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AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro Parte I - Poder Executivo (com o Caderno de Notícias), Parte I-JC — Junta Comercial, Parte I (DPGE) — Defensoria Pública Geral do Estado, Parte I-A — Ministério Público, Parte I-B — Tribunal de Contas e Parte IV - Municipalidades circulam hoje em um só caderno ESTA PARTE É EDITADA ELETRONICAMENTE DESDE 3 DE MARÇO DE 2008 PARTE I PODER EXECUTIVO ANO XLIII - Nº 101 SEXTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2017 PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO www.governo.rj.gov.br ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E DESENVOLVIMENTO ECONÔM ICO Christino Aureo da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNO Affonso Henriques Monnerat Alves da Cruz SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA E PLANEJAMENTO Gustavo de Oliveira Barbosa SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS José Iran Peixoto Júnior SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA Antonio Roberto Cesário de Sá SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA Erir Ribeiro Costa Filho SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE Luiz Antonio de Souza Teixeira Junior SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL Ronaldo Jorge Brito de Alcantara SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Wagner Granja Victer SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Pedro Henrique Fernandes da Silva SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES Rodrigo Goulart de Oliveira Vieira SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCA E ABASTECIMENTO Jair de Siqueira BIttencourt Júnior SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDA Milton Rattes de Aguiar SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA André Luiz Lazaroni de Moraes SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDE Thiago Pampolha Gonçalves SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Nilo Sergio Alves Felix SECRETARIA DE ESTADO DE DIREITOS HUMANOS E POLÍTICAS PARA MULHERES E IDOSOS Átila Alexandre Nunes Pereira PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Leonardo Espíndola GOVERNADOR Luiz Fernando de Souza VIC E-GOVERNADOR Francisco Dornelles SUMÁRIO Atos do Poder Legislativo............................................................... ... Atos do Poder Executivo ................................................................. 1 Gabinete do Governador .............................................................. 2 Governadoria do Estado ............................................................. ... Gabinete do Vice-Governador ...................................................... ... ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado) Casa Civil e Desenvolvimento Econômico ....................................... 2 Governo ................................................................................... 4 Fazenda e Planejamento.............................................................. 4 Obras....................................................................................... 5 Segurança................................................................................. 5 Administração Penitenciária .......................................................... 6 Saúde ...................................................................................... 9 Defesa Civil .............................................................................. 10 Educação................................................................................. 12 Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social ................... 14 Transportes .............................................................................. 14 Ambiente ................................................................................. 14 Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento ................................. ... Trabalho e Renda...................................................................... ... Cultura .................................................................................... 15 Esporte, Lazer e Juventude ......................................................... ... Turismo ................................................................................... ... Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos ...................... ... Procuradoria Geral do Estado ...................................................... 15 AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO ................................... 17 REPARTIÇÕES FEDERAIS ............................................................... ... ATOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO Nº 46.012 DE 01 DE JUNHO DE 2017 REGULAMENTA O FUNDO ESTADUAL DE CULTURA, REVOGA O DECRETO 32.081 DE 23 DE OUTUBRO DE 2002, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com funda- mento no artigo 84, inciso IV, da Constituição Federal, e artigo 145, inciso IV, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº E-18/001/271/2016, e CONSIDERANDO: - que a Lei Estadual nº 2.927, de 30 de abril de 1998, autoriza a criação do Fundo Estadual de Cultura, e dá outras providências; - que a Lei Estadual nº 7035, de 07 de julho de 2015, cria, institui e reformula o Fundo Estadual de Cultura, e dá outras providências; e - a inexequibilidade do Decreto n° 32.081, de 23 de outubro de 2002, devido as suas lacunas legislativas, e sua desatualização com a po- lítica atual de cultura do Estado; DECRETA: CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1º - Fica regulamentado o Fundo Estadual de Cultura, de criação autorizada pela Lei Estadual n° 2.927, de 30 de abril de 1998, criado, instituído e reformulado pela Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, que é um instru- mento de financiamento da política pública estadual de cultura, de na- tureza contábil e financeira, com prazo indeterminado de duração, destinado a fomentar as atividades culturais no Estado do Rio de Ja- neiro, nos termos do artigo 35 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015. CAPÍTULO II DA SEDE Art. 2º - O Fundo será instalado no endereço de sede da Secretaria de Estado de Cultura, situada na Rua da Quitanda, 86, 8º andar, Cen- tro, Rio de janeiro - RJ. CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO SEÇÃO I DA VINCULAÇÃO DO FUNDO Art. 3º - A Secretaria de Estado de Cultura - SEC será o órgão exe- cutivo do Fundo, na forma do artigo 40 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, responsável pela execução orçamentária, finan- ceira e contábil. Art. 4º - Em confirmação aos termos do artigo 41 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, fica credenciada como agente finan- ceiro do Fundo a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro - AGERIO, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janei- ro, podendo haver outros agentes financeiros credenciados. SEÇÃO II DA COORDENAÇÃO DO FUNDO Art. 5º - O Fundo será gerido pelo Comitê Gestor previsto no artigo 37 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, composto da seguinte forma: I- Titular da Secretaria de Estado de Cultura, que exercerá sua pre- sidência; II - 1 (um) membro representante do Estado, indicado pela Secretaria de Cultura ou de órgãos vinculados a esta; III - 1 (um) membro da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro - AGERIO; IV - 2 (dois) representantes da sociedade civil, eleitos no Conselho Estadual de Política Cultural. § 1º - As