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Imagem G1.com especial de dezembro de 2014 - Nº 28 http://jornalrealidade.jimdo.com Prefeito Setim entrega nova UPA no Afonso Pena Pg. 03 O infanticídio indígena no Brasil pg. 04 Pesquisa: 170 animais deixam de ser ameaçados de extinção Mais 89 famílias do Paraná recebem as chaves da casa própria Pg. 05 Reaproximação de Cuba e EUA eliminam resquícios da Guerra Fria Mudanças no atendimento de urgência e emergência em São José dos Pinhais Pg.06 Cuidadores de idosos participam de capacitação Pg. 06

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especial de dezembro de 2014 - Nº 28http://jornalrealidade.jimdo.com

Prefeito Setim entrega nova UPA no Afonso Pena Pg. 03

O infanticídio indígena no Brasil pg. 04

Pesquisa: 170 animais deixam de ser ameaçados de extinção

Mais 89 famílias do Paraná recebem as chaves da casa própria Pg. 05

Reaproximação de Cuba e EUA eliminam resquícios da Guerra Fria

Mudanças no atendimento de urgência e emergência em São José dos Pinhais Pg.06

Cuidadores de idosos participam de capacitação Pg. 06

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Página 02 Jornal Realidade

Guatupê Comunicações Ltda - ME - CNPJ: 18.061.667/0001-60 - Fone: (41) 9654-1259 www.jornalrealidade.comunidades.net / E-mail: [email protected] / www.facebook.com/jornalrealidadeparana E

xpe

die

nte Editor Chefe: Paulo da Silva Filho.

Jornalistas Responsáveis:

Paulo da Silva Filho - DRT: 9941/PR

Ivanete Galter - DRT: 9947/PR

"É livre a expressão da atividade intelectual,

artística, científica e de comunicação,

independentemente de censura ou licença."

Art. 5º, IX da Constituição Federal de 1988

« As matérias aqui assinadas não refletem

necessariamente a opinião deste jornal,

sendo de total responsabilidade do autor

o conteúdo publicado."

10 mil exemplares por edição

Coluna: Alberto Setnarsky, A voz do campoEspecial de dezembro de 2014 - Nº 28

DESVENDANDO O PRONAF: Uma alternativa para a agricultura familiarA partir da edição do Dec re to n º 1946 de 28/06/96, pelo então pres idente Fernando Henrique Cardoso, a a g r i c u l t u r a f a m i l i a r passou a ser reconhecida como uma categor ia econômica com a criação do Programa Nacional de F o r t a l e c i m e n t o d a Ag r i cu l t u ra Fam i l i a r (PRONAF). O PRONAF é um programa específico de valorização da produ-ç ã o f a m i l i a r , t e n d o também como perspec-tiva o desenvolvimento regional do meio rural através da oferta de credito e modalidades de financiamento agrícola compatíveis com a capa-cidade de produção dos agricultores familiares. D e s d e s u a c r i a ç ã o , c o n s t i t u i u - s e n u m a alternativa econômica ao se to r f am i l i a r r u ra l , disponibilizando recursos com vistas à moder-nização da agricultura, à cooperação de agricul-tores e seus serviços e produtos, à processos agro indus t r ia is e ao desenvolvimento econô-mico e local da agricultura fami l iar brasi le ira. O crédito PRONAF tem como missão o finan-ciamento de atividades agrícolas e não agrícolas de produtores familiares, a t r a v é s d e p r o j e t o s individuais ou coletivos, sejam eles, tanto para o cus te io da sa f ra ou atividade agroindustrial, como para o investimento em máquinas, equipa-mentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não agropecuários. Além das ações tradicionais de custeio e investimento, existem inúmeras outras modalidades que diver-s ificam as l inhas de cred i to , ta is como o PRONAF Agroindústria, P R O N A F M u l h e r , P R O N A F J o v e m , PRONAF Semiár ido , P R O N A F F l o r e s t a , PRONAF Agroecologia, PRONAF Eco, Micro-crédito e PRONAF MAIS ALIMENTOS. Os recur-sos disponibilizados nos fi n a n c i a m e n t o s d o PRONAF são oriundos de várias fontes, dentre as quais se destacam os Depósitos Especiais do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT-DE), Recursos Obrigatórios ( M C R 6 . 2 ) , F u n d o s Constitucionais (FCs), Poupança Rural, Recur-sos do Tesouro Nacional (RTN) e BNDES. A partir do anosafra de 1999 /2000, houve uma seg-mentação do público alvo do Programa, com os agricultores familiares classificados em quatro grupos (A, B, C e D). O grupo A contemplava os a s s e n t a d o s p e l o processo de Reforma Agrária; os demais grupos foram definidos de acordo com critérios de renda: os mais pobres foram clas-sificados no grupo B; o grupo C incluía os inter-m e d i á r i o s c o m b o m potencial produtivo e o grupo D estavam esta-

bi l izados economica-mente. Em 2004 foi criado o grupo E, para agricul-tores mais capitalizados. Dent re e les , o ma is expressivo ainda é o grupo “B”, que conforme dados do Censo Agrope-cuário 2006 englobava mais 50% do total de estabelecimentos fami-liares do Brasil (economia de subsistência). Em 2007, aumentou-se a renda familiar anual até R$ 110 mil e criou-se a linha mais conhecida do P R O N A F , o M a i s Alimentos, destinada a investimentos até R$ 100 mil, triplicando o limite vigente até então, que era d e R $ 3 6 m i l . M a i s recentemente, no ano 2009, os limites de finan-c iamento das l inhas convencionais do Progra-m a t a m b é m f o r a m a m p l i a d a s : P r o n a f Custeio, de R$ 30 mil para R $ 5 0 m i l ; P r o n a f Investimento, de R$ 36 mil para R$ 50 mil. Em 2 0 1 2 , m a n t e n d o a t endênc ia dos anos anteriores, os valores de limites financeiros do Programa foram altera-dos para mais, assim dispondo: A renda para enquadramento no grupo B, de até R$ 6 mil para até R$ 10 mil; 1. A r e n d a para enquadramento no grupo AF de, entre R$ 6 mil a R$ 110 mil, para: entre R$ 10 mil a R$ 160 mil; PROAGRO Mais: amplia o teto do “Mais” de R$ 3,5 mil para R$ 7 mil; 2. PRONAF Custeio AF: amplia o limite de R$ 50 mil para até R$ 80 mil, e reduz a taxa de juros da 3ª faixa de 4,5% para 4% a.a. (na renovação, a partir de 02.01.2013, passa a exigir do mutuário declaração quanto a manutenção da área e empreend imen to ; 3 . Endividamento: estipula teto de endividamento em operações com risco do Banco de R$ 160 mil para Custeio e R$ 200 mil para investimento; e em ope-rações com r isco de terceiros, de R$ 10 mil p a r a o p e r a ç õ e s d e custeio e R$ 35 mil para operações de investi-mento; 4. PRONAF Mais Alimentos: unifica linhas

PRONAF Agricultor AF e Mais Al imentos, com limite de R$ 130 mil por ano agrícola, observado o teto de endividamento. Atualmente, os grupos básicos beneficiários do P R O N A F s ã o : 1 . A : Agricultores familiares assentados do Programa Nacional de Reforma A g r á r i a ( P N R A ) , d o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e dos reassentamentos em função da construção de barragens. Finan-ciamento das atividades agropecuár ias e não a g r o p e c u á r i a s . 2 .

