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2019 – SIMULADO OBJETIVO – 6º ANO – 1º TRIMESTRE

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LÍNGUA PORTUGUESA A placa seguinte diz respeito às próximas duas questões.

1. A frase “Se beber, não dirija.” é classificada como a) verbal e declarativa afirmativa. b) nominal e declarativa negativa. c) nominal e imperativa. d) verbal e exclamativa. e) verbal e imperativa. GABARITO: E COMENTÁRIO: O aluno precisa entender que a frase é verbal, por possuir os verbos “beber e dirigir”, e é imperativa, por determinar uma ordem / conselho / pedido. 2. A placa é composta por uma linguagem a) essencialmente verbal, afinal, é composta apenas por palavras. b) mista, pois é composta por imagens e palavras. c) não-verbal, pois é composta essencialmente por letras. d) verbal, pois a placa apresenta verbo. e) mista, pois apresenta apenas uma imagem. GABARITO: A COMENTÁRIO: A placa é composta pela linguagem verbal, essencialmente, pois o código utilizado para realizar a comunicação foi a escrita.

Quem foi Confúcio?

Foi o mais famoso filósofo e pensador político da China e viveu entre 552 e 479 a.C. Seu nome verdadeiro era Chiu Kung, mas ele se tornou conhecido como Mestre Kung. Dependendo dos ideogramas utilizados, essa expressão podia ser grafada em chinês de diversas formas: Kung-fu-tzu, Kung-tzu, Kongfuzi ou Kongzi, o que explica por que os jesuítas europeus latinizaram o nome do sábio para Confucius por volta dos séculos XVI e XVII. Nascido no norte da China, na adolescência já chamava a atenção como estudante exemplar. Depois, seguiu uma brilhante carreira de professor, demonstrando grande conhecimento nas mais variadas áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia. Infelizmente, Confúcio não deixou nenhuma obra escrita, mas seus discípulos coletaram pequenos provérbios do mestre, além de diálogos com ele, e os reuniram em um texto intitulado Lun Yu (“Os Analectos”).

(Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-foi-confucio/)

3. Sobre as frases do texto, é correto afirmar que a) o título “Quem foi Confúcio?” é um exemplo de frase exclamativa. b) “Infelizmente, Confúcio não deixou nenhuma obra escrita (...).” é um exemplo de frase declarativa afirmativa. c) “Seu nome verdadeiro era Chiu Kung, mas ele se tornou conhecido como Mestre Kung.” é um exemplo de

frase imperativa. d) “Nascido no norte da China, na adolescência já chamava a atenção como estudante exemplar.” é um

exemplo de frase declarativa afirmativa. e) “Depois, seguiu uma brilhante carreira de professor, demonstrando grande conhecimento nas mais variadas

áreas, de história e aritmética a poesia, música e caligrafia.” é um exemplo de frase interrogativa. GABARITO: D COMENTÁRIO: A frase “Nascido no norte da China, na adolescência já chamava a atenção como estudante exemplar.” apenas apresenta uma informação.

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Não Se Reprima Menudo

Canta, dança, sem parar Sobe, desce, como quiser Sonha, vive, como eu Pula, grita, ô ô ô ô ô ô... Não segure muito teus instintos Porque isso não é natural Sai do sério, fala alto, Dá um grito forte, Quando queira gritar É saudável, relaxante, recupera E faz bem pra cabeça Por isso canta, dança, grita ô ô ô ô ô ô ô Vá em frente, entra numa boa Porque a vida é uma festa Não controle, não domine, não modere Tudo isso faz muito mal Deixe que a mente se relaxe Faça o que mandar o coração Por isso canta, dança, grita ô ô ô ô ô ô ô

(...) Não se reprima Não se reprima Pode gritar Dança, canta, sobe, desce, vive, corre e pula como eu! (...) Chega de fugir, de se esconder E de deixar a vida pra depois Não persiste mais, se o mundo gira, O tempo corre, nada vai te esperar Entra de cabeça nos seus sonhos Só assim você vai ser feliz Por isso canta, dança, grita, ô ô ô ô ô ô

4. Nas opções a seguir, a que apresenta um par de antônimos é: a) sobe e desce. b) canta e dança. c) saudável e instinto.

d) corre e pula. e) fugir e se esconder.

GABARITO: A COMENTÁRIO: É possível perceber que as palavras que possuem sentidos opostos são “sobe” e “desce”, sendo as demais apenas distratores.

5. A frase onde os homônimos e/ou parônimos em destaque estão com significação invertida é: a) Minha avó tem como lazer coser doces e cozer lindos vestidos de boneca. b) Era iminente a queda do eminente deputado. c) O jardineiro foi pego em flagrante, arrancando as fragrantes flores do jardim. d) O mandado de segurança impediu a cassação do mandato. e) O nosso censo depende exclusivamente do senso de responsabilidade do IBGE. GABARITO: A COMENTÁRIO: Os homônimos cozer e cozer estão com a significação invertida, pois cozer significa cozinhar e coser significa costurar.

