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Sábado, 15 de setembro de 2012 Edição nº 42, ano 2 Incentivo perde impacto Mesmo com prorrogação do prazo de redução do IPI, setor espera queda nas vendas de novos Poder de consumo menor e estoques em baixa desacelaram o mercado {págs 12 e 13} Mais um na briga Hyundai lança o HB20, que entra na disputa dos hatches compactos {pág 06} Segurança em duas rodas Apenas dois em cada dez motociclistas cuidam como deveriam do veículo {pág 10} DIVULGAÇÃO RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Jornal Metro é impresso em papel certificado FSC, garantia de manejo florestal responsável, e com tinta ecológica elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Plural.

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Sábado, 15 de setembro de 2012Edição nº 42, ano 2

Incentivoperde impacto

Mesmo com prorrogação do prazo de reduçãodo IPI, setor espera queda nas vendas de novos

Poder de consumo menor e estoques em baixadesacelaram o mercado {págs 12 e 13}

Mais um na brigaHyundai lança o HB20, que entra na disputa dos hatches compactos {pág 06}

Segurança em duas rodasApenas dois em cada dez motociclistas cuidam como deveriam do veículo {pág 10}

DIVULGAÇÃO

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A Ford inaugurou, nos Estados Unidos, um centro de pes-quisa exclusivamente para veículos híbridos e elétricos.Com investimento de US$ 135 milhões em design e enge-nharia, a montadora pretende dobrar a capacidade dasbaterias até 2013. O preço dos carros híbridos atuais estásendo reduzido em até 30% em comparação com a gera-ção anterior, como o Fusion Hybrid, vendido também noBrasil. Os próximos lançamentos da Ford neste segmentosão os ecológicos Novo Fusion Hybrid e C-MAX Hybrid.

Ford em alta voltagemA BMW deve trazer seu primeiro modelo elétrico ao Brasila partir de 2014, segundo anúncio feito pela montadoranesta semana. O hatchback i3 trará com ele a responsabi-lidade de despertar o consumidor brasileiros para os con-ceitos de sustentabilidade. Por isso, seu interior será todofeito de materiais certificados pelo Forest StewardshipCouncil. Para os preocupados com potência, a boa notíciaé que o motor elétrico do i3 sai do estado de repouso e pas-sa para os 100 km/h em menos de oito segundos.

BMW na tomadaSuperesportivo de voltaUma das paixões do piloto Ayrton Senna, o NSX, deve vol-tar ao mercado nos próximos três anos. O anúncio foi feitopela Honda, que manteve a produção do superesportivoentre 1990 e 2005, e agora pretende relançá-lo com motorhíbrido. A responsabilidade pelo desenvolvimento ficarácom a divisão da marca em Ohio, nos Estados Unidos. A ex-pectativa é de que o novo NSX participe de corridas já nocomeço de 2014. A geração anterior do Honda NSX partici-pou de corridas da categoria Super GT no Japão.

TOME NOTA02

A Triumph confirmou nesta semana que iniciou a

produção das primeiras unidades de suas

motocicletas em Manaus. A marca ainda não

confirmou quais modelos serão fabricados por

aqui e quais serão importados, mas a previsão é de

que seis modelos cheguem ao mercado brasileiro e

sejam vendidos a partir do dia 10 de novembro.

A Abeiva (Associação Brasileira das Empresas

Importadoras de Veículos Automotores) divulgou

os dados de vendas de importados no país de

janeiro a agosto. A queda registrada no período foi

de 27,5%, com 93.685 unidades vendidas, contra

129.284 no mesmo período do ano passado. Agora,

os importadores esperam subsídios do governo.

A Fiat acaba de incluir na lista dos opcionais do

Novo Palio e do Grand Siena o seu teto solar Sky

Wind. O objetivo é oferecer visão panorâmica aos

ocupantes do carro, além de deixar o ambiente

mais claro e arejado. Ele oferece acionamento

elétrico e vidros escurecidos contra raios solares

intensos. O preço varia de R$ 2,7 mil a R$ 2,9 mil.

GIULLIANO RICCIARDI/CITROEN

Mais opcionais Queda brusca Em produção

Maior presença de aço deixa novo Golf mais leve, preço inicial vai partir de R$ 48.500

“A tiragem e distribuição desta edição de 100.000 exemplares são auditadas pela BDO.”Editado e distribuído por SP Publimetro S/A. Endereço: rua Tabapuã, 81, 14º andar, Itaim, CEP 04533-010, São Paulo, SP.

