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Pelo sonho é que vamos,

Comovidos e mudos.

Chegamos? Não chegamos?

H aja ou não frutos,

Pelo sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.

Basta a esperança naquilo

Que talvez não teremos.

Basta que a alma demos,

Com a mesma alegria, ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não Chegamos?

-Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama

20 14 relatório anual 2014

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NOTA DE ABERTURA 1 FUNDAÇÃO JOSÉ RELVAS 2

Missão 2 Visão 2 Valores 2 Polít ica da Qualidade 2 Órgãos Sociais 3

Capítulo 1 – Relatório de Atividades

I - ATIVIDADE INSTITUCIONAL

1.1 - Recursos Humanos 6 1.1.1 – Férias 8 1.1.2 – Ausências 9

1.1.2.1 – faltas Justificadas 9 1.1.2.2 – Acidentes de Trabalho 10 1.1.2.3 - Greve 10

1.1.3 – Formação Profissional 11 1.1.4 – Higiene, Segurança e saúde no Trabalho 11

1.2 - Serviço Informático 12 II - AÇÃO SOCIAL

2.1 - Acordos de Cooperação 15 2.2 - Cantina Social 16 2.3 - Serviços Gratuitos Esporádicos 18 2.4 - Serviços Gratuitos por Resposta Social 18 2.5 - Parcerias 20 2.6 - Acompanhamento Psicológico 24 2.7 – Terapia da Fala 25

III - ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA PESSOAS IDOSAS 3.1 - Atividades de animação sociocultural 27

3.1.1 - Atividades lúdico-recreativas 28 3.1.2 - Atividades culturais 29 3.1.3 - Atividades informativas 31 3.1.4 - Atividades desportivas 31 3.1.5 - Atividades espirituais e/ou religiosas 31 3.1.6 - Atividades intelectuais/ formativas 32 3.1.7 - Atividades quotidianas 32 3.1.8 - Atividades sociais 33 3.1.9 - Atividades festivas 34 3.1.10 - Eventos na comunidade em que os idosos participaram 36

3.2 - Atividades ao nível dos cuidados de saúde 39 3.3 - Atividades do setor de Economato 43

3.3.1 - Manutenção 44 3.3.2 - Aquisições 46 3.3.3 - Ofertas 47 3.3.4 - Serviço de refeições 48 3.3.5 – Sistema se Segurança Alimentar 49

IV - CENTRO DE DIA 4.1 - Atividades de animação sociocultural 51

4.1.1 - Atividades de ocupação e desenvolvimento pessoal 51 4.2 - Atividades ao nível dos cuidados de saúde/Acompanhamento a outros serviços da comunidade

52

4.3 - Atividades do setor de Economato 53 4.3.1 - Manutenção 53 4.3.2 - Aquisições 54 4.3.3 - Serviço de refeições 54

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4.3.4 – Sistema de Segurança Alimentar 55 V - SERVIÇO DE APOIO DOM ICILIÁRIO

5.1 - Atividades de animação sociocultural 57 5.2 - Atividades do setor de Economato 58

5.2.1 - Aquisições 58 5.2.2 – Serviço de Refeições 58 5.2.3 – Sistema de Segurança Alimentar 58

5.3 – Atividades ao nível dos cuidados de saúde 59 VI - CRECHE

6.1 - Atividades desenvolvidas na Sala de Berçário 63 6.2 - Atividades desenvolvidas nas Salas de 1 ano 70 6.3 - Atividades desenvolvidas nas Salas de 2 anos 74 6.4 - Atividades do setor de Economato 77

6.4.1 – Serviço de Manutenções 77 6.4.2 - Aquisições 78 6.4.3 - Serviço de refeições 79 6.4.4 – Sistema de Segurança Alimentar 79

VII - JARDIM DE INFÂNCIA 7.1 - Atividades desenvolvidas na Sala de 3 anos 83 7.2 - Atividades desenvolvidas nas Sala de 4 anos 87 7.3 - Atividades desenvolvidas nas Sala de 5 anos 91 7.4 - Atividades do setor de Economato 97

7.4.1 – Serviços de Manutenção 97 7.4.2 – Aquisições 97 7.4.3 - Serviço de refeições 98 7.4.4 – Sistema de Segurança Alimentar 98

VIII - CENTRO DE ACOLHIM ENTO TEM PORÁRIO 8.1 - Admissões, Saídas e Tempo de permanência no CAT 101

8.1.1 – Admissões e Saídas 101 8.1.2 - Tempo de permanência no CAT 101 8.1.3 – Projetos de Vida 102

8.2 - Ações/ Intervenções nos diversos âmbitos 102 8.3 - Atividades Socioculturais 106 8.4 - Atividades do setor de Economato 113

8.4.1 - Manutenções 113 8.4.2 - Aquisições 114 8.4.3 - Ofertas 114 8.4.4 - Serviço de refeições 115 8.4.5 – Sistema de Segurança Alimentar 115

IX - INTERVENÇÃO PRECOCE NA INFÂNCIA 9.1 – Composição do Pólo de Alpiarça 118 9.2 – Caracterização da população alvo 118

9.2.1 – Sinalizações 118 9.2.2 – Idade das crianças 118 9.2.3 – Admissões e saídas 119

9.3 – Atividades Desenvolvidas 120 9.4 – Atividades do setor de Economato 121

X - EM PRESA DE INSERÇÃO 123 XI - EM PRESA DE INSERÇÃO - CATERING

11.1 - Atividades Desenvolvidas 125 11.2 - Atividades do setor de Economato 126

11.2.1 - Manutenções 126 11.2.2 - Aquisições 127 11.2.3 – Serviço de Refeições 128 11.2.4 – Sistema de Segurança Alimentar 128

XII - IM PLEM ENTAÇÃO DO SISTEMA DE QUALIDADE 130

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Capítulo 2 – Relatório de Contas

I – ASPETOS GERAIS 147 II – INVESTIM ENTOS NO EXERCÍCIO 148 III – RELATÓRIO DE EXPLORAÇÃO POR RESPOSTA SOCIAL 148 IV – REFLEXÕES CONCLUSIVAS 152 V – PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 153 VI – PARECER DO CONSELHO FISCAL 154 VII - AGRADECIM ENTOS 155

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1

NOTA DE ABERTURA

As Instituições Particulares de Solidariedade Social têm assumido uma posição de enorme preponderância no

estabelecimento e desenvolvimento de um conjunto de respostas sociais, em todo o território nacional,

alicerçado no quadro axiológico da solidariedade social e desenvolvendo-se num modelo de atuação que é

revelador de uma abordagem mais humanista, mais próxima, menos dispendiosas para o Estado e mais benéfica

para os cidadãos.

Este setor passou a assumir, na nossa sociedade, uma importância social e económica de elevado relevo junto

das comunidades em que as Instituições estão inseridas, por via da sua atuação.

Com efeito, a ação de solidariedade social exercida pelas IPSS não se encerra apenas, no setor da segurança

social, abrangendo igualmente outros domínios. Por via da sua proximidade junto da sociedade, as IPSS têm

demonstrado, pela sua ação, possuir capacidade para responder com elevada eficácia às situações de

emergência social e de apoio aos cidadãos em situação de maior vulnerabilidade.

É pois alicerçada nestes pressupostos que a Fundação José Relvas desenvolve a sua ação junto da comunidade

de Alpiarça. No entanto, e para além da importância que possui no apoio aos cidadãos, a nossa Instituição

adquire uma outra e especial importância na dinamização da economia local, constituindo-se, assim, como um

agente da economia social.

Com a divulgação do presente Relatório de Atividade e Contas, a Fundação José Relvas cumpre a regra de

transparência e prestação de contas, que testemunham a estrutura ética desta Instituição.

Assim, o presente relatório comporta o balanço de todo o trabalho desenvolvido pela Fundação José Relvas

durante o ano de 2014, e estrutura-se em dois capítulos: o primeiro descreve todas as atividades desenvolvidas

nas várias respostas sociais, e num segundo capítulo é apresentada a situação económico-financeira da

Fundação, através da apresentação do relatório de contas.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 2

FUNDAÇÃO JOSÉ RELVAS

A Fundação José Relvas deve a sua existência ao legado filantrópico de José de Mascarenhas Relvas, figura insi-

gne da 1ª República, que legou à população de Alpiarça, todo o seu património.

Enquanto Instituição Particular de Solidariedade Social, está registada no livro n.º 5

das Fundações de Solidariedade Social sob o número definit ivo 29/93 na fl. 23 vº

em 27/10/1993.

M issão

A sua Missão é desenvolver fins de Acão Social, através da prestação de serviços,

que contribuam para o Bem - Estar dos cidadãos, prioritariamente os residentes no

concelho de Alpiarça, conforme os princípios filantrópicos expressos no testamento do Sr. José de Mascarenhas

Relvas.

Visão A sua Visão assenta na melhoria da eficácia e qualidade dos nossos serviços, através de uma visão integrada e

integradora dos diferentes atores sociais: clientes, familiares e comunidade envolvente.

Valores Como Valores subjacentes à prática Institucional, salientam-se:

Respeito absoluto pelos direitos, interesses e expectativas dos clientes;

Inclusão/ Integração e Coesão Social, de forma direta e coordenada com as outras entidades públicas e privadas;

Responsabilidade e Organização;

Disponibilidade e Entreajuda; Dignidade - reconhecimento da pessoa como Ser digno de respeito; Autonomia - capacidade de um indivíduo tomar as suas decisões, com base na razão individual; Liberdade - não discriminação, designadamente em função do género, nacionalidade, raça, religião e

condição física ou psíquicas; Tolerância – admitir a outrem uma maneira de pensar ou agir diferente da adotada por si mesmo; Multiculturalidade – coexistência de várias culturas no mesmo espaço, respeitando a diversidade de

cada uma; Participação Ativa – envolver os clientes e suas famílias na dinâmica organizacional da Instituição; Confidencialidade – garantia de que a informação disponibilizada não será divulgada a indivíduos, en-

tidades ou processos sem autorização; Individualidade – cada Ser é único e deve ser respeitado nas suas particularidades.

Política da Qualidade A polít ica da Qualidade da Fundação José Relvas centra-se na prestação adequada dos seus serviços, sendo

estes orientados para um enfoque no cliente, numa abordagem dos serviços por processos, na melhoria contí-

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 3

nua, na valorização dos recursos humanos, dos parceiros e fornecedores, bem como numa gestão por objetivos

e na avaliação dos seus resultados.

Órgãos Sociais

Os órgãos sociais da Fundação José Relvas são constituídos pela Assembleia de Contribuintes, Conselho de

Administração, Direção Executiva e pelo Conselho Fiscal.

A Assembleia de Contribuintes é constituída pelos quarenta maiores contribuintes dos seguintes impostos do

Estado liquidados no Concelho de Alpiarça, no seu conjunto:

a) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (I.R.S.);

b) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (I.R.C.);

c) Imposto Municipal sobre Imóveis (I.M.I.).

A Mesa da Assembleia é composta por um Presidente e dois Vogais.

Conselho de Administração:

a ) O Conselho de Administração é composto por três membros eleitos pela Assembleia de Contri-

buintes, um representante da Câmara Municipal e um representante da Junta de Freguesia. Na

primeira reunião, após a Constituição do Conselho de Administração, este elegerá de entre os

seus membros, um Presidente para o mesmo, um Secretário e um Tesoureiro.

Direção Executiva:

a) Ao Presidente do Conselho de Administração cabe a Direção Executiva da Fundação José Relvas,

e enquanto órgão executivo compete-lhe exercer as funções de gestão corrente.

Conselho Fiscal:

a ) O Conselho Fiscal é constituído por um membro eleito da Assembleia de Contribuintes, pelo re-

presentante da Câmara Municipal, e pelo representante da Junta de Freguesia de Alpiarça.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 4

2014

Rel

ató

rio

de

Ati

vid

ades

Fundação José Relvas

“A derradeira medida de um homem não é onde ele se

coloca em momentos de conforto e convivência, mas

onde ele se posiciona em momentos de desafio e

controvérsia.”

Martin Luther King Jr.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 5

Ativida de Instituc iona l

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 6

pobreza e a exclusão social são problemáticas sociais cada vez mais patentes na sociedade atual,

provenientes das constantes transformações ao nível territorial, comunitário, económico e social.

Neste sentido, a Fundação José Relvas, assume-se como entidade promotora do bem-estar e da inclu-

são social, desenvolvendo uma abordagem comunitária na procura de soluções através dos indivíduos/ famílias,

no seu próprio meio e nas redes de relacionamento comunitário.

Nesta perspetiva, a nossa Instituição contribui para a minimização do flagelo social e, consequentemente para a

dignificação humana.

1.1 - RECURSOS HUMANOS

Na Fundação José Relvas, à semelhança de qualquer outra organização, o capital humano constitui-se como um

dos elementos diferenciadores da prestação de serviços aos nossos clientes.

Desta forma, e para o bom funcionamento de todas as repostas sociais, contamos com um vasto quadro de

pessoal, organizado de forma a responder às necessidades dos clientes.

Observe-se assim, os seguintes quadros, organizados segundo as relações contratuais estabelecidas com os

colaboradores.

Colaboradores Efetivos

Ca te g o ria Pro fissio na l

Dire to ra Té c nic a ERI / TSSS 1 1

Che fe do De pa rta me nto Administra tivo 2 1

Che fe do s Se rviç o s Ge ra is 2 1

Assiste nte s So c ia is 2

Educ a do ra s So c ia is3 2

Anim a do r Cultura l 4 1

Dire to ra Té c nic a CAT / Psic ó lo g a 1

Esc riturá ria princ ipa l / Subc he fe Se ç ã o 2 1

Té c nic a Re c urso s Huma no s 2 1

Enfe rme ira s 2

Enc a rre g a da s de Se to r 1 3

Die tista 1

Ope ra do r de Co mputa do r 2 1

Co o rde na do ra / Dire to ra Pe da g ó g ic a / Ed. de Infâ nc ia 1

Educ a do re s de Infâ nc ia 5

Ajuda nte s de Aç ã o Educ a tiva 5

1 Comum a todas as respostas sociais de apoio a idosos 2 Comum a todas as respostas sociais 3 Duas são comuns às respostas sociais de apoio a idosos, e uma está afeta penas ao Centro de Acolhimento temporário 4 Comum à resposta social de ERI e CD

A

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 7

Auxilia re s Aç ã o Educ a tiva 8

Ajuda nte s Aç ã o Dire ta 30

Co zinhe ira Che fe 1

Co zinhe ira s 4

Ajuda nte s de c o zinhe ira 4

Empre g a da de Me sa 1

Mo to rista 1

Co sture ira s 1

La va de ira 1

Ja rdine iro 1

Ca rpinte iro 1

Auxilia re s Se rviç o s Ge ra is 24

Ope rá ria Ag ríc o la 1

Contratos de Prestação de Serviços

De modo a assegurar o bom serviço de todas as Respostas Sociais, durante o ano de 2014 houve necessidade

de recorrer à contratação a Termo Certo e Incerto, devido a ausências prolongadas por motivo de doença,

licença de maternidade e licenças sem vencimento por parte de alguns colaboradores.

Co ntra to s de Tra ba lho Se m Te rmo

Ca te g o ria Pro fissio na l N.º Co la bo ra do re s

Ca rpinte iro 1

Durante o ano em análise, verificaram-se ainda algumas saídas de colaboradores, que se prendem com os moti-

vos elencados no seguinte quadro:

Ca te g o ria Pro fissio na l N.º

Co la bo ra do re s

Fisio te ra pe uta 1

Te ra pe uta da Fa la 1

Enfe rme ira 1

Mé dic o 1

Co ntra to s de Tra ba lho a Te rmo Ce rto

Ca te g o ria Pro fissio na l N.º Co la bo ra do re s

Ajuda nte Aç ã o Educ a tiva 2

Auxilia r Se rviç o s Ge ra is 1

Empre g a do de Me sa 1

Ca te g o ria Pro fissio na l

Tipo de Co ntra to Núme ro de Sa ída s

Mo tivo da Sa ída

Ajuda nte Aç ã o

Dire ta

C o ntra to d e Tra b a lho Se m

Te rmo

1

Re sc isã o p o r

Inic ia tiva d a

C o la b o ra d o ra

Auxilia r de Aç ã o Educ a tiva

C o ntra to d e Tra b a lho Se m

Te rmo

1 Re fo rma

Auxilia r Se rviç o s Ge ra is

C o ntra to d e Tra b a lho se m

Te rmo

1 Re fo rma

Co zinhe ira C o ntra to d e Tra b a lho Se m

Te rmo

1 Re fo rma

Educ a do ra de Infâ nc ia

C o ntra to d e Tra b a lho Se m

Te rmo

1 Extinç ã o d o Po sto d e

Tra b a lho

Educ a do ra So c ia l C o ntra to d e Tra b a lho a Te rmo

Inc e rto

1 Ap re se nta ç ã o d o

c o la b o ra d o r q ue se

e nc o ntrava a sub stituir

La va de ira

C o ntra to d e Tra b a lho Se m

Te rmo

1 Re fo rma

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 8

Assumindo também o seu papel de agente dinamizador do mercado social de emprego, a Fundação José Relvas

desenvolve, conjuntamente com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Santarém, uma estreita

parceria para integração de pessoas que se encontram desempregadas, e que são posteriormente inseridas nos

seguintes programas:

Empresa de Inserção;

Empresa de Inserção - Catering;

Estágios Profissionais;

Estágios Emprego;

Contrato Emprego Inserção (CEI);

Contrato Emprego Inserção + (CEI+ );

Passaporte Emprego Economia Social.

Deste modo, e durante o ano em análise, os resultados do desempenho social da nossa Instituição nesta maté-

ria, foram os seguintes:

Designação do Programa Categoria Profissional N.º Pessoas abrangidas

Empresa de Inserção – Proc.º 02/ EI/ 99 Trabalhadores Auxiliares Serviços Gerais 10

Empresa de Inserção – “Catering” –

Proc.º 01/ EI/ 06

Cozinheira de 3.ª / Copeira / Empregada de

Mesa / Trabalhador Auxiliar Serviços

11 (1 Cozinheira; 1 Copeira; 2

Ajudantes de Cozinha; 5

Empregadas de Mesa; 2

Trabalhadores Auxiliares

Serviços Gerais)

Medida Contrato Emprego Inserção

Proc.º 028/ CEI/ 14 Trabalhadores Auxiliares – Apoio a Idosos 5

Proc.º 070/ CEI/ 14 Serviços Gerais 2

Medida Contrato Emprego Inserção +

Proc.º 004/ CEI+ / 14 Trabalhadores Auxiliares 5

Medida Estágios Emprego

Proc.º 0559/ EE/ 14 Vigilante de Crianças 1

Proc.º 721/ EE/ 14 Auxiliares Cuidados - Crianças 2

1.1.1 Fé rias

O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato, e vence-se a 01 de Janeiro de cada ano reportando-

se ao trabalho prestado no ano anterior. Os trabalhadores têm assim direito a um período mínimo de 22 dias

úteis de férias por ano, existindo ainda conforme definido legalmente, uma majoração de 3 dias como prémio

de assiduidade.

As férias são marcadas por acordo entre a Fundação José Relvas e os colaboradores, tendo por base o

funcionamento ininterrupto da atividade desta Instituição ao longo do ano.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 9

1.1.2 Ausências

Faltas são ausências do colaborador no local de trabalho e durante o período em que devia desempenhar a sua

atividade.

As faltas podem ser justificadas ou injustificadas, as faltas injustificadas constituem violação do dever de

assiduidade e determinam a perda de retribuição. Durante o ano de 2013, foram registadas 5 faltas

injustificadas, e não houve registo de dias de faltas justificadas com perda de retribuição.

1.1.2.1 - Faltas Justificadas

A Fundação José Relvas tem um elevado índice de absentismo, essencialmente, por motivo de baixa médica,

que no ano de 2014 se traduziu em 4468 dias de ausência, 146 dias de ausência por assistência ao agregado

familiar, 146 dias de ausência por gravidez de risco, 157 dias de ausência por licença de maternidade e 426

dias por motivo de acidente de trabalho, 51 dias por motivo de nojo, e verificaram-se ainda, 3099 dias de

ausência, por motivo de doença natural.

Ausências por motivo de Doença

Categoria Profissional Número de dias de

Ausência

Encarregada de Setor 137 Dias

Educador de Infância 41 Dias

Animador Cultural 23 Dias

Ajudante Ação Educativa 519 Dias

Auxiliar Ação Educativa 20 Dias

Ajudante Ação Direta 1802 Dias

Cozinheira 282 Dias

Ajudante de Cozinheira 44 Dias

Costureira 212 Dias

Trabalhador Auxiliar Serviços Gerais 283 Dias

Lavadeira 134 Dias

Empregada de M esa 92 Dias

Carpinteiro de 1.ª 10

Ausênc ias por motivo de Assistênc ia ao Ag re g ado Familiar

Categoria Profissional Número de dias de

Ausência

Educador de Infância 18 Dias

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 10

Auxiliar Ação Educativa 3 Dias

Ajudante Ação Direta 76 Dias

Empregada de M esa 5 Dias

Auxiliar Serviços Gerais 44 Dias

Ausênc ias por motivo de Gravide z de Risc o

Categoria Profissional Número de dias de Ausência

Enfermeira 90 Dias

Ajudante Ação Direta 25 Dias

Auxiliar Ação Educativa 127 Dias

Auxiliar Serviços Gerais 125 Dias

Ausências por motivo de Licença de M aternidade

Categoria Profissional Número de dias de Ausência

Enfermeira 120 Dias

Ajudante Ação Direta 26 Dias

Auxiliar Ação Educativa 11 Dias

Ausências por motivo de Acidente de Trabalho

Categoria Profissional Número de dias de

Ausência

Ajudante Ação Direta 53 Dias

Ajudante de Cozinheira 304 Dias

Trabalhador Auxiliar Serviços Gerais 27 Dias

Auxiliar Serviços Gerais (Proc. 02/ EI/ 99) 48 Dias

Ajudante de Ação Educativa 43 Dias

Psicólogo 14 Dias

Empregado de M esa 37 Dias

1.1.2.2 - Acidentes de Trabalho

Um acidente de trabalho, é um acontecimento imprevisto, casual, que resulta em ferimento, dano, estrago,

prejuízo, avaria, ruína, etc.

Os acidentes, em geral, são o resultado de uma combinação de factores, entre os quais se destacam as falhas

humanas e falhas materiais. O acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho e serviço da

entidade, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que pode causar a perda ou redução da

capacidade para o trabalho, permanente ou temporária. Durante o ano de 2014, verificaram-se 426 dias de

ausência devido a acidentes de trabalho.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 11

1.1.2.3 - Greve

Durante o ano de 2013 apenas houve nenhum registo de greve por parte dos colaboradores da Fundação.

1.1.3 - Formação Profissional

A formação profissional é o conjunto de atividades que visam a aquisição de conhecimentos, capacidades,

práticas, atitudes e formas de comportamento exigidas no exercício de uma profissão ou conjunto de profissões.

A Instituição proporciona aos seus colaboradores ações de formação adequadas à sua qualificação.

Quadro Resumo das Formaç õe s Proporc ionadas pe la Fundaç ão José Re lvas em 2014

Aç ã o de Fo rma ç ã o N.º Pa rtic ipa nte s

Da ta N.º Ho ra s

Lo c a l Entida de Fo rma do ra

Tipo Fo rma ç ã o

“Lide ra nç a Má g ic a ” 2 31 Ja ne iro 12 Sa nta C a sa

Mise ric ó rdia

sa nta ré m

EAPN Exte rna

“Te na Re fe re nc e ” 1 25 Fe ve re iro 6 Ho te l Tryp

Orie nte Lisb o a

TENA Exte rna

“Ra ppo rt – o ing re die nte m á g ic o ” 5 27 Fe ve re iro 4 Fund a ç ã o Dr.

Ag o stinho

Alb a no

Alme ida – LIJ

Ouré m

Pla no SERE+

(Se g ura nç a

So c ia l)

Exte rna

Re uniõ e s Re g io na is so bre Ato s Ele ito ra is e no me a ç ã o de Órg ã o s

So c ia is

2 12 Ma rç o 25 C e ntro Be m

Esta r So c ia l

Gló ria d o

Rib a te jo

UDIPSS Exte rna

“Dia Mundia l do Rim” 1 14 Ma rç o 4 C línic a

Ne p ho c a re

Ne p ho c a re Exte rna

“Inte lig ê nc ia Emo c io na l” 5 26 Ma rç o 4 Fund a ç ã o

Luisa And a luz

Pla no SERE+

(Se g ura nç a

So c ia l)

Exte rna

Co ng re sso Inte rna c io na l “No va s Pe rspe tiva s e m Ge ro nto lo g ia ”

2 28 Ma rç o 6 C ine Te a tro

Alme irim

RUTIS Exte rna

“Á c o nve rsa c o m … De mê nc ia na Fa mília ”

7 3 Ab ril 3 C a sa d o s

Pa tud o s

C LDS Exte rna

Enc o ntro “Uma a do le sc ê nc ia pa ra re so lve r, uma vida pa ra vive r!

Pre ve nç ã o de c o mpo rta me nto s de risc o ”

1 5 Ab ril 5:30 C â ma ra

Munic ip a l da

Lo urinhã

C PC J Exte rna

“Dinâ mic a s de Grupo e Educ a ç ã o Vive nc ia l c o m jo ve ns e m risc o ”

8 23 Ab ril 4 C e ntro d e Be m

Esta r So c ia l d a

Zo na Alta –

To rre s No va s

Pla no SERE+

(Se g ura nç a

So c ia l)

Exte rna

“Wo rksho p – Ma us tra to s c o ntra c ria nç a s e jo ve ns”

2 27 Maio 4 C PC J Go le g ã C PC J Exte rna

“Le i de Ba se s da Ec o no mia So c ia l” 2 5 Junho 7 ISCTE – IUL

Lisb o a

UDIPSS Lisb o a Exte rna

“Co o pe ra ç ã o – Po nto de Situa ç ã o ” 2 21 Julho 3 Ho te l

C inq ue nte ná ri

o - Fá tima

C NIS Exte rna

“Ava lia ç ã o de De se mpe nho ” 1 24 e 25 Julho 16 EZN Fo nte Bo a C NIS Exte rna

“Ac o lhime nto Te ra pe utic o – um a a lte rna tiva ”

3 30 Outub ro 4 C e ntro d e Be m

Esta r So c ia l d a

Zo na Alta –

To rre s No va s

Pla no SERE+

(Se g ura nç a

So c ia l)

Exte rna

Fo rma ç ã o Mude la r – “Co zinha Tra dic io na l Po rtug ue sa

27 12 No ve mb ro a

17 De ze mb ro

50 FJR IEFP Exte rna

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 12

1.1.4 - Hig iene , Se guranç a e Saúde no trabalho

A higiene no trabalho refere-se a um conjunto de normas e procedimentos que visam a proteção da integridade

física e mental do colaborador, preservando-os dos riscos de saúde inerentes às tarefas da função e do

ambiente físico onde são executadas.

A segurança no trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacionais, médicas e psicológicas, utilizadas para

prevenir acidentes, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer instruindo ou convencendo as

pessoas da implementação de práticas preventivas.

A medicina do trabalho ou medicina ocupacional é uma especialidade médica que se ocupa da promoção e

preservação da saúde do trabalhador. O médico do trabalho avalia a capacidade do colaborador a determinado

trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase aos riscos ocupacionais aos quais este

trabalhador fica exposto.

Desta forma, e de acordo com a legislação vigente, os colaboradores da Fundação José Relvas, são submetidos

anualmente a uma consulta no âmbito da Medicina do Trabalho, que inclui eletrocardiograma, teste de visão e

prova funcional respiratória que são realizados nas instalações desta Instituição.

Durante o ano de 2014, foram submetidos à consulta de medicina do trabalho, 72 colaboradores.

1.2 -SERVIÇO INFORMÁTICO

Para o desenvolvimento sustentável de uma organização, é essencial que esta esteja em constante atualiza-

ção e se reinvente.

Desta forma, a tecnologia é um meio que permite às organizações aumentarem a sua eficiência e capacidade

produtiva, e consequentemente, tornarem-se menos dispendiosas, logo, mais sustentáveis.

Assim sendo, e reconhecendo a Fundação José Relvas, a importância da tecnologia existe um setor

informát ico que abranje todas as suas respostas sociais, o que permite agilizar procedimentos e responder

globalmente às necessidades.

No ano de 2014, com o objet ivo de incrementar melhores condições de trabalho dos seus Colaboradores, a

Fundação José Relvas, at ravés do seu setor Informát ico, deu início a um processo de renovação/upgrades e

atualizou algum do seu parque Informát ico, efetuando melhorias ao nível do Hardware e Software :

Hardware – Upgrade a alguns micro-Computadores ( Estações de Trabalho ) que permit iram uma

maior rapidez na execução das tarefas por parte dos Colaboradores ;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 13

Software – Upgrade em todos os micro-Computadores ( estações de Trabalho ) que t rabalham com

as Aplicações / Softwares Profissionais de Gestão, nomeadamente TSR e SAGE;

Estas melhorias tanto de Hardware como de Software deram-se em algumas Respostas Sociais, o que permi-

t iu aos seus Colaboradores executarem as suas at ribuições de forma mais rápida e com mais qualidade, sim-

plificando as rot inas e os processos operacionais.

HARDWARE

Durante o ano em análise ( 2014 ), com o objet ivo de incrementar melhores condições de trabalho dos seus

Colaboradores, a Fundação José Relvas, adquiriu um micro-Computador ( Estação de Trabalho ) para os Ser-

vições Administrativos .

