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    Srie de Entrevistas com HLIO COUTO Volume 5

    DINHEIRO

    Entrevista Canalizada: Professor Hlio Couto e Osho

    Entrevistadora : Dra. Mabel Cristina Dias

    Mabel: Vamos dar seguimento srie Entrevistas com Hlio Couto ,falando hoje sobre o tema dinheiro . Professor Hlio Couto, dinheiro

    cai do cu?

    Prof. Hlio: Sim, literalmente, dinheiro cai do cu. Por qu? Porque odinheiro criado pela mente humana. Ele vem, como tudo mais, doVcuo Quntico, isto , das oportunidades que surgem na vida. Se apessoa no criar nenhum impedimento, o dinheiro vir natural efacilmente at ela. E o que pode constituir um impedimento? Quandoexiste algum conflito interno entre ganhar dinheiro ou no ganhar, ouainda algo espiritualmente ruim, como antigas crenas de que

    dinheiro sujo , ganhar dinheiro pecado , o rico no vai para oreino dos cus etc. Quem tem alguma dessas questes em aberto no

    ganha dinheiro, porque ele fruto do que pensamos, do que criamos,do que sentimos. Portanto, qualquer conflito de sentimento epensamento em relao a dinheiro paralisa todo o processo. muitocomum, nos atendimentos, ouvir pessoas dizerem: Eu quero ganhar,mas no muito, s um pouco. No quero ficar milionrio . Quem dizisso demonstra ter um conflito interno, filosfico

    com relao a dinheiro. A mnima rejeio afasta qualquer possibilidadede que o dinheiro chegue. preciso verificar, bem l no fundo do

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    corao, o que a pessoa sente, se gosta de dinheiro ou no. Em nossasociedade ou em qualquer outra parte do mundo, soa mal dizer eugosto de dinheiro, no mesmo? Criou-se uma diviso total e

    antagnica, uma separao to grande entre o chamado mundomateria l e o mundo espiritual, entre religiosidade ou aespiritualidade e a matria, que no existe possibilidade de unificao.Quando se fala que a pessoa precisa gostar de dinheiro para ele vir aela, a reao em geral criar instantaneamente uma barreira,impedindo de acontecer chegada do dinheiro. Julgar que ter dinheiro contra a espiritualidade, contra a unio com Deus e impede

    totalmente de ter dinheiro, pois tudo o que a pessoa rejeita acontece,porque ns somos co-criadores. A pessoa co-cria, o tempo inteiro, tudoo que ela pensa e sente. Qualquer dvida sobre ganhar dinheiro afastao dinheiro da pessoa.

    Mabel: O dinheiro pode ser considerado espiritual?

    Prof. Hlio: Exatamente. O dinheiro como tudo o que existe noUniverso inteiro puramente espiritual, e isso inclui o dinheiro. No hdiferena nenhuma entre esta dimenso e as prximas. O quediferencia umas das outras? Seria algum tipo de substncia diferente,como gua e vinho que, quando colocados no mesmo copo, no se

    misturam? Nada disso. Trata-se de uma frequncia, em hertz , detanto a tanto. Es te mundo material, digamos, tem determinadasfrequncias de vibrao atmica e eletrnica. A dimenso seguinteconstitui outro tipo de frequncia, outra velocidade e outro tipo, outradistncia atmica entre o ncleo e os eltrons. O outro lado mais espaado e mais sutil, como se diz. A sutileza aumenta medida queas dimenses vo ascendendo, subindo uma forma figurada deexplicar o fenmeno. Na prtica, no h diferena nenhuma entre as

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    dimenses. No h mudana da gua para o vinho , mas simfrequncias diferentes. como girar o boto de um antigo aparelho derdio e ir mudando as estaes: cada uma tem frequncia definida e

    um universo totalmente particular: o daquela determinada rdio. Aomudar de estao, s d para escutar a ltima, e no mais a anterior.A diferena entre uma estao e outra a torre que faz a emisso, sejaem AM, seja em FM. Um exemplo: o universo de uma rdio que stransmite notcias constitui o universo notcia . O de uma rdio que stoca msicas pode se subdividir em msica norte-americana,exclusivamente, ou s msica popular brasileira. Nesse exemplo,

    portanto, trata-se de trs universos diferentes. Um aparelho do tipoque s sintoniza determinada estao, como aqueles distribudos aosmoradores do Vietn na poca da guerra, s pegava, se eu no meengano, a Voz da Amrica no tinha dial , no tinha seleo defrequncia de rdio, s uma estao. Ao ligar e desligar o rdio, semprea mesma estao era transmitida. Para aquelas pessoas do Vietn quesintonizavam apenas uma faixa de rdio, s existia uma estao no

    mundo. Se algum comentasse: Olha, existe uma rdio em que sefala em f rancs, com certeza eles iam replicar: Voc est louco; issono existe. Rdio s em ingls! . Como esse tipo de coisa no explicado, as pessoas pensam que h uma diferena enorme, brutal,entre as dimenses. O mundo espiritual , como dizem , e o mundomaterial. No existe isso , s uma questo de frequncia. E como frequncia, voc pode viajar pelas dimenses ao nosso bel-prazer,sabendo sintonizar cada rdio aonde se queira ir. Portanto, no temproblema nenhum essa questo: ou o dinheiro espiritual ou no espiritual. Mas tudo espiritual; tudo uma essncia s. Tudo o queexiste uma nica onda, em ltima instncia claro que essa ondavibra em determinadas, diferentes, frequncias, no? Tudo no umaonda eletrnica? Nas rdios A, B, C, D,nas emissoras deteleviso - n delas - e em muitas coisas mais, como no espectroeletromagntico, tudo no uma onda eletrnica? . E o que varia? A

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    frequncia com que essa onda vibra, cada estao de rdio com suafrequncia especfica. Resumindo: s uma questo de frequncia,mas tudo onda. Todas as dimenses que existem, tudo o que existe,

    uma onda s. No frigir dos ovos, l atrs, alm de tudo, umanica onda que existe; s que essa onda permite infinitaspossibilidades de frequncia.

    Mabel: Quais so as principais crenas limitantes em relao a dinheiroe a origem dessas crenas?

    Prof. Hlio: As principais limitaes so as crenas, digamos, religiosas.Tem as raciais: Pobre da etnia X nasce pobre e morre pobre , eassim por diante; j se classifica e se determina que a pessoa da raa

    X, da cor tal, incapaz, no tem inteligncia, no progride, noganha dinheiro e etc. Tem de se colocar no seu lugar. Hoje em dia, o

    problema maior o religioso, da concepo religiosa. Religio no temnada a ver com espiritualidade so duas coisas totalmente distintas.A religio criao dos homens, ser humano. Suponha que apareaalgum com uma mensagem X para dado grupo -- ou s vezes nemtraz mensagem nenhuma. Por desconhecimento ou por questesculturais, julgam que aquele ser que fala um deus e criam umareligio em torno dele, com rituais e toda a parafernlia litrgica que

    envolver o tal indivduo. Na ltima entrevista e na palestra (AllanKardec) comentamos sobre algumas ilhas do Pacfico Sul que adoramo deus Frum. Frum era um militar norte-americano da Marinha quechegou ali de navio na Segunda Guerra Mundial. Para os nativosdaquelas ilhas, os navios da Marinha e outros artefatos militarestinham poder astronomicamente maior do que aquele que conheciamcomo sua realidade, por isso escolherem como deus deles um norte-americano chamado Frum chegado em um navio, e agora existe o deus