O jornal Metro circula em 22 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional.

ExpedienteMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini. Diretor de Redação: Fábio Cunha (MTB: 22.269). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini. Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Operações: Luís Henrique Correa.Editor Chefe: Luiz Rivoiro. Editor de Arte: Vitor Iwasso. Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Gerente Comercial Nacional: Ricardo Adamo.

Metro Motor. Editora: Patrícia Guimarães. Editor de Arte: Daniel Lopes. Repórteres: Fernando Corrêa e Marianna Pedrozo. Gerentes Comerciais: Tânia Biagio e Elizabeth Silva.

REDAÇÃO - 011/[email protected]: 011/3528-8549

O melhor do GolfProvavelmente o carro mais aguardado do ano, oGolf (em sua sétima geração) finalmente saiu doarmário da Volkswagem. Com lançamento oficialconfirmado para o dia 29 no Salão de Paris, omodelo mais vendido da marca na Europacresceu em tamanho e ficou 100 kg mais leve,oferecendo economia de 23% de combustível. NoBrasil, é grande a expectativa para a chegada donovo Golf até 2014, mesmo porque, aqui aindacircula a quarta geração do modelo.

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A diferença de alguns centa-vos no valor da gasolina adi-tivada comparada à comumnos postos de combustíveisdo país aumentou a margemde consumidores que optampelo produto aditivado nahora de abastecer.

O que pouca gente avalia,no entanto, é a diferença daescolha no veículo, emboramuitos acreditem que a ga-solina aditivada dê mais po-tência ao motor.

Para quem pensa na van-tagem, a surpresa é que o su-posto ganho é mito. Quemexplica é Maristhela Marin,professora do curso de Enge-nharia Química da FEI (Fun-dação Educacional Inaciana).“A gasolina não dá potênciaao motor. Ela só pode fazercom que ele trabalhe na po-tência máxima. Isso quer di-zer que não adianta o pro-prietário de um veículo 1.0acreditar que vai sair do pos-to com um 1.6”.

O aproveitamento da po-tência do motor quandoabastecido com gasolina adi-tivada se dá por uma ques-tão simples. Maristhela afir-ma que os detergentes pre-sentes na gasolina aditivadaajudam a limpar os resíduosprovocados pela queima docombustível, o que ajuda nodesempenho do carro.

A presença do detergente,aliás, é a principal diferençaentre as gasolinas comum eaditivada. “A gasolina aditi-vada é a comum adicionadade detergentes, dispersantese corantes, em alguns ca-sos”, diz Maristhela.

Já a gasolina chamada depodium tem o diferencialde ser menos poluente. “Éum produto de alta octana-gem [indicadas para moto-res de alta performance]tem menos enxofre e, porisso, tem uma queima maiscompleta, com melhoraproveitamento e menosdispersão de poluentes”.

Para quem ainda tem dúvida, a recomendação daespecialista é seguir a dicado manual do veículo. “Elesindicam o combustível quegarantirá o melhor aprovei-tamento do veículo, mas isso não significa que não é possível usar outro com-bustível”.

Em que bomba eu vou?Aproximação dos preços das gasolinas comum e aditivada aumenta margem de dúvida na hora de abastecerSaiba quais as principais diferenças entre os tipos existentes no mercado e como agem no motor

LUCAS LACAZ RUIZ/FOLHAPRESS

PATRÍCIA GUIMARÃESMETRO SÃO PAULO

03SERVIÇO

Perigos do batismo

Para a professora do curso de Enge-nharia Química da FEI (FundaçãoEducacional Inaciana), MaristhelaMarin, mais importante do que o ti-po de combustível eleito pelo consu-midor é a escolha do posto. “É sem-pre bom procurar postos com ban-deiras conhecidas, isso evita quesubstâncias que alteram o produtosejam encontradas”.

O abastecimento com combustíveladulterado implica na perda de de-sempenho e pode prejudicar o motor.“Isso vale também para o etanol.Houve uma época que os preços so-freram disparos e começaram a adi-cionar metanol ao produto. O meta-nol além de prejudicar a saúde atacaas juntas do motor e afeta também oconsumo”, diz Maristhela.

