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2006 Ministério da Saúde.Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvsO conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: http://www.saude.gov.br/editora

Série B. Textos Básicos de Saúde

Tiragem: 1.ª edição – 2006 – 16.000 exemplares

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosDepartamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosEsplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício Sede, 8.° andar, sala 804, 70058-900, Brasília – DFTel.: (61) 3315-2409E-mail: [email protected]

ElaboraçãoDarlene Caprari Pires MestrinerDirce Cruz MarquesFabiola Sulpino VieiraGeisa Maria Grijó Farani de AlmeidaJosé Miguel do Nascimento Jr.Márcia Betina DodiMárcia Castagna MolinaOdete Carmen GialdiSandra Aparecida Jeremias

Revisão técnicaFabiola Sulpino VieiraVera Lúcia LuizaJames Fitzgerald

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departa-mento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos.

Planejar é preciso: uma proposta de método para aplicação à assistência farmacêutica / Minis-tério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de As-sistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.

74 p.: il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)

ISBN 85-334-1148-0

1. Assistência farmacêutica. 2. Organização e Administração. 3. Sistema Único de Saúde. I.. 3. Sistema Único de Saúde. I. Título. II. Série.

NLM W 84

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2006/1143

Títulos para indexação:Em inglês: Planning is necessary: a Method Proposal for Application in Pharmaceutical CareEm espanhol: Planear es Preciso: uma Propuesta de Método para la Aplicación a la Assistencia

Farmaceutica

EDITORA MSDocumentação e InformaçãoSIA, trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040, Brasília – DFTels.: (61) 3233-1774/2020Fax: (61) 3233-9558E-mail: [email protected] page: http://www.saude.gov.br/editora

Equipe Editorial:Normalização: Karla Gentil

Revisão: Paulo Henrique de Castro e Faria e Vania Lúcia Loureiro Lucas

Capa, projeto gráfico e diagramação: Carlos Frederico

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S u m á r i o

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

2 A Importância do Planejamento para a Assistência Farmacêutica . 13

3 Método Proposto para o Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . 21

3.1 O Capítulo Assistência Farmacêutica do Plano de Saúde . . . 43

4 Instrumento de Auto-Avaliação para o Planejamento da Assistência

Farmacêutica (IAPAF) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

4.1 Auto-Avaliação de Capacidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

4.1.1 Indicadores – Auto-Avaliação da Capacidade . . . . . 61

4.2 Plano de Ação (modelo) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

Referências Bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

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A p r e s e n t a ç ã o

O Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégi-

cos (DAF), criado a partir de 2003, como parte da Secretaria de Ciência,

Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), tem como missão atuar junto

à Política Nacional de Saúde por meio da formulação e da implementação

da Política Nacional de Medicamentos, executando o seu monitoramento

e a sua avaliação.

Esta proposta, debatida e amadurecida nas últimas Conferências

Nacionais de Saúde e de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, é

concretizada a partir da constatação da necessidade de ver superada a

pulverização das ações de assistência farmacêutica, até então desenvolvi-

das em vários setores dispersos pelos inúmeros programas do Ministério

da Saúde, desde o encerramento das atividades da Central de Medicamen-

tos (Ceme), em 1997.

Neste contexto, tem-se trabalhado incansavelmente no sentido de

incrementar o incentivo à produção de medicamentos pelos laboratórios

públicos e privados, a incorporação e o desenvolvimento de tecnologias,

o estabelecimento de mecanismos para regulação e monitoração do mer-

cado de insumos e produtos estratégicos para a saúde e, principalmente,

garantir a ampliação e a qualidade do acesso aos medicamentos, racionali-

zando e aumentando o financiamento da assistência farmacêutica pública

e a qualificação dos serviços na rede de saúde.

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Essas ações, que têm proporcionado significativo avanço como polí-

tica pública, responsáveis por uma grande capacidade de inclusão social,

têm seu respaldo nas diretrizes da Política Nacional de Assistência Far-

macêutica (Pnaf), estabelecida pela Resolução CNS n.º 338 (BRASIL,

2004), como política norteadora para a formulação de políticas setoriais,

com destaque para a política de medicamentos, de ciência e tecnologia, de

desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos, conso-

lidando de maneira apropriada a intersetorialidade inerente ao Sistema

Único de Saúde (SUS).

A descentralização dos encontros com os coordenadores estaduais

de assistência farmacêutica – que devem ser concretizados a partir dos se-

minários locais, que possibilitarão a difusão dos conceitos de assistência

farmacêutica e de um método de planejamento – busca principalmente

a construção coletiva do Capítulo Assistência Farmacêutica dos Planos

de Saúde, condição essencial para avançarmos no que está previsto nas

Diretrizes Operacionais do Pacto pela Saúde: Consolidação do SUS

(BRASIL, 2006a), que, por meio do Pacto de Gestão, incluem como prio-

ritária a organização dos serviços de assistência farmacêutica (BRASIL,

2006b).

Dessa maneira, é com grande satisfação que apresentamos este ma-

terial, fruto do esforço concentrado do Departamento de Assistência Far-

macêutica, que reuniu um grupo de trabalho em torno do objetivo de

elaborar uma proposta de método que apóie os gestores estaduais e muni-

cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica.

É claro que, como proposta pioneira, este trabalho tem o mérito da

iniciativa, mas também pode conter imprecisões que, de alguma forma, po-

derão não capturar questões locais específicas devido às diversas realidades

da assistência farmacêutica no país. Entretanto, esta limitação, se existir,

poderá ser facilmente superada neste processo de construção coletiva de

ferramentas de apoio ao planejamento da assistência farmacêutica.

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A difusão desta proposta foi pensada por meio da realização de 61

seminários que ora chamamos de Seminários de Apoio ao Planejamento

da Assistência Farmacêutica, em todos os estados e com todos os muni-

cípios. Pretende-se que participem dos seminários gestores estaduais e

municipais de saúde, bem como farmacêuticos e demais profissionais que

atuam na assistência farmacêutica.

Temos a certeza da importância deste momento para o fortaleci-

mento da assistência farmacêutica e, conseqüentemente, do SUS. Preten-

demos, com mais esta ação, difundir nossos princípios de atuação que

buscam em todos os momentos implementar o acesso, a qualidade e a

humanização da assistência farmacêutica sob efetivo controle social.

A superação da concepção reducionista da assistência farmacêutica

– com característica eminentemente quantitativa ou simplesmente con-

cebida visando ao atendimento imediato da demanda de medicamentos

gerada nos serviços – deve ser o lema de todos nós, gestores envolvidos

na organização dos serviços. A assistência farmacêutica deve ser parte

integrante da Política Nacional de Saúde e deve envolver um conjunto de

ações voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tendo o

medicamento como insumo essencial.

A prática da integralidade na assistência farmacêutica nos afastará

da lógica do foco no produto e, com isso, garantiremos a promoção do uso

racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a

prescrição, a dispensação e o consumo de medicamentos.

Manoel Roberto da Cruz Santos

Diretor do Departamento de Assistência

Farmacêutica e Insumos Estratégicos

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1 I n t r o d u ç ã o

Pensar sobre a integralidade das ações e dos serviços de saúde tam-

bém significa pensar sobre as ações e os serviços de assistência farmacêu-

tica. Considerando que a maioria das intervenções em saúde envolve o

uso de medicamentos e que tal uso pode ser determinante para a obtenção

de menor ou maior resultado, é imperativo que a assistência farmacêutica

seja vista sob ótica integral.

A integralidade aqui tratada vai além do conceito macro no qual se

insere a assistência farmacêutica no SUS. Acima de tudo, é preciso que

as etapas que a constituem estejam bem estruturadas e articuladas para

garantir de fato a atenção integral à saúde.

Em outras palavras, não é suficiente considerar que se está oferecen-

do atenção integral à saúde quando a assistência farmacêutica é reduzida

à logística de medicamentos (adquirir, armazenar e distribuir). É preciso

agregar valor às ações e aos serviços de saúde, por meio do desenvol-

vimento da assistência farmacêutica. Para tanto, é necessário integrar a

assistência farmacêutica ao sistema de saúde; ter trabalhadores qualifica-

dos; selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e custo-efetivos;

programar adequadamente as aquisições; adquirir a quantidade certa e no

momento oportuno; armazenar, distribuir e transportar adequadamente

para garantir a manutenção da qualidade do produto farmacêutico; ge-

renciar os estoques; disponibilizar protocolos e diretrizes de tratamento,

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além de formulário terapêutico; prescrever racionalmente; dispensar (ou

seja, entregar o medicamento ao usuário com orientação do uso); monito-

rar o surgimento de reações adversas, entre tantas outras ações.

É claro que a organização da assistência farmacêutica nos moldes

citados demanda recursos financeiros que (todos sabemos) são escassos

para o SUS como um todo. Entretanto, é importante que consideremos

duas questões: a) o recurso financeiro que deixamos de investir na orga-

nização dos serviços gera custo de oportunidade muito elevado, pois ele

é utilizado em outras áreas e a assistência farmacêutica permanece com

seus problemas, que resultam em custos altos como, por exemplo, per-

das, uso de medicamentos mais caros quando há alternativas com melhor

relação custo-efetividade, erros de medicação, entre outros; b) o fato de

que não dispomos de recursos financeiros suficientes para uma transfor-

mação total da assistência farmacêutica não nos impede de adotarmos

algumas medidas que podem melhorar o seu desempenho.

Surge aí a necessidade de otimizar o uso dos recursos (financeiros,

humanos, etc.) que dispomos e, para tanto, o planejamento é fundamental

para pensar a realidade e agir sobre ela.

Nesse aspecto, a publicação da Portaria n.º 2.084 (BRASIL, 2005)

trouxe consigo a obrigatoriedade de que a União, os estados e os muni-

cípios planejem a assistência farmacêutica. Este é um marco importante

para a área porque trouxe ao debate a necessidade explícita dos gestores

de saúde planejarem as ações de assistência farmacêutica nas três esferas

de governo.

Se, por um lado, pode parecer óbvio dizer que é necessário planeja-

mento para essa área, por outro é preciso lembrar que tradicionalmente

a assistência farmacêutica tem sido tratada em segundo plano quando

falamos das ações e dos serviços de saúde.

Assim, sob uma ótica minimalista, as ações de assistência farmacêu-

tica se voltaram para a aquisição e a distribuição de medicamentos sem

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a preocupação com a organização dos serviços e sem planejamento, até

mesmo para guiar a oferta de medicamentos à população.

A reprodução desse modelo ao longo dos anos resultou na sua frag-

mentação, na baixa qualidade dos serviços farmacêuticos no SUS (tanto

pela carência de recursos humanos qualificados quanto pelas questões de

infra-estrutura), em menor eficiência e, conseqüentemente, em diminui-

ção da capacidade de resolução dos problemas de saúde pelos serviços.

Nesse aspecto, pode-se citar as freqüentes perdas de medicamentos (por

expiração de validade ou armazenamento inadequado), as trocas de me-

dicamentos no momento da dispensação, a falta de orientação ao usuá-

rio sobre o uso dos medicamentos, o uso irracional, as faltas freqüentes

de medicamentos essenciais no momento oportuno ao tratamento, entre

tantos outros problemas.

Esse quadro revela que, embora o SUS tenha adotado instrumentos

de gestão, tais como a Agenda e o Plano de Saúde, a assistência farma-

cêutica ainda não foi suficientemente contemplada nesses instrumentos,

por meio de um planejamento que foque a melhoria dos serviços, a fim de

que se garanta o acesso da população aos medicamentos essenciais, com

uso racional.

