida (R$ 16.785 em 31 de dezembro de 2014). Este valor será apropriado ao resultado em função da amortização dos ativos relacionados e cumprimento de obrigações exigidas em contrapartida ao referido benefício fiscal, conforme previsto nas normas preconizadas no CPC 7 e divulgado na Nota 14.a. O prazo do referido benefício fiscal é indeterminado.IPIO crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI deve-se à utilização do benefício fiscal previsto na Lei nº 8.248/1991, que concedeu a isenção do IPI posteriormente convertida em redução progressiva, sobre as saídas dos equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos novos, inclusive aos de automação industrial e de processamento de dados de fabricação nacional, combinado com a manutenção e a utilização do crédito do IPI, relativo às matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, empregados na industrialização dos bens. A redução progressiva dos percentuais sobre o referido imposto devido, prevista em lei, obedece ao seguinte calendário:• Redução de 95% (noventa e cinco por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2004 até 31 de dezembro de 2024.• Redução de 90% (noventa por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2025 até 31 de dezembro de 2026.• Redução de 70% (setenta por cento) do imposto devido, de 1º de janeiro de 2027 até 31 de dezembro de 2029, quando será extinta a redução.Para usufruir do referido benefício, a Companhia deve investir anualmente cerca de 5% do faturamento bruto de bens e serviços de informática incentivados, em atividades de pesquisa e desenvolvimento e tecnologia de informação calculados de acordo com a Lei nº 8.248/1991 e suas alterações. A Companhia anualmente deve apresentar ao Ministério da Ciência e Tecnologia evidências de que cumpre essa exigência de investimento.PIS/COFINSNo exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia reconheceu créditos extemporâneos de PIS/COFINS, em conformidade com a legislação vigente, no montante de R$ 19.557.

9. OUTROS CRÉDITOS

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Despesas antecipadas (a) 10.799 10.804 10.799 13.093Depósitos judiciais 19.569 15.187 19.660 15.294Juros a apropriar 4.312 4.394 4.312 4.430Outros 7.548 12.811 7.548 12.807

42.228 43.196 42.319 45.624Parcela circulante 27.893 26.684 27.893 29.021Parcela não circulante 14.335 16.512 14.426 16.603(a) Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possui créditos a serem compensados com gastos de propaganda e publicidade, no valor de R$ 10.181 (R$ 9.326 em 31 de dezembro de 2014), registrados na conta de despesa antecipada de propaganda. A Administração considera que a realização será em período inferior a 12 (doze) meses.

10. PARTES RELACIONADAS

Transações comerciaisTransações comerciais Controladora

Ativo Passivo Vendas e serviços Compras e serviços2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2015

CirculanteCentro de Estudos Superiores Positivo Ltda. 473 627 (a) 14 9 1.208 1.236 (f) 186 388Sociedade Educacional Positivo Ltda. 23 29 (a) 303 232 – – – – (j)Editora Positivo Ltda. 3.128 1.897 (c) 214 42 (d) 13.167 11.736 (c) 603 589 (d)Gráfica e Editora Posigraf S.A. 149 1.190 (a) 15 – (b) 140 150 (a) 70 55 (b)Positivo Educacional Ltda. – 6 (a) – – 82 171 2.107 1.943 (j)Rosch Administração de Bens Ltda. – – 749 – – – 10.294 12.485 (e)Positivo Informática da Bahia Ltda. 12 12.464 (k) – – – – – –Bozeo Com. de Equipamentos Ltda. 3.860 3.905 (k) – – – – – –Informática Fueguina S.A. 10 142 (l) – – – – – –Portal Mundo Positivo Ltda. – – 536 536 – – – –Crounal S.A. – – 333 – – – 6.541 – (h)BR Code Desenvolvimento de Software S.A. 893 – (m) – 201 – – 4.727 – (m)Positivo Informática da Amazônia Ltda. – 21.515 (g) – 8 (i) 123.627 111.566 (h) 25.855 39.018 (i)

8.548 41.774 2.164 1.028 138.224 124.859 50.383 54.473Consolidado

Ativo Passivo Vendas e serviços Compras e serviços2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2015

CirculanteCentro de Estudos Superiores Positivo Ltda. 473 627 (a) 14 9 1.208 1.236 (f) 186 383Sociedade Educacional Positivo Ltda. 23 29 (a) 393 232 – – – –Editora Positivo Ltda. 3.128 1.897 (c) 214 42 (d) 13.167 11.736 (c) 603 589 (d)Gráfica e Editora Posigraf S.A. 149 1.190 (a) 15 – 140 150 (a) 70 55 (b)Positivo Educacional Ltda. – 6 (a) – – 82 171 2.107 1.943 (j)Rosch Administração de Bens Ltda. – – 749 – – – 10.294 12.485 (e)BR Code Desenvolvimento de Software S.A. 893 – – 201 – – 4.727 – (m)PBG Rwanda Limited 17.513 – (h) – – 31.249 – (h) – –Informática Fueguina S.A. 10.791 14.570 (l) – – 27.017 61.275 (h) – –

32.970 18.319 1.295 484 72.863 74.568 17.987 15.456

As transações entre partes relacionadas acontecem em condições de preços e prazos pactuados entre as partes.(a) Vendas de micro-computadoresSão transações de comercialização de micro-computadores produzidos pela Companhia, que realiza vendas para todas as partes relacionadas.(b) Produtos e serviços gráficos - Gráfica e Editora Posigraf S.A.Refere-se à compras de produtos e serviços gráficos realizadas pela Companhia.

(c) Direitos autorais - Editora Positivo Ltda.Os direitos autorais são referentes à disponibilização, pela Positivo Informática S.A., de acessos aos sítios na internet denominados “Portal Positivo”, “Portal Aprende Brasil” e a plataforma multimídia denominada “Positivo Digital” aos clientes indicados pela Editora Positivo Ltda., bem como acesso a livros digitais aos clientes da área de ensino particular e o fornecimento de acesso a conteúdos digitais através de links inseridos nos livros impressos.A Companhia disponibiliza o acesso ao “Portal Positivo” e livros digitais para todas as instituições conveniadas pela Editora Positivo ao Sistema Positivo de Ensino, denominado SPE, e o acesso ao “Portal Aprende Brasil” para todas as instituições conveniadas pela Editora Positivo ao Sistema de Ensino Aprende Brasil, denominado SABE.Conforme contratos firmados, a Companhia recebe remuneração específica pelo acesso ao “Portal Positivo” no montante de R$ 3.555 por ano, dividida em doze parcelas mensais e pelo acesso ao “Portal Aprende Brasil” de R$ 945 por ano, dividida em doze parcelas mensais.Em 13 de julho de 2015, a Editora Positivo Ltda. contratou a Companhia para o desenvolvimento de plataforma multimídia com conteúdo educacional denominada “Positivo Digital”. O valor total do contrato é R$ 9.390 sendo R$ 7.500 pelos serviços de desenvolvimento (saldo remanescente - 24 parcelas mensais de R$ 222) e R$ 1.890 pela transferência dos direitos autorais e patrimoniais a contratante (saldo remanescente 12 parcelas mensais de R$ 63).(d) Serviços editoriaisReferem-se à contratação de serviços editoriais, os quais são aplicados nos produtos gráficos produzidos pela Gráfica e Editora Posigraf S.A. e demais gráficas contratadas pela Companhia.(e) Aluguel - Rosch Administradora de Bens Ltda.A Companhia possui contrato de aluguel de unidades industriais com parte relacionada que expira a cada seis anos no valor mensal de R$ 858. O valor é reajustado anualmente, por índice previsto em contrato. Além disso, o valor é passível de repactuação, mediante a formalização de aditivo contratual em caso de ampliação das áreas construídas para aumento da capacidade produtiva e introdução de benfeitorias pela locadora.(f) Convênio - Centro de Estudos Superiores PositivoA Companhia firmou convênio com a Universidade Positivo referente ao programa de cooperação e intercâmbio científico e tecnológico, amparado pela legislação brasileira, Lei nº 11.077/2004 e Decreto nº 5.906/2006, relativa à capacitação e competitividade do setor de tecnologia da informação, abrangendo atividades de pesquisa, desenvolvimento e serviços científicos e tecnológicos, formação e treinamento de recursos humanos, absorção e transferência de tecnologias, aprimoramento e otimização do uso da infra-estrutura laboratorial.(g) Conta-corrente - Positivo Informática da Amazônia Ltda.A Companhia mantinha operação de conta-corrente com a controlada Positivo Informática da Amazônia Ltda., com finalidade de controlar a pluralidade de lançamentos, créditos e débitos, habituais existentes entre as partes oriundos de operações mercantis. Tal conta-corrente não tinha prazo previsto para liquidação, como também a incidência de encargos financeiros. Com a incorporação da controlada ocorrida em agosto de 2015 os saldos ativos e passivos entre as partes foram compensados.(h) VendaA Companhia e suas controladas realizam vendas de insumos para produção para suas controladas e controladas em conjunto.(i) CompraA Companhia efetua compra de produtos acabados da controlada para posterior revenda a clientes.(j) Rateio de despesasRateio de despesas administrativas e serviços compartilhados com a Sociedade Educacional Positivo Ltda., Gráfica e Editora Posigraf S.A. e Editora Positivo Ltda. Despesas estas relativas ao uso compartilhado do departamento de compras de materiais de expediente, departamento pessoal e departamento de informática, além de reembolso de aluguel, energia, água e telefone da sede onde funciona a área de Tecnologia Educacional. O valor do rateio é apurado pelo custo efetivo, rateado em função da utilização dos recursos disponíveis.(k) Conta-corrente - Positivo Informática da Bahia Ltda. e Boreo Comércio de Equipamentos Ltda.A Companhia mantém operação de conta-corrente com a Positivo Informática da Bahia Ltda. e Boreo Comércio de Equipamentos Ltda., com finalidade de controlar a pluralidade de lançamentos, créditos e débitos habituais existentes entre as partes oriundos de operações mercantis. Tal conta-corrente não tem prazo previsto para liquidação, como também a incidência de encargos financeiros.(l) Informática Fueguina S.A.Os saldos em aberto são oriundos de operações mercantis de venda de insumos para produção, respeitando os prazos estabelecidos em cada operação.(m) Serviços de desenvolvimentoRefere-se à contratação de serviços de desenvolvimento de softwares e aplicativos utilizados na produção, comercialização e em melhorias operacionais.(n) Remuneração da administraçãoO montante reconhecido no exercício findo em 31 de dezembro de 2015, como remuneração dos administradores, foi de R$ 7.197 (R$ 9.730 em 31 de dezembro de 2014), referente a benefícios de curto prazo. A Assembleia Geral Ordinária de 30 de abril de 2015 aprovou para o exercício de 2015, a remuneração dos administradores até o máximo de R$ 11.780 (R$ 11.500 em 2014).

11. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

Controladora

Saldo em 31/12/2014

Integralização de capital

Resultado de equivalência patrimonial

Ajuste de avaliação

patrimonial IncorporaçãoSaldo em

31/12/2015Investimentos Positivo Informática da Amazônia Ltda. (a) 43.478 – (8.964) – (34.514) – Portal Mundo Positivo Ltda. (d) 616 – – – 69 685 Positivo Informática da Bahia Ltda. (b) – 7.088 2.111 115 – 9.314 Crounal S.A. (c) – 3.494 (1.084) (1.341) – 1.069

44.094 10.582 (7.937) (1.226) (34.445) 11.068Provisão para passivo a descoberto Positivo Informática da Bahia Ltda. (b) (4.401) 4.401 – – – – Crounal S.A. (c) (2.393) 2.393 – – – –

(6.794) 6.794 – – – –A participação em controladas (diretas e indiretas) está demonstrada na nota 2.2 (a).A participação da Companhia nos ativos, passivos, patrimônios líquidos e resultados nas controladas diretas e indiretas, todas de capital fechado, são conforme segue:

Ativo PassivoPatrimônio

líquidoReceita líquida

Lucro líquido (prejuízo)

31 de dezembro de 2015 Positivo Informática da Amazônia Ltda. – – – 269.961 (8.964) Positivo Informática da Bahia Ltda. 15.396 6.082 9.314 1.387 2.111 Portal Mundo Positivo Ltda. 687 2 685 – – Crounal S.A. 57.042 55.973 1.069 73.366 (1.084) Boreo Comércio de Equipamentos Ltda. 115 6.093 (5.978) – –31 de dezembro de 2014 Positivo Informática da Amazônia Ltda. 165.753 122.274 43.479 242.144 (19.310) Positivo Informática da Bahia Ltda. 14.217 18.618 (4.401) 603 180 Portal Mundo Positivo Ltda. 686 2 684 387 353 Crounal S.A. 26.552 28.945 (2.393) 61.275 (203) Boreo Comércio de Equipamentos Ltda. 403 6.381 (5.978) – (3.196)(a) Positivo Informática da Amazônia Ltda.Em 28 de agosto de 2015, a Companhia incorporou a controlada direta, Positivo Informática da Amazônia Ltda., e devido à reestruturação societária constituiu uma filial com objeto social igual ao da controladora. O valor do acervo líquido da controlada incorporado pela Companhia foi apurado com base nos livros contábeis e é representado conforme abaixo:

Positivo Informática da Amazônia Ltda. - Acervo incorporado em 28 de agosto de 2015Ativo Passivo Caixa e equivalentes de caixa 828 Fornecedores 48.657 Contas a receber 130.108 Empréstimos - terceiros 4.805 Estoques 59.058 Salários e encargos a pagar 771 Impostos a recuperar 308 Provisões 42.035 Adiantamentos diversos 564 Tributos a recolher 2.281 Outros créditos 5.963 Partes relacionadas 78.615 Tributos diferidos 5.171 Outras contas a pagar 194 Investimentos em controladas 68 Imobilizado 3.790 Total dos Passivos Incorporados 177.358 Intangível 6.014 Total dos Ativos Incorporados 211.872 Acervo Líquido Incorporado 34.514(b) Positivo Informática da Bahia Ltda.Em 08 de abril de 2008, a Companhia constituiu a controlada direta Positivo Informática da Bahia Ltda., que iniciou suas atividades em 2009. Naquele exercício, esta controlada direta realizou a aquisição da Boreo Comércio de Equipamentos Ltda. Em 18 de setembro de 2015 a Companhia efetuou o aumento de capital na Positivo Informática da Bahia Ltda., integralizando R$ 11.489 através de créditos que detinha com a controlada.(c) Crounal S.A.Em fevereiro de 2011, a Companhia adquiriu a controlada direta Crounal S.A., cuja sede é em Montevideo - Uruguai. O objeto social desta controlada é o mesmo da controladora. Em 18 de dezembro de 2015, a Companhia efetuou a integralização de capital no valor de R$ 5.887.(d) Portal Mundo Positivo Ltda.Em 09 de abril de 2012, a Companhia, em sociedade com sua controlada Positivo Informática da Amazônia Ltda., adquiriu a empresa Portal Mundo Positivo Ltda. Não houve pagamento de ágio na aquisição. Com a incorporação da Positivo Informática da Amazônia Ltda. a Companhia passou a deter a integralidade do investimento nesta sociedade.

12. INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (“JOINT VENTURE”)

a) ControladoraControladora

Saldo em 31/12/2014

Resultado de equivalência patrimonial

Ajuste de avaliação patrimonial

Dividendos propostos

Saldo em 31/12/2015

Empreendimento controlado em conjuntoInformática Fueguina S.A. (a) 58.880 6.654 (8.475) (16.737) 40.322

58.880 6.654 (8.475) (16.737) 40.322Em 2015 houve a distribuição de dividendos pela investida Informática Fueguina S.A. no montante de R$ 16.737, os quais devido a variações cambiais e impostos geraram saldo líquido de entrada no caixa no montante de R$ 11.591.

ControladoraSaldo em

31/12/2014Resultado de equivalência

patrimonialAjuste de avaliação

patrimonialDividendos

propostosSaldo em

31/12/2015Provisão para passivo a descobertoBR Code Desenvolvimento de Software S.A. (b) (241) (93) – – (334)

(241) (93) – – (334)b) Consolidado

ConsolidadoSaldo em

31/12/2014Resultado de equivalência

patrimonialAjuste de avaliação

patrimonialDividendos

propostosSaldo em

31/12/2015Empreendimento controlado em conjuntoInformática Fueguina S.A. (a) 58.880 6.654 (8.475) (16.737) 40.322PBG Rwanda Limited (c) 3 1.081 115 – 1.199Musfer S.A. – – – – –

58.883 7.735 (8.360) (16.737) 41.521Consolidado

Provisão para passivo a descobertoSaldo em

31/12/2014Resultado de equivalência

patrimonialAjuste de avaliação

patrimonialDividendos

propostosSaldo em

31/12/2015BR Code Desenvolvimento de Software S.A. (b) (241) (93) – – (334)

(241) (93) – – (334)A participação em Controladas em conjunto (“Joint Venture”) está demonstrada na nota 2.2 (b).(a) Informática Fueguina S.A.Em 03 de dezembro de 2010, a Companhia constituiu uma Joint Venture com a empresa argentina BGH Sociedad Anónima (“BGH”), a qual tem por objeto a fabricação e a comercialização de produtos de informática (desktops, notebooks, all-in-ones, e-books e tablets) na Argentina e no Uruguai.Para a constituição da Joint Venture, a Companhia adquiriu 50% (cinquenta por cento) do capital social da sociedade argentina Informática Fueguina S.A., que era de titularidade direta e indireta da BGH. O valor pago na aquisição foi de R$ 21 sem pagamento de ágio.(b) BR Code Desenvolvimento de Software S.A.Em 23 de maio de 2014, a Companhia, adquiriu integralmente a empresa BR Code Desenvolvimento de Software S.A., cujo capital social é de R$ 50, e que tem como objetivo social o desenvolvimento de softwares, a prestação de serviços de manutenção e atualização e softwares, licenciamento e cessão de direitos de uso de software. Não houve pagamento de ágio na aquisição. Em outubro de 2014 foi assinado acordo de acionistas com o controle compartilhado, junto ao grupo BORQS, passando assim, o investimento de controlada para investimento em empreendimento em conjunto (“Joint Venture”).(c) PBG Rwanda LimitedEm 10 de outubro de 2014, a Companhia constituiu em parceria com o Grupo BGH a controlada em conjunto PBG Rwanda Limited. A controlada em conjunto celebrou, em 15 de novembro de 2014, contrato com o governo de Ruanda para produção e venda de dispositivos educacionais sob a marca Positivo BGH no mercado local, o qual contempla a construção de uma fábrica com área total de 7.500 m² em Kigali, capital de Ruanda, com capacidade produtiva nominal mensal de 60 mil PCs e tablets. O acordo com o governo local prevê a contratação de um volume mínimo de 750 mil equipamentos, com cronograma de entrega distribuído ao longo de cinco anos.A participação da Companhia no ativo, passivo, patrimônio líquido e resultado nos empreendimentos controlados em conjunto são conforme segue:

Ativo PassivoPatrimônio

líquidoReceita líquida

Lucro líquido (prejuízo)

31 de dezembro de 2015 Informática Fueguina S.A. 167.857 127.535 40.322 238.382 6.654 BR Code Desenvolvimento de Software S.A. 321 655 (334) 2.105 (93) PBG Rwanda Limited 20.200 19.001 1.199 28.418 1.08131 de dezembro de 2014 Informática Fueguina S.A. 147.129 94.014 53.115 234.933 22.332 BR Code Desenvolvimento de Software S.A. 216 696 (480) 565 (530) PBG Rwanda Limited 4.620 4.617 3 – –

13. IMOBILIZADO

Controladora31/12/13 Adições Transferências 31/12/14 Adições Transf./Baixas Incorporação 31/12/15

Custo Máquinas e equipamentos 53.351 4.350 430 58.131 1.472 (1.568) 1.789 59.824 Benfeitorias s/imóvel locado 18.098 312 – 18.410 26 971 1.184 20.591 Hardware 34.660 831 – 35.491 1.662 (271) 561 37.443 Móveis e utensílios 6.492 52 – 6.544 991 34 340 7.909 Instalações industriais 6.457 517 – 6.974 7.398 – 1.761 16.133 Edificações 2.000 – – 2.000 – – – 2.000 Outros imobilizados 1.530 – (430) 1.100 2.399 (233) 5 3.271

122.588 6.062 – 128.650 13.948 (1.067) 5.640 147.171Depreciação Máquinas e equipamentos (23.004) (6.431) – (29.435) (7.756) 764 (589) (37.016) Benfeitorias s/imóvel locado (6.800) (1.704) – (8.504) (2.498) 36 (405) (11.371) Hardware (25.044) (7.760) – (32.804) (3.792) 2.320 (468) (34.744) Móveis e utensílios (3.761) (634) – (4.395) (621) 31 (147) (5.132) Instalações industriais (3.124) (815) – (3.939) (1.033) 26 (239) (5.185) Edificações (467) (80) – (547) – 80 – (467) Outros imobilizados (12) (18) – (30) (21) – (2) (53)

(62.212) (17.442) – (79.654) (15.721) 3.257 (1.850) (93.968)Valor líquido 60.376 (11.380) – 48.996 (1.773) 2.190 3.790 53.203

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12 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

Consolidado31/12/13 Adições Transferências 31/12/14 Adições Transf./Baixas 31/12/15

Custo Máquinas e equipamentos 54.068 4.380 430 58.878 1.508 (562) 59.824 Benfeitorias s/imóvel locado 18.717 838 – 19.555 49 987 20.591 Hardware 35.125 917 – 36.042 1.662 (261) 37.443 Móveis e utensílios 6.696 59 – 6.755 1.083 71 7.909 Instalações industriais 6.834 517 – 7.351 8.784 (2) 16.133 Edificações 2.000 – – 2.000 – – 2.000 Outros imobilizados 1.536 – (430) 1.106 2.399 (234) 3.271

124.976 6.711 – 131.687 15.485 (1) 147.171Depreciação Máquinas e equipamentos (23.361) (6.507) – (29.868) (7.911) 763 (37.016) Benfeitorias s/imóvel locado (7.004) (1.798) – (8.802) (2.606) 37 (11.371) Hardware (25.442) (7.804) – (33.246) (3.818) 2.320 (34.744) Móveis e utensílios (3.844) (672) – (4.516) (647) 31 (5.132) Instalações industriais (3.253) (868) – (4.121) (1.090) 26 (5.185) Edificações (467) (80) – (547) – 80 (467) Outros imobilizados (12) (19) – (31) (22) – (53)

(63.383) (17.748) – (81.131) (16.094) 3.257 (93.968)Valor líquido 61.593 (11.037) – 50.556 (609) 3.256 53.203

Nos exercícios findo em 31 de dezembro de 2015 e de 2014 a Companhia não possui bens do ativo imobilizado dados em garantia.

14. INTANGÍVEL

Controladora31/12/13 Adições 31/12/14 Adições Baixas/Transf. Incorporação 31/12/15

Custo Projetos de desenvolvimento (a) 124.015 14.290 138.305 50.355 1.413 13.966 204.039 Projetos sistema - ERP 45.763 224 45.987 138 4 – 46.129 Software 14.614 1.627 16.241 2.296 (45) 85 18.577 Licenças de uso 6.026 – 6.026 131 (2.894) – 3.263

190.418 16.141 206.559 52.920 (1.522) 14.051 272.008Amortização Projetos de desenvolvimento (71.077) (24.360) (95.437) (44.894) (5.614) (7.987) (153.932) Projetos sistema - ERP (35.272) (8.907) (44.179) (3.266) 2.842 – (44.603) Software (11.470) (1.917) (13.387) (1.374) 46 (50) (14.765) Licenças de uso (5.917) (109) (6.026) (15) 2.901 – (3.140)

(123.736) (35.293) (159.029) (49.549) 175 (8.037) (216.440)Valor líquido 66.682 (19.152) 47.530 3.371 (1.347) 6.014 55.568

Consolidado31/12/13 Adições 31/12/14 Adições Baixas/Transf. 31/12/15

Custo Projetos de desenvolvimento (a) 125.410 14.733 140.143 51.856 12.040 204.039 Projetos sistema - ERP 45.405 224 45.629 138 362 46.129 Software 14.656 1.641 16.297 2.314 (34) 18.577 Licenças de uso 6.026 – 6.026 131 (2.894) 3.263 Outros 10.989 – 10.989 – (10.989) – Ágio em controlada (b) 14.173 – 14.173 – – 14.173

216.659 16.598 233.257 54.439 (1.515) 286.181Amortização Projetos de desenvolvimento (71.972) (26.785) (98.757) (46.830) (8.345) (153.932) Projetos sistema - ERP (34.914) (8.907) (43.821) (3.266) 2.484 (44.603) Software (11.515) (1.920) (13.436) (1.376) 47 (14.765) Licenças de uso (5.917) (109) (6.025) (15) 2.900 (3.140) Outros (3.082) – (3.082) – 3.082 –

(127.400) (37.721) (165.121) (51.487) 168 (216.440)Valor líquido 89.259 (21.123) 68.136 2.952 (1.347) 69.741(a) Gastos com desenvolvimento de projetosA Companhia se beneficia dos incentivos fiscais concedidos para os segmentos de informática e automação previstos na Lei nº 8.248/1991, conhecida como Lei da Informática, regulamentada pelo Decreto nº 792, de 23 de outubro de 1991. A referida Lei foi alterada pela Lei 10.176, de 11 de janeiro de 2001, regulamentada pelo Decreto 3.800, de 20 de abril de 2001, a qual no ano de 2004 foi novamente alterada pela Lei nº 11.077 de 30 de dezembro de 2004, regulamentado pelo Decreto 5.906/2006 de 26 de setembro de 2006.Para fazer jus ao benefício, as empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de informática devem investir, anualmente, em atividades de desenvolvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no país, percentual mínimo do seu faturamento. O cálculo do percentual mínimo a ser investido tem como base 5% do faturamento bruto no mercado interno, decorrente da comercialização de bens e serviços de informática incentivados na forma da Lei, sendo que, do faturamento bruto são deduzidos as revendas de mercadorias, os tributos correspondentes, bem como o valor das aquisições de produtos incentivados na forma da lei. Os percentuais para investimento têm sua base reduzida em 20% até 2029, complementada por redução adicional de 25% até 31 de dezembro de 2029.A obrigação de investimentos relativa ao exercício de 2015 é de R$ 38.435. De janeiro a dezembro de 2015 foi investido a totalidade da obrigação. Os dispêndios são aplicados no aperfeiçoamento dos produtos existentes e no desenvolvimento de novos produtos, compreendem essencialmente: mão de obra direta e indireta, encargos, softwares, serviços de consultoria, materiais, infraestrutura, viagens, e outros correlatos. A amortização do investimento foi fixada, substancialmente, em 3 anos com base no histórico de recuperabilidade dos projetos.A amortização destes projetos foi contabilizada na conta de custo dos produtos vendidos.(b) ÁgioEm dezembro de 2009, a controlada Positivo Informática da Bahia Ltda. formalizou a aquisição da empresa Boreo Comércio de Equipamentos Ltda., gerando um ágio de R$ 14.173, registrado na adquirente e fundamentado na expectativa de geração de rentabilidade futura.O valor recuperável do ágio é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos aprovados pela Administração e à taxa de desconto de 16,41% ao ano.

15. FORNECEDORES

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Fornecedores - mercado externo 161.418 175.776 185.134 232.526Fornecedores - mercado interno 67.027 51.966 67.711 62.686Direitos autorais e licenças de uso a pagar 26.010 11.362 26.010 11.362Variação cambial fornecedor 6.748 5.441 6.748 6.966Juros a apropriar AVP Fornecedores (2.522) (1.999) (2.522) (2.517)

258.681 242.546 283.081 311.023

Os Direitos autorais e licenças de uso a pagar, representam obrigação pela aquisição de uso de direito de softwares da Microsoft Corporation. Tais direitos estão formalizados através de license agreement celebrados entre as partes e são renovados periodicamente. O prazo médio de pagamento para fornecedores é de 64 dias. O ajuste a valor presente das contas a pagar aos fornecedores é calculado para demonstrar a obrigação do fluxo de caixa futuro descontado a valor presente. A Companhia considera o prazo de pagamento de cada transação a prazo, e calcula o desconto desta transação utilizando a taxa do CDI (Certificados de Depósito Interbancário) como referência.

