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Acesse: www.acessolibras.com 14 Para usar trechos deste capítulo use a referência a seguir: LOURENÇO, K.R.C.; MEIRELES, A.R.A.D.C.;. In: LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Apostila para Proficiência em Língua Brasileira de Sinais: LIBRAS, Falando com as Mãos e Ouvindo com os Olhos. Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60. 2. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUÍSTICA Esta unidade tem como propósito pesquisar e estudar como funciona essa língua, de onde vem essa língua (origem) e buscar os fundamentos dos elementos linguísticos da língua de sinais, visando o leitor não conectado com os estudos linguísticos das línguas de sinais. Entender a diferença entre a língua de sinais e Língua Portuguesa; fortalecer o reconhecimento da LIBRAS como língua natural dos Surdos; abranger os conhecimentos teóricos e práticos dos aspectos gramaticais e semânticos da LIBRAS. Ao final desta unidade teremos noção do vocabulário básico da Língua Brasileira de Sinais. 2.1. Introdução a Gramática da LIBRAS 2.1.1 VAMOS CONHECER A LÍNGUA DE SINAIS COMO LÍNGUA NATURAL! O incrível potencial linguista William Stokoe, escocês (citado na unidade 1, na história), trabalhava nos Estados Unidos. Em 1955, trabalhou como professor e chefe de Departamento de Inglês do Gallaudet College, atualmente conhecido como Gallaudet University, que é uma Universidade para Surdos. Ele não tinha conhecimento a respeito da ASL (Língua de Sinais Americana), a partir de seu trabalho nesse colégio, aprofundou seu conhecimento linguístico nas línguas de sinais descobrindo os aspectos e valores linguísticos (fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática) dos demais idiomas orais-auditivos como o Inglês, o Francês, também nestas línguas de modalidade visoespacial. Os autores Veloso e Filho reconhecem tais investigações de Stokoe: A publicação de sua obra, foi fundamental na mudança da percepção da ASL como uma versão simplificada ou incompleta do inglês para o de uma complexa e próspera língua natural, com uma sintaxe e gramática independentes, funcionais e poderosas como qualquer língua falada no mundo. Ele levantou o prestígio da ASL nos círculos acadêmicos e pedagógicos, provando que ela tinha valor linguístico semelhante às línguas orais e que cumpria as mesmas funções, com possibilidades de expressão em qualquer nível de abstração. (VELOSO e MAIA , 2011, p.47) Segundo a palavra de Brito, As Línguas de Sinais são línguas naturais porque, como as línguas orais, surgiram espontaneamente da interação entre pessoas e porque, devido à sua estrutura, permitem a expressão de qualquer conceito descritivo, emotivo, racional, literal, metafórico, concreto, abstrato enfim, permitem a expressão de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano. (1997, p. 19)

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Para usar trechos deste capítulo use a referência a seguir:

LOURENÇO, K.R.C.; MEIRELES, A.R.A.D.C.;. In: LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Apostila para

Proficiência em Língua Brasileira de Sinais: LIBRAS, Falando com as Mãos e Ouvindo com os Olhos.

Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

2. LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUÍSTICA

Esta unidade tem como propósito pesquisar e estudar como funciona essa língua, de onde

vem essa língua (origem) e buscar os fundamentos dos elementos linguísticos da língua de sinais,

visando o leitor não conectado com os estudos linguísticos das línguas de sinais. Entender a

diferença entre a língua de sinais e Língua Portuguesa; fortalecer o reconhecimento da LIBRAS como

língua natural dos Surdos; abranger os conhecimentos teóricos e práticos dos aspectos gramaticais

e semânticos da LIBRAS. Ao final desta unidade teremos noção do vocabulário básico da Língua

Brasileira de Sinais.

2.1. Introdução a Gramática da LIBRAS

2.1.1 VAMOS CONHECER A LÍNGUA DE SINAIS COMO LÍNGUA NATURAL!

O incrível potencial linguista William Stokoe, escocês (citado na unidade 1, na história),

trabalhava nos Estados Unidos. Em 1955, trabalhou como professor e chefe de Departamento de

Inglês do Gallaudet College, atualmente conhecido como Gallaudet University, que é uma

Universidade para Surdos. Ele não tinha conhecimento a respeito da ASL (Língua de Sinais

Americana), a partir de seu trabalho nesse colégio, aprofundou seu conhecimento linguístico nas

línguas de sinais descobrindo os aspectos e valores linguísticos (fonologia, morfologia, sintaxe,

semântica e pragmática) dos demais idiomas orais-auditivos como o Inglês, o Francês, também

nestas línguas de modalidade visoespacial.

