2.3 sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica,...

25
ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap2 27 2.1 Sistemas eléctricos 2.2 Sistemas mecânicos 2.3 Sistemas térmicos 2.4 Sistemas fluídicos 2.5 Sistemas químicos 2.6 Sistemas biológicos 2.7 Sistemas fisiológicos 2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap2 28 Exemplo: termómetro de mercúrio 2.3 Sistemas térmicos Os sistemas térmicos transmitem e armazenam energia térmica (quantidade de calor)

Upload: dangcong

Post on 28-Jan-2019

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap227

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap228

Exemplo: termómetro de mercúrio

2.3 Sistemas térmicos

Os sistemas térmicos transmitem e armazenam energia térmica (quantidade de calor)

Page 2: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap229

Exemplo: termómetro de mercúrio

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap230

Exemplo: termómetro de mercúrio

Uma equação diferencial de 1ª ordem

Page 3: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap231

Exemplo: cilindro doméstico

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap232

Exemplo: cilindro doméstico

Page 4: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap233

Exemplo: cilindro doméstico

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap234

Exemplo: cilindro doméstico

Page 5: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap235

Exemplo: cilindro doméstico

Uma equação diferencial de 1ª ordem

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap236

Analogia eléctrico-térmico

Page 6: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap237

Analogia eléctrico-térmico

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap238

Page 7: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap239

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap240

2.4 Sistemas fluidicos

11

21 2

( ) ( )

( ) ( )

dxu t d t

dtdx

d t d tdt

= −

= −

Page 8: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap241

11 1 2

21 1 2 2 2

[ ( ) ( )] ( )

[ ( ) ( )] ( )

dxk x t x t u t

dtdx

k x t x t k x tdt

= − − +

= − −

11

22

1

1

KR

KR

=

=

11

21 2

( ) ( )

( ) ( )

dxd t u t

dtdx

d t d tdt

= − +

= −

1 1 1 2

2 2 2

( ) [ ( ) ( )]

( ) ( )

d t k x t x t

d t k x t

= −

=

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap242

11 1 1 2

21 1 1 2 2

2 2

( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

y(t)= ( )

dxk x t k x t u t

dtdx

k x t k k x tdt

k x t

= − + +

= − +

Sistemau y

x

Page 9: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap243

TABELA DE ANALOGIAS

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap244

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

Page 10: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap245

2.5 Sistemas químicos

envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc.Um sistema químico recebe materiais e energia do exterior, fornece materiais e energia ao exterior e dentro dele acontecem reacções químicas. aplica-se o princípio geral de conservação de massa e de energia (nada se perde, tudo se transforma).Genericamente, o princípio de conservação do componente S do sistema é dada pela equação de balanço.

acumulação de S fluxo de S para fluxo de S para quantidade de S

dentro do sistema dentro do sistema fora do sistema g

intervalo intervalo intervalo

de tempo de tempo de tempo

⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦= − +

⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦

quantidade de S

erada no sistema consumida no sistema

intervalo intervalo

de tempo de tempo

⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎣ ⎦−

⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎢ ⎥ ⎢ ⎥⎣ ⎦ ⎣ ⎦

S pode ser a massa total, a massa de um componente individual, a energia total.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap246

: :

: :

Balanço mássico total:

Balanço mássico para o componente

( )

( ) ( )

:

i j

i i j ji entradas j saídas

A AA i A j

i entradas j saídas

d VF F

dt

d n d C Vc F c F

dt dt

A

r

ρ ρ ρ= −

= = − ±

∑ ∑

∑ ∑

: :

( )

Balanço energético total:

i i i j j j si entradas j saídas

V

dE d U K PFh F h Q W

dt dtρ ρ+ +

= = − ± ±∑ ∑

Assim, para um sistema químico genérico, poderemos escrever

Page 11: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap247

densidade do material do sistema

densidade do material do fluxo de entrada

dendidade domaterial do fluxo de saída

volume total do sistema

caudal volumétrico da entrada

caudal volumétr

i

j

i

j

i

j

V

F i

F

ρρρ

ico da saída

número de moles do componente no sistema

concentração molar (moles/volume) de no sistema

concentração molar de na entrada

concentração molar de na saída

taxa de r

i

j

A

A

A

A

j

n A

c A

c A i

c A j

r eacção por unidade de volume para o componente no sistema

entalpia esecífica do material na entrada

entalpia específica do material na saída

, , energia interna(U), cinética( ) e potencial

i

j

A

h i

h j

U K P K ( )

quantidade de energia trocada entre o sistema e o seu ambiente por unidade de tempo

trabalho (shaft work) trocado entre o sistema e o seu ambiente por unidade de tempos

P

Q

W

Aplicando a um sistema qualquer obtêm-se equações diferenciais de 1ª ordem, que constituem o seu modelo matemático.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap248

Exemplo: aquecimento de um tanque bem agitado (stirred-tank)

Seja um tanque que está a ser alimentado por um caudal de líquido Fi (m3/min) à temperatura Ti (ºC). No tanque é aquecida por uma serpentina a vapor onde entra um caudal de vapor de Fv kg/min. Do tanque sai um caudal F de líquido à temperatura T. O tanque está bem agitado e por isso a temperatura da saida é iguala temperatura dentro do tanque. O vapor de aquecimento, ao perder energia na serpentina condensa, saindo o condensado para o exterior.

