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    Administrao Financeira Oramentria AFO

    Escrivo de Polcia Federal 2012

    Prof. Dionata Luis Holdefer

    Se voc conhece inimigo conhece si mesmo, no precisa temer resultado de cem batalhas. Se voc se conhece, mas no conhece inimigo, para cada vitria ganha sofrer tambm uma

    derrota. Se voc no conhece nem inimigo nem si mesmo, perder todas as batalhas... (Sun Tzu)

    DIVISO DE DISCIPLINAS EPF 2012 BANCA: CESPE/UnB 350 VAGAS - PROVA: 19/08/2012.

    PROVVEL DIVISO DE DISCIPLINAS ESCRIVO 2012DISCIPLINA QUESTES PERCENTUAL DA PROVA

    LNGUA PORTUGUESA 26 21,6%

    INFORMTICA 20 16,6%ARQUIVOLOGIA 16 13,3%RACIOCNIO LGICO MAT 12 10,0%ADMINISTRAO 09 7,5%DIREITO PENAL 09 7,5%DIREITO PROCESSUAL PENAL 08 6,6%ATUALIDADES 07 5,8%LEGISLAO PENAL ESPECIAL 05 4,2%DIREITO CONSTITUCIONAL 05 4,2%DIREITO ADMINISTRATIVO 03 2,5%

    TOTAL 120 100%

    NOES DE ADMINISTRAOAdministrao

    PblicaAdministrao

    Geral AFO tica

    Noes deadministrao:

    Abordagens clssica,burocrtica esistmica daadministrao.

    Evoluo daadministrao pblicano Brasil aps 1930.

    Reformasadministrativas.

    A nova gesto pblica. Princpios e sistemas

    de administraofederal.

    Processoadministrativo :

    Funes daadministrao:planejamento,organizao, direo

    e controle. Estrutura

    organizacional. Cultura

    organizacional.

    AFO: Oramento pblico. Princpios

    oramentrios. Diretrizes

    oramentrias.

    SIDOR e SIAFI. Receita pblica:categorias, fontes,estgios e dvida ativa.

    Despesa pblica:categorias e estgios.

    Suprimento de fundos. Restos a pagar. Despesas de exerccios

    anteriores. Conta nica do

    Tesouro.

    tica noserviopblico:

    Comportamento profissional,atitudes noservio,organizao dotrabalho,prioridade emservio.

    APF 2009: 02 APF 2009: 02 APF 2009: 08 APF 2009: XXAPF 2012: 03 APF 2012: 02 APF 2012: 04 APF 2012: 00EPF 2009: 02 EPF 2009: 02 EPF 2009: 05 EPF 2009: XX

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    AFO HISTRICOESCRIVO DE POLCIA FEDERAL

    CONCURSOS: 2004-REG2004-NAC

    2009 2012APF

    Oramento pblico. 1 1Diretrizes oramentrias.

    Princpios oramentrios. 1 1Receita pblica: categorias, fontes, estgiose dvida ativa.

    1 1 1

    Despesa pblica: categorias e estgios. 1 1Suprimento de fundos. 1Restos a pagar. 1 1Despesas de exerccios anteriores.Conta nica do Tesouro. 1SIDOR e SIAFI. 1 1 1

    DIVISO DAS AULASDATA: 30/06/2012 DATA: 14/07/2012 DATA: 21/07/2012

    Oramentopblico.

    Diretrizesoramentrias.

    Princpiosoramentrios.

    Receita pblica:categorias,fontes, estgios

    e dvida ativa. Despesa

    pblica:categorias eestgios.

    Suprimento defundos.

    Restos a pagar. Despesas de

    exercciosanteriores.

    Conta nica doTesouro.

    SIDOR e SIAFI.

    Legislao:Direito Financeiro AFO Finanas Pblicas

    Artigos 163 a 169 Constituio Federal de1988;

    Lei 4.320/64 - Dispe sobre normas gerais deDireito Financeiro e Contabilidade Pblica;

    Lei Complementar n 101/2000 - Lei deResponsabilidade Fiscal (LRF).

    Contexto Histrico - Oramento Pblico

    Necessidade do convvio comum. Surgimento da

    Sociedade, do Estado e do Governo.

    Obteno, aplicao, gesto e criao de recursos pblicos.

    Satisfao das Necessidades Pblicas.

    Atividade Financeira do Estado AFE.

    1. Interveno no domnio econmico;

    2. Exerccio regular do poder de polcia;

    3. Prestao de servios pblicos.

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    Direito Financeiro Direito Tributrio

    O Direito Financeiro tem por objeto a disciplina

    jurdica de toda a atividade financeira do Estado e

    abrange receitas, despesas e crditos pblicos.

    O Direito Tributrio tem por objeto especfico a

    disciplina jurdica de uma das origens da receita pblica:

    o tributo .

    Oramento? Orar calcular receitas e despesa. uma

    previso/estimativa.

    Oramento Pblico x Oramento Privado.

    O oramento pblico visa a obteno, criao, aplicaoe gesto de recursos pblicos com o propsito de

    satisfazer as necessidades pblicas* . Ao final do

    processo de elaborao, o Oramento Pblico

    materializa-se numa lei (LOA).

    *ATENO: Necessidades Pblicas x Necessidades Coletivas.

    Oramento Pblico: Conceito. O Oramento Pblico uma lei de iniciativa

    (privativa, exclusiva ou vinculada) do Chefedo Poder Executivo, em carter indelegvel ,aprovada pelo Poder Legislativo, por meio doqual so estimadas as receitas pblicas(fontes de recursos) e fixadas as despesaspblicas (crditos oramentrios) paraatender s necessidades pblicas em umdeterminado exerccio financeiro.

    Questes de Concurso 1. (CESPE Analista EBC 2011) As propostas oramentrias

    dos Poderes Legislativo e Judicirio devem serencaminhadas diretamente, pelos respectivos poderes, aoCongresso Nacional, respeitados os prazos atribudos ao PoderExecutivo.

    2. (CESPE - Analista Judicirio - TJ-ES 2011) O oramentopblico do Esprito Santo um documento formal queexpressa fsica e financeiramente o planejamentogovernamental e, anualmente, o conjunto de aes quevisam alcanar os maiores nveis de eficincia e eficcia dogoverno estadual.

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    Oramento PblicoCampo de Aplicao:

    As regras do oramento pblico devem ser observadas

    pelos entes federativos (Unio, Estados, DF e Municpios),

    compreendendo a Administrao Direta, o Poder Executivo,

    o Poder Judicirio, o Poder Legislativo, os Tribunais de

    Contas e o Ministrio Pblico, alm dos fundos, autarquias,

    fundaes e empresas estatais dependentes de verbas

    pblicas para o custeio e financiamento de suas atividades.

    Questes de Concursos

    (CESPE Analista EBC 2011) Por ser empresa estataldependente, a Empresa Brasil de Comunicao integra ooramento fiscal e de seguridade social. (C)

    Empresa Estatal Dependente EDD:LRF - Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-secomo:III - empresa estatal dependente: empresa controlada que recebado ente controlador recursos financeiros para pagamento de

    despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,excludos, no ltimo caso, aqueles provenientes de aumento de participao acionria ;

    Aspectos do Oramento

    o plano de aes que determinado governo pretendeexecutar.

    Poltico

    O oramento materializado na forma de uma lei, emconsonncia com o ordenamento jurdico.

    Jurdico

    O oramento afeta diretamente a economia, extraindo einjetando recursos em determinadas reas selecionadas.

    Econmico

    Atravs da classificao das receitas e despesas pblicasobtemos importantes informaes para auxiliar a tomadade deciso.

