2011 é o ano internacional · 2012-06-19 · pedro luiz barreiros passos bianka cristine van...

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novembro/dezembro 2011 - nº16 E E E E Ex x x x x x xp p p p p po o o os s si i iç ç ç ç çõ õ õ õ õ õe e e e e e e es s s s s s e e e e e e e ev v v ve e e en n nt t t t t to o o os s s s E Ex x x x x x xp p p po os si i i iç ç çõ õ õ õe e e e es s s s s e e e e e e ev v v v v ve e e en n nt tos s s s m m m m m m m mo o o o ov v v v v vi i i i im m m m me e e e en n n n n nt t t t t t t ta a a a a a an n n n n nd d d d d d d do o o o o o o o o o o o o B B B B B Br r r r r ra a a as s s s s s si i i i i i i l l l l l l l . m m m m m m mo o o o ov v Pg Pg Pg Pg Pg Pg Pg Pg. . . 9 9 9 9 9 9 M M M M Ma a a a ai i i i i i is s s s s r r r r r e e e e e es se e e e e er r r r r rv v v v v v v va a a a a as s s, M M M M Ma a a a ai i i i is s s s s r r r r r e e e e e es se e e e e erv v v v v v va a a a a a a a F F F F F u u u u un n n n n nd d d d d d da a aç ç ç ç ç ç çã ã ã ã ã ã ão o o o o o a a a a a F F F F F u u un n n nd d d d d d da a aç ç ç ç çã ã ã o o o o o o n n n n no o o o o F F F F F a a a a ac c c c c c ce e e e eb b b b b bo o o o o o o oo o o o o o ok k k k k k k k e e e e e e e n n n n no o o o o F F F F F a a a a ac c c c c c ce e e e e eb b b b b bo o o o o o o oo o o o o ok k k k k e e e e o o o o ou u u u ut t t t tr r r r r ra a a a a a a as s s s s s s n n n n n no o o o o ov v v v vi i i i id d d d d d d da a a a a ad d d d d d d de e e e e e e es s s s s s. . . . . o o o o ou u u u ut t t tr r r r Pg Pg Pg Pg Pg. . . . . 10 10 10 1 10 A A A A At t t t t t ti i i i i iv v v v v v vi i id d da a ad d de e e es s s s A A At t t t t t ti i i i i iv v v v vi i id d da ade e es s s s s p p p p p p pa a a a a a ar r r r r r ra a a a a c c c cr r r ri i i ia a a an n n n nç ç ç ça a a as s s s s s. p p p p p p pa a ar r ra a a a Pg Pg P Pg g P . . 11 11 11 11 1 O O O O O O O O A A A A A A A A An n n n n n n n no o o o o o o I I I I I In n n n n n n nt t t te e e e e e e er r r r r r r rn n n n n na a a a a a a ac c c c c c ci i i i i i io o o o o o on n n n n n n na a a a a a a al l l l l l l l d d d d d da a a a a a as s s s s s s s O O O O O O A A A A A A A An n n n n no o o o o o o o I In n n nt t te e e e e e er r r r r r rna a a a a c c c c c ci i i i i i io o o on n n n n na a a a a a al l l l l l l d d d d d d da a a a a a as s s s s s s s F F F F Fl l lo o o o o o or r r r r r e e e e e e e es s s s st t t t t t ta a a a a as s s s s s s e e e e e e e o o o o o o os s s s s s s c c c c c c ci i i i i i i in n n n n n nc c c c c c co o o o o o o o a a a a a a an n n n n n n no o o o o o os s s s s s s s F F Fl lo o o o or r r r e e e e e es s st t t ta a a as s s e e e e e e e o o o o o os s c c c c c ci i i i i in n n n n nc c c c co o o o o o o o a a a a a a a n n n n n n no o o o o os s s s s s d d d d d d do o o o o o o P P P P P Pr r r r o o o o og g g g g g gr r r ra a a a a am m m m m m ma a a a a a a C C C C C C Co o o o o o os s s s s s st t t t t t t ta a a a a a a A A A A A A A At t t t t t t t l l l l l l lâ â â â â â â ân n n n n n n nt t t t t t t ti i i i i i c c c c c c ca a a a a a a a d d d d d d do o o o o P P Pr r o o o o P Pg Pg Pg Pg Pg Pgs. s. . . . . 4 4 4 4 a a a a a 7 7 7 7 M M M M M M Mu u u u u ud d d d d d da a a a a a a an n n n n nç ç ç ç ç ça a a a as s s s s s n n n n n n no o o o o o o C C C C C C C Có ó ó ó ó ó ó ód d d d d d di i i i i i ig g g g g g go o o o o o o o F F F F F F F Fl l l l l l lo o o o o o or r r r r r e e e e e e es s s s s s s st t t t t t ta a a a a a al l l l l l l l : : M M M M M Mu u u u u u u d d d d da a a a a a an n nç ç a a a a as s s s s n n n n n n no o o C C C C C C C Có ó ó ó ó ód d d d d di i i i ig g g g P P P P P P P Po o o o o or r r r r r r q q q q u u u u u u u ue e e e e e e e d d d d d d di i i i i i i i z z z z z z ze e e e e er r r r r r r n n n n n n n nã ã ã ã ã ã ão o o o o o o o P P P Po o o o or r r r r r r Pg Pg Pg Pg Pg Pg Pg. . . 8 8 8

