24/01/2015 - jornal semanário - edição 3.098

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BENTO GONÇALVES Sábado 24 DE JANEIRO DE 2015 ANO 48 N°3098 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Página 23 Roubos a residências BM age rápido e descobre esconderijo Após assaltos no Vila Nova e Santo Antão, policiais recuperaram produtos do crime em casa no Juventude Saúde abalada Atendida em Bento pelo médico Fernando Sanchis, Idiole Zanotelli foi indicada, logo na primeira consulta, para a cirurgia que mudou sua vida Vítima da máfia das próteses relata sofrimento Página 18 CRISTIANO MIGON

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24/01/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.098 - Bento Gonçalves/RS

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Page 1: 24/01/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.098

BENTO GONÇALVESSábado24 DE JANEIRO DE 2015ANO 48 N°3098 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Página 23

Roubos a residências

BM age rápido e descobre esconderijoApós assaltos no Vila Nova e Santo Antão, policiais recuperaram produtos do crime em casa no Juventude

Saúde abalada

Atendida em Bento pelo médico Fernando Sanchis, Idiole Zanotelli foi indicada, logo na primeira consulta, para a cirurgia que mudou sua vida

Vítima da máfia das próteses

relata sofrimentoPágina 18

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Sete dicas para reduzir suas despesas financeirasManter uma vida financeira em ordem é essencial. Para isso,

são necessários alguns passos, como reduzir gastos com supér-fluos, pagar as contas em dia e, se preciso, buscar fonte de renda extra, para reforçar o orçamento. Siga as sete dicas abaixo e me-lhore a sua relação com o dinheiro.

Cartão de crédito: um dos maiores vilões. Deve ser o foco principal de suas energias, pois muitos endividamentos come-çam aqui. Primeiro, interrompa imediatamente as compras parceladas. Pague somente à vista. Isso vai causar um pouco de dor no início, mas, com o tempo, seu saldo devedor parce-lado (dívida global) começará a diminuir. Não se esqueça: você tem dois limites para o uso do cartão de crédito: o global (toda sua dívida no cartão) e o mensal (que vence mês a mês). Fique atento a isso. Você terá problemas financeiros se estourar qual-quer um dos dois limites. Evite pagar a anuidade do cartão ou negocie um valor baixo.

Analise as taxas de juros: verifique os juros dos empréstimos (custo efetivo) e procure trocar as dívidas mais caras (cartão de crédito e cheque especial) por dívidas mais baratas (CDC e cré-dito consignado, por exemplo). Saber exatamente qual é a taxa de juro de cada produto financeiro é primordial para fazer as escolhas certas.

Venda coisas inúteis: venda ou doe objetos que você não usa há mais de dez meses. Tenha o hábito de abrir espaço para coisas novas, quando comprar outras. Doe para biblio-tecas, asilos e instituições de caridade tudo que não tiver mais uso para você e não for possível vender. Seja simples. Não tem mais uso? Desfaça-se do bem. Quem sabe você pode ajudar alguém fazendo isso?

Lance mão da portabilidade: não pense duas vezes antes de usar a portabilidade de dívidas. Peça ajuda aos contadores. Exija sempre reciprocidade do banco onde você movimenta sua conta. Se os funcionários da agência não lhe dão a atenção que você acha que merece, troque de gerente, de agência ou até mesmo de instituição financeira. O gerente da sua conta é você. Fique esperto! Exija reciprocidade.

Arrume outra atividade para complementar sua renda: o mundo precisa e valoriza pessoas que resolvem problemas e entregam resultados concretos. Hoje, com a internet, barreiras espaciais e temporais diminuíram. Você pode construir gratui-tamente um site oferecendo suas competências profissionais na rede. Pode ser que você não encontre demanda na sua ci-dade, mas pessoas com sua capacidade profissional podem ser procuradas numa cidade próxima ou em outro estado. Mui-tas atividades têm migrado para o meio digital. Você também pode dar aulas particulares em escolas ou prestar consultoria de temas que tenha experiência. Pesquise na internet e veja se pessoas com sua qualificação já oferecem esses serviços. Assim, você terá uma ideia concreta do que pode fazer para aumen-tar a sua renda. Antecipe prestações sempre que puder: qual-quer dinheiro que sobrar deve ser direcionado para antecipar prestações de empréstimos. Exija que o banco dê o desconto proporcional nas parcelas. Em caso de empréstimos maiores, como o crédito imobiliário, procure o suporte de um contador para verificar se o banco está cobrando os juros corretamente.

Invista na sua educação financeira: não saia atirando para tudo quanto é lado ao investir na sua educação financeira. Pro-cure sites especializados, autores de referência e periódicos de renome. Leia os boletins emitidos pelas instituições financei-ras com cuidado. Os bancos defendem o lado deles e não o dos consumidores. Procure associar-se a um Instituto de Defesa do Consumidor e acompanhe com frequência as páginas dos PRO-CONs e do Ministério Público na internet. Sempre há notícias de interesse concreto do consumidor e que ajudam a proteger o seu patrimônio.

Artigo

O texto para esta seção deve conter aproximadamente 2.500 caracteres, incluindo os espaços, e ser enviado para o endereço de e-mail [email protected]

LÉLIO BRAGA CALHAUCoordenador de educação financeira

Mosaico preocupanteEditorial

Não são poucos os desafios para que se alcance uma so-ciedade justa. Eles aparecem na falta de distribuição de renda, nos impostos cobrados de forma desigual e injusta -onde os menos afortunados acabam contribuindo com parcela maior do que os muitos ricos; na falta de moradia digna; na insegurança e no descaso com a saúde pública.

A edição deste sábado gostaria de mostrar só aspec-tos positivos de uma cidade da qual nos orgulhamos de viver e trabalhar. A verdade encontrada nas esquinas é outra. O mosaico apresentado traz o re-lato sofrido de Idiole Zanotelli, que sofre e busca reparação em sua saúde há anos. Ela é vítima de uma articulada e ines-crupulosa quadrilha que não se importa com a vida alheia, apenas com dinheiro ganho de forma desonesta. Seu calvário, porém, vai adiante, além de sofrer dor e invalidez, ainda lhe recai a humilhação de ver negado o benefício da previdência social, mesmo que os exames e laudos médicos atestem a situação de incapacidade e so-frimento da segurada. Ou seja, além de vítima da ganân-cia, sofre com a insensibilidade de burocratas.

Outros dois vértices da realidade que encontramos nes-tes primeiros dias de 2015, em Bento Gonçalves, são a situação difícil de ambientação dos imigrantes haitianos

Ela é vítima da ganância primeiro e de burocratas

depois

ao país que os recebe. E a dificuldade que empresas têm para contratar trabalhadores.

Os haitianos têm um acolhimento pela metade, sem preparação prévia. Será necessário correr atrás do tempo perdido e providenciar meios para que eles se adaptem, com moradia digna, com aprendizado da língua e traba-lho regular.

Emprego, aliás, parece não ser o que falta. Mas, é pre-ciso encontrar formas de colocar em sintonia quem pre-

cisa do labor e quem oferece a vaga. Aqui há uma equação que não fecha: há gente desempregada e vagas que não são pre-enchidas. Mais uma vez empresas estão buscando operários em zonas distantes do estado. É gente que vem e precisa alugar residência, matricular filhos nas escolas ou creches. Urge que o poder público faça

a mediação destes interesses, minimizando os efeitos so-ciais de um inchaço populacional que a cidade já experi-mentou em outras épocas.

Organizar, coordenar, planejar, prevenir, mais do que tarefas, são exigências inescapáveis a governantes, tan-to quanto é dever do Estado prevenir e reparar vítimas como dona Idiole, além, é claro, de punir profissionais que brincam com a vida alheia.

Sábado, 24 de janeiro de 2015 2 Opinião

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 3

Painel

CURTI!

NÃO CURTI...

O trabalho da Brigada Militar esta semana merece elogios. Em duas ações prenderam bandidos perigosos ato contínuo às ações criminosas.

Ninguém mais aguenta tantas más notícias vindas da área econômica. Inflação, aumen-to na conta da energia, dos combustíveis...

HUMOR Moacir Arlan

O 3º BPAT da Brigada Mili-tar enviará sete policiais milita-res para a Operação Golfinho, que reforça o patrulhamento nas praias gaúchas. O gru-po, formado por três policiais de Nova Prata, dois de Bento Gonçalves, um de Garibaldi e um de Carlos Barbosa, irá nes-

ta segunda-feira, 26, e retorna-rá no dia 28 de fevereiro.

Sobre as horas extras, o ca-pitão Reni Onírio Zdruikoski, comandante interino do 3º BPAT, confirmou uma redu-ção de cerca de 40%. A medi-da é uma orientação do novo governo de José Ivo Sartori

diante das dificuldades finan-ceiras. “Claro que existe um prejuízo, é uma questão mate-mática. Mas se isto vai ter uma relevância na produtividade do serviço, será mínima. A BM não se constituiu por horas ex-tras. Vamos continuar fazen-do as mesmas coisas”, analisa.

“Relevância mínima”

O Prefeito Guilherme Pasin assinou na manhã de sexta-feira, 23, a autorização para abertura de licitação para Meta 2 do primei-ro lote de pavimentação asfáltica de 7 ruas do bairro Santa Helena. O investimento é de cerca de R$ 3 milhões. As obras integram a segunda etapa do PAC II no eixo pavimentação e qualificação de vias urbanas, que prevê investimentos de R$ 55,4 milhões.

Ao todo 74 ruas receberão melhorias. “São obras que irão ga-rantir melhores condições de trafegabilidade no município, me-lhorando as vias que ligam os bairros ao Centro e interbairros, priorizando o transporte coletivo e os deslocamentos da popu-lação”, destaca Pasin. Fazem parte do Lote 1 as ruas Elias Tadeu Dall’Oder, Francisco Tomasi, Hermenegildo Poloni, Guilherme Fontanari, Raymundo Carvalho, Marcos Valduga e João Cogorni.

Asfalto no Santa Helena

Nós estamos de olhoDurante a semana a repor-

tagem do Semanário apurou que diversas obras já licitadas e que tiveram entraves nos últimos meses/anos, estão com previsão de início para a próxima semana. É o caso da infraestrutura na rua La-jeadense e demais serviços na área do bairro Municipal e o

asfaltamento de vias no bair-ro Santa Helena (nota nes-ta página). Mesmo assim, a população está de olho e não admite nem mais atrasos nem descasos, como bem demons-tram as fotos abaixo enviadas por moradores.

Na menor, a inscrição em tapume da UPA do Botafo-

go alertando para o fato das obras terem data de início co-nhecida e de término imprevi-síveis.

A foto maior é do leitor Tia-go, do Ouro Verde. Ele quer um abrigo para esperar o ôni-bus em condições e padroni-zado, de acordo com as para-das que encontra no Centro.

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Sábado, 24 de janeiro de 20154 Opinião

[email protected]

Eu gostaria de entender!Sim, eu cursei faculdade de economia e fiz pós-gradu-

ação. Mas, devo confessar que, diante de tudo o que já vi, ouvi e li desde 1985, me considero apenas um leigo em se tratando de economia brasileira. Aprendi que a economia de um país só pode ser sustentável se for em-basada no “círculo virtuoso”: produção, comercializa-ção e consumo. Claro que com o devido apoio dos ser-viços (financiamentos, por exemplo) que possibilitem a chegada da produção ao final que é o consumidor. Aí surgiram neoliberais defendendo a ideia da eleva-ção da taxa de juros para conter a inflação através da inibição do consumo. Mas, pensava eu, a solução não é essa. O consumo só poderia provocar inflação se a pro-dução não atendesse a demanda por provocar, assim, a escassez de produtos no mercado. Para tanto, a pro-dução deveria ser otimizada.

Mas, está difícilSim, porque os economistas que opinam “abalizadamente” em

jornais, revistas e televisões (há, também, até cineastas palpitan-do sobre macro e micro economia) insistem em dizer que “com a inflação fora de controle” (mesmo estando dentro da meta esta-belecida, ao contrário de alguns anos atrás), é necessário conter o consumo via juros elevados. Menos pessoas tomando crédito, menos produção e menos vendas causam o excesso de produ-tos ofertados diante da demanda e, BINGO! a inflação cai. Pois é, mas eu, na minha ignorância, sempre me perguntei: “se cair o consumo (consumir, penso, é algo que é o sonho de qualquer mortal em pleno uso de suas faculdades mentais) o comércio venderá menos, comprará menos da indústria e...bem, aí virá o desemprego na indústria e no comércio, deixando ainda mais pessoas sem poder aquisitivo e, obviamente, sem comprar, cau-sando RECESSÃO e mais DESEMPREGO”. Complicado, não?

E aí?Bem, para um leigo como eu, a coisa fica mais difícil

ainda, já que me pergunto: mais desemprego, mais ju-ros, menos consumo, menos vendas, menos produção (e menos exigência de aprimoramento industrial pela falta de pressão), causando recessão, não deixa a situa-ção pior? Só que, então, aqueles mesmos “economistas jênios” que diziam que era preciso aumentar a taxa de juros são os primeiros a criticarem a subida da taxa de juros, alegando exatamente o que os leigos, como eu, acreditam ser verdade: virá desemprego e recessão, prejudicando a todos, desde os poderes públicos (não todos, já que com os salários nababescos garantidos, o país pode ir para o vinagre que eles não tão nem aí), passando pela indústria, para produção agropecuária, pelo comércio, prestação de serviços e estourando na

AntônioFrizzoÚLTIMAS

população. Resumo: TODOS perdem. Então, mais uma vez, na minha burrice, questiono: qual é a solução? A única resposta que encontro é: entreguem o governo para os “jênios” da eco-nomia, que opinam em TVs, rádios, jornais e revistas. Eles, cer-tamente, como auxilio de algum cineasta como consultor, terão todas as soluções.

