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GESTÃO DO TRABALHO EM ENFERMAGEM 2015.2 MÓDULO IV

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GESTÃO DO TRABALHO EM ENFERMAGEM

2015.2

MÓDULO IV

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FICHA TÉCNICA DIREÇÃO DO INSTITUTO FORMAÇÃO Chiara Moura Claudio Borges SECRETARIA ACADÊMICA Adriana Novais Daniela Luz COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DO NUPE – (NÚCLEO DE PROJETOS E EXTENSÃO) Marília Varela RELACIONAMENTO ACADÊMICO Email: [email protected] CONTATOS 77 3450-1010 77 9998-9740 77 8139-4232 Este material foi produzido com a exclusiva finalidade educacional para ser utilizado pelos alunos nos Cursos Técnicos do Instituto Formação, sendo assim, vetada em qualquer hipótese sua venda ou reprodução sem autorização. Ficando sujeito desta forma, às reponsabilidades penais por uso indevido de marca conforme consta em legislação em vigor.

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GESTÃO DO TRABALHO EM ENFERMAGEM

ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS E DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM

O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas visando à assistência ao ser humano.

O plano de cuidados de enfermagem constitui-se em um instrumento utilizado pelo enfermeiro e Técnicos de Enfermagem para auxiliar no cuidado ao paciente, sendo uma das etapas do processo de enfermagem.

Plano de cuidados é um instrumento utilizado para auxiliar na individualização do cuidado do paciente; descreve qual cuidado o paciente deverá receber e como esse cuidado poderá ser melhor executado. Constitui um roteiro das ordens ou prescrições de enfermagem, e como tal só será utilizado mediante um planejamento.

Inúmeras vantagens têm sido levantadas ao se aplicar o plano de cuidados na prática profissional, não só do ponto de vista do profissional de saúde, mas principalmente do paciente, por tornar a assistência de enfermagem personalizada, eficiente e eficaz.

Entretanto, para aplicá-lo de forma integral é necessária uma mudança nos padrões comportamentais e técnicos da assistência de enfermagem.

O plano de cuidados foi considerado pelos técnicos de enfermagem de um Hospital Escola de Belo Horizonte-MG, como um guia norteador da assistência de enfermagem que facilita a prestação do cuidado, preconizando sua execução e ainda, economiza tempo e possibilita uma assistência de qualidade com segurança.

No entanto, neste mesmo estudo, foi citado pelos técnicos de enfermagem que o plano de cuidados ainda se limita à transcrição da prescrição médica e não acrescentam dados às informações requeridas para a prestação do cuidado

Toda a equipe que cuida dos pacientes deve estar envolvida na sua elaboração, tendo em vista ser este um instrumento de orientação para o trabalho, buscando adequar o atendimento prestado às reais necessidades dos clientes.

Na prática profissional, vários fatores tais como: quadro de pessoal reduzido, sobrecarga de trabalho, falta de preparo do pessoal para atender a necessidade do trabalho, bem como fatores inerentes ao processo gerencial, como a administração de recursos materiais, físicos e de comunicação, têm dificultado a elaboração, avaliação e atualização do plano de cuidados.

A SAE ou o PE (Processo de Enfermagem) é constituído de 5 etapas:

Histórico de Enfermagem – HE, Diagnóstico de Enfermagem – DE, Planejamento de Enfermagem – PE, Implementação de Enfermagem - IE e Avaliação de Enfermagem ou Evolução de Enfermagem - EE.

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1ª etapa - Histórico De Enfermagem – HE

Constituído por entrevista e exame físico.

A entrevista investiga a situação de saúde do cliente ou comunidade, identificando os problemas e necessidades passíveis de serem abordados nas intervenções de Enfermagem.

O exame físico consiste nos 4 métodos propedêuticos: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, PERCUSSÃO e AUSCULTA, a chave para a realização de um exame físico eficiente é um sólido conhecimento teórico e habilidades técnicas apropriadas.

