2010 em revista - sonae sierra - retail real estate ... · 58 o futuro 59 questionário de ... para...
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Sonae Sierra Em Revista 20
10
2010 EM REVISTADesempenho Económico, Ambiental e Social
Criando valor sustentávelem centros comerciais
PORTUGALLISBOA
RUA AMÍLCAR CABRAL, 231750-018 LISBOATELEFONE: +351 21 751 5000FAX: +351 21 758 2688
PORTO
LUGAR DO ESPIDO,VIA NORTE4471-909 MAIATELEFONE: +351 22 948 7522FAX: +351 22 010 4698
ESPANHAMADRID
C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º28001 MADRIDTELEFONE: +34 91 575 8986FAX: +34 91 781 1960
ITÁLIAMILÃO
CORSO GARIBALDI 8620121 MILANTELEFONE: +39 02 62369001FAX: +39 02 623690230/1
ALEMANHADÜSSELDORF
PETER-MÜLLER-STR. 1840468 DÜSSELDORFTELEFONE: +49 211 4361 6201FAX: +49 211 4361 6202
GRÉCIAATENAS
CHATZIYIANNI MEXI, 5 – 6º11528 ATHENSTELEFONE: +30 210 725 63 60FAX: +30 210 729 25 00
BRASILSÃO PAULO
AV. DR. CARDOSO DE MELO,1184 – 12,13,14 FLOORSVILA OLÍMPIA, SÃO PAULO – SPCEP: 04548 – 004TELEFONE: +55 11 3371-4133FAX: +55 11 3845-4522
HOLANDAHOOFDDORP
POLARISAVENUE, 612132 JH HOOFDDORPTELEFONE: +31 23568 50 80 FAX: +31 23568 50 88
ROMÉNIABUCARESTE
BANEASA BUSINESS &TECHNOLOGY PARK BUILDING B,THIRD FLOOR, WING 1,42-44 BUCURESTI PLOIESTI,SECTOR 1013696 BUCURESTI ROMANIATELEFONE: +40 21 36 10 910FAX: +40 21 36 10 988
LUXEMBURGOLUXEMBURGO
AV. JOHN. F. KENNEDY, 46 A1855 LUXEMBOURGTELEFONE: +352 26 00 52 13FAX: +352 26 005 803
COLÔMBIACALI
CARRERA 98 NRO 16 -200 OFICINADE ADMINISTRACIÓN – CALIVALLE- COLOMBIATELEFONE: +57 2 324 7225FAX: +57 2 324 72 25 (EXT. 107)
www.sonaesierra.com
auto-Declaração da GRiEste relatório inclui uma análise da estratégia económica, ambiental e socialda Sonae Sierra, assim como o desempenho da empresa em 2010.Publicámos igualmente um Relatório de Responsabilidade Corporativa (RC),disponível no formato PDF no nosso sítio na Internet, o qual faz uma síntesedo nosso desempenho económico em 2010, incluindo uma descriçãoabrangente dos aspectos ambientais e sociais do nosso desempenho.Estamos convictos de que o nosso Relatório de RC de 2010 está emconformidade com o nível A das Directrizes para a Elaboração dos Relatóriosde Sustentabilidade (G3:2006) da Global Reporting Initiative (GRI), quer emtermos de conteúdos apresentados, quer em termos de indicadores dedesempenho. O cumprimento das directrizes da GRI foi alvo de avaliaçãoindependente pela Deloitte, cuja declaração expressa no Relatório de RC de2010 nos permite auto-declarar o nível A+ da GRI.
RefeRênCiaS WebO nosso Relatório de RC de 2010 está disponível na Internet em:http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx
Para consultar as Directrizes para a Elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade – G3 da GRI, visite:http://www.globalreporting.org/ReportingFramework/G3Guidelines/
C C+ B B+ A A+
Obrigatório Auto-declarado 3
Opcional Verificado por terceiros 3
Verificado pela GRI
Capa: LeiriaShopping, Leiria-Portugal
Somos apaixonados porexperiências decompras inovadoras
Social
QUEM SOMOSPanorama geral da Empresa02 Mensagem do CEO04 Síntese do ano06 A Nossa Empresa08 Governância Corporativa10 Diálogo com os stakeholders12 As Nossas Parcerias do Passado
e do Presente
Desempenho
Económico14 Desempenho Económico16 Desempenho Operacional24 Contas consolidadas
Ambiental30 Desempenho ambiental32 Energia e Clima34 Água36 Resíduos38 Biodiversidade e Habitats
Social40 Desempenho social 42 Fornecedores44 Lojistas46 Comunidades e Visitantes48 Colaboradores50 Segurança e Saúde
Outra InformaçãoCorporativa52 Prémios e Associações54 Membros do Conselho de
Administração e Executivos56 Outros Executivos58 O Futuro59 Questionário de Opinião
PARA NÓS, AS COMPRAS E O LAZER SEMPRE FORAM ELEMENTOSINDISSOCIÁVEIS.
NA QUALIDADE DE ESPECIALISTA LÍDER EM CENTROSCOMERCIAIS, FOMOS OS PRIMEIROS A INTRODUZIR CONCEITOSQUE COLOCARAM AS COMPRAS E O LAZER SOB O MESMO TECTO.
ACTUALMENTE, CONTINUAMOS EMPENHADOS EM DESENVOLVERUMA ABORDAGEM TOTALMENTE NOVA NESTE SECTOR.
O NOSSO OBJECTIVO É CRIAR E GERIR CENTROS COMERCIAISSUSTENTÁVEIS QUE EXPANDAM A EXPERIÊNCIA DE COMPRA,ENVOLVAM A COMUNIDADE E OBTENHAM RESULTADOSCOMPENSADORES PARA OS NOSSOS LOJISTAS, INVESTIDORES E PARCEIROS.
Panorama geralda Empresa
Económico Ambiental
Desempenho
02
MENSAGEM DO CEO
P: este é a sua primeira mensagem no “em Revista” como CeO daSonae Sierra. Diria que o ano de 2010 atingiu as expectativas?
R: Posso afirmá-lo com toda a certeza. Os principais resultados de2010 revelaram-se positivos e compensadores como esperávamose planeámos que fossem.
Melhorámos os nossos resultados directos, que correspondemaos aspectos que podemos controlar, como as rendas e os níveis deocupação, ao mesmo tempo que as vendas dos nossos lojistascresceram, e contivemos aqueles que estão fora do nosso controlo,a maioria dos quais dependem das forças do mercado, tais como asyields das propriedades e as condições económicas nos países ondeoperamos.
Globalmente, estes resultados demonstram a resiliência e forçado nosso portfólio e a energia e flexibilidade da nossa empresa, facea condições de negócio desafiantes.
P: Pode dizer-nos como conseguiram estes resultados?
R: A nossa prioridade consistiu em focar a atenção em três aspectosfundamentais do nosso negócio.
Rentabilizámos o uso dos nossos recursos e melhorámos anossa eficiência operacional a todos os níveis, mantendo o grau de flexibilidade necessário para responder aos desafios querepresentam as condições de mercado em constante mudança.
Controlámos os nossos custos adquirindo bens e serviços aosfornecedores certos no momento adequado e ao preço certo.
Certificámo-nos que investíamos o nosso tempo e dinheiroapenas em projectos devidamente analisados e fundamentadosque nos pudessem trazer frutos.
A nossa recompensa por esta abordagem está patente nosbons desempenhos que alcançámos em 2010.
P: Qual a sua perspectiva sobre o desempenho da Sonae Sierrana europa?
R: Apesar da recessão económica vivida na sequência da crisefinanceira internacional, fizemos bons progressos na maioria dasnossas operações na Europa.
Em Portugal, onde a situação económica afectou as yields daspropriedades e teve um impacte negativo no sector do retalho,abrimos um novo centro comercial, o LeiriaShopping, e concluímosas renovações e expansões programadas em quatro outros espaços.
Em Itália, já comercializámos mais de 70% do espaço no LeTerrazze, o nosso centro comercial na província de La Spezia, comabertura prevista para o primeiro trimestre de 2012, e na Roméniaestamos a prosseguir com o desenvolvimento do Adora Mall emCraiova.
Em Espanha, temos estado a trabalhar na remodelação devários centros já em funcionamento e aumentámos a nossapresença neste mercado, assumindo maiores responsabilidades nagestão de centros de terceiros, reforçando assim a nossa posiçãonos mercados locais e obtendo mais-valias pelas nossascompetências e experiência.
Os resultados de 2010revelaram-se positivos e compensadores comoesperávamos e planeámosque fossem, reflectindo anossa força e flexibilidadeem face de condiçõesdesafiadoras.
fernando Guedes OliveiraCEO
“
”
À conversa com fernando Guedes Oliveira, CeO da Sonae Sierra
03SONAE SIERRA Em Revista 2010
P: Planeia intensificar essa actividade?
R: Sim. O nosso objectivo é aumentar a venda das nossascompetências baseadas no conhecimento, nos próximos anos. Nãosó constitui mais uma fonte de receitas nos mercados onde jáestamos estabelecidos, mas também traz um conhecimento valiososobre novos mercados, como a Colômbia e Marrocos onde estamosa trabalhar e onde poderemos identificar oportunidades adequadaspara futuros novos projectos.
P: Qual foi o desempenho da Sonae Sierra brasil no ano passado?
R: Muito bom! Temos um portfólio operacional interessante nessemercado e o facto de o país ter, em boa medida, escapado aosefeitos da crise financeira global e mantido o seu crescimentoeconómico ajudou-nos a obter resultados muito positivos no Brasil.
Iniciámos a construção de dois novos centros comerciais eprosseguimos com a expansão de outros três. Uma destasexpansões – o Parque D. Pedro Shopping em Campinas – foiconcluída em Novembro.
Numa perspectiva mais global, no início de 2011 lançámos umaOPV da Sonae Sierra Brasil, que permitiu gerar os fundos necessáriospara crescermos mais rapidamente neste importante mercado.
P: Houve alguma desvantagem em operar no brasil?
R: Os brasileiros naturalmente rejubilaram com a oportunidade dereceber o campeonato do Mundo da FIFA em 2014 e os JogosOlímpicos em 2016, mas nós teremos de gerir os impactes desteseventos. A modernização das infra-estruturas no Brasil está, porexemplo, a fazer aumentar os preços das matérias-primas, devidoao aumento da procura dos produtos de construção. No entanto, opaís possui excelentes perspectivas de crescimento económico nomédio prazo e estamos prontos para tirar partido delas.
P: O que nos pode dizer sobre as outras operações da empresa naamérica Latina?
R: Criámos uma empresa em parceria com uma empresa de centroscomerciais que já actuava na Colômbia. O nosso objectivo é fornecerserviços de desenvolvimento e de gestão de centros comerciaispara entidades terceiras.
Esperamos com esta estratégia aprofundar o nossoconhecimento do mercado colombiano, o que nos colocará numaboa posição caso queiramos avançar com o nosso próprio programade desenvolvimento neste país.
Acreditamos que irão surgir outras oportunidades semelhantesnoutros países da América Latina, como o Peru ou a Bolívia, masainda é muito cedo para identificá-las de uma forma clara. Em todoo caso, concentraremos a nossa atenção em mercados onde existaum potencial de expansão no nosso sector em particular.
P: Como é que a edição integrada do “em Revista” do ano passadofoi acolhida pelos vossos stakeholders?
R: Foi muito bem recebida. Em resultado disso, verá que, este ano,adoptámos uma abordagem semelhante, com uma síntesecompleta da nossa performance ambiental e social mais à frenteneste documento.
P: está satisfeito com a performance da Sonae Sierra na áreaambiental e social?
R: Sim, estamos satisfeitos com a nossa evolução e com a resposta que temos tido à abordagem sustentável que fazemos ao nossonegócio. Os resultados nestas áreas devem-se às nossas estratégias deAmbiente e Segurança e Saúde, e aos sistemas de gestão certificadosde acordo com as normas ISO 14001 e OHSAS 18001, respectivamente.
Estas políticas ajudaram-nos a mais do que duplicar a quantidadeanual de resíduos reciclados nos últimos nove anos e a reduzir o nossoconsumo de electricidade em mais de um quarto no mesmo período. O nosso consumo de água foi reduzido em 12% desde 2003.
Na área da Segurança e Saúde, registámos um aumento de 3,5% no número de horas de Observações Preventivas de Segurança, emcomparação com 2009.
Acredito que estamos na liderança no que respeita às questõesambientais e de segurança e saúde, mas estamos bem cientes dosdesafios que enfrentaremos no futuro – em particular a legislação cadavez mais exigente nesta área.
Como um “Green Thinker”, apoio qualquer iniciativa que torne onosso sector ambientalmente mais sustentável. Também acredito quecentros comerciais como os nossos, construídos de acordo com padrõesde sustentabilidade – não só em termos ambientais, mas tambémaliando preocupações com a segurança e a saúde – e que respondem às necessidades dos nossos clientes ao integrarem-se na comunidade,representarão sempre um investimento mais atractivo do que os centrosconstruídos sem terem em conta estas preocupações.
P: Quais são as perspectivas para a Sonae Sierra no próximo oupróximos anos?
R: Não há dúvida de que as condições económicas em Portugal, na Grécia e, numa menor dimensão, em Espanha, irão afectarinevitavelmente o nosso desempenho na Europa.
No entanto, continuamos a apostar no crescimento do nossonegócio, quer na Europa quer na América Latina, e na procura de novasavenidas de crescimento, com um previsível redireccionamentogeográfico a favor dos mercados emergentes. Há margem decrescimento na bacia do Mediterrâneo, pois consideramos que asoportunidades mais interessantes estão neste momento em paísesonde a indústria do retalho ainda está a desenvolver-se.
Estamos perfeitamente cientes de que a lentidão dos mercadosinternacionais de capitais e a lenta recuperação da economia iráprovavelmente prejudicar a nossa política de reciclagem de capitalatravés da venda de activos. No entanto acreditamos que a qualidadedos nossos activos irá atenuar essas dificuldades.
Apesar dos efeitos persistentes da crise financeira acredito quedeveremos ser capazes de prosseguir com esta política no sentido desustentar o nosso desenvolvimento.
Também sei que podemos apoiar-nos na nossa estratégia integrada do negócio dos centros comerciais, que nos distingue daconcorrência pela abordagem global de desenvolvimento, propriedade e gestão de centros comerciais inovadores e sustentáveis queproporcionam aos nossos clientes o usufruto de espaços sociaisestimulantes.
É esta força, a par da mais valia dos nossos parceiros, e da experiênciae capacidades indiscutíveis da nossa equipa, que nos garantem quecontinuaremos na liderança da nossa área de especialidade.
Panorama geralda Empresa
04
SÍNTESE DO ANO
2010 foi um ano desafiante para o sector dos centros comerciais. nãoobstante, a Sonae Sierra abriu um novo centro comercial em Portugale concluiu a expansão de um outro no brasil. ambos os projectosacrescentaram valor ao nosso portfólio e trouxeram novasexperiências de retalho às suas comunidades.
• Os Proveitos Directos aumentaram 7% e o EBITDA subiu 13%• Inauguração do LeiriaShopping em Portugal, com 100% da ABL
ocupada na abertura• Inauguração da expansão do Parque D. Pedro Shopping em
Campinas, no Brasil, com 100% da ABL comercializada na abertura• Aumento da prestação de serviços de gestão de centros comerciais,
com 17 contratos com terceiros no final do ano
PRinCiPaiS DeSTaQUeS
€6.481mOMV dos Imóveis sob Gestão(milhões €)
2007 2008 2009 2010
8.521Número de contratos de lojistassob gestão
2007
8.162
2008
8.455
2009
8.924
2010
8.5211
€38,47NAV dos Imóveis a 31 Dez por acção(€)
2007
52,69
2008
43,55
2009
37,78
2010
38,47
€1.251mNAV dos Imóveis a 31 Dez(milhões €)
2007
1.713
2008
1.416
2009
1.228
2010
1.251
2.017ABL centros detidos em operação(000’s m2)
2007
1.855
2008
1.963
2009
2.059
2010
2.017
2.220ABL centros geridos(000’s m2)
2007
2.183
2008
2.163
2009
2.284
2010
2.2201
Mantivemos o nosso desenvolvimento de serviços líderes de mercado para osnossos lojistas e investidores e o nosso compromisso para com os padrõesreconhecidos internacionalmente a nível da gestão em Segurança, Saúde eambiente. a nossa liderança no mercado foi mais uma vez reconhecida atravésde diversos prémios e certificações.
• Distinguidos como “Best Developer” para Portugal, Espanha e Itália pelos “Real Estate Awards For Excellence” da revista "EuroMoney"
• O Valecenter foi considerado “Best Refurbishment and Extension” nos “ICSC European Awards 2010”
• Vencedores dos “European Risk Management Awards 2010” na categoria de “Best Environmental Risk Control”
• Obtenção de certificações ISO 14001 para os Sistemas de GestãoAmbiental de um novo projecto em construção, um centro comercial emoperação e um escritório corporativo
• Certificações OHSAS 18001 obtidas para os Sistemas de Gestão deSegurança e Saúde em mais um projecto em construção e dez centroscomerciais em operação
* 2007-2009 foram actualizados para consolidar todas as empresas em proporção.
€8,7mResultado Líquido Consolidado – IAS(milhões €)*
2007
214,9
2008
-116,1
2009
-111,0
2010
8,7
€123,4mEBITDA – IAS(milhões €)*
2007
93,0
2008
105,9
2009
108,8
2010
123,4
6.154 6.1666.340
6.481
05SONAE SIERRA Em Revista 2010
0,034Energia e Clima: Emissões de gases comefeito de estufa (GEE) dos nossoscentros detidos e escritórios corporativos(tCO2e/m2 ABL)
2007
0,074
2008
0,071
2009
0,067
2010
0,034
514Energia e Clima: Eficiência do consumode electricidade (excluindo lojistas) dosnossos centros detidos (kWh/m2 mall einstalações sanitárias)
2007
558
2008
553
2009
527
2010
514
3,7Água: Eficiência no consumo de água(excluindo lojistas) dos nossos centrosdetidos (litros/visita)
2007
4,0
2008
3,6
2009
3,8
2010
3,7
51Resíduos: Resíduos totais recicladoscomo proporção dos resíduos produzidos(% por peso, nos centros detidos)
2007
35
2008
42
2009
46
2010
51
96,4Lojistas: Índice de ocupação média2
(% por ABL, nos nossos centros detidos)
2007 2008 2009 2010
€1,219mComunidades e Visitantes: Investimentosde marketing em RC e outrascontribuições para a comunidade(milhões €)
2007
d.i.**
2008
2,380
2009
1,143
2010
1,2193
€776Colaboradores: Investimento naformação e desenvolvimento doscolaboradores (€ per capita)
2007
1.239
2008
900
2009
1.195
2010
776
5,8Segurança e Saúde: Número de nãoconformidades por hora de ObservaçõesPreventivas de Segurança (SPO)4
2007
10,5
2008
7,9
2009
5,7
2010
5,8
** A abreviatura “d.i.” significa “dados indisponíveis”, o que significa que não existe informação disponível para este período.1 Este indicador não inclui o Militari Commercial Gallery na Roménia, um centro comercial que está a ser gerido pela Sonae Sierra desde Julho de 2010.2 Este indicador inclui os 51 centros comerciais detidos pela Sonae Sierra e em operação em 31/12/2010. Os dados de anos anteriores foram actualizados de forma a incluir a ABL que é
ocupada por lojistas que são proprietários da sua própria loja.3 Inclui também donativos feitos pelos visitantes e colaboradores dos centros comerciais (€38.975). A taxa de câmbio utilizada para converter os Reais brasileiros (R$) para Euros (€)
foi de 0,42982 e a taxa de câmbio utilizada para a conversão dos Lei (RON) da Roménia para Euros (€) foi de 0,23752.4 As Observações Preventivas de Segurança são uma forma de auditar os comportamentos seguros nos nossos centros em funcionamento. O seu objectivo consiste em identificar
e corrigir comportamentos susceptíveis de provocar acidentes. Este indicador contempla o número médio de não conformidades por hora de SPO detectadas em nove locaisseleccionados, tidos como uma amostra representativa dos centros detidos.
Apesar dos desafios que enfrentámos ao longo do ano, os principaisindicadores de negócio demonstram resultados muito positivos.A resiliência do nosso portfólio ficou provada e a qualidade da nossaorganização mostrou-nos que podemos enfrentar o futuro sabendoque iremos manter a nossa posição como especialistas líderes nosector dos centros comerciais.
Panorama geralda Empresa
96,6
95,8 95,996,4
06
A NOSSA EMPRESA
a nOSSa MiSSÃO e VaLOReS
A Sonae Sierra ambiciona ser o especialista internacional líderem centros comerciais.
A nossa missão consiste em proporcionar uma experiência únicade compras aos nossos clientes e, em paralelo, criar um valorexcepcional para os nossos accionistas, investidores, lojistas,comunidades e colaboradores, contribuindo simultaneamentepara o desenvolvimento sustentável.
A nossa visão e missão assentam em valores e princípiosfundamentais, relacionados com a nossa cultura de negócio, nasnossas responsabilidades para com os nossos colaboradores ecomunidades locais e na nossa independência do poder político.
a nOSSa eSTRUTURa ORGaniZaCiOnaL
A nossa estrutura organizacional quadripartidareflecte as nossas três principais áreas de actividade– propriedade, desenvolvimento e gestão de centroscomerciais na Europa – e as nossas actividades noBrasil. As nossas divisões na Europa também actuamcomo prestadores de serviços de conhecimento paraentidades terceiras numa escala internacional.
SieRRa inVeSTMenTS
Portugal / Espanha / Itália /Alemanha / Grécia / Roménia
Portugal / Espanha / Itália /Alemanha / Grécia / Roménia /
Colômbia
Portugal / Espanha / Itália /Alemanha / Grécia / Roménia /
Colômbia
Investimento / Promoção / Gestão de Centros Comerciais
Responsável pelo desenvolvimento dosnossos centros comerciais na Europa ena Colômbia. Nas suas actividadesincluem-se todos os aspectos deprocurement, desenvolvimento doconceito, arquitectura e gestão daconstrução, assim como a prestação deserviços baseados no conhecimento aentidades terceiras.
Responsável por todos os aspectos de gestão e comercialização decentros comerciais na Europa, assimcomo pela prestação de serviçosbaseados no conhecimento aentidades terceiras.
Opera de forma autónoma,investindo, desenvolvendo e gerindoum número cada vez maior de centroscomerciais no Brasil.
SieRRa DeVeLOPMenTS SieRRa ManaGeMenT SOnae SieRRa bRaSiL
A Sonae Sierra é especialista internacional em centros comerciais. Enquanto primeira empresa no sector a combinar as compras com o lazer,temos paixão por ideias novas e inovadoras que acrescentem valor, prazer e emoção à experiência dos centros comerciais. A nossaabordagem única a este negócio integra a propriedade, promoção e gestão de centros comerciais, reforçada pela prestação de serviços aterceiros suportados no conhecimento e experiência que acreditamos ajudarem a criar destinos de eleição para os consumidores.