atribuições do Comitê Gestor serão aquelas previstas no artigo 38 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, sem pre- juízo de outras que se fizerem necessárias à consecução de suas fi- nalidades. § 2º - Os membros do Comitê Gestor serão nomeados pelo Gover- nador do Estado, e não terão direito a qualquer remuneração. Art. 6°- Os membros Comitê Gestor terão mandato de 01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período, não lhes sendo permi- tida, porém, a apresentação de projetos durante o respectivo manda- to. CAPÍTULO IV DOS RECURSOS DO FUNDO Art. 7º - O Fundo terá escrituração contábil própria, e o seu processo de prestação de contas será encaminhado ao órgão de Controle In- terno, que o remeterá após exame ao Tribunal de Contas do Estado nos prazos e na forma prevista da legislação em vigor. SEÇÃO I DOS ATIVOS DO FUNDO Art. 8º - Constituem ativos do Fundo: I- disponibilidades monetárias em bancos ou em caixas especiais oriundas das receitas especificadas; II - direitos que porventura vier a constituir; III - bens móveis e imóveis doados, com ou sem ônus, ao Fundo; IV - bens móveis e imóveis destinados à administração do Fundo. Parágrafo Único - Anualmente se processará o inventário dos bens e direitos vinculados ao Fundo. Art. 9º - Nos termos do artigo 36 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, constituem receitas do Fundo: I- dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual e seus créditos adicionais; II - recursos provenientes de transferências previstas em lei e do Fun- do Nacional de Cultura; III- recursos provenientes de subvenções, auxílios, acordos, convê- nios, contratos, doações, contribuições ou legados de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; IV - doações de empresas contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços a título de benefício fiscal; V- resultado financeiro de eventos e promoções realizados com o ob- jetivo de angariar recursos; VI - totalidade da receita líquida de loteria estadual específica para a cultura; VII - saldos não utilizados na execução de projetos culturais benefi- ciados pelo mecanismo do incentivo fiscal estadual ou editais de fo- mento da Secretaria de Estado de Cultura; VIII - devolução de recursos determinados pelo não cumprimento ou desaprovação de contas de projetos culturais beneficiados pelo me- canismo do incentivo fiscal estadual ou de editais de fomento da Se- cretaria de Estado de Cultura, inclusive acréscimos legais; IX - produto de rendimento de aplicações financeiras dos recursos do Fundo; X- retorno dos resultados econômicos provenientes de investimentos com recursos do Fundo; XI - reembolso das operações de empréstimos realizadas por meio do Fundo, a título de financiamento, observados critérios de remuneração que, no mínimo, lhes preserve o valor originalmente concedido; XII- recursos provenientes de operações de crédito, internas e exter- nas, firmadas pelo Estado e destinadas ao Fundo; XIII - receitas decorrentes de termos de concessão, cessão e permis- são de uso relativos aos equipamentos culturais do Estado sob gestão direta da SEC; XIV - receitas de multas decorrentes de infrações contra o patrimônio cultural e outras que vierem a ser criadas; XV - saldo de exercícios anteriores apurados no balanço anual, objeto de transferência de crédito para o exercício seguinte; XVI - outras receitas que vierem a ser destinadas ao Fundo. §1º - Fazem parte das receitas do Fundo aquelas oriundas de em- presas contribuintes de ICMS, que fazem doações na forma do inciso II do artigo 23 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015. §2º - O depósito relativo ao Fundo, constante no §1º do art. 33 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, contemplado por benefício concedido através da Lei Estadual 1.954, de 26 de janeiro de 1992, deve ser efetuado por meio de Documento de Arrecadação do Estado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), até o 10º útil do mês subsequente a aprovação do projeto cultural. §3° - O não pagamento da integralidade do valor devido relativo ao depósito no Fundo, no prazo previsto no caput deste artigo implica incidência da multa de mora e demais acréscimos previstos no art. 173 do Decreto-Lei nº 5, de 15 de março de 1975. §4º - As empresas doadoras poderão vincular suas marcas às ações institucionais e promocionais de divulgação do Fundo, consoante dis- posição do artigo 34 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015. §5º - Constituem, ainda, receitas do Fundo, aquelas, com finalidade específica, destinadas ao Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura, previstas no inciso II do artigo 18 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015. SEÇÃO II DOS PASSIVOS DO FUNDO Art. 10 - Constituem passivos do Fundo as obrigações de qualquer natureza que porventura o Estado venha a assumir para a manuten- ção e o funcionamento do Fundo. SEÇÃO III DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO Art. 11 - Em consonância aos termos do artigo 39 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, os recursos do Fundo poderão ser aplicados em: I- operações não reembolsáveis para a realização de Projetos Cul- turais; II - operações de empréstimos reembolsáveis para empreendimentos culturais, através de agente financeiro credenciado, podendo ser con- siderada, no todo ou em parte, a operação relativa à equalização de encargos financeiros, não reembolsáveis, na forma de regulamento próprio; III - operações de investimentos retornáveis em empreendimentos cul- turais, através de agente financeiro credenciado, na forma de regu- lamento próprio. §1º - As despesas referentes à gestão do Fundo com planejamento, estudos, acompanhamento, avaliação e divulgação de resultados, in- cluídas a aquisição ou a locação de bens móveis necessários ao cumprimento dos seus objetivos, são limitadas a 5% dos recursos ar- recadados pelo Fundo no ano anterior. §2º - O agente financeiro credenciado será devidamente remunerado, em até 2% (dois por cento) dos recursos transferidos, conforme re- gulamentação própria. §3º - É vedada a utilização de recursos do Fundo para despesas de manutenção e custeio da Secretaria de Estado de Cultura e das suas entidades vinculadas. §4º - As operações previstas no inciso I serão realizadas por meio de seleção pública de projetos culturais. Art. 12 - Fica autorizada a composição financeira de recursos do Fun- do com recursos não incentivados das empresas privadas para inves- timento de programas e ações culturais de interesse estratégico para o desenvolvimento das cadeias produtivas da cultura, assim conside- rado pelo Conselho Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro. SEÇÃO IV DA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO FUNDO Art. 13 - De acordo com os dispositivos legais que disciplinam o Pro- grama Estadual de Fomento, a transferência de recursos do Fundo será realizada para projetos culturais, que atendam a, pelo menos, uma das seguintes finalidades: I- ampliar o acesso aos bens e serviços artísticos e culturais; II - incentivar em todo o Estado a produção e difusão de bens e ser- viços culturais; III - estimular o desenvolvimento cultural em todas as regiões do Es- tado; IV - garantir a preservação, difusão, conservação e recuperação do patrimônio cultural, material e imaterial do Estado do Rio de Janeiro; V- propiciar a formação e aperfeiçoamento de agentes culturais e gestores públicos atuantes em âmbito estadual; VI - fomentar a pesquisa e a inovação nos diversos setores da cul- tura;