As diretrizes para elaboração do Histórico de Enfermagem são:

usar prontuário para dados de identificação, motivo, condições de chegada e atendimento, entre outros, a fim de não se repetir a investigação;

é privativo do enfermeiro, devendo ser realizado na admissão ou nas 24 ou 48 horas seguintes;

é centrado nas alterações e condições de risco;

é assinado e leva o número do COREN;

deve vir com a guia instrucional e faz parte do prontuário;

é feito com a autorização do cliente

Partes de um histórico

a. Identificação: nome por extenso; enfermaria, leito; registro; sexo e idade; estado civil; filhos e respectivas idades; procedência nacionalidade; ocupação com detalhes; grau de instrução; religião (praticante ou não); data de admissão; que via foi admitido (ambulatório ou PS)

b. Hábitos: Meio ambiente: condições de moradia, água, esgoto, lixo, luz; Cuidado corporal: banhados, unhas, cabelo, raspagem de pelos (tricotomia); Eliminações: hábitos intestinais e urinários, tabus, menstruação; Alimentação; Sono e repouso; Exercícios e habilidades físicas; Recreação; Manutenção da saúde exame médico periódico.

c- Exame Físico:

- Condições gerais: vestuários, condições mental, expressão facial, locomoção, peso altura, fumo, etilismo;

- Sinais vitais: frequência e características (Pulso, respiração, pressão arterial e temperatura);

- Queixa do paciente;

- problemas identificados.

d- Problemas de saúde:

- o que o paciente acha da sua doença;

- que doenças já teve e suas experiências com hospitais;

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- métodos ou preocupações: do hospital, da cirurgia, etc;

- fase da doença: grave, crônica, etc;

- resultados dos exames.

2ª etapa – Diagnóstico de Enfermagem – DE

Nessa fase o enfermeiro analisa os dados coletados e avalia o estado de saúde do cliente através da identificação e avaliação de problemas de saúde reais ou potenciais que são passíveis da resolução por meio das atividade de Enfermagem.

3ª etapa – Planejamento de Enfermagem – PE

São as intervenções de Enfermagem.

É a determinação global da assistência de Enfermagem que o cliente deve receber diante do Diagnóstico de enfermagem estabelecido; é o resultado da análise do Diagnóstico, examinando as alterações, necessidades afetadas e o grau de dependência.

Observação:

F (fazer)

A (ajudar)

O (orientar)

S (supervisionar)

E (encaminhar)

4ª etapa - Implementação de Enfermagem – IE

É a concretização do plano de atendimento ou assistencial pelo roteiro aprazado que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades básicas específicas do ser humano.

O momento da realização pode ser: admissional, complementar diária e alta.

Seu efeito pode ser de conduta ou de ação. A conduta modifica o estado do cliente (repouso, curativo, orientação, termoterapia, higiene, etc.) A ação da subsidio para avaliar o cliente ( SSVV, administração de medicamentos, diurese, características de SS e sintomas, etc.).

Quanto a autonomia, pode ser independente, quando a decisão é o enfermeiro (higiene, repouso, curativo, orientação, controle de SSVV, etc.); dependente, quando é vinculada a decisão de outros profissionais (medicamentos, exames, cirurgia, etc).

As diretrizes são:

Dirigidas pelos Diagnósticos e outros problemas de Enfermagem (prescrição médica, exames, cirurgia,etc);

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Verbo no infinitivo e de ação ( Fazer, encaminhar, aplicar, banhar, orientar, mosstrar, esclarecer, controlar, avaliar ,explicar, informar, lubrificar, acompanhar, etc...);

Responde : O que? Como? Quando? Que parte do corpo?;

Seguir padrões mínimos de enfermagem (PME) e/ou específicos;

Atividade genérica (sem marcas de produtos);

Atividade com ideia única;

Numerada de acordo com o diagnóstico correspondente;

Atividade privativa do enfermeiro;

Letra legível sem rasuras;

Validade do horário de acordo com o período;

Divisão dos trabalhos por período;

Checagem com rubrica;

Data, nome e COREN. Utilizar carimbo.

5ª etapa – Avaliação – Evolução de Enfermagem (EE)

É o relato aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem com o cliente enquanto está sob a assistência profissional.

Anotar inicialmente a avaliação do plano de cuidado(PC).

Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções (IE) foram efetivas e se são necessárias modificações.

Pode ser conceituada ainda como a análise das respostas do cliente frente aos cuidados de enfermagem prescritos em função dos resultados obtidos no prazo determinado.

