2013 - instituição financeira de crédito, s.a. · unicre a liderança na oferta de soluções de...

126
RELATÓRIO E CONTAS

Upload: buithien

Post on 10-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

2013

999

rela

rio

e c

onta

s

re

lat

ór

io e

co

nta

s

2013

1

rela

rio

e c

onta

s

mensagem do presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

caPítUlo 02

mensagem do Presidente

A acrescer às dificuldades e à imprevisibilidade do con-texto económico que Portugal tem vivido nos últimos anos, 2013 foi um ano em que as mudanças tecnológicas, con-correnciais e regulatórias no sector de pagamentos, em particular dos pagamentos a comerciantes, se fizeram sentir de uma forma especialmente intensa.

No capítulo da regulação, é com alguma preocupação que temos vindo a assistir à recente tendência de alguns decisores políticos, quer a nível doméstico quer europeu, de interpretarem a prática da regulação como um exercício de gestão pela via legislativa das características, muitas vezes incluindo o próprio pricing, dos produtos e serviços oferecidos, em vez da promoção da concorrência e da ino-vação no mercado.

Perante estes obstáculos, a Unicre tem vindo a aprofundar a sua aposta na identificação e desenvolvimento das oportunidades que estas mudanças permitem, quase sempre associadas a produtos e serviços que novos players no mercado pretendem desenvolver, mas necessitam do nosso know how e credibilidade, bem como do potencial de gestão de pagamentos com cartão que a nova infraestrutura informática da Unicre vem permitir.

O investimento nesta infraestrutura teve como objectivo

criar uma plataforma de card management para a ges-tão de clientes – emissores, empresas, consumidores, acquirers e comerciantes – de qualquer solução de pa-gamentos com cartão (físico ou virtual), com aceitação presencial ou não, via web ou telefone, e em operações de crédito pessoal.

Um dos principais factores de diferenciação da nova infraestrutura informática, gerador de uma importante vantagem competitiva no mercado português, reside na decisão de preservar a capacidade de utilização do proces-sador SIBS, em linha com a opção estratégica de ligação à rede de terminais MB e de maximização da integração com os sistemas de pagamento internacionais (VISA, Mas-tercard, JCB, Diners, AMEX e CUP). Complementarmente, manteve-se a capacidade de recurso a outros processado-res, quando tal fosse exigido por provedores de serviços de valor acrescentado (tax-free, Dynamic Currency Conversion, Integração de Pagamentos no sector T&E, programas de retenção e fidelização e autenticação de pagamentos na Internet).

A nova infraestrutura informática, na vertente do acqui-ring, concluída em finais de 2013, entrou em pleno fun-cionamento no princípio de 2014. Seguir-se-á, até finais

presidente

fernando adão da fonseca

2013

2

rela

rio

e c

onta

s

deste ano, o pleno go-live também na vertente da emissão e crédito, permitindo o total descontinuar do velho aplica-tivo, baseado na arquitectura de main frame.

Simultaneamente, deram-se importantes passos orga-nizacionais que potenciam a nossa capacidade de resposta aos novos desafios do mercado, ordenando diversas funções que se encontravam dispersas na empresa em duas unida-des – Organização & Qualidade e Direcção de Operações – constituindo um primeiro passo no sentido de se criar uma área na Unicre totalmente independente das áreas de negócios, para prestação de serviços de card management tanto a clientes internos como externos.

No seu conjunto, a Unicre terminou o ano com um de-sempenho superior quer face ao ano anterior quer face ao orçamento. No que respeita às iniciativas comerciais das principais marcas da Unicre – Redunicre e Unibanco – destacam-se na área da aceitação a conquista de diversos clientes de relevo a acquirers estrangeiros, o crescimento da oferta de soluções integradoras e a disponibilização e a sensibilização junto de comerciantes, clientes e media nacionais da tecnologia Contactless. No plano da emissão

e crédito, o realce vai para a optimização dos processos de cross selling e para a manutenção da política de crédito responsável.

O desempenho alcançado só foi possível pela preferência com que os nossos Clientes nos continuaram a honrar e cujos requisitos sempre procuraremos satisfazer.

A Unicre continuou a contar também com o contributo de parceiros qualificados no desenvolvimento das suas actividades e com os quais tem procurado manter relações de lealdade no prosseguimento de objectivos comuns.

Apraz-nos ainda deixar registada a forma profissional como todos os que trabalham nesta casa conseguiram su-perar o habitual empenho e a constante dedicação, num ano de particulares exigências.

Um palavra final vai para a importância da confiança que os accionistas depositaram no Conselho de Administração, simultaneamente apoiando-nos e desafiando-nos a ir sem-pre mais longe no cumprimento da missão de assegurar à Unicre a liderança na oferta de soluções de pagamentos a comerciantes, apoiada na qualidade e na competitividade dos seus produtos e serviços.

mensagem do Presidente

mensagem do presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

3

rela

rio

e c

onta

scaPítUlo 02

índicemensagem do presidente 1

01 | PrinciPais indicadores 4

02 | a Unicre 6 2.1 | Situação Institucional 8 2.1.1 | accionistas 8 2.1.2 | Órgãos Sociais 9 2.2 | organograma 10 2.3 | Missão, Visão e Valores 11 2.4 | Imagem Corporativa 12 2.5 | Serviço ao Cliente 12 2.6 | Desenvolvimento Sustentável

e Responsabilidade Social 1303 | enqUadramento da actividade 14

• A economia mundial 17 • A economia nacional 18

04 | a actividade da Unicre 19 4.1 | Actividade Comercial em 2013 20 4.1.1 | Acquirer 20 4.1.2 | Emissão 21 4.1.3 | Serviços de Apoio a Emissores

e a Acquirers 23 4.2 | as Pessoas 24 4.2.1 | Ambiente social 24 4.2.2 | Mais Potencial 25 4.2.3 | Mudanças Organizativas 25

4.3 | Tecnologia 26 4.3.1 | Nova Plataforma Informática 27 4.3.2 | Actividades Áreas Comerciais 27 4.4 | Principais Eventos 2805 | Gestão de risco 29

06 | PersPectivas FUtUras 35

07 | análise Financeira 37 7.1 | Síntese e Principais Indicadores 38 7.2 | Conta de Resultados 39 7.3 | Balanço 42

08 | ProPosta de aPlicação dos resUltados 45

09 | notas Finais 47

10 | Governação 49

11 | demonstrações Financeiras 55

12 | notas às demonstrações Financeiras 62

13 | certiFicação leGal de contas 116

14 | relatório e Parecer do conselho Fiscal 120

15 | FormUlário 124

2013

4

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 01

Principais indicadores

2013

5

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1principais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

Milhões de euros. Percentagem. Pontos percentuais

síntese dos principais indicadores 2013 2012 VariaçãoValor %

BalançoActivo líquido 317,2 306,2 10,9 3,6%Crédito a clientes líquido 235,2 237,5 (2,3) (1,0%)Capitais próprios 79,9 73,2 6,7 9,1%

CONTA DE EXPlORAçãOMargem Financeira ajustada (1) 40,9 38,4 2,5 6,6%Produto bancário (2) 73,5 70,8 2,7 3,9%Custo de estrutura (3) 45,0 45,4 (0,4) (0,9%)resultado operacional 28,6 25,4 3,2 12,5%resultado antes de impostos 14,2 12,0 2,2 18,4%resultado líquido 9,8 8,3 1,5 17,5%

ráciosRENDIBILIDADE

Rendibilidade dos capitais próprios médios (ROE) 12,3% 11,6% 0,7 p.p.Resultado antes de impostos / Capitais próprios médios (4) 17,9% 16,8% 1,1 p.p.Rendibilidade do activo médio (ROA) 3,2% 2,7% 0,4 p.p.Resultado antes dos impostos /Activo líquido médio (4) 4,6% 3,9% 0,6 p.p.Produto bancário (2) / Activo líquido médio (4) 23,7% 23,3% 0,5 p.p.

QUALIDADE DO CRÉDITOCrédito com incumprimento (5) / Crédito total 9,2% 10,0% (0,8 p.p.)Crédito com incumprimento, líquido (6) / Crédito total líquido 3,7% 4,3% (0,6 p.p.)Cobertura do Crédito vencido há mais de 90 dias (10) 177,1% 148,2% 28,9 p.p.Crédito em risco (11) / Crédito total 9,2% 9,8% (0,6 p.p.)Crédito em risco, líquido (12) / Crédito total, líquido 3,7% 4,1% (0,4 p.p.)

EFICIÊNCIACustos de Funcionamento / Produto bancário (2) 57,6% 62,4% (4,7 p.p.)Custos de estrutura (3) / Produto bancário (2) 61,1% 64,1% (3,0 p.p.)Custos com Pessoal /Produto bancário (2) 22,2% 22,0% 0,2 p.p.

SOLVABILIDADE (7)

Fundos próprios totais 60,2 53,1 7,1 13,3%Requisitos de fundos próprios (7) 29,3 28,9 0,4 1,4%Rácio de adequação de Fundos próprios totais 16,4% 14,7% 1,7 p.p.Rácio de adequação de Fundos próprios da base 12,8% 11,4% 1,3 p.p.

COLABORADORESNúmero de colaboradores activos (8) 258 258 0,0 0,0%Activo líquido por colaborador (9) 1,23 1,14 0,1 8,0%Produto bancário por colaborador (9) 0,29 0,26 0,0 8,3%

1 Proveitos do produto Cash Advance em Conta considerados em Margem Financeira (Juros e Rendimentos Similares) e excluídos de Rendimentos de Serviços e Comissões

2 Margem financeira, rendimento de títulos, comissões líquidas, resultados em operações financeiras e outros resultados de exploração - Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

3 Custos com pessoal, fornecimentos e serviços de terceiros e amortizações do exercício

4 O cálculo do activo líquido médio e dos capitais próprios médios, para além dos valores daquelas rubricas nos extremos do intervalo, inclui também os valores registados em cada um dos trimestre intermédios - Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

5 Crédito vencido há mais de 90 dias + Crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido para efeitos de provisionamento - Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

6 Crédito com incumprimento - (provisões para crédito vencido + provisões para crédito de cobrança duvidosa) - Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

7 em conformidade com o framework da Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal, com exclusão da retenção do Resultado líquido

8 Em 31 de Dezembro9 Cálculo efectuado com base no número médio de colaboradores activos

10 Inclui provisões para Riscos Gerais de Crédito

11 Crédito em risco em conformidade com a Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

12 Crédito em risco – (provisões para crédito vencido + provisões para crédito de cobrança duvidosa) – Instrução nº. 23/2011 do Banco de Portugal

2013

6

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 02

a Unicre

2013

7

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

A 17 de Abril é realizada a escritura de fundação da

Unicre – Cartão de Crédito

Internacional, empresa

especialista na emissão e gestão de cartões de pagamento

Altera a denominação social para Unicre –

Instituição Financeira de Crédito S.A. alargando o seu objecto social a

todas as operações financeiras, com

excepção da recepção de depósitos

Actuar em quatro áreas:

1. Serviços de aceitação de cartões

de pagamento 2. Emissão e gestão

de cartões de crédito

3. Concessão de crédito

4. Prestação de serviços de “Card

management” a outras

entidades

1974 2005 2013

2 a Unicre

2013

8

rela

rio

e c

onta

s

estrUtUra accionista percentagem montante

% (milhares de euros)

Banco Comercial Português, S.A. 31,71 3.171Banco Santander Totta, S.A. 21,50 2.150Banco BPI, S.A. 20,65 2.065Banco Espírito Santo, S.A. 17,50 1,750Caixa Económica Montepio Geral 3,84 384Banco Internacional do Funchal, S.A. 1,75 175Banco Bilbao & Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A. 0,95 95Banco do Brasil AG – Sucursal em Portugal 0,36 36Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.l. 0,36 36Barclays Bank, Plc 0,36 36BPI – Banco Português de Investimento, S.A. 0,36 36Banco Popular de Portugal 0,36 36Banco Activo Bank, S.A. 0,29 29capital 100,00 10.000

2.1. SITUAçãO INSTITUCIONAl2.1.1 Accionistas

caPital socialA Unicre – Instituição Financeira de Crédito, S.A. tem um capital

social no montante de 10.000.000 euros, representado por 2.000.000 de acções, integralmente subscritas e realizadas. Cada acção tem o valor nominal de 5 euros.

estrUtUra accionista

2.1.2 Órgãos Sociais

mesa da assembleia-geralAntónio Pedro Sá Alves Sameiro (Presidente)Eugénio Fernando Jesus Quintais lopes (Secretário)

conselho de administraçãoFernando Adão da Fonseca (Presidente)Amadeu Ferreira de Paiva (Vogal)António Farinha Morais (Vogal)Isabel Ramos de Almeida (Vogal)João Baptista leite (Vogal)i

João Freixa (Vogal)Pedro de Castro e Almeida (Vogal)ii

Rui Teixeira (Vogal)comissão execUtiVa

Fernando Adão da Fonseca (Presidente)Amadeu Ferreira de Paiva (Vogal)Isabel Ramos de Almeida (Vogal)

conselho FiscalAntónio luna Vaz (Presidente)iii

João Sales luís (Presidente)iv

Jorge Manuel Arriaga da Cunha (Vogal)João Aníbal Torres Martins (Vogal)Eugénio Fernando Jesus Quintais lopes (Suplente)

reVisor oFicial de contas Deloitte & Associados, SROC, S.A., representada por Paulo Alexandre de Sá Fernandes.

i Desde Fevereiro de 2013ii Até Fevereiro de 2013iii Até Março de 2013iv Desde Março de 2013

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

9

rela

rio

e c

onta

s

2.2 ORGANOGRAMA O Conselho de Administração da Unicre foi eleito na Assembleia-Geral de 24 de Agosto de

2010. A gestão corrente da sociedade foi delegada por deliberação do Conselho de Adminis-tração, de 20 de Setembro de 2010 nos termos dos números 3 a 8 do artigo 407º do Código das Sociedades Comerciais e do número 2 do artigo 21º dos estatutos da sociedade, numa Comissão Executiva constituída pelo Presidente do Conselho de Administração, Fernando Adão da Fonseca, também designado Presidente da Comissão Executiva, e pelos Administradores Amadeu Ferreira de Paiva e Isabel Ramos de Almeida.

Serviço a Clientes

Financeira e Contabilística

Desenvolvimento

Serviço de Acquiring

Avaliação e Atribuição

Controlo Processamento e Facturação

Exploração

Serviços de Emissão

e de Créditos

Compras e Meios

Sistemas e Comunicações

Gestão de Transacções

Reclamadas

Recursos Humanos

Marketing e CRM Comercial Marketing Estratégico

Marketing Vendas Retalho Vendas Grandes Contas

Planeamento e Processos

Projectos Especiais

Desenvolvimento de Novos Produtos

Acompanhamento e Modelos

Desenvolvimento de Novos Produtos

Operações com Sistemas Internacionais

Recuperação Interna de Dívida

Recuperação Externa de Dívida

Analistas de Negócio

Segurança

DIRECçãO DE SERVIçOS DE APOIO

DIRECçãO FINANCEIRA E DE MEIOS

DIRECçãO DE EMISSãO

DIRECçãO DE RISCO DE CRéDITO

DIRECçãO DE SISTEMAS DE INFORMAçãO

DIRECçãO DE OPERAçõES

DIRECçãO REDuNICRE

CONSElHO DE ADMINISTRAçãO

GAbINETE CORPORATIVO

ORGANIzAçãO E quAlIDADE

AuDITORIA E CONTROlO INTERNO

GESTãO DE RISCOS E COMPlIANCE

DIRECçãO DE ESTRATéGIA E CONTROlO DE GESTãO

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

10

rela

rio

e c

onta

s

2.3 MISSãO, VISãO E VAlORES

A missão da Unicre é “facilitar a vida das pessoas e das empresas, oferecendo eficientes soluções de pagamento e de crédito, cómodas, fiáveis e seguras baseadas, entre outras, em cartões de pagamento, bem como serviços associados, configurando uma proposta de valor competitiva e assente em condições de sustentabilidade”.

Ser reconhecida pela sociedade como a melhor referência nos pagamentos com cartão

missão

Visão

• Relacionável• Útil

• Inovação• Fiável

• Profissional• Solidez

• Tecnológica• Bem-estar

• Afável

Valores

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

11

rela

rio

e c

onta

s

2.4 IMAGEM CORPORATIVA

A imagem da Unicre é consistente com a partilha dos valores e com o alinhamento comunicacional que realça a disponibilidade, proximi-dade e inovação dos produtos e serviços, a par das características percepcionadas pelo mercado em geral, da elevada experiência e fiabilidade da empresa.

2.5 SERVIçO AO ClIENTE

PrincíPios de actUação No seu relacionamento com os clientes os serviços da Unicre regem-

-se por um conjunto de princípios rigorosos:

• Saber ouvir os clientes • Excelência no atendimento• Promoção da proximidade• Maximização da satisfação • Clareza na comunicação• Transparência na forma de agir• Optimização das infra-estruturas tecnológicas

PlataForma mUlti canal O atendimento aos Clientes assenta numa plataforma multi canal,

que engloba atendimento telefónico, e-mail personalizado, websites, portal de serviços, serviço de call to click e quatro balcões de aten-dimento presencial nas cidades de lisboa, Porto, Faro e Funchal.

satisFação dos clientesNo Relatório Semestral do Banco de Portugal a Unicre apresentou,

em 2013, uma média de 12 reclamações por cada cem mil contratos, sendo a média do sistema bancário de vinte e cinco para cada cem mil. A Unicre mantém-se, assim, consecutivamente, nos primeiros lugares das empresas financeiras nacionais com menor índice de reclamações.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

12

rela

rio

e c

onta

s

2.6 DESENVOlVIMENTO SUSTENTÁVEl e resPonsaBilidade social

A Unicre desenvolveu em 2013 um conjunto alar-gado de iniciativas no domínio social, de apoio às ne-cessidades específicas da comunidade, nas quais se assinala um maior índice de participação dos colabo-radores como voluntários. Esta situação é o resultado

do início do funcionamento da Bolsa de Voluntários e da implementação do projecto “Unicre Solidária”. As actividades desenvolvidas reforçaram a implementação dos princípios de sustentabilidade e intervenção so-cial consistentes e coerentes com os valores e objectivos da empresa e partilhados com os colaboradores e com a comunidade.

2.6.1 Projecto “U Tampitas”Projecto de recolha de tampas de plástico com o objectivo de serem

revertidas em apoio financeiro para a compra de material ortopédico. Na primeira iniciativa foram recolhidas e encaminhadas para a empresa de reciclagem o correspondente a 150 litros em tampas.

2.6.2 Criação da “Bolsa dos livros”A “Bolsa de livrus” da Unicre pretende promo-

ver a recolha, partilha e doação gratuita dos livros em uso no circuito escolar, entre os colaboradores da empresa e potenciar a sua reutilização com o consequente beneficio sobre o orçamento familiar.

2.6.3 Apoio a instituições No âmbito das actividades de proximidade e de actuação na área ge-

ográfica da sede da empresa a Unicre procedeu à doação à Congregação das Irmãs de S. José Cluny (Centro Paroquial de S. Sebastião) de 2.500 caixas para distribuição de alimentos às pessoas que diariamente recor-rem ao centro para receberem uma refeição, bem como às 43 famílias, residentes na freguesia, a quem está a ser prestada assistência, tendo ainda sido realizada uma dotação suplementar financeira para auxílio a pessoas carenciadas em situação de desemprego de longa duração.

Para além das doações referenciadas foi prestado, através de um gru-po de voluntários, apoio logístico na recolha de alimentos em entidades doadoras, e realizada entre os colaboradores uma campanha de recolha de alimentos enlatados destinados aos cabazes das famílias apoiadas pelo centro. Participaram nesta acção cinquenta e oito voluntários no total.

2.6.4 Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz Para além do apoio financeiro trinta e quatro voluntários participa-

ram na “25º edição da Festa de Natal com as Pessoas Sem Abrigo” da Comunidade Vida e Paz”. Neste evento foram proporcionadas refeições quentes, roupa, cuidados de saúde, higiene e momentos de conforto, a quem mais precisava: pessoas sem abrigo, mas também desempre-gados de longa duração, que se encontram sozinhas e sem apoio. Os voluntários da Unicre distribuíram-se pelas diversas tarefas.

Bolsa dos liVr s mensaGem

do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

13

rela

rio

e c

onta

s

2.6.5 Projecto Aprender a Empreender No âmbito da colaboração com a Associação Junior Achivement Por-

tugal a Unicre participou no “Projecto Braço Direito”, tendo recebido dois alunos do 12º. Ano da área de economia que tiveram a oportunidade de participar na vida da empresa e manteve a participação na formação de crianças e jovens através do voluntariado e do desenvolvimento de acções de formação em duas escolas da área de lisboa.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

14

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 03

Enquadramentoda Actividade

2013

15

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actiVidadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

no entanto, para que o ano fechasse com um cenário de crescimento económico, tendo a actividade decrescido 0,6%.

Ao longo do ano assistiu-se à estabilização das zonas periféricas e à recuperação das zonas centrais. Ainda assim, existem alguns sinais de preocupação relacionados sobretudo com (i) altas taxas de desemprego, (ii) baixa taxa de inflação, (iii) redução das exportações na sequência do abrandamento do crescimento económico das economias emergentes e (iv) fraca procura interna, essencialmente motivada pela incerteza em relação à economia mundial e pela continuação de políticas de conso-lidação fiscal.

2011

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

4%

5%

6%

2012 2013 2014

Média da Área Euroletónia

Sérvialituânia

Roméniaestónia

evolução da economia área euro

3.enVolVente macroeconómica3.1 A ECONOMIA MUNDIAl

À semelhança do que se verificou no ano anterior, em 2013, registou--se um abrandamento do crescimento da economia mundial, com o PIB a crescer apenas 2,9%, menos 0,3 p.p. do que no período homólogo, seguindo a tendência que se verifica desde 2010.

Para este abrandamento contribuiu um ligeiro decréscimo no cres-cimento económico não só das economias avançadas, que se ficou por 1,2% (menos 0,3 p.p. do que em 2012), mas também das economias emergentes, onde o PIB cresceu 4,5%, uma redução de 0,4 p.p. face ao ano anterior.

Dentro do grupo das economias avançadas assistiu-se a uma grande disparidade de cenários. Na Zona Euro, continuou a registar-se uma evolução negativa da actividade económica (-0,6%) apresentando, contudo, uma melhoria de 0,2 p.p. face a 2012. Nos EUA, registou-se uma redução do crescimento económico, de 2,8% em 2012 para 1,6% em 2013. No Canadá e Japão não se verificaram alterações significati-vas relativamente ao PIB, tendo sido no Reino Unido que se verificou a evolução mais positiva, com um crescimento económico de 1,4% em 2013, 1,2 p.p. acima do valor homólogo.

Nas economias emergentes destacaram-se, positivamente, a Europa Central e de leste, o Brasil e a Índia, cujo crescimento económico foi, respectivamente, 2,3%, 2,5% e 3,8%. A China manteve uma taxa de crescimento do PIB elevada, ainda que 1 p.p. abaixo do período homó-logo, finalizando 2013 com 7,6%.

ZONA EURODepois de seis trimestres de recessão, a Zona Euro voltou, em 2013,

a terreno positivo registando, a partir do segundo trimestre do ano, uma evolução positiva da actividade económica. Esta evolução não chegou, Fonte Eurostat, Relatório World Economic Outlook Out 2013

Países com melhor Performance em 2013 • Taxa de variação homóloga do PIB

2013

16

rela

rio

e c

onta

s

Seguindo a tendência dos últimos quatro anos, a taxa de desem-prego voltou a subir em 2013, terminando o ano nos 12,3% (mais 0,9 p.p. face ao ano anterior). Os países que mais contribuíram para este aumento foram (i) Chipre, onde a taxa de desemprego subiu 5,1 p.p. para os 17%, (ii) Portugal, onde a mesma foi de 17,4%, uma subida de 1,7 p.p., (iii) Grécia, onde se verificou um aumento de 2,8

p.p. fazendo com que terminasse o ano com 27% e (iv) Espanha, em que uma subida de 1,9 p.p. levou a que a taxa de desemprego para 2013 fosse de 26,9%.

Não obstante o facto de que, na Zona Euro, a maioria dos países viu a sua taxa de desemprego aumentar, alguns países conseguiram contrariar esta tendência. São exemplos a Irlanda, onde se verificou uma descida de 1 p.p., situando-se nos 13,7%, e a Estónia, cuja que-da foi de 1,9 p.p., apresentando uma taxa de desemprego de 8,3%.

A política monetária seguida pelo Banco Central Europeu, com o intuito de manter a taxa de inflação baixa, manteve-se. Em 2013 verificaram-se, uma vez mais, dois períodos de descida da taxa de juro de referência. Em Maio, esta desceu para 0,50% e em Novembro para 0,25%, atingindo assim um novo mínimo histórico. Esta descida foi acompanhada pela Euribor em todos os prazos.

evolução da economia área euroPaíses com menor Performance em 2013 • Taxa de Variação Homóloga do PIB

2011-12%

-10%

-8%

-6%

-4%

-2%

0%

2%

2012 2013 2014

Média da Área EuroEspanhaPortugalItáliaEslovéniaGrécia

Fonte Eurostat, Relatório World Economic Outlook Out 2013

jan09

mai09

set09

jan10

mai10

set10

jan11

mai11

set11

jan12

mai12

set12

jan13

mai13

set13

dez13

Banco Central Europeu Reserva Federal Americana

eVolução das Taxas de juro de referêncIaPercentagem

2,5%

0%

Fonte Banco Central Europeu; Reserva Federal Americana

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actiVidadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

17

rela

rio

e c

onta

s

2%

4%

0%

-2%

-4%

-6%

-8%

-10%

jan 2011 nov 2013

índIce de Volume de negócIo no comércIo a reTalHo

2%

0%

-2%

-4%

-6%

-8%

-10%

jan 2011 nov 2013

emPrésTImos concedIdos Por InsTITuIções fInanceIras resIdenTes

ConsumoOutros finsTotal de ParticularesHabitação

3.2 A ECONOMIA PORTUGUESA

Apesar da continuação do processo de ajustamento iniciado em 2011, que visava reequilibrar o défice orçamental e controlar a dívida sobera-na, obrigando a políticas fiscal e orçamental restritivas, no final de 2013 começaram a aparecer os primeiros sinais de retoma da economia portu-guesa, com um aumento do dinamismo da actividade económica. Assim, o PIB português registou, no terceiro trimestre, uma queda de 1,0% face ao período homólogo, redução inferior à registada no segundo trimestre (-2,0%). Quando comparado com o trimestre anterior, verificou-se um aumento de 0,2%. Este aumento foi possível devido a um efeito menos negativo da procura interna, que beneficiou de um aumento de confiança dos consumidores. Verificou-se, ainda, uma redução menos intensa do consumo privado, de apenas 1,1% no terceiro trimestre face ao homólogo, quando no segundo trimestre se tinha verificado uma redução de 2,5%. Tanto as exportações como as importações continuaram a aumentar no terceiro trimestre (6,6% e 5,1% respectivamente, face ao homólogo).

dados geraIs da economIa PorTuguesaVariação Homóloga %

PiB -1,6 -3,2 -1,6 0,3Consumo Privado -4,0 -5,4 -2,2 -1,4Consumo Público -5,1 -4,8 -2,0 -2,3Formação Bruta de Capital Fixo -10,5 -14,3 -8,4 1,1Exportações 6,9 3,2 5,8 5,5Importações -5,3 -6,6 2,7 3,9Desemprego 12,7 15,7 17,4 17,7Taxa de Poupança das famílias* 9,7 12,2 12,2 11,5ihPc 3,6 2,8 0,4 0,8Balança da Conta Corrente** -7,0 -1,5 0,9 0,9Défice Público** -4,3 -6,4 -5,9 -4,0Dívida Pública** 108,2 124,1 127,8 126,7

* Poupança Bruta/Rendimento Bruto Disponível • ** Percentagem do PIBFonte Comissão Europeia; FMI; Eurostat; Banco de Portugal

2011 2012 2013e 2014P

Pelo terceiro ano consecutivo, verificou-se uma tendência de queda no mercado de crédito, apesar da melhoria no primeiro semestre de 2013 no crédito ao consumo e às sociedades não financeiras.

Taxa de Variação Homóloga %

Taxa de Variação Homóloga %

Fonte Banco de Portugal.

Fonte Banco de Portugal.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actiVidadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

18

rela

rio

e c

onta

s

Tx referência BdP Euribor a 5 meses

dez 2011 out 2013

eVolução do cusTo de fInancIamenTo

5,89%

0,31%

5,13%

1,52%

O crédito vencido total tem mantido a tendência de crescimento, con-tudo de forma bastante discreta, e em grande parte devido à evolução, também moderada, do crédito vencido à habitação. No final do ano, o rácio do crédito vencido total era de 4,5%, apenas 0,4 p.p. superior ao do período homólogo. Já o crédito vencido ao consumo evoluiu de forma bastante acentuada, apresentando, no final de 2013, taxas de 13,3% e 12,9%, respectivamente.

Em 2013 verificou-se uma manutenção das taxas de juro de referên-cia e dos spreads aplicados, e consequente estabilidade das taxas de financiamento a empresas.

0%

3%

6%

9%

12%

15%

jan 2011 nov 2013

eVolução do crédITo VencIdo a ParTIculares

Consumo Outros fins Total de Particulares Habitação

Taxa de Variação Homóloga %

Percentagem

Fonte Banco de Portugal

Fonte Banco de Portugal

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actiVidadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

19

rela

rio

e c

onta

s

CAPÍTUlO 04

A Actividade da Unicre

2013

20

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

4.1 ACTIVIDADE COMERCIAl EM 2013

4.1.1 resumo da actividade da redunicreEm 2013 a Redunicre teve como prioridades de actuação a consolida-

ção da oferta de produtos e serviços, a obtenção de ganhos de eficiência e a manutenção da quota de mercado.