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CONSELHO ADMINISTRATIVO

PresidenteRoberto Luiz Leme KlabinVice-PresidentePedro Luiz Barreiros Passos

Bianka Cristine Van Hoegaerden, Clarice Herzog, Clayton Ferreira Lino, Gustavo Martinelli, José Olympio da Veiga Pereira, José Renato Nalini, Morris Safdie, Patrícia Palumbo, Paulo Nogueira-Neto, Pedro Leitão Filho, Plinio Bocchino e Sonia Racy.

PRESIDENTERoberto Luiz Leme Klabin

DIRETORIASGestão do ConhecimentoMarcia Makiko HirotaPolíticas PúblicasMario Cesar MantovaniAdministrativa/FinanceiraOlavo Garrido

DEPARTAMENTOSDocumentação Andrea Godoy HerreraFinanceiro Luciana MikamiRelações Públicas Vania SchoembernerTecnologia da Informação Kleber Santana

PROGRAMAS/PROJETOSCosta Atlântica Fabio MottaEducação Ambiental Beatriz SiqueiraExposição Itinerante Camila PlaçaExposição Interativa 25 anos Romilda Roncatti

Mobilização Beloyanis MonteiroRede das Águas Maria Luiza Ribeiro

Restauração Florestal Ludmila Pugliese de Siqueira• Clickarvore Aretha Medina• Florestas do Futuro Rafael Bitante

Aliança para Conservação da Mata Atlântica• Programa de Incentivo às RPPN da Mata Atlântica Mariana Machado

CAPTAÇÃO DE RECURSOSAdauto BasílioThiago Massagardi

Endereço Avenida Paulista, 2073Condomínio Conjunto Nacional, Torre Horsa 1 – 24 Andar – CJ 2407/2408Bela Vista - São Paulo - SP - CEP: 01311-300

Na Internet www.sosma.org.brwww.sosma.org.br/blogwww.conexaososma.org.brtwitter.com/sosmafacebook.com/SOSMataAtlantica

FICHA TÉCNICA

Revista Ecos da Mata n°16 é uma publicação da Fundação SOS Mata Atlântica

Supervisão Marcia HirotaEdição Ana Ligia Scachetti Reportagem e redação Anaeli Bastos

Projeto Gráfico, Editoração e Arte LuaC Comunicação - www.luac.com.brCrédito fotos da capa: SOS Mata AtlânticaTiragem 250 mil exemplaresInformações [email protected]

2011 é o Ano Internacional das Florestas.

Fundação SOS Mata Atlântica

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Um ano declarado pela Organização das Nações Unidas, para ser de-dicado a atividades e políticas especiais para promoção do manejo sustentável, da conservação e do desenvolvimento das florestas natu-rais em todo o planeta.