16. EMPRÉSTIMOS

Taxa média Taxa swap Controladora Consolidadocontratual

(a.a.)média

em % CDI Vencimento Garantias 2015 2014 2015 2014Ao custo amortizadoPassivo Circulante Capital de Giro 2,31% + VC 110,30% 11/03/2015 Nota promissória – 23.313 – 23.313 Capital de Giro 2,21% + VC 118,50% 14/05/2015 Nota promissória – 11.270 – 11.270 Capital de Giro 2,21% + VC 118,95% 21/05/2015 Nota promissória – 18.052 – 18.052 Capital de Giro 2,56% + VC 105,78% 03/12/2015 Nota promissória – 17.971 – 17.971 Capital de Giro 2,58% + VC 107,85% 08/12/2015 Nota promissória – 50.731 – 50.731 Capital de Giro 2,38% + VC 107,85% 11/12/2015 Nota promissória – 18.236 – 18.236 Capital de Giro 3,22% + VC 110,30% 04/03/2016 Nota promissória 39.058 – 39.058 – Capital de Giro 3,03% + VC 118,80% 08/03/2016 Nota promissória 32.321 – 32.321 – Capital de Giro 3,87% + VC 115,80% 11/15/2016 Nota promissória 15.827 – 15.827 – Capital de Giro 3,98% + VC 127,18% 22/06/2016 Nota promissória 39.101 – 39.101 – Capital de Giro 5,24% + VC 118,00% 29/11/2016 Nota promissória 27.445 – 27.445 – Capital de Giro 5,27% + VC 118,00% 06/12/2016 Nota promissória 76.932 – 76.932 – Capital de Giro 5,30% + VC 118,00% 09/12/2016 Nota promissória 27.414 – 27.414 – Capital de Giro 2,98% + VC 110,04% 13/05/2016 Nota promissória 31.818 – 31.818 – Capital de Giro 3,12% + VC 106,95% 08/08/2016 Nota promissória 39.518 – 39.518 – Capital de Giro 3,14% + VC 113,40% 20/05/2016 Nota promissória 37.804 – 37.804 – Capital de Giro 4,62% N/A De 03/02/2016 a 07/03/2016 Nota promissória – – 32.122 23.515 Capital de Giro 0,98% N/A 30/06/2015 First loss 10% – 1.287 – 1.287 Capital de Giro 1,12% + CDI – De 18/06/2017 a 29/12/2017 Nota promissória 7.512 7.867 7.512 7.867 Capital de Giro 2,04% + CDI – De 29/09/2019 a 19/12/2019 Nota promissória 3.914 – 3.914 – Capital de Giro 2,70% + CDI – De 30/09/2018 a 31/12/2018 Nota promissória 3.463 – 3.463 – Capital de Giro 122% CDI – 02/07/2018 Estoques/Duplicatas 20.250 – 20.250 – Securitização de contas a pagar (c) 19,84% N/A

04/01/2016 a 05/01/2016N/A 6.029 – 6.029 –

Capital de Giro 17,79% 125,79% 16/02/2016 Nota promissória 74.480 – 74.480 – Debêntures - juros (b) 2% + CDI 116,66% 27/02/2015 Nota promissória – 8.141 – 8.141 BNDES - FINAME 5,16% N/A Até 15/11/2016 Alienação fiduciária 30.477 3.573 30.477 3.897 BNDES (a) 5,91% N/A Até 15/12/2016 Carta fiança 50.388 65.301 50.388 65.301 FINIMP 2,11% + VC 103,75% 05/02/2016 Nota promissória 10.214 – 10.214 – FINIMP 2,19% + VC 92,00% 24/02/2016 Nota promissória 3.989 – 3.989 – FINIMP 2,19% + VC 107,90% 02/03/2016 Nota promissória 11.681 – 11.681 – FINIMP 2,81% + VC 100,55% 16/05/2016 Nota promissória 22.514 – 22.514 – FINIMP 2,81% + VC 100,75% 23/05/2016 Nota promissória 20.928 – 20.928 – Arrendamento mercantil financeiro

3,80% + CDI N/A 36 meses Alienação fiduciária 1.777 350 1.777 350

634.854 226.092 666.976 249.931Passivo não circulante Debêntures (b) 2% + CDI 116,66% 11/04/2016 Estoques/duplicatas – 100.340 – 100.340 BNDES (a) 5,91% N/A Até 15/04/2019 Carta fiança 100.926 138.972 100.926 138.972 Capital de Giro 1,12% + CDI – De 18/06/2017 a 29/12/2017 Nota promissória 4.058 20.105 4.058 20.105 Capital de Giro 2,04% + CDI – De 29/09/2019 a 19/12/2019 Nota promissória 8.324 – 8.324 – Capital de Giro 2,70% + CDI – De 30/09/2018 a 31/12/2018 Nota promissória 4.274 – 4.274 – Capital de Giro 122% CDI – 02/07/2018 Estoques/Duplicatas 32.061 – 32.061 – FINEP 5% + TR – 15/05/2021 Carta fiança 11.192 – 11.192 – BNDES - FINAME 5,16% N/A Até 15/06/2018 Alienação fiduciária 20.769 9.246 20.769 9.801

181.604 268.663 181.604 269.218Total de empréstimos e financiamentos

816.458 494.755 848.580 519.149

Nos empréstimos e financiamentos da Companhia e empresas controladas não consta nenhuma cláusula restritiva (“covenants”) que esteja atrelada ao cumprimento de indicadores financeiros.Os valores contábeis de empréstimos e financiamentos da Companhia se aproximam com seus valores justos, exceto linhas captadas junto ao BNDES que apresentam condições diferenciadas com relação a prazos e custos.(a) BNDESNo exercício de 2010, a Companhia firmou contrato para obtenção de linhas especiais de financiamento junto ao BNDES, no montante de até R$ 147.000, os quais foram captados integralmente e direcionados para atividades inovadoras.Durante o exercício de 2013, a Companhia aprovou a contratação de nova linha de empréstimo junto ao BNDES, no montante de até R$ 173.093 com prazo de amortização total de 6 anos. Os recursos serão destinados majoritariamente ao plano de inovação da Companhia, com foco em atividades de pesquisa e desenvolvimento, novos produtos, convergência digital e smartphones. Adicionalmente, uma parte dos recursos apoiará a modernização da infraestrutura industrial e de TI da Companhia. Os recursos foram integralmente captados em tranches, de acordo com a evolução dos projetos e respectivas comprovações junto ao BNDES e possuem carência durante os primeiros 24 meses. No exercício de 2015, a Companhia captou o montante de R$ 65.870.(b) DebênturesEm 13 de fevereiro de 2015, a Administração decidiu exercer a aquisição facultativa da totalidade das debêntures da Primeira Emissão, conforme previsto na cláusula 6.19 da Escritura de Emissão, para manutenção em tesouraria e subsequente cancelamento. Sendo assim, nesta data, foi realizado o pagamento total antecipado da dívida com debêntures, totalizando R$ 110.252.(c) Securitização de contas a pagarCompreende operação de “risco sacado”, que consiste na antecipação por parte dos fornecedores de títulos em aberto, onde o banco antecipa o valor para o fornecedor na data da solicitação e recebe posteriormente na data de vencimento o valor devido pela Companhia.Os vencimentos de empréstimos de longo prazo são como seguem:Ano Controladora e Consolidado2017 97.5612018 64.4292019 16.6872020 2.0662021 861Total 181.604

17. PROVISÕES

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Passivo Circulante Provisão para garantias e assistência técnica (a) 52.846 39.741 53.062 58.640 Provisão para comissões (c) 18.730 17.313 18.730 19.188 Provisão para fretes 151 3.583 151 3.408 Provisão para rebate (d) 2.613 1.648 2.613 2.466 Provisão para VPC (b) 9.699 8.288 9.699 9.070 Outras provisões 13.179 5.702 13.179 18.420

97.218 76.275 97.434 111.192Passivo Não Circulante Provisão para garantias e assistência técnica (a) 18.244 18.575 19.394 19.725

115.462 94.850 116.828 130.917

(a) Provisão para garantias e assistência técnicaCom base no número de computadores em garantia e no prazo de cada garantia concedida sobre estas máquinas e, adicionalmente, em função do histórico recente de frequência de atendimentos por máquina e do custo médio por atendimento de assistência técnica, estimou-se o valor da provisão necessária para fazer frente à obrigação total assumida, em relação aos equipamentos em garantia nas respectivas datas-base.(b) Provisão para VPC - Verba de Propaganda CooperadaOs valores provisionados como verba de propaganda cooperada são calculados com base em percentuais acordados entre as partes e se trata de verbas para inserções promocionais e exposição dos produtos da Companhia. Os percentuais dessa verba são negociados individualmente com cada cliente.(c) Provisão para comissõesA provisão para comissões é calculada tomando-se por base o percentual individual de comissões registradas nos pedidos de vendas.(d) Provisão para rebateOs valores provisionados como rebate são calculados com base em percentuais históricos e demandas adicionais, negociados individualmente com cada cliente. São verbas destinadas para reposicionamento de preço, estimulando as vendas do varejo.

18. TRIBUTOS A RECOLHER

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

PIS e COFINS 2.215 6.772 2.215 8.938INSS 2.982 3.714 2.986 3.902IRRF e CSRF 2.507 1.514 2.515 1.584IPI 1.201 642 1.201 642ICMS 526 732 526 1.000Outros impostos e contribuições 1.922 5.713 1.967 5.763

11.353 19.087 11.410 21.829

19. RECEITA DIFERIDA

Refere-se à parcela da Subvenção para Investimento cuja obrigação de investimento não foi plenamente atendida conforme mencionado na Nota 8. Como resultado da fruição dos benefícios fiscais de ICMS no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 e do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia registrou o montante no passivo, sob a rubrica de Receita Diferida. Este montante será apropriado ao resultado em função da amortização dos ativos relacionados e cumprimento de obrigações exigidas em contrapartida ao referido benefício fiscal, conforme previsto nas normas preconizadas no CPC 7 e divulgada na Nota 14.a.

20. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

(a) DiferidoO imposto de renda e a contribuição social diferidos, ativo e passivo, foram constituídos considerando as alíquotas vigentes em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 apresentando a seguinte composição:

Controladora ConsolidadoAtivo 2015 2014 2015 2014Imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para garantia 17.968 20.477 18.041 25.625 Estoques obsoletos 15.744 19.849 15.744 21.529 Contingências tributárias, trabalhistas e cíveis 14.712 15.265 14.814 15.265 Ajuste a valor presente 1.665 21.637 1.665 22.013 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 7.964 6.123 7.964 6.238 Provisão para comissões 6.368 5.821 6.368 6.475 Provisões obrigações trabalhistas – 3.699 – 3.834 Rebate 888 560 888 838 Provisão para VPC 3.298 – 3.298 4.276 Outras diferenças temporárias – – – 70 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 363.936 343.787 363.936 353.282 Diferido não contabilizado (350.325) (361.106) (350.500) (377.226)

82.218 76.112 82.218 82.219PassivoImposto de renda e contribuição social diferidos Projetos de desenvolvimento de produtos (8.746) (15.089) (8.746) (15.964) Diferido não contabilizado (2.399) 4.878 (2.399) 4.818

(11.145) (10.211) (11.145) (11.146)71.073 65.901 71.073 71.073

O registro do crédito tributário está suportado pelos planos de negócios da Companhia, os quais consideram a ampliação das atividades comerciais, decisão da Administração de distribuir dividendos no Brasil e de lucros tributáveis nas empresas controladas em conjunto no exterior, em níveis dos montantes distribuídos historicamente, utilizando parte da receita de subvenção para investimentos, também na premissa de redução do efeito da subvenção para investimento nos resultados da Companhia, pelas mudanças na legislação e da reorganização societária incorrida em 2015, o que irá gerar lucro tributável suficiente para compensar o referido crédito tributário diferido.Estudos técnicos de viabilidade, apreciados e aprovados pelo Conselho de Administração, indicam a plena recuperação dos valores de impostos diferidos reconhecidos como definido pela Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002 e correspondem às melhores estimativas da Administração sobre a evolução futura da Companhia e do mercado que a mesma operação, cuja expectativa de realização dos créditos fiscais está representada a seguir:

ConsolidadoExpectativa de realização 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 Total Imposto de renda 5.382 7.362 7.483 7.067 6.550 6.051 5.587 5.158 1.632 52.272 Contribuição social 1.938 2.650 2.694 2.544 2.358 2.178 2.011 1.857 571 18.801Total 7.320 10.012 10.177 9.611 8.908 8.229 7.598 7.015 2.203 71.073

Anualmente a Administração reavalia o resultado efetivo desses planos de negócios na geração de lucros tributáveis e, consequentemente, reavalia a expectativa de realização desses créditos tributários.Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro e/ou prejuízo líquido da Companhia e suas controladas e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portanto, a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia e suas controladas.Os tributos diferidos passivos referem-se a: (i) diferimento de contas a receber de órgãos governamentais e, (ii) incentivo fiscal introduzido pela Lei nº 10.637/2002 e posteriormente alterado pela Lei nº 11.196/2006, que possibilita a dedutibilidade dos gastos com projetos de Desenvolvimento por regime de caixa para fins de Imposto de Renda e Contribuição Social. Tal incentivo é direcionado ao ramo de negócio da Companhia e refere-se aos gastos com projetos de Desenvolvimentos de produtos registrados no ativo intangível. O valor dos impostos diferidos será revertido na medida em que os projetos forem amortizados.(b) Receita (despesa) no resultadoReconciliação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro:

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (79.881) 23.271 (79.742) 23.305Alíquota vigente combinado 34% 34% 34% 34%Expectativa de imposto de renda e contribuição social, de acordo com a alíquota vigente 27.160 (7.912) 27.112 (7.924) Exclusão subvenção para investimento 22.061 86.471 22.061 97.253 Exclusão equivalência patrimonial 468 (6.555) (2.598) (90) Outras exclusões/(adições) permanentes 1.857 – 1.709 – Prejuízos fiscais e diferenças temporárias para os quais não foram constituídos impostos diferidos (51.546) (72.004) (48.423) (89.205)Receita (despesa) contabilizada – – (139) (34)

21. PROVISÃO PARA RISCOS TRIBUTÁRIOS, TRABALHISTAS E CÍVEIS

A Companhia possui contingências que estão sendo discutidas judicialmente, que incluem processos tributários, trabalhistas e cíveis. A administração da Companhia acredita que a solução dessas questões não produzirá efeito significativamente diferente do montante provisionado, que corresponde aos valores das ações consideradas como “perdas prováveis”.Referem-se basicamente à:

Controladora ConsolidadoCível Tributária Trabalhista Total Cível Tributária Trabalhista Total

Saldo em 31 de dezembro de 2013 12.953 11.667 18.295 42.915 13.253 11.667 18.295 43.215 Provisões reconhecidas 1.739 6.227 387 8.353 1.739 7.376 387 9.502 Reversões /Reduções por pagamentos (4.139) (692) (1.540) (6.371) (4.439) (1.541) (1.540) (7.520)Saldo em 31 de dezembro de 2014 10.553 17.202 17.142 44.897 10.553 17.502 17.142 45.197 Provisões reconhecidas 3.014 4.635 2.471 10.120 3.014 4.635 2.471 10.120 Reversões /Reduções por pagamentos (5.704) (3.186) (2.856) (11.746) (5.704) (3.186) (2.856) (11.746)Saldo em 31 de Dezembro de 2015 7.863 18.651 16.757 43.271 7.863 18.951 16.757 43.571Circulante 5.500 5.500Não Circulante 37.771 38.071O montante registrado na controladora, no passivo circulante é de R$ 5.500 (R$ 8.297 em 31 de dezembro de 2014) e o registrado no passivo não circulante é de R$ 37.771 (R$ 36.600 em 31 de dezembro de 2014).O montante registrado no consolidado, no passivo circulante é de R$ 5.500 (R$ 8.297 em 31 de dezembro de 2014) e o registrado no passivo não circulante é de R$ 38.071 (R$ 36.900 em 31 de dezembro de 2014).CívelProcessos judiciais em que são discutidas questões de natureza comercial, cível relacionadas a reclamações de consumidores sobre produtos e serviços fornecidos pela Companhia. Não há processos individualmente relevantes.TributáriaProcessos administrativos e judiciais envolvendo a discussão da legalidade ou constitucionalidade das exigências de impostos, taxas e contribuições de competência municipal, estadual e federal. Não há processos individualmente relevantes.TrabalhistaProcessos judiciais em que são discutidas a relação de trabalho e a relação de emprego. Não há processos individualmente relevantes.Perda possívelOs valores das contingências, consideradas como perdas possíveis pelos assessores jurídicos da Companhia, para os quais nenhuma provisão foi constituída conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil são demonstradas conforme abaixo:

ControladoraConsolidado2015 2014

Tributárias ICMS ( a ) 16.437 63.238 Outros ( b ) 205.680 189.272Trabalhista Empregados ( c ) 125 438Cíveis Órgão Público ( d ) 6.704 32.213 Consumidor ( d ) 1.088 2.524

230.034 287.685Tributárias(a) ICMS:A Companhia apropria-se de crédito do ICMS sobre as operações com produtos remetidos por contribuintes localizados em áreas incentivadas para a unidade de Curitiba, nos termos dos artigos 22 e 23 do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, aprovado pelo decreto estadual nº 1.980/2007. Em conjunto com os seus assessores jurídicos, entende que existem fortes argumentos jurídicos que sustentam a apropriação do crédito de acordo com a legislação regente e jurisprudência em caso de eventual questionamento pela fiscalização.(b) Tributárias - Outros (principais valores totalizam R$ 145.192):(i) CIDE - Auto de infração exigindo Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico - CIDE sobre remessas de valores ao exterior a título de royalties sobre softwares, realizadas no ano de 2005.(ii) II e IPI - Auto de infração exigindo diferenças de Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados, decorrente da reclassificação de NCM’s das importações de microprocessadores realizadas pela Companhia nos últimos cinco anos. Tal reclassificação teve origem em alteração de critério de classificação fiscal pela Receita Federal.(iii) II e IPI - Auto de infração exigindo diferenças de Imposto de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados, decorrente da reclassificação de NCM’s das importações de telas de LCD realizadas pela filial da Companhia localizada em Ilhéus-BA, nos últimos três anos. Tal reclassificação teve origem em alteração de critério de classificação fiscal pela Receita Federal.(iv) IRPJ e CSLL - Auto de infração que discute a subvenção do Estado do Paraná e requer a glosa dos prejuízos fiscais relativos ao período de 2012. Não apresenta impacto na composição do saldo da tabela acima apresentada, visto que não acarretará em recolhimento de tributos e efeito no resultado.(c) TrabalhistasEmpregados: Processos judiciais em que são discutidas verbas e indenizações trabalhistas.(d) Cíveis(i) Órgãos públicos (principais valores totalizam R$ 5.065):Tribunal de Contas da União - TCU: Processo de Tomada de Contas no qual o TCU analisa a regularidade ou não do reequilíbrio econômico financeiro concedido pela Companhia de Correios e Telégrafos - ECT ao Consórcio Alpha, formado pela Companhia e pela Novadata Sistemas e Computadores S.A.Ministério Público de Araras-SP: Ação de Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, onde se discute a legalidade de Ato Administrativo praticado pelo Prefeito Municipal de Araras-SP, relativo à aquisição de Lousas Educacionais Interativas, através de Pregão Presencial.Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - TCE-SP: Processo de Tomada de Contas no qual o TCE-SP analisa a regularidade ou não de contrato firmado em 03/2008 com o FDE - Fundação para o Desenvolvimento da Educação, em virtude de adesão (carona) à Ata da PRODAM - Cia de Processamento de Dados do Município de São Paulo.Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - TCE/SP: Procedimento administrativo em relação à adesão do Município de São Bernardo do Campo ao PROUCA para a aquisição de laptops educacionais da Positivo Informática S.A. para o atendimento das redes públicas de ensino nos Estados, DF e municípios.Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - TCE/SP: Procedimento administrativo em relação à contratação de computadores pela Fundação Casa - Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente - mediante adesão à ata da PRODAM.Tribunal de Contas do Estado de São Paulo - TCE/SP: Procedimento administrativo em relação à contração de equipamentos portáteis denominados laptops educacionais pela Prefeitura Municipal de Cubatão/SP - mediante adesão ao Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) do Ministério da Educação.Ministério Público Federal - MPF: Ação de Improbidade Administrativa movida pela Ministério Público Federal, no qual se requer a declaração de nulidade do 5º aditivo do contrato 13.346/2002 firmado entre Novadata e Positivo com os Correios e a devolução dos valores, pagos a título de reequilíbrio econômico financeiro.Procedimento administrativo no fornecimento de equipamentos ao Estado de Pernambuco - Departamento de Infraestrutura para Inclusão Digital - DEID sobre o contrato 02/2007/STE-MC.(ii) Consumidor: São processos administrativos e judiciais relacionados a reclamações de consumidores sobre produtos e serviços fornecidos pela Companhia, pleiteando a substituição do produto ou a devolução dos valores pagos. No caso de processos administrativos, estes são instaurados por órgãos de defesa e proteção ao consumidor tendo por objeto a análise da existência de prática infrativa às relações de consumo, com a possibilidade de aplicação de multas nos termos do decreto 2181/97.

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 13| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(a) Capital socialO capital social da Companhia em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 é de R$ 389.000. O total de ações é de 87.800.000, sendo todas de classe ordinária, distribuídas como segue:

Quantidade de ações (unidades)Acionistas 2015 2014 Controladores e partes relacionadas 62.093.094 62.093.094 Não controladores, partes relacionadas e diretores 32.225 32.225 Ações em tesouraria 2.570.608 2.570.608 Ações em circulação 23.104.073 23.104.073

87.800.000 87.800.000Com base na Ata da Reunião de sócios, realizada em 17 de agosto de 2006, a Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social, independentemente de reforma estatutária e de decisão de Assembleia, mediante simples deliberação do Conselho de Administração, até o limite do capital autorizado da Companhia de 4.500.000 novas ações ordinárias, sem valor nominal definido.Os controladores diretos da Companhia são conforme segue:

Quantidade de ações ordináriasControladores diretos 2015 2014 Hélio Bruck Rotenberg 12.418.619 12.418.619 Cixares Líbero Vargas 12.418.618 12.418.618 Isabela Cesar Formighieri Mocelin 4.139.540 4.139.540 Daniela Cesar Formighieri Rigolino 4.139.540 4.139.540 Sofia Guimarães Von Ridder 4.139.540 4.139.540 Samuel Ferrari Lago 4.139.540 4.139.540 Paulo Fernando Ferrari Lago 4.139.540 4.139.540 Rodrigo Cesar Formighieri 4.139.539 4.139.539 Lucas Raduy Guimarães 4.139.539 4.139.539 Giem Raduy Guimarães 4.139.539 4.139.539 Thais Susana Ferrari Lago 4.139.539 4.139.539 Oriovisto Guimarães 1 1

62.093.094 62.093.094(b) Reserva de capital - Incentivos fiscaisRefere-se aos incentivos fiscais detidos pela Companhia, os quais eram contabilizados nesta rubrica até 31 de dezembro de 2007. Após Lei 11.638/07, estes benefícios passaram a ser contabilizados na rubrica de Reservas de lucros.

ControladoraConsolidado2015 2014

Reservas de benefício das opções Stock Option 2.896 2.084Reservas de subvenção para investimentos 118.305 118.305

121.201 120.389(c) Opção de compra concedida pelo plano de compra de ações para os empregadosEm 27 de novembro de 2014 foi aprovado em reunião do Conselho de Administração um programa que totaliza até 1.756.000 opções de compra de ações, divididas em dois lotes iguais. Atualmente o plano contempla 1.416.000 opções.Opções de compra concedidas no âmbito do plano de opções de compra de ações para os empregados não dão direito a voto nem a dividendos. Mais detalhes sobre o plano de opção de compra de ações para funcionários estão descritos na Nota 32 destas demonstrações financeiras.(d) Reserva de lucros

ControladoraConsolidado2015 2014

Reservas de subvenção p/incentivos fiscais 116.365 196.242Reserva legal 81 81

116.446 196.323(i) Reservas de subvenção para incentivos fiscaisConforme mencionado na Nota 8, os valores registrados nesta conta referem-se ao incentivo fiscal de ICMS, em conformidade com o Decreto Estadual nº 5.375/2002 (vigência do Artigo 3º até 31 de julho de 2011), e pelo Decreto Estadual nº 1922/2011 em vigor a partir de 01 de agosto de 2011. Segundo a legislação do Imposto de Renda, a Reserva de Incentivos Fiscais pode ser utilizada para aumento de capital e absorção de prejuízos, não podendo ser distribuída como dividendos, por tratar-se de um benefício do Estado à Companhia para uma atividade específica.(ii) Reserva legalA reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.A reserva legal é constituída anualmente, desde que o saldo dessa reserva acrescido do montante de reservas de capital não exceda 30% do capital social, com destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não excederá a 20% do capital social.(e) DividendosConforme ata da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 25 de março de 2008, a Companhia poderá levantar balanços semestrais ou intermediários; deliberar a distribuição de dividendos a débito da conta de lucro apurado naqueles balanços; declarar dividendos intermediários a débito da conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes naqueles balanços ou no último balanço anual; poderá pagar ou creditar juros sobre o capital próprio, ad referendum da Assembleia Geral Ordinária que apreciar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social em que tais juros foram pagos ou creditados, sendo que os dividendos intercalares ou intermediários e os juros sobre o capital próprio deverão ser sempre imputados ao dividendo obrigatório.Em 30 de abril de 2015 foi aprovado o montante de R$ 5.818 de dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2014.(f) Apropriação do lucro/prejuízoDo lucro líquido do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuízos acumulados. Sobre o lucro remanescente, será calculada a participação estatutária dos administradores, até o limite máximo legal, conforme previsto no artigo 152, § 1º da Lei nº 6.404/76, e a reserva legal de 5%, que não excederá 20% do capital social.A Companhia apresentou prejuízo no exercício de 2015 e por isso o montante foi absorvido pela reserva de lucros, conforme previsto no artigo 189, parágrafo único da Lei nº 6.404/76.(g) Ações em tesourariaPara atender ao plano de opções para executivos, a Companhia possui um total de 2.570.608 de ações em tesouraria, adquiridas através do programa de recompra, ao preço médio de R$ 14,57, no total de R$ 37.467. Considerando que as ações fossem vendidas ao preço de R$ 1,70 em 31 de dezembro de 2015 (preço da cotação na referida data), o efeito no patrimônio seria de uma perda de R$ 33.084 (perda de R$ 31.966 em 31 de dezembro de 2014).(h) Outros resultados abrangentesA Companhia reconhece nesta rubrica o efeito das variações cambiais sobre os investimentos em controladas no exterior, os ganhos e perdas atuariais provenientes do plano de benefício a funcionários e resultado em operações de hedge de fluxo de caixa. Para as variações cambiais o efeito acumulado será revertido ao resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento. Para perdas e ganhos atuariais, os valores serão reconhecidos no momento da reavaliação do passivo atuarial. As transações de hedge de fluxo de caixa serão transferidas ao resultado do exercício se identificado parcela ineficaz e/ou quando do término da relação de hedge.

23. RECEITA

A seguir, a análise da receita da Companhia nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e de 2014.Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Receita bruta da venda de produtos 1.721.879 2.340.239 1.948.012 2.511.928Receita bruta de serviços prestados 46.418 59.597 47.970 60.674Receita Bruta Total: 1.768.297 2.399.836 1.995.982 2.572.602Menos:Impostos sobre vendas (296.979) (391.218) (345.951) (436.630)Subvenção para investimento 213.439 250.244 248.091 280.688Devoluções e abatimentos (56.111) (80.112) (54.931) (85.101)Receita líquida 1.628.646 2.178.750 1.843.191 2.331.559

24. DESPESAS POR NATUREZA

A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseadas na sua função. A informação sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Matérias-primas e materiais de consumo utilizados 1.210.900 1.595.065 1.377.390 1.713.689Despesas com pessoal 171.674 164.571 178.948 174.612Despesas gerais 45.333 66.052 49.629 70.784Despesa com serviços com terceiros 50.177 53.885 50.743 61.642Despesa com verba de propaganda cooperada 26.868 24.793 37.988 33.920Despesa com comissões 22.854 28.896 25.122 31.545Depreciação e amortização 64.436 47.752 66.749 50.501Outras despesas operacionais líquidas 103.705 128.289 122.165 143.997

1.695.947 2.109.303 1.908.734 2.280.690Custo dos produtos vendidos 1.321.650 1.677.473 1.496.034 1.805.507Despesas com vendas 272.186 323.269 305.424 352.847Despesas gerais e administrativas 102.111 108.561 107.276 122.336

1.695.947 2.109.303 1.908.734 2.280.690A depreciação dos bens do imobilizado e a amortização dos intangíveis foram segregados da seguinte forma:

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Custo dos produtos vendidos 29.153 11.666 29.459 11.905Despesas com vendas 23.359 22.086 24.430 23.424Despesas gerais e administrativas 11.924 14.000 12.860 15.172

64.436 47.752 66.749 50.501

25. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIOS

Para gerenciar seu negócio e tomar decisões, a Companhia utiliza informações que focam nos canais de venda de produtos e serviços, que são a base na qual reporta suas informações primárias por segmento. Os principais segmentos operacionais da Companhia são: vendas ao varejo e vendas a entidades governamentais. As informações por segmento reportáveis dessas unidades estão apresentadas a seguir:Receita e resultados dos segmentos Consolidado

2015 2014

Varejo GovernoSegmentos reportáveis Varejo Governo

Segmentos reportáveis

Receita líquida de vendas 806.367 673.621 1.479.988 1.100.213 849.321 1.949.534 Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (635.453) (561.050) (1.196.503) (856.406) (658.394) (1.514.800)Lucro bruto 170.914 112.571 283.485 243.807 190.927 434.735 Despesas operacionais (208.202) (144.646) (352.848) (213.111) (150.839) (363.951)Resultado antes do resultado financeiro (37.288) (32.075) (69.363) 30.696 40.088 70.784 Resultado financeiro líquido (11.115) 8.261 (2.854) (23.545) (29.471) (53.016)Lucro (prejuízo) antes dos efeitos tributários (48.403) (23.814) (72.217) 7.151 10.617 17.768 Imposto de renda e contribuição social (corrente e diferido) – – – (12) (19) (31)Lucro (Prejuízo) líquido do período (48.403) (23.814) (72.217) 7.139 10.598 17.737A conciliação entre o total das receitas dos segmentos reportáveis com as receitas totais da Companhia e suas controladas é como segue:

Consolidado2015 2014

Receita líquida de vendas Receita líquida de vendas dos segmentos reportáveis 1.479.988 1.949.534 Receita líquida de vendas dos segmentos não reportáveis 363.203 382.025

1.843.191 2.331.559A conciliação entre o total do resultado líquido dos segmentos reportáveis com o resultado líquido da Companhia e suas controladas é como segue:

Consolidado2015 2014

Lucro (prejuízo) líquido do exercício Lucro (prejuízo) líquido do exercício dos segmentos reportáveis (72.217) 17.737 Lucro (prejuízo) líquido do exercício dos segmentos não reportáveis (7.664) 5.534

(79.881) 23.271A receita dos segmentos apresentada anteriormente não inclui receitas auferidas com controladas. As políticas contábeis para os segmentos reportáveis são as mesmas aplicadas à Companhia. O lucro ou prejuízo do segmento corresponde ao auferido por cada segmento, após a alocação de todas as receitas, custos e despesas.(a) Receita dos principais produtos e serviçosAbertura da receita líquida por produto

Consolidado2015 2014

Produtos Notebooks 581.261 893.380 Desktops 798.072 976.889 Tablets 107.620 165.455 Telefones Celulares 218.522 108.225 Outros 137.716 187.610

1.843.191 2.331.559(b) Ativos e passivos por segmentoOs ativos e passivos da Companhia embora sejam destinados a alguns segmentos, não são gerenciados de maneira independente por se tratar, substancialmente, na fabricação de equipamentos de informática e celulares para atender aos segmentos de vendas.(c) Informações geográficasNo exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e suas controladas reconheceram R$ 74.203 de vendas no mercado externo (R$ 64.517 no exercício findo em 31 de dezembro de 2014). O restante das vendas ocorreu no território brasileiro.(d) Informações sobre principais clientesTrês clientes da Companhia foram responsáveis por mais de 30% da receita líquida total no exercício 2015.