6. Inflação e infração são palavras a) homônimas, pois possuem o mesmo som, mas grafias diferentes. b) parônimas, pois possuem grafia igual, mas sons parecidos. c) parônimas, pois o som e a grafia são semelhantes, porém não são iguais. d) parônimas, pois apesar de terem a grafia igual, o som não é o mesmo. e) homônimas, pois possuem a mesma grafia, mas as pronúncias diferentes.

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GABARITO: C COMENTÁRIO: Os parônimos são palavras de sentido diferente e forma semelhante que provocam, com alguma frequência, confusão; por isso, inflação e infração são consideradas palavras parônimas. 7. O emprego da palavra sessão ou um de seus homófonos está escrita corretamente adequada à norma

padrão em: a) Há poucos minutos, foi encerrada a seção em que se definiu o novo diretor. b) O próximo passo está relacionado aos procedimentos necessários à cessão dos bens aos necessitados. c) À direita, fica a sessão dos ovos de páscoa, porém ela fecha às 20h. d) A seção do cinema que apresentará o Oscar será às 23h. e) Será necessário resolver na seção de sexta-feira à tarde quais serão as próximas medidas. GABARITO: B COMENTÁRIO: A palavra cessão significa doação, estando corretamente utilizada na frase para compor seu sentido.

8. A tirinha em questão é uma releitura de uma famosa fábula “A cigarra e a formiga”. Sobre essa releitura, é possível afirmar que a) a palavra comida pode ser trocada por culinária. b) a palavra música pode ser substituída por canção. c) baixar, nesse contexto, é sinônimo de agachar. d) a palavra troca, no quadrinho, pode ser entendida como ajuste. e) tocar, no primeiro quadrinho, é sinônimo de encostar. GABARITO: B COMENTÁRIO: Música e canção, no sentido da tirinha, são sinônimas. As demais alternativas não trazem substituição/entendimento adequado.

A bola e o livro

Maria Marta Nascimento Cardoso

A má distribuição de renda no país, os megapatrocínios, a idolatria constante na nossa cultura fazem surgir pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro, enquanto escolas despencam, hospitais deixam de atender ao mais simples diagnóstico, aposentados choram pelo minguado aumento. Até quando isto vai continuar? A sociedade já não suporta ver estes “ídolos” na mídia. Por que os salários não são igualitários? Por que se concedem altos aumentos na política? Por que alguns artistas ganham a peso de ouro? Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares? Por que tanto interesse das empresas em patrocinar estes jogadores? Será que uma bola é mais valiosa que um livro?

(Rio, In Carta dos Leitores, O Globo, 11/07/2010) 9. O uso de muitas frases interrogativas se justifica na seguinte alternativa: a) Isso ocorre porque a autora desconhece a realidade brasileira. b) É um recurso argumentativo que desperta no leitor uma reflexão, uma análise crítica da realidade brasileira. c) É para buscar as respostas dos leitores, com a finalidade de fazer uma pesquisa e obter dados sobre tal assunto. d) É um recurso argumentativo sem sentido que desvaloriza o texto. e) É uma característica de carta dos leitores de jornais e revistas. GABARITO: B COMENTÁRIO: O aluno precisa entender que o objetivo da autora com tantos questionamentos é aguçar no leitor uma reflexão sobre o que é prioridade no nosso país.

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10. A expressão “ganhar a peso de ouro”, presente no trecho “Por que alguns artistas ganham a peso de ouro?”, pode ser entendida como

a) ganhar o pagamento em ouro. b) ganhar salários muito pesados. c) receber um pagamento tão valorizado quanto o ouro é. d) receber pagamentos dourados. e) ganhar um salário menos valorizado em relação à educação. GABARITO: C COMENTÁRIO: A expressão “ganhar a peso de ouro” significa você receber algo tão valorizado quanto o ouro, que é algo muito valorizado. Para entender o sinônimo das expressões, é necessário que o aluno entenda o sentido delas.

11. Sobre a reação de Mafalda diante da fala de Susanita, pode-se dizer que a) o discurso feminista de Susanita é responsável pelo efeito de humor, já que o tema é tratado de forma irônica,

mostrando que ela entende muito bem do assunto. b) Mafalda opõe-se ao discurso da amiga Susanita e, através de suas feições em todos os quadrinhos, percebe-

se nitidamente seu descontentamento. c) a linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois todo efeito de humor está

contido na linguagem não verbal, por meio da expressão exibida por Mafalda no último quadrinho. d) Susanita apresenta um discurso de acordo com as teorias feministas que pregam a libertação das práticas

tradicionalmente atribuídas à mulher. Contudo, no último quadrinho, a personagem defende o uso de uma tecnologia que apenas reforça os padrões tradicionais.

e) Mafalda não se surpreende com o discurso de Susanita e expressa muito contentamento no último quadrinho, concordando com o que fora dito por sua amiga.

