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Após tragédia no RS, força-tarefa fiscaliza casas noturnas PÁG. 9 Cidade Linha Popular aqui Camboriú é notícia Jornal www.linhapopular.com.br @LinhaPopular Siga-nos no twitter R$1 Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 Ano IV - nº 202 Perfil: Conheça a artista Eliete Maria Antunes Alves Pág. 16 Monte Alegre vai receber maior reforço policial da história PÁG. 21 Segurança Prefeitura descumpre prazo e não paga insalubridade PÁG. 5 Política Documentos e livros são ABANDONADOS Em uma creche desativada e abrigada por usuários de drogas, estavam materiais didáticos e documentos pessoais de pais de alunos. Leia mais na página 7 Gustavo Zonta/LP

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Edição 202

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Após tragédia no RS, força-tarefa fiscaliza casas noturnasPÁG. 9

Cidade

Linha Popularaqui Camboriú é notícia

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@LinhaPopularSiga-nos no twitter

R$1

Camboriú, 1º de fevereiro de 2013Ano IV - nº 202

Perfil:Conheça a artista Eliete Maria Antunes Alves Pág. 16

Monte Alegre vai receber maior reforço policial da históriaPÁG. 21

Segurança

Prefeitura descumpreprazo e não pagainsalubridadePÁG. 5

Política

Documentos e livros são ABANDONADOS Em uma creche desativada e

abrigada por usuários de drogas, estavam materiais didáticos e documentos pessoais de pais de alunos. Leia mais na página 7

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 20132Opinião

Desde a madrugada de do-mingo, não se fala em

outra coisa. A tragédia que vi-timou mais de 230 jovens em Santa Maria, e que ainda man-tém outras dezenas de feridos pelos hospitais da região, não sai dos jornais e da cabeça de todos os brasileiros. O assunto vem carregado de tristeza, de pesar, de dor. O Rio Grande do Sul estará em luto ainda por muito tempo e as marcas deste drama nunca mais deixarão os gaúchos.

Além da consternação que assola todos os envolvi-dos, a tragédia também gerou uma grande revolta na popula-ção brasileira e trouxe à tona uma discussão importante: a falta de segurança nas casas noturnas pelo país. No caso da boate Kiss, em Santa Maria, o alvará de funcionamento e o aval do Corpo de Bombeiros estavam vencidos desde o ano passado.

Rapidamente, moti-vados pela tragédia e pres-sionados pela população, autoridades de várias cida-des iniciaram forças-tarefa, ampliaram a fiscalização e pensam em novas leis que aumentem a segurança dos

frequentadores da noite. Cam-boriú não ficou para trás. Pre-feitura, Bombeiros e Polícias vão começar o trabalho de vistoria de todos os estabele-cimentos que recebem gran-des públicos, e pensam em enviar à Câmara uma lei que prevê a obrigatoriedade da casa noturna expor em placa o número máximo de pessoas permitido.

Se podemos dizer que há alguma coisa positiva nisso tudo, é que as tragédias, por mais doloridas que sejam, en-sinam lições importantes para toda a sociedade. Quem nunca havia pensado na segurança dos lugares que frequenta, ago-ra deve avaliar melhor as con-dições do local. Além disso, as autoridades competentes deve-rão cumprir a lei em sua tota-lidade, sob pena de responde-rem criminalmente por serem responsáveis por mortes tão precoces quanto agressivas. A esperança é que o Rio Grande nos ensine ainda a fazer justiça de verdade, punindo os culpa-dos sem protecionismos e que a preocupação com a segurança das pessoas não dure apenas o tempo em que esta tristeza toda ocupar as manchetes do Brasil.

A repercussão da tragédia no Sul

ChargeEditorial

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPJoel Minusculi - Mtb/SC 3728 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

Sede

Tiragem2 mil exemplares

- PERIODICIDADE SEMANAL -

EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

Sitewww.linhapopular.com.br

Impresso na Gráfica Rio Sul

As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Leandro FranciscaChargista

ContatoTel.: 3365-4893Cel.: 9983-0763

Redaçã[email protected]@gmail.com

Comercial:Luciano FischerFone: [email protected]

Blogwww.linhapopular.com.br/blog

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Artigo

Alguém está lhe observando

Não estamos sozinhos. Aonde quer que você

esteja, saiba que alguém está lhe observando. A chamada aí em cima aparece naquelas frases de filme de suspense e algumas pessoas acabam não dando a devida atenção a este fato que é primordial para quem deseja estar bem com o marketing pessoal.

Por mais simples que você seja, por mais comum que seja sua profissão, lem-bre-se que alguém sempre está de olho no que você anda fazendo, então o conselho é: “Faça o melhor que puder”.

Quantas vezes no tra-balho você está desmotiva-do e em busca de uma nova oportunidade? Os dias passam e você se dá conta que nada muda em sua vida. E aí você se pergunta: De quem é a cul-pa? Por que uns têm “sorte” e outros não?

O segredo está em fazer tudo com a máxima dedicação para que as pessoas possam ver que você tem competência e merece melhores oportuni-dades. Por mais que não esteja

satisfeito ou feliz, ainda assim vale a pena sorrir, fazer o que tem que ser feito com muita boa vontade e da melhor for-ma.

Não importa se você é o presidente da empresa, o auxiliar de serviços gerais, a secretária ou o vendedor de cachorro-quente. Em qual-quer posição hierárquica, em qualquer lugar, em qualquer situação você está sendo ob-servado.

E cá para nós: Eu não iria oferecer uma oportunida-de de emprego para quem faz as coisas com desleixo e sem amor. Transforme seu traba-lho em uma vitrine para que o mercado preste atenção em você.

Há algum tempo, en-quanto estava gerenciando uma empresa, prestei atenção em uma funcionária da loja que sempre sorria e irradia-va bom humor. Atendia aos clientes sempre com a maior boa vontade e com muita em-polgação. Apesar dos proble-mas, ela não deixou que isso a abatesse. Adivinhem o que

aconteceu? Isso mesmo, eu convi-

dei ela para trabalhar comigo. Se ela estivesse por ali apa-gada e sem ânimo, talvez eu a observaria como uma pro-fissional desmotivada e sem perspectivas, porém o com-portamento alegre e empolga-do dela me fez prestar atenção naquele brilho.

E você? Quantas opor-tunidades desperdiçou por fa-zer as coisas de qualquer jei-to? Faça o seu melhor e volte a brilhar como uma estrela para que todos possam te con-templar! Sucesso e até mais. Ah, eu estou te observando.

Por André Vinícius da Silva - morador de Camboriú, é con-sultor e palestrante de vendas com foco em desenvolvimento de pessoas, negociação e marketing digital. O texto é do livro “O me-lhor do desenvolvimento pessoal e empresarial”. Outros textos em www.andrevinicius.com.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 3Painel LP

Hoje (29/01) atendi ao sétimo caso de abuso sexual contra crianças em Camboriú já em 2013, me revolta conhecer essas barbaridades. ANIMAIS.

@valmordalago

Valmor Dalago, conselheiro tutelar

Cursos gratuitos (1)

Estão abertas as inscrições para cursos gratuitos na cidade. São 180 vagas em oito cursos - cui-dador de idoso, cabeleireiro assistente, manicure/pedicure, maquiador, auxiliar de pessoal, salgadeiro, operador de compu-tador e modelista. Eles serão re-alizados em uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimen-to e Assistência Social e o Se-nac. De acordo com o secretário John Lenon Teodoro, o objetivo é a qualificação profissional, oferecendo alternativas de in-serção no mercado de trabalho.

Cursos gratuitos (2)

As inscrições estão sendo realiza-das na Secretaria (que fica na rua Presidente Costa e Silva, 329, no Centro) e no Cras (rua Monte Ne-blina, 400, bairro Monte Alegre) e seguem até o dia 15 de fevereiro. Os documentos necessários são: RG, CPF, título de eleitor, cartei-ra de trabalho, comprovante de residência, comprovante de esco-laridade ou frequência escolar de todos os membros da família para cadastro no CadÚnico. As aulas vão iniciar no dia 3 de março.

Dependentes químicos

Em janeiro, o Núcleo de Preven-ção às Drogas e à Pedofilia enca-

minhou 13 pessoas a centros de recuperação. Foram dez adultos e três adolescentes. Na terça-feira, dia 29, dois menores foram enca-minhados para o Centro de Recu-peração Cerene, em Blumenau. Um caso chamou a atenção por-que o jovem pediu ajuda para se livrar do vício em lança-perfume. Segundo Manoel Mafra, respon-sável pelo Núcleo, é a primeira vez que é prestado atendimento a usuário deste tipo de droga. “O lança-perfume é uma droga ina-lante e altamente prejudicial, afe-ta principalmente os pulmões”, explica.

Projovem Adolescente (1)

O Projovem Adolescente, pro-grama do Governo Federal de-senvolvido em parceria com a Prefeitura, está com inscrições abertas. O principal objetivo do projeto é qualificar os jovens para que tenham um diferencial para tentar o primeiro emprego. É o que explica Luciane San-tos, auxiliar administrativa da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social. Por isso, podem participar adolescentes de 15 a 17 anos.

Projovem Adolescente (2)

Os cursos específicos ainda não foram definidos, mas vão envolver as áreas de esporte,

Foto da semana

O prefeito em exercício, José Rodrigues Pereira, o Zé Branco, recebeu na terça-feira mo-radores da rua Monte Acaraí. O encontro teve como objetivo definir ações para ameni-

zar os riscos de alagamento na região. Na semana passada, a preocupação dos moradores apareceu em faixas colocas na rua. Zé Branco se comprometeu em realizar serviços emergen-ciais no local e os moradores receberam a informação de que a Prefeitura busca recursos no Governo Federal para a drenagem e pavimentação da rua.

Alan Vignoli/Divulgação/LP

Curtascultura, arte e lazer. São reali-zadas atividades de convivên-cia e eles receberão orienta-ções de cidadania. Os cursos têm duração de até dois anos. As atividades são oferecidas gratuitamente e para se inscre-ver basta que o jovem esteja inserido no Cadastro Único - CadÚnico do Governo Fede-ral. As inscrições devem ser feitas no – CRAS (rua Monte Neblina, 400, Monte Alegre), até o dia 15 de fevereiro. No ato da inscrição o adolescente precisa estar acompanhado de um responsável e com identi-dade, CPF e comprovante de residência.

Ajuda para brechó

O Lar da Terceira Idade Padre Antônio Dias vai realizar, no dia 16 de fevereiro, um brechó para arrecadar recursos para a manutenção da entidade. Quem tiver roupas para doa-ção e quiser colaborar, pode encaminhar as roupas para a Fundação, que fica no centro da cidade. A coordenadora do Lar, Paola Regina Hoffman, explica que as roupas doadas passam por uma triagem – o que serve para os idosos e o que pode ser destinado para o brechó. O brechó será realiza-do no Salão Paroquial do bair-ro Areias.

@LinhaPopularSiga-nos no Twitter:

E a obra da creche do Rio Pequeno está atrasada desde o ano passado. Entrega para fevereiro será concluída só em julho? E as crianças?

@aeliete

Eliete Alves, presidente da Associação de Moradores do Rio Pequeno

Twittou, vai parar no LP:

Prefeito nenhum quer implantar uma subprefeitura no distrito do Monte Alegre, será medo de um dia perder o trono para um morador do bairro?

@JocineiMano

Jocinei da Silva, morador do Monte Alegre

Camboriú FC, contratem o Kau, ele vai somar muito neste time. Boa Sorte.

@jessepereira2

Jesse Pereira, morador da cidade, dando sua sugestão ao Camboriú Futebol Clube

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 20134

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssanti

Bom exemplo

Desde semana passada, por determinação do presidente da Câmara de Vereadores de Navegantes, os funcionários efetivos e também os comissionados da Casa registram as suas presenças por meio de ponto eletrônico, acionado pela impressão digital do servidor. Lá, inclusive os assessores dos vereadores terão que registrar suas pre-senças. De acordo com o presidente da Casa, vereador Juliano de Maria, “É preciso que o Legislativo seja exemplo para população”. Neste caso, o exemplo serve também para a Câmara de Camboriú.

Repasse para recuperação

Nesta semana, uma sessão extraordinária do Legislativo de Cam-boriú discutiu o repasse de verbas da Prefeitura para instituições que tratam dependentes químicos. Tenho achado extremamente positiva a atuação da nova Câmara, que tem travado debates inte-ligentes para todos os assuntos apresentados, mas tem coisas que não adianta discutir. Tratar os dependentes é obrigação do municí-pio, tanto que em novembro do ano passado o Ministério Público mandou que o repasse para tratamento de crianças e adolescentes dependentes fosse feito, mesmo depois que a Câmara reprovou a proposta.

Salão do Gustavo

Depois da tragédia em Santa Maria, todo mundo está pensando bem antes de ir para boates e bares fechados. Daqui a duas semanas, Cam-boriú terá o mais tradicional baile de Carnaval da cidade, lá no Salão do Gustavo. E para os foliões ficarem tranquilos, um dos responsá-veis pela festa fez questão de me mostrar toda a documentação atu-alizada que credencia o local a realizar o evento. Com tudo liberado, agora é só juntar os amigos e partir para o Braço. Eu vou!

Vistoria

Mas não é só o Salão do Gustavo que precisa estar 100% sempre. Por isso, neste fim de semana, uma equipe formada por autorida-des do Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, Defesa Civil e Secretaria de Finanças inicia um trabalho por todos os bairros da cidade, fiscalizando as condições de funcionamento dos estabele-cimentos. Vamos torcer para que este trabalho siga acontecendo na cidade, mesmo quando a tragédia de Santa Maria estiver longe dos holofotes da mídia.

Pai de filho bonito

Recebi release da prefeitura de Camboriú cujo título era “Secretário John Lenon propõe ação integrada com a Polícia Militar”. Conheço e confio no trabalho do John Lenon, mas quem apresentou o projeto para aumentar o policiamento, iniciando um trabalho de inserção da Polícia Militar no cotidiano da comunidade foi o comando da PM local e não a Prefeitura. Créditos à parte, a ação deve surtir efeitos em curto prazo, diminuindo as ações criminosas no Monte Alegre. Tem detalhes, na página 21 desta edição.