Segundo especialistas, o consu-mo exagerado é o menor dos males.Em muitos casos, ocorre o entupi-mento da bomba de combustível e acorrosão dos componentes.

CLEO VELLEDA/FOLHAPRESS

O que vem por aí

A partir de 2014, as distribuidoras de gasolina te-rão de estar adequadas à Resolução 38, de 9 dedezembro de 2009, que prevê uma melhora signi-ficativa na qualidade da gasolina no país. A medi-da visa, principalmente, reduzir os níveis de enxo-fre e de hidrocarbonetos aromáticos. Outra nor-ma prevista pela ANP (Agência Nacional do Petró-leo, Gás Natural e Biocombustíveis) se refere à es-pecificação de inclusão de um mínimo de deter-gentes, com o objetivo de reduzir os poluentes.

Escolha do combustível aditivado permite que o motor trabalhe mais próximo da potência máxima

Distribuidoras terão de se adequar

CHRISTIAN TRAGNI/FOLHAPRESS

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SERVIÇO04

Ansiosos demais para espe-rar qualquer data, compra-dores de carro conhecidoscomo “early adopters” (pri-meiros a consumir) prefe-rem se antecipar e garantiros modelos de suas prefe-rências antes.

De olho nesse público, asmontadoras investem maisna modalidade de negócioconhecida como pré–venda.

O consumidor que nãoconsegue esperar a chegadado lançamento às lojas podefazer a compra com até qua-tro meses de antecedênciaem pontos de exposição,eventos e concessionárias.

O primeiro contato como carro pode incluir ou nãoo test-drive. O interessadofaz então a reserva de pedi-do adiantando uma quantiaem dinheiro que varia deacordo com a marca.

Direcionada ao compac-to Q3, a terceira ação depré-venda da Audi no Brasil

exigiu um valor antecipadoentre R$ 5 mil e R$ 10 mil.

Outra marca que atacoude pré–venda neste ano foia Ford, que vendeu 1,3 milunidades do Novo EcoSportem poucas horas, segundoOswaldo Ramos, gerente-ge-ral de marketing da Ford.

“Sempre fui apaixonadapor utilitários esportivos eresolvi ser uma das primei-ras a comprar”, diz a admi-nistradora Vera Porfírio,que adquiriu o modelo peloprograma.

Peça-chave da campanhade chegada da JAC ao Brasil,a pré-venda acompanha acomercialização dos carrosda chinesa desde janeiropassado. Segundo a monta-dora, a venda antecipada ébom negócio para o clientee para a marca.

Pré-vendas antecipam lançamentos a clientes que gostam de ternovo modelo antes de todo mundo Montadoras usam cada vez maisa estratégia Recomendações aumentam segurança no negócio

Garagemreservada

A reserva de compra do Novo EcoSportdurante a campanha de pré-venda domodelo garantiu a manutenção do preçoao cliente mesmo com aumento do IPI.

“O resultado da pré-venda mostrouo interesse do público e tornou-se umnovo marco na indústria brasileira”, afir-ma Oswaldo Ramos, gerente-geral deMarketing da Ford.

Audi antes

Preçocongelado

Na pré–venda, o mais importante pa-ra o consumidor é ler com máximaatenção as cláusulas do contrato.

As condições de devolução do di-nheiro em caso de desistência preci-sam ficar totalmente claras. Na cam-panha de pré-venda do J5, por exem-plo, o cliente insatisfeito recebia osR$ 3 mil adiantados da reserva, maspara isso precisava escrever uma car-ta explicando o motivo da desistên-cia, registrar em cartório e enviar pa-ra a concessionária que vendeu.

Olho aberto

FERNANDO RÖHSIG

FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO

Jac Motors utiliza pré–vendas antes mesmo do lançamento da marca no Brasil

Consumidor conheceu Audi Q3 quatro meses antes do lançamento

A Audi foi uma das primeiras a adotara modalidade no Brasil, durante olançamento do hatch A3 nacional, em1999, e passou a ser adotada por ou-tras montadoras com mais frequênciamais recentemente. Em novembropassado, a marca alemã repetiu a es-tratégia para o subcompacto A1 eneste ano para o Q3. A venda só éefetivada quando os primeiros loteschegam às concessionárias e o clienteé chamado para confirmar o pedido.

