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2 de julho de 2009 ano 12 nº 242 Sinconee e Gedoc discutem compartilhamento de conhecimento e segurança da informação Eficiência energética: escola de Sinop é premiada A Usina Hidrelétrica Tu- curuí, responsável por 94% da produção de energia elé- trica dos negócios da Eletro- norte, obteve o reconhe- cimento público, declarado por organismo internacional de certificação, por ter im- plantado e estar praticando o modelo de Sistema de Gestão Ambiental confor- me preconizado pela norma NBR ISO 14.001:2004, da Associação Brasileira de Nor- mas Técnicas – ABNT. Essa certificação é uma validação das conformidades de uma organização quanto à gestão ambiental em relação aos padrões internacionalmente reconhecidos, além de ser relativa a todos os processos que, de uma forma ou ou- tra, representam potenciais riscos ou têm impacto am- biental direto e indireto na área de abrangência de todo o empreendimento e sua circunvizinhança. De acordo com Aníbal de Biase Martins, gerente de Sistema de Gestão Ambiental da Eletronorte, “essa declara- ção, de terceira parte, repre- senta o quanto os requisitos de gestão do negócio estão comprometidos com a res- ponsabilidade com o meio ambiente, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e Tucuruí recebe certificação ISO 14001:2004 suas interrelações. Atingiu-se esse objetivo devido ao fato de Tucuruí estar devidamen- te organizada e preparada a ser preventiva à degradação ambiental e a obter desem- penho ambiental mensurável relativo às mitigações dos as- pectos, impactos ambientais e atendimento aos requisitos legais aplicáveis”. Observa-se que esse modelo de gestão trata, de forma ampla, a responsabi- lidade ambiental do empre- endimento, indo além dos compromissos associados ao processo de licenciamen- to ambiental deliberados pelo órgão estadual de meio ambiente. Nesse contexto destaca-se, como exemplo, a existência de uma política ambiental e de sua implan- tação; o desenvolvimento de um processo estruturado de educação e treinamento ambiental interno e externo; um plano de atendimento a emergências, incluindo pos- síveis acidentes ambientais; a gestão de fornecedores e a prática sistematizada de au- ditorias ambientais e análise crítica da gestão. Inspeção A Regional de Produção de Tucuruí passou pela au- ditoria final de certificação do seu Sistema de Gestão Ambiental nos processos de legislação, política interna, ações de prevenção à de- gradação do meio ambiente, projetos de reflorestamento e outras ações ambientais, que foram analisadas por três auditores do Bureau Veritas Certification. A inspeção foi realizada em quatro dias e, ao final, o auditor, Leonídio França falou sobre importância do envol- vimento dos empregados na busca pela certificação. “Identificamos valores impor- tantes, como a pró-atividade em colaborar com nosso tra- balho, o conhecimento so- bre a ISO 14001, a limpeza e organização da Usina e a ética de todos”.

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Page 1: 2 de julho de 2009 ano 12 nº 242 Tucuruí recebe ... · endimento, indo além dos compromissos associados ao processo de licenciamen- ... Na abertura, compuseram a mesa Josias Matos

2 de julho de 2009 ano 12 nº 242

Sinconee e Gedoc discutem compartilhamento de conhecimento e

segurança da informação

Eficiência energética: escola de Sinop é premiada

A Usina Hidrelétrica Tu-curuí, responsável por 94% da produção de energia elé-trica dos negócios da Eletro-norte, obteve o reconhe-cimento público, declarado por organismo internacional de certificação, por ter im-plantado e estar praticando o modelo de Sistema de Gestão Ambiental confor-me preconizado pela norma NBR ISO 14.001:2004, da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas – ABNT. Essa certificação é uma validação das conformidades de uma organização quanto à gestão ambiental em relação aos padrões internacionalmente reconhecidos, além de ser relativa a todos os processos que, de uma forma ou ou-tra, representam potenciais riscos ou têm impacto am-biental direto e indireto na área de abrangência de todo o empreendimento e sua circunvizinhança.

De acordo com Aníbal de Biase Martins, gerente de Sistema de Gestão Ambiental da Eletronorte, “essa declara-ção, de terceira parte, repre-senta o quanto os requisitos de gestão do negócio estão comprometidos com a res-ponsabilidade com o meio ambiente, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e

Tucuruí recebe certificação ISO 14001:2004

suas interrelações. Atingiu-se esse objetivo devido ao fato de Tucuruí estar devidamen-te organizada e preparada a ser preventiva à degradação ambiental e a obter desem-penho ambiental mensurável relativo às mitigações dos as-pectos, impactos ambientais e atendimento aos requisitos legais aplicáveis”.