GABARITO: D COMENTÁRIO: Há uma quebra de expectativa, o que ocasionou o efeito de humor da tirinha. Susanita apresentou, até o terceiro quadrinho, um discurso condizente com as teorias feministas em voga nos anos 70, mas no último quadrinho ela demonstrou ter um conhecimento limitado sobre o assunto, elogiando o uso de uma tecnologia, a máquina de tricô, que apenas reforça os padrões tradicionais do comportamento feminino. A crônica de Rubem Braga, transcrita abaixo, é base para as próximas duas questões.

CAFEZINHO

Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase:

- Ele foi tomar café. A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio

é ir tomar um "cafezinho". Para quem espera nervosamente, esse "cafezinho" é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer:

- Bem, cavaleiro, eu me retiro. Naturalmente o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho. Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado

simples e vago: - Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

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Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar “Ele está?”, alguém dará o nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo:

- Ele disse que ia tomar um cafezinho... Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão: - Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí... Ah! fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito

pensamento, muito sentimento, muita palavra. O melhor é não estar. Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um café.

Vamos, vamos tomar um cafezinho. (BRAGA, Rubem. O conde e o passarinho & Morro do isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2002)

12. Considerando o primeiro parágrafo do texto, sobre a relação entre o cafezinho e a reclamação do repórter,

pode-se afirmar que o repórter se irrita a) justamente, pois o recado de que o delegado tinha ido tomar um cafezinho era uma mentira para que não

o atendesse. b) injustamente, pois ficou subentendido que ele deveria ter ido ao encontro do delegado enquanto tomava café. c) porque, enquanto esperava o delegado, ele próprio desejava tomar um cafezinho. d) justamente, pois é um absurdo que um delegado fique o dia inteiro tomando café. e) injustamente, pois é evidente que o delegado teve problemas durante o café e não pôde atendê-lo. GABARITO: A COMENTÁRIO: Como fica claro ao longo da crônica, a ideia de “ir tomar um cafezinho” não deve ser entendida literalmente; é, na verdade, apenas uma estratégia para protelar o atendimento do número excessivo de pessoas com quem temos de falar diariamente. 13. Pensando nas ideias gerais da crônica, a postura de Rubem Braga em relação à frase “Ele foi tomar café” é a) acreditar que a frase só pode ser usada se a pessoa for de verdade tomar um café. b) demonstrar irritação com o uso dessa frase, pois ele é como o repórter mencionado no início da crônica. c) considerar a frase na verdade uma saída para as diversas situações em que não desejamos atender às

pessoas que nos procuram. d) crer que o café é a melhor saída para todos os nossos problemas, por isso encerra a crônica convidando o

leitor a “tomar um cafezinho”. e) não refletir muito sobre o assunto, que não é o tema central da crônica. GABARITO: C COMENTÁRIO: A crônica comenta as várias situações em que a frase “ele foi tomar café” é usada apenas para fugir de um compromisso, chegando a ironizar que podemos fugir até mesmo do destino com essa “desculpa”. No entanto, a ironia e o exagero do fim da crônica provocam a impressão de que o autor também questiona esse hábito. O texto abaixo é o trecho do conto “Uma carta”, de Machado de Assis, e serve de base para responder às próximas três questões.

UMA CARTA Machado de Assis

Celestina acabando de almoçar, voltou à alcova, e, indo casualmente à cesta de costura, achou uma cartinha de papel bordado. Não tinha sobrescrito, mas estava aberta. Celestina, depois de hesitar um pouco, desdobrou-a e leu:

“Meu anjo adorado, Perdoe-me esta audácia, mas não posso mais resistir ao desejo de lhe abrir o meu coração e dizer que a

adoro com todas as forças da minha alma. Mais de uma vez tenho passado pela rua, sem que a senhora me dê a esmola de um olhar, e há muito tempo que suspiro por lhe dizer isto e pedir-lhe que me faça o ente mais feliz do mundo. Se não me ama, como eu a amo, creia que morrerei de desgosto. Os seus olhos lindos como as estrelas do céu são para mim as luzes da existência, e os seus lábios, semelhantes às pétalas da rosa, têm toda a frescura de um jardim de Deus...”