A aquisição deste Equipamento – micro-Computador ( Estação de Trabalho ), veio permitir ultrapassar as

dif iculdades sent idas pelo setor, ocasionadas pela lentidão do antigo computador. Atualmente, todo o traba-

lho mensal é efetuado de uma forma mais rápida, e com mais qualidade, ajudando e simplificando as rotinas

e os processos operacionais do(s) utilizador(es).

Foi ainda adquirido um tablet para registo informát ico de algumas atividades desenvolvidas junto dos clien-

tes, afim de uma melhor monitorização dos dados.

SOFTWARE

Nesta matéria, a Fundação José Relvas, iniciou o processo de desenvolvimento interno uma Aplicação, Apli-

cativo de Banco de Dados – Microsoft Acess, para Gestão Informática , solução que ira cont ribuir para a

Gestão de todo o processo, nomeadamente o registo de todas as at ividades ( higiene pessoal, saúde, cuida-

dos de imagem, alimentação etc ) assim como, gestão de ocorrências ( quedas dos utentes, visitas etc ), uma

importante mais valia para a Fundação José Relvas .

O desenvolvimento desta solução vai ao encontro das necessidades da Fundação José Relvas, uma vez que

permite uma gestão rápida da informação, sendo esta objetiva e oportuna, possibilitando desta forma, que se

verifique uma maior produt ividade por parte das Colaboradoras e consequentemente toda a estrutura se

trone mais eficiente, t razendo mais vantagens para os serviços.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 14

WEBDESIGN

Durante o ano em análise ( 2014 ), a Fundação José Relvas desenvolveu internamente o seu site, recorrendo a

ferramentas compat íveis com as mais recentes tecnologias em termos de motor de busca, “ sistemas operat i-

vos “ e “ plataformas “. O site foi colocado online e encontra-se no endereço – http:/ /www.fjrelvas.com.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 15

Aç ã o Soc ia l

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 16

Ação Social define-se como uma ação essencialmente humanizada que promove a cidadão cada pessoa,

que apoia a relação entre esta e os outros na diversidade das formas de expressão, que estimula a socia-

bilidade e a solidariedade e que aponta para uma sociedade de comunicação, de diálogo, de desenvolvi-

mento e de progresso.1

Comportando uma dimensão de cariz social de extrema importância na sociedade atual, e contribuindo para o

desenvolvimento de instrumentos e metodologias facilitadores no combate à pobreza, marginalidade e exclusão

social e económica, a intervenção de entidades do terceiro setor contribuem para uma economia social e solidá-

ria.

Neste sentido, a Fundação José Relvas revela-se assim, num pilar fundamental na proteção social dos indiví-

duos/ famílias mais vulneráveis ao flagelo da sociedade, procurando realizar uma intervenção personalizada,

especializada e contextualizada, com vista à construção de uma sociedade assente na equidade, justiça e coesão

social.

É assente nesta conceção de ação social, que a Fundação José Relvas se baseia para a promoção do exercício

pleno da cidadania social dos indivíduos/ famílias, tornando-os cidadãos informados e conscientes dos seus

direitos e deveres, não descurando a implicação e a participação dos mesmos como atores do seu próprio de-

senvolvimento, tendo por princípio o empowerment e capacitação.

2.1 – ACORDOS DE COOPERAÇÃO

Atualmente existem 7 respostas sociais com Acordo de Cooperação com o Instituto da Segurança Social, I.P.,

não tendo existido alterações nos acordos de cooperação estabelecidos para as respostas sociais no ano

corrente.

A cantina social não é aqui equacionada como resposta social abrangida por acordo de cooperação, uma vez

que, à luz das orientações deste organismo público, a mesma é uma resposta temporária integrada no âmbito

do Programa de Emergência Alimentar.

Assim, no ano de 2014 o n.º de clientes abrangidos pelos acordos de cooperação, e a frequência mensal em

cada resposta social, distribuiu-se da seguinte forma:

Resposta Social

Nº de Clientes em Acordo

M édia M ensal de frequência de Clientes

Estrutura Residencial para Idosos 93 99 Centro de Dia 15 15

Serviço de Apoio Domiciliário 24/5 dias + 27/7 dias= 51 52 Creche 48 41

Pré-Escolar 65 63 Centro de Acolhimento

Temporário 10 10

A

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 17

Intervenção Precoce 30 27

Segundo o Protocolo de Cooperação 2013-2014, celebrado entre o Ministério da Solidariedade e Segurança

Social e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade- CNIS, as Estruturas Residenciais para Idosos,

reservam, até 10% dos lugares abrangidos pelo Acordo de Cooperação, para serem ocupados por situações

identificadas pelo Centro Distrital de Segurança Social de Santarém.

A Fundação José Relvas, no ano de 2014, continuou a disponibilizar 9 vagas reservadas ao serviço acima

mencionado.

Frequências Mensais de Cientes nas várias Respostas Sociais em 2014:

Repostas Sociais Jan. Fev. M ar. Abr. M ai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

ERPI 98 98 100 100 100 100 100 99 98 98 99 100

CD 13 12 13 13 14 15 16 17 16 17 14 14

SAD 51 55 54 53 56 55 52 53 52 49 48 49

Creche 39 43 40 41 41 42 41 41 38 40 42 43

Pré-escolar 61 65 65 65 65 65 64 64 60 60 59 59

CAT 9 10 10 10 10 13 9 8 8 8 8 11

SNIPI 26 29 26 27 27 27 27 27 29 22 26 26

2.2 - CANTINA SOCIAL

Em 2012, e no âmbito da Rede Solidária de Cantinas Sociais foi criado o Programa de Emergência Social (PES),

que permite garantir às famílias/ indivíduos com carência alimentar, o acesso a refeições diárias.

O PES abrange todo o território nacional, sendo que no Concelho de Alpiarça, foi nomeada a Fundação José

Relvas para a confeção e disponibilização de refeições, para consumo no domicílio, e que não beneficiem de

outra ajuda em termos alimentares.

Atualmente, a resposta alimentar de cantina social na Fundação José Relvas tem capacidade para confecionar 30

refeições diárias, durante 7 dias por semana, pois a 27 de fevereiro de 2014 o Instituto da Segurança Social, I.P.

reviu o Protocolo de Colaboração estabelecido entre as entidades supracitadas, tendo havido uma redução de

65 para 30 refeições diárias protocoladas.

A revisão do número de refeições implicou a reavaliação das situações sociais dos agregados familiares benefi-

ciados no âmbito da cantina social. Tais reavaliações tiveram como finalidade aferir as condições atuais dos

agregados, afim de proceder ao encaminhamento para outro t ipo de respostas sociais (caso essa situação se

justificasse), nomeadamente o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e BACF, ou à suspensão do apoio por já não

se verificar a necessidade do mesmo, devido à incapacidade de resposta por parte deste apoio.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 18

Em 2014, foram realizadas 18 inscrições para Cantina Social, sendo que 10 foram sinalizações efetuadas pelos

parceiros da Rede Social, entre os quais:

5 Sinalizações efetuadas pela Segurança Social;

2 Sinalizações pela Câmara M unicipal de Alpiarça;

2 Sinalizações pela Equipa M ultidisciplinar do Rendimento Social de Inserção;

1 Sinalização pelo Contrato Local de Desenvolvimento Social + de Alpiarça.

As restantes inscrições foram realizadas pelas próprias famílias/ indivíduos diretamente na instituição.

O pedido deste apoio por parte das famílias prende-se, em muitos dos casos, com situações recentes de de-

semprego múltiplo, famílias com baixos rendimentos e em que algum dos seus elementos é portador de doença

crónica, e ainda famílias monoparentais também com baixos rendimentos.

Das novas famílias inscritas:

3 Não foram contempladas, uma vez que não reuniam os critérios para ser acionado o apoio desta

resposta ou por deliberação da equipa do Grupo Técnico e Operativo.

No ano de 2014, foram contemplados com este apoio alimentar cerca de 24 famílias, correspondendo, em ter-

mos de refeições atribuídas, a um total de 115 refeições.

Constata-se, ainda, a existência de 17 famílias a quem foi suspenso o apoio da Cantina Social, pelos seguin-

tes motivos:

Mudança de Residência;

Alteração das receitas do agregado familiar;

Famílias/ Indivíduos que referem não necessitar do apoio;

Omissão de rendimentos;

Comportamentos incorretos por parte de beneficiários (tentativa de furtos de objetos);

Benefício de outra resposta neste âmbito, em virtude da redução do número de refeições protocoladas.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 19

2

5

Número e Tipo de Refeições

Jantar Almoço

No que se refere ao número de refeições confecionadas, a cantina social teve em média 412 almoços e 433

jantares por mês.

2.3 - SERVIÇOS GRATUITOS ESPORÁDICOS

No ano de 2014, existiram 6 pessoas carenciadas e 1 agregado familiar constituído por 5 elementos a quem

foram atribuídas refeições gratuitas, tendo as mesmas sido solicitadas da seguinte forma:

o 4 efetuadas pela Guarda Nacional Republicana (GNR) de Alpiarça (que surgiram de detenções que efe-

tuaram e para as quais t inham de assegurar a alimentação);

o 2 efetuadas diretamente na instituição, por parte de peregrinos de nacionalidade portuguesa e outra

desconhecida;

o 1 efetuada pela Camara Municipal de Alpiarça (CMA) - encaminhamento de um agregado familiar com

necessidade urgente de géneros alimentares.

No que se refere ao número e t ipo de refeições facultadas, estas agruparam-se da seguinte forma:

Refeições Servidas na Cantina Social 2014

Almoços Jantares

Janeiro 348 406

Fevereiro 493 678

Março 704 708

Abril 548 533

Maio 507 462

Junho 511 439

Julho 498 442

Agosto 262 218

Setembro 184 184

Outubro 261 258

Novembro 296 332

Dezembro 335 542

TOTAL 4947 5202

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 20

Relativamente ao agregado sinalizado pela CMA, importa referir que o mesmo foi contemplado com um cabaz

de alimentos (leite, bolachas, papa massa, arroz, carne, peixe, legumes e frutas), não tendo sido o mesmo, con-

siderado na contabilização de refeições descritas do gráfico anterior.

Atente-se ao facto do valor das refeições fornecidas, não coincidir com o número de pessoas, uma vez que

ocorreram situações em que foram distribuídas mais do que uma refeição à mesma pessoa.

Comparativamente ao ano de 2013 assistiu-se a um ligeiro acréscimo no número de solicitações efetuadas,

nomeadamente, mais uma do que no ano transato.

2.4 - SERVIÇOS GRATUÍTOS POR RESPOSTA SOCIAL

A Fundação José Relvas alargou desde cedo a sua ação social para situações individuais ou familiares, aprecian-

do-as em todas as suas vertentes e intervindo para prevenir e/ ou remediar os vários elos da cadeia, que levam à

desinserção ou exclusão social.

Assim sendo, e após uma avaliação cuidada da situação sociofamiliar e económica dos indivíduos/ famílias, são

prestados serviços gratuitos e que melhor se adequam à condição/necessidade de cada um, evitando a sua

exclusão social e proporcionando o equilíbrio social.

Neste sentido, estes serviços podem abranger necessidades de ordem higiénica, tratamento de roupa, transpor-

te, acompanhamento a consultas, aquisição de medicamentos, cedência de vestuário, distribuição de refeições,

sessões de fisioterapia.

Durante o ano de 2014, a resposta social que apresentou um maior número de clientes com serviços gratuitos

prestados, foi o Serviço de Apoio Domiciliário, durante o mês de abril, com 13 clientes, seguidos dos meses de

janeiro a março, com 12 clientes, como se pode verificar na tabela abaixo:

Clientes com Serviços Gratuitos por Resposta Social – 2014

M ês

R. Social

jan.

fev.

mar.

abr.

mai.

jun.

jul.

ago.

set.

out.

nov.

dez.

Serviço de Apoio Domiciliário

12 12 12 13 11 5 6 4 5 5 5 9

Empresa de Inserção

1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3

Creche 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Pré-Escolar 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

TOTAL 15 15 15 16 14 8 9 8 9 9 9 14

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 21

Ao analisarmos a tabela, verificamos que as respostas sociais com menor número de clientes a beneficiar de

serviços gratuitos são: a Empresa de Inserção, a Creche e o Pré-Escolar, com valores entre os 1 e 3 clientes. A

Estrutura Residencial para Idosos, bem como o Centro de Dia, não prestaram serviços gratuitos.

Comparativamente ao ano de 2013, constatou-se um decréscimo do número de pessoas a beneficiar de serviços

gratuitos.

Tendo em conta o contexto socioeconómico do país, a procura dos serviços de forma gratuita por parte da

população tenderia a aumentar, no entanto, constatou-se o inverso no ano em análise. Este padrão pode, por

um lado ser revelador de uma crescente autonomização da população face aos serviços, mas por outro, ser

revelador da pobreza envergonhada, ainda existente entre a população.

Apesar do decréscimo da procura, a Fundação José Relvas, continua a desenvolver um trabalho junto da popu-

lação, disponibilizando recursos com vista a colmatar as necessidades existentes dos agregados familiares que

procuram erradicar os seus problemas.

Nesta linha, além das ações desenvolvidas pela própria instituição, importa salientar a cooperação existente

entre os parceiros da rede social, nas sinalizações e encaminhamentos de casos identificados como vulneráveis,

de maneira a que estes tenham uma resolução célere e eficaz.

Tais ações concretizam-se através de atendimentos e visitas domiciliárias que têm como objetivo promover a

participação e capacitação plena dos cidadãos na erradicação dos seus problemas, de forma autónoma e res-

ponsável.

2.5 - PARCERIAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ RELVAS

Sendo uma Instituição local, que desenvolve a sua atividade na prestação de serviços de ação social à população

do concelho de Alpiarça, a Fundação José Relvas, participa ativamente nos diversos projetos e recursos existen-

tes quer no concelho, quer no distrito. Referimo-nos a:

CC ââ mm aa rraa MMuunniicc iipp aa ll dd ee AA llpp iiaa rrçç aa

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 22

Estabelece um conjunto de medidas de apoio integrado na criança e família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, saúde e ação social.

Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) ou Intervenção Precoce na Infância

Nos termos do disposto na Lei n.º 147/99, de 1 de Setembro, as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem, e prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. A Comissão de Proteção funciona em duas modalidades: Alargada e Restrita. À Comissão Alargada compete desenvolver ações de promoção dos direitos e de prevenção das situações de perigo para a criança e jovem, e à Comissão Restrita compete intervir nas situações em que uma criança ou jovem está em perigo. Relativamente ao papel da Fundação José Relvas na CPCJ de Alpiarça, no ano de 2014 a Instituição integrou as duas modalidades, sendo representada por uma Técnica de Serviço Social, que é responsável pelo acompanhamento de processos de promoção e proteção.

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo de Alpiarça

A Fundação José Relvas, é parceira no Conselho Local de Ação Social de Alpiarça, que é constituído por um Órgão Plenário, onde têm assento os representantes dos organismos e instituições locais, e por um Núcleo Executivo cujas funções são operativas. A Instituição integra os dois órgãos. Ainda no âmbito da Rede Social, foi criado o Grupo Técnico-Operativo, que se constitui como um fórum de discussão das situações socias que ocorrem no concelho.

Conselho Local de Ação Social de Alpiarça (Rede Social)

A Instituição integra o Concelho Municipal de Segurança de Alpiarça que consiste numa entidade municipal, com poderes consultivos e que visa promover a articulação, o intercâmbio de informação e a cooperação entre todas as entidades que, na área do município, têm intervenção ou estão envolvidas na prevenção da marginalidade e na garantia da segurança e tranquilidade da população.

Conselho M unicipal de Segurança

O Conselho Municipal de Educação de Alpiarça, e do qual a Fundação José Relvas é parceira, é o órgão consultivo do concelho em matéria de educação. Juntando todas as entidades com responsabilidade direta ou indireta nas questões escolares, tem como objetivo promover a coordenação da política educativa entre as autarquias, os agentes escolares e os parceiros sociais, analisando e acompanhando o funcionamento do sistema e propondo ações para torná-lo melhor e com oportunidades mais equitativas para os alunos.

Conselho M unicipal de Educação

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 23

CC ee nnttrroo DDiissttrriittaa ll dd ee SSee gg uurraa nnçç aa SSoo cc iiaa ll dd ee SSaa nnttaa rréé mm

Este organismo público desenvolve a sua parceria com a Fundação José Relvas, através dos acordos de coope-

ração das várias respostas sociais, mas também na implicação ativa da nossa Instituição nos diversos recursos e

programas nacionais de apoio às populações.

No concelho de Alpiarça, são eles:

O Rendimento Social de Inserção (RSI) é uma política de ação social, cujo enquadramento legal se rege pela Lei 13/2003 de 21 de Maio. Consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade e num programa de inserção social de forma a assegurar às pessoas e seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária. A Fundação José Relvas, é parceira no Núcleo Local de Inserção de Alpiarça (NLI), que é composto por representantes dos organismos públicos, responsáveis na respetiva área de atuação, pelos sectores da segurança social, do emprego e formação profissional, da educação, da saúde, das autarquias e das instituições particulares de solidariedade social locais. As reuniões de NLI são mensais e nelas são discutidas as situações que beneficiam desta prestação pecuniária, sendo delineado, para cada uma dessas situações, um programa de inserção social. Entre as ações que podem ser incluídas no programa de inserção contam-se, entre outras possíveis:

• Aceitação de trabalho ou formação profissional; • Frequência do sistema educativo ou de aprendizagem; • Participação em programas de ocupação ou outros de carácter temporário destinados

a favorecer a integração no mercado de trabalho ou a satisfação de necessidades sociais, comunitárias ou ambientais;

• Ações de orientação vocacional ou de formação profissional; • Ações de reabilitação profissional; • Ações de prevenção, tratamento e reabilitação de toxicodependência; • Atividades em instituições de solidariedade social; • Utilização de equipamentos de apoio social e apoio domiciliário; • Criação de atividades por conta própria ou do próprio emprego.

Núcleo Local de Inserção de Alpiarça (Rendimento Social de Inserção)

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CC ee nnttrroo dd ee SSaa úúdd ee dd ee AA llpp iiaa rrçç aa

A Fundação José Relvas e o Centro de Saúde de Alpiarça são parceiros, no âmbito da Intervenção Precoce na

Infância.

BBaa nncc oo AA lliimm ee nnttaa rr CC oo nnttrraa aa FFoo mm ee

Este é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que luta contra o desperdício de produtos alimentares,

encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas.

O Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) não distribui diretamente os alimentos às pessoas carenciadas. Esta

Instituição entrega os produtos à Fundação José Relvas, que posteriormente os distribui às pessoas, comprova-

damente carenciadas sob a forma de cabazes, ou ainda sob a forma de refeições.

Durante o ano de 2014, inscreveram-se para apoio do BACF 21 agregados familiares, tendo sido contemplados

com cabazes de alimentos 97 agregados.

De ressalvar o importante trabalho realizado pelos parceiros da Rede Social do Concelho de Alpiarça, no enca-

minhamento de agregados familiares em situações de privação económica e alimentar para o apoio menciona-

do.

Dos novos agregados familiares inscritos:

Estabelece um conjunto de medidas de apoio integrado na criança e família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, no âmbito da educação, saúde e ação social.

Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) ou Intervenção Precoce na Infância

O Fundo Europeu de Auxilio a Carenciados (2014-2020) visa apoiar organizações nacionais na distribuição de alimentos, vestuário e outros bens essenciais às pessoas necessitadas. O FEAC veio substituir o antigo Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC), contudo, à semelhança dos anos transatos, foi apenas realizada distribuição de produtos alimentares, seguindo os procedimentos do PCAAC.

Durante o ano de 2014, a Fundação José Relvas constituiu-se como entidade beneficiária e distri-buidora de 21 tipos de produtos alimentares: leite, açúcar, arroz, azeite, óleo, atum em óleo, sardinha, feijão enlatado, grão enlatado, salsichas, tomate pelado, manteiga, queijo em barra, marmelada, massa cotovelo, esparguete, massa pevide, bolacha Maria, cereal de pequeno-almoço, papa láctea e tostas.

A distribuição dos produtos, contrariando o que tem vindo a acontecer nos anos transatos, ocorreu apenas numa 1ª fase, tendo a distribuição ocorrido a 29 de setembro de 2014. Foram contemplados 76 agregados familiares (que correspondem a 176 pessoas) previamente sinalizados pelos serviços da Segurança Social.

Fundo Europeu de Auxilio a Carenciados

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4 Não foram contemplados, uma vez que não reuniam critérios;

5 Agregados familiares com inscrições pendentes pois ainda não entregaram toda a documentação ne-

cessária.

Verifica-se a existência de 36 famílias a quem foi suspensa a atribuição do BACF, pelos seguintes motivos:

Não terem vindo levantar os alimentos ou não terem os contactos telefónicos disponíveis;

Alteração de receitas familiares e/ou composição do nº de elementos do agregado;

Benefício de uma outra resposta deste âmbito;

Mudança de área de residência;

Falecimento do beneficiário;

Desistência do apoio;

Não entrega de todos os documentos solicitados para realização de nova capitação.

Acresce referir a realização de 59 atendimentos, a pessoas que solicitaram o acesso a este apoio alimentar.

IInnssttiittuuttoo dd ee EEmm pp rree gg oo ee FFoo rrmm aa çç ãã oo PPrroo ffiissssiioo nnaa ll

A parceria da Fundação José Relvas com o IEFP, ocorre dentro dos seguintes programas:

Empresa de Inserção;

Empresa de Inserção - Catering;

Estágios Profissionais;

Estágios Emprego;

Contrato Emprego Inserção (CEI);

Contrato Emprego Inserção + (CEI+ );

Passaporte Emprego Economia Social.

BBaannccoo FFaarrmmaaccêêuuttiiccoo

Em 2009, e no âmbito da Associação para a Assistência Farmacêutica (AAF), foi criado o Banco Farmacêutico que

permite a recolha de medicamentos novos, não sujeitos a receitas médicas, produtos de saúde e de higiene,

destinados a pessoas carenciadas.

No final do ano de 2013, a Fundação José Relvas celebrou um protocolo de colaboração com a AAF, no sentido

de participar nas Jornadas Anuais de Recolha de Medicamentos de 2014, tendo em vista obter medicamentos e

produtos de saúde e de higiene para as pessoas carenciadas a quem presta assistência e apoio regular.

Após terem sido desenvolvidas campanhas de sensibilização junto das farmácias do Concelho de Alpiarça, as

farmácias Aguiar e Leitão, aceitaram o nosso desafio e participaram nesta iniciativa.

Assim, no dia 8 de fevereiro de 2014, realizou-se a campanha de recolha de medicamentos e produtos de saúde

nas farmácias aderentes, tendo sido recolhidas 322 embalagens, entre medicamentos e produtos de saúde. Os

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produtos recolhidos reverteram inteiramente para a Fundação José Relvas, tendo os mesmos sido distribuídos

pelas diversas valências da instituição, atendendo às dificuldades socioeconómicas dos indivíduos.

2.6 - ACOM PANHAM ENTO PSICOLÓGICO

O envelhecimento é um processo diferencial, ou seja, muito variável de indivíduo para indivíduo, que revela

simultaneamente dados objetivos (degradações físicas, diminuição tendencial dos funcionamentos percetivos e

mnésicos, etc.), e também dados subjetivos que constituem de facto a representação que a pessoa faz do seu

próprio envelhecimento5.

O crescimento sociodemográfico, acompanhado do envelhecimento da população, é um exemplo que exigiu

adaptações e avanços no acompanhamento psicológico, levando os profissionais a compreender e tratar um

novo estrato de população que requer cuidados específicos. 6

O idoso necessita de atenção peculiar às suas necessidades. As perdas, ao longo da vida, a vulnerabilidade física

e psicológicas impostas pela idade provocam sofrimento psíquico.

Durante o ano de 2014 foi efetuado acompanhamento individual a 12 clientes, apresentando o valor total de

59 acompanhamentos, ainda 6 acompanhamentos a consultas de Psiquiatria do Hospital Distrital de San-

tarém.

O acompanhamento psicológico deve ser entendido como uma ferramenta e um recurso relevante, que permite

essencialmente ajudar os clientes a enfrentar o processo de envelhecimento, ou seja uma intervenção às adap-

tações que o indivíduo enfrenta no seu percurso de vida.

2.7- TERAPIA DA FALA

O Terapeuta da Fala é o profissional de saúde responsável pelo Estudo, Prevenção, Avaliação, Diagnóstico e

Intervenção nas áreas da Comunicação e Deglutição.

Relativamente à comunicação, o Terapeuta da Fala atua em domínios clínicos, não só relacionados com a fala,

mas também com a linguagem, a voz, a fluência e as capacidades de leitura e escrita. Existe, portanto, necessa-

riamente uma relação com alterações nas funções cognit iva, visual, audit iva e respiratória.

No âmbito do apoio aos idosos por parte da terapia da fala, foram apoiados 2 clientes (1 na ERI e outro ao nível

da Empresa de Inserção. As sessões foram efetuadas de acordo com as necessidades dos clientes, e os principais

objetivos de intervenção foram os seguintes:

1. Melhorara a capacidade respiratória;

2. Melhorar a capacidade praxicabuco-facial;

5 Fontaine, Roger (2000). Psicologia do Envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores 6 Silva, Manuella.P. (2013). Psicoterapia Breve Psicodinâmica com Idoso: Uma Possibilidade Para a Qualidade de Vida. Consultado em www.psicologia.pt em 26-01-2014.

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3. Promover a oralidade nas situações quotidianas.

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Estrutura Re side nc ia l pa ra Idosos

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Estrutura Residencial para Idosos, é uma resposta social desenvolvida em equipamento, destinada a

alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, para pessoas idosas ou outras, em

situação de maior risco de perda de independência e/ou autonomia.

É fundamental que os clientes da Estrutura Residencial usufruam de um contexto humanizado, personalizado,

que os valorize enquanto seres humanos e que responda às efetivas necessidades de cada um, respeitando o

seu tempo, de acordo com o seu grau de dependência.

Funcionando ininterruptamente, a Estrutura Residencial para Idosos da Fundação José Relvas, prestou no ano

de 2014, apoio a uma média de 99 clientes.

3.1 - ATIVIDADES DE ANIMAÇ ÃO SOC IO C ULTURAL

O Projeto de Intervenção Sociocultural, intitulado “MentAtiva – 3ª Idade”, promoveu atividades

desenvolvidas junto dos clientes das respostas sociais; Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia, Serviço

de Apoio Domiciliário.

Para a concretização das atividades os clientes foram divididos por grupos de acordo com a escala de Barthel:

independente, muito leve dependência, moderadamente dependente, gravemente dependente e totalmente depen-

dente, ou seja de acordo com o seu grau de dependência.

A maioria das atividades planificadas são destinadas a todos os grupos. No entanto, as tarefas a desenvolver é

que são diferentes, de acordo com as capacidades/ limitações de cada cliente. Esta foi uma estratégia adotada

por forma a que cada cliente possa realizar as atividades com sucesso, evitando frustrações.

As atividades foram dinamizadas, pela Educadora Social e Animador Sociocultural, em colaboração com a psicó-

loga clinica.

O Plano de Atividades Ocupacionais e de Desenvolvimento Pessoal, contém um conjunto diversificado de ativi-

dades de tipo: lúdico – recreativo, cultural, desportivo, espiritual e/ ou religioso, intelectual/ formativo, quotidia-

no, social e festivo.

Ao desenvolvermos as atividades planificadas, procuramos promover o envelhecimento ativo, tendo sempre em

consideração a individualidade, capacidades, potencialidades, hábitos, interesses e expetativas de cada um.

Sabemos que o envelhecer diminui as capacidades de adaptação do ser humano, tornando-o cada vez mais

sensível ao meio ambiente que, consoante as restrições implícitas ao funcionamento do idoso, pode converter-

se num elemento facilitador ou num obstáculo para a sua vida. Com o declínio progressivo dessas capacidades,

principalmente a nível físico, e também devido ao impacto do envelhecimento, o idoso vai alterando os seus

hábitos e rotinas diárias, substituindo-as por ocupações e atividades que determinem um menor grau de ativi-

A

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dade. Esta diminuição da atividade, ou mesmo a inatividade, pode acarretar sérias consequências, tais como

redução da capacidade de concentração, coordenação e reação, que por sua vez levam ao surgimento de pro-

cessos de autodesvalorização pessoal, diminuição da autoestima, aumento da apatia, desmotivação, solidão,

isolamento social e depressão.

A animação sociocultural visa desenvolver ações em que o idoso interaja com o meio, fazendo-o sentir –se parte

integrante da sociedade.

3.1.1 ATIVIDA DES LÚDIC O – REC REA TIVAS

Atelier de expressão plástica: Recorte, Decalcamento, Corte; Colagem; trabalhos manuais alusivos a

datas festivas e comemorativas (Dia dos Reis, Carnaval, Dia da Mulher, Dia do Pai, Páscoa, Dia da Mãe,

Marchas Populares, Dia da Ascensão, Santos Populares, Dia de Todos os Santos, S. Martinho, Natal, en-

tre outros); trabalhos artesanais para venda (renda, croché, molduras, porta chaves, bolsas de tecido);

Atelier de jogos, periodicidade semanal: realizamos diversos tipos de jogos, tais como: apresentação,

de mesa, com bolas, tradicionais, musicais, cognit ivos, pessoa misteriosa.

Sessões de culinária: Doçaria Tradicional Portuguesa.

Passeios ao jardim da Estrutura Residencial para

Idosos.

Gentes da nossa terra, atuações de grupos recreati-

vos, tais como: atuação do grupo etnográfico de dan-

ças e cantares – Albandeio; demonstração de karaté da Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro; atua-

ção de acordeonistas, entre outros.

Animação de contos populares intitulados, “Uma avó para aluguer”, “Zé das moscas”, “O coração e a

garrafa”.

