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O que Luzia prometeu e o que cumpriu em 2012 PÁG. 5 Política Linha Popular aqui Camboriú é notícia Jornal www.linhapopular.com.br @LinhaPopular Siga-nos no twitter R$1 Camboriú, 18 de janeiro de 2013 Ano IV - nº 200 Perfil: Conheça a cabeleireira Nelsa Testoni Pág. 16 Justiça investiga casos de venda de bebê na cidade PÁG. 21 Segurança Enterro de remédios no lixão completa um ano sem punições PÁG. 9 Cidade Robertão pode virar CT na Copa do Mundo Verba para a ampliação do estádio foi solicitada pela Prefeitura ao Governo do Estado. Para secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, credenciamento do Robertão para se tornar Centro de Treinamento é prioridade Página 22 Gustavo Zonta/Arquivo/LP

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Edição 200

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O que Luzia prometeu e o que cumpriu em 2012PÁG. 5

Política

Linha Popularaqui Camboriú é notícia

Jorn

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www.linhapopular.com.br

@LinhaPopularSiga-nos no twitter

R$1

Camboriú, 18 de janeiro de 2013Ano IV - nº 200

Perfil:Conheça a cabeleireiraNelsa Testoni Pág. 16

Justiça investiga casos de venda de bebê na cidadePÁG. 21

Segurança

Enterro de remédios no lixão completa um ano sem puniçõesPÁG. 9

Cidade

Robertão pode virar CT na Copa do MundoVerba para a ampliação do estádio foi solicitada pela Prefeitura ao Governo do Estado. Para secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, credenciamento do Robertão para se tornar Centro de Treinamento é prioridade

Página 22

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 20132Opinião

Nesta semana, a Viação Praiana fez um novo re-

ajuste no preço das suas pas-sagens. Agora, para sair de Camboriú e ir até Balneário Camboriú, o usuário pagará R$ 3,25. A distância percorrida neste trecho é de mais ou me-nos 5km e com uma conta rápi-da, que leva em consideração o valor da gasolina a R$ 2,80 e o potencial de um carro percorrer 10km com um litro do combus-tível, é fácil perceber que, de carro, a mesma distância pode ser percorrida gastando apenas R$ 1,40. Menos que a metade do valor da passagem.

Com o resultado da equação, a principal função do transporte coletivo se perde, que é a que de ter a vantagem sobre o carro, diminuindo o fluxo de veículos nas ruas, me-lhorando o trânsito das cidades e dando uma alternativa viável para quem não pode comprar um veículo particular. Infeliz-mente, em nossa região, em que o transporte público é mo-nopólio de uma única empresa, é mais barato andar de carro.

Sem falar que ao longo dos anos, os valores aumentam e a qualidade – ou a falta dela - do serviço continua a mesma.

Os ônibus são quentes, com horários escassos e não che-gam em muitos lugares que o usuário precisaria alcançar. Enquanto esta é a realidade nas ruas, dentro dos gabinetes, nossos gestores seguem sem fazer nada para que esta reali-dade mude. Pelo contrário, re-novam concessões esquecen-do de investir em alternativas mais baratas, cômodas e até mais saudáveis.

Um trajeto de 5km, por exemplo, poderia ser vencido de bicicleta em 15, 20 minu-tos, e seria uma alternativa bastante viável se não vies-se com o risco do ciclista ser atropelado na avenida Santa Catarina, que mesmo tendo um espaço destinado para as bicicletas, está longe da estru-tura que estimularia os traba-lhadores a usá-la.

Enquanto nossas estra-das não têm adequação para transportes alternativos e os preços das passagens de ônibus se equivalem aos de capitais brasileiras – onde as distâncias percorridas com uma passa-gem são muito superiores –, nosso trânsito recebe cada dia mais carros e se encaminha, a cada dia, para o caos total.

Transporte Coletivo na contramão

ChargeEditorial

Gustavo Zonta - Mtb/SC 3428 JPFernando Assanti - Mtb/SC 3424 JPJoel Minusculi - Mtb/SC 3728 JPStefani Ceolla

Redação

Rua Maria da Glória Pereira, nº 149 - sala 102 - 2º pisoCentro - CamboriúCEP 88340-000

Sede

Tiragem2 mil exemplares

- PERIODICIDADE SEMANAL -

EditoraNaiza Comel - Mtb/SC 2899 JP

Sitewww.linhapopular.com.br

Impresso na Gráfica Rio Sul

As opiniões expressas em artigos e colunas não representam a opinião do jornal e são responsabilidade de seus autores.

Leandro FranciscaChargista

ContatoTel.: 3365-4893Cel.: 9983-0763

Redaçã[email protected]@gmail.com

Comercial:Luciano FischerFone: [email protected]

Blogwww.linhapopular.com.br/blog

Este jornal integra o CCJ - Cadastro Catarinense de Jornais

Artigo

Desafios e insegurança do setor agropecuário

A agricultura brasilei-ra – que hoje sustenta

a balança comercial, gera mais de 1 milhão de empre-gos por ano e participa com 22,5% da riqueza produtiva na nação – não vive de be-nesses governamentais. E não se queixa disso.

O Brasil conta com um dos mais competitivos seto-res da agropecuária mun-dial, no entanto, a política agrícola brasileira deixa a desejar. São linhas de crédi-to conflitantes, insuficiên-cia de recursos e atraso na liberação dos empréstimos.

Em Santa Catarina, o Governo Colombo tem di-vulgado pelos meios de co-municação que haverá uma fusão entre Epagri e Cidasc. O projeto foi criado por um grupo de trabalho coorde-nado pelo novo secretário da Fazenda Antônio Gava-zzoni. Neste contexto de mudanças, já havia sido anunciado o fechamento de regionais da Cidasc, res-ponsáveis pela defesa agro-pecuária, que nos confere o

status de único Estado livre de aftosa sem vacinação.

As mudanças seriam para cortar gastos e melho-rar o atendimento aos agro-pecuaristas. Não consegui-mos entender como fechar escritórios e reduzir pessoal pode aumentar a produtivi-dade e o desempenho dos extensionistas rurais, pes-quisadores e fiscais agro-pecuários. Desmontar em-presas que há décadas dão sustentação técnica e cientí-fica à agropecuária, respon-sável por 37% do PIB, é um golpe contra o setor produ-tivo. Se o Governo precisa cortar gastos que o faça em estruturas políticas e buro-cráticas, como as Secreta-rias Regionais e setores de apoio ao Governo.

Esta proposta de des-montar a assistência ao pro-dutor rural é repudiada pelo Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Cata-rina (SEAGRO-SC) e pe-los demais profissionais da área. As medidas preocu-pam porque acontecem sem

discussão com os envolvi-dos e num momento estra-tégico da agropecuária no estado, que conquista novos mercados para a exportação de carnes e grãos.

O SEAGRO vai estar atento a possíveis mudanças que venham desestruturar o Serviço Público Agrícola catarinense. Vamos aguar-dar novas notícias, acredi-tando ainda que o Gover-nador Raimundo Colombo não repita erros do passado e possa tomar medidas mais favoráveis ao agricultor e à agropecuária catarinense.

Por Vlademir Gazoni - Pre-sidente do Sindicato dos En-genheiros Agrônomos de SC

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 3Painel LP

Aceito críticas construtivas, no entanto, melhor seria receber sugestões para solução dos problemas. A responsabilidade é nossa. Obrigada.

@luziacoppi

Luzia Coppi, prefeita

Cadastramento de artistas locais

Com o intuito de conhecer os artistas da cidade, a Fun-dação Municipal de Cultura está cadastrando profissionais que residem no município – poetas, músicos, associações culturais, artes visuais, com-panhias de dança, esculto-res, escritores, entre outros. A intenção é criar um banco de dados com nome, telefone e endereço dos artistas para eventuais contatos e divulga-ção. Os interessados em se cadastrar no banco de dados devem procurar a Fundação, que está localizada na rua Hercílio Zuchi, anexo ao Gi-násio de Esportes Irineu Bor-nhausen, Centro, de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h, com Vera Roberto.

Evento da Igreja Católica

Neste fim de semana, a cida-de recebe o evento da igreja católica “Verão mais feliz com Jesus”. A iniciativa é da comunidade católica Divino Oleiro e ocorre também em outras cidades do estado. Em Camboriú, o evento começa hoje, sexta-feira, dia 18, às 20h, na Praça das Figueiras. No sábado, dia 19, às 20h,

ocorre a Missa da Família, no ginásio Irineu Bornhausen, no centro da cidade. No domin-go, dia 20, também no giná-sio, ocorre o Louvor de Verão, das 8h às 18h.

Cursos gratuitos

A Fundação Municipal de Cultura oferece diversos cur-sos gratuitos. Há vagas em aulas de macramê, pintura em tecido, biscuit, pintura em tela e bordado a mão. Os interes-sados devem fazer suas inscri-ções na sede da fundação, que fica anexa ao Ginásio de Es-portes Irineu Bornhausen. As aulas serão ministradas pela professora Eliete Alves e os cursos são uma oportunidade de qualificação profissional e renda extra. O presidente da Fundação, Milton Antonio da Silva, aponta que outras ofici-nas devem ser realizadas ain-da este semestre.

Doações para entidades

Alimentos arrecadados no Jogo das Estrelas, de Balne-ário Camboriú, começaram a ser distribuídos para entida-des e projetos beneficentes da região. Quase 10 toneladas de alimentos foram arrecadadas no Jogo das Estrelas realiza-

Foto da semana

Moradores da rua Henok Bernardino reclamam de uma obra na via. Segundo o morador que entrou em contato com o LP, está difícil manter as casas limpas. Ele aponta que é a quinta vez

que abrem buracos no local para arrumar tubulações. A foto foi tirada na sexta-feira, dia 11. Cinco dias depois, as lajotas continuavam em cima da calçada. O secretário de Saneamento Básico, Janir Francisco de Miranda, explica que esta parte da rua tem tubulações bem antigas, que acabam se rompendo. “Foi o que ocorreu ali”, explica. Sobre a demora em repor as lajotas, explica que é ne-cessário esperar para que o material assente. Mas afirma que isso será resolvido ainda esta semana.

Divulgação/LP

Curtasdo no dia 29 de dezembro, no Estádio das Nações. Em Cam-boriú, foram beneficiados: Lar da Terceira Idade Padre Antô-nio Dias, Lar Santa Tereza, Igreja Adventista do 7º Dia, Associação Maternal Bom Pastor e Centro de Recupera-ção Monte Horebe.

Falecimento

Faleceu na terça-feira, dia 15, Hélio da Silva, proprietário do conhecido Bar do Hélio, que fica ao lado do estádio Rober-tão, no centro da cidade. O enterro foi realizado no centro da cidade na quarta-feira. Hé-lio tinha 58 anos e sofreu um infarto.

Esclarecimento

Na matéria sobre os cuidados com os alimentos no verão, publicamos que se deve evitar deixá-los expostos ao ambien-te sem proteção, por mais de 30 minutos no verão ou 2 ho-ras em outras épocas. A nutri-cionista e fiscal da Vigilância Sanitária, Karen Caroline de Andrade, entrou em contato para esclarecer que o tempo de exposição depende do tipo de alimento. Por isso, as duas horas não são referência para todos os produtos.

@LinhaPopularSiga-nos no Twitter:

@arnaldocpereira, Caminhando pelo bairro Cedro ob-servei que há muito lixo jogado junto com os entulhos de construção bem próximo à galeria no Jardim S.Tiago.

@Criiissvechi

Cristina Vechi, informando problemas ao novo presidente da Fundação de Meio Ambientel, Arnaldo Christian Pereira

Twittou, vai parar no LP:

É uma vergonha o que os próprios familiares fazem com os idosos. Art. 99 neles. Justiça.

@PolicialWolff

Sílvio Oziel Wolff, policial militar responsável pelo Proerd em Camboriú

Camboriú não vive do turismo, mas sofre as mazelas dele. Acredito que o futebol e o turismo rural são grandes apostas.

@dado_cherem

Dado Cherem, deputado estadual

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 20134

BastidoresPor Fernando Assanti

[email protected]@FernandoAssanti

Com moral

Beto Martins, secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, visitou Camboriú na manhã de quarta-feira, dia 16. Durante sua estada na cidade, Beto afirmou que dará prioridade aos pedidos de Camboriú para a pasta por ter uma grande amizade com a prefeita Luzia Coppi Mathias, “grande responsável por me ajudar a estar no cargo em que estou”, declarou ele. Camboriú foi o primeiro município visitado pelo novo secretário. Dentre os pedidos de Lu-zia para Beto está a ampliação do estádio Robertão. O deputado Dado Cherem (PSDB) também participou do encontro.

Um milagre

Já critiquei diversas vezes aqui a postura do vereador Eduardo Melo Rebelo, o Dado (PMDB), que nunca se pronuncia nas sessões da Câmara. Pois tive a oportunidade de presenciar nesta semana um sinal de que esta postura pode estar mudando: Dado falou. E falou bonito. O milagre foi durante uma sessão extraordinária na tarde de quarta-feira, quando ele elogiou a postura dos novos colegas e afirmou que se os tra-balhos continuarem como estão, esta será a melhor legislatura que Cam-boriú já teve. A surpresa foi tanta, que alguns vereadores até arriscaram bater palmas para a mudança de postura de Dado.

Força total

As sessões extraordinárias realizadas esta semana na Câmara de Ve-readores mostraram que a nova legislatura assumiu com força total. Na quarta-feira, foram duas horas e meia de sessão, com muito de-bate sobre os projetos que recebem recursos do Fundo da Infância e Adolescência. Para quem assistia às sessões da última legislatura, é possível perceber claramente que houve uma melhora no nível do debate. Só espero que não seja somente aquele gás dos principiantes.

Falta divulgação

Quanto aos repasses de verbas para as entidades que acessam o FIA, tema das discussões na Câmara, alguns vereadores defen-deram que as entidades deveriam divulgar mais as suas ações. Concordo e lembro, inclusive, que o Linha Popular está sempre à disposição para dar publicidade às ações sociais da cidade.

Não concordo

Ainda durante as discussões sobre o orçamento do Fundo da In-fância e Adolescência, alguns vereadores supõem que as entidades que prestam serviços sociais em Camboriú deveriam contar com o trabalho de voluntários. Gostaria de saber quantos vereadores topa-riam passar muitas horas, todos os dias, trabalhando com crianças em situação de vulnerabilidade social, por exemplo, sem receber nada por isso. Só vereador pode ganhar bem? No final da discus-são, quem salvou a pátria foi o Má da Madeireira (PV), que afir-mou: “Estas entidades não devem agradecer a nós pela aprovação dos projetos. Nós que temos a agradecer a elas. Eu não teria cora-gem de encabeçar um trabalho desses”. Aí eu botei fé.

