2006

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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA TOMADA DE CONTAS – CONSOLIDADA RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO – 2006 1) DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA: 1.1 Nome do Órgão: SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA 1.2 Nº do CNPJ: 00396895/0042-01 1.3 Natureza Jurídica: Administração Direta 1.4 Vinculação Ministerial: Órgão Específico Singular 1.5 Endereço Completo: Esplanada dos Ministérios, Ed. Anexo do MAPA (Ala “B”), Sala 406, telefones: 061-3218 2314, 3218 2315, Fax: 3224 3995 1.6 Endereço da página institucional na Internet: www.agricultura.gov.br 1.7 Código e Nome do Órgão: 22803, SDA, Unidade Gestora 130007 1.8 Norma de Criação e Finalidade da Unidade Jurisdicional: A Secretaria de Defesa Agropecuária tem como sua principal missão a de “assegurar a sanidade das populações vegetais, a saúde dos rebanhos animais, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária e a identidade e segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores, conferindolhes um selo institucional de qualidade”. Tem como competência: I - contribuir para a formulação da política agrícola no que se refere à defesa agropecuária; II - planejar, normatizar, coordenar e supervisionar as atividades de defesa agropecuária, em especial: a) saúde animal e sanidade vegetal; b) fiscalização e inspeção de produtos, derivados, subprodutos e resíduos de origem animal e vegetal; c) fiscalização de insumos agropecuários;

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  • MINISTRIO DA AGRICULTURA, PECURIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECURIA

    TOMADA DE CONTAS CONSOLIDADA RELATRIO DE GESTO

    EXERCCIO 2006

    1) DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA:

    1.1 Nome do rgo: SECRETARIA DE DEFESA AGROPECURIA 1.2 N do CNPJ: 00396895/0042-01 1.3 Natureza Jurdica: Administrao Direta 1.4 Vinculao Ministerial: rgo Especfico Singular 1.5 Endereo Completo: Esplanada dos Ministrios, Ed. Anexo do MAPA (Ala B), Sala

    406, telefones: 061-3218 2314, 3218 2315, Fax: 3224 3995 1.6 Endereo da pgina institucional na Internet: www.agricultura.gov.br

    1.7 Cdigo e Nome do rgo: 22803, SDA, Unidade Gestora 130007 1.8 Norma de Criao e Finalidade da Unidade Jurisdicional:

    A Secretaria de Defesa Agropecuria tem como sua principal misso a de assegurar a sanidade das populaes vegetais, a sade dos rebanhos animais, a idoneidade dos insumos e dos servios utilizados na agropecuria e a identidade e segurana higinico-sanitria e tecnolgica dos produtos agropecurios finais destinados aos consumidores, conferindolhes um selo institucional de qualidade.

    Tem como competncia:

    I - contribuir para a formulao da poltica agrcola no que se refere defesa agropecuria; II - planejar, normatizar, coordenar e supervisionar as atividades de defesa agropecuria, em

    especial: a) sade animal e sanidade vegetal; b) fiscalizao e inspeo de produtos, derivados, subprodutos e resduos de origem

    animal e vegetal; c) fiscalizao de insumos agropecurios;

  • d) fiscalizao higinica sanitria dos servios prestados na agricultura e na pecuria; e) anlise laboratorial como suporte s aes de defesa agropecuria; e f) certificao sanitria, animal e vegetal;

    III - coordenar a execuo das atividades de defesa agropecuria relativas ao trnsito internacional em fronteiras, portos martimos e fluviais, aeroportos e estaes aduaneiras, referentes aos produtos e insumos agropecurios;

    IV - formular propostas e participar de negociaes de acordos, tratados ou convnios internacionais concernentes aos temas de defesa agropecuria, em articulao com os demais rgos do Ministrio;

    V - coordenar a elaborao, promover a execuo, acompanhamento e avaliao dos programas e aes da Secretaria;

    VI - promover a implantao dos sistemas de gerenciamento da Secretaria e atualizar a base de dados com informaes tcnico-operacionais e estratgicas;

    VII - implantar e implementar as aes decorrentes de decises de organismos e atos internacionais e de tratados, acordos e convnios com governos estrangeiros relativas aos assuntos de sua competncia;

    VIII - promover a articulao intra-setorial e intersetorial necessria execuo das atividades de defesa agropecuria;

    IX - propor a programao e acompanhar a implementao de capacitao e treinamento de recursos humanos e colaboradores, em atendimento s demandas tcnicas especficas;

    X - auxiliar o Ministro de Estado na definio das diretrizes e na implementao de aes do Ministrio;

    XI - subsidiar a Assessoria de Gesto Estratgica com informaes especficas necessrias operacionalizao do planejamento estratgico do Ministrio; e

    XII - exercer outras atribuies que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado.

    1.9 Norma que Estabelece a Estrutura Orgnica no Perodo de gesto sob exame:

    O Decreto n 5.351, de 21 de janeiro de 2005 que aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, foi o que norteou as responsabilidades para o desenvolvimento das Aes sob a responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuria no Exerccio de 2006.

    1.10 Publicao no DOU do Regimento Interno:

    Durante o exerccio de 2006 no houve aprovao final de novo Regimento Interno como previsto no Decreto n 5.351 em funo das novas diretrizes governamentais e a necessidade de uma reestruturao dos rgos que compoem a estrutura do MAPA, sendo que o ltimo regimento da Secretaria de Defesa Agropecuria foi publicado no DOU de 30/12/1998 aprovado pela Portaria Ministerial n 574 de 8 de dezembro de 1998.

  • DESCRIO DAS PRINCIPAIS AES GERAIS DE GOVERNO

    - Fiscalizar o trnsito de animais, vegetais, produtos agropecurios, materiais de multiplicao animal e vegetal, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, objetivando assegurar o controle sobre a possvel introduo ou disseminao de doenas ou pragas exticas. - Estabelecer as polticas, os programas e campanhas de defesa sanitria animal e vegetal para o combate, controle e erradicao de zoonoses, doenas e pragas endmicas no territrio que afetam a produo e a produtividade agrcola ou pecuria. - Inspecionar as boas prticas de manipulao e processamento dos estabelecimentos produtores de alimentos de origem animal (carne, leite, pescado, ovos, mel e seus derivados) com vistas ao controle de pontos crticos de manipulao processamento e a segurana dos produtos finais, assegurando sua inocuidade, identidade e qualidade. - Fiscalizar a produo, comercializao, identidade e qualidade dos produtos veterinrios e agrotxicos. Controlar e garantir o monitoramento dos nveis de contaminantes e resduos biolgicos nos alimentos de origem animal e vegetal. - Desenvolver os programas e metodologias laboratoriais de suporte s aes de defesa sanitria, inspeo de produtos de origem animal e fiscalizao de insumos agropecurios. - Representar o Ministrio e o Governo brasileiro nos foros subregionais, regionais, hemisfricos e internacionais com vistas ao cumprimento do mandato III. - Articula-se com os setores produtivos e as trs instncias de governo para a formulao e a preparao das posies brasileiras a serem defendidas nas diversas negociaes dos foros regionais, hemisfricos ou internacionais, em sua rea de competncia.

  • 2) OBJETIVOS E METAS POR UNIDADE VINCULADA AO GABINETE DO SECRETRIO E POR UNIDADE DEPARTAMENTAL

    ORGO/UNIDADE: A) COORDENO DE CONTROLE E RESDUOS E CONTAMINANTES - CCRC

    1. PERFIL DA COORDENAO

    1.1.Competncias

    A Coordenao de Controle de Resduos e Contaminantes - CCRC ainda no possui amparo regimental no mbito do Governo Federal, na Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento e tem como objetivo garantir a segurana alimentar aos consumidores, nos aspectos de inocuidade pelo monitoramento da presena de resduos de drogas veterinrias/contaminantes ambientais em produtos de origem animal e de agrotxicos/contaminantes em produtos de origem vegetal.

    De acordo com as atribuies, compete a CCRC/SDA: I - definir, coordenar e supervisionar, em articulao com as demais unidades

    organizacionais da SDA/MAPA, o plano de amostragem e os critrios de seleo, incluso, excluso e de suspenso de drogas e substncias controladas e monitoradas pelo Plano Nacional de Controle de Resduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal e Vegetal e seus Insumos;

    II - coordenar a elaborao dos programas setoriais de monitoramento e controle dos resduos qumicos e biolgicos e dos contaminantes em produtos e derivados de origens animal e vegetal, assim como acompanhar a implantao e implementao das aes correspondentes, em articulao com as demais unidades organizacionais da SDA/MAPA;

    III - acompanhar a aplicao, bem como propor a elaborao e reviso das normas, regulamentos, procedimentos, recomendaes e diretrizes de sade animal, sanidade vegetal, inspeo e fiscalizao de produtos e insumos agropecurios, nos aspectos referentes a resduos e contaminantes;

    IV - realizar, em articulao com as unidades organizacionais relacionadas s atividades de sade animal, sanidade vegetal, inspeo, fiscalizao, epidemiologia e informao agropecurias da SDA/MAPA, anlise e avaliao da operacionalizao e dos dados estatsticos do Plano Nacional e dos programas setoriais, para acompanhamento das metas fixadas;

    V - promover: a) publicao do Plano Nacional, dos programas setoriais para o ano subseqente e dos

    resultados do monitoramento dos programas setoriais do ano precedente e de outras avaliaes pertinentes;

    b) elaborao e execuo de plano operativo anual de trabalho, referente s aes do Plano Nacional de Controle de Resduos;

  • c) investigao relativa as violaes identificadas pelo PNCR e as aes regulatrias previstas para cada caso;

    VI - implantar e manter base de dados e informaes, tcnico-operacionais e estratgicas, relativas operacionalizao e avaliao do SISRES e do Plano Nacional;

    VII coordenar e acompanhar, juntamente com as Superintendncias Federais de Agricultura Pecuria e Abastecimento SFAs, os procedimentos de rastreamento de produtos e propriedades envolvidas no processo de investigao das violaes identificadas;

    VIII - consolidar as notificaes oficiais de violao do Programa por pases terceiros e, em interao com as unidades organizacionais finalsticas da SDA/MAPA, instaurar o processo de investigao pertinente;

    IX - manter articulaes para: a) desenvolvimento e operacionalizao das aes previstas no Plano Nacional,

    Sistema Nacional de Controle de Resduos - SISRES e programas setoriais; b) acompanhamento e avaliao das misses tcnicas de outros pases; c) implementao das recomendaes e possveis reavaliaes e ajustes do Plano

    Nacional e programas setoriais; X - elaborar subsdios de apoio participao do MAPA em reunies tcnicas, fruns,

    misses, comits, grupos de trabalho e outros eventos nacionais e internacionais concernentes ao controle de resduos e contaminantes, bem assim nas negociaes de acordos, convnios, protocolos e tratados nacionais e internacionais;

    XI - elaborar propostas para a celebrao de convnios, ajustes ou contratos de interesse do Plano Nacional, bem como para cooperao tcnica com organismos internacionais, em articulao com as demais unidades organizacionais dos rgos do MAPA;

    XII - programar e implementar a realizao de eventos de capacitao tcnica, em articulao com o rgo setorial do MAPA

    1.2. Estrutura Organizacional

    A organizao da CCRC/SDA ser definida pelo Regimento Interno da Secretaria de Defesa Agropecuria, em consonncia com o disposto no Decreto n 5.351, de 21/01/2005.