Nova York

De férias em Nova York, a prefeita Luzia segue antenada nos acon-tecimentos da cidade via redes sociais, e sempre que tem oportu-nidade, manda notícias para seus seguidores. Nesta semana, Luzia chegou a comparar problemas das duas cidades: “Saudades da mi-nha terra. Ontem com as chuvas quase chamei o Junior para desen-tupir as bocas de lobo. Aqui também acontece”, escreveu Luzia. Ao ler a postagem fiquei pensando: NY precisa pavimentar mais ruas e diminuir o macadame.

Política

Câmara de Vereadores: R$ 20 mil de diárias em quatro anos

Levantamento mostra que os 10 vereadores do mandato passado, incluindo os suplentes que assumiram as cadeiras, gastaram, em média,

R$ 5.235 por ano em viagens. Gasto foi maior em 2011

Os 10 vereadores do man-dato passado, incluin-

do os suplentes que assumi-ram cadeiras, receberam R$ 20.940 em diárias em quatro anos. O levantamento foi fei-to pela Casa a pedido do Li-nha Popular. O ano de 2011 foi o que teve mais gastos: os vereadores receberam R$ 8.460 em diárias.

Os valores em diárias têm o objetivo de cobrir des-pesas de viagens de vereado-res e funcionários. Os gas-tos de funcionários são bem menores: a maior despesa com diárias dos servidores também foi em 2011, com R$ 980. No total, foram pa-gos aos servidores, em quatro anos, R$ 2.010.

O contador da Câma-ra, Marciano Silva Neto, ex-plica que os valores pagos

são os estabelecidos pela Lei 1142, de 1995. A lei autoriza conceder diárias “a título de indenização das despesas de alimentação e estadia aos ser-vidores públicos que se des-locam temporariamente a ser-viço da municipalidade”. O contador esclarece ainda que as diárias só são pagas quan-do a distância é de mais de 50 quilômetros de Camboriú.

Há diferenças entre o

valor pago aos funcionários e aos agentes políticos. Os servidores recebem, para via-gens dentro do estado, R$ 80 por diária e R$ 40 por meia diária (12 horas). Para fora do estado, os valores são de R$ 100 e R$ 50. Já os vere-adores, para viagens dentro do estado, recebem R$ 100 a diária e R$ 200 em viagens mais longas, fora de Santa Catarina.

Veja todos os valores do período de 2009 a 2012:

Ano

R$ 3.900

Vereadores Funcionários TOTAL

2009 R$ 160 R$ 4.060

2010 R$ 630 R$ 4.570

2011 R$ 980 R$ 9.440

2012 R$ 240 R$ 4.880

Todo o mandato R$ 2.010 R$ 22.950

R$ 3.940

R$ 8.460

R$ 4.640

R$ 20.940

Transferência de títulos: marcada a última audiência

Duas testemunhas serão ouvidas no dia 6 de fevereiro sobre o caso que envolve a prefeita reeleita Luzia Coppi Mathias

Depois de três encontros, está marcada a última au-

diência do caso que investiga a suspeita de transferência ilegal de títulos de eleitores de Itape-ma para Camboriú durante a campanha eleitoral.

A irregularidade teria sido cometida para beneficiar a prefeita Luzia Coppi Mathias (PSDB). Além dela, são réus no processo o vice-prefeito eleito, José Rodrigues Pereira,

o Zé Branco, e o vereador Car-los Alexandre Martins, o Xan-de, ambos do PSDB.

O caso corre em segredo de Justiça e o nome das teste-munhas e das pessoas que te-riam transferido os títulos para a cidade não foram divulga-dos. O advogado de Luzia, Ju-liano Cavalcanti, explica que a audiência estava marcada para o dia 16 de janeiro, mas foi adiada para fevereiro. “Deve

ser a última. Depois disso, ini-cia o prazo para as alegações finais e só então é tomada uma decisão”, explica.

A expectativa de Juliano é de que a juíza eleitoral Day-se Herget de Oliveira Mari-nho tome uma decisão sobre o caso durante o mês de março. O processo corre em primeiro grau. Tanto os réus quanto os denunciantes poderão recorrer da sentença.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 5Política

Em 2 janeiro de 2012, os servidores públicos que

atuam na Prefeitura de Cam-boriú comemoravam uma conquista: era sancionado o Estatuto dos Servidores. O documento contém as obri-gações e os direitos dos ser-vidores. Entre os direitos, está o adicional de insalubridade e periculosidade. Segundo a lei, o pagamento do adicional seguiria uma legislação pró-pria, que deveria ser elabora-da em até um ano depois da sanção do estatuto. Até agora, entretanto, a legislação para o pagamento não foi feita. Por isso, nenhum servidor recebe o adicional.

A presidente do Sindi-cato dos Servidores Públicos da Foz do Rio Itajaí, Eliane Aparecida Corrêa, explica que depois do Estatuto entrar em vigor a Prefeitura deveria contratar uma empresa para verificar os níveis de insalu-bridade dos locais de trabalho (veja mais sobre o assunto no BOX). “Entendemos a dificul-dade que existe em fazer este estudo, mas um ano é bastante tempo”, analisa Eliane.

Entre os servidores que têm direito ao pagamento do adicional de insalubrida-de, estão os funcionários da Saúde (inclusive motoristas), pela proximidade com me-dicamentos e com doentes, o que gera um risco para o ser-vidor. Eliane cita ainda como exemplo as merendeiras, que trabalham sempre próximas ao fogão e correm o risco de sofrer queimaduras. Têm di-reito ainda as zeladoras, pelo contato constante com produ-tos químicos de limpeza.

Eliane aponta que o Sindicato acabou se afastando um pouco deste debate em vir-tude das eleições municipais, mas que esta questão voltará a ser cobrada da administração.

Prefeitura descumpre prazo e servidores ainda não recebem

adicional de insalubridade Estatuto dos Servidores sancionado em janeiro de 2012 previa um ano para

elaboração de lei específica para pagamento. Secretaria de Administração está realizando uma pesquisa para iniciar o processo de regulamentação em Camboriú

O que diz a Prefeitura

O secretário de Admi-nistração, Márcio da Rosa, que assumiu o cargo este ano, afirma que o assun-to começou a ser analisado. “Vamos trabalhar na regula-mentação”, conta. Para isso, a assessoria jurídica da Pre-feitura está avaliando como

o adicional de insalubridade é pago em outras cidades da região. O estudo, segundo Márcio, dará uma referência para a lei que deve ser feita para Camboriú.

Ainda segundo Márcio, este levantamento deve ser concluído hoje e então uma comissão – formada por ser-vidores do RH e do jurídico – vai formular a lei que de-pois será encaminhada para a Câmara de Vereadores. “Esta lei vai especificar quem tem direito ao benefício e em qual grau e risco se enquadra. Isso depende, por exemplo, do tipo de produto que manipu-la”, completa.

Insalubridade e periculosidade

A Norma Reguladora 15, explica Eliane, é a que estabelece as atividades e operações que são consideradas insalu-bres, ou seja, oferecem algum tipo de risco para quem as executa. A norma estabelece os procedimentos obri-gatórios nas atividades ou operações insalubres que são executadas acima dos limites de tolerância previstos na Legislação, comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho. Entre os agentes considerados agres-sivos, estão ruído, calor, radiações, pressões, frio, umidade e agentes químicos.

O pagamento do adicional de insalubridade depende do nível detectado nos estudos de cada local e atividade. Va-ria de 10 a 40% - 10% para o grau mínimo, 20% para grau médio e 40% para grau máximo.

O Estatuto dos Servidores está descrito na lei comple-mentar 39/2012, publicada no dia 2 de janeiro de 2012. O artigo 90 diz: “A concessão dos adicionais de insalu-bridade e de periculosidade far-se-á em observância às disposições especificadas em legislação municipal pró-pria, a qual será elaborada no prazo de 12 meses a partir da vigência da presente Lei”.

Com muito debate, convênios com centros de

recuperação são aprovados Recursos para manutenção de 33 vagas em duas

instituições serão destinados pela Prefeitura. Alguns vereadores questionam investimento em tratamento

Um amplo debate ocorreu an-tes que dois projetos de re-

passe para centros de recuperação de dependentes fossem aprova-dos pela Câmara de Vereadores. As sessões extraordinárias, reali-zadas na terça e quinta-feira, tive-ram posicionamentos contrários e favoráveis aos convênios.

Os convênios são com o Centro Especializado em Reabi-litação de Toxicômanos e Alcoo-listas - Certa, localizado na Vila das Pedras, interior de Camboriú, e com a Comunidade Terapêutica Viver Livre, localizada no bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriú. No total, são 33 vagas, através de um investimento de R$ 158.400. O valor mensal por interno será, portanto, de R$ 400.

Jane Stefenn (PSDB) e Carlos Alexandre Martins, o Xan-de (PSDB), votaram contra os convênios. Mesmo com a maio-

ria a favor dos repasses, a discus-são se estendeu. Antonio Paulo da Silva Neto, o Piteco (PSC), por exemplo, falou dos apelos de mães e de outros familiares que acompanhou quando era secretá-rio de Assistência Social. A partir deste ano, a responsabilidade pe-los convênios com os centros pas-sou a ser da Secretaria de Saúde.

Visitas. Três vereadores conheceram centros com boa estrutura

Divulgação/LP

Visita aos locais

Durante o debate sobre os convênios, Márcia Freitag (PSDB), Jackson Genésio Rosa, o Jaquinho (PSDB) e José Pedro Costa, o Zé Pedro (PSDB), fala-ram das visitas que fizeram aos centros de recuperação. Destaca-ram que elas foram feitas na se-mana passada, de surpresa, e que verificaram a boa estrutura dis-ponibilizada para o tratamento.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013

O intercâmbio de informa-ções e estudo de práticas

já adotadas no controle dos ani-mais de rua em outros locais é buscado pela Fundação do Meio Ambiente de Camboriú. As reclamações relacionadas à grande quantidade de cachor-ros abandonados pelas ruas é constante e, agora, solucionar o problema é a prioridade da au-tarquia recém-fundada.

Arnaldo Christian Pe-reira, presidente da Fundação, esteve em Curitiba no dia 24 de janeiro, onde conheceu o Departamento de Proteção aos Animais ligado à Secretaria do Meio Ambiente da capital pa-ranaense.

“Fomos aprender e ver se as ideias que tínhamos poderiam ou não ser aplicadas e, principal-mente, para ouvir o que fazem lá”, conta Arnaldo. Ele explica que, em Curitiba, já é feita a ins-talação de chips nos animais e o controle populacional em parce-ria com a Universidade Federal do Paraná – UFPR.

De volta à Camboriú, Arnaldo relatou o que observou que já é feito naquela cidade. “Existe um equipe da Guarda Municipal para recolher animais ferozes. Não tem canil público e nem aconselham, pois é altíssi-mo o custo”, conta. Além disso, em Curitiba a Prefeitura incen-tiva a castração dos animais de rua, mantendo parceria com clínicas veterinárias. Já a insta-lação de chips é feita para que o

Departamento possa traçar um censo dos animais de rua e criar estratégias de controle.

Arnaldo também apre-sentou os projetos que Camboriú tem para a área, como o funcio-namento do trailer para a esteri-lização dos animais, a instalação dos chips e a campanha de posse responsável. “Eles acham que podemos fazer um trabalho ba-cana com nossas ideias”, afirma.

O presidente da Funda-ção explica que está estudando as melhores formas para resol-ver o problema e pede a ajuda dos moradores. “Pedimos que se a comunidade sabe que existem animais nas ruas, que nos ajude a cuidar até conseguirmos achar uma solução concreta”, sugere. Arnaldo reconhece as dificulda-des estruturais e orçamentárias que a Prefeitura tem para tratar deste setor, mas afirma que o as-sunto não será esquecido.

“Já temos vereadores e comunidade nos cobrando, mas sabemos que sozinhos não che-garemos a lugar algum. Enten-

demos o problema e não quere-mos fugir dele, mas queremos solucionar e de forma participa-tiva”, afirma.

O presidente da Funda-ção ainda acrescenta que “a pre-feita Luzia Coppi Mathias pediu atenção especial a este tema”. Arnaldo diz que não pode preci-sar uma data em que o trailer de castração entrará em funciona-mento, mas explica que aguarda apenas a contratação dos vete-rinários. A instalação dos chips também deve ocorrer no trailer.

O principal foco do pro-jeto, no entanto, será a conscien-tização. “Bateremos na tecla da guarda responsável destes ani-mais, castração, parcerias com clínicas veterinárias e entidades do terceiro setor”, afirma o pre-sidente da Fundação do Meio Ambiente.

Arnaldo diz ainda que já entrou em contato com o Go-verno do Estado e vai procurar o Governo Federal para saber se existe incentivo financeiro para a solução do problema.

Lei obriga o recolhimento dos animaisO vereador Ângelo César Gervásio enviou ofício ao pre-sidente da Fundação do Meio Ambiente em que pede o cumprimento da lei municipal 1613/2004, que determina que a Prefeitura recolha animais suspeitos de ter raiva ou outras zoonoses, submetidos a maus tratos ou mantidos em condições inadequadas, entre outras especificações. A lei ainda afirma que os animais devem ser levados a um canil público, do qual Camboriú não dispõe. Ângelo pede ainda informações sobre a atual política pública munici-pal de controle de zoonoses.

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Em busca de soluçõesPresidente da Fundação do Meio Ambiente foi até Curitiba conhecer o

Departamento de Proteção aos Animais da cidade

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

Perigo. No ano passado, cachorro de rua causou a queda de uma motocicleta no bairro Santa Regina. Motorista e passageiro tiveram ferimentos leves. O cachorro morreu

Cidade

Mutirão de fiscalização de calçadas já fez 150 notificações

Pessoas com entulho ou material de construção em lugar errado devem corrigir situação ou pagar multa.

Trabalho iniciou no sábado, dia 26, e será permanente

A Prefeitura realizou 150 notificações nesta se-

mana durante o mutirão de fiscalização das vias públi-cas – calçadas e ruas - inicia-do no sábado, dia 26. O alvo da ação foram os moradores que deixam fora de seus ter-renos entulhos e materiais de construção. As notificações dão um prazo para que o pro-blema seja resolvido. Quem descumprir a determinação será multado.

Segundo o secretário de Planejamento Urbano, Rodrigo Morimoto, muitas das pessoas notificadas pro-curam a Prefeitura para au-mentar o prazo para resolver a situação. Ele explica que cada caso é avaliado, mas os entulhos e materiais de construção devem sair de qualquer jeito do logradou-ro público. “A área limite é o terreno das pessoas. De um muro até o muro do ou-tro lado da rua não pode ter nada”, explica.

