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TCU

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  • Nmero 076

    Sesses: 31 de maro e 1 de abril de 2015

    Este Boletim contm informaes sintticas de decises proferidas pelos Colegiados do TCU que receberam indicao de

    relevncia sob o prisma jurisprudencial no perodo acima indicado. O objetivo facilitar ao interessado o acompanhamento

    das decises mais importantes do Tribunal. Para aprofundamento, o leitor pode acessar o inteiro teor da deliberao,

    bastando clicar no nmero do Acrdo (ou pressione a tecla CTRL e, simultaneamente, clique no nmero do Acrdo).

    Acrdo 660/2015 Plenrio (Recurso de Reconsiderao, Relator Ministro Bruno Dantas)

    Processual. Comunicao processual. Validade.

    Estando a irregularidade identificada no ofcio de audincia, no configura prejuzo defesa a comunicao no conter

    descrio pormenorizada de todos os aspectos e circunstncias da irregularidade, uma vez que dado ao responsvel o

    direito de pedir vista do processo e de se informar acerca dos apontamentos relacionados ao assunto.

    Acrdo 676/2015 Plenrio (Tomada de Contas Especial, Relator Ministro-Substituto Augusto Sherman)

    Processual. Multa. Cumulatividade.

    A aplicao de multas ao mesmo responsvel em diferentes processos do TCU, pela prtica de fatos irregulares anlogos,

    mas praticados em certames licitatrios distintos, no configura bis in idem.

    Acrdo 680/2015 Plenrio (Embargos de Declarao, Relator Ministro-Substituto Andr de Carvalho)

    Processual. Independncia das instncias. Litispendncia.

    No existe litispendncia entre processo do TCU e outro versando sobre idntica matria no mbito do Poder Judicirio.

    luz do princpio da independncia das instncias, o TCU exerce sua jurisdio independentemente das demais, gozando de

    competncias prprias, estatudas pela Constituio Federal e pela sua Lei Orgnica.

    Acrdo 681/2015 Plenrio (Recurso de Reviso, Relator Ministro Raimundo Carreiro)

    Processual. Contraditrio e ampla defesa. Transcurso do tempo.

    Passados mais de dez anos da interposio de recurso de reviso tendente a agravar a situao anterior da parte, sem que

    esta tenha sido inequivocamente notificada para exercer seu direito ampla defesa e ao contraditrio, fica caracterizado

    prejuzo insupervel defesa, devendo ser arquivado o recurso, sem julgamento de mrito, por ausncia de pressupostos de

    desenvolvimento vlido e regular do processo.

    Acrdo 1825/2015 Primeira Cmara (Pedido de Reexame, Relator Ministro Benjamin Zymler)

    Responsabilidade. Nepotismo. Patrocnio.

    A aprovao de projeto de patrocnio proposto por entidade que tem como scio filho de diretor da instituio patrocinadora

    constitui grave violao aos princpios da impessoalidade e da moralidade e enseja aplicao de multa aos responsveis.

    Acrdo 1828/2015 Primeira Cmara (Prestao de Contas, Relator Ministro Benjamin Zymler)

    Contratao Direta. Dispensa. Fundao de apoio.

    possvel a contratao de fundao de apoio por dispensa de licitao, com fundamento no art.i24, incisoiiXIII, da Lei

    8.666/93, para a realizao de vestibular, desde que haja nexo efetivo entre a natureza da instituio e o objeto contratado,

    assim como compatibilidade com os preos de mercado.

  • Acrdo 1834/2015 Primeira Cmara (Aposentadoria, Relator Ministro Jos Mcio Monteiro)

    Tempo de servio. Aluno-aprendiz. Empregado-aprendiz.

    O tempo de servio prestado na condio de empregado-aprendiz, desde que atestado por certido do INSS,

    comprovadora do recolhimento da contribuio previdenciria, pode ser contado para efeito de aposentadoria.

    A condio do aluno-aprendiz difere da condio do empregado-aprendiz. O aluno-aprendiz aprende trabalhando

    em escola tcnica federal, recebendo ou no pecnia conta do oramento pblico e salrio indireto, representado por

    alimento, fardamento, atendimento mdico-odontolgico e pousada. O empregado-aprendiz empregado regido pela CLT e

    sua condio de aprendiz dirigida a uma proficincia pessoal no interesse de seu empregador, alm de o curso estar

    inserido no expediente de trabalho.

    Acrdo 1838/2015 Primeira Cmara (Aposentadoria, Relator Ministro Bruno Dantas)

    Aposentadoria especial. Professor. Requisitos.

