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Mercados informação global Coreia do Sul Ficha de Mercado Fevereiro 2018

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Mercados

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Coreia do Sul Ficha de Mercado Fevereiro 2018

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Índice

1. Dados Gerais 03

2. Economia 05

2.1. Situação Económica e Perspetivas 05

2.2. Comércio Internacional 08

2.3. Investimento Estrangeiro 11

2.4. Turismo 13

3. Relações Económicas com Portugal 14

3.1. Comércio de Bens e Serviços 14

3.1.1. Comércio de Bens 15

3.1.2. Serviços 18

3.2. Investimento 20

3.3. Turismo 20

4. Condições Legais de Acesso ao Mercado 21

4.1. Regime Geral de Importação 21

4.2. Regime de Investimento Estrangeiro 24

5. Informações Úteis 25

6. Contactos Úteis 28

7. Endereços de Internet 30

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1. Dados Gerais

Mapa:

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU)

Área: 99 678 km2

População: 51,0 milhões (estimativa 2017)

Densidade populacional: 511 hab./km2 (estimativa 2017)

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Designação oficial: República da Coreia

Chefe de Estado: Moon Jae-in

Primeiro-Ministro: Lee Nak-yon

Data da atual Constituição: A Constituição é de 1948, tendo sido efetuadas várias alterações

Principais Partidos Políticos: Partido Democrático, Partido Liberal da Coreia (antigo Partido Saenuri),

BareunMirae Party e Partido de Justiça. As últimas eleições legislativas

realizaram-se em abril de 2016 e as últimas presidenciais foram em maio de

2017. As próximas eleições legislativas estão previstas para 2020 e as

presidenciais para 2022

Capital: Seul (cerca de 9,9 milhões de habitantes, janeiro de 2017)

Outras cidades importantes: Busan; Daegu; Incheon; Gwangju; Daejeon

Religião: As religiões predominantes na Coreia do Sul são o cristianismo e o budismo

Língua: Coreano (alfabeto Hangeul)

Unidade monetária: Won da Coreia do Sul (KRW)

1 EUR = 1 300,93 KRW (Banco de Portugal, média/janeiro 2018)

Risco País: Risco geral - BBB (AAA = risco menor; D = risco maior) - EIU

Risco Político - BBB

Risco de Estrutura Económica - BBB

Risco de crédito: País "não classificado" na tabela risco da OCDE. Não é aplicável o sistema de

prémios mínimos

Principais relações internacionais e regionais:

A Coreia do Sul integra, entre outras organismos, o Banco Asiático de

Desenvolvimento (Asian Development Bank – ADB), o Banco Europeu para a

Reconstrução e Desenvolvimento (European Bank for Reconstruction and

Development – EBRD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o

Banco Africano de Desenvolvimento (African Development Bank – AfDB), o

Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements –

BIS), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

(Organisation for Economic Cooperation and Development – OECD) e a

Organização das Nações Unidas (United Nations – UN) e suas agências

especializadas (Funds, Programmes, Specialized Agencies and Others). Este

país é, ainda, membro da Organização Mundial do Comércio (World Trade

Organization – WTO) desde 1 de janeiro de 1995. Ao nível regional faz parte do

Encontro Ásia-Europa (Asia-Europe Meeting – ASEAN), do Fórum de

Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico (Asia-Pacific Economic

Cooperation – APEC), do Conselho de Cooperação Económica do Pacífico

(Pacific Economic Cooperation Council – PECC), da Organização de

Desenvolvimento do Setor da Energia da Península da Coreia (Korean Peninsula

Energy Development Organization – KEDO) e do Acordo de Comércio Ásia-

Pacífico (Asia-Pacific Trade Agreement – APTA).

Relacionamento com a União Europeia (UE):

O relacionamento da Coreia do Sul com a UE rege-se, fundamentalmente, por

dois Acordos: pelo Acordo Quadro de 2010 (que pretende desenvolver a

cooperação e o diálogo entre as partes sobre questões de interesse comum, em

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vigor desde 1 de junho de 2014) e pelo Acordo de Comércio Livre (que visa,

entre outras metas, a eliminação dos direitos aduaneiros e barreiras não pautais

entre as duas economias e uma maior abertura no acesso aos mercados dos

serviços e investimento, propriedade intelectual, contratos públicos, política de

concorrência e comércio, em vigor desde 13 de dezembro de 2015). Mais

informação sobre o relacionamento bilateral pode ser consultada em European

External Action Service (EEAS) – EU Relations with South Korea and DPRK /

EU-Korea Republic Trade Relations.

Ambiente de Negócios

Competitividade (Rank no Global Competitiveness Index 2017/18) 26º Facilidade de Negócios (Rank no Doing Business Rep. 2018) 4º

Transparência (Rank no Corruption Perceptions Index 2017) 51º Ranking Global (EIU, entre 82 mercados) 29º

2. Economia

2.1. Situação Económica e Perspetivas

A Coreia do Sul é um país com uma população de cerca de 51 milhões de pessoas, em 2017, e um PIB

per capita estimado de 29 930 USD, segundo dados do EIU - The Economist Intelligence Unit. Trata-se

da décima quarta maior economia do mundo em 20171, considerando os valores estimados do produto

interno bruto (PIB), em termos de paridade do poder de compra, situando-se nos dez primeiros lugares

enquanto exportador e importador a nível mundial em 20162. O país tem uma economia de mercado bem

alicerçada e recursos humanos altamente qualificados, tendo registado um desenvolvimento económico

significativo num passado recente.

A Coreia do Sul é um país de forte base industrial orientado para as exportações. Devido à sua forte

integração nas trocas comerciais e nas transações financeiras a nível internacional, o país é muito

vulnerável a choques externos. A dimensão do setor dos serviços é menor do que o que se verifica

noutros países desenvolvidos e o setor agrícola tem um peso reduzido no PIB. Em termos de

composição do PIB por setores de atividade, as estimativas do EIU relativas a 2017 indicam o seguinte:

setor agrícola - 2,1%; indústria - 39,1%; serviços - 58,8%. Estimativas relativas a 2016 indicam que 4,9%

da população ativa trabalhava no setor agrícola, 24,1% na indústria e 71,0% nos serviços3.

Ao nível dos principais produtos do setor agrícola são de referir o arroz, os tubérculos, a cevada, os

legumes, a fruta, os bovinos, os suínos, os frangos, o leite, os ovos e o peixe. No que respeita à indústria

transformadora destacam-se a eletrónica, as telecomunicações, a produção automóvel, o setor químico,

a construção naval e a siderurgia. A Coreia do Sul é um dos maiores produtores mundiais de

semicondutores e, apesar do declínio da produção nos últimos anos, é ainda um dos maiores produtores

e exportadores de têxteis do mundo.

1 CIA - The World Factbook

2 Segundo os dados da Organização Mundial do Comércio

3 CIA - The World Factbook

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Em termos de evolução económica, verificou-se uma taxa de crescimento do PIB de 3,1% em 2017, de

acordo com os dados do EIU. O incremento do PIB previsto para 2018 é de 2,8% (o FMI - Fundo

Monetário Internacional prevê uma taxa de crescimento do PIB na ordem dos 3%) e as projeções

apontam para um crescimento médio anual do PIB de 2,8%, em termos reais, no período 2018-2022.

O Governo pretende implementar uma política económica mais direcionada para o lado da procura,

colocando-se ênfase numa economia centrada nas pessoas e num crescimento através do rendimento.

No entanto, é expectável nos próximos tempos, que a atividade económica não se afaste muito do

modelo atual, que se baseia no crescimento das exportações. Assim, espera-se que a economia coreana

continue muito dependente das perspetivas de evolução do comércio global e das exportações do país

para os mercados atuais e para novos destinos.

O acréscimo do consumo privado foi de 2,6% em 2017, prevendo-se uma taxa de 2,5% para 2018.

Perspetivam-se que as taxas de crescimento deste indicador, em termos reais, se possam situar em

2,4% ou 2,5% nos próximos quatro anos.

Relativamente à formação bruta de capital fixo, o incremento, em 2017, foi de 8,8%, prevendo-se uma

percentagem inferior para 2018 (4,2%). Este indicador contribuiu acentuadamente para o crescimento do

PIB, em termos reais, no último ano.

O crescimento real das exportações de bens e serviços em 2017, face ao ano anterior, foi de 2,1%,

sendo o incremento perspetivado para 2018 de 2,5%. Ao nível das importações, verificou-se um

aumento de 7,2% em 2017, devendo abrandar para 3,5% em 2018.

Nos últimos cinco anos, a taxa de desemprego foi superior a 3% e inferior a 4%, registando-se, em 2016

e 2017, um valor percentual de 3,7%. Perspetiva-se que este indicador possa diminuir ligeiramente em

2018, face ao ano anterior (para 3,6%).

A inflação aumentou de 1,0% em 2016 para um valor percentual de 1,9% em 2017, contribuindo para

isso uma ligeira recuperação que se verificou ao nível dos preços dos combustíveis. O EIU perspetiva

que o índice de preços ao consumidor possa aumentar anualmente, em média, 1,8% no período 2018-

2022. De salientar que a Coreia do Sul foi o quinto maior importador de crude do mundo em 20164, o que

revela que a economia está bastante dependente da evolução dos preços dessa commodity nos

mercados internacionais.