Os autores Veloso e Filho reconhecem tais investigações de Stokoe:

A publicação de sua obra, foi fundamental na mudança da percepção da ASL como

uma versão simplificada ou incompleta do inglês para o de uma complexa e

próspera língua natural, com uma sintaxe e gramática independentes, funcionais e

poderosas como qualquer língua falada no mundo. Ele levantou o prestígio da ASL

nos círculos acadêmicos e pedagógicos, provando que ela tinha valor linguístico

semelhante às línguas orais e que cumpria as mesmas funções, com possibilidades

de expressão em qualquer nível de abstração. (VELOSO e MAIA , 2011, p.47)

Segundo a palavra de Brito,

As Línguas de Sinais são línguas naturais porque, como as línguas orais, surgiram

espontaneamente da interação entre pessoas e porque, devido à sua estrutura,

permitem a expressão de qualquer conceito – descritivo, emotivo, racional, literal,

metafórico, concreto, abstrato – enfim, permitem a expressão de qualquer

significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano.

(1997, p. 19)

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Infelizmente muitas pessoas a vêem como uma língua restrita e limitada ao

desenvolvimento cognitivo, social e afetivo do Surdo. Pensam o Surdo como um deficiente.

Pesquisas apontam que a língua de sinais não prejudica o desenvolvimento e enfatizam que essa

língua possui valores e elementos linguísticos,

As línguas de sinais são, portanto, consideradas pela linguística como línguas

naturais ou como um sistema linguístico legítimo e não como um problema do

surdo ou como uma patologia da linguagem. Stokoe, em 1960, percebeu e

comprovou que a língua dos sinais atendia a todos os critérios linguísticos de uma

língua genuína, no léxico, na sintaxe e na capacidade de gerar uma quantidade

infinita de sentenças. (QUADROS E KARNOPP, 2004, p.30)

Corroborando com as autoras, VELOSO E FILHO (2011) afirmam que trata-se de uma língua

como qualquer outra, “sendo comparável em complexidade, expressividade e possui seus valores e

aspectos gramaticais diferenciados das outras línguas” (p.13).

A língua de sinais inclui valores linguísticos que apresentam a estrutura, aquisição, uso e

funcionamento como quaisquer outras línguas, todas possuem aspectos gramaticais e semânticos.

A língua de sinais é uma língua extremamente rica, completa e viva.

A língua é “viva” porque os conhecimentos linguísticos da LIBRAS pelos Surdos se evoluem

muito a cada dia. Eles procuram valorizar e aprimorar a língua utilizando todos os recursos

linguísticos como poesia, diálogo, teatro e entre outros com a ajuda das novas tecnologias (mídia).

A autora Felipe (1997, pg. 81) argumenta que: “Como toda língua, as línguas de Sinais aumentam

seus vocabulários com novos sinais introduzidos pelas comunidades surdas em resposta a

mudanças culturais e tecnológicas”.

Os autores Pimenta e Quadros (2009),

abordam um ponto importante sobre a realidade que

acontece no Brasil a respeito das mudanças de sinais.

Pimenta empregou a frase: “Os sinais mudam na

história”. Ou como ele mesmo nos esclarece:

Assim como as palavras das línguas faladas, os sinais

das línguas de sinais mudam com o tempo. Os sinais

que nossos avós surdos usavam não são

necessariamente os mesmos usados hoje pelos

surdos brasileiros. Esse fenômeno é chamado de

variação cronológica. Os surdos mais velhos usam

alguns sinais que caíram em desuso ou foram

transformados em novos sinais. Sinais que podem

ter modificado na forma por razoes que são

determinadas pela própria linguística. (PIMENTA e

QUADROS, 2009, p.60)

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Proficiência em Língua Brasileira de Sinais: LIBRAS, Falando com as Mãos e Ouvindo com os Olhos.

Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

Fonte: PIMENTA, Nelson, QUADROS, Ronice Muller, 2009

2.2.1. LIBRAS É LINGUAGEM OU LÍNGUA?

Será que o conceito de linguagem e de língua não são os mesmos? Muitas pessoas

confundem e não conseguem entender bem essa diferença.

A língua é um conjunto do vocabulário de um idioma, de suas normas gramaticais

(estruturas), ou seja, conjunto de vários elementos linguísticos que se transformam o domínio da

língua. A linguagem é capacidade que o homem possui para se comunicar, expressar seus

sentimentos e pensamentos, são vários tipos de linguagem que pode apresentar tais como:

linguagem artística, linguagem escrita, linguagem falada e entre outras linguagens.

