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notícias de gaia - 25.setembro.2008

ANO XXII — N.º 449 w QUINZENAL w 25 DE SETEMBRO DE 2008 w DIRECTOR: PAULO JORGE SOUSA w 0,25 EUROS

Suplemento cultural

Pescadoresda Agudaesperam

pelapromessado INAG

pág. 3

pág. 8

Durante um intenso fim-de-semana, o concelho de Gaia foi oanfitrião do momento zero de um ambicioso projecto nacional quetem como objectivo a revitalização dos jogos tradicionais. Procura-seenvolver neste projecto todos os agentes, individuais e colectivos,que a nível local, regional e nacional, dedicam a atenção e actividade

Jogo da malharecor da magia

dos jogostradicionais

à prática e preservação deste património cultural edesportivo.

Gaia recebe

hoje a Chamada Solidariedade


Que éisto?

Editorial

A técnica está pouco divulgada entre aclasse médica, o que leva a que seja poucoutilizada, no entanto é eficaz no diagnósticode doenças cardíacas e pulmonares, noprognóstico de intervenções comotransplantes e na avaliação clínica após aaplicação de um tratamento farmacológico oude reabilitação.

Trata-se do Teste de ExercícioCardiopulmonar, em cuja prática o Centro

Teste de e xercíciocardiopulmonar líder

na regiãoCentro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho é aquele que, na zona norte, maisexames destes faz. Prática esteve em debate de 10 a 13 de Setembro no Hotel Meliá

Portuguesa de Pneumologia foi Denny Levett, médicoinglês, que participou, no ano passado, numa expediçãoao Everest, onde coordenou um grupo de investigadoresque estudavam utilização do oxigénio na mais altamontanha do mundo.

Refira-se que o teste de exercício cardiopulmonar, queé usado, por exemplo, por atletas de alta competição, deforma a programarem o treino para atingirem o máximorendimento, serve para medir num doente a capacidadede exercício e, assim, diagnosticar a doença, planear o

Hospitalar de Vila Nova deGaia/Espinho (CHVNG/E) élíder na zona norte, comcerca de 300 testes no anopassado. Para debater aprática, alguns dosmaiores especialistas einvestigadores da mesmaem todo o mundoestiveram reunidos de 10a 13 de Setembro no 12thEuropean Practicum onClinical Exercise Testing,que se realizou no HotelMeliá, em Gaia.

Um dos oradoresconvidados do cursoorganizado pela SociedadeInternacional para aInvestigação daIntolerância ao Exercício(ISEIRE - International So-ciety for Exercise Intoler-ance Research and Educa-tion) e pela Sociedade

tratamento, já quepermite aestratificação do grauda doença, e avaliar aeficácia do mesmo.Permite ainda medir apercentagem deincapacidade paraefeitos de reforma oupedidos deindemnização.

O CHVNG/E "fezcerca de 300 testes dee x e r c í c i ocardiopulmonar e é ohospital da zona Norteque mais examesdestes faz. No entanto,tem capacidade parafazer mais do que doispor dia que é o quetemos vindo aassistir.", explica o di-rector clínico, RaulCésar de Sá.

Cerca de 600 alunos do 1º ciclo participaram no projecto deEducação Ambiental desenvolvido pela Suma, no ComplexoDesportivo de Pedroso, no passado dia 22 de Setembro.

A Lixoteca é uma viatura de grandes dimensões decorada etransformada em Unidade Móvel de Sensibilização, repleta desuportes multimédia e actividades de exploração sensorial,onde a fantasia e as práticas ambientais dão as mãos parasensibilizar e educar miúdos e graúdos para a preservação domeio ambiente.

A ligação entre as temáticas dos resíduos sólidos urbanose da limpeza urbana com os conteúdos curriculares e ossaberes cívicos proporciona momentos de verdadeira 'realidadevirtual'. Transmitindo a ideia base do projecto: ser um 'bomprodutor' de lixo é apenas uma das vertentes de praticar acidadania activa.

O projecto Lixoteca, conta já com seis anos de actividade,visitou mais de 50 municípios, cativando mais de 200 milpassageiros para as boas práticas ambientais.

Lixoteca itinerante passou por Gaia

A atenção dada às eleições norte-americanas tem sido um teste duplo: àpaciência dos leitores/telespectadoresmais informados e ao mau jornalismoque todos os dias destila pelos nossosmedia. Durante meses só se ouvia falarde Obama e Hillary, como se a eleiçãopara presidente fosse apenas entre osdois. Candidatos republicanos, nem vê-los! Agora que foi escolhida pelosrepublicanos uma mulher para vice-presidente, eis que os nossosiluminados se referem à candidata deJohn Mccain com altivez e desprezo.Afinal não queriam a todo o custo quefosse a Clinton a candidata? Não, aquestão não é ser mulher, ou homem, éter de ser de alguém defensor de toda aganga social pós-moderna, as ideias dosque tentam reorganizar toda aengenharia social tradicional, demolindo-a a golpes de ideologias "fracturantes",tão modernaças como a velharia dodefunto Maio de 68. Que jornalismo éeste? Onde estudou esta gente?

Ar tur Villares

notícias de gaia - 25.setembro.2008 3

Todos os anos, a história se repete. Por alturado Inverno, os pescadores da Aguda correm perigode vida ao sair para o mar. O motivo: a falta demanutenção do quebra-mar.

Durante o primeiro trimestre de 2008, o Institutoda Água (INAG) "comprometeu-se a remover 60mil metros cúbicos de areia para resolver oproblema do assoreamento do quebra-mar daAguda" até ao dia 15 de Setembro. Porém, até àdata ainda nada foi feito, revelou o porta-voz dospescadores, Fernando Figueiredo.

Mais: o problema agrava-se com a chegada doInverno e com a porção de areia existente no local.A quantidade inicialmente estabelecida não ésuficiente por causa da permanente acumulaçãode areias que deriva da falta de fluxo de águas dolocal e da falta de manutenção.

"Recordo que a câmara de Gaia antes da épocabalnear removeu alguma areia para a praia daGranja, que carecia da mesma, mas já de ládesapareceu e regressou para envolver o quebra-mar da Aguda. O problema continua e ainda piorou,causando mais erosão na Granja e prejudicandoa vida aos pescadores", explicou FernandoFigueiredo.

Na verdade "a vila piscatória da Aguda, sem os

Pescadores à espera depromessa do INA G

pescadores, será mais uma tragédia de abandonodas entidades gestoras, para as tradições que noscaracterizam e mais uma vez a falta de respeitopor artes de pesca antigas que ainda vãosustentando dezenas largas de famílias, directaou indirectamente", recordou o porta-vos dospescadores.

O responsável admite mesmo que, casoproblema não se resolva, vão apelar à ComissãoEuropeia a sua solução.

O quebra-mar foi construído para que a saídapara o mar fosse mais segura. Em 2002 ficoupronta a obra que custou perto de cinco milhõesde euros.

As Instituições Particulares deSolidariedade Social (IPSS) irão juntar-se num evento de grande dimensão: aChama da Solidariedade. Este é umainiciativa da CNIS em parceria com asUDIPSS de Lisboa, Leiria, Santarém,Coimbra, Aveiro, Porto e Braga. AUDIPSS-PORTO pretende promover,divulgar e mostrar, de uma formaarticulada com todos os actores-chavedistritais, a natureza e a identidade dosector social, através de uma acçãoque se pretende participada.

O evento da Chama daSolidariedade consiste no transportede uma chama, em tudo idêntica àChama Olímpica, que envolverá toda asociedade civil e seus parceiros. Paraalém de ter como principal objectivo apromoção da Festa da Solidariedade,será também um canal de transmissãoda Identidade e dos princípios do sec-tor solidário nomeadamente os dasolidariedade e do serviço ao bemcomum. Ao longo do percurso, aChama poderá ser transportada a pé,de carro, a cavalo, de bicicleta, demotociclo, de balão ou até de barco.

Festa em pr olda solidariedade

Evento de grande dimensão e impacto no âmbito do sectorsolidário atravessará o distrito do Porto durante os dias 25 e 26

O apelo que fica é o das pessoasse juntarem à festa mostrando aquiloque fazem bem e envolvendo quem,no dia-a-dia, constituiu a razão davossa existência: os cidadãos e ascidadãs, a sociedade civil e outrasorganizações que se dediquem aobem comum e cuja missão é servir osdesfavorecidos.

Finalmente, e tendo como pano defundo o potencial envolvimento dacomunidade nesta iniciativa do sectorsolidário, a UDIPSS-PORTO crioupequenas redes concelhias queficarão responsáveis por dinamizaractividades ao longo do percurso. Oprincipal objectivo é envolver as 500IPSS existentes do distrito do Porto,assim como os cerca de 100.000cidadãos e cidadãs que, directa ouindirectamente, participam no dia-a-diae todas as outras organizações que,em parceria, têm contribuído para odesenvolvimento social do distrito.

Vanessa Fernandes, Rosa Mota,Aurora Cunha e Jesualdo Ferreira sãofiguras esperadas ao longo dopercurso da Chama da Solidariedade.

25 SETEMBROParagens do percursoS. Félix da Marinha - A venida da Liber dade - 14hCâmara Municipal de Gaia - 14h30Cais de Gaia/Praça Superbock - 15h


Contin ua a polémica no Candal

"Uma desilusão!" foi assim queuma moradora do Candal explicou oque sentiu quando viu a nova igreja,inaugurada no dia 14 de Setembro.Depois da expectativa e "da entradaespectacular, quando se chega ládentro é tudo 'frio'. Não há imagens,tirando uma Nossa Sra. da igrejaantiga que está lá para um canto",reclamou. A candalense, que nãoquis identificar-se, continuou o rol decríticas: "E as salas? Não sei paraque são tantas salas!".

A nova igreja do Candal sempreesteve envolta de algumacontrovérsia. Há três anos, o padreAntónio Barbosa apresentou umprojecto para uma nova igreja,alegando que a antiga era pequena,especialmente nos momentosreligiosos mais importantes. Muitos

Bispo do Porto celebra missade inauguração. Algunsmoradores não estãosatisfeitos com o resultado

habitantes do Candal queparticiparam na festa - que foiantecedida de procissão - estavamcontentes com as característicasmagnânimes do templo, esquecendopor completo o turbilhão que envolveuesta construção.

Curiosamente, há cerca de ummês, José de Sousa, tambémmorador do Candal denunciavaalguns aspectos poucocompreensíveis desta obra: "Aparóquia do Candal está a fazer umnovo templo que está a alterar afisionomia de toda á área queengloba o Largo Vera Cruz e as RuasVera Cruz, André de Castro e TenenteValadim. Vi esta obra com bons olhose uma oportunidade de modernizar emelhorar aquela zona. Só que

infelizmente está a acontecerprecisamente o contrário!". E explicaporquê: "Tudo que está feito, nestelocal, vai contra todo o esforço quetem sido levado a cabo pelomunicípio, nestes últimos anos, noque toca à requalificação das ruas eáreas urbanas. Penso que devido àimportância do projecto em si e doque altera na área envolvente deveráter sido apresentado um plano depormenor! Será que esse projecto ouplano não contemplava oalargamento da Rua André deCastro? Hoje é um caminho decabras! Esta rua que liga a Rua VeraCruz à Rua Tenente Valadim nem umcarro consegue entrar e o piso émuito irregular e centenário. Será quecom o alargamento desta rua nãopassaria a ter uma elevadaimportância na regulação edistribuição do tráfego local? Ou atéser uma zona pedonal? A queminteressa que esta rua fique assimesquecida passando ao lado dodesenvolvimento que passa na área?A quem interessa que se perca umaoportunidade única de requalificar erenovar esta rua?".

mostraram de imediato desagrado,denunciando que esse motivo nãoera suficiente para demolir um temploque datava de 1974, mas mostrandoagrado quanto às potenciais obrasde remodelação do espaço. Aindaassim, o padre manteve a sua ideiae, três anos depois, ostentou o novoedifício religioso.

A nova igreja apresenta, noprimeiro piso, 14 painéis de madeirainterpretativos das mesmas 14estações da Via Sacra e conta com10 sinos na torre, nove dos quaisrecuperados da anterior. JoaquimCorreia foi o arquitecto responsávelpelo tempo que apresenta linhassimples, mas monumentais.

O bispo do Porto, D. ManuelClemente, foi o responsável pelahomilia da inauguração, mostrandosatisfação e regozijo pela nova igreja.Para além de descerrar a lápidealusiva à data, o eclesiástico aindauntou o altar e as paredes do edifíciocom o óleo do Santo Crisma.