O Governo pretende ir ao encontro das preocupações existentes ao nível da desigualdade de

rendimentos e da segurança do emprego, que são os aspetos mais urgentes para os jovens, cuja taxa

de desemprego tem aumentado nos últimos anos. Políticas económicas recentes, tais como medidas

para aliviar a pressão da dívida das famílias, a subida dos impostos sobre as empresas e as pessoas

com rendimentos mais elevados e o aumento do salário mínimo, visam a redistribuição da riqueza e a

4 OPEC - Annual Statistical Bulletin 2017

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redução das disparidades. A política fiscal tem-se centrado na criação de emprego, principalmente no

que concerne ao setor público, e numa maior abrangência em termos de benefícios sociais.

O saldo do setor público, nos últimos dois anos, correspondeu a 1% do PIB (sendo a percentagem do

último ano, ainda, uma estimativa) apontando as projeções para 0,7% do produto interno bruto em 2018.

No que se refere ao saldo da balança corrente, verificou-se uma redução do excedente de 7,0% do PIB

em 2016 para um valor percentual estimado de 5,1% em 2017, contribuindo, para isso, sobretudo o

aumento do défice da balança de serviços. Perspetiva-se que possa aumentar o saldo da balança

corrente, em 2018, para 5,4% do PIB.

A dívida externa, que representava 31,0% do PIB em 2013, passou para um valor percentual estimado

de 24,7% do PIB em 2017, prevendo o EIU que a percentagem, em 2022, se possa situar na ordem dos

19%.

Principais Indicadores Macroeconómicos

Unidade 2015a 2016

a 2017

b 2018

c 2019

c 2020

c

População Milhões 50,6 50,8b 51,0 51,2 51,3 51,5

PIB a preços de mercado1 10

12 KRW 1 564,1 1 637,4 1 725,8 1 820,7 1 930,4 1 988,6

PIB a preços de mercado1 10

9 USD 1 383,0 1 410,6 1 525,9 1 719,9 1 847,2 1 824,4

PIB per capita USD 27 340 27 770 29 930 33 610 35 980 35 420

Crescimento real do PIB Var. % 2,8 2,8 3,1a 2,8 2,9 2,6

Consumo privado2 Var. % 2,2 2,5 2,6

a 2,5 2,4 2,4

Consumo público2 Var. % 3,0 4,3 3,7

a 4,0 3,9 4,3

Formação bruta de capital fixo2 Var. % 5,1 5,2 8,8

a 4,2 5,0 2,8

Taxa de desemprego % 3,6 3,7 3,7a 3,6 3,6 3,7

Taxa de inflação (média) % 0,7 1,0 1,9a 1,8 1,7 1,4

Saldo do setor público % do PIB 0,0 1,0 1,0 0,7 0,6 0,1

Dívida pública % do PIB 45,7 45,5 43,6 41,3 39,7 39,7

Saldo da balança corrente 109

USD 105,9 99,2 78,5 93,6 114,7 103,1

Saldo da balança corrente % do PIB 7,7 7,0 5,1 5,4 6,2 5,7

Dívida externa % do PIB 27,2 25,4 24,7 21,5 19,4 20,1

Taxa de câmbio (média) 1USD=xKRW 1 131 1 161 1 131a 1 059 1 045 1 090

Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU)

Notas: (a) Valores atuais; (b) Estimativas; (c) Previsões; (1) Preços correntes; (2) Preços constantes

KRW - Won da Coreia do Sul

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Entre os desafios que se colocam no longo prazo à economia da Coreia do Sul, são de destacar o rápido

envelhecimento da população, a reduzida flexibilidade do mercado laboral e a forte dependência das

exportações, que têm um peso considerável no produto interno bruto.

2.2. Comércio Internacional

A República da Coreia tem um papel relevante no comércio mundial, posicionando-se em oitavo lugar

enquanto exportador e em décimo como importador em 2016, segundo os dados da Organização

Mundial do Comércio.

Os fluxos comerciais da Coreia do Sul, em 2016, representaram 3,1% e 2,5% das exportações e

importações mundiais, respetivamente. Este mercado, nesse ano, situou-se próximo de outros

exportadores mundiais como os Países Baixos (5º lugar), Hong Kong (6º), a França (7º), a Itália (9º), o

Reino Unido (10º) e a Bélgica (11º). No que se refere ao ranking de importadores, a Coreia do Sul, em

2016, ficou próxima de mercados como Hong Kong (7º lugar), os Países Baixos (8º), o Canadá (9º), a

Itália (11º), o México (12º) e a Bélgica (13º).

De acordo com os dados do EIU, as exportações de bens da Coreia do Sul diminuíram de 2014 até 2016

(registaram variações percentuais anuais que se situaram entre -0,8% e -11,4%), aumentando 12,8% em

2017 (com base num valor estimado). A respetiva taxa média de variação anual, no período 2013-2017,

foi de -1,3%. As exportações passaram de 618,2 mil milhões de USD em 2013 para 511,9 mil milhões de

USD em 2016, fixando-se em 577,4 mil milhões de USD em 2017.

No que concerne às importações, estas registaram uma evolução média negativa ao longo dos últimos

cinco anos (-3,0%). As suas compras de bens provenientes do exterior registaram reduções em 2014,

em 2015 (variações percentuais, respetivamente, de -2,1% e -19,7%) e em 2016 (uma variação

percentual de -6,5%) e um acréscimo em 2017 (+16,4%). As importações diminuíram de 535,4 mil

milhões de USD em 2013 para 393,1 mil milhões de USD em 2016, apresentando um montante

estimado de 457,5 mil milhões de USD em 2017.

O saldo da balança comercial é tradicionalmente positivo, sendo o valor estimado de 2017 (119,9 mil

milhões de USD), o segundo mais elevado do período em análise.

O coeficiente de cobertura das importações pelas exportações oscilou entre 115,5% em 2013 e 130,2%

em 2016, situando-se a percentagem estimada relativa a 2017 em 126,2%.

Estima-se que as exportações e as importações tenham representado 67,8% do PIB em 2017, sendo a

percentagem de 30,0%, considerando apenas as compras de bens ao exterior.

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Evolução da Balança Comercial

(109

USD) 2013

2014

2015

2016

2017*

Exportação (fob)1 618,2 613,0 542,9 511,9 577,4

Importação (fob)1 535,4 524,1 420,6 393,1 457,5

Saldo1 82,8 88,9 122,3 118,9 119,9

Coeficiente de cobertura (%)1 115,5 117,0 129,1 130,2 126,2

Posição no ranking mundial

Como exportador2 7ª 7ª 6ª 8ª n.d.

Como importador2 9ª 9ª 9ª 10ª n.d.

Fontes: (1) The Economist Intelligence Unit (EIU); (2) Organização Mundial do Comércio (OMC)

Notas: (*) Estimativas; n.d. - não disponível

De acordo com os dados do ITC - Internacional Trade Centre, a China destaca-se como o principal

mercado de destino das exportações da Coreia do Sul, tendo representado 24,8% do total em 2017;

seguindo-se os Estados Unidos da América (12,0%). Nas três posições seguintes surgem o Vietname,

Hong Kong e o Japão, situando-se as respetivas quotas entre 4% e 9%. Esses cinco mercados

representaram, em conjunto, cerca de 57% do valor global das exportações no último ano.

Os países europeus que se situaram, em 2017, nas vinte primeiras posições como clientes da República

da Coreia foram o Reino Unido (12º cliente, com um peso de 1,5% no valor global das exportações), a

Alemanha (13º cliente, com um peso de 1,5%), a Rússia (17º cliente, com um peso de 1,2%) e a Turquia

(19º cliente, com um peso de 1,1%).

Por sua vez, em igual período, Portugal foi o 71º cliente, correspondendo as suas compras a 0,08% das

exportações totais da Coreia do Sul. O montante das suas exportações para o nosso país registou um

incremento de 5,2% face a 2016, apresentando uma variação percentual de -12,8% relativamente a

2015.

Principais Clientes

Mercado 2015 2016 2017

Quota (%) Posição Quota (%) Posição Quota (%) Posição

China 26,0 1ª 25,1 1ª 24,8 1ª

Estados Unidos da América 13,3 2ª 13,5 2ª 12,0 2ª

Vietname 5,3 4ª 6,6 4ª 8,3 3ª

Hong Kong 5,8 3ª 6,6 3ª 6,8 4ª

Japão 4,9 5ª 4,9 5ª 4,7 5ª

Portugal 0,10 71ª 0,09 73ª 0,08 71ª

Fonte: International Trade Centre (ITC)

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A China ocupa, igualmente, a primeira posição no ranking de mercados de origem das importações da

Coreia do Sul (representou 20,5% do total em 2017). Seguiram-se o Japão e os Estados Unidos da

América, cujas quotas se situaram entre 10% e 12%. A Alemanha e a Arábia Saudita ocuparam,

respetivamente, o quarto e o quinto lugar, sendo a respetiva quota de 4,1%. Os cinco primeiros países

representaram, em conjunto, cerca de 51% do valor global das suas importações no último ano.