Novo EcoSport teve recorde de negociação na pré-venda, segundo montadora

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

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LANÇAMENTO06

Com o jeitinho brasileiro

Depois de muito mistério, aHyundai do Brasil apresen-tou oficialmente esta sema-na na Ilha de Comandatuba,Bahia, o novo HB20. O hatchcompacto da marca sul-co-reana, desenvolvido espe-cialmente para o consumi-dor brasileiro e com produ-ção na fábrica de Piracicaba,chega às concessionárias nodia 10 de outubro. E a expec-tativa não é nada modesta.O modelo entra no mercadopara enfrentar nada menosque os líderes Gol e Palio.

Para chegar forte na dis-puta de compactos e dartrabalho aos rivais, o carroparte de R$ 31.995 na ver-são inicial, equipada commotor 1.0 12V com 80 cv depotência, ar-condicionado,abertura interna do tanque,gaveta sob o banco do mo-torista, faróis de máscaranegra, airbag duplo frontal,computador de bordo e di-reção hidráulica. Além dosatraentes itens de série, odesign é outro fator estuda-do para agradar em cheio omercado brasileiro.

“O HB20 foi pensado edesenvolvido exclusiva-mente para os motoristasdo Brasil. Não queremosentregar um pedaço de me-tal, mas uma emoção, quevai além do produto”, disseChang Kyun Han, presiden-te da Hyundai do Brasil.

Com a carroceria delinea-da por vincos e saliências, odesign traduz o que a marcachama de “escultura fluida”,uma mistura de traços retose curvados que buscamaproximar a robustez dasuavidade. Olhando de per-fil, o HB20 denota a sensa-ção de movimento, especial-mente por conta da linha decintura elevada e dos traçosaprofundados que cortamtoda a lateral. De frente, osfaróis inclinados e o capô ca-vado aumentam a propostade agressividade. Na partede trás, os faróis saltados pa-recem não se importar parao limite da carroceria.

Por baixo do capô estãoduas opções de motor flex,com comando variável deválvulas e blocos de alumí-nio. Um é o 1.0 12V de trêscilindros, que gera 80 cv de

potência e 10,2 mkgf de tor-que. São três modelos de pa-cotes de acabamentos paraesta categoria de motor:Comfort, Plus e Style. O ou-tro, mais potente, disponí-vel no HB20 é o 1.6 16v com128 cv e 16,5 mkgf, quetambém recebe o pacote deacabamento Premium. Nopropulsor 1.6, além da caixamanual de cinco marchas,existe a opção de transmis-são automática de quatrovelocidades. E todos comcinco anos de garantia.

Os preços do HB20, po-rém, são mais altos do quese especulava antes do lan-çamento – falava-se em algona casa dos R$ 29 mil. Mas aHyundai optou por equiparbastante o carro. O Gol e oPalio, concorrentes para osquais o novo modelo tem amira apontada, têm preçosde entrada mais baixos, massaem de fábrica pelados.

As concessionárias quevenderão o HB20 terão umpórtico azul na entradadas lojas, para diferenciardas que vendem modelosimportados da marca, queterão um pórtico cinza. Oobjetivo é fabricar 90 milunidades por ano da ver-são hatch.

150mil unidades ao ano éa capacidade da fábri-ca da Hyundai instala-da em Piracicaba (SP)

No interior, o HB20 traz um acabamento queprima pela excelência, com materiais que apa-rentam qualidade, perfeição nos encaixes e fe-chamentos e revestimentos são agradáveis aosolhos e ao toque.

Destaque para o quadro de instrumentos"Supervision Cluster", que, apesar de ter umnome pomposo, não é extravagante, e que seacende assim que se liga o carro, independen-temente das lanternas.

Outro ponto forte é o abundante númerode porta-objetos, que foi pensado para o brasi-leiro que, segundo a marca, "carrega a casaconsigo no carro".