Desabafo desanimado

“Recebo ligações para falar que não tem luz no interior, não tem água, que quando tem água é suja, que morre gente no hospi-tal…e eu não consigo fazer nada. Recebo reclamações o tempo todo. Mas não posso dizer que o camboriuense é ‘reclamão’ por-que todas têm fundamento. Quem vem aqui na Casa acha que a cidade está mais ou menos, mas ela está mesmo um caos. Estou desanimado e preciso de ajuda de todos vocês, colegas vereado-res, para conseguir fazer alguma coisa”. Vereador Angelo Gervá-sio (PMDB), durante sessão da Câmara.

Política

Fátima retorna para Educação e Zé Pedro para Câmara

Fátima Gervásio assumiu esta semana a Secretaria de Educação e José Pedro Costa, suplente, ocupa agora a cadeira na Casa

O anúncio de que Fátima Gervásio (PSDB) estava

retornando para o comando da Secretaria de Educação não foi uma surpresa para muitos. Há muito tempo seu nome era co-gitado para o cargo, o que foi confirmado pela prefeita Luzia Coppi Mathias ao Linha Popu-lar na semana passada. A no-meação aconteceu na manhã de quarta-feira, dia 16. Fátima esteve à frente da Secreta-ria por quase todo o primeiro mandato de Luzia Coppi Ma-thias – ela se afastou do cargo por alguns meses, durante o período eleitoral.

Com a saída de Fátima Gervásio da Câmara de Verea-dores, José Pedro Costa, o Zé

Pedro (PSDB), retorna para a Casa. Vereador eleito na le-gislatura passada, teve passa-gens pela Secretaria de Obras e de Meio Ambiente, também retornando para a Câmara no

período eleitoral. Na posse, realizada na tarde de quar-ta-feira, Zé Pedro afirmou que volta com muita von-tade de trabalhar pelo bem estar da comunidade.

Naiza Comel/LP

Vereador. Zé Pedro tomou posse na tarde de quarta-feira

Aprovados todos os repasses para entidades através do FIA

Projetos que vão receber verbas do Fundo da Infância e Adolescência foram votados esta semana. Antes, vereadores se reuniram com representantes das organizações

Oito entidades de Cambo-riú devem receber, nos

próximos dias, recursos do Fundo de Infância e Adoles-cência – FIA. São elas: Ação Social Monte Alegre (R$ 48.000), Apae (R$ 94.800), Kadiz (R$ 96.000), Grupo de Escoteiros (R$ 24.000), Guri Bom de Bola (R$ 72.000), Lar Bom Pastor (R$ 270.000), La-tarte (R$ 192.000) e Razão de Viver (R$ 96.000). O valor que cada entidade vai receber foi definido pelo Conselho Muni-cipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, após a análise dos projetos propostos.

Esta semana, os projetos foram aprovados por unanimi-dade dos vereadores, em ses-sões extraordinárias realizadas na quarta e quinta-feira. As sessões tiveram amplo debate sobre os trabalhos realizados e o posicionamento de cada ve-reador.

Na segunda-feira, os ve-readores estiveram reunidos com os representantes das or-ganizações, com o intuito de conhecer os projetos e tirar as dúvidas. O presidente da comissão de Justiça e Reda-ção, José Simas, o Zeca Simas (DEM), diz que a reunião foi

bem produtiva. Ele destaca que participaram não só os membros das comissões. “O pessoal pode apresentar os projetos, o número de crianças que atendem, como é feito o trabalho”, conta Zeca.

Muitos vereadores des-tacaram que a aplicação dos recursos vai ser acompanha-da de perto. Carlos Alexandre Martins, o Xande (PSDB), contou que ele e Jane Stefenn (PSDB) vão propor um projeto de lei para que a prestação de contas das entidades fique dis-ponível no Portal da Transpa-rência da Prefeitura.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 5Política

Avaliação das metas de governo de 2012 Linha Popular apresenta 13 metas apontadas pela prefeita Luzia Coppi Mathias no início de 2012 e verifica se foram cumpridas.

A prefeita adianta algumas prioridades para este governo, mas só deve definir as metas deste ano em fevereiro

Em entrevista ao Linha Po-pular no início de 2012, a

prefeita Luzia Coppi Mathias apontou quais seriam as me-tas de seu governo no ano. A equipe do LP conversou com a prefeita reeleita para identificar o cumprimento de metas esta-belecidas. As metas de 2012

estiveram focadas em obras nas áreas de Saúde, Educação e Infraestrutura (veja a análise abaixo).

Para este novo manda-to, Luzia adianta que uma das principais metas é o investi-mento em saneamento básico. “Estamos elaborando projetos.

Se for preciso, vou a Brasília atrás de recursos”, afirma. Ou-tra prioridade para o governo é a duplicação da avenida Santa Catarina. “Temos que fazer – com recursos próprios, com financiamento ou com recursos do Governo Federal e Estadu-al. A duplicação é fundamental

para a cidade”, aponta. A prefeita tem prometi-

do uma nova gestão. Para isso, os secretários vão participar de um seminário sobre planeja-mento estratégico em fevereiro. Depois disso, eles vão apresen-tar suas metas e, então, a pre-feita deve anunciar quais são os

projetos que têm prioridade em 2013. Ela destaca, porém, que será um ano de economia. “Es-tamos trabalhando em muitos projetos que dependem de con-trapartida. Se não tivermos este dinheiro em caixa, podemos perder recursos importantes”, explica.

1

As metas de 2012 e seu cumprimento:

Meta: Conclusão da PoliclínicaAvaliação: Meta alcançada O que diz a prefeita: “A obra foi concluída. In-clusive, a Secretaria de Saúde já está funcio-nando naquele espaço. Além de ser referên-cia para as unidades de Saúde, nela também vai estar toda a parte administrativa da área”.

2Meta: Conclusão da UPA 24 horasAvaliação: Alcançada parcialmenteO que diz a prefeita: “A UPA, para o funcionamen-to 24 horas, depende agora de um convênio com o Governo Federal, de um credenciamen-to. Eles fazem uma vistoria e ela já foi solicitada. Enquanto isso, funciona como posto de Saúde. A obra foi concluída, mas a operacionalização como UPA depende do Governo Federal”.

3Meta: Continuidade às obras de drenagem e pavimentação Avaliação: Meta alcançadaO que diz a prefeita: “Atingi minha meta em 100%. Vou continuar fazendo muitas obras de drenagem e de pavimentação”.

4Meta: Fazer outras academias e parques Avaliação: Meta alcançadaO que diz a prefeita: “Foram feitas muitas aca-demias nos últimos anos. Em 2012, foram inau-guramos a do Taboleiro e do Santa Regina. E inclusive já tenho o recurso de mais duas aca-demias, que não puderam ser licitadas no ano passado. Vou buscar pelo menos uma para cada bairro”.

5Meta: Início de uma nova escola Clotilde Ramos ChavesAvaliação: Não alcançada O que diz a prefeita: “O projeto da escola está pronto, iniciamos uma licitação, mas por uma questão meramente orçamentária, não foi pos-sível concluir a licitação em 2012. Tão logo abra o orçamento, vamos reiniciar os trabalhos. Va-mos fazer este ano”.

6Meta: Conclusão de quadras cobertas – São Francisco de Assis, Jardim Para-íso e Santa ReginaAvaliação: Meta alcançada O que diz a prefeita: “Foram feitas as três. E tenho projeto para fazer duas quadras cobertas este ano – uma no CAIC e uma na escola Anita Bernar-des Ganancini (Monte Alegre); qua-dra poliesportiva na Ivone Teresinha Garcia (Santa Regina), Abalor Amé-rico Madeira (Conde Vila Verde) e Artur Sichmann (Centro). Não vai ficar uma escola que não tenha quadra”.

7Meta: Conclusão de creches – Monte Alegre, Taboleiro e Rio Pequeno Avaliação: Não alcançada O que diz a prefeita: “Estão em fase de conclusão. A do Taboleiro está bem adiantada, a do Monte Alegre será entregue este semestre e a do Rio Pequeno também”.

8Meta: Construção do posto de Saú-de do Conde Vila VerdeAvaliação: Alcançou parcialmenteO que diz a prefeita: “A obra está em andamento”.

9Meta: Alargamento da estrada ge-ral do Rio do MeioAvaliação: Alcançou parcialmenteO que diz a prefeita: “Vamos reto-mar os trabalhos. Já fizemos uma boa parte e vamos concluir”.

10Meta: Início da duplicação da ave-nida Santa CatarinaAvaliação: Não alcançada O que diz a prefeita: “O projeto está cadastrado na Caixa Econô-mica Federal para análise”.

11Meta: Concluir a abertura da ave-nida da IntegraçãoAvaliação: Meta alcançada O que diz a prefeita: “Abertura está 100%”.

12Meta: Início da reurbanização do Conde Vila VerdeAvaliação: Meta alcançada O que diz a prefeita: “A obra está bem adiantada”.

13Meta: Conclusão da pavimentação da Manoel Ignácio Linhares Avaliação: Meta alcançada O que diz a prefeita: “Ficou ótima, bem larga, agora é preciso fazer as faixas elevadas”

Fernando Assanti/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 20136

Desafios de Camboriú para

Equipe do Linha Popular selecionou, com base nas matérias publicadas em 2012, os problemas da cidade que necessitam de atenção do poder público neste ano

O início de um ano novo é sempre tempo de esperança em dias melhores. Traz a sensação de recomeço. Na vida

pessoal, buscamos repensar os caminhos escolhidos. O fato é que nem sempre é possível iniciar esta nova fase com todos os problemas resolvidos. O mesmo acontece com o município. Há problemas de Camboriú que seguem com a virada do ano. Pensando nisso, a equipe do Linha Popular aponta 10 desafios do poder público em 2013. A indicação leva em conta os temas que foram recorrentes em matérias em 2012, mostrando recla-mações e anseios da população.

2013Investir em segurança pública: Camboriú encerrou o ano de 2012 com 40 homicídios e a maior taxa de violência de Santa Catarina. Como for-ma de amenizar o problema, recebeu em 2012 apenas câmeras de segurança e reforço temporário da Polícia Civil e Militar. O comandante geral da PM no Estado, Nazareno Marcineiro, porém, se comprometeu a trabalhar para reduzir drasticamente os índices de violência até me-tade de 2013 e descreveu o problema como um desafio para o poder público. A prefeita Luzia Coppi Mathias afirma que nunca se investiu tanto em segurança, mas admite que há muito a ser feito. “Temos que cobrar do Governo do Estado a construção da delegacia central, a nova sede da Polícia Militar e um destacamento da PM no Monte Ale-gre. Temos também que fomentar os programas sociais”, analisa.

1Melhorar o trânsito: Congestionamento no acesso à cidade pela avenida Santa Catarina, falta de infraestrutura nas rotas alternativas de entrada e saída da cidade, ausência de ciclovia, calçadas e acessibilidade são grandes problemas dos cida-dãos camboriuenses. Durante 2012, a Prefeitura fez alterações no trânsito do Mon-te Alegre e se comprometeu a duplicar a avenida Santa Catarina. Por enquanto, o projeto foi apenas protocolado no Ministério das Cidades. “O trânsito é uma das áreas mais complexas, um dos pontos mais difíceis em governar uma cidade. Se você altera em algum local, reflete em outro. É preciso fazer as mudanças deva-gar, para que as pessoas possam se adaptar”, relata a prefeita. Ela defende que as melhorias passam pela duplicação da avenida Santa Catarina, pela conclusão do asfalto no acesso à ponte do Barranco, pela ligação de Camboriú a Itapema, assim como transformar a José Francisco Bernardes em mão única.

2Disponibilizar informações sobre a Prefeitura para os cidadãos: Em 2012, a dificuldade de acesso a informações ficou evidente nas sessões da Câmara de Vereadores. Dos 34 requerimentos feitos pelos vereadores de oposição e aprovados pelos demais, apenas 14 foram respondidos pela Prefeitura. Entre eles estão o que pede cópia de pesquisas feitas pelas secretarias e a listagem de famílias carentes. Moradores também reclamaram do difícil acesso a informações públicas e o Portal da Transparência, no site do mu-nicípio, está há um mês fora do ar. Luzia garante que em 2013 o Portal da Transparência vai funcionar em sua totalidade. “Muitas Prefeituras tiveram dificuldade de adaptação, mas faremos isso este ano”, garante a prefeita.

3Criar programas que visem diminuir o número de cães nas ruas: Outra reclamação constante dos moradores da cidade está relacionada à quantidade de animais abandonados pelas ruas. A Prefeitura adquiriu em 2012 um trailer para castração de animais que ainda não está em funcionamento e promete colocar em prática um projeto de posse responsável. Além dos moradores, principalmente do bairro Santa Regina, a ONG Viva Bicho também acusou a Prefeitura de ser negligente em relação ao cuidado aos animais de rua. A estimativa é de que a cidade tenha 30 mil cães e gatos. A prefeita acredita que o trailer vai melhorar a situação. Luzia cogita a possibi-lidade de convênios com organizações que cuidam de animais: “Agora, podemos pensar nisso. Antes, a questão de recursos estava complicada, tínhamos que definir prioridades. A partir do segundo semestre, podemos verificar essa possibilidade”.

4Ampliar o número de vagas em creches: Muitas mães aguardam por vagas em Centros de Educação Infantil – CEIs do município. Em 2011, a estimativa era de que o número chegava a 1.450. Em 2012, foram encontrados muitos nomes em duplicidades nas filas de espera, quando uma lista única foi montada, o que fez com que o número real baixasse. A construção de novas unidades também diminuiu a listagem, mas é difícil apontar uma solução em curto prazo. Segundo Celi Utrera Stevanin, a estimativa é de que a lista de espera tenha hoje 600 crianças. Ela destaca construções de novos CEI’s no Rio Pequeno, Monte Alegre e Taboleiro. Mas ressalta que isso não deve resolver o problema. “A cidade tem recebido muitos moradores, temos pessoas fazendo inscrições todos os dias”, conta.

5

Resolver o problema da falta de água: Falta água todos os dias e, quando volta, ela vem com cor escura, sem possibilidade de ser usada. Essa é a realidade de Camboriú no início de 2013. Enquanto a Prefeitura acusa a Emasa de racionar o fornecimento para Camboriú, a empresa afirma que o problema é a rede da cidade, que não comporta a quantidade de água fornecida. A falta de água no verão é um problema registrado pelo LP desde 2010. Luzia analisa que ele só será resolvido com a construção de um estação de tratamento – ETA na cidade. “Estamos verifi-cando os custos e vamos buscar recursos no Governo Federal”, conta. Segundo Luzia, outras melhorias realizadas não resolveram o problema: “Já estendemos a rede, já comprei buster, já fizemos adutoras”. E finaliza: “É realmente um grande desafio”.