Torneio de matraquilhos intergeracional, idosos e jovens do Centro de Acolhimento Temporário da

Fundação José Relvas, na Estrutura Residencial para Idosos.

Durante o ano os jovens do CAT, deslocaram-se diversas vezes à ERI para

jogos de matraquilhos com os idosos.

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3.1.2 - Atividade s Culturais

Atelier da M úsica e Dança, periodicidade quinzenal: rapsódias; cantigas de roda, tocar instrumentos

musicais; coreografias para atuações em datas festivas.

Comemoração do Dia de Reis: um grupo de clientes deslocou – se a diversos locais da comunidade,

para cantarem as “Janeiras”. Os locais selecionados foram: Bombeiros Municipais, Câmara Municipal,

Escola EB 1º ciclo do Agrupamento José Relvas, Centro de Dia e Estrutura Residencial para Idosos da

Fundação José Relvas.

Sessões de cinema português: “Rosa de Alfama”, “Capitães de Abril”, “Canção de Lisboa”, “O Grande

Elias”, “O Leão da Estrela”, “Fátima”, “Largada de toiros nos Açores” e a “Maria Papoila”.

Dia M undial do Teatro – Ida ao teatro, “Portugal de Corpo Inteiro”, no Centro Cultural de Moscavide.

Comemoração do Dia Internacional da Dança, na ERI: atuação de sevilhanas e danças orientais, da

Escola de dança “Hollyspace” de Santarém.

Atuação do Rancho Folclórico da Colômbia, na

ERI.

Dia Internacional dos M onumentos, um grupo

de idosos visitou a Casa Museu dos Patudos.

Representações teatrais, em datas festivas.

1º Concurso de desenho, fotografia e poesia,

alusivo ao tema, “A amizade”, organizado pela

Fundação José Relvas, destinado à população de

Alpiarça.

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Exposição dos trabalhos do concurso “A amizade”, na Estrutura Residencial para Idosos.

Fotografia Sénior, sessão fotográfica, com a fotógrafa Sandra Ventura, na Estrutura Residencial para

Idosos, estiveram presentes alguns familiares.

Visita à Avisan, no Centro Nacional de Exposições de Santarém.

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3.1.3 - Atividade s Informativas

Leitura de Jornais, foi realizada mensalmente: “ O Mirante”; “ O Ribatejo”; “A Voz de Alpiarça,”entre

outros.

3.1.4 - Atividade s De sportivas

Sessões de atividades físicas moderadas no Centro de Dia, às 10h, e no ginásio/ sala de estar da Es-

trutura Residencial para Idosos, às 14h, todas as segundas, quartas e sextas-feiras.

Passeios pedestres.

Treino da marcha.

Comemoração do Dia M undial da Saúde, aula de ginástica no ginásio Hossana, em Almeirim.

Ainda neste âmbito, foi desenvolvido pelo estagiário de desporto e atividade física, atividades

individuais de recuperação da motricidade (18 clientes), bem como aulas de atividade física moderada

em grupo, tendo sido abrangidos 26 clientes.

3.1.5 - Atividade s Espirituais e / ou Re lig iosas

Ao longo do ano, os clientes da Estrutura Residencial para Idosos foram presenteados com a visita dos

Ex. mos párocos; Ramon Verdasca e José Costa, os quais celebraram a eucaristia semanalmente, na

capela desta Resposta Social.

Comemoração do Dia de Todos os Santos, entrega de bolinhos a todos os clientes e colaboradores.

Comemoração da Páscoa: encenação dramática, pelos colaboradores, da Via-Sacra, na Estrutura Resi-

dencial para Idosos e distribuição de um saquinho de amêndoas a todos os clientes.

Realização do Presépio.

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Visionamento da celebração do 13 de M aio em Fátima.

Passeio a Fátima, visitara ao Santuário.

Acompanhamento dos clientes e familiares à sua últ ima morada.

3.1.6 - Atividade s Inte le c tuais/ Formativas

Atelier “Nós e Laços – Afetos e Sentimentos”, foi realizado quinzenalmente, é um momento de par-

t ilha, debate e reflexão, com a colaboração da Psicóloga Clínica, Dr.ª Mariana Lino. As dinâmicas con-

cretizadas, tais como: “a ilha dos sentimentos”, “a cor dos sentimentos”, “O amor”, “caixa de bombons”,

entre outras, abordaram temas alusivos aos afetos, emoções e sentimentos. Realizaram-se ainda,

algumas animações de contos (“Romeu e Julieta”, “ A ovelhinha que veio para o jantar”) e visualizações

de filmes (“Cordas”, “Meninos de todas as

cores”) que retratavam estes temas.

Atelier de Escrita criativa, foi realizado mensalmente e consistiu na troca de correspondência com

idosos de outras instituições.

Ação de sensibilização “Alerta para a Segurança: em

casa e no exterior”. Formadores: Guarda Nacional Re-

publicana, Equipa da Escola Segura.

Jogos de raciocínio, exercícios de desenvolvimento cognit ivo (quebra-cabeças, diferenças, descobrir

palavras, memorizar objectos/ figuras, sopa de letras).

3.1.7 - Atividade s Quotidianas

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Tarefas domésticas: pôr a mesa para as refeições; lim-

peza do armário; arrumar a roupa; descascar favas/ er-

vilhas e tratar dos animais de estimação, nomeada-

mente dos cães.

Visionamento de programas televisivos: telejornal, programas de entretenimento, telenovelas e fu-

tebol.

Visitar os clientes hospitalizados.

Aquisição de bens e serviços: Cuidados de imagem pessoal; ida ao mercado, ao correio e ao banco;

saídas para o exterior acompanhados por colaboradores.

A Fundação José Relvas dispõe de uma colaboradora que presta os cuidados de imagem, tais como:

cortar, pintar e pentear o cabelo, fazer a barba, depilação, manicure e pedicure, sempre que o cliente

solicite/ e ou necessite.

3.1.8 - Atividade s Soc iais

Encontros Intergeracionais: com as crianças do Pré-Escolar e do Centro de Acolhimento Temporário

da Fundação; crianças do OTL da Câmara Municipal de Alpiarça, escuteiros e jovens do Clube Europeu

da Escola EB 2/3 José Relvas.

Passeio à Praia Foz do Arelho.

Passeio à Praia da Nazaré.

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Passeio à Praia Fluvial Olhos d’Água.

Passeio à Praia Fluvial do Penedo Furado.

Piquenique no Parque Natural do Cavalo do Sorraia.

Convívios Geracionais: Atuação do coro “JunTanima” da Chamusca, Atuação do Grupo Coral de

Reformados, Pensionistas e Idosos do Centro Social de Massamá, atuação de pregões de outros tem-

pos e danças de salão.

Atuações do Grupo do Atelier de Música e Dança da Fundação José Relvas.

Venda de Natal, na Estrutura Residencial para Idosos e no Centro de Dia.

3.1.9 - Atividade s Festivas

Baile de Carnaval, com a atuação de Sandra Cadimas, e a participação de um grupo de Idosos, Refor-

mados e Pensionistas do Concelho de Alpiarça, na Estrutura Residencial para Idosos.

Comemoração do Dia da M ulher, oferta de uma flor a todas as mulheres.

Festa da Primavera, plantação de ervas aromáticas e atuação do coro “JunTanima” da Chamusca.

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Comemoração do Dia do Pai, entrega de uma lembrança a todos os clientes do sexo masculino.

Comemoração do Dia da M ãe, entrega de uma lembrança a todas as clientes do sexo feminino.

Dia da Ascensão: baile com acordeonistas e entrega de um ramo de espigas a todos os idosos.

Comemoração do Dia de Stº António, na Estrutura Residencial para Idosos: almoço convívio - sardi-

nhada, animação musical e desfile de marchas populares.

Comemoração do Dia de S. M artinho: visita à Quinta da Lagoalva; castanhada e animação musical.

Um grupo de idosos participou na festa de S. Martinho, aberta a toda a comunidade, realizada no Pavi-

lhão da Feira. Organizada pela Fundação José Relvas.

Festa da Amizade, convívio intergeracional e geracional, entrega dos diplomas da participação e de um

conjunto de postais ilustrados com os trabalhos vencedores.

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Festa de Natal, realizou-se na Fundação José Relvas, a mais bonita de todas as festas, O Nascimento do

Menino Jesus. A Festa contou com a presença dos idosos das diversas respostas sociais e de alguns

convidados, inclusive o Pai Natal.

A animação foi sublime, com a atuação da Sandra Cadimas; do coro da Fundação José Relvas; encena-

ção de um conto de Natal, intitulado “Espirito de Natal;” declamação de poesias e entrega de presentes.

Comemoração dos aniversários, os aniversários dos clientes foram comemorados mensalmente. Os

familiares receberam no seu domicílio, convites para as festas de aniversário, realizadas na Estrutura Re-

sidencial e no Centro de Dia, no sentido de fortalecer os laços familiares.

3.1.10 - Eve ntos da Comunidade , em que os idosos partic iparam:

Baile de Carnaval, na Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Alpiarça.

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Prova de ciclismo, no campo de Futebol de Alpiarça.

Um grupo de idosos e jovens do Centro de Acolhimento Temporário da Fundação José Relvas, partici-

pou nas M archas Populares de São João, no Sardoal, a convite da Santa Casa da Misericórdia do Sar-

doal.

1ª M ostra de Espantalhos do Concelho de Alpiarça, um grupo de idosos participou no evento, com

um espantalho realizado em materiais recicláveis.

Comemoração do Dia dos Avós, um grupo de idosos participou em direto, no programa televisivo da

RTP1, em Alpiarça.

Passeio organizado pela Câmara Municipal de Alpiarça, para todos os idosos do Concelho, a Arraiolos,

visita ao centro interpretativo do mundo rural e ao centro interpretativo do tapete de arraiolos.

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Visita à XXXII Feira Agrícola e Comercial de Alpiarça – Alpiagra (organizada pela Câmara Municipal

de Alpiarça), a convite da Câmara Municipal de Alpiarça.

Comemoração do Dia Internacional do Idoso, no Pavilhão de espectáculos da Feira, animação mu-

sical, oferta de uma lembrança a todos os idosos, almoço e lanche convívio. Organização da Câmara

Municipal de Alpiarça.

Dia Internacional da Irradicação para a Pobreza, caminhada na cidade de Santarém, distribuição de

frases e folhetos de sensibilização à população. Organização da Rede Europeia Anti Pobreza do Núcleo

Distrital de Santarém e Parceiros.

Visita à 21ºedição da Feira do Livro, no clube desportivo “Os Águias”: atuação da tuna e danças

tradicionais da Universidade Sénior de Almeirim e lanche convívio. Organizada pela Câmara Municipal

de Alpiarça.

Projeto “Natal com os Avós”, decorreu na Fundação José Relvas, durante três meses e surgiu da par-

ceria entre o Clube Europeu da Escola EB 2,3/ s de José Relvas e os idosos da Estrutura Residencial, ten-

do como objetivos; promover o convívio entre gerações; a partilha de saberes e a produção de decora-

ções de natal.

Jovens e idosos criaram laços de amizade e realizaram um magnífico trabalho de equipa, cujo resultado

consistiu na decoração de 12 pinheiros de Natal, os quais encontraram-se expostos na Fundação José

Relvas e na Câmara Municipal de Alpiarça, durante a época natalícia.

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3.2 - ATIVIDADES A NÍVEL DO S C UIDADOS DE SAÚDE

Nos dias de hoje, os clientes que residem em lares são pessoas que apresentam cada vez mais uma idade avan-

çada, tal como um grande nível de dependência de cuidados adjacentes. Apresentam igualmente um vasto

leque de patologias, maioritariamente a nível cardíaco e psiquiátrico (ex.: demências, esquizofrenia, doença de

Parkinson), do foro cardiovascular, diabetes, etc.

Neste sentido, a enfermagem deve estabelecer uma relação terapêutica caracterizada pela parceria estabelecida

com o cliente, no respeito pelas suas capacidades e na valorização do seu papel. Esta relação desenvolve-se e

fortalece-se ao longo de um processo dinâmico, que tem por objectivo ajudar o cliente a ser proactivo na con-

secução do seu projecto de saúde.

De acordo com a (Ordem dos enfermeiros, 2002), o exercício profissional da enfermagem centra-se na relação

interpessoal de um enfermeiro e uma pessoa, ou de um enfermeiro e um grupo de pessoas (família ou comuni-

dades). Quer a enfermeira(o), quer os clientes dos cuidados de enfermagem, possuem quadros de valores, cren-

ças e desejos da natureza individual – fruto das diferentes condições ambientais em que vivem e se desenvol-

vem. Assim, no campo de acção do exercício profissional, “o enfermeiro distingue-se pela formação e experiência

que lhe permite compreender e respeitar os outros numa perspectiva multicultural, num quadro onde procura

abster-se de juízos de valor relativamente à pessoa cliente dos cuidados de enfermagem.”

São as inúmeras situações de urgência e emergência que, devido a uma avaliação em tempo útil pela enfermeira

e articulação imediata com os restantes técnicos de saúde intra e extra Fundação são encaminhadas tentando

minimizar, desta forma, os prejuízos na saúde do cliente. Esta intervenção do enfermeiro, exige disponibilidade,

interesse, espírito crít ico e prudência, muitas vezes até desvalorizado por alguns, no entanto é através deste

envolvimento de empatia, e cumplicidade existente entre idoso, a família e enfermeiras que funciona como o

motor principal para o sucesso dos cuidados de enfermagem.

A equipa de Saúde é constituída por duas encarregadas da saúde, duas enfermeiras e um médico.

O serviço e atividade de cada uma são prestados de acordo com a responsabilidade e competência de cada

colaboradora.

Assim, e tendo plena consciência de todos estes aspetos, as atividades relacionadas com os cuidados de saúde

na Estrutura Residencial para Idosos, assumem um papel preponderante, como se verifica ao longo desta

apresentação.

No que concerne a consultas médicas, foram efetuadas 1483, que se repartiram da seguinte forma:

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 42

Consultas de clínica geral:

- Efetuadas na Fundação............................................................................................................................................488

- Efetuadas no Centro de Saúde................................................................................................................................21

Consultas para passagem de receituário e meios complementares de diagnóstico:

- Efetuadas na Fundação............................................................................................................................................356

- Efetuadas no Centro de Saúde.............................................................................................................................224

Consultas de especialidade médicas:

Especialidade Quant. Especialidade Quant.

Cardiologia 7 Senologia 6

Cirurgia 8 Imuno-hemoterapia 12

Dermatologia 7 Psiquiatria 27

Estomatologia 14 Radioterapia (Sessões) 1

Cerebro-Vascular 6 Consulta da dor 3

Pé-Diabético 8 Nefrologia 5

Junta M édica 6 Otorrino 2

M edicina 8 Urologia 5

Neurologia 12 Injectável H.D.S 3

Oftalmologia 12 Neuro-Cirurgia 1

Oncologia 7 Toxina Botulínica (Inject.) 4

Ortopedia 4 Pedicure 1

Pacing 3 Prótese Dentária 19

Hematologia 3 Hemodiálise (Sessões) 156

Arritmologia 1 Fisioterapia 10

Neuro-Traumatologia 1 Anti-Coagulação 2

Fisiatria 1 Ginecologia 2

Anestesia 2 Gastroenterologia 1

Retinopatia Diabética 6 Endocrinologia 1

Cirurgia Plástica 5 Acústica Médica 2

Cirurgia Oftálmica 1 Penso no H.D.S 12

Total 397

As consultas da especialidade foram feitas nos seguintes locais:

.. Centro de Saúde de Alpiarça

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 43

.. Consultório Particular – Alpiarça

.. Consultório Particular -Almeirim

.. Instituto Português de Oncologia

.. Hospital de Torres-Novas

.. Hospital Amadora-Sintra

.. Hospital de Santa Maria

.. Hospital dos Capuchos

.. Hospital Privado- Surgimed

.. Hospital Santa Cruz

.. Hospital de São José

.. Hospital Distrital de Santarém S.A.

No que concerne às análises laboratoriais, as colheitas de análises ( sangue, urina, fezes entre outros) foram

efetuadas pelas enfermeiras da Estrutura Residencial.

Análise Quant.

Sangue 210

Fezes 2

Urina 49

Total 261

Relativamente às ecografias realizadas aos clientes da ERI, as mesmas distribuem-se segundo as seguintes

t ipologias:

Ecografia Quant.

M amária 5

Abdominal 4

Tiróide 4

Renal 5

Prostática 1

Vesical 1

Total 20

No que concerne a outros exames, a Fundação José Relvas assegurou o agendamento e/ou acompanhamento

dos nossos clientes aos seguintes exames:

Exames Quant. Exames Quant.

Eco-Dopler 1 Holter 24h 1

E.C.G. 16 Doppler Cervical 1

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 44

Ecocardiogramas 2 TAC 3

Biopsia M amária 1 Biometria ocular 1

Ressonância M agnética 1 R.X 12

M amografia 1

Total 40

No ano de 2014 foram enviados ao serviço de urgência do 119 clientes, do qual resultaram 52 internamentos.

Relativamente aos óbitos ocorridos durante o ano em análise, 4 foram de clientes do sexo masculino, e 20 do

sexo feminino. Deste total de ocorrências 8 aconteceram na ERI, e 16 no Hospital Distrital de Santarém S.A..

Durante o ano foram realizados os seguintes atos pela equipa de enfermagem da Fundação José Relvas.

Tipo de ação Total

Úlceras de Pressão 1468

Úlceras de Perna 29

Outras feridas 514

Algaliação 34

Entubação Nasogástrica 39

Administração de Injectáveis 187

Aerossol 24

Avaliação de Sinais Vitais 565

Aspiração de Secreções 27

Administração de medicação Endovenosa 2

Administração de soroterapia Endovenosa 60

Realização de Combur teste 3

Tratamento ao pé diabético 120

Relativamente à vacinação contra a Gripe Sazonal foram entregues à Fundação José Relvas através do Centro de

Saúde de Alpiarça, 120 injetáveis. As respetivas vacinas que foram administradas pela equipa de Enfermagem da

Fundação.

Tipo de a ç ã o To ta l

Va c ina s da G ripe - ERI 98

Va c ina s da G ripe – CD/ SAD 22

Embora não quantificado, o setor da Fundação José Relvas responsável pelos cuidados de Saúde, participa e/ou

desenvolve as seguintes atividades:

.... Admissão /Acolhimento de novos clientes na instituição;

.... Acolhimento de clientes após alta hospitalar;

.... Preparação de medicação oral e sua administração;

.... Preparação e assistência a consultas médicas na Estrutura Residencial para Idosos;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 45

.... Avaliação de temperaturas axilar, saturações e Índice de massa corporal (peso e altura);

.... Avaliação de glicemia capilar e administração de insulina,

.... Aplicação de enemas (quer evacuadores, quer de preparação para exames médicos e radiológicos);

.... Limpeza de Traqueostomia;

.... Retirar material de sutura (pontos e agrafos);

.... Execução de tarefas administrativas relacionadas com as consultas médicas, envio de receitas a Farmá-

cia e familiares, autenticação de credenciais de exames complementares de diagnóstico e marcação

dos mesmos e processo de mudança de médico de família;

.... Gestão de stocks de material de consumo clínico e farmacológico,

Tendo em vista a melhoria dos serviços prestados aos idosos, foi realizada pelas enfermeiras uma ação de sen-

sibilização na estrutura residencial para idosos para as auxiliares de ação direta: “Cuidar de um idoso – Conforto

e Segurança “.

Durante este ano as consultas médicas foram realizadas na Estrutura Residencial para Idosos pelo Dr. Hélder

Nunes, à exceção dos clientes que mantêm a inscrição com outro médico no Centro de Saúde de Alpiarça, e aí

se deslocam. Ocorreu também a deslocação de alguns idosos ao centro de saúde de Alpiarça para tratamento

mecanizado, com o objetivo de remover calosidades em clientes diabéticos, devido à inexistência de material

relativo ao mesmo.

3.3 - ATIVIDADES DO SETO R DE ECO NOMATO

O setor do Economato é transversal a todas as respostas sociais da Fundação José Relvas, e divide a sua ação

nas seguintes áreas:

1. Aquisição de todos os géneros e bens alimentares para a confeção das refeições das diferentes respostas sociais,

2. Aquisição de material para reparações, bem como o agendamento das manutenções aos equipamentos interiores, exteriores e veículos;

3. Gestão de viaturas e dos seus serviços;

4. Emissão de Guias de Transporte que acompanham os veículos na saída de produtos e refeições da

Instituição, de acordo com a legislação de Regime de Bens em Circulação aprovado em anexo ao

DL nº 147/2003, de 11 de Julho, tendo sido a últ ima atualização na Lei nº 83-C/2013, de 31 de

Dezembro.

Da interpretação da referida legislação, entende-se que estão excluídos do âmbito da obrigatoriedade da

emissão das guias de transporte, os bens a entregar aos respetivos clientes por instituições particulares de

solidariedade social ou outras entidades no âmbito de acordos outorgados com o sistema de segurança social,

como os bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins

lucrativos.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 46

Relativamente aos bens referidos na legislação não sujeitos à obrigatoriedade de acompanhamento de guias de

transporte, sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da sua circulação, pode ser exigida a prova da sua

proveniência e do seu destino, mediante a apresentação de qualquer documento comprovativo da sua

proveniência, quantidades e destino. Sendo assim tomou-se a decisão de continuar a emitir todas guias de

transporte que forem precisas para o dia a dia nas várias respostas sociais da Instituição.

Uma novidade no ano 2014 para este departamento, foi a introdução de um controlo individual de saídas de

luvas, que possibilita um maior controlo dos produtos, não descurando, obviamente, a qualidade dos serviços.

Assim, as atividades desenvolvidas neste departamento serão abordadas da seguinte forma:

Serviços de manutenção efetuados, Aquisições de equipamentos e bens; Ofertas; Serviço de refeições (que engloba o número de clientes e colaboradores que tomaram refeição

durante o ano na respetiva resposta social),

3.3.1 - MANUTENÇ Õ ES

A manutenção do aquecimento central foi realizada em 2014, pelo Sr. Joaquim Colhe (canalização) e pelo

António Temudo Filipe (monitorização). No entanto, no final do ano, e devido a uma rutura total nas caldeiras

de aquecimento, foi necessário adquirir um novo termoacumulador à Empresa Imperclima, que nos prestou

também auxilio na reprogramação do aquecimento central.

As manutenções e reparações no fornecimento do gás são da responsabilidade da empresa Tagusgás. Porém,

tendo sido detetada uma fuga de gás num dos equipamentos da cozinha (fritadeira), esta foi selada até serem

efetuadas as devidas reparações. No entanto a empresa em causa tem colocado vários aspetos burocráticos que

impedem o uso do referido equipamento, situação esta que estamos ainda a tentar resolver, mediante a

adjudicação destes serviços a uma outra empresa.

As reparações elétricas são realizadas pelo eletricista Sr. Edgar Santos, os serviços de canalizador realizado pelo

Sr. Joaquim Colhe e os restantes serviços de pequenas carpintarias e de pinturas por um colaborador interno.

A Fundação José Relvas, está equipada de um sistema de alarme contra incêndios, e a manutenção/assistência

dos extintores é da responsabilidade da Alpifire – Proteção e Segurança.

A Estrutura Residencial para Idosos possui um sistema de alarmes que está ligado diretamente à Empresa de

Segurança Securitas-Direct cuja manutenção é efetuada pela mesma.

A Fundação José Relvas aposta na reciclagem, tanto dos seus óleos como do seu papel, cartão, plástico vidrão

ou paletes de madeira, para um maior aumento da qualidade do meio ambiente que o rodeia.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 47

Os lixos elétricos e informáticos foram entregues à Worten (Almeirim). Outro t ipo de resíduos não recicláveis

foram entregues aos serviços municipalizados, e também recolhidos pelo senhor Carlos Neves, que os adquiriu

e emitiu certificadode recolha, de acordo com as normas do ambiente. As queimas foram realizadas na horta, de

forma controlada e autorizada pelos serviços municipalizados, bombeiros e GNR.

A desinfestação, desratização e desbaratização das nossas instalações está a cargo da empresa, Ecopraga,

sediada em Alpiarça.

A nível das manutenções efetuadas na resposta social em análise, estes agrupam-se da seguinte forma:

Tabela de M anutenções 2014 - ERI

Previstas Efetuadas Observações

Almeirim Inox 1 1 Carros de transporte alimentos Refeitório/ Cozinha

António Temudo Filipe 3 1 Caldeiras de Aquecimento

Alpifire 2 2 Extintores e Central Incêndios

Alvielauto 1 1 Tacógrafo Digital

Bioeste 6 6 Óleos

Chep Reciclagem 6 6 Recolha de paletes

Controlauto 8 8 Inspeções Periódicas de Veículos

Ecopraga 4 4 Desinfestações

Edgar Santos 12 17 Eletricidade

Fernando Vital 12 36 M anutenções e reparações de Veículos

Horácio M artins Silva 12 23 Lavandaria/ M áquina Louça Cozinha

José Neves dos Santos 12 16 Equipamentos de Cozinha

JM CS 4 3 Doseadores de Lavandaria

M arques& Bernardo 1 2 Pneus e alinhamentos de direção

Tagusgás 2 1 Gás natural

ThyssenKrupp 24 34 * Elevadores e monta carga

Outros 12 6 Arranjos Diversos

* Nas manutenções efetuadas pela TyssenKrupp destaca-se em pormenor:

Elevador M onta Carga

Avaria M anutenção Avaria M anutenção

Janeiro - 1 - 1

Fevereiro 6 1 - 1

M arço 1 1 - 1

Abril - 1 - 1

M aio - 1 1 1

Junho 2 1 - 1

Julho 1 1 - 1

Agosto 3 1 - 1

Setembro 2 1 1 1

Outubro - 1 - 1

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 48

Novembro 1 1 - 1

Dezembro 3 1 1 1

No elevador do ERI foi substituído no ano de 2014, um conjunto de cortinas de luz, adjudicado em Setembro de

2014, ficando o problema das repetidas avarias resolvido.

3.3.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de lembranças para a comemoração do Dia da Mãe e do Dia do Pai;

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada colaborador;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes (50 cachecóis, 12 camisas de dormir e 7 pijamas);

Aquisição de vários materiais para construção e pequenas obras (carpintaria/ alvenaria);

Aquisição termo ventilador (portaria);

Aquisição de um ferro de caldeira (lavandaria);

Aquisição de um termoacumulador (casa das caldeiras);

Aquisição de uma grua de transferência eléctrica c/cap. elevação 180kgs (geriatria);

Aquisição de 80 babetes;

Aquisição de 100 capas de colchão;

Aquisição de resguardos;

Aquisição de 100 chávenas e pires em policarbonato;

Aquisição de 3 assadores de castanhas;

Aquisição das fardas para os porteiros (2 calças+2polos);

Aquisição de 20 cestos para transporte refeições;

Aquisição de diversos utensílios de cozinha para o curso de forma-ção ministrado pelo chefe Manalvo;

Estufamento de algumas cadeiras de escritório e de veículos;

Aquisição de diversas caixas plásticas para cozinha e refeitório;

Aquisição de materiais para a reparação de Wc`s e do arquivo;

Aquisição de um tablet e de uma calculadora Casio DR 320-TEC;

Aquisição de uma varinha mágica;

Aquisição de um secador de cabelos profissional (barbearia/ cabeleireiro).

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 49

3.3.3 - O FERTAS

As ofertas recebidas no ano em análise, podem ser financeiramente contabilizadas da seguinte forma:

Concluímos que em 2014 as ofertas recebidas foram variadas, mas as que tiveram maior impacto foi a oferta do

FEAC (Fundo Europeu de Auxilio a Carênciados) gerido pela Segurança Social com um valor de 2799,32 €, do

Banco Alimentar Contra a Fome - BACF (com oferta de maçã e de pêra).

De realçar as ofertas mensais de produtos congelados, por parte da empresa Monliz.

Existem ainda ofertas pontuais de produtos de higiene, medicamentos, brinquedos e roupas.

As ofertas revestem-se de grande importância para a Fundação José Relvas, pois contribuem para a

sustentabilidade financeira da nossa Instituição.

Importa também salientar o volume de ofertas de particulares ao nível de produtos hortícolas, as quais

podemos verificar no quadro seguinte.

Ofe rta s de 2014

Ja ne iro 797.90€

Fe ve re iro 761.55€

Març o 546.92 €

Ab ril 342.10 €

Maio 686.65 €

Junho 1142.80€

Julho 965.53 €

Ag o sto 2799.32 €

Se te mb ro 5810.66 €

Outub ro 819.65 €

No ve mb ro 219.62 €

De ze mb ro 461.10 €

TOTAL 10120.80 €

Produtos Hortícolas

Batatas 8023,50 kg

Abóboras 1126,5 kg

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 50

Todos estes donativos estão registados em documento próprio, contabilizados informaticamente e enviados

mensalmente para a contabilidade. Foram ainda enviadas as respetivas cartas de agradecimento.

3.3.4 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

O serviço de refeições na resposta social ERI, é composto diariamente por pequeno-almoço, lanche a meio da

manha para diabéticos (fruta cozida ou iogurtes), almoço, lanche, jantar e ceia.

Sempre que haja prescrição médica relativamente à alimentação dos clientes, as refeições são adaptadas

segundo as necessidades dos mesmos.

As ementas são variadas e de acordo com o gosto de cada cliente. Como forma de satisfazer os nossos clientes,

no dia do aniversário de cada idoso, é confecionado o seu prato favorito.