No global a captação de novos estabelecimentos foi bastante positiva, com a contratação de 5.700 novos estabelecimentos comerciais.

No âmbito das novas contratações destaca-se, ainda, a de 106 lojas de uma marca da grande distribuição.

A facturação global, registou um ligeiro decréscimo de 1,4%, em relação ao período homólogo. No 1º semestre registou-se uma quebra de 6%.

Em contrapartida, no 2º semestre, ocorreu uma evolução favorável, tendo-se registado um crescimento de 3%. Esta evolução teve origem no aumento de confiança dos consu-midores portugueses, no crescimento signi-ficativo de estrangeiros em visita ao nosso país e no consequente aumento do consumo (mais 8,2% do que em 2012).

No final do ano de 2013, apesar dos es-forços comerciais para contratação de novos comerciantes, o número de estabelecimentos aderentes à Redunicre, foi de 44,7 mil e o número de terminais de 74,5 mil, registando--se, face a 2012, decréscimos de 4,3% e 1,8%, respectivamente.

As compras com cartões totalizaram 14,4 milhares de milhões de euros e as transacções 344 milhões.

Em 2013 a actividade comercial centrou-se no reforço da divulgação e comercialização de soluções de aceitação de pagamentos mais comple-xas, nas quais se destacam os “Pagamentos Integrados para Hotelaria e Retalho” e o Dynamic Currency Conversion (DCC).

Estas soluções registaram crescimentos de 36% na facturação e de

29% no número de transacções.

solUção PaGamentos inteGrados hotelaria e retalho A Solução de Pagamentos Integrados para Hotelaria foi instalada

em sete unidades hoteleiras, de quatro e cinco estrelas, pertencentes a relevantes marcas do sector e maioritariamente situadas na área da grande lisboa, uma das áreas geográficas com maior índice nacional de ocupação de alojamento.

Cinquenta por cento da facturação obtida com esta solução resulta da contratação dos hotéis de 5 estrelas que anteriormente operavam com outros acquirers internacionais.

No que respeita à Solução Integrada de Retalho, esta foi instalada nas lojas Francas de Portugal (Aeroportos) e na rede de uma importante marca que comercializa produtos de beleza e perfumaria, com acentuada presença em centros comerciais de grande tráfego.

dynamic cUrrency conversionO esforço comercial que se realizou ao longo de 2013 explica o aumento

de 6% no número de estabelecimentos que adoptaram a solução DCC e o crescimento de 42% no número de terminais. A facturação convertida correspondeu a um crescimento de 79% face ao ano anterior.

2013

21

rela

rio

e c

onta

s

redUnicre e-commerceNo final de 2013, 635 comerciantes utilizavam a plataforma Reduni-

cre E-commerce, que registou aumentos de facturação e transacções de 11% e 16%, respectivamente.

No que respeita a acções de divulgação a Redunicre esteve presente em Workshops realizados em Janeiro, Fevereiro e Dezembro de 2013, como parceira do projecto PME Digital e no E-show, evento nacional dedicado exclusivamente ao comércio electrónico.

redUnicre@PaymentsNo que diz respeito à Solução Redunicre@Payments contrataram-se

56 estabelecimentos que facturaram 266 mil euros.

solUção cartão distriBUiçãoDurante 2013 fechou-se contrato com a Inapa e concluíram-se as

negociações com a Castrol. Com 1.390 cartões activos, a facturação alcançou os 43,5 milhões de euros. A cadeia Cash&Carry Recheio man-teve-se como principal parceiro.

solUção contactlessEm Agosto de 2013 realizou-se o lançamento do piloto da Solução

Contactless em alguns estabelecimentos do Grupo Ibersol, no Centro Comercial Vasco da Gama, em lisboa. Neste evento estiveram presentes para além de inúmeros meios da Comunicação Social, os responsáveis

dos Sistemas Internacionais (Visa e MasterCard), em Portugal, comerciantes em cujos estabelecimentos a solução foi im-

plementada e clientes do centro comercial que iniciaram a experimentação da solução. Até ao final de 2013 aderiram também a esta solução o Chimarrão, o Páteo, a Jafers e o Solmar.

interacção com os BancosEm 2013 a articulação da actividade de contratação dos bancos an-

gariadores da Redunicre teve como principais vectores:• A introdução de nova arquitectura de campanha comercial adaptada

ao mercado e às oportunidades de negócio decorrentes da aceitação de cartões;

• A introdução de mecânicas de dinamização/premiação das acções de angariação

EFICIêNCIA OPERACIONAl E RACIONAlIZAçãO DE CUSTOS De uma forma consistente, a actividade desenvol-

vida em 2013 pautou-se pela melhoria sistemática dos processos e redução de custos.

Foram renegociados contratos com fornecedo-res, revendo-se, nomeadamente, as condições de aquisição e manutenção de terminais e os custos de processamento da Monext.

Foram ainda produzidos e distribuídos os novos Guias com informação sobre procedimentos para

aceitação de pagamentos específicos nas áreas da Hotelaria e Rent-a-Car.

4.1.2 resumo actividade da direcção de emissão Atenta à evolução do mercado e com a preocupação constante de

oferecer aos Clientes soluções convenientes e adaptadas a diferentes perfis, em 2013, a actividade da Direcção de Emissão, centrou-se no desenvolvimento de acções orientadas para o alargamento e reforço da proposta de valor, tanto nos cartões e serviços da marca Unibanco, como nos produtos lançados em parceria com terceiras entidades.

A facturação total dos cartões registou um aumento de 18% como resultado do incremento dos esforços para aumentar a satisfação dos Clientes, e da actividade comercial.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

22

rela

rio

e c

onta

s

Também o número de cartões registou um acréscimo face a 2012.Em relação ao volume de Crédito, registou-se um decréscimo de 9 %,

particularmente sentido nos 1º. e 4º. trimestres de 2013, consequência das restrições impostas pela conjuntura económica nacional.

PaGamento de serviçosCom o objectivo de facilitar a ges-

tão dos pagamentos de facturas e de reforçar a conveniência de centralizar o pagamento das despesas num único cartão foi disponibilizada, no serviço online Unibanco Connect, a opção de pagamento de serviços (electricidade,

pagamentos ao Estado, Via Verde, despesas escolares…), com oferta até 50 dias de crédito gratuito.

seGUrosDando continuidade à estratégia de

proporcionar aos Clientes o acesso a seguros com condições de cobertura e de preço especiais alargou-se a oferta Unibanco Seguros. Destacam-se no novo portfolio o lançamento do seguro “Saúde Prime” e o serviço de Telecui-

dados 24h, em parceria com a Hope Care. Em relação aos restantes seguros procurou-se a optimização dos processos de comercialização e a melhoria da rendibilidade, com vista a reforçar a obtenção de receitas adicionais.

comPras na internetReunindo segurança, conveniência e família

e inovando uma vez mais, nas soluções para pagamento de compras na Internet, foi lançada a carteira virtual “Unibanco Wallet”.

A Unibanco Wallet permite associar ao cartão de crédito físico vários cartões virtuais “Uni-banco NetNet”, exclusivos para pagamento de compras na Internet, com limites de utilização individuais e autónomos entre si.

Em complemento a esta nova solução, foi lançada também a aplicação “Unibanco W”, com-patível com os sistemas operativos Android e iOS da Apple, que permite guardar em smartphones e tablets, de uma forma prática e segura, dados de cartões de crédito, virtuais e/ou físicos.

A aplicação permite, ainda, guardar elementos de identificação pes-soais como o cartão de cidadão, a carta de condução, número de eleitor, colocar lembretes e muito mais.

tecnoloGia contactlessAcompanhando as evoluções do mer-

cado internacional, foi disponibilizada no cartão “Unibanco life” a tecnologia contactless, que permite efectuar paga-mentos de baixo valor, sem PIN, através de uma simples aproximação do cartão ao terminal de pagamento. Aproveitando o reforço da divulgação nos media da tecnologia contactless, em Portugal, realizou-se uma campanha de divulgação, com objectivos pedagógicos e de experimentação, em várias praias nacionais, denominada “ Summer Contactless Unibanco”.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

23

rela

rio

e c

onta

s

transFerências Para a conta a Partir do cartão (CASH ADVANCE EM CONTA)Reforçando a flexibilidade e as vantagens oferecidas pelo Unibanco,

foram implementadas várias acções de promoção do “Cash Advance em Conta”, nas quais os Clientes puderam transferir dinheiro da conta cartão para a respectiva conta à ordem, sediada em qualquer banco, sem custos adicionais e com a oferta de 50 dias de crédito gratuito.

oPções de crédito PessoalComplementando as soluções de crédito

já lançadas no ano anterior e em resposta às necessidades dos Clientes, foram dispo-nibilizadas novas opções de Crédito Pessoal a par do reforço da divulgação das opções disponíveis nos canais digitais.

ProGrama de Pontos UniBancoNo âmbito da fidelização foi dada

continuidade ao programa de pontos, aumentando-se o número e as tipolo-gias dos prémios. Também a platafor-ma online, para consulta pelos Clientes dos pontos acumulados e dos prémios disponíveis, foi alvo de diversos up grades, com introdução de melhorias significativas no modo de consulta. No último mês do ano a plataforma passou a integrar a Unistore e deu ori-gem ao “www.vantagens unibanco.pt”

onde cada cliente pode encontrar prémios e sugestões de compras num único local.

consolidar e desenvolver novas Parcerias Na dinamização dos produtos desenvolvidos

em parceria com outras entidades foram reali-zadas acções de dinamização e promoção das vantagens dos cartões, adaptadas às diferentes épocas do ano e personalizadas por entidade,

com o intuito de melhorar os resultados e reforçar a acção comercial junto dos Clientes dessas entidades.

No âmbito ainda das parcerias destaca-se o lançamento do cartão Unibanco Advantage Wall Street English.

4.1.3 serviços de apoio a emissores e acquirersDurante o ano de 2013 consolidou-se a oferta comercial da Unicre

dirigida a Instituições Financeiras, nacionais e internacionais, no âmbito dos serviços de suporte às suas operações de Emissão e Acquiring de pagamentos com Cartões.

A oferta da Unicre nesta área inclui uma gama alargada de serviços, desde o tratamento e scoring de propostas, emissão de cartões, gestão de clientes, clearing e settlement de transacções, emissão de extrac-tos, gestão das transacções reclamadas, gestão de risco, segurança e prevenção de fraude, entre outros.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

24

rela

rio

e c

onta

s

Ao nível da gestão das operações actuais, o ano de 2013 registou uma evolução positiva, com o número de cartões sob gestão a aumentar 14% e o respectivo volume de facturação a aumentar 18%.

Dando resposta às solicitações dos clientes, foram realizados vários desenvolvimentos, relativos aos requisitos regulatórios e legais, ao crescimento do negócio e lançamento de novos produtos e funcio-nalidades.

O serviço de Gestão de Transacções Reclamadas aumentou o número de casos tratados de outros emissores, em 17%, continuando a merecer a preferência dos clientes pela eficiência e qualidade dos serviços.

Em 2013 teve início o novo módulo dedicado ao Tratamento de Dis-putas, estando a decorrer a fase de consolidação e optimização dos processos com as novas aplicações.

O serviço de Segurança e Gestão da Fraude manteve em 2013 a aposta na monitorização transaccional e da fraude, optimizando os processos e ferramentas de prevenção e acompanhando o desenvol-vimento dos negócios dos clientes, em particular o lançamento de novas soluções.

Manteve-se, ainda, a estreita colaboração com as autoridades policiais e judiciais, com os fornecedores, com as áreas comerciais da Unicre, Comerciantes aderentes à Redunicre e outras entidades externas (pro-cessadores, a Paywatch, Sistemas Internacionais de cartões), contri-buindo para uma rápida actuação nos casos de fraude ou suspeita de fraude, evitando-se potenciais perdas.

4.2 AS PESSOAS4.2.1 ambiente social

recUrsos hUmanos no activoO quadro de pessoal da Unicre era, no final de 2013, constituído por

258 colaboradores.

8

número de colaboradores

10

24

39

80 média46 anos

55

29

4 2 1

25-29

idade

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-61 62-65 >65

recursos Humanos no acTIVo31 dezembro 2013. Percentagem. número de colaboradores

45%

55%

Mulheres

homens

100% =258

87ensino Universitário

ensino secUndário

2.º/3.º CIClO

111

60

2013

formação académIca dos colaBoradores da unIcre

Fonte Unicre

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

25

rela

rio

e c

onta

s

seGUrança e saúde no traBalho A Unicre assume o compromisso e o objectivo estratégico de im-

plementar um Plano de Gestão da Continuidade de Negócio e de os seus colaboradores trabalharem com a máxima segurança, tendo adaptado a planificação de acções internas e divulgação de informa-ção para adopção das melhores práticas no que respeita à adopção de comportamentos redutores do risco, a par da prática de exercícios de como actuar em caso de sinistro e de assegurar a implementação de medidas correctivas.

saúde e Bem-estar dos colaBoradoresDando continuidade ao compromisso da segurança, saúde e bem

estar a Unicre responsabiliza-se pela prestação de cuidados de saúde no âmbito da medicina do trabalho e oferece aos seus colaboradores um serviço gratuito de assistência em casa, que em 2013, passou a ser disponibilizado 24 horas por dia, 365 dias por ano. Este serviço é extensível ao agregado familiar do colaborador.

Reforçando a promoção da saúde e bem estar a Unicre disponibiliza um espaço interno para a prática de exercício físico, com acompanhamento de um monitor que estabelece para cada pessoa um plano personalizado de objectivos e desenvolveu protocolos com condições preferenciais de serviço com estabelecimentos de diagnóstico e prestação de cuidados de saúde.

4.2.2 mais potencial: avaliação e desenvolvimento de competências

O projecto Mais Potencial reconhece a necessidade de promover o desenvolvimento humano de todos os Colaboradores, dotando-os de conhecimentos que estimulem a valorização profissional de cada um e de uma maior capacidade de adaptação às exigências dos mercados em que a empresa actua.

Este projecto vem dotar a Unicre de uma ferramenta central na Ges-tão Estratégica dos Colaboradores, sob a designação de “Avaliação e Desenvolvimento de Competências (ADC)”. Trata-se de uma ferramenta sem qualquer tipo de interferência no cálculo dos prémios variáveis trimestrais ou anuais, sendo, assim, autónomo da Sistema de Incentivos em vigor.

a adc apoia-se numa dupla avaliação das competências dos Cola-boradores, contrastando a avaliação elaborada pela chefia directa com a auto-avaliação efectuada pelo Colaborador, a partir da qual se deverá desenrolar um momento chave em todo o processo, que é a entrevista individual de desenvolvimento entre cada Colaborador e a sua che-fia directa.

Em concreto, o principal objectivo da ADC é proporcionar aos Cola-boradores e às suas chefias directas a oportunidade (i) de alinharem os objectivos de competências do Avaliado nas funções actualmente exercidas e naquelas que potencialmente possa vir a ter de exercer no futuro e (ii) de identificarem conjuntamente as áreas de melhoria e as correspondentes necessidades de formação do Avaliado; em suma, de exprimirem mutuamente as suas expectativas e exigências de evolução.

4.2.3 mudanças organizativas na Unicre A Unicre, desde a sua criação, tem estado presente nos diferentes

negócios das cadeias de valor de pagamentos com cartões, desde os Comerciantes aos Emissores, desenvolvendo esses negócios em coope-ração com diversas entidades especialistas, nacionais ou estrangeiros.

Em particular, geriu, durante muitos anos, os cartões de quase todos os Bancos com actividade em Portugal. Este negócio de prestação de serviços a emissores e acquirers – designado por “Card Management” – veio posteriormente a diminuir em função das características dos

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

26

rela

rio

e c

onta

s

sistemas IT da época e das estratégias dos Bancos de internalização das suas operações de suporte aos pagamentos com cartões.

A situação tem vindo a mudar, registando-se um novo interesse pela externalização do Card Management, decorrente do alargamento da oferta de produtos e serviços associados aos pagamentos e evolução dos sistemas de IT das arquitecturas fechadas para os sistemas distri-buídos, e crescentemente em rede, das tecnologias Web.

O actual contexto concorrencial e regulatório dos meios de pagamento e dos produtos de crédito torna ainda mais crítico para a viabilidade dos negócios as condições de eficiência e flexibilidade das suas operações, sejam estas realizadas internamente ou em regime de outsourcing.

Percepcionando atempadamente a evolução do mercado, a Unicre nunca deixou de manter e reforçar as suas capacidades de serviço e de conquistar novos clientes para o seu negócio de Card Management, inclusive fora do sistema financeiro, distinguindo-se hoje pelo capital de conhecimento e experiência dificilmente igualáveis no mercado nacional.

O projecto de renovação da arquitectura aplicacional da Unicre (pro-jecto MMK) foi um passo essencial para dotar a empresa das melhores ferramentas e sistemas, totalmente adaptados às actuais necessidades dos produtos de pagamento e de crédito pessoal, quer a nível nacional quer internacional, potenciando assim o crescimento na Unicre da pres-tação de serviços de Card Management com os níveis de flexibilidade e eficiência que os mercados hoje exigem.

Em complementaridade com a renovação dos sistemas aplicacionais foi dado início no final de 2013 à reorganização da estrutura orgânica da Unicre, com a criação da Unidade de Organização e Qualidade e a Direcção de Operações. Este passo reveste-se de especial importância para garantir a prestação de serviços de Card Management na Unicre com a máxima eficiência e qualidade, permitindo assim a sua susten-tabilidade e crescimento de forma inteiramente competitiva nos mercados em que se propõe actuar.

UNIDADE DE ORGANIZAçãO E QUAlIDADEComo primeiro passo, foi criada em Novembro de 2013 a Unidade de

ORGANIZAçãO E QUAlIDADE (OQ) que absorveu todas as atribuições come-tidas à área de “Processos e Projectos”, até então integrada na Direcção de Sistemas de Informação.

A OQ tem como missão promover a permanente racionalização e estruturação de processos, a melhoria contínua dos procedimentos e a simplificação de métodos de trabalho, visando o aumento da eficiência e da eficácia dos serviços prestados na e pela empresa em resposta às solicitações internas e externas.

No seu arranque e no âmbito de actuação da OQ foi dada especial prioridade na apresentação de recomendações de revisão dos processos nas áreas integradas na nova Direcção de Operações, em coordenação com esta e com as áreas “clientes” desta.

direcção de oPeraçõesUm passo igualmente decisivo para a consolidação e alargamen-

to dos serviços de Card Management prestados pela UNICRE, foi a construção de uma Direcção de OPERAçÕES (DO), tendo por missão a prestação de serviços no tratamento de processos operacionais que suportam os negócios de Acquiring, de Emissão e de Crédito, tanto a Clientes Internos como Externos, de acordo com os níveis de serviço contratados.

Esta Direcção, absorveu as áreas de back-Office da UNICRE das actu-ais unidades de negócio, numa primeira fase, sem alteração dos fluxos produtivos, com o propósito de não criar disrupções de funcionamento com a conclusão do projecto MMK.

Em 2014 terá lugar o desenvolvimento de acções de estruturação e har-monização de fluxos produtivos em consonância com os novos processos

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

27

rela

rio

e c

onta

s

que resultarão da implementação plena da nova arquitectura aplicacional e da reorganização orgânica.

4.3 TECNOlOGIA

4.3.1 nova plataforma informáticaConcretizando a mais profunda transformação no domínio das tecno-

logias de informação, o ano de 2013, assistiu ao massivo envolvimento da empresa nas diversas frentes de trabalho para implementação e domínio da nova plataforma informática. Tendo em consideração a rea-lidade do mercado nacional e da empresa a plataforma foi customizada de forma a assegurar a integração com as redes e os sistemas nacio-nais e internacionais de pagamento e gerar a obtenção de economias de escala internas e externas, designadamente nas actividades de card management em estruturação.

Em 2013 manteve-se como principal foco a migração da verten-te do acquiring, tendo-se garantido, ao longo do ano, as tarefas e os desenvolvimentos técnicos que conduziram à entrada em funcionamento e em paralelo, a partir de Setembro de 2013, da nova plataforma, a par da manutenção em funcionamento da estrutura mais antiga. Um esforço suplementar para garantir a migração final da vertente do acquiring em Janeiro de 2014 e a plena utilização no mês de Fevereiro.

Também ao longo do ano, com especial incidência, a partir do segundo semestre foi assegurada a formação dos utilizadores do acquiring, rea-lizada por colaboradores internos, preparados para o efeito, fazendo-se uso do conceito da formação em cascata, com os inerentes benefícios resultantes da partilha de conhecimentos e experiências, bem como de racionalização de custos de formação.

Na vertente de issuing, tendo-se concluído as fases iniciais do pro-jecto nos termos planeados, a actividade, centrou-se na realização dos

testes integrados, e nos testes de aceitação, bem como na formação de utilizadores, ainda que não massiva, mas integrados na preparação necessária à migração desta vertente em 2014.

4.3.2 actividades com as Áreas de negócioEm 2013 a Direcção de Sistemas de Informação continuou a conjugar

as actividades regulares, de suporte aos negócios, com o desenvolvi-mento e implementação inerentes à incorporação da nova plataforma informática da empresa.

Adicionalmente destaca-se o acréscimo de actividades realizadas com o objectivo de optimizar a estrutura de custos da Direcção, o benefício extraído das plataformas informáticas e a resposta às novas solicita-ções das áreas de negócio e das autoridades de supervisão, de que se destacam as seguintes:

na área da emissão • lançamento de novas operações de cartões de crédito e pré-pagos

em parceria com entidades financeiras e não financeiras;• Optimização e desenvolvimento da operativa de suporte ao cross-

-selling de seguros em parcerias com entidades como a “Mapfre” e a “Saúde Prime”;

• A certificação do Contactless VISA.

na área do acqUirinG • A abertura do cartão de distribuição INAPA;• A implementação de uma solução de suporte à rede Low Cost.

Transversalmente procedeu-se à adequação dos sistemas de reporte à Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal e ao aperfeiçoamento dos sistemas de reporte, também relativos ao Banco de Portugal, no que respeita aos procedimentos de gestão do PARI/PERSI

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

28

rela

rio

e c

onta

s

• Comemoração

do 39.º aniversário da Empresa

• lançamento

nas universidades do projecto:

“Unibanco Manage your Future”

• lançamento

Unibanco Wallett

• Criação

do Unideias

• lançamento da tecnologia Contactless

(comerciantes e cartões)

• lançamento

do piloto “Redunicre low cost”

• lançamento do Projecto

Unicre Solidária

• lançamento da

Revista Unibanco formato digital

• Adesão de sete novas unidades

hoteleiras de cinco estrelas à solução

Pagamentos Integrados para

hotelaria

• Adesão das lojas Francas à Solução

Pagamentos Integrados para

Retalho

• DCC adopta

3 novas moedas: Rublo Russo,

Kwanza Angolano e Real

• lançamento da campanha

“Mês do Computador”

• Criação

da Unidade de Organização

e Qualidade

• Presença

nos worshops do Projecto PME Digital

• Reforço

da oferta Unibanco Seguros

• Estruturação da Direcção

de Operações

• lançamento da solução Redunicre

e-commerce com Paypal

• Reunião Geral

• lançamento

do novo site para colaboradores

• lançamento de quatro

campanhas Unibanco Cash

Advance

2013

4.4 PRINCIPAIS eventos

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actiVidade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

29

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 05

Gestão de riscos

2013

30

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

ORGANIZAçãOA gestão dos riscos está organizada sob uma estrutura composta por três linhas de defesa

que, em conjunto, asseguram um modelo de governo de risco eficaz.

modelo organIZaTIVo das Três lInHas de defesa

Conselho de Administração

1.ª l

inha

2.ª l

inha

3.ª l

inha

aUditoria independente Executa actividades de auditoria e consultoria às 1.ª e 2.ª linhas e zela pela utilização eficiente e eficaz dos recursos da organização

sistema de controlo interno Presta assessoria à Comissão Executiva na definição, monitorização, revisão e melhoria continua dos Sistema de Controlo Interno

gestão risco e CompliAnCe Assegura a identificação, avaliação, mitigação, monitorização e controlo de todos os riscos e a conformidade com leis e regulamentos.

operacionalização Assegura as actividades diárias de gestão de risco de acordo com a estratégia de negócio, normas e procedimentos internos instituidos e política de Gestão de Riscos

Direcção Risco Crédito

Direcção EmissãoDirecção Redunicre

Direcção Fin. Meios

Dir. Sit. Informação

Direcção Serv. Apoio

Dir. E. Controlo Gestão

Gabinete Corporativo

conselho Fiscal

Gestão Riscoe Compliance

Gestão Risco Crédito

aci

Auditoria Interna

Controlo Interno

Comité Gestão Risco

Conselho Crédito

Comité de Sistemas de Informação

Comité de Negócios

Comité de Recursos Humanos

unidade externa

comités

reporte Hierárquico actual

linhas de relacionamento funcional actuais

Comissão Executiva

Fonte Unicre

Org. e QualidadeDirecção Operações

auditoria externa

2013

31

rela

rio

e c

onta

s

actividades PrinciPaisDurante 2013, desenvolveram-se diversas iniciativas transversais no

âmbito da gestão e controlo dos vários riscos da Instituição, das quais se evidenciam as seguintes:

• Implementação do módulo de Gestão e Controlo de Processos de Compliance, do portal de gestão de riscos (grc), que permite a consulta centralizada da regulamentação emitida pelas diversas entidades reguladoras da actividade da Unicre, a alocação de res-ponsabilidades a utilizadores de diferentes Direcções da Institui-ção, o registo e o acompanhamento das actividades executadas e o controlo dos prazos de implementação.

• Elaboração dos relatórios regulamentares relativos ao pilar 2 (Pro-cesso de Supervisão) de Basileia II – “icaap – processo de auto--avaliação da adequação do capital interno” -, ao pilar 3 (Trans-parência) – “disciplina de mercado” – e ao risco de concentração de crédito - “relatório de risco de concentração de crédito”.

• Realização de testes de esforço, referentes a 31 de Dezembro de 2012 e 30 de Junho de 2013, com vista ao estudo do impacto de evoluções adversas nas principais variáveis de negócio.

riscos materialmente relevantesA Unicre considera como riscos materialmente relevantes aqueles em

que os eventos inerentes possuam uma probabilidade de ocorrência sig-nificativa e provoquem impactos relevantes nas condições financeiras da Instituição.

risco de créditoO risco de crédito, decorrente da concessão de crédito a Clientes, é

o risco de maior relevância material associado à actividade da Unicre, dado o potencial de impacto nos resultados e/ou no capital da Empresa.

A Unicre utiliza os meios de avaliação, controlo e redução do risco, definidos no seu Manual de Risco de Crédito:

risco de crédito

avaliação controlo mitigação

•Base de dados de risco1 •Modelos de Scoring de atribuição

e comportamental•CDA (Capstone Decision

Accelerator)•Sistema de Informação de Risco

(SIR) •Testes de esforço

•Conselho de Crédito•Direcção de Risco de Crédito•Procedimentos

de concessão, acompanhamento e recuperação do crédito concedido

• Sistema de definição de limites de exposição ao risco de crédito

• Análise e recuperação de crédito, suportada em unidades de estrutura com recursos especializados

• Procedimentos PARI/PERSI • Sistema de monitorização de alertas• Modelo de Quantificação de Imparidade• Política de provisões

1 Base de dados interna com informação sobre a delinquência dos clientes, incluindo fraudes e informação da centralização do Banco de Portugal

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

32

rela

rio

e c

onta

s

Durante 2013, as principais actividades desenvolvidas no âmbito deste risco foram:

• Evolução dos processos de detecção de clientes com indícios de deterioração da capacidade financeira, tendo em consideração as ne-cessidades de integração em PARI (Plano de Acção para o Risco de In-cumprimento) e de implementação de soluções que permitem prevenir o incumprimento dos contratos.

• Implementação concomitante de novos processos que permitem a inclusão atempada dos clientes em PERSI (Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento), bem como de soluções que possibilitem a sua adequada gestão e regularização.

• Revisão integral do processo de reporte à Central de Responsabi-lidades de Crédito do Banco de Portugal, no âmbito da publicação da Instrução n.º 17/2013, de 15 de Julho.

risco operacional

avaliação controlo mitigação

• sistema de Informação de Riscos (SIR)

• Questionários de auto-avaliação dos riscos

• indicadores de risco de sistemas de Informação

• Portal GRC

• Definição orgânica e funcional• Sistema de Controlo Interno• Código de Conduta• Catálogo de processos• Comités de Recursos Humanos, de Sistemas

de Informação e de Gestão de Riscos• Controlo de acessos• Normas de segurança• Adaptação gradual aos requisitos PCI DSS• Consultoria jurídica para acessoria legal;• Interlocutores de compliance

em cada área da Unicre• Programas de compliance

• Acções de formação contínua

• Segregação de funções• Delegação de competências• Normativos internos• Contratação de seguros• Sistema automático de detecção

de fraudes• Sistema de monitorização das actividades

e conteúdos dos sítios da internet, ao nível da actividade de aceitação de transacções

• Guias de Boas Práticas• Scans trimestrais ao sistema informático• Testes de intrusão• Plano de Continuidade de Negócios (PCN)

• Alteração dos processos de gestão de cobrança contenciosa, privi-legiando a gestão interna da cobrança judicial em alternativa à externa, e consequente adequação do sistema de gestão, de forma a garantir eficiência e rigor no controlo de fluxos e de prazos judiciais.

risco oPeracionalO risco operacional reflecte a probabilidade de ocorrência de impactos

negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de eventos externos ou inadequação dos processos internos, sistemas ou pessoas.

O risco operacional, incluindo os riscos de sistemas de informação e compliance, é o segundo maior no total de todos os riscos que a Unicre enfrenta.

A Unicre adopta os seguintes meios de avaliação, controlo e redução do risco operacional:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

33

rela

rio

e c

onta

s

Durante 2013, as principais actividades desenvolvidas no âmbito do risco operacional foram:

• Continuação do projecto de certificação da Unicre e dos seus comer-ciantes aderentes, em conformidade com os requisitos de segurança pci dss – payment Card industry Data Security Standards.

