· 2017. 12. 18. · de higiene oral, nomeadamente no que diz respeito à escovagem de dentes,...
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INTRODUÇÃO
A Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), entidade que regula o
exercício da profissão de medicina dentária em Portugal, desenvolve
o terceiro Barómetro da Saúde Oral com os principais indicadores dos
hábitos, acesso, perceções e motivações da população portuguesa
relacionados com a oferta de cuidados de saúde dentários.
Nota: os termos utilizados neste estudo nem sempre são os mais corretos a nível
científico e técnico; destinam-se a ser compreendidos pela população em geral.
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Regularidade de visitas; razões
para pouca regularidade; motivos
da última visita.
Relação com o médico dentista;
satisfação e fidelização;
características valorizadas no
profissional.
Higiene e limpeza; falta de dentes
naturais; substituição por prótese,
dentadura ou dentes fixos.
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Acesso à oferta no âmbito do SNS
e importância da comparticipação
do Estado no setor privado.
Evolução dos gastos familiares;
comparação com outras áreas
médicas; acesso dos menores à
oferta existente.
Pesquisa de informação sobre
saúde oral; atributos valorizados
no serviço; importância do papel
do médico dentista na oferta.
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RegiãoProporção
Real
Proporção
Amostral
Fator de
Ponderação
Grande Lisboa 20,3% 18,4% 1,102
Grande Porto 11,0% 10,0% 1,102
Litoral Norte 18,3% 16,6% 1,102
Litoral Centro 14,6% 13,2% 1,102
Interior Norte 19,9% 18,1% 1,096
Sul 11,1% 10,0% 1,112
Madeira 2,5% 6,8% 0,367
Açores 2,3% 6,8% 0,338
Homens e mulheres com 16 ou mais anos.
Margem de erro de um estudo de igual dimensão, numa
amostra completamente aleatória, para um intervalo de
confiança de 95%, é de 2,95%.
1102 entrevistas em Portugal, incluindo regiões autónomas.
Considerando que as Regiões Autónomas dos Açores e
Madeira apresentam um peso bastante inferior às demais,
foi utilizada uma amostra estratificada desproporcional.
Resultados globais ponderados pelo fator descrito na
tabela.
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2017
2017
2017
Estes valores encontram-se em linha com o verificado nas edições anteriores. Interessa realçar o aumento que se
observa no hábito do uso do fio dentário (30.1%) e elixir (54.3%). Continua a ser notória a maior implementação
destes hábitos nos indivíduos de sexo feminino.
20152014
20152014
2015
2014
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Apesar de aumentar a percentagem de portugueses que usam fio dentário e elixir, nota-se que a
frequência de utilização é menor nestes indicadores que nas edições anteriores.
84,7%
72,2%
72,7%
13,5%
26,5%
25,5%
2017
2015
2014
17,0%
33,2%
21,5%
35,7%
38,5%
46,5%
47,3%
28,3%
32,0%
2017
2015
2014
15,6%
21,6%
12,0%
35,3%
32,6%
35,3%
49,1%
45,8%
52,7%
2017
2015
2014
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Em linha com o observado nas edições anteriores, este valor indica que cerca de 68% da população portuguesa têm
falta de dentes naturais, à exceção dos dentes do siso. Percebe-se ainda que a falta de dentes é um problema que
afeta mais os indivíduos do sexo feminino.
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Este valor representa um aumento de 4.3 pontos percentuais em relação a 2015. A percentagem de portugueses com dentes fixos volta a situar-se em cerca de 7%.
3 6 . 6 % 5 9 . 5 % 3 . 9 %FA LTA D E M A I S D E 6D E N T E S N AT U R A I S
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36.6% dos portugueses com mais de seis dentes em falta, não têm nada a substituí - los
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55,9% 41,4% 53,1% 17,2% 16,0% 23,7%
FALTA DE MAIS DE 6 DENTES NATURAISExiste correlação negativa, estatisticamente significativa, entre a regularidade de visitas ao médico dentista e falta de dentes naturais: quando aumenta a falta de dentes, diminui a frequência de visitas, ou vice-versa.
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A percentagem de portugueses que foram ao dentista nos últimos 12 meses aumentou 5.4 pontos
percentuais. Contudo, 41.3% dos portugueses não visitam o médico dentista há mais de um ano.
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Por outro lado, o tratamento de dentes específicos, por cárie dentária ou restauro
de dentes partidos, diminuiu 4.5 pontos percentuais em relação a 2015.
A dor de dentes tem causado mais visitas ao médico dentista, comparando com
os dados das edições anteriores (aumentou 3 pontos percentuais).
Em relação às edições anteriores, existem mais portugueses (aumento de 5.5 pontos
percentuais) a visitar o médico dentista para rotina de limpeza, check up ou consultas de
ortodontia.
45.7%
20.6%
14.6%
Em 2015, 13.8% dos portugueses tinham procurado o médico dentista por um
problema originado pela prótese ou dentadura.