Observa-se que esse modelo de gestão trata, de forma ampla, a responsabi-lidade ambiental do empre-endimento, indo além dos compromissos associados ao processo de licenciamen-to ambiental deliberados pelo órgão estadual de meio ambiente. Nesse contexto

destaca-se, como exemplo, a existência de uma política ambiental e de sua implan-tação; o desenvolvimento de um processo estruturado de educação e treinamento ambiental interno e externo; um plano de atendimento a emergências, incluindo pos-síveis acidentes ambientais; a gestão de fornecedores e a prática sistematizada de au-ditorias ambientais e análise crítica da gestão.

InspeçãoA Regional de Produção

de Tucuruí passou pela au-ditoria final de certificação do seu Sistema de Gestão Ambiental nos processos de

legislação, política interna, ações de prevenção à de-gradação do meio ambiente, projetos de reflorestamento e outras ações ambientais, que foram analisadas por três auditores do Bureau Veritas Certification.

A inspeção foi realizada em quatro dias e, ao final, o auditor, Leonídio França falou sobre importância do envol-vimento dos empregados na busca pela certificação. “Identificamos valores impor-tantes, como a pró-atividade em colaborar com nosso tra-balho, o conhecimento so-bre a ISO 14001, a limpeza e organização da Usina e a ética de todos”.

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O Grupo de Biotecnologia e Química Fina - GBQF, formado por professores da Universida-de Federal de Roraima -UFRR com doutorado em química pela Unicamp, aprovou projeto do ciclo 2004/2005 de P&D da Ele-tronorte no valor de R$ 670,3 mil intitulado: ‘‘Estudo de fontes sustentáveis de óleos vegetais e gorduras animais do Estado de Roraima para produção de bio-diesel’’ permitindo a estruturação física para a pesquisa no Departa-mento de Química da UFRR.

A aprovação foi um mar-co para o desenvolvimento de pesquisas em biocombustível em Roraima estimulando a criação do Núcleo de pesqui-sas energéticas e do curso de Pós-Graduação em Química. Os recursos permitiram a aqui-sição de vários equipamentos essenciais para o funcionamen-to de um laboratório de quími-ca orgânica e de microbiologia, além do cromatógrafo gasoso acoplado ao espectrômetro de massas, o único em funciona-mento no estado. Agora, o gru-po de pesquisas está adquirindo o cromatógrafo gasoso equipa-do com detector de ionização por chamas configuradas para análise de biodiesel.

Roraima estuda uso de óleos vegetais e gordura animal na produção de biodiesel

Além de fortalecer as pes-quisas na área pela UFRR, os equipamentos serão usados na determinação de compostos orgânicos em amostras am-bientais, medicamentos, síntese e produto naturais, aliados a uma biblioteca contendo mais de 30 mil espectros de massas de compostos orgânicos. No período de um mês a UFRR poderá realizar mais de 500 análises, cujos resultados de análise saem em no máximo três horas.

Dentre as fontes de óleo vegetal para a produção de biodiesel, destaca-se a palmeira Maximiliana maripa, conhecida popularmente como inajá. Tra-ta-se de uma planta abundante na região de pastagem, sendo considerada pelos fazendeiros como uma praga, mas que vem sendo pesquisada desde 2005.

O acompanhamento men-sal do projeto demonstra a se-riedade com que os recursos públicos, oriundos da carteira interna da Eletronorte, estão ajudando a mudar o estado da arte da pesquisa em Roraima, segundo o gerente do projeto, engenheiro Antônio Nazareno Valente.

A Campanha do Agasalho 2009 chegou ao fim, encerra-da no último dia 5 de junho. O coração dos empregados

Campanha do agasalho:doações chegaram a 900 itens

nadora da Campanha, Selma Márcia da Silva, da Assessoria de Ações de Responsabilidade Social, lembra que a Empresa está aberta a receber ofícios para as futuras doações e as documentações necessárias para participar do processo. Havendo demanda, a idéia da Assessoria é realizar um sor-teio entre as solicitantes.