A/C: Agricultores fami-liares assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNC). Financiamento do custeio de atividades agrope-cuárias, não agrope-cuár ias e de benefi-ciamento ou industriali-zação da produção. 3. B : Agricultores familiares com renda bruta anual familiar de até R$ 10 mil. F inanc iamen tos das atividades agropecuárias e não agropecuárias no estabelecimento rural ou á r e a s c o m u n i t á r i a s p r ó x i m a s . 4 . C : Agricultores familiares titulares de Declaração de Apt idão ao PRONAF v á l i d a d o G r u p o C , emitida até 31/03/2008, que, até 30/06/2008, ainda não tinham contra-tado as seis operações de custeio bônus. Finan-ciamento de custeio, isolado ou vinculado, até a safra 2012/2013. 5. AF: Agricultores familiares com renda bruta anual acima de R$ 6mil e até R$ 180 mil. Financiamento da in f raes t ru tu ra de produção e serv iços agropecuár ios e não a g r o p e c u á r i o s n o estabelecimento rural, bem como o custe io agropecuário. Desde a c r iação do PRONAF MAIS ALIMENTO, em 2 0 0 8 , a t é a s a f r a 2011/2012, foi firmado em torno de 194 mil contratos no país, perfazendo um valor total financiado de R$ 9,2 bilhões, segundo a Comunicação Social – MDA ([email protected]): Notícias MDA 934, 18/08/2012. Entre os anos de 1996 a 2011 se realizou 19,2 milhões de operações e destinando um volume de recursos financeiros na o r d e m d e R $ 8 4 , 4 milhões, o que demonstra que houve um esforço orçamentário crescente por parte do governo federal, particularmente, na última década, a partir de 2003. O gráfico abaixo mostra a distribuição dos recursos por região do país, evidenciando que o Sul é o maior tomador de recursos do programa:

F o n t e : h t t p : / / w w w. -bcb.gov.br/htms/CreditoRura l /2010/ re l521 .pdf De acordo com o Anuário Estatistico de Credito Rural 2012 do Banco C e n t r a l d o B r a s i l , d i s p o n í v e l e m http://www.bcb.gov.br/htms/CreditoRural/2012/rel525.pdf, o estado do Paraná recebeu mais de dois bilhões em recursos do Pronaf, sendo que o Município de São José dos Pinhais, apesar de expoente na produção de hortifrutigranjeiros, não chegou à marca nem dos oito milhões de reais.

Dados mais recentes do Município de São José dos Pinhais, fornecidos pela Emater, apontam que no ano agrícola de 2013/2014, mais de 300 agricultores realizaram a contratação do Pronaf na modalidade “Custeio”, emprést imo, como o próprio nome diz, para custeio das atividades agrícola e pecuária. Esta modalidade, permite que os agricultores possam tomar emprestado por um período de 12 meses recursos e taxas de juros que variam conforme tabela abaixo.

Já na modalidade Pronaf INVESTIMENTO, no período agrícola de 2004 a 2014, mais de 2000 operações de investi-mentos foram realizadas para beneficiar cerca de 750 famílias de agricul-tores do município. Nesta modalidade, foram finan-ciadas máquinas agrí-co las , imp lemen tos , equipamentos, veículos p a r a t r a n s p o r t e d e cargas, construções de estruturas produtivas, aquisição de animais, d e n t r e o u t r o s . E s t a modalidade permite que os agricultores possam obter financiamento por um período que pode variar de 6 a 10 anos, c o n f o r m e o q u a d r o abaixo.

O programa PRONAF

possui as mais baixas t a x a s d e j u r o s d o s financiamentos rurais do m e r c a d o . Ta m b é m apresenta as menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País. O acesso ao Pronaf deve iniciar-se sempre com a discussão e m f a m í l i a s o b r e a necessidade do crédito, seja ele para o custeio da s a f r a o u a t i v i d a d e agroindustrial, seja para o i n v e s t i m e n t o e m máquinas, equipamentos ou infraestrutura. Após a decisão do que financiar, a família deve procurar o

s ind ica to ru ra l ou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do seu Estado p a r a o b t e n ç ã o d a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para a e m i s s ã o d a D A P – Declaração de Aptidão ao Pronaf, o agricultor deve preencher os seguintes requisitos: I – Explorar pa rce la de t e r ra na condição de proprietário, posseiro, arrendatário, parce i ro ou conces-sionário do PNRA (Plano Nacional de Reforma Agrária); II – Residir na

propriedade ou em local

próximo; III – Não dispor, a qualquer título, de área superior a 4 (quatro) m ó d u l o s fi s c a i s , quantificados segundo a legislação em vigor (em São José dos Pinhais, cada módulo equivale a 12 ha); IV – Obter, no mínimo, 50% (cincoenta por cento) da renda familiar da exploração agropecuár ia e não-agropecuária do estabe-lecimento; V – O trabalho familiar deve ser a base d a e x p l o r a ç ã o d o estabelecimento. Porém, é possível a contratação de empregados perma-nentes desde que a quantidade seja inferior ao número de pessoas da família ocupadas com empreendimento familiar; VI – Obter renda bruta anual famil iar até de R$360.000,00 (Trezentos e sessenta mil reais), i n c l u í d a a r e n d a proveniente de atividades d e s e n v o l v i d a s n o estabelecimento e fora d e l e , p o r q u a l q u e r membro da família. Em São José dos Pinhais, os órgãos credenciados para a emissão da DAP são a EMATER, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o S i n d i c a d o P a t r o n a l , sendo que os agentes financeiros credenciados a operar o Pronaf no município são o Banco do Brasil e SICREDI. Para ter acesso ao programa, o agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. As condições de acesso ao Crédito P r o n a f , f o r m a s d e pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Saf ra da Agr icu l tu ra Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho de cada ano. www.jornalrealidade.jimdo.com

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Página 03Notícias: Saúde São José dos PinhaisJornal Realidade

Imagem G1.com

Especial de dezembro de 2014 - Nº 28

Prefeito Setim entrega nova UPA no Afonso Pena

Atualmente a Unidade de

Saúde 24 horas do bairro

atende em média 4,9 mil

pessoas por mês e com o

prédio totalmente novo a

capacidade de atendi-

mentos será dobrada

(Fotos: Ary Por tuga l

/PMSJP) Para atender a

crescente demanda de

atendimentos relaciona-

dos à saúde, a Prefeitura

de São José dos Pinhais

tem buscado formas de

amp l i a r os se rv i ços

oferecidos à comunidade.