Seja nos trechos ainda preservados em maior extensão, seja nas ime-diações e parques de nossas cidades, a Mata Atlântica nos oferece inúmeros benefícios e está presente no nosso dia-a-dia. Da água que bebemos ao ar que respiramos, a influência da floresta inunda nossa vida.

Mas estamos retribuindo esses serviços que a floresta nos presta gra-tuitamente? As autoridades brasileiras estão respeitando os princí-pios de proteção às Florestas? É coerente, nesse contexto, votar al-terações que enfraquecem uma lei tão representativa como o Código Florestal?

Esse importante tema divide o destaque dessa edição com o aniversá-rio do programa Costa Atlântica, que há cinco anos vem concentrando esforços em unir a proteção da Mata e do Mar brasileiros. Reflexões necessárias em um Brasil que já sente os impactos nocivos da destrui-ção dos seus recursos naturais e da rica biodiversidade no continente ou marinha, às vésperas da importante Conferência Rio + 20.

Nessa edição, você também vai entender porque é preciso dizer não à flexibilização do Código Florestal, e saber novidades dos projetos e eventos da SOS Mata Atlântica pelas Florestas, nesse ano a elas dedicado.

Viva a Mata! Viva ao Mar! E boa leitura!Equipe SOS Mata Atlântica

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ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

No Brasil, a situação atual das políticas de proteção às florestas é complicada. O Código Florestal, lei que protege as florestas naturais através de instrumentos como as Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente, está passando por um polêmico processo de revisão. Em 2010, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP) propôs o PLC 30/2011, que altera o Código Florestal, enfraquecendo os dispositivos legais que protegem as florestas e outras áreas naturais no país e incentivando a ocupação de áreas de risco, como encostas de morros e margens de rios.

Inúmeros cidadãos, representantes de ONGs ambientalistas, especialistas em Direito e cientistas de entidades

renomadas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências já se manifestaram contra o projeto. Eles alertam que falta embasamento científico à proposta, vista como um imenso retrocesso na Legislação Ambiental. A proposta também não é bem vista pela opinião pública: em junho, uma pesquisa do Instituto Datafolha revelou que 80% dos brasileiros rejeitam as mudanças no Código Florestal.

“Na prática, se as modificações forem aprovadas, deixará de existir qualquer exigência de projeto de restauração florestal para as propriedades rurais, anulando uma série de conquistas

da legislação anterior”, avalia Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica. “Além da perda de milhões de hectares de floresta e da biodiversidade associada, as mudanças propostas para o Código Florestal podem ter impactos irreversíveis, como maior número de acidentes naturais - a exemplo de enchentes, deslizamentos e erosão -, além de danos ao abastecimento de água, ao clima e à qualidade do ar”, alerta.

Apesar das oposições e manifestações, o projeto que altera o Código Florestal foi aprovado na Câmara dos Deputados e ago-ra passa por alterações no Senado Federal.

Estamos cuidando desses ecossistemas fundamentais à vida

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Leis de proteção às florestas ameaçadas

leia mais sobre o Código Florestal na página 8

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A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Um ano dedicado a atividades e políticas especiais para promoção do manejo Florestas. Um ano dedicado a atividades e políticas especiais para promoção do manejo sustentável, da conservação e do desenvolvimento das florestas naturais em todo o planeta. sustentável, da conservação e do desenvolvimento das florestas naturais em todo o planeta. Agora, o Ano Internacional das Florestas já chega a seus meses finais, mas permanece a Agora, o Ano Internacional das Florestas já chega a seus meses finais, mas permanece a pergunta: estamos realmente cuidando da proteção desses ecossistemas tão importantes pergunta: estamos realmente cuidando da proteção desses ecossistemas tão importantes para o equilíbrio e a vida no planeta? para o equilíbrio e a vida no planeta?

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas. Um ano dedicado a atividades e políticas especiais para promoção do manejo sustentável, da conservação e do desenvolvimento das florestas naturais em todo o planeta. Agora, o Ano Internacional das Florestas já chega a seus meses finais, mas permanece a pergunta: estamos realmente cuidando da proteção desses ecossistemas tão importantes para o equilíbrio e a vida no planeta?