    Atualmente a Coordenao composta por dois Servios: Servio de Controle de Resduos da rea Animal (SCRA) e Servio de Controle de Resduos da rea Vegetal (SCRV):

  • A CCRC/SDA coordena as aes de monitoria de resduos em articulao com os Departamentos/Coordenaes afins nas reas animal (DIPOA/DSA/DFIP/CGAL) e vegetal (DIPOV/DFIA/CGAL). Nos Estados, o Servio de Inspeo de Produtos Agropecurios(SIPAG/DT/UF), SEFAG e SEDESA integram a estrutura regimental da Superintendncia Federal de Agricultura, Pecuria e Abastecimento (SFA) auxiliando a execuo das diretrizes traadas pela CCRC/SDA.

    1.3. Composio do Quadro de Pessoal

    A CCRC possui um total de 04 funcionrios divididos entre veterinrios, agrnomos e servidores administrativos, conforme demonstrado na Tabela 1.

    Tabela 1. Composio do quadro de funcionrios do DIPOA.

    SETOR Veterinrio Agrnomo Servidor

    Administrativo Total por

    Setor

    Coordenador 01 - 01 02

    SCRA 01 - - 01

    SCRV - 01 - 01

    TOTAL 02 01 01 04

    1.4. Competncias legais e regimentais

    A personalidade oficial da CCRC nas atribuies de ordem tcnica e administrativa e em sua estrutura regimental (ainda no publicada) ser dada pelo Decreto N 5.351, de 21 de janeiro de 2005.

  • 2. IMPORTNCIA

    A Coordenao de Controle de Resduos e Contaminantes tem como objetivo principal promover e coordenar as atividades de monitoramento resduos de drogas veterinrias/contaminantes ambientais em produtos de origem animal e de agrotxicos/contaminantes em produtos de origem vegetal. Desde a sua instituio no mbito da Secretaria de Defesa Agropecuria, a CCRC tm se consolidado como elo fundamental na manuteno e abertura de novos mercados para os produtos do agronegcio brasileiro. O desenvolvimento de pesquisas tcnico-cientficas tem demonstrado a importncia de monitoramento de resduos em produtos de origem animal/vegetal, fato este institucionalizado como uma das prioridades da SDA/MAPA. Todos os parceiros comerciais do Brasil requerem das autoridades competentes do MAPA garantias quanto a inocuidade dos produtos comercializados no que tange a presena de resduos. Em 2006, a CCRC mediou misses sanitrias importantes como a Unio Europia FVO (reas animal e vegetal) e Estados Unidos (FSIS/USDA).

    Por se tratar de uma coordenao que est diretamente envolvida com a segurana alimentar da populao, h uma interface estreita com rgos Federais afins, como o Ministrio da Sade, atravs da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria.

    3. PLANEJAMENTO ESTRATGICO

    O art.165 da Constituio Federal cria, como instrumento de planejamento, o Plano Plurianual PPA, a Lei de Diretrizes Oramentrias LDO e a Lei Oramentria Anual LOA. O PPA estabelece os objetivos e as metas do Governo Federal; a LDO define os parmetros para elaborao do oramento, tendo como base o PPA, e a LOA estima a Receita e fixa a Despesa, obedecidos os parmetros fixados na LDO.

    O Plano Plurianual 2004-2007 instituiu uma nova estrutura oramentria, a partir do exerccio de 2004, criando o conceito de Programas e Aes, com acompanhamento das metas fsicas. O Programa o instrumento de organizao da atuao governamental, e a Ao o conjunto de operaes, cujos produtos contribuem para os objetivos do Programa. As metas e aes da CCRC esto alinhadas com os dispositivos estabelecidos no PPA 2004-2007. Existe uma ao finalstica da CCRC que integra o Programa 0356 - SEGURANA E QUALIDADE DE ALIMENTOS E BEBIDAS. Esta ao est discriminada na Tabela 2.

  • Tabela 2. Descrio da ao RESIDSDA dentro do Programa de Segurana e Qualidade de Alimentos e bebidas.

    Ao:

    Coordenador de Ao:

    4723- Controle de Contaminantes e Resduos

    Dr. Leandro Diamantino Feij

    Unidade Responsvel

    22101- Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    Produto/ Unid.Med.

    Produto Analisado/Unidade (anlises realizadas).

    Finalidade

    Monitorar, dentro do limite mximo permitido, a presena de resduos de drogas veterinrias, agrotxicos e contaminantes em produtos de origem animal e vegetal.

    Descrio

    Elaborao de normas, verificao do nvel de resduos e coordenao para a tomada de aes regulatrias e de educao sanitria.

    As atividades de Coordenao das atividades de monitoria de resduos e contaminantes em produtos de origem animal e vegetal, o desempenho e as aes da CCRC caracterizam-se da seguinte forma:

    Instrumento coordenador na rea de produtos de origem animal e vegetal da preservao da sade pblica e como norma a defesa e proteo do consumidor.

    Verificao do atendimento dos nveis estabelecidos de resduos de drogas veterinrias e contaminantes ambientais em produtos de origem animal e de resduos de agrotxicos/contaminantes em produtos de origem vegetal, impedindo o consumo de produtos que possam acarretar danos sade do consumidor.

    Implementao de ferramentas de controle de monitoria de resduos exigidas para atendimento de acordos internacionais. Responsabilidade na garantia dos produtos de origem animal e vegetal exportados, garantindo a inocuidade e a qualidade s autoridades sanitrias estrangeiras.

    4. CIDADOS E SOCIEDADE

    Atravs de suas atividades, a CCRC tem como princpio bsico a satisfao dos clientes e, como objetivo final, a garantia da sade pblica atravs da implementao de aes que

  • assegurem a inocuidade dos produtos de origem animal e vegetal quanto a presena de resduos e contaminantes.

    Os principais clientes da CCRC so consumidores nacionais e internacionais, instituies pblicas e privadas, estabelecimentos produtores nacionais, importadores, exportadores, DIPOA/DSA/DFIP/CGAL/DIPOV/DFIA e SIPAG/SEDESA/SEFAG lotados nas Superintendncias Federais de Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    compromisso e prioridade da Coordenao manter a melhoria constante na qualidade do atendimento aos clientes internos e externos, por meio de uma coordenao eficaz e superviso permanente da utilizao dos recursos materiais, humanos e oramentrios. Para isso, a CCRC dispe de canais de comunicao (Tabela 3) com os clientes para esclarecimentos, orientaes, sugestes e reclamaes de forma a permitir um constante aperfeioamento das atividades desenvolvidas pelo Departamento.

    Tabela 3. Canais de acesso para comunicao com a CCRC.

    Canais de Acesso Descrio

    Telefone (61) 3226.9799 / 3218.2329

    Correio Esplanada dos Ministrios, BL. D, Anexo B, S/448 70043-900 - Braslia/DF

    Fax (61) 3218.2672

    Endereo Eletrnico [email protected] / [email protected]

    Site na Internet www.agricultura.gov.br

    Comunicao Interna Rede local de computadores

    Os servios e produtos da CCRC ainda so poucos divulgados sociedade. A divulgao realizada atravs de recebimento de visitas de instituies de pesquisa, misses internacionais, indstrias, universidades e pela apresentao de palestras em congresso e eventos cientficos.

    Apesar da CCRC no dispor de canais diretos de relacionamento com a sociedade, como os servios de atendimento aos cidados, so encaminhados inmeros e-mails e cartas de consumidores contendo reivindicaes, dvidas e sugestes quanto s atividades exercidas pela Coordenao. Os mesmos so direcionados aos Servios da rea animal e vegetal relacionados a fim de que se possa, dentro do menor prazo possvel, encaminhar a resposta ao solicitante.

  • 5. INFORMAO

    A CCRC tem priorizado a disponibilizao de todo trmite documental em sistemas informatizados que foram implantados no MAPA, tais como:

    SIGID Sistema de Gerenciamento de Informaes e Documentaes SIGSIF - Sistema de Informaes Gerenciais do Servio de Inspeo SIPLAN Sistema Integrado de Planejamento SIOR Sistema de Informaes Oramentrias e Financeiras SISRES Sistema de Gerenciamento de Informaes do Plano Nacional de Controle

    de Resduos. O uso destas ferramentas tem possibilitado um maior dinamismo nas atividades

    realizadas na Coordenao e tambm nos Departamentod/Coordenaes envolvidas. Estes sistemas permitem ainda o acompanhamento de documentos e processos pelo interessado tornando clara e transparente a avaliao e tramitao de documentos no rgo.

    Embora se tenha conseguido avanos no tratamento e disponibilizao de dados, o sistema ainda no utilizado na sua plenitude em virtude da fragilidade da rede de informtica. Muitas Unidades de Inspeo/Defesa no dispem de um terminal de acesso para alimentao dos dados necessrios ao sistema de gerenciamento de informaes. Com isso, informaes importantes como dados de violaes e instrues para a operacionalizao do Plano Nacional de Controle de Resduos no so disseminados em todo o territrio nacional de forma adequada.

    Em 2006 a CCRC trabalhou arduamente na concluso do desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Informaes do Plano Nacional de Controle de Resduos (SISRES). O sistema j encontra-se finalizado restando ainda que os servidores do Servio de Inspeo Federal (SIF) realizem o treinamento para a correta manipulao do mesmo. Este procedimento no pde ser concludo visto problemas tcnicos na rea de suporte de informtica do MAPA. Tem-se a perspectiva de solucionamento deste problema no incio do ano de 2007 quando o treinamento poder ser retomado e o sistema colocado em produo.

    Nas aes concernentes ao Plano Nacional de Controle de Resduos PNCR (rea animal) o DIPOA dispe ainda de um canal direto de comunicao com os estabelecimentos participantes (clientes) denominado Quadro de Avisos do PNCR/DIPOA no sistema denominado SIGSIF que regularmente atualizado e onde so disponibilizadas as circulares, documentos referentes aos procedimentos do Plano Nacional de Controle de Resduos. Todas as demais normativas esto disponveis para acesso livre, por qualquer cidado, no site do MAPA (www.agricultura.gov.br/sislegis).

    6. GESTO DE PESSOAL

    6.1. Cursos de Treinamento e Capacitao

    A CCRC atravs da sua equipe procurou intensificar a disponibilizao de cursos de treinamento e atualizao para capacitao dos profissionais que operacionalizam o Plano Nacional

  • de Controle de Resduos nas reas animal e vegetal, assim como para os demais tcnicos que integram a equipe do DIPOA/DFIP/DFIA/CGAL/DIPOV e dos SIPAGs/SEFAGs nas Superintendncias Federais de Agricultura, Pecuria e Abastecimento. No ano de 2006 cerca de 200 profissionais ligados ao PNCR foram treinados e atualizados em vrios cursos, treinamentos e workshops:

    03 treinamentos para Fiscais Federais Agropecurios/Mdicos Veterinrios sobre a implantao do novo Sistema de Gerenciamento de Informaes do Plano Nacional de Controle de Resduos, com a participao de 150 tcnicos, com durao de 24 horas/curso.

    01 Workshop para harmonizao de procedimentos para a operacionalizao do PNCR/Mel, envolvendo os 34 entrepostos que exportam Mel para a Unio Europia. O evento contou com a participao de 50 Fiscais Federais Agropecurios.

    01 Workshop para harmonizao de procedimentos para a operacionalizao do PNCR no mbito do Departamento de Fiscalizao de Insumo Pecurios - DFIP, envolvendo Fiscais Federais Agropecurios das unidades federativas participantes.

    Reunio tcnica com representantes da associao (BRAPEX) de empresas produtoras/exportadoras de mamo (18/08/06, Linhares-ES), presentes 11 empresas dos Estados do ES, BA e RN.

    Reunio tcnica de treinamento terico-prtico (17/08/06, Linhares-ES) sobre o monitoramento e procedimentos de coleta de amostras, tendo treinado 15 fiscais federais agropecurios (FFAs), das SFAs ES e BA.

