21.0.1. a reunião mediúnica 01 jan 2014

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Iremos ver aqui... A Reunião Mediúni ca.

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Projeto Mediunidade - A Reunião Mediúnica

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Page 1: 21.0.1. A Reunião Mediúnica   01 jan 2014

Iremos ver aqui...

A Reunião Mediúni

ca.

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Mestre/GuiaMentor

Médium

Em uma Reunião mediúnica, o médium está numa posição muito delicada. Tanto recebe asondas mentais vindas de mentores espirituais, quando a dos encarnados, presentes à reunião.

Reunião mediúnica

Isso significa dizer que sobre ele deságuam volumes consideráveis de vibrações mentais.

Por isso, comumente, os médiuns inexperientes se sentem envoltos porindescritível tumulto.

Público

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Reunião mediúnicaVisando o equilíbrio interior do médium e a harmonia da reunião, sugerimos a seguintepreparação disciplinar:

A experiência tem nos demonstrado que a preparação sugerida acima proporcionaao médium a constituição de um invólucro de energia protetora.

7 – no local da reunião, antes de seu início, evitar conversações desnecessárias e que provo-quem desatenção, principalmente de assuntos que possam ser tratados em outra hora.

6 – alguns minutos antes de sair de casa para a reunião, dirigir a mente ao recinto do encon-tro, projetando energias salutares sobre aquele local. Quase sempre, neste momento, sente--se uma saudável expectativa. É um sentimento de satisfação que envolve o médium como adizer-lhe: “Vamos, também já estamos prontos”. É a voz dos particulares amigos espirituaisdo médium, estimulando-o ao compromisso;

5 – procurar organizar e viver esse dia sem atropelos;

4 – ao acordar, já no dia da reunião, como primeira lembrança levar a mente para a obrigaçãomediúnica de logo mais;

3 – focalizar seu mentor, e num comentário simples dialogar com ele, fazendo referência àreunião vindoura;

2 – na mentalização visualizar o lugar costumeiro que ocupa, e as cenas do trabalho quedesempenha;

1 – à noite anterior, em sua casa, antes de deitar, mentalizar o local da reunião;

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Reunião mediúnicaEssa energia, como se vê na figura abaixo tem por origem os amigos espirituais do médium,que dele se acercam. Estabelece-se aí, uma só psicosfera entre médium e mentores. Esse“invólucro” será suficiente para repelir emanações indesejáveis. Nessas condições o medianeirose sentirá em harmonia para participar da reunião.

As observações acima enumeradas são válidas tanto para as reuniões privativas quanto para asreuniões públicas. Em qualquer circunstância o médium deve criar em torno de si uma atmos-fera de compreensão, pois o local de reunião exerce grande influência sobre ele. Há ali umaimpregnação permanente, e suas vibrações pessoais devem ser ressonantes com o ambiente.Ou seja, igualar as vibrações pessoais às do mentor ou às do ambiente em que os trabalhos sedesenvolvem.

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Reunião mediúnicaPortanto, dirigir uma reunião pública exige especial atenção. Muitos dos presentes, movidos,sem o saber, por inteligências invisíveis e maldosas podem ceder à essa influência e manifes-tarem opiniões tendentes a quebrar a ordem e a harmonia do ambiente. Como essa exterio-rização irá, fatalmente, contagiar a outros, situação que se nota pela inquietação que tomaconta dos circunstantes, o dirigente, delicadamente, porém de forma inequivo-camente energia deverá intervir e pôr fim àquelaarruaça que se avizinha.

Mestre/GuiaMentor

MédiumPúblico

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Reunião mediúnica Curiosidade do Público

A mediunidade, apesar de disseminada, popularmente por todo este gigantesco Brasil, aindaarranca admirações daqueles que dela pouco conhecem. Em virtude dessa expectativa, quasesempre o público presente às reuniões emitirá ondas mentais relacionadas à curiosidade.Alguns respeitosamente, outros em má fé. De comum vai acontecer como a figura mostra.A curiosidade do público gera ondas que interferem com a psicosfera do médium.Em conseqüência, aquelas ondas causarão dificuldade ao estabelecimento docontato entre Mentor e Médium, e, em casos de extrema irreverência,coincidindo com um médium de pouca experiência, poderãoprovocar interrupção da comunicação.