Para tanto tem investido,

através do Programa

Avança, na contratação

de profissionais e na

reforma e ampliação do

Hospital e Maternidade

São José e das Unidades

de Saúde já existentes no

Município. Na manhã

desta quinta-feira (18) o

prefeito de São José dos

Pinhais , Lu iz Car los

Setim, acompanhado do

representante do Minis-

tério da Saúde (Divisão de

Convênios) , Marcelo

Iwersen, e dos deputados

federal Leopoldo Meyer e

e s t a d u a l F r a n c i s c o

Bührer, descerraram a

placa de inauguração da

nova Unidade de Pronto

Atendimento (UPA) do

bairro Afonso Pena. Esta

unidade é a segunda UPA

do Município, e uma das

mais avançadas do país,

com atendimento 24

horas, auxi l iando no

atendimento de Pronto

Atendimento, Urgência e

Emergência nas regiões

do Afonso Pena, Guatupê

e Borda do Campo. Em

seu discurso na inaugu-

ração, o prefeito Setim

ressaltou a importância

da pa r t i c ipação dos

servidores municipais na

realização desta obra.

“Gostaria de parabenizar

a todos os funcionários da

Secretaria de Saúde que

se esforçaram para que

esta nova UPA fosse

inaugurada em nosso

Município. Mais de 50%

do que foi investido aqui

são recursos do Municí-

pio, tendo também a

ajuda do Ministério da

Saúde . Como todos

podem conferir, é uma

insfraestrutura de dar

inveja pela sua beleza e

espaço físico. E princi-

palmente, é uma obra que

vem ajudar ainda mais na

melhoria da saúde de

nossa Cidade, auxiliando

o atendimento dos outros

equipamentos de saúde,

como Hospital e Mater-

nidade São José, a UPA

R u i B a r b o s a e a s

Unidades Básicas de

Saúde. A população de

São José dos Pinhais

pode contar com o nosso

c o m p r o m e t i m e n t o e

dedicação, bem como dos

mais de 100 servidores

que irão trabalhar aqui,

atendendo à comuni-

dade”, disse. A nova UPA

Afonso Pena terá amplas

s a l a s d e r e c e p ç ã o ,

consultórios, salas e UTI

equipadas, ambiente com

a c e s s i b i l i d a d e p a r a

cadeirantes e pessoas

com mobilidade reduzida,

sala de Raio-X, 24 leitos,

s e n d o q u a t r o p a r a

Urgência e Emergência e

20 para atendimento

geral, farmácia 24 horas e

profissionais médicos

clínicos para atender a

d e m a n d a d e P r o n to

Atendimento, Urgência e

E m e r g ê n c i a e

atendimento odontológico

no tu rno de p lan tão ,

t o t a l i z a n d o 1 3 0

f u n c i o n á r i o s . N e l a

também foi construído o

Auditório de Eventos da

Secretaria de Saúde, com

capacidade para 300

pessoas, um espaço mais

adequado para a quali-

ficação e treinamentos

dos profiss iona is da

Saúde no Município. De

acordo com o represen-

tante do Ministério da

Saúde, o empenho em ter

m a i s u m a U P A n o

Município é prova da

sensibilidade da gestão

pública em melhorar a

saúde pública local. “Uma

UPA é parte integrante de

todo um s is tema de

saúde , que envo l ve

t a m b é m C e n t r o s d e

Especialidade Médicas,

Unidades de Saúdes e

Hospital. O fato de São

J o s é d o s P i n h a i s

inaugurar uma segunda

UPA mostra a importância

e a h u m a n i d a d e d a

Gestão Municipal em

tratar com a saúde do

cidadão. Com o esforço

da equipe que atuará

nela, sendo eficiente,

eficaz e específica, a UPA

será uma importância

ferramenta de gestão da

saúde em benefício da

comunidade de São José

dos Pinhais”, destacou

Iwersen. O secretário

Munic ipal de Saúde,

Brasílio Vicente de Castro

Filho, destacou a impor-

tância da nova UPA no

atendimento à Saúde

Municipal e parabenizou o

empenho do prefei to

Setim. “São José dos

Pinhais está de parabéns.

Quero agradecer ao

prefeito Setim, em nome

de toda a equipe da

Saúde, pela dedicação

em inaugurar esta obra

tão valiosa para a Saúde

de nosso Município. Com

e l a o s ã o - j o s e e n s e

receberá um reforço no

atendimento à saúde.

Tudo isso é uma prova da

dedicação e humani-

zação desta gestão ao

município e nós só temos

a agradecer”, lembrou

Brasílio. Ao todo foram

a p l i c a d o s R $ 8 , 3 5

milhões na nova UPA

Afonso Pena, sendo R$

6,75 mi lhões para a

construção do prédio e R$

1 , 6 m i l h õ e s p a r a a

in f raes t ru tu ra , como

móveis e equipamentos.

Destes, R$ 2,6 milhões

vieram de recursos do

Ministério da Saúde e a

grande maioria, quase R$

6 milhões, de recursos

próprios da Prefeitura de

São José dos Pinhais.