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    preciso separar o joio do trigo. Deuses h muitos; e agora podesomar: tem Rambo, tem Frum, e assim por diante. E o Jedi, claro, oYoda. D para criar n deuses e n religies em cima deles ou em volta

    deles. preciso separar o que a Divindade, O Deus, com letramaiscula; porque esses deuses so com letra minscula, com d . Seas pessoas parassem para analisar isso, parassem para questionar,isso j teria sido resolvido, h muito tempo. Todas as guerras religiosasnesse planeta advm disso, porque so deuses com d minsculo; deus daqui, deus dali, existem n , cada um mais ansioso dos seusdomnios e seus territrios, todos eles muito ciumentos e vingativos. O

    que importa para esses deuses? Poder. Voc pode perceber que todadialtica, toda mensagem que passam em cima de poder deobedincia irrestrita, isto : Se no fizer o que eu estou mandando,vai ter consequncias. Da eu fao e desfao e, em termos eternos,porque, como sabe, afinal um deus. No tem limite de tempo, deespao, de nada. Imagine se o Frum chegasse l e falasse: Bom,pessoal, aqui a lei essa agora . Todo mundo vai responder: Sim,

    sim, sim . Quem no me obedecer, eu vou mandar uma bombaatmica aqui para pulverizar ess a ilha. Sabia que algumas ilhas doPacfico desapareceram nos testes atmicos em 1950, na dcada de1960? A ilha, a terra, desapareceu; agora s tem gua, porque a ilhaest abaixo da gua. A parte superior ao oceano simplesmente sepulverizou. Bastava o deus dizer: Eu vou jogar umas bombas aqui, seningum me obedecer . a mesmssima conversa, percebe? Est tudoescrito: Se no fizer assim , vai ter isso, isso, isso, isso , peste,calamidade, doena, morte etc. . Quem no tem conhecimento, comovai resistir a esse tipo de oratria, a esse tipo de argumentao? Aspessoas passam a seguir essas coisas cegamente por medo, semquestionar uma coisa fundamental. Veja s, estamos falando dedinheiro e olha por onde a conversa est indo; mas quem no entenderisso, no ganhar dinheiro.

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    Ou se tem o bem, coisas boas alegria, felicidade, crescimento,prosperidade, sade etc., ou se tem o mal pobreza, doena, morte,calamidade, misria, desemprego etc. As coisas so bem delimitadas.

    OK . Como que se vai checar se um deus minsculo, com d minsculo, ou O Deus, maisculo? fcil. Pelo resultado, bvio. Odeus com d minsculo mandou voc fazer tal coisa, e voc fazexatamente do jeito que ele quer; d resultado? V oc faz com o Dmaisculo, O Deus, d resultado? s checar isso. Mas, a primeiracoisa que ensinam os religiosos : No pode questionar; o primeiromandamento: No questionar, em hiptese alguma, o que est

    escrito , porque, lgico, se questionar, a verdade vem tona. Aprimeira coisa No questionar . Acabou; se no pode questionar, vaiter de aceitar aquilo literalmente. A, fim. Seria muito simples se aspessoas pensassem, raciocinassem e questionassem: Qual o resultadoque d esse tipo de crena, esse tipo de deus? . Num instante sedescobriria se uma coisa boa ou no uma coisa boa. Por qu? Porexemplo, o que esses deuses com d minsculo querem? Submisso

    total pelo medo, porque, se voc no obedecer, vai ter sofrimento. Aspessoas obedecem por medo. Quando voc tem medo, para onde voseus neurotransmissores, sua endorfina? Passa a ter neuroses,somatizaes, doenas e desemprego etc. simples; no tem nem deraciocinar, e s observar : se eu sigo tal crena com medo, eu s tereiresultados negativos; se eu sigo com alegria, eu s terei resultadospositivos. simples demais, no ? Voc pergunta, de um lado, o queseria a Divindade? Algum que puro amor. Esse ser ama, ama, amae ama, eternamente; no sabe fazer outra coisa, porque a essnciadele o amor; no consegue fazer mais nada diferente disso. Nopune, no castiga, no manda doena, no manda desemprego, nomanda misria. No manda nada. S promove o bem, a alegria, afelicidade, a prosperidade etc. Caso a pessoa no esteja obtendoresultados, o bvio que est seguindo um deus com d minsculo.Essa a questo fundamental por trs no s do dinheiro, mas de

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    tudo: a sade e todas as atividades humanas. Mas a questo dodinheiro, que o nosso assunto hoje, fatal, porque toda pessoa quetem a mnima dvida sobre Devo ganhar dinheiro ou no?, se bom

    ou ruim, espiritual ou no espiritual, vai paralisar o ganho do dinheiro.Temos casos interessantes dos clientes, pessoas que no tm essequestionamento de jeito nenhum, nem pensam nisso; querem ganhardinheiro, so focados em ganhar dinheiro, em resultados econmicos,financeiros etc.; e o que acontece com eles? Eles ganham dinheiroimediatamente e sempre; passa um ano, passam dois, passam trs, eeles esto ganhando, e ganhando cada vez mais. Por qu? Porque no

    tm nenhum questionamento desse tipo. Acreditam 100% que voganhar, e eles ganham. Agora, para os demais que no pensam assim, um problema.

    Mabel: Ns estamos aqui falando de dificuldades financeiras oriundasde crenas de origens sociolgicas, culturais, religiosas. Mas podemos

    ter dificuldades financeiras recorrentes, nesta vida, originadas nasvidas passadas?

    Prof. Hlio: Com certeza absoluta.

    Mabel: E como fazer para resolver isso, se isso verdade?

    Prof. Hlio: Exatamente como as dimenses da realidade, que so umas, as vidas simultneas que a pessoa tem esto todas unificadas noaqui e agora. Quando voc olha para pessoa e analisa ocomportamento e a vida inteira daquela pessoa, est vendo todas asvidas que ela j teve. No precisam fazer uma regresso de vidas

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    passadas e voltar uma, duas, dez, quarenta vidas. Claro, se quiser verum evento especfico que aconteceu trinta vidas atrs, OK ; mas, paraver o todo daquela pessoa, olhe apenas a pessoa hoje. Est tudo ali,

    as questes, os problemas, as somatizaes, tudo de bom, tudo deruim. o aqui e o agora daquela pessoa. Isso tambm outra coisabem bvia, est ali, totalmente aparentemente. Se essa pessoa temuma filosofia de vida, numa vida passada, contra o dinheiro ela jchega aqui separada, cindida. Se a pessoa espiritualmente, j tinhauma abordagem contra ganhar dinheiro, contra a prosperidade, elavem trazendo isso vida aps vida, e cada vida que ela tem se, ela, no

    mudar, chega aqui, novamente, com aquela crena contra o dinheiro,de rejeio ao dinheiro, mundo espiritual/mundo material. De novo criao problema e novamente de afasta do dinheiro - reforo negativo. Cadavida que ela tem com os mesmos problemas, fica mais convencidaainda, e assim vai, em um crculo vicioso, at isso ser rompido dealguma forma. Se a prpria pessoa no comear a questionar queseria o mtodo, digamos, normal, no mesmo? De tanto errar, de

    tanta dor, a pessoa pararia para questionar: Epa! Deve ter umproblema comigo . Depois de n vidas algum de fora tem de ajudaresse sujeito correndo em crculos dentro de um buraco sem conseguirsair, puxando os prprios cabelos. por isso que existem os avatares. preciso chegar algum de fora, pegar o sujeito e trazer para fora:

    Pronto resolvido. por isso que vem um avatar e fala: Gente, no nada disso . assim, assim, assim, d um clique, desperta !