• Conclusão da sistematização dos procedimentos de continuidade de negócio numa política global integrada de gestão de conti-nuidade de negócio, alinhada com as Recomendações prudenciais emitidas pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) e com as actuais actividades de negócio da Instituição.

RISCO DE lIQUIDEZO Risco de liquidez traduz-se na probabilidade de ocorrência de perdas

financeiras, nos resultados ou no capital, decorrentes da incapacidade da instituição de dispor de fundos líquidos para cumprir com as suas obrigações, à medida que as mesmas se vencem.

A gestão corrente do risco de liquidez é da responsabilidade da di-recção Financeira e meios, competindo ao Conselho de Administração definir em linhas gerais a estrutura do financiamento da empresa e a orientação a seguir na sua gestão, nomeadamente ao nível dos limites aos montantes e datas de vencimentos dos financiamentos e da Gestão do recurso a financiamento bancário.

Dada a natureza da Unicre enquanto Instituição de Crédito, é previsí-

vel que uma parte importante das suas necessidades de financiamento continue a ser suprida através do recurso ao mercado monetário inter-bancário com operações de curto prazo.

Pontualmente, a Unicre utiliza a aplicação dos saldos de tesouraria como forma de gestão da sua liquidez.

RISCO DE TAXA DE JUROO Risco de Taxa de Juro materializa-se na probabilidade de ocorrência

de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimen-tos adversos nas taxas de juro.

Historicamente, tanto as taxas activas cobradas pela Unicre como as passivas eram de muito curto prazo, o que contribuía para a redução da exposição ao risco de taxa de juro. A taxa de juro do crédito concedido era, na sua maior parte, passível de ser revista trimestralmente, acompa-nhando a variação das taxas de juro de curto prazo do mercado monetário.

O alargamento da gama de produtos de crédito oferecida a clientes, complementar à oferta base de crédito revolving, tem vindo a provocar alterações na composição da carteira em termos de prazo de maturidade e exposição ao risco de taxa de juro.

A gestão corrente do Risco de Taxa de Juro é da responsabilidade da Direcção Financeira e Meios.

No plano do risco de taxa de juro a Unicre adopta os seguintes meios de avaliação, controlo e redução do risco:

risco de taxa de juro

avaliação controlo mitigação

• Modified duration por instrumento financeiro• Mismatch entre a variação esperada do valor

da carteira de activos e a variação esperada do valor da carteira de passivos

• Testes de esforço

• Definição de limite máximo para o mismatch

• Adequada composição da carteira de activos procurando minimizar a exposição a este risco

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

34

rela

rio

e c

onta

s

risco de estratéGiaO Risco de Estratégia é definido como a probabilidade de ocorrência de

impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, da deficiente implementação das decisões ou da incapacidade de resposta a alterações do meio envolvente, bem como a alterações no ambiente de negócios da Instituição.

A gestão da Unicre orienta-se por um Plano Estratégico trienal que estabelece os objectivos de médio prazo e que coincide com o mandato dos órgãos executivos. Ao longo do ano, a Unicre acompanha e monitoriza os resultados da adopção de estratégias, o impacto de decisões e de lançamento de novos produtos, assim como a capacidade de resposta a alterações no ambiente de negócios.

risco de rePUtaçãoConsiderado como sendo a probabilidade de ocorrência de impactos

negativos nos resultados ou no capital, decorrentes duma percepção desfavorável da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, contrapartes, fornecedores, colaboradores, accio-nistas, entidades reguladoras, órgãos de imprensa ou pela público em geral, este é um risco de difícil mensuração.

Na Unicre, os meios de avaliação do risco de reputação utilizados são questionários de auto-avaliação, monitorização da notoriedade da marca, análise de reclamações de clientes e o questionário de satisfação dos clientes. Os testes de esforço, realizados semestralmente, permi-tem ainda ter uma visão prospectiva do impacto que certas situações hipotéticas poderiam ter na Instituição.

risco de estratégia

avaliação controlo mitigação

• Plano Estratégico trienal

• Orçamento anual• Testes de esforço

• Comité de Negócios• Pareceres das diversas áreas aquando

do lançamento de produtos e de campanhas• Reunião de Acompanhamento e Controlo• Relatórios de execução orçamental

• Revisão mensal do Orçamento e anual do plano estratégico, respeitante ao exercício a três anos

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

35

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 06

PerspectivasFuturas

2013

36

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 perspectiVas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

As perspectivas económicas para 2014 apontam para uma pequena melhoria nas condições económicas, se bem que permaneçam ainda muitos factores de incerteza, designadamente os relativos ao financia-mento da economia.

Não se espera uma significativa melhoria no consumo privado, nem incremento significativo na procura de crédito ao consumo, em parti-cular para bens não duradouros, dado que o rendimento disponível das famílias continuará fortemente pressionado pela pesada carga tributária sobre o rendimento e sobre o consumo.

Também não é expectável uma melhoria significativa na sinistralidade do crédito ou no acesso e preço do financiamento.

Na área financeira, em particular nas actividades ligadas aos sis-temas de pagamento, espera-se um aumento da regulação interna e externa, quer em termos de fixação de taxas máximas de comissões interbancárias multilaterais aplicáveis a cartões de crédito e de débito de esquemas internacionais ou domésticos, quer em relação à conti-nuada redução de taxas de juro máximas e comissões permitidas na actividade creditícia. Impactos significativos nos resultados da actividade das instituições financeiras de crédito (pelos custos associados e pelos recursos consumidos) deverão continuar a ter as crescentes exigências de informação ao cliente preconizadas pelas entidades de supervisão nacionais e comunitárias.

Ainda numa óptica de custos (directos e indirectos) salienta-se o im-pacto do cumprimento de alguns dos novos requisitos de Basileia III, mandatórios a partir deste ano.

A nível interno, a principal restrição continuará a ser o da alteração

da plataforma aplicacional, uma vez que, após a migração no início do ano para a nova plataforma Way4 das actividades ligadas à aceitação de cartões, decorrerá durante o ano em curso a migração da área de emissão e crédito para essa nova plataforma.

Neste contexto, impõe-se manter uma apertada política de racio-nalização de custos e de incremento das actividades de cross-selling relacionadas com a actividade creditícia, designadamente no que toca a venda de seguros.

Ainda neste contexto, e tirando partido das potencialidades da nova arquitectura informática, será totalmente estruturada uma área de Card Management, completamente segregada das áreas comerciais da Unicre (Unibanco e Redunicre) que oferece os seus serviços quer a essas áreas, quer a clientes externos à empresa.

Na área de Emissão e Crédito, para além da apertada vigilância nos critérios de risco e na prática de preços diferenciados ajustados ao ris-co de cada segmento, será dado especial enfoque ao alargamento das actividades com parceiros, quer no âmbito de cartões pré-pagos, quer de cartões ou linhas de crédito, à venda de seguros associados à acti-vidade creditícia e outras actividades de cross-selling e à fidelização e dinamização da carteira de clientes.

Na área de aceitação, mantém-se o foco na diferenciação da oferta, com produtos exclusivos de alto valor acrescentado, bem como no apoio ao cliente, quer através do permanente acompanhamento na activida-de doméstica, quer através da prestação de serviços de aceitação no estrangeiro, apoiando as empresas nacionais em países em que estas tenham redes de distribuição.

2013

37

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 07

Análise Financeira

2013

38

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

7.1 ANÁlISE FINANCEIRA

A presente análise financeira tem por base as Demonstrações Finan-ceiras da Unicre, preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), no âmbito da aplicação do Aviso nº.1/2005, de 21 de Fevereiro, e das instruções n.º 23/2004 e n.º 9/2005, do Banco de Portugal e reportadas no capítulo 11 deste relatório.

7.1 PRINCIPAIS EVOlUçÕES

+18,4% A Unicre finalizou o ano de 2013, com um resulta-do antes de impostos no valor de 14,2 milhões

de euros, o que representa um crescimento de 18,4% face a 2012.

+3,9%o produto bancário atingiu 73,5 milhões de euros, verificando-se uma evolução positiva face ao período

homólogo. Para este efeito contribuiu maioritariamente o crescimento da Margem Financeira Ajustada (+6,6%) e dos Outros Proveitos líqui-dos (+4,3%), compensando a queda pouco significativa das Comisões líquidas Ajustadas (-0,2%).

-0,9%Relativamente aos custos de estrutura, observou-se um decréscimo de 0,9% face a 2012, justificado pela

evolução favorável dos Custos de Funcionamento, que apresentaram uma diminuição de 4,0%, compensando assim o elevado crescimento das amortizações em mais +108,7%.

No que respeita à eficiência da operação, observou-se uma melho-ria no respectivo rácio de 64,1%, em 2012, para 61,1%, em 2013. O rácio de eficiência sem amortizações registou uma redução superior, de 4,7 p.p., passando de 62,4% para 57,6% no ano em análise.

+3,6%o activo líquido registou um valor de 317,2 mi-lhões de euros em 2013, apresentando assim um

crescimento homólogo de 3,6%, embora o Crédito a Clientes líquido tenha caído cerca de 1%. Ao nível da solvabilidade, a Unicre terminou o ano com um rácio de solvabilidade de 16,4%, correspondente a um tier 1 de 12,8% (Basileia II).

De referir que as evoluções mencionadas resultaram em rácios de rendibilidade mais favoráveis em 2013, face a 2012.

2013

39

rela

rio

e c

onta

s

7.2 CONTA DE RESUlTADOS

2013 2012 Var. 2013/2012

Valor %

Margem Financeira ajustada (1) 40 948 38 412 2 536 6,6%

Juros e Rendimentos Similares ajustados (1) 48 803 48 571 231 0,5%

Juros e Encargos Similares (7 855) (10 159) 2 305 (22,7%)

Rend. de Instrumentos de Capital 94 187 (93) (49,8%)

Rend. de Serviços e Comissões ajustados (2) 148 293 169 795 (21 502) (12,7%)

Encargos com Serviços e Comissões (122 364) (143 808) 21 444 (14,9%)

Resultados de Reavaliação Cambial 98,01 (66,94) 165 (246,4%)

Result.Activos Financ.Disponíveis Venda 4 755,37 0,00 4 755 nd

Resultados de alienação de outros activos 321,91 0,00 322 nd

Outros Resultados de Exploração 1 393 6 270 (4 877) (77,8%)

produto bancário 73 539 70 789 2 750 3,9%

Custos com Pessoal (16 327) (15 608) (718) 4,6%

Gastos Gerais Administrativos (26 040) (28 535) 2 495 (8,7%)

Amortizações do Exercício (2 599) (1 246) (1 354) 108,7%

Recuperações de créditos, juros e despesas 7 691 6 247 1 444 23,1%

Corr. Val. Assoc. Cr. Cli. e Outros Devedores (14 576) (14 790) 214 (1,4%)

Impar. Out. Activos liq. Reversões e Recup. (3 135) (361) (2 774) 767,7%

Prov. líquidas de Reposições e Anulações (4 333) (4 485) 152 (3,4%)

resultados antes de impostos 14 220 12 012 2 208 18,4%

Impostos (4 435) (3 687) (748) 20,3%

correntes (5 126) (4 535) (591) 13,0%

diferidos 691 848 (157) (18,6%)

resultado líquido 9 785 8 325 1 461 17,5%

(1) Juros e Rendimentos Similares ajustados inclui proveitos do produto Cash Advance em Conta(2) Rendimentos de Seviços e Comissões ajustados exclui proveitos do produto Cash Advance em Conta

Milhares de Euros

Em suma, ao analisar a conta de resultados observa-se que, o resultado antes de impostos da Unicre registou um aumento de 2,2 milhões de eu-ros face a 2012, terminando o ano de 2013 com 14,2 milhões de euros. Esta evolução resulta sobretudo do crescimento do produto bancário, impulsio-nado pela Margem Financeira Ajustada – mais 2,5 milhões de euros –, pelo decréscimo dos custos de estrutura, decorrente da diminuição nos Gastos Gerais e Administrativos – menos 2,5 milhões de euros – e pela diminuição do valor das Provisões liquidas de Recuperação, devido ao bom desempenho na Recuperação de Crédito e Juros.

comPosição do ProdUto BancárioRelativamente às componentes do Produto Bancário, não se verificaram

grandes alterações, mantendo-se a margem Financeira ajustada a ru-brica com maior peso (56%), tendo reforçado a sua posição em cerca de 1% face a 2012. As comissões líquidas ajustadas, reduziram o seu peso para 35%, enquanto os outros proveitos líquidos se mantiveram constantes, representando em ambos os anos 9% do Produto Bancário.

eVolução do mIx do ProduTo BancárIomilhões de euros. Percentagem

54,3% 55,7%

9%

70,8 73,5

2012 2013

9,1%

36,7% 35,3%

+3,9%

n Margem Financeira ajustadan Comissões líquidas ajustadasn Outros Proveitos líquidos

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

40

rela

rio

e c

onta

s

marGem Financeiraa margem Financeira ajustada atingiu os 40,9 milhões de euros,

o que significou um aumento de 6,6% face aos 38,4 milhões de euros registados em 2012. A poupança em custos de financiamento foi deter-minante para esta evolução, decorrente de uma melhoria das condições de acesso ao mercado de financiamento e a uma exigente política interna de gestão financeira.

2013 2012 Var. 2013/2012Valor %

Juros e Proveitos Equiparados Ajustados 48 803 48 571 231 0,5%Juros e Custos Equiparados (7 855) (10 159) 2 305 (22,7%)

margem Financeira ajustada 40 948 38 412 2 536 6,6%

Milhares de Euros

COMISSÕES lIQUIDAS AJUSTADAS as comissões liquidas ajustadas, embora tenham registado uma

variação pouco significativa (-0,2%), apresentaram variações relevantes em algumas rubricas, decorrentes sobretudo de i) Perda do negócio de Cash Advance ATM, com um impacto positivo ao nível das Comissões; ii) Decréscimo no valor das Anuidades cobradas no negócio da Emissão.

2013 2012 Var. 2013/2012Valor %

Comissões Proveito Ajustadas 148 293 169 795 (21 502) (12,7%)

Comissões Custo (122 364) (143 808) 21 444 (14,9%)

comissões líquidas ajustadas 25 929 25 987 (58) (0,2%)

Milhares de Euros

cUstos de estrUtUraos custos de estrutura atingiram este ano 45 milhões de euros,

valor 0,9% inferior ao registado em período homólogo. Para esta evolu-ção contribuíram maioritariamente as custos de Funcionamento, com um decréscimo de 4,0%, face a 2012, compensando assim o aumento registado nas amortizações.

28,5

1,3

15,6

2012

45,4

26,0

2,6

16,3

2013

45,0

-8,7%

4,6%

108,7%

-0,9%

n Gastos Gerais e Administrativosn Custos com Pessoaln Amortizações

eVolução dos cusTos de esTruTuramilhões de euros. Percentagem

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

41

rela

rio

e c

onta

s

cUstos de FUncionamento Quanto aos custos de Funcionamento observou-se uma evolução

favorável relativamente a 2012, com uma redução de 4%, justificada pela redução de 8,7% nos Gastos Gerais Administrativos, compensando o aumento de 719 mil euros em Custos com Pessoal. Este aumento dos Custos com Pessoal deve-se, no essencial, à constituição de uma pro-visão para Reestruturações no valor de 1,5 milhões de euros. Corrigido deste custo não recorrente, os custos com pessoal apresentaram uma redução de 5% face a 2012.

2013 2012 Var. 2013/2012Valor %

Empregados 9 612 9 919 (307) -3,1%

Orgão de direcção e fiscalização 1 067 1 151 (84) -7,3%

remunerações 10 679 11 070 (391) -3,5%Encargos com pensões de reforma 804 1 592 (788) -49,5%

Encargos com outros benefícios de longo prazo 618 (268) 886 -330,7%

Outros Encargos Sociais 4 225 3 214 1 011 31,5%

encargos sociais e outros custos com pessoal 5 648 4 538 1 110 24,5%

custos com pessoal 16 327 15 608 719 4,6%

Dos quais:

Provisões para Reestruturações 1 500 0

custos com pessoal (recorrente) 14 827 15 608 (781) -5,0%

Milhares de Euros

A evolução registada nos gastos gerais administrativos, foi em grande medida influenciada pela poupança em custos de processamento, resultante da quebra na facturação da Redunicre e de a Unicre ter dei-xado de efectuar acquiring de Cash Advance em ATM, no 2º Semestre de 2012.

AMORTIZAçÕESas amortizações, registaram um aumento face a 2012 de 108,7%,

o que representa um acréscimo de 1,4 milhões de euros, decorrente do início das amortizações relativas ao projecto Mais Máquina (MMK).

Em resultado da variação positiva, quer do Produto Bancário, quer dos Custos de Funcionamento, observou-se uma melhoria no Rácio de Eficiência (sem amortizações) da Unicre, de 4,7 p.p., atingindo em 2013 os 57,6%. Apesar do aumento das Amortizações, o Rácio de Eficiência com amortizações também registou uma melhoria face a 2012, diminuindo 3,0 p.p., situando-se em 61,1%.

2012 2012

RáciosCustos de Estrutura/Produto Bancário

45,4

70,8

45,0

73,564,1%

61,1%

57,6%

62,4%

2013 2013

Rácio de Eficiência

Rácio de Eficiência sem amortizações

n Gastos Gerais e Administrativos

n Produto Bancário

n Custos com Pessoaln Amortizações

* Custos de Funcionamento/Produto Bancário** Rácio de Eficiência: Custos de Estrutura/ Produto Bancário

eVolução da efIcIêncIamilhões de euros. Percentagem

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

42

rela

rio

e c

onta

s

REFORçO DE PROVISÕES, IMPARIDADES e correcções de crédito líqUidas

As rubricas de provisões, imparidades e correcções de crédito líquidas registaram em 2013 o valor de 22 milhões de euros, o que sig-nifica um aumento de 12,3% face a 2012. Este acréscimo resulta de uma desvalorização excepcional, no montante de 2,6 milhões de euros, efectuada a componentes específicas do projecto da nova arquitectura aplicacional por se ter identificado a ausência de benefícios económicos futuros.

7.3 BAlANçO

o activo líquido da Unicre registou um aumento de 3,6% face a 31 de Dezembro de 2012, chegando aos 317,2 milhões de euros. As principais rubricas a contribuir para este crescimento foram os Activos Financeiros Disponíveis para Venda e os Activos por Impostos Diferidos. Uma evolução inversa registou-se na principal componente do Activo líquido, o Crédito a Clientes líquido, com um decréscimo de 1,0%.

2012 2013

reforço das ProVIsões líquIdas*milhões de euros

14,8 14,6

3,14,3

0,44,5

19,6 22,0

12,3%

n Provisões para Crédito Vencidon Imparidades de Outros Activosn Provisões para Riscos Gerais e Outros Riscos

* Provisões líquidas das reposições e anulações

237,5

2012

68,7

306,2

eVolução do acTIVo líquIdomilhões de euros

235,2

2013

81,9

317,2

+3,6%

n Crédito a Clientesn Restantes Activos

-1,0%

+19,3%

+40,5% Activos Financeiros Disponíveis para Venda+77,7% Outros Activos-9,3% Activos Intangíveis

Principais Variações

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

43

rela

rio

e c

onta

s

Em 2013, verificou-se uma melhoria do rácio de Qualidade de Crédito face a 2012, que se situou em 9,2%. A evolução do Crédito em Risco também acompanha a tendência, com uma melhoria de 0,6 p.p. face ao período homólogo, 9,2% em 2013.

crédito concedido a clienteso crédito líquido a clientes, registou em 2013 uma diminuição

relativamente a 2012 de 1,0%, decorrente da diminuição do Revolving.

eVolução do crédITo concedIdo a clIenTesmilhões de euros

Fonte Unicre

2012

237,5

2013

235,2

-1,0%

-0,5% Crédito Interno e Juros a receber-7,6% Crédito e Juros Vencidos-5,4% Provisões para Crédito a clientes e Juros Vencidos

Principais Variações

Em resultado das evoluções relevantes referidas ao longo deste capítulo, observa-se uma melhoria nos indicadores de Rendibilidade da Unicre, tendo o indicador de rendibilidade do activo médio (roa) atingido o valor de 3,2% e o Indicador de rendibilidade do capital próprio médio (roe) 12,3%, face aos valores de 2012 de 2,7% e 11,6%, respectivamente.

eVolução da rendIBIlIdadePercentagem

2012

11,6%

2,7% 3,2%

12,3%

2013

* ROE: Resultado liquido/ Capitais Próprios Médios** ROA: Resultado líquido/ Activo liquido Médio

ROE*

ROA**

eVolução da qualIdade do crédITomilhões de euros. Percentagem

10,0%9,2%

9,2%9,8%

Rácio de Crédito em RiscoRácio de Crédito com Incumprimento

n Crédito a Clientes (bruto)n Crédito a clientes em risco (bruto)n Crédito a clientes com incumprimento (bruto)

2325 2325

250253

2012 2013

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

44

rela

rio

e c

onta

s

OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS, RESPONSABIlIDADES COM PENSÕESO valor patrimonial do Fundo de pensões da Unicre, registou no

final de 2013, um valor de 70 milhões de euros, 5,4% acima do valor em 31 de Dezembro de 2012. No respeitante à cobertura de respon-sabilidades a Unicre registou uma cobertura de 96%, constante face a 2012, assegurando-se o cumprimento dos requisitos do Banco de Por-tugal quanto aos níveis mínimos de financiamento.

2013 2012 Var. 2013/2012Valor %

responsabilidades c/ serviços passados 72 600 69 166 3 434 5,0%Valor patrimonial do Fundo 69 994 66 421 3 573 5,4%Nível de cobertura das Responsabilidades c/ Serviços Passados (1) 96,4% 96,0% 0,4 p.p.

Rendimento do Fundo 5,3% 13,7% -8,4 p.p.

Milhares de Euros

* Valor Patrimonial do Fundo/Responsabilidades com Serviços Passados

FUndos PróPriosEnquanto Instituição Financeira de Crédito, a Unicre está sujeita ao

cumprimento dos requisitos de fundos próprios exigidos pelo Banco de Portugal. Para cálculo dos requisitos de risco de crédito a Unicre utiliza o método padrão e, para a estimativa das necessidades para risco ope-racional, o método do indicador básico.

Em 2013, os Fundos próprios da Unicre (excluindo o Resultado líquido do Exercício) tinham um valor de 60 milhões de euros, dos quais 78% em tier I. Os Fundos Próprios Totais cresceram cerca de 13,3% face a 2012, em resultado do acréscimo dos fundos próprios base em 13,1%, e dos complementares em 14,1%.

Os requisitos de fundos próprios, no final de 2013, foram de 29 mi-lhões de euros. No âmbito de Basileia II, em 31 de Dezembro de 2013 o rácio de Adequação de Fundos Próprios da Unicre era de 16,4% e o rácio de Adequação de Fundos Próprios de Base de 12,8%.

2013 2012 Var. 2013/2012Valor %

Fundos próprios totais 60 152 53 089 7 063 13,3%Fundos Próprios de Base (Tier I) 46 707 41 309 5 398 13,1%Fundos Próprios Complementares (Tier II) 13 445 11 780 1 665 14,1%requisitos de Fundos próprios 29 269 28 865 405 1,4%rácio de adequação de Fundos próprios 16,4% 14,7% 1,7 p.p.Rácio de Adequação de Fundos Próprios de Base 12,8% 11,4% 1,3 p.p.Rácio de Adequação de Fundos Próprios Complementares 3,7% 3,3% 0,4 p.p.

Milhares de Euros

* De acordo com o framework do Aviso n.º 06/2010 do Banco de Portugal - Basileia II

Com a publicação do Regulamento Europeu nº 575/2013, a Unicre, tal como as restantes instituições do sector financeiro, passará a ficar sujeita, já em 2014, a novos requisitos de capital. A nova legislação estabelece, em traços gerais, o reforço das exigências de capital, a in-trodução de um buffer de conservação obrigatória de capital, um buffer discricionário anticíclico e novos requisitos sobre liquidez e alavancagem e será implementado de forma gradual até ao final de 2018.

As estimativas efectuadas pela Unicre sobre o impacto da adopção desta nova regulamentação não evidenciam problemas no cumprimento dos novos rácios de capital.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 anÁlise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

45

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 08 Proposta de Aplicação dos

Resultados

2013

46

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 proposta de aplicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

No exercício de 2013 a Unicre obteve um lucro líquido de 9.785.024,24 euros.

Desta forma e considerando:• As disposições legais e estatutárias;• A manutenção dos actuais níveis do rácio de solvabilidade;• A prudência que o cenário económico exige; e• Os exigentes objectivos a que a Unicre se propôs, para os

quais são essenciais os investimentos estratégicos em curso,

o Conselho de Administração da Unicre propõe que ao lucro líquido do exercício de 2013 seja dada a seguinte aplicação:

Para reserva legal (artigo 97, nº 1 do RGICSF) 978.502,42 euros

Para dividendos 5.400.000,00 euros

Para reserva livre 3.406.521,82 euros

total 9.785.024,24 euros

2013

47

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 09

notas Finais

2013

48

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

Para os devidos efeitos declara-se que não ocorreram, após o termo do exercício, quaisquer outros factos relevantes não mencionados, estando a verificar-se um normal andamento dos negócios.

Lisboa, 24 de Fevereiro de 2014

O Conselho de Administração

Fernando Adão da Fonseca, Presidente

Amadeu Paiva

antónio Farinha de morais

Isabel Ramos de Almeida

João Baptista leite

João Freixa

Rui Teixeira

2013

49

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 10

Governação

2013

50

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 goVernaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

modelo de Governo societário A administração e fiscalização da Sociedade são estruturadas segundo

a modalidade de Conselho de Administração e Conselho Fiscal, perten-cendo a fiscalização a uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, que não seja membro do Conselho Fiscal.

assemBleia-GeralNos termos dos estatutos da Unicre, a Assembleia-geral representa a

universalidade dos accionistas, sendo as suas deliberações vinculativas para todos eles quando tomada em consonância com a lei em vigor e os estatutos.

COMPETE, EM ESPECIAl, À ASSEMBlEIA-GERAl: • Eleger a respectiva Mesa por períodos de 3 anos;• Eleger os membros do Conselho de Administração e o seu Presidente;• Eleger os membros efectivos e suplentes do Conselho Fiscal e o seu

Presidente, bem como, conforme o caso, o revisor oficial de contas ou a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, efectiva e suplente, e deliberar quanto à conveniência de a fiscalização ser complemen-tada pelos serviços de uma sociedade auditora de contas.

As deliberações da Assembleia-geral são aprovadas por maioria de votos emitidos, salvo disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada ou outra.

conselho de administraçãoA Administração da Sociedade é exercida por um Conselho, com 3 a

15 membros, eleitos pela Assembleia-geral por um período de três anos e reelegíveis uma ou mais vezes.

Ao Conselho de Administração compete, sem prejuízo das atribuições que por lei lhe são genericamente conferidas:

• Gerir os negócios da Sociedade, praticando todos os actos e ope-rações correspondentes ao seu objecto social;

• Adquirir, onerar e alienar quaisquer bens e direitos, móveis ou imó-veis, sempre que o entenda conveniente para a Sociedade;

• Decidir livremente, observadas as prescrições da lei, sobre a par-ticipação da Sociedade no capital de sociedades com qualquer ob-jecto, ainda que diferente do da Sociedade, tenham ou não sede em Portugal e sejam de responsabilidade ilimitada ou não, e em sociedades reguladas por leis especiais ou em agrupamentos com-plementares de empresas ou qualquer outra forma de associação de empresas;

• Mobilizar recursos financeiros e realizar operações de crédito que não sejam vedadas por lei;

• Contratar os empregados da Sociedade, fixar os seus vencimentos, regalias sociais e outras prestações pecuniárias, e exercer o cor-respondente poder directivo e disciplinar;

• Constituir mandatários para o exercício de actos ou categorias de actos determinados;

• Executar e fazer cumprir os preceitos legais e estatutários e as de-liberações da Assembleia-Geral;

• Definir a organização e os métodos de trabalho da actividade em-presarial da Sociedade;

• Delegar poderes nos seus membros;• Representar a Sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamen-

te, podendo contrair obrigações, propor e seguir pleitos, desistir ou transigir em processo, comprometer-se em árbitros, assinar termos de responsabilidade;

• Elaborar os documentos previsionais da actividade da Sociedade e os correspondentes relatórios de execução;

• Deliberar ou propor fundamentadamente os aumentos de capital necessários;

2013

51

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 goVernaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

• Estudar e executar os planos de desenvolvimento e expansão da ac-tividade social, tendo em conta os condicionalismos legais aplicáveis;

• Resolver acerca de todos os assuntos que não caibam na compe-tência de outros órgãos.

Nos termos das competências do Conselho de Administração foram delegadas funções de gestão corrente da Sociedade numa Comissão Executiva composta por três administradores.

No estrito cumprimento dos número 3 e 4 do artigo 398.º do Código das Sociedades Comerciais, a Assembleia-Geral da Unicre, na sua reu-nião de 25 de Março de 2011, autorizou os membros não executivos do Conselho de Administração da Unicre a desempenhar essas funções em simultâneo com as funções de administração que desempenham nos respectivos Bancos accionistas da Unicre e aprovou o regime de acesso à informação sensível, sempre que como tal classificada pela Comissão Executiva, por tratar de assuntos que respeitem simultaneamente à actividade da Unicre e a actividades que sejam exercidas, directa ou indirectamente, por um administrador não executivo.

distribuição de áreas funcionais pela comissão executiva

PresidenteFernando adão da Fonseca

• Coordenação Geral da SoCiedade

• relação Com aCCioniStaS

• auditoria e Controlo interno

• Gabinete Corporativo

• orGanização e Qualidade

isabel ramos de almeida

• direCção de emiSSão

• direCção de eStratéGia E CONTROlO DE GESTãO

• direCção FinanCeira e de meioS

• direCção de operaçõeS

• GeStão de riSCo e ComplianCe

amadeU paiVa

• direCção reduniCre

• direCção de riSCo de Crédito

• direCção de ServiçoS de apoio

• direCção de SiStemaS de inFormação

10.1 FISCAlIZAçãO DA SOCIEDADEA fiscalização dos negócios sociais é desempenhada por um Conselho

Fiscal composto por três membros efectivos e por um membro suplente e por uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, efectivos e su-plentes, que não é membro do Conselho Fiscal.