1 1( )

i

i ip

Fdh F

dt A AdT Q

F T Tdt Ah Ah cρ

= −

= − +

(de Stephanopoulus)

Note-se que este sistema químico é a conjugação de um fluídico com um térmico

Page 12: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap249

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap250

2.6 Sistemas biológicosModelo Lotka-Volterra de predador-presa

Este modelo descreve a interacção biológica entre duas espécies, na relação particular em que uma, predadora, come a outra, a presa.

leão-gazela, pássaro-insecto, pandas-eucaliptos, etc..

Hipóteses simplificadoras:a espécie predadora é totalmente dependente da presa (único

alimento).a presa tem uma quantidade ilimitada de alimentosa presa só tem um predador, o que está a ser considerado e não tem

outras limitações.

Na natureza as coisas são mais complicadas, mas ainda assimpoderemos desenvolver um modelo aceitavelmente complexo.

http://www.math.duke.edu/education/ccp/materials/engin/predprey/pred2.html

Page 13: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap251

Se existirem zero predadores, a presa não tem qualquer limite ao seu crescimento e por isso cresce exponencialmente.

Sendo x(t) a população actual no instante t, a sua taxa de crescimento será, sendo a uma constante:

( )( )

dx tax t

dt=

Mas havendo predadores ?O crescimento será menor, os predadores introduzem um factor negativo nesta equação.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap252

Se y(t) for a população de predadores no instante t

Cada um deles tem certa probabilidade de encontrar uma presa. Essa probabilidade é tanto maior quanto mais predadores existirem e tanto maior quanto mais presas existirem.

Por isso se pressupõe quea taxa de encontros entre um predador e uma presa éconjuntamente proporcional ao tamanho das duas populaçõesdos encontros realizados, uma parte b fixa resulta na morte da presa

( )( ) ( ) ( )

dx tax t bx t y t

dt= −

Page 14: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap253

Quanto à população de predadores, y, se não tiver alimentos morre a uma velocidade proporcional ao seu tamanho (C), ou seja, neste caso,

( )( )

dy tcy t

dt= −

por não haver energia para novos nascimentos.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap254

Ora felizmente para os predadores existem presas, e por isso eles vão aí buscar energia para se reproduzirem. Por cada encontro predador - presa há uma parte p que resulta em alimentos para o predador e por isso a sua população variará de acordo com

( )( ) ( ) ( )

dy tcy t px t y t

dt= − +

Page 15: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap255

Juntando as equações obtidas obtém-se o modelo de Lotka-Volterra

( )( ) ( ) ( )

( )( ) ( ) ( )

dx tax t bx t y t

dtdy t

cy t px t y tdt

= −

= − +

composto por duas equações diferenciais de 1ª ordem acopladas, que não podem ser resolvidas separadamente e para as quais não épossível encontrar uma solução analítica (mas apenas computacional).

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap256

Pode-se mostrar que existe um par (xs, ys) para o qual dx/dt=dy/dt=0, isto é, as populações estão em equilíbrio e não variam ao longo do tempo.

Para isso basta fazer

0 ( ) ( ) ( )

0 ( ) ( ) ( )

( )[ ( )] ( ) 0 ( ) 0 [ ( )] 0

[ ( )] ( ) 0 ( ) 0 [ ( )] 0 ( )

ax t bx t y t

cy t px t y t

ay t

a by t x t x t a by t bcc px t y t y t c px t x tp

= −= − +

⎧ =⎪− = ∧ ≠ − =⎧ ⎧ ⎪⇒ ⇒ ⇒⎨ ⎨ ⎨− + = ∧ ≠ − + =⎩ ⎩ ⎪ =⎪⎩

um tal estado chama-se regime permanente ou estado estacionário. O seu valor depende das constantes a ,b ,c ,e p , os parâmetros do modelo.

Page 16: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap257

Existem modelos mais completos de duas populações.

Por exemplo em

http://www.math.montana.edu/frankw//ccp/modeling/continuous/twovars/body.htm

encontra-se um modelo que inclui competição (luta pelos mesmos recursos) entre espécies,interacção agressiva (combatem-se activamente, embora não se comam), cooperação ou simbiose (ajudam-se mutuamente), relação predador-presa, interacção forte-fraco (uma espécie está mais capacitada para sobreviver).

