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Corrida em homenagem a Getúlio Daré Rabello Aproveitando as instalações e o con- forto do Sofitel Jequitimar, a Comissão Organizadora do XI Congresso Paulista de Neurologia organizou uma corrida para os congressistas, na Praia de Pernambuco. A prova foi homenagem a Getúlio Daré Ra- bello, médico que, em vida, foi sempre muito ativo nas atividades das Associações Brasileira e Paulista de Neurologia. A corrida teve percurso de 3 quilômetros, na faixa de areia da praia. Na categoria mas- culina, o vencedor foi Adaucto Cesar Lopi, que foi seguido por Luiz Cesar Lopi. Já entre as mu- lheres, a primeira colocada foi Alzira Nobuko Nishiyama. A seguiram, respectivamente, Car- la Andrea e Valquiria Camargo Jorge. Todos os participantes utilizaram o kit cedido pelo Con- gresso, com uniformes e viseiras. O membro das comissões Científica e Organizadora do Congresso, Acary Bulle Oliveira, declarou que o nascer do sol du- rante a prova foi digno de Getúlio. A esposa deste, Ivonete Rabello, inclusive, compare- ceu ao evento. Ela recebeu homenagens e prestou tributo à memória de seu marido, mostrando a última medalha que ele ga- nhou participando de uma corrida. José Biller iniciou mais um dia de congresso, desta vez com a conferência “Challenging Stroke Video Session Potpourri”, na qual o especialista dos Estados Unidos apresentou vídeos de seus pacientes e, a partir daí, fez perguntas, expôs exames e buscou possibilidades de diagnóstico com os colegas. Ele ainda mostrou à plateia como se chegar nos resultados mais adequados. Um dos vídeos trouxe um paciente incomodado na hora de espirrar, com dificuldades de controlar o ato em resposta a estí- mulos, como olhar para a luz por exemplo. “É uma condição que atinge grande população nos EUA. Sempre digo aos residentes que durante o treinamento eles não estão permitidos a diagnosticar distúrbios funcionais. Eles existem, mas a minha experiência é que quando você diagnostica alguém assim, tem maiores chances de errar do que acertar”, explicou o especialista, tratando da visão neurológica do paciente. Houve tempo, ainda, para o caso de um senhor que não con- seguia levar a escova de dentes à boca ou enxergar a bola em uma partida de tênis. Em um primeiro momento, outro profissio- nal indicou que ele poderia ter catarata – o que na verdade não tinha relação. “É preciso fazer o atendimento correto. De todos Edição 3 | 26 de maio de 2017 Neurologia em pauta Competição atlética reuniu congressistas para atividade física na praia Em apresentação de diversos casos clínicos, Biller mostrou a importância de realizar o diagnóstico correto “Devemos ensinar Neurologia para não neurologistas” os diagnósticos, 90% são feitos por histórico. Sempre falo: pegue o histórico e faça o exame. Você tem de rever o histórico. O caso desse paciente contava que o problema estava na artéria carótida.”

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Page 1: 26 de maio de 2017 Corrida em homenagem a …...Corrida em homenagem a Getúlio Daré Rabello Aproveitando as instalações e o con-forto do Sofitel Jequitimar, a Comissão Organizadora

Corrida em homenagem a Getúlio Daré Rabello

Aproveitando as instalações e o con-forto do Sofitel Jequitimar, a Comissão Organizadora do XI Congresso Paulista de Neurologia organizou uma corrida para os congressistas, na Praia de Pernambuco. A prova foi homenagem a Getúlio Daré Ra-bello, médico que, em vida, foi sempre muito ativo nas atividades das Associações Brasileira e Paulista de Neurologia.

A corrida teve percurso de 3 quilômetros, na faixa de areia da praia. Na categoria mas-culina, o vencedor foi Adaucto Cesar Lopi, que foi seguido por Luiz Cesar Lopi. Já entre as mu-lheres, a primeira colocada foi Alzira Nobuko Nishiyama. A seguiram, respectivamente, Car-la Andrea e Valquiria Camargo Jorge. Todos os participantes utilizaram o kit cedido pelo Con-gresso, com uniformes e viseiras.