    Contbil

    Funes Clssicas do Oramento*

    Funo Alocativa: Visa promoo de ajustamentos naalocao de recursos . o Estado oferecendo

    determinados bens e servios necessrios e desejados

    pela sociedade, porm que no so providos pela

    iniciativa privada. Investimento em infraestrutura;

    Bens pblicos e meritrios (semipblicos); Corrigir efeitos negativos das externalidades.

    Alocativa Distributiva Estabilizadora

    *Richard Musgrave (1974).

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    Funes Clssicas do Oramento

    Funo Distributiva: Visa tornar a sociedade menos

    desigual em termos de renda e riqueza, atravs da

    tributao e de transferncias financeiras, subsdios,

    incentivos fiscais, alocao de recursos em camadas

    mais pobres da populao, etc. Correo de falhas

    de mercado inerentes ao sistema capitalista. Fome Zero, Bolsa Famlia, Vale Gs;

    Tributosprogressivos(IR), subsdiosaos bensde consumopopular.

    Funes Clssicas do Oramento

    Funo Estabilizadora: Visa manter a estabilidade

    econmica , diferenciando-se das outras funes por

    no ter como objetivo a destinao de recursos. O

    campo de atuao dessa funo principalmente amanuteno de elevado nvel de emprego e a

    estabilidade nos nveis de preos. Atua sobre a

    demanda agregada , de forma a aument-la ou

    diminu-la.

    Questes de Concurso 3. (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) A

    interveno do Estado na economia, justificada pelafuno distributiva, tem por objetivo complementar a aoprivada, por meio do oramento pblico, com

    investimentos em infraestrutura e proviso de bensmeritrios.

    4. (CESPE - AUFC - TCU - 2008) A teoria de finanas pblicasconsagra ao Estado o desempenho de trs funesprimordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora. Afuno distributiva deriva da incapacidade do mercado desuprir a sociedade de bens e servios de consumo coletivo.Como esses bens e servios so indispensveis para asociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seuoramento para produzi-los e satisfazer sua demanda.

    Questes de Concurso 5. (CESPE Tcnico Administrativo ANEEL 2010) O

    oramento pblico federal pode ser utilizado comoferramenta de controle econmico, pois possui funoalocativa, ou seja, busca ajustar o nvel geral de preos e de

    empregos do mercado.

    6. (CESPE - Agente - ABIN - 2010) A ao do governo pormeio da poltica fiscal abrange as funes alocativa,distributiva e fiscalizadora.

    7. (CESPE Tcnico Superior - MPS - 2010) As polticaspblicas do Estado, principalmente a monetria e a fiscal,com vistas a promover um alto nvel de emprego naeconomia, so exemplos da funo estabilizadora exercidapelo governo.

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    Natureza Jurdica do OramentoLei Oramentria Anual LOA

    LEI FORMAL (STF): Apenas prev receitas e autoriza gastos, sem criar

    direitos subjetivos e sem modificar as leis tributrias e financeiras.

    consideradauma lei de efeitos concretos .

    LEI TEMPORRIA:Vigncialimitadaao perodode 01 ano.

    LEI ORDINRIA:No exigem quorum qualificado para sua aprovao.

    LEI ESPECIAL: Possui processo legislativo diferenciado, sendo a

    iniciativa do Poder Executivo e tratando de matria especfica (ciclo

    oramentrio).

    Natureza Jurdica do OramentoLei Oramentria Anual - LOA

    LEI DE MEIOS: denominada de Lei de Meios, porque possibilita os

    meios para o desenvolvimento das aes relativas aos diversos

    rgos e entidadesque integrama administrao pblica.

    FORMAL

    TEMPORRIA

    ORDINRIADE MEIOS

    ESPECIAL LOA

    Questes de Concurso 8. (CESPE Analista STM 2011) O oramento

    popularmente chamado de lei de meios, porque seuobjetivo principal discriminar em suas tabelas e anexosquais os meios que o governo deve utilizar para atingiros seus fins.

    9. (CESPE - Auditor - TCDF - 2012) No atual ordenamentoconstitucional brasileiro, a LOA , simultaneamente, uma leiespecial e ordinria.

    10. (CESPE Analista STM 2011) A lei oramentria anualelaborada no mbito da Unio , ao mesmo tempo, leiordinria e especial.

    Oramento: Carter Autorizativo. Polmica: O oramento pblico, no Brasil, seria meramente

    autorizativo ou efetivamente impositivo?

    Corrente Majoritria (CESPE): o fato de a despesa estarprevista na Lei Oramentria no obriga o governante arealiz-la (autorizativo).

    BRASIL ORAMENTO AUTORIZATIVO

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    Questes Comentadas 11. (ESAF - Analista CVM/2010) vista de tantas

    vinculaes constitucionais, pode-se afirmar que a leioramentria possui carter impositivo.

    12. (CESPE Tcnico em Contabilidade TRE-ES 2011) Aestabilizao monetria tem constitudo uma das razesprimordiais para manuteno do carter autorizativo dooramento.

    Tipos de OramentosDiferenciao quanto ao rgo que elabora (critrio poltico):

    Oramento Legislativo: Elaborao, discusso e votaocompetem ao Poder Legislativo. Poder executivo apenasexecuta. Tpico de pases parlamentaristas.

    Oramento Executivo: Elaborao, aprovao e execuocompete ao Poder Executivo. Tpico de regimes autoritrios. Oramento Misto: Elaborao e execuo compete ao Poder

    Executivo, enquanto a discusso, aprovao e controle aoPoder Legislativo.

    BRASIL ORAMENTO MISTO

    Questes Comentadas 13. (FEC- 2010- MPA - Analista Tcnico) O tipo de oramento

    utilizado no Brasil o: a) misto.

    b) legislativo. c) executivo. d) judicirio. e) moderado.

    14. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) O tipo de oramentoutilizado no Brasil o misto, pois ele elaborado eexecutado pelo Poder Executivo, cabendo ao PoderLegislativo sua votao e controle.

    Tipos de OramentosDiferenciao quanto forma de elaborao (tcnicas oramentrias):

    OramentoClssico

    Oramento deDesempenho/

    Funcional

    OramentoPrograma

    OramentoBase-Zero

    (OBZ)

    OramentoTradicional

    Oramento

    Participativo

    * OramentoIncremental

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    Oramento Tradicional/Clssico O oramento tradicional um documento (planilha) de previso

    de receita e autorizao de despesas com nfaseno gasto . O foco era no objeto do gasto ( o que o governo compra), e no

    nas realizaes que um governo pretendia executar. A falta de planejamento uma de suas principais

    caractersticas. Sua finalidade era ser um instrumento de controle poltico do

    Legislativosobre o Executivo. Prevalece o aspecto jurdico em detrimento do aspecto

    econmico (fica em segundo plano, inclusive as funesoramentrias).

    OramentoTradicional(Clssico)

    Foco noOBJETO DO

    GASTO

    FALTA DEPLANEJAMENTO

    Instrumentode Controle

    Poltico

    Questes Comentadas 15. (CESPE/ANALISTA/SAD-PE/2010) O oramento clssico

    ou tradicional tem nfase naquilo que a instituio realiza,no no que ela gasta.

    16. (CESPE/OFICIAL/ABIN/2010) De acordo com aconcepo tradicional, o oramento pblico caracterizadocomo mero inventrio dos meios com os quais o Estado contapara cumprir suas tarefas, sendo as funes de alocao,distribuio e estabilizao relegadas a segundo plano.

    17. (CESPE/CONTADOR/DPU/2010) O oramento tradicionaltinha como foco o controle, para que o Poder Legislativono extrapolasse a proposta do Poder Executivo.