As autoras Quadros e Karnopp buscaram conhecimento com mais clareza a importância

dessa diferença, destaca-se:

As pessoas frequentemente usam a palavra linguagem em uma variedade de

sentidos: linguagem musical, linguagem corporal, linguagem das abelhas, entre

outras possibilidades. [...] utiliza essa palavra para significar o sistema linguístico

que é geneticamente determinado para desenvolver-se nos humanos. Os seres

humanos podem utilizar uma língua de acordo com a modalidade de percepção e

produção desta: modalidade oral-auditiva (português, francês, inglês, etc.) ou

modalidade visuoespacial (língua de sinais brasileira, língua de sinais americana,

língua de sinais francesa, etc.). [então, definindo língua e linguagem] Sabe-se que

para vocábulo inglês language encontram-se, no português, dois vocábulos: língua e

linguagem. A diferença entre as duas palavras está correlacionada, até certo ponto,

com a diferença entre os dois sentidos da palavra inglesa language. A palavra

linguagem aplica-se não apenas às línguas português, inglês, espanhol, mas a uma

série de outros sistemas de comunicação, notação ou cálculo, que são sistemas

artificiais ou não naturais. Por exemplo, em português, a palavra linguagem é usada

como referência à linguagem geral, e a palavra língua aplica-se às diferentes

línguas. O vocábulo linguagem, em português , é mais abrangente que o vocábulo

língua, não só porque é usado para se referir às linguagens em geral, mas também

porque é aplicado aos sistemas de comunicação, sejam naturais ou artificiais,

humanos ou não. (QUADROS e KARNOPP, 2004, p.24)

Completando, no dicionário Mini Aurélio apresenta que a língua é usada por um povo ou por

nação, é conjunto de regras da sua gramática. A linguagem, o uso da palavra articulada ou escrita

como meio de expressão e de comunicação entre pessoas.

Portanto NÃO DIGA: linguagem de/dos sinais;

DIGA SIM: língua de sinais ou Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

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2.2.2. QUAL A DIFERENÇA ENTRE GESTOS E SINAIS?

É interessante notar que há diferença entre simples gestos e sinais. Pelo uso de gestos

cotidiano na cultura ouvinte, as pessoas acabam pensando que a LIBRAS é construída por mímicas.

Pimenta e Quadros (2007) asseguram que pelo fato da mímica e do gesto serem de uma

modalidade visual-espacial, as pessoas acabam confundindo. A diferença consiste especialmente na

presença de regras e valores linguísticos que somente a LIBRAS possui.

A língua de sinais também é produzida com gestos, quase do mesmo jeito que os

gestos são produzidos com as línguas faladas. A diferença está no fato dos gestos

usarem as mãos, o corpo e as expressões faciais que, também, são usados para

produzirem os sinais. Os sinais são palavras, não são gestos. Na língua de sinais

brasileira, temos vistos vários elementos gramaticais que não fazem parte de uma

produção gestual. Por outro lado, quando os sinais são produzidos, pode haver,

também, a produção de gestos. (2009, p.104)

Os estudos linguísticos já analisaram os diferentes elementos que faz parte da LIBRAS que

apresentam os níveis gramaticais como quaisquer línguas. Os gestos e mímicas podem fazer parte

da língua de sinais, mas como um complemento.

2.2.3. A LIBRAS É UMA LÍNGUA UNIVERSAL?

Os sujeitos ouvintes sempre questionam se a LIBRAS é uma língua universal. Acreditam que

a aprendizagem dessa língua possibilita a comunicação com surdos de outros países.

As línguas de sinais não são universais, cada língua de sinais tem sua própria

estrutura gramatical. Assim como as pessoas ouvintes em países diferentes falam

diferentes línguas, também as pessoas surdas por toda parte do mundo, que estão

inseridos em “culturas surdas”, possuem suas próprias línguas, existindo portanto

muitas línguas de sinais diferentes, como: língua de sinais francesa, chilena,

portuguesa, americana, argentina, venezuelana, peruana, portuguesa, inglesa,

italiana, japonesa, chinesa, uruguaia, russa, urubus-kaapor, citando apenas

algumas. Essas línguas são diferentes uma das outras e independem das línguas

orais-auditivas utilizadas nesses e em outros países. Por exemplo: O Brasil e

Portugal possuem a mesma língua oficial, o português, mas as línguas de sinais

desses países são diferentes, o mesmo acontece com os Estados Unidos e a

Inglaterra, entre outros. Também pode acontecer que uma mesma língua de sinais

seja utilizada por dois países, como é o caso da língua de sinais americana que é

usada pelos surdos dos Estados Unidos e do Canadá. (FELIPE, 1997, p.81-82)

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Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

De acordo com Pereira (2011) não existe uma língua natural que seja universal; mas existem

línguas “artificiais” que são criadas e usadas em conversação de Surdos que não são do mesmo país,

ou seja, que têm línguas diferentes. Como aconteceu com o gestuno. Uma língua artificial, criada

com a finalidade de possibilitar a comunicação entre pessoas Surdas de diferentes países.