26. RESULTADO FINANCEIRO

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Receitas financeiras Ajuste a valor presente - clientes 25.447 24.712 29.554 27.145 Rendimento aplicação financeira 34.708 12.500 34.712 12.501 Outras receitas financeiras 5.907 610 6.044 843

66.062 37.822 70.310 40.489Despesas financeiras Juros sobre empréstimos (78.272) (44.873) (79.748) (45.511) Ajuste a valor presente - fornecedores (28.691) (19.851) (32.352) (21.662) Desconto - pagamento antecipado (1.431) (6.489) (1.987) (6.620) Imposto sobre operações financeiras (1.250) (647) (1.252) (648) Multas contratuais (576) (2.836) (576) (2.836) Outras despesas financeiras (6.599) (12.106) (6.729) (12.202)

(116.819) (86.802) (122.644) (89.479)Total das receitas e despesas financeiras (50.757) (48.980) (52.334) (48.990)Variação cambial Ganho na cobertura cambial 133.418 28.685 133.418 28.685 Perda na cobertura cambial (38.102) (31.355) (38.102) (31.355) Ganho na variação cambial 86.729 51.218 95.010 53.614 Perda na variação cambial (138.442) (60.789) (155.782) (65.554)

43.603 (12.241) 34.544 (14.610)Resultado financeiro, líquido (7.154) (61.221) (17.790) (63.600)

Abaixo demonstramos o efeito caixa da variação cambial ao longo do ano de 2015 consolidado:Consolidado

NDF/Opções Total 2015 31/12/15 30/09/15 30/06/15 31/03/15 Total 2014(+) Saldo inicial 3.412 28.026 4.398 37.366 37.366 3.412(+) Ganho/(Perda) reconhecida no resultado 95.316 (9.615) 60.875 (22.882) (22.882) 66.938(–) Saldo final 11.944 11.944 28.026 4.398 4.398 37.366(=) Efeito caixa 86.784 6.467 37.247 10.086 10.086 32.984Variação cambial fornecedores(+) Saldo inicial (6.966) (19.276) (377) (19.146) (19.146) (6.966)(+) Ganho/(Perda) reconhecida no resultado (60.772) 3.799 (38.697) 6.408 6.408 (32.282)(–) Saldo final (6.748) (6.748) (19.276) (377) (377) (19.146)(=) Efeito caixa (60.990) (8.729) (19.798) (12.361) (12.361) (20.102)Ganho (Perda) líquida reconhecida 34.544 (5.816) 22.178 (16.474) (16.474) 34.656Efeito líquido no caixa - Aumento/(Redução) 25.794 (2.262) 17.449 (2.275) (2.275) 12.882

27. SEGUROS - CONSOLIDADO

Em 31 de dezembro de 2015, os contratos de seguros estabelecidos pela Administração da Companhia para cobrir eventuais sinistros e responsabilidade civil, é resumida a seguir:Ramo Cobertura por eventos Valor em risco VigênciaRiscos Nomeados e Operacionais Danos patrimoniais e Estoques 603.326 01/04/2015 a 01/04/2016Lucros Cessantes Lucros cessantes decorrentes de Incêndio 110.000 01/04/2015 a 01/04/2016Garantia Judicial Processos judiciais e/ou administrativos em discussão 36.140 06/06/2004 a 06/06/2016Riscos Nomeados e Operacionais Seguro de Crédito - Comercialização de equipamentos de informática 100.800 30/09/2015 a 30/09/2016Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil - diretores e administradores 30.000 30/10/2015 a 30/10/2016Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil Geral 1.000 31/03/2015 a 31/03/2016Riscos Nomeados Danos patrimoniais 35.000 01/09/2015 a 01/04/2016Os auditores independentes não avaliaram a suficiência dos montantes contratados para cobrir eventuais sinistros.

28. LUCRO (PREJUÍZO) POR AÇÃO

O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em poder dos acionistas, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria.O lucro (prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste do lucro atribuível aos acionistas da companhia, bem como o número médio ponderado de ações totais em poder dos acionistas (em circulação), para refletir os efeitos de todas as ações ordinárias diluidoras.

Controladora2015 2014

Básico Numerador básico (Prejuízo) Lucro líquido alocado para ações ordinárias (79.881) 23.271 Denominador básico Média ponderada das ações ordinárias (em milhares) 85.229 85.530 (Prejuízo) Lucro líquido por ação - Básico (0,9373) 0,2721Diluído Numerador diluído (Prejuízo) Lucro líquido alocado para ações ordinárias (79.881) 23.271 Denominador diluído Média ponderada das ações ordinárias (em milhares) 84.797 85.530 (Prejuízo) Lucro líquido por ação - Diluído (0,9420) 0,2721

A quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas no cálculo do lucro (prejuízo) básico por ação concilia com a quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas na apuração do lucro (prejuízo) por ação diluído, como segue:

Controladora2015 2014

Média ponderada das ações ordinárias utilizadas na apuração do lucro básico por ação 85.229 85.530Média ponderada das ações ordinárias utilizadas na apuração do lucro diluído por ação 84.797 85.530As seguintes ações ordinárias potenciais são antidilutivas e, portanto, foram excluídas da quantidade média ponderada de ações ordinárias para o cálculo do lucro diluído por ação:

Controladora2015 2014

Opções de empregados 1.416 1.626

29. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

29.1 Fatores de risco financeiroAs atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo e risco de taxa de juros de fluxo de caixa), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia gere os riscos globais, concentrando-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A Companhia usa instrumentos financeiros derivativos para proteger certas exposições a risco, não tendo o propósito de especulação para alavancar seus resultados financeiros. As informações quantitativas para cada tipo de risco decorrente dos instrumentos financeiros estão destacadas nas seções a seguir, as quais representam as concentrações de risco que são monitoradas pela Administração da Companhia.A gestão de risco é realizada pela tesouraria da Companhia, seguindo as diretrizes da Diretoria e do Conselho de Administração.(a) Risco de mercado(i) Risco cambialA Companhia atua preponderantemente no mercado doméstico, mas realiza importações de insumos do mercado externo, estando, portanto exposta ao risco cambial, basicamente com relação ao dólar dos Estados Unidos. As principais transações referem-se às contas a pagar a fornecedores estrangeiros (Nota 15) e às operações de empréstimos de capital de giro (Nota 16).A Administração estabeleceu uma política que exige que a Companhia administre seu risco cambial em relação à sua moeda funcional. A Companhia, cujas operações estão expostas ao risco cambial, é requerida a proteger suas posições via operações de hedge, efetuadas sob a orientação do departamento financeiro. O principal objetivo é proteger seus compromissos assumidos em dólar de oscilações nos preços futuros, de forma a proporcionar maior previsibilidade em sua operação. A Companhia pratica operações de Opções de compra de dólar e/ou também operações de NDF (Non Deliverable Forward), as quais possuem a finalidade de proteção contra as oscilações das taxas de câmbio, cobrindo assim, apenas a exposição cambial pelo prazo de pagamento concedido por fornecedores na compra de componentes importados. Adicionalmente a Companhia pratica operações de Swap com o objetivo de proteger seus empréstimos em moeda estrangeira das oscilações nos preços futuros. As principais análises feitas pelo departamento financeiro para a contratação de instrumentos financeiros derivativos são:• A partir da análise do saldo em contas a pagar referente às importações, sejam relativos ao material já em estoque, ou do material em trânsito, os contratos derivativos são semanalmente revisados e/ou incrementados.• O montante e tipo de modalidade a serem contratados são definidos à luz das particularidades de cada uma delas em relação à volatilidade do dólar e perspectivas futuras da economia.• Com base na análise de sensibilidade da volatilidade do dólar versus as modalidades de hedge contratadas ao longo dos meses, é possível mensurar as possíveis necessidades de caixa para fazer frente aos resultados das operações de NDF.

2015Controladora Consolidado

Moeda estrangeira Reais Moeda estrangeira Reais Ativo Contas a receber de clientes e demais contas a receber Dólares americanos 382 1.491 382 1.491 Passivo Fornecedores mercado externo Dólares americanos (49.432) (193.024) (49.432) (193.024) Empréstimos Dólares americanos (111.802) (436.564) (111.802) (436.564) Instrumentos financeiros derivativos Swap - Dólares americanos 111.802 436.564 111.802 436.564 NDF’s - Dólares americanos 69.593 271.747 69.593 271.747 Opções de compra - Dólares americanos 14.526 56.721 14.526 56.721Exposição Líquida 1 35.069 136.935 35.069 136.935 Projetos de governo Dólares americanos (42.378) (165.478) (42.378) (165.478)Exposição Líquida 2 (7.309) (28.543) (7.309) (28.543)

2014Controladora Consolidado

Moeda estrangeira Reais Moeda estrangeira Reais Ativo Contas a receber de clientes e demais contas a receber Dólares americanos 277 735 1.690 4.490 Passivo Fornecedores mercado externo Dólares americanos (72.223) (191.839) (93.589) (248.590) Empréstimos Dólares americanos (52.546) (139.573) (56.837) (139.573) Instrumentos financeiros derivativos Swap - Dólares americanos 56.375 149.743 56.837 139.573 NDF’s - Dólares americanos 25.843 68.644 25.843 68.644 Opções de compra - Dólares americanos 89.604 238.006 89.604 238.006Exposição Líquida 1 47.330 125.716 23.548 62.550 Projetos de governo Dólares americanos (156.996) (417.013) (156.996) (417.013)Exposição Líquida 2 (109.666) (291.297) (133.448) (354.463)Exposição líquida 1 - refere-se exposição em moeda estrangeira considerando os ativos e passivos em moeda estrangeira detidos pela Companhia e contabilizados no balanço patrimonial, deduzido dos instrumentos financeiros derivativos contratados para proteção destes passivos.Exposição líquida 2 - refere-se exposição em moeda estrangeira considerando os ativos e passivos em moeda estrangeira detidos pela Companhia e contabilizados no balanço patrimonial e os compromissos futuros decorrentes dos Projetos de Governo, deduzido dos instrumentos financeiros derivativos contratados para proteção destes passivos. Os Projetos de Governo referem-se às licitações ganhas pela Companhia para fornecimento de computadores nos próximos meses. Por esta razão a Companhia calcula a exposição que estará sujeita com a aquisição de insumos no exterior para fazer frente a estes compromissos assumidos.(ii) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de jurosA Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, exceto o saldo de aplicações financeiras.O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo conforme Nota 16. Os empréstimos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Nas datas de 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, os empréstimos da Companhia às taxas variáveis eram mantidos em reais e dólares. A análise de sensibilidade com os cenários projetados e os respectivos impactos no patrimônio líquido e no resultado estão apresentados no item “d” desta Nota.(b) Risco de créditoO risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, bem como de exposições de crédito a clientes do governo e do varejo. Para bancos e outras instituições financeiras, são aceitos somente títulos de entidades independentes, usualmente classificadas como “instituições de primeira linha”. As instituições financeiras com as quais a Companhia opera, são avaliadas pelas agências de classificação de rating como de baixo risco. Para os clientes, a área de análise de crédito avalia a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores, conforme detalhado na Nota 6 que traz divulgação adicional sobre o risco de crédito com clientes. Os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pela Diretoria. A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para clientes do varejo são liquidadas em dinheiro.Não foi ultrapassado nenhum limite de crédito durante o período, e a administração não espera nenhuma perda decorrente de inadimplência dessas contrapartes superior ao valor já provisionado.(c) Risco de liquidezA responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é do Conselho de Administração, que elaborou um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros.As tabelas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros não derivativos da Companhia. As tabelas foram elaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do período. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações.Passivos financeiros

ControladoraTaxa de juros

efetiva média ponderada

Menos de um mês

De um a três meses

De três meses a um ano

De um a cinco anos

Mais de cinco anos Total

% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$31 de dezembro de 2015Fornecedores 96,04 157.569 87.791 15.782 61 – 261.203Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 116,43 17.525 171.743 445.586 180.743 861 816.458Instrumentos financeiros derivativos – – – – – –Partes relacionadas – 2.164 – – – 2.164

175.094 261.698 461.368 180.804 861 1.079.82531 de dezembro de 2014 87,38Fornecedores 147.426 70.813 26.306 – – 244.545Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 88,35 5.211 40.145 180.736 268.663 – 494.755Instrumentos financeiros derivativos 3.034 1.187 811 – – 5.032Partes relacionadas – 1.028 – – – 1.028

155.671 113.173 207.853 268.663 – 745.359Consolidado

Taxa de juros efetiva média

ponderadaMenos de

um mêsDe um a

três mesesDe três meses

a um anoDe um a

cinco anosMais de

cinco anos Total% do CDI R$ R$ R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2015Fornecedores 96,04 157.569 112.191 15.782 61 – 285.603Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 116,43 17.525 171.743 477.708 180.743 861 848.580Instrumentos financeiros derivativos – – – – – –Partes relacionadas – 1.295 – – – 1.295

175.094 285.229 493.490 180.804 861 1.135.47831 de dezembro de 2014Fornecedores 87,38 192.063 87.074 34.403 – – 313.540Empréstimos corrigidos a taxas de juros pós-fixadas 88,35 17.273 47.612 185.046 269.218 9.988 529.137Instrumentos financeiros derivativos – 1.187 3.845 – – 5.032Partes relacionadas – 484 – – – 484

209.336 136.357 223.294 269.218 9.988 848.193

Page 14: 29/03/2016

14 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Positivo Informática S.A.CNPJ nº 81.243.735/0001-48

Ativos financeirosControladora

Taxa de juros efetiva média ponderada

Menos de um mês

De um a três meses

De três meses a um ano Total

% do CDI R$ R$ R$ R$31 de dezembro de 2015Caixa e bancos 10.623 – – 10.623Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 100,66 520.058 – – 520.058Instrumentos financeiros derivativos 5.914 11.503 24.807 42.224Contas a receber de clientes 97,05 186.800 108.430 6.923 302.153Partes relacionadas – – 8.548 8.548

723.395 119.933 40.278 883.60631 de dezembro de 2014Caixa e bancos 12.104 – – 12.104Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 98,77 207.329 – – 207.329Instrumentos financeiros derivativos 180 2.408 824 3.412Contas a receber de clientes 96,34 176.184 199.750 15.620 391.554Partes relacionadas – – 41.774 41.774

395.797 202.158 58.218 656.173

ConsolidadoTaxa de juros efetiva

média ponderadaMenos de

um mêsDe um a

três mesesDe três meses

a um ano Total% do CDI R$ R$ R$ R$

31 de dezembro de 2015Caixa e bancos 34.828 – – 34.828Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 100,66 520.058 – – 520.058Instrumentos financeiros derivativos 5.914 11.503 24.807 42.224Contas a receber de clientes 97,05 186.800 109.859 6.923 303.582Partes relacionadas – – 32.970 32.970

747.600 121.362 64.700 933.66231 de dezembro de 2014Caixa e bancos 17.032 – – 17.032Aplicações financeiras a taxas de juros pós-fixadas 98,77 207.329 – – 207.329Instrumentos financeiros derivativos 180 2.408 824 3.412Contas a receber de clientes 96,34 197.027 254.046 34.556 485.629Partes relacionadas – – 18.319 18.319

421.568 256.454 53.699 731.721(d) Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVMApresentamos a seguir os impactos que seriam gerados por mudanças nas variáveis de riscos pertinentes às quais a Companhia está exposta no final do exercício. As variáveis de riscos relevantes para a Companhia no exercício, levando em consideração o período projetado de até 12 meses para essa avaliação são sua exposição à flutuação de moeda estrangeira, substancialmente o dólar norte-americano, e sua exposição à flutuação nas taxas de juros. A administração entende que o cenário provável reflete a expectativa de cotação do dólar norte-americano e da taxa de juros CDI do BACEN - Banco Central do Brasil no exercício findo em 31 de dezembro de 2015. Os demais fatores de riscos foram considerados irrelevantes para o resultado de instrumentos financeiros.

ConsolidadoSaldos patrimoniais

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014

31 de dezembro

de 2015

31 de dezembro

de 2014 CenáriosAtivo/Passivo Ativo/Passivo Nocional Nocional Provável 25% 50% -25% -50%

Instrumentos financeiros derivativos Swap de taxa de juros - mantidos para negociação US$ para R$ (CDI) 29.123 (5.032) 111.802 56.837 (37.122) (46.403) (55.683) (27.842) (18.561)Empréstimos Em US$ (436.564) (139.573) (111.802) (56.837) – – – – –Empréstimos Em CDI (83.856) – n/a n/a (30.736) (38.420) (46.104) (23.052) (15.368)Exposição líquida – – – – (67.858) (84.823) (101.787) (50.894) (33.929)Instrumentos financeiros derivativos – – – – 4.032 5.040 6.048 3.024 2.016 Contratos de câmbio a termo - mantidos para negociação R$ para US$ - NDF’s e Opções 11.944 3.412 84.119 115.447 14.364 17.955 21.546 10.773 7.182Outros passivos financeiros Fornecedores moeda estrangeira US$ para R$ (193.024) (248.590) (49.432) (93.589) (6.273) (7.841) (9.410) (4.705) (3.137)Exposição líquida 1 – – 34.687 21.858 8.091 10.114 12.137 6.068 4.046 Fornecedores moeda estrangeira - projetos de governo US$ para R$ – – (42.378) (156.996) (5.378) (6.723) (8.067) (4.034) (2.689)Exposição líquida 2 – – (7.691) (135.138) 2.713 3.391 4.070 2.035 1.357Impacto no resultado - análise de sensibilidade - vencimento futuro (65.145) (81.432) (97.718) (48.859) (32.573)

Exposição líquida 1 - refere-se exposição em moeda estrangeira considerando os passivos em moeda estrangeira detidos pela Companhia e contabilizados no balanço patrimonial, deduzido dos instrumentos financeiros derivativos contratados para proteção destes passivos.Exposição líquida 2 - refere-se exposição em moeda estrangeira considerando os passivos em moeda estrangeira detidos pela Companhia e contabilizados no balanço patrimonial e os compromissos futuros decorrentes dos Projetos de Governo, deduzido dos instrumentos financeiros derivativos contratados para proteção destes passivos. Os Projetos de Governo referem-se às licitações ganhas pela Companhia para fornecimento de computadores nos próximos meses. Por esta razão a Companhia calcula a exposição que estará sujeita com a aquisição de insumos no exterior para fazer frente a estes compromissos assumidos.29.2 Fatores de risco financeiroOs objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo.Para manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a administração pode, ou propõe, nos casos em que os acionistas têm de aprovar, rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Controladora Consolidado2015 2014 2015 2014

Dívida Líquida Dívida Empréstimos - terceiros 816.458 494.755 848.580 519.149 (–) Derivativos Swap (29.123) 5.032 (29.123) 5.032 Caixa e saldos de bancos (530.681) (219.433) (554.886) (224.361)Dívida líquida (a) 256.654 280.354 264.571 299.820 Dívida Empréstimos - terceiros 816.458 494.755 848.580 519.149 (–) Derivativos Swap (29.123) 5.032 (29.123) 5.032 (–) Derivativos Opções e NDF (11.944) (3.412) (11.944) (3.412) Caixa e saldos de bancos (530.681) (219.433) (554.886) (224.361)Dívida líquida (b) 244.710 276.942 252.627 296.408Patrimônio líquido (c) 576.395 660.756 576.395 660.756Índice endividamento líquido (a) 0,45 0,42 0,46 0,45Índice endividamento líquido (b) 0,42 0,42 0,44 0,45

(a) A dívida líquida é definida como empréstimos de curto e longo prazos, abatida pelo caixa e pelo recebível e/ou obrigação das operações com derivativos de Swap (proteção de contratos de empréstimos).(b) A dívida é definida como empréstimos de curto e longo prazos, abatida pelo caixa e pelo recebível e/ou obrigação das operações com derivativos de Swap (proteção de contratos de empréstimos) e Opções/NDF (proteção do contas a pagar).(c) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas da Companhia, gerenciados como capital.29.3 Estimativa do valor justoPressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment) no caso de contas a receber, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para a Companhia para instrumentos financeiros similares.O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses preços não estão disponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de rendimento, aplicável com a duração dos instrumentos para os derivativos sem opções. Os contratos futuros de câmbio são mensurados com base nas taxas de câmbio e nas curvas de rendimento obtidas com base em cotação e para os mesmos prazos de vencimentos dos contratos. Os “swaps” são mensurados pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados e descontados com base nas curvas de rendimento aplicáveis, baseadas na cotação das taxas de juros.Para os instrumentos financeiros derivativos da Companhia (contratos futuros de moeda e swaps de troca de variação cambial por taxas de juros) são utilizadas mensurações de valor justo de Nível 2, por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços).

30. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA

Controladora Consolidado

Ativos ao valor justo por meio do

resultado

Ativos ao valor justo por meio do

patrimônio líquido

Emprésti-mos e re-

cebíveis

Ativos ao valor justo por meio

do resultado

Ativos ao valor justo por meio do patrimônio

líquidoEmpréstimos

e recebíveis31 de dezembro de 2015 Ativos, conforme o balanço patrimonial Instrumentos financeiros derivativos 11.944 29.123 – 11.944 29.123 – Contas a receber de clientes e demais contas a receber, excluindo pagamentos antecipados – – 318.583 – – 320.103 Partes relacionadas – – 8.548 – 32.970 Caixa e equivalentes de caixa – – 530.681 – – 554.886

11.944 29.123 857.812 11.944 29.123 907.95931 de dezembro de 2014 Ativos, conforme o balanço patrimonial Instrumentos financeiros derivativos 3.412 – – 3.412 – – Contas a receber de clientes e demais contas a receber, excluindo pagamentos antecipados – – 431.085 – – 526.270 Partes relacionadas – – 41.774 – 18.319 Caixa e equivalentes de caixa – – 219.433 – – 224.361

3.412 – 692.292 3.412 – 768.950

Controladora ConsolidadoPassivos

mensurados ao valor justo por

meio do resultado

Passivo ao valor justo por meio do

patrimônio líquido

Outros passivos financei-

ros

Passivos ao valor justo por

meio do resultado

Passivo ao valor justo por meio do patrimônio

líquido

Outros passivos

financeiros31 de dezembro de 2015 Passivos, conforme o balanço patrimonial Instrumentos financeiros derivativos – – – – – – Empréstimos – – 816.458 – – 848.580 Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais – – 265.733 – – 290.313 Partes relacionadas – – 2.164 – – 1.295

– – 1.084.355 – – 1.140.18831 de dezembro de 2014 Passivos, conforme o balanço patrimonial Instrumentos financeiros derivativos 5.032 – – 5.032 – – Empréstimos – – 494.755 – – 519.149 Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais – – 251.705 – – 320.445 Partes relacionadas – – 1.028 – – 484

5.032 – 747.488 5.032 – 840.078

31. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS

Controladora e ConsolidadoNocional (USD) 2015 2014

31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2014

Ativo Circulante

Passivo circulante

Ativo Circulante

Passivo circulante

Termo de moeda (NDF) 69.593 25.843 8.612 – 705 –Opções de dólar 14.526 89.604 3.332 – 2707 –Swap de taxas de juros 111.802 56.375 29.123 – – 5.032

195.921 171.822 41.067 – 3.412 5.032

A Companhia opera com instrumentos financeiros exclusivamente para proteger certas exposições a risco, não tendo, portanto, caráter especulativo.(a) Contratos de câmbio a termoCom o objetivo de se proteger frente à volatilidade das exposições passivas, da moeda dólar, decorrentes do exposto total (fluxo de caixa), até 31 de dezembro de 2015, a Companhia contratou operações de “compra” de moeda a termo (NDF - Non Deliverable Forward), em dólares, nos seguintes montantes e condições:

Data da ContrataçãoData de

vencimento ContraparteValor lastreado

USD milCotação alvo

médiaJul/15 a Ago/15 Jan/16 PINE 2.267 3,4756Mai/15 a Jul/15 Jan/16 BTG 940 3,3548Ago/15 a Dez/15 Jan/16 a Set/16 BRADESCO 19.212 3,9906Ago/15 a Nov/15 Jan/16 a Mai/16 HSBC 1.526 3,8784Ago/15 a Nov/15 Jan/16 a Jul/16 SANTANDER 4.000 4,0542Dez/15 Fev/16 a Jun/16 SAFRA 3.609 4,1324Ago/15 a Dez/15 Jan/16 a Set/16 FIBRA 17.703 3,8920Ago/15 a Dez/15 Jan/16 a Ago/16 BANCO DO BRASIL 19.254 3,9403Ago/15 Jan/16 a Fev/16 VOTORANTIM 1.082 3,7240

69.593 3,9467

Durante o exercício de 2015 a Companhia reconheceu R$ 65.741 de ganho líquido no resultado do exercício referente aos contratos liquidados e em aberto (em 2014 perda de R$ 6.528).(b) Contratos de opções de compra de dólarTambém com o objetivo de proteger as transações em moeda estrangeira com fornecedores do exterior frente à volatilidade do dólar norte-americano, a Companhia contratou opções de compra de dólar. O valor nocional em aberto em 31 de dezembro de 2015 era de US$ 14.526. Os contratos serão liquidados nas suas datas de vencimento, nos seguintes montantes e condições:Data da Contratação Data de vencimento Contraparte Valor lastreado USD mil Cotação alvo médiaAgo/15 a Dez/15 Jan/16 a Jun/16 VOTORANTIM 5.388 3,8535Ago/15 a Dez/15 Jan/15 a Ago/16 BRADESCO 9.138 4,0892

14.526 3,9714Em 2015 foi reconhecido um ganho líquido de R$ 29.575 (Em 2014 - ganho de R$ 3.857).(c) Swap de taxas de juros - CDI x US$Os “swaps” de taxa de juros são liquidados conforme o seu vencimento estipulado no contrato. A taxa de juros dos “swaps” corresponde à taxa de certificado de depósito interbancário. Em 31 de dezembro de 2015, a taxa média contratada do CDI foi de 116,13% (em 31 de dezembro 2014, 110%). A Companhia irá liquidar os contratos pelo valor líquido da diferença entre as taxas de juros e a variação cambial.Instrumentos derivativos designados para contabilização de proteção (hedge accounting)A partir de 1º de junho de 2015, a Companhia efetuou a designação formal de suas operações sujeitas à contabilização de proteção (hedge accounting) para os instrumentos financeiros derivativos para proteção de empréstimos denominados em moeda estrangeira, os quais compreendem todos os contratos de “swaps”, documentando:• O relacionamento do hedge;• O objetivo e estratégia de gerenciamento de risco da Companhia em contratar a operação de hedge;• A identificação do instrumento financeiro;• O objeto ou transação de cobertura;• A natureza do risco a ser coberto;• A descrição da relação de cobertura;• A demonstração da correlação entre o hedge e o objeto de cobertura, quando aplicável; e• A demonstração prospectiva da efetividade do hedge.As posições dos instrumentos financeiros derivativos designados como hedge de fluxo de caixa em aberto em 31 de dezembro de 2015 estão demonstradas a seguir:Instrumento designados como Hedge de fluxo de caixa - controladora/consolidado

Outros resultados abrangentesObjeto de proteção

Moeda de referência (Notional)

Valor de referência (Notional)

Valor da curva

Valor justo (1)

Ganho (Perda) acumulada

Swap de moeda - US$/R$ Moeda BRL 436.564 33.527 29.123 4.405(1) O método de apuração do valor de mercado utilizado pela Companhia consiste em calcular o valor futuro com base nas condições contratadas e determina o valor presente com base em curvas de mercado, extraídas da BM&FBOVESPA.A Companhia designa como hedge de fluxo de caixa os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar variações decorrentes de exposição de câmbio, no valor de mercado de dívidas contratadas, diferente da moeda funcional.As variações no valor justo dos derivativos caracterizados como hedge de fluxo de caixa são reconhecidas no patrimônio líquido como outros resultados abrangentes e são reclassificadas para o resultado nos períodos em que a operação objeto do hedge é realizada.Quando um instrumento de hedge deixa de cumprir os critérios para hedge accouting a perda ou ganho acumulado no patrimônio líquido será integralmente revertido para o resultado se a operação prevista também estiver reconhecida no resultado.Em 31 de dezembro de 2015, os instrumentos designados como hedge de fluxo de caixa totalizavam US$ 111.802 de valor “notional” R$ 436.564. Foi reconhecida em “outros resultados abrangentes” no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 um ganho líquido de R$ 4.405, e no resultado financeiro um ganho de R$ 91.435.

32. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Em 03 de novembro de 2006, os acionistas da Companhia, em Assembleia Geral Extraordinária, aprovaram as condições gerais do Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia (“Plano”), detalhadas a seguir:Estabeleceu-se no Plano que poderão ser beneficiários do Plano os administradores, empregados e prestadores de serviço da Companhia (“Beneficiários”). Ainda, foi determinado que as opções outorgadas não excederão o percentual de 3,5% (três e meio por cento) do total de ações do capital da Companhia existentes na data de sua concessão, acrescidas das ações existentes caso todas as opções concedidas nos termos do Plano houvessem sido exercidas. Uma vez exercida a opção pelo Beneficiário, as ações correspondentes são objeto de emissão por meio de aumento do capital da Companhia. Também podem ser oferecidas opções de compra de ações existentes em tesouraria.O plano deve ser administrado pelo Conselho de Administração ou, por opção deste último, por um Comitê composto por 3 membros, sendo pelo menos um deles necessariamente membro (titular ou suplente) do Conselho de Administração. O Conselho de Administração ou o Comitê, conforme o caso, terá amplos poderes, respeitados os termos do Plano e, no caso do Comitê, as diretrizes do Conselho de Administração da Companhia para a organização e administração do Plano e das outorgas de opções, podendo, inclusive, a qualquer tempo, (i) alterar ou extinguir o Plano; (ii) estabelecer a regulamentação aplicável aos casos omissos; (iii) prorrogar, mas nunca antecipar, o prazo final para o exercício das opções vigentes; e (iv) antecipar o prazo de carência para o exercício das opções vigentes.O Conselho de Administração ou o Comitê, conforme o caso, pode criar, periodicamente, Programas de Opção de Compra de Ações da Companhia (“Programas”), onde serão definidos: (i) os beneficiários, (ii) o número total de ações da Companhia objeto de outorga; (iii) o preço de aquisição; (iv) o prazo inicial de carência durante o qual a opção não poderá ser exercida; (v) os prazos e as datas limite para o exercício da opção, bem como as datas em que os direitos decorrentes da opção expirarão, observadas as hipóteses previstas no Plano; (vi) eventuais restrições às ações recebidas pelo exercício da opção; e (vii) disposições sobre penalidades.Quando outorgadas opções no âmbito do Plano, cada Beneficiário deve celebrar com a Companhia um Contrato de Outorga de Opção de Compra de Ações, o qual contém as condições específicas e individuais de cada outorga, como a quantidade de ações que o Beneficiário tem direito de adquirir com o exercício da opção, o preço de exercício e o prazo no qual as opções podem ser exercidas.Em 27 de novembro de 2014 foi aprovado em reunião do Conselho de Administração um programa que totaliza até 1.756.000 opções de compra de ações (“Plano 2014”), divididas em dois lotes iguais. Atualmente o plano contempla 1.416.000 opções.Programa 2014 R$ Mil

Lote

Quantidade opções em aberto

em 30/06/2015Preço

ExercícioAno

Exercício

Preço corrigido pelo IGPM até

31/12/2015Data

outorgaPreço

opçãoValor total

opção 2014 20151 708.000 2,30 2016 2,44 27/11/14 0,6770 536 30 3892 708.000 2,30 2017 2,44 27/11/14 0,8630 649 50 423

Despesa Total Apropriada 80 812A Companhia adquiriu as ações para o Programa 2014 a um preço médio de R$ 14,88. O primeiro lote poderá ser exercido no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016 e o segundo lote poderá ser exercido no período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2017. O preço de exercício do primeiro e do segundo lote, corrigido pelo IGPM a partir de 27 de novembro de 2014 é de R$ 2,44. Considerando que as opções em aberto fossem exercidas em 31 de dezembro de 2015, o efeito no patrimônio e no resultado seria uma despesa de R$ 8.808 para cada lote, conforme abaixo:

Plano/LoteAções em aberto

por lotePreço de aquisição

pela companhiaPreço em

31/12/2015Despesa da companhia por lote referente ao custo de aquisição

Plano 2014/Lote 1 708.000 14,88 2,44 8.808Plano 2014/Lote 2 708.000 14,88 2,44 8.808Pelo fato da Companhia ter adquirido ações para fazer frente às opções eventualmente exercidas, não haverá diluição de participação dos acionistas quando do exercício das opções.