    Questes Comentadas 18. (CESPE/TCNICO/MPU/2010) O oramento tradicional

    tinha como funo principal a de possibilitar aoparlamento discutir com o rgo de execuo as formasde planejamento relacionadas aos programas de governo,

    visando ao melhor aproveitamento dos recursos, com basenos aspectos relativos a custo/benefcio.

    19. (CESPE/CONTADOR/DPU/2010) Uma das virtudes dooramento tradicional era a de se programar excedentesoramentrios para o financiamento dos investimentospretendidos.

    20. (CESPE/CONTADOR/IPAJM-ES/2010) O oramentotradicional, ao colocar em segundo plano os aspectos jurdicos, desconsiderava o critrio da neutralidade.

    Oramento de Desempenho/Funcional O Oramento de Desempenho uma evoluo do Oramento

    Tradicional. Buscava saber onde o governo gastava (aes

    oramentrias) e porque gastava , indicando os benefcios

    advindos daquele investimento.

    Ainda no havia uma vinculao entre planejamento e

    oramento,no entanto j se utilizava um programa de trabalho.

    Oramento deDesempenho

    nfase noRESULTADO

    (EFICCIA) DOSGASTOS

    Desvinculaoentre

    PLANEJAMENTO EORAMENTO

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    Questes Comentadas 21. (CESPE/CONTADOR/IPAJM-ES/2010) No oramento de

    desempenho, em sua concepo mais recente, osprodutos obtidos pela ao governamental so muito maisrelevantes que os resultados econmicos e sociais alcanados.

    22. (CESPE/ANALISTA/SAD-PE/2010) O oramento pordesempenho caracteriza-se pela forte vinculao ao sistemade planejamento.

    23. (CESPE/CONTADOR/AGU/2010) O oramento dedesempenho, voltado para a definio dos propsitos eobjetivos prprios dos crditos oramentrios, corresponde aoque, nos dias de hoje, se convencionou chamar de oramento-programa.

    Oramento Programa O Oramento Programa um instrumento de planejamento da

    ao do governo, por meio da identificao dos seus programas de

    trabalho, projetos e atividades , com estabelecimento de objetivos e

    metas a serem implementadose previso dos custos relacionados.

    H a necessidade de definir claramente os objetivos a seremalcanados com o oramento.A nfase nas realizaes .

    O oramento o elo entre o planejamento e o oramento .

    O principal critrio de classificao o funcional-programtico.

    O controle visa avaliar a eficincia, a eficcia e a efetividade das aes

    governamentais.

    Oramento Programa a espcie de oramento utilizada no Brasil. Como instrumento de programao econmica, o oramento

    programa procura levar os decisores pblicos a uma escolha

    racional , que maximize o dinheiro do contribuinte , destinando osrecursos pblicos a programas e projetos de maior necessidade .

    As decises oramentrias so tomadas com base em avaliaes e

    anlises tcnicas das alternativas possveis .

    OramentoPrograma

    nfase nasREALIZAES

    Vinculaoentre

    PLANEJAMENTOE ORAMENTO

    OBJETIVOSdefinidos

    claramente!

    Questes Comentadas 24. (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) De

    acordo com o conceito de oramento-programa, devem-sevalorizar o gasto pblico e o que o governo adquire, emdetrimento do que se pretende realizar.

    25. (CESPE/TCNICO/STM/2011) O oramento dedesempenho a mais recente evoluo do oramento-programa, fruto das presses sociais por servios pblicos demelhor qualidade e por mais transparncia na gesto pblica.

    26. (CESPE/TCNICO/STM/2011) O oramento-programaobjetiva facilitar o planejamento governamental.

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    Questes Comentadas 27. (CESPE/AUDITOR/SECONT-ES/2010) Uma das vantagens

    do oramento-programa em relao ao oramentotradicional a possibilidade de se conjugar a formulaodo oramento ao planejamento governamental.

    28. (CESPE/CONTADOR/IPAJM-ES/2010) No oramento-programa, a alocao dos recursos est dissociada daconsecuo dos objetivos.

    29. (CESPE/TCNICO/STM/2011) Os objetivos e propsitos,os programas e seus custos e as medidas de desempenhoso componentes essenciais do oramento-programa.

    Questes Comentadas 30. (CESPE/ANALISTA/MCT/2008) O oramento tradicional

    aquele que apresenta os objetivos e metas, identifica oscustos propostos para alcanar tais objetivos e os dadosquantitativos que medem as realizaes e os trabalhosrealizados.

    31. (CESPE/ANALISTA/ICMBIO/2008) Enquanto, nooramento por desempenho, a alocao de recursos visa consecuo de objetivos e metas relacionados aoplanejamento, no oramento-programa, visa aquisio demeios.

    Questes Comentadas 32. (CESPE/ANALISTA/TJ-ES/2011) Os processos de planejamento e

    de programao so dissociados no oramento tradicional; j astcnicas utilizadas na elaborao do oramento-programaprimam pelo oramento como elo entre o planejamento e asfunes executivasda organizao.

    33. (CESPE/ANALISTA/TCE-TO/2008) Oramento programa ooramento clssico, confeccionado com base no oramento doano anterior e acrescido da projeo de inflao.

    34. (CESPE/ANALISTA/SEGER-ES/2007) A definio clara deobjetivos condio bsica para o oramento-programa. Umprograma na rea de sade, por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o nmero de hospitais a seremconstrudos ou ambulatrios a serem instalados, indicasse onmero de novos pacientes a serem atendidos ou de novosatendimentosa serem realizados.

    Oramento Base-Zero (OBZ) O Oramento de Base-Zero consiste basicamente em uma

    anlise crtica de todos os recursos solicitados pelos rgos

    governamentais. Inicia-se todo ano, partindo do zero, onde os

    gestores devem justificar a totalidade de seus gastos. No h

    direito adquirido sobre verbas anteriormenteconcedidas.

    Esse tipo de oramento incompatvel com qualquer

    planejamento de mdio ou longo prazo.

    OramentoBase-Zero

    Todo anocomea a

    elaboraodo ZERO.

    Lentido,dificuldade ealto custo deelaborao.

    nfase naEFICINCIA

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    Questes Comentadas 35. (CESPE Oficial - ABIN 2010) Identificam-se duas vantagens

    na implementao do oramento base-zero: a rapidez de elaboraoe a facilidade de execuo.

    36. (CESPE Agente - ABIN 2010) O oramento de base zerotem a grande vantagem de permitir a elaborao de propostaoramentria por meio de processo mais clere e menos onerosopara os rgos pblicos.

    37. (CESPE/TCNICO/TRE-MG/2008) O oramento de base zeroenvolve o controle operacional pelo qual cada gestor deve justificar todas as solicitaes de dotaes oramentrias emdetalhes, a partir do ponto zero, para serem avaliadas poranlises sistemticas e classificadas por ordem de importnciaem diferentesetapas operacionais.

    Oramento Participativo O Oramento Participativo no se ope ao oramento-programa. Na verdade,

    trata-se de um instrumento que busca romper com a viso poltica tradicional

    e colocar o cidado como protagonista ativo da gesto pblica . Objetiva

    a participao real da populao no processo de elaborao e a alocao dos

    recursos pblicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas

    sociais. No h perda da participao do Legislativo e nem diretamente de

    legitimidade . H um aperfeioamento da etapa que se desenvolveria apenas

    no Executivo (h, portanto, uma diminuio da flexibilidade).

    OramentoParticipativo

    A populaoatua no

    processo deelaboraoda proposta

    No hdiminuio na

    participao doLegislativo.

    NO utilizado na

    esferaFEDERAL.