6Iniciar a implantação de rede de esgoto: Esta foi uma promessa de campanha da prefeita reeleita Luzia Coppi Mathias. Segundo estimava do Censo 2010, 2.039 residências da cidade despejam esgoto a céu aberto. A necessidade de instalação de rede de esgoto ficou evidente em 2012 com a poluição do rio Camboriú. No mês de dezembro, durante um período de estiagem, o nível do rio baixou, o que impediu que o esgoto despejado fosse diluído. O fato resultou na morte de peixes. Segundo Luzia Co-ppi Mathias, projeto de rede de esgoto para Cam-boriú está cadastrado no Ministério das Cidades.

7Ampliar e melhorar o atendimento na Saúde: A qua-lidade da saúde pública também é reclamação constante dos moradores. Em 2012, foram inaugura-das a policlínica e a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, que ainda não funciona por 24 horas, como era previsto. A Prefeitura fechou para reforma o posto de saúde do Caic, no Monte Alegre, que deve ser en-tregue este ano. O LP recebe ainda reclamações do atendimento, mas a prefeita Luzia Coppi Mathias tem reforçado que os serviços serão mais humanizados nesta gestão. “Ouvi muitas reclamações na época da eleição”, aponta Luzia. Ela diz que a indicação é de que as pessoas responsáveis pelo atendimento te-nham vocação para o trabalho na área ou passem por capacitação para atender bem a comunidade.

8Identificar um potencial econômico: Camboriú ain-da procura uma identidade econômica. Entre os planos de Luzia, apontados durante a campanha, está a reestruturação do distrito industrial e o fortaleci-mento do turismo rural. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, o setor que mais emprega na cidade é o de servi-ços. Luzia diz que é preciso fazer um estudo para identificar esse potencial econômico. “Investimos na indústria, no turismo rural. Mas se isso partisse da co-munidade, seria muito melhor”, analisa.

9Ampliar a regularização fundiária: Estimativa da Defesa Civil aponta que, só no distrito do Monte Alegre, 500 famílias vivem em áreas irregulares. A povoação do bairro aconteceu historicamente com a doação, sem documentação, de terrenos da Prefeitura, e a invasão de terras. Com isso, moradores construíram suas casas, mas não têm a documentação ne-cessária, como escritura. A regularização fundiária já começou a ser feita na cidade. No Jardim Paraíso, por exemplo, foram entregues 80 escrituras para moradores. A regularização permite aos moradores fazer financia-mentos para reforma e, à Prefeitura, a cobrança de impostos. A prefeita conta que este trabalho foi interrompido devido ao período eleitoral, mas a Defesa Civil vai tratar a regularização fundiária como prioridade.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 7Cidade

Criança com problema de saúde precisa de ajuda

para tratamentoFamília precisa de ajuda financeira para comprar

medicamento do qual o menino depende

A ictiose é uma doença der-matológica rara causada

por uma anomalia no processo de regeneração da pele. Patri-ck Monteiro Pinto, de 9 anos, sofre disso desde que nasceu. Sua pele é seca e escamosa e ele precisa de tratamento cons-tante contra a doença. A ictiose não tem cura, e Patrick precisa de dois medicamentos para que ela seja controlada.

Há mais de 20 dias, está sem um deles. O remédio cha-mado Acitretina é fornecido pelo Sistema Único de Saúde – SUS, mas para que seja en-tregue à Patrick, a família pre-cisa entrar com um processo de solicitação do medicamento.

Desde bebê, Patrick toma uma cápsula por dia de Acitretina 10 miligramas. Agora, com 9 anos de idade, a dosagem aumentou, e ele pre-cisa tomar a cápsula de 25 mi-ligramas. Para solicitar o me-dicamento, a família precisou entrar com um novo processo, que a Secretaria de Saúde envia para o SUS.

A avó de Patrick, Maria Lourdes Moraes, explica que

o processo é demorado e que o menino corre o risco de ficar sem o medicamento até que seja entregue pelo SUS. “Já paguei uma consulta e ele refez os exames, tudo particular, para poder pedir o remédio”, conta Maria de Lourdes. Ela explica que a família não tem condi-ções financeiras de pagar pelo remédio.

Por isso, pede ajuda. A caixa de Acitretina de 10 mili-gramas, com 30 comprimidos, custa cerca de R$ 120. Já a de 25 miligramas, com 100 cáp-sulas – que é a que o menino precisa – chega a custar R$ 1.700. “O médico disse que ele poderia continuar tomando a de 10 mg até chegar o remédio do SUS”, explica.

A avó pede ajuda para comprar o medicamento e tam-bém para conseguir uma consul-ta com um dermatologista que possa fornecer a receita médica para que possa comprar o remé-dio. Quem puder ajudar, deve entrar em contato com Maria de Lourdes pelo telefone 3365-4564. A família de Patrick mora no bairro Santa Regina.

O Pico da Pedra, que fica a 18 quilômetros do centro

de Camboriú e a 678 metros de altitude, foi visitado na sexta-feira, dia 11, por empre-sários do setor turístico. Eles foram ao local acompanhados de responsáveis pela Funda-ção de Meio Ambiente e Se-cretaria de Desenvolvimento Econômico de Camboriú.

O Pico da Pedra é considerado um dos melho-res pontos para a prática do voo livre em Santa Catarina. Para chegar até a pedra que dá nome ao local, os visi-tantes precisaram passar por uma trilha íngreme. Arnaldo Christian Pereira, presiden-te da Fundação, contou que os empresários aprovaram o potencial turístico do Pico da Pedra. “Eles acharam interes-sante e viável”, afirma.

Os profissionais aponta-ram, no entanto, a necessidade de um acesso melhor ao local. Além dos empresários do tu-rismo, membros de um grupo de asa delta também participa-ram do passeio. Arnaldo tem uma visão otimista do encon-tro. “Pode nascer disso um novo equipamento turístico em Camboriú”, disse.

Representantes da Pre-feitura e do trade turístico vão voltar a se reunir para marcar nova visita ao Pico da Pedra. “Vamos voltar com pessoas

dispostas a investir no local com obra de acesso que respei-te a fauna e a flora”, explicou o secretário de Desenvolvimen-to Econômico, Matias Fidélis Angeli. As visitas são necessá-rias para que sejam analisadas as deficiências do local e as possíveis alterações para que se torne um ponto turístico.

“O objetivo é analisar se o antigo acesso ao Pico da Pedra, usado pelo exér-cito brasileiro durante a Se-gunda Guerra Mundial, pode ser revitalizado. O acesso viabilizaria a subida de au-tomóveis tracionados até as

O futuro turístico do Pico da PedraEmpresários visitaram o local e Prefeitura estuda transformar o

ponto em Parque AmbientalDivulgação/LP

proximidades da pedra, fa-cilitando o carregamento de equipamentos pesados até o topo”, enfatizou o secretário de Desenvolvimento Econô-mico, se referindo aos mate-riais usados pelos praticantes de voo livre, que não podem ser levados ao local a pé.

O presidente da Fun-dação do Meio Ambiente faz planos ambiciosos. “A ideia é transformar o local em um complexo turístico ou Parque Ambiental, para que as pesso-as possam visitá-lo com mais frequência”, disse Arnaldo, após a visita.

Ponto turístico. O Pico da Pedra fica a 18 quilômetros do centro da cidade, a mais de 600 metros de altitude

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

HÉLIO MARCOS BENVENUTTI – OAB/SC 7087

MARIELZA A. DE SOUZA – OAB/SC 21905

LUIZ FILIPI TESTONI – OAB/SC 28070

INDENIZAÇÕES – QUESTÕES TRABALHISTAS –

APOSENTADORIAS E PENSÕES – OUTRAS CAUSAS

Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05, Centro, Camboriú/SC - F: 3365-1395

Gustavo Zonta/LP

Ictiose. Patrick tem um problema de pele raro e que não tem cura. Na foto, ele ao lado da avó, Maria Lourdes Moraes

Visita do Secretário de Estado de TurismoNa manhã de quarta-feira, dia 16, o secretário de Turis-mo, Cultura e Esporte, Beto Martins, visitou Camboriú e recebeu as solicitações do setor. Para o turismo, foram solicitados materiais promocionais, bicicletários, pór-tico, local e de repouso para os peregrinos de Santa Paulina e sinalização.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 20138Cidade

Lixões a céu abertoQuantidade de entulhos depositados em terrenos baldios é um problema

para a comunidade e para a Secretaria de Obras

Temporada aumenta o número de moradores de rua em Camboriú

Intenção do Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia é manter o projeto Mão Amiga e

ampliar o atendimento com casa de passagem

Está escrito na Constituição que toda pessoa tem o di-

reito de ir e vir assegurado. Mas acontece que algumas acabam se perdendo nesse caminho, fazendo da rua seu lugar para viver. O Núcleo de Prevenção às Drogas e à Pedofilia de Cam-boriú, por meio do projeto Mão Amiga, tenta acolher e encami-nhar estas pessoas.

Em 2012 foram regis-trados 35 moradores de rua em Camboriú, sendo a maioria do próprio município. Do total, 20 aceitaram ajuda, enquanto 15 optaram por continuar nas mes-mas condições. “Alguns não aceitam nenhum tipo de ajuda, eles acostumam com a vida no mundo da rua, sem rotina”, ex-plica o diretor do Núcleo, Ma-noel Mafra.

A temporada de verão au-menta o número de casos. Um leitor do Linha Popular entrou em contato para destacar que percebeu um número maior de andarilhos na cidade nos últimos dias. “Vejo que Camboriú tem poucos, se comparado ao núme-ro de habitantes. Mas nessa épo-ca do ano é que aparecem bem mais, que acabam vindo para Balneário Camboriú ou mesmo aqui buscando oportunidades, mas se iludem”, aponta Manoel. Os principais motivos registra-dos que levam as pessoas a ficar nas ruas são o álcool, as drogas

e questões de relacionamento – que causam depressão e deixam as pessoas desorientadas.

A equipe do projeto Mão Amiga oferece três propostas quando faz as abordagens: dar a passagem de ônibus para o lo-cal de origem ou onde possa ser acolhido, levar a pessoa para um centro de recuperação e uma for-ma de entrar em contato com a família.

Manoel diz que vai soli-citar ao poder público uma casa de passagem, um local para as pessoas que estão na rua terem uma refeição e passar dois ou três dias. “Teríamos um tempo maior para tratar do retorno e convencer da importância da ajuda”, completa.

A intenção da Prefeitura em 2013 é ampliar o atendi-mento aos casos de moradores de rua. Isto será feito na busca de novas parcerias com entida-des do terceiro setor e o Gover-no do Estado. O secretário de Desenvolvimento e Assistência Social, John Lenon Teodoro, afirma que será feito nos pró-ximos dias um diagnóstico da atual situação. “Procuramos organizações com condições e equipes multidisciplinares. Não queremos só diminuir o número de andarilhos, mas dar oportunidades para eles saírem dessa vida marginalizada, com tratamento digno”, finaliza.

Em um terreno baldio na rua Monte Pouso Alto, no distri-

to do Monte Alegre, móveis que-brados, carcaças de eletrodomés-ticos, roupas e pares de sapato foram jogados. No bairro Santa Regina, moradores reclamam dos entulhos de construção de-positados em outros terrenos. Na avenida da Integração, que liga o Rio do Meio ao Conde Vila Verde, barreiras precisaram ser construídas para inibir a ação de pessoas que depositavam o lixo nas margens. Esse é um proble-ma constante em Camboriú.

Todos os dias, a Secretaria de Obras recolhe três caminhões carregados de entulhos. Cada um comporta mais de dez toneladas de lixo. Apesar do trabalho, ainda é grande a quantidade de sujeira que continua pelas ruas. Para a Prefeitura, é difícil impedir que os moradores, responsáveis pelo problema, continuem despejan-do lixo em locais impróprios.

O secretário de Obras, Arnoldo Bastos Júnior, recla-ma da situação. Ele afirma que muitos moradores procuram os locais mais afastados para des-pejar lixo, principalmente duran-te a noite. “Todos os dias é feita a limpeza, e sempre tem mais lixo”, lamenta o secretário.

Para ele, o problema não deveria existir. “Temos três ca-minhões destinados a recolher os entulhos das casas. O morador só precisa ligar para a secretaria e agendar o recolhimento”, afirma o secretário. O serviço é gratuito e, mesmo assim, pouco solicita-do pela população.

Com isso, a secretaria precisa seguir os trâmites bu-rocráticos para tentar resolver o problema. No caso de lixo des-pejado em terrenos baldios, o proprietário é notificado e deve fazer a limpeza. Se não fizer, a Secretaria de Obras limpa e co-bra do morador. Apesar de ser o procedimento padrão, a medida tem gerado problemas. “Na se-mana passada notificamos um morador, mas ele afirma que não foi ele quem sujou o terre-no. Agora, vai ter que cercar o local”, conta Junior.

Além da revolta dos mo-radores que acabam pagando o preço pelo lixo despejado irre-gularmente por outras pessoas, esse comportamento gera mais

problemas. “O lixo vai para as bocas de lobo e chuvas fortes, mesmo em pouco tempo, aca-bando gerando enxurradas”, ex-plica o secretário. “O morador só vê o lixo que jogou onde não devia quando a chuva carrega para dentro de casa”, completa.

O secretário admite que é difícil fiscalizar a ação das pessoas que jogam lixo nos terrenos baldios, mas afirma que, no caso de serem flagra-das, estão sujeitas a penalida-des. “Pedimos apoio da Polí-cia Militar. O carro usado para levar o lixo pode ser recolhido e o morador ter que pagar mul-ta”, afirma Junior.

Sem espaço

Outro problema que re-sulta do despejo de lixo em locais impróprios é a falta de

espaço para ser depositado. Os entulhos recolhidos pelos caminhões da Prefeitura são levados para o pátio da Secre-taria de Obras, onde são sepa-rados. “O que for madeira, vai para o picador no Rio Pequeno e é transformado em cavaco e vendido”, explica Junior. O res-tante do material vai para o lixo comum.

O pátio da secretaria já foi motivo de reclamações dos moradores das proximidades por causa da quantidade de lixo acumulado. Parte do problema foi resolvida, mas o secretário explica que a demanda é gran-de. “Não damos conta, tiramos o lixo dali, mas cada vez chega mais”, afirma. Na semana pas-sada, em um terreno do bairro Rio do Meio, a Secretaria de Obras retirou mais de 30 peças, entre sofás, geladeiras e fogões velhos.