Em 31 de Dezembro de 2010, detínhamos um total de 51 centros comerciais em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia eBrasil, e geríamos uma Área Bruta Locável superior a 2 milhões de metros quadrados. Tínhamos três projectos em construção e sete novosprojectos em diferentes fases de execução em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia, Roménia e Brasil. Também geríamos mais 17 centroscomerciais de entidades terceiras. Durante o ano de 2010, os nossos centros comerciais registaram mais de 442 milhões de visitas.
A Sonae Sierra foi fundada em Portugal no ano de 1989 e é detida em 50% pela Sonae (Portugal) e 50% pela Grosvenor (Reino Unido).
Proprietária dos activos da SonaeSierra, providenciando-lhe orespectivo serviço de gestão deactivos, sendo responsável pelosinvestimentos na Europa. Tambémdetém, respectivamente, 47,5% e50,1% do capital do Fundo SierraPortugal e do Fundo Sierra e actua emambos como gestora dos seus activos.
Colômbia
Brasil
Espanha
Itália
Portugal Grécia
Alemanha
Roménia
07SONAE SIERRA Em Revista 2010
as operações da Sonae Sierra estendem-se a dois continentes e a oitopaíses. Em 31 de Dezembro de 2010, a empresa detinha 51 centroscomerciais e geria mais 17 centros detidos por entidades terceiras.
Temos três projectos em construção e sete novos projectos emdiferentes fases de execução, em Portugal, Itália, Alemanha, Grécia,Roménia e Brasil.
ana Guedes OliveiraAdministradora Executiva, Developments Europa e Colômbia
“”
OS nOSSOS MeRCaDOS
Panorama geralda Empresa
08
GOVERNâNCIA CORPORATIVA
a nOSSa ORGaniZaçÃO
As políticas de governância corporativa da Sonae Sierra foramadoptadas pela Empresa de acordo com os modelos dos seusAccionistas, a Sonae e a Grosvenor. As políticas de governânciacorporativa dos Accionistas impõem determinados níveis detransparência, independência, regras de remuneração e políticasde Responsabilidade Corporativa (RC) que contribuíram paraformar o próprio modelo de gestão, valores corporativos,estratégia de negócio, políticas de RC e transparência nacomunicação da Sonae Sierra.
O principal órgão social do grupo de empresas Sonae Sierra é aAssembleia Geral de Accionistas que, entre outras competências,nomeia os membros da Mesa da Assembleia Geral, o ConselhoFiscal, a Comissão de Remunerações e o Conselho deAdministração da Empresa. O Conselho de Administração daSonae Sierra é responsável pela estratégia da Empresa, pelo seuplano de actividades a longo prazo e pelas áreas financeiras e dereporte financeiro. É constituído por onze membros, seisexecutivos e cinco não-executivos. A cada membro executivo doConselho é atribuída responsabilidade sobre determinadosnegócios ou áreas da Empresa. Ao nomear novos membros doConselho, os Accionistas têm em conta as habilitações ecapacidades dos candidatos e o seu conhecimento de questõeseconómicas, ambientais e sociais relevantes para o nosso negócio.
A Comissão Executiva é responsável pela gestão operacional daEmpresa. A Comissão Executiva reúne onze vezes por ano e poderáconvidar outros executivos da Empresa a assistir às suas reuniões.
O Conselho de Administração e a Comissão Executiva são apoiadospor três Comissões especializadas: Comissões de Investimento,Finanças e Auditoria e Conformidade. A Comissão de Investimentoe a Comissão de Finanças são presididas pelo CEO. A Comissãode Auditoria e Conformidade é presidida por um profissionalindependente nomeado pelo Conselho de Administração.
COnDUTa éTiCa
Adoptámos um Código de Conduta para orientar a nossa condutaética junto de todos os nossos stakeholders. Espera-se que todosos colaboradores trabalhem de acordo com essa estrutura. Estecódigo é também considerado como um conjunto de princípiosorientadores a serem aplicados a tudo o que fazemos e realça onosso empenho rumo ao sucesso numa abordagem de integridade,abertura e honestidade. O Código também promove decisõeséticas e responsáveis ao oferecer orientação para o modo de lidarcom questões importantes como o suborno, a corrupção, a igualdadeentre raças e géneros e os direitos humanos. A conduta ética éuma responsabilidade pessoal e todos os colaboradores respondempelo seu comportamento.
O Provedor Sierra promove a conformidade com o nosso Códigode Conduta e encoraja um comportamento alinhado com osnossos princípios éticos. O Provedor é um facilitador independente,junto do qual todos os stakeholders podem apresentar as suasreclamações, com a certeza de serem consideradas, investigadase objecto de uma resposta atempada e adequada. Na página 10 éapresentado um resumo do tipo de reclamações apresentadas aoProvedor em 2010.
09SONAE SIERRA Em Revista 2010
O nOSSO SiSTeMa De GeSTÃO DeReSPOnSabiLiDaDe CORPORaTiVa (RC)
As principais questões de RC, importantes para a nossa actividade,são geridas através do nosso sistema de gestão de RC, que tempor base um modelo cíclico que nos ajuda a alcançar melhoriascontínuas ao nível do nosso desempenho nas nove áreas deimpacte: Energia e Clima, Água, Resíduos, Biodiversidade eHabitats, Fornecedores, Lojistas, Comunidades e Visitantes,Colaboradores e Segurança e Saúde. Estabelecemos políticas eestratégias de forma a alcançar e a traduzir os nossos valores ecompromissos em acções práticas. Também acompanhamosanualmente o nosso progresso através de indicadores-chave dedesempenho e metas, de modo a assegurar que atingimos osnossos objectivos de longo prazo.
GOVeRnânCia De RC
O nosso Sistema de Gestão de RC é gerido por Grupos deTrabalho de RC que, entre eles, são responsáveis por todas asnossas áreas de impacte. O Responsável de cada Grupo deTrabalho está representado no nosso Steering Committee de RC,que é presidido pelo nosso CEO. O Steering Committee de RC éresponsável por supervisionar a identificação e gestão por parteda organização de questões importantes de RC e assegurar que odesempenho nessas áreas críticas é acompanhado e melhorado.
RefeRênCiaS WebPolíticas de RCO nosso Sistema de Gestão de RC assenta em várias políticas públicas, incluindo a nossa Política de RC global, que podem ser consultadas no nosso sítio na Internet:http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback/politicasderc.aspx
Governância de RCPara mais informações sobre a nossa estrutura de Governância de RC, consulte: http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/gestaoderc.aspx
VaLOReS eMPReSaRiaiSe PRinCíPiOS CHaVe
Panorama geralda Empresa
as políticas de governância corporativa dos Accionistas contribuíram paraformar o próprio modelo de gestão, valores corporativos, estratégia denegócio, políticas de RC e transparência na comunicação da Sonae Sierra.
Política de AmbientePolítica de Segurança
e Saúdeetc
Política de RC
Visão e Missão
Comunicação da Informação
Verificação eValidação
Monitorizaçãoe Revisão
Metas e Indicadores-Chave
de Desempenho
Objectivosde RC
10
DIÁLOGO COM OS STAkEhOLdERS
UM DiáLOGO COnTínUO
Acreditamos que a gestão das nossas actividades de uma forma sensível e receptiva às necessidades e preocupações dosnossos stakeholders é vital para o sucesso a longo prazo do nosso negócio. Enquanto empresa, procuramos fomentar relaçõesfortes e duradouras com os principais stakeholders e conquistámos uma reputação de consistência e excelência.
Para além dos métodos específicos de feedback mencionados nesta secção, o Provedor Sierra está disponível para receberreclamações dos stakeholders que pretendam apresentá-las, com a garantia de que obterão uma resposta. Em 2010, oProvedor Sierra recebeu 132 (2009: 125) reclamações de colaboradores, visitantes, lojistas e fornecedores. A maioria delasestava relacionada com questões como a qualidade do serviço, no que se refere à limpeza e segurança, controlo datemperatura, falta de informação e de locais para fumadores e problemas relacionados com vales de oferta e promoções. Todasestas reclamações tiveram resposta por e-mail ou carta e, por vezes, mesmo em reunião. Em resposta a alguns pedidos foramintroduzidas adaptações e melhorias operacionais.
Também incentivamos todos os stakeholders a expressarem a sua opinião sobre o nosso desempenho através dos formuláriosdisponíveis no Relatório de RC, no relatório “Em Revista” e no nosso sítio na Internet. O formulário de feedback para o “EmRevista 2010” encontra-se na página 59.
Como envolvemos e informámos£ Assembleia Geral de Accionistas£ Relatórios anuais e relatórios financeiros trimestrais
Feedback recebidoNão obtivemos qualquer feedback dos investidores em 2010.
£ Reuniões e apresentações regulares sobre o nosso desempenhofinanceiro e métodos de gestão de risco
£ Grupo de Trabalho para a Sustentabilidade da European Associationfor Investors in Non-listed Real Estate Vehicles (INREV)
Como respondemosNão aplicável.
OS nOSSOS inVeSTiDOReS
Como envolvemos e informámos£ Revista Horizons e intranet£ Programa Explore£ Programa CLICK (Creative Learning, Innovation and Continuous Knowledge)£ Reuniões Mensais sobre Segurança e Saúde (S&S)£ Inquéritos de S&S para obter feedback sobre necessidades de formação,
iniciativas de S&S e práticas de comunicação
Em 2010, não fizemos qualquer inquérito de satisfação dos Colaboradores,uma vez que este é realizado de dois em dois anos.
Feedback recebidoDe acordo com o inquérito realizado aos colaboradores em 2009, 76% daspessoas considerava que a Sonae Sierra proporcionava “um ambiente detrabalho positivo” (em comparação com 67% em 2007). Contudo,consideraram que aspectos como o equilíbrio entre o trabalho e a vidapessoal, a remuneração e a comunicação com os colaboradores devem sermelhorados.
Foram apresentadas 2.300 ideias através do nosso programa Explore.
£ Canal de comunicação directa com o CEO, [email protected],para questões sobre a estratégia de negócio e o desempenho
£ Safety, Health and Environment “Tips” e Alertas sobre Segurança, Saúde e Ambiente (SSA)
£ Formação em SSA e Observações Preventivas de Segurança (SPO)£ Envolvimento dos colaboradores na definição de metas de SSA
Como respondemosEm 2010 adoptámos duas novas políticas para promover condições detrabalho flexíveis. Organizámos uma vez mais o “Mês Saudável” nos nossosescritórios corporativos e dos centros comerciais da Sonae Sierra na Europa(excepção para a Alemanha e Roménia) e iniciámos a “ginástica laboral” paramelhorar o bem-estar físico e mental dos colaboradores no nosso escritóriode São Paulo e no escritório do Parque D. Pedro Shopping, no Brasil.
Organizámos também uma série de workshops em toda a empresa, sobrecomo dar feedback a todos os colaboradores de nível funcional “TeamLeader” e superiores.
Foram implementadas dezanove ideias que surgiram através do Explore.
COLabORaDOReS
11SONAE SIERRA Em Revista 2010
Como envolvemos e informámos£ Portal Sierracentres.net e newsletters£ Inquéritos à Satisfação dos Lojistas£ Inquérito aos lojistas mais representativos£ Reuniões com os directores
Feedback recebidoEm 2010 mantivemos o índice global de satisfação de lojistas que tinhasido atingido em 2009. 96% dos nossos centros comerciais obtiveram umanota de classificação igual ou superior a quatro numa escala de um a seis.
Os Inquéritos aos Lojistas mais representativos em Itália na Alemanha e na Grécia sugeriram que a comunicação com os lojistas poderia sermelhorada.
£ Comités de Segurança e Saúde£ Formação em SSA£ SPO e simulacros de emergência£ Reuniões de RC
Como respondemosForam formulados Planos de Acção para Lojistas a fim de dar resposta àspreocupações identificadas a nível dos centros comerciais.
Em 2010, organizámos várias reuniões periódicas com os principaislojistas, melhorámos a nossa newsletter para lojistas e alargámos a suacobertura à Itália e Alemanha.
LOjiSTaS
Como envolvemos e informámos£ Questionário de RC para os principais fornecedores£ Reuniões periódicas de Segurança e Saúde
Feedback recebidoPedimos aos seguintes fornecedores para preencherem o nosso questionário de RC: os principais fornecedores para a promoção, todos os novos principaisfornecedores na gestão de centros comerciais e aqueles fornecedores quetiveram uma classificação C ou inferior em 2009. 83% dos fornecedoresabrangidos na área da promoção obtiveram a classificação A e 17% obtiveram B.50% dos fornecedores da gestão de centros comerciais abrangidos obtiveram onível A e 75% o nível A ou B. Todos obtiveram um nível igual ou superior a C.
£ Formação em SSA£ SPO e Índice de Práticas Seguras (SPI)£ Procedimento de avaliação dos fornecedores de serviços
Como respondemosEm 2011, iremos alargar o âmbito do questionário de RC de forma aabranger um número mais alargado de fornecedores na área dapromoção. Procuraremos ir além da revisão dos objectivos corporativos deRC dos nossos fornecedores de gestão de centros comerciais, definindouma lista de verificação para avaliar a forma como os seus compromissossão implementados na prática nos nossos centros comerciais.
fORneCeDOReS
Como envolvemos e informámos£ Painéis Comunitários (PC)£ Inquéritos junto da comunidade e dos visitantes£ Sistema de Gestão de Contactos com os Clientes para os visitantes
apresentarem sugestões ou reclamações£ Inquérito ao comportamento ambiental dos consumidores
Feedback recebidoOs membros dos PC apresentaram sugestões relacionadas com diversosassuntos, incluindo actividades de investimento na comunidade,transportes, sensibilização ambiental e apoio aos clientes nas lojas.
O nosso inquérito ao comportamento ambiental dos consumidoresrevelou que a Sonae Sierra atrai uma elevada proporção de clientes comconsciência ambiental.
£ Actualizações por correio electrónico sobre serviços e eventos noscentros comerciais locais
£ Actividades de ligação com as escolas e de voluntariado dos colaboradores£ Actividades de sensibilização dedicadas à SSA
Como respondemosExemplos de acções implementadas na sequência das discussões dos PCincluem a organização de um evento destinado a promover a alimentaçãosaudável no Münster Arkaden na Alemanha, um projecto de “cliente mistério”no Boavista Shopping no Brasil e workshops culturais no Valecenter em Itália.
Continuámos a sensibilizar os visitantes dos centros comerciais para asquestões ambientais e começámos a tirar partido das oportunidades parapromover o consumo responsável, dando especial atenção a aspectoscomo a alimentação saudável.
COMUniDaDeS e ViSiTanTeS
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada sobre a forma como envolvemos e informámos os nossos stakeholders durante o ano de 2010, consulte o nosso Relatório de RC de2010 em http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
Panorama geralda Empresa
12
AS NOSSAS PARCERIAS DOPASSADO E DO PRESENTE
36 PaRCeiROS De 12 PaíSeS
bRaSiL£ Multiplan
£ Tivoli EP
£ Enplanta
£ Marco Zero
£ Credit Suisse HG
ReinO UniDO£ Grosvenor Fund Management
£ Aberdeen Property Investors
£ Miller Developments
£ Rockspring
£ Castle City
£ Schroders Investment Management
fRança£ CNP Assurance
£ CDC
£ Foncière Euris
HOLanDa£ ING Real Estate
£ APG Investments
e.U.a£ AIG
£ TIAA-CREF
£ DDR
GRéCia£ Grupo Charagionis
£ Lamda Development
iTáLia£ Coimpredil
LeiriaShopping, Portugal Loop 5, Alemanha
COLÔMbia£ Central Control
13SONAE SIERRA Em Revista 2010
desenvolvemos diversasrelações de longo prazo comorganizações que partilhamo mesmo espírito e que nosvêem como o seu parceirode eleição neste sector.Pretendemos criar maisrelações dessa natureza no futuro.
fernando Guedes OliveiraCEO
“
”
aLeManHa£ Deka
£ Union Investment
eSPanHa£ Grupo Mall
£ Grupo LAR
£ Iberdrola
£ Grupo Eroski
PORTUGaL£ Estevão Neves
£ Grupo Bensaude
£ CGD
£ Sonae MC
£ Estação Shopping
finLânDia£ KEVA
£ Ilmarinen
Centro Vasco da Gama, Portugal Shopping Penha, Brasil
Panorama geralda Empresa
14
UM anODeSafianTe DeCReSCiMenTO
16 Desempenho Operacional16 Europa22 Brasil
24 Contas Consolidadas26 Contas por Área de Negócio
Desempenho económico
Não há dúvida de que os doze meses que passaram desde a publicação do nossoúltimo relatório “Em Revista” foram particularmente desafiantes para a indústriade centros comerciais a nível mundial.
Nos mercados onde operamos – Europa e América Latina – as condições forammuito diferentes. Embora a maioria dos países da Europa ainda estejam aenfrentar os efeitos da crise financeira internacional, a economia brasileiracontinua dinâmica em termos comparativos.
Neste contexto, e apesar dos desafios enfrentados, estamos satisfeitos com onosso desempenho operacional de 2010. Muito do nosso sucesso deve-se à robusteze resiliência do nosso portfólio, mas também beneficiámos com as medidasimplementadas em 2008 e 2009 para melhorar a nossa eficiência operacional.
UMa SiTUaçÃO exiGenTePoucos contestarão que o ambiente económico na Europa continua exigente, comas condições da Grécia, de Portugal e da Espanha a serem, provavelmente, as maispreocupantes nos próximos meses.
Na Península Ibérica, onde se localiza a maior parte dos nossos centros comerciais,as medidas de austeridade dos governos estão já a ter impacto nas despesas deconsumo, à medida que os impostos aumentam e os rendimentos caem comoconsequência das medidas implementadas para reduzir os défices orçamentaisdos dois países. Em resposta a este cenário tivemos de rever os nossos custos deforma a manter o equilíbrio necessário entre as despesas e as receitas.
A situação em Portugal foi a mais exigente, pois as yields das propriedadescontinuaram a aumentar ao longo do ano.
Embora as condições tenham sido ligeiramente mais favoráveis nos outros paíseseuropeus onde operamos – com excepção da Grécia – a escassez de dívidabancária para o financiamento de novos empreendimentos restringiu a nossacapacidade de fazer crescer a actividade através de aquisições ou pelodesenvolvimento de novos centros comerciais.
15SONAE SIERRA Em Revista 2010
Podemos estarsatisfeitos com o nossodesempenho operacionalem 2010, que decorre da força e resiliência denosso portfólio e dasmedidas de eficiênciaque tomámos em 2008 e 2009.
edmundo figueiredoAdministrador Executivo, CFO
“
”
No entanto, após um primeiro semestre difícil, as yields das propriedades na Europa estabilizarame observámos o regresso de alguns investidores institucionais ao mercado e com particularinteresse no sector dos centros comerciais.
Comparativamente, as condições no Brasil fizeram com que conseguíssemos alcançar umdesempenho operacional altamente satisfatório, num ambiente económico que pouco sofreucom a turbulência financeira sentida em grande parte do mundo.
Em consequência disso, no início de 2011 lançámos uma Oferta Pública Venda de acções danossa empresa no Brasil, cujo encaixe será reinvistido nos novos projectos que planeámos emconjunto com o nosso parceiro, a DDR.
Dada a maturidade da indústria do retalho nos principais territórios europeus, vemos os paísesda América Latina, da bacia do Mediterrâneo e da Ásia – onde o conceito de centro comercialtem espaço para se desenvolver – como os nossos novos mercados de desenvolvimento eexpansão futura.
O VaLOR Da CaPiTaLiZaçÃO De aCTiVOSDurante o ano passado, tornou-se cada vez mais claro que, apesar da estabilização da maiorparte das yields na Europa, a lentidão dos mercados financeiros está a prejudicar o desenvolvimentoda nossa empresa.
Os bancos continuam tão cautelosos com os empréstimos como há um ano atrás, preferindoemprestar apenas após uma longa análise da proveniência do empreendimento, da suasustentabilidade e perspectivas. Felizmente, o nosso historial e boas credenciais ajudaram-nosnesse aspecto.
Em Fevereiro, no âmbito de uma política planeada, vendemos uma participação maioritária nocentro comercial Alexa, em Berlim, e no final do ano, vendemos a nossa participação noMediterranean Cosmos de Salónica. Ambas as transacções se enquadram na nossa estratégia“capital light”, que nos permite obter fundos através da realização do valor fundamental dos nossosactivos. O nosso objectivo é aproveitar essas transacções para ajudar a financiar os nossos projectosfuturos. Quando a situação económica melhorar, também pretendemos continuar a realizarnovas vendas de activos na Europa, de modo a podermos atingir os nossos objectivos nos novosmercados onde acreditamos existir o potencial de crescimento e rendimento que procuramos.
Naturalmente que poderá demorar algum tempo até que a Europa recupere novamente oentusiasmo e as taxas de crescimento registadas nos últimos anos, mas estamos confiantes deque baseados na nossa experiência de mais de 20 anos neste sector conseguiremos identificaroportunidades que irão proporcionar os resultados que procuramos, nomeadamente naAlemanha e em Itália.
Ao mesmo tempo, se queremos manter o nosso ambicioso programa de desenvolvimento,sabemos que devemos continuar a procurar eficiências operacionais onde for possível.
Tal como anunciado no ano passado, investimos fortemente na venda a terceiros das nossascapacidades em termos de promoção de centros comerciais, gestão de activos, gestão decentros comerciais e outras competências baseadas no conhecimento. Esta apostaproporcionou resultados ao longo do ano – não só em termos de receitas, mas também pelaforma como nos deu acesso a novos mercados, tais como a Colômbia e Marrocos, ondetrabalhamos em parceria com outros especialistas em propriedades de retalho.
Tencionamos continuar nesta trajectória e explorar novas formas de vender essascompetências baseadas no conhecimento.
PeRSPeCTiVaS fUTURaS Da eMPReSaApesar da situação económica na Europa, que tem sido particularmente exigente desde 2008,a nossa resposta à situação e a gestão dos temas que podemos controlar tem produzidoresultados muito satisfatórios ao longo dos últimos doze meses.
A nossa empresa está alavancada de forma prudente, com um rácio de alavancagem de activosinferior a 50% e compromissos de financiamento sólidos, distribuídos ao longo de um períodode tempo adequado.
Em consequência disso, continuamos bem posicionados para um crescimento contínuo epreparados para enfrentar o futuro com confiança.
Sabemos que possuímos a capacidade para manter uma posição de liderança na indústria doscentros comerciais.
Económico
Desempenho
16
DESEMPENHO OPERACIONAL
O ponto alto do ano foi a inauguração doLeiriaShopping, que foi desenvolvido paraatender às necessidadesde mais de meio milhãode habitantes da suaárea de influência.
ana Guedes OliveiraAdministradora Executiva, Developments Europa e Colômbia
“
”
EUROPAO ano de 2010 foi gratificante para a Sonae Sierra na Europa. Além de termos demonstradoclaramente a qualidade e resiliência do nosso portfólio e as capacidades da nossa empresa, tambémcomeçámos a ver os benefícios do nosso investimento numa maior eficiência operacional.
O principal destaque deste ano foi a inauguração do LeiriaShopping em Portugal.
