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    J. Biotec. Biodivers. v. 3, N.3: pp. 24-30, Aug. 2012

    Vol. 3, N. 3: pp. 24-30, August 2012ISSN: 2179-4804

    Journal of Biotechnologyand Biodiversity

    Potencial produtivo de gentipos de feijo comum em funodo estresse de fsforo no Estado do Tocantins

    Yield potential of common bean cultivars in function ofphosphorus stress in State of TocantinsTaynar Coelho de Oliveira1, Joedna Silva1, Srgio Alves de Sousa1, Raphael Campestrini1 eRodrigo Ribeiro Fidelis1*

    1 Departamento de Agronomia; Universidade Federal do Tocantins; 77402-970; Gurupi - TO - Brasil.

    ABSTRACTThis work was developed in order to evaluate the yield potential of 11 common bean cultivars submitted to

    phosphorus stress. The research was carried in the experimental area of Universidade Federal do Tocantins Campus Universitrio de Gurupi. The experimental design was complete randomized blocks with four replications.To represent a stressing environment 20 kg ha -1 of P 2O5 was applied at seeding time. The evaluated characteristicswere: plant height, height of first pod insertion, stem diameter, number of pods, number of gains per pod, onehundred gains mass, index of chlorophyll a, b, total and grain yield. It was concluded that the genotypes IPR-

    Eldorado and IPR-Colibri presented the better yield potential under phosphorus stress condition. Even under phosphorus stress, most cultivars presented plant height and height of first pod adequate to mechanized cropping

    systems.Key-words: Phaseolus vulgaris, cerrado, mineral stress

    INTRODUOO feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) aespcie mais cultivada entre as demais do gneroPhaseolus. Considerando somente o gneroPhaseolus , o Brasil o maior produtor, seguido doMxico (Yokoyama, 2003). No Brasil, o feijo comum uma leguminosabastante cultivada e consumida, apresentandoassim como um alimento de alta expressividadetanto no carter econmico como social. Ascondies climticas diversificadas no paspossibilitam o cultivo durante todo o ano, sendonormalmente cultivada na maioria das vezes empequenas propriedades.Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento(Conab, 2011) os estados da regio norte enordeste possuem baixa produtividade de gros,devido principalmente, s condies climticas e autilizao de cultivares no adaptados a regio. Noentanto, o estado do Tocantins vem demonstrando

    grande potencial para explorao desta cultura nos

    solos do cerrado, visto que, a produtividade degros estadual nos ltimos anos superou a mdianacional (Conab, 2011).Entre os nutrientes, o fsforo (P) aquele quefrequentemente mais limita a produo dasculturas nos solos da regio de Cerrado (Carvalhoet al., 1995), porm, os efeitos podem serminimizados quando utilizam algumas prticascomo a correo da acidez do solo, adubaofosfatada adequada e utilizao de cultivareseficientes ao uso de fsforo.Desta forma, a identificao de cultivareseficientes ao uso de fsforo pode ser umaestratgica para conseguir maiores produtividadesde gros em solos tropicais. Diversos autoresrelatam as diferenas entre os gentipos quanto absoro e utilizao do fsforo em culturasanuais, como Feijo (Franzini, 2010; Fageria,1998; Singh et al.,1989; Yan et al., 1995), milho(Fidelis et al., 2009; Fidelis et al., 2010) e arroz(Rotili et al., 2010).

    _______________________________________________*Author for correspondence: [email protected]

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    Diante do exposto, objetivou-se com essa pesquisaavaliar o potencial produtivo de cultivares defeijo comum submetido a estresse de fsforo,na entressafra, no estado do Tocantins.

    MATERIAL E MTODOS O experimento foi conduzido na estaoexperimental da Universidade Federal doTocantins, Campus Universitrio de Gurupi,localizado a 11 43` 45``de latitude sul e 49 04`07`` longitude oeste, a 280m de altitude. O solo classificado como Latossolo Vermelho - Amarelodistrfico (Embrapa, 2006), textura mdia.Antes da instalao do experimento foramcoletadas amostras de solo na camada 0-20 cm,cuja anlise qumica e fsica revelou os seguintes

    resultados: pH em CaCl2 = 4,56; M.O (%) = 1,8; P(Mel)=3,22 mg dm3; K = 23,61 Ca+Mg = 3,15cmol dm3; H+Al = 3,03 cmol dm3; Al = 0,0 cmoldm3; SB = 3,21 cmol dm-3; V = 51,47 %; 732,94 gkg-1 de areia; 71,60 g kg-1 de silte e 195,46 g kg-1 de argila.O preparo do solo foi realizado de formaconvencional, com arao e gradagem. Pararealizao deste estudo, foram usadas sementes de11 cultivares de feijo comum, sendo IPR-Colibri,IPR-Eldorado, Jalo Precoce, IAC-Una, BRS-Diamante Negro, Safira, IPR-Chopim, BRS-