Não copio o resto; era longa a carta, e no mesmo estilo composto de trivialidade e imaginação. Apesar de longa, Celestina leu-a duas vezes, e, em alguns lugares, três e quatro; naturalmente eram os que falavam da beleza dela, dos olhos, dos lábios, dos cabelos, das mãos. Estas pegavam trêmulas na carta, tão comovida ficara a dona, tão assombrada de um tal achado. Quem poria ali a carta? Provavelmente, a escrava — a única escrava da casa, peitada pelo autor. E quem seria este? Celestina não tinha a menor lembrança que pudesse ligar ao autor da carta; mas, como ele dizia que ela mesma não lhe dera a esmola de um olhar, estava explicado o caso, e só restava agora reparar bem nos homens da rua.

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Celestina foi ao espelho, e lançou um olhar complacente sobre si. Não era bonita, mas a carta deu-lhe uma alta ideia de suas graças. Contava então trinta e nove anos, parece mesmo que mais um; mas este ponto não está averiguado de modo que possa entrar na história. Era simples opinião da mãe; esta senhora, porém, contando sessenta e quatro anos, podia confundir as coisas. Em todo o caso, qualquer que fosse o exato número, a própria dona dos anos não os discutiu, e limitava-se a parecer bem. Não parecia mal, nem fazia má figura, todas as tardes, à janela. [...]

(Obra Completa de Machado de Assis, vol. II, Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 1994.) 14. Sobre a carta recebida por Celestina, pode-se dizer que a) fazia elogios à mulher, mas que também a criticava por sua audácia. b) um amante declarava seu amor a Celestina. c) apenas critica Celestina, pois ela não dá atenção a quem a ama. d) alguém pede ajuda financeira a Celestina. e) acusa Celestina de desprezar todas as pessoas ao seu redor. GABARITO: B COMENTÁRIO: Como fica evidente na leitura do conto, a carta é, na verdade, uma declaração de amor a Celestina, em que ela é comparada a elementos mais belos da natureza e até mesmo a criações divinas.

15. A carta anônima causou em Celestina a) confusão, pois ela precisou ler várias vezes para entendê-la. b) comoção, mas logo foi desprezada por Celestina. c) preocupação quanto ao seu remetente. d) desprezo, pois ela simplesmente a ignorou. e) comoção, pois ela passou inclusive a se enxergar com outros olhos. GABARITO: E COMENTÁRIO: A carta comove Celestina, como fica evidente pela descrição de sua reação feita no parágrafo após a carta. Além disso, a comoção faz com que a personagem vá até o espelho para observar-se melhor.

16. No último parágrafo do trecho transcrito do conto, Celestina passa a pensar sobre si mesma, pois a) a carta não surtiu nenhum efeito, Celestina não muda sua visão sobre si mesma. b) a carta critica a personagem, Celestina passa a enxergar melhor seus defeitos. c) os elogios fazem com que Celestina reflita sobre sua aparência, e ela conclui que não parecia mal. d) a carta descreve tão bem Celestina que a personagem começa a perceber como envelheceu. e) os elogios da carta tornam a personagem muito orgulhosa, e ela se sente como uma mulher incrivelmente bela. GABARITO: C COMENTÁRIO: A carta faz com que Celestina se observe mais cuidadosamente no espelho, e ela conclui que “Não parecia mal, nem fazia má figura, todas as tardes, à janela”.

A charge utiliza linguagem verbal e não verbal para fazer humor, reflexões ou críticas.

17. Desse modo, a charge acima revela uma crítica a) ao modo como as relações humanas se transformaram com o advento da tecnologia. b) ao modo como as pessoas se comunicam fazendo uso de celulares. c) à maneira semelhante como as pessoas se dirigem aos animais e às pessoas. d) à forma como os jovens de atualmente tratam os animais, ignorando-os. e) ao tratamento diferenciado que se dá a animais e a aparelhos celulares. GABARITO: A COMENTÁRIO: A charge mostra duas situações que, embora pareçam semelhantes, revelam uma comparação crítica. O primeiro quadro mostra que o ser humano tinha o cãozinho de estimação como melhor amigo, o que revela contato humano e atenção a seres alheios ao meio digital; já o segundo quadro revela que, com o advento da tecnologia, é cada vez mais comum a dependência de aparelhos eletrônicos; nesse contexto, o cãozinho foi substituído pelo celular, que se tornou o melhor "amigo" do homem.

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“[...] Há milhares de anos, quando os primeiros seres humanos se abrigavam nas cavernas, a necessidade básica e primordial era a sobrevivência. E, para a sobrevivência, alguns tentavam transformar pedra, osso ou madeira, em armas e utensílios, ou seja, em objetos de uso. Outros, movidos por uma força interior e possuindo o dom de observar e criar, registravam nas paredes rupestres cenas reais e imaginárias, figuras geométricas e símbolos que ainda hoje para nós permanecem misteriosos. Esses registros são um bom exemplo da diferença entre arte popular e produção artesanal.”

