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Universidade Federal de Viçosa2

Plano de Gestão/2005-2008

Plano de Gestão2005 - 2008

(Tomo I)

3

Universidade Federal de Viçosa

ReitorCarlos Sigueyuki Sediyama

Vice-ReitorCláudio Furtado Soares

Pró-Reitor de Administração Fernando da Costa Baêta

Pró-Reitor de Assuntos Comunitários Luciano Esteves Pelúzio

Pró-Reitoria de Ensino Luiz Aurélio Raggi

Pró-Reitoria de Extensão e CulturaGeraldo Antônio de Andrade Araújo

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Maurílio Alves Moreira

Pró-Reitoria de Planejamento e OrçamentoJosé Cola Zanuncio

Diretor do Centro de Ciências Agrárias Sérgio Hermínio Brommonschenkel

Diretor do Centro de Ciências Biológicas e da SaúdeRicardo Junqueira Del Carlo

Diretor do Centro de Ciências Exatas e TecnológicasRolf Jentzsch

Diretor do Centro de Ciências Humanas, Letras e ArtesRosa Maria Olivera Fontes

Plano de Gestão/2005-2008Coordenação

José Cola ZanuncioEquipe Técnica

Cisne Zélia Teixeira ReisEduardo Márcio Maffia

Gustavo Soares SabioniIolanda Sampaio Fonseca

Leiza Maria GranzinolliEstagiária

Leanice Maria Peruzzo GuioDiagramação

Cisne Zélia Teixeira ReisLeanice Maria Peruzzo Guio

Impressão e AcabamentoDivisão de Gráfica Universitária

Site e Formulário EletrônicoBenício José Almeida RamalhoValério Rodrigues de Castro

Revisão Maria do Carmo da Costa Val Gomide

4


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUniversidade Federal de Viçosa

Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento

Plano de Gestão2005 - 2008

(Tomo I)

Viçosa-MGDezembro/2005

5


SumárioApresentação 9Introdução 11Metodologia 14

1. Decisão de Planejar 172. Definição do Grupo de Planejamento 183. Definição do Modelo 18

Etapas do Plano de Gestão 20

Conceitos Básicos 21

4. Comunicação 26Roteiro para elaboração do plano estratégico de gestão 28Cronograma 30Valores, Missão e Visão de Futuro da UFV 33Plano por Pró-Reitoria e Órgãos Assessores da Reitoria 34

Pró-Reitoria de Ensino34

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 37

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura40

Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários43

Pró-Reitoria de Administração 44

Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento48

Órgãos Assessores da Reitoria 51

Biblioteca Central 53

Coordenadoria de Comunicação Social – CCS 54

Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância - Cead

55

Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa – Centev

57

Resolução Nº 14/2006/CONSU 59

7


Bibliografia 60

8

Plano de Gestão/2005-2008 9


Apresentação

Apresentamos o Plano de Gestão/2005-2008 (Tomo I), de

nossa Universidade, fruto de aprofundadas discussões no âmbito

da Reitoria, Pró-Reitorias e Diretorias de Centros de Ciências, se-

guidas da anuência dos Departamentos e Conselhos Departa-

mentais, no contexto de um planejamento em ação integrada,

avalizando políticas, objetivos e metas previstas no plano de

cada um desses órgãos.

A etapa seguinte envolverá o planejamento detalhado dos

Departamentos e unidades descentralizadas, que comporá o Pla-

no de Gestão/2005-2008 (Tomo II).

Como é sabido, a seriedade do processo de tomada de de-

cisão na gestão universitária torna essencial o desenvolvimento

de mecanismo de unificação de esforços para a superação de

obstáculos na busca de objetivos consoantes com os anseios da

sociedade. Por outro lado, o constante contingenciamento de re-

cursos na esfera federal tem transformado essa gestão em de-

safio, tornando as universidades brasileiras símbolo de resistên-

cia nesse cenário de escassez.

Por isso, é importante o comprometimento da administra-

ção e de todas as unidades acadêmico-administrativas da Uni-

versidade na construção e execução do Plano de Gestão.

O planejamento a seguir apresentado, coordenado pela

Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento, com a participação

de toda a estrutura colegiada, é, portanto, instrumento que visa

estabelecer uma dinâmica condizente com as propostas de políti-

cas públicas atuais. E a despeito da conjuntura econômica des-

favorável, imposta pelo governo federal, a UFV prossegue a con-

solidação da excelência de suas atividades-fins - o ensino, a pes-

10


quisa e a extensão -, expandindo vagas, criando cursos e pro-

gramas, e, sobretudo, ao valorizar a qualidade acadêmica, conti-

nua contemporânea e permanentemente atenta às transforma-

ções da sociedade e à dinâmica do processo científico.

Carlos Sigueyuki Sediyama

Reitor

11


Introdução

A importância do planejamento como ferramenta decisiva

do desenvolvimento institucional encontra amplo reconhecimen-

to, seja no âmbito empresarial seja em organizações governa-

mentais e entidades da sociedade civil. Pensar o futuro, avaliar o

contexto no qual atua, avaliar os recursos de que dispõe e decidir

sobre as melhores alternativas de como mobilizar e direcionar es-

ses recursos significam considerável ampliação da capacidade

das instituições em alcançar seus objetivos, de forma consistente

e sustentável. Entretanto, a implementação de métodos de pla-

nejamento, tradicionalmente adotados em organizações empre-

sariais, tem sido um desafio para as organizações públicas, espe-

cialmente para as instituições de ensino superior, pois, nesse

ambiente, normalmente, causa estranheza, incompreensão e,

sobretudo, descrédito.

Esse aspecto já foi devidamente abordado no documento

“Planejamento Institucional 2001-2004/UFV”:

“Diferentemente do ambiente competitivo da empresa

privada, em que a cultura do planejamento se estabelece por sua

própria necessidade, no setor público brasileiro, é preciso ainda

um trabalho persistente para sua afirmação, devido aos tradicio-

nais casuísmos na distribuição dos recursos, que tornam essa ati-

vidade desnecessária, inconveniente ou desacreditada. De fato,

o planejamento deixa de fazer sentido, quando o acesso aos re-

cursos depende mais de conquistas políticas do que da disposi-

ção de empreender ações construtivas, e torna-se mesmo incô-

modo para os administradores que se habituaram a gozar de ga-

rantias de recursos, por mínimas que sejam, sem contrapartida

12


em responsabilidades, desenvolvendo assim uma natural aver-

são a qualquer forma de compromisso formalmente estabelecido.

Atualmente, entretanto, está cada vez mais claro que o

caminho da modernidade institucional necessariamente deve

passar pela extinção desses vícios e pela superação dos descré-

ditos. Cada vez mais, a distribuição dos recursos públicos tende a

ser condicionada à elaboração sistemática de planos de trabalho

e da habilidade em ir ao encontro das demandas da sociedade. A

tão proclamada autonomia universitária geral e irrestrita - se é

que há de vir algum dia - certamente estará vinculada à defini-

ção de métodos de planejamento criteriosos e à sujeição de me-

canismos de avaliação institucional cada vez mais rigorosos.

Quanto antes cada instituição começar a agir de acordo com es-

sas premissas tanto mais estará preparada para tirar o máximo

proveito de uma eventual autonomia e extrair todas as vanta-

gens que podem decorrer da maior eficiência no atendimento

das demandas da sociedade. Desenvolver a cultura do planeja-

mento no presente é, portanto, preparar o caminho para o futu-

ro.”

Permanecem atuais os argumentos acima apresentados,

reforçados por medidas do governo federal para a implementa-

ção de práticas inovadoras de gestão nas áreas administrativas e

de planejamento das Instituições Federais de Ensino Superior.

A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, instituiu o Sinaes

– Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior e trouxe

elementos importantes para o planejamento, como a Avaliação

Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

Essa Lei definiu o planejamento estratégico “...como parte inte-

grante do processo avaliativo das Instituições Federais de Ensino

13


Superior-IES...”. Portanto, além de ferramenta indispensável de

gestão, o planejamento passou a ser uma exigência normativa.

Nesse novo cenário, a UFV deverá consolidar um processo

de planejamento, participativo e integrado, nos três instrumentos

– Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Plano de Gestão e

Avaliação Institucional -, propiciando comportamento pró-ativo

com vistas no alcance de seus objetivos e na qualidade que sem-

pre norteou esta instituição.

14


Metodologia

O desenvolvimento do planejamento estratégico instituci-

onal foi antecedido de estudos e análises, pela equipe técnica da

Proplan, da evolução das experiências de planejamento na UFV e

em outras Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).

Dessa avaliação, podem-se ratificar as premissas de que,

de modo geral, esse planejamento é incipiente nas Ifes e sua efe-

tiva implementação e integração de plano e execução configura-

se verdadeiro desafio para seus gestores.