Calendário da coleta de entulho

Segunda-feira: São Francisco de Assis, Rio Pequeno, Rio do Meio, Conde Vila VerdeTerça e Quinta-feira: Areias, Toca, Santa Regina, jardim Bela Vista e TaboleiroQuarta e Sexta-feira: Lídia Duarte (Delatorre), Cedro, Centro, Monte Alegre e Várzea do RanchinhoQuinta-feira: Avenida Santa Catarina e Nova Camboriú

Como solicitar o recolhimento: agendamento na Secretaria pelo telefone 3365-1045

Stefani Ceolla/LP

Lixo. Em um terreno do Monte Alegre, móveis, eletrodomésticos e roupas foram depositados

Fernando Assanti/LP

Decisão. Alguns moradores de rua não aceitam nenhum tipo de ajuda e preferem continuar na mesma condição

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 9Cidade

Gustavo Zonta/LP

Parada. Previsão inicial era de que a obra fosse entregue em agosto do ano passado

Urbanização do Conde Vila Verde deve

terminar em 60 diasFuncionários das empresas contratadas

para fazer a obra estavam em férias. Serviços foram retomados nesta semana

Ruas parcialmente asfaltadas, tubos acumulados nos acosta-

mentos. Assim está o Conde Vila Verde neste início de ano. A obra de reurbanização parou tempo-rariamente durante as férias das empresas contratadas para a exe-cução. O serviço foi retomado nes-ta semana e a Prefeitura tem uma nova previsão de término. Em 60 dias, a obra deve estar concluída.

O secretário de Planeja-mento Urbano de Camboriú, Ro-drigo Morimoto, explica que uma série de detalhes implica no atraso da obra. Um deles está relacionado à drenagem. As ruas só podem ser asfaltadas depois que toda a tubu-lação for instalada. “Tem algumas ruas com problema de esgoto, que é necessário mexer antes da pavi-mentação”, explica o secretário.

No morro da Caixa D’Água, há ainda outro proble-ma: é necessária a construção de um muro de arrimo para conter as encostas. “Será necessário um adi-tivo e a construção do muro antes da pavimentação”, esclarece Mori-moto.

Apesar das mudanças que precisaram ser feitas, que incidi-ram em uma ampliação do prazo de conclusão, a Caixa Econômica Federal fez uma vistoria no Con-de Vila Verde na semana passada e não encontrou irregularidades. “Há um atraso no cronograma que é normal”, afirma o secretário de Planejamento. “São muitos deta-lhes que precisam de adaptações”, completa.

A reurbanização do Conde Vila Verde começou no mês de abril de 2012. A primeira etapa compreende a construção de duas praças e pavimentação de 31 ruas. Esta fase custa cerca de R$ 6,4 milhões. No total, a Prefeitura con-seguiu R$ 11 milhões do Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. A verba será usada também na construção de moradias popu-lares e quadras poliesportivas no loteamento. Quando a ordem de serviço foi assinada, no início do ano passado, a prefeita Luzia Cop-pi Mathias descreveu a obra como “um sonho da comunidade”.

Um ano após enterro dos remédios no lixão,

ninguém foi punidoSindicância aberta para identificar culpados foi concluída em maio

e apontou quatro responsáveis. Processo administrativo, que aplicaria penalidades a eles, ainda não foi instaurado

Ruas que serão pavimentadas em sua totalidade:

- Rua Monte Fugi- Rua Monte Oliveira- Rua Monte Tabor- Rua Rosa Branca- Travessa Olho de Boneca- Rua Margarida- Rua Flamboyant- Rua Monte Castelito- Rua Monte Pamir- Rua Monte Pilatos- Rua Monte Merú- Rua Monte Maipú- Rua Monte Mercendário- Rua Makalú- Rua Monte Santana

- Rua Amor Perfeito- Rua Monte Sotara- Rua Alecrim- Rua Lírio do Vale- Rua Azaléia- Rua Monte Santo Elias- Rua Monte Sião- Rua Petúnia- Rua Brinco de Princesa- Rua Violeta- Rua Paraná- Rua Pingo de Ouro- Rua Monte Gerezém- Rua Monte Bandeira- Rua Monte Cristal

No dia 18 de janeiro de 2012, uma tarde de quinta-

-feira, a reportagem do Linha Popular recebeu um telefonema que denunciava que uma carga de remédios seria enterrada no aterro sanitário do município. A ação foi flagrada no local e fun-cionários do aterro tentaram im-pedir a entrada da equipe, mas os profissionais que enterravam as caixas com ampolas e com-primidos foram encontrados.

Na ocasião, o então se-cretário de Meio Ambiente e responsável pela Vigilância Sa-nitária, Márcio da Rosa, afirmou que a prática era normal e que o aterro tinha estrutura para rece-ber os medicamentos. A Prefei-tura alegou que eram remédios vencidos, mas caixas recolhidas no local mostravam que o prazo de validade de alguns medica-mentos terminava somente em agosto de 2013.

Uma semana após o en-terro da carga, a Polícia Ambien-tal esteve no aterro e obrigou a Prefeitura a retirar os remédios depositados ali. A explicação foi de que o lixão não tem estrutura para isso e que o depósito da-

quela carga era irregular.O caso foi parar o Minis-

tério Público, que abriu inquéri-to para apurar a situação. A Polí-cia Ambiental ainda determinou a interdição da área em que os remédios foram enterrados, onde eram depositados também os entulhos recolhidos pela Pre-feitura.

O Executivo, por sua vez, instaurou uma sindicância para investigar os responsáveis pelo enterro dos remédios, admitindo que o fato não deveria ter acon-tecido. A sindicância foi conclu-ída no mês de maio e apontou os responsáveis: o então secre-tário de Meio Ambiente, Márcio da Rosa, o secretário de Sanea-mento Básico, Janir Francisco de Miranda, o responsável pelo aterro, Valmir Bento Pôrto, e um funcionário da Secretaria de Meio Ambiente, Francisco As-sis de Almeida. O próximo pas-so seria a instauração de proces-so administrativo que aplicaria as penalidades aos funcionários. Até agora, este processo não foi aberto.

O procurador geral da Prefeitura, Felipe Wolfram Bit-

tencourt, afirma que, no ano passado, o processo não andou porque havia grande demanda de trabalhos no setor. “Agora, quando retornamos do recesso, o processo foi retomado”, escla-rece.

Já foi formada a comissão que decide o resultado do pro-cesso e a prefeita Luzia Coppi Mathias já assinou o despacho que dá início a ele. No entanto, Felipe explica que o processo ainda não foi instaurado. “Será nos próximos dias”, afirma.

O processo administrati-vo é aberto para que sejam anali-sadas as possíveis penalidades a serem aplicadas aos envolvidos. “Também é importante para que o servidor tenha direito de defe-sa caso seja aplicada penalida-de”, completa o procurador.

Felipe explica que as pe-nas vão de advertência à demis-são. “Os fatos já foram apura-dos, agora outras pessoas serão ouvidas e teremos o resultado. É prematuro dizer o que vai acon-tecer”, afirma. O prazo para con-clusão do processo é de 60 dias a partir da instauração, e pode ser prorrogado por mais 60.

Stefani Ceolla/Arquivo/LP

Flagrante. Equipe do Linha Popular registrou o momento em que os medicamentos foram enterrados no aterro sanitário

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013

Joel Minusculi/LP

Imposto. Carnês estão sendo entregues nas casas dos con-tribuintes e na Prefeitura

Como pagar o IPTU 2013?Os contribuintes receberão os carnês em suas casas. Já os proprietários de terrenos baldios devem retirar o carnê na Pre-feitura, situada na rua Getúlio Vargas, 77, Centro. É importan-te lembrar que os contribuintes que, por algum motivo, não receberem o documento, devem procurar a Secretaria de Finanças para retirá-lo.O contribuinte pode escolher duas formas de pagamento: parcela única ou parcelado. Os que optarem por parcela única receberão 15% de desconto se pagarem até 14 de fevereiro e 10% de desconto até 14 de março. A parcela úni-ca também poderá ser paga até 14 de abril no valor original.O parcelamento será feito de acordo com o valor que cada contribuinte paga. A parcela não pode ser menor que a soma de três Unidades Fiscais Municipais - UFM, que é de R$ 70,41. O prazo de vencimento à vista ou da primeira parcela é dia 14 de fevereiro.

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VENDA CASADA

Alô, alô galera, voltei... falando pra nossa terrinha, algumas questões de direito.

A famigerada “venda casada” é uma prática muito comum atualmente.

Se vê jornais vendidos com fascículo de cursos, san-duíches com brinquedos, pacotes de turismo com seguro, consumação mínima etc e tal.

Inúmeras são as formas de incrementar as vendas, mas nas ocasiões em que se subordina a venda de um pro-duto a outro (venda casada), há manifesta ilegalidade.

A Juris Síntese On Line publicou recentemente di-versas situações judiciais, inclusive tratados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que enfrentou este tema e que podem ajudar o consumidor a reivindicar seus direitos.

Em um julgamento a Terceira Turma do STJ consi-derou que o mutuário não está obrigado a adquirir o segu-ro habitacional da mesma entidade que financie o imóvel ou por seguradora por ela indicada, mesmo que o seguro habitacional seja obrigado por lei no Sistema Financeiro de Habitação. A obrigação de aquisição do seguro no mes-mo agente que financia o imóvel caracteriza venda casada, uma prática considerada ilegal (Resp 804.202).

O STJ também decidiu que os frequentadores de ci-nema não estão obrigados a consumir unicamente os pro-dutos da empresa, vendidos na entrada das salas. A empre-sa foi multada por praticar a “venda casada”, ao permitir que somente produtos adquiridos em suas dependências fossem consumidos nas salas de projeção (Resp 744.602).

Numa ação civil pública, o Ministério Público Fede-ral (MPF) pede à Justiça Federal (15ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo) que condene a rede Bob’s e as redes de lanchonetes McDonald’s e Burger King a não co-mercializarem lanches infantis com oferta conjunta e, tam-bém, que não ofereçam a venda em separado de brindes. A decisão de mérito ainda não chegou ao STJ mas espera-se que tal prática seja vedada.

A consumação mínima é outro caso clássico de ven-da casada, pois o consumidor não pode ser obrigado a con-sumir aquilo que ele não deseja.

A venda de computadores juntamente com o siste-ma operacional e outros softwares acessórios também se caracteriza como venda casada, já que os pré-instalados estão adicionados ao preço do produto final.

Assim, o consumidor deve ficar de olho vivo, pra não ser enganado!

Por agora é isso, que eu vou comprar um Kinder Ovo caro pra burro, porque o meu filho pequeno quer o brin-quedinho que vem dentro.Fui!

Hélio MarcosBenvenuttiemail: [email protected]

twitter: @HMBenvenutti

Previsão de arrecadação com IPTU é de R$ 12 milhões

Quem pagar à vista, até o dia 14 de fevereiro, tem 15% de desconto. Em média, um de cada quatro proprietários não paga o imposto em dia

O valor da arrecadação com o Imposto Predial

e Territorial Urbano – IPTU, referente ao ano de 2013, foi lançado nesta semana pela Prefeitura. Segundo o se-cretário de Finanças, Sérgio Luiz Venâncio, está prevista a soma de R$ 12.039.731,08 aos cofres públicos muni-cipais – em 2012 o lança-mento foi de cerca de R$ 10 milhões. Ele explica que, dessa quantia, 25% é desti-nada para investimentos em educação, 15% em saúde e o restante dividido em ações de outras secretarias.

Segundo levantamento da Secretaria de Finanças, em média um de cada qua-tro proprietários não paga o imposto em dia. Estes são incluídos na chamada Dívi-da Ativa e mais tarde podem ser cobrados pela Prefeitura com multa, juros e correção monetária. Caso o cidadão insista em não pagar, o go-verno pode levar o caso para a Justiça - o terreno ou imó-vel pode ser levado para lei-lão ou penhora, dependendo da sentença.

“Normalmente as pes-soas com dívidas de um ano vem no próximo, fazem um acerto e pagam tudo junto”, afirma Sérgio. Ele ainda diz que, se todos pagassem à vista com o desconto, a ar-recadação da Prefeitura seria de aproximadamente R$ 10 milhões.

Vale lembrar que o IPTU 2013 tem um reajuste de 5,45%, sem aumento real e baseado na variação do Ín-dice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA nos últimos 12 meses.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 11

[email protected] | www.adjorisc.com.br

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem. Esta página circula em 52 jornais.

FECAM

Celso Zuchi assume a presidênciaPrefeito reeleito de Gaspar,

Celso Zuchi (PT) vai comandar a Federação Catarinense dos Muni-cípios (Fecam) neste ano de 2013. Levado ao cargo por acordo de cavalheiros já há muito em vigor na Federação, e que propicia um rodízio partidário e regional, Cel-so Zuchi assume empunhando as bandeiras históricas da Fecam: fortalecimento do municipalismo e da própria Federação com vis-tas a elevar o poder de barganha junto aos governo estadual e fe-deral. Ele destaca, também, entre seus propósitos, dar maior supor-te aos municípios na questão de saneamento básico, por meio da agência reguladora intermunicipal, (ARIS) tendo em vista a legislação do setor. “A agência pode auxiliar no desenvolvimento de projetos e na adequação à lei”, esclarece.

CongressoZuchi lembra, ainda, a impor-

tância do encontro anual dos pre-feitos catarineses, que este ano acontece de 25 a 27 de fevereiro, no CentroSul, em Florianópolis. Em sua 11ª edição, o congresso abordará assuntos pertinentes à Integração Governamental, Inova-ção dos Modelos de Gestão e Vi-são Estratégica. Simultaneamente, ocorre a ExpoFecam, exposição

de produtos, serviços e tecnolo-gias para os municípios. São es-perados mais de 1.200 gestores municipais para os eventos.

Faltam recursosO presidente da Fecam re-

conhece que a falta de recursos para lidar com todas as deman-das da comunidade, nas áreas de Educação, Saúde, Infraestrutura, é o maior desafio dos prefeitos. Não só para os novos gestores municipais, recém-empossados, como também para aqueles que vão, como ele, para seu segundo mandato. Diz que ainda é gran-de a burocracia para realizar os convênios, junto a órgãos como a Caixa Econômica Federal e mi-nistérios, o que provoca demora na resposta de projetos que são de importância para os munícipes. “Lutar para diminuir a burocracia no trâmite de convênios é impres-cindível”, diz.