São usados indicadores- qualificadores de avaliação:

Ausente – Presente

Melhorado – Piorado

Mantido – Resolvido

Os tipos são: diária, complementar e de alta

As diretrizes são:

Condição básica para evolução, EF e entrevista do dia, evolução, prescrição e anotação de Enfermagem, resultados de exames, prescrição médica;

Os DE são avaliados em função de indicadores com justificativas baseadas na orientação anterior;

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Deve ser precedida de horário;

É atividade privativa do enfermeiro;

Deve conter nome e COREN no carimbo.

Prognóstico de Enfermagem

O prognóstico indicará as condições que o cliente atingiu na alta médica. Ele chegou a total independência ou está dependente

Anotações de Enfermagem

É o registro das respostas do cliente frente aos PME e aos cuidados individualizados logo após sua execução e/ou registro das intercorrências.

Diretrizes para as anotações de Enfermagem:

Os padrões mínimos de Enfermagem- PME, os cuidados específicos e as intercorrências são básicos para a elaboração das anotações;

As anotações são subsídios para todas as etapas da SAE;

Deve responder as prescrições de Enfermagem- PE;

É competência de enfermeiros, técnicos e auxiliares que executam cuidados;

Deve conter horário antes do registro;

Deve ser clara e concisa;

Deve ter nome, função e número do COREN.

Dica para controle do processo:

Cuidado prescrito

Cuidado realizado

Cuidado checado

Cuidado anotado

Cuidado assinado

Estrutura Organizacional e os serviços de enfermagem

Formalmente determina quem faz, o que e onde nas organizações, assim como as relações de autoridade e poder existentes entre os componentes organizacionais.

Informalmente refere-se aos aspectos da organização que não foram planejados formalmente, mas emergem de maneira espontânea e naturalmente de interações e relacionamentos sociais entre pessoas que ocupam posições na organização formal.

Aspectos da estrutura organizacional do S.E.

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Na definição do S.E. devem ser considerados: a filosofia e os objetivos do S.E., o volume e a complexidade das atividades a serem executadas, os recursos disponíveis e as características desejáveis na estrutura.

O conjunto de aspectos que caracterizam a organização do S.E.:

Divisão do trabalho e especialização

Hierarquia

Autoridade e responsabilidade

Autoridade integral

Autoridade administrativa

Autoridade técnica

Amplitude da supervisão

Centralização e descentralização

Formalização

Dimensionamento de Pessoal em Enfermagem

Segundo KURCGANT et al. (1989), dimensionamento de pessoal de enfermagem é a etapa inicial do processo de provimento de pessoal, que tem por finalidade a previsão da quantidade de funcionários por categoria, requerida para suprir as necessidades de assistência de enfermagem, direta ou indiretamente prestada à clientela.

O dimensionamento de pessoal deve basear-se na Resolução COFEN - nº 293/2004, que fixa e Estabelece Parâmetros para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das Instituições de Saúde e Assemelhados.

Esta Resolução e seus anexos I, II, III e IV, estabelece os parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde.

Os referidos parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se em referências para orientar os gestores e gerentes das instituições de saúde no planejamento, na programação e na priorização das ações a serem desenvolvidas.

O dimensionamento e a adequação quantitativa e qualitativa do quadro de Profissionais de Enfermagem devem basear-se em características relativas:

1 À instituição e ou empresa:

1.1 missão;

1.2 porte;

1.3 estrutura organizacional;

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1.4 estrutura física;

1.5 tipos de serviços e/ou programas;

1.6 tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;

1.7 política de pessoal;

1.8 política de recursos materiais;

1.9 política de recursos financeiros;

1.10 atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas;

1.11 indicadores hospitalares do Ministério da Saúde.

2.1 Fundamentação legal do exercício profissional: Lei nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87;

2.2 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs; (exemplos)

2.3 Aspectos técnico-administrativos:

2.3.1 dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;

2.3.2 modelo gerencial;

2.3.3 modelo assistencial;

2.3.4 métodos de trabalho;

2.3.5 jornada de trabalho;

2.3.6 carga horária semanal;

2.3.7 padrões de desempenho dos profissionais;

2.3.8 índice de segurança técnica (IST);

2.3.9 taxa de absenteísmo (TA);

2.3.10 taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial;

2.3.11 proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio;

2.3.12 indicadores de avaliação da qualidade da assistência.

Tipo de clientela: perfil epidemiológico, sistema de classificação de pacientes (SCP), perfil sócio-cultural e econômico dos pacientes/clientes.