Segundo Meyer Jr., Semann e Mangolim (2004), para que

o planejamento estratégico seja bem-sucedido, é necessário que

seja colocado em ação. Porém, com freqüência, observa-se, que,

na prática gerencial das instituições de ensino superior, a formu-

lação de estratégias está consideravelmente separada da sua im-

plementação e que nem todas as ações desenvolvidas são resul-

tantes do planejamento formalmente praticado.

Ainda segundo esses autores, o sucesso do planejamento

estratégico nas universidades está condicionado aos seguintes

fatores:

- apoio e liderança incondicional do dirigente máximo

da instituição como forma de garantir credibilidade no

processo e confiança da comunidade universitária na

solução de desafios;

- estabelecimento de objetivos claros e observáveis,

para que o plano seja disseminado e se torne uma rea-

lidade na instituição;

15


- formulação de indicadores de resultado em dimensão

quantificável, facilitando a implementação dos objeti-

vos e permitindo seu acompanhamento e avaliação;

- integração dos principais objetivos institucionais aos

recursos orçamentários; caso contrário, objetivos e es-

tratégias ficam no papel, desacreditando o processo;

- implementação da auto-avaliação institucional, como

uma ferramenta de gestão e desenvolvimento, visan-

do à melhoria contínua das instituições.

Na UFV, o cenário não é diferente. Como se demonstra no

quadro a seguir, até a década de 70, as iniciativas formais de pla-

nejamento privilegiaram o enfoque da expansão física, para dar

suporte ao crescimento das atividades acadêmicas. A partir da

década de 80, foram desenvolvidas ações na busca do estabele-

cimento de mecanismos de elaboração do planejamento instituci-

onal. Somente em 1996, porém, chegou-se a um modelo mais

consistente e adequado à Instituição, o qual vem sendo adotado

com adaptações e melhorias a cada gestão.

16


Experiências de Planejamento Institucional naUFV

DÉCADA DE 70 DÉCADA DE 80 DÉCADA DE 90 2001 a 2008 Plano de De-senvolvimento Físi-co/campus da UFV (Trabalho do consul-tor arquiteto CláudioAugusto de Maga-lhães Alves);

Reforma Admi-nistrativa da Univer-sidade Federal de Viçosa (Assessoria da Fundação Getú-lio Vargas);

Diretrizes para o Planejamento na UFV (Ceplad/UFV – Geraldo Moisés Martins);

Plano de De-senvolvimento Físi-co (Revisão do Pla-no de 69/70, com vistas na década seguinte).

Processo de Desenvolvimento Institucional da UFV (consultores Maria José Lara Bretas Pe-reira e Geraldo Ro-chetti Caravantes);

Proposta de Planejamento Estra-tégico na Universida-de Federal de Viçosa(Trabalho da Sege-plan com assessoria técnica do DAE-Dep.de Administração e Economia);

Planejamento Institucional na UFV (Apoio Técnico da IBM).

Plano Diretor para o Desenvolvi-mento da UFV/Pla-no UFV 2000 (Gru-po de Trabalho de-signado pelo Reitor e presidido pelo prof. Edson Potsch Magalhães);

Orçamento-Programa da Uni-versidade Federal de Viçosa (Sege-plan);

Plano de Ação Compartilhada/ PAC/1997-2001 (Proplan).

Planejamento Institucional/ PI/2001-2004 (Proplan);

Plano de Ges-tão/2005-2008 (Proplan).

17


Na preparação do Plano de Gestão/2005-2008, procurou-

se observar as seguintes fases, consideradas essenciais:

Decisão de Planejar CompromissoGrupo de Planejamento ParticipaçãoModelo de Planejamento AdequaçãoComunicação (Formar Co-

munidade de Visão)Informar/Envolver

1 – Decisão de Planejar

Cientes da importância do planejamento para o cumpri-

mento de sua proposta de trabalho, apresentada à comunidade

universitária no processo eleitoral, o Reitor e o Vice-Reitor esta-

beleceram as linhas gerais pretendidas para sua gestão e, junta-

mente com os Pró-Reitores, formalizaram a dinâmica do Plano de

Gestão/2005-2008.

Nesse sentido, a administração da UFV empenhou-se em

desenvolver um cenário que:

• privilegiasse o modelo participativo de gestão;

propiciasse o envolvimento de unidades acadêmicas e

administrativas, com foco nas atividades-fins;

• monitorasse o ambiente externo, o ambiente interno e

o macroambiente;

incentivasse a transparência na Instituição;

• traduzisse um posicionamento adequado das ações,

para alcançar resultados;

• monitorasse os desvios, relativamente ao que foi defini-

do e ao que foi realizado efetivamente; e

18


• atendesse às exigências governamentais, especialmen-

te a de avaliação institucional etc.

2 – Definição do Grupo de Planejamento

Sob a coordenação da Pró-Reitoria de Planejamento e Or-

çamento, o plano buscou o envolvimento dos gestores de unida-

des acadêmicas e administrativas, estimulando a participação de

toda a estrutura colegiada (Colegiado dos Departamentos, Câma-

ras de Ensino, Conselhos Departamentais, Conselhos Técnicos e

Consu) e gerencial (Chefias, Diretorias, Assessorias, Pró-Reitorias

e Reitoria).

3 – Definição do Modelo

O núcleo metodológico da maioria das escolas de pensa-

mento sobre formulação de estratégias é constituído por três ele-

mentos básicos: objetivos e missão da organização; diag-

nóstico estratégico e formulação e implementação de es-

tratégias. No entanto, são inúmeros os modelos de planejamen-

to estratégico, cabendo à organização optar por aquele com o

qual mais se identifique.

Na UFV, adotou-se um modelo compatível com sua reali-

dade, baseado na cultura já em curso, a partir da experiência

com o Plano de Ação Compartilhada, porém, com nova estrutura-

ção das variáveis componentes do planejamento, com destaque

para a análise de cenários e alcance de resultados/avaliação.

19


Durante a concepção e a elaboração do Plano de Gestão,

procurou-se contemplar os seguintes aspectos:

• construção de plano estratégico que expressasse a

missão, a visão de futuro e os objetivos no âmbito das Pró-Reito-

rias, as propostas de cada colegiado de departamento e a possi-

bilidade da ação interdepartamental;

• aprovação e consolidação dos objetivos e metas nos

colegiados, para garantir ações integradas;

• simplificação da ação de planejar, para permitir a avali-

ação e correção de rumos; e

• integração da política-fim da Instituição (ensino, pesqui-

sa e extensão) com o suporte da política-meio (administração e

planejamento, espaço físico e obras, gestão de recursos, biblio-

teca, desenvolvimento regional, meio ambiente, segurança, res-

ponsabilidade social, informática, assistência estudantil, comuni-

cação social e avaliação institucional).

Uma vez elaborado, o Plano de Gestão deverá ser entendi-

do como um processo cíclico, flexível e compatível com alocação

de recursos. Como instrumento que demanda continuidade, sua

efetivação depende de revisões periódicas e correção de rumos,

cabendo, assim, aos dirigentes o papel fundamental de adotá-lo

como prática de gestão.

20


Etapas do Plano de Gestão

21


Conceitos Básicos

A título de orientação, associado ao esquema apresentado

na página anterior, seguem, abaixo, noções básicas da terminolo-

gia que deverá ser adotada para elaboração do Plano de

Gestão/2005-2008.

Valores

São idéias fundamentais em torno das quais se constrói a organi-

zação. Representam as convicções dominantes, as crenças bási-

cas, aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredi-

ta. São elementos motivadores que direcionam as ações das pes-

soas na organização, contribuindo para a unidade e coerência do

trabalho. Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de

comportamento de toda a equipe na busca da excelência.

Exemplos de valores:

• Excelência, consciência ética, transparência, comprometimento

social, pluralidade, respeito pelo indivíduo, integração, igualdade,

responsabilidade, democracia, cidadania.

As crenças e as convicções fundamentais da organização,

devem estruturar-se em torno de alguns poucos valores básicos:

• convicção de ser a melhor;

• convicção da importância de seu patrimônio humano;

• convicção da qualidade do serviço que presta;

• convicção da criatividade e do espírito inovador e solucionador

de problemas de sua equipe;

• convicção de prestar um serviço de relevante interesse social.

Missão

22


A missão é uma declaração sobre o que a organização é, sobre

sua razão de ser.

A definição de missão serve de critério geral para orientar a to-

mada de decisões, para definir objetivos e auxiliar na escolha das

decisões estratégicas.

É necessário que a missão tenha certa flexibilidade, a fim de

acompanhar as mudanças ambientais. Periodicamente, é preciso

repensar a missão da organização.

Exemplos de missão:

• Universidade Federal da Bahia

“A Universidade Federal da Bahia tem por missão produzir, socia-

lizar e aplicar o conhecimento nos diversos campos do saber,

através do ensino, da pesquisa e da extensão, indissociavelmen-

te articulados, de modo a contribuir para o desenvolvimento soci-

al e econômico do País e do estado da Bahia e promover a forma-

ção de profissionais qualificados para o mundo do trabalho e ca-

pazes de atuar na construção da justiça social e da democracia”.

• Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)

“Viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do agro-

negócio brasileiro, por meio da geração, adaptação e transferên-

cia de conhecimentos e tecnologias em benefício da sociedade”.

• Petrobras

“Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e

ambiental, nas atividades da indústria de óleo, gás e energia, nos

mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e servi-

23


ços adequados às necessidades dos seus clientes e contribuindo

para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua”.

Aspectos que devem ser sempre considerados:

• segmentos-alvo, tecnologia, escopo-geográfico, benefícios de-

mandados x benefícios oferecidos e crenças e valores dos diri-

gentes.

Questões que devem estar respondidas:

• Quem somos nós?

• Qual é nossa finalidade?

• Que fazemos para reconhecer, antecipar e responder às fina-

lidades?

• Como devemos responder a nossos grupos de influências?

• Quais são nossos valores, cultura e filosofia?

• Que nos faz ser distinto e único?

Análise do Ambiente

É um processo de constante investigação das forças que influen-

ciam a organização. Compreende uma análise do ambiente inter-

no à organização, através dos pontos fortes e pontos fracos, ele-

mentos estes participantes de uma dinâmica sob o controle da

organização. Compreende também uma análise do ambiente ex-

terno à organização, através das ameaças e oportunidades à con-

secução da missão e pertencentes a uma dinâmica cuja capaci-

dade de controle da organização é mínima ou não existente.

A análise da organização, ante as dinâmicas ambientais, constitui

o principal recurso para o desenvolvimento do pensamento estra-

tégico.

24


O diagnóstico estratégico deverá considerar aspectoscomo:

Ambiente interno:• cursos oferecidos e novos cursos;• pesquisas desenvolvidas;• linhas de pesquisa;• eficiência do ensino, pesquisa e extensão;• sistemas de informação;• recursos humanos, materiais e financeiros;• tecnologia;• estrutura organizacional; e• imagem institucional.

Ambiente externo:• aspectos culturais;• aspectos sociais, políticos e econômicos;• inserção na comunidade;• evolução tecnológica;• mercado de trabalho;• área de abrangência;• entidades de classe;• desempenho institucional;• competitividade; e• tendências do ambiente.

Visão de Futuro

A visão de futuro define o que a organização pretende ser no fu-

turo. Ela incorpora as ambições da organização e descreve o qua-

dro futuro que a organização quer atingir.

Identifica as aspirações da organização, criando um clima de en-

volvimento e comprometimento com seu futuro. A definição de

onde se pretende chegar permite entender com clareza o que é

preciso mudar na organização ou como ela precisa mudar para

que a visão seja concretizada. Uma visão compartilhada une e

impulsiona as pessoas para buscarem seus objetivos, apesar de

25


todas as dificuldades. Uma organização sem visão é uma organi-

zação sem direção.

Exemplos de visão de futuro:

• Universidade Federal de Santa Maria

“ Ser reconhecida como referência de excelência no ensino, pes-

quisa e extensão pela comunidade científica e pela sociedade em

geral ”.

• Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da

União (TCU)

“Tornar-se referência internacional em educação e em produção e

disseminação de conhecimento na área de controle da Gestão

Pública”.

• Petrobras

“A Petrobras será uma empresa integrada de energia com forte

presença internacional e líder na América Latina, atuando com

foco na rentabilidade e na responsabilidade social e ambiental”.

A visão de futuro deve refletir os valores compartilhados

pela organização. O enunciado deve ser claro e objetivo, positivo

e desafiador; em geral, é expresso com verbo no futuro.

O enunciado da visão de futuro é de responsabilidade da li-

derança. A cada organização corresponde apenas uma declara-

ção de visão de futuro.

A visão de futuro raramente muda, é estável. Deve ser ca-

paz de, num único parágrafo, esclarecer qualquer pessoa, de

dentro ou de fora da organização, sobre o que ela pretende fazer.

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Deve-se evitar que o seu enunciado seja genérico, sem identida-

de própria, ou seja, aplicável a qualquer organização.

Definição de Objetivos, Metas e Ações

Objetivos:

Podem ser definidos como resultados a serem alcançados pela

organização no contexto de seu ambiente para concretizar sua

visão de futuro e cumprir sua missão.

Metas:

Caracterizam-se por serem elementos propulsores de gestão e,

portanto, orientadoras das ações destinadas ao cumprimento da

missão e dos objetivos da organização. Normalmente são quanti-

ficáveis e com prazo para alcançar os desafios.

Ações:

São atitudes e tomadas de decisão necessárias ao cumprimento

da meta.

4 – Comunicação

Com o objetivo de sensibilizar e envolver todos os dirigen-

tes de unidades acadêmicas e administrativas foram realizadas

várias reuniões, na Reitoria e nas Diretorias de Centro, seminári-

os, ministrados por docentes do Departamento de Administração,

e palestra, apresentada pelo Prof. João Carlos Pereira da Silva, vi-

sando a divulgação e esclarecimentos sobre os processos de Pla-

no de Desenvolvimento Institucional – PDI, Comissão Própria de

Avaliação – CPA e Plano de Gestão.

27


Com o intuito de fornecer informações sobre a metodolo-

gia adotada, o grau de envolvimento de cada agente do grupo de

planejamento, o referencial teórico e o cronograma, foi criado o

site – www.cpd.ufv.br/planogestao.

Como ferramenta inovadora foi disponibilizado, nesse site,

o formulário eletrônico, que permite aos gestores o registro dos

dados integrantes do plano, suas revisões e acompanhamento.

Nele, a comunidade universitária tem acesso a consulta, de for-

ma clara e objetiva, do plano nos níveis estratégico e tático-ope-

racional.

Para orientação, foi disponibilizado, ainda, um roteiro das

técnicas de planejamento, sintetizando as etapas de reflexão e

desenvolvimento da visão do pensamento estratégico.

28

Plano de Gestão/2005-2008 29


CronogramaData Assunto

3/5/2005 - Reunião, na Reitoria, com o Reitor, o Vice-Rei-tor e os Pró-Reitores, para formalizar o Plano deGestão/2005-2008.

9/5/2005 - Reunião do Reitor e Vice-Reitor, no Salão No-bre, com Pró-Reitores, Diretores de Centro de Ci-ências e Chefes de Departamento, para, entreoutros assuntos, divulgar os processos de Planode Desenvolvimento Institucional - PDI, Comis-são Própria de Avaliação - CPA e Plano de Ges-tão/2005-2008.

11/5/2005 - Reunião preparatória da Proplan com o Vice-Reitor e os Pró-Reitores, com a entrega de cópiado planejamento da gestão anterior, a título desubsídio, bem como do formulário a ser preen-chido com as propostas de objetivos e metaspara o período 2005-2008. Obs.: Os órgãos assessores vinculados diretamente àReitoria, como CCS, Centev, Cead, Cedaf, Cepet, AIN,AIP e OUV, também deverão apresentar proposta deobjetivos e metas para a gestão 2005-2008, em suaárea de competência, sob a coordenação do Vice-Rei-tor.

11 a 23/5/2005 - Discussão da proposta do plano de cada Pró-Reitoria com o respectivo colegiado (ConselhosTécnicos de Graduação, de Pesquisa e de Pós-Graduação, de Extensão e Comunitário). Obs.: Os órgãos assessores também deverão cum-prir esse prazo. Durante esse período a equipe técnica da Proplan fi-cará à disposição dos Pró-Reitores e assessores daRTR, para orientar o preenchimento do formulário,conforme a terminologia padrão. No site www.ufv.br/proplan , pode ser acessado o Pla-nejamento Institucional do período 2001-2004, e nosite www.cpd.ufv.br/pi , os arquivos de metas e açõesdos Centro de Ciências/Departamentos.

16/05/2005 - Palestra do Prof. João Carlos Pereira da Silva,destinada aos Pró-Reitores, Diretores de Centroe Chefes de Departamento, sobre a AvaliaçãoInstitucional, Plano de Desenvolvimento Institu-cional – PDI – e Plano de Gestão.

31

http://www.cpd.ufv.br/pi

http://www.ufv.br/proplan


23/5/2005 - Entrega, à Proplan, da versão preliminar do Pla-no de Gestão, pelas Pró-Reitorias e órgãos as-sessores, de impresso assinado e formulário ele-trônico alimentado no site da Proplan,www.ufv.br/proplan, no item Plano deGestão/2005-2008, Formulário Eletrônico.

24 a 27/5/2005 - A Proplan fará a primeira versão do Plano deGestão/2005-2008, após o recebimento do ma-terial elaborado pelas Pró-Reitorias e pelos ór-gãos assessores.