Cenouras 2861 kg

Alface 3515 kg

Laranjas 2328,5 kg

M aças/ Peras 1053 kg

M elancia 2404 kg

Curgete 194 kg

Couves 729 kg

M armelos/ Gamboa 375,5 kg

Feijão Verde 162 kg

Nozes c/ Casca 200 kg

Re fe iç õe s Se rvida s na ERI e m 2014

Clie nte s Co la bo ra do re s

Ja ne iro 12276 1103

Fe ve re iro 11536 969

Març o 12400 1140

Ab ril 12240 949

Maio 12400 968

Junho 12120 946

Julho 12400 1494

Ag o sto 10692 1270

Se te mb ro 11760 1686

Outub ro 12152 1846

No ve mb ro 11880 1720

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 51

No final de cada mês é celebrado o aniversário dos

clientes, mediante a confeção de bolo e o cantar

dos parabéns.

Houve um aumento no número de refeições servidas no ano de 2014, nomeadamente um aumento de mais

4778 refeições servidas aos clientes em relação ao ano anterior e de um aumento de 4908 refeições servidas

aos colaboradores.

Mensalmente é enviado para a contabilidade, um documento para validação do número de refeições servidas

por cada resposta social, tanto aos clientes como colaboradores.

3.3.5 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

Com a implementação do Sistema de Segurança Alimentar, o que se pretende é o melhoramento da

segurança e salubridade dos produtos alimentares e simultaneamente dar cumprimento à legislação em vigor.

Neste sentido, o Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o

trabalho para a melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação

exigida por tal, e sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

A gestão documental do Sistema de Segurança Alimentar é de importância fundamental para uma correta

implementação do mesmo, por isso é um trabalho levado a cabo pelo departamento de economato com

extrema importância.

De ze mb ro 12400 1824

TOTAL 143516 14261

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Ce ntro de Dia

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 54

s Centros de Dia são estruturas de apoio formal que emergiram num contexto de crise tanto a nível

estrutural como ao nível familiar. Surgem enquadradas numa polít ica de 'envelhecer em casa' sendo,

por isso, uma verdadeira alternativa ao internamento permanente.

Funcionando de Segunda a Sexta – feira das 8:00 às 17horas, no ano de 2014 foram apoiados, em média 15

clientes.

Devido ao encerramento desta resposta social durante o fim-de-semana, a Instituição presta apoio a todos os

clientes, que, por motivos da sua vida pessoal e/ ou familiar, necessitem nestes dias do regime de Centro de Dia.

Assim, são integrados na resposta social Estrutura Residencial para Idosos, de forma a terem uma resposta total

às suas efetivas necessidades.

4.1 - ATIVIDADES DE ANIMAÇ ÃO SOC IO C ULTURAL

As atividades do tipo: lúdico – recreativo, cultural, desportivo, espiritual e/ ou religioso, inteletual/ formativo e

festivo, desenvolvidas ao longo do ano, foram dinamizadas pela Educadora Social, Animador Sociocultural em

colaboração com a psicóloga clínica, para todos os idosos das diferentes respostas sociais da Fundação José

Relvas.

No entanto realizaram-se atividades sociais, nomeadamente passeios, específicos para a resposta social Centro

de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.

4.1.1 - Atividade s de oc upaç ão e de se nvolvimento pessoal

Convívios intergeracional: as crianças do Pré-Escolar da Fundação, deslocaram-se várias vezes, às ins-

talações do Centro de Dia onde realizaram atividades em conjunto.

Exposição “Alpiarça- 100 anos de Concelho, 101 fotografia”, no Mercado Municipal de Alpiarça.

Churrasco e sardinhada na Praia Fluvial do Penedo Furado.

Passeio ao Parque Natural de Stª M argarida.

Comemoração do Dia da Amizade, animação do conto, pela contadora de histórias da Biblioteca

Municipal de Alpiarça.

O

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 55

4.2 - ATIVIDADES A NÍVEL DOS C UIDADO S DE SAÚDE / AC OMPANHAMENTO A O UTROS SERVIÇO S DA

C O MUNIDADE

Na resposta social de Centro de Dia foram realizados diversos atos de enfermagem, no entanto não foram con-

tabilizados, sendo eles: preparação e administração de terapêutica oral, avaliação da tensão arterial e da glice-

mia capilar, realização de pensos.

No Centro de Dia, a nível dos cuidados de saúde foram realizadas as seguintes ações por parte a equipa de

Enfermagem:

Preparação e administração de terapêutica oral,

Avaliação da tensão arterial e da glicemia capilar,

Vacinação

Realização de Pensos

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 56

Para além destes serviços, esta resposta social assegura ainda o acompanhamento a consultas médicas, bem

como a outros serviços existentes na comunidade.

Jan Fev M ar Abr M ai Jun Jul Agst Set Out Nov Dez

Clínica geral 1 2 1 2 4 0 0 1 0 4 3 0 Psiquiatria 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 Oftalmologia 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 C. Diabetes 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Pensos 23 17 9 13 21 18 0 2 0 0 2 5 Análises 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 Rx 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 ECG 2 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 Urgências 2 0 1 1 0 2 0 0 2 0 1 0 Injetáveis 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0

TOTAL 29 21 14 17 26 21 1 3 3 13 10 5

Este serviço é articulado entre as colaboradoras da resposta social Centro de Dia e o departamento do econo-

mato, nomeadamente, em articulação com o motorista, que detém informação de deslocações ao exterior, por

parte de clientes integrados noutras respostas sociais, rentabilizando assim, os nossos recursos internos.

4.3 - ATIVIDADES DO SETO R DE ECO NO MATO

4.3.1 - MANUTENÇ Õ ES

As manutenções registadas no Centro de Dia em 2014, foram as seguintes:

A manutenção do aquecimento foi realizada em 2014, pelo Sr. Joaquim Colhe. As manutenções e reparações no

fornecimento do gás pela empresa Tagusgás, as reparações eléctricas realizadas pelo electricista Sr. Edgar

Santos, os serviços de canalização foram realizados pelo Sr. Joaquim Colhe.

A Fundação José Relvas, está equipada de um sistema de alarme contra incêndios, os extintores e a central de

incêndios cuja assistência é da responsabilidade da Alpifire – Proteção e Segurança.

Tabelas de M anutenções 2014 – Centro de Dia

Previstas Efetuadas Observações

Alpifire 2 2 Central de Incêndios e Extintores

Ecopraga 3 3 Desinfestação

Edgar 2 2 Eletricidade

Tagusgás 0 0 Inspeção/ revisão 2/ 2 anos

Outros 12 8 Arranjos Diversos: carpintaria, pintura e bricolage

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 57

A desinfestação, desratização e desbaratização das nossas instalações está a cargo da empresa, Ecopraga,

sediada em Alpiarça.

A maior parte das manutenções efetuadas nesta resposta social foram efetuadas por colaborador interno, o que

tem sido uma mais valia para economização de custos.

4.3.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de equipamento e bens

Aquisição de lembranças para a comemoração do Dia da Mãe e do Dia do Pai;

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada

colaborador;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os

Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes;

Aquisição de 20 babetes;

Aquisição de tintas e outros materiais para pequenas reparações.

4.3.3 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

O serviço de refeições é composto diariamente por pequeno-almoço, almoço, lanche, e alguns clientes, quando

contratualizado, usufruem do jantar, bem como das refeições ao fim de semana.

Estas são confecionadas na Estrutura Residencial para Idosos, acondicionadas em contentores adequados,

assinalados com símbolos alimentares, e transportadas no veículo apropriado para a realização desse

transporte, acompanhado das respetivas guias de transporte.

Refeições Servidas em Centro de Dia em 2014

Clientes Colaboradores

Janeiro 1240 42

Fevereiro 1075 42

M arço 1174 40

Abril 1104 38

M aio 1278 42

Junho 1266 40

Julho 1492 46

Agosto 1370 36

Setembro 1784 44

Outubro 2113 49

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 58

Novembro 1400 40

Dezembro 1906 45

TOTAL 17202 504

4.3.4 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

O Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o trabalho para a

melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação exigida por tal, e

sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

A gestão documental do Sistema de Segurança Alimentar é de importância fundamental para uma correta

implementação do mesmo, por isso é um trabalho levado a cabo pelo departamento de economato com

extrema importância.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 59

Se rviç o de Apoio Do mic iliá rio

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 60

serviço de apoio domiciliário constitui-se como uma resposta social que visa proporcionar o bem-

estar e o desenvolvimento individual dos clientes, num clima de segurança afetiva, física e psíquica.

Este t ipo de resposta, considerado por muitas pessoas em situação de dependência como uma forma

de continuarem inseridas no seu meio habitual de vida, rodeadas dos seus afetos e pertences, com possibilidade

de novos relacionamentos facultados pelos colaboradores, que se deslocam ao domicílio, pode constituir para

muitas dessas pessoas o único elo de ligação com o exterior.

Durante o ano em análise, apoiaram-se ao longo do ano 2014 uma média de 52 clientes, que se encontram em

situação de carência ou disfunção social, que foi minorada com a prestação destes serviços. Funciona 7 dias por

semana, nos horários que mais se adequam às necessidades dos clientes.

5.1. ATIVIDADES DE ANIM AÇÃO SOCIOCULTURAL

O Plano de Atividades Ocupacionais e de Desenvolvimento Pessoal, foi desenvolvido para os idosos de todas as

respostas sociais.

Os clientes da resposta social Serviço de Apoio Domiciliário, recebem mensalmente no domicílio, um folheto

informativo das atividades socioculturais, a desenvolver no mês correspondente.

Alguns clientes participaram, nas atividades festivas realizadas na Estrutura Residencial para Idosos, e nas ativi-

dades sociais, juntamente com os clientes do Centro de Dia.

O

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 61

5.2. ATIVIDADES DO SETO R DE EC ONO MATO

5.2.1 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de equipamento e bens

Aquisição de cestos para o transporte das refeições;

Aquisição de cestos para o transporte de roupas;

Aquisição de lembranças para a comemoração do Dia da Mãe e do Dia do Pai;

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada

colaborador;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os

Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes.

5.2.2 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

O serviço de refeições é composto diariamente por almoço e jantar.

A refeição é confecionada na resposta social ERI, acondicionada em contentores adequados para transporte

alimentar e transportada pelo veículo apropriado para o mesmo acompanhados das respetivas guias de

transporte.

Refeições Servidas AD em 2014

Clientes Colaboradores Janeiro 2108 166 Fevereiro 2016 152 M arço 2170 162 Abril 2160 158 M aio 2480 166 Junho 2400 156 Julho 2480 172 Agosto 2480 164 Setembro 2340 164 Outubro 930 170 Novembro 2160 160 Dezembro 2356 162

TOTAL 26080 1952

Houve aumento no número de refeições servidas do ano de 2013 para o de 2014, tanto nos clientes como nos

colaboradores.

5.2.3 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

Neste sentido, o Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o

trabalho para a melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação

exigida por tal, e sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 62

5.3 - ATIVIDADES A NÍVEL DO S C UIDADOS DE SAÚDE

Neste setor a atuação da área da saúde é reduzida, sendo apenas realizada visita domiciliária aos clientes, em

conjunto com a assistente social da Fundação José Relvas para a realização de um primeiro contacto com o

cliente, que se traduz na avaliação geral do cliente, sinais vitais, e realização do processo clínico respetivo de

cada cliente.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 63

Cre c he

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 64

Creche é um equipamento de natureza socioeducativa, vocacionado para o apoio à família e à criança,

destinado a acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período correspondente ao impedi-

mento dos pais ou de quem exerça as responsabilidades parentais. (Portaria n.º 262/2011, Ministério

da Solidariedade e da Segurança Social).

São objetivos da Creche, designadamente, os seguintes:

Facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar;

Colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo

da criança;

Assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades específicas de cada

criança;

Prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco, assegurando

o encaminhamento mais adequado;

Proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança, num ambiente de segurança física

e afetiva;

Promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.

A creche presta um conjunto de atividades e serviços, designadamente:

Cuidados adequados à satisfação das necessidades da criança;

Nutrição e alimentação adequada, qualitativa e quantitativamente, à idade da criança, sem

prejuízo de dietas especiais em caso de prescrição médica;

Cuidados de higiene pessoal;

Atendimento individualizado, de acordo com as capacidades e competências das crianças;

Atividades pedagógicas, lúdicas e de motricidade, em função da idade e necessidades especí-

ficas das crianças;

Disponibilização de informação, à família, sobre o funcionamento da creche e desenvolvimen-

to da criança.

O desenvolvimento dos objetivos da Creche tem por base a prestação dos cuidados básicos à criança, sempre

articulados com uma intencionalidade educativa expressa em documentos e principalmente em ações e práticas

visíveis diariamente.

Esta intencionalidade educativa implica:

Pensar a criança como um aprendiz efetivo e ativo, que gosta de aprender;

Criar um ambiente flexível que possa ser adaptado imediatamente aos interesses e necessidades de

cada criança, promovendo o acesso a um leque de oportunidades de escolhas e que lhe permita cres-

cer confiante e com iniciativa;

Estabelecer relações que encorajem a criança a participar de forma ativa. Crianças muito novas apren-

dem melhor através de aprendizagens ativas em que se encontrem envolvidas e que possuam signifi-

cado para elas, pelo que a brincar será o melhor contexto em que estas crianças aprenderão;

A

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 65

Todo o trabalho desenvolvido na Creche tem como grande objetivo promover o desenvolvimento integral da

criança ao nível sócio-afectivo, cognit ivo e psicomotor, valorizando acima de tudo as relações ricas e estimulan-

tes entre as crianças e com os adultos.

O processo de aprendizagem assenta em três fatores de extrema relevância, a saber:

1 - Possibilidade de experienciar (descobrir, sentir…);

2 - Estar bem fisicamente e emocionalmente (saúde);

3 – Sentir e estar em ambiente calmo e seguro (segurança).

As áreas de conteúdo e domínios de desenvolvimento para a Creche são os seguintes:

Área de Formação Pessoal e Social;

Área de Conhecimento do Mundo;

Área de Expressão e Comunicação que integra os seguintes domínios:

Expressão Motora;

Expressão Dramática;

Expressão Musical;

Expressão Plástica;

Linguagem Oral/Abordagem à escrita;

Domínio da Matemática.

Os tempos de funcionamento das respostas sociais que integram o Centro Infantil (Creche e Pré-Escolar) regem-

se por anos letivos, pelo que neste relatório de ano civil, em cada sala de atividades há a considerar os meses de

janeiro a agosto para um determinado grupo, sendo que nos restantes meses de setembro a dezembro, este

mesmo grupo se encontra noutra idade e numa outra sala por ordem sequencial.

Para ambas as Respostas Sociais os documentos referenciais que estabelecem as normas orientadoras da ação

desenvolvida, são as seguintes:

Projeto Educativo do Centro Infantil (Elaborado trianualmente para as duas Respostas Sociais);

Plano Anual de Atividades (Elaborado pelas equipas pedagógicas da Creche e do Pré-Escolar);

Projeto Pedagógico de Sala de Creche (Elaborado anualmente por cada sala de Creche);

Projeto Curricular de Turma (Elaborado anualmente por cada sala de Pré-Escolar);

Para além de todo o trabalho desenvolvido com as crianças nas diversas salas, há a destacar ainda algumas

iniciativas direcionadas para a relação escola-família, com o objetivo de envolver as famílias no Projeto Educati-

vo da Instituição, tais como:

Caminhada “Por uma alimentação Saudável” no Dia da Alimentação;

Festa de S. Martinho com venda de comes e bebes, quermesse e castanha assada;

Festa de Natal com preparação e atuação dos familiares das crianças do centro Infantil;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 66

6.1 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA SALA DE BERÇÁRIO

Nesta sala, as rotinas foram diferenciadas de acordo com as necessidades de cada criança, respeitando-se os

tempos individuais de sono, higiene e alimentação.

JJaa nnee iirroo 22001144

Pintura digital das coroas comemorativas do Dia de Reis;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias;

Atividades de estimulação (Pôr-se de pé com

ajuda de objetos, pôs-se de pé sem ajuda e

pôs-se de pé com ajuda do adulto);

Canções mimadas;

Manipulação e exploração de brinquedos de diferentes formas, tamanhos e cores;

Estimular a mobilidade pela exploração do espaço;

FFee vvee rree iirroo

Bolachinhas para comemorar o Dia de S. Valentim;

Atividades de estimulação: Rastejar para a frente e para trás e gatinhar:

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 67

Audição de músicas com imitação de gestos;

Manipulação de objetos de diferentes caraterísticas;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

MMaa rrçç oo

Pintura digital para Comemoração do Dia da Mulher: oferta à mãe;

Atividades coletivas: contos infantis e festas de aniversário;

Canções/ lengalengas simples, imitar onomatopeias;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

Carnaval: Brincar fantasiados na sala e participação no Corso Carnavalesco do município

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 68

Prenda e cartão para comemorar o Dia do Pai;

AA bb rriill

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias:

Exploração das propriedades sonoras do corpo e de

objetos do quotidiano;

Estimulação motora: mobilização das diferentes partes

do corpo;

Aquisição progressiva da pinça digital através de movi-

mentos de preensão: agarrar, apertar, puxar, abrir, fe-

char, esticar;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 69

MMaa iioo

Pintura digital e foto na decoração na prenda do Dia da mãe: bolsa para canetas;

Participação das famílias na Comemoração do Dia Internacional das famílias: I Mega Piquenique no

Complexo desportivo com diversas atividades: Futebol 7 (Pais/ filhos), Pintura Facial, Sessão de música

“Pais e Filhos”, e fitness em família e piquenique convívio;

Imitação progressiva dos sons da linguagem;

Produção progressiva de palavras;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

Interação com as crianças em manifestações de carinho;

Jogos corporais simples junto ao espelho;

JJuunnhhoo

Realizar a prenda do Dia Mundial da Criança

Contar histórias simples, explorando os sons dos animais e da natureza;

Levar a criança a colaborar em jogos de imitação;

Assistir à festa de final de ano e receção do certificado de frequência;

Realizar pequenos jogos/exercícios sobre as diferentes partes do corpo;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 70

JJuullhhoo

Estimular a mobilidade pela exploração do espaço;

Escutar música infantil;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

Proporcionar atividades coletivas: Assistir ao teatrinho “Os Coelhinhos e o mágico”:

Manipulação e exploração de objetos/brinquedos e adaptação progressiva às características dos mes-

mos;

AA gg oo ssttoo

Produção progressiva de palavras;

Estimular a mobilidade pela exploração do espaço;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 71

SSee ttee mm bb rroo

Criar um ambiente tranquilo, harmonioso e securizante, proporcionando-lhes objetos mate-

riais seguros e adequados que lhes possibilitem múltiplas oportunidades de observação e ma-

nipulação

Estabelecer uma relação pessoal de qualidade através de gestos ternos, contato físico, atitu-

des, expressões faciais, verbalizações…

Adaptação à sala, às crianças e à equipa pedagógica

Colocar à disposição brinquedos e objetos variados que se destaquem pelo seu som e colori-

do

Colocá-los em posições variadas: em decúbito dorsal e ventral; Sentada com e sem apoio; Em

pé, com ou sem apoio

Cantar e fazer mimica em simultâneo

Dar ordens simples (bate palmas, “diz adeus”)

Valorizar todos os progressos;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

OO uuttuubb rroo

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias

Estimulação sonoro-vocálica

Estimulação viso motora (brincadeiras que visam a coordenação entre a vista e o movimento)

Adquirir hábitos na refeição: agarrar o alimento com as mãos numa primeira fase e depois

dar-lhe uma colher para que a manuseie sem alimento, ajudando-a a que a leve à boca

Estimular o sentar, o gatinhar ou rastejar, o levantar e o andar

Canções mimadas

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 72

Atividades manipulativas e de motricidade

NNoo vvee mm bb rroo

Estimular a mobilidade pelo espaço

Atividades de estimulação motora ampla

Rastejar para a frente: Colocar diante do bebé, a pouca distância, um objeto atrativo que chame a sua

atenção e queira agarra-lo

Gatinhar e pôr-se de pé com ajuda

Participação na Festa de S. Martinho

Comemoração do Dia do Pijama: Festa do Pijama na sala e an-

gariação de fundos junto das famílias para a Associação

“Mundos de Vida”

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde,

previstas nas rotinas diárias

DDee zzee mm bb rroo

Apreciar a audição de músicas

Participação na realização da prenda de Natal (saco de papel em forma de Rena, com pintura

das mãos)

Assistir às atuações dos familiares na Festa de Natal

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 73

6.2 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NAS SALAS DE 1 ANO

JJaa nnee iirroo

Atividades do dia de Reis: Decoração da coroa dos Reis, usando a técnica da pintura com dedo;

Canções alusivas ao Natal e aos Reis;

Jogos com peças de legos;

Jogo de identificação de sons (incluindo a chuva) e outros;

Jogos de mimica;

Jogos de manta com bolas, balões, e outros materiais;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

FFee vvee rree iirroo

Audição de histórias;

Jogos de manta;

Contos tradicionais;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

MMaa rrçç oo

Atividades de psicomotricidade (Realizar movimentos diferentes como, gatinhar, rebolar, rastejar,

andar correr, chutar uma bola…);

Saídas para conhecerem o espaço exterior da Instituição;

Comemoração do Dia Internacional da Mulher (realização de uma lembrança para oferecer e ho-

menagear a sua mãe);

Realização de um presente e postal para o Dia do Pai;

Atividades de expressão plástica: Desenho livre com lápis de cera grossos e pinceis grossos, digi-

t inta de chocolate;

Carnaval: Brincar fantasiados na sala e participação no Corso Carnavalesco do município

Início da Primavera / animais e cores, conversa em grande grupo sobre o tema;

Ida ao exterior para observação meio envolvente;

Canções alusivas à primavera, animais e cores;

Dia da Árvore, elaboração de uma árvore de grupo, com as mãos em vários tons de verde;

Decoração de um placar alusivo à Primavera;

Pintura digital e estampagem das mãos para fazer as borboletas e joaninhas;

Páscoa “ Construção de uma cesta para levar as amêndoas;

Histórias /Canções, tradicionais alusivas aos temas;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 74

Idas ao recreio da creche;

Jogos com bolas;

Jogos de manta com legos;

Jogos de repetição e de associação;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

AA bb rriill

Conversas de grupo sobre as regras da sala e da rotina diária;

Desenho livre com lápis de cera grossos;

Exploração dos sentidos através de jogos sensoriais; livros com várias texturas e vários sons;

Manusear livros e conversa sobre o cuidado a ter com os livros;

Pintura livre com pincéis grossos, com as cores primárias;

Rasgagem de revistas;

Encher e esvaziar caixas de brinquedos;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

MMaa iioo

Realização do cartão e da prenda para a Comemoração do Dia da Mãe

Leitura de imagens;

Comemoração do Dia Mundial da Família (Pic-Nic das famílias)

Conversas de grupo sobre as regras da sala e da rotina diária;

Atividades de psicomotricidade (Realizar movimentos diferentes como, gatinhar, rebolar, rastejar,

andar correr, chutar uma bola…);

Saídas ao exterior;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

JJuunnhhoo

Comemoração do Dia Mundial da Criança

Histórias com fantoches;

Festa final de ano - lanche convívio com as famílias;

Atividades livres no espaço exterior;

Decoração das capas para organização dos trabalhos;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

JJuullhhoo

Atividades livres no exterior;

Atividades orientadas pelo adulto no espaço exterior, jogos com caixas, piscina de bolas;

Canções tradicionais a alusivas aos temas trabalhados durante o ano letivo;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 75

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

AA gg oo ssttoo

Atividades de componente de apoio à família (Canções, jogos, audição de musica gravada, audição

de histórias, historias de fantoches);

Atividades de rotina;

Idas ao exterior;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

SSee ttee mm bb rroo

Criar um ambiente tranquilo, harmonioso e securizante, proporcionando-lhes objetos materiais

seguros e adequados que lhes possibilitem múltiplas oportunidades de observação e manipula-

ção

Adaptação à sala, às crianças e à equipa pedagógica

Colocar à disposição brinquedos e objetos variados que se destaquem pelo seu som e colorido

Cantar e fazer mimica em simultâneo

Ouvir histórias

Manusear livros

Dar ordens simples

Brincar com as crianças

Valorizar todos os progressos

Realização da árvore do Outono (fazer lagartas - com os dedos dos pés – nas folhas do Outono)

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias

Expressão motora

Expressão musical

OO uuttuubb rroo

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 76

Cantar e fazer mimica em simultâneo

Contar histórias

Manusear livros

Dar ordens simples

Brincar com as crianças

Valorizar todos os progressos

Prestação de cuidados de higiene,

alimentação, sono e saúde, previstas

nas rotinas diárias

Expressão motora

Expressão musical

Jogo: descobrir os cheiros, sabores e

texturas dos alimentos (Dia Mundial

da Alimentação)

Realização de folhas do Outono (pintar as mãos de cores outonais e colocá-las na árvore do Outono)

NNoo vvee mm bb rroo

Participação com os pais na Festa de S. Martinho

Cantar e fazer mimica em simultâneo

Contar histórias

Manusear livros

Dar ordens simples

Brincar com as crianças

Valorizar todos os progressos

Manuseamento de jogos

(empilhamento, encaixe)

Prestação de cuidados de hi-

giene, alimentação, sono e

saúde, previstas nas rotinas

diárias

Expressão motora

Expressão musical

DDee zzee mm bb rroo

Cantar e fazer mimica em simultâneo

Contar histórias

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 77

Manusear livros

Dar ordens simples

Brincar com as crianças

Valorizar todos os progressos

Manuseamento de jogos (empilhamento, encaixe)

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias

Expressão motora

Expressão musical

Elaboração da prenda de Natal (saco em forma de renda com pintura das mãos)

Canções de Natal

Assistir às atuações dos familiares na Festa de Natal

6.3 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA SALA DE 2 ANO

JJaa nnee iirroo

História dos Reis Magos

Canções alusivas ao dia de Reis

Decoração de uma coroa

Histórias de “Inverno”

Pintura de um chapéu-de-chuva

Conversa sobre o vestuário de inverno

Visualização de imagens sobre o vestuário de inverno

Colagem de papéis coloridos num gorro

Elaboração de um boneco de neve

FFee vvee rree iirroo

Canções com gestos alusivas ao carnaval;

Decoração de um chapéu de palhaço;

Desfile de mascarados no espaço envolvente;

Decoração do cartão alusivo ao dia de S. Valentim;

Jogos de encaixe;

Jogos de movimento;

Massa de cores;

Construção de puzzles;

Poesia “ Tenho uma mão pequenina”, salientando a importância do afeto e respeito pelos pares e

adultos;

Audição de música no rádio;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 78

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias;

MMaa rrçç oo

Participação no corso carnavalesco

Conversa sobre o dia da mulher e elaboração de uma flor para oferecer, alusiva ao dia da mulher

As cores primárias

Pintura de um sol amarelo

Digit inta azul

Massa de cores vermelha

Histórias e canções alusivas à primavera

Decoração de flores para construção de uma árvore da primavera

Pintura com esponja de um caracol

Estapagem da mão para elaboração de uma borboleta

Elaboração da prenda e do postal para o dia do pai

AA bb rriill

História e visualização de livros sobre os animais da quinta

Elaboração de um cartaz com os animais da quinta

Pintura de animais da quinta

Construção de um coelho da páscoa

Decoração de um ovo da páscoa

História e canção do coelhinho da páscoa

Construção e decoração de uma caixa para os ovos da páscoa

Jogos de motricidade

MMaa iioo

Comemoração do Dia da Criança na reserva do sorraia

Histórias e canções alusivas ao tema da família

Desenho, recorte e colagem da família

Mega piquenique para comemoração do dia da família

Os animais da selva – conversas e visualização de livros (características, habitat, alimentação entre

outras)

Visita ao Jardim Zoológico

JJuunnhhoo

Jogos de atenção, concentração e memorização

As formas geométricas- o círculo

Pintura de um círculo

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 79

Jogo de manta – “procura objetos em forma de círculo na sala”

Passeio ao exterior para observação e identificação de sinais circulares

Histórias e canções das formas geométricas

Desenho livre

Ficha de trabalho com o círculo

O Teatro veio à escola – visualização de uma peça de teatro

Ensaio e coreografia para a festa de final de ano

Participação na festa de final de ano

JJuullhhoo

Atividades no exterior

Visitas à Biblioteca

Atividades livres na sala

AA gg oo ssttoo

Atividades livres na sala e no exterior

Passeios ao exterior – Parque infantil

Ida à biblioteca

SSee ttee mm bb rroo

Criar um ambiente tranquilo, harmonioso e securizante;

Adaptação à sala, às crianças e à equipa pedagógica;

Canções mimadas;

Jogos de grupo na “área de reunião” promovendo a desinibição e a autoconfiança;

Jogo “A Caixa surpresa” brincar com a própria imagem (espelho);

Brincadeiras livres e orientadas no recreio (explorar o espaço exterior);

Exploração de histórias/ textos acumutativos;

Adaptação e exploração dos diferentes materiais que tem à disposição;

Decoração da sala com a mascote “GI” a Girafa e os seus amigos;

Construção do quadro das rotinas diárias (imagens);

Canção “Se o Sol é amarelo…”

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

OO uuttuubb rroo

Comemorar o dia da música (brincar e dançar ao som de musica infantil no recreio);

Conversar sobre o Outono / Cores; Visualização de imagens alusivas à temática;

Colar (Cola branca e pincel) folhas secas das árvores e aprendizagem do poema “A Folha Amarela”;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 80

Realizar digit inta amarela

Construir uma árvore de outono com as folhas decoradas pelas crianças;

Ida ao exterior apanhar folhas de Outono (grandes e pequenas);

Modelar com massa de cor “amarela” (gelatina de ananás);

Identificar e pintar alguns frutos o Outono de cor amarela (uva, maçã, marmelo…)

Comemoração do Dia da Alimentação: Jogos sensoriais com alguns alimentos e confeção de salada de

fruta;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

Realização de alguns exercícios das fichas de trabalho do manual escolar;

Leitura de histórias diversas;

Jogos e brincadeiras no recreio;

NNoo vvee mm bb rroo

Confeção/moldar as broas;

Conversar em grupo na área da reunião sobre os animais da quinta (carateristicas, habitats…) utilizando

livros de imagens;

Visita à Reserva do Cavalo do Sorraia ver os animais;

Festa de S. Martinho com as famílias;

Apresentar a Lenda de S. Martinho em fantoches;

Trabalho coletivo (Decorar castanhas: pintura com pincel e rasgagem/colagem com papel de crepe cas-

tanho);

Comemoração e participação no Projeto Nacional do Dia do Pijama – festa do pijama na sala;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

Atividades livres nas áreas da sala;

Construção das capas individuais para guardar os trabalhos das crianças;

Realizar algumas fichas do manual escolar;

Rabiscos com lápis de cera;

Audição de canções, lengalengas e histórias diversas;

DDee zzee mm bb rroo

Explorar histórias alusivas ao Natal;

Dialogar sobre o Natal;

Canções de Natal;

Decoração de um pinheirinho utilizando materiais brilhantes;

Realizar digit inta (cor: verde);

Visualizar imagens de objetos com forma triangular;

Aprender a noção “grande”/ “pequeno”;

Construir a prenda e cartão de Natal para oferecer à família: coroa verde para decorar a porta;

Construção da árvore do Inverno (recorte e colagem de papelinhos);

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 81

Festa de Natal

Poesia “Meu sininho”;

Prestação de cuidados de higiene, alimentação, sono e saúde, previstas nas rotinas diárias.