3 Ao Enfermeiro compete:

3.1 a autonomia para dimensionar quadro quantitativo e qualitativo de profissionais de enfermagem das unidades assistenciais;

3.2 gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem das nas unidades assistenciais;

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3.3 gerenciar os indicadores de performance do pessoal de enfermagem com:

3.3.1 base na infra-estrutura institucional;

3.3.2 base de dados nacionais e internacionais obtidos por “benchmarking”;

Os índices máximo e mínimo de performance devem ser de domínio público.

3.4 subsidiar a composição do quadro de enfermagem para as unidades assistenciais com o registro diário da(s):

3.4.1 ausências ao serviço de profissionais de enfermagem;

3.4.2 presença de crianças menores de 06 (seis) anos sem acompanhantes;

3.4.3 presença de clientes crônicos, com mais de 60 (sessenta) anos, sem acompanhantes;

3.4.4 classificação dos clientes segundo o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP).

Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) Segundo Fugullin - GAIDZINSKI, R.R, Dimensionamento de recursos humanos em enfermagem, 1991. Classifica o paciente de acordo com o nível de dependência em relação aos cuidados de enfermagem por meio de parâmetros:

3.4.4.1Estado mental;

3.4.4.2 Oxigenação

3.4.4.3 Sinais vitais

3.4.4.4 Nutrição e Hidratação

3.4.4.5 Motilidade

3.4.4.6 Locomoção e deambulação

3.4.4.7 Cuidado corporal Higiene e Conforto

3.4.4.8 Eliminações

3.4.4.9 Terapêutica

3.4.4.10 Educação para a saúde

3.4.4.11 Comportamento / sentimento / Pensamento

3.4.4.12 Comunicação

3.4.4.13 Integridade cutâneo-mucosa

Cuidados Intensivos: Seriam os pacientes graves e recuperáveis, com risco iminente de vida, sujeitos à instabilidade de funções vitais, que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

Cuidados Semi-Intensivos: Pacientes recuperáveis, sem risco eminente de morte, sujeitos à instabilidade de funções vitais que requeiram assistência de enfermagem e médica permanente e especializada.

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Cuidados Alta Dependência:Pacientes crônicos que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, estável sob o ponto de vista clínico, porém com total dependência das ações de Enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas.

Cuidados Intermediários: Pacientes estáveis do ponto de vista clínico e de Enfermagem que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, com parcial dependência de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas.

Cuidados Mínimos: Pacientes estáveis sob o ponto de vista clínico e de enfermagem que requeiram avaliações médicas e de enfermagem, mas fisicamente auto-suficientes quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas.

Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas:

3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou auto-cuidado;

5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;

9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva;

17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.

IST= Índice de Segurança Técnica

THE = Total de Horas de Enfermagem de acordo com o Sistema de Classificação de Pacientes ( SCP) que é o nº de leitos ocupados multiplicado pelo score do (SCP)

(Cuidados Mínimos 3.8h / cuidados Intermediários 5.6h / Semi Intensivos 9.4h ou Intensivos 17.9h) nas 24 horas do dia.

Escalas de distribuição de pessoal

A distribuição de pessoal de enfermagem para a efetivação da assistência é uma atividade complexa que dispende tempo e requer, da parte de quem a faz, conhecimentos relativos às necessidades da clientela, à dinâmica da unidade, às características da equipe de enfermagem e às leis trabalhistas.

Nos serviços de enfermagem, a distribuição de pessoal é feita sob a forma de escala mensal, de escala diária e de escala de férias.

Escala Mensal: também denominada de escala de pessoal e de escala de folgas. Refere-se à distribuição dos elementos da equipe de enfermagem de uma unidade, durante todos os dias do mês, segundo os turnos de trabalho(M, T e N). É onde são registradas férias, folgas e licenças dos elementos da equipe.

Deve-se garantir a assistência prestada em todos os turnos de atendimento.

É obrigatório:

A concessão de um intervalo de no mínimo 1 hora e de no máximo 2 horas, para repouso ou alimentação em trabalho contínuo, cuja jornada exceda a 6 horas. Para trabalhos cuja jornada exceda a 4 horas e não ultrapasse 6 horas é obrigatório um intervalo de15 minutos.

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A mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade. Esse tempo pode ser dilatado a critério da autoridade competente, quando a saúde do filho exigir.