    Horizonte, BRS-Requinte, IAC-Alvorada e BRS-Pontal.O experimento foi conduzido em delineamento embloco ao acaso com quatro repeties. Asemeadura foi realizada em junho de 2011 e para aadubao de implantao utilizou-se 20 kg ha-1 de P2O5 na forma de super simples e 60 kg ha-1 deK2O. Na adubao de cobertura aplicou-se 90 kgha-1 de N na forma de sulfato de amnia aplicada20 dias aps a emergncia. Cada parcelaexperimental foi constituda por quatro linhas de5,0 m de comprimento, espaadas de 0,45 m,visando obter um estande final de 12 plantas pormetro linear. Como rea til foram consideradas asduas linhas centrais desprezando 0,50 m de cadaextremidade. Aplicou-se duas vezes o inseticida pertencente aogrupo qumicoOrganofosforado (500 g i.a./ha),aos 27 e 37 dias aps o plantio. O controle deplantas daninhas foi realizado at 58 dias aps oplantio com aplicaes de herbicidas pertencenteaos grupos qumicos:Oxima ciclohexanodiona(400 ml/ha), acido arilozifenoxipropimico (75 gi.a./ha) e benzotiadiazinona (1200 ml/ha).

    Para identificao do potencial produtivo doscultivares de feijo foram avaliadas cinco plantasaleatrias e representativas na rea til da parcela.As caractersticas avaliadas foram: Altura daplanta: medindo do colo da planta at o final da

    haste principal; Altura de insero de primeiravagem: medindo do solo at o ponto de inseroda primeira vagem; Dimetro do caule: medindo-se o caule da planta com paqumetro digital.Nmero de vagens por planta: sendo obtido pelamdia de contagem do nmero total de vagens porplanta; Nmero de gros por vagem: obtidoatravs da mdia do nmero total de grosoriundos da planta e dividindo o resultado pelonmero total de vagens; Nmero de gros porplanta: obtido atravs da mdia do nmero total degros oriundos da planta; ndice de clorofilaa, b e total : foram realizadas trs leituras por planta emcinco plantas por parcela, totalizando 15 leiturascom um clorofilmetro marca ClorofiLOG modelo CFL 1030 (Falker, 2008), do qual fornecemedies dos ndices das clorofilas a, b e total,sendo que as leituras foram realizadas noflorescimento pleno, sempre na primeira folhacompletamente expandida; Massa de 100 gros:tomando-se cem gros da rea til pesando ecorrigindo a umidade para 13% anotando emgramas; Produtividade de gros: feito atravs damassa de gros da rea til em quilogramas, comcorreo para 13% de umidade transformando osdados para kg ha-1.As comparaes entre as mdias de todos osparmetros analisados foram efetuadas por meiodo teste de (Scott e knott, 1974) ao nvel de 5% deprobabilidade. As anlises foram realizadas com autilizao do aplicativo computacional Sisvar(Ferreira, 2008).

    RESULTADOS E DISCUSSOObserva-se na Tabela 1, que a fonte de variao

    gentipos apresentou significncia para todas ascaractersticas avaliadas, evidenciando que existevariabilidade gentica entre os gentiposanalisados. Verifica-se ainda valores baixos decoeficiente de variao para a maioria dascaractersticas, excetuando para o nmero devagem por planta e produtividade de gros com 24e 28%, respectivamente. O que de acordo comBlum (1988), estes valores no so consideradosinadequados, pois trata-se de ambiente sobestresse. Resultados semelhantes foram obtidossob estresse mineral por Salgado (2011), que

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    encontrou coeficiente de variao de 24 e 30% para as mesmas variveis.

    Tabela 1. Resumo da anlise de varincia das caractersticas altura de planta (AP), altura de insero da privagem (AIPV), dimetro do caule (DC), nmero de vagem por planta (NVP), nmero de gros por vagem (massa de 100 gros (MCG), produtividade de gros (PROD), clorofilaa (CLA), clorofilab (CLB) e clorofilatotal(CLTOTAL) de onze cultivares de feijo comum, submetidos ao estresse de fsforo. Gurupi- Tocantins, 2011.