6.4 - ATIVIDADES DO SETO R DE ECO NO MATO

6.4.1 – SERVIÇ O S DE MA NUTENÇ Ã O

A manutenção do aquecimento foi realizada em 2014, pelo Sr. Joaquim Colhe. As manutenções e reparações no

fornecimento do gás pela empresa Tagusgás, as reparações elétricas realizadas pelo eletricista Sr. Edgar Santos,

e os restantes serviços que abrangem carpintaria e pinturas, por um colaborador interno.

A Fundação José Relvas, está equipada de um sistema de alarme contra incêndios, e os extintores cuja assistên-

cia é da responsabilidade da Alpifire – Proteção e Segurança.

Também esta resposta social possui um sistema de alarmes que está ligado diretamente à Empresa de Seguran-

ça Securitas-Direct cuja manutenção é efetuada pela mesma.

A desinfestação, desratização e desbaratização das nossas instalações está a cargo da empresa, Ecopraga, sedi-

ada em Alpiarça.

Tabela de M anutenções do Centro Infantil em 2014

Previs-tas

Efetua-das

Observações

Alpifire

2 2 Extintores e Central Incêndios

Alvielauto 1 1 Tacógrafo digital

Joaquim Colhe 2 2 Caldeiras Aquecimento

Galão Publici-dade

0 11 Placas de acordo com Plano de Emergência

EDP 0 1 Intervenção ocasional provocada por danos na via publica aquando a realiza-ção de trabalhos efetuados pela empresa Águas do Ribatejo.

Amílcar Sara-bando

1 1 Arranjo autocarro

Junta Freguesia 1 2 Colocação de placas e sua manutenção

Controlauto 1 2 Inspeção Veículo 6 em 6 meses

Ecopraga 4 4 Desinfestação

Edgar Santos 2 3 Eletricidade

José Neves Santos

1 1 Equipamento de cozinha

Tagusgás 0 1 Falta de pressão gás (eletroválvula) )avariada)avariada)

Securitas 2 2 Alarmes

Outros 12 18 Arranjos diversos: carpintaria, pintura e bricolage bricolage

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 82

A maior parte das manutenções efetuadas nesta resposta social foram efetuadas por um colaborador interno, o

que tem sido uma mais valia para economização de custos.

6.4.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada

colaborador;

Aquisição de vídeo porteiro com donativos dos pais dos clientes;

Aquisição de diversos materiais como tinta e betume para pequenas reparações;

Aquisição de 5 baldes com pedal;

Aquisição de sacos para o aspirador industrial;

Confeção de compotas e doces para vender (angariação de fundos para aquisição de pequenas coisas

para a resposta social);

Confeção de bolachinhas para alguns dias festivos a comemorarem;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os

Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes

6.4.3 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

O serviço de refeições é composto diariamente pelo lanche a meio da manhã, almoço, e lanche da tarde.

Refeições Servidas na Creche em 2014

Clientes Colaboradores

Janeiro 1716 308

Fevereiro 1720 280

M arço 1600 280

Abril 1558 266

M aio 1804 308

Junho 1596 266

Julho 1886 322

Agosto 860 120

Setembro 1672 288

Outubro 1840 322

Novembro 1764 294

Dezembro 1828 276

TOTAL 26438 3330

Houve um aumento no número de refeições servidas às crianças, face ao ano anterior.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 83

6.4.4 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

Neste sentido, o Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o

trabalho para a melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação

exigida por tal, e sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 84

Pré - Esc ola r

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 85

educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da

vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita

cooperação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena

inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário (in site da Direção Geral da Educação).A educação

pré-escolar refere-se às crianças dos 3 anos até ao ingresso na escolaridade obrigatória e é ministrada em

estabelecimentos de educação pré-escolar.

A frequência da educação pré-escolar é facultativa, reconhecendo à família o primeiro papel na educação dos

filhos, consagrando-se contudo, a sua universalidade para as crianças que perfazem 5 anos de idade. Por esta-

belecimento de educação pré-escolar entende-se a instituição que presta serviços vocacionados para o desen-

volvimento da criança, proporcionando-lhe atividades educativas e atividades de apoio à família.

Constituem objetivos da educação pré-escolar:7

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida demo-crática, numa perspetiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características indivi-duais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crít ico;

g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito da saúde individual e coletiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orien-tação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colabo-ração com a comunidade.

O desenvolvimento do currículo na educação pré-escolar tem como referência as Orientações Curriculares para

a Educação Pré-escolar (OCEPE) (Despacho n.º 5220/97, de 4 de agosto), que se constituem como um conjunto

de princípios gerais pedagógicos e organizativos de apoio ao educador de infância na condução do processo

educativo a desenvolver com as crianças.

7 (Le i n.º 5/ 97, d e 10 d e fe ve re iro (Le i Qua d ro d a Ed uc a ç ã o Pré -Esc o la r)

A

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 86

Sendo uma referência comum para todos os educadores de infância, este documento não pretende ser um

programa, porque sendo geral e abrangente inclui a possibilidade de o educador fundamentar diversas opções

educativas.

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar identificam três áreas de conteúdo - Área de Formação

Pessoal e Social, Área de Expressão e de Comunicação e Área de Conhecimento do Mundo:

Fo rma ç ã o Pe sso a l e So c ia l

Áre a tra nsve rsa l, inte g ra do ra que e nqua dra e dá supo rte a to da s a s o utra s, implic a um pro c e sso fa c ilita do r do de se nvo lvime nto

de a titude s e de a quisiç ã o de va lo re s e pro mo ve a c a pa c ida de de re so luç ã o de pro ble ma s do q uo tidia no .

Co nhe c ime nto do Mundo

Áre a de a rtic ula ç ã o de c o nhe c ime nto s e nvo lve to do o c o nhe c ime nto e a re la ç ã o c o m a s pe sso a s, o s o bje to s e o mundo na tura l

e c o nstruído .

Mo to ra

Dra má tic a

Plá stic a

E

xp

ress

õe

s

Music a l

Ling uag e m Ora l e Ab o rd a -

g e m à Esc rita

Expre ssã o e Co munic a ç ã o

Áre a bá sic a de c o nte údo s que inc ide so bre a spe to s e sse nc ia is do de se nvo lvime n-

to e da a pre ndiza g e m e ng lo ba ndo a s a pre ndiza g e ns re la c io na da s c o m a a tivida -

de simbó lic a e o pro g re ssivo do mínio de dife re nte s fo rma s de ling ua g e m

D

om

ínio

s

Ma te má tic a

A gestão do currículo é realizada pelo educador de infância, que define estratégias de concretização e de opera-

cionalização das orientações curriculares, adequando-as ao contexto, tendo em conta os interesses e necessida-

des das crianças.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 87

7.1 - ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA SALA DE 3 ANOS

JJaa nnee iirroo

Decoração das coroas dos Reis

Canções alusivas aos Reis

Desenhar um Rei, em folha de papel A4

História sobre o Inverno

Forma geométrica (círculo)

Decorar boneco de neve com papel branco amachucado

Desenhar a figura humana

Desenho de uma nuvem, realizar o grafismo de cima para baixo

Jogos de movimento

Teatro de fantoches

Ficha de trabalho (número 1)

FFee vvee rree iirroo

Pintura com lápis de cera

Canção sobre as partes do corpo

Pintura de um desenho de um palhaço, utilizando várias técnicas de expressão plástica

Canções alusivas ao Carnaval

Elaboração do cartão alusivo ao dia dos namorados

História “ Palhaço Pilú e os contrários”

Decoração do chapéu de palhaço (forma triangular)

Grafismo ondulado

Desfile de Carnaval

MMaa rrçç oo

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 88

Participação no Corso Carnavalesco no dia 2 de Março.

Decoração do cartão com poema alusivo ao “Dia da Mulher”

Identificar e pintar a forma geométrica, quadrado, com a técnica da esponja

História sobre as formas geométricas

Elaboração da prenda e do cartão alusivo ao “ Dia do Pai”

História sobre a primavera

Pintura de uma flor

Elaboração de borboletas com estampagem das mãos das crianças.

AA bb rriill

História “ Eu e a minha Mamã”

Elaboração da prenda para oferecer as mães

História “ O coelhinho Branco”

Jogos de coordenação motora

Audição de músicas no rádio

Elaboração da prenda alusiva à Páscoa

Elaboração de cravo, com estampagem da mão das crianças, para comemorar o 25 de abril

MMaa iioo

As quantidades

História “ Conta de 1 a 10”

Ficha de trabalho com o número 2

Jogos de madeira (formar conjuntos)

Desenho sobre a família

Mega piquenique, para comemorar o Dia Mundial da Família

Visita de estudo ao Fluviário de Mora

Pintura de desenhos de animais aquáticos

Visualização de histórias sobre os animais e suas características

Comemoração do Dia Mundial da Criança, na Reserva do Cavalo do Sorraia

JJuunnhhoo

Comemoração do Dia Mundial da Criança

Ficha de trabalho com número 3, com colagem de papel de seda e realizar o respectivo grafismo

Pintura das formas geométricas (círculo; triângulo e quadrado)

Ficha de trabalho com os números 1/2/3 e os respectivos conjuntos correspondentes

Decoração das capas dos trabalhos realizados ao longo do ano lectivo

Visualização do Espectáculo do Teatro “ O caracol”

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 89

Desenho com tema livre

Ensaio da coreografia para a festa de fim de ano

Festa de fim de ano

JJuullhhoo

Atividades de expressão motora

Atividades livres no espaço exterior

Visitas à Biblioteca Municipal de Alpiarça

AA gg oo ssttoo

Atividades de Expressão físico-Motora (Jogos de exterior com orientação e material desportivo)

Visitas à Biblioteca Municipal

SSee ttee mm bb rroo ::

Jogos de apresentação com bolas e jogos musicais

Decoração dos placares da sala

Atividades livres para adaptação e exploração dos materiais e espaço da sala

Massa de cores

Digit inta

Pintura livre

OO uuttuubb rroo ::

História alusiva ao outono

Canções de outono

Passeio ao exterior para observação das árvores

do Outono

Recolha de folhas de outono

Construção de uma árvore de outono em grande

grupo

Pintura e colagem de folhas de outono de vários

tamanhos e várias cores

Os frutos do outono, cores, texturas, paladar… –

os cinco sentidos

Confeção de uma salada de fruta para a sobreme-

sa

Comemoração do dia da alimentação, elaboração

de um cartaz com alimentos que devemos ingerir

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 90

diariamente e alimentos que devemos evitar

NNoo vvee mm bb rroo ::

Ensaio sobre a prevenção de catástrofes “ A

Terra vai Tremer”

Registo fotográfico

Elaboração de um placar informativo

História da Maria Castanha dramatizada em fan-

toche de dedo

Construção de uma Maria Castanha

Pintura de uma castanha

Estampagem das mãos na árvore do outono –

cores do outono (amarelo, castanho e laranja)

Ida ao Teatro Politeama “ O Musical do Principezinho”

DDee zzee mm bb rroo ::

Participação no Projeto “Mão Amiga”

Ida à Biblioteca Municipal

Visualização de um teatro de fanto-

ches organizado pela Biblioteca, in-

t itulado “É Natal, é Natal”

Conversas sobre o natal

Elaboração de uma árvore de natal

Canções de natal

Histórias alusivas ao natal

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 91

Elaboração de uma estrela de natal

Decoração de um anjo de natal

Decoração de um pai natal em grupo

Elaboração dos presentes de natal para a família

Festa de natal no auditório da “Casa Museu dos Patudos”

7.2 - ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA SALA DE 4 ANOS

JJaa nnee iirroo ::

Decoração das coroas dos Reis (pintura com rolhas)

Canções alusivas aos Reis

Cantar as janeiras no centro de dia

História sobre o Inverno

Árvore do inverno

Pintura de um boneco de neve (estampagem com esponja)

Decorar chapéu de chuva (colagens papel de seda)

Visualização de um filme na biblioteca

Jogos de movimento

Elaboração de uma casa (formas geométricas, quadrado, triangulo e retângulo)

Ficha de trabalho (grafismos)

FFee vvee rree iirroo

Pintura em cartolina preta (t inta branca)

Massa de cores

Elaboração de um palhaço utilizando diversos materiais (tecidos, lã e recortes de revistas)

Canções alusivas ao Carnaval

Elaboração do cartão alusivo ao dia dos namorados

Lengalenga do palhaço trapalhão

Decoração uma máscara de carnaval

Fichas de trabalho (grafismos)

Març o

Desfile de Carnaval

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 92

Decoração do cartão com poema alusivo ao “Dia da Mulher”

Fichas de trabalho (associar o número à quantidade)

Fichas de trabalho (traço ondulado, treinar a firmeza do gesto)

Elaboração da prenda e do cartão alusivo ao “ Dia do Pai (pisa papéis pedra da calçada, colagens com

feijões)

História sobre a primavera

Elaboração da árvore da primavera

Pintura de uma flor com pincel fino

AA bb rriill

Elaboração da prenda para oferecer as mães (livro de receitas)

Fichas de trabalho (grafismos)

Fichas de trabalho sobre noções espaciais

Jogos de palavras (divisão silábica)

Visualização de um filme na Biblioteca

Audição uma história “ A galinha dos ovos de ouro”

Elaboração da prenda alusiva à Páscoa

Elaboração de um cravo, para comemorar o 25 de abril, (pintura com lápis de cera)

Pintura livre com pincel fino

MMaa iioo

Ficha de trabalho sobre a lateralidade

Passeio ao complexo desportivo

Ficha de trabalho (Noções espaciais)

Ficha de trabalho sobre a contagem (número e quantidade)

Moldura com desenho da família

Mega piquenique, para comemorar o Dia Mundial da Família

Visita de estudo à Resitejo

Visita de estudo ao borboletário

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 93

Registo ilustrado sobre a visita de estudo

Conversa sobre a reciclagem

Pintura de ecopontos

Visita aos ecopontos

Comemoração do Dia Mundial da Criança, na Reserva do Cavalo do Sorraia

JJuunnhhoo

Ficha de trabalho (grafismos)

Massa de cores

Visita de estudo Tapada de Mafra

Registo ilustrado sobre a visita de estudo

Confeção dos fatos para a passagem de modelos para a festa de fim de ano (contributo dos pais mate-

rial reciclado)

Visualização do Espectáculo do Teatro “ O caracol”

Visualização de um filme na Biblioteca

Ensaio da passagem de modelos para a festa de fim de ano

Festa de fim de ano

JJuullhhoo

Atividades livres no recreio

Visitas à Biblioteca Municipal de

Alpiarça

Piquenique no cavalo do Soraia

AA gg oo ssttoo

Atividades de Expressão físico-Motora (Jogos no complexo desportivo)

Visitas à Biblioteca Municipal

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 94

SSee ttee mm bb rroo

Adaptação à sala nova;

Exploração dos novos materiais;

Introdução do quadro das regras da sala;

Conversa sobre a importância do cumprimento das re-

gras;

Elaboração do quadro das presenças;

Elaboração do quadro do tempo,

Elaboração do quadro das atividades,

Jogos no exterior;

Passeio ao exterior (apanhar folhas);

Colagem de folhas secas no desenho de uma folha de Outono

Elaboração da Árvore do Outono

OO uuttuubb rroo

Colorir figuras geométricas;

Elaborar conjuntos com figuras geométricas;

Jogos de mesa (figuras geométricas em madeira);

Elaboração da roda dos alimentos (recortes e colagens de revistas);

Conversa sobre a importância da alimentação;

Canção (roda dos alimentos);

Fantoches “ Salada de Fruta”;

Fichas de trabalho (grafismos);

Confeção de salada de fruta;

Colorir frutos de outono,

Ensaio sobre a “prevenção de catástrofes”

denominado “ A Terra vai Tremer…”

Elaboração de trabalho/ desenho sobre a Amizade

NNoo vvee mm bb rroo

Fichas de trabalho (familiarização com o código escrito, identificar e escrever o seu nome)

Ficha de trabalho (divisão silábica)

Reproduzir grafismos orientados

Jogos com palavras

A Lenda de S. Martinho em fantoches.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 95

Visita à feira da Golegã;

História da “Maria Castanha”

Representar graficamente uma história

Visita ao Teatro Politeama assistir ao Musical “ O Principezinho”

Registo ilustrado do Musical “ O Principezinho”.

DDee zzee mm bb rroo

Elaboração da árvore de Natal;

Pintura com lápis de cor num desenho de um pinheiro de Natal e colagem de papéis metalizados com

formas geométricas

Participação no projeto “ Mão Amiga”

Elaboração de anjos de Natal (pintura e decoração com purpurina e desenho do rosto)

Elaboração dos presentes para a família (Moldura em forma de árvores de Natal, com espátulas, deco-

radas pelas crianças)

Decoração do cartão de Natal em forma de estrela para oferecer às famílias

Canções alusivas ao Natal

Conversa sobre a importância da família;

História “ Um Natal Especial”

Festa de Natal no “Auditório da Casa Museu dos Patudos”

Visualização de filme na Biblioteca Municipal de Alpiarça intitulado “ É Natal; é Natal”

7.3 - ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA SALA DE 5 ANOS

JJaa nnee iirroo

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças e das atividades (definir o numero de crianças por área de ativi-

dade)

Desenho livre

Elaboração da coroa dos reis

Canções

Ficha: O grafismo do O

Ficha: Grafismo do 2

Ensaio da canção “De manhã, ao almoço, à

tardinha e ao Jantar” – concurso Hino da Fruta

Ficha: “Do mais pequeno para o maior”

Ficha: “À procura da letra O”

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 96

Ficha: Grafismo do 3

Ficha: Grafismo letra A

Elaboração da Pomba da Paz e

conversa sobre o tema

Pintura

Modelagem

Corrida pela Paz – atividade com

as famílias

FFee vvee rree iirroo

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Ficha: formas geométricas

Ficha: “Os palhaços” (forma humana)

Ficha: “Descobre Palavras”

Ficha: “O circo”, completar desenho –

simetrias

Estafetas da Reciclagem – atividade

desenvolvida pela estagiária Neuza

Francisco

Jogo de Bowling - atividade desen-

volvida pela estagiária Neuza Francis-

co

Preparação de adereços para o corso

de Carnaval

“Dança Educativa” – atividade desenvolvida pela estagiária Neuza Francisco

MMaa rrçç oo

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 97

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das pre-

senças, das atividades (definir o

numero de crianças por área de

atividade), do comportamento e

do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Participação, em conjunto com

as famílias, no Corso de Carnaval

de Alpiarça

Baile de Carnaval no Lar de Idosos da F.J.R.

Elaboração da prenda do Dia Internacional da Mulher – decalque da mão para fazer uma flor

Elaboração da prenda do Dia do Pai – porta-chaves com rolha de cortiça

Ficha: número 5

Ficha: contar sílabas

Conversa sobre o Dia da Árvore

Visita à Reserva do Cavalo do Sorraia para ouvir uma história e plantar uma árvore (atividade desenvol-

vida pela C.M.Alpiarça)

Registo do Dia da Árvore

Ficha: Grafismo do 3

Ficha: Grafismo do E

AA bb rriill

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Decoração da Primavera – pintar flores e

borboletas

Ficha: quantificar (até ao 6)

Ficha: Rimas

Elaboração do cesto da Páscoa (coelho feito

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 98

com rolos de papel)

Visita de estudo à ResiTejo e ao Borboletário de Constância (incluído no plano de atividades da esta-

giária Neuza Francisco)

Realização da Prenda do Dia da Mãe (bolsa para óculos)

MMaa iioo

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Ficha: o número 4

Ficha: o nome das frutas

Aulas de natação (planeada e desenvolvida pelo técnico de motricidade Rodolfo Colhe)

Visita de Estudo à Quinta da Gafaria

Realização do Pic-Nic do Dia da Família – participação das familias

Ficha: o número 7

Visita de Estudo à Tapada de Mafra

Pic-Nic na Reserva do Cavalo do Sorraia – Comemoração do Dia Mundial da Criança

JJuunnhhoo

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 99

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Ensaio da dança e da peça de teatro para a Festa de Final de Ano Letivo

Visita ao Parque dos Monges, Alcobaça – Viagem de Finalistas oferecida pela F.J.Relvas

Elaboração das capas para guardar os trabalhos do ano letivo

Elaboração dos adereços para a peça de teatro da Festa de Final de Ano Letivo

Festa de Final de Ano letivo

JJuullhhoo

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Jogos no exterior

Passeio a pé até ao complexo desportivo dos Patudos

AA gg oo ssttoo

Exploração do espaço (áreas de atividade), conversas de grupo e individuais

Exploração do quadro das presenças, das atividades (definir o numero de crianças por área de ativida-

de), do comportamento e do tempo

Desenho livre

Pintura

Modelagem

Canções

Jogos no exterior

Passeio a pé até ao complexo desportivo dos Patudos

Ida à praia – S. Martinho do Porto

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 100

SSee ttee mm bb rroo

Adaptação à sala nova;

Exploração dos novos materiais;

Introdução do quadro das regras da sala;

Conversa sobre a importância do cumprimento das regras;

Elaboração do quadro das presenças;

Elaboração do quadro do tempo,

Elaboração do quadro das atividades,

Jogos no recreio

Passeio ao exterior (apanhar folhas);

Colagem de folhas secas no desenho de uma folha de outono

Elaboração da Árvore do Outono

OO uuttuubb rroo

Colorir frutos de Outono

Recortes e colagens sobre alimento saudáveis

Fichas de trabalho (grafismos)

Elaboração da roda dos alimentos (recortes e colagens de revistas);

Conversa sobre a importância da alimentação;

Canção (roda dos alimentos);

Pintura de legumes

História sobre a importância dos legumes

Confeção de salada mista

Pintura livre

Ensaio sobre a “prevenção de catástrofes” denominado “ A Terra vai Tremer…”

Visualização de um filme na Biblioteca

NNoo vvee mm bb rroo

Fichas de trabalho (familiarização com o código escrito identificar palavras iguais

Jogos com palavras com o mesmo som (divisão silábica)

Visualização de um filme na Biblioteca

Canções alusivas ao tema (magusto)

Magusto

A Lenda de S. Martinho em fantoches.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 101

Visita à feira da Golegã;

História da “Maria Castanha”

Elaboração de uma castanha (pintura com lápis de cor)

Visita ao Teatro Politeama assistir ao Musical “ O Principezinho”

Registo ilustrado do Musical “ O Principezinho”.

DDee zzee mm bb rroo

Pintura de velas com lápis de cera (colagens com papel crepe)

Carta ao pai Natal (decoração da mesma)

Participação no projeto “ Mão Amiga”

Elaboração de anjos de Natal (pintura com esponja e desenho do rosto)

Elaboração dos presentes para a família (caixa de cartolina com o formato de uma árvore de Natal com

bolachas de manteiga)

Decoração do cartão de Natal em forma um pai Natal para oferecer às famílias

Canções alusivas ao Natal

Conversa sobre a importância da família e sobre as tradições que envolvem o Natal.

História “ Henrique sempre espera)

Festa de Natal no “Auditório da Casa Museu dos Patudos”

Visualização de filme na Biblioteca Municipal de Alpiarça intitulado “ É Natal; é Natal”

7.4 - ATIVIDADES DO SETO R DE ECO NOMATO

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 102

7.4.1 – SERVIÇ O S DE MA NUTENÇ Ã O

Estando esta resposta social integrada no Centro Infantil da Fundação José Relvas, as manutenções são

efetuadas a equipamentos comuns à Creche e ao Pré-Escolar, pelo que a informação relativa a este t ipo de

serviços, foi já anteriormente descrita aquando a análise da resposta social de Creche.

7.4.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada

colaborador;

Aquisição de diversos materiais como tinta e betume para pequenas reparações;

Aquisição de sacos para o aspirador industrial;

Confeção de compotas e doces para vender (angariação de fundos para aquisição de pequenas coisas

para a resposta social);

Confeção de bolachinhas para alguns dias festivos a comemorarem;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os

Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes (neste ano foi a oferta da deslocação e dos bilhetes para

o teatro em Lisboa).

8.4.3 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

O serviço de refeições é composto diariamente pelo lanche a meio da manhã, almoço, e lanche da tarde.

Refeições Servidas no Pré Escolar em 2014

Clientes Colaboradores

Janeiro 2694 264

Fevereiro 2394 232

M arço 2480 240

Abril 2356 226

M aio 2480 166

Junho 2480 240

Julho 2806 276

Agosto 1220 102

Setembro 2640 258

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 103

Outubro 2744 276

Novembro 2360 242

Dezembro 2242 228

TOTAL 28896 2750

Houve um aumento no número de refeições servidas aos clientes de creche em 2014, enquanto, no pré-escolar

o número de refeições servidas diminuiu no presente ano.

Os clientes desta resposta social comemoram o seu aniversário, no próprio dia, junto dos colegas. No entanto,

na últ ima terça feira do mês, as crianças das salas dos 4 e 5 anos, deslocam-se ao Centro de Dia, e comemoram

com os idosos os aniversários destes, cantando-lhes os parabéns e comendo bolo com estes. Esta comemoração

estende-se também aos restantes meninos do Centro Infantil.

À semelhança das refeições da Creche e Centro de Dia, as que se destinam a esta resposta social, são

confecionadas na Estrutura Residencial para Idosos, acondicionada em contentores adequados, assinalados com

símbolos alimentares, e transportada no veículo apropriado para a realização desse transporte, acompanhadas

das respetivas guias de transporte.

7.4.4 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

Ne ste se ntido , o De p a rtame nto d o Ec o no mato , ta l c o mo no a no a nte rio r, te m c o ntinuad o a

d e se nvo lve r o tra ba lho p a ra a me lho ria do Siste ma d e Se g ura nç a Alime nta r, c o m a a jud a de

p ro c e dime nto s e do c ume ntaç ão e xig ida p o r ta l, e so b o rie ntaç ão d a té c nic a d ie tista que a

supe rvisio na .

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 104

Ce ntro de Ac olhime nto Te mporá rio

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 105

s equipamentos de acolhimento são uma resposta social que surge para atender às necessidades das

crianças em situação de perigo, devendo caracterizar-se, fundamentalmente, por garantir o acolhi-

mento de crianças ou jovens em situações decorrentes de abandono, maus tratos, negligência ou

outros fatores que comprometam a sua integridade física e psicológica.

A institucionalização de crianças e jovens constitui-se como uma das respostas últ imas da sociedade para as

proteger em situações de violação dos seus direitos, por prazos mais ou menos longos. As consequências

nefastas da institucionalização podem ser evitadas através da implementação de estratégias e polít icas nacionais

para apoio à criança e à família, do desenvolvimento dos vários t ipos de solidariedade, do estabelecimento de

boas práticas e linhas orientadoras para os cuidados institucionais e da definição de projetos de vida,

constantemente atualizados e revistos, que permitam às crianças/ jovens olhar para o futuro com esperança.

Ao Centro de Acolhimento Temporário da Fundação José Relvas (CAT), estão implícitas responsabilidades de

natureza diversa – jurídica, social, saúde, educativa, entre outras. Pretende-se, que ao substituir

temporariamente a família de origem, o CAT consiga fornecer à população-alvo, o mais adequado suporte,

tendo em vista o seu desenvolvimento biopsicossocial e colmatar as necessidades específicas decorrentes das

situações de perigo que conduziram à retirada da sua família.

Este equipamento social entrou em funcionamento no dia 31 de Agosto de 2009, e destina-se a crianças e jo-

vens dos 12 aos 18 anos de idade, do género masculino, havendo a possibilidade, sempre que se justifique, de

acolher jovens com idades inferiores, sobretudo fratrias. A lotação máxima é de 10 elementos, sendo que a

gestão de vagas é da competência do Centro Distrital da Segurança Social de Santarém.

O CAT assegura a prestação de diversos serviços, através da satisfação das necessidades básicas da população-

alvo, em condições de vida tão próximas quanto possível às da estrutura familiar, da seguinte forma:

1) Alimentação cuidada, variada e equilibrada;

2) Cuidados de higiene pessoal e institucional;

3) Cuidados de saúde;

4) Serviços educativos e terapêuticos;

5) Serviços psicológicos;

6) Serviços sociais.

