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Atenção ao Recém Nascido Assistência Integral à Saúde da Criança Uninorte 1

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1

Atenção ao Recém Nascido

Assistência Integral à Saúde da Criança

Uninorte

2

Considerações Gerais

O que é Infância?

Período da vida humana que vai do nascimento à adolescência. A infância é a fase da vivência e percepção do mundo a partir do olhar, tocar, saborear, sentir e agir. Tudo isso faz parte do universo infantil. Viver a infância é não se cansar de ser criança. É brincar, correr, pular, gritar, cantar... É sempre ter ao lado, adultos responsáveis para cuidar e orientar este ser em formação para a vida adulta.

Uninorte 3

Considerações Gerais

E o período neonatal?

O período neonatal corresponde ao intervalo de tempo entre o nascimento e os 28 dias de vida. Corresponde ao período de maior risco para a criança. Cerca de 65% das mortes no primeiro ano ocorrem neste período.

Uninorte 4

Mortalidade Infantil

Uninorte 5

Mortalidade Infantil

Por ano:• Nascem 130 milhões de

crianças.• Cerca de 4 milhões morrem

nas primeiras quatro semanas de vida.

Ministério da Saúde, 2012.

Uninorte 6

Mortalidade Infantil

Por ano:• Morrem 500.000 crianças antes de

completar 5 anos.• Uma em cada cinco dessas mortes

é decorrente de doenças infecciosas e transtorno nutricional.

• A maioria dessas mortes poderia ser evitada, com medidas de prevenção e u tratamento precoce.

Ministério da Saúde, 2012.

Uninorte 7

Mortalidade Infantil

• Mortalidade infantil acima de 30 por 1.000 nascidos vivos.

• 60% dessas mortes acontecem no período neonatal.

• Das mortes neonatais, 60% ocorrem na primeira semana de vida.

Ministério da Saúde, 2012.

Uninorte 8

Mortalidade Infantil

Em 2008:• Mortalidade infantil foi de 17

por 1.000 nascidos vivos.• São mais de 76.000 crianças

que morrem antes de completarem o primeiro ano de vida.

• 60% desses óbitos são no período neonatal.

Ministério da Saúde, 2012.

Uninorte 9

Esse quadro é um problema?

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Mortalidade Infantil

• É reconhecida como um indicador de condições de vida e de saúde de uma população.

• Causas:– Pneumonia, – Diarréia e – Desnutrição.

Uninorte

Uninorte 11

Mortalidade Neonatal

• Preocupação crescente para a saúde pública.• É o principal componente da mortalidade

infantil, depois da redução mais importante da mortalidade pós-neonatal.

• Causas:– Infecção (32%),– Asfixia (29%),– Baixo peso e Prematuridade (24%);

• São mortes que podem ser evitadas com políticas simples de promoção e atenção integral à saúde.

Uninorte 12

Intervenções efetivas e de baixo custo podem prevenir 6 milhões (63%) das

mortes infantis se alcançarem todas as mães e crianças.

AIDPI - 2 MESES a < 5 anosAIDPI - 2 MESES a < 5 anos

AIDPI - 0 a < 2 MESES

ATENÇÃO INTEGRADA

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Uninorte 14

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)

• É considerada a principal intervenção disponível para melhorar as condições de saúde na infância nos países em desenvolvimento.

• Instrumento útil para a detecção precoce e tratamento efetivo das principais doenças que afetam a saúde das crianças menores de 5 anos de idade.

• Contribui para melhorar os conhecimentos e as práticas das famílias, para a prevenção de doenças e para a promoção de saúde.

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Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)

• Sua aplicação nos serviços de saúde e na comunidade pode produzir um importante impacto:– na redução do número de mortes na

infância, – na diminuição do número e gravidade das

doenças que acometem esse grupo etário, – nas condições nutricionais e de

desenvolvimento dos menores de cinco anos de idade.

Uninorte

Uninorte 16

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)

Abrangem as doenças mais prováveis representadas em cada classificação.

Parte da Saúde Baseada em Evidências.

Uninorte 17

Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI)

►Identificar os sinais de risco para a mãe, o feto e o RN desde a gestação até os 2 meses de vida

►Reduzir a mortalidade neonatal através do manejo oportuno e competente dos problemas em menores de 2 meses

Uninorte 18

DETECTAR OS CASOS

SINAIS CLÍNICOS SIMPLES

Número mais baixo

possível de sinais clínicos

História clínicaExame físico

CLASSIFICAÇÃO ADEQUADA

Classificação orienta

a ação em lugar do

diagnóstico exato

Equilíbrio cuidadoso

entre sensibilidade

e especificidade

TRATAMENTO INDICADO

Cobre as doenças mais

prováveis representadas

porcada

classificaçãoParte da medicina baseada

em evidências

ATENÇÃO INTEGRADAAO MENOR DE 2 MESES DE IDADE

Uninorte 19

AIDPI Neonatal

• Inclui os seguintes elementos:– Avaliar: a criança detectando os sinais de risco– Classificar a doença: as doenças por meio de um

sistema codificado por cores.– Identificar o tratamento: através da

classificação, ver qual tratamento indicado.– Tratar– Orientar: ensinar a mãe/responsável o tratamento

que a criança precisa receber.– Proporcionar atenção de seguimento: orientar

a data de retorno e quando retornar imediatamente.

Uninorte 20

ATENÇÃO INTEGRADA

COMO FAZER???

Avaliar

Classificar

Identificar o

tratamento

Tratar

Orientar

Orientar segmento

Uninorte 21

ATENÇÃO INTEGRADAAO MENOR DE 2 MESES DE IDADE

• Manejo integrado de casos

• Uso de sinais clínicos simples

• Baseados em evidências e avaliação clínica especializada

• Englobam as doenças mais prováveis.