É falta de respeito?Por momentos pensei que seria por aí, mesmo. Muitos desrespeitam

acintosamente a população. Depois, pensando melhor, a verdade é que estamos em plena “ECONOMIA DE MERCADO”, onde cada um cobra o preço que quiser. Talvez por isso é que esta semana, dentro de um super-mercado, fui acometido de náuseas. Também! O preço de determinado presunto estava em R$ 19,90 ao quilo. Chego lá e constato que o preço foi catapultado para R$ 22,90 ao quilo. Sabem quanto por cento de AUMEN-TO isso significou? Fantásticos, inacreditáveis, absurdos, inomináveis 15,07% (QUINZE VÍRGULA ZERO SETE POR CENTO).

Ou de fiscalização?Aumentam assim, na maior caradura! Gostaria de saber

de onde tal percentual absurdo, verdadeiro atentado contra o consumidor, foi tirado. E tomei apenas o exemplo do pre-sunto. Só que estão fazendo isso com praticamente todos os produtos Brasil afora. E, o pior, tem o alvo adequado para co-locar a CULPA: O GOVERNO. Nenhum imposto foi majorado, ainda. Mas, essa tchurma de aproveitadores já está metendo a mão fundo no bolso dos consumidores, locupletando-se. Como comentei na quarta-feira, muitos postos pelo Brasil já aplicaram aumentos criminosos no preço dos combustíveis. Se tudo isso não é falta de respeito e, obviamente, de FISCA-LIZAÇÃO para coibir esses crimes de “lesa consumidor”, sei lá eu como pode ser qualificado. Os “donos do Brasil” estão rindo sozinhos: metem a mão e culpam os outros. Lindo isso!

O Tacchini é importante!Se alguém ainda não sabia da importância do Hospital Tacchini, um

hospital filantrópico, que não tem dono, não distribui lucros e é da co-munidade, agora já deve saber. Na semana passada, um dirigente do Internacional – cuja delegação estava em Bento Gonçalves fazendo sua pré-temporada – sofreu um infarto. Pois bem, se não estivesse em Bento, próximo de um Hospital com todos os recursos necessários, certamente poderia ter tido graves complicações, podendo chegar à morte. Os mé-dicos do Tacchini, com sua competência e de seus auxiliares, valendo--se dos recursos disponibilizados pelo nosocômio, puderam efetuar os procedimentos cardíacos necessários, salvando o dirigente colorado. E pensar que o Tacchini ainda não obteve o credenciamento para procedi-mentos cardiológicos junto ao SUS! A Secretaria da Saúde está pagando o que deveria ser ônus dos governos estadual e federal. Os atendimen-tos do Tacchini estão salvando vidas. Quando nossas “forças políticas” irão agir, indo para Porto Alegre e Brasília para obter o credenciamento para o Hospital Tacchini? Certamente a população não terá essa respos-ta. Todos sempre foram e ainda estão surdos.

Primeira: O Ministério Público Federal, através do Procurador da República, Alexandre Schneider, pro-moveu audiência pública para tratar do assunto “AE-RÓDROMO de Bento Gonçal-ves”;

Segunda: Sem dúvidas, o ae-ródromo é de transcendental im-portância para Bento Gonçalves, especialmente pelo seu enoturis-mo e de negócios, em razão das feiras. Porém, há que se cumprir todas as leis e etapas para levar a bom termo o empreendimento;

Terceira: Todos queremos o aeródromo. As principais lideranças estavam na au-diência e se pronunciaram destacando sua necessidade e importância. Mas há um “senão”: a licença ambiental de FEPAM precisa ser mais ampla;

Quarta: Pois recebo a infor-maçao agora de que a Fepam se compromete, caso receba a docu-mentqaçao faltante, a expedir a licença. Com isto até 15 de feve-reiro o aeródromo poderá estar com as obras em andamento.

Quinta: A Secretaria da Mobilidade Urbana informa que, em 2014, foram aplica-das 11.190 multas. Acho que esse número é equivalente a 1% das infrações cometidas. E 99% passaram batidas;

Sexta: O Lelo, filho do reno-mado cantor bento-gonçalvense Beto Valduga, estará neste do-mingo, dia 25, lançando seu CD na Casa das Artes, às 20 h, com a participação especial de Papas na Língua e Vera Loca;

Sétima: O ingresso para o show do Lelo é um quilo de alimento não perecível. É um grande programa para este domingo à noite, sem dúvidas;

Oitava: E o Inter se prepa-ra para ser tri da Libertadores, enquanto o Grêmio se prepara para chegar a uma final do ru-ralito. Que tempos, hein, gremis-tas?

Nona: E, pelo jeito, Gra-mado descobriu a importân-cia de ter um grande clube fazendo pré-temporada no município. Quando outros descobrirão?

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Sábado, 24 de janeiro de 20156 Geral

Instituto Federal recebe23 mil inscritos do Sisu

O prefeito Guilherme Pasin, acompanhado pelos secretários de Governo e Turismo, além do Procurador, Sidgrei Machado Spassin, estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira, dia 22, com a secretária do Meio Am-

biente, Ana Pellini, e com o se-cretário estadual da Agricultura. O município solicitou empenho do órgão estadual para agilizar a emissão de documento definitivo de licenciamento para o início das obras no aeródromo.

O Instituto Federal de Educa-ção, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) recebeu 23 mil inscrições pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Com 225,2 inscrições por vaga, o curso Tecnologia em Sistemas para Internet, oferecido pelo Câmpus Porto Alegre é o mais concorrido.

A chamada regular do Sisu está prevista para a próxima segunda-feira, 26. As matrículas ocorrerão nos dias 30 de janei-ro, 2 e 3 de fevereiro, no câmpus específico para qual o candida-to foi selecionado, podendo ser realizada pessoalmente ou por meio de procuração. Os candi-datos que não foram seleciona-

dos na primeira opção podem participar da lista de espera, inscrevendo-se pelo site sisu.mec.gov.br no período de 26 de janeiro a 6 de fevereiro.

O IFRS ofereceu um total 742 vagas, distribuídas em 42 pos-sibilidades de cursos superiores em 11 municípios do Rio Grande do Sul.

Aeródromo

Educação

Curso de Tecnologia em Sistema para Internet é o mais concorrido

Prefeitura se reúne com Fepam

nós no mundo

Mais cor!Aquele pretinho básico cai bem para qualquer pessoa em

qualquer ocasião, certo? Errado! Na coluna SINGULAR da NOI a consultora de imagem Lu Fagherazzi explica por que saber usar cores é fundamental para destacar sua personalidade e marcar presença. Ela observa que praticamente em todos os eventos sociais a maioria (95%) das mulheres sempre usa preto. Lu questiona – “por que um momento de celebração precisa ter um cenário blackout, tão sóbrio?”. Ela explica que, por definição, o preto é a ausência de luz, simbolizando negação e agressividade.

Se a desculpa é que preto é básico e emagrece, pode esquecer. “Nós mulheres que conquistamos posições cada vez mais importantes em diversos escalões de empresas, organizações e governos, realmente estamos preocupadas em sermos básicas?”, questiona Lu. A colunista defende - a beleza está em ter atitude permitindo-se tentar, errar e acertar, seja na roupa, seja na vida.

“Que tal colocar em prática a dádiva que é poder fazer escolhas, e promover um mundo mais colorido e ousado? Vermelho não ficou bom? Tente o verde! Tem gordurinha precisando ser disfarçada? Opte por um tecido que não cole tanto no corpo, um pouco de estampa, pronto! Não precisa ser preto, pode simplesmente ser um tom escuro de uma cor que lhe caia bem”, orienta a consultora de imagem. Leia a coluna na página 20 da NOI e aprenda como usar as cores a seu favor.

A NOI também traz reportagem completa sobre os melhores do setor supermercadista, reconhecidos pelo tradicional prêmio Carrinho Agas. Durante a festa de premiação, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados Antônio Cesa Longo destacou o empreendedorismo dos agraciados, afirmando que a seriedade nos negócios, o afinco no trabalho e o espírito inovador do setor servem de exemplo para o país, que precisa, definitivamente, abandonar o “jeitinho brasileiro”. Confira as fotos dos premiados da Serra na página 33, e muito mais!

Leia a matéria completa em www.revistanoi.com.br ou na sua NOI impressa - disponível na Livraria Papparazzi (Shopping L’América, R: Treze de Maio, 877, sala 112), na Aquarela Livraria e Papelaria (Av. Planalto, 1115 - sala A), na Havana – Revistas e Jornais (Shopping Bento Gonçalves, Rua Marechal Deodoro, 238) e na livraria NOBEL (Shopping San Pelegrino, Caxias do Sul). Para assinar contate: 3455.4500.

Caroline [email protected]

LU FAG

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Para liberação do licenciamen-to ambiental pela Fepam, foi exi-gido o encaminhamento de uma nova documentação referente ao projeto. Um problema para a Prefeitura, que corre o risco de perder o recurso federal.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 7Geral

Empregos

Mão de obra ainda é escassaEmpresários estão realizando campanhas em outras regiões do estado em busca de trabalhadores para o setor de produção

A falta de profissionais para trabalhar nos setores da

produção preocupa os empre-sários de Bento Gonçalves e região. Mesmo com a vinda de imigrantes haitianos e senega-leses, ainda há muitas vagas em aberto na indústria move-leira e metalmecânica.

O gerente de Recursos Hu-manos da Rinaldi, Gilmar Be-nedetto, define a situação como “crítica”. Atualmente, a empresa tem 83 vagas abertas para traba-lhar no horário do vespertino e 37 para a noite. “E está cada vez mais difícil encontrar profissio-nais nessa área. Ninguém quer esse tipo de trabalho e para nós é mais complicado por causa do horário, pois trabalhamos no sá-bado também”, diz Benedetto.

Como faltam candidatos, o gerente pretende buscar mão de

Silvia [email protected]

Principais reclamações por parte dos trabalhadores é em relação aos horários e aos baixos salários

obra em outras regiões do esta-do. “Agora vamos fazer campa-nhas em Santo Ângelo e Rosário do Sul para tentar trazer mais pessoas para trabalhar aqui. Já temos um pessoal que vem de Montenegro e pagamos o trans-

porte. O custo é alto, mas é a úni-ca forma de suprir essa carência”, comenta Benedetto.

O Sine dispõe hoje de 134 vagas. A situação, porém, já es-teve pior, como aponta o coor-denador Eugênio Rizzardo. “Já

tivemos quase 300 em 2014. A maioria das vagas são para a linha de produção, que sem-pre têm muita rotatividade pelo tipo de trabalho e salário baixo. A maioria das pessoas não con-segue se adaptar”, comenta.

Com a vinda dos imigrantes, a situação melhorou, segundo Riz-zardo, mas não foi suficiente. “As empresas e os próprios imigran-tes não estão capacitados, prin-cipalmente por causa da língua. Muitos ainda não aprenderam o português e as fábricas não têm tradutores. Não noto uma discri-minação das empresas, mas per-cebo um despreparo, de ambos os lados”, opina.

O presidente do Sitracom-BG, Itajiba Soares Lopes, percebe essa grande necessidade de mão de obra nas indústrias movelei-ras. Segundo ele, em 2014 foram feitas 3.400 rescisões, um nú-mero um pouco acima da mé-dia, porém todas as vagas foram preenchidas novamente e o ano fechou com saldo positivo. “Isso mostra a alta demanda. Muitas empresas estão fazendo campa-nhas pelas rádios e até mesmo as menores têm dificuldade para contratar”, expõe.

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Sábado, 24 de janeiro de 20158 Geral

Sinalização e pintura em fevereiro

Enquanto as obras do Cre-ma/Serra estão paralisadas, a vegetação em torno das placas indicativas na RSC-470 cresce rapidamente, e ocasiona trans-tornos aos motoristas. Entre os quilômetros 210 e 240 fica ní-tida a falta de manutenção na rodovia. São dezenas de placas completamente envoltas pela vegetação. Segundo Neto, a si-tuação se repete em todas as es-tradas do estado. “O Daer está ciente do cenário lamentável que o motorista enfrenta ao tra-fegar pela RSC-470, porém, os

trabalhos de roçada ficaram a encargo da empresa responsá-vel pelas obras do Crema/Ser-ra, que está sem pagamento e assim paralisou as atividades”, explica. O superintendente res-salta que, enquanto os traba-lhos não recomeçarem, os mo-toristas precisam trafegar com cuidado redobrado pela estra-da, principalmente no período da noite.

Segundo Neto, os serviços de limpeza e recapeamento deve-rão ser retomados no início de fevereiro.

restauração que a instalação das placas de sinalização não seria efetuada. “A parte da rodovia em

questão será repassada ao muni-cípio, e em virtude disso estamos discutindo qual a melhor ação

a ser tomada no momento”, ex-plica. Neto salienta que alguns entraves também se formaram

Trafegar pela ERS-444 du-rante a noite exige coragem

dos condutores. Embora o tre-cho de acesso a Bento Gonçal-ves tenha sido completamente recapeado em novembro de 2014, numa extensão aproxi-mada de dois quilômetros, a rodovia não possui pintura de sinalização nem placas infor-mativas.

De acordo com o superinten-dente regional do Departamen-to Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Adalmiro da Silva Neto, já estava estipula-do no contrato de trabalho feito com a empresa responsável pela

por conta da troca de governo e da nomeação de um novo diretor ao órgão. A estimativa é de que as obras de instalação de placas e pintura iniciem na primeira se-mana de fevereiro.

Enquanto Daer e Prefeitura não chegam a um consenso, o principal prejudicado continua sendo o contribuinte. Para o ca-minhoneiro Alan Serafini Dias, de 35 anos, que utiliza o trecho diariamente, a falta de sinaliza-ção da rodovia é preocupante, principalmente à noite. “Em dias de chuva ou neblina fica muito complicado passar por esse trecho, sem linha horizon-tal podemos facilmente invadir a pista contrária e ocasionar um acidente”, comenta.