Ainda assim, muitos dos

Para assunto de família procuro filho ou filhos de:

JOAQUIM CORREIA PIMENTA(já falecido)

É favor contactar n.º 252 942 126

PROCURA-SE

E termina: "Esta atitude por parteda paróquia já não é de hoje, Serecuarmos aos anos 80, aquando daconstrução do colégio que está viradopara o Largo Eça Queirós e TenenteValadim, em vez de alargarem a rua -como é habitual nas novas obras, pormais não fosse poderiam ter-selembrado que dezenas de criançasiriam precisar de um passeio largo eseguro -, fizeram precisamente ocontrário. Conseguiram estreitar a ruae a construção do pequeno passeioe ainda hoje é bem vísivel o tristeresultado.....pelos vistos vai-se repetiro mesmo tipo de erro, só que destavez é muito mais grave e as geraçõesfuturas irão criticar severamenteestes pseudo engenheiros e seusamigos que assinam de cruz."


Dentro de poucas semanas trêscamiões TIR vão transportar oimportante espólio do jornal 'OComércio do Porto', encerrado hácerca de três anos, para o ArquivoMunicipal de Gaia.

Depois de conversações, aautarquia conseguiu trazer para omunicípio este legado informativoque relata factos tão importantes dahistória nacional como o regicídio,o Maio 68 e o 24 de Abril de 1974.

O vereador da cultura e orepresentante da Prensa Ibérica,empresa espanhola proprietária doComércio, formalizaram umaversão definitiva do protocolo quepermitirá instalar o acervo históricoe cultural do extinto jornal. Faltaapenas ir a reunião de câmara paratodo o processo legal estarconcluído.

Espólio do 'Comér cio do P or to'vai ficar no Ar quiv o Municipal

Apesar do espólio ficar nomunicípio, o grupo espanholmantém a propriedade.

Segundo João AnacoretaCorreia, Vila Nova de Gaia tem ascondições exigidas para apreservação deste legado. "É umaentidade pública que tem regrasde tratamento, certificado e temboas estruturas físicas", já que setrata de um equipamento novo comcapacidade para receber espóliossemelhantes nos próximos 50anos. Mas esta opção tambémsurge porque "o município do Portonão se mostrou interessado emreceber o arquivo", revelou.

Aquando da inauguração desteequipamento municipal, previstopara meados de Novembro, oscerca de 96 metros lineares dearquivo do vespertino vão já estar

depositados e aptos a serempesquisados pelos interessados.

‘O Comércio do Porto’ foi fundado noPorto a 2 de Junho de 1854 e esteve nas

bancas durante 151 anos, sendo osegundo jornal mais antigo do país.A última edição impressa aconteceua 30 de Julho de 2005.

Arcozelo recebeu a III Feira de Artesanato noprimeiro fim-de-semana de Setembro.

Para além dos concertos, a organização doevento preparou cuidadosamente stands nos quaisse dava a conhecer os costumes da terra.

Coube ao vereador da Cultura, Mário Dorminsky,inaugurar e visitar o espaço, conversando comalguns elementos arcozelenses.

A feira abriu com a noite de folclore infantil, du-rante a qual os visitantes assistiram as actuaçõesdo Centro Cultural e Recreativo 'Os Malmequeres

III Feira de Ar tesanato deArcozelo com m uitos visitantes

de Lourosa' e os ranchos folclóricos de Serzedo eSão Salvador de Grijó.

A sexta-feira foi preenchida com asapresentações da Associação Capoeira InteraçãoGraduado Espirro (Prof. Rui Fortuna), assim comodos internacionais que compõem o grupo dasLavradeiras de Arcozelo.

No sábado actuaram o Grupo Folclórico daMadalena, o Grupo de Dança TOP DANCE, osGrupo de Cantares do Grupo Desportivo eRecreativo da GROZ-BECKERT Portuguesa e, para

terminar a noite o Grupo de Musica TradicionalPortuguesa - ARCO DO BOJO

A feira encerrou no domingo. Para o último diaesteve patente a concentração e desfile de carrosantigos, logo pela manhã. Os grupos CénicoCentro Social São Miguel e Grupo Coral CentroSocial São Miguel, bem como os ranchos Folclórico" Unhais da Serra", Folclórico e etnográfico de Arzilae Folclórico da Redinha animaram a tardesolarenga. A honra de terminar a iniciativa coubeao agrupamento Musical Reciclagem.


3.ºFestiv al de

Bandas‘Gaia 2008’

O Pelouro da Cultura, Património e Turismo doMunicípio de Gaia promoveu, nos dias 12 e 13 deSetembro, o "Festival de Bandas - Gaia 2008", queatingiu assim a sua terceira edição.

Trata-se de um evento criado com o objectivode promover o trabalho das bandas filarmónicasdo concelho, contribuindo para alargar os públicos.

O primeiro concerto aconteceu a 12 deSetembro, no Auditório Municipal de Gaia, cabendoà Banda Musical Leverense, sob a direcção doMaestro André Ferreira, a abertura do festival.

No dia seguinte foi a vez da Sociedade Musical1º de Agosto se apresentar, sendo dirigida peloMaestro António Salgueiral.

O 3º Festival de Bandas de Gaia prosseguirána segunda quinzena de Outubro.

[email protected] vis.pt

No passado sábado - 20 deSetembro - a freguesia de Oliveira doDouro assistiu ao início daconcretização de um projecto hámuito desejado: a Creche e Lar deIdosos 'Quinta dos Avós'.

Este é uma obra financiada pelo

Vieira da Silv a nolançamento da 1ªpedra da 'Quintados A vós'Ministro da Solidariedade Social esteve presente em Oliveirado Douro no arranque do projecto financiado pelo Governo, noâmbito do programa Pares 2

Governo, ao abrigo do ProgramaPares 2, mas que tem também comoparceiro a Associação Oliveirense deSocorros Mútuos.

O valor total da obra atinge ummilhão e 600 mil euros, sendo que oEstado garante um milhão e 22 mil.

A 'Quinta dos Avós' vai colmataruma grave carência da comunidade,dando continuidade ao trabalho so-cial da junta de freguesia local.Actualmente, Oliveira do Douro contacom Centro de Dia e ApoioDomiciliário, sendo que dá respostaa cerca de 80 utentes na primeiravalência e a 65 da segunda.

O ministro do Trabalho e daSolidariedade Social, José Vieira da

Silva, foi o convidado especial dolançamento da primeira pedra.

De salientar que o executivoliderado por Eduardo Vítor Rodriguesconseguiu garantir apoio noprograma Pares 2 para três projectos- Lar de Idosos 'Quinta dos Avós',creche na Fundação Obra Padre Luíse Centro Social e Paroquial de Oliveirado Douro -, cujas verbas que vão as-cender os dois milhões de euros.

A AMIgaia, EM - Agência Municipal deInvestimento de Vila Nova de Gaia e a AMIgaia In-vestors Club promoveram, no dia 18 de Setembro,nas Caves Cálem, uma conferência, subordinadaao tema "QREN - Incentivos e Apoios àsempresas".

Esta iniciativa destinava-se a divulgar osincentivos e apoios disponibilizados, no âmbito doPrograma Operacional Factores deCompetitividade do QREN, junto das empresasdo concelho de Vila Nova de Gaia que pretendammelhorar a capacidade competitiva e orientar aactividade para mercados internacionais.

O Sistema de Incentivos ao Investimento dasEmpresas no âmbito do QREN é um dosinstrumentos fundamentais das políticas públicasde dinamização económica, designadamente emmatéria da promoção da inovação e dodesenvolvimento regional.

Tendo em conta o actual estado dedesenvolvimento da economia portuguesa, osincentivos ao investimento empresarial visam oacréscimo de produtividade e de competitividadedas empresas e a melhoria do perfil deespecialização do tecido empresarial, favorecendoo desenvolvimento territorial e a internacionalizaçãoda economia. A prioridade será dada ao apoio deprojectos de investimento em actividades deprodução de bens e serviços transaccionáveis ouinternacionalizáveis. Os sistemas de incentivo aapresentar são os seguintes: SI I&DT - Sistemade Incentivos à Investigação e DesenvolvimentoTecnológico nas Empresas que visa intensificar oesforço nacional de I&DT e criar novos

QREN - Incentiv os eApoios às empresas"

conhecimentos, com vista ao aumento dacompetitividade das empresas, promovendo aarticulação entre estas e as entidades do SistemaCientífico e Tecnológico (SCT); SI Inovação -Sistema de Incentivos à Inovação no tecidoempresarial, pela via da produção de novos bens,serviços e processos que suportem a suaprogressão na cadeia de valor e o reforço da suaorientação para os mercados internacionais, bemcomo do estímulo ao empreendedorismoqualificado e ao investimento estruturante em no-vas áreas com potencial crescimento; SIQualificação PME - Sistema de Incentivos àQualificação e Internacionalização de PMEdestinado à promoção da competitividade dasPME, através do aumento da produtividade, daflexibilidade e da capacidade de resposta epresença activa no mercado global.

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Custou, mas terminou. 12 anos depois e mais de um milhão eduzentos mil euros gastos. Finalmente o empreendimento MonteVelho, na freguesia de Lever, ficou pronto. Talvez para agradecer aossantinhos lá de cima, a autarquia associar o nome de Vítor Melíciasà urbanização social.

O homenageado agradeceu e recordou a ligação ao município:"Foi aqui, em Gaia, que eu, como comissário para Timor, tive umelevado apoio nas minhas pretensões (angariar roupas,medicamentos e dinheiro). Gaia ultrapassou as expectativas a nívelnacional. Estou feliz pela minha causa, causa essa que contribuiupara estar sempre presente em Lever".

Actualmente, Vila Nova de Gaia tem cerca de quatro mil habitaçõessociais, representando um apoio camarário a 15 mil munícipes. Masnão chega. O presidente da empresa municipal GaiaSocialassegurou que já estão em curso outros projectos idênticos queenvolvem milhares de euros, estando prevista a apresentação destespara breve. "A nossa política nunca será construir empreendimentossociais com um levado número de agregados familiares. Lutamoscontra os ‘guetos’. Os nossos empreendimentos sociais serãosempre integrados no seio da comunidade que os recebe",evidenciou Marco António Costa.

Vítor Melícias perpetuado em Le ver

Tem apenas 625 metros a nova avenida de Gaia à qual foi associado o nome doengenheiro Ludgero Marques. Situada entre a avenida Edgar Cardoso e o Nó do Fojo,a nova via pretende favorecer a articulação da área urbana e o IC1 e a orla marítima,uma vez que fica a poucos metros da avenida Eugénio de Andrade.

Em simultâneo, a autarquia fez uma série de beneficiações nos arruamentosenvolventes, nomeadamente nas ruas do Barão do Corvo, Machado dos Santos eNova do Fojo. Garantida está também a reabertura do Arco do Prado, permitindo maisfluência no miolo urbano de Coimbrões.

Ao todo o custo da obra ascendeu a um milhão e 700 mil euros, sendo que dessescerca de 600 mil foram exclusivamente para a via Ludgero Marques.

"É uma honra muito grande ter o nome numa rua de Vila Nova de Gaia". Ainda maisquando foi "concedido a uma pessoa que demonstrou fazer em Gaia coisas muitodiferentes", explicou o ex-presidente da Associação Empresarial de Portugal.

A avenida agora inaugurada faz parte de um leque de investimentos apresentados,neste verão, pela autarquia e que envolvem mais de 18 milhões de euros. Assim,dentro de um ano e meio, o município vai beneficiar ainda da construção das avenidasProfessor Daniel Serrão e Rosa Mota, a V11 e a requalificação da VL8.

Ludg ero Marques associa nome aavenida de Gaia

A eurodeputada e vereadora municipal IldaFigueiredo interpelou a Comissão Europeia, nodia 16 deste mês, a propósito dos últimosdesenvolvimentos dos casos que atingem asempresas de Gaia: a Brax Portuguesa - Fábrica deConfecções, Lda. e a Molin - Materiais de DesenhoMário Lino.

Os ex-trabalhadores da Brax (despedidos porinsolvência da empresa) esperam pelasindemnizações a que têm direito, mas primeiro vaiser efectuado o pagamento aos credores da firma,ou seja continuarão a aguardar por tempoindeterminado.

Ilda Figueiredo le va casos da Brax eda Molin à Comissão Eur opeia

A deputada comunista esclareceu o motivo dainterpelação aos eurodeputados: "sabendo-seque já foram vendidos os patrimónios dasrespectivas empresas, não se pode aceitar queos trabalhadores não sejam os primeiros credoresa serem ressarcidos dos seus créditos nem tãopouco o atraso que já ultrapassa quatro ou cincoanos".

Ilda Figueiredo solicitou "à Comissão Europeiaque informe das posições que existem nosdiversos Estados-Membros quanto à prioridade nopagamento das dívidas aos trabalhadores noscasos de insolvência e falência de empresas".