A Deloitte & Associados, SROC S.A. é a Sociedade de Revisores Ofi-ciais de Contas responsável pela Certificação legal das Contas e pelos relatórios de auditoria.

sistema de controlo internoO controlo interno na UNICRE é assegurado através (i) de comités sec-

toriais e do Conselho de Crédito, criados para a monitorização, discussão e decisão em diferentes áreas críticas da organização, (ii) da Auditoria e Controlo Interno, (iii) da área de Gestão de Risco e Compliance, (iv) da Direcção de Gestão do Risco de Crédito, (v) do Gabinete Corporativo, (vi) das políticas e procedimentos internos e (vii) da cultura e valores organizativos.

comités sectoriaiscomité de gestão de riscosTem como missão monitorizar o perfil de risco global da UNICRE e

garantir o alinhamento do mesmo com a estratégia da empresa e com as directivas do Conselho de Administração. É constituído pelos membros da Comissão Executiva, pelos responsáveis das várias áreas de negócio e de suporte e reúne trimestralmente, sendo presidido pelo Presidente da Comissão Executiva.

A actuação do Comité de Gestão de Riscos incide sobre o Sistema de Gestão de Riscos da UNICRE na sua globalidade, para assegurar a coerência e eficácia do seu funcionamento, e assume as vertentes:

2013

52

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 goVernaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

• De supervisão, monitorização e parecer sobre Políticas de Gestão de Riscos, Matriz de Riscos e Relatórios relativos à Gestão de Riscos;

• Prescritiva, na medida em que avalia os riscos a que a UNICRE se encontra exposta face aos limites de tolerância aprovados e avaliar/definir medidas para a sua correcção/mitigação; e

• Pedagógica, na medida em que dá o seu contributo para a dissemi-nação da cultura de risco e de controlo pela organização.

comité de negóciosComposto pelos membros da Comissão Executiva e pelos responsá-

veis das várias áreas de negócio e de suporte, reúne mensalmente e tem como atribuições:

• O acompanhamento do mercado e da concorrência;• A análise da adequação de propostas de novos projectos de ne-

gócio face à estratégia da empresa, ao seu enquadramento socio--económico e ao potencial de resultados;

• A análise e discussão de novos produtos, novos serviços e respec-tivos resultados esperados e propor ao Conselho de Administração a sua criação.

comité de sistemas de informaçãoComposto pelos membros da Comissão Executiva e pelos respon-

sáveis das áreas de negócio e de suporte, reúne mensalmente e tem como atribuições:

• O acompanhamento da evolução dos projectos de sistemas de in-formação resultantes do plano de negócio da UNICRE e procurar soluções para eventuais conflitos de natureza operacional e orga-nizacional para o desenvolvimento desses projectos; e

• A análise e resolução de questões críticas de orientação global que surjam eventualmente ao longo da implementação do plano de negó-cio da UNICRE (ex.: alterações de âmbito, calendário e orçamento).

comité de recursos humanosO Comité de Recursos Humanos é composto pelos membros da Co-

missão Executiva e pelos responsáveis de áreas de negócio e de suporte, reúne trimestralmente e tem como atribuições:

• O acompanhamento de aspectos gerais de evolução e aplicabilidade de políticas e normativos internos e externos relevantes em matéria de gestão dos recursos humanos;

• O acompanhamento de indicadores específicos relativos à compo-sição e evolução dos recursos humanos (ex.:estrutura de pessoal, movimentações, custos, mobilidade, formação);

• A avaliação da adequação do quadro de recursos humanos às neces-sidades e ao contexto de negócio da UNICRE no sentido de propor as alterações/ajustamentos necessários.

10.2 AUDITORIA E CONTROlO INTERNOAtravés do desenho, revisão e melhoria contínua do Sistema de Controlo

Interno, dos processos de negócio e da avaliação da adequação dos siste-mas de informação aos objectivos estratégicos da empresa, a ACI, garante:

• A aplicação dos valores éticos na organização e uma cultura de ges-tão direccionada para a performance e responsabilização efectivas;

• A avaliação da oportunidade e a fiabilidade da informação financeira e operacional relevante;

• A utilização eficaz e eficiente dos recursos da organização e a sua adequada protecção; e

• A adequação do processo de gestão de riscos, contribuindo para a sua melhoria.

10.3 gestão de risco e CompliAnCeTem como missão assegurar a compreensão da natureza e materia-

lidade dos riscos a que a Unicre se encontra exposta. Para a realização desta missão compete-lhe, nomeadamente:

2013

53

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 goVernaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

• Dinamizar a cultura de risco de forma transversal na empresa;• Desenvolver políticas, metodologias e ferramentas de gestão de

risco;• Monitorizar o perfil e indicadores de risco da empresa;• Assegurar o acompanhamento e avaliação dos procedimentos de

controlo interno em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, bem como a centraliza-ção da informação e respectiva comunicação às autoridades com-petentes; e

• Aconselhar o Conselho de Administração na definição de políticas que aumentem a eficácia do Sistema de Gestão de Riscos da Unicre.

gestão de risco de créditoA gestão do risco de crédito assume uma importância particular na

UNICRE, tanto na vertente do negócio, como na do risco que lhe está associado, dado o potencial de impacto nos resultados ou no capital da empresa.

A gestão eficaz e efectiva deste risco é garantida por uma estrutura de controlo interno constituída pelo Conselho de Crédito e Direcção de Risco de Crédito.

conselho de créditoÉ composto pelo Administrador que detém o pelouro da Direcção de

Risco de Crédito, por outro membro executivo do Conselho de Adminis-tração, pelos Directores da Direcção de Risco de Crédito, da Direcção de Emissão, da Direcção Redunicre e da Direcção Financeira e de Meios, bem como pelo Coordenador do Departamento de Serviço a Clientes da Direcção de Emissão. O Conselho de Crédito integra ainda, como observador, o responsável pela área de Gestão de Risco e Compliance.

Reúne ordinariamente uma vez por mês e ainda tempestivamente

sempre que seja necessária a sua intervenção no âmbito das responsabi-lidades que lhe estão cometidas. O Conselho de Crédito tem como missão optimizar a gestão do crédito em alinhamento com a estratégia da Unicre e as directivas do Conselho de Administração. As suas funções são:

• Propor ao Conselho de Administração a politica de crédito a seguir;• Deliberar sobre a atribuição de cartões e de crédito, bem como

processos de recuperação de crédito e de cobrança, nos termos que lhe sejam delegados pelo Conselho de Administração;

• Apreciar e propor sobre o normativo interno em matéria de atribui-ção de cartões, concessão e recuperação de crédito e cobrança de dívidas, nos termos da sua delegação de competências;

• Apreciar e propor sobre os modelos e critérios de scoring de atribui-ção, comportamental, aumentos automáticos de limites, ou outras alterações de estratégias que impliquem ajustes automáticos na exposição ao risco de crédito da Unicre;

• Avaliar, quer do ponto de vista do desenvolvimento de negócio quer do da mitigação do risco de crédito, os relatórios de desempenho e os indicadores de actividade creditícia em geral e de risco de crédi-to em particular, neste último caso nas vertentes da probabilidade de incumprimento, concentração e correlação das perdas dado o incumprimento, e da exposição ao risco;

• Decidir sobre metodologias, politicas, procedimentos e instrumen-tos de avaliação do comportamento da carteira de crédito, bem como sobre planos de acções correctivas e de implementação das medidas adequadas;

• Avaliar as adequações ao enquadramento legal e regulatório no domínio do crédito e as suas consequências operacionais.

direcção de risco de créditoTem por objectivo a gestão e manutenção dos níveis de crédito da

carteira dentro dos limites adequados à sua rentabilidade, de acordo

2013

54

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 goVernaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

com as estratégias e políticas de gestão de risco definidas para a Unicre, tendo as competências seguintes:

• Propor políticas e estratégias de gestão do risco de crédito que sir-vam de orientação à concessão e recuperação de crédito;

• Garantir a gestão eficiente da concessão de crédito e cobranças, seguindo as políticas de crédito e de risco instituídas, e o perfil cre-ditício dos diferentes segmentos de clientes, com vista a optimizar a rentabilidade e a manter activos os clientes da carteira;

• Promover a utilização dos meios mais eficazes para a recuperação de crédito vencido, maximizando a recuperação numa óptica do binómio custo/benefício;

• Assegurar a eficiência operacional na prestação de serviços, com a optimização da utilização dos recursos, da organização e dos pro-cessos, potenciando as indispensáveis economias de escala, bem como a redução de custos, de forma a garantir a competitividade em termos de qualidade e custos dos serviços prestados.

10.4 GABINETE CORPORATIVO O Gabinete Corporativo tem como missão apoiar o Conselho de

Administração na gestão da cultura e dos valores da empresa e da comunicação interna e externa, tendo como objectivos a promoção da reputação da empresa e das suas marcas com vista à criação sustentada de riqueza para os seus accionistas, norteada por adequados princípios de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável.

10.5 POlÍTICAS E PROCEDIMENTOS INTERNOSA Unicre rege-se por um conjunto de normas internas que enquadram

princípios de actuação, sistematizam processos de trabalho e definem competências. Estas normas são conhecidas por todos os colaboradores. Conseguindo-se desta forma a redução dos riscos inerentes à execução das actividades, a promoção da disciplina e constituem uma plataforma para as actividades de auditoria interna.

10.6 CUlTURA E VAlORES ORGANIZATIVOSTendo como objectivo assegurar o alinhamento de comportamentos

e valores de todos os colaboradores perante os seus stakeholders, a Unicre dispõe de um Código de Conduta (informação disponível em www.unicre.pt) que:

• Explicita os valores e os padrões de comportamento que devem pautar a actuação de todos os colaboradores, não só no seu rela-cionamento interno com outros colegas como também nas relações externas com os clientes, fornecedores, concorrentes, entidades reguladoras e meios de comunicação; e

• Fomenta a partilha de princípios e de valores, consolidando desta forma a cultura e a identidade internas e uma imagem institucional de rigor e competência.

2013

55

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 11

Demonstrações Financeiras

2013

56

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

actiVo notas

31 de dezembro de 2013 31 de dezembro 2012

Valor antes de provisões, imparidade e amortizações

provisões, imparidade e amortizações

Valor líquido Valor líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 10 - 10 17

Disponibilidades em outras instituições de crédito 4 142 - 142 135

Activos financeiros disponíveis para venda 5 29 316 - 29 316 20 860

Aplicações em instituições de crédito 6 - - - 2 400

Crédito a clientes 7 249 515 (14 296) 235 219 237 527

Outros activos tangíveis 8 54 060 (43 316) 10 744 8 871

Activos intangíveis 9 46 118 (30 000) 16 118 17 772

Investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos 10 - - - 345

Activos por impostos 27 10 176 - 10 176 9 616

Outros activos 11 17 315 (1 880) 15 434 8 688

total do activo 406 651 (89 492) 317 159 306 230

Milhares de Euros.

balanços em 31 de dezembro de 2013 e 2012

2013

57

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

balanços em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (cont.)

passiVo e capital notas 31 de dezembro2013

31 de dezembro2012

Recursos de outras instituições de crédito 12 114 529 136 752

Derivados de Cobertura 13 4 662 -Provisões 14 29 521 23 963

Passivos por impostos 27 7 399 4 825

Outros passivos 15 71 352 59 118

Total do passivo 227 463 224 658

Capital 17 10 000 10 000

Reservas de reavaliação 18 18 464 15 538

Outras reservas e resultados transitados 19 51 447 47 710

Resultado líquido do exercício 9 785 8 325

Total de capital 89 696 81 573

total de passivo e capital 317 159 306 230

Milhares de Euros.

As notas fazem parte integrante destes balanços.

2013

58

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

demonstrações dos resUltados para os exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

notas dezembro 2013

dezembro 2012

Juros e rendimentos similares 20 48 034 46 726

Juros e encargos similares 21 (7 855) (10 159)

Margem financeira 40 179 36 567

Rendimentos de Instrumentos de Capital 5 e 10 94 187

Rendimentos de serviços e comissões 22 149 061 171 640

Encargos com serviços e comissões 22 (122 364) (143 808)

Resultados de Activos Financeiros Disponíveis para venda

13 4 755 -

Resultados de Reavaliação Cambial 98 (67)

Resultados da alienação de Outros Activos 10 322 -

Outros resultados de exploração 23 1 393 6 270

produto bancário 73 539 70 789

Custos com pessoal 16, 24 e 25 (16 327) (15 608)

Gastos gerais administrativos 26 (26 040) (28 535)

Amortizações do exercício 8 e 9 (2 599) (1 246)

Recuperações de créditos, juros e despesas 14 7 691 6 247

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes

(líquidas de reposições e anulações) 14 (14 576) (14 790)

Imparidade de outros activos (líquida de reversões e recuperações)

9 e 14 (3 135) (361)

Provisões (líquidas de reposições e anulações) 14 (4 333) (4 485)

resultado antes de impostos 14 220 12 012

Impostos

correntes 27 (5 126) (4 535)

diferidos 27 691 848resultado líquido do exercício 9 785 8 325

Milhares de Euros.

As notas fazem parte integrante destas demonstrações.

2013

59

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

notas dezembro 2013

dezembro 2012

rendimento incluído na demonstração de resultados - resultado líquido 9 785 8 325

Outros rendimentos potencialmente reclassificáveis nos resultados:

reserva de Justo Valor:

Valorização de Activos Disponíveis para Venda 5 3 701 6 611Impostos Diferidos Passivos – Activos Disponíveis para Venda 27 (774) (1 917)Outros rendimentos não potencialmente reclassificáveis nos resultados:

reconhecimento dos desvios actuariais:

Desvios Actuariais – Ganhos e (Perdas) 2.2 e 16 (11) (1)Impostos Diferidos – Desvios Actuariais 27 1 (12)Impostos Correntes – Desvios Actuariais 27 3 12rendimento não incluído na demonstração de resultados 2 919 4 692rendimento integral do exercício 12 704 13 017

demonstrações dos resUltados e oUtro rendimento integral para os exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Milhares de Euros.

As notas fazem parte integrante destas demonstrações.

2013

60

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

demonstrações de alterações no capital próprio para os exercícios Findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012

Milhares de Euros.

As notas fazem parte integrante destas demonstrações.

alterações de capital próprio notas capital reservas de reavaliação

outras reservas e resultados transitados

resultado líquido do exercício

total

saldos em 31 de dezembro de 2011 10 000 10 844 43 785 8 745 73 375Distribuição de dividendos aprovada em 2012 (4 820) (4 820)Incorporação em reservas do resultado líquido de 2011 3 925 (3 925) 0Valorização de Activos Disponíveis para Venda 5 6 611 6 611Impostos Diferidos - Activos Disponíveis para Venda 27 (1 917) (1 917)Desvios Actuariais - Ganhos e (Perdas) 2.2 e 16 (1) (1)Impostos Diferidos - Desvios Actuariais 27 (12) (12)Impostos Correntes - Desvios Actuariais 12 12Resultado líquido gerado no exercício 8 325 8 325saldos em 31 de dezembro de 2012 10 000 15 538 47 710 8 325 81 573Distribuição de dividendos aprovada em 2013 (4 580) (4 580)Incorporação em reservas do resultado líquido de 2012 3 745 (3 745) 0Valorização de Activos Disponíveis para Venda 5 8 456 8 456Reclassificação para resultados (contabilidade de cobertura) (4 755) (4 755)Impostos Diferidos - Activos Disponíveis para Venda 27 (774) (774)Desvios Actuariais - Ganhos e (Perdas) 2.2 e 16 (11) (11)Impostos Diferidos - Desvios Actuariais 27 1 1Impostos Correntes - Desvios Actuariais 3 3Resultado líquido gerado no exercício 9 785 9 785saldos em 31 de dezembro de 2013 10 000 18 464 51 447 9 785 89 696

2013

61

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

demonstrações dos FlUxos de caixa em 31 de dezembro de 2013 e 2012

2013 2012actiVidades operacionais:

Juros, comissões e outros proveitos recebidos 204 082 225 606Juros, comissões e outros custos pagos (135 113) (156 608)Recuperações de crédito e juros vencidos 7 691 6 247Pagamentos a empregados e fornecedores (40 715) (47 416)Fluxo líquido proveniente dos proveitos e custos 35 945 27 830Diminuições (aumentos) em:

Activos financeiros detidos para negociação - -Aplicações em instituições de crédito (2 400) 7 881Créditos a clientes 1 742 (2 783)Outros activos (6 241) (12 888)Fluxo líquido proveniente dos activos operacionais (6 899) (7 789)

Aumentos (diminuições) em:Recursos de bancos centrais e outras instituições de crédito (22 167) (5 762)Outros passivos e contas de regularização 7 263 597Fluxo líquido proveniente dos passivos operacionais (14 903) (5 166)

Contribuições para Fundos de Pensões (1 109) (710)Pagamento de impostos sobre lucros (3 695) (5 372)

9 339 8 793actiVidades de inVestimento:

Aquisições de imobilizado incorpóreo e corpóreo (5 371) (4 069)Vendas de imobilizado corpóreo - -Vendas de empresas filiais e assossiadas 537 -

Dividendos recebidos e outros proveitos 75 196(4 759) (3 873)

actiVidades de Financiamento:Distribuição de dividendos (4 580) (4 820)Vendas de acções próprias - -

(4 580) (4 820)Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes - 101Caixa e seus equivalentes no início do exercício 152 52Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 152 152

Milhares de Euros.

As notas fazem parte integrante destas demonstrações.

2013

62

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 12

notas às Demonstrações

Financeiras

2013

63

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

1. nota introdUtória

A Unicre – Instituição Financeira de Crédito, S.A. (anteriormente denominada Unicre - Cartão Internacional de Crédito, S.A.), (Unicre) é uma instituição financeira de crédito com sede social na Avenida António Augusto Aguiar, nº. 122, 1050-019 lisboa que está autorizada a operar no âmbito do disposto no Decreto-lei nº 186/2002 de 21 de Agosto e do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

A Unicre constituiu-se em 17 de Abril de 1974 como empresa espe-cializada na emissão e gestão de cartões de crédito. Em Dezembro de 2005, procedeu à alteração dos seus Estatutos, com modificação da firma e objecto social, passando a adoptar a actual denominação social. A Unicre passou a ter por objecto social a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com excepção da recepção de depósitos. No âmbito desta alteração, a Unicre aumentou o seu capital social de oito milhões e quinhentos mil Euros para dez milhões de Euros.

A actividade da Unicre centra-se em três grandes áreas: a emissão e gestão de cartões de crédito, a concessão de crédito pessoal e a pres-tação de serviços associados à aceitação de pagamentos com cartões, designadamente serviços de acquirer de cartões das marcas internacio-nais. Adicionalmente, a Unicre presta ainda outros serviços associados ao desenvolvimento da sua actividade.

2. bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

2.1 BASES DE APRESENTAçãOAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base no

pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos

contabilísticos da Unicre, de acordo com as Normas de Contabilidade Ajusta-das (NCA) nos termos do Aviso n º1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005 (e das alterações introduzidas subsequente-mente), do Banco de Portugal, na sequência de competência que lhe é conferida pelo nº 3 do Artº 115 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, e estão expressas em milhares de euros.

As Normas de Contabilidade Ajustadas correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS) adoptadas pela União Europeia, excepto quanto às seguintes matérias, com impacto nas demonstrações financeiras da Unicre:

i) A carteira de crédito e garantias está sujeita à constituição de provisões para riscos específicos e para riscos gerais de crédito, nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº3/1995 de 30 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Aviso nº3/2005, de 21 de Fevereiro;

ii) O impacto ao nível das responsabilidades por pensões de reforma da Unicre resultante da aplicação da IAS 19 com referência a 31 de Dezembro de 2005 foi reconhecido em resultados transitados no exer-cício de 2006, conforme permitido pelo Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005, de 21 de Fevereiro;

iii) Restrição de aplicação de algumas opções previstas nas NCA´s (nomeadamente a impossibilidade de valorizar os activos tangíveis ao seu justo valor).

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração a 24 de Fevereiro de 2014 e estão pendentes de aprovação pelos accionistas. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Unicre que as demonstrações financeiras anexas serão aprovadas sem alterações significativas.

2013

64

rela

rio

e c

onta

s

ADOPçãO DE NORMAS E INTERPRETAçÕES NOVAS, EMENDADAS OU REVISTASAs seguintes normas, interpretações, emendas e revisões adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia têm aplicação obrigatória pela primeira vez

no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013:

norma / interpretação

aplicável nos exercícios iniciados em

ou após

Emenda à norma IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro (Empréstimos do governo)

1-Jan-13 Esta emenda isenta as entidades que adoptam pela primeira vez as IFRS da aplicação retrospectiva das disposições da IAS 39 e do parágrafo 10A da IAS 20 relativas a empréstimos do governo.

Emenda à norma IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: divulgações (Compensação entre activos financeiros e passivos financeiros)

1-Jan-13 Esta emenda vem exigir divulgações adicionais ao nível dos instrumentos financeiros, em particular as relacionadas com a compensação entre activos e passivos financeiros.

Emenda à norma IAS 1 – Apresentação de Demonstrações Financeiras (Outro rendimento integral)

1-Jul-12 Esta emenda consubstancia-se nas seguintes alterações:

(i) os itens que compõem o Outro Rendimento Integral e que futuramente serão reconhecidos em resultados do exercício passam a ser apresentados separadamente; e

(ii) a Demonstração do Resultado Integral passa também a denominar-se Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral.

Revisão da norma IAS 19 – Benefícios a Empregados

1-Jan-13 A revisão desta norma contemplou diversas alterações, nomeadamente:

(i) reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais e financeiros decorrentes de diferenças entre os pressupostos utilizados na determinação das responsabilidades e do rendimento esperado dos activos e os valores efectivamente verificados, assim como os resultantes de alterações de pressupostos actuariais e financeiros ocorridos no exercício, por contrapartida de reservas (outro rendimento integral);

(ii) passa a ser aplicada uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos activos do plano;

(iii) os gastos registados em resultados correspondem apenas ao custo do serviço corrente e aos gastos líquidos com juros;

(iv) introdução de novas exigências em termos de divulgação.

IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor (nova norma)

1-Jan-13 Esta norma vem substituir as orientações existentes nas diversas normas IFRS relativamente à mensuração de justo valor. Esta norma é aplicável quando outra norma IFRS requer ou permite mensurações ou divulgações de justo valor.

IFRIC 20 – Registo de certos custos na fase de produção de uma mina a céu aberto

1-Jan-13 Esta interpretação clarifica o registo de certos custos incorridos durante a fase de produção numa mina a céu aberto.

Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo 2009-2011)

1-Jan-13 Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas, nomeadamente IFRS 1 (aplicação repetida da norma), IAS 1 (informação comparativa), IAS 16 (equipamento de serviço), IAS 32 (efeito fiscal da distribuição de instrumentos de capital próprio) e IAS 34 (informação de segmentos).

Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Unicre no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, decorrente da adopção das normas, interpretações, emendas e revisões acima referidas, com excepção da Emenda efectuada à IAS1, com impactos na Demons-tração de Resultados e de Outro Rendimento Integral e da revisão da IAS 19, cujos impactos se encontram descritos na nota 2.2.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

65

rela

rio

e c

onta

s

NORMAS, INTERPRETAçÕES, EMENDAS E REVISÕES QUE IRãO ENTRAR EM VIGOR EM EXERCÍCIOS FUTUROSAs seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, foram, até à data de apro-

vação destas demonstrações financeiras, adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia:

norma / interpretação

aplicável nos exercícios iniciados em

ou após

IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas

1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades com Finalidade Especial. Esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação.

IFRS 11 – Acordos Conjuntos 1-Jan-14 Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 – Entidades Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a possibilidade de utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos.

IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações Noutras Entidades

1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas.

IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas (2011) 1-Jan-14 Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas.

IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)

1-Jan-14 Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a IFRS 11 – Acordos Conjuntos.

Emenda às normas:• IFRS 10 – Demonstrações Financeiras

Consolidadas;• IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações

Noutras Entidades(Entidades de investimento)

1-Jan-14 Esta emenda vem introduzir uma dispensa de consolidação para determinadas entidades que se enquadrem na definição de entidade de investimento. Estabelece ainda as regras de mensuração dos investimentos detidos por essas entidades de investimento.

Emenda à norma IAS 32 – Compensação entre activos e passivos financeiros

1-Jan-14 Esta emenda vem clarificar determinados aspectos da norma relacionados com a aplicação dos requisitos de compensação entre activos e passivos financeiros.

Emenda à norma IAS 36 – Imparidade

(Divulgações sobre a quantia recuperável de activos não financeiros)

1-Jan-14 Esta emenda elimina os requisitos de divulgação da quantia recuperável de uma unidade geradora de caixa com goodwill ou intangíveis com vida útil indefinida alocados nos períodos em que não foi registada qualquer perda por imparidade ou reversão de imparidade. Vem introduzir requisitos adicionais de divulgação para os activos relativamente aos quais foi registada uma perda por imparidade ou reversão de imparidade e a quantia recuperável dos mesmos tenha sida determinada com base no justo valor menos custos para vender.

Emenda à norma IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração

(Reformulação de derivados e continuação da contabilidade de cobertura)

1-Jan-14 Esta emenda vem permitir, em determinadas circunstâncias, a continuação da contabilidade de cobertura quando um derivado designado como instrumento de cobertura é reformulado.

A Unicre não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da sua adopção.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

66

rela

rio

e c

onta

s

NORMAS, INTERPRETAçÕES, EMENDAS E REVISÕES AINDA NãO ADOPTADAS PElA UNIãO EUROPEIAAs seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros, não foram, até à data de

aprovação destas demonstrações financeiras, adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia:

norma / interpretação

IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (2009) e emendas posteriores Esta norma insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a classificação e mensuração dos activos financeiros.

Emendas às normas:• IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (2013);• IFRS 7 – Instrumentos Financeiros Divulgações

A emenda à IFRS 9 insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura. A IFRS 7 foi igualmente revista em resultado desta emenda.

Emenda à norma IAS 19 – Benefícios dos empregados Esta emenda vem clarificar em que circunstâncias as contribuições dos empregados para planos de benefícios pós-emprego constituem uma redução do custo com benefícios de curto prazo.

Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo 2010-2012) Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas.

Melhoramentos das normas internacionais de relato financeiro (ciclo 2011-2013) Estas melhorias envolvem a revisão de diversas normas.

IFRIC 21 – Pagamentos ao Estado Esta emenda vem estabelecer as condições quanto à tempestividade do reconhecimento de uma responsabilidade relacionada com o pagamento ao Estado de uma contribuição por parte de uma entidade em resultado de determinado evento (por exemplo, a participação num determinado mercado), sem que o pagamento tenha por contrapartida bens os serviços especificados.

Estas normas não foram ainda adoptadas (“endorsed”) pela União Europeia e, como tal, não foram aplicadas pela Unicre no exercício findo em 31 de Dezembro de 2013.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

67

rela

rio

e c

onta

s

Milhares de Euros.

31-12-2012 (reexpresso) 01-01-2012

capital próprio sem resultado

líquido do exercício

resultado líquido do exercício

capital próprio total

capital próprio

saldos antes da adopção ias19 (revisto) 73 248 8 325 81 573 73 375

Diferença nos desvios actuariais - Bruto (66) - (66) (37)

Diferença nos desvios actuariais - Efeito Fiscal 19 - 19 11

Diferença no Custo dos Juros Líquidos - Bruto - 66 66 37

Diferença no Custo dos Juros Líquidos - Efeito Fiscal - (19) (19) (11)

saldos depois da adopção ias19 (revisto) 73 201 8 372 81 573 73 375

2.2. APlICAçãO EM 2013 DA REVISãO À NORMA IAS19 (BENEFÍCIOS A EMPREGADOS)

Conforme descrito no ponto 2.1. acima, é de aplicação mandatória no exercício de 2013 a revisão efectuada à IAS 19 – Benefícios a em-pregados.

Contudo, e porque durante o exercício de 2011, a Unicre havia já alterado a sua política contabilística de tratamento dos desvios actua-riais e financeiros relacionados com o seu Plano de benefícios definidos, passando a registá-los directamente em Capitais Próprios (na anterior IAS19 existia esta opção de tratamento), os impactos da adopção desta nova versão da IAS 19 prendem-se essencialmente com:

1. a aplicação de uma única taxa de juro na determinação do valor presente das responsabilidades e do retorno esperado dos activos do plano;

2. a consequente apresentação dos gastos com juros de forma líquida, isto é, deduzida da rentabilidade/retorno do activos do plano; e

3. introdução de novas exigências em termos de divulgação.Assim, e por os efeitos quantitativos das alterações introduzidas serem

de expressão materialmente reduzida, optou-se por não demonstrar, na face das demonstrações financeiras ou nas notas explicativas correspon-dentes os seus efeitos, os quais se apresentam exclusivamente no quadro seguinte:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

68

rela

rio

e c

onta

s

Já no que se refere às novas exigências de divulgação de informação, as mesmas encontram-se reflectidas na nota 16, Benefícios de longo Prazo a Empregados.

2.3 PRINCIPAIS POlÍTICAS CONTABIlÍSTICASAs políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação

das demonstrações financeiras foram as seguintes:

a) actiVos e passiVos Financeiros (ias 32 e ias 39)Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço na data

de negociação ou contratação, salvo se decorrer de expressa estipulação contratual ou de regime legal ou regulamentar aplicável que os direitos e obrigações inerentes aos valores transaccionados se transferem em data diferente, casos em que será esta última a data relevante.