(BEUQUE, Jacques Van de. Arte Popular Brasileira. In: AGUILAR, Nelson (Org.). Mostra do redescobrimento: arte popular. São Paulo: Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000. p. 64.)

18. Com base em um exemplo histórico, o texto acima apresenta uma reflexão sobre o universo artístico e

artesanal brasileiro, que se revela pela intenção do autor de a) distanciar o trabalho artesanal do conceito de criatividade. b) entender arte e artesanato como formas de expressões distintas. c) evidenciar a produção artesanal como consequência de um dom. d) aproximar o conceito de arte popular e produção artesanal. e) diferenciar todos os objetos em categoria de adorno ou utilitário. GABARITO: B COMENTÁRIO: O trecho apresentado mostra uma reflexão do autor sobre a busca pelo entendimento e pela delimitação dos conceitos que separam a arte popular do artesanato.

Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos

A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos frutas e feijão.

Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa da gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das meninas que participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das voluntárias.

Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica Claudia.

DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br. Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado). 19. Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas condições de saúde, as informações

apresentadas no texto indicam que a) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da diabetes entre a população

adolescente, por provocar um constante aumento da pressão arterial sistólica. b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada com um maior consumo de

alimentos ricos em proteínas contribuíram para o aumento da obesidade entre os adolescentes. c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da população adolescente tem

tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o que prejudica o equilíbrio metabólico. d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes advém das condições de

alimentação, enquanto que na população adulta os fatores hereditários são preponderantes. e) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente desequilibrada constituem fatores

relacionados ao aparecimento de doenças crônicas entre os adolescentes. GABARITO: E COMENTÁRIO: A alternativa correta confirma as causas que o texto aponta sobre a presença de doenças crônicas e obesidade entre os adolescentes, mencionando tanto os maus hábitos alimentares como a falta de atividade física devido à preguiça.

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20. Segundo o texto, o lazer constitui-se por atividades que a) auxiliam na conquista de maior produtividade no âmbito do trabalho. b) buscam a melhoria da condição atlética e da alta performance dos praticantes. c) resultam da tensão entre os interesses da mídia e as necessidades dos empregadores. d) são de natureza esportiva, artística ou cultural, escolhidas pelos indivíduos. e) favorecem as relações de individualidade e competitividade entre os praticantes. GABARITO: D COMENTÁRIO: A alternativa correta confirma as causas que o texto aponta sobre como o lazer constitui-se por atividades de diversas naturezas, como esportiva, artística ou cultural, que podem ser escolhidas pelos indivíduos.

LIVRO PARADIDÁTICO As próximas cinco questões referem-se à história de Dom Quixote de la Mancha.

21. Dom Quixote, fidalgo ingênuo, morava numa pequena aldeia da Mancha. Era um homem de costumes

rigorosos, mas de decadente fortuna. Gastava grande parte de seu tempo e dinheiro em sua grande biblioteca, motivo pelo qual

a) escrevia muitos livros e era um homem conhecido por sua inteligência. b) se tornou professor e dava aulas de literatura para o povo de sua vila. c) enlouqueceu, pois consumia livros e mais livros sobre aventuras de cavaleiros andantes. d) criou um museu sobre cavalaria andante e tornou-se um especialista em armaduras. e) contava histórias de cavalaria aos moradores da vila, pois não sabiam ler, e era uma literatura que estava na moda. GABARITO: C COMENTÁRIO: Dom Quixote gastou grande parte de seu tempo e seu dinheiro lendo e comprando livros de cavalaria, motivo pelo qual enlouqueceu e começou a viver em outro tipo de realidade. 22. Após ler muito sobre cavaleiros, Dom Quixote prepara-se para viver grandes aventuras. Para isso, busca no

sótão de sua casa um(a) a) velha e enferrujada armadura da qual, pacientemente, limpou o mofo. b) livro importante de como usar armas e vencer batalhas. c) baú cheio de dinheiro deixado por seu avô. d) elmo que brilhava como ouro, digno de um cavaleiro, presente de um barbeiro. e) colar da sorte, usado por sua mãe para proteção.