    Fonte deVariao

    QM

    GL AP AIPV DC NVP NGV MCG PROD CLA CLA CLTOTAL

    Gentipos 10 617,88** 30,49* 1,63** 39,74** 1,66** 51,98** 247706,87** 1379** 15,35** 35,31**

    Bloco 3 166,87 24,84 0,35 2,58 0,25 1,00 42316,10 3,40 0,03 9,79

    Resduo 30 53,48 12,78 0,47 5,42 0,30 3,69 35625,12 2,90 3,05 7,38

    Mdia 55,5 18,54 5,34 9,37 3,43 22,21 674,06 36,67 14,62 50,89

    CV(%) 13,18 19,28 12,89 24,89 16,11 8,66 28,0 4,64 11,94 5,34nsno significativo;** significativo para P

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    alguns autores (Yokomizo, 1999; Carvalho et al.,2010) onde relatam que a AIPV no pode serinferior a 10 cm, para facilitar a colheita eminimizar as perdas de gros.Quanto ao dimetro de caule (Tabela 2), observa-se que os cultivares IAC-Alvorada, BRS-Horizonte, Jalo Precoce e IAC-Chopimapresentaram os maiores dimetros com valoresvariando entre 6,7 e 5,6 mm. Neste sentido, osvalores obtidos neste estudo demonstram-seadequados para uma boa sustentao da planta nosolo, mesmo cultivado em condies estressantesde nutriente.Para o nmero de vagem por planta (Tabela 2),houve uma formao de quatro grupos estatsticos.O primeiro grupo constitudo apenas por um

    cultivar o IPR-Colibri que se destacou dentre asdemais com 16,2 vagens. Alguns estudosrealizados por Petrilli (2007); Zucarelli et al.(2006) tambm foram encontrados resultadossemelhantes aos desta pesquisa em condies deestresse mineral. Segundo autores como Fageria et

    al. (2004) e Ramalho et al. (1993), o componenteque mais influncia a produtividade o nmero devagens por planta.Para a caracterstica nmero de gros por vagem,observa-se que o cultivar IPR-Eldorado apresentoumelhor desempenho, apesar de no diferir, doscultivares com mdias acima de 3,9 gros porvagem. O cultivar Jalo Precoce obteve o menorvalor de nmero de gros por vagem com mdiasde 2,7. Quanto ao ndice de clorofilaa, b e total (Tabela3), pod-se observar a formao de dois grupospara ndice de clorofilaa , o primeiro grupoapresentou resultados variando entre 39,4 e 37,66ICF. Para a clorofilab, os valores oscilaram entre18,6 e 11,2. Para clorofila total, os resultados

    variaram entre 56,1 e 44,8 ICF. Nota-se ainda queo cultivar BRS-Requinte comps sempre o grupoestatstico de maior mdia de clorofila, o queevidencia sua maior capacidade para captao deluz.

    Tabela 3. Mdias de ndice de clorofilaa, b e total , massa de cem gros (MCG) e produtividade degros (PROD) de onze gentipos de feijo comum submetidos ao estresse de fsforo. Gurupi-Tocantins, na entressafra de 2011.

    GentiposClorofila a

    (ICF)Clorofila b

    (ICF)Clorofila total

    (ICF)MCG

    (g) PROD

    (Kg ha-1) IAC-Chopim 35,72 b 14,37 b 50,10 b 20,58 b 698 c

    IPR-Eldorado 38,96 a 15,17 b 54,14 a 22,08 b 1.192 aIPR-Colibri 37,66 a 14,75 b 52,42 a 22,06 b 1.043 aBRS-Requinte 39,43 a 17,10 a 56,14 a 19,26 c 417 cBRS-Pontal 35,36 b 18,63 a 49,62 b 24,27 b 576 cBRS-Horizonte 35,63 b 13,84 b 49,47 b 22,08 b 824 bBRS-Diamante Negro 35,26 b 14,41 b 49,68 b 19,06 c 548 cSafira 36,85 b 14,77 b 51,62 a 17,15 c 440 cIAC-Una 35,91 b 13,52 b 49,44 b 21,39 b 566 cIAC-Alvorada 38,44 a 13,04 b 51,98 a 26,41 b 504 cJalo Precoce 33,63 b 11,24 b 44,88 c 30,00 a 603 cMdias seguidas de mesma letra minscula na coluna no diferem entre si pelo teste Scott - Knott a 5% deprobabilidade.