O

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 106

8.1 - ADMISSÕES, SAÍDAS E TEMPO DE PERMANÊNCIA NO CAT

Seria desejável que as crianças/ jovens permanecessem nas respostas de acolhimento institucional num prazo

não superior a 6 meses, tal como sugere a lei nº147/99 de 1 de Setembro, nº2, artº 50. No entanto, e na maior

parte dos casos, este prazo não tem sido mais que uma utopia na vida destas crianças e jovens, muito em virtu-

de da lentidão do nosso sistema legal.

A 31 de Dezembro de 2014, estavam acolhidos nesta resposta social, 8 rapazes e 1 menina. A maioria dos jovens

tinha idades compreendidas entre os 10 e 17 anos.

8.1.1- Admissõe s e Saídas

Durante o ano transato, e tal como podemos constatar no

gráfico, existiram dez admissões e nove saídas de crianças/

jovens.

Das admissões efetuadas, 7 foram do género masculino, e 3 do

género feminino.

8.1.2 - Te mpo de Pe rmanê nc ia no CAT

Relativamente à população-alvo que esteve acolhida neste CAT no ano de 2014, o seu tempo de permanência

neste local, espelha-se no seguinte gráfico:

O tempo de permanência no CAT difere de cada criança/ jovem institucionalizada, tendo em conta a medida

aplicada e a celeridade com que o processo é trabalhado. Posto isto, constatamos o seguinte:

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 107

Existiram 4 crianças/ jovens que permaneceram nesta instituição menos de um mês; 3 residentes viveram no CAT

durante o período de tempo entre os 2 meses e os 4 meses. Por últ imo, 2 elementos abandonaram o CAT em

menos de 1 ano.

O período de tempo de permanência é variável de residente para residente, e na maior parte dos casos ultra-

passa o desejado legalmente. Muitos fatores condicionam a efetivação dos seus projetos de vida, adiando o seu

futuro.

8.1.3 - Proje tos de Vida

A delineação dos projetos de vida das crianças acolhidas leva a um minucioso diagnóstico da situação. Este

diagnóstico é baseado em diversos fatores, como a monitorização de visitas em contexto institucional, visitas

domiciliárias e contatos com as diversas entidades que apoiam a família e a criança ou jovem. Salienta-se que a

definição e concretização dos projetos de vida, são articulados junto da entidade que acompanha a medida de

promoção e proteção (CPCJ8 ou EMAT9- Ministério Público).

Procura-se em primeiro lugar, que a criança/ jovem retome o seio familiar, mas se tal não for possível, é definido

um projeto de vida alternativo que configure o bem-estar e segurança da criança/ jovem.

Dos projetos de vida definidos, aferimos no gráfico abaixo que 2 jovens acolhidos foram encaminhados para

Lares de Infância e Juventude. 3 crianças/ jovens foram reintegrados na família nuclear, assim como o mesmo

número, na família alargada.

Finalmente, 1 criança foi confiada ao

CAT para futura adoção.

8.2 - AÇÕES/ INTERVENÇÕES NOS DIVERSOS ÂMBITOS

8 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens 9 Equipa Mult idisciplinar de Assessoria ao Tribunais

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 108

Aç õe s no âmbito dos c uidados de saúde :

Na tabela abaixo estão indicadas o nº de diligências realizadas durante o ano de 2013 e 2014. Constatamos

então que durante o últ imo ano, foram realizadas menos diligência em comparação ao ano de 2013. Porém,

existiram novas ações em 2014 que não aconteceram em 2013.

Diligências 2013 2014

Consultas de especialidade 73 52

Consultas de dentista 12 19

Terapia ocupacional 108 -

Consultas no Centro de Saúde de Alpiarça

26 24

Realização de análises clínicas 7 2

Realização de cirurgias 3 1

Internamentos hospitalares 1 -

Realização de exames médicos 17 2

Vacinas 14 3

Terapia em meio aquático - 35

Consultas de urgência no HDS10 - 15

Terapia acuidade visual no HDS - 12

Exames IM L11 - 3

Consultas de especialidade- part i-culares

- 1

TOTAL 261 177

Aç õe s de âmbito soc ial:

No âmbito da área social foram realizadas várias diligências a fim de diagnosticar, avaliar, definir, e informar

sobre os diversos aspetos de vida da população-alvo.

Posto isto, a tabela abaixo remete-nos para as ações realizadas durante o ano de 2013 e o de 2014:

Diligências 2013 2014

Visitas Domiciliárias 15 09

Informações sociais remetidas à EM AT

06 14

Informações sociais remetidas ao Tribunal

11 28

Informações sociais remetidas à CPCJ

07 -

Ofícios remetidos ao CDSSS12 - 04

Presença em audiências- Tribunal 02 03

Presença no IM L13 - 03

Relatórios remetidos ao IM L - 01

Contactos telefónicos às diversas entidades

50 92

Reuniões M ult idisciplinares 14 03

Atendimentos 02 -

M onitorização de visitas 31 37

10

Hospital Distrital de Santarém 11

Instituto Medicina Legal 12

Centro Distrital de Segurança Social de Santarém 13

Instituto de Medicina Legal

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 109

TOTAL 138 193

Constatamos que durante o ano de 2014 foram realizadas um maior número de diligências, comparativamente

ao ano de 2013. Destacam-se as informações sociais remetidas ao tribunal, os contactos telefónicos efetuados

às diversas entidades e o número de monitorizações de visitas protagonizado pelas técnicas.

Aç õe s de Âmbito Psic ológ ic o:

Durante o ano de 2014 foram acompanhadas a nível psicológico 9 crianças e jovens, cujos objetivos variavam

desde o apoio quando da integração ao Centro de Acolhimento Temporário e apoio emocional e a preparação

aquando da integração na família ou noutra instituição. A diminuição do número de casos acompanhados depa-

ra-se com o facto de existirem jovens que permaneceram nesta Instituição por período inferior a um mês.

A diminuição do número de acompanhamento psicológico individualizado tem a ver com o términus do estágio

em Psicologia, assim como o facto de algumas crianças/ jovens estarem a ser acompanhadas na especialidade de

Psicologia, no Centro de Saúde de Almeirim e também no Hospital Distrital de Santarém.

A diminuição do número de sessões de grupo de apoio também diminuiu, em virtude de terem sido efetuadas

apenas durante o primeiro semestre de 2014. As sessões foram dinamizadas pela Psicóloga Joana Carvalho,

tendo finalizado quando terminou o estágio.

Diligências 2013 2014

Crianças/ jovens acompanhadas 11 9

Intervenções Individuais 145 91

Sessões de Grupo de Apoio 22 7

Acompanhamentos a consulta de Psicologia

- 6

Realização de Relatórios de Avaliação psicológica

1 -

Acompanhamentos a Consulta de Pedopsiquiatria

16 19

Reuniões de Supervisão e For-mação da Equipa Educativa

6 6

Contatos Telefónicos com o Serviço de Pedopsiquiatria

12 18

TOTAL 213 156

Como pode ser observado na tabela anterior, verificou-se um ligeiro aumento do número de contatos com o

Serviço de Pedopsiquiatria do Hospital Distrital de Santarém, quer em número de consultas ou contatos telefó-

nicos. Esta realidade tem a ver com os problemas ou sintomas persistentes e intensos que algumas das crian-

ças/ jovens manifestaram, necessitado de intervenção clinica especializada. De referir a boa articulação entre os

profissionais de saúde, do Serviço de pedopsiquiatria do Hospital Distrital de Santarém, e os profissionais desta

Instituição.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 110

Aç õe s de âmbito Educ ativo:

Atualmente a escola fornece um horizonte mais amplo, no qual as crianças ou jovens inscrevem as suas vidas.

Daí a importância de uma educação da responsabilidade e a necessidade do compromisso social nesta área.

O papel da escola parece-nos de crucial importância na educação para a cidadania: a escola pública, por defini-

ção, acolhe todos, e é parte integrante da vida democrática.

Simultaneamente há que sublinhar, numa perspetiva de educação e formação ao longo da vida, a importância

estratégica da educação não-escolar, da educação não formal, da educação de adultos.

É impossível falar sobre a escola sem considerar a ligação que se estabelece entre educação e sociedade, bem

como as questões que procuram apreender a função social da educação na produção e reprodução das relações

sociais, uma vez que a educação só tem sentido quando integrada ao processo de transformação da sociedade.

Desta forma, como o objetivo de (re)formular estratégias de ação, que potenciem quer a médio quer a longo

prazo as dificuldades escolares das crianças/ jovens, foram realizadas variadas diligências com a Escola e com

outras entidades da comunidade referentes ao âmbito educativo.

Assim, a tabela seguinte evidencia comparativamente o número de ações realizadas no ano de 2013 e no decor-

rer do ano transato:

Diligências 2013 2014

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 111

Analisando a tabela acima apresentada pode verificar-se que no ano de 2014 decorreram mais ações em detri-

mento do ano de 2013.

Tal, poderá justificar-se quer com o maior número de acolhimentos efetuados no decorrer do ano transato quer

com as dificuldades escolares acentuadas dos mesmos e, ainda, com os problemas comportamentais em con-

texto escolar. No decorrer de 2014 pretendeu-se estabelecer uma ligação mais estreita com a escola, no sentido

de se definirem estratégias comuns, e de se estruturarem metodologias de trabalho que permitam uma maior

responsabilidade quer das crianças/ jovens, quer dos responsáveis do CAT e da escola.

Neste sentido, é percetível que o ponto de partida para a promoção do sucesso escolar envolve a integração

entre a família e, neste caso concreto o C.A.T. e a escola, partilhando direitos e deveres, de forma coletiva, dinâ-

mica e inovadora.

14 Gabinete de Apoio ao Aluno 15 Plano Educativo Individual

Elaboração de Relatórios Edu-cativos

14 16

Inscrição em Atividades Des-port ivas (oferta do M unicípio e / ou Oferta Escolar)

14 25

Reuniões e/ ou contatos com responsáveis pelas atividades desportivas

7 1

Reuniões com Diretores de Turma e / ou Educadores de Infância

49 79

Reuniões no G.A.A.14 - 2

Alteração do Enc. de Educação 2 6

Tomada de conhecimento e Assinatura do P.E.I.15

5 2

Contactos com Serviços Admi-nistrativos Escolares

9 11

Requisição do subsídio escolar 7 12

Solicitação de Relatórios Educa-tivos/ Pedagógicos

5 -

Inscrição na Biblioteca M unici-pal

5 8

Inscrição no O.T.L e/ ou Pro-gramas de Férias

7 6

Reuniões para definição de medidas disciplinares

- 1

TOTAL 124 169

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 112

8.3 - ATIVIDADES SOCIOCULTURAIS

M arço 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Assistir ao Desfile Carnavalesco de Alpiarça

-Assistir às Comemorações do Dia da Mulher (organização da C.M.A.);

-Visita à Exposição “Eugénio Loureiro e o seu tempo” na Casa Museu dos Patudos;

-Assistir à prova de triatlo;

-Assistir às atividades do Dia da Juventude (org. pela C.M.A.)

Janeiro 2014

Social:

- Idas à Biblioteca; - Realização de atividades livres (à escolha das crianças/ jovens);

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe; - Preparação para prova de BTT; -Participação no Workshop “Capoeira” (Associação Internacional Luso Brasileira em Santarém)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Realização da “Oficina das artes”; - Realização de uma caixa de correio (correio da amizade)

Culinária:

- Confeção de uma quiche de legumes e fiambre; -Confeção de mini croissants de chocolate; -Confeção de cake pops

Formativa:

- Realização de uma sessão informativa sobre “Sexualidade”

Fevereiro 2014

Social:

- Idas à Biblioteca; -Visita à Feira Alpiarte (Mercado Municipal);

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe; - Participação no Peddy Papper e Paint Ball (organizado pela Fajudis); - Realização de uma aula de kickboxing (Pav. Do Clube Desportivo “Os Águias); -Participação na prova de Orientação Urbana (organizada pela Câmara Municipal de Alpiarça)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Realização de atividades relativas ao S. Valentim; -Confeção de máscaras de carnaval; -Atelier de pintura

Culinária:

- Confeção de doce de abóbora

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 113

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Treino para prova de BTT;

-Participação no Peddy Papper em Chãos – Rio Maior (org. pela Fajudis)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Realização de máscaras de carnaval;

-Realização de trabalhos alusivos à Primavera;

-Decoração de trabalhos alusivos à Páscoa

Abril 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Participação na Festa dos 100 anos do Concelho (Barragem dos Patudos);

- Visita à Exposição “Casinha Etnográfica – Memórias do Passado) na Escola Visconde Barroso;

-Visionamento da exposição “O trabalho de Alpiarça -100 anos, 101 fotografias” (Mercado Municipal);

-Comemoração do Dia Mundial da dança;

-Sorteio do Cabaz da Páscoa;

-Realização de um piquenique (Complexo Desportivo)

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Visionamento da Prova de Tiro com Arco (Estádio Municipal);

-Assistir à prova de Ciclismo (Estádio Municipal)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Criação e decoração de moldes alusivos à Primavera

Culinária:

- Confeção de bombons de salame;

-Confeção de um bolo para entrega na Estrutura Residencial para Idosos

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 114

M aio 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Participação na Festa da família (org. pelo Jardim de Infância);

- Plantação de ervas aromáticas;

- Assistir ao Sarau de Ginástica (org. pelo Clube Desportivo “Os Águias”;

- Participação no piquenique da Casa do Benfica (Vala Real);

- Visita á Feira da Agricultura (Santarém);

- Assistir à Festa da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Largo dos Águias)

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Pesca na Vala Real;

- Participação na Caminhada Avós e Netos (org. C.M.A.)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Criação de pulseiras e colares

Culinária:

-Confeção de um bolo para entrega na Estrutura Residencial para Idosos;

-Confeção de profiteroles recheados com gelado

Junho 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Comemoração do Dia da Criança;

-Visita ao parque Ambiental de Santa Margarida (Borboletário)

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

-Participação no “Passeio Mistério da Família”

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Realização de carteiras mágicas

Culinária:

- Confeção de gelado de fruta e crepes

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 115

Julho 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Assistir à Prova de Canoagem (Barragem dos Patudos);

-Visita ao Quartel dos Bombeiros de Alpiarça;

- Participação no concurso de culinária do Festival do Melão;

- Participação em diversas atividades do Festival do Melão;

- Assistir ao Programa “Aqui Portugal” da RTP 1 no Festival do Melão

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Utilização das Piscinas Municipais e do Complexo Aquático de Santarém;

- Realização de um jogo de petanca;

- Assistir á prova de Triatlo na Barragem dos Patudos

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

Expressão Plástica:

- Criação de pulseiras e colares

Culinária:

- Confeção de um doce com melão

Agosto 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Realização de um almoço convívio na Vala Real;

- Participação no Encontro da Juventude no Entroncamento (org. pela Fajudis)

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Utilização das Piscinas Municipais e do Complexo Aquático de Santarém;

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

- Visionamento do filme: “Braveheart”

Culinária:

- Confeção de um bolo de ameixa;

- Realização de um lanche temático;

- Confeção de doce de abóbora e de tomate

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 116

Setembro 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Visita à Feira “Alpiagra”;

- Realização de um piquenique na Vala Real;

- Almoço no Restaurante “O Nortenho”

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Utilização das Piscinas Municipais;

- Realização de jogos de snoocker;

- Realização de uma caminhada por Alpiarça (trilhos escolhidos pelo grupo)

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

- Visionamento do filme: “Braveheart”

Expressão Plástica:

- Criação de bolsas de EVA

Formativa:

- Realização de um trabalho sobre a Amizade para participar num concurso (org. pela E.R.I.);

Culinária:

- Confeção de doce de figo;

Outubro 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Visualização da exposição “Desporto Centenário” (org. pelo Clube Desportivo “Os Águias”;

- Assistir à demonstração de Karaté na E.R.I.

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

- Realização de atividades desportivas (no âmbito da Comemoração do aniversário do Clube Desportivo

“Os Águias”

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

-Torneio de matraquilhos;

- Realização de jogos de petanca

Expressão Plástica:

- Realização de trabalhos alusivos ao tema : “A Amizade”

Formativa:

- Visionamento e discussão do filme: “Cordas”

Culinária:

- Confeção de uma mousse de chocolate

Novembro 2014

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 117

Social:

- Idas à Biblioteca;

- Visita À Feira de Velharias (Mercado Municipal);

- Participação na Festa Das Vindimas;

- Visita à XXI Feira do Livro de Alpiarça;

- Visita à Avisan (Cnema);

- Visita à Feira de S. Martinho na Golegã

Desportivas:

- Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

- Torneio de matraquilhos;

- Realização de jogos de petanca

Expressão Plástica:

- Realização de trabalhos alusivos ao Dia de S. Martinho

Formativa:

- Leitura de histórias;

- Pesquisa de vídeos motivacionais na internet;

- Dinâmica de Grupo: Pedaços de carvão e Sonhos e desejos

Culinária:

- Confeção de broas de milho e mel;

- Confeção de salgados e croissants com chocolate

Dezembro 2014

Social:

- Idas à Biblioteca;

-Participação na sessão de cinema em Torres Novas (org. Fajudis);

- Assistir ao Concerto de Natal (Mercado Municipal);

-Visita à Feira Arte de Natal (mercado Municipal);

- Organização de um almoço convívio de Natal;

- Almoço no Restaurante “O Nortenho”;

- Participação no almoço de Natal (org. Secção de Futebol do Clube Desportivo “Os Águias”

- Visita à Casa Museu de Fotografia Carlos Relvas, em Golegã

Desportivas:

Realização de atividades desportivas definidas pelo Técnico Rodolfo Colhe;

Lúdico – Recreativas:

- Realização de jogos Lúdicos e jogos de mesa;

- Realização de jogos de matraquilhos;

- Realização de jogos de petanca

Expressão Plástica:

- Realização de trabalhos alusivos ao Natal

Formativa:

- Pesquisa de vídeos sobre trabalho em equipa na internet e leitura de histórias

Culinária:

- Confeção de um salame de chocolate;

- Confeção de bolachas de manteiga e canela

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 118

Atividade s dese nvolvidas junto dos parc e iros:

Atividade s e m Pa rc e ira c o m a Fe de raç ão das Asso c iaç õ e s Juve nis do Distrito de Santa ré m

(FAJUDIS)

A Federação tem como linha orientadora para a sua ação “Apoiar e incentivar a iniciativa e participação dos

jovens, fomentando o Associativismo como espaço de socialização e de aprendizagem democrática, e de fator de

combate a todas as formas de exclusão e discriminação.”

Em 2013 surgiu o Projeto: Impulsos de Mudança que consiste num projeto com jovens institucionalizados, apoi-

ado pela Fundação EDP Solidária e que como objetivos, entre outros, reforçar a integração social, pessoal e

profissional dos jovens, promover o empreendedorismo, estimular a juventude a participar em atividades que

promovam a inclusão social e, sobretudo estimular a partilha de vivências entre os jovens institucionalizados.

Tendo como referência os objetivos e atividades propostas por esta associação o Centro de Acolhimento tor-

nou-se associado no decorrer do ano de 2013.

Foram várias as atividades organizadas pela Fajudis em que os nossos jovens participaram e, demonstraram

sempre agrado pelas mesmas. Salientamos o facto de poderem partilhar histórias, vivências, receios e alegrias

com outros jovens que, de alguma forma, se encontram na mesma situação que eles.

Assim, o grupo de crianças/ jovens por nós acolhidos frequentaram no decorrer do ano de 2014, um número de

cinco atividades organizadas por esta associação.

Guarda Nacional Republicana (GNR)

Durante o ano de 2014 o CAT sentiu necessidade da intervenção da GNR de Alpiarça, em virtude dos compor-

tamentos agressivos que se vivenciaram neste equipamento, por parte de alguns jovens.

Estes comportamentos acabam por ameaçar o ambiente tranquilizador desta resposta social, assim como a

integridade física e psicológica dos que aqui residem, e exercem funções.

Desta forma, esta entidade policial foi contactada 9 vezes durante o ano de 2014, tendo-se deslocado pronta-

mente a este local.

Formação e Supervisão Especializada à Equipa Técnica e Educativa

A necessidade de formação e supervisão assume um papel prioritário, especialmente quando se preconizam

mudanças educativas com largos contornos, como é a prática diária da equipa educativa no CAT.

O desempenho profissional depende da competência do colaborador, do contexto em que trabalha e da sua

habilidade para aplicar as competências em qualquer momento.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 119

Neste sentido a equipa Técnica organizou com a colaboração da Dr.ª Joana Carvalho (estagiária profissional de

Psicologia Clínica) formações tendo como destinatários, os colaboradores da equipa educativa, com a seguinte

designação: Formação e Supervisão Especializada para a Equipa Educativa.

Neste espaço foram abordados vários temas com o objetivo de fomentar uma boa prática de trabalho, nomea-

damente, foram trabalhados aspetos como: As Relações Interpessoais, A importância da Comunicação, Os Direi-

tos e Deveres do Residente e Família, o Código de Boas Práticas, bem como o Regulamento Interno do CAT.

Participação nas formações SERE+

O Plano SERE + (Sensibilizar, Envolver, Renovar, Esperança, MAIS), tem como objetivo principal a implementação

de medidas de especialização da rede de lares de infância e juventude, impulsionadoras de uma melhoria contí-

nua na promoção de direitos e proteção das crianças e jovens acolhidas, para que no menor tempo útil, da sua

educação para a cidadania, sentido de identidade, de autonomia e segurança resultar a sua desinstitucionaliza-

ção.

No decorrer do ano de 2014 tanto a Equipa Técnica como a Equipa Educativa participaram em diversas forma-

ções promovidas pela Segurança Social (Equipa Técnico Pedagógico CAT/LIJ – Centro Distrital de Santarém),

inseridas no Plano de Formação CAT/LIJ, sempre que possível e, tendo em conta a organização do serviço.

Estas foram entendidas como um espaço posit ivo que permitiu a partilha de dúvidas, angústias, alegrias e recei-

os profissionais entre técnicos e colaboradores das várias Instituições do Distrito de Santarém.

Destaca-se a participação nas seguintes formações:

“Rapport: O Ingrediente M ágico”. Organizado pela Casa Dr. Alves, em Ourém;

“Inteligência Emocional”. Organizado pela Fundação Andaluz, em Santarém;

“Dinâmicas de Grupo e Educação Vivencial com Jovens em Risco”. Organizado pelo

CBESZA, em Torres Novas.

“Jogos”. Organizado pela Santa Casa da Misericórdia, em Santarém;

“Acolhimento Terapêutico: uma Alternativa”. Organizado pelo CBESZA, em Torres

Novas.

8.4 - ATIVIDADES DO SETO R DE ECO NO MATO

8.4.1 - MANUTENÇ Õ ES

A manutenção do aquecimento foi realizada em 2014, pelo Sr. Joaquim Colhe. As manutenções e reparações

eléctricas são realizadas pelo electricista Sr. Edgar Santos.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 120

A Fundação José Relvas, está equipada de um sistema de alarme contra incêndios, e os extintores cuja assistên-

cia é da responsabilidade da Alpifire – Proteção e Segurança.

A desinfestação, desratização e desbaratização das nossas instalações está a cargo da empresa, Ecopraga, sedi-

ada em Alpiarça.

A maior parte das manutenções efetuadas nesta resposta social foram efetuadas por colaborador interno, o que

tem sido uma mais valia para economização de custos.

Tabela de M anutenções 2014 - CAT

Previstas Efetuadas Observações

Alpifire 2 2 Central de incêndios e extintores

Ecopraga 3 3 Desinfestação

Edgar Santos 2 1 Eletricidade

Galão Publicidade 0 1 Placa corte de gás

JBC - Canoso 2 3 Arranjos Eletricos

Outros 12 10 Arranjos Diversos: carpintaria, pintura e bricolage

8.4.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de um compra 1 beliche, 2 estrados e colchões;

Aquisição de pacotes de amêndoas para comemoração do Dia de Páscoa, dada a cada cliente e a cada

colaborador;

Confeção de broas para dar a cada cliente e a cada colaborador para celebração do Dia de Todos os

Santos;

Aquisição dos presentes de Natal para clientes.

8.4.3 - – O FERTAS

Donativo de roupa para crianças por particulares;

Donativo de brinquedos por particulares;

Donativo de refeições para as crianças pelo Restaurante “O Nortenho”, Telepizza e Macdonald`s;

Donativos de bilhetes e entradas para espetáculos;

Donativos de entradas gratuitas no complexo “Os Águias”, piscinas, futebol, jogos de snooker e

ping-pong;

Entradas gratuitas no complexo aquático de Santarém.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 121

Todos estes donativos estão registados, contabilizados e são enviados mensalmente para a contabilidade por

este departamento. Foram ainda enviadas as respetivas cartas de agradecimento.

8.4.4 - – SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES

As refeições são confecionadas na cozinha central da ERI, depois são distribuídas para a resposta social em

questão, devidamente acondicionadas e acompanhadas das respetivas Guias de Transporte.

Refeições Servidas no CAT 2014

Clientes Colaboradores Janeiro 824 155

Fevereiro 726 159

M arço 962 154

Abril 830 132

M aio 960 151

Junho 828 125

Julho 807 142

Agosto 661 113

Setembro 753 145

Outubro 765 170

Novembro 741 147

Dezembro 806 179

TOTAL 9663 1772

Por vezes são concedidos por este departamento, mediante requisição, ingredientes para que as crianças reali-

zem atividades de culinárias com as colaboradoras e técnicas que os acompanham na resposta social.

Os aniversários dos menores são festejados no próprio dia, com a confeção de um bolo por parte da cozinha

central da ERI. No entanto, na últ ima terça feira de cada mês recebem também o bolo de aniversário, tal como

os do ERI.

8.4.5 – SISTEMA DE SEG URA NÇ A ALIMENTAR

O Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o trabalho para a

melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação exigida por tal, e

sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 122

Inte rve nç ã o Pre c oc e

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 123

desenvolvimento humano é um processo de mudanças complexas em que estão interligadas todos

os aspectos de crescimento e maturação do organismo. Cada criança apresenta o seu padrão caracte-

rístico de desenvolvimento, visto que as suas particularidades sofrem a influência constante, de uma

cadeia de transações que ocorrem entre a criança e o seu ambiente.

A Intervenção Precoce, conhecida mais tarde por SNIPI (Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância) é

um conjunto de medidas que atua junto de crianças até aos 6 anos de idade (e suas famílias), com variações ou

em risco de apresentar alterações nas estruturas ou funções do corpo, perturbando o seu normal desenvolvi-

mento.

O pólo de Alpiarça tem vindo a desenvolver ações neste âmbito, de forma a apoiar e evitar que as limitações

atrás mencionadas venham a ter repercussões maiores na vida das crianças e famílias acompanhadas, procuran-

do sempre que estas últ imas detenham em todos os momentos, capacidade de empowerment, sentido de res-

ponsabilidade e autonomia em tomar decisões.

O Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), criado pelo Decreto-lei nº 281/2009, de 6 de

Outubro, assenta na universalidade do acesso, na responsabilização dos técnicos, assim como dos organismos

públicos e na correspondente capacidade de resposta às necessidades surgidas.

O SNIPI encontra-se organizado por equipas locais de intervenção (ELI), subdividindo-se em pólos. Cada pólo

possui um interlocutor.

No que respeita ao âmbito geográfico, o pólo de Alpiarça, Golegã/ Chamusca, pertencem à ELI Lezíria Norte-

Equipa Local de Intervenção de Almeirim, sob coordenação da Dra. Maria Aurora Martins.

A sede da ELI localiza-se no Centro de Saúde de Almeirim.

Estes pólos reúnem ordinariamente todas as segundas terças-feiras de cada mês. Nestes momentos de reunião,

discutem-se casos mais complexos, partilham-se informações pertinentes, e oficializam-se admissões e saídas

de casos.

O pólo de Alpiarça funciona todos os dias da semana, de 2ª a 6ª feira, das 9h-13h e das 14h-17h e reúne com

toda a equipa (direta e indireta) todas as primeiras terças-feiras do mês (reuniões mensais) onde se discutem os

casos.

O

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 124

9.1 – COMPOSIÇÃO DO PÓLO DE ALPIARÇA

A equipa do pólo de Alpiarça é composta pela seguinte equipa de intervenção direta:

Número de elementos Categoria Profissional Entidade

1 Técnica de Serviço Social/ Interlocutora Fundação José Relvas

2 Psicólogos Clínicos Fundação José Relvas/ Câmara M unicipal de Alpiarça

1 Educador de Infância/ Coordenador Pedagógico

Fundação José Relvas

1 Terapeuta da Fala Fundação José Relvas

1 Enfermeira ACES da Lezíria e Vale do Tejo

1 Enfermeira de Reabilitação ACES da Lezíria e Vale do Tejo

1 Educadora de Infância Agrupamento de Escolas

9.2 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO- ALVO

99..22 ..11 -- SSiinnaa lliizzaa çç õõ ee ss

As sinalizações no âmbito do SNIPI podem ser realizadas por qualquer elemento da comunidade, desde que

seja preenchida a Ficha de Referenciação e encaminhada ao pólo desse concelho.

No gráfico seguinte verificamos o emissor das referenciações rececionadas durante o ano de 2014:

Desta forma, identificamos um total de 14 referenciações, em que 10 delas foram sinalizadas pelo ensino Pré-

escolar, 3 pela Creche e 1 pelos ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) de Almeirim.

99 ..22 ..22 -- IIdd aa dd ee dd aa ss cc rriiaa nnçç aa ss

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 125

Tal como já foi referido anteriormente, o SNIPI abrange crianças dos 0 aos 6 anos de idade, indicando como

momento preferencial de atuação, o mais precoce possível. Assim, a população-alvo durante o ano de 2014

abrangeu essencialmente crianças com mais de 4 anos de idade (30) e apenas 6 na faixa etária dos 0-3 anos.