No momento inicial, os activos e passivos financeiros são reconhe-cidos pelo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis.

Entende-se por justo valor o montante pelo qual um determinado activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado entre contrapartes de igual forma conhecedoras e interessadas em efectuar essa transac-ção. Na data de contratação ou de início de uma operação o justo valor é geralmente o valor da transacção.

O justo valor é determinado com base em:• preços num mercado activo; ou• métodos e técnicas de avaliação (quando não há um mercado acti-

vo), que tenham subjacente (i) cálculos matemáticos baseados em teorias financeiras reconhecidas; ou (ii) preços calculados com base em activos ou passivos semelhantes transaccionados em mercados activos ou com base em estimativas estatísticas ou outro métodos quantitativos.

i) crédito a clientesO crédito a clientes inclui o saldo em dívida e os valores a receber dos

titulares de cartões emitidos pela Unicre, o qual inclui as transacções realizadas pendentes de liquidação.

No momento inicial os créditos e valores a receber são registados ao justo valor. Em geral, o justo valor no momento inicial corresponde ao valor de transacção e inclui comissões, taxas ou outros custos e provei-tos associados às operações de crédito.

Posteriormente, os créditos e valores a receber são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e su-jeitos à constituição de provisões.

Os juros e anuidades associados a operações de crédito são periodifi-cados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Os juros de créditos vencidos apenas são registados como proveitos no momento em que são cobrados.

Provisões para créditoA carteira de crédito e outros valores a receber está sujeita à consti-

tuição de provisões para crédito vencido e para riscos gerais de crédito.A provisão para créditos e juros vencidos encontra-se sujeita ao dis-

posto no Aviso nº3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº3/2005 de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal e destina-se a fazer face aos riscos de cobrança das prestações vencidas e das dívidas que no final do exercício se en-contram em mora. A constituição desta provisão é efectuada em função do período decorrido após o respectivo vencimento, sendo apresentada no Activo, como dedução ao crédito concedido.

A provisão para riscos gerais de crédito encontra-se classificada no pas-sivo, no âmbito da rubrica “Provisões”. Nos termos do Aviso nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº3/2005 de 21 de

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

69

rela

rio

e c

onta

s

Fevereiro), do Banco de Portugal, esta provisão tem uma natureza global e destina-se a fazer face a riscos de cobrança de crédito concedido, não identificados especificamente. Esta provisão é calculada com base numa taxa genérica de 1,5%, aplicada ao crédito concedido não vencido.

A política de provisionamento seguida pela Unicre assenta no cumpri-mento das normas estabelecidas pelo Banco de Portugal, sendo comple-mentada por provisões constituídas acima destes montantes mínimos, quando considerado adequado.

A partir de 1 de Janeiro de 2001 as provisões constituídas para ris-cos gerais de crédito deixaram de ser fiscalmente aceites como custo. No entanto, face ao regime transitório definido, durante 2001 e 2002, 50% dos reforços desta provisão foram ainda aceites como custo fis-cal. Adicionalmente, nos termos da legislação fiscal em vigor, quando se verifique a reposição de provisões para riscos gerais de crédito, são considerados proveitos do exercício, em primeiro lugar, aqueles que tenham sido custo fiscal no exercício da respectiva constituição.

A Unicre procede ao abate contabilístico de créditos ao activo (write--offs) quando considera que determinado crédito é incobrável (geralmente ao fim de 18 meses) e cujas provisões constituídas correspondam ao valor total do crédito. As recuperações posteriores destes créditos são contabilizadas como proveitos nos exercícios em que ocorrem na rubrica “Recuperações de créditos, juros e despesas”.

ii) Activos financeiros disponíveis para vendaEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 os valores mais significativos

incluídos nesta rubrica referem-se a títulos de rendimento variável co-tados em bolsa.

Os activos classificados como disponíveis para venda são avaliados ao justo valor, excepto no caso de instrumentos de capital não cotados num mercado activo e cujo justo valor não possa ser fiavelmente men-surado ou estimado, que permanecem registados ao custo.

Os ganhos e perdas resultantes de alterações no justo valor de acti-vos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos directamente nos capitais próprios na rubrica reservas de reavaliação de justo valor, líquidos de eventuais impostos (diferidos e correntes), excepto no caso de perdas por imparidade e de ganhos e perdas cambiais de activos monetários, que são registados em resultados quando ocorrem. Quan-do o activo é vendido, o ganho ou perda anteriormente reconhecido no capital próprio é registado em resultados.

Os activos financeiros disponíveis para venda designados como activos cobertos são valorizados conforme descrito no ponto v) Instrumentos financeiros derivados.

iii) Disponibilidades e recursos de outras instituições de créditoApós o reconhecimento inicial, as disponibilidades e recursos de Ou-

tras Instituições de Crédito são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva.

iv) Transacções em divisasAs transacções em moeda estrangeira são convertidas em Euros na

data da transacção, sendo liquidadas ou facturadas nesta moeda.Os saldos em moeda estrangeira encontram-se registados ao câmbio

da data do balanço, sendo as diferenças cambiais reconhecidas como proveitos ou custos do exercício nas rubricas de resultados de reava-liação cambial.

v) Instrumentos financeiros derivadosA Unicre recorre à contratação de derivados unicamente com o ob-

jectivo de gerir riscos financeiros a que se encontra sujeita. De acordo com as suas políticas de gestão, a Unicre não utiliza derivados com fins especulativos.

Ainda que os derivados contratados pela Unicre correspondam a

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

70

rela

rio

e c

onta

s

instrumentos eficazes na cobertura económica de riscos financeiros, poderá dar-se o caso de não qualificarem como instrumentos de cober-tura contabilística de acordo com as regras e requisitos da IAS 39. Os instrumentos que não se qualifiquem como instrumentos de cobertura contabilística são registados no balanço pelo seu justo valor na data de negociação e as respectivas variações na demonstração de resultados do período em que ocorrem. O reconhecimento das variações de justo valor dos derivados de cobertura depende da natureza do risco coberto e do modelo de cobertura utilizado (cobertura de fluxos de caixa, cober-tura de justo valor ou cobertura de investimento líquido no estrangeiro).

Sempre que possível, o justo valor dos derivados é estimado com base em cotações de mercados activos. Na ausência dos mesmos, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados e/ou modelos de valorização de opções, de acordo com pressupostos geralmente aceites e utilizando variáveis observáveis no mercado.

contabilidade de coberturaOs instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura

podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, de forma cumulativa, as seguintes condições:

1) À data de início da transacção a relação de cobertura encontra-se identificada e documentada, incluindo a identificação do instru-mento coberto e de cobertura, assim como o método de avaliação da eficácia da cobertura;

2) É expectável que a relação de cobertura seja altamente eficaz, tanto à data de início da transacção como ao longo da vida da operação;

3) A eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação;

4) No caso de operações de cobertura de fluxos de caixa, a ocorrência dos mesmos deverá ser altamente provável.

Sempre que as expectativas de evolução das variáveis financeiras o justifiquem, poderão ser contratadas operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados. Na selecção de instrumentos são essencialmente valorizados os aspectos económicos dos mesmos. São igualmente tidas em conta as implicações da inclusão de cada instrumento adicional na carteira de derivados existentes.

Cobertura de justo valorOs derivados designados como instrumentos de cobertura de justo

valor são registados no balanço pelo justo valor e as respectivas varia-ções na demonstração de resultados do período em que ocorrem, em conjunto com as variações de justo valor do activo ou passivo coberto respeitantes ao risco coberto.

Em 2013 a Unicre contratou um collar compósito (câmbio e preço) com intuito de efectuar a cobertura do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda, relativamente aos riscos cambial e de preço provenientes de uma participação no capital da Visa Inc., empresa co-tada em bolsa (cotação em USD). Assim, os ganhos e perdas resultan-tes da variação do justo valor deste investimento são reclassificados para resultados (ao invés de permanecerem diferidos em reservas de reavaliação), na medida em que sejam atribuíveis ao risco coberto pelo derivado contratado. As variações do justo valor desta participação que decorram de riscos não cobertos pelo derivado contratado continuarão a ser diferidas em reservas de reavaliação (nota 13).

b) oUtros actiVos tangíVeis (ias 16)Os activos tangíveis utilizados pela Unicre para o desenvolvimento da

sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos directamente atribuíveis) deduzido de amortizações acumuladas e perdas por imparidades.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

71

rela

rio

e c

onta

s

vida útil estimada do bem, calculada de acordo com o método das quo-tas anuais constantes, por duodécimos.

A depreciação dos activos correspondente ao período em que se es-pera que o activo esteja disponível para uso é a seguinte:

activo anos

Imóveis

Mobiliário e material

Máquinas e ferramentas

Equipamento informático

Instalações interiores

Material de transporte

Equipamento de segurança

50

8

4 – 8

3 - 6

10

4

10

Conforme previsto na IFRS 1, os activos tangíveis adquiridos pela Unicre até 1 de Janeiro de 2005 foram registados pelo valor contabi-lístico na data de transição para as NCA´s, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efectuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços tendo a reserva de reavaliação correspondente, no montante de mEuros 2.845, sido reclassificada para resultados transitados. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultou dessas reavaliações e que ainda não es-tão realizadas, por uso ou venda, não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos.

c) actiVos tangíVeis adqUiridos em locação Financeira (ias 17)

Os activos tangíveis adquiridos através de operações de locação fi-nanceira, em que a Unicre detém todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem, são registados e amortizados de acordo com o procedimento descrito no ponto anterior.

As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amorti-zação financeira do capital. Os passivos são reduzidos pelo montante correspondente à amortização do capital de cada uma das rendas e os encargos financeiros são imputados aos períodos durante o prazo de locação.

d) actiVos intangíVeis (ias 38)A Unicre regista nesta rubrica as despesas com software adquirido

quando o impacto esperado se repercuta para além do exercício em que são realizadas, bem como as despesas adicionais suportadas e necessárias à sua implementação. Até à presente data não foram ca-pitalizados custos gerados internamente relativos a implementação e desenvolvimento de software.

Os activos intangíveis são amortizados pelo método das quotas anuais constantes e por duodécimos, ao longo do período de vida útil estimado do bem o qual, em geral, corresponde a um período de três a quatro anos.

Os custos com a manutenção de software são reconhecidos na de-monstração dos resultados quando incorridos.

e) inVestimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conJUntos (ias 28 e iFrs 3)

As participações no capital de empresas associadas cujo objecto é complementar com a actividade da Unicre são valorizadas de acordo com o método da equivalência patrimonial, entendido como a proporção da Unicre nos capitais próprios contabilísticos das sociedades, na rubrica “Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos”.

Em caso de evidência objectiva de imparidade, a perda por impari-dade é reconhecida em resultados.

No decurso do exercício de 2013 a Unicre alienou a única participação que detinha no capital social de uma associada (Paywatch), conforme descrito na nota 10 abaixo.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

72

rela

rio

e c

onta

s

f) especialização de exercícios (ias 18)Os outros proveitos e custos são reconhecidos de acordo com o prin-

cípio contabilístico da especialização de exercícios, sendo registados na demonstração dos resultados quando se vencem, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

Em 2011 a Unicre obteve, junto do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), a categoria de Agente de Seguros, estando registada com o nú-mero 411346313. Desenvolvendo a sua actividade para os ramos vida e não vida, a Unicre efectua a comercialização de contratos de seguro, sendo remunerada nesta sua actividade através de comissões de me-diação de seguros recebidas, as quais estão definidas em protocolos estabelecidos.

As comissões recebidas pelos serviços de mediação de seguros são reconhecidas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, pelo que as comissões cujo pagamento ocorre em momento diferente do período a que respeita são objecto de registo como valor a receber numa rubrica de Outros activos por contrapartida de Comissões Rece-bidas-Seguros.

g) beneFícios com empregados pós-emprego (ias 19)O regime de protecção social em vigor na Unicre insere-se no regime

de protecção social específico do sector bancário, o qual assume, ge-nericamente, o compromisso de conceder aos seus empregados pres-tações pecuniárias a título de reforma por velhice, invalidez e pensões de sobrevivência, tendo por base os salários e vencimentos estimados dos colaboradores na data da reforma e o tempo de serviço prestado.

Este regime tem vindo a ser integrado de forma progressiva no regi-me geral da segurança social, tendo um primeiro passo sido dado com Decreto-lei n.º 54/2009, de 2 de março, nos termos do qual os traba-lhadores bancários admitidos após o dia 3 de março de 2009 passaram a estar plenamente integrados no regime geral da segurança social.

Posteriormente e com a publicação do Decreto-lei n.º 1-A/2011, de 3 de janeiro, foi extinta a CAFEB e dado um segundo passo no sentido da integração, que abrangeu os trabalhadores bancários admitidos até ao dia 2 de março de 2009 e que no dia 4 de janeiro de 2011 estivessem no ativo e inscritos no CAFEB, os quais passaram a estar protegidos pelo regime geral em relação às eventualidades da velhice e paren-talidade, mas continuando a cargo do regime previdencial próprio do sector bancário, enquanto regime substitutivo, as eventualidades não integradas (subsídio por doença, pensão por invalidez, pensão por so-brevivência e subsídio por morte) e, enquanto regime complementar, os montantes correspondentes à diferença entre a prestação do regime geral e a prestação prevista nos plano de pensões e ACT (se superior à do regime geral) relativamente às eventualidades integradas (pensão de velhice e subsídio de parentalidade). Em virtude destas alterações os trabalhadores mantiveram a contribuição de 3% que anteriormente pagavam à CAFEB e que se passou a destinar à Segurança Social e a Unicre e as restantes Instituições de Crédito passaram a suportar uma taxa contributiva de 23,6% em vez dos 11% que anteriormente paga-vam à CAFEB, mantendo-se ainda a cargo das instituições as dotações para os fundos de pensões necessárias para financiar as eventualidades não integradas e os complementos às prestações da segurança social (se devidos). Dado o regime complementar instituído, esta alteração não teve qualquer impacto ao nível das responsabilidades com servi-ços passados em 31 de Dezembro de 2010, mas reduziu os encargos futuros estimados com os fundos de pensões (por contrapartida de um aumento de contribuições para a Segurança Social).

Por último, o Decreto-lei n.º 127/2011, de 31 de Dezembro, trans-mitiu para a segurança social a responsabilidade pelas pensões em pa-gamento nessa data no sector bancário, juntamente com a titularidade dos ativos dos fundos de pensões que estavam afetos à cobertura destas

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

73

rela

rio

e c

onta

s

responsabilidades, as quais foram determinadas com base em pressu-postos actuariais específicos, tendo os impactos resultantes daquela liquidação sido registados nos resultados da Unicre do exercício de 2011. Quanto à transferência do financiamento foi efectuada através do Fun-do de Pensões existente para cobrir, entre outras, as responsabilidades transferidas, integralmente em numerário, em duas tranches, a última das quais em Junho de 2012, altura em que ficou concluído o processo de apuramento final do montante das responsabilidades transferidas, realizado por uma entidade independente especializada e contratada para o efeito pelo Ministério das Finanças. Os custos incorridos em con-sequência deste processo de transferência de responsabilidades com reformados para a Segurança Social são dedutíveis, em partes iguais, nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2012, em função da média do número de anos de esperança de vida dos pensionistas cujas responsabilidades foram transferidas, o qual se estima em 21 anos, razão pela qual se registaram impostos diferidos activos sobre o montante da liquidação reconhecido em resultados (ver nota 27). Assim, e relativamente aos reformados e pensionistas objecto deste diploma (que se encontravam nessa situação no final de 2011) a Unicre mantêm a responsabilidade pelo pagamento (i) das actualizações do valor das pensões referidas anteriormente, de acordo com os critérios previstos no ACT; (ii) dos benefícios de carcter complementar às pen-sões de reforma e sobrevivência assumidas pelo ACT; (iii) da contribui-ção sobre as pensões de reforma e sobrevivência para o SAMS; (iv) do subsídio de morte; (v) da pensão de sobrevivência a filhos e cônjuges sobrevivo desde que referente ao mesmo trabalhador e (vi) da pensão de sobrevivência devida a familiar de actual reformado, cujas condições de atribuição ocorram após 01 de Janeiro de 2012.

Apesar de a Unicre não estar vinculada pelo ACT, o regime de pro-teção social dos seus trabalhadores insere-se no quadro do regime de previdência do sector bancário e o seu plano de pensões foi inspirado

no plano de pensões do ACT, ainda que com algumas importantes es-pecificidades, nomeadamente no que diz respeito:

(i) à delimitação da retribuição pensionável, que no ACT apenas compreende o vencimento do nível e as diuturnidades e que na Unicre abrangia ainda o complemento do nível e o subsídio por isenção de horário de trabalho;

(ii) ao carácter não contributivo do plano da Unicre, em contraste com o plano do ACT que prevê a obrigação de os trabalhadores bancários admitidos após 1 de Janeiro de 1995 contribuírem com 5% da remuneração mínima mensal para o financiamento do mesmo; e

(iii) por decisão de gestão, todos os trabalhadores admitidos na Unicre a partir do dia 1 de Novembro de 2003 foram de imediato, na data da sua admissão, integrados no regime geral da segurança social.

É no contexto de convergência para um regime previdencial único acima descrito e tendo presente a necessidade de assegurar a sustenta-bilidade das suas obrigações de financiamento dos regimes de proteção social em vigor na empresa, quer junto da segurança social quer junto do fundo de pensões, que foi introduzido pela Unicre um conjunto de alterações ao contrato constitutivo do seu fundo de pensões, autorizadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) em 3 de Outubro de 2013.

Estas alterações salvaguardam a pensão em formação correspondente aos tempos de serviço anteriores a 31 de dezembro de 2012, e assegu-ram que a pensão global a receber pelo trabalhador na data da reforma será, no mínimo, igual à que o ACT prevê para a totalidade dos anos de serviço, não introduzindo qualquer esforço financeiro para os participantes, ou seja, mantendo-se integralmente o carácter não contributivo do plano da Unicre, mesmo para os trabalhadores admitidos após 1 de janeiro de 1995 (por comparação com o previsto na clausula 137.º-A do ACT). Para o tempo de serviço posterior a 31 de dezembro de 2012, o Fundo de Pen-sões deixa de garantir a eventual diferença entre a pensão da segurança

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

74

rela

rio

e c

onta

s

social e a pensão de reforma que seria devida pelo fundo de acordo com as regras anteriormente em vigor, sem prejuízo de, no caso de a pensão da segurança social ser inferior à que seria devida pelo regime do ACT, o fundo assegurar o pagamento desta diferença.

Adicionalmente ao descrito no ponto anterior, que se refere à pensão por velhice dos actuais colaboradores no activo, a Unicre mantém a seu cargo as responsabilidades pelo pagamento das pensões de invalidez (antes da idade normal da reforma), pensões de sobrevivência e os sub-sídios de doença, bem como as contribuições para os SAMS (6,5% da pensão do nível ACT) relativas ao tempo de reforma, garantindo ainda o pagamento às famílias de um subsídio em caso de morte.

A Unicre determina anualmente o valor das responsabilidades com ser-viços passados através de cálculos actuariais pelo método de “Project Unit Credit”. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográficos) estão de acordo com os requisitos definidos pela IAS 19, têm por base expecta-tivas à data de balanço para o crescimento dos salários e das pensões e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à população da Sociedade. A conjuntura económica e a crise de dívida soberana do Sul da Europa que se têm verificado implicaram volatilidade e disrupção no mercado de dívida da Zona Euro, com a consequente redução abrupta das yields de mercado da dívida das empresas com melhores ratings e limitação do ca-baz disponível dessas obrigações. De forma a manter a representatividade da taxa de desconto tendo em consideração o universo da Zona Euro, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Unicre incorporou na determinação da taxa de desconto informação sobre as taxas de juro que é possível obter em obrigações denominadas em Euros, incluindo dívida pública, e que considera terem uma elevada qualidade em termos de risco de crédito. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Unicre ajustou os pressupostos actuariais utilizados no cálculo das responsabilidades, face às condições de mercado e expectativas à data do balanço. A actualização dos referidos pressupostos reflecte-se prospectivamente nos custos com pensões e na

determinação dos desvios actuariais. O valor das responsabilidades inclui, para além dos benefícios com pensões de reforma, os benefícios com cui-dados médicos pós-emprego (SAMS) e com subsídio de morte.

De acordo com os requisitos previstos na IAS19, a Unicre reconhece o efeito da remensuração do passivo (activo) líquido dos benefícios de-finidos relativos a planos de pensões e outros benefícios pós-emprego, directamente em capitais próprios, na Demonstração de Resultados e Outro Rendimento Integral, no período em que ocorre, incluindo os ganhos e as perdas actuariais e os desvios relacionados com o retorno dos activos dos fundo de pensões.

Os acréscimos de responsabilidades por serviços passados decorren-tes da passagem de colaboradores à situação de reforma antecipada são integralmente reconhecidos como custo nos resultados do exercício.

Os acréscimos ou decréscimos de responsabilidades por serviços passados decorrentes de alterações das condições dos Planos de Pensões são integral-mente reconhecidos como custo ou proveito nos resultados do exercício.

A cobertura das responsabilidades com serviços passados por benefícios pós-emprego é assegurada por um fundo de pensões. O valor do Fundo de Pensões corresponde ao justo valor dos seus activos à data do balanço.

O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatorie-dade do financiamento integral pelo fundo das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades por serviços passados de pessoal no activo e ex-colaboradores.

Nas demonstrações financeiras da Unicre, o valor das responsabilida-des com serviços passados por benefícios pós-emprego líquido do valor do fundo de pensões está registado nas rubricas de “Outros Activos” ou ”Outros Passivos”, consoante o seu saldo seja devedor (excesso de cobertura) ou credor (insuficiência de cobertura), respectivamente, en-quanto que os Desvios Actuariais estão registados em Capitais Próprios, na Rubrica “Outras Reservas – Desvios Actuariais”.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

75

rela

rio

e c

onta

s

Os resultados da Unicre, quando aplicável, incluem os seguintes cus-tos e proveitos relativos a benefícios pós-emprego:

• custo do serviço corrente;• custo dos juros líquidos;• custos com acréscimo de responsabilidades por reformas antecipadas;• custos/ Proveitos resultantes da alteração das condições do Plano

de Pensões.Os componentes acima indicados são reconhecidos em custos com

pessoal (ver Notas 16 e 24).

h) prémio de antigUidade (ias 19)A Unicre assumiu o compromisso de atribuir aos Colaboradores no ac-

tivo que completem quinze, vinte e cinco e trinta anos de bom e efectivo serviço, um prémio de antiguidade de valor igual, respectivamente, a um, dois e três meses da sua retribuição mensal efectiva (no ano da atribuição).

A Unicre determina anualmente o valor actual dos benefícios com prémios de antiguidade através de cálculos actuariais pelo método de “Project Unit Credit”. Os pressupostos actuariais (financeiros e demográ-ficos) têm por base expectativas à data de balanço para o crescimento dos salários e baseiam-se em tábuas de mortalidade adaptadas à po-pulação da Sociedade. A taxa de desconto é determinada com base em taxas de mercado de obrigações de empresas de baixo risco, de prazo semelhante ao da liquidação das responsabilidades.

As responsabilidades por prémios de antiguidade são registadas na rubrica “Outros passivos” (Nota 15), sendo a liquidação destes valores assumida directamente pela Unicre.

Os resultados da Unicre incluem os seguintes custos relativos a res-ponsabilidades por prémios de antiguidade:

• custo do serviço corrente;• custo dos juros líquidos;• ganhos e perdas resultantes de desvios actuariais ou financeiros,

de alteração de pressupostos ou da alteração das condições dos benefícios.

Os componentes acima indicados são reconhecidos em custos com pessoal (ver Notas 16 e 24).

i) acções próprias (ias 32)As acções próprias são registadas em contas de capital pelo valor

de aquisição não sendo sujeitas a reavaliação. As mais e menos valias realizadas na venda de acções próprias, bem como os respectivos im-postos, são registadas directamente em capitais próprios não afectando o resultado do exercício.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a Unicre não possui quaisquer acções próprias.

j) oUtras proVisões (ias 37)Nesta rubrica são registados os custos destinados a fazer face a riscos

específicos decorrentes da actividade da Unicre, nomeadamente custos de reestruturação, contingências fiscais e outras obrigações conhecidas (Nota 14).

São reconhecidas provisões, quando (i) exista uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

k) impostos sobre os lUcros (ias 12)A Unicre está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Ren-

dimento das Pessoas Colectivas e respectiva Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012 corresponde a 26,5%.

Adicionalmente, sobre a parte do lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1.5 milhões de Euros, incide a taxa adicional de 3% passando para 5% na parte que exceda os 7.5 milhões de euros em 2013 e os 10 milhões de euros em 2012 (lei 66-B/2012 e lei 64B/2011 de 30 de Dezembro), ambas a título de Derrama Estadual.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

76

rela

rio

e c

onta

s

Os impostos correntes são calculados com base nas taxas de imposto legalmente em vigor em Portugal, e correspondem ao valor esperado a pagar sobre o rendimento tributável do exercício, e também a quaisquer ajustamentos aos impostos de exercícios anteriores.

Adicionalmente, são registados impostos diferidos, correspondendo ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis e os créditos fiscais dão também origem ao registo de activos por impostos diferidos.

Os activos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montan-te em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis.

Os activos e passivos por impostos diferidos foram calculados com base nas taxas de imposto que se antecipem estarem em vigor à data de reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas em vigor ou subs-tancialmente aprovadas pelas competentes autoridades à data do balanço.

Os impostos correntes e os impostos diferidos são relevados em re-sultados excepto os que se relacionam com valores registados directa-mente em capitais próprios (nomeadamente, ganhos e perdas em acções próprias, em reservas de reavaliação e desvios actuariais em benefícios pós-emprego dos empregados).

Na medida em que as alterações das taxas de Derrama Estadual revestiam carácter temporário e não se estimava que ocorressem re-versões de diferenças temporárias com impacto líquido significativo a curto prazo, as mesmas não foram tomadas em consideração no cálculo do imposto diferido a 31 de Dezembro de 2012. Assim, no exercício de 2012, o imposto diferido foi apurado com base numa taxa agregada de 29%, resultante do somatório das taxas de IRC (25%), Derrama Muni-cipal (1,5%) e Derrama Estadual (2,5%).

A lei da Reforma do IRC, publicada em Janeiro de 2014, aprovou, contudo, uma redução da taxa nominal do Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Colectivas dos actuais 25% para 23%, tendo permanecido inalteradas as Derramas Municipais e Estaduais para os sujeitos pas-sivos com os lucros tributáveis até 35 milhões de euros. Assim, foram ajustados os montantes dos impostos diferidos pendentes em balanço, de 29% para 27.5%, esta última taxa estimada com base na aplicação das diferentes taxas nominais, ao Resultado antes de Impostos previsto em orçamento para o exercício de 2014.

l) caixa e eqUiValentes de caixa (ias 7)Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e os seus

equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade à data da constituição inicial da aplicação inferior a três meses, onde se incluem a caixa e disponibilidades em outras instituições de crédito, e que se destinam à gestão da tesouraria corrente.

m) principais estimatiVas e incertezas associadas à aplicação das políticas contabilísticas

Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuadas estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados por referência à data de relato com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e tran-sacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequen-tes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

77

rela

rio

e c

onta

s

o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras da Unicre incluem as abaixo apresentadas:

Benefícios a empregados pós-emprego e Prémio de AntiguidadeAs responsabilidades por benefícios pós-emprego e prémio de antigui-

dade são estimadas com base em tábuas actuariais, taxa de desconto e pressupostos de crescimento das pensões e dos salários. Estes pressupostos são baseados nas expectativas da Unicre para o período durante o qual irão ser liquidadas as responsabilidades. Alterações a estes pressupostos podem ter um impacto significativo nos valores determinados.

impostos sobre lucrosOs impostos correntes e diferidos foram determinados com base na

legislação fiscal actualmente em vigor ou em legislação já publicada para aplicação futura. Alterações na interpretação da legislação fiscal podem influenciar o valor dos impostos sobre lucros. Adicionalmente, o reconhecimento de impostos diferidos activos pressupõe a existência de resultados e matéria colectável futura.

provisões para créditoA carteira de crédito da Unicre está sujeita à constituição de provisões

para crédito vencido e para riscos gerais de crédito, nos termos do Avi-so nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº3/2005 de 21 de Fevereiro), do Banco de Portugal, as quais podem diferir do valor da imparidade do crédito, determinado com base em fluxos de caixa esperados e estimativas do valor a recuperar.

No entanto, e sempre que considerado necessário, estas provisões são complementadas de forma a reflectir a análise efectuada pela Uni-cre do valor estimado de realização da carteira de crédito concedido. A

estimativa das necessidades de provisões económicas para cobertura do risco de cobrabilidade do crédito concedido pela Unicre comporta uma elevada componente julgamental, sendo os resultados da análise também influenciados por pressupostos assumidos, nomeadamente ao nível da segmentação da carteira e do horizonte temporal considerado na análise em termos de histórico de informação. Caso fossem utili-zados diferentes critérios e pressupostos, os valores apurados seriam diferentes dos actualmente reflectidos nas demonstrações financeiras.

3. caixa e disponibilidades em bancos centraisEsta rubrica tem a seguinte composição:

4. disponibilidades em oUtras institUições de créditoEsta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Cheques a cobrar” corresponde a cheques a cobrar sobre instituições de crédito nacionais recebidos no último dia útil de cada período, referentes a pagamentos de clientes e que só foram regulari-zados nos primeiros dias úteis do período seguinte.

Dez 2013 Dez 2012

Depósitos à ordem no Banco de Portugal - -caixa 10 17caixa e disponibilidades em bancos centrais 10 17

Milhares de Euros.