SDRs - Zuchi crê que também é preciso estreitar as parcerias com órgãos estaduais. Ele vê nas Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) o papel de agili-zar e facilitar o acesso às reivindi-cações dos prefeitos. “Estaremos buscando uma parceria mais clara nesse sentido e temos certeza que seremos atendidos”, confia.

Conselho ExecutivoA chapa única eleita para o perío-do 2013/2014, em Assembleia Ge-ral Ordinária, tendo à frente Celso Zuchi (AMMVI), é composta pelos seguintes nomes:1º Vice-presidente - prefeito de Taió, Hugo Lembeck (AMAVI); 2º Vice-presidente - prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori (AMOSC); 3º Vice-presidente - prefeito de Biguaçú, José Castelo Deschamps (GRANFPOLIS); 1ª Secretária - prefeita de Maravilha, Rosimar Maldaner (AMERIOS); 2ª Secretária - prefeita de Seara, Laci Grigolo (AMAUC).

INFRAESTRUTURA

R$ 100 milhões em obras

O governador Raimundo Co-lombo e o secretário de Estado da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, autorizaram, na quinta-feira, 17, mais de R$ 100 milhões em obras de infraestrutura nas regiões Sul e Serrana. São elas:

J Edital para pavimentação de 32 quilômetros na rodovia SC-370, entre Grão Pará e Urubici, no tre-cho da Serra do Corvo Branco, ao custo de R$ 70 milhões, financia-dos pelo Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico e Social - BNDES.

J Ordem de serviço para restau-ração da rodovia AE-101M, entre Passo de Torres e a BR-101. O tre-cho de 5,5 quilômetros receberá investimentos de R$ 2,8 milhões, financiados pelo Banco Interame-ricano de Desenvolvimento - BID.

J Edital para restauração do trecho BR-116/Capão Alto/Cam-po Belo do Sul. Os trechos de 32 quilômetros estão orçados em R$ 27,2 milhões, financiados pelo BNDES.

AURORA

Depois de Xaxim, Joaçaba

Depois de arrendar, por três anos, a unidade industrial de abate e processamento de aves pertencente à Massa Falida da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos, localizada em Xaxim, no oeste catarinense, a Coopercentral Aurora – um dos cinco maiores conglomerados agroindustriais do País - anun-ciou mais uma investida. Vai reabrir a indústria de Joaçaba, no meio-oeste do estado, para-lisada desde 2009, projetando triplicar a capacidade de abate e processamento de suínos desti-nados à exportação. O presiden-te da Aurora, Mário Lanznaster (foto), confirmou investimentos de R$ 61,5 milhões na reforma e ampliação dessa unidade.

SECOM-SC

Santiago e Thamy vão dar as cartas

O jornalista e administrador de empresas Nelson Santiago (PSD), que presidia o Badesc, assume na segunda-feira, dia 21, a Secretaria de Estado da Comu-nicação no lugar de Ênio Branco, que vai para uma das diretorias da Celesc.

Natural de Blumenau, Santia-go foi presidente do Democratas no município e chefe de Gabi-nete e secretário da Fazenda no governo do prefeito João Paulo Kleinübing, hoje também no PSD.

Diretoria de Divulgação - A vaga deixada por Norberto Unga-retti Jr. na diretoria de Divulgação será ocupada por Thamy Soligo, diretora de Comunicação da As-sembleia Legislativa de Santa Catarina na gestão do deputado Gelson Merísio (PSD).

Permanecem no posto Cláudio Thomas (diretoria de Imprensa) e João Debiasi (Novas Mídias e Inovação).

Política – Tem-se como cer-to o retorno da exitosa política de divulgação executada pelo ex-secretário Derly de Anuncia-ção, que contempla nos planos de mídia do Governo Estadual jornais de diferentes periodicida-des, como os bi e trissemanais, semanais, quinzenais e mensais, em dia com o Fisco. Em inúmeros municípios do Estado, são essas publicações que garantem infor-mação e preservam as tradições e a cultura das comunidades ca-tarinenses.

VAREJO

Encontro mundial projeta cenário preocupante Problemas econômicos devem persistir no bloco que detém 50% do PIB

O presidente da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, integrou a comitiva de 1.200 vare-jistas brasileiros presentes na 102ª Convenção Internacional do Vare-jo, (Big Show 2013) promovida em Nova York de 13 a 16 deste mês. Também no grupo, o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de SC (FCDL), Sérgio Medeiros, que arregimen-tou 40 empresários do Estado para participar do maior evento de vare-jo do mundo, assistido por seis mil empresários, executivos, consulto-res e acadêmicos de 75 países.

Perspectivas - Pellizzaro mar-cou presença, também, na reu-nião do Fórum Internacional de

Executivos de Entidades de Varejo (FIRAE), iniciado dia 12, em Nova York. No encontro, o presidente de uma das maiores consultorias de varejo da Europa fez uma exposi-ção a respeito das condições atu-ais da atividade varejista no mun-do e as principais perspectivas até 2017. Disse que os problemas econômicos continuam presentes no bloco que representa 50% do PIB mundial (Comunidade Euro-peia, Estados Unidos e Japão),

Brics - Na América Latina, dis-se que o Brasil continua sendo o mercado prioritário para investi-mentos estrangeiros. No entanto, problemas na infraestrutura, me-didas protecionistas, criminalida-de, questões tributárias e fiscais, além da corrupção, impedem um desembarque mais intenso de ca-pitais. Como consequência, os in-vestimentos têm migrado para os

países de 2º nível: Chile, Colômbia, Peru e México.

CNDL - Ainda durante a reu-nião, cada um dos líderes vare-jistas apresentou dois problemas enfrentados por suas respectivas entidades e como estão tratando esses assuntos. A CNDL apre-sentou a questão da expansão do crédito no Brasil, que tem sido um dos grandes motores da expansão das vendas. Pellizza-ro ponderou, porém, que, para 2013, já se vê uma retração no ritmo desta expansão creditícia. Mencionou, ainda, o aumento da inadimplência e que, através da parceria feita entre o SPC e a Se-rasa Experian, a CNDL está pro-curando minimizar. Outro ponto apresentado foi a questão dos meios eletrônicos de pagamen-tos e seus custos para os varejis-tas brasileiros.

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Zuchi: luta contra a burocracia

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201312

KarinaElisa [email protected]/kasocial

Estúdio Fotográfico Marciane/LP

No dia 13 de janeiro, José

Jerônimo da Silva comemorou 100

anos ao lado de seus familia-res. A festa teve

bolo, brigadeiros, salgadinhos e

até balões. Na foto, ele apare-ce ao lado dos bisnetos. Muitas

felicidades para toda a família!

Amiga como poucas e daquelas que quase não se tem palavras para descrever. Resumin-do “ela é especial”. Solange Rosa Pfiffer, a Sol, sopra velinhas amanhã, dia 19.

Um flash mais do que especial para os amigos Luciano Fischer e Klau Kaiser, organizadores “Mor” do Encontro de Gerações, que acontece todos os anos nas areias de BC. O evento está na 7ª edição e cresce a cada ano em número de participantes, em organização, em destaque pelos projetos em respeito ao meio ambiente e pela curtição em si, que é fantástica. Parabéns a todos os envolvidos nesta grande iniciativa!

Fotos: Arquivo pessoal/LP

Minha amiga Patrí-cia Antunes terá uma semana, um mês e um ano de muitas alegrias. Aniversariante do dia 24, já está nos preparativos do casamento e como sempre, uma querida. Grande beijo e estare-mos acompanhando você até o dia “D”.

O mais novo calouro da família Lima, João Theodoro David de Lima, aniversa-ria hoje e recebe aqui os parabéns de todos os amigos e familiares. Eu desejo muitas felicidades, muito juízo e muita sabedoria para enfrentar esta etapa nova na sua vida. Te amo, filho!

Quem faz aniversário na segunda, dia 21, é o jornalista e assessor de imprensa da Prefeitura de Camboriú, Peeter Lee Grando. Na foto, acompa-nhado da prefeita Luzia Coppi e de sua noiva Bruna Girardi. Parabéns, amigo! Que Deus abençoe sempre o seu caminho e que todos os seus sonhos se concretizem. Sucesso!

Rafael Nunes/Divulgação/LP

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 13Cidade

Perigo. Via estreita ao lado do córrego torna o tráfego complicado na rua Monte Alto

Gustavo Zonta/LP

Problemas na rua Monte Alto crescem com aumento do fluxo de veículos

Morador e motorista que passou a utilizar a via apontam problemas com poeira e com o braço do rio Peroba

O carpinteiro Eduardo Pres-tes está há 26 de seus 55

anos morando na rua Monte Alto, no bairro Monte Alegre. Da sua casa, ele vê a estrada de chão batido, que em dias secos agora levanta mais poeira por ter mais carros passando. Já quando chove forte é o braço do rio Peroba mais a frente, que hoje é um córrego de águas es-curas e mal cheirosas, que inva-de sua casa.

“Antigamente a piazada pegava traíra no rio aqui des-se tamanho”, explica Eduardo, mostrando as mãos separadas uns 40 centímetros uma da ou-tra. Ele também conta que os problemas na rua Monte Alto começaram há cerca de 20 anos, quando um loteamento ao lado começou a crescer, aterrando áreas de açude e jogando esgoto no rio. “Desde o tempo do Roli-nha prometem que vão arrumar as coisas aqui”, lembra.

O técnico orçamentista,

Jocinei da Silva, não mora na rua Monte Alto, mas passou a utilizar a via todos os dias para ir trabalhar, desde que a Prefei-tura alterou o trânsito na região no início de 2012. Ele conta que vê muita sujeira, mato, insetos e ratos, além de sentir o cheiro ruim da vala ao longo da via. “A noite é um perigo circular

por ela e tem também o perigo de cair na vala”, diz Jocinei. Ele lembra ainda que a rua tem ape-nas quatro postes de iluminação.

Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Arnoldo Bastos Júnior, a Pre-feitura está buscando recursos para asfaltar a rua Monte Alto. Ele também explica que, com as

mudanças de trânsito, já ouviu moradores das ruas Santa Marta e Peroba relatarem problemas com o aumento do fluxo de ve-ículos. O secretário afirma que, enquanto as ruas não são pavi-mentadas, um caminhão pipa que fica só no bairro vai molhar a estrada para minimizar o pro-blema da poeira.

Arnoldo conta que ou-tro problema na rua Monte Alto são as residências cons-truídas em cima do braço do rio Peroba. “Quando vamos abrir as valas temos que fa-zer do lado onde passam os carros, diminuindo o espaço, porque do outro está cheio de casas”, detalha.

O secretário de Sanea-mento Básico, Janir Francisco de Miranda, afirma que a Pre-feitura já tem um projeto para melhorar a vazão do braço do rio Peroba. “Vamos fazer uma galeria aberta, já que não é possível fazer uma fechada por ser um rio”, aponta. Já sobre o mau cheiro, Janir explica que a qualidade da água depen-de de estações de tratamento, para cuidar dos despejos antes de chegar ao rio. “Temos um projeto no Ministério das Ci-dades, que contemplará todo o município para o tratamento de esgoto”, completa.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201314Variedades

Deve mostrar-se mais atento às necessidades das pessoas de quem gosta, em especial da sua

família, mesmo que tenha pouco tempo para isso. Novas oportunidades tendem a surgir.Melhor dia: Sexta-feira

Áries Libra

Vai iniciar a semana com possibilidade de optar e fazer escolhas que vão ao encontro dos seus

desejos. A conjuntura é bastante positiva e vai se sen-tir bastante realizado.Melhor dia: Domingo

Semana tranquila, sem grandes alterações. O equilíbrio estará sempre presente. Evite ficar

sozinho, tente reunir um bom grupo de amigos para se divertir um pouco. Pode conhecer uma pessoa.Melhor dia: Terça-feira

Touro Escorpião

Vai sentir necessidade de ter mais equilíbrio e estabilidade na sua vida. Fará o possível para

que isso aconteça e não vai permitir certas situações. Não pense demais, pois apenas estará se cansando.Melhor dia: Quinta-feira

Gêmeos

Terá uma semana positiva a todos os níveis. Há que aproveitar este tempo de tranquilidade

para não pensar em situações negativas do passado. Tente ter uma atitude mais positiva.Melhor dia: Sábado

Sagitário

Terá uma semana intensa e forte, em que tende a alcançar tudo o que deseja. Contudo, estará

muito impaciente e tende a criticar em demasia todos em seu redor. Tenha mais calma.Melhor dia: Sexta-feira

Andará nervoso e constantemente a pensar no mesmo, mas tudo vai se resolver naturalmente

e no devido tempo. Não se precipite, não é boa sema-na para decisões. Vai sentir-se cansado e esgotado.Melhor dia: Segunda-feira

Câncer Capricórnio

Terá tudo o precisa para obter bons resultados e nada lhe faltará. Porém, vai sentir constan-

temente uma sensação de insatisfação e vontade de conseguir mais. Reflita sobre tudo o que conseguiu.Melhor dia: Sábado

Leão

A semana será cansativa. Tendem a surgir mui-tas solicitações e por vezes não estará à espera.

Não quer dizer que deixe de resolver as situações. Conseguirá fazer tudo apesar do cansaço.Melhor dia: Sexta-feira

Aquário

Deve tentar fazer mais e aproveitar esta fase positiva para melhorar um pouco a sua vida.

Não cruze os braços perante qualquer dificuldade. Aproveite para distrair-se nos tempos livres.Melhor dia: Segunda-feira

Virgem

Pode passar por situações bastantes agradáveis sem fazer praticamente nada e por vezes será

inesperado. Dê alguns cuidados especiais à sua saú-de. Terá alguma necessidade de se isolar.Melhor dia: Quarta-feira

Peixes

Semana em que estará em constante reflexão e não estará para muitas conversas. Quando falar

será bastante acertivo. Não valorize demasiado os co-mentários de terceiras pessoas, decida tudo por si.Melhor dia: Terça-feira

Horóscopo

[email protected]

oficiodedelicias.com.br

Twitter:@FariaPauloR

Ofício de DelíciasPor Paulo Roberto Faria

A culinária brasileira é muito rica em sabores e pratos. A diversidade de ingredientes é muito grande, além, é claro, das várias maneiras de utilizá-los. Alguns estados do Brasil se destacam por sua gastronomia. A Bahia, por excelência, é a região que tem os mais surpreendentes pratos. Pela riqueza do litoral baiano, invariavelmente, a maioria deles é a base de peixes e frutos do mar. O bobó de camarão é um dos carros-chefe da mesa baiana. Esse prato utiliza um ingrediente que tem vários nomes, que é a mandioca, aipim ou macaxeira. Para acompanhá-lo, você pode fazer qualquer tipo de peixe frito.