“Depois de inúmeros desenhos,chegamos ao HB20. Este projetodemorou cerca de três anos paraser finalizado.”CASEY HYUN, DESIGNER DA HYUNDAI

Área Interna

O HB20 terá nove versões à vendaHB20 1.0Comfort R$ 31.995Comfort Plus R$ 33.995Comfort Style R$ 37.995

HB20 1.6Comfort R$ 36.995Comfort Plus R$ 38.995Comfort Style Manual R$ 42.995Comfort Style Aut. R$ 45.995Premium Manual R$ 44.995Premium Aut. R$ 47.995

Acabamento interior deixa modelo ainda mais elegante

Compartimento para carregamento de aperelhos via USB

WILSON DELLISOLAMETRO SÃO PAULO

Compacto da Hyundai produzido na novafábrica de Piracicaba (SP), HB20 traz versõesde motores 1.0 e 1.6 flex Preços variam de R$ 31.995 a R$ 47.995 Modelo chega ao mercado em outubro Gol será seu principal rival

FOTOS/DIVULGAÇÃO

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Chevrolet promete cativar os visitantes doSalão de Paris com o SUV Trax

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07SALÃO DE PARIS

Charme de Salão

Motorshow de Paris começa neste mês e reúne214 marcas de 18 países Conheça as atraçõesMais importante evento automotivona Europa neste ano, o Salão de Pa-ris, que acontece de 29 deste mês a14 de outubro, está maior.

Depois de receber 1,5 milhão devisitantes em sua última edição, omotorshow francês 2012 espera au-mentar o número de pessoas nosquatro pavilhões já completamentereservados para 214 marcas de 18países diferentes.

Algumas marcas retornam ao Sa-

lão depois de um tempo longe, co-mo a Ssangyong e a Subaro.

Umas das atrações do evento éuma área onde o visitante pode tes-tar carros elétricos e híbridos. Paraquem não pode ir até lá, o jeito é es-perar pelo Salão de São Paulo, quecomeça dia 24 de outubro.

FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO

DIVULGAÇÃO

1. Chevrolet Trax vai a Paris echega ao Brasil em 2013 commotor 1.6 16V de 116 cv.2. O Ford Fiesta aparece reesti-lizado no Salão parisiense.Trará visual esporte e novosrecursos.3. Na França, Fiat estreia ver-são aventureira do Panda4x4, com tração eletrônica.

Ford Fiesta reestilizado ganha motor 1.6 turbo de 182 cv na versão esportiva

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Fiat Panda 4x4 vem com pneus mistos (on e off-road)

Após dois anos de espera, Salão de Paris abre as portas neste mês

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DUAS RODAS10

Barulho do trânsito dificulta a percepção de problemas na lataria ou no motor da motocicleta Primeira revisão deve ser feita após 1 mil km rodados Serviço aumenta a segurança do motorista e evita gastos maiores

Perigo silenciosoNa maioria das vezes camufladospelo barulho do trânsito e ouvi-dos destreinados dos motociclis-tas, os problemas e danos mecâ-nicos das motocicletas aparecemcom mais frequência do que seimagina. Para evitá-los, o pro-prietário da duas rodas deve ape-nas incluir a tradicional “revisãoveicular” em sua agenda.

“A cada dez pessoas, apenasduas têm o costume de levar a mo-to à revisão, seja na concessioná-ria ou no mecânico. Como o moto-rista desse tipo de veículo não estáisolado do barulho da rua, dificil-mente irá perceber ruídos na lata-ria ou no motor. Com isso ele nãovê necessidade de fazer um check-up”, explica Edson Esteves, profes-sor do curso de engenharia mecâ-nica automobilística da Fei (Fuda-ção Educacional Inaciana).

No entanto, é esse check-upque garante a segurança do moto-rista e evita gastos desnecessárioscom consertos mecânicos. Deacordo com Esteves, as medidaspreventivas podem aumentar otempo de vida do meio de trans-porte em até 30%.

“A revisão da moto é semelhan-te à realizada nos automóveis. O

mecânico avalia o nível do óleo, ofuncionamento do motor, da velade ignição, a carga da bateria e vêse os pneus estão em ordem”, dizEsteves. A frequência do procedi-mento depende do modelo do veí-culo e da forma que é utilizado.Na maioria dos casos, o primeirocheck-up deve ser feito quando amoto atingir 1 mil km rodados ouseis meses de vida (o que ocorrerprimeiro). Mesmo assim, é reco-mendável consultar o prazo esti-pulado no manual do proprietárioentregue pela montadora.

Motorista prevenidoAlém da visita frequente ao mecâ-nico, o motorista precisa ter al-guns cuidados com a motocicletapara evitar danos ainda maiores.