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notícias de gaia - 25.setembro.2008 centrais8

Durante um intenso fim-de-semana, o concelho de Gaia foi oanfitrião do momento zero de umambicioso projecto nacional que temcomo objectivo a revitalização dosjogos tradicionais. Procura-seenvolver neste projecto todos osagentes, individuais e colectivos, quea nível local, regional e nacional,dedicam a atenção e actividade àprática e preservação destepatrimónio cultural e desportivo.

Ao longo de três dias, largascentenas de pessoas puderamparticipar, assistir e usufruir, de umintenso programa, que teve o iníciona noite de sexta-feira com arealização no Colégio dos Carvalhos,da I Convenção Nacional. Estainiciativa subordinada ao tema "JogosTradicionais", teve como objectivovoltar a apresentar o projecto nacionalelaborado por um grupo de trabalho,constituído no âmbito da CPCCRD -Confederação Portuguesa deColectividades de Cultura, Recreio eDesporto.

Durante a manhã de sábado, osparticipantes desta convençãotiveram a oportunidade de discutirqual deverá ser o modelo da futuraestrutura que deverá gerir esteprojecto, bem como o modelo eformato a defender para a futura

I Convenção Nacional, campeonatos nacionais da malha e sueca e feira rural preencheram fim-de-semana, em Pedroso.Colectividades pretendem revitalizar jogos tradicionais

Gaienses são campeõesnacionais da malha

prática e divulgação de cada jogo,com prática identificada em termosnacionais.

Durante a tarde de sábado e diade domingo, realizou-se, no parqueda Senhora da Saúde, a fase final doscampeonatos nacionais da malha esueca, numa organização daCPCCRD, a que se associaram aAssociação das Colectividades deVila Nova de Gaia e outrasassociações concelhias do distrito doPorto.

Ao todo estiveram presentes 90equipas na malha e 98 equipas nasueca. Em simultâneo, foi possívelassistir a demonstrações de jogostradicionais provenientes de váriaspartes do país, bem como a uminteressante programa de animaçãocultural que decorreu no palco princi-pal da feira, a cargo de diferentescolectividades que nos visitaram econtagiaram, com o desempenho,todos aqueles que deram por bemempregue a deslocação àqueleparque.

Enquadrando todo este grandeprograma, desenrolou-se a VI FeiraRural, organizada pela Associaçãodas Colectividades de Vila Nova deGaia, em conjunto com váriosranchos folclóricos associados.

No rescaldo deste intenso

programa dedicado aos jogostradicionais, fica uma vez mais umainteressante experiência que se tornanecessário desenvolver, aprofundare melhorar, no âmbito daquelas queforam conclusões da I ConvençãoNacional.

Com a consciência de que estaorganização representou o ano zerodo projecto, naturalmente atípico, háclaramente a noção do imensotrabalho que se depara para o fazer.

Por isso, como 'só erra quem faz',foram registadas as anomalias e oscontributos positivos de quemcolaborou, directa e indirectamente,experimentando quadroscompetitivos e apoios informáticosque importa registar, com o intuito deintroduzir os necessáriosmelhoramentos com vista a novasorganizações num outro qualquerlugar do país.

Ficou mais uma vez saliente, aimportância e o excelentedesempenho do associativismogaiense, num trabalho em rede queimporta salientar. De igual modo, deevidenciar toda a colaboraçãoautárquica, recebida do município eda Gaianima, bem como de váriasjuntas de freguesia e de outrasinstituições do concelho.

De registar também, o excelentedesempenho das equipas queestiveram presentes, emrepresentação de colectividadesgaienses, participando nas provasda malha e da sueca.

Os parabéns vão, naturalmente,para a equipa da AssociaçãoRecreativa Santo António da Atafona,de Oliveira do Douro, já que os seusatletas José Silva e José MariaSoares são os novos campeõesnacionais da malha.


Suplemento cultural


Notícias de Gaia (NG) - Está de acordo quandose diz que há colectividades a mais em Gaia?

Mário Dorminsky (MD) - Estou, mas acho que hácolectividades imprescindíveis em Gaia e algumas delassurgiram a nível familiar. Nos tempos que correm aspessoas já deveriam pensar de um modo diferente. O queacontece a muitas colectividades é que apesar de não tercapacidade financeira, incluem no Plano de Actividadestoda uma série de iniciativas que não têm possibilidade deconcretizar. E depois realizam-nas. Ficam com o chamado'crédito mal parado', utilizando termos do dia-a-dia, 'metemo cartão de crédito virtual'. Nós temos de pensar de umaforma objectiva aquilo que é o associativismo hoje. Há daparte da câmara de Gaia um apoio financeiro que é dadoàs colectividades. Não é muito, mas é das poucas câmarasque o faz. E é uma luta que não é nada fácil. Tenho-meesforçado para ano após ano dar mais. Ainda não foi areunião de câmara, mas penso que este ano o apoio vaiser aumentado em cerca de 25%, no global, às actividades.E não tem nada a ver com as eleições.

NG - E isso não esta a dar continuidade à culturada subsídio-dependência?

MD - Não. Esse dinheiro não chega para as actividadesque têm de fazer, para as obras que têm de fazer nassuas sedes. E mais! Esse dinheiro é dado às colectividadesque estão a trabalhar. E mais... e eu nem devia dizer istoporque se não elas vêm pedir-me mais dinheiro, mas… seeu tivesse de pagar às colectividades o que eles nosderam ao longo do ano em termos de animação cultural eturística, em todos os eventos que se realizaram, a nossopedido, por eles, em imensos locais, nós teríamos pagomuitíssimo mais em cachet.

“Quer o contin uar comesta equipa”

Olha para o país de Vila Nova deGaia. O país pergunta: porquê Gaia?

Vestiu a camisola de Luís FilipeMenezes, em 2005, e não quer despi-la. Pelo menos para já!

Sucessos? Há alguns: CasaBarbot recuperada e transformada emCasa da Cultura; o Passaporte Cul-tural que já anda nas mãos de 27 milpessoas; e o Egg Parade.

E por falar nisso, o grandeproblema desta figura de peso doNorte é mesmo os tais ovos, já quedurante três anos andou a fazer'omeletas' (entendam-se culturais enão gastronómicas) sem eles… comcerteza gastos noutros 'pratos etachos' políticos.

Mário Dorminsky "fundador edirector do Fantasporto, o maiorfestival de cinema português", lê-sena Wikipédia, tenta, com algum custo,associar o nome do concelho acultura diversificada, permanente ede qualidade.

NG - Mas é umfacto que essedinheiro, paraalgumas delas,serve apenas paramanter as portasabertas?

MD - Vamos láver… as verbas nãosão tão significativascomo isso.

NG - Depende…MD - Claro. Há

alguns que recebem18 mil e outros mil.Não é tudo corrido a5 mil. Cadaassociação éestudada aopormenor, o que vemdesenvolvendo, aimportância dela noseu meio local.

NG - Como temdecorrido otrabalho do pelourojunto de tantas ed i s t i n t a scolectividades?

MD - Tem sidouma relaçãofantástica. Atençãoque eles podem, edevem, querer muitomais, como eu queromuito mais do Estadoportuguês, porexemplo.

NG -Recentemente oRed Bull Air Racejuntou nas duasmargens do RioDouro perto de ummilhão de pessoas.Não pensa que osgrandes projectosculturais devem ser unificadores de Gaia e do Porto?

MD - Para começar eu acho que o Red Bull desuniuPorto e Gaia, mais uma vez. E desuniu através dacomunicação social. Uniu Porto e Gaia em termos depessoas, já que as pessoas não queriam essa desunião.E não querem. Por exemplo, a nível cultural, pelos nossoscálculos, entre 40 a 45% do nosso publico é da região dogrande Porto. Mas frases como a do dr. Rui Rio à 'VidaEconómica', no dia 12 de Setembro, a dizer "um eventodesta envergadura, à escala mundial pode transformar-se numa marca do Porto, tal como, salvadas as devidasdiferenças, o S. João o é", isto é… Rui Rio já quer tomarconta do Red Bull. Embora tudo se passe do lado deGaia… até parece que nós é que andamos 'a ver passaros aviões'!

NG - O Passaporte Cultural surgiu como maisuma ideia do pelouro, mas foi crescendo e hoje é já

um marco deste pelouro. Como explica estesucesso?

MD - O Passaporte foi uma aposta de marketing,essencialmente. Pensámos: se temos coisas, temos deas promover; para as promover temos de arranjar meios;para isso temos de ter uma base de dados; precisamosde uma forma de a obter; temos de dar alguma coisa àspessoas para nos darem o contacto delas…passaporte…. Equipamentos, carimbos, Expo'98… ao fimde um certo número de carimbos levam um brinde…começou a saltar por aí fora. Agora já temos o sistema deacesso on line ao passaporte, através dos sitesmunicipais. Neste momento, estamos quase nos 27 milpassaportes.

NG - Há dias o vice-presidente da câmara de Gaiafalava duma iniciativa especial que vai acontecer napassagem de ano…

Suplemento cultural


MD - A passagem de ano… há uma vontade da parteda câmara que sente da parte dos gaienses vontade deter em Gaia um evento que marque a passagem de ano.Daí que a Serra do Pilar e o Jardim do Morros tenham sidoos espaços escolhidos para receber um evento comcaracterísticas populares que chamem muita gente e queirá decorrer na passagem de ano.

NG - Em 2005, quando Luís Filipe Menezesapresentou Mário Dorminsky como futur o vereador ,falava de uma 'Gaia no completo anonimato emtermos culturais'. E agora, o que mudou?

MD - Há uma mudança radical nos conceitos queexistiam na cultura em Gaia. Começou-se a trabalharatravés dos mais jovens - com as escolas - o gosto pelacultura, nas suas mais diversas valências, vertente ondesurgiu um dos macro êxitos de iniciativa do pelouro quefoi a EGG PARADE, vista por 800 mil pessoas. Tentougarantir-se a manutenção e dar início a processos derecuperação do património de Gaia (diga-se que é umprocesso lento e muito burocrático). Criou-se uma culturaurbana sustentada nas artes plásticas, na música, nassuas mais diversas áreas ou na dança que gerou mais deum milhão de espectadores/ ano. Criou-se um palco, ogrande palco de Gaia, no chamado Cais de Gaia, onde háseis meses de eventos turístico culturais continuados,que vão desde o folclore às feiras tradicionais, passandopor concertos de rock ou de música clássica. Tudo numaárea que tem atraído anualmente cerca de dois milhõesde visitantes. Criamos as bases para a renovação e parauma maior visibilidade do fortíssimo movimento associativode Gaia. Um trabalho que terá ainda de ser continuadodadas as significativas diferenças de estrutura existentesentre as mais de cem associações culturais do concelho.É um trabalho lento mas lá chegaremos. Mesmo assimcreio ser importante ir mantendo os subsídios anuais domunicípio às colectividades para a manutenção das suasestruturas e até para a realização de eventos, quejustifiquem ser feitos e. que não tenham retorno financeirodirecto.

NG - O Centro Cultural de Gaia vai ser a obra dereferência cultural deste mandato? Como vaifuncionar e o que vai mudar no concelho com estaobra cultural?

MD - Neste momento é um projecto de privados.Chama-se Cais Cultural de Gaia. A sua apresentaçãopública já foi feita e, no que respeita à câmara, ali ficará oCentro de Arte Contemporânea de Gaia - Jaime Isidoro.Outra das valências importantes para o município que oespaço incorporará, é um auditório multiusos com 900lugares. Sobre o resto de projecto, que admito poder estarconcluído em velocidade recorde, dado tratar-se de uminvestimento privado, admito ser a empresa promotora aentidade melhor preparada para poder falar nele. Quantoa uma resposta directa à sua questão não há uma mas

várias obras de referência neste mandato a nível cultural.Para mim as que mais se destacam são o Arquivo Munici-pal e a recuperação da Barbot como espaço de cultura.

NG - No final do mandato, após a típica reflexão,vai olhar para trás e pensar em quê?

MD - Ufff! Éramos poucos, mas conseguimos lançaras bases para continuar a trabalhar…Sim…querocontinuar com esta equipa a desenvolver este projectopara Gaia. Não é nenhum pedido…nunca os fiz…só demaiores orçamentos (!) para podermos trabalhar aindamais e com uma maior segurança. Não preciso de'empregos', o que gostava era de ver concluído esteprograma de acção, sobretudo na área do turismo, agoraque já tem pernas para começar poder a andar. E há tantoainda para fazer.

Outros partidos… O Bloco de Esquerda pergunta:"Para quando uma política cultural que não tenha

como objectivo central a promoção turística do concelho,mas sim o favorecimento da produção artística e dafruição da cultura por parte de um número crescente degaienses, nomeadamente valorizando o esforço dasmuitas colectividades que por todo o concelho seempenham em manter viva a prática do teatro, da músicae de outras artes, favorecendo o intercâmbio culturalentre elas e apoiando-as não apenas em termoslogísticos, mas também no que se refere aos meioshumanos (professores, ensaiadores, dirigentes…) e àsua qualificação?"

MD - Não vou responder a esta questão porque seriaincorrecto da minha parte estar a massacrar os leitorescom um texto gigante e que nada adiantaria ao que já foidito e é óbvio para os gaienses. Como a resposta quepretendem é para o 'Bloco' sugiro um encontro num localà escolha, para uma simples conversa. Pode ser até numcafé e ouvi-los-ei com toda a atenção. Terei assim tambémo prazer de lhes oferecer novamente os 10 exemplareseditados, ao longo destes últimos 3 anos, da revista dacultura onde todas as vossas questões estão mais querespondidas. Tendo em conta as preocupaçõesmanifestadas gostaria de poder contar com o vosso apoiopara tentar conquistar para Gaia uma escola superior deartes. Um projecto para o qual teremos de conquistarprivados para a sua montagem, já que a câmaraseguramente se empenhará e facilitará a sua implantaçãono concelho.

O Partido Socialista pergunta:1- Como é possível que o Vereador da Cultura de

VNG, responsável pelas questões do associativismo eda dinamização cultural de base local, não tenha atéhoje, ao fim de 3 anos, feito uma visita a uma colectividadede Oliveira do Douro? Até hoje visitou a Paróquia deOliveira do Douro e veio uma vez, de fugida, ao Auditório.

Habituado aos constrangimentos financeiros,Dorminsky trava agora outra batalha, a par de grandespersonalidades da região Norte. A discriminação de todo

"Nestemomentoluto pelaindependênciado Nor te dopaís"

o concelho que é completamente cortado ao meio sempensar se quer que isto é uma cidade. Corta-se umacidade a meio? A linha de ferro que temos neste momentonão tem 'margem de segurança', como eles lhe chamamagora, de 400 metros que é quanto necessita o TGV.Por isso, criam uma barreira de 400 metros, no centrode Gaia, desde o Sul para Norte, até chegar aCampanhã. E dizem-se muito abertos a discutir com omunicípio. Discutir o quê? Nós vamos lutar para queGaia não fique cortada a meio". Mas a questão agora éoutra: "Até que ponto, há poder numa câmara, seja elaqual for, para lutar contra o Governo em relação àquiloque são projectos europeus?", questiona-se.

O TGV é uma grande obra que tem uma visibilidadereal e acarreta falta de sensibilidade e conhecimento darealidade local. Em relação à cultura?

Mário Dorminsky é peremptório: "em termos culturaiso Norte não existe! Haverá uma excepção ou outra, emtermos de eventos, que pode ultrapassar as barreiras.A excepção passa pelo evento A ou B na Casa daMúsica, ou o evento A ou B em Serralves. E o Fantasportotambém a ultrapassa. Tirando esses eventos,sinceramente, por muito que queira, não consigoenumerar mais acontecimentos que possam serconsiderados nacionais."

o país em relação a Lisboa. Os grandes projectos sãopara a capital. As importantes decisões são feitas nacapital, no conforto dos gabinetes e sem conhecimentoreal do que se vai passando no resto do país. Esta é umabatalha de quase todos os defensores da regionalização."Não sou um regionalista tradicional. Neste momento lutopela independência do Norte do país. Independência to-tal." E porquê? "Nós temos capacidade de viver comonação. Entregamos dinheiro a Lisboa. Que fica com ele. Omaneja como quer. O que acontece é que depois ficamostanto tempo sem o dinheiro que depois não conseguimosinvesti-lo na nossa própria região."

E em relação a Vila Nova de Gaia isso tem reflexosdirectos. Tendo em conta que tudo o que foi delineadodurante a campanha eleitoral "foi cumprido", se oinvestimento no município tivesse sido outro "já se podiater feito muito mais", mas os entraves têm abundando."Entraves esses sobretudo em termos financeiros quebloqueiam de muitas formas", explicou o autarca, "sejaatravés da libertação de verbas, do despacho positivodos departamentos A, B ou C para projectos nossos,alguns dos quais ficam bloqueados sem se saber muitobem porquê". Perfeitamente insubmisso com algumasdecisões da administração central, o vereador dá umexemplo: "porque é que quando se pensa no TGV, Gaia é

Como pode engendrar política cultural se tem da culturauma perspectiva elitista, alheada e de "domesticaçãoassociativa"?

MD - Não creio que esta pergunta seja do PartidoSocialista mas sim do líder da junta de Oliveira do Douro.É que creio existir uma diferença muito grande entre o PSe o Dr. Vítor Rodrigues. Mas sobre este assunto deixo osdiferendos para o seio do próprio PS. Quanto às respostasàs múltiplas perguntas, aí vão: 1 - Sugiro que pergunte àsassociações se eu nunca as visitei ou se não as conheço.Faço o meu trabalho. E esse trabalho orgulha-me. Assimcomo me orgulha a evolução generalizada do movimentoassociativo gaiense e a sua cada vez mais amplavisibilidade. Se as associações precisam de alguma coisatêm sempre a porta do pelouro aberta. Pode tambémperguntar-lhes se têm sido esquecidas pela câmara ouaté têm colaborado repetidas vezes com ela? Se não têmtido o apoio do pelouro da Cultura quando necessitam eos apoios financeiros possíveis que a Câmara tem podidoatribuir?; 2- Oliveira do Douro é uma das 24 freguesias deGaia. Não é o único centro do movimento associativo emGaia. É um deles; 3 - "O termo "domesticação associativa"é seu. E penso que é traiçoeiro para quem o utiliza. Atéporque nunca se deve interferir no trabalho dasassociações. Deve-se apoia-las dar lhes sugestões,ideias, mas nunca, nunca dizer o que devem fazer. Issosabem elas muito bem; 4 - Se sou elitista…então Gaia éuma urbe elitista.. É um elogio e só significa que somosuma cidade nova, aberta, que sabemos fundir o urbanocom o rural. Que damos visibilidade ao melhor que Gaiatem. Às suas tradições, ao seu presente e ao seu futuro.

Para quando o pagamento das verbas prometidas,há dois anos, às colectividades das 5 freguesias do PSdespojadas dos duodécimos? Lembro que o Vereadorreuniu com as colectividades dessas 5 freguesias eprometeu distribuir-lhes o dinheiro sacado às Juntas. OVereador deu a cara nas promessas e, ao fim de um anoe meio ainda nada pagou. Isso credibiliza o Vereador?

MD - Deve estar mal informado caro Dr. VictorRodrigues. Afinal não deve visitar as colectividades dasua freguesia. Se o fizesse saberia que nunca fiz reuniõesdessas, nem sei do que está a falar! Nunca fiz umapromessa na minha vida que não pudesse cumprir. Paramim é sim ou não. É preto ou branco. Não há promessas.Há compromissos e os meus estão todos cumpridos.

Nota: todos os partidos políticos com assentona Assembleia Municipal foram convidados aapresentar uma questão ao vereador . Apenas o BE eo PS acolheram a iniciativa dentro dos prazosdelineados. Do PSD nenhum feedback chegou aredacção. Quanto à CDU e ao CDS-PP apesar de nãoestar aqui a questão, pelo menos apresentaramjustificação. Será que a maioria não tem qualquerquestão a colocar ao vereador de um dos maisconstrangidos e prorrogados pelouros?

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A animação cultural de 'mãos dadas' com oturismo é, obviamente, uma das maiorespreocupações de um concelho sempre emconstrução, um concelho de obra feita.

O vice-presidente, Marco António Costa,anunciou em conferência de imprensa o Festivaldo Vinho do Porto cujo programa será revelado noprimeiro trimestre de 2009 e que visa tornar-senum "instrumento e imagem de marca de Gaia eda Região". De resto, tem a ver com uma dascampanhas anunciadas por Mário Dorminsky:"Gaia, Cidade do Vinho do Porto".

Aquele festival consistirá em potenciar tudo quejá existe em Gaia e juntar-lhe muito mais,conjugando lazer com desporto, juventude e cultura,eventos e visitas a equipamentos, festivais degastronomia, de música (rock, blues, jazz, folclore)e de teatro, em articulação com a actividade daAmigaia e com projecção internacional, salientouMarco António Costa.

CulturaPortugal tem sido visto, em geral, como um país

do Sul da Europa, com uma oferta turística centradaem dois únicos produtos (sol/mar e desportos deelites), um país de gentes hospitaleiras, dopassado/tradição. Estes elementos eram, e são,factores de atracção, a que se deve adicionarvectores tão importantes como a qualidade, o 'life-style', a modernidade e a inovação.

Na área do turismo - que deve ser encaradacomo uma actividade económica capaz de gerartrabalho e riqueza - Portugal tem tudo... Tem praias,tem 'resorts', tem termas, tem montanhas, templanícies, tem vestígios pré-históricos mastambém de outras épocas, é um país de religião(Fátima é um ícone poderoso) mas tolerante paracom todas as religiões, que têm os seus locais deculto próprios. Tem campos de golfe e outrosdesportos.

Na área da cultura, Portugal tem eventos deimpacto internacional, tem escritores conhecidoslá fora, tem poetas de reconhecida importânciainternacional, tem música e criadores musicais eculturais que ajudam a tornar a língua portuguesamais conhecida.

Também na área do desporto, como o têmdemonstrado numerosas iniciativas, Portugal tema capacidade de acolher e organizar eventoscapazes de chamar novos visitantes e de ligaresses motivos de interesse a tudo aquilo que, nocampo do turismo e da cultura, tem para oferecer.O que se faz nestes terrenos tem de ser visto comouma actividade capaz de atrair novos públicos, degerar trabalho e de gerar receitas.

Turismo é a área-c havedo desen volvimento

Deve ser visto de um ponto de vista industrial,de fundamental interesse público. E não apenaspela capacidade de poder reanimar a economia,em geral, mas, também, pelo que pode fazer pelarevitalização dos centros urbanos, sobretudo dosque são ainda marcos históricos, pelodesenvolvimento de um comércio de novo tipo queapoie os pequenos e médios comerciantes e quetransforme as grandes superfícies em elementosde modernidade.

O caminho para uma reanimação económicarealista, e com resultados materiaisimediatamente visíveis, está na análise ecompreensão de que o futuro passa por um Portu-gal voltado para o exterior, captando mais e maisvisitantes para as suas ofertas no campo da culturae do turismo, o que permitirá naturalmente umcrescimento exponencial da área de serviços.

É também esta lógica que se pretendecontinuar a desenvolver nesta Gaia Nova. Foramlançadas as bases e a estratégia está no terreno,de modo a conseguir futuramente para o concelhoas tais vantagens que se apontam para Portugal.

E que começam já a chegar com a tendênciade aumento de visitantes em Gaia, tanto no

quotidiano e procurando a oferta regular como emocasiões especiais como as festas de S. João ouas corridas aéreas da Red Bull.

Mas nem por isso a autarquia descansa. Estáem lançamento uma nova campanha de promoçãodo Passaporte Cultural, nomeadamente atravésde 'mupis' por vários concelhos da ÁreaMetropolitana.

Com isto pretende-se contribuir para acelerarainda mais o crescimento exponencial que já temhavido no número de visitantes dos eventos cárealizados, fenómeno que permitiu mudar o lemapara "Gaia Cidade de Cultura".

Paralelamente, Gaia (e não só a frente de riocom as caves) começa a ser a cidade do Vinho doPorto, do lazer e onde o ambiente é umapreocupação quotidiana. Essas condiçõesinteragem com a fixação de empresas, oinvestimento nos parques e zonas verdes, naanimação cultural e actividades de ar livre, a parda recuperação do Centro Histórico e dopatrimónio. Também nesse âmbito, umacampanha alargada na vertente do turismo estáem lançamento, dando conta desta mudança. Gaiaestá em movimento e em direcção ao futuro!

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centrais Suplemento cultural


Foi o simbólico arranque daquele que é jáconsiderado um dos maiores investimentospúblico-privados no centro histórico de Gaia. Aprimeira pedra do novo 'Cais Cultural de Gaia' foilançada a 28 de Julho, numa cerimónia que contoucom a presença do presidente da câmara munici-pal, Luís Filipe Menezes.

O projecto permitirá a requalificação das antigasinstalações da Real Companhia Velha na ribeirade Gaia, resultando o projecto final noaproveitamento de um espaço de cerca de 8.400m2, num majestoso edifício, um vasto leque devalências em que se incluem espaços culturais eturísticos, bem como serviços de apoio.

Assim, o já designado 'Cais Cultural de Gaia'contará com espaços dedicados às artes, cultura,espectáculos, conferências (salas polivalentescom capacidades para oitocentos lugares), galeria

Cais Cultural de Gaiacultural, vinho,gastronomia,um hotel comc a p a c i d a d epara setenta eoito quartos),SPA, parque deestacionamentoe ainda umaárea deu s u f r u t opúblico queficará sob agestão daautarquia.

Este é umprojecto ímparque satisfaz

"plenamente" o preside da câmara de Gaia portrês motivos em especial: "porque do ponto devista da paisagem urbana é exemplar o seuenquadramento, porque do ponto de vistafuncional é um projecto pragmático, e porqueestarão aqui representadas as entidades,marcas, e nomes das mais conceituadas nomercado mundial, completamente enquadradoscom a reabilitação em curso para todo este centrohistórico".

Este conjunto de equipamentos é uma mais-valia para a realidade contemporânea domunicípio e vem preencher algumas lacunas naoferta que esta zona nevrálgica da cidadedisponibilizava aos visitantes e residentes,atribuindo-lhe novas valências e assegurando umenquadramento arquitectónico e paisagísticoequilibrado com a envolvente em que se insere.

Luís Filipe Menezes, aproveitou ainda aocasião para anunciar que entidades como o TEP(Teatro Experimental do Porto), o Ginasiano e aCinema Novo serão instaladas em espaçosdistintos, também no centro histórico de Gaia,onde assegurarão um movimento e uma vidacultural invulgar à cidade.

centraisSuplemento cultural


Uma das mais antigas colectividades de Gaiaestá instalada em Lever. No ano que celebra os176 anos de existência, a Banda MusicalLeverense demonstra ter atributos suficientes quepermite adivinhar um futuro tão bom, ou mesmomelhor, ao que conquistou até hoje.

Fundada dia 8 de Dezembro de 1832, era entãoPáraco o Reverendo José Pinto Aleixo.

A fundação resultou da influência na chamadasociedade civil da época, das forças militaresinstaladas na "Fábrica de Arcos de Ferro deVerguinha" sita nesta freguesia, na Quinta doEngenho, durante as lutas liberais, onde sefabricava material bélico.

Aliás a sua primeira designação foi "BandaMarcial de Lever". Fundada num períodoconturbado da vida nacional, de autêntica guerracivil, pouco se conhece da organização primitiva,apenas que foram os seus regentes Sá da Casado Mourães, Vergueiro da Mata e Januário doAbrecôvo.

Sempre teve actuações de carácter vincado dasquais se salienta a inauguração e reedificação daCapela do Santo em 1885 e em 1898 aparticipação do Cemitério Paroquial.

Ao longo destas décadas atravessou grandesvicissitudes, bons e maus momentos, mas a suaexistência foi sempre garantida com o brio esacrifício de todos os leverenses, sendo de realçara família Rocha, avó, pai e filho, durante 82 anos.

Actualmente, além de ser medalha de Ouro deCâmara Municipal de Vila Nova de Gaia éconsiderada Instituição de Utilidade Públicadescrita na IIª. Série de DR de 28 de Dezembro de1993.

A Banda tem tido intercâmbios culturais emEspanha, nomeadamente em El-Espinar, Madrid,Segóvia e ultimamente Celanova, de Orense.

Presentemente, está enriquecida pelo grupocoral e pela academia de música, vertentes que aBanda se orgulha.

Banda Musical Le verense

O presidente actual da instituição leverense éPaulo Vidal. Habitualmente, a banda ensaia àsexta-feira à noite.

Os próximos concertos acontecem a 5 deOutubro, nas festas de S. Miguel, freguesia deOlival (manhã); e no dia seguinte, na festa da Nª.Sra. Do Rosário, concelho de Gondomar, entre as8h00 e as 20h00.

De salientar que, este ano a Banda celebra os

176 anos de existência, estando já programadoum concerto no dia 8 de Dezembro paracomemorar a efeméride.

Contactos:Telefone: 227631782Morada: Rua Cavadas Meias4415-637 [email protected]

14 Suplemento cultural


TeatroArado Associação CulturalO TeatroArado é uma mas mais novas

colectividades do município. A companhia de teatroque nasceu em 2004 e desde essa datadesenvolve trabalho no concelho.

O TeatroArado produz os própriosespectáculos. Até hoje pôs em cena e aindaapresenta: "O Charlatão" (a partir do contohomónimo de Miguel Torga); "As Histórias do Sr.Keuner" (de que vos vamos falar nesta edição emHistórias de um Espectáculo) e "O Pássaro daPrimavera" (a partir de um texto de Pedro Saraiva -editado em parceria com a Gainima E.M. e aFundação da Criança e Juventude de S. Tomé ePríncipe. No mês de Maio o TeatroArado estreou"O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" a partir dotexto homónimo de Jorge Amado.

Além de disso, o TeatroArado apostadirectamente no trabalho com crianças e jovenspromovendo o ensino da expressão dramática ecriando também com eles alguns espectáculos.Os grupos com que trabalha já levaram a cenaespectáculos como "A Menina do Mar" (de Sofia deMello Breyner); "As Aventuras do Cavaleiro da TristeFigura" (a partir da história de D. Quixote) entreoutros;

Em Vila Nova de Gaia o TeatroArado organizatambém o Beijamins - Festival de Teatro para aInfância e Juventude, dinamizando vários espaçosdo Concelho durante o mês de Maio.

Juntamente com a preocupação de actuardirectamente na área onde está sediado, oTeatroArado ambiciona levar o teatro aos lugaresonde ele é pouco habitual e por isso os seusespectáculos já percorreram vilas, aldeias e bairrossociais de vários pontos do país. Além disso,procurando estreitar laços com o continenteafricano, principalmente com S. Tomé e Príncipeque faz germinação com o concelho de Gaia acompanhia apresentou já espectáculos em CaboVerde, S. Tomé e Príncipe, Mali, Canada, França eMoçambique.

Agora, seguindo essa crença de que o teatropode ser uma grande festa que deve ser partilhadacom o maior número de pessoas possível, oTeatroArado editou uma revista gratuita a serdistribuída pelo concelho. Para poder falar de teatroe trocar ideias com um dos intervenientesprincipais no seu trabalho: o seu público.

A equipa é composta por Rosario Costa, JulianaRodrigues, Dulce Miranda, Marcelo Ribeiro, MiguelTorres e Pedro Saraiva

O TeatroArado vai fazer uma digressão com "OPássaro da Primavera" nos Bairros Sociais deMaputo - com apoio da Embaixada de Portugal emMaputo, Moçambique, durante o mês de Outubro.

De 13 a 23 de Novembro, o espectáculo "O GatoMalhado e a Andorinha Sinhã" de Jorge Amado, vaiestar no Cineteatro Eduardo Brazão, em Valadares.

É uma companhia de teatro profissionalsedeada em Vila Nova de Gaia que apresentará oPássaro da Primavera no Ollin Kan no México e naVenezuela em 2009, em data a confirmar.

O Beijamins - Festiv al de TeatroA terceira edição do Beijamins - Festival de Teatro

para a Infância e Juventude deu continuidade aoprojecto desenvolvido pelo TeatroArado -Associação Cultural e a Gaianima EM com opropósito de incentivar e dinamizar o públicoinfanto-juvenil para as artes cénicas.

Os objectivos do festival visão o contacto dascrianças e dos jovens com o teatro contribuem para

a formação de audiências nas artes de representar.Desde a primeira edição que se pretendem criariniciativas de sensibilização para que as camadasjovens possam e reflectir sobre o teatro. Estapolítica de actuação vem desde a primeira ediçãofoi realizada de 01 a 4 de Junho de 2006, em Gaia.

O IV Beijamins não é uma iniciativa isoladapois há uma série de actividades paralelas e umacontinuidade que será mantida ao longo dos anos.É também um ponto de referência inserido numconjunto de actividades criativas produzidas pelaGaianima na programação cultural dos meses deMaio e Junho, designadamente a nível deespectáculos, exposições e oficinas bem comode um leque variado de eventos que foramrealizados. A próxima edição realizar-se-á em Maio

e Junho do próximo ano e internacional. Pretende-se que o Beijamins, seja um lugar

para uma reflexão prática e abrangente nodesenvolvimento do teatro para a infância ejuventude que está a crescer e consolidar-se naregião de Vila Nova de Gaia como motor dedesenvolvimento da expressão artística e quepoderá expandir-se para públicos maisdiversificados que falam português.

ContactosTeatroArado - Associação Culturalwww.teatroarado.comApartado 2034 Oliveira do Douro4431-601 Vila Nova de GaiaPortugalTel: +351 916 499 370

15Suplemento cultural


O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, querecentemente duplicou o número de cidades-membro para 34, está em reorganização e decididoa ganhar maior protagonismo, nomeadamente anível de lóbi político.

Nesse sentido, as comissões especializadasvão passar a ser lideradas por responsáveispolíticos e a primeira a mudar de figurino foi a daCultura, para cuja presidência foi convidado nestasemana o vereador com esse pelouro da câmarade Gaia, Mário Dorminsky.

O autarca assumiu de imediato as funções edirigiu a primeira reunião, em Vigo, decidindodesde logo acelerar o processo deinstitucionalização da figura de Capital da Culturado Eixo Atlântico, anteriormente prevista paraarrancar somente em 2010. Assim, o Eixo deveráter já uma Capital da Cultura em 2009, desde queos municípios adiram ao processo de candidatura.Este procedimento vigora até meados deNovembro, sendo a decisão sobre o vencedortomada na próxima reunião, a realizar em Macedode Cavaleiros a 3 de Dezembro.

"Trabalhar os recursos próprios, convidar umpaís de cultura ligada à região luso-galaica e

Mário Dorminsky lideracultura do Eixo Atlântico

A criação da figura de Capital da Cultura, a actualização da Agenda Cultural e a Bienal de Pintura são as prioridades da Comissão

contemplar na programação esta euro-região, nosentido da sua afirmação cultural", são asprincipais orientações para a Capital da Cultura,que terá um período de vigência entre um e trêsmeses e uma periodicidade bienal, apontou MárioDorminsky.

Na reunião da nova Comissão de Cultura, foitambém analisado o projecto de parceria com abanda musical Milladoiro, que consiste nolançamento, já em Novembro, do disco "Quinta dasLágrimas", no qual participam Mafalda Arnauth eToquinho.

O principal objectivo é traduzir num projectomusical a história da região que os romanoschamaram Gallaecia, donde o nome do disco quenos transporta de imediato ao romance e dramahistórico de D. Pedro e D. Inês de Castro.

Paralelamente, o Eixo Atlântico vai reforçar aactualização e difusão da Agenda Cultural, alémde prever lançar no próximo ano o Guia deRecursos Culturais, plataforma que congrega oreforço do movimento associativo com amanutenção das tradições, o levantamento dasinfra-estruturas e as potencialidades culturais decada município, devendo ser acessível via Internet.

Entretanto, a exposição da VIII Bienal de Pinturado Eixo Atlântico 2008-2009 está em digressão echegará a Gaia em Janeiro próximo para ficar du-rante cerca de um mês na Casa-Museu TeixeiraLopes. Nesse mesmo período, a vencedora destaedição - curiosamente, a artista gaiense Ana PaisOliveira - terá uma exposição individual na Casada Cultura/Casa Barbot.

O teatro deixa de ser muito frequente em Gaiapara assumir-se como permanente e variado.Desde sábado, arrancou um calendário cheio defestivais, encontros e numerosos espectáculos.

Vaga de espectáculos e nova estreia doTEP são o mote para festivais que seprolongam até Novembro

Gaia vai ser a Cidade do TeatroSó no espaço de uma semana, haverá nove

representações de diferentes colectividades, aoque se juntará a original estreia do TEP, quecontempla duas peças num espectáculo único.

E, entre 20 de Setembro e 29 de Novembro,haverá sete encontros ou festivais de teatro paraum total de 42 espectáculos a somar às 18representações agendadas pelo TEP.

Neste sábado, dia 20 de Setembro, 'Um filho'

englobando as peças 'Não me lembro de nada' e'Clara', de Arthur Miller, o polémico ex-marido deMarilyn Monroe.

Com encenações de José Dias e Susana Sá,respectivamente, este novo espectáculo ficará emcena até 19 de Outubro. Assim, os interessadospodem usufruir das representações de quarta asábado, às 21h45, e aos domingos, às 16h.

A 27 deste mês, mais cinco programas virãosomar-se aos que já decorrem. A AssociaçãoRecreativa abre com 'O Gato', pelo Grupo de TeatroRenascer, o 1º Festival de Teatro Amador deLaborim. Seguem-se diferentes espectáculos atéquase ao fim de Novembro.

Naquele mesmo dia, a Associação Recreativae Cultural Santa Isabel dá início, com 'Casa dePais', pela Tuna Musical a Vencedora de Vilar deAndorinho, à 6ª Mostra de Teatro de Olival, que duracerca de um mês.

Começa ainda o Empalco 2008 - Encontro deTeatro Amador do Grupo Desportivo e Cultural deS. Lourenço, em palco até 18 de Outubro, noAuditório Salvador Caetano, em Vilar de Andorinho.

Até 25 de Outubro, decorre o 10º Encontro deTeatro do Centro de Recreio Popular de Arnelas,cuja primeira representação é 'O juiz dasborracheiras', levada a cabo pelo DramáticoAvintense.

Finalmente, terminando o rol de espectáculosteatrais que se desenrolam na cidade, aAssociação Recreativa de Perosinho recebe oTeatro em Movimento, com a peça 'Folhas doMundo',ficando em cena até ao final de Novembro.

de Luísa Costa Gomes,pelos Plebeus Avintenses,marcou o arranque do IXEncontro de Teatro de Vilardo Paraíso, prolongando-seaté ao fim de Novembro. Ecomeçou também o TEAMA -1º Encontro de TeatroAmador 'Santa Marinha', queapresenta 'O Morgado deFafe na Foz', de CamiloCastelo Branco, peloTEAGUS na sede da TunaMusical de Santa Marinha.Este programa estende-seaté 22 de Novembro.

Estreia do TEP eoutros programasNesta quinta-feira, dia

25, o TEP estreia no AuditórioMunicipal de Gaia umespectáculo composto pelapeça 'Restos', de BernardoSantareno, e por 'Memória',

16 Suplemento cultural


No dia 12 de Setembro, veio a público umanotícia que falava de maus cheiros intensos naAfurada, que derivariam da Estação Elevatória quese encontra na freguesia.

Alguns moradores e comerciantesmanifestavam o desagrado perante esta situação,bem como do chão escorregadio do mesmo local.Também durante a notícia era apontado o dedo àÁguas de Gaia que pouco, ou nada fez, perante asqueixas dos moradores. Acontece que a realidadeé distinta.

Questionada sobre esta situação, a empresamunicipal começou por dizer que, no local, nãoexiste qualquer Estação Elevatória, mas sim umEjector 'Shone', equipamento que coloca as águasresiduais no Sistema Interceptor, servindo toda amarginal do rio Douro.

Este ejector funciona em circuito fechado semcontacto quer com as águas residuais quer com oar ambiente, logo "os eventuais odores quepossam ocorrer não serão provenientes" dessemesmo apetrechamento.

O que pode, eventualmente, acontecer é, du-rante as operações de desentupimento, surgiralgum cheiro, justificado pela abertura de caixasde visita. Embora seja algo extemporâneo, não é

Águas de Gaia e xplica mauscheir os da Afurada

Empresa municipal não recebeu qualquerqueixa, seja dos moradores, seja da juntade freguesia

permanente.Relativamente ao piso escorregadio, no Largo

do Herói do Pescador, a empresa municipal explicaa questão: "A reduzida inclinação da rede dedrenagem de águas residuais que serve oaglomerado central da freguesia da Afurada, quese justifica pelas características geomorfológicasda zona, em conjunto com a existência devariadíssimos estabelecimentos de restauração,alguns dos quais poderão não estar equipadoscom órgãos separadores de gorduras, fazem com

que se verifique com alguma frequência aacumulação de gorduras na rede que potenciama ocorrências de entupimentos com carácterpontual". No entanto, segundo a entidade gaiense,estes mesmos entupimentos são resolvidos combrevidade.

Para finalizar, a Águas de Gaia reafirma que"não temos conhecimento formal de reclamações",mas que vai "proceder a rotinas de verificação", nosentido de efectuar qualquer ajustamentonecessário.

As bactérias transportadas pelas nossas mãossão responsáveis por diversas infecções queafectam o nosso organismo. O simples acto de aslavar impede que os germes possam actuar,minimizando os riscos de infecção. Num ambientehospitalar, a lavagem das mãos assume um papelpreponderante, tanto para profissionais como parautentes: os germes estão em toda a parte à esperade uma simples oportunidade…

A Comissão de Controlo de Infecção (CCI)desenvolveu durante todo o dia 17 de Setembrouma campanha que envolveu profissionais eutentes do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, denominada "Mãos Limpas, SalvamVidas".

A acção de prevenção actuou em diversasfrentes. Várias equipas, coordenadas pela CCI, vãosensibilizar e motivar para a prática da lavagemdas mãos e alertar para os efeitos nocivos quepodem advir de quando esta não é realizadacorrectamente.

As equipas estiveram em simultâneo a visitaros serviços, onde contactaram com osprofissionais de saúde, e a sensibilizar utentesnas Consultas Externas e no exterior dasinstalações. Os objectivos foram sensibilizar o

Mãos limpas salv am vidasTaxa de prevalência de infecções noCentro Hospitalar tem vindo a diminuirdesde há três anos e, em 2007, foi umadas mais baixas do país

pessoal hospitalar para a importância da práticae, por outro lado, esclarecer os visitantes sobre osperigos que representa a não lavagem das mãos,sobretudo, quando se deslocam ao hospital paracontactar com doentes internados. Para tal, houveexercícios de lavagem das mãos e respectivo testeque comprove os procedimentos adequados.

Ainda durante a manhã, a CCI organizou, nosalão nobre da Unidade I do CHVNG/E, a palestra"Importância da Higienização das Mãos".

Taxa de pre valência de inf ecçõesdiminuiu

No CHVNG/E, a taxa de prevalência deinfecções tem vindo a diminuir de ano para ano.Na sequência do Inquérito de Prevalência deInfecção, de 2007, foi registada a taxa de 8,29%,"uma das melhores taxas a nível nacional", garantea coordenadora da campanha. Comparativamentecom 2006, a taxa de prevalência diminuiu perto de5%, uma tendência que se verifica desde 2005.

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Conta Fernão Lopes que os antigos reisarrecadavam tesouros para acudirem, em épocasde guerra e calamidades.

Haviam, para isso, fortificadas torres, onde seguardavam oiro e prata, obtido pelo rendimentoreal. A principal ficava em Lisboa. Era a de alvarrã..Outras haviam dispersas pelo reino, tais como asde Santarém, Porto, Coimbra …

Anualmente, o rei, com o dinheiro arrecadado,adquiria oiro. " Quanto cada rei nelas mais punha,tanto mais lho contavam em virtude" - acrescenta

Para onde v ai o dinheir o?o salário do homem bastava; hoje não chega semo esforço da mãe. Outrora ,aforrava-se, ora, nemos "velhos" amealham!…também com a carestia,como o podem fazer!?

Os que buscam sustento, além fronteiras,ainda, por vezes - infelizmente nem sempre, -engordam o "porco"; mas, os que labutaram portasa dentro, amortalham-se em misériaconfrangedora, em que a velhice, os impostos, asdoenças, levam fatia de leão.

A "sanduíche" entre privilegiados e pobres, foi

Alex Carrel, na célebre obra " O Homem EsseDesconhecido", declare e bem, o que acontece aessas que amealham pés de meias. Digoformiguinhas e não formigões, esses sabemcomo salvaguardar a fazenda: (…) Se um homemeconomiza algum dinheiro para sua mulher e paraa educação dos filhos, esse dinheiro é-lhe roubadopor financeiros audaciosos. Ou, então, é-lhe tiradopelo governo, e distribuído àqueles cujaimprevidência, aliada à imprevidência dosindustriais, banqueiros e economistas, os reduziu

o cronista.Assevera Fernão Lopes que D. Pedro assim

fez, como seu pai e avô, sem fazer agravo ao povonem lhe tomar cousa alguma.

Bons Tempos! Em que o rei, não lançandoderramas, embolsava oiro para poderem acudir,em épocas de escassez, sem precisão de roubaros ricos e tirar o pão aos pobres.

Deste jeito não careciam de tomar .mais doque lhes era devido e sempre havia pé de meiareal, que era de todos.

Dai nasceu o uso, tão querido dos portugueses,de aforrar. O mealheiro domestico, no tempo emque o marido abarcava e a mulher arcava, era orecurso precioso da família, em períodos detormenta.

No andar do tempo tudo se transformou: outrora

tão prensada, que a classe media - relicário dastradições e bons costumes, - sumiu-se, ao pontode só se descortinar: ricos e pobres. Uns, viajandoe esbanjando dinheiro; outros, privando-se de tudo,para não parecerem pobres e descambarem noatoleiro da miséria.

Certo é que há mais quem nasça com vocaçãode cigarra, de que formiga; mas, nada lhes valeserem formiguinhas: porque o poder, vendo a"burra" engordar, logo trata de tosquia-los,apelidando-os de "ricos". Enquanto as cigarrinhascantam alegremente pelos Allgarves e veraneiamnas estancias de luxo, as instituições reivindicam-lhes benesses. Daqui se conclui que quem abarcaou é tolo ou eterna formiguinha, que no rigor Invernotem que alimentar descuidadas cigarras ecigarrões.

miséria. E prossegue o Prémio Nobel da Medicina:Os sábios e os artistas, que dão a todos aprosperidade, a saúde e a beleza, vivem e morrempobres. Ao mesmo tempo, os que roubam gozamem paz o dinheiro dos outros. Os gangsters sãoprotegidos pelos políticos e respeitados pelapolícia. São heróis que as crianças imitam nosjogos e admiram no cinema.

Nos tempos que correm, sem estímulos àpoupança e sempre com a espada ameaçadorasobre a cabeça, é bem tolo quem amealha,.Principalmente privar-se de gozar a vida….A nãoser que pretenda alegrar filhos ou herdeiros, nahora de sucumbir.

Humberto Pinho da [email protected]

Realizou-se, entre os dias 12 a 14, o já conhecido II Torneio Nacionalde Futsal Jovem Gaia 2008". O evento contou com a participação de450 jovens atletas, referentes a 31 equipas em representação de 13clubes.

Esta iniciativa insere-se numa aposta de pratica desportiva de baseque constitui um dos factores fundamentais do desenvolvimento inte-gral dos jovens futebolistas para a sua progressão para outros níveismais elevados da competição. Mas não só. Actividades como estaservem para divulgar a importância da modalidade nos escalões deformação, bem como reforçar a dinâmica dos clubes de Vila Nova deGaia.

No plano competitivo, disputaram-se 48 jogos de futsal, tendo asfinais sido realizadas no Pavilhão Desportivo Municipal de Vila Nova deGaia.

Nos três dias de do torneio houve uma enorme afluência de públiconos pavilhões onde se realizaram os jogos.

O evento contou com o apoio da Gaianima, Juventude de Gaia eJunta de Freguesia de Canidelo.

No fim deste torneio foram distribuídas lembranças e respectivosprémios classificativos a todos os participantes, lembrando que o maisimportante é praticar desporto e participar.

II Torneio Nacional de Futsal Jo vem "Gaia 2008"

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monólogosmunicipais

Red Bull une mar gensdesunidas

Abismo ecaos totalnos JogosTradicionais

de GaiaDescrição e avaliação da competição: muitas

dezenas de equipas vindas de concelhias de todoo país chegavam à nossa amada cidade de VilaNova de Gaia, com o sonho de um grande convíviona competição dos Jogos Tradicionais a nívelnacional, mas a desorganização e incompetênciados responsáveis não deixaram prevalecer essavirtude.

As causas foram as seguintes: equipasinscritas na concelhia na malha e na sueca!

Nenhuma outra concelhia o fez porque existiaum acordo nesse sentido, logo esse errogravíssimo originou a confusão e o caos nachamada de algumas equipas para competiremna malha e sueca ao mesmo tempo. Ficaram detal modo baralhadas que, no momento exacto nãosabiam pela modalidade que deviam optar.

Esta situação manteve-se durante algumashoras, mas os erros e a incompetência continuarama estar presentes até ao fim da prova!

Os campos sempre vazios, apenas se competiauma partida de duas em duas horas porque aorganização passava o tempo embrulhada empapéis. As equipas vaguevam pelo recinto a péporque não existiam cadeiras.

Seis horas de prova no dia 13 para cada equipafazer apenas três partidas. Foi escandaloso esaturante para os atletas, não havendo a mínimaconsideração e respeito pelos mesmos.

No domingo, dia 14, o método de trabalho foiigual ao de sábado e a escravidão reinava nosatletas, obrigando todas as equipas a estarempresentes às 9 horas quando só se deu início aosjogos às 10 horas e apenas se fez uma partida noperíodo de toda a manhã. É inacreditável comosituações destas podem acontecer no desporto.

Conclusão do tempo real: 6 horas de prova nosábado; 11 horas no domingo. Total: 18 horas. Aprova terminou às 18 horas quando devia terminaràs 17 horas. A entrega de prémios foi às 21h30.

Efeitos negativos da prova: saturação, desgastefísico, escravidão dos atletas e o mínimo respeitopelo ser humano. Qualquer pessoa comexperiencia e prática na malha e na sueca terminariaesta prova em 6 horas.