    D para resolver todas essas questes, no caso da Ressonncia. A ondaque entra atinge o todo da pessoa, isto , todas as vidas passadas soatingidas pela onda da Ressonncia que penetra no crebro da pessoa,na sinapse, no microtbulo. Ali esto todas as vidas da pessoa; apessoa inteira, aqui e agora. Quando se corrige essa conscincia, secorrigiu todas as vidas passadas; est tudo resolvido. Mas, voc sabe,

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    a experincia mostra que a onda entra pelo microtbulo e vem umaonda contrria, de uma energia e scura, e faz assim ( se chocam ) e,como um tubo, parou, no deixa a onda de luz dourada, que traz a

    informao, passar; vira uma batalha. por isso que atrasa todo oprocesso. Caso contrrio, em nanossegundos o crebro inteirinhoestaria inundado, os cem bilhes de neurnios, nmero, incalculvel,de sinapses, tudo inundado de luz, trocando toda a informao,trocando o sistema de crenas, limpando tudo; imediatamente,segundos aps, a pessoa comearia a ganhar dinheiro, no nosso casode hoje; segundos aps, comearia a ganhar dinheiro. Ns temos

    alguns casos que a pessoa tem um comrcio e comea a entrar cliente,imediatamente; tocou o CD, comea a entrar cliente na loja, ou comeaa vender, ou arruma emprego, no dia seguinte. Inmeras dessassituaes. A maioria no assim, porque a maioria trava; porque,quando a onda entra, ela toca em cada crena dessa e fala assim: Isso mentira; esse deus Frum no existe; isso uma criao da suamente. Joga isso fora . Tchau; a pessoa diz: No, no, no; esse o

    deus Frum. Eu no posso fazer isso. Se eu fizer, eu serei punido, sereicastigado . A batalha est feita, no mesmo? Vem a outra energia ( ese choca ), est entrando energia de amor incondicional, tentandolimpar, porque a energia que est entrando sabe que o problemadaquela pessoa est naquela crena falsa, no deus Frum, Rambo, que preciso abandonar completamente aquilo, mas a pessoa resiste.Quando falamos que preciso tirar os tabus, preconceitos, zona deconforto, paradigma, pegar tudo isso e jogar tudo no lixo, para quepossa entrar a verdade, a realidade ltima do Universo, para que apessoa possa produzir os resultados, o processo atrasado por causadessas crenas, chamada ego . Porque seria muito simples; eu nosei por que a pessoa se apega tanto a uma crena dessas. Ela unificoutanto o ego com a crena no deus Rambo que inacreditvel. Se elativesse um mnimo de separao: Eu sou eu e o deus Rambo est

    aqui; eu no sou o deus Rambo. Se algum diz: Olha, no existe

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    esse deus Rambo, hein?, a pessoa no deveria ter nenhuma crise epilptica ou de dio contra aquele que est questionando o deusRambo, porque ela deveria ter um distanciamento do ego dela: Eu sou

    eu e ele ele. E o gozado que isso que divulgado no mundo inteiro at hoje; divulgado que voc est aqui e o deus est l no se sabeonde, no ? Quando se divulga que tem uma Centelha Divina, quevoc est unificado com a Divindade, isso tem uma resistncia ferozda humanidade; porque, se todo mundo tem a Centelha Divina, todosso irmos ou, como dizem os fsicos, no nvel subquntico existe umaunidade fundamental, isto , todos somos a mesma coisa, a mesma

    essncia, a mesma onda. Existe uma resistncia a esse conceito, no? A essa explicao da Centelha, da unidade etc. Bom, se existe essaresistncia toda, deveria ser normal que o nativo l do Pacfico, falasse:

    Bom, eu sou eu e o Rambo o Rambo; no tem nenhum problemaem se questionar o Rambo; mas no o que acontece. As pessoas agem como certos torcedores de times de futebol: quem fizer qualquercolocao contra o time dele, ele toma aquilo como ofensa pessoal.

    Voc viu, h duas semanas, dois mortos, trezentas pessoas em umcampo de batalha, torcedores de dois times. Qual a diferena entreesse fato e a s guerras religiosas que rolam pelo nosso planeta? Ofutebol, hoje, considerado e tratado como se fosse uma religio. Amesma adorao que se tem pelo futebol a que se tem pela religio.Por isso que tem torcedor que mata gente de outro time; a mesmacoisa que matar uma pessoa da outra religio. Por incrvel que parea,como eles acham que voc est aqui e o deus est no sei aonde estali; esse tal do Rambo devia estar no sei onde qualquer colocaosobre ele no deveria gerar essa tremenda reao emocional. Mas vocsabe que as pessoas matam umas outras, que se questione que

    tal ... no precisa nem questionar que o deus Rambo no deus.Basta algum questionar: O deus Rambo deveria atirar a flecha comoutra tcnica; no perfeita a tcnica com que ele atirou a flecha .Pronto, isso considerado uma tremenda heresia, j digna de morte,

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    porque o deus Rambo perfeito, nada do que ele faz pode sercontestado. Ele pode fazer as maiores barbaridades que todo mundocopiar, cultuar e seguir o deus Rambo. Se, por um acaso, esse culto

    se estendesse pelo planeta por que no? -- est l numa ilha perdidano Pacfico ainda se fosse um lugar central no planeta, com muitagente em volta, e tivesse uns adeptos, com certeza, voc pode crer,se venderia arco e flecha e aquele faco do Rambo, aos milhares emilhes, e todos os seguidores dele andariam daquele jeito, matandogente, igualzinho o Rambo faz nas telas, porque o deus; parecebrincadeira; quem est assistindo a esta entrevista deve achar

    engraado esse tipo de colocao; mas , literalmente, o que aconteceno nosso planeta. que no pensado; no se para para analisar; apessoa est to envolvida naquela crena que ela no para fazer umaanlise e pensa Epa!. Mas isso a mesma coisa que se faz; s trocouo nome, s trocou o ritual. Assim, o dinheiro, a prosperidade, sofrem.

    Mabel: Ns sabemos que o que cria a nossa realidade a alegria; semela, ns no criamos aquilo que desejamos. Em relao ao dinheiro,quando uma pessoa ou uma empresa esto zeradas, elas at acreditamque podem ganhar mais dinheiro, prosperar, porque elas estozeradas, no tm nada que a prenda. Agora, como fazer, na prtica,pessoas endividadas -- pessoas fsicas ou empresas -- com profundasdvidas, como elas vo manter a alegria, se a realidade, a viso delas, aquela, no momento? D uma prtica, uma dica prtica.

    Prof. Hlio: Essa a grande questo. Quando a pessoa est inseridanuma realidade negativa, que ela criou, ela acredita que a nica sada por aqueles meios, aquele entorno, aquele sistema onde ela vive. Elano consegue transcender que a sada est um nvel acima. Ela tenta,pelos meios normais, pagar aquelas dvidas ou aumentar o

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    faturamento, mas aquilo se enrola cada vez mais e... O que se fala,sempre, nesses casos? Da mesma forma Joel Goldsmith falava damesma forma que a doena no existe, a dvida no existe; mas a

    pessoa vai pegar o extrato, l, do carto de crdito e vai falar Eu devo tanto , e no h sada, porque a pessoa est colapsando aquilo.Enquanto ela achar que tem dvida, ela ter dvida; ela tem de tirar ofoco da dvida e colocar o foco no faturamento, em ganhar dinheiro;no pensar em dvida, pensar em ganhar dinheiro. , completamente,o oposto. As pessoas pensam: Eu tenho que pensar na dvida parapagar a dvida; no, se pensar em dvida vai a umentar a dvida. Para

    pagar a dvida, tem de pensar em ganhar dinheiro; o inverso. Osmeios todos contribuiro para que aquilo seja solucionado. O comono importa; Como eu vou pagar as dvidas?, isso no importa; apessoa no deve se preocupar com isso; ela deve, s, ver o resultadofinal que ela deseja: a dvida paga ou, o que seria o melhor,prosperidade, ganhar dinheiro.