“A manutenção preventiva co-meça na garagem do proprietário.Ele deve prestar atenção ao prazode troca de óleo, à calibragem dospneus e ao funcionamento daslâmpadas, por exemplo”, explicaJosé Gallo Canos, especialista emmecânica de motos do Senai.

SERVIÇO

Operação-relâmpagoAs 19 milhões de motocicletasque circulam nas ruas brasi-leiras podem fazer o serviçode revisão em mecânicos co-muns ou nas próprias conces-sionárias.

A Honda, montadora quemais emplaca motos no país,por exemplo, oferece um

check-up diferente para quemnão tem tempo. “Nossa revi-são é expressa. Em até umahora os funcionários checamgratuitamente o funciona-mento de 21 itens do veículo,como cabos de embreagem defreio e regulagem da correntede transmissão. A operaçãodepende da cilindrada e domodelo da motocicleta”, dizAlfredo Guedes, supervisor derelações institucionais e enge-nheiro da Honda.

METRO MOTOR

MARIANNA PEDROZOMETRO SÃO PAULO

Revisão expressa da Honda

FOTO: DIVULGAÇÃO

Check-up das duas rodasConfira as peças das motocicletas que apresentam o maior índice de defeito,

segundo o último levantamento ‘MotoCheck-Up’ da Abraciclo e como conservá-las

Caixa de direçãoLuz de freio

Suspensão dianteira

Verificar com frequência se as lâmpadas do farol não estão queimadas

Fontes: Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) e Edson Esteves, professor do curso de engenharia mecânica automobilística da Fei

Manutenção preventiva

A troca de óleo evita desgastes em diversas partes da motocicleta, como na embreagem e na engrenagem. Na maioria dos modelos a primeira troca de óleo deve ser feita aos 1 mil km. As demais trocas acontecem em média em intervalos de 4 mil a 4 mil km em veículos de 300 cv e de 6 mil a 6 mil km em motos acima de 600 cv. O uso da motocicleta interfere na periodicidade da troca de óleo, por isso é recomendável consultar o manual do proprietário

Manutenção preventiva

Manutenção preventiva

Manutenção preventiva

Pneu

Pneus em boa condição aumentam a estabilidade e o conforto do motorista. A calibragem correta dos pneus aumenta sua durabilidade. Na maioria dos casos, a calibragem deve ser feita a cada 1 mil km ou a cada 15 dias. Pneus ressecados ou com grande desgaste também merecem atenção. Nesse caso, o mecânico poderá indicar se há ou não necessidade de troca. O manual do proprietário indica a pressão correta de cada pneu

Freio

Frenagem incorreta – na maioria dos casos feita apenas com um dos freios (traseiro ou dianteiro) – é o principal fator que desgasta o freio da motocicleta. Segundo a Abraciclo, ao usar os dois freios na hora da frenagem é possível diminuir em até 50% a distância necessária para a parada total do veículo e evitar acidentes

37,3%Dianteiro

45,4%Traseiro

21,1%Dianteiro

25%Traseiro

33,2% 29,2%

Suspensão traseira

15%

Farol

Nível do óleo

9%12,8%

31,9%

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12

Depois de apresentar umdesempenho além do espe-rado em agosto (405.511emplacamentos de auto-móveis e comeciais leves),o setor automotivo esperaqueda nas vendas de veícu-los novos mesmo com aprorrogação da redução doIPI (Imposto sobre Produ-tos Industrializados), quesegue até outubro.

A estimativa é compar-tilhada tanto pelas conces-sionárias quanto pela Fe-nabrave (Federação Nacio-nal da Distribuição de Veí-culos Automotores), con-forme explica o presidenteda entidade, Flávio Meneg-hetti. “Isso é natural, por-que o mês de agosto tevevendas recordes, o que re-duziu o poder de consumoe também o estoque. Deve-mos ver uma melhora nofim de outubro, quando

acaba o subsídio do IPI,mas não no mesmo nível".

Pelo país, os lojistas jáobservam esses impactos.“Já sentimos a redução daprocura. Este mês não estátão aquecido, principal-mente porque muitos seanteciparam acreditandoque agosto marcaria o fimda redução do IPI”, dizMárcio Magalhães, gerentede vendas da Nova Itaim eda Nova Pinheiros, em SãoPaulo. Mesma opinião temMarco Valério, da NaritaHonda, no Rio de Janeiro.