Este inovador centro comercial – o nosso vigésimo primeiro em Portugal – foi concebido parasatisfazer as necessidades de mais de meio milhão de pessoas que vivem na sua área de influência.
Tendo desde logo revelado a sua popularidade junto da comunidade local, este centro comercialapresenta no total uma Área Bruta Locável (ABL) de cerca de 44.300 m2 e possui 116 lojas,incluindo uma zona de restauração com 19 restaurantes e um parque de estacionamento paracerca de 2.000 viaturas. Quando foi inaugurado em Março estava 100% ocupado.
Sendo um dos nossos projectos mais avançados, o LeiriaShopping é o primeiro centro na Europaque recebeu a certificação OHSAS 18001 pela qualidade dos níveis de saúde e segurança durantea fase de construção. No total, dez dos nossos centros obtiveram esta certificação pela suagestão durante o ano de 2010. O LeiriaShopping foi ainda reconhecido pela norma ISO 14001pela gestão ambiental durante a construção e está certificado de acordo com a normaUNE170001:2001 relativa à gestão da acessibilidade global.
Um investimento de €79 milhões, o LeiriaShopping representa um contributo significativo para onosso portfólio; tendo criado 900 postos de trabalho para os trabalhadores locais e contribuídopara estabelecer inúmeras novas relações com uma variedade de fornecedores locais.
MeLHORia eSTRaTéGiCa DO nOSSO PORTfóLiO
No ano de 2010 também assistimos à conclusão de um conjunto de projectos de expansão eremodelação em Portugal, incluindo a remodelação da zona de restauração do Centro Vasco daGama em Lisboa, no valor de €2,5 milhões. Este centro foi também fortemente revitalizado ecolocado em linha com aquilo que é o pensamento moderno e as exigências dos consumidores.
O alargamento do nosso projecto mais a Norte de Portugal, o Estação Viana aumentou a ABLtotal em 1.100 m2 e permitiu-nos trazer a C&A para o centro.
Em Espanha, prosseguimos com os nossos programas de expansão e remodelação em trêscentros: Plaza Mayor em Málaga, Luz del Tajo em Toledo e Parque Principado em Oviedo.
Em Itália, estamos a analisar um potencial programa de expansão e remodelação que permitiráaumentar em 2.900 m2 a ABL do centro comercial Airone, em Pádua.
O nosso outro principal projecto em Itália, Le Terrazze, próximo do centro da cidade de La Spezia,está bem encaminhado para ser inaugurado no primeiro trimestre de 2012. Este investimento de€125 milhões irá proporcionar 38.500 m2 de ABL, com 100 lojas, incluindo um hipermercado enove grandes lojas, um centro de entretenimento familiar, um ginásio e 2.000 lugares deestacionamento. Actualmente 70% da ABL deste projecto já se encontra comercializada.
Estamos também a trabalhar na promoção do Adora Mall em Craiova, na Roménia, que – quandoterminado – será o primeiro centro comercial do seu género no país. Com uma ABL total de59.000 m2, dos quais 30% já estão pré-comercializados, este centro terá 190 lojas e umavariedade de centros de entretenimento, incluindo um cinema e uma pista de bowling.
17
Também continuamos a trabalhar em diversos projectos em diferentes fases de desenvolvimento, ao mesmo tempo queprocuramos e avaliamos oportunidades para a promoção de outros novos centros comerciais nos mercados onde já operamos.
PenSaMenTO SUSTenTáVeL PaRa O fUTURO
Grande parte do nosso trabalho de expansão e remodelação foi feito no âmbito do nosso desejo de melhorar a qualidadedos nossos activos, quer em termos da sua sustentabilidade, quer em termos dos serviços que oferecem aos nossos clientes.
Acreditamos firmemente no valor duradouro das propriedades sustentáveis. São geralmente mais eficientes de gerir,consomem menos energia e água, o que resulta normalmente em menores custos operacionais. Sabemos que existe umaconsciencialização cada vez maior para as questões ambientais e sociais por parte dos investidores, lojistas e consumidores,que estamos determinados em apoiar.
ReCiCLaGeM De CaPiTaL PROPORCiOna ReSULTaDOS
Tal como anunciado no ano passado, no âmbito de uma estratégia destinada a garantir os fundos necessários para o nossoprograma de desenvolvimento, iniciámos uma política de alienação de activos que irá tornar a nossa empresa ainda mais“capital light”.
Em Fevereiro, vendemos uma participação maioritária no centro comercial Alexa, em Berlim, avaliada em cerca de €316milhões, à Union Investment, que detém agora 91% desse activo. Mantivemos a responsabilidade pela gestão do centro euma posição minoritária na propriedade.
No final de 2010, concluímos uma transacção que nos permitiu vender a nossa participação no centro MediterraneanCosmos, em Salónica, Grécia, à Lamda Developments SA, o que representou cerca de €9,5 milhões para a nossa empresa.
Com a sua taxa de ocupação a aproximar-se dos 95%, reiniciámos as negociações relacionadas com a venda de umaparticipação de 50% no Gli Orsi, o nosso centro situado em Biella, na Itália. Esperamos concluir esta venda no início de 2011.
O nosso objectivo em todas estas transacções consiste em capitalizar os valores dos activos dos nossos centros comerciais,os quais – dadas as suas características sustentáveis – deverão aumentar ao longo do tempo, e utilizar os fundos assimobtidos para alimentar as nossas actividades de promoção de novos centros e remodelação de activos já existentes.
Económico
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
alexa, Alemanha LeiriaShopping, Portugal
EUROPA18
continuação
ReSPOSTa fiRMe a TeMPOS DifíCeiS
Apesar da actual estagnação que afecta a maioria das economias europeias, a nossa focalizaçãona eficiência operacional ajudou-nos a proporcionar uma resposta firme às condições do mercadoe a obter um excelente desempenho dos indicadores de actividade que contribuem para osnossos resultados.
Globalmente conseguimos um aumento de 4,7% nas vendas dos nossos lojistas (+1,6% numabase comparável), e aumentamos os nossos proveitos de rendas em 2,2% (-0,4% numa basecomparável).
Tal como se pode ver pela tabela à direita, as vendas variam de território para território, com aAlemanha e a Itália a registarem o melhor desempenho. A Grécia constitui o maior desafio, atémeados do ano detínhamos dois centros em operação, agora com apenas um centro vamoscolocar todo o nosso empenho na melhoria da sua eficiência. Na Roménia, o crescimento estámaioritariamente relacionado com as melhorias implementadas no processo de reporte. O nossodesempenho resiliente em Espanha e em Portugal testemunha a qualidade dos nossos centroscomerciais e a nossa posição no mercado.
Ao concentrarmo-nos na melhoria da eficiência, e na qualidade dos serviços e das instalações queproporcionamos aos clientes, demos às pessoas novas razões para visitarem os nossos centros.
Por exemplo, começámos a desenvolver uma nova estratégia de utilização do som nos nossosespaços, com o objectivo de aumentar a probabilidade dos nossos clientes realizarem visitasmais demoradas e, como consequência, consumirem mais durante as suas visitas.
DESEMPENHO OPERACIONAL
Rendas fixas Rendas variáveis Rendas totais % 10/09 Rendas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 total like-for-like
Portugal 187,7 185,8 6,8 6,3 194,5 192,1 1,2% -1,0%Espanha 68,6 72,5 2,4 2,5 71,0 75,0 -5,3% -2,2%Itália 23,6 22,8 1,3 0,8 24,9 23,6 5,5% 5,9%Grécia 15,7 19,7 0,7 1,7 16,4 21,4 -23,4% 17,2%Alemanha 41,4 28,2 1,9 1,4 43,3 29,6 46,3% 5,3%Roménia 2,0 2,7 0,0 0,0 2,0 2,7 -25,9% -26,1%Total Europa 339,0 331,7 13,1 12,7 352,1 344,4 2,2% -0,4%
Valores em milhões de Euro.
RenDaS
Visitas % 10/09País 2010 2009 total like-for-like
Portugal 194,3 195,2 -0,5% -1,1%Espanha 75,8 81,5 -7,0% -2,2%Itália 18,8 18,7 0,5% 0,4%Grécia 11,9 10,2 16,7% -12,3%Alemanha 37,1 34,7 6,9% -1,5%Roménia 2,8 2,7 3,7% 3,8%Total Europa 340,7 343,0 -0,7% 0,0%
Visitas em milhões.
ViSiTaS
19
Introduzimos também um novo esquema de patrocínio que reduz custos, gerareceitas e ajuda os nossos clientes a orientarem-se nos parques deestacionamento. Ao trabalhar no sentido de melhorar a rentabilidade dosnossos lojistas, sempre que haja oportunidade, e ao apoiarmos a sua actividadee atrairmos novos negócios, evidenciámos o valor da nossa estratégiaintegrada e holística de promoção, detenção e gestão de centros comerciais,melhorando assim o nosso desempenho global.
DeSenVOLVenDO UM nOVO MeRCaDO De COMPeTênCiaS
Há cerca de dois anos, começámos a desenvolver junto de terceiros ummercado para as nossas competências no desenvolvimento, detenção e gestãode centros comerciais.
Durante o ano de 2010, incrementámos a execução desta estratégia sendoque já estamos a prestar Serviços de Desenvolvimento na Colômbia e emMarrocos, e temos outros contratos de prestação de serviços em menor escalacom centros comerciais na Sérvia e no Chipre.
Também na área de Gestão de Centros Comerciais desenvolvemos a nossaactividade de serviços de modo que, actualmente, dos 58 activos que temossob gestão, 17 são geridos em nome de terceiros e o nosso portfólio sob gestãoabrange Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e Roménia.
O nosso objectivo é expandir as nossas actividades para os mercados emergentes,oferecendo serviços de elevada qualidade, alicerçados no conhecimento,competências e experiência que adquirimos como organização integradaresponsável pela concepção, promoção, detenção e gestão de centros comerciais.
Durante o processo, esperamos aprender muito e obter um valor real.Trabalhar nestes novos territórios representa para nós uma oportunidade dedescobrir e compreender novas culturas de negócio e explorar as possibilidadesde desenvolver os nossos próprios empreendimentos.
Económico
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
Alemanha
Portugal
Espanha
Itália
Grécia
Vendas
0,4%
4,1%
-1,2%
-1,2%
15,7%
15,7%
-10,1%
-45,6%
5,0%
45,5%
67,1%
67,1%
1,6%
4,7%
Like-for-like Total
Roménia
Europa
Apesar das condiçõesadversas, mantivemos astaxas de ocupação doscentros comerciais econseguimos proveitos derendas comparáveis com os de 2009.
joão Correia de SampaioAdministrador Executivo, Gestão e comercialização de Centros Comerciais, Europa
“
”
Portfólio sob Gestão
Portugal
Espanha
Itália
Alemanha
Grécia
Roménia
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
2010
2009
827/126
781/139
497/49
546/58
146/0
146/0
19/0
65/0
149/27
149/28
12/0
12/0
ABL detido (000’s m2)
ABL terceiros (000’s m2)
20
O nosso portfóliodemonstrou resiliênciaface aos desafios queenfrentamos. Olhandopara o futuro observamossinais de confiança porparte dos investidores,que continuam aconsiderar os centroscomerciais como uminvestimento atractivo.
Pedro CaupersAdministrador Executivo, Investimento e Gestão de Activos, Europa
“
”
LeiriaShopping, Portugal Gli Orsi, Itália
TaxaS De OCUPaçÃO COnTinUaM RObUSTaS
Inevitavelmente, a situação económica teve um efeito nas taxas de ocupação e nas rendas detodo o sector das propriedades de retalho.
Não obstante, apesar das circunstâncias exigentes, subimos a nossa taxa de ocupação em 1%.O valor da taxa de ocupação situava-se, no final de Dezembro de 2010, nos 96,4% da nossa ABL total.
Este desempenho notável deve-se tanto à tenacidade dos nossos lojistas como à políticacontinuada de controlo orçamental rigoroso e à abordagem de marketing inovadora dos nossoscolaboradores.
Ao longo do ano, as nossas campanhas incidiram em proporcionar aos visitantes novas razõespara visitar os nossos centros comerciais e em promoções destinadas a melhorar o desempenhodos nossos lojistas.
Todas estas actividades ajudaram-nos a manter o número de visitas e as taxas de ocupação aum nível elevado.
continuaçãoDESEMPENHO OPERACIONAL EUROPA
Portugal
Espanha
Itália
Alemanha
Grécia
Taxa de Ocupação
98%
97%
93%
91%
95%
88%
93%
99%
98%
94%
82%
85%
96%
95%
Roménia
Europa
2010
2009
2009
2009
2009
2009
2009
2009
2010
2010
2010
2010
2010
2010
21
O iMPaCTe DaS eCOnOMiaS nOS VaLOReS De MeRCaDO
Infelizmente, a situação económica geral na Europa teve um impactenegativo nas yields e no valor das propriedades.
No final do ano, o valor total do nosso portfólio sob gestão diminuiu 1,8%relativamente ao ano anterior. Enquanto que as valorizações subiramligeiramente em Espanha e na Alemanha, tendo também recuperado naItália, caíram em Portugal e na Roménia e diminuíramsignificativamente na Grécia.
Ao mesmo tempo, as yields variaram de mercado para mercado.Enquanto registaram um aumento em Portugal, flutuaram em Espanhae estiveram praticamente inalteradas na Alemanha, na Itália e naRoménia. As yields na Grécia quase entraram em colapso durante o ano.
Esperamos uma melhoria da situação em 2011, especialmente tendoem conta a estabilização das yields observada no final de 2010.
O DeSeMPenHO DOS nOSSOS fUnDOS
Gerimos dois Fundos – o Fundo Sierra e o Fundo Sierra Portugal – amboscom o objectivo de proporcionar retorno aos seus investidores atravésda distribuição de dividendos e ganhos de capital, com o investimentoem centros comerciais de elevada qualidade, geridos de forma activa.
O Fundo Sierra tem participações em activos em Portugal, Espanha,Itália Alemanha e Grécia, enquanto que o Fundo Sierra Portugal éespecializado em activos portugueses.
Em Julho, vendemos a participação do Fundo Sierra no MediterraneanCosmos à Lamda Development. Esta transacção foi finalmente aprovadapelas autoridades de concorrência gregas em Dezembro de 2010.
Temos estado a avaliar estratégias de saída para outros activos detidospelo Fundo Sierra e estamos a ponderar um aumento da vida do Fundo,através da criação de um portfólio de propriedades nucleares.
O Fundo Sierra Portugal adquiriu uma participação no recentementeinaugurado LeiriaShopping, que foi avaliada, na altura, em cerca de€91,7 milhões. Esta acção gerou a entrada de um fluxo de capital deaproximadamente €12 milhões para a Sonae Sierra, valor essereinvestido no programa de desenvolvimento da empresa.
Dado o sucesso destes Fundos, estamos a ponderar o lançamento deum terceiro fundo em 2012, focado em activos alemães e italianos.
O fUTURO iMeDiaTO
Embora, no seguimento da crise financeira de 2008, o ano de 2010 tenhasido mais um ano exigente, registámos um bom desempenho operacional.É prova de que possuímos um portfólio robusto e resiliente e que somosuma organização flexível e dinâmica, capaz de enfrentar os desafios.
Observámos sinais de confiança por parte de investidores, que continuama considerar os centros comerciais como um investimento atractivo.
Acreditamos que os mercados da Alemanha e da Itália oferecem asmelhores perspectivas a curto prazo, e que os mercado português eespanhol irão recuperar progressivamente, dando-nos espaço suficientepara o crescimento que procuramos atingir no futuro.
2010
2009
2008
2007
2006
Valor de Mercado dos Centros em Operação
Milhões€
5.248
3.014
5.342
3.172
5.608
3.381
5.554
3.576
4.329
2.620
3.748
2.302
3.101
1.754
2.672
1.469
2.390
1.376
Valor Total Controlo Sonae Sierra
2005
2004
2003
2002
Económico
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
22
2010 foi um ano muitopositivo marcado pela inauguração daexpansão do Parque d.Pedro Shopping emNovembro, seguido pelanossa bem-sucedidaOPV no início de 2011.
josé baeta TomásCEO, Sonae Sierra Brasil
“
”
BRASILO ano de 2010 foi um bom ano para a Sonae Sierra Brasil. O crescimento económico do país foinotável e a opinião das empresas manteve-se forte, registando-se um aumento do PIB superior a7% no período de doze meses.
O destaque do ano foi sem dúvida a inauguração em Novembro da primeira expansão do nossocentro comercial Parque D. Pedro Shopping, em Campinas.
Este investimento de €9 milhões criou uma nova ala com 34 novas lojas, oferecendo cerca de5.400 m2 de Área Bruta Locável (ABL).
A criação deste espaço adicional aumenta a ABL total do Parque D. Pedro Shopping para 121.045 m2, com 406 lojas incluindo diversos restaurantes, um teatro, um cinema eestacionamento para 8.000 viaturas.
UM PORTfóLiO eM CReSCiMenTO
Durante o ano também iniciámos a construção de dois novos centros comerciais. O maior é oBoulevard Londrina Shopping, localizado em Londrina, que deverá ser inaugurado em 2012. Esteinvestimento de €88 milhões irá proporcionar 47.800 m2 de ABL, acomodando 236 lojas erestaurantes. Terá 2.400 lugares de estacionamento e pretende servir as necessidades de umapopulação de 800.000 habitantes na sua área de influência. Em Dezembro de 2010, 64% da ABLdeste projecto já se encontrava comprometida.
Encontra-se igualmente em curso a construção do Uberlândia Shopping, iniciada em Fevereirode 2010. Com abertura prevista para o segundo semestre de 2011, terá um total de 43.600 m2
de ABL, acomodando 200 lojas, diversos restaurantes e 2.500 lugares de estacionamento. Esteinovador investimento de €62 milhões destina-se a servir uma área de influência com umapopulação de cerca de 600.000 habitantes. Em Dezembro de 2010, 77% da sua ABL já seencontrava pré-comercializada.
O financiamento para ambos os projectos foi assegurado em condições muito atractivas.
Para além destes dois novos desenvolvimentos, continuámos a expansão do ShoppingMetrópole, localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, que irá acrescentar 32 novas lojasao actual centro e 8.700 m2 de ABL. A expansão do Shopping Campo Limpo irá acrescentar 23novas lojas em cerca de 3.000 m2 de ABL.
No final de 2010, a ABL adicional do Shopping Metrópole já estava 99% comercializada, ao passoque o novo espaço no Shopping Campo Limpo estava 70% pré-comercializado.
O desenvolvimento do Passeio das Águas Shopping também prosseguiu a bom ritmo. Esteprojecto de €127 milhões em Goiânia, com uma população de 1.700.000 habitantes na sua áreade influência, irá atingir os 78.100 m2 de ABL, terá 260 lojas e estacionamento para cerca de5.700 viaturas. Tem inauguração prevista para 2013.
DESEMPENHO OPERACIONAL
23
UMa PeRSPeCTiVa POSiTiVa
A economia brasileira parece preparada para um crescimento contínuo, uma vez que o novo governo, proporciona uma continuidade política após aeleição da sucessora do Presidente Lula.
No início de 2011, concluímos com sucesso uma OPV para a nossa sociedade brasileira, a qual, proporcionou um aumento de capital de R $465 milhõese um free float de 30,4%. Esta conquista permitirá continuar com o crescimento da nossa actividade no Brasil tal como estava planeado com os nossosparceiros DDR.
Temos por objectivo desenvolver centros comerciais inovadores e sustentáveis que sejam dominantes nas suas áreas de influência e eficientes emtermos de custos no seu desenvolvimento e gestão.
Visitas % 10/09 2010 2009 total like-for-like
Brasil 100,9 92,6 8,9% 3,7%
Visitas em milhões.
ViSiTaS
Rendas fixas Rendas variáveis Rendas totais % 10/09 Rendas 2010 2009 2010 2009 2010 2009 total like-for-like
Brasil 186,6 165,9 19,2 13,3 205,7 179,2 14,8% 8,7%
Valores em milhões de Reais.
RenDaS
2009
2010Brasil
Vendas Taxa de Ocupação
10,1%
16,6%
Like-for-like Total
98%
97%
Económico
Desempenho
MeLHORia DOS ReSULTaDOS DiReCTOS
Graças a muito trabalho e à aplicação das nossas competências criativas e comerciais, conseguimos melhorar o desempenho em 2010.
No final do ano, registámos um aumento de 16,6% nas vendas dos nossos lojistas, um aumento de 14,8% nas rendas, uma subida de 8,9% no númerode visitantes dos centros comerciais, uma taxa de ocupação de 98%. Muito deste sucesso deve-se à melhoria da nossa eficiência organizacional e àredução dos nossos custos operacionais, que melhoraram a nossa rentabilidade.
O aumento no consumo privado e a procura crescente de propriedades de retalho também tiveram um impacte positivo no valor de mercado (OpenMarket Value) do nosso portfólio, que registou um aumento de 9,2% ao longo do ano de 2010, atingindo R $ 2.735 milhões (€ 1.233 milhões). Tendo emconta a apreciação do Real em 2010 o aumento foi de 23,6% em Euros.
SONAE SIERRA Em Revista 2010
Parque D. Pedro Shopping, Brasil Manauara Shopping, Brasil
24
CONTAS CONSOLIDADAS
As Demonstrações Financeiras apresentadas são preparadas segundo ométodo de consolidação proporcional.
SOnae SieRRa COnTaS COnSOLiDaDaS
DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS COnSOLiDaDOS
Os Proveitos directos dos investimentos aumentaram em €16 milhões, de €211 milhões para €227 milhões. Este crescimento reflecte o aumentodo nosso portfolio, com o impacto positivo do primeiro ano integral deactividade dos centros inaugurados em 2009 (Manauara e Loop5), asinaugurações de 2010 (LeiriaShopping e Parque D. Pedro expansão) e ocrescimento orgânico do portfolio Brasileiro. Estes contributos foramparcialmente compensados pela venda do Alexa e do MediterraneanCosmos, no âmbito da nossa estratégia de reciclagem de capital explicada acima.
O Resultado Directo atingiu €57,6 milhões, o que compara favoravelmentecom os €42,5 milhões de 2009. Para além da melhoria do ResultadoLiquido Operacional, este crescimento é explicado pela diminuição doscustos financeiros, consequência da diminuição da divida bancária e dasmenores taxas de juro.
O grande impacto positivo nos resultados da empresa ocorreu ao nível doResultado Indirecto. Aqui, foi registada uma perda de €49 milhões no finaldo ano, contra uma perda de €153 milhões em 2009. Este resultadodivide-se em três componentes principais.
Nos Ganhos realizados em propriedades, a empresa apresenta uma perdano período de €1,8 milhões correspondendo basicamente à menos-valiana alienação do Alexa e à mais-valia na alienação do LeiriaShopping e doMediterranean Cosmos. Em 2009, os ganhos estavam relacionados comas vendas de participações nomeadamente, do Parque D. Pedro Shopping,Torre Colombo Oriente e Plaza Mayor Shopping a investidores externos.
As Imparidades e Provisões para activos em risco, inclui a provisão criadaem 2010 e as perdas de imparidade em dois projectos na Grécia (Ioanninae Star Dome).