Quem quiser fazer outras doações à Fale basta fazer depósito de qualquer quantia na Caixa Econômica Federal , agência 2301, operação 003, conta corrente: 030126-0.

e colaboradores da Empresa esquentou e, com o recolhi-mento de doações na Sede, foram arrecadados cerca de

900 itens, entre agasalhos, cobertores e calçados. Neste ano, a entidade contemplada foi a Fraternidade Assistência Lucas Evangelista - Fale, situ-ada no Núcleo Rural Vargem da Benção, em Recanto das Emas (DF), que atende a jo-vens e adultos portadores do vírus HIV. São atendidas por volta de 200 pessoas na insti-tuição.

A escolha da Fale (foto)para receber as doações partiu da sugestão da colaboradora Maria Alice Peixoto, da Assessoria de Controle e Gestão. A coorde-

Técnicos já trabalham com os novos equipamentos

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Eficiência energética: escola de Sinop é premiada

A Escola Municipal Ro-drigo Damasceno, de Sinop (MT), rece-

beu o Prêmio de Eficiência Energética da Eletronorte. A premiação foi resultado do Programa de Conservação de Energia Elétrica - Procel em 500 escolas públicas da Região Norte, contemplando os estados de Mato Grosso com 80 escolas, Amapá com 95, Pará com 43, Maranhão com 100, Rondônia com 102 e Tocantins com 80. Em Mato Grosso são oito municípios participantes: Cuiabá, Várzea Grande, Jauru, Rio Branco, Sinop, Diamantino, Vila Bela da Santíssima Trindade e Ron-donópolis.

O Procel nas Escolas tem como objetivo fazer com que os professores se tornem multiplicadores de ações vol-tadas para evitar o desperdí-cio de energia elétrica. Para isso, o processo é dividido em quatro etapas. “Na primeira, capacitamos os professores de cada município escolhido por dois dias com uma carga horária de 16 horas. Escolhe-mos até cinco professores de

cada escola”, conta a coor-denadora do programa em Mato Grosso, Meire Fátima Esteves Barbosa Siqueira. “Depois da capacitação eles têm um período de aproxi-madamente seis meses para disseminar as informações e gerar resultados. A metodo-logia que utilizamos chama-se A Natureza da Paisagem – Energia, Recurso da Vida. Ela é multidisciplinar, por isso pode ser usada em qualquer disciplina”, completa. A Ele-tronorte doa o material di-dático que possibilita que até três professores trabalhem o conteúdo ao mesmo tempo.

Paralelo a isso, a Eletro-norte faz um acompanha-mento da conta de energia elétrica de cada escola e de até dez alunos para avaliar se o custo está diminuindo nas instituições e nas casas dos estudantes. A terceira etapa é a atividade ludopedagógica. Na quarta fase, a Eletronorte demonstra qual foi a escola que mais economizou. “A es-cola de Sinop foi a que teve o melhor resultado quantita-tivo e qualitativo. Conseguiu

obter uma boa economia de energia e os alunos também tiveram ótimos percentuais. Avaliamos a parte quantitativa com os números e a qualitati-va a partir da conscientização sobre o uso de energia”, re-lata Meire.

ObrasAs obras para a eficiência

energética na Escola Rodrigo Damasceno estão previs-tas para começar até o final deste ano. “Em setembro, a Eletronorte esperar abrir as licitações para as empre-

sas de instalação elétrica e civil”, explica o engenheiro de projetos e construção da Eletronorte, Davidson Perei-ra Campos. Para que tudo aconteça a contento, será re-alizado um diagnóstico para identificar onde está ocor-rendo desperdício de ener-gia. “Vários itens serão subs-tituídos, como luminárias, lâmpadas e reatores. Após esse trabalho, geralmente alcançamos uma redução de custo de no mínimo 30% na conta de energia elétrica”, informa Davidson.

Quando o assunto é pres-tígio entre os consumidores ou força da marca no merca-do corporativo, as empresas

Eletronorte é uma das cinco marcas de maior prestígio no Setor Elétrico

de energia são sempre vistas com certa des-confiança. No entanto, pode-se afirmar que o Setor Elétrico está evoluindo nesse sentido. J u n t a m e n t e com Furnas, Itaipu Binacio-

nal, Cemig e Petrobras, a Eletronorte é uma das mar-cas de maior prestígio entre

os consumidores. De acordo com o Anuário Época Negó-cios 100, da Revista Época, as empresas do Setor Elétrico começam, agora, a tratar o assunto “marca” como parte do negócio.