Sem visibilidade

ERS-444

Após três meses da conclusão das obras de recapeamento do asfalto, trecho da rodovia continua sem demarcações

Placas encobertas na RSC-470

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Limpeza iniciará em fevereiro

Entraves se originaram devido a um impasse contratual entre o Daer, a empresa responsável e a prefeitura

Cristiano Migongeral [email protected]

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 9Geral

Construção do complexo é iniciada

Paralisada desde 2012 junta-mente com diversas outras

obras durante a crise das finan-ças, a construção da Praça de Es-porte e Cultura (PEC), no Ouro verde, foi retomada na quinta-

-feira, 22. Orçado em mais de R$ 2 milhões, o complexo, que tem objetivo de integrar em um mesmo espaço programas de ação cultural, atividades físicas e lazer, abrigará uma pista de skate, biblioteca, quadra co-berta poliesportiva, tele centro, salas multiuso, espaço para gi-

nástica e área verde.A obra deveria ter sido retoma-

da em meados de 2013, porém, a empresa vencedora da licitação, mesma companhia responsável pelas obras da Unidade de Pron-to Atendimento (UPA) e Unida-de Básica de Saúde (UBS), abriu mão da construção devido a pro-

blemas financeiros. No mesmo ano a Prefeitura iniciou um pro-cesso licitatório para dar conti-nuidade aos trabalhos, porém, nenhuma empresa se habilitou.

O projeto será construído com recursos do Programa de Acele-ração de Crescimento (PAC) e conta com a doação do terreno,

de 5400m², da Prefeitura como contrapartida. O complexo es-portivo beneficiará aproximada-mente 4 mil pessoas dos bairros Ouro Verde, São Roque e Apa-recida. A empresa Loss Constru-ções, vencedora da licitação, tem prazo de seis meses para entre-gar a obra.

PEC Ouro Verde

Paralisadas por três anos, obras da Praça de Esporte e Cultura, orçadas em R$ 2 milhões, foram retomadas na quinta, 22

Cristiano Migongeral [email protected]

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Sábado, 24 de janeiro de 201510 Geral

Talento daqui

Elixir abre show internacionalGrupo bento-gonçalvense marcará presença na apresentação da banda norte-americana Mr. Big, dia 6, em Porto Alegre

Eles costumavam se apresen-tar em bares undergrounds

na região da Serra gaúcha. Ago-ra, os integrantes da banda ben-to-gonçalvense Elixir vivem a expectativa de tocar para cerca de 10 mil pessoas, na capital gaú-cha. O grupo foi selecionado para abrir o show do conjunto norte--americano Mr. Big, que aconte-cerá dia 6 de fevereiro, no Pepsi On Stage, em Porto Alegre. Além do destaque no cenário musical, para os integrantes, essa oportu-nidade é também a realização de um sonho.

O convite surgiu através da produtora do evento, que além da Elixir havia escolhido duas outras bandas. O material de cada uma foi enviado para os integrantes da Mr. Big, que se-lecionaram uma para realizar a abertura. “Ficamos superconten-tes e surpreendidos. Realmente nunca passou pela nossa cabeça abrir um show para a Mr. Big e isso nos dá abertura para mos-trar cada vez mais o nosso traba-

Silvia [email protected]

Grupo é formado por Mauricio Meinert, Marcos De Toni, Vinicius Cusin, Daniel Della Jiustina e Giovani Marcon

BETHIN

A BAU

MG

RATZ, DIVU

LGA

ÇÃO

lho próprio”, diz o baixista Daniel Della Jiustina.

Além da divulgação, Della Jiustina também destaca que todos os integrantes são fãs da Mr. Big e estão ansiosos pela oportunidade. “É uma emo-ção fazer essa abertura para os caras que são ícones dos anos 1980, que é a época que mais nos influencia, todos nós

temos CDs deles”, comenta o baixista.

A Elixir vem se apresentan-do com frequência na capital e já realizou a abertura de outro show internacional, do músico Rick Wakeman. “Esperamos que o pessoal goste e que possa co-nhecer mais as nossas músicas. Acho que vai ser legal tocar para tanta gente”, diz Della Jiustina.

Sobre a Elixir

Em 2001, um grupo de amigos costumava se reunir frequentemente para tocar músicas de seus artistas favo-ritos. A partir desses encon-tros, surgiu a ideia de formar uma banda. “Com o tempo a coisa foi ficando séria, a ban-da foi se profissionalizando e

a brincadeira foi se tornando uma carreira”, lembra o gui-tarrista Giovani Marcon. Além de Della Jiustina e Marcon, os demais membros são Vinicius Cusin (vocalista), Marcos De Toni (tecladista) e Maurício Meinert (baterista).

Dos bares undergrounds até os shows para milhares de pessoas, foi um longo cami-nho percorrido. Em 14 anos de estrada, a banda se apre-sentou em inúmeras casas do Rio Grande do Sul, Santa Ca-tarina e até em São Paulo. “Já tocamos em tudo que é tipo de quebrada, perdemos o con-trole de todos os lugares”, co-menta Marcon.

A Elixir tem dois álbuns in-dependentes gravados, o “Get Out” (2012) e o “Midnight Sun” (2014). Ambos foram produzidos no Estúdio Norcal, em São Paulo. Para o futuro, a banda já pensa na produção do seu terceiro álbum, mas ainda não tem previsão de lançamen-to. “Estamos encaminhando, já está em fase de pré-produção”, adianta Della Jiustina.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 11Geral

Com 22 anos de estrada e cantando do pop/rock in-

ternacional até a MPB, Lelo Val-duga tem nome conhecido no circuito da noite gaúcha. Neste domingo, 25, ele inaugura uma nova fase na carreira quando, na Fundação Casa das Artes, ele estará lançando o seu primeiro CD solo. O trabalho nomeado de “Lelo” tem 10 faixas, sendo sete de sua autoria e outras três que considera presentes de grandes artistas e amigos. “Tem uma que o Serginho e Pezão, do Papas, me deram de presente. Uma da Vera Loca, banda da qual sou fã, e uma do Duca”, cita, ao lembrar que estes e muitos outros artis-tas participaram do disco.

O trabalho começou a ser ges-

Gerson [email protected]

ServiçoQuando: domingo, às 20hOnde: Casa das ArtesQuanto: um quilo de ali-

mento não perecível

Versátil e experiente, o músico agora abre nova fase numa carreira de mais de 20 anos e muitos amigos

Lelo Valduga mostra primeiro disco autoral

Música

Vocalista da Nacional Kid apresenta músicas próprias e de parceiros

tado em 2012 e foi concluído no final de 2014 com as gravações sendo feitas no estúdio de Duca Leindecker, um parceiro e amigo na definição de Lelo.

Mas esta não foi a primeira experiência dele em um estúdio. Lelo iniciou tocando em Bento em 1992 e no ano de 1995 gravou um disco com os Rebeldes, como baterista. Em 97 criou a Na-cional Kid, que esta aí até hoje, com uma agenda muito boa. Em 2004 foi a vez de gravar com a Nacional Kid (NK).

A correria e agenda da noi-te são grandes e pelo visto vão só aumentar. Além da NK e do trabalho solo existem outros projetos sonoros, incluindo um eletrônico live, que leva o nome de NEO. “Aqui tocamos músi-cas eletrônicas com vocal e ins-trumentos ao vivo. Isto me fez

demorar um pouco pra gravar ideias que eu já tinha compos-to nesse tempo. Mas penso que nunca é tarde. Esses projetos vão continuar. O trabalho autoral ainda precisa engrenar, antes de deixar qualquer outro trabalho. A ideia é buscar energia pra se-guir com todos”, explica.

O artista não esquece de agra-decer ao Poder Público munici-pal e ao Conselho Municipal de Cultura, pois o projeto tem ver-bas do fundo de cultura.

DIVU

LGA

ÇÃO

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Sábado, 24 de janeiro de 201512 Geral

Entidade deve reabrir em fevereiro

Depois de quase um ano sem atendimento aos au-

tistas de Bento Gonçalves, pa-rece que a Gota D’Água está próxima de sua reabertura. Nos últimos meses a entida-de trocou de presidente e até uma possibilidade de munici-palização do serviço foi dis-cutida com o Poder Público, mas nada foi definido até o início de janeiro. Contudo, desde o início de sse mês, a Secretaria de Habitação e As-sistência Social e a Secretaria de Educação estão realizando reuniões semanais para defi-nir qual será o futuro da enti-dade. Além delas, a equipe da presidência da associação e um grupo de voluntários está ajudando com as decisões e acreditam na possibilidade de reabertura do local até o fim de fevereiro.

A secretária de Assistência Social, Rosali Fornazier, diz que as novas diretrizes e com-petências estão sendo defini-das, para que todas as ativida-des que serão oferecidas pelo local, mais tarde, estejam de acordo com as Políticas Pú-blicas dessa área. “Nós vamos mudar o estatuto da entidade e estamos finalizando o pro-jeto. As discussões são reali-zadas todas as quartas-feiras e acredito que até a próxima quarta esses documentos es-tarão prontos”, destaca. Se-

Gota D’Água

Reuniões estão sendo realizadas entre o poder público e um grupo de voluntários para decidir o futuro da associaçãoFERN

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Vitória [email protected]

Gota D’Água está fechada desde os primeiros meses de 2013 e o serviço não deve ser municipalizado

gundo ela, a possibilidade de municipalização do serviço está descartada, já que quem irá comandar os serviços para os autistas será a nova presi-dência e sua equipe.

Rosali destaca que a partir do momento em que o esta-tuto estiver pronto uma as-sembleia será realizada para apresentar as novas formas de trabalho do local. “Nós preci-samos ter atenção em que tipo de serviço será oferecido e em quais profissionais as desen-

volverão”, lembra. Depois da reunião geral, será aberto o processo de eleição da nova presidência, que deve ter a consciência dos problemas que foram enfrentados pela associação no último ano.

Problemas financeiros

Com a nova presidência no comando e sem verba em cai-xa para reiniciar os trabalhos, a Prefeitura irá auxiliar a enti-

dade como vinha fazendo an-teriormente, e esta precisará solicitar as verbas necessárias por meio de projetos. A presi-dente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), Pa-trícia Giuriatti, diz que o Con-selho não foi convidado para participar das reuniões sobre o futuro da entidade. Até o ano passado era por meio dos recursos do Comdica que a Gota sobrevivia.

Rosali explica que as pes-

soas que assumirem o local terão um desafio pela frente, será preciso apresentar proje-tos para a liberação de dinhei-ro. “Acredito que as pessoas interessadas em presidirem a associação já devem estar es-tudando a situação da casa, quais são as fontes de recurso e quais são as primeiras neces-sidades para a reabertura”, co-loca. Alguns reparos no prédio precisarão ser feitos, em for-ma de manutenção, isso além da contratação de profissio-nais e da compra de materiais.

O atual presidente da enti-dade, João Lima, diz que as finanças da Gota D’Água es-tão quase fechadas, mas que algumas pendências ainda se encontram abertas. “Estamos quase lá. Ainda ficaram algu-mas coisas pendentes de pa-gamento, mas são valores bai-xos e que podem ser pagos em pouco tempo. Esperamos es-tar com isso resolvido o mais breve possível”, apresenta.

Lima participa de todas as reuniões da associação, mas ele adianta que não se can-didatará para a nova presi-dência. “Vamos entregar a entidade com toda a docu-mentação correta e a partir daí uma nova presidência as-sume, não quero mais ter essa responsabilidade tão grande”, declara. Apesar de não querer mais presidir, ele garante que acompanhará o trabalho da associação, mas com um car-go menos significativo.

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Carlos Alexandre da Silva, autista de 28 anos, frequen-tava a Gota D’Água, mas pre-cisou deixar o local assim que as atividades foram encerra-das. No local, ele tinha contato com outras pessoas que não a família e podia desenvolver atividades lúdicas e pedagógi-cas que possibilitavam um me-lhor desenvolvimento motor e psicológico. Porém, não houve escolha ou outra possibilidade para seu pai Ângelo da Silva, que encontra dificuldades para tomar conta dele sozinho.

Silva explica que a saída do filho da entidade foi um pro-blema, já que ele, com algumas limitações, não oferece o cui-dado que gostaria para Carlos. “Eu sou sozinho e sofri um Aci-dente Vascular Cerebral (AVC) não tenho todas as condições necessárias para cuidar dele. Uma vizinha me ajuda, as pes-soas aqui no bairro são solidá-rias, mas ainda assim é muito complicado”, destaca. O pai, aposentado, também precisou parar de trabalhar informal-mente como fazia antes.

Segundo ele, o grau de autis-mo de Carlos não é tão alto, o que sempre facilitou o cuidado. “Ele é um menino tranquilo, não tem acessos de raiva ou é violento. Apesar das limitações de um autista, sempre foi tran-

A secretária de Assistência Social, Rosali Fornazier, re-vela que a entidade vai fun-cionar ainda melhor a partir do momento em que reabrir. Isso porque uma pedagoga especializada em autismo está acompanhando todo o proces-so e irá auxiliar a nova equipe que presidir a entidade. Rosali explica que ela chegou a Ben-to faz pouco tempo e traz uma grande experiência para aju-dar a Gota D’Água.

Segundo Rosali, a pedago-ga estudou no exterior e no Rio de Janeiro a fim de com-preender melhor a educação de uma pessoa portadora de autismo. “Ela vai trazer experiências de primeiro mundo para contribuir com o nosso trabalho e com cer-teza tudo será realizado com mais qualidade. Ela já está nos ajudando com a parce-

Profissional especializada irá auxiliar entidade

Carlos Alexandre está há um ano sem tratamento pedagógico

CRISTIAN

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O autista não tem consciência das dificuldades e as coisas mais simples são motivos de brincadeiras e sorrisos

Sábado, 24 de janeiro de 2015 13Geral

quilo cuidar dele, eu e a minha esposa nos revezávamos e en-quanto um trabalhava o outro estava com Carlos”, relata.