Também participaram da

inauguração o v i ce -

prefeito de São José dos

P inha is , Ton inho da

Farmácia; o diretor de

Políticas de Urgência e

Emergência do Governo

do Paraná , V in íc ius

F i l i p a k ; d i v e r s o s

vereadores, secretários

municipais, represen-

tantes da sociedade civil e

religiosa e comunidade

em geral. UPA Afonso

Pena Local: Rua Paulo

Freire esquina com a Rua

Franc isca de Souza

C o r t e s . H o r á r i o d e

Atendimento: 24 horas

para casos de urgência e

emergência

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))))422 ))))Página 04 Jornal RealidadeNotícias: Brasil / Paraná Especial de dezembro de 2014 - Nº 28

O infanticídio indígena no Brasil

Infanticídio presume se ao ato voluntário de matar uma criança e normal-mente é cometido contra um recém-nascido. No código penal brasileiro, o infanticídio é abordado pelo artigo 123, que indica que o infanticídio implica matar um bebê durante ou logo depois do parto, estando sob o efeito do estado puerperal. A pena prevista é detenção que pode ir de 2 a 6 anos. Dessa forma surgem alguns questionamentos de como essa prática ainda ocorre em algumas tribos indígenas no Brasil. Tal fato se explica porque se por um lado o código penal brasileiro impõe suas normas, por outro lado a constituição federal brasileira de 1988 prevê sobre o reconhecimento da diversidade de culturas e o direito ao patrimônio cu l tura l pe los povos indígenas em seus artigos 215 e 233 da seguinte forma: Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão d a s m a n i f e s t a ç õ e s culturais. § 1º - O Estado protegerá as manifes-tações das cu l t u ras populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos partici-pan tes do p rocesso civilizatório nacional. Art.

231. São reconhecidos aos índios sua organi-zação social, costumes, l í n g u a s , c r e n ç a s e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradic ionalmente ocupam, competindo à U n i ã o d e m a r c á - l a s , proteger e fazer respeitar todos os seus bens. Sendo assim a prática do infanticídio indígena no Brasil, ainda é praticada p o r a l g u m a s t r i b o s , decorrente de uma cultura milenar e existem muitas razões que levam a este ato. Em muitas tribos, crianças com deficiência física ou mental, gêmeos ou fruto de relações e x t r a c o n j u g a i s s ã o mo r tas l ogo após o nascimento pelas suas p r ó p r i a s m ã e s s e m nenhuma testemunha. Destaca se, porém que vários elementos indíge-nas já se manifestaram contra essa prática. Um dos casos mais conhe-cidos foi o de Muwaji, uma m ã e d a t r i b o d o s s u r u w a h á s , q u e conseguiu impedir que a sua filha (portadora de deficiência mental) fosse assassinada. Mais tarde, surgiu o projeto de lei 1057/2007, conhecido t a m b é m c o m o " L e i Muwaji", que tem como objetivo proteger crianças do infanticídio. A tradição indígena do infanticídio não pode ser generali-zada, pois ocorre apenas

e m a l g u m a s e t n i a s indígenas e tem sido contestada por parte dos p rópr ios in tegran tes daquela sociedade. Essa tradição tem sido causa de mu i to so f r imento principalmente das mães e n v o l v i d a s n e s s a situação. A questão do infanticídio gera o conflito entre os valores consti-tucionais que se posi-ciona de um lado o direito à dignidade humana, que em ma io r ou meno r medida reflete o direito à vida; e por outro ângulo, o direito ao reconhecimento das tradições indígenas. Vale ressal tar que o contexto que envolve essa prática indígena é completamente diverso da cultura em que a sociedade brasileira não indígena, está ambien-tada, e tal aspecto, de certa forma, legitima o reconhecimento dessa prática e a tendência de uma intervenção menos agressiva por parte do E s t a d o . D i a n t e d a tentativa de solucionar o problema em questão, surge o seguinte ques-tionamento: a política e/ou a aplicação da tese jurídica que torna legitimo o reconhecimento cultural de um povo minoritário teria autoridade para permi t i r uma prát ica claramente contrária ao direito fundamental à vida?

Polo Uninter São José dos Pinhais, apoia evento de Natal para crianças na Borda do Campo

No dia 13 de dezembro, a pastoral da Borda do C a m p o r e a l i z o u n a paróquia Santa Ana uma comemoração de Natal para as crianças carentes d a q u e l a r e g i ã o . A a c a d ê m i c a C r i s t i n a Valenga organizou o

evento que contou com a colaboração do Polo Uninter de São José dos Pinhais que oportunizou a distribuição de cartinhas nas cores Azul (meninos) e Rosa (meninas) entre s e u s a c a d ê m i c o s e funcionários que puderam

part i-cipar fazendo a alegria de uma criança. E, além disso, também apoiou com o forneci-mento de alimentos para a preparação dos lanches p a r a a s c r i a n ç a s . Segundo a acadêmica Cristina, este evento já vem sendo real izado desde o ano de 2013 quando ainda contava c o m a p r e s e n ç a d o Professor Joel Mello, e sempre foi muito presti-giado pela comunidade local.

Dilma convoca pacto Nacionalcontra a corrupção

Em solenidade de diplo-mação para seu segundo mandato como presidente da Repúb l ica , nes ta quinta-feira (18), Dilma Rousseff convocou “um grande pacto contra a c o r r u p ç ã o ” e n t r e a sociedade e todas as esferas de governo. “Esse pacto vai desaguar na grande reforma política que o Brasi l precisa promover a part ir do próx imo ano. Vamos c o n v i d a r t o d o s o s Poderes da República e todas as forças vivas da sociedade para elabo-rarmos, juntos, uma série de medidas e compro-missos duradouros” , declarou. Dilma reforçou a necessidade do diálogo c o m a s o c i e d a d e e instituições numa “guerra

contra a corrupção” e saiu em defesa da Petrobrás, a l v o d e r e c e n t e s denúncias. “Toda vez que, no Bras i l , se ten tou condenar e desprestigiar o c a p i t a l n a c i o n a l estavam tentando, na verdade, d i lap idar o nosso maior patrimônio – nossa independência e n o s s a s o b e r a n i a ” , observou a presidenta. “Temos que saber apurar e s a b e r p u n i r , s e m enfraquecer a Petrobrás, s e m d i m i n u i r a s u a i m p o r t â n c i a p a r a o presente e para o futuro. (…) Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos que saber punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia”, enfatizou. Dilma Rousseff destacou

os esforços do país em investigar e descobrir a verdade, tanto em relação a c r imes p ra t i cados durante a ditadura, como o recente trabalho da Comissão Nacional da Ve rdade , quan to na investigação de acusa-ções. “Temos a felicidade de estar vivendo em um país onde a verdade não t e m m a i s m e d o d e apa rece r e onde as pessoas enfrentam a verdade sem medo. Um país que não tem medo de discutir os crimes do arbítrio durante a ditadura e também não tem medo de expor e puni r as mazelas da corrupção e dos crimes financeiros”, afi rmou. Fon te : S i te governo Federal.