    Reunio tcnica com os representantes das associaes (ABPM, AGAPOMI) de empresas produtoras/exportadoras de ma (29/09/06, Fraiburgo-SC), presentes 14 empresas dos Estados de SC e RS.

    Reunio tcnica de treinamento terico-prtico (28/09/06, Fraiburgo-SC) sobre o monitoramento e procedimentos de coleta de amostras, tendo treinado 12 fiscais federais agropecurios (FFAs), das SFAs SC, RS e PR.

    6.3. Participao em Reunies Nacionais e Internacionais

    Em 2006 a Coordenao de Controle de Resduos e Contaminantes como rgo coordenador realizou viagens nacionais e 04 viagens internacionais destinadas a participao de fruns internacionais para discusso de normativas de resduos/contaminantes reunies tcnicas, acordos internacionais, congressos/treinamentos e acompanhamento de misses internacionais. Dentre as atividades exercidas em 2006, destacam-se as participaes nas seguintes reunies:

    Participao em reunio do Comit do Codex Alimentarius (CCRVDF), realizado em Cancun/Mxico;

    Participao no Congresso Internacional de Drogas Veterinrias e Hormnios em alimentos realizado, na cidade de Anturpia/Blgica;

  • Negociao para a alterao na certificao internacional de carne de frango do Brasil para a Arbia Saudita, no que diz respeito s garantias fornecidas quanto ao monitoramento da presena de metablitos de nitrofuranos, realizada na cidade de Riade/Arbia Saudita;

    Visita tcnica no Central Science Laboratory (CSL) para levantamento de requisitos tcnicos para a estruturao de um laboratrio de referncia para anlises de resduos de agrotxicos e drogas veterinrias em produtos de origem vegetal e animal, realizada na cidade de York/Inglaterra.

    Reunies tcnicas com setores produtivos da Carne, Mel. Ovos. Mamo, maa. Participao no Comit Codex Alimentarius de Contaminantes em Alimentos (CCCF - Brasil).

    A CCRC participou como representante de outras reas do MAPA, no CCFAC (Comit de Aditivos e Contaminantes). Este foi dividido (Agosto 2006) em dois novos Comits, um para aditivos (CCAF) e outro para contaminantes (CCCF). No CCCF a CCRC participou de todas as reunies mensais, e do grupo de trabalho de dois documentos importantes para o Brasil:

    Discussion Paper on Ochratoxin A in Coffee grupo de trabalho coordenado pelo Brasil, por deciso tomada na 38 reunio do CCFAC (Haia, Holanda Abril 2006). O trabalho circular entre todos os pases signatrios do Codex, e ser discutido na reunio do CCCF (Abril 2007).

    Discussion Paper on Aflatoxin Contamination in Brazil Nuts trabalho elaborado pelo Brasil, e que est sendo revisado para incluso de novos dados, por deciso da 38 reunio do CCFAC (Haia, Holanda Abril 2006). So aguardados dados de projeto de pesquisa a cargo do MAPA (LACQSA / LANAGRO-MG), e de parte do JECFA/Codex a respeito do impacto de diferentes nveis de contaminao por aflatoxinas sobre a sade humana. Feito isto, o trabalho servir de base para estabelecer(ou no) futuro limite Codex de aflatoxinas para castanha do Brasil, com impacto para as exportaes do produto.

    7. RESULTADOS

    A monitoria de resduos de medicamentos veterinrios e contaminantes ambientais em produtos de origem animal e de resduos de agrotxicos e contaminantes em produtos de origem vegetal exige a preparao de corpo tcnico especializado, com metodologia de trabalho previamente definida e critrios para a adoo de aes fundamentadas em bases cientficas bem como controles laboratoriais. Para o correto exerccio destas aes fundamental que estas atividades sejam executadas em momentos precisos, sob pena de comprometer a almejada garantia da qualidade dos produtos obtidos. Tambm, por ser uma atividade altamente restritiva, que acarreta elevadas perdas econmicas ao segmento industrial, deve ser executada com independncia e transparncia, nica forma de se alcanar desejados ganhos sociais, impedindo o consumo de alimentos com nveis de resduos que possam ocasionar danos a sade do consumidor. Esta razo pela qual, em todo o mundo, o monitoramento de resduos em alimentos uma atribuio do poder pblico.

  • Por estas razes a CCRC, em estreita parceria com os Departamentos/Coordenao na sede e nas SFAs, executa suas atividades de coordenao para garantir a efetividade do processo. A operacionalizao do Plano Nacional de Controle de Resduos depende da tomada de aes desde a instituio das diretrizes no programa, assim como da tomada de aes nos estabelecimentos beneficiadores de alimentos e nas propriedades onde a no conformidade foi detectada. Para isso definido um plano amostral estatisticamente embasado para proporcionar segurana na deteco de resduos em todo o setor produtivo nacional.

    Assim, este plano de monitoria oficial dispe de uma rede de laboratrios oficiais do MAPA (Lanagros) e de laboratrios credenciados que oferece suporte tcnico para a realizao de ensaios laboratoriais para a deteco de resduos pesquisados em cada setor produtivo alvo. No momento em que qualquer no conformidade detectada os laboratrios comunicam a autoridade competente do MAPA (CCRC) para que seja iniciado um processo investigatrio com o intuito de deteco da possvel fonte de contaminao, assim como para evitar o consumo de produtos potencialmente malficos a sade do consumidor. O DIPOA e DIPOV tambm possuem autonomia para dar incio a este processo em estreita interlocuo com a CCRC. Alm das aes tomadas junto ao estabelecimento produtor, no qual a amostra foi coletada existe um processo de investigao realizado junto a propriedade envolvida, assim como junto aos estabelecimentos que comercializam drogas veterinrias e agrotxicos.

    Em 2006 a CCRC coordenou as aes de investigao nas 35 violaes detectadas pelo PNCR na rea animal, sendo que muitas delas ainda continuam em fase de investigao.

    7.1. Plano Nacional de Controle de Resduos na rea Vegetal

    Em 2006 a CCRC coordenou as aes de investigao nas 35 violaes detectadas pelo PNCR na rea animal, sendo que muitas delas ainda continuam em fase de investigao. 1) Implantao do Programa Oficial de Monitoramento de Resduos de Agrotxicos (mamo, ma). Iniciado em Agosto de 2006, devido ao compromisso formal assumido com a Unio Europia (UE), de ter implantado sistema de acompanhamento oficial de garantia de limites de resduos em frutas exportadas para a UE. Este compromisso foi decorrncia da vinda da misso DG SANCO 7703, UE Novembro 2005, que visitou as regies produtoras de mamo (Esprito Santo) e ma (S.Catarina). Para o mamo e a ma, que iniciaram o Programa, foram cumpridas as seguintes etapas:

    a) reunio tcnica com representantes da associao (BRAPEX) de empresas produtoras/exportadoras de mamo (18/08/06, Linhares-ES), presentes 11 empresas dos Estados do ES, BA e RN.

    b) reunio tcnica de treinamento terico-prtico (17/08/06, Linhares-ES) sobre o monitoramento e procedimentos de coleta de amostras, tendo treinado 15 fiscais federais agropecurios (FFAs), das SFAs ES e BA.

  • c) reunio tcnica com os representantes das associaes (ABPM, AGAPOMI) de empresas produtoras/exportadoras de ma (29/09/06, Fraiburgo-SC), presentes 14 empresas dos Estados de SC e RS.

    d) reunio tcnica de treinamento terico-prtico (28/09/06, Fraiburgo-SC) sobre o monitoramento e procedimentos de coleta de amostras, tendo treinado 12 fiscais federais agropecurios (FFAs), das SFAs SC, RS e PR.

    e) coleta mensal e anlise de amostras de mamo (AG - 22, SET - 13 , OUT - 16 , NOV 20,DEZ 26 / total - 97). Foi cumprido o nmero de coletas previstas no Plano Amostral, sem problemas constatados.

    f) coleta mensal e anlise de amostras de ma (OUT - 16 , NOV 12, DEZ 11 / total 39). Foi cumprido o nmero de coletas previstas no Plano Amostral, sem problemas constatados.

    g) edio da Instruo Normativa SDA n 67 (05/12/06), oficializando o Programa de Monitoramento de Resduos de Agrotxicos em Frutas exportadas para a UE e o cadastramento de seus exportadores. A elaborao da IN envolveu a CCRC, VIGIAGRO, DIPOV e DFIA, e divulgao junto ao setor produtivo via Cmara Setorial de Fruticultura e IBRAF, antes da publicao da mesma.

    h) lista de exportadores cadastrados de mamo e ma para a Unio Europia disponibilizado (desde 20/12/06) no portal do MAPA na Internet (http://agricultura.gov.br, clicar na janela Servios e a seguir na janela CCRC-Resduos e Contaminantes).

    Com a implantao do Programa de Monitoramento de Resduos de Agrotxicos em Frutas, dentro do Plano de Ao acordado entre a SDA/MAPA e a UE, evitou-se a ameaa de suspenso das exportaes de mamo (em 2005 38757 Ton = US$30.638.000) e ma (em 2005 99.332 Ton = US$45.771.000), com garantia de segurana e inocuidade para consumo destas frutas.

    Em 2007 a CCRC deve estender o Programa de Monitoramento para outras frutas de peso na exportao brasileira. Entre elas manga, melo, uva, banana e limo, que em 2005 representaram juntas 600 mil toneladas e US$ 330 milhes exportados pelo Brasil.

    Alm do monitoramento de resduos de agrotxicos em frutas, a CCRC est preparando a implantao do monitoramento de contaminantes em produtos de origem vegetal (incio de 2007). O foco de ateno est nas micotoxinas, produzidas por fungos, que podem afetar vrios produtos vegetais, e direta/indiretamente afetar a sade humana. Entre as micotoxinas as aflatoxinas tero prioridade, pois so problema de sade pblica por seu alto poder carcinognico, e objeto de controle sanitrio na legislao de 99 pases. Aparecem mais comumente em gros e frutos oleaginosos (amendoim, milho, castanhas e nozes, girassol, etc). De parte do Sistema de Alerta Rpido da UE o Brasil recebeu, at o incio de DEZ 2006, 23 notificaes devido presena de aflatoxina em amendoim.

    Da o incio do monitoramento de aflatoxinas no produto, a partir de Janeiro 2007, com coletas mensais de amostras e anlise para garantir a qualidade e sanidade do amendoim consumido, nos mercados de exportao e interno.

    A CCRC realiza o acompanhamento semanal das notificaes via boletim semanal do RASFF (Rapid Alert of Safety in Food and Feed) da Unio Europia. Isto permite focar o trabalho

  • sobre os produtos de origem vegetal mais notificados, desde a implementao de programas de monitoramento at a elaborao de legislao pertinente, em funo do tipo de problema notificado, seu grau de risco e freqncia de ocorrncia.

    O recebimento posterior, de parte da SRI/MAPA, da notificao detalhada e especificao da empresa objeto da mesma, permite o direcionamento claro da tomada de providncias cabveis. Em 2006 (at 17DEZ) o Brasil recebeu:

    - 26 notificaes de Alerta (2,93% do total emitido), sendo 20 para produtos vegetais (17 para farelo de soja para rao, com Salmonella)

    - 60 notificaes de Informao (3,12% do total emitido), das quais 36 para produtos vegetais (23 para amendoim, com aflatoxina)

    7.2. Plano Nacional de Controle de Resduos PNCR na rea animal

    O Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento MAPA monitora a presena de resduos de drogas veterinrias e contaminantes ambientais em Produtos de Origem Animal por meio do Programa Nacional de Controle de Resduos PNCR, gerenciado ao nvel da Coordenao de Controle de Resduos e Contaminantes da Secretaria de Defesa Agropecuria - SDA, com objetivo de fornecer elementos complementares para garantir a inocuidade dos produtos.

