1º sábado - asdmr.org · 2 lição da escola sabatina, 1º trimestre de 2015 as lições da...

LIÇÕES DALIÇÕES DA ESCOLA SABATINA | Janeiro a Junho/2015 . Vol. 91 | Nº s 01 e 02 | A VIDA DE JOSSÉ | O PROGRAM

A DIVINO DE SAÚDE PARA A HUMANIDADE

A VIDA DE JOSÉ | 1º Trimestre2º Trimestre | O PROGRAMA DIVINO DE SAÚDE PARA A HUMANIDADE

03|Janeiro

07|Fevereiro

07|Março

Para uma igreja na Nigéria

Para o Centro Educacionalda Conferência Geral

Para uma igreja nas ilhasAndamã e Nicobar, Índia

Que o Senhor possa ser glorificadoao colocarmos em ação o queEle nos deu como tarefa a realizar.

Pág. 05

Pág. 35

Pág. 59

Deus abençoe a todos.

1º Sábado

| Janeiro a Junho/2015 . Vol. 91 | Nºs 01 e 02

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ADULTOS

04|Abril

02|Maio

06|Junho

Para uma sede no Haiti

Para as Missões Internacionais

Para uma igreja em Edinet, Moldávia


Pág. 91

Pág. 121

Pág. 144


1º Sábado

Lição da Escola Sabatina, 1º Trimestre de 20152

As Lições da Escola Sabatina, programa de estudo diário, são baseadas unicamente na Bíblia e no Espírito de Profecia, sem comentários adicionais. As citações são resumidas ao possível para prover pensamen-tos concisos e diretos. Colchetes [ ] são colocados em alguns casos para assegurar clareza, fluência e contex-tualização apropriada. Recomenda-mos dedicação especial nos estudos adicionais inseridos no início de cada lição.

Lições da Escola Sabatina. Editadas pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia — Mo-vimento de Reforma. PO Box 7239, Roanoke, VA, 24019-5048, USA. Reformation Herald Publishing Asso-ciation, 5240 Hollins Road, Roanoke, Virginia 24019-5048, USA. Internet: http://www.sdarm.org — E-mail: [email protected].

Editadas em português pela União Missionária dos Adventistas do Sétimo Dia — Movimento de Reforma no Brasil. Editora Missio-nária “A Verdade Presente”. Rua Flor de Cactus, 140, Jardim Quinta da Boa Vista, Itaquaquecetuba, SP. Tel. (11)2198-1800. Caixa Postal 75, CEP 08570-970.

E-mail: [email protected]: As citações do Espírito de

Profecia foram extraídas diretamente dos livros originais, em inglês. Para facilitar a localização dos textos em edições traduzidas, grafamos entre parêntesis o nome da edição brasilei-ra correspondente.

Editor: Dorval Fagundes JuniorTradução: Danielle Fonseca Dias Revisão: Danielle Fonseca Dias,Dorval Fagundes Junior e Judith Luup LuzProgramação visual: MarianoCapa: Danilo RodriguesIlustrações: Danilo Rodrigues na capa; na contra capa; Shutterstock

Um tipo de Cristo

36

1117232936424853606672

Prefácio

José, o sonhador

O plano de Deus para José

A influência de Jacó

A jornada ao Egito

Fidelidade em todas as coisas

A maior prova de José

Pureza numa época de dissolução

O desenvolvimento do caráter cristão

Da masmorra ao palácio

O primeiro encontro

O segundo encontro

A reunião da família

78Ocaso do Sol166

Lição da Escola Sabatina, Janeiro – Março de 2015 3

PrefácioVivemos numa era de perversidade sem precedentes1. A Bíblia acertadamen-

te compara nossos dias aos de Noé. Seres humanos comem e bebem, casam-se e dão-se em casamento sem levar em consideração um juízo futuro. Todavia, os juízos de Deus estão caindo ao nosso redor, advertindo-nos sobre uma crise iminente2.

Rodeado por um grau similar3 de impiedade e mundanidade, José viveu uma vida pura e santa. A maior parte dela foi passada no Egito, a nação mais impor-tante de sua época. Passou por várias circunstâncias desfavoráveis, mas foi fiel onde quer que fosse chamado. Sua vida de fidelidade em meio a ambientes difí-ceis e probantes é um exemplo para nós.

"José esteve sujeito especialmente às tentações que acompanham grandes mudanças no destino. Na casa paterna, uma criança mimada; na casa de Potifar, escravo, depois confidente e companheiro, homem de negócios, educado pelo estudo, pela observação e pelo contato com os homens; no calabouço de Faraó, prisioneiro do Estado, condenado injustamente, sem esperança de reivindica-ção4 ou perspectiva5 de libertação; chamado em uma grande crise para dirigir a nação – o que o habilitou a preservar sua integridade? [...]

A vida pura e simples de José, como um pastorzinho guiando os rebanhos de seu pai, favorecera o desenvolvimento não só da capacidade física, mas também da mental. Em comunhão com Deus por meio da natureza e do estudo das gran-des verdades transmitidas como um sagrado legado de pai a filho, adquiriu ele vigor mental e firmeza de princípios. [...]

Lealdade para com Deus, fé no Invisível, foram a âncora de José.” — Educa-ção, pp. 51-54.

José se provou fiel onde quer que fosse chamado, estivesse ele em adversi-dade6 ou prosperidade. Deus permitiu que grandes provas viessem sobre ele, e embora o caminho fosse acidentado e longo, José foi fiel até o fim. Pelo estudo de sua vida, veremos como também nós podemos ser vencedores. José foi um tipo7 de Cristo, especialmente no modo como enfrentou a adversidade.

José foi recompensado por sua fidelidade. Foi escolhido primeiro-ministro do Egito. Depois de sua morte, duas porções dentre as doze tribos lhe foram dadas [à sua descendência] (Ezequiel 47:13). As doze tribos são especificamente mencionadas por João ao descrever os 144 mil. Este grupo de remidos é repre-sentado pelas doze tribos de Israel, e José e um de seus filhos estão ambos aí incluídos (Apocalipse 7:4-8).

"A história de José [...] é uma ilustração daquilo que Ele [Deus] fará pelos que se entregam a Ele, e que de todo o coração procuram cumprir-Lhe o propósito. [...]


Mas um caráter tal não é obra do acaso; nem se deve a favores e concessões especiais da Providência. Um caráter nobre é o resultado da disciplina própria, da sujeição da natureza inferior à superior – a renúncia do eu para o serviço de amor a Deus e ao homem.” — Ibidem, p. 57.

Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral

1 Precedente: Que precede; ocorrido previamente; anterior.2 Iminente: Que ameaça se concretizar, que está a ponto de acontecer; próximo, imediato.3 Similar: Análogo, idêntico, parecido, semelhante.4 Reivindicação: Exigência, reclamação.5 Perspectiva: Esperança, expectativa, probabilidade.6 Adversidade: Desdita, desgraça, infortúnio.7 Tipo: Neste caso, ato ou personagem do Velho Testamento que se considera como símbolo de algum fato ou personagem do Novo.


A Nigéria é um vasto país situado na parte centro-oeste da África. Faz fron-teira com Níger ao Norte, Benim a oeste, Chade e Camarões a leste e com o Oceano Atlântico ao sul. Com aproximadamente 174 milhões de habitantes, a Nigéria é o país mais populoso da África, e a sétima nação mais populosa do mundo. Foi recentemente reconhecida como tendo a maior economia do conti-nente africano. A língua oficial é o inglês, apesar de ser grande a quantidade de línguas nativas faladas no país.

As principais religiões são islamismo (50,4%) e cristianismo (48,2%). Dentre os cristãos, 24,8% são católicos e 74,1% são protestantes.

A mensagem da Reforma chegou à Nigéria décadas atrás, mas o conflito en-tre islâmicos e cristãos impediu o crescimento de nossa obra. Pela graça de Deus, nossos irmãos e irmãs, movidos por zelo missionário e amor a Cristo, estão le-vando a mensagem a almas sedentas.

Há dois campos na Nigéria – o Campo Central Nigeriano e o Campo Les-te Nigeriano. Os crentes do Campo Central têm empreendido grandes esforços missionários, e novos interessados uniram-se a eles como resultado. Porém, o lugar em que se reúnem para adorar, o lar de um dos irmãos, precisa ser transfe-rido para um local que represente melhor nossa igreja.

Um irmão dos EUA generosamente doou quase 5 acres1 de terra. Contudo, os recursos ainda são escassos para a construção de uma casa de adoração. Por isso, recorremos à ajuda de nossos irmãos e irmãs de todo o mundo. Rogamos que doem generosamente de seus recursos para ajudar-nos com esse projeto de construção.

“O Senhor tem observado todos os aspectos do zelo missionário manifestado por Seu povo em favor dos campos estrangeiros. É Seu desígnio que, em todo lar, em toda igreja e em todos os centros da obra, se manifeste um espírito de libera-lidade no enviar auxílio aos campos estrangeiros, onde os obreiros estão lutando contra grandes desvantagens para comunicar a luz da verdade aos que se acham assentados em trevas.” — Obreiros evangélicos, p. 466.

Oramos ao Senhor para que abençoe todos os que atenderem, direta ou indi-retamente, a este apelo em favor de nossos irmãos da Nigéria.

Secretário Regional para a África

Sábado, 3 de janeiro de 2015

Oferta de primeiro sábado


1 Acre: Unidade de medida para superfícies agrárias, variável segundo as localidades [o acre inglês e americano é igual a 4047 m²].


“E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” Hebreus 12:11.

“Fé, paciência, longanimidade, confiança em nosso sábio Pai celeste, com a mente voltada para o Céu, são frutos perfeitos que amadurecem em meio a tris-tezas, desapontamentos e perdas.” — The SDA Bible Commentary [E.G. White Comments], vol. 7, p. 934.

Estudo adicional: Mensagens escolhidas, vol. 2, pp. 96-100 ("Estar alerta").

1. O PRIMEIRO SONHO DE JOSÉ

Quem era José, e sobre o que ele sonhou? Gênesis 30:22-24; 37:1-7.

“Havia um dos filhos de Jacó [...] com um caráter completamente diferente – o filho mais velho de Raquel, José, cuja rara beleza pessoal parecia apenas re-fletir uma beleza interior de mente e coração. Puro, ativo e alegre, o jovem dava evidências também de sinceridade e firmeza moral. Ouvia às instruções paternas e amava obedecer a Deus.” — Conflict and Courage, p. 72.