“Muitos tiveram medo docorte da redução do IPI,mas agora a procura estálenta”. Em Belo Horizonte,a gerente de vendas da BHFor, Fabiana dos Santos,também vê o desaqueci-mento. “As vendas amor-naram. E não devido aoIPI, mas por coincidência,com a inadimplência osbancos estão incentivandomaior entrada no paga-mento a prazo”.

Foi justamente este omotivo que levou o advoga-do Maurício Fonseca a com-prar um novo antes do iní-cio da prorrogação. “O quemais me chamou a atençãofoi a possibilidade de finan-ciar em 24 vezes sem juroscom 50% de entrada”.

Após recorde de vendas em agosto, setor de novos espera queda nas vendas Seminovos sofrem com criseimpulsionada pelo IPI e esperam subsídios do governo para manter as portas abertas e superar a má fase

Fim da euforia

“Os bancos exigementrada, e é o valordessa entrada quefaz variar a taxa dejuros.”FLÁVIO MENEGHETTI, PRESIDENTEDA FENABRAVE

“Comprei um pacote decristalização e higienização paravalorizar o carro. O serviço custaem média R$ 600 e é o mesmoque as revendedoras fazem aocomprar o carro com preço bemabaixo da tabela.”MARIANA DITOLVO, JORNALISTA

274.638Maio

340.677Junho

Curva de vendas

Levantamento Fenabrave

mostra venda de autos e

comerciais leves novos,

em unidades

PATRÍCIA GUIMARÃESMETRO SÃO PAULO

Concessionárias exigem de 30% a 50% de entrada

Raio-X dos usados

Portas fechadas

4,5 millojas de usados encerraramas atividades entre março ejulho deste ano.

Impactos no setor

40 milpessoas perderam oemprego durante operíodo, segundoestimativas da Fenauto.

Como funciona o mercado

70%dos compradoresprecisam de aprovaçãode crédito parafinanciamento. Dopercentual que precisa,até 30% tem a liberação.

Como ficou o financiamentoEmbora o Banco do Brasil e aCaixa Econômica estejamoferecendo crédito, as taxasfuncionam de acordo com orelacionamento do clientecom o banco e variam de0,77% a 2,05%. Enquanto nasfinanceiras, que aprovamuma em cada 10 fichas, astaxas são pré-fixadas.

PreçosPara se manterem,os lojistas estãonegociando até 5%de desconto empagamentos à vistaou vendendoveículos financiadosmesmo abaixo dopreço pelo qualforam comprados.

Usados não conseguiram manter ritmo de venda com redução do IPI para novos

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MERCADO

Se a manutenção da redu-ção do IPI (Imposto sobreProdutos Industrializados)já não se mostra tão anima-dora para o setor de novos,para o de seminovos ela ésinônimo de baixas.

Segundo estimativa daFenauto (Federação Nacio-nal das Associações dosRevendedores de VeículosAutomotores), as vendas

caíram entre 10% e 15%no período.

Segundo Rodolfo Sal-mon, gerente de vendas daJato, empresa especializadaem mercado para indústriaautomotiva, além do IPI, omodo de negociação tam-bém impactou o mercado.“O governo estimulou osnovos e esqueceu os semi-novos, que precisam de in-

centivos. A análise estámais criteriosa. principal-mente pela questão do ris-co, já que o consumidornão faz a conta do compro-metimento do orçamento”.

Segundo a Fenabrave,atualmente, o índice deaprovação de fichas estáentre 20% a 30% neste se-tor, o que não atende à de-manda. PG

IPI atinge em cheio avenda de seminovos

Quem precisou vender ocarro antigo para compraro novo, seja para usar o di-nheiro como entrada oupor falta de espaço na gara-gem, sentiu de cara o quan-to a redução do IPI impac-tou nos usados.

E a conta é simples: opreço do usado é baseadono valor do zero quilôme-tro. Com preços mais bai-

xos de um lado, o outrotambém sentiu a desone-ração.