99..22 ..33 –– AA ddmm iissssõõ ee ss ee SSaa íídd aa ss

Durante o ano de 2014 o maior número de admissões ocorreu em janeiro com 5 casos, seguido pelo mês de

novembro, com 4 crianças. Além dos meses em que não foram registadas admissões, os meses de menor aflu-

ência foram os de abril, com 1 criança admitida, setembro com 2 admissões e fevereiro com 3.

Relativamente às saídas, verificamos que o mês em que incidiu maior número de crianças a deixar a intervenção

precoce, foi em setembro, muito em causa derivado à transição destas para o ensino básico - 1º ano de escola-

ridade. Já o mês de fevereiro contou com 3 crianças e em Dezembro com 1.

Observamos então o seguinte:

Comparativamente ao ano de 2013, constata-se que este últ imo obteve uma maior flutuação de saídas, e ape-

nas uma ligeira diferença no número de admissões, relativamente ao ano de 2014.

Os motivos que levam à sinalização de crianças e suas famílias no âmbito da Intervenção Precoce, surgem asso-

ciados às alegadas problemáticas de desenvolvimento ou comportamento das crianças.

Durante o ano em análise, foi possível contatar que o maior número de sinalizações foi relativa a problemas de

linguagem e comunicação, com 12 crianças. Em seguida, a área de intervenção com maior destaque foi a de

Psicologia, com 4 casos sinalizados para avaliação emocional; Posteriormente, passamos à existência de 2 refe-

renciações para Apoio Educativo (área cognitiva), e por fim, 1 sinalização para Apoio Social.

Ano de 2013 Ano de 2014 M eses

Admissões Saídas Admissões Saídas

janeiro - 1 5 -

fevereiro 3 - 3 3

março 1 1 - -

abril 3 1 1 -

maio - - - -

junho - - - -

julho - 1 - -

agosto - - - -

setembro - 15 2 7

outubro 6 2 - -

novembro - - 4 -

dezembro 1 - - 1

TOTAL 14 21 15 11

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 126

No que concerne à saídas da crianças e eventualmente, de suas famílias do SNIPI, estas podem ocorrer em

qualquer momento e devem-se a vários motivos.

Durante o ano transato, existiram 6 crianças que transitaram para o 1º ano de escolaridade, 3 alcançaram os

objetivos propostos pelos técnicos que os acompanhavam, 1 mudou de residência e 1 outra criança não tinha

critérios para frequentar esta resposta social.

Uma vez que o acompanhamento das crianças e suas famílias é contínuo, a intervenção vai-se desenrolando ao

longo das necessidades da população-alvo, estabelecendo novos objetivos e critérios de avaliação, sempre que

haja necessidade para tal. Desta forma, houve 22 crianças que já estando a ser acompanhadas pela intervenção

precoce em 2013, passaram também a sê-lo durante o ano de 2014.

9.3 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

No dia 14.05.14 foi realizada uma ação de sensibilização, destinada à equipa médica e de enfermagem do Cen-

tro de Saúde de Alpiarça. Esta ação visou aproximar estes profissionais à realidade da intervenção precoce, pre-

conizando eventuais encaminhamentos e referenciações de crianças, com necessidades educativas especiais ou

atrasos de desenvolvimento.

Esta ação de sensibilização foi realizada pela ELI Lezíria Norte, tendo sido abordados aspetos fulcrais sobre o

funcionamento do SNIPI, destinatários, modelo de intervenção, fatores de risco, critérios de elegibilidade, entre

outros.

Durante o ano transato o SNIPI disponibilizou os seguintes apoios à população-alvo que acompanhou:

- Apoio Educativo;

- Terapia da Fala;

- Acompanhamento Psicológico;

- Apoio Social;

- Equitação de lazer;

- Enfermagem de Reabilitação.

Aferimos no gráfico acima que a intervenção com maior destaque, ou seja, com um maior número de crianças

em acompanhamento durante o ano transato, foi de Terapia da Fala, com 28 crianças; seguidamente surge o

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 127

apoio educativo com 11 crianças; 9 em apoio psicológico; 3 que beneficiaram de enfermagem de reabilitação; 2

outras crianças e suas famílias de apoio social, e por fim, 2 que usufruíram da modalidade de equitação de lazer.

9.2. ATIVIDADES DO SETO R DE EC ONO MATO

No ano de 2014, e no que concerne a esta resposta social, apenas se verifica a manutenção do extintor existen-

te, bem como, da central de incêndios realizada anualmente. Verificaram-se ainda alguns arranjos e pinturas

para manutenção e conservação do espaço, tendo as mesmas sido realizadas por colaboradores da Instituição.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 128

Empre sa de Inse rç ã o

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 129

As Empresas de Inserção têm como objetivo, o combate à pobreza e à exclusão social através da inserção ou da

reintegração profissionais; a aquisição e desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais

adequadas ao exercício de uma atividade, e consequente criação de postos de trabalho para a satisfação de

necessidades sociais (não satisfeitas pelo normal funcionamento do mercado), e por fim, para a promoção do

desenvolvimento sócio local.

Esta Empresa de Inserção da Fundação José Relvas, constituída em 1999, presta serviços a nível do Apoio

Domiciliário, e de Reabilitação. A Instituição possui um ginásio devidamente adaptado para este serviço.

Durante o ano de 2014 foram abrangidos por esta resposta social 11 clientes, cujos serviços abrangeram um ou

mais dos seguintes apoios:

Cedência de Ajudas Técnicas;

Higiene Habitacional;

Fisioterapia

Terapia da Fala

A nível da reabilitação, são prestados serviços de Fisioterapia, que incidem nas seguintes técnicas:

Ultrasom;

Correntes (Dinâmicas, Inonização e TENS);

Massagem (local e geral);

Aerosol;

Cinesioterapia Respiratória;

Mobilização articular passiva e ativa (membros inferiores e superiores);

Automobilização;

Treino de marcha, de equilíbrio e de atividades dinâmicas;

Fortalecimento muscular (segmentar e polisegmentar);

Levante e transferências;

Bicicleta;

Pedalina;

Roda de ombro;

Subir e descer escadas;

Exercícios no colchão alteado;

Alteres;

Parafina (tina para mãos, e t ina para pés).

Tal como já fora anteriormente referido, a Fisioterapeuta que desempenha funções no âmbito desta resposta

social, deu continuidade à intervenção junto dos idosos da Estrutura Residencial, sem quaisquer custos

acrescidos para os mesmos.

Assim, e no sentido de abranger o maior número de clientes possível, criaram-se 6 grupos com características

semelhantes, tendo a terapeuta desenvolvido atividades de acordo com as especificidades do grupo.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 130

Paralelamente às intervenções em grupo, sempre que indicado pelo médico que apoia a Fundação José Relvas,

eram efetuadas intervenções individuais no sentido de promover a recuperação e/ou estimulação da capacidade

funcional dos clientes referenciados.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 131

Empre sa de Inse rç ã o - Cate ring

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 132

Empresa de Inserção/Catering visa a inserção sócio profissional de desempregados de longa duração,

ou em situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho.

Esta empresa organiza-se e funciona em modelo de gestão empresarial, com as adaptações exigidas

pelos fins que prossegue. O número de funcionários afetos a este projeto é de 11 colaboradores.

O projeto da empresa de inserção/Catering, está inserido no Restaurante “O Cavalo do Sorraia”. Este integra-se

na reserva natural do Cavalo do Sorraia.

11.1 - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O ano de 2014 foi bastante posit ivo em relação à ocorrência de eventos, tendo havido um aumento extrema-

mente significativo em relação ao ano anterior, em que ocorreram 82 eventos.

O aumento do número de eventos do Restaurante tem vindo a ser exponencial, tendo se verificado um aumen-

to de 45% neste ano, o que se poderá dever à boa colaboração que se tem mantido com a Casa Museu dos

Patudos, nomeadamente na pessoa do Dr. Nuno Prates, que muito tem divulgado o nosso Restaurante.

Este ano estabeleceram-se também novas metodologias de divulgação deste equipamento, junto de outras

entidades e organizações.

O facto de durante o ano de 2014 terem sido realizados alguns jantares temáticos, nomeadamente a Comemo-

ração do Dia da Mulher, Dia dos Namorados entre outras festividades, e tendo sido efetuada uma grande divul-

gação local (através da na colocação de ementas em locais de grande destaque na freguesia), este foi um facto

que muito contribuiu para o aumento do numero de refeições servidas no nosso restaurante.

A

M édia de Eventos do Catering em 2014

Nº de Eventos

Janeiro 5

Fevereiro 4

M arço 7

Abril 5

M aio 19

Junho 28

Julho 7

Agosto 4

Setembro 10

Outubro 14

Novembro 17

Dezembro 30

TOTAL 150

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 133

O Restaurante participou ainda na“ Semana Gastronómica do Gaspacho e Tomatada Alentejana”, que decorreu

de 11 a 18 de Agosto, adaptando as ementas e decorando o Restaurante de forma alusiva ao evento, tendo sido

a Açorda de Tomate um dos pratos mais apreciados.

11.2 - ATIVIDADES DO SETOR DE ECONOMATO

11.2.1 - MANUTENÇ Õ ES

As manutenções e reparações no fornecimento do gás são efetuadas pela empresa Tagusgás, as reparações

elétricas realizadas pelo eletricista Sr. Edgar, sendo os serviços de canalização realizados pelo Sr. Joaquim Colhe.

No que diz respeito à manutenção dos equipamentos de cozinha, a mesma é efetuada pelo Sr. José Neves dos

Santos. No que se refere à manutenção de máquina da louça, é o Sr. Horácio Silva (técnico da Miele), que asse-

gura esta função. Quanto ao equipamento de bar, a empresa Delta assegura a manutenção da máquina de café,

a Ribacer os equipamento de bebidas, e a arca de gelados, é da responsabilidade da Empresa Rosa e Damaso.

O Restaurante “O Cavalo do Sorraia” está equipado com extintores, cuja assistência é da responsabilidade da

Alpifire – Proteção e Segurança. Também esta resposta social possui um sistema de alarmes que está ligado

diretamente à Empresa de Segurança - Securitas-Direct cuja manutenção é efetuada pela mesma.

A desinfestação, desratização e desbaratização das nossas instalações está a cargo da empresa, Ecopraga, sedi-

ada em Alpiarça.

Tabela de M anutenções 2014 - Catering

Previstas Efetuadas Observações Alpifire 1 1 Extintores Bioeste 2 2 Óleos Controlauto 1 1 Inspeções Periódicas de Veículos Ecopraga 3 3 Desinfestações Fernando Vital 1 4 M anutenções de Veículos (Espelho, M udança de

Óleo, Travões e uma Bateria) Horácio Silva 1 1 M áquina Louça Cozinha José Neves Santos 4 5 Equipamentos de Cozinha Delta 1 1 Substituição do Termóstato Tepsol 1 1 Fechadura do Armazém do Catering Almeirinox 0 1 Arranjo gaveta da Cozinha Tagusgás 1 1 Gás natural

Serrelharia Alpiercense 0 1 Arranjo das fechaduras das portas da sala

Nas manutenções referentes a 2014 temos a salientar varias reparações na carrinha Toyota, e também algumas

manutenções efetuadas no equipamento de cozinha, devido ao desgaste potenciado pelo uso diário dos mes-

mos.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 134

No que se refere ao nível de cumprimento do plano de manutenções deste estabelecimento, obteve-se uma

concretização de 137%. Tal situação deve-se ao facto de terem sido efetuadas algumas manutenções sem que

as mesmas estivessem previstas.

Nos planos de HACCP para o Restaurante estão contemplados 6 pontos críticos ao longo do processo estipu-

lado para a confeção das refeições.

Os pontos crít icos são etapas ou operações nas quais o controlo deve ser aplicado sendo essencial para

prevenir, reduzir a níveis aceitáveis ou eliminar um perigo, mantendo a inocuidade dos alimentos.

No restaurante estes 6 pontos crít icos são nas seguintes áreas:

PCC1: Temperaturas Incorrectas/ Tempos Descarga Elevada de Recepção das Matérias-primas

PCC2: Temperaturas Incorrectas de Armazenamento de Congelados/ Refrigerados ou Secos

PCC3: Desinfecção de Verduras e Frutas

PCC4: Cumprimento Tempo de Confecção

PCC5: Controle dos Óleos de Fritura

PCC6: Temperaturas de Conservação a Quente do Produto Acabado

O cumprimento do plano de calibrações foi de 100%, pois a única verificação contemplada é o termómetro da

temperatura da confeção da cozinha.

11.2.2 - AQ UISIÇ Õ ES

Aquisição de Toalhas de Mesa (120x120) e (220x220);

Aquisição de dois Tubos de Base para os Chapéus-de-sol;

Aquisição de uma Batedeira da Bosch;

Aquisição de duas Grelhas para Assar;

Aquisição de seis Grés e oito Pirex;

Aquisição de um Dvd;

Aquisição de uma Máquina de Massas;

Aquisição de uma Varinha Mágica;

Aquisição de Plásticos para a Cozinha;

Aquisição de Pequenos Frascos para acondicionar Doce e várias Velas;

Aquisição de Três Cofres para Transporte de Valores;

Aquisição de velcro para as Mesas;

Aquisição de dois Aquecedores a Gás;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 135

Aquisição de Tachos de Barro para as Sobremesas;

Aquisição de dois Projectores na Agrizone;

Aquisição de seis Jarros de Vidro;

Aquisição de cinco Aventais;

11.2.3 - SERVIÇ O DE REFEIÇ Õ ES (ÀS C O LABO RA DO RAS)

O serviço de refeições é composto diariamente pelo almoço destinado às colaboradoras que estão ao serviço

nesta resposta social.

A refeição é confecionada na resposta social ERI, acondicionada em contentores adequados para transporte

alimentar e transportada pelo veículo apropriado para o mesmo acompanhados das respetivas Guias de

transporte.

11.2.4 - SISTEMA DE SEG URANÇ A ALIMENTAR

Com a implementação do Sistema de Segurança Alimentar, o que se pretende é o melhoramento da

segurança e salubridade dos produtos alimentares e simultaneamente dar cumprimento à legislação em vigor.

Neste sentido, o Departamento do Economato, tal como no ano anterior, tem continuado a desenvolver o

trabalho para a melhoria do Sistema de Segurança Alimentar, com a ajuda de procedimentos e documentação

exigida por tal, e sob orientação da técnica dietista que a supervisiona.

A gestão documental do Sistema de Segurança Alimentar é de importância fundamental para uma correta

implementação do mesmo, por isso é um trabalho levado a cabo pelo departamento de economato com

extrema importância.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 136

Imple me nta ç ã o do Siste ma de Q ua lida de

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 137

modelo de gestão da qualidade serve, hoje, de referência a nível internacional a um conjunto vasto

de organizações, independentemente da sua área de atividade e da sua dimensão.

Este modelo evoluiu e desenvolveu-se em função da abordagem por processos e está focalizado no

propósito de ir ao encontro das necessidades e expectativas dos clientes e de outras partes interessadas, bem

como na melhoria permanente do nosso desempenho global.

Alicerçado neste pressuposto, a Fundação José Relvas, deu, durante o ano de 2014, continuidade ao seu sistema

de gestão da qualidade, nas respostas sociais abrangidas pelo mesmo: Creche, Centro de Dia, Serviço de

Apoio Domiciliário, Estrutura Residencial para Idosos e Centro de Acolhimento Temporário para Crianças

/ Jovens

Para uma melhor compreensão e sistematização dos resultados obtidos em 2014, apresenta-se o seguinte

quadro, sendo posteriormente descrita a informação relativa a cada área/ resposta social específica.

O

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 138

Processo Características a

Controlar/ Analisar Unidade Indicadores Associados

Responsáveis / Participantes

Resultados

% Nº Inquéritos preenchidos por

resposta social / Nº total de clientes x100

Equipa Técnica

Estrutura Residencial para Idosos- 46,31%16 Centro de Dia-100% Serviço de Apoio Domiciliário- 68,18% Creche - 76% Pré - Escolar - 67% CAT – 100%17

Índice de satisfação de clientes

%

Nº respostas ”Satisfeito e Muito Satisfeito” à questão 43 / Nº total de respostas x 100 (exclusivo para

respostas de apoio a idosos)

Percentagem de respostas “Concorda e Concordo Totalmente” à questão 31 / Nº total de respostas

x 100 (exclusivo para respostas sociais do Centro Infant il)

Nº respostas ”Satisfeito e Muito

Satisfeito” à questão 35 / Nº total de respostas x 100 (exclusivo para o

CAT)

Equipa Técnica

Estrutura Residencial para Idosos- 93,2% Centro de Dia-100% Serviço de Apoio Domiciliário- 100%

Creche - 97% Pré - Escolar - 76%

CAT – 100%

Nº de reclamações Nº Σ nº de reclamações Diretora Técnica /

Secretaria 1 – SAD 4 - CAT

M elhoria

Nº de não conformidades

Nº Σ nº de não conformidades Qualidade

Decorrente da aplicação dos

questionários de satisfação, foram

referenciadas 28 não conformidades na

ERI

Compra Índice médio da

avaliação de fornecedores

% Σ resultados das avaliações / Nº de

avaliações x 100 Equipa do HACCP 100%

Gestão de Recursos

Cumprimento do plano de formação

% Nº ações realizadas / nº ações

previstas x 100

Técnica de Recursos Humanos

Não foi elaborado plano de formação,

pois o mesmo envolvia custos

bastante elevados. No entanto, foi proporcionada

formação externa a pelo menos 10% dos

colaboradores.

Gestão de Recursos

Cumprimento do Plano de Manutenção

% Nº ações realizadas / Nº ações

previstas x 100 Economato

Estrutura Residencial para Idosos- 138% Centro de Dia-75% Centro Infantil –

175%

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 139

CAT –95%

Gestão de Recursos

Cumprimento do Plano de Calibração

% Nº ações realizadas / Nº ações

previstas x 100 Equipa do HACCP 100%

Candidatura Percentagem de

clientes admissíveis %

Nº de clientes admissíveis / Nº de pedidos de inscrição x 100

Técnica de Serviço

Social/Serviços Administ rativos/

Coordenador Pedagógico

100% em todas as respostas sociais

Candidatura Tempo médio de

permanência em lista de candidatos

Nº Tempo de permanência de cada

cliente entre a entrada na lista e a saída / número total de clientes

Serviços Administ rativos

Durante o ano em análise, e

relativamente a todas as respostas sociais,

uma vez que não existiu lista de

candidatos, não foi possível apurar este

indicador.

Candidatura Tempo médio entre a abertura de vaga e a admissão de clientes

Nº Tempo entre a abertura da vaga e a admissão do cliente / número total

de novas admissões

Serviços Administ rativos

Até 1 semana para todas as respostas

sociais, à exceção do CAT, pois a gestão de

vagas, é da competência da Seg. Social de Santarém.

Candidatura

Percentagem de reclamações relativas

ao processo de hierarquização e aprovação dos

candidatos

%

Número de reclamações relativas ao processo de hierarquização e

aprovação / número total de reclamações x 100

Secretaria

Não houve reclamações, em

qualquer uma das respostas sociais

Candidatura

Percentagem do nº

total de inscrições

realizadas no período

de 5 dias

%

Número de respostas a pedidos de

inscrição analisados até 5

dias/número total de inscrições

X100 (válido apenas para o Centro

Infantil)

Diretor Técnico-

Pedagógico e

Serviços

Administ rativos

Uma vez que o

período normal de

re/ inscrições é de

15/5 a 15/6, este

indicador não é

passível de ser

avaliado.

Candidatura

Percentagem de reclamações relativas

ao processo de hierarquização e aprovação dos

candidatos

%

Número de reclamações relativas ao processo de hierarquização e

aprovação / número total de reclamações x 100

Serviços Administ rativos

Não houve reclamações, em

qualquer uma das respostas sociais

Admissão e Acolhimento

Percentagem de rescisão de contratos por tipo de motivo

% Nº de rescisão de contratos por

motivo / Nº de contratos estabelecidos x 100

Serviços Administ rativos

ERI - 27 óbitos; 4 desistências. CD - ; 6 saídas (para integrar outra resposta social); 3 óbitos SAD - 9 óbitos; 21 desistências. CRECHE - 7 desistências; 17 saídas. PRÉ-ESCOLAR - 21 saídas.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 140

IP - 11 saídas. CAT - 9 saídas

Admissão e Acolhimento

Percentagem de reclamações relativas

ao processo de admissão e

acolhimento

%

Nº de reclamações relativas ao processo de admissão e

acolhimento / Nº total de reclamações x 100

Serviços Administ rativos

Não houve reclamações

Plano Individual

Nº de revisões do PI Nº Nº de revisões do PI Equipa

Técnica/Equipa Educativa

Creche – 42 revisões Pré-Escolar – 60 revisões Nas respostas sociais dest inadas aos idosos, não houve lugar à revisão de PI’s, uma vez que não existiram alterações significativas para a efetivação das mesmas, e também porque não terminou o período estabelecido (6 meses) para reavaliação.

Plano Individual

Grau de execução dos objetivos previstos

% Nº de objetivos atingidos / Nº total

de objetivos previstos x 100

Equipa Técnica/Equipa

Educativa

Creche: 93%

Pré-Escolar: 75%

Nas respostas sociais dest inadas aos ido-sos, não foi possível apurar este indica-dor, pois não ocorre-ram revisões de PI’s.

Plano Individual

Número de novas atividades não

previstas e desencadeadas no

decurso da implementação do PI

Nº Número de ações planeadas /

Número de ações não previstas por objetivo.

Educadores de Infância

Creche: Planeadas:1263 Não Previstas:56 Pré-Escolar: Planeadas: 2053 Não Previstas:104

Nas respostas sociais dest inadas aos idosos, não foi possível apurar este indicador

Plano Individual

Percentagem de

reclamações relativas ao PI

Nº Nº de reclamações relativas ao PI /

Nº total de reclamações Equipa Técnica

Dos PI’s aplicados nas respostas sociais

de Lar de Idosos, Centro de Dia, SAD,

Creche e Pré-Escolar, não existiram

quaisquer reclamações aos

mesmos.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 141

Plano Individual

Grau de satisfação dos clientes face ao PI

%

Nº de respostas “Satisfeito/Muito Satisfeito à questão 19 / Nº total de

respostas à questão 19 x 100 (exclusivo para respostas de apoio a

idosos)

N.º de respostas “Concordo/ Concordo Totalmente” à questão 29 / N.º total de respostas à questão 29 x 100 (válido apenas

para o Centro Infantil

Equipa Técnica

Estrutura Residencial para Idosos- 63,63% Centro de Dia-100% Serviço de Apoio Domiciliário- 70% Creche - 72% Pré - Escolar - 66%

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Percentagem de cuidados prestados de acordo com as metas e

objectivos definidos nos PI’s do cliente por cada tipo de serviço

% Nº de cuidados prestados por t ipo

de serviço / Nº de cuidados previstos nos PI’s x 100

Equipa Multidisciplinar

Não foi possível apurar este

indicador, uma vez que a plataforma informát ica que

servirá de apoio a esta monitorização,

ainda não se encontra operacional.

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Grau de cumprimento dos objetivos definidos

no PI e no Plano de Atividades de Sala

(referente apenas à resposta de Creche)

%

Nº de ações executadas / número de ações planeadas, por objetivo x100

Educadores de Infância

Sendo que este indicador apenas se aplica à resposta social de Creche, os dados apurados são os seguintes:

Berçário: 89%

Sala 1 Ano: 91%

Sala 2 anos: 82%

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Percentagem de reclamações relativas aos cuidados pessoais

% Nº de reclamações relativa ao

processo de cuidados pessoais / Nº total de reclamações x 100

Encarregada de Setor/Educadores

de Infância

Não houve reclamações

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Percentagem de medicação

administrada aos Clientes

% Nº de administ rações terapêuticas /

Nº total de administrações terapêut icas planeadas x 100

Enfermeiras ERI – 79,60% CD - 96,41%

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Percentagem de situações de emergência

decorrentes da incorreta

administração terapêut ica

Nº de situações de emergência decorrentes da incorreta

administração terapêutica / Nº total de situações de emergência x 100

Enfermeiras Não ocorreram

quaisquer situações deste tipo

%

Nº de respostas “Satisfeito/Muito satisfeito” às questões 7, 8 e 9 / Nº

total de respostas às questões 7, 8 e 9 x 100 (exclusivo para respostas de

apoio a idosos)

Encarregada de Setor

Estrutura Residencial para Idosos- 95,5% Centro de Dia- 94,4% Serviço de Apoio Domiciliário- 34,4%

Cuidados Pessoais e de

Saúde

Grau de satisfação dos clientes face aos

serviços de cuidados pessoais e de saúde

Nº Nº de revisões/alterações do PI

relativamente ao serviço de cuidados pessoais e de saúde

Equipa Multidisiplinar

Não foi possível apurar este indicador.

Nutrição e Alimentação

Nº de refeições servidas

Nº Σ Refeições servidas Equipa do

Economato 257.482

Nutrição e Alimentação

Grau de cumprimento do Plano de inspeção

às instalações %

Nº Inspeções Previstas/ Nº Inspeções realizadas x 100

Equipa do Economato

100% em todas as respostas sociais que

o exigem.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 142

Nutrição e Alimentação

Grau de cumprimento do Plano de HACCP

N.º N.º de pontos críticos Equipa do

Economato ERI – 6

Restaurante - 6

Nutrição e Alimentação

Percentagem de reclamações relativas

ao processo de nutrição e alimentação

% Nº de reclamações relativas à

nutrição e alimentação / Nº total de reclamações x 100

Equipa do Economato

Não houve reclamações

formalizadas, e as que ocorreram foram

corrigidas

Nutrição e Alimentação

Grau de satisfação dos clientes com a

alimentação e nutrição %

Nº de respostas “Satisfeito/Muito

Satisfeito” à questão 1 / Nº total de respostas à questão 1 x 100

(exclusivo para respostas de apoio a idosos)

Nº de respostas “Concor-

do/ Concordo Totalmente” à ques-

tão 22 / Nº total de respostas à

questão 22 x 100 (exclusivo para o

Centro Infantil)

N.º de respostas “Satisfeito/Muito

Satisfeito” à questão 15/ N.º total

de respostas à questão 15 x 100

(exclusivo para o CAT)

Equipa do Economato

Estrutura Residencial para Idosos- 88,64% Centro de Dia- 100% Serviço de Apoio Domiciliário- 95,24% Creche – 75% Pré-Escolar – 85% CAT – 100%

Nutrição e Alimentação

Grau de satisfação dos clientes com a

alimentação e nutrição Nº

Nº de revisões/alterações do PI

relativamente ao serviço de alimentação

Equipa Multidisiplinar

Não foi possível apurar este indicador.

Atividades Ocupacionais

e de Desenvolvimento Pessoal

Nº de novas at ividades não previstas e

desencadeadas no decurso da

implementação do PAODP

Nº de novas at ividades não previstas e desencadeadas no decurso da implementação do

PAODP (válido para as respostas sociais de apoio a idosos e CAT)

Equipa de Animação/

Equipa Técnica e Educativa do CAT

Estrutura Residencial para Idosos- 44 Centro de Dia- 15 CAT - 36

Atividades Ocupacionais

e de Desenvolvimento Pessoal

Nº de atividades previstas no PAODP

que não foram realizadas

Nº de atividades previstas no PAODP que não foram

realizadas(válido para as respostas sociais de apoio a idosos e CAT)

Equipa de Animação/

Equipa Técnica e Educativa do CAT

Estrutura Residencial para Idosos- 8 Centro de Dia-17 CAT - 13

Atividades Ocupacionais

e de Desenvolvimento Pessoal

Grau de satisfação dos clientes face ao

PAODP %

Nº de respostas “Satisfeito/Muito Satisfeito” às questões 14, 15 e 16 / Nº total de respostas às questões 14, 15 e 16 x 100 (exclusivo para

respostas de apoio a idosos)

N.º de respostas “Satisfeito/Muito Satisfeito” às questões 11,12 / N.º

total de respostas às questões 11,12x 100 (exclusivo para o CAT)

Equipa de Animação/

Equipa Técnica e Educativa do CAT

Estrutura Residencial para Idosos- 90,15% Centro de Dia-100% Serviço de Apoio Domiciliário- 40% CAT – 100%

Atividades Ocupacionais

e de Desenvolvimento Pessoal

Grau de satisfação dos clientes face ao

PAODP Nº

Nº de revisões ao PI, referentes às atividades ocupacionais e desenvolvimento pessoal

Equipa de Animação

Não foi possível apurar este indicador uma vez que não foram efetuadas revisões aos PI’s.