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Page 1: 2/6/2017 PI020617-01 1 - Cultura.rj · Procuradoria Geral do Estado ... tro, Rio de janeiro - RJ. CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO ... presas contribuintes de ICMS,

AVISO: O Diário Oficial do Estado do Rio de JaneiroParte I - Poder Executivo (com o Caderno de Notícias),Parte I-JC — Junta Comercial,Parte I (DPGE) — Defensoria Pública Geral do Estado,Parte I-A — Ministério Público,Parte I-B — Tribunal de Contas eParte IV - Municipalidadescirculam hoje em um só caderno

ESTA PARTE É EDITADAELETRONICAMENTE DESDE

3 DE MARÇO DE 2008

PARTE IPODER EXECUTIVO

ANO XLIII - Nº 101SEXTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2017

PORTAL DO CIDADÃO - GOVERNO DO ESTADO

www.governo.rj.gov.br

ÓRGÃOS DO PODER EXECUTIVO

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL E DESENVOLVIMENTOECONÔMICO

Christino Aureo da Silva

SECRETARIA DE ESTADO DE GOVERNOAffonso Henriques Monnerat Alves da Cruz

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA E PLANEJAMENTOGustavo de Oliveira Barbosa

SECRETARIA DE ESTADO DE OBRASJosé Iran Peixoto Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇAAntonio Roberto Cesário de Sá

SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIAErir Ribeiro Costa Filho

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDELuiz Antonio de Souza Teixeira Junior

SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVILRonaldo Jorge Brito de Alcanta ra

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃOWagner Granja Victer

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO EDESENVOLVIMENTO SOCIAL

Pedro Henrique Fernandes da Silva

SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTESRodrigo Gou lart de O liveira Vieira

SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, PESCAE ABASTECIMENTO

Jair de Siqueira BIttencourt Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO E RENDAMilton Rattes de Aguiar

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURAAndré Luiz Lazaroni de Moraes

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE, LAZER E JUVENTUDEThiago Pampolha Gonçalves

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMONilo Sergio Alves Felix

SECRETARIA DE ESTADO DE DIREITOS HUMANOS E POLÍTICASPARA MULHERES E IDOSOS

Átila Alexandre Nunes PereiraPROCURADORIA GERAL DO ESTADO

Leonardo Espíndola

GOVERNADORLuiz Fernando de Souza

VICE-GOVERNADORFrancisco Dornelles

S U M Á R I OAtos do Poder Legislativo............................................................... ...Atos do Poder Executivo ................................................................. 1

Gabinete do Governador.............................................................. 2Governadoria do Estado ............................................................. ...Gabinete do Vice-Governador ...................................................... ...

ÓRGÃOS DA CHEFIA DO PODER EXECUTIVO (Secretarias de Estado)

Casa Civil e Desenvolvimento Econômico ....................................... 2Governo ................................................................................... 4Fazenda e Planejamento.............................................................. 4Obras....................................................................................... 5Segurança................................................................................. 5Administração Penitenciária .......................................................... 6Saúde ...................................................................................... 9Defesa Civil.............................................................................. 10Educação................................................................................. 12Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social ................... 14Transportes .............................................................................. 14Ambiente ................................................................................. 14Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento ................................. ...Trabalho e Renda...................................................................... ...Cultura .................................................................................... 15Esporte, Lazer e Juventude......................................................... ...Turismo ................................................................................... ...Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos ...................... ...Procuradoria Geral do Estado ...................................................... 15

AVISOS, EDITAIS E TERMOS DE CONTRATO ................................... 17

REPARTIÇÕES FEDERAIS ............................................................... ...