Estar entre as cinco é mo-tivo de orgulho para a Eletro-norte, já que a Empresa não atua nas residências de seus clientes diretos – ela só forne-ce para grandes distribuidores de energia –. A estratégia de fortalecimento de marca é fei-

ta em cima de uma questão crucial para o setor: o meio ambiente. Segundo afirma Isabel Ferreira, coordenadora de Comunicação Empresarial, na publicidade feita pela esta-tal reforça-se a mensagem de “energia limpa e confiável”.

Para ler a matéria com-pleta acesse o link em nos-sa home-page: http://www.eletronorte.gov.br/opencms/opencms/modulos /not ic ia /noticia_0396.html?uri=/in-dex.html

Alunos vibram com premiação

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Sinconee e Gedoc discutem compartilhamentode conhecimento e segurança da informação

Entre os dias 16 e 18 de junho, o corpo técnico da Eletronorte e demais

empresas do Setor Elétrico participaram do IX Sinconee – Seminário Nacional da Gestão da Informação e do Conheci-mento no Setor de Energia Elétrica, e do V Gedoc - En-contro Nacional de Gestão da Documentação do Setor de Energia Elétrica, no Centro de Convenções Ulisses Guima-rães, em Brasília. O evento teve como finalidade promo-ver o compartilhamento das experiências das empresas e instituições públicas e privadas na gestão da informação e do conhecimento, áreas funda-mentais para o desenvolvi-mento de negócios no novo ambiente competitivo do Se-tor Elétrico nacional. Também ofereceu aos empreendedo-res nos diversos setores, pos-sibilidades de intercâmbio com outros profissionais que apre-sentaram projetos e esforços na busca de soluções para o mercado, além de acompa-nhar o desenvolvimento tec-nológico do setor e divulgar o potencial da tecnologia da informação como instrumen-to de melhoria e geração de negócios.

Na abertura, compuseram a mesa Josias Matos (foto abaixo), secretário Nacional de Ener-gia, do Ministério de Minas e Energia; o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Eletrobrás, Astrogildo Fraguglia Quental; o diretor de Gestão Corpora-tiva da Eletronorte, Tito Car-doso; o presidente da Aseel - realizadora do Seminário -, Wagner dos Santos Teixeira; o assessor da Diretoria Financei-ra de Furnas, Alceu Brito Cor-rêa, e o gerente de Gestão do

Conhecimento da Eletronorte e coordenador do Comitê Técnico no Sinconee, Francis-co Fernandes Neto. Segundo Tito Cardoso, “a Eletronorte sente-me muito satisfeita, e ao mesmo tempo sente-se em casa porque cuidar da gestão do conhecimento é o dia-a-dia da Empresa, que a considera fundamental para suas ativida-des. Essa política de conheci-mento certamente é a base para a mudança da época em que tudo era por concessões, sendo agora pela competiti-vidade, e a competência da Empresa tem de prevalecer. Esse evento vai, com certeza absoluta, ao seu final, ter pres-tado um serviço relevante ao

Setor, pelo intercâmbio entre os técnicos”. De acordo com Astrogildo Quental, o plano de transformação e de ações estratégicas de 2009 a 2012 do Sistema Eletrobrás tem como um dos seis pilares jus-tamente a gestão: “Logo, esse Seminário só vem alinhar e ser aderente ao que falamos na Eletrobrás. A boa prática de gestão contribuirá tam-bém no alinhamento de todas as outras atividades”.

PalestrasJosias Matos destacaou os

temas das palestras apresenta-das: “Por exemplo, a do Pro-grama de Universalização de Energia Elétrica. Só foi possível atingir à meta de dois milhões de ligações graças ao desen-volvimento, à competência e à tecnologia utilizadas por todos que fazem parte desse progra-ma. Falo em tecnologia porque se trabalhou com geoprocessa-mento, algo que nem se pen-sava anos atrás e que hoje se torna importante no segmento do Setor Elétrico. O Comple-xo do Rio Madeira também teve seu projeto remodelado graças a utilização de recursos tecnológicos, mostrando clara-mente que avançar na linha do

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conhecimento é algo impor-tante e fundamental para o su-cesso da engenharia nacional e internacional. É importante que tenhamos coragem e ousadia para superar todos os desafios que surgem. Sem isso não su-biríamos os degraus da vida, e

mais importante, teríamos essa coragem que nesse proces-so são fundamentais para que possamos crescer. Só conse-guimos crescer se tivermos ao lado pessoas com potencial e capacidade, além de deixar o maior legado para as gerações

futuras: saber compartilhar o conhecimento adquirido”.