O funcionário tem direito a, no mínimo, um dia (24 horas) de descanso por semana, remunerado e preferencialmente no domingo, exceto quando a atividade profissional exija trabalho aos domingos. Nesse caso, o funcionário terá direito a pelo menos um domingo a cada sete semanas. No caso da mulher, deve haver um descanso dominical a cada 11 dias. Além das folgas a que o funcionário tem direito de acordo com a duração semanal do trabalho, devem ser incluídas também as folgas referentes aos feriados civis e religiosos.

Ficam asseguradas aos enfermeiros, gratificações de função nos seguintes termos: I - 20% (vinte por cento) do salário base, para aqueles que exercem função de chefia-geral.

II -10% (dez por cento) do salário base, para aqueles que exercem função em: UTI, Centro Cirúrgico, Unidade de Hemodiálise ou CCIH.

III - 05% (cinco por cento) do salário base, para aqueles que exercem função em psiquiatria. Adicional noturno - o trabalho realizado no horário das 22:00 (vinte e duas) horas às 05:00 (cinco) horas será remunerado com adicional de 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna.

Horas Extras - As horas extraordinárias serão remuneradas com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento), sobre a hora normal.

Condições em que ausência do funcionário não é considerada falta ao serviço, não havendo, portanto, prejuízo do salário:

§ Até 15 dias, em caso de doença devidamente comprovada, ou seja, mediante atestado fornecido por médico da instituição de previdência social a que estiver filiado o empregado. § Até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que declarada em sua carteira de trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência econômica.

§ Até três dias consecutivos em virtude do casamento. § Por cinco dias, para os homens em caso de nascimento do filho.

§ Durante o período de licença gestante que corresponde a120 dias.

§ Por 15 dias, como prorrogação da licença à gestante, mediante atestado médico, quando a mãe amamenta e na instituição não tem creche.

§ Por 15 dias, em caso de aborto não criminoso.

§ Se a falta estiver fundamentada na lei sobre acidente do trabalho.

Por um dia, a cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue.

No período de tempo em que tiver de cumprir o serviço militar.

Durante suspensão preventiva para responder inquérito administrativo, ou de prisão preventiva quando for impronunciado ou absolvido.

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Quando servir como testemunha, devidamente arrolada ou convocada.

Entre uma jornada e outra deve haver um intervalo mínimo de 11 horas consecutivas.

A hora noturna equivale a 52 min. e 30 seg. Portanto a cada 8 plantões noturnos de 12 horas o funcionário tem um de folga.

Os intervalos de descanso não são computados na jornada de trabalho.

A duração semanal do trabalho varia de acordo com a instituição: 30, 36, 40 ou 44 horas. Os intervalos de turnos podem ser: 12X36, 12X48 ou 12X60, não podendo exceder 44 horas semanais.

O número de folgas será de acordo com a duração semanal do trabalho, mais as folgas correspondentes aos feriados do mês.

Escala diária: É também denominada de escla de atividades e de escala de serviço. Objetiva dividir as atividades de enfermagem, diariamente, de maneira equitativa, entre os elementos da equipe de enfermagem.

Essa distribuição pode ser realizada com base no método de prestação de cuidados utilizado na unidade. Estes podem ser: método funcional, integral ou do trabalho em equipe.

Escala de férias: É também denominada de escala anual. As férias devem ser distribuídas racionalmente, para o bom andamento do serviço e satisfação do pessoal.

Após cada período de 12 meses o funcionário terá direito a 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 05 vezes; 24 dias corridos, quando tido de 6 a 14 faltas; 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas.

A concessão de férias deve ser participada ao funcionário com, no mínimo, 30 dias de antecedência.

ÉTICA

As competências dispostas na lei implica que o profissional tem responsabilidade legal pelas atividades preconizadas e que a ele foram atribuídas.

Quando o profissional deixa de cumpri-las ou as delega a outro integrante da equipe, está infringindo a lei.

Portanto, deixar de fazer aquilo que lhe cabe ou realizar atividades que não são de sua competência, significa não apenas infringir a Lei do Exercício Profissional, mas também ferir dois preceitos éticos importantes na prática do cuidado: compromisso e responsabilidade, que devem ser praticados por todos os que integram a equipe de enfermagem

A Enfermagem é conhecida como a profissão cuja “arte é o cuidar” e no exercício desse cuidar, o profissional mantêm contato intimo e frequente com o paciente e consequentemente com seus familiares, ficando desta forma mais vulnerável a conflitos éticos que se processam nos microespaços de poder. Indo da simples decisão do horário do banho do paciente até à prestação de informações essenciais, ao mesmo.