ATOS DO PODER EXECUTIVODECRETO Nº 46.012 DE 01 DE JUNHO DE 2017

REGULAMENTA O FUNDO ESTADUAL DECULTURA, REVOGA O DECRETO Nº 32.081DE 23 DE OUTUBRO DE 2002, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com funda-mento no artigo 84, inciso IV, da Constituição Federal, e artigo 145,inciso IV, da Constituição do Estado do Rio de Janeiro, e tendo emvista o que consta do Processo Administrativo nº E-18/001/271/2016,e

CONSIDERANDO:

- que a Lei Estadual nº 2.927, de 30 de abril de 1998, autoriza acriação do Fundo Estadual de Cultura, e dá outras providências;

- que a Lei Estadual nº 7035, de 07 de julho de 2015, cria, institui ereformula o Fundo Estadual de Cultura, e dá outras providências; e

- a inexequibilidade do Decreto n° 32.081, de 23 de outubro de 2002,devido as suas lacunas legislativas, e sua desatualização com a po-lítica atual de cultura do Estado;

DECRETA:

CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS

Art. 1º - Fica regulamentado o Fundo Estadual de Cultura, de criaçãoautorizada pela Lei Estadual n° 2.927, de 30 de abril de 1998, criado,instituído e reformulado pela Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de2015, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, que é um instru-mento de financiamento da política pública estadual de cultura, de na-tureza contábil e financeira, com prazo indeterminado de duração,destinado a fomentar as atividades culturais no Estado do Rio de Ja-neiro, nos termos do artigo 35 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 dejulho de 2015.

CAPÍTULO IIDA SEDE

Art. 2º - O Fundo será instalado no endereço de sede da Secretariade Estado de Cultura, situada na Rua da Quitanda, 86, 8º andar, Cen-tro, Rio de janeiro - RJ.

CAPÍTULO IIIDA ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO

SEÇÃO IDA VINCULAÇÃO DO FUNDO

Art. 3º - A Secretaria de Estado de Cultura - SEC será o órgão exe-cutivo do Fundo, na forma do artigo 40 da Lei Estadual nº 7.035, de07 de julho de 2015, responsável pela execução orçamentária, finan-ceira e contábil.

Art. 4º - Em confirmação aos termos do artigo 41 da Lei Estadual nº7.035, de 07 de julho de 2015, fica credenciada como agente finan-ceiro do Fundo a Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro -AGERIO, órgão vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento

Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janei-ro, podendo haver outros agentes financeiros credenciados.

SEÇÃO IIDA COORDENAÇÃO DO FUNDO

Art. 5º - O Fundo será gerido pelo Comitê Gestor previsto no artigo37 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, composto daseguinte forma:

I - Titular da Secretaria de Estado de Cultura, que exercerá sua pre-sidência;

II - 1 (um) membro representante do Estado, indicado pela Secretariade Cultura ou de órgãos vinculados a esta;

III - 1 (um) membro da Agência de Fomento do Estado do Rio deJaneiro - AGERIO;

IV - 2 (dois) representantes da sociedade civil, eleitos no ConselhoEstadual de Política Cultural.

§ 1º - As atribuições do Comitê Gestor serão aquelas previstas noartigo 38 da Lei Estadual nº 7.035, de 07 de julho de 2015, sem pre-juízo de outras que se fizerem necessárias à consecução de suas fi-nalidades.

§ 2º - Os membros do Comitê Gestor serão nomeados pelo Gover-nador do Estado, e não terão direito a qualquer remuneração.

Art. 6°- Os membros Comitê Gestor terão mandato de 01 (um) ano,podendo ser reconduzidos por igual período, não lhes sendo permi-tida, porém, a apresentação de projetos durante o respectivo manda-to.

CAPÍTULO IVDOS RECURSOS DO FUNDO

Art. 7º - O Fundo terá escrituração contábil própria, e o seu processode prestação de contas será encaminhado ao órgão de Controle In-terno, que o remeterá após exame ao Tribunal de Contas do Estadonos prazos e na forma prevista da legislação em vigor.

SEÇÃO IDOS ATIVOS DO FUNDO

Art. 8º - Constituem ativos do Fundo:

I - disponibilidades monetárias em bancos ou em caixas especiaisoriundas das receitas especificadas;

II - direitos que porventura vier a constituir;

III - bens móveis e imóveis doados, com ou sem ônus, ao Fundo;

IV - bens móveis e imóveis destinados à administração do Fundo.

Parágrafo Único - Anualmente se processará o inventário dos bens edireitos vinculados ao Fundo.

Art. 9º - Nos termos do artigo 36 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 dejulho de 2015, constituem receitas do Fundo:

I - dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual e seus créditosadicionais;

II - recursos provenientes de transferências previstas em lei e do Fun-do Nacional de Cultura;

III- recursos provenientes de subvenções, auxílios, acordos, convê-nios, contratos, doações, contribuições ou legados de pessoas físicasou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

IV - doações de empresas contribuintes do Imposto de Circulação deMercadorias e Serviços a título de benefício fiscal;

V - resultado financeiro de eventos e promoções realizados com o ob-jetivo de angariar recursos;

VI - totalidade da receita líquida de loteria estadual específica para acultura;

VII - saldos não utilizados na execução de projetos culturais benefi-ciados pelo mecanismo do incentivo fiscal estadual ou editais de fo-mento da Secretaria de Estado de Cultura;

VIII - devolução de recursos determinados pelo não cumprimento oudesaprovação de contas de projetos culturais beneficiados pelo me-canismo do incentivo fiscal estadual ou de editais de fomento da Se-cretaria de Estado de Cultura, inclusive acréscimos legais;