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GABARITO: A COMENTÁRIO: Após inúmeras leituras sobre cavaleiros andantes, Dom Quixote prepara-se para virar um cavaleiro legítimo. Para isso, procura em seu sótão uma velha e enferrujada armadura de que limpou o mofo e que usará em suas aventuras. 23. De tanto imaginar, Dom Quixote rompeu o elo que o prendia à realidade e iniciou uma vida em que só

existiam personagens de cavalaria andante. Na companhia de Sancho Pança, trava a primeira e incrível batalha, em que

a) lutou para salvar sua amada Dulcineia, presa num castelo por um feiticeiro. b) lutou contra os moinhos de ventos, que pensou se tratar de gigantes para derrotar. c) lutou e conquistou inúmeros prisioneiros para que trabalhassem em suas terras. d) assaltou um grande castelo, tornando-o um território seguro para descansar. e) assaltou uma estalagem, deixando pessoas gravemente feridas. GABARITO: B COMENTÁRIO: A primeira aventura e batalha vivida por Dom Quixote na companhia de Sancho Pança, seu fiel escudeiro, foi a luta contra os Moinhos de Vento. Dom Quixote imagina ver, nos moinhos, homens gigantes. 24. Na Idade Média, um guerreiro de elite se distinguia de outros habitantes da sua vila por sua habilidade como

cavaleiro. Para tornar seu título de cavaleiro legítimo e modificar seu estilo de vida, Dom Quixote a) lutou contra dois monges que estavam sequestrando uma princesa. b) lutou contra um pajem e o enviou à sua amada Dulcineia como escravo. c) arrancou um pedaço de sua própria orelha e enviou ao povo de sua vila como prova de valentia. d) obrigou um grupo de mercadores a declarar que era um grande cavaleiro andante. e) obrigou o dono de uma estalagem a preparar uma cerimônia e nomeá-lo cavaleiro. GABARITO: E COMENTÁRIO: Dom Quixote, após parar em uma estalagem, imaginou estar na presença de nobres e pessoas que poderiam nomeá-lo cavaleiro. Exigiu uma cerimônia para que isso se tornasse real. O dono da estalagem, ao perceber que Dom Quixote era louco, quis se livrar dele, providenciou da melhor maneira a cerimônia e libertou-o para suas aventuras. 25. Miguel de Cervantes traz uma importante reflexão sobre as relações humanas, quando propõe a convivência

entre dois personagens: Dom Quixote e Sancho Pança. A amizade entre os dois é marcada por a) interesses: Sancho Pança abandonou Dom Quixote, pois percebeu que não ganharia a ilha prometida. b) interesses, pois Sancho decidiu acompanhar Dom Quixote após a promessa de casamento com Dulcinéia. c) contraste físico: Dom Quixote era gordo e baixo, enquanto Sancho Pança era magro e alto. d) contraste: Dom Quixote é sonhador e fantasioso; Sancho é realista e sério, mas aceita os delírios do amo. e) interesses: Sancho Pança, percebendo que Dom Quixote era baixo, tenta tirar proveito de suas terras. GABARITO: D COMENTÁRIO: Miguel de Cervantes busca propor uma reflexão sobre as relações humanas, quando coloca dois personagens tão diferentes para contar uma história. A amizade dos dois é marcada pelo contraste tanto no seu jeito físico, como na maneira de enxergar o mundo. Entretanto, buscam conviver da melhor forma possível.

PRODUÇÃO DE TEXTO O texto que segue é referente às três próximas questões.

A MOÇA TECELÃ

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear. Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte. Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava. Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela. Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila. Tecer era tudo o que

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fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado. Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponta dos sapatos, quando bateram à porta. Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade. E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para

os batentes, e pressa para a casa acontecer. Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente. — Para que ter casa se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou

que fosse de pedra com arremates em prata. Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e

poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre. — É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu:

— Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos! Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas,

as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer. E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo. Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. A noite acabava quando o marido, estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu. Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.”

(COLASSANTI, Marina. Doze Reis e a Moça no Labirinto do Vento. São Paulo: Global, 2006. P. 49-53) 26. A moça resolveu destecer tudo o que havia feito porque a) retornara à sua vida singela e ditosa, com simplicidade e alegria, bondade e sonhos, gentileza e primaveras. b) retornara à sua vida agitada e luxuosa. c) sentia falta da família e do seu bichinho de estimação. d) queria tecer tudo novamente com cores mais bonitas para agradar ao marido. e) foi ordenada pelo marido para que fizesse isso. GABARITO: A COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno perceba que a vida anterior à chegada do marido era uma vida melhor. 27. Com a frase “Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer”, podemos compreender que a moça a) construía seu destino e queria fazer isso. b) não construía seu destino. c) não gostava de tecer. d) além de tecelã também era escritora. e) gostava de tecer para ajudar os outros. GABARITO: A COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno perceba que era moça, e não o marido, quem construía seu destino. 28. No desfecho da narrativa, “a moça escolheu uma linha clara”. A escolha da linha de cor clara simboliza, no conto, a) agitação. b) tristeza. c) serenidade.

d) solidão. e) entusiasmo.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno perceba a comparação que é feita entre a cor clara e seu significado no texto, que é serenidade, calmaria.