Rafael Nunes/PMC/LP

Lixo. Alvo das noticifações foram moradores que deixam entulhos e materiais de construção fora de seus terrenos

Se a pessoa for multa-da e não pagar, será notificada novamente e a dívida será in-cluída na cobrança do próxi-mo IPTU (como ocorre hoje com a cobrança de limpeza de terrenos). Se em 10 dias não resolver, será aplicada nova multa com o dobro do valor, e assim sucessivamente. Ro-drigo explica também que o trabalho será permanente, pois os casos notificados se-rão acompanhados, enquanto a fiscalização continuará a monitorar a cidade.

“Não pense só nos seus terrenos, pense na ci-dade como um todo. Lembre que o entulho ou material no lugar errado pode entupir bueiros, causando alagamen-tos em dia de chuva, ou atra-palhando a mobilidade de pessoas”, lembra Rodrigo. O secretário ainda incenti-va as pessoas a denunciarem direto para a fiscalização da Prefeitura esses casos, pelo telefone 3365-9500.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 7Cidade

No pátio, documentos espa-lhados. Em um corredor,

um troféu da Secretaria de Edu-cação. No interior de uma sala, livros didáticos que nunca fo-ram usados. Em outros locais, colchões deixados por mendi-gos. Latas usadas por usuários de drogas também fazem parte do cenário. Garrafas de bebida e muita sujeira completam o ambiente.

Assim está a estrutura que abrigou o Centro de Edu-cação Infantil – CEI Menino Je-sus, na rua São João, bairro São Francisco de Assis, o Barranco. A creche foi desativada há pou-co mais de um ano, quando uma nova foi inaugurada no bairro.

Recentemente, morado-res observaram que a Prefeitu-ra começou a retirar as portas e janelas do prédio. Com isso, um problema ficou evidente: a creche havia virado depósito de documentos e materiais didáti-cos da Secretaria de Educação.

No entanto, eles não es-tavam em local adequado e não foram preservados. A creche começou a ser invadida por moradores de rua e usuários de drogas e, agora, os documen-tos, como cópias de identidade, CPF, comprovante de residên-cia, carteira de vacinação de crianças e até escritura de casas começaram a ser espalhados.

Basta passar o portão

Livros e documentos são abandonados em creche desativadaReportagem do Linha Popular encontrou no antigo CEI Menino Jesus materiais

didáticos que nunca foram usados e documentos de pais de alunos

Livros didáticos

Cléber Moreira usou o livro Nova História e Críti-ca em 2005, quando cursa-va a 6ª série. Seu nome está anotado no material didático agora abandonado na creche desativada. Há livros de 8ª série e outros anos. Mate-riais que deviam ser usados até 2009 e nunca foram aber-tos pelos alunos de 2ª série, aos quais eram destinados, também estão abandonados ali. E este material não fazia parte do acervo da creche – é de escolas do município.

Segundo orientação do Ministério da Educa-ção – MEC, cada livro deve ser usado por três anos. Os

O que diz a Prefeitura

A notícia do abandono dos documentos e dos livros didáticos surpreendeu a se-cretária de Educação, Fátima Gervásio. Sobre os documen-tos, ela afirma que quando a nova creche foi aberta no bairro, todos os dados foram passados a limpo e mandados para lá. “Mas os documentos antigos não deviam estar ali”, afirma. Sobre o abandono dos livros, Fátima não tinha conhecimento.

A secretária explica que as portas e janelas foram reti-radas porque o prédio será de-molido. “Um pré-escolar será construído no local”, garante. Na tarde de quarta-feira, dia 30, funcionários da Prefeitura começaram a limpar o local.

para encontrar todas as infor-mações pessoais de pais que tiveram os filhos matriculados na rede municipal de ensino. Há pastas datadas de mais de dez anos, registros de pedidos de matrícula e de afastamento de estudantes.

“Isso é um prato cheio para estelionatários”, denuncia Jaime Galitsky, morador do bairro. “Mostra o descaso da Prefeitura com essa documen-tação. Está tudo abandonado”, completa.

materiais são enviados à Prefeitura pelo Programa Nacional do Livro Didáti-co – PNLD que orienta que, após o período de uso, os materiais devem ser pre-servados em bibliotecas e usados como apoio às aulas. O MEC determina que os li-vros não devem ser jogados no lixo nem abandonados, como aconteceu.

Gustavo Zonta/LP

Abandono. Documentos e livros didáticos abandonados dividem espaço com latas usadas para consumo de crack e garrafas de bebida

Salário dos funcionários do hospital é pago com atrasoSindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento

de Saúde cobra atitudes dos profissionais

Na semana passada, o Li-nha Popular divulgou que

o salário dos funcionários da Fundação Hospitalar de Cam-boriú estava atrasado. Os pro-fissionais deveriam ter recebido o pagamento no quinto dia útil do mês de janeiro, mas isso só ocorreu no dia 25. Apesar do pa-gamento, o Sindicato dos Traba-lhadores em Estabelecimento de Saúde propôs medidas para evi-tar que atrasos voltem a ocorrer.

José Carlos da Silva, pre-sidente do sindicato, conta que uma assembleia foi realizada na terça-feira, dia 29, em que pro-pôs que, caso o salário atrase novamente, os funcionários do hospital protestem. “Eles pre-cisam reagir, entrar com pedido de rescisão indireta ou até estu-dar a possibilidade de greve”, afirma.

O hospital foi denuncia-do ao Ministério do Trabalho pelo atraso em janeiro e uma nova ação está sendo formali-zada junto à Justiça trabalhista.

José Carlos explica que a con-venção do sindicato especifica que o empregador deve pagar 1% de multa por dia de atra-so. “Mas os funcionários não cobram e o hospital não paga. Queremos que a convenção seja cumprida”, afirma.

O presidente da Funda-ção Hospitalar de Camboriú, Edson Bianor de Lima, admitiu o atraso nos salários e culpa a falta de repasse do Governo do Estado pelo problema. “Rece-bemos esse repasse por produ-ção. É ele que cobre a folha de pagamento e nossos gastos com fornecedores”, explica. Mas o presidente do sindicato diz que a desculpa não é satisfatória. “Eles não são funcionários do Estado”, reforça.

Edson afirma que esta si-tuação não é comum. “A última vez que aconteceu isso foi em janeiro e fevereiro de 2009”, afirma. O pagamento ocorreu no dia 25 de janeiro depois que o repasse foi feito pelo governo.

O andamento das obras no Conde Vila Verde

Urbanização do loteamento segue com asfaltamento. Em alguns locais, já foi iniciada a colocação

de meios fios e bocas de lobo

A pensionista Josefa Farias, 74 anos, é moradora do

Conde Vila Verde e não desvia os olhos das máquinas que tra-balham na pavimentação asfál-tica da rua Monte das Oliveiras, onde reside, enquanto fala dos benefícios que a obra irá trazer aos moradores. “Esta obra será uma bondade, sempre sofríamos com a poeira e, quando chovia, a lama era muita. Agora com o asfalto vai ficar muito melhor”, comenta.

Há alguns metros dali, José Carlos da Silva, 47 anos, sen-tado em frente à sua casa, também observa a rua, até então sem pa-vimentação, receber asfalto. “Vai melhorar cem por cento, ficará

muito mais fácil para transitar e nossos terrenos serão valorizados. Não há comparação”, destaca o morador.

“O trabalho de pavimen-tação das ruas está seguindo uma ordem sequencial”, explica o se-cretário de Obras Arnoldo Bas-tos Junior. Ele ressalta que algu-mas ruas entraram na fase mais demorada e pede a paciência da comunidade. “Depois que o as-falto já está colocado começa o processo mais demorado que é o de colocação de meios fios, bo-cas de lobo e pintura, além de ou-tros eventuais reparos. Esta parte é feita, em sua maioria, por tra-balho manual, por isso leva mais tempo”, finaliza.

Rafael Nunes/PMC/LP

Asfalto. Trabalho de pavimen-tação das vias segue uma ordem pré-estabe-lecida

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 20138Cidade

Nas mãos do Governo Federal

Projetos que preveem a urbanização do Jardim Paraíso, do Santa Regina e a duplicação da avenida Santa

Catarina foram entregues ao Ministério das Cidades

Em fevereiro do ano passa-do, os moradores do bairro

Jardim Paraíso receberam com surpresa a notícia trazida pela prefeita Luzia Coppi Mathias de Brasília. Na capital federal, ela protocolou o projeto de urbani-zação da localidade.

Na ocasião, afirmou que um técnico havia feito a pré-aná-lise e aprovado o projeto. “Agora só faltam os trâmites burocráticos para licitar a obra”, disse na épo-ca. Um ano depois, a urbanização do Jardim Paraíso ainda não saiu do papel.

A demora adia o sonho de muitos moradores, como Paulo Stafoord, que vive na rua Maria Stolf da Silva há quase dez anos. “Desde que cheguei a gente se movimenta para conse-guir a pavimentação dessa rua”, contou quando soube que sua via receberia a obra, ainda no início do ano passado.

Neste período, a Prefeitu-ra de Camboriú entregou à Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação da verba, e ao Mi-nistério das Cidades, todos os do-cumentos referentes à obra. “O procedimento foi encaminhado e agora dependemos de autoriza-

ção do Governo Federal”, afirma o secretário de Planejamento Ur-bano, Rodrigo Morimoto.

Ele explica que o fato de o projeto estar protocolado não é garantia de que a verba será libe-rada. “Muitas vezes a autoriza-ção não vem”, salienta. Mesmo assim, garante que, com o pro-jeto em mãos, a Prefeitura tem condições de buscar essa verba. “Conforme forem surgindo as possibilidades orçamentárias em outros ministérios e até mesmo nesse, vamos protocolando os projetos”, garante.

O documento inicial, entregue há um ano por Luzia, previa a implantação de urbani-zação integrada com saneamento básico e pavimentação de todo o loteamento. A localidade é com-posta por 175 lotes. Conforme explicou Luzia, “o que acontece-rá no Jardim Paraíso é nos mol-des do que estamos fazendo no Conde Vila Verde”.

A obra estava prevista em R$ 1,2 milhão. A licitação para execução chegou a ser fei-ta e todos os documentos enca-minhados ao Governo Federal. Não há previsão de resposta re-ferente à obra.

Taxistas de Camboriú são acusados de trabalho irregular

Presidentes dos sindicatos da categoria apontam falta de fiscalização e baixa frota como causa do problema

Taxistas de Balneário Cam-boriú reclamam de veícu-

los de Camboriú roubando suas corridas. O impasse já acontece há alguns anos e ganha mais repercussão nas temporadas de verão, quando a demanda na cidade vizinha é bem maior. E as duas partes da discussão apontam problemas em ambas as cidades, que acabam intensi-ficando a disputa territorial por passageiros.

O presidente do Sindi-cato dos Taxistas de Balneário Camboriú, Esmael Rosa, esti-ma que 10 carros de Camboriú vão para lá fazer as corridas. Ele explica que muitos taxistas registrados aqui contam com a conivência dos colegas de Balneário. Esmael conta ainda que em alguns locais de BC, como supermercados e estacio-namentos, é possível encontrar um táxi de cada cidade.

Já o presidente do Sindi-cato dos Taxistas de Camboriú, Aldo Sartori, acredita que o problema vem da falta de táxis lá. Segundo ele, são pessoas de Balneário que conseguem veí-culos de Camboriú para exercer o trabalho. “O problema é que o prefeito de Balneário Cambo-riú não libera mais concessões lá. Isso gera um problema de intriga contra eles mesmos”, aponta.

De acordo com os sin-dicatos, Balneário Camboriú tem atualmente uma frota de 73 táxis, para atender uma popula-

ção fixa de 108.089 habitantes, o que resulta em um táxi para cada 1.480 habitantes. Enquan-to em Camboriú são 75 táxis para uma população de 62.289, na proporção de um para cada 830 pessoas. O problema, se-gundo Aldo, é que na tempo-rada a população de Balneário Camboriú cresce muito, mas o número de concessão de táxis é o mesmo.

“Se rodar agora em Camboriú você vai ver placas e pontos de táxis sem carros perto”, afirma Esmael. Para ele, um aspecto que gera o pro-blema é que a Lei Municipal 1961/2008, que regulamenta o serviço em Camboriú, prevê apenas 20 horas semanais de serviço obrigatório – antes de 2008 eram oito horas por dia. Isso faz com quem tenha uma concessão aqui não tenha a obrigação de ficar tanto tempo no ponto.

Aldo é a favor das 20 ho-ras semanais, por haver grande número de veículos em Cam-boriú. “Se fosse oito horas por dia geraria falência da catego-ria”, explica. Ele diz que quer reunir presidentes dos sindica-tos, presidentes das Câmaras de Vereadores e prefeitos de am-bas as cidades para discutir e executar soluções – como mu-dar leis e cobrar medidas. “Eu vejo que tem coisa errada, mas não consigo resolver sozinho. Precisamos da boa vontade de todos os envolvidos”, justifica.

Aldo adianta já saber que será criada, em breve, uma guarda de trânsito em Camboriú para ajudar na fiscalização.

Esmael sugere que os tá-xis de Camboriú fiquem mais expostos e se intensifique a fis-calização no próprio município. “Isso é o que está sendo feito em Balneário: fiscalizando e multando os veículos irregula-res”. Além disso, ele esclarece não ter problemas com taxistas de Camboriú, os que chama do “dia-a-dia”, pois estes não in-comodam. “Os que só trazem os passageiros e esperam são tranquilos. O problema é quem tira aqui o trabalho dos compa-nheiros”, completa.

Joel Minusculi/LP

Santa Regina e avenida Santa Catarina

No ano passado, a Prefeitura protocolou no Ministério das Ci-dades o projeto que prevê a duplicação da avenida Santa Catarina. A obra custará cerca de R$ 5 milhões. De acordo com o projeto, além da pavimentação está prevista a insta-lação da rede de abastecimento de água, drenagem, rede coletora de esgoto, sinalização, construção de passeios com acessibilidade, recapeamento, sistema cicloviário e medidas de moderação do tráfego. Em agosto do ano passado, a Prefeitura também protocolou o projeto de urbanização do Santa Regina. A obra deve atingir 22 ruas do bairro e custar cerca de R$ 12 milhões. Os dois projetos também aguardam autorização do Governo Federal.