33. EVENTOS SUBSEQUENTES

Em 04 de janeiro de 2016 foi assinado o contrato de aquisição pela Companhia de 50% das quotas de capital, pelo valor de R$ 300, da empresa Hit Tecnologia em Saúde Ltda., conforme autorização do Conselho de Administração em reunião ordinária realizada no dia 15 de dezembro de 2015.A investida tem como objeto social a atividade de comércio atacadista de equipamentos e suprimentos de informática; prestação de serviços e desenvolvimento de sistemas, soluções em informática e tecnologia em saúde; fabricação e comércio atacadista de equipamentos e produtos de informática e de equipamentos para uso médico; fabricação e comércio atacadista de produtos laboratoriais e de kits de diagnóstico in vitro; aluguel de equipamentos e informática da área médica e de equipamentos laboratoriais; importação e exportação de produtos de informática na área de saúde, de equipamentos de uso médico e laboratoriais e de kits de diagnóstico in vitro.Quanto as políticas contábeis, o investimento será tratado pela Companhia como empreendimento controlado em conjunto (joint venture), sendo o valor do investimento aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do exercício gerados pela investida após a aquisição, através do método da equivalência patrimonial, seguindo as disposições contidas no pronunciamento técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto.A Companhia irá identificar e mensurar, na data da aquisição, o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou o ganho por compra vantajosa, utilizando o valor justo de sua participação na investida conforme dispõe o CPC 15 - Combinação de Negócios.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAosAcionistas e Administradores daPOSITIVO INFORMÁTICA S.A.Curitiba - PRExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Positivo Informática S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos

valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados

dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas

demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o

auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das

demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados

nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da

Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a

razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação

das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sobre as demonstrações financeirasEm nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e

consolidada, da Positivo Informática S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho individual e

consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro

(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Outros assuntosDemonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anteriorOs valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentados para fins de comparação, foram auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 03 de março de 2015, que não conteve qualquer modificação.

Curitiba, 22 de Março de 2016

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP-011.609/O-8 F-PR Cosme dos Santos ContadorCRC nº 1 RJ 078.160/O-8

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOFernando Soares Mitri

Presidente

Álvaro Augusto do Amaral Carlos Augusto Moreira Hélio Bruck Rotenberg Giem Raduy Guimarães Pedro Santos Ripper Samuel Ferrari Lago

PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

Thiago Rocha Losso - Contador - CRC 053998/O-2-PR

Hélio Bruck Rotenberg Diretor-Presidente

Carlos Augusto Moreira Vice-Presidente Executivo

Elaine Guetter Vice-Presidente de Tecnologia Educacional

Idel Iankilevich Vice-Presidente de Finanças

Marielva Andrade Dias Vice-Presidente de Operações

Maurício Roorda Vice-Presidente de Produto e Procurement

Page 15: 29/03/2016

PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 15| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais)

ATIVO Controladora ConsolidadoNota 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 1.627 9.685 2.343 10.893 Títulos e valores mobiliários 5 4.015 25.250 4.015 25.250 Contas a receber de clientes 6 5.863 64.997 10.677 69.237 Estoques 7 2.847 15.736 7.839 20.520 Impostos a recuperar 8 1.570 3.757 4.601 6.932 Adiantamentos diversos 1.194 2.574 1.432 2.889 Outras contas a receber 9 17.953 1.919 17.953 668 Despesas antecipadas 325 293 408 506 Ativos classificados como mantidos para venda - - 122 120Total ativo circulante 35.394 124.211 49.390 137.015Ativo não circulante Títulos e valores mobiliários 5 13.555 5.756 13.555 5.756 Depósitos judiciais 17 1.056 3.180 2.535 4.567 Adiantamento para futuro aumento de capital 181 660 - - Transações com partes relacionadas 10 535 - - - Impostos a recuperar 8 12 52 3.996 2.783 Impostos diferidos 21 - 12.421 - 15.280 Outras contas a receber 9 9.587 5.770 15.854 11.386 Investimentos 11 66.652 81.839 64.417 61.492 Imobilizado 12 10.720 13.619 21.761 26.734 Propriedades para investimentos - - 1.922 1.984 Intangível 358 325 365 348Total ativo não circulante 102.656 123.622 124.405 130.330

Total do Ativo 138.050 247.833 173.795 267.345

PASSIVO Controladora ConsolidadoNota 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Circulante Fornecedores 13 4.302 9.882 8.310 13.980 Empréstimos e financiamentos 14 49.708 155.036 52.312 157.384 Debêntures 15 20.312 70.053 20.312 70.053 Obrigações sociais e trabalhistas 6.771 9.354 9.341 11.971 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 18 658 490 813 720 Obrigações tributárias 19 6.740 9.104 7.182 9.181 Credores diversos 16 4.962 4.361 8.636 9.773 Recursos a devolver a consorciados 16 - - 40 103 Adiantamento de clientes 16 840 3.049 1.239 3.223 Provisão para passivo a descoberto em controlada 11 1.028 12.400 - -Total Passivo Circulante 95.321 273.729 108.185 276.388Não circulante Empréstimos e financiamentos 14 14.101 9.938 14.101 9.938 Debêntures 15 16.759 - 16.759 - Mútuo com empresas controladas 10 - 458 - - Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis 17 535 9.996 17.393 22.101 Obrigações sociais e trabalhistas 6.590 1.134 8.847 2.131 Obrigações tributárias 19 6.989 5.416 7.460 5.726 Parcelamentos federais - PAES e REFIS 18 6.580 6.582 7.878 7.909 Credores diversos 16 4.828 5.390 6.825 7.962

56.382 38.914 79.263 55.767Patrimônio líquido (passivo a descoberto) 20 Capital social 151.556 151.556 151.556 151.556 Reserva de capital 1.244 1.244 1.244 1.244 Reservas de lucro 2.261 2.261 2.261 2.261 Prejuízos acumulados (168.714) (219.871) (168.714) (219.871)Patrimônio líquido (passivo a descoberto) atribuído a participação dos acionistas controladores (13.653) (64.810) (13.653) (64.810)Total do Passivo e do Patrimônio Líquido (passivo a descoberto) 138.050 247.833 173.795 267.345

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais, exceto o lucro por ação)

Controladora ConsolidadoNota 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Receita líquida de vendas 23 192.633 780.008 340.339 863.873Custo dos produtos vendidos e serviços prestados 24 (168.026) (685.818) (293.447) (756.732)Lucro bruto 24.607 94.190 46.892 107.141Receitas (despesas) operacionais Com vendas 24 (20.761) (25.395) (31.907) (31.825) Gerais e administrativas 24 (32.319) (55.407) (44.446) (63.727) Equivalência patrimonial 11 39.609 13.046 9.328 4.454 Outras receitas (despesas) operacionais 25 110.530 4.177 147.238 7.665

97.059 (63.579) 80.213 (83.433)Resultado financeiro líquido 26 Receitas financeiras 5.304 4.405 5.649 4.939 Despesas financeiras (60.522) (54.108) (64.226) (56.026) Variação cambial líquida (395) (113) 384 203Lucro (prejuízo) antes dos efeitos fiscais (tributos sobre o lucro) 66.053 (19.205) 68.912 (27.176)Imposto de renda e contribuição social 22 Corrente (13) 1.852 (13) 2.066 Diferido (14.883) (10.249) (17.742) (2.492)Lucro líquido (prejuízo) do exercício 31 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)Lucro líquido (prejuízo) atribuído aos: acionistas controladores 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)Lucro líquido (prejuízo) por açãoLucro líquido (prejuízo) básico/diluído por ação ON - R$ 1 25.630 (0,553) 25.630 (0,553)Lucro líquido (prejuízo) básico/diluído por ação PN - R$ 1 12.818 (0,277) 12.818 (0,277)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE VALOR ADICIONADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais)

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

RECEITAS Vendas de mercadoria, produtos e serviços 212.500 869.776 372.828 960.802 Outras receitas 128.084 4.292 156.190 7.109 Provisão créditos de liquidação duvidosa (209) 701 (56) (704)

340.375 874.769 528.962 967.207INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos prods, mercs e serv. vendidos (187.890) (759.749) (355.081) (807.823) Materiais - energia servs terceiros - outros (44.876) (40.462) (20.519) (55.707)

(232.766) (800.211) (375.600) (863.530)VALOR ADICIONADO BRUTO 107.609 74.558 153.362 103.677DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO (1.318) (1.273) (3.688) (4.273)VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 106.291 73.285 149.674 99.404VALOR ADICIONADO RECEBIDO (CEDIDO) EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial 39.609 10.863 9.328 4.454 Receitas (despesas) financeiras (16.997) (17.207) (11.813) (21.076)

22.612 (6.344) (2.485) (16.622)VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (RECEBER) 128.903 66.941 147.189 82.782DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 128.903 66.941 147.189 82.782 Pessoal Remuneração direta 22.411 35.543 31.283 45.180 Benefícios 3.704 5.076 5.899 7.196 FGTS 2.643 4.238 3.339 5.112 Outros Impostos, taxas e contribuições: Federais 6.047 10.207 9.204 12.555 Estaduais 221 351 395 352 Municipais 241 207 424 765 Remuneração de capitais de terceiros: Juros 26.349 21.861 26.804 22.059 Juros sobre debêntures 12.267 10.748 12.267 10.748 Aluguéis 3.863 6.312 6.417 6.417 Outras Remuneração de capitais próprios: Dividendos Lucro (prejuízo) do exercício 51.157 (27.602) 51.157 (27.602) Sócios controladores e não controladores 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais)

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Resultado do período 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)Resultado abrangente do exercício 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)Atribuído a sócios da Companhia Controladora 51.157 (27.602) 51.157 (27.602)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais)

Controladora Consolidado

Capital Social

Reservas de Capital

Reservas de Lucros

Lucros/ (prejuízos)

AcumuladosTotal

ControladoresTotal

ConsolidadoSaldos em 31 de Dezembro de 2013 151.556 1.244 2.261 (192.269) (37.208) (37.208)Prejuízo do exercício - - - (27.602) (27.602) (27.602)Saldos em 31 de dezembro de 2014 151.556 1.244 2.261 (219.871) (64.810) (64.810)Lucro líquido do exercício - - - 51.157 51.157 51.157Saldos em 31 de dezembro de 2015 151.556 1.244 2.261 (168.714) (13.653) (13.653)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (valores expressos em milhares de reais)

Controladora ConsolidadoNotas 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISLucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 66.053 (19.205) 68.912 (27.176) Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Depreciação e amortização 1.318 1.273 3.688 4.273 Encargos financeiros e variação cambial sobre financiamentos e empréstimos 35.128 31.180 35.996 31.595 Encargos financeiros sobre operações de mútuo com empresas ligadas - (221) - - Equivalência patrimonial (39.609) (13.046) (9.328) (4.454) (Ganho) com alienação de investimentos (97.235) - (137.945) - Despesa com a baixa/alienação de imobilizado 32 147 914 2.440 1.156 Provisão para credito de liquidação duvidosa 209 701 56 704 Constituição (reversão) da provisão para obsolescência de estoques 120 168 134 (170) Imposto de renda e contribuição social (14.896) (8.130) (17.755) (206) (Reversão)constituição da provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis (9.461) 150 (4.708) 1.634

(58.226) (6.216) (58.510) 7.356 (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes 32 56.040 81.070 58.504 82.788 Estoques 32 11.635 (3.481) 12.547 (4.434) Impostos a recuperar 14.648 8.473 16.398 13.431 Outras contas a receber 32 (3.066) 11.399 (4.985) 11.154 Despesas antecipadas (32) 25 98 30 Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores 32 20.759 3.041 20.669 5.123 Obrigações tributárias e sociais 32 2.806 12.889 3.883 5.957 Adiantamento de clientes 32 (2.019) (856) (1.984) (1.051) Juros sobre empréstimos pagos - terceiros (26.349) (21.861) (26.804) (22.059)

Controladora ConsolidadoNotas 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Juros sobre debêntures pagos (12.267) (10.748) (12.267) (10.748) Mútuo entre coligadas (458) (458) - - Outras contas a pagar (707) (3.368) (3.083) (11.178) Caixa líquido (aplicado nas) gerado pelas atividades operacionais 2.764 69.909 4.466 76.369FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Integralização de capital em controladas e controlada em conjunto 32 (1.131) (499) (888) - Redução de adiantamento para futuro aumento de capital 479 - - - Redução de capital em investida 11 35.600 - - (4.426) Alienação do investimento 32 70.758 - 106.361 - Aquisição de ativo imobilizado (761) (3.427) (1.110) (200) Aquisição de ativo intangível (133) (197) - - Pagamentos de empréstimos a empresas ligadas (mútuo ativo) (535) (2.805) - - Recebimento de empréstimos a empresas ligadas (mútuo ativo) - 7.135 - - (Aplicação) resgate de titulos e valores mobiliários 13.436 (14.188) 13.436 (14.188) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de investimento 117.713 (13.981) 117.799 (18.814)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Captação de empréstimos e financiamentos - terceiros 305.455 965.934 359.283 970.480 Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros 32 (400.750) (1.014.095) (456.858) (1.019.763) Pagamento de debêntures e notas promissórias comerciais (33.240) (7.002) (33.240) (7.002) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (128.535) (55.163) (130.815) (56.285)(REDUÇÃO) AUMENTO LÍQUIDO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (8.058) 765 (8.550) 1.270 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 9.685 8.920 10.893 9.623 Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 1.627 9.685 2.343 10.893

(8.058) 765 (8.550) 1.270As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2015A Diretoria da empresa Battistella Administração e Participações S.A., (Bovespa BTTL3 e BTTL4), com sede a Alameda Bom Pastor nº 3700, bairro Barro Preto, São José dos Pinhais/PR, apresenta e submete à apreciação o Relatório da Administração de 2015, da Controladora e de suas controladas. A Companhia atua no segmento econômico de “Veículos Pesados”, através do comércio de caminhões e ônibus Scania, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência técnica; no segmento econômico “Florestal”, através da industrialização e comércio de madeiras e seus derivados; além de participação de 38,53% na empresa Itapoá Terminais Portuários S/A. As Demonstrações Financeiras consolidadas da Battistella são apresentadas em conformidade às normas internacionais de contabilidade (IFRS - International Financial Reporting Standards), de acordo com a Instrução 457/07 e 485/10, da CVM. Os resultados da empresa Itapoá Terminais Portuários S/A e da empresa Portinvest Participações S/A não estão consolidadas nas Informações Trimestrais da Companhia, por tratar-se de um “Empreendimento em Conjunto”, sendo assim, estão representadas pelo método da equivalência patrimonial, conforme Instrução 527/12, da CVM.INFORMAÇÕES RELEVANTES: A Companhia vem paulatinamente reestruturando o perfil do seu endividamento, quer seja pela venda de ativos operacionais e não operacionais, quer seja através de renegociações da dívida. As atividades do empreendimento em conjunto Itapoá Terminais Portuários S/A iniciou-se em junho de 2011, e, durante a fase inicial de operação incluído a etapa de reestruturação de sua dívida, ocorrida em maio de 2013, recebeu, quando necessário, apoio financeiro de seus acionistas na proporção da participação. A Itapoá já atingiu um nível de movimentação portuária suficiente para cobrir as necessidades de caixa. Em 29 de julho de 2015 foi alienada por R$ 50.000, uma parte das ações detidas pela Companhia e suas controladas na controlada em conjunto Portinvest Participações S/A. As ações foram alienadas para a empresa LOGZ Logística Brasil S/A, sendo que as partes vendedoras detinham 60% do capital da Portinvest e a compradora detinha 40%, desta forma, o grupo Battistella passou a deter 55,044% da Portinvest (conforme nota explicativa “b.2”). Em abril de 2015 foi firmada uma Carta de Intenções não vinculante entre a Battistella e Scania Latin América Ltda., tendo por objetivo a alienação das filiais da Companhia sediadas em Santa Catarina. Em 24 de setembro de 2015, a Controladora celebrou Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças com a empresa Codema Comercial e Importadora Ltda., ocorrendo a venda da totalidade das quotas de capital da controlada Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda. O fechamento do Contrato, naquela data, ainda estava sujeito a condições precedentes usuais nesse tipo de operação, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), conforme fato relevante publicado na referida data. Em 03 de dezembro de 2015, a “BAP” celebrou o 1º Aditivo ao Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças com a empresa Codema Comercial e Importadora Ltda., efetivando a venda, da totalidade das quotas de capital da Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda. (Ver nota Explicativa 1.b). DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROResultado - Consolidado

Variação %RESULTADO CONSOLIDADO DO PERÍODO 2015 2014 2015/2014Receita Líquida de Vendas de Bens e/ou Serviços 340.339 863.873 -61%( - ) Custos dos Bens e/ou Serviços vendidos (293.447) (756.732) -61%Lucro Bruto 46.892 107.141 -56%Despesas com Vendas (31.907) (31.825) 0%Despesas Gerais e Administrativas (44.446) (63.727) -30%Outras receitas (despesas) operacionais 147.238 7.665 1821%Despesas financeiras líquidas (58.193) (50.884) -14%Equivalência patrimonial empreend. em conjunto 9.328 4.454 109%Resultado antes do IR/CSLL 68.912 (27.176) 354%Imposto Renda e Contribuição Social correntes (13) 2.066 -101%Imposto Renda e Contribuição Social diferidos (17.742) (2.492) -612%Lucro (Prejuízo) do período 51.157 (27.602) -285%Houve redução de 61% na receita líquida da Companhia, em 2015 versus 2014, devido principalmente à redução nas vendas de veículos pesados, decorrente das condições atuais de mercado desse segmento.

Receita Operacional Líquida - ROL 2015 % s/Rol 2014 % s/RolFlorestal 81.236 24% 83.864 10%Veículos Pesados 259.102 76% 780.009 90%Subtotal 340.339 863.873No segmento florestal, no qual a Companhia atua com madeira processada e seus derivados, houve um aumento de 14% da receita líquida sobre a ROL, em 2015 comparado a 2014. No segmento de veículos pesados houve redução de 14% em relação à ROL em 2015, se comparado a 2014. Essa redução é decorrente dos impactos causados pela queda na venda de veículos pesados.

Custo das Vendas - CPV/CMV 2015 % s/Rol 2014 % s/RolFlorestal (63.861) 79% (70.914) 85%Veículos Pesados (229.586) 89% (685.818) 88%Subtotal (293.447) (756.732)Lucro Bruto 46.892 107.141O custo das vendas apresentou redução em relação a ROL, refletindo as variações das vendas, no comparativo de 2015 em relação a 2014.DESPESAS OPERACIONAIS: As despesas operacionais tiveram a seguinte evolução:

Variação %Despesas com Vendas 2015 2014 2015/2014Salários, encargos e comissões 9.599 12.643 -24%Propaganda e publicidade 89 353 -75%Fretes, carretos e entregas 7.482 8.607 -13%Manutenção e conservação 1.389 1.582 -12%Aluguéis, condomínios e segurança 5.595 2.480 126%Outras 7.754 6.160 26%Total 31.907 31.825 0%Percentual sobre a ROL 9,38% 3,68%As despesas comerciais de 2015 apresentaram pequeno acréscimo em comparação a 2014. O aumento na rubrica “aluguéis” da área comercial, decorre da desmobilização de ativos próprios e aluguel das unidades.

Variação %Despesas Gerais e Administrativas 2015 2014 2015/2014Salários e encargos 19.205 26.652 -28%Honorários de administradores 3.552 3.812 -7%Depreciação 2.003 2.342 -14%Manutenção e conservação 1.254 3.026 -59%Impostos, taxas e contribuições 2.030 1.753 16%Honorários profissionais 5.211 6.085 -14%Aluguéis, condomínios e segurança 1.718 3.938 -56%Viagens 453 1.379 -67%Comunicações 1.595 1.620 -2%Outras 7.426 13.120 -43%Total 44.446 63.727 -30%Percentual sobre a ROL 13,06% 7,38%Em 2015 houve redução de 30% referente às despesas administrativas no comparativo a 2014, decorrente do planejamento da empresa para redução de despesas e custos em geral.

Variação %Outras Receitas (Despesas) Operacionais 2015 2014 2015-2014Recuperação de custos e despesas 1.252 4.469 -72%Provisões para Contingências 4.706 1.092 331%Baixa/Alienação imobilizado/investimento 138.420 (71) -195058%Multas 2.860 (749) -482%Outras receitas (despesas) operacionais - 2.924 -100%Total 147.238 7.665 1821%Percentual sobre a ROL 43,26% 0,89%A variação de 2015 em relação a 2014 decorre principalmente da alienação de investimentos, como a venda de parte das ações do empreendimento em conjunto Portinvest Participações S/A e da totalidade das quotas da empresa controlada Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda. (Ver Nota explicativa 1.b). EBITDA - Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization; LAJIDA - Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.Consolidado

Variação R$EBITDA 2015 % s/Rol 2014 % s/Rol 2015/2014Lucro Bruto 46.892 13,78% 107.141 12,40% (60.249)Despesas operacionaisDespesas com vendas (31.907) -9,38% (31.825) -3,68% (82)Despesas Gerais Administrativas (44.446) -13,06% (63.727) -7,38% 19.281Resultado Financeiro - Rec. (Desp.) (58.193) -17,10% (50.884) -5,89% (7.309)Outras Rec. (Desp.) operacionais 147.238 43,26% 7.665 0,89% 139.573IRPJ e CSLL (17.755) -5,22% (426) -0,05% (17.329)Equivalência patrimonial empreend. conjunto 9.328 2,74% 4.454 0,52% 4.874( = ) Lucro (Prej.) do Exercício 51.157 15,03% (27.602) -3,20% 78.759(+) IR e CSLL 17.755 5,22% 426 0,05% 17.329(+/-) Resultado Financeiro 58.193 17,10% 50.884 5,89% 7.309(+) Deprec., amort. e exaustão 3.779 1,11% 3.957 0,46% (178)EBITDA 130.884 38,46% 27.665 3,20% 103.219Rol - Receita Operacional Líquida 340.339 863.873 (523.534)

O Ebitda de 2015 foi impactado negativamente pela redução no faturamento, devido à retração do segmento Veículos Pesados. Por outro lado, a venda da empresa Santa Catarina Veículos e Serviços ocasionou uma receita no valor de R$ 94,686. Além dessa negociação houve também, em julho de 2015, a alienação de uma parte das ações detidas pela Companhia e suas controladas na Portinvest Participações S/A, por R$ 50.000. As ações foram alienadas para a empresa LOGZ Logística Brasil S/A.DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIROContas Patrimoniais - Consolidado: CAIXA, BANCOS E ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO

Endividamento Líquido 2015 2014 2015/2014Disponibilidades 19.913 41.899 (21.986)Caixa e Equivalentes de Caixa 2.343 10.893 (8.550)Aplicações Financeiras - garantidores 17.570 31.006 (13.436)Endividamento 103.484 237.375 (133.891)Empréstimos 65.638 111.514 (45.876)Debêntures 37.071 70.053 (32.982)Operações Vendor e Venpec 775 55.808 (55.033)Endividamento Líquido 83.571 195.476 (111.905)Endividamento líquido (sem Vendor e Venpec) 82.796 139.668 (56.872)Operações Vendor e Venpec 775 55.808 (55.033)Dentre o endividamento das empresas controladas, em 31 de dezembro de 2015, R$ 775 (R$ 55.808 em 31.12.2014) referem-se a operações de Vendor - financiamento do fornecedor Scania. Sobre a ótica do endividamento líquido, sem as operações de Vendor, a Companhia registrou uma redução de R$ 56.872 em 2015, em comparação a 2014. Em 03 de dezembro de 2015 diante do recebimento de parte do recurso advindo da venda dos ativos a Scania Latin América foi efetuado o pagamento do valor de R$ 42.000 das debêntures, a fim de cumprimento de cláusula contratual levando-se em consideração os waver´s concedidos durante o ano de 2015, sendo que deste total o valor de R$ 33.240 corresponde a principal e R$ 8.760 corresponde aos juros acumulados do período. O Caixa e equivalente da Companhia encerrou 2015 com saldo de R$ 2.343, decréscimo de R$ 8.550 em relação a 2014. As aplicações financeiras garantidoras da Companhia encerraram 2015 com saldo de R$ 17.570 (R$ 31.006 em 2014).ESTRUTURA SOCIETÁRIA E DESEMPENHO ECONÔMICO POR SETORES

PORTINVESTLogística

Figueira do Pontal- SC

ITAPOÁ (Porto)Logística

Itapoá - SC

BATTISTELLATRADING

ParticipaçõesCuritiba - PR

ORGANOGRAMA SOCIETÁRIO 31/12/2015

100,0%

0,00%

100,0% 1,8104%

70,00%

Segmento Administração e Veículos Pesados

Segmento Florestal

Segmento Logística (Porto)

53,7253%

BATTISTELLADerivados de

Madeira

Rio Negrinho - SC

BATTISTELLAADM. E PARTIC. S.A.

Participações eVeículos Pesados

PR/SC/SP

MERCADO E SEGMENTO - VEÍCULOS PESADOS: RESULTADOS DE 2015: O segmento de veículos pesados encerrou o ano de 2015 com queda significativa, principalmente para caminhões com queda expressiva de 47,7% sobre o ano anterior com a venda de 71,6 mil unidades. Segundo dados da Anfavea, o volume fez o mercado retornar ao patamar de 2003. Isto deve-se à retração do PIB, dificuldades para financiamentos e a baixa confiança do consumidor. O mercado não aponta melhoras para o primeiro semestre de 2016, e apesar do cenário pouco animador, aguarda-se uma recuperação no setor, dados outros fatores que impactam no desempenho, como por exemplo, melhora no setor de infraestrutura. “A crise política, que piora ainda mais a situação caótica econômica, inflação alta, baixa confiança do consumidor, a piora do câmbio, a queda do PIB de 3,4% e a projeção de 1,9% a 2% negativa para 2016, além da expectativa do aumento da inadimplência de pessoa física, do desemprego e da queda real do salário”, argumentou Alarico Assumpção, presidente da Fenabrave, durante a apresentação do balanço anual na sede da entidade em São Paulo.SETOR BATTISTELLA - ADMINISTRAÇÃO/VEÍCULOS PESADOS

Battistella Administração e Participações S/A 2015 2014 2015/2014

Lucro (Prejuízo) do período 51.157 (27.602) -285,34%( + ) Resultado Financeiro 55.613 49.816 11,64%( + ) IRPJ e CSLL 14.896 8.397 77,40%( + ) Depreciação, amortização e exaustão 1.318 1.610 -18,14%

( = ) EBITDA 122.984 32.221 281,69%( = ) EBIT 121.666 30.611 297,46%

Evolução Segmentos 2015 2014 Var. %Receita Bruta de Vendas e Serviços 213.833 873.977 -76% Receita bruta revenda de mercadorias 200.312 847.403 -76% Receita bruta prestação de serviços 13.329 26.089 -49% Outras receitas 192 485 -60%Deduções das Vendas e Serviços (21.200) (93.969) -77% Cancelamentos de vendas e serviços (1.333) (4.202) -68% Impostos s/vendas (19.867) (89.767) -78%Receita Líquida Vendas e Serviços 192.633 780.008 -75% ( - ) Custo das Vendas (168.026) (685.818) -75% ( - ) Custo revenda de mercadorias (158.857) (668.957) -76% ( - ) Custo prestação de serviços (9.169) (16.861) -46%Lucro (ou Prejuízo) Bruto 24.607 94.190 -74%Houve redução de 76% na receita de vendas de veículos da Companhia, em 2015 comparado a 2014, o que reflete as atuais condições de mercado desse segmento. As receitas de prestação de serviços também apresentaram uma redução expressiva, em relação a 2014. O segmento continua focando na venda de contratos de manutenção preventiva e pacotes promocionais.SEGMENTO - LOGÍSTICA (PORTO): TERMINAL PORTUÁRIO DE ITAPOÁ: A Itapoá Terminais Portuários S.A., tem sede na Av. Beira Mar 5, 2.900 no município de Itapoá - SC e foi constituída em 16 de julho de 1996, com prazo de duração indeterminado. Tem como objeto social a construção, melhoria e ampliação da exploração da atividade portuária, sendo um Terminal de Uso Privado (TUP), devidamente autorizado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ e Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República, nos termos do artigo 2º - inciso IV c/c artigo 8º da Lei Federal nº 12.815/13, atuando também na condição de operador portuário e todas as atividades correlatas atinentes à citada exploração portuária, ao agenciamento de frete marítimo, engajamento de cargas, logística e movimentação de cargas gerais e carga conteinerizada, podendo, ainda, participar em outras empresas ou empreendimentos como acionista ou quotista. Todas as licenças e autorizações dos órgãos governamentais necessários para a implantação do porto estão válidas, dentro de seus prazos legais. O Porto Itapoá está operando em plena capacidade, estando preparado para alcançar seus objetivos estratégicos. SETOR BATTISTELLA - FLORESTAL: O segmento “florestal” é dedicado à industrialização e comercialização de madeiras e toras de pinus. Indústria - A industrialização e a comercialização de madeira processada, seja para o mercado interno ou externo, continuam como foco da Companhia.

Battistella Indústria e Comércio Ltda. 2015 2014 2015/2014

Lucro (Prejuízo) do Período (20.333) 8.942 -327,39%( + ) Resultado Financeiro 1.457 961 51,62%( + ) IRPJ e CSLL 2.859 (7.757) -136,86%( + ) Depreciação, amortização e exaustão 2.345 2.346 -0,04%

( = ) EBITDA (13.672) 4.492 -404,35%( = ) EBIT (16.017) 2.146 -846,34%

Mantendo o planejamento iniciado em anos anteriores, em 2015 a Administração manteve a revisão das operações nesse segmento, além da renovação de diversos contratos com suas respectivas adequações para a nova estrutura de negócio. AUDITORES INDEPENDENTES: Atendendo à instrução CVM nº 381/2003, a Companhia informa que não foram prestados pela KPMG Auditores Independentes, serviços não relacionados à auditoria independente que superassem 5% da remuneração pelos serviços de auditoria externa.

São José dos Pinhais/PR, 21 de março de 2016.