    Questes Comentadas 38. (CESPE AUDITOR - TCU - 2008) Entre as maiores

    restries apontadas em relao ao chamado oramentoparticipativo, destacam-se a pouca legitimidade, haja vista aperda de participao do Poder Legislativo, e a maior

    flexibilidade na programao dos investimentos. 39. (CESPE/ANALISTA/SAD-PE/2009) O oramento

    participativo , atualmente, a tcnica oramentria adotadapela Unio.

    40. (CESPE/INSPETOR/TCE-RN/2009) O oramentoparticipativo, que apresenta vantagens inegveis do ponto devista da alocao de recursos segundo as demandas sociaisexistentes, no utilizado no mbito do governo federal.

    Questes Comentadas 41. (CESPE/PROCURADOR/AGU/2010) Tratando-se de oramento

    participativo, a iniciativa de apresentao do projeto de leioramentria cabe a parcela da sociedade, a qual o encaminhapara o Poder Legislativo.

    42. (CESPE/AGENTE/ABIN/2010) No Brasil, vigora o oramentodo tipo participativo, visto que todos os poderes e rgos daadministrao direta e alguns da administrao indireta tm aprerrogativade elaborar suas prprias propostas oramentrias.

    43. (CESPE/ADMINISTRADOR/MPS/2010) Uma das vantagensapontadas com a adoo do oramento participativo a suamaior legitimidade, com a substituio do Poder Legislativo pelaparticipao direta da comunidade nas decises sobre a alocaodas dotaes.

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    Oramento Pblico Atual: Composio Estrutura

    VISO JURDICO-LEGAL DO ORAMENTO PBLICO

    CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    LEI N 4.320/1964 LC N 101/2000 (LRF)

    PPA

    LDO

    LOA

    Oramento Pblico Atual: Competncia Legislativa

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federallegislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico eurbanstico;

    II - oramento ;

    44. (CESPE AUDITOR TCU 2007) Atualmente, compete Unio,aos estados e ao Distrito Federal legislar concorrentementesobre o oramento, limitando-se a Unio a estabelecer normasgerais e cabendo aos estados exercercompetncia suplementar. (C)

    ATENO! COMPETNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE!

    Instrumentos de Planejamento Oramentrio CF/1988 Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo

    estabelecero: I O Plano Plurianual (PPA);

    II As Diretrizes Oramentrias (LDO); III Os Oramentos Anuais (LOA).

    Ateno: A iniciativa dessas leis EXCLUSIVA (Privativa ouVinculada) do Chefe do Poder Executivo.

    PPA

    LDO

    LOA

    Inovao daCF/88

    Plano Plurianual - PPA PPA CONCEITO:

    Art. 165, 1. A lei que instituir o Plano Plurianualestabelecer, de forma regionalizada , as diretrizes, objetivose metas da Administrao Pblica Federal para as despesas decapital e outras delas decorrentes e para as relativas aosprogramas de durao continuada.

    PPA DOM

    O PPA o instrumento de planejamento de mdio e longoprazos do Governo Federal. Os demais planos e programasnacionais, regionais e setoriais devero harmonizar-se com oPPA.

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    Plano Plurianual - PPA DIRETRIZES: So normas gerais, amplas, estratgicas, que

    mostram o caminho a ser seguido na gesto dos recursospelos prximos quatros anos.

    OBJETIVOS: Expressam o que deve ser feito, refletindo assituaes a serem alteradas pela implementao de um

    conjunto de iniciativas, com desdobramento no territrio. METAS: So parties dos objetivos que mediante a

    quantificao fsica dos programas e projetos permitem medire avaliar o nvel de alcance dos objetivos.

    ATENO: O PPA deve ser elaborado de FORMAREGIONALIZADA!

    Plano Plurianual - PPAETAPAS PPA

    ENCAMINHAMENTOAT 04 MESES ANTES DO

    ENCERRAMENTO DO EXERCCIOFINANCEIRO(31 DE AGOSTO)DO 1ANO DE MANDATO PRESIDENCIAL

    APROVAO ATO FINAL DA SESSO

    LEGISLATIVA(22 DE DEZEMBRO).

    VIGNCIA

    04 ANOSDE 1 DE JANEIRO DO 2 ANO DOMANDATO PRESIDENCIAL AT 31 DEDEZEMBRO DO 1 ANO DOMANDATO SEGUINTE.

    CUIDADO: NO COINCIDE COM OMANDATO PRESIDENCIAL!

    2011

    2012

    2013

    2014

    2015

    2016

    Plano Plurianual - PPA Vigncia: ADCT Art. 35 2: At a entrada em vigor da lei

    complementar a que se refere o art. 165, 9, I e II, seroobedecidas as seguintes normas:

    I O projeto do PPA, para vigncia at o final do primeiroexerccio financeiro do mandato presidencial subsequente ,ser encaminhado at quatro meses antes do encerramento doprimeiro exerccio financeiro e devolvido para sano at oencerramento da sesso legislativa;

    Vigncia PPA: 04 anos

    Plano Plurianual - PPA

    ATENO: Nenhum investimento cuja execuoultrapasse um exerccio financeiro poder seriniciado sem prvia incluso no Plano Plurianual ,ou sem lei que autorize a incluso , sob pena decrime de responsabilidade (art. 167/CF-1988).

    (Art. 174 CF/88) O planejamento do Governo serobrigatrio (mandatrio, compulsrio oudeterminante) para o setor pblico e indicativo(facultativo) para o setor privado .

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    Questes Comentadas 45. (CESPE - ANALISTA - EBC 2011) Com o prazo para

    encaminhamento ao Congresso Nacional at 31/8/2011, oprximo plano plurianual do governo federal ter suavigncia at 2015.

    46. (CESPE CONTADOR DETRAN-ES 2011) Considere quea execuo de determinado investimento no includo noplano plurianual esteja prevista para ocorrer por perodode vrios anos. Considere, ainda, que lei especfica tenhaautorizado essa execuo. Nessa situao, permitido oincio da execuo do investimento.

    47. (CESPE ANALISTA CORREIOS 2011) O planoplurianual um modelo de planejamento estratgicoutilizado pelo governo federal. Sua durao, por estemotivo, coincide com o mandato do presidente da Repblica .

    Questes Comentadas 48. (CESPE AGENTE ABIN 2010) O projeto de Plano

    Plurianual (PPA) deve ser enviado ao Congresso Nacional quatromeses antes do encerramento do mandato do presidente daRepblica e devolvido para sano at o encerramento dosegundo perododa sesso legislativaseguinte.

    49. (CESPE TCNICO EM CONTABILIDADE MS 2010) Se oprojeto de plano plurianual no for encaminhado ao PoderLegislativo no prazo legal, o Congresso Nacional tem competnciapara elaborar diretamenteum projeto tratando da matria.

    50. (CESPE TCNICO ANTAQ 2010) O plano plurianualrepresenta a mais abrangente pea de planejamentogovernamental, com o estabelecimento de prioridades e nodirecionamento das aes do governo, para um perodo de quatroanos.

    Questes Comentadas 51. (CESPE TCNICO ANTAQ 2010) O plano plurianual

    contm as metas e as prioridades da administrao pblicafederal, incluindo as despesas de capital para o exercciofinanceiro subsequente, e orienta a elaborao da lei

    oramentria anual, entre outras atribuies. 52. (CESPE AGENTE DE POLCIA FEDERAL DPF 2009)

    funo do Ministrio da Justia fazer que o governo federalcontemple em seu oramento, que ter vigncia de quatroanos, os recursos necessrios ao pleno funcionamento doDepartamento de Polcia Federal.

    53. (CESPE AUDITOR TCDF 2012) Um projeto deconstruo de barragens para prevenir desastres naturaisno includo no plano plurianual no poder ser executado,ainda que sua execuo restrinja-se a um exerccio financeiro.