A esposa faleceu há dois anos e Carlos ainda frequen-tava a Gota D’Água que dava assistência a ele, mas Silva não acreditava que a entidade pudesse fechar as portas. “Há dois anos eu encontrei ela na cama, morta. Nós éramos mui-

to companheiros e isso foi um choque muito grande pra mim, por isso sofri o AVC, o que com-plicou muito a minha situação com Carlos. Agora quando eu soube que a entidade poderia fechar fiquei sem saber o que fazer”, conta.

Silva diz que levar Carlos até a Gota não era para que ele tivesse tempo livre ou para que o filho fosse cuidado por

outras pessoas, mas sim para que ele pudesse ter um apren-dizado mais eficiente do que o de casa. “Ele sempre adorou ir para a Gota D’Água. Apesar de não expressar em palavras, nós conseguimos observar tudo o que ele sente por suas reações e eu posso dizer que ir para lá era uma das coisas que ele mais gostava, e que mais ajudava no seu desenvolvimento”, afirma.

Em busca de uma solução

Silva diz que já pensou em muitas opções para que o filho tenha um melhor cuidado, mas a maioria delas não cabe no bolso. “Eu já pensei em mui-tas coisas para dar uma vida melhor a ele, mas parece que tudo está muito longe do meu alcance”, lamenta. Uma amiga de Silva apresentou uma clíni-ca em São Leopoldo com estru-tura e profissionais suficientes para possibilitar um melhor desenvolvimento aos autistas, o que, até então, é a principal solução que Silva tem.

Ele está com uma ação judi-cial aberta para que a entrada de Carlos seja possível na clí-nica, mas diz que ainda torce para que a Gota D’Água seja reaberta. “O processo deve de-morar e até que ele não possa ir a São Leopoldo, os serviços da entidade de Bento são de extrema necessidade, não só para ele, mas para todas as ou-tras pessoas que dependiam da associação”, completa. E Silva, como todo pai, segue na busca de oferecer melhores condi-ções de vida para seu filho. “O Carlos é a melhor coisa que eu tenho e quero que ele tenha tudo o que é preciso para ser feliz”, finaliza.

ria público-privada, mas tem muito mais a contribuir com os recursos humanos, com as competências de cada pro-fissional que deve atuar e as atividades que serão realiza-das”, aponta.

A secretária também coloca que a pedagoga deve traba-lhar diretamente com os alu-nos e que ela está contribuin-do significativamente para que a promessa de abertura até o final de fevereiro seja cumprida. “É uma grande vantagem termos ela conosco porque em muitos momen-tos ela nos ajuda a entender o que é melhor para as pessoas que iremos atender mais tar-de. Acredito que se o trabalho continuar fluindo como está, nosso prazo será cumprido e os autistas de Bento volta-rão a ser atendidos como de-vem”, finaliza.

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Sábado, 24 de janeiro de 201514 Geral

Novos coordenadores apresentam os planos de 2015 para escolas estaduais

Nas primeiras semanas de ja-neiro a 16ª Coordenadoria

Regional de Educação (CRE) re-cebeu dois novos coordenadores, o professor Leonir Rasador e a adjunta professora Margarete To-masini. Em um primeiro estudo sobre a rede estadual de educa-ção em Bento Gonçalves, eles já apontaram os problemas a serem resolvidos, estão terminando de formar a equipe e têm planos de desenvolvimento e melhoria para as escolas estaduais do município neste ano. A CRE cobre, hoje, 21

Educação

As promessas de Margarete Tomasini e Leonir Rasador são a solução de conflitos, a desburocratização dos processos e capacitação dos professores nas instituições públicas de Bento Gonçalves, isso além da implantação de escolas de tempo integral

Vitória [email protected]

Margarete e Leonir assumiram no início de 2015 e projetam melhoras para as instituições públicas neste ano

escolas em Bento e dois núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Cultura Popular.

Margarete, na gestão anterior, era coordenadora pedagógica,e diz que os primeiros passos são formar a equipe de trabalho para colocar em prática as ideias de melhora na educação. “Estamos com poucas pessoas e muita de-manda de trabalho, por isso al-gumas coisas estão andando a passos lentos, mas isso deve me-lhorar a partir da nomeação dos novos chefes de setor”, afirma a adjunta.

Os dois principais cargos que ainda estão vazios são os chefes

de Recursos Humanos e Pedagó-gico, mas eles garantem que até o fim de fevereiro ambos devem ser ocupados. “Nós queremos apro-veitar os bons profissionais que temos na casa, mas precisamos estabelecer alguns critérios e ob-servar suas competências,” decla-ra. A chefia administrativa fica a cargo de Margarete.

Rasador afirma trabalhar de acordo com os objetivos da Secre-taria Estadual de Educação, que tem como base uma educação por meio da solução de conflitos. Os coordenadores explicam que essa medida já é utilizada por algumas escolas e que ela não é novidade

Obras emergenciais são prioridade da 16ª CRE

Muro da Escola Bento já está pronto, mas ainda falta a pintura, a instalação do portão e os reparos na calçada

A partir do momento em que a nova equipe assumiu, a coor-denadora adjunta Margarete diz que, a prioridade em mudança nas escolas foi dar sequência às obras emergenciais, para que estas pudessem estar prontas antes de o ano letivo começar. No total, a 16ª tem quatro obras emergenciais para terminar, mas apenas duas são em Ben-to Gonçalves, uma é em Carlos Barbosa e a outra em Monte Belo do Sul.

Na cidade, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Irmão Egídio Fabris precisa da finali-zação da fossa e do sistema plu-vial, mas a obra já estava em an-damento e também já deve estar perto do fim. “Essa era uma obra emergencial porque assim que a escola for ocupada pelos alunos, eles irão utilizar o banheiro e água, não teria como não termi-nar em tempo”, afirma.

Escola Bento

Outra obra classificada como emergencial é o conserto do muro da Escola Estadual de Ensino Fundamental General Bento Gonçalves da Silva, que já tinha seu início ainda no fim de 2014. O muro está interditado desde o início de 2014 e ficou es-corado com estacas durante todo o período. Além de atrapalhar o passeio público o muro poderia oferecer risco aos alunos.

O diretor da Escola Bento, Leonildo de Moura, afirma que o muro da escola já está pronto,

que as reformas foram feitas e que apenas os últimos passos es-tão por fazer. “Ainda falta pintar o muro e colocar o portão, mas isso deve ser realizado em bre-ve e, para o início do ano letivo, tudo vai estar terminado dentro de uns 10 dias”, garante. O local segue em tapumes e a obra deve demorar ainda algumas sema-nas visto que a calçada do local foi danificada neste período e precisa de reparos.

O diretor diz que a reforma da calçada não estava prevista na licitação de reforma do muro,

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Novos coordenadores apresentam os planos de 2015 para escolas estaduaisAs promessas de Margarete Tomasini e Leonir Rasador são a solução de conflitos, a desburocratização dos processos e capacitação dos professores nas instituições públicas de Bento Gonçalves, isso além da implantação de escolas de tempo integral

VITÓRIA

LOVAT

Margarete e Leonir assumiram no início de 2015 e projetam melhoras para as instituições públicas neste ano

Sábado, 24 de janeiro de 2015 15Geral

aqui em Bento, mas que a partir do programa, a ideia será inten-sificada. “Nós trabalhamos com problemas e precisamos resolver da melhor maneira possível, pois estamos lidando com pessoas em fase de formação de opinião e conceitos”, aponta Rasador. Ele também explica melhor o progra-ma, que pretende fazer com que as brigas entre alunos diminuam.

Outro objetivo é desburocra-tizar os processos na educa-ção. Principalmente nas obras, muitas medidas poderiam ser tomadas rapidamente, mas a documentação necessária e a prestação de contas são neces-

sárias. “Nós não podemos atro-pelar processos, mas queremos que eles fiquem prontos o mais rápido possível para que as obras ou outras situações possam levar menos tempo”, comenta. Dentro da proposta de facilitar os pro-cessos, cursos de capacitação tecnológica para os professores também estão previstos.

A implantação de escolas de tempo integral é o objetivo em longo prazo da Coordenadoria, que se espelha no bom resultado atingido em outras já implanta-das pelo Estado. “É uma modali-dade inovadora de educação, mas tudo será decidido junto da co-

munidade. Vamos conversar com os moradores dos bairros, ob-servar onde se encontra a maior necessidade e então, levando em conta o que os pais dos alunos di-zem, uma escola pode ser aberta na cidade”, explica.

O coordenador fala sobre a as-sistência que a coordenadoria vai prestar às escolas, realizando acompanhamentos, avaliações e mantendo uma organização es-tratégica para haver uma melhor desenvolvimento em sala de aula. “Nós queremos ser uma base de apoio aos professores e diretoras, estaremos aqui em tempo integral para ajudar em tudo o que preci-

sar e fazer com que haja sempre mais soluções do que problemas”, estima.

Ele, junto de Margarete, diz ter determinação e liderança o su-ficiente para fazer com que tudo saia conforme planejado. Eles afirmaram batalhar por uma me-lhor utilização dos espaços físicos das instituições e por uma boa uti-lização dos recursos disponibili-zados pelo Governo Federal. “Nós só estamos aqui porque acredita-mos nisso, que a educação pode mudar vidas e queremos que as nossas escolas estejam sempre o melhor possível, é para isso que trabalhamos”, finaliza.

Obras emergenciais são prioridade da 16ª CRECRISTIA

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Muro da Escola Bento já está pronto, mas ainda falta a pintura, a instalação do portão e os reparos na calçada

por isso algumas burocracias ainda devem ser enfrentadas. Existe uma solicitação da 16ª CRE para que a empresa que estava fazendo o muro arrume também a calçada com apenas uma adição de valores na licita-ção. “Ainda não sabemos se isso vai ser possível, caso não seja, uma nova licitação precisará ser aberta”, declara.

Contudo, ele garante que a in-terdição do muro não atrapalhou em nada no aprendizado dos alu-nos da escola, que não tinham um contato próximo à obra. “O

muro fica perto do parquinho das crianças, este sim precisou ser in-terditado para que ninguém cor-resse algum risco, mas eles têm inúmeras outras opções de brin-cadeiras da escola, então nada mudou”, salienta.

Além das obras emergenciais, outros reparos também estão prestes a serem realizados em al-gumas escolas. Porém, estes não estão classificados como emer-genciais e serão realizados du-rante o período de férias, com o objetivo de também ficar pronto antes das aulas começarem.

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Sábado, 24 de janeiro de 201516 Geral

NúmerosInvestimento: R$ 2.678.798,28Rede de esgoto: 1.265 mRede pluvial: 608 mPavimentação: 7.800 m²

Rua Lajeadense

Obra deve iniciar até final de janeiroOrdem de serviço foi dada ainda em dezembro, mas atraso ocorreu em função da demora na entrega dos materiais

Mais um passo do projeto de revitalização do bair-

ro Municipal está prestes a ser dado. De acordo com o Poder Público, a pavimentação e a infraestrutura de saneamento básico da rua Lajeandense de-vem iniciar na próxima sema-na, a partir da segunda-feira, 26. A ordem de serviço foi dada ainda em dezembro, po-rém a empresa NCM Constru-ções, responsável pelo serviço, alegou que o atraso ocorreu em função da demora na entrega dos materiais terceirizados.

Além da pavimentação, o trecho vai receber toda rede de água e esgoto além de duas Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs). “Ambas fica-rão localizadas nesta rua, mas têm capacidade para receber efluentes de todo o bairro Mu-nicipal”, informa o engenheiro civil da Secretaria de Gover-no, Simão Carraro. “Também serão construídas calçadas, onde for possível e muros de contenção nas descidas mais

Silvia [email protected]

Trecho será pavimentado e terá toda infraestrutura de saneamento, incluindo duas Estações de Tratamento

SILVIA DA

LMA

S

íngremes, para evitar quedas”, complementa. O investimento é de R$ 2,7 milhões e a previ-são é que tudo esteja finalizado até julho.

Descrença

Apesar do anúncio, os moradores ainda não es-

tão confiantes sobre o início das obras, já que inúmeras promessas do poder público foram feitas à comunidade. “Já fizemos centenas de reu-niões, muitos políticos já vie-ram aqui, de outros governos também, e só escutamos pro-messas. Só acredito quando as máquinas estiverem aqui”,

diz Rosane de Lurdes Rodri-gues da Silva, 46 anos.

A moradora conta que são muitas as dificuldades que enfrenta por morar em frente à estrada de chão. Ela preci-sa limpar diariamente o pó na casa e dirigir em meio aos buracos. “Uma vez, os pró-prios moradores taparam al-

guns deles. Já vi muito carro capotando aqui. Estender a roupa no varal é impossível, elas ficam duras de tanto pó. Moro aqui há 20 anos e os po-líticos estão prometendo isso há pelo menos seis. Por que a gente paga imposto como todo mundo e não tem direito a nada?”, indigna-se.

Janir Machado, 39, afirma que nem mesmo o caminhão da coleta de lixo passa. “A cada 15 dias ele vem, porque mal consegue passar, mas a gente precisa reclamar para vir. Aqui em casa preciso pas-sar um pano o tempo todo para tirar o pó. Não acredito que realmente vá começar se-mana que vem. Já ouvimos isso centenas de vezes”, la-menta a moradora.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 17Geral

Imigração

Uma história que se repeteHaitianos relatam dificuldades enfrentadas para alcançar os mesmos sonhos dos europeus que chegaram à região há 140 anos

No século XIX, imigrantes europeus (principalmente

italianos) chegaram à região, fu-gindo da fome e da miséria que assolavam seu país de origem. Deixaram para trás familiares e amigos, em busca do sonho de construir uma vida melhor no Brasil. Hoje, 140 anos depois, a história se repete e os bento--gonçalvenses veem um novo processo migratório mudar o ce-nário onde vivem, com a chega-da de haitianos e senegaleses no município. Assim como os euro-peus, eles têm enfrentado diver-sas dificuldades para alcançar o mesmo sonho daqueles colonos: prosperar no novo país.