31/5/2005 - Reunião do Reitor com os Pró-Reitores e órgãosassessores, para a compatibilização geral dosobjetivos e metas propostos para o Plano deGestão/2005-2008, tendo em mãos a versãopreliminar da Proplan.

31/5 a2/6/2005

- A Proplan fará os ajustes necessários, resultan-tes da reunião realizada no dia anterior.

3/6/2005 - Reunião do Reitor, Vice-Reitor e Pró-Reitorescom os Diretores de Centro de Ciências, para aapresentação dos objetivos e metas e definiçãodas estratégias a serem implementadas nos de-partamentos e órgãos administrativos.

6 e 7/06/2005 - Seminários de Planejamento e Avaliação minis-trados por docentes do Departamento de Admi-nistração aos Diretores de Centros, Chefes deDepartamentos, Coordenadores de cursos, Pró-Reitores e dirigentes das unidades administrati-vas.

6 a 23/6/2005 - Reunião do Reitor, Vice-Reitor e Pró-Reitorescom os Diretores de Centro de Ciências, para aapresentação e discussão dos objetivos e metasde cada Pró-Reitoria e da Reitoria.

11/7/2005 - 1ª Reunião do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores eDiretores de Centro com os Chefes de Departa-mento e órgãos administrativos, para a apresen-tação e discussão do Plano de Gestão da UFV.

12/7 a16/8/2005

- Análise, pelos Departamentos, dos objetivos emetas propostos pelas Pró-Reitorias, na versãopreliminar.

17 a 19/8/2005 - Consolidação e aprovação do documento pelosConselhos Departamentais. - Encaminhamento, pelos Diretores de Centro,do resultado da análise à Proplan.

32

http://www.ufv.br/proplan


Setembro eOutubro/2005

- Compatibilização pela Proplan, das análises/su-gestões advindas dos Conselhos Departamentaiscom os objetivos e metas propostos pela Reitoriae pelas Pró-reitorias.

17/11 a25/11/2005

- Reunião dos Pró-Reitores, nos Centros de Ci-ências, com Diretores e Chefes de Departamen-to para avaliação e críticas ao Plano de Gestãopor eles apresentadas.

12/12/2005 a6/3/2006

- Elaboração das metas e ações nos Departa-mentos, validado pelo Colegiado e consolidadopelos respectivos Centros de Ciências. - Elaboração das metas e ações dos órgãos vin-culados às Pró-Reitorias. Obs .: Os Departamentos e os órgãos administrati-vos terão acesso ao site do Planejamento Institucio-nal/2001-2004, a título de subsídio.

26 a 30/9/2005 - Consolidação geral do Plano de Gestão 2005-2008 dos Centros de Ciências nas Pró-Reitorias/Conselhos Técnicos.

1º a13/12/2005

- Preparação do documento “Plano deGestão/2005-2008 (Tomo I)”, no nível estratégi-co.

21/12/2005 - Apreciação pelo Consu do documento “Planode Gestão/2005-2008 (Tomo I)”.

Abril/2006 - 2ª reunião do Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores eDiretores de Centros de Ciências com os Chefesde Departamento e Órgãos para a apresentaçãodo Plano de Gestão dos departamentos e ór-gãos. Obs.: Cada Diretor de Centro de Ciências fará a apre-sentação de seu plano para a gestão 2005-2008.

Maio/2006 - Edição da publicação "Plano de Gestão/2005/2008 (Tomo II)", com o planejamento deta-lhado dos Departamentos e órgãos administrati-vos e disponibilização no site da UFV.

Outubro/2006 - Seminário de Avaliação das Ações – janeiro de2005 a junho de 2006 – para a correção de ru-mos.

Valores, Missão e Visão de Futu-

ro da UFV

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VALORES

Excelência, presteza, eficiência, transparência, ética, comprome-

timento social, legalidade, integração, igualdade, responsabili-

dade, democracia, inovação, empreendedorismo, cidadania e es-

pírito de equipe.

MISSÃO

Exercer ação integrada das atividades de ensino, pesquisa e ex-

tensão, visando à universalização da educação superior de qua-

lidade, à promoção do desenvolvimento das ciências, letras e ar-

tes e à formação de cidadãos com visão técnica, científica e hu-

manística, capazes de enfrentar desafios e atender às demandas

da sociedade.

VISÃO DE FUTURO

Consolidar-se como instituição de excelência no ensino, na pes-

quisa e na extensão, reconhecida pela comunidade científica e

pela sociedade, nacional e internacionalmente.

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Plano por Pró-Reitoria e ÓrgãosAssessores da Reitoria

Pró-Reitoria de EnsinoMISSÃO ESPECÍFICA: Coordenar e supervisionar as ativida-

des dos ensinos de graduação, médio e tecnológico, oferecidospela UFV, atuando de forma constante, para melhorar sua quali-dade e para melhor atender à sociedade brasileira.

VISÃO DE FUTURO: Ser padrão de excelência nos cursos degraduação, médio e tecnológico oferecidos pela Universidade Fe-deral de Viçosa, de forma que todos sejam referência de qualida-de nacional e internacional para os cursos congêneres.

OBJETIVOS E METAS: 1 Oferecer cursos de graduação, de forma que os egres-

sos atendam à demanda da sociedade em transforma-ção:

1.1 Elaborar, com a participação da comunidade universitária, oProjeto Pedagógico Institucional – PPI da UFV.

1.2 Elaborar ou reavaliar, os projetos pedagógicos dos cursos degraduação da UFV, tendo como referências o PPI e os pa-drões estabelecidos pelo MEC.

2 Alcançar um padrão de excelência em todos os cursosde graduação, de nível médio e tecnológico oferecidospela UFV:

2.1 Aperfeiçoar os processos de seleção e acesso aos cursosmédio, tecnológico e graduação.

2.2 Tornar mais eficazes os métodos de ensino e aprendizagemdas disciplinas de graduação.

2.3 Propiciar melhores condições de trabalho às coordenaçõesde cursos de graduação, oferecendo-lhes infra-estrutura desecretaria e de pessoal.

2.4 Adequar o quadro de professores e funcionários às necessi-dades dos cursos de graduação, médio e tecnológico, deforma que as aulas sejam oferecidas com qualidade.

2.5 Adequar os laboratórios e salas de aula às necessidades bá-sicas do ensino.

2.6 Adequar, juntamente com a Biblioteca Central, o acervo bi-bliográfico às necessidades dos cursos de graduação, aten-

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dendo às transformações contínuas das áreas de conheci-mento.

2.7 Melhorar e ampliar as oportunidades de estágio em ensino,para atender às necessidades dos cursos de graduação, pri-orizando a inter-relação entre as licenciaturas e o Coluni.

2.8 Propiciar treinamento em práticas didático-pedagógicas, aosdocentes envolvidos com o ensino de graduação, médio etecnológico.

2.9 Redimensionar e aperfeiçoar o Programa de Apoio Didáticoàs Ciências Básicas PAB/Tutoria.

2.10 Estabelecer procedimentos amplos, contínuos e dinâmicosde avaliação de cursos e de disciplinas de graduação daUFV e introduzir a avaliação de docentes.

2.11 Criar condições adequadas para atendimento ao aluno comnecessidades especiais.

3 Oferecer novos cursos de nível superior e tecnológicoe aumentar o número de vagas em cursos de gradua-ção:

3.1 Elevar em 15% o número de vagas nos cursos de graduaçãoem funcionamento.

3.2 Rever os critérios de preenchimento das vagas remanescen-tes dos cursos de graduação, médio e tecnológico.

3.3 Criar outros cursos de graduação no campus da UFV e ofere-cer cursos de graduação continuada e semipresenciais.

3.4 Criar, na Cedaf, outros cursos técnicos pós-médios e tecno-lógicos e propiciar, nesse campus, cursos de graduação.

4 Aumentar o intercâmbio com instituições de ensino na-cionais e internacionais, visando à formação mais di-versificada dos alunos de graduação da UFV:

4.1 Ampliar o número de programas de cooperação com outrasIES no país e no exterior, órgãos estaduais e municipais, vi-sando à formação mais ampla dos alunos.

4.2 Expandir a integração de cursos da UFV com o PEC-G.

5 Otimizar a oferta de disciplinas dos cursos de gradua-ção da UFV, ampliar e otimizar a utilização do espaçofísico para a oferta de disciplinas.

5.1 Rever e otimizar a oferta de disciplinas dos cursos de gradu-ação.

5.2 Estabelecer um programa permanente de manutenção dospavilhões de aulas I e II (PVA e PVB).

5.3 Aumentar em 20% a capacidade de oferta de salas de aulasconvencionais.

6 Obter a excelência em todos os serviços e ações deresponsabilidade da Pró-Reitoria de Ensino:

6.1 Reativar a Unidade de Apoio Educacional – UAE.

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6.2 Concretizar as Coordenações de Licenciaturas e os vínculosdestas com o Coluni.