Arquivo/LP

Jardim Paraíso. Enquanto aguardam a liberação da obra, moradores convivem com a poeira

Os táxisde BC aqui

A disputa de território entre os taxistas tem outro lado: o de taxistas de Balneá-rio que acabam pegando pas-sageiros em Camboriú. Os taxistas da cidade vizinha são acusados de trabalhar duran-te a realização de festas no Maria’s e na Green Valley. O presidente do Sindicato dos Taxistas de Camboriú, Aldo Sartori, diz que abordagem do tema não é justa com os traba-lhadores daqui. “Eles não rou-bam quando estão aqui, mas quando levamos alguém daqui para BC acabamos taxados de ladrões”, desabafa.

Vazio. Pontos de táxi sem veículos trabalhando são comuns nas ruas de Camboriú

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 9Cidade

Força-tarefa vai verificar segurança de bares e

casas noturnasPaís ficou em alerta após a tragédia em Santa Maria, no Rio Grande do

Sul. Em Camboriú, operação será feita neste fim de semana

Responda às seguintes per-guntas: Quando entra em

uma casa noturna, você nota se há mais de uma porta? Repara se há extintores de incêndio e sabe se há profissionais aptos a utilizá-los? Consegue encontrar luzes de emergência que indi-cam os caminhos para sair do local? Consegue certificar-se que o ambiente é seguro?

Garantir que a casa no-turna que frequenta tem a segu-rança adequada não é respon-sabilidade dos cidadãos. E é porque muitos não reconhecem os instrumentos obrigatórios em caso de incêndio que os proprietários precisam seguir as determinações dos órgãos competentes.

A boate Kiss, em Santa Maria, onde morreram mais de 230 pessoas no incêndio ocorri-do na madrugada de domingo, dia 27, não atendia a muitos dos requisitos. A série de im-prudências resultou na prisão de quatro pessoas e fez com que a situação das casas notur-nas fosse discutida em todo o Brasil.

Em Camboriú não foi diferente. Na manhã de quar-ta-feira, dia 30, o prefeito em exercício José Rodrigues Pe-reira, o Zé Branco, convocou representantes dos bombei-ros, Polícia Civil e Militar e de secretarias para discutir o assunto.

“Esse incêndio no Rio Grande do Sul chama a atenção, mas essa fiscalização não tem que ocorrer só agora, precisa existir sempre”, disse durante o encontro. O sargento Murilo Ennes do Valle, comandante do Corpo de Bombeiro Militar de Camboriú, explicou que, todo início de ano, quando as casas noturnas precisam renovar o alvará junto à Prefeitura, uma vistoria é feita pela corporação.

Isso aconteceu recente-mente e, segundo Murilo, o re-sultado é satisfatório. O Salão do Gustavo, que funcionará no Carnaval, e o Zé Camila, por exemplo, foram aprovados. As grandes casas, Maria’s e Green Valley, são amplas, têm mais de uma porta, contam com extin-tores e usam materiais que não são inflamáveis.

Na manhã de quarta, os bombeiros retornaram às ca-sas e avaliaram todos os equi-pamentos de segurança. “Elas estão seguras, atendem todas as normas”, garante Murilo.

Além disso, Eduardo

Francisco Phillipps, sócio-pro-prietário das duas casas, expli-ca que os seguranças passaram por cursos para saber como agir em caso de acidente. “Eles têm curso de primeiros socorros e também contamos com ambu-lância e UTI móvel”, afirma.

No entanto, não é o que ocorre em muitos locais na ci-dade. Carla Krug, coordena-dora da Defesa Civil, também participou da reunião e salien-tou que “muitos bares sem estrutura fazem bailes”. Essa adaptação sem autorização é irregular.

Força-tarefa

Para garantir o atendi-mento às normas de segurança, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria de Finanças, Defesa Civil, Bombeiros e Vigilância Sanitária farão uma força-tare-fa neste final de semana.

Na reunião, foi deci-dido que um cronograma e método de trabalho serão tra-çados. “Os estabelecimentos sem alvará serão fechados”, garante o capitão Pablo Neri Pereira, comandante da PM

de Camboriú. Proprietários de locais que não obedeçam às normas de segurança serão notificados e orientados.

Melhorias podem virar lei

“Considero Camboriú al-tamente organizada em relação à segurança das casas noturnas”, afirmou o comandante da PM. De fato, o caminho para se con-seguir as autorizações para o fun-cionamento é longo.

Para o alvará na Prefeitu-

ra, o proprietário precisa apre-sentar o plano de segurança e passar por vistoria dos bombei-ros. Eles analisam se o local tem os equipamentos necessários e determinam, no alvará, a lotação. Em seguida, o proprietário leva a documentação à Secretaria de Finanças, que verifica a situação da pessoa jurídica, alvará sanitá-rio, localização e autoriza o fun-cionamento.

Depois disso, entram as polícias. “Só vou fornecer o al-vará definitivo depois de vistoria dos bombeiros de cada um dos itens”, diz o delegado Augusto Beduschi. Por último, a Polícia Militar recebe toda a documenta-ção e libera o policiamento para o local.

Mesmo assim, todos os participantes da reunião concor-daram que as normas são frágeis. “O problema é durante as festas, principalmente em relação à lo-tação”, disse o capitão Pablo.

Para garantir que os limi-tes sejam respeitados, algumas sugestões foram dadas. Uma delas é que o proprietário assine um termo de responsabilidade de que não vai exceder a lotação. Outra é de que uma placa seja colocada na entrada de cada casa noturna informando a lotação. Será verificada a possibilidade de um projeto de lei ser enviado à Câmara de Vereadores deter-minando este item.

Gustavo Zonta/LP

Vistoria. Nas maiores casas noturnas da cidade, os itens de segurança são atendidos

Do lado de fora

Se por dentro o Maria’s e Green Valley são exemplo de segurança, o mesmo não ocorre do lado de fora. Um cidadão que não quis ter o nome divulgado denunciou a situação em que muitos frequentadores saem destas casas notur-nas. “Eles não têm condi-ções de dirigir”, afirma. No último fim de semana, relata, uma grande briga aconteceu. Ele já acom-panhou acidentes e afirma que motoristas saem em alta velocidade.Ele sugere que blitz sejam montadas principalmente em direção à BR-101. O comandante da PM, Pablo Neri Pereira, afirma que isso já está sendo feito. As auto-ridades lembram que, nes-ta semana, a Lei Seca se tornou mais rigorosa e pe-dem conscientização dos motoristas. No Carnaval, blitz também será monta-da no acesso ao Salão do Gustavo.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201310Cidade

ALERTA

Alô, alô, galera, voltei... falando pra nossa terrinha, as verda-des e meias verdades, das doideiras que estão por aí!

Os indianos foram surpreendidos com a notícia de que, con-tra estupros, o partido que apóia o governo distribuiu milhares de facas e pimenta moída, entre as indianas, para que elas possam se defender de agressores.

Este assunto mobiliza a Índia desde 16 de dezembro de 2012, quando uma universitária de 23 anos sofreu um estupro co-letivo dentro de um ônibus, depois de sair de um cinema em Nova Délhi, tendo sido jogada do veículo em movimento. A moça morreu dias depois, motivando um debate nacional sobre violência sexual.

Mas a oposição ao governo indiano não se deu por rogada e disse que o governo deve é tomar medidas concretas e eficazes, e que a distribuição mencionada é demagógica, perigosa, e só servirá pros estupradores cortarem e comerem as mulheres devidamente apimentadas. (No caso, comer propriamente dito!)

Nota-se que até praqueles lados e em meio a tema trágico, há bom humor. De mau gosto, mas há!

Oposição não é fácil em qualquer lugar do mundo; mas tam-bém, ninguém no seu juízo perfeito vai achar que uma mulher vai evitar um estupro coletivo com uma faca e um punhado de pó de pimenta!

Neste episódio, parece claro que o maior humorista é o par-tido do governo indiano e não a oposição.

Aqui a turma também não perdoa assunto trágico. Logo após o incêndio na boate Kiss, de Santa Maria-RS, vendo a repercussão mundial do caso, alguns disseram que a TV Al Jazira, do Catar, que transmite para todo o mundo árabe, chamou a matéria assim: “Pe-queno fogo no Brasil mata apenas 232”.

É que no Oriente Médio, tragédia é evento com mais de qui-nhentos mortos. Com duzentos e poucos, é pequeno incidente!

Na verdade o que se espera da tragédia de Santa Maria, mo-tivada pela incompetência do poder público e da iniciativa privada, é que ela sirva de exemplo para que outras não venham a acontecer, ceifando a vida de pessoas inocentes e destruindo famílias.

Alguns estabelecimentos de diversão que aparecem em Camboriú (parques e circos, por exemplo), causam medo apenas pelo aspecto de conservação dos equipamentos (arquibancadas, alambrados, brinquedos, etc e tal). Já na frente de grandes festas (exemplo, Green Valley), guardadores de carros e outros “folga-dos”, no meio da via, ajudam a pôr o trânsito de veículos em perigo.

Tomara que não precise de um grave acidente em Camboriú para que os equipamentos dos estabelecimentos de lazer (principal-mente transitórios) passem por minuciosa avaliação antes da libe-ração para funcionamento e que os guardadores de carros (e outros “folgados”) sejam impedidos de atuar livremente sobre o leito das vias públicas, pondo em risco a vida dos outros (e deles próprios).

Por agora é isso, que eu vou rezar pelas inocentes vítimas da tragédia de Santa Maria. Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]

twitter: @HMBenvenutti

Gasolina mais cara: reajuste já pode ser sentido pelo consumidor

Com pouco estoque nos postos, empresários de Camboriú já estão repassando a alteração dos valores para as bombas

A gasolina comum rompeu a barreira dos R$ 3 no Esta-

do. O aumento ocorreu depois do reajuste de 6,6% para a ga-solina e de 5,4% para o diesel anunciados, na terça-feira à noi-te, pela Petrobras. Os impactos ao consumidor apareceram rapi-damente na maioria dos postos, já que as distribuidoras já reali-zaram o reajuste na quarta-feira.

O reajuste para o con-sumidor fica entre 5 e 6% - R$ 0,15 a R$ 0,20 a mais o litro. Márcio Aguiar, gerente do Posto Irmão da Estrada, ex-

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087

MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905

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Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

plica que o preço já foi altera-do na bomba. “Já recebemos combustível hoje com o novo preço”, esclareceu na tarde de quarta-feira.

O presidente do Sindi-cato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Litoral Catarinense e Região - Sincombustíveis, Roque André Colpani, destaca que o aumen-to já era esperado pela catego-ria. “Havia uma movimentação desde o ano passado. O valor não foi reajustado em 2012 porque o Governo Federal ti-

nha metas de inflação”, explica. Agora, com a redução

do valor da energia elétrica, o aumento da gasolina não deve impactar nestas metas. “O nos-so entendimento é que os pos-tos podem repassar o reajuste ao consumidor’, comenta Ro-que. Ele completa: “O sindica-to não interfere no preço, mas entende que o reajuste pode ser repassado. Pagamos o ICMS de acordo com o preço médio do combustível no estado e o va-lor do transporte também deve aumentar”.

Municípios discutem volta do Caminhão do Peixe

Atendimento em 2013 depende de um novo convênio entre os municípios que utilizam o serviço

O Caminhão do Peixe trouxe pescados a preços popu-

lares aos bairros de Camboriú em 2012. O serviço funcio-nou durante dez meses, sendo o último atendimento em 14 de julho. Desde então, a volta dele depende da renovação de um convênio entre uma enti-dade que forneça o pescado, como foi no ano passado com o Sindicado dos Armadores da Indústria da Pesca de Itajaí e Região – Sindipi.

O secretário de Desen-volvimento e Assistência So-cial, John Lenon Teodoro, afir-ma ter recebido nessa semana um ofício do secretário de BC, Luiz Maraschin. O documento contém os detalhes do novo acordo, que será encaminhado agora para análise jurídica na Procuradoria e de orçamento na Contabilidade.

Depois das considera-ções da Prefeitura, os detalhes do novo convênio serão envia-dos para apreciação da Câma-

ra de Vereadores, como prevê a Lei Orgânica. Na próxima semana também haverá uma reunião em Balneário Cambo-riú para discutir outros aspectos do projeto. O convênio recebi-do por Camboriú ainda prevê o serviço do Caminhão do Pei-xe em Itapema e Navegantes, além de BC.

John Lenon ainda não tem uma data certa para o atendimen-to ser retomado, mas afirma que a intenção é para o mais breve possível. “O Caminhão do Peixe é fundamental e foi um sucesso ano passado em Camboriú. Eu, a prefeita Luzia e toda a equipe de governo estamos ansiosos para sua volta”, aponta.

Estacionado. Caminhão do Peixe está no pátio da Secretária de Obras de Balneário Camboriú desde o ano passado

Joel Minusculi/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 11

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 1 milhão pessoas também leem. Esta página circula em 71 jornais.

XI CONGRESSO CATARINENSE DE MUNICÍPIOS/FECAM

Prefeitos se reúnem no Centrosul ADJORI NO ENCONTRO EM BRASÍLIA

Ministro elogia Jornais do InteriorEm conversa mantida no Ho-

tel St. Peter, em Brasília, o mi-nistro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou ao presidente da Adjori Brasil e da Adjori/SC, Miguel Gobbi, que “os Jornais do Interior são tão im-portantes quanto o Governo”. Na

opinião do ministro “os Jornais precisam ser mais valorizados e nós precisamos atender melhor os Jornais do Interior”. A reunião entre o ministro e o presidente Adjori ocorreu durante o Encon-tro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado de 28 a 30 de janeiro.

MINISTRA IDELI SALVATTI

“O valor do papel dos prefeitos” A ministra Ideli Salvatti, das Re-

lações Institucionais da Presidên-cia, comandou toda a mobilização e organização do Encontro Nacio-nal com Novos Prefeitos e Prefei-tas, em Brasília. Durante o evento, se reuniu com o presidente da Ad-jori Brasil e da Adjori/SC, Miguel Gobbi, a quem destacou “o papel dos prefeitos e dos Jornais para o desenvolvimento municipal”.

Celesc e Governo do Estado, energia para os catarinenses. www.celesc.com.br

DICA CELESC: VEGETAÇÃO SOBRE A REDEAlerta Celesc: uma das principais causas de interrupção da energia elétrica é a vegetação próxima da rede elétrica. Para não correr riscos, ao fazer o plantio de árvores, respeite a distância mínima de segurança, em torno de vinte metros para cada lado da rede elétrica, e nunca faça queimadas

próximas a postes ou outras estruturas elétricas. Cuide de sua segurança e viva com mais energia.