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap258

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

Page 17: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap259

2.7 Sistemas fisiológicos

Os sistemas fisiológicos compõem-se em grande medida de sistemas dos tipos que vimos (mecânicos, fluídicos, químicos, etc) que ao incluírem órgãos vivos adquirem, por sinergia, novas propriedades.

Usam-se frequentemente as analogias com os circuitos eléctricos para estudar as suas propriedades.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap260

Exemplo: um vaso sanguíneo

( de Hoppensteadt,9)

1

1

2

2

volume do vaso

caudal de entrada

Pressão à entrada do vaso

caudal de saída

Pressão à saída

(Pressão exterior) 0 (referência)ext

V

Q

P

Q

P

P

Propriedades essenciais:

Resistênciaoposição à circulação

Complacênciaaumento do volume com aumento do caudal

Page 18: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap261

( de Hoppensteadt,9)

Resistência do vaso

Para um vaso sem complacência, rígido, de volume constante e bem conhecido, teremos, como nos sistemas fluídicos,

1 2P PQ

R

−=

A R chama-se resistência do vaso e teremos aqui um vaso de resistência.

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap262

( de Hoppensteadt,9)

Complacência do vaso

Num vaso elástico sem qualquer resistência fluídica, a pressão na entrada é igual à pressão na saída, para qualquer valor de Q,

P1=P2=P

A relação entre a pressão P e o volume V do vaso pode ser aproximada pela relação

V

V CP CP

= ⇒ =

em que a constante C se chama a complacência do vaso.

Page 19: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap263

Combinando

VC

P=1 2P P

QR

−=

2 2 1dP P P

dt RC RC= − +

V Q•

=

2 2 V C P=

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap264

P1 variável

2 2 1dP P P

dt RC RC= − + 2 2 1dv v v

dt RC RC= − +

v1 variável

C, Condensador Complacência, C

R, ResistênciaResistência, R

i , Corrente,Caudal, Q

Q, Carga, Volume, V

V, Tensão Pressão, P

Circuito eléctricoVaso

Page 20: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap265

Concluindo

• Usam-se frequentemente as analogias com os circuitos eléctricos para estudar as propriedades dos sistemas fisiológicos

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap266

2.1 Sistemas eléctricos

2.2 Sistemas mecânicos

2.3 Sistemas térmicos

2.4 Sistemas fluídicos

2.5 Sistemas químicos

2.6 Sistemas biológicos

2.7 Sistemas fisiológicos

2.8 Simulação de equações diferencias e de diferenças

Page 21: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap267

2.8. Simulação das equações diferencias

Modelização de sistemas continuos• Equações diferenciais

• Somadores

• Ganhos (amplificadores)

• Integradores

Modelização de sistemas discretos• Equações de diferenças

• Somadores

• Ganhos (amplificadores)

• Atrasos

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap268

Três blocos electrónicos básicos

2 1 0t

o

x x dt c= +∫

Sistemas continuos• Equações diderenciais

Page 22: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap269

Exemplo: Equação diferencial de 1ª ordem

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap270

Exemplo: 2 equações diferenciais de 1ª ordem

Page 23: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap271

Exemplo: Equação diferencial de 2ª ordem

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap272

Exemplo: 2 equações diferenciais de 2ª ordem

Page 24: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap273

Simulação de equações diferenciais não lineares

Modelo de Lotka-Volterra

( )( ) ( ) ( )

( )( ) ( ) ( )

dx tax t bx t y t

dtdy t

cy t px t y tdt

= −

= − +

Diagrama no SIMULINK

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap274

Sistemas discretos• Equações de diferenças ( 1) y( ) u( )y k a k b k+ = +

Três blocos electrónicos básicos

1

( ) ( 1)

( ) ( 1)

x k D x k

x k q x k−

= +

= +

1 D q−=

Page 25: 2.3 Sistemas térmicos - fis.uc.pt · ¾envolve os princípios básicos de termodinâmica, cinética, fenómenos de transporte, etc. ¾Um sistema químico recebe materiais e energia

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap275

Simulação de equações de diferenças não-linearesModelo do crescimento de uma população isolada

21 (1 )k k k k kx Ax x Ax Ax+ = − = −

Diagrama no SIMULINK

2( 1) ( )[ 1 ( ) ] ( ) ( )x k Ax k x k Ax k Ax k+ = − = −

ADC/LEB/FCTUC/SBF/2005/Cap276

Conclusão

Na generalidade dos sistemas podem-se aplicar os princípios básicos (do respectivo domínio) para se obter um conjunto de equações diferenciais (nos sistemas contínuos) ou de diferenças (nos sistemas discretos), que são uma representação matemática do sistema e constituem por isso um modelo matemático.

Esse modelo servirá para o estudo do comportamento do sistema (a sua evolução temporal, por exemplo) e contém características matemáticas que exprimem propriedades internas essenciais do sistema.

Obtido o modelo, importa saber como se vai usar, e é esse o tema dos próximos capítulos.