Planeamento

e

acompanham

ento das

Número de revisões

do Projeto Pedagógico

de Sala da Creche e do

Projeto Curricular de

Nº Nº de revisões / por sala x 100 Educadores de

Infância

Creche:

Berçário: 2

Sala 1 Ano: 2

Sala 2 Anos: 2

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 143

atividades Turma do Pré-Escolar Pré-Escolar:

Sala 3 Anos: 2

Sala 4 Anos: 2

Sala 5 Anos: 2

Planeamento

e

acompanham

ento das

atividades

Grau de cumprimento do Projeto Pedagógico de Sala da Creche e do Projeto Curricular de Turma do Pré-Escolar

Nº de ações executadas / números de ações planeadas por objetivo em

cada sala da Creche e do Pré-escolar x100

Educadores de Infância

Creche: Berçário: Planeadas 198 Executadas:182 (91,9%) Sala 1 Ano: Planeadas: 206 Executadas: 180 (87%) Sala 2 Anos: Planeadas: 220 Executadas: 187(85%) Pré-Escolar: Sala 3 Anos: Planeadas:280 Executadas: 261(93%) Sala 4 Anos: Planeadas: 284 Executadas: 267(94,%) Sala 5 Anos: Planeadas: 220 Executadas: 187(85%)

Planeamento

e

acompanham

ento das

atividades

Grau de execução dos

objetivos previstos do

Projeto Pedagógico de

Sala da Creche e do

Projeto Curricular de

Turma do Pré-Escolar

Nº de objetivos atingidos/ número

total de objetivos previstos por

Projeto Pedagógico de Sala da

Creche e por Projeto Curricular de

Turma do Pré-Escolar x 100

Educadores de

Infância

Creche: Berçário Previstos: 31 Atingidos: 22 (70%) Sala 1 Ano: Previstos: 34 Atingidos 26(76%) Sala 2 Anos: Previstos: 22 Atingidos: 18 (82%) Pré-Escolar: Sala 3 Anos: Previstos: 21 Atingidos:18 (86%) Sala 4 Anos: Previstos: 30 Atingidos: 25 (83%) Sala 5 Anos: Previstos:32 Atingidos:26 (81%)

Planeamento

e

acompanham

ento das

atividades

Percentagem do

número de

reclamações relativas

ao Projeto Pedagógico

de Sala da Creche e

Projeto Curricular de

Turma do Pré-Escolar

%

Número de reclamações relativas

ao Projeto Pedagógico de Sala da

Creche e Projeto Curricular de

Turma do Pré-Escolar / número

total de reclamações x 100

Educadores de

Infância

Creche: Não se

verificaram

reclamações verbais

nem escritas no

âmbito deste

processo.

Pré-Escolar: Não se

verificaram

reclamações verbais

nem escritas no

âmbito deste

processo.

Planeamento Grau de satisfação dos Nº

Nº de respostas Educadores de Creche: Questão nº 13: 29 respostas =

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 144

e

acompanham

ento das

atividades

clientes face ao

projeto Pedagógico de

Sala da Creche e

Projeto Curricular de

Turma do Pré-Escolar

“Concordo/ Concordo Totalmente”

às questões nº 13 e 14 / N.º total de

respostas às questões 13 e 14 x 100

Infância 91% Questão nº14: 30 respostas = 94% Pré-Escolar: Questão nº 13: 36 = 91% Questão nº 14: 32 respostas = 81%

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 145

RESPOSTAS SOCIAIS DE APOIO À POPULAÇÃO IDOSA (Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia e

Apoio Domiciliário)

Relativamente aos objetivos propostos pela Fundação José Relvas, no âmbito do Modelo da Gestão da

Qualidade nestas repostas sociais, foram fonte de análise os seguintes aspetos:

1- Índice de satisfação dos clientes;

2- N.º de reclamações;

3- Compras e Gestão de Recursos;

4- Processo da Candidatura;

5- Admissão e Acolhimento;

6- Plano Individual;

7- Cuidados Pessoais e de saúde

8- Nutrição e Alimentação

9- Atividades Ocupacionais de Desenvolvimento Pessoal

Índice de satisfação dos clientes

Perante os dados recolhidos, verifica-se que a grande maioria dos nosso clientes das respostas sociais de Estru-

tura Residencial para Idosos (93,2%), Centro de dia (100%) e Serviço de Apoio Domiciliário (100%), estão satis-

feitos /muito satisfeitos com os serviços prestados.

De realçar que na Estrutura Residencial para Idosos, num universo de 95 clientes, apenas foi possível aplicar 44

questionários, pois a população apoiada por esta resposta social está cada vez mais dependente e

demonstrando ainda um elevado índice de incapacidade cognit iva, o que impossibilita a aplicação destes

questionários.

No Serviço de Apoio Domiciliário, num universo de 40 clientes foram aplicados 30 questionários, cujo motivos

se prendem com ausência, início da prestação de serviços no mês de Dezembro, pelo que não se considerou

pertinente aplicar os questionário a estes clientes.

Todos os clientes de Centro de Dia responderam ao questionário.

N.º de reclamações

Houve apenas uma reclamação no Serviço de Apoio Domiciliário, ao nível das refeições, mas para a qual foram

tomadas as respetivas medidas corretivas.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 146

Compras e Gestão de Recursos

Uma vez que é na resposta social da Estrutura Residencial para Idosos que é efetuada a Gestão de Compras, e

demais procedimentos relacionados com este processo, bem como o de gestão de recursos, considera-se

pertinente que esta matéria seja aqui abordada relativamente aos seus aspetos globais.

Desta forma, o índice médio da avaliação de fornecedores é comum a todas as respostas sociais, e a sua

classificação é de 100%.

A nível do cumprimento do plano de manutenções obtivemos uma concretização de 138% (ERI) e 75% (CD).

Relativamente à elevada percentagem referida na ERI, tal situação prendeu-se sobretudo com as constantes

avarias do elevador, situação esta que exigiu bastantes intervenções que não estavam previstas. Importa ainda

referir que se verificaram também algumas manutenções internas realizadas pelo nosso colaborador.

O cumprimento do plano de calibrações foi de 100%, pois a única verificação contemplada é o termómetro da

temperatura da confeção da cozinha.

Processo de Candidatura

Relativamente ao processo de candidatura na Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia e Serviço de

Apoio Domiciliário, todos os clientes com pedidos de inscrição são 100% admissíveis nestas respostas sociais. O

tempo médio de abertura de vaga e admissão é cerca de 1 semana.

De referir que efetivamente não existe lista de espera nesta resposta social, uma vez que quando questionados

os candidatos já anteriormente inscritos, para integração na ERI (aquando a abertura de vaga), os mesmos

recusam, pois ainda estão em condições de permanecer no seu domicílio, e segundo estes, apenas efetuaram a

inscrição nesta resposta social, por “prevenção futura”.

No que concerne às respostas sociais de Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, todos os candidatos

foram 100% admissíveis, não existindo lista de espera nestas respostas.

Admissão e Acolhimento

Os principais motivos de rescisões de contratos são: saídas, desistências e óbito, sendo que este ult imo se aplica

apenas às respostas sociais de apoio a idosos.

Processo Plano Individual

No ano de 2014 e, após ter sido encontrada uma metodologia específica para a elaboração deste instrumento

de trabalho, procedeu-se à elaboração dos Planos Individuais (PI) aos clientes admitidos nas respostas sociais de

Estrutura Residencial para Idosos, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário.

Cuidados Pessoais e de Saúde

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 147

Mediante a informação recolhida através dos questionários satisfação dos clientes acerca destes serviços, conta-

ta-se que nas respostas sociais de apoio a idosos, os clientes estão satisfeitos com estes serviços.

No que concerne à percentagem de medicação administrada na ERI, o valor apresentado refere que apenas

foram efetuadas 79,60% das administrações terapêuticas planeadas, o que pode sugerir, numa primeira obser-

vação, uma falha neste serviço.

Porém, fatores como o internamento hospitalar, inicio de antibioterapia, medicação temporária, alteração do

horário da administração, idas à urgência em que os clientes têm indicação para realizar jejum, ausências em

que os familiares façam a medicação em casa, transferência do cliente para outra unidade (lares, unidades de

cuidados continuados, etc) e o incumprimento na rubrica por parte das colaboradoras, justificam os valores

apresentados.

No Centro de Dia, a percentagem de administração terapêutica foi de 96,41%. Embora alguns dos fatores

mencionados anteriormente contribuam também para este valor, nesta resposta social, o principal motivo desta

diferença deve-se ao facto de o stock de medicação dos cliente ser da responsabilidade da família, e por esse

motivo, por vezes não chegam a tempo de serem administrados.

Nutrição e Alimentação

No processo de Nutrição e Alimentação contemplada pela qualidade temos a referir o número total de refeições

servidas, em todas as respostas sociais de apoio a idosos (clientes e colaboradores) que perfaz um total de

205909.

Quanto ao grau de cumprimento do plano de inspeções às instalações das respostas sociais de ERI e CD, o

mesmo foi de 100%, pelo que foi cumprido o objetivo estabelecido.

Nos planos de HACCP para a ERI estão contemplados 6 pontos crít icos ao longo do processo estipulado para a

confeção das refeições. Em 2014 mantiveram-se iguais ao ano anterior.

Os pontos crít icos são etapas ou operações nas quais o controlo deve ser aplicado sendo essencial para

prevenir, reduzir a níveis aceitáveis ou eliminar um perigo, mantendo a inocuidade dos alimentos.

Os 6 pontos crít icos mencionados anteriormente, na Estrutura Residencial para Idosos, são os seguintes:

PCC1: Temperaturas Incorrectas/ Tempos Descarga Elevada de Recepção das Matérias-primas

PCC2: Temperaturas Incorrectas de Armazenamento de Congelados/ Refrigerados ou Secos

PCC3: Desinfecção de Verduras e Frutas

PCC4: Cumprimento Tempo de Confecção

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 148

PCC5: Controle dos Óleos de Fritura

PCC6: Temperaturas de Conservação a Quente do Produto Acabado

No que diz respeito ao número de reclamações relativas à alimentação nas respostas sociais em análise, não

houve registo de nenhuma reclamação escrita, houve apenas uma observação no SAD, a qual foi resolvida

aplicado medidas corretivas adequadas à situação.

Relativamente ao grau de satisfação dos clientes quanto à alimentação, o balanço é bastante posit ivo.

Atividades Ocupacionais e de Desenvolvimento Pessoal

Os objetivos propostos foram atingidos, o projeto foi implementado com sucesso, sofrendo alterações pouco

significativas, devido às condições atmosféricas, e a atividades da comunidade, para as quais fomos convidados

a participar.

As atividades de ocupação e desenvolvimento pessoal foram avaliadas, pelos técnicos responsáveis pela anima-

ção, através dos registos de presenças; dos questionários de avaliação das atividades; dos questionários de

avaliação do grau de satisfação dos clientes, da observação direta e do feedback dos clientes.

De acordo com os indicadores definidos para analisar as atividades de ocupação e desenvolvimento pessoal, na

Estrutura Residencial para Idosos:

No 1º semestre, as atividades previstas e não realizadas foi 1 e as atividades realizadas e não previstas

foram: 20

No que diz respeito ao 2º semestre, as atividades previstas e não realizadas foram 7 e as atividades rea-

lizadas e não previstas foram: 24.

As atividades com maior impacto, a nível do número de participantes, nesta resposta social foram, as

do tipo festivas, desportivas e sociais e intelectuais.

Na Resposta Social de Centro de Dia:

No 1º semestre as atividades previstas e não realizadas foram 2 e as atividades realizadas e não previs-

tas foram: 10.

No 2º semestre as atividades previstas e não realizadas foi: 15 e as atividades realizadas e não previstas

foram: 5.

As atividades com maior impacto, nesta resposta social foram, as do tipo sociais (encontros intergera-

cionais e passeios/eventos), desportivas, festivas, intelectuais (atelier “Nós e os laços – afetos e senti-

mentos”).

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 149

Na resposta social Serviço de Apoio Domiciliário as atividades com maior impacto foram, as do tipo sociais

(passeio/ eventos da comunidade) e festivas.

Relativamente ao questionário de Avaliação do Grau de Satisfação dos Clientes, mais precisamente às questões

(Informação e participação no planeamento das atividades ocupacionais e de desenvolvimento pessoal; Ade-

quação das atividades aos seus interesses e necessidades; Diversidade e quantidade das atividades disponibili-

zadas), aplicado a todos os clientes das diversas respostas sociais, obtivemos os seguintes resultados:

100% dos clientes da resposta social Centro de Dia, encontram –se Satisfeitos/ Muito Satisfeitos.

90, 2 % dos clientes da resposta social Estrutura Residencial para Idosos, encontram-se Satisfeitos/

Muito Satisfeitos.

40% dos clientes da resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário, encontram-se Satisfeitos/Muito

Satisfeitos.

CRECHE E PRÉ-ESCOLAR

Relativamente ao mapa de análise de dados, foram estipulados os seguintes objetivos ou características a

controlar/ analisar:

1- Índice de satisfação dos clientes;

2- N.º de reclamações;

3- Gestão de Recursos;

4- Processo da Candidatura;

5- Admissão e Acolhimento;

6- Plano Individual;

7- Cuidados Pessoais

8- Nutrição e Alimentação

9- Planeamento e Acompanhamento das Atividades

Nível de satisfação dos clientes;

O número de questionários preenchidos excedeu as expectativas quer na creche quer no pré-escolar

com uma adesão de 76% na creche e 66,6% no Pré-escolar.

No que concerne a este aspeto, e através da informação recolhida através dos questionários, verifica-se

que de facto, os encarregados de educação estão muito satisfeitos com os serviços prestados nestas respostas

sociais (76% na Creche e 67% no Pré-escolar).

Número de reclamações;

Ao longo do ano de 2014, não se verificaram reclamações em nenhuma das respostas sociais em análise.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 150

Gestão de Recursos

Quanto ao grau de cumprimento do plano de inspeções às instalações destas respostas sociais, o mesmo foi de

100%.

Processo de Candidatura

O processo de candidatura decorreu de um modo geral de forma rápida, sendo 100% admissíveis os clientes de

Creche e Pré-escolar.

Não se verificou neste processo a existência de lista de espera em ambas as respostas sociais. O tempo médio

entre a abertura de vaga e a admissão foi de uma semana e não se verificaram registos de reclamações relati-

vamente ao processo de hierarquização e aprovação dos candidatos.

Admissão e Acolhimento

Os principais motivos de rescisões de contratos são saídas e desistências.

Processo Plano Individual

Relativamente ao Plano Individual verificaram-se 42 revisões na Creche e 60 no Pré-escolar que corresponde, no

geral, a uma revisão por criança. A necessidade destas revisões surge principalmente devido à facilidade com

que nestas idades as crianças atingem os objetivos previstos, verificando-se então a necessidade de rever para

então reformular.

Quanto ao grau de execução dos objetivos previstos no Plano Individual, verifica-se na creche um cumprimento

de 89,5% e no Pré-Escolar 94,5%. Estes resultados são considerados muito satisfatórios uma vez que foram

maioritariamente atingidos os objetivos previstos sendo que com crianças não podemos esquecer a flexibilidade

que deve existir, respeitando tempos e ritmos de desenvolvimento, bem como a aceitação de propostas feitas

pelas crianças.

Não se verificaram reclamações verbais nem escritas no âmbito deste processo quer na creche quer no pré-

escolar.

Cuidados Pessoais

Em relação aos Cuidados pessoais constatamos que o grau de cumprimento dos objetivos definidos no Plano

Individual e no Plano de atividades de sala resultam em 74970 ações executadas entre as 86040 ações planea-

das.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 151

É de salientar que os cuidados pessoais prestados se referem aos serviços de alimentação, sono e higiene que

apontam para uma percentagem de execução inferior à dos restantes processos em função da ausência das

crianças por motivos de doença.

Este processo não se aplica à resposta social do Pré-Escolar porque as crianças nesta idade já atingiram um nível

de autonomia que dispensa a implementação deste processo.

Não se verificaram reclamações verbais ou escritas no âmbito deste processo que só se aplica à Creche.

Nutrição e Alimentação

No processo de Nutrição e Alimentação contemplada pela qualidade foram servidas 61414 refeições (clientes e

colaboradores).

Relativamente à satisfação dos clientes, atente-se ao facto de 78% (Creche) e 85% (Pré-Escolar), dos

progenitores que responderam aos questionário estarem satisfeitos quanto à alimentação, demonstrando desta

forma que a Fundação José Relvas procura satisfazer as necessidades alimentares das crianças, ajustando-as a

idades, gostos e preferências.

Planeamento e Acompanhamento das Atividades

No que se refere ao planeamento e acompanhamento das atividades, foram efetuadas cerca de duas revisões

de projeto pedagógico de sala (creche) e curricular de turma (pré-escolar) totalizando 12 revisões. Quanto ao

grau de cumprimento do Projeto Pedagógico de Sala verificamos 87,9% de execução e o Projeto Curricular de

Turma 91% de execução.

Os objetivos previstos foram também maioritariamente atingidos, verificando-se um grau de execução de 75,8%

na creche e 83,1% no pré-escolar.

Não se verificaram reclamações no âmbito deste processo.

CENTRO DE ACOLHIM ENTO TEM PORÁRIO

Relativamente ao mapa de análise de dados foram estipulados os seguintes objetivos ou características a

controlar/ analisar:

1- Índice de satisfação dos clientes;

2- N.º de reclamações;

3- Gestão de Recursos;

4- Nutrição e Alimentação

5- Atividades Ocupacionais de Desenvolvimento Pessoal

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 152

Dos tópicos acima referenciados obtiveram-se os seguintes resultados:

Índice de satisfação dos clientes

Do número total de clientes que estavam acolhidos no C.A.T. (9 crianças/ jovens) 7 responderam aos

Questionários de Avaliação do Grau de Satisfação dos Clientes, uma vez que 2 das crianças/ jovens acolhidas

tinham idades compreendidas entre os 2 e 5 anos de idade, não se considerando pertinente a aplicação do

questionário.

Relativamente à Satisfação Geral que as crianças/ jovens demonstraram ter quanto à sua permanência no Centro

de Acolhimento Temporário, observou-se que 57% dos jovens se encontram satisfeitos, e 43% dos mesmos

estão muito satisfeitos.

Número de reclamações

Foram efetuadas 4 reclamações. As mesmas foram remetidas ao Centro Distrital de Segurança Social de

Santarém.

Gestão de Recursos

A nível do cumprimento do plano de manutenções para o CAT obtivemos uma concretização de 95%.

Nesta resposta social não existe equipamento que necessite de calibrações.

Nutrição e Alimentação

No processo de Nutrição e Alimentação contemplada pela qualidade há a referir as 11435 refeições

(colaboradores e clientes) confecionadas.

Quanto ao grau de cumprimento do plano de inspeções às instalações desta resposta social, o mesmo foi de

100%.

Relativamente à satisfação dos jovens face ao processo de alimentação e nutrição 100% das crianças/ jovens está

satisfeita com a alimentação.

Salienta-se o facto de ser posit ivo as crianças/ jovens poderem escolher a refeição que desejam no seu dia de

aniversário. Tal, possibilidade foi muito apreciada pelo grupo.

Atividades Ocupacionais de Desenvolvimento Pessoal

Conforme o modelo de avaliação da qualidade, anualmente, é elaborado um plano de atividades e projeto edu-

cativo destinado ao grupo de crianças/ jovens, tendo em conta a avaliação das necessidades e expectativas dos

mesmos. Estes têm em conta os recursos existentes na comunidade e disponibilizados pelos parceiros. Este

projeto inclui os resultados das avaliações das atividades realizadas em períodos anteriores.

À semelhança do ano transato verificou-se e intensificou-se a colaboração com a Associação Fajudis (Federação

de Associações Juvenis do Distrito de Santarém) o que permitiu aos jovens a participação num maior número de

atividades que, lhes proporcionou potenciar competências pessoais, profissionais e sociais.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 153

As atividades realizadas no Centro de Acolhimento abrangem vários âmbitos, nomeadamente, cultural, festivo,

social, desportivo, religioso e formativo e, têm como objetivo o bom desenvolvimento biopsicossocial e a inte-

gração a nível social e cultural do grupo na comunidade.

No que concerne à definição e planificação das atividades, os jovens gostam de dar a sua opinião pessoal e,

42% demonstraram estar Satisfeitos com o facto de lhes ser dada a oportunidade de opinarem sobre as mesmas

sendo que 58% demonstraram estar Muito Satisfeitos.

Já, no que diz respeito às atividades desenvolvidas 71% crianças/ jovens revelaram estar Satisfeitas e 29% Muito

Satisfeitas.

No decorrer do ano de 2014 foram realizadas 36 novas atividades que não estavam previstas no PADOP e, não

foram realizadas 13 das atividades previstas no mesmo, por diversos motivos. Todas se encontram devidamente

justificadas em formulário próprio.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 154

2014

Rel

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Fundação José Relvas

“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é

alguém que acredite que ele possa ser realizado.”

Roberto Shinyashiki

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 155

I – ASPETOS GERAIS

O Conselho de Administração, de modo a cumprir as disposições legais e estatutárias, presta a informação so-

bre a atividade da Fundação José Relvas relativamente ao ano de 2014, apresentando o seu relatório de gestão.

Com a apresentação deste Relatório de Atividades e Contas, a Fundação José Relvas reitera o seu compromisso

de afetar a esta Instituição, uma atitude aberta, transparente e socialmente responsável, mantendo as estraté-

gias e apresentando todas as informações de carácter financeiro e contabilístico.

Mantivemos a exigência de uma austeridade económica durante o ano de 2014, mas as atividades da Fundação

José Relvas, desenvolveram-se num carater de prudência e criatividade, para não afetarmos o controlo da des-

pesa. Mais uma vez, a ponderação permitiu que a Fundação José Relvas desse continuidade aos princípios e

valores estatutários, em todas as suas respostas socias.

A evolução económico-financeira dos últ imos 4 anos, espelha-se da seguinte forma;

2011 2012 2013 2014

Resultados Operacionais (184.294,70€) (113.435,37€) (8.432,96€) (1.067.77)

Resultados Antes de Impostos (120.738,19€) (116.002,30€) (11.191,94€) (4.034.77)

Resultado Líquido (120.830,86€) (116.107,85€) (11.191,94€) (4.407.40)

Em 2014, o número médio de clientes abrangidos por todas as Respostas Sociais, totalizou 311.

A Fundação José Relvas recorreu ao Mercado Social de Emprego, de modo a obter apoio financeiro para a mas-

sa salarial despendida, em alguns projetos.

A Fundação José Relvas é beneficiária de cinco legados, sendo que apenas um deles, o de Luísa Casimiro Couti-

nho, é administrado de forma direta. Este legado é constituído por um edifício de rés de chão e primeiro andar,

sendo que o rés-do-chão está a ser objeto de arrendamento comercial, onde se situam as instalações dos CTT e

no 1º andar está instalada a Resposta Social Centro de Acolhimento Temporário.

Relativamente ao café Brasileira, a Fundação José Relvas reverteu para si o espaço, através de um acordo de

indemnização, com o fim de alargar a resposta social CAT.

A Câmara Municipal de Alpiarça efetua a administração dos restantes legados, nomeadamente:

- Legado José Mascarenhas Relvas;

- Legado Manuel Nunes Ferreira;

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 156

- Legado Ana Pereira Piscalho;

- Legado Álvaro da Silva Simões;

Relativamente ao legado de José Mascarenhas Relvas, o incumprimento do pagamento das rendas referentes às

propriedades rústicas, bem como conservação e manutenção da Casa Museu dos Patudos, impede que a Fun-

dação José Relvas beneficie de qualquer rendimento deste legado.

Quanto ao legado Manuel Nunes Ferreira, a Câmara Municipal de Alpiarça, transferiu apenas 10.000.00 €, consi-

derados como rendimento do próprio ano.

Do legado de Ana Pereira Piscalho, não foi efetuada qualquer transferência em 2014, referente ao Resultado de

2013 de 4.261.67€.

O legado de Álvaro da Silva Simões apresenta um saldo de 0€, ficando por apurar o valor exato das rendas,

tanto dos terrenos antigos como dos permutados.

O Conselho de Administração, conforme orientação da Assembleia Geral de Contribuintes, tem vindo a exercer

elevada pressão perante o município, de modo a que todos os valores sejam aferidos, e transferidos para a

nossa Instituição.

II - INVESTIMENTOS NO EXERCÍCIO

ESTRUTURA RESIDENCIAL PARA IDOSOS 17.572.28 €

EDIFICIO CENTRO INFANTIL 0.0€

EDIFICIO CENTRO DE DIA 0,00€

EDIFICIO DIVERSOS 0,00€

CENTRO ACOLHIMENTO TEMPORÁRIO 9.637.34 €

SUB TOTAL 27.209.62 €

EMPRESA DE INSERÇÃO - CATERING 0,00€

TOTAL 27.209.62€

III – RELATÓRIO DE EXPLORAÇÃO POR RESPOSTA SOCIAL

Estrutura Residencial para Idosos

Esta Resposta Social tem acordo com a Segurança Social para 93 clientes, e, prestou em termos médios, assis-

tência a 100 idosos.

As receitas dos serviços prestados totalizaram 655.932.41 €.

A comparticipação da Segurança Social foi de 443.248.54 €.

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Os custos totais da Resposta Social foram de 1.062.875.31 €.

Centro de Dia

Tem acordo com a Segurança Social para 15 clientes, e o número médio de frequência durante o ano de 2014

foi de 15.

As receitas dos serviços prestados totalizaram 31.230.60 €.

A comparticipação da Segurança Social foi de 18.400.33 €.

Os custos totais da Resposta Social foram de 67.198.32 €.

Apoio Domiciliário

Esta Resposta Social tem acordo com a Segurança Social para 51 clientes, e, em 2014 prestou em termos médios

assistência a 52.

As receitas dos serviços prestados totalizaram 53.467.61€.

A comparticipação da Segurança Social foi de 176.275.55 €.

Os custos totais da Resposta Social foram de 221.929.52 €.

Creche

Esta Resposta Social tem acordo com a Segurança Social para 48 clientes, e prestou em termos médios assistên-

cia a 49 clientes durante o ano de 2014.

As receitas dos serviços prestados totalizaram 41.538.87 €.

A comparticipação da Segurança Social foi de 133.661.99 €.

Os custos totais da Resposta Social foram de 206.721.62 €.

Jardim de Infância

Esta Resposta Social tem acordo com a Segurança Social para 65 clientes, e, prestou em média, serviço a 61.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 158

As receitas dos serviços prestados totalizaram 55.636.87 €.

A comparticipação da Segurança Social foi de 166.628.45 €.

Os custos totais da Resposta Social foram de 266.950.17 €.

Empresa de Inserção

A Empresa de Inserção prestou serviços de higiene pessoal, limpeza de habitação, alimentação, cedência de

ajudas técnicas e fisioterapia em média a 5 clientes, durante o ano de 2014.

Os custos totais totalizaram o valor de 51.000.43 €.

As comparticipações do I.E.F.P. perfizeram o valor de 49.675.74 €.

As receitas de prestações de serviços e outros rendimentos e ganhos foram de 1.144.50 €.

Intervenção Precoce

Esta Resposta Social tem acordo com a Segurança Social para 30 clientes e durante o ano de 2014, prestou em

média, serviços a 27.

A comparticipação da Segurança Social foi de 51.325.76 €.

Os custos totais da Resposta Social foram de 50.612.00 €.

Empresa de Inserção Catering

As atividades de Catering e restauração, durante o ano de 2014, funcionaram de forma contínua, conseguindo

no últ imo trimestre do ano, atrair um maior número de grupos, o que permitiu a continuidade do seu funcio-

namento.

O total dos gastos foi de 176.508.64 €.

O total dos rendimentos foi de 179.108.11 €.

Esta é uma atividade com fins lucrativos e por isso sujeita a IRC. O resultado é posit ivo em 2.599.47 €. O IRC a

pagar referente ao ano de 2014 é de 372.63 €.

Centro de Acolhimento Temporário

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 159

Esta Resposta Social tem acordo celebrado com a Segurança Social para 10 clientes.

Os custos totalizaram 144.642.72 €.

A comparticipação da segurança social foi de 127.096.89 €.

Cantina Social

Esta Resposta Social decorre mediante o acordo celebrado entre a Segurança Social e a Instituição cujo objetivo

é a confeção diária de 62 refeições.

Os custos totalizaram 24.816.37 €.

A comparticipação da segurança social foi de 24.367.50 €.

As receitas dos serviços prestados totalizaram 907.50 €

Informações exigidas por diplomas legais:

A Fundação José Relvas é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e Utilidade Pública, desde

31/07/1959, mediante despacho ministerial, reconhecida como IPSS em 27/10/1993, sob o nº 29/93.

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IV - REFLEXÕES CONCLUSIVAS

O resultado líquido obtido no exercício é negativo, em 4.407.40 €.

Este relatório, referente ao ano de 2014, demonstra a verdadeira posição financeira e económica da Fundação

José Relvas em 31 de Dezembro de 2014, em conformidade com os princípios contabilísticos em vigor (ESNL).

Elaboramos em 2014, a contabilidade de acordo com o modelo contabilístico para as Entidades do Sector Não

Lucrativo.

A Resposta Social Empresa de Inserção – Catering, manter-se-á de acordo com as Normas Contabilísticas e de

Relato Financeiro das microentidades (NCM), prevista no Sistema de Normalização Contabilística (SNC).

A Fundação José Relvas pretende continuar a demonstrar capacidade e dinamismo, para manter o objetivo da

sua missão – ser uma referência no desenvolvimento social e empregador.

Pela continuidade de bons resultados, o Conselho de Administração dará continuidade às estratégias anterior-

mente adotadas, assim como irá introduzir as que considerar uma mais-valia para a nossa Instituição.

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RELATÓRIO ATIVIDADES E CONTAS | 2014 | 163

VII - AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração expressa, reconhecidamente os seguintes agradecimentos:

Aos senhores contribuintes, membros da Assembleia Geral;

Ao Seu Ex-Presidente, Sr. Manuel Miranda do Céu;

À Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Alpiarça;

A todos os beneméritos, agradecemos a colaboração, pois só desta forma conseguiremos prosseguir com a

missão que nos foi legada pelo nosso Instituidor e que assume na comunidade local do concelho de Alpiarça,

um papel de elevado relevo na promoção da solidariedade social;

Enaltecemos o trabalho desenvolvido pelas chefias desta Instituição, às quais muito agradecemos, bem como a

todos os colaboradores da Fundação José Relvas, pela elevada dedicação e empenho que demonstram diaria-

mente no desempenho das suas funções.

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