Público

Mestre/GuiaMentor

Médium

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Reunião mediúnica Curiosidade do Público

Podemos exemplificar a situação lembrando do estudo da sintonia, quando usamos afiguração de um rádio. (No rádio, quando a onda de uma emissora está muito próxima de outra, edevido à variação de interferência que os raios solares produzem na atmosfera da Terra, uma delaspoderá sobressaltar-se à outra, e a recepção ficará misturada.) Por isso, como vemos na figura, aonda mental do público envolve o médium impedindo que a emissão do Mentor o alcance.A radiação do dirigente espiritual espalha-se, e não atinge o médium.

Público

Mestre/GuiaMentor

Médium

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Capítulo 47.No Trabalho Ativo.

A interpretação de Bentes, obedecendo à inspiração de um emissáriode nobre posição, presente à assembléia, era recebida com respeitogeral, no circulo das entidades desencarnadas.

Na esfera dos encarnados, porém, não se notava o mesmo traço deharmonia. Observava-se apreciável instabilidade de pensamento. Aexpectativa ansiosa dos presentes perturbava a corrente vibratória.De quando em quando, surpreendíamos determinados desequilíbrios,que afetavam, particularmente, a organização mediúnica de Dona Isa-bel e a posição receptiva do comentarista, que parecia perder “o fiodas ideias”, tal qual se diria na linguagem comum. Colaboradores ativosrestabeleciam o ritmo, quanto possível. Reparamos que alguns irmãosencarnados se mantinham irrequietos, em demasia. Mormente os maisnovos em conhecimentos doutrinários exibiam enorme irresponsabi-lidade. A mente lhes vagava muito longe dos comentários edificantes.Viam-se-lhes, distintamente, as imagens mentais. Alguns se prendiamaos quefazeres domésticos, outros se impacientavam por não lograrema realização imediata dos propósitos que os haviam levado até ali.

(...) Isidoro e outros amigos devotados trabalhavam com ardor,despertando alguns dorminhocos e reajustando o pensamento dosinvigilantes, para neutralizar determinadas influências nocivas.

FIM

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Mestre/GuiaMentor

Reunião mediúnica

Nos momentos em que não houver explanações, com leituras de cunho orientativo, deve-seusar de um fundo musical suave. A música, não excitante, acalma e mantém o público nummesmo padrão de vibração. Isso impede as distorções mentais e eleva a característica espiri-tual geral.Em experiências de efeitos físicos – como as que foramrealizadas pela madame D’Esperance (1849-1918), porexemplo – as seções, são usados os recursos da músicapara conter a curiosidade do público.

Por tal motivo, dentre outros, o dirigente da reunião deve sempre concitar o público aoaquietamento, informando a respeito da necessária harmonização do ambiente.

Público Médium

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Capítulo 28Efeitos Físicos

Alguns encarnados, como habitualmente acontece, não tomavam a sério as responsabilidades do assunto e traziam consigo emana-ções tóxicas, oriundas do abuso de nicotina, carne e aperitivos, além das formas-pensamentos menos adequadas à tarefa que o grupo devia realizar.

“(...) o agrupamento (...), passou a entoar hinos evangélicos,para equilibrar as vibrações do recinto.”

Capítulo 28Efeitos Físicos

Algum tempo depois, nesta mesma reunião...

FIM

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“Acomodaram-se em palestra afetiva à frente da mesa. Aí reunidas, asentidades de vida mental mais nobre estabeleciam naturalmente largafaixa de luz inacessível às sombras que senhoreavam a maioria dos en-carnados e desencarnados da grande reunião.”

“(...) Em seguida, foi lido um texto edificante de livro doutrinário, a-companhado por breve anotação evangélica, em cuja escolha prepon-derou a influência do mentor sobre o orientador da casa.

“(...) a assembleia, examinada no todo mostrava-se flagelada de pro-blemas inquietantes, reclamando a chave da conformação para alcan-çar o reequilíbrio.”