O valor criado nas propriedades corresponde às alterações de valor dosnossos activos com base numa avaliação independente. Nesta rubrica foiregistado um ganho no período de €18,2 milhões. O valor criado naspropriedades de investimento foi pela primeira vez positivo desde Junhode 2008, devido a um menor aumento das yields.
A variação das yields no portfolio, correspondeu a uma subida media de150 pontos base na Grécia, 25 pontos base em Portugal, 5 pontos baseem Itália e uma redução média de 14 pontos base em Espanha.
baLançO COnSOLiDaDO
O valor total do activo era de €2.702 milhões no final de 2010, representandoum decréscimo de €89,3 milhões quando comparado com o ano anterior.A principal causa desta variação foram as alienações do Alexa e doMediterranean Cosmos, parcialmente compensadas pelo aumento devalor das propriedades do Brasil – avaliações superiores e ganho cambial,pelo aumento do portfolio devido às aberturas do ano (LeiriaShopping eexpansão do Parque D. Pedro), bem como o aumento da nossapercentagem de detenção no Sierra Portugal Fund de 42% para 47,5%.
A diminuição da dívida bancária resulta maioritariamente das alienaçõesdo Alexa e do Mediterranean Cosmos.
neT aSSeT VaLUe
A empresa mede a sua performance, com base nas alterações do NetAsset Value (NAV) acrescido dos dividendos distribuídos. A empresacalcula o NAV segundo a metodologia do INREV publicado em 2007(European Association for Investors in Non-listed Real Estate Vehicles),uma associação da qual a empresa é membro.
Com base nesta metodologia, o NAV da Sonae Sierra, a 31 Dezembro2010, era de €1.251 milhões que compara com os €1.228 milhões a 31 Dezembro 2009. O NAV por acção é de €38,47 contra os €37,78registados em 31 Dezembro 2009, correspondendo a um aumento de 1,8%.
RáCiOS
A Alavancagem do Activos diminuiu de 50,1% para 46,4% consequênciada diminuição da divida bancária, a Taxa de Cobertura dos Juros em 2010 éde 2,27 superior à de 2009 e acima do objectivo da empresa (2,0).
O Risco de Promoção, é medido como o montante investido e a investir deforma a concluir os projectos em curso, em percentagem do total dosactivos, diminuiu de 12,7% para 12,1%, principalmente devido àinauguração do LeiriaShopping.
actual actual Pfvalores em €000 31 Dec 10 31 Dec 09
NAV conforme Balanço Consolidado 1.000.431 994.533Justo Valor das propriedades em desenvolvimento 14.033 14.519Impostos Diferidos nas Propriedades 249.382 233.066Goodwill relacionado com Imp. Diferidos -37.347 -37.932Despesas de transacção 24.426 24.310
naV 1.250.926 1.228.497
neT aSSeT VaLUe (naV)
actual Actual PF ActualDec 10 Dec 09 Dec 09
Alavancagem Activos 46,4% 50,1% 49,9%Taxa de Cobertura dos Juros 2,27 1,90 1,91Risco de Promoção 12,1% 12,7% 8,5%
RáCiOS
25
DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS COnSOLiDaDOS (€000)
baLançO COnSOLiDaDO (€000)
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
net asset Value (naV)
naVpor acção
€
38,47
37,78
43,55
52,69
45,82
38,90
32,60
29,16
NAV
NAV por acção
Económico
Desempenho
2010 2009 Pf* 2009 % 10/09Pf
Proveitos directos dos investimentos 226.881 211.979 311.190 7%Custos directos dos investimentos 103.465 103.187 130.936 0%ebiTDa 123.416 108.793 180.254 13%Custos financeiros líquidos 44.101 51.460 82.527 -14%Outros proveitos/custos (6.583) (3.159) (2.219) -108%Resultado directo antes de impostos 72.732 54.173 95.508 34%imposto sobre o rendimento 15.193 11.683 18.729 30%
Resultado directo 57.539 42.490 76.778 35%
Ganho realizado em propriedades (1.707) 4.980 4.161 -134%Imparidades e provisão para activos em risco (29.425) (6.423) (6.384) -358%Valor criado nas propriedades 18.205 (186.787) (291.787) 110%Resultado indirecto antes de impostos (12.927) (188.231) (294.009) 93%Impostos diferidos 35.918 (34.755) (57.324) 203%
Resultado indirecto (48.845) (153.475) (236.685) 68%
Resultado líquido do exercício 8.694 (110.985) (159.907) 108%
Resultado líquido atribuível a:Accionistas da empresa mãe 8.694 (110.985) (110.985) 108%Interesses minoritários 0 0 (48.922) –
2010 2009 Pf* 2009 Var. (10 – 09Pf)
Propriedades de investimento 2.284.916 2.304.609 3.595.147 -19.693Projectos em desenvolvimento e outros 223.484 264.290 265.852 -40.806Outros activos 139.709 193.777 196.459 -54.068Caixa 54.252 28.987 50.674 25.265
Total do activo 2.702.360 2.791.662 4.108.133 -89.302
Capital próprio 1.000.431 994.533 994.533 5.898interesses minoritários 0 (0) 407.232 0Empréstimos bancários 1.198.091 1.295.221 1.945.667 -97.130Impostos diferidos passivos 304.627 272.232 469.012 32.395Outros passivos 199.212 229.676 291.688 -30.464Total do passivo 1.701.929 1.797.129 2.706.368 -95.200
Capital próprio, interesses minoritários e passivo 2.702.360 2.791.662 4.108.133 -89.302
* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção.
SONAE SIERRA Em Revista 2010
naVMilhões
€
1.251
1.228
1.416
1.713
1.490
1.265
1.060
948
26
continuação
SieRRa inVeSTMenTS DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS (€000)
SieRRa inVeSTMenTS
A Sierra Investments contribuiu com um resultado positivo de €12,8 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra.
ReSULTaDO DiReCTO
O Resultado Directo da Sierra Investments resulta da actividade operacional nos centros comerciais que fazem parte do seuportfolio, incluindo os activos que se encontram no Sierra Fund e Sierra Portugal Fund. Os resultados directos incluem, também,os serviços de gestão de activos prestados pela Sierra Asset Management às diversas propriedades.
O Resultado Operacional de 2010 foi em linha com o do igual período do ano anterior, sendo explicado pelo impacto positivo doprimeiro ano integral de actividade dos centros inaugurados em 2009, pelas inaugurações de 2010 e os investimentos emexpansões e remodelações em diversos dos nossos centros em funcionamento, compensados pelas alienações do período.Numa base comparável as rendas totais encontram-se em linha com o período anterior.
O Custo financeiro líquido, quando comparado com 2009, diminuiu 5% devido à diminuição da divida bancária e a menores taxasde juro.
ReSULTaDO inDiReCTO
Os resultados indirectos são consequência quer da valorização das propriedades, quer da realização de mais-valias na venda deactivos e/ou participações.
As perdas nas propriedades de investimento no montante de € 13,6 milhões em 2010, reflectem o aumento das yields emPortugal, Grécia e Itália.
Os impostos diferidos, quando comparados com 2009 apresentam um aumento, que se deve fundamentalmente a, menores perdasde valor das propriedades de investimento e ao impacto da alteração ao Código do IRC, pelo qual as sociedades portuguesas, com umlucro tributável superior a €2 milhões serão sujeitas a uma taxa de tributação adicional de 2,5% na parte do lucro tributável superioràquele montante, o Grupo procedeu à actualização dos impostos diferidos das sociedades portuguesas, em relação às quais se estimaque seja aplicável. O impacto desta alteração de taxa resultou num aumento dos impostos diferidos no montante de €15 milhões.
2010 2009Pf* 2009 % 10/09Pf
Margem operacional dos espaços de retalho 109.103 108.171 170.549 1%Margem operacional de estacionamento 1.588 1.895 3.672 -16%Margem operacional de co-geração 544 671 1.340 -19%Resultado operacional dos centros comerciais 111.235 110.736 175.561 0%Margem operacional de escritórios 73 214 214 -66%Margem operacional de gestão de activos 2.501 3.525 5.590 -29%Resultado operacional Líquido 113.810 114.476 181.365 -1%Custos/(proveitos) financeiros líquidos recorrentes 42.616 45.010 75.987 -5%Outros custos/(proveitos) 6.672 6.481 3.115 3%imposto sobre rendimento 11.150 11.051 17.979 1%
Resultado directo 53.372 51.934 84.284 3%
Ganho na venda de propriedades (3.549) 937 608 –Valor criado nas propriedades (13.637) (157.943) (260.584) 91%Impostos diferidos 23.339 (35.463) (59.163) 166%
Resultado indirecto (40.525) (121.544) (200.813) 67%
Resultado líquido do exercício 12.847 (69.610) (116.528) 118%
Resultado líquido atribuível a: Accionistas da empresa mãe 12.847 (69.610) (69.610) 118%Interesses minoritários 0 0 (46.918) –
* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção.
CONTAS CONSOLIDADAS
27
SieRRa inVeSTMenTS baLançO COnSOLiDaDO (€000)
SieRRa DeVeLOPMenTS DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS (€000)
SieRRa DeVeLOPMenTS baLançO COnSOLiDaDO (€000)
2010 2009Pf* 2009 Var. (10 – 09Pf)
Propriedades de investimento e outras 1.910.802 1.995.363 3.236.562 -84.561Outros activos 162.321 157.318 178.219 5.002Caixa e aplicações 75.317 61.629 77.297 13.687
Total do activo 2.148.439 2.214.311 3.492.078 -65.871
Capital próprio 713.140 688.031 688.649 25.109Interesses minoritários 0 0 365.496 0Empréstimos bancários 1.062.757 1.139.137 1.788.097 -76.380Impostos diferidos passivos 238.206 220.369 407.973 17.837Outros passivos 134.337 166.774 241.864 -32.437
Capital próprio, interesses minoritários e passivo 2.148.439 2.214.311 3.492.079 -65.871
* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção.
SieRRa DeVeLOPMenTS Sierra Developments contribuiu com um resultado negativo de €41,2 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra.
O Valor criado nos projectos refere-se fundamentalmente á diminuição de valor das propriedades que abriram nos últimos doisanos e á imparidade registada nos projectos da Grécia.
A diminuição dos serviços de promoção prestados, resultantes dos serviços de gestão capitalizados pelos projectos emdesenvolvimento, está relacionada com o abrandamento da actividade de desenvolvimento, consequência do actual estado demercado. Na Europa foi inaugurado com sucesso o Leiriashopping – dentro do prazo e orçamento – e em 2011 vamos inaugurar oLe Terrazze, em Itália.
Os Custos Operacionais, quando comparados com 2009, diminuíram 13%, reflectindo a redução de colaboradores e o esforço decontenção e redução de custos, implementado em todos os países onde a Sierra Developments opera.
2010 2009 % 10/09Pf
Serviços de promoção prestados 6.133 6.535 -6%Valor criado nos projectos (24.503) (43.606) 44%Proveitos Operacionais (18.370) (37.071) 50%Custos operacionais 23.203 26.746 -13%Resultado Operacional Líquido (41.573) (63.817) 35%Amortizações e provisões 99 (9) –Custos/(proveitos) financeiros líquidos 2.292 5.103 -55%Outros custos/(proveitos) 544 352 54%Impostos (3.212) 395 –
Resultado líquido do exercício (41.296) (69.660) 41%
Resultado líquido atribuível a:Accionistas da empresa mãe (41.296) (69.660) 41%
2010 2009 Var. (10 – 09)
Projectos em desenvolvimento 164.128 245.479 -81.351Outros activos 77.364 109.407 -32.043Caixa e aplicações 5.585 2.724 2.861
Total do activo 247.077 357.610 -110.533
Capital próprio (68.465) (5.526) -62.939Interesses minoritários 0 0 0Empréstimos bancários 9.320 33.315 -23.995Empréstimos de accionistas 175.476 202.960 -27.485Impostos diferidos passivos 4.063 4.464 -401Outros passivos 126.682 122.396 4.286
Capital próprio, interesses minoritários e passivo 247.077 357.610 -110.533
Económico
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
28
SieRRa ManaGeMenT DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS (€000)
SieRRa ManaGeMenT baLançO COnSOLiDaDO (€000)
SieRRa ManaGeMenT
Sierra Management contribuiu com um resultado positivo de €3,5 milhões para os resultados consolidados da Sonae Sierra.
O portfolio sob gestão da Sierra Management aumentou em cinco centros em 2010. Este crescimento não foi suficiente paracompensar a redução do número de aberturas e a correspondente diminuição dos serviços de comercialização.
Os custos operacionais diminuíram 3%, resultante do esforço de contenção e redução de custos implementado no ano anterior.
2010 2009 % 10/09
Proveitos totais dos serviços de gestão 33.510 33.923 -1%Custos operacionais 27.483 28.467 -3%Resultado Operacional Líquido 6.027 5.455 10%Custos/(proveitos) financeiros líquidos (851) (1.256) 32%Outros custos/(proveitos) 847 569 49%Impostos 2.521 2.378 6%
Resultado líquido do exercício 3.510 3.764 -7%
Resultado líquido atribuível a:Accionistas da empresa mãe 3.510 3.666 -4%Interesses minoritários 0 98 –
2010 2009 Var. (10 – 09)
Outros activos 29.774 34.343 -4.569Caixa e aplicações 34.541 28.148 6.394
Total do activo 64.316 62.491 1.824
Capital próprio 9.939 4.327 5.612Interesses minoritários 0 134 -134Outros passivos 54.376 58.030 -3.653
Capital próprio, interesses minoritários e passivo 64.316 62.491 1.824
SOnae SieRRa bRaSiL
Sonae Sierra Brasil contribuiu com um resultado positivo de €33,6 milhões para os Resultados Consolidados da Sonae Sierra.
DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS COnSOLiDaDOS
No negócio de investimento, o resultado operacional dos centros comerciais cresceu 48% em 2010. Este desempenho decorreudo aumento do portfolio, inauguração em 2009 do Manauara, inauguração em 2010 da expansão do Parque D. Pedro, aquisiçãode uma posição adicional de 17% no Shopping Metrópole, em conjunto com o aumento das receitas do parque deestacionamento do Parque D. Pedro, e o bom desempenho operacional dos centros comerciais em operação durante o ano.
A actividade de desenvolvimento e de gestão de centros comerciais registou um ano muito positivo, com um aumentosubstancial dos proveitos durante o ano de 2010, resultante do início da construção dos novos projectos: Uberlândia e Londrina,aumento do portfolio sob gestão conjugado com a boa performance dos centros existentes.
O Resultado Indirecto, quando comparado com o ano anterior, apresenta um menor crescimento no valor das propriedadesdevido essencialmente à manutenção das yields em 2010, ainda que tenha ocorrido um bom desempenho operacional doscentros comerciais em operação.
continuaçãoCONTAS CONSOLIDADAS
29
SOnae SieRRa bRaSiL DeMOnSTRaçÃO De ReSULTaDOS (€000)
baLançO COnSOLiDaDO
O Real continua a valorizar face ao Euro, estando neste momento 13% acima do final do ano anterior. A forte subida do Realprovocou um aumento de, aproximadamente, €35 milhões no total dos capitais próprios.
2010 2009 Pf* 2009 % 10/09Pf
Margem operacional dos espaços de retalho 24.772 17.890 39.055 38%Margem operacional de estacionamento 3.253 1.078 2.493 202%Resultado operacional dos centros comerciais 28.026 18.968 41.548 48%Proveitos de serviços prestados 7.401 4.859 10.266 52%Custos de estrutura 9.270 6.272 10.844 48%Resultado Operacional Líquido 26.157 17.555 40.970 49%Custos/(proveitos) financeiros líquidos 10 2.594 5.376 -100%Outros custos/(proveitos) 2.824 1.975 5.053 43%Imposto sobre rendimento 3.548 1.103 4.680 222%
Resultado directo 19.774 11.884 25.861 66%
Ganho na venda de propriedades (759) 3.203 6.405 -124%Valor criado nas propriedades 25.102 27.468 63.334 -9%Impostos diferidos 10.481 6.967 15.600 50%
Resultado indirecto 13.863 23.704 54.139 -42%
Resultado líquido do exercício 33.637 35.587 80.000 -5%
Resultado líquido atribuível a:Accionistas da empresa mãe 33.637 35.587 71.175 -5%Interesses minoritários 8.825
2010 2009 Pf* 2009 Var. (10 – 09Pf)
Propriedades 433.772 328.273 759.144 105.498Outros activos 14.739 14.112 30.044 627Caixa e aplicações 14.294 18.295 37.619 -4.002
Total do activo 462.804 360.681 826.807 102.123
Capital próprio 338.404 270.456 540.912 67.948Interesses minoritários 0 0 83.203 0Empréstimos bancários 41.004 32.768 68.511 8.236Impostos diferidos passivos 63.561 47.089 112.529 16.472Outros passivos 19.835 10.368 21.653 9.467
Capital próprio, interesses minoritários e passivo 442.969 350.313 805.154 92.656
* Nota: 2009 foi actualizado para consolidar todas as empresas em proporção.
Económico
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
SOnae SieRRa bRaSiL baLançO COnSOLiDaDO (€000)
30
Devido às alterações climáticas, aos requisitos legislativos e àcrescente sensibilização do público para as questões ambientais,a boa gestão ambiental é agora um elemento essencial dequalquer negócio sustentável. A Sonae Sierra está empenhadaem preservar o Ambiente para as gerações actuais e futuras,utilizando progressivamente a eficiência ambiental como pontode referência para a gestão e a competitividade. Procuramosuma melhoria contínua do desempenho ambiental dos nossosprodutos, processos e actividades e pretendemos demonstrar à indústria que a integração dos aspectos económicos eambientais da actividade de promoção pode ser rentável.Contribuímos igualmente para elevar os padrões na indústria decentros comerciais através da nossa participação num vastoleque de iniciativas descritas na página 53.
a inTeGRaçÃO DOS aSPeCTOS eCOnóMiCOSe aMbienTaiS ReVeLa-Se RenTáVeL
30 a nossa estratégia ambiental31 As nossas áreas de impacte ambiental31 Sistema de Gestão Ambiental31 Promoção de edifícios sustentáveis
32 energia e Clima32 A nossa estratégia e os nossos objectivos33 Estudo de Caso33 O nosso desempenho em 2010
34 água34 A nossa estratégia e os nossos objectivos35 Estudo de Caso35 O nosso desempenho em 2010
36 Resíduos36 A nossa estratégia e os nossos objectivos37 Estudo de Caso37 O nosso desempenho em 2010
38 biodiversidade e Habitats38 A nossa estratégia e os nossos objectivos39 Estudo de Caso39 O nosso desempenho em 2010
Desempenho ambiental
31SONAE SIERRA Em Revista 2010Ambiental
DesempenhoA Sonae Sierra foi galardoada nos European Risk Management Awards por possuir uma estratégia integrada e progressiva à gestão do risco ambiental que ajuda a reduzir os custose o impacte ambiental, aumentando a satisfação e confiança dos consumidores.
aS nOSSaS áReaS De iMPaCTe aMbienTaL
Identificámos quatro áreas de impacte ambiental como sendo as mais importantes para o nosso negócio, bem como as questões-chaveassociadas a cada uma delas. Em conjunto, formam o pilar da nossa estratégia ambiental e são descritas pormenorizadamente naspáginas seguintes.
áRea De iMPaCTe
SiSTeMa De GeSTÃO aMbienTaL (SGa)
Implementámos um SGA corporativo, que abrange todas as nossas áreas de actividade e é aplicado em todos os países em queoperamos na Europa e no Brasil. Este sistema permite monitorizar e controlar o cumprimento de todos os nossos compromissos eobjectivos ambientais. O nosso SGA corporativo foi o primeiro do seu género no sector dos centros comerciais a obter certificação emconformidade com a norma ISO 14001. A 31 de Dezembro 2010, 84% dos nossos centros comerciais em operação estavam externamentecertificados pela ISO 14001, a que se juntam 2 escritórios e 21 dos nossos projectos promovidos desde 2004. No âmbito do nosso SGA,promovemos formação ambiental aos nossos colaboradores, lojistas e prestadores de serviços e, em 2010, proporcionámos 8.967 horasde formação através de 413 sessões de formação que envolveram 5.854 participantes. Em 2010, as nossas práticas de gestão ambientalforam distinguidas nos European Risk Management Awards, na categoria Best Environmental Risk Management.
PROMOçÃO De eDifíCiOS SUSTenTáVeiS
O nosso conceito de “Centro Verde” é concretizado através da implementação do nosso SGA que, além de outros aspectos, inclui osEnvironmental Standards for Retail developments (ESRD). Os ESRD consistem em 190 requisitos baseados na nossa experiência, nasmelhores opções técnicas disponíveis e em sistemas de certificação internacionais como o LEED e o BREEAM.
O LeiriaShopping – o nosso novo centro comercial em Portugal – inclui um conjunto de medidas de poupança de energia, incluindosistemas de free-cooling e de recuperação de calor, iluminação eficiente e materiais altamente isolantes para minimizar as perdas decalor. O centro comercial foi classificado como edifício de classe “A” em termos de desempenho energético, de acordo com a certificaçãoeuropeia de desempenho energético de edifícios.
RefeRênCiaS WebPara consultar a nossa Política de Ambiente, visite:http://www.environment.sonaesierra.com/Public/Normal/pt-pt/gestaoambiente/politica.aspx
Para obter mais informações sobre o nosso SGA, visite: http://www.environment.sonaesierra.com/Public/Normal/pt-pt/gestaoambiente/sga.aspx
QUeSTõeS CHaVe QUeSTõeS TRanSVeRSaiS
£ Minimização das emissões de gases com efeito
de estufa (GEE) e consumo eficiente de energia;
Fornecimento sustentável de energia; Adaptação
às alterações climáticas
£ Fornecimento sustentável de água; Consumo
eficiente de água; Prevenção da poluição da água
£ Gestão de resíduos (redução da quantidade de
resíduos enviados para aterro através de uma
maior redução, reutilização e reciclagem dos
mesmos)
£ Biodiversidade e habitats
£ Promoção de edifícios sustentáveis
£ Aumento da ecoeficiência das
nossas operações
£ Formação e sensibilização em ambiente
Energia
e Clima
Água
Resíduos
Biodiversidade
e Habitats
32
ENERGIA E CLIMA
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
À medida que a legislação relacionada com o consumo de energia nos edifícios e as emissõesassociadas de gases com efeito de estufa (GEE) se torna mais exigente, é provável que osedifícios com elevado consumo energético e elevadas emissões de carbono se tornem menosatractivos para os investidores e ocupantes. Ao reduzirmos o consumo energético e as emissõesde GEE associadas aos nossos centros comerciais, procuramos alcançar poupanças e tornar osnossos activos mais atractivos para os investidores e ocupantes, agora e no futuro.