6.3 Rever e atualizar as atribuições da Secretaria Geral de Gra-duação.

6.4 Manter atualizados os sistemas computacionais utilizadospelo Registro Escolar.

6.5 Manter atualizados os sistemas computacionais utilizadospela Pró-Reitoria de Ensino.

6.6 Buscar a excelência na prestação de serviços em todos osórgãos ligados à PRE.

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Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

MISSÃO ESPECÍFICA: Definir e executar políticas de incenti-vo à pesquisa, pós-graduação, iniciação científica e capacitaçãode recursos humanos, objetivando a excelência da participaçãoda Universidade no desenvolvimento científico e tecnológico doestado e do País.

VISÃO DE FUTURO: Ser unidade capaz de contribuir paraque a Universidade Federal de Viçosa seja uma Instituição de re-ferência nacional e internacional na área de pós-graduação e pes-quisa.

OBJETIVOS E METAS:1 Consolidar os programas de pós-graduação:

1.1 Criar o doutorado nos sete programas de pós-graduação,que já possuem o mestrado.

1.2 Buscar a excelência dos programas de pós-graduação daUFV, aumentando os conceitos dos programas 3, 4 e 5 emantendo a qualidade daqueles com conceito 6 e 7.

2 Apoiar a criação e o oferecimento de programas depós-graduação “stricto sensu”:

2.1 Aumentar em cerca de 30% o número de programas de pós-graduação “stricto sensu”.

2.2 Apoiar a criação de cerca de cinco programas de mestradoprofissional.

3 Apoiar a criação e o oferecimento de cursos de pós-graduação “lato sensu” em áreas estratégicas:

3.1 Criar o Conselho de Pós-Graduação “Lato Sensu”.3.2 Aumentar em cerca de 60% o número de cursos de pós-gra-

duação “Lato Sensu”.

4 Apoiar e acompanhar o treinamento de estudantes degraduação e do ensino médio e tecnológico em progra-mas de iniciação científica:

4.1 Aumentar em cerca de 50% o número de estudantes de Ini-ciação Científica.

4.2 Aprimorar e apoiar o programa institucional de Iniciação Ci-entífica.

5 Apoiar e incentivar as ações individuais de pesquisa dedocentes e técnicos:

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5.1 Implementar infra-estrutura para identificação e auxílio naconfecção de projetos de pesquisa.

6 Apoiar, incentivar e acompanhar as ações de pesquisae desenvolvimento tecnológico do Instituto de Biotec-nologia Aplicada à Agropecuária/Bioagro:

6.1 Consolidar o Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agrope-cuária no cenário nacional e internacional em suas ações depesquisa e transferência de produtos/processos para o setorprodutivo.

7 Estabelecer políticas de pesquisa institucional e inte-rinstitucional:

7.1 Aumentar e consolidar os grupos de pesquisa da UFV.7.2 Consolidar e apoiar os laboratórios multiusuários da UFV.

8 Estabelecer políticas institucionais de proteção da pro-priedade intelectual e de transferência de produtos eprocessos para o setor produtivo:

8.1 Consolidar a Comissão Permanente de Propriedade Intelec-tual (CPPI).

8.2 Criar o Núcleo de Inovação Tecnológica da UFV.

9 Incentivar a publicação científica de qualidade:9.1 Aumentar em 30% a publicação científica em periódicos in-

dexados internacionais.9.2 Apoiar a publicação de revistas científicas produzidas na

UFV.

10 Apoiar e acompanhar a capacitação pós-graduada dedocentes e técnicos administrativos:

10.1 Aumentar em 50% a capacitação pós-graduada “lato sensu”de técnicos administrativos.

10.2 Aumentar em 15% o número de docentes com doutorado.10.3 Aumentar em 10% o número de docentes com estágio de

pós-doutorado.10.4 Aumentar em 50% o número de técnicos administrativos

com mestrado e doutorado, incluindo o mestrado profissio-nal.

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11 Apoiar a interação interinstitucional, nacional e inter-nacionalmente, na área de pós-graduação:

11.1 Aumentar o número de programas de pós-graduação daUFV com projetos/convênios de cooperação nacional e inter-nacional com seus congêneres.

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Pró-Reitoria de Extensão e Cultura

MISSÃO ESPECÍFICA: Propiciar a produção e a socializaçãodo conhecimento e de tecnologias, bem como a produção e a so-cialização da riqueza, do emprego e da renda, através de proces-sos educativos, culturais e científicos, viabilizando uma relaçãoque supere a dicotomia entre a universidade e a sociedade.

VISÃO DE FUTURO : Ser reconhecida como referência emsuas ações de extensão e cultura, em sintonia com os fins da uni-versidade pública.

OBJETIVOS E METAS:1 Aprimorar a política de extensão da UFV em consonân-

cia com o Plano Nacional de Extensão Universitária:1.1 Aprimorar a política de extensão da UFV, em sintonia com

as diretrizes do Plano Nacional de Extensão Universitária,respeitando as peculiaridades institucionais.

1.2 Desenvolver mecanismos que aumentem quantitativa equalitativamente o número de programas de extensão regis-trados na UFV, possibilitando o aumento do público atendi-do pelos projetos de extensão.

1.3 Criar mecanismos de avaliação e acompanhamento da ex-tensão universitária.

1.4 Aperfeiçoar o Sistema de Registro de Atividades de Exten-são (Raex), bem como adequá-lo às atuais demandas inter-nas e do MEC.

1.5 Consolidar a participação da UFV no Fórum de Pró-Reitoresde Extensão, garantindo sua presença no debate nacionalda extensão universitária.

1.6 Buscar recursos, de órgãos de fomento nacional e estadual,iniciativa privada, instituições públicas e administração daUFV, que permitam a ampliação e a institucionalização doPrograma de Bolsas de Extensão.

1.7 Organizar bianualmente um Encontro de Bolsistas de Ex-tensão, visando à troca de experiências e ao aperfeiçoa-mento de metodologias participativas de extensão.

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2 Reestruturar o Centro de Ensino de Extensão:2.1 Rever o modelo de convênio entre a UFV e as entidades

parceiras, possibilitando o incremento das atividades doCentro de Ensino de Extensão.

3 Consolidar e divulgar programas, projetos e eventos

de extensão universitária:3.1 Ampliar e divulgar o Catálogo de Extensão da UFV, com

programas, projetos, museus e espaços de ciência registra-dos no Raex.

3.2 Consolidar o processo de difusão de informações e tecnolo-gias de extensão.

3.3 Reestruturar a Semana do Fazendeiro.3.4 Ampliar o número de projetos da UFV em parceria com o Se-

brae. 3.5 Ampliar a participação no Simpósio de Extensão Universitá-

ria, realizado anualmente, em conjunto com o Simpósio deIniciação Científica.

3.6 Melhorar as condições de infra-estrutura e funcionamentoda Ludoteca.

4 Estabelecer mecanismos de organização e normatiza-ção das atividades de extensão universitária e dos es-tágios:

4.1 Normatizar e centralizar as solicitações discentes de apoio aviagens para participação e organização de eventos.

4.2 Criar um sistema de lançamento, registro, controle e acom-panhamento de todas as atividades relativas a estágios, in-crementando os serviços oferecidos pelo Serviço de Estágio– Sest.

4.3 Reestruturar o Programa Gilberto Melo, mudando sua filoso-fia de trabalho e adequando-o à filosofia da extensão uni-versitária.

4.4 Propor normas para a criação de cursos de extensão a dis-tância, em parceria com a Cead.

5 Ampliar e consolidar a participação da UFV nos Progra-mas Nacionais de Extensão Universitária:

5.1 Aumentar a participação da Extensão, juntamente com aPesquisa, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, bus-cando mostrar à comunidade os trabalhos desenvolvidos.

5.2 Consolidar a participação da UFV no Projeto Rondon.5.3 Criar o Projeto Rondon estadual.5.4 Consolidar a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Popu-

lares.5.5 Redefinir a área de Programas Especiais, vinculada à Divisão

de Extensão.6 Estabelecer uma política institucional de cultura e me-

mória para a UFV:

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6.1 Elaborar e implementar uma política institucional para cultu-ra na UFV.

6.2 Reestruturar o espaço físico da DAC.6.3 Criar um Programa de Extensão e Cultura de Memória e Pa-

trimônio.6.4 Promover a transformação do Cine Carcará em um Cineclu-

be Carcará.6.5 Estabelecer uma parceria efetiva com a Facev para a formu-

lação de projetos culturais.6.6 Desenvolver uma programação cultural específica para os

80 anos da UFV.6.7 Ampliar as atividades da Oficina de Criatividade (Música e

Teatro).6.8 Dinamizar a relação entre as coordenações dos setores da

Divisão de Assuntos Culturais, reestruturando-as.