“Dezenas e dezenas de pessoas aglomeravam-se, em derredor da mesa, exibindo atribula-ções e dificuldades.”

“Estranhas formas-pensamentos surgiam de grupo a grupo, denunciando-lhes a posiçãomental.”

CONTINUA

Capítulo 16Mandato mediúnico

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“Desencarnados e m grande número suspiravam pelo céu, enquantooutros receavam o inferno, desajustados pela falsa educação religiosarecolhida no plano terrestre.”

“Vários amigos espirituais, junto aos componentes da mesa diretora,passaram a ajudá-los na predicação doutrinária, com bases no pontoevangélico da noite, espalhando, através de comentários bem feitos,estímulos e consolos.”

“(...) percebíamos claramente que as pregações eram arremessadas ao ar, com endereçoexato. Aqui, levantavam um coração caído em desalento, ali, advertiam consciências des-cuidadas, mais além, renovavam o perdão, a fé, a caridade, a esperança...”

“Não faltavam quadros impressionantes de Espíritos perseguidores, que procuravam hip-notizar as próprias vitimas, precipitando-as no sono provocado, para que não tomassemconhecimento das mensagens transformadoras, ali veiculadas pelo verbo construtivo.”

“Aqui, dardos de preocupação, estiletes de amargura, nevoeiros de lá-grimas... Acolá, obsessores enquistados no desânimo ou no desespero,entre agressivos propósitos de vingança, agravados pelo temor do des-conhecido...”

FIM

Capítulo 16Mandato mediúnico

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O que acontece também em uma reunião mediúnica.

“(...) Grande número de criaturas, porém, na passagem para cá, sentem-sepossuídas de “doentia saudade do agrupamento”, c omo acontece, noutroplano de evolução, aos animais, quando sentem a mortal “saudade do re-banho”. Para fortalecer as possibilidades de adaptação dos desencarnadosdessa ordem ao novo “habitat”, o serviço de socorro é mais eficiente, aocontato das forças magnéticas dos irmãos que ainda se encontram envol-vidos nos círculos carnais. Esta sala, em momentos como este, funcionacomo grande incubadora de energias psíquicas, para os serviços de aclima-ção de certas organizações espirituais à vida nova.”

E, designando a grande assembléia de necessitados, continuou:— Os irmãos (desencarnados), nas condições a que me refiro, ouvem-nos a voz, consolam--se com o nosso auxilio, mas o calor humano está cheio dum magnetismo de teor mais signi-ficativo, para eles. Com semelhante contato, experimentam o despertar de forças novas. Por isso, o trabalho de cooperação, em templos desta espécie, oferece proporções que você, poragora, não conseguiria imaginar. Não observou os preguiçosos, os dorminhocos e invigilan-tes que vieram colher benefícios nesta casa? Pois eles também deram alguma coisa de si...Deram calor magnético, irradiações vitais proveitosas aos benfeitores deste santuário do-méstico, que manipulam os elementos dessa natureza, distribuindo-os em valiosas combina-ções fluídicas às entidades combalidas e inadaptadas.

Capítulo 48.Pavor da Morte.

FIM

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Capítulo 1.O Psicógrafo.

Marcou-se, mais tarde, a noite de minha visita e esperei osensinamentos práticos, alimentando indisfarçável interesse.

Surgida à oportunidade, vali-me da prestigiosa influência para in-gressar no espaçoso e velho salão, onde Alexandre desempenhaatribuições na chefia.

Dentre as dezenas de cadeiras, dispostas em filas, somente dezoi-to permaneciam ocupadas por pessoas terrestres, autênticas. Asdemais atendiam à massa invisível aos olhos comuns do planofísico. Grande assembléia de almas sofredoras. Público extenso enecessitado.

Reparei que fios luminosos dividiam os assistentes da região espiritual em turmas dife-rentes. Cada grupo exibia características próprias. Em torno das zonas de acesso posta-vam-se corpos de guarda e compreendi, pelo vozerio do exterior, que também ali a en-trada dos desencarnados obedecia a controle significativo. As entidades necessitadas,admitidas ao interior, mantinham discrição e silêncio.