Água das prainhas da Costa Oeste está própria para banho

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nessa sexta-feira (19) o 3º boletim de balneabilidade da temporada da costa oeste e norte do Estado. Os locais monitorados pe la i ns t i t u i ção são a q u e l e s o n d e historicamente há maior concentração de pessoas nessa época do ano. Ao todo são monitorados 16 locais da Costa Oeste, cons iderando pra ias art ificiais no lago da represa de Itaipu, além de outro ponto no terminal t u r í s t i c o n o R i o

Paranapanema, no Norte do Estado. Todos os pontos se apresentam próprios para banho. O monitoramento avalia a c o n c e n t r a ç ã o d e bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões e s t a b e l e c i d o s p e l o Conselho Nacional do M e i o A m b i e n t e (Conama). Por o IAP alerta para que ao alugar u m a c a s a p a r a a temporada, o veranista

verifique se o imóvel está devidamente ligado à r e d e d e e s g o t o d o município ou se a fossa séptica está devidamente limpa. Na semana do Natal e Ano Novo os boletins referentes ao Litoral serão emitidos às quartas-feiras (24 e 31) e os que dizem respeito ao interior, às sextas-feiras (26 e 2). Os veranistas de todo Estado também podem obter informações n o s i t e d o I A P (www.iap.pr.gov.br ), junto à i m p r e n s a e n o s comércios locais.

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Página 05Jornal Realidade Notícias: Brasil / Paraná Especial de dezembro de 2014 - Nº 28

Pesquisa: 170 animais deixam de ser ameaçados de extinção

Entre as espécies, estão a baleia jubarte e a arara-azul-grande, ambas com p o p u l a ç õ e s e m recuperação. A ministra d o M e i o A m b i e n t e , Izabella Teixeira, assinou, nessa quarta-feira (17), portarias que definem as novas Listas Nacionais de Espécies Ameaçadas de Extinção, construídas a partir do estudo. Esta foi a maior avaliação da fauna já feita no mundo. Ao todo, 170 espécies deixaram de fazer parte da relação. Entre elas, estão a baleia jubarte e a arara-azul-g rande , ambas com populações em recupe-ração. As novas listas ampliaram em 800% a quantidade de espécies avaliadas em compa-ração ao último levanta-mento, divulgado em 2003. Feita entre 2010 e 2 0 1 4 , a p e s q u i s a c o n s i d e r o u 1 2 . 2 5 6 e s p é c i e s d a f a u n a b ras i l e i ra , i nc lu indo peixes e invertebrados a q u á t i c o s . N a l i s t a anterior, de 2003, haviam sido avaliadas 816. O m a p e a m e n t o d a s espécies da fauna e da flora e de peixes e inverte-b r a d o s a q u á t i c o s beneficiará as políticas ambientais desenvolvidas em n íve l nac iona l e global. “A medida dialoga com as melhores iniciati-vas internacionais”, res-

satou Izabella. Segundo a m i n i s t r a , o e s t u d o também vai auxiliar a criação de novas unida-des de conservação. Os resultados incluem a avaliação de espécies antes não descritas, a exemplo do macaco-

prego-galego, encontrado n a M a t a A t l â n t i c a nordest ina, e que já entrou na l ista como espécie ameaçada. Três espécies consideradas extintas foram reencon-t r a d a s p e l o s e s p e -cialistas, como a libélula fluminagrion taxaense, a formiga simopelta minina,

e o minhocuçu rhinodrilus s a s n e r. A m o s t r a O levantamento mostra um incremento na quantidade de espécies ameaçadas. O total nessa situação é de 1.173, divididas em três categorias: Critica-mente em Perigo (CR), Em Perigo (EN) e Vulne-ráve l (VU) . Na l i s ta anterior, realizada em 2003 e 2004, havia 627 espécies ameaçadas. “O

número aumentou porque a a m o s t r a t a m b é m aumentou. A lista cresce porque se conhece mais”, e x p l i c o u a m i n i s t r a Izabella. A antiga lista, no entanto, contemplava apenas 816 espécies, u n i v e r s o b a s t a n t e

reduzido quando compa-rado às mais de 12 mil espécies analisadas na lista atual. “Agora, temos também mais clareza sobre as espécies que saíram da lista”, ponde-rou. Os pesquisadores conseguiram incluir 100% d o s a n f í b i o s , a v e s , mamíferos, répteis e mais de do is m i l an ima is invertebrados. Com a adoção do Programa Nacional de Conservação das Espécies Ameaçadas d e E x t i n ç ã o ( P r ó -Espécies), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), tem sido possível estabelecer p o l í t i c a s p ú b l i c a s específicas e adotar ações de prevenção,

conservação, manejo e gestão para minimizar as ameaças e o risco de extinção dessas espé-c i es . A me todo log i a utilizada anteriormente definia como objeto de e s t u d o s o m e n t e a s espécies já consideradas potencialmente em risco de extinção. Agora, as 1 2 . 2 5 6 e s p é c i e s avaliadas compõem um rico banco de dados, com

i n f o r m a ç õ e s s o b r e distribuição geográfica, ecologia e habitat, dados populacionais e presença em Unidades de Conser-vação (UCs). Prêmio Nacional A min is t ra Izabella lançou, ainda, e d i t a l d e u m a n o v a

premiação de práticas ambientais. A partir de 2015, o MMA patrocinará a realização do Prêmio Nacional da Biodiver-sidade, que reconhecerá iniciativas, atividades e projetos que se desta-q u e m n a b u s c a d a melhoria do estado de conservação das espé-cies da biodiversidade brasileira. Serão sete categorias. Poderão ser inscritas as iniciativas relacionadas à melhoria no estado de conserva-ção ou divulgação da biodiversidade brasileira, conforme detalhado no regulamento do Prêmio. Serão contemplados os trabalhos de organiza-ções não governamen-

t a i s , e m p r e s a s , sociedade civil, acade-mia, órgãos públicos, imprensa e iniciativas individuais. As inscrições serão gratuitas e deverão ser feitas a partir de 22 de dezembro de 2014 até 13 de fevereiro de 2015, exclusivamente no do siteMMA. A divulgação dos resultados da seleção está prevista para ocorrer dia 30 de abril do ano que

vem e a cerimônia de premiação deve aconte-cer em 22 de maio, dia i n t e r n a c i o n a l d a biodiversidade. Fonte: M i n i s t é r i o d o M e i o A m b i e n t e . www.jornalrealidade.jimdo.com