Poucos dias depois de ter as-sumido a presidência da Fede-ração Catarinense de Municípios (Fecam), o prefeito de Gaspar passou pela primeira prova de fogo: liderar a comitiva catarinen-se no Encontro Nacional com No-vos Prefeitos e Prefeitas, em Brasí-lia, de 28 a 30 de janeiro. Foi bem: colocou as reivindicações dos municípios catarinenses na pauta de vários ministros, entre eles o das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; incluiu os prefeitos catarinenses na campanha “Cadê o Médico?”, da FNP - Frente Nacional de Pre-feitos; e conseguiu arregimentar vários nomes de peso na Espla-nada dos Ministérios para partici-par do XI Congresso Catarinense de Municípios, de 25 a 27 de fe-vereiro, no Centrosul, em Floria-nópolis. O Congresso é mais uma prova de fogo para Zuchi, atual prefeito de Gaspar, onde já tinha assumido a Prefeitura de 2001 a 2004. Na Fecam, foi membro do Conselho Executivo por três man-datos, como 1º secretário (2009), 2º secretário (2010) e 2º vice--presidente (2011). Celso Zuchi nasceu em Gaspar, é formado em Direto e funcionário concursado da Petrobras. Em Brasília, ele fa-lou à Adjori Brasil e Adjori/SC.

Adjori - Assim como os esta-dos, os municípios estão asfi-xiados financeiramente. O que a Fecam pretende fazer para apoiar os novos prefeitos?

Zuchi - Em toda a sua trajetó-ria, a Fecam sempre se mobilizou em favor do municipalismo e suas bandeiras. A luta pela revisão do Pacto Federativo é uma delas. A entidade defende uma partilha mais equilibrada do bolo tributário e que as receitas sejam suficien-tes para cobrir as atribuições que são repassadas aos municípios dia-a-dia. A Federação tem rei-vindicado o aumento das transfe-rências constitucionais para equi-librar esta balança. Essa é uma atuação fundamental que precisa da parceria de todos, Fecam, As-sociações de Municípios e dos gestores municipais. O Pacto Fe-derativo tem que virar, definitiva-mente, pauta do dia.

Adjori - Quais são as metas da entidade para 2013?

Zuchi - Nossas metas se divi-dem em fortalecer nossa atuação institucional, na defesa das ban-deiras municipalistas e na am-pliação dos serviços prestados pela Fecam aos municípios, com destaque nas áreas de tecnologia e consultoria. Para isso, contamos com a qualificação da equipe dos profissionais da entidade, cada vez mais comprometida com a gestão de qualidade nos municí-pios.

Adjori - Os novos prefeitos parecem esperar muito do XI Congresso Catarinense de Mu-nicípios. O que está previsto para esse evento?

Zuchi - O Congresso será uma oportunidade única de contato com os novos gestores. Nosso objetivo é levar informações fun-damentais aos novos prefeitos e prefeitas, para que eles possam conhecer as ferramentas e pro-gramas que podem ajudar. Pode-mos contribuir com o sucesso na gestão municipal ao proporcionar o debate, a troca de ideias, a ca-pacitação de gestores e agentes públicos. Portanto, a participação dos municípios no Congresso é muito importante, na medida em que abordaremos temas essen-ciais, como investimento em edu-cação, saúde, infraestrutura, entre outros.

Adjori - O Governo promove o Encontro de Novos Prefeitos em Brasília. Logo depois será a vez do Congresso Estadual de Municípios. Esse tipo de evento tem resultados práticos?

Zuchi - Com certeza. Volto a afirmar a importância de pro-porcionar a informação princi-palmente aos gestores que es-tão iniciando o mandato. Muitos equívocos podem ser evitados desde já. A desinformação é a principal ameaça a uma boa gestão pública. Neste sentido, os dois eventos são importante porque possibilitam o contato direto com os Governos Fede-ral e Estadual. É a oportunidade para os novos gestores conhe-ceram os programas e as prio-ridades que possam balizar as futuras ações do prefeito e sua equipe nas mais diversas áreas.

Adjori - O sr. acredita que é possível construir um Pacto Federativo em que os muni-cípios deixem de ser o “pati-nho feio” da União, recebendo apenas 13% da arrecadação?

Zuchi - Acredito que o Pacto Federativo entrará definitiva-mente na pauta política quan-do se fortalecer a mobilização municipalista em torno do as-sunto em todo o país. O Con-gresso Nacional tem que aderir também a este grande esforço dos municípios, sob pena de vir a reboque das demandas da sociedade. Evidentemente, os Governos Estaduais e Federal são peças importantes no de-bate. Enfim, é o esforço de to-dos que construirá um diálogo franco e aberto, que possibilite uma melhor distribuição dos recursos arrecadados em im-postos.

SECRETÁRIO ROBERTO MESSIAS/BRASÍLIA

Técnicos da Secom virão a SC Em Brasília, o secretário-executivo da Secretaria de Comunica-

ção da Presidência da República, Roberto Messias, e o novo se-cretário de Comunicação Integrada, Fabrício Costa, informaram ao presidente da Adjori Brasil e da Adjori/SC, Miguel Gobbi, que téc-nicos do órgão virão ao Estado para avaliar os Sistemas integrados, o Cadastro Catarinense de Jornais (CCJ) e a auditagem feita pela Adjori/SC, na “busca de modelos que possam ser aplicados para Jornais do Interior em todo o país”, segundo Messias.

Em Brasília, Celso Zuchi com o ministro das Cidades, tendo ao lado o prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes e a vice-prefeita de Gaspar, Marluci Rosa

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201312

KarinaElisa [email protected]/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

Ilustre pelo dom, carismático pela

sensibilidade, amigo pelo cari-nho. Este é meu

querido amigo Paulo Faria,

nosso gourmet de primeira grande-

za, que trocou idade no último

dia 29 de janeiro. Enviei a ele no

seu dia inúmeras energias positivas

e merecidas. Você é especial,

parabéns!

Gabriela Zucki, nossa colunista de moda e sem-pre top aniversa-ria no domingo, dia 3 de fevereiro. Parabéns e muito sucesso, querida!

Amigos queridos que também prestigiaram a DELFEST 5.0, Gina e Dr. Humberto Wanka, Dr. Mansur e Cláudia, Ademir Muller e Marilene. Recebam aqui um grande abraço pela alegria de suas companhias.

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Quem fez aniversário no dia 23 foi o meu amigo Jerri Adriani Reinert, proprietário

do restaurante Casa da Sogra. Na foto, ele

está ao lado de sua querida esposa Silvana

Caldeira Reinert. Felicidade para

toda família!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 13Cidade

Compras. Marli não pesquisou preços e foi direto na papelaria de sua confiança

Joel Minusculi/LP

Hora de comprar o material escolarPais devem prestar atenção, pois o preço dos itens pode variar muito dependendo da marca e das estampas

Os filhos voltam às aulas daqui alguns dias, mas quem já re-

cebe tarefa são os pais na compra do material escolar. E para encher as mochilas sem esvaziar as cartei-ras é preciso ter atenção: um con-junto completo para as aulas pode ter uma diferença de até 816,29%. Ou seja, é possível comprar oito conjuntos mais baratos com o va-lor de um mais caro.

O proprietário da Papela-ria Central, Júlio César Pereira, percebeu somente nesta semana um pequeno aumento na procura por material escolar. “Mas tenho a impressão que os pais vão dei-xar para a última hora, como nos outros anos”, conta. Júlio explica que o valor médio dos produtos aumentou cerca de 15% este ano.

“O que influencia no pre-ço do material escolar é, prin-cipalmente, a marca e os per-sonagens estampados”, afirma Júlio. Isto pode ser confirmado na comparação de estojos com zíper, o material com maior di-ferença de preços. Enquanto um modelo simples custa R$ 3,90,

outro de marca famosa é vendi-do por R$ 49. Outro item com diferença significativa são as mochilas, que vão de modelos simples de R$ 20 até modelos de R$ 280 (com rodinhas, pu-xador e personagens famosos) – veja outras comparações no blog do LP: www.linhapopular.com.br/blog.

Marli Teresinha Schmitt Garcia já comprou nesta sema-na material escolar. Mas não foi para as filhas, que já estão na faculdade. Ela vai presentear a afilhada, que estuda na rede mu-nicipal, como um incentivo aos estudos. Marli conta que não fez pesquisa de preço e foi direto na sua papelaria de confiança.

Como economizar?

A economista Sônia Maria Kohler Dias, do curso de Direito da faculdade Avantis, afirma que, se o objetivo era economia, as compras já deveriam ter sido fei-tas. Segundo ela, é uma questão

de mercado, de quanto maior a de-manda, maior o preço.

Para quem ainda não fez as compras, a recomendação é com-parar preços e barganhar. Sônia ensina que os pais devem verificar a chamada concorrência perfeita, quando a função dos produtos não muda, independente de marca ou estampas. Além disso, ela afirma que os consumidores têm o direi-to de pedir descontos em algumas situações.

“O preço à vista não pode ser o mesmo do que o parcelado em 10 vezes”, explica a economis-ta. Ela detalha que pagar à vista é a mesma coisa que pagar um par-celamento adiantado, sem gerar os juros de cheque, por exemplo. Outro ponto observado por Sônia é a questão de descontos em quan-tidades. “Os pais podem fazer uma breve divisão, como das resmas de papel de 500 ou 100 folhas. Divi-dir o preço para saber o valor uni-

tário e ter a noção. Às vezes, nesse caso, a compra individual pode valer mais a pena”, alerta.

Outra dica de Sônia é não levar os filhos na hora da compra. “A propensão a gastar é igual ao número de crianças que vão junto”, detalha. Segun-do ela, é preciso avaliar também até que ponto os materiais esco-lhidos são educativos (para não tirar a atenção dos alunos), fun-cionais e econômicos.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201314Variedades

Terá uma semana muito movimentada e caloro-sa em que poderá contar com alguns avanços.

Os próximos dias serão pautados por ideias positivas e otimistas para o seu futuro. Vá com calma.Melhor dia: Terça-feira

Áries Libra

Será uma semana em que tudo vai andar deva-gar, mas até será bom. Desta forma, terá tempo

para pensar e agir da melhor maneira, não criando assim dificuldades para si.Melhor dia: Sexta-feira

Passará a semana com algumas dificuldades, dado que tende a sentir-se inseguro. Tendem a

surgir obstáculos que com algum esforço podem ser superados. Controle a sua ansiedade.Melhor dia: Quinta-feira

Touro Escorpião

A semana será intensa e a sua intervenção será necessária e bastante construtiva. Nada pode

passar em claro ou sem que defina o que se quer. Faça uma pausa para pensar melhor na sua vida.Melhor dia: Quinta-feira

Gêmeos

A semana séra positiva e pode contar com al-gumas evoluções. No entanto, pode não con-

seguir atingir todos os objetivos. Não desista, seja persistente e verá que tudo estará ao seu alcance.Melhor dia: Sábado

Sagitário

Vai se recuperar de um período complicado. Os próximos dias serão de crescimento e alegria.

Terá grande poder de ação e, com isso, conseguirá reforçar as suas posições pessoais.Melhor dia: Sábado

Semana calma. Convém não agitar muito situa-ções que podem tornar-se complicadas. Não se

exponha desnecessariamente. Agindo assim não terá qualquer dificuldade em passar estes dias.Melhor dia: Terça-feira

Câncer Capricórnio

Atravessa um período intenso e radioso. Vai es-tar muito acertivo e desta forma vai conseguir

atingir em pleno os seus objetivos. Vão surgir novas possibilidades. Melhore a sua relação amorosa.Melhor dia: Segunda-feira

Leão

Terá uma semana rica em atenções da parte das pessoas com quem convive. Passará por emo-

ções intensas em todos os setores da sua vida. Não poderá queixar-se de rotina. Siga seus sentimentos.Melhor dia: Domingo

Aquário

Terá uma semana surpreendente e auspiciosa em que a sua vida será marcada por aconteci-

mentos positivos. Estes fatos novos abrirão cami-nhos para o seu futuro. Aproveite!Melhor dia: Domingo

Virgem

Deve definir as suas posições com firmeza. Tudo deve ser clarificado e em alguns casos

terá de fazer cortes com pessoas ou situações. Não se preocupe, em breve verá que foi para o seu bem.Melhor dia: Terça-feira

Peixes

Semana positiva, desde que contorne algumas in-fluências negativas da lua, que só se farão sentir

se se isolar. A solução é, mais uma vez, não ficar sozi-nho. Pode sentir-se um pouco nostálgico.Melhor dia: Sábado

Horóscopo

[email protected]

oficiodedelicias.com.br

Twitter:@FariaPauloR

Ofício de DelíciasPor Paulo Roberto Faria

Cozinhar é um exercício de paixão e paciência. Muitas vezes, é necessá-rio repetir uma receita várias vezes até se chegar ao resultado desejado. Tem que se levar em conta uma série de fatores que são fundamentais para que um prato seja do agrado de quem vai experimentar e princi-palmente seja saboroso, tenha boa aparência, textura e sabor. A receita de hoje foi um desafio, pois tenho tentado há algum tempo reproduzir o sabor e a textura daquele famoso doce Marron Glacê. Finalmente, depois de vários testes, aqui está a minha versão desse doce.

Marron glacê de batata doce

Paulo Roberto Faria/LP

Ingredientes:700 gramas de batata doce700 gramas de açúcar cristal200 ml de água 2 colheres de sopa de mel200 ml de leite de coco

Modo de fazer: Cozinhe a batata doce em panela de pressão com 2 colheres de sopa de açúcar. Depois de fria, escorra e passe a batata por uma peneira. Misture a batata, o açúcar cristal e os 200 ml de água e leve ao fogo. Mexa com uma colher de pau ou espátula até aparecer o fundo da panela e formar montinhos. A mas-sa deve cozinhar por cerca de meia hora, em fogo baixo, para que o açúcar dissolva bem. Adicione então o mel e mexa bem. Em uma vasilha, misture 2 colheres de sopa do açúcar com a gelatina, junte meia xícara de chá da água, mexa bem e reserve. Junte o restante da água e do açúcar, misture bem. Junte o leite de coco e o sal, leve tudo à panela com o doce de batata, mexa bem e deixe ferver. Tão logo abra fervura, junte a gelatina dissolvida e o açúcar de baunilha, misture tudo muito bem e cozinhe por 10 minutos em fogo baixo para ganhar consistência e dar brilho. Despeje em uma forma molhada e deixe esfriar para endurecer e depois cortar.