2.2.4. DE ONDE VEM ESSA LÍNGUA? QUAL SUA ORIGEM ?

Primeiro é preciso entender um pouco da história de onde começou. No ano de 1855, como

vimos no item 1.1 da historicidade, o imperador do Brasil Dom Pedro II solicitou da França a vinda

do Professor Mestre Hernest Huet, com surdez congênita. Em 1857 fundou-se o atualmente

chamado Instituto de Educação dos Surdos – INES .

O INES é referência nacional na Educação dos Surdos, tendo iniciado com o ensino da língua

de sinais de origem francesa. Huet observou a realidade brasileira, aprimorando e criando novos

sinais, dando origem a nova língua de sinais brasileira.. De acordo com Veloso e Filho: “em 1875, um

ex-aluno do INES, Flausino José da Gama, aos 18 anos, publicou ‘Iconografia dos Sinais dos Surdos’,

ou seja, a criação dos símbolos, o primeiro dicionário de língua de sinais no Brasil” (2011, p.41).

2.2.5. A LÍNGUA DE SINAIS SUBSTITUI A LÍNGUA PORTUGUESA?

Muitos pensam que a língua de sinais substitui a modalidade da Língua Portuguesa, a

resposta é que não tem como substituir, pois possui dois aspectos gramaticais diferenciados. A

Língua Portuguesa utiliza canal oral-auditiva e a língua de sinais utiliza canal visual-espacial, acabam

articulando-se espacialmente e são abrangidas visualmente, proporciona os aspectos linguísticos

como fonológicos, morfológicos, sintáticos para obter os significados e significantes da língua de

sinais.

Brito defende que gramaticalmente as línguas de sinais e as línguas orais são

“intrinsecamente as mesmas”, pois ambas:

[...] usam a produtividade como meio de estruturar novas formas a partir de outras

já existentes, estruturam suas sentenças a partir dos mesmos tipos de constituintes

e categorias linguísticas, suas sentenças são

estruturadas sempre em torno de um núcleo com

valência, isto é, o núcleo que requer os argumentos

(complementos) necessários para a completude do

significado que veicula. (BRITO, 1997, p.21-22)

Contudo, tratando de aspectos gramaticais e semânticos

(significado) de uma língua, precisamos relembrar o que foi estudado

no capítulo anterior sobre língua e cultura. A língua é (com sua

organização e estruturação) a expressão da cultura de um

determinado povo. É através da língua natural (materna) que este

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povo melhor expressará suas ideias, conceitos, conhecimentos de mundo.

Portanto, uma língua não pode jamais substituir a outra. Ainda que o Surdo aprenda a

Língua Portuguesa, esta será sua segunda língua, usará para preencher documentos, produzir

redações e publicações; especialmente tratando-se da modalidade escrita da tal língua. A língua de

sinais, contudo, continuará sempre sendo sua língua natural, a língua pela qual melhor conseguirá

se fazer entender, expor suas vontades, ideias e também a que melhor compreenderá o mundo a

sua volta, pois somente a LIBRAS é capaz de corresponder sua cultura visual.

3. ASPECTOS GRAMATICAIS DA LIBRAS

Para entender bem a gramática da LIBRAS já estudamos a noção básica dos valores

linguísticos, a origem da língua, a língua natural, a diferença entre língua de sinais e Língua

Portuguesa. Agora, nós vamos aprender os aspectos gramaticais que a língua de sinais possui. De

acordo com Brito (1997, p.23):

A LIBRAS é dotada de uma gramática constituída a partir de elementos

constitutivos das palavras ou itens lexicais e de um léxico (o conjunto das palavras

da língua) que se estruturam a partir de mecanismos morfológicos, sintáticos e

semânticos que apresentam especificidade, mas segue também princípios básicos

gerais. Estes são usados na geração de estruturas linguísticas de forma produtiva,

possibilitando a produção de um número finito de regras. É dotada também de

componentes pragmáticos convencionais, codificados no léxico e nas estruturas da

LIBRAS e de princípios pragmáticos que permitem a geração de implícitos sentidos

metafóricos, ironias e outros significados não literais. Estes princípios regem

também o uso adequado das estruturas linguísticas da LIBRAS, isto é, permitem aos

seus usuários usar estruturas nos diferentes contextos que se lhes apresentam, de

forma a corresponder as diversas funções linguísticas que emergem da interação do

dia a dia e de outros tipos de uso da língua.

Para facilitar a compreensão da teoria gramatical da LIBRAS, inicialmente iremos conhecer o

Sistema de Transcrição para a LIBRAS, já utilizado pelo Grupo de Pesquisas da FENEIS apresentado

no livro LIBRAS em Contexto (1997) e pelas autoras Quadros e Karnopp no livro Língua de Sinais

Brasileira – Estudos Línguisticos (2004).