    Questes Comentadas 54. (CESPE TCNICO ADMINISTRATIVO MPU 2010) Na lei

    que instituir o PPA constaro despesas de capital e outrasdelas decorrentes.

    55. (CESPE ANALISTA MPU 2010) O PPA oinstrumento que expressa o planejamento do governo federalpara um perodo de quatro anos. Por sua complexidade, oPPA restringe-se esfera federal, no contemplandodesdobramentos a nveis estadual nem municipal.

    56. (CESPE TCNICO DE ORAMENTO MPU 2010) Osplanos e programas nacionais, regionais e setoriais, previstosna CF, devem ser elaborados em consonncia com a LDO eapreciados pelo MPU.

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    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO

    CESPE: A LDO surgiu almejando ser o elo (conexo)entre o planejamento estratgico (PPA) e oplanejamento operacional (LOA) . Sua relevnciareside no fato de ter conseguido diminuir adistncia entre o plano estratgico e as LOAs, asquais dificilmente conseguiam incorporar asdiretrizes dos planejamentos estratgicos existentesantes da CF/1988.

    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO LDO CONCEITO:

    Art. 165, 2. A Lei de Diretrizes Oramentriascompreender as metas e prioridades da AdministraoPblica Federal, incluindo as despesas de capital para oexerccio financeiro subsequente, orientar a elaborao daLei Oramentria Anual, dispor sobre as alteraes nalegislao tributria e estabelecer a poltica de aplicao dasagncias financeiras oficiais de fomento.

    LDO MP

    ATENO: O projeto de LDO no poder ser aprovado quandoincompatvelcom o Plano Plurianual.

    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO

    LDO CONSTITUIO FEDERAL 1988

    Compreender as metas e prioridades da AdministraoPblica Federal.Incluir as despesas de capital para o exerccio financeirosubsequente.Orientar a elaborao da LOA.Dispor sobre as alteraes na legislao tributria .Estabelecer a poltica de aplicao das agnciasfinanceiras oficiais de fomento. (BNDES, CEF, BB, AFPR, AFEAM...)

    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO

    ATENO!

    CF/88 Art.169 - 1 A concesso de qualquer vantagem ouaumento de remunerao, a criao de cargos, empregos efunes ou alterao de estrutura de carreiras, bem como aadmisso ou contratao de pessoal, a qualquer ttulo, pelosrgos e entidades da administrao direta ou indireta, inclusivefundaes institudas e mantidas pelo poder pblico, spodero ser feitas se houver autorizao especfica na lei dediretrizes oramentrias , ressalvadas as empresas pblicas e associedades de economia mista.

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    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO

    ETAPAS PPA

    ENCAMINHAMENTOOITO MESES E MEIO ANTES DOENCERRAMENTO DO EXERCCIO

    FINANCEIRO(15 DE ABRIL)

    APROVAOAT O ENCERRAMENTO DA

    PRIMEIRA SESSO LEGISLATIVA(17 DE JULHO).*

    VIGNCIA12 ou 18 MESES**

    DA APROVAO AT O DIA 31 DEDEZEMBRODO ANO SEGUINTE.

    *ATENO: O Congresso Nacional no entrar em recesso at aaprovao da LDO.**Quanto vigncia, h discusso doutrinria.

    Lei de Diretrizes Oramentrias -LDO

    A LDO conter o Anexo de Metas Fiscais (AMF) e oAnexo de Riscos Fiscais (ARF). Alm disso, a mensagemque encaminhar o projeto da LDO da Unio apresentaranexo especfico com os objetivos das polticasmonetria, creditcia e cambial, alm das metas de

    inflao para o exerccio financeiro seguinte.AMF ARF

    Sero estabelecidas metas anuais ,em valores correntes e constantes,relativas a receitas, despesas,resultados nominal e primrio emontante da dvida pblica, para oexerccio a que se referirem e para osdois seguintes.

    No Anexo de Riscos Fiscais seroavaliados os passivos contingentes eoutros riscos capazes de afetar ascontas pblicas , informando asprovidncias a serem tomadas, casose concretizem.

    Questes Comentadas 57. (CESPE ANALISTA EBC 2011) O estabelecimento da poltica

    de aplicao do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmicoe Social (BNDES) faz parte das diretrizes fixadas na lei de diretrizesoramentriasdo governofederal.

    58. (CESPE ANALISTA TJ-ES 2011) As diretrizes oramentrias noBrasil so regidas por lei prpria, sendo modificada a cada ano,sujeita a prazos e ritos peculiares, de acordo com as circunstncias einteressesda administraofederal.

    59. (CESPE ANALISTA TJ-ES 2011) O encaminhamento paradiscusso e aprovao do Congresso Nacional do projeto de leide diretrizes oramentrias deve, impreterivelmente, ser feito atoito meses e meio antesdo exercciofinanceiro.

    Lei Oramentria Anual - LOA um instrumento de programao das aes a serem

    executadas, que viabiliza as diretrizes, objetivos e metasem consonncia com o PPA e a LDO.

    Previso de receitas (fontes de recursos); Fixao de despesas (crditos oramentrios).

    CF/1988 Art. 165: A Lei Oramentria Anual (LOA)compreender o Oramento Fiscal, o de Investimentodas Empresas Estatais e o da Seguridade Social.

    ATENO: A diviso estrutural (OF, OI e OSS) no viola o princpio da unidade.

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    Lei Oramentria Anual - LOA

    OSS

    OI

    OF

    Oramento Fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos eentidades da Administrao Direta e Indireta, inclusive fundaes institudas emantidas pelo poder pblico. As estatais dependentes esto inclusas noOramento Fiscal.

    Oramento de Investimento das empresas que a Unio, direta ouindiretamente, detenha a maioria da capital social com direito a voto .

    Oramento da Seguridade Social compreende as despesas relativas Sade, Previdncia e Assistncia social de todas as entidades e rgos a elevinculados, da Administrao Direta ou Indireta, bem como os fundos efundaes institudose mantidos pelo Poder Pblico.

    Lei Oramentria Anual - LOA ATENO: O Oramento Fiscal (OF) e o Oramento de

    Investimentos (OI) tero entre suas funes a de reduzirdesigualdades inter-regionais , segundo critriopopulacional (CF/1988 Art. 166 7).

    ATENO: Educao faz parte do OF e no do OSS.

    vedada a utilizao dos recursos provenientes dascontribuies sociais incidentes sobre a folha de pagamentodas empresas e o INSS do empregado (Art. 195, I, a e II daCF/88), para a realizao de despesas distintas dopagamento de benefcios do RGPS.

    Lei Oramentria Anual - LOAETAPAS PPA

    ENCAMINHAMENTOAT 04 MESES ANTES DO

    ENCERRAMENTO DO EXERCCIOFINANCEIRO(31 DE AGOSTO)

    APROVAO ATO FINAL DA SESSOLEGISLATIVA(22 DE DEZEMBRO).

    VIGNCIA 01 ANO

    Lei Oramentria Anual - LOA A LOA conter os crditos oramentrios e os crditos

    adicionais suplementares , mas NO poder conter crditosadicionais especiais e extraordinrios (Exceo ao princpioda exclusividade).