7 Contribuir para a divulgação da Instituição por meiodas publicações da Editora UFV:

7.1 Divulgar a UFV por meio da Editora. 7.2 Melhorar a qualidade dos serviços da Editora UFV, aumen-

tando a satisfação do corpo técnico, dos autores e dos clien-tes.

7.3 Elevar, em pelo menos 10% ao ano, o número de publica-ções da Editora UFV.

7.4 Promover e, ou, participar de eventos culturais, especial-mente os ligados a livros.

8 Consolidar a Divisão de Eventos, de forma que atendaàs necessidades e demandas institucionais:

8.1 Dotar a Divisão de Eventos de pessoal treinado, equipamen-tos e infra-estrutura para dar suporte às ações de extensãoe cultura da UFV.

8.2 Organizar internamente a Divisão de Eventos, criando nor-mas que visem à sistematização de atividades.

8.3 Aprimorar a normatização para a realização de eventos naUFV, visando à melhoria da qualidade e o controle dos even-tos.

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Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários

MISSÃO ESPECÍFICA: Promover e manter o bem-estar da co-munidade universitária.

VISÃO DE FUTURO: Ser reconhecida, no âmbito da comuni-dade universitária, como unidade promotora de ações, com vis-tas na melhoria de qualidade de vida, promovendo a inclusão so-cial e a formação plena do cidadão.

OBJETIVOS E METAS:1 Desenvolver e ampliar a concepção de atendimento à

comunidade universitária, estabelecendo e aplicandouma política de gestão social voltada para a qualidadede vida:

1.1 Oferecer, com qualidade, assistência à saúde física e psico-lógica à comunidade universitária.

1.2 Garantir aos portadores de necessidades especiais acessoàs dependências da instituição.

2 Desenvolver um plano de assistência ao estudante,comprometido com a redução das desigualdades soci-ais, possibilitando a todos uma formação competente equalificada:

2.1 Proporcionar aos estudantes, moradores dos alojamentos,melhores condições de moradia.

2.2 Reestruturar e melhorar o funcionamento do restauranteuniversitário.

2.3 Aperfeiçoar o sistema de seleção, manutenção e controle debolsas.

2.4 Prestar orientação psicossocial aos estudantes.

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Pró-Reitoria de Administra-ção

MISSÃO ESPECÍFICA: Dar suporte às ações de ensino, pes-quisa e extensão da UFV, provendo manutenção e expansão desua infra-estrutura, transporte, segurança, controle patrimonial,produção, parque gráfico, aquisição de materiais e serviços eapoio à gestão de Recursos Humanos.

VISÃO DE FUTURO: Ser unidade reconhecida na UFV comopadrão de excelência na prestação de serviços de infra-estruturae logística às atividades-fins da Instituição.

OBJETIVOS E METAS:1 Disciplinar o uso do solo e do espaço físico do campus

da UFV:1.1 Elaborar o Plano de Desenvolvimento Físico e Ambiental do

Campus da UFV.

2 Melhorar as condições de segurança patrimonial ecomunitária:

2.1 Melhorar as condições de segurança patrimonial e comuni-tária.

2.2 Melhorar as condições de trabalho do Serviço de Corpo deBombeiros.

2.3 Melhorar o controle dos bens patrimoniais.

3 Racionalizar e tornar mais eficientes os serviços pres-tados pela Divisão de Transportes:

3.1 Aperfeiçoar, racionalizar e tornar mais eficiente e seguro otransporte na UFV.

4 Racionalizar o uso e o consumo de energia:4.1 Consolidar a Gerência de Energia.4.2 Consolidar a Comissão Interna de Redução de Consumo de

Energia.4.3 Utilizar a energia elétrica de forma mais eficiente (eliminar o

desperdício e mau uso).4.4 Ampliar a capacidade de geração de energia elétrica da Usina

Hidrelétrica do Casquinha.4.5 Registrar a Usina Hidrelétrica do Casquinha na Aneel.4.6 Implementar manutenção preventiva da Usina Hidrelétrica do

Casquinha.

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4.7 Rever os contratos de fornecimento de energia elétrica, firma-dos com as concessionárias Cemig e CFLCL.

4.8 Melhorar a qualidade da energia elétrica distribuída no cam-pus da UFV.

4.9 Melhorar a eficiência luminosa da rede de iluminação pública.4.10 Otimizar a iluminação interna das edificações da UFV.4.11 Efetuar o controle de carga nos horários de maior demanda

para evitar multas contratuais.4.12 Monitorar e controlar a energia elétrica fornecida aos imó-

veis residenciais e estabelecimentos comerciais instaladosno campus.

4.13 Concluir as instalações da central de deionização de águano Ed. Silvio Starling Brandão.

4.14 Estabelecer política para aquisição e instalação de máqui-nas e equipamentos elétricos com potência acima de 500W.

5 Racionalizar o uso de telefonia:5.1 Organizar e racionalizar o sistema de telefonia da UFV, tendo

como base a Resolução 10/2003 do Consu.5.2 Expandir a rede de telefonia da UFV.

6 Racionalizar o uso e o consumo de água e reduzir o im-pacto ambiental dos esgotos:

6.1 Racionalizar o consumo e os gastos com água.6.2 Reduzir os problemas relacionados com os esgotos.

7 Melhorar continuamente a manutenção e a conserva-ção de edificações, de equipamentos e do campusuniversitário:

7.1 Criar e consolidar a Diretoria de Manutenção e estabelecer po-lítica institucional para a manutenção de edificações, má-quinas, equipamentos, parques e jardins.

7.2 Implementar e consolidar a manutenção preventiva em edifi-cações, máquinas, equipamentos, parques e jardins.

7.3 Definir as equipes para executar a manutenção preventiva.7.4 Adequar o espaço físico das oficinas e das equipes de manu-

tenção – obras em andamento.7.5 Adequar o espaço físico das oficinas e das equipes de manu-

tenção – obras novas.7.6 Equipar as oficinas e as equipes de trabalho com máquinas,

equipamentos e ferramentas.7.7 Melhorar as condições de transporte das oficinas e equipes de

trabalho.7.8 Melhorar a interface com os usuários, obter maior segurança e

relatórios gerenciais.7.9 Informatizar as rotinas burocráticas das oficinas, setores de

manutenção e almoxarifado de obras.7.10 Adquirir produtos de manutenção de melhor qualidade.

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7.11 Promover a reforma geral de prédios que se encontram emcondições precárias.

8 Promover a expansão e, ou, a modernização das áreasfísicas do sistema didático-científico e comunitário:

8.1 Executar obras e serviços visando à expansão/modernizaçãodas áreas físicas do sistema didático-científico e comunitá-rio.

8.2 Desenvolver projetos para a expansão das áreas físicas do sis-tema didático-científico e comunitário.

8.3 Melhorar as condições das vias de trânsito no campus e adja-cências.

8.4 Aprimorar, em parceria com o DAU, o Cadastro de Espaço Físi-co da UFV.

9 Implementar um programa de redução de impacto am-biental dos resíduos tóxicos, biológicos e radioativosdo campus:

9.1 Reduzir os problemas relacionados aos resíduos tóxicos, bio-lógicos e radioativos no campus.

10 Melhorar e otimizar a gestão de Recursos Humanos deforma compartilhada, objetivando atender aos interes-ses institucionais e do servidor:

10.1 Definir política de Recursos Humanos que considere as fun-ções de provisão, integração, desenvolvimento, manuten-ção e controle.

10.2 Estabelecer programas de desenvolvimento de Recursos Hu-manos integrados aos objetivos institucionais.

10.3 Dimensionar e adequar em termos quantitativos e qualitati-vos a necessidade de pessoal para atendimento das deman-das institucionais.

10.4 Normatizar e promover, em parceria, o treinamento dos ser-vidores técnico administrativos, considerando as demandasinstitucionais.

10.5 Estabelecer programa de avaliação de desempenho.10.6 Promover melhoria da qualidade de vida no trabalho.10.7 Otimizar e aperfeiçoar as informações do Sistema Integrado

de Recursos Humanos – Sisrec, visto que interage com ossistemas: Radoc, Raex/Siex, Sisait, Sisdpa, Sim, Secom,Sisvet, Sisbbt, Sisdsa, Sisvig, Siscore, Sisdin, Guardião econsignatárias.

10.8 Melhorar a qualidade e eficiência do atendimento aos servi-dores e comunidade universitária.

10.9 Melhorar as condições de trabalho e adequar o ambiente fí-sico da DRH.

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11 Intensificar as ações da Divisão de Produção nos de-partamentos, setores de produção e prestadores deserviços, visando ao fortalecimento dessas unidades:

11.1 Otimizar a produção, consumo e, ou, comercialização de ex-cedente de bens e serviços gerados na UFV.

12 Consolidar mudanças destinadas a otimizar os serviçosprestados pela Diretoria de Material:

12.1 Melhorar a qualidade dos bens e serviços contratados.12.2 Reduzir o tempo na aquisição de bens e serviços contrata-

dos.12.3 Otimizar o custo e benefício dos bens e serviços contrata-

dos.