De acordo com a Secreta-ria de Habitação e Assistência Social, os primeiros haitianos chegaram ao município no fi-nal de 2012. Hoje, são aproxi-madamente 1.300 imigrantes que moram em Bento Gon-çalves, os quais estão concen-trados, principalmente, nos bairros Conceição, Juventude e Tancredo Neves.

Claude Fleurime, 43 anos, é um deles. Ele deixou sua esposa no Haiti e chegou ao Brasil há um ano, com o mesmo sonho dos colonos europeus: encon-trar uma oportunidade de tra-balho e prosperar no novo país. Ele mora em um pequeno porão

Silvia [email protected]

Fleurime enfrenta diversas dificuldades diariamente, mas afirma que prefere viver aqui do voltar ao Haiti

de uma casa no bairro Tancredo Neves, junto com outros quatro haitianos, e trabalha na pro-dução da empresa Todeschini. “Sinto muita saudade da minha esposa, pretendo voltar para buscá-la para morar aqui comi-go, mas ainda não sei quando isso vai acontecer, precisa de muito dinheiro”, comenta.

A moradia precária ainda é um desafio que Fleurime e ou-tros imigrantes enfrentam. Para identificar quais famílias que precisavam de ajuda e quais

eram suas dificuldades, em agosto de 2014 foi realizada uma audiência pública. “Surtiu efei-to, muitos vieram nos procurar e hoje já temos 20 famílias de haitianos que recebem o Bolsa Família. Ou seja, eles estão cada vez mais inseridos no país”, diz a secretária de Habitação e As-sistência Social, Rosali Forna-sier. No momento, a secretaria aguarda o estudo da procurado-ria sobre a criação de um comitê de imigração, que visa atender às necessidades dos estrangeiros.

Salete de Oliveira, integran-te da Pastoral dos Imigrantes, também afirma que a reclama-ção é grande em relação ao valor dos aluguéis. “O custo de vida é alto em Bento. Alguns ganham R$ 1.000 e precisam pagar R$ 500 de aluguel. E como a maio-ria ainda não tem dois anos de moradia no Brasil, não pode se inscrever no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. A solução é dividir com outras pessoas. Tem lugares onde oito pessoas mo-ram em uma casa com apenas

dois quartos, são condições real-mente precárias”, relata.

Para auxiliá-los, a Pastoral oferece aulas de português gratuitas semanalmente, no Salão Paroquial. Porém, nem todos podem participar, por morarem em bairros distantes. “Como o salário é baixo, preci-sam poupar muito e às vezes eles não têm dinheiro para pa-gar a passagem. Mas tentamos ajudar ao máximo, temos já 55 alunos”, diz Salete.

Além dos baixos salários e do alto custo de vida, os haitianos também precisam enfrentar o preconceito e o racismo diário. “Ainda tem muita gente que não aceita, que tem a ideia de que vai tirar o emprego dos outros e sabemos que isso não é verda-de. Nas empresas também no-tamos isso, preferem sempre os brasileiros, mas é preciso abrir um precedente, não podemos deixar esses imigrantes pas-sando necessidades”, diz João Aristides, membro da Pastoral dos Imigrantes.

Salete ainda lembra-se de um episódio recente de preconcei-to, quando uma criança haitia-na não foi aceita em uma creche municipal. “A diretora alegou que era porque a menina não sabia falar português, mas o que podemos fazer? A criança também tem direito a um espa-ço lá e, além disso, ela aprende muito rápido”, comenta.

Diploma não reconhecido dificulta contrataçõesApesar do preconceito em

relação aos estrangeiros ser muito forte na região, não é apenas isso que dificulta a contratação deles nas empre-sas. Muitos são formados no Ensino Superior, mas o Mi-nistério da Educação ainda não reconhece o diploma e as-sim eles não podem trabalhar na sua área.

Smith Wilfrid Julmiste, 34 anos, é formado em direito e exercia a profissão de advo-gado no Haiti. Ele veio para o Brasil há dois anos, buscando melhores condições de vida, mas ainda não conseguiu en-contrar emprego na sua área. Atualmente, ele trabalha no Aulas de português são oferecidas gratuitamente como auxílio

CRISTIAN

O M

IGO

N

setor de produção da empresa Farina. “Sou formado há cin-co anos, mas não estou traba-lhando no que quero. Aceito porque ficar sem emprego é pior, mas gostaria muito de poder exercer minha profis-são aqui no Brasil”, conta.

Rosita Orame Lafleur, 28, é formada em gastronomia, mas está desempregada e procura por qualquer tipo de trabalho que possa ajudar nas contas da casa. “Não tenho com quem deixar minha filha para procurar trabalho e não posso matriculá-la na creche sem estar empregada. Gos-taria de trabalhar na minha área, mas qualquer coisa se-

ria bom”, comenta. Ela mora com o marido no bairro San-ta Rita e o aluguel do porão onde moram custa R$ 500.

Apesar das dificuldades re-latadas, os haitianos entre-vistados são unânimes em afirmar que não voltariam a morar no Haiti. “Aqui a gente tem mais oportunidade, lá de-pois do terremoto ficou muito difícil de viver. Tenho sauda-des dos amigos e do restante da família, ainda quero vol-tar para visitá-los, mas não moraria no Haiti novamente. Agora quero construir minha vida aqui, porque morar em Bento é muito bom”, resume Smith.

SILVIA DA

LMA

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Sábado, 24 de janeiro de 201518 Geral

Paciente foi vítima de médico Sanchis

Tudo começou quando Idio-le passou a sentir dores na coluna vertebral. Ela diz que procurou uma consulta pelo SUS e que o primeiro médico que a atendeu pediu que ela procurasse um especialista. “Foi aí que eu entrei no con-sultório do Sanchis e, depois de poucas palavras, ele já dis-se que eu precisaria fazer a cirurgia. Mas eu não entendia direito, ainda não haviam sido feitos exames e eu nem sabia o que aquela cirurgia repararia. Eu só queria que minha dor passasse e, se um especialista te diz que aquilo é urgente, tu acredita nele, esse foi o meu erro”, explica. O médico teria dito à paciente que, em pouco tempo, ela poderia perder o movimento das pernas.

Em menos de um mês Idio-le estava pronta para entrar na sala cirúrgica de um hospi-tal em Canoas. Na ocasião, ela conta que a orientação foi para que Idiole fosse sozinha até a cidade que lá teriam cuidado-ras. “Fiquei com receio e levei meu filho caçula junto comigo, mas a equipe médica ficou bra-va porque eu não tinha obede-cido a indicação”, revela. Junto dela, outras quatro mulheres do município realizaram o mesmo procedimento naquele dia.

As complicações apareceram cinco dias depois da cirurgia, quando ela foi encaminhada para casa. Idiole diz que no lo-cal onde o procedimento tinha sido feito, havia vazão de líqui-dos e secreções e que estes eram acompanhados de outros sinto-mas como desmaios e vômitos. “Procurei o Fernando, disse que ele precisava fazer alguma coi-sa porque eu estava muito mal, mas ele me dizia que era assim mesmo. Depois de tanto eu in-comodar, ele aceitou me enca-minhar de volta para o hospital de Canoas”, conta. A segunda internação durou 28 dias mas, segundo ela, nem depois de vol-tar para casa o problema tinha sido resolvido.

Idiole começou a procurar outros médicos e fazer exames, mesmo que o pagamento pre-

Uma bento-gonçalvense foi vítima da conhecida má-

fia das próteses que atuou nos últimos anos no Rio Grande do Sul. A aposentada Idiole Zanotelli foi submetida a um procedimento cirúrgico na coluna vertebral pelo médico ortopedista e traumatologista Fernando Sanchis. A cirurgia, entretanto, causou mais estra-gos na sua vida do que repa-rou seu problema cervical.

Segundo ela, a cirurgia foi realizada sem um diagnósti-co completo e, depois de dez anos, ela ainda sofre as con-sequências, que são dores e a invalidez profissional. “Eu fiquei com a ferida da cirur-gia aberta por sete anos, às vezes, ela ainda abre. Eu vivo à base de remédios e nunca mais pude ter uma vida nor-mal. Esse Fernando acabou com a minha vida”, lamenta. A prótese colocada foi rejeita-da pelo corpo e até o momen-to não foi retirada, fazendo

Máfia das próteses

Há 10 anos, bento-gonçalvense foi submetida a processo cirúrgico na coluna e sofre com as consequências até hoje

“Nenhum outro médico queria colocar as mãos em mim”

CRISTIAN

O M

IGO

N

Vitória [email protected]

Idiole conta sobre o sofrimento e as feridas que nunca cicatrizaram

com que a sua coluna viva em constante infecção.

Sanchis não desapareceu só da cidade como do Rio Grande do Sul por estar envolvido na máfia das próteses, um gru-po de médicos que superfatu-ra próteses e faz cirurgias por meio do Sistema Único de Saú-de (SUS) faturando a verba pú-blica. Além dele, outros quatro profissionais devem estar en-volvidos no caso, assim como

os hospitais que possibilitavam as cirurgias e as empresas que vendem as próteses.

Todos estão sob investiga-ção da Polícia Civil, que reali-zou uma busca e apreensão nos locais onde Sanchis trabalhava e nas suas casas. Ele pretendia sair do País, mas o seu passa-porte e de sua esposa foram apreendidos. Idiole também segue com um processo judi-cial contra ele.

cisasse sair do próprio bolso. “Foi complicado porque ne-nhum deles sabia o que tinha se passado comigo, então pre-cisava explicar a história para no fim perceber que nenhum outro médico queria colocar a mão em mim. Voltei a procurar o Fernando, fizemos mais uma cirurgia de limpeza, mas nada melhorou”, completa.

Já tinham se passado três anos, e Sanchis alegou que Idio-le precisava procurar outras pessoas porque ele não era mais o responsável por ela. Depois de fazer alguns exames, ela retor-nou à sua clínica aqui em Ben-to, mas lá não tinha mais nada. “Ele tinha sumido, não deixou contato, foi embora com tudo o que tinha aqui e eu não sabia mais nada sobre ele, apenas o vi novamente em uma audiência, mentido sobre todo o processo que tínhamos passado”, coloca.

Depois de exames mais de-talhados e pagos pela própria Idiole, uma infecção foi apon-tada, assim como a rejeição da prótese que o médico havia im-plantado. A ferida da aposen-tada não fechou e, sete anos depois do procedimento, ela ainda precisava ir até o Pron-to Atendimento 24h para fazer limpezas no local. “Hoje, dez anos depois, eu consegui dois irmãos de Bento Gonçalves que irão retirar a prótese da minha coluna em Farroupilha. Parece que esta é a vez que estou mais perto de ficar sem dor”, relata.

Hoje, Idiole vive à base de re-médios para a sua dor nas cos-tas, para o estômago que sofreu lesões com a alta quantia de medicamentos, para a depres-são que foi desenvolvida nestes anos, e também para dormir. “Não vejo a hora de retirar isso de mim. Ele acabou comigo, terminou com as possibilidades que eu tinha de viver e ser feliz”, finaliza. A aposentada recebeu os benefícios do INSS nos dois primeiros anos, mas depois a sua invalidez não foi mais com-provada pelos médicos peritos, mesmo com laudos de outros diferentes profissionais dizendo que ela não poderia trabalhar.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 19Geral

Gerson [email protected]

Secretários municipais tomaram conhecimento da situação ontem

Jaqueline Aparecida dos Santos é uma das funcionárias demitidas

Auxiliares de Educação In-fantil buscaram junto à

Prefeitura de Bento Gonçalves informações e apoio para pro-blemas que estão enfrentando desde que a CCS substituiu a Fundação Araucária. Mas, em reunião no dia de ontem com secretários de Finanças, Marcos Fracalossi, e de Administração, Rafael Paludo, o grupo formado por mais de 10 funcionárias da empresa terceirizada não conse-guiu muitas informações, obti-veram, entretanto, a garantia de que a administração vai cobrar todas estas questões da CCS. Também ficou definido que na segunda-feira, 26, as auxiliares farão uma paralisação e protesto em frente à prefeitura.

A principal reivindicação é o não pagamento de insalubridade, que não está acontecendo desde que houve a transição, no final de julho de 2014, assim como atraso no pagamento, redução no número de vale transporte de quatro para dois e que o valor dos

Falta de pagamento e ameaçasDenúncia contra terceirizada

salários pagos não confere com o que foi apresentado na Câmara de Vereadores pela Prefeitura e CCS, além de relatos de assédio moral por parte de funcionários administrativos da empresa. O secretário Marcos Fracalossi dis-se que “é inadmissível que uma empresa contratada pela Prefei-tura trate os funcionários da ma-neira como está sendo relatado. Aconselho que façam por escrito estas denúncias para que possa-mos tomar as devidas providên-cias, inclusive suspendendo o pagamento, ou podendo chegar até ao rompimento do contra-to”, explica. Fracalossi não soube dizer se está sendo repassado o percentual de insalubridade à empresa ou os valores que estão sendo pagos aos funcionários terceirizados. Mas disse que por várias vezes ocorreu o atraso no pagamento à CCS, pois a em-presa não estaria cobrando os valores de forma correta. “Mas, na licitação está bem claro que a empresa pode ser notificada e multada em 10% do valor anual do contrato. E isso é muito di-nheiro. Sugiro que levem este as-

Atitude já resultou na demissão de quatro atendentes e ficou agendada paralisação e protesto para segunda-feira, 26

sunto ao secretário de Adminis-tração, que é quem fiscaliza estas questões” destacou o secretário.