11.1%
Em linha com a edição anterior, 4.6% dos portugueses procuraram o médico
dentista, na última vez, para extrair dentes.
4.6%
* A ortodontia é a especialidade da medicina dentária que se dedica à prevenção e correção das más posições dos dentes e dos maxilares.
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Estas duas razões assumem um peso ainda mais significativo nesta edição,
apresentando um aumento de 11.9 pontos percentuais.
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Maiores de 65 anos são os que menos
marcam consultas para check-up.
Classes sociais mais elevadas marcam
mais regularmente consultas para
check-up.
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44,4%
14,6%
10,1%
Fazer restaurações
Tratamento ortodôntico
Colocar prótese/dentadura
54,3%
48,3%
13,5%
Questões monetárias
Não necessito ir mais vezes
Terminou um tratamento
O número de portugueses que reduziram as idas ao médico dentista tem vindo a diminuir ao longo dos
últimos anos - em 2015 era de 16.3%; em 2014 era de 20.9% - mas o número de pessoas que
aumentaram as visitam também tem descido – em 2015 era de 10.6%; em 2014 era de 11.9%.
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Perfil: essencialmente do Grande Porto (7.3%) e das classes sociais
mais elevadas (7%).
Aumento de 5.1 pontos percentuais em relação a 2015.
Perfil: Mulheres (11%), entre os 35 e os 54 anos, do Litoral Centro
(16%) e Grande Lisboa (12%), de classe social media baixa (12%).
Perfil: Homens (34.7%), maiores de 65 anos (48.0%), da região da
Grande Lisboa (41.9%) e classe social D (41.0%).
Perfil: Mulheres (9.2%), com idade até 34 anos (18%), da Madeira
(13%) e classes sociais mais elevadas (13%).
Perfil: Homens e mulheres, com idade entre os 45 e os 54 anos
(31.2%), do Interior e Litoral Norte (38% e 34%, respetivamente), e
classe social media C1 (32%).
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À semelhança das edições anteriores, os portugueses demoram mais minutos a chegar ao seu médico dentista em
relação ao tempo que demorariam se fossem ao médico dentista mais próximo
www.yourdomain.com0.6% 1.6%
4.2%
54.1%
37.7%
Os portugueses mostram-se satisfeitos com os seus médicos dentistas (91.8). Quando existe insatisfação, os
motivos remetem, principalmente, para questões de preço (46.1%) e resultados dos tratamentos (38.5%).
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Indivíduos de classes mais altas
admitem mudar de médico dentista, mas
apenas em caso de necessidade.
Os mais jovens, com menos de 24
anos, são os que menos mudaram
de médico dentista.
----------------- 19.3% Deixou de confiar
---------------- 17.7% Aumentou preços
----------- 11.5% É longe
-------- 09.6% Perdeu qualidade
---- 05.9% Deixou convenção
---- 05.9% Médico saiu da clínica
Indivíduos do sexo masculino
(20%) demonstram maior
indiferença.
55.8% Já estou habituado
54.5% Confio
32.2% Tem qualidade nos serviços prestados
14.2% Pratica bons preços
13.6% Explica-me convenientemente os tratamentos
Grande maioria dos portugueses mantém-se fiel ao seu médico dentista: 48% dos portugueses nunca
mudaram de médico dentista.
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Aliado ao elevado grau de satisfação e elevada
taxa de fidelização de utentes, a figura do
profissional de medicina dentária sobrepõe-se
também às instalações onde este exerce
atividade.
Tendencialmente, as classes mais baixas
atribuem maior valor a este item.
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47% dos portugueses procuram informação sobre saúde oral. 35%, ou seja, 74.6% dos que procuram
informação, fazem-no junto do médico dentista.
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MEIOS DE PAGAMENTO
Destaca-se, no entanto, a percentagem de utentes com seguro ou
plano de saúde, que subiu para os 11.6%, quando em 2015 não
ultrapassava os 7.6%.
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da população portuguesa não sabe que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) disponibiliza
a área de medicina dentária. Este valor indica uma menor taxa de informação em relação
à edição anterior.
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Em relação a 2015, o
número de utentes que
recorreu ao SNS
aumentou cerca de 3
pontos percentuais.
51.7%
76.2%
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Dos que sabem onde se dirigir em caso de necessidade de reclamar por um ato de
medicina dentária, 32.6% referem que o fariam na Ordem dos Médicos Dentistas
(OMD). 21.1% recorria ao livro de reclamações.
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d o s p o r t u g u e s e s s a b e m d a e x i s t ê n c i a d e L i v r o d e R e c l a m a ç õ e s n o s c o n s u l t ó r i o s o u c l í n i c a s d e m e d i c i n a d e n t á r i a .
%
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*a notoriedade assistida é igual à
percentagem de inquiridos que reconhece
uma marca quando esta é sugerida.