Entrei cauteloso, sem despertar atenção na assembléia que ouvia, emocionadamente,a palavra generosa e edificante de operoso instrutor da casa.

CONTINUA

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Capítulo 1.O Psicógrafo.

Grandes úmeros de cooperadores velavam, atentos. E , enquanto odevotado mentor falava com o coração nas palavras, os dezoitocompanheiros encarnados demoravam-se em rigorosa concentraçãodo pensamento, elevado a objetivos altos e puros. Era belo sentir-lhesa vibração particular. Cada qual emitia raios luminosos, muito diferen-tes entre si, na intensidade e na cor. Esses raios confundiam-se à dis-tância aproximada de sessenta centímetros dos corpos físicos e esta-beleciam uma corrente de força, bastante diversa das energias de nos-sa esfera. Essa corrente não se limitava ao círculo movimentado. Emcerto ponto, despejava elementos vitais, à maneira de fonte miraculo-sa, com origem nos corações e nos cérebros humanos que aí se reu-niam. As energias dos encarnados casavam-se aos fluidos vigorososdos trabalhadores de nosso plano de ação, congregados em vasto nú-mero, formando precioso armazém de benefícios para os infelizes, ex-tremamente apegados ainda às sensações fisiológicas.

Semelhantes forças mentais não são ilusórias, como pode parecer aoraciocínio terrestre, menos esclarecido quanto às reservas infinitasde possibilidades além da matéria mais grosseira.

FIM

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Capítulo 5.Influenciação.

Saindo do Templo Espírita (do lado de fora) André Luizobserva...

Notava, agora, a diferenciação do ambiente. Para nós outros, os desen-carnados, a atmosfera interior impregnava-se de elementos balsâmicos,regeneradores. Cá fora, porém, o ar pesava. Acentuara-se-me, sobrema-neira, a hipersensibilidade, diante das emanações grosseiras da rua. Aslâmpadas elétricas semelhavam-se a globos pequeninos, de luz muitopobre, isolados em sombra espessa.Aspirando as novas correntes de ar, observava a diferença indefinível. Ooxigênio parecia tocado de magnetismo menos agradável.

Compreendi, uma vez mais, a sublimidade da oração e do serviço da Es-piritualidade superior, na intimidade das criaturas.

A prece, a meditação elevada, o pensamento edificante, refundem a atmosfera, purificando-a.

O instrutor interrompeu-me as íntimas considerações, exclamando:

– A modificação, evidentemente, é inexprimível. Entre as vibrações harmoniosas da paisageminterior, iluminada pela oração, e a via pública, repleta de emanações inferiores, há diferençassingulares. O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedades elé-tricas que o homem comum está longe de imaginar. A rua, no entanto, é avelhantado reposi-tório de vibrações antagônicas, em meio de sombrios materiais psíquicos e perigosas bactériasde variada procedência, em vista de a maioria dos transeuntes lançar em circulação,incessantemente, não só as colônias imensas de micróbios diversos, mas tambémos maus pensamentos de toda ordem. CONTINUA

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Capítulo 5.Influenciação.

E observou também que...Enquanto ponderava o ensinamento ouvido, reparei que muitos agrupa-mentos de entidades infelizes e inquietas se postavam nas cercanias. Fa-ziam-se ouvir, através das conversações mais interessantes e pitorescas;todavia, desarrazoadas e impróprias, nas menores expressões.

Alexandre indicou-me pequeno grupo de desencarnados, que me pare-ceram em desequilíbrio profundo, e falou:– Aqueles amigos constituem a corte quase permanente dos nossos com-panheiros encarnados, que voltam agora ao ninho doméstico.

– Quê? – indaguei involuntariamente.

– Sim – acrescentou o orientador cuidadoso-, os infelizes não têm permis-são para ingressar aqui, em sessões especializadas, como a desta noite. Nas reuniões dedica-das à assistência geral, podem comparecer. (...)

Impressionou-me a excelência de orientação. Tudo, naqueles trabalhos, obedecia à ordempreestabelecida. Tudo estava calculado, programado, previsto.