Mais 89 famílias do Paraná recebem as chaves da casa própria

Mais 89 famílias do Paraná receberam as chaves da casa própria nesta quinta-feira (18), em três municípios – Guamiranga (40 unidades urbanas), Rebouças (30 urbanas) e Alto Piquiri (19 urbanas). Foram investidos R$ 2,4 milhões nos empreendimentos, construídos por meio de parceria entre os governos federal, estadual e os municípios. O diretor de programas e obras da Cohapar, Orlando Agulham Júnior, ressaltou o trabalho do governo estadual na área de habitação. “Pela primeira vez na história estamos atendendo os 399 municípios com ações nas áreas urbana e rural. Nosso Estado oferece qualidade de vida à população por meio do trabalho integrado de várias secretarias”, afirmou. O prefeito de Rebouças, Claudemir dos Santos Hertel, mencionou os esforços de todos os envolvidos na execução dos projetos. “Graças ao apoio dos governos do Paraná e federal hoje estamos aqui entregando estas casas que garantem um futuro tranquilo às famílias”, disse. Telma Regina Bilouws Fenker, prefeita de Guamiranga, disse que a entrega das chaves é um momento muito especial. “Sabemos que o maior sonho de uma família é ter uma casa digna para criar os filhos e sabemos o quanto é difícil construir uma moradia. É g r a t i fi c a n t e p a r t i c i p a r d e s t e m o m e n t o d e transformação”, destacou. O prefeito de Alto Piquiri, Luiz Carlos Borges, citou a atenção do Estado à área da habitação. “Moradia é uma das coisas mais importante para uma família e é através desta parceria com a Cohapar que estamos proporcionando uma vida nova a estas pessoas”, afirmou. VIDA NOVA – Kátia Santana Conceição, 26 anos, trabalha como empregada doméstica e seu marido, Florisvaldo Souza, 29 anos, é ajudante de pedreiro. Eles foram beneficiados com uma casa nova na cidade de Alto Piquiri e disseram que sozinhos não conseguiriam construir uma moradia. “Pagamos R$ 250 de aluguel e essa casa é um sonho, um presente de Deus em nossas vidas”, disse Kátia. Nilson Bona do Nascimento, 40 anos, trabalha em uma usina de cana em Alto Piquiri e vive com a mulher, Aparecida Pardim, 34 anos, dona de casa, e seis filhos em uma casa emprestada. “A situação da moradia está muito precária, chove muito dentro de casa e não temos conforto. É uma alegria saber que meus filhos terão um lugar seguro para viver”, comentou Nilson. Marilda Machado, 50 anos, lavradora, vive com o marido e quatro filhos em uma casa de madeira na cidade de Rebouças, pela qual pagam R$ 150 de aluguel. Ela conta que há 18 anos paga aluguel e que ainda não acredita que vai ter uma casa própria. “É um sonho lindo que hoje se tornou realidade. Quero fazer uma poupança para comprar móveis, quero fazer um jardim, deixar tudo como sempre imaginei”, disse. Maria Izabel de Andrade, 39 anos, diarista, mora com o marido e um filho em uma casa cedida em Rebouças. A moradia é simples e não tem água encanada e nem banheiro. “Meu coração está acelerado até agora porque a gente passou por muitas dificuldades e essa casa parecia tão distante da nossa realidade. Estou muito feliz”, disse. http://www.aen.pr.gov.br/.

Que neste Natal com o nascimento de Jesus nosso rei, reine também a paz, amor e união em todos os corações e que o Ano Novo que está chegando seja repleto de realizações.

VereadorProfessor marcelo

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Página 06 Notícias: São José dos Pinhais / Paraná Jornal Realidadeespecial de dezembro edição 28

Últimos dias das apresentações deNatal em São José dos Pinhais.

A campanha “Leve o Natal

pra casa” da Prefeitura de

São José dos Pinhais é

uma ação multissetorial

que promove a sensibi-

lização da população para

e s s a é p o c a d o a n o

através de atrações e

apresentações natalinas e

c u l t u r a i s , i n f o r m a o

encerramento de suas

atividades neste final de

semana. As apresen-

tações natalinas da Casa

do Papai Noel e Natal no

Museu acontecem até

este domingo (21). Na

Rua XV de Novembro, em

frente ao Museu Atílio

Rocco, nesta quinta e

sexta-feira (18 e 19) serão

as últimas quatro apre-

sentações culturais de

Natal com programação

que começas às 19h e vai

até as 20h, com entrada

gra tu i ta . O Nata l no

Museu terá Oficina de

Bonecos e Banda Ei-Los

no dia 18 e Grupo de

Pandeiros e Coral Noah

no dia 19. A Casa do Papai

Noel instalada no Parque

da Fonte, no bairro Afonso

P e n a , a s a t r a ç õ e s

acontecem até o próximo

domingo, com abertura às

18h e encerramento às

22h30, a entrada custa R$

5, e crianças até 12 anos e

pessoas a partir de 60

anos não pagam. A Casa

tem o pa t roc ín io do

Ministério da Cultura e da

Volkswagen, e conta com

o apoio das empresas

G e s t a m p , M e c c a n o -

tecnica, Copel e Sanepar.

Cuidadores de idosos participam de capacitação

A doutora em enfermagem

e palestrante do evento,

Márcia Seima, destaca a

importância de trabalhar

com o conceito de vida

saudável do idoso por meio

da p romoção de sua

independência e autono-

mia (Foto: Divulgação

/Sems). Com o objetivo de

criar um grupo de formação

e capacitação de profis-

sionais que atuam no

cuidado de pessoas idosas

no Município, a Prefeitura

de São José dos Pinhais,

por meio do Departamento

de Atenção Primária em

Saúde, da Secretar ia

M u n i c i p a l d e S a ú d e ,

realizou o Encontro de

C a p a c i t a ç ã o p a r a

Cuidadores de Idosos. O

even to acon teceu no

Central de Treinamento da

Prefeitura na quarta-feira

(18 ) e con tou com a

presença de servidores

públicos que atuam no

t r a b a l h o d e s a ú d e

preventiva e atendimento

ao idoso, bem como de

p r o fi s s i o n a i s d a

comunidade em geral que

atuam no cuidado ao idoso.