    O direito aposentadoria especial de professor de que trata o art.iii40, iv5, da Constituio Federal, com a redao

    dada pela EC 20/98, tem como requisito a comprovao de tempo de servio exclusivamente no efetivo exerccio das funes

    de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    Como efetivo exerccio das funes de magistrio, entende-se apenas o tempo de servio prestado em sala de aula

    ou o tempo no exerccio de funes de direo, coordenao e assessoramento pedaggico, desde que tais funes tenham

    sido desempenhadas em estabelecimentos de ensino bsico, excludos os especialistas em educao.

    O tempo de servio relativo a licenas ou afastamentos para a realizao de cursos de qualquer natureza no se

    enquadra no conceito de efetivo exerccio das funes de magistrio, s podendo ser computado para fins de aposentadoria

    ordinria.

    Acrdo 1850/2015 Primeira Cmara (Recurso de Reconsiderao, Relator Ministro Walton Alencar Rodrigues)

    Convnio e Congneres. Execuo irregular. Oscip.

    vedado entidade convenente transferir a execuo do convnio para Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico

    (Oscip), mediante termo de parceria.

    Acrdo 1343/2015 Segunda Cmara (Tomada de Contas Especial, Relator Ministro-Substituto Andr de Carvalho)

    Processual. Multa. Concomitncia.

    possvel a aplicao concomitante, ao mesmo responsvel e no mesmo processo, das multas previstas nos arts.v57 evi58

    da Lei 8.443/92, quando a primeira penalidade est vinculada ao dbito que foi objeto de citao e a segunda, s

    irregularidades que foram objeto de audincia.

    Elaborao: Diretoria de Jurisprudncia - Secretaria das Sesses Contato: [email protected]

    i Art. 24. dispensvel a licitao: ii XIII - na contratao de i nstituio br asileira incumbida regi mental ou estatutariamente da pesq uisa, do ensino ou do desenvol vi ment o i nstituci onal, ou de ins tituio dedicada r ecuperao social do preso, desde que a contr atada detenha inq ues tionvel r eputao tico- profissional e no tenha fins lucr ati vos;(R edao dada pela Lei n 8.883, de 1994)

    iii Art. 40. Aos ser vidores titul ares de cargos efeti vos da U nio, dos Estados , do Dis trito Federal e dos M unic pi os, i ncl udas suas autarquias e fundaes , asseg urado regime de previ dnci a de car ter contributi vo e soli dri o, mediante contribuio do respecti vo ente pblico, dos ser vi dor es ati vos e i nati vos e dos pensionist as, obser vados critrios q ue pr eser vem o equilbrio financeir o e atuarial e o dispos to neste artigo. (Redao dada pel a Emenda Consti tuci onal n 41, 19.12.2003)

    iv 5 - Os r equisitos de idade e de tempo de contribuio ser o reduzi dos em ci nco anos, em r elao ao disposto no 1, II I, " a", para o pr ofessor que compr ove exclusi vamente tempo de efeti vo exercci o das funes de magistrio na educao infantil e no ensi no fundamental e mdi o. (Redao dada pel a Emenda C onstituci onal n 20, de 15/12/98) v Art. 57. Quando o r esponsvel for julgado em dbito, poder ai nda o Tribunal aplicar-lhe multa de at cem por cento do valor atualizado do dano causado ao Er rio. vi Art. 58. O Tribunal poder aplicar multa de Cr$ 42.000.000,00 (quar enta e dois milhes de cruzeiros), ou valor equi val ente em outra moeda que venha a ser adotada como moeda naci onal, aos responsveis por: I - contas j ulgadas irregular es de que no resulte dbito, nos ter mos do pargrafo nico do art. 19 des ta Lei; II - ato praticado com gr ave infr ao norma l egal ou regul amentar de natureza contbil, financeir a, oramentri a, oper acional e patri monial ; II I - ato de g esto ilegti mo ou anti econmico de que r esul te i njustificado dano ao Erri o; IV - no atendi mento, no prazo fi xado, sem causa jus tificada, a dilignci a do Rel ator ou a deciso do Tribunal; V - obstruo ao livr e exerccio das i nspees e auditorias determi nadas; VI - sonegao de processo, documento ou infor mao, em i nspees ou audi torias realizadas pelo Tri bunal; VII - r einci dnci a no descumpri mento de deter minao do Tri bunal . 1 Ficar suj eito multa previs ta no caput des te artigo aquel e que dei xar de dar cumpri mento deciso do Tribunal, sal vo moti vo jus tificado. 2 O valor es tabel eci do no caput deste artigo ser atualizado, peri odicamente, por portaria da Presi dnci a do Tribunal, com base na variao acumul ada, no per odo, pel o ndice utilizado para atualizao dos crditos tributri os da Uni o. 3 O R egimento Interno dispor sobr e a gradao da multa previs ta no caput des te artig o, em funo da gravidade da i nfrao.