– Agora – prosseguiu Alexandre, bem humorado –, repare na saída de nossos colaboradoresterrestres. Observe a maneira pela qual voltam, instintivamente, aos braços das entidadesIgnorantes que os exploram.

FIM

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Capítulo 10.Materialização.

Em uma outra reunião mediúnica, o público...(...) Via-se, no entanto, que, como acontecia em outras reuniões, osamigos terrestres emitiam solicitações silenciosas, entrando as vibra-ções mentais em conflito ativo, desservindo ao invés de auxiliar no tra-balho da noite, o qual requisitava a mais elevada percentagem de har-monia.

À claridade fraca e suave da luz vermelha que substituíra a forte lâmpa-da comum, notavam-se as emissões luminosas do pensamento dos ami-gos encarnados. Francamente, não havia na pequena comunidade oespírito de entendimento divino do serviço em curso. Ninguém ponde-rava a expressão do fato para a Humanidade terrena, sequiosa de reve-lação celeste. Via-se que a reunião era profundamente dominada pelo“eu”.

Enquanto uns exteriorizavam exigências, outros determinavam às criaturas desencarnadas quedeveriam comparecer nos fenômenos de materialização. Procurei, contudo, coibir minhas im-pressões de desagrado, porque todos os trabalhadores de grande elevação, no recinto, porta-vam-se calmamente, tratando os companheiros carnais com desvelado carinho, quais sábiosem face de crianças queridas ao coração.

Notando a perturbação vibratória do ambiente, em vista da atitude desaconselhável dos com-panheiros encarnados, disse Calimério ao controlador mediúnico:

CONTINUA

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Capítulo 10.Materialização.

– Alencar, é necessário extinguir o conflito de vibrações. Nossos amigosignoram ainda como auxiliar-nos, harmonicamente, através das emissõesmentais. É mais razoável se abstenham da concentração por agora. Diga--lhes que cantem ou façam música de outra natureza. Procure distrair--lhes a atenção deseducada.

– Meus amigos, a paz de Jesus seja convosco! Ajudem-nos, cantando!Façam música e evitem a concentração!...

Alexandre falou: (Através de uma garganta plasmada na reunião)

FIM

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Vejam nesse trechodo livro o quanto a

música faz a diferençaem um ambiente de

trabalho. E nestenosso caso, no “Nosso

Lar”.

– Essas músicas procedem das oficinas onde trabalham os habitantes de "Nosso Lar".Após consecutivas observações, reconheceu a Governadoria que a música intensificao rendimento do serviço, em todos os setores de esforço construtivo. Desde então,ninguém trabalha em "Nosso Lar", sem esse estimulo de alegria.

FIM

Capítulo 11.Notícias do Plano.

Em plena via pública, ouviam-se, tal qual observara à saída, belas melodias atravessandoo ar. Notando-me a expressão indagadora, Lísias explicou fraternalmente:

Page 21: 21.0.1. A Reunião Mediúnica   01 jan 2014

Uma “limpeza”, necessária, antes do início de uma reuniãomediúnica, no plano espiritual...

Fluidos magnéticos foram prodigamente espargidos no recinto da sala de operações, por obedecerem a duas finalidades:

A Comunhãocom o Alto

— e refrigerantes tônicos para combate às vibrações nocivas, inquietantes e desarmoniosas, dos Espíritos sofredores presentes e mesmo de algum colaborador terreno que deixasse de orar e vigiar naquele dia, arrastando para a mesa sacrossanta da comunhão com o Invisível as emanações da mente conturbada.

— servirem como material necessário à criação de quadros visuais de-monstrativos, durante as instruções aos pacientes;

FIM

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A Comunhãocom o Alto

No início de uma reunião mediúnica, visto de lá, durantea leitura do Evangelho...

Iniciada foi, pois, a leitura do Evangelho, seguindo-se explanação formosa e fecunda, do presidente terreno. As parábolas elucidativas, as ações magnânimas e carinhosas, as promessas inolvidáveis mais uma vez enter-necem o coração dos aprendizes da Escola de Allan Kardec, que circula-vam a mesa, repercutindo gratamente, pela primeira vez, no íntimo de cada um de nós outros, o divino convite para a redenção – pois até então não ouvíramos ainda dissertações congêneres.

