2015 física e química a 1.a fase resolução
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7/24/2019 2015 Fsica e Qumica a 1.a Fase Resoluo
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Resoluo do Teste Intermdio de Fsica e Qumica A (11. ano), 2014 (12-2)Resoluo do Exame de Fsica e Qumica A (11. ano), 2015, 1. Fase
Exame disponvel em http://www.iave.pt.
Grupo I
1. cotao: 5
(D)O calor a energia que se transfere entre corposem contacto, como resultado de uma diferena detemperatura entre eles.
2. cotao: 5
A transferncia de energia pode ser sob a forma de
calor, trabalho ou radiao: energia transferida ou recebida pelo sistema,como trabalho = 300 J;
energia transferida ou cedida para o exterior,como calor = 400 J.
A variao de energia interna do sistema :
U = +Erecebida
Ecedida
= +300 J (400 J)
= 300 J 400 J
=100 J
A energia interna do sistema diminuiu 100 J.
3. cotao: 15
400 g = 0,400 kg de gelo inicialmente a 10,0 C.A fuso ocorre a 0,0 C.A temperatura dessa amostra de gelo deve aumen-tar 10,0 C.Para ter esse aumento de temperatura necessriofornecer a energia Q, como calor:
Q = m c t
= 0,400 kg 2,1110
3J
kg C10C
= 8440 J
= 8,44 103J
= 8,44 kJ
Forneceu-se uma quantidade maior de energia,92,0 kJ. Desta quantidade, 8,44 kJ foi utilizadopara aumentar a temperatura da amostra de gelo de
10,0 C para 0,0 C.Para a fuso, sobra: 92,0 kJ 8,44 kJ = 83,56 kJDo enunciado, sabe-se que para fundir 1,0 kg de gelonecessitam-se de 3,34 105J = 3,34 102 kJ = 334 kJPortanto, a energia que sobra do aquecimento,83,56 kJ, permite a fuso de:
1,0 kg
334 kJ=
m
83,56 kJ
m= 0,250 kg
Como a amostra de gelo tem 0,400 kg, a massa degelo que no fundiu foi: 0,400 kg 0,250 kg = 0,150 kg
4. cotao: 5(C)De acordo com a lei de Stefan-Boltzmann, a potnciatotal irradiada por um corpo (taxa temporal de emis-so de radiao) diretamente proporcional: emissividade da superfcie do corpo; rea da superfcie do corpo; quarta potncia da temperatura absoluta (tem-
peratura termodinmica) da superfcie do corpo.
Grupo II
1.
1.1. cotao: 5
(A)
50 rotaes
1 min=
50 rotaes
60 s
50 rotaes = 50 2 rad
=
50 2 rad
60 s
=
2 50
60rad s
1
1.2. cotao: 5
(A)Assume-se que em cada um dos pontos P e Q da rodah uma partcula. A acelerao de qualquer dessaspartculas acelerao centrpeta e depende da velo-cidade angular e do raio da trajetria (ac=
2r).O raio onde esto as partculas P e Q roda com umacerta velocidade angular.A partcula no ponto P encontra-se a uma maior
distncia em relao ao centro da roda do que apartcula no ponto Q.Portanto, o valor da acelerao centrpeta da part-cula no ponto P (o ponto mais afastado do centro) superior ao da partcula no ponto Q, porque o valorda acelerao centrpeta diretamente proporcionalao valor do raio r da trajetria.
2.
2.1. cotao: 10
84 s
588 m
Neste grfco da calculadora, o eixo horizontal (x)representa o tempo decorrido te o eixo vertical (y)representa a coordenadaxdos ciclistas no referencialindicado.O instante t em que os ciclistas se cruzam tal que:
7,0 t= 800 0,030 t2
0,030 t2+7,0 t800 =0
Resolvendo a equao, obtm-se:
t=
7,0 7,02 4 0,030 800( )2 0,030
s
= 84 s
(a soluo negativa no tem sentido fsico)
Ao fm de 84 s, os ciclistas esto ambos na coorde-nada:
xC
I= 7,0 m/s 84 s = 588 m
xC
II= 8000,03084
2( )m = 588 mAs coordenadas do ponto no grfco em que as duas
funes tm o mesmo valor , pois, t = 84 s (eixohorizontal do grfco, eixo do tempo decorrido) e
x= 588 m (eixo vertical do grfco, eixo da coorde-nada de posio).