Os pesquisadores de língua de sinais em outros países e aqui no Brasil pesquisaram sobre o

Sistema de Transcrição. Utilizam essa terminologia, pois as palavras de uma língua oral-auditiva são

usadas para representar os sinais. A LIBRAS apresentará os seguintes aspectos:

1 – Sinais da LIBRAS – Os itens lexicais (palavras)da Língua Portuguesa são apresentadas em

letras maiúsculas para representar os sinais da LIBRAS.

Exemplos:

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BRINCAR

CIRCO

RIR

PALHAÇO

2 – Um sinal (sinal único) – quando um sinal é representado por duas ou mais palavras da

Língua Portuguesa, utiliza-se as palavras correspondentes separadas por hífen.

Exemplos:

SABER-NÃO

CORTAR-CABELO

PRECISAR-NÃO

3 – Sinal Composto – para expressar um único significado utiliza-se dois ou mais sinais; na

transcrição utiliza-se as palavras separadas pelo símbolo ^.

Exemplos:

MULHER^BENÇÃO

Mãe

CAVALO^LISTRA

Zebra

4 – Datilologia (alfabeto manual) – serve para soletrar o nome de pessoas, de localidades e

outras palavras que não possuem sinal, palavra separada, letra por letra por hífen.

Exemplos:

M-U-R-I-L-O

I-T-A-L-I-A

P-I-E-T-R-O

5 – Sinal Soletrado – ou soletração rítmica uliliza-se tambem a datilologia da LIBRAS; mas

para empréstimos linguísticos da Língua Portuguesa. Ou seja, as letras (ou algumas delas) são

soletradas para representar o sinal. Para esse sistema de transcrição utiliza-se o a fonte itálico..

Exemplos:

N-U-N-C-A (nunca)

D-R (doutor)

A-H-O (alho)

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6 – Gênero (masculino/feminino) e Número (plural) – na língua de sinais não possui

desinências para gênero e número. A Língua Portuguesa possui essas marcas, está terminado com o

símbolo @.

Exemplos:

EL@ [ele(s), ela(s)]

AMIG@ [amigo(s), amiga(s)]

FILH@ [filho(s), filha(s)]

7 – Os traços não-manuais (expressões faciais/corporais) utilizadas simultaneamente com os

sinais de LIBRAS. A sua transcrição é representada,

Conforme o tipo de frase; por: interrogativa ou ... i ..., negativa ou ... neg ...

Lembrando que para simplificação, a representação das frases nas formas exclamativas e

interrogativas, poderão ser utilizados os sinais de pontuação utilizados na escrita da Língua

Portuguesa, ou seja ?,!.

Conforme advérbio de modo ou um Intensificador; por: muito; rapidamente;

exp.f“espantado”;

Pelo fato da LIBRAS ser uma língua visual-espacial houve a necessidade de conhecer

primeiramente, seu sistema de transcrição1.

Em seguida, daremos continuidade aos aspectos gramaticais da língua de sinais: fonológico,

morfológico e sintaxe.

3.2. Aspectos Fonológicos

A LIBRAS tem sua estrutura gramatical constituída a partir de alguns parâmetros que

sistematizam sua formação nos diferentes níveis linguísticos.

O sinal é formado a partir da combinação do movimento das mãos com um

determinado formato em um determinado lugar, podendo este lugar ser uma parte

do corpo ou um espaço em frente ao corpo. Essas articulações das mãos, que

podem ser comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, são chamadas de

parâmetros.FELIPE, 1998, p. 84

São cinco parâmetros encontrados da Língua de Sinais:

1 – Configuração das Mãos (CM)

São as formas de usar as mãos que podem ser da datilologia (alfabeto digital/manual) e o

seu conjunto de configurações das mãos.

1 Se esse conteúdo despertou seu interesse, você poderá encontrá-lo na integra no livro LIBRAS em Contexto (FELIPE,1997) e Língua de Sinais Brasileira – Estudos Línguisticos (QUADROS E KARNOPP 2004)

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2 – Ponto de Articulação (PA) ou Locação (L)

É um ponto onde se marca na área do corpo,

“ou no espaço de articulação definido pelo corpo,

em que ou perto da qual o sinal é articulado”

(QUADROS e KARNOPP, 2004, p.57). “Os sinais

TRABALHAR, BRINCAR, CONSERTAR são feitos nos

espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER E

PENSAR são feitos na testa” (FELIPE, 1998, p.84).

3 – Movimento (M)

Alguns sinais podem ter movimento ou não,

que nada mais é que o deslocamento da mão no

espaço. Por exemplo: os sinais como APRENDER,

FALAR,

PENSAR têm movimento e outros sinais como EM-PÉ, CALAR,

TI@ não têm movimento.