“O anjo de Deus instruiu José em sonhos, os quais relatou inocentemente aos irmãos.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 138.

O que os irmãos de José entenderam, com relação a si mesmos, como sendo o significado do sonho dele? Gênesis 37:8.

“José sonhou que, enquanto estavam todos eles empenhados em amarrar fei-xes de grãos, seu feixe se levantou e ficou em pé, e os feixes de todo o restante o


José, o sonhador

28 de dezembroAno bíblico: Apocalipse 18 e 19

Domingo

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rodeavam e se inclinavam perante o molho dele. Tão logo o sonho foi relatado, todos eles compreenderam-lhe o significado. Os irmãos exclamaram, indigna-dos: 'Tu deveras terás domínio sobre nós?' (Gênesis 37:8).” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

2. O SEGUNDO SONHO DE JOSÉ

Em que o segundo sonho foi diferente do primeiro? Gênesis 37:9.

“Logo o Senhor deu a José outro sonho de mesma significação, mas surpre-endentemente de maior importância. Ele também relatou este sonho a seu pai e irmãos.” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

Como o pai de José reagiu ao sonho? Gênesis 37:10.

“Logo [José] teve outro sonho, de idêntica significação, que também relatou: 'Eis que o Sol, e a Lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.' (Gênesis 37:9). Este sonho foi interpretado tão facilmente quanto o primeiro. O pai, que estava pre-sente, falou, reprovando: 'Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?' (Gênesis 37:10).” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 210.

Como a reação de Jacó ao sonho foi diferente da dos irmãos de José? Gênesis 37:11.

“Jacó parecia considerar os sonhos do filho com indiferença. Mas ele próprio havia sido com frequência instruído pelo Senhor em sonhos, e cria que Deus estava ensinando José da mesma maneira. Reprovou a José para que seus verda-deiros sentimentos não fossem descobertos pelos invejosos irmãos.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 139.

“Apesar da severidade aparente de suas palavras, Jacó acreditava que o Se-nhor estava revelando o futuro a José.

Achando-se o rapaz perante os irmãos, brilhando seu belo rosto pelo Espí-rito da Inspiração, não puderam deixar de admirá-lo; porém, não optaram pela renúncia a seus maus caminhos, e odiaram a pureza que lhes reprovava os peca-dos.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 210.

“O Senhor trabalha de modo próprio e de acordo com Seu próprio planeja-mento. Orem os homens para que sejam despojados1 do eu, e possam estar em harmonia com o Céu.” — The Review and Herald, 5 de maio de 1896.

29 de dezembroAno bíblico: Apocalipse 20-22

Segunda-feira

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1 Despojados: Desprovidos, privados, separados.


3. O TEMPO REVELA TUDO

Muitos anos mais tarde, como José finalmente identificaria o cumpri-mento de seu primeiro sonho acerca dos feixes de grãos? Gênesis 42:6-9.

“[Durante a fome, os filhos de Jacó] [...] foram encaminhados ao agente do rei e, juntamente com outros pretendentes, foram apresentar-se perante o go-vernador da terra. E eles 'inclinaram-se ante ele com a face na terra'. 'José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.' (Gênesis 42:6 e 8). Seu nome hebreu tinha sido mudado por outro, concedido pelo rei; e pouca seme-lhança havia entre o primeiro-ministro do Egito e o rapaz que haviam vendido aos ismaelitas. Quando José viu os irmãos curvarem-se e fazerem-lhe mesuras2, seus sonhos vieram-lhe à mente, e as cenas do passado surgiram vividamente diante dele.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 224.

Quantos anos se passaram antes que o primeiro sonho se cumprisse? Gênesis 37:2; 41:46, 53 e 54; 42:6; 45:6.

Por que Deus permitiu que um tempo tão longo se passasse antes que a visão se cumprisse? 2 Pedro 3:8 e 9. Compare Gênesis 37:4 e 11 com Gênesis 45:15.

“Muitos que nunca foram colocados em posições de prova parecem ser ex-celentes cristãos, sua vida parece impecável; mas Deus vê que eles têm traços de caráter que precisam ser-lhes revelados antes que os possam perceber e corrigir. [...] Na providência de Deus, somos colocados em diferentes posições para exer-citar qualidades mentais destinadas a desenvolver o caráter sob uma variedade de circunstâncias. [...] Cristãos professos podem viver de maneira irrepreensível no que respeita à aparência exterior; mas quando uma mudança de circunstân-cias os lança em posições inteiramente diferentes, fortes traços de caráter são descobertos, os quais teriam permanecido ocultos caso o seu meio ambiente continuasse o mesmo.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 4, pp. 55 e 56.

“Deus designou que José obtivesse, por meio de tentações, adversidade e so-frimentos, uma experiência que o preparasse para ocupar uma elevada posição.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

30 de dezembroAno bíblico: Vista geral do Novo Testamento

Terça-feira

2 Mesuras: Sinais de cortesia e reverência.

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4. MOMENTOS PROBANTES

Discuta algumas outras razões para Deus permitir que certas experiên-cias durem mais do que gostaríamos. Salmos 26:2; Hebreus 12:11; Tiago 5:7-11; Apocalipse 14:12 (primeira parte).

“Ninguém que recebe a Palavra de Deus está isento de dificuldades e provas; mas quando vem a aflição, o verdadeiro cristão não se torna inquieto, sem con-fiança nem desanimado. Embora não vejamos o resultado definido das circuns-tâncias, ou não percebamos o propósito das providências de Deus, não devemos descartar nossa confiança. Lembrando-nos da terna misericórdia do Senhor, lancemos sobre Ele nossos cuidados e esperemos com paciência Sua salvação.

Pela luta, a vida espiritual é fortificada. Provações bem suportadas desenvol-verão a resistência do caráter e preciosas graças espirituais. O perfeito fruto da fé, da mansidão e da caridade frequentemente amadurece melhor debaixo de tempestades e trevas.” — Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus), pp. 60 e 61.

Qual é o maior desafio à nossa fé durante uma prova prolongada? He-breus 10:35-39; Salmos 27:14.

“Você não deve ficar desanimado porque as circunstâncias mudam e os desa-pontamentos vêm, ou porque você não tem tanta ajuda quanto esperava receber para a edificação da obra. Deposite toda preocupação aos pés do Redentor. 'Pedi e recebereis' (João 16:24). Faça seu melhor, e então espere, paciente, esperançosa e alegremente, porque a promessa de Deus não pode falhar. A vida de Cristo de incansável esforço foi registrada para nosso encorajamento. Ele não fracassou nem Se desencorajou. Em tempo de prova, seja paciente. A paciência é uma joia preciosa. Ela trará saúde ao coração e à mente. Espere no Senhor até que Ele veja que você está pronto a receber e apreciar as bênçãos pelas quais pediu. Exerça fé, mesmo que as provas sejam severas. 'Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.’ (Hebreus 11:1). A espe-rança nasce da fé.

Aceitar o desapontamento mansamente requer autocontrole; mas Jesus com-preende suas necessidades. Toda oração oferecida a Ele em sinceridade e fé será respondida. Tendo feito seu melhor, recuse dar lugar a desencorajamento e de-sespero. Quando rodeado por dificuldades aparentemente insuperáveis, então é tempo, mais do que em qualquer outra ocasião, de confiar no Senhor.” — The Review and Herald, 30 de maio de 1912.

31 de dezembroAno bíblico: Vista geral de toda a Bíblia

Quarta-feira

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5. UMA REVELAÇÃO DIVINA

Apesar da rejeição anterior de seus irmãos, que fato mostra a confiança que José sempre teve na origem divina daqueles sonhos? Gênesis 40:8; 41:15 e 16.

“José não tomou a glória para si. Guiou a atenção de Faraó a Deus, dizendo: 'Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.’ (Gênesis 41:16).

Por meio da sabedoria dada a ele por Deus, José pôde desvendar o verdadeiro significado do sonho. Viu as maravilhosas operações de Deus, e expôs o assunto todo claramente perante Faraó.” — The Youth’s Instructor, 11 de março de 1897.

“A resposta de José ao rei revela sua humildade e fé em Deus. Modestamente, não se atribui a honra de possuir em si sabedoria superior. 'Isso não está em mim' (Gênesis 41:16). Unicamente Deus pode explicar esses mistérios.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 220.

Qual é o propósito de Deus em dar certos sonhos e visões nos últimos dias? Joel 2:28-31; Atos 10:9-28.

“Recomendo-vos, caro leitor, a Palavra de Deus como regra de vossa fé e prática. Por essa Palavra seremos julgados. Nela, Deus prometeu dar visões nos 'últimos dias'; não para uma nova regra de fé, mas para conforto do Seu povo e para corrigir os que se desviam da verdade bíblica. Assim lidou Deus com Pedro, quando estava para enviá-lo a pregar aos gentios (Atos 10).” — Early Writings (Primeiros escritos), p. 78.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO INDIVIDUAL

1. Por que devemos ser cuidadosos quanto a não zombar3 de alguém que teve um sonho?2. Explique por que a natureza humana não gosta de ajoelhar-se perante outra pessoa que tenha autoridade.3. Qual é o propósito das provas na vida do cristão?4. Que característica de nossa fé as provas nos ajudarão a desenvolver?5. Devemos esperar que mais sonhos e visões venham no futuro?

1° de janeiroAno bíblico: Gênesis 1-3

Quinta-feira

2 de janeiroAno bíblico: Gênesis 4-7

Sexta-feira


Sábado

3 Zombar: Caçoar, gracejar, achincalhar, apupar, escarnecer, mangar, debochar, troçar, mofar.

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“[...] operai a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é O que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade.” Filipenses 2:12 e 13.

“O caminho de Deus, e não o do homem, deve ser tomado como guia de ação. Ele tem um plano, bem e sabiamente ordenado. Revelou-nos esse plano em Sua Palavra, e espera que a tomemos como nosso guia em todas as coisas, grandes e pequenas. O homem não deve fazer planos de acordo com seu finito julgamento. Deve investigar e descobrir o plano divino.” — Manuscript Releases, vol. 18, pp. 270 e 271.

Estudo adicional: The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

1. A PRIMEIRA JORNADA DE JOSÉ SOZINHO

Por que é significativo1 que José tenha partido para encontrar os irmãos a sós? Gênesis 37:12-14.

“[Jacó] Mandou, pois, José a encontrá-los [seus irmãos], e trazer-lhe notícia de como iam. Se Jacó tivesse conhecido o sentimento real de seus filhos para com José, não o teria confiado sozinho a eles; isso, porém, haviam eles cuidado-samente ocultado.