Os países da Europa que se posicionaram entre os vinte principais fornecedores da Coreia do Sul em

2017, para além da Alemanha, foram os seguintes: a Rússia (9º fornecedor, com uma quota de 2,5% no

total das importações), o Reino Unido (18º fornecedor, com um peso de 1,3%), os Países Baixos (19º

fornecedor, com um peso de 1,3%) e a França (20º fornecedor, com um peso de 1,2%).

Portugal, como fornecedor da Coreia do Sul, ocupava a 66ª posição em 2017, representando 0,06% do

valor global das respetivas importações. O montante das suas compras de bens provenientes do nosso

país em 2017 aumentou 16,0% face a 2016, sendo o acréscimo de 33,0% relativamente a 2015.

Principais Fornecedores

Mercado 2015 2016 2017

Quota (%) Posição Quota (%) Posição Quota (%) Posição

China 20,7 1ª 21,4 1ª 20,5 1ª

Japão 10,5 2ª 11,7 2ª 11,5 2ª

Estados Unidos da América 10,1 3ª 10,7 3ª 10,6 3ª

Alemanha 4,8 4ª 4,7 4ª 4,1 4ª

Arábia Saudita 4,5 5ª 3,9 6ª 4,1 5ª

Portugal 0,05 74ª 0,06 68ª 0,06 66ª

Fonte: International Trade Centre (ITC)

No que se refere às exportações da Coreia do Sul por produtos, as máquinas e equipamentos elétricos

ocuparam a primeira posição em 2017 (representando 28,4% do respetivo valor total); seguiram-se os

agrupamentos relativos a máquinas e equipamentos mecânicos (12,1%), veículos automóveis e outros

veículos terrestres, suas partes e acessórios (10,8%), embarcações e estruturas flutuantes (7,1%) e

combustíveis e óleos minerais (6,3%). Os cinco primeiros agrupamentos de produtos representaram, em

conjunto, cerca de 65% do valor global das vendas da Coreia do Sul para o exterior.

Numa análise mais em detalhe, a quatro dígitos da Nomenclatura Combinada, as cinco primeiras

categorias de produtos exportados pela Coreia do Sul, em 2017, respeitaram a: circuitos integrados

eletrónicos e suas partes (representaram 15,0% do respetivo montante total), automóveis de passageiros

e outros veículos automóveis principalmente concebidos para o transporte de menos de dez pessoas

(6,8%); óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e preparações (5,8%);

transatlânticos, barcos de excursão, ferry-boats, cargueiros, chatas e embarcações semelhantes, para o

transporte de pessoas ou de mercadorias (4,2%); partes e acessórios dos veículos automóveis das

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posições 8701 a 8705 (3,4%). O valor agregado destas categorias de produtos representou cerca de

35% do montante global das exportações nesse ano.

De referir, que, de acordo com os dados da Organização Internacional de Fabricantes de Veículos a

Motor, a República da Coreia foi o quinto maior produtor de automóveis do mundo em 2016.

Relativamente às importações, são de destacar os combustíveis e óleos minerais com um valor

percentual, em 2017, de 23,0% do respetivo total. A energia importada tem um grande impacto na

economia do país.

Nas duas posições seguintes surgem as máquinas e equipamentos elétricos e mecânicos, que

registaram, no seu conjunto, 30% do respetivo valor global. Seguem-se os instrumentos e aparelhos de

ótica, fotografia, medida, precisão e médico-cirúrgicos (4,5%) e os produtos de ferro fundido, ferro e aço

(3,5%). Os cinco primeiros agrupamentos representaram, em conjunto, aproximadamente 61% do

montante total das compras da Coreia do Sul de produtos provenientes de mercados externos em 2017.

Numa análise mais detalhada, a quatro dígitos da Nomenclatura Combinada, as cinco primeiras

categorias de produtos importados pela Coreia do Sul, em 2017, referem-se a: óleos brutos de petróleo

ou de minerais betuminosos (representaram 12,5% do respetivo total); circuitos integrados eletrónicos e

suas partes (7,0%); máquinas e aparelhos do tipo utilizado exclusiva ou principalmente na fabricação de

boules ou wafers de material semicondutor, dispositivos semicondutores, circuitos integrados eletrónicos

ou de dispositivos de visualização de ecrã plano, etc. (4,2%); gás de petróleo e outros hidrocarbonetos

gasosos (3,9%); hulhas, briquetes, bolas e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha

(3,2%). Estas categorias de produtos representaram, em conjunto, cerca de 31% do respetivo valor

global das importações.

Principais Produtos Transacionados - 2017

Exportações / Setor % Importações / Setor %

85 - Máquinas e equipamentos elétricos 28,4 27 - Combustíveis e óleos minerais 23,0

84 - Máquinas e equipamentos mecânicos 12,1 85 - Máquinas e equipamentos elétricos 17,3

87 - Veículos automóveis e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios

10,8 84 - Máquinas e equipamentos mecânicos 12,7

89 - Embarcações e estruturas flutuantes 7,1

90 - Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia, medida, precisão, médico-cirúrgicos, etc.

4,5

27 - Combustíveis e óleos minerais 6,3 72 - Ferro fundido, ferro e aço 3,5

Fonte: International Trade Centre (ITC)

2.3. Investimento Estrangeiro

A República da Coreia é um mercado bastante mais importante enquanto emissor de investimento direto

no exterior do que como recetor de IDE (investimento direto do exterior).

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12

A Coreia do Sul ficou em 30º lugar do ranking mundial (UNCTAD - World Investment Report 2017) como

recetor de investimento direto do exterior em 2016 (último ano disponível), ficando esse país próximo de

mercados como o Japão (27º), a Polónia (28º), o Chile (29º), a Malásia (31º), a Alemanha (32º) e o

Cazaquistão (33º).

Segundo os dados do EIU, o investimento direto do exterior na Coreia do Sul diminuiu de 12,8 mil

milhões de USD em 2013 para 4,1 mil milhões de USD em 2015, aumentou para 12,1 mil milhões de

USD em 2016, apresentando um valor estimado de 9,6 mil milhões de USD em 2017. O valor médio

anual do IDE no país, no período 2013-2017, foi de 9,6 mil milhões de USD. O montante estimado do

investimento direto do exterior representou 0,4% do respetivo total a nível mundial em 2017. Por outro

lado, o peso estimado do IDE no PIB foi de 0,6% em 2017, situando-se a respetiva percentagem da

formação bruta de capital fixo em 2,1%.

A mesma fonte prevê um ligeiro aumento do valor do investimento direto do exterior no país em 2018,

face ao ano transato, apontando para 9,7 mil milhões de USD.

Segundo estatísticas locais (do Export-Import Bank of Korea), os principais mercados de origem do

investimento direto do exterior no país, em 2017, foram os seguintes: os Estados Unidos da América

(40,1% do total), as Ilhas Caimão (11,1%), a China Continental (5,5%), Hong Kong (4,7%), o Vietname

(4,3%), a Irlanda (4,1%), o Luxemburgo (3,8%), o Reino Unido (2,8%) e Singapura (2,1%).

No que respeita aos principais setores de destino do IDE na Coreia do Sul, em 2017, são de referir o

comércio por grosso e a retalho (27,4% do valor global), as atividades financeiras e seguradoras

(25,0%), a indústria transformadora (14,7%), as atividades imobiliária, de aluguer e de leasing (8,7%), a

informação e as comunicações (6,2%), as atividades profissionais, científicas e técnicas (3,9%), os

transportes (3,6%) e a indústria extrativa (3,2%).

Por outro lado, enquanto país emissor de investimento direto no exterior, a Coreia do Sul ocupou, em

2016, o 14º lugar, situando-se próxima de mercados como a Alemanha (11º), o Luxemburgo (12º), a

Suíça (13º), a Rússia (15º), as Ilhas Caimão (16º) e Singapura (17º).

O montante de investimento direto da Coreia do Sul no exterior passou de 28,4 mil milhões de USD em

2013 para 23,8 mil milhões de USD em 2015, aumentou nos dois anos seguintes, apresentando um valor

estimado de 33,4 mil milhões de USD em 2017 (dados do EIU). O valor médio anual de investimento

direto do país no exterior, de 2013 até 2017, foi de 28,7 mil milhões de USD.

O EIU prevê que o investimento direto da Coreia do Sul no exterior possa aumentar em 2018 (para 36,7

mil milhões de USD) e também nos quatro anos seguintes.

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Investimento Direto

(109

USD) 2013 2014 2015 2016 2017*

Investimento do exterior na Coreia do Sul1 12,8 9,3 4,1 12,1 9,6

Investimento da Coreia do Sul no exterior1 28,4 28,0 23,8 30,0 33,4

Posição no ranking mundial

Como recetor2 27ª 29ª 46ª 30ª n.d.

Como emissor2 16ª 14ª 19ª 14ª n.d.

Fontes: (1) The Economist Intelligence Unit (EIU); (2) UNCTAD - World Investment Report 2017

Notas: (*) Estimativas; n.d. - não disponível

2.4. Turismo

A República da Coreia ocupava o 19º lugar no ranking do Travel & Tourism Competitiveness Report

2017 (World Economic Forum) face a um total de 136 mercados considerados, subindo dez posições em

relação ao ranking anterior (neste caso, num conjunto de 141 mercados). Em termos de receitas, esse

país ficou na 21ª posição no ranking da World Tourism Organization (UNWTO) em 2016, com base em

dados ainda provisórios (subiu duas posições relativamente ao ranking de 2015).