200 gramas de açúcar / 300 ml de água1/2 colher de chá de sal 1 colher de sopa de açúcar de baunilha15 gramas de gelatina de alga em pó Agar Agar

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013

e já é considerada a revelação de 2012! Sua técnica e bom gosto para o estilo Dirty House fizeram com que, em tão pouco tempo, já marcassem presença no line up de grandes festivais como o Mysteryland! O fenô-meno HNQO, artista da Hot Creations, é o autor do mega

hit “Point Of View”, música que ficou durante três semanas con-secutivas em 2º lugar no TOP 100 do Beatport, perdendo apenas para um novo sucesso de David Guetta.

O que rola domingo, dia 3

Verão Itapema: Com o Grupo Degradê e Show Nacional com o Grupo Sambô a partir das 20h na Praça da Paz.

Festa na Capela São Brás em Camboriú na localidade de Morretes: Após a santa missa, serviço completo de bar e cozi-nha. Vamos prestigiar!

Ótima semana e até mais!

15Variedades

Olá, pessoal! Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmen-te porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmen-te porque está escrito em alguns livros. Não acredite em tradições só porque foram passadas de ge-ração para geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e be-nefício de todos, aceite-o e viva-o. Curta a programação e vamos nos preparando para o carnaval que já está chegando.

O que rola amanhã, dia 2

Warung Beach Club/Itajaí: Dan-do continuidade a suas espeta-culares festas de verão, o club apresenta um evento limitado e exclusivo no ambiente Garden. Warung Waves at Soundcloud e Warung Recordings apresentam os Djs do templo. Mais uma fes-ta com o selo de qualidade do melhor clube do Sul do Brasil. A balada ocorrerá na charmosa pista Garden. Imperdível! Atra-ções de: Leozinho Teco Teco, Leo Janeiro, Daniel Kuhner, Re-nato Ratier. Informações: (47) 3348-7643.

2Me/BC: O clube pergunta: Are You Ready? We are back! E você o que responde? Não vai ficar fora dessa super festa. Atrações de: Rodrigo Kost e Romeo Blanco (residente Tomorrowland). Agita-ção é o que não irá faltar. Infor-mações: (47) 9944-7885.

Matharari/Indaial: Calvin Klein Jean apresenta: Glowinthedark (HOL). A dupla é residente da festa Dirty Dutch do DJ Chuckie

Up!Por Jaison Gardini

[email protected]@jaison31

Quem passou pela cidade na última

semana foi Cesár Paraná, aqui na

foto na cia das Prin-cesas 2012 Cacau

e Caroliny, para acertar detalhes da

Festa Rural 2013

Fotos: Divulgação/LP

Os top cropped foram aparecendo aos poucos e conquistando o coração da mulherada fashionista. A peça é basicamente um top curtinho que deixa de fora a parte de cima da barriga, logo abaixo do busto. Nada de umbigo aparecendo, entenderam?

Top Cropped: Barriga de fora

O queVESTIRPor Gabriela Zucki

Designer de [email protected]

DICA: O bom dessa onda de top cropped é que a peça é muito ver-sátil. Se usada da maneira certa vai tanto para um look praia, quanto para o tapete vermelho! Lembrando que o segredo para usar barriga de fora é a sutileza.

REGRA 1: Esconda o umbigo! Não importa se seu umbigo é lindo e se tem um piercing nele. A barriga de fora é uma mistura sutil de blusa curtinha com saias/shorts/calças de cintura alta. Essa combinação tem pitadas de ousadia, mas pode ficar elegante se usada com sabedoria.

Fotos: Divulgação/LP

REGRA 2: Blusa soltinha! Uma das vantagens da moda atual dos cro-pped tops é que ela dispensa a barriga tanquinho, afinal eles nem apa-receriam, basta ter bom senso! Para equilibrar o visual, aposte nas blusas soltinhas, isso evita que aquela gordurinha marque onde não deve.A com-binação com pantalonas e calças soltinhas fica fresquinha e confortável. Já a mistura com calças coladas e principalmente as skinny é mais indica-da para as magrinhas e principalmente para quem tem o quadril estreito.

REGRA 3: Cintura alta, sempre! Sei que já falei da cintura alta, mas é importante reforçar! Principalmente se você quiser se aventurar em usar blusa cropped com short! Essa é uma mistura arriscada, principal-mente para a mulher brasileira que tem muitas curvas. Evite o saltão e deixe as transparências em casa.

Milton Antonio, Norma e Cesar.

Quem sobrou velinhas na última

quarta dia 30/01 foi Fabiliz, aqui ao lado do namorado

Marcelo. Felicidades.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201316Perfil

Viaja, aprende e consegue superar os problemas. Eliete Maria Antunes Alves aprendeu isso muito cedo e hoje ensina. Além das aulas de macramê, pintura

em tecido, biscuit, pintura em tela e bordado a mão, dá lições de otimismo

anos. Há dois, uma tragédia marcou a vida da família. Elisson passou a se envol-ver com o tráfico e foi para o Mato Grosso do Sul, na fron-teira do Brasil, buscar dro-gas para trazer para cá. “Foi a primeira vez e a última”, diz a mãe. O filho, hoje com 24 anos, foi preso e conde-nado a 15 anos de prisão por tráfico internacional. “Isso é para ele aprender a nunca mais voltar para esse cami-nho”, reflete.

Ela afirma que, por amor ao filho, quer que ele cumpra a pena e volte à so-ciedade reabilitado. “Tenho consciência de que isso é ne-cessário para ele. Quero que pague por aquilo que fez de errado”, afirma.

Desde que Elisson co-meçou a consumir drogas, Eliete buscava uma forma de lidar com o problema. Fre-quentou várias igrejas e, em

ta mais de fazer do que en-sinar. “Quando a pessoa tem o dom, é fácil”, explica, mas não são todos os alunos que nasceram para seguir esta carreira. Mesmo assim, in-centiva a todos. “A maioria das pessoas que passam pelo curso acabam fazendo obras que contribuem para a ren-da familiar”, justifica. Eliete acredita que o importante é dar oportunidades iguais a todos.

Aposta no trabalho também como fator social. “Talvez seja pelo que acon-teceu com meu filho que eu desejo muito trabalhar com jovens”, explica. Ela afir-ma que planeja “descobrir talentos neles para que não acabem neste mundo”. “Eu me coloco muito no lugar da mãe. Eles não entendem os riscos, acham que é normal. Quem sofre é a mãe”, opina.

Acredita, também, que a sociedade precisa mudar sua visão em relação à de-pendência química. “A dro-ga é uma doença. É tratada como coisa de marginal, mas não é. Se fosse tratada de outra forma, a situação não seria essa”, afirma. E reve-la seu grande plano para o futuro: “Meu sonho é poder trabalhar na prevenção”.

Já está fazendo sua parte para que isso aconteça. Conta sua história para que sirva de exemplo e dá aulas com o intuito de cumprir também seu papel de cidadã. Não se preocupa com status, com o retorno financeiro de suas obras e lamenta o fato de “o mercado ainda não va-lorizar a arte”.

Sonha, porém, com um futuro diferente. “O ar-tista só fica famoso quando morre. Essas obras vão fi-car para a posteridade, são a herança que vou deixar”, garante. Mostra, na sede da Fundação de Cultura de Camboriú, as paredes que está transformando em arte e sonha com o reconheci-mento que acredita que não chegará a ver. “Estas pare-des que eu estou fazendo vão ficar para o futuro. Os meus bisnetos vão dizer que essa obra, quem fez fui eu”. E como quem imagina a cena, ela diz: “Virão outros artistas e vão dizer que há talento nestas obras que eu fiz. E já vai ter coisa bem melhor”.

Camboriú, se tornou evangé-lica. “Os caminhos de Deus, quando você não segue por amor, segue pela dor”, afir-ma. E é na fé que busca o consolo para lidar com os problemas, que encara com otimismo.

Foi na igreja também que conheceu Alcides, com quem se casou e teve seu terceiro filho, Luiz Eduardo, hoje com 7 anos. Retomou a

vida em Camboriú e apren-deu a conviver com as difi-culdades. “Posso estar mal, mas não demonstro. Se você deixar algo te abalar, a casa cai”, opina. “Sinto muita saudade do meu filho, mas vou na igreja e choro tudo que tenho para chorar e dei-xo lá. Nunca deixei o traba-lho de lado por causa de um problema pessoal”, garante.

O trabalho foi outra maneira que encontrou para superar os momentos di-fíceis. “Nas aulas que dou hoje, mais aprendo do que ensino”, explica. Gosta de conviver com os alunos e acredita que, para muitos, as aulas são uma terapia. “Para mim também é”, revela. “Com a arte, a gente viaja”, completa a artista, que pla-neja cursar faculdade de Be-las Artes.

Apesar do amor pelas aulas, Eliete afirma que gos-

As paisagens da Serra ca-tarinense inspiraram a

menina de 9 anos de idade que morava em São Joaquim. Desenhar cavalos era o que mais gostava de fazer. E o que podia parecer uma ativi-dade infantil foi incentivada pela família e se tornou pro-fissão. Aos 14 anos de idade, Eliete Maria Antunes Alves fez sua primeira exposição, na Festa da Maçã, em sua ci-dade natal. Depois, seus qua-dros começaram a estampar a Festa do Pinhão, em Lages. Hoje, as obras decoram pa-redes e suas mãos ensinam outras aqui em Camboriú.

Eliete, aos 49 anos, é professora de cursos ofe-recidos à comunidade pela Fundação de Cultura. Há 5 anos trabalha na Prefeitura de Camboriú nesta área, mas chegou na cidade há 7, com uma grande bagagem que a vida lhe rendeu.

De família humilde, do interior, Eliete começou a estudar arte aos 11 anos, quando fez um curso por correspondência. “Sou auto-didata, esta é a minha única formação na área”, revela. Mais que o currículo, foi o talento que lhe abriu as por-tas. “É um dom”, acredita.

Aos 20 anos de idade, Eliete se casou com Hugo e foi morar em Lages. Do pri-meiro casamento, teve dois filhos: Diouzervan e Elis-son. Naquela cidade, traba-lhou em um colégio na área artística.

Os rumos mudaram quando seu esposo faleceu. Viúva, passou a investir na carreira do filho Elisson, que atuava como modelo. “Ele sempre foi muito bonito. Em um concurso, foi selecionado entre 200 meninos”, recorda a mãe. O menino chegou a participar de programas de televisão e, para ajudar o filho, Eliete se mudou para São Paulo.

A carreira promisso-ra encerrou precocemente. Aos 14 anos de idade, Elis-son passou a se envolver com drogas. “Tudo virou em nada”, lamenta a mãe. Com outro filho e buscando recomeçar, Eliete recebeu o convite de uma jovem que ajudou a criar para retornar à Santa Catarina. “Ela morava em Itapema e eu acabei vin-do para Camboriú”, conta.

Isso ocorreu há sete

“Com a arte, a gente viaja”

Gustavo Zonta/LP

O artista só fica famoso

quando morre

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 17Saúde

Contra a hanseníase e o preconceito

Em Camboriú, há cinco pacientes com hanseníase em tratamento. Os principais sintomas são manchas na pele e diminuição ou perda da sensibilidade

No domingo, dia 27, foi o dia mundial de luta contra

a hanseníase. Doença infeccio-sa que afeta os nervos e a pele, a hanseníase tem tratamento e cura. Durante muito tempo, os pacientes com esta doença so-freram preconceitos. Por isso, o esclarecimento sobre a han-seníase é muito importante. A Prefeitura realizou, na semana passada, nos postos de Saúde do Cedro, Rio Pequeno e Con-de Vila Verde esclarecimentos sobre os sintomas, causas e tra-tamento.

Santa Catarina apresen-ta uma das menores taxas de detecção do país. No entanto, a doença continua sendo um grave problema de saúde públi-ca, pois as estatísticas mostram que há muitos casos com algum grau de incapacidade física ou deformações. Em Camboriú, há cinco pacientes em tratamento e outros três fazem acompanha-mento após a cura.

Na cidade, o tratamento é feito através do Cedit. A co-ordenadora do centro, Graciela Machado, explica que os prin-cipais sintomas são manchas na pele (esbranquiçadas ou amar-ronzadas) e diminuição ou per-da da sensibilidade (ao calor, à dor e ao tato). “Na hanseníase, as lesões de pele sempre apre-sentam alterações de sensibili-dade. Esta é uma característica que a diferencia das lesões de pele provocadas por outras do-enças dermatológicas”, escla-rece a enfermeira.

A principal fonte de

SUS fornece medicamento para menino com

problema raro de saúdeFamília havia pedido ajuda financeira para comprar

remédio do qual a criança depende

Patrick Monteiro Pinto, de 9 anos, sofre de uma doença

rara desde que nasceu. A ictiose deixa a pele do menino seca e escamosa, e ele precisa de trata-mento constante. Há cerca de um mês, ele ficou sem a Acitretina, um dos medicamentos do qual depende e é fornecido pelo Sis-tema Único de Saúde – SUS. Há duas semanas, a avó de Patrick, Maria Lourdes Moraes, esteve na redação do Linha Popular pe-dindo ajuda para comprar o me-dicamento.

Para receber do governo, a família de Patrick precisa en-trar com um processo junto ao SUS fazendo a solicitação. En-quanto o remédio não chegava, o menino ficou sem o medicamen-to, já que o custo é muito alto e a família não tinha como comprar.

Desde bebê, Patrick toma uma cápsula por dia de Acitre-tina 10 miligramas. Agora, com 9 anos de idade, ele precisa to-mar a cápsula de 25 miligramas. Para solicitar o medicamento, a família precisou entrar com um novo processo, que a Secretaria de Saúde envia para o SUS.

A caixa de Acitretina de 10 miligramas, com 30 compri-midos, custa cerca de R$ 120. Já a de 25 miligramas, com 100 cápsulas – que é a que o meni-no precisa – chega a custar R$ 1.700.

Maria de Lourdes não conseguiu ajuda financeira para comprar o remédio e voltou a procurar a Secretaria de Saú-de de Camboriú. “Eu ameacei

chamar mais gente da impren-sa e denunciar”, conta a avó do menino. Antes da ameaça, Ma-ria de Lourdes havia recebido a informação de que o remédio só chegaria em um mês. Depois de falar que denunciaria o caso, o remédio foi entregue. “Achei um descaso. Foi só dizer que ia chamar a imprensa e o remédio apareceu”, denuncia a avó.