Com o coração alegre, José despediu-se do pai, não sonhando o idoso varão nem o jovem o que aconteceria antes que de novo se encontrassem.” — Patriar-chs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 210.

Por que era essencial que José encontrasse o homem que lhe informou o paradeiro de seus irmãos? Gênesis 37:15-17 e 28.


Domingo


O plano de Deuspara José

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1 Significativo: Cheio de significado; que contém revelação interessante; expressivo.



Segunda-feira

“Quando José chegou ao lugar onde seu pai supunha2 que os irmãos estariam, não os encontrou. Estando a viajar de campo em campo em busca deles, um es-tranho ficou sabendo que ele andava errante e contou-lhe que os irmãos haviam ido para Dotã. José já tinha viajado cinquenta milhas, e havia diante dele ainda uma distância de quinze milhas3. Foi uma longa jornada para o jovem; mas ele a desempenhou alegremente.” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

2. A CONSPIRAÇÃO4 DOS IRMÃOS

Qual foi a primeira coisa que veio à mente dos irmãos quando viram José chegando, e por quê? Gênesis 37:18-20.

“Finalmente José viu, à distância, seus irmãos, e correu para saudá-los. Eles também o viram chegando, sua alegre túnica colorida tornando-o facilmente reconhecível; mas, ao contemplarem-no, os sentimentos de inveja, ciúme e ódio foram despertados. Não levaram em consideração a longa jornada que havia em-preendido a pé para encontrá-los; não pensaram em sua fadiga e fome, e em que, como irmão deles, tinha direito a sua hospitalidade, terna consideração e amor fraternal. A visão daquela túnica que o assinalava à distância encheu-os de uma fúria satânica.” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

Como o diabo estava tentando impedir o plano divino de usar José para salvar Seu povo? Gênesis 15:12-14; 37:20; Efésios 6:11 e 12. Em longo prazo, quem os irmãos realmente matariam se tivessem sido bem-suce-didos nos planos contra José? Gênesis 42:1 e 2.

Em seus esforços para arruinar o plano de Deus para José e sua família, que plano supremo o demônio estava tentando frustrar? Gênesis 3:15; 22:16-18; Gálatas 3:16.

“O assassínio de Abel foi o primeiro exemplo da inimizade que Deus de-clarou que existiria entre a serpente e a semente da mulher – entre Satanás e seus súditos e Cristo e Seus seguidores.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 77.

“Levando Israel a este ousado insulto e blasfêmia dirigidos a Jeová [no Sinai, quando Moisés os encontrou adorando uma imagem de ouro], Satanás planejara

2 Supunha: Do verbo supor: julgava, achava, desconfiava, cuidava, conjecturava. 3 Nota da Tradutora: 1 milha = 1,609344 km; portanto, 50 milhas = aproximadamente 80 km, e 15 milhas = aproximadamente 24 km. Distância total = aproximadamente 104 km.4 Conspiração: Conluio, maquinação, trama, ajuste maléfico.

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efetuar a ruína do povo. Visto que se mostraram tão completamente degrada-dos5, tão insensíveis aos privilégios e bênçãos que Deus lhes oferecera, e aos seus próprios compromissos solenes e repetidos de fidelidade, o Senhor Se divorciaria deles, acreditava ele, e os votaria6 à destruição. Assim se asseguraria a extinção da descendência de Abraão, aquela descendência da promessa que deveria pre-servar o conhecimento do Deus vivo, e por meio da qual viria Ele, a verdadeira Semente, a qual deveria vencer Satanás. O grande rebelado havia projetado des-truir Israel, e assim impedir o propósito de Deus.” — Ibidem, p. 335.

3. A BATALHA PELA ALMA

Sobre quem o Espírito de Deus atuou para salvar José da morte, e por que Deus escolheu esse irmão em particular? Gênesis 37:19-22; 29:31 e 32.

“[Os irmãos de José] Teriam executado seu intento, se não fosse Rúben. Ele se negou a participar do assassínio de seu irmão, e propôs que José fosse lançado vivo em uma cova, e ali deixado a perecer [...].” — Patriarchs and Prophets (Pa-triarcas e profetas), p. 211.

“Rúben pleiteou por José, mostrando, com claros argumentos, a culpa que repousaria sobre eles para sempre, e dizendo que a maldição de Deus viria sobre eles por tal crime.” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

Qual era o plano de Deus para José nesse momento? Salmos 105:16 e 17. Qual era o plano de Rúben? Gênesis 37:22 (última parte).

“Rúben propôs que o jogassem vivo num buraco e que fosse ali deixado a perecer, pretendendo tirá-lo depois de modo privado e devolvê-lo ao pai.” — Ibidem.

Com que outro irmão Deus teve de trabalhar então para executar Seu plano, e por que teve de assegurar-Se de que Rúben não estivesse por perto naquela hora? Gênesis 37:25-30.

“Tendo persuadido todos a consentirem nesse plano, Rúben deixou o grupo, receando que não pudesse dominar seus sentimentos, e fossem descobertas suas verdadeiras intenções. [...]

Judá propôs então vender seu irmão àqueles mercadores gentios [ismaelitas], em vez de deixá-lo a morrer. Ao mesmo tempo em que ele seria eficazmente

5 Degradados: Degenerados morais, imorais, aviltados, depravados, corruptos.6 Votaria: De votar: Neste caso, oferecer, entregar, dedicar.


Terça-feira

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Quarta-feira

posto fora do caminho, permaneceriam limpos do sangue dele; 'porque', argu-mentou, 'ele é nosso irmão, nossa carne' (Gênesis 37:27). Todos concordaram com essa proposta, e José foi rapidamente tirado da cova. [...]

Rúben voltou ao fosso, mas José não estava ali. Alarmado e censurando a si mesmo, rasgou seus vestidos e procurou os irmãos, exclamando: 'O moço não aparece, e eu, aonde irei?' (Gênesis 37:30). Sabendo da sorte de José, e que agora seria impossível recuperá-lo, Rúben foi induzido a unir-se aos demais na tenta-tiva de ocultar o crime.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 211 e 212.

4. NOSSO PROTETOR

Embora José estivesse longe da proteção de seu pai terreno, quem ainda estava com ele? Gênesis 39:2; Salmos 103:13.

“Os irmãos de José se gabaram7 de estarem tomando um rumo que com cer-teza preveniria8 o cumprimento dos estranhos sonhos de José. Mas o Senhor controlava os acontecimentos e levou a cruel conduta dos irmãos de José a trazer o cumprimento dos sonhos que eles trabalhavam para frustrar. José foi grande-mente afligido por estar separado do pai, e sua mais dolorosa tristeza era pensar no sofrimento daquele. Mas Deus não deixou que José fosse ao Egito sozinho. Anjos prepararam o caminho para a sua recepção.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 130 e 131.

O que sempre precisamos ter em mente com relação ao controle e à juris-dição9 de Deus sobre toda vida humana? Jó 2:3-6; Salmos 56:11.

“Estudai a história de José e de Daniel. O Senhor não impediu as armadilhas dos homens que procuravam fazer-lhes mal; mas conduziu todos os planos para o bem de Seus servos, que, no meio de provas e lutas, mantiveram a fé e a lealda-de.” — Gospel Workers (Obreiros evangélicos), p. 477.

Que certeza um crente em Cristo pode ter do cuidado de Deus por ele? João 10:27-29; 1 Pedro 5:6 e 7.

“Cristo diz ao homem: És Meu. Comprei-te. Agora és apenas uma pedra rús-tica10; mas se te colocares em Minhas mãos, Eu te polirei, e o lustre com que hás 7 Gabaram: De gabar-se: Jactar-se, vangloriar-se, exaltar a si mesmo; autoelogio. 8 Preveniria: De prevenir: Dispor as coisas com antecipação para impedir mal ou dano.9 Jurisdição: Campo de atuação, área de trabalho, de domínio, de influência etc. de alguém.10 Rústico: Neste caso, sem acabamento; que aparenta simplicidade; rude, grosseiro.

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de brilhar trará honra ao Meu nome. Homem algum te arrebatará de Minha mão. Far-te-ei Meu tesouro particular. No dia de Minha coroação, serás uma joia na Minha coroa gloriosa.” — In Heavenly Places (Nos lugares celestiais), p. 267.

“A segurança presente e eterna dos homens é seu Fiador, Jesus Cristo, o Justo. Ninguém será capaz de arrancar de Suas mãos aquele que crê. [...] Mantendo-se o amor de Deus no coração, o amor ao mundo é afastado, e somos edificados na santíssima fé.” — The Youth’s Instructor, 17 de fevereiro de 1898.

5. COOPERANDO COM DEUS

Qual é a promessa aos que põem a confiança em Deus, assim como fez José? Salmos 37:4 e 5; Provérbios 3:5 e 6.

“Apresentai cada plano a Deus com jejum, [e] com coração humilde diante do Senhor Jesus, e entregai vossos caminhos ao Senhor. A promessa segura é: Ele endireitará as tuas veredas. Seus recursos são infinitos. O Santo de Israel, que chama os anjos celestes pelo nome e mantém as estrelas do céu na sua posição, Ele vos tem sob o Seu cuidado. [...]

Gostaria que todos pudessem reconhecer quantas possibilidades e probabi-lidades há para todos os que fazem de Cristo a sua suficiência e sua confiança. A vida que está escondida com Cristo em Deus sempre tem um refúgio; pode di-zer: 'Posso todas as coisas nAquele que me fortalece.' (Filipenses 4:13).” — Cou-ntry Living, p. 28 (Vida no campo, p. 41).

Na jornada cristã, o que devemos operar, e como? Filipenses 2:12 e 13.

“Nenhuma pessoa consegue, por si mesma, operar a sua salvação, e Deus tampouco pode realizar essa obra pela pessoa sem a sua cooperação. Todavia, quando o homem atua sinceramente, Deus age com ele, dando-lhe o poder para se tornar filho de Deus.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 6, p. 372.

“Deus e o ser humano devem cooperar. Todos devem operar exteriormente aquilo que Deus opera interiormente.” — To Be Like Jesus, p. 120.