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O levantamento mais recente do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica avaliou 1.288.989 km² de Mata Atlântica, o que corresponde a 98% da floresta. Foram analisados os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Dos 17 estados com Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos ainda pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do Bioma naquele Estado. Outras informações estão disponíveis em www.sosma.org.br e www.inpe.br.

Atualmente, resta no Brasil apenas 7,9% da cobertura original da Mata Atlântica. Apesar disso, dados divulgados pela SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) esse ano mostram que o desmatamento continua a ser um problema crítico. O levantamento mais recente do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica revela que, entre 2008 e 2010, 31.195 hectares (ha) de Mata Atlântica foram desflorestados, o que equivale a mais de 31 mil campos de futebol. Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná foram os estados com maior perda de floresta nativa.

Para Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica e coordenadora do estudo, os dados mostram que apesar de alguns avanços, a supressão da floresta nativa é contínua; assim políticas públicas que incentivem a conservação, ações de fiscalização e controle e a restauração do Bioma são mais necessárias do que nunca. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência de mais de 118 milhões de pessoas que vivem no domínio do Bioma”, enfatiza.

Desmatamento continua

Por que as florestas são importantes

O mundo se mobiliza em favor das florestas nativas e do desenvolvimento sustentável e é urgente a mobilização da sociedade para evitar retrocessos na legislação ambiental brasileira. A preocupação se justifica: as florestas desempenham

diversas funções essenciais à vida humana.

Nosso Clima: através dos processos de fotossíntese, evapotranspiração e trocas gasosas, as florestas contribuem para manter o clima agradável e regular.

Nosso Ar: esses processos também promovem a purificação do ar, com a absorção de gás carbônico e a produção do oxigênio que dependemos para viver.

Nossa Água: A vegetação natural protege as margens de rios, mantendo sua integridade e conservando as nascentes e os cursos d’água, inclusive aqueles que abastecem as grandes cidades. Além disso, também contribui na formação e manutenção dos lençóis de água subterrâneos.

Nosso Solo: A estrutura de raízes e folhas protege o solo da ação de chuvas e vento, evitando a erosão. Por isso, o desmatamento e a ocupação inadequada podem levar a um aumento de desastres, como deslizamentos e enchentes.

Nosso Alimento: As florestas nativas são fonte de alimentos e contribuem para a saúde do solo através da decomposição de matéria orgânica, enriquecendo-o. Assim também ajudam a agricultura na produção de outros alimentos.

Nossa Economia: As áreas naturais fornecem recursos para diversas atividades econômicas do homem, como a pesca, o turismo, o extrativismo.

As matas nativas são fonte de matéria-prima para remédios, cosméticos e outros produtos.

Nossa Vida: As florestas naturais abrigam a biodiversidade, servindo de habitat a diversas espécies de plantas, animais e microorganismos e contribuindo para o equilíbrio da relações entre os seres vivos.

Nossa Paz: Os remanescentes florestais proporcionam ao homem uma experiência estética, lúdica e espiritual única, devido a suas paisagens de grande beleza cênica e ao contato com a natureza. Até a poluição sonora das cidades pode ser atenuada pelas florestas urbanas.

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Costa Atlântica: anos de proteção ao Mar e à Mata

5 anos de Costa Atlântica

O Programa Costa Atlântica da Fundação SOS Mata Atlântica

está completando 5 anos. Desde 2006, a entidade olha para o

mar com mais atenção e busca promover ações para a proteção

da biodiversidade marinha e o desenvolvimento sustentável e

equilíbrio ambiental das zonas costeira e marinha associadas ao

Bioma Mata Atlântica, incluindo a conservação do patrimônios

natural e cultural dessas regiões.