Bobó de camarão

Paulo Roberto Faria/LP

Ingredientes:1 quilo de camarões½ quilo de aipim ou mandioca400 ml de leite de coco (2 vidrinhos)1 cebola grande picadinha2 dentes de alho socado1 pimenta vermelha2 colheres de sopa de cheiro verde picado

Modo de fazer: Cozinhe a mandioca em panela de pressão com um pouco de sal. Depois de cozida, bata no liquidificador com um pouco da água do cozimento e o leite de coco. Limpe os camarões e lave bem, deixe de molho no suco do limão com um pouco de sal. Escorra o limão e retempere o camarão com sal e pimenta do reino. Refogue a cebola e o alho na manteiga de garrafa, acres-cente a pimenta picadinha e o azeite de dendê, junte os camarões e refogue rapidamente. Assim que estiver macio, junte o creme de mandioca e deixe ferver até apurar um pouco. Junte o cheiro verde, o coentro e o molho de pimenta. Sirva com arroz branco.

1 colher de coentro picado3 colheres de sopa de azeite de dendê5 colheres de sopa de manteiga de garrafaSuco de 2 limões Molho de pimenta a gostoSal a gosto

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013

um chileno-alemão produtor de música eletrônica e Dj. Ele é bem conhecido por seu traba-lho techno e gêneros microhou-se, e é uma das figuras mais im-portantes entre os Djs tops. No final de 2008 e 2010, primeiro Resident Advisor do Top 100 Djs do ano. Atração: Ricardo

Villalobos (CHI) + convidados. Informações: (47) 3360-8067.

Space/BC: Já que a estação é o verão, vamos esquentá-la ainda mais, onde a música predomina a todo vapor. Atrações: Felix da Housecat, Layo & Bushwa-cka, Tujamo, Dj Vibe, Antonela Giampietro e Tatiana Fontes. Informações: (47) 9915-1230.

Sky Beach Club/Estaleirinho: Verão combina com sol, sol combina com praia, praia com-bina com Sky e Sky combina com boa música e gente bonita. Atrações: Pimpo Gama, El Bai-le e Thiago Baile. Informações: (47) 3263-2021.

Ótima semana e até mais!

15Variedades

Olá, pessoal! “Sonhos de amor e de paixão. Sem culpa, sem perdão, além do sim e do não. Sonhos de esperança. Sonhos de criança. Mundo colorido, carrossel. Sonhos dos sonhos. Vidas que se cruzam, amizade, carinho e satisfação, Sonhos de Verão” (Gleidson Melo). Então vamos aproveitar a estação mais gostosa do ano: o verão. Confira a programação:

O que rola hoje, dia 18

Maria’s Show e Eventos/Cam-boriú: O Festival “Tim na Estra-da” apresenta as maiores estre-las da música sertaneja atual. Animação fica por conta dos fenômenos que irão agitar a galera. Preparem- se para ficar doce, doce, doce, e fazer muito parapapá! Diversão garantida. Atrações: Show Nacional com Munhoz e Mariano e Michel Teló. Informações: (47) 3056-7273.

Nuova Cittá Shopping/Cambo-riú: Estação Final Show promove uma noite especial que promete muitas surpresas e grandes emo-ções. Este show será realizado para trazer grandes sucessos que marcaram a música catarinense nos anos 80, e músicos que fizeram sucesso na época. Uma noite para relembrar a trilha sonora que faz parte da sua vida. Atrações: Esco-va, da banda Sulfluído, Guanaes, Volnei Varaschin, da banda Ca-tarinense Expresso Rural, a partir das 21h no valor de R$ 25. Infor-mações: (47) 9909-1728.

O que rola amanhã, dia 19

Green Valley/Camboriú: A atração principal da noite é

Up!Por Jaison Gardini

[email protected]@jaison31

Nanda Graziotin e Leila Linhares curtindo todas nas noites de verão.

Altos Agitos/Divulgação/LP

O que LERPor Sílvia Mendes

[email protected]

Não posso mais ouvir em silêncio. Preciso falar com você pelos meios de que disponho neste momento. Você partiu minha

alma. Sou metade agonia, metade esperança. Não me diga que é tarde demais, que sentimentos tão preciosos foram-se para

sempre. Ofereço-me para você de novo com um coração muito mais seu do que quando você quase o despedaçou oito anos e meio atrás. Não se atreva a dizer que o homem esquece mais

rápido do que a mulher, que seu amor morre mais cedo. Eu tenho amado somente você, mais ninguém.

Persuasão é um romance escrito em 1818 que narra a história de Anne Eliot, uma jovem de origem nobre que se apaixona pelo inteligente, ambicioso e pobre Frederick Wentworth. Persuadida por sua família a desistir de seu amor, Anne passa sete anos sozi-nha, sem encontrar um pretendente de família igualmente nobre que lhe seria conveniente. Enquanto isso, Frederick faz carreira como oficial da marinha, conquistando dinheiro e respeito. O ca-minho dos dois se cruzará novamente quando o rapaz se interes-sar pela vizinha de Anne e restará a dúvida: o amor pode sobrevi-ver à distância, à diferença social e aos venenos da língua?

Por que ler: Uma bela história para quem gosta de romantismo e amores impossíveis. Além de ser lindamente escrita, também re-presenta com preciosismo uma época em que convenções sociais eram mais importantes do que a vontade própria e as mulheres não possuíam liberdade nem mesmo para amar.

Onde encontrar: O livro foi publicado no Brasil por dezenas de editoras e é facilmente encontrado em qualquer livraria, princi-palmente em versão de bolso. A editora Martin Claret lançou a obra através da coleção Obras Primas de Cada Autor a R$ 10,90.

Curiosidade: Persuasão é a última obra escrita por Jane Austen e foi publicada postumamente. Segundo grande parte da crítica, trata-se do melhor e mais intenso romance da autora, que dedi-cou sua vida a escrever histórias de amor ambientadas em cená-rios costurados pelas problemáticas sociais de sua época, princi-palmente no que diz respeito à posição da mulher na sociedade.

Envie comentários, críticas e sugestões para o [email protected] ou através do twitter @silviamendes

PersuasãoJane Austen

Martin Claret (2010) 240 páginas R$ 10,90

Divulgação/LP

Divulgação/LP

Atenção meninas de Camboriú de 15 a 25 anos! Estão abertas as inscrições para o Con-curso Rainha e Prince-sas da 5ª Edição da

Camboriú Festa Rural. Prêmios em dinheiro,

entre outros. Infor-mações na Fundação de Cultura. Participe!

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201316Perfil

E que cabeleireira não é? Nelsa Zimmermann Testoni reconhece que a animação é uma das principais características dos salões de beleza. O dela não é diferente.

Há mais de 40 anos na profissão, carrega muitas histórias e garante que se sente tão disposta quanto era quando começou

Essa relação fez com que mais que o contato profissional, Nelsa fizesse verdadeiras amiza-des. “Cada cliente minha é uma amiga”, ela afirma. As colegas de trabalho também.

A primeira manicure a tra-balhar no salão de Nelsa foi uma cidadã camboriuense ilustre: a prefeita Luzia Coppi Mathias. “Na época a gente nem chamava de manicure. Ela queria aprender, e trabalhou um ano comigo”, con-ta Nelsa. Há 20 anos, quem ocupa o cargo deixado por Luzia é Ma-rilene.

Nelsa conta ainda que tem “um anjo da guarda”. É Lucia-ne Pereira Melo, que há 38 anos trabalha e mora em sua casa. “É minha grande amiga”, diz a cabe-leireira. Luciane viu os três filhos de Nelsa – Telmo, Telma e Júnior – crescerem. Viu Telma ir mo-

filhos já estão criados, minha vida feita, não tenho mais porque tra-balhar tanto, ter tanta correria”, reflete.

Garante que o que mais gosta na profissão é poder apren-der constantemente. “Tem gente que acha que já sabe tudo. Eu não. Estou há 41 anos na profis-são e todo dia eu aprendo”, afir-ma. E completa: “Graças a Deus. Já pensou o quanto a vida ficaria chata se a gente não tivesse mais nada para aprender?”

Os erros também servem para ensinar. Na profissão, Nelsa recorda apenas de um. Uma vez, usou um produto para alisamento no cabelo de uma cliente e não deu certo. “Ela vinha no salão há mais de 20 anos. O produto aca-bou com o cabelo dela”, conta. “Pensei que tinha perdido a clien-te, mas não aconteceu”, explica. O cabelo da mulher precisou ser cortado, mas ela continuou fre-quentando o salão de Nelsa. A cabeleireira reflete: “Médico erra, dentista erra, cabeleireiro tam-bém”. O que o tempo ensinou é que sempre é possível corrigir. “Como profissional, eu sempre digo que não tem erro que eu co-meta que não possa consertar”.

Maria Fabiana frequenta o salão de Nelsa há seis anos. Esta-va lá na manhã de ontem, quin-ta-feira, dia 17, quando Nelsa foi entrevistada pela equipe do Linha Popular. Ria enquanto Nelsa contava suas histórias e afirmou que o que mais a agra-da na cabeleireira é o bom hu-mor. “Ela é sempre animada”, disse.

Sem falsa modéstia, Nelsa reconhece que é. “Eu sou famosa por ser animada. Aqui todo mundo é livre pra fazer o que quer, falar o que quer”, explica. E afirma que o modo com que trata as clientes reflete sua personalidade. “A gente tem que estar bem para levar isso aos outros. Quando chega alguém reclamando, eu sempre digo para sumir com essas coisas ruins”, conta. “As clientes acham que eu sou engraçada. Tenho poucos pro-blemas, uma vida calma, e se tiver problemas, não devo passar para ninguém”, afirma.

E com esse espírito, se pre-para para mais um dia de trabalho. Pela manhã, ela atende no salão em Camboriú, que fica na rua José Francisco Bernardes. À tarde, vai para Balneário, onde fica até à noi-te. Quando chega em casa, gosta de ver televisão, acessar à internet e cozinhar. No outro dia, começa tudo de novo. “E eu amo essa vida. Não trocaria por nada e faria tudo de novo”, garante.

rar em Milão, na Itália, o marido de Nelsa, que é caminhoneiro, ir trabalhar na Bahia, os netos dela nascerem e ela continuar man-

tendo a rotina que tem desde a adolescência. “Sempre animada”, Nelsa afirma.

A distância do marido para ela não é um problema. “Ele vem

cinco vezes por ano. Vivemos sempre em lua de mel”, garante. Para matar a saudade da filha, ela já foi duas vezes à Europa. Na última, foi como mochileira. “Foi a melhor coisa que eu fiz”, conta. Conheceu vários países e fez um cruzeiro pelo Mediterrâ-neo. Pretende voltar, mas desta vez em família. “Sonho em ir-mos todos juntos. Quem sabe logo meu marido se aposenta e a gente tenha mais tempo para esses passeios”, almeja.

Enquanto isso não aconte-ce, o grande plano é continuar tra-balhando. “Pretendo reformar a casa, aumentar o salão e trabalhar só em Camboriú”, conta. Nelsa acredita que vai manter o salão em Balneário, que reabriu há 20 anos, somente até 2014. Depois disso, vai dedicar-se especial-mente à clientela daqui. “Meus

Salão de beleza naturalmente tem um clima diferente, ani-

mado. É um ponto de encontro de mulheres que, ali, se sentem pro-tegidas para falar o que pensam, o que querem, trocar confidências e rir. É esse o clima que fez com que Nelsa Zimmermann Testoni se apaixonasse pela profissão. As características de um salão de be-leza são as mesmas que ela carre-ga: alegre, animado, livre.

Há 41 anos, ela montou seu salão de beleza. Hoje, aos 60, mantém a mesma clientela fixa de sempre e no decorrer do tempo, foi conquistando novos fregue-ses. Mudou sua realidade com o trabalho duro e garante que hoje, mais de quatro décadas depois, se sente tão disposta como quando começou.

Filha de Arnoldo e Benta, Nelsa nasceu em Itajaí, mas aos 3 anos de idade a família se mudou para Camboriú. Foi criada nas proximidades do rio Canoas, na localidade do Braço, onde o pai ti-nha terras em que plantava arroz. De uma família de seis irmãos, trabalhou desde os seis anos de idade. Estudou até a quarta série e, aos dez anos, já cortava o cabe-lo das moças da vizinhança.

“Diziam que eu tinha o dom”, ela recorda. Com 15 anos de idade, começou a fazer cursos de cabeleireira e aos 18, montou seu salão, na avenida do Estado, em Balneário Camboriú. Recor-da sua “primeira vítima”. “Foi a Edir Russi. Acho que ela tinha uma formatura e eu arrumei o ca-belo dela. Nem sabia o que estava fazendo, mas no fim ficou bom”, lembra, rindo. Edir continuou sendo sua cliente, assim como as outras mulheres daquela família. E são muitas as freguesas que co-meçaram a frequentar o salão de Nelsa naquela época e continuam até hoje. “Algumas já não tem como vir, aí eu pego em casa, ar-rumo e depois levo de volta”, ela conta.

Dois anos depois de ter aberto o salão em Balneário, Nel-sa casou com Matias Testoni e voltou para Camboriú. Fechou o estabelecimento lá e abriu aqui. “Quando coloquei meu salão aqui, só tinha dois outros na cida-de. Logo que eu abri, eles fecha-ram, e eu fiquei sozinha em Cam-boriú”, ela recorda. “E olha que era muita gente para atender, não sei como dava conta”, completa. Lembra que as clientes acabavam ajudando Nelsa a trabalhar. “Eu lembro que as professoras vinham para minha casa e cuidavam dos meus filhos enquanto eu as aten-dia”, explica.

“Eu sou famosa por ser animada”

Gustavo Zonta/LP

Não tem erro que eu cometa que não possa

consertar

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 17Saúde

Família acusa hospital de erro médicoBebê morreu durante o parto e família aponta uma série de irregularidades durante o procedimento

Francieli Pereira do Carmo teve seu filho há 9 meses na Fun-

dação Hospitalar de Camboriú. Gostou do atendimento, confiou no médico e, quando sua irmã Prisci-la Pereira do Carmo engravidou, orientou que ela também tivesse sua filha ali. A família mora em Balneário Camboriú.

No sábado, dia 5 de janeiro, Priscila passou mal. Sentiu con-trações e foi levada ao hospital de Camboriú com sangramento. Ela sentia fortes dores e não conseguia caminhar. “Atenderam com muita má vontade. Ela estava vomitando, sangrando e perdendo líquido, e mesmo assim foi mandada embo-ra”, conta Francieli sobre a irmã.