“Significa tudo para nós operar nossa própria salvação com temor e tremor. Deus opera em nós o querer e o executar segundo o Seu beneplácito11. Se O dei-xarmos agir, Ele agirá. Nossa recompensa no Céu depende de nosso caminhar diário e nossa conversação aqui. Podemos ser cristãos aqui. E para ser um cristão não é necessário que vivamos em depressão, queixando-nos por não podermos seguir nossos próprios caminhos. Se somos cristãos de fato, Cristo é estabelecido

8 de janeiroAno bíblico: Gênesis 26 e 27

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11 Beneplácito: Expressão de consentimento; aprovação, concordância.

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em nós, a esperança da glória.” — The Upward Look, p. 204 (Olhando para o alto, p. 198).


1. Explique por que decisões aparentemente pequenas podem mudar a vida.2. Em que tipo de guerra os cristãos estão envolvidos?3. Como o Espírito de Deus pode influenciar-nos para permitir que a vontade de Deus seja feita? 4. Por que não devemos temer o que pessoas possam fazer a nós?5. É Deus ou o ser humano que deve trabalhar por nossa salvação?


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Sábado

ANOTAÇÕES


“E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” Efésios 6:4.

“Na formação do caráter, nenhuma influência eleva tanto quanto a do lar.” — Education (Educação), p. 283.

Estudo adicional: Orientação da criança, pp. 17-25 ("A importância da escola do lar"; "Os pri-

meiros mestres").

1. O ERRO PATERNO DE JACÓ

Em que Jacó errou na educação dos filhos? Gênesis 37:2 e 3.

“Os pais não deveriam mostrar parcialidade, mas tratar todos os filhos com ternura, lembrando-se de que eles são a aquisição1 do sangue de Cristo. Os filhos imitam os pais; deve-se, portanto, tomar muito cuidado para lhes dar modelos corretos.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, p. 319.

Como esse erro afetou o resto dos irmãos? Gênesis 37:4.

“Morrendo-lhe a mãe [de José], suas afeições prenderam-se mais intimamen-te ao pai, e o coração de Jacó estava ligado a este filho de sua velhice. Ele 'amava a José mais do que a todos os seus filhos' (Gênesis 37:3).

Mas mesmo essa afeição deveria tornar-se causa de perturbações e tristezas. Jacó imprudentemente manifestou sua preferência por José, e isso provocou a in-veja dos outros filhos.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 209.

“Pais e mães devem estudar o caráter dos filhos com diligência2 e oração. De-


A influência de Jacó


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1 Aquisição: Ato, processo ou efeito de adquirir, de tomar posse de alguma coisa.2 Diligência: Interesse ou cuidado aplicado na execução de uma tarefa; zelo. Urgência ou rapidez em fazer alguma coisa.


vem procurar reprimir e conter os traços demasiado salientes, e estimular outros que sejam deficientes, assegurando assim um desenvolvimento harmonioso. [...] A mente mal equilibrada, o temperamento impetuoso, o mau humor, a inveja, o ciúme testificam da negligência paterna. Esses maus traços de caráter trazem grande infelicidade aos que os possuem.” — Fundamentals of Christian Educa-tion (Fundamentos da educação cristã), pp. 66 e 67.

2. DA CAUSA PARA O EFEITO

De que modo as esposas de Jacó encorajaram uma disposição de espírito errada em seus filhos? Gênesis 29:30-32; 30:1-8 e 20.

“O pecado de Jacó […] revelou seu mais amargo fruto no caráter e na vida de seus filhos. Ao chegarem esses filhos à maturidade, haviam desenvolvido sérios defeitos. Os resultados da poligamia manifestaram-se no lar. Esse mal terrível tende a secar as nascentes do amor, e sua influência enfraquece os mais sagrados laços. O ciúme de diversas mães amargou a relação familiar, os filhos cresceram briguentos e impacientes, sem controle, e a vida do pai foi obscurecida com an-siedade e pesar.” — Conflict and Courage, p. 72.

“Esta [Raquel] foi sempre a mui amada; mas a preferência dele [de Jacó] por ela provocava inveja e ciúme, e sua vida se amargurava pela rivalidade3 entre as esposas-irmãs.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 190.

Como um espírito incorreto manifestado pelos pais pode afetar o desen-volvimento do caráter dos filhos? Efésios 6:4; Ezequiel 16:44; Romanos 2:21. Como podemos dar o exemplo correto? 1 Coríntios 9:27; 1 Pedro 2:21-23.

“Quando pais e mães compreenderem o quanto seus filhos os copiam, obser-varão cuidadosamente cada palavra e gesto.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1118.

“Com que zelo e perseverança o artista trabalha a fim de passar para a tela uma perfeita semelhança de seu modelo; e com que diligência talha4 e cinzela5 o escultor, tirando da pedra a cópia do modelo que está seguindo! Assim devem os pais trabalhar para formar, educar e aperfeiçoar os filhos segundo o modelo que lhes foi dado em Cristo Jesus. Assim como o paciente artista estuda, trabalha e


Segunda-feira

3 Rivalidade: Rixa, competição.4 Talha: Do verbo talhar: Cortar, golpear, esculpir, gravar.5 Cinzela: Do verbo cinzelar: Trabalhar com o cinzel: instrumento manual que tem uma lâmina de metal resistente muito aguçada, e que é usado para entalhar, esculpir, cortar ou gravar materiais duros, geralmente com auxílio de um martelo.

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estabelece planos para tornar mais perfeito o resultado de seus labores, devem os pais considerar tempo bem gasto o que é ocupado em educar os filhos para vida mais útil e prepará-los para o reino imortal.” — Child Guidance (Orientação da criança), pp. 476 e 477.

“Quando me sentia irritada e era tentada a pronunciar palavras de que me envergonharia, ficava silenciosa e saía da sala, pedia a Deus que me desse paciên-cia para ensinar essas crianças. Então podia voltar e falar com elas, dizendo-lhes que não deveriam cometer outra vez esse erro. Podemos tomar tal posição nesse assunto, para que não provoquemos a ira das crianças. Devemos falar bondosa e pacientemente, lembrando-nos todo o tempo de quão extraviados somos e como desejamos ser tratados pelo nosso Pai celestial.” — Ibidem, pp. 254 e 255.

3. O ENGANO DOS IRMÃOS

Quando é mais forte a tentação de contar uma mentira? Gênesis 37:27-32; 3:11-13; 4:9 e 10.

“Como é verdadeira a afirmação de que um pecado leva a outro, e quão vio-lentamente essa verdade é ilustrada no caso de Caim! Ele pareceu surpreso ante a questão: 'Onde está Abel, teu irmão?' (Gênesis 4:9). Havia ido tão longe no pecado, havia se rendido tanto à influência de Satanás, que perdera a percepção da presença de Deus, de Sua grandeza e conhecimento. Então mentiu ao Senhor para encobrir a culpa.” — The Signs of the Times, 16 de dezembro de 1886.

“Conquanto6 Satanás possa empregar engano e sofismas7 para alcançar seus objetivos, Deus não pode mentir; embora Lúcifer, como a serpente, possa es-colher um caminho tortuoso, torcendo, distorcendo, mudando gradativamente para se dissimular, Deus Se move em uma só linha, direta e reta.” — The Spirit of Prophecy, vol. 4, p. 319.

Como o artifício enganador dos irmãos trouxe problema e tristeza para eles mesmos? Gênesis 37:34 e 35; 42:36-38.

“'Conhece agora', disseram [os irmãos de José], 'se esta será ou não a túnica de teu filho.' (Gênesis 37:32). Tinham olhado antecipadamente para esta cena com receio, mas não estavam preparados para a angústia dilacerante8 e o com-pleto desamparo que foram obrigados a testemunhar. 'É a túnica de meu filho', disse Jacó; 'uma besta fera o comeu; certamente foi despedaçado José.' (Gênesis


Terça-feira

6 Conquanto: Embora, ainda que, se bem que, não obstante.7 Sofisma: Qualquer argumentação capciosa, concebida com a intenção de induzir em erro, o que supõe má-fé por parte daquele que a apresenta; cavilação.8 Dilacerante: Que causa dor aguda; pungente, torturante.

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37:33). Em vão, seus filhos e filhas tentaram consolá-lo. [...] O tempo não parecia trazer-lhe alívio ao pesar. 'Com choro hei de descer a meu filho até a sepultura', era o seu desesperado clamor (Gênesis 37:35). Os moços, aterrorizados com o que tinham feito, mas temendo as reprovações do pai, ocultavam ainda em seu coração o conhecimento de sua culpa, que mesmo para eles parecia muito gran-de.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 212.

Explique qual a ligação existente entre os atos enganosos que tanto fa-ziam Jacó sofrer (atos provocados pelo engano aplicado pelos seus fi-lhos) e os seus próprios atos enganosos do passado. Gênesis 27:8-38; Gálatas 6:7.

“Toda semente lançada produz uma colheita segundo sua espécie. O mesmo se dá na vida humana.” — Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus), p. 84.

4. OS FRUTOS DO PECADO

Quais foram os sentimentos pecaminosos que os filhos de Jacó nutriram para com José? Gênesis 37:3-5, 11, 23 e 24.

“O favor com que Jacó considerava José não podia ser escondido, e a des-lumbrante túnica colorida que ele lhe havia dado era, para os filhos, uma clara evidência de sua parcialidade. Isso, pensavam eles, lhes dava motivo suficiente para abrigar ciúme, ódio e vingança no coração.” — The Signs of the Times, 18 de dezembro de 1879.

“A lei de Deus denuncia o ciúme, a inveja, o ódio, a malignidade, a vingança, a concupiscência e a ambição que emergem da alma, mas não encontraram ex-pressão em ato exterior porque faltou ocasião, e não vontade.” — Mind, Charac-ter, and Personality (Mente, caráter e personalidade), vol. 2, p. 526.

Quando você abriga esses sentimentos pecaminosos, aonde eles podem levá-lo – e quem nos leva até esse ponto? Provérbios 27:4; Tiago 1:13-15.

“Inveja e ciúme são como dois irmãos que se misturam em suas obras. A inveja levará um homem a desejar alguns bens que outra pessoa possui, e o esti-mulará a usar todos os meios ao seu alcance para derrubar e prejudicar o caráter e a reputação daquele em cujo lugar ele desejava estar.” — The Signs of the Times, 2 de novembro de 1888.

“O amor de Jesus na vida nunca leva a malevolência e inveja.” — Our High Calling, p. 234 (Nossa alta vocação, p. 232).


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Quando esses sentimentos pecaminosos são nutridos no coração, o que as pessoas são capazes de fazer? Gênesis 37:18-20; Provérbios 6:34 e 35; 1 João 3:11-15.