Segundo a farmácia da Secretaria de Saúde de Cam-boriú, a denúncia não procede. O remédio chegou na tarde de segunda-feira, dia 28, e foi entre-gue à família depois de ser envia-do pelo SUS, conforme procedi-mento padrão. A partir de agora, todos os meses, os responsáveis por Patrick precisam buscar o medicamento na Secretaria.

transmissão da doença é a pessoa que não recebeu trata-mento. Graciela destaca que a doença tem tratamento e cura. “O tratamento é feito nos ser-viços de saúde e pode durar de 6 a 12 meses. Já após as pri-meiras doses da medicação, o paciente não transmite mais a doença”, aponta ainda a coor-denadora.

As pessoas com hansení-ase em tratamento podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade. “O diagnóstico e o tratamento pre-coces são fundamentais para evitar sequelas graves e perma-nentes”, explica o infectologis-ta Fábio Gaudenzi, diretor da Diretoria de Vigilância Epide-miológica do Estado.

No Estado e no país

Em 2011, o Estado diag-nosticou 224 casos novos de hanseníase. Fábio Gaudenzi, di-retor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica - Dive, explica que Santa Catarina tem baixa en-demia. Aqui, a taxa de detecção é de 3,5 por 100 mil habitantes. No Brasil, todos os anos são diag-

nosticados cerca de 40 mil casos de hanseníase por ano, com taxa de detecção de 17,65 por 100 mil habitantes. O país é o segundo do mundo em detecção de casos da doença e está incluído na posi-ção de país endêmico. Em 2011, houve registro de 33,9 mil novos casos.

Esclarecimentos. Equipes da Secretaria de Saúde falaram sobre sintomas e tratamento em três postos da cidade

Rafael Nunes/PMC/LP

Ictiose. Patrick tem um pro-blema de pele raro e que não tem cura

Gustavo Zonta/Arquivo/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201318

apartamentos

vendaImóveiscasas

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 201320Cidade

Cobras assustam moradores do Santa ReginaNo último fim de semana, seis animais foram vistos na rua Lima. Moradores reclamam do descaso das autoridades

Cláudia Ribeiro já não fica mais em casa com as por-

tas e janelas abertas. Ela tem medo. No último fim de sema-na, seis cobras foram vistas na rua Lima, em que ela mora, no bairro Santa Regina. Uma delas estava bem perto da sua residência. “Eram pequenas, mas a gente não sabe se eram venenosas ou não”, diz a mo-radora. Nos fundos de sua casa, está um terreno baldio. Pelo muro, ela viu uma cobra ainda maior. Os moradores não tiveram tempo de pedir socor-ro nem de matá-la. O animal fugiu rapidamente.

Segundo Carlos Ribei-ro, a maioria das cobras vistas no bairro parece ser filhote. Os bombeiros chegaram a ser cha-mados e recolheram duas, iden-tificadas como cobras d’água. “Mesmo não sendo venenosas, elas assustam, podem ferir”, diz o morador.

Outra moradora da rua Lima, que preferiu não ter o nome divulgado, denuncia o descaso em relação aos terrenos

baldios. “Desde setembro esta-mos reclamando, a Prefeitura já foi informada e não faz nada”, diz.

Ao redor das residências, estão grandes terrenos baldios cheios de mato. São destes lo-cais que os animais aparecem. Além disso, os moradores sus-peitam que a obra do Parque Li-near, que suprimiu mata nativa, pode ter contribuído para o pro-blema. “Uma vizinha encontrou uma cobra no meio de sua co-zinha. Já não deixamos mais as crianças brincarem fora de casa por medo”, relata Carlos.

O presidente da Funda-ção do Meio Ambiente, Arnal-do Christian Pereira, orienta que os moradores que encon-trarem cobras peçam ajuda ao Corpo de Bombeiros. Arnaldo reconhece que o problema pode ter sido ocasionado pelo Parque Linear e também pelos terrenos baldios.

A Secretaria de Obras é quem faz a limpeza dos terre-nos caso os proprietários não os limpem. O secretário Junior

Bastos foi informado do proble-ma no bairro e disse que vai fa-zer o procedimento necessário. “Primeiro, o proprietário é noti-ficado e tem dez dias para lim-par. Se não fizer, a Secretaria de Obras limpa, cobra multa e pela limpeza”, explica. Somente a multa custa cerca de R$ 700. O secretário garante que o pro-blema dos terrenos sujos na rua Lima será resolvido.

Como proceder em caso de picada de cobra- Procurar atendimento médico imediatamente; - Se possível lavar o local da picada com água e sabão, manter a vítima em repouso até a chegada ao pronto socorro; - Não amarrar o membro acidentado e não sugar ou aplicar qualquer tipo de substância no local da picada; - Informar ao profissional de saúde o máximo possível de carac-terísticas sobre o animal, como tipo cor e tamanho.

Fonte: Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.

Gustavo Zonta/LP

Sujeira. Segundo os moradores, cobras chegam pela tubulação e também pelos terrenos baldios

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 21Segurança

Maior reforço policial da história de Camboriú vai atuar no Monte Alegre

Desta vez, o distrito não vai contar apenas com operações que resolvem o problema temporariamente. Os policiais chegam para ficar

No ano passado, a Polícia Militar efetuou 421 pri-

sões em Camboriú. Apesar da quantidade de criminosos tirados das ruas, a cidade fi-cou, novamente, em primeiro lugar no ranking de homicí-dios do estado: foram 40 em 2012. O comparativo deixa claro um fato: somente a re-pressão não garante a segu-rança. Para que os números e a realidade de Camboriú mu-dem, são necessárias ações sociais e prevenção.

É isso que a Polícia Militar pretende realizar este ano. O comando geral já con-firmou o envio de dez novos policiais à cidade, que atuarão apenas no distrito do Monte Alegre. Segundo o coman-dante da companhia da PM de Camboriú, capitão Pablo Neri Pereira, é o maior refor-ço de efetivo já recebido pela cidade. “Vamos aumentar em um terço a quantidade de poli-ciais militares”, explica.

Estes serão os PMs do Monte Alegre. Eles terão no-mes divulgados e serão divi-didos entre o Monte Alegre, Conde Vila Verde e Tabolei-ro. “A intenção é que eles se tornem parte daquela co-munidade. Que sejam reco-nhecidos pelos moradores”, explica Pablo. Os policiais atuarão diretamente nas ruas e contarão com bases móveis de apoio.

Para que o trabalho funcione, a Polícia Militar vai contar com parceria da Prefeitura através da Secre-taria de Desenvolvimento e Assistência Social. “Já discu-timos isso e a intenção é ter

Sete casos de pedofilia são registrados em janeiro

Número surpreende o Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia. Menores recebem acompanhamento psicológico

Em todo o ano passado, a média foi de dois casos

de abuso sexual cometidos contra crianças por mês em Camboriú. Este ano, os nú-meros já surpreendem. Em janeiro, o Núcleo de Preven-ção às Drogas e à Pedofilia atendeu sete casos de meno-res que foram vítimas de es-tupro e assédio. As crianças e adolescentes recebem acom-panhamento psicológico.

Segundo Manoel Ma-fra, responsável pelo Núcleo, foram cinco crianças e duas adolescentes, todas meninas. As famílias de seis delas re-

gistraram a ocorrência na de-legacia, mas até o momento, ninguém foi preso.

Em três casos, o autor teria sido o padrasto. Em ou-tros três, um conhecido da família. Um deles foi come-tido pelo marido da avó da vítima. Duas crianças moram no Monte Alegre. As outras são da Várzea do Ranchinho, centro, Santa Regina e Tabo-leiro.

“A quantidade surpre-ende”, diz Manoel. Os casos são acompanhados pelo Nú-cleo, pelo Conselho Tutelar e pela Polícia Civil.

Um homicídio e duas tentativas

No último fim de semana, um jovem de 18 anos foi assassinado e outro, da mesma idade, foi baleado

O segundo homicídio de 2013 em Camboriú foi

registrado no sábado, dia 26. O corpo de Rafael da Rosa do Nascimento, de 18 anos, foi encontrado nas proximidades do rancho Zé Camila, na es-trada geral do Rio do Meio, localidade João da Costa. Se-gundo o Instituto Médico Le-gal – IML, Rafael foi atingido por um tiro no peito. O corpo foi encontrado por volta das 6h30min, mas a suspeita é de que o crime tenha ocorrido durante a madrugada. Nin-guém foi preso. A família de Rafael mora em Itajaí.

Além do homicídio, duas tentativas ocorreram nos últimos dias. No domingo, na rua Monte Caracol, no distrito do Monte Alegre, um jovem de 18 anos foi atingido por

três tiros e atendido pelo Ser-viço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu. Segundo a PM, a vítima está internada no hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. Teste-munhas disseram à polícia que os tiros foram disparados por uma pessoa que passou pelo local em uma Saveiro branca e fugiu em seguida.

Já na terça-feira, um adolescente de 14 anos foi es-faqueado no distrito do Mon-te Alegre. O crime ocorreu durante uma briga. Além da marca da facada nas costas, o menor tinha vários hema-tomas. Ele passa bem e foi encaminhado ao hospital. O adolescente não quis informar quem era o agressor. Os casos são acompanhados pela polí-cia.

profissionais da Prefeitura atuando ao lado destes poli-ciais, mostrando que o estado está presente”, diz Pablo.

Uma reunião foi reali-zada com o secretário John Lenon Teodoro e profissio-nais ligados à área na tarde de terça-feira, dia 29. “Cam-boriú precisa de ações per-manentes, em que se possa fiscalizar e tomar as medidas necessárias para coibir a vio-lência, os delitos e o uso de drogas. A nossa cidade ne-cessita de ações especiais”, disse John.

Além da prevenção aos crimes, a PM pretende, em parceria com a Prefeitura, detectar outros problemas do distrito. “Serão feitas entre-

vistas, os policiais irão até as casas dos moradores, conver-sarão com eles sobre todas as dificuldades enfrentadas”, completa o capitão Pablo. “O objetivo é atuar na ordem pú-blica, não apenas no comba-te à criminalidade”, salienta. Para Pablo, a medida é essen-cial para que haja uma mu-dança social na cidade.

A chegada dos dez policiais e instalação das bases móveis do Monte Ale-gre ainda não tem data para ocorrer. Outro reforço da Polícia Militar no planeja-mento destas ações é o te-nente Tiago Teixeira Ghilar-di, morador de Camboriú, que atuava no 12° Batalhão da PM, em Balneário.

Fernando Assanti/Arquivo/LP

Monte Alegre. A retomada da ordem pública no distrito é o foco da PM

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013

Depois da derrota de do-mingo, dia 27, para o

Guarani de Palhoça, a terceira do Camboriú FC no Catari-nense, a situação do técnico Suca ficou insustentável. Era preciso mudar e a diretoria tricolor agiu rápido. Em pou-cas horas, o time já tinha um novo comandante. Claudemir Sturion foi o escolhido para tirar o Cambura da má fase no estadual.

Com 49 anos, o treina-dor teve passagens vitoriosas por diversos clubes do Para-ná. Como jogador, vestiu a camisa do Atlético Paranaen-se na década de 80. Em seu currículo de técnico, conquis-tou acessos com o Operário de Ponta Grossa, em 2009, e o Arapongas, em 2010. Em 2008, Claudemir conquistou o acesso com o Nacional de Rolândia, fato que se repetiu em 2012, no último trabalho do treinador.

Sturion assumiu o Cam-bura na segunda-feira, dia 28, nas vésperas da partida contra o Joinville. Trouxe com ele o preparador físico Claudinho e o lateral esquerdo Gilson. Treinou o time dois dias e contra o JEC mostrou ser pé quente. As substituições fei-tas antes e durante a partida

surtiram efeito e mudaram a cara do time, que virou o jogo e venceu o Joinville por 2x1.

No banco de reservas, Sturion não parou um minu-to. Gritou com o time o tempo todo e orientou os jogadores à beira do gramado. Quando os gols vieram, comemorou mui-to e foi cumprimentado pelos atletas.

“Dentro do pouco tem-po de trabalho que a gente teve, os jogadores já con-seguiram assimilar alguma coisa do que a gente pediu”, afirmou o treinador após a partida.

Sturion acredita que a equipe ainda tem um lon-go caminho de trabalho pela frente para chegar ao desem-penho desejado, mas conse-guiu avanços importantes e a vitória dará tranquilidade para o grupo trabalhar.

“Eles vinham traba-lhando dentro de outra filo-sofia, com outro treinador, e algumas mudanças levam tempo para acontecer. Agora, vamos trabalhar para melho-rar mais”, finalizou Sturion.

Além de estrear no co-mando do Cambura, Sturion realiza seu primeiro trabalho à frente de uma equipe do fu-tebol catarinense.

22Esporte

Sai Suca, entra Claudemir Sturion

Técnico Suca não suportou a sequência de três derrotas seguidas no Catarinão e deixou o clube. Agora, o tricolor

está sob o comando do treinador Claudemir Sturion

Gustavo Zonta/LP

Estreia. Esta é a primeira vez que Claudemir Sturion dirige uma equipe no estado de Santa Catarina

Voando. Atacante Clênio fez os dois gols da vitória do tricolor sobre o JEC

Gustavo Zonta/LP

Demorou, mas o grito de vi-tória veio. Depois de três

derrotas seguidas no Catarinão 2013, jogadores e torcedores do Camboriú FC puderam final-mente comemorar juntos a pri-meira vitória do time na com-petição estadual. E ela veio do jeito mais gostoso: de virada, sofrida, contra um dos grandes de Santa Catarina, o Joinville. Com os três pontos, o tricolor respira na tabela de classifica-ção e mostra que está vivo na competição.

Mesmo jogando em casa, no estádio Robertão, com o apoio de sua torcida, o Camboriú sabia que não seria fácil roubar pontos do JEC. E logo nos primeiros minutos de partida, isso ficou claro. Antes dos três minutos, Pará cobrou escanteio, a bola foi desviada no caminho e mor-reu no fundo do gol. Parecia que o filme das derrotas ante-riores iria se repetir.

Durante toda a primeira etapa, o time da casa foi domi-nado pelo JEC, que mandou na partida com facilidade. Jogan-do sem pressão, os visitantes criaram várias oportunidades para ampliar o marcador. Mas o ataque do JEC parou na grande atuação do goleiro Gabriel Zu-cki, que saiu do banco de reser-vas para ser um dos nomes de jogo.