Na manhã de domingo, Pris-cila já não suportava mais as dores. Foi levada de volta ao hospital e o médico que a atendeu percebeu que ela já tinha dilatação suficien-te para dar à luz. “Ela já não tinha força, mesmo assim, tentaram fa-zer parto normal”, conta Francieli.

Depois que perceberam que a mulher não conseguiria ter o bebê de forma natural, os médicos op-taram pela cesariana. “Levou duas horas para o anestesista chegar”, conta a irmã da gestante. Francieli seria madrinha da criança e filmou todo o procedimento.

Quando o bebê foi retirado do útero da mãe, não chorou nem se mexeu. O anestesista tentou re-animar a criança. “Não tinha ne-nhum pediatra acompanhando a ce-sária”, denuncia Francieli. Apesar da tentativa, o bebê não pôde ser reanimado.

A família quis saber a causa da morte. “Queríamos que a ne-crópsia fosse feita por alguém da nossa confiança. Mas sem a nossa autorização, o bebê foi levado para

Joinville”, afirma Francieli. Um pe-diatra informou aos familiares que a causa da morte foi asfixia. “Ela morreu enquanto tentavam fazer o parto normal”, denuncia a tia da criança.

Os problemas enfrentados pela família não terminaram aí. No mesmo dia, Priscila recebeu a in-formação sobre a filha. Ela passava mal e os médicos não entendiam o motivo do inchaço em sua barriga, segundo relata a irmã. Foi só depois de exames que encontraram o pro-blema. “O médico cortou uma veia dela sem ver e fechou a césaria. Ela teve hemorragia, perdeu muito san-gue”, conta Francieli.

Ainda naquele dia, Priscila foi transferida para o hospital Ruth Cardoso, em Balneário. Um rim parou de funcionar e ela estava in-

Hospital. Direção abriu sindicância para esclarecer o que ocorreu

Arquivo/LP

Hospital abriu sindicância sobre o caso

O presidente da Fundação Hos-pitalar de Camboriú, Edson Bianor de Lima, explica que uma sindicância foi aberta para apurar o que ocorreu du-rante o atendimento dado à Priscila. Ele esclarece que o bebê nasceu com vida, mas morreu instantes depois. Ed-son não sabe dizer se havia um pedia-tra na sala de cirurgia e afirma que o

laudo da necrópsia ainda não foi en-tregue. “Só com este laudo podere-mos concluir a sindicância”, afirma. Edson salienta que “este foi um fato incomum”. “Não podemos responsa-bilizar ninguém sem que antes sejam apurados todos os fatos”, finaliza. Não há data para conclusão da sin-dicância.

consciente. Foi então encaminhada ao hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, onde continua internada na Unidade de Terapia Intensiva – UTI. “Agora ela está consciente, mas ainda em estado grave”, explica Francieli.

A família acionou um advogado e registrou um Boletim de Ocorrên-

cia contra a Fundação Hospitalar de Camboriú. “Eles se recusavam a nos entregar o prontuário médico dela”, conta. Francieli ainda não sabe se o caso será levado à Justiça. “Vamos seguir a orientação do advogado, o que ele nos disser para fazer, fare-mos”, completa.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201318

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201320Cidade

Cohab quer comprar terreno em CamboriúCidade foi contemplada pelo Minha Casa, Minha vida e pode receber 200 unidades habitacionais

A Companhia de Habitação do Estado de Santa Cata-

rina – Cohab/SC conquistou recursos do Governo Federal para a construção de casas e apartamentos do Minha Casa, Minha Vida. Camboriú está na lista de cidades aptas a re-ceber unidades habitacionais: para o município, está prevista a construção de 200 novas mo-radias através do programa de habitação. Para que isso ocorra, a Cohab procura terrenos para comprar na cidade.

A área precisa ser gran-de. Segundo o engenheiro Nilo Fries Filho, da Cohab, o terreno precisa ter entre 40 mil e 50 mil metros quadrados, no caso de construção de casas, ou entre 1 mil e 1,2 mil, para a constru-ção de apartamentos. A Cohab faz uma análise dos terrenos oferecidos e calcula o valor. O custo médio pode chegar a R$ 1 milhão.

“O terreno será adquiri-do com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial –

FAR”, explica o engenheiro. Ele afirma que a Cohab já tem uma área em Camboriú para a cons-trução de unidades habitacio-nais, que fica no Santa Regina 3.

Agora, a prioridade é encontrar terrenos no centro da cidade. As moradias do Minha Casa, Minha Vida que serão construídas aqui são destinadas à população com renda familiar de até R$ 1,6 mil.

Os interessados em ven-der terrenos para a Cohab deve-rão apresentar as suas propostas no protocolo da companhia até as 14h30min do dia 20 de feve-reiro. O escritório fica na rua Dr. Fúlvio Aducci, 767, bairro Es-treito, em Florianópolis.

Outras informações po-dem ser obtidas no Chama-mento Público Nº 01/2013, que está disponível no site da Cohab: http://www.cohab.sc.gov.br/. O engenheiro Nilo se coloca à disposição para dar mais informações sobre o as-sunto. Ele atende pelo telefone (48) 3271-7200.

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PMC/Divulgação/LP

Área. Cohab procura terreno na área urbana no município

Primeiro residencial

Em 2011, a Prefeitura de Camboriú e a Caixa Econômica Federal inauguraram o residen-cial Vila Verde, que contempla os primeiros prédios construí-dos no município por meio do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias carentes.

Foram entregues 48 aparta-mentos, que foram construídos na rua Monte Cruzeiro, no dis-trito do Monte Alegre.

Os apartamentos têm 39 metros quadrados, dois dormi-tórios, sala de estar, banheiro e cozinha, área de serviço, uma vaga de estacionamento, além dos equipamentos comunitários, salão de festas com churrasquei-

ra, guarita com banheiro, depó-sito de lixo e centrais de gás.

O residencial benefi-ciou famílias que ainda não contavam com casa própria e atendiam aos critérios de ca-dastramento estabelecidos pelo programa. Para a construção das unidades habitacionais fo-ram investidos mais de R$ 2 milhões com recursos do FAR.

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 21Segurança

Suspeitas de adoção ilegal e venda de criança vão parar na Justiça

Na semana passada, foi descoberto o caso de uma mãe que vendeu a filha recém-nascida. Conselho Tutelar suspeita que mais casos semelhantes tenham ocorrido na cidade

A terceira filha de uma mulher de 27 anos, que é garota de

programa em Tijucas e mora no distrito do Monte Alegre, em Camboriú, nasceu no dia 30 de dezembro. Todo o pré-natal e o nascimento da menina ocor-reram em Tijucas. Quando ela nasceu, foi entregue a um casal que mora naquela cidade. A me-nina foi registrada em nome da mãe biológica e do homem que “comprou” a criança, um crime conhecido como “adoção à bra-sileira”. A mulher recebeu entre R$ 300 e R$ 400 durante os me-ses de gestação.

O caso chegou ao Conse-lho Tutelar de Camboriú através de denúncia anônima. Segundo o presidente do Conselho, Adriano Gervásio, pessoas que conheciam a mulher e observaram sua gra-videz perceberam que ela teve o bebê, mas não voltou para a casa com a criança. “Começamos a investigar a situação. Em um pri-meiro momento, ela nos disse que o bebê estava na casa do pai, em Tijucas. Pedimos que ela apre-sentasse a criança e o homem”, contou.

Na quinta-feira, dia 10, o casal que estava com o bebê esteve no Conselho com a mãe biológica e a criança. “Começa-mos a cruzar as informações e descobrimos a verdade”, relatou o conselheiro. Adriano conta que a mulher confessou ter entregue a criança, mas não que havia vendido. “Ela disse que o casal pagou as despesas com hospital que teve durante a gestação e o nascimento do bebê”, informou.

O delegado Rodrigo Co-ronha, que acompanha o caso, ouviu a mulher na manhã de sexta-feira, dia 11. Ela relatou que

trabalha em uma boate em Tiju-cas e foi no local que conheceu o casal. O Conselho Tutelar suspei-ta que seja mentira. “Acreditamos que alguém tenha intermediado a compra, provavelmente alguém de Camboriú”, disse Adriano.

Tanto o casal que adotou irregularmente o bebê quanto a mãe biológica vão responder em liberdade pelo crime de en-trega de filho mediante paga-mento ou promessa, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. “A pena é de até quatro anos de prisão”, disse o delegado.

Gustavo Zonta/LP

Primeiro homicídio de 2013: vítima era jovem e tinha antecedentes criminais

Crime ocorreu em frente à escola Anita Bernardes Ganancini, na rua Monte Castelito, distrito do Monte Alegre

O primeiro homicídio do ano ocorreu por volta das 14h de

segunda-feira, dia 14, em frente à escola Anita Bernardes Ganan-cini, na rua Monte Castelito, dis-trito do Monte Alegre. A vítima está dentro do perfil da maioria dos mortos de forma violenta em 2012: era homem e tinha antece-dentes criminais.

Guilherme Alves de Al-meida tinha 19 anos e morava na rua Marmeleiro, no bairro Tabo-leiro. Segundo testemunhas, ele foi abordado por dois rapazes de bicicleta e um terceiro a pé. Um

deles disparou um tiro que atingiu a cabeça de Guilherme. Ele mor-reu na hora.

Segundo informações re-passadas pela família da vítima, Guilherme era natural da cidade de Guarapuava, no Paraná, e es-tava desempregado.

A Polícia Militar afirma que o jovem tinha passagens por roubo e envolvimento com o trá-fico de drogas. A Polícia Civil investiga o crime. Até o momen-to, ninguém foi preso. Camboriú havia ficado 37 dias sem registrar homicídios.

Outros casos

Este não é o único caso de venda de bebê que chegou ao Conselho Tutelar de Cam-boriú. Segundo o presidente da entidade, já ocorreram outras denúncias. “Em 2008, investiga-mos o destino de 20 crianças que haviam nascido em Camboriú. Quatro delas não estavam com a família”, relatou Adriano. No entanto, como os bebês são re-

Prefeitura e PM discutem projetos para a segurança

Prefeita garantiu que dará apoio às ações da PM. Estratégias usadas para garantir a segurança não foram divulgadas

Na tarde de segunda-feira, dia 14, a prefeita Luzia Coppi

Mathias recebeu a visita do tenen-te-coronel Marcello Martinez Hi-pólito, que assumiu o comando do 12º Batalhão de Polícia Militar, do qual Camboriú faz parte. Ele veio acompanhado do comandante da companhia da PM de Camboriú, capitão Pablo Neri Pereira, e do tenente Tiago Teixeira Ghilardi. O vice-prefeito, José Rodrigues Pe-reira, o Zé Branco, também acom-panhou a reunião.

Durante o encontro, Luzia dispôs a máquina pública para tra-balhar em parceria com a Polícia Militar para contribuir com meca-nismos que ajudem a garantir a se-gurança e continuar incentivando e investindo em programas sociais na cidade. “Foi uma visita muito pro-dutiva, há muitos planos para pôr em prática e ações a serem reali-zadas em prol da comunidade que, por enquanto, não serão divulgadas para garantir o sucesso das opera-ções”, declarou a prefeita.

gistrados geralmente no nome da mãe biológica e do pai “compra-dor”, mas que se apresenta como biológico, a investigação fica comprometida. “É difícil provar que houve adoção à brasileira”, completa o conselheiro.

Adriano explicou nesta semana que pretende se reunir com o juizado da Infância e com o Ministério Público para discutir este caso e outras sus-peitas do Conselho Tutelar. Na segunda-feira, dia 14, o promo-tor Victor Emendörfer Filho ins-taurou inquérito para investir a adoção ilegal.

Destino da criança

A menina vendida pela mãe foi encaminhada ao abrigo Lar Bom Pastor, em Camboriú. “Uma tia já manifestou a vonta-de de ficar com o bebê”, contou Adriano. No entanto, a Justiça tomou outra decisão e a meni-na foi encaminhada à adoção. A mulher que vendeu o bebê tem outros dois filhos, que moram com a avó materna.

Venda de bebê. Moradora de Camboriú recebeu entre R$ 300 e R$ 400 por mês durante a gestação em troca da filha

Manoel Mafra/Divulgação/LP

Local do crime. Guilherme foi morto entre uma escola e um bar, na rua Monte Castelito

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201322Esporte

Vai, CAMBURA!Camboríú Futebol Clube inicia amanhã, sábado, dia 19, sua segunda partici-

pação na Primeira Divisão do Campeonato Catarinense. Para apoiar o time, o Linha Popular traz aqui alguns recados de torcedores apaixonados pelo clube

Todos sabem que um time de futebol sem torcida não é

nada. Quando o décimo segundo jogador não entra em campo, a festa não está completa. Por isso, o LP traz aqui alguns recados de tor-cedores tricolores para dirigentes, comissão técnica e jogadores do Cambura. Amanhã, dia 19, o time estreia no Campeonato Catarinen-se e vai precisar do apoio do tor-cedor para ir longe na competição.

A caminhada da equi-pe camboriuense começa às 19h30min, contra o Criciúma, no estádio Heriberto Hülse. O trico-lor vai com força total para o Sul do estado. Apenas um jogador do

“Com Geninho, Clênio e Rodrigão, não tem

pra ninguém, Cambura campeão!”

Sérgio Mendes, professor e torcedor nº1 do Camboriú FC

“Tenham raça, fé e von-tade. Se nada disso der resultado, olhem para

a arquibancada e tirem dela a força necessária

para buscar a vitória. Pra cima deles Cambura!”

Wagner Rocha, 21 anos, estudante

“Meu grito de torcida estará lá,

entre tantos outros.”

Rosi Rodrigues, secretária da Apae de Camboriú

“Ser Tricolor Camboriuense é mais do que torcer por um time de futebol. É tor-cer pelo crescimento do seu filho, querendo que

ele seja o melhor do mundo. É vestir uma ca-

misa que tem um sentido de segunda pele – tanto

pela história de como tudo começou quanto pela tradição que um dia há de conquistar.”

Gilvan Meireles, técnico de futebol da cidade

“É hora de ‘chegar che-gando’, honrar a cami-sa e fazer bonito nesse

campeonato. Nós torcedores colocamos toda a fé em vocês.

Boa sorte!”

Wagner Alberto Plepis, empresário, morador

de Camboriú

“Força Cambura! Estamos juntos rumo

ao título estadual. Acreditamos em vocês.”

Márcio Odilon de Souza, 24 anos, vendedor

“Disseram-me um nome: Cambura,

Mas que nome é este, que a Torcida Empurra,

De tanto gritar, pular e vibrar a Felicidade Resulta. Mesmo que

a outra torcida Insulta.Vamos chegando de mansi-nho... E o Camburra do canti-

nho, o seu Gol conquista;Para a Felicidade de todos e

do Henrique que com atorcida enlouquecem na Pista...Cambura, Cambura, Cambura

E pra você não esquecerAinda vamos crescer Até o dia amanhecerCambura é para ser...CAMBURA, CAMBURA,

CAMBURA...”