2.2. cotao: 5
(D)De acordo com a equao do movimento, o ciclista II(considerado como partcula) move-se no sentido ne-gativo do eixo Ox, iniciando o movimento na posiox= 800 m e com velocidade inicial nula.O ciclista est a acelerar no sentido negativo do eixo,com uma acelerao de magnitude (1/2) a= 0,030,donde: a = 0,060 (m/s)/s = 0,060 m/s2.Sendo o movimento acelerado, os vetores velocidadee acelerao apontam para o mesmo lado.
2.3. cotao: 5
(C)De acordo com a equao do movimento, o ciclista Imove-se com velocidade constante de 7,0 m/s. Deacordo com a 1. lei de Newton, se um corpo se movecom velocidade constante (energia cintica constan-te), a resultante das foras que lhe esto aplicadas nula (sendo tambm nulo o trabalho da resultante dasforas aplicadas).
3. cotao: 15
Energia cintica com que se inicia a subida: 2000 J.Nesta posio, a velocidade era:
Ec =
1
2m v
2
2000 =1
280 v
2
v =2 2000
80
= 7,1 m/s
Quando se inicia a subida a energia mecnica (con-siderando que a base est altura h nula):
E
m = 1
2m v2 + m g h = 2000 J + 0 J
Quando atinge a altura de 3,0 m, em que o ciclistavai velocidade de 3,5 m/s, a energia mecnica vale:
Em =
1
2m v
2+ m g h
=1
2803,5
2+80103,0
=2890 J
A velocidade do ciclista diminuiu na subida, de7,1 m/s para 3,5 m/s. Mas a energia mecnica (ener-gia cintica + energia potencial) aumentou de 2000 Jpara 2890 J.Se apenas atuasse a fora gravtica, que uma fora
conservativa [uma fora diz-se conservativa se otrabalho dessa fora estiver associado a uma variaode energia potencial], a energia mecnica na alturade 3,0 m devia ser tambm 2000 J, o valor da energiamecnica no incio do plano.Portanto, a energia mecnica aumentou 890 J, de2000 J para 2890 J, devido ao trabalho de forasno conservativas (neste caso, a fora exercida pelociclista, a que se opuseram as foras de resistncia doe de atrito).A variao de energia mecnica , por defnio,
igual ao trabalho das foras no conservativas.O trabalho das foras no conservativas , pois, iguala 890 J.Portanto:
W
foras no conserv.
= F
no conserv.
d cos
890 = Fno conserv. 68 cos
O ngulo , ngulo entre a soma das foras noconservativas e o deslocamento, tem de ser nulo,para que o lado direito desta equao seja tambmpositivo:
890 = Fno conserv.
68 cos0
890 = Fno conserv.
681
Donde, a intensidade da soma das foras no conser-vativas :
F
no conserv. =13,1 N
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Grupo III
1.
1.1. cotao: 5
(B)A fgura indica que o perodo igual a 3 divises no
eixo horizontal do osciloscpio.Como a frequncia de 330 Hz, o perodo :
T =1
f
=
1
330 Hz= 0,0030 s
Portanto, 3 divises correspondem a 3,0 ms. Logo,1 diviso corresponde a 1,0 ms
1.2. cotao: 5
(D)A intensidade de um sinal est relacionada com aamplitude do sinal, no com a frequncia/perodo dosinal.
2. cotao: 5
(D)
U =Umax
sin 2f t( )
2f = 8,80102
f = 8,80102
2
= 440 Hz
T =1
440 Hz
= 2,27 103
s
3. cotao: 10
A variao de presso proveniente do som atingea membrana que oscila. A membrana est ligada bobina que tambm vai oscilar, em torno do man.O uxo magntico passa a variar (porque a rea da
bobina sujeita ao campo magntico varia) o queinduz uma fora eletromagntica que leva ao apareci-mento de uma corrente eltrica.
Grupo IV
1.
1.1. cotao: 5
(C)Os tomos de um mesmo elemento qumico tmsempre igual nmero de protes mas podem terdiferente nmero de neutres. Os tomos do istopocloro-37 tm mais dois neutres do que os tomos doistopo cloro-35.
1.2. cotao: 5
(D)A confgurao eletrnica do cloro :
(1s)2(2s)2(2p)6(3s)2(3p)5.