“[Os irmãos de José] Haviam observado o forte amor do pai por José e fica-ram com inveja dele. Sua inveja tornou-se ódio e, finalmente, assassinato.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 127.

“A inveja é filha do orgulho, e, se é alimentada no coração, determinará o ódio, e finalmente a vingança e o assassínio.” — Patriarchs and Prophets (Patriar-cas e profetas), p. 651.

“O homicídio existe primeiro na mente. Aquele que dá ao ódio um lugar no coração está pondo o pé no caminho do assassínio, e suas ofertas são aborrecí-veis a Deus.” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 310.

5. O LAR CRISTÃO

Cite algumas diretrizes importantes para a fala dentro de um lar cristão. Efésios 4:21-27, 31 e 32; Apocalipse 14:5.

“Há um círculo sagrado em torno de cada família que deve ser preservado. Nenhuma outra pessoa tem direitos [a reivindicar] nesse círculo. Marido e espo-sa devem ser tudo um para o outro. A esposa não deve ter segredos que guarde do marido e permita que outros conheçam, e o marido não deve igualmente ter segredos para com a esposa e torná-los conhecidos de outros.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 177.

“Se, na primeira infância, os filhos não são educados perseverante e pacien-temente no caminho direito, formarão hábitos maus. Esses hábitos se desenvol-verão em sua vida futura e corromperão aos outros. Aqueles cuja mente recebeu um molde inferior, e que tem sido tornada de pouco valor pelas influências er-rôneas do lar, pelas práticas enganosas, levam consigo seus maus hábitos por toda a vida. Se professarem uma religião, esses hábitos se revelarão em sua vida religiosa.” — Child Guidance (Orientação da criança), pp. 200 e 201.

Por que é importante que tomemos como advertência o pecado do en-gano manifestado na vida de Jacó e seus filhos? João 8:44; 1 Pedro 2:1-3; Apocalipse 21:27.

“A verdade é de Deus; o engano, em suas variadas formas, é de Satanás; e quem quer que, de qualquer forma, se afaste da linha reta da verdade, está en-tregando a si mesmo ao poder de Satanás. Os que têm aprendido de Cristo não

15 de janeiroAno bíblico: Gênesis 46 e 47

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se comunicarão 'com as obras infrutuosas das trevas' (Efésios 5:11).” — Prophets and Kings (Profetas e reis), p. 252.

“O Senhor aborrece todo engano, ocultação e artifício. Essa é a obra de Sata-nás; a obra de Deus é aberta e franca.” — Testimonies to Ministers (Testemunhos para ministros e obreiros evangélicos), p. 274.


1. Por que é vital amar nossos filhos igualmente?2. Por que os pais devem estar atentos quanto à educação dos filhos?3. Existe alguma segurança em contar mentiras, mesmo as assim chamadas "men-tiras brancas"?4. Como podemos cometer homicídio em nosso coração?5. Como a mentira e o engano podem destruir um lar cristão?

17 de janeiroAno bíblico: Êxodo 1-4

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ANOTAÇÕES



Domingo


“Mandou adiante deles um varão, que foi vendido por escravo: José” Sal-mos 105:17.

“O que Abraão foi na terra de sua peregrinação, o que José foi no Egito e Daniel nas cortes de Babilônia, o povo hebreu devia ser entre as nações. Cum-pria-lhe revelar Deus aos homens.” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 27.

Estudo adicional: The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 126-131.

1. A PROVIDÊNCIA DE DEUS A OPERAR

Liste ao menos sete atos providenciais que Deus preparou antes que José fosse enviado ao Egito. Salmos 105:17; Gênesis 37:13-28.

“O caminho escolhido por Deus pode parecer escuro; todavia, é o caminho mais seguro para a luz. Em meio a aparente desastre e derrota, a providência de Deus está realizando-Lhe os propósitos.” — The Signs of the Times, 26 de julho de 1883.

De todos os filhos de Jacó, por que Deus selecionou José como aque-le que devia ser enviado ao Egito para uma grande obra? Gênesis 37:2; 39:6; Atos 7:9.

“José ouvia às instruções de seu pai e temia ao Senhor. Ele era mais obediente aos justos ensinos de seu pai do que qualquer outro de seus irmãos. Entesourava-lhe1 as instruções e, com integridade2 de coração, amava e obedecia a Deus. An-

A jornada ao Egito

1 Entesourar: Guardar, acumular grande quantidade de (bens, fortuna, dinheiro, conhecimento, experiência), formando tesouro.2 Integridade: Estado ou característica daquilo que está inteiro, que não sofreu qualquer diminui-ção; plenitude, inteireza. Característica de quem é inocente, puro; pureza, inocência.

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gustiava-se pela má conduta de alguns dos irmãos, e humildemente implorava a eles que seguissem no caminho correto, e abandonassem seus maus atos. Isso só criou neles amargura contra José. A aversão que ele tinha ao pecado era tanta que ele não podia suportar ver os irmãos pecando contra Deus. Apresentou a questão perante seu pai, esperando que sua autoridade os pudesse reformar.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 126.

2. A SOLITÁRIA JORNADA

Em sua jornada ao Egito como escravo, como José poderia ter se sentido a respeito da direção de Deus em sua vida? Gênesis 37:28; Salmos 88:3-5; 73:13 e 14.

“Jornadeando a caravana para o sul, em direção às fronteiras de Canaã, o ra-paz podia discernir à distância as colinas entre as quais se achavam as tendas de seu pai. Chorou amargamente à lembrança daquele pai amoroso, em sua solidão e aflição. […] Com o coração a tremer, olhou para o futuro.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 213.

Quando somos mais tentados a questionar a guia divina? Jó 2:7-10; Êxo-do 16:2 e 3; 17:1-3.

“Muitos que sinceramente consagram a vida ao serviço de Deus ficam sur-presos e desiludidos ao encontrar-se, como nunca, rodeados de obstáculos e as-sediados por provas e perplexidades. Oram para que seu caráter se assemelhe ao de Cristo e se tornem aptos para a obra do Senhor; contudo, são postos em circunstâncias que parecem provocar toda a maldade de sua natureza. São-lhes reveladas faltas de cuja existência jamais haviam suspeitado. Como o Israel de outrora, perguntam: 'Se Deus nos conduz, por que nos sucedem todas estas coi-sas?'” — The Ministry of Healing (A ciência do bom viver), p. 470.

Por que Deus permitiu que José passasse por momentos solitários? 1 Pe-dro 4:12 e 13; Hebreus 12:5 e 6; Romanos 8:28.

“Que mudança na situação – de um filho ternamente acalentado para o es-cravo desprezado e desamparado! [...]

Mas, na providência de Deus, mesmo esta experiência seria uma bênção para ele. Aprendeu em poucas horas o que de outra maneira anos não lhe poderiam ter ensinado. Seu pai, forte e terno como havia sido seu amor, fizera-lhe mal com

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sua parcialidade e indulgência3. Essa preferência imprudente havia encolerizado seus irmãos, e os incitara à ação cruel que o separara de seu lar. Os efeitos dessa preferência eram também manifestados em seu próprio caráter. Defeitos haviam sido acariciados, e agora deveriam ser corrigidos. Ele se estava tornando cheio de si e exigente. Acostumado à ternura dos cuidados de seu pai, viu que não se achava preparado para enfrentar as dificuldades que diante dele estavam, na vida amarga e desconsiderada de estrangeiro e escravo.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 213.

3. DA INFÂNCIA À MATURIDADE

A que promessa todos os pais tementes a Deus podem se apegar ao edu-car seus filhos? Provérbios 22:6.

“[Ao ser vendido como escravo,] Então seus pensamentos [de José] volveram para o Deus de seu pai. Na meninice, fora ensinado a amá-lO e temê-lO. Muitas vezes, na tenda do pai, ouvira a história da visão que Jacó tivera quando se reti-rava de seu lar como exilado e fugitivo. Contaram-lhe a respeito das promessas do Senhor a Jacó, e como tinham elas se cumprido – como, na hora de necessida-de, os anjos de Deus tinham ido instruí-lo, consolá-lo e protegê-lo. E aprendera acerca do amor de Deus, expresso na providência de um Redentor aos homens. Todas essas lições preciosas vinham agora vividamente diante dele.” — Patriar-chs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 213 e 214.

Unicamente a quem José podia recorrer em seu solitário exílio? Como a decisão de entregar-se a esse Alguém mudaria a sua vida? Salmos 27:10; 34:18 e 19; Romanos 10:13.

“Sua alma [de José] fremiu4 ante a elevada resolução de mostrar-se fiel a Deus – de agir, em todas as circunstâncias, como convinha a um súdito do Reino do Céu. Serviria ao Senhor com inteireza de coração; enfrentaria as provações de sua sorte com coragem, e com fidelidade cumpriria todo dever. A experiência de um dia foi o ponto decisivo na vida de José. Sua terrível calamidade transforma-ra-o de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si.” — Ibidem, p. 214.

20 de janeiroAno bíblico: Êxodo 12 e 13

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3 Indulgência: Condescendência benevolente (na avaliação de algo); ausência de rigor; benevolên-cia, transigência.4 Fremiu: Do verbo fremir: Agitar-se interiormente de modo positivo ou negativo; vibrar, tremer.

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Quando somos tentados a nos sentir abandonados e a pensar que tudo está perdido, do que devemos nos lembrar? Salmos 37:25; 33:18 e 22; 73:25 e 26; Hebreus 12:1-3.

“Em toda aflição, Deus tem um propósito a cumprir para nosso bem. Todo golpe que destrói um ídolo, toda providência que enfraquece nosso agarrar-se à Terra e prende nossas afeições mais firmemente a Deus é uma bênção. A poda5 pode ser dolorosa por um tempo, mas, posteriormente, 'produz um fruto pacífi-co de justiça’ (Hebreus 12:11). [...] A prova que testa nossa fé mais severamente e faz parecer que Deus nos abandonou irá conduzir-nos mais inteiramente a Ele. [...] Não sinta nenhum cristão que está desamparado quando a hora da prova se apresenta diante dele.” — The Review and Herald, 10 de abril de 1894.

4. FÉ VENCEDORA

Apesar de bem jovem, que vitória José obteve sobre as circunstâncias que enfrentou? Gênesis 39:1 e 2; Salmos 40:1-4.

