1racb 1 a auditoria na construção da Ética da gestão pública ricardo antonio carvalho barbosa...

40
1 1 RACB A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

11RACB

A Auditoria na Construção da Ética da

Gestão Pública

Ricardo Antonio Carvalho Barbosa

Julho de 2007

Page 2: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

2RACB

Na prática, Ética significa Bem Comum, convivência respeitosa e a possibilidade de todo ser humano se colocar no mundo de forma digna e ser, assim, respeitado.

•A palavra Ética provem do grego "íthos", que significa "filtrar". Assim, uma pessoa possuidora de ética, filtra melhor os estímulos e valores do mundo.

•A palavra Ética provem do grego "íthos", que significa "filtrar". Assim, uma pessoa possuidora de ética, filtra melhor os estímulos e valores do mundo.

Ética

Page 3: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

3RACB

Ser consciente de si e dos outros

Ser consciente de si e dos outros

Ser dotado de vontade

Ser dotado de vontade

Ser responsávelSer responsável

Ser livreSer livre

Condições para existência de um “Sujeito Ético”:

Page 4: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

4RACB

Ética Profissional

A ética profissional pode ser entendida como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.

A ética profissional compreende o caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.

A ética profissional pode ser entendida como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.

A ética profissional compreende o caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.

Page 5: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

5RACB

Ética Profissional

Quatro pontos fundamentais:

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 6: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

6RACB

Ética Profissional

O sigilo, além de ser uma exigência ética, é uma imposição legal. O auditor deve manter o sigilo sobre os fatos e conhecimentos obtidos em função dos trabalhos e não pode, em hipótese alguma, divulgá-los, sob pena de punição (art. 325 do Código Penal ).

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 7: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

7RACB

Ética Profissional

Exceções (art. 198 CTN):I – requisição de autoridade judiciária; II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública;III – Prestação mútua de informações entre as Fazendas Públicas.

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 8: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

8RACB

Ética Profissional

A independência é condição primordial do trabalho de auditoria, para a obtenção dos elementos de prova e exercício de seu julgamento. O trabalho de auditoria deve buscar a verdade, evitando interesses, vantagens ou conflitos.

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 9: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

9RACB

Ética Profissional

O Auditor deve solicitar sua exclusão da auditoria sempre que se apresentem fatores de ligação com a pessoa auditada, tais como:

a) vínculo familiar; ou

b) desfrutar de amizade íntima ou inimizade notória.

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 10: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

10RACB

Ética Profissional

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

O trabalho de auditoria deve ser estabelecido mediante uma abrangência técnica adequada, estimando-se, dentro do possível, perspectivas de sua concretização quanto a prazos, extensão e momento de obtenção das provas.

Page 11: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

11RACB

Ética Profissional

A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos.

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 12: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

12RACB

Ética Profissional

Há sempre a possibilidade de encontrar a falta de honestidade quando existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança da coletividade.

ProfissionalismoProfissionalismo

SigiloSigilo

IndependênciaIndependência

HonestidadeHonestidade

Page 13: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

13RACB

Ética na Auditoria Fiscal

I – Na seleção de contribuintes a serem auditados;I – Na seleção de contribuintes a serem auditados;

II – No desenvolvimento dos trabalhos de auditoria;II – No desenvolvimento dos trabalhos de auditoria;

III– Na cobrança do crédito tributário;III– Na cobrança do crédito tributário;

IV– Na revisão do lançamento.IV– Na revisão do lançamento.

Page 14: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

14RACB

CF, ART.5º, LVI - “São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;”

CF, ART.5º, LVI - “São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;”

ART. 332 DO CPC. “Todos os meios legais,

bem como os moralmente legítimos, ainda que

não especificados neste código são hábeis para

provar a verdade dos fatos, em que se funda

ação ou a defesa”.

ART. 332 DO CPC. “Todos os meios legais,

bem como os moralmente legítimos, ainda que

não especificados neste código são hábeis para

provar a verdade dos fatos, em que se funda

ação ou a defesa”.

Obtenção de Provas

Obtenção de Provas

Page 15: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

15RACB

Provas Ilegais: Ilícitas e Ilegítimas

PROVAS ILÍCITAS - são aquelas obtidas com infringência ao direito material (por exemplo, inviolabilidade domiciliar, telefônica, direito à intimidade, etc.).

PROVAS ILEGÍTIMAS - são as obtidas com desrespeito ao direito processual. (Alexandre de Moraes)

Page 16: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

16RACB

Provas Ilícitas - Conseqüência

A posição majoritária do Supremo Tribunal Federal entende que a prova ilícita originária contamina as demais provas dela decorrentes, de acordo com a teoria dos frutos da árvore envenenada (Fruits of the Poisonous Tree)

Page 17: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

17RACB

Interesse Público

Não pode ser invocado o princípio da supremacia do interesse público ao interesse particular para fortalecer o entendimento de que há a presunção de legitimidade, pois o interesse público é pelo cumprimento da lei.

Page 18: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

18RACB

Serviço Público Civil do Poder Executivo Federal - Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 1994

Auditoria de setor privado - Resolução nº 803/96 do Conselho Federal de Contabilidade.

Auditoria de setor privado - Resolução nº 803/96 do Conselho Federal de Contabilidade.