4 – Orientação (Or)

São os sinais que produzem a direção, “os sinais

podem ter uma direção e a inversão desta pode significar ideia

de oposição, contrário ou concordância número-pessoal,

como os sinais QUERER E QUERER-NÃO; IR E VIR (FELIPE,

1998, p.84).

5 – Expressão Facial e/ou Corporal (EF/C)

As expressões faciais e corporais são fundamentais para compreensão da língua de sinais, ou

seja, a definição, o sentido do sinal da LIBRAS, depende dessas expressões. “É importante destacar

que a expressão facial e corporal seja realizada de uma forma natural e não artificial. Há pessoas

que exageram demais nessas expressões, dificultando a compreensão pelo Surdo.” (MEIRELES,

2012. Depoimento)

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Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

Quadros (2004) explica que as expressões não- manuais criam os sentidos da compreensão

da Língua de Sinais e também diferenciação dos significados dos sinais. Tais investigações como:

As expressões não-manuais (movimento da fase, dos olhos, da cabeça ou do

tronco) prestam-se a dois papéis nas línguas de sinais: marcação de construções

sintáticas e diferenciação de itens lexicais. As expressões não-manuais que têm

função sintática marcam sentenças interrogativas sim-não, interrogativas QU-,

orações relativas, topicalizações, concordância e foco [...]

Concluindo, todos os sinais precisam usar todos os parâmetros ou menos, dependendo da

contextualização que pode expressar de uma maneira mais clara e objetiva. A pragmática é o

estudo da linguagem em uso (contexto) e também dos princípios de comunicação. Adiantando-se:

A pragmática envolve as relações entre a linguagem e o contexto. É uma área que

inclui os estudos da dêixis (utilização de elementos da linguagem através da

demonstração – indicação -, que envolve basicamente os pronomes), das

pressuposições (inferências e antecipações com base no que foi dito), dos atos de

fala (como se organizam os atos de fala e quais as condições que observam), das

implicaturas (as coisas que estão subentendidas nas entrelinhas, incluindo o

significado que não foi dito explicitamente) e dos aspectos da estrutura

conversacional (a estrutura das conversas entre duas ou mais pessoas e a

organização da tomada de turnos durante a conversação). (QUADROS e KARNOPP,

2004, p.22-23).

3.3. Aspectos Morfológicos

Morfologia é parte da linguística que representa os processos de formação de palavras.

Assim como a LIBRAS propõe com um significado (lexical) e utilizando com recursos que possibilitam

a ideia de novos sinais. As autoras Quadros e Karnopp descrevem: “Morfologia é o estudo da

estrutura interna das palavras ou dos sinais, assim como das regras que determinam a formação das

palavras. A palavra morfema deriva do grego morphé, que significa forma. Os morfemas são as

unidades mínimas de significado”. (2004, p.86)

Como já notamos anteriormente, na língua de sinais, os sinais são formados a partir dos usos

de cinco parâmetros e também uma série de outros sinais que constitui a formação dos processos

de derivação (1), composição (2) ou empréstimos de Língua Portuguesa (3). Conforme aponta Klima

e Bellugi (1979 apud Pereira, 2011), nas línguas orais, as palavras podem ser formadas pela adição

de um prefixo ou sufixo a uma raiz; nas línguas de sinais a raiz (sinal) é frequentemente enriquecida

com vários movimentos e contornos no espaço de sinalização, como expressões faciais/ corporais e

classificadores (4).

Para entender melhor, vamos conhecer alguns exemplos:

(1) Processos de derivação:

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LOURENÇO, K.R.C.; MEIRELES, A.R.A.D.C.;. In: LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Apostila para

Proficiência em Língua Brasileira de Sinais: LIBRAS, Falando com as Mãos e Ouvindo com os Olhos.

Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

Verbo Nome de verbo

SENTAR CADEIRA

OUVIR OUVINTE

PENTEAR PENTE

TELEFONAR TELEFONE

PERFUMAR PERFUME

(2) Composição:

Língua Portuguesa Composição dos Sinais

Escola CASA^ESTUDAR

Zebra CAVALO^LISTRAS

Igreja CASA^CRUZ

Açogueiro HOMEM^CARNE^VENDER

(3) Empréstimos linguísticos:

Língua Portuguesa Sinal da LIBRAS

Alho A-H-O

Ilha I-H-A

Nunca N-U-N-C-A

Azul A-L

Maio M-I-O

(4) O Classificador é um elemento da língua de sinais que tem como função “classificar”

genericamente alguma classe (PIMENTA e QUADROS, 2007). Na língua de sinais, os classificadores

são formas representadas por configurações de mão relacionadas aos objetos, pessoas e animais

para descrever suas respectivas formas. Em uma sentença os classificadores funcionam também

como partes dos verbos de movimento ou de localização; que faz parte das funções gramaticais e

facilita a construir sua estrutura sintática, com recursos corporais que possibilitam profundas

relações gramaticais (PARANÁ, 1998). Nas contações de histórias, recitar de poemas entre outros, o

uso de classificadores intensifica tais narrativas deixando-as mais atrativas.