O membro das comissões Científica e Organizadora do Congresso, Acary Bulle Oliveira, declarou que o nascer do sol du-rante a prova foi digno de Getúlio. A esposa deste, Ivonete Rabello, inclusive, compare-ceu ao evento. Ela recebeu homenagens e prestou tributo à memória de seu marido, mostrando a última medalha que ele ga-nhou participando de uma corrida.

José Biller iniciou mais um dia de congresso, desta vez com a conferência “Challenging Stroke Video Session Potpourri”, na qual o especialista dos Estados Unidos apresentou vídeos de seus pacientes e, a partir daí, fez perguntas, expôs exames e buscou possibilidades de diagnóstico com os colegas. Ele ainda mostrou à plateia como se chegar nos resultados mais adequados.

Um dos vídeos trouxe um paciente incomodado na hora de espirrar, com dificuldades de controlar o ato em resposta a estí-mulos, como olhar para a luz por exemplo. “É uma condição que atinge grande população nos EUA. Sempre digo aos residentes que durante o treinamento eles não estão permitidos a diagnosticar distúrbios funcionais. Eles existem, mas a minha experiência é que quando você diagnostica alguém assim, tem maiores chances de errar do que acertar”, explicou o especialista, tratando da visão neurológica do paciente.

Houve tempo, ainda, para o caso de um senhor que não con-seguia levar a escova de dentes à boca ou enxergar a bola em uma partida de tênis. Em um primeiro momento, outro profissio-nal indicou que ele poderia ter catarata – o que na verdade não tinha relação. “É preciso fazer o atendimento correto. De todos

Edição 3 |

26 de maio de 2017

Neurologiaem pauta

Competição atlética reuniu congressistas para atividade física na praia

Em apresentação de diversos casos clínicos, Biller mostrou a importância de realizar o diagnóstico correto

“Devemos ensinar Neurologia para não neurologistas”

os diagnósticos, 90% são feitos por histórico. Sempre falo: pegue o histórico e faça o exame. Você tem de rever o histórico. O caso desse paciente contava que o problema estava na artéria carótida.”

Page 2: 26 de maio de 2017 Corrida em homenagem a …...Corrida em homenagem a Getúlio Daré Rabello Aproveitando as instalações e o con-forto do Sofitel Jequitimar, a Comissão Organizadora

Este espaço, presidido por Tar-so Adoni, contou com o convidado internacional Maarten Titulaer, da Holanda, que palestrou sobre “pi-tfalls and difficult decision moments in autoimmune encephalitis”. Par-ticiparam, ainda, Mateus Mistieri Simabukuro (tratando de manifesta-ções clínicas das encefalites autoimu-nes), Lívia Dutra (doenças sistêmicas que mimetizam encefalites autoimu-nes) e Antônio José da Rocha (o papel da ressonância magnética no diag-nóstico das encefalites autoimunes).

Amilton Antunes Barreira iniciou os debates com o tema “Síndrome de Guillain-Barré e Zika”. Na sequên-cia, Marcondes França Jr. tratou das “Neuropatias e Neuronopatias Sensi-sitivas”. Logo após, Angelina Lino fez sua intervenção sobre os “Desafios na Polirradiculoneuropatia Inflama- tória”. Por fim, Wilson Marques Ju-nior abordou a “Polineuropatia Ami-loidotica Familiar”.

Já na sala 5, o presidente da ses-são Li Li Min apresentou os princí-pios Lean e tratou das definições de valor e eliminação de desperdício. Na sequência, Alice Santópoulos mostrou aos congressistas o mapa de fluxo de valor. Gabriela Spagnol – antes da discussão sobre os temas – falou sobre gestão visual e 5S.