O planejamento é peça fundamental para o ciclo de gestão e, no to-

cante à assistência farmacêutica, deve ser estimulado a fim de que os ges-

tores pensem sua realidade e passem a intervir para sua transformação.

Nesse aspecto, esse planejamento deve considerar a integralidade

das ações e dos serviços de saúde e, portanto, as ações de assistência far-

macêutica devem ser pensadas no contexto das demais ações de saúde,

sendo declaradas como compromissos no Plano de Saúde.

Nesse momento, estamos há quase dois anos da elaboração dos pla-

nos municipais de saúde. Isso faz com que não possamos viabilizar a in-

clusão das ações de assistência farmacêutica nos planos municipais de

saúde sob a lógica da integralidade das ações. Entretanto, essa situação

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não pode constituir obstáculo a que iniciemos um processo de discussão

do planejamento nessa área. Daí a recomendação para que os municí-

pios elaborem o Capítulo Assistência Farmacêutica do Plano Municipal

de Saúde, para o período de 2007 a 2008, com sua discussão no Conselho

Municipal de Saúde e inclusão na revisão do Plano de Saúde, em 2007.

Para as secretarias estaduais, poderemos ter uma situação ótima de

inclusão da assistência farmacêutica no Plano Estadual de Saúde, se já

não ocorria, a partir de 2007. Ou seja, o Capítulo Assistência Farmacêu-

tica do Plano Estadual de Saúde já poderá ser elaborado para os quatro

anos de vigência do Plano de Saúde.

Dessa forma, cumprindo o seu papel de ser solidário aos demais

gestores do SUS, que é uma de suas competências, o Departamento de As-

sistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) propõe um método

para apoiar o planejamento dos estados e municípios, de fácil aplicação,

que possa ser um passo importante no sentido de instituir uma cultura de

planejamento para a assistência farmacêutica.

Sem desconsiderar as iniciativas extremamente relevantes dos de-

mais gestores, os quais em muitos locais já realizaram oficinas de planeja-

mento, o objetivo principal do DAF é, com este esforço, facilitar o traba-

lho daqueles que estão dando os primeiros passos nessa empreitada.

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2 A I m p o r t â n c i a d o

P l a n e j a m e n t o Pa r a a

A s s i s t ê n c i a Fa r m a c ê u t i c a

Por que o planejamento é importante?

Todos temos consciência de que as necessidades em qualquer setor

material de nossas vidas, bem como nas questões relativas à saúde, são

sempre ou quase sempre maiores que os recursos que dispomos para rea-

lizá-las. Isso faz com que precisemos definir prioridades, relacionando as

questões que, pelo fato de que são consideradas mais essenciais, precisam

ser feitas antes de outras.

Além disso, para que tenhamos sucesso naquilo que pretendemos,

é preciso que se tenha claro aonde queremos chegar; que sejam definidos

os passos necessários; que sejam obtidos os recursos necessários; e que

se estabeleçam prazos para sua realização, com definição da forma como

mediremos se o resultado está de acordo com o que queríamos. É também

importante que se esteja pronto para redefinir os rumos sempre que qual-

quer desses elementos se comporte de forma diferente da esperada.

Isso é planejar. O planejamento é um instrumento valioso para que

tenhamos maiores possibilidades de sucesso quando realizamos interven-

ções para resolver determinadas situações-problema.

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O que o planejamento possibilita?

• Identificar as situações-problema e, entre elas, saber quais são as

mais importantes (na linguagem do planejamento este passo cha-

ma-se “diagnóstico”);

• Estabelecer as situações-problema sobre as quais devemos inter-

vir prioritariamente (diagnóstico);

• Definir quais resultados pretendemos alcançar com a intervenção

que escolhemos (objetivo);

• Estabelecer quanto pretendemos avançar para que o resultado

pretendido seja alcançado ao longo do tempo (meta);

• Definir quais atividades e recursos (materiais, humanos e finan-

ceiros) são necessários para a nossa intervenção ao longo do tem-

po (cronograma de atividades);

• E, por fim, estabelecer instrumento para avaliar quanto avança-

mos para o alcance do resultado estabelecido no início do traba-

lho após a intervenção que fizemos (avaliação).

Assim, o planejamento faz com que aumentemos a possibilidade de

obter sucesso no alcance dos objetivos propostos e que evitemos o desper-

dício de esforços e de recursos.

Qual produto se obtém quando se planeja?

Quando um planejamento é realizado, um dos produtos obtidos é

um documento chamado de Plano de Trabalho ou Plano de Ação. O pla-

no deve ser revisado periodicamente para que se mantenha condizente

com a realidade.

Portanto, é necessário que o processo de planejamento seja contí-

nuo para que o plano sempre esteja adequado à situação enfrentada.

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O planejamento é adotado pelo SUS?

Sim. O SUS adotou instrumentos de gestão que, para que sejam

construídos, precisam de um processo de planejamento, como, por exem-

plo, a Agenda e o Plano de Saúde.

Existe um método certo para o planejamento?

Não podemos falar em método certo ou errado, mas sim em método

que seja mais adequado para a nossa realidade, por exemplo, pela pratici-

dade de sua aplicação.

O método que aplicamos é apenas um instrumento destinado a guiar

o processo a fim de que saibamos, ao final, quais são as situações-proble-

ma prioritárias; quais são os resultados que pretendemos alcançar e em

quanto tempo, etc.

São exemplos de métodos de planejamento: o planejamento estraté-

gico, planejamento estratégico situacional, marco lógico, entre outros.

O planejamento é importante para a assistência farmacêutica?

Sim. Inicialmente é preciso dizer que todas as áreas de atuação do

SUS precisam ser consideradas quando da elaboração dos planos de saúde

e, portanto, precisam ser contempladas quando o planejamento é realiza-

do. O que não implica que sejam consideradas prioritárias.

Especialmente para a assistência farmacêutica, foi explicitada a ne-

cessidade de que o planejamento seja adotado, já que tradicionalmente

não se tem observado a inclusão de ações voltadas para o desenvolvimen-

to dessa área nos planos de saúde, para além da aquisição de medicamen-

tos. Ou seja, não se observam ações destinadas à organização dos serviços

farmacêuticos, que é aspecto importante para que o SUS garanta o acesso

da população aos medicamentos essenciais, com uso racional.

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O planejamento para a assistência farmacêutica é obrigatório?

Sim. Legalmente, em 2005, a descentralização de recursos financei-

ros do SUS para a aquisição de medicamentos implantou como marco a

necessidade de planejamento das ações de assistência farmacêutica.

Para além da questão legal, o planejamento é extremamente impor-

tante para o desenvolvimento de qualquer área do SUS. No caso da assis-

tência farmacêutica, é fundamental porque:

• Lida-se com insumos que mobilizam importantes recursos finan-

ceiros;

• A assistência farmacêutica é essencial para a garantia de bons

resultados em saúde;

• O uso não racional dos medicamentos representa risco de impor-

tantes agravos;

• Para o bom desempenho da assistência farmacêutica, é impor-

tante envolver e mobilizar diferentes recursos e atores (gestores,

profissionais, usuários, entre outros).

Assim, se pretendemos organizar e estruturar a assistência farma-

cêutica, é preciso planejar para garantir que os recursos empregados se-

rão direcionados para o alcance do objetivo previamente definido.

Qual deve ser o produto do planejamento?

A idéia que devemos ter em mente é a da necessidade de planejar,

por todas as razões que já dissemos. O planejamento envolvendo a as-

sistência farmacêutica não pode estar desvinculado dos instrumentos de

gestão pública e do SUS: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a Agenda e o

Plano de Saúde.

No caso dos planos de saúde, a sua elaboração deve se dar sempre

no início de uma nova gestão, para o período de quatro anos. O desejável

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é que o planejamento da assistência farmacêutica esteja contemplado no

Plano de Saúde, dentro de uma lógica integrada em que as ações de assis-

tência farmacêutica sejam discutidas no momento da discussão das de-

mais ações de saúde. Porém, dado o período em que nos encontramos, ou

seja, há quase dois anos do início das gestões municipais e quase quatro

anos das estaduais, operacionalmente isso é inviável.

Entretanto, essa situação não pode ser entrave a que se inicie, caso

ainda não aconteça, o planejamento das ações de assistência farmacêu-

tica. Assim, recomenda-se que seja elaborado o Capítulo Assistência

Farmacêutica do Plano de Saúde.

Esferas de governo

Período do planejamento

Formalização do planejamento

Municípios

2007 a 2008

(2 anos)

Capítulo Assistência Farmacêutica do

Plano Municipal de Saúde (incluído no

Plano de Saúde durante a próxima re-

visão anual deste).

2009 a 2012

(4 anos)

Capítulo Assistência Farmacêutica do

Plano Municipal de Saúde (incluído du-

rante a elaboração do Plano Municipal

de Saúde).

Estados2007 a 2010

(4 anos)

Capítulo Assistência Farmacêutica do

Plano Estadual de Saúde (incluído du-

rante a elaboração do Plano Estadual de

Saúde).

Como incluir o Capítulo Assistência Farmacêutica no Plano de

Saúde?

Após a realização da oficina de planejamento, o documento obtido,

que é produto deste processo, ou seja, o Capítulo Assistência Farmacêu-

tica do Plano de Saúde, deve ser submetido à aprovação do Conselho de

Saúde. Isso deve ser feito quando for discutida a revisão anual do plano.

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No caso de o planejamento da assistência farmacêutica já ter sido

feito juntamente com o planejamento de todas as ações e serviços de saú-

de, o Capítulo já estará sendo discutido e aprovado pelo Conselho de Saú-

de quando da discussão e aprovação do Plano de Saúde.

O planejamento deve ser feito somente porque houve descentra-

lização de recursos do Ministério da Saúde para aquisição de

medicamentos?

Não. Antes de tudo é preciso dizer que o desenvolvimento da assis-

tência farmacêutica, assim como de todas as áreas de atuação do SUS, é de

responsabilidade dos três gestores (municipal, estadual e federal). Dessa

forma, o compromisso com a organização e estruturação da assistência

farmacêutica, para além da oferta de medicamentos à população, precisa

ser assumido pelos gestores.

Daí a importância do planejamento para a eleição das situações-pro-

blema prioritárias para intervenção, dados os recursos disponíveis. Nesse

aspecto, é preciso enfatizar que cada gestor precisa prever recursos de seu

orçamento próprio para alocação nessa área, conforme sua capacidade.

Por isso, dissemos anteriormente que o planejamento da assistência far-

macêutica deve envolver os instrumentos de gestão como, por exemplo, o

Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

Ou seja, a discussão sobre as metas e as ações que serão implemen-

tadas pelos municípios e estados deve considerar recursos próprios que

serão alocados, além daqueles provenientes de repasses fundo a fundo e

convênios firmados com o Ministério da Saúde.

Como se dará o acompanhamento por parte do Ministério da

Saúde da elaboração do Capítulo Assistência Farmacêutica do

Plano de Saúde?

O Capítulo Assistência Farmacêutica do Plano de Saúde poderá ser

solicitado a qualquer momento pelas instituições responsáveis pela audi-

toria do SUS.

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Além disso, o Ministério da Saúde poderá adotar como critério para

a celebração de convênios a apresentação do Capítulo Assistência Farma-

cêutica do Plano de Saúde.

É importante salientar que, para além da questão legal, o Ministério

da Saúde utilizará o Capítulo Assistência Farmacêutica dos Planos Esta-

duais de Saúde, elaborado a partir do Capítulo Assistência Farmacêutica

dos Planos Municipais de Saúde, para definir suas próprias prioridades

de intervenção. Dessa forma, o Capítulo Assistência Farmacêutica do

Plano Nacional de Saúde será elaborado tendo por base o planejamento

ascendente (dos municípios para a União), constituindo um documento

muito importante para que se tomem medidas visando ao fortalecimento

da Assistência Farmacêutica.

Qual é o prazo que estados e municípios têm para isso?

Os prazos estão sendo regulamentados em portaria específica.

Qual é o método que devo utilizar para a realização do plane-

jamento?

Como dito anteriormente, a escolha do método é livre. A secretaria

de saúde pode utilizar o método que seja mais fácil de aplicar à sua rea-

lidade.

Neste material, o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insu-

mos Estratégicos (DAF) propõe um método que orienta o planejamento,

porque fornece subsídios para apoiar a reflexão sobre se o estágio atual

de desenvolvimento da assistência farmacêutica é o estágio recomendável

para a garantia de acesso aos medicamentos essenciais, com uso racional.

E quem já fez o planejamento da assistência farmacêutica?

Quem já fez seu plano de ação para a assistência farmacêutica pode-

rá revisá-lo para adequação à discussão que agora fazemos, na perspectiva

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da integração da assistência farmacêutica às demais ações e serviços de

saúde, bem como para o horizonte de tempo de dois anos, no caso dos

municípios.

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3 M é t o d o P r o p o s t o Pa r a o

P l a n e j a m e n t o

Planejar envolve a elaboração de um plano que visa à mudança de

uma realidade, por meio da definição de prioridades, estratégias e ações.

No caso da assistência farmacêutica, é preciso refletir sobre a organiza-

ção dos serviços e a oferta de medicamentos à população, como questões

primordiais para assegurar a efetividade das intervenções em saúde com

o uso de medicamentos.

Como já dissemos, o planejamento constitui instrumento funda-

mental para o exercício de uma boa gestão, na medida em que é utilizado

para melhorar o desempenho do sistema de saúde.

Para planejar podemos utilizar vários métodos. Por isso, a escolha

do método não é a questão mais relevante quando falamos de planeja-

mento. O mais importante é pensar estrategicamente, pois a realidade

muda muito rapidamente. Daí a necessidade de adaptarmos o plano, que

é o produto do planejamento, ao novo contexto.

Pensemos, por exemplo, na situação em que foi feito um planeja-

mento e definiu-se um plano de trabalho com ações destinadas à melhora

da estrutura física e da organização do almoxarifado de medicamentos

do município; ação esta plenamente justificável pelas suas condições

precárias de funcionamento. Agora imaginemos que num determinado

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período se agrava a reclamação dos usuários das farmácias em decorrên-

cia da demora no atendimento, da falta de medicamentos, entre outros

problemas. Obviamente esta situação exige a transferência da prioridade

da reforma do almoxarifado para sanar o problema da falta de medica-

mentos nos serviços, o qual pode estar ligado à aquisição (licitação, falta

de recursos financeiros), dificuldade de cumprimento de cronograma de

distribuição, controle precário de estoque na unidade, entre tantas outras

possibilidades.

Esta situação revela que o que importa é manter mecanismo contí-

nuo para o planejamento, com o objetivo de pensar a realidade e adaptar

o plano de ação às necessidades atuais. Isso não implica que os planos não

devam ser cumpridos, mas significa que a ordem de prioridade das ações

pode mudar ao longo do tempo e que, assim, o plano deve ser adaptado

ao novo contexto.

O Método

O método de planejamento proposto foi inspirado em uma ferramen-

ta utilizada há algum tempo pelo Programa DST/Aids. Esta ferramenta

foi adaptada para atender às especificidades da assistência farmacêutica.

As vantagens de seu uso é que auxilia a elaboração do plano de tra-

balho por meio da identificação do estágio atual de desenvolvimento da

capacidade técnica e de gerenciamento da assistência farmacêutica; defi-

ne metas e prioriza as ações; constrói parâmetros e define necessidades;

e desenha o plano de ação, que no nosso caso é o Capítulo Assistência

Farmacêutica do Plano de Saúde.

Talvez a sua maior vantagem seja fornecer os parâmetros que orien-

tam o diagnóstico sobre qual estágio de desenvolvimento cada unidade fe-

derada se encontra e, a partir daí, a qual estágio ou resultado ela pretende

chegar num período de tempo definido.

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O Instrumento de Auto-Avaliação para o Planejamento em Assis-

tência Farmacêutica (IAPAF) foi concebido como um exercício de auto-

avaliação participativo1, na forma de oficina, com o propósito de dar su-

porte à secretaria de saúde, para que:

• avalie o estágio em que se encontra, com relação a um grupo de

dimensões2 da assistência farmacêutica;

• identifique modificações que, se implementadas, permitirão

avanço;

• defina um conjunto de ações para implementar essas modifi-

cações.

O eixo principal desse processo deve ser um esforço coletivo para

se avaliar a atual situação, criar uma meta comum quanto aos resultados

desejados, identificar critérios dos possíveis progressos e planejar para a

ação, implementação e avaliação. Este processo não termina ao final da

oficina, mas inclui uma reavaliação e um ajustamento do plano de ações,

para refletir as mudanças situacionais que ocorrem ao longo do tempo,

permitindo uma continuidade do processo.

Caracterização da instituição

A assistência farmacêutica apresenta, nas diferentes esferas do go-

verno, uma natureza sistêmica. Assim sendo, para a aplicação da presen-

te metodologia, é preciso, antes de tudo, caracterizar qual a instituição a

ser analisada nesse processo. O primeiro exercício a desenvolver é, então,

identificar os vários atores que de forma direta ou indireta encontram-se

envolvidos nesse sistema, já que as atividades da assistência farmacêuti-

1 A elaboração deste instrumento baseou-se no Aproge e no FACT, instrumentos da Management Sciences for Health (MSH) e da Family Health International, respectivamente, adaptados na década de 1990, no Brasil, para as organiza-ções de DST/Aids.

2 As dimensões da assistência farmacêutica que foram consideradas neste documento são: recursos humanos, seleção, programação/aquisição, armazenamento/distribuição/transporte, dispensação, prescrição, farmacovigilância, gestão, atenção farmacêutica, de acordo com Marin et al (2003, 334p.).

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ca, segundo seu “Ciclo”, são desenvolvidas nos vários níveis da institui-

ção de forma interdependente.

Um avanço no processo de desenvolvimento da assistência farma-

cêutica, tendo em vista seu caráter sistêmico e a necessidade de institu-

cionalizá-la enquanto política de saúde pressupõe a compreensão de sua

importância para o sistema de saúde e do compromisso de seus gestores

para a sua efetiva implementação.

A aplicação do IAPAF pressupõe a coordenação de um facilitador

(preferencialmente da área de Educação e que esteja familiarizado com a

realização de oficinas) e de um farmacêutico (na falta deste, o responsável

pelas ações de assistência farmacêutica), com a participação de um gru-

po composto por pessoas representativas dos diversos segmentos onde se

desenvolvam as atividades da assistência farmacêutica: aquisição, progra-

mação, armazenamento, distribuição, dispensação, prescrição, recursos

humanos, sistema de informação, administração financeira, gestores de

programas de saúde, gestores/gerentes da atenção básica, da atenção hos-

pitalar e outros identificados.

Este grupo fará a análise da realidade encontrada a partir dos cri-

térios sugeridos pelo IAPAF, através dos quais o responsável pela assis-

tência farmacêutica poderá visualizar um caminho de transformação da

realidade atual.

Este processo permite comparar o desempenho da secretaria de

saúde em relação à assistência farmacêutica com um modelo aceito

como padrão de desempenho, baseado nas diretrizes e atribuições dadas

pelas políticas nacionais (Portaria MS n.º 3.916/98 – Política Nacional

de Medicamentos e Resolução CNS n.º 338/2004 – Política Nacional de

Assistência Farmacêutica). Assim, baseia-se em níveis de desenvolvi-

mento relacionados às diversas áreas técnicas do trabalho da assistência

farmacêutica.

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Critérios fundamentais para a utilização do IAPAF

Todas as secretarias de saúde podem utilizar o IAPAF desde que

atendam a dois critérios:

• ter uma coordenação que compreenda o processo de auto-avalia-

ção e incentive a proposição de ações, de forma consensual, com

o compromisso dos gestores com poder de decisão;

• estar pronta para reconhecer que, apesar de certos fatores restri-

tivos, existem ações que a secretaria de saúde pode implementar

para melhorar seu desempenho na assistência farmacêutica.

O primeiro critério exige que os gestores da secretaria de saúde sin-

tam-se à vontade com o processo do IAPAF e expressem um compro-

misso formal de apoio ao grupo que se prepara para iniciar o processo.

Esse compromisso, em aceitar um ambiente franco e aberto, servirá para

eliminar o temor de algumas pessoas de que as críticas que certamente

emergirão sejam interpretadas como críticas pessoais.

O segundo critério implica a existência de muita criatividade e de-

terminação para encontrar formas de contornar os obstáculos às mu-

danças na secretaria de saúde. É, entretanto, necessário reconhecer que

muitas ações não se encontram sob o controle da gestão da secretaria de

saúde. Há contextos jurídicos e operacionais que limitam a capacidade

para alterar certos aspectos das “dimensões” a serem trabalhadas. Por

exemplo, certos elementos básicos, como a política de recursos humanos,

podem estar normalizados por exigências legais. Apesar disso, a expe-

riência demonstra que, mesmo limitados por essas políticas ou gestões

externas, o pessoal de todos os níveis da secretaria de saúde pode intro-

duzir melhorias significativas na eficiência gerencial e operacional das

atividades da assistência farmacêutica, a ponto de influenciar o sistema

como um todo.

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A intenção do IAPAF é ajudar os grupos a tirarem proveito desta

construção conjunta, no sentido de identificar as ações que estejam no

âmbito da secretaria de saúde, reconhecendo que algumas delas pode-

rão exigir providências junto a outras secretarias ou outras esferas de

gestão.

Objetivos do IAPAF

O IAPAF fornece a estrutura e o ponto de partida para a discussão

contínua. A oficina onde é trabalhado é uma boa oportunidade para que o

pessoal, proveniente de todos os níveis e áreas diferentes, discuta entre si

questões que impactam o seu trabalho diário, bem como examine e com-

pare as suas percepções. Aproveitando este trabalho focado na assistência

farmacêutica, os participantes irão buscar um consenso quanto às metas

pretendidas. Assim, o IAPAF atende aos objetivos de:

• permitir visualização, por parte da secretaria de saúde, de seu de-

sempenho em relação às dimensões da assistência farmacêutica;

• identificar direções e estratégias de aperfeiçoamento, tendo em

vista a sua sustentabilidade;

• estabelecer prioridades para o esforço da secretaria de saúde;

• criar ambiente de trabalho em equipe, onde as metas comuns são

acordadas e as contribuições são legitimadas pelo grupo.

O instrumento IAPAF

O IAPAF é constituído por:

• planilhas para a auto-avaliação;

• planilhas do plano de ação.

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Dimensões da assistência farmacêutica

De acordo com o “Ciclo da Assistência Farmacêutica”, suas dimen-

sões são:

• Gestão

• Seleção

• Programação/aquisição/armazenamento/distribuição/transporte

• Prescrição

• Dispensação

• Recursos humanos

• Farmacovigilância

As dimensões servirão de estrutura básica para a efetivação da assis-

tência farmacêutica enquanto sistema e enquanto política de saúde. O ob-

jetivo final de todo o processo, que é o de garantir acesso a medicamentos

de qualidade e promover seu uso racional dentro dos princípios do SUS,

deve sempre nortear todo o trabalho.

Vejamos agora, passo a passo, o que precisa ser feito.

Passos para a aplicação do método proposto: Instrumento de

Auto-avaliação para o Planejamento da Assistência Farma-

cêutica (IAPAF)

a) 1.º Passo – Organização da oficina de planejamento

É preciso identificar os atores que devem participar da oficina muni-

cipal e estadual de planejamento da assistência farmacêutica.

Para a organização e coordenação da oficina, é fundamental que

seus coordenadores tenham um momento anterior à sua realização para

se apropriarem dos seus objetivos, da metodologia e dos instrumentos.

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A oficina foi idealizada para duração de oito horas e deverá contar

com a participação de um grupo representativo do pessoal da secreta-

ria de saúde que tenha alguma interface com a assistência farmacêutica

(sugere-se um grupo com no máximo 20 pessoas). Foi estruturada em

duas partes: a primeira é constituída por uma apresentação dos conceitos

teóricos e da Política Nacional de Medicamentos e de Assistência Farma-

cêutica (duas horas). A segunda se constitui na aplicação do IAPAF (seis

horas) em que os dois coordenadores (educador e farmacêutico) ajudam

os participantes a reunir suas experiências e conhecimentos individuais e

coletivos, para desenvolver em conjunto um diagnóstico mais preciso do

estágio atual e um plano para atingir novos estágios (em cada dimensão

da assistência farmacêutica).

A tarefa dos coordenadores da oficina é fazer as perguntas certas,

esclarecer as dúvidas, ajudar os participantes a negociar discordâncias e

guiá-los na identificação de ações relevantes e viáveis para a melhoria do

desempenho da assistência farmacêutica da secretaria de saúde.

Para a realização da oficina, é importante reunir e conhecer dados

sobre: número de unidades de saúde com farmácia, número de farmacêu-

ticos/locais de trabalho, dados epidemiológicos e outros que se julgar per-

tinentes, conforme o requerido no IAPAF. É importante que esses dados

sejam disponibilizados para todos os integrantes da oficina.

b) 2.º passo – Aplicação das planilhas de auto-avaliação da capaci-

dade técnica

O processo avaliativo com uso das planilhas pode ser dividido em

quatro momentos:

1.º Momento

Em pequenos grupos, identificar o estágio de desenvolvimento da

assistência farmacêutica.

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Para cada objetivo de cada dimensão, identificar uma afirmativa que

se aplica totalmente à sua situação atual. Se somente parte da afirmativa

se aplicar, escolha a afirmativa do nível anterior. Essa afirmativa repre-

senta o estágio atual.

Você viu que no final deste documento constam várias planilhas que

orientarão o trabalho que precisa ser realizado: a) planilhas de auto-ava-

liação de capacidade; e b) planilha do plano de ação.

Bem, uma vez reunidos os atores, uma cópia de cada planilha deve

ser fornecida para cada um deles. Para exemplificar o procedimento, utili-

zaremos uma de auto-avaliação de capacidade e outra do plano de ação.

• A planilha de auto-avaliação da capacidade precisa ser entregue a

cada participante da oficina de planejamento;

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• O grupo deverá então fazer o diagnóstico do seu estágio atual de

desenvolvimento da capacidade. Neste exemplo, avalia-se para a

dimensão “seleção” a capacidade geral para trabalhar com uma

Relação de Medicamentos Essenciais ou para elaborá-la. São dados

três parâmetros que são os estágios 1, 2 e 3. Além disso é preciso

avaliar três capacidades: 1) utilizar ou elaborar a relação de medi-

camentos essenciais; 2) divulgar a relação para os prescritores; e

3) adotar protocolos clínicos.

2.º Momento

Em plenária, define-se o estágio de desenvolvimento de consenso.

Após a discussão entre os participantes da oficina, marca-se na colu-

na Estágio Atual o número de 1 a 3, correspondente à situação que mais

se aproxima da realidade da assistência farmacêutica. Vejamos o exemplo

a seguir:

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3 5

3.º Momento

Em plenária, definir qual o estágio de desenvolvimento pretendido

(meta) em dois anos para os municípios e quatro anos para os estados,

para cada capacidade.

Agora é o momento de definir o Estágio Meta, ou seja, em qual

estágio pretende-se chegar no horizonte de tempo do planejamento. O ho-

rizonte de tempo precisa observar a discussão que já fizemos. A definição

do Estágio Meta deve levar em consideração os recursos, sejam materiais,

financeiros e humanos que se dispõe. Vamos ao exemplo:

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3

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Page 35: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

3 7

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Page 36: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

3 8

Neste caso, o grupo avaliou que para o horizonte de tempo de dois

anos, por exemplo, a assistência farmacêutica desenvolverá sua capacida-

de para trabalhar com uma relação de medicamentos essenciais, confor-

me as três capacidades, como segue:

• Capacidade 1: Utilizar ou elaborar relação de medicamentos essen-

ciais – passará do estágio 2 para o 3, ou seja, será capaz de reali-

zar o processo de seleção de medicamentos por meio de uma Co-

missão de Farmácia e Terapêutica ou será capaz de ter uma lista

que se baseia na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

(Rename) ou na Relação Estadual de Medicamentos Essenciais

(Resme).

• Capacidade 2: Divulgar a relação para os prescritores – passará do

estágio 2 para o 3, ou seja, implantará sistemática de divulgação

da lista de medicamentos para os profissionais.

• Capacidade 3: Adotar protocolos clínicos – passará do estágio 1

para o 2, ou seja, passará a adotar protocolos, mas sem a implan-

tação, no momento, de sistema de monitoramento para verificar

a adesão dos profissionais.

4.º Momento

Classificam-se os objetivos por ordem crescente de prioridade.

Agora é o momento de definir as prioridades em uma escala de 1 a

3, sendo considerada 1 a capacidade que deve ser observada em primeiro

lugar. Vejamos o exemplo:

Page 37: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

3 9

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31

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Page 39: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

41

c) 3.º passo – Aplicação da planilha do plano de ação

É neste passo que será elaborado o plano de ação, ou seja, o Capítulo

Assistência Farmacêutica do Plano de Saúde.

Faz-se necessário:

• identificar as capacidades específicas a serem adquiridas para al-

cançar o estágio pretendido ou aprimorar o atual estágio;

• identificar as ações a serem implementadas para adquirir as capa-

cidades definidas;

• estabelecer a ordem de prioridade das ações e o prazo para a sua

implementação;

• identificar os participantes envolvidos e os responsáveis.

É fundamental não perder de vista a governabilidade, a factibilidade

e a viabilidade das ações propostas.

Para preenchimento da planilha, o que se deve fazer é o seguinte:

• A meta é transportada da planilha de auto-avaliação, de acordo

com o Estágio Meta definido pelos atores durante a oficina de

planejamento.

• A partir daí, definem-se as ações. Determina-se para cada ação o

período de execução e o responsável pela execução e/ou monito-

ramento.

• Os indicadores devem ser utilizados para avaliar o alcance das

metas determinadas para cada capacidade.

Page 40: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

4 2

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Page 41: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

4 3

Como já dissemos, o plano de ação é o que chamamos Capítulo As-

sistência Farmacêutica do Plano de Saúde.

d) 4.º passo – Continuidade do planejamento

É preciso definir a continuidade do processo deflagrado na ofi-

cina, estabelecendo como se dará o monitoramento da execução das

estratégias/atividades, dos responsáveis, do cronograma e do relatório

periódico.

Produtos da oficina de planejamento

Ao final da oficina, os participantes terão produzido:

• Uma Avaliação Coletiva do estágio atual de desenvolvimento da

assistência farmacêutica, quanto às suas dimensões.

• Um conjunto de Metas a alcançar, que será monitorado por meio

de indicadores, usados para representar o progresso relativo a ser

atingido, para cada capacidade de cada dimensão.

• Um conjunto de Ações a Implementar, para alcançar as metas

estabelecidas.

• Por fim, o documento que contempla tudo isso que é o Capítulo

Assistência Farmacêutica do Plano de Saúde.

3.1 O Capítulo Assistência Farmacêutica do Plano de Saúde

O documento obtido por meio deste planejamento é o Capítulo As-

sistência Farmacêutica do Plano Municipal ou Estadual de Saúde.

Se o município ou estado já tiverem feito seus planos de saúde, o

Capítulo Assistência Farmacêutica deverá ser submetido aos conselhos

de saúde respectivos, para sua aprovação. Além disso, a inclusão do ca-

pítulo no Plano de Saúde deverá ser feita no momento da revisão anual

do plano.

Page 42: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

4 4

Isso não será necessário caso o planejamento da assistência farma-

cêutica seja feito no momento do planejamento das demais ações e ser-

viços de saúde, ou seja, já na elaboração do Plano de Saúde. Nesse caso,

a assistência farmacêutica já estará contemplada e, necessariamente, o

plano terá que ser aprovado pelo conselho de saúde.

O Capítulo Assistência Farmacêutica dos Planos Municipais de

Saúde deverá ser enviado à Assistência Farmacêutica dos estados para

subsidiar o planejamento destes. Por sua vez, o Capítulo Assistência Far-

macêutica dos Planos Estaduais de Saúde deverá ser enviado ao Depar-

tamento de Assistência Farmacêutica/SCTIE/MS para embasar o plane-

jamento nacional.

Page 43: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

4 5

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( I A PA F )

Page 44: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

4 6

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

4 7

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stri

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farm

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gani

zar

os

serv

iços

de

assi

stên

cia

farm

acêu

tica

.

Não

recu

rsos

fin

ance

iros

, inf

ra-

estr

utur

a e

de p

esso

al

adeq

uado

s pa

ra o

s se

rviç

os d

e as

sist

ênci

a fa

rmac

êuti

ca.

Alg

uns

serv

iços

de

assi

stên

cia

farm

acêu

tica

es

tão

estr

utur

ados

e

orga

niza

dos.

A m

aior

ia d

os

serv

iços

de

assi

stên

cia

farm

acêu

tica

est

á es

trut

urad

a e

orga

niza

da.

In

dica

dor

3 =

Por

cent

agem

de

ser

viço

s de

ass

istê

ncia

fa

rmac

êuti

ca

em c

ondi

ções

ad

equa

das

de

func

iona

men

to.

Ava

liar

as

açõe

s de

as

sist

ênci

a fa

rmac

êuti

ca

Não

exi

ste

um s

iste

ma

de m

onit

oram

ento

e

aval

iaçã

o da

s aç

ões

de

assi

stên

cia

farm

acêu

tica

1 .

Col

eta

espo

rádi

ca

de d

ados

par

a m

onit

oram

ento

e

aval

iaçã

o, n

ão h

aven

do

uma

estr

atég

ia c

lara

par

a in

terp

reta

ção.

Col

eta

roti

neir

a de

dad

os

de m

onit

oram

ento

e

aval

iaçã

o em

toda

s as

at

ivid

ades

, os

quai

s sã

o ut

iliza

dos

para

mel

hora

r as

açõ

es d

e as

sist

ênci

a fa

rmac

êuti

ca.

Indi

cado

r 4

= E

xist

ênci

a de

pro

cedi

-m

ento

s pa

ra o

m

onit

oram

ento

da

ass

istê

ncia

fa

rmac

êuti

ca

por

mei

o de

in

dica

dore

s.

1 O

sis

tem

a de

mon

itor

amen

to e

ava

liaçã

o co

nsis

te n

a co

leta

sis

tem

átic

a de

dad

os q

ue s

erão

uti

lizad

os p

ara

a ob

tenç

ão d

e in

dica

dore

s. E

stes

indi

cado

res

serã

o ut

iliza

dos

para

que

se

veri

fique

o a

nda-

men

to d

as a

ções

que

est

ão s

endo

impl

emen

tada

s, c

orri

jam

-se

mud

ança

s de

rum

o ou

par

a qu

e se

ver

ifiqu

e se

os

obje

tivo

s fo

ram

ati

ngid

os.

cont

inua

ção

Page 46: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

4 8

2. S

eleç

ão –

Cap

acid

ade

para

tra

balh

ar c

om u

ma

Rel

ação

de

Med

icam

ento

s E

ssen

ciai

s ou

par

a el

abor

á-la

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dor

Pri

ori-

dade

1.º

2.º

3.º

Uti

lizar

ou

elab

orar

re-

laçã

o de

med

icam

ento

s

esse

ncia

is.

Não

exi

ste

rela

ção

de m

edic

amen

-

tos

próp

ria

do

mun

icíp

io e

sim

uma

lista

de

med

icam

ento

s re

ce-

bido

s po

r re

pass

e

esta

dual

e fe

dera

l;

ou Exi

ste

uma

lista

pró

pria

do

mu-

nicí

pio

elab

orad

a a

part

ir d

a de

man

da

dos

serv

iços

sem

cons

ider

ar a

Res

me

e a

Ren

ame.

Exi

ste

um p

roce

sso

de s

eleç

ão d

e m

edi-

cam

ento

s qu

e le

va

em c

onta

dad

os

epid

emio

lógi

cos,

poré

m n

ão o

bede

ce

aos

crit

ério

s de

fini-

dos

de a

nális

e da

liter

atur

a ci

entí

fica;

ou A li

sta

se b

asei

a

na R

esm

e/R

ena-

me,

por

ém n

ão h

á

aval

iaçã

o so

bre

a

cobe

rtur

a do

per

fil

epid

emio

lógi

co.

Exi

ste

um p

roce

sso

de s

eleç

ão d

e m

edi-

cam

ento

s, r

ealiz

ado

por

uma

CFT

que

obed

ece

aos

crit

é-

rios

defi

nido

s de

anál

ise

da li

tera

tu-

ra c

ient

ífica

2 ; ou

A li

sta

se b

asei

a

na R

esm

e/R

enam

e

e at

ende

ao

perfi

l

epid

emio

lógi

co d

o

mun

icíp

io.

Indi

cado

r 5

=

Exi

stên

cia

de r

elaç

ão

mun

icip

al o

u es

ta-

dual

de

med

icam

en-

tos

esse

ncia

is (

além

da li

sta

pact

uada

).

2 Efic

ácia

, seg

uran

ça, c

usto

/efe

tivi

dade

.

cont

inua

Page 47: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

4 9

Div

ulga

r a

Rel

ação

Mun

icip

al d

e M

edi-

cam

ento

s E

ssen

ciai

s

(Rem

ume)

ou

da li

sta

pact

uada

par

a a

aten

ção

bási

ca p

ara

os p

resc

ri-

tore

s

Não

exi

stem

est

ra-

tégi

as s

iste

mát

icas

de d

ivul

gaçã

o.

Exi

ste

divu

lgaç

ão

da li

sta

de m

anei

ra

info

rmal

.

Exi

ste

sist

emát

ica

de d

ivul

gaçã

o da

lista

que

per

mit

e

conh

ecim

ento

pe-

los

profi

ssio

nais

.

Indi

cado

r 6

=

Porc

enta

gem

de

med

icam

ento

s pr

es-

crit

os q

ue c

onst

am

da R

elaç

ão M

unic

i-

pal d

e M

edic

amen

tos

Ess

enci

ais

(Rem

u-

me)

ou

da li

sta

pac-

tuad

a pa

ra a

ate

nção

bási

ca.

Indi

cado

r 7

= E

xis-

tênc

ia d

a R

emum

e

ou li

sta

pact

uada

da

aten

ção

bási

ca im

-

pres

sa e

dis

poní

vel

aos

pres

crit

ores

nos

cons

ultó

rios

.

Ado

tar

prot

ocol

os c

lí-

nico

s

Não

ado

ta p

ro-

toco

los

clín

icos

ou a

dota

ape

nas

aque

les

mui

to

cons

agra

dos

(com

o

para

tube

rcul

ose

ou

hans

enía

se).

Ado

ta p

roto

colo

s

clín

icos

, por

ém

não

há a

valia

ção

da u

tiliz

ação

dos

mes

mos

.

Ado

ta p

roto

colo

s

clín

icos

com

gar

an-

tia

de a

desã

o pe

los

profi

ssio

nais

.

Indi

cado

r 8

= E

xis-

tênc

ia d

e Pr

otoc

olos

Clín

icos

apl

icáv

eis,

impr

esso

s e

disp

oní-

veis

nas

uni

dade

s de

saúd

e.

cont

inua

ção

Page 48: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

5 0

3. P

rogr

amaç

ão/A

quis

ição

: C

apac

idad

e pa

ra a

sseg

ura

r a

prog

ram

ação

e a

aqu

isiç

ão d

e m

edic

amen

tos

em q

uan

tida

de e

tem

po

opor

tun

os.

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dor

Pri

ori-

dade

1.º

2.º

3.º

Prog

ram

ar

adeq

uada

men

teN

ão h

á pr

ogra

maç

ão

físi

co-fi

nanc

eira

de

med

icam

ento

s.

A p

rogr

amaç

ão

não

cons

ider

a ou

con

side

ra

parc

ialm

ente

dad

os

epid

emio

lógi

cos,

de

cons

umo

hist

óric

o,

de c

onsu

mo

ajus

tado

e o

fert

a de

se

rviç

os e

rec

urso

s fin

ance

iros

.

A p

rogr

amaç

ão

leva

em

co

nsid

eraç

ão d

ados

ep

idem

ioló

gico

s, d

e co

nsum

o hi

stór

ico,

de

con

sum

o aj

usta

do e

ofe

rta

de

serv

iços

e r

ecur

sos

finan

ceir

os.

Indi

cado

r 9

=

Rea

lizaç

ão d

e pr

ogra

maç

ão d

as

nece

ssid

ades

de

med

icam

ento

s de

aco

rdo

com

os

mét

odos

re

com

enda

dos,

do

cum

enta

da e

m

mem

ória

de

cálc

ulo.

Defl

agra

r o

proc

esso

de

aqui

siçã

o em

te

mpo

opo

rtun

o

A a

quis

ição

de

med

icam

ento

s nã

o le

va e

m

cons

ider

ação

da

dos

de e

stoq

ue

e de

man

da d

o m

unic

ípio

.

A a

quis

ição

co

nsid

era

parc

ialm

ente

da

dos

de e

stoq

ue

e de

man

da d

o m

unic

ípio

.

A a

quis

ição

co

nsid

era

inte

gral

men

te

dado

s de

est

oque

e

dem

anda

do

mun

icíp

io.

Indi

cado

r 10

=

Porc

enta

gem

de

proc

esso

s de

aqu

isiç

ão

de m

edic

amen

tos

inic

iado

s ap

ós a

falt

a do

med

icam

ento

nos

se

rviç

os d

e sa

úde

nos

últi

mos

12

mes

es.

cont

inua

Page 49: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

51

Gar

anti

r a

disp

onib

ilida

de

de m

edic

amen

tos

em q

uant

idad

e e

tem

po o

port

unos

pa

ra a

tend

er à

s ne

cess

idad

es d

e sa

úde.

O p

roce

sso

de

aqui

siçã

o de

m

edic

amen

tos

não

é re

aliz

ado

de

form

a ad

equa

da a

su

prir

reg

ular

men

te

as d

eman

das

do

mun

icíp

io.

O p

roce

sso

de

aqui

siçã

o de

m

edic

amen

tos

aten

de p

arci

alm

ente

às

dem

anda

s do

m

unic

ípio

.

O p

roce

sso

de

aqui

siçã

o de

m

edic

amen

tos

aten

de p

lena

men

te

às d

eman

das

do

mun

icíp

io.

Indi

cado

r 11

=

Porc

enta

gem

de

iten

s de

med

icam

ento

s pr

ogra

mad

os

e ad

quir

idos

na

qua

ntid

ade

prog

ram

ada.

Gar

anti

r a

qual

idad

e do

s m

edic

amen

tos

adqu

irid

os.

Não

espe

cific

ação

cnic

a do

s m

edic

amen

tos3

no p

roce

sso

licit

atór

io o

u es

ta é

in

com

plet

a.

Est

abel

ece

espe

cifi-

caçõ

es té

cnic

as d

os

med

icam

ento

s qu

e de

verã

o co

mpo

r os

ed

itai

s.

Est

abel

ece

espe

cific

açõe

s té

cnic

as d

os

med

icam

ento

s, fa

z av

alia

ção

técn

ica

para

defi

nir

a aq

uisi

ção

e ga

rant

e qu

e o

edit

al e

xija

os

doc

umen

tos

que

asse

gure

m

a qu

alid

ade

dos

med

icam

ento

s.

Indi

cado

r 12

=

Exi

stên

cia

de

catá

logo

con

tend

o as

es

peci

ficaç

ões

técn

icas

do

s m

edic

amen

tos

para

os

edit

ais

de

aqui

siçã

o m

unic

ipal

.

3 U

so d

a de

nom

inaç

ão g

enér

ica,

con

cent

raçã

o po

r un

idad

e m

ínim

a de

apr

esen

taçã

o, d

escr

ição

da

form

a fa

rmac

êuti

ca, u

nida

de d

e co

mpr

a (p

.ex.

: com

prim

ido,

am

pola

, fra

sco)

.

cont

inua

ção

Page 50: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

5 2

4. A

rmaz

enam

ento

/Dis

trib

uiç

ão/T

ran

spor

te: C

apac

idad

e pa

ra a

sseg

ura

r o

aces

so a

med

icam

ento

s se

guro

s qu

anto

à m

anu

ten

ção

das

suas

car

acte

ríst

icas

fís

ico-

quím

icas

.

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dor

Pri

ori-

dade

1.º

2.º

3.’º

Gar

anti

r o

arm

azen

amen

to

corr

eto

dos

med

icam

ento

s.

O lo

cal d

e ar

maz

enam

ento

o po

ssui

co

ndiç

ões

sani

tári

as

adeq

uada

s4 par

a a

guar

da d

e m

edic

amen

tos.

O lo

cal d

e ar

maz

enam

ento

po

ssui

con

diçõ

es

sani

tári

as a

dequ

adas

pa

ra o

cor

reto

ar

maz

enam

ento

.

O lo

cal d

e ar

maz

enam

ento

po

ssui

con

diçõ

es

sani

tári

as

adeq

uada

s, te

m

área

exc

lusi

va

para

gua

rda

de

med

icam

ento

s e

obed

ece

às

Boa

s Pr

átic

as d

e A

rmaz

enam

ento

de

Med

icam

ento

s.5

Indi

cado

r 13

=

Exi

stên

cia

de

Proc

edim

ento

s O

pera

cion

ais

Padr

ão

que

desc

reve

m a

s no

rmas

par

a o

corr

eto

arm

azen

amen

to d

os

med

icam

ento

s.

4 Pi

so, p

ared

e, te

to, i

nsta

laçõ

es e

létr

icas

, ilu

min

ação

, lim

peza

, sis

tem

a de

pre

venç

ão d

e fu

rtos

, de

incê

ndio

e te

mpe

ratu

ra a

dequ

ada.

5 O

s m

edic

amen

tos

suje

itos

a m

edid

as d

e ar

maz

enam

ento

esp

ecia

is, t

ais

com

o os

psi

cotr

ópic

os, o

s en

torp

ecen

tes

e os

pro

duto

s qu

e ex

igem

con

diçõ

es d

e ar

maz

enam

ento

esp

ecia

is (

term

oláb

eis)

de

vem

ser

imed

iata

men

te id

enti

ficad

os e

arm

azen

ados

de

acor

do c

om in

stru

ções

esp

ecífi

cas

do fa

bric

ante

e c

om a

s de

mai

s ex

igên

cias

da

legi

slaç

ão v

igen

te.

cont

inua

Page 51: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

5 3

Gar

anti

r

tran

spor

te

adeq

uado

dos

med

icam

ento

s.

Não

pos

sui

tran

spor

te

adeq

uado

par

a os

med

icam

ento

s.6

O tr

ansp

orte

dos

med

icam

ento

s

aten

de p

arci

alm

ente

às B

oas

Prát

icas

.

Poss

ui tr

ansp

orte

adeq

uado

em

quan

tida

de

sufic

ient

e e

espe

cífic

o pa

ra o

corr

eto

tran

spor

te

dos

med

icam

ento

s,

de fo

rma

que

gara

nta

a qu

alid

ade

do m

edic

amen

to e

m

todo

seu

traj

eto.

Indi

cado

r 14

= E

xist

ênci

a de

Proc

edim

ento

s

Ope

raci

onai

s Pa

drão

que

desc

reve

m

as n

orm

as p

ara

o tr

ansp

orte

dos

med

icam

ento

s.

6 B

oas

Prát

icas

de

Dis

trib

uiçã

o: R

eque

r m

ante

r a

qual

idad

e do

s pr

odut

os q

ue d

istr

ibui

dur

ante

toda

s as

fase

s da

dis

trib

uiçã

o, s

endo

res

pons

ável

por

qua

isqu

er p

robl

emas

con

seqü

ente

s ao

des

envo

l-vi

men

to d

e su

as a

tivi

dade

s. O

s pr

odut

os fa

rmac

êuti

cos

deve

m c

hega

r ao

con

sum

o do

púb

lico

sem

que

sof

ram

qua

isqu

er a

lter

açõe

s de

sua

s pr

opri

edad

es n

as e

tapa

s da

dis

trib

uiçã

o.

cont

inua

ção

cont

inua

Page 52: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

5 4

Arm

azen

ar

nas

unid

ades

di

spen

sado

ras

e/ou

nas

uni

dade

s de

saú

de

Os

med

icam

ento

s nã

o sã

o ar

maz

enad

os e

m

área

esp

ecífi

ca

nas

unid

ades

di

spen

sado

ras

e/ou

na

s un

idad

es d

e sa

úde7 .

Não

cont

role

de

esto

que

por

um p

rofis

sion

al

resp

onsá

vel;

e/ou

Não

sist

ema

de c

ontr

ole

de e

stoq

ues

cons

iste

nte

que

forn

eça

dado

s co

nfiáv

eis

para

a

gest

ão8 .

Os

med

icam

ento

s sã

o ar

maz

enad

os

em á

rea

físi

ca

com

con

diçõ

es

sani

tári

as

adeq

uada

s e

sob

cont

role

de

um p

rofis

sion

al

resp

onsá

vel.

O s

iste

ma

de

cont

role

de

esto

ques

é

info

rmat

izad

o at

é a

dist

ribu

ição

do

alm

oxar

ifad

o pa

ra

as U

nida

des

de

Saúd

e, fo

rnec

endo

da

dos

cons

iste

ntes

e

confi

ávei

s pa

ra a

ge

stão

.

Os

med

icam

ento

s sã

o ar

maz

enad

os

em á

rea

físi

ca

excl

usiv

a, c

om

cond

içõe

s sa

nitá

rias

ad

equa

das

e so

b co

ntro

le d

e fa

rmac

êuti

co

resp

onsá

vel.

O s

iste

ma

de

cont

role

de

esto

ques

é

info

rmat

izad

o at

é o

mom

ento

da

dis

pens

ação

ao

s us

uári

os,

forn

ecen

do d

ados

co

nsis

tent

es e

co

nfiáv

eis

para

a

gest

ão.

Indi

cado

r 15

=

Exi

stên

cia

de fa

rmác

ia n

as

Uni

dade

s de

Saú

de

com

dim

ensã

o su

ficie

nte

e co

ndiç

ões

adeq

uada

s pa

ra o

ar

maz

enam

ento

de

med

icam

ento

s.

7 O

s m

edic

amen

tos

estã

o em

con

tato

dir

eto

com

o c

hão,

enc

osta

dos

na p

ared

e, s

ob e

xpos

ição

dir

eta

da lu

z. N

ão h

á si

stem

a de

ref

rige

raçã

o pa

ra m

edic

amen

tos

term

oláb

eis.

8 Po

r ex

empl

o: fi

chas

de

prat

elei

ra, s

iste

ma

info

rmat

izad

o, e

ntre

out

ros.

cont

inua

ção

Page 53: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

5 5

5. P

resc

riçã

o de

Med

icam

ento

s

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dor

Pri

o-ri

dade

1.º

2.º

3.º

Prom

over

a a

desã

o do

s pr

escr

itor

es à

R

elaç

ão d

e M

edic

a-m

ento

s E

ssen

ciai

s.

Não

rea

liza

açõe

s de

pr

omoç

ão d

a ad

esão

do

s pr

escr

itor

es

à R

elaç

ão d

e M

edic

amen

tos

Ess

enci

ais.

Rea

liza

açõe

s de

pr

omoç

ão d

a ad

esão

do

s pr

escr

itor

es

à R

elaç

ão d

e M

edic

amen

tos

Ess

enci

ais,

mas

não

av

alia

.

Rea

liza

açõe

s de

pr

omoç

ão d

a ad

esão

do

s pr

escr

itor

es

à R

elaç

ão d

e M

edic

amen

tos

Ess

enci

ais

e m

onit

ora

a ad

esão

.

Indi

cado

r 16

=

Porc

enta

gem

de

med

icam

ento

s pr

escr

itos

que

co

nsta

m d

a re

laçã

o de

med

icam

ento

s ad

otad

a (p

ode

ser

a R

enam

e, a

Res

me,

a

Rem

ume

ou a

list

a pa

ctua

da).

Prom

over

a

qual

idad

e da

s pr

escr

içõe

s.

Não

rea

liza

inte

rven

ção

para

ga

rant

ia o

u pr

omoç

ão

da q

ualid

ade

das

pres

criç

ões.

Ela

bora

e d

ivul

ga p

ara

a eq

uipe

as

norm

as d

e pr

escr

ição

no

âmbi

to

do S

US.

9

Ava

lia a

qua

lidad

e da

pr

escr

ição

e r

etor

na à

eq

uipe

os

prob

lem

as

rela

cion

ados

às

pres

criç

ões.

Indi

cado

r 17

=

Porc

enta

gem

de

pres

criç

ões

que

aten

dem

à le

gisl

ação

es

pecí

fica.

Prom

over

edu

caçã

o pa

ra o

uso

rac

iona

l de

med

icam

ento

s pa

ra o

s pr

escr

itor

es.

Não

des

envo

lve

proc

esso

s ed

ucat

ivos

re

laci

onad

os a

o us

o ra

cion

al d

e m

edic

amen

tos.

Rea

liza

proc

esso

s ed

ucat

ivos

re

laci

onad

os a

o us

o ra

cion

al d

e m

edic

amen

tos

espo

radi

cam

ente

.

Ado

ta p

olít

ica

de

educ

ação

per

man

ente

so

bre

o us

o ra

cion

al

de m

edic

amen

tos.

Indi

cado

r 18

=

Exi

stên

cia

de p

rogr

amaç

ão

cont

inua

da p

ara

prom

oção

do

uso

raci

onal

de

med

icam

ento

s pa

ra

os p

resc

rito

res.

9 Lei

n.º

9.7

87, d

e 10

de

feve

reir

o de

199

9. A

rt. 3

º - A

s aq

uisi

ções

de

med

icam

ento

s, s

ob q

ualq

uer

mod

alid

ade

de c

ompr

a, e

as

pres

criç

ões

méd

icas

e o

dont

ológ

icas

de

med

icam

ento

s, n

o âm

bito

do

Sist

ema

Úni

co d

e Sa

úde

(SU

S), a

dota

rão

obri

gato

riam

ente

a D

enom

inaç

ão C

omum

Bra

sile

ira

(DC

B)

ou, n

a su

a fa

lta,

a D

enom

inaç

ão C

omum

Int

erna

cion

al (

DC

I) (

BR

ASI

L, 1

999,

art

. 3.º

). V

eja

tam

bém

a L

ei n

.º 5

.991

/73,

de

17 d

e de

zem

bro

de 1

973

(BR

ASI

L, 1

973)

. Cap

ítul

o V

I –

do r

ecei

tuár

io, A

rtig

os 3

5 a

43.

Page 54: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

5 6

6. D

ispe

nsa

ção

– C

apac

idad

e pa

ra r

eali

zar

a di

spen

saçã

o ad

equ

ada

de m

edic

amen

tos

nas

far

mác

ias

das

un

idad

es d

e sa

úde

.

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dor

Pri

ori-

dade

1.º

2.º

3.º

Org

aniz

ar

a fa

rmác

ia

nas

unid

ades

disp

ensa

dora

s e/

ou

nas

unid

ades

de

saúd

e.

As

farm

ácia

s nã

o

têm

dim

ensã

o

sufic

ient

e,

infr

a-es

trut

ura

adeq

uada

,

disp

onib

ilida

de

de lo

cal d

e

aten

dim

ento

priv

ado

ou s

emi-

priv

ado,

font

es d

e

info

rmaç

ão s

obre

med

icam

ento

s,

recu

rsos

info

rmát

icos

e

de in

tern

et e

nem

dis

põem

de

farm

acêu

tico

,

pess

oal a

uxili

ar

e/ou

est

agiá

rios

nas

equi

pes.

As

farm

ácia

s

têm

dim

ensã

o

sufic

ient

e, a

lém

de r

ecur

sos

info

rmát

icos

.

Ent

reta

nto,

não

têm

disp

onib

ilida

de

do lo

cal d

e

aten

dim

ento

priv

ado

ou s

emi-

priv

ado,

font

es d

e

info

rmaç

ão s

obre

med

icam

ento

s e

inte

rnet

, alé

m d

e

farm

acêu

tico

e

núm

ero

adeq

uado

de p

esso

al a

uxili

ar.

As

farm

ácia

s tê

m d

imen

são

sufic

ient

e e

poss

uem

farm

acêu

tico

, pes

soal

auxi

liar

e/ou

est

agiá

rios

nas

equi

pes,

dis

poni

bilid

ade

de lo

cal d

e at

endi

men

to

priv

ado

ou s

emi-p

riva

do,

font

es d

e in

form

ação

sob

re

med

icam

ento

s, r

ecur

sos

info

rmát

icos

e d

e in

tern

et.

Indi

cado

r 19

= E

xist

ênci

a

de fa

rmác

ia

nas

unid

ades

de s

aúde

com

dim

ensã

o

sufic

ient

e e

cond

içõe

s

estr

utur

ais

adeq

uada

s

para

o tr

abal

ho

(rec

urso

s

hum

anos

,

loca

l de

aten

dim

ento

,

font

es d

e

info

rmaç

ão,

recu

rsos

info

rmát

icos

e

de in

tern

et).

cont

inua

Page 55: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

5 7

Gar

anti

r pr

oces

so

de tr

abal

ho a

dequ

a-do

na

disp

ensa

ção.

Não

exi

stem

ma-

nuai

s co

m r

otin

as

da d

ispe

nsaç

ão.

A d

ispe

nsaç

ão é

re

aliz

ada

segu

ndo

norm

as té

cnic

as

adeq

uada

s, d

es-

crit

as e

m m

a-nu

ais.

A d

ispe

nsa

ção

é re

aliz

ada

segu

ndo

nor

mas

téc

nic

as

adeq

uada

s, d

escr

itas

em

ma-

nua

is, r

ealiz

ada

pelo

far

ma-

cêut

ico

e/ou

sis

tem

atic

amen

-te

sup

ervi

sion

ada

por

ele.

É r

ealiz

ada

orie

ntaç

ão a

o pa

cien

te n

a ho

ra d

a di

spen

-sa

ção.

Indi

cado

r 20

=

Exi

stên

cia

de

norm

as té

cnic

as

escr

itas

sobr

e os

cri

téri

os p

ara

disp

ensa

ção

e de

es

paço

físi

co n

as

unid

ades

de

saúd

e pa

ra a

tend

imen

to

ao u

suár

io.

Gar

anti

r ge

stão

ad

equa

da d

a di

s-pe

nsaç

ão d

e m

edi-

cam

ento

s.

As

farm

ácia

s nã

o ex

igem

rec

eita

de

pro

fissi

onal

ha

bilit

ado

para

re

aliz

ar a

dis

pen-

saçã

o de

med

ica-

men

tos.

10

As

farm

ácia

s di

spen

sam

ex-

clus

ivam

ente

m

edia

nte

rece

ita

de p

rofis

sion

al

habi

litad

o.

As

farm

ácia

s di

spen

sam

ex

clus

ivam

ente

med

iant

e re

ceita

de

pro

fissi

onal

hab

ilita

do, a

lém

di

sso

real

izam

alg

um ti

po d

e ac

ompa

nham

ento

farm

aco-

tera

pêut

ico

de p

acie

ntes

com

tu

berc

ulos

e e/

ou h

anse

nías

e,

hipe

rten

são,

dia

bete

s, D

ST/a

ids

ou, a

inda

, que

faze

m p

arte

de

prog

ram

as c

omo

Plan

ejam

ento

Fa

mili

ar e

/ou

Saúd

e da

Cri

ança

e

Saúd

e M

enta

l (C

ON

FER

êN

-C

IA N

AC

ION

AL

DE

ME

DI-

CAM

EN

TO

S E

ASS

IST

êN

CIA

FA

RM

AC

êU

TIC

A, 2

003)

.

Indi

cado

r 21

=

Exi

stên

cia

de

norm

as té

cnic

as

escr

itas

sob

re

os c

rité

rios

par

a di

spen

saçã

o do

s m

edic

amen

tos.

10 D

enom

inaç

ão C

omum

Bra

sile

ira

(DC

B):

den

omin

ação

do

fárm

aco

ou d

o pr

incí

pio

farm

acol

ogic

amen

te a

tivo

apr

ovad

a pe

lo ó

rgão

fede

ral r

espo

nsáv

el p

ela

vigi

lânc

ia s

anit

ária

(A

nvis

a). R

egra

s pa

ra

disp

ensa

ção:

Lei

n.º

5.9

91, d

e 17

de

deze

mbr

o de

197

3 (B

RA

SIL,

197

3). A

rt. 3

5 –

Som

ente

ser

á av

iada

a r

ecei

ta:

a. q

ue e

stiv

er e

scri

ta à

tint

a, e

m v

erná

culo

, por

ext

enso

e d

e m

odo

legí

vel,

obse

rvad

os a

nom

encl

atur

a e

o si

stem

a de

pes

os e

med

idas

ofic

iais

; b.

que

con

tive

r o

nom

e e

o en

dere

ço r

esid

enci

al d

o pa

cien

te e

, exp

ress

amen

te, o

mod

o de

usa

r a

med

icaç

ão;

c. q

ue c

onti

ver

a da

ta e

a a

ssin

atur

a do

pro

fissi

onal

, end

ereç

o do

con

sult

ório

ou

resi

dênc

ia, e

o n

úmer

o de

insc

riçã

o no

res

pect

ivo

cons

elho

pro

fissi

onal

.

cont

inua

ção

Page 56: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

P l a n e j a r é p r e c i s o

5 8

7. R

ecu

rsos

Hu

man

os –

Cap

acid

ade

para

dis

por

de r

ecu

rsos

hu

man

os q

ual

ifica

dos

e em

mer

o su

fici

ente

par

a a

Ass

istê

nci

a F

arm

acêu

tica

.

Cap

acid

ade

para

Est

ágio

at

ual

Est

ágio

s de

des

envo

lvim

ento

da

capa

cida

deE

stág

io/

met

aIn

dica

dore

sP

rior

i-da

de1º

2º3º

Dis

por

de

farm

acêu

tico

pa

ra a

exe

cuçã

o e

a or

gani

zaçã

o da

ass

istê

ncia

Fa

rmac

êuti

ca.

Não

farm

acêu

tico

tr

abal

hand

o na

ass

istê

ncia

fa

rmac

êuti

ca d

a se

cret

aria

de

saúd

e ou

apen

as u

m

que

é re

spon

sáve

l po

r to

dos

os s

ervi

ços

farm

acêu

tico

s.

pelo

men

os u

m

farm

acêu

tico

em

cad

a um

des

ses

serv

iços

:a)

ger

ênci

a da

ass

istê

ncia

fa

rmac

êuti

ca; b

) al

mox

arif

ado

de

med

icam

ento

s;

c) a

mbu

lató

rios

de

esp

ecia

lidad

es;

d) h

ospi

tais

e

pron

to-s

ocor

ros

da a

dmin

istr

ação

di

reta

; e)

serv

iços

de

saúd

e qu

e di

spen

sam

m

edic

amen

tos

suje

itos

ao

cont

role

es

peci

al.

Alé

m d

a pr

esen

ça

de fa

rmac

êuti

cos

nos

serv

iços

cit

ados

no

2.º

est

ágio

, há

farm

acêu

tico

s em

to

das

as u

nida

des

bási

cas

de s

aúde

.

Indi

cado

res

de 2

2 a

27 (

veja

rel

ação

de

indi

cado

res

ao

final

das

pla

nilh

as).

cont

inua

Page 57: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

M i n i s t é r i o d a S a ú d e

5 9

Dis

por

de p

esso

al

auxi

liar

com

cu

rso

form

al o

u tr

eina

men

to c

om

carg

a ho

rári

a m

aior

que

40

hora

s em

ass

istê

ncia

fa

rmac

êuti

ca11

par

a,

sob

a or

ient

ação

do

farm

acêu

tico

, ex

ecut

ar ta

refa

s de

ap

oio

à re

aliz

ação

e

à or

gani

zaçã

o do

s se

rviç

os.

Não

dis

põe

de

pess

oal a

uxili

ar o

u o

pess

oal a

uxili

ar

das

ativ

idad

es

de a

ssis

tênc

ia

farm

acêu

tica

, em

su

a m

aior

ia, n

ão

poss

ui c

urso

form

al

ou tr

eina

men

to

com

car

ga h

orár

ia

supe

rior

a 4

0 ho

ras

em A

F.

O p

esso

al a

uxili

ar

das

Ati

vida

des

de a

ssis

tênc

ia

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

61

4.1.1 Indicadores – Auto-Avaliação da Capacidade

a) Gestão da Assistência Farmacêutica

• Capacidade para: Institucionalizar a assistência farmacêutica.

− Indicador 1 = Existência de assistência farmacêutica no

organograma da Secretaria Municipal de Saúde.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Planejar a organização da Assistência Far-

macêutica.

− Indicador 2 = Inclusão da assistência farmacêutica no Plano

Municipal de Saúde, com definição de objetivos e metas.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Estruturar e organizar os serviços de As-

sistência farmacêutica.

− Indicador 3 = Porcentagem de serviços de assistência

farmacêutica (armazenamento, distribuição, transporte e

dispensação de medicamentos) em condições adequadas de

funcionamento (espaço físico, computador, fontes de infor-

mação específicas, sistema informatizado, recursos huma-

nos, etc.).

Cálculo = Número de serviços de assistência farmacêutica em

condições adequadas de funcionamento dividido pelo número

total de serviços de Assistência Farmacêutica vezes 100.

• Capacidade para: Avaliar as ações de assistência farmacêutica.

− Indicador 4 = Existência de procedimentos para o mo-

nitoramento da assistência farmacêutica por meio de

indicadores.

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P l a n e j a r é p r e c i s o

6 2

Cálculo = Dispensa cálculos.

b) Seleção

• Capacidade para: Utilizar ou elaborar relação de medica-

mentos essenciais.

− Indicador 5 = Existência de relação municipal de medica-

mentos essenciais (além da lista pactuada).

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Divulgar a Relação Municipal de Medica-

mentos Essenciais para os prescritores.

− Indicador 6 = Porcentagem de medicamentos prescritos

que constam da Relação Municipal de Medicamentos Es-

senciais (Remume) ou da lista pactuada para atenção bá-

sica. Por Remume entende-se um elenco definido por pro-

cesso sistemático e reconhecido por ato formal (resolução,

portaria, ofício).

Cálculo = Número de medicamentos prescritos conforme a

Remume dividido pelo número total de medicamentos pres-

critos vezes 100. Este indicador torna necessário que se traba-

lhe com amostras das prescrições dos serviços de saúde.

− Indicador 7 = Existência da Remume ou da lista pactuada

da atenção básica, impressa e disponível aos prescritores

nos consultórios.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Adotar protocolos clínicos.

− Indicador 8 = Existência de protocolos clínicos aplicá-

veis, impressos e disponíveis nas unidades de saúde.

Cálculo = Dispensa cálculos.

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

6 3

c) Programação/Aquisição

• Capacidade para: Programar adequadamente.

− Indicador 9 = Realização de programação das necessida-

des de medicamentos de acordo com os métodos recomen-

dados, documentada em memória de cálculo (verificar o

tema de programação do livro “Assistência Farmacêutica

na atenção básica: instruções técnicas para sua organiza-

ção” – 2.ª edição).

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Deflagrar o processo de aquisição em tem-

po oportuno.

− Indicador 10 = Porcentagem de processos de aquisição de

medicamentos iniciados após a falta do medicamento nos

serviços de saúde nos últimos 12 meses.

Cálculo = Número de processos de aquisição de medica-

mentos iniciados após a falta do medicamento nos serviços

de saúde nos últimos 12 meses dividido pelo número total de

processos de aquisição vezes 100.

Observação = Este indicador pressupõe o acompanhamento

de todos os processos e também a disponibilidade de medica-

mentos nos serviços.

• Capacidade para: Garantir medicamentos em quantidade e

tempo oportunos para atender à população.

− Indicador 11 = Porcentagem de itens de medicamentos

programados e adquiridos na quantidade programada.

Cálculo = Número de itens de medicamentos programados e

adquiridos na quantidade programada, dividido pelo número

total de itens de medicamentos adquiridos.

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P l a n e j a r é p r e c i s o

6 4

• Capacidade para: Garantir a qualidade dos medicamentos

adquiridos.

− Indicador 12 = Existência de catálogo contendo as es-

pecificações técnicas dos medicamentos para os editais de

aquisição municipal.

Cálculo = Dispensa cálculos.

d) Armazenamento/Distribuição/Transporte

• Capacidade para: Garantir o armazenamento correto dos

medicamentos.

− Indicador 13 = Existência de Procedimentos Operacio-

nais Padrão que descrevam as normas para o correto arma-

zenamento dos medicamentos.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Garantir o transporte adequado dos medi-

camentos.

− Indicador 14 = Existência de Procedimentos Operacio-

nais Padrão que descrevam as normas para o transporte dos

medicamentos.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Armazenar nas unidades dispensadoras

e/ou nas unidades de saúde.

− Indicador 15 = Existência de farmácia nas unidades de

saúde com dimensão suficiente e condições adequadas para

o armazenamento de medicamentos.

Cálculo = Dispensa cálculos.

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

6 5

e) Prescrição de medicamentos

• Capacidade para: Promover a adesão dos prescritores à rela-

ção de medicamentos essenciais.

− Indicador 16 = Porcentagem de medicamentos prescritos

que constam da relação de medicamentos adotada (pode ser

a Rename, a Resme, a Remume ou a lista pactuada).

Cálculo = Número de medicamentos prescritos conforme a

relação de medicamentos adotada dividido pelo número total

de medicamentos prescritos vezes 100. Este indicador torna

necessário que se trabalhe com amostra das prescrições dos

serviços de saúde.

• Capacidade para: Promover a qualidade das prescrições.

− Indicador 17 = Porcentagem de prescrições que atendem

à legislação específica (verificar tema específico do livro

“Assistência Farmacêutica na atenção básica: instruções

técnicas para sua organização – 2.ª edição”).

Cálculo = Número de prescrições em conformidade com a le-

gislação específica dividido pelo total de prescrições vezes 100.

Este indicador torna necessário que se trabalhe com amostra

das prescrições dos serviços de saúde.

• Capacidade para: Promover educação para o uso racional de

medicamentos para os prescritores.

− Indicador 18 = Existência de programação continuada

para promoção do uso racional de medicamentos para os

prescritores.

Cálculo = Dispensa cálculos.

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P l a n e j a r é p r e c i s o

6 6

f) Dispensação

• Capacidade para: Organizar a farmácia nas unidades dispen-sadoras e/ou nas unidades de saúde.

− Indicador 19 = Existência de farmácia nas unidades de saúde com dimensão suficiente e condições estruturais adequadas para o trabalho (recursos humanos, local de atendimento, fontes de informação, recursos informáticos e internet). Verificar tema específico no livro “Assistência Farmacêutica na atenção básica: instruções técnicas para sua organização – 2.ª edição”.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Garantir processo de trabalho adequado

na dispensação.

− Indicador 20 = Existência de normas técnicas escritas sobre os critérios para dispensação e de espaço físico nas unidades de saúde para atendimento ao usuário.

Cálculo = Dispensa cálculos.

• Capacidade para: Garantir gestão adequada da dispensação

de medicamentos.

− Indicador 21 = Existência de normas técnicas escritas so-bre os critérios para dispensação dos medicamentos.

Cálculo = Dispensa cálculos.

g) Recursos Humanos

• Capacidade para: Dispor de farmacêutico para a execução e a organização da assistência farmacêutica.

− Indicador 22 = Existência de pelo menos um farmacêu-tico trabalhando com a assistência farmacêutica no nível central da SMS.

Cálculo = Dispensa cálculos.

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

6 7

− Indicador 23 = Existência de pelo menos um farmacêu-

tico para cada almoxarifado ou central de abastecimento

farmacêutico.

Cálculo = Dispensa cálculos.

− Indicador 24 = Porcentagem de unidades básicas de saú-

de (UBS) que possuem farmacêutico na dispensação.

Cálculo = Número de UBS que possuem farmacêutico na

dispensação dividido pelo número de total de UBS que dis-

pensam medicamentos vezes 100.

− Indicador 25 = Porcentagem de ambulatórios de especia-

lidades (AE) que possuem farmacêutico na dispensação.

Cálculo = Número de AE que possuem farmacêutico na dis-

pensação dividido pelo número total de ambulatórios de espe-

cialidades que dispensam medicamentos.

− Indicador 26 = Porcentagem de hospitais e pronto-socor-

ros (HPS) sob gestão da SMS que possuem farmacêutico na

dispensação entre os que realizam dispensação ambulato-

rial de medicamentos.

Cálculo = Número de hospitais e pronto-socorros sob gestão

da SMS que possuem farmacêutico na dispensação dividido

pelo número total de hospitais e pronto-socorros sob gestão da

SMS que realizam dispensação ambulatorial de medicamentos

vezes 100.

− Indicador 27 = Porcentagem de unidades de saúde que

dispensam medicamentos sujeitos ao controle especial que

possuem farmacêutico na dispensação.

Cálculo = Número de unidades de saúde que dispensam

medicamentos sujeitos ao controle especial que possuem

farmacêutico na dispensação dividido pelo número total de

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P l a n e j a r é p r e c i s o

6 8

unidades de saúde que dispensam medicamentos sujeitos ao

controle especial vezes 100.

• Capacidade para: Dispor de pessoal auxiliar para curso for-

mal ou treinamento com carga horária maior que 40 horas

em assistência farmacêutica para, sob a orientação do farma-

cêutico, executar tarefas de apoio à realização e à organiza-

ção dos serviços.

− Indicador 28 = Porcentagem de trabalhadores da assis-

tência farmacêutica (exceto o farmacêutico) que possuem

curso formal ou treinamento com carga horária total maior

que 40 horas em assistência farmacêutica.

Cálculo = Número total de trabalhadores que possuem curso

formal ou treinamento com carga horária total maior que 40

horas em assistência farmacêutica dividido pelo número total

de trabalhadores da assistência farmacêutica vezes 100.

• Capacidade para: Realizar treinamentos e capacitações in-

ternas para a secretaria de saúde ou possibilitar a participação

do pessoal da AF (farmacêutico e pessoal auxiliar) em cursos

de atualização, capacitação, entre outros, voltados para a AF,

externos à secretaria de saúde.

− Indicador 29 = Existência de plano vigente de educação

permanente para profissionais (nível superior e médio) que

atuam na Assistência Farmacêutica.

Cálculo = Dispensa cálculos.

− Indicador 30 = Porcentagem de trabalhadores da AF que

foi treinada nos últimos 5 anos.

Cálculo = Número de trabalhadores treinados da AF dividi-

do pelo número total de trabalhadores da AF vezes 100.

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

6 9

h) Farmacovigilância

• Capacidade para: Notificar e encaminhar fichas de Notifi-

cação de Eventos Adversos a Medicamentos para o Sistema

Estadual e Nacional de Farmacovigilância.

− Indicador 31 = Porcentagem de profissionais capacitados

para a notificação de eventos adversos a medicamentos (mé-

dicos, farmacêuticos, dentistas, enfermeiros, entre outros).

Cálculo = Número de profissionais capacitados para a no-

tificação de eventos adversos a medicamentos dividido pelo

número total de profissionais vezes 100.

Page 68: 2006 Ministério da Saúde. - Portal ENSP · farmacêutica e de um método ... cipais na realização do planejamento da assistência farmacêutica. É claro que, como proposta

4.2

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

71

Re f e r ê n c i a s b i b l i o g r á f i c a s

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução

n.° 338, de 6 de maio de 2004. Aprova a Política Nacional de Assis-

tência Farmacêutica, estabelecida com base nos seguintes princípios:

a Política Nacional de Assistência Farmacêutica é parte integrante da

Política Nacional de Saúde e deve ser compreendida como Política Pú-

blica norteadora para a formulação de políticas setoriais, entre as quais

se destacam as políticas de medicamentos, de ciência e tecnologia, de

desenvolvimento industrial e de formação de recursos humanos, dentre

outras, garantindo a intersetorialidade inerente ao Sistema Único de

Saúde (SUS) e cuja implantação envolve tanto o setor público como o

privado de atenção à saúde. Diário Oficial da União, Poder Executivo,

Brasília, DF, 20 maio 2004.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Depar-

tamento de Atenção Básica. Política Nacional de Medicamentos. Brasí-

lia, 2001.

______. Ministério da Saúde. Portaria GM n.° 399, de 22 de fevereiro de

2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 - consolidação do SUS e aprova as

diretrizes operacionais do referido pacto. Diário Oficial da União, Poder

Executivo, Brasília, DF, 23 fev. 2006a. Seção 1.

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P l a n e j a r é p r e c i s o

7 2

______. Ministério da Saúde. Portaria GM n.º 548, de 12 de abril de 2001.

Aprova o documento “Orientações Gerais para a Elaboração e Aplicação

da Agenda de Saúde, do Plano de Saúde, dos Quadros de Metas e do Re-

latório de Gestão como Instrumentos de Gestão do SUS” parte integrante

desta portaria. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16

abr. 2001. Seção 1.

______. Ministério da Saúde. Portaria GM n.º 698, de 30 de março de

2006. Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das

três esferas de gestão do SUS, observado o disposto na Constituição Fede-

ral e na Lei Orgânica do SUS. Diário Oficial da União, Poder Executivo,

Brasília, DF, 03 abr. 2006b.

______. Ministério da Saúde. Portaria GM n.º 2.084, de 26 de outubro de

2005. Estabelece os mecanismos e as responsabilidades para o financia-

mento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica e dá outras provi-

dências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 28 out.

2005. Seção 1.

______. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de

Apoio à Descentralização. Diretrizes operacionais dos Pactos pela Vida, em

Defesa do SUS e de Gestão. Brasília: Ministério da Saúde, 2006c.

______. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de

Apoio à Descentralização. Regulamento dos pactos pela Vida e de Gestão.

Brasília: Ministério da Saúde, 2006d.

______. Presidência da República. Lei n.° 5.991, de 17 de dezembro de

1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medi-

camentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos e dá outras providências.

Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 19 dez. 1973.

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M i n i s t é r i o d a S a ú d e

7 3

______. Presidência da República. Lei n.° 9.787, de 10 de fevereiro de

1999. Altera a lei n.° 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre

a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre

a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras

providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 11

fev. 1999.

CONFERêNCIA NACIONAL DE MEDICAMENTOS E ASSISTêNCIA

FARMACêUTICA, 1., 2003, Brasília. Relatório final. Brasília: Ministério

da Saúde, 2003. 69p.69p.

MANAGEMENT SCIENCES FOR HEALTH (MSH). APROGE: auto-auto-

avaliação dos processos gerenciais: análise situacional e planejamento de

ações: manual do usuário. São Paulo, 1999. No prelo., 1999. No prelo.

______. FACT: Ferramenta de auto-avaliação de capacidade técnica: guia

de aplicação do FACT. São Paulo, 1999. No prelo.

MARIN, Nelly et al. Assistência farmacêutica para gerentes municipais.

Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 334 p.

TANCREDI, Francisco Bernadini; BARRIOS, Susana Rosa Lopez; FER-

REIRA, José Henrique Germann. Planejamento em saúde. São Paulo:

Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998. (Série

Saúde & Cidadania).

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