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A Colaboração e As Vozes que não se Calam Fernando Luís Pereira Fernandes Professor da Rede Estadual de SP FE – Unicamp/ GdS [email protected]

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A Colaboração e As Vozes que não se Calam

Fernando Luís Pereira FernandesProfessor da Rede Estadual de SPFE – Unicamp/ [email protected]

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O começo da trajetória...

Licenciatura em Matemática – Unicamp (2004)

Integrante do GdS desde 2004; Aluno mestrando na FE – Unicamp; Professor da Rede Estadual desde 2006.

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A realidade escolar...

Jornal Correio Popular, 28/03/2008

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O que os professores passam nas escolas públicas nos dias de hoje?

Além da desvalorização da categoria em relação à questão salarial...– Trabalho excessivo– Violência– Alunado que apresenta dificuldades e déficit de

aprendizagem. Em conseqüência, alunos desinteressados

– Falta de apoio da equipe gestora para desenvolver seu trabalho (Não é o caso da escola em que trabalho!)

...

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Nesse contexto...

Inicia a implantação da nova Proposta Curricular do Estado de São Paulo, em Fevereiro de 2008.

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Para quem é do GdS, se lembra? E para quem não é do GdS, já

ouviu em algum lugar?

E os professores... o que pensam da sua secretária?

(Blog do GdS: 15/03/2008)

Muita discussão no GdS sobre currículo...

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Será que essa Proposta Curricular atenderá aos anseios dos

professores que se encontram diante da diversidade e diferença?

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Qual o modelo de currículo que queremos?

Carvalho (2005), apresenta três tipos de currículo: Currículo concebido: PCN, Proposta Curricular de

SP Currículo vivido: aquele se manifesta, o que

acontece em sala de aula; é a concretização (ou não) do currículo oficial;

Currículo multicultural: são os esforços daqueles que estão na escola para lidar com a diferença (social, gênero, raça etc)

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Na Recuperação Inicial...

45 dias iniciais de recuperação– Português, Inglês, Ed. Física, Arte, História e

Filosofia (leitura e interpretação de textos)– Matemática, Ciências, Geografia, Física, Química

(raciocínio e habilidades matemáticas)– No Jornal do EF: 12 fichas– No jornal do EM: 30 aulasVocês acham que deu tempo para desenvolver a

recuperação com QUALIDADE?

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A Nova Proposta Curricular de São Paulo: O que há de “novo”?

Na visão da SEESP, a disciplina de Matemática tem apresentado resultados ínfimos no SARESP em virtude de seus professores não saberem o que ensinar aos alunos. (São declarações da Secretária de Educação Maria Helena Castro)

Detalhe! Atualmente, a maioria dos professores da rede estadual é composta de titulares de

cargo (efetivos). Então, os professores aprovados no concurso público não estão

preparados para o exercício da docência? No mínimo, contraditório...

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Analisando o material: Jornal do Aluno e Caderno do Professor – GdS na MR2

Discussão iniciada no GdS; Na análise do Jornal do Aluno e do Caderno do

Professor, encontrei exercícios e problemas muito semelhantes àqueles presentes em livros didáticos e materiais elaborados pela própria SEESP (Experiências Matemáticas, Atividades Matemáticas entre outros)

Em um deles, o material do Cenpec – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (SEE do Estado do Paraná): Projeto Ensinar e Aprender – elaborado para alunos que se encontram em defasagem idade/série;

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No Caderno do Professor de 6ª Série

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Problema extraído de um livro didático:

Extraído de Imenes e Lellis (2006), p. 211

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Algumas questões para pensarmos...

Para que tanto INVESTIMENTO na elaboração, implantação e desenvolvimento de uma Proposta Curricular e de cadernos para a orientação do trabalho do professor se, na verdade, não encontramos novidades?

Por que não consultar aos professores e compartilhar as experiências que esses desenvolvem em sala de aula, sendo que muitas delas não se encontram nos livros didáticos e na Proposta Curricular? Seria justo delegar essa responsabilidade apenas a pesquisadores e acadêmicos, que estão afastados da realidade escolar?

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Algumas questões para pensarmos...

Como os professores podem desenvolver seu trabalho de forma competente diante de tantos fatores que não são favoráveis?

Como podemos nos tornar uma “resistência” a esse movimento homogeneizador do ensino de matemática?

Onde há espaço, nesse contexto, para o desenvolvimento de um ensino significativo e diversificado diante de um currículo que se mostra engessado, impedindo qualquer tipo de inovação curricular?

Se essa proposta fracassar, de quem será a culpa? (a corda arrebenta...)

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Ainda tem muito a ser feito...

- São os primeiros resultados de um trabalho que se inicia.

Do GdS partiu, ao GdS voltará!

- Um convite...

BLOG do GdS: http://grupodesabado.blogspot.com

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Referências Bibliográficas

Carvalho, J. M. Pensando o currículo escolar a partir do outro que está em mim, In: Ferraço, C. E. (org.) Cotidiano escolar, formação de professores(as) e currículo. – São Paulo: Cortez, 2005;

Imenes, L. M. e Lellis, M. C. Matemática Paratodos: 6ª série: 7º ano do Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 2006;

Mello, J. L. P. Caderno do Professor. Matemática: ensino fundamental 6ª série 1º Bimestre – São Paulo: SEE, 2008;

São Paulo, Projeto Ensinar e Aprender: construindo uma proposta. Matemática, Volume 1. SEE: 2000(?)

São Paulo, Jornal do Aluno – Edição Especial da Proposta Curricular, fev/2008;