    Voltamos, ento, ao item inicial de hoje: a pessoa tem de pensar emganhar dinheiro. Por que est com dvidas? porque a viso de mundoque ela tem a filosofia de vida dela, por algum motivo, leva a criaresses problemas financeiros. Se tivesse foco no dinheiro, naprosperidade, e no visse diferena alguma entre lado espiritual, oumundo espiritual, e mundo material, ou se cr que o dinheiro contraa espiritualidade, ou afasta da espiritualidade ou impede aespiritualidade e coisas assim. Se ela no tivesse isso, ela teria focadocorretamente que pode ter prosperidade contnua e abundante; nempensaria nisto. Essa outra questo: a pessoa prspera no pensa emprosperidade; ela prspera; nem passa pela cabea dela Precisoganhar dinheiro, Tenho que ganhar dinheiro, Necessito ganhardinheiro. Isso no passa pela cabea das pessoas que ganhamdinheiro; eles nem olham o saldo bancrio. Entra, cada dia, entra mais

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    dinheiro. natural, eles so assim; assim. Lembra, Deus amor ? O prspero prspero. Ele nem se preocupa com essa questo

    dinheiro; isso, para ele, um recurso, que ele usa para crescer mais

    ainda; ele no est nem um pouco preocupado com ganhar dinheiro.Outro dia, h uns meses atrs, em uma entrevista na CNN umempresrio, um grande empresrio brasileiro, questionado: Quantovoc acha que ter daqui a dez anos? . Ele falou Ah, eu devo ter unsUS$ 100 bilhes, segundo o andar normal das coisas; ele no estnem preocupado. E esses $10 a mais, $20 a mais, $50 a mais, $100, irrelevante; isso no significa nada; so nmeros, nmeros; tem de

    ter um balano, tem de ter, sabe?, uma contabilidade. Mas, na vidadessa pessoa, o que significa mais US$1 bilho, ou menos $1, ou mais$30, ou mais $50? No significa coisa nenhuma. Como ele assim, ofato de pensar e trabalhar gera mais dinheiro; ento ele trabalha mais,gera mais dinheiro e ele se diverte com isso. assim e acabou. Esttudo certo. Agora, aquele que fica preocupado: Eu tenho que ganharpara comer, a situao complicadssima.

    Voc (Mabel ) viu o blog que est no ar . Eu atendi um cliente nosbado, um casal de jovens, vinte e poucos anos; eles estoprogredindo, sem parar; eles moram no fim da periferia, mas elesesto...; j trocaram de casa, agora eles revendem coisas, produzemcoisas em casa e vendem, os dois; cada um tem um comrciodiferente; esto fazendo isso metdica e sistematicamente, ms apsms, entra e sai. Eles j so clientes, eu acho, h mais de um ano, enesse ano, eles progridem sem parar. Moram no final da periferia deSo Paulo. O que est acontecendo esse ms? Eles vieram e falaram:

    Voc falou que a gente ia ter uns problemas com a famlia e o povoem volta de onde a gente morava, por causa que estamos trabalhandoe ganhando um pouco mais de dinheiro; ele falou : Aconteceuexatament e o que voc disse . Todo mundo, em volta, agora diz assim:

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    Dinheiro no tudo, no; essas foram s palavras deles.Entenderam? As pessoas que esto na mesma regio, na mesmaescassez de recursos, pauprrimos, falam: Dinheiro no tudo, no,

    para criticar esse casal que est trabalhando e ganhando. Como aspessoas, em volta, veem os dois trabalhando eles chegam, saem,saem, vendem, voltam , viram que h um movimento, que ele no tassistindo a nenhum jogo. J comearam a criticar; toda a famlia jfaz telefonemas dizendo: Que coisa; que isso? Que esse dois tem?Por que eles querem ganhar dinheiro? Dinheiro no tudo, no. Entendeu? Quando falamos: as pessoas que esto nessa situao, l

    no final, eles gostam de dinheiro, se voc for perguntar, todo mundovai falar que gosta muito de dinheiro; mas, se voc falar Sbado, nstemos um trabalho para fazer para ganhar dinheiro, Ai, no d; nod porque tem um aniversrio, tem isso, tem aquilo, tem jogo , temquinhentas coisas . o que eles esto fazendo, esses parentes eamigos desse casal cliente; o que eles esto fazendo; eles estocriticando, de todas as maneiras, o casal, porque o casal est

    trabalhando para ganhar dinheiro e para sair da situao em que elesesto, uma situao que, vocs imaginam, como que a vida l nofinal do final do final da periferia; e criticado por todo mundo queest em volta disso. Se as pessoas quisessem sair dessa situao, elassairiam. Esse casal, daqui a um tempo, em pouco tempo, eles setornaro classe-mdia, eles sairo de l; eles j trocaram de casa eles morava m aqui, agora eles esto ali; agora, j no ser to fcilver como que eles esto fazendo o comrcio deles; eles trocaram decasa por causa disso, para que no fique to aparente que eles estotrabalhando, para que no se critique tanto. Daqui a um tempo e no muito os dois j vo sair disso e j estaro morando mais para c,saindo dessa situao. E os demais, e o entorno? O entorno vai ficarcriticando, reclamando, chorando, no ? E, se algum vai l e fala:

    Olha, vocs no querem crescer?, No; dinheiro no tudo, no.Voc v que dinheiro um negcio fcil e difcil, ao mesmo tempo. Por

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    que essas pessoas tm essa reao? O que ? Zona de conforto? Comcerteza, no ? D trabalho ter que fazer alguma coisa, em vez de ficarsentado. E inveja. Por que esses a esto fazendo isso? E imagina a

    situao: E se esses dois ganharem e progredirem, como que nsficamos? Por que a gente no faz igual eles? Esse casal tira todomundo que est em volta da zona de conforto; eles esto provocandouma conscientizao dos parentes e de todo o entorno deles. Ascrticas so assim ( muitas ). Como o casal j entendeu o processoque eu j tinha falado antes: O prximo passo vai acontecer assim,assim, assim. Todo mundo ficar contra vocs. Se preparem para dar

    um passo frente, para sair de lado . E o que eles faro; j deramo primeiro passo, j trocaram de casa; na prxima vez, eles vm maispara cidade e, daqui a pouco, eles desaparecem das vistas daquelaregio. Eles somem, todo mundo que mora l ficar tranquilo, no ?Volta tudo como dantes no quartel de Abrantes . Aqueles doisproblemas foram embora , o que o povo vai falar. Deu tudo errado;devem estar embaixo da ponte ... Est vendo? Se tivessem ficado

    aqui, no tivessem feito o que fizeram, estariam aqui, igual, com agente, es tava tudo em paz . isso. Como uma questo de dinheiro,no ter maiores problemas para esse casal; eles vo mudar de casae sumir daquela regio. No contam mais nada para os parentes; osparentes no vo saber coisa alguma do progresso deles; volta tudoao normal. E eles vo continuar a levar a vida deles, numa situaomuito melhor. Isso porque uma questo de dinheiro, porque elesmudaram, mudaram, mudaram.

    Agora, no caso de um avatar, ele no tem essa alternativa, porque eletem de trazer a mensagem outra vez, e outra vez, e outra vez e outravez. Ele no vai se mudar para lugar nenhum; ele tem de trazer amensagem. Como se faz para esse avatar desaparecer das nossasvistas, porque ele incomoda? Os dois esto incomodando toda a regio,

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    uma atitude suicida, como daquelas pessoas que comem demais oubebem demais, e sabem que isso no correto?

    Prof. Hlio: .

    Mabel: Isso uma atitude suicida? E isso tem repercusso espiritual?Porque, aqui, ns j sabemos que tem repercusso, o fato de vocgastar mais do que ganha; mas, e espiritualmente?