Dez 2013 Dez 2012

Cheques a cobrar 142 135

Depósitos à ordem em Instituições de Crédito no estrangeiro - -

disponibilidades em outras instituições de crédito 142 135

Milhares de Euros.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

78

rela

rio

e c

onta

s

5. actiVos Financeiros disponíVeis para VendaEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica é constituída por:

31 de dezembro de 2012

descrição quantidade Valor aquisição Valor balanço mais valia potencial mais valia realizada notas

Visa International Incorporation 181 527 - 20 855 20 855 - (i)

Visa Europe limited 1 - - - - (ii)

Inst. Formação Comércio e Turismo de Braga n.a. 6 6 - -

activos Financeiros disponíveis para venda 6 20 860 20 855 -

NÚMERO DE ACTIVOS FINANCEIROS. MIlHARES DE EUROS.

31 de dezembro de 2013

descrição quantidade Valor aquisição Valor balanço mais valia potencial mais valia realizada notas

Visa International Incorporation 181 527 - 29 310 24 556 - (i)

Visa Europe limited 1 - - - - (ii)

Inst. Formação Comércio e Turismo de Braga n.a. 6 6 - -

activos Financeiros disponíveis para venda 6 29 316 24 556 -

NÚMERO DE ACTIVOS FINANCEIROS. MIlHARES DE EUROS.

i) Em 2008, por deliberação da Assembleia Geral da Visa Europe limited e na sequência do processo de reestruturação interna da estrutura corporativa daquela Marca Internacional de Paga-mentos, foram distribuídos pelos associados dinheiro e acções da nova sociedade entretanto criada - Visa International Incor-poration Denominadas em USD, estas acções estão cotadas na bolsa de Nova Iorque.

ii) Trata-se de uma acção da Visa Europe Limited, associação de emis-sores e acquirers europeus (principal members), valorizada pelo valor nominal de €10.

No exercício de 2013 e 2012 foram registados na rubrica “Rendimentos de instrumentos de capital” mEuros 75 e mEuros 138, respectivamente, relativos a dividendos pagos por aquela sociedade.

Não foram registadas em 2013 e 2012, quaisquer perdas por impa-ridade na carteira de activos financeiros disponíveis para venda. É de referir, contudo, a contratação, durante o primeiro semestre de 2013, de um instrumento de cobertura de justo valor (Pre-paid finance collar) destinado a reduzir o risco associado à flutuação do preço e do câmbio deste investimento financeiro (ver nota 13), que tem associado um fi-nanciamento no montante do valor actual da put option ajustada pelo respectivo prémio, registado na rubrica “Recursos de outras instituições de crédito”, servindo estas acções como colateral.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

79

rela

rio

e c

onta

s

6. aplicações em institUições FinanceirasA 31 de Dezembro de 2013 não existiam excedentes de tesouraria

aplicados, ao contrário de 31 de Dezembro de 2012 em que a Unicre tinha constituído aplicações de muito curto prazo em instituições de crédito no país. Estas aplicações, no montante global (incluindo capital e juros decorridos a receber) de mEuros 2.400, venciam juros à taxa média anual de 0,02%.

7. crédito a clientesEsta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica de “Cartões – Free float” reflecte o crédito gratuito concedido aos clientes no período compreendido entre a data da compra e a data de venci-mento do extracto (em média 35 dias), enquanto que a rubrica de “Cartões – Revolving” corresponde ao crédito dos cartões sobre o qual incide juros.

A rubrica de “Transferências automáticas” corresponde ao montante processado de clientes utilizadores de cartão de crédito emitido pela Unicre, cuja forma de pagamento definida contratualmente consiste na

dez 2013 dez 2012

Cartões - Free float 43 828 34 919

Cartões - Revolving 118 066 131 043

Outros Créditos concedidos 55 746 53 754

Transferências Automáticas 7 279 6 213

crédito 224 919 225 929

crédito e juros vencidos 24 194 26 173

Juros a receber 2 022 2 104

Outros proveitos diferidos (38) (8)

Especialização de anuidades (1 582) (1 564)

Valores a receber 249 515 252 634

Provisões para crédito e juros vencidos (Nota 14) (14 296) (15 107)

crédito a clientes 235 219 237 527

Milhares de Euros.

cobrança, através do sistema de débitos directos, da respectiva percen-tagem acordada nas datas dos correspondentes vencimentos.

O crédito associado aos pagamentos efectuados com utilização do cartão de crédito não tem prazo fixo de reembolso, sendo considerado como crédito de curto prazo.

Adicionalmente, a Unicre concede Outro Crédito, a prazos iniciais que variam entre os 1 a 10 anos, conforme mapa abaixo detalhado por prazos de cash-flow contratual:

Os valores de crédito reportados referem-se essencialmente a parti-culares, como se evidencia no mapa seguinte:

Não são relevantes os colaterais recebidos em garantia.Para além da provisão para crédito e juros vencidos acima indicada,

em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Unicre tem registada uma pro-visão para riscos gerais de crédito, no montante de mEuros 26.927 e mEuros 21.684, respectivamente (Nota 14).

A distribuição do crédito vencido de acordo com a respectiva antigui-dade em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é apresentada na Nota 29.

Milhares de Euros.

dez 2013 dez 2012

Particulares 241 811 244 801 Corporate 7 704 7 833

249 515 252 634

Milhares de Euros.

dez 2013 dez 2012

Até 3 meses 3 741 4 280 de 3 meses a 1 ano 10 298 11 549 de 1 a 3 anos 20 143 21 438 de 3 a 5 anos 12 369 10 660 de 5 a 7 anos 5 553 4 938 de 8 a 10 anos 3 642 889

55 746 53 754

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

80

rela

rio

e c

onta

s

8. oUtros actiVos tangíVeisO movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o exercício de 2013 foi o seguinte:

descrição

Valor bruto amortizações Valor líquido

saldo em dez 2012

adições alienações e/ou

abates

saldo em dez 2013

saldo em dez 2012

amortiz. do

exercício

alienações e/ou

abates

saldo em dez 2013

saldo em dez 2013

saldo em dez 2012

Imóveis:

- De serviço próprio 10 700 - - 10 700 3 601 157 - 3 757 6 943 7 099

Mobiliário e material 2 083 49 (4) 2 129 1 825 72 (4) 1 894 235 258 Máquinas e ferramentas 2 642 2 - 2 644 2 611 9 - 2 620 24 31

Equipamento informático 30 327 2 773 (47) 33 052 29 814 573 (47) 30 340 2 712 514

Instalações interiores 5 148 37 5 185 4 207 168 - 4 375 810 940

Material de transporte 47 - (4) 44 40 8 (4) 44 - 7 Equipamento de segurança 296 3 - 299 281 4 - 285 14 15

Património artístico 8 - - 8 - - - 8 8

Imobilizado em curso - - - - - - - - - -outros activos tangíveis 51 251 2 863 (55) 54 060 42 380 990 (55) 43 316 10 744 8 871

Milhares de Euros.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

81

rela

rio

e c

onta

s

descrição

Valor bruto amortizações Valor líquido

saldo em dez 2011

adições alienações e/ou abates

saldo em dez 2012

saldo em dez 2011

amortiz. do

exercício

alienações e/ou abates

saldo em dez 2012

saldo em dez 2012

saldo em dez 2011

Imóveis:

- De serviço próprio 10 700 - 10 700 3 444 157 3 601 7 099 7 256

Mobiliário e material 2 084 1 (2) 2 083 1 756 71 (2) 1 825 258 328 Máquinas e ferramentas 2 625 18 - 2 642 2 603 8 2 611 31 22

Equipamento informático 31 347 281 (1 301) 30 327 30 594 515 (1 295) 29 814 514 754

Instalações interiores 5 033 114 - 5 148 4 048 159 - 4 207 940 985

Material de transporte 47 47 29 11 - 40 7 18 Equipamento de segurança 296 - 296 278 4 - 281 15 18

Património artístico 8 - - 8 - - - 8 8

Imobilizado em curso - - - - - - - - -outros activos tangíveis 52 141 414 (1 303) 51 251 42 752 925 (1 297) 42 380 8 871 9 389

Milhares de Euros.

O movimento ocorrido nos outros activos tangíveis durante o exercício de 2012 foi o seguinte:

descrição

Valor bruto amortizações Valor líquido

saldo em dez 2012

adições transfer. alienações/ /abates/

/imparidades

saldo em dez 2013

saldo em dez 2012

amortiz. do

exercício

transfer. alienações/ /abates/

/imparidades

saldo em dez 2011

saldo em dez 2013

saldo em dez 2012

software 28 969 569 19 054 (2 552) 46 040 28 386 1 609 - - 29 996 16 046 582

Outros 5 - - - 5 5 - - - 5 - -

Imobilizado em curso 17 188 1 938 (19 054) - 72 - - - - - 72 17 188 activos intangíveis 46 162 2 507 - (2 552) 46 118 28 391 1 609 - - 30 000 16 118 17 772

Milhares de Euros.

9. actiVos intangíVeisO movimento ocorrido nos activos intangíveis durante o exercício de 2013 foi o seguinte:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

82

rela

rio

e c

onta

s

Em Setembro de 2013, entrou em produção a nova arquitectura aplicacional, a qual, mediante estudo técnico produzi-do internamente, se estimou que tenha uma vida útil de 4 anos. Adicionalmente, e por se ter constatado a existência de uma desvalorização excepcional e a ausência de benefícios económicos futuros, derivados de eventos ocorridos em 2013, registou-se uma imparidade relativamente a duas subcomponentes deste projecto. O correspondente impacto em resulta-dos, no montante de mEuros 2 552, foi registado na rubrica “Imparidades de Out. Activos” (Nota 14).

O movimento ocorrido nos activos intangíveis durante o exercício de 2012 foi o seguinte:

descrição

Valor bruto amortizações Valor líquido

saldo em dez 2011

adições transfer. alienações e ou abates

saldo em dez 2012

saldo em dez 2011

amortiz. do

exercício

transfer. aliena- ções e/ou

abates

saldo em dez 2012

saldo em dez 2012

saldo em dez 2011

software 28 328 641 - - 28 969 28 065 320 - - 28 386 582 263

Outros 5 - - - 5 5 - - - 5 - -

Imobilizado em curso 14 174 3 014 - - 17 118 - - - - 17 188 14 174 activos intangíveis 42 507 3 655 - - 46 162 28 070 320 - - 28 391 17 772 14 437

Milhares de Euros.

10. inVestimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conJUntosEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012 esta rubrica tem a seguinte composição:

descrição% de

participaçãocusto deaquisição

Valor de balanço

dez 2013 sedecapitais próprios

resultadodo exercício

Paywacth - Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, SA 0% - - n.a. n.a.investimentos em Filiais, associadas e empreend. conjuntos - -

descrição% de

participaçãocusto deaquisição

Valor de balanço

dez 2012 sedecapitais próprios

resultadodo exercício

Paywacth - Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, SA 40% 200 345 862 50 lisboainvestimentos em Filiais, associadas e empreend. conjuntos 200 345

* Valores estimados

Percentagem. Milhares de Euros

Percentagem. Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

83

rela

rio

e c

onta

s

A Rubrica “Contas a cobrar a Sistemas Internacionais” regista os movimentos efectuados com cartões da Unicre no estrangeiro a liqui-dar aos sistemas internacionais (Visa, Mastercard, JCB e Diners), bem como, e em sinal contrário, os valores a receber relativos a transacções efectuadas por cartões estrangeiros representados por essas marcas na rede de acquirer da Unicre, relativos aos últimos dias de cada ano e que são regularizadas nos primeiros dias do ano seguinte. A evolução desta rubrica está dependente, quer do valor das transacções efectuadas, quer do número de ficheiros de compensação que ficam pendentes em cada encerramento contabilístico.

12. recUrsos de oUtras institUições de créditoEsta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Adiantamentos a bancos resultantes de movimentos de cartões” corresponde aos débitos realizados pela Unicre aos bancos em resultado do processamento do movimento dos seus cartões bancários

Durante o ano de 2013 a Unicre alienou a sua participação de 40% no capital da Sociedade Paywatch– Serviços Integrados de Segurança em Pagamentos, SA, sociedade constituída em Dezembro de 2008 em parceria com sociedades do Grupo SIBS. Desta operação resultou uma mais valia de mEuros 322, registada na rubrica da demonstração de resultados “Resultados da alienação de outros activos”.

A Unicre registou ainda, na rubrica de Demonstração de Resultados “Rendimentos de Instrumentos de Capital” um proveito relativo à sua participação nos Resultados líquidos estimados desta sua associada nos montantes de mEuros 18 (até à data efeito da venda) e mEuros 49, respectivamente em 31 de Dezembro de 2013 e 2012.

11. oUtros actiVosEsta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as “Despesas com encargo diferido”, incluem essencialmente custos com publicidade, manutenção e licenças de software facturadas antecipadamente e que são diferidas pelo período a que respeitam.

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Devedores Diversos - vencidos 227 683

Notas Débito a Comerciantes - vencidos 2 223 1 474

Notas Débito a Bancos 42 133

Despesas com encargo diferido 1 815 761

Contas a cobrar a Sistemas Internacionais 11 831 6 355

IVA a Recuperar 20 0

Outros 1 157 639

outros activos 17 315 10 045

Provisão para Outros Devedores - vencido (Nota 14) (1 880) (1 357)outros activos, líquidos de provisão para outros devedores 15 434 8 688

Milhares de Euros

dez 2013 taxas médias dez 2012 taxas

médias

Empréstimos a curto prazo 35 210 5,10% 135 700 6,02%

Descobertos bancários 1 293 8,10% 573 8,52%

Juros a pagar - empréstimos curto prazo 984 2 271

empréstimos a curto prazo 37 486 138 544

Adiantamentos a bancos resultantes de mov. Cartões (1 289) (1 792)

empréstimos a curto prazo, após adiantamentos 36 198 136 752

Empréstimos a médio e longo prazo 77 100 4,39% - -

Juros a pagar – empréstimos médio e longo prazo 1 231 -

recursos de outras instituições de crédito 114 529 136 752

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

84

rela

rio

e c

onta

s

e que se encontram no fim do mês pendentes de confirmação. Estas operações são regularizadas nos primeiros dias do mês seguinte.

Adicionalmente e conforme referido na nota 5, a rubrica “Emprésti-mos a curto prazo”, inclui o financiamento de mEuros 20 000, obtido no Pre-paid finance collar.

13. deriVados de cobertUraA Unicre encontra-se exposta ao risco cambial (EUR/USD) e de pre-

ço, associados à sua participação no capital da Visa Inc., investimento denominado em USD e cotado em bolsa. Assim, no contexto das suas políticas de gestão de risco, a Unicre contratou, no 1º semestre de 2013, um collar compósito sobre as acções da Visa Inc., com o intuito de fixar uma banda máxima de variação (em EUR) do justo valor daquela par-ticipação, mitigando assim a sua exposição àqueles riscos.

A 31 de Dezembro de 2013, a reconciliação da posição financeira no balanço da Unicre quanto a este instrumento, detalha-se como segue:

Milhares de Euros

31 de dezembro de 2013 31 de dezembro de 2012activo passivo activo passivo

Collar – Cobertura de Justo Valor - 4 662 n.a. n.a.

Este derivado, designado como instrumento de cobertura de justo valor, encontra-se registado no balanço pelo seu justo valor, tendo as respectivas variações sido registadas no período em que ocorreram na rubrica da Demonstração de Resultados “Outros Resultados de Explo-ração” (ver nota 23).

Relativamente ao instrumento coberto, foram reclassificadas mais valias potenciais no montante de mEuros 4.755 de reservas de reava-liação para resultados, referentes à variação de justo valor associada aos riscos cobertos pela operação de cobertura designada (ver mapa de Demonstração de alterações no capital próprio), registados na De-monstração de Resultados na rubrica “”Resultados de Activos Financeiros Disponíveis para Venda”.

O impacto líquido em resultados desta operação de cobertura, apre-senta-se no mapa seguinte:

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Ganhos e (perdas) em activos financeiros cobertos por derivados de cobertura Justo Valor 4 755 -

Ganhos e (perdas) em Instrumentos derivados de cobertura de Justo Valor (4 662) -

93 -

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

85

rela

rio

e c

onta

s

descrição

31 de dezembro de 2012

dez 2011dotações reposições

Utilizaçõestrans-ferên-cias

dez 2012provisões eimparidade

custos compessoal

outros custos

provisões eimparidade

custos compessoal

Crédito e juros vencidos (Nota 7) 12 771 14 790 - - - - (12 454) - 15 107 Outros Devedores vencidos (Nota 11) 1 017 390 - - (28) - (21) - 1 357 crédito a clientes e outros devedores 13 788 15 180 - - (28) - (12 475) - 16 464 Riscos gerais de crédito (Nota 7) 17 654 4 029 - - - - - - 21 684 Reestruturações 49 - - - - - (49) - - Outros 1 758 546 181 130 (84) - (252) - 2 279 outras provisões 19 461 4 576 181 130 (84) - (301) - 23 963 provisões e imparidades 33 249 19 756 181 130 (113) - (12 777) - 40 426

descrição

31 de dezembro de 2013

dez 2012dotações reposições

Utilizaçõestrans-ferên-cias

dez 2013provisões eimparidade

custos compessoal

outros custos

provisões eimparidade

custos compessoal

Crédito e juros vencidos (Nota 7) 15 107 14 576 - - - - (15 387) - 14 296Outros Devedores vencidos (Nota 11) 1 357 585 - - (2) - (61) - 1 880crédito a clientes e outros devedores 16 464 15 161 - - (2) - (15 447) - 16 176Riscos gerais de crédito (Nota 7) 21 684 4 629 - - (15) - - - 26 297Reestruturações - - 1 500 - - - - - 1 500Outros 2 279 - 15 67 (280) (275) (82) - 1 724outras provisões 23 963 4 629 1 515 67 (295) (275) (82) - 29 521provisões e imparidades 40 426 19 790 1 515 67 (297) (275) (15 529) - 45 697

Milhares de Euros

Milhares de Euros

14. proVisões e imparidadesO movimento ocorrido nas provisões e imparidades da Unicre durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte:

Provisões para crédito e juros vencidos e Provisões para Riscos gerais de créditoA Unicre procede ao abate contabilístico de créditos ao activo (write-offs) quando considera que determinado crédito é incobrá-

vel (geralmente ao fim de 18 meses) e cujas provisões constituídas correspondam ao valor total do crédito. Caso este crédito seja posteriormente recuperado, a Unicre reflecte essa recuperação, na rubrica da Demonstração dos Resultados “Recuperações de cré-ditos, Juros e Despesas”.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

86

rela

rio

e c

onta

s

15. oUtros passiVosEsta rubrica tem a seguinte composição:

a) Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Fornecedores di-

versos – Nacionais”, inclui um montante de mEuros 263 e mEuros 518, respectivamente, a pagar à SIBS, referente à utilização dos seus meios informáticos que compreendem o sistema central de

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as provisões para crédito in-cluem os montantes de mEuros 21.895 e mEuros 18.295, relativos a provisões constituídas para fazer face ao risco de cobrabilidade da car-teira de crédito da Unicre, em excesso face aos mínimos exigidos pelo Aviso nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas pelo Aviso nº3/2005 de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal.

Provisões diversasA rubrica “Outras provisões – Reestruturações” está relacionada com

custos a suportar na sequência de reestruturações de processos e ser-viços na Unicre, nomeadamente os decorrentes de acordos em curso para reformas antecipadas e indemnizações por rescisões de contratos de trabalho.

A rubrica “Outras provisões – Outros” destina-se essencialmente a fazer face a eventuais multas a aplicar pelos Sistemas Internacionais, por estarem ainda em implementação programas de conformidade re-queridas por aquelas entidades, assim como para fazer face a processos em contencioso diversos, nomeadamente relativos a comerciantes.

dez 2013 dez 2012Fornecedores Diversos Nacionais a) 4 947 2 848 estrangeiros 465 476Cauções de comerciantes b) 2 258 2 262Comissões a pagar a bancos c) 3 391 2 492Iva a Pagar - 106Facturação a pagar a comerciantes d) 42 004 40 388Cartões Pré-pagos e) 8 316 -Responsabilidades com pensões e outros benefícios (Nota 16) Valor actual das responsabilidades com serviços passados 72 600 69 166

Valor patrimonial do fundo de pensões – Incluindo valor a pagar (69 994) (66 599)

Valor a entregar ao Fundo Pensões (Nota 16) - 177Responsabilidade com Prémio de Antiguidade 1 550 1 244Imposto de selo a pagar 319 345Retenção de IRS 196 425Seg. Social 240 295Anuidades a distribuir 174 125Outros Credores diversos 499 493Encargos a pagar: Gastos com pessoal

Férias e Subsidio de Férias (incluindo Encargos sociais) 1 676 1 671 Prémios Sistema Incentivos 1 287 701 Gastos Gerais Administrativos 992 1 322Proveitos diferidos f) 371 989Outros 61 191outros passivos 71 352 59 118

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

87

rela

rio

e c

onta

s

processamento de operações e de apoio nas transacções efectu-adas por T.P.A.s.

b) As “Cauções de comerciantes” correspondem aos depósitos realiza-dos pelos comerciantes no momento de adesão à rede da Unicre. Estes montantes são passíveis de reembolso se e quando estes deixarem de pertencer à rede.

c) Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica “Comissões a pagar a bancos” inclui:

Como “Com. Negociação Cresc. Utiliz. conta” encontra-se registado o montante que à data do balanço ainda não tinha sido liquidado aos bancos pelos serviços de negociação e utilização de conta.

d) A rubrica “Facturação a pagar a comerciantes” refere-se a valores que se encontram pendentes do encerramento dos terminais de pagamento automático (TPA´s), por parte dos comerciantes, para que seja efectuada a respectiva liquidação. Estes montantes são, por norma, liquidados nos primeiros dias do período seguinte.

e) Durante o exercício de 2013 a Unicre iniciou a emissão, gestão e comercialização de cartões pré-pagos, sendo que o montante registado nesta rubrica corresponde ao respectivo saldo.

f) A rubrica Proveitos Diferidos é composta, essencialmente, por comparticipações recebidas das marcas internacionais para fazer face a investimentos ainda não incorridos, enquanto que em 31 de Dezembro de 2012, o saldo mais significativo, com um valor de

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Bancos Fornecedores 1 051 1 002Com. Negoc. Cresc. Utiliz. Conta 1 894 1 227Comissões "Issuer Optional Fee" 431 248Encargos com membros emissores de cartões 15 15comissões a pagar a bancos 3 391 2 492

mEuros 597, correspondia à utilização do benefício fiscal (SIFIDE), relativo ao exercício de 2011. Durante o ano de 2013, e em face à decisão de indeferimento recebida, este valor foi regularizado, conforme apresentado na nota 27.

16. beneFícios de longo prazo a empregadosConforme descrito na nota 2.3. g), e apesar da Unicre não estar

vinculada pelo ACT, o regime de protecção social dos seus traba-lhadores insere-se no quadro do regime de previdência do sector bancário (pilar 1) e o seu plano de pensões foi inspirado no plano de pensões do ACT, ainda que com algumas importantes especificida-des, globalmente mais favoráveis para os trabalhadores da Unicre. Contudo, durante o ano de 2013 foram introduzidos um conjunto de alterações, autorizadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) em 3 de Outubro de 2013, as quais salvaguardam os tempos de serviço anteriores a 31 de Dezembro de 2012 (e portanto mantém inalterados os valores das responsabilidades com serviços passados reportados àquela data), e asseguram que a pensão global a receber pelo trabalhador na data da reforma será, no mínimo, igual à que o ACT prevê para a totalidade dos anos de serviço.

Para o tempo de serviço posterior a 31 de Dezembro de 2012, o Fundo de Pensões deixa de garantir a eventual diferença entre a pensão da segurança social e a pensão de reforma que seria devida pelo fundo de acordo com as regras anteriormente em vigor, sem prejuízo de, no caso de a pensão da segurança social ser inferior à que seria devida pelo regime do ACT, o fundo assegurar o pagamento desta diferença.

Adicionalmente às responsabilidades com as pensões por velhice dos actuais colaboradores no activo, a Unicre mantém a seu cargo as responsabilidades pelo pagamento das pensões de invalidez (antes da idade normal da reforma), pensões de sobrevivência e os subsídios de

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

88

rela

rio

e c

onta

s

doença, bem como as contribuições para os SAMS (6,5% da pensão do nível ACT) relativas ao tempo de reforma, garantindo ainda o pagamento às famílias de um subsídio em caso de morte.

A evolução das responsabilidades e respectivas coberturas nos últimos 5 anos, asseguradas pelo Fundo de pensões Unicre ou por provisões contabilísticas é analisada como segue:

Responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivênciaConforme descrito na nota 2.3. g), as responsabilidades por serviços

passados de Pensionistas e de Colaboradores que estão, ou estiveram, ao serviço da Unicre e cuja cobertura se encontra assegurada por fun-dos de pensões, são calculadas em conformidade com o estabelecido na IAS 19.

A BPI Vida e Pensões – Companhia de Seguros, S.A. é a entidade a quem compete a responsabilidade de elaborar as avaliações actuariais necessárias ao cálculo das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência bem como a gestão do fundo de pensões da Unicre.

2013 2012 2010 2009 2008responsabilidades por serviços passados financiadas pelo Fundo pensões:reformados 17 603 17 819 22 993 21 387 18 297 Empregados no activo 48 179 44 817 43 573 41 992 40 993 Demitidos (ex-participantes) 6 818 6 530 5 552 4 910 5 368 Prémio de Antiguidade 1 550 1 244 1 160 1 120 1 130 responsabilidades por serviços passados 74 150 70 410 73 277 69 409 65 788

Valor patrimonial do fundo 69 994 66 421 65 576 65 848 62 345 Provisão Contabilística para Prémio de Antiguidade (Nota 15)

1 550 1 244 1 160 1 120 1 130

nível Financiamento mínimo 100% 100% 94% 100% 100%Valor a entregar Fundo Pensões - 177 4 087 - - Excesso/ (Insuficiência) de cobertura (2 606) (2 745) (6 542) (2 441) (2 313)

Milhares de Euros

Os métodos de valorização actuarial utilizados são o “Projected Unit Credit”, para o cálculo do custo normal e das responsabilidades com serviços passados.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os principais pressupostos actuariais e financeiros utilizados no cálculo das responsabilidades com pensões são:

pressupostos realizado

2013 2012 2013 2012Pressupostos demográficos

Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90

Tábua de invalidez EKV80 EKV80

Taxa de rotação do pessoal Nula Nula

Pressupostos financeiros

taxa de desconto 4,00% 4,50%Taxa de rendimento dos activos do fundo de pensões 4,00% 5,50% 5,30% 13,70%

Taxa de crescimento dos salários pensionáveis 2,80% 3,00% 1,80% 1,20%

Taxa de crescimento das pensões 1,75% 2,00% 0,00% 0,00%Taxa de crescimento dos salários para efeitos do cálculo da pensão da S.S. 2,80% 3,00%

Taxa de revalorização dos salários para efeitos do cálculo da pensão da S.S. 1,50% 1,50%

Taxa de crescimento das pensões para a S.S. 2,00% 2,00%

Factor de sustentabilidade *

* Esperança média de vida aos 65 anos verificada em 2006 igual a 18 anos e um aumento médio anual de 0,1% na esperança média de vida aos 65 anos

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

89

rela

rio

e c

onta

s

De referir que na análise de sensibilidade da variação da taxa de crescimento salarial, a variação foi aplicada a todas as componentes da remuneração, ou seja, aplicou-se também à remuneração pensionável para efeitos de apuramento da pensão da Segurança Social. Relativa-mente à variação do crescimento das pensões esta aplica-se às pensões e complementos que estão a cargo do Banco bem como às pensões que foram transferidas para a Segurança Social, relativamente às quais a Unicre continua responsável pelas futuras actualizações.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os Pensionistas e Colaboradores beneficiários de planos de pensões financiados pelo fundo de pensões da Unicre são em número de:

São considerados “Ex-participantes” no Fundo, anteriores empregados da Unicre aos quais, em virtude da cessação do Contrato de Trabalho, foi reconhecido o direito ao recebimento de pensão de reforma ao abrigo do Plano de Pensões, conforme estabelecido na cláusula 137ª A e 140ª do Acordo Colectivo de Trabalho Vertical (ACT) do Sector Bancário.

Em 31 de Dezembro de 2013, a análise de sensibilidade a variações dos principais pressupostos financeiros e actuariais conduziria aos seguintes impactos no valor actual das responsabilidades por serviços passados:

Nas análises de sensibilidade efectuadas, foram utilizadas as mesmas metodologias de cálculo e os mesmos pressupostos utilizados a 31 de Dezembro de 2013, apenas variando o pressuposto em análise.

(diminuições) /aumento

em % em valoralteração na taxa de desconto

Acréscimo de 0,25% -2,28% (1 657)

Decréscimo de 0,25% 2,61% 1 897

alteração na taxa de crescimento dos salários

Acréscimo de 0,25% 1,97% 1 430

Decréscimo de 0,25% -1,89% (1 375)

alteração na taxa de crescimento das pensões

Acréscimo de 0,25% 3,65% 2 652

Decréscimo de 0,25% -3,48% (2 524)

alteração na taxa de mortalidade

+ 1 ano de vida 2,89% 2,096

Milhares de Euros

2013 2012Empregados no activo 196 199Pensionistas 78 74dos quais a cargo, parcialmente, da Segurança Social 55 55

274 273Ex-participantes 225 227número de participantes no fundo 499 500

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

90

rela

rio

e c

onta

s

As responsabilidades com pensões de reforma, cuidados médicos pós - emprego e subsídio de morte em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 relativas às condições gerais do plano de pensões em vigor nessas datas, assim como a respectiva cobertura, apresentam o seguinte detalhe:

pensões por velhice e reformas antecipadas

cuidados médicos pós emprego

subsídio por morte

total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012responsabilidades por serviços passados:reformados 16 375 16 554 1 185 1 188 43 76 17 603 17 819Empregados no activo 45 905 42 729 2 198 1 969 75 118 48 179 44 817Demitidos (ex-participantes) 6 818 6 530 - - - - 6 818 6 530Responsabilidades por serviços passados 69 098 65 814 3 383 3 158 119 195 72 600 69 166 Valor patrimonial do fundo 69 994 66 421 Excesso / (insuficiência) de cobertura (2 606) (2 745)Grau de cobertura das responsabilidades 96,41% 96,03%Valor a entregar Fundo Pensões (*) - 177

Milhares de Euros

A duração média das responsabilidades cobertas pelo fundo de pen-sões Unicre é de 20 anos, considerando activos e reformados.