“Em sua grande misericórdia, Deus dará a todo o Seu povo crente eficiência e poder para Sua obra e serviço, assim como concedeu poder a José, Samuel, Daniel, Timóteo e muitos outros que se valeram de Suas promessas. Eles cre-ram nEle e nEle confiaram, e essa foi sua justiça. Homens e mulheres devem avançar pela fé. Devem prosseguir em meio à nuvem de objeções que Satanás introduz para lhes prejudicar o progresso. Quando Deus vê que confiarão nEle como seu ajudador e sua eficiência, eles podem passar com segurança através da grande escuridão da falta de consagração dos homens.” — The Upward Look, p. 206 (Olhando para o alto, p. 200).

O que a Bíblia diz acerca dos que permitem que as circunstâncias lhes esmague a fé? Números 13:32 e 33; Hebreus 3:17-19; Tiago 1:8.

“O Cristo vivo demanda abnegação e forte fé. As circunstâncias não devem governar a vida. O filho de Deus, herdeiro do Céu, não pode flutuar para lá e para cá, ao sabor do vento.” — The Review and Herald, 9 de novembro de 1897.

Que promessas serão cumpridas se vencermos nossas provas, e como po-demos vencer? Números 14:24; 1 João 5:4; Apocalipse 3:21.


Quarta-feira

5 Poda: Do verbo podar: Cortar ramos de (plantas); aparar (folhas, ramos etc.).

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“Agora é a hora de mostrar quem são os verdadeiros calebes, os que não ne-garão que os muros são altos e os gigantes, poderosos, mas que crerão que são exatamente esses fatos que tornarão a vitória mais gloriosa. Há grandes dificul-dades e provas diante de nós. Para ir avante, serão requeridos de nós forte cora-gem e perseverantes esforços. Mas tudo depende agora de nossa fé no Capitão que nos conduziu seguramente até aqui. Deixaremos que a descrença tenha lugar agora? Iremos nos render fracamente à desconfiança e ao medo? Iremos fazer compromisso com o mundo, virando as costas à Canaã celeste?” — Ibidem, 29 de novembro de 1881.

“Enquanto os covardes e murmuradores pereceram no deserto, o fiel Calebe obteve um lar na prometida Canaã. 'Aos que Me honram honrarei', diz o Senhor (1 Samuel 2:30).” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, p. 304.

5. TUDO NOS PLANOS DE DEUS

Por que era importante que José encontrasse Potifar logo ao chegar ao Egito? Gênesis 39:1 e 2. Como Deus usou esse encontro para favorecer Seu plano para com José? Gênesis 37:36; 39:20; 41:9-14.

“José considerava sua venda ao Egito a maior calamidade que lhe poderia ter sucedido; mas viu a necessidade de confiar em Deus como nunca havia confiado enquanto protegido pelo amor paterno. José levou a Deus com ele para o Egito, e isso ficou aparente por sua conduta agradável em meio à tristeza que sofria. As-sim como a arca de Deus trouxe descanso e prosperidade a Israel, esse jovem que amava e temia a Deus trouxe bênção ao Egito.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1096.

Por que é que os planos de Deus nem sempre refletem nossos desejos pessoais? Provérbios 16:9; Isaías 55:8 e 9; Romanos 8:26.

“A toda oração sincera, há de vir a resposta. Talvez não venha exatamente como desejais, ou ao tempo em que a esperais; mas virá pela maneira e na oca-sião em que melhor há de satisfazer à vossa necessidade. Às orações que em par-ticular dirigis, em cansaço, em provação, Deus responde, nem sempre segundo a vossa expectativa, mas sempre para o vosso bem.” — Gospel Workers (Obreiros evangélicos), p. 258.

“Todos desejamos uma resposta imediata às nossas orações, e somos tenta-dos a desanimar-nos se a nossa súplica não é prontamente respondida. Todavia, minha experiência me tem ensinado que isso é um grande erro. A demora visa ao nosso especial proveito. Temos a oportunidade de verificar se nossa fé é ver-


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dadeira e sincera, ou se é inconstante como as ondas do mar.” — Counsels on Health (Conselhos sobre saúde), pp. 380 e 381.


1. Explique como a providência de Deus age.2. Como as provas podem levar-nos a questionar nossa fé?3. Por que nossa salvação é mais importante para Deus do que nossa condição temporal?4. O que devemos fazer ao enfrentar circunstâncias difíceis?5. Como devemos esperar que Deus responda às nossas orações?


Sábado

ANOTAÇÕES


“Quem é fiel no mínimo também é fiel no muito; quem é injusto no míni-mo também é injusto no muito.” Lucas 16:10.

“Se você é fiel em algumas coisas, sua fidelidade testificará de que é um es-tudante na escola de Cristo." — The Youth’s Instructor, 7 de novembro de 1895.

Estudo adicional:Parábolas de Jesus, pp. 272-283 ("O que tem mais valor diante de Deus").

1. UMA ATITUDE CORRETA

Como podemos dizer que José sempre manifestava uma atitude correta, independentemente do que lhe acontecia? Gênesis 39:2 e 23.

“José não reclamou de sua sorte, nem questionou o porquê de Deus permitir que ele sofresse por causa de sua justiça. Não permitiu que qualquer nuvem de desânimo se estabelecesse sobre o coração. Cria em Deus, e esperava pacien-temente por sua salvação. Concluiu que sua aflição [na prisão] serviria como ocasião de glorificar a Deus e beneficiar seus companheiros.” — The Review and Herald, 21 de fevereiro de 1888.

O que outros verão quando tivermos a atitude correta de sermos fiéis a Deus? Gênesis 39:3; Mateus 5:16; 2 Coríntios 3:2.

“Do palácio dos Faraós, a sua influência [de José] foi sentida por todo o país, e o conhecimento de Deus propagou-se larga e extensamente.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 332.

“José levava sua religião a todos os lugares, e esse era o segredo de sua reso-luta fidelidade.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.


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Fidelidade em todas as coisas

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Segunda-feira

“As boas obras do povo de Deus têm mais poderosa influência do que suas palavras.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, p. 443.

2. SENDO FIEL

Por que Potifar promoveu José a governador sobre sua casa? Gênesis 39:3 e 4.

“A assinalada1 prosperidade2 que acompanhava todas as coisas postas aos cuidados de José não era resultado de um milagre direto; mas a sua operosidade3, zelo e energia é que eram coroados pela bênção divina. José atribuía seu êxito ao favor de Deus, e mesmo seu senhor idólatra aceitava isso como o segredo de sua prosperidade sem-par. Sem um esforço perseverante e bem dirigido, jamais po-deria, entretanto, haver conseguido o êxito. Deus era glorificado pela fidelidade de Seu servo.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 214 e 217.

Qual é a instrução dada a nós com relação à fidelidade a nossos deveres? Lucas 16:10-12; Colossenses 3:22 e 23.

“Os deveres humildes e comuns da vida devem ser todos cumpridos com fidelidade; 'de coração', diz o apóstolo, 'como ao Senhor' (Colossenses 3:23). Seja qual for nosso ramo de serviço, seja ele o trabalho doméstico, seja o trabalho no campo, sejam realizações intelectuais, podemos fazê-lo para a glória de Deus enquanto dermos a Cristo o primeiro, o último e o melhor lugar em tudo.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, p. 459.

“Se uma pessoa cumpre seus deveres fielmente onde quer que esteja, ela se tornará um poder para o bem. Deus concedeu a José o favor do carcereiro-mor da prisão, e a responsabilidade sobre todos os prisioneiros foi confiada ao fiel José.” — The Signs of the Times, 8 de janeiro de 1880.

“Coração e alma devem ser postos em qualquer tipo de trabalho; então ha-verá alegria e eficiência. [...] Fidelidade no cumprimento de todo dever enobrece o trabalho, e revela um caráter que Deus pode aprovar.” — The SDA Bible Com-mentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1112.

Como a fidelidade de José enquanto servo inferior foi finalmente recom-pensada por Deus? Gênesis 41:41-43; Provérbios 22:29.

1 Assinalada: Distinta, caracterizada, ilustre.2 Prosperidade: Acúmulo de bens materiais; fortuna, riqueza.3 Operosidade: Qualidade ou condição do que é operoso; que opera, realiza, trabalha, produz.

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Terça-feira

“Um caráter forte, bem equilibrado e simétrico4 é construído pelo completo e fiel cumprimento do dever. José tinha um caráter sem mancha, e ao ser achado fiel no mínimo, foi finalmente encarregado das questões da nação.” — The Signs of the Times, 25 de maio de 1891.

3. DE ESCRAVO NOVAMENTE A FILHO

Quanta confiança Potifar tinha na integridade de caráter de José? Gêne-sis 39:6; 1 Tessalonicenses 4:11 e 12.

“Era Seu propósito [de Deus] que, em pureza e correção, o crente em Deus se mostrasse em assinalado contraste com os adoradores de ídolos – para que assim a luz da graça celestial pudesse resplandecer entre as trevas do paganismo.

A bondade e a fidelidade de José ganharam o coração do capitão-mor, o qual veio a considerá-lo como filho, em vez de escravo.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 217.

Que tipo de influência os verdadeiros homens e mulheres de Deus exer-cerão sobre aqueles com quem se associam? Gênesis 39:5; 30:27.

“Assim como a arca de Deus trouxe descanso e prosperidade a Israel, esse jovem que amava e temia a Deus trouxe bênção ao Egito. Isso se manifestou de maneira tão marcante que Potifar, em cuja casa José serviu, atribuiu todas as suas bênçãos a esse escravo comprado, e fez dele um filho, em lugar de servo. É pro-pósito de Deus que aqueles que amam e honram Seu nome sejam eles também honrados, e que a glória dada a Deus por meio deles seja refletida sobre eles.” — The Youth’s Instructor, 11 de março de 1897.

Quão fácil será encontrar homens e mulheres honestos e corretos nos últimos dias? 2 Timóteo 3:1-4. Como sabemos que a advertência regis-trada em 2 Timóteo se refere ao professo povo de Deus? 2 Timóteo 3:5-9; 2 Pedro 2:1-3.

“A causa da verdade presente está precisando de homens que sejam leais à re-tidão e ao dever, cuja integridade moral seja firme, e cuja energia seja comparável à generosidade da providência de Deus. Qualificações como essas são de maior valor do que riqueza incalculável investida na obra e causa de Deus.” — Testimo-nies (Testemunhos para a igreja), vol. 3, p. 23.4 Simétrico: Que tem simetria; conformidade, em medida, forma e posição relativa, entre as partes dispostas em cada lado de uma linha divisória, um plano médio, um centro ou eixo.