No período em análise (2012-2016), de acordo com a referida fonte, o número de entradas de visitantes

na Coreia do Sul aumentou em 2013 e 2014, diminuiu em 2015 e voltou a registar um acréscimo em

2016. Verificou-se um incremento de 9,3% em 2013, face ao ano anterior, e acréscimos de 16,6% e

30,3%, respetivamente, em 2014 e 2016 (no entanto, o número desse ano tem um caráter ainda

provisório). Em 2015, existiu uma variação percentual de -6,8%, devido sobretudo aos casos de MERS -

Middle East Respiratory Sindrome registados no país. Assim, o número de entradas de visitantes passou

de 11,1 milhões em 2012 para 17,2 milhões em 2016. O crescimento médio anual ao longo desse

período foi de 12,4%.

Ao nível das receitas (não incluindo as de transporte), registou-se um acréscimo de 8,9% em 2013,

aumentando 21,9% em 2014 e 13,1% em 2016 (o valor desse ano é também ainda provisório). A

variação percentual verificada em 2015 foi de -14,7%. As receitas eram de quase 13,4 mil milhões de

USD em 2012, atingiram 17,8 mil milhões de USD em 2014 e situaram-se em 17,2 mil milhões de USD

em 2016. A taxa média de crescimento anual, no período 2012-2016, foi de 7,3%.

Segundo estatísticas locais, o principal mercado de origem dos visitantes que se deslocaram à Coreia do

Sul, em 2017, foi a China, representando 31,3% do total. Seguiram-se o Japão (17,3%), Taiwan (6,9%),

os Estados Unidos da América (6,5%), Hong Kong (4,9%), a Tailândia (3,7%), as Filipinas (3,4%), o

Vietname (2,4%), a Malásia (2,3%) e a Rússia (2,0%). Os países da Ásia Oriental e do Pacífico

representaram, em conjunto, 80,8% do número total de visitantes em 2017, sendo o peso da Europa de

7,0%.

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Indicadores do Turismo

2012 2013 2014 2015 2016*

Visitantes (103) 11 140 12 176 14 202 13 232 17 242

Receitas (106

USD) 13 429 14 629 17 836 15 214 17 210

Fonte: World Tourism Organization (UNWTO)

Nota: (*) Dados provisórios

As despesas dos turistas da Coreia do Sul que visitaram outros países (não considerando as de

transporte) aumentaram de 20,6 mil milhões de USD em 2012 para 26,6 mil milhões de USD em 2016

(um valor ainda provisório), correspondendo a um incremento de cerca de 29%.

3. Relações Económicas com Portugal

3.1. Comércio de Bens e Serviços

O mercado da Coreia do Sul assume uma posição modesta no contexto do comércio internacional

português de bens e serviços. Em 2017, a quota da Coreia do Sul foi de 0,19% como cliente e de 0,48%

enquanto fornecedor, sendo ambas as percentagens as mais elevadas do período em análise (2013-

2017).

Quota da Coreia do Sul no Comércio Internacional Português de Bens e Serviços

Unidade 2013 2014 2015 2016 2017

Coreia do Sul como cliente de Portugal % Export.

0,18 0,11 0,16 0,17 0,19

Coreia do Sul como fornecedor de Portugal % Import.

0,35 0,39 0,43 0,43 0,48

Fonte: Banco de Portugal

As exportações de bens e serviços de Portugal para a Coreia do Sul diminuíram de 122 milhões de

euros em 2013 para 80 milhões de euros em 2014. As exportações aumentaram nos três anos

seguintes, atingindo o valor de 158,2 milhões de euros em 2017. Verificaram-se incrementos de 44,0%

em 2015 e de 12,7% em 2016, registando-se um acréscimo de 21,8% em 2017. O crescimento médio

anual, no período 2013-2017, foi de 11,0%.

As importações portuguesas de bens e serviços provenientes da Coreia do Sul aumentaram de 2013 até

2017. Verificaram-se acréscimos de 2,2% em 2016, face ao ano anterior, e de 24,9% em 2017, situando-

se os incrementos de 2014 e 2015 entre 13% e 19%. O montante das importações passou de 226,1

milhões de euros em 2013 para 387,8 milhões de euros em 2017. A respetiva taxa média de crescimento

anual foi de 14,8%.

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O saldo da balança comercial é desfavorável a Portugal. Verificou-se um aumento do défice de 104,1

milhões de euros em 2013 para 229,7 milhões de euros em 2017. O coeficiente de cobertura das

importações pelas exportações foi de 40,8% em 2017, apresentando, no período em análise, um valor

percentual superior a 50% apenas em 2013 (53,9%).

Balança Comercial de Bens e Serviços de Portugal com a Coreia do Sul

(106

EUR) 2013 2014 2015 2016 2017 Var %

17/13a

Var %

17/16b

Exportações 122,0 80,0 115,3 129,8 158,2 11,0 21,8

Importações 226,1 267,3 303,8 310,5 387,8 14,8 24,9

Saldo -104,1 -187,3 -188,6 -180,6 -229,7 -- --

Coef. Cobertura (%) 53,9 29,9 37,9 41,8 40,8 -- --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2013-2017

(b) Taxa de variação homóloga 2016-2017

Devido a diferenças metodológicas de apuramento, o valor referente a "Bens e Serviços" não corresponde à soma ["Bens" (INE) +

"Serviços" (Banco de Portugal)]. Componente de Bens com base em dados INE, ajustados para valores f.o.b.

3.1.1. Comércio de Bens

Em termos de comércio de bens, a Coreia do Sul tem maior importância como fornecedor do que como

cliente de Portugal.

Em 2017, a Coreia do Sul ficou em 43º lugar no ranking global de mercados de destino das exportações

portuguesas (subiu duas posições face a 2016), situando-se próxima da Arábia Saudita (40º), de Hong

Kong (41º), da Austrália (42º), do Chile (44º), do Egito (45º) e da Índia (46º).

Enquanto fornecedor de Portugal, esse país ocupou o 21º lugar no respetivo ranking em 2017 (subiu

duas posições face a 2016), ficando próximo do Cazaquistão (18º), da Irlanda (19º), da República Checa

(20º), da Hungria (22º), da Guiné Equatorial (23º) e da Colômbia (24º).

Verificaram-se no último ano as melhores posições da Coreia do Sul nos respetivos rankings e as

maiores quotas, quer como cliente, quer enquanto fornecedor do nosso país, do período 2013-2017.

Posição e Quota da Coreia do Sul no Comércio Internacional Português de Bens

2013 2014 2015 2016 2017

Coreia do Sul como cliente de Portugal Posição 45ª 49ª 45ª 45ª 43ª

% Export. 0,18 0,14 0,19 0,21 0,23

Coreia do Sul como fornecedor de Portugal Posição 32ª 26ª 23ª 23ª 21ª

% Import. 0,40 0,47 0,56 0,53 0,58

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

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As exportações portuguesas de bens para a Coreia do Sul diminuíram em 2014 (uma variação

percentual de -24,7%, face ao ano anterior), aumentando nos três anos seguintes. Registou-se um

acréscimo de 42,2% em 2015, sendo os incrementos em 2016 e 2017, respetivamente, de 13,6% e

18,6%. Nos últimos dois anos, as exportações superaram o valor de 100 milhões de euros, fixando-se o

montante de 2017 em 125,5 milhões de euros. O crescimento médio anual, no período 2013-2017, foi de

12,4%.

O saldo da balança comercial portuguesa com a Coreia do Sul é tradicionalmente deficitário. Verificou-se

um défice de 274,5 milhões de euros em 2017, que foi o mais elevado dos últimos cinco anos.

Os valores percentuais relativos ao coeficiente de cobertura das importações pelas exportações

oscilaram entre 23,6% em 2014 e 38,0% em 2013, sendo a percentagem, em 2017, de 31,4%.

Balança Comercial de Bens de Portugal com a Coreia do Sul

(106 EUR) 2013 2014 2015 2016 2017

Var%

17/13a

Var%

17/16b

Exportações 87,1 65,5 93,2 105,9 125,5 12,4 18,6

Importações 229,1 277,4 338,0 326,2 400,1 15,5 22,7

Saldo -142,0 -211,9 -244,8 -220,3 -274,5 -- --

Coef. Cobertura (%) 38,0 23,6 27,6 32,5 31,4 -- --

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2013-2017

(b) Taxa de variação homóloga 2016-2017

(2012 a 2015: resultados definitivos; 2016: resultados provisórios; 2017: resultados preliminares)

No que se refere à estrutura das exportações portuguesas para a Coreia do Sul, a primeira posição foi

ocupada pelos plásticos e borracha, que representaram 38,9% do total em 2017; seguiram-se as

máquinas e aparelhos (17,7%), os metais comuns (5,9%), os minerais e minérios (5,9%) e o calçado

(5,3%). Estes cinco primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto, cerca de 74% do valor

global das exportações do último ano.

Os valores das exportações referentes a esses grupos aumentaram em 2017 face ao ano anterior.

Verificaram-se acréscimos de 16,2% nos plásticos e borracha e de 66,9% no calçado, situando-se os

incrementos das máquinas e aparelhos, dos metais comuns e dos minerais e minérios entre 25% e 29%.