Para as criaturas terrenas ali presentes tratava-se apenas do irmão presidente a ler e comen-tar o assunto escolhido, em hora de inspiração radiosa, em que jorros de intuições vivíssi-mas, cintilantes, cascateavam do Alto revivendo a extensa relação das exemplificações do Modelo Divino e expressões de Sua moral impoluta.

Para os Espíritos que se aglomeravam no recinto, porém, invisíveis à quase totalidade dos circunstantes humanos, e, particularmente, para os desditosos que para ali foram encami-nhados a fim de se esclarecerem, havia muito, muito mais que isso!

Para estes, são figuras, vultos, seqüências que se agitam a cada frase do orador!

CONTINUA

Page 23: 21.0.1. A Reunião Mediúnica   01 jan 2014

A Comunhãocom o Alto

No início de uma reunião mediúnica, visto de lá, durantea leitura do Evangelho...

É uma aula — estranha, singular terapêutica! — que nos ministravamqual medicamentação celeste a fim de balsamizar nossas desgraças!

A palavra, vibração do pensamento criador, repercutindo em ondas so-noras, onde se retratavam as imagens mentais daquele que a proferia, e espalhando-se pelo recinto saturado de substâncias fluido-magnéticas apropriadas e fluidos animalizados dos médiuns e assistentes encarna-dos, é rapidamente acionada e concretizada, tornando-se visível graças a efeitos naturais que as forças mentais conjugadas dos Tutelares reuni-dos no Templo, com as dos demais cooperadores em ação, produziam.

Intensificam-se as atividades dos técnicos da Vigilância, comissionados para o delicado labor da captação das ondas onde as imagens mentais se retrataram, da coordenação e estabili-dade de seqüências, etc, etc.

A palavra assim trabalhada no maravilhoso laboratório mental, assim modelada e retida por eminentes especialistas devotados ao bem do próximo — corporificou-se, tornou-se reali-dade, criada que foi a cena viva do que foi lido e exposto!

FIM

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Vamos ver aqui uma questão levantada sobre o médium e a reunião mediúnica, mas a

reunião que chamamos de “reunião fechada”, por ser mais reservada e realizada nas sessões de psicofonias e psicografias.

A Reunião Mediúni

ca.

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GrupoMediúnico

Uma pessoa com problemas mediúnicos deve ser encaminha-da, sem risco, para uma reunião mediúnica?

Divaldo - A pergunta já demonstra que a pessoa tendo problemas, de-ve primeiro equacioná-los, para depois estudar e aprimorar a faculda-de que gera aqueles problemas. Como na mediunidade os problemas são do espírito e não da faculdade mediúnica, é necessário que primei-ro se moralize o médium.

Abandonando as paixões, mudando a direção mental, criando hábitossalutares para sua vivência, reflexionando no Evangelho de Jesus, apren-dendo a orar, ele equaciona na base, os problemas que inquietam o efeito,que é a faculdade mediúnica somente após o quê, é lhe lícito educar a mediunidade.

No capítulo 1 de O Livro dos Médiuns o Codificador examina o assunto na epígrafe: “Há Espíritos?”. Explica Allan Kardec que ninguém deve levar a uma sala de química por exem-plo, alguém que não entenda das fórmulas e das composições químicas. Explico-me: um leigo chega numa sala e vê vários vidros, com água branca e uma anotação que lhe parece cabalística: HN03 + 3HCL (1). Para ele a anotação não diz nada. Mas, se misturar aqueles líquidos corre perigo. Assim, também é necessário primeiro que o indivíduo conheça no laboratório do mundo invisível as soluções que vai manipular, para depois partir para as experiências.

(1) Água Régia, substância altamente corrosiva.CONTINUA

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É de bom alvitre, portanto, que alguém que tenha problemas de me-diunidade seja encaminhado às sessões doutrinárias de estudos, para primeiro evangelizar-se, conhecendo a Doutrina a fim de que, mais tarde, canalize as suas forças mediúnicas num bom direcionamento.