Ao longo dos últimos nove anos, a nossa estratégia em matéria de Energia e Clima tem incididono aumento da eficiência energética das nossas operações e na redução das emissões de GEEresultantes das nossas actividades directas e indirectas. Durante este período, reduzimos oconsumo de electricidade por m2 (mall e instalações sanitárias) nos centros comerciais detidos,de 737 para 514 kWh por ano, o que nos permitiu evitar incorrer em custos de cerca de €9 milhõese poupar 105 milhões de kWh de electricidade em 2010. Graças aos nossos esforços paraaumentar a eficiência energética e procurar energias renováveis no local ou através da rede,também reduzimos a quantidade de emissões de carbono das nossas operações. Desde 2005, asemissões de GEE por m2 de ABL geradas nos nossos centros comerciais diminuíram em 60%,confirmando que estamos no bom caminho para alcançar o nosso objectivo de longo prazo.
£ Reduzir em 70% as emissões de GEE
por m2 de ABL, até 2020, em relação
ao nível de 2005 (âmbitos 1 e 2 do
Protocolo GEE, mais viagens de negócios
em avião).
£ Aumentar a eficiência energética das
nossas operações, com vista a atingir um
consumo de electricidade máximo de
400 kWh/m2 (mall e instalações sanitárias)
por ano, nos centros comerciais detidos
pela Sonae Sierra, até 2020.
£ Formular e implementar uma estratégia
de Adaptação às Alterações Climáticas a
longo prazo, que abranja o investimento,
a promoção, a gestão e as actividades
corporativas, até 2020.
£ Manter o nível de emissões de GEE
por m2 de ABL verificado em 2010
(âmbitos 1 e 2 do Protocolo GEE, mais
viagens de negócios em avião).
£ Manter o nível de consumo de
electricidade por m2 (mall e instalações
sanitárias) verificado em 2010 nos
centros comerciais detidos pela
Sonae Sierra.
Ao reduzir em 30% oconsumo de energia por m2 nos nossoscentros, desde 2002,conseguimos evitarincorrer em custos decerca de €9 milhões epoupar 105 milhões dekWh de electricidadeem 2010.
“
”indicadores-chave de desempenho
Emissões de GEE doscentros detidos e escritóriosda empresa (tCO2e/m2 ABL)
2010 0,034
2009 0,067
2008 0,071
2007 0,074
2006 0,081
2005 0,084
Eficiência do consumo deelectricidade (excluindolojistas) dos centros detidos(kWh/m2 mall e instalaçõessanitárias)
2010 514
2009 527
2008 553
2007 558
2006 574
2005 593
2004 580
2003 730
2002 737
5 Em 2009, anunciámos o nosso objectivo de, em conjunto com os nossos lojistas, ajudá-los a reduzir o impactedirecto associado ao consumo de energia das lojas localizadas nos nossos edifícios. Em 2010, decidimos que esteobjectivo seria mais indicado para a área de impacte dos Lojistas, e que deveria também abranger outras questõesde ambiente e de segurança. O objectivo revisto pode ser consultado na página 44.
ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO5 MeTaS PaRa 2011
33
MeLHORia Da efiCiênCia eneRGéTiCa nO fReCCia ROSSa
O Freccia Rossa, em Itália, foi desenvolvido pela Sonae Sierra e inaugurado em 2008. Apesar da
implementação de muitas medidas de eficiência, o consumo de electricidade do centro foi dos mais
elevados do nosso portfólio, situando-se nos 737 kWh por m2 em 2009.
Em 2010, realizámos uma auditoria energética ao Freccia Rossa, a qual identificou oportunidades
de atingir reduções significativas na utilização de energia. Implementámos diversas alterações,
incluindo ajustamentos nas definições da Gestão Técnica Centralizada, que incidiram nos sistemas
de aquecimento, ventilação e ar condicionado e nos sistemas de iluminação.
Em resultado destas medidas, atingimos poupanças de energia significativas no Freccia Rossa.
Em 2010, o centro comercial registou um consumo total de electricidade de 5,156 milhões de kWh, que
corresponde a uma redução de 15% em relação a 2009. Tal permitiu-nos reduzir os custos com a
electricidade em 15%, e melhorar a eficiência do consumo de electricidade no Freccia Rossa em 18%,
passando de 737 kWh por m2 em 2009 para 607 kWh por m2 em 2010.
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Reduzimos as nossas emissões de GEE por m2 de ABL em 49%, em comparação com 2009, permitindo-nos evitar a emissão de mais de60.000 toneladas de gases com efeito de estufa.
£ Reduzimos em 2,5% o consumo de electricidade por m2 da área de mall e instalações sanitárias dos nossos centros comerciais detidos.Reduzimos também o consumo total de electricidade, na área de mall e instalações sanitárias, nos nossos centros comerciais em 3,9milhões de kWh (numa base comparativa).
£ Pela quinta vez, ficámos em 1o lugar no ranking da “Responsabilidade Climática nas Empresas: Índice ACGE” em Portugal.
£ Implementámos recomendações emitidas nas auditorias energéticas nos centros Freccia Rossa e Valecenter, em Itália, e Pátio BrasilShopping, Shopping Plaza Sul, Tivoli Shopping e Shopping Campo Limpo, no Brasil.
£ Investigámos os impactes da dependência de recursos naturais e alterações climáticas no NorteShopping e AlgarveShopping em Portugal.Os resultados evidenciaram os potenciais riscos financeiros associados à dependência de combustíveis fósseis e reforçaram a importânciade assegurar a eficiência operacional.
£ O consumo de electricidade por m2 nos escritórios corporativos aumentou em 5% face a 2009. Este aumento registou-se em trêsescritórios, devido à instalação de um novo sistema AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) nos escritórios de Lisboa etambém à melhoria do sistema de monitorização dos consumos nos escritórios de São Paulo.
RefeRênCia Web Para uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Energia e Clima, consulte o nosso Relatório de RC de 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
Ambiental
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
34
ÁGUA
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
Ao aumentarmos a eficiência no consumo de água das nossas operações, estaremos não só areduzir a nossa exposição aos riscos associados à escassez de água, como também a minimizara nossa pegada de água, a gerar poupanças de custos e a prepararmo-nos para a legislação quevenha a ser eventualmente aprovada.
Nos nossos novos projectos, aplicamos os ESRD, a fim de limitar o consumo de água dosequipamentos e de promover a sua reutilização. Nos nossos centros comerciais em operação,identificamos novas melhorias que possam ser realizadas para aumentar a eficiência noconsumo de água e incluir medidas que envolvem investimento (tais como a aquisição deequipamentos mais eficientes) nos orçamentos anuais dos centros comerciais. Tambémimplementámos iniciativas para reforçar a sensibilização dos nossos colaboradores, prestadoresde serviços e lojistas para a importância de poupar água. Com as medidas de ecoeficiência queadoptámos ao longo dos últimos oito anos, conseguimos evitar incorrer em custos de cerca de€641.600 e poupar 239 milhões de litros de água em 2010.
“
indicador-chave de desempenho
Eficiência no consumo deágua (excluindo lojistas) doscentros detidos (litros/visita)
2010 3,7
2009 3,8
2008 3,6
2007 4,0
2006 4,2
2005 4,3
2004 3,6
2003 4,2
6 Em 2009, anunciámos o nosso objectivo de, em conjunto com os nossos lojistas, ajudá-los a reduzir os seusconsumos de água. Em 2010, decidimos que este objectivo seria mais indicado para as áreas de impacte dosFornecedores e Lojistas. Os novos objectivos podem ser consultados nas páginas 42 e 44. Introduzimos ainda umnovo objectivo de longo prazo, relacionado com a prevenção da poluição da água, pois identificámos essa medidacomo uma questão ambiental chave para a nossa actividade.
£ Atingir um nível de consumo de águaigual ou inferior a três litros por visita (noconjunto dos centros comerciais detidospela Sonae Sierra), até 2020.
£ Garantir que até 2020, pelo menos, 10%do total de água consumida nos centroscomerciais detidos pela Sonae Sierra éproveniente de águas reutilizadas/recicladas ou águas pluviais captadas.
£ Desenvolver e implementar, até 2020,uma estratégia a longo prazo paraassegurar um abastecimento de águaseguro nos centros comerciais detidospela Sonae Sierra, sobretudo naquelesque são mais afectados por problemasde escassez de água.
£ Assegurar que, até 2020, todas asdescargas estejam em conformidadecom os padrões de qualidade de águasresiduais e os valores-limite de poluiçãoda Sonae Sierra.
£ Atingir um nível de consumo de águaigual ou inferior a 3,63 litros por visita(no conjunto dos centros comerciaisdetidos pela Sonae Sierra).
£ Instalar sistemas de reutilização deáguas ou de recolha de águas pluviais em mais cinco dos nossos centroscomerciais.
MeTaS PaRa 2011
Em 2010, em resultadodas medidas deutilização eficiente daágua, implementadas ao longo dos últimosoito anos, conseguimosevitar incorrer emcustos de cerca de€641.600 e poupar 239 milhões de litros de água.” ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO6
35
aUMenTO Da efiCiênCia DO COnSUMO De áGUa nUM CenTRO COMeRCiaLDe “RiSCO eLeVaDO” eM eSPanHa
Em 2010, a Sonae Sierra aplicou a ferramenta Global Water Tool desenvolvida pelo World Business
Council for Sustainable development (WBCSd) a todos os projectos em desenvolvimento e centros
comerciais em operação. Esta ferramenta permite às empresas mapear a sua utilização de água e
identificar os riscos respeitantes á sua actividade global mediante a comparação dos locais onde opera
com dados de água e saneamento em função do país e das bacias hidrográficas. O centro comercial
com maior risco de escassez de água que identificámos foi o Plaza Mayor em Espanha. Em 2010,
implementámos um novo plano paisagístico destinado a reduzir o consumo de água nos jardins do
Plaza Mayor. Esse plano incluiu a substituição de zonas relvadas por plantas autóctones que requerem
um mínimo de água e, simultaneamente, mantêm as características estéticas da paisagem. Na
sequência destas melhorias, o Plaza Mayor registou em 2010 uma eficiência no consumo de água de
3,5 litros por visita, comparativamente ao consumo de 4,8 litros por visita registado em 2009, o que
representa uma melhoria de 27%.
Os recursos hídricos na região de Múrcia, onde o centro comercial Dos Mares está localizado também
são escassos. Apesar deste centro ser já um dos centros mais eficientes na utilização de água, em
2010, fixámos um objectivo ambicioso de reduzir o consumo de água em mais 30% nas áreas comuns
do centro comercial até 2011. No início de Novembro, foi instalada infra-estrutura no telhado do centro
comercial de forma a recolher a água condensada nas unidades de ar condicionado. Esta água é
posteriormente reutilizada nos autoclismos do centro. Este sistema permitiu reduzir o consumo de
água nas instalações sanitárias em 28% em Novembro e Dezembro de 2010, em comparação com o
mesmo período em 2009.
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Reduzimos em 2,6% o consumo de água por visita no nosso portfólio de centros comerciais, comparativamente aos resultados de 2009.
£ Reutilizámos 4,3% do total de água consumida graças aos sistemas de reutilização da água instalados em vários centros comerciais.
£ Implementámos medidas de melhoria da eficiência na utilização da água em 18 centros comerciais onde foram realizadas auditorias aoconsumo de água em anos anteriores.
£ Instalámos um sistema de recolha de águas pluviais no Centro Colombo, em Portugal.
£ Reforçámos a sensibilização dos visitantes dos nossos centros comerciais para a importância da poupança de água, mediante campanhasem todos os países europeus onde operamos e no Brasil.
£ Aplicámos a Global Water Tool desenvolvida pelo World Business Council for Sustainable development (WBCSd) a todos os sites no nossoportfólio operacional e em desenvolvimento. Tal permitiu-nos identificar centros comerciais e novos projectos localizados em áreas onde os recursos de água estão classificados como “escassos”, e podemos agora assegurar que esses locais terão prioridade nos investimentosdestinados a melhorar a utilização eficiente da água.
£ O consumo de água por colaborador aumentou 26% nos principais escritórios da nossa empresa, em comparação com o ano anterior. Tal deveu-se a uma combinação de factores climáticos, algumas fugas de água em instalações sanitárias e à diminuição do número decolaboradores em alguns escritórios.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Água, consulte o nosso Relatório de RC de 2010 em http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
Ambiental
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
36
RESÍDUOS
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
Procuramos reduzir a quantidade de resíduos gerados nas fases de construção e operação decentros comerciais bem como nos escritórios corporativos, que são depositados em aterros.Alcançamos este objectivo através de um processo contínuo de identificação e implementaçãode medidas destinadas a melhorar as práticas de gestão de resíduos, com vista a reduzir aprodução de resíduos e aumentar a sua reciclagem, reutilização, valorização e compostagemsempre que estas opções estejam disponíveis.
A adopção de boas práticas de gestão de resíduos pode reduzir o nosso impacte ambiental, criar benefícios financeiros e garantir que estaremos preparados quando forem adoptadosregulamentos mais rigorosos neste domínio. Desde 2002, aumentámos em 168% as taxas dereciclagem no nosso portfólio de centros comerciais detidos, o que nos permitiu poupar custos coma deposição de resíduos de cerca de €1 milhão em 2010. Realizámos igualmente melhoriassignificativas nas taxas de reciclagem de resíduos nos projectos de construção e nos escritórios.
desde 2002,aumentámos as taxasde reciclagem no nossoportfólio de centroscomerciais em 168%, oque nos permitiu pouparcustos com a deposiçãode resíduos de cerca de€1 milhão em 2010.
“
”indicadores-chave de desempenho
2010 51
2009 46
2008 42
2007 35
2006 31
2005 26
2004 21
2003 19
2002 19
2010 39
2009 42
2008 48
2007 55
£ Aumentar a proporção do total de
resíduos (por peso) que é reciclada,
valorizada ou reutilizada, e alcançar, até
2020, uma taxa de reciclagem mínima
de 55% em todos os centros comerciais
detidos pela Sonae Sierra.
£ Reduzir a proporção do total de resíduos
(por peso) que é enviada para aterro, de
modo a alcançar, até 2020, uma taxa
igual ou inferior a 30% de resíduos
enviados para aterro nos nossos centros
comerciais detidos.
£ Aumentar a proporção do total de
resíduos (por peso) que é reciclada,
valorizada ou reutilizada, e alcançar, até
2020, uma taxa de reciclagem mínima
de 80% em todos os escritórios
corporativos da Sonae Sierra.
£ Manter um elevado nível de desempenho
em termos de reciclagem de resíduos
nos projectos de construção e procurar
aumentar a proporção de materiais de
construção obtidos através da reciclagem.
£ Alcançar, no mínimo, uma taxa de
reciclagem de 52% nos centros
comerciais detidos pela Sonae Sierra.
£ Garantir que a proporção de resíduos
(por peso) enviada para aterro nos
centros comerciais detidos não
ultrapassa os 38%.
£ Aumentar a proporção do total de
resíduos (por peso) que é reciclada ou
valorizada, de modo a alcançar uma
taxa de reciclagem mínima de 71% nos
escritórios corporativos da Sonae
Sierra.
£ Alcançar uma taxa mínima de
reciclagem de resíduos de construção
de 85% em todos os novos projectos
de construção e uma taxa mínima de
resíduos de construção de 60% nos
projectos de remodelação.
MeTaS PaRa 2011
Resíduos totais reciclados comoproporção dos resíduos produzidos(% por peso, nos nossos centroscomerciais detidos)
ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO
Proporção de resíduos que é enviadapara aterro (% por peso, nos nossoscentros comerciais detidos)
37
SUCeSSO na COOPeRaçÃO COM LOjiSTaS COnTRibUi PaRa aLCançaR UMaeLeVaDa Taxa De ReCiCLaGeM nO LOOP5
A experiência mostra que, na gestão dos resíduos dos nossos centros comerciais com o objectivo de
aumentar a proporção de resíduos reciclados, é particularmente importante assegurar que os nossos
lojistas separam correctamente os resíduos.
Quando o Loop5 foi inaugurado na Alemanha em Outubro de 2009, o centro comercial implementou
um sistema de gestão de resíduos do tipo “pague por peso”, em que os resíduos dos lojistas são
pesados separadamente por tipo e o custo associado é directamente afectado ao lojista através de um
sistema de cartão. Os materiais de embalagem reciclável (plástico, metal, papel plástico e vidro) não
acarretam custos. De modo a motivar os lojistas para a reciclagem, os resíduos mistos (não separados)
têm um custo superior aos resíduos de papel e cartão, orgânicos e de madeira. Todos os resíduos que
não sejam reciclados ou objecto de compostagem são incinerados com recuperação energética.
O Loop5 também organizou sessões regulares de formação e entrega brochuras aos lojistas,
explicando o programa e os procedimentos de reciclagem. Identificámos os lojistas que possuem uma
taxa de reciclagem mais baixa e reunimo-nos com eles para promover os benefícios ambientais e
económicos de uma correcta separação de resíduos.
Graças a este esquema, o Loop5 conseguiu aumentar a sua taxa de reciclagem, de 48% em 2009,
para 65% em 2010 (média dos últimos três meses do ano, para permitir uma comparação análoga).
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Em 2010, atingimos uma taxa de reciclagem global de 51% nos centros comerciais em operação, o que representa um aumento de 11%relativamente a 2009 e significa que o nosso anterior objectivo de longo prazo foi alcançado.
£ Evitámos o envio para aterro de mais de 28 mil toneladas de resíduos através da reciclagem, reutilização, compostagem, digestãoanaeróbia e incineração com recuperação energética. A taxa de resíduos enviados para aterro nos nossos centros comerciais diminuiu 7%em relação a 2009.
£ Atingimos elevadas taxas de reciclagem nos projectos de construção concluídos em 2010, incluindo o LeiriaShopping em Portugal (68%), a expansão do Parque D. Pedro Shopping no Brasil (100%) e a expansão do Centro Colombo em Portugal (100%).
£ Aumentámos a taxa de reciclagem de resíduos nos principais escritórios da empresa de 67% em 2009 para 70% em 2010 e reduzimos a proporção de resíduos enviados para aterro por uns impressionantes 58%.
£ Promovemos a reciclagem nas comunidades locais, instalando pontos de recolha de equipamentos eléctricos e electrónicos (WEEE) em 20 centros comerciais em Portugal e criámos pontos de recolha para lâmpadas e/ou baterias em mais três centros na Europa. O nossoponto de recolha de resíduos perigosos no Pátio Brasil Shopping, no Brasil, foi galardoado como projecto finalista do Prémio FundaçãoGetulio Vargas para a Sustentabilidade e Responsabilidade Social.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Resíduos, consulte o nosso Relatório de RC de 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
Ambiental
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
38
BIODIVERSIDADEE HABITATS
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
Enquanto empresa dedicada à promoção e gestão de centros comerciais, a estratégia da SonaeSierra para reduzir a perda da biodiversidade e dos habitats concentra-se nas fases dedesenvolvimento e construção, onde os impactes ecológicos são potencialmente mais significativos.
Realizamos uma Avaliação Preliminar de Ambiente (APA) em todos os novos projectos paraidentificar os potenciais impactes ambientais, resultantes da concepção, construção e operaçãodo projecto, sobre a biodiversidade local e definimos medidas de mitigação apropriadas.Acompanhamos a implementação destas medidas para assegurar que os impactes nabiodiversidade são minimizados tanto quanto possível. Sempre que possível, também reduzimosos impactes negativos na biodiversidade e nos habitats, utilizando materiais sustentáveis paraconstruir e gerir os nossos centros, e regulando a ecologia nos nossos centros operacionais deuma forma que proteja e conserve as espécies e habitats importantes.
definimos eimplementamosmedidas de mitigaçãodestinadas a assegurarque os potenciaisimpactes sobre abiodiversidaderesultantes daconcepção, construção eoperação dos centrossão minimizados tantoquanto possível.
“
”indicador-chave de desempenho
2010 100%
2009 100%
2008 51%
2007 100%
2006 100%
£ Promover a utilização de terrenos
previamente urbanizados ou terrenos
industriais abandonados para os
projectos de construção de novos
centros comerciais da Sonae Sierra.
£ Procurar proteger e promover a
biodiversidade nos centros existentes e
nos novos projectos da Sonae Sierra e
acrescentar valor a novos projectos,
integrando activamente a biodiversidade
sempre que possível, tomando em
consideração o contexto regional.
£ Atingir 100% de conformidade com as
recomendações aprovadas de todas as
Avaliações Preliminares de Ambiente
(ou estudo equivalente) nos novos
projectos concluídos.
£ Garantir que, pelo menos, 20% das
zonas de estacionamento ao ar livre
utilizam pavimento permeável (todos
os novos centros comerciais com
Proposta de Investimento aprovada
após 1 de Janeiro de 2009).
MeTaS PaRa 2011
RefeRênCia Web Para uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Biodiversidade e Habitats, consulte o nosso Relatório de RC de 2010 em http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO
Proporção de projectosconcluídos em terrenospreviamente urbanizados(por área) (%)
39
PROMOVeR a biODiVeRSiDaDe eM PORTUGaL
A biodiversidade europeia está gravemente ameaçada pelas alterações de uso do solo, criando-se uma
pressão excessiva sobre o ambiente, poluição, espécies invasoras e alterações climáticas. Em Portugal,
temos participado activamente em diversas iniciativas locais para proteger a biodiversidade, incluindo
projectos de plantação de árvores, protecção de áreas reflorestadas, assim como actividades de
sensibilização e exposições nos nossos centros comerciais.
No contexto do Ano Internacional da Biodiversidade das Nações Unidas7, o GuimarãeShopping foi
desafiado pelo município de Guimarães para apoiar um projecto de preservação da biodiversidade na
cidade, através da instalação de ninhos nas árvores dos parques de Guimarães. O centro comercial
ofereceu 50 caixas para pássaros e 12 ninhos abertos. As caixas para pássaros eram de madeira
reutilizada e adaptadas a pássaros como o pardal, o pintassilgo, o rouxinol, o tentilhão e a carriça.
“Gostaríamos de felicitar o compromisso do GuimarãeShopping para com a responsabilidade social e
ambiental, tal como ficou demonstrado pela participação do centro nos projectos do município de
Guimarães. Esse compromisso permitiu estabelecer uma estreita parceria e cooperação entre o centro
comercial e a Câmara Municipal” – Amadeu Portilha – Vereador de Ambiente, Câmara Municipal de
Guimarães
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Em 2010, 100% dos novos projectos de desenvolvimento concluídos ocorreram em terrenos previamente urbanizados.
£ Revimos as especificações das APA, para que passem a incluir acções destinadas a compensar a perda de biodiversidade (para além dasexigências obrigatórias) em espaços sem ocupação prévia ou locais que estivessem previamente no seu estado natural.
£ Assegurámos 100% de conformidade com as recomendações aprovadas pela APA do LeiriaShopping em Portugal, que incluía medidaspara reduzir o ruído e a poluição no ambiente envolvente.
£ Promovemos a biodiversidade nos centros comerciais e em seu redor, através de acções directas para preservar e/ou aumentar abiodiversidade, assim como a realização de actividades de sensibilização destinadas aos colaboradores e visitantes.
£ Em 11 (de um total de 14 – 79%) dos nossos centros comerciais, onde um painel comunitário (PC) existe, realizamos uma reunião de PCsubordinada ao tema da utilização do solo e da biodiversidade.