    CRDITOSUPLEMENTAR

    CRDITOESPECIAL

    CRDITOEXTRAORDINRIO

    CRDITOS ADICIONAIS

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    Lei Oramentria Anual - LOAVEDAES CONSTITUCIONAIS:

    CF/88 - Art. 167. So vedados:

    I - o incio de programas ou projetos no includos na leioramentria anual; (Crime de Responsabilidade Fiscal)

    II - a realizao de despesas ou a assuno de obrigaesdiretas que excedam os crditos oramentrios ou adicionais;

    III - a realizao de operaes de crditos que excedam omontante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadasmediante crditos suplementares ou especiais com finalidadeprecisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioriaabsoluta; (REGRA DE OURO)

    Lei Oramentria Anual - LOAVEDAES CONSTITUCIONAIS:

    CF/88 - Art. 167. So vedados:

    V - a abertura de crdito suplementar ou especial sem prviaautorizao legislativa e sem indicao dos recursos

    correspondentes;

    VI - a transposio, o remanejamento ou a transferncia derecursos de uma categoria de programao para outra ou deum rgo para outro, sem prvia autorizao legislativa;

    VII - a concesso ou utilizao de crditos ilimitados;

    Lei Oramentria Anual - LOAVEDAES CONSTITUCIONAIS:

    CF/88 - Art. 167. So vedados:

    VIII - a utilizao, sem autorizao legislativa especfica , de recursosdos oramentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidadeou cobrir dficit de empresas, fundaes e fundos, inclusive dosmencionados no art. 165, 5;

    IX - a instituio de fundos de qualquer natureza, sem prviaautorizaolegislativa.

    X - a transferncia voluntria de recursos e a concesso deemprstimos, inclusive por antecipao de receita, pelos GovernosFederal e Estaduais e suas instituies financeiras, para pagamentode despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados,do DistritoFederal e dos Municpios.

    Lei Oramentria Anual - LOAATENO:

    O projeto da lei oramentria ser acompanhado dedemonstrativo regionalizado do efeito , sobre as receitas edespesas, decorrente de remisses, isenes, benefcios,anistias, subsdios de natureza financeira, tributria ecreditcia.

    RIBAS:REMISSO, ISENO, BENEFCIOS, ANISTAS E

    SUBSDIOS.

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    Questes Comentadas 60. (CESPE Tcnico Aneel 2010) A lei oramentria anual

    compreende trs tipos de oramento: fiscal, seguridade sociale de investimentos.

    61. (CESPE Contador DETRAN-ES 2010) Mesmo que aatividade fim de determinado ministrio ou rgo da

    administrao direta esteja relacionada aos objetivos daseguridade social, parte do oramento desse ministrio ourgo ser obrigatoriamente consignada no oramento fiscal.

    62. (CESPE Contador DETRAN-ES 2010) Uma das funesdo oramento fiscal e do oramento da seguridade social reduzir desigualdades inter-regionais, segundo o critriopopulacional.

    Questes Comentadas 63. (CESPE Analista TJ-ES 2011) O anexo de metas fiscais

    para o exerccio a que se referir o PLOA e para os doisseguintes deve integrar o referido projeto.

    64. (CESPE Analista TJ-ES 2011) Caso no esteja previsto

    no plano plurianual ou em lei que autorize a suaincluso, a lei oramentria no poder consignar dotaopara investimento com durao superior a um exercciofinanceiro.

    65. (CESPE Analista TJ-ES 2011) O PLOA deve conterreserva de contingncia, cuja forma de utilizao serestabelecida na lei de diretrizes oramentrias.

    Questes Comentadas 66. (CESPE Analista TRE-ES 2011) A tramitao do

    projeto de lei oramentria anual (LOA) bem como a detodos os projetos de lei que visem alter-la obedecem aum rito legislativo diferente do das demais proposies em

    exame no Congresso Nacional.

    67. (CESPE Oficial ABIN 2010) O Poder Executivo deveencaminhar ao Poder Legislativo, at 31 de agosto decada ano, o projeto de lei oramentria para o exercciofinanceiro seguinte e, nos termos da Lei n. 4.320/1964,caso o Poder Executivo no cumpra o prazo fixado, o PoderLegislativo considerar, como proposta, a lei oramentria emvigor.

    Ciclo Oramentrio

    ELABORAO

    APROVAO

    EXECUO

    CONTROLE EAVALIAO LOA

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    Ciclo Oramentrio

    LEIS DO CICLO ORAMENTRIO

    ETAPAS PPA LDO LOA

    ENCAMINHAMENTO 31 DE AGOSTO* 15 DE ABRIL 31 DE AGOSTO

    APROVAO 22 DEDEZEMBRO 17 DE JULHO 22 DE DEZEMBRO

    VIGNCIA 04 ANOS* 12 OU 18MESES* 01 ANO

    Princpios Oramentrios Princpios oramentrios so premissas, linhas

    norteadoras a serem observadas na concepo eexecuo da lei oramentria.

    De acordo com SANCHES (1997), princpio oramentrio um conjuntode proposies orientadoras que balizam os processos e as prticasoramentrias, com vistas a dar-lhe estabilidade e consistncia,

    sobretudo ao que se refere a sua transparncia e ao seu controle peloPoder Legislativo e demais instituies da sociedade....

    Segundo alguns doutrinadores, os princpios oramentrios no tmcarter absoluto ou dogmtico , tendo divergncias sobre estrutura econceitos.

    68. (CESPE Analista STM 2011) Para ser considerada um princpiooramentrio, a norma precisa obrigatoriamente estar includa naConstituioFederal ou na legislao infraconstitucional.

    Princpios OramentriosRELAO DE PRINCPIOS TRATADOS NA AULA

    Princpioda Universalidade Princpio da Proibio do Estorno

    Princpio da Anualidade Princpio da Publicidade

    Princpioda Unidade Pr incpio da Legal idade

    Princpio do Oramento Bruto Princpio da Programao

    Princpioda Exclusividade Princpio do Equilbrio

    Princpio da Quantificao dosCrditos Oramentos Princpio da No Afetao das Receitas

    Princpio da Especificao Princpio da Clareza

    Princpio da Legalidade Todas as leis oramentrias, PPA, LDO e LOA e tambm de

    crditos adicionais so encaminhadas pelo Poder Executivopara discusso e aprovao pelo Congresso Nacional.

    O oramento ser, necessariamente, objeto de uma lei ,resultante de um processo legislativo completo, apesar depossuir um ciclo com caractersticas diferenciadas

    69. (CESPE - ANALISTA - TRE-ES 2011) Em matriaoramentria, o princpio da legalidade refere-se legalidadeestrita aplicvel aos atos da administrao pblica.

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    Princpio da Universalidade De acordo com o princpio da universalidade, o oramento

    (LOA) deve conter todas as receitas e despesas referentes aosPoderes da Unio, seus fundos, rgos e entidades daadministrao direta e indireta.

    Tal princpio no se aplica ao Plano Plurianual, pois nem todasas receitas e despesas devem integrar o PPA.

    ATENO: As empresas estatais independentes noobedecem a esse princpio (no necessitam de recursospblicos para bancar seus gastos).

    Questes de Concursos 70. (CESPE ANALISTA STM 2011) Nem todas as entidades

    da administrao pblica indireta obedecem ao princpiooramentrio da universalidade.

    71. (CESPE TCNICO ADM MS 2010) Um dos objetivos doprincpio oramentrio da universalidade impedir que oPoder Executivo realize operaes de crdito sem prviaautorizao parlamentar.

    72. (CESPE - AUDITOR - TCU - 2011) O princpio dauniversalidade est claramente incorporado na legislaooramentria, assegurando que o oramento compreendatodas as receitas e todas as despesas pblicas, possibilitandoque o Poder Legislativo conhea, a priori, todas as receitas edespesas do governo e possa dar prvia autorizao para arespectiva arrecadao e realizao.

    Questes de Concursos 73. (CESPE AUDITOR SECONT-ES 2009) O princpio

    oramentrio da universalidade preceitua que o oramentodever conter todas as receitas e despesas pelos seus valoreslquidos, subtradas as dedues estabelecidas pela legislaovigente.

    74. (CESPE AGENTE ABIN 2010) Do princpio oramentrioda universalidade decorre a recomendao de que cada esferada administrao - Unio, estados, Distrito Federal emunicpios - tenha seu prprio oramento.