    A Portaria Ministerial n 51/1986 instituiu, no Ministrio da Agricultura, o Plano Nacional de Controle de Resduos Biolgicos em Produtos de Origem Animal - PNCRB. Este plano tem a finalidade de sistematizar os meios de controle de resduos e/ou metablitos de drogas veterinrias de uso na pecuria, bem como de poluentes ambientais nos produtos de origem animal. No ano de 1999 a Instruo Normativa n 42/1999 alterou o Plano Nacional de Controle de Resduos em Produtos de Origem Animal - PNCR e os Programas de Controle de Resduos em Carne - PCRC, Mel PCRM, Leite PCRL e Pescado PCRP.

    Em 2005 o DECRETO N 5.351 DE 21 DE JANEIRO DE 2005 reestruturou o MAPA, bem como instituiu a Coordenao de Controle de Resduos e Contaminantes CCRC. Neste ano foram realizadas mais de 19.000 anlises nas matrizes (bovino, suno, aves, pescado, crustceos, eqdeo, leite e Mel). Destas, 35 amostras apresentaram violao do limite mximo de resduo (LMR), sendo que aes de seqestro e colheita de novas anlises foram realizadas. A CCRC tambm auxiliou na conduo do Programa de Monitoramento de Metablitos de Nitrofuranos PMMN em carne de aves e perus (conduzido pelo DIPOA), realizando, no perodo de 2002 a 2006 aproximadamente 80.000 amostras (Grfico I). Estas amostras so coletadas por estabelecimentos habilitados emisso de Certificado Sanitrio Internacional CSI para a Unio Europia e para os pases rabes.

  • Tabela 4 Resultados do Programa de Monitoramento de Metablitos de Nitrofuranos PMMN/DIPOA.

    Resultados positivos 86 0,11%

    Resultados negativos 79914 99,89%

    TOTAL 80000 100,00%

    Amostras enviadas aos laboratrios: 80.000

    0,16%

    99,84%

    Positive ResultsNegative Results

    7.3. Plano de Ao para Adoo de Equivalncia do PNCR/MAPA com Padres Sanitrios da Unio Europia.

    Desde a ltima auditoria proveniente da Unio Europia (Food Veterinary and Office FVO) o MAPA deu incio a um processo para a adoo da equivalncia do PNCR/MAPA com os padres sanitrios europeus. Em 17/03/2006 a UE baniu as exportaes de mel do Brasil para aquele mercado, sendo que um plano de ao foi adotado e coordenado pela CCRC visando revogar esta suspenso. Novas metodologias analticas foram validadas pela rede de laboratrios credenciados do MAPA e desde o ms de novembro/2006 a CCRC finalizou este processo sendo que a partir de 28/02/2007 o MAPA poder demonstrar s autoridades competentes da UE a implantao integral do programa de monitoria de resduos de drogas veterinrias e contaminantes em mel. O mesmo procedimento est em fase de implantao para as demais matrizes de interesse (carne bovina/aves/ equina) e produtos de aqicultura (pescado e camaro).

    Demais metodologias esto em fase de validao para o incremento das garantias para a monitoria de resduos em leite, ovos, carne suna/avestruz/coelho.

    8. PROGRAMAO ORAMENTRIA

    8.1. Demonstrativo de Valores nos Planos Internos

    0,11%

    99,89%

  • Tabela 5. Demonstrativo de valores propostos para 2006 nos Planos Internos.

    PROGRAMA DE SEGURANA E QUALIDADE DE ALIMENTOS

    E BEBIDAS - SEGURANA ALIMENTAR

    VALORES EM (R$)

    4723 Controle de Resduos e Contaminantes 575.000,00

    TOTAL GERAL

    575.000,00

    8.2. Indicadores do Cumprimento das Metas Fsico - Financeiras.

    Grfico 1: Oramento empenhado no PI RESIDSDA no ano de 2006.

    143.962,00

    175.386,00

    319.348,00

    575.000,00

    0,00

    200.000,00

    400.000,00

    600.000,00

    ORAMENTOPROPOSTO

    RECURSODISPONIBILIZADO

    RECURSOEMPENHADO

    SALDO DE CRDITONO UTILIZADO

    Fonte: SIOR 18/01/2007

  • Grfico 2: Comparativo da Meta Fsica prevista e Realizada no PI RESIDSDA no ano de 2006.

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    Previsto Realizado

    Fonte: SIPLAN 18/01/2007

    Visto a mudana na estrutura organizacional do MAPA e alterao da coordenao de controle de resduos e contaminantes observou-se que as metas fsicas programadas no SIPLAN no estavam em completa ressonncia com a realidade do PI, assim faz necessrio proceder a alterao nas metas e na nomenclatura da Ao do PI em tela (4723.0001-NA, j que o sistema de monitoria de resduos de drogas veterinrias e contaminantes em produtos de origem animal tambm esto sob esta ao. Alm disso faz-se necessrio alterao do cdigo/descrio do produto deste PI (Produto Controlado) para Anlises Realizadas, assim como da unidade de medida que dever ser alterada de (TONELADAS) para (ANLISES).

    9. CONSIDERAES FINAIS

    O exerccio de 2006 consolidou a importncia das aes da CCRC no mbito da Secretaria de Defesa Agropecuria e para a manuteno e abertura de novos mercados para os produtos do agronegcio brasileiro. Dentre os requisitos necessrios para a exportao de produtos de origem animal e vegetal a questo concernente a monitoria oficial de resduos essencial para qualquer tipo de negociao. As atividades desta Coordenao foram intensas, sendo que existe uma tendncia para aumento das atividades para o ano de 2007, visto o aumento no escopo de resduos a serem monitorados e da insero de novas matrizes na rea animal (coelho e avestruz) e da expanso do programa de resduos e contaminantes na rea vegetal (melo, banana, limo, manga, amendoim, castanha do Brasil, etc). Devido o status de grande produtor/fornecedor de alimentos o Brasil ser alvo de diversas misses sanitrias provenientes de sues parceiros comerciais. Desta

  • forma imperioso que haja aumento de servidores no corpo tcnico da CCRC e dos demais setores da SDA que operacionalizam o PNCR nas reas animal e vegetal. Todos os Departamentos/Coordenaes envolvidos devem dispor de recursos especficos para atendimento das demandas do PNCR. O descontigenciamento de recursos na CCRC/SDA de fundamental importncia para que a Coordenao consiga operacionalizar toda a programao necessria visando ao atendimento dos compromissos internacionais firmados pelo MAPA com demais autoridades sanitrias dos parceiros comerciais.

    Para fazer frente esta demanda a CCRC deu incio a um forte programa de capacitao do quadro de servidores No ano de 2006, foram ainda iniciados vrios processos de reviso de normas e procedimentos com o intuito de buscar a adequao do PNCR frente s novas demandas tcnico-cientficas.

    Assim, a CCRC/SDA demonstra a sua importncia nas estratgias adotadas pelo MAPA para fortalecimento do Agronegcio brasileiro, devendo, doravante, estar listada como uma das principais prioridades para alocao de recursos, corpo tcnico e capacitao tcnico-cientfica.

  • ORGO/UNIDADE: B) COORDENAO DE BIOSSEGURANA - CBIO

    1) DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA:

    1.1 Nome: Coordenao de Biossegurana - CBIO

    1.2 CNPJ: No possui CNPJ prprio.

    1.3 Natureza Jurdica: Administrao Pblica

    1.4 Vinculao Ministerial: Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    1.5 Endereo: Esplanada dos Ministrios, Bloco D, Anexo B, Sala 450/452 CEP 70.043-900 Braslia-DF Telefone: (61) 3218-2320 Fax.: (61) 3224-3995

    1.6 Endereo da pgina institucional na Internet: www.agricultura.gov.br

    1.7 Cdigo e nome do rgo, das unidades gestoras (UGs) e gestes utilizados no SIAFI, quando houver:

    130007 Secretaria de Defesa Agropecuria 130014 Superintendncia Federal de Agricultura no Distrito Federal 130018 Superintendncia Federal de Agricultura em Tocantins 130021 Superintendncia Federal de Agricultura no Piau 130022 Superintendncia Federal de Agricultura no Cear 130023 Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Norte 130024 Superintendncia Federal de Agricultura na Paraba 130025 Superintendncia Federal de Agricultura em Pernambuco 130027 Superintendncia Federal de Agricultura em Alagoas 130028 Superintendncia Federal de Agricultura em Sergipe 130029 Superintendncia Federal de Agricultura na Bahia 130056 Superintendncia Federal de Agricultura em Minas Gerais 130060 Superintendncia Federal de Agricultura no Esprito Santo 130062 Superintendncia Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul 130063 Superintendncia Federal de Agricultura no Rio de Janeiro 130067 Superintendncia Federal de Agricultura em So Paulo 130069 Superintendncia Federal de Agricultura no Maranho 130070 Superintendncia Federal de Agricultura no Paran 130072 Superintendncia Federal de Agricultura em Santa Catarina

  • 130074 Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul 130080 Superintendncia Federal de Agricultura em Gois 130083 Superintendncia Federal de Agricultura em Rondnia 130088 Superintendncia Federal de Agricultura no Acre 130090 Superintendncia Federal de Agricultura no Amazonas 130093 Superintendncia Federal de Agricultura em Roraima 130094 Superintendncia Federal de Agricultura no Par 130100 Superintendncia Federal de Agricultura no Amap

    1.8 Norma de criao e finalidade da unidade jurisdicionada: Lei n 11.105, de 24/02/06 (Biossegurana) e seu regulamento, Decreto n 5591, de 22/11/06;

    Decreto Presidencial n 4.680, de 24/04/2003 (Direito informao do consumidor);

    1.9 Norma que estabelece a estrutura orgnica no perodo de gesto sob exame: Decreto n 5.351 de 21 de janeiro de 2005.

    1.10 Publicao no DOU do Regimento Interno de que trata as contas Decreto n 5.351 de 21 de janeiro de 2005.

    2) OBJETIVOS E METAS

    2.1 Identificao do programa governamental: Programa: Segurana e Qualidade de Alimentos e Bebidas Atividade: 4745.0001-NA - Fiscalizao das Atividades com Organismos Geneticamente

    Modificados

    2.2 Descrio do programa: Garantir a segurana alimentar aos consumidores, nos aspectos de inocuidade,

    qualidade e identidade de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, a qualidade dos insumos agropecurios e promover a sanidade animal e vegetal por meio da avaliao de risco, vigilncia, controle e fiscalizao fitozoossanitria.

    2.3 Indicadores utilizados para avaliar o desempenho do programa: Fiscalizao Realizada

    2.4 Metas fsicas e financeiras previstas na Lei Oramentria:

  • 2.4.1 Fiscalizao das Atividades com Organismos Geneticamente Modificados

    META FINANCEIRA Previsto LOA (custeio) Previsto LOA 466.425,00 Contingenciamento 175.848,00

    3) INDICADORES OU PARMETROS DE GESTO

    3.1 Nome do indicador ou parmetro utilizado para avaliar o desempenho da gesto sob exame nas contas:

    Fiscalizao Realizada

    3.2 Descrio (o que pretende medir) e tipo de indicador (de Eficcia, de Eficincia ou de Efetividade):

    FISCORGEN: Acompanhamento e fiscalizao de experimentos cientficos; inspeo, verificao documental e de informaes oficiais internacionais para garantir cumprimento s determinaes da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana; e legislao correlata aos organismos geneticamente modificados.