Das palestras, painéis e debates participaram Eduardo Lima, superintendente de Tec-nologia da Informação, com palestra sobre Governança de Tecnologia da Informação na

Empresa; e Neusa Lobato, superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento, falando sobre a Trajetória da P&D na Eletronorte – um esforço para ampliação de conhecimentos na Região Norte. No Gedoc, dentre os assuntos abordados estão os Benefícios do GED no Controle da Documenta-ção Corporativa das Empresas do Grupo Rede Energia; A Im-portância da Certificação ICP - Brasil para o Gerenciamento Eletrônico de Documentos; Gerenciador Eletrônico de Documentos: Experiência da Aeronáutica com o Uso de Software Livre; Implantação da Gestão Documental na Chesf; Sistema de Gestão Informacio-nal e Documental do Depar-tamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.

A Eletronorte realizou no último dia 24 de junho, a en-trega de dois ônibus para en-tidades do interior do Estado de Rondônia. As instituições contempladas com os trans-portes coletivos foram: Co-munidade Terapêutica Nova Aliança (Cerna), localizada no município de Rolim de Mou-ra, que hoje atende a cerca de 50 dependentes químicos; e a Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae)

Eletronorte doa ônibus para entidades de Ariquemes e Rolim de Moura

“Até então nunca tivemos um veículo desse porte à nossa dis-posição. Com o ônibus tere-mos facilidade em transportar nossos internos para diversas atividades, seja na área rural ou urbana”, disse. “Estamos muito felizes com essa nova aquisi-ção. O transporte coletivo do-ado pela Eletronorte irá facilitar os trabalhos realizados com os alunos especiais de Ariquemes, seja no período da manhã ou a tarde”, disse Iria de Fátima Garcia, presidente da Apae.

de Ariquemes, que congrega 245 alunos (fotos).

Os veículos que faziam parte da frota da Empresa, e que durante anos transporta-ram empregados até a Usina Hidrelétrica Samuel, passam a atender as duas institui-ções filantrópicas, a partir da doação feita conforme a Lei 8.666/93, que faculta a em-presas estatais doarem bens para fins e uso de interesse social.

“Desejamos que as en-tidades façam bom uso dos veículos, pois tanto como a Apae, quanto a Cerna realizam trabalhos importantes junto às comunidades carentes em seus municípios”, afirmou o enge-nheiro Roberto Tomio, que representou a Regional de Pro-dução no momento da entrega dos veículos.

Para Marcos Antônio Duar-te, presidente da Cerna, a do-ação veio em bom momento.

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A Eletronorte está entre as 100 empresas mais ligadas no Brasil em

Tecnologia da Informação - TI. Quem afirma é a Revista Info Exame, que fez o ranquea-mento das empresas após envio de questionário sobre uso de tecnologias da infor-mação utilizadas nas empre-sas. Dentre os critérios, foram avaliados investimento em TI; quantidade de notebooks, e celulares/smartphones; cober-tura Wi-Fi; trabalho remoto; ferramentas web; serviços na nuvem; novas tecnologias e nota reciclagem. A Eletronor-te acumulou 47,25 pontos, o que rendeu à Empresa o 54º lugar no ranking. No ano pas-sado, foram investidos US$ 4,2 milhões de dólares em tecnologia da informação, tendo a mesma projeção para este ano. São 97 profissionais trabalhando na área Empresa.

É a primeira vez que a Eletronorte aparece entre as 100 empresas mais ligadas da Info Exame. De acordo com Eduardo Lima (foto ao lado), superintendente de Tecnolo-

Eletronorte é uma das 100 empresas maisligadas do Brasil em tecnologia da informação

gia da Informação, a colocação “é fruto da dedicação e criati-vidade de todos os colabora-dores da Superintendência, do uso racional do orçamento de

investimento desse segmento, dos trabalhos de pesquisa e inovação dos técnicos da Em-presa, além do apoio incon-dicional da nossa Diretoria”.