Na Secretaria de Administra-ção, o grupo ouviu do titular da pasta que, quanto ao pagamen-to de insalubridade, a CCS teria sido notificada e tinha o prazo até o dia de ontem para se ma-

nifestar, ressaltando que a em-presa tem que cumprir a CLT. E quando ouviu que as auxiliares estavam sendo ameaçadas, disse que quer receber formalmen-te todas estas denúncias, sem a necessidade de identificação das funcionárias. “O problema é que a secretária de Educação

está por trás destas ameaças. Na sexta-feira, por volta das 8h ela ligou para a escola onde trabalho perguntando quem participaria da paralisação na segunda-feira, e eu respondi que participaria. Exatamente às 10h39min rece-bi ligação da CCS pedindo que me dirigisse até o escritório da empresa e chegando lá fui demi-tida. Isso é um absurdo” relatou Jaqueline Aparecida dos Santos, que trabalhava na EMI Lar dos Pequeninos.

Enquanto participavam da reunião com o secretário Ra-fael Paludo, as auxiliares de educação infantil Caira Me-nin e Graziela de Bortoli rece-beram ligação da CCS com a notícia de que estavam sendo demitidas. Em nenhum dos casos foi apontado o motivo. No decorrer da tarde, Rosalina Boeira Garcia, que trabalha na EMI Primeiros Passos e parti-cipou das reuniões, também foi demitida pela CCS.

O vereador Moacir Camerini participou das reuniões. A di-reção da CCS disse que não se manifestaria acerca do assunto.

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S DIVU

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Sábado, 24 de janeiro de 201520 ObituárioFalecimentos

ISOLINA ANDREIS ZANOTELLI, no dia 15 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Augusto Andreis e Zalinoa Cristofoli Andreis e tinha 74 anos.

ROGÉRIO DA ROSA, no dia 13 de Janeiro de 2015. Natural de Humaitá, RS, era filho de José Luciano da Rosa e Albina da Rosa e tinha 38 anos.

LENIR PERUCHINI PAGLIARINI, no dia 12 de Janeiro de 2015. Natural de Daltro Filho - Garibaldi, RS, era filha de José Peruchini Sobrinho e Ermelinda Ritter Peruchini e tinha 52 anos.

BEATRIZ RODRIGUES DA SILVA, no dia 16 de Janeiro de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filha de Alvaro Bento Rodrigues e Antônia Bandeira Bento Rodrigues e tinha 62 anos.

MORALIS TROIAN, no dia 17 de Janeiro de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filho de Alice Troian e tinha 46 anos.

JOÃO VANDERLEI FERREIRA BORGES NETO, no dia 16 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Lourival Ferreira Borges e Maria Angelica da Silva Borges e tinha 45 anos.

OTILIO MARTINS, no dia 17 de Janeiro de 2015. Natural de Bom Jesus, RS, era filho de Pacifico Martins e Tibúrcia Maria de Candido e tinha 86 anos.

CLAUDETE BOLDRINI, no dia 17 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Luiz Boldrini e Paulina Dal Piva Boldrini e tinha 57 anos.

MATHEUS RUBBO, no dia 19 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de José Rubbo e Maria Nardi Rubbo e tinha 81 anos.

ROSIMBO SALINI, no dia 18 de Janeiro de 2015. Natural de Muçum, RS, era filho de Abel Pedro Salini e Gracia Barossi Salini e tinha 72 anos.

ISADORA MULLER SOARES, no dia 19 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Goçalves, RS, era filha de Flávio Soares e Lidiane Muller da Silva e tinha 1 dia.

VITOR GABRIEL BORTOLIN BIANA, no dia 19 de Janeiro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Heleandro César Viana e Zenilce Bortolin Viana e tinha 1 dia.

JOÃO MIGUEL GRANDO, no dia 20 de Janeiro de 2015. Natural de Fagundes Varela, RS, era filho de Gonçalina Grando e tinha 54 anos.

JOVELINO MELLA, no dia 21 de Janeiro de 2015. Natural de Nova Araçá, RS, era filho de Guerino Mella e Angelina Dal Pupo e tinha 71 anos.

NILSON BORGES MARQUES, no dia 21 de Janeiro de 2015. Natural de Viamão, RS, era filho de Ariovaldo da Rosa Marques e Arlene Maris Borges Marques e tinha 51 anos.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 21Obituário/Publicações Legais

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Sábado, 24 de janeiro de 201522 Segurança

Infrações no RSConforme o Detran, em

2014 foram realizadas 2.410.878 autuações

A infração mais registrada é o artigo 218, que se refere ao excesso de velocidade, com 1.099.846 autuações (quase 46% do total)

R$ 806.694,73 é o valor arrecado pela Prefeitura com multas

Prefeituras que mais autuaram em 2014

Porto Alegre 420.790Canoas 67.090Passo Fundo 47.874Caxias do Sul 36.558Vacaria 25.613São Leopoldo 23.936Cachoeirinha 20.847Campo Bom 14.944Santa Maria 13.583Gravataí 11.050Pelotas 10.798Bento Gonçalves 9.470

FONTE: DETRAN, ATUALIZADA EM NOVEMBRO/2014

Principais autuações em 2014Condutor sem cinto de segurança 3.933

Dirigir ao telefone celular 1.511

Estacionamento desacordo rotativo 1.190

Ultrapassar no sinal vermelho do semáforo 635

Conduzir veículo sem licenciamento 400

Conversão proibida a esquerda 266

Estacionar/Parar em local/horário proibido 237

Estacionar em embarque/desembarque passageiro 222

Não dar à preferência 175

Sem luz baixa durante a noite 149

Estacionar em local de carga e descarga 123

Estacionar em desacordo com a sinalização 121

Estacionar em entrada/saída de veículo 121

Estacionar no passeio público (calçada) 95

Imprudência

Não uso do cinto de segurança e dirigir ao telefone são as infrações mais autuadas pelo Departamento de Trânsito em 2014

Leonardo [email protected]

A imprudência dos moto-ristas bento-gonçalvenses

foi, mais uma vez, constatada em números. De acordo com a Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu) andar sem cinto de segurança é a infração mais autuada na cidade, com 3.933 registros. A Prefeitura de Bento Gonçalves foi a 12ª em autuações no Rio Grande do Sul em 2014.

Conforme as estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), os agentes municipais de trânsito lavra-ram 9.470 autuações de janei-ro a novembro do ano passado. Número maior que o registra-do em cidades mais populosas, como Novo Hamburgo (5.472) e Uruguaiana (4.703).

O descaso dos condutores de Bento Gonçalves no cumpri-mento de normas simples fica evidente no quadro de autua-ções. Após o uso do cinto de segurança, a segunda infração mais flagrada no ano passado foi dirigir ao telefone celular, com 1.511 registros. As mul-tas por estacionar em local ou horário indevido também são recorrentes. “Demonstra bas-tante a falta de educação no trânsito. Estas principais au-tuações são apenas uma ques-tão de educação e um pouco de paciência. Parece que temos que trabalhar ainda mais esta questão”, analisa o secretário

“Falta educação e paciência”

CRISTIAN

O M

IGO, A

RQU

IVO

Condutor sem cinto de segurança, um flagrante comum em Bento

interino do Segimu, Vanderlei Mesquita.

Em sua opinião, falta cons-cientização e até um pouco de amor próprio aos conduto-res da cidade. Por outro lado, Mesquita exalta a ação fiscali-zadora. “Eu vejo o trabalho dos agentes como extremamente meritório. Gostaria de ter mais agentes, atualmente estamos com um déficit de no mínimo 20 agentes. É importante, pois dá suporte para várias escolas, eventos e acontecimentos no trânsito. Sinceramente, não é agradável para a Prefeitura saber que tem um volume tão grande de multas. Preferimos um nível zero. Porém, não podemos arguir contra fatos. Trabalhamos incessantemente em interferências no trânsito, porém o problema são os con-dutores”, argumenta.

Investimento em sinalização

Conforme os dados da Secre-taria de Finanças, as multas de trânsito resultaram em uma arrecadação de R$ 806.694,73. Além da ação dos agentes, esta verba inclui a arrecadação com autuações da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária.

Com destinação específi-ca pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Prefeitu-ra investiu R$ 736.472,44 em materiais e serviços para a si-nalização do trânsito na cida-de. Outros R$ 125 mil foram investidos no Plano de Mobi-lidade Urbana. Também foram realizados pagamentos de anos anteriores (R$ 44.881,19). O saldo encontra-se aplicado fi-nanceiramente para ser usado em um futuro próximo.

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 23Segurança

O dia foi de intensas emoções para o morador do Vila Nova. O pesadelo começou quando estava saindo de casa para tra-balhar, por volta das 7h30min. Dois indivíduos armados en-traram em sua garagem e o renderam quando saía com sua camionete Montana. A ví-tima relata que os bandidos o levaram de volta para dentro da casa e avisavam “Você sabe por que a gente veio aqui, que-remos o dinheiro”.

A vítima, que trabalha com venda e instalações de eletro-domésticos, tinha retirado R$

Acusado conseguiu a liberdade em novembro

“Foi uma sensação de punibilidade”

Jaques Douglas Correia de Brito foi reconhecido pelas vítimas

Cerco no Juventude

Quadrilha de roubos descobertaApós crimes no Vila Nova e Santo Antão, POE encontra esconderijo de bando e recupera diversos produtos de crime

Leonardo [email protected]

Em uma rápida ação conjun-ta do setor de inteligência

com o Pelotão de Operações Especiais (POE), a Brigada Mi-litar (BM) descobriu o esconde-rijo de uma quadrilha no início da tarde de quinta-feira, 22. Ao perceber a aproximação poli-cial, quatro indivíduos fugiram pelos fundos da residência na rua Livramento, no bairro Ju-ventude. Foram encontrados diversos objetos roubados em crimes nos bairros Vila Nova e no Santo Antão, além de dois revólveres calibre .38.

Conforme as informações da BM, o primeiro roubo a resi-dência teria ocorrido por volta das 7h20min, na rua Seberi da Silva, no Vila Nova. Após ren-der o proprietário, dois indiví-duos armados fugiram levando uma Montana, R$ 29 mil, joias e dois celulares. A própria ví-tima teria encontrado seu car-ro abandonado na rua Celes-te Pagnin, no mesmo bairro. Dentro do veículo foram recu-perados R$ 20 mil.

Mais tarde, por volta das 12h10min, um outro roubo a residência ocorreria no bairro Santo Antão. Ladrões rende-ram a empregada na entrada de uma casa na rua Antônio Rampazo. A mulher e o pro-prietário foram amarrados em um cômodo. Os assaltantes re-colheram diversos objetos de valor e fugiram na camionete

Armas e produtos oriundos do crime recuperados na rua Livramento

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Após o flagrante e a fuga de quatro indivíduos na rua Livra-mento, o POE capturaria Ja-ques Douglas Correia de Brito, 24 anos, próximo ao posto de saúde do bairro Juventude. Ele seria reconhecido pelas vítimas na delegacia de polícia.

Brito estava em situação de foragido do sistema prisional e possui antecedentes cri-minais desde 2011. Naquele ano, o acusado foi preso du-rante uma investigação da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) sobre roubos a residência na rua Gaspar Cainelli, no Santo Antão. Ele acabou preso du-rante um mandado de busca e apreensão na rua Luiz To-medi, no bairro Conceição.

Na ocasião, foram apreen-didos 1,45kg de cocaína e um revólver calibre .38. Na residência também foi preso Jonatan Machado Oliveira, 23, comparsa de Brito e que segue recolhido em uma Pe-nitenciária Industrial de Ca-xias do Sul, após condenação de sete anos e nove meses por tráfico de entorpecentes.

Brito ficou recolhido de 1º de junho de 2011 até novem-

Santa Fé da vítima. Com as características dos

suspeitos e veículos, a BM ini-ciou buscas. Um Golf suspeito foi encontrado na rua Livra-mento, no Juventude. Ao per-ceber a aproximação do POE, quatro indivíduos pularam a janela da casa e fugiram por um penhasco. Um deles acabaria capturado mais tarde. Dentro da residência foram encontra-dos dois revólveres calibre .38, uma espingarda de pressão, R$ 600, celulares, drogas, balança de precisão e diversos produtos de crime. A relação dos objetos apreendidos ocupou duas pági-nas. A camionete Santa Fé foi localizada abandonada na rua Ernesto Sandrin, no Pomarosa.

Na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), as vítimas dos roubos em Santo Antão e Vila Nova re-conheceram seus objetos rou-bados. “Estas ações de roubo costumam se apresentar desta maneira. Estes indivíduos se reúnem em consórcio para a prática destes crimes e seguem agindo até que são pegos. É algo notório em várias quadri-lhas. Com certeza a investiga-ção da Policia Civil deverá apu-rar a relação destes suspeitos como autores de outros crimes na cidade”, analisou o capitão Reni Onírio Zdruikoski, co-mandante interino do 3º Bata-lhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT).

29 mil para a realização de um pagamento. “Me fizeram entrar em casa, onde estava minha esposa e o nenê. Eu entreguei uma parte do dinheiro (cerca de R$ 9 mil). Mas eles queriam mais e ameaçavam muito, nos pressionavam muito. Não agrediram a gente nunca, mas ameaçavam. Eu entreguei todo o dinheiro, mas eles ainda re-viraram toda a casa, pegaram joias e celulares, e usaram a ca-mionete para fugir”, conta.

Ao perceber que os bandidos tinham ido, o homem pulou a janela e pediu socorro a um vizi-

nho. Após acionar a polícia, a ví-tima seguiu o caminho dos ban-didos e encontrou sua Montana abandonada na rua Celeste Pag-nin. Dentro do veículo foram recuperados R$ 20 mil. “Foi um alívio. E mais tarde quando me ligaram avisando que tinham encontrado os caras. Foi uma sensação de punibilidade. Tanto o pessoal da Brigada quanto da delegacia me atenderam muito bem a gente”, exalta.