    3.3 Frmula de clculo e mtodo de medio: a somatria mensal das aes de fiscalizao realizadas no Pas.

    3.4 Responsvel pelo clculo: Os dados so computados pelos Chefes da Fiscalizao em cada Unidade da

    Federao e lanados pelo Coordenador Nacional no SIPLAN Sistema Integrado de Planejamento.

    4) ANLISE CRTICA DOS RESULTADOS ALCANADOS

    4.1 Identificao da atividade: Programa: Segurana e Qualidade de Alimentos e Bebidas Atividade: 4745.0001-NA - Fiscalizao das Atividades com Organismos Geneticamente

    Modificados

    4.2 Indicadores ou parmetros utilizados na anlise: Fiscalizao Realizada

    4.3 Metas fsicas e financeiras realizadas (valor alcanado) Previsto LOA Previsto Corrigido Realizado Execuo (%)

    META FSICA 100 100 325 325 META FINANCEIRA 466.425,00 290.577,00 249.664,00 86

  • .4 Avaliao do resultado, indicando as causas de sucesso ou insucesso.

    A Lei n 11.105, de 24 de maro de 2005 estabelece normas de segurana e mecanismos de fiscalizao de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados - OGM e seus derivados e revoga a Lei n 8.974, de 5 de janeiro de 1995, a Medida Provisria n 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 16 da Lei n 10.814, de 15 de dezembro de 2003. A fiscalizao dessas atividades de competncia do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. A Ao da Coordenao de Biossegurana CBIO se desenvolve por meio dos Fiscais Federais Agropecurios nas propriedades rurais ou estabelecimentos agropecurios onde possam ser realizadas atividades com organismos geneticamente modificados.

    Em 2006 o MAPA realizou 325 aes de fiscalizao em atividades de pesquisa agropecuria (41 aes) e uso comercial (275 aes) envolvendo plantas geneticamente modificadas, distribudas nos estados da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Gois, Minas Gerais, So Paulo, Rio Grande do Sul e Paran, e a produo de uma vacina DNA-recombinante de uso veterinrio.

    Das 325 aes de fiscalizao realizadas, 41 ocorreram em experimentos a campo realizados por instituies de pesquisa agropecuria autorizadas pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana CTNBio envolvendo as culturas de milho (29 aes), algodo (11) e cana-de-aucar (1). Nessas aes o MAPA verificou o cumprimento, por parte das instituies de pesquisa, das exigncias de biossegurana estabelecidas pela CTNBio. Nenhuma irregularidade em atividades de pesquisa agropecuria com OGM foi constatada neste perodo.

    O MAPA realizou outras 284 aes de fiscalizao em reas de produo comercial de milho (108 aes) e algodo (46) tendo como objetivo a verificao do cumprimento das legislaes de Biossegurana de OGM e de Sementes e Mudas, no que se refere s exigncias legais de prvio parecer de biossegurana da CTNBio e prvia inscrio da cultivar no Registro Nacional de Cultivares RNC do MAPA, respectivamente.

    Em funo da constatao de plantio de OGM em desacordo com as Leis de Biossegurana e de Sementes e Mudas, a fiscalizao federal agropecuria lavrou 39 Autos de Infrao.

    Em 2006 o MAPA tambm promoveu 152 aes de fiscalizao na cultura do milho (Zea mays). Nesses casos a fiscalizao realizou testes para a verificao da protena CRY 1AB que confere resistncia a pragas da ordem lepidptera.

    O MAPA tambm fiscalizou a planta industrial de produo da vacina DNA-recombinante Vaxxitec, contra as doenas de Marek e Gumboro, autorizada pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana e registrada no MAPA.

    No exerccio de 2006 os recursos passaram a ser liberados regularmente a partir do segundo quadrimestre. O PI FISCORGEN recebeu recursos destinados a investimentos, no entanto, estes recursos foram contingenciados, permanecendo os problemas de infra-estrutura e recursos humanos.

  • Ressaltamos o fato de que a demanda pelos servios de fiscalizao das atividades com OGM tm-se incrementado significativamente, requerendo maior esforo no sentido de se dotar as unidades das Superintendncias da infra-estrutura necessria bem como a premente necessidade de se criar um laboratrio de referncia para anlises de deteco, identificao e quantificao de OGM.

    Outro importante fator que tem comprometido a eficcia e eficincia das aes da fiscalizao agropecuria de OGM o nmero insuficiente de Tcnicos de Nvel Mdio capacitados e Fiscais Federais Agropecurios para a execuo das aes de competncia do MAPA.

    Considerando os ndices de execuo da meta fsica, avaliamos que as atividades atingiram os resultados, sendo que a superao verificada se deu em razo da mudana de enfoque na fiscalizao. s atividades de pesquisa, que so pontuais e previsveis, foram somadas as atividades comerciais, includas no mbito legal por fora de medidas provisrias, o que no permitia, por esta razo, programao ou planejamento antecipados.

    Quanto ao desempenho financeiro, o contingenciamento dos recursos, os atrasos na sua liberao e restries de ordem administrativas foram causas do no atendimento da execuo plena do oramento.

    5) MEDIDAS ADOTADAS PARA SANEAR DISFUNES DETECTADAS

    5.1 Identificao da atividade Programa: Segurana e Qualidade de Alimentos e Bebidas Atividade: 4745.0001-NA - Fiscalizao das Atividades com Organismos Geneticamente

    Modificados

    5.2 Disfuno estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos objetivos e metas colimados

    As principais dificuldades observadas em 2006 nas questes relacionadas aos OGM foram:

    Equipe muito reduzida frente ao grande nmero de atividades relacionadas ao tema; Falta de equipamentos para as atividades administrativas (computador, impressora e fax) e

    fiscais (carros apropriados para regies rurais, liquidificadores industriais, GPS); Ausncia de laboratrio de referncia para anlise das amostras fiscais; Recursos contingenciados e liberados fora do prazo para a realizao das aes de

    fiscalizao; Ausncia de uma Poltica Nacional de Biossegurana, o que reflete em falta de definio

    por parte dos diferentes rgos de governo quanto importncia da Biotecnologia e da Biossegurana de OGM para o desenvolvimento do Pas;

    Falta de recursos para capacitao dos Fiscais Federais Agropecurios em procedimentos de fiscalizao especficos para os OGM.

  • 5.3 Medidas implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso Dentre as aes que competem Coordenao de Biossegurana, solicitamos os

    recursos e programamos a sua descentralizao no tempo hbil, alertamos as unidades descentralizadas sobre a necessidade de agilizar e acompanhar a efetiva utilizao dos recursos.

    O concurso de remoo realizado no ltimo quadrimestre de 2006 resultou no ingresso de mais um Fiscal Federal Agropecurio para compor a equipe da CBIO nas atividades na rea vegetal. O ingresso deste servidor na CBIO se dar aps finalizao do Concurso Pblico para Fiscais Federais Agropecurios no primeiro quadrimestre de 2007 para que possa ocupar a vaga e tambm o ingresso de um Fiscal Federal Agropecurio para atuar na rea animal. Ainda assim, o nmero de fiscais nos estados no suficiente para realizar todas as atividades demandadas.

    As Superintendncias Federais de Agricultura, Pecuria e Abastecimento devero ser dotadas tambm de estrutura administrativa que atenda as demandas apresentadas em tempo hbil.

    5.4 Responsveis pela implementao das medidas A Casa Civil da Presidncia da Repblica Definio da Poltica Nacional de

    Biossegurana; O Ministrio do Planejamento Aprovao de oramento compatvel e liberao regular

    dos recursos financeiros; Os setores financeiros envolvidos no MAPA e SFAs agilidade nos processos

    administrativos; A Coordenao de Biossegurana e os Coordenadores do PI FISCORGEN nas SFAs

    acompanhamento e controle eficaz das aes.

    6) CONCLUSO

    Avaliando-se preliminarmente a execuo das metas fsicas e financeiras, observa-se que as aes atingiram satisfatoriamente os resultados obtidos.

    Entretanto, os problemas de ordem financeira verificados prejudicaram os objetivos de dotao de infra-estrutura e gerenciamento eficaz das aes, acarretando, entre outros, a diminuio das aes fiscais das atividades de pesquisa, cancelamento dos treinamentos e contratao de servios de terceiros, gastos extras com contratao de laboratrio para realizar as anlises de OGM.

    Ressaltamos que a ausncia de definies sobre a Poltica Nacional de Biossegurana, prevista na Lei n 11.105, de 2005, dificultam a realizao das atividades de fiscalizao deste Ministrio.

    Reforamos a necessidade de realizao de Concurso Publico para servidores de apoio de nvel mdio e superior. A insuficincia de pessoal, Fiscais Federais Agropecurios e Tcnicos de Nvel Mdio e Superior, comprometeu a eficcia e eficincia das atividades finalsticas das aes.

  • ORGO/UNIDADE: C) COORDENAO GERAL DO SISTEMA DE VIGILNCIA AGROPECURIA - CGVIG

    1) DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA:

    1.1 Nome: Coordenao Geral do Sistema de Vigilncia Agropecuria VIGIAGRO.

    1.2 CNPJ: no possui CNPJ prprio.

    1.3 Natureza Jurdica: Administrao Pblica

    1.4 Vinculao Ministerial: Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    1.5 Endereo: Esplanada dos Ministrios, Bloco D, Anexo B, Sala 424 CEP: 70.043-900 Braslia/DF Telefones: (61) 3218-2829 / 3218-2317 Fax (61) 3218-2831.

    1.6 Pgina Institucional: www.agricultura.gov.br

    1.7 Cdigo e nome do rgo, das unidades gestoras(UGs) e gestes utilizados no SIAFI, quando houver:

    130007 - Secretaria de Defesa Agropecuria 130014 - Superintendncia Federal de Agricultura no Distrito Federal 130018 - Superintendncia Federal de Agricultura em Tocantins 130021 - Superintendncia Federal de Agricultura no Piau 130022 - Superintendncia Federal de Agricultura no Cear 130023 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Norte 130024 - Superintendncia Federal de Agricultura na Paraba 130025 - Superintendncia Federal de Agricultura em Pernambuco 130027 - Superintendncia Federal de Agricultura em Alagoas 130028 - Superintendncia Federal de Agricultura em Sergipe 130029 - Superintendncia Federal de Agricultura na Bahia 130056 - Superintendncia Federal de Agricultura em Minas Gerais 130060 - Superintendncia Federal de Agricultura no Esprito Santo 130062 - Superintendncia Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul 130063 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio de Janeiro 130067 - Superintendncia Federal de Agricultura em So Paulo 130069 - Superintendncia Federal de Agricultura no Maranho

  • 130070 - Superintendncia Federal de Agricultura no Paran 130072 - Superintendncia Federal de Agricultura em Santa Catarina 130074 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul 130077 - Superintendncia Federal de Agricultura em Mato Grosso 130080 - Superintendncia Federal de Agricultura em Gois 130083 - Superintendncia Federal de Agricultura em Rondnia 130088 - Superintendncia Federal de Agricultura no Acre 130090 - Superintendncia Federal de Agricultura no Amazonas 130093 - Superintendncia Federal de Agricultura em Roraima 130094 - Superintendncia Federal de Agricultura no Par 130100 - Superintendncia Federal de Agricultura no Amap

    1.8 Norma(s) de criao e finalidade da unidade jurisdicionada: Decreto n 5.351, de 21 de janeiro de 2005, que aprova a Estrutura Regimental e o

    Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso e das Funes Gratificadas do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    Instruo Normativa n 36, de 10 de novembro de 2006, que aprova o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilncia Agropecuria Internacional.