IX - produto de rendimento de aplicações financeiras dos recursos doFundo;

X - retorno dos resultados econômicos provenientes de investimentoscom recursos do Fundo;

XI - reembolso das operações de empréstimos realizadas por meio doFundo, a título de financiamento, observados critérios de remuneraçãoque, no mínimo, lhes preserve o valor originalmente concedido;

XII- recursos provenientes de operações de crédito, internas e exter-nas, firmadas pelo Estado e destinadas ao Fundo;

XIII - receitas decorrentes de termos de concessão, cessão e permis-são de uso relativos aos equipamentos culturais do Estado sob gestãodireta da SEC;

XIV - receitas de multas decorrentes de infrações contra o patrimôniocultural e outras que vierem a ser criadas;

XV - saldo de exercícios anteriores apurados no balanço anual, objetode transferência de crédito para o exercício seguinte;

XVI - outras receitas que vierem a ser destinadas ao Fundo.

§1º - Fazem parte das receitas do Fundo aquelas oriundas de em-presas contribuintes de ICMS, que fazem doações na forma do incisoII do artigo 23 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015.

§2º - O depósito relativo ao Fundo, constante no §1º do art. 33 da LeiEstadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, contemplado por benefícioconcedido através da Lei Estadual n° 1.954, de 26 de janeiro de1992, deve ser efetuado por meio de Documento de Arrecadação doEstado do Rio de Janeiro - DARJ, gerado pelo Portal de Pagamentosda SEFAZ na Internet (www.fazenda.rj.gov.br), até o 10º útil do mêssubsequente a aprovação do projeto cultural.

§3° - O não pagamento da integralidade do valor devido relativo aodepósito no Fundo, no prazo previsto no caput deste artigo implicaincidência da multa de mora e demais acréscimos previstos no art.173 do Decreto-Lei nº 5, de 15 de março de 1975.

§4º - As empresas doadoras poderão vincular suas marcas às açõesinstitucionais e promocionais de divulgação do Fundo, consoante dis-posição do artigo 34 da Lei Estadual n° 7.035, de 07 de julho de2015.

§5º - Constituem, ainda, receitas do Fundo, aquelas, com finalidadeespecífica, destinadas ao Programa Estadual de Fomento e Incentivoà Cultura, previstas no inciso II do artigo 18 da Lei Estadual n° 7.035,de 07 de julho de 2015.

SEÇÃO IIDOS PASSIVOS DO FUNDO

Art. 10 - Constituem passivos do Fundo as obrigações de qualquernatureza que porventura o Estado venha a assumir para a manuten-ção e o funcionamento do Fundo.

SEÇÃO IIIDA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDO

Art. 11 - Em consonância aos termos do artigo 39 da Lei Estadual n°7.035, de 07 de julho de 2015, os recursos do Fundo poderão seraplicados em:

I - operações não reembolsáveis para a realização de Projetos Cul-turais;

II - operações de empréstimos reembolsáveis para empreendimentosculturais, através de agente financeiro credenciado, podendo ser con-siderada, no todo ou em parte, a operação relativa à equalização deencargos financeiros, não reembolsáveis, na forma de regulamentopróprio;

III - operações de investimentos retornáveis em empreendimentos cul-turais, através de agente financeiro credenciado, na forma de regu-lamento próprio.

§1º - As despesas referentes à gestão do Fundo com planejamento,estudos, acompanhamento, avaliação e divulgação de resultados, in-cluídas a aquisição ou a locação de bens móveis necessários aocumprimento dos seus objetivos, são limitadas a 5% dos recursos ar-recadados pelo Fundo no ano anterior.

§2º - O agente financeiro credenciado será devidamente remunerado,em até 2% (dois por cento) dos recursos transferidos, conforme re-gulamentação própria.

§3º - É vedada a utilização de recursos do Fundo para despesas demanutenção e custeio da Secretaria de Estado de Cultura e das suasentidades vinculadas.

§4º - As operações previstas no inciso I serão realizadas por meio deseleção pública de projetos culturais.

Art. 12 - Fica autorizada a composição financeira de recursos do Fun-do com recursos não incentivados das empresas privadas para inves-timento de programas e ações culturais de interesse estratégico parao desenvolvimento das cadeias produtivas da cultura, assim conside-rado pelo Conselho Estadual de Política Cultural do Rio de Janeiro.

SEÇÃO IVDA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO FUNDO

Art. 13 - De acordo com os dispositivos legais que disciplinam o Pro-grama Estadual de Fomento, a transferência de recursos do Fundoserá realizada para projetos culturais, que atendam a, pelo menos,uma das seguintes finalidades:

I - ampliar o acesso aos bens e serviços artísticos e culturais;

II - incentivar em todo o Estado a produção e difusão de bens e ser-viços culturais;

III - estimular o desenvolvimento cultural em todas as regiões do Es-tado;

IV - garantir a preservação, difusão, conservação e recuperação dopatrimônio cultural, material e imaterial do Estado do Rio de Janeiro;

V - propiciar a formação e aperfeiçoamento de agentes culturais egestores públicos atuantes em âmbito estadual;

VI - fomentar a pesquisa e a inovação nos diversos setores da cul-tura;

Page 2: 2/6/2017 PI020617-01 1 - Cultura.rj · Procuradoria Geral do Estado ... tro, Rio de janeiro - RJ. CAPÍTULO III DA ADMINISTRAÇÃO DO FUNDO ... presas contribuintes de ICMS,