Para a segunda etapa, o técnico estreante Claudemir Sturion mexeu no time tricolor. O meia Diego Jardel entrou no

lugar de Leonardo e o lateral esquerdo Gilson, que também era estreante, ocupou a vaga de Carlão.

O time melhorou em campo, mas foi o JEC que teve a chance de ampliar aos 20 mi-nutos de partida. Em cobrança de pênalti duvidoso, Lima co-brou na trave e desperdiçou a chance.

Daí pra frente, o time da casa despertou, se lançou pra cima e passou a mandar no jogo. Cinco minutos depois do pênalti para o JEC, foi a vez de o árbitro marcar pênalti para o Cambura. Rodrigão foi derru-bado na área e Bráulio da Silva marcou. O atacante Clênio foi para a cobrança e não desperdi-çou, empatando o jogo.

A torcida tricolor, então, se inflamou e empurrou o time para a virada. Aos 32 minutos, o estreante Gilson, que entrou com tudo na equipe, cruzou e Clênio, novamente, desta vez de peixinho, marcou o gol da virada. Cambura 2×1 JEC.

Atrás no placar, o time de Joinville ainda ensaiou uma reação em busca do empate, principalmente após a expulsão do volante Pereira. Mas nova-mente o time visitante parou nas defesas seguras do goleiro Gabriel.

O fim do jogo veio se-guido de muita comemoração no estádio Robertão. Com os primeiros três pontos conquis-tados, o Camboriú permanece na lanterna do Catarinão 2013,

mas agora está com o mesmo número de pontos do Guarani de Palhoça e apenas um pon-to atrás de Atlético Ibirama e Joinville, que têm quatro.

“Tiramos das costas aquele peso das derrotas. Sabí-amos que a vitória viria, mas ela demorou. Agora, é manter a ca-beça boa para o seguimento do campeonato”, afirma o zagueiro Rodrigão, capitão do time.

Para o goleiro Gabriel, grande destaque do time na partida contra o JEC, esta vitó-ria foi importantíssima para dar ânimo ao elenco e pode mudar a história do time na competi-ção. “Sem dúvida a gente vai dar a volta por cima e conse-guir os nosso objetivos no Ca-tarinense”, aponta o goleiro.

A receita do técnico Sturion para o time chegar lá é muito trabalho. “Temos que trabalhar. A euforia temos que ter agora, neste momento, de-pois colocamos o pé no chão de novo e voltamos ao trabalho”, finalizou o treinador.

Amanhã, sábado, dia 2 de fevereiro, o tricolor entra em campo pela quinta rodada do estadual. A equipe vai até Florianópolis enfrentar o Fi-gueirense, que é terceiro colo-cado. A partida começa às 17h, no estádio Orlando Scarpelli, e vai ser transmitida ao vivo pelo Canal PFC.

Oh! O tricolor voltou Cambura bate JEC de virada no estádio

Robertão e conquista a primeira vitória no Campeonato Catarinense 2013

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013 23

Caixinha de surpresa

O futebol é um esporte emocionante, que mexe com milhares de pes-soas, porque é totalmente imprevisível. O time grande nem sempre vence o pequeno, a equipe que tem mais técnica pode perder para aquela que tiver mais vontade e determinação dentro de campo, o primeiro colocado pode perder para o último, um primeiro tempo mal jogado não significa uma derrota, um jogo praticamente perdido pode se transformar numa vitória histórica. E foi assim mais um jogo entre Camboriú FC e Joinville. No ano passado, o caçula do estadual venceu o JEC na estreia, lá na Arena, por 1x0. Esta semana, lanterna da competição após perder três seguidas, ganhou de novo, de vira-da, por 2x1. Quem esteve lá se arrepiou, sofreu, gritou, comemorou. Viu uma das melhores partidas da história do tricolor. Não porque o time venceu e jogou bem, o resultado é importante sim, mas princi-palmente porque os jogadores lutaram até o fim e provaram que no futebol não existe nenhum vencedor antes da bola rolar. Quando ela rola, o imprevisível entra em campo.

Os donos do jogo

Quem ganhou a partida contra o JEC não foi um ou outro atleta, foi o grupo tricolor que finalmente desencantou, colocou o coração no bico da chuteira e brigou para sair de campo com os três pontos. Mes-mo assim, é preciso destacar a atuação de algumas peças que foram fundamentais para a conquista desta primeira vitória no Catarinão. O homem do jogo foi o goleirão Gabriel Zucki. Ele, que vinha sendo reserva de Renan sob o comando do técnico Suca, ganhou a chance de ser titular da equipe de Sturion e agarrou com todas as luvas a oportunidade. Fez algumas defesas milagrosas, contou com a sorte quando foi preciso (o pênalti do atacante Lima foi parar na trave) e mostrou que tem estrela. Tem que ser titular absoluto da equipe. Se na defesa brilhou Gabriel, no ataque Clênio foi quem assumiu o papel de goleador. Marcou os dois gols da vitória, o primeiro de pênalti e o segundo de peixinho, e ainda correu até o fim para garantir a vitória. Vale destacar também a grande estreia do lateral esquerdo Gilson, que veio junto com o técnico Claudemir. Fez o cruzamento para o segundo gol e dominou o lado esquerdo do campo. Devo lembrar ainda da disposição do zagueiro e capitão Rodrigão. Foi inteligente ao sofrer o pênalti tricolor e mostrou a raça de sempre. Deu gosto de ver. A torcida agradece.

Vale tudo

Antes da partida contra o JEC, colegas da imprensa comentaram que um membro da comissão técnica do Camboriú FC jogou sal grosso no gramado do estádio Robertão, principalmente na grande área, para dar sorte ao time. Quando cheguei ao estádio, havia sal até na saída do vestiário tricolor. O dono da mandinga foi o roupeiro do Cambura Deividi Micknowski, o Baguinha. Parece que deu certo. Para tirar a zica, vale tudo. Provavelmente, o sal grosso vai virar item obrigatório na lista de compras do clube.

Uma trave que cai

Enquanto o tricolor batia o JEC por aqui, lá em Xanxerê acontecia um dos lances mais inusitados do futebol brasileiro dos últimos anos: a trave do estádio Josué Annoni caiu. Parece até piada, mas não é. O zagueiro do Criciúma afastou uma bola na linha do gol e se enroscou nas redes, derrubando a trave do estádio. Por ser móvel e não ter barra de sustentação na parte de trás, ela não suportou o peso e entortou. O jogo ficou paralisado por quase 40 minutos e, no fim, tiveram que im-provisar um calço para a trave ficar em pé. Uma cena vexatória para o futebol catarinense. Sem falar na falta de segurança. Que vergonha!

Esporte

Em Cima da Linha

Email: [email protected]

por Gustavo Zonta

Twitter: @gugazonta

Academia de karatê quer ampliar atividades este ano

Associação Centro de Cultura Oriental Tigre Branco, que fica no Cedro, virou entidade de utilidade pública e utilizará recursos para aumentar o número de alunos

Jeane vai fazer sete anos em abril. Há quase um ano, ela

faz aulas gratuitas de karatê no Centro de Cultura Oriental Ti-gre Branco, no bairro Cedro. A menina ingressou no esporte pela influência da mãe, Brenda Fantini Arnoldo Freitas. Quando criança, Brenda fez durante um ano aulas de kung fu no Paraná e sabe da importância do esporte para as crianças.

“Elas ficam mais disci-plinadas e responsáveis. É mui-to importante também para tirar as crianças carentes da rua, que hoje está muito perigosa”, afirma Brenda.

Foi com estes objetivos que o projeto Berço de Guerrei-ros, desenvolvido pelo Centro Tigre Branco, foi criado, ainda em 2008, pelo sensei Adriano Martins. Nestes quase cinco anos de projeto, mais de cem alunos já passaram pela academia. Hoje, mais de 30 pessoas praticam ka-ratê gratuitamente no local. Esse número deve crescer bastante este ano.

No final do ano passado, a Associação do Centro Tigre Branco foi considerada de uti-lidade pública municipal pela Câmara de Vereadores e pela Prefeitura de Camboriú e em 2013 deve receber recursos para auxiliar na manutenção do proje-to, que quase terminou em 2012.

“Tivemos um período di-fícil no ano passado, mas supe-ramos com a ajuda dos amigos e agora queremos aumentar nossas turmas de karatê”, explica o sen-sei Adriano Martins. A ideia é promover as aulas do esporte nas escolas do bairro Cedro e, quem sabe, no bairro Areias.

Além das aulas de karatê, o projeto também está firman-do parceria com a Faculdade Avantis para dar atendimento psicológico aos alunos e poderá oferecer aulas de japonês para os atletas de rendimento. Outro avanço é o transporte de atletas para competições, que já foi garantido para 2013 através de parceria com a Fundação Mu-nicipal de Esportes.

O professor de educação física Michael Colombo é, ao lado do sensei Martins, quem co-manda as turmas de karatê. Ele está no projeto há mais de um ano e se animou com a amplia-ção das atividades. “Eu adoro vir aqui e ensinar o que eu sei para essas crianças. A gente se diverte e aprende muito ao lado delas”, conta Michael.

Um dos alunos mais novos é Guilherme Henrique Soares, de 9 anos. Ele está treinando há pou-co mais de dois meses e já apren-deu diversos golpes. “Não é muito difícil, estou aprendendo rápido. Quero fazer aula o ano todo”, afir-ma o garoto.

Entre os atletas que já pra-ticam o esporte há mais tempo, destaque para Adan Neal Martins, 11 anos, e Arthur Neal Martins, 12 anos. Os dois, que são filhos do sensei Adriano, já conquista-ram diversos títulos importantes no estado e no país e são exem-plos para os demais garotos da academia. Com o projeto ainda maior em 2013, a intenção é levar mais crianças para participarem das competições realizadas no estado, dando visibilidade para Camboriú.

As pessoas interessadas em participar das atividades do Centro de Cultura Oriental Tigre Branco devem comparecer aos treinos, que acontecem todas ter-ças e quintas-feiras a partir das 19h30min. Mais informações pe-los fones 3365-5853 e 9175-0444.

Turma. Atletas de todas as idades frequentam o espaço e realizam aulas gratuitas de karatê

Gustavo Zonta/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 1º de fevereiro de 2013

pela escola. Além disso, pessoas de Florianópolis já entraram em contato para entrar no Samboriú, já que lá não terá Carnaval neste ano. “Ano passado tivemos uma ala inteira de gringos e parece que esse ano teremos novamen-te”, conta Walmir.

24Lazer

Samboriú é o Carnaval no nosso ritmoEscola de samba camboriuense vai representar a cidade e contar a história do Brasil no desfile de Balneário Camboriú

Está quase tudo pronto para a Unidos do Samboriú

desfilar pela segunda vez na avenida Atlântica, em Balne-ário Camboriú. Os integrantes da escola de samba cambo-riuense acertam as costuras das 400 fantasias e as soldas de dois carros alegóricos. Todo trabalho é ao ritmo do seu samba-enredo 2013 “His-tória do Brasil”, para mostrar que Camboriú é “uma cidade feliz por natureza”. E o gran-de dia será na noite de sábado, 9 de fevereiro, quando o agi-to começa às 21 horas na rua 2000 como ponto de partida.

O presidente da Escola de Samba Unidos do Samboriú, Walmir Francisco da Silva, está animado com os preparativos. Ele conta que a ideia do samba- enredo é uma criação coletiva, como tudo que é feito para or-ganizar o Carnaval. “Ano pas-sado já relacionamos a Idade da Pedra com Camboriú cidade da pedra. Agora queremos cantar um pouco da história do Brasil e as belezas de Camboriú, como a natureza”, explica.

Walmir lamenta a falta de incentivo do Poder Público, mas não desanima. “As empresas e empresários nos recebem mui-to bem”, afirma. Ele reconhece que a escola de samba ainda não tem muita força e é simples. Além disso, reconhece que aqui o pessoal é mais acostumado com o Carnaval de salão, como o que acontece no Salão do Gus-tavo, na localidade do Braço.

“Não somos vulgares, não desfila ninguém pelado como em outros lugares. Somos de Camboriú e temos respeito por nossa cidade. Pessoas de várias partes migram para cá, da Bahia, do Rio de Janeiro, onde tem cultura forte do Carnaval. Queremos estar abertos para to-dos, como cantamos em nosso samba-enredo”, explica o presi-dente da Samboriú.

Já a expectativa para o desfile de 2013 da escola de samba é boa. A diretoria espera cerca de 600 pessoas desfilando pelo Samboriú, entre integrantes oficiais e foliões. Já são espe-rados dois ônibus de foliões de Porto Alegre, que devem desfilar

Fantasias. Escola de samba prepara 400 trajes temáticos sobre a história do Brasil

Fotos: Joel Minusculi/LP

Pule o Carnaval com o Samboriú

Ainda há fantasias das alas oficiais da escola de samba. Interessados em participar po-dem ir direto ao ateliê de con-fecção em Balneário Camboriú, localizado na rua 2448, número 745, no centro. Os telefones de contato são 9941-4409 (Gina) e 8486-9588 (Shirley).

Outra forma de fazer par-

te do Samboriú é adquirindo as camisas, para organizar o pesso-al em blocos temáticos. Há uma versão oficial de R$ 50 e uma mais simples por R$ 20. O di-nheiro arrecadado com elas será usado para organizar o próximo Carnaval. “Estamos empenha-dos agora, mas já pensamos em fazer melhor ano que vem”, afir-ma Walmir.

Quem já tiver uma fantasia que combine com o samba-enre-do, também pode participar. Basta procurar a equipe do Samboriú para combinar os detalhes no seu barracão, localizado na avenida Santa Catarina, 248, fundos, ou pelo fone 9232-0316. A concentração para to-dos no dia 9 de fevereiro é na rua 2000, na avenida Atlântica, a partir das 19 horas.

Para ter o samba-enredo 2013 na ponta da línguaOuça a música no blog do Linha Popular: www.linhapopular.com.br/blog

O Samboriú aquece os tambores no do-mingo, dia 3, no 1º Encontro dos Blocos Carnavalescos de Camboriú. A festa acontece na aveni-da Santa Catarina, no pátio dos Coppi, próximo à rótula do Instituto Federal, a partir das 14 horas. Também marcarão presença o Bloco do Beiço, o Mexe-Mexe, a Ginástica na Praia e os Inimigos da Se-gunda.

Esquenta

Preparativos. Integrantes do Samboriú

preparam os últimos detalhes antes do desfile oficial