    1.9 Norma(s) que estabelece(m) a estrutura orgnica no perodo de gesto sob exame: Portaria Ministerial n 297, de 23 de junho de 1998, que cria o Programa de Vigilncia

    Agropecuria Internacional; Portaria n 12, de 22 de fevereiro de 1999, que institui e estrutura, no mbito da Secretaria de

    Defesa Agropecuria, o Comit Central e os Sub Comits de Gesto do Programa de Vigilncia Agropecuria Internacional nos Portos Organizados, nos Aeroportos Internacionais e nos Postos de Fronteiras;

    Portaria n 14, de 22 de fevereiro de 1999, que aprova o Regimento Interno do Comit Central de Gesto do Programa de Vigilncia Agropecuria Internacional nos Portos Organizados, nos Aeroportos Internacionais e nos Postos de Fronteiras VIGIAGRO;

    Portaria n 15, de 22 de fevereiro de 1999, que aprova o Regimento Interno dos Sub-Comits de Gesto do Programa de Vigilncia Agropecuria Internacional nos Portos Organizados, nos Aeroportos Internacionais e nos Postos de Fronteiras VIGIAGRO.

    1.10 Publicao no D.O.U. do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas:

    Idem anterior.

    2) OBJETIVOS E METAS:

    2.1 Identificao do programa governamental: 0357 - Segurana Fitozoossanitria no

  • Trnsito de Produtos Agropecurios

    2.2 Descrio do programa: Garantir a segurana alimentar aos consumidores, nos aspectos de inocuidade, qualidade e identidade de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal, a qualidade dos insumos agropecurios e promover a sanidade animal e vegetal por meio da avaliao de risco, vigilncia, controle e fiscalizao fitozoossanitria.

    2.3 Indicadores utilizados para avaliar o desempenho do programa: Taxa de Conformidade no Controle de Fronteiras

    2.4 Metas fsicas e financeiras previstas na Lei Oramentria:

    2.4.1 - FISCANIMAL - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Animais e seus Produtos

    META FINANCEIRA Previsto LOA Oramento Disponibilizado Custeio 4.578.910,00 2.386.705,95 Investimento 1.750.000,00 1.750.000,00

    A meta fsica prevista foi de 100.000 (Cem mil) partidas inspecionadas.

    2.4.2 - FISCPLANTA - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Vegetais e seus Produtos

    META FINANCEIRA Previsto LOA Oramento Disponibilizado Custeio 3.070.244,00 1.376.734,58 Investimento 1.356.115,00 0,00

    A meta fsica prevista foi de 550.000 (quinhentos e cinqenta mil) partidas inspecionadas.

    3) INDICADORES OU PARMETROS DE GESTO:

    3.1 Nome do indicador ou parmetro utilizado para avaliar o desempenho da gesto sob exame nas contas: Partida Inspecionada.

    3.2 Descrio (o que pretende medir) e tipo de indicador (de Eficcia, de Eficincia ou de Efetividade):

  • FISCANIMAL: Impedir a entrada e a disseminao de agentes causadores de doenas de animais, oriundos de outros pases, com vistas a evitar danos economia, ao meio ambiente e sade da populao, bem como inspecionar a qualidade dos produtos e insumos pecurios. Certificar a qualidade e a zoossanidade dos produtos agropecurios nacionais na exportao.

    FISCPLANTA: Impedir a entrada e a disseminao de pragas de vegetais, oriundos de outros pases, com vistas a evitar danos economia, ao meio ambiente e sade da populao, bem como inspecionar a qualidade dos produtos e insumos agrcolas. Certificar a qualidade e a fitossanidade dos produtos agrcolas nacionais na exportao.

    3.3 Frmula de clculo e mtodo de medio: a somatria mensal do n de fiscalizaes realizadas no controle do trnsito

    internacional de mercadorias, embalagens de madeira, passageiros, bagagens e encomendas.

    3.4 Responsvel pelo clculo: Os dados so computados pelas Unidades da Vigilncia Agropecuria Internacional,

    consolidados pelo Chefe de Gesto do Vigiagro nos estados (coordenadores estaduais dos PIs) e lanados mensalmente no SIPLAN Sistema Integrado de Planejamento.

    4) ANLISE CRTICA DO RESULTADO ALCANADO:

    4.1 Identificao do programa, projeto/atividade ou ao administrativa:

    Programa: 0357 - Segurana Fitozoossanitria no Trnsito de Produtos Agropecurios Ao: 2181 - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Animais e seus Produtos Ao: 2180 - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Vegetais e seus Produtos

    4.2 Indicadores utilizados na anlise: Partida Inspecionada.

    4.3 Metas fsicas e financeiras realizadas (valor alcanado)

    META FSICA

    Plano Interno Previsto LOA Previsto Corrigido Realizado Execuo (%)

    FISCANIMAL 100.000 99.685 164.989 165,51

    FISCPLANTA 550.000 548.981 549.435 100,08

  • META FINANCEIRA - CUSTEIO

    Plano Interno Previsto LOA Oramento Disponibilizado Realizado Execuo (%)

    FISCANIMAL 4.578.910,00 2.298.169,70 2.298.169,70 100

    FISCPLANTA 3.070.244,00 1.297.226,35 1.297.226,35 100 META FINANCEIRA - INVESTIMENTO

    Plano Interno Previsto LOA Oramento Disponibilizado Realizado Execuo (%)

    FISCANIMAL 1.750.000,00 1.750.000,00 1.750.000,00 100

    FISCPLANTA 1.356.115,00 - - 0

    4.4 Avaliao do resultado, indicando as causas de sucesso ou insucesso:

    A Ao, desenvolvida pela Vigilncia Agropecuria Internacional VIGIAGRO, se d por meio da atuao da Fiscalizao Federais Agropecurios nos Aeroportos, Portos, Postos de Fronteira e Aduanas Especiais, que fiscalizam o trnsito internacional de produtos e insumos agropecurios. Mercadorias importadas, bagagens de passageiros e correios so inspecionados com vistas autorizao de ingresso no pas, quando so verificadas as condies de inocuidade e sanidade dos produtos. Os produtos destinados exportao so igualmente inspecionados para emisso de Certificao Fito e Zoossanitria, instrumento que garante o acesso dos produtos brasileiros ao mercado internacional.

    As atividades do Vigiagro so demandadas por importadores, exportadores e passageiros em trnsito internacional, sendo que fatores como taxa de cmbio e outros, fora de nosso controle, que determinam a intensidade das demandas.

    No exerccio de 2006, os recursos s tiveram liberao regular a partir do segundo semestre, o que causou extrema dificuldade da programao e realizao das atividades da vigilncia agropecuria internacional.

    Com a irregularidade na liberao dos recursos, diversas obras, investimentos e aes de gesto no puderam ser realizadas, permanecendo os problemas de infra-estrutura por que passam as Unidades da Vigilncia Agropecuria Internacional.

    Alm disso, importante frisar, os prejuzos registrados na capacitao de pessoal, na realizao de campanhas educativas, na confeco de material de fiscalizao (embalagens, fitas, lacres, EPI e etc.), e outras atividades que concorrem para o eficiente desempenho do MAPA na Vigilncia Agropecuria Internacional.

    Em 2006, somente o Plano Interno FISCANIMAL teve recursos de investimentos, considerando a ampliao de limites devido Plano Emergencial de Preveno a Pandemia de Influenza Aviria. Entretanto, os recursos s foram liberados no ltimo bimestre.

    Ressaltamos ainda que as demandas quantitativas e a importncia dos servios de fiscalizao no trnsito internacional de produtos e insumos agropecurios tm-se incrementado

  • significativamente, requerendo maior esforo no sentido de se dotar as unidades do Vigiagro da infra-estrutura necessria para o exerccio das aes fiscais.

    Outro importante fator que tem comprometido a eficincia e a eficcia das aes da vigilncia agropecuria internacional o nmero insuficiente de Fiscais Federais Agropecurios, Tcnicos de Nvel Mdio e Administrativos para a execuo das aes de competncia do MAPA.

    Considerando os ndices de execuo da meta fsica, avaliamos que as atividades atingiram os resultados, sendo que a superao verificada se deu em razo do incremento do comrcio internacional de produtos e insumos agropecurios.

    Quanto ao desempenho financeiro, os atrasos na sua liberao e restries de ordem administrativas na Sede e Superintendncias prejudicaram a execuo do oramento.

    5) MEDIDAS ADOTADAS PARA SANEAR DISFUNES DETECTADAS:

    5.1 Identificao do programa e ao administrativa:

    Programa: 0357 - Segurana Fitozoossanitria no Trnsito de Produtos Agropecurios

    Ao: 2181 - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Animais e seus Produtos Ao: 2180 - Vigilncia e Fiscalizao do Trnsito Internacional de Vegetais e seus Produtos

    5.2 Disfuno estrutural ou situacional que prejudicou ou inviabilizou o alcance dos objetivos e metas colimados:

    - Insuficincia de recursos humanos, Fiscais Federais Agropecurios, Tcnicos de Nvel Mdio e Administrativos;

    - Contingenciamentos de recursos; - Liberao irregular e insuficiente de recursos para custeio no primeiro semestre; - Insuficincia de recursos para investimento; - Problemas de ordem administrativa em algumas SFAs.

    5.3 Medidas implementadas e/ou a implementar para tratar as causas de insucesso: Dentre as aes que competem Coordenao Geral, solicitamos os recursos e

    programamos a sua descentralizao no tempo hbil; alertamos as unidades descentralizadas sobre a necessidade de acompanhar e agilizar a efetiva utilizao dos recursos.

    Considerando a importncia e os riscos associados ineficincia da Vigilncia Agropecuria, o oramento dos respectivos PIs, Fiscplanta e Fiscanimal, deveriam ser considerados incomprimveis, bem como receber a dotao suficiente anualmente.

    Dever ser realizado, em carter de urgncia, concurso pblico para suprir a deficincia de pessoal, Fiscal Federal, Tcnico de Nvel Mdio e Administrativo.

    As Superintendncias devero ser dotadas tambm de estrutura tcnica e administrativa

  • que atenda as demandas apresentadas em tempo hbil.

    5.4 Responsveis pela implementao das medidas: O Ministrio do Planejamento aprovao de oramento compatvel, liberao regular

    dos recursos financeiros e aprovao de concurso pblico para atender a Vigilncia Agropecuria Internacional;

    Os setores financeiros envolvidos no MAPA e SFAs liberao regular dos recursos financeiros;

    Os setores administrativos do MAPA e SFAs agilidade nos processos administrativos; A Coordenao Geral do Vigiagro e os Chefes de Gesto do Vigiagro nas SFAs

    acompanhamento e controle eficaz das aes.

    6) CONCLUSO:

    Avaliando-se preliminarmente a execuo das metas fsicas e financeiras, observa-se que as aes atingiram satisfatoriamente os resultados esperados.

    Agrega-se a isso a no constatao de introduo de pragas vegetais e enfermidades animais pelos pontos de ingresso onde atua a Vigilncia Agropecuria Internacional, o que tambm demonstra a eficcia das aes no perodo.

    Entretanto, os problemas de ordem financeira verificados prejudicaram os objetivos de dotao de infra-estrutura e gerenciamento eficaz das aes, acarretando, entre outros, o cancelamento de reunies tcnicas, treinamentos e contratao de servios de terceiros (reformas, obras, manuteno de mquinas e veculos).

    As deficincias administrativas e a no disponibilizao dos recursos em tempo hbil comprometeram a execuo oramentria.

    Por fim, a insuficincia de pessoal, Fiscais Federais, Tcnicos de Nvel Mdio e Administrativos, comprometeram a eficcia e a eficincia das atividades de gesto e finalsticas das aes, o que pe em risco a segurana alimentar e o agronegcio brasileiro.