    Com relao caracterstica de massa de cemgros, nota-se a formao de trs gruposestatsticos (Tabela 3). O cultivar Jalo precoceapresentou superioridade estatstica com mdia de30 gramas por 100 gros e o cultivar Safira tevemenor massa de cem gros com 17,15g apesar deno diferir dos cultivares com valores abaixo de19,26g. Isto deu-se provavelmente, pelacaracterstica dos materiais genticos, queapresenta sementes maiores (Jalo Precoce) e

    menores (Safira), por isso so classificados comotipo comercial de gros manteiga e roxinho,respectivamente. Singh et al. (1989) relataramreduo na massa de 100 gros em feijo cultivadoem solo com baixo teor de P. De acordo comCosta e Vieira (2000), os consumidores em geralpossuem preferncia quanto ao tipo de gros,sendo o mais consumido o feijo carioca, devendoapresentar massa de cem gros deaproximadamente 24g.

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    Quanto produtividade mdia de gros (Tabela 3),observa-se a formao de trs grupos estatsticos,sendo que, somente dois cultivares superaram amdia nacional de 945 kg ha-1 (Conab, 2011) eabaixo da mdia Estadual na safra 2010/2011(2139 kg ha-1). Desta forma, o primeiro grupoestatstico foi composto pelos gentipos IAC-Eldorado e IPR-Colibri apresentando rendimentode gros de 1192 e 1043 kg ha-1, respectivamente.O segundo grupo foi constitudo pelo cultivarBRS-Horizonte que obteve produtividade de grosde 824 kg ha-1. Dos 11 gentipos avaliados oitoformaram o terceiro grupo, com resultadosvariando de 698 a 417 kg ha-1. Zucareli (2005)estudando o comportamento do cultivar IAC-Carioca Tybat em trs nveis de fsforo

    encontrou produtividade de 1195 kg ha-1

    em solodeficiente. Silva et al. (2001) avaliando nveis de 0a 140 kg ha-1 de P2O5 tiveram a menorprodutividade de 980,4 kg ha-1.Nota-se uma relao direta do nmero de vagempor planta e nmero de gros por vagem com aprodutividade de gros, facilmente visualizado pormeio dos cultivares IAC-Eldorado e IPR-Colibrique apresentaram os maiores nmeros de vagempor planta obtendo assim destaque com relao aorendimento de gros. Enquanto que, o cultivarBRS-Requinte apresentou o pior desempenho paranmero de vagem por planta e sementes porvagem e, consequentemente, apresentou a menorprodutividade de gros. Fageria (1989) relata quea combinao de alguns fatores determinantepara atingir a produo mxima, sendo eles, onmero de vagens por planta, o nmero de grospor vagem e a massa dos gros.Em contrapartida, no foi observado mesmarelao direta entre ndices de clorofila eprodutividade de gros, podendo ser visualizadospor meio do cultivar BRS-Requinte queapresentou melhor ndice de clorofila, porm, amenor produtividade de gros.

    CONCLUSESOs gentipos IPR-Eldorado e IPR-Colibriapresentaram melhor potencial produtivo, sobcondio estressante de fsforo;A maioria dos cultivares mesmo sob estresseapresentaram altura de planta e altura de inserode primeira vagem adequada ao cultivomecanizado.

    RESUMO

    Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencialprodutivo de 11 cultivares de feijo comum submetidosa estresse de fsforo. A pesquisa foi desenvolvida nocampo experimental da Universidade Federal doTocantins - Campus Universitrio de Gurupi. Odelineamento experimental adotado foi de bloco aoacaso com quatro repeties. Para representar umambiente de estresse aplicou-se 20 kg ha-1 de P2O5 nasemeadura. As caractersticas avaliadas foram: Alturade planta, altura de insero de primeira vagem,dimetro de caule, nmero de vagens, nmero de grospor vagem, massa de cem gros, ndice de clorofilaa, be total e produtividade de gros. Conclui-se que osgentipos IPR-Eldorado e IPR-Colibri apresentarammelhor potencial produtivo, sob condio estressante defsforo. A maioria dos cultivares apresentaram altura deplanta e altura de insero de primeira vagem adequadaao cultivo mecanizado mesmo sob estresse mineral.Palavras-chave:Phaseolus vulgaris , cerrado, estressemineral

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