“Com o seminovo va-lendo até 15% menos doque antes, quem precisavado dinheiro para comprarum novo trocou seis pormeia dúzia”, afirma Rodol-fo Salmon, gerente de ven-das da Jato, empresa espe-cializada em mercado para

indústria automotiva.Para fugir da armadilha,

a jornalista Mariana Ditol-vo, proprietária de um Fies-ta 2008, buscou outra solu-ção. “Desisti de vender ocarro quando vi a desvalo-rização de R$ 5 mil provo-cada pelo IPI”. A alternati-va encontrada foi investirno veículo e colocá-lo àvenda pela internet. PG

Usados: os impactosda desvalorização

“Os estoques de usados eseminovos estão elevados.Antes vendia-se três usadospara um novo. Hojeatingimos o nível de 2,4usados para um novo.”FLÁVIO MENEGHETTI, PRESIDENTE DA FENABRAVE

351.394Julho

405.511Agosto

WESLEY SANTOS/FUTURA PRESS

A estimativa daFenabrave é de que asvendas caiam ainda maisdepois de outubro, já queo incentivo no IPI reduziuas parcelas em 14%.

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Chave de roda cruzSem uma chave de roda elétri-ca, o condutor vai ter que usara força. A chave de roda emcruz ajuda um pouco, poistem suporte para segurar comas duas mãos. Se o parafusoestiver muito apertado, umadica é pular em cima da chave.

Macaco hidráulicotipo garrafa

Macacos hidráulicos funcio-nam com um pistão, por isso

deixam o serviço bem mais le-ve na hora de erguer o carro.

Com apenas uma mão é possí-vel concluir o trabalho. O do

tipo garrafa tem preço médiode R$ 80.

Pneu furado é um imprevistoque não deixa muitas opçõesao condutor, só resta descer docarro e providenciar a troca.

E nesta hora quem estarálá para ajudar? Sim, o bom evelho macaco.

O problema é que muitosmotoristas não sabem usar oinstrumento corretamente. Everdade seja dita, os macacosoriginais pouco facilitam a vi-da neste momento crítico.

Segundo Marcos BressanJunior, gestor da Casa dos Ma-cacos, em São Paulo, embora

a tecnologia dos carros tenhaevoluído nos últimos anos, ados macacos não mudougrande coisa.

“Os modelos mais comunse utilizados são: joelho, sanfo-na, hidráulico tipo garrafa etipo jacaré pequeno. Sendo osdois primeiros os mais sim-ples, aqueles que já vêm nocarro”, afirma Bressan.

Segundo o profissional,tanto o joelho quanto o sanfo-na são macacos-padrão e le-vantam até duas toneladas,suficiente para qualquer mo-

delo de carro de passeio. Já ohidráulico e o jacaré pequenoerguem até quatro toneladas.

Quanto à chave de roda, aforça do braço continua indis-pensável. A única alternativaé ter um kit de macaco elétri-co, que já vem com chave elé-trica. Senão, o condutor vaiter que continuar sujando amão de graxa.

Troca de pneus fica mais fácil com macacoshidráulicos Força continua indispensável para

manuseio de chaves de roda Especialista diz quetecnologia de ferramenta precisa evoluir

Macaco joelhoÉ o mais comum. Tem um encaixe em forma de “U” quese fixa à carroceria do auto-móvel. É acionado com umamanivela giratória. Custa en-tre R$ 20 e R$ 40.

FERNANDO CORREAMETRO SÃO PAULO

Macaco sanfonaÉ o que vem na maioria dos carros. Pesa em média 3quilos, possui sistema de alavanca giratória e tem abase plana para o encaixe. Requer um pouco de for-ça e é chato de manusear. Custa entre R$ 25 e R$ 50.

DIVULGAÇÃO

Macaco hidráulico dispensa a força na hora de levantar o carro

Cada macacono seu carro

Macaco elétricoO macaco elétrico é a salvaçãopara quem tem horror a trocarpneu. Dispensa o uso da forçae das eternas voltas com achave de rodas, pois é aciona-do por meio de botões. Vêmcom uma opção que traz umaparafusadeira elétrica, ou se-ja, chega de usar chave de ro-da manual. Os dois funcionamligados ao acendedor de ci-garros. Custa aproximada-mente R$ 400.

Macaco hidráulico jacaré pequenoÉ prático e exige bem menosesforço que macacos mecâni-cos. Uma alavanca acionadacom movimentos de remo fazcom que o sistema eleve o car-ro mais facilmente. Pesa apro-ximadamente 15 kg e custacerca de R$ 100.

14 SERVIÇO

Chave de roda “L”A chave de roda em “L” é a mais bá-sica. Para amenizar o esforço, algu-mas têm cabos maiores, que permi-tem aumentar a força do braço.

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