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“Quando o Senhor recolher as Suas joias, os fiéis, os francos, os honestos serão olhados com agrado. Os anjos acham-se empenhados em fazer coroas para esses, e nessas coroas cravejadas de estrelas se refletirá, com esplendor, a luz irra-diada do trono de Deus.” — Maranatha, p. 309 (Maranata, o Senhor vem, p. 307).

4. ESPÍRITO DE APRENDIZ

Por que foi importante José ter se tornado escravo de um alto oficial do exército egípcio? Gênesis 39:1; 41:33-37.

“Chegando ao Egito, José foi vendido a Potifar, capitão da guarda do rei, a cujo serviço ficou durante dez anos. […]

O jovem foi posto em contato com homens de posição e saber, e adquiriu co-nhecimentos de ciências, línguas e negócios, educação necessária para o futuro primeiro-ministro do Egito.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 214 e 217.

Nomeie alguns grandes líderes e suas ocupações anteriores. 1 Reis 19:19-21; Êxodo 3:1; Mateus 4:18 e 19. Por que Deus frequentemente escolhe pessoas que estão atarefadas com simples ocupações da vida? 1 Corín-tios 1:26 e 27.

“Ao chegar o tempo para que ela [a mensagem do terceiro anjo] seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção5 de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, decla-rando as palavras que Deus lhes dá. Os pecados de Babilônia serão revelados.” — Evangelism (Evangelismo), pp. 699 e 700.

Por que a seleção de trabalhadores feita por Deus é diferente de uma escolha humana? 1 Samuel 16:6-13. O que Deus está buscando? Atos 13:22; Salmos 143:10.

“Os irmãos mais velhos [de Davi], dentre os quais Samuel teria feito a esco-lha, não possuíam as qualidades que Deus via serem essenciais para um governa-


Quarta-feira

5 Unção: Neste caso, linguagem figurativa, ato ou efeito de ungir, de aplicar óleo consagrado numa pessoa.

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dor de Seu povo. Orgulhosos, cheios de si, pretensiosos, foram deixados de lado em prol daquele que os irmãos mal consideravam, aquele que havia preservado a simplicidade e sinceridade de sua juventude, e que, conquanto pequeno à pró-pria vista, poderia ser educado por Deus para assumir as responsabilidades do reino.” — Education (Educação), p. 266.

5. A FIDELIDADE DE DEUS

Quão fiel é Deus ao lidar com homens e mulheres? Lamentações 3:22 e 23; 1 Tessalonicenses 5:24; Apocalipse 19:11.

“Esquecerá o Senhor o Seu povo nesta hora probante? Esqueceu Ele o fiel Noé quando juízos visitaram o mundo antediluviano? Esqueceu Ló quando o fogo desceu do Céu para consumir as cidades da planície? Esqueceu José quando rodeado pelos idólatras no Egito? Esqueceu Elias quando o juramento de Jezabel o ameaçou com o destino dos profetas de Baal? Esqueceu Jeremias no escuro e sombrio calabouço da casa do cárcere? Esqueceu os três valorosos na fornalha ardente? Ou Daniel na cova dos leões? Cristo não pode abandonar aqueles que são a menina de Seus olhos, a aquisição de Seu precioso sangue.” — The Spirit of Prophecy, vol. 4, pp. 445 e 446.

O que deve dar-nos confiança na fidelidade de Deus em tanto salvar quanto dirigir nossa vida? Filipenses 1:6; Hebreus 10:23; 2 Tessalonicen-ses 3:3.

“Perdemos muitas bênçãos preciosas por deixar de levar nossas necessidades, cuidados e tristezas ao nosso Salvador. Ele é o maravilhoso Conselheiro. Observa a Sua igreja com intenso interesse, e com o coração cheio de terna simpatia. Pe-netra na profundeza de nossas necessidades. Mas nossos caminhos nem sempre são os Seus caminhos. Ele vê o resultado de cada ação, e nos pede para confiar-mos pacientemente em Sua sabedoria, não nos planos, supostamente sábios, de nossa própria feitura. [...]

Toda oração sincera que se faça vai misturada com a eficácia do sangue de Cristo. Se a resposta demorar, é porque Deus deseja que mostremos uma santa ousadia em pedir a palavra divina empenhada. Fiel é Aquele que prometeu. Ja-mais abandonará uma vida inteiramente rendida a Ele.” — In Heavenly Places (Nos lugares celestiais), p. 74.


Quinta-feira

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Sexta-feira


Sábado


1. Por que é importante ter uma atitude correta como cristão?2. Como devemos nos conduzir em qualquer linha de trabalho que assumamos?3. Qual é o maior testemunho que podemos dar ao mundo?4. O que Deus está buscando hoje no coração de homens e mulheres?5. Como podemos ter certeza de que o Senhor nunca nos deixará na mão?

ANOTAÇÕES


Roanoke é uma cidade americana com população de pouco mais de 300.000 pessoas – incluindo os arredores. Está abrigada pelas montanhas Blue Ridge, no sudoeste da Virgínia. Em 1984, a Conferência Geral dos ASD - Movimento de Reforma transferiu sua sede de Nova Jersey para um pitoresco vale daqui. Em 1995, um modesto e atrativo prédio de escritórios foi construído num lote vizinho. Certamente, podemos declarar com sinceridade: "Até aqui nos ajudou o Senhor." (1 Samuel 7:12).

Agora é o momento de mais uma expansão importante. Os participantes dos cultos no sábado aumentaram, tornando insuficiente o pequeno santuário do local. E visto que temos nos expandido ao redor do globo, há uma intensificada necessidade de representar mais efetivamente1 a obra do Senhor. Como resul-tado, o plano de construção proposto inclui uma capela maior, escritórios de publicação expandidos, para propagar luz nas trevas mundialmente, instalações educacionais para a apresentação de seminários de treinamento e, por fim, uma escola missionária para ensino superior, bem como instalações de saúde simples para trazer bem-estar e conforto ao enfermo, a fim de que o nome do Senhor possa ser glorificado.

Para representar adequadamente nossa obra denominacional2 globalmente, um custo está certamente envolvido. Assim sendo, suas orações e ajuda finan-ceira são grandemente necessárias, a fim de tornar essa expansão uma realidade.

"Os que estão procurando fazer avançar a obra de Deus devem dar o melhor que têm, para que a obra possa ilustrar a perfeição requerida por Deus.

Deus deve ser honrado pelo trabalho que é feito para Ele neste tempo. Sua obra deve avançar com firmeza. Fidelidade e adequação devem aparecer em cada ramo dela. Os imóveis erguidos devem ser correspondentes às providências de Deus e à relação deles com a obra a ser feita em outros lugares.” — The Review and Herald, 24 de junho de 1902.

O projeto é grande, e a hora é agora. Por favor, considere que o Senhor pode estar chamando você a contribuir com este projeto. À semelhança das moedi-nhas da viúva, sua mão estendida e sua doação generosa podem realmente fazer muito pelo ministério mundial por meio dessas instalações expandidas. Agrade-cemos antecipadamente. Que Deus o abençoe!

Seus irmãos do Conselho da Conferência Geral

1Efetivamente: De fato, na realidade, com efeito.2Denominacional: Relativo a denominação; relativo ao nome da igreja.

Sábado, 7 de fevereiro de 2015


Para o Centro Educacional daConferência Geral


“Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” 1 Coríntios 6:18.

“Através de sua integridade [de José], a vida de todo o povo [do Egito Antigo] foi preservada.” — The Acts of the Apostles (Atos dos apóstolos), p. 13.

Estudo adicional: Testemunhos sobre conduta sexual, adultério e divórcio, pp. 81-98 ("O pecado

da licenciosidade").

1. "OLHE QUE NÃO CAIA" (1 CORÍNTIOS 10:12)

Quando as coisas estão correndo tranquilamente, a que devemos estar sempre atentos? 1 Coríntios 10:12; Mateus 26:41.

“Cumpre-nos buscar agora uma experiência profunda e viva nas coisas de Deus. Não temos um momento a perder. Acontecimentos de importância vital estão a ocorrer em redor de nós; estamos no terreno encantado de Satanás. Não durmais, sentinelas de Deus; o adversário está perto, de emboscada, pronto para, a qualquer momento, caso vos torneis negligentes e sonolentos, saltar sobre vós e fazer-vos presa sua.” — The Great Controversy (O grande conflito), p. 601.

Embora Deus estivesse abençoando José abundantemente, o que o diabo estava tentando fazer? Gênesis 39:5-7; 1 Pedro 5:8.

“Nosso grande adversário tem agentes que estão constantemente caçando uma oportunidade de destruir almas, tal qual um leão caça sua presa.” — Colpor-teur Ministry, p. 52.

“O homem é naturalmente inclinado a seguir as sugestões de Satanás, e não pode resistir com êxito [...] a menos que Cristo, o poderoso Vencedor, nele habi-te, guiando-lhe os desejos e dando-lhe resistência. Unicamente Deus é capaz de limitar o poder do maligno. Este anda de um lado para outro na Terra, e anda por

1º de fevereiroAno bíblico: Levítico 1-4

Domingo


A maior prova de José

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ela acima e abaixo. Não está desapercebido nem por um instante, temendo per-der uma oportunidade de destruir pessoas.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 1, p. 341.

2. ARMADILHAS DE SATANÁS

Qual foi o propósito do inimigo ao colocar a armadilha do adultério diante dos olhos de José? Gênesis 39:7; Provérbios 5:1-5; 7:22, 23 e 27.

“Poucas tentações são mais perigosas ou mais fatais a rapazes do que a tenta-ção à sensualidade, e nenhuma, caso a ela se ceda, se provará tão decididamente nociva à alma e ao corpo para o tempo e a eternidade. Todo o seu bem-estar futuro é suspenso por causa da decisão de um momento.” — The SDA Bible Com-mentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

“Um pouco de tempo passado a semear vossos joios1, queridos amigos jo-vens, produzirá uma colheita que vos amargará a vida inteira; uma hora de irre-flexão2, o ceder à tentação uma única vez, poderá dirigir todo o curso de vossa vida na direção errada. Não podeis ter senão uma juventude; tornai-a proveitosa. Havendo uma vez passado pelo caminho, nunca mais podereis volver3 para reti-ficar4 os vossos erros.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 59.

Sob quais circunstâncias uma pessoa está mais propensa5 a cair nos pe-cados da imoralidade? Gênesis 39:11 e 12 (primeira parte); Provérbios 7:13-21.