Susann Guimarães, empresária

Com ampliação, Robertão poderá receber seleção

na Copa do MundoUm estádio mais amplo, com mais de 5 mil lugares,

poderia atender às normas da Fifa para ser um Centro de Treinamento de Seleções durante a Copa

Parece um sonho distante, mas com investimentos de cerca

de R$ 3 milhões, pode se tor-nar realidade. O estado de Santa Catarina está credenciado junto à Fifa para receber seleções du-rante a Copa do Mundo de 2014. Um dos locais credenciados é o resort Infinity Blue, que fica em Balneário Camboriú. O local já foi aprovado para receber uma das equipes, mas um problema pode impedir que uma seleção se concentre aqui na região: a falta de estádio que possa servir como Centro de Treinamento de Sele-ções. Camboriú pode ser a solu-ção para o problema.

Em uma vistoria de diri-gentes que analisam as estruturas das cidades credenciadas para receber seleções, o Infinity Blue foi aprovado e o estádio de Bal-neário Camboriú descartado. O estádio Roberto Santos Garcia, de Camboriú, surgiu como uma opção. “Ele precisa atender aos requisitos, ter um campo com di-mensões maiores, arquibancadas mais amplas”, explicou a prefeita Luzia Coppi Mathias.

A possibilidade era manti-da em sigilo até a manhã de quar-ta-feira, dia 16, quando o secretá-rio de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, visitou Camboriú. Uma das solicitações entregues a ele pela prefeita foi o ofício que pede a ampliação do estádio. “Já sabemos que Santa Catarina deve receber uma das maiores seleções do mundo, eu-ropeia, mas o nome é confiden-cial”, adiantou Beto. “Será prio-ridade que Camboriú consiga o

credenciamento para ser Centro de Treinamento”, completou o secretário.

O presidente da Fundação Municipal de Esportes – FME, Altamir Montibeller, explicou que no projeto está prevista a amplia-ção das arquibancadas, que atual-mente têm cerca de 1,5 mil para 5,3 mil lugares. “Também precisa de estrutura de banheiros e outras modificações”, disse Montibel-ler. A ideia é que o estádio tenha forma de U, com arquibancadas atrás dos gols, não sendo necessá-ria a desapropriação das casas que ficam do outro lado do gramado, em frente às arquibancadas cober-tas que já existem hoje. A previsão da Prefeitura é de que a obra custe R$ 3 milhões. Agora, será envia-do projeto ao Governo do Estado.

A prefeita Luzia ainda sa-lienta que, independentemente da possibilidade de receber uma seleção durante a Copa do Mun-do, o estádio Robertão precisa de mudanças para atender ao públi-co durante o Campeonato Ca-tarinense. “É um transtorno. É preciso alugar arquibancadas para aumentar o número de lugares, e o Camboriú FC está na primei-ra divisão, precisa de estrutura”, afirmou durante o encontro.

Beto Martins já sinali-zou a possibilidade de o pedido ser atendido e acrescentou que recebeu ordens do governador Raimundo Colombo de que a se-cretaria siga uma “linha mestra”. “A prioridade será para obras es-truturais, que possam ficar como patrimônio para os municípios”, afirmou o secretário.

Stefani Ceolla/LP

Reunião. Pedido de apoio do Governo do Estado para a obra foi entregue ao secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins

“Nossa força estará em cada jogo, em cada jogada, em cada gol que temos a certeza

que serão muitos e estarás entre

os grandes onde sempre deverás estar.”

Mauricio Escova, músico

Cambura, o meia Alexandre Pic-cinini, é dúvida para o jogo.

O time titular está na cabe-ça do técnico Suca, que acredita em um bom começo de campe-onato. “Temos uma equipe com personalidade e qualidade para enfrentar qualquer adversário”, garante o comandante.

A estreia diante da torci-da, no estádio Robertão, aconte-ce na quarta-feira, dia 23, contra o Juventus, de Jaraguá do Sul. Aí o torcedor vai ter que entrar em campo mesmo, para fazer a diferença e jogar com o time. “O apoio das arquibancadas é funda-mental porque o jogador se sente

Juntos. Dirigentes, comissão técnica e atletas posam para foto oficial do clube

Gustavo Zonta/LP

mais forte com o torcedor ao seu lado”, afirma Suca.

Ver o estádio lotado e sentir o calor do torcedor local é o que espera o zagueiro Rodrigão, um dos líderes da equipe. “Nosso está-dio é pequeno e isso aproxima ain-da mais a torcida da gente. Vamos precisar muito do apoio de todos”, aponta o jogador.

Antes mesmo de entrar nos gramados, o grupo vai poder sentir um pouco do carinho dos cambo-riuenses. Convocados pelo LP via redes sociais, alguns torcedores manifestaram todo seu apoio ao clube e mostraram que estão pron-tos para serem o 12ª jogador:

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 2013 23

Chegou a hora

Depois de muito esperar, o torcedor tricolor vai poder vestir no-vamente a camisa do Cambura para empurrar o time no Campe-onato Catarinense. O jovem clube do litoral catarinense começa amanhã, sábado, dia 19, contra o Criciúma, sua segunda partici-pação na principal competição de futebol profissional do estado. E este ano, o Catarinão promete ser um dos mais disputados dos últimos anos. Todas as equipes formaram grupos fortes para a disputa da competição e a briga na tabela promete ser acirrada, rodada a rodada.

Grupo de elite

Na ponta de cima da tabela, Criciúma, Figueirense, Avaí, Join-ville e Chapecoense devem lutar pelas primeiras posições. O time apontado como favorito ao título é o Criciúma, que no ano passado conseguiu conquistar uma vaga na Série A do Campe-onato Brasileiro e será o único catarinense na elite do futebol brasileiro. O Tigre tem como uma de suas principais armas o artilheiro Zé Carlos, o Zé do Gol. No ano passado, ele foi autor de 27 gols na Série B do Brasileiro, figurando entre os principais atacantes do país.

Grupo da morte

Na ponta de baixo, o Camboriú Futebol Clube deve brigar por po-sições com Atlético Ibirama, Metropolitano e os recém chegados Guarani de Palhoça e Juventus de Jaraguá do Sul. Como no ano passado, o tricolor não deverá ter vida fácil para garantir a perma-nência na Série A do Catarinão. Em 2012, Marcílio Dias e Brus-que perderam espaço para o Cambura, que conseguiu se segurar firme na elite do estadual. Agora, o time camboriuense precisa ir em busca de mais espaço, deixar os novatos para trás e lutar de igual para igual com Ibirama e Metropolitano. O que deve defi-nir esta parte da tabela são os confrontos diretos e as campanhas dentro de casa. A regra é simples: no Robertão, não pode perder!

Em busca do time ideal

No clima de preparação, o Camboriú FC realizou nos últimos dias dois testes importantes para a construção da equipe titular de Suca. As duas partidas contra o Atlético de Ibirama, uma aqui no Robertão e outra lá no Alto Vale, mostraram muita coisa para o técnico tricolor. No primeiro jogo, em casa, o time não corres-pondeu, jogou mal e foi derrotado por 1x0. Já na segunda partida, Suca mexeu bastante no time base e o grupo respondeu de forma positiva. Brigou muito e conseguiu sair de lá com a vitória, 2x1. Diego Jardel e Clênio marcaram os gols. Foram dois jogos dis-tintos que mostraram para os jogadores que só com muita raça e disposição o resultado vem. Com certeza, o grupo ficou ainda mais fortalecido depois dessas partidas. Que sirva de lição para as pedreiras que vem pela frente!

A estreia

É amanhã: o tricolor vai com tudo pra cima do Criciúma, fora de casa. Diretoria e jogadores sabem que não será nada fácil enfren-tar o favorito ao título fora de casa, mas acreditam que podem trazer de lá um resultado positivo. Existia a possibilidade do time do Sul do estado vir desfalcado, mas tudo indica que o Trigre virá com força total. Os jogadores do Criciúma voltaram aos treinos há poucos dias e ainda estão fora de ritmo. Tomara que isso faça a diferença e o Cambura consiga, no mínimo, um belo empate.

Esporte

Em Cima da Linha

Email: [email protected]

por Gustavo Zonta

Twitter: @gugazonta

Lutador Rafael Morcego vai reconstruir academia

Local onde atleta promovia treinos de MMA, no Taboleiro, desabou durante vendaval no final do ano. Agora, ele busca ajuda para reerguer a estrutura

Além dos combates dentro do octógono, o lutador de

MMA Rafael Morcego, que mora no bairro Taboleiro, em Cambo-riú, vai ter mais um desafio pela frente: reconstruir a sua academia. O local onde Morcego promovia treinos de artes marciais desabou em um vendaval no final do ano passado. Ninguém se feriu, mas foi tudo abaixo e agora precisa ser reconstruído.

Para conseguir refazer a academia, que fica em cima da casa de sua família, Morcego conta com a ajuda dos amigos, que já se propuseram a auxiliar na recons-trução do lugar. O lutador também

está em busca de parceiros que possam auxiliar com os materiais de construção para a obra. “Va-mos correr atrás para colocar a academia novamente de pé. Toda doação de material é bem-vinda”, afirma Morcego. As doações po-dem ser feitas através do telefone (47) 9678-5910.

Com a academia parada, mais de 50 jovens e adultos que participavam do projeto de artes marciais estão sem treinar. As au-las já acontecem no Taboleiro há quatro anos. É uma forma de Mor-cego dar a oportunidade de outras pessoas seguirem o seu caminho. “A gente vira ídolo da molecada

e referência no bairro, por isso é importante manter esse trabalho e mostrar para as crianças que é pos-sível se dar bem e ficar longe das drogas”, aponta o lutador.

Morcego, 27 anos, treina ar-tes marciais desde os 13 e compete desde os 17. Iniciou no MMA aos 19 anos. Desde o ano passado, in-tegra o grupo de lutadores do Bella-tor Fighting Championship, uma das principais organizações de artes marciais mistas do mundo.

A estreia do lutador no Bellator está marcada para o fim de março ou início de abril. O car-tel de Morcego até hoje é de 19 vitórias em 22 lutas.

Estreia internacional de Giba Galvão é adiada

Evento de MMA que aconteceria em janeiro no Panamá e iria marcar a estreia internacional do lutador camboriuense foi adiado para o mês de abril

O lutador de MMA Gilberto Galvão, o Giba, de Cam-

boriú, recebeu uma má notícia esta semana. Sua estreia inter-nacional nos octógonos, que iria acontecer amanhã, sábado, dia

19, no Panamá, foi adiada. A luta seria contra o ame-

ricano Ched Reiner, que já foi integrante do Ultimate Fighting Championship - UFC, maior or-ganização de artes marciais mis-

tas do mundo. Segundo Giba, os organizadores do evento cance-laram o campeonato por causa de uma série de lesões nos com-petidores. “Quatro lutadores que iriam participar do card estão le-sionados e por isso as lutas foram remarcadas”, explica o atleta.

A nova data prevista para as lutas acontecerem é o dia 20 de abril. Até lá, Giba segue a rotina de treinamentos na Com-pany Fight Team, em Balneário Camboriú. O cartel de Giba, que luta na categoria peso médio, 77,5kg a 84kg, é de 23 vitórias em 27 lutas.

Gustavo Zonta/LP

Estrago. Paredes da academia, que fica no Taboleiro, caíram com a força dos ventos

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Jornal Linha Popular - Camboriú, 18 de janeiro de 201324Lazer

Participe da maior apresentação de teatro em CamboriúComunidade pode participar do espetáculo Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo

O dono de salão de beleza e barbearia, Valderi Carvalho

dos Santos, tem uma missão difí-cil no dia 28 de março: condenar pela nona vez Jesus à cruz. Ele in-terpretará novamente Pôncio Pila-tos no espetáculo teatral da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. “Pilatos condenou Jesus pela vontade do povo, pois tinha medo e só pensou em si mesmo. Não sabia o que estava fazendo e era um covarde”, analisa.

Valderi faz parte da equipe que iniciou o projeto. Ele expli-ca que tudo começou em 1991, quando o grupo de jovens da Igreja Católica realizava ence-nações para Natal e outras datas especiais. “Com o tempo foi cres-cendo, com bastante dificuldade como qualquer projeto, pois no começo era só a Igreja. O apoio da Prefeitura veio há uns quatro ou cinco anos e ajudou bastante”, explica.

Para o espetáculo de 2013 são esperadas cerca de 130 pesso-as. No total, a estrutura depende

hoje do trabalho de aproxima-damente 200 pessoas, contando também equipe de iluminação, fi-gurino, coreografia e outras partes técnicas. “Antigamente eram os próprios atores que faziam as rou-pas, cortavam madeira e monta-vam o palco”, detalha Valderi. Há 12 anos, a primeira equipe tinha 60 pessoas.

O presidente da Fundação Cultural de Camboriú, Milton Antônio da Silva, atuará nova-mente no papel de Jesus Cristo. Ele explica que a encenação abriu espaço para a participação popu-lar há dois anos. “Estamos no Ano da Fé, segundo a Igreja Católica. Por isso queremos realizar um te-atro mais ousado que nos outros anos, com o maior envolvimento da comunidade”, detalha.

Milton ainda conta que o espetáculo será formado por duas partes, como em outros anos: uma em vídeos projetados, captados em outras localidades de Cam-boriú, e outra na encenação em palco.

Vilão. Valderi, que interpreta Pôncio Pilatos, participa do espetáculo desde a primeira apresentação, em 1991

Gustavo Zonta/LP

Valderi não tem forma-ção específica em teatro, apesar de já ter participado de palestras e saber alguns “truques”. Ele afirma que interpretar seu pa-pel é um desafio como cristão, mas que vale a pena pela causa. “Ver uma história conhecida no teatro é mais fácil de entender e mais comovente. Precisamos que mais pessoas participem, porque é um projeto bonito. Fa-zemos tudo de coração, pois a intenção não é fazer o próprio nome, mas levar o nome de Cristo adiante”, completa.

Participe.Segundo Milton Antonio, há espaço para todos na peça de teatro Vida, Paixão, Morte e Ressur-reição de Cristo. Basta ter mais de 15 anos - experiência em atua-ção não é necessária. Interessados em parti-cipar devem procurar a Fundação Municipal de Cultura, direto nos fundos do Ginásio Irineu Bornhausen, ou pelo te-lefone 3365-1311. Os ensaios devem iniciar no final de janeiro.