    75. (CESPE Analista - DPU - 2010) O princpio do oramentobruto determina que o oramento deva abranger todo ouniverso das receitas a serem arrecadadas e das despesas aserem executadas pelo Estado.

    Princpio da Anualidade Segundo o princpio da anualidade, o oramento deve

    ser elaborado e autorizado para um perodo de um ano.

    Est na Lei 4.320/1964: Art. 2. A Lei do Oramento conter a discriminaoda receita e despesa de forma a evidenciar a poltica econmica financeira e

    o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princpios de unidade,universalidade e anualidade.

    E tambm na nossa Constituio Federal de 1988:Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecero:III os oramentos anuais.

    conhecido tambm como princpio da periodicidade , numa abordagemem que o oramento deve ter vigncia limitada a um exerccio financeiro.No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da Lei4.320/1964.

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    Questes Comentadas 76. (CESPE Analista - DPU - 2010) O princpio da anualidade

    ou da periodicidade estabelece que o oramento obedea adeterminada periodicidade, geralmente um ano, j que esta a medida normal das previses humanas, para que ainterferncia e o controle do Poder Legislativo possam serefetivados em prazos razoveis, que permitam a correo deeventuais desvios ou irregularidades verificados na suaexecuo. No Brasil, a periodicidade varia de um a dois anos,dependendo do ente federativo.

    77. (CESPE Contador DETRAN-ES 2010) A previsoconstitucional de elaborao do plano plurianual, cuja vigncia de quatro anos, constitui uma exceo ao princpiooramentrio da anualidade.

    Questes Comentadas 78. (CESPE - Procurador - PGE/AL - 2009) Segundo o princpio

    da anualidade, a LOA no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo naproibio a autorizao para abertura de crditossuplementares e contratao de operaes de crdito, aindaque por antecipao de receita, nos termos da lei.

    79. (CESPE - Analista de Contabilidade - MPU - 2010) Oprincpio da periodicidade fortalece a prerrogativa de controleprvio do oramento pblico pelo Poder Legislativo, obrigandoo Poder Executivo a solicitar anualmente autorizao paraarrecadar receitas e executar as despesas pblicas.

    80. (CESPE Analista SERPRO 2008) Segundo o princpioda anualidade, as previses de receita e despesa devem fazerreferncia, sempre, a um perodo limitado de tempo.

    Questes Comentadas 81. (CESPE Analista MPU 2010) O pr incpio da

    periodicidade fortalece a prerrogativa de controle prviodo oramento pblico pelo Poder Legislativo, obrigando oPoder Executivo a solicitar anualmente autorizao para

    arrecadar receitas e executar as despesas pblicas.

    Princpio da Unidade Segundo o princpio da unidade, o oramento deve ser

    uno, isto , deve existir apenas um oramento, e nomais que um para cada ente da federao em cadaexerccio financeiro. Objetiva eliminar a existncia deoramentos paralelos.

    ATENO: O princpio da unidade no significa aexistncia de um nico documento, mas a integraofinalstica e a harmonizao entre os diversosoramentos. (Remodelao doutrinria: Princpio daTotalidade ).

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    Questes Comentadas 82. (CESPE Administrador MS 2010) Ao se analisar os trs

    oramentos que compem a lei oramentria anual - o fiscal,o de investimentos e o de seguridade social -, torna-seevidente a contradiocom o princpio da unidade.

    83. (CESPE Tcnico TRF-MT 2005) O princpio da unidade

    determina que cada programa oramentrio s vlido porum nico perodo fiscal.

    84. (CESPE - Agente - ABIN - 2010) Do princpio oramentrioda universalidade decorre a recomendao de que cada esferada administrao Unio, estados, Distrito Federal emunicpios tenha seu prprio oramento.

    Questes de Concursos 85. (CESPE Analista PREVIC 2011) A legislao brasileira,

    ao admitir a existncia do oramento da seguridade sociale do oramento fiscal, viola o princpio da totalidadeoramentria.

    86. (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) A existncia

    do PPA, da LDO e da LOA, aprovados em momentos distintos,constitui uma exceo ao princpio oramentrio da unidade.

    87. (CESPE Agente ABIN 2010) Do princpio oramentrioda universalidade decorre a recomendao de que cadaesfera da administrao - Unio, estados, Distrito Federal emunicpios - tenha seu prprio oramento.

    Princpio do Oramento Bruto Todas as receitas e despesas devem constar do

    oramento em seus valores brutos , semqualquer tipo de deduo.

    Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao EntePblico. Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas,geram despesas. Por exemplo, quando o Governo paga salrios,realiza despesas. No entanto, a partir de determinado valor, comea aincidir sobre a remunerao o Imposto de Renda, que uma receitapara o Governo, descontada diretamente pela fonte pagadora. Assim,ao pagar o salrio de um servidor, efetuada uma despesa (salrio)que ao mesmo tempo gera uma receita (Imposto de Renda). Oprincpio do oramento bruto veda que as despesas ou receitassejam includas no oramentonos seus montanteslquidos.

    Questes Comentadas 88. (CESPE Analista STM 2011) O princpio do oramento bruto

    se aplica indistintamente lei oramentria anual e a todos os tiposde crdito adicional.

    89. (CESPE Economista DPU 2010) Considere que determinadoestado, ao elaborar sua lei oramentria, tenha definido que o valorda arrecadao do ICMS deveria ser calculado subtraindo-se daarrecadao prevista os valores que, por determinaoconstitucional, devem ser transferidos para os municpios. Ao agirdessa forma, o estado violou o princpio oramentrio do oramentobruto.

    90. (CESPE Analista EBC 2011) De acordo com o princpio dooramento bruto, todas as receitas e despesas constaro de leioramentria pelos seus valores, sendo admitidas as deduesem casos de despesas compensadas com receitas de umamesma unidadeoramentria.

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    Questes Comentadas 91. (CESPE Administrador MS 2010) O administrador

    pblico que respeita o princpio do oramento bruto, aoplanejar o oramento do ano seguinte, deve fazer as devidascompensaes nas contas com a inteno de incluir em suaplanilha os saldos resultantes dessas operaes.

    92. (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) A aplicaodo princpio do oramento bruto visa impedir a incluso, nooramento, de importncias lquidas, isto , a incluso apenasdo saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre asreceitas e as despesas de determinado servio pblico.

    Princpio da Exclusividade A lei oramentria no poder conter matria estranha

    previso das receitas e fixao das despesas . Exceo se dpara as autorizaes de crditos suplementares e operaesde crdito, inclusive ARO (Antecipao da ReceitaOramentria).

    Objetivo: Evitar os oramentosrabilongos. Ex: O oramento no pode trazer matria de Direito Penal.

    ATENO: 02 EXCEES!

    AUTORIZAES DECRDITOS

    SUPLEMENTARES

    OPERAES DECRDITOS, INCLUSIVE

    POR ARO.

    Questes Comentadas 93. (CESPE - Auditor - TCU - 2011) Se determinado municpio

    precisar urgentemente aprovar a autorizao legal para acontratao de determinado emprstimo destinado a reformar asescolas locais antes do incio do perodo letivo, tal autorizao nopoder ser includa na LOA, pois essa lei no pode conter dispositivoestranho previso das receitase fixao das despesas.

    94. (CESPE Analista MPU 2010) A existncia da abertura decrditos suplementares por meio de operaes de crdito,inclusive por antecipao da receita na LOA, implica violao aoprincpio da exclusividade.

    95. (CESPE Analista EBC 2011) A LOA poder conter aautorizao prviapara aberturade crdito adicional especial.