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Luiz Carlos Manso Alves

VII - promover modelos sustentáveis de gestão cultural;

VIII - valorizar e difundir o conjunto das manifestações artístico-cul-turais do Estado do Rio de Janeiro;

IX - premiar e incentivar a excelência artística;

X - estimular a economia da cultura e as indústrias culturais;

XI - estimular iniciativas de acessibilidade cultural;

XII - fomentar as feiras gastronômicas realizadas por meio da comer-cialização de alimentos em veículos automotores, conhecidos comofood trucks, entendidas como manifestações artísticas e culturais re-gionais, bem como os estudos voltados à área de gastronomia.Art. 14 - A seleção dos projetos beneficiados pelo Fundo, com am-paro no inciso I do artigo 11 do presente Decreto, será feita atravésde chamada pública, com editais específicos para cada finalidade, deforma transparente, eficiente e taxativa, com cronograma para apre-sentação, realização e prestação de contas.

§1º - O prazo final para apresentação de projetos à Secretaria de Es-tado de Cultura encerar-se-á em:

a) 31 de maio de cada ano, para os projetos com cronograma para osegundo semestre;

b) 30 de setembro de cada ano, para os projetos com cronogramapara o primeiro semestre do ano seguinte.

§2º - Das decisões proferidas pelo Comitê Gestor caberá recurso noprazo de 10 (dez) dias úteis, contados da publicação a que se refereo caput deste artigo;

a) O recurso administrativo interpõe-se por meio de requerimento en-dereçado ao Comitê Gestor, devendo ser expostos os fundamentos dopedido de nova decisão, permitida a juntada de documentos;

b) Apresentado o recurso, o Comitê poderá modificar fundamentada-mente, a sua decisão no prazo de 20 (vinte) dias úteis. Não o fa-zendo, deverá encaminhar o processo ao Secretário de Estado deCultura para julgamento do recurso.

SEÇÃO VDA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 15 - Os projetos aprovados e que forem custeados com recursosfinanceiros do Fundo, com exceção dos apresentados pela Secretariade Estado de Cultura, deverão ser objeto de prestação de contas, aser encaminhada àquela Pasta até 30 dias após a conclusão do mes-mo, que as submeterá, de imediato, ao estudo e parecer da Junta deAdministração e Controle.

§1º - a referida prestação de contas deverá vir acompanhada das se-guintes informações, dentre outras a serem definidas pela Secretariade Estado de Cultura:

a) relatório técnico sobre a execução do projeto, bem como a ava-liação dos resultados;

b) demonstrativos orçamentários da execução da receita e da despe-sa, evidenciando todos os aportes, inclusive sob a forma de bens eserviços, os rendimentos porventura auferidos de aplicação no mer-cado financeiro;

c) relação de todos os pagamentos efetuados, constando o nome dosbeneficiários e respectivo valor, anexando inclusive, as primeiras viasdas notas fiscais, faturas e recibos;

d) relação de bens móveis e imóveis adquiridos, produzidos ou cons-truídos;

e) conciliação bancária;

f) comprovante de recolhimento ao Fundo, de eventual saldo não uti-lizado na execução do projeto.

§2º - O não cumprimento do disposto neste artigo inabilitará todos osbeneficiários, tanto pessoas físicas como os sócios da pessoa jurídica,de ter acesso aos recursos do Fundo, pelo período mínimo de 03anos.

SEÇÃO VIDO ORÇAMENTO E CONTABILIDADE

Art. 16 - O orçamento do Fundo evidenciará as políticas e o progra-ma de trabalho governamental, observados o Plano Plurianual, a Leide Diretrizes Orçamentárias, e os princípios da universalidade e doequilíbrio.

Parágrafo Único - O orçamento do Fundo observará, na sua elabo-ração e na sua execução, os padrões e normas estabelecidos na le-gislação pertinente.

Art. 17 - A contabilidade do Fundo tem por objetivo evidenciar as si-tuações financeiras e orçamentárias do Sistema Estadual de Cultura,observados os padrões e normas estabelecidos na legislação perti-nente.

Art. 18 - A contabilidade será organizada de forma a permitir o exer-cício das suas funções de controle prévio, e de informar, apropriar eapurar custos dos serviços e, consequentemente de concretizar o seuobjetivo, bem como interpretar e analisar os resultados obtidos.

Art. 19 - Os recursos destinados ao Fundo não utilizados até o finaldo exercício, apurados no balanço anual serão transferidos a créditodo mesmo Fundo no exercício seguinte.

SEÇÃO VIIDA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

Art. 20 - Os recursos do Fundo serão depositados em conta correntebancária específica junto à Instituição Financeira Oficial contratada pe-lo Estado, cujo titular será a Secretaria de Estado de Cultura do Riode Janeiro.

SECÃO VIIIDA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 21 - Nenhuma despesa será realizada sem a necessária auto-rização orçamentária.

Art. 22 - A despesa do Fundo se constituirá de:

I - financiamento total ou parcial de programas integrados de culturadesenvolvidos pela Secretaria ou com ela conveniados;

II - financiamento total ou parcial de restauração e manutenção deequipamentos culturais;

III - aquisição de material permanente e de consumo e de outros in-sumos necessários ao desenvolvimento dos programas culturais;

IV - desenvolvimento e aperfeiçoamento dos instrumentos de gestão,planejamento, administração e controle das ações de cultura.