De referir, no entanto, que as nossas vendas de máquinas e aparelhos para esse país aumentaram

apenas 2,8% de 2013 para 2017.

Numa análise mais em detalhe, a quatro dígitos da Nomenclatura Combinada, as cinco primeiras

categorias de produtos exportados para a Coreia do Sul, em 2017, respeitaram a: pneumáticos novos

(representaram 31,4% do montante global das exportações nesse ano); polímeros de etileno, em formas

primárias (4,6%); calçado com sola exterior de borracha, plástico ou couro e parte superior de couro

natural (4,6%); aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, etc., para tensão não superior a

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1 000 volts (4,6%); aparelhos recetores para radiodifusão, mesmo combinados, num mesmo invólucro,

com um aparelho de gravação ou de reprodução de som, ou com um relógio (4,3%). O valor agregado

destas categorias representou cerca de 50% do total das exportações nesse ano.

De acordo com os dados do INE, o número de empresas portuguesas exportadoras de bens para esse

país tem vindo a aumentar, passando de 394 em 2012 para 580 em 2016 (último ano disponível),

correspondendo a um acréscimo de cerca de 47%.

Exportações por Grupos de Produtos

(106 EUR) 2013

% Total 2013

2016 % Total

2016 2017

% Total 2017

Var % 17/16

Plásticos e borracha 34,8 39,9 42,0 39,7 48,8 38,9 16,2

Máquinas e aparelhos 21,6 24,8 17,3 16,3 22,2 17,7 28,2

Metais comuns 1,9 2,1 5,9 5,5 7,4 5,9 25,8

Minerais e minérios 4,0 4,6 5,7 5,4 7,4 5,9 28,0

Calçado 2,2 2,6 4,0 3,7 6,6 5,3 66,9

Matérias têxteis 2,5 2,9 4,4 4,1 6,4 5,1 47,4

Químicos 6,5 7,5 4,6 4,4 4,6 3,7 -0,3

Vestuário 2,0 2,2 2,5 2,4 3,7 2,9 46,2

Madeira e cortiça 2,9 3,4 3,2 3,1 3,5 2,8 6,9

Alimentares 0,8 0,9 2,1 2,0 3,1 2,5 45,4

Veículos e outro mat. transporte 1,2 1,4 1,5 1,4 2,5 2,0 69,7

Agrícolas 1,5 1,7 3,9 3,7 2,3 1,8 -41,3

Instrumentos de ótica e precisão 2,2 2,5 1,6 1,5 1,7 1,3 6,8

Pastas celulósicas e papel 0,5 0,5 0,6 0,5 0,5 0,4 -6,9

Combustíveis minerais 0,3 0,2 §

Peles e couros 0,7 0,8 0,2 0,2 0,2 0,1 -5,5

Outros produtos (a) 1,9 2,2 6,4 6,0 4,5 3,6 -30,4

Total 87,1 100,0 105,9 100,0 125,5 100,0 18,6

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Nota: (a) Tabaco, chapéus, guarda-chuvas, pedras e metais preciosos, armas, mobiliário, brinquedos, obras de arte e obras diversas

§ - Coeficiente de variação >= 1000% ou valor zero em 2016

Nas importações portuguesas de produtos da Coreia do Sul, os plásticos e borracha ocuparam

igualmente a primeira posição em 2017, sendo a respetiva quota de 29,3%; seguiram-se os metais

comuns (19,6%), as máquinas e aparelhos (17,7%), os veículos e outro material de transporte (14,8%) e

os produtos químicos (6,6%). Estes cinco primeiros grupos de produtos representaram, em conjunto,

88% do valor global das nossas compras de bens provenientes da Coreia do Sul.

Os montantes das importações referentes a quase todos esses agrupamentos aumentaram em 2017

face ao ano anterior, verificando-se uma variação percentual nas máquinas e aparelhos de

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-19,9%. Registou-se um acréscimo de 10,2% nos plásticos e borracha, registando-se incrementos nos

valores dos metais comuns, dos veículos e outro material de transporte e dos produtos químicos que se

situaram entre 48% e 72%.

Numa análise mais em detalhe, a quatro dígitos da Nomenclatura Combinada, as cinco primeiras

categorias de produtos importados desse país, em 2017, respeitaram a: automóveis de passageiros e

outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de menos de dez pessoas,

incluindo os veículos de uso misto (representaram 12,1% do total); polímeros de etileno, em formas

primárias (10,2%); polímeros de propileno ou de outras olefinas, em formas primárias (7,8%); produtos

laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente

ou a frio, folheados ou chapeados, ou revestidos (7,0%); chumbo, em formas brutas (5,3%). O valor

agregado destas categorias representou cerca de 42% do valor global das importações.

Importações por Grupos de Produtos

(106 EUR) 2013

% Total 2013

2016 % Total

2016 2017

% Total 2017

Var % 17/16

Plásticos e borracha 73,8 32,2 106,4 32,6 117,2 29,3 10,2

Metais comuns 33,3 14,6 45,6 14,0 78,4 19,6 72,0

Máquinas e aparelhos 65,7 28,7 88,4 27,1 70,8 17,7 -19,9

Veículos e outro mat. transporte 21,4 9,3 39,9 12,2 59,3 14,8 48,7

Químicos 15,7 6,9 16,8 5,1 26,4 6,6 57,5

Combustíveis minerais 0,0 0,0 0,0 0,0 15,7 3,9 §

Matérias têxteis 8,3 3,6 10,4 3,2 11,4 2,8 9,6

Instrumentos de ótica e precisão 5,6 2,4 5,2 1,6 6,7 1,7 27,8

Alimentares 3,1 1,4 5,1 1,6 6,0 1,5 16,8

Pastas celulósicas e papel 0,5 0,2 2,6 0,8 2,8 0,7 5,8

Agrícolas 0,1 0,1 2,7 0,8 2,4 0,6 -8,8

Minerais e minérios 0,6 0,3 0,5 0,2 1,0 0,3 91,7

Vestuário 0,0 0,0 0,1 0,0 0,2 0,0 227,5

Peles e couros 0,1 0,0 0,1 0,0 0,2 0,0 21,0

Madeira e cortiça 0,0 0,0 0,1 0,0 0,2 0,0 127,7

Calçado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 74,7

Outros produtos (a) 0,7 0,3 2,2 0,7 1,3 0,3 -41,2

Total 229,1 100,0 326,2 100,0 400,1 100,0 22,7

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Nota: (a) Tabaco, chapéus, guarda-chuvas, pedras e metais preciosos, armas, mobiliário, brinquedos, obras de arte e obras diversas

3.1.2. Serviços

As exportações portuguesas de serviços para a Coreia do Sul e as importações desse país são pouco

relevantes.

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As suas quotas enquanto cliente de Portugal foram sempre inferiores às registadas como fornecedor no

período 2013-2017.

A quota da Coreia do Sul nas exportações portuguesas de serviços foi de 0,11% em 2017, situando-se a

percentagem referente às importações em 0,44%, sendo o maior valor percentual do período em análise.

Quota da Coreia do Sul no Comércio Internacional Português de Serviços

Unidade 2013 2014 2015 2016 2017

Coreia do Sul como cliente de Portugal % Export.

0,17 0,07 0,09 0,09 0,11

Coreia do Sul como fornecedor de Portugal % Import.

0,42 0,36 0,38 0,38 0,44

Fonte: Banco de Portugal

As exportações diminuíram consideravelmente em 2014, registando-se uma variação percentual de

-56,5%, face ao ano anterior. Não obstante os acréscimos verificados em 2015 (+34,2%), em 2016 e em

2017 (respetivamente, de 7,8% e 37,2%), o valor do último ano ficou ainda aquém do montante de 2013.

Assim, as exportações passaram de 37 milhões de euros em 2013 para 16,1 milhões de euros em 2014

e fixaram-se em 32 milhões de euros em 2017.

No que concerne às importações, depois de uma diminuição de 5,1% em 2014, verificou-se um

acréscimo de 10,1% em 2015, situando-se os incrementos de 2016 e 2017, respetivamente, em 5,9% e

29,3%. As importações eram de 45,6 milhões de euros em 2013 e atingiram 65,2 milhões de euros em

2017.

No período 2013-2017, o saldo da balança de serviços bilateral foi sempre desfavorável a Portugal,

apresentando um défice de 33,2 milhões de euros em 2017. O coeficiente de cobertura das importações

pelas exportações oscilou entre 37,3% em 2014 e 81,3% em 2013, registando uma percentagem de

49,0% em 2017.

Balança Comercial de Serviços de Portugal com a Coreia do Sul

(106

EUR) 2013 2014 2015 2016 2017 Var %

17/13a

Var %

17/16b

Exportações 37,0 16,1 21,6 23,3 32,0 5,7 37,2

Importações 45,6 43,2 47,6 50,4 65,2 10,1 29,3

Saldo -8,5 -27,1 -26,0 -27,1 -33,2 -- --

Coef. Cobertura (%) 81,3 37,3 45,4 46,2 49,0 -- --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2013-2017

(b) Taxa de variação homóloga 2016-2017

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3.2. Investimento

Na sequência da revisão do manual metodológico sobre estatísticas da balança de pagamentos e da

posição de investimento internacional, o Banco de Portugal descontinuou em outubro de 2014 as séries

estatísticas anteriormente divulgadas.