    Prof. Hlio: Esse gastar mais do que se ganha , nitidamente, umaautossabotagem. A pessoa, por alguma razo, ganha dinheiro nasceuna classe mdia alta, teve uma melhor educao, o pai j tinha dinheiro seja l a varivel que for dentro do sistema e est sendo beneficiadapor ganhar mais. No o que ela faz para no ganhar, j que ela ganha

    por outras variveis; ela gasta. Ela vai dilapidando seu patrimnio atficar sem nada. Na prtica, acaba levando uma vida que seria como seno tivesse, ou pior, vai gastar demais e se endividar. Vai voltar numnvel inferior. No fundo, se voc vasculhar, ver essas mesmasquestes filosficas contra o progresso, contra a realizao, contra ocrescimento. E gastar a mais extremamente eficiente para destruirtodas as possibilidades de progredir. L no fundo, tem uma zona de

    conforto enorme atrs dessa histria. Por qu? Porque, se a pessoano gastar, ela cresce; e crescimento traz crescimento, ela crescemais, e isso agrega mais dinheiro traz dinheiro, como se fala apessoa cresce mais. E a maioria no quer crescimento; quando elesfalam No; eu quero crescimento, na prtica ele est dizendo oseguinte: Eu quero um crescimento desse tamanhinho assim, dessetamanhinho , certo? O crescimento, na prtica, significa um carro oudois carros, uma casa, uma casa na praia, chega, est bom, s isso;

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    assim que consegue atingir esse patamar, o que a pessoa quer ela faz assim ( sobe um pouquinho ), ela quer um negcio assim, estvel,estabilidade, zona de conforto, que fique assim o resto da eternidade.

    S que isso no existe no Universo; impossvel isso; isto no existe.Quando voc faz assim (sobe um pouquinho ), o normal fazer isso(subir mais um degrau ) e depois isso ( subir mais um ) e isso ( subirmais um ) e isso ( subir mais um ), e vai embora; crescimentocontnuo. As galxias se afastam, tem galxias que se afastam hduzentos e cinquenta mil quilmetros por segundo; no Universo inteiro frentica, a movimentao, tanto no micro quanto no macro. No

    existe essa coisa de ficar parado, de estabilidade. A maioria quer umnegcio desse tipo, cresce um pouco e... Agora, aquele que j veio aquie j chegou, abriu o olho e j tem esse patamar porque o pai, av,tatarav, criou ele no quer fazer isso aqui ( subir ) de jeito nenhum;ele quer ficar aqui ( estvel ). E difcil de ficar aqui ( estvel ),porque, se o patrimnio grande, dinheiro gera dinheiro. E le faz isso(sobe ), forosamente; entra dinheiro no banco sem parar, de juro, de

    renda. O nico jeito gastar; porque gasta bastante, ele volta parac ( para baixo ); e entra mais dinheiro, porque difcil dilapidar certasfortunas.

    Espiritualmente, isso catastrfico; por qu? J falamos, no existediferena nenhuma entre lado material, lado espiritual, dinheiro, nada; tudo uma coisa s. Por que voc tem os recursos? Para crescer emtodas as reas, inclusive na espiritualidade, isto , fazer o bem aosirmos, quanto mais dinheiro voc tem, melhor para os irmos. Sevoc perde, estraga, dilapida o dinheiro que tem, voc perde aoportunidade de fazer o bem em maior escala. Se voc no faz o bem,o que voc faz? o contrrio, certo? No fazer o bem isso umaomisso voc est privilegiando o lado negativo; porque voc deveriafazer tal coisa que tal coisa que tal coisa, que vai propiciar que,

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    l na frente, voc vai poder fazer o bem para n pessoas; voc no fazisso, e todas essas pessoas no tero esse benefcio. Traduzindo: vocest trabalhando para que lado? Para o lado do bem ou do lado do mal,

    para os negativos que se opem ao amor? Gastar alm do que se ganha fazer uma sutil opo pelo lado negativo; porque o dever de todacriatura crescer, crescer, crescer e crescer, sem parar. Isso onormal, isso o que ela foi projetada para fazer. Se ela no fizer nada,ela cresce; a criatura, se no fizer coisa alguma, ela evolui, porque elaganha informao o tempo inteiro; ela no tem como no evoluir. Parano evoluir, a pessoa tem de puxar o freio. Agora, puxar o freio,

    como no existe muro no Universo ou voc est de um lado ouvoc est do outro; em cima, no tem como ficar se voc no vaipara c (direita ), voc vai para c (esquerda ). As consequnciasespirituais sero funestas, com certeza absoluta, porque ningum podeir contra todo o projeto Divino.

    Mabel: Na teoria financeira, existem umas regrinhas de ouro. Eugostaria que voc comentasse isso luz do que ns estamos falandohoje. Ganhar, a primeira; segundo, gastar menos do que ganha;terceiro, poupar; quarto, investir. Essa a regra para se crescerfinanceiramente. Tem algum comentrio a respeito de poupar einvestir?

    Prof. Hlio: Antes disso, me veio agora, que houve, h um ms, vintedias ou trinta dias atrs, se no me engano, na Sua, um tipo deplebiscito. Perguntaram ao povo se queria trabalhar menos, e o povorespondeu que no, mas querem continuar trabalhando. Perguntaram:

    Diminuir o horrio de trabalho? e, maciamente, o povo suorespondeu No; ns queremos trabalhar. A, voc compara a Suacom o resto da Europa, que est naquela crise terrvel, com seus

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    feriados e feriados. Um tem prosperidade e quer trabalhar; toda aquelariqueza e eles querem continuar trabalhando; quer dizer, eles jentenderam como funciona o Universo: se eu continuar trabalhando,

    eu mantenho a minha prosperidade, tudo melhora para mim, cada vezmais; quanto menos eu trabalhar, tudo piora. Pois . Mas, como sefala, essa ficha difcil cair, porque muitas pessoas, elas queremganhar, ganhar, ganhar, at um ponto, para parar de fazer, para nofazer mais nada. Agora, voc imagina, como que a pessoa podeganhar dinheiro com esse tipo raciocnio em que, no fundo, est rejeio ao trabalho, a rejeio ao crescimento; fica difcil de ganhar.

    Essas regras que voc citou so a coisa mais bvia possvel. Vocganha $100, no mximo gasta $90, poupa $10; esses $10, poupadosdurante um tempo, geraro um montante que d para voc aplicar; eisso gera renda. O dinheiro passa a gerar dinheiro; no do seutrabalho. Voc no ganha dinheiro com o trabalho; isso no comeo.

    Voc trabalha, poupa, capitaliza. Essa outra questo interessante,porque at hoje se diz que ns vivemos num regime capitalista, mas pura fico, isso pura propaganda. Isso no real; porque, nocapitalismo, o que se faz? Capitaliza-se. No capitalismo, o ideal daspessoas, em termos econmicos, guardar dinheiro, capitalizar-se;porque, quando voc ficou capitalizado, o prprio dinheiro rende maisdinheiro; capital gera capital. No vai mais trabalhar para poder juntar;voc j ganha dinheiro atravs do dinheiro que voc j capitalizou. Issofoi o que aconteceu nos sculos XVIII, XIX. Por que se chegou nessetremendo domnio financeiro norte-americano e ingls no mundo?Porque eles fizeram isso. No incio, s guardaram, guardaram,guardaram, guardaram. o que acontece na Alemanha, hoje; osalemes poupam, poupam e poupam e poupam; tm de fazercampanha para que eles gastem alguma coisa, porque a ndole deles poupar. O povo entendeu: Se eu capitalizar, amanh eu sou

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    independente. Que a pessoa est procurando? A independncia dela;elevadssima autoestima, no ? Eu ficarei independente. Da, euposso crescer mais. Na Alemanha... Existe a Alemanha aqui ( em cima )

    e o resto da Europa aqui ( mais abaixo ) e a periferia da Europa aquiembaixo. E est se discutindo se a Alemanha deve sair do Euro ou no.Vai ter um Euro2; como que vai ficar? Porque to, to distante,uma realidade da outra, que no tem como juntar num bloco nico,como o que existe agora; cria terrveis problemas e tenseseconmicas e fiscais. Existe a Alemanha aqui em cima e os demais aquiembaixo e, claro, a poupana dos alemes est financiando todo

    mundo da periferia da Europa. Tem mais um plano para salvar, l, advida X; quem que pe? Os alemes. Mais um pacote para salvarque estourou tudo de novo, outro lugar; quem que pe? E assim vai.Mas s que isso tambm tem um limite. Como que eles vo carregartodo mundo nas costas? Comeam as tenses polticas porque, lgico, os alemes criticam os outros, os perifricos; eles falam: Vocsdeveriam trabalhar. H uma polmica total, no momento imagine,

    esse tipo de colocao gera reaes complicadas, porque Mas, como,ns estamos trabalhando, no ? S que o nvel de conscientizao totalmente diferente; um s poupa e o outro gasta, e no s gastacomo se endivida, vertiginosamente. Que situao essa que temosna Europa hoje, essa bolha ainda em andamento?