3.4. Sintaxe

Este estudo trata da estruturação de frases. De acordo com PARANÁ (1998) as frases em

LIBRAS não podem ser estruturadas como as frases em Português, pois ela tem gramática

diferenciada e independente.

A estrutura da frase nada mais é do que como se estrutura o pensamento, as ideias de um

Surdo, baseada em sua percepção visual-espacial da realidade. O ouvinte tem como principal

elemento da frase o sujeito, depois então ele cita o verbo, a ação e, por último, o objeto (S-V-O).

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No caso dos Surdos o foco sempre será o objeto. Os Surdos não mais diretos e tem sua

percepção do meio sempre na seguinte estrutura: primeiro ele vêem o objeto, em seguida apontam

para o sujeito e então finaliza com a ação, que é o verbo (O-S-V).

Por exemplo:

Português LIBRAS

Eu gosto de chocolate. CHOCOLATE EU GOSTAR.

Quantos anos você tem? IDADE VOCÊ ...i...

Temos ainda como estrutura sintática os tipos de frases. Para produzirmos uma frase LIBRAS

é imprescindível o uso de expressões faciais / corporais feitas simultaneamente.

Afirmativa: Expressão facial neutra.

Interrogativa: sobrancelhas franzidas e cabeça inclinada para cima.

Exclamativa: sobrancelhas elevadas com movimento da cabeça para cima e para

baixo.

Negativa: pode ser feita com sinais próprios de negação, que já significam a negação,

como NÃO-TER, GOSTAR-NÃO; poder ser feito com sinal neutro e simultaneamente

movimento negativo com a cabeça como os sinais CONHECER ou ENTENDER usados

junto com a expressão facial negativa.

Outra questão em sintaxe de suma importante é a noção temporal. A LIBRAS não conjuga

seus verbos, portanto, para expressar o tempo em que se situa o contexto da frase utiliza-se o

advérbio de tempo como presente (agora/hoje), passado (ontem/há muito tempo/já) ou futuro

(amanhã/futuro/depois/próximo). Exemplo:

Português LIBRAS

Hoje vou a sua casa. HOJE CASA SUA EU-IR ou V-O-U

Ela comprou uma casa. CASA EL@ COMPRAR (JÁ)

Amanhã irei comprar chocolate. AMANHÃ CHOCOLATE EU COMPRAR

3.3 – Vocabulário Básico da LIBRAS

Agora sim vamos FINALMENTE aprender alguns sinais da LIBRAS, a começar pela Datilologia

(Alfabeto Datilológico):

A LIBRAS não possui as mesmas regras da Língua Portuguesa,

assim, não são usados artigos, preposições,

conjunções, entre outros elementos.

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SAIBA MAIS:

De acordo com a história da educação dos surdos, o primeiro alfabeto em língua de

sinais foi na França.

>>> Se quiser treinar os sinais abaixo de forma mais interativa confira alguns vídeos no www.acessolibras.com Este site apresenta vídeos, artigos, estudos específicos para licenciaturas, fórum, chat e muito mais! Desvende aqui o Mundo dos Surdos...

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As línguas de sinais, em sua maioria, derivaram deste alfabeto e da língua de sinais da

França, criada logo após.

A Datilologia, Alfabeto Manual da língua de sinais não pertence diretamente à

LIBRAS, é na realidade uma ponte entre a língua de sinais e as línguas orais auditivas.

IDENTIDADE PESSOAL (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

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CUMPRIMENTOS / BOAS MANEIRAS (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

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OI (juntar os dois sinais: o + i)

BOM DIA

BOA TARDE

BOA NOITE

TUDO BEM (pergunta ou resposta)

COM LICENÇA

OBRIGADO

DE NADA

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DESCULPA

TCHAU

PRAZER EM CONHECER

CALENDÁRIO – NOÇÕES DE TEMPO (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

DIA

SEMANA

SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

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QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

DOMINGO

MÊS

JANEIRO

FEVEREIRO

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MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

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NOVEMBRO

DEZEMBRO

PASSADO

PRESENTE

FUTURO

ANTEONTEM

ONTEM

HOJE

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AMANHÃ

ANTES

DEPOIS

ANO

PESSOAS E FAMÍLIA (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

HOMEM

MULHER

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JOVEM

CRIANÇA

MENIN@

BEBE

VELHO / IDOSO

AMIG@

FAMÍLIA

ESPOS@

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MÃE PAI

FILH@

IRM@

TI@

AV@

CASA E OUTROS (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

BANHEIRO

CADEIRA

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CASA

COLHER

COPO

COZINHA

FACA

GARAGEM

GARFO

JANELA

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GELADEIRA

MESA

PORTA

QUADRO

QUARTO

SALA

SOFÁ

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TELEVISÃO

TIJELA

XÍCARA

ESCOLA E OUTROS

(Fonte adaptada de: LOURENÇO; MEIRELES; MENDONÇA – 2012)