GrupoMediúnico

Há uma praxe entre as pessoas pouco esclarecidas a respeito da Codifi-cação Espírita, que induz se leve o indivíduo a uma sala mediúnica parapoder equacionar problemas, como quem tira uma coisa incômoda de cima da pessoa.

O problema de que a criatura se vê objeto pode ser o chamamento paramudança de rota moral. A mediunidade que aturde é um apelo para retificaçãodas falhas. E é necessário ir-se às bases para modificar aqueles efeitos perniciosos.

Daí, diante de uma pessoa com problemas mediúnicos, a primeira atitude nossa será en-caminhar o necessitado à aprendizagem da Doutrina Espírita, que é a terapêutica para seus problemas.

FIM

A mediunidade será educada a posteriori como instrumento de exercício para o bem, me-diante o qual granjeará títulos para curar o mal de que se é portador.

Page 27: 21.0.1. A Reunião Mediúnica   01 jan 2014

Bem, chegamos ao fim destes estudos. Espero que tenham

gostado.

O Médium e aMediunidade

Page 28: 21.0.1. A Reunião Mediúnica   01 jan 2014

O Médium e aMediunidade

Mas para fecharmos este nosso estudo, deixaremos aqui dois

textos para você refletir...

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A Comunhãocom o Alto

Homem! Irmão, que, como eu, descendes do mesmo Foco Glorioso de Luz! Alma imortal fadada a destinos excelsos no seio magnânimo da Eternidade!

Apressa a marcha da tua evolução para o Alto nos caminhos do Conhe-cimento, reeducando o teu caráter aos fulgores do Evangelho do Cristo de Deus!

Cultiva tuas faculdades anímicas no silêncio augusto das meditações no-bres e sinceras; esquece as vaidades depressoras; relega os prazeres mundanos que para nada aproveitam senão para excitar-te os sentidos em prejuízo das felizes expansões do ser divino que em ti palpita; alija para bem distante do teu coração o egoísmo fatal que te inferioriza no concerto das sociedades espirituais... pois tudo isso mais não é que es-colhos terríveis a dificultarem tua ascensão para a Luz!...

Rasga teu seio para a aquisição de virtudes ativas e deixa que teu coração se dilate para a comunhão com o Céu... Então, as arestas do calvário terreno que palmilhas serão aliviadas e tudo parecerá mais suave e mais justo ao teu entendimento aclarado pela compreensão su-blime da Verdade, pois terás dado abrigo em teu seio às forças do Bem que promanam do Supremo Amor de Deus!...

CONTINUA

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A Comunhãocom o Alto

E depois, quando te sentires afeito às renúncias; quando fores capaz das rígidas reservas necessárias ao verdadeiro iniciado das Ciências Reden-toras; quando tiveres apartado o teu coração das ilusões efêmeras do mundo em que experimentas a sabedoria da Vida, e empolgada se sentir a tua alma imortal pelo santo ideal do Amor Divino — que teus dons me-diúnicos se entreabram qual preciosa e cândida flor celeste, para a con-vivência ostensiva com o Mundo Invisível, despetalando aljôfares de ca-ridade fraterna à passagem dos infelizes que não souberam a tempo se precatar, como tu, com as forças indestrutíveis que à alma fornece a Ciência Imarcescível do Evangelho do Cristo!

FIM

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O Manicômio

– Ó Homem, criatura forjada dos haustos radiosos do Foco Divino: –lembra-te de que és imortal!...

Pensa em que tudo o que vês, tudo o que apalpas e possuis – as con-quistas hodiernas que em teu seio fomentam o orgulho, as vaidades que te cortejam o egoísmo, as loucas paixões que te arrasam o caráter, com-prometendo-te o futuro; as fictícias glórias mundanas que te embalam e bajulam as presunções, escravizando-te à materialidade — tudo passará, desaparecendo um dia, destruindo-se aos fogos implacáveis da realidade, mergulhadas que serão no olvido das coisas insustentáveis que não pode-rão prevalecer no seio de uma Criação Perfeita.

Mas tu persistirás para sempre!