CAPÍTULO VDO INCENTIVO FISCAL

Art. 23 - O aproveitamento do benefício fiscal correspondente aospercentuais referidos nos incisos I, II e III, do artigo 25 da Lei Es-tadual n° 7.035, de 07 de julho de 2015, será realizado mediante de-dução pelo patrocinador de tais percentuais do ICMS a recolher emcada período.

§ 1º - Para efeito do aproveitamento do benefício fiscal de que trata ocaput deste artigo, caberá ao patrocinador escriturar os valores cor-respondentes a dedução de ICMS.

§ 2º - Os procedimentos relativos ao aproveitamento do benefício se-rão normatizados por Resolução Conjunta da Secretaria de Estado deFazenda e Planejamento.

§ 3º - Caberá à Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamentoacompanhar e fiscalizar a correta escrituração dos valores deduzidose creditados e creditados pelo patrocinador na forma da Lei Estadualn° 1954, de 26 de janeiro de 1992, e, quando for o caso, aplicar amulta prevista no artigo 51, do Decreto n° 44.013, de 02 de janeiro de2013, sem prejuízos de outras penalidades previstas em legislaçãoespecífica.

§ 4º - No caso de doações, o incentivo fiscal corresponderá a 1%(um por cento) do ICMS a recolher em cada período, e se destinaráespecificamente à concessão de bolsas de pesquisas ou de trabalhovinculadas à produção.

CAPÍTULO VIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24 - As normas gerais de funcionamento do Fundo serão esta-belecidas pela Secretaria de Estado de cultura.

Art. 25 - Fica revogado o Decreto nº 32.081, de 23 de outubro de2002, e suas alterações.

Art. 26 - Fica alterado pelo caput do artigo 19 do presente, o caputdo artigo 6º, do Decreto n° 44.013, de 02 de janeiro de 2013.

Art. 27 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação,restando revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 01 de junho de 2017

LUIZ FERNANDO DE SOUZA

Id: 2035385

Atos do Governador

ATOS DO GOVERNADOR

DECRETOS DE 01 DE JUNHO DE 2017

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso desuas atribuições constitucionais e legais,

RESOLVE:

EXONERAR, com validade a contar de 29 de maio de 2017, MARCIODE OLIVEIRA ALMEIDA, ID FUNCIONAL Nº 5087667-8, do cargo emcomissão de Subsecretário de Estado, símbolo SS, da Secretaria deEstado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social.Processo nº E-26/001/692/2017.

NOMEAR EDUARDO LUIZ PINTO CAMILLO para exercer, com va-lidade a contar de 29 de maio de 2017, o cargo em comissão deSubsecretário de Estado, símbolo SS, da Secretaria de Estado deCiência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, anteriormen-te ocupado por Marcio de Oliveira Almeida, ID Funcional nº 5087667-8. Processo nº E-26/001/692/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 29 de maio de 2017, MONICATENUTA DA SILVA, ID FUNCIONAL Nº 2132435-2, do cargo em co-missão de Chefe de Gabinete, símbolo FAETEC 1, da Fundação deApoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC, daSecretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvi-mento Social. Processo nº E-26/005/1948/2017.

NOMEAR MARCIO DE OLIVEIRA ALMEIDA, ID FUNCIONAL Nº5087667-8, para exercer, com validade a contar de 29 de maio de2017, o cargo em comissão de Chefe de Gabinete, símbolo FAETEC1, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Ja-neiro - FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Ino-vação e Desenvolvimento Social, anteriormente ocupado por MonicaTenuta da Silva, ID Funcional nº 2132435-2. Processo nº E-26/005/1948/2017.

NOMEAR CLARISSA SOUTO MONTEAGUDO, ID FUNCIONAL Nº508702-1, para exercer, com validade a contar de 01 de junho de2017, o cargo em comissão de Assessor Técnico, símbolo FAETEC 1,da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro- FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovaçãoe Desenvolvimento Social, anteriormente ocupado por Adriana Peter-son Cardoso Sampaio, ID Funcional nº 5087844-1. Processo nº E-26/005/1616/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 01 de junho de 2017, ADRIA-NA PETERSON CARDOSO SAMPAIO, ID FUNCIONAL Nº 5087844-1, do cargo em comissão de Assessor Técnico, símbolo FAETEC 1,da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro- FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovaçãoe Desenvolvimento Social. Processo nº E-26/005/1616/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 26 de maio de 2017, RENATAFREITAS DE SOUSA do cargo em comissão de Assessor da Vice-Presidência, símbolo FAETEC 2, da Fundação de Apoio à Escola Téc-nica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC, da Secretaria de Estadode Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social. Processonº E-26/005/1949/2017.

NOMEAR CÁSSIA MARIA DA SILVA DE AMARAL, ID FUNCIONALNº 4408267-3, para exercer, com validade a contar de 26 de maio de2017, o cargo em comissão de Assessor da Vice-Presidência, símboloFAETEC 2, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado doRio de Janeiro - FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência, Tec-nologia, Inovação e Desenvolvimento Social, anteriormente ocupadopor Renata Freitas de Sousa. Processo nº E-26/005/1949/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 23 de maio de 2017, CAN-DIDA CELESTE VINCIS ROSA PEREIRA, ID FUNCIONAL Nº3402575-8, do cargo em comissão de Coordenador de Unidade, sím-bolo FAETEC 3, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estadodo Rio de Janeiro - FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência,Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social. Processo nº E-26/005/1612/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 24 de maio de 2017, EDMARCRUZ TEIXEIRA, ID FUNCIONAL Nº 3402575-8, do cargo em comis-são de Coordenador de Unidade, símbolo FAETEC 3, da Fundaçãode Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC,da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desen-volvimento Social. Processo nº E-26/005/2035/2017.