Eduardo ainda lembra que ser uma das mais ligadas em TI do Brasil não significa apenas utili-zar enormes orçamentos: “Te-mos um dos menores do Se-tor Elétrico. Mas utilizar aquilo que se tem de forma eficiente, eficaz, inteligente e produtiva. Significa, ainda, e acima de tudo, agir de forma ousada, à frente, abraçando os riscos e colhendo o novo. Certamen-te o trabalho de implantação da governança de tecnologia da informação, que está sendo realizado ao longo dos últimos anos na Eletronorte, tem sido o alicerce para essas conquis-tas e evoluções”.

“Afinal, qual é o sentido da sua vida pessoal e profissional? O que precisamos de verdade é de um mundo onde possa-mos compartilhar progresso e não miséria.” A provocação é feita pelo mestre em Desen-volvimento Humano e Respon-sabilidade Social, José Carlos Silva, fundador do Instituto de Marketing & Negócios, que promoveu o 28º Fórum Na-cional de Cidadania Empresarial nos dias 18 e 19 de junho no auditório da Universidade Ca-tólica de Brasília – Campus II.

O Fórum, que já contou em quatro anos com quase 200 mil participantes, tem como ob-jetivo principal proporcionar

Fórum de Cidadania reúne empresasa integração entre as organiza-ções públicas e privadas e a co-munidade acadêmica, visando à multiplicação de ações de res-ponsabilidade social, educação e desenvolvimento humano como caminhos para a susten-tabilidade. “Infelizmente, a cri-se econômica atingiu a área de responsabilidade social, que está sendo a mais afetada nas em-presas. Muitos trabalhos estão parados, por isso é preciso de-monstrar que os investimentos em ações sociais são um fator de competitividade empresa-rial”, afirma Silva.

A Eletronorte esteve repre-sentada no evento pela superin-tendente de Desenvolvimento

e Educação Empresarial, Éden Damasceno (foto), que apre-sentou o case do programa Luz para a Cidadania, que tem como objetivo a alfabetização e a formação no ensino fun-damental de prestadores de serviços gerais e de limpeza na Sede da Empresa, em Brasília. “Desde que foi criada, a Eletro-norte desenvolve programas de preservação ambiental, apoio às comunidades indígenas, valori-zação da cultura das populações amazônicas onde estão inseri-dos os seus empreendimentos, programas de educação e de desenvolvimento sustentável, entre outros”, afirmou.

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A Universidade Corpo-rativa da Eletronorte – Ucel promoveu durante a tarde do dia 2 de junho, no auditó-rio da Sede, a palestra Como Administrar as suas Finanças Pessoais, ministrada por Felipe Chad (foto), sócio da XP In-vestimentos CCTM S/A. Ele é formado em relações inter-nacionais com curso de ex-tensão em finanças. Segundo Felipe, planejar não é só evitar gastar dinheiro. Deve-se dar importância às metas e obje-tivos. O planejamento finan-ceiro é o processo racional de administrar rendas pesso-ais, investimentos e despesas, objetivando tornar realidade às aspirações pessoais. Todos têm sonhos: viagens, carros, casa etc. Nas empresas as

Como administrar as suas finanças pessoaismetas são traçadas e acompa-nhados, através de indicadores e padrões para alcançar os ob-jetivos.

“O mesmo acontece com as pessoas, o que propicia tra-çar o caminho a ser percorri-do, com os objetivos e os pra-zos de curto, médio e longo prazos, factíveis. Uma vez por semana pegue os compro-vantes de cartões de débitos e créditos e compare-o com o saldo da conta corrente. Se forem reservados dez minutos diários a essa tarefa, se obterá um histórico dos gastos e das metas. Se for uma longa via-gem, o objetivo de curto prazo é ter um terço do valor neces-sário; dentro de um ano, dois terços; e após um ano e meio, ter o dinheiro todo. Deve-se

destrinchar as metas claras em vários objetivos, investindo no real valor das coisas, no caso da viagem, em passagens, se-guro de vida, plano de saúde, estadias, roupas”.