Page 16: 29/03/2016

16 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)

1. Contexto operacional: a. Atividades: A Battistella Administração e Participações S.A. (“Companhia” ou “Grupo”) é uma sociedade por ações com sede em Curitiba, Paraná e está registrada na Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”) que figura, nessas demonstrações financeiras, como Controladora. O acionista controlador da Companhia é a Aliança Battistella e Agropecuária e Administração de Bens Ltda. A Battistella Administração e Participações S.A.,

-trading company

Participação em outras sociedades. Em função das atividades da controlada em conjunto Itapoá Terminais Portuários S.A. (“Porto”) terem se iniciado em ju-nho de 2011, a mesma, durante a fase inicial de operação incluindo a etapa de reestruturação de sua dívida, ocorrida em maio de 2013, quando necessário, recebeu apoio financeiro de seus acionistas na proporção da participação atual na controlada em conjunto, para incrementar e manter suas atividades ope-racionais, para realizar investimentos em expansão, e, principalmente, para liquidar as parcelas do financiamento existente. A partir de 2013 o nível de movi-mentação portuária atingiu volume suficiente para cobrir suas necessidades de caixa. b. Operações de reestruturação: b.1 - Venda da empresa Santa Catarina Veículos e Serviços: A operação de venda teve início em 13 de abril de 2015, com a publicação de “Fato Relevante” informando sobre a Carta de Intenções não vinculante (“non-binding”) que foi firmada com a Scania Latin América Ltda., tendo por objetivo a alienação das filiais da Companhia sediadas em Santa Catarina. Em 17 de abril de 2015 foi constituída a empresa “Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda.” (“Newco”) pelas sócias Battistella Adminis-tração e Participações S.A. (BAP), com 99,99% e Tangará Participações Ltda. (Tangará), com 0,01%, com sede em Biguaçu/SC e capital social inicial de R$ 10. Em 1 de agosto de 2015 as sócias da “Newco” aumentaram o capital social da mesma no montante de R$ 3.485, sendo que o referido aumento foi subscrito e integralizado com a transferência de acervo de ativos e passivos da Controladora. Em 24 de setembro de 2015, a “BAP” celebrou Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças com a empresa Codema Comercial e Importadora Ltda., ocorrendo a venda da totalidade das quotas de ca-pital da “Newco”. O fechamento do Contrato, naquela data, ainda estava sujeito a condições precedentes usuais nesse tipo de operação, incluíndo a aprova-ção pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), conforme fato relevante publicado na referida data. Em 3 de dezembro de 2015, a “BAP” celebrou o 1º Aditivo ao Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças contrato com a empresa Codema Comercial e Importadora Ltda., efeti-vando a venda, pelo valor total de R$ 101.000, da totalidade das quotas de capital da Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda. Para alocação e pagamento do “Preço”, foram acordadas as seguintes condições: (i) Uma parcela no valor de R$ 14.361 foi recebida pela “BAP”, na data de fechamento do Contrato, dia 3 de dezembro de 2015; (ii) Uma parcela no valor de R$ 26.339 foi utilizada mediante compensação com a Compradora, para pagamento, por conta e ordem da vendedora, para a Scania Latin America e Suvesa Super Veículos para a quitação total do saldo devedor das dívidas do grupo econômico da Vendedora com o grupo econômico da compradora, então vencidas; (iii) Uma parcela no valor de R$ 2.300 foi retida e mantida pela Compradora para garantir o paga-mento do “Ajuste do Capital de Giro e/ou Caixa Mínimo”, nos termos do contrato; (iv) Uma parcela no valor de R$ 42.000 foi transferida no ato para o Banco Votorantim para quitação de parcelas vencidas de Debêntures, nos termos da AGD; e (v) Uma parcela no valor de R$ 16.000 foi retida e mantida pela Com-pradora para garantir a constituição de garantias e será liberado posteriormente da seguinte forma: R$ 4.400 permanecerá retido até a constituição de Carta de Fiança em favor da Compradora e R$ 12.000 permanecerá retido até a constituição da Hipoteca do imóvel de Tubarão/SC em favor da Compradora.Resumo financeiro da operação (em R$ mil):Valor recebido em caixa 14.361Pagamento de dívidas (incluindo Scania) 26.339Caixa retido para ajuste de capital 2.300Liquidação de debêntures 42.000Hipoteca do imóvel de Tubarão/Carta fiança 16.000Ajuste de capital (5.019)Receita na alienação do investimento 95.981Custo do investimento (1.295)Resultado líquido da venda 94.686Os saldos a receber de R$ 16.000 e de R$ 2.300 encontram-se registrados na rubrica de outras contas a receber, apresentado na nota explicativa 9. b.2 - Venda de parte das ações da Portinvest Participações: Em 29 de julho de 2015 foi alienada por R$ 50.000, uma parte das ações detidas pela Companhia e suas controladas na controlada em conjunto Portinvest Participações S.A.. As ações foram alienadas para a empresa LOGZ Logística Brasil S.A., sendo que as partes vendedoras detinham 60% do capital da Portinvest e a compradora detinha 40%.Valor recebido em caixa 50.000Saldo de investimentos alienado (7.291)Resultado da venda 42.709O grupo Battistella passou a deter 55,044% da Portinvest conforme quadro de participações apresentado na nota explicativa 2.3. O resultado das operações de venda dos investimentos está apresentado na nota explicativa 24. c. Reestruturação do endividamento oneroso e prejuízos operacionais: A Compa-nhia vem paulatinamente reestruturando o perfil do seu endividamento oneroso, quer seja pela venda de ativos operacionais e não operacionais, quer seja através de renegociações de dívidas. Em 10 de dezembro de 2012 foi realizada a Assembleia Geral de Debenturistas da 3ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações da espécie com Garantia Real, para distribuição pública, com esforços restritos de colocação da Companhia, que aprovou, dentre outras matérias: o resgate antecipado de sessenta debêntures, efetivado mediante o pagamento de R$ 30.000 de modo que o valor nominal final das debên-tures devido pela Companhia passou a ser de R$ 90.000 de principal; a prorrogação do prazo das debêntures passou a ter cinco anos de vigência com ca-rência de 1 ano com vencimento em 10 de dezembro de 2017 e juros remuneratórios de CDI + 4,5 % a.a. (vide nota explicativa 15). Em 29 de abril de 2013, na controlada em conjunto, Itapoá Terminais Portuários, foi assinada a Escritura de Emissão Pública de Debêntures (Debêntures) entre a Companhia (Emi-tente) e as instituições bancárias BB - Banco de Investimento S.A. e Banco Votorantim S.A. (Credores), na proporção de 50% para cada credor, no valor total de R$ 450 mil, com taxa indexada ao DI + spread de 3,60% e prazo de 10 anos, sendo 2 anos de carência apenas para principal. A emissão ocorreu em 13 de maio de 2013 e os pagamentos serão semestrais a partir da data de emissão, sendo que a amortização do principal teve início maio de 2015, pelo siste-ma SAC em 17 parcelas, com vencimento final em 13 de maio de 2023. O Agente Fiduciário nomeado é BRL Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliá-rios S.A.. Os recursos captados através da 1ª Emissão de Debêntures foram utilizados para liquidação antecipada do empréstimo junto ao BVA S.A.. Em 20 de dezembro de 2013, foi alienado o imóvel urbano localizado em São José dos Pinhais/PR, pelo montante de R$ 22.080 para O.G. Administração de Bens Ltda., sendo a negociação ocorrida da seguinte forma: R$ 13.000 recebido à vista, e utilizada para quitação total de alienação fiduciária junto à Planner Trustee D.T.V.M. Ltda.; 1 parcela de R$ 1.808 com vencimento para 20 de janeiro de 2014; e o saldo remanescente foi integralmente recebido em 30 de ja-neiro de 2014. A venda foi autorizada pelo Conselho de Administração da Companhia, conforme ata da 627ª Reunião do Conselho, realizada em 12 de de-zembro de 2013. No mesmo período foi firmado contrato de aluguel do imóvel entre O.G. Administração de Bens Ltda. e a Companhia, com fins comerciais, para desenvolvimento das atividades no Contrato Social do locatário, pelo valor mensal de R$ 240, pelo prazo de 120 meses, podendo ser renovado por igual período, desde que haja acordo entre as partes. d. Continuidade operacional: Com o resultado das ações mencionadas nos itens acima, entre outras em fase de desenvolvimento, a Administração liquidou parte significativa de sua dívida de curto prazo, bem como continua a planejar ações para retomada do aumento da geração de caixa em montante suficiente que garanta a continuidade de suas operações.2. Base de preparação e principais políticas contábeis: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras da Companhia compreen-dem: As demonstrações financeiras consolidadas, preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e as de-monstrações financeiras individuais da controladora, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - BR GAAP. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos, as Orienta-ções e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM. As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para divulgação pela Diretoria em 21 de março de 2016. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em real, sendo esta a moeda funcional adotada e de apresentação da Companhia e de suas controladas. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.3. Base de elaboração das demonstrações financeiras: A Companhia aplicou as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas Demonstrações Financeiras individuais e consolidadas. As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros, mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Companhia e suas controladas e controladas em conjunto é como segue: Bases de consolidação e investimentos em controladas e controlada em conjunto: As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as demons-trações financeiras das controladas e controladas em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas à Companhia. Transações elimina-das na consolidação: Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas da Companhia são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas. O quadro de participações está demonstrado a seguir:

Controladas e Controladas em Conjunto Atividade PrincipalLocal de constituição

e Operação ControleParticipação e capital

votante detidos - %31.12.2015 31.12.2014

Battistella Ind.e Com. Ltda.Com. atacadista de madeirae produtos

derivados Rio Negrinho/SC direto 100,00% 100,00%Battistella Trading S.A. - Com. Intern. Participações em sociedades São José dos Pinhais/PR direto 100,00% 100,00%Portinvest Participações S.A. (a) Operações com terminais portuários Itapoá/SC conjunto 55,04% 60,00%Itapoá Terminais Portuários S.A. (a) Operações com terminais portuários Itapoá/SC conjunto 38,53% 42,00%Tangará Participações Ltda. Participações em sociedades São José dos Pinhais/PR direto 100,00% 100,00%

Battistella Máquinas Ind. Com. Ltda.Ind. e comércio de máquinas, veículos e motores em geral São José dos Pinhais/PR direto 100,00% 100,00%

Battrol Distr. e Imp. de Rol. e Peças Ltda.Comércio de rolamentos e prods.

correlatos, prestação serv. assist. técnica São José dos Pinhais/PR direto 100,00% 100,00%(a) Com base nos respectivos Acordos de Acionistas, entende-se que existe controle compartilhado, tanto para a Itapoá Terminais Portuários quanto para a Portinvest, sendo os mesmos classificados como “Empreendimento em Conjunto”, conforme pronunciamento no CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto. A partir de 1º de janeiro de 2013 os componentes do ativo e passivo, as receitas e despesas de tais empresas deixaram de ser consolidadas. Consequente-mente, as partes integrantes reconhecem seus direitos sobre os ativos líquidos como investimento e contabilizam pelo método da equivalência patrimonial (ver nota explicativa n° 11). Após a transação de alienação de parte das ações da Portinvest, conforme mencionado na nota explicativa 1, não houve alteração do controle compartilhado. e. Reconhecimento de receita: A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares. Vendas de produtos:

transação podem ser mensurados com confiabilidade. Mais especificamente, no caso da venda de caminhões e ônibus, a receita de vendas é reconhecida quando tais produtos são entregues aos clientes, e a titularidade legal do ativo é transferida. As receitas decorrentes das vendas de outros produtos são re-conhecidas quando da entrega e transferência legal da titularidade dos mesmos. Serviços: As receitas por serviços de assistência técnica prestados são reconhecidas no resultado do exercício por ocasião da conclusão total da prestação do serviço, não havendo qualquer incerteza sobre a sua aceitação pelo cliente. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa de sua realização. f. Arrendamentos: Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferir substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o ar-rendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacionais. A Companhia como arrendadora: As contas a receber de arrendatários referentes a contrato de arrendamento financeiro são registradas inicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro é reconhecido nos períodos contábeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no investimento líquido da Companhia em aberto em relação aos arrendamentos. A Companhia como arrendatária: Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo mé-todo linear pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. g. Contas a receber: São registradas e mantidas pelo valor nominal dos títulos decorrentes das vendas de produtos. A pro-visão para crédito de liquidação duvidosa é constituída com base em análise do percentual histórico de perda dos valores a receber e em montante conside-rado pela Administração necessário e suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos, os quais podem ser modificados em função da recuperação de créditos junto a clientes devedores ou mudança na situação financeira de clientes. A Companhia efetua o cálculo do ajuste a valor presente do saldo de contas a receber, sobre as operações de longo e curto prazo, quando houver efeito relevante. A taxa de desconto utilizada reflete o efeito do di-nheiro no tempo e toma como base taxas de mercado. h. Moeda estrangeira: Na elaboração das demonstrações financeiras da Companhia, as transações em moeda estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa é registrada de acordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. No final de cada período de relatório, os itens monetários em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do período. Os itens não monetários registrados pelo valor justo apurado em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes na data em que o valor justo foi determinado. Os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos, utilizando a taxa vigente da data da transação. As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no período em que ocorrerem, conforme a clas-sificação dos ativos e passivos financeiros. i. Custos de empréstimos: Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produ-ção de ativos qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida. Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com emprésti-mos elegíveis para capitalização. Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são incorridos. j. Imposto de renda e contribuição social: A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos. Impostos cor-rentes: A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente por cada empresa da Companhia com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. Impostos diferidos: O imposto de renda e contribuição social diferido (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, na medida em que for provável que a empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e, quan-do não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada pe-ríodo de relatório, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as consequências fiscais que resultariam da forma na qual a Companhia espera, no final de cada período de relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos. O imposto de renda e contribuição social, correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado do período. k. Imobilizado: Reconhecimento e mensuração: Terrenos, edificações, imobilizações em andamento, móveis, utensílios, equipamentos e veículos estão demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumulado. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais relativos ao processo de construção e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com o requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC 20 - Custo dos Empréstimos. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. Os terrenos não sofrem depreciação. Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quan-do não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado. Depreciação: A deprecia-ção é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, conforme descrito na nota explicativa 12, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento). Na vida útil estimada, os va-lores residuais e os métodos de depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Custos subsequentes: Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios econômicos fu-turos associados com os gastos sejam auferidos pela Companhia. l. Propriedades para investimentos: As propriedades para investimentos são proprieda-des mantidas para obter renda com aluguéis e/ou valorização do capital. As propriedades para investimentos são mensuradas ao custo, incluindo os custos da transação. O valor refere-se a prédios e barracões que constituem uma fábrica de produtos de madeira, situada no município de Lages - SC, de proprie-dade da controlada Battistella Indústria e Comércio Ltda. A vida útil remanescente representa em média 33 anos, ou seja, uma depreciação média de 3% ao ano. O valor justo foi determinado com base em laudo de avaliação preparado por empresa terceirizada, e aproxima-se do valor contábil registrado em 2014 e 2015. m. Ativos intangíveis: Ativos intangíveis adquiridos separadamente: Ativos intangíveis com vida útil definida, adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável, acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudan-ças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente são registrados ao custo, dedu-zido das perdas por redução ao valor recuperável, acumuladas. Baixa de ativos intangíveis: Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível, mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado. n. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis: No fim de cada exercício, a Companhia revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor recuperável. Se houver tal indicação, o montante recupe-rável do ativo é estimado com a finalidade de mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável de um ativo individualmente, a Companhia calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser identificada. O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso. Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não foi ajustada. Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura, ocorre o aumento do valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor recu-perável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa) em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado. o. Estoques: Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os custos dos estoques são de-terminados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos es-timados para conclusão e custos necessários para realizar a venda. p. Provisões: As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou não formalizada) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. q. Instrumentos financeiros: Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia for parte das disposições contratuais do instrumento. Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimen-to inicial. Os custos da transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado. r. Ativos financeiros: A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do re-conhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabe-

por meio do resultado, mostrando separadamente (i) aqueles designados dessa forma no reconhecimento inicial e (ii) os classificados como mantidos para

Método de juros efetivos: O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integran-te da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os ins-trumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resul-tado: Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por

hedge ” efetivo. Um ativo financei-

documentada de gerenciamento de risco ou de investimento da Companhia, e quando as informações sobre o agrupamento forem fornecidas internamente

e Mensuração (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelos ativos financeiros, sendo incluído na rubri-ca “Receita Financeira”, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa 20. Investimentos mantidos até o vencimento: Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimen-tos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recu-perável. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determi-náveis e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive contas a receber de clientes e outras, e adiantamentos diversos) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável. A re-ceita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros: Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório, caso sejam identificados indicadores de redução do valor recuperável. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros esti-

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-nanceiros, tais como contas a receber, os ativos que na avaliação individual não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la quando são avaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma carteira de créditos incluem a experiência passada da Companhia na cobrança de pagamentos e o aumento no número de pagamentos em atraso, além de mudanças observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recupe-rável corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por redução ao valor recuperável não será revertida em períodos subsequentes. O valor contábil do ativo finan-ceiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após a redução ao valor recu-perável ter sido reconhecida, a perda anteriormente reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido reconhecida. Baixa de ativos financeiros: A Compa-nhia baixa um ativo financeiro apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substan-cialmente todos os riscos e benefícios da propriedade para outra empresa. Se a Companhia não transferir nem retiver substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, a Companhia reconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar. Se retiver substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, a Companhia continua reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receita recebida. s. Passivos financeiros e instrumentos de patri-mônio: Classificação como instrumento de dívida ou de patrimônio: Instrumentos de dívida e de patrimônio emitidos pela Companhia são classificados como passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio. Instrumentos de patrimônio: Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pela Companhia são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líqui-dos dos custos diretos de emissão. A recompra dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado proveniente de compra, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia. Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado” ou “Emprés-timos e Recebíveis”. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido

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trumento de “hedge” efetivo. Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do resultado no reconhecimen-

justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentados da Companhia, e quando as informações a respeito da Companhia

Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado. Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “Despesas Financeiras”, na demonstração do resultado. O passivo financeiro nessa categoria, trata-se basicamente, de swap de taxa de juros. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa 20. Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos são mensurados pelo valor de custo amor-tizado utilizando o método de juros efetivos. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos) ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. Baixa de passivos financeiros: A Companhia baixa passivos financeiros somente quando as obrigações são extintas e canceladas ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. t. Benefícios a empregados (curto prazo): Obri-gações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante que se espera que será pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse mon-tante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. u. Receitas financeiras e despesas financeiras: despesa de juros são reconhecidas no resultado através do método dos juros efetivos. A receita de dividendos é reconhecida no resultado na data em que o direito do Grupo de receber o pagamento é estabelecido. v. Demonstração do valor adicionado (“DVA”): Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação so-cietária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aqui-sições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras recei-tas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. w. Lucro (prejuízo) básico por ação: A Companhia apura o saldo de lucro (prejuízo) por ação do período com base na atribuição do resultado do exercício as ações ordinárias emitidas pela Companhia, ponderando as quantidades em circulação durante o período. 2.1. Novas normas e interpretações ainda não adotadas: Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2016 e não foram aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financei-ros): A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumen-tos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluin-do um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (“U.S. GAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e nas suas divulgações. Adicionalmente, não se espera que as seguintes

Acceptable Methods of Depreciation and Amortization

Disclosure Initiative (Initiativa de Divulgação) (Alteração do CPC 26/IAS 1). O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos vigentes correspondentes a todas as novas IFRS. Portanto, a adoção antecipada dessas IFRS não é permitida para entidades que divulgam as suas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.3. Uso de estimativas e julgamentos: Na aplicação das políticas contábeis da Companhia descritas na nota explicativa nº 2, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As es-timativas e as respectivas premissas estão baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão afetar tanto o período presente como períodos futuros. 3.1. Principais julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas: Ativos financeiros mantidos até o vencimento: A Administração revisou os ativos financeiros da Companhia em conformidade com a manutenção do capital e as exigências de liquidez e confirmou a intenção e a obrigação contratual da Companhia manter esses ativos até o vencimento. 3.2. Principais fontes de in-certezas nas estimativas: Na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados julgamentos, estimativas e premissas contábeis para a contabili-zação de certos ativos e passivos e outras transações, e no registro das receitas e despesas dos períodos. A definição dos julgamentos, estimativas e pre-missas contábeis adotadas pela Administração foi elaborada com a utilização das melhores informações disponíveis na data das referidas demonstrações financeiras, envolvendo experiência de eventos passados, previsão de eventos futuros, além do auxílio de especialistas, quando aplicável. As demonstrações financeiras incluem, portanto, várias estimativas, tais como, mas não se limitando a, seleção de vidas úteis dos bens do imobilizado, a realização dos créditos tributários diferidos, provisões para créditos de liquidação duvidosa, perdas nos estoques, avaliação do valor justo dos ativos biológicos, provisões fiscais, previdenciárias, cíveis e trabalhistas, avaliação do valor justo de certos instrumentos financeiros, além de redução do valor recuperável de ativos. Os resulta-dos reais dos saldos constituídos com a utilização de julgamentos, estimativas e premissas contábeis, quando de sua efetiva realização, podem ser divergen-tes, podendo a Companhia estar exposta a perdas que podem ser materiais.4. Caixa e equivalentes de caixa: São constituídos pelos saldos de caixa e bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata. As aplicações financeiras referem-se, basicamente, a aplicações pós-fixadas e de liquidez imediata, sem perdas significativas no resgate antecipado, contratados em bancos de “1ª linha”. As aplicações financeiras são atualizadas considerando o custo acrescido de juros ajustados ao valor justo, quando aplicável, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, conforme demonstrado abaixo:

Controladora ConsolidadoInstituição Financeira Tipo de Aplicação 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Caixa e bancos 1.608 5.342 2.057 6.285Aplicações financeiras de liquidez imediataBanco Bradesco S.A. CDB 19 4.343 19 4.343Banco do Estado do Rio Grande do Sul CDB – – 267 265Subtotal 19 4.343 286 4.608Total caixa e equivalente de caixa 1.627 9.685 2.343 10.893As aplicações financeiras em moeda nacional, correspondente a Certificados de Depósitos Bancários-CDBs, são indexados pela variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro - CDI, com taxa média anual aproximada de remuneração de 100% (100% em 31 de dezembro de 2014). As aplicações financeiras em CDB podem ser resgatadas imediatamente sem penalidade de juros, possuindo liquidez diária.5. Aplicações financeiras:

Controladora ConsolidadoInstituição Financeira Tipo de Aplicação 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Banco Mercantil do Brasil (a) CDB 1.019 1.360 1.019 1.360Banco do Brasil S.A. CDB 830 – 830 –Banco Panamericano S.A. (b ) CDB 4.670 728 4.670 728Banco Ind. e Comercial S.A. (c) CDB – 6.920 – 6.920Banco Safra S.A. (d) CDB 9.037 9.834 9.037 9.834Banco ABC Brasil (e) CDB – 1.346 – 1.346Paraná Banco S.A. (f) CDB – 1.195 – 1.195Banco BBM S.A. (g) CDB 2.014 9.623 2.014 9.623Total aplicações 17.570 31.006 17.570 31.006Total circulante 4.015 25.250 4.015 25.250Total não circulante 13.555 5.756 13.555 5.756Todas as aplicações financeiras acima são garantidoras de empréstimos junto à Controladora, Battistella Administração e Participações S.A., com vencimen-tos conforme abaixo: (a) O saldo com o Banco Mercantil do Brasil tem o vencimento em julho de 2025; (b) Parte do valor (R$ 2.540) com o Banco Paname-ricano S.A. tem vencimento em março de 2017; (c) O saldo com o Banco Industrial e Comercial S.A. teve seu vencimento em março de 2015, foi realizado o resgate total; (d) O saldo com o Banco Safra S.A. tem vencimento em janeiro de 2018; (e) O saldo com o Banco ABC Brasil tinha vencimento para outubro de 2015, foi realizado o resgate em agosto de 2015; (f) O saldo com o Paraná Banco teve vencimento em setembro de 2015, foi realizado o resgate total; (g) O saldo com o Banco BBM S.A. tem vencimento em abril de 2016.6. Contas a receber de clientes:

Controladora ConsolidadoDescrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Clientes mercado interno ( a) 6.213 63.134 7.940 67.386Clientes do mercado externo – – 3.439 –Títulos de crédito (b) 1.301 3.419 1.344 3.462(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.347) (1.556) (1.555) (1.611)(-) Títulos descontados (304) – (491) –Total clientes 5.863 64.997 10.677 69.237(a) O montante a receber de clientes é composto, substancialmente por operações de Finame, em contrapartida à operação de Vendor (Ver Nota 14). (b) Os títulos de crédito são compostos, basicamente, por cheques endossados, notas promissórias endossadas, duplicatas e outros títulos, gerados nos processos de vendas, especialmente da área de revenda de veículos. O prazo médio de recebimentos foi de 33 dias em 31 de dezembro de 2015 (35 dias em 31 de dezembro de 2014). Os valores de contas a receber dados em garantia estão divulgados na nota explicativa 14. As duplicatas descontadas e as operações de Vendor estão demonstradas como empréstimos e financiamentos no passivo. A composição das contas a receber, por idade de vencimento, é como segue:

Controladora ConsolidadoDescrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014A vencer 4.856 62.657 7.306 65.662Vencidos até 30 dias 587 1.379 2.597 2.550Vencidos de 31 a 60 dias 1.568 286 1.749 321Vencidos de 61 a 90 dias 309 171 342 197Vencidos a + de 91 dias 195 2.060 426 2.118(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.347) (1.556) (1.555) (1.611)(-) Títulos descontados (304) – (187) –Total clientes 5.863 64.997 10.677 69.237A Administração considera o montante da provisão suficiente para cobrir eventuais perdas. A constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa baseou-se no seguinte critério: - 20% dos títulos vencidos entre 31 e 60 dias; - 30% dos títulos vencidos entre 61 e 90 dias; e - 70% dos títulos vencidos acima de 91 dias. A despesa com a constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada na demonstração do resultado, na rubrica de despesas com vendas. Abaixo, a movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Saldo inicial (1.556) (855) (1.611) (911)Constituição (625) (701) (1.480) (700)Reversão/utilização 834 – 1.536 –Saldo final (1.347) (1.556) (1.555) (1.611)7. Estoques:

Controladora ConsolidadoDescrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Produtos acabados – – 1.906 2.625Mercadorias para revenda 2.738 15.367 2.819 15.486Estoques em elaboração – – 2.782 2.003Matérias-primas – – 300 97Quotas de consórcios de bens duráveis (a) 110 458 112 458Outros estoques – 32 853 918Subtotal 2.848 15.857 8.772 21.587Provisão para obsolescência dos estoques (b) (1) (121) (665) (786)Provisão para desvalorização dos estoques (c) – – (268) (281)Total geral 2.847 15.736 7.839 20.520(a) As quotas de consórcios de bens duráveis referem-se a valores pagos à Scania Administradora de Consórcios para aquisição futura de veículos, os quais serão destinados a revenda. (b) Provisão para obsolescência dos estoques é calculada com base nos estoques sem movimentação acima de um ano e que não podem ser utilizados em outros processos de fabricação ou sem movimentação. (c) Provisão para desvalorização dos estoques é constituída com base nos produtos que apresentaram valor líquido realizável inferior aos custos registrados contabilmente. A Administração espera que os estoques sejam reali-zados em um período inferior a 12 meses.8. Impostos a recuperar:

Controladora ConsolidadoDescrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Finsocial (a) – – 103 103ICMS (b) 16 373 679 902IPI (b) – – 924 876Imposto de Renda (c) 948 499 1.197 735Contribuição Social (c) 9 5 122 64INSS (d) 451 451 2.224 2.228Cofins (e) 130 2.039 3.860 5.552PIS (e) 28 442 751 1.202(-) Provisão para não realização (f) – – (1.263) (1.947)Total impostos a recuperar 1.582 3.809 8.597 9.715Total circulante 1.570 3.757 4.601 6.932Total não circulante 12 52 3.996 2.783(a) Refere-se a recolhimento de Finsocial feito a maior, cuja recuperação foi decidida judicialmente de forma final e homologada pela Receita Federal, sendo que parte foi utilizada para compensação com outros tributos federais em exercícios anteriores. (b) Os valores de ICMS e IPI referem-se a créditos oriundos das operações das Companhias, registrados nos respectivos livros fiscais. Parte desses créditos, no valor de R$ 520 foram classificados no ativo não circu-lante em virtude da capacidade das Controladas em compensar esses montantes no período após doze meses. (c) Refere-se a antecipação de imposto de renda e contribuição social. (d) Refere-se, basicamente, a INSS a recuperar de pagamentos a maior, realizados pela Battistella Trading S.A., a qual está avaliando a forma de compensação desse crédito. O mesmo encontra-se classificado no ativo não circulante. (e) Os créditos de PIS e COFINS referem-se, principalmente, a créditos extemporâneos dos anos de 2006 a 2011, como previsto na legislação e ainda não utilizados pela Companhia. Dentre as opções para utilização dos créditos mencionados acima, a Companhia está realizando estudos visando melhor aproveitamento. Os estudos efetuados pela Adminis-tração indicaram a necessidade de constituição de provisão para perdas no montante de R$ 1.263 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 1.947 em 31 de dezem-bro de 2014) para cobrir eventuais perdas pela realização desses ativos por valor inferior ao registrado contabilmente. (f) A provisão foi constituída com base em estudos para a não realização de créditos extemporâneos de PIS e COFINS, conforme mencionado na nota (e) acima.