    bvio que voc ganha, poupa, acumula; isso gera renda por si s, evoc reinveste; ento, ganha mais; a reinveste, ganha mais; e assimsucessivamente. E, num instante, daqui a pouco, voc estindependente. o que o casal est fazendo, esse casal de jovens; elescomearam a vender, a fazer comrcio, e ganharam, trocaram de casa;agora vo comear a poupar novamente, para dar o prximo passo; sque, cada vez, o patamar em que eles esto superior, entendeu? Vaichegar uma hora que eles no precisam mais usar a poupana; eles

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    podem s capitalizar, que o saldo ser muito; e, voc pode ter certeza,esse casal no para nunca mais de fazer isso. No que eles vochegar num patamar e cairo na zona de conforto; no caem, porque,

    para eles sarem de onde eles estavam, eles mostraram que tm umaconscincia de prosperidade muito forte. Porque, para enfrentar todoo entorno familiar e vizinhos, etc., precisa ter fora, porque a crtica...Voc fica sozinho; literalmente. Hoje, os dois, no tm ningum comquem conversar onde eles esto, porque todo mundo contra o queeles esto fazendo, que progredir. fatal, no ? Como sempre; ocrescimento um processo mais ou menos solitrio. medida que voc

    sobe, vai tendo menos pessoas; inevitvel, porque a maioria querficar aqui embaixo. Voc vai subindo, subindo, subindo, tem poucagente, vai rareando. Fazer o que? Ficar na mesma situao que est?No; isso, para eles, totalmente inaceitvel. E agora que esto nadinmica da Ressonncia, muito menos, no ? A frmula essa,mesmo: poupar e reinvestir.

    Mabel: Como a crise econmica mundial pode nos atingir e comopodemos fazer para escapar dela? Fala um pouco sobre como issoaconteceu.

    Prof. Hlio: Olha, durante vinte e cinco anos, houve a criao de uma

    bolha. As pessoas pensam que bolha crescimento. Bolha umnegcio artificial; incha-se com dvidas. Aparentemente h crescimento a pessoa tm mais carros, mais casas, mais todas as coisasmateriais; isso d uma ideia de que a pessoa est crescendo, mas no real; ela est se endividando. Na Espanha, por exemplo, construa-se uma quantidade to absurda de prdios de apartamentos quealgumas pessoas comearam a questionar aquela poltica: Mas quemque vai morar nesses apartamentos? Quem comprar tudo isso? .

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    Imaginem o pas inteiro, freneticamente, levantando apartamentos. Eo que se dizia naquela poca, h dez anos? No, no se preocupem.O mundo inteiro vir morar na Espanha. Todos os ingleses sairo da

    Inglaterra e vo para Espanha, e os belgas, e os alemes, e os polacose os franceses e todo o mundo morar na Espanha. De fato, tem muitagente desses pases moran do na Espanha, mas muita gente umtermo relativo. Achou- se que porque X pessoas de tal paspassaram a morar na Espanha, que aquilo seria um crescimento linearinfinito. Bastava levantar prdios que no teria fim a demanda por osprdios. Depois de alguns anos, estica-se a capacidade de

    endividamento assim: voc tira dinheiro de um banco e chega a horaque tem de pagar esse banco; ento, voc tira dinheiro do banco 2para pagar o 1, e paga o 2; da, voc no consegue mais pagar nem o1 nem o 2. Voc tira do 3, paga o 1, 2 e 3; depois, tira do 4, quepaga... e assim vai. E ntra tudo nesse bolo, e mais os quinze cartesde crdito que a maioria tem, e assim vai. S que isso limitado; temum negcio que chama capacidade de endividamento ou limi te de

    crdito ; os bancos, mesmo que esse sistema no esteja integrado, deum jeito ou de outro comeam a avaliar a sua capacidade de pagar;comeam os atrasos, porque voc j no consegue tirar de um bancoe pagar oito bancos; mas atrasou aqui, atrasou ali, e isso levanta umapoeira ... Daqui a pouco, esse aqui corta o crdito, o outro corta, ooutro corta. Quando isso feito em cima de uma pessoa, num pas,no nada; uma meia-dzia, no nada. Mas se voc tem milhes depessoas ou, praticamente, o pas todo, fazendo isso, chega uma horaque o pas todo no tem mais como girar a dvida, e no tem mais deonde tomar recursos; mas isso so praticamente todos os habitanteseconomicamente ativos. Tudo para, e a bolha que veio crescendopassa a diminuir, isto , so vendidos cada vez mais apartamentos.Levantam-se mais prdios e vende-se tudo... Hoje vale $30, amanhvale $60, depois vale $120, depois o sujeito j compara umapartamento porque daqui a trs meses j subiu 30%, ele vende,

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    compra um mais caro ainda, que daqui a trs meses ele vai revendere vai comprar um outro mais caro. Isso , nominalmente, o patrimniodele est subindo, porque, antes, ele tinha um apartamento de $100,

    agora $150, agora $220, agora $380. Estamos assistindo, aqui noBrasil, a mesma coisa, igualzinho. Na prtica, o dinheiro no existe.Quanto vale seu apartamento agora ? $ 400 mil. E amanh? $48. Edepois de amanh?; mas o dinheiro de fato no existe isso. O queacontece? Quando essa capacidade de endividar-se chega no limite,que voc j no salda mais nada, e a? A bolha faz assim ( estoura ).Quanto vale o apartamento agora? Que est acontecendo aqui, porque

    o preo comear cair. Os apartamentos, na Espanha, j valem menos30%, 40%; 40% a menos; daqui a pouco metade. Voc comprou por$200 e agora, vale quanto? Ah, agora vale $150, $140. O valor real, ovalor sabe?, valor de mercado quanto voc acha que vale o seucarro, um fusca 66? Voc acha que vale R$150 mil? Tenta vender; vemum e fala assim Eu dou R$2.000,00. Quanto que vale o carro?R$2.000,00, valor de mercado; se ningum pagar, no vale; vale o

    que pagam. O que aconteceu com os apartamentos? Agora, eles valemmenos do que o sujeito pagou, e no tem ningum para comprar,porque todos esto endividados. De onde que vai tirar crdito paracomprar o apartamento? preciso estabilidade. Um milho, por a, demil apartamentos fechados, novos, prontos, sem vender, na Espanha.Quer dizer, imagine, em um pas do tamanho do estado de So Paulomilhes de apartamentos novinhos sem ter para quem vender, porqueno tem crdito o outro lado dessa moeda. Se todo mundo estendividado, no tm mais crdito; mas esse todo mundo o pasinteiro. OK . O Banco Central emite o dinheiro e empresta para osbancos, para que estes abasteam o mercado de crdito. S que obanco faz o seguinte: Se est todo mundo endividado, o risco dessepovo no me pagar alto; portanto, no vou emprestar para ningum.Eu pego o dinheiro que o Banco Central me emprestou e redepsito noBanco Central. A ltima vez que eu vi isso, estava, j em 821 bilhes

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    o depsito dos bancos no Banco Central. Quer dizer, o dinheiro que oBanco Central emite e vem para c e volta pro Banco Central. Claroque fizeram crticas a esse tipo de coisa; o Banco Central falou No;

    mas, calma, no so os mesmos bancos que tomaram que esto pondodinheiro aqui. Ora, no frigir dos ovos, d na mesma, porque es sedinheiro... de onde est surgindo tanto ovo na galinha? Emprestou-se, teve um dia que o Banco Central ps no mercado 520 bilhes e,nesse mesmo dia, se no me engano, 480 bilhes estavamdepositados no Banco Central; quase a mesma coisa. Passadas maisuma ou duas ou trs semanas, o valor j estava em 821 bilhes. Quer

    dizer, o dinheiro existe, emitido; mas est l aplicado no BancoCentral e no tem crdito para ningum. Porque, qual que a lgicado sistema? Se voc no tem crdito, no tem mais emprstimo; e, sevoc no tem emprstimo, voc no tem capital para fazer a empresaproduzir.