“É o nosso primeiro contato

com profissionais que

desenvo l vem a lguma

atividade de cuidado e

a c o m p a n h a m e n t o a

p e s s o a s i d o s a s n o

Município. Pretendemos

c r i a r u m a e q u i p e d e

formação continuada sobre

o cuidado com a pessoa

i d o s a , s u a s p a r t i c u -

laridades no atendimento e

diagnóstico. O método de

formação visa realizar uma

avaliação global do idoso,

como as diferenciações da

sua idade cronológica,

psicológica e biológica,

noções de senescência e

senilidade, a capacidade

funcional do idoso, como

sua autonomia e indepen-

dência. Queremos mostrar

a quem trabalha com idoso

q u e a n o ç ã o d e s e r

saudável não se restringe a

estar ou não com alguma

doença, mas sim na sua

c a p a c i d a d e d e s e r

i n d e p e n d e n t e e t e r

condições de executar

funções do dia-a-dia”,

www.jornalrealidade.jimdo.

com

Produtos da ceia de Natal temalteração acima da inação

O Natal está chegando e muitas pessoas já se preparam para as ceia de Natal e de ano Novo. Nessa época os consumi-dores precisam prestar muita atenção principal-mente nos preços dos p rodu tos da mesma marca que podem variar muito de um estabele-cimento para outro, assim como o peso que pode também diferenciar, além de elaborar uma lista de produtos para se evitar a c o m p r a d e i t e n s desnecessários. Com o objetivo de auxilio ao consumidor, entre os dias 2 e 8 de dezembro, o PROCON-PR fez um

levantamento em dez s u p e r m e r c a d o s e m Curitiba sobre os preços de 137 produtos natalinos e d i s p o n i b i l i z o u o resultado na sua página n a i n t e r n e t – www.procon.pr.gov.br, no link “pesquisas”. De acordo com pesquisa do PROCON-PR o reajuste de preços dos alimentos natalinos em Curitiba supera o dos presentes. A i n d a c o n f o r m e levantamento de preços realizado pelo Disque Economia, da prefeitura d e C u r i t i b a , e m comparação a dezembro de 2013, a média de reajuste dos preços de

produtos natalinos da ceia é de 8,63%. O reajuste é superior ao Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) nos ú l t i m o s 1 2 m e s e s , calculado pelo IBGE, para a capital paranaense, que é de 6,68%. A média nacional do IPCA é de 6 , 5 6 % . S e g u n d o resultado de 73 itens pesquisados pelo Disque Economia em 15 de dezembro, as maiores variações oscilam entre 20% e 39% e refletem n o s p r e ç o s d a s guloseimas, em relação a o s d o i s p e r í o d o s a n a l i s a d o s . F o n t e s : http://www.procon.pr.gov.br.

A Prefeitura de São José

dos Pinhais, por meio da

Secretar ia de Saúde,

informa a população são-

j o s e e n s e s o b r e a s

melhorias no atendimento

de urgência e emergência

da Cidade. A partir de 18 de

d e z e m b r o , c o m a

inauguração da Unidade

de Pronto Atendimento

(UPA) Afonso Pena, será

ampliado o atendimento

com médicos pediatras 24

horas por dia sete dias da

s e m a n a – i n c l u s i v e

fe r iados , tan to nes ta

unidade, quanto na UPA

Rui Barbosa. Todos os

casos c l ín i cos emer -

genciais pediátricos como

febre, náuseas e vômitos,

diarréia, infecções respira-

tórias, asma, neurológicos,

d e n t r e o u t r o s s e r ã o

atendidos nas duas UPAs.

O Hospital e Maternidade

São José, a partir de 20 de

dezembro, não atenderá

mais por procura direta

c a s o s d e u r g ê n c i a

pediátrica, seu pronto-

atendimento pediátrico

será desativado buscando

a s s i m d a r o s u p o r t e

hospitalar aos casos que

necessi tarem interna-

mento clínico/cirúrgico ou

exames d iagnós t i cos

avançados como doppler

v a s c u l a r , e c o g r a fi a ,

ecocardiografia e tomo-

grafia computadorizada. O

Hospital Municipal de São

José dos Pinhais é a

instituição hospitalar que

mais atende casos trazidos

pelas ambulâncias do

SIATE e SAMU como

traumas, acidentes de

trânsito, quedas, baleados

e atropelamentos de toda a

Região Metropol i tana.

Devido a isto, o antigo

P r o n t o - A t e n d i m e n t o

Pediátrico será reformado

e englobado ao Pronto-

S o c o r r o C i r ú r g i c o

a t e n d e n d o a s s i m a

demanda crescente de

casos da cirurgia geral,

ortopedia/traumatologia e

neurocirurgia. O trauma

ped iá t r i co con t inuará

s e n d o a t e n d i d o p e l a

equipe cirúrgico no Pronto-

S o c o r r o d o H o s p i t a l

Municipal São José dos

Pinhais. Em casos que

urgência e emergência

ligar 192 para o SAMU ou

193 para o SIATE.

Mudanças no atendimento de urgênciae emergência em São José dos Pinhais

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Página 07Jornal Realidade Notícias: Saúde São José dos Pinhais

Foto divulgação

Foto divulgação

especial de dezembro edição 28

Quando a natureza vivia livremente sem o perigo do homem e realizava o controle das espécies naturalmente, a previsão de vida no no planeta só dependia do tempo que o Universo iria lhe conceder, ou seja, fenômenos dos sistemas solar, galáctico ou mesmo universal, poderiam antecipar sua vida, mas não pressentia a natureza, que ao conceber raciocínio ao homem, este buscando impedir o processo de controle da sua espécie naturalmente, montou um sistema de longevidade amparado na sua inteligência que desenvolveu técnicas científicas para tal, onde a medicina é o seu principal ponto de apoio, com vacinas, prevenções de saúde, educação, hábitos de higiene, remédios, cirurgias, tecnologia avançada, etc. Para a natureza, é impossível uma espécie, seja ela qual for, não ter controle e estabelecer o balanceamento dos meios da cadeia evolutiva, por isso a figura do predador, àquele que cuida de uma ou mais determinadas espécies. Cuida, quer dizer, não deixa crescer demasiadamente sua população. Coube a um determinado tipo de cobra, por exemplo, passar a vida engolindo sapos e sapo comendo insetos. Nesta cadeia das espécies que habitam este planeta, o único ser que não tem um predador “definido” é o ser humano, os homens e as mulheres. Aliás, até tem. Qualquer animal de grande porte ou peçonhento ou mesmo um inseto transmissor de doenças seria em tempos idos seu predador, porém, a inteligência do ser humano permite sua defesa contra qualquer ação desses predadores. Partindo desse princípio de entendimento do nosso habitat natural, buscamos explicações para os fatos noticiosos mais marcantes dos dias de hoje no mundo e mais especialmente no nosso Brasil e chegamos a seguinte conclusão. Todas as desgraças e crises das mais diferentes e variadas espécies, têm sua origem na explosão demográfica, ou na desproporcionalidade entre o número de habitantes no planeta com a quantidade de produtos e meios de subsistência. Podemos descartar aqui, com toda tranquilidade, a justificativa da má distribuição de rendas, pois estaríamos exterminando no controle da espécie o fim do direito de propriedade. Haveria espaço para todos, inclusive, os animais. Concluindo esta observação, podemos afirmar com absoluta certeza que as condições de sobrevivência não crescem na mesma proporção das necessidades. Mas uma observação cotidiana tem me preocupado muito. O sistema em que vivemos que nos possibilita crescer, permanecer e diminuir favorece sempre àqueles privilegiados de espécies financeiras ou de inteligência e até mesmo de esperteza. Neste sistema em que todos concordamos e até participamos dentro dos regimes políticos estabelecidos que é regido por Constituição e Leis que, via de regra, teria que ser justo, de justiça para todos, a impressão que se tem, é que, “as leis existem para defender os ricos do perigo que os pobres lhes representam”. Basta ver que nas prisões só tem pobres. É como se os ricos não infringissem as leis. Para perceber, sem necessidade de buscar nos dados estatísticos, esta desigualdade social é só observar o comportamento da mídia. Quando uma tragédia envolvendo uma pessoa é assunto para todos os veículos de comunicação, é claro que trata-se de alguém de grande influência, ou rica, ou famosa, simultaneamente, um número muito grande de outras pessoas envolvidas em tragédias, iguais ou piores, no mesmo instante, nem têm seus nomes revelados, pois tratam-se de ilustres desconhecidos, pessoas que morrem no mundo antes da hora; de tuberculose, no Brasil, mais de sete mil por ano, desaparecidas, mais de duzentas mil por ano, somente crianças e adolescentes mais de quarenta mil. Apenas dez por cento retornam aos lares ou são encontradas. Ao ver tantos pobres desaparecerem das mais diferentes formas, assassinados todos os dias nas grandes cidades, acidentes, baleados, erros médicos, de fome, de frio, podemos afirmar que a nossa espécie realmente não tem um predador e sim um equilibrador da sua própria espécie tendo como fórmula a desigualdade social.