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 17| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)

9. Outras contas a receber:Controladora Consolidado

Descrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014SDMO do Brasil Ltda. (a) 5.548 5.732 5.548 5.732Rio Negrinho Participações S.A. (b) – – 6.088 5.616Hipoteca imóvel de Tubarão/Carta fiança (c) 16.000 – 16.000 –Caixa retido para ajuste de capital (c) 2.300 – 2.300 –Outros 3.692 1.957 3.871 706Total outras contas a receber 27.540 7.689 33.807 12.054Total circulante 17.953 1.919 17.953 8Total não circulante 9.587 5.770 15.854 12.046(a) Refere-se ao valor a receber da SDMO do Brasil pela venda da empresa Battistella Distribuidora, e é composto da seguinte forma: - O valor de R$ 1.068 (R$ 1.068 em 31 de dezembro de 2014) refere-se a crédito tributário decorrente de precatório a favor da companhia, recebido de ação contra o Estado de São Paulo, cujo valor será recebido da SDMO em até sete dias úteis do efetivo recebimento ou utilização, quando ocorrer; - O valor de R$ 4.480 (R$ 4.664 em 31 de dezembro de 2014) permanece em uma conta de depósito em garantia que deverá ser mantido por um período mínimo de seis anos como garantia das obrigações de indenização, quando ocorrerem. (b) Refere-se a saldo a receber da Companhia Rio Negrinho Participações S.A. pela venda das ações da companhia Modo Battistella Reflorestamento S.A. - Mobasa, depositado em uma conta controlada (Escrow) e que serão movimentados e liberados nos ter-mos do contrato de venda e compra, sob administração do depositário. (c) Refere-se a valores a receber em decorrência da alienação dos investimentos na antiga controlada Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda., conforme detalhado na nota explicativa 1.10. Transações com partes relacionadas: As transações entre empresas da Companhia mantidas na controladora e no consolidado, com impacto no ativo e passivo, podem ser resumidas como segue:

Controladora31.12.2015

Battistella Indústria e Comércio Ltda. Portinvest Participações S.A.ATIVO NÃO CIRCULANTE Créditos com pessoas ligadas - mútuo (b) 535 – Adto. para futuro aumento de capital (c) – 181Total Ativo não circulante 535 181TOTAL DO ATIVO 535 181

Controladora31.12.2014

Battistella Indústria e Comércio Ltda. Portinvest Participações S.A.ATIVO CIRCULANTE Outras Contas a receber (a) 1.911 –Total circulante 1.911 – NÃO CIRCULANTE Adto. para futuro aumento de capital (c) 181 660Total não circulante 181 660TOTAL DO ATIVO 2.092 660

Controladora Controladora31.12.2015 31.12.2014

Battistella Indústria e Comércio Ltda. Battistella Indústria e Comércio Ltda.PASSIVO NÃO CIRCULANTE Créditos com pessoas ligadas - mútuo (b) – 458TOTAL DO PASSIVO – 458(a) Saldo a receber da controlada BIC, decorrente da transação de vendas das florestas da Modo Battistella Reflorestamento S.A. - Mobasa em outubro de 2012, liquidado em 2015. (b) Os contratos de mútuo estão sendo atualizados à taxa de 100% e de 102% CDI ao mês, com vencimento indeterminado. (c) Refere-se a adiantamento para futuro aumento de capital com a controlada em conjunto Portinvest. As transações entre empresas, mantidas na controlado-ra e consolidado, com impacto no resultado, podem ser resumidas como segue:

Controladora31.12.2015

Battistella Indústria e Comércio Ltda. Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda.RESULTADO Receita financeira – 125 Despesa financeira (103) –TOTAL DO RESULTADO (103) 125

Controladora31.12.2014

Battrol Distr. Imp. Rol. Peças Ltda. Battistella Indústria e Comércio Ltda.RESULTADO Receita financeira – 304 Despesa financeira (11) –TOTAL DO RESULTADO (11) 304Remuneração

Controladora31.12.2015 31.12.2014

Conselho de administração 2.158 2.681Diretoria 1.099 837

3.257 3.518Consolidado

31.12.2015 31.12.2014Conselho de administração 2.158 2.680Diretoria 1.394 1.132

3.552 3.812Benefícios

Controladora31.12.2015 31.12.2014

Conselho de administração (a) 70 194Diretoria (b) 39 60

110 254Consolidado

31.12.2015 31.12.2014Conselho de administração (a) 70 313Diretoria (b) 73 63

143 376A remuneração da Administração é fixada pelo Conselho de Administração em Assembleia Geral Ordinária - AGO de acordo com a legislação societária brasi-leira e o estatuto da Companhia. Desta forma, na 20ª AGO e 34ª AGE realizada em 25 de maio de 2015, foi deliberado o montante da remuneração global anual do Conselho de Administração e da Diretoria fixada até o limite de R$ 5.000 para a Controladora no exercício de 2015. Em 2014 a remuneração fixada corres-pondia até o limite de R$ 7.200. A remuneração da Administração (benefícios de curto prazo) contempla os honorários dos respectivos conselheiros, honorários e remuneração dos diretores. Os referidos montantes estão registrados na rubrica “Honorários dos Administradores”. A Companhia não possui plano de previ-dência ou remuneração sob a forma de pagamento baseado em ações. Os benefícios referem-se a gastos com plano médico e aluguel de veículo.11. Investimentos em controladas e controladas em conjunto: A seguir, são apresentados os detalhes das controladas da Companhia no encerramento do exercício: a. Sociedades controladas em conjunto: a.1. Portinvest Participações S.A.: Conforme Estatuto Social da Portinvest, Ata sumária da 12ª Assembleia Geral Extraordinária, de 23 de junho de 2009, a aprovação das matérias que estão sujeitas ao quorum qualificado nas sociedades investidas dependerá de prévia aprovação pelo Conselho de Administração, composto por membros escolhidos em conjunto pelos sócios da Portinvest. As decisões não são tomadas exclusivamente por um dos sócios, sendo que o mecanismo de tomada das decisões compete a um órgão colegiado composto por repre-sentantes dos acionistas. A Portinvest detém 70% de participação na empresa Itapoá Terminais Portuários. Na Itapoá, o Conselho de Administração é com-posto por membros escolhidos em conjunto pelos sócios. As decisões não são tomadas por um dos sócios exclusivamente, e sim, compete a um órgão co-legiado composto por representantes dos acionistas. Garantias, obrigações e restrições: As ações da Companhia na investida Itapoá Terminais Portuários foram alienadas em garantia das debêntures emitidas por esta, em relação às quais a Companhia, juntamente com os demais acionistas, também é fiadora até o limite de 38,53% das obrigações. A Companhia, na condição de garantidora das debêntures da controlada em conjunto, tem obrigação de suporte, mediante aporte de recursos ou empréstimos, na ocorrência de determinados eventos de capitalização, definidos em contrato. A investida possuía restrição para distribuir dividendos acima do mínimo obrigatório até 13 de maio de 2015, e após essa data caso não estiver cumprindo qualquer obrigação relaciona-da à escritura de debêntures. b. A movimentação dos investimentos, apresentado nas demonstrações financeiras da controladora, é como segue:b.1. Controladora:

31.12.2013

Aumento (redução) de capital

Resultado de equivalência

patrimonialBaixas/ Transf. 31.12.2014

Aumento (redução) de capital

Resultado de equivalência

patrimonialBaixas/ Transf. 31.12.2015

Battistella Ind. e Com. Ltda. 47.323 – 8.941 – 56.264 (35.600) (20.333) – 331Battistella Trading S.A. - Com. Intern. (15.645) 177 4.066 – (11.402) 121 61.888 – 50.607Portinvest Participações S.A. (a) 27.526 – (1.956) – 25.570 888 358 (11.100) 15.716Tangará Participações Ltda. 6 – (2) – 4 – – – 4Battistella Ind. Com. Máquinas Ltda. (980) 187 (56) – (849) 68 (57) – (838)Battrol Distr. e Imp. de Rol. e Peças Ltda. (155) 134 (129) – (150) – (47) – (197)Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda. – – – – – 3.495 (2.200) (1.295) –Outros investimentos mantidos ao custo 2 – – – 2 – – (1) 1Total 58.077 498 10.864 – 69.439 (31.028) 39.609 (12.396) 65.624Investimento no ativo 81.728 498 6.983 (7.370) 81.839 (31.028) 39.713 (23.872) 66.652(-) Provisão para passivo a descoberto em controlada (23.651) – 3.881 7.370 (12.400) – (104) 11.476 (1.028)Saldo líquido do investimento 58.077 498 10.864 – 69.439 (31.028) 39.609 (12.396) 65.624(a) Em função da transação de alienação das ações da Portinvest, descrita na nota explicativa 1, foi feito o ajuste via equivalência patrimonial na Controlado-ra, de tal forma que os saldos de patrimônio líquidos ficassem equiparados, conforme parágrafo 8 do CPC 43 (R1). Abaixo demonstramos as informações financeiras das empresas investidas em 31 de dezembro de 2015:

Battistella Ind. e Com. Ltda.

Portinvest Participações S.A.

Battistella Máquinas Ind. e Com. Ltda.

Battrol Distr. e Imp. de Rol. e Peças Ltda.

Tangará Participações

Ltda.

Battistella Trading S.A.

- Com. Intern.Ativo 35.886 127.828 4 99 4 51.226Passivo 28.211 14 838 298 – 619Patrimônio líquido 7.675 127.814 (834) (199) 4 50.607Receita 86.443 – – – – –Resultado do exercício (12.989) 13.583 (57) (47) – 61.888b.2. Consolidado:

31.12.2013

Aumento (redução) de capital

Resultado de equivalência

patrimonialBaixas/ Transf. 31.12.2014

Aumento (redução) de capital

Resultado de equivalência

patrimonialBaixas/ Transf. 31.12.2015

Portinvest Participações S.A. 57.001 – 4.454 – 61.455 888 9.328 (7.291) 64.380Saldo líquido do investimento 57.001 – 4.454 – 61.455 888 9.328 (7.291) 64.38012. Imobilizado:Controladora 31.12.2015 31.12.2014

Depreciação DepreciaçãoDescrição Custo acumulada Líquido Custo acumulada LíquidoImobilizadoTerrenos 744 – 744 744 – 744Imóveis 7.372 (404) 6.968 7.316 (285) 7.031Máquinas, equipamentos e instalações 1.570 (1.369) 201 3.128 (2.462) 666Veículos 881 (332) 549 540 (422) 118Móveis, utensílios e ferramentas 3.951 (2.905) 1.046 6.666 (4.387) 2.279Computadores e periféricos 1.982 (1.876) 106 3.526 (3.254) 272Benfeitorias em bens de terceiros 2.617 (2.017) 600 4.104 (2.506) 1.598Outras imobilizações 1.157 (651) 506 1.909 (998) 911Total 20.274 (9.554) 10.720 27.933 (14.314) 13.619

31.12.2015 31.12.2014Consolidado Depreciação Depreciação

amortização amortizaçãoDescrição Custo acumulada Líquido Custo acumulada LíquidoImobilizadoTerrenos 6.192 – 6.192 3.226 – 3.226Imóveis 17.009 (9.043) 7.966 19.919 (8.569) 11.350Máquinas, equipamentos e instalações 43.306 (39.714) 3.592 45.049 (39.410) 5.639Veículos 8.142 (7.321) 821 8.875 (8.240) 635Móveis, utensílios e ferramentas 6.164 (5.034) 1.130 8.873 (6.478) 2.395Computadores e periféricos 2.852 (2.726) 126 4.398 (4.084) 314Benfeitorias em bens de terceiros 2.617 (2.017) 600 4.104 (2.506) 1.598Outras Imobilizações 4.345 (3.733) 612 5.095 (4.072) 1.023Imobilizações em andamento 722 – 722 554 – 554Total 91.349 (69.588) 21.761 100.093 (73.359) 26.734A Companhia efetua anualmente a revisão da vida útil dos imobilizados, conforme requerido pelo pronunciamento contábil CPC 27 - ativo imobilizado, o qual exige que a vida útil e o valor residual do imobilizado sejam revisados no mínimo a cada exercício. A vida útil dos itens utilizada no cálculo da depreciação em média é como segue:

AnosImóveis 60Máquinas, equipamentos e instalações 10Veículos 5Veículos adquiridos por arrendamento financeiro 5Móveis, utensílios e ferramentas 10Computadores e periféricos 5Benfeitorias em imóveis de terceiros 10Abaixo demonstramos quadro da movimentação do ativo imobilizado:

Controladora

Custo Terrenos Imóveis Máquinas Veículos

Móveis, Utensílios e

FerramentasComputadores

e Periféricos

Benfeitorias em Bens de

terceiros

Outras Imobilizações

Técnicas TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 744 6.438 3.135 598 6.384 3.550 3.199 1.373 25.421Adições – 968 47 184 466 194 997 570 3.426Baixas – (90) (54) (242) (184) (218) (92) (34) (914)Saldo em 31 de dezembro de 2014 744 7.316 3.128 540 6.666 3.526 4.104 1.909 27.933Adições – 62 16 510 92 – 43 38 761Baixas – (6) (1.574) (169) (2.807) (1.544) (1.530) (790) (8.420)Saldo em 31 de dezembro de 2015 744 7.372 1.570 881 3.951 1.982 2.617 1.157 20.274

Controladora

Depreciação acumulada Imóveis Máquinas Veículos

Móveis, Utensílios e

FerramentasComputadores

e Periféricos

Benfeitorias em Bens de

terceiros

Outras Imobilizações

Técnicas TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 190 2.341 473 4.038 3.145 2.066 890 13.143Adições 97 169 97 452 173 440 128 1.556Baixas – (50) (148) (103) (64) – (20) (385)Saldo em 31 de dezembro de 2014 287 2.460 422 4.387 3.254 2.506 998 14.314Adições 120 125 79 385 120 267 122 1.218Baixas – (1.218) (169) (1.869) (1.497) (756) (469) (5.978)Saldo em 31 de dezembro de 2015 407 1.367 332 2.903 1.877 2.017 651 9.554

Consolidado

Custo Terrenos ImóveisMáquinas e

Equipamentos

Móveis, Utensílios e

FerramentasComputadores

e Periféricos VeículosImobilizações

em andamento

Benfeitorias em Bens de

TerceirosOutras

Imobilizações TotalSaldo em 31 de dezembro de 2013 3.125 19.052 44.896 8.601 4.412 8.911 183 3.199 4.444 96.823Adições 101 957 312 464 203 335 371 998 685 4.426Baixas – (90) (159) (192) (217) (371) – (93) (34) (1.156)Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.226 19.919 45.049 8.873 4.398 8.875 554 4.104 5.095 100.093Adições – 63 21 97 4 674 168 43 40 1.110Baixas – (6) (1.764) (2.807) (1.550) (1.407) – (1.530) (790) (9.854)Saldo em 31 de dezembro de 2015 3.226 19.976 43.306 6.163 2.852 8.142 722 2.617 4.345 91.349

Consolidado

Depreciação Acumulada e Valor Recuperável de Ativos Imóveis

Máquinas e Equipamentos

Móveis, Utensílios e

FerramentasComputadores

e Periféricos Veículos

Benfeitorias em Bens de

TerceirosOutras

ImobilizaçõesTotal

DepreciaçãoSaldo em 31 de dezembro de 2013 8.126 37.389 6.089 3.955 7.727 2.066 3.917 69.269Adições 443 2.076 497 193 698 440 174 4.521Baixas – (55) (107) (64) (185) – (20) (431)Saldo em 31 de dezembro de 2014 8.569 39.410 6.479 4.084 8.240 2.506 4.071 73.359Adições 475 1.708 422 141 405 267 130 3.548Baixas – (1.404) (1.869) (1.498) (1.323) (756) (469) (7.319)Saldo em 31 de dezembro de 2015 9.044 39.714 5.032 2.727 7.322 2.017 3.732 69.588Os valores do ativo imobilizado dados em garantia estão divulgados na nota explicativa 14.

13. Fornecedores:Controladora Consolidado

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Mercado interno 4.302 9.882 8.310 13.980

4.302 9.882 8.310 13.980O prazo médio de pagamento para fornecedores é 35 dias.Não são pagos juros sobre as contas a pagar pelos primeiros 3 dias a partir da data da fatura. A partir de então, juros mensais de 2,5% a 4% são pagos sobre o saldo a pagar. A Companhia coloca em prática suas políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as obrigações sejam pagas conformes os termos originalmente acordados.14. Empréstimos e financiamentos:

Controladora Consolidado

DescriçãoTaxa de

Juros Anual Indexador ModalidadeVencimento

Final 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Moeda EstrangeiraFinanciamentosBanco do Estado R. Grande Sul 23,49% USD ACC 20.05.16 – – 1.406 2.348

– – 1.406 2.348Moeda NacionalFinanciamentosBanco Safra S.A. 31,73% CDI Capital de Giro 08.08.16 10.322 14.332 10.322 14.332Banco do Brasil S.A. 15,68% Pré-fixada Capital de Giro 13.02.16 4.027 6.739 4.027 6.739Banco ABC Brasil S.A. 27,08% CDI Capital de Giro 30.05.19 10.077 14.824 10.077 14.824Banco do Estado R. Grande Sul 26,48% CDI Capital de Giro 18.03.20 3.274 17.971 3.274 17.971Banco Industrial e Comercial S.A. 33,51% CDI Capital de Giro 02.03.15 – 2.714 – 2.714Banco Mercantil do Brasil S.A. 48,88% CDI Capital de Giro 24.08.17 11.124 9.467 12.322 9.467Banco Daycoval S.A. 54,55% CDI Capital de Giro 08.10.15 – 7.347 – 7.347Paraná Banco S.A. 31,64% CDI Capital de Giro 14.03.16 6.760 16.059 6.760 16.059Banco Panamericano S.A. 23,15% CDI Capital de Giro 01.03.17 8.861 6.718 8.861 6.718Banco BBM S.A. 29,39% CDI Capital de Giro 30.03.16 8.517 12.795 8.517 12.795Banco HSBC S.A. 17,36% CDI Capital de Giro 13.03.15 – 113 – 113

62.962 109.079 64.160 109.079Arrendamento (Leasing)Banco Santander S.A. 23,94% Pré-fixada Leasing 10.01.15 – 14 – 14

– 14 – 14Empréstimos para investimentoBanco Safra S.A. 15,80% TJLP Finame 03.04.17 72 118 72 118(-) Custos a apropriar s/empréstimos (a) – (46) – (46)

72 72 72 72Empréstimos - aquisição de peças e veículosBradesco S.A. (Vendor) (b) 19,56% Pré-fixada Capital de Giro Diversos 775 45.393 775 45.393Bradesco S.A. (Venpec) (b) 14,32% Pré-fixada Capital de Giro Diversos – 10.416 – 10.416

775 55.809 775 55.809TOTAL EMPRÉSTIMOS 63.809 164.974 66.413 167.322Circulante (49.708) (155.036) (52.312) (157.384)Não Circulante 14.101 9.938 14.101 9.938(a) Referem-se, basicamente, aos custos incorridos e atribuíveis às atividades necessárias para o processo de captação de recursos, através da Cédula de Crédito Bancário (CCBs), como: gastos com a elaboração de prospectos e relatórios, remuneração de serviços profissionais de terceiros, impostos, taxas e comissões. Conforme previsto no CPC 8 (IAS 39) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, tais custos integram a taxa efetiva de juros. (b) Refere-se, principalmente, a captações referentes a operações de Vendor, realizados pela Companhia, as quais possuem prazo médio de pagamento de 35 dias. O total movimentado nas operações de Vendor em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ 83.823 em captações e R$ 148.472 em pagamentos. (c) O montante classificado no passivo não circulante apresenta a seguinte composição de vencimento:

Controladora e Consolidado2017 5.1862018 3.9432019 4.7702020 201Total 14.101As garantias reais sobre as operações de empréstimos e debêntures (da posição constante na nota explicativa 15) são conforme quadro abaixo:Empresa Instituição Vcto. Inicial Prazo Negociado Carência Valor Garantia

Battistella Adm. e Partic. S.A. ABC Janeiro 2017 41 meses 12 meses R$ 10.000Imóvel em Lages e 100% Recebíveis dos Aluguéis de Tubarão e Lages

Battistella Adm. e Partic. S.A. Banrisul Janeiro 2016 51 meses 3 meses R$ 482 Imóvel em Rio NegrinhoBattistella Adm. e Partic. S.A. Banrisul Janeiro 2016 51 meses 3 meses R$ 2.737 Imóvel em Rio Negrinho e Equipamentos BICBattistella Adm. e Partic. S.A. BBM Março 2016 3 meses R$ 4.616 58% Aplicação FinanceiraBattistella Adm. e Partic. S.A. BBM Março 2016 3 meses R$ 3.849 58% Aplicação FinanceiraBattistella Adm. e Partic. S.A. HSBC Dezembro 2013 60 meses 12 meses R$ 45.000 Imóveis e Alienação FiduciáriaBattistella Adm. e Partic. S.A. Votorantim Dezembro 2013 60 meses 12 meses R$ 45.000 Imóveis e Alienação FiduciáriaBattistella Adm. e Partic. S.A. Mercantil Março 2016 4 meses R$ 6.305 15% CDBBattistella Adm. e Partic. S.A. Panamericano Maio 2014 24 meses R$ 10.000 35% CDBBattistella Adm. e Partic. S.A. Paraná Banco Março 2016 3 meses R$ 6.655 3,72% Ações Trading

Battistella Adm. e Partic. S.A. Safra Abril 2016 12 meses R$ 3.61125% Recebíveis de Duplicatas, 5% recebíveis (cartão master)

Battistella Adm. e Partic. S.A. Safra Março 2016 12 meses R$ 1.415Alienação Fiduciária, 8% Recebíveis (cartão visa) e 92% CDB

Battistella Adm. e Partic. S.A. Safra Junho 2016 7 meses R$ 2.058 100% CDBBattistella Adm. e Partic. S.A. Safra Abril 2016 12 meses R$ 2.157 Alienação Fiduciária e 100% CDBAbaixo, demonstramos o quadro de movimentação dos empréstimos:

Controladora ConsolidadoSaldo em 31.12.2013 215.781 218.576Captações 965.476 970.480Juros e atualizações 19.828 20.244(-) Pagamento do principal (1.014.095) (1.019.763)(-) Pagamento de juros (21.861) (22.059)(-) Custos a amortizar (155) (155)Saldo em 31.12.2014 164.974 167.322Captações 305.455 359.283Juros e atualizações 22.648 23.516(-) Pagamento do principal (402.875) (456.858)(-) Pagamento de juros (26.349) (26.804)(-) Custos a amortizar (45) (45)Saldo em 31.12.2015 63.809 66.413Não existem cláusulas contratuais restritivas incluindo covenants ou outras obrigações para os contratos relativos aos empréstimos apresentados anteriormente.15. Debêntures:

Controladora e Consolidado

DescriçãoTaxa de

juros anual Indexador Modalidade Vencimento final 31.12.2015 31.12.2014Debêntures3ª Emissão de debêntures 19,26% CDI Capital de Giro 10.12.17 37.346 70.598(-) Custos a amortizar debêntures (a) (275) (545)Total debêntures 37.071 70.053Circulante (20.312) (70.053)Não circulante 16.759 –(a) Referem-se, basicamente, aos custos incorridos e atribuíveis às atividades necessárias para o processo de captação das debêntures, como: gastos com serviços profissionais de terceiros e comissões bancárias. Conforme previsto no CPC 8 (IAS 39) - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, tais custos integram a taxa efetiva de juros. Em 4 de agosto de 2015 a Companhia obteve dos Debenturistas Banco Votorantim S.A. e HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo waiver onde consta a não declaração de vencimento antecipado das Debêntures em razão do não cumprimento do covenant financeiro, conforme previsto no subitem xiv do item 4.11.1. da Cláusula 4.11, do Quinto Aditamento a 3ª Emissão de Debêntures Simples - Venci-mento Antecipado - da Escritura de Debêntures, aferido em 30 de junho de 2014. Em 31 de dezembro de 2015 o saldo do passivo circulante das debêntures foi reclassificado para o passivo não circulante, devido ao cumprimento do covenant financeiro aferido nesta data. (b) A movimentação dos saldos de debên-tures é demonstrada a seguir:Saldo em 31.12.2013 76.296Juros do período 11.138(-) Pagamento de principal (7.002)(-) Pagamento de juros (10.748)(-) Custos a amortizar 369Saldo em 31.12.2014 70.053Juros do período 12.159(-) Pagamento de principal (33.240)(-) Pagamento de juros (12.267)(-) Custos a amortizar 366Saldo em 31.12.2015 37.071Em 27 de junho de 2011 a Battistella Administração e Participações S.A., procedeu à 3ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real Hipotecária e Fidejussória. Em 6 de junho de 2012 foi celebrado o primeiro aditamento à Escritura de Emissão alterando deter-minados termos e condições da Emissão. Em 12 de dezembro de 2012 foi celebrado o segundo aditamento à Escritura de Emissão, a qual alterou determi-nadas condições da Emissão. Finalmente em 13 de dezembro de 2012, foi celebrado o terceiro aditamento à 3ª Emissão de Debêntures Simples, com signi-ficativa alteração das condições da Emissão, assim como contemplando o resgate de 60 debêntures e o alongamento dos prazos de vencimento, conforme condições detalhadas a seguir:Emissora: Battistella Administração e Participações S.A.Coordenador líder: Banco HSBC S.A.Coordenador: Banco Votorantim S.A.Título: Debêntures Simples.Data emissão 13.12.2012Data vencimento 10.12.2017Quantidade total: 180 (cento e oitenta) debêntures.Valor nominal unitário: R$ 500Montante da emissão: R$ 90.000Tipo e forma: Nominativas e escriturais.Espécie: Com garantia real.Classe: Não conversíveis em ações.Garantia adicional: Garantia Real constituída por hipoteca de terras e imóveis, em valor correspondente a R$ 34.443 no regime de avaliação

de “venda a mercado”; e alienação fiduciária 3.383.588 (três milhões, trezentas e oitenta e três mil, quinhentas e oitenta e oito) ações ordinárias de emissão da Trading, de titularidade da emissora, representativa de 40% do capital social da Trading; tendo como garantidoras a própria emissora, Battistella Indústria e Comércio Ltda. e Battistella Trading S.A. Comércio Internacional.

Remuneração: 100% CDI + 4,5% ao ano.Pagamento de juros: Os juros serão pagos semestralmente.Amortização do principal: Será pago em nove parcelas semestrais, a partir do 12º (décimo segundo) mês contado da data de emissão.Em 12 de maio de 2014 foi celebrado o quarto aditamento à Escritura de Emissão, a qual alterou determinadas condições da Emissão, contemplando a au-torização dos debenturistas para a alienação do imóvel de São José dos Pinhais inscrito sob a matrícula 61.368, objeto de garantia do instrumento, assim como a dilação de vencimento da parcela devida em 13 de dezembro de 2013 para 23 de dezembro 2013, sendo que nesta data a companhia efetuou o pagamento dos valores no montante total de R$ 24.811 o qual compreendeu o principal e encargos referente à parcela de 23 de dezembro de 2013 no valor de R$ 21.811 e o pagamento antecipado referente à parcela de 10 de junho de 2014 no valor de R$ 3.000. Em 30 de novembro de 2015 foi celebrado o quinto aditamento à Escritura de Emissão, a qual contemplou as alterações formalizadas nas AGD´s assinadas em 11 de junho de 2014 (“AGD-IV”), em 9 de dezembro de 2014 (“AGD-V”), em 2 de abril de 2015 (“AGD-VI”), em 12 de abril de 2015 (“AGD-VII”), em 10 de junho de 2015 (“AGD-VIII”), em 4 de agosto de 2015 (“AGD-IX”), em 2 de outubro de 2015 (“AGD-X”) e em 29 de outubro de 2015 (“AGD-XI” e, quando em conjunto com AGD-IV, AGD-V, AGD-VI, AGD--VII, AGD-VIII, AGD-IX e AGD-X, “AGDs”), que formalizou as alterações resultantes das deliberações tomadas nas referidas AGD´s e ainda consolidou a Escritura de Emissão com as alterações promovidas pelos respectivos aditamentos. Abaixo segue o detalhamento das principais alterações realizadas: (i) O nome da Escritura de Emissão passará a viger com a seguinte redação:

E FIDEJUSSÓRIA ADICIONAL, PARA DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA COM ESFORÇOS RESTRITOS DE COLOCAÇÃO, DA BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.” (ii) Alteração dos itens 4.5.1. e 4.5.1.2. da Escritura de Emissão, bem como inclusão do novo item 4.5.1.3., de forma a prever (i) o aumento do percentual das ações ordinárias de emissão da Trading, de titularidade da Emissora, alienadas fiduciariamente em favor dos Debenturistas por força do “Instrumento Particular de Alienação Fiduciária de Ações em Garantia”, celebrado em 12 de março de 2013 entre a Emissora, a Trading e o Agente Fiduciário, passando de 40% (quarenta por cento) do capital social da Trading para aproximadamente 51% (cinquenta e um por cento) do capital social da Trading por conta do Primeiro Aditamento ao Instrumento Particular de Alienação Fiduciária de Ações em Garantia, celebrado em 2 de outubro de 2015 entre a Emissora, o Agente Fiduciário e a Trading, e (ii) a inclusão de garantia fidejussória prestada pela Trading, nos termos do Instrumento Particular de Fiança em Garantia, celebrado em 2 de outubro de 2015 entre a Trading e o Agente Fiduciário, em adição às demais garantias já prestadas. (iii) Alteração das datas de pagamento das parcelas de VNU conforme quadro abaixo:

# Data de Pagamento Percentual de Amortização do VNU1 23.12.2013 14,4444% (quatorze inteiros e quatro mil quatrocentos e quarenta

e quatro décimos de milésimo por cento)2 27.06.2014 7,7800% (sete inteiros e sete mil e oitocentos décimos de milésimo por cento)3 15.12.2015 33,3300% (trinta e três inteiros e três mil e trezentos décimos de milésimo por cento)4 10.06.2016 11,1100% (onze inteiros e um mil e cem décimos de milésimo por cento)5 10.12.2016 11,1100% (onze inteiros e um mil e cem décimos de milésimo por cento)6 10.06.2017 11,1100% (onze inteiros e um mil e cem décimos de milésimo por cento)7 10.12.2017 Saldo devedor

Total: 100% (cem por cento)(iv) A inclusão dos itens 4.8.2. e 4.8.2.1. na Escritura de Emissão, de forma a prever que a Emissora deverá, sob pena de vencimento antecipado das Debên-tures na forma do caput do item 4.11.1 da Escritura de Emissão, (i) obter a aprovação prévia da totalidade dos Debenturistas, reunidos em assembleia geral, para que a Emissora e/ou suas Afiliadas realize(m) qualquer ação que resulte em um Evento de Liquidez, conforme definido efinido abaixo, e (ii) observar e, se for o caso, fazer com que suas Afiliadas observem estritamente o que dispuser a totalidade dos Debenturistas, na referida assembleia geral, acerca da destinação dos recursos apurados com o Evento de Liquidez. Para os fins deste Quinto Aditamento e da Escritura de Emissão, entende-se como “Evento de Liquidez” quaisquer eventos: (a) de venda, cessão, transferência ou alienação de ativos, bens ou direitos de titularidade da Emissora ou de suas controlado-ras ou subsidiárias (diretas ou indiretas); (b) de venda, cessão, transferência ou alienação de ações (incluindo direitos de subscrição, opções de compra ou venda ou qualquer outro direito sobre referidas ações) da Emissora ou de suas controladoras ou subsidiárias (diretas ou indiretas); e (c) relacionados a aporte de recursos na Emissora por investidores (aquisição primária, por exemplo) e, no caso de aporte pelos próprios acionistas (via AFAC, aumento do capital social), para a Emissora e/ou suas Afiliadas. (v) A anuência e não declaração de vencimento antecipado referente à Operação com Portinvest confor-me fato relevante divulgado pela emissora em 10 de agosto de 2015, sendo tal ratificação sujeita à verificação integral das Condições Suspensivas descrita no item (vii) abaixo; (vi) A inclusão dos itens 4.8.3, 4.8.3.1. e 5.1. (xviii) na Escritura de Emissão, de forma a prever a anuência dos Debenturistas à venda de quotas representativas do capital social da Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda., inscrita no CNPJ/MF nº 22.416.982/0001-30, pela Emissora e pela Tangará Participações Ltda., inscrita no CNPJ/MF nº 07.338.450/0001-38, à Codema Comercial e Importadora Ltda., inscrita no CNPJ/MF nº 60.849.197/0001-60 (“Operação com Scania”) sob condição suspensiva até a completa implementação, por parte da Emissora e da Trading, conforme aplicável, das providên-cias abaixo elencadas (“Condições Suspensivas”), o que deverá ocorrer até o dia 8 de dezembro de 2015: - Abertura de conta vinculada de titularidade da Emissora em instituição financeira a ser aprovada pela totalidade dos Debenturistas, na qual recursos no montante mínimo de R$ 42.000, livres e desemba-raçados de tributos, retenções e deduções de qualquer espécie, deverão ser depositados por ocasião do Evento de Liquidez relacionado à Operação com Scania (“Conta Vinculada”); - Recebimento e destinação dos recursos e direitos creditórios recebidos ou atribuídos a qualquer título, direta ou indiretamente, à Emissora, à Tangará Participações Ltda. e/ou a pessoas a estas relacionadas, com relação à Operação com Scania, da seguinte forma: (1) no mínimo R$ 42.000, livres e desembaraçados de tributos, retenções e deduções de qualquer espécie, deverão ser depositados na Conta Vinculada e utilizados, obrigatoriamente e no momento em que ocorrer o Evento de Liquidez referente à Operação com Scania, primeiro para o pagamento do VNU e dos juros remuneratórios devidos em 15 de dezembro de 2015 (observado que, caso este evento de pagamento ainda não se encontre vencido por ocasião do Even-to de Liquidez referente à Operação com Scania, o pagamento do VNU e dos juros remuneratórios devidos em 15 de dezembro de 2015 será antecipado para o momento de tal Evento de Liquidez), e, em seguida, para amortização extraordinária das Debêntures; (2) em adição ao montante referido no subitem (1), no mínimo R$ 29.000, livres e desembaraçados de tributos, retenções e deduções de qualquer espécie, deverão ser utilizados, obrigatoriamente e no momento em que ocorrer o Evento de Liquidez referente à Operação com Scania, para pagamento de dívidas bancárias da Emissora. Em 03 de dezembro de 2015 diante do recebimento de parte do recurso advindo da venda dos ativos a Scania Latin América foi efetuado o pagamento do valor total de R$ 42.000 afim de cumprimento de cláusula contratual levando-se em consideração os waver´s concedidos durante o ano de 2015. Sendo que deste total o valor de R$ 33.240 corresponde a principal e R$ 8.760 corresponde aos juros acumulados do período. Em virtude do 5º aditamento realizado em 30 de novembro de 2015 a nova composição de garantias da 3ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real Hipotecária e Fidejussória passou a ser o seguinte:Garantia adicional: Garantia Real, constituída por hipoteca de terras e imóveis, em valor correspondente a R$ 21.443 no regime de avaliação de “venda a

mercado”; e alienação fiduciária 4.314.074 (quatro milhões, trezentas e quatorze mil e setenta e quatro) ações ordinárias de emissão da Trading, de titularidade da emissora, representativa de 51% do capital social da Trading; tendo como garantidora a própria emissora, Battistella Indústria e Comércio Ltda. e Battistella Trading S.A. Comércio Internacional como fiadora.