£ Aplicámos a Corporate Ecosystem Services Review8 a dois dos nossos centros comerciais em Portugal. Descobrimos que os serviçosecossistémicos mais importantes, dos quais dependem aqueles centros, são a energia proveniente de combustíveis fósseis, a água doce eos serviços culturais que proporcionam actividades recreativas e turismo. Em 2011, iremos realizar uma análise custo/beneficio àsrecomendações que constam do estudo e definir um plano de acção para implementação das mesmas nos anos seguintes.
7 Para mais informação, consulte http://www.biodiversityislife.net/.8 A ferramenta Corporate Ecosystems Services Review foi desenvolvida pelo World Resources Institute, o Meridian Institute e o World Business Council for Sustainable
Development. Define uma metodologia para ajudar as empresas a investigar os riscos e as oportunidades derivados da sua dependência e impacte nos ecossistemas, e a identificar estratégias para os gerir adequadamente.
Ambiental
DesempenhoSONAE SIERRA Em Revista 2010
40
Estamos empenhados em gerir as nossas actividades de forma aque todos os riscos sejam minimizados e que possamos atingirníveis excelentes de responsabilidade social, segurança e saúde.
A nossa estratégia no domínio social centra-se nos stakeholdersmais afectados pelas nossas operações: os nossos lojistas,visitantes, colaboradores, fornecedores e as comunidadespróximas dos nossos centros comerciais e novos projectos.Utilizamos diversos métodos para estabelecer uma colaboraçãoactiva com estes grupos, a fim de assegurar a gestão dos nossosnegócios de forma sensível e receptiva às suas necessidades epreocupações. Utilizamos igualmente o feedback dosstakeholders para melhorar a forma como gerimos os nossosnegócios e para aperfeiçoar a nossa estratégia deResponsabilidade Corporativa.
Desempenho social
PROMOVeR ReLaçõeS fORTeSe DURaDOURaS COM OS nOSSOS STAKEHOLDERS
40 a nossa estratégia social41 As nossas áreas de impacte social41 Ferramentas e procedimentos de responsabilidade social
42 fornecedores42 A nossa estratégia e os nossos objectivos43 Estudo de caso43 O nosso desempenho em 2010
44 Lojistas44 A nossa estratégia e os nossos objectivos45 Estudo de caso45 O nosso desempenho em 2010
46 Comunidades e Visitantes46 A nossa estratégia e os nossos objectivos47 Estudo de caso47 O nosso desempenho em 2010
48 Colaboradores48 A nossa estratégia e os nossos objectivos49 Estudo de caso49 O nosso desempenho em 2010
50 Segurança e Saúde50 A nossa estratégia e os nossos objectivos51 Estudo de caso51 O nosso desempenho em 2010
41
Desempenhamos um papel proactivo na sociedade, através de campanhas de educação esensibilização que envolvem o público que visita os nossos centros comerciais.
aS nOSSaS áReaS De iMPaCTe SOCiaL
O quadro que se segue apresenta as cinco áreas de impacte social que identificámos como sendo as mais importantes para o nossonegócio, bem como as questões-chave associadas a cada uma delas.
áRea De iMPaCTe QUeSTõeS CHaVe
£ Desempenho dos fornecedores em matéria de RC; Materiais
£ Satisfação dos lojistas; Colaboração com os lojistas em questões de RC
£ Impacte nas comunidades locais; Consulta e colaboração com as comunidades; Satisfação dos visitantes
£ Satisfação e retenção dos colaboradores; Igualdade de oportunidades; Gestão de talentos
£ Segurança e Saúde dos nossos colaboradores; Segurança na construção dos centros comerciais;
Segurança nos centros comerciais
fornecedores
Lojistas
Comunidades e Visitantes
Colaboradores
Segurança e Saúde
Procedimentos de Gestão paraPrestadores de Serviços na fasede Promoção para assegurar que os prestadores de serviçoscumprem os requisitos da SonaeSierra.
inquérito e reuniões com lojistasmais representativos para nosajudar a desenvolver uma relaçãomais próxima com os principaislojistas.
Painéis Comunitários (PC) paracriar uma relação de confiança ecooperação entre os centroscomerciais e as comunidadeslocais e as autoridades municipais.
Programa Explore para permitirque todos os colaboradoresexponham ideias para melhorar onegócio e outras questões à nossaequipa de Directores.
Questionário sobre RC parafornecedores de modo amonitorizar e melhorar as suasnormas de desempenho ambientale social.
análise da taxa de esforço paramonitorizar o desempenho doslojistas em matéria de vendas eidentificar possíveis soluções, casoestes não estejam a obter osresultados esperados.
Programa de investimento nacomunidade para incentivar cadacentro comercial e cada projecto emdesenvolvimento a dedicar umapercentagem fixa do seu orçamentode marketing a actividades deinvestimento na comunidade.
Programa Challenges para oscolaboradores identificaremsoluções para os desafios chaveidentificados pelos Directores da Sonae Sierra.
existência de uma políticacorporativa de actividades devoluntariado a favor dacomunidade para permitir aoscolaboradores da Sonae Sierrarealizar oito horas de voluntariadona comunidade durante o horáriode trabalho.
Políticas de Recursos Humanos,tais como a Política de NãoDiscriminação e Diversidade epolíticas de flexibilidade de horáriode trabalho.
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde (Sistema de Gestão de S&S) para monitorizar e assegurar a conformidade com a nossa Política deS&S e todos os nossos compromissos, objectivos e metas em matéria de S&S relativos aos nossos colaboradores, prestadores de serviços, lojistase visitantes. O nosso Sistema de Gestão de S&S obteve a certificação OHSAS 18001 em 2008.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
feRRaMenTaS e PROCeDiMenTOS De ReSPOnSabiLiDaDe SOCiaL
Recorremos a diversas ferramentas e procedimentos para nos ajudar a implementar a nossa estratégia de responsabilidade social.
Procedimentos de Gestão paraPrestadores de Serviços nasOperações para assegurar que os prestadores de serviçoscumprem os requisitos da SonaeSierra.
inquérito à satisfação dos lojistaspara promover uma melhoriacontínua dos níveis de satisfaçãodos lojistas.
inquéritos à comunidade e aosvisitantes para conhecer a suaopinião sobre os nossos centros, oque nos permitirá adaptar otenant-mix, as instalações e aexperiência dos visitantes àsnecessidades locais.
inquérito à satisfação doscolaboradores para monitorizar asatisfação dos colaboradores emrelação a diferentes aspectos doseu trabalho e identificar áreas demelhoria.
42
FORNECEDORES
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
O procurement na indústria dos centros comerciais reveste-se de especial complexidade.Dispomos de uma extensa cadeia de fornecedores e contamos com os nossos prestadores deserviços para nos ajudarem a alcançar os nossos objectivos de negócio, nomeadamente osobjectivos de RC. Em 2007, adoptámos uma Política de Procurement Responsável, que visapromover a inclusão de critérios ambientais e sociais nas nossas decisões nesta área. Desde2008, acompanhámos o desempenho dos nossos principais fornecedores de acordo comcritérios sociais, éticos e ambientais e incluímos cláusulas relacionadas com segurança, saúde,requisitos sociais e ambientais nos principais contratos.
O nosso negócio exige também grandes quantidades de materiais de base, cujo fabrico,transporte e utilização podem ter um impacte ambiental e social adverso. A nossa Política deProcurement Responsável e os Environmental Standards for Retail developments (ESRD)incluem parâmetros para ajudar os nossos colaboradores e fornecedores a seleccionar materiais sustentáveis.
Em 2007, adoptámosuma Política deProcurementResponsável, queincentiva a inclusão decritérios ambientais esociais nas nossasdecisões deprocurement.
“
”indicador-chave de desempenho
Proporção de fornecedorescom a certificação ISO 14001
2010 27%
2009 17%
2008 58%
9 A proporção de produtos de madeira provenientes de fontes sustentáveis é calculada em função do valor de custototal. O mesmo se aplica à meta para 2011.
£ Colaborar com os nossos fornecedores
na área de promoção com o objectivo de
os encorajar a adoptar práticas de
negócios mais responsáveis.
£ Fomentar a lealdade dos fornecedores
mais frequentes na gestão de centros
comerciais procurando ajudá-los e
encorajá-los a adoptarem práticas
empresariais mais responsáveis.
£ Aumentar a proporção de materiais
utilizados nos projectos de promoção,
expansão e remodelação que sejam
sustentáveis, tendo em vista que 100%
da madeira utilizada em novos projectos
provenha de fontes sustentáveis
certificadas9 e que a percentagem de
materiais reciclados aumente até 2020.
£ Garantir que 100% dos principais
fornecedores na área de promoção
preenchem o nosso questionário de
RC, de forma a podermos aferir o seu
desempenho base de RC e verificar se
existiram melhorias.
£ Garantir que 100% dos concursos e
contratos assinados em 2011 com os
principais prestadores de serviços na área
da gestão de centros comerciais (ou seja,
limpeza, segurança, manutenção e
recolha de resíduos) incluem cláusulas
com requisitos mínimos sobre segurança,
saúde, ambiente e normas sociais.
£ Garantir que, pelo menos, 50% da
madeira utilizada nos novos centros
comerciais ou em projectos de
remodelação provêm de fontes
sustentáveis certificadas.
MeTaS PaRa 2011ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO
43
COLabORaçÃO COM OS PReSTaDOReS De SeRViçOS De fORMa a SeReMPReSTaDOS OS MaiS aLTOS PaDRõeS De SeGURança e SaúDe nOSPROjeCTOS eM COnSTRUçÃONa Sonae Sierra regemo-nos por padrões excepcionais de Segurança e Saúde (S&S) que são transmitidosem todos os projectos em construção, conforme os nossos valores e objectivos corporativos.
Durante 2010, apercebemo-nos de um aumento no número de incidentes em dois dos nossosprojectos em construção: a Torre Ocidente, em Portugal e o Le Terrazze, em Itália. Para perceber aorigem destes incidentes, as nossas equipas de gestão de projectos organizaram workshops de S&Scom os representantes de topo dos principais prestadores de serviços.
Estes workshops foram uma oportunidade para apresentar os nossos objectivos e desempenho de S&S aos representantes de topo dos prestadores de serviços e de ouvir as suas perspectivas sobre osnossos procedimentos, assim como reforçar o compromisso dos prestadores de serviços para com aexcelência em S&S. Em resultado, pudemos identificar novas medidas para melhorar a gestão de S&Snos projectos em construção, incluindo:
£ O planeamento da participação dos empreiteiros nas visitas às obras no âmbito do Índice dePráticas Seguras (SPI)10.
£ A clarificação da responsabilidade dos encarregados dos empreiteiros na gestão do trabalho dassuas equipas.
£ O estabelecimento de níveis mínimos para a rotação dos técnicos de S&S dos empreiteirosdurante os projectos em construção.
£ Promover uma maior coordenação entre os técnicos de S&S e as equipas de construção,garantindo assim que as tarefas da construção são planeadas antecipadamente eadequadamente executadas.
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Garantimos que 100% dos contratos assinados com os principais11 prestadores de serviços (nas áreas de promoção e gestão de centroscomerciais) incluíram cláusulas com requisitos mínimos sobre normas de segurança, saúde, sociais e ambientais.
£ Todos os nossos principais fornecedores preencheram o nosso questionário de RC; cinco obtiveram uma classificação “A” e um obteve umaclassificação “B”.
£ Todos os nossos principais fornecedores e os novos fornecedores na área da gestão de centros comerciais que obtiveram uma classificação“C” ou inferior em 2009 repetiram o questionário em 2010. Destes, 50% atingiram o nível “A” e todos os restantes atingiram o nível “C” ousuperior.
£ Colaboramos de perto com os nossos fornecedores em questões específicas relacionadas com a segurança, saúde e ambiente (SSA).Diversos fornecedores de gestão de centros comerciais fizeram esforços para melhorar o seu desempenho em matéria de SSA epartilharam os resultados connosco.
£ Todos os materiais de acabamento usados no LeiriaShopping em Portugal provêm da região, e 73% dos produtos de madeira adquiridos(em função do valor de custo total) são de fontes sustentáveis certificadas.
10 O Índice de Práticas Seguras é uma ferramenta de auditoria que avalia a probabilidade de ocorrência de acidentes nos trabalhos de construção dos centros da Sonae Sierra.11 Para a promoção, os fornecedores de maior risco são aqueles com quem a Sonae Sierra celebrou um contrato num valor superior a €2 milhões. Para a gestão de centros
comerciais, os fornecedores de maior risco são os principais prestadores de serviço dos centros comerciais: limpeza, segurança, manutenção e gestão de resíduos.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Fornecedores, consulte o nosso Relatório de RC 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
44
LOJISTAS
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
Para nós, os lojistas são parceiros estratégicos fundamentais para o sucesso do nosso negócio.No final de 2010, tínhamos celebrado 8.080 contratos com lojistas dos nossos centroscomerciais espalhados por sete países diferentes, ocupando, no total, uma ABL de 2.017.289m2. Estes lojistas vão desde pequenos estabelecimentos locais que arrendam uma única loja nonosso centro, até grupos internacionais de retalho que ocupam um grande número de lojas comuma ou mais marcas conhecidas.
A nossa estratégia em matéria de Lojistas tem dois objectivos. Em primeiro lugar, visamosprestar a todos os nossos lojistas serviços de gestão de centros comerciais de elevada qualidade,ajudando-os, assim, a obter bons resultados financeiros. Em segundo lugar, oferecemos serviçosde valor acrescentado, com vista a melhorar os aspectos sociais e ambientais das actividadescomerciais dos nossos lojistas.
Visamos prestar a todosos nossos lojistas,serviços de gestão decentros comerciais deelevada qualidade,ajudando-os, assim, aobter bons resultadosfinanceiros.
“
”indicadores-chave de desempenho
Índice de ocupação média12
(% por ABL)
2010 96,4
2009 95,9
2008 95,8
2007 96,6
2006 96,9
2005 96,2
2004 96,3
Índice de satisfação doslojistas (escala: um a seis)
2010 4,6
2009 4,6
2008 4,2
2007 4,0
12 Este indicador inclui os 51 centros comerciais detidos pela Sonae Sierra e em operação em 31/12/2010. Os dadosde anos anteriores foram actualizados de forma a incluir a ABL que é ocupada por lojistas que são proprietários dasua própria loja.
£ Prestar um serviço de elevada qualidade
aos lojistas e manter elevados níveis de
satisfação dos clientes, procurando
atingir um nível de satisfação dos lojistas
igual ou superior a 4 em todos os centros
comerciais detidos pela Sonae Sierra
até 2015.
£ Colaborar com os lojistas, com o
objectivo de os ajudar a melhorar o seu
desempenho ambiental e de segurança
e saúde.
£ Atingir um nível médio de satisfação
de lojista de 3,75 ou superior em cada
centro comercial detido pela Sonae
Sierra.
£ Atingir um nível médio de satisfação
de lojista de 4,25 ou superior em, pelo
menos, 85% dos centros comerciais
detidos pela Sonae Sierra.
£ Atingir um nível de ocupação médio de,
pelo menos, 95% (expresso em ABL)
em todos os centros comerciais detidos
pela Sonae Sierra.
£ Identificar três lojistas em cada país e
cooperar com estes de forma a
desenvolver um programa de redução
de consumos de energia, que possa
também ser aplicado a outros lojistas
em 2012.
MeTaS PaRa 2011ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO
45
PROMOVeR O MeLHOR DeSeMPenHO aMbienTaL aTRaVéS DO PLANETSIERRA TENANT AWARD
Na sequência do êxito do nosso Personæ Tenant Award em S&S, que promovemos durante três anos
consecutivos, lançámos em 2010 a primeira edição do Planet Sierra Tenant Award. O objectivo do Planet
Sierra Tenant Award é não só reconhecer os lojistas que tiveram um desempenho ambiental excepcional,
mas também incentivar o maior número possível de lojistas a participar e aprender com a experiência dos
outros, promovendo assim a disseminação das boas práticas nos nossos centros. Todos os lojistas que
pretendam concorrer são sujeitos a uma avaliação de um conjunto de aspectos ambientais e aqueles que
obtenham uma boa média em todos os aspectos são convidados a apresentar uma candidatura ao
prémio, destacando todas as iniciativas que implementaram para melhorar o seu desempenho ambiental.
Recebemos 84 candidaturas e atribuímos um total de 14 prémios a lojistas, em toda a Europa e no
Brasil, em três categorias: uma para grandes lojas ou lojas pertencentes a cadeias; uma para
supermercados e hipermercados e outra para todas as restantes lojas. Os vencedores incluem o
McDonalds, que foi reconhecido pelas suas práticas de reciclagem, o uso de materiais de embalagem de
origem sustentável e de equipamento de poupança de energia e água; o hipermercado Jumbo, que foi
distinguido pelas suas práticas de gestão ambiental, pelo uso de águas pluviais captadas e por ter
atingindo resultados impressionantes na redução dos resíduos produzidos; e a Ornimundo, uma loja de
animais que tem em curso um Sistema de Gestão Ambiental certificado pela norma ISO 14001 e
avançou com acções para reduzir o consumo de energia e as emissões de CO2, assim como para
promover a protecção dos animais selvagens.
O Planet Sierra Tenant Award será atribuído de dois em dois anos, alternando com o Personæ Tenant
Award em S&S.
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Atingimos um índice de ocupação média de 96,4% por ABL. 76% dos nossos centros comerciais atingiram um índice de ocupação média depelo menos 95%.
£ Mantivemos um nível médio global de satisfação dos lojistas em todo o nosso portfólio de centros comerciais de 4,6, e atingimos níveis médiosde satisfação dos lojistas de 3,5 ou superior em cada centro comercial. 96% dos nossos centros comerciais atingiram um nível médio desatisfação dos lojistas de 4 ou superior.
£ Melhorámos as relações com os nossos lojistas organizando reuniões regulares com os seus Directores nas principais cadeias de lojistas paraavaliar o seu desempenho e discutir oportunidades conjuntas de investimento.
£ Lançámos o Sistema Integrado de Gestão de Centros Comerciais (PIMS), para apoiar todos os processos de gestão de centros de uma formaintegrada.
£ Organizámos 358 reuniões de RC com lojistas em todos os centros comerciais detidos e levámos a cabo inspecções de segurança e simulacrosde emergência para sensibilizar os lojistas. 1.520 lojistas participaram nos nossos comités de S&S.
£ Identificámos os lojistas com os níveis de consumo de energia mais elevados em cada um dos nossos centros comerciais detidos e envolvemosos lojistas do Centro Colombo em Portugal e do Gli Orsi em Itália para chegar a acordo sobre um plano de redução do consumo de energia.
£ Promovemos o uso eficiente de água pelos lojistas com a revisão das especificações técnicas do nosso Manual do Lojista, e incentivámos acooperação entre lojistas para aumentar as taxas de reciclagem.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Lojistas, consulte o nosso Relatório de RC 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
eSTUDO De CaSO
46
COMUNIDADES E VISITANTES
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
A nossa estratégia em matéria de Comunidades e Visitantes contempla um vasto leque de medidas destinadas a assegurar que as nossas actividades proporcionam benefíciossocioeconómicos às comunidades locais, sem comprometer a qualidade do ambiente local. Tal exige uma colaboração activa com os representantes da comunidade local em todo o ciclo de vida do centro, através dos Painéis Comunitários (PC) e dos inquéritos à comunidade, que utilizamos para compreender e responder às necessidades e preocupações locais.Monitorizamos igualmente a satisfação e o feedback dos visitantes, a fim de assegurar que os nossos centros comerciais continuam a proporcionar uma experiência agradável aos consumidores, correspondendo às suas expectativas em diversas áreas, tais como o tenant mix e as instalações e serviços disponíveis em cada centro.
Investimos um total de €1.218.806 emapoio às comunidadeslocais e organizámos um total de 997 eventose campanhas com uma temática social ou ambiental.
“
”indicador-chave de desempenho
2010 1,219
2009 1,143
2008 2,380
13 Inclui também donativos feitos pelos visitantes dos nossos centros comerciais (€38.975). A taxa de câmbioutilizada para converter os Reais brasileiros (R$) para Euros (€) foi de 0,42982 e taxa de câmbio utilizada para aconversão dos Lei (RON) da Roménia para Euros (€) foi de 0,23752.
£ Concluir, até 2014, a implementação de
Painéis Comunitários (PC) em todos os
centros em operação e projectos em
desenvolvimento.
£ Formular e implementar, até 2012, uma
estratégia a longo prazo destinada a
promover a colaboração com o maior
número possível de membros da
comunidade local dos centros comerciais
da Sonae Sierra, a fim de melhorar o
bem-estar das nossas comunidades.
£ Melhorar o reconhecimento do
desempenho de sustentabilidade dos
centros comerciais da Sonae Sierra por
parte dos visitantes.
£ Investir uma percentagem do
orçamento total de marketing, dos
nossos centros comerciais em
operação e dos projectos em
desenvolvimento, em iniciativas
relacionadas com a comunidade
(pelo menos 3% para os centros na
Europa e 1% para os do Brasil).
£ Manter a colaboração global dos
colaboradores da Sonae Sierra com a
comunidade, através da organização
do “Community Day”.
MeTaS PaRa 2011
Investimentos de marketingem RC e outras contribuiçõespara a comunidade(incluindo por país econtribuições da empresa)(milhões €)13
ObjeCTiVOS a MéDiO PRaZO
47
PROMOVeR eSTiLOS De ViDa SUSTenTáVeiS eM PORTUGaL
Em Julho de 2010, implementámos a “Healthy Week” – Semana Saudável, a nossa primeira campanha
nacional em Portugal. Com o objectivo de promover estilos de vida mais saudáveis entre os milhões de
pessoas que visitam os centros comerciais da Sonae Sierra, a campanha foi lançada em parceria com
os lojistas que prestam serviços de alimentação, desporto, saúde e bem-estar, e contou com o apoio da
Direcção-Geral da Saúde e da Associação Portuguesa de Nutricionistas. Desenvolvemos em conjunto
menus saudáveis para os restaurantes; actividades abertas, como demonstrações desportivas; a
promoção de livros sobre saúde, desporto e alimentação saudável; provas livres de degustação de
produtos alimentares saudáveis; conversas sobre nutrição e exercício com especialistas; testes de
visão e nutricionais.
A campanha obteve um bom nível de adesão dos nossos lojistas, com 67% dos restaurantes envolvidos
nesta iniciativa (100% no CoimbraShopping e no CC Continente de Portimão). Teve ainda cobertura na
televisão, jornais, rádio e na Internet, tendo sido mencionada 39 vezes no total.
“As pessoas estão actualmente a prestar mais atenção à sua saúde e bem-estar, mas por vezes não
sabem a quem recorrer e o que fazer, pelo que considero que campanhas como esta são realmente
úteis” – Cliente, Solinca Health e Fitness Club
“A campanha foi muito bem acolhida, as pessoas começaram a frequentar o nosso restaurante porque
queriam ter uma vida mais equilibrada, com refeições saudáveis, bebidas naturais e todos os produtos
frescos” – Gerente, Restaurante Magnolia
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010£ Investimos um total de €1.218.806 em apoio às comunidades locais.
£ Apoiámos 54514 instituições de solidariedade social e organizámos 997 acções, eventos e campanhas sobre temas ambientais ou sociaisnos centros comerciais.