Código de Ética Profissional

Page 19: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

19RACB

Regras Deontológicas

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput e § 4º da CF.       

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput e § 4º da CF.       

Page 20: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

20RACB

Regras Deontológicas

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput e § 4º da CF.       

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput e § 4º da CF.       

Art. 37. A administração pública direta e indireta (...) obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade (...)

Art. 37. A administração pública direta e indireta (...) obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade (...)

Page 21: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

21RACB

É Vedado ao Servidor Público:

- o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;- prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;- permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público;- pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, para si, familiares ou qualquer pessoa;       

- o uso do cargo ou função para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;- prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;- permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público;- pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, para si, familiares ou qualquer pessoa;       

Page 22: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

22RACB

Dos Crimes Praticados pelos Funcionários

Públicos:

Lei nº 8.137/90 – Crimes contra ordem tributária

Código Penal

Dos Crimes Praticados pelos Funcionários

Públicos:

Lei nº 8.137/90 – Crimes contra ordem tributária

Código Penal

Page 23: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

23RACB

Lei nº 8.137/90

Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal:

I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

Page 24: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

24RACB

Lei nº 8.137/90

Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal:II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

Page 25: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

25RACB

Lei nº 8.137/90

Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no Decreto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal:

III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Page 26: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

26RACB

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Código Penal: PeculatoPeculato

Page 27: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

27RACB

§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Código Penal: PeculatoPeculato

Page 28: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

28RACB

Art. 312 § 2º e 3º- Peculato Culposo

Art. 313 - Peculato mediante erro de outrem Art. 312 § 2º e 3º- Peculato Culposo

Art. 313 - Peculato mediante erro de outrem

Código Penal: PeculatoPeculato

Page 29: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

29RACB

Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Art. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Código Penal: ConcussãoConcussão

Page 30: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

30RACB

1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

1º Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

Código Penal: Excesso de Exação

Excesso de Exação

Page 31: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

31RACB

Existem, portanto, duas modalidades do mesmo tipo, configurada, uma, pela exigência de tributo que o funcionário sabe ou deveria saber indevido; e a outra, pela utilização, na cobrança de tributo devido, de meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

Existem, portanto, duas modalidades do mesmo tipo, configurada, uma, pela exigência de tributo que o funcionário sabe ou deveria saber indevido; e a outra, pela utilização, na cobrança de tributo devido, de meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

Código Penal: Excesso de Exação

Excesso de Exação

Page 32: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

32RACB

Art. 318. Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho.Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

Art. 318. Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho.Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

Código Penal: Facilitação de contrabando

Facilitação de contrabando

Page 33: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

33RACB

Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Art. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

Código Penal: PrevaricaçãoPrevaricação

Page 34: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

34RACB

Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações - Art. 313-B. Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Art. 314. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas – Art. 315

Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A. Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações - Art. 313-B. Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Art. 314. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas – Art. 315

Código Penal: OutrosOutros

Page 35: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

35RACB

Condescendência criminosa - Art. 320 Advocacia administrativa - Art. 321 Violência arbitrária - Art. 322 Abandono de função - Art. 323 Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado - Art. 324Corrupção Passiva – art. 317

Condescendência criminosa - Art. 320 Advocacia administrativa - Art. 321 Violência arbitrária - Art. 322 Abandono de função - Art. 323 Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado - Art. 324Corrupção Passiva – art. 317

Código Penal: OutrosOutros

Page 36: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

36RACB

Violação de sigilo funcional Art. 325 Divulgação de segredo - Art. 153 Resistência - Art. 329 Desobediência - Art. 330 Desacato Art. 331 Subtração ou inutilização de livro ou documento - Art. 337

Violação de sigilo funcional Art. 325 Divulgação de segredo - Art. 153 Resistência - Art. 329 Desobediência - Art. 330 Desacato Art. 331 Subtração ou inutilização de livro ou documento - Art. 337

Código Penal: OutrosOutros

Page 37: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

37RACB

Dever de Apurar

Lei nº 8.112/90 Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

Lei nº 8.112/90 Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

Page 38: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

38RACB

Sistema de Correição

No âmbito da Receita Federal do Brasil – Corregedoria Geral – COGER e os Escritórios Regionais – ESCOR.

No âmbito do Poder Executivo- Decreto nº 5.480/2005 – Controladoria Geral da União – CGU; unidades setoriais; e unidades seccionais.

Page 39: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

39RACB

Comissão de Ética Pública

A Comissão de ética pública do Código de Conduta da Alta Administração Federal divulgou no seu sítio (www.presidencia.gov.br/etica) as “boas práticas de gestão”. São ações realizadas pelos órgãos da Administração Pública Federal necessárias para que os objetivos estratégicos que norteam a promoção da ética, nas entidades que integram o poder Executivo Federal, sejam alcançados.

A Comissão de ética pública do Código de Conduta da Alta Administração Federal divulgou no seu sítio (www.presidencia.gov.br/etica) as “boas práticas de gestão”. São ações realizadas pelos órgãos da Administração Pública Federal necessárias para que os objetivos estratégicos que norteam a promoção da ética, nas entidades que integram o poder Executivo Federal, sejam alcançados.

Page 40: 1RACB 1 A Auditoria na Construção da Ética da Gestão Pública Ricardo Antonio Carvalho Barbosa Julho de 2007

40RACB

Grato pela atençã[email protected]