    Criou-se um crculo vicioso; a Europa inteira est nessa situao.Literalmente, dentro do paradigma vigente, no tem sada para isso.Por mais dinheiro que se fabrique, o dinheiro volta, imediatamente,para dentro do Banco Central, porque a regra do sistema diz: Se vocest endividado, no pode ter crdito. No se empresta mais nadapara ningum; como dizem l na Espanha, agora que as pequenas emdias empresas esto estranguladas . No crescem porque no tmrecursos nem crdito, e os bancos no emprestam para ningum. Nocaso espanhol, no se tem a menor perspectiva de sair dessa situao. claro que falam assi m: E o governo ? No, daqui a dois, trs anosse resolver a coisa e tal . Conversa; os economistas sabem que nemem mais de dez, vinte anos, uma gerao ou duas, ou sabe-se l, issoser resolvido. Na Segunda Guerra Mundial, em 1929, na crise em queas aes despencaram, elas s voltaram ao nvel de 1929 em 1954.Ou seja, s vinte e cinco anos depois a cotao voltou ao nvel de 1929,

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    e isso porque aconteceu a Segunda Guerra Mundial no meio da histria,que provocou a produo, em massa, de equipamento blico e ativoua economia no mundo inteiro. E s voltou em 1954 porque houve essa

    Guerra Mundial. No vai ter nenhuma Guerra Mundial pela frente;portanto, a coisa extremamente complicada. Ou se troca oparadigma, o sistema de crenas do mercado financeiro, econmico,terrestre, ou simplesmente no existe sada. No momento, entra ano,sai ano e isso comeou em 2007, 2008; j estamos em 2012. Jforam cinco anos. Houve eleies em novembro passado, e o partidoque estava no poder perdeu lgico entrando a oposio . Ento,

    a oposio est fazendo ajustes, isto , aperta, aperta e aperta paragerar o tal do supervit fiscal que a comunidade econmica quer,virtual e literalmente impossvel de ser cumprido. Se cumprissemaquilo a que se propuseram, o que se exige, quebra o pas inteiro. Opas quebraria. Quando quebra um pas, h revoluo, guerrasinternas etc. Destri-se o pas. E isso tudo est baseado em clculosdos economistas. Esse valor significa os 3% que querem de supervit

    impossvel! Um finge de um lado, outro finge do outro... Um diz: Est cinco pontos no sei o qu . No, no, vamos tentar o 4. 8 . No, no; no pode ser; tem de ser o 3, e assim vai. Por enquanto,h um fingimento generalizado; uns fingem que exigem um ajustebrutal, enquanto o outro lado fala: Faremos um reajuste brutal . Etodo mundo sabe que no tem como fazer nenhum reajuste dessepatamar; quer dizer, o endividamento continuar. Mas por quantotempo?

    No nosso caso, o problema o mesmo; no h crescimento real. O que o crescimento real? A pessoa est num nvel de renda X e ela sobe,ela ganha mais e ela, socialmente, ela ascende um patamar superior,e vai acontecendo isso; tantas pessoas migram de uma classe paraoutra, que essas ( da anterior ) migram para c ( para a prxima ), e

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    assim sucessivamente. Eu pergunto: vocs veem isso acontecer, noBrasil? Voc sente isso sua volta, entre os seus conhecidos, os seusparentes, todo mundo com quem voc convive, aqui no cho , no

    sujeito da rua, como se fala nos Estados Unidos? Voc no sente isso.Se voc est no comrcio, se voc tem contato com comerciantes,taxistas, empresrios, todo tipo de profisses, como eu tenho, issonum nmero grande, voc tem uma amostragem estatstica perfeitada situao do pas; no existe isso; totalmente estratificado, isto ,paralisado . Quem est na classe X continua na classe X ; quem estna Y continua na Y , e assim sucessivamente. E, voc sabe, no

    Brasil, a concentrao de renda das piores do mundo, quer dizer, apior situao de concentrao de renda; a renda est, literalmente, namo de meia-dzia de pessoas. No h movimento nenhum, social. Ofato de as pessoas poderem ir a uma loja de departamentos e comprarteleviso, DVD, essa parafernlia toda, no significa crescimentonenhum; significa endividamento. Como se diz agora, as classes C e

    D esto tendo acesso a crdito. Vai l! Podem comprar vontade.

    Pagar outra situao. Esse tipo de poltica, mais cedo ou mais tarde,levar a situaes explosivas. Porque os guetos ficaro cada vez maisfortificados, digamos assim, a periferia se expande sem parar. H umailha de prosperidade, se olhar de cima de um avio, ver no entornoum oceano, um mar, que no acaba mais; de qu? De misria. E meia-dzia... Por mais que se tenha, vamos dizer, controle social, seriapossvel sustentar todas as pessoas inativas? Um problema mantmisso indefinidamente. Por exemplo, na Espanha, hoje h dezessetemilhes de pessoas trabalhando; esses dezessete milhes no geramrenda para sustentar todos os aposentados que j existem na Espanha.Esse nvel de desemprego que tem hoje 22%, se no me engano, 5milhes e 200 mil pessoas, e crescendo impossvel. Eles estoempobrecendo; teoricamente, 40% dos espanhis passaro da classe-mdia para classe pobre, dentro de alguns anos, poucos anos; 40% dopas vo migrar para pobreza. Mas s que 40%, veja bem, de um

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    pas de Primeiro Mundo, um pas com acesso cultura, economia delivre mercado etc. No to simples quanto parece jogar 40% do pasna pobreza; isso ter consequncias. No caso da Espanha, o rei fez

    uma reunio econmica: chamou todos os banqueiros reunidos mesma mesa e falou: Vocs tm de resolver esse problema . A coisa

    j cresceu tanto no nvel de conscincia que, para o prprio rei ter defazer uma reunio no mais o ministro da Fazenda, mas rei mesmo dizendo: Ns estamos beira do precipcio; o que vocs faro? Vocontinuar colocando todo o dinheiro no guardado no Banco Central?Depois do rei, voc fala com quem? O rei tudo; o rei vai ter de tomar

    medidas. Esse esticar da corda, como est acontecendo l, vai terlimite, e no to extenso assim. Antes que haja preciso mudar oparadigma.