O movimento ocorrido durante os exercícios de 2013 e 2012 no fundo de pensões foi o seguinte:

2013 2012Valor patrimonial do fundo no início do exercício 66 421 58 156Contribuições• da entidade patronal 1 109 710• dos colaboradores n.a. n.a.

Pensões pagas (1 058) (758)Rendimento líquido do fundo 3 523 8 314Outros - -Valor patrimonial do fundo no final do exercício 69 994 66 421

Milhares de Euros

Nos exercícios de 2013 e 2012, as contribuições da Unicre para o Fundo de Pensões foram efectuadas exclusivamente em numerário. A contribuição a efectuar em 2014 deverá, necessariamente, ter em

* Em 31 de Dezembro de 2012, foi registada na rubrica Outros Passivos - valor a entregar ao Fundo de Pensões, o montante de mEuros177, relativo à parte da contribuição de 2012, efectuada em 2013.

Milhares de Euros

2013 2012Títulos Rendimento Fixo 44 229 45 487Títulos Rendimento Variável 22 100 19 157Depósitos a Prazo 601 -Disponibilidades 3 065 1 778Valor patrimonial Fundo pensões 69 994 66 421

consideração a evolução das responsabilidades e o cumprimento dos requisitos mínimos de financiamento estipulados pelo Banco de Portugal

A política de investimentos foi definida tendo em conta uma estratégia de longo prazo, com uma alocação de activos que inclui acções, obrigações e aplicações de curto prazo. Esta estratégia assegura uma adequação ao tipo de responsabilidade e contribui também para a devida diversificação dos in-vestimentos, mediante a expectativa de longo prazo de diferentes retornos e volatilidades para diferentes classes de activos. Os elementos que compõem o valor do activo do Fundo de Pensões são analisados como segue:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

91

rela

rio

e c

onta

s

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 o fundo de pensões não inclui activos não cotados em bolsa ou activos que estejam a ser utilizados pela Unicre ou representativos de títulos emitidos pela Sociedade.

O movimento ocorrido durante os exercícios de 2013 e 2012 relativo ao valor actual das responsabilidades com serviços passados com benefícios pós - emprego foi o seguinte:

pensões por velhice e reformas antecipadas

cuidados médicos pós emprego

subsídio por morte total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012responsabilidades no inicio do exercício 65 814 56 784 3 158 2 749 195 976 69 166 60 510Custo dos serviços correntes 821 1 076 98 95 5 30 924 1 201 Custo dos juros líquidos 2 977 3 163 145 155 9 55 3 131 3 373 Reformas invalidez - 504 - 25 - 1 - 530 (Ganhos) e perdas actuariais 428 4 978 56 195 (0) (41) 484 5 132 Alteração do subsídio por morte* - - - - (89) (827) (89) (827)Pensões/Subsidios estimados (943) (692) (74) (61) - - (1 016) (753)Responsabilidades no fim do exercício 69 098 65 814 3 383 3 158 119 195 72 600 69 166

* Decreto lei 13/2013, de 25 de Janeiro e Decreto lei 133/2012, 22 de Junho

Milhares de Euros

Durante os exercícios de 2013 e 2012, e decorrentes das alterações efectuadas pelos Decreto-lei nº 13/2013 e nº 133/2012 que determi-nam o método de cálculo do subsidio de morte, e porque o subsídio de morte constitui encargo da Unicre , verificaram-se reduções sucessivas do valor actual das responsabilidades associadas a este benefício no montante de mEuros89 e mEuros827, respectivamente.

Considerando que estas reduções de responsabilidades qualificam como um “custo com serviços passados negativo” e que as condições de aquisição do benefício estão cumpridas, uma vez que o colaborador ou reformado tem direito ao benefício na totalidade sem existir a ne-cessidade de cumprir qualquer condição de serviço, registaram-se estes impactos nos resultados do ano em que as reduções foram aprovadas.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

92

rela

rio

e c

onta

s

Milhares de Euros

pensões por velhice e reformas antecipadas

cuidados médicos pós emprego

suubsídio por morte rendimento Fundo pensões

total

2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012ganhos e (perdas) actuariais no inicio do exercício (1 236) 3 703 (130) 64 237 242 (5 269) (10 405) (6 400) (6 399)

Desvios no rendimento do fundo - - - - - - 515 5 136 515 5 136

Alteração de pressupostos actuariais e financeiros (3 216) (5 570) (163) (274) (7) (21) - - (3 386) (5 865)

Desvios nas pensões pagas (41) 39 (2) 1 - (46) - - (42) (6)

Desvios no crescimento dos salários e das pensões 1 374 1 532 67 67 2 4 - - 1 444 1 603

Outros desvios 1 413 (940) 41 12 5 58 - - 1 458 (870)

ganhos e (perdas) actuariais no fim do exercício (1 704) (1 236) (187) (130) 237 237 (4 754) (5 269) (6 410) (6 400)

O movimento ocorrido nos desvios actuariais durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte:

Nos exercícios de 2013 e 2012, as demonstrações financeiras registam na rubrica de “Custos com Pessoal” os seguintes valores relacionados com a cobertura de responsabilidades por pensões e outros benefícios pós emprego (Nota 24):

Milhares de Euros

2013 2012

Custos dos serviços correntes 821 1 076

Custo dos juros líquidos (30) (15)

Reformas antecipadas - 504

pensões por velhice 791 1 565

Custos dos serviços correntes 98 95

Custo dos juros líquidos 145 155

Reformas antecipadas - 25

cuidados médicos pós-emprego 243 275

Custos dos serviços correntes 5 30

Custo dos juros líquidos 9 55

Alteração do subsídio por morte* (89) (827)

Reformas antecipadas - 1

subsidio por morte (76) (742)

custo do ano 959 1 097

* Decreto lei 13/2013, de 25 de Janeiro e Decreto lei 133/2012, 22 de Junho

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

93

rela

rio

e c

onta

s

Os custos com benefícios de saúde têm um impacto significativo no custo com pensões. A assistência médica dos trabalhadores da Unicre está assegurada por um Serviço de Assistência Médico - Social (SAMS) que constitui uma entidade autónoma, e que é dotada pelas contribui-ções fixadas por negociação entre os bancos e entidades sindicais. Desta forma, a taxa de contribuições para aquele sistema de assistência não pode variar de forma unilateral, dependendo de acordo entre as várias entidades do sector bancário, e não directamente da variação anual do crescimento do custo dos cuidados médicos.

A existência de um plano de pensões, e o respectivo financiamento através de um Fundo de Pensões, expõe a Unicre a diversos riscos, os quais advém dos compromissos assumidos e da sua duração temporal e demais incertezas associadas ao respectivo cálculo. Adicionalmente, e no que respeita ao apuramento das responsabilidades concretamente, a Unicre está exposta a mudanças adversas nas taxas de juro e spreads de crédito, por via da taxa de desconto utilizada a qual se baseia, essen-cialmente, nos rendimentos de títulos corporativos de elevada qualidade. A Unicre está igualmente exposta à taxa de inflação de longo prazo e às taxas de mortalidade. Qualquer alteração nestas variáveis poderá afectar positiva ou negativamente o valor das responsabilidades a cargo do Fundo de Pensões Unicre. Relativamente aos activos financeiros que constituem o património do Fundo de Pensões, estes estão sujeitos ao risco de mercado, nas componentes de acções, taxa de juros e taxa de câmbio, bem como ao risco de crédito.

Outros benefícios de longo prazo – Prémio de AntiguidadeNos exercícios de 2013 e 2012 as responsabilidades com serviços

passados com Prémio de antiguidade apresentam o seguinte detalhe:

2013 2012

reformados n.a. n.a.

Empregados no activo* 1 550 1 244

responsabilidades por serviços passados 1 550 1 244

Milhares de Euros

* Pela primeira vez, em 2013, a Unicre provisionou o montante da Seg. Social estimada sobre estes benefícios

O movimento referente a estas responsabilidades com serviços pas-sados, ocorrido nos exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte:

Milhares de Euros

2013 2012responsabilidades no inicio do exercício 1 244 1 185Custo dos serviços correntes 81 79Custo dos juros 57 68(Ganhos) e perdas actuariais (15) 1Valores pagos (113) (89)Seg. Social estimada* 296 -Responsabilidades no fim do exercício 1 550 1 244

Nos exercícios de 2013 e 2012, as demonstrações financeiras regis-tam na rubrica de custos com pessoal os seguintes valores relacionados com o prémio de antiguidade (Nota 24):

Milhares de Euros

2013 2012Custo do ano 434 147

Desvios actuariais (15) 1

custos do ano com outros benefícios 419 148

* Pela primeira vez, em 2013, a Unicre provisionou o montante da Seg. Social estimada sobre estes benefícios

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

94

rela

rio

e c

onta

s

17. capitalEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o capital da Unicre estava representado por 2.000.000 acções escri-

turais com um valor nominal de 5 Euros cada, integralmente subscritas e realizadas.Nas mesmas datas, a estrutura accionista era como segue:

estrutura accionistadez 2013 dez 2012

percentagem (%)

montante (milhares euros)

percentagem (%)

montante (milhares euros)

Banco Comercial Português, S.A. 31,71 3 171 31,71 3 171

Banco Santander Totta, S.A. 21,50 2 150 21,50 2 150

Banco BPI, S.A. 20,65 2 065 20,65 2 065

Banco Espírito Santo, S.A. 17,50 1 750 17,50 1 750

Caixa Económica Montepio Geral 3,84 384 3,84 384

Banco Internacional do Funchal, S.A. 1,75 175 1,75 175

Banco Bilbao & Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A. 0,95 95 0,95 95

Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal 0,36 36 0,36 36

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.l. 0,36 36 0,36 36

Barclays Bank, Plc 0,36 36 0,36 36

BPI – Banco Português de Investimento, S.A. 0,36 36 0,36 36

Banco Popular de Portugal 0,36 36 0,36 36

Banco Activo Bank, S.A. 0,29 29 0,29 29

capital 100,00 10 000 100,00 10 000

Milhares de Euros

18. reserVas de reaValiaçãoO movimento ocorrido durante os

exercícios de 2013 e 2012 na rubrica de reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda e correspondentes impostos sobre o ren-dimento, foi o seguinte:

reservas de reavaliação

reservas por impostos

total

saldo em 31 de dezembro de 2011 14 244 (3 400) 10 884

Valorização de Activos Disponíveis para Venda (Nota 5) 6 611 6 611

Impostos Diferidos - Activos Disponíveis para Venda (Nota 27) (1 917) (1 917)

saldo em 31 de dezembro de 2012 20 855 (5 317) 15 538

Valorização de Activos Disponíveis para Venda (Nota 5) 8 456 8 456

Reclassificação para Resultados (contabilidade de cobertura) (Nota 13) (4 755) (4 755)

Impostos Diferidos - Activos Disponíveis para Venda (Nota 27) (774) (774)

saldo em 31 de dezembro de 2013 24 556 (6 091) 18 464

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

95

rela

rio

e c

onta

s

19. oUtras reserVas e resUltados transitadosEsta rubrica tem a seguinte composição:

De acordo com o disposto no artigo 97º do Regime Geral das Insti-tuições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-lei 298/91, de 31 de Dezembro e alterado pelo Decreto-lei nº 201/2002, de 25 de Setembro, a Unicre deverá destinar uma fracção não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior.

Por força da alteração da política contabilística relativa ao registo dos desvios actuariais resultantes de benefícios definidos pós-emprego, a Unicre passou a registar directamente em capitais próprios – Outras Reservas, o montante acumulado dos mesmos, líquidos de impostos.

A rubrica “Resultados transitados” inclui os impactos da adopção das NCA’s. Adicionalmente, inclui também as reservas de reavaliação de outros activos tangíveis efectuadas nos termos da lei em exercícios anteriores a 1 de Janeiro de 2005, decorrentes da evolução de índices gerais de preços, líquidas dos respectivos impostos diferidos passivos no montante de mEuros 2.258. De acordo com a legislação vigente,

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Reserva legal 14 517 13 684

Reservas livres 28 138 25 226

outras reservas - desvios actuariais (4 551) (4 543)

Desvios Actuariais (nota 16) (6 410) (6 399)

Impostos diferidos (nota 27) 1 650 1 649

Impostos correntes 210 207

Resultados Transitados 13 343 13 343

outras reservas e resultados transitados 51 447 47 710

estas reservas não são distribuíveis aos accionistas podendo apenas ser utilizadas em futuros aumentos do capital da Sociedade ou em outras situações especificadas na legislação.

20. JUros e rendimentos similaresEsta rubrica inclui os juros debitados a clientes utilizadores de revol-

ving nos Cartões emitidos pela Unicre, juros relativos a outro crédito concedido (crédito pessoal) e ainda os juros resultantes de aplicações financeiras, com o seguinte detalhe:

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Cartões - Marca Unibanco 36 477 37 292 Cartões - Outras Marcas 2 106 1 905 Outro Crédito Concedido 9 447 7 461 Juros aplicações Financeiras 4 68 Juros e rendimentos similares 48 034 46 726

21. JUros e encargos similaresEsta rubrica refere-se aos juros de recursos obtidos em instituições

de crédito no país (ver Nota 12) com o seguinte detalhe:Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012"Hot moneys" 5 234 8 414 Descobertos bancários 1 390 1 745 Empréstimos a médio e longo prazo 1 231 - Juros e encargos similares 7 855 10 159

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

96

rela

rio

e c

onta

s

22. rendimentos e encargos com serViços e comissõesEstas rubricas têm a seguinte composição:

a) Enquanto Acquirer a Unicre adquire aos comerciantes aderentes à sua rede, a desconto, o crédito relativo às transacções efec-tuadas com cartões de pagamento das marcas que representa, encontrando-se aquele proveito registado em “Descontos obtidos de comerciantes”. Por outro lado encontram-se registadas em “Encargos com membros emissores de cartões”, as Interchange fees pagas aos emissores de cartões.

b) Por seu lado, e enquanto emissor de cartões, a Unicre recebe dos acquirers das marcas internacionais, uma Interchange fee rela-

dez 2013 dez 2012 Descontos obtidos de comerciantes a) 137 419 155 277

Interchange fees recebidas transacções com cartões b) 2 034 2 028

Taxas de serviço c) 5 056 10 005

Anuidades 3 403 3 825

Seguros d) 903 641

Serviços Financeiros 452 -

Outros (206) (136)

rendimentos com serviços e comissões 149 061 171 640

Encargos com membros emissores de cartões a) 113 353 131 783

Comissões de Cash advance c) 331 3 588

Comissões por serviços bancários 257 234

Comissões por angariação cartões 1 083 1 079

Com. Negoc. Cresc. Utiliz. Conta e) 6 242 6 518

Cash back pagos a titulares de cartões 663 606

Comissões por angariação crédito e out. neg. financeiro 435 -

encargos com serviços e comissões 122 364 143 808

Milhares de Euros

tiva às transacções efectuadas com cartões por si emitidos, cujo proveito está reflectido na rubrica “Interchange fees recebidas de transacções com cartões.

c) Ainda enquanto representante de marcas internacionais e enquanto emissor de cartões, a Unicre cobra aos Sistemas Internacionais e aos seus clientes, respectivamente, taxas de serviço pelos le-vantamentos efectuados em Cash Advance na rede de atms e aos balcões dos bancos. Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as comissões cobradas por este serviço encontram-se registadas na rubrica de “Taxas de Serviço” nos montantes de mEuros 2.906 e mEuros 6.525, respectivamente. Da mesma forma, e como con-trapartida, a rubrica de custos “Comissões de Cash Advance”, re-gista os valores pagos pela Unicre aos bancos de apoio das ATMs relativos às transacções de Cash Advance efectuadas por cartões por si emitidos e/ou representados, bem como pelos cartões es-trangeiros das marcas de que é acquirer. As reduções registadas face ao período homólogo, explicam-se pelo facto da Unicre ter deixado de ser acquirer de Cash Advance em ATMs a partir do 2º semestre de 2012. Adicionalmente, a rubrica de proveito “Taxas de Serviço” regista ainda o valor das comissões recebidas relativas aos Créditos em Conta e Vendas a prestações, as quais no exercício de 2013 atingiram mEuros 768 (2012:mEuros 1.845).

d) Ver nota 31.e) A rubrica “Comissão por negociação e crescimento e utilização de

conta” refere-se às comissões pagas à rede bancária pela angariação e disponibilização da conta bancária dos comerciantes aderentes à rede de acquiring da Unicre.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

97

rela

rio

e c

onta

s

23. oUtros resUltados de exploraçãoEsta rubrica tem a seguinte composição:

Em 2013 a rubrica de “Outros Proveitos de Exploração – Outros” regista um valor de cerca de mEuros 826 relativos a comparticipações recebidas das marcas internacionais que representa, destinados a fazer face a custos incorridos com campanhas de promoção de novos produtos.

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012 Taxas de manutenção de POS 2 868 3 038 Prestação de serviços 375 528 Encargos debitados a clientes 1 734 2 176 Taxas de instalação e adesão 156 136 Receita mínima trimestral 618 678 Comparticipações apólice seguros 17 67 Outros 1 361 418 outros proveitos de exploração 7 130 7 041 Facturação fraudulenta 328 259 Outros Impostos 149 218 Rendas de aluguer de viaturas 216 204 Quotizações 44 58 Donativos 5 9 Perdas em derivados de cobertura (nota 13) 4 662 - Outros 334 23 outros custos de exploração 5 737 771 outros resultados de exploração 1 393 6 270

24. cUstos com pessoalA rubrica “Custos com o pessoal” tem a seguinte composição:

Retirando o efeito dos eventos não recorrentes, que em 2013 consis-tem nos encargos com reestruturações (ver nota 14), o valor registado em custos com pessoal regista uma redução que se deve às reformas antecipadas efectuadas no final de 2012.

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012

Colaboradores 9 612 9 919

Orgãos sociais 1 067 1 151

remunerações 10 679 11 070

Encargos com pensões de reforma:

Custo do exercício (nota 16) 791 1 565

Outros custos com pensões 13 27

Encargos com outros benefícios de longo prazo:

Subsidio de morte (nota 16) (76) (742)

Prémio de antiguidade (nota 16) 419 148

SAMS (nota 16) 243 274

SAMS - Outros 32 51

Caixa abono de familía 1 809 1 903

SAMS e Segurança Social 1 028 1 005

Seguro de Acidentes de Trabalho 36 62

encargos sociais 4 295 4 293

Indemnizações contratuais e Reestruturações (nota 14) 1 240 124

Outros 113 121

outros custos com pessoal 1 353 245

custos com pessoal 16 327 15 608

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

98

rela

rio

e c

onta

s

25. eFectiVosNos exercícios de 2013 e 2012, o efectivo médio anual e o número

final de colaboradores ao serviço da Unicre, por categorias profissionais, era o seguinte:

A redução no número médio de colaboradores em 2013 face ao ano anterior explica-se pelas reformas antecipadas efectuadas em Dezem-bro de 2012.

categorias Profissionais

nº médio de colaboradores

nº Final de colaboradores

2013 2012 dez 2013 dez 2011Direcção e Administração

24 23 24 24

Chefias 11 14 11 11 Funções específicas 73 76 74 73 Administrativos 143 149 142 143 Outros 7 7 7 7efectivos 258 269 258 258

enquadramento act 2013 2012 dez 2013 dez 2012Grupo I 249 260 249 249 Grupo II 1 1 1 1 Grupo III 8 8 8 8 efectivos 258 269 258 258

26. gastos gerais administratiVosEsta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica de “Serviços Informáticos” inclui essencialmente os custos inerentes ao funcionamento da rede de comerciantes, entre os quais se destacam a utilização dos meios informáticos da SIBS, que compre-endem o sistema central de processamento de operações e o apoio nas transacções efectuadas por P.O.S..

Em 2012 a rubrica “Auditorias, estudos e consultas” incluía custos relacionados com trabalhos de renovação da arquitectura informática, os quais se reduziram significativamente em 2013.

dez 2013 dez 2012

processamento, outsourcing e licenciamento 15 476 15 829

Serviços Informáticos 12 979 13 551

licenças e Outros Custos c/Software 2 497 2 278

custos de Funcionamento operativos 8 588 8 790

Comunicação 1 228 1 282

Custos de Serviço Finishing 128 133

Seguros 432 465

Conservação e reparação 595 780

Impressos e Material de Consumo 256 287

Base de dados 90 55

Mão de obra 1 965 1 938

Avenças e Honorários 662 711

Deslocações, estadas e representação 415 380

Rendas e alugueres 31 32

Despesas judiciais e Outsourcing Contencioso 1 696 1 630

Outros Custos de Funcionamento Operativos 1 090 1 097

outros 1 976 3 916

Auditorias, estudos e consultas 1 439 3 143

Marketing e Publicidade 537 773

gastos gerais administrativos 26 040 28 535

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

99

rela

rio

e c

onta

s

27. impostos sobre os lUcrosNos exercícios de 2013 e 2012, o custo com impostos sobre lucros reconhecidos em resultados, bem como

a carga fiscal imputada apresenta o seguinte detalhe:

A reconciliação entre a taxa nominal de imposto e a taxa efectiva verificada nos exercícios de 2013 e 2012, bem como a reconciliação entre o custo / proveito de imposto e o produto do lucro contabilístico pela taxa nominal de imposto, pode ser analisada como se segue:

dez 2013 dez 2012taxa de imposto Valor taxa de

imposto Valor

Resultado antes de imposto 14 220 12 012

Imposto apurado com base na taxa de imposto corrente 29,00% 4 124 29,00% 3 483

Realizações de utilidade social não dedutíveis 0,12% 16 0,12% 14

Efeito Método Equivalência Patrimonial -0,04% (5) -0,15% (18)

Outros custos/(proveitos) não dedutíveis 1,82% 246 1,55% 186

Alteração da taxa de derrama estadual - Imp. Corrente 1,04% 148 0,77% 93

Derrama estadual - Imp. Corrente -0,26% (37) -0,31% (37)

Alteração da taxa de IRC - Imp. Diferidos 3,86% 549 0,00% -

SIFIDE - Reconhecimento benefício fiscal de anos anteriores -0,57% (81) -2,66% (320)

CFEI - Crédito Fiscal ao Investimento (*) -5,67% (806) 0,00% -

Tributação autónoma 1,29% 183 1,54% 185

Contribuição do sector financeiro 0,69% 98 0,84% 101

imposto registado em resultados 31,19% 4 435 30,69% 3 686

Milhares de Euros

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012

Imposto corrente 5 126 4 535

Registo e reversão de diferenças temporárias em:

• Activos por impostos diferidos (681) (844)

• Passivos por impostos diferidos (10) (4)

impostos diferidos (691) (848)

Total de imposto registado em resultados 4 435 3 687

lucro do exercício antes de impostos 14 220 12 012

Carga fiscal 31,19% 30,70%

(*) De acordo com o exposto na lei 49/2013, de 16 de Julho, a Unicre realizou um conjunto de investimentos que considera elegíveis no âmbito deste Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, que ascendem a mEuros 4.032, identificando para o efeito um Crédito Fiscal de mEuros 806

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

100

rela

rio

e c

onta

s

A Unicre está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Ren-dimento das Pessoas Colectivas e respectiva Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2013 e 2012 corresponde a 26,5%. Adicionalmente, sobre a parte do lucro tributável sujeito e não isento de IRC superior a 1.5 milhões de Euros, incide a taxa adicional de 3% passando para 5% na parte que exceda os 7.5 milhões de euros em 2013 e os 10 milhões de euros em 2012 (lei 66-B/2012 e lei 64B/2011 de 30 de Dezembro), ambas a título de Derrama Estadual.

Na medida em que as alterações das taxas de Derrama Estadual revestiam carácter temporário e não se estimava que ocorressem re-versões de diferenças temporárias com impacto líquido significativo a curto prazo, as mesmas não foram tomadas em consideração no cálculo do imposto diferido a 31 de Dezembro de 2012. Assim, no exercício de 2012, o imposto diferido foi apurado com base numa taxa agregada de 29%, resultante do somatório das taxas de IRC (25%), Derrama Muni-cipal (1,5%) e Derrama Estadual (2,5%).

A lei da Reforma do IRC, publicada em Janeiro de 2014 aprovou, contudo, uma redução da taxa nominal do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas dos actuais 25% para 23%, tendo permanecido inalteradas as Derramas Municipais e Estaduais para os sujeitos passivos com os lucros tributáveis até 35 milhões de euros. Assim, foram ajusta-dos os montantes dos impostos diferidos pendentes em balanço, de 29% para 27.5%, esta última taxa estimada com base na aplicação das dife-rentes taxas nominais, ao Resultado antes de Impostos previsto para os exercícios futuros, tendo por base o orçamento para o exercício de 2014.

O impacto líquido da redução da taxa aplicada para cálculo dos Im-postos diferidos ascende a mEuros251, dos quais mEuros549 (custo) foram registados por contrapartida de resultados do exercício, e os restantes mEuros298 (proveito) por contrapartida de capitais próprios.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as rubricas “Activos por impos-tos” e “Passivos por impostos” têm a seguinte composição:

O movimento a nível do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) – Imposto Corrente durante os exercícios de 2013 e 2012 foi o seguinte:

dez 2013 dez 2012

activos por impostos correntes IRC a recuperar - 121activos por impostos diferidos Por diferenças temporárias 10 176 9 495activos por impostos 10 176 9 616

passivos por impostos correntes

IRC a pagar 1 810 -

passivos por impostos diferidos

Por diferenças temporárias 5 590 4 825

passivos por impostos 7 399 4 825

Milhares de Euros

saldoem 31 de dezembro de 2011 1 145 Pagamentos realizados no período - Relativos ao exercício anterior (80) - Pagamentos por conta (5 292)Retenção na fonte (39)Dotação para impostos sobre lucros - Registados em resultados 4 754 - Registados em capitais próprios (Desvios actuariais) (12)SIFIDE - benefício fiscal a reconhecer (2011) (597)em 31 de dezembro de 2012 (121)Recebimentos relativos ao exercício anterior 802 Pagamentos realizados no período - Relativos a exercícios anteriores (2011) (478) - Pagamentos por conta 2013 (4 025)Retenção na fonte (14)Regularização do SIFIDE - benefício fiscal (2011) 597 Dotação para impostos sobre lucros - Registados em resultados 5 126 - Registados em capitais próprios 3 - Reconhecimento do benefício fiscal SIFIDE 2012 (81)em 31 de dezembro de 2013 1 810

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

101

rela

rio

e c

onta

s

O excesso de estimativa de imposto gerado em cada período per-manece nesta rubrica, sendo anulado após a revisão das autoridades fiscais do exercício em causa.

Os activos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os activos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que acomodem as diferenças temporárias dedutíveis.

Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o res-pectivo activo ou passivo.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o valor dos activos e passivos por impostos diferidos é o seguinte:

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012

Activos 10 176 9 495

Passivos (5 590) (4 825)

impostos diferidos 4 586 4 669

registados por contrapartida de:

Outras reservas e resultados transitados 9 371 8 525

Reservas de reavaliação (5 476) (4 703)

Resultado do exercício 691 848

impostos diferidos 4 586 4 669

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

102

rela

rio

e c

onta

s

Descrição

Base

dez 2012 custo do exercício

reposições/ /Utilizações regularizações dez 2013

provisões para crédito 18 266 4 613 - - 22 879

Reestruturações - 1 500 - - 1 500

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 1 986 51 (637) - 1 400

Imparidade em imóveis 456 - (14) - 442

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 2 439 1 551 (651) - 3 338

Reformas antecipadas 2 067 - (641) - 1 426

Cuidados médicos pós emprego 1 295 - (75) - 1 220

Subsídio por morte 409 (76) - - 485

Prémio de antiguidade 1 197 419 (113) - 1 503

Outros 136 32 - - 168

benefícios de longo prazo a empregados e outras dif. temporárias 5 104 526 (829) - 4 801

IAS 19- Settlement - Efeito transferência para a Seg. Social 1 203 - (126) - 1 077

Alteração da política contabilística no tratamento dos desvios actuariais 5 727 - (671) - 5 056

diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos 32 738 5 661 (2 278) - 36 123

diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos -

Reavaliação de activos imobilizados (386) 14 - - (372)

Reavaliação de activos disponíveis para venda - Mais valia potencial (16 212) - - (3 701) (19 913)

Desvios actuariais - Subs. morte (41) - - - (41)

diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos (16 639) 14 - (3 701) (20 326)

Milhares de Euros

O movimento nos impostos diferidos registados no exercício de 2013 apresenta a seguinte composição:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

103

rela

rio

e c

onta

s

descrição

imposto diferido capital e resultado do exercício

dez 2012 custo do exercício

reposições/Utilizações regularizações alt. taxa

irc dez 2013resultado do exercí-

cio

outras reservas

reserv. de reavaliação

provisões para crédito 5 297 1 338 - - (343) 6 292 995 - - Reestruturações - 435 - - (22) 413 413 - - Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 576 15 (185) - (21) 385 (191) - - Imparidade em imóveis 133 - (4) - (7) 122 (11) - - Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 709 450 (189) - (50) 919 211 - - Reformas antecipadas 599 - (186) - (21) 392 (207) - - Cuidados médicos pós emprego 376 - (22) - (18) 335 (40) - - Subsídio por morte 119 (22) - - (5) 92 (27) - - Prémio de antiguidade 347 122 (33) - (23) 413 66 Outros 39 9 - - (3) 46 7 - - benefícios a empregados de longo prazo 1 480 109 (240) - (70) 1 279 (201) - - IAS 19 - Settlement - Efeito transferência para a Seg Social 349 - (37) - (16) 296 (53) - -

Alteração de Política Contabilística no Tratamento dos Desvios Actuariais 1 661 - (195) - (76) 1 390 (270) - -

activos por impostos diferidos 9 495 1 896 (660) - (555) 10 176 681 - - Reavaliação de activos imobilizados (112) 4 - - 6 (102) 10 - - Reavaliação de activos disponíveis para venda (4 703) - - (1 073) 299 (5 478) - - (775)Desvios Actuariais - Subs Morte (12) - - - 1 (11) - - 1 passivos por impostos diferidos (4 826) 4 - (1 073) 304 (5 590) 10 - (774)

4 668 1 900 (660) (1 073) (251) 4 585 691 - (774)

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

104

rela

rio

e c

onta

s

descrição

base

dez. 2011 custo do exercício

reposições/ /Utilizações regularizações dez 2012

provisões para crédito 14 236 4 029 - 18 266

Reestruturações 37 - (37) - -

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 1 540 806 (348) (13) 1 986

Imparidade em imóveis 470 - (14) - 456

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 2 046 806 (399) (13) 2 439

Reformas antecipadas 2 114 547 (594) - 2 067

Cuidados médicos pós emprego 1 356 - (60) - 1 295

Subsídio por morte 1 196 (741) (46) - 409

Prémio de antiguidade 1 136 148 (87) - 1 197

Outros 85 51 - - 136

benefícios a empregados de longo prazo e outras dif temporárias 5 886 5 (788) - 5 104

IAS 19 - Settlement - Efeito transferência para a Seg Social 1 263 - - (60) 1 203

Alteração de Política Contabilística no Tratamento dos Desvios Actuariais 6 398 - - (671) 5 727

diferenças temporárias que originam activos por impostos diferidos 29 829 4 781 (1 187) (744) 32 738

Reavaliação de activos imobilizados (400) 14 - - (386)

Reavaliação de activos disponíveis para venda - Mais valia potencial (9 601) - - (6 611) (16 212)

Imp Diferidos sobre Desvios Actuariais - Subs Morte - - - (41) (41)diferenças temporárias que originam passivos por impostos diferidos (10 002) 14 - (6 611) (16 598)

Milhares de Euros

O movimento nos impostos diferidos registados no exercício de 2012 apresenta a seguinte composição:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

105

rela

rio

e c

onta

s

descrição

imposto diferido capital e resultado do exercício

dez. 2011 custo do exercício

reposições/Utilizações regularizações dez 2012 resultado

do exercíciooutras

reservasreserv. de reavaliação

provisões para crédito 4 129 1 168 - - 5 297 1 168 - -

Reestruturações 11 - (11) - 0 (11) - -

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 447 234 (101) (4) 576 129 - -

Imparidade em imóveis 137 - (4) - 133 (4) - -

Outras provisões não dedutíveis fiscalmente 594 234 (116) (4) 709 114 - -

Reformas antecipadas 613 159 (172) - 599 (14) - -

Cuidados médicos pós emprego 393 - (18) - 376 (18) - -

Subsídio por morte 347 (215) (13) - 119 (228) - -

Prémio de antiguidade 329 43 (25) - 347 18 - -

Outros 25 15 - - 39 15 - -

benefícios a empregados de longo prazo 1 707 2 (228) - 1 480 (227) - -

IAS 19 - Settlement - Efeito transferência para a Seg Social 366 - - (17) 349 (17) - -

Alteração de Política Contabilística no Tratamento dos Desvios Actuariais 1 855 - - (195) 1 661 (195) -

activos por impostos diferidos 8 651 1 386 (344) (216) 9 495 843 - -

Reavaliação de activos imobilizados (116) 4 - - (112) 4 - -

Reavaliação de activos disponíveis para venda (2 785) - - (1 917) (4 703) - (1 917)

Imp Diferidos sobre Desvios Actuariais - Subs Morte - - - (12) (12) - (12)passivos por impostos diferidos (2 900) 4 - (1 929) (4 826) 4 (12) (1 917)

5 751 1 391 (344) (2 145) 4 668 848 (12) (1 917)

Milhares de Euros

Nos exercícios de 2013 e 2012, e com o apoio de uma entidade especializada, a Unicre apresentou candidaturas ao sistema de incen-tivos fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial, no âmbito do SIFIDE (Decreto-lei 40/2005, de 3 de Agosto).

A Unicre tem como política o reconhecimento do proveito associado ao

benefício fiscal com o SIFIDE no ano em que a aprovação pela entidade certificadora deste benefício (Agência para a Inovação – AdI), é obtida, independentemente do benefício ter sido anteriormente utilizado para efeitos de dedução na declaração de impostos sobre o rendimento das pessoas colectivas.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

106

rela

rio

e c

onta

s

de 30,9 milhões de euros e de 24.2 milhões de euros, respectivamente, de acordo com o seguinte detalhe:

O aumento verificado nos fundos próprios disponíveis face ao ano anterior deve-se essencialmente à valorização dos activos disponíveis para venda registada em reservas de reavaliação, cuja mais valia potencial contribui em 45% para os fundos próprios complementares, bem como aos resultados líquidos retidos do exercício de 2012. Por seu lado os requisitos totais de capitais registam um ligeiro acréscimo face ao período homólogo, que se fica a dever ao aumento no valor dos activos ponderados pelo risco, não compensado pela redução verificada no risco operacional.

Com a publicação do Regulamento Europeu nº 575/2013, a Unicre, tal como as restantes instituições do sector financeiro, passará a ficar sujeita, já em 2014, a novos requisitos de capital. A nova legislação estabelece, em traços gerais, o reforço das exigências de capital, a introdução de um buffer de conservação obrigatória de capital, de um buffer discricionário anticíclico e novos requisitos sobre liquidez e ala-vancagem e será implementado de forma gradual até ao final de 2018.

As estimativas efectuadas pela Unicre sobre o impacto da adopção desta nova regulamentação não evidenciam problemas no cumprimento dos novos rácios de capital.

exercício Fiscal

milhares de euros

comentários

2008 296 Apresentado Recurso Hierárquico (não deduzido, reconhecido ou reembolsado)

2009 292 Benefício fiscal reconhecido no ano 2012

2010 28 Benefício fiscal reconhecido no ano 2012 2011 597 Totalmente indeferido em 20132012 81 Benefício fiscal reconhecido no ano 2013

dez 2013 dez 2012Fundos próprios de base 46 707 41 309

Fundos próprios complementares 13 445 11 780

total dos Fundos próprios 60 152 53 089

requisitos totais 29 269 28 864

Risco de Crédito (Método Padrão) 16 004 15 438

Risco Operacional (Método do Indicador Básico) 13 266 13 426

rácio de adequação de fundos próprios totais * 16,44% 14,71%

Rácio de adequação de fundos próprios de base 12,77% 11,45%Rácio de adequação de fundos próprios complementares 3,67% 3,26%

* não considera a estimativa de resultado líquido retido do exercício a que diz respeito

Milhares de Euros

O quadro abaixo resume a situação do programa de incentivos - SIFIDE:

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão por parte da Administração Fiscal durante quatro anos (cinco no caso da Segurança Social). Em 31 de Dezembro de 2013 estão pendentes de revisão as declarações fiscais da Unicre entregues, respeitantes aos anos 2010, 2011 e 2012. Dada a natureza das eventuais correcções que poderão ser efectuadas, não é possível quantificá-las neste momento.

No entanto, na opinião do Conselho de Administração da Unicre, não é previsível que qualquer liquidação adicional, relativamente aos exercícios acima referidos, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

28. reqUisitos de capital

Desde a sua transformação em Instituição Financeira de Crédito (IFIC) em 1 de Janeiro de 2006, a Unicre passou a ter de observar, em permanência, os requisitos de capital regulatório estipulados pelo Banco de Portugal, os quais são calculados à data de 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com Aviso 06/2010, de Dezembro (Basileia II). De referir que o rácio de adequa-ção de fundos próprios totais mínimo é de 8%, pelo que os fundos próprios exigidos pelo Banco de Portugal são inferiores aos apresentados pela Unicre.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 os Fundos Próprios da Unicre (não considerando o resultado líquido do exercício em questão), ascendiam a 60.2 milhões de euros e 53.1 milhões de euros, respectivamente, apre-sentando um excesso face aos requisitos mínimos, nas mesmas datas,

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

107

rela

rio

e c

onta

s

29. JUsto Valor e riscos Financeiros

JUSTO VAlOREm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o justo valor dos instrumentos financeiros pode ser resumido conforme quadro seguinte:

Milhares de Euros

Milhares de Euros

metodologia de apuramento do Justo valor – 2013 Valor contabilístico

(líquido)cotações em

mercado activotécnicas de Valorização

total Justo Valor diferença

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 10 - 10 10 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 142 - 142 142 -Activos financeiros disponíveis para venda 29 316 29 316 - 29 316 -Aplicações em Instituições de Crédito - - - - -Crédito a clientes 235 219 - 240 295 240 295 5 076activos 264 687 29 316 240 447 269 763 5 076Recursos de outras instituições de crédito 114 529 112 649 112 649 1 880Derivados de cobertura - justo valor 4 662 - 4 662 4 662 -passivos 119 191 - 117 311 117 311 1 880Justo valor dos instrumentos financeiros 145 496 29 316 123 136 152 452 3 196Diferenças de valorização de activos financeiros reconhecidas em reservas de reavaliação 24 556

total 27 752

metodologia de apuramento do Justo valor – 2012 Valor contabilístico

(líquido)cotações em

mercado activotécnicas de Valorização

total Justo Valor diferença

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 17 - 17 17 -Disponibilidades em outras instituições de crédito 135 - 135 135 -Activos financeiros disponíveis para venda 20 860 20 860 - 20 860 -Aplicações em Instituições de Crédito 2 400 2 400 2 400 -Crédito a clientes 237 527 - 238 293 238 293 766activos 260 939 20 860 240 845 261 705 766Recursos de outras instituições de crédito 136 752 134 879 134 879 1 873passivos 136 752 - 134 879 134 879 1 873Justo valor dos instrumentos financeiros 124 188 20 860 105 966 126 826 2 639Diferenças de valorização de activos financeiros reconhecidas em reservas de reavaliação 20 855

total 23 494

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

108

rela

rio

e c

onta

s

Sempre que possível, na determinação do Justos valores foram uti-lizadas cotações em mercados activos.

Contudo, em determinados tipos de instrumentos financeiros, como por exemplo crédito a clientes, não existe actualmente um mercado activo em Portugal com transacções similares, pelo que se utilizaram técnicas de valorização internas. Estas baseiam-se na actualização dos fluxos de caixa de capital e juros esperados no futuro, considerando-se que ocorrem nas datas contratualmente definidas. A taxa de desconto utilizada incorpora as taxas de mercado para os respectivos prazos re-siduais e o spread da Unicre, incorporando o risco de crédito. Os resul-tados obtidos são influenciados pelos parâmetros utilizados, os quais incorporam algum grau de subjectividade, nomeadamente o spread de risco de crédito, e ignoram factores como o desenvolvimento futuro do negócio.

Desta forma, os valores apresentados (i) não correspondem ao valor de realização num cenário de venda ou liquidação, (ii) não podem ser entendidos como uma estimativa do valor económico da empresa e (iii) poderiam ser diferentes caso tivessem sido utilizados outros pressupostos.

Durante os exercícios de 2013 e 2012, as variações ao justo valor de instrumentos financeiros ocorreram na rubrica de Activos financeiros disponíveis para venda e foram registadas por contrapartida da Reservas de Reavaliação, conforme evidenciado na demonstração de alterações ao capital próprio, contudo e uma vez que em 2013 foi contratado um derivado de cobertura de justo valor para mitigar os riscos de preço cambial associados àquela exposição, por aplicação da contabilidade de cobertura, foi reclassificado para resultados, a mais valia potencial correspondente à parte eficaz da cobertura.

De referir ainda que, nos exercícios de 2013 e 2012, não foram des-reconhecidos quaisquer instrumentos financeiros para os quais não fosse possível apurar, de forma fiável, o seu justo valor, pelo que o impacto em resultados foi nulo.

risco de créditoUm dos principais riscos da actividade da Unicre encontra-se associado

ao crédito concedido, nomeadamente através da utilização dos cartões de crédito por si emitidos.

O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do incumprimento dos clientes relativamente às obrigações contratuais estabelecidas com a Unicre no âmbito da sua actividade creditícia.

O controlo desse risco começa no próprio processo de atribuição do crédito.

A avaliação do risco de crédito é efectuada tendo em conta os resultados obtidos do modelo de scoring utilizado pela Unicre que efectua de forma automática uma pré-atribuição de limites de crédito e de graus de risco com base na avaliação da realidade económica social de cada cliente.

As actividades de acompanhamento e de controlo têm como objec-tivo quantificar e controlar o risco de crédito, permitindo a definição antecipada de medidas concretas para situações específicas que indi-ciem agravamento de risco, bem como estratégias globais de gestão da carteira de crédito.

Saliente-se também a existência do Conselho de Crédito, que tem por missão optimizar a gestão do crédito, avaliando, propondo e dando parecer sobre metodologias, políticas, procedimentos e instrumentos de avaliação do comportamento da carteira de crédito, sobre planos de acções correctivas e de implementação das medidas adequadas, bem como de um Normativo Interno de Crédito que integra, num único docu-mento, a regulamentação em matéria de concessão, acompanhamento e recuperação de crédito.

Com o objectivo de reforçar a importância dada pela Unicre às me-didas de controlo do risco de crédito, um rácio de qualidade do crédito está presente como indicador de desempenho do sistema de incentivos existente na empresa.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

109

rela

rio

e c

onta

s

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a exposição máxima ao risco de crédito de clientes pode ser resumida como segue:

De referir que não existem linhas de crédito concedidas irrevogáveis, nem outro tipo de garantias recebidas e registadas extrapatrimonialmente, não sendo relevantes os colaterais existentes como garante do crédito concedido, que é esmagadoramente atribuído a particulares.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o crédito e juros vencidos, apresenta a se-guinte decomposição, por classe de incumprimento:

dez. 2013 Valor contabilístico

bruto

provisões Valor contabilístico

líquidoPatrimonaisCrédito a clientes 251 135 40 593 210 542

dez. 2012 Valor contabilístico

bruto

provisões Valor contabilístico

líquidoPatrimonaisCrédito a clientes 254 206 36 791 217 415

Milhares de Euros

Milhares de Euros

até 3 meses de 3 a 6 meses de 6 a 12 meses mais de 13 meses totaldez 2013 dez 2012 dez 2013 dez 2012 dez 2013 dez 2012 dez 2013 dez 2012 dez 2013 dez 2012

Crédito vencido 354 421 6 664 7 537 9 868 10 910 6 387 6 376 23 274 25 245Juros vencidos a regularizar 920 928 - - - - - - 920 928Valores brutos 1 275 1 349 6 664 7 537 9 868 10 910 6 387 6 376 24 194 26 173Provisões específicas 19 20 1 666 1 884 6 224 6 826 6 387 6 376 14 296 15 107Valores líquidos 1 256 1 329 4 998 5 653 3 644 4 084 0 0 9 898 11 066

Milhares de Euros

Para além da provisão para crédito e juros vencidos acima indicada, em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 a Unicre tem registada uma provisão para riscos gerais de crédito, no montante de mEuros 26.297 e mEuros 21.684, respectivamente (Nota 14).

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

110

rela

rio

e c

onta

s

risco de mercadoO risco de mercado consiste genericamente na variação potencial do

valor de um activo financeiro em virtude de variações não antecipadas dos níveis da taxa de juro, taxas de câmbio, níveis de preços no mer-cado accionista, metais ou outros “commodities”.

A actual exposição da Unicre à flutuação dos mercados bolsistas é limitada, pela sua concentração e pelo carácter estratégico das suas participações financeiras. Da mesma forma, e por serem de montante reduzido os activos e passivos em moeda estrangeira, o risco cambial é materialmente pouco relevante.

Não obstante, a Unicre encontra-se exposta ao risco cambial (EUR/USD) e de preço, associados à sua participação no capital da Visa, in-vestimento denominado em USD e cotado em bolsa. Assim, no contexto das suas políticas de gestão de risco, a Unicre utiliza instrumentos fi-nanceiros derivados com o objectivo de mitigar a sua exposição a estes riscos, tendo contratado um collar compósito sobre as acções da Visa Inc., com o intuito de fixar uma banda máxima de variação (em EUR) do justo valor daquela participação (Nota 13).

A Unicre utiliza a técnica de análise de sensibilidade para medir o impacto da variação da taxa de câmbio EUR/USD e do preço da acção da Visa nos seus resultados e capitais. A 31 de Dezembro de 2013, uma apreciação de 10% do dólar face ao euro, ou uma valorização de 10% do preço da acção, teria um impacto positivo de cerca de mEuros 100, em resultados. Por outro lado, uma depreciação de 10% do dólar face ao euro, ou uma desvalorização de 10% do preço da acção, teria um impacto negativo de cerca de mEuros 300 em resultados. Esta análise é efectuada apenas para fins ilustrativos, combinando o efeito das altera-ções no justo valor da participação no capital da Visa, com as variações no justo valor do instrumento de cobertura contratado.

O principal activo da Unicre é a carteira de crédito sobre clientes

(essencialmente a titulares de cartões por si emitidos), sendo o risco de taxa de juro, aquele que apresenta maior relevo, incrementado pelo alargamento da oferta de crédito, nomeadamente no alargamento dos prazos de reembolso.

A avaliação e acompanhamento do risco de taxa de juro é feita através do conceito de modified duration e do mismatch entre a variação espe-rada do valor da carteira de activos e a variação esperada dos passivos face a uma deslocação da curva de taxas de juro de mercado, estando estabelecidos limites máximos de exposição face ao valor de mercado dos activos. Em 31 de Dezembro de 2013 o impacto estimado de uma subida de 1% nas taxas de juro nos activos e passivos da Unicre ascen-dia a 1021 mil euros - negativos (2012: 1.242 mil euros – negativos).

RISCO DE lIQUIDEZA Unicre financia-se com capitais próprios, mas essencialmente, por

recurso ao mercado monetário através de financiamentos de curto prazo e em contas correntes, no quadro de protocolos estabelecidos com os principais bancos a operar no sistema financeiro português.

A gestão corrente do funding está suportada em previsões de fluxos de tesouraria e é efectuada de modo a evitar riscos excessivos ao nível de deterioração de spreads ou escassez de fundos, estando estabeleci-dos limites máximos de exposição temporal e por contraparte, quando existam linhas disponíveis.

Diariamente são controlados os valores dos saldos das contas corren-tes, garantindo que existe saldo positivo mas residual para os bancos com os quais a Unicre não tem acordos de financiamento e optimizando as restantes contas bancárias, face às condições contratualizadas com as diferentes entidades bancárias.

Mensalmente, a posição dos financiamentos obtidos é analisada pela Comissão Executiva.

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

111

rela

rio

e c

onta

s

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, os prazos contratuais residuais dos passivos financeiros apresentam a seguinte estrutura:

Milhares de Euros

Milhares de Euros

prazos residuais - 2013 à vista até 3 meses de 3 meses

a 1 anode 1 anoa 2 anos

de 2 anosa 3 anos indeterminado total

PassivosRecursos de outras instituições de crédito - 330 50 867 - 63 331 - 114 529

- 330 50 867 - 63 331 - 114 529

prazos residuais - 2012 à vista até 3 meses de 3 meses

a 1 anode 1 anoa 3 anos

de 3 anosa 5 anos indeterminado total

PassivosRecursos de outras instituições de crédito - 121 290 15 462 - - - 136 752

- 121 290 15 462 - - - 136 752

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

112

rela

rio

e c

onta

s

nome da entidade relacionada sede participação directa

participação efectiva

accionistas com participação superior a 10% (ver nota 17)Grupo Banco Comercial Português Portugal 31,71% 32,00%Grupo Santander Totta Portugal 21,50% 21,50%Grupo Banco BPI Portugal 20,65% 21,01%Grupo BES Portugal 17,50% 17,50%Empresas filiais e associadas"Paywacth - Serv. Integrados de Portugal n.a. n.a.Segurança em Pagamentos, SA" – alienada em 2013membros do conselho de administração da Unicre comissão executiva:Fernando Adão da Fonseca - Presidente Amadeu Ferreira de PaivaIsabel Ramos de Almeida administradores não executivos:antónio Farinha de moraisJoão Eduardo Moura da Silva FreixaJoão Baptista leite (desde Fevereiro 2013) Rui Manuel da Silva Teixeira (desde Março de 2012)Pedro Aires Coruche Castro e Almeida (até Fevereiro 2013)membros do conselho de Fiscal da UnicreJoão Sales luís - Presidente (desde Março 2013) Jorge Manuel Arriaga da Cunha João Aníbal Torres Martins Eugénio Fernando Jesus Quintais lopes - SuplenteAntónio Manuel luna Vaz - Presidente (até Março 2013)Fundo de pensões dos colaboradores da Unicre Portugal

em 31 de Dezembro de 2013

30. partes relacionadasEm 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as entidades relacionadas da Unicre são as

seguintes:

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

113

rela

rio

e c

onta

s

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, o montante global dos activos e passivos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da Unicre pode ser resumido da seguinte forma:

2013accionistas part. sup.

10%

Emp filiais e associadas

total

Investimentos em Associadas - - -Outros Activos 1 - 1activos 1 - 1Recursos de Outras Instituições de Crédito 116 251 - 116 251

Juros a pagar 1 831 - 1 831Outros Passivos 2 791 - 2 791passivos 120 873 - 120 873

2012accionistas part. sup.

10%

Emp filiais e associadas

total

Investimentos em Associadas - 345 345 Outros Activos 95 - 95 activos 95 345 440 Recursos de Outras Instituições de Crédito 75 474 - 75 474

Juros a pagar 787 - 787 Outros Passivos 1 807 3 1 810 passivos 78 069 3 78 071

Milhares de Euros

Milhares de Euros

Durante o exercício de 2013 foram liquidados ao Fundo de Pensões da Unicre mEuros 77 relativos a comissões de gestão (mEuros 99 no exercício de 2012) e efectuada uma dotação financeira para o fundo no valor de mEuros 1.109 (mEuros 710 no exercício de 2012 - Nota 16).

Nos exercícios de 2013 e 2012, o montante global dos custos e pro-veitos relativos a operações realizadas com entidades relacionadas da Unicre pode ser resumido da seguinte forma:

2013accionistas part. sup.

10%

Emp filiais e associadas

total

Rendimentos Instrumentos de capital - 19 19

Outros resultados de exploração 10 - 10proveitos 10 19 29Juros e encargos similares 5 095 - 5 095Comissões suportadas 53 156 - 53 156 Comissões bancárias 130 - 130 Gastos gerais administrativos - 37 37 custos 58 381 37 58 418

2012accionistas part. sup.

10%

Emp filiais e associadas

total

Rendimentos Instrumentos de capital - 49 49

Outros resultados de exploração 20 - 20 proveitos 20 49 69 Juros e encargos similares 6 541 - 6 541 Comissões suportadas 65 914 - 65 914 Comissões bancárias 112 - 112 Gastos gerais administrativos - 60 60 custos 72 562 60 72 628

Milhares de Euros

Milhares de Euros

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

114

rela

rio

e c

onta

s

31. segUrosEm 2011 a Unicre obteve, junto do Instituto de Seguros de Portugal

(ISP), a categoria de Agente de Seguros, estando registada com o nú-mero 411346313.

Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as remunerações auferidas pela prestação do serviço de mediação de seguros têm a seguinte composição:

As remunerações por serviços de mediação de seguros foram recebidas integralmente em numerário e resultam, maioritariamente, do protocolo estabelecido com a Corretora de Seguros Villas Boas ACP – Corretores Associados de Seguros, lda.

32. remUnerações dos orgãos sociais

A remuneração dos membros do Conselho de Administração, cons-tituído por 3 administradores executivos e 4 administradores não exe-cutivos, bem como do Conselho Fiscal, é deliberada pela Comissão de Remunerações, a qual é constituída por 3 representantes dos accionistas.

Entre os membros do Conselho de Administração, só os administra-dores executivos auferem remuneração da Sociedade, tendo a Comissão de Remuneração deliberado atribuir aos membros executivos do Con-selho de Administração um prémio de gestão, calculado na base anual de seis vezes o valor da remuneração mensal, pagável após Assembleia Geral de aprovação das Contas da Sociedade, em função do grau de cumprimento do objectivo de rendibilidade da Instituição no Exercício, medida pelos Resultados antes de Impostos.

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012ramo vida 5 6 Ramo Não Vida 898 635comissões de mediação de seguros 903 641

Em 31 de Dezembro de 2013 não existiam quaisquer saldos a pagar ou a receber dos membros do Conselho de Administração e do Conse-lho Fiscal da Unicre, tendo os mesmos recebido, durante o exercício de 2013, uma remuneração total de mEuros 1.158.

Adicionalmente, foram registados encargos com pensões de refor-ma e outros benefícios pós-emprego concedidos a actuais membros do Conselho de Administração, no valor de cerca de mEuros 25.

Assim, indicam-se de seguida as remunerações individuais pagas em 2013 aos membros do órgão de administração e de fiscalização da Unicre:

Milhares de Euros

Rem. Fixa Rem. Variável

2013

conselho de administraçãoFernando Adão da Fonseca – Presidente 301 129 430 Amadeu Ferreira de Paiva 245 105 350 Isabel Ramos de Almeida 245 105 350

791 339 1 130conselho de Fiscal João Miguel Sales luís – Presidente * 11 - 11Jorge Manuel Arriaga da Cunha 7 - 7 João Aníbal Torres Martins 7 - 7 António Manuel luna Vaz - Ex-Presidente** 3 - 3

28 - 28* a partir de 15 de Março de 2013** até 15 de Março de 2013

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

115

rela

rio

e c

onta

s

33. reVisor oFicial de contasA Deloitte & Associados, SROC, S.A. (Deloitte), é o Revisor Oficial de

Contas da Unicre e foi reeleito na Assembleia Geral de 15 de Março de 2013, para o triénio 2013/2015.

A remuneração atribuída à Deloitte por serviços prestados à Unicre no exercício de 2013 e 2012 ascendeu a 220 mEuros e 173 mEuros, respectivamente. Este valor apresenta-se segundo a sua natureza, da seguinte forma:

A rubrica “Revisão legal das Contas” corresponde ao valor contra-tado para o respectivo ano, independentemente do momento em que foi facturado. As restantes rubricas foram apuradas com base no valor facturado em cada ano. Os outros serviços de garantia de fiabilidade consistem essencialmente em serviços que estão associados ao trabalho de auditoria e/ou que devem ser prestados pelos auditores estatutários como seja o relatório de controle interno – Aviso nº 5/2008 e o relatório de imparidades de crédito sobre a carteira – Instrução nº 5/2013.

Os valores apresentados incluem o Imposto Sobre o Valor Acrescentado.

Milhares de Euros

dez 2013 dez 2012Revisão legal de contas 65 60Consultoria fiscal 40 28Outros serviços de garantia de fiabilidade 115 84total 220 173

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

116

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 13

Certificação legal de Contas

2013

117

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação legal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

118

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação legal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

119

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação legal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

120

rela

rio

e c

onta

s

CAPÍTUlO 14

Relatório e Parecer Fiscal

2013

121

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

122

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

123

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlário

2013

124

rela

rio

e c

onta

s

caPítUlo 15

Formulário

2013

125

rela

rio

e c

onta

s

mensaGem do Presidente capítulo 1PrinciPais indicadorescapítulo 2 a Unicrecapítulo 3 enqUadramento da actividadecapítulo 4 a actividade da Unicrecapítulo 5 Gestão de riscocapítulo 6 PersPectivas FUtUrascapítulo 7 análise Financeiracapítulo 8 ProPosta de aPlicação dos resUltadoscapítulo 9 notas Finaiscapítulo 10 Governaçãocapítulo 11 demonstrações Financeirascapítulo 12 notas às demonstrações Financeirascapítulo 13 certiFicação leGal de contascapítulo 14 relatório e Parecer do conselho Fiscalcapítulo 15 FormUlÁrio

cobertura de crédito Vencido há mais de 90 dias(provisões para crédito vencido+provisões para riscos gerais de crédito)/(crédito vencido há mais de 90 dias)

cost to Income(custos de Funcionamento)/(produto bancário)

crédito com incumprimentocrédito vencido há mais de 90 dias + crédito de cobrança duvidosa reclassificado como vencido para efeitos de provisionamento.

crédito com incumprimento, líquidocrédito com incumprimento – (provisões para crédito vencido + provisões para crédito de cobrança duvidosa)

crédito total, líquidocrédito total – (provisões para crédito vencido + provisões para crédito de cobrança duvidosa)

crédito em risco, líquidocrédito em risco – (provisões para crédito vencido + provisões para crédito de cobrança duvidosa)

custos de estruturacustos de Funcionamento + amortizações

custos de funcionamentocustos com pessoal + Fornecimentos e serviços de terceiros

Produto Bancáriomargem Financeira + rendimento de títulos + Comissões Líquidas + Resultados de operações financeiras + Resultados em empresas associadas e filiais (se for em base consolidada) + outros resultados de exploração.

rácio de adequação de fundos Próprios1

(Fundos próprios)/(requisitos de Fundos próprios x 12,5)

rácio de adequação de fundos Próprios de Base1(Fundos próprios de base)/(requisitos de Fundos próprios x 12,5)

rácio de crédito com incumprimento(crédito com incumprimento /(crédito total)

rácio de crédito com incumprimento, líquido de Provisões(crédito com incumprimento, líquido)/(crédito total, líquido)

rácio de crédito em risco(crédito em risco)/(crédito total)

rácio de crédito em risco, líquido de Provisões(crédito em risco, líquido)/(crédito total, líquido)

rácio de eficiência

(custos de Funcionamento + amortizações)/(produto bancário)

1 Os requisitos dos fundos próprios são os que decorrem da aplicação do Aviso nº 6/2010