As demais condições avençadas permanecem as mesmas. Segue abaixo as principais cláusulas de covenants existentes nas debêntures emitidas: c. Res-gate antecipado e aquisição facultativa: As Debêntures são da espécie com garantia real, na forma disposta pelo artigo 58 da Lei das S.A.. A Emissora poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, mediante deliberação em Reunião do seu Conselho de Administração, realizar o resgate antecipado da totalidade ou de parcela das Debêntures (“Resgate Antecipado”). O Resgate Antecipado, conforme aplicável, será realizado de acordo com as seguintes disposições: (i) a Emissora realizará o Resgate Antecipado por meio de comunicação por escrito aos titulares das Debêntures e ao Agente Fiduciário, nos termos das disposições legais aplicáveis, com, no mínimo 4 (quatro) dias úteis de antecedência da data definida para a liquidação do Resgate Antecipado Facultativo (“Data da Liquidação”); (ii) o valor a ser pago aos Debenturistas no âmbito do Resgate Antecipado será equivalente ao valor do VNU por Debên-ture resgatada antecipadamente, acrescido da Remuneração aplicável, calculada pro rata temporis até a Data da Liquidação (“Saldo Devedor”), acrescido, ainda, de prêmio de liquidação antecipada nos seguintes termos: (a) caso o Resgate Antecipado das Debêntures ocorra até o 24º (vigésimo quarto) mês contado da Data de Emissão das Debêntures, a Companhia deverá pagar aos titulares das Debêntures: (1) o Saldo Devedor; acrescido da (2) Remuneração das Debêntures que seria devida até a Data de Vencimento (“Remuneração Projetada para Resgate Antecipado”), descontada à taxa de mercado prevista para o prazo remanescente à época do Resgate Antecipado, calculado pelo Agente Fiduciário e previamente aprovado pelos Debenturistas; e/ou (b) caso o Resgate Antecipado das Debêntures ocorra após o 24º (vigésimo quarto) mês contado da Data de Emissão das Debêntures, a Companhia deverá pagar aos titulares das Debêntures o Saldo Devedor, acrescido de prêmio de 1% (um por cento), calculado sobre o Saldo Devedor das Debêntures na Data da Liquida-ção; e (i) caso as Debêntures estejam custodiadas no SND, o Resgate Antecipado obedecerá aos procedimentos determinados pela CETIP. Em consonância com o disposto neste item, a CETIP deverá ser notificada pela Companhia e pelo Agente Fiduciário com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis da Data de Liquidação. d. Vencimento antecipado: As debêntures contêm obrigações financeiras, as quais, conforme contrato, são apuradas semestralmente, base

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18 PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

continua

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)

30 de junho e 31 de dezembro, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. (i) inadimplemento, pela Companhia e/ou pelos Ga-rantidores, de qualquer obrigação pecuniária referente às Debêntures, não sanado em até 3 (três) dias úteis, contados da data do respectivo inadimplemen-to; (ii) inadimplemento, pela Companhia e/ou pelos Garantidores, de qualquer obrigação não pecuniária referente às Debêntures, não sanado em até 15 (quinze) dias corridos, contados da data do recebimento pela Companhia de notificação por escrito enviada pelo Agente Fiduciário à Companhia e aos Ga-rantidores com relação ao respectivo inadimplemento; (iii) decretação de falência da Companhia e/ou de quaisquer dos Garantidores; (b) pedido de falência pela Companhia e/ou por quaisquer dos Garantidores; (c) pedido de falência da Companhia e/ou de quaisquer dos Garantidores formulado por terceiro(s) e não elidido no prazo legal; (d) pedido de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial da Companhia e/ou de quaisquer dos Garantidores, indepen-dentemente do deferimento do respectivo pedido; ou (e) liquidação, dissolução ou extinção da Companhia e/ou de quaisquer dos Garantidores; (iv) inadim-plemento de quaisquer obrigações pecuniárias da Companhia e/ou de quaisquer de seus respectivos controladores e/ou sociedades controladas e/ou coli-gadas (conjuntamente, “Afiliadas”) acima de R$ 5.000, desde que tal inadimplemento não seja sanado em até 30 (trinta) dias corridos, caso não exista um prazo de cura pré-estabelecido; (v) transformação da Companhia em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da Lei das S.As.; (vi) alteração, direta ou indireta, do controle acionário da Companhia e/ou de quaisquer dos Garantidores, sem aprovação prévia dos titulares das Debêntures, reunidos em AGD, entendendo-se por controle as prerrogativas contempladas no artigo 116 da Lei das S.As.; (vii) implementação, integração e/ou de outra forma, envol-vimento da Companhia em qualquer operação de reestruturação societária, incluindo, sem limitação, qualquer, fusão, cisão, incorporação, exceto se realiza-da com sociedades integrantes do grupo da Emissora; (viii) alteração do objeto social previsto no estatuto social da Companhia e/ou de quaisquer dos Ga-rantidores que modifique substancialmente as respectivas atividades praticadas na Data da Emissão; (ix) realização, seja a que título for, de qualquer pagamento de dividendos, juros sobre capital próprio ou qualquer participação estatutária em lucros - exceto no que se refere ao dividendo mínimo obriga-tório exigido pela Lei das S.As. e/ou legislação aplicável - caso a Companhia e/ou quaisquer dos Garantidores estejam em situação de inadimplemento com relação a qualquer obrigação pecuniária ou não pecuniária referente às Debêntures; (x) comprovação de que quaisquer declarações prestadas pela Compa-nhia e/ou por quaisquer dos Garantidores em qualquer dos documentos relacionados à Oferta Restrita são falsas, incorretas ou enganosas em qualquer aspecto relevante; (xi) não apresentação pela Companhia de suas respectivas demonstrações financeiras auditadas - compreendendo as informações per-tinentes especificamente à Companhia e, adicionalmente, informações consolidadas do respectivo grupo econômico -, elaboradas de acordo com as Práticas Contábeis Adotadas no Brasil (conforme definido abaixo); (xii) não ocorrência da formalização da alienação de Ativos Florestais de titularidade da Emissora ou dos Garantidores representando, no mínimo, US$ 21.600.000 (vinte e um milhões e seiscentos mil dólares) até 31 de dezembro de 2011. Para os fins deste item, a Emissora deverá comunicar ao Agente Fiduciário a ocorrência ou a não ocorrência da referida alienação de Ativos Florestais, disponibilizando ao Agente Fiduciário a respectiva documentação de suporte; (xiii) alienação de um ou mais ativos de titularidade da Emissora ou de suas empresas contro-ladas diretas e indiretas e que representem qualquer valor, sem aprovação prévia dos titulares das debêntures, reunidos em AGD, sendo certo que os de-benturistas poderão, inclusive, opinar sobre a destinação dos recursos oriundos de tais alienações. (xiv) caso o índice obtido pela divisão da Dívida Líquida (conforme definida na Escritura de Emissão) pelo EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização “EBITDA”) obtido pela Emissora nos últimos 12 (doze) meses seja menor ou igual a: (a) 4,0 (quatro inteiros) até 30 de junho de 2013; (b) 3,5 (três vírgula cinco inteiros) de 30 de junho de 2013 até 31 de dezembro 2013; (c) 3,5 (três vírgula cinco inteiros) de 31 de dezembro 2013 até 30 de junho de 2014; (d) 2,5 (dois vírgula cinco inteiros) de 30 de junho de 2014 até o vencimento das Debêntures. A emissora deverá disponibilizar ao Agente Fiduciário, no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos contados a partir da divulgação ao mercado das informações ou demonstrações financeiras da Emissora, conforme o caso, os Covenants financeiros acima, juntamen-te com a respectiva memória de cálculo e o relatório de revisão dos referidos Covenants Financeiros, a ser emitido pelos auditores independentes contrata-dos pela Emissora, podendo o Agente Fiduciário solicitar à Emissora todos os eventuais esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários. Se as ga-rantias reais e/ou fidejussórias convencionadas para as Debêntures não forem devidamente efetivadas ou formalizadas pela Emissora e/ou pelos Garantidores Hipotecários, nos termos desta Escritura, da Escritura de Hipoteca e segundo os dispositivos contratuais ou legais aplicáveis, ou se tais garan-tias, por qualquer fato atinente ao seu objeto, tornarem-se inábeis, impróprias ou insuficientes para assegurar o pagamento de quaisquer importâncias devi-das no âmbito da Emissão, e desde que não sejam substituídas ou complementadas, quando solicitado pelo Agente Fiduciário. Na ocorrência de qualquer dos eventos indicados nos itens (ii), (vi), (vii), (viii), (x), (xi), (xii), (xiii), (xiv), (xv) e (xvi) acima, em até 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data em que tomar conhecimento da ocorrência de qualquer dos referidos eventos o Agente Fiduciário deverá convocar os titulares das Debêntures para que se reúnam em AGD, que poderá, por deliberação de titulares de 90% (noventa por cento) das Debêntures em circulação, determinar que o Agente Fiduciário não decla-re o vencimento antecipado das Debêntures. Mediante uma potencial ocorrência de qualquer Evento de Liquidez, deverá a Emissora obter aprovação prévia, em Assembleia Geral de Debenturistas, de titulares de Debêntures que representem, no mínimo, 100% (cem por cento) das Debêntures em circulação para que realize tal evento, sendo certo que o valor equivalente a 100% (cem por cento) dos recursos líquidos recebidos pela Companhia na ocorrência de um Evento de Liquidez devidamente aprovado terá sua destinação definida pelos Debenturistas no momento daquela aprovação. Para evitar dúvidas, o não cumprimento das disposições desta cláusula 4.8.2 acarretará o vencimento antecipado das obrigações previstas nesta Escritura de Emissão. “Evento de Li-quidez” será definido para todas as finalidades desta Escritura como eventos de (a) venda, cessão, transferência ou alienação de ativos, bens ou direitos de titularidade da Emitente ou de suas controladoras ou subsidiárias (diretas ou indiretas); (b) venda, cessão, transferência ou alienação de ações (incluindo direitos de subscrição, opções de compra ou venda ou qualquer outro direito sobre referidas ações) da Emissora ou de suas controladoras ou subsidiárias (diretas ou indiretas); (c) eventos relacionados ao aporte de recursos na Companhia por investidores (aquisição primária, por exemplo) e no caso de aporte pelos próprios acionistas (via AFAC, aumento do capital social) para a Emissora e/ou suas Afiliadas.” Na ocorrência de quaisquer dos eventos indicados nos itens (i), (iii), (iv), (v) e (ix) acima resultará no vencimento antecipado automático das Debêntures, independentemente de qualquer consulta aos Debenturis-tas, bem como, independentemente de aviso ou notificação, judicial ou extrajudicial à Emissora. (e) Cláusulas restritivas (“covenants”): A Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadas cláusulas restritivas existentes na maioria dos contratos e empréstimos e financiamentos, com base em determinados indicadores financeiros e não financeiros. Os indicadores financeiros consistem em: (i) dívida líquida consolidada/EBITDA (em português LA-JIDA); (ii) EBITDA/resultado financeiro consolidado (são considerados somente juros sobre debêntures, empréstimos e financiamentos). São apuradas se-mestralmente, base 30 de junho e 31 de dezembro, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. Conforme condição contratual segue a aferição de covenant´s apurada em 31.12.2015:Dívida líquida consolidada/EBITDA ajustado consolidado 2015Limite contratual (máximo) 2,50Medição em 31.12.2015 0,62Conforme informação acima indicada, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e suas controladas estavam em conformidade com todas as cláusulas dos contratos, portanto, as dívidas relacionadas a debêntures foram reclassificadas para o passivo não circulante em 31 de dezembro de 2015.16. Adiantamentos de clientes, credores diversos e recursos a devolver a consorciados:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Adiantamento de clientes (a) 840 3.049 1.239 3.223Credores diversos (b) 9.790 9.751 15.461 17.735Recursos a devolver a consorciados – – 40 103

10.630 12.800 16.740 21.061(-) Passivo circulante (5.802) (7.410) (9.915) (13.099)Passivo não circulante 4.828 5.390 6.825 7.962(a) A conta de adiantamento de clientes inclui, principalmente, adiantamentos para a futura aquisição de bens das empresas da Companhia. (b) O saldo de Credores Diversos é composto, no Consolidado, principalmente por: Saldo a pagar do Acordo firmado com a Codema Comercial Importadora Ltda. e Suvesa Super Veículos Ltda., referente a parcelamentos de impostos federais (vendidas para a Scania do Brasil Ltda. em 8 de janeiro de 2001), pela Controladora, no montante de R$ 5.363 (R$ 5.712 em 31 de dezembro de 2014). Saldo a pagar, na Controladora, pela aquisição de ações da empresa controlada Modo Battistella Reflorestamento S.A. de não controladores no montante de R$ 782 (R$ 797 em 31 de dezembro de 2014); Saldo a pagar, na controlada Battistel-la Indústria e Comércio, para a empresa Modo Battistella Reflorestamento, no montante de R$ 2.552 (R$ 3.526 em 31 de dezembro de 2014).17. Provisão para riscos tributários, trabalhistas e cíveis: A Companhia e suas empresas controladas são partes em processos administrativos e judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. Para aqueles processos nos quais as chances de não se obter êxito são maiores que as chances de se obter êxito, conforme opinião corroborada junto aos consultores jurídicos da Companhia, é registrada provisão em montante suficiente para cobrir perdas esperadas. As provisões constituídas e os depósitos judiciais, vinculados às mencionadas provisões para riscos trabalhistas e cíveis, compõem-se conforme demonstrativo a seguir:Controladora 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos DepósitosProvisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo

Tributárias – – – (4.225) – (4.225)Trabalhistas (264) – (264) (3.480) – (3.480)Cíveis (271) – (271) (2.291) – (2.291)

(535) – (535) (9.996) – (9.996)Depósitos judiciais que não requerem provisão 1.056 3.180Consolidado 31.12.2015 31.12.2014

Depósitos DepósitosProvisão Judiciais Saldo Provisão Judiciais Saldo

Tributárias (7.344) – (7.344) (4.446) – (4.446)Trabalhistas (1.089) – (1.089) (4.002) – (4.002)Cíveis (8.960) – (8.960) (13.653) – (13.653)Total (17.393) – (17.393) (22.101) – (22.101)Depósitos judiciais que não requerem provisão 2.535 4.567Movimentação das contingências e depósitos judiciaisControladoraContingências 31.12.2013 Adições

Utilização/ Reversão 31.12.2014 Adições

Utilização/ Reversão 31.12.2015

Tributárias (a) (5.504) – 1.279 (4.225) (290) 4.515 –Trabalhistas (b) (1.806) (2.522) 848 (3.480) (3.545) 6.761 (264)Cíveis (2.536) (796) 1.041 (2.291) (410) 2.430 (271)(-) Depósitos judiciais – – – – – – –Saldo (9.846) (3.318) 3.168 (9.996) (4.245) 13.706 (535)Depósitos judiciais que não requerem provisão 3.065 150 (35) 3.180 – (2.140) 1.040ConsolidadoContingências 31.12.2013 Adições

Utilização/ Reversão 31.12.2014 Adições

Utilização/ Reversão 31.12.2015

Tributárias (a) (5.735) – 1.289 (4.446) (7.634) 4.736 (7.344)Trabalhistas (b) (2.453) (2.947) 1.398 (4.002) (4.421) 7.334 (1.089)Cíveis (c) (12.279) (3.025) 1.651 (13.653) (410) 5.103 (8.960)(-) Depósitos judiciais – – – – – – –Saldo (20.467) (5.972) 4.338 (22.101) (12.465) 17.173 (17.393)Depósitos judiciais que não requerem provisão 4.415 254 (102) 4.567 90 (2.118) 2.539(a) Refere-se, principalmente, a processos de ICMS, sobre créditos tomados oriundos de materiais indiretos, e ISS, que estão em fase de discussão admi-nistrativa. (b) As ações trabalhistas têm caráter de indenizações, horas extras, equiparação e outros. Em 2014 houve acréscimo referente reclamatória traba-lhista ajuizada pleiteando comissões, férias, indenização, juros e multa, cujos autos foram remetidos para o TST para recurso de revista da empresa e agravo de Instrumento em recurso de revista do reclamante. Em 2015 a situação se repetiu principalmente tendo em vista a reestruturação da Companhia. (c) Em 2013 houve formalização de acordo de uma das três ações ordinárias propostas por terceiros contra a Battistella Ind. e Comércio Ltda., relacionadas a rescisões de contrato pertinentes ao empreendimento florestal. Adicionalmente, a Companhia e suas controladas estão envolvidas em outros processos tributários, cíveis e trabalhistas, surgidos no curso normal dos seus negócios, cujos riscos de perda relacionados foram considerados como possível na opinião da Administração e de seus assessores legais, para os quais nenhuma provisão para perdas foi constituída, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. O valor total de tais processos, em 31 de dezembro de 2015 é: (i) tributário: R$ 3.317 (R$ 1.168 em 31 de dezembro de 2014), (ii) cíveis: R$ 3.622 (R$ 6.786 em 31 de dezembro de 2014) e (iii) trabalhistas: R$ 4.395 (R$ 2.110 em 31 de dezembro de 2014). Devido ao risco e a pequena relevân-cia dos valores envolvidos, não estão sendo apresentadas informações adicionais.18. Parcelamento especial e programa de recuperação fiscal - PAES e REFIS:

Controladora ConsolidadoParcelamento 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014PAES – – 255 360Refis 7.238 7.072 8.436 8.269

7.238 7.072 8.691 8.629Circulante (658) (490) (813) (720)Não Circulante 6.580 6.582 7.878 7.909A composição da dívida de PAES e do REFIS estão demonstradas nas notas abaixo (18.1 e 18.2).18.1. Programa de recuperação fiscal - Refis: As dívidas não parceladas anteriormente estão compostas da seguinte forma:

31.12.2015 31.12.2014 Nº parcelasDescrição Circulante Não Circulante Saldo Saldo a Vencer AtualizaçãoBattistella Administração 658 6.580 7.238 6.712 106 SELICBattistella Máqs. Ind. e Com. 85 751 836 861 106 SELICBattistella Trading 70 547 617 696 106 SELIC

813 7.878 8.691 8.269 18.2. Refis - Reabertura: Em 17 de dezembro de 2013 as empresas Battistella Administração, Battistella Ind. e Com. Ltda. e Battrol Distribuidora, aderiram à reabertura do programa de parcelamento de dívidas da Lei 11.941/2009, instituído pelo Governo Federal, ao qual foram incluídos débitos que estavam sendo discutidos em litígios administrativos e judiciais. Em dezembro de 2013 foram reconhecidos contabilmente todos os efeitos decorrentes desta opção, em especial ao que se refere à constituição da dívida, incluindo principal, encargos de mora e encargos legais, bem como, as reduções previstas na legisla-ção. Também foi reconhecida a liquidação de parte da dívida com créditos decorrentes da utilização de prejuízos fiscais e bases negativas. A Receita Federal do Brasil aceitou o Pedido de reabertura da Lei 11.941/2009, porém ainda não homologou os valores do parcelamento, em que a Companhia e suas contro-ladas aderiram. Foram aproveitados créditos de Prejuízos Fiscais e Base de Cálculo Negativa no montante de R$ 24.158, para pagamento a vista de multas e juros no valor de R$ 8.214, conforme opção dada pela legislação. 18.3. Refis - Adesão à MP 651/Lei 13.043/2014: As empresas aderiram à MP 651, para quitação de parcelamentos com aproveitamento de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa, sendo que, no Consolidado foram utilizados R$ 21.167 de base de cálculo para quitar R$ 9.854 de tributos.

Total Pagamento 30% Liquidação Utilização PrejuízoR$ 9.854 R$ 2.657 R$ 7.197 R$ 21.167

19. Obrigações tributárias:Controladora Consolidado

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Impostos retidos na fonte 533 1.483 626 1.572PIS e Cofins 255 2.227 255 2.227IRPJ e CSLL (a) 3.759 – 3.759 91ICMS e IPI 208 1.885 208 1.885ISS 50 66 52 71Parcelamentos (b) 8.924 8.509 9.742 9.061

13.729 14.170 14.642 14.907(-) Passivo circulante (6.740) (8.754) (7.182) (9.181)Passivo não circulante 6.989 5.416 7.460 5.726(a) Refere-se a Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos apurados no exercício corrente. (b) Os parcelamentos referem-se principalmente a tributos estaduais, PR e SC.20. Patrimônio líquido: a. Capital social: O capital social em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$ 151.556, subscrito e integralizado, composto de 5.987.109 ações, sendo 1.996.476 de ações ordinárias e 3.990.633 de ações preferenciais. Parte do capital social total da Companhia é capital estrangeiro. As empresas brasileiras com capital estrangeiro devem efetuar o registro deste capital junto ao Banco Central do Brasil (BACEN), para que possam remeter dividendos sobre o capital estrangeiro ou repatriá-lo. Em 31 de dezembro de 2015 a Companhia possui registrado no Banco Central do Brasil o montante de R$ 12.858 como capital estrangeiro. As ações preferenciais (PN), sem direito a voto, têm prioridade no reembolso, em caso de liquidação da Companhia. Em 22 de setembro de 2015, a Companhia divulgou Fato Relevante para comunicar aos seus acionistas, ao mercado em geral e aos demais interessados, que, na Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”), realizada em 21.09.2015, às 10h00, foi aprovado pelos acionistas da Companhia o grupamento das ações que compõe seu capital social, à razão de 25 (vinte e cinco) ações de cada espécie (ordinária e preferencial), para 1 ação da respectiva espécie, nos termos do artigo 12 da Lei nº 6.404/76, conforme proposta aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia na reunião realizada em 18.08.2015 e divulgada pela Companhia na Proposta da Administração. Ficaram conferidos poderes aos administradores da Companhia para tomarem todas as medidas necessá-rias para implementar o grupamento deliberado. A justificativa para o Grupamento é: (i) atender as normas estabelecidas pela BM&FBOVESPA; (ii) dar melhor visibilidade às cotações das ações, ajustando o valor unitário das ações a um patamar mais adequado do ponto de vista mercadológico; bem como (iii) atrair acionistas e aumentar a liquidez das ações de emissão da Companhia. Os acionistas detentores tanto de ações ordinárias quanto de ações preferenciais tiveram até o dia 6 de novembro de 2015, ou seja, o prazo de 45 dias contados a partir de 22.09.2015, para, a seu livre critério, alienarem ou adquirirem as ações ordinárias e ou preferenciais que fossem necessárias para eliminar as frações de ações de sua titularidade que pudessem resultar da implementação do processo de grupamento pela Companhia. Transcorrido o prazo para ajuste das posições, o conjunto de ações formado pelas eventuais frações de ações resultantes do grupamento foi agrupado em números inteiros, e as ações resultantes foram vendidas em tantos leilões quantos foram necessários, realizados na BM&FBOVESPA, por intermédio de uma corretora no Brasil, em data comunicada por meio de Aviso aos Acionistas. O valor resultante da venda das fra-ções de ações ordinárias e preferenciais foi disponibilizado proporcionalmente, aos detentores das frações, após a liquidação financeira final da venda, da seguinte forma: (i) Os acionistas com cadastro atualizado junto à custódia das ações da Companhia no Banco Bradesco S.A. tiveram o correspondente valor creditado diretamente em sua conta corrente; e (ii) Os demais acionistas, incluindo aqueles com cadastro desatualizado, deverão comparecer à agência do Banco Bradesco S.A. de sua livre escolha para receber os respectivos valores, os quais ficarão disponíveis para recebimento pelo prazo de 03 (três) anos contados da data da AGE que aprovou o grupamento de ações, sendo tais valores revertidos em favor da Companhia após tal período. Desde 9 de novembro de 2015, as ações ordinárias e preferenciais, passaram a ser negociados de forma agrupada e com cotação unitária (ex-grupamento) na BM&FBOVESPA. O grupamento das ações não afetará: (i) o valor em Reais do Capital Social consolidado da Companhia; (ii) os direitos atribuídos às ações ordinárias e pre-ferenciais; e (iii) a participação de cada acionista no Capital Social da Companhia, exceto na medida em que o grupamento, de outra forma, resultar em um acionista deter uma fração de ação, conforme o caso. Após a conclusão do grupamento das ações ordinárias e preferenciais, aprovado na 35ª AGE de 21.09.2015, o capital social da Companhia permaneceu o mesmo, na ordem de R$ 151.556, passando a ser representado por 1.996.476 ações ordinárias (33,35% do total) e 3.990.633 ações preferenciais (66,65% do total), somando 5.987.109 ações emitidas e em circulação, todas nominativas e sem valor nominal. b. Dividendos: Os dividendos obrigatórios são calculados com base no percentual de 25% sobre o lucro líquido, após a compensação de prejuízos acumulados e a constituição da reserva legal. Em 31 de dezembro de 2015, devido ao prejuízos acumulados anteriores não foram registrados os dividendos mínimos obrigatórios. A Companhia deliberou, conforme AGO realizada em 25 de maio de 2015 que, diante do prejuízo ao término do exercício de 2014, não seriam distribuídos dividendos em 2015. As ações preferenciais (PN) possuem preferência na distribuição dos dividendos. c. Reserva legal: A Reserva legal é constituída na proporção de 5% do lucro do exercício e limitada a 20% do Capital Social ou, quando acrescido das Reservas de Capital limitado a 30% do Capital Social. d. Reserva de retenção de lucros: O valor remanescente registrado na conta reserva de retenção de lucros refere-se a lucros apurados em exercícios anteriores ao ano de 2008, o qual aguarda proposição do Conselho de Administração para destinação.21. Instrumentos financeiros: 21.1. Gestão do risco de capital: A Companhia administra seu capital para assegurar que as empresas que pertencem a ele possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do patrimônio. A estratégia de gestão do risco de capital da Companhia vem se aperfeiçoando nos últimos anos, com o objetivo de mitigar os riscos financeiros. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos deta-lhados na nota explicativa 14 e debêntures detalhadas na nota explicativa 15, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários), e pelo patrimônio líquido da Companhia. A Companhia revisa periodicamente a sua estrutura de capital. Índice de endividamento: O índice de endividamen-to no final do período de relatório é o seguinte:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Dívida (a) 100.880 235.027 103.484 237.375Caixa e equivalentes de caixa (1.627) (9.685) (2.343) (10.893)Títulos e valores mobiliários (17.570) (31.006) (17.570) (31.006)Dívida líquida (b) 81.683 194.336 83.571 195.476Patrimônio líquido (c) (13.653) (64.810) (13.653) (64.810)(a) A dívida é definida como o total de empréstimos de curto e longo prazo e debêntures. (b) Ressalta-se que, para fins de cálculo da dívida líquida a ser utilizada para efeito da verificação dos Covenants financeiros das debêntures (nota explicativa 15.b.xiv), não são consideradas as operações de Vendor e Venpec (Vendor de peças). (c) O patrimônio líquido inclui o capital social e reservas. 21.2. Objetivos da Administração dos riscos financeiros: O Depar-tamento de Tesouraria Corporativa da Companhia presta serviços às empresas do Grupo Battistella, coordena o acesso aos mercados financeiros domésti-cos e estrangeiros, e monitora e administra os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios de riscos internos que analisam as exposições por grau e relevância dos riscos. Esses riscos incluem o risco de mercado (inclusive risco de moeda, risco de taxa de juros e outros riscos de preços), o risco de crédito e o risco de liquidez. Quando necessário, a Companhia busca minimizar os efeitos desses riscos ao utilizar instrumentos financeiros derivativos para exposições do risco de “hedge ”. O uso de derivativos financeiros é regulado pelas políticas da Companhia aprovadas pelo Con-selho de Administração, que fornece princípios escritos relacionados aos riscos de câmbio, de taxa de juros e de crédito, ao uso de derivativos financeiros e instrumentos financeiros não derivativos, e ao investimento da liquidez excedente. A Companhia não contrata nem negocia instrumentos financeiros, inclusi-ve instrumentos financeiros derivativos para fins especulativos. Atualmente, a Companhia não tem contrato com instrumento derivativo de proteção. 21.3. Risco de mercado: Em virtude de suas atividades e contratação de empréstimos e financiamentos e debêntures para suportá-los, a Companhia fica expos-ta, principalmente, a riscos financeiros decorrentes de mudanças nas taxas de câmbio e nas taxas de juros. Em relação ao risco relacionado a mudanças nas

taxas de câmbio, quando necessário, a Companhia administradas de acordo com os parâmetros estabelecidos pelas políticas aprovadas e contrata instru-Swaps de taxa de câmbio para mitigar o risco de

Swaps de taxa de juros para mitigar o risco de variação das taxas de juros. Não houve mudança na exposição da Compa-nhia aos riscos de mercado ou na maneira pela qual a Companhia administra e mensura esses riscos. Considerando as políticas internas de controle de exposição, em 31 de dezembro de 2015 e em 31 de dezembro de 2014 não havia contratos de swap e taxa de câmbio em aberto. A exposição da Companhia e suas controladas ao risco de taxa de juros é administrada através da avaliação periódica dos indicadores de mercado. Em 31 de dezembro de 2015, não havia contratos de swap de taxa de juros em aberto. Análise de sensibilidade: A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos financeiros derivativos e não derivativos no final do período de relatório. Para os passivos com taxas pós-fixadas, a análise é pre-parada assumindo que o valor do passivo em aberto no final do período de relatório esteve em aberto durante todo o exercício. Um aumento ou uma redução de 10% é utilizado para apresentar internamente os riscos de taxa de juros ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de juros. Além da análise de sensibilidade exigida pela Instrução CVM nº 475/08, a Companhia avalia seus instrumentos financeiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração da Companhia na data das Demonstrações Financeiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Se as taxas de juros fossem 10% mais altas e todas as outras variáveis se mantives-

Companhia às taxas de juros dos empréstimos feitos a taxas pós-fixadas. Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, con-forme ICVM nº 475/08: Apresentamos a seguir, quadro demonstrativo de análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, realizado com base no rela-tório de acompanhamento de pesquisa de mercado FOCUS de 10 de julho de 2015, onde descreve os riscos que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, com cenário mais provável (Cenário I), segundo avaliação efetuada pela Administração, considerando o período até o término das operações. Adicionalmente, dois outros cenários são demonstrados, nos termos determinados pela CVM, por meio da Instrução nº 475/08, a fim de apresentar 25% e 50% de deterioração na variável de risco considerada, respectivamente (Cenários II e III):Risco Instrumento/operação Cenário I Cenário II Cenário IIIDe taxa de juros Empréstimos - moeda nacional CDI 122.265 125.220 128.118Ganho (perda) dos cenários no resultado e no patrimônio líquido 2.955 5.85321.4. Risco de crédito: A Companhia e suas controladas estão sujeitas a riscos de crédito em suas contas a receber de clientes. As contas a receber de clientes estão compostas por um grande número de clientes em diferentes segmentos e áreas geográficas. Uma avaliação contínua do crédito é realizada na condição financeira dos clientes. Os procedimentos adotados para minimizar os riscos comerciais incluem a seletividade dos clientes, mediante adequada análise de crédito, estabelecimento de limites de venda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas com estes devedores são provisionadas. Adi-cionalmente, a Companhia está exposta ao risco de crédito com relação a garantias financeiras concedidas a bancos pela Companhia relativos a emprésti-mos e financiamentos, e debêntures registradas no passivo da Companhia. A exposição máxima da Companhia corresponde ao valor máximo que a Com-panhia terá de pagar caso a garantia seja executada. Em 31 de dezembro de 2015 o valor de R$ 103.484 foi reconhecido no balanço patrimonial consolidado como passivo financeiro (ver notas explicativas 14 e 15). Bens mantidos como garantia e outras garantias de crédito: A Companhia não detém nenhuma garantia ou outras garantias de crédito para cobrir seus riscos de crédito associados aos seus ativos financeiros, exceto com relação a contas a receber do leasing financeiro, que possuem como garantia o próprio bem arrendado. 21.5. Risco de liquidez: A Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contí-nuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. Análise dos vencimentos: As ta-belas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos financeiros não derivativos da Companhia e os prazos de amortização contratuais. As tabelas foram elaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na data mais próxima em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações. As tabelas incluem os fluxos de caixa dos juros que serão auferidos neste período e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercí-cio. O vencimento contratual baseia-se na data mais recente em que a Companhia deve quitar as respectivas obrigações.