Uninorte 22

AVALIAR

Uninorte 23

Determinar se há: DOENÇA GRAVE

Uninorte 24

Determinar se há: INFECÇÃO LOCALIZADA

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Avaliar a Criança com DIARREIA

Uninorte

Uninorte 26

CLASSIFICAR

27

CLASSIFICAR

ATENÇÃO IMEDIATAREFERÊNCIA

URGENTE

ATENÇÃO IMEDIATAREFERÊNCIA

URGENTE

TRATAMENTO NO LOCALTRATAMENTO NO LOCAL

ORIENTAÇÕES,CONTROLE,

IMUNIZAÇÕES

ORIENTAÇÕES,CONTROLE,

IMUNIZAÇÕES

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IDENTIFICAR O TRATAMENTOTRATAR

ORIENTAR

Uninorte

Ensinar a mãe a

TRATAR AS INFECÇÕES

LOCALIZADAS EM CASA

QUANDO VOLTAR PARA

CONSULTA DE

SEGUIMENTO

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ORIENTAR SEGMENTO

Uninorte 30

ATENÇÃO INTEGRADA

COMO FAZER???

Avaliar

Classificar

Identificar o

tratamento

Tratar

Orientar

Orientar segmento

DETERMINAR SE TEM DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO

LOCALIZADA 31

Uninorte 32

DETERMINAR se há possibilidade de DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO

LOCALIZADA

• Em todos os casos de crianças doentes, perguntar à mãe:

– Perguntar à mãe que problema tem seu filho (a).

– Determinar se é a primeira consulta por este problema ou se é uma consulta para reavaliação do caso.

– Caso seja a primeira consulta, examinar a criança.

COMO CLASSIFICAR A CRIANÇA:

• Doença grave

• Infecção localizada

• Não tem doença grave ou infecção localizada

33

Uninorte 34

PERGUNTAR OBSERVAR E DETERMINAR Pode mamar no peito

ou tomar leite? Tem vômitos? Tem dificuldade para

respirar? Tem febre ou

hipotermia? Tem convulsões?

Letargia, inconsciência, flacidez, irritabilidade ou “não vai bem”

Vômitos Tiragem subcostal grave Apneia Batimentos de asas do nariz Gemido, estridor ou sibilância Cianose, palidez ou icterícia Pústulas ou vesículas na pele Equimoses, petéquias ou hemorragia Secreção purulenta no umbigo, olhos ou ouvidos Distensão abdominal Movimentos anormais Placas brancas na boca Enchimento capilar lento (> 2 seg.) Outros problemas (ex: anomalias congênitas)

Peso Frequência respiratória Temperatura axilar

Uninorte 35

PERGUNTARPode mamar no peito ou tomar leite?Tem vômitos?Tem dificuldade para respirar?Tem febre ou hipotermia?Tem convulsões?

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OBSERVAR Letargia, inconsciência, flacidez, irritabilidade ou “não vai bem” Vômitos Tiragem subcostal grave Apneia Batimentos de asas do nariz Gemido, estridor ou sibilância Cianose, palidez ou icterícia Pústulas ou vesículas na pele Equimoses, petéquias ou hemorragia Secreção purulenta no umbigo, olhos ou ouvidos Distensão abdominal Movimentos anormais Placas brancas na boca Enchimento capilar lento (> 2 seg.) Outros problemas (ex: anomalias congênitas)

Uninorte 37

DETERMINAR Peso Frequência respiratória Temperatura axilar

Uninorte 38

AVALIARCLASSIFICA

RTRATAMENTO

Um dos seguintes sinais:

“Não vai bem”, irritada Letargia/inconsciência ou

flacidez Não consegue mamar; Vomita

tudo Temperatura axilar < 36° ou ≥

37,5°C Convulsões Tiragem subcostal grave;

Apneia; Batimentos de asas do nariz

Gemido, estridor ou sibilância Cianose central; Palidez intensa Icterícia abaixo do umbigo e/ou

de aparecimento antes de 24 horas de vida

Manifestações de sangramento: equimoses, petéquias e/ou hemorragias

Secreção purulenta do ouvido ou da conjuntiva (abundante e com edema palpebral) ou do umbigo (com eritema que se estende para a pele ao redor)

Distensão abdominal Peso < 2000g Frequência respiratória > 60 ou

< 30rpm Pústulas ou vesículas na pele

(muitas ou extensas) Enchimento capilar lento ( >

2seg) Anomalias congênitas maiores

DOENÇAGRAVE

Referir URGENTEMENTE ao hospital segundo as normas de estabilização e transporte

Dar a primeira dose via parenteral dos antibióticos recomendados, exceto em anomalias congênitas sem exposição de vísceras, icterícia e peso <2000g

Administrar oxigênio se houver cianose central

Prevenir, controlar e, se necessário, tratar a hipoglicemia

Dar acetaminofen para febre > 38°C

Tratar convulsões Prevenir a hipotermia (manter

a criança aquecida) Recomendar à mãe que

continue a amamentação, se possível

Uninorte 39

AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO

Um dos seguintes sinais:

“Não vai bem”, irritada Letargia/inconsciência ou

flacidez Não consegue mamar; Vomita tudo Temperatura axilar < 36°

ou ≥ 37,5°C Convulsões Palidez intensa Icterícia abaixo do

umbigo e/ou de aparecimento antes de 24 horas de vida

Distensão abdominal Peso < 2000g

DOENÇAGRAVE

Uninorte 40

AVALIARCLASSIFICA

RTRATAMENTO

Um dos seguintes sinais:

Tiragem subcostal grave; Apneia; Batimentos de asas do

nariz Gemido, estridor ou

sibilância Cianose central; Frequência respiratória >

60 ou < 30rpm

DOENÇAGRAVE

Uninorte 41

AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTOUm dos seguintes

sinais:

Manifestações de sangramento: equimoses, petéquias e/ou hemorragias

Enchimento capilar lento ( > 2seg)

Secreção purulenta do ouvido ou da conjuntiva (abundante e com edema palpebral) ou do umbigo (com eritema que se estende para a pele ao redor)

Pústulas ou vesículas na pele (muitas ou extensas)

Anomalias congênitas maiores

DOENÇAGRAVE

Uninorte 42

AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO

Um dos seguintes sinais:

Secreção purulenta conjuntival

Umbigo com secreção purulenta e/ou eritema sem estender-se para a pele ao redor

Pústulas na pele (poucas ou localizadas)

Placas brancas na boca

INFECÇÃOLOCALIZADA

Dar antibiótico recomendado por 7 dias ou Nistatina segundo o sinal observado. Se monilíase oral tratar o mamilo da mãe.

Aplicar tratamento local (antibiótico tópico).

Ensinar à mãe a tratar as infecções localizadas em casa.

Ensinar à mãe medidas preventivas e sinais de perigo para retorno imediato.

Aconselhar a mãe a prosseguir com o aleitamento materno exclusivo.

Fazer o seguimento após 2 dias.

Uninorte 43

AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO

Se:

Nenhum dos sinais anteriores

SEMDOENÇA

GRAVE OUINFECÇÃO

LOCALIZADA

Aconselhar a mãe a prosseguir com o aleitamento materno exclusivo

Nenhum tratamento adicional

Ensinar à mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para retorno imediato

Orientar a mãe quanto ao retorno para nova consulta

Uninorte 44

Pode mamar no peito ou tomar leite? • Um dos principais sinais iniciais de uma possível

doença grave em crianças menores de 2 meses é não sugar o peito ou não tomar nenhum líquido que se ofereça.

• Caso a resposta seja negativa, solicite à mãe que ofereça o peito para a criança ou água no copinho. Observe como a criança mama.

Tem tido vômitos? • Os vômitos podem ser sinais de infecção intestinal,

sepse, meningite ou podem estar relacionados com intolerância ao leite, assim como a problema obstrutivo que necessita de procedimento cirúrgico de emergência (como obstrução intestinal, atresia duodenal etc.).

Uninorte 45

Tem dificuldade para respirar?

• A dificuldade respiratória compreende toda forma anormal de respirar. As mães descrevem de diferentes maneiras, talvez refiram que a respiração da criança é “rápida”, “ruidosa” ou “entrecortada”.

• CONTAR a respiração em um minuto. • Decidir se tem respiração rápida. Explicar à mãe que a respiração

da criança vai ser avaliada. • Solicitar a mãe que mantenha a criança tranquila. Se estiver

dormindo não desperte. • Verificar o movimento respiratório em qualquer área do peito ou

abdômen da criança. Em menores de 2 meses de idade, a frequência respiratória é mais elevada que nas crianças maiores (30 a 60/minuto). Portanto, considera-se que a criança com menos de 2 meses tem respiração rápida se a frequência respiratória (FR) for igual ou maior que 60 por minuto em condições basais (sem febre, choro ou estimulação). Se na primeira contagem a FR for rápida, verifique novamente para ter certeza de que está alterada.

Uninorte 46

Tem tido febre ou hipotermia?

• Verifique se a criança tem antecedentes de febre ou hipotermia, ou se a temperatura axilar é maior ou igual a 37,5ºC ou menor que 36ºC.

• O sinal de febre ou hipotermia, quando presente em uma criança menor de dois meses de idade, significa um problema grave, geralmente infecção generalizada (sepse) e pode ser acompanhado de outros sinais como sucção débil e letargia.

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Tem tido convulsões? • Perguntar à mãe se a criança vem

apresentando tremores ou espasmo, durante a doença atual.

• Os recém-nascidos apresentam convulsões manifestadas por tremores muito finos de um braço ou de uma perna ou movimentos mastigatórios. Esses movimentos, muitas vezes, podem passar despercebidos.

Uninorte 48

Como é a convulsão do

Recém Nascido?

Uninorte 49

Uninorte 50

Se está letárgica, inconsciente, flácida ou “não vai bem” • A criança com doença grave pode estar hipoativa,

irritada, letárgica ou inconsciente. Este é um sinal de gravidade que requer tratamento de urgência e que pode significar sepse ou início de meningite. Um dos primeiros sinais de que a mãe refere é que seu filho “não está bem”.

Se vomita tudo o que toma • Os vômitos em menores de dois meses podem ser

secundários a excesso de alimentação. • Porém, se a criança vomita tudo o que come, considera-

se que tem um sinal de gravidade e que pode ser secundário a sepse, meningite ou uma obstrução intestinal que requer tratamento especializado.

Uninorte 51

Se tem tiragem subcostal grave • A criança tem tiragem subcostal se a parte

inferior do gradil costal afunda durante a inspiração. Na respiração normal, toda a parede torácica (parte superior e inferior) e o abdome se expandem quando a criança inspira.

• Observara criança deitada em decúbito dorsal. • A tiragem subcostal grave é claramente visível

e presente em todo movimento respiratório; se só aparece com o choro ou na alimentação, a criança não tem tiragem subcostal.

Uninorte 52

Se tem apneia • A apneia é uma condição presente mais

frequentemente nas crianças menores de quinze dias de vida e prematuros. Considera-se apneia quando o lactente deixa de respirar por um período de tempo maior que vinte segundos, ou quando a interrupção da respiração é acompanhada de diminuição de frequência cardíaca para menos de 100 batimentos por minuto e/ou cianose.

• A apneia pode ser de origem central devido à falta de estímulo respiratório, obstrutiva devido a um bloqueio temporário das vias aéreas superiores, ou uma combinação de ambas. A prematuridade é a causa mais comum de apneia por imaturidade do sistema nervoso central, porém também estão envolvidas outras causas como a temperatura ambiente, posição ao dormir etc.

Uninorte 53

Se há batimento de asas do nariz • O batimento de asas do nariz consiste no

movimento de abertura e fechamento das fossas nasais em cada respiração. Produz-se quando a criança tem uma dificuldade respiratória grave e é consequência do esforço para compensar a falta da oxigenação adequada.

Uninorte 54

Se há:• Gemido– um som grosso produzido quando a

criança expira. É secundário ao esforço que a criança realiza para compensar algum problema respiratório ou doença grave. Está presente em doença grave ou infecção em qualquer parte do aparelho respiratório, como no nariz, garganta, laringe, traqueia, brônquios ou nos pulmões.

Observe o lactente expirando, estando tranquilo e sem choro, com o ouvido próximo ao nariz e boca. • Estridor – um som áspero quando a criança

inspira; • Sibilância – som suave e agudo na expiração,

produzida pela passagem do ar pelas vias aéreas estreitadas.

Uninorte 55

Se a pele está: Examine a cor da pele.

Cianótica • A cianose geralmente indica insuficiência respiratória e pode ser

consequente a causas pulmonares ou ser secundária a outros problemas, como a hemorragia intracraniana ou lesão anóxica cerebral. Se a etiologia é pulmonar, normalmente acompanha respiração rápida e de retrações torácicas. Se a causa é hemorragia ou asfixia do sistema nervoso central, a respiração tende a ser irregular, lenta ou débil.

• Uma cianose que persiste por vários dias e que não se acompanha de sinais de dificuldade respiratória é sugestiva de cardiopatia congênita (nos primeiros dias de vida é difícil diferenciá-la da provocada por uma doença respiratória).

• Cianose central: é generalizada e considerada como uma doença grave. A criança precisa de tratamento urgente.

• Acrocianose: é restrita às extremidades e considerada, na maioria dos casos, normal.

• Pele rosada: considera-se sem problemas.

Uninorte 56

• Pálida – deve-se detectar anemia através de exame da palma das mãos por exames laboratoriais para avaliar a hemoglobina e hematócrito no sangue. A palidez é considerada doença neonatal grave. Considera-se que um recém-nascido tem anemia se o nível de hemoglobina está abaixo de 13mg/dL.

• As causas mais comuns de anemia no recém-nascido são: – Perda aguda de sangue pela placenta ou cordão umbilical – Transfusão feto-materna ou feto-fetal – Hemorragia intracraniana (intraventricular) – Hemorragia subgaleal ou por cefalo-hematomas gigantes – Perda iatrogênica de sangue (coletas de sangue sucessivas) – Infecção neonatal

• Amarelada – para detectar icterícia, deve-se examinar o lactente sob a luz solar.

Uninorte 57

OBSERVAR

Uninorte 58

Distensão abdominal

• Lactentes menores de 7 dias: pode ser secundária à enterocolite necrotisante.

• Nos lactentes maiores: pode ser secundária a obstrução intestinal, intolerância ao leite e início de sepse.

• Pode ser observada com a criança em decúbito dorsal, com os braços encostados no corpo e as pernas estendidas.

Uninorte 59

Petéquias

• Podem ser secundárias à infecção intrauterina, sepse ou a um problema de coagulação.

Uninorte 60

Enchimento capilar é lento

• Localize as mãos e os pés da criança (no período neonatal, o tórax) e com o seu dedo pressione firme por 2 segundos e solte a pressão;

• Caso demore mais de dois segundos para recuperar a cor, há enchimento capilar lento,

• Significa que a criança tem uma insuficiência circulatória secundária a um choque hipovolêmico, como resultado de hemorragias agudas ou choque séptico secundário à infecção grave.

Uninorte 61

Onfalite

• É uma infecção bacteriana aguda que circunda o anel umbilical;

• Caracteriza-se por apresentar sinais de hiperemia do tecido periumbilical, com ou sem secreção purulenta.

• Pode evoluir para sepse.

Uninorte 62

Pústulas ou vesículas

• Geralmente são secundárias à contaminação por Staphylococcus aureus.

• Quando numerosas e extensas são consideradas doença grave e requer tratamento imediato.

Uninorte 63

Conjuntivite• É a infecção de um ou ambos os olhos.• Pode ser secundária ao uso de nitrato de

prata: quando a inflamação inicia entre 6 a 12 horas após o nascimento, cessando os sintomas com 24 a 48 horas.

• Infecciosa: quando aparece após 48 horas de vida - o período de incubação da conjuntivite por N. gonorrhoeae é de 2 a 5 dias e C. trachomatis é de 5 a 14 dias.

64

Placas esbranquiçadas na boca

• Conhecida como candidíase ou monilíase oral: é geralmente devida à infecção por Candida albicans.

• Examinar cuidadosamente a boca:– se há presença de placas brancas, que cobrem

parte ou a totalidade da língua, lábios e boca, – se, quando retirada, a base fica inflamada e

brilhante.

• Se a criança estiverem aleitamento materno, trata-se também o mamilo da mãe.

Uninorte

Uninorte 65

66

DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCALIZADA

• É necessário reconhecer as crianças que estão desenvolvendo uma doença grave ou uma infecção localizada.

• Observar os sinais clínicos:– do mais sutil - “não vai bem” ou “não

quer sugar o peito”,

– até sinais neurológicos - convulsão ou dificuldade respiratória grave.

Uninorte

Uninorte 67

SEPSE • É uma síndrome clínica na criança com menos

de dois meses de vida.• Manifesta-se com sinais clínicos de infecção

sistêmica: “não está bem”, “não suga o peito”, letargia, dificuldade respiratória, hipotermia.

• Bactérias isoladas em cultura de sangue: Estreptococo do grupo B, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermides, Escherichia coli e enterococos.

• Caso não seja rapidamente tratada pode evoluir para uma infecção meníngea ou para o óbito.

Uninorte 68

SEPSE

• O índice de mortalidade neonatal pode chegar a 50% se não for tratada.

• O enfermeiro precisa de conhecimentos para:– Identificar fatores de risco associados;– Identificação dos sinais;– Proporcionar através do trabalho de

equipe o tratamento no tempo oportuno.

Uninorte 69

Sepse Precoce

• Apresenta-se nas primeiras 72 horas de vida.

• Tem uma mortalidade muito elevada. • A via de infecção pode ser:

– transplacentária – alcançam o sistema circulatório fetal;

– ascendente (infecção dos âmnios ou rotura de membranas agravada por trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal e/ou depressão neonatal) - provocada por bactérias da flora vaginal.

Uninorte 70

Sepse Precoce

• Fatores de risco no período gestacional

• Infecção durante o processo de nascimento

• Suscetibilidade do recém-nascido:– Pele fina– Pouco tecido subcutâneo– Falta de acidez gástrica– Aspiração.

Uninorte 71

Sepse Precoce

• É frequente que o foco infeccioso se instale na pele, umbigo, conjuntiva ou nasofaringe.

• A partir desse foco, os micoorganismos ou as suas toxinas se disseminam pelo sistema circulatório e tecidos, devido à imaturidade imunológica do neonato.

Uninorte 72

Sepse Tardia

• Apresenta-se a partir das 72 horas até todo o resto do período neonatal.

• Fatores de risco:– Prematuridade– Baixo peso ao nascer– Reanimação neonatal– Asfixia – Inadequada lavagem das mãos.

Uninorte 73

Sepse Tardia

• É frequente o envolvimento do sistema nervoso central.

• Na sepse hospitalar, encontram-se germes que formam a flora patológica do serviço hospitalar (Klebsiella, Proteus e Pseudomonas).

• Por isto, a importância da lavagem das mãos e cuidados com equipamentos médicos.

74Uninorte

Quem sabe lavar as mãos

?

Uninorte 75

MENINGITE

• É uma infecção grave do encéfalo e das meninges.

• A mortalidade elevada e responsável por sequelas neurológicas.

• Risco maior nos primeiros 30 dias de vida.– microrganismos mais frequentes em

nosso meio são Haemophilus influenzae, E. colie, Staphylococcus.

Uninorte 76

MENINGITE• A infecção:

– produzida a partir de um foco infeccioso que se dissemina pela corrente sanguínea;

– produz-se um processo inflamatório com rotura da barreira hematoencefálica e penetração no sistema nervoso central;

– apresentando sintomas iniciais inespecíficos;

– evolução com edema e hipertensão intracraniana, sintomas graves como irritabilidade, recusa alimentar e convulsão.

– microrganismos mais frequentes em nosso meio são Haemophilus influenzae, E. colie, Staphylococcus.

Uninorte 77

HIPERBILIRRUBINEMIA

• É o nível sérico total de bilirrubina superior a 5 mg/dl, que decorre do depósito de bilirrubina não-conjugada na pele e mucosas.

Uninorte 78

ICTERÍCIA

• Decorre do desequilíbrio entre a produção e a eliminação de bilirrubina.

• Durante o período neonatal ocorre uma rápida transição do padrão intrauterino para o extrauterino da fisiologia da bilirrubina.

Uninorte 79

ICTERÍCIA

• In Útero - Bilirrubina fetal não conjugada:– Depurada pela placenta e pelo fígado materno.

• Período neonatal:– O neonato precisa conjugar a bilirrubina pelo

seu próprio fígado.

Uninorte 80

Bilirrubina não conjugada

(lipossolúvel)

Bilirrubina conjugada (hidrossolúvel)

Uninorte 81

ICTERÍCIA FISIOLÓGICA

• É uma manifestação de hiperbilirrubinemia normal dos neonatos.

• Surge durante o terceiro ou quarto dia de vida.

• Ocorre devido às limitações e anormalidades do metabolismo de bilirrubina.

• Ocorre em 60% dos RN a termo e em 80% dos lactentes pré-termo.

Uninorte 82

ICTERÍCIA PATOLÓGICA

• Manifesta-se nas primeiras 24 horas de vida.

• Ocorre devido distúrbios que alteram a produção, o transporte, a captação, o metabolismo, a excreção ou a reabsorção de bilirrubina.

• Se a bilirrubina não conjugada atravessa a barreira hematoencefálica causa lesão às células do SNC – Kernicterus ou encefalopatia por bilirrubina.

Uninorte 83

Uninorte 84

Uninorte 85

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

• É uma resposta clínica de diferentes patologias que podem apresentar-se nos primeiros dias pós-natal.

• Coloca em perigo a vida e a integridade neurológica da criança.

Uninorte 86

INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA

• O diagnóstico clínico se estabelece com a presença de um ou mais dos seguintes sinais:– Frequência respiratória igual ou maior que 60 por

minuto em condições basais (sem febre, choro ou estimulação);

– Pontuação do Boletim de Silverman Andersen maior ou igual a 1;

– Esforço respiratório débil ou irregular;– Apneia recorrente maior que 20 segundos

acompanhada de frequência cardíaca menor que 100bpm e/ou cianose central generalizada (lábios, mucosa oral, língua,tórax).

VEROUVIRBatimento de asas

Tiragem intercostal

Retração esternal

Gemido

Sincronizaçãotórax e abdome 87

Avaliação do desconforto respiratório

Uninorte 88

Boletim de Silverman Andersen (BSA)

PONTUAÇÃO

1-3 dificuldade respiratória LEVE

4-6 dificuldade respiratória MODERADA

>7 dificuldade respiratória GRAVE

89

Avaliação do desconforto respiratório

90

Uninorte 91

Exercícios:1 a 6

Cristina nasceu bem e pesou 2.200g.

Chegou ao PS com 20 dias de vida,

apresentando febre há 3 dias e cansaço.

Ela não consegue mamar.

1. Quais são os sinais

de perigo?

Qual o problema e como atuar

92

Qual o problema e como atuar

93

Pedro nasceu a termo e pesou 3kg. Sua irmã maior teve icterícia e foi tratada com fototerapia. Com menos 24 horas de idade suas conjuntivas tinham um tom amarelado e a pele estava ictérica em toda face e tronco.

1. Quais são os sinais de perigo?2. Quais são os cuidados imediatos?

Qual o problema e como atuar

94

Salvador nasceu a termo e pesando 3.500g. Após uma semana de vida, observou-se o seguinte aspecto no coto umbilical:

Onfalite Doença Grave

Perigo de infecção disseminada - sepse

REFERIR

Qual o problema e como atuar

95

Márcio nasceu a termo e pesou 3.600g. Com 2 semanas, as extremidades estavam pálidas, sua pele e conjuntivas estavam amarelo - esverdeadas e as fezes de cor clara. Ganhou peso normal e recebia AME.

DOENÇA GRAVE

OBSTRUÇÃO DE VIAS BILIARES

Referir

Qual o problema e como atuar

96

Fábio nasceu de parto prolongado, domiciliar, pesando 2,3kg. Não chorou logo ao nascer. Não estava mamando bem. Chegou ao PS com 20 horas de vida, apresentando convulsão

DOENÇA GRAVE CONVULSÃO REFERIR IMEDIATAMENTE

Descartar hipoglicemia (glicemia periférica)Prevenir hipoglicemia/hipotermiaTratar convulsão com fenobarbital IM ou IV.1ª dose dos antibióticos

Oxigênio, se necessário

Qual o problema e como atuar

97

1. Quais são os sinais de perigo?2. Quais são os cuidados imediatos?

Angélica nasceu a termo e pesou 3.200g. Quando foi examinada no hospital com 48 horas de vida, tinha um pouco de icterícia na face.

Uninorte 98

Em TODOS os casos de crianças doentes, perguntar à mãe sobre o problema da criança, verificar se há sinais gerais de perigo, e logo depois, PERGUNTAR: A CRIANÇA

TEM DIARREIA?

AVALIAR A CRIANÇACOM DIARRÉIA

99

• Reconhecer os sinais de diarréia e desidratação;

• Classificar a criança com diarréia;

• Realizar a conduta apropriada de acordo com a

classificação.

100

AVALIAR A CRIANÇA COM DIARRÉIA

101

Tipos de diarreia em menores de 2 meses

• Diarreia aguda – episódio de diarreia dura menos de 7 dias.

• Diarreia prolongada – diarreia que persiste durante 7 dias ou mais. Este tipo de diarreia pode ocasionar problemas nutricionais que contribuem para a mortalidadedas crianças acometidas.

• Diarreia com sangue – diarreia que apresenta sangue, com ou sem muco.

– No recém-nascido a causa mais comum é a doença hemorrágica secundária à deficiência de vitamina K, à enterocolite necrotizante ou outros problemas de coagulação, como a coagulação intravascular disseminada.

– Nas crianças de mais de 15 dias, o sangue nas fezes pode ser secundário a fissuras anais ou à alimentação com leite de vaca.

– A disenteria não é comum nesta idade, porém em casossuspeitos, deve-se pensar em Shiguella e dar tratamento adequado.

Uninorte

Uninorte 102

A criança tem diarreia?

SE A RESPOSTA FOR POSITIVA,

PERGUNTAR:OBSERVAR E DETERMINAR

CLASSIFICARA

DIARREIA

• Há quanto tempo?• Tem sangue nas

fezes?

Sinais de desidratação:• Letárgica ou inconsciente?• Inquieta ou irritada?• Olhos fundos?• Sinal da prega cutânea?

Uninorte 103

Classificar a Diarreia

AVALIARCLASSIFICA

RTRATAMENTO

Dois dos seguintes sinais:

Letárgico ou inconsciente

Inquieto ou irritado

Se tem olhos fundos

Sinal de prega cutânea

Sucção débil ou não consegue mamar

DESIDRATAÇÃO

Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe e/ou profissional de saúde oferecendo soro oral frequentemente durante o caminho.

Dar líquidos para desidratação: PLANO C

Aconselhar a mãe que continue dando o peito

Uninorte 104

Classificar a DiarreiaAVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO

Se:• Não tem sinais suficientes para classificar como desidratação

SEMDESIDRATAÇÃ

O

• Dar líquidos para prevenir a desidratação em casa APLICAR PLANO A

• Indicar quando retornar de imediato

• Ensinar a mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para retorno imediato

• Retornar em 2 dias

Se:• Tem diarreia há 7 dias ou mais

DIARREIAPROLONGADA

• Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe e/ou profissional de saúde oferecendo soro oral frequentemente durante o caminho.

• Aconselhar a mãe que continue oferecendo o peito, se possível.

Uninorte 105

Classificar a Diarreia

AVALIARCLASSIFICA

RTRATAMENTO

Se:• Tem sangue nas fezes.

DIARREIA COM SANGUE

• Referir URGENTEMENTE ao hospital, com a mãe e/ou profissional de saúde oferecendo soro oral frequentemente durante o caminho.

• Aconselhar à mãe que continue oferecendo o peito se a criança aceitar.

• Administrar uma dose de vitamina K, IM.

• Administrar a primeira dose dos antibióticos recomendados via Parenteral.

Uninorte 106

ATENÇÃO INTEGRADA

Vamos rever os passos???

Avaliar

Classificar

Identificar o

tratamento

Tratar

Orientar

Orientar segmento

Uninorte 107

AVALIARCLASSIFICA

R TRATAMENTO

Um dos seguintes sinais:

“Não vai bem”, irritada Letargia/inconsciência ou

flacidez Não consegue mamar;

Vomita tudo Temperatura axilar < 36° ou

≥ 37,5°C Convulsões Tiragem subcostal grave;

Apneia; Batimentos de asas do nariz

Gemido, estridor ou sibilância

Cianose central; Palidez intensa Icterícia abaixo do umbigo

e/ou de aparecimento antes de 24 horas de vida

Manifestações de sangramento: equimoses, petéquias e/ou hemorragias

Secreção purulenta do ouvido ou da conjuntiva (abundante e com edema palpebral) ou do umbigo (com eritema que se estende para a pele ao redor)

Distensão abdominal Peso < 2000g Frequência respiratória > 60

ou < 30rpm Pústulas ou vesículas na pele

(muitas ou extensas) Enchimento capilar lento ( >

2seg) Anomalias congênitas

maiores

DOENÇAGRAVE

Referir URGENTEMENTE ao hospital segundo as normas de estabilização e transporte.

Dar a primeira dose via parenteral dos antibióticos recomendados, exceto em anomalias congênitas sem exposição de vísceras, icterícia e peso <2000g.

Administrar oxigênio se houver cianose central.

Prevenir, controlar e, se necessário, tratar a hipoglicemia.

Dar acetaminofen para febre > 38°C

Tratar convulsões.

Prevenir a hipotermia (manter a criança aquecida).

Recomendar à mãe que continue a amamentação, se possível.

Uninorte 108

TRATAMENTO Referir URGENTEMENTE ao hospital segundo as

normas de estabilização e transporte

Dar a primeira dose via parenteral dos antibióticos recomendados, exceto em anomalias congênitas sem exposição de vísceras, icterícia e peso <2000g

Administrar oxigênio se houver cianose central

Prevenir, controlar e, se necessário, tratar a hipoglicemia

Dar acetaminofen para febre > 38°C

Tratar convulsões

Prevenir a hipotermia (manter a criança aquecida)

Recomendar à mãe que continue a amamentação, se possível

109

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE

DA CRIANÇA

Uninorte 110

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

1. MANTER O AMBIENTE TÉRMICO NEUTRO PARA PREVENIR A HIPOTERMIA

2. PREVENIR E TRATAR A HIPOGLICEMIA

3. MANTER A OXIGENAÇÃO ADEQUADA (segundo a disponibilidade)

4. DAR A PRIMEIRA DOSE DOS MEDICAMENTOS INDICADOS

5. OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES

Uninorte 111

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

1.MANTER O AMBIENTE TÉRMICO NEUTRO PARA PREVENIR A HIPOTERMIA

a)Contato pele a pele,

b)campos aquecidos,

c)saco plástico poroso,

d)fonte de aquecimento: incubadora ou outro método seguro.

Uninorte 112

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

2. PREVENIR A HIPOGLICEMIAa) Nos RN: PIG, GIG, e/ou de baixo peso ao nascer:

• Fazer a glicemia periférica com 1,3,6,12,18 e 24 horas de vida.

• Se glicemia periférica < 45mg/dL - tratamento da hipoglicemia.

b) Se a criança pode sugar o peito vigorosamente:Dizer à mãe que dê o peito com uma frequência maior

Uninorte 113

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

2. PREVENIR A HIPOGLICEMIA

c) Se a criança não pode sugar o peito, mas pode deglutir:Dar leite materno ordenhado ou outro leite.Ou: dar à criança de 30 a 50 ml de água com açúcar antes de ser transferida.

Para preparar a água com açúcar: dissolver 4 colheres de chá de açúcar (20g) em um copo com 200 ml de água

Uninorte 114

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

2. PREVENIR A HIPOGLICEMIA

Se a criança não pode deglutir:

Dar 50 ml de leite ou água com açúcar por uma sonda orogástrica.Se for possível, administrar solução IV com soro glicosado a 10% (80-100 mL/kg/dia).

Uninorte 115

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

2. TRATAR A HIPOGLICEMIA

a) Se a glicemia periférica for menor que 45mg/dl:Tratar a hipoglicemia com 2ml/kg/dose de soro glicosado a 10% via endovenosa

Manter solução endovenosa de soro glicosado a 10%, 80-100ml/kg/dia (aproximadamente 3 a 4 microgotas/kg/dia), aumentando o gotejamento para que a glicose estabilize acima de 45mg/dl.

Uninorte 116

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

2. TRATAR A HIPOGLICEMIA

b) Controlar a glicemia periférica:De 30 em 30 minutos até que a glicose estabilize acima de 45mg/dl. Depois controlar com glicemia periférica de 6/6horas.

Para preparar o soro glicosado a 10%:

Misturar 89mL de soro glicosado a 5% com 11 ml de glicose 50%. Logo, terá 100mL de soro glicosado a 10%.

Uninorte 117

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

3. MANTER A OXIGENAÇÃO ADEQUADA (segundo a disponibilidade) através de:

a)Hood,b) cânula nasal ou máscara, c)balão auto-inflável, d)CPAP nasal, e)ventilação mecânica.

Uninorte 118

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA

4. DAR A PRIMEIRA DOSE DOS MEDICAMENTOS INDICADOS - PRESCRITOS PELO MÉDICO

a)Antibióticos via parenteral, b)Expansores de volume, soro glicosado

10%, sais de reidratação oral ec) Vitamina k.

119

DAR ANTITÉRMICO PARA FEBRE ALTA (> 38°C)

ACETOMINOFENDose: 121 mg/Kg/dose

Peso(Kg)

Dose (gotas)

100 mg/ml

200 mg/ml

300 mg/ml

Frequência

2,0 4 2 1 A cada 8 horas

3,0 6 3 2

A cada 6 horas

4,0 8 4 35,0 12 6 46,0 14 7 57,0 16 8 6

Uninorte 120

NORMAS DE ESTABILIZAÇÃO ANTES E DURANTE O TRANSPORTE DA

CRIANÇA5. OUTROS CUIDADOS IMPORTANTES

a) Se a criança tem distensão abdominal, colocar uma sonda orogástrica e deixá-la aberta.

b) Toda criança com dificuldade respiratória deve ser transportada com oxigenoterapia.

c) Se a criança tem alguma patologia como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-las com plástico transparente.

d) Se a criança tem uma fratura ou trauma, imobilizar a extremidade afetada.

Uninorte 121

TRATAR AS INFECÇÕES LOCALIZADAS

Uninorte 122

Ensinar à mãe como tratar as infecções localizadas

• Explicar como se administra o tratamento.

• Observá-la enquanto administra a primeira dose da medicação no serviço de saúde.

• Orientá-la para que administre a medicação o número de vezes indicado.

• A mãe deve voltar imediatamente com a criança ao serviço de saúde se a infecção piorar.

Uninorte 123

Para tratar pústulas na pele ou infecção no umbigo

• Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento.• Lavar suavemente com água e sabão para

tirar• o pus e as crostas.• Secar o local.• Aplicar antibiótico tópico 3 vezes ao dia

(neomicina + bacitracina).• Evitar o uso de pós, cremes, corantes e

loções.• Lavar as mãos.

Uninorte 124

Para tratar as infecções nos olhos

A mãe deve:• Lavar as mãos.• Limpar os olhos da criança com um pano

limpo, 6 vezes ao dia.• Abaixar a pálpebra inferior da criança e

aplicar antibiótico tópico (colírio ou pomada).

• Fazer o mesmo procedimento no outro olho.• Aplicar a medicação 6x ao dia, por 7 dias.• Lavar as mãos.

Uninorte 125

Para tratar candidíase oral (úlceras ou placas esbranquiçadas na boca)

A mãe deve:• Lavar as mãos.• Lavar a boca da criança com um pano

suave enrolado em um dedo e umedecido com água e sal.

• Aplicar 1 conta-gotas de nistatina a cada 6 horas na boca da criança.

• Tratar seus mamilos com nistatina local.• Lavar as mãos.

Uninorte 126

Nistatina oral para candidíase

NISTATINA – 100.000 UIPeso Dose (ml) Frequência

2,0

1,0 A cada 6 horas

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

127

O Bebê quer um transporte e um atendimento digno

Por favor, não permitam que nos joguem na porta dos hospitais de qualquer jeito...

Uninorte 128

ATENÇÃO INTEGRADA

Vamos rever os passos???

Avaliar

Classificar

Identificar o

tratamento

Tratar

Orientar

Orientar segmento

Uninorte 129

ACONSELHAR A MÃE SOBRE QUANDO DEVE RETORNAR PARA CONSULTA DE SEGUIMENTO OU DE IMEDIATO

Uninorte 130

Quando deve retornar para consulta de seguimento

Se a criança tem

Retornar para consulta

de seguimento em:

Infecção localizada 2 dias

Uninorte 131

TRATAR A DIARREIA

Uninorte 132

“PLANO A” PARA O TRATAMENTO DA DIARREIA EM CASA:

1. AUMENTAR A INGESTÃO DE LÍQUIDOS (tanto quanto a criança queira tomar):

- Amamentar a criança com frequência e durante mais tempo em cada amamentação;

- Se a criança é exclusivamente amamentada, administrar-lhe SRO além do leite materno;

- Se a criança não é exclusivamente amamentada, dar-lhe: SRO, água pura, manter o aleitamento materno e orientar a alimentação.

ENSINAR À MÃE COMO MISTURAR E ADMINISTRAR SRO.

DISPONIBILIZAR À MÃE 2 PACOTES DE SRO PARA

USAR EM CASAOrientar a mãe:- A dar 50 a 100 ml depois de

cada evacuação diarréica;- Dar de beber à criança com um

copinho em goles pequenos e freqüentes;

- Se a criança vomitar, esperar 10 min. Continuar depois, porém, mais lentamente.

2. SEGUIR DANDO ALIMENTOS

3. ORIENTAR QUANDO RETORNAR

- Imediatamente, se a criança apresentar sinais de perigo.

- Em 2 dias para consulta de seguimento.

Uninorte 133

Exercícios

Uninorte 134

O Recém-nascido com Diarréia

Sabrina tinha duas semanas de vida e estava com diarréia há 6 dias.

É a primogênita e sua mãe decidiu parar de amamentá-la por achar que não tinha leite suficiente. Depois de

dias tomando mamadeira, Sabrina começou a ter 6 a 8 evacuações líquidas de cor verde, estava irritada e a

prega cutânea retornava muito lentamente.

Turgor cutâneo reduzido

Irritação1. Quais são os sinais de perigo?

2. Quais são os cuidados imediatos?

1. Desidratação

2. Hidratação intravenosa, se não for possível, transferir urgentemente, oferecendo soro oral e leite materno

Uninorte 135

O Recém-nascido com Diarréia

Caso Joana

1. Qual o problema?2. Quais são os sinais de

perigo?3. Quais são os cuidados

imediatos?1. Desidratação 2. Diarreia Prolongada3. Hidratação intravenosa, se não

for possível, transferir urgentemente, oferecendo soro oral e leite materno

136

137

139

MILLIUN SEBÁCEO

MELANOSE PUSTULAR

TRANSITÓRIA

140

ERITEMA TÓXICO

141

DERMATITE (MONILÍASE

CUTANEA)

144

HIPERTROFIA MAMÁRIA

SANGRAMENTO VAGINAL

145

IMPERFURAÇÃO DO HÍMEN

Mastite

146

Oftalmia neonatal gonocóccica

147

Acne neonatal

Mancha ectásica 148

FREIO LINGUAL CURTO

MACROGLOSSIA

149

PÉROLAS DE EPSTEIN

150

Herpes neonatal

151

152

LESÕES DA SÍFILIS CONGÊNITA

Microcefalia Hidrocefalia

153

Uninorte 154

Onfalocele

Uninorte 155

Gastrosquise

Uninorte 156

Gastrosquise x Onfalocele

Catarata

157

158

DERMATITE SEBORRÉICA

Cefalohematoma

159

SUFUSÕES HEMORRÁGICAS

160

Hoje, vamos trabalhar...

Amanhã, vamos comemorar !!!!

161

Vamos cuidar das nossas crianças

162