As últimas discussões da sala 6 focaram na Neurofisiologia. Luis Otávio Sales Ferreira Caboclo fa-lou da “Motorização Contínua com EEG – Rotina da UTI Neurológica”, Ana Lucia Moreira abordou a “Ele-troneuromiografia e Ultrassom: o paradigma da avaliação neuromus-cular” e Nádia Nader Mangini tra-tou das “Indicações do PE na era da imagem”. Por fim, o presidente da mesa, Paulo Kimaid, versou sobre “Neurofisiologia intraoperatória – o que preciso saber para começar?”.

Este espaço começou dedicado às discussões sobre o diagnóstico e o tratamento de Parkinso-nismo. Roberta Arb Saba falou sobre os erros mais comuns no diagnóstico da doença. “Precisamos

melhorar essa prática, pois é muito difícil, principalmente no co-meço. Esse diagnóstico permanece essencialmente clínico, depende, portanto, da sabedoria e experiência do médico. Muitas vezes se confunde com outras doenças neurodegenarativas.”

Estiveram também nessa mesa Egberto Reis Barbosa (sobre no-vos horizontes na etiopatogenia da doença), Vitor Tumas (estratégias para iniciar o tratamento) e Sônia Maria Azevedo Silva (como ma-nejar complicações motoras). A mesa seguinte tratou dos sintomas não motores do Parkinsonismo, reunindo os palestrantes Manuelina Brito (impacto no dia a dia do paciente), Rubens Cury (tratamento cirúrgico), Vanderci Borges (paralisia supranuclear progressiva) e Lo-rena Broseghini (atrofia de múltiplos SisAulas).

Com uma dinâmica diferente, a mesa após o almoço reuniu, para falar de “Distonias: Diagnóstico e Tratamento”, os especialis-tas Patrícia Aguiar, João Carlos Limongi, Elizabeth Quagliato, Susan Chien Hsin Fen, Luiza Piovesana e Mauro Gomes.

Por fim, a sala foi espaço para debate sobre transtornos hiper-cinéticos. Falaram por aqui Henrique Ballalai Ferraz (sobre como reconhecer e tratar as mioclonias), Paula Christina Azevedo (exames de imagem em doença de Huntington) e Carolina Candeias (trans-tornos do movimento nas doenças autoimunes).

O debate começou com a reflexão sobre quais, quando e como investigar, conduzida por Deusvenir Souza Carvalho. Foram tratadas considerações iniciais sobre o tema, a dimen-são populacional do sintoma, a incidência de quadros graves, os prin-cipais instrumentos investigativos, a classificação como instrumento, os sinais de alerta, as causas secundárias, a imageologia e as considerações finais. “Usualmente não são necessárias investigações quando o sintoma já é a doença (cefaleias primárias), enquanto pode ser importante se o sintoma faz parte de outras afecções (cefaleias secundárias)”, explicou.

Durante a manhã, os debates continuaram com Thais Villa (falando sobre a atualização em migrânea crônica), José Geraldo Speciali (cefaleia crônica diária), Marcelo Ciciarelli (drogas com ação em CGRP), Marco Ar-ruda (cefaleia na infância) e Marcia Lima (profilaxia).

O presidente da mesa, Carlos Alberto Bordini, também realizou uma explanação. O tema foi “Cefaleia Persistente e Diária desde o Início”. Ele explicou que esse tipo de cefaleia é uma entre as crônicas de longa duração. “É uma dor nova, que ocorre em uma pessoa que não tem antecedente de cefaleia frequente, persistindo diariamente por mais de três meses. Muitos já a tratam como uma das piores dores de cabeça para realizar tratamentos.”

Na parte da tarde, completaram as participações Fabiola Dach (esti-mulação vagal), Ida Fortini (acupuntura e melatonina), Reinaldo Ribeiro (cirurgias em face, têmporas e fechamento de foramen oval patente), Hilton Mariano Silva Jr. (cefaleia em trovoada), Jayme Maciel (guidelines para tratamento), Eliana Melhado (migrâneas), Karen Ferreira (bloqueios periféricos) e Mario Peres (profilaxia da migrânea).

DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO

CEFALEIA

ENCEFALITE AUTOIMUNE

NEUROPATIAS PERIFÉRICAS

NEUROECONOMIA GESTÃO

NEURO FISIOLOGIA

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A sala 3 abriu os trabalhos sobre o tema com Paulo Diniz, falando sobre o seguimento de longo prazo da síndrome clínica isolada (CIS) e das chances de evolução para esclerose múltipla (EM). “Nas ressonâncias, levamos em conta o número de lesões. Quanto mais lesões, aumenta a possibilidade da EM. A idade também tem influência nessa conversão – ao contrário do gênero. Te-mos que testar também os critérios de Barkhoff. Quanto mais o preen-chermos, maiores chances de conversão.”

Também passaram pelo espaço Heloisa Helena Ruocco (linfócitos T e B), Guilherme Olival (avaliação da disfunção genitourinária), Tarso Adoni (atualização na avaliação e no tratamento da fadiga), Emerson Gasparetto (atrofia cerebral), Renan Domingues (mielite longitudi-nal extensa), Leandro Calia (biomarcadores e exames de imagens na NMO), Samira Apóstolos (NMO em situações especiais), Vanessa Mar-ques (tratamento escalonado ou de indução), Alfredo Damasceno (cri-tério NEDA), Rodrigo Tomás (indicação de anticorpos monoclonais), Joseph Brooks (LEMP) e Maria Fernanda Mendes (bancos de dados).

O presidente da primeira mesa, Luciano Ribeiro Jr., abriu os trabalhos com a seguinte reflexão: como investigar a insônia? Depois, foi a vez de Milene Camilo tratar da insônia e

da cognição, enquanto Israel Soares Pompeu de Brasil abordou o trans-torno de ritmo circadiano. Rosa Hasan – que presidiu a segunda mesa – falou da atualização no tratamento da insônia.

Na sequência, participaram Flávia Fagundes Bueno (sono e doença neuromuscular), Milene Camilo (sono e AVC), Álvaro Pentagna (sono na doença de Parkinson), Leila Almeida (diagnóstico diferencial da sono-lência excessiva diurna), Lúcio Huebro Filho (apneia do sono) e Fernan-do Morgadinho Coelho (tratamento farmacológico das hipersonias).

Participou, ainda, Dalva Poyares, fa-lando do quanto precisamos dormir. Ela explicou que esse cálculo é complexo e multifatorial. “Há fatores genéticos e ambientais para determinar o compri-mento do nosso sono. Há também mu-tações associadas ao curto dormir. Mas variantes genéticas explicam pouco toda a variedade de fenótipos existentes.”

“Este é o ponto mais alto do Con-gresso. Queremos que os responsáveis pelos trabalhos se sintam honrados pela qualidade apresentada. A premiação é apenas uma festa nossa, já que os es-colhidos representam todos”, declarou Acary Oliveira, antes do anúncio dos três premiados – Eduardo Listik, Maria The-reza Drumond Gama e Camila Oliveira dos Santos Alves. No total, foram 500 trabalhos encaminhados, 329 expostos no Congresso e 14 finalistas.

Mudanças no Estatuto da Associação Brasileira de Neurologia, prestação de contas, apresentação de relatórios das seções regionais e informes da diretoria executiva foram alguns dos temas trata-dos no evento, que teve mesa composta por Gilmar Fernandes do Prado (presi-dente), Carlos Roberto de Mello Rieder (vice-presidente), Luiz Henrique Martins Castro (secretário geral), Fernando Mor-gadinho Santos Coelho (1º secretário) e Tarso Adoni (1º tesoureiro).