De entre as várias alterações, no que respeita especificamente às estatísticas da Balança Financeira,

que inclui os dados de investimento direto de Portugal com o exterior, o Banco de Portugal passou a

divulgar informação para um conjunto mais reduzido de mercados, onde não consta a Coreia do Sul.

Por esta razão, não é possível apresentar informação respeitante às relações bilaterais de investimento

direto com este mercado.

3.3. Turismo

Os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal, relativos aos últimos cinco anos, revelam que a

Coreia do Sul ocupa uma posição muito modesta enquanto mercado emissor de turistas para Portugal.

As receitas (único indicador disponível) relativas a turistas da Coreia do Sul em Portugal, incluindo

apenas a hotelaria global, aumentaram significativamente nos últimos cinco anos, passando de 4,8

milhões de euros em 2013 para 17,8 milhões de euros em 2017. Ao longo do período em análise (2013-

2017), as quotas desse país nos respetivos valores globais não foram superiores a 0,12%.

Verificou-se um incremento das receitas de 12,9% em 2014 e de 76,3% em 2015, sendo os acréscimos

em 2016 e 2017, respetivamente, de 30,0% e 42,7%. A média das taxas de crescimento anuais, no

período de 2013 até 2017, foi de 40,5%.

Turismo da Coreia do Sul em Portugal

2013 2014 2015 2016 2017 Var %

17/13a

Var %

17/16b

Receitasc (10

6 EUR) 4,8 5,4 9,6 12,5 17,8 40,5 42,7

% do totald 0,05 0,05 0,08 0,10 0,12 -- --

Fonte: Banco de Portugal

Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2013-2017; (b) Taxa de variação homóloga 2016-2017;

(c) Inclui apenas a hotelaria global; (d) Refere-se ao total de estrangeiros

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4. Condições Legais de Acesso ao Mercado

4.1. Regime Geral de Importação

Como regra, as importações processam-se sem restrições.

Contudo, podem ser requeridos certificados veterinários e fitossanitários, no caso de produtos de origem

animal e vegetal, respetivamente, a obter pelo exportador no país de origem, e que atestam que os

produtos em causa não são portadores de qualquer doença.

Relativamente à emissão destes certificados para a exportação de produtos de origem animal (ex.:

carnes; lacticínios; ovos) e de produtos de origem vegetal (ex.: plantas; frutas; sementes; legumes), as

empresas portuguesas devem inquirir, respetivamente, junto da Divisão de Internacionalização e

Mercados e Direção de Serviços de Sanidade Vegetal, da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária

(DGAV) em Portugal, sobre a possibilidade de realizar a operação. Com efeito, pode não ser possível,

desde logo, exportar este tipo de bens pelo facto de Portugal não se encontrar habilitado para a

exportação (necessidade de acordo entre os serviços veterinários/fitossanitários de Portugal e o país de

destino no que se refere ao procedimento e/ou modelo de certificado sanitário/fitossanitário).

As barreiras não tarifárias às exportações do setor agroalimentar podem ser consultadas no Portal

GlobalAgriMar, do GPP – Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP), tutelado

pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Ministério do Mar (ver tema

“Facilitação da Exportação” e, depois, “Constrangimentos” / “Constrangimentos à Exportação”). O facto

de determinados produtos não constarem na lista de constragimentos não significa que Portugal esteja

habilitado a exportar para o mercado. Eventualmente, pode nunca ter existido qualquer intenção de

exportação por parte de empresas portuguesas, condição indispensável para a DGAV iniciar o respetivo

processo de habilitação (Formulário de Exportação).

Para melhor entendimento das várias fases destes processos, os operadores podem consultar, no

referido Portal, a apresentação esquemática sobre os processos de habilitação para a exportação de:

• Animais, Produtos Animais e Produtos/Subprodutos de Origem Animal;

• Vegetais e Produtos Vegetais com Risco Fitossanitário.

Os interessados podem obter informação pormenorizada sobre cada documento (gerais/específicos) que

deve acompanhar as mercadorias quando importadas na Coreia do Sul, no site Market Access Database

(MADB), da responsabilidade da Comissão Europeia, no tema Procedures and Formalities, (selecionar o

mercado – Country / South Korea, introduzir os códigos pautais dos produtos – Product Code – a 4 ou 6

dígitos e clicar em Search). Uma chamada de atenção para a coluna Country Overview, na qual podem

ser consultadas variadíssimas matérias, de entre as quais se destacam os procedimentos aduaneiros de

importação, as regras de rotulagem e embalagem e a regulamentação técnica de produtos.

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No que respeita a requisitos de qualidade e certificação, o mercado exige a conformidade de alguns

bens com as normas técnicas sul-coreanas, da responsabilidade do organismo governamental Korean

Agency for Technology and Standards (KATS), através da certificação KC Mark (é o caso, entre outros,

dos produtos industriais, incluindo bens de consumo, como os brinquedos, eletrodomésticos, elevadores

e suas partes). Para uma variedade de produtos (ex.: têxteis; máquinas; químicos) a certificação é

voluntária, embora recomendável, observando as Korean Industrial Standards.

Ainda neste contexto, importa referir que o Acordo de Comércio Livre União Europeia (UE) - Coreia

prevê um conjunto extenso de cláusulas gerais com vista a eliminar obstáculos técnicos ao comércio,

como a cooperação em matéria de normas e questões regulamentares, transparência e

marcação/rotulagem, que vão mais longe do que o previsto no Acordo sobre os Obstáculos Técnicos ao

Comércio da Organização Mundial do Comércio. Os quatro anexos setoriais específicos, relativos a

produtos eletrónicos de consumo, veículos a motor e respetivas peças, produtos

farmacêuticos/dispositivos médicos e produtos químicos, contêm obrigações relevantes. Mais informação

relativa à regulamentação técnica e procedimentos de conformidade dos produtos pode ser consultada

na publicação O Acordo de Comércio Livre UE-Coreia na Prática, da autoria da Comissão Europeia.

No que concerne à rotulagem, a regra geral é a de que os bens importados devem indicar nos respetivos

rótulos (de forma legível e permanente), o país de origem, em coreano, chinês ou inglês, não sendo

aceitável apenas a designação “made in EU”, mas sim a indicação do Estado-membro, seguida da

menção “European Union”. É aconselhável/recomendável que as empresas exportadoras contactem com

os seus clientes/importadores na Coreia do Sul, com vista à obtenção dos requisitos/esclarecimentos

necessários, nesta, e noutras matérias relacionadas com as transações comerciais.

Destacar, ainda, que por forma a simplificar o processo alfandegário, o Korea Customs Service

implementou o Single Window System, que permite efetuar todos os procedimentos relacionados com a

importação num único portal e de forma desmaterializada.

Relativamente aos encargos alfandegários, a Pauta Aduaneira da Coreia do Sul segue o Sistema

Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo a maioria dos direitos calculada

numa base ad valorem sobre o valor CIF (Cost, Insurance and Freight / Custo, Seguro e Frete) das

mercadorias.

No caso de bens comunitários está em vigor, como já foi referido anteriormente, o Acordo de Comércio

Livre UE-Coreia do Sul, que eliminou a maior parte dos direitos aduaneiros sobre as mercadorias.

Para além dos direitos aduaneiros, sobre os bens importados a Coreia do Sul ainda aplica encargos

adicionais, nomeadamente:

• Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), à taxa de 10%;

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• Impostos Especiais sobre o Consumo sobre determinadas mercadorias, a taxas variáveis (ex.:

vinhos – Liquor Tax 30%; cerveja de malte – Liquor Tax 72%);

• Education Tax sobre o montante liquidado a título de Impostos Especiais sobre o Consumo, a taxas

variáveis.

A tributação aduaneira incidente na entrada de produtos portugueses (ou de qualquer país comunitário)

na Coreia do Sul, pode ser consultada, por produto e de forma atualizada quanto ao momento da

exportação, no já referido site Market Access Database, no tema Tariffs. Aos produtos originários da

União Europeia aplicam-se os direitos da coluna EU (European Union). Clicando no código pautal

específico do produto (classificação mais desagregada) os interessados têm acesso a outras imposições

fiscais para além dos direitos aduaneiros.

Nesta matéria cumpre realçar que o mencionado Acordo de Comércio Livre apenas admite como prova

da origem das mercadorias (para beneficiarem de isenção/redução de direitos aduaneiros) a declaração

de origem na fatura, não existindo a alternativa do Certificado de Circulação EUR.1 (emitido pela

Autoridade Tributária e Aduaneira – AT, em Portugal), como acontece na generalidade dos acordos de

comércio livre celebrados pela UE.

Assim, para que os bens possam beneficiar do regime preferencial (redução/isenção de direitos

aduaneiros) quando da sua entrada na Coreia do Sul, a origem comunitária deve ser comprovada

mediante declaração emitida pelo exportador, numa nota de entrega ou em qualquer outro documento

comercial, que descreva os produtos em causa de uma forma suficientemente pormenorizada para

permitir a sua identificação (normalmente designada por declaração na fatura).