“Todos os que deliberadamente se apartam dos mandamentos de Deus estão se colocando debaixo do controle de Satanás. Muitos homens brincam com o maligno, pensando que dele se podem escapar à vontade; mas se vão deixando seduzir mais e mais, até que se veem controlados por uma vontade superior à deles. Não se podem livrar de seu misterioso poder. Pecados secretos ou paixões dominantes podem torná-los cativos, e tão desamparados quanto o endemoni-nhado de Cafarnaum.” — The Faith I Live By (A fé pela qual eu vivo), p. 312.

2 de fevereiroAno bíblico: Levítico 5-7

Segunda-feira

1 Joios: Figura de linguagem. O joio é uma planta gramínea, também conhecida como cizânia, e possui anatomia muito semelhante à do trigo, sendo também chamada de “falso trigo”. Somente a maturação dos cachos de trigo genuínos é que evidenciará a diferença.2 Irreflexão: Falta, ausência de reflexão; comportamento que denota precipitação, imprudência.3 Volver: Voltar, retornar.4 Retificar: Corrigir, emendar, refazer.5 Propenso (a): Que demonstra tendência ou inclinação para algo; que demonstra ter intenção, desejo ou decisão de fazer algo.

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“Alguém pode ocultar seu pecado do pai, da mãe, da esposa e de amigos, mas tudo está patente6 diante de Deus, e anotado em Seu livro de registros.” — Testi-monies on Sexual Behavior, Adultery, and Divorce (Testemunhos sobre conduta sexual, adultério e divórcio), p. 89.

Por que devemos evitar estar a sós com o sexo oposto em situações com-prometedoras? 1 Tessalonicenses 5:22.

“Todos os que amam a Jesus e guardam os mandamentos procurarão evitar a própria aparência do mal; não porque sejam constrangidos7 a fazê-lo, mas por-que estão imitando um modelo puro e sentem aversão a tudo que se opõe à lei escrita em seu coração.” — Ibidem, p. 81.

3. O CENTRO DE NOSSOS PENSAMENTOS

Quando José foi confrontado8 com a sedutora tentação da esposa de Potifar, em que seus pensamentos estavam centrados? Gênesis 39:7-9; Colossenses 3:1-3.

“A resposta de José revela o poder do princípio religioso. Ele não trairia a confiança de seu mestre na Terra, e, fossem quais fossem as consequências, seria fiel a seu Mestre no Céu. Sob o examinador olhar de Deus e dos santos anjos, muitos tomam liberdades das quais não desejariam ser culpados na presença de seus semelhantes; mas o primeiro pensamento de José foi em Deus. 'Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?’, disse (Gênesis 39:9).” — Con-flict and Courage, p. 75.

“Quando assaltados pela tentação, não olheis às circunstâncias ou à fraqueza do próprio eu, mas ao poder da Palavra. Pertence-vos toda a sua força. 'Escondi a Tua Palavra no meu coração', diz o salmista, 'para eu não pecar contra Ti.' (Salmos 119:11).” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 123.

O que fez José recuar ante os avanços da mulher? Gênesis 39:9; Hebreus 8:10; Salmos 119:10 e 11. O que acontece quando escondemos as pro-messas de Deus em nosso coração? 2 Pedro 1:4.


Terça-feira

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6 Patente: Que não deixa dúvida; claro, evidente, manifesto.7 Constrangido: Que tem de agir contra a sua vontade; obrigado, forçado; pouco à vontade; con-trafeito, incomodado, aborrecido.8 Confrontado: Posto ou colocado diante de alguma coisa ou alguém.

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“O temor de Deus, unido ao amor por aquilo que é precioso, puro e enobre-cedor, guardá-lo-á de ações desonestas. [...]

Que lição para todos os jovens temos na história de José! A integridade moral foi aqui preservada sob as mais fortes tentações. Quão feroz e sedutor foi o ata-que contra a sua virtude! Vindo daquela procedência e daquela forma, era o que mais se prestaria a corromper uma mente jovem. José foi salvo por seus princí-pios religiosos, que o levaram a resistir firme e prontamente ao estratagema9 de Satanás.” — Christ Triumphant, p. 97 (Cristo triunfante, p. 96).

“Seremos tentados de várias maneiras; mas quando somos tentados, precisa-mos recordar que foram tomadas providências mediante as quais podemos ven-cer. [...] Aqueles que verdadeiramente creem em Cristo são feitos participantes da natureza divina e têm o poder do qual se podem apropriar sob cada tentação. Não cairão sob a tentação nem serão abandonados à derrota. Nos tempos de prova, reivindicarão as promessas e, por meio delas, escaparão das corrupções que pela concupiscência há no mundo.” — Ibidem, p. 197 (196).

“Ensinem-se os jovens a fazer estudo minucioso da Palavra de Deus. Rece-bida na alma, ela se mostrará uma poderosa barreira contra a tentação.” — Cou-nsels to Parents, Teachers, and Students (Conselhos aos pais, professores e estu-dantes), pp. 121 e 122.

4. FUGINDO DA TENTAÇÃO

Qual é o único modo de enfrentar qualquer tentação sexual? Gênesis 39:12; 1 Coríntios 6:18.

“José calmamente lança um olhar ao Céu buscando ajuda, deixa escapar sua larga veste externa, que fica na mão de sua tentadora; e enquanto os olhos dele estão brilhando com firme decisão em lugar de paixão não santificada, ele ex-clama: 'Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?’ (Gênesis 39:9). A vitória está ganha; ele foge da feiticeira; está salvo.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

“Não vos detenhais por um momento para arrazoar10. Satanás se regozijaria11 ao ver-vos vencidos pela tentação. Não pareis para discutir o caso com vossa consciência enfraquecida. Desviai-vos do primeiro passo da transgressão.” — Counsels on Health (Conselhos sobre saúde), p. 587.

4 de fevereiroAno bíblico: Levítico 11 e 12

Quarta-feira

9 Estratagema: Manobra, plano empregado geralmente em guerras para enganar, confundir o ini-migo. Plano, esquema previamente estudado e posto em prática para atingir determinado objetivo.10 Arrazoar: Argumentar.11 Regozijaria: Alegraria.

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Numa época em que o demônio está tentando destruir a pureza e a ino-cência de crianças e jovens promovendo a licenciosidade12, o que pode-mos aprender de José? 2 Timóteo 2:22; 1 Timóteo 4:12.

“Para que protejam seus filhos das influências corruptoras, os pais devem instruí-los nos princípios da pureza. As crianças que formam hábitos de obedi-ência e domínio próprio no lar terão pouca dificuldade na vida escolar, e esca-parão de muitas tentações que assediam os jovens. Os pais devem ensinar seus filhos a serem fiéis a Deus sob todas as circunstâncias e em todos os lugares. Cer-quem-nos de influências que tendam a fortalecer o caráter.” — Child Guidance (Orientação da criança), p. 113.

Que medidas práticas podemos tomar para evitar cair no caminho da tentação? Romanos 13:14; Salmos 101:3.

“Os que não querem cair presa dos enganos de Satanás devem guardar bem as vias de acesso à alma; devem-se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto su-gira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore ao acaso em cada assunto que o inimigo das almas possa sugerir. O coração deve ser fiel-mente guardado, pois, de outra maneira, os males externos despertarão os inter-nos, e a alma vagará em trevas.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 403.

5. O CÉU ESTÁ OBSERVANDO

Quem estava observando José quando ele enfrentou a maior tentação de sua vida? Gênesis 39:2; Provérbios 5:20 e 21; 1 Coríntios 4:9.

“Prova de fogo testaria ainda mais severamente a fé e a integridade de José. A moralidade dos egípcios era bem baixa. A esposa de seu mestre era uma mulher licenciosa; e agora é apresentada perante o jovem expatriado13 uma tentação para desviá-lo do caminho reto, para fazê-lo transgredir a lei de Deus. Seu bem-estar futuro depende da decisão do momento. Irá Satanás triunfar? Irão os princípios tomar conta do coração de José? Terá ele o temor de Deus diante de si? Será leal e fiel à lei divina? Anjos estavam observando atentamente e com intenso interesse esse servo de Deus.” — The Signs of the Times, 8 de janeiro de 1880.


Quinta-feira

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12 Licenciosidade: Qualidade de quem é licencioso; que abusa da liberdade; desregrado, indiscipli-nado, que agride a decência. Que desconsidera as proibições sexuais.13Expatriado: Exilado, que foi expulso ou forçado a sair de sua terra natal ou pátria.



Sexta-feira


Sábado

Embora olhos humanos possam não ver o que fazemos, e embora possa-mos esconder nossos pecados privados de olhos humanos, que realidade devemos sempre ter em mente? Hebreus 4:13; Eclesiastes 12:14.

“Se acalentássemos uma impressão habitual de que Deus vê e ouve tudo que fazemos e dizemos, e conserva um registro fiel de nossas palavras e ações, e de que devemos deparar14 com tudo isso, teríamos receio de pecar. Lembrem-se os jovens sempre de que, onde quer que estejam e o que quer que façam, acham-se na presença de Deus. Parte alguma de nossa conduta escapa à observação. Não podemos ocultar nossos caminhos ao Altíssimo. As leis humanas, embora algu-mas vezes severas, são muitas vezes transgredidas sem que isso seja descoberto; portanto, impunemente. Não é assim, porém, com a lei de Deus. A mais escura meia-noite não é uma cobertura para o culpado. Ele pode achar que está só, mas para cada ação há uma testemunha invisível. Os próprios motivos de seu coração estão patentes à inspeção divina.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 217 e 218.


1. Por que o cristão deve sempre estar vigilante?2. Como um único pecado pode mudar a direção de nossa vida?3. Como podemos melhor nos preparar para enfrentar a tentação?4. Que passos podemos dar para evitar cair no pecado da licenciosidade?5. Quando estamos sós, longe de seres humanos, e somos tentados a pecar, o que devemos sempre lembrar?

14 Deparar com: Encontrar, defrontar de maneira súbita e inesperada com.

B


“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na pala-vra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza.” 1 Timóteo 4:12.

“Que lição para todos os jovens temos na história de José! A integridade mo-ral foi aqui preservada sob as mais fortes tentações.” — Christ Triumphant, p. 97 (Cristo triunfante, p. 96).

Estudo adicional: Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 390-411 ("Sensualidade nos jovens").

1. DEUS CHAMA JOSÉS HOJE

Deus está