Material Escolar:

MATERAIS

ESTUDO

RÉGUA

TESOURA

CANETA

BORRACHA

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PAPEL APOSTILA

LÁPIS

ESCREVER

COMPASSO

COMPUTADOR

QUADRO

LIVRO

ATIVIDADE

PROVA

NOTA

LIXO

Algumas Profissões:

PROFESSOR@

COORDENADOR

SUPERVISOR

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ORIENTADOR

DIRETOR

Alguns lugares da Escola:

Sala de Informática Secretaria

Cozinha

Banheiro

Sala

Esportes (Quadra)

Brinquedoteca

Refeitório

Biblioteca

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Disciplinas escolares

HISTÓRIA

EDUCAÇÃO FÍSICA

QUÍMICA

CIÊNCIAS

BIOLOGIA

LIBRAS

INGLÊS

PORTUGUÊS

MATEMÁTICA

GEOGRAFIA – 01

Graus de escolaridade

PRIMEIRO ANO

SEGUNDO ANO

TERCEIRO ANO

QUARTO ANO

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QUINTO ANO

SEXTO ANO

SÉTIMO ANO

OITAVO ANO

NONO ANO

1º ENSINO MÉDIO

2º ENSINO MÉDIO

3º ENSINO MÉDIO

FACULDADE

PÓS-GRADUAÇÃO

MESTRADO

DOUTORADO

FORMATURA

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CORES (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

CORES

AMARELO

AZUL

BRANCO

CINZA

MARROM

PRETO

ROSA

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ROXO

VERDE

VERMELHO

VERBOS (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

ABENÇOAR

ABRAÇAR

ACONTECER

ACORDAR

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AFASTAR

AGRADECER

AJUDAR

ALEGRAR

ALUGAR

AMAR

APLAUDIR

APRESENTAR

ARREPENDER

ARRUMAR

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BEBER

BEIJAR

BRIGAR

BRILHAR

CANSAR

CASAR

CHAMAR

CHORAR

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COMEÇAR

COMEÇAR (abertura)

COMER

COMPRAR

CONCORDAR

CONFIAR

CONHECER

CONSEGUIR

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CONVERSAR

COPIAR

COZINHAR

CRESCER

CUIDAR

DEMORAR

DESCONFIAR

DESPREZAR

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DORMIR

ENCONTRAR

ERRAR

ESCOLHER

ESCONDER

ESCREVER

ESPERAR

FALAR

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FALAR COM AS MÃOS

FAZER

FINGIR

FUGIR

GOSTAR

GRITAR

INTERPRETAR

LEMBRAR

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LER

MANDAR

MARCHAR

MEMORIZAR / DECORAR

MENTIR

MORRER

MOSTRAR

MUDAR

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NAMORAR

NASCER

OBEDECER

OLHAR

ORGANIZAR

OUVIR

PAGAR

PARECER

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PENSAR

PERCEBER

PERDOAR

PERGUNTAR

PROCURAR

PROGREDIR

PROIBIR

PULAR

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QUEBRAR

QUERER

RIR

ROUBAR

SABER

SENTAR

SENTIR

TENTAR / EXPERIMENTAR

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LOURENÇO, K.R.C.; MEIRELES, A.R.A.D.C.;. In: LOURENÇO, Katia Regina Conrad. Apostila para

Proficiência em Língua Brasileira de Sinais: LIBRAS, Falando com as Mãos e Ouvindo com os Olhos.

Caraguatatuba: Instituto Modelo de Ensino Superior de Caçapava – IMOESC, 2012. Cap.02, p. 14-60.

TER

TRABALHAR

TREINAR

TROCAR

VENDER

VER

VIAJAR

VIVER

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OUTROS (Fonte adaptada de: CAPOVILLA; RAPHAEL – 2011)

ALTO

BAIXO

BOM

MAU

BONITO

FEIO

LEGAL

CHATO

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IGUAL

DIFERENTE

FÁCIL

DIFÍCIL

GROSSO

FINO

MAGRO

GORDO

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LIMPO

SUJO

VERDADE

MENTIRA

QUENTE

FRIO

PEQUENO

GRANDE

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NOVO VELHO

AVIÃO

CARRO

HELICÓPTERO MOTO

NAVIO ÔNIBUS

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TREM

PROFISSÕES

BOMBEIRO

DENTISTA

FONOAUDIÓLOGA

MÉDICO

POLICIAL