    Aqui, ns temos uma situao parecida. Essa pobreza contnua, quegera tanta insegurana e todo esse entorna de criminalidade, de drogas

    e tudo o mais... Por quanto tempo isso pode ser estendido? Na prtica,pessoas com recursos tambm esto pagando um preo.Aparentemente, No: Tenho um carro blindado, eu estou imune a essaproblemtica toda, mas no bem assim; voc pode ter carroblindado! Mas ao sair do carro, passa a ter problemas... Por exemplo,um rapaz que estuda numa escola em So Paulo tem seis guarda-costas. Deve ter uns 16 anos e j anda com guarda-costas. Vamos terum pas ou meio pas de guarda-costas? Cai naquela situao dastelefonistas norte-americanas. Nessa poca -- anos 1930, 1940, 1950-- a demanda por telefonia, nos Estados Unidos, era tanta que chegariaao ponto de metade do pas precisar ser telefonista: metade dostrabalhadores do pas seriam telefonistas, de tanto telefonemas querecebiam. Criou-se a central automtica e agora, praticamente, noexistem telefonistas. N o caso da indstria de segurana, bilionria, odono de uma grande construtora tinha 250 guarda-costas da famlia,

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    para ele, a mulher, o filho, o cunhado, a sogra...Trabalhavam para umafamlia. Esse garoto tem 6 ; e isso uma bolha que est em voltadele, certo?, onde ele vai; ele no pode fazer nada sem os seis guarda-

    costas em volta. Existem os guetos dos apartamentos de milhes emilhes e milhes, onde ningum sai do gueto. Tudo ali dentro; daquia pouco, s falta o cemitrio dentro do gueto. Hospital, escola,shopping center , tudo est dentro daquele conjunto; s falta o qu?Um cemitrio, porque a pessoa nasce, vive e morre dentro do gueto.Est cansado dos filmes de fico futuristas? Pois . Em nosso caso,caminhamos para uma situao desse tipo. Todos esses condomnios

    de alto padro, tecnicamente, so guetos. Cada um, com a sua vidaparticular; um deles tem quatrocentos guardas armados, com ordemde atirar para matar! Lgico que ningum vai comentar um negciodesse. Essa notcia saiu no exterior, certo? mas todo o permetro docondomnio guardado com guardas com ordem para atirar, paramatar qualquer pessoa que chegue perto. Essa a realidade que estse construindo no mundo inteiro.

    Por quanto tempo isso se estender? No por muito tempo. A mudanade frequncia que acontece no planeta inteiro far com que essasituao tenha de mudar. o que estou dizendo: no tem jeito deconsertar, de dar um jeitinho, por exemplo, na Espanha, na Grcia,e assim por diante; no tem mgica dentro do sistema atual queresolva essa situao. Bom, s que um pas desse porte no pode

    quebrar . Se ele quebrar, arrasta r todo o resto junto. Ele inquebrvel; faz o qu ? Emite dinheiro e pe nos bancos, depois obanco pega e repe no Banco Central? At onde essa corda pode ser

    esticada? No se pode mexer no paradigma. Tudo est entrelaado.Essa viso de mundo material/mundo espiritual que gerou esse tipo desituao econmica no planeta. A base de tudo isso este paradigma

    religioso essa viso de que Eu estou aqui e a Divindade est l

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    fora e cada um na sua; no existe unidade, no existe unificao, noexiste nada Portanto, problema do outro. Ess a filosofia est na basede todo o sistema financeiro, econmico, poltico e social. Como

    impossvel persistir, ao longo do tempo, ano decisivo. As mudanas j esto acontecendo, porque a mudana da frequncia j aconteceu.A frequncia que chega at o planeta, a informao que chega at oplaneta, j mudou. As pessoas esperavam a mudana do dia 21 dedezembro de 2012. N o sabem que o trem j saiu da estao e estganhando velocidade, sem parar. P ensam que o trem est parado...Para ver o tamanho da problemtica de percepo. Quem parasse para

    olhar as notcias, veria o que est acontecendo no planeta, que algomuito forte e poderoso aconteceu e est acontecendo. J aconteceu, eno foi em 21 de dezembro. No vai acabar em 2012. A frequncia vaicontinuar atuando em 2013, 2014, 2015... e assim vai. No h retornoao mundo antigo.

    Mabel: Encerrarmos aqui a entrevista de hoje. Eu gostaria das suasltimas palavras. Est havendo uma mudana de frequncia no planetatodo, est chegando maciamente; e a Ressonncia Harmnica, qual opapel dela em nos trazer mais prosperidade, tanto para pessoas,cidados comuns, mas para as empresas tambm? Como que issoacontece e como tirar oportunidades dessa ferramenta? Como quens podemos utiliz-la da melhor maneira?

    Prof. Hlio: Vemos, pelos nossos clientes, os que no impedem apropagao da frequncia em si mesmos eles progridemimediatamente No existe limite de crescimento. A Ressonncia tem opotencial de fazer todas as pessoas crescerem, todas as pessoasganharem dinheiro, todas as empresas progredirem. Evidentemente,uma pessoa fez a seguinte pergunta: Se todo mundo ganhar dinheiro,

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    como que vai ficar? . Existe um raciocnio de escassez de recursos:se um, dois, trs, cinco, dez pessoas progredirem, chegar uma horaem que faltaro recursos pata todos. Esse o modo de raciocinar pelo

    paradigma materialista. A riqueza no criada pelo trabalho manual,mas pela mente. Um exemplo de hoje: o faturamento de uma enormemultinacional japonesa de no sei quantos por cento de faturamento -- vamos dizer, 50% -- daqui a dez anos no existir. Os produtos quegeram os 50% de faturamento daquela empresa ainda no esto nomercado, ou ainda no existem e esto sendo criados, ou esto noslaboratrios. tal a dinmica interna dessa empresa que ela cria,

    literalmente, produtos do nada, da mente do cientista, doengenheiro, do tcnico; eles vo criando produtos e lanando nomercado. Ess a riqueza aparece do nada continuamente. A tecnologiapoderia resolver todos os problemas mundiais: o da falta deabundncia de recursos para os habitantes do planeta comida, casa,remdio, hospital; tudo para todos no nvel totalmente de uma vidahumana decente para todos os sete bilhes de habitantes. No existe

    escassez de recursos. Ao se divulgar um oramento militar e seencontrar ali uma verba, $20 bilhes para no sei o qu, $30 bilhespara no sei o qu, diz-se: Com esses $20 bilhes, dava para resolvertodo o problema educacional, habitacional ou alimentar de umcontinente inteiro, e assim por diante. Os recursos existem . No himpedimento para que as pessoas cresam. Todas crescem, todasganham, tanto as empresas como o planeta inteiro. Os recursos virodo Vcuo Quntico produtos, invenes, tudo mudar at haverotimizao e aperfeioamento. Esse tipo de raciocnio linear. No assim que funciona; a inovao contnua, do dia para noite tinhavlvula; no dia seguinte no tem mais vlvula, porque agora temtransistor; o salto. .. E isso em relao a tudo; s no acontece sealgum interesse impedir. As possibilidades da Ressonncia so,literalmente, infinitas. Com o passar dos anos, medida que ela forsendo conhecida, mais e mais pessoas a utilizaro, e isso vai gerar uma

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    expanso, uma massa crtica, at que o planeta inteiro conhea e usea Ressonncia. Isso no uma utopia. Existem planetas em que todosos habitantes usam a Ressonncia. O sistema educacional baseado

    no uso da Ressonncia; transfere-se todo o conhecimento para crianae se geram jovens cientistas com todo o conhecimento de queprecisam. Nenhum habitante tem preveno nenhuma, nempreconceito, nem questionamento nem nada. s mais umaferramenta de aprendizado que acelera, que exponencia aaprendizagem; no existem maiores resistncias ao processo. Aqui naTerra, vai acontecer a mesma coisa. Vai demorar, mas inevitvel.

    Esse o mtodo educacional universal; no existe nada mais poderosodo que ele. L adiante tudo estar resolvido. Trabalhamos para queacontea o quanto antes.

    Mabel: Muito obrigada. At a prxima. Como vocs viram, hoje tivemosinformaes preciosas a respeito da prosperidade material, do dinheiro

    e de como fazer bom uso dele, alm de dicas sobre mudana deparadigma e uma srie de outras variveis. Que tudo seja muito tilpara vocs, provocando transformaes nesse setor. At a prxima.

    Professor Hlio Couto, palestrante, escritor, comunicador de rdio,terapeuta e consultor.

    Endereo Eletrnico: http://www.heliocouto.com/ -http://heliocouto.blogspot.com.br/

    Dra. Mabel Cristina Dias, mdica com especializao em dermatologiae acupuntura.

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