A Polícia Civil ainda investi-gará se os bandidos tinham al-guma informação privilegiada sobre a vítima.

bro do ano passado, quando conseguiu progredir para o regime semiaberto. Porém, após um período sem ocor-rências, não compareceu ao seu local de trabalho na quarta-feira, 21, e acabou preso no dia seguinte.

Além desta investigação em 2011 e do flagrante por receptação desta quinta-fei-ra, Brito possui outras duas acusações de roubo a taxista e outra de roubo a residência na rua Marcos Nardon, no bairro Fenavinho, em maio de 2011. Naquele ano, o suspeito também teve outra prisão em flagrante por por-te ilegal de arma. “É questão que prejudica o nosso tra-balho. Logo após saírem em liberdade provisória ou con-dicional, recorrentemente estes indivíduos se articu-lam novamente e voltam a cometer delitos”, relata o capitão Zdruikoski.

A Brigada Militar já teria as identidades dos outros três suspeitos que fugiram no bairro Juventude. O caso agora será investigado pela Polícia Civil.

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Sábado, 24 de janeiro de 201524 Esporte

Meio século de uma conquista inesquecível

Um feito inédito colocou os jogadores do América,

de Bento Gonçalves, na histó-ria do futebol amador do Rio Grande do Sul. Há 50 anos, a equipe bento-gonçalvense conquistava o título de Cam-peã Estadual de Amadores. Para comemorar, o grupo de atletas voltou a se reunir e contar histórias da fatídica conquista.

O ano era 1964 e o mês de dezembro, mais precisamen-te no dia 6, foi a data do feito histórico. O América tinha um time qualificado que domina-va os campeonatos da cidade. Em 1964, a equipe resolveu disputar a competição esta-dual e se deu muito bem. Após uma campanha impecável na fase de classificação, o Amé-rica chegou à final contra o Americano, de Lajeado.

O primeiro confronto foi fora de casa e terminou em-patado em 1 a 1, com gol mar-cado por Laurito. Em Bento Gonçalves, o América não deu chances ao adversário, apli-cando um inapelável 3 a 0. Os gols do título foram marcados por um gol de Montipó e dois de Laurito. Desta forma, os atletas do time do bairro São Francisco conquistavam o principal campeonato da his-tória do América.

Laurito é o maior artilheiro da história do América, tendo balançado as redes adversárias 85 vezes. Adair é o segundo na lista, com 56 gols marca-dos. No jantar comemorativo, contemporâneos daquela épo-ca, como Laurito, Adair, Baú e o diretor Zeferino puderam relembrar o quanto foi gratifi-cante participar daquele grupo e poder reencontrá-los 50 anos depois. “Guardo até hoje as fai-xas de campeão da cidade e do estado”, afirma Zeferino.

O América Futebol Clube foi fundado em 20 de maio de 1953 e seguiu com este nome até 1970, quando aconteceu a fusão com o São Francisco, passando a se chamar Susfa e encerrando as atividades em 1972.

Estadual Amador

Veteranos do extinto América se reúnem para lembrar o título de 1964

Em pé: Hilário, Bruno, Valter, Cavalini, Baú, Alfeu, Simão e BolachaAgachados: Suca, Acelino, Pasin, Adair, Montipó, Paulinho e Laurito

Agora, em 2014: Em pé: Laurito, Hilário, Baú, Simão, Zeferino (diretor), Pasin e Darci (diretor). Agachados: Válter, Adair, Bruno e Valdecir

Marcelo [email protected]

Os títulos do AméricaCampeão Amador de Bento Gonçalves em 1962 jogan-

do com George, Raul, Caetano, Suca, Simão, Vanir, Zanatta, Perti-le, Adair, Laurito, Montipó, Egídio, Bottin, Cavalini, Remi, Luiz, Be-nedetti e Armando.

Bicampeão Amador em 1963 com Bolacha, Baú, Caetano, Suca, Simão, Zanetti, Eduardo, Adair, Laurito, Egídio, Nelson, Raul, Pasin, Valdecir, Benedetti e Rigon.

Tricampeão Amador e Campeão Estadual de Amadores em 1964 com Bolacha, Cavalini, Alfeu, Hilário, Simão, Baú, Pau-linho, Pasin, Adair, Laurito, Montipó, Valter, Alcir, Acelino, Benedet-ti, Eduardo, Bruno, Valdecir, Antonio Zanatta (técnico) e Armindo Poletto (massagista)

Tetracampeão Amador em 1970 com Válter, Amélio, Flai-ban, Cavalini, Simão, Alfeu, Aldo, Nei, Adair, Laurito, Foppa, Bru-no, Marini, Erol, Hilário e Bolacha.

Bolão

Flor da Serra celebra título interno do Botafogo

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) está recebendo inscrições para as categorias de base femininas e masculinas. Po-dem se inscrever crianças a partir dos seis anos. Os treinos têm início previsto

para o mês de março e as turmas, com seus horários, serão divulgados em bre-ve pelo clube. Os pais ou responsáveis dos alunos podem realizar a inscrição no link disponível na fanpage do BGF.

O Grupo de Bolão Flor da Serra comemora o quarto tí-tulo seguido do Campeonato Interno da Sociedade Recreati-va Botafogo, disputado no ano passado. A festa de encerra-mento da competição ocorreu em novembro.

O grupo de amigos compete desde a década de 1970. Os en-

contros para a prática do bolão ocorrem todas as segundas.

Na foto, os campeões Al-dino, Roberto, Sergio, Ilar e Claudino (na parte mais alta), Salvador, Edison, Deocrécio, Paulino e Cavalleri. Também jogaram pela equipe Pedro, Juciano, José, Ronaldo, Irani, Evandro, Olavo e Ildo.

BGF com inscrições abertas para crianças

O grupo de amigos exibe os troféus ganhos desde a década de 70

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A busca da Associação Bento-gonçalvense de Ciclis-mo (ABC) pelo quarto título do Campeonato Gaúcho de Ciclismo tem um novo início neste sábado, 24. A primeira etapa da competição ocorre em Sapiranga, no Parque do Imigrante.

No ano passado, a equi-pe acabou na oitava posição entre 12 entidades. Os desta-ques foram os atletas Paulo Magnani, vice-campeão na categoria Máster C, e Lean-dro Rizzardo Mocelin, tercei-ro colocado na Máster A.

O título por equipes do Campeonato Gaúcho 2015 é considerado complicado, pois as demais concorrentes te-

riam mais atletas distribuídos em diversas categorias, pos-sibilitando assim um maior número de pontos. O objetivo estipulado pela equipe ben-to-gonçalvense é conquistar algum título individual na ca-tegoria Máster A e algum pó-dio na Elite. A ABC competirá com nove atletas nas catego-rias Elite, Máster e Estreante.

Conforme o calendário da Federação Gaúcha de Ciclis-mo (FGC), o Estadual 2015 terá 11 etapas. A sexta delas, nos dias 25 e 26 de julho, está programada para Bento Gonçalves. A Capital do Vi-nho também sediará o Dow-nhill dos Vinhedos nos dias 28 e 29 de março.

Em Sapiranga

ABC inicia disputa do Estadual de Ciclismo

MA

RCELO M

ACIEL

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Sábado, 24 de janeiro de 2015 25Esporte

Superliga B

Sábado para lotar o Ginásio MunicipalSonho de retornar à elite nacional começa contra Blumenau/Barão, às 20h

Leonardo [email protected]

Com apenas o título em pers-pectiva, o Bento Vôlei/Isa-

bela estreia hoje, às 20h, na Su-perliga B contra o Blumenau/Barão, no Ginásio de Esportes de Bento Gonçalves. Em um campeonato de curta duração, ter um início vitorioso é consi-derado essencial. Para isso, a equipe conta com as defesas do ponteiro Dentinho, os ataques do oposto Tuba, os saques do central Giovanni e a vibração da torcida da Capital do Vinho.

Após quatro anos fora de competições profissionais, o Bento Vôlei voltou às ativida-des em junho de 2013. No ano passado, a equipe terminou em quinto na Superliga B. A boa participação no campeona-to estadual, fazendo frente às equipes do Canoas e Voleisul, aumenta a confiança. “O nos-so objetivo todo mundo sabe que é a busca pela vaga para a Superliga principal, ou seja, é o título que nos interessa. O grupo foi montado para isso, o Campeonato Gaúcho foi uma ‘palhinha’ do que a equipe pode dar e agora é entrar forte, 100% nesta Superliga B”, afir-ma o capitão Dentinho.

A Superliga B é considerada traiçoeira. Com menos infor-mações sobre adversários e equipes formadas por jovens, a

Melhor defesa do Gauchão, Dentinho é a referência do Bento Vôlei

CRISTIAN

O M

IGO

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Estreia da Superliga BBento Vôlei/Isabela x Barão/BlumenauQuando: hoje, 24 de janeiro, às 20hLocal: Ginásio Municipal de Bento Gonçalves

atenção precisa ser redobrada. “É uma competição um pouco diferente, com times mais cha-tos de jogar. A Superliga prin-cipal é muita força de ataque e de saque. Na B são equipes com mais defesa e volume de jogo. Precisamos ter paciência e im-primir o nosso ritmo de jogo”, analisou o levantador Rivoli.

Com o único foco, o de ser campeão, o técnico Fernando Rabelo afirma que o Bento Vô-lei/Isabela precisa impor seu ritmo de jogo independente das

dificuldades e do adversário. “São os nossos grandes trunfos. Ter uma equipe experiente, ca-paz de fazer a leitura do adver-sário e de se adaptar durante o jogo. E jogar em casa. A torcida sempre ajuda. Casa cheia mo-tiva, aumenta o foco, aumenta a vibração. Estamos contando com o apoio da torcida. Acredi-tamos que com passar do cam-peonato esta presença só vai melhorar. Nosso objetivo é ser campeão, então temos que nos impor”, valoriza Rabelo.

Pré-temporada alviazul

Treinos para aprimorar a parte física e se conhecer

Como é costume, a primei-ra semana da pré-temporada do Esportivo foi comandada pelo preparador físico Gustavo Leão. O técnico Rodrigo Car-pegiani observa e começa a co-nhecer as características de um grupo repleto de novidades. O primeiro treino com bola ocor-reu na quarta-feira, 21, no Es-tádio da Montanha, o popular “Montanha Velha”. Em campo reduzido, foram realizadas ati-vidades de intensa movimen-tação e toque de bola. Os golei-ros treinaram separados.

O atacante Rafael Xavier, anunciado como um dos prin-cipais nomes para a tempora-da, se apresentou apenas nes-ta quarta-feira. Visivelmente acima do peso, o atleta recebe uma atenção especial da pre-paração física.

Sobre reforços, foi apre-sentado o lateral direito Raul Martins, 21 anos, revelado na base do Atlético-PR e com pas-sagem pelas categorias de base da Seleção Brasileira. A carrei-ra do jogador foi prejudicada por uma lesão em 2010. O atle-ta encontra no Esportivo uma chance de reconquistar espaço.

Outro que chegou foi o golei-ro Caio Venâncio, de 26 anos, que atuava no futebol europeu. Formado na base do Grêmio, ele chega para fazer sombra a Adilson, titular do ano passado.

Busca por um centroavante

Está prevista para este sába-do a chegada do possível cen-troavante do Alviazul. Carlos,

Jogadores tiveram primeiro contato com a bola na quarta

LEON

ARD

O LO

PES

20 anos, estava disputando a Copa São Paulo pelo Ferroviá-rio de Araraquara e vem para realizar testes no Esportivo. Ele chega em parceria com um empresário. “É um menino com potencial muito grande, de im-posição física, e que terá custo quase zero para o Esportivo. É uma boa aposta”, analisou o di-retor Eduardo Casagranda.

Quem também está em ava-liação neste período de treinos é o volante Emerson, revelado na base do Avaí. Esta filosofia de “garimpar” atletas é a estrategia alviazul diante das dificuldades financeiras. “É o projeto do Es-pinosa, valorizando jogadores jovens com vontade de vencer. O grupo está 90% fechado. Es-tes 10% aberto é para trabalhar-mos com calma e buscar uma contratação de mais peso, como é o caso do centroavante”, ex-plica Casagranda.

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Sábado, 24 de janeiro de 201526

[email protected]@flavioluisferrarini.com.br

DenisedaRéFlávioFerrarini

Ideologia ou Hipocrisia?Não há nada mais perigoso do que a ignorância. Da

ignorância nasce a maioria dos outros males como a intolerância e o fanatismo, que já provocaram e con-tinuam provocando morte e destruição pelo mundo.

Segundo Sócrates, há dois tipos de ignorante: o que sabe que não sabe e o que pensa saber, mas não sabe. Acho que o Brasil representa um tercei-ro tipo, o ignorante teimoso, que insiste em per-manecer na ignorância apesar da chance de sair dela. Ele intui que uma cortina de fumaça está impedindo-o de ver as coisas de forma clara, mas escolhe ficar em sua zona de conforto, enxergan-do apenas o que não o desafia.

Estou falando das limitações para a pesquisa da Cannabis Sativa impostas pela legislação bra-sileira. Embora os cientistas tenham iniciado os estudos da planta para o uso medicinal, ainda em 1950, com grande avanço na década de 1970 a 1980, a ponto de os resultados serem publicados em revistas respeitáveis, no exterior, aqui, não houve interesse em fomentar as pesquisas. Por quê? Parece óbvio: saúde nunca foi prioridade.

Um dos 400 compostos da Cannabis Sativa, vulgo maconha, é o Canabidiol, usado em alguns países para tratar pacientes com doenças graves, como o câncer, o Mal de Parkinson, doenças neu-rológicas, no tratamento da náusea e dos vômitos causados pela quimioterapia, para melhorar a caquexia (enfraquecimento extremo) de doentes com HIV, esclerose múltipla, além de aliviar al-guns tipos de dores. É pouco?