13 Modernizar a Divisão Gráfica, para que realize todo oserviço de impressão e acabamento:

13.1 Modernizar o parque gráfico da DGU.

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Pró-Reitoria de Planejamen-to e Orçamento

MISSÃO ESPECÍFICA: Coordenar as atividades relacionadascom os processos de planejamento, orçamento, finanças, conta-bilidade e tecnologia da informação da UFV, visando ao contínuoaperfeiçoamento e maior eficiência da administração universitá-ria.

VISÃO DE FUTURO: Ser unidade capaz de dotar a UFV demecanismos de vanguarda que possibilitem o aumento de suaeficiência administrativa, contábil, econômica e de tecnologia dainformação.

OBJETIVOS E METAS: 1 Consolidar os processos de planejamento e avaliação

institucional como veículos de progresso e desenvolvi-mento da UFV:

1.1 Consolidar o Plano de Gestão/2005-2008.1.2 Viabilizar o processo de Avaliação Institucional.1.3 Viabilizar a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institu-

cional – PDI.

2 Aumentar a eficiência administrativa e econômica daUFV:

2.1 Estabelecer um sistema de planejamento orçamentário-financeiro integrado e orientado para os objetivos do plane-jamento geral.

2.2 Aperfeiçoar os procedimentos internos de elaboração e dis-tribuição de recursos e vagas.

2.3 Reestruturar e ampliar a área de planejamento administrati-vo.

2.4 Reavaliar o Sistema de Apuração de Custos (custo do aluno,custo de cursos de graduação e pós-graduação e custos pordepartamento).

2.5 Redefinir a estrutura orgânica e de pessoal da PPO.2.6 Contribuir com a preservação das informações e documen-

tação histórica da UFV.2.7 Otimizar a aplicação dos recursos orçamentários e financei-

ros da Instituição.2.8 Aprimorar os mecanismos de suporte técnico disponibiliza-

dos à administração da UFV e aos usuários dos serviços daDFN, bem como os sistemas de controles internos.

2.9 Redefinir a estrutura orgânica da DFN.2.10 Reformar as instalações físicas da DFN.

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3 Aprimorar o desenvolvimento de sistemas e suporte naárea de tecnologia da informação:

3.1 Aperfeiçoar o sistema de coleta de dados e fluxo de infor-mações institucionais – SigPPO.

3.2 Criar a interface do Sistema Radoc ao Currículo Lattes.3.3 Definir um processo de desenvolvimento de sistemas.3.4 Aprimorar sistemas e sites já existentes.3.5 Desenvolver novos sistemas e sites.3.6 Aumentar a disponibilidade do funcionamento da UFVNet

para aproximadamente 100% de UPTime em todos os equi-pamentos que a compõem.

3.7 Criar estrutura de segurança de rede responsável por gerare manter políticas essenciais à sua organização e seguran-ça.

3.8 Consolidar o programa “Software Livre” em todo o ambienteinstitucional da UFV.

3.9 Expandir e melhorar a qualidade dos serviços prestadospela Divisão de Suporte à comunidade universitária.

3.10 Reestruturar as salas de operação da CPD.3.11 Estabelecer serviço de plantão 24 horas, nos sete dias da

semana.3.12 Criar serviço de acesso doméstico à internet, utilizando ban-

da larga.3.13 Melhorar atendimento aos usuários da rede UFVNet.3.14 Automatizar procedimentos de backup dos servidores corpo-

rativos da UFV.3.15 Montar laboratório de recarga de cartucho.3.16 Criar um protótipo, utilizando tecnologia VoIP na UFV.3.17 Reestruturar o ambiente físico da CPD.3.18 Viabilizar treinamento para os funcionários da CPD.3.19 Aumentar a capacidade do link de acesso à internet (inte-

gração a Internet 2).3.20 Utilizar tecnologias alternativas (como rádio digital) para

possibilitar acesso à internet em eventos móveis (Semanado Fazendeiro, Matrícula de Calouros) e pontos ainda nãocontemplados pela UFVNet.

3.21 Treinar servidores da instituição em Tecnologia da Informa-ção.

3.22 Centralizar os roteadores nas dependências da CPD.3.23 Sistematizar relatórios institucionais (MEC/Inep, censo, ca-

dastros, Enade, e relatórios internos e externos).3.24 Iniciar o processo de gerenciamento eletrônico de documen-

tos na instituição (RES, DRH, BBT, PRJ etc.).3.25 Reestruturar cabeamento das redes internas dos prédios.3.26 Criar equipe de especificação de equipamentos de informá-

tica, orientação aos usuários, análise de processos de com-pra e verificação dos equipamentos comprados.

3.27 Fazer parcerias, para viabilizar captação de recursos.

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3.28 Montar estoque de peças de reposição, para minimizar cus-tos e agilizar consertos em equipamentos da UFV.

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Órgãos Assessores da Reito-ria (AIN, AIP, GAB e PRJ)

MISSÃO ESPECÍFICA: Assessorar a administração da UFVnas questões relativas a parcerias interinstitucionais, controle eresguardo da legalidade das ações administrativas e interessesdo patrimônio público.

VISÃO DE FUTURO: Ser unidade capaz de dotar a UFV deinstrumentos de vanguarda que promovam sua interação cominstituições públicas e privadas e garantam a preservação dos in-teresses institucionais.

OBJETIVOS E METAS: 1 Buscar, em órgãos governamentais e privados, apoio

às iniciativas para o desenvolvimento da UFV:1.1 Intensificar a captação de recursos, visando ao desenvolvi-

mento da UFV.

2 Ampliar a inserção da UFV nas comunidades nacional einternacional, por meio da interação com instituiçõespúblicas e privadas.

2.1 Ampliar o número de convênios com instituições e organis-mos internacionais.

2.2 Investir no relacionamento com os setores público e privadopara viabilizar projetos institucionais e de desenvolvimentoregional.

2.3 Viabilizar a publicação anual da Revista UFV&Parcerias.2.4 Ampliar a inserção da UFV na comunidade internacional.2.5 Aprimorar a qualidade dos serviços prestados pela AIP.

3 Resguardar o patrimônio público, defender os interes-ses da UFV e assegurar a propriedade e a legalidadedas ações administrativas:

3.1 Implementar, na Procuradoria Jurídica, sistema de controlede contratos e convênios da UFV.

3.2 Criar mecanismos de recuperação de créditos da UFV.3.3 Assegurar o cumprimento da Lei 8666/93, das normas e de-

cisões complementares do Tribunal de Contas da União-TCUe demais órgãos federais de controle, nos procedimentos decontratação de obras e fornecimento de bens e serviços.

3.4 Assegurar o cumprimento das normas de execução de des-pesas orçamentárias.

3.5 Emitir parecer da Auditoria Interna sobre as gestões orça-mentária, financeira, patrimonial e operacional.

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Biblioteca Central

MISSÃO ESPECÍFICA: Coordenar as atividades de manu-tenção, controle, adequação e expansão do acervo bibliográficoda UFV, oferecendo serviços de qualidade no atendimento à co-munidade universitária, como suporte ao ensino, à pesquisa e àextensão.

VISÃO DE FUTURO: Ser unidade integrada aos objetivos finsda Instituição, proporcionando à comunidade universitária acessoa acervo bibliográfico atualizado e a ambiente adequado parapesquisas e estudos.

OBJETIVOS E METAS:1 Planejar e coordenar as atividades de manutenção,

controle, adequação e expansão do acervo bibliográfi-co da UFV, oferecendo serviços de qualidade à comuni-dade universitária:

1.1 Otimizar a aplicação dos recursos destinados à “Ampliaçãodo Acervo Bibliográfico”, atingindo uma execução de 100%do valor autorizado no orçamento da UFV.

1.2 Reformular o organograma da BBT.1.3 Melhorar o controle e a segurança do acervo bibliográfico.1.4 Integrar as Bibliotecas Setoriais ao Sistema Central de Bibli-

oteca-VIRTUA.1.5 Otimizar o uso e melhorar as condições do espaço físico e

do mobiliário da BBT.1.6 Disponibilizar para consulta dos usuários, no mínimo, 50%

das publicações seriadas, acumuladas ao longo do tempo enão inseridas no sistema da BBT.

1.7 Disponibilizar, para consultas dos usuários, 100% da cole-ção de periódicos, no sistema da BBT.

1.8 Aprimorar a qualidade dos serviços prestados pela BBT.

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Coordenadoria de Comunica-ção Social - CCS

MISSÃO ESPECÍFICA: Promover a produção e a socializaçãoda informação, divulgando a UFV, com foco na trilogia ensino,pesquisa e extensão, na mídia regional, estadual, nacional e in-ternacional.

VISÃO DE FUTURO: Tornar-se fonte de referência nacionalna produção e socialização da informação num ambiente de edu-cação superior.