Felipe alerta para os gastos não previstos e sua ação cor-rosiva. “Não abra mão daquilo que gosta, mas seja pessimista na alocação dos gastos fantas-mas. Todos têm as suas fases produtivas na vida. Através do planejamento, identificam-se as dificuldades e oportunidades de cada uma e podem-se defi-nir as estratégias”. Não é uma regra fixa, mas uma indicação em uso pela Fundação Getúlio Vargas, de que uma pessoa de 30 anos coloque 30% do seu dinheiro em renda fixa e 70% em renda variável, pois se ti-

ver prejuízos ela terá tempo de recuperá-lo. Aos 45 anos é indicado que a pessoa co-loque 45% da renda fixa; já aos 75 anos, aplica-se 75%. Outro equivoco segundo Feli-pe, é achar que planejamento financeiro é só para ricos ou idosos. Ele é feito por pessoas conscientes.

No dia 9 de junho aconteceu reunião entre a diretoria da

Eletronorte e os prefeitos das cidades do entorno da Usina Hidrelétrica Tucuruí - Goiané-sia, Jacundá, Nova Ipixuna, Itu-piranga, Novo Repartimento, Tucuruí e Breu Branco - que constituem o Consórcio dos Municípios Paraenses Alagados pelo Rio Tocantins - Compart. Na pauta foram discutidas questões relativas ao Plano de Inserção Regional de Tucuruí – Pirtuc. Também estiveram presentes parlamentares e re-presentantes do Governo do Estado do Pará. As maiores reivindicações foram de senti-do emergencial, como auxílio no processo de recuperação das estradas devido ao grande volume de chuvas que afetou o Pará este ano. Outros pon-tos da pauta trataram de ques-tões básicas como educação, saúde, saneamento básico e obras de infraestrutura.

É importante destacar que o Plano de Desenvolvimen-to Sustentável da Região é de

Tucuruí: prefeitos do entorno e Eletronorte discutem necessidades emergenciais

responsabilidade da União, es-tado, municípios e Eletronorte. Nos próximos 20 anos, dos R$ 2 bilhões previsto, apenas R$ 200 milhões competem à Eletronorte, ou 10% do total. O prefeito de Goianésia, Ita-mar Cardoso, chamou a aten-ção de que a responsabilidade é de caráter coletivo. “Sabe-mos que não apenas a Ele-tronorte resolverá os nossos problemas. Esperamos contar com as parcerias dos governos federal e estadual”, afirmou.

Segundo o diretor de Planejamento e Engenharia, Adhemar Palocci, para que o convênio seja renovado é fundamental que todas as pre-feituras estejam adimplentes. “Os acordos com os diversos poderes públicos só podem ser assinados se os municí-pios e estados estiverem com suas contas em dia. Para que as obras pendentes sigam em frente é necessário que os municípios prestem con-ta. Buscaremos mecanismos para resolvermos as questões emergenciais”, frisou.

Para o presidente Jorge Nassar Palmeira, todas as rei-vindicações devem ser analisa-das, contudo, não deixou de citar a importância da reunião. “Tenho uma satisfação elevada em função das colocações de todos. Estamos saindo de uma situação razoável para buscar o desenvolvimento sustentá-vel do mundo. É importante o alinhamento dos discursos dos prefeitos para se construir projetos mais eficazes. Vamos enxergar a Eletronorte e os prefeitos como parceiros, eli-minar as pendências e buscar a

adimplência para que os proje-tos sigam em frente”, disse.

Ficou acordado que a Ele-tronorte fará a doação de um milhão e 750 mil litros de óleo para os sete municípios, 250 mil litros para cada um, com o objetivo de recuperar as estra-das vicinais – vias não pavimen-tadas que interligam a zona ru-ral à urbana. No final de junho, haverá reunião para verificar as pendências e valores referen-tes aos projetos de 2009. Até 30 de agosto serão definidos os cronogramas, os projetos e os recursos até 2012.

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5 de5agosto de 2008 ano 12 nº 2262 de julho de 2009 ano 12 nº 242

Começou no último dia 25 de maio na Eletronorte, Chesf e em Furnas, a fase de testes do processo de adequação à Lei Sarbanes-Oxley (SOX) no Sistema Eletrobrás. Essa fase compreende os testes pela con-sultoria Ernst&Young (E&Y) dos controles internos, mecanismos que mitigam riscos associados à confiabilidade dos relatórios financeiros. O objetivo dos tes-tes é verificar se os controles atendem aos requisitos exigidos pela SOX ou se será necessária a implantação de novos planos de ação para corrigir eventuais falhas (gaps) ainda existentes.