O Ser HumanoReaproximação de Cuba e EUA eliminam resquícios da Guerra Fria

A Guerra Fria teve início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os E s t a d o s U n i d o s (capitalista) e a União Soviét ica (social ista) disputaram a hegemonia política, econômica e m i l i t a r no mundo . A definição para a expres-são guerra fria é de um conflito que aconteceu a p e n a s n o c a m p o ideológico, não ocorrendo u m e m b a t e m i l i t a r declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, a s d u a s p o t ê n c i a s tentaram implantar em outros países os seus s is temas po l í t i cos e econômicos. No conti-nente americano, Cuba foi o único país que adotou o socialismo como sistema político. Essa posição de Cuba gerou consequências como o embargo econômico de muitas nações do mundo, sobretudo dos Estados Unidos. Após o fim da União Soviética, em 1991, Cuba passou a enfrentar

d i v e r s o s p r o b l e m a s econômicos. Nos últimos anos, visando reverter essa situação, o governo c u b a n o p a s s o u a estimular investimentos estrangeiros. As relações entre os dois países estavam comprometidas desde o ano de 1962, m a n t i n h a m a p e n a s seções de interesse de nível menor desde 1977 em suas respect ivas capitais. Após 53 anos com relações diplomá-ticas cortadas, no dia 17/12 foi anunciado o reestabelecimento das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e C u b a p e l o s s e u s p r e s i d e n t e s B a r a c k Obama e Raúl Castro. Pa ra o I t amara t y, a reaproximação dos dois p a í s e s e l i m i n a " u m resquício da Guerra Fria" e t a m b é m s u g e r e o 'pronto levantamento' do embargo imposto a Cuba. “A normal ização das relações entre Cuba e os Estados Unidos – medida que está em perfeita sintonia com o chama-

mento unânime que se v i n h a f a z e n d o n o cont inente de que a p róx ima Cúpu la das Américas contasse com a participação cubana – c o n t r i b u i r á p a r a a consolidação da paz, da d e m o c r a c i a e d a prosperidade em nossa região", diz trecho da nota do Itamaraty. A reapro-ximação ocorreu com a libertação do prisioneiro norte americano Alan Gross que estava em Cuba e, em troca, três agentes de inteligência cubanos Luis Medina, Gerardo Hernandez e Antonio Guerrero que es tavam presos nos Estados Unidos voltaram à ilha. Para retomada das relações diplomáticas, os EUA anunc ia ram as s e g u i n t e s m e d i d a s : restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países; f a c i l i t a r v i a g e n s d e amer icanos a Cuba; autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba; autorização para

n o r t e - a m e r i c a n o s importarem bens de até US$ 400 de Cuba; início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet. As medidas incluem ações práticas como o restabelecimento d e u m a e m b a i x a d a americana em Havana e a revisão da designação dada pelos EUA a Cuba de Estado que patrocina o terrorismo. O presidente Obama também informou esperar um debate sério do Congresso norte-amer icano para que levante o embargo que o país mantém a Cuba, que proíbe a maioria das trocas comerciais. Com a reaproximação veio a público o fato de que as negociações secretas e n t r e Wa s h i n g t o n e Havana ocorriam há 18 meses, com o apoio do governo do Canadá. H o u v e t a m b é m a intervenção do Papa Francisco no decisivo papel do encorajamento dos contatos entre os dois lados. Os presidentes Obama e Raúl Castro, também agradeceram ao Canadá e ao Pontífice. A aproximação entre EUA e Cuba gera forte impacto no mundo, impondo aos países e blocos regionais a revisão de ant igos c o n c e i t o s . F o n t e : http://www.itamaraty.gov.br/

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Que neste Natal aquela magia toda guardada durante todo o ano venha presente nos corações daqueles que festejam o amor. Que não apenas seja uma comemoração, mas um início para uma nova geração. O Natal simboliza nova vida, pois nele comemoramos o nascimento do homem que modicou a nossa maneira de ver o mundo. Trazendo-nos amor e esperança. Que neste Natal sejam confraternizados todos os desejos de um mundo melhor. Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade. E que nada seja mais forte do que a união daqueles que brindam o afeto entre eles.

Feliz Natal e próspero Ano Novo!

Natal é tempo…De mais uma vez ouvir, acolher e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus. É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e, olhando para os anjos aqui na Terra, dar a nossa contribuição, para tornar este nosso espaço um pouco mais parecido com o Céu.

Feliz Natal e um Ano novo com muita prosperidade!

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Página 08 Jornal Realidade

Um feliz natal e um próspero ano de 2015

São os votos da Polo São José dos Pinhais.

Em memória ao profº Joel Melo

especial de dezembro edição 28UNINTER: Em memória ao profº Joel Melo