O programa é gerido por meio de dois fundos. O Fundo Costa

Atlântica apóia, através de editais, projetos de criação e

implementação de Unidades de Conservação Marinhas, tais como

parques e reservas no mar e na costa e projetos de fomento às

atividades e negócios sustentáveis em benefício das comunidades

locais. Até agora, os editais desse fundo apoiaram 19 projetos e

contribuíram com a proteção de mais de 100 mil hectares na costa

brasileira, o que equivale a área de 100 mil campos de futebol.

O segundo é o Fundo pró-Unidade de Conservação Marinha, criado como um fundo de perpetuidade (endowment fund) que conta com a contribuição de doadores para garantir a proteção, gestão e sustentabilidade de Áreas Marinhas Protegidas específicas. O projeto-piloto foi na Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas (RN) e atualmente outros fundos contemplam a Estação Ecológica Guanabara e Área de Proteção Ambiental de Guapimirim (RJ) - formados integralmente por doações de pessoas físicas - e a Área de Proteção Ambiental da Costa dos Corais (PE/AL), recentemente criado com patrocínio da Fundação Toyota do Brasil. Todas essas iniciativas contam com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, responsável pela gestão dessas áreas protegidas.

O programa Costa Atlântica também realiza pesquisas, ações de mobilização, cursos para capacitação, discussão de políticas públicas e campanhas relacionadas à conservação marinha.

UM MAR DE DESAFIOS

Entre os resultados mais significativos do Programa e seus parceiros estão a criação de unidades de conservação, como o Parque Municipal Marinho dos Ilhéus; a proteção de espécies como o peixe Mero; e a capacitação de comunidades para gerar renda e proteção ambiental, como a turma de monitores ambientais formada nos manguezais de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.

Em 2010, o Costa Atlântica participou de um importante trabalho que identificou as espécies ameaçadas do mar brasileiro e as principais áreas para a conservação da biodiversidade marinha no país. Esse estudo foi desenvolvido com a Conservação Internacional – no âmbito da Aliança para a Conservação Marinha – e também contou com a parceria das universidades federais da Paraíba e do Mato Grosso do Sul. A pesquisa identificou 59 espécies ameaçadas, mapeou oito ecorregiões e foi o primeiro a utilizar uma metodologia inovadora, conhecida como KBAs, no Brasil.

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Para Fabio Motta, coordenador do Costa Atlântica, os cinco primeiro anos do Programa foram marcados não apenas por conquistas, mas também por muitos desafios. “Algumas das atividades que vem comprometendo a biodiversidade marinha do Brasil estão avançando, como a conversão de manguezais em áreas portuárias, a pesca ilegal praticada em áreas protegidas e a própria alteração do Código Florestal que, embora muitos não saibam, pode por em risco a proteção dos mangues e apicuns. Somam-se a esses desafios a falta de prioridade do governo com a conservação marinha, que se reflete nos poucos investimentos nos órgãos responsáveis por essa árdua missão”.

No campo das principais conquistas, além do apoio aos diversos projetos já mencionados, Motta cita casos como o diagnóstico participativo sobre a pesca amadora do complexo de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida. E complementa: “o programa também colaborou com a formação de jovens ambientalistas, que conseguem aliar o conhecimento em pesquisa aplicada a conservação, com uma postura ativista. Assim, se amplia a rede de pessoas e instituições trabalhando em favor da conservação marinha”.

Para os próximos anos do Programa, a ideia, segundo Motta, é fortalecer as conquistas já obtidas, aperfeiçoar os fundos já existentes e até mesmo estabelecer novos fundos de conservação. Dessa forma, o programa pode continuar a fomentar projetos que apoiam as áreas de proteção marinhas. “Além disso, há planos de estruturar um Programa de Política e Mobilização para o Mar, visando fortalecer as ações em Brasília e nos Estados, e com instituições públicas e ONGs locais. E de lançar uma campanha voltada à conservação das zonas costeiras nas cidades”, finaliza.

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Acompanhe o portal da SOS Mata Atlântica (www.sosma.org.br) e fique por dentro das notícias do programa Costa Atlântica!

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Apesar de todas as mobilizações em torno do Ano Internacional das Florestas, a Câmara dos Deputados aprovou em julho o controverso projeto de mudanças no Código Florestal brasileiro (PLC 30/2011), de autoria do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB/SP). O projeto vem recebendo inúmeras críticas por enfraquecer os dispositivos legais que protegem as florestas e exigem sua restauração.