  • ORGO/UNIDADE: D) DEPARTAMENTO DE INSPEO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL - DIPOV

    APRESENTAO O Departamento de Inspeo de Produtos de Origem Vegetal DIPOV - no exerccio de

    suas atribuies legais, vem coordenando e promovendo a execuo de atividades em todo o Brasil, objetivando proporcionar a oferta e a comercializao de produtos vegetais e seus derivados, pautados na atual realidade dos mercados nacional e internacional, com nveis de qualidade e segurana alimentar desejveis, por meio da implementao de diferentes aes, tais como:

    I. Elaborao de Regulamentos Tcnicos, de carter obrigatrio de aplicao, com base em parmetros que refletem as caractersticas de identidade e qualidade dos produtos vegetais e seus derivados, possibilitando:

    1. Agregao de valores a esses produtos;

    2. Transparncia na comercializao;

    3. Diferenciao de preos em funo da qualidade, proporcionando maior competitividade e produtividade, permitindo ainda, a livre e adequada escolha por parte do consumidor;

    4. Promoo da competitividade dos produtos nos mercados nacional e internacional;

    5. Estabelecimento de indicadores confiveis e justos para a comercializao de produtos vegetais e seus derivados distncia.

    II. Fiscalizao e inspeo de produtos vegetais e seus derivados, objetivando:

    1. Verificar a qualidade dos produtos colocados disposio do consumidor, com vistas segurana alimentar;

    2. Controlar e monitorar os nveis de contaminao micotoxicolgica e de resduos em produtos vegetais e seus derivados;

    3. Resguardar a economia nacional dos riscos de importao de produtos imprprios ou inadequados ao uso proposto;

    4. Avaliar a qualidade dos produtos adquiridos pelo Governo para fins de estoques reguladores e/ou atendimento aos programas sociais;

    5. Capacitao, especializao e treinamento de recursos humanos visando o melhor desempenho das atividades de controle de qualidade dos produtos vegetais e seus derivados, para os mercados interno e externo.

  • O impacto do desenvolvimento das aes deste setor do MAPA em funo dos objetivos previstos, tem se configurado em benefcios tanto para a populao brasileira como para os diversos segmentos das cadeias produtivas do agronegcio.

    Atualmente o DIPOV conta com 25 (vinte e cinco) Fiscais Federais Agropecurios, que atuam na coordenao das aes de inspeo e fiscalizao de bebidas em geral, de vinhos e derivados da uva e do vinho e da classificao de produtos de origem vegetal. Alm disso, o DIPOV conta com 10 (dez) tcnicos de nvel mdio responsveis pelos servios administrativos do departamento.

    Entre os principais clientes do DIPOV esto os produtores, importadores e exportadores envolvidos com a elaborao, empacotamento, armazenamento e comercializao de produtos de origem vegetal; empresas ou entidades especializadas, profissionais liberais, bolsas de mercadorias, cooperativas, universidades, institutos de pesquisa, alm de consumidores de produtos de origem vegetal.

    DESCRIO DAS ATIVIDADES: Em 2006 o DIPOV estabeleceu e gerenciou parcerias importantes tais como:

    1. Termo de Cooperao Tcnica entre a Unio Federal MAPA/Estado do Rio Grande do Sul, no que se refere ao controle e a fiscalizao da produo, circulao e comercializao de vinho e derivados da uva e do vinho e a inspeo dos estabelecimentos que os produzem e comercializam no Estado do Rio Grande do Sul;

    2. Termo de Cooperao Tcnica entre o MAPA/IBRAVIN e entidades do setor vitivincola, com vista o aprimoramento e a maior eficincia da fiscalizao e do controle do vinho e dos derivados do vinho e da uva;

    3. Ministrio do Desenvolvimento Agrrio MDA, com publicao de manual de orientao sobre o registro, no MAPA, de bebidas e estabelecimentos produtores de bebidas;

    4. ASBRAER Associao das Empresas de Extenso Rural e SDC-Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo, com vistas a capacitar extrativistas em boas prticas agrcolas na castanha do Brasil;

    5. Parcerias no formais com diferentes setores do agronegcio e demais segmentos envolvidos com a qualidade dos produtos de origem vegetal e a segurana alimentar, tais como a CONAB, CEASAs, EMBRAPA, Ministrio de Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDIC, Ministrio das Relaes Exteriores MRE, Ministrio Pblico e com Associaes de Classe (produtores, comerciantes, importadores, exportadores, industriais, etc.).

    Para a divulgao das suas atividades e com o objetivo de informar tcnicos, produtores, entidades de classe e consumidores sobre o controle de qualidade dos produtos de origem vegetal, em 2006 o DIPOV produziu uma srie de materiais educativos, tais como:

  • 1. Manual de orientao sobre o registro, no MAPA, de bebidas e estabelecimentos produtores de bebidas;

    2. Cartilha com o ttulo: Emlia e a Turma do Stio Suco de Frutas Como garantir a qualidade dos sucos que voc consome!, objetivando a divulgao de informaes bsicas a respeito da constituio das bebidas a base frutas, por meio do uso de linguagem de fcil entendimento pela maioria do pblico consumidor. A cartilha est sendo disponibilizada para distribuio nos supermercados da rede Extra, nas SFAs e Sede;

    3. Cartilha com o ttulo: Emlia e a Turma do Stio Qualidade Vegetal, trazendo informaes sobre segurana alimentar e a importncia da qualidade dos produtos vegetais para os consumidores, distribuda em todo o Brasil;

    4. Informativos CGQV n 01/06 e 02/06, trazendo as realizaes da Qualidade Vegetal e dos SIPAGs/SFAs sobre aes referentes Qualidade Vegetal.

    Objetivando assegurar que os produtos, subprodutos e derivados de origem vegetal estejam em conformidade com a legislao nacional especfica e com as exigncias internacionais, garantindo a oferta de produtos certificados, com idoneidade, identidade, qualidade e seguro aos consumidores interno e externo, o DIPOV desenvolveu vrias outras atividades, conforme segue demonstrado:

    Credenciamento de Empresas Jurdicas que executam a Classificao Vegetal: 25 (vinte e cinco);

    Renovao do Credenciamento de Empresas Jurdicas que executam a Classificao Vegetal: 93 (noventa e trs);

    Alterao no Cadastro de Credenciadas que executam a Classificao Vegetal: 40 (quarenta);

    Incluso de Posto de Servio de Empresas Jurdicas que executam a Classificao Vegetal: 10 (dez);

    Homologao de Cursos de Formao Classificadores: 6 (seis); Registro realizado de Classificadores: 111 (cento e onze); Renovao de Carteiras de Classificadores: 372 (trezentos e setenta e dois); Anlise, emisso de parecer em segunda instncia e julgamento de processos

    administrativos para apurao de infraes na rea de classificao vegetal: 79 (setenta e nove);

    Publicao da Instruo Normativa n 10, de 16 de maio de 2006, publicada no D.O.U. de 17/05/2006, que estabelece o Padro de Identidade e Qualidade da Pimenta do Reino;

    Encaminhamento da proposta de reviso do Decreto n 3.664/00, que regulamenta a classificao dos produtos vegetais, subprodutos e resduos de valor econmico;

    Reunies de discusso sobre o Projeto de Lei da Inspeo Vegetal; Publicao da Instruo Normativa n 49, de 26/12/06, referente ao Padro de Identidade e

    Qualidade dos leos Vegetais; Realizao de Palestra - Classificao de amndoa de cacau - 28 Semana do Fazendeiro

    em Uruuca/BA;

  • Realizao de Curso de Formao de Classificadores e de Fiscalizao para 130 (cento e trinta) tcnicos do MAPA;

    Participao no 2 Congresso Panamericano para promoo do consumo de frutas e verduras em Mendonza Argentina;

    Reunio da Comisso de Alimentos do SGT 3 Mercosul em Buenos Aires Argentina, para tratar de assuntos relacionados elaborao e reviso de regulamentos tcnicos Mercosul de identidade e qualidade de produtos vegetais in natura;

    Participao em reunio Bilateral Brasil/Espanha, Grupo de Trabalho sobre assuntos referentes a comrcio e investimentos, em Madri, na Espanha, para tratar de questes referentes a azeites de oliva e vinhos;

    Participao em reunio tcnica do GT-CCFICS do Codex Alimentarius em Bruxelas Blgica;

    Participao na 23 Sesso do Comit Codex Alimentarius de Frutas e Vegetais Processados em Washington/EUA;

    Participao na 15 Sesso do Comit Codex Alimentarius sobre Sistemas de Inspeo e Certificao dos Alimentos para Importao e Exportao Argentina;

    Participao na 13 Sesso do Comit Codex Alimentarius sobre Frutas e Hortalias Frescas Mxico;

    Participao em reunies do Grupo de Trabalho sobre Frutas e Hortalias Processadas - GTPFV/Codex Alimentarius e sobre Aditivos e Contaminantes GTFAC/Codex Alimentarius;

    Participao de reunio em Belm/PA para elaborao do Country Paper brasileiro apresentado na XXXIV Sesso da Comunidade Internacional da Pimenta;

    Auditorias Tcnicas em empresas beneficiadoras de amendoim visando preparao para a Misso Europia e Levantamento da Situao Atual do Setor;

    Reunio do Grupo Tcnico para Reviso dos Regulamentos Tcnicos sobre o uso dos Certificados de Classificao de Produtos vegetais (IN 01/01) e sobre Credenciamento de Entidades para Classificao de Produtos vegetais (IN 02/01);

    Realizao de Superviso Tcnica da Fiscalizao da Classificao Vegetal na Superintendncia Federal de Agricultura de Alagoas, na Superintendncia Federal de Agricultura de Pernambuco e na Superintendncia Federal de Agricultura do Rio Grande do Sul;

    Realizao de Superviso em empresa que presta apoio operacional na classificao vegetal dos produtos padronizados importados nos portos de Suape e Recife;

    Superviso tcnica nas empresas credenciadas para a classificao vegetal (CLACEREAIS e SERCLAVE), no tocante classificao do arroz no Estado do Rio Grande do Sul;

    Realizao de Auditorias para renovao do Credenciamento de Postos de Servio de empresas jurdicas que executam a classificao vegetal pertencente CLAVEPI, no estado do Piau;

    Participao em Reunio da Cmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo, em Santa Cruz do Sul/RS;

  • Reunies para discusso da proposta de reviso do Regulamento Tcnico de Identidade e Qualidade do Feijo e de leos Refinados e Batata;

    Anlise de processos referentes ao registro de bebidas em geral e fermentados acticos no padronizados: 893 (oitocentos e noventa e trs);

    Anlise de processos referentes ao registro de vinhos e derivados da uva e do vinho: 984 (novecentos e oitenta e quatro);

    Anlise de processos e credenciamento de estabelecimentos exportadores de vinho e derivados da uva e do vinho para o Brasil: 572 (quinhentos e setenta e dois);

    Incluso de produtos importados no Banco de Dados especfico: 1.814 (hum mil, oitocentos e quatorze);

    Anlise, emisso de parecer em segunda instncia e julgamento de processos administrativos para apurao de infraes na rea de bebidas: 153 (cento e cinquenta e trs);

    Reviso do Decreto N 2.314/97, que regulamenta a Lei N 8.918/94, que dispe sobre a padronizao, a classificao, o registro, a inspeo, a produo e a fiscalizao de bebidas;

    Regulamentao da Lei N 10.970, de 12/11/2004 (reviso do Decreto N 99.066, de 08/03/1990), que altera dispositivos da Lei N 7.678/88, que dispe sobre a produo, circulao e comercializao do vinho e derivados da uva e do vinho;