£ Os nossos colaboradores dedicaram 2.746 horas a projectos de voluntariado junto da comunidade. Muitas delas foram passadas durante o“Community Day”.
£ Recebemos um total de 288 visitas de escolas locais nos nossos centros comerciais.
£ Lançámos 16 novos PC, 14 nos centros comerciais em operação e dois em projectos em desenvolvimento. 55% dos nossos centroscomerciais em operação dispõem neste momento de PC.
£ Recebemos 3.873 menções em artigos na imprensa, 94% das quais eram positivas ou neutras.
£ Introduzimos um novo sistema de gestão de sugestões dos clientes para nos ajudar a melhorar a resposta aos comentários dos visitantes.Implementámos medidas para melhorar a acessibilidade, conforto e experiência comercial dos visitantes, aumentando os níveis desatisfação em 2% em Portugal e Espanha, em relação a 2009.
£ Levámos a cabo um estudo para conhecer os valores e atitudes dos consumidores em relação à sustentabilidade, assim como as suasvisões sobre a forma como os centros comerciais podem ajudá-los a viver de forma mais sustentável.
£ Introduzimos um sistema para ajudar os visitantes com deficiência visual e invisuais a usufruir de uma experiência comercial mais segurano Centro Colombo e no NorteShopping em Portugal.
14 Este valor corresponde à soma de instituições de caridade apoiadas, de acordo com o reporte dos nossos centros comerciais. Nos casos em que dois (ou mais) centroscomerciais apoiaram a mesma organização de caridade, esta foi contabilizada duas vezes (ou mais), de modo a reflectir o compromisso individual de cada centro comercial.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Comunidades e Visitantes, consulte o nosso Relatório de RC 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
48
COLABORADORES
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOS
Em 31 de Dezembro de 2010, contávamos com 1.106 colaboradores directos. É à sua contínuaambição e dedicação que a Sonae Sierra deve o seu sucesso. Temos todo o interesse em reteros nossos colaboradores e assegurar-lhes as condições de trabalho, o nível de flexibilidade e aformação de que necessitam para desempenharem as suas funções de forma tão eficaz quantopossível, contribuindo activamente para a criação e desenvolvimento de novas ideias denegócio. Também consideramos importante promover um ambiente de trabalho onde os nossoscolaboradores sabem que são tratados de forma justa e vêem os seus esforços valorizados.
Em 2010, introduzimosduas novas políticas paraaumentar a Satisfaçãodos Colaboradores erealizámos novasmelhorias nas condiçõesergonómicas dos postosde trabalho nos nossosescritórios.
“
”indicador-chave de desempenho
Investimento na formaçãoe desenvolvimento doscolaboradores (€ per capita)
2010 776
2009 1.195
2008 900
2007 1.239
2006 1.728
2005 935
2004 1.503
£ Proporcionar aos nossos colaboradores
condições de trabalho mais flexíveis com
vista a tornarmo-nos um líder
reconhecido nesta área, até 2012.
£ Aprovar e implementar uma estratégia
até 2014, com o objectivo de criar as
melhores condições de trabalho
possíveis para todos os colaboradores.
£ Melhorar as condições ergonómicas dos
colaboradores com base em normas
aprovadas até ao final de 2012.
£ Incentivar os nossos colaboradores a
desenvolverem as suas competências e
capacidades e a promoverem a inovação.
Para esse efeito, proporcionaremos aos
colaboradores de elevado potencial a
oportunidade de participarem em
projectos desafiantes dentro da empresa
e promoveremos outros programas de
gestão de talentos, incluindo a formação.
£ Implementar todas as políticas de
condições de trabalho flexíveis
aprovadas e acompanhar a adopção
das mesmas por parte dos
colaboradores da Sonae Sierra.
£ Manter o número total de horas de
formação por colaborador (em
comparação com os níveis de 2010)
e procurar identificar uma referência
para boas práticas relativamente às
horas de formação dos colaboradores
que a Sonae Sierra deverá procurar
cumprir anualmente.
MeTaS PaRa 2011ObjeCTiVOS a MéDiO PRaZO
49
PROMOVeR a inOVaçÃO aTRaVéS DO PROGRaMa EXPLORE
Em 2010, a Sonae Sierra estimou que o rendimento potencial que poderia ser gerado ao longo dos
próximos cinco anos, em resultado de soluções e ideias propostas pelos nossos colaboradores, poderia
atingir um Net Asset Value (NAV) de €117 milhões.
Um dos programas que a Sonae Sierra possui e que capitaliza o talento dos nossos colaboradores e
estimula a inovação é o programa Explore. Consiste numa plataforma on-line, alargada a toda a
empresa, que permite que todos os colaboradores apresentem ideias de melhoria no nosso negócio e
sugestões para a nossa equipa de Directores. Duas das ideias implementadas em 2010 foram:
£ A introdução de directórios interactivos nos centros comerciais, através da utilização de tecnologia
touch-screen e software específico que permite aos visitantes encontrar mais informação acerca
das diferentes lojas. Estes ecrãs geram rendimento através de promoções e anúncios de lojas e
outros serviços.
£ A realização de formação interna nos centros comerciais para tirar partido do talento interno.
Implica que cada equipa de gestão do centro comercial realize formação numa área específica a
outros colegas, partilhando dessa forma conhecimentos e promovendo uma gestão de elevada
qualidade nos centros comerciais da Sonae Sierra.
“Ao inovarmos, estamos a reforçar a competitividade da Sonae Sierra. O programa Explore incentiva
os colaboradores a serem criativos, a superar novos desafios e a sentirem-se envolvidos nos sucessos
da empresa” – Ricardo Azevedo Pereira, Vencedor do 1O Trimestre
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010
£ Implementámos duas novas políticas para melhorar o resultado do “equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal” obtido no Estudo de Satisfação dosColaboradores (Employee Satisfaction Survey) de 2009: uma Política de trabalho a partir de casa (Working from home Policy) e uma Política dehorários de trabalho flexíveis (Flexible Work Schedule Policy).
£ Organizámos uma vez mais o “Mês Saudável” nos nossos escritórios corporativos e dos centros comerciais da Sonae Sierra na Europa (excepçãopara a Alemanha e Roménia), para promover a saúde e bem-estar dos colaboradores. Um total de 395 colaboradores participou em 139 actividades.
£ Investimos €776 per capita na formação e desenvolvimento dos colaboradores e proporcionámos uma média de 38 horas de formação por colaborador.
£ Continuámos o programa CLICK (Creative Learning and Innovation and Continuous knowledge), na Europa e no Brasil. Este programa visaestimular a criatividade dos nossos colaboradores.
£ Realizámos um Dia da Família em 23 escritórios e centros comerciais na Europa, envolvendo uma gama de actividades para os filhos doscolaboradores com idades entre os cinco e os 13 anos. 112 Pais e 163 crianças participaram no Dia da Família e registou-se uma reacção muitopositiva, com 100% dos participantes a responderem que gostariam de o repetir.
£ Respeitámos o nosso Código de Conduta e a Política de Não-Discriminação e Diversidade, não se tendo registado incidentes de discriminação naempresa.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Colaboradores, consulte o nosso Relatório RC de 2010 emhttp://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
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SEGURANçA E SAúDE
a nOSSa eSTRaTéGia e OS nOSSOS ObjeCTiVOSCom 51 centros comerciais em funcionamento, três projectos em construção e oito escritóriosna Europa e no Brasil, somos responsáveis pela segurança de milhões de pessoas que trabalhamou visitam os nossos centros todos os dias. O nosso objectivo em matéria de Segurança e Saúde(S&S) consiste em evitar a ocorrência de quaisquer incidentes e, deste modo, proteger todas aspessoas presentes nas nossas instalações.
O Projecto Personæ, implementado entre 2004 e 2008, permitiu-nos criar uma cultura desegurança em todos os centros comerciais, escritórios corporativos e actividades, e desenvolveras bases para o actual Sistema de Gestão de S&S. Em 2008, o nosso Sistema de Gestão de S&Sfoi o primeiro na indústria dos centros comerciais a ser certificado de acordo com a normaOHSAS 18001. Este sistema proporciona-nos actualmente as ferramentas necessárias paramanter uma cultura de segurança e saúde em todas as nossas actividades, minimizando riscos e promovendo um estilo de vida mais seguro e saudável para as pessoas que visitam os nossoscentros comerciais. Até à data, 24 dos nossos centros comerciais e dois dos projectos emconstrução obtiveram a certificação OHSAS 18001 para os seus Sistemas de Gestão de S&S.
indicadores-chave de desempenho
Total de formação emSegurança e Saúdeministrada (horas homem)
2010 145.407
2009 20.307
2008 13.467
2007 14.629
2006 5.425
2005 4.396
No de horas de ObservaçõesPreventivas de Segurança(SPO)
2010 12.880
2009 12.445
2008 11.659
2007 10.448
2006 6.127
2005 1.203
No de não conformidades porhora de SPO
2010 5,8
2009 5,7
2008 7,9
2007 10,5
2006 15
2005 21
15 O nível três abrange os acidentes que exigem tratamento médico; o nível quatro abrange os acidentes que resultamem perda de dias de trabalho ou lesões que afectam a vida quotidiana, tais como uma incapacidade temporária ouparcial ou uma doença profissional de pouca gravidade; o nível cinco abrange os acidentes que resultam numafatalidade, incapacidade permanente ou doença profissional grave.
£ Melhorar o bem-estar dos nossoscolaboradores e reduzir a taxa eseveridade dos acidentes no local detrabalho, assim como das doençasocupacionais, com o objectivo de reduziro seu número para zero.
£ Antecipar e prevenir todos os riscos desegurança nos projectos de construçãoda Sonae Sierra, minimizando o númerode acidentes e a sua severidade, com oobjectivo de reduzir os mesmos para zero.
£ Garantir um ambiente seguro a todos os que visitam ou trabalham nos centroscomerciais da Sonae Sierra, com oobjectivo de alcançar zero acidentes, epromover entre os lojistas, fornecedorese visitantes um comportamento seguroe saudável.
£ Obter a certificação OHSAS 18001 paratodos os projectos de construção ecentros detidos que gerimos há dois oumais anos, até 2015.
£ Reduzir o número e a gravidade dosacidentes de trabalho e doençasocupacionais com colaboradores, queresultem em perda de dias de trabalho,por milhão de horas trabalhadas, emrelação a 2010.
£ Reduzir em pelo menos 5% a taxa defrequência de acidentes com dias detrabalho perdidos (LWCAFR) nos projectosde construção, em relação a 2010.
£ Reduzir em pelo menos 5% o númerode acidentes de nível três, quatro ecinco15 por milhão de visitas e reduzir aLWCAFR dos prestadores de serviçosnas operações, em relação a 2010.
£ Renovar a certificação OHSAS 18001ao nível Corporativo e obter a mesmaem mais cinco centros comerciais e emtodos os projectos em construção comabertura em 2011.
£ Atingir zero fatalidades no que respeita a acidentes com os nossosstakeholders em todas as nossasinstalações.
MeTaS PaRa 2011ObjeCTiVOS a LOnGO PRaZO
Obtivemos acertificação OhSAS18001 em mais dezcentros comerciaise no projecto TorreOcidente.
“
”
51
16 Isto representa um aumento impressionante de 600%, em comparação com 2009, que se deve à inclusão de dados dos projectos de construção, à melhoria das ferramentasde reporte e disponibilização de acções de formação em e-learning a cerca de 750 colaboradores.
17 As Observações Preventivas de Segurança são uma forma de auditar os comportamentos nos nossos centros em operação. O seu objectivo consiste em identificar e corrigircomportamentos inseguros susceptíveis de provocar acidentes.
18 O Índice de Práticas Seguras é uma ferramenta de auditoria que avalia a probabilidade de ocorrência de acidentes nos trabalhos de construção dos projectos da Sonae Sierra.
aSSiSTênCia a PeSSOaS eM SiTUaçõeS De eMeRGênCia MéDiCa
Os ataques cardíacos fulminantes são responsáveis por 22.000 mortes por ano em Portugal, com 95%
dos casos a resultar em morte. As hipóteses de sobrevivência dependem fortemente da forma e
rapidez com que o paciente é atendido. Com cerca de 190 milhões de visitantes por ano nos nossos
centros comerciais em Portugal, o risco de ocorrência destas situações nas instalações da Sonae Sierra
é significativo. Tendo em conta o compromisso da Sonae Sierra em garantir a segurança e saúde a
todos os níveis, consideramos essencial fornecer a melhor assistência em caso de emergência.
Durante vários anos, a Sonae Sierra lutou pela disponibilização de Desfibriladores Automáticos
Externos (DAE) nos nossos centros comerciais, mas a legislação em vigor na altura apenas permitia o
uso destes equipamentos por médicos. Em 2010, foi aprovada uma nova legislação em Portugal que
nos permitiu instalar DAE nos centros comerciais deste país. Estes equipamentos electrónicos
portáteis diagnosticam automaticamente arritmias potencialmente fatais e permitem o tratamento
através de desfibrilação, mediante a aplicação de uma terapia eléctrica que põe fim à arritmia e
permite ao coração restabelecer um ritmo normal. São muito eficazes quando aplicados correctamente
pouco tempo após a ocorrência. Adquirimos 28 DAE e formámos 182 colaboradores para os utilizar.
Assegurámos ainda a presença de pelo menos um colaborador com formação no local durante o horário
de funcionamento. Graças a esta iniciativa, foi possível salvar a vida de um homem no Centro Colombo
em Portugal em Dezembro de 2010.
Já instalámos DAE em alguns dos nossos centros em Espanha, Alemanha e Brasil. A Sonae Sierra já
decidiu introduzir DAE em todos os centros comerciais da Europa.
eSTUDO De CaSO
O nOSSO DeSeMPenHO eM 2010£ Foram prestadas um total de 145.407 horas de formação em S&S aos colaboradores da Sonae Sierra, aos lojistas e aos prestadores de serviços,
em 2.153 acções de formação, envolvendo 28.802 participantes16. £ Realizámos 12.880 horas de SPO17 em todos os nossos centros comerciais e escritórios. £ Atingimos um Índice de Práticas Seguras (SPI)18 de 92,4 % e realizámos 1.020 horas de observação SPI em todos os projectos de construção.£ Obtivemos a certificação OHSAS 18001 em mais dez centros comerciais e no projecto Torre Ocidente.£ Em 2009 criámos Requisitos de S&S para a fase de desenvolvimento estabelecendo normas de prevenção e protecção contra incêndios e
outros riscos de segurança desde a concepção dos centros comerciais. Estas serão aplicadas a todos os novos projectos com Proposta deInvestimento aprovada a partir de 2010.
£ Elaborámos uma Norma de Saúde Ocupacional no Trabalho que estabelece directrizes gerais à Sonae Sierra no sentido de gerir numaóptica de custo-eficácia os riscos físicos, fisiológicos e biológicos ocupacionais e também no sentido de manter um programa proactivo emmatéria de ergonomia.
£ Celebrámos o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho em todos os nossos centros comerciais e escritórios, com eventosrelacionados com segurança, saúde e bem-estar.
Lamentavelmente, ocorreu uma fatalidade devido a um acidente envolvendo um prestador de serviços de um dos lojistas dos nossos centros.Além disso, não alcançámos a nossa meta de redução do número de acidentes de trabalho entre os colaboradores da Sonae Sierra, emcomparação com 2009, nem conseguimos reduzir a Taxa de Frequência de Acidentes com Dias de Trabalho Perdidos nos nossos projectos deconstrução. Constatámos que este ano foi particularmente difícil influenciar os comportamentos de segurança dos nossos prestadores de serviços elojistas, mas continuaremos a envidar todos os esforços nesta frente, tendo em vista o objectivo de zero acidentes.
RefeRênCia WebPara uma descrição mais pormenorizada da nossa estratégia e do nosso desempenho em matéria de Segurança e Saúde, consulte o nosso Relatório de RC 2010 em http://www.sonaesierra.com/pt-PT/responsabilidadecorporativa/relatoriospoliticasefeedback.aspx.
SocialSONAE SIERRA Em Revista 2010
Desempenho
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PRÉMIOS E ASSOCIAçõES
PRéMiOS
£ european Risk Management awards – Melhor Controlo
de Risco Ambiental – Abril de 2010
£ iCSC european Shopping Centre awards – o
Valecenter em Itália foi o vencedor na categoria
“Remodelação e Expansão” – Abril de 2010
£ iCSC jean Louis Solal Marketing awards – a campanha
Multi-Centro no ArrábidaShopping e no CascaiShopping
(ambos em Portugal) venceu na categoria “Innovation
Consumer and Trade Advertising”. O Centro Colombo
em Portugal foi o vencedor na categoria “Alternative
Revenue” – Abril 2010
£ Prémios Construir – “Promotor Imobiliário do Ano” pela
terceira vez e “Melhor Edifício de Escritórios” pela Torre
Oriente em Portugal – Junho de 2010
£ Workmedia Hipersuper awards – “Melhor Centro
Comercial” pelo Centro Colombo em Portugal – Junho de
2010
£ associação espanhola de Centros Comerciais (aeCC) –
“Melhor Expansão de Centro Comercial” pelo Plaza
Mayor em Espanha – Julho de 2010
£ Real estate awards da Revista euromoney – “Melhor
Promotor de Centros Comerciais” em Portugal, Espanha
e Itália – Setembro de 2010
£ aCGe –“Ranking de Responsabilidade Climática das
empresas” – Primeiro lugar pela quinta vez no ranking
português da Euronatura – dezembro de 2010
Para a Sonae Sierra, esta distinção é um incentivo e vem
confirmar que estamos na direcção certa. O facto de
termos sido escolhidos pelos leitores da revista
Euromoney – stakeholders importantes nas áreas
financeira e do imobiliário em Portugal, Espanha e Itália –
torna este reconhecimento ainda mais especial.
fernando Guedes Oliveira, CEO
Este prémio distingue a transformação do Valecenter, que integra
um novo conceito de arquitectura colorido e baseado no vidro
tradicional de Murano, um layout mais eficiente e a criação de
uma zona de restauração com cerca de 600 lugares. A
remodelação oferece aos visitantes um tenant-mix melhorado,
maior conforto e uma atmosfera moderna e envolvente. Agora,
consideramos que o Valecenter se tornou no melhor centro
comercial na região de Veneza.
Pedro Caupers, Administrador Executivo, Investimento e Gestão de Activos, Europa
Esta distinção é mais uma prova da inovação e liderança da
Sonae Sierra na área ambiental, com a implementação de
medidas para promover o uso eficiente de energia e água e uma
boa gestão dos resíduos, minimizando o nosso impacte
ambiental e reduzindo custos.
fernando Guedes Oliveira, CEO
“
“
“
”
”
”
Em 2010 fomos distinguidos com alguns prémios notáveis, que mencionamos a seguir.
53
aSSOCiaçõeS e iniCiaTiVaS
em 2010, reforçámos o nosso envolvimento numa série deiniciativas externas destinadas a promover a responsabilidadeambiental e social. Destacamos aqui as iniciativas mais importantesa que a empresa esteve associada a nível corporativo.
World Safety Declaration
A Sonae, um dos nossos dois accionistas, foi um dos 24 membrosfundadores da World Safety Declaration.
A Sonae é um dos signatários do “Global Compact”, um pactovoluntário celebrado entre as Nações Unidas e a comunidadeempresarial mundial.
Em 2008, a Sonae Sierra foi seleccionada como parceiro daCampanha Europeia de Energia Sustentável, graças ao forteempenho da Empresa na promoção da sustentabilidade e ao seupotencial para contribuir para os objectivos desta campanha.
Representamos a Sonae na qualidade de Liaison delegate doWBCSD e participamos no grupo principal do projecto EnergyEfficiency in Buildings.
World business Council for Sustainable Development
Global Compact Sustainable energy europe campaign
Greenprint foundation (http://greenprintfoundation.org/)
A Sonae Sierra é um membro fundador da “GreenprintFoundation”. Em 2010, a Sonae Sierra participou no Ranking deCarbono da “Greenprint Foundation”.
A Sonae Sierra tornou-se membro do Grupo de Trabalho para aSustentabilidade da INREV em 2009 e participa nas reuniões dosgrupos de trabalho.
A Sonae Sierra é um membro fundador da ISA e em 2010participou na primeira iniciativa de benchmarking para o sectorimobiliário desta organização.
Grupo de Trabalho para a Sustentabilidade da europeanassociation for investors in non-listed Real estate Vehicles (inReV)
international Sustainability alliance
SONAE SIERRA Em Revista 2010
Panorama geralda Empresa
54
MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAçãO E EXECUTIVOS
Vogal Não-Executivo
da esquerda para a direita, do topo para baixo
Paulo azevedoMark Prestonângelo Paupérioneil jonesnicholas Scarles
Administrador Executivo
da esquerda para a direita, do topo para baixo
fernando Guedes Oliveiraedmundo figueiredoPedro Caupersana Guedes Oliveirajoão Correia de Sampaiojosé baeta Tomás
55
Paulo azevedo Presidente do Conselho de Administração
Paulo Azevedo ingressou no Grupo Sonae em 1988. Em1996, assumiu as funções de Administrador da ModeloContinente SGPS. De 1998 a 2000 foi Presidente daComissão Executiva da Optimus Telecomunicações SA,sendo posteriormente nomeado Presidente daComissão Executiva da Sonaecom. Em 2007, foi eleitoCEO da Sonae SGPS, sendo também Presidente doConselho de Administração da Sonaecom, Sonae Sierrae Sonae Distribuição.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Química pela “ÉcolePolitechnique Federal de Lausanne”, Paulo Azevedotem um MBA pelo ISEE, Universidade do Porto.
Mark Preston Vogal Não-Executivo
Mark Preston ingressou na Grosvenor em 1989. Em1997, foi nomeado líder das operações de gestão defundos da empresa. Em 2006, após quatro anos em SãoFrancisco, tornou-se CEO da Grosvenor Britain &Ireland, e foi subsequentemente nomeado CEO doGrupo em 2008. Actualmente, ocupa um lugar noConselho de Administração da “Association of ForeignInvestors in Real Estate,” e é membro do “North WestBusiness Leaders’ Trust.”
Percurso académicoLicenciado em “Land Management” pela Universidadede Reading; Membro do RICS; Programa ExecutivoInternacional do INSEAD.
ângelo Paupério Vogal Não-Executivo
ângelo Paupério é Administrador Não-Executivo daSonae Sierra desde 2000. É igualmente Presidente daComissão Executiva da Sonaecom, Vice-PresidenteExecutivo da Sonae SGPS e tem um lugar naAdministração da Sonae Distribuição, todas elasempresas do Grupo Sonae.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Civil pela Universidade doPorto, tem um MBA do ISEE, Universidade do Porto.
neil jones Vogal Não-Executivo
Neil Jones é Administrador Não-Executivo da SonaeSierra desde 1999. Actualmente é Administrador daAlmacantar, uma empresa de investimento e promoçãoimobiliária. Foi CEO da Grosvenor Continental Europe de1997 a 2009 e Vogal Executivo do Conselho deAdministração do Grupo Grosvenor. Desde 2009, émembro do Advisory Committee da Grosvenor para aEuropa continental. A viver em Paris desde 1998,trabalhou também em Londres, Bruxelas e Hong Kong.