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29. Quem conta a história é chamado de narrador. Quando o narrador participa dos fatos e é também personagem, dizemos que ele é

a) narrador observador b) narrador personagem c) narrador testemunha

d) narrador protagonista e) narrador onisciente

GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno perceba que o narrador personagem participa dos fatos e é também um personagem da história. A tirinha a seguir é referente às próximas três questões:

30. Pode se dizer que Calvin apresenta um espírito aventureiro porque a) seu melhor amigo é um tigre perigoso. b) tem muitas marcas de machucado pelo corpo. c) é inquieto e está sempre à procura de aventura.

d) é criança, mas sabe dirigir um carro. e) tem inveja de Haroldo porque é muito corajoso.

GABARITO: C COMENTÁRIO: O protagonista está tão acostumado a exercer atividades perigosas e cheias de adrenalina, que ele age como se estivesse entediado durante a brincadeira perigosa que está fazendo na tirinha. 31. Nas narrativas de aventura, podem aparecer características de contos maravilhosos. É uma característica

presente na tirinha de Calvin, comum às histórias maravilhosas: a) a natureza, que representa um espaço perigoso, que abriga todo tipo de criaturas mágicas. b) o menino ter como melhor amigo o tigre de pelúcia, que fala e é também seu parceiro de aventuras. c) os desafios enfrentados pelo herói da história. d) a realização de viagens espaciais. e) a beleza do protagonista, que o torna único. GABARITO: B COMENTÁRIO: Em contos maravilhosos, é muito comum que apareçam traços fantásticos e mágicos, pois, neles, também observamos acontecimentos impossíveis, seres irreais e homens que mantêm diálogos com animais. 32. Observando a história de Calvin, podemos afirmar, sobre as narrativas de aventura, que a) os heróis precisam ser inspirados em pessoas reais. b) as histórias de aventura sempre são baseadas em eventos históricos. c) narrativas de aventura com ambientes mágicos sempre se originam da imaginação do herói. d) histórias de valentia e perigo do protagonista são fundamentais para que ele supere os desafios. e) apenas personagens jovens e do sexo masculino podem ser heróis de narrativas de aventura. GABARITO: D COMENTÁRIO: A narrativa de aventura se caracteriza pela presença de missões perigosas que irão transformar a vida dos protagonistas. Muitas delas ocorrem em viagens onde os personagens vivem grandes dificuldades e perseguem, corajosamente, seus objetivos.

É um gênero literário e se caracteriza pela presença da fantasia, da magia e do surreal que envolve fadas, anões, monstros, etc. 33. Esse texto se refere ao gênero textual a) poema. b) conto maravilhoso. c) artigo de opinião.

d) notícia de jornal. e) carta pessoal.

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GABARITO: B COMENTÁRIO: O conto maravilhoso relata detalhadamente a vida dos personagens, cujo pano de fundo vai ser algo sobrenatural e fantasioso. 34. Sobre o gênero Ficção Científica, é correto afirmar que a) geralmente, constrói um contexto explicativo, passo a passo, dando razões específicas para a magia existir,

formando uma sequência de ideias a partir de temas tipicamente científicos. b) geralmente, constrói um contexto explicativo por meio de uma rede de relações ou formando um

encadeamento lógico a partir de premissas assumidas como científicas.. c) não se constrói por associação ao discurso científico. d) não possui elementos extraordinários em relação à percepção do mundo real, apenas elementos que podem

ser observados no dia a dia. e) deve obrigatoriamente apresentar uma continuidade lógica construída para o mundo real. GABARITO: B COMENTÁRIO: Na narrativa de ficção cientifica, geralmente, o seu contexto é construído e explicado pelas associações e premissas assumidas como científicas. O trecho abaixo foi retirado do conto “Robbie”, do livro Eu, Robô, de Isaac Asimov:

A Sra. Weston olhou para o marido, procurando ajuda, mas ele se limitava a mexer distraidamente os pés no mesmo lugar, sem tirar o olhar ardente da nuvem que passava no céu. A mulher curvou-se, na tarefa de consolar a filha.

– Por que está chorando, Gloria? Robbie era apenas uma máquina – uma máquina velha e feia. Ele nem era vivo.

– Ele não era nenhuma máquina! – gritou Gloria ferozmente, esquecendo-se da gramática. – Ele era uma “pessoa”, como eu e você – e era meu “amigo”. Quero Robbie de volta. Oh, mamãe, quero Robbie de volta!

A mãe gemeu, considerando-se derrotada, e deixou Gloria entregue à própria dor. – Deixe-a chorar à vontade – disse o marido. – As tristezas infantis nunca duram muito. Dentro de alguns

dias, ela esquecerá que aquele horrível robô chegou a existir. 35. As relações estabelecidas entre seres humanos, robôs e tecnologia que viabilizam situações de interação

entre máquinas e seres biológicos estão mais presentes no gênero a) narrativa de aventura. b) narrativa de viagem. c) narrativa de suspense. d) conto maravilhoso. e) ficção científica. GABARITO: E COMENTÁRIO: O texto de Asimov apresenta uma relação de amizade entre uma humana e uma máquina que age como humana, tema tipicamente trabalhado em histórias de ficção científica.