Após a aprovação na Câmara, cabe agora ao Senado Federal a avaliação do Projeto. Diversas campanhas e movimentos circulam na rede para impedir a aprovação das mudanças, rejeitadas por 80% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada em junho. Ajude a proteger as florestas e a qualidade de vida. Informe-se e assine as petições contra o enfraquecimento do Código em:

• www.sosma.org.br• www.observatorioparlamentar.org.br• www.florestafazadiferenca.org.br

Mobilização

Código Florestal: agora a luta é no Senado

POR QUE DIZER NÃO ÀS MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL?

Entre os principais problemas da proposta atual de alteração do Código estão:

• Perdoa crimes ambientais, estimulando a impunidade e novos desmatamentos

O projeto decreta o fim da obrigação de recuperar áreas desmatadas ilegalmente até 22 de julho de 2008, incluindo topos de morros, margens de rios, restingas, manguezais, nascentes, montanhas e terrenos íngremes.

• O projeto estimula a ocupação dos últimos trechos de mata e a diminuição das Reservas Legais e Áreas de Proteção Permanente, inclusive em regiões vulneráveis a desastres naturais

O texto anistia o desmatamento ilegal de Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legal (RLs). Exemplos são os artigos 8°, 10, 13 §7 e 35.

• O projeto torna mais fácil desmatar sob qualquer justificativa, ou seja, não traz segurança jurídica

Os governadores passam a ter inúmeras possibilidades de decretos para declarar, sem qualquer critério, atividades pontuais como de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto, que poderão consolidar desmatamentos ilegais e autorizar novos desmatamentos (artigo 3º, XVI, XVII e XVIII).

• O projeto traz riscos para a vida humana

O conjunto das mudanças propostas pelo projeto de lei substitutivo ao atual Código Florestal pode ter impactos irreversíveis, como maior ocorrência de acidentes naturais, danos críticos ao abastecimento de água e qualidade do ar nas cidades, piora do clima, além da perda de milhões de hectares de floresta e da biodiversidade associada.

SAIBA COMO AJUDARMais do que nunca, é preciso manter a mobilização e a atenção em torno do tema. Você pode ficar por dentro das ações pelo Código Florestal no site da Campanha SOS Florestas, que reúne diversas ONGs em defesa do Código: www.sosflorestas.com.br.

Além de participar das manifestações, é muito importante que o eleitor entre em contato diretamente com seus deputados, solicitando maior tempo e discussão para a votação da questão. Isso pode ser feito através do site da Câmara dos Deputados (http://www2.camara.gov.br/deputados/liderancas-e-bancadas). Já no site da Frente Parlamentar Ambientalista (www.frenteambientalista.org) é possível acompanhar os últimos acontecimentos sobre o assunto e a lista de deputados que apoiam a votação às pressas. Além disso, digitando “abaixo assinado código florestal” em seu mecanismo de buscas, estarão disponíveis alguns links para petições online contra as mudanças propostas.

DIGA NÃO

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Viva a Mata e muito maisExposições e eventos da Fundação movimentam o Brasil Atlântico

VIVA A MATA A sétima edição do Viva a Mata –

mostra de iniciativas e projetos em prol da Mata Atlântica – comemorou os 25 anos da SOS Mata Atlântica de 20 a 22 de maio com mais de 90 mil visitantes no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O evento também marcou a passagem do Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio).