Passivo ControladoraMenos de

um mêsDe um a

três mesesDe três meses

a um anoDe um a

cinco anos Total31 de dezembro de 2015Fornecedores 1.291 2.581 430 – 4.302Empréstimos (*) 12.023 25.599 30.673 30.859 99.155

13.314 28.181 31.104 30.859 103.45731 de dezembro de 2014Fornecedores 2.965 5.929 988 – 9.882Empréstimos (*) 64.002 57.786 48.108 50.625 220.521

66.967 63.715 49.096 50.625 230.403Consolidado

Menos de um mês

De um a três meses

De três meses a um ano

De um a cinco anos Total

31 de dezembro de 2015Fornecedores 2.493 4.986 831 – 8.310Empréstimos (*) 13.669 25.877 31.322 30.859 101.726

16.162 30.863 32.153 30.859 110.03631 de dezembro de 2014Fornecedores 4.194 8.388 1.398 – 13.980Empréstimos (*) 64.314 58.663 49.245 50.625 222.846

68.508 67.051 50.643 50.625 236.826(*) Empréstimos contempla os saldos de: Empréstimos, financiamentos, duplicatas descontadas, debêntures e arrendamentos financeiros.A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento esperado para os ativos financeiros não derivativos da Companhia. A tabela foi elaborada de acordo com os prazos de vencimento não descontados dos ativos financeiros, incluindo os juros que serão auferidos a partir desses ativos. A inclusão de informação sobre ativos financeiros não derivativos é necessária para compreender a gestão do risco de liquidez da Companhia, uma vez que ela é geren-ciada com base em ativos e passivos líquidos.Ativo Controladora

Menos de um mês

De um a três meses

De três meses a um ano Total

31 de dezembro de 2015Contas a receber 587 1.876 195 2.658Partes relacionadas – – 181 181Outras contas a receber – – 19.466 19.466

587 1.876 19.842 22.30531 de dezembro de 2014Contas a receber 2.078 325 1.566 3.969Partes relacionadas – – 2.571 2.571Outras contas a receber – – 8 8

2.078 325 4.145 6.548Consolidado

Menos de um mês

De um a três meses

De três meses a um ano Total

31 de dezembro de 2015Contas a receber 2.597 2.090 426 5.113Outras contas a receber – – 19.646 19.646

2.597 2.090 20.072 24.75931 de dezembro de 2014Contas a receber 3.256 338 1.361 4.954Valores a receber de arrendamento mercantil – – 2.571 2.571Outras contas a receber – – 8 8

3.256 338 3.940 7.533Linhas de financiamento disponíveis para o Grupo Battistella em 31 de dezembro de 2015:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Conta garantida assegurada:Não utilizada 400 – 400 –Linhas de crédito bancário asseguradas com vários prazos de vencimento até 2014 e que podem ser estendidas de comum acordo:Não utilizada 15.000 8.200 15.000 8.20022. Imposto de renda e contribuição social: 22.1. Composição dos saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos no ativo e passivo:Ativo Consolidado

Battistella Ind. e Comércio

Battistella Adm. Partic. (controladora) Total

Saldo em 31.12.2013 – 22.715 22.715Diferenças temporárias – – –Prejuízo fiscal/base negativa 2.859 (10.294) (7.435)Saldo em 31.12.2014 2.859 12.421 15.280Diferenças temporárias – – –Prejuízo fiscal/base negativa (2.859) (12.421) (15.280)Saldo em 31.12.2015 – – –Passivo Consolidado

Battistella Ind. e Comércio

Battistella Adm. e Partic. (controladora) Total

Saldo em 31.12.2013 20 27 47Diferenças temporárias (20) (27) (47)Saldo em 31.12.2014 – – –Prejuízo fiscal/base negativa – (3.759) (3.759)Saldo em 31.12.2015 – (3.759) (3.759)Imposto de renda e contribuição social diferido líquido 31.12.2015 – (3.759) (3.759)(a) Os créditos fiscais diferidos de imposto de renda e contribuição social foram apurados em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 32 - Tributos sobre o Lucro, e tem por base os prejuízos fiscais e bases de cálculo negativas apurados pela Controladora, ou seja, os resultados fiscais apurados no segmento veículos pesados. Os impostos diferidos ativos foram reconhecidos na extensão em que era provável que o lucro futuro tributável estivesse dispo-nível para serem utilizados na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros, elaborada e fundamentada em premissas internas e externas e em cenários econômicos futuros que poderiam, portanto, sofrer alterações. Ativos fiscais diferidos não foram reconhecidos para as controladas Battistella Máquinas Indústria e Comércio Ltda., Tangará Participações Ltda., Battrol Importadora e Distribuidora de Rolamentos e Peças Ltda. e Battistella Trading S.A., pois não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis para que tais empresas possam utilizar os benefícios destes. Em 31 de dezembro de 2015, os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social da destas empresas somavam, respectivamente, R$ 138.922 e R$ 219.371. Em 31 de dezembro de 2015, os prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social da Controladora somam R$ 76.633 e R$ 93.319 respectivamente.22.2. Reconciliação do imposto de renda e contribuição social corrente e diferido:

31.12.2015 31.12.2014Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Resultado antes do IRPJ e da CSLL das operações continuadas 53.634 (36.134) (19.205) (27.176)Imposto de Renda e Contribuição Social à alíquota de 34% (18.236) 12.286 6.530 9.240Efeito tributário das principais adições (exclusões):Equivalência Patrimonial (13.638) 4.159 (3.338) 1.514Provisões não dedutíveis (3.555) (1.557) (475) (67)Efeitos da Lei 11.638/2007 - RTT 121 190 150 104Despesas não dedutíveis 25 672 – –Tributos com exigibilidade suspensa – – 543 543Perdas variação cambial – – – –Prejuízos fiscais e bases negativas geradas no exercício, sem crédito diferido (227) (5.169) (9.406) (9.318)Crédito fiscal diferido – – (249) 3.781Outros efeitos líquidos 20.614 (28.336) (2.152) (6.223)

3.340 (30.041) (14.927) (9.666)Imposto de renda e contribuição social (14.896) (17.755) (8.397) (426) Corrente (13) (13) 1.852 2.066 Diferido (14.883) (17.742) (10.249) (2.492)Despesas contabilizada no resultado - operações continuadas (14.896) (17.755) (8.397) (426)Composição dos impostos diferidos no resultado:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Impostos diferidosImpostos diferidos reconhecidos no exercício corrente s/prej. fiscais (3.759) – (3.759) 7.757Baixa (reversão) de impostos diferidos ativos (a) (11.124) (10.249) (13.983) (10.249)Baixa (reversão) de impostos diferidos passivos – – – –Reflexo contabilizado no resultado (14.883) (10.249) (17.742) (2.492)(a) Os impostos diferidos de anos anteriores foram baixados pelo fato de que a Companhia tem apresentado prejuízos operacionais, bem como elevado nível de endividamento e consequente redução de capital de giro. Além disso, parte dos prejuízos fiscais e base de cálculo negativa foram utilizadas nos programas de Refis.23. Receitas operacionais líquidas:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Receita operacional brutaVendas 200.312 847.403 350.231 930.987Prestação de serviços 13.217 26.089 17.652 28.293Outras receitas 304 485 7.025 6.365

213.833 873.977 374.908 965.645Deduções sobre vendas/serviçosImpostos sobre vendas/serviços (19.867) (89.768) (32.488) (96.930)Devoluções e abatimentos (1.333) (4.201) (2.081) (4.842)

(21.200) (93.969) (34.569) (101.772)Receita operacional líquida 192.633 780.008 340.339 863.87324. Informação sobre a natureza das despesas reconhecidas na demonstração do resultado: A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na demonstração do resultado é apresentada a seguir:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Custos variáveis (matérias-primas e materiais de consumo) 159.264 669.981 204.994 710.893Aluguéis 7.109 6.912 7.798 9.099Depreciação, amortização, exaustão 1.318 1.273 3.688 4.273Despesas de pessoal 33.855 53.843 48.517 65.458Despesas tributárias 1.253 1.809 2.320 2.433Fretes e carretos 95 269 5.418 5.254Honorários assessores jurídicos e terceiros 4.576 5.103 7.357 9.027Indenizações judiciais 654 7.195 4.690 8.568Outros 12.982 20.235 85.019 37.279Total 221.106 766.620 369.801 852.284

Controladora ConsolidadoClassificados como: 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Custo dos serviços prestados e produtos vendidos 168.026 685.818 293.447 756.732Despesas comerciais 20.761 25.395 31.907 31.825Despesas gerais e administrativas 32.319 55.407 44.446 63.727Total de despesas 221.106 766.620 369.800 852.28425. Outras receitas e despesas:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Provisão para contingências 9.460 (150) 4.707 (1.634)Reversão provisão PPR – 2.100 – 2.100Resultado baixa e/ou alienação do ativo imob./invest. (a) 97.235 (96) 138.690 (71)Recuperação de custos e despesas 950 2.980 1.252 4.469Multas (19) (479) (124) (749)Outras receitas e (despesas) operacionais 2.904 (178) 2.713 3.550Total 110.530 4.177 147.238 7.665(a) Valores referente a alienação das ações da Portinvest e alienação da empresa Santa Catarina Veículos e Serviços conforme nota explicativa 1.b..26. Resultado financeiro: 26.1. Receitas financeiras:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Juros ativos 1.080 1.148 1.103 1.493Juros s/operações de mútuos 125 304 – –Rendimento de aplicações financeiras 3.367 2.910 3.797 3.336Descontos obtidos 732 41 749 77Outras receitas financeiras – 2 – 33Total 5.304 4.405 5.649 4.93926.2. Despesas financeiras:

Controladora Consolidado31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014

Juros sobre empréstimos e financiamentos (25.403) (37.906) (25.673) (38.209)Juros passivos sobre parcelamentos (3.931) (1.924) (4.385) (2.554)IOF (1.318) (5.116) (1.603) (5.116)Juros de mora (7.979) (1.192) (8.916) (1.584)Juros sobre debêntures (12.090) (60) (12.090) (60)Despesas bancárias (3.115) (2.752) (3.455) (3.032)Descontos concedidos (522) (1.028) (681) (1.043)Despesas com Aval (340) (2.743) (340) (2.743)Outras despesas financeiras (5.824) (1.387) (7.083) (1.685)Total (60.522) (54.108) (64.226) (56.026)26.3. Variação cambial: A variação cambial é representada substancialmente por operações comerciais de exportações e importações, além de variação sobre contratos de empréstimos em moeda estrangeira. Na controladora o montante de variação cambial líquida é negativa em R$ 395 em 31 de dezembro de 2015 (variação cambial negativa de R$ 113 em 31 de dezembro de 2014) e no consolidado o montante de variação cambial líquida é positiva em R$ 384 em 31 de dezembro de 2015 (R$ 203 referente à variação cambial positiva em 31 de dezembro de 2014).

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PUBLICAÇÕES LEGAIS / NACIONAL 19| Terça-feira, 29 de Março de 2016 |

Novak Contabilidade - Assessoria Contábil em Curitiba e São José dos Pinhais - Rua Veríssimo Marques, 1089 - São José dos Pinhais, PR- Fone: 3283-4300

A NOVA LEI 13.257 DE 08/03/2016,BENEFICIA A RELAÇÃO PAIS E FILHOS

Mas, é viável às empresas?A Lei 13.257 de 08/03/2016 trata de diversas alterações no que diz respeito aos princípios

e diretrizes do desenvolvimento infantil e do ser humano. Pensando na saúde e bem estar dacriança, foi acrescentada uma mudança significativa no Art. 477 da CLT, relacionada às faltasjustificadas dos pais no trabalho. Com a nova Lei, eles adquiriram até dois dias, durante agestação, para acompanhar suas esposas ou companheiras em consultas ou no parto e umdia por ano para acompanhar os filhos em consultas. Antes da aprovação dessa lei a falta aotrabalho nestes casos seria descontada do trabalhador e agora será justificada com a decla-ração de acompanhamento à consulta da gestante ou do filho menor.

A nova lei também acrescenta mais quinze dias de Licença Paternidade. Para isso énecessário que a empresa participe do Programa Empresa Cidadã.

Para aderir ao programa à empresa precisa se cadastrar, o que pode ser feito através dosite da Receita Federal com o certificado digital. As empresas enquadradas no Lucro Realpodem deduzir o valor pago referente à licença paternidade e as do Lucro Presumido e doSimples, não podem. Ou seja, é considerado um benefício aos funcionários.

Considerando o contexto atual do nosso país, onde é perceptível a mudança de papéis,da mulher e do homem, na sociedade, os pais terem a oportunidade de acompanhar seusfilhos menores a consultas, além de vir ao encontro a essas mudanças também beneficia a

presença dos pais na vida dos filhos. O que já é mais do que sabido, favorece ao bomdesenvolvimento físico e psíquico da criança.

Quanto aos vinte dias de licença paternidade, cabe destacar três situações: primeira,trata-se de algo que é facultativo; segunda, somente as empresas do Lucro Real terãobeneficio fiscal, enquanto para demais que podem aderir a tal programa, o benefício é parao funcionário; e terceira, a ausência do empregado durante esse período adicional delicença nas empresas menores. Como essas empresas suprirão a falta deste funcionárionesse período? Contratarão alguém outro para substituí-lo, bancando o salário do funcioná-rio que está de licença e do que o substituirá? E o fato do homem que pode ser pai de duasou mais crianças ao mesmo tempo, terá direito ao benefício? Como agir nesses casos?

Pensando na questão da presença dos pais na vida de seus filhos, estas mudançassignificam um grande avanço. Mas, se olharmos a realidade das empresas, principalmenteas enquadradas no simples nacional, que representam a maioria das empresas, podemosafirmar ser, para estas, inviável a adesão ao programa.

A equipe da Novak Contabilidade está à disposição para esclarecimentos sobre oassunto e aberta a troca de ideias!

Jeane CardosoAnalista de Departamento Pessoal da Novak Contabilidade - CRC 004814/O-0 F

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BATTISTELLA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S.A.Companhia Aberta - CVM nº 01545-8

CNPJ nº 42.331.462/0001-31 - NIRE 4.130.001.526-1

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (Em milhares de Reais)

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Acionistas e Administradores da Battistella Administração e Participações S.A. - Curitiba - ParanáExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Battistella Administração e Participações S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Battistella Administração e Participações S.A. em

31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas: Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Battistella Administração e Participações S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil Ênfase: Sobre a continuidade operacional: Sem ressalvar a nossa opinião, chamamos atenção para a nota explicativa 1 às demonstrações financeiras individuais e consolidadas, que indicam que a Companhia tem apresentado prejuízos operacionais, bem como elevado nível de endividamento e consequente redução de capital de giro. Conforme mencionado na nota explicativa 1, para a reversão desta situação, a Administração da Companhia vem reestruturando o perfil do seu endividamento financeiro, alienando atividades e ativos e descontinuando operações deficitárias. Essas condições, juntamente com outros assuntos descritos na nota explicativa 1, indicam a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Demonstrações do valor adicionado: Examinamos, também, as demonstrações, individuais e consolidadas, do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Curitiba, 21 de março de 2016

KPMG Auditores Independentes Marcello PalamartchukCRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1PR049038/O-9

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃORafael Ramos Battistella - Presidente

ConselheirosLuciano Ribas Battistella

Maurício Valente BattistellaJosé Mario Marin

Leonardo Deeke Boguszewski

DIRETORIAManoel Feitosa Alencar Jr. - Presidente

Luciano Ribas Battistella - Diretor Administrativo Financeiro e de Relações com InvestidoresTerezinha R. Machado Wendler

Contadora - CRC: PR 039883/O-4

27. Informações por segmento: A Companhia procedeu com a segmentação de sua estrutura operacional levando em consideração a forma como principal tomador de decisão gerência o negócio considerando os critérios estabelecidos no CPC 22 - Informação por Segmento (IFRS8). Os segmentos e produtos estabelecidos pela Companhia são: (a) Florestal - Industrialização e comércio de madeiras e seus derivados; (b) Veículos pesados - Comercialização de caminhões e ônibus da marca SCANIA, seus acessórios e a prestação de serviços de assistência técnica; (c) Logística Porto - Porto para logística de contêineres, localizado em Santa Catarina; (d) Outros - participações em sociedades. As informações por segmentos reportáveis estão apresentadas a seguir: 27.1. Receitas e resultados por segmento: A abertura de receitas e resultados por segmentos está disposta a seguir:

Consolidado31.12.2015 31.12.2014

FlorestalVeículos Pesados

Logística Porto * Outros (a)

Eliminação Porto * Total Florestal

Veículos Pesados

Logística Porto * Outros

Eliminação Porto * Total

Receita líquida das operações continuadas 81.236 259.103 89.226 – (89.226) 340.339 83.864 780.008 87.599 – (87.599) 863.872Custo dos serviços prestados (63.861) (229.586) (36.292) – 36.292 (293.447) (70.914) (685.818) (37.504) – 37.504 (756.732)Lucro bruto das operações continuadas 17.375 29.517 52.934 – (52.934) 46.892 12.950 94.190 50.095 – (50.095) 107.140Receitas (despesas) operacionais (38.189) 100.259 (12.702) 5.942 12.702 68.012 (10.895) (80.844) (15.792) 3.683 15.792 (88.056)Resultado antes do resultado financeiro das operações continuadas (20.814) 129.776 40.232 5.942 (40.232) 114.904 2.055 13.346 34.303 3.683 (34.303) 19.084Resultado financeiro (1.457) (56.655) (26.370) (82) 26.370 (58.194) (961) (49.815) (26.538) (120) 26.538 (50.896)Lucro antes dos efeitos tributários das operações continuadas (22.271) 73.121 13.862 5.860 (13.862) 56.710 1.094 (36.469) 7.765 3.563 (7.765) (31.812)Imposto de renda e contribuição social – (14.882) (4.533) – 4.533 (14.882) 7.848 (8.397) (3.311) 305 3.311 (244)Participação acionistas não controladores – – – – – – – – – – – –Prejuízo líquido do exercício das operações continuadas (22.271) 58.239 9.329 5.860 (9.329) 41.828 8.942 (44.866) 4.454 3.868 (4.454) (32.056)1) Conciliação das receitas dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Total de receitas para segmentos reportáveis para operações continuadas 340.339 863.872Receita líquida da entidade de operações continuadas 340.339 863.8722) Conciliação dos lucros (prejuízos) dos segmentos reportáveis de operações continuadas com os totais das demonstrações financeiras:Total do lucro (prejuízo) para segmentos reportáveis para operações continuadas 41.828 (32.056)Resultado de equivalência patrimonial Porto 9.329 4.454Lucro (prejuízo) do exercício 51.157 (27.602)* - conforme requerido pelo pronunciamento técnico CPC 22 - Informações por segmento, as atividades realizadas através de empreendimento controlados em conjunto enquadram-se na definição por segmento operacional, tendo em vista que: (i) a empresa gerencia suas operações do empreendimento em conjunto separadamente; e (ii) os critérios para identificação desses segmentos são atendidos. Os saldos representam apenas 38,53% do total, sendo este o percentual de participação da Companhia no Porto.

Receita dos principais produtos e serviços: A receita dos principais produtos já encontra-se aberta no item anterior, pois os segmentos, são segregados e representados pelos principais produtos da Companhia.27.2. Ativos e Passivos por segmento:

ConsolidadoAtivos dos Segmentos 31.12.2015 31.12.2014Florestal 35.886 39.530Veículos Pesados 71.398 165.996Logística Porto 238.655 262.361Outros 2.665 2.734Eliminação Porto (238.655) (262.361)Total do ativo de segmentos divulgáveis 109.949 208.260Conciliação dos ativos dos segmentos reportáveis de operações continuadascom os totais das demonstrações financeiras:Eliminação de ativos entre segmentos 63.846 59.085Total do ativo 173.795 267.345

ConsolidadoPassivos dos Segmentos 31.12.2015 31.12.2014Florestal 28.211 32.455Veículos Pesados 158.019 312.644Logística Porto 164.449 200.906Outros 1.752 1.827Eliminação Porto (164.449) (200.906)Total do passivo de segmentos divulgáveis 187.982 346.926Conciliação dos passivos dos segmentos reportáveis de operações continuadascom os totais das demonstrações financeiras:Eliminação de passivos entre segmentos (534) (14.771)Total do passivo 187.448 332.15527.3. Outras informações dos segmentos:

ConsolidadoDepreciação Adições ao Ativo Imobilizado

31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014FLORESTAL 2.330 2.346 349 999VEÍCULOS PESADOS 1.218 1.610 761 3.427Total de adições sobre o ativo de segmentos divulgáveis 3.548 3.956 1.110 4.42627.4. Informações geográficas: Em 31 de dezembro de 2015, todos os ativos dos segmentos reportáveis estão localizados em território brasileiro, sendo que, substancialmente, as vendas foram realizadas no território brasileiro. 27.5. Informações sobre principais clientes: Em nenhum dos segmentos repor-táveis há concentração de vendas por clientes, sendo que nenhum desses clientes foi responsável individualmente por mais de 10% da receita líquida total em 31 de dezembro de 2015.28. Seguros: Em 31 de dezembro de 2015 a cobertura de seguros estabelecida pela Administração para cobrir eventuais sinistros contra incêndio e outros danos sobre o imobilizado e responsabilidade civil monta a quantia de R$ 45.000 (R$ 45.000 em 31 de dezembro de 2014).29. Compromissos: A Companhia possui contratos firmados de locações de imóveis comerciais e locações de veículos para os quais tem o compromisso mensal aproximado de R$ 480.30. Arrendamentos mercantis operacionais: A Controladora arrenda uma série de imóveis, sob a forma de arrendamento operacional. Esses arrendamen-tos normalmente duram 10 anos, com opção de renovação do arrendamento após este período. Os pagamentos de arrendamento são reajustados a cada 1ano, para refletir os aluguéis de mercado. Para todos os arrendamentos operacionais, a Controladora é impedida de entrar em qualquer contrato de sublo-cação, cessão, transferência ou empréstimo do imóvel a terceiros, sem consentimento prévio do locador. O aluguel pago ao arrendador é ajustado de acordo com os preços de mercado, em intervalos regulares. Foi determinado pela administração que, basicamente, todos os riscos e benefícios do arrendamento são do arrendador. Portanto conclui-se que o arrendamento é caracterizado como operacional.

Pagamentos mínimos futuros de arrendamento mercantil: Controladora ConsolidadoDescrição 31.12.2015 31.12.2014 31.12.2015 31.12.2014Menos de 1 ano 5.545 5.760 5.545 2.880Entre 1 e 5 anos 27.727 23.040 27.727 11.520Mais de 5 anos 27.727 28.800 27.727 14.400Total de arrendamento mercantil 61.000 57.600 61.000 57.600Valores reconhecidos no resultado 5.545 3.961 5.545 3.96131. Lucro (prejuízo) por ação:

Controladora/Consolidado

31.12.2015Média em

relação ao total 31.12.2014Média em

relação ao totalDenominadorAções ON - R$ 1 1.996.476 33% 49.911.902 33%Ações PN - R$ 1 3.990.633 67% 99.765.826 67%Total de Ações 5.987.109 149.677.728NumeradorLucro (prejuízo) de operações continuadas atribuído para classes de ações - em R$ 1 51.157.000 (27.602.000)Lucro (prejuízo) por ação básico e diluído 8,5445 (0,1844)Não há evento diluidor/não há diferença entre o prejuízo básico e prejuízo diluído na Companhia em 31 de dezembro de 2015.32. Transações que não envolvem caixa e equivalentes de caixa: Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Controladora realizou aumento de capital na então controlada Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda., no montante de R$ 3.495 (conforme nota explicativa 11), por meio de ativos e passivos, sendo que o total de caixa foi de R$ 54, compondo o saldo na rubrica “Integralização de capital em controladas e controlada em conjunto”. O saldo remanescente, no montante de R$ 3.441, não envolveu caixa, portanto, não está refletido na demonstração dos fluxos de caixa do exercício. Este montante é composto da seguin-te forma:

ControladoraAumento de Capital Santa

Catarina Veículos e Serviços Ltda.Despesa com a baixa/alienação de imobilizado (2.295)Contas a receber de clientes (2.885)Estoques (1.134)Obrigações tributárias e sociais 558Adiantamento de clientes 190Pagamento de empréstimos e financiamentos - terceiros 2.125Total de transações que não envolvem caixa e equivalente de caixa (3.441)Ainda, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, a Companhia e a Controladora efetuou a alienação do investimento na Santa Catarina Veículos e Serviços Ltda., no montante líquido de R$ 95.981 (conforme nota explicativa 1 (b)), dos quais, R$ 56.361 foram recebidos em caixa, sendo R$ 42.000 uti-lizado para liquidação parcial das debêntures. O saldo remanescente no montante de R$ 39.920, não envolveu caixa, portanto, não está refletido na demons-tração dos fluxos de caixa do exercício. Este montante é composto da seguinte forma:

Controladora e ConsolidadoAlienação de Investimentos - Santa

Catarina Veículos e Serviços Ltda.Fornecedores 26.339 Outras contas a receber Caixa retido para ajuste de capital 2.300 Hipoteca do imóvel de Tubarão/Carta fiança 16.000 Ajuste de capital (Outras) (5.019)

13.281Total de transações que não envolvem caixa e equivalente de caixa 39.620

BATTISTELLA TRADING S.A. - COMÉRCIO INTERNACIONALCNPJ nº 84.935.717/0001-15

O Relatório Completo e o Parecer dos Auditores Independentes estão à disposição dos acionistas na íntegra na sede da empresa.

DIRETORIA CONTADORAMaurício Valente Battistella - Diretor

Rafael Ramos Battistella - DiretorTerezinha do Rocio Machado Wendler

CRC/PR 039.883/O-4 - CPF 748.047.159-91

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores acionistas, de acordo com as disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, de forma que recomendamos a sua aprovação.

BALANÇOS PATRIMONIAIS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em milhares de Reais)

Ativo 31.12.2015 31.12.2014Circulante Caixa e equivalente de caixa 25 25 Impostos a recuperar 41 41Total do ativo circulante 66 66Não Circulante Impostos a recuperar 1.759 1.759 Depósitos judiciais 777 777 Investimentos 48.668 - Intangível 1 1Total do ativo não circulante 51.205 2.537

Total do Ativo 51.271 2.603

Passivo e Patrimônio Líquido 31.12.2015 31.12.2014Circulante Obrigações Tributárias 70 143 Credores Diversos 45 -Total do passivo circulante 115 143Não Circulante Obrigações Tributárias 547 555 Provisões Perdas em Investimentos - 13.340Total do passivo não circulante 547 13.895Capital social 30.982 30.911(-) Capital Social a Integralizar - (85)Reserva de lucros 24.472 24.472Lucros (Prejuízos) acumulados (4.845) (66.733)Total do patrimônio líquido 50.609 (11.435)Total do Passivo e Patrimônio Líquido 51.271 2.603

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em milhares de Reais)

Reservas de capitalCapital Capital Social Reservas Reservas Lucros (Prejuízos)Social Integralizar Legal Estatutária Acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2013 30.711 (41) 3.350 21.122 (70.787) (15.645)Aumento de Capital 200 - - - - 200Integralização de Capital - (44) - - - (44)Lucro líquido (prejuízo) acumulado - - - - 61.888 61.888Saldos em 31 de dezembro de 2014 30.911 (85) 3.350 21.122 (8.899) 46.399Aumento de Capital - - - - - -Integralização de Capital - 156 - - - 156Lucro líquido (prejuízo) acumulado - - - - 61.888 61.888Saldos em 31 de dezembro de 2015 30.911 71 3.350 21.122 52.989 108.443

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos

em milhares de Reais, exceto Lucro por Ações, expressos em Reais)

31.12.2015 31.12.2014Receitas (Despesas) Operacionais Gerais e administrativas (1) (18) Resultado de equivalência patrimonial 7.719 3.992 Outras receitas (despesas), líquidas 54.197 109Prejuízo Operacional antes do Resultado Financeiro 61.915 4.083Resultado Financeiro (27) (29)Lucro (Prejuízo) Operacional 61.888 4.054Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício 61.888 4.054Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício por Ação 5,72 0,37

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Método Indireto)

(Valores expressos em milhares de Reais)

31.12.2015 31.12.2014Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisPrejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social 61.888 4.054Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais Perda (Ganho) de equivalência patrimonial (62.009) (3.992)Aumento (redução) nos passivos operacionais: Outras Contas as Pagar (35) (262)Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (156) (200)Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Aumento de Capital 156 200Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 156 200Aumento (Redução) Líquida do Saldo do Caixa e Equivalente de Caixa - -Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 25 25Caixa e equivalente de caixa no fim do exercício 25 25

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras