24.10.2012

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Ano II Número 297 Data 24.10.2012

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AnoII

Número297

Data24.10.2012

AssAmbleiA informA - p. 3 - 24.10.12

estAdo de minAs - edição eletronicA - economiA - 24.10.12cUsto de VidA

Comece a preparar o bolso para o ano que vemInflação de 2013 começa a bater na porta do consumidor. Escola particular vai encarecer até 11% e

passagem de ônibus deve passar para R$ 2,80, alta de mais de 700% desde 1994 Pedro Rocha Franco, Paulo Henrique Lobato e Mari-

nella CastroAinda restam dois meses para 2012 terminar, mas o

consumidor de Belo Horizonte pode preparar o bolso para o ano que vem. A conta-gotas – aumentando o sofrimento para pagar as contas – são confirmadas as variações dos custos de produtos e serviços. A lista é extensa e, com a mordida do dragão, as famílias já podem pegar as calculadoras para planejar o pagamento dos débitos, evitando assim o ingresso na lista de inadimplentes nos primeiros meses de 2013. As

escolas particulares terão reajuste de até 11%, enquanto as tarifas de ônibus devem passar de R$ 2,65 para R$ 2,80, afetando os mais de 1 milhão de passageiros na capital. Mas não é só. Água, táxi, IPTU, IPVA e tantos outros aumentos ainda vêm por aí.

A variação das tarifas de ônibus deve ser de 5,66% na comparação com o preço da passagem adotado para esse ano, segundo estimativa feita com base na planilha de cus-tos adotada pelo transporte público da capital mineira. Com isso, o valor da tarifa acumulará alta de 700% desde 1994,

continUAção - estAdo de minAs - edição eletronicA - economiA - 24.10.12primeiro ano de vigência do Plano Real. Já o Índice Nacio-nal de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, sofreu variação de 331,33% no mesmo período, ou seja, ritmo mais de duas vezes inferior. Em 1994, a tarifa custava quase três vezes menos que R$ 1 (veja quadro). Nos dias de hoje, a nota de R$ 1 nem circula mais devido à perda de valor.

Desde 2010, a variação das tarifas é estipulada segundo a inflação de cinco produtos: óleo diesel, rodagem, preços de ônibus, mão de obra e despesas administrativas. Com pesos diferentes, é criado um indicador e, a partir da última semana de dezembro, a BHTrans anuncia o valor da tarifa que será válida para o ano seguinte. Como o cálculo é feito de acordo com uma planilha de custos, é possível saber qual a mudan-ça. A soma dos itens aponta inflação de 5,09%. Com isso, a tarifa subiria para R$ 2,79, mas, como a BHTrans sempre impõe valores arredondados, R$ 0,01 deve ser incorporado, passando a valer R$ 2,80. A definição, no entanto, depende de uma “canetada” do presidente da empresa gerenciadora do trânsito da capital, que não se manifesta sobre o proces-so. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros também mantém o silêncio.

O peso maior para o reajuste das tarifas de ônibus é re-lacionado ao aumento do custo de mão de obra e despesas administrativas, que, juntos, são responsáveis por metade do custo da passagem. No acumulado de 12 meses, tiveram aumento de 5,57%, segundo o Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE). O aumento de R$ 0,15 pode parecer baixo, mas, se colocado na ponta do lápis, reflete parte significativa do salário dos trabalhadores. Na inflação oficial, ônibus urbano e mensalidade escolar têm peso de 2,9% e 3,17%, respectivamente. E, como as variações se dão sempre no primeiro mês em Belo Horizonte, o indicador também dispara.

PLANEJAMENTO A diarista Telma Lima Santos usa quatro vezes por dia os coletivos para se deslocar de casa para o trabalho, gastando R$ 10,60. O valor multiplicado por 24 dias de trabalho supera a marca de R$ 250. Como ela ganha R$ 1,2 mil, mais de 20% é gasto somente com transporte. “Qualquer centavo faz muita diferença”, afirma. No caso da empregada doméstica Nilce Maria Batista, o au-mento é mais um empecilho para ela se divertir com filhos aos fins de semana. “É um absurdo. Quase não saio porque a passagem é cara para o meu bolso”, justifica.

O segredo para evitar transtornos com esses aumentos, segundo o economista e coordenador de pesquisas da Fun-dação Ipead/UFMG, Wanderley Ramalho, está no planeja-mento financeiro. E a hora de iniciá-lo é agora. Os gastos com o fim do ano pesam (e muito) nas contas do primeiro trimestre. “Já sabendo que no início do ano aparece várias contas, as famílias têm que pensar os gastos. Não é preciso ser radical e não ter uma festa de Natal, mas ter cuidado para não ter surpresas desagradáveis”, afirma. Gás de cozinha ‘pesa’ na despesa

Um dos itens de maior peso no orçamento do brasileiro

– a despesa com habitação – tem sido engrossado pela alta dos preços do Gás Liquefeito de Petroléo (GLP), o gás de cozinha. Só em outubro, o item registrou aumento de 1,08%, quase o dobro da inflação do período. Os repasses para os consumidores, felizmente, ainda são tímidos. Apesar de a média nacional de aumento na revenda, segundo a Associa-ção Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), ter sido de 12% em todo o país, muitos locais mantiveram os preços aos clientes inalterados ou e em outros o repasse foi menor.

No início de setembro, as engarrafadoras de gás em Mi-nas reajustaram o preço do gás em cerca de R$ 2 – a dife-rença foi repassada aos consumidores pelas distribuidoras. A alta ocorreu, segundo o presidente da Asmirg-BR, Ale-xandre Borjali, em razão da proximidade das negociações salariais com os funcionários das companhias de distribui-ção e engarrafamento, que reivindicam aumento de 9% nos contracheques. As empresas, por sua vez, oferecem 5,86%.

DESABASTECIMENTO Funcionários das engarrafa-doras de GLP podem cruzar os braços hoje ou nos próximos dias para pressionar o setor a atender as reivindicações sala-riais da categoria, que reúne cerca de 1 mil profissionais. Se isso ocorrer, de acordo com Borjali, há o risco de desabaste-cimento na Grande Belo Horizonte, como ocorreu no fim de semana, quando a categoria fez paralisação. R$ 920 para ensino médio em 2013

Com o reajuste das escolas particulares acima da in-flação em 2013, a média de preços para o ensino médio em Belo Horizonte será de aproximadamente R$ 920 no ano que vem. O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Ge-rais (Sinep-MG) estimou que no estado a correção das men-salidades deverá variar entre 8% e 11% na grande maioria das escolas. Na Região Centro-Sul, o valor do último ano do ensino médio vai ultrapassar R$ 1 mil por mês em 2013. Levantamento do site Mercado Mineiro indica que em 2012 a grande maioria das escolas da região já cobravam para o terceiro ano mensalidades entre R$ 870 e R$ 1,2 mil.

O coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbo-sa, explicou que caso a planilha de custos não seja apresen-tada com as justificativas do reajuste, os pais podem pedir à instituição que pratique valores correspondentes à inflação medida pelo IBGE. A Federação das Associações de Pais e Alunos de Minas Gerais (Faspa-MG) disse que falta diálogo nas escolas particulares. “As associações de pais não estão presentes nas escolas e o reajuste de preços não é discutido. No interior, como a concorrência é menor, a situação das famílias é ainda pior”, criticou Neusa Machado, conselheira da Faspa-MG.

INFANTIL Na outra ponta, pesquisa do Mercado Mi-neiro aponta que a educação infantil em BH pode custar per-to de R$ 1 mil, custo próximo ao do ensino médio. A fotó-grafa Mércia Castro estudou em escola pública, mas o filho Arthur, de 7 anos, frequenta a educação privada. “O reajuste pesa no orçamento, mas a escola tem qualidade”.

continUAção - estAdo de minAs - edição eletronicA - economiA - 24.10.12

SUPERMERCADOSConsumidor perde na guerra da sacola Pesquisa mostra que clientes acreditam que não tiveram benefício

algum com a retirada das embalagens do varejoPedro Rocha FrancoNa guerra de interesses envolvendo, a lei que proíbe a

distribuição de sacolinhas plásticas no comércio de BH, a população se divide sobre os efeitos causados pelo veto às embalagens. Pesquisa encomendada pelo Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (entidade vinculada à indús-tria do plástico) ao instituto Vox Populi, mostra que metade dos entrevistados não sentiu mudança significativa no dia a dia desde a entrada em vigor da legislação. Por outro lado, 48,5% dizem que o veto resultou em alteração na rotina (8% as consideram positivas e 40,5% nas veem como negativas), e, de olho, nesse cliente, redes voltam a distribuir, com par-cimônia, as embalagens biodegradáveis.

Mas, se há uma divisão acerca das mudanças, a popu-lação da capital tem um consenso: os consumidores são os principais prejudicados. A pesquisa mostra que apenas 4% dos entrevistados afirmam que o cliente saiu ganhando com o veto às sacolinhas. Na liderança dos principais beneficia-dos, supermercados (55%) e o meio ambiente (38%). A bió-loga Maria da Glória Dutra diz que desde criança aprendeu com o pai a carregar sacolas retornáveis na bolsa. “Levar a sacola grande é mais prático”, afirma a cliente, que defende a mudança em prol dos benefícios ecológicos.

A pesquisa, feita entre 14 e 20 de setembro, entrevistou 604 pessoas da capital. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou menos. O presidente do Plastivida, Miguel Bahiense, no entanto, discorda dos argumentos am-bientais. Ele considera que a proibição das sacolinhas obri-gou o consumidor a adquirir saco de lixo para descartar os rejeitos produzidos. E critica: “Os dois são feitos do mesmo material: o polietileno”. Como o primeiro produto era gra-tuito, o que mudou foi a obrigatoriedade de o consumidor pagar por ele. Ou seja, no entendimento dele apenas acar-retou novos gastos. Ele entende que as antigas sacolinhas plásticas deveriam retornar ao varejo.

A Associação Mineira de Supermercados (Amis) tem percepção diferente. Por meio de nota, a instituição informa

que a redução de quase 95% do consumo de sacolinhas re-sulta em reclamação por parte da indústria de plástico. “Cer-tamente não aceitam o fato de o belohorizontino ter abando-nado a cultura do descarte ao adotar a cultura do reuso, as-sim como já fizeram os consumidores europeus e de muitas outras partes do mundo”, diz o texto, reiterando que disputas judiciais foram favoráveis ao veto às sacolinhas.

De olho no prejuízo causado ao consumidor, que desde 1º de agosto não tem mais à disposição qualquer tipo de saco plástico (seja comum ou biodegradável) para carregar suas compras, supermercados, padarias e outros estabelecimen-tos aos poucos voltam a distribuir as unidades compostáveis. Inicialmente, a maior parte deles tinha optado por não for-necer a embalagem, deixando somente caixas de papelão e sacolas retornáveis como opção, mas, dada as reclamações de clientes, obrigados a voltar para casa equilibrando produ-tos, algumas redes voltaram a distribuir as sacolas.

RETORNO MODERADO Desde o veto, o Supermer-cados BH foi o único a manter as sacolinhas. Nas últimas semanas, no entanto, Mart Plus e Epa voltaram a distribuir as compostáveis. Apesar de não colocarem os sacos sempre à vista dos consumidores, os operadores de caixa entregam as sacolinhas a quem pede. Sem sacola retornável para car-regar o almoço, o bancário Ramon Torre aproveitou e pediu a sacolinha, útil para transportar a comida japonesa e o re-frigerante. “Ficou mais difícil. Ou você compra ou tem que levar na caixa”, reclama.

A proibição às biodegradáveis, antes vendidas a R$ 0,19, se deu por suspeita de formação de cartel entre os fa-bricantes. Por isso, o Procon-MG decidiu suspender. No mês passado foi a vez de a Coordenadoria das Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público, com anuência da As-sociação Mineira de Supermercados (Amis), apresentar al-ternativa para o Procon-MG. “Ainda não houve uma decisão do Procon. Antes é preciso ouvir o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sobre a proposta”, afirma o autor das medidas, promotor Luciano Badini.

estAdo de minAs -e dição eletrônicA - giro econômico - 24.10.12

Venda aprovadaA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

aprovou a aquisição da Amil pela operadora norte-ameri-cana UnitedHealthcare. Por meio de nota, a ANS ressaltou que a aquisição não altera em nada para o consumidor do Grupo Amil. Ficam preservados os direitos do consumidor e os deveres das operadoras. Segundo a ANS, a participação

de capital estrangeiro nessa operação já ocorre desde 1997. A Amil Participações controla cinco operadoras de planos de saúde do grupo: Amil Assistência Médica Internacional S/A, Amil Planos por Administração Ltda, Amico Saúde Ltda, Excelsior Med S/A e ASL - Assistência à Saúde Ltda.

metro - belo horizonte - p. 2 - 24.10.12

o globo - edição eletrônicA - economiA - 24.10.12

Brinquedos poderão ter nova classificação para garantir proteçãoAbrinq e ABNT propõem norma à organização internacional durante reunião em Tóquio

Nova classificação de brinquedos levará em conta a saúde, a segurança e o desenvolvimento cognitivo das crian-ças Ana Branco / Agência O Globo

RIO — A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estão apresentando nesta quarta-feira à reunião da ISO (Organização Internacional para Padroniza-ção, em tradução livre), que está sendo realizada em Tóquio, HYPERLINK "http://oglobo.globo.com/arquivos/defe-sa_abrinq.pdf" a proposta de uma nova regulamentação de classificação de brinquedos por faixa etária. É uma inovação em relação a tudo o que há a respeito até o momento, e tem a ambição de se tornar uma recomendação internacional.

A ideia é não só qualificar melhor o enquadramento dos

produtos de acordo com a idade, como estabelecer parâme-tros que balizem a concorrência internacional de forma mais coerente, explica o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa:

— Hoje um país, para burlar o teste de fitalatos, por exemplo, muda a faixa etária do brinquedo. Essas práti-cas levam a uma concorrência predatória, desonesta e que, além de tudo, traz risco para a criança. E quando um aci-dente acontece, não interessa a procedência do brinquedo, ninguém vai dizer que produto chinês causa problema, é o setor todo que é atingido. O chinês, aliás, não está aqui para enfrentar a mãe, o Procon, o Idec (Instituto Brasileiro de De-fesa do Consumidor). Por isso, quisemos sair na frente.

A regulamentação que atualmente rege não só o mer-

continUAção - o globo - edição eletrônicA - economiA - 24.10.12cado brasileiro, mas todo o Mercosul, leva em consideração para a classificação apenas parâmetros relativos à segurança e à saúde das crianças. A proposta que está sendo apresen-tada foi formulada por uma equipe multidisciplinar da Co-missão de Brinquedos da ABNT durante quase dois anos e considera aspectos muitos amplos, como o desenvolvimento cognitivo e motor, acuidade visual e até afetiva. Segundo Mariano Bacellar Neto, coordenador técnico da comissão, hoje nem mesmo os aspectos de segurança e saúde estão ple-namente contemplados pela regulamentação vigente:

— Se um brinquedo é considerado para uma faixa etá-ria muito longe da fase oral, por exemplo, não necessita de ensaios de elementos químicos que podem ser tóxicos. Se a faixa de uso de ação real não foi indicada, a criança esta-rá sujeita a riscos. A ideia da regulamentação é a utilização adequada do brinquedo para o desenvolvimento físico, cog-nitivo e afetivo da criança — diz Barcellar Neto.Orientação aos fabricantes de todo o mundo

A ideia da nova regulamentação, explica ele, surgiu após uma reunião internacional do Comitê ISO de Segurança de Brinquedos, realizada em 2010 na Austrália, na qual ficou patente a necessidade de um trabalho que pudesse servir de orientação aos fabricantes de brinquedos de todo o mundo.

— As poucas recomendações existentes na Europa, no Canadá e no Brasil eram muito restritas. O trabalho da Con-sumer Product Safety Commission (órgão do governo fe-deral americano com função semelhante às dos nossos Pro-cons) é muito bom, mas tem mais de 300 páginas, não é de uso fácil para fabricantes ou laboratórios de ensaios. Então, o Brasil resolveu dar a sua contribuição e rever a classifica-ção ICCP (que está na norma do Mercosul) e incluir nela as faixas etárias de acordo com o que psicólogos, terapeutas, pedagogos e fonoaudiólogos avaliam sobre o trabalho do ór-gão americano — explicou o engenheiro.

Costa diz que, a princípio, europeus e americanos não estavam muito dispostos a discutir o tema, já que nessas re-giões a prática é autodeclaratória, ou seja, as empresas afir-mam que estão dentro dos parâmetros e isso é considerado

suficiente.— A diferença é que se aquele fabricante tem problema,

os sistemas judiciários desses países são implacáveis. Esse tipo de problema, diferentemente do que muitos pensam, não se resolve com multa. É preciso haver uma regra, e se não pode fazer, não pode. O brinquedo tem que nascer direi-to — destaca o presidente da Abrinq, acrescentando que já angariou o apoio de vários países para a proposta brasileira. — Estados Unidos, Dinamarca, Noruega, França já disse-ram que vão votar a favor. Se houver consenso na reunião, as regras são integradas imediatamente às normas da ISO. Em 2013, a reunião da ISO será no Brasil.Certificação de brinquedos no Brasil começou há 20 anos

O texto será colocado em consulta pública ainda este mês para que, durante 60 dias, a sociedade possa avaliá-lo e enviar suas colaborações.

No Brasil, a certificação de brinquedos pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) começou em 1992. Atu-almente, cerca de 40% dos itens que o instituto analisa vê-mdesse segmento. De acordo com a Abrinq, em 20 anos, já foram certificados quatro trilhões de brinquedos. Milene Cleto, engenheira do Inmetro, elogia essa revisão:

— O que a ABNT propõe é uma modernização da re-gulamentação para a realidade atual de brinquedo, que é um produto que tem uma evolução dinâmica, com um consumi-dor muito especial. Toda melhora na classificação do produ-to é muito bem-vinda.

Milene antecipa que a proposta da associação será en-caminhada pelo Inmetro à apreciação do Mercosul, para a possibilidade de inclusão no Anexo E da norma que regula-menta o mercado regional.

— Será preciso verificar o que se aplica ou não à re-gulamentação existente no Mercosul, mas, certamente, se a proposta da ABNT for colocada no âmbito da ISO como uma orientação internacional, será bem mais simples fazer a modificação na regulamentação regional.

Kraft Foods terá que pagar R$ 7 mil à criança que quebrou dois dentes ao comer biscoito

O acidente teria ocorrido porque o alimento, da marca Club Social, possuia um pedaço de metalLaudo da perícia não comprovou existência do metal,

mas também não descartou divulgação SÃO PAULO — O Tribunal de Justiça de São Paulo

(TJSP) condenou a indústria de alimentos Kraft Foods a pa-gar R$ 7 mil de indenização a uma criança que quebrou dois dentes ao comer um biscoito da marca Club Social. O aci-dente ocorreu em 2003, quando a vítima tinha dois anos. De acordo com o autor da ação, os dentes quebraram porque o biscoito possuia um pedaço de metal mastigado pela criança.

A empresa, que já havia sido condenada em primeiro grau a pagar R$ 5 mil, alegou em segunda instância que o laudo da perícia elaborado pelo Instituto Adolfo Lutz não

confirmou a presença do metal na bolacha.Porém, para a Justiça, apesar de o laudo não afirmar que

o biscoito estava contaminado, o documento não excluiu esta possibilidade. Além disso, foi constatado trigo sobre o objeto, o que para os desembargadores, leva a concluir que a criança estava comendo o biscoito quando mordeu o metal.

O TJSP aumentou a condenação por danos morais, e determinou que a Kraft reembolsasse todo o gasto que a fa-mília teve com o tratamento dentário da criança.

Procurada para comentar o assunto, a Kraft informou ainda não ter sido intimada oficialmente da decisão e, por-tanto, não se pronunciou a respeito.

portAl UAi - 24.10.12Ford anuncia recall de New Fiesta

A Ford do Brasil iniciou nesta terça-feira um recall de veículos do modelo New Fiesta, fabricados entre 2011 e 2013, equipados com air bag lateral do tipo cortina. Segun-do comunicado da companhia, em caso de impacto lateral, o passageiro do banco traseiro pode não ter a proteção do equipamento quando o assento dianteiro estiver desocupa-do, aumentando o risco de lesões.

"Constatou-se divergência entre a estratégia de abertu-ra da bolsa de ar (air bag) lateral do tipo cortina, do lado

direito, em relação à informação contida no manual do pro-prietário sobre o funcionamento deste sistema", informou a montadora. De acordo com a companhia, o recall consiste na atualização do software do módulo de controle do air bag, procedimento que demora 20 minutos.

A montadora disponibilizou o telefone 0800-703-3673 para que os proprietários dos New Fiesta se informem se o veículo terá de passar pelo recall. O comunicado está dispo-nível no site www.ford.com.br.