A Bioética, é universalmente conhecida como a Ética da vida, ou das Ciências da Vida, da Saúde, onde se insere a Enfermagem como profissão.

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Bioética é reflexão e discussão de situações pensadas e sentidas por pessoas diferentes, de crenças e vivências distintas, nas quais, existindo confronto de ideias (principalmente na esfera afetiva) se tentará estabelecer algum consenso a partir do mesmo - donde, mediante esse parcial consenso, serão estabelecidas as normas de convívio.

Ética é o estudo sistemático de como devem ser a conduta e os atos de uma pessoa, em relação a si mesma, a outros seres humanos e ao ambiente;

É a justificativa do que é certo ou adequado e o estudo de como devem ser a vida e as relações de uma pessoa;

Para que sejam tomadas decisões éticas apropriadas, o dirigente deve utilizar uma abordagem profissional que elimine tentativas e erros e focalize modelos comprovados de tomada de decisão ou processos de solução de problemas.

A moral e a ética é parte da rotina diária de todos os dirigentes;

De que forma eles decidem entre o certo e o errado?

O que eles fazem diante da inexistência de resposta certa ou errada ?

E se todas as soluções geradas parecerem erradas ?

Os dilemas éticos podem ser definidos como situações em que uma pessoa precisa escolher entre duas ou mais alternativas desejáveis.

O objetivo primordial da ética é a aquisição de hábitos bons, que contribuem para a formação de um caráter nobre, levando o indivíduo a ser e agir de maneira íntegra e honrada.

As ocorrências éticas são episódios prejudiciais causados pelos profissionais da área de enfermagem e podem vir a acontecer decorrente de uma atitude desrespeitosa em relação ao paciente, ao colega de trabalho, aos familiares ou ainda em qualquer lugar de atuação onde estes acontecimentos podem cooperar para prejuízos ou danos ao paciente ou a outros profissionais de saúde.

A ocorrência ética pode, também, relacionar-se à imprudência do profissional, a qual se caracteriza pela atitude impetuosa no momento da ação, seja em relação ao paciente ou nas relações interpessoais.

O Técnico em Enfermagem, é preparado para atuar com competências técnico cientificas nas várias áreas de abrangência de atenção à Saúde individual e coletiva.

O exercício da profissão estará alicerçado numa visão global desde a promoção da saúde, prevenção de agravos, recuperação de saúde e gestão dos serviços de forma humanizada garantido a atenção integral à saúde do cidadão.

O Técnico em Enfermagem é o profissional que vai atuar na área da saúde com estas competências:

Desenvolver em equipe atividades de promoção da saúde e de prevenção de agravos ao individuo nas diferentes faixas etárias, a família, a grupos e a comunidade.

Desenvolver em equipe as atividades de recuperação /reabilitação da saúde de pacientes/ clientes graves de qualquer faixa etária, que estejam em estado critico e que exigem cuidados de enfermagem que envolva ambientes e procedimentos de maior complexidade e suporte tecnológico.

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Desempenhar ações de gestão, planejamento e administração, com vistas à eficiência e a eficácia de processo de trabalho da enfermagem.

Deverá oferecer uma prestação de serviços de forma dinâmica, atual e contextualizada para com as transformações esperadas no exercício dessa profissão sempre de forma ética, crítica e relevando o caráter social da enfermagem.

O Cuidar é o eixo central de todas as atividades desenvolvidas pelo profissional de enfermagem.

O desempenho dessas atividades profissionais exige competências técnicas, competências organizacionais ou metódicas, competências comunicativas e competências sócio-políticas que em conjunto vão contribuir com a qualidade dos serviços de saúde.

Hoje, a qualidade em saúde inclui a humanização da assistência; o respeito à autonomia do paciente/cliente bem como os seus direitos de consumidor; a satisfação das necessidades e expectativas individuais deles; a tecnologia em seu sentido global e a valorização da autonomia das pessoas na gestão das questões da sua saúde.

Competências do Técnico de Enfermagem

Desenvolver, em equipe, ações de saúde e prevenção de agravos, visando à melhoria da qualidade de vida da população.

Realizar ações de observação, coleta de dados e registros das informações pertinentes aos cuidados de enfermagem, interagindo com a equipe, com o usuário e com os seus familiares.

Realizar procedimentos e técnicas de enfermagem e relacioná-los às suas finalidades, seus efeitos e riscos.

Reconhecer situações de urgência e emergência e realizar, prontamente, ações que busquem a preservação da vida.

Organizar o próprio trabalho, considerando a natureza, as finalidades, os resultados e os riscos das ações.

Atuar, em equipe, no desenvolvimento das atividades de planejamento e avaliação das unidades de saúde.

Cabe ao Técnico em Enfermagem:

Identificar a estrutura e organização do sistema de saúde vigente;

Identificar funções e responsabilidades dos membros da equipe de Planejar e organizar o trabalho na perspectiva do atendimento integral e de qualidade;

Realizar trabalho em equipe, correlacionado conhecimento de várias disciplinas ou ciências, tendo em vista o caráter interdisciplinar da área;

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Aplicar princípios ergonômicos na realização do trabalho; Avaliar riscos ao executar procedimentos técnicos;

Interpretar e aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional de saúde;

Identificar e avaliar rotinas, protocolos de trabalho, instalações e equipamentos;

Operar equipamentos próprios do campo de atuação;

Registrar ocorrências e serviços prestados de acordo com exigências do campo de atuação;

Prestar informações ao cliente, ao paciente, ao sistema de saúde e a outros profissionais sobre os serviços que tenham sido prestados;

Orienta clientes ou pacientes a assumirem, com autonomia a própria saúde;

Coletar e organizar dados relativos ao campo de atuação;

Utilizar recursos e ferramenta de informática específica da área;

Realizar primeiros socorros em situações de emergência.

Áreas de Atuação Profissional:

O profissional Técnico em Enfermagem poderá atuar na assistência primária, secundária ou terciária sob a supervisão do enfermeiro, nas seguintes atividades:

a) do apoio ao diagnóstico (preparação e acompanhamento de exames diagnósticos);

b) na proteção e prevenção (promoção da biossegurança nas ações de enfermagem e assistência em saúde coletiva);

c) na recuperação e reabilitação (assistência a clientes/pacientes em tratamento cirúrgico, assistência em saúde mental, assistência em situação de urgência e emergência, assistência à criança, ao adolescente e à mulher, assistência a paciente em estado grave);

d) na gestão em saúde (organização do processo de trabalho em saúde e em enfermagem) sob a supervisão do enfermeiro.

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INSTITUTO FORMAÇÃO – Cursos Técnicos Profissionalizantes.

Professora: Marília Varela

Disciplina: Gestão do Trabalho em Enfermagem

Aluno (a): _______________________________________________

Atividade Avaliativa

De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, esta é uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e coletividade, atuando na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais.

O profissional de Enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.

Para tanto, o profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimensões, exercendo suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética.

Com base nessa afirmação, responda as questões abaixo indicando com (DI) quando for Direitos, (DE) quando for Deveres e (P) quando Proibições, dos artigos integrantes ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem:

( ) Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. Art. 5°

( ) Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional. Art. 7°

( ) Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional. Art. 2°

( ) Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organização da categoria ou instituições. Art. 8°

( ) Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, étca e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. Art. 10

( ) Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer natureza. Art. 15

( ) Registras no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. Art. 25

( ) Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência e emergência. Art. 26

( ) Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência. Art. 33

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( ) Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independentemente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. Art. 38

( ) Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. Art. 42

( ) Requerer ao Conselho Regional de Enfermagem medida cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional. Art. 47

( ) Cumprir e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. Art. 48

( ) Colaborar com a fiscalização do exercício profissional. Art. 52

( ) Manter seus dados cadastrais atualizados e regularizadas as suas obrigações financeiras para com o Conselho Regional de Enfermagem. Art. 53

( ) Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria. Art. 58

( ) Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. Art. 61

( ) Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica. Art. 64

( ) Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal. Art. 74

( ) Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de garantir assistência de enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem. Art. 76

( ) Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional, a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo. Art. 81

( ) O profissional de enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo. § 3°

( ) Publicar trabalho com elemento que identifiquem o sujeito participante do estudo, sem sua autorização. Art. 98

( ) Resguardar os princípios da honestidade, veracidade e fidedignidade no conteúdo e na forma publicitaria. Art. 105