Os testes nessa etapa do projeto SOX são semelhantes aos que serão feitos pelo auditor

Projeto SOX inicia fase de testesexterno no segundo semestre deste ano. Os presidentes das empresas do Sistema Eletrobrás solicitaram, nas últimas reuniões do Consise, informações que permitam à alta administração de cada empresa perceber o comprometimento dos gestores de negócio. “A Eletrobrás soli-citou a cada gestor de projeto que envie a versão mais atuali-zada do inventário de gaps para que possam ser gerados gráficos com indicadores mais aderentes à realidade de cada empresa”, informa Luís Cláudio Araújo de Almeida, gerente da Controla-doria Empresarial e de Participa-ções Societárias, e líder-geral do Projeto SOX na Eletronorte.

De acordo com as orienta-ções repassadas pela Eletrobrás, os gerentes de projeto deverão observar a utilização do formulá-rio de liberação do controle para testes para os seguintes casos: controles que eram ineficazes na fase de mapeamento; controles em que o gestor apresentou evi-dências após a saída em campo da E&Y; e controles que preci-saram ser alterados após a saída em campo da E&Y. Os gerentes de projeto de cada empresa deverão verificar se os gestores implantaram os planos de ação acordados para que os referidos controles atinjam a maturidade de execução necessária para a fase de testes.

A E&Y só poderá testar os controles de processos valida-dos (assinados) que apresenta-ram conformidade na fase de mapeamento (walkthrough) ou que tiveram seu plano de ação implementado com a maturida-de e formalização suficiente para serem testados.

“A programação encami-nhada à E&Y, contendo todo o plano de ação previsto para se sanar os gaps dos controles ge-rais da tecnologia da informação e dos controles de aplicação de tecnologia da informação, prevê a possibilidade de início dos tes-tes no final do mês de julho”, de-clara Eduardo de Oliveira Lima, superintendente de Tecnologia da Informação.

Também já foram iniciados os testes dos controles manuais e parcialmente sistêmicos conside-rados eficazes na ocasião da re-alização dos levantamentos. “Os desafios para alcançarmos os re-sultados esperados nesse projeto são imensos, porém possíveis de serem alcançados, desde que to-dos os gerentes e colaboradores envolvidos direta ou indiretamen-te façam sua parte com a devida prioridade”, complementa Josita Arcanjo Ramos Pereira, gerente de Segurança da Informação da Eletronorte, e do Projeto SOX – Tecnologia da Informação.

A Auditoria Interna da Ele-tronorte, em parceria com a Superintendência de Desenvol-vimento de Educação e com o Departamento de Treinamento e Desenvolvimento da Eletrobrás, realizou o curso do Programa de Formação de Auditores Internos (Profai II), nível intermediário, em Brasília, no período de 15 a 19 de junho. Participaram do curso 25 auditores de todas as empresas do Sistema Eletrobrás.

O curso foi concebido para ser ministrado em três níveis. O nível básico foi realizado no ano passado no Rio de Janeiro, e ago-ra está acontecendo, em Brasília, o nível intermediário. Posterior-mente, o Programa de Formação ocorrerá em nível avançado.

Programa de formação integra auditores da EletrobrásO gerente da Auditoria In-

terna da Eletronorte, Romualdo Chechin, explica que não havia no mercado nenhum curso di-recionado especificamente para o Setor Elétrico. “Foi identificada a oportunidade de formação dos novos auditores contratados pelas empresas do Sistema Eletrobrás. O objetivo é que todos possam atuar de forma equalizada e que haja a troca de experiências. Ou-tro fator importante é a integração entre os profissionais das audito-rias das empresas.”

O treinamento também é uma oportunidade de discussão sobre o papel da auditoria inter-na na melhoria dos processos de governança corporativa e na ges-tão de riscos e controles, além

de promover a uniformização de conceitos, alinhada a modernos padrões internacionais e às me-lhores práticas de auditoria inter-na. O curso abrange a estrutura de controles internos de acordo com o Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission – Coso, uma organi-zação sem fins lucrativos dedicada à melhoria dos relatórios financei-ros, patrocinada pelas principais associações de classe de profissio-

nais ligados à área financeira nos Estados Unidos.

“Muitas novidades estão acontecendo nos processos de auditoria e é importante a inte-ração entre os profissionais das empresas do Sistema Eletrobrás, de forma que um auditor de uma distribuidora possa atuar em conjunto numa equipe de uma geradora e todos conversando a mesma linguagem”, finaliza o consultor Luiz Carlos de Araújo.