A solenidade de abertura celebrou o aniversário da ONG com diversas personalidades, como o apresentador Carlos Tramontina, mestre de cerimônias voluntário; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; a atriz Regina Casé; o diretor de TV, Estevão Ciavatta; o compositor e sambista Arlindo Cruz e a cantora Wanessa, embaixadora da Fundação. A SOS Mata Atlântica homenageou algumas das pessoas que contribuíram nos seus 25 anos de luta, como a ex-senadora Marina Silva; os cientistas Paulo Nogueira Neto, Gilberto Câmara e Yara Novelli; os empresários Guilherme Leal, da Natura, Marcelo Noronha, do Bradesco Cartões; Waldir Beira Júnior, vice-presidente da Ypê; e João Dória Jr da Dória Associados; e da área de comunicação, os jornalistas Míriam Leitão e Rodrigo Lara Mesquita, Otávio Frias Filho, da Folha de São Paulo, José Roberto Marinho, da Rede Globo e Fabio Fernandes da agência F/Nazca, além do coordenador de voluntariado da ONG, Bellô Monteiro, dentre outras autoridades e personalidades que contribuíram com a causa ao longo desses anos.

Em seus três dias de atividades, o Viva a Mata reuniu mais de 100 expositores em debates e atrações ligadas ao meio ambiente e à sustentabilidade. O evento trouxe também novidades, como o TEDx Mata Atlântica e o

Desafio de Mobilidade Urbana. No desafio, quatro pessoas partiram do Shopping Metrô Tatuapé com destino ao Viva a Mata, cada uma delas por um veículo diferente (carro, bicicleta, moto e transporte público). A moto foi a mais rápida. O evento também foi marcado por uma mobilização que reuniu cerca de 1.500 pessoas no monumento às Bandeiras do Parque Ibirapuera, para protestar contra o enfraquecimento do Código Florestal.

EXPOSIÇÃO INTERATIVA SUA MATA, SUA CASA A exposição Sua Mata, Sua Casa é um projeto especial da SOS Mata Atlântica para 2011 em comemoração aos 25 anos, estimulando a percepção de que a floresta está diretamente relacionada ao dia a dia dos brasileiros. Os visitantes aprendem de maneira divertida e interativa, através de instalações, iPADs, mesas multi-touch, entre outros atrativos. Completam a programação a participação de organizações e artistas locais; eventos paralelos sobre temas como políticas ambientais; e as atividades do bike repórter, que coleta informações sobre temas socioambientais em áreas movimentadas das cidades por onde o projeto passa. Onze capitais da Mata Atlântica (Fortaleza, Maceió, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Recife) e mais Brasília (que não está no Bioma, mas decide as leis que o afetam) estão sendo visitadas pela iniciativa em um ano, com patrocínio de Bradesco Cartões e Natura e apoio dos shopping center locais e SESC. Em cada capital, são levantados indicadores para compor um dossiê ambiental, que será apresentado ao fim do projeto na Conferência Rio+20. Acompanhe o projeto em nosso blog (www.sosma.org.br/blog).

MATA ATLÂNTICA É AQUIEm maio, o caminhão do projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” iniciou seu terceiro ciclo de viagens pelo Brasil. Totalmente reformulado, com nova cenografia e novas brincadeiras, durante o Viva a Mata, o caminhão partiu para Jacareí, onde iniciou o novo roteiro, retornando às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.O projeto foi lançado em 2009. Trata-se de um caminhão que percorre o país com educadores ambientais, para levar atividades de conscientização ambiental a diversas cidades da Mata Atlântica. A iniciativa tem patrocínio da Bradesco Cartões, Natura e Volkswagen Caminhões & Ônibus e conta com o apoio de diferentes instituições a cada município visitado.Em seus dois primeiros ciclos anuais, o caminhão visitou 80 cidades do Rio Grande do Sul ao Piauí, percorrendo cerca de 20 mil quilômetros. Ao todo, mais de 290 mil pessoas já participaram das atividades realizadas no caminhão. Além disso, 80 corpos d’água foram monitorados pelo projeto, que contou com apoio de 250 instituições ao longo da viagem.Conheça o roteiro, as atrações e outros detalhes do projeto em www.sosma.org.br/blog.

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Frente Parlamentar Ambientalista na RIO + 20A Frente Parlamentar Ambientalista iniciou em setembro os debates para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a RIO + 20, que será realizada em junho de 2012. O objetivo é fazer um diagnóstico e propor alternativas para solucionar os principais problemas relacionados à questão ambiental. Os debates contam com a participação de parlamentares, governantes, autoridades, ONGs ambientalistas e representantes da sociedade civil e são abertos ao público. Ao todo, serão debatidos cinco temas, um em cada região do país, escolhidos por afetar diretamente a realidade brasileira e norteados pelos dois eixos básicos da RIO + 20: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o arcabouço institucional para o desenvolvimento sustentável. Saiba mais em www.frenteambientalista.com.