Na sala 4, a primeira mesa do dia focou nos achados críticos em Neurorradiologia. Leandro Luca-to falou sobre o tema entrando no mérito dos pacientes com cefaleia. O especialista apresentou alguns casos, como o de um garoto de 24 anos que, após um treino de rúgbi, apresentou situação de cefaleia, cervicalgia e afasia. Em outro exemplo, foi exposto o caso de um ho-mem de 49 anos com cefaleia e déficit visual.

Nesse primeiro momento também participaram Lázaro Amaral (pacientes com mielopatia e pacientes com ataxia), Antonio Maia Jr. (pacientes com crise epilépticas) e o presidente da mesa, Renato Mendonça (pacientes com déficit visual).

Na sequência, o foco foram as novidades na área. Aqui o presi-dente foi Renato Hoffmann Nunes, que falou dos padrões de ima-gem que predizem alterações genéticas específicas. Antes do espaço para discussões, Antonio José da Rocha tratou de neuromielite ópti-ca e diagnósticos diferenciais, enquanto Leonardo Vedolin abordou novas técnicas da avaliação da parede arterial.

Na sala 6, a discussão foi sobre quando o quadro é de esclerose lateral amiotrófica (ELA) –, presidi-da por Marco Antônio Chieia, que falou sobre o tratamento da doen-ça. Participaram também Frederico Jorge (quadro clínico), Paulo Victor Sgobbi (fisiopatologia), Lyamara Apostolico Azevedo (eletroneuromio-grafia), Victor Hugo Rocha Marussi (ressonância magnética), Marcondes França Junior (terapia genética) e Gerson Chadi (terapia celular).

Acary Oliveira – secretário da sala – falou sobre os casos de fa-mosos com ELA, como o músico Charles Mingus e o físico Stephen Hawking. O exemplo de destaque foi do ex-atleta de baseball, do New York Yankees, Lou Gehrig. Ele foi um fenômeno no esporte na década de 1930. Uma temporada após ser campeão, no entanto, seu desempenho caiu vertiginosamente. Logo foi diagnosticado com ELA, se aposentou e, dois anos depois, faleceu aos 37 anos, como uma lenda do esporte estadunidense.

ESCLEROSE MÚLTIPLA

APRESENTAÇÃO DE PÔSTERES ASSEMBLEIA ABN

NEURO RADIOLOGIA

NEUROIMAGEM

DOENÇA DO NEURÔNIO MOTOR

Depois do almoço, a sala 4 tratou do assunto, em mesa presidida por Antonio José da Rocha. Edson Amaro começou falando sobre imagem quantitativa e foi seguido por Nelson Fortes, tratando da atualização na abordagem por imagem da isquemia hiperaguda. Na sequência, Leandro Lucato falou sobre a atualização na abordagem por imagem dos distúrbios do movimento. Por fim, Antonio Carlos dos Santos discorreu sobre as atualizações na abordagem por imagens das encefali-tes virais e dos distúrbios do movimento.

DISTÚRBIOS DO SONO

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PATROCINADORES

MASTERPREMIUM

XI Congresso Paulista de Neurologia

Fernando Cendes - PresidenteEsper Abrão Cavalheiro – Presidente de Honra

Comissão Organizadora: Acary Souza Bulle de Oliveira, Marcel Simis, Ronaldo Abraham e Rubens José Gagliardi.Associação Paulista de Neurologia: Presidente: Rubens José Gagliardi. 1º Secretário: Acary Souza Bulle de Oliveira. 2º Secretário: Marcel Simis. Coordenador Científico: Luís dos Ramos MachadoAssociação Paulista de Medicina: Presidente: Florisval Meinão. Diretor Científico: Paulo Andrade Lotufo. Diretor de Comunicação: Ivan de Melo Araújo. Diretora de Eventos: Mara Rocha Gândara.