Percurso académicoLicenciado em “Estate Management”pela University ofWest of England, tem um General ManagementProgram, Harvard Business School.
nicholas Scarles Vogal Não-Executivo
Nicolas Scarles é o Administrador responsável pela áreafinanceira da Grosvenor, onde ingressou em 2004,depois de ter passado pela Centrica, pela PriceWaterhouse e pela Coopers & Lybrand. É um dosadministradores das Escolas Haberdashers’ Elstree,assim como da Haberdashers’ Livery Company, ePresidente do Grupo Property Derivative do InvestmentProperty Forum.
Percurso académicoLicenciatura em Direito do Trinity College, Cambridge,Mestrado em Direito pela Universidade de Virgínia;“Fellow” do “Institute of Chartered Accountants” daInglaterra e País de Gales, membro do Instituto deTributação (Reino Unido); “Certified Public Accountant”(Colorado, EUA).
fernando Guedes Oliveira CEO
Fernando Guedes Oliveira entrou para a Sonae Sierraem 1991, como Gestor de Projecto dos centroscomerciais ViaCatarina e Centro Vasco da Gama.Anteriormente, desempenhou durante sete anos outrasfunções de gestão no Grupo Sonae. Em 1999, assumiu aresponsabilidade por todas as operações dedesenvolvimento na Europa e foi nomeado CEO daSonae Sierra em Abril de 2010 com responsabilidadedirecta sobre os Recursos Humanos, ComunicaçãoCorporativa, Marketing e Inovação, e Sustentabilidade.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Civil pela Universidade doPorto, tem um MBA do ISEE., Universidade do Porto.Obteve ainda um AMD na Harvard Business School.
edmundo figueiredo Administrador Executivo, CFO
Edmundo Figueiredo entrou para o Grupo Sonae em1989, para a área de controlo fiscal das actividades daempresa no ramo imobiliário. Como CFO da SonaeSierra e membro da Comissão de Finanças do GrupoSonae, as suas responsabilidades incluem a AuditoriaInterna; as áreas Jurídica, Fiscal, e Fusões e Aquisições;as áreas Financeiras, o Planeamento e Controlo, e oBack-Office.
Percurso académicoLicenciado em Finanças pelo ISCEF.
Pedro Caupers Administrador Executivo, Investimento e Gestão deActivos, Europa
Pedro Caupers entrou para os quadros da Sonae Sierraem 1997. Em 1999, foi nomeado para o Conselho deAdministração como responsável por toda a gestão ecomercialização de centros comerciais na Europa. Desde2009, é o responsável pela área de investimentos erespectivo portfólio europeu. É ainda gestor dos Fundosda Sonae Sierra.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Electrotécnica pelo InstitutoSuperior Técnico, tem um Doutoramento daUniversidade de Paris e um MBA do INSEAD.
ana Guedes Oliveira Administradora Executiva, Development Europa eColômbia
Ana Guedes Oliveira entrou para a Sonae Sierra em1987. Depois de assumir o desenvolvimento de doisgrandes centros comerciais em Portugal passou, em1999, para a área de gestão de activos. Em 2008tornou-se responsável por todas as actividades deinvestimento da Sonae Sierra na Europa. Desde 2009 éresponsável por todos os aspectos do programa dedesenvolvimento da empresa na Europa.
Percurso académicoLicenciada em Engenharia Civil pela Universidade doPorto, tem um MBA obtido no ISEE, Universidade doPorto. Tem ainda um AMP obtido no INSEAD, em França.
joão Correia de Sampaio Administrador Executivo, Gestão e Comercialização de Centros Comerciais, Europa
João Correia de Sampaio ingressou na Sonae Sierra em1992, tendo assumido várias funções entre as quaisManaging Director da Sierra Management Portugal e daSierra Management Espanha. Desde 2009 é responsávelpelas actividades de gestão e comercialização de centroscomerciais em todos os mercados europeus.
Percurso académicoLicenciado em Ciências Militares pela Academia Militarde Lisboa, tem um MBA da Universidade Nova de Lisboa.
josé baeta Tomás CEO, Sonae Sierra Brasil
José Baeta Tomás chegou ao Grupo Sonae em 1982,sendo nomeado Director-Geral da Sonae Distribuiçãoem 1983. Tornou-se membro da Comissão Executivaem 1985 e, em 1995, foi responsável pela criação daSonae Distribuição no Brasil. Entre 2003 e 2009 geriu aTafisa Brasil e assumiu a supervisão do desenvolvimentoda SonaeCom, duas empresas da Sonae que operam noBrasil. Em 2010 foi nomeado CEO da Sonae Sierra Brasil.
Percurso académicoLicenciado em Finanças pelo Instituto Superior deEconomia de Lisboa e em Marketing de Retalho peloManagement Centre Europe, de Oxford.
SONAE SIERRA Em Revista 2010
Panorama geralda Empresa
56
OUTROS EXECUTIVOS
joão Pessoa jorgeResponsável pelos Serviços de Desenvolvimento,Novos Mercados
João Pessoa Jorge entrou para o Grupo Sonae em 1983como um dos responsáveis pelo início da actividade doGrupo no sector imobiliário. Entre 1998 e 2010 foi oCEO da Sonae Sierra Brasil. Em 2010, João PessoaJorge passou a ter responsabilidade pela promoção dosServiços de Desenvolvimento da empresa a terceirosem novos mercados.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Civil pela Universidade doPorto, tem um MBA obtido na Kent State University,no Ohio.
joaquim Pereira Mendes Responsável pelos Assuntos Legais, Fiscais, Fusões &Aquisições
Joaquim Pereira Mendes entrou para a Sonae Sierraem 1989 e é responsável pelos Assuntos Legais,Fiscais e Fusões & Aquisições.
Percurso académicoLicenciado em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade de Coimbra, é Professor Convidado naUniversidade Portucalense, no Porto.
josé Quintela Responsável pelo Desenvolvimento Conceptual eArquitectura
José Quintela entrou para a Sonae Sierra em 1987,liderando hoje a equipa responsável pela concepção edesign de todos os centos comerciais da Sonae Sierra.
Percurso académicoLicenciado em Arquitectura pela Universidade Nova deLisboa, tem um MBA da Harvard Business School.
josé falcão MenaResponsável pelo Desenvolvimento na PenínsulaIbérica e no Magreb
José Falcão Mena ingressou na Sonae Sierra em 1989.Assumiu a responsabilidade pela expansão da empresana Península Ibérica em 1998 e por todas as actividadesde Desenvolvimento de centros comerciais na mesmaregião desde 2004. Desde 2010 é também responsávelpela expansão da área de serviços de desenvolvimentona região do Magrebe.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior de Ciências, em Lisboa. Tem também umDoutoramento em Gestão pelo Instituto Superior deCiências do Trabalho e da Empresa, de Lisboa, econcluiu um curso de Marketing Avançado naUniversidade Católica de Lisboa.
da esquerda para a direita, do topo para baixo
joão Pessoa jorgejoaquim Pereira Mendesjosé Quintelajosé falcão Menajoaquim Ribeiroingo nissenThomas binderCésar Garbin
Vítor nogueiraManuela CalhauGiancarlo bianchiCristina Santosalexandre fernandesalberto bravoCarlos Correa
57
joaquim RibeiroResponsável pelas Finanças, Planeamento e Controlo
Joaquim Ribeiro entrou para o Grupo Sonae em 1985,passando mais tarde a colaborar com a SonaeIndústria. Posteriormente, viveu seis anos em Londres,trabalhando para a Sonae International. Em 1995,ingressou no departamento financeiro da Sonae Sierraonde, desde 2006, tem sido o responsável pelasFinanças, Planeamento e Controlo.
Percurso académicoLicenciado em Economia pela Faculdade de Economiado Porto, tem um MBA da Universidade Nova deLisboa, e um Mestrado em Investimento Imobiliário daCity University, em Londres.
ingo nissenResponsável pelo Development na Roménia
Ingo Nissen ingressou na Sonae Sierra em 2000,quando a empresa iniciou a sua actividade naAlemanha. Em 2007, foi nomeado para as suas actuaisfunções, com responsabilidades no desenvolvimentodas actividades de centros comerciais da empresa naRoménia.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Civil pela TechnicalUniversity em Braunschweig; tem um Doutoramentopela Technical University de Munique.
Thomas binderResponsável pelo Development na Alemanha
Thomas Binder tem mais de 20 anos de experiênciaem gestão de projectos e comercialização no sectordos centros comerciais, parques empresariais epropriedades comerciais na Alemanha. Ingressou naSonae Sierra em 2006, como responsável pelaimplementação do programa de desenvolvimento decentros comerciais na Alemanha.
Percurso académicoÉ licenciado em Gestão Imobiliária pelaWirtschaftsakademie, em Kiel, e estudou Direito emBochum e em Kiel.
César GarbinResponsável pela Gestão de Centros Comerciais no Brasil
César Garbin chegou à Sonae Sierra Brasil em 2003,após 18 anos no sector do retalho e imobiliário no Brasil.Tem responsabilidades alargadas na gestão, marketinge comercialização dos centros comerciais da SonaeSierra no Brasil, com especial ênfase na evolução dosaspectos da gestão quotidiana de cada activo.
Percurso académicoLicenciado em Gestão de Empresas na Faculdade de Administração e Ciencias Contabeis Paulo Eiró de São Paulo.
Vitor nogueiraResponsável pela Gestão de Centros Comerciais emItália, Grécia e Roménia
Tendo supervisionado a inauguração de cinco novoscentros comerciais na Península Ibérica, Vítor Nogueiraliderou recentemente a equipa de apoio da SierraManagement responsável por 17 centros comerciaisem Espanha. Desde 2007, as suas responsabilidadesforam transferidas para a gestão de centros comerciaisfora da Península Ibérica, em especial em Itália, Gréciae Roménia.
Percurso académicoMBA do IEDE e Professor convidado do MBA na EUDEM.
Manuela CalhauResponsável pelo Marketing e Inovação na Europa
Manuela Calhau ingressou na Sonae Sierra em 2008,após ter ocupado cargos de chefia no sector dastelecomunicações, onde foi membro do Conselho deAdministração de diversas empresas da Sonaecom econsultora na McKinsey & Co. Manuela Calhau foi aprimeira mulher portuguesa a assumir um cargo degestão na McKinsey. Na Sonae Sierra, é responsávelpelo Marketing dos centros comerciais em operação enovos projectos da empresa em toda a Europa.
Percurso académicoLicenciada em Economia pela Universidade Católica deLisboa; tem um MBA da Universidade Nova de Lisboa eé Professora convidada no MBA conjunto UCP/UNL/MIT.
Giancarlo bianchiResponsável pelo Desenvolvimento em Itália
Giancarlo Bianchi foi Managing Director adjunto daárea de desenvolvimento da Sonae Sierra em Itáliadesde 2006, ano em que entrou na empresa. Em 2009foi nomeado Managing Director dessa área. A suaexperiência anterior inclui várias empresas de relevodo sector imobiliário de retalho, como a Rinascente,Benetton e Pirelli & Cie Real Estate.
Percurso académicoLicenciado em Engenharia Mecânica pelo Politécnicode Milão, tem um MBA da SDA Bocconi, de Milão.
Cristina SantosResponsável pela Gestão de Centros Comerciais emPortugal
Cristina Santos ingressou na Sonae Sierra em 1995,como Directora Adjunta do GaiaShopping, onde maistarde assumiu o cargo de Directora. Posteriormente,foi transferida para a área central de Gestão deCentros Comerciais e é actualmente ManagingDirector da Sierra Management Portugal, comresponsabilidades ao nível da gestão e comercialização.
Percurso académicoLicenciada em Engenharia Alimentar pelaUniversidade Católica de Lisboa.
alexandre fernandesResponsável pela Gestão de Activos em Portugal eEspanha
Alexandre Fernandes ingressou na Sonae Sierra em1997 como Gestor de Projecto do NorteShopping,tornando-se subsequentemente Director do centro.Em 2000, foi nomeado Gestor de Activos paraPortugal. Em 2002, acrescentou a Grécia e a Roméniaao seu portfólio. Desde 2008, Alexandre Fernandessupervisiona todos os investimentos imobiliários daSonae Sierra em Portugal e Espanha.
Percurso académicoMestrado em Gestão pela Universidade do Porto eMBA do ISEE, Universidade do Porto.
alberto bravoResponsável pela Gestão de Centros Comerciais emEspanha
Alberto Bravo trabalhou durante quatro anos comoresponsável pelas actividades de gestão de centroscomerciais da consultora espanhola CCC antes deingressar na Sonae Sierra em 2000. Desde então, temvindo a desempenhar vários cargos na Sonae Sierra,desde director das operações regionais do Sul deEspanha a Director da Gestão de Centros Comerciaispara a Espanha, uma responsabilidade que assumiuem 2009.
Percurso académicoLicenciado em Direito, na UNED em Madrid. EstudouGestão na London Business School.
Carlos alberto CorreaCFO, Sonae Sierra Brasil
Carlos Alberto Correa chegou à Sonae Sierra Brasilcomo CFO Adjunto em 2007, após ocupar cargos emgrandes empresas no país, onde adquiriu uma vastaexperiência na área financeira. Em Fevereiro de 2009,assumiu o cargo de CFO da Sonae Sierra Brasil, ficandoresponsável por toda a área financeira da empresa.
Percurso académicoLicenciado em Contabilidade, tem um MBA pelaUniversidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo;estudou Finanças na Fundação Getulio Vargas.
SONAE SIERRA Em Revista 2010
Panorama geralda Empresa
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O FUTURO
O nosso objectivo é sermos o especialista internacional líder no sector de centros comerciais e um parceiro preferencial emtodos os mercados onde operamos.
Nesta perspectiva, procuramos constantemente novas oportunidades para lançar projectos inovadores e estabelecer novasalianças com parceiros locais ou investidores institucionais importantes que partilhem connosco o entusiasmo por novas ideias.
Em resposta às crescentes exigências dos consumidores em todo o mundo, acreditamos firmemente na ideia de que aexperiência de compras dos dias de hoje deve ir além da simples aquisição de bens e serviços. O nosso objectivo é criar espaçosemocionantes que ofereçam experiências únicas e combinem o comércio com actividades de lazer.
Como forma de apresentar estes conceitos e os nossos métodos de gestão a novos clientes, estamos activamente envolvidosna promoção das nossas competências de desenvolvimento, gestão de activos e gestão de centros comerciais em novos territórios.
aS PeRSPeCTiVaS
Os desafios enfrentados no ano passado não abateram o nosso entusiasmo nem nos fizeramafastar dos nossos ideais.
Além disso, apesar dos efeitos persistentes da crise financeira, o nosso desempenhodemonstrou a força e resiliência do nosso portfólio e a qualidade da nossa organização.
Estamos agora a operar num mundo transformado, mas estamos prontos para capitalizar asoportunidades que surgirão à medida que as condições económicas melhorarem.
Conjugando um crescimento orgânico com aquisições criteriosas e uma gestão rigorosa dosnossos recursos, acreditamos que poderemos manter a nossa posição na indústria e melhoraras nossas perspectivas para o futuro.
aGRaDeCiMenTOS
O Conselho de Administração gostaria de agradecer a todos os lojistas dos nossos centroscomerciais, aos nossos parceiros, bancos, fornecedores e às organizações oficiais que confiaramem nós e nos apoiaram ao longo do ano.
Aos Revisores Oficiais de Contas, agradecemos a sua cooperação.
Por último, gostaríamos de agradecer aos nossos colaboradores o seu entusiasmo e empenhonaquele que foi um ano exigente para todos nós.
SONAE SIERRA Em Revista 2010
Panorama geralda Empresa 59
QUESTIONÁRIO DE OPINIãO
Procuramos sempre conduzir a nossa actividade de forma sensível e receptiva às necessidades e preocupações dos nossos stakeholders.Utilizamos o feedback dos stakeholders para melhorar a forma como gerimos os nossos negócios e para aperfeiçoar a nossa estratégia deResponsabilidade Corporativa.
Por favor, responda ao questionário que se segue e envie o formulário por correio electrónico para [email protected] ou por correiopostal para: Rua Amílcar Cabral, n.º 23, Quinta do Lambert, 1750-018 Lisboa, Portugal.
PODe DiZeR-nOS…
1. Informações sobre si.
A que grupo de stakeholders pertence?
Investidor/financiador Membro da comunidade local
Lojista ONG/ instituição de caridade
Visitante de centros comerciais Meios de comunicação social
Colaborador da Sonae Sierra Autoridade governamental/local
Fornecedor Estudante
Outro, por favor especifique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Em que país reside? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2. Por favor classifique as seguintes afirmações de acordo com a escala: (Classificação 1 = Discordo totalmente; 6 = Concordo totalmente)
1 2 3 4 5 6 Este relatório contém informação do meu interesse
1 2 3 4 5 6 Gosto do estilo e do grafismo do relatório
1 2 3 4 5 6 Consegui encontrar a informação que procurava
1 2 3 4 5 6 Este relatório contém uma boa síntese de informação em todos os tópicos
1 2 3 4 5 6 O relatório apresenta uma visão precisa e honesta do desempenho da Sonae Sierra
3. Qual dos seguintes documentos também leu ou tenciona ler?
Relatório de Responsabilidade Corporativa (RC) de 2010
Relatórios sumários de RC por país
Secção de RC no nosso sítio da Internet
4a. Que classificação atribui à informação financeira apresentada no “Em Revista 2010”? (Classificação 1 = Má; 6 = Excelente)
1 2 3 4 5 6
4b. Que classificação atribui ao desempenho económico da Sonae Sierra ao longo do ano 2010? (Classificação 1 = Mau; 6 = Excelente)
1 2 3 4 5 6
(continua)
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5a. Que classificação atribui às seguintes questões ambientais em termos da sua importância para o nosso negócio? (Classificação 1 = Nadaimportante; 6 = Muito importante); e
5b. Que classificação atribui ao desempenho da Sonae Sierra no que respeita a cada uma dessas questões? (Classificação 1 = Mau; 6 = Excelente)
Importância Desempenho da Sonae Sierra
Minimização das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e aumento da eficiência energética (incluindo utilização de fontes de energia renováveis) 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Investigação e adaptação aos impactes das alterações climáticas 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Preservação da qualidade da água e redução do seu consumo 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Redução da produção de resíduos e maximização da reciclagem 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Preservação da biodiversidade e dos habitats 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Utilização de materiais amigos do ambiente e/ou de fontes eticamente seleccionadas 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
6a. Que classificação atribui às seguintes questões sociais em termos da sua importância para o nosso negócio? (Classificação 1 = Nadaimportante; 6 = Muito importante); e
6b. Que classificação atribui ao desempenho da Sonae Sierra no que respeita a cada uma dessas questões? (Classificação 1 = Mau; 6 = Excelente)
Importância Desempenho da Sonae Sierra
Promover um bom desempenho de RC junto dos fornecedores 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Prestação de um serviço de excelência aos lojistas 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Apoio aos lojistas em questões de Segurança, Saúde e Ambiente 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Prestação de um bom apoio ao cliente junto dos visitantes dos centros comerciais 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Promover o consumo responsável (estilos de vida saudáveis, produtos éticos e amigos do ambiente) 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Prestação de apoio às comunidades locais através da promoção/apoio a actividades de solidariedade 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Colaboração com as comunidades locais na construção de boas relações, e compreensão de expectativas 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Manutenção de elevados níveis de satisfação dos colaboradores 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Oportunidades de formação e desenvolvimento dos colaboradores 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
Prevenção de acidentes e minimização dos riscos de Segurança e Saúde na nossa actividade 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
7. Existem outras questões que considera que a Sonae Sierra deveria abordar? Em caso afirmativo, enumere-as e explique por que razãoconsidera que a Sonae Sierra as deveria abordar.
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8. Quais considera serem os principais desafios sociais, económicos e ambientais que a Sonae Sierra irá enfrentar no futuro?
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Utilize este espaço para apresentar os seus comentários ao presente relatório ou a qualquer outro aspecto do desempenho económico,ambiental e social da Sonae Sierra.
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Autoriza-nos a publicar os seus comentários em futuras comunicações de RC?
Sim, autorizo. Podem publicar os meus comentários em nome de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Não autorizo a publicação dos meus comentários.
OBRIGADO!
O papel utilizado neste relatório é produzido a partir de uma polpa que combina
ECF (livre de cloro elementar) e TCF (totalmente livre de cloro), e que é totalmente
reciclável, biodegradável, neutro de PH, isenta de ácidos e metais pesados. É fabricado
numa papeleira com a certificação ambiental ISO 14001.
Design e produção MaGeewww.magee.co.uk
Impressão Boss Print Ltd
Sonae Sierra Em Revista 20
10
2010 EM REVISTADesempenho Económico, Ambiental e Social
Criando valor sustentávelem centros comerciais
PORTUGALLISBOA
RUA AMÍLCAR CABRAL, 231750-018 LISBOATELEFONE: +351 21 751 5000FAX: +351 21 758 2688
PORTO
LUGAR DO ESPIDO,VIA NORTE4471-909 MAIATELEFONE: +351 22 948 7522FAX: +351 22 010 4698
ESPANHAMADRID
C/ CONDE DE ARANDA, 24, 5º28001 MADRIDTELEFONE: +34 91 575 8986FAX: +34 91 781 1960
ITÁLIAMILÃO
CORSO GARIBALDI 8620121 MILANTELEFONE: +39 02 62369001FAX: +39 02 623690230/1
ALEMANHADÜSSELDORF
PETER-MÜLLER-STR. 1840468 DÜSSELDORFTELEFONE: +49 211 4361 6201FAX: +49 211 4361 6202
GRÉCIAATENAS
CHATZIYIANNI MEXI, 5 – 6º11528 ATHENSTELEFONE: +30 210 725 63 60FAX: +30 210 729 25 00
BRASILSÃO PAULO
AV. DR. CARDOSO DE MELO,1184 – 12,13,14 FLOORSVILA OLÍMPIA, SÃO PAULO – SPCEP: 04548 – 004TELEFONE: +55 11 3371-4133FAX: +55 11 3845-4522
HOLANDAHOOFDDORP
POLARISAVENUE, 612132 JH HOOFDDORPTELEFONE: +31 23568 50 80 FAX: +31 23568 50 88
ROMÉNIABUCARESTE
BANEASA BUSINESS &TECHNOLOGY PARK BUILDING B,THIRD FLOOR, WING 1,42-44 BUCURESTI PLOIESTI,SECTOR 1013696 BUCURESTI ROMANIATELEFONE: +40 21 36 10 910FAX: +40 21 36 10 988
LUXEMBURGOLUXEMBURGO
AV. JOHN. F. KENNEDY, 46 A1855 LUXEMBOURGTELEFONE: +352 26 00 52 13FAX: +352 26 005 803
COLÔMBIACALI
CARRERA 98 NRO 16 -200 OFICINADE ADMINISTRACIÓN – CALIVALLE- COLOMBIATELEFONE: +57 2 324 7225FAX: +57 2 324 72 25 (EXT. 107)
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