NOMEAR RICHARDSON ROGER COELHO SIMÃO para exercer,com validade a contar de 24 de maio de 2017, o cargo em comissãode Coordenador de Unidade, símbolo FAETEC 3, da Fundação deApoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - FAETEC, daSecretaria de Estado de Ciência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvi-mento Social, anteriormente ocupado por Edmar Cruz Teixeira, IDFuncional nº 3402575-8. Processo nº E-26/005/2035/2017.

NOMEAR SANDRA MARIA RABELO CORTEZ, ID FUNCIONAL Nº573641-7, para exercer, com validade a contar de 23 de maio de2017, o cargo em comissão de Coordenador de Unidade, símboloFAETEC 3, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado doRio de Janeiro - FAETEC, da Secretaria de Estado de Ciência, Tec-nologia, Inovação e Desenvolvimento Social, anteriormente ocupadopor Candida Celeste Vincis Rosa Pereira, ID Funcional nº 3402575-8.Processo nº E-26/005/1612/2017.

NOMEAR PATRICIA CRISTINA DE SOUSA FARIA, ID FUNCIONALNº 4323341-4, para exercer, com validade a contar de 01 de junho de2017, o cargo em comissão de Assessor Especial, símbolo DG, daAssessoria de Relações Internacionais, da Secretaria de Estado deCiência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, anteriormen-te ocupado por Clarissa Souto Monteagudo, ID Funcional nº 508702-1. Processo nº E-26/001/741/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 01 de junho de 2017, CLA-RISSA SOUTO MONTEAGUDO, ID FUNCIONAL Nº 508702-1, docargo em comissão de Assessor Especial, símbolo DG, da Assessoriade Relações Internacionais, da Secretaria de Estado de Ciência, Tec-nologia, Inovação e Desenvolvimento Social. Processo nº E-26/001/741/2017.

EXONERAR, com validade a contar de 29 de maio de 2017, MAR-CELO MOREIRA PESSOA, ID FUNCIONAL Nº 611365-6, do cargoem comissão de Chefe de Gabinete, símbolo VP-3, da Chefia de Ga-binete, da Fundação Leão XIII, da Secretaria de Estado de Ciência,Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social. Processo nº E-26/013/304/2017.

NOMEAR MONICA TENUTA DA SILVA, ID FUNCIONAL Nº 2132435-2, para exercer, com validade a contar de 29 de maio de 2017, ocargo em comissão de Chefe de Gabinete, símbolo VP-3, da Chefiade Gabinete, da Fundação Leão XIII, da Secretaria de Estado deCiência, Tecnologia, Inovação e Desenvolvimento Social, anteriormen-te ocupado por Marcelo Moreira Pessoa, ID Funcional nº 611365-6.Processo nº E-26/013/304/2017.

Id: 2035532

Despachos do Governador

EXPEDIENTE DE 01 DE JUNHO DE 2017

PROCESSO Nº E-18/001/685/2017 - AUTORIZO, nos termos da pro-posta da Secretaria de Estado de Cultura, às fls. 07.

PROCESSO Nº E-10/003/66/2017 - AUTORIZO, nos termos do art.2º, III, do Decreto nº 19.923, de 09.05.1994.

Id: 2035531

Secretaria de Estado daCasa Civil e Desenvolvimento Econômico

ATOS DO SECRETÁRIO

DE 01 DE JUNHO DE 2017

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL E DESENVOLVIMEN-TO ECONÔMICO, usando das atribuições que lhe foram conferidaspelo Decreto nº 40.644, de 08/03/2007,

RESOLVE :

NOMEAR ANTONIO MÁRCIO COSTA DA SILVA, ID FUNCIONAL Nº4207374-0, para exercer, com validade a contar de 01 de junho de2017, o cargo em comissão de Assistente II, símbolo DAI-6, da Se-cretaria de Estado da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, an-teriormente ocupado por Mauro Rafael Fernandes Franco, ID Funcio-nal nº 5072470-3.

NOMEAR EDUARDO DOMINGUES DE PAULA, ID FUNCIONAL Nº5012198-7, para exercer, com validade a contar de 01 de junho de2017, o cargo em comissão de Assistente II, símbolo DAI-6, da Se-cretaria de Estado da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, an-teriormente ocupado por Gabriel Santos Rodrigues, ID Funcional nº5004374-9.

NOMEAR MANOELA FERREIRA MORGADO, ID FUNCIONAL Nº4389825-4, para exercer o cargo em comissão de Assessor I, símboloDAS-8, do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro -DETRAN/RJ, da Secretaria de Estado da Casa Civil e Desenvolvimen-to Econômico, anteriormente ocupado por Patrícia Santos de OliveiraBarbeta, ID Funcional nº 4423215-2, e considerá-la exonerada do car-go em comissão de Chefe de Centro, símbolo DAS-6, do Centro deApoio Pedagógico, da Coordenadoria Geral de Educação para o Trân-sito, do mesmo Departamento , tudo com validade a contar de 01 dejunho de 2017. Processo nº E-12/006/221/2017.