    Publicao da Instruo Normativa N 01 no D.O.U de 02/02/2006, que estabelece a demarcao da Zona de Produo Vitivincola Vale do So Francisco;

    Publicao da Instruo Normativa N 12, de 24 de maio de 2006, publicada no D.O.U. de 25/05/2006, que altera o item 10 da Instruo Normativa n 02, de 27 de janeiro de 2005 (PIQ do Coquetel de Vinho ou Bebida Alcolica Mista de Vinho);

    Publicao da Instruo Normativa N 22, de 31/07/2006, no D.O.U de 02/08/2006, que estabelece a demarcao da Zona de Produo Vitivincola Fronteira (Rio Grande do Sul);

    Publicao da Instruo Normativa N 23, de 31/07/2006, no D.O.U de 02/08/2006, que estabelece a demarcao da Zona de Produo Vitivincola Serra Gacha (Rio Grande do Sul);

    Publicao da Instruo Normativa N 29, de 11/08/2006, no D.O.U de 14/08/2006, que aprova normas, requisitos e procedimentos para o registro de estabelecimento produtor de vinhos e derivados da uva e do vinho, organizados em cooperativas legalmente constitudas e respectivos produtos elaborados;

    Publicao da Instruo Normativa N 33, de 4/10/2006 estabelece procedimentos relativos anlise de controle de vinhos e derivados importados;

    Publicao da Instruo Normativa N 34, de 4/10/2006 que aprova os requisitos e procedimentos para o registro de produtores de vinhos e derivados organizados em cooperativas legalmente constitudas;

    Publicao da Instruo Normativa N 44, de 18/12/2006, no D.O.U. de 19/12/2006 que aprova metodologia da periodicidade da colheita, por amostragem, relativa importao de bebidas em geral, fermentados acticos e demais produtos previstos no Decreto N 2.314/97;

  • Elaborao de lista de espcies vegetais autorizadas a serem utilizadas na fabricao de bebidas, para posterior discusso com a ANVISA;

    Elaborao de minuta de Instruo Normativa que aprova o Regulamento Tcnico para fixao dos critrios para controle, comercializao, estoque e envelhecimento de cachaa, aguardentes e destilados alcolicos simples;

    Superviso de processos de registro de produtos realizada na SFA SP; Participao na 9 EXPOCACHAA e no I Congresso da Cachaa em Belo Horizonte MG; Participao no primeiro encontro presencial do Curso de Tecnologia na Fabricao da

    Cachaa oferecido pela UFLA / FAEPE, em Lavras-MG; Participao no XXIX Congresso Mundial da Uva e do Vinho e na 4 Assemblia Geral da

    Organizao Internacional da Vinha e do Vinho OIV, como membro da delegao brasileira, em Logroo/Espanha;

    Participao em Reunio Tcnica, promovida pela CIG/DEPTA, sobre a regulamentao do Decreto 4.062/01 Indicao geogrfica da Cachaa e Cachaa do Brasil;

    Participao de Seminrio de Indicaes Geogrficas para Vinhos Brasileiros, em Bento Gonalves RS;

    Participao na XXVI reunio ordinria no Rio de Janeiro do SGT-3 MERCOSUL; Realizao de ao especial de fiscalizao (blitz), no Estado de Pernambuco (regio de

    Petrolina) e no Estado do Paran, visando aes especficas na rea de vinhos e derivados; Realizao do Curso de Relatoria de Processos Administrativos para apurao de infraes

    na rea de vinhos e bebidas, realizado no Rio de Janeiro RJ, capacitando 45 tcnicos do MAPA;

    Realizao do Curso de Fiscalizao de Bebidas, realizado em So Paulo SP, capacitando 20 tcnicos do MAPA;

    Participao de 1 FFA no Curso de Especializao em Gesto do Agronegcio promovido pela UnB (MBA).

    CONSIDERAES FINAIS: Durante o ano de 2006, as inspees e fiscalizaes de produtos de origem vegetal

    inicialmente previstas, foram severamente comprometidas em virtude dos vrios contingenciamentos no decorrer do ano; com isso a falta de recursos aliada s constantes reprogramaes, afetou a execuo de algumas aes programadas pelo Departamento.

    Ressaltamos que as aes desenvolvidas sob a coordenao do DIPOV tm como objetivo geral aferir a qualidade dos produtos vegetais destinados diretamente ao consumo humano, garantindo assim a idoneidade, identidade, qualidade e segurana desses produtos. Neste contexto, as aes do DIPOV tm impedido a comercializao de produtos que no estejam em conformidade com a Lei N 9.972/2000 (classificao vegetal), com a Lei n 8.918/1994 (Lei da Bebida) e com a Lei n 7.678/1988 alterada pela Lei n 10.970/2004 (Lei do Vinho e Derivados do Vinho e da Uva).

  • Para tanto, em 2006, a rea da qualidade vegetal realizou a classificao de 9.734.963 toneladas de produtos vegetais, em comparao com as 4 milhes previstas na Lei Oramentria Anual - LOA, o que corresponde a uma realizao fsica de 243,3%; arrecadou-se aproximadamente R$ 11.193.133,44 de taxas de classificao vegetal, e foram emitidos aproximadamente 23.535 certificados. Dos R$ 4.372.649,00 previstos na Lei Oramentria Anual LOA, foram liberados e utilizados apenas R$ 1.180.445,04 na rea tcnica, ficando a diferena contingenciada.

    Em 2006 a rea de bebidas do DIPOV procedeu aproximadamente 4.000 fiscalizaes de produtos padronizados e registrados pelo MAPA, incluindo coletas de amostras, controle analtico e a certificao de produtos importados e exportados e ainda, os derivados de produtos geneticamente modificados, em especial, os elaborados com soja; registro de 1.877 novos produtos e credenciamento/registro de 572 estabelecimentos. No total, foram inspecionados 3.611 dos 5 mil estabelecimentos previstos na Lei Oramentria Anual - LOA, o que representa 72,2% de realizao da meta fsica. Dos R$ 1.462.643,00 previstos na Lei Oramentria Anual LOA, foram liberados e utilizados apenas R$ 744.343,06 na rea tcnica, ficando a diferena contingenciada.

    Destacamos ainda a realizao, em 2006, do Encontro Nacional da Inspeo Vegetal, ocorrido em Joo Pessoa PB, no perodo de 20 a 24 de novembro, com o objetivo de integrar as instncias tcnicas do MAPA da rea de bebidas e qualidade vegetal, tanto da Sede como das Superintendncias Federais de Agricultura nos Estados, alm de avaliar as aes desenvolvidas nos estados e estabelecer metas e diretrizes para 2007. No encontro foram ministradas palestras com pesquisadores internacionais, alm de realizadas reunies tcnicas relacionadas inspeo e fiscalizao dos produtos de origem vegetal, no tocante ao controle da qualidade desses produtos destinados ao consumo humano, alvo das atribuies do DIPOV.

  • ORGO/UNIDADE: E) DEPARTAMENTO DE FISCALIZAO DE INSUMOS AGRCOLAS DFIP

    INTRODUO

    Este Relatrio consolida as informaes resultantes das aes e atividades desenvolvidas em conformidade com suas competncias pelas coordenaes, divises e unidades descentralizadas nas Unidades da Federao, na busca do cumprimento de suas atribuies legais, voltadas para melhoria da ateno sade humana e animal e contribuindo para a transparncia dos gastos pblicos e fortalecimento da cidadania.

    A avaliao anual Representa para o Departamento um instrumento de anlise que ser utilizado nos seus processos de planejamento, controle, acompanhamento e avaliao, visando compatibilizar as aes e atividades executadas com as diretrizes e metas estabelecidas.

    1) DADOS GERAIS SOBRE A UNIDADE JURISDICIONADA

    1.1 Nome: Departamento de Fiscalizao de Insumos Pecurios DFIP

    1.2 CNPJ: 00.396.895/0069-13

    1.3 Natureza Jurdica: Administrao Pblica em Geral

    1.4 Vinculao Ministerial: Secretaria de Defesa Agropecuria do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento.

    1.5 Endereo: Esplanada dos Ministrios, Bloco D, Anexo A, Sala 439 CEP: 70.043-900 Braslia/DF Telefones: (61) 3218-2611 / 3218-2683 Fax (61) 3218-2727.

    1.6 Pgina Institucional: www.agricultura.gov.br

    1.7 Cdigo e nome do rgo, das unidades gestoras (UGs) e gestes utilizados no SIAFI, quando houver:

    130005 - Coordenao Geral de Execuo Financeira 130007 - Secretaria de Defesa Agropecuria

  • 130014 - Superintendncia Federal de Agricultura no Distrito Federal 130018 - Superintendncia Federal de Agricultura em Tocantins 130021 - Superintendncia Federal de Agricultura no Piau 130022 - Superintendncia Federal de Agricultura no Cear 130023 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Norte 130024 - Superintendncia Federal de Agricultura na Paraba 130025 - Superintendncia Federal de Agricultura em Pernambuco 130027 - Superintendncia Federal de Agricultura em Alagoas 130028 - Superintendncia Federal de Agricultura em Sergipe 130029 - Superintendncia Federal de Agricultura na Bahia 130056 - Superintendncia Federal de Agricultura em Minas Gerais 130060 - Superintendncia Federal de Agricultura no Esprito Santo 130062 - Superintendncia Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul 130063 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio de Janeiro 130067 - Superintendncia Federal de Agricultura em So Paulo 130069 - Superintendncia Federal de Agricultura no Maranho 130070 - Superintendncia Federal de Agricultura no Paran 130072 - Superintendncia Federal de Agricultura em Santa Catarina 130074 - Superintendncia Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul 130077 - Superintendncia Federal de Agricultura em Mato Grosso 130080 - Superintendncia Federal de Agricultura em Gois 130083 - Superintendncia Federal de Agricultura em Rondnia 130088 - Superintendncia Federal de Agricultura no Acre 130090 - Superintendncia Federal de Agricultura no Amazonas 130093 - Superintendncia Federal de Agricultura em Roraima 130094 - Superintendncia Federal de Agricultura no Par 130100 - Superintendncia Federal de Agricultura no Amap 130101 - Coordenao Geral de Oramento e Finanas 420013 - Secretaria de Desenvolvimento Agropecurio e Cooperativismo

    1.8 Norma(s) de criao e finalidade da unidade jurisdicionada: Decreto-Lei no 467, de 13 de fevereiro de 1969 - Dispe sobre a Fiscalizao de Produtos

    de Uso Veterinrio, dos Estabelecimentos que os Fabriquem e da outras Providncias. Lei n 6.198, de 26 de dezembro de 1974 - Dispe sobre a Inspeo e a Fiscalizao

    Obrigatrias dos Produtos Destinados Alimentao Animal e d outras Providncias. Lei n 6.446, de 05 de outubro de 1977 - Dispe sobre a Inspeo e a Fiscalizao

    Obrigatrias do Smen Destinado Inseminao Artificial em Animais Domsticos e d outras Providncias.

  • 1.9 Norma (s) que estabelece (m) a estrutura orgnica no perodo de gesto sob exame: no possui.

    1.10 Publicao no D.O.U. do Regimento Interno ou Estatuto da Unidade Jurisdicionada de que trata as contas: Decreto n 5.351, de 21 de janeiro de 2005.

    2) OBJETIVOS E METAS:

    2.1 Identificao do programa governamental: 0375 - Qualidade de Insumos e Servios Agropecurios.

    2.2 Descrio do programa: Salvaguardar a produo e a produtividade agropecuria pela garantia de nveis adequados de conformidade e qualidade dos insumos bsicos colocados disposio dos produtores.

    2.3 Indicadores utilizados para avaliar o desempenh