Conforme divulgado pela mídia há alguns me-ses, quem experimentou e se deu bem com medi-camentos à base de Canabidiol para o controle das convulsões, é obrigado a entrar na Justiça para importar o produto. Neste grupo, estão crianças que sofrem de um tipo raro de epilepsia e que não obtiveram sucesso em seus tratamentos com to-dos os anticonvulsivos vendidos no Brasil.

Diante desse panorama, a nossa indignação: por que a legislação brasileira coloca a Cannabis e seus derivados no mesmo nível de proibição da droga conhecida como “maconha”, “marijuana”, “bagu-lho”... , consumida para o sujeito “viajar”? Por que dificultar assim o avanço da ciência e seus bene-fícios na área da saúde? Não está na hora de des-mistificar a idéia de que a cannabis sativa é uma planta do mal, como já se fez com a papoula, da qual deriva a morfina, usada contra dores severas?

Opa! Opa! Opa! Neste exato momento, às 13h30min do dia 14 de janeiro de 2014, o Jornal está noticiando que a Anvisa acaba de liberar a substância canabidiol para uso medicinal! Caraka! Se eu soubesse desta minha força, teria escrito antes...

Indicação de leituraOntem estava eu numa livraria da cidade atrás

de O Senhor das Moscas, quando adentrou a porta de vidro, uma senhora engalanada; mui-tas jóias, muito perfume, muito reboco no rosto, pisando na dura sombra que separa a idade da mulher a da avó.

Para o meu contragosto,não pude evitar de ouvir a conversa que ela entabulou com o jovem vendedor.

– Vou curtir minhas férias na praia de Jurerê Internacional. Pode me indicar um bom livro?

Mais que depressa ele objetou:– É tarefa difícil indicar um bom livro. De repen-

te, posso indicar um que a senhora não goste.Ela espetou os cílios postiços como as gatas dos

desenhos animados e disse:– Quem sabe nossos gostos não coincidam...– A senhora gosta dos clássicos? – desviou o jo-

vem vendedor.– Li alguma coisa no meu tempo de colégio.– Que tal O Morro dos Ventos Uivantes de Emi-

ly Bronte?– Acho os clásssicos pesados demais. Não tem

uma leitura mais leve, moço?– A senhora leu Pássaros Feridos de Colleen

McCullough? São seiscentas páginas de uma his-tória de amor bonita e comovente.

– Meu nome nome é Rosângela, mas pode me chamar de Rô – disse ela, botando veludo na voz – Seiscentas páginas são demais para a minha re-sistência. Se bem que as histórias de amor fazem um bem a um coração carente como o meu. En-tende, moço?

O vendedor fez um esforço para resistir a tenta-ção de sacudi-la. Ela prosseguiu:

– Sou preguiçosa para ler. E há coisas mais inte-ressantes para fazer nas férias, não concorda?

– Senhora?– Moço!Achei que a conversa iria à pique após ter entra-

do numa zona de forte turbulência, mas me enganei. Uma manobra do vendedor, estabilizou tudo:

– Penso que a senhora gostará de ler O Alto da Colina de Irwin Shaw. É um best seller dos anos 70 se não me engano.

– Me desculpe, ga.. – ia dizer ‘gato’, mas engo-liu a sílaba e falou – Como o título já diz, o Alto da Colina é uma leitura que exige fôlego.

– Quem sabe, a senhora não deseje ler um livro de poesia. A senhora pode pegar para ler a hora que quiser, de trás para a frente e vice-versa. Te-mos Um Por Todos do José Paulo Paes, Aponta-mentos da História Sobrenatural do Quintana, Vinte Sonetos de Amor do Neruda ou O Menino da Terra do Sol do Flávio Luis Ferrarini.

– Ferrarini? Flávio? Quem? Existe?… Nunca ouvi falar dele.

– É um escritor da nossa terra. Escreve bem. “O Menino da Terra do Sol” é um romance poético fragmentado com algumas das mais incisivas me-táforas da literatura brasileira.

–Acho a poesia enigmática demais. Moço, não tem um livro assim...

– Veja que capa bonita, toda em couro com marca em relevo – exclamou o vendedor, mos-trando-lhe uma agenda.

Saltei fora rápido da livraria imaginando aquela senhora na sacada do apartamento em Jurerê In-ternacional de frente para mar, suspirando longa-mente enquanto rabisca alguns bilhetes imbecis endereçados ao jovem vendedor.

O vinho e a vida dos imigrantes

O imigrante havia encontrado um fator importante e decisivo para sua fixação e adoção definitiva da nova Pátria. E uma vez mais, a região, por ser ela um com-ponente da civilização humana ligado à cultura e com características universais.

As pipas e os vasilhames utilizados para elaboração do vinho, no porão das residências coloniais, eram con-feccionadas por alguns imigrantes conhecedores desta arte, utilizando ferramentas rudimentares e madeira da região. O vinho produzido era praticamente todo ex-tinto, de uva isabel e, aos poucos, iam sendo plantadas outras variedades americanas.

Alguns colonos conseguiram instalar seus alambiques rudimentares e já se iniciara a produção da primeira graspa-bagacera, que logo passou a ser comercializada pelos imigrantes junto ao vinho.

O entusiasmo era muito grande e, seguramente, a videira foi o bálsamo e o reencontro do imigrante com sua terra de origem, que lhe deu ânimo e vontade para construir aqui a nova Pátria.

Os vinhedos, no início, eram pequenos porque a mão-de-obra era escassa na época em virtude das fa-mílias serem jovens e pequenas, tinha de ser utilizada prioritariamente para a derrubada da mata, a cons-trução de novas casas , benfeitorias, igrejas, moinhos coloniais, estradas e produção de gêneros alimentícios como trigo, feijão, cevada, batatas, hortaliças e criação de animais como aves, suínos e gado leiteiro.

A madeira era serrada à mão, e o telhado de tabui-nhas (SCANDOLE), obtida de toras de pino, rachadas à mão com ferramentas especiais eram plainadas a um cumprimento de 60 centímetros.

Com o aumento das famílias, a melhoria das condi-ções de vida e o desenvolvimento da promissora cultura da videira tornou-se necessária e possível a construção de novas casas, com maior espaço e mais comodidade. Continuavam sendo de madeira serrada e coberta de tabuinhas, tendo entretanto uma nova figura: o porão e algumas casas, o sótão, para guardar as sementes e as colheitas de cereais.

O porão teve como uma das causas preponderantes de seu surgimento, a elaboração, o envelhecimento e a guarda dos vinhos nas pipas.

A uva era colhida, colocada em balaios feitos pelo agricultor e esmagada, no início da colonização, com os pés, depois com esmagadores de madeira construídas por eles mesmos. A fermentação se processava em pipas de madeira instaladas no porão da casa e, todas as ope-rações de vinificação eram feitas pela própria família.

Logo após o esmagamento da uva, o mostro doce era bebido por todos, inclusive pelas crianças. Também era muito habitual comer-se o pão molhado neste mostro doce da uva e não raro, reuniam-se as famílias, espe-cialmente para comemorar a festa do pão e do vinho, aproveitando o mostro obtido das uvas mais precoces. Assim festejavam “ o vinho doce”.

AssuntaDeParis

Meninos esmagando a uva com os pés, antes da esmagadora de madeira

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Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.960

Fundação ProambPREOCUPADA em oferecer novas tec-

nologias e conhecimentos a FUNDAÇÃO PROAMB de Bento Gonçalves programou capacitações de férias cujo evento aconteceu nos dias 21 e 22 de janeiro 2015 com o trei-namento de Resíduos Sólidos Industriais com o foco: Gestão e Classificação ministra-do pela engenheira ambiental e coordena-dora da Unidade de educação da PROAMB, Taisa Trevisan. O evento em questão acon-teceu na Senge em Porto Alegre, na parte da manhã e tarde oportunizando aos partici-pantes visita técnica na Blendagem situada em Nova Santa Rita cujo aproveitamento foi dos maiores.- POR sua vez no dia 26 de fevereiro 2015 em Porto Alegre acontecerá a capacitação sobre Responsabilidades le-gais ambientais das Empresas. Serão abor-dados os itens 4.3.2 da ISO 14001-2004, Legislação Ambiental, Política Nacional do Meio Ambiente e requisitos legais –fe-derais e estaduais- ao Meio Ambiente en-tre outros. O assunto será ministrado pela engenheira química e especialista na área de resíduos industriais – sólidos, líquidos e gasosos, Direito Ambiental e Segurança do Trabalho, Ana Paula Porto Cascaes. Pela feliz iniciativa cumprimentos à PROAMB na pessoa de seu presidente Neri Gilberto Basso, Diretora Executiva Fabiane Bianchi Locatelli e equipe. Parabéns!

O bom churrasco DENTRO do mais elevado espírito de

servir a comunidade e aos apreciadores da

boa gastronomia ao longo da semana – de segunda a domingo- a Casa do Churras-co- Costa e Sauthier - via Guilherme Fa-solo, 280 Bairro Maria Goretti é uma boa e confortável opção dominical. Na Casa do Churrasco –fone 30550304- com cardápio variado semanal e aos domingos é chegar e escolher a carne desejada e saborear em casa, com a família e amigos- o gostoso churrasco. A Casa do Churrasco tem a fren-te a gerência do casal Mauricio e Neide Cos-ta, os sócios Paulo Costa, Cedemir Sauthier e Ines Pedruzzi e equipe especializada É o sabor do bom churrasco. Bom conferir!

Clube BotafogoNESTA segunda-feira, 26 de janeiro de

2015 o Clube Botafogo após eleição rea-lizada vai empossar os novos dirigentes da tradicional entidade para os próximos dois anos. Com um trabalho dos mais atuantes o casal José Antonio e Marcia Kerber e equipe merecem registro espe-cial. Uma gestão profícua beneficiando o quadro de associados! Com esta linha de princípios José Antonio Kerber passará o cargo ao novo presidente eleito do Clube Botafogo –gestão social- 2015-2016, ca-sal Gentil e Ana Santalúcia. Retornando ao Clube Botafogo pela segunda vez o presidente que tomará posse Gentil San-talúcia espera com o apoio de sua equi-pe diretiva e de todos os botafoguenses e, pela confiança depositada uma gestão voltada ao crescimento promovendo e mantendo as tradições da bandeira do simpático Botafogo. Parabéns e sucesso!

O Sítio da Amizade...UM encontro dos mais alegres e des-

contraídos aconteceu historicamente ao longo do dia 10 de janeiro de 2015, tendo como cenário o aprazível recanto cercado pelas belezas e encanto da mata envolvi-da pelo cantar de pássaros e o verde da Natureza. A calorosa recepção e acolhida ao Sítio da Amizade, via São Pedro, Ca-minhos de Pedra, coube ao casal Eduar-do e Eliane Marini e os filhos Jéssica e Augusto. Para o 3º Encontro da Amizade familiares e amigos de Eduardo Marini marcaram presença e o homenagearam com brinde especial em nome dos pre-sentes e pela confraternização, um ver-dadeiro lenitivo para alma. Em nome dos Amigos Sem Fronteiras a saudação de Marcos Valduga, Itacyr Giacomello e An-tonio Zuglian que homenagearam o casal Marini com belo brinde e mensagem que emocionado agradeceu. Valeu!

Expobento 2015SEGUEM os preparativos da 25ª EX-

POBENTO- Uma Feira Sem Limites - li-derada pelo presidente Laudir Miguel Piccoli e equipe diretiva programada para 04 a 14 de Junho 2015 na Fundapar-que em Bento Gonçalves-RS. - A maior feira Multissetorial do Brasil espera reu-nir mais de 450 expositores na área da indústria, comércio e serviços, 200 mil visitantes, 30 mil itens à venda PROMO-VIDA pelo CIC-BG – entidade Centená-ria- liderada pelo presidente Leonardo

Giordani- a EXPOBENTO organização e credibilidade tem tudo para oferecer aos milhares de visitantes, além de farta gas-tronomia e muito vinho um verdadeiro show de atrações. Para o presidente da EXPOBENTO 2015 Laudir Miguel Picco-li a feira será de muitas novidades e bons negócios para todos. Prepare-se!

Tacchini - Investimentos...

A preocupação do Hospital Tacchini através do Conselho de Administração tem sido uma constante na busca por in-vestimentos dentro do plano de ação pré--estabelecido. A direção do Tacchini con-tinua focada em melhorias ampliando serviços nas áreas de saúde, construindo novos espaços e o melhor atendimento profissional em benefício da população da cidade e região. O presidente do Con-selho de Administração Antonio Strin-ghini considera de bom alvitre acompa-nhar a evolução do Tacchini dotando-o na medida do possível com equipamen-tos que a moderna tecnologia hoje ofe-rece. Novos espaços vem merecendo a atenção da Instituição hospitalar. Bem estar e saúde!

IGVariedades

A FRASEVOCÊ sabia que infelizmente

a incompetência gera falsidade e prepotência? (.)

Sábado, 24 de janeiro de 2015

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Haitianos em busca de adaptação

Rosita Lafleur e a filha Auni aprendem a língua portuguesa em aulas organizadas pela pastoral. Esforço para prosperarem no novo país

Primeiro Caderno ......................28 páginasCaderno S ................................ 8 páginas Empresas & Empresários ...........4 páginasSaúde & Beleza .........................8 páginas

Terceirizada

Atrasos de salários e demissões em creches

Página 19

16ª CRE

Plano é ter escolas em tempo integral

Páginas 14 e 15

Autismo

Gota D’Água deve voltar em fevereiro

Páginas 12 e 13

Praça do PEC

Depois de três anos obra é retomada

Página 9

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

BENTO GONÇALVES

Sábado24 DE JANEIRO DE 2015ANO 48 N°3098R$ 3,00

48 páginas

Imigrantes

Página 17

SILVIA DA

LMA

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