INGLÊS Flag for questions 36 and 37 (Bandeira para as perguntas 36 e 37).

36. The country is (O país é) a) Japan b) Argentina c) The U.S.A

d) Britain e) Iceland

GABARITO: D COMENTÁRIO: A bandeira representa a Grã-Bretanha.

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37. The nationality is (A nacionalidade é) a) peruvian b) british c) canadian d) chinese e) australian GABARITO: B COMENTÁRIO: A nacionalidade representada pela bandeira acima, e de acordo com a questão anterior, é a da letra B, British. 38. The alternative that best completes de dialogue is (A alternativa que melhor completa o diálogo é)

A: Are Luke and Josh brothers? B: No, ___________________

a) She isn’t. b) They aren’t c) He is. d) They are. e) She is. GABARITO: B COMENTÁRIO: Somente a letra B completa o diálogo corretamente, de acordo com as regras do VERB TO BE e com as regras de SHORT ANSWERS. 39. The correct name of the school object below is (O nome correto do objeto escolar abaixo é)

A: Where is your ____________, Elias? B: I don’t know, mom!

a) schoolbag b) notebook c) sharpener d) pencil e) eraser GABARITO: C COMENTÁRIO: A alternativa correta é a C, pois apresenta o nome do objeto acima, um apontador: sharpener.

40. It is the correct answer to the question below: (É a resposta correta para a pergunta abaixo:)

Where does Marvin live? a) Marvin is a boy. b) Marvin is 10 years old. c) Marvin lives in Ashwood Drive. d) Marvin studies at UP Centro Educacional. e) Marvin’s phone number is 712-380-8330. GABARITO: C COMENTÁRIO: A opção que responde corretamente à pergunta sobre a idade de Marvin é a letra C.

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41. This is a family tree. (Temos abaixo a representação de uma árvore genealógica.)

The option that represents how these people are related correctly is (A opção que representa o parentesco das pessoas corretamente é) a) Will and James are Charles grandsons. b) Charles is Susan’s uncle. c) Will and James are David’s grandsons. d) Charles is Jennifer’s brother-in-law. e) Susan and Charles are Jennifer’s parents. GABARITO: A COMENTÁRIO: Somente a letra A traz todas as informações corretas acerca do caso genitivo e membros da família. 42. Adds look for people’s attention through multiple aids. In the poster bellow, the numbers indicate

(Anúncios publicitários buscam chamar a atenção do consumidor por meio de recursos diversos. No pôster abaixo, os números indicam)

a) comprimento do cigarro. b) tempo de queima do cigarro. c) quantidade de cigarros consumidos. d) idade de quem começa a fumar. e) expectativa de vida de um fumante. GABARITO: E COMENTÁRIO: A imagem faz uma análise sobre o tempo de vida de um fumante em relação à quantidade de cigarros fumados.

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43. The polar bear ia a very famous animal, its color is (O urso polar é um animal muito famoso, sua cor é)

a) pink. b) white. c) black. d) green. e) purple. GABARITO: B COMENTÁRIO: Esse animal tem a cor como uma de suas características mais marcantes. E, mesmo numa foto preto e branca, percebe-se que sua cor é branca, de acordo com a alternativa B.

44. Charlie Brown was mad at Snoopy, he thought the dog was following him. But, he accepts that the dog keeps

following him due to what Sally said. She stated that (Charlie Brown estava bravo com Snoopy, pois pensou que o cachorro o seguia. Porém, aceita que o cachorro continue atrás dele depois do que Sally fala. Ela afirmou que)

a) o cachorro mora na mesma direção que o menino. b) o menino tem que dar comida para o cão. c) os dois deviam ser amigos. d) o menino deveria brincar com o cachorro. e) o cão gosta de brincar. GABARITO: A COMENTÁRIO: De acordo com a tirinha, Sally diz que Snoopy mora na mesma direção que Charlie Brown. 45. The alternative using genitive case that better replaces the sentence below is (A alternativa usando o caso

genitivo que melhor substitui a frase abaixo é)

This bike belongs to Drake. a) This is bike’s Drake. b) This is Drakes’ bike. c) This is Drake’s bike. d) This is bikes’ Drake. e) This is Drakes’s bike’s. GABARITO: C COMENTÁRIO: A alternativa C está usando a forma correta do GENITIVE CASE, no qual devemos usar o apóstrofo + s depois de substantivos singulares e nomes próprios; e somente o apóstrofo quando substantivos plurais que terminem com s.

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