A orbital de valncia de menor energia a 3s que secaracteriza por ter: nmero quntico principal n= 3; nmero quntico secundrio, l= 0; nmero quntico magntico, m
l= 0.
1.3.
(B)A confgurao eletrnica do or :
(1s)2(2s)2(2p)5
A confgurao eletrnica do cloro :
(1s)2(2s)2(2p)6(3s)2(3p)5
Ambos apresentam uma orbital p semipreenchida.
1.4
Removendo um eletro de um tomo de cloro, Cl,
forma-se o io positivo Cl+
.
2.
2.1. cotao: 5
Nmero de molculas de F2nessa mistura:
5,00102mol
6,0221023
mol=3,0110
22molculas
Nmero de tomos de F: 2 3,01 1022tomos = 6,02 1022tomos
2.2. cotao: 10
Massa molar das molculas de uor, F2: 19,00 g/mol 2 = 38,0 g/mol
Massa molar das molculas de cloro, Cl2: 35,45 g/mol 2 = 70,9 g/molMassa de uor na mistura:
38,0 g/mol 5,00 102mol = 1,90 gMassa de cloro na mistura: 70,9 g/mol 8,00 102mol = 5,67 gMassa total da mistura: 1,90 g + 5,67 g = 7,57 gQuantidade total da mistura:
5,00 102mol + 8,00 102mol = 13,00 102molVolume da amostra: 13,00 102mol 22,4 L/mol = 2,91 LDensidade da mistura:
densidade =massa
volume
= 7,57 g2,91 L
=
7,57 g
2,91 dm3
= 2,60g
dm3
3.
3.1.
O tomo de hidrognio (Z= 1) tem 1 eletro de va-lncia e o tomo de cloro (Z= 17) tem 7 eletres devalncia, isto , 7 eletres no ltimo nvel de energia.Portanto, a molcula de HCl tem 8 eletres devalncia.
3.2.
(B)O cloro e o iodo esto ambos no grupo 17 da tabelaperidica.O iodo est localizado num perodo abaixo do cloro.O raio atmico tende a aumentar ao longo de umgrupo, pelo que o raio atmico do iodo deve sersuperior ao do cloro. de prever que o comprimento da ligao HI sejasuperior ao da ligao HCl.
Grupo V
1. cotao: 5
(B)O nmero de oxidao do iodo passa de 0 a 1,
ou seja, sofre uma reduo e, por isso, o agenteoxidante.
2.
2.1 cotao: 10
incio
variao
equilbrio
2,56 103mol
2,56 103mol 1,46 103mol= 1,10 103mol
1,46 103mol neq
ni
2,20 103mol
2,20 103mol
2 1,10 103mol
0 mol
I2 (g) + H2 (g) ! 2 HI(g)
Portanto, a constante de equilbrio dada por:
46 =HI eq
2
I2
eq H2 eq
46 =
2,20 103
1
2
1,46103
1
neq
1
=
2,20103( )
2
1,46103 neq
Donde, a quantidade de H2no equilbrio :
neq
=
2,20103( )2
1,46103
=7,21105mol
2.2 cotao: 10
A constante de equilbrio diminui com o aumentoda temperatura. A concentrao do produto est adiminuir, pelo que a reao inversa favorecida.Deste modo, pode concluir-se que a reao inversa endotrmica e a reao direta exotrmica.Pode concluir-se ainda que a energia absorvida naquebra das ligaes inferior energia libertada naformao das ligaes.
Grupo VI
1. cotao: 5
(A)A bureta colocada num suporte adequado sobre obalo de erlenmeyer de modo a determinar o volumede soluo titulante.
2. cotao: 10
Para o NaOH, tem-se:
c =n
V
1,00101mol
dm3 =
n
24,60 103dm
3
n =2,46103mol
No equilbrio, a quantidade de HCl iguala a de
NaOH.Assim, para o HCl, vem:
c =n
V
=
2,46103mol
50,0103dm
3
= 4,92 102mol/dm
3
3.
3.1 cotao: 5
Erro relativo, em percentagem:
25,00 24,60
25,00100
3.2 cotao: 10
H uma variao brusca de pH no ponto de equiva-lncia.A zona de viragem do indicador est contida nessazona de variao brusca de pH, pelo que se podeutilizar o indicador referido.