251897_polias e correias [modo de compatibilidade]
DESCRIPTION
PoliasTRANSCRIPT
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e
pelas correias.
• Uma polia é constituída de uma coroa ou face, na qual se enrola a correia. A
face é ligada a um cubo de roda mediante discos ou braços. As polias
apresentam braço a partir de 200 mm de diâmetro, abaixo desse valor, a coroa é
ligada ao cubo por meio de discos.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Os tipos de polias são determinados pela forma da superfície na qual a correia
se assenta. Podem ser planas ou trapezoidais. As planas apresentam dois
formatos na superfície de contato.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• A polia trapezoidal recebe esse nome porque a superfície na qual a correia se
assenta apresenta a forma de trapézio. Elas devem ser providas de canais e são
dimensionadas de acordo com o perfil padrão da correia a ser utilizada.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para
cabo de aços, para correntes, polias para correias redondas e polias para
correias dentadas.
Polia para correia e
cabo de aço redondo
Polia para correia
dentada
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Os materiais que se empregam para construção das polias são: ferro
fundido (mais utilizado), aços, ligas leves e materiais sintéticos. A
superfície da polia não deve apresentar porosidade, pois, do contrário, asuperfície da polia não deve apresentar porosidade, pois, do contrário, a
correia irá se desgastar rapidamente.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Um dos motivos da utilização de transmissão por correia é quando a
distância entre dois eixos e tal que é impossível a utilização de
engrenagens. Neste tipo de transmissão, a correia abraça duas ou mais
polias, transmitindo assim a força tangencial por meio de atrito da correia
com a polia
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Outro motivo é que as correias permitem a transmissão de
potência entre eixos paralelos, com a mesma direção de
rotação, ou a transmissão cruzada entre eixos paralelos comrotação, ou a transmissão cruzada entre eixos paralelos com
rotação contrária.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Sentido de rotação inverso (a correia
fica cruzada e o sentido de rotação
das polias inverte-se).
• Transmissão de rotação entre eixos não paralelos
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Na transmissão por polias e correias, a polia que transmite o movimento e
força é chamada polia motora ou condutora.
• A polia que recebe o movimento e força é chamada de polia movida ou
conduzida.
• A maneira como a correia é colocada determina o sentido de rotação das polias
• Sentido direto de rotação (a correia
fica reta e as polias tem o mesmo
sentido de rotação)
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Para ajustar as correias nas polias, mantendo a tensão
correta, utiliza-se o esticador de correias.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• As correias mais usadas são as planas e as trapezoidais. A correia em “V” ou
trapezoidais é inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio. É
feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis
vulcanizados para suportar a força de tração.
Perfis padronizados de correias trapezoidais
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Para os casos em que não se pode ter nenhum deslizamento, como no
comando de válvulas de automóvel é utilizado a correia dentada.
• Os materiais empregados para fabricação das correias são: couro; materiais
fibrosos e sintéticos (à base de algodão, pelo de camelo, viscose e náilon) e
materiais combinados (couro e sintéticos)
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• As correias sofrem esforços a todo o tempo em que estiverem em trabalho,
pois estão sujeitas as forças de atrito e tração.
• As forças de atrito geram calor e desgaste e a forças de tração produzem o
alongamento. Além desses dois fatores, as correias estão sujeitas ás
condições do meio ambiente como umidade, poeira, resíduos, substancias
químicas que podem agredi-las.químicas que podem agredi-las.• Um dano típico que a correia pode sofrer é
a rachadura, as causas mais comum desse
dano são: altas temperaturas, diâmetros
incompatíveis, deslizamento e excesso de
poeira.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Um outro dano que as correias podem apresentar são o desgaste de suas
paredes laterais. Esses desgastes indicam derrapagens constantes, e os
motivos podem ser sujeiras excessivas, polias com canais irregulares,
contaminação com óleo e material estranho entre a polia e a correia.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• Na transmissão por polias e correias,para que o funcionamento seja
perfeito, é necessário obedecer alguns limites em relação ao diâmetro
das polias e o número de voltas pela unidade de tempo. Para
estabelecer esses limites precisamos estudar as relações de
transmissão ( i).
• É recomendado que na transmissão por correia plana, a relação de
transmissão(i) não deva ser maior que seis (6) e na transmissão por
correia em trapezoidal esse valor não seja maior que dez (10)
• O rendimento (η) para esse tipo de transmissão é de 0,95 a 0,98
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
• A correia deverá ser montada sobre as polias de maneira
a ficar tensa, a fim de se originar força de atrito com as
polias. O ramal mais tenso da correia é o lado condutor, sob
tensão T1, O ramal mais folgado é o conduzido, sob tensãotensão T1, O ramal mais folgado é o conduzido, sob tensão
T2.
Para aumentar o ângulo de abraçamento, coloca-se
usualmente o ramal menos tenso na parte inferior.
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Relação das tensões nos ramais:
F1 = Força no ramal tenso
F2 = Força no ramal frouxo
µ = Coeficiente de atrito. Para borracha x açoµαe
F=1 µ = Coeficiente de atrito. Para borracha x aço
a seco µ = 0,30
e = Base do logaritmo neperiano
α = Ângulo de abraçamento em radiano
µαe
F
F=
2
1
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Para aumentar o ângulo de abraçamento, coloca-se usualmente o ramal menos
tenso na parte inferior
E
RRsen
12 −=α
−=
E
RRarcsen
12α
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Distância entre centros: “E”
Emínimo = (3d1 + d2) / 2 significa apenas uma indicação tal que a eficiência ainda
seja aceitável. Não é um valor usado a rigor.
Comprimento da correia “lc”
ddddElc
)()(57,1.2
2
12−
+++=
Potência de transmissão “N”
Unidade cavalo vapor “cv” 1 cv = 75 kg . m/s
N = Potência em cv
F1, F2 = Força nos ramais da correia (kg)
v = Velocidade (m/s)
EddElc
4)(57,1.2 12
21 +++=
( )75
.21 vFFN
−=
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
E
ddddElc
4
)()(57,1.2
2
1221
−+++=Comprimento da correia “lc”
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
TRANSMISSÃO POR POLIAS E CORREIAS
Se o número de correias calculado correias calculado Z for fracionário, toma-se o número inteiro superior mais proximó