Imagem da prova: desorganização e caos total.Consequências da prova: desistências de

muitas equipas, críticas de todos os quadrantes:participantes, elementos da organização dasconcelhias de todo o país, vice-presidentes daConfederação das Colectividades.

Solicito aos responsáveis dos pelouros daCâmara Municipal de Vila Nova de Gaia que tomemmedidas para não deixarem mais denegrir a máimagem dos gaienses.

Presidente Clube Malha

Devemos parar pensar e reflectirno que se passa no m undo

A ter em conta o que se houve dizer, os tem-pos que vivemos não são os melhores. Fala-se e sentem-se catástrofes, tremores de terra,guerras, assaltos, acidentes pessoais, deviação, terrestres, aéreos, e outrascalamidades que assustam a humanidade.

Estas coisas têm que acontecer. Isto estáescrito no Evangelho de São Mateus, em quediz: "As nações vão entrar em guerra umas con-tra as outras, e os países vão atacar-se unsaos outros. Haverá tremores de terra e fomesem muitos lugares". Mas isto não é o fim,apenas um toque de trombeta... (Mt. Cap. 24 - v.7).

Andamos no mundo muito depressa,devemos abrandar a velocidade para pensar e

meditar, nas palavras que Jesus disse aosApóstolos: "Tenham cuidado e não se deixemenganar por ninguém." (Mt. Cap. 24 - v.4).

Um apelo aos governos das nações dos cincocontinentes. "África, América, Ásia, Europa,Oceânia", para que repensem no mal e no bem: -para que o mal seja neutralizado em favor do bem,porque como é sabido o mal extermina e destrói.Enquanto que o bem dá tranquilidade e paz aocorpo e ao espírito.

Temos que ter presente que o mundo é umapassagem. Que adianta ao homem lutar paraalcançar o mundo que é corporal e temporário, sevier a perder a alma que é espiritual eterna e vitalíciana pátria Celeste.

Manuel Carvalho

Perto de um milhão de pessoas assistiuao Red Bull Air Race que, pelo segundo anoconsecutivo, passou pelos ares do Porto e deGaia.

O austríaco Hannes Arch foi o piloto quevenceu esta prova. Mas nem só ele ganhoucom a aposta nesta iniciativa.

Ganha o turismo nacional, nomeadamentede Gaia e Porto, já que imagens das duascidades passam pelas televisões de dezenasde países.

Ganha a população local (e mesmonacional) que desfruta - gratuitamente - desta

insiste em rondar as nossas cabeças.Mais: ganha consistência a necessidade de

união dos dois municípios, há muito de costasvoltadas.

Gente de todas as raças e credos, ricos, pobres,felizes, infelizes. Todos, ou quase todos, desceramas ruas íngremes que levaram à beira-rio e quaseque se aconchegavam de modo a ver asacrobacias do ar.

Esta é a prova que, com boa vontade, iniciativascomo o S. João e o Reb Bull (embora este comuma 'ajudinha' e organização exterior) fazem todoo sentido e representam sucesso garantido. Mas

competição e toda a adrenalina inerente.Ganha o comércio existente ao longo das

margens ribeirinhas, fazendo face à crise que

será que os responsáveis autárquicos ainda nãoperceberam isso?

Tânia Tavares

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"CALE-se 3"O Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural

de Actores , em parceria com a Delegação Re-gional da Cultura do Norte, o Pelouro da Culturada C. M. de V. N. de Gaia e a J. F. de Canidelo,institui o "CALE-se 3", Festival InternacionalNacional de Teatro de Amadores, de caráctercompetitivo. Nesta terceira edição, a decorrer de17 de Janeiro a 21 de Março de 2009, enquadra-se no âmbito do 23º Aniversário do Cale EstúdioTeatro, e marca o início da abertura ao intercâmbiode experiências além fronteiras.

REGULAMENTO:1.OBJECTIVOSPromover a apoiar o desenvolvimento

qualitativo do Teatro de Amadores, premiando omérito de prestações individuais e colectivas.Também a permuta de experiências, o reforço dasolidariedade associativa e a divulgação dofenómeno teatral de carácter não profissional,constituem objectivos deste projecto, sublinhandoa importância que o Teatro de Amadores continuaa assumir, e particularmente, no concelho de VilaNova de Gaia.Passa, ainda, a ser objectivo daorganização, a partir da terceira edição, promovero intercâmbio com realidades de teatro não-profissional de outros países da União Europeia.

2.CONDIÇÕES DE ADMISSÃO2.1.Podem concorrer ao "CALE-se 3" todos

os grupos de teatro de amadores interessados,portugueses ou de outros países da UE,sujeitando-se a uma selecção prévia daorganização. Por sua vez, a organização podeproceder a convites directos ou delegar essesconvites a parceiros institucionais. Exigênciastécnicas e/ou logísticas dos espectáculos serãotidas em conta como critério de selecção dosgrupos concorrentes.

2.2.O período de candidatura decorre de 15de Setembro a 30 de Novembro de 2008 (data docorreio).

2.3.Os resultados da escolha da organizaçãoserão divulgados na segunda quinzena deDezembro de 2008.

3.LOCALO "CALE-se 3" realiza-se nas instalações da

Associação Recreativa de Canidelo, em Canidelo,Vila Nova de Gaia, ao abrigo do protocolo existentecom o Cale Estúdio Teatro, que permite autilização daquele palco. Não está excluída ahipótese de alguns espectáculos, pelas suascaracterísticas ou pela indisponibilidade da sala,se realizarem noutros locais dentro do concelho.

4.ESTRUTURA DO FESTIVAL4.1. O "CALE-se 3" desenvolve-se ao longo

de nove sábados, em que cada grupoconcorrente, apresentará os seus espectáculos,num total de oito grupos concorrentes.

4.2. Faz parte do "CALE-se 3" uma sessão deencerramento, precedida da actuação de umgrupo convidado (extra-concurso).

4.3. Cada grupo participante é responsávelpela montagem do seu espectáculo, devendoobrigatoriamente comunicar atempadamente àorganização as necessidades de ordem técnicae/ou logística que aquela tentará suprimir, dentrodas suas possibilidades.

4.4. A organização disponibiliza alojamentoaos grupos participantes sedeados a mais de100 km de V. N. Gaia. Também o jantar de sábadodos elementos participantes fica ao encargo daorganização. Condições idênticas terão osgrupos estrangeiros, que venham a participar no

festival.4.5. Toda e qualquer despesa relativa aos cus-

tos de direitos de autor ficam à responsabilidadedos grupos participantes, não assumindo aorganização qualquer dever nesse sentido.Enquanto promotor do festival em referência, oCale Estúdio Teatro providenciará as necessáriaslicenças de representação para os espectáculosque integrem o "CALE-se 3". Para tal, no acto deinscrição, os grupos devem apresentarautorização da Sociedade Portuguesa de Autores,ou congénere para grupos estrangeiros, quecomprove situação regularizada sobre os direitosde autor. No caso de incumprimento desta alíneapor parte de qualquer grupo participante e, emcaso último, do impedimento da realização doespecáculo, caberá ao grupo em questãoassumir todas as despesas, entretantorealizadas, decorrentes da sua participação nofestival.

5.JÚRI5.1. O Júri é composto por três elementos:

duas personalidades do Teatro, convidadas pelaorganização, e um terceiro elemento, do CaleEstúdio Teatro.

5.2. Nenhum membro do Júri poderáparticipar, nas mais diversas áreas, em qualquerdos espectáculos a concurso.

5.3. Os critérios de avaliação dosespectáculos serão definidos entre os membrosdo Júri.

5.4. O Júri é soberano, não cabendo recursodas suas decisões.

6.PRÉMIOS61. O "CALE-se" institui a atribuição dos

Prémios CALE, que visam distinguir as melhoresprestações, entre os espectáculos a concurso esegundo a avaliação do Júri, nas seguintescategorias: Interpretação (masculina e feminia),Cenografia, Luminotecnia, Guarda-Roupa,Sonoplastia e espectáculo.

6.2 Os prémios são reconhecimentos demérito e não pecuniários, simbolizados numtroféu da autoria da pintora Adriana Carmezim.

6.3 Prevê-se, ainda, a atribuição do "Prémiodo Público", que indicará a escolha do públicopara o melhor espectáculo, e para o qual poderãovotar todos os espectadores que assistam àmaioria dos espectáculos apresentados no"CALE-se 3". Para tal a organizaçãodisponibilizará um cartão de espectador quepermita o controlo e a votação.

7. HOMENAGEMA exemplo das edições anteriores, o Cale

Estúdio Teatro convidará a estar presente naabertura do "CALE-se 3" o(a) patrono(a) do festi-val, uma figura reconhecida como tendocontribuido para o desenvolvimento,engrandecimento e divulgação do Teatro.

8.OMISSÕES E ESCLARECIMENTOSDúvidas ou omissões serão esclarecidas

pela organização, cuja decisão será sempresoberana.

Mais informações:Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de

ActoresRua do Meiral, 514400-501 Vila Nova GaiaTelefones: 911 062 216 | 963 697 [email protected] ou

[email protected]

Acreditar e continuara sorrir!....

Os Jogos Paralímpicos de PequimSão o orgulho do Povo PortuguêsOs atletas empenham-se até o fimE, defendem as modalidades com altivez.

Ouvir tocar o hino de PortugalÉ um momento de alegria e emoçãoé sentir que o Atleta embora especial.Lutou com destreza e com o coração.

Os Jogos Paralímpicos fazem-nos compreenderAs dificuldades que os Atletas têm que vencerMesmo quando sentem vontade em desistir.

A medalha de ouro é a meta a conquistarMas, o sonho nem sempre é possível realizarMas, o importante é acreditar e continuar a sorrir.

Ana Mendes

Grito silenciosoOs, filhos de pais separadosSão vítimas de actos inconstantesEles sofrem e sentem que são mal amadosPelos pais que agem como se não fossem importantes.

Os filhos libertam num grito silenciosoUma realidade difícil de aceitar e suportarEles chamam atenção num choro triste e cautelosoPara não serem alvos de uma fúria a libertar.

Muitas vezes sentem-se seres manipuladosEntre intrigas e joguinhos de novos namoradosComo um troféu necessário a disputar.

Mas, esquecem que eles não pediram para nascerNem os pais têm o direito de os fazerem sofrerQuando a única solução é não deixarem de os Amar.

Ana Marques

Festa dapadr oeira de

Santa MarinhaVariedades, fogo de artifício, decoração da

igreja e da beira-rio todos juntos fizeram parte doprograma das festas de Santa Marinha.

Nas variedades assistiu-se a actuações deCristiana e Nelo Silva, entre outros.

A procissão fez o percurso tradicional com

muitos participantes e devotos de santos atransportar os andores floridos.

Uma tradição muito comum nas paróquiasportuguesas e que merecem atenção ao longo dopercurso religioso. Jorge Amaral

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A Associação Portuguesa para a Qualidade(APQ), através do Grupo Dinamizador da Qualidadenos Serviços (GDQS), promoveu junto das escolasda Autarquia de V. N. de Gaia a realização daIniciativa "Crescer e Viver com Qualidade".

A iniciativa teve por objectivo a sensibilizaçãodos jovens em idade escolar para os conceitos daQualidade, a importância de uma atituderesponsável por parte de quem compra e de quemvende, e ainda lançar o alerta para o significadodos símbolos associados aos produtos eorganizações, nomeadamente, Marcação CE,Certificação Produto e Certificação Empresa.

A iniciativa decorreu nas escolas EB 2/3 deValadares e EB 2/3 Padre António Luís Moreira,tendo sido realizadas 2 sessões de apresentaçãoteórica e 2 visitas de estudo.

O projecto culminou na proposta de realizaçãode um trabalho por parte dos alunos envolvidos,pretendendo-se com esse trabalho avaliar aeficácia do projecto e desafiar a capacidade criativados jovens para a promoção da qualidade de umaforma mais operacional, prática e lúdica, no seioda sociedade.

Foram apresentados por ambas as Escolastrabalhos muito interessantes como BandasDesenhadas, cartazes, apresentações, maquetese vídeos, todos eles com uma mensagem desensibilização ao consumidor. Da apreciaçãodestes foram premiados os 3 melhores trabalhos,todos eles com conteúdo e de grande criatividade.

Os trabalhos foram avaliados por um júricomposto por elementos de áreas diversas,segundo critérios de objectividade e correcção dosconceitos abordados, criatividade (materiais,estética, inovação, …), clareza e eficácia damensagem transmitida.

Graças aos patrocínios obtidos foi possívelatribuir prémios de participação a todos os alunose prémios específicos aos 3 melhoresclassificados.

Numa época marcada pelo consumismo e peladiversidade de oferta, a APQ e o GDQS pretendem,a partir da divulgação desta iniciativa promover asensibilização dos consumidores para asquestões da Qualidade e do Consumo

"Crescer e Viver com a Qualidade"

Responsável, procurando angariar novasAutarquias e Escolas participantes no próximoano lectivo.