O informativo Neurologia em Pauta é uma publicação interna do XI Congresso Paulista de Neurologia (500 exemplares), com periodicidade diária. Coordenadora: Giovanna Rodrigues (Mtb. 52.311/SP). Repórter: Guilherme Almeida (Mtb. 81.152/SP). Fotos: Marina Bustos e Osmar Bustos. Projeto Gráfico e Diagramação: Giselle de Aguiar Pires

GOLDPROGRAMA

VOCÊ É CURIOSO?PARCEIRO CLUB|APMPRAÇA

Durante o intervalo para o almoço, o dia contou com mais uma rodada de simpósios satélites, oferecidos pe-los patrocinadores do XI Congresso Paulista de Neurolo-gia. Na sala 1, o Grupo Dasa – Alta Excelência Diagnós-

tica foi responsável pela palestra “Autoimmune Encephalitis, Antibodies you do not want to miss”, ministrada pelo especialista holandês Maarten Titulaer e moderada por Tarso Adoni e Renato Hoffmann Nunes.

“Toda essa história que acompanhamos empolgados nos últimos anos não é nova. Ainda nos anos 1960 já havia discussões sobre os sintomas neurológicos. Também surgiram algumas descrições sinto-máticas nos anos 1980, mas o importante aqui é que os anticorpos em si não eram patogênicos, eram biomarcadores para síndrome pa-raneoplásica. E a resposta imune levava à mediação da célula T, com doenças atacando os neurônios”, relatou.

Já na sala 2, a UCB ofereceu a palestra “O tratamento dos sintomas motores e não-motores da doença de Parkinson inicial – decisões pre-coces e suas consequências a longo prazo”, conduzida por Hélio Teive e Carlos Rieder. Enquanto isso, na sala 3, Ivan Okamoto e Jackeline Barbosa trataram do tema “Como manejar o paciente com queixa cog-nitiva no consultório?”, com organização da Sanofi/Medley.

Na sala 4, a Ache foi responsável pelo debate “Alzheimer: variantes de uma mesma doença”, com a presença de Rodrigo Rizek Schultz e

Pelo segundo ano consecutivo, as sessões de Neuroci-nema trouxeram quatro longas aos congressistas, que pu-deram inclusive levar seus familiares para participar do programa. Um dos filmes rodados, o alemão “Vincent Quer Ver o Mar”, contou a história de um homem que sofre de síndrome de Tourette e foge de uma instituição, com ou-tras duas pessoas, para viajar à Itália e realizar o último desejo de sua mãe. Após a transmissão, a especialista Chien Hsin Fen falou um pouco sobre essa condição médica – um transtorno neuropsiquiátrico relacionado, na maioria das vezes, à vocalização de termos obscenos ou afirmações de-preciativas e socialmente impróprias.

Também foram transmitidos os filmes “Um Homem en-tre Gigantes” (história de um patologista nigeriano que lutou contra a liga de futebol americano, que buscava refutar suas pesquisas sobre danos cerebrais sofridos pelos jogadores pro-fissionais); “A Teoria de Tudo” (cinebiografia do físico Stephen Hawking, que convive desde jovem com a esclerose lateral amiotrófica); e “Para Sempre Alice” (história de uma professo-ra que passa a ter dificuldades com as palavras e é diagnosti-cada com a doença de Alzheimer de início precoce).

Marcio Balthazar. Já a Roche, na sala 5, trouxe “Novas percepções em esclerose múltipla: abordagem prática de casos clínicos”, em conversa moderada por Yara Fragoso, com os debatedores Maria Mendes, Paulo Diniz e Guilherme do Olival.

Enquanto isso, na sala 6, a Teva ofereceu a palestra “Desafios no tratamento das flutuações motoras da doença de Parkinson: casos clí-nicos”, ministrada por Roberta Saba. Também houve tempo para, ao fim do dia, a EMS conduzir mais um simpósio satélite, na mesa 3, com a presença dos médicos Gilberto Nucci e Hugo Abensur, falando sobre “Medicamentos genéricos no tratamento de doenças da alta complexi-dade: uma realidade”.

SIMPÓSIOS SATÉLITES

NEUROCINEMA