OBJETIVOS E METAS:1 Aprimorar a produção e a socialização da informação,

divulgando a UFV nos cenários regional, estadual, na-cional e internacional:

1.1 Estabelecer a política de comunicação social na UFV.1.2 Promover a reorganização da CCS.1.3 Aprimorar a produção da Divisão de Jornalismo.1.4 Reestruturar a Divisão de Relações Públicas.1.5 Aprimorar e consolidar o processo de avaliação da divulga-

ção da UFV nos veículos de mídia impressa externos.1.6 Aperfeiçoar o sistema de envio de informações e notícias da

UFV em meio eletrônico.1.7 Aprimorar a qualidade da programação e de sinal e ampliar

a audiência da TV Viçosa e da Rádio Universitária FM.1.8 Inserir a TV Viçosa no contexto nacional. 1.9 Viabilizar a transmissão da programação da TV Viçosa e da

Rádio Universitária FM através da internet.1.10 Viabilizar a produção de vídeos para suporte às atividades

acadêmicas e para a divulgação da produção científica e daimagem da UFV.

1.11 Intensificar o envolvimento e a participação de professores ealunos do curso de Comunicação Social nas diversas ativida-des da CCS.

1.12 Ampliar e reformar o espaço físico da Divisão de Rádio e TV.

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Coordenadoria de EducaçãoAberta e a Distância - Cead

MISSÃO ESPECÍFICA: Atuar como agente de inovação dosprocessos de ensino-aprendizagem, fomentando a incorporaçãoda educação a distância aos métodos didático-pedagógicos daUFV nos cursos de graduação, extensão, pós-graduação e naeducação continuada, visando à democratização e à melhoria daqualidade da educação brasileira.

VISÃO DE FUTURO: Tornar-se referência de excelência noensino e na extensão na modalidade de educação a distância.

OBJETIVOS E METAS: 1 Fomentar a incorporação da educação a distância aos

métodos didático-pedagógicos da UFV nos cursos degraduação, extensão e pós-graduação e na educaçãocontinuada, visando ampliar o acesso da sociedade aosconhecimentos gerados na UFV e, conseqüentemente,contribuir para o desenvolvimento social, econômico,cultural e tecnológico da região e do País:

1.1 Divulgar, na comunidade universitária, as propostas de polí-ticas e programas de educação a distância na UFV.

1.2 Treinar 80% dos professores da UFV, para gerenciarem oatual ambiente computacional de apoio ao processo de en-sino-aprendizagem de disciplinas da graduação.

1.3 Atualizar as normas e resoluções institucionais referentes aooferecimento de cursos, disciplinas semipresenciais e a dis-tância na UFV.

1.4 Dar suporte à criação e disponibilização de seis cursos à dis-tância por ano.

1.5 Fomentar parcerias nacionais e internacionais.1.6 Promover e disseminar estudos sobre a educação a distân-

cia.1.7 Desenvolver nova versão do ambiente computacional de

apoio ao processo de ensino-aprendizagem de disciplinas dagraduação e pós-graduação, bem como dos cursos de ex-tensão.

1.8 Treinar 20% dos estudantes da UFV, para utilizarem o ambi-ente computacional de apoio ao processo de ensino-apren-dizagem de disciplinas da graduação.

1.9 Desenvolver projetos de produção de cursos a serem dispo-nibilizados na mídia: CDRom.

1.10 Produzir cursos a serem disponibilizados nas mídias: fita devídeo e DVD.

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1.11 Viabilizar a montagem e oferecimento de cursos de atualiza-ção profissional dos funcionários da UFV.

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Centro Tecnológico de De-senvolvimento Regional deViçosa - Centev

MISSÃO ESPECÍFICA: Coordenar ações que possibilitem ainserção da UFV no processo de promoção do desenvolvimentotecnológico, econômico, social e ambiental de Viçosa e região,através do estimulo e apoio à geração de produtos e processos,ampliando e aperfeiçoando, dessa forma, as relações entre a uni-versidade e a sociedade.

VISÃO DE FUTURO: Ser reconhecido como referência nacio-nal na condução de processos de desenvolvimento sustentável,local e regional, com base na inovação tecnológica e na culturaempreendedora com responsabilidade social.

OBJETIVOS E METAS: 1 Consolidar a participação da UFV no processo de de-

senvolvimento local e regional, através do estímulo deuma cultura empreendedora e de inovação tecnológi-ca:

1.1 Promover a reorganização funcional e estrutural do Centev eórgãos vinculados.

1.2 Identificar parcerias nacionais e internacionais, com orga-nismos públicos e privados.

1.3 Criar em Viçosa um Arranjo Produtivo Local – APL e, ou, par-ticipar de APLs já formados.

1.4 Realizar Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE)de projetos de pesquisas com potencial para inovação tec-nológica.

1.5 Elaborar o plano de marketing do Centev.1.6 Aperfeiçoar o Programa de Incubação.1.7 Implementar os Programas de Pré-Incubação e de Pós-Incu-

bação.1.8 Criar o Programa de Responsabilidade Institucional das em-

presas incubadas, juniores e instaladas no Parque Tecnológi-co.

1.9 Criar o Programa de Empreendedorismo Social.1.10 Criar o Programa Pró-Idéia.1.11 Melhorar a infra-estrutura, física e logística da Incubadora.1.12 Desenvolver o plano de implementação do Centev Parque.1.13 Iniciar as obras de implementação do Centev Parque.1.14 Aprimorar o desenvolvimento das atividades da Central de

Empresas Juniores – Cemp.

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1.15 Revitalizar os programas em andamento do Núcleo de De-senvolvimento Social e Educacional – NDSE.

1.16 Ampliar o número de programas do NDSE.

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RESOLUÇÃO Nº 14/2006

O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da Universidade Federalde Viçosa, órgão superior de administração, no uso de suas atribuiçõeslegais, resolve

aprovar o Plano de Gestão 2005-2008, cujos Tomos I e IIpassam a fazer parte integrante desta Resolução.

Publique-se e cumpra-se.

Viçosa, 15 de setembro de 2006.

CARLOS SIGUEYUKI SEDIYAMA Presidente do CONSU

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BibliografiaAMARAL, Carlos. Planejamento Estratégico – Considerações e Indi-cações Metodológicas. Disponível em http://www.rededlis.org.br.Acesso em: 20 jul. 2005.

ENAP. Apostila de Apoio ao Treinamento On-line – Elaboração deIndicadores de Desempenho Institucional. Escola Nacional de Admi-nistração Pública, Brasília, 2004, 90 p.

LIMA, Antônio Luiz de; REIS, Cisne Zélia Teixeira; SABIONI, Gustavo Soa-res; SILVA, Ieda Inácio; SOUZA, José Onício de; SALUSTIANO, Sonia MariaF. C. Plano de Ação Compartilhada 1997/2000. Universidade Federalde Viçosa. Viçosa, UFV: PPO, 1997, 36p.

LIMA, Arnaldo José de, TOMMIELLO, Naira, SILVEIRA, Rosana Rosa. Meto-dologias de Planejamento Estratégico: uma discussão preliminarpara IES. Florianópolis. NUPEAU/UFSC. Anais do IV Colóquio Internacio-nal sobre Gestão Universitária na América do Sul, 2004. Disponível em:http://www.inpeau.ufsc.br/coloquio. Acesso em: 09 mai 2005.

MARTINS, Geraldo Moisés. Diretrizes para o Planejamento na U.F.V.Publicação Interna nº. 2. Março, 1973.

MEYER JÚNIOR, Victor, SERMANN, Lúcia I. C., MANGOLIM, Lúcia. Planeja-mento e Gestão Estratégica: viabilidade nas IES. Florianópolis.NUPEAU/UFSC. Anais do IV Colóquio Internacional sobre Gestão Universi-tária na América do Sul, 2004. Disponível em:http://www.inpeau.ufsc.br/coloquio. Acesso em: 05 ago 2005.

Planejamento Estratégico – UFSM – Referencial Teórico. SantaMaria, RS. 1999. Imprensa Universitária – UFSM. 39 p.

SILVA, Daniel José da. Planejamento Estratégico. Disponível em:http://www.danieljs.prof.ufsc.br/capitulo1/capitulo2/caracterizacao.doc.Acesso em: 15 jun. 2005.

SILVA, Jose Maria Alves da, SABIONI, Gustavo Soares, REIS, Cisne ZéliaTeixeira, FONSECA, Iolanda Sampaio, MAFFIA, Eduardo Márcio, CORDEI-RO, Ana Lúcia Ribeiro. Planejamento Institucional UFV 2001-2004.Viçosa, UFV: PPO, 2001, 49p.

TEIXEIRA, Joaquina Barata. O Planejamento Estratégico nas Univer-sidades Brasileiras. UFPA, Belém. In: Revista Educação

60

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http://www.rededlis.org.br/

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