A APQ e o GDQS agradecem a todos os quecolaboraram nesta Iniciativa.

Premiados: 1º Classificado - "A CidadeCertificada" (Alberto Carvalho, David Cunha eTelmo Abreu); 2º Classificado - "O Brinquedo"

(Catarina Lopes, Filipa Ferreira e Rafael Barbosa);3º Classificado - "CE Sobre Rodas" (AnaFernandes, Bruna Oliveira, Cláudia Almeida e JoãoBertrand).

A cerimónia de entrega de prémios ocorreu a29 de Julho, no Salão Nobre da Casa MuseuTeixeira Lopes, onde foram divulgados ostrabalhos.

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Quiosque Centro CívicoS. FÉLIX DA MARINHA

Papelaria da GranjaPapelaria Santos

SANTA MARINHACais de Gaia

Papelaria CoelhoPapelaria Leitura

Quiosque Arco do PradoQuiosque do Continente

Tabacaria CamõesSERZEDO

Papelaria FontesVALADARES

Papelaria PopártePapelaria Paulinha

VILAR DE ANDORINHOMinimercado do PombalQuiosque de Vila d’EsteVILAR DO PARAÍSOPapelaria Junqueira

Papelaria ParaísoQuiosque do Jardim

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JUSTIFICAÇÃOCertifico narrativamente, para efeito de

publicação, que neste Cartório de Vila Nova deGaia, do Notário António Jorge dos SantosBatista da Silva, e no Livro de Notas paraEscrituras Diversas número Seis a folhasSessenta e Quatro se encontra exarada umaescritura de justificação notarial com a data devinte e seis de Agosto do presente ano na qualJOSÉ LUÍS DE SOUSA PEREIRA e mulher ROSADA CONCEIÇÃO FERNANDES, casados sob oregime da comunhão de adquiridos, ele naturalda freguesia de Avessadas, concelho de Marcode Canaveses, ela natural da freguesia deErvedosa do Douro, concelho de S. João daPesqueira, residentes na Travessa deSalgueiros, nº. 107, freguesia de Canidelo,concelho de Vila Nova de Gaia; portadores dosB.I.s nºs 3708779 de 25/01/2001 e 3376569 de21-08-07, emitidos pelos SIC de Lisboa e Portoe dos NIFs, 186275838 e 186276559,respectivamente, para fins do disposto no nº 1do artigo 116 do CRP e nos termos do artigo100º do CN declaram que, são donos e legítimospossuidores, com exclusão de outrem do prédiourbano, composto por Prédio com rés-do-chãocom divisão ampla para garagem e andar, coma área coberta de cento e doze metrosquadrados e logradouro com quatrocentos etrinta e oito metros quadrados, sito na freguesiade Canidelo, concelho de Vila Nova de Gaia, àTravessa de Salgueiros, nº 107, a confrontar aNorte com António Rodrigues Pinto, a Sul comLuís Guedes Pinto, a Poente com Caminho e aNascente com António Fernandes Freitas,omisso na Primeira Conservatória do RegistoPredial de Vila Nova de Gaia, inscrito nacompetente matriz predial urbana em nome dojustificante marido, sob o artigo 4992,com o valorpatrimonial e atribuído de 39.950,12 •.

Que o referido prédio foi adquirido pelosjustificantes, por contrato verbal de compra evenda, em dia e mês que não conseguemprecisar no ano de 1982, a Sérgio AntónioFerreira Coutinho, casado com Maria AméliaSousa Coutinho, no regime da comunhão deadquiridos, residentes na Rua da Bélgica, 2487,freguesia de Canidelo, concelho de Vila Novade Gaia, mas não dispõem de qualquer títuloformal para registar na Conservatória.

Que no entanto, desde aquela data daaquisição entraram na posse e fruição domencionado prédio, gozando de todas asutilidades por ele proporcionadas, usando-o,diariamente, habitando-o, pagando asrespectivas contribuições e impostos aoEstado. Que esta posse tem sido exercida seminterrupção, de forma ostensiva, à vista de todaa gente e sem violência ou oposição de quemquer que seja, de forma e com o ânimocorrespondente ao exercício do direito depropriedade.

Que, assim, a posse pública, pacífica,contínua e em nome próprio do citado imóveldesde o referido ano de 1982, conduziu àaquisição do mencionado prédio por usucapião,que invocam para justificarem o seu direito depropriedade para fins de registo.Está conforme o original, o que certifico.Vila Nova de Gaia, 27 de Agosto do ano 2008

O NotárioAntónio Jorge dos Santos Batista da Silva

Tel. 22 371 75 51Email: [email protected]

Notícias de Gaia n.º 449 de 25 de Setembro de 2008

ASSEMBLEIA DE FREGUESIADE OLIVEIRA DO DOURO

Município de Vila Nova de GaiaEDITAL


JOÃO PAULO MOREIRA CORREIA, Presidente daAssembleia de Freguesia de Oliveira do Douro, Concelho deVila Nova de Gaia.

FAÇO SABER, em cumprimento da Lei e do Regimento,que é convocada a Reunião da Sessão Ordinária daAssembleia de Freguesia de Setembro, para o próximo dia26 de Setembro de 2008 (Sexta-Feira), pelas 21H30, na Salade Sessões da Junta e Assembleia de Freguesia, com aseguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1. Período de Intervenção Aberto ao Público.2. Período de Antes da Ordem do Dia.3. Período da Ordem do Dia.3.1. - Discussão e votação das actas.3.2. - Discussão e Votação da Cedência em Direito de

Superfície do Terreno sito na Rua do Mirante à Cooperativade Solidariedade Social Sol Maior, CRL.

3.3. - Apreciação da Informação do Senhor Presidente.Oliveira do Douro, 15 de Setembro de 2008

O Presidente da Assembleia de Freguesia,João Paulo Moreira Correia


VOTO DE PROTESTOA Assembleia de Freguesia da Madalena, reunida em

Assembleia de Freguesia, no dia 12 de Setembro de 200,aprovou por maioria, com votos favoráveis do PS e CDU eabstenção da Coligação PSD/PP um VOTO DE PROTESTO,com o seguinte teor:

"Considerando que:- A Junta de Freguesia da Madalena é um parceiro

institucional do Agrupamento Vertical da Madalena;- A Junta de Freguesia da Madalena tem em vindo a apoiar

e vai continuar a apoiar actividades, eventos, iniciativas doAgrupamento Vertical da Madalena;

- A Junta de Freguesia da Madalena, em parceria com aAssociação de Solidariedade Social da Madalena, apoiamalunos com dificuldades educativas ao mesmo tempo quecontribuem para baixar o absentismo escolar;

- Verificando-se que o Agrupamento Vertical da Madalenaé frequentado, na sua larga maioria, por alunos destafreguesia;

- Constando-se ainda que, nas freguesias que são geridaspelo PSD, os seus presidentes, foram indicados pelaautarquia municipal a fazerem parte do órgão supra citado.

O grupo de representantes do PS na Assembleia deFreguesia da Madalena vem, por este meio, apresentar umVOTO DE PROTESTO à Câmara de Gaia, em particular aoPelouro da Educação, no que diz respeito à indicação dostrês nomes para fazerem parte do Conselho Geral Transitório,do Agrupamento Vertical da Madalena.

Acrescentamos ainda que não temos nada contra aspessoas indicadas, mas não podemos pactuar com maisesta atitude discriminatória, por parte do executivo do Municípiode Gaia.Madalena, 15 de Setembro de 2008.

António Manuel Tavares de OliveiraPresidente da Assembleia de Freguesia da Madalena

Assembleia deFreguesia da Madalena

Vila Nova de Gaia


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Crónica do tempo que passa

É só fumaça!...O tabaco à luz da lei é só fumaça!

Não quero de forma alguma de-fender quem gasta de moto próprioo seu dinheiro nas "inas" a começarpelo cigarro que atingiu um negócioda China, visto que o viciado pelanicotina não consegue viver sem,de quando em vez, puxar pela suacachimbada. E isto desde temposimemoriais. Depois, claro, o tabacoem rama passou a cigarros comfiltro e outras coisas mais quecontribuem para o volume de lucros.

As coisas evoluíram ao pontodas fábricas introduziremprocessos de "marketing"avançados para aumentarem asvendas: foi a redução do teor denicotina; foi a introdução doscigarros "ligth"; os aromasafrodisíacos e as pessoas, vítimasainda de um snobismo ridículo, jánem sabem conversar com outremsem puxar pelo seu maço decigarros, retirar um atrás do outro einspirar-se então na conversa.

Os vendedores quando seiniciavam na profissão, a primeiracoisa que lhes ensinavam eraoferecer um cigarro ao cliente enunca aceitar que fosse o cliente oprimeiro a faze-lo, por que daquelaforma era o primeiro passo paraconseguir sensibilizar o cliente.

Recentemente descobriram a"nova lei da prevenção e cessaçãotabágica", em recintos fechados,que entrou em vigor no primeiro diade Janeiro do ano em curso.

Chegados aqui, passamos aver os fumadores à porta dosestabelecimentos de cafetaria,como se de pessoasexcomungadas se tratasse: fumarlá dentro é proibido e onde não háesplanadas nem espaçosaprovados por lei, as pessoassujeitam-se a esta espécie de

discriminação social, separando-se até de pessoas muito amigaspor causa da proibição do tabaco.

Um destes dias fiqueiverdadeiramente chocado quandoreparei numa jovem sentada naescada de um prédio contíguo aoCafé, onde tinha as pessoas dassuas relações a conviverem àsprimeiras horas de uma manhã detrabalho. Uma menina, ainda, vítimade uma engrenagem que ao fim eao cabo não veio resolver coisanenhuma! Muito pelo contrário, veioaumentar os lucros das empresaspoderosas à escala mundial.

Quem nunca ouviu dizer que "ofruto proibido é o mais desejado"?

Então proíbe-se de fumar nosestabelecimentos e a máquinaautomática da venda dos cigarrosestá ali mesmo à entrada, à vistade todos? Não é que são ascrianças, talvez ao mando dosadultos que vão à máquina meteras moedas e levantar os maçosdos cigarros? Isto não será tudouma forma estudada pelaspessoas mais avançadas nasteorias do "markting de guerrilha"?É que, quanto mais se escrever que"fumar mata", mais as pessoasprocuram os cigarros. Ainda nãorepararam no ridículo destaquestão? Então, o nosso "Primeiro"que aprovou a lei não foi ele próprioque a infringiu dentro de uma avião?

Os médicos fumam arecomendar aos seus clientes paradeixarem de o fazer? Afinal, o que éisto? Que tipo de mentalidade temtoda esta gente que ainda se nãoapercebeu que anda a ser "comidade cebolada"?

É por esta e por outras quedizemos que a lei anti-tabágica é sófumaça. Ou não será?

Júlio Martins

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Para o MAR Shopping oenvolvimento com a populaçãoreveste-se de extrema importância.Antes mesmo de abrir as portas aopúblico, o que vai acontecer a 16 deOutubro, o novo shopping deMatosinhos, volta a convidar apopulação a participar numacampanha, desta feita "É tempo deparar o tempo".

Depois de estimular aparticipação da população no con-curso "O melhor nome", que resultouna escolha do nome do novo shop-ping de Matosinhos, o MAR Shoppingprepara-se para voltar a estimular oenvolvimento popular no eventopúblico de inauguração, através dacampanha "É tempo de parar otempo". Porque o tempo existe desdesempre e nunca parou. Porque osmomentos perfeitos devempermanecer na nossa memória.

A partir de 20 de Setembro e até03 de Outubro, famílias e amigospodem entrar emwww.marshopping.com e revelar

MAR Shopping arrancacom campanha de

inauguraçãoNo próximo dia 16 de Outubro o MAR Shopping abre as portasao público

qual o momento perfeito em que paraelas, o tempo deveria parar. Osautores dos melhores momentossão convidados a parar o tempo nodia de inauguração, num momentode celebração e impacto visual eganham 100 • em compras. Paraveicular "É tempo de parar o tempo",várias acções de comunicaçãopretendem mostrar alguns dosmomentos em que o tempo poderiaparar, para alimentar a imaginaçãoda população e a vontade departicipar emwww.marshopping.com.

A primeira acção ocorre noshotspots nocturnos do Porto a 20 deSetembro, que serão invadidos pormergulhadores e surfistas para osquais o tempo de Verão nuncadeveria acabar. Depois, novasacções de guerrilha serão levadas acabo no Metro e ruas do Porto. Entreelas, táxis ecológicos MAR Shoppingpromovem passeiosgratuitos...porque é sempre tempo demandar a rotina dar uma volta.

nota: os conteúdos dos artigos de opinião são da responsabilidade de quem os assina

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