Ficarás de pé para contemplares os deploráveis escombros dos teus próprios enganos, aguardando pavidamente a aurora de novos sucessos do porvir!

Lembra-te de que os mundos que rolam no infinito azul, esses focos de luz e energia, que te lenificam as idéias quando, à noite, desfrutando o merecido repouso após as lides diu-turnas, te abandonas a namorá-los fulgurando em distâncias impenetráveis; os planetas longínquos, que em diversas paragens siderais do Universo ilimitado crescem, progridem e se abrilhantam no carreiro dos milênios, carregando em seus dorsos generosos outras humanidades, tuas irmãs, em ascensão constante para o Eterno Distribuidor de Vida, e arrastando em sua órbita formosa plêiades de outras tantas jóias do inimitávelescrínio do Universo;... CONTINUA

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O Manicômio

... o próprio Astro Rei que te viu nascer e renascer tantas vezes sobre a Terra, emprestando-te vida, guiando e aquecendo teus passos, sorrindo às tuas vitórias de Espírito em marcha, velando por tua saúde e protegendo-te na noite dos milênios, colaborando contigo nas batalhas dos aprendiza-dos necessários à tua educação de herdeiro divino — igualmente passa-rão, morrerão para serem substituídos por outros exemplares novos e melhores, que por sua vez atingirão idênticos destinos!

Tu, no entanto, não passarás!

Resistirás à sucessão dos evos, como Aquele que te criou e te tornou eterno como Ele próprio, dotando-te com a essência da Vida que é Ele mesmo, e de cujo seio promanaste!

Acautela-te por isso mesmo, ó Homem!

CONTINUA

Sendo tu, por direitos de filiação, fadado à glória divina no seio da Eternidade, não poderás fugir aos serviços da evolução que é imprescindível faças, dos movimentos de ascensão próprios da tua natureza, a fim de atingires a órbita de que descendes!... e, nesse longo trajeto que te será indispensável, quantas vezes infringires os dispositivos que determinam a harmoniosa escala da tua elevação, tantas sofrerás os efeitos da dissonância que criaste contrariando a Lei a que estás sujeito como criatura de um Ser Perfeito!...

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Não vá a Dor visitar-te, obrigando-te a estágios penosos, por negligência tua no cumprimento do Dever, forçando-te a lixiviar a consciência, com reparações inapeláveis, a par daquelas realizações!...

O Manicômio

Aprende com teu Pai Altíssimo, que tão bem te prendou para a glória do Seu Reino, o amor e o respeito ao Bem, base inconfundível em que te deverás apoiar para atingires a magnífica vitória que és convidado a concretizar em honra de ti mesmo, felicidade que, por lei, é apanágio do teu Espírito imortal!...

Trata, pois, de modelar teu caráter abrilhantando de virtudes essa alma que deverá refletir, em algum dia da Eternidade, a imagem e semelhança do seu Criador!

Para a consecução de tão glorioso alvo foi-te concedido pelo Céu Magnânimo — o Modelo Ideal, o Instrutor Insuperável, capaz de guiar-te à culminância do destino que te é reser-vado: — Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus!

Ama-o! Segue-o! Imita-o!... e alcançarás o Reino do Pai Altíssimo!...

FIM

Cuida de ti enquanto é tempo!... enquanto estás a caminho do trajetonormal, que te solicita apenas realizações benemerentes...

(*) Assim fala a Revelação Nova, que os Invisíveis proclamam sobre a Terra.

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Depois disto só podemos desejar a todos uma ótima jornada!

O Médium e aMediunidade

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Este é um trabalho que não terá fim. É apenas o começo do estudo deste fascinante mundo

que é o médium e a mediunidade.

O Médium e aMediunidade

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Gostaria muito de saber da sua opinião sobre este trabalho.

O Médium e aMediunidade

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Escreva para [email protected] e dê a sua contribuição para que este trabalho

melhore cada vez mais!

O Médium e aMediunidade

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

“– Quando o discípulo está preparado, o Pai envia o instrutor.

Quando o servidor está pronto, o serviço aparece.”

O mesmo se dá, relativamente ao trabalho.