A declaração de origem na fatura pode ser feita por qualquer exportador para remessas de mercadorias

cujo valor não exceda 6 000 euros ou por um “Exportador Autorizado” no que diz respeito a envios de

mercadorias de qualquer valor (o estatuto de “Exportador Autorizado” deve ser solicitado junto AT

portuguesa – Direção de Serviços de Tributação Aduaneira – utilizando o formulário disponibilizado para

esse efeito no Portal das Finanças / Serviços Aduaneiros, aconselhando-se a leitura atenta das

instruções e notas explicativas anexas ao documento).

Caso o valor da mercadoria seja inferior a 6 000 euros, é aconselhável a utilização da declaração na

fatura por qualquer exportador apenas para envios ocasionais de mercadoria. Se os envios de

mercadorias forem frequentes, mesmo que inferiores a 6 000 euros cada, pode haver problemas no

mercado de destino e ser exigido o estatuto de “Exportador Autorizado”.

Segundo esclarecimento da AT, o facto das Alfândegas portuguesas emitirem os certificados de origem

no momento da exportação com base nas declarações efetuadas pelos operadores, as quais não podem

ser logo objeto de confirmação, para evitar o bloqueamento das exportações, não impede que as

autoridades alfandegárias dos países de destino solicitem, à posteriori, informação sobre a emissão dos

mesmos; nestas circunstâncias e já após a exportação, as Alfândegas portuguesas têm o dever de

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verificar, junto do exportador, se as declarações efetuadas estavam ou não corretas, de modo a ficarem

habilitadas a responder às autoridades aduaneiras dos nossos parceiros comerciais. Por este motivo, as

empresas que solicitam a emissão de certificados de origem devem previamente verificar se cumprem os

requisitos exigidos para que as mercadorias possam ser consideradas originárias da UE e beneficiarem

da emissão da respetiva prova de origem.

4.2. Regime de Investimento Estrangeiro

A Coreia do Sul eliminou a maior parte das barreiras ao investimento estrangeiro durante a década de

90, tendo apostado na globalização como um desígnio nacional. Atualmente o investimento estrangeiro

continua a ser fortemente encorajado, sendo objetivo das autoridades governamentais promover o país

tornando-o num centro financeiro e de negócios de referência na região.

O quadro legal do investimento externo está consagrado no Foreign Investment Promotion Act (FIPA) e

legislação relacionada. Os interessados podem aceder ao texto (em inglês) do FIPA, do Enforcement

Decree of the Foreign Investment Promotion Act e do Enforcement Rules of the Foreign Investment

Promotion Act (com as alterações efetuadas até julho de 2017, nos dois primeiros atos, e agosto de

2016, no último ato) no site Korean Laws to the World.

Para ser considerado investidor ao abrigo do FIPA, o promotor deve (no caso de uma joint-venture)

entrar com um montante mínimo de 100 milhões KRW e uma participação não inferior a 10% do capital

social de uma empresa local. No entanto, ainda que não atinja esta percentagem, pode usufruir desse

estatuto caso o contrato de investimento evidenciar uma efetiva participação na gestão da empresa (ex.:

nomeação de responsável para cargo de Direção ou Auditoria). São ainda considerados investimento

estrangeiro os empréstimos com maturidade igual ou superior a cinco anos, concedidos a empresas já

estabelecidas por parte da casa-mãe.

Os procedimentos a que está sujeito o investimento estrangeiro são praticamente os mesmos que

aplicáveis ao investimento nacional com exceção de dois passos adicionais: a notificação e o registo do

investimento externo.

Em matéria de proteção das operações de investimento, a Coreia do Sul concede ao promotor

estrangeiro os mesmos direitos e privilégios concedidos às empresas locais, exceto nas situações

legalmente estipuladas em contrário.

Ao abrigo do FIPA estão garantidas legal e incondicionalmente as remessas internacionais por parte do

investidor externo, embora cumpridas as obrigações fiscais.

Relativamente aos incentivos aplicáveis a projetos de investimento estrangeiro existem diversos apoios

tais como benefícios fiscais e aduaneiros e auxílios financeiros (Investment Incentives / R&D Incentives).

O promotor pode, igualmente, optar por instalar a sua empresa em zonas/locais criados para

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proporcionarem um ambiente favorável à realização do projeto (Foreign Investment Zones, Free Trade

Zones e Free Economic Zones).

O Invest Korea está integrado no Korea Trade-Investment Promotion Agency (KOTRA), constituindo um

one stop service center, providenciando o necessário apoio administrativo, bem como um serviço

completo de consultadoria antes e após a implementação dos projetos.

No site do Invest Korea pode ser consultada a publicação Doing Business in Korea, October 2017, onde

é disponibilizada informação pormenorizada sobre as formas de estabelecimento societárias e respetivos

requisitos, os incentivos ao investimento, o sistema laboral, a tributação, entre outra. Este site também

disponibiliza informação setorial (Industry Brochures).

Por sua vez, na Internet podem, ainda, ser consultados diversos Guias de Investimento / sites

relevantes, destacando-se pela sua atualidade:

• Korea Tax Highlights 2018 / Taxation & Investment in Korea 2017 (Deloitte);

• Doing Business in the Republic of Korea – Mazars (April 2017).

O fornecimento de bens e serviços às entidades públicas só pode ser efetuado por fornecedores

registados junto do Public Procurement Service, que, na respetiva página da Internet, permite a

apresentação de ofertas.

Por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países,

foram celebrados os seguintes acordos/convenções entre Portugal e a Coreia do Sul: Convenção para

Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento (em

vigor desde 21 de dezembro de 1997), o Acordo de Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos

(em vigor desde 11 de agosto de 1996) e o Acordo de Cooperação Económica, Industrial e Técnica (em

vigor desde 9 de janeiro de 1985).

5. Informações Úteis

Formalidades na Entrada

Os cidadãos portugueses não necessitam de visto para entrada na Coreia do Sul por um período inferior

a 60 dias, por motivos de lazer e turismo, ou por motivos de negócio (exceto se houver lugar ao exercício

de profissão remunerada). Para o efeito, deverão ser portadores de passaporte com validade superior a

seis meses.

Recomenda-se a consulta do Portal das Comunidades Portuguesas, do Ministério dos Negócios

Estrangeiros de Portugal, nomeadamente para a leitura dos conselhos aos viajantes, onde se poderá

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encontrar mais informação sobre o regime de entrada e estada e outras recomendações -

https://www.portaldascomunidades.mne.pt/pt/conselhos-aos-viajantes/c/163-kr

Hora Local

Corresponde ao UTC mais nove horas. Em relação a Portugal, a Coreia do Sul tem mais nove horas no

horário de inverno e mais oito horas no horário de verão.

Horários de Funcionamento

Serviços Públicos:

Das 9h00 às 18h00 (de segunda-feira a sexta-feira)

Bancos:

Das 9h00 às 16h00 (de segunda-feira a sexta-feira)

Comércio tradicional:

O horário mais usual para o comércio tradicional é entre as 9h00 e as 18h00, de segunda-feira a sábado.

Contudo, algumas lojas estão abertas até mais tarde (ex. 21h00/22h00), sendo que outras podem estar

abertas até às 5 horas da manhã (Ex. Dongdaemun). No centro das principais cidades, muitas lojas também

estão abertas ao domingo (10h00/11h00 - 17h00/18h00).

Centros comerciais:

Os centros comerciais estão abertos das 10h30 às 20h00, de segunda-feira a sexta-feira. Muitos centros

comerciais estão abertos aos sábados das 9h30 às 21h00 e aos domingos entre as 11h00 e as

18h00/19h00.

Hipermercados:

Os hipermercados estão abertos geralmente das 10h00 às 22h00/24h00, de segunda-feira a domingo.

Contudo, o horário varia em função do tipo de lojas e das regiões onde estão inseridas. Em geral, abrem

também em dias feriados, sendo que em casos excecionais, tal abertura é publicitada antecipadamente

através de cartazes.

Lojas de Conveniência:

As lojas de conveniência estão abertas 24 horas por dia, de segunda-feira a domingo.

Correios:

Das 9h00 às 18h00 (de segunda-feira a sexta-feira)

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Feriados 2018

1 de janeiro - Dia de Ano Novo

15 a 17 de fevereiro - Novo Ano Lunar

1 de março - Dia do Movimento Independentista (também designado de Samil)

7 de maio - Dia da Criança

22 de maio - Aniversário de Buda

6 de junho- Memorial Day

13 de junho - Eleições Autárquicas

15 de agosto - Dia da Libertação

23 a 26 de setembro - Chuseok Holidays

3 de outubro - Dia da Fundação Nacional

9 de outubro - Dia do Hangeul (alfabeto coreano)

25 de dezembro - Natal

O dia 1 de maio não é feriado nacional mas os bancos e algumas empresas encerram nesse dia. Os

correios abrem, porém, com serviços limitados.

Quando o dia feriado coincidir com um sábado ou domingo, em alguns casos, é transferido para a

segunda-feira seguinte, dependendo da empresa ou instituição.

O dia de eleições é um feriado obrigatório e pontual, sendo acionado através de decreto presidencial.

Corrente Elétrica

220 volts AC, 60 Hz.

Pesos e Medidas

É utilizado o sistema métrico.