Programa de Incentivo às RPPNs apoia a criação de mais 29 reservasAs ONGs Conservação Internacional, SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC) apresentaram em agosto o resultado do 10º Edital de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) da Mata Atlântica, que vai contribuir para a criação de 29 novas reservas e a conservação de mais de 5 mil hectares de Mata. No total, 34 propostas foram selecionadas, 21 delas destinadas à criação de 29 novas RPPNs em oito estados (BA, ES, MG, PR, RJ, RN, SC e SP). As outras 13 colaborarão com a gestão de 14 RPPNs em sete estados (BA, ES, MG, PE, RJ, RS e SC). As reservas apoiadas se somam a outras 512 já beneficiadas pelo Programa, resultando em 555 RPPNs. O 10º Edital contou com recursos do Bradesco Capitalização, da The Nature Conservancy e do projeto Proteção da Mata Atlântica II, esse último coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), por meio do AFCoF II (sigla em inglês para Fundo de Conservação da Mata Atlântica), que é cofinanciado pelo Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

A SOS Mata Atlântica também está no Facebook

O Facebook já alcançou mais de 20 milhões de membros no Brasil e registra em nosso país um crescimento de 10% ao mês. Como toda rede social, além das interações com amigos, ele permite também o debate sobre temas relevantes, como a sustentabilidade. Se você tem perfil no Facebook, pode ficar por dentro de notícias sobre políticas ambientais – como

o Código Florestal –, oportunidades de recursos para projetos em prol do meio ambiente, programas e eventos da Fundação SOS Mata Atlântica. Curta a nossa página no Facebook (www.facebook.com/SOSMataAtlantica) e fique por dentro de nossas notícias!

Vencedores do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, uma parceria

entre as ONGs Conservação Internacional e SOS Mata Atlântica, premiou em agosto os vencedores da 11ª edição do Prêmio de Reportagem sobre a Mata Atlântica. Além das tradicionais categorias Impresso e Televisão, em 2011 o prêmio ganhou a nova categoria Internet, cujo vencedor foi o jornalista Bernardo Vicente Tabak, do

portal G1, com a matéria “Projeto de biólogo mostra degradação do meio ambiente no Rio”. Na categoria Impresso, a vencedora foi Giovana Girardi, da Revista Unesp Ciência, com a matéria “O Código Florestal ao arrepio da ciência”. E a jornalista Claudia Tavares, da TV Cultura, foi a grande vencedora na categoria Televisão, com a reportagem “Litoral Norte – Encostas”, veiculada no Repórter Eco e no Jornal da Cultura. Os vencedores das três categorias participarão de uma viagem a Washington, nos Estados Unidos, focada em jornalismo e meio ambiente com visitas a ONGs internacionais e encontros com jornalistas de grandes meios de comunicação. Veja mais detalhes em www.premioreportagem.org.br.

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AbacateiroFlamboyant

Quais das árvores abaixo são árvores nativas da Mata Atlântica? Circule o nome das corretas.

Atividades para crianças

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Como é a fl oresta da sua cidade? Desenhe no quadro abaixo:

Eucalipto

Araucária

Ipê-amarelo

Jaqueira

Pau-brasil

Diadema

Quer se divertir com mais atividades?

Saiba mais sobre nossa Revista de Atividades para

crianças no email [email protected].

Exóticas conhecidas:Flamboyant (Madagascar), Eucalipto(Austrália), Abacateiro (América Central), Jaqueira (Índia)

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Nativas conhecidas:Diadema, Ipê-amarelo, Pau-brasil,(),q(

Araucária.)

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Nossa gente faz a diferença

Participe, divulgue a campanha e assine o abaixo assinado.

Uma campanha em apoio ao Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

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