    PRINCPIO DA QUANTIFICAO DOS CRDITOS ORAMENTRIOS

    Art. 167. So vedados: (...) VII a concesso ou utilizao de crditos ilimitados.

    Portanto, no so admitidas dotaes ilimitadas , semexcees.

    96. (CESPE Auditor TCU 2009) A nica hiptese deautorizao para abertura de crditos ilimitados decorre dedelegao feita pelo Congresso Nacional ao presidente daRepblica, sob a forma de resoluo, que fixar prazo paraessa delegao.

    Princpio da Especificao

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    Princpio da Especificao (Ou Especializao Ou Discriminao)

    O princpio da especificao determina que as receitas edespesas devam ser discriminadas , demonstrando a origem ea aplicao dos recursos. vedado a autorizao de despesasglobais.

    Lei 4.320/64 - Art. 5. A Lei de Oramento no consignardotaes globais destinadas a atender indiferentemente adespesas de pessoal, material, servios de terceiros,transferncias ou quaisquer outras, ressalvado o disposto noartigo 20 e seu pargrafo nico.

    Excees: Programas Especiais de Trabalho (PET) e Reserva deContingncia (RC).

    Questes Comentadas 97. (CESPE - Tcnico de Oramento - MPU - 2010) De acordo

    com o princpio oramentrio da exclusividade, deve-se evitarque dotaesglobais sejam inseridas na LOA.

    98. (CESPE Analista CD 2012) A ausncia de discriminao

    da dotao global na reserva de contingncia contraria oprincpio da publicidade.

    99. (CESPE Analista CD 2012) De acordo com o princpiooramentrio da especificao, devem-se registrar, nomesmo item, o valor lquido bem como a deduo dasparcelas de imposto previsto na lei oramentria anual dogoverno federal a serem transferidas a estados e municpios.

    Questes de Concursos 100. (CESPE Analista EBC 2011) A reserva de

    contingncia, dotao global para atender passivoscontingentes e outras despesas imprevistas, constituiexceo ao princpio da especificao ou especializao.

    Princpio da Proibio do Estorno O princpio da proibio do estorno determina que o

    administrador pblico no pode transpor, remanejar outransferir recursos sem autorizao . Quando houverinsuficincia ou carncia de recursos, deve o Poder Executivo

    recorrer abertura de crdito adicional ou solicitar atransposio, remanejamento ou transferncia, o que deve serfeito com autorizao do Poder Legislativo.

    101. (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008)Se o Poder Executivo Federal promover a transposio derecursos de uma categoria de programao oramentria paraoutra, ainda que com autorizao legislativa, incorrer emviolao de norma constitucional.

    i i d bli id d Q C d

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    Princpio da Publicidade Esse princpio zela pela garantia da transparncia e total

    acesso a qualquer interessado s informaesnecessrias ao exerccio da fiscalizao sobre autilizao dos recursos arrecadados dos contribuintes.Deve ser divulgado por meio de veculos oficiais decomunicao para conhecimento pblico e para gerar eficciade sua validade enquanto ato oficial de autorizao dearrecadao de receitas e execuo de despesas.

    O art. 37 da Constituio cita os princpios gerais que devemser seguidos pela Administrao Pblica, que so Legalidade,Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia.

    Questes Comentadas 102. (CESPE Oficial ABIN 2010) A incluso de dotaes

    para despesas sigilosas no oramento da ABIN umadecorrncia do princpio da publicidade.

    Princpio da Programao O oramento deve expressar as realizaes e objetivos de

    forma programada, planejada. O princpio da programaodecorre da necessidade da estruturao do oramentoem programas , dispondo que o oramento deva ter ocontedo e a forma de programao.

    Assim, alguns autores defendem que o princpio daprogramao no poderia ser observado antes da instituio doconceitode oramento-programa.

    103. (CESPE Auditor TCU 2011) O princpio oramentrio daprogramao no poderia ser observado antes da instituio doconceito de oramento-programa.

    Princpio do Equilbrio Esse princpio visa assegurar que as despesas no sero

    superiores previso das receitas.

    Contabilmente o oramento est sempre equilibrado, pois seas receitas esperadas forem inferiores s despesas fixadas, e ogoverno resolver no cortar gastos, a diferena deve sercoberta por operaes de crdito que, por lei, devem tambmconstar do oramento.

    Q C d Princpio da no afetao (no

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    Questes Comentadas 104. (CESPE Analista Correios 2011) A vedao da realizao

    de operaes de crdito superiores s despesas de capitalfundamenta-se na austeridade econmico-financeira do Estado,que busca no transgredir o princpio do equilbrio.

    105. (CESPE - Analista de Oramento - MPU - 2010) De acordo com

    o princpio da no afetao, o montante das despesas no devesuperar o montantedas receitasprevistaspara o perodo.

    106. (CESPE Agente ABIN 2010) A ocorrncia de dficitfrequente na atividade financeira do Estado constitui prova de queo oramento, no mbito do governo federal, no observa o princpiodo equilbrioentre receitas e despesas.

    Princpio da no afetao (no vinculao) das receitas.

    O princpio da no vinculao de receitas dispe quenenhuma receita de impostos poder ser reservada oucomprometida para atender a certos e determinadosgastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    EXCEES:

    a) Repartio constitucional dos impostos;b) Destinao de recursos para a Sade;c) Destinao de recursos para o desenvolvimento do ensino;d) Destinao de recursos para a atividade de administraotributria;e) Prestao de garantias s operaes de crdito porantecipao de receita;f) Garantia, contragarantia Unio e pagamento de dbitos paracom esta.

    Questes Comentadas 107. (CESPE - Procurador Federal - AGU - 2010) A vinculao

    de receita de impostos para a realizao de atividades daadministrao tributria no fere o princpio oramentrio dano afetao.

    108. (CESPE Escrivo de Polcia Federal DPF 2004) Oprincpio da no-vinculao das receitas de impostos podeaceitar novas excees desde que haja alterao no textoconstitucional.

    109. (CESPE Analista EBC 2011) O princpio da noafetao da receita veda a vinculao de receita deimpostos, taxas e contribuies a despesas, fundos ourgos.

    Questes Comentadas 110. (CESPE Agente ABIN 2010) De acordo com o

    princpio oramentrio da no afetao das receitas, a LeiOramentria Anual (LOA) deve apresentar todas asreceitas por seus valores brutos e incluir um plano

    financeiro global em que no haja receitas estranhas aocontrole da atividade econmicaestatal.

    P i i d Cl Q t C t d

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    Princpio da Clareza O oramento pblico deve ser apresentado em

    linguagem clara e compreensvel a todas as pessoas que,por fora do ofcio ou interesse, precisam manipul-lo.Dispe que o oramento deve ser expresso de formaclara, ordenada e completa. Embora diga respeito ao

    carter formal, tem grande importncia para tornar ooramento um instrumento eficiente de governo eadministrao.

    Questes Comentadas 111. (CESPE Escrivo de Polcia Federal DPF 2004) A lei

    oramentria anual ser informada pelos princpios da anualidade,da publicidade, da universalidade, da unidade e do oramentobruto.

    112. (CESPE Auditor TCU 2008) Em que pese o princpio dano vinculao da receita de impostos a rgo, fundo oudespesas, a Constituio Federal de 1988 (CF) no veda talvinculao na prestao de garantias s operaes de crdito porantecipao de receita.

    113. (CESPE Tcnico TCU 2009) A lei oramentria anual nodeve conter dispositivo estranho previso da receita e fixao de despesa, admitindo-se, contudo, preceito relativo autorizao para abertura de crditos suplementares econtratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao dereceita,nos termosda lei.

    O futuro pertence queles que acreditam na beleza de seus sonhos.

    (Eleanor Roosevelt)