Existem, também, algumas medidas locais:

1 pyong = 3,3058 m2

1 chungbo = 0,992 ha

1 suk = 100 dai = 180,39 litros

1 kwan = 1 000 don = 3,75 kg

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6. Contactos Úteis

Em Portugal

Embaixada da República da Coreia em Lisboa

Edifício Presidente

Av. Miguel Bombarda, 36-7º

1051-802 Lisboa

Tel.: +351 217 937 200 / 217 817 130 | Fax: +351 217 977 176

E-mail: [email protected]

aicep Portugal Global

Rua Júlio Dinis, 748, 9º Dto

4050-012 Porto

Tel.: +351 226 055 300

E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt

aicep Portugal Global

Av. 5 de Outubro, 101

1050-051 Lisboa

Tel.: +351 217 909 500

E-mail: [email protected] | http://www.portugalglobal.pt

COSEC - Companhia de Seguro de Créditos, S.A.

Direção Internacional

Av. da República, 58

1069-057 Lisboa

Tel.: +351 217 913 700 | Fax: +351 217 913 720

E-mail: [email protected] | http://www.cosec.pt

Autoridade Tributária e Aduaneira

Rua da Alfândega, nº 5

1149-006 Lisboa

Tel.:: +351 21 720 67 07

http://www.portaldasfinancas.gov.pt/at/html/index.html

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Na Coreia do Sul

Embaixada de Portugal em Seul

2nd

Floor, Wonseo Bldg.,

13, Changdeokgung-1-gil, Jongno gu,

Seoul, 03058, Republic of Korea

Tel.: +822 3675 2251/2252/2253 | Fax: +822 3675 2250

E-mail: [email protected] / [email protected] | http://www.portugalseoul.com/index.asp

aicep Portugal Global - Seul

Embaixada de Portugal em Seul

#206, 2nd

Floor, Wonseo Bldg.,

13, Changdeokgung-1-gil, Jongno gu,

Seoul, 110-280, Republic of Korea

Tel.: +822 766 7960/1 | Fax.: +822 3675 2250

E-mail : [email protected]

The Korea Chamber of Commerce and Industry

39, Sejongdaero, Jung-gu

Seoul, 04513 Republic of Korea

Tel.: +822 6050 3114

E-mail : [email protected] | http://english.korcham.net/nChamEng/Service/Main/appl/Main.asp

Korea Trade-Investment Promotion Agency (KOTRA)

13, Heolleung-ro, Seocho-gu

Seoul, 06792, Republic of Korea

Tel.: + 82 1600 7119

http://english.kotra.or.kr/

Korea International Trade Association (KITA)

511, Yeongdongdae-ro, Gangnam-gu, Seoul, Republic of Korea

Tel.: +82 1566 5114

http://global.kita.net/

Korea Institute for Industrial Economics and Trade (KIET)

Building C, Sejong National Research Complex,

370, Sicheong-daero,

Sejong, 30147, Republic of Korea

Tel.: +82 44 287 3114 | Fax: +82 44 287 3333

http://eng.kiet.re.kr/kiet_eng/main/

Page 30: Mercados · 2019-04-02 · A dívida externa, que representava 31,0% do PIB em 2013, passou para um valor percentual estimado de 24,7% do PIB em 2017, prevendo o EIU que a percentagem,

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Coreia do Sul - Ficha de Mercado (fevereiro 2018)

30

Invest Korea

13, Heolleung-ro, Seocho-gu

Seoul, 06792, Republic of Korea

Tel.: +82 1600 7119

E-mail: [email protected] | http://www.investkorea.org

Korea Tourism Organization

10, Segye-ro, Wonju-si

Gangwon-do 26464, Republic of Korea

Tel.: +82 33 738 3000

E-mail: [email protected] | http://english.visitkorea.or.kr/enu/index.kto

Financial Supervisory Service

38 Yeoui-daero, Youngdeungpo-gu

Seoul 07321, Republic of Korea

Tel.: +822 3145 7897 I Fax: +822 3145 7899

E-mail: [email protected] | http://english.fss.or.kr/fss/eng/main.jsp

Bank of Korea

67, Sejong-daero, Jung-gu,

Seoul, 04514, Republic of Korea

Tel.: +822 7594 114 | Fax: +822 7594 060

E-mail: [email protected] | http://www.bok.or.kr/eng/engMain.action

Korea Customs Service

Building 1, Government Complex-Daejeon

189, Cheongsa-ro, Seo-gu

Daejeon, 35208, Republic of Korea

E-mail: [email protected] | http://english.customs.go.kr/

7. Endereços de Internet

A informação online aicep Portugal Global pode ser consultada no site da Agência, nomeadamente, nas

seguintes páginas:

• Guia do Exportador

• Guia de Internacionalização

• Temas de Comércio Internacional

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• Mercados Externos (Coreia do Sul)

• Livraria Digital

Outros endereços:

• Acordo de Comércio Livre (UE – República da Coreia)

• Acordo-Quadro (UE – República da Coreia de 2010)

• African Development Bank (AfDB)

• Animal and Plant Quarantine Agency (QIA)

• ASEAN Regional Forum (ARF)

• Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC)

• Asia-Pacific Trade Agreement (APTA)

• Asian Development Bank (ADB)

• Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

• Bank for International Settlements (BIS)

• Bank of Korea

• BuyKorea (Global B2B Marketplace)

• Delegation of the European Union to the Republic of Korea

• Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) / Direções de Serviços de Alimentação e

Veterinária Regionais (DSAVR)

• Doing Business in Korea, October 2017 (Invest Korea)

• Doing Business in the Republic of Korea – Mazars (April 2017)

• Doing Business in Korea Rep. / Starting a Business / Business Reforms / Trading Across

Borders(Doing Business Project – World Bank Group)

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Coreia do Sul - Ficha de Mercado (fevereiro 2018)

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• Easy to Find, Practical Law (Ministry of Government Legislation)

• Embaixada da República da Coreia em Portugal

• Embaixada de Portugal na República da Coreia

• European Bank for Reconstruction and Development (EBRD)

• European External Action Service (EEAS) – EU Relations with South Korea and DPRK / EU-

Korea Republic Trade Relations

• Guia Prático – Destacamento de Trabalhadores de Portugal para Outros Países (Instituto da

Segurança Social)

• Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI / Fichas de Apoio à Exportação / Ficha de

Mercado de Propriedade Industrial – Marcas e Patentes: Coreia do Sul

• Invest Korea

• Korea Chamber of Commerce and Industry (KCCI)

• Korea Chemical Management Association (KCMA)

• Korea Consumer Agency (KCA)

• Korea Customs Service (KCS)

• Korea Development Institute (KDI)

• Korea Importers Association (KOIMA)

• Korea Institute for Industrial Economics and Trade (KIET)

• Korea Institute for International Economic Policy (KIEP)

• Korea Legislation Research Institute (KLRI) / Korean Laws to the World

• Korea Research Institute of Standards and Science (KRISS)

• Korea Seed & Variety Service (KSVS)

• Korea Tax Highlights 2018 / Taxation & Investment in Korea 2017 (Deloitte)

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Coreia do Sul - Ficha de Mercado (fevereiro 2018)

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• Korea Testing Certification (KTC)

• Korea Testing & Research Institute (KTR)

• Korea Tourism Organization (VisitKorea)

• Korea Trade-Investment Promotion Agency (KOTRA)

• Korea.net – Gateway to Korea

• Korean Agency for Technology and Standards (KATS)

• Korean Intellectual Property Office (KIPO)

• Korean Standards Association (KSA)

• Korean Statistical Information Service (KOSIS)

• Market Access Database – MADB (Tariffs; Procedures and Formalities; Trade Barriers)

• Ministry of Agriculture, Food and Rural Affairs (MAFRA)

• Ministry of Employment and Labor (MOEL)

• Ministry of Food and Drug Safety (MFDS)

• Ministry of Foreign Affairs (MOFA)

• Ministry of Government Legislation (MOLEG)

• Ministry of SMEs and Startups (MSS)

• Ministry of Strategy and Finance (MOSF)

• Ministry of Trade, Industry and Energy (MOTIE)

• National Agricultural Products Quality Management Service (NAQS)

• National Fishery Products Quality Management Service (NFQS)

• National Law Information Centre

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34

• National Tax Service (NTS)

• Novo Quadro de Apoio Portugal 2020 / Programa Operacional Competitividade e

Internacionalização (Compete 2020)

• Office off the Foreign Investment Ombudsman (OFIO)

• Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD)

• Pacific Economic Cooperation Council (PECC)

• Portal das Comunidades Portuguesas (Ministério dos Negócios Estrangeiros) / Trabalhar no

Estrangeiro / Trabalhar no Estrangeiro - Folheto Genérico / Brochura Trabalhar no Estrangeiro

2015 / Conselhos aos Viajantes (Coreia do Sul)

• Portal GlobalAgriMar (Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral - GPP) /

Constrangimentos, Formulário de Exportação, Fichas de Internacionalização (produto e

mercado) / Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural / Ministério do Mar

• President

• Public Procurement Service (PPS)

• Rural Development Administration (RDA)

• Segurança Social (Destacamento de Trabalhadores para Países com os quais não foram

Celebrados Acordos Bilaterais / Convenções, como é o caso da Coreia do Sul)

• Seguro de Investimento Português no Estrangeiro da COSEC / Ficha de Produto Seguro de

Investimento / Contactos

• Seoul Global Centre for Foreigners

• Statistics Korea

• United Nations (UN) / Funds, Programmes, Specialized Agencies and Others

• World Bank

• World Trade Organization (WTO)