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Os menores que apresentam maior regularidade de visitas ao médico dentista
são os de idades compreendidas entre os 7 e os 9 anos.
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Valores em linha com os registados em 2015, com a
exceção da maior implementação desta modalidade de
pagamento em menores com 10, 11 ou 12 anos e com
mais de 16 anos.
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Em relação às edições anteriores, nota-se
uma estabilização dos gastos das famílias
portuguesas em serviços de medicina
dentária: a taxa de indivíduos que afirmam
que os gastos se mantiveram nos últimos
doze meses aumentou mais de 6 pontos
percentuais.
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É I G U A L É M A I S B A R A T AÉ M A I S C A R A
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Percebendo-se que os portugueses afirmam ter bons hábitos
de higiene oral, nomeadamente no que diz respeito à
escovagem de dentes, importa entender as temáticas da falta
de dentes e rotinas de visitas ao médico dentista.
Cerca de 32% dos portugueses têm dentição completa, o que
significa que 68% dos portugueses têm falta de dentes
naturais. Ademais, quase 30% dos portugueses têm falta de
mais do que 6 dentes naturais, excetuando os dentes do
siso, situação a partir da qual é considerado que a falta de
dentes afeta, significativamente, a qualidade de mastigação.
Dos portugueses com falta de dentes naturais, nem metade
(43%) têm dentes de substituição. Do segmento com falta de
mais de 6 dentes naturais, 37% não têm dentes de
substituição. No total, podemos concluir que cerca de 11%
dos portugueses vivem sem mais de seis dentes e sem
substitutos.
Quanto aos hábitos de visitas ao médico dentista, apesar de
se notar um aumento da frequência de visita em relação às
edições anteriores, 27% dos portugueses nunca o fazem ou
só o fazem em caso de urgência. De realçar que é notória a
correlação entre a frequência de visitas e a falta de dentes
naturais.
O III Barómetro da Saúde Oral
traz-nos uma visão
generalizada e atualizada da
saúde oral em Portugal.
Conclui-se ainda que, apesar da maioria dos portugueses ter
a perceção de que os dentes de leite necessitam ser
tratados, cerca de 61% das famílias portuguesas com
menores no agregado, admitem que os menores de 6 anos
nunca visitaram o médico dentista. Dos 39% de famílias que
já levaram os menores de 6 anos ao médico dentista, 64%
não utilizaram o cheque dentista - em que 26% não o fez por
desconhecimento da modalidade de pagamento.
A oferta de serviços de medicina dentária no Serviço
Nacional de Saúde (SNS) é também um tópico a explorar
neste domínio. Apesar dos esforços com o projeto piloto em
curso para integração de médicos dentistas no SNS, 71%
dos portugueses não sabem que existe oferta de medicina
dentária no sector público e são poucos (10%) os que
recorreram ao Hospital ou Centro de Saúde nos últimos 12
meses para resolver um problema de saúde oral.
Adicionalmente, mais de 70% dos portugueses que se
dirigiram ao Centro de Saúde foram aconselhados a procurar
um médico dentista e metade dos que dirigiram ao Hospital
não viram os seus problemas resolvidos.
Estas perceções sobre a oferta de medicina dentária leva a
que 62% dos portugueses considerem esta área médica mais
cara que as demais.
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As questões monetárias e a perceção de falta de
necessidade são os principais inibidores para a regularidade
das visitas ao médico dentista e quase metade justifica a
última visita como rotina para check-up, limpeza ou consulta
de ortodontia. Daqui se depreende a relevância do médico
dentista para incutir e transmitir a importância das rotinas nas
visitas.
Os portugueses mostram-se satisfeitos com os seus médicos
dentistas, revelando ainda que as taxas de fidelização aos
serviços dos médico-dentários são bastante elevadas: 75%
dos portugueses nunca mudaram de médico dentista ou só o
ponderam fazer por razões de necessidade.
O médico dentista, mais do que um profissional de saúde, é
visto como um conselheiro, em que a sua opinião é mais
valorizada do que outros meios de comunicação. Aliás, 79%
dos portugueses escolheram o seu médico dentista por
recomendação de um amigo ou familiar, demonstrando que o
worth of mouth positivo é o principal veículo de comunicação
para o primeiro contacto.
E dá-nos indicadores sobre a
oferta e importância da relação
dos utentes com o seu médico
dentista.
A proximidade não é o driver de escolha do médico dentista,
salientando-se atributos como a Confiança e os Resultados
dos Tratamentos. O atributo “Confiança” é mesmo a
característica mais valorizada pelos portugueses,
salientando-se em relação a outras como “Atualizado”,
“Paciente” e “Simpático”.
Em suma, o trabalho e relação criada com o médico dentista
sobrepõe-se, para a esmagadora maioria (97%) dos
portugueses, às instalações e equipamentos das clínicas
onde a atividade é exercida.
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