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1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE- LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le- vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL. 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de Língua Estrangeira; c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados es- tão registrados corretamente. Caso haja alguma diver- gência, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOS- TA. Ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a res- posta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen- te, seu CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, de- vendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala. 10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. VP2 – 1ª ETAPA

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SIMULADO Ari de Sá

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1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO:a) utilizar ou portar, durante a realização da prova,

MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TE-LEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova le-vando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado,

APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área

de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;b) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de

Língua Estrangeira;c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área

de Matemática e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados es-tão registrados corretamente. Caso haja alguma diver-gência, comunique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o CARTÃO-RESPOSTA, o qual será o único documento válido para a correção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOS-TA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a res-posta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamen-te, seu CARTÃO-RESPOSTA devidamente assinado, de-vendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala.

10. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

VP2 – 1ª ETAPA

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LC - 2º dia | Página 2

proposta de redação

Com base na leitura dos textos motivadores, bem como nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta escrita da Língua Portuguesa, sobre o tema: As ações afirmativas e a necessária proteção às minorias sociais no Brasil, apresentando proposta de solução que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Minorias são grupos marginalizados dentro de uma sociedade devido aos aspectos econômicos, sociais, culturais, físicos ou religiosos. Esse termo não deve ser associado a grupos em menor número em uma sociedade, mas, sim, ao controle de um grupo majoritário sobre os demais, independente da quantidade numérica.

Disponível em: http://www.infoescola.com/sociedade/minorias/ adaptado. Acesso: 27/01/2015.

Texto II

Ações afirmativas são políticas focais que alocam recursos em benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica no passado ou no presente. Trata-se de medidas que têm como objetivo combater discriminações de etnia, raça, religião, gênero ou casta, aumentando a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, ao emprego, aos bens materiais, às redes de proteção social e/ou no reconhecimento cultural.

Disponível em: http://gemaa.iesp.uerj.br/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=1&Itemid=217 adaptado. Acesso: 28/01/2015.

Texto III

Disponível em: https://novo.atencaobasica.org.br/api/v1/images/large/a988b880-7f48-11e4-a1c7-83a40988aab4.png

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LC - 2º dia | Página 3

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45

Questões de 1 a 5 (opção inglês)

QUESTãO 1

Em resposta ao atentado que matou doze pessoas na sede do jornal “Charlie Hebdo”, em Paris, cartunistas do mundo inteiro decidiram usar suas melhores armas: canetas, lápis e papel. Conforme o cartoon acima, o vocábulo “besmirched” remete

A ao apoio popular, dado pelos muçulmanos, às ações dos terroristas que mataram cartunistas acusados de profanar a imagem de Maomé.

B à intolerância religiosa que permeia a imprensa interna-cional e que resultou no assassinato dos cartunistas do jornal francês Charlie Hebdo.

C ao exagero da mídia à cobertura do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, tornando mártires os cartunistas mortos durante a chacina.

D à incapacidade da imprensa de repensar o seu conceito de liberdade de expressão que viola o direito dos muçul-manos professarem sua fé.

E ao estrago à reputação da religião islâmica, representada por Alá, causada pelo massacre dos cartunistas do jornal francês Charlie Hebdo.

QUESTãO 2

First ebola boy likely infected by playing in bat tree

The Ebola victim who is believed to have triggered the current outbreak – a two-year-old boy called Emile Ouamouno from Guinea – may have been infected by playing in a hollow tree housing a colony of bats, say scientists.

They made the connection on an expedition to the boy’s village, Meliandou.

Meliandou is a small village of 31 houses.It sits deep within the Guinean forest region,

surrounded by towering reeds and oil palm cultivations – these are believed to have attracted the fruit bats carrying the virus passed on to Emile.

During their four-week field trip in April 2014, Dr Fabian Leendertz and colleagues found a large tree stump situated about 50m from Emile’s home.

Villagers reported that children used to play frequently in the hollow tree.

Emile - who died of Ebola in December 2013 – used to play there, according to his friends.

But culling the animals is not the answer.“We need to find ways to live together with the wildlife.

These bats catch insects and pests, such as mosquitoes. They can eat about a quarter of their body weight in insects a day.

“Killing them would not be a solution. You would have more malaria.”

Disponível em: http://www.bbc.com. Acesso em: 28 jan. 2015.

Uma equipe de pesquisadores acredita ter identificado como começou a epidemia de ebola na África Ocidental: com um garotinho brincando perto de uma árvore oca que abrigava vários morcegos infectados. Com base no texto acima, os morcegos em questão

A costumam atacar seres humanos que se aproximam das árvores que servem de abrigo para seus filhotes.

B foram atraídos pelas árvores que cercam o pequeno vila-rejo de Meliandou, onde morava o garoto Emile.

C são capturados pelos moradores de Meliandou e servem de alimento em tempos de escassez na pequena vila.

D devem ser imediatamente exterminados como a única estratégia para evitar novas epidemias do vírus Ebola.

E podem controlar doenças como a Malária, por conseguirem comer o mesmo peso de seu corpo em insetos.

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LC - 2º dia | Página 4

QUESTãO 3

Disponível em: www.dailymail.co.uk. Acesso em: 28 jan. 2015.

A língua está intimamente relacionada à cultura de um lugar, e por isso é importante conhecer a cultura dos outros países. De acordo com a imagem acima, o produtor do texto ressalta que

A os indianos tendem a manifestar uma constância de opinião, revelando dificuldade em mudar de ideia.

B os alemães são bastante compreensíveis quando suas exigências não podem ser prontamente atendidas.

C os franceses não são afeitos à troca de sorrisos ou contato visual com pessoas que eles não conhecem.

D os belgas adoram conversar com os estrangeiros a respeito de questões políticas que dividem opiniões.

E os japoneses não têm nenhuma dificuldade em lidar com um “não”, aceitando, facilmente, recusas.

QUESTãO 4

Disponível em: blogs.brown.edu/choices. Acesso em: 28 jan. 2015.

Os Estados Unidos e Cuba anunciaram, no dia 17 de dezembro de 2014, mudanças históricas. A principal delas é que os dois países vão restabelecer as relações diplomáticas, que estão rompidas há mais de meio século. Com base na imagem acima, o cartunista pretende

A ironizar as inúmeras tentativas feitas pelos Estados Unidos, ao longo da história, para derrubar o regime que se instalou no poder em Cuba.

B enaltecer a postura do Presidente Barack Obama por modificar a postura política dos Estados Unidos em relação ao governo cubano.

C produzir uma reflexão crítica a respeito da inutilidade de políticas isolacionistas como aquela adotada por Cuba ao longo da história.

D discutir as alternativas políticas para pôr um fim no embargo econômico imposto pelos Estados Unidos à Cuba há mais de meio século.

E pressionar o governo dos Estados Unidos para que ele peça desculpas formalmente por todos os danos provo-cados à população cubana.

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LC - 2º dia | Página 5

QUESTãO 5

“The New Colossus” by Emma Lazarus

Not like the brazen giant of Greek fame,With conquering limbs astride from land to land;Here at our sea-washed, sunset gates shall standA mighty woman with a torch, whose flameIs the imprisoned lightning, and her name Mother of Exiles.From her beacon-handGlows world-wide welcome; her mild eyes command The air-bridged harbor that twin cities frame.“Keep, ancient lands, your storied pomp!” cries sheWith silent lips. “Give me your tired, your poor,Your huddled masses yearning to breathe free,The wretched refuse of your teeming shore.Send these, the homeless, tempest-tost to me,I lift my lamp beside the golden door!”

Disponível em: http://pt.slideshare.net. Acesso em: 28 jan. 2015.

“The New Colossus” é um soneto da poetisa Emma Lazarus. Escrito em 1883, esse poema foi imortalizado no início do século XX. Com base no poema acima de sua autoria, Emma:

A considera a Estátua da Liberdade um símbolo arcaico de um país que nunca respeitou suas origens.

B descreve a função original do monumento que era orientar os navegantes que atracavam em New York.

C revela o profundo nacionalismo norte-americano, respon-sável por gerar um sentimento de xenofobia.

D estabelece uma diferença entre a Estátua da Liberdade e outro monumento famoso que existiu na Grécia.

E critica duramente a Estátua da Liberdade como uma refe-rência inútil à prepotência dos Estados Unidos.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 1 a 45Questões de 1 a 5 (opção espanhol)

QUESTãO 1

Leia o texto a seguir.

Hay quienes consideran que las redes sociales ayudan a ampliar el número de amistades en línea. ¿Mito o realidad? La percepción, compartida por muchos cibernautas, de que estas comunidades incrementan el círculo de amigos, es en muchos casos solo eso, una percepción. ¿Con cuántas personas contactas en línea realmente el usuario forja una amistad duradera? Durante varios años, un grupo de científicos de la Universidad de Indiana ha investigado la naturaleza de estas ‘amistades’ y revela que las comunidades sociales no elevan la popularidad ni el número de amigos, sino que permiten mantener interacciones reales y significativas con un grupo más pequeño.

Lo comparan con los clanes organizados por la humanidad desde el inicio de la evolución. No es posible mantener lazos estrechos con más de un centenar de personas, aunque el usuario logre contactarlos a todos desde su cuenta en la red de Facebook. Hay cibernautas que han batido récords al contactar a más de 5 000 personas, pero no significa que todos sean sus amigos.

Las redes del futuro es restringir los grupos de amistad para evitar perder tiempo en mantener contactos con personas que nunca veremos frente a frente. Google ya está trabajando en eso con su propia red social.

Adaptado de: RODRIGUEZ, Andrea B. Disponível em: < http://www.elcomercio.com/tecnologia/Lazos-estrechos_0_509949027.html>

Acesso em: 3 jul. 2011.

Sobre o texto, é correto afirmar: A A preocupação com o distanciamento entre as pessoas

e o relacionamento via redes sociais não fazem parte da pauta de discussão em instituições educacionais e no âmbito familiar.

B O contato por meio de redes sociais é tido como uma forma de comunicação sem faixa etária precisa; embora promova interações reais, estas não favorecem relações mais duradouras ou significativas.

C A amizade que se faz nos contatos estabelecidos em redes sociais chamou a atenção de pesquisadores norte--americanos, que concluíram que essa forma de comuni-cação afeta a percepção dos grupos envolvidos.

D Os pesquisadores de Indiana apontam que a interação entre os usuários das redes sociais é comparada aos clãs, nos quais as pessoas se unem por laços familiares ou objetivos similares, embora a comunicação possa ocorrer com um grande número de pessoas.

E As redes sociais Facebook e Google solicitaram uma pesquisa à Universidade de Indiana, a qual demonstrou que a interação entre as pessoas tem se reduzido a pequenos grupos, mais significativos, e é nesse mercado que as empresas já estão desenvolvendo projetos.

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LC - 2º dia | Página 6

QUESTãO 2

Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/qrvGMzK4ZJQ/TI5rajXjMkI/AAAAAAAAABM/P-1s1vMAtR8/s1600/MiguelitoyMafalda.jpg>. Acesso em: 30

jun. 2011.

Com relação ao exposto na tirinha, é correto afirmar: A Miguelito interpreta literalmente a mensagem expressa

por Mafalda. B A atitude de Miguelito é compatível com o objetivo de Mafalda em sua sugestão.

C A fala de Mafalda é uma analogia à falta de tempo dos adultos para atender as crianças.

D A personificação do livro sugerida por Mafalda é uma alusão à imaginação da criança.

E A reação de Mafalda expressa a falta de compreensão sobre a mensagem recebida.

QUESTãO 3

Largan todo, hartos de la ciudad

Las últimas lanchas con turistas dejaron de salir hace minutos. El sol ya está cayendo y cuando desaparece la luz natural los animales que habitan la laguna Iberá ocupan sus madrigueras. Desde el muelle, a metros del lago, se ve el atardecer y, el sonido del agua, golpeando la costa y los pajonales, se mezcla con el canto de algunos pájaros que vuelan bajito en busca de su nido.

Desde allí, con su uniforme de guardaparques, Mariana Richiarte dice todo en una frase: “Cuando estoy muy enojada o nerviosa miro la laguna y me siento en paz”. Con esas palabras le resume a lanacion.com por qué eligió la tranquilidad del pequeño poblado Colonia Carlos Pellegrini, de unos 800 habitantes, ubicado a pocos metros del humedal, y decidió abandonar Ezpeleta, donde nació, se crió y aún viven sus familiares y amigos.

Los Esteros del Iberá constituyen una gran reserva de 1.300.000 hectáreas donde se encuentra el humedal de agua dulce más importante del país. En el Parque Nacional, de unas 500.000 hectáreas, se preservan más de 500 especies de animales vertebrados y más de 4.000 especies de plantas autóctonas. El visitante descubre un mundo natural que alberga yacarés, ñandúes, ciervos de los pantanos, carpinchos, boas y cientos de aves. Todo inmerso en paisajes de caminos llanos, ondulaciones de tierra colorada, lomadas arenosas o costas de esteros. “Lo decidí de un día para otro, un cambio rotundo. ¿Por qué? Pasé del ruido de los coches a vivir en este lugar”, cuenta en pocas palabras.

Con serenidad, pero firmeza, Mariana aclara que su función y la de sus colegas, la mayoría hombres, no es sólo “de policía, como lo ven muchos”. Ellos se sienten comunicadores, un nexo entre la naturaleza y la gente para resaltar la importancia de cuidar el medio ambiente. “Trabajamos por vocación, es un estilo de vida con ideales de conservar, para nosotros y las generaciones futuras. Me encantaría que mis hijos disfrutaran de este lugar como lo hago yo”.

Adaptado de: DEMA, Verónica; GIAMBARTOLOMEI, Maurício. Disponível em: <http://www.lanacion.com.ar/1385752-largan-todohartos-de-la-ciudad>. Acesso em: 30 jun. 2011.

Com relação à decisão de Mariana Richiarte em deixar sua família e sua cidade, é correto afirmar:

A A intenção de criar seus filhos longe dos problemas urbanos motivou-a.

B Há muito Mariana almejava uma oportunidade como essa.

C Problemas de saúde causados pela umidade levaram-na a tomar essa decisão.

D Ela quis seguir sua vocação e ter um estilo de vida próprio. E Foi uma decisão repentina, uma mudança drástica em

sua vida.

QUESTãO 4

Las tapas son un elemento esencial de la cultura española. Uno de los principales rasgos de la gastronomía española es el tapeo. Las tapas son pequeñas cantidades de comida que se sirven en los bares para acompañar una bebida. En España es muy común ir de tapas: una tradición que consiste en ir de bar en bar con amigos a comer y a beber (normalmente cerveza o vino). El origen de esta tradición no está muy claro y existen diversas explicaciones.

Extraído de la revista Punto y coma. Número 34. (Adaptado)

Segundo o texto, a palavra rasgos, destacada em negrito, pode ser traduzida sem alteração de significado por

A peculiaridades. B raridades. C linhas. D tópicos. E esquisitices.

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LC - 2º dia | Página 7

QUESTãO 5

Encontrarás un contenedorpara pilas usada en las tiendas:

Las pilas usadas no se deben tirar a la basura, al agua ni enterrarlas. Son residuos tóxicos que contaminan el ambiente. Sepáralas y deposítalas en contenedores especiales para que ele Ayuntamiento de Tampico las envíe a un confinamiento especial.

Disponível em: <http://natura.blogspot.com.br. /2008/06/espaa-la-ltima-em-reciclase-depilas.html>.Acesso em: 10 jun. 2013 (adaptado).

O objetivo principal do texto é A avisar catadores de lixo reciclável sobre o perigo de conta-

minação das pilhas. B alertar para o perigo de manuesar pilhas sem proteção

adequada. C divulgar a marca Oxxo, que produz pilhas com menor risco

de contaminação. D anunciar os altos índices de contaminação por pilhas

verificados no meio ambiente. E apresentar um programa de recolhimento de pilhas.

QUESTãO 6

Há anos, quando se anunciou que haveria um Rock in Rio 2, jovens começaram a circular pela cidade usando camisetas com o símbolo do Rock in Rio 1 e uma frase dizendo: “I was”. Ou seja: “Eu era”. Perguntei-me: por que “Eu era”? No começo, escapou-me a relação entre a imagem e a inscrição. Claro que, depois de árduo exercício intelectual, deduzi que a camiseta queria dizer “Eu fui” ou “Eu estava lá” (no Rock in Rio 1), caso em que o correto em inglês seria “I went” ou “I was there”. (...) E viva o verbo “to be”.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0309201105.htmAcesso em 16/05/2013.

Com base nas ideias expostas acima, infere-se que a tese central defendia pelo texto é a de que

A a utilização excessiva de estrangeirismos deve ser evitada, porque faz com que a Língua Portuguesa tenda a sucumbir.

B os registros linguísticos tomados por empréstimo repre-sentam um fenômeno legítimo e enriquecedor da dinâmica do português.

C a incorporação de neologismos e anglicismos torna o uso da língua criativo e versátil, anulando qualquer seriedade do português formal.

D os anglicismos estão longe de ser inofensivos, pois podem prejudicar o nosso próprio idioma, afinal, são irrelevantes na construção de uma identidade linguística específica.

E estrangeirismos, usados como representações de status, podem representar uma armadilha para quem não os domina.

QUESTãO 7

O LIXO É SEU

FAÇA COLETA SELETIVA:CONDIÇÃO PARA UM MUNDO MELHOR.

Disponível em: http://www.quintoanodamanha.blogspot.comAcesso em 25/01/2015.

Quanto à natureza do texto apresentado e à sua capacidade de ajudar na solução de problemas sociais, pode-se inferir que

A o cartaz limita-se a descrever o procedimento a ser adotado para que a coleta seletiva de lixo seja uma atitude recorrente.

B o texto publicitário vale-se da imagem e do texto para convencer seus leitores acerca da importância da coleta seletiva para a construção de um mundo melhor.

C o panfleto está descrevendo um produto e tentando con-vencer o potencial leitor/consumidor a adquiri-lo e vale-se, para isso, dos aspectos positivos da publicidade.

D o anúncio narra de forma coesa e recorrendo a elementos visuais a importância da seleção do lixo como tomada de consciência social.

E o outdoor destaca elementos de natureza verbal e não--verbal para convencer seus leitores e observadores a resistirem ao uso da coleta seletiva de lixo nas cidades.

QUESTãO 8

E para os idosos, nada?

1º de outubroDia Nacional e Internacional do idoso

O cartaz acima tem como objetivo combater um problema social:

A A precária Previdência Social. B A ausência do estatuto do idoso. C O desprestígio da população senil. D A diminuição da atenção dada aos idosos. E A agressão sofrida pelos homens e mulheres da terceira

idade.

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LC - 2º dia | Página 8

QUESTãO 9

AtaAcredito que o mau tempo haja concorrido para que

os sabadoyleanos* hoje não estivessem na casa de José Mindlin, em São Paulo, gozando das delícias do cuscuz paulista aqui amavelmente prometido. Depois do almoço, visita aos livros dialogantes, na expressão de Drummond, não sabemos se no rigoroso sistema de vigilância de Plínio Doyle, mas de qualquer forma com as gentilezas das reuniões cariocas. Para o amigo de São Paulo as saudações afetuosas dos ausentespresentes, que neste instante todos nos voltamos para o seu palácio, aquele que se iria desvestir dos ares aristocráticos para receber camaradescamente os descamisados da Rua Barão de Jaguaribe.

Guarde, amigo Mindlin, para breve o cuscuz da tradição bandeirante, que hoje nos conformamos com os biscoitos à la Plínio Doyle.

Rio, 20-11-1976.

Signatários: Carlos Drummond de Andrade, Gilberto de Mendonça Teles, Plínio Doyle e outros.

Cartas da biblioteca Guita e José Mindlin. Adaptado.

* “sabadoyleanos”: frequentadores do sabadoyle, nome dado ao encontro de intelectuais, especialmente escritores, realizado habitualmente aos sábados, na casa do bibliófilo Plínio Doyle, situada no Rio de Janeiro.

As expressões “ares aristocráticos” e “descamisados” relacionam-se, respectivamente,

A aos “sabadoyleanos” e a Plínio Doyle. B a José Mindlin e a seus amigos cariocas. C a “gentilezas” e a “camaradescamente”. D aos signatários do documento e aos amigos de São Paulo. E a “reuniões cariocas” e a “tradição bandeirante”.

QUESTãO 10

Estudando os primeiros anos do regime republicano brasileiro, durante os quais se destacou o problema da Guerra de Canudos no sertão baiano, você encontra o seguinte texto:

...Como construir uma democracia, se a nação é escravocrata e imperial? Ao nível das ideias, vamos por isso encontrar uma curiosa identificação, não autorizada pelo tempo nem pelos feitos, entre o advento da República brasileira e a Revolução Francesa. Tudo se passa como se o Império brasileiro fosse igual ao Ancien Régime francês, sendo a proclamação da República... igual à Revolução Francesa.

(...)Nesse pano de fundo, não nos deve espantar que...

o levante de Canudos tenha sido apresentado como uma frente de restauração monarquista.

(...)Assim, não nos deve surpreender quando... [no cerco

de Canudos] uma “data nacional” é saudada por uma salva oficial de 21 tiros... o dia vem a ser o da tomada da Bastilha, o 14 de julho. O Exército Brasileiro, que se postulava como

o baluarte das classes oprimidas pelo Ancien Régime, inocentemente salvava a data-marco da Revolução Francesa, enquanto massacrava a plebe entrincheirada em Canudos. O equívoco não poderia ser mais trágico. Afinal, o povo estava do lado de lá, e não do lado de cá; do lado de cá estava o aparelho de Estado.

NOGUEIRA GALVÃO, Walnice. “Introdução”. Em CUNHA, Euclides da. Os Sertões.

35. ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1991.

Da leitura do texto, pode-se concluir que A a autora concorda com a ideia de que a Revolução Fran-

cesa e a proclamação da República brasileira fazem parte do mesmo contexto histórico.

B os militares, em Canudos, julgavam defender uma causa, quando, na realidade, defendiam outra.

C o movimento de Canudos foi uma tentativa dos monar-quistas para retornarem ao poder.

D os militares brasileiros tinham uma posição antipopular, por isso massacraram o povo cercado em Canudos.

E a Guerra de Canudos ocorreu devido a um trágico engano dos grupos sociais que controlavam o Estado brasileiro.

QUESTãO 11

Textos publicitários

Os textos publicitários informam sobre o que se vende com a intenção de criar no receptor a intenção de consumir.

A informação é parcial, pois só apresenta o positivo do produto. A linguagem é apelativa (de convencimento), tocando as emoções, sentimentos e fantasias do público.

Estratégias discursivas usuais:• Frases imperativas como: compre, use, aproveite.• Textos sintetizados, diálogos curtos.• Jogos de palavras, repetições, onomatopeias.

Aparecem em jornais, revistas, cartazes, folhetos de publici-dade, outdoor.

Disponível em: http://www.coisinhasuperloka.blogspot.comAcesso em 25/01/2015.

Por sua natureza e por sua função, o texto publicitário tem grande papel na sociedade, nele podemos perceber que o objetivo principal é

A persuadir os leitores de jornais acerca de determinadas teses valendo-se de argumentos objetivos.

B convencer potenciais consumidores a adquirir determinados produtos ou serviços.

C seduzir leitores de jornais e revistas, pelo uso de elementos linguísticos de natureza literária como a metáfora e a ironia, a acompanharem enredos ficcionais periódicos.

D convencer o público leitor em geral acerca da importância de acompanhar em jornais a ascensão nas vendas de um determinado produto ou serviço.

E persuadir leitores indecisos sobre a importância do con-sumo consciente com a compra de produtos adequados a um padrão preestabelecido.

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QUESTãO 12

Leia os versos de Cecília Meireles, extraídos do poema Epigrama no 8.

Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti.Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,fiquei sem poder chorar, quando caí.

O eu lírico reconhece que a pessoa em quem depôs sua vida representava

A uma relação incerta, por isso os desenganos vividos seriam inevitáveis.

B um sentimento intenso, por isso tinha certeza de que não sofreria.

C um caso de amor passageiro, por isso se sentia enganado. D uma angústia inevitável, por isso seria melhor aquele amor. E uma opção equivocada, por isso sempre teve medo de amar.

QUESTãO 13

Chalana

La vai uma chalanaBem longe se vaiNavegando no remansoDo rio ParaguaiAh! Chalana sem quererTu aumentas minha dorNessas águas tão serenas Vai levando meu amor

E assim ela se foiNem de mim se despediuA chalana vai sumindoNa curva do rioE se ela vai magoadaEu bem sei que tem razãoFui ingratoEu feri o seu pobre coração

Ah! Chalana sem quererTu aumentas minha dorNessas águas tão serenas Vai levando meu amor

Almir Sater. Disponível em: http://letras.mus.br/almir-sater/44076/

A análise de certo texto permite identificar elementos de natureza artística ou social que evidenciam o objetivo comunicativo para o qual foi produzido. A letra da canção apresentada tem por finalidade comunicativa

A evidenciar as riquezas de uma região, identificada na alusão ao rio Paraguai e à partida da mulher amada.

B exaltar o comportamento do homem sertanejo, caracte-risticamente um homem solitário e apaixonado.

C desconstruir a imagem de uma mulher, identificada como a razão do sofrimento do eu lírico.

D relacionar a mulher à chalana, que, no texto, é uma repre-sentação da angústia do eu lírico.

E apresentar um lamento do eu lírico, construído por meio do sofrimento em relação à perda da amada.

QUESTãO 14

Com pequenas alterações, o texto a seguir tem circulado pela Internet. Leia-o para responder ao que se pede:Assaltante BaianoÔ, meu rei... (pausa) Isso é um assalto... (longa pausa) Levanta os braços, mas não se avexe não... (outra pausa)Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado... Vai passando a grana, bem devagarinho... (pausa para pausa) Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficarmuito pesado. Não esquenta, meu irmãozinho. (pausa) Vou deixar teus documentos na encruzilhada. Assaltante MineiroÔ, sô, prestenção: Issé um assarto, uai. Levantus braço e fica ketim quié mió procê. Esse trem na minha mão tá cheim de bala... Mió passá logo os trocados que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o quê, sô?!Assaltante CariocaAí, perdeu, mermão. Seguiiiinnte, bicho: tu te fu. Isso é um assalto.Passa a grana e levanta os braços, rapá. Não fica de caô que eu te passo o cerol.... Vai andando e, se olhar pra trás, vira presunto.Assaltante PaulistaPô, meu...Isso é um assalto, meu.Alevanta os braços, meu. Passa a grana logo, meu.Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteriaaberta pra comprar o ingresso no Pacaembu, meu. Pô, semanda, meu.Assaltante GaúchoÔ, guri, fica atento. Bah, isso é um assalto. Levanta os braços e te aquieta, tchê! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.Assaltante de BrasíliaQuerido povo brasileiro, estou aqui no horário nobre da TVpara dizer que, no final do mês, aumentaremos as seguintes tarifas: energia, água, gás, passagem de ônibus, imposto de renda, licenciamento de veículos, seguro obrigatório, gasolina, álcool, IPTU, IPVA, IPI, ICMS, PIS, Cofins… A linguagem que cada um dos cinco primeiros assaltantes empregou revela

A que as diferenças entre os registros linguísticos típicos de cada região do país se resumem à questão do sotaque.

B que a seleção lexical é uma pista relevante para reco-nhecer as características de cada variante regional que há no Brasil.

C que somente o assaltante paulista não se vale de um vocativo para referir-se à sua vítima.

D que, na Bahia, respeita-se mais o padrão culto da língua, uma vez que o assaltante baiano não comete erros de ortografia.

E que Minas Gerais é o estado brasileiro em que há menos preocupação das pessoas em valorizar a norma culta do idioma.

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QUESTãO 15

A fala do assaltante de Brasília A comprova que todo político só se preocupa, depois de

eleito, com aumento de impostos. B sugere, ao fazer referência ao “licenciamento de veículos”,

que o preço dos automóveis cresce cada vez mais. C não procura imitar, como o restante do texto, a linguagem

típica daqueles que moram na capital federal. D coloca o “povo brasileiro” na posição de vítima do assalto

praticado pelas instituições financeiras privadas. E quebra a progressão do texto, o que produz um efeito de

estranhamento, pois não se sabe que tipo de crime esse assaltante está cometendo.

QUESTãO 16

A notável obra artística acima é do francês Toulouse Lautrec (1864-1901) e é intitulada de Dança no Moulin Rouge (1890). Quanto à dança, de acordo com o quadro,

A os casais, ao elevarem suas damas, comprovam a perfeita interação e confiança que sempre deve haver entre os pares em um salão.

B proporciona encantamento mesmo na apresentação individual, como pode ser observado na figura feminina central.

C pouca atenção desperta nos membros do salão, eviden-ciada pelo desdém externado pelas duas mulheres do canto direito.

D corrobora para a socialização e para o desenvolvimento das potencialidades corporais dos indivíduos.

E prescinde dos valores lúdicos e da interpessoalidade.

QUESTãO 17

Disponível em: http://www.superajudarapida.blogspot.com/textopublicitarioAcesso em 25/01/2015.

Neste texto publicitário foram empregados, principalmente, dois recursos para atingir o leitor/consumidor de maneira a tentar convencê-lo das qualidades de um produto oferecido. São elas

A trocadilho e humor. B metáfora e ironia. C ironia e humor. D trocadilho e ironia. E denotatividade e metáfora.

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QUESTãO 18

Texto I

Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!

Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi missionário, pregador, diplomata, político e escritor.

Texto II

PESQUISA:O SENHOR ACHA QUEO BRASIL É UM PAÍS

DE CORRUPTOS?NãO!!!

MAS ACEITOPROPINA PRA

DIZER QUESIM!!!

Comparando os dois textos e considerando o momento histórico de ambos, podemos inferir que

A Padre Antônio Vieira, por ser conceptista, utilizava em seus sermões um fato real para inflamar o ouvinte, cha-mando-o ao dever de refletir e agir.

B Apesar de pertencerem a gêneros diferentes, o texto II reitera a ideia principal do texto I, uma vez que a corrupção excede os valores morais.

C Para compreender o texto I é necessário ter um conheci-mento intertextual com a Bíblia, que cita o sal como metá-fora para uma visão positiva da vida.

D A função do sal descrita no texto I é ratificada no texto II, o que leva à decepção do homem que faz a pesquisa.

E A constante repetição de palavras no texto I confirma um estilo literário muito específico do momento histórico em que foi escrito.

QUESTãO 19

O Capoeira– Qué apanhá sordado?– O quê?– Qué apanhá?Pernas e cabeças na calçada.

Oswald de Andrade

Sobre o poema acima, houve a utilização de uma linguagem que

A aproximou a variedade escrita da variedade falada, pro-movendo um entrelaçamento de vertentes distintas da linguagem.

B promoveu uma nítida distinção entre linguagem oral e escrita, procurando expor a superioriade de uma vertente quanto a outra.

C deu preferência à variedade informal da linguagem, como forma exclusiva da transmissão de ideias formais.

D tenta provar a inferioridade cultural da linguagem oral na composição de textos poéticos.

E exibe na prática o quão prejudicado fica o entendimento de um texto ao optar pela linguagem rebuscada.

QUESTãO 20

Brasil completa 30 anos de uso da energia nuclear com avanços tecnológicos e críticas

Alana GandraRepórter da Agência Brasil

Brasília – O Brasil chega aos 30 anos de uso da energia nuclear com recorde de produção de 15,644 milhões de megawatts-hora (MWh), registrado no ano passado, e a possibilidade de, com a conclusão de Angra 3, em 2016, ter 60% do consumo de energia elétrica do estado do Rio de Janeiro abastecidos pela fonte nuclear. Hoje, as duas usinas nucleares em funcionamento no país, Angra 1 e Angra 2, geram o equivalente a 30% do que é consumido no estado.

Na avaliação do presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, o uso da fonte nuclear para geração de energia trouxe ao país maturidade tecnológica na área, abrindo o campo de trabalho e colaborando para a formação de engenheiros nucleares de padrão internacional. “A principal vantagem que tivemos foi o aprendizado”, avaliou.

GANDRA, Alana. Agência Brasil, 1º de abril de 2012.

Em relação ao título, o fragmento de texto anterior A refuta o que é dito, pois expõe as deficiências presentes

na produção de energia nuclear. B retifica o que é dito, pois revela que os avanços ainda são

insuficientes para a demanda. C explica o que é dito, pois exemplifica como funciona a

produção de energia nuclear. D amplia o que é dito, pois demonstra quais os avanços na

área de energia nuclear. E ignora o que é dito, pois aborda a história da energia nuclear

brasileira.

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QUESTãO 21

Aleijadinho. Cristo no Horto das Oliveiras, na Via-Sacra de Congonhas.

Acerca da obra é correto afirmar que A o artista utiliza modelos inspirados na arte renascentista,

marcada pela linearidade, pela presença de linhas incisi-vas e contornos claros.

B o Barroco, surgido na Europa no início do século XVII, foi um estilo de reação contra o Classicismo do Renas-cimento, cujas bases conceituais giravam em torno da simetria, da contenção, da racionalidade e do equilíbrio formal.

C a correta compreensão do Barroco nas artes não pode ser conseguida pela análise de obras ou artistas indivi-duais, mas sim do estudo do seu contexto cultural e das estruturas arquitetônicas que foram erguidas no período da Contrarreforma.

D o drapeado das vestes em formas geométricas oferece textura à peça, revelando a aposta no estímulo sensorial do observador.

E a linguagem da arte barroca, assim como a escultura desse período, reage ao equilíbrio e à clareza da arte renascentista.

QUESTãO 22

O DicionárioA língua, ora vista como um organismo vivo, tende

cada vez mais a se manifestar entre as relações sociais como um todo, influenciando diretamente no modo de pensar e de agir. Desta feita, tendo em vista esta inegável ocorrência, em comemoração ao centenário de seu autor, Aurélio Buarque de Holanda, a Editora Positivo publicou a quinta edição da obra, desta vez “recheada” de novas palavras que, aos poucos, foram ocupando seus lugares na linguagem cotidiana, e que agora já são concebidas como oficiais.

Disponível em: //www.brasilescola.com/gramatica/os-novos-verbetes-dicionario-aurelio.htm

Com base na análise das funções dos códigos comunicativos, pode-se afirmar que

A na verdade, o sistema de informação acima não possui função maior e colimada para um fim específico, a sua abrangência acaba por torná-lo desnecessário, tendo em vista a gama de recursos investigativos da linguagem moderna.

B as relações oficiais jamais serão alteradas pelo modo de falar, a linguagem não é capaz de modificar paradigmas sociais, portanto, o dicionário pouco pode contribuir para o sistema de expressividade linguística e sua efetivação como modelo de sistema informativo.

C o objetivo maior desse sistema de comunicação e infor-mação é gerar símbolos linguísticos que serão apropria-dos pelos falantes no usufruto diário da comunição e que possibilitarão incorporações efetivas e necessárias de vocábulos antes não sistêmicos.

D o objetivo maior desse sistema de comunicação e infor-mação é gerar símbolos linguísticos sonoros e sintáticos que serão apropriados pelos falantes no usufruto diário da comunicação e que possibilitarão incorporações efe-tivas e necessárias de vocábulos que já são sistêmicos.

E o objetivo maior desse sistema de comunicação e infor-mação é gerar símbolos linguísticos que serão apropria-dos pelos falantes no usufruto diário da comunicação e que possibilitarão incorporações efetivas e necessárias de vocábulos antes sistêmicos.

QUESTãO 23

Disponível em: <http://tracodeguerrilha.globspot.com>.

Tirinhas, charges e cartuns utilizam, muitas vezes, elementos do universo político, objetivando a crítica e/ou o humor. A tirinha de Cleuber Cristiano, que tem como tema o nepotismo – prática política ilegal no Brasil –, extrai humor a partir da

A fragilidade da definição de nepotismo, que propiciou uma compreensão equivocada do termo por parte do interlo-cutor de boné.

B possibilidade de inferências, por parte do leitor, relativas a práticas ilegais que não ocorrem apenas na contempo-raneidade.

C ignorância do cidadão no que se refere às práticas políticas ilegais, como o nepotismo.

D utilização de universos conciliáveis, como a política e a mendicância.

E compreensão equivocada da definição de nepotismo por parte do interlocutor de boné, o que leva a crer que a mendicância pode ser um exercício de nepotismo.

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QUESTãO 24

Com o forte uso das redes sociais, a linha entre público e privado tem se tornado cada vez mais tênue e às vezes, como no caso acima, inexistente. Fora as inúmeras discussões, términos de namoro, brigas e trocas de farpas que acontecem diariamente em frente aos nossos olhos. O picadeiro agora parece não ter tenda.

Coisas que deveriam ser feitas entre quatro paredes, e não me refiro apenas ao caso de Júlia, agora são expostas de forma brutal. Nem todos que te adicionam em suas contas são de fato amigos. Muitas vezes não chegam a ser conhecidos! Se você não respeita a sua intimidade, por que os outros deveriam o fazer?

Este é um efeito tão perceptível que uma nova rede social, chamada Path, está em crescente uso. Nela cada usuário só pode ter, no máximo, 150 amigos. O Path surgiu a partir de uma conclusão de que cada pessoa tem, em média, 5 melhores amigos, 15 bons amigos, 50 amigos próximos e familiares, e 150 amigos no total ao longo da vida. Um número distante dos milhares de amigos que alguns declaram ter em outras redes.

Guilherme Barbosa

Disponível em: http://vestibular.brasilescola.com/blog/facebook-superexposicao-outras-observacoes.htm

Acerca da utilização das redes sociais, como o Facebook, e das informações veiculadas através destas, nota-se que

A ocorre uma quebra no limite existente entre o público e o privado, promovendo a superexposição.

B a superexposição é gerada pela falta de consciência dos usuários sobre tais formas de comunicação.

C o público torna-se algo fútil, haja vista a necessidade de exposição que o ser humano possui.

D a privacidade é respeitada proporcionalmente à necessi-dade de exposição de cada indivíduo.

E não há uma tensão específica entre o público e o privado, pois ambos são desconsiderados pela população.

QUESTãO 25

Olhos Nos Olhos Chico Buarque (1944)

Quando você me deixou, meu bem,Me disse pra ser feliz e passar bem.Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,Mas depois, como era de costume, obedeci.

Quando você me quiser reverJá vai me encontrar refeita, pode crer.Olhos nos olhos, quero ver o que você fazAo sentir que sem você eu passo bem demais.

E que venho até remoçando,Me pego cantandoSem mais nem por quê,E tantas águas rolaram,Quantos homens me amaramBem mais e melhor que você.

Quando talvez precisar de mimCê sabe que a casa é sempre sua, venha sim.Olhos nos olhos, quero ver o que você diz,Quero ver como suporta me ver tão feliz.

* O poema/canção acima data de 1976.

Quanto aos procedimentos de construção da composição musical chicobuarquena supracitada:

A Devido ao viés moderno dos versos, o esquema rimático foi preterido.

B Há incidência de prosaísmo linguístico, como em “E tantas águas rolaram”.

C O verso “me pego cantando” destoa do tom confessional e afetivo da composição musical.

D O uso de expressões metaplasmáticas, como “pra” e “Cê”, diminuem o caráter literário do texto.

E O eu lírico masculino exprime seus sentimentos de supe-ração de uma perda amorosa se valendo de forte lirismo.

QUESTãO 26

Após a leitura dos excertos abaixo e de suas comparações, podemos concluir que

Excerto IEsta [língua tupi] é mui branda, a qualquer nação fácil

de tomar (...): carece de três letras, convém saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneira vivem desordenadamente sem terem, além disto, conta nem peso, nem medida. Pero de Magalhães Gandavo – cronista português do séc. XVI. História da Província

de Santa Cruz a que Vulgarmente Chamamos Brasil.

Excerto IIOra sabereis que a sua riqueza de expressão intelectual

é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra. (...) Nas conversas utilizam-se os paulistanos dum linguajar bárbaro e multifário, crasso de feição e impuro no vernáculo, mas não deixa de ter o seu sabor e força nas apóstrofes, e também nas vozes do brincar. (...) Mas se de tal desprezível língua se utilizam na conversação os naturais desta terra, logo que tomam da pena, se despojam de tanta asperidade, e surge o Homem Latino, de Lineu exprimindo-se numa outra linguagem (...), que, com imperecível galhardia, se intitula: língua de Camões!

Mário de Andrade. Macunaíma, cap. IX — “Carta pras Icamiabas”, 1928.

A o comentário do cronista sobre a língua e a cultura indígena contém uma ironia carregada de preconceito. Ao contrário disso, não há ironia cultural, só linguística, no que Macu-naíma diz da Língua Portuguesa.

B o cronista colonial observa a ausência de três letras na Língua Indígena, F, L e R, para concluir daí, sem nenhuma ironia, o estado de desordem em que viviam os aborígines. Também não há ironia no que Macunaíma diz da Língua Portuguesa.

C a visão do colonizador português, contida no excerto I, é idêntica a do colonizado, expressa no excerto II. Ambos se igualam na compreensão que revelam das diferenças linguísticas e culturais.

D a ironia do colonizador (excerto I) desmerece a língua e a cultura indígena. A ironia do índio Macunaíma (excerto II) ridiculariza a colonização cultural dos brasileiros, quando escrevem numa suposta “língua de Camões”, latinizada e pomposa, que o próprio Macunaíma parodia em sua carta.

E o texto de Gandavo mostra uma compreensão da cultura indígena incomum para a sua época, ao tratá-la com res-peito e seriedade, sem nenhum traço de ironia. O mesmo não se pode dizer do texto de Macunaíma: carregada de humor e de deboche, sua carta não permite nenhum conhecimento acerca da cultura brasileira.

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QUESTãO 27

Texto IA minha estada na Bruzundanga foi demorada e

proveitosa. O país, no dizer de todos, é rico, tem todos os minerais, todos os vegetais úteis, todas as condições de riqueza, mas vive na miséria. De onde em onde, faz uma “parada” feliz e todos respiram. As cidades vivem cheias de carruagens; as mulheres se arreiam de joias e vestidos caros; os cavalheiros chics se mostram nas ruas, com bengalas e trajos apurados; os banquetes e as recepções se sucedem.

Barreto, Lima. Os Bruzundangas.

Texto IIComeçarei pela gente. Foi tanta a multidão dela,

mansa e tratável, que encontramos naquelas regiões, que, como diz o Apocalipse, não se pôde contar. Os de um e outro sexo andam nus, sem cobrir nenhuma parte do corpo, como saem dos corpos das mães, e assim vão até a morte. Têm os corpos grandes e robustos, bem dispostos e proporcionados, de cor tirante a vermelha, o que, segundo creio, lhes procede de serem tintos pelo sol, andando nus. Têm os cabelos negros e crescidos; são ágeis e fáceis no andar e nos jogos, e de muí belas feições, as quais contudo a si próprios desfiguram, furando as faces, os lábios, as ventas e as orelhas. E não se creia que os buracos sejam pequenos ou tenham apenas um, pois vi muitos com sete, cada um dos quais tão grandes como um abrunho. Tapam estes buracos com bonitas pedras azuis de mármore, cristalinas ou de alabastro, e com ossos alvíssimos e outros objetos elaborados segundo seu uso, que é insólito e monstruoso. Homens há que levam nas faces e lábios sete pedras, cada uma de metade da palma da mão de comprido. Não sem admiração, muitas vezes achei pesarem essas sete pedras dezesseis onças, além das que trazem pendentes de três buracos nas orelhas. Mas este uso é somente dos homens. As mulheres não furam as faces, mas somente as orelhas.

VESPÚCIO, Américo. Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Tradução de Janaína Amaro e Luiz C. Figueiredo. [Fragmento].

Considerando os textos acima, podemos afirmar que A ambos apresentam forte preocupação com a descrição

do local, bem como fazem um juízo de valor sobre os habitantes do local descrito.

B há comparação constante entre os habitantes a fim de que a descrição seja o mais fiel possível.

C o primeiro texto apresenta descrição e juízo de valor; o segundo, ao descrever os hábitos do índio, apresenta preconceito.

D o momento histórico em que foram escritos define a pre-ocupação do autor em descrever ou mostrar preconceito.

E o que há em comum entre os dois textos é o fato de ambos desenvolverem com afinco a descrição a fim de apresentar as características dos países apresentados.

QUESTãO 28

O texto publicitário tem como função predominante a função apelativa da linguagem. No caso acima, vemos essa função identificada por meio do(s) seguinte(s) aspecto(s)

A Utilização do esporte como ferramenta publicitária e dos índices de investimento na área da saúde bucal.

B Associação de profissionais da área de saúde e de esporte para referendar as qualidades do produto e as suas especificidades de uso.

C Força exclamativa voltada para a necessidade de con-vencimento ao consumidor/receptor pelos raciocínios elaborados.

D Presença de elementos persuasivos como o depoimento em 1ª pessoa e frase voltada para o potencial consumi-dor/receptor.

E Tendência à valorização da própria linguagem ao longo do anúncio, o que se comprova pela escassez de símbo-los visuais.

QUESTãO 29A ciência que estuda a linguagem corporal é conhecida como Kinésica ou Quinésica. Ela avalia o significado expressivo ou comunicativo dos gestos e dos movimentos corporais percebidos pelos sentidos visual, auditivo ou táctil, de acordo com a situação. A linguagem corporal vem sendo estudada por muito tempo e, de acordo com a opinião de profissionais de Psicologia e de Sociologia, detecta diferentes sentimentos e expressões que não podem ser expressados com palavras, mas sim com o comportamento físico.Com base nessas considerações, em seus conhecimentos pragmáticos de linguagens e em seus respectivos recursos expressivos, seria coerente a relação estabelecida em

A contração de sobrancelhas e de olhos para o centro da face – satisfação e confiança.

B sorriso levantado à esquerda da boca – felicidade, alegria, desprendimento.

C meio sorriso, com semiabertura dos lábios – satisfação extrema.

D contração do queixo e flexão da cabeça para o lado com suspensão dos ombros – indiferença.

E piscar de um dos olhos – sinceridade e lealdade.

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QUESTãO 30

Com Niciga, parar de fumar fica muito mais fácil

1. Fumar aumenta o número de receptores do seu cérebro que se ativam com nicotina.

2. Se você interrompe o fornecimento de uma vez, eles en-louquecem e você sente os desagradáveis sintomas da falta do cigarro.

3. Com seus adesivos transdérmicos, Niciga libera nicotina terapêutica de forma controlada no seu organismo, facili-tando o processo de parar de fumar e ajudando a sua força de vontade. Com Niciga, você tem o dobro de chances de parar de fumar.

Revista Época, 24 nov. 2009 (adaptado).

Levando em consideração o caráter persuasivo do texto acima, infere-se que o melhor recurso argumentativo utilizado na intenção de garantir proximidade leitor-enunciador é

A as rimas entre Niciga e nicotina. B o uso de metáforas como “força de vontade”. C a repetição enfática de termos semelhantes como “fácil”

e “facilidade”. D a utilização dos pronomes de segunda pessoa, que fazem

um apelo direto ao leitor. E a informação sobre as consequências do consumo do cigarro para amedrontar o leitor.

QUESTãO 31

Observe os dois trechos que seguem:I. Nada pior para uma boa causa do que maus defensores:

é o que se dá com a Ecologia.II. Há muitas reivindicações sociais inteiramente justas que,

apesar disso, têm como os piores inimigos os seus pró-prios defensores, que, por não serem competentes, acabam prejudicando-as. É o que se dá com a Ecologia, que, por incrível que pareça, vê-se mais prejudicada exatamente pelos seus defensores, por causa da inépcia deles.

Após a leitura comparativa, analítica de suas linguagens, podemos concluir que:

A trata-se de duas maneiras distintas de formular uma mesma opinião, e ambas desfrutam do mesmo prestígio social.

B a maneira de estruturar o texto prejudica muito o trecho II, sobretudo por causa de graves erros gramaticais.

C não há dúvida de que o trecho I, por ser mais conciso e claro, inspira mais respeito que o II, confirmando a afirmação de que “o modo de dizer qualifica a coisa dita”.

D o trecho I é típico de uma variante culta do português; o II, de uma variante típica de falantes desprovidos de escolaridade.

E por uma questão de preconceito social, valoriza-se menos o texto I do que o texto II, porque este mostra uma forma de linguagem muito pretensiosa e cheia de imprecisões por causa do excesso de palavras eruditas.

QUESTãO 32

Neste mundo é mais rico o que mais rapa:Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:Com sua língua ao nobre o vil decepa:O Velhaco maior sempre tem capa.

Mostra o patife da nobreza o mapa:Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;Quem menos falar pode, mais increpa:Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

A flor baixa se inculca por Tulipa;Bengala hoje na mão, ontem galopa:Mais isento se mostra, que mais chupa.

Para a tropa do trapo vazo a tripa,E mais não digo, porque a Musa topaEm apa, epa, ipa, opa, upa.

Gregório de Matos

O poeta baiano usou seu gênio para atacar violentamente o clero, os aristocratas, os portugueses recorrendo à palavra. Quanto à preocupação estética do poeta e considerando o poema acima podemos afirmar que

A o poeta utiliza a metonímia e inversões sintáticas, man-tendo características peculiares da arte barroca.

B o poema faz parte da poesia satírica de Gregório de Matos, que faz uma crítica feroz àquelas pessoas que tem sucesso por meios ilícitos.

C o poeta utiliza uma linguagem simples, objetiva e racional para fazer uma crítica à sociedade.

D o poema faz parte da lírica filosófica de Gregório de Matos, que usa de recursos linguísticos rebuscados para criticar a sociedade.

E a crise espiritual sofrida no período da Contrarreforma torna o homem cético, desconfiado e pessimista.

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QUESTãO 33

Aos 18 anos, Bruna Alexandre é hoje o melhor exemplo de atletas paraolímpica competindo contra atletas sem deficiência no Brasil. Neste fim de semana, a mesa-tenista que não tem o braço direito conquistou quatro medalhas no Campeonato Latino-Americano Juvenil disputado em Lima (Peru). Foi campeã por equipes e nas duplas femininas (com Karoline Kumahara), prata nas duplas mistas (com Luan Oliveira) e bronze no individual. Karoline ficou com quatro medalhas de ouro.

Comitê Paralímpico Brasileiro/Divulgação

De acordo com a circunstância em que se insere a mesa- -tenista bruna Alexandre, infere-se que

A a limitação mecânica imposta pela ausência de um membro inferior foi elemento determinante para o crescimento da garra da atleta.

B a ausência de um dos braços de Bruna fez com que a atleta decidisse competir apenas com atletas poaraolím-picos.

C o fato de não possuir um dos braços não impediu Bruna, além de praticar um esporte, de competir com atletas sem limitações físicas.

D a presença de tantas limitações acabou gerando na atleta o senso de que apenas o tênis de mesa era um esporte que ela conseguiria praticar.

E limitações físicas sempre foram um empecilho para Bruna Alexandre, até o surgimento do tênis de mesa em sua vida.

QUESTãO 34

Leia com atenção:

Depois de um ano de desvalorização do real, vemos que o valor da produção do Brasil, em dólares, diminuiu sensivelmente. Com a nova taxa de câmbio, o PIB brasileiro caiu de US$775 bilhões, em 1998, para US$555 bilhões no final de 1999.

Houve aí um encolhimento de quase 30%. A renda per capita baixou de US$4.700 para cerca de US$3.400, e o Brasil desceu de 8ª maior economia do mundo para a 15ª posição.

MORAES, Antonio Ermírio, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 10 abr. 2000.

Utilize as informações do texto e seus conhecimentos sobre a realidade brasileira e mundial dos últimos anos para concluir:

A O rápido crescimento da economia internacional nos últimos anos, particularmente no caso do Japão e dos “tigres asiáticos”, fez com que o Brasil caísse da 8ª para a 15ª posição entre as maiores economias mundiais.

B A desvalorização do real fez que a média dos brasileiros ficasse, em 1999, 30% mais pobre do que em 1998.

C O PIB e a renda per capita em dólares que o Brasil apre-sentava em 1998 eram artificialmente elevados, pois o real estava sobre valorizado em relação ao dólar.

D De 1998 para 1999, a produção de mercadorias e serviços, no Brasil, sofreu uma queda de 30%.

E A desvalorização da moeda de um país é sempre inde-sejável, pois causa uma imediata redução da produção econômica.

QUESTãO 35

Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. (...) Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir poemas e peças teatrais.

A LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa. As Línguas de Sinais não são universais. Cada país possui a sua própria, que sofre as influências da cultura nacional. Como qualquer outra língua, ela também possui expressões que diferem de região para região (os regionalismos), o que a legitima ainda mais como língua.

O processo de alfabetização de crianças cegas em braile de Adriana Riess Kamal em http://tinyurl.com/y8a82gf. (adaptado).

A leitura do texto e a adequada percepção sociolinguística permitem perceber que, no Brasil, a LIBRAS

A limita bastante a expressividade de seus usuários e, con-sequentemente, sua socialização.

B permite a fácil interação entre pessoas surdas, mesmo que tenham diferentes nacionalidades, já que é a mesma em todo o mundo.

C mantém as mesmas características da Língua de Sinais Francesa, da qual se originou, e isso facilita a interação entre pessoas com deficiência auditiva de um em outro país.

D diferencia-se em expressões de uma para outra região, o que dificulta a socialização de um brasileiro com deficiência auditiva em região do país que não seja a sua.

E como as demais línguas de sinais do mundo, sofre influ-ências culturais de seu país e de sua região, e isso é um traço positivo para a interação mais original de sue usuário no contexto social.

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QUESTãO 36

Acesso em: 01/03/13.

De acordo com o que foi expresso, o humor da tirinha consiste na ideia de que

A as crianças sempre estão criando histórias mirabolantes com o intuito de entreterem seus pais.

B os pais sempre acreditam que tudo o que seus filhos falam não passa de mera criação imaginativa.

C houve uma referência implícita na ideia de fantasia infantil com afirmações sobre se alcançar a paz mundial.

D o pai de Mafalda percebeu somente depois que a ideia de sua filha poderia ser uma verdade que foi desconsi-derada.

E as tentativas de desarmamento nuclear podem ter sido consideradas criações mirabolantes do jornal.

QUESTãO 37

Aprecie a charge abaixo:

Disponível em: http://www.essaseoutras.com.br/charges-engracadas-de-educacao-ensino-critica-alunos-e-professores/. Acesso em 4 abr. 2012.

É correto o que se afirma em: A Apresenta incorreções gramaticais. B Trata acerca de temáticas neorrealistas. C O texto verbal e o não verbal são destoantes. D Há predomínio do humor sobre a crítica social. E Ao usar “eles” e não “ele” a charge perde a coerência.

QUESTãO 38

Camões foi um poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da Literatura em Língua Portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. O contexto do Quinhentismo e os versos camonianos indicam:

Porém já cinco sóis eram passadosQue dali nos partíramos, cortandoOs mares nunca doutrem navegados,Prosperamente os ventos assoprando,Quando uma noite, estando descuidadosNa cortadora proa vigiando,Uma nuvem, que os ares escurece,Sobre nossas cabeças aparece.

Tão temerosa vinha e carregada,Que pôs nos corações um grande medo;Bramindo, o negro mar de longe brada,Como se desse em vão nalgum rochedo.“Ó Potestade (disse) sublimada:Que ameaço divino ou que segredoEste clima e este mar nos apresenta,Que mor cousa parece que tormenta?”

Não acabava, quando uma figuraSe nos mostra no ar, robusta e válida,De disforme e grandíssima estatura;O rosto carregado, a barba esquálida,Os olhos encovados, e a posturaMedonha e má e a cor terrena e pálida;Cheios de terra e crespos os cabelos,A boca negra, os dentes amarelos.

E disse: “Ó gente ousada, mais que quantasNo mundo cometeram grandes cousas,Tu, que por guerras cruas, tais e tantas,E por trabalhos vãos nunca repousas,Pois os vedados términos quebrantasE navegar nos longos mares ousas,Que eu tanto tempo há já que guardo e tenho,Nunca arados d’estranho ou próprio lenho(...)

Camões, Luís Vaz. Os lusíadas. Canto V, 37 – 60.

A o profundo apego dos portugueses à terra recém--conquistada e o desejo de catequizar os índios.

B a agressão que os índios sofreram, uma vez que os portugueses tinham profundo interesse em alterar os hábitos e os costumes dos nativos.

C a visão do colonizador em expandir seu território e a exal-tação do povo português.

D o sofrimento dos portugueses em desbravar o oceano e conquistar novas terras.

E a visão do colonizado e o sofrimento causado pelo pro-cesso de exploração das novas terras.

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QUESTãO 39

Disponível em: http://obviousmag.org/archives/2007/10/publicidade_cri_1.htmlAcesso em: 01/03/13

A análise da imagem acima fez parte de uma campanha sobre a conscientização da humanidade quanto ao uso indevido de recursos naturais renováveis e não renováveis. Quanto à ideia exposta pela imagem acima, infere-se que

A o uso indiscriminado de elementos usuais no cotidiano pode refletir futuramente em algum tipo de catástrofe natural.

B as formas de utilização dos recursos naturais independem do uso dos produtos originados por tais matérias-primas.

C há uma relação entre uso de recursos naturais e tempo de utilização, podendo resultar em catástrofes irreversíveis.

D todas as formas indevidas de uso dos recursos naturais não possuem relação específica com desastres naturais.

E a natureza depende exclusivamente das formas de utili-zação em função da necesidade humana, sempre cons-ciente.

QUESTãO 40

Leia os seguintes trechos de artigos jornalísticos:

O gosto amargo do salFrei Betto

(...) O descaso de nossas autoridades para com a questão social – um estorvo para as contas do governo – faz com que a miséria e o aviltamento dos salários se alastrem. (...) Dados do Banco Mundial apontam 36 milhões de brasileiros com renda mensal inferior a US$30, o que explica o número assustador de crianças que trocam a infância e a escola pelo trabalho precoce, num esforço para contribuir com a minguada renda familiar. Antes, a mulher trocava o lar por um emprego fora. Agora, são as crianças, muitas vulneráveis a máfias de prostituição e de drogas. (...) A renda per capita brasileira está em torno de US$5.500 – ou seja, um tem três galinhas e dois não têm nenhuma. Porque as estatísticas, como o governo, não têm sensibilidade.

CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO (Frei Betto), 53, frade dominicano, é escritor e assessor de movimentos pastorais e sociais. É autor do romance Entre Todos os Homens (Ática), entre outras obras

(Jornal Folha de S. Paulo, 9 maio 1999).

Sociedade e normaRoberto Campos

(...) A criminalidade, obviamente, é uma questão complexíssima, em que interagem fatores econômicos, ambientais, culturais, sociais, genéticos, psicológicos etc. (...) Criou-se, porém, uma demagógica confusão entre direitos humanos e operação do sistema. Madre Tereza não seria a melhor chefe de polícia. A norma está aí para ser cumprida. (...) nos países democráticos, quem decide não são os donos das “opiniões sociais avançadas”, e sim os eleitores... A pobreza não é uma boa desculpa para o crime violento.

(...) Bom senso e boa vontade podem ajudar a encontrar posições convergentes. Mas colocar a solução de “problemas sociais” reais e supostos como condição prévia para permitir a defesa da ordem social é inverter a lógica. E fazer apologia do crime.ROBERTO CAMPOS, 82, economista e diplomata, foi senador pelo PDS-MT, deputado federal pelo PPB-RJ

(...). É autor de A Lanterna na Popa (Ed. Topbooks, 1994).(Jornal Folha de S. Paulo, 24 out 1999).

Pode-se afirmar, com absoluta segurança, que os dois autores:

A apresentam posições inteiramente antagônicas em relação às causas da elevação das taxas de criminalidade em uma dada região.

B concordam pelo menos em um aspecto: o aumento da criminalidade, no Brasil, é consequência da postura de alguns humanistas que defendem os direitos humanos.

C apresentam posições ideológicas inteiramente antagônicas, o que pode ser verificado por meio da observação de suas posturas frente à questão da pobreza.

D discordam inteiramente em relação à maneira como se deve reprimir a criminalidade em uma dada região.

E concordam pelo menos em um aspecto: há relação entre os problemas sociais existentes em um país e o problema da criminalidade.

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QUESTãO 41

Nunca antes, neste país...

Vivendo em um país onde as pessoas parecem não mais se preocupar em cumprir suas obrigações, testemunho, aos 85 anos, que hoje a ética tem pouco valor e obter vantagens a qualquer custo passou a ser regra. Fui surpreendido por uma conta da [empresa]* [...] cobrando R$124,23 por uma ligação para Curitiba, em 21/12, com vencimento em 06/02. Não fizemos tal ligação nem conhecemos ninguém que more lá. Contatei 4 vezes a empresa, sem solução. Na última, o funcionário ameaçou protestar meu nome, se eu não pagasse a conta, e que discutiria o ressarcimento somente após eu pagá-la. Pelo jeito, não são apenas os sequestradores que dão golpes pelo telefone.

Não devo e não temo. Me recuso a pagar, já entrei no Procon e peço ajuda ao jornal.

A [empresa] responde: “Não identificamos irregularidades na cobrança. Os

clientes podem nos contatar no [...] (telefonia fixa) e [...] (telefonia móvel). O site do Fale Conosco é [...]. Ou então devem ir a loja mais próxima.” O leitor comenta:

Além de incompetentes e desonestos, são mentirosos. Até hoje (18), ninguém me contatou para esclarecer a cobrança descabida.

A [empresa] enviou à coluna, no dia 20, resposta igual à enviada no dia 17, ratificando-a. No dia 23, o leitor confirmou que não recebeu telefonemas da empresa e que irá esperar a solução do Procon. Ele também agradeceu, à coluna, o envio da queixa à empresa.

O Estado de S. Paulo, 27/06/2008.“Para preservar a identidade dos interlocutores, suprimimos a identificação do remetente e o nome

da empresa.

Ao publicar a carta de reclamação e solicitação de um leitor acerca de uma cobrança indevida de uma empresa de telefonia, o jornal acaba por exercer a função de

A intermediador.

B órgão de defesa do consumidor.

C advogado.

D representante legal.

E denunciador de corrupção.

QUESTãO 42

A magia do futebol

SÃO PAULO – O futebol é mágico. Tem o dom de fazer pessoas inteligentes defenderem posições que, dificilmente, sustentariam em outros campos de atividade. Refiro-me à decisão da Conmebol de punir o Corinthians, excluindo sua torcida de todas as partidas da Libertadores.

À primeira leitura, essa pode parecer uma sanção razoável, diante da enormidade que foi a morte do garoto boliviano atingido por um sinalizador disparado pelas hostes corintianas na última quarta-feira, em Oruro. A esmagadora maioria dos comentaristas que li aprovou a medida.

Pessoalmente, tenho medo da lógica que sustenta o código de punições da Conmebol e de outras confederações – que se apoiam numa ética puramente consequencialista, na qual só o que importa são os resultados das ações. Tudo o que produza mais bem do que mal fica inapelavelmente autorizado. Para evitar novas mortes e disciplinar o mau comportamento das torcidas organizadas, torna-se lícito fechar os portões do estádio para corintianos, mesmo que isso prejudique os jogadores e milhares de simpatizantes do time, que não fizeram nada de errado.

Não sou um inimigo do consequencialismo. Ao contrário, tenho grande simpatia por ele, notadamente na bioética. Mas não podemos perder de vista que, em estado puro, ele leva a paradoxos. Numa visão estritamente consequencialista, o Estado pode deter um criminoso, ameaçando matar sua família, e o médico pode sacrificar um paciente saudável para, com seus órgãos, salvar a vida de cinco pessoas na fila do transplante.

Hélio Schwartsman

Disponível em: www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/1236682-a-magia-do-futebol.shtmlAcesso em: 01/03/13.

O jornalista Hélio Schwartsman procurou expor uma ideia acerca da violência nos estádios de futebol, em decorrência das torcidas organizadas. Quanto à sequência textual apresentada, a tese apresentada pelo colunista se baseia na ideia de que:

A concorda plenamente com a ação do estado de punir o time do Corinthians, proibindo quaisquer manifestações de torcedores.

B aceita que as punições impostas pela Conmebol são sufi-cientes diante da problemática da violência nos estádios.

C a violência nos estádios de futebol não necessariamente se encontra atrelada à presença de torcidas organizadas.

D mantém um equilíbrio quanto ao que pensa, pois, embora não concorde com a violência nos estádios, aredita que certas punições são exageradas.

E sempre que existirem punições elas também devem pensar no nível em que vão atingir os torcedores não membros de torcidas organizadas.

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QUESTãO 43

CanguruTodo mundo sabe (será?) que canguru vem de uma

língua nativa australiana e quer dizer “Eu Não Sei”. Segundo a lenda, o Capitão Cook, explorador da Austrália, ao ver aquele estranho animal dando saltos de mais de dois metros de altura, perguntou a um nativo como se chamava o dito. O nativo respondeu guugu yimidhirr, em língua local, Gan- -guruu, “Eu não sei”. Desconfiado que sou dessas divertidas origens, pesquisei em alguns dicionários etimológicos. Em nenhum dicionário se fala nisso. Só no Aurélio, nossa pequena Bíblia – numa outra versão. Definição precisa encontrei, como quase sempre, em Partridge: Kangarroo; wallaby. As palavras kanga e walla, significando saltar e pular, são acompanhadas pelos sufixos rôo e by, dois sons aborígines da Austrália, significando quadrúpedes.Portanto quadrúpedes puladores e quadrúpedes saltadores. Quando comuniquei a descoberta a Paulo Rónai, notável linguista e grande amigo de Aurélio Buarque de Holanda, Paulo gostou de saber da origem “real” do nome canguru. Mas acrescentou: “Que pena. A outra versão é muito mais bonitinha”. Também acho.

Millôr Fernandes, 26/02/1999, In: http://www.gravata.com/millor.

Pode-se inferir que está entre os propósitos do texto afirmar que A as descobertas científicas têm de ser comunicadas aos

linguistas. B os dicionários etimológicos guardam a origem das palavras. C os cangurus são quadrúpedes de dois tipos: puladores e

saltadores. D o dicionário Aurélio apresenta tendência religiosa. E os nativos desconheciam o significado de canguru.

QUESTãO 44

A obra A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, foi publicada em 1844. Conta a história de amor entre Carolina e Augusto e é considerado o primeiro romance realmente lido em nosso país. É, portanto, a primeira trama que apresentou elementos românticos, indubitavelmente sentimentais, idealistas e subjetivos.

Assinale a passagem do romance A Moreninha que apresenta vocabulário típico de sua época oitocentista (do século XIX):

A “Enfim, foi ainda Filipe o primeiro que falou, exclamando de repente”. (Cap. 01: aposta imprudente).

B “O nosso estudante não pode dizer com precisão (...): achava-a estouvada, caprichosa e mesmo feia (...)”.(Cap. 03: manhã de sábado).

C “D.Carolina, pelo contrário, havia rejeitado dez braços. Queria passear só.”(Cap. 06: Augusto com seus amores).

D “Raiou o belo dia, que seguiu a sete outros, passados entre sonhos, saudades e esperanças.”(Cap. 21: segundo domingo: brincando com bonecas).

E “Carolina passou uma noite cheia de pena e de cuidados, porém já menos ciumenta e despeitada; a boa avó livrou-a desses tormentos.”(Cap. 22: a esmeralda e o camafeu).

QUESTãO 45

É água que não acaba mais

Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável do planeta. Com volume estimado em 86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. “Essa quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500 anos”, diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Época. No 623, 26 abr. 2010.

Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina porque o autor do texto prioriza

A as suas opiniões, baseadas em fatos. B os aspectos objetivos e precisos. C os elementos de persuasão do leitor. D os elementos estéticos na construção do texto. E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.

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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestões de 46 a 90

QUESTãO 46

O pai de Carolina mediu o comprimento da mesa da sala com sua mão e contou 8 palmos. Ela também mediu a mesa do mesmo modo e contou 11 palmos. Qual é o tamanho do palmo de Carolina, se o palmo de seu pai mede 22 centímetros?

A 12 cm B 13 cm C 14 cm D 16 cm E 19 cm

QUESTãO 47Um triângulo equilátero ABC gira uma vez em torno do vértice C e outra vez em torno do vértice B, sempre se apoiando em uma reta, como mostra a sequência de figuras abaixo.

Qual das alternativas representa a trajetória descrita pelo ponto A?

Aa)

b)

c)

d)

e)

B

C

D

E

QUESTãO 48Ianna foi ao supermercado e comprou três potes de sorvete, todos de mesmo tamanho e capacidade. O primeiro, continha quantidades iguais dos sabores: chocolate, morango e creme; o segundo, quantidades iguais de chocolate e baunilha. Já o terceiro pote possuía apenas o sabor chocolate. A fração que corresponde à quantidade de sorvete do sabor chocolate, nessa compra, é de

A .

B .

C .

D .

E .

QUESTãO 49

João corta um fio de 60cm em duas partes para formar dois quadrados de modo que a área de um deles seja quatro vezes a área do outro. Determine o perímetro do quadrado maior.

A 20 cm B 30 cm C 40 cm D 50 cm E 60 cm

QUESTãO 50

Na cidade de São Paulo, as tarifas de transporte urbano podem ser pagas usando o bilhete único. A tarifa é de R$ 3,00 para uma viagem simples (ônibus ou metrô/trem) e de R$ 4,65 para uma viagem de integração (ônibus e metrô/trem). Um usuário vai recarregar seu bilhete único, que está com um saldo de R$ 12,50. O menor valor de recarga para o qual seria possível zerar o saldo do bilhete após algumas utilizações é

A R$ 0,85. B R$ 1,15. C R$ 1,45. D R$ 2,50. E R$ 2,80.

QUESTãO 51

O retângulo mostrado, que foi recortado em papel quadriculado, mede 4 cm de largura por 5 cm de altura.

Qual é a área da região cinza? A 10 cm2

B 11 cm2

C 12,5 cm2

D 13 cm2

E 14,5 cm2

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QUESTãO 52

Existe uma cartilagem entre os ossos que vai crescendo e se calcificando desde a infância até a idade adulta. No fim da puberdade, os hormônios sexuais (testosterona e estrógeno) fazem com que essas extremidades ósseas (epífises) se fechem e o crescimento seja interrompido. Assim, quanto maior a área não calcificada entre os ossos, mais a criança poderá crescer ainda. A expectativa é que durante os quatro ou cinco anos da puberdade, um garoto ganhe de 27 a 30 centímetros.

Revista Cláudia. Abr. 2010 (adaptado).

De acordo com essas informações, um garoto que inicia a puberdade com 1,45 m de altura poderá chegar ao final dessa fase com uma altura

A mínima de 1,458 m. B mínima de 1,477 m. C máxima de 1,480 m. D máxima de 1,720 m. E máxima de 1,750 m.

QUESTãO 53

Duas cidades, A e B, estão interligadas por uma rodovia reta que mede 24 km. O lixo recolhido dessas cidades é depositado em um aterro sanitário distante, em linha reta, 13 km de ambas as cidades. O acesso a esse aterro, a partir da rodovia que liga as duas cidades, é feito por uma estrada, também reta, que cruza essa rodovia perpendicularmente.Com base nessas informações, é correto afirmar que para ir de uma dessas cidades até o aterro, fazendo todo o percurso pela rodovia e pela estrada de acesso, é necessário percorrer no mínimo

A 17 km. B 16 km. C 15 km. D 14 km. E 13 km.

QUESTãO 54

Parece que foi ontem. Há 4,57 bilhões de anos, uma gigantesca nuvem de partículas entrou em colapso e formou o nosso Sistema Solar. Demoraram míseros 28 milhões de anos – um piscar de olhos em termos geológicos – para que a Terra surgisse. Isso aconteceu há 4,54 bilhões de anos. No começo, a superfície do planeta era mole e muito quente, da ordem de 1200 °C. Não demorou tanto assim para a crosta ficar mais fria e surgirem os mares e a terra; isso aconteceu há 4,2 bilhões de anos.

Fonte: História da Terra. Superinteressante, nov. 2011 (adaptado).

O nosso Sistema Solar se formou, em anos, há A 4.570. B 4.570.000. C 4.570.000.000. D 4.570.000.000.000. E 4.570.000.000.000.000.

QUESTãO 55

A figura representa a vista superior do tampo plano e horizontal de uma mesa de bilhar retangular ABCD, com caçapas em A, B, C e D. O ponto P localizado em AB representa a posição de uma bola de bilhar, sendo e Após uma tacada na bola, ela se desloca em linha reta colidindo com BC no ponto T, sendo a medida do ângulo PTB igual 60º. Após essa colisão, a bola segue, em trajetória reta, diretamente até a caçapa D.

Nas condições descritas e adotando a largura do tampo da mesa, em metros, é próxima de

A 2,42. B 2,08. C 2,28. D 2,00. E 2,56.

QUESTãO 56Existem hoje, no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas que sofrem de epilepsia. Há diversos meios de tratamento para a doença, como indicado no gráfico:

Veja. São Paulo, 18 abr. 2010 (adaptado).

Considere um estado do Brasil, onde 400.000 pessoas sofrem de epilepsia. Nesse caso, o número de pessoas que conseguem se recuperar com o uso de medicamentos, ou se curar a partir da cirurgia para retirada da porção doente do cérebro, é aproximadamente

A 42.000. B 60.000. C 220.000. D 280.000. E 340.000.

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MT - 2º dia | Página 23

QUESTãO 57

Um observador, em posições diferentes, mede duas vezes o ângulo sob o qual ele observa o ponto mais alto de um prédio, encontrando 30º e 60º. Entre uma medida e outra, ele caminha 20 metros em direção ao prédio.

Com relação à altura do prédio, desprezando a altura do observador, assinale a alternativa correta.

A Está entre 14 e 16 metros. B Está entre 15 e 18 metros. C É maior que 20 metros. D É menor que 15 metros. E Está entre 10 e 12 metros.

QUESTãO 58

Maria viajou de Quixajuba a Pirajuba, fazendo uma parada quando tinha percorrido exatamente um terço do caminho. O rendimento de seu carro foi de 12 km por litro de combustível antes da parada e de 16 km por litro no restante do trajeto. Qual foi o rendimento do carro na viagem completa?

A 13,3 km/l B 14 km/l C 14,4 km/l D 14,7 km/l E 15 km/l

QUESTãO 59

Na figura, os pontos A, B e C estão alinhados.

A B C

Qual a soma dos ângulos marcados em cinza? A 120º B 180º C 270º D 360º E 540º

QUESTãO 60

Na garagem do prédio, onde mora a família Coelho, estão estacionados automóveis e motos. Cada automóvel tem 4 rodas, e cada moto tem 2 rodas. O número de automóveis é o triplo do número das motos e, ao todo, há 70 rodas na garagem. O número de automóveis estacionados na garagem é

A 5. B 8. C 10. D 15. E 18.

QUESTãO 61

Um tubo é fixado verticalmente em uma superfície plana e, para sustentá-lo, alguns fios são presos a ele e esticados até o chão. Dois destes fios estão em lados opostos, conforme ilustra a figura a seguir. Um deles está fixado ao tubo no ponto B e o outro está fixado no ponto C.

O fio CD mede 5 metros, está fixado no chão a 4 metros do tubo (ponto D) e o ângulo que faz com o tubo tem medida a. O fio AB está fixado no chão a 7 metros do tubo (ponto A) e faz com o chão um ângulo de medida b. Sabendo-se que a = b, pode-se concluir que o fio AB mede

A .

B .

C .

D .

E .

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QUESTãO 62

Durante uma entrevista para o preenchimento de um cadastro, Clara de Assis foi perguntada sobre o número de sua casa. Ela respondeu:I. O número da minha casa tem sete algarismos;II. Os três primeiros algarismos da esquerda para a direita

são os três menores números naturais ímpares escritos em ordem decrescente;

III. Os demais algarismos na sequência são os quatro menores números naturais pares consecutivos escritos em ordem crescente.

Sendo “a” o número do algarismo da casa da Clara de Assis que representa a ordem das centenas de milhar e “b” o número que representa a ordem das unidades de milhar, determine o valor de a + b.

A 5 B 4 C 3 D 2 E 1

QUESTãO 63

Em uma de suas viagens para o exterior, Luís Alves e Guiomar observaram um monumento de arquitetura asiática. Guiomar, interessada em aplicar seus conhecimentos matemáticos, colocou um teodolito distante 1,20 m da obra e obteve um ângulo de 60°, conforme mostra a figura:

Sabendo-se que a altura do teodolito corresponde a 130 cm, a altura do monumento, em metros, é aproximadamente

A 6,86. B 6,10. C 5,24. D 3,34. E 2,16.

QUESTãO 64

Um ciclista sobe, em linha reta, uma rampa com inclinação de 3 graus a uma velocidade constante de 4 metros por segundo. A altura do topo da rampa em relação ao ponto de partida é 30 m.

Ponto departida

Topo darampa

30 m

O tempo, em minutos, que o ciclista levou para percorrer completamente a rampa é (Use a aproximação sen 3º = 0,05)

A 2,5. B 7,5. C 10. D 15. E 30.

QUESTãO 65

Na tabela abaixo, estão indicadas três possibilidades de arrumar n cadernos em pacotes:

Nº de pacotes Nº de cadernos por pacotes

Nº de cadernos que sobram

X 12 11Y 20 19Z 18 17

Se n é menor do que 1200, a soma dos algarismos do maior valor de n é

A 12. B 17. C 21. D 26. E 30.

QUESTãO 66

A tabela abaixo representa dados referentes às faltas diárias dos alunos de uma classe de determinada escola, em certo tempo.

No de faltas/dia No de dia0 81 52 33 64 25 3

Analisando os dados, podemos afirmar que ocorreram A 2 faltas por dia. B 3 faltas por dia. C 4 faltas por dia. D menos de 2 faltas por dia. E 1 falta por dia.

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QUESTãO 67

O diagrama circular mostra a preferência de n alunos de um colégio sobre seus esportes favoritos. Se 50 alunos preferem xadrez, podemos afirmar que o valor de n é igual a

A 100 B 200 C 300 D 400 E 500

QUESTãO 68

Uma lesma está no fundo de um poço com a profundidade de 10 metros. Durante cada dia, a lesma sobe 2 metros, mas à noite ela escorrega e desce 1 metro. Ao fim de quantos dias, a lesma chega ao topo do poço?

A 10 B 9 C 8 D 7 E 6

QUESTãO 69As notas dos alunos de uma escola, fornecem uma tabela estatística, podemos concluir que a porcentagem dos alunos com acertos entre 5 e 15 questões é igual a

No de questões certas No de alunos0 4 2004 8 400

8 12 30012 16 20016 20 100

A 45%. B 50%. C 60%. D 62,5%. E 70%.

QUESTãO 70

O Farol de Alexandria, uma das sete maravilhas do Mundo Antigo, foi destruído por um terremoto em 1375. Segundo descrições feitas no século X, tinha cerca de 120 m de altura e sua luz podia ser vista à noite a mais de 50 km de distância. Suponha que, na figura abaixo, N1 e N2 representam as posições de dois navios que se encontram, em dado momento, alinhados com o ponto p, centro da base de certo farol.

N1 N2

T

P

120 m

Se as respectivas distâncias de N1 e N2 ao topo do farol, localizado no ponto t, fossem 200 m e 150 m, então a distância de N1 e N2, em metros, seria igual a

A 70. B 75. C 80. D 85. E 90.

QUESTãO 71

Em uma olimpíada cultural do colégio DESAFIO, foi proposto para os seus alunos a seguinte adição:

S U A+ L U A S A L A

, onde cada letra representa um número.

Nessas condições, o valor da soma S + U + L + A é A 12. B 15. C 18. D 20. E 21.

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QUESTãO 72

A vigésima Copa do Mundo foi realizada no Brasil em 2014. A cada quatro anos o evento se repete. A edição de número 35 será realizada no ano de

A 2049. B 2055. C 2070. D 2074. E 2078.

QUESTãO 73

Um estudante anota a porcentagem exata de distribuição de frequência para um conjunto de medidas, segundo a tabela.

Valor medido Frequência (%)0 12,51 02 503 254 12,5

Se n é inteiro e representa o número total de medidas, qual o valor mínimo para n?

A 8 B 16 C 25 D 32 E 125

QUESTãO 74

A figura mostra um retângulo de área 720 cm2, formado por nove retângulos menores e iguais.

Qual o perímetro, em cm, de um dos retângulos menores? A 20 B 24 C 30 D 36 E 48

QUESTãO 75

A precipitação pluviométrica média mensal em Belém, entre os anos de 1961 e 1990, está representada na tabela abaixo, com valores em mm.

Jan 366,5Fev 417,5Mar 436,2Abr 360Mai 304,4Jun 140,2Jul 152,1Ago 131,1Set 140,8Out 116,1Nov 111,8Dez 216,4

Considerando os dados da tabela, podemos afirmar: A Não existe um período de alta precipitação pluviométrica. B A soma das três médias mensais de maior precipitação

corresponde a mais de 50% da média da precipitação total.

C As quatro médias mensais de menor precipitação corres-pondem a menos de 20% da precipitação total.

D A soma das médias mensais dos seis meses de menores precipitações corresponde a menos de um quarto da pre-cipitação média anual.

E Apenas quatro das médias mensais ficam acima de um doze avos da precipitação média anual.

QUESTãO 76O diagrama indica a distribuição de atletas da delegação de um país nos jogos universitários por medalha conquistada. Sabe-se que esse país conquistou medalhas apenas em modalidades individuais. Sabe-se ainda que cada atleta da delegação desse país que ganhou uma ou mais medalhas não ganhou mais de uma medalha do mesmo tipo (ouro, prata, bronze). De acordo com o diagrama, por exemplo, 2 atletas da delegação desse país ganharam, cada um, apenas uma medalha de ouro.

Ouro Prata

Bronze

12

3 4

5

8

6

A análise adequada do diagrama permite concluir correta-mente que o número de medalhas conquistadas por esse país nessa edição dos jogos universitários foi de

A 15. B 29. C 40. D 46. E 52.

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QUESTãO 77

O Ministério da Saúde acompanha com preocupação a difusão da tuberculose no Brasil. Um sistema de vigilância baseia-se no acompanhamento sistemático das taxas de incidência dessa doença nos estados. Depois de credenciar alguns estados a receberem recursos, em 2006, passou a ser de grande importância definir prioridades para a alocação de recursos de combate e prevenção, levando em consideração as taxas de incidência para os anos de 2000 e 2004, conforme o quadro seguinte.

EstadoTaxa de incidência

2000 2004Amapá 9,0 37,1

Amazonas 72,8 69,0Goiás 20,5 16,7

Minas Gerais 0,3 27,2Pernambuco 43,3 51,0

Rio de Janeiro 90,7 79,7São Paulo 45,8 38,2

Disponível em: SINAM, 2006; IBGE, Censo 2000.

Se a prioridade na distribuição de recursos for dada ao estado que tiver maior aumento absoluto em suas taxas de incidência, ela será dada para

A Amapá. B Amazonas. C Minas Gerais. D Pernambuco. E Rio de Janeiro.

QUESTãO 78

A tabela abaixo fornece os dados sobre a produção de alumínio primário no Brasil, importante componente da produção industrial do Estado do Pará, e apresenta, além disso, a porcentagem da produção exportada.

Ano Quantidade de alumínio (ton.) Exportação (%)1973 111.700 11978 186.365 2,11983 400.744 44,51989 887.432 61,52000 1.271.400 71,42004 1.457.000 71,3

Alguns críticos destacam a importância da produção de alumínio primário na exportação de energia elétrica, devido ao grande consumo dessa forma de energia na produção industrial. Considerando que o consumo de energia dependa linearmente da quantidade de alumínio produzida, podemos afirmar que, comparando os anos de 1983 e 2004, o crescimento da quantidade exportada de energia elétrica presente na produção de alumínio primário foi de, aproximadamente,

A 60%. B 160%. C 263%. D 363%. E 482%.

QUESTãO 79

Nos últimos anos, a frota de veículos no Brasil tem crescido de forma acentuada. Observando o gráfico, é possível verificar a variação do número de veículos (carros, motocicletas e caminhões), no período de 2000 a 2010. Projeta-se que a taxa de crescimento relativo, no período de 2000 a 2010, mantenha-se para a década seguinte.

Evolução do total da frota na década

Disponível em: http://g1.globo.com. Acesso em: 27 de fev. 2012 (adaptado).

Qual será o número de veículos no ano de 2020? A 79,2 milhões B 102,0 milhões C 132,0 milhões D 138,0 milhões E 145,2 milhões

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QUESTãO 80

O Sistema Monetário Colonial do Brasil mantinha uma clássica ordem de valores baseados nas dezenas, com seus valores dobrados a cada nível acima de moeda cunhada, portanto com valores de 10, 20, 40, 80, 160, 320, 640 e 960 réis; o que em grande parte minimizava a problemática do troco. No entanto, a província de Minas Gerais produziu um problema tão grave de troco, no início da segunda década do século XIX, que afetou diretamente os interesses da metrópole e exigiu medidas drásticas para evitar grandes perdas ao cofre português. [...]

Para resolver o problema, em 1818, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro, desativada desde 1734, foi reaberta para cunhar uma das moedas mais intrigantes da história da numismática mundial, o Vintém de Ouro. O nome sugere uma moeda de vinte réis cunhada em ouro, no entanto é uma moeda de cobre que tem no seu anverso o valor de 37 ½ réis, batida no Rio de Janeiro para circular em Minas Gerais.

Fonte: O SISTEMA. 2013.

De acordo com o texto, se uma pessoa tivesse que efetuar um pagamento de 680 réis e só possuísse moedas de Vintém de Ouro, então, ao realizar esse pagamento, ele poderia receber de troco uma quantidade mínima de moedas, correspondente a uma moeda de

A 40 réis. B 80 réis. C 10 e outra de 20 réis. D 10 e outra de 40 réis. E 10, uma de 20 e uma de 40 réis.

QUESTãO 81

AceleraçãoLUMINOSA

Novo acelerador de partículas brasileiro, capaz de emitir radiação especial, ficará pronto em 2018, em Campinas, e poderá ser o melhor de sua categoria no mundo.

O QUE ÉEssencialmente, um acelerador de partículas que não realiza colisões entre elas. Dentro da máquina, elétrons ultrarrápidos emitem radiação síncrotron, um tipo especial de luz, que serve para estudar a estrutura de moléculas e cristais.

Jornal Folha de São Paulo, 19 de janeiro de 2015 (adaptado).

Uma das formas de se calcular a aceleração no movimento

uniformemente variado é a = (velocidade inicial zero).

Considerando que, no acelerador de partículas, o eletrón realiza o movimento uniformemente variado e sabendo que ele sai do repouso e atinge a velocidade da luz (300000 km/s) no percurso de 500 m, a aceleração sofrida pelo elétron, em m/s2, é

A 6 . 107 m/s2

B 9 . 107 m/s2

C 9 . 109 m/s2

D 6 . 1013 m/s2

E 9 . 1013 m/s2

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QUESTãO 82

Seja ABCD um quadrado. Três retas paralelas a, b e c passam pelos vértices A, B e C, respectivamente. A distância entre a e b é 5 cm, e a distância entre b e c é 7 cm.

a

b

c

A área desse quadrado, em cm2, é A 64. B 74. C 78. D 81. E 100.

QUESTãO 83

7 milhões trocam ônibus por viagem de avião em 8 anos

Empresas de transporte rodoviário cortam investimento e se dizem prejudicadas por benefício tributário do setor aéreo.

No mesmo período, companhias de aviação ganharam 51 milhões de passageiros em voos domésticos.

ÔNIBUS X AVIãOEmpresas de transporte rodoviário perdem passageiros, enquanto aéreas crescem

* Viagens interestaduais de longa distância (acima de 75 km) Fontes: Anac E ANTT

Jornal Folha de São Paulo, 28 de abril de 2014.

De acordo com o gráfico anterior, a perda percentual de passageiros pelas empresas de ônibus e o ganho percentual de passageiros das companhias aéreas, no período de 2005 e 2013, foram respectivamente de

A 13% e 43%. B 62% e 61%. C 11% e 132%. D 11% e 232%. E 162% e 161%.

QUESTãO 84

Foi realizado um estudo acerca da preferência dos produtos A, B, C e D obtendo a seguinte tabela.

Qual o percentual de pessoas que preferem os produtos A ou C?

Produto f

A 34

B 13

C 43

D 10

A 64% B 72% C 77% D 79% E 69%

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QUESTãO 85

Na figura, veem-se representados dois postes: um com 30 mde altura e outro cuja altura é 40 m. Os centros das bases dos postes estão afastados um do outro em, exatamente, 50 m.

30 m 40

m

50 m

Os dois postes foram colocados em uma posição perfei-tamente perpendicular ao solo, suposto plano. Para que eles se mantivessem nessa posição, foram usados dois cabos de comprimentos iguais. Uma extremidade de cada um dos cabos foi atada ao ponto mais alto de cada um dos postes, e a outra extremidade deles foi fixada em um ponto que pertence à reta que contém os centros das bases dos postes. Os dois cabos foram, portanto, fixados em um mesmo ponto no solo.

Assim sendo, a distância desse ponto até o centro da base do poste menor, em metros, é igual a

A 28 m. B 30 m. C 32 m. D 34 m. E 36 m.

QUESTãO 86

A tabela abaixo apresenta o número de faltas ao trabalho em uma empresa, indicando o número de trabalhadores ausentes por cada dia de trabalho, registrado para 90 dias de trabalho do ano de 2014.

Trabalhadores ausentes por dia No de dias0 4 95 9 15

10 14 2115 19 3020 24 15

A tabela está expressa em variável discreta. A porcentagem de dias de trabalho, na qual as faltas ao trabalho é de 8 a 18 trabalhadores por dia, corresponde a

A 47,3%. B 52,5%. C 55,7%. D 56,7%. E 58,5%.

QUESTãO 87

A professora Clara de Assis usava de alguns truques numéricos matemáticos com seus alunos que, à primeira vista, causavam um efeito mágico, mas que na realidade é mais um recurso pedagógico para motivá-los no estudo da álgebra.

Em de sua exposição a professora usou a seguinte estratégia, multiplicou de forma rápida 9999 x 9999 dando como resultado 99.980.001, isto é:

9999 x 9999 = 99.980.001

Na sua explicação, para mostrar aos seus alunos o que tinha feito, ela descreveu:1. Reescreveu o produto da seguinte forma: 9999 x 9999 = (10.000) x (9998) + 1 x 1

2. Logo depois colocava quatro zeros à frente de 9998 = = 99.980.000

3. E adicionava 1 a esse número, ou seja: 99.980.000 + 1 = 99.980.001

Com essa explicação, a professora Clara de Assis quis mostrar para seus alunos que o resultado por ela encontrado foi:

A Consequência de um processo decorativo, através da repetição da operação.

B Um processo matemático, que não tem explicação algé-brica.

C Pelo fato que com quaisquer números a e b, sempre mul-tiplicar a x a, podemos escrever a expressão:

a x a = (a + b)2 – b x b D Pelo fato que com quaisquer números a e b, sempre mul-

tiplicar a x a, podemos escrever a expressão: a x a = (a – b)2 + b x b

E Pelo fato que com quaisquer números a e b, sempre mul-tiplicar a x a, podemos escrever a expressão:

a x a = (a + b) . (a – b) + b x b

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QUESTãO 88

Diário do Nordeste, 9 de dezembro de 2014.

Nos últimos sete anos, o número de óbitos em decorrência de acidentes nas CE’s, passou de 317 mortes em 2008 para 445 em 2014, se contabilizado só até o mês de novembro.

Também em alta, os acidentes tiveram quase a mesma elevação, e saltaram de 2.322 para 3.235. Uma média de nove episódios por dia.

São colisões, atropelamentos, capotagem, choques com objetos fixos, dentre outros, que continuam fazendo vítimas nas estradas. Conforme dados da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), entre 2008 e 2014, 21.159 acidentes nas CE’s, que deixaram 13.414 pessoas feridas e levaram 2.583 pessoas a óbito.

Analisando o gráfico e o texto acima, e supondo que a variação percentual relativa ao número de mortes no período de 2008 a 2014 se repita no período de 2014 a 2020, podemos afirmar que, em 2020, o número de mortes nas rodovias estaduais será, aproximadamente, de

A 178. B 267. C 368. D 461. E 623.

QUESTãO 89

Norte lidera produtividade de soja no Brasil

Os produtores de soja da região Norte vêm desbancando a tradição dos do Sul, Sudeste e Centro-Oeste e lideram a produtividade nacional da oleaginosa.

Jornal Folha de São Paulo, 13 de maio de 2014.

A produtividade de soja da região Centro-Oeste, na safra 2013/14, em kg por m2, foi de

A 2,9 . 10–2 kg/m2. B 2,9 . 10–1 kg/m2. C 2,9 . 100 kg/m2. D 2,9 . 10 kg/m2. E 2,9 . 102 kg/m2.

QUESTãO 90

Na maquete de um edifício, a área da sala de reuniões do condomínio é 16 cm2, enquanto a área real da sala é 26,2144 m2. A escala utilizada nessa maquete é

A 1:64. B 1:128. C 1:256. D 1:512. E 1:1024.

OSG.0735-15OAO.11215/Rev.: Car/Ger

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