N. 10 Vol. 29 Outubro de 2007

Notcias 10

O que voc vai ser quando crescer? Toda

criana, um dia, acaba ouvindo essa per-

gunta. E, bem depressa, ela vai responder:

Quero ser escritor, ou escritora! Quero ser mdico, ou

mdica! Quero ser artista!

Para meninos e meninas, imaginar o futuro tambm

faz parte da brincadeira. Pensar no futuro como brincar

de faz-de-conta, pois o tempo uma coisa mgica, como

um caleidoscpio, com suas mltiplas formas e cores...

Mas, para brincar de faz-de-conta, as crianas precisam

de companheiros! So os amiguinhos e as amiguinhas que

encontram na creche, na escola, no parque, nas festas, e

que tambm compartilham esse universo ldico e mgi-

co.

Alm destes, h muitos outros companheiros, que pre-

cisam ser apresentados s nossas crianas. So meninos e

meninas muito especiais, com os quais elas podero brin-

car horas seguidas... Quem so eles? So os personagens

das histrias infantis. Eles vivem nos livros e no imagin-

rio de milhes de leitores, em todo o mundo.

Um desses companheiros-personagens decidiu que nun-

ca iria crescer. Anal, todas as crianas crescem menos

uma. Esse menino vive, h mais de cem anos, suas fants-

ticas aventuras na Terra do Nunca, e j convidou crianas,

jovens e adultos de muitas geraes para voar com ele nas

asas da imaginao.

No ms de outubro e nos outros meses do ano de-

sejamos que todas as crianas de nosso planeta sejam tra-

tadas com muito afeto e respeito. E como neste ms tam-

bm se comemora o Dia dos Mestres, homenageamos aqui

os professores, pois so eles os mediadores entre as crianas

e os livros.

Professor, professora, convidem os personagens dos li-

vros infantis para as suas salas de aula! Assim, todos os

dias do ano sero dias de festa!

No site da FNLIJ www.fnlij.org.br vocs podem

encontrar a relao dos livros que receberam o Prmio

FNLIJ. Todos eles so timas indicaes para as leituras

de seus alunos.

Outubro: tempo de ser criana

O projeto Biblioteca Viva em Hospitais, do IFF, ofe-receu nos meses de junho a setembro, no Anteatro do Centro de Estudos do IFF, um ciclo de palestras sobre o

tema Crianas, Jovens, Literatura e Sade, tendo como ob-

jetivos divulgar a importncia da literatura infanto-juvenil em

ambiente hospitalar e ampliar as discusses sobre a criana, o

adolescente e a sade.

O projeto Biblioteca Viva em Hospitais foi criado em

2001, por meio de uma parceria entre o Ministrio da Sade,

a Fundao Abrinq e o CityBank, com o objetivo de pro-

mover um espao de vitalidade e de desenvolvimento da sa-

de psquica, visando estimular a criatividade e a organizao

do pensamento das crianas internadas ou em atendimento

ambulatorial. O IFF era um dos hospitais beneciados. O

Projeto Biblioteca Viva em Hospitais no IFF continua a ser

desenvolvido, mas no tem mais o apoio das instituies ci-

tadas. Ele mantido por meio do voluntariado, e tem como

uma de suas coordenadoras Carmen Muricy.

Trata-se de um projeto de leitura para bebs, crianas, jo-

vens e seus acompanhantes, que conta, atualmente, com 60

voluntrios que lem livros em salas de espera, ambulatrios e

enfermarias, e atendem a cerca de mil crianas por ms.

Os espaos de leitura so compostos por livros de literatura

infantil e juvenil, com a mediao de leitura para bebs, crian-

as, jovens e seus acompanhantes. Nos ambulatrios, so es-

tendidos tapetes emborrachados e almofadas coloridas, onde

ocorre a leitura, a partir da escolha da criana. Nas enfermarias,

os livros so levados at a criana e seu acompanhante no leito,

respeitando as restries de contato e cuidados especiais.

Ciclo de palestras

O ciclo de palestras do projeto Biblioteca Viva em

Hospitais, do IFF, promoveu a discusso do tema

Crianas, Jovens, Literatura e Sade. Fizeram parte

da programao: a escritora e especialista em literatura

para crianas e jovens Laura Sandroni, do Conselho

Curador da FNLIJ, que falou sobre A importncia

do livro na sade da criana, e a escritora Ana Maria

Machado, que apresentou a palestra A literatura

infanto-juvenil no hospital. A secretria geral da

FNLIJ, Elizabeth Serra, abordou o tema Reexes

sobre o incentivo leitura. Tambm apresentaram

palestras: o escritor Rogrio Andrade Barbosa, a

escritora e jornalista Luciana Savaget, o cartunista

Claudius Ceccon, diretor do CECIP, a escritora e

jornalista Claudia Werneck e a psicloga Aparecida

Mamede.

Os interessados em ser voluntrios deste projeto

devem procurar a coordenao, para participar da

seleo e do treinamento. preciso gostar de crianas

e de leitura e participar das mediaes de leituras de

livros infanto-juvenis, uma vez por semana, durante

duas horas, e tambm freqentar a reunio geral

mensal.

A atualizao do acervo do projeto feita atravs de

doaes de editoras, instituies e particulares. Outras

informaes: bibviva@iff.ocruz.br ou pelo telefone

2554-1775.

No Instituto Fernandes Figueira, no Rio, voluntrios lem para as crianas

Neste ms da criana, queremos

homenagear tambm a todos os

jovens e adultos que dedicam

seu tempo e seus esforos para

atender, cuidar e alegrar as

crianas hospitalizadas. So

voluntrios que trabalham em

projetos com o Biblioteca Viva em

Hospitais, do Instituto Fernandes

Figueira (IFF), e tantos outros. Para

eles, nossos parabns!

2

Acima, Carmen Muricy, a coorde-

nadora do projeto. Ao lado, foto

da biblioteca, com o logo do Salo

FNLIJ.

A educadora e crtica literria Neide Medeiros Santos, vo-

tante da FNLIJ de Joo Pessoa, Paraba, est desenvolvendo

um projeto de doao de livros infantis e juvenis a entidades

promotoras do livro e da literatura infantil, seguindo orien-

tao da FNLIJ. A Mandala de Livros tem como proposta

beneciar bibliotecas escolares, pblicas e centros de leitura.

Este e outros projetos mostram o compromisso dos votantes

do Prmio FNLIJ, no sentido de partilhar com coordenado-

res de programas de leitura e/ou instituies os livros recebi-

dos das editoras para a Seleo Anual.

Na primeira etapa do Mandala de Livros, sero aten-

didas: a Biblioteca Linduarte Noronha, que ca na Escola

Municipal Aruanda na cidade de Joo Pessoa, apoiando o

trabalho da professora Emilia Guerra, da referida escola; a

Biblioteca Pblica Estadual, situada no centro da cidade de

Joo Pessoa, que tem como bibliotecria Mara Rodrigues e

a Biblioteca vinculada Secretaria de Educao da cidade

de Jardim do Serid, RN, visando apoiar projetos desen-

volvidos por Mozart Medeiros, que dirige um Centro de

Leitura e Informtica, vinculado Secretaria de Educao

do Municpio de Jardim do Serid, RN, e atende crianas

das escolas pblicas do municpio.

Neide Medeiros destaca que como membro votante da

Fundao Nacional do Livro Infantil e Juvenil, recebemos

muitos livros das editoras para anlise e posterior julgamen-

to. Aps a leitura desses livros, e passado o processo sele-

tivo da FNLIJ, os livros s podero ser doados, de acordo

com as normas vigentes da FNLIJ, s bibliotecas pblicas

ou entidades culturais comprometidas com a divulgao da

leitura e da literatura infantil, sem ns lucrativos. O pro-

jeto Mandala de Livros constitui, portanto, um incentivo

leitura e literatura, considerando-se que os alunos da rede

pblica municipal e estadual, geralmente, no tm poder

aquisitivo para compra de livros

Cada escola selecionada receber a doao de 200 livros

que sero acondicionados em caixas, contendo cada caixa

50 livros. A primeira caixa vai acompanhada de livros dis-

postos em forma de mandala.

Alm de ter como objetivo a ampliao do acervo de Li-

teratura Infantil e Juvenil nas bibliotecas escolares de col-

gios pblicos, bibliotecas pblicas estaduais e municipais

e centros de divulgao da leitura, o projeto Mandala de

Livros visa integrar o espao biblioteca junto comuni-

dade escolar, como local de desenvolvimento de atividades

criativas e prazerosas; estabelecer uma rede de integrao

entre bibliotecrios, professores e usurios das bibliotecas

escolares e salas de leitura e, ainda, capacitar bibliotec-

rios e professores das bibliotecas escolares e Salas de Leitura

para desenvolver atividades ligadas literatura produzida

para crianas e jovens.

Votante da FNLIJ organiza projeto de doao de livros para bibliotecas do Nordeste

Mandala de Livros

MARIA BETTY COELHO eleita para a Academia Baiana de

Educao

Nossos parabns professora Maria Betty Coelho Silva,

que foi votante do Prmio FNLIJ durante muitos anos,

por ter sido eleita para a Academia Baiana de Educao. A

cerimnia de posse na cadeira nmero 11, que tem como

Patrono o Professor Antnio Pacco Pereira, aconteceu no

dia 29 de agosto de 2007, na Fundao Pedro Calmon -

Palcio Rio Branco, em Salvador (BA).

Notcias - Agosto 2007

4

Esta reunio de

orthcos (adjetivo

cunhado pelo Leo

Cunha) tem ttulo:

Viva Sylvia! Tem de-

dicatria: Pra Nao-

li, a pessoa mais simptica que conheci nos ltimos tempos. Ela

tem s um ano e a primeira bisneta de Sylvia, lha de Mariana,

que lha de Cludia. E pro Joo, lho de Francisco, lho de

Cludia. Tem epgrafe: A saudade / coisa -toa: / avoa! / A

saudade / coisa tanta: / espanta!

dos ltimos poemas de Sylvia, reunidos no livro Pequenas

oraes para sorrir. Uma mo delicada colocou em cima do caixo

um caderninho com os poemas escritos no hospital com aquela

letra linda dela. Se eu me for, / vou de bagagem, / sem ter mala /

e compromisso. / Vou de anjo / sem ter asa, / vou morando, / sem

ter casa. / Vou medir / o innito.

No dia 24 de julho de 1997, recebemos na editora o aviso de

que Sylvia tinha partido. Mandamos fazer uma coroa com ores

alegres e uma faixa branca: Pra nossa Fada Fofa, dos amigos da

Ediouro.

No Livro aberto: consses de uma inventadeira de palco e escri-

ta, ela nos fala do primeiro tnel. Comeando a contar sua vida

dois meses antes de nascer, ela fala de um anjo que lhe diz: Vim

falar de um mistrio: daqui a dois meses, no dia 3 de setembro

de 1932, voc vai viajar por um canal e, depois de algum sofri-

mento, voc ver uma luz e algumas pessoas, vestidas de bran-

co, esperando a sua chegada... amm! E, mais adiante, conta

que mame, anos depois, disse que me contou uma histria, na

minha primeira mamada. Por causa da tal histria, que veio em

golfadas de leite, com certeza, quei viciada em livros, histrias,

escritos. Dizem, sei l... dizem que sou escritora. Eu acho que sou

inventadeira de fantasiosas doidices.

65 anos depois, na missa de stimo dia, fomos presenteados

com um texto de Claudia Orthof Pereira Lima chamado A he-

rana. L ela conta: Nos ltimos dias, no pude deixar de pensar

como o nascimento e a morte so parecidos. (...) A morte de ma-

me foi como um parto s avessas: seus lhos ao redor da cama, o

genro, as noras, os netos, o marido, os enteados, todos prximos,

diminuindo a sua dor, ajudando mame a morrer como ela nos

ajudou a viver. (...) Foi um parto s avessas.

No livro Meus vrios quinze anos, Sylvia coloca sua personagem

narrando seus primeiros quinze anos, seus segundos quinze

anos, contando quinze anos a mais e quatro vezes quinze. Ao

se aproximar dos 75 anos, a personagem pergunta: Cinco vezes

quinze?. Ela v em sonho uma moa transparente com um bebe-

zinho dentro dela, que vai passar por um tnel, vai ser recebido

com festa do outro lado, numa nova forma de vida. E, em meio

msica e luz, ela pergunta espantada: Eu... estou numa outra

vida, isso? Eu estou invisvel? vocs, isso aqui o cu? Ela

acorda, v que est em casa ouvindo Luiz Gonzaga e que tem 75

anos. Sylvia, este ano faz 75 anos, mas h dez est viajando. Ela

nos diz: Hoje sou mais ontem / e me resvalo / em pensamento /

e lembrana... / Virei criana.

Fao um convite aos orthcos Leo Cunha, Ricardo Benevi-

des, Fanny Abramovich, Maria Antonieta Cunha, Helena Ro-

darte, Lucia Jurema,

Rosa Amanda Strausz,

Lucia Riff e tantos,

tantos outros. Vamos

fazer um livro contan-

do os casos de Sylvia,

falando dela e de sua

obra e que rena fotos

maravilhosas, para Na-

oli e Joo e quem mais

vier poderem folhear

com orgulho e para ns

podermos espantar um

pouco a saudade, que

coisa tanta e que es-

panta..

Por ocasio do 10 ano da morte de Sylvia Orthof, a Fundao Nacional do

Livro Infantil e Juvenil promoveu, no 9 Salo do Livro, uma homenagem

grande autora. Coordenaram a sesso da saudade os amigos escritores Luiz Raul

Machado, Leo Cunha e Ricardo Benevides (como divulgamos no Notcias 6 e no

Notcias 9).

E relembrando Sylvia Orthof, no ms da criana queremos agradecer a todos

os escritores que, como ela, so inventadeiros de fantasiosas doidices para seus

pequenos leitores.

Neste Notcias 10, o escritor Luiz Raul Machado comenta dois livros recentes

que falam sobre esta querida e saudosa inventadeira de histrias. Divulgamos

tambm o texto apresentado por ele no 9 Salo FNLIJ.

SYLVIA ORTHOF: 10 anos de saudades emuitas homenagens

Apresentao da Exposio sobre Sylvia Orthof

Luiz Raul Machado

Na homenagem Sylvia Orthof, no

9 Salo FNLIJ, Luiz Raul Machado,

Ricardo Benevides e Leo Cunha.

O projeto de pesquisa Primeiros Vos, que coordenado

por Vera Maria Tietzmann Silva, professora da Universidade

Federal de Gois e votante da FNLIJ, iniciou-se em 2002, com

o estudo da obra de Lygia Bojunga Nunes. O objetivo do projeto

o estmulo produo de textos crticos sobre a literatura

infantil brasileira. Fazem parte da pesquisa os alunos que esto

terminando a graduao em Letras, nesta universidade.

A cada ano, os vinte melhores artigos crticos produzidos

nas turmas de quinto ano das licenciaturas duplas (Portugus +

Ingls, Francs ou Espanhol) em Letras da Universidade Federal

de Gois compem um livro que analisa sob diversos ngulos a

obra de um autor escolhido.

Foram at agora editados os seguintes ttulos: Nas malhas

da rede narrativa. Estudos sobre Lygia Bojunga Nunes (2002); E

por falar em Marina... Estudos sabre Marina Colasanti (2003);

Mundos e submundos. Estudos sobre Ana Maria Machado (2004);

Vendo a vida com humor. Estudos sobre Ruth Rocha (2005);

Ora fada, ora bruxa. Estudos sobre Sylvia Orthof (2006). Em

novembro de 2007, ser lanado Nem ponto nem vrgula. Estudos

sobre Monteiro Lobato (ttulo provisrio).

A coordenadora do projeto, Vera Maria Tietzmann Silva,

em seu texto enviado para o Notcias, destaca que o livro sobre

Monteiro Lobato constituir a etapa nal do Primeiros Vos

e ser uma homenagem antecipada ao 60. aniversrio da morte

de Monteiro Lobato, pois foi ele quem lanou as bases da

literatura infantil que temos hoje em nosso pas.

Para fazer as leituras crticas, os alunos de Letras da UFG tm

o cuidado de familiarizar-se com toda a produo disponvel

do autor em anlise. Vera Tietzmann ressalta que O mais

importante, no processo, o fato de os jovens pesquisadores

logo descobrirem que o prprio texto que vai lhes apontar a

abordagem crtica mais adequada. Sem dvida, este o primeiro

passo a diferenciar uma leitura

crtica de uma simples tarefa

de casa. Em 2006, nos artigos

sobre Sylvia Orthof, os alunos

descobriram o caminho da

stira, da carnavalizao, da

pardia. Mas, no caso de alguns

textos que fogem ao padro

orthoano, como o sensvel

conto Um guarda-chuva no

parque, constataram que o

caminho simblico tambm

possvel na leitura de Sylvia.

Vera acrescenta ainda

que Este projeto tem mobilizado bastante os alunos, que se

entusiasmam com a oportunidade de ultrapassarem a simples

devoluo dos ensinamentos dos professores e das leituras

tericas em provas e seminrios. Desfazendo um pouco a aura

de sacralidade que cerca a produo crtica, descobrem que

no se trata de obra de iluminados, mas de aprendizado, de

trajetria que pode ser cumprida, e que desejvel inici-la

ainda na graduao. Desvendar os subterrneos do texto literrio

e descobrir um ngulo de anlise at ento indito um raro

prazer que desperta na maioria dos alunos o desejo de prosseguir

seus estudos na ps-graduao. Esta funo de servir de ponte

entre a graduao e a ps vem sendo cumprida a contento pelo

projeto Primeiros Vos.

Os livros citados podem ser consultados pelos scios no

CEDOP/FNLIJ. Para adquiri-los, entrar em contato com a

Cnone Editorial. Rua J-2, setor Ja6. CEP 74673-140 Goinia

GO. Telefone/Fax 0xx(62)3204 1549. E-mail: canone@brturbo.

com.br

Ao mesmo tempo em que aconte-

cia a homenagem Sylvia Orthof no

9 Salo FNLIJ, no Rio de Janeiro, a

escritora Fanny Abramovich naliza-

va, em So Paulo, seu recm-lanado

Sylvia sempre surpreendente (Paulinas).

Como diz a prpria Fanny, Sylvia e

ela so amigas-irms. Irms tambm

no humor e na linguagem inovadora.

O livro comea com uma carta para

Sylvia e depois conta, em trs captu-

los (ou atos), casos, lembranas, inti-

midades e um delrio nal, com Sylvia

no cu. No eplogo (ou programa do

espetculo), Fanny rene artigos e prefcios que escreveu sobre a

obra da Sylvia Orthof. Um livro delicioso e imperdvel.

Mas Sylvia tambm objeto de estudo na rea universitria.

O trabalho mais importante o de Vera Maria Tietzmann Silva,

da Universidade Federal de Gois. Como j havia feito com as

obras de Lygia Bojunga, Marina Colasanti, Ana Maria Machado

e Ruth Rocha, a professora Vera Maria, que votante da FNLIJ,

rene ensaios de alunos em volumes publicados na srie Primeiros

Vos, da Cnone Editorial. No volume publicado em 2006, sob

o ttulo Ora fada, ora bruxa: estudos sobre Sylvia Orthof, a organi-

zadora apresenta vinte estudos que focalizam vrios aspectos da

obra da autora, como o humor, a pardia, o nonsense, a poesia,

a brasilidade. Como brinde, em apndice, um texto indito de

Sylvia, A palavra na literatura para crianas e jovens, preparado

para ser lido numa visita universidade de Goinia e que foi

abandonado na fala improvisada.

Aos dez anos de sua ausncia, Sylvia Orthof est cada vez mais

presente.

Dois livros sobre Sylvia Orthof Luiz Raul Machado

Primeiros Vos Balano de um projeto

O CEPETIN Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil

tem como alvo a qualidade do teatro para crianas, atravs de

uma reexo constante, com atividades voltadas para os prossio-

nais de teatro, os prossionais da educao e os pais.

O objetivo do CEPETIN a melhoria da qualidade dos es-

petculos teatrais para a criana, atravs da criao de espaos de

reexo do estudo terico do teatro infantil, sob a perspectiva da

obra de arte. O Centro pretende tambm incentivar o debate e a

pesquisa sobre a linguagem do teatro para crianas, envolvendo

pais e professores, a classe artstica e os demais segmentos, promo-

ver a capacitao de professores e a difuso de textos e espetcu-

los. Os fundadores do CEPETIN so Carlos Augusto Nazareth,

Maria Helena Khner e Rmulo Rodrigues.

O Notcias solicitou que Carlos Augusto Nazareth falasse para

nossos scios e leitores sobre o CEPETIN e sobre o Prmio Ana

Maria Machado para Textos Teatrais Infantis Inditos e Autorais.

Carlos Augusto Nazareth professor de Literatura (UERJ), es-

pecialista em literatura infanto-juvenil, escritor, dramaturgo, di-

retor teatral, e crtico de teatro infantil do Jornal do Brasil. Na

Secretaria de Cultura, da Prefeitura do Rio de Janeiro, gerenciou

diversos projetos, como as Manhs de Criatividade, no Palco

sobre Rodas, e projeto Canta Teresa, no Centro Cultural Lau-

rinda Santos Lobo. Pelos seus espetculos teatrais recebeu cerca

de 60 prmios, dentre os quais o Prmio Mambembe, o Sharp e

o Coca-Cola, alm dos obtidos nos Festivais Nacionais de Teatro

Infantil. Como autor, recebeu a lurea Altamente Recomendvel,

da FNLIJ, por O menino detrs das nuvens, da Ed. EDC, A his-

tria de Tony e Clvis, da Ed. Nova Fronteira, e pela coordenao

da Coleo Vertente Teatral, da Ed. EDC, onde todos os ttulos

obtiveram a lurea Altamente Recomendvel. Atualmente cr-

tico de Teatro infantil do Jornal do Brasil. responsvel pelo site

Vertente Cultural, um site com artigos sobre o teatro para infn-

cia e juventude com atualizao semanal www.vertenteculturalte-

atroinfantil.blogspot.com .

Notcias No Notcias 6, divulgamos a edio 2006 do Pr-

mio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil, criado pelo CEPETIN.

Queremos destacar, em nosso informativo de outubro, o Con-

curso Nacional CEPETIN de Dramaturgia 2007 Prmio Ana

Maria Machado para Textos Teatrais Infantis Inditos e Autorais.

Fale um pouco mais sobre este Concurso para os leitores de nosso

jornal e explique como os interessados podem participar.

Carlos Augusto Nazareth O Prmio Ana Maria Machado /

Concurso Nacional CEPETIN de Teatro Infantil foi criado como

decorrncia de nosso exerccio por trs anos da crtica infantil do

Jornal do Brasil, onde pudemos constatar que o calcanhar de

Aquiles do teatro infantil era o texto. A criao do Prmio fecha

o ciclo de aes, como o Frum Permanente de Dramaturgia,

cursos e palestras que o CEPETIN desenvolve ao longo do ano.

A FNLIJ mantm o Prmio Altamente Recomendvel para tex-

tos teatrais infantis e juvenis, mas concorrem apenas aqueles tex-

tos j publicados, e o Prmio Ana Maria Machado para textos

inditos, portanto, acredito que ambos se complementam.

Notcias: A criao do Prmio Ana Maria Machado para Tex-

tos Teatrais Infantis Inditos e Autorais pode incentivar a produ-

o de obras de dramaturgia de qualidade voltadas para crianas

e jovens?

Carlos Augusto Nazareth - Este o objetivo do Prmio: es-

timular no s escritores j consagrados, para que possam dar

sua contribuio ao teatro infantil com textos de qualidade, mas

tambm revelar novos dramaturgos, textos inditos, e mais do

que tudo, textos autorais. Sem nenhum problema com as adapta-

es, quando bem feitas, quisemos estimular os autores a criarem

histrias originais, talvez com um olhar sobre a criana de hoje.

Notcias: O lanamento do Concurso Nacional CEPETIN de

Dramaturgia 2007 aconteceu na casa de Austregsilo de Athay-

de, a convite de Laura Sandroni. No evento, houve uma leitura

dramatizada de um texto da Ana Maria Machado As cartas no

mentem jamais. Comente as razes da escolha da escritora Ana

Maria Machado para dar nome ao Prmio do CEPETIN.

Carlos Augusto Nazareth Ana Maria Machado um nome

indiscutvel na cultura nacional e sempre deu uma contribui-

o inestimvel literatura infantil, includo a o teatro infantil,

como criadora e tambm como terica, com inmeros artigos e

matrias que escreveu no Jornal do Brasil nos cinco anos em que

tambm foi crtica de teatro infantil deste rgo. um carinho

e um agradecimento que o CEPETIN faz, em nome da classe,

importncia da Ana Maria para o desenvolvimento do teatro in-

fantil seus textos publicados no JB so, at hoje, atuais e servem

de referncia aos pesquisadores e estudiosos e, mais que tudo,

o que o teatro infantil precisa agregar qualidade e o nome Ana

Maria Machado emblemtico quando se pensa em qualidade,

talento, seriedade, respeitabilidade. E Ana Maria, generosamen-

te, concordou que dssemos seu nome ao prmio, o que nos fez

Prmio Ana Maria Machado para Textos TeatraisO CEPETIN Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil est promovendo o Concurso Nacional CEPETIN de Dramaturgia 2007

Prmio Ana Maria Machado para Textos

Teatrais Infantis Inditos e Autorais. As inscries j esto abertas e vo at 30 de novembro. O resultado ser promulgado em fevereiro e os prmios entregues em maro de 2008. Alm da premiao em dinheiro, os trs primeiros colocados tero seus textos publicados na COLEO CEPETIN DE TEATRO INFANTIL, em livros separados. Informe-se aqui sobre este concurso e participe!

7car imensamente envaidecidos e felizes, por termos certeza de

que mais um passo importante que o CEPETIN d nesses seus

dois anos de existncia.

Notcias - O Centro de Pesquisa e Estudo do Teatro Infantil

CEPETIN realiza uma srie de aes no sentido de promover,

divulgar e apoiar o trabalho dos autores teatrais que escrevem para

crianas e jovens. Como um dos fundadores deste Centro, desta-

que algumas dessas aes.

Carlos Augusto Nazareth O Centro comeou promovendo

o Frum Permanente de Dramaturgia, em parceria com a Casa

da Leitura, onde, toda ltima tera-feira de cada ms, feita uma

leitura dramatizada e o texto debatido por dois especialistas com

a presena do autor. O frum cresceu de tal modo que se transfor-

mou no Ncleo de Dramaturgia do CEPETIN, que inclui outras

aes alm do frum, como palestras. Estamos realizando trs pa-

lestras-aula com a Profa. Dra. Nanci Nbrega, sobre os arquti-

pos no teatro infantil, cursos de dramaturgia para autores, cursos

sobre o texto teatral para professores, culminando agora como

lanamento do Prmio Ana Maria Machado.

Notcias: Como premiado autor de livros de teatro infantil,

comente sobre o Prmio FNLIJ Lucia Benedetti O Melhor Li-

vro de Teatro. Qual a importncia da premiao de textos tea-

trais? Essa premiao favorece a publicao de novos textos para o

pblico infantil e juvenil?

Carlos Augusto Nazareth O Prmio FNLIJ Lucia Benedetti

foi uma iniciativa pioneira no fomento criao do texto teatral

para crianas e durante muitos anos foi o nico prmio existente

para este segmento, e que, de alguma forma, inspirou a criao do

Prmio Ana Maria Machado. O selo da FNLIJ uma marca de

qualidade pela importncia que a FNLIJ conquistou nestes mais

de trinta anos de existncia, pela sua seriedade e competncia, na

qual o CEPETIN muito tenta se espelhar. A publicao de textos

teatrais fundamental para facilitar o acesso do professor e da

criana ao texto teatral, mas, na verdade, a implantao nas

escolas do hbito da leitura da literatura dramtica um passo

importantssimo que ainda precisa ser dado, mas a premiao,

ou seja, seleo e publicao, so passos anteriores, que j esto

sendo dados com estas aes.

Notcias: No programa Literatura em minha casa, do

PNBE/MEC, a incluso do tema TEATRO foi proposta pela

FNLIJ. Como voc avalia a proposta de incluir textos teatrais

para o trabalho de professores e alunos em sala de aula? E como

deveria ser feito este trabalho?

Carlos Augusto Nazareth Esta talvez seja a ao que fal-

ta para se fechar o crculo: o incentivo aos autores dado pelo

Prmio Ana Maria Machado, o incentivo a novas publicaes

dado pelo Prmio FNLIJ, o Prmio Zilka Sallaberry, que pre-

mia textos montados, cursos e palestras. E mais uma grande

ao efetiva, que capacite o professor para trabalhar a literatura

dramtica na sala de aula, que comeou a se tornar possvel

com a incluso do teatro no programa Literatura em minha

casa. A necessidade de o texto teatral fazer parte do universo

de leitura de mundo da criana continua imprescindvel, j

que a literatura dramtica, acreditamos, estimula o imaginrio

do leitor de forma diversa da literatura narrativa.

Notcias - No site do CEPETIN, podemos encontrar o

regulamento do Concurso e muito mais sobre o Centro. Co-

mente sobre de que forma este site tem favorecido a comunica-

o e divulgado as aes e promoes do CEPETIN.

Carlos Augusto Nazareth Nesta era ciberntica, a inter-

net vital para qualquer tipo de ao. O nosso site e nosso

blog so lidos de Norte a Sul do pas e muito lidos tambm

em Portugal e outros pases, como todo material colocado na

internet. De modo que, como o concurso nacional, o fato de

o regulamento poder ser acessado do Amazonas ao Rio Grande

do Sul vai nos dar uma amostragem da produo teatral nes-

te pas de propores continentais e de riqussima diversidade

cultural. Estamos conantes de que caminhamos para um mo-

mento bastante feliz do teatro infantil. Precisamos, claro, de

investimentos e de vontade poltica, pois talento, criatividade

e combatividade no faltam ao povo brasileiro. Precisamos, an-

tes de tudo, da compreenso da importncia da arte em to-

dos os seus segmentos: literatura, teatro, msica, artes plsticas

na formao integral do ser humano.

Conhea o regulamento do Concurso Nacional

CEPETIN de Dramaturgia 2007 Prmio Ana

Maria Machado para Textos Teatrais Infantis

Inditos e Autorais no site do CEPETIN: www.

cepetin.com.br

Ou entre em contato pelo e-mail:

cepetin@yahoo.com.br e pelo telefone (21)

22540398.

Endereo: Rua Vicente Licnio 154/102 Tijuca

- CEP 20 270-340 - Rio de Janeiro - RJ

Ana Maria Machado um nome indiscutvel na cultura nacional e sempre deu uma contribuio inestimvel literatura infantil, includo a o teatro infantil, como criadora e tambm como terica.

8Divulgamos, no Notcias 7, o artigo de Gisela Zincone,

presidente do Conselho Diretor da FNLIJ, a respeito do

Nami Island International Childrens Book Festival, evento

internacional do qual ela participou a convite do KBBY Korean

Board on Books for Young People, seo coreana do IBBY. Gisela

esteve em Seul, na Coria do Sul, na inaugurao do Festival, que

aconteceu de 1/5 a 1/6 de 2007, com a participao de 79 pases

e de 36 sees do IBBY. O tema do Festival A Ilha Inteira uma

Biblioteca! foi mostrado por meio de apresentaes especiais,

palestras, performances, exibies, visitas guiadas, workshops,

reunindo um pblico de 350.000 visitantes.

O Brasil e diversas outras sees do IBBY cooperam com o

Festival desde 2006, enviando livros e outros materiais.

A seo coreana do IBBY, por meio de seu presidente, Kang

Woo-Hyon, enviou FNLIJ uma mensagem de agradecimento

por sua contribuio positiva para que este evento fosse

bem sucedido o suciente a ponto de se tornar um festival

internacional do livro na sia, destacando, ainda, a importncia

da cooperao entre as sees

do IBBY, no sentido de

promover a cultura literria e

a compreenso internacional.

FNLIJ participa pelo 5 ano

do Projeto Gemelagem A FNLIJ recebeu uma carta de agradecimento do em-

baixador Guido Larcher, da Embaixada da Itlia, respon-

svel pela Unidade Tcnica de Cooperao para Maputo,

Moambique, pela doao de livros para as Escolas da

Cooperao Italiana, pelo projeto Gemelagem. Essa doa-

o da FNLIJ feita h cinco anos, por ocasio da Feira

Internacional de Bolonha.

A carta informa que os livros recebidos permitiram

reforar o acervo da Biblioteca Ambulante, bem

como a ativao de mais uma unidade envolvendo

escolas secundrias e, ainda, a ampliao do atendi-

mento para as escolas da Provncia de Sofala.

A Biblioteca Ambulante de Maputo conta atual-

mente com 3 unidades ativas e um acervo de aproxi-

madamente 1.500 livros, que beneficiam escolas com

um total de 24.000 alunos, dando oportunidades de

leituras dirias a cerca de 120 crianas por escola.

Alm da carta, foram enviados alguns documen-

tos sobre o funcionamento da Biblioteca em 2006 e

um CD, com o vdeo de uma reportagem feita pela

Televiso Moambicana TVM, sobre a doao de

livros para o Projeto Gemelagem.

Funcionamento da Biblioteca Ambulante

A biblioteca ambulante uma proposta da Coopera-

o Italiana no mbito de Gemelagem de escolas, que

nasceu a partir de uma pequena doao de livros por

parte da Fundao Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Estes livros, provenientes do Brasil e expostos na Feira

do Livro de Bolonha, foram enviados para Moambique

e, deste modo, criou-se um acervo, depois reforado por

meio de doaes anuais, bem como aquisies feitas pelo

projeto. Os livros esto organizados em caixas, formando

um total de 3 bibliotecas, que atualmente funcionam em

9 das 12 escolas gemeladas de Maputo. Para a susten-

tabilidade da prpria biblioteca, as escolas tm contri-

budo com transporte dos livros, obedecendo ao horrio

e ao calendrio preestabelecidos. Dois professores foram

capacitados para fazer a gerncia da biblioteca em cada

escola.

uma alegria saber que a literatura para crianas e

jovens brasileira est presente nas salas de aula e bibliote-

cas de outro pas, tambm de Lngua Portuguesa, sendo

conhecida pelos meninos e meninas moambicanos.

Para mais informaes sobre o projeto, consultar

o site www.italcoopmoz.com ou enviar e-mail para

utl@italcoopmoz.org

Seo coreana do IBBY envia FNLIJ mensagem de agradecimento

Gisela Zincone, presidente do Conselho Diretor da FNLIJ, esteve no Nami Island International Childrens Book Festival, a convite da seo coreana do IBBY.

9SESC Niteri comemora 125 anos de nascimento de Monteiro LobatoCom o ttulo A origem do seu mundo mgico,

o SESC Niteri comemorou, de 21 de agosto a 11

de outubro, os 125 anos de nascimento do escritor

Monteiro Lobato. O evento, que resultado de uma

parceria entre o SESC Rio e o Espao Tatiana Belinky,

apresentou diversas atraes, como uma exposio com

reprodues sobre a vida, a obra e os personagens de

Lobato, feira literria, com editoras convidadas, exibi-

o de lmes, palestras e mostra fotogrca. Participa-

ram do evento diversos ilustradores. A escritora Laura

Sandroni, do Conselho Curador da FNLIJ, especialista

em literatura para crianas e jovens, apresentou uma

palestra sobre a obra de Lobato.

Essas foram algumas das atraes do evento: Arte

na Biblioteca - Exposio 125 Anos de Nascimento de

Monteiro Lobato - A origem de seu mundo mgico;

Cinema no Stio; Pea teatral Memrias da Emilia,

com a Cia. das Mes.

A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Mu-nicipal das Culturas, promover, de 5 a 12 de novembro, a 15 edio da Paixo de Ler, a maior campanha de promoo

do livro e da leitura realizada na Amrica Latina. O compositor

Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha o patrono da Paixo

de Ler em 2007.

A campanha ser levada a todos os centros culturais, lonas cul-

turais, bibliotecas populares e teatros da cidade do Rio de Janeiro

e tambm a outros espaos, com apresentaes musicais, narrao

de histrias, corais, leituras de textos de repertrio, e uma srie de

conferncias sobre a importncia da leitura na vida de todos os

cidados.

A campanha Paixo de Ler tem o apoio de vrias instituies:

Banco do Brasil, Caixa Econmica Federal, SESC, Senai, Embai-

xadas e Consulados de vrios pases, autarquias, instituies religio-

sas e nanceiras.

Braguinha, o patrono da Paixo de LerO nome de Braguinha, que tambm usava o pseudnimo de

Joo de Barro, est associado msica. Ele foi um dos composi-

tores de maior expresso na msica popular brasileira, autor de

mais de 400 obras, incluindo verses e msicas compostas para

histrias infantis. Tambm foi roteirista de lmes. o autor da le-

tra do samba-choro Carinhoso, feito por Pixinguinha, uma das

composies de MPB mais gravadas, e das famosas marchinhas de

Carnaval Touradas em Madrid, Pastorinhas (com Noel Rosa)

e tantas outras.

Braguinha tambm escreveu adaptaes dos clssicos infantis,

que foram publicados pela editora Moderna. Alguns de seus li-

vros receberam a lurea de Altamente Recomendvel, da FNLIJ:

Chapeuzinho Vermelho; A formiguinha e a neve (1995); O macaco

e a velha (1996).

Aes previstas para a campanha Paixo de Ler: Apresentao de contadores de histrias em locais pblicos, como

bibliotecas, escolas, centros culturais e praas; Sensibilizao do

pblico para a importncia da leitura atravs da msica; Apresen-

tao de teatro itinerante nas Bibliotecas Municipais Populares,

com peas de autores brasileiros; Leitura de poesias e contos por

grupos de animadores culturais; Organizao de uma feira de li-

vros na sede administrativa da Prefeitura; Leitura de textos por

atores em diversos locais; Atividades de leitura para comunidades

com diculdade de acesso a locais pblicos, como asilos e creches;

Leitura de obras da literatura brasileira pelos prprios autores;

Mobilizao de instituies e da populao carioca em torno da

leitura.

Para mais informaes sobre a Paixo de ler, consulte a Coorde-

nadoria de Documentao e Informao Cultural da Secretaria das

Culturas. Fax: 2503 21 64 e e-mail: paixaodeler@pcrj.rj.gov.br

9 Salo FNLIJ recebe Moo de Louvor O Conselho Estadual de Leitura do Rio de Janeiro, da Secre-

taria de Estado de Cultura RJ, aprovou, por unanimidade,

na sua sesso de 28 de junho de 2007, uma Moo de Louvor

pelo sucesso do 9 Salo FNLIJ do Livro para Crianas e Jo-

vens, realizado entre os dias 23 de maio e 3 de junho, no Mu-

seu de Arte Moderna. Na avaliao do Conselho, o evento

alcanou plenamente seus objetivos, oferecendo ao pblico

presente atividades que possibilitaram ampliar o acesso ao

livro e leitura.

O Conselho Estadual de Leitura realizou a sua reunio

mensal durante o 9 Salo, no dia 24 de maio, como noticia-

mos no Notcias 9, com a presena da presidente do Conselho

Diretor da FNLIJ, Gisela Zincone, e de Ana Ligia Medeiros,

Antnio Olinto, Anna Maria Rennhack, Elizabeth Maria Ra-

mos de Carvalho, Maria Regina Simes Salles, Mariza Russo e

Ronaldo Martins Lauria.

A Moo de Louvor foi encaminhada FNLIJ por Malvina

Tnia Tuttman, Presidente do Conselho Estadual de Leitura.

Paixo de Ler homenageia Braguinha

PINAKOTHEKE Versos para um Rio antigo: poesia para crianas. Henrique Rodrigues.

PROJETO Lua no brejo com novas trovas. Elias Jos. Il. Graa Lima. Um p de vento. Andr Neves. Il. Andr Neves. Esmeralda. Rosinha Campos. Il. Rosinha Campos.

QUINTETO Monstros mitolgicos. Luiz An-tonio Aguiar. Il. Salmo Dansa.

RECORD Asterix e a volta s aulas: quatorze histrias completas de Asterix. Ren Goscinny e Albert Uderzo. Trad. Cludio Varga. Dese-nhos de Albert Uderzo. Era uma vez um reino sonolento. Leo Cunha & Ricardo Benevides. Il. Andr Neves. Histrias de Alexandre. Gra-ciliano Ramos. Il. Andr Neves. J pensou se algum acha e l este dirio? Nilza Rezende. Il. Guilherme Schneider e Lilian Raco. Mig o descobridor. Ana Miranda. Il. Ana Miran-da. O sino que queria voar. Luiz Antonio Aguiar. Il. Mrcia Szliga. Poeminhas em ln-gua de brincar. Manoel de Barros. Il. Martha Barros. R. Mara Paula Bolaos. Trad. Leo Cunha. Il. Mara Paula Bolaos. Uma ilha l longe. Cora Rnai. Il. Rui de Oliveira. 2ed. Voc viu meu pai por a? Charles Kiefer. Il. Maurcio Veneza. 6ed.

ROCCO A caada. Steve Barlow & Steve Skidmore. Trad. Marcelo Filardi. A catstrofe ratastrca. David Lee Stone. Trad. Domin-gos Demasi. Il. Bob Lea. A ilha misteriosa. Jlio Verne. Adapt. Clarice Lispector. Arma-dilha para turista. Charles Ogden. Trad. Lia Wyler. Il. Rick Carton. As vantagens de ser invisvel Stephen Chbosky. Trad. Ryta Vi-nagre. Bicho-papo pra gente pequena bicho-papo pra gente grande. Snia Travassos. Il. Jean-Claude Alphen. Bruno: o cavaleiro da luz. Jacobb Gonik. Il. Axel Sande. Co-da-lua. Erik LHomme. Trad. Clvis Bulco. Il. Benjamin Carr. Como sobreviver sendo um menino. Jacques Arnes & Bernadette Costa-Prades. Trad. Maria Angela Villela. Il. Pascal Lematre. Condncias, confuses e... Garotas! Gustavo Reiz. Fala srio amor! Thalita Re-bouas. Feed: conexo total. M. T. Anderson. Trad. Rita Vinagre. Irmo Lobo. Michelle Paver. Trad. Domingos Demasi. Jornada pelo rio mar. Eva Ibbotson. Trad. Angela Melim. Keka t na moda. Helen Pomposelli. Il. Ro-berta Lewis. Malasartes: histrias de um ca-marada chamado Pedro. Augusto Pessa. Il. Roberta Lewis. Minu o gato azul. Antnio Torres. Il. Adriano Renzi. Na terra dos ti-

ts. Alexander Kellner. Nos subterrneos da cidade. Charles Ogden. Trad. Lia Wyler. Il. Rick Carton. Numa grande enrascada. Kevin Brooks. Trad. Rita Vinagre. O jantar fantasma. Jacques Duquennoy. Trad. Clvis Bulco. Il. Jacques Duquennoy. O jardim da infncia de Matisse. Caulos. O menino invi-svel. Sally Gardner. Trad. Vanessa Marinho. Il. Sally Gardner. O menino que sabia voar. Sally Gardner. Trad. Vanessa Marinho. Il. Sally Gardner. O monstro. Diane Hoh. Trad. Marlia van Boekel Cheola. O rato que roeu o rei. Andr Ricardo Aguiar. Il. Julio Carva-lho. Quem libertou os fantasmas? R. L. Stine. Trad. Cristiana Teixeira Mendes. Sr. Avesso. Anglica Lopes. Il. Cludio Duarte. Viravez, o corts. Teresa Frota.

SALESIANA As escolhas de Rafael. Flvia Savary. Il. Filipe Rocha. Caminhando eu vou! Flvia Savary. Il. Maurcio Veneza. Janana. Jlio Emlio Braz. Il. Rogrio Soud. O ba do tatu. Marta Lagarta. Il. Simone Matias. O livro do amor de Jlia e Toms. Glaucia Lewicki. Il. Fabiana Fernandes.

SARAIVA O sol testemunha. Giselda Laporta Nicolelis. Il. Paulo Borges.

SCIPIONE Bo-ba-la-lo e outras parlendas. Slvio Romero. Pesq. e sel. de textos Maria Viana. Il. Rosinha Campos. Noel. Nelson Cruz. Il. Nelson Cruz. O rebelde e outros contos amaznicos. Ingls de Souza. Maria Viana (org.). Il. Fernando Vilela. Violncia e paixo. Fernando Bonassi. Il. Herbert Baglione.

STUDIO NOBEL A histria de Guto gato.Toni Brando. Il. Suppa.

UNISANTA Tudo possvel: incrvel viagem no tempo. Lcia Maria Teixeira Furlani. Il. Bill Silva e Leandro Rodrigues. 2ed.

ZEUS Histrias das terras daqui e de l: amor. Lcia Fidalgo & Moramed Hamm. Il. Andria Resende. Histrias das terras daqui e de l: folclore. Eliana Yunes & Amalia L Posso Figueroa. Il. Andria Resende. O ba do Seu Machado. Slvia Eleutrio e Mrcia Kaskus. Il. Victor Tavares.

ZIT A mulher que lia com as mos. Jlio Emlio Braz. Il. Vladimir Calado (capa e projeto grco). De quintal a Capital. Beatriz Elizabeth e Ruyter C. Ribeiro. Il. Joo Guilherme C. Ribeiro.

TICA A caixa de Ferno. Eduardo Garrafa. Il. Laurent Cardon. A msica viva de Mozart. Claudio Galperin. Il. Victoria Fomina. Quem manda na minha boca sou eu!: antologia. Ruth Rocha. Il. Eduardo Albini.

ATUAL A palavra perdida. Lino de Alber-garia. Il. Bruna Brito. 17ed. O camaleo azul. Jorge Fernando dos Santos. Il. Denise Rochael. 4ed. rev. O menino e o trio eltrico. Cyro de Mattos. Il. Petra Elster. Trs animais. Adapt. Mrcia Kupstas. Il. Cssio Lima. Trs terrores. Leo Cunha (adapt.) Il. Cesar Lan-ducci.

BIRUTA Dona Gorda, ou, Memrias recentes de uma nuvem de fumaa. Jlio Emlio Braz. Il. Salmo Dansa. Luanda, lha de Ians. Lia Zatz. Il. Alexandre Teles. Manu da noite en-luarada. Lia Zatz. Il. Alexandre Teles. Pap, o construtor de pipas. Lia Zatz. Il. Alexandre Teles. Sopa de prego. Eric Maddern. Trad. Marcelo Jordo. Il. Paul Hess. Tenka, preta pretinha. Lia Zatz. Il. Alexandre Teles. Uana e Marrom de Terra. Lia Zatz. Il. Alexandre Teles.

BRINQUE-BOOK A rvore que canta, o pssaro que fala e a fonte que rejuvenesce. Mat. Il. Mat. O livro das cartas encantadas: a correspondncia secreta das princesas. ndigo. Il. Janaina Tokitaka. O olho bom do menino. Daniel Munduruku. Il. Rubens Matuck.

CALLIS Caramba. Marie-Louise Gay. Trad. Thais Rimkus. Il. Marie-Louise Gay. Dois sustos em Porto Alegre. Luiz Bras; pesquisa histrica de Tereza Yamashita. Il. Camila Mesquita. Encontros e desencontros no Rio de Janeiro. Luiz Bras; pesquisa histrica de Tereza Yamashita. Il. Camila Mesquita. O holands no Recife. Luiz Bras; pesquisa histrica de Tereza Yamashita. Il. Camila Mesquita. O sonho chamado Braslia. Luiz Bras; pesquisa histrica de Tereza Yamashita. Il. Camila Mesquita. Os sons de Salvador. Luiz Bras; pesquisa histrica de Tereza Yamashita. Il. Camila Mesquita. Ziraldo. Audlio Dantas. Projeto grco Camila Mesquita.

CASA DA PALAVRA Cau no Rio: uma aventura nos Jogos Pan-americanos Rio 2007. Luciana Sandroni e Snia Travassos. Il. Du-pla Design. Voc conhece os Jogos Olmpicos? Comit Olmpico Brasileiro. Trad. Alexan-dre Martins. Il. Albin Christen.

CIA. DAS LETRINHAS A porta estava aber-ta. Pauline Alphen. Il. Jean-Claude Alphen. Fbulas tortas. Dilea Frate. Il. Simona Trai-

Nesta edio, estamos concluindo a publicao da relao dos ttulos recebidos pelo CEDOP/FNLIJ no perodo de 01/03/07 a 15/08/07, e iniciando a relao dos ttulos recebidos no perodo de 16/08/07 a 05/10/07.

na. Jos Moambique e a capoeira. Joaquim de Almeida e Thereza Almeida. Il. Laurabe-atriz. Nove chapeuzinhos. Flavio de Souza. Vrios Ilustradores. O carteiro chegou. Janet Ahlberg. Trad. Eduardo Brando. Il. Allan Ahlberg.

CORTEZ A Iara e as guas da oresta. Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Il. Ingrid Biese-meyer Bellinghausen. A poesia da aves bra-sileiras. Levi Ciobotariu. Il. Natalia Forcat. O aniversrio do Seu Alfabeto. Amir Piedade. Il. Luiz Gesini. O Curupira e os animais da oresta. Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Il. Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Os meses do ano. Amir Piedade. Il. Roberto Melo.

COSAC NAIFY O povo das sardinhas. Del-phine Perret. Trad. Paulo Neves. Il. Delphi-ne Perret. Joaquim & sua mquina. Olivier Douzou. Trad. Cssia Silveira. Il. Isabelle Chatellard. Monstro, no me coma! Carl No-rac. Trad. Lucrecia Zappi. Il. Carll Cneut. Sob o sol, sob a lua. Cynthia Cruttenden. Il. Cynthia Cruttenden. Um papai sob medida. Davide Cali. Trad. Cssia Silveira. Il. Anna Laura Cantone. Yoga para crianas. Katia Canton. Fotos Tadeu Jungle.

DCL A cmera do sumio. Laura Bergallo. Arquitetura aventura. Katia Canton. Asa branca. Luiz Gonzaga. Il. Maurcio Pereira. Frankenstein. Mary Shelley. Adapt. Leonar-do Chianca. Il. Guazzelli. Fundo do mar: aventuras submarinas. O segredo da mon-tanha. Lcia Tulchinski e Rosana Rios. Os animais do mundinho. Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Il. Ingrid Biesemeyer Bell-inghausen. Rock curupira. Tiago de Melo Andrade. Zagaia. Allan Santos da Rosa. Il. Marcelo DSalete.

DUBOLSINHO Joo. Sebastio Nuvens. Il. Sebastio Nuvens. O livro das makinas ma-lukas. Luis Roberto Guedes. Il. Pati Woll. Quem a Glria? Silvio Costa. Il. Marta Ne-ves. Quim, o sagi. Ilka Valle de Carvalho. Il. Fausto Prats. Zigue zague. Branca Maria de Paula. Il. Mario Vale. 2ed.

EDIES SM A bruxa da montanha. Gloria Cecilia Daz. Trad. Paloma Vidal. Il. Emilio Urberuaga. A cabra mgica. Meshack Asare. Trad. Cludia Ribeiro Mesquita. Il. Mesha-ck Asare. A fazenda distante. Pierre-Marrie Beaude. Trad. Maria Luiza X. de A. Bor-ges. A fora de Bedirya: a vida de meninas da Eritria. Grard Dhotel. Trad. Heitor Ferraz Mello. A lenda de Taita Osongo. Joel Franz Rosell. Trad. Heitor Ferraz Mello. Il. Fernando Vilela. ABC do continente africa-no. Rogrio Andrade Barbosa. Il. Luciana Justiniani Hees. ABC do mundo judaico. Moacyr Scliar. Il. Renato Alarco. Algum viu meu pai? Enas Carlos Pereira. Il. Su-

ppa. Arte para compreender o mundo. Vro-nique Antoine-Andersen. Trad. Maria da Conceio Rodrigues. Il. Henri Fellner. As roupas do rei; Inventa-desinventa. Cludia Vasconcellos. Il. Odilon Moraes e Maurcio Paraguassu. Azur & Asmar. Michel Ocelot. Trad. Annita Costa. Il. Michel Ocelot. Coi-sas daqui. Ruy Proena. Il. Rubens Matu-ck. Crianas feridas: uma mina, uma vida amputada. Reine-Marguerite Bayle. Trad. Heitor Ferraz Mello. Elegu e a sagrada se-mente de cola. Carolina Cunha. Il. Carolina Cunha. Enigmas do vampiro: histrias da n-dia. Catherine Zacarte. Trad. Luciano Ma-chado. Il. Rmi Saillard. Histrias do alm: as sete vidas de Bertran. Valquria Prates e Bianca Corazza. Il. Alexandre Teles. Hist-rias dos Maori: um povo da Oceania. Claire Merleau-Ponty, Ccile Mozziconacci. Trad. Marcos Bagno. Il. Jole Jolivet. Histrias dos Sugpiaq: um povo do Alasca. Claire Merleau-Ponty, Caroline Nardi Gilletta. Trad. Heitor Ferraz Mello. Il. Mlisande Luthringer. Isto um poema que cura os peixes. Jean-Pierre Si-mon. Trad. Ruy Proena. Il. Olivier Tallec. Meu corao tua casa. Federico Garca Lor-ca. Sel. e trad. Pdua Fernandes. Il. Jaume Prades. O almirante louco. Fernando Pessoa. Org. e notas Carlos Felipe Moiss. Il. Odi-lon Moraes. O Colombo de Chelem e outras histrias judaicas. Bem Zimet. Trad. Lucia-no Loprete. Il. Sophie Dutertre. O desao. Marie Leymarie. Trad. Chantal Castelli. O homem que lia as pessoas. Joo Anzanello Carrascoza. Il. Nelson Cruz. O mistrio do fundo do pote. Ilo Krugli. Il. Gonzalo Cr-camo. O prncipe corajoso e outras histrias da Etipia. Praline Gay-Para. Trad. Luciano Loprete. Il. Sophie Dutertre. Os chifres da hiena e outras histrias da frica Ocidental. Mamadou Diallo. Trad. Annita Costa Ma-lufe. Il. Yili Rojas. 2007. 80p. Os tteres de porrete e outras peas. Federico Garca Lor-ca. Trad. Ronald Polito e Vadim Nikitin. Il. Pepe Casals. 2007. 144p. Po com bife. Fabiano Calixto. Il. Eduardo Albini. Papai entrou numa fria. Carlos Villanes Cairo. Trad. Paloma Vidal. Il. Ionit. Raimundo e a menor banda do mundo. Sergio Palmiro Ser-rano. Il. Sergio Palmiro Serrano. Selene e a pedra da lua. Mari Pini. Il. Simone Matias. Triciclo. Elisa Amado. Trad. Heitor Ferraz Mello. Il. Alfonso Ruano. Yemanj. Caroli-na Cunha. Il. Carolina Cunha.

FORMATO Anal, Hilrio era mesmo o tal? Lilian Sypriano. Il. Cludio Martins. Blog do sapo Frog. Almir Correia. Il. Cludia Jussan. No planeta ano tem inao? Lilian Sypriano. Il. Cludio Martins. 9 ed. Poesia Futebol Clube e outros poemas. Paulo Netho. Il. Fernando Fiuza. Relgio que atrasa no adianta. Lecticia Dansa. Il. Salmo Dansa.

FTD A gatocleta do Miano. Flvia Muniz. Il. Attlio. Ed. Renov. A volta ao mundo em 80 dias. Jlio Verne. Trad. e adapt. Walcyr Carrasco. Il. Laurent Cardon. Artes e ofcios. Roseana Murray. Il. Ca Cruz Alves. Ed. Renov. Beijos mgicos. Ana Maria Machado. Il. Rogrio Coelho. Ed. Renov. Benjamin, o lho da felicidade. Heloisa Pires Lima. Il. Marcelo Pacheco. Catarina encantada. Rita Espeschit. Il. Marcelo Pacheco. Comboio, saudades e caracis. Fernando Pessoa. Org. Joo Alves das Neves. Il. Marilia Pirillo. Ed. Renov. De pernas pro ar. Mirna Pinky. Il. Fido Nesti. Maravilhas das mil e uma noites: 4. Luiz Antonio Aguiar (Adapt). Il. Mau-ricio Negro. Sorte grande. Leo Cunha. Il. Junio. 2007. 64p. Tantos medos e outras co-ragens. Roseana Murray. Il. Galvo. Ed. Re-nov. Uma velha e trs chapus. Sylvia Orthof. Il. G Orthof. Ed. Renov. Viagem ao centro da Terra. Jlio Verne. Trad. e adapt. Walcyr Carrasco. Il. Laurent Cardon. Vinte mil l-guas submarinas. Jlio Verne. Trad. e adapt. Walcyr Carrasco. Il. Laurent Cardon.

LAROUSSE Meu 1 Larousse das curiosidades. Trad. Cristina Yamagami.

L Meninas, bah! Silvana Menezes. Il. Silvana Menezes. Sai da toca, amigo! Anna Gbel. Il. Anna Gbel.

LITTERIS Uma histria dentro da outra. M-nica Fuks e Leonardo Fuks Maron. Il. Ivan Szulc.

MODERNA Fbulas palpitadas. Pedro Ban-deira (recontadas em versos e comentadas por). Il. Avelino Guedes, Elisabeth Teixeira, Openthedoor e Rogrio Borges.

NOVA ALEXANDRIA A jovem Pagu. Ma-ria Jos Silveira. Histrias de um casaro. Luis Kehl. Il. Murilo e Cntia. Rodrigo bom de bola. Markiano Charan Filho. Il. Valeriano. Use a cabea e o corao! Viktor D. Salis. Il. Valeriano.

PALLAS Seis pequenos contos africanos sobre a criao do mundo e do homem. Raul Lody. Il. Raul Lody.

PAULINAS Afrodite, amores e traies. Maria Augusta Mantese Randon. Il. Alberto de Ste-fano. Colgio novo. Graziela Bozano Hetzel. Il. Edu. Daniela na cova das pumas. Srgio Vieira Brando. Il. Claudia Scatamacchia. Histrias da frica. Gcina Mhlophe. Trad. Jaci Maraschin. Il. The Individual Artists. Rua Luanda. Edimilson de Almeida Pereira. Il. Rubem Filho.

PAULUS As duas vidas de Helena. Angela Leite de Souza. Il. Robson Arajo.

PINAKOTHEKE Tudo muda: todo mundo, o mundo todo. Tereza Yamashita e Luiz Bras. Il. A partir da obra de Aldemir Martins.

Rua da Imprensa, 16 - 12andar cep: 20030-120 Rio de Janeiro - Brasil Tel.: (0XX)-21-2262-9130 Fax: (0XX)-21-2240-6649 E-mail: informacao@fnlij.org.br

EXPEDIENTE Fotolito e Impresso: PricewaterhouseCoopers Responsvel: Elizabeth DAngelo Serra Redao: Magda Frediani Reviso: Magda Frediani Diagramao: Zero Produes

Gesto FNLIJ 2005-2008 Conselho Diretor: Gisela Zincone (Presidente), sis Valria, Lucia Riff Conselho Curador: Carlos Augusto Lacerda, Laura Sandroni, Luiz Alves Jnior, Regina Lemos, Sonia Machado, Suzana Sanson Conselho Fiscal: Henrique Luz, Marcos da Veiga Pereira, Terezinha Saraiva Suplentes do Conselho Fiscal: Jefferson Alves, Mariana Zahar, Regina Bilac Pinto Conselho Consultivo: Alfredo Weiszog, Alexandre Martins Fontes, Annete Baldi, Ana Ligia Medeiros, Cristina Warth, Eny Maia, Ferdinando Bastos de Souza, Fernando Paixo, Jos Alencar Mayrink, Lilia Schwarcz, Lygia Bojunga, Maria Antonieta Antunes Cunha, Olavo Monteiro de Carvalho, Paulo Rocco, Propcio Machado Alves, Rogrio Andrade Barbosa, Silvia Gandelman, Wander Soares Secretria Geral: Elizabeth DAngelo Serra.

Associe-se FNLIJ e recebamensalmente Notcias.

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Abrelivros, Agncia RIFF, Agir, Alis, Artes e Ofcios, tica, Ave Maria, Bertrand Brasil, Biruta, Brinque-Book, Callis, Casa da Palavra, CBL, Centro da Memria da Eletricidade no Brasil, Companhia das Letrinhas, Companhia Editora Nacional - IBEP, Cortez, Cosac Naify, DCL, Dimenso, Doble Informtica, Edelbra, Ediouro, Editora 34, Editora do Brasil, Escala Educacional, Florescer, Forense, FTD, Fundao Casa Lygia Bojunga, Giranha, Girassol Brasil Edies, Global, Globo, Gryphus, Guanabara Koogan, Jorge Zahar, Jos Olympio, Jovem, Larousse do Brasil, L, Leitura, L&PM, Lucerna, Maco, Manati, Marcos da Veiga Pereira, Martins Fontes, Melhoramentos, Mercuryo Jovem, Moderna, Nova Alexandria, Noovha Amrica, Nova Fronteira, Objetiva, Pallas, Paulinas, Paulus, Peirpolis, Pinakotheke Artes, PricewaterhouseCoopers, Projeto, Record, RHJ, Rocco, Roda Viva, Salamandra, Salesianas, Saraiva, Scipione, Shinseken Brasil, Siciliano, SM, SNEL, Studio Nobel, Zit Editora.

MANTENEDORES DA FNLIJ

Apoio:

A FNLIJ, seo brasileira do IBBY, recebe das editoras de

todo o pas as primeiras edies dos livros de literatura para

crianas e jovens publicados a cada ano, e algumas reedies,

para anlise e seleo, tendo em vista a escolha dos ttulos ven-

cedores do Prmio FNLIJ.

A Seleo Anual feita, desde 1976, por uma comisso jul-

gadora os votantes da FNLIJ , que so especialistas em lite-

ratura infantil e juvenil de diversos estados. Os livros selecio-

nados passam a fazer parte do Acervo Bsico da FNLIJ, criado

em 1996, com o objetivo de orientar a compra de um acervo

inicial por Secretarias de Educao, escolas e bibliotecas.

Desse acervo bsico so escolhidos os livros considerados

Altamente Recomendveis/FNLIJ. So os livros mais votados, em

16 categorias. Entre esses livros que recebem a lurea de Alta-

mente Recomendveis/FNLIJ, os melhores so indicados para

receber o Prmio FNLIJ, que se encontra em sua 33 edio.

Para participar da Seleo Anual da FNLIJ, os autores e as

editoras devem enviar cinco exemplares de cada ttulo para a

sede da entidade, no Rio de Janeiro. O Prmio FNLIJ conce-

dido em 16 categorias e podem ser inscritos ttulos de autores

nacionais e tradues de obras internacionais.

A Seleo Anual 2006-2007 j comeou a ser feita pelos

votantes, mas as inscries continuam abertas. Participe!

Mais informaes podem ser obtidas no site da FNLIJ:

www.fnlij.org.br e pelo telefone (21) 2262-9130.

O 10 Salo FNLIJ do Livro para Crianas e Jovens j tem data: ser realizado de 21 de maio a

1 de junho de 2008. E teremos duas

comemoraes: 10 anos de realizao de um

evento cultural totalmente dedicado aos pequenos

e jovens leitores e, no dia 23 de maio, o

aniversrio de 40 anos de criao da FNLIJ!

Contamos, mais uma vez com nossos patroci-

nadores, apoiadores, scios, mantenedores e

muitos outros parceiros, para que esta festa da

leitura seja um dos eventos mais marcantes do

ano de 2008!

SELEO ANUAL DA FNLIJ 2006-2007