2014-10-14 anexo casospráticoscontratosi2014.2015primeiro semestre (3)

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FACULDADE DE D IREITODA U NIVERSIDADE L ISBOA C ONTRATOS I – 3.º A NO T URMA B D IA Caso n.º 1 Por escrito assinao !or a"#as as !artes$ a Socieae V – Co"ercia%i&a'(oe A)to"*+eis$ La.$ +ene) a C%,)io$ !or - /.000$00 )" a)to"*+e% a "arca 1$ 2)e entre o) i"eiata"ente. Fico) acorao 2)e o !re'o seria !a o a4 a 5 "eses e 2)e a +eneora reser+a+a !ara si a !ro!rieae at6 ao inte ra% !a a"ento o !re'o7 a8 Decorrios seis "eses so#re a ata a +ena$ C%,)io naa !a o). A +eneora !er )nta se$ e" e9ec)'(o insta)raa contra C%,)io !ara !a a"ento o !re'o$ !oe no"ear : !en;ora o +e4c)%o e" 2)est(o. <)e res!osta %;e aria= #8 Decorrios seis "eses so#re a ata a +ena$ C%,)io naa !a o). No caso e C%,)io ter entretanto +enio o #e" a )" terceiro$ !oe a +eneora !ro"o+er a a!reens(o o +e4c)%o co" >)na"ento na >a%ta e !a a"ento o !re'o= c8 S)!on;a 2)e )" "?s a!*s a +ena os creores a Socieae V no"eara" : !en;ora o +e4c)%o. Poe C%,)io o!or@se= 8 S)!on;a 2)e$ )" "?s a!*s a +ena$ o carro 6 estr)4o n)"a in)na'(o ocorria e!ois e c;)+as torrenciais. C%,)io 2)er sa#er se n(o te" e !a ar o !re'o$ )"a +e& 2)e , n(o !oe )sar o carro. <)e res!osta %;e aria=

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casos praticos de contratos

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Faculdade de Direito da Universidade LisboaContratos I 3. Ano Turma B Dia

Caso n. 1Por escrito assinado por ambas as partes, a Sociedade V Comercializao de Automveis, Lda., vendeu a Cludio, por 25.000,00 um automvel da marca X, que entregou imediatamente. Ficou acordado que o preo seria pago da a 6 meses e que a vendedora reservava para si a propriedade at ao integral pagamento do preo:a) Decorridos seis meses sobre a data da venda, Cludio nada pagou. A vendedora pergunta se, em execuo instaurada contra Cludio para pagamento do preo, pode nomear penhora o veculo em questo. Que resposta lhe daria?b) Decorridos seis meses sobre a data da venda, Cludio nada pagou. No caso de Cludio ter entretanto vendido o bem a um terceiro, pode a vendedora promover a apreenso do veculo com fundamento na falta de pagamento do preo? c) Suponha que um ms aps a venda os credores da Sociedade V nomearam penhora o veculo. Pode Cludio opor-se? d) Suponha que, um ms aps a venda, o carro destrudo numa inundao ocorrida depois de chuvas torrenciais. Cludio quer saber se no tem de pagar o preo, uma vez que j no pode usar o carro. Que resposta lhe daria?

Caso n. 2

V vendeu a C, por 15.000,00, um automvel novo da marca X, devendo o preo ser pago em 48 prestaes mensais de 312,50. O veculo foi entregue logo no momento da venda. Ficou convencionado que, na falta de pagamento de uma das prestaes, V poderia exigir imediatamente as demais prestaes em falta ou, em alternativa, pr termo ao contrato.a) C no pagou uma das prestaes e V exigiu a devoluo do automvel. Pode faz-lo?b) C no pagou as duas ltimas prestaes e V, de imediato, exigiu a devoluo do automvel. Pode faz-lo?

Caso n. 3

Eurico vendeu sociedade X, representante, em Portugal, de uma conhecida marca de alta-costura italiana, uma loja situada numa das mais movimentadas avenidas de Lisboa. A loja, porm, sem que a sociedade X o soubesse, encontrava-se arrendada sociedade Y. A sociedade X, por ter sido impedida de explorar directamente a loja conforme planeado, tem sofrido prejuzos avultados. Quid iuris?

Caso n. 4Carla comprou um telemvel da marca X, na loja V, por 100. Ao fim de um ano de utilizao, o telemvel de Carla deixou de identificar o nmero do autor das chamadas, pelo que esta se dirigiu loja, reclamando a restituio do preo pago, o que lhe foi recusado, pois o telemvel funcionava perfeitamente na data da entrega. Quid iuris?Imagine que seis meses depois de comprar o telemvel, Carla vendeu a Carlota o mesmo e que, passados mais seis meses, e depois de verificado o problema com a identificao dos nmeros, Carlota que se apresenta na loja V para reclamar o preo pago. Quid iuris? A resposta seria diferente se a anomalia do telemvel se tivesse manifestado decorridos dois anos sobre a data da venda?

Caso n. 5Carlos comprou um leitor de DVD na loja V. Um ano depois da aquisio, o aparelho deixou de funcionar, pelo que Carlos se dirigiu loja V para reclamar o defeito. Carlos deixou o aparelho nas instalaes da loja, para reparao. Um ms depois, a loja contactou-o, informando-o que este podia vir buscar um novo aparelho da mesma marca e modelo, j que o leitor primitivo no tinha conserto. Um ano depois, o aparelho volta a avariar-se. Quid iuris?

Caso n. 6Clia comprou um televisor do modelo X na loja V. Clia combinou que o viria buscar no dia seguinte, pois nesse dia no tinha trazido o carro. Nessa mesma noite, a loja sofreu uma inundao. Dias depois de o televisor ser entregue a Clia, este deixou de funcionar, tendo-se apurado que a causa foi a humidade no interior do aparelho, provavelmente devida inundao ocorrida. Clia exige substituio do televisor, o que a loja recusa. Quid iuris?

Caso n. 7

Ana vendeu a Bernardo o seu computador porttil da marca X. Em conjunto com o computador, e alm dos acessrios, Ana entregou a Bernardo uma declarao da marca X que garante o bom funcionamento do computador por um ano. Dias aps a venda, o computador avariou-se. Bernardo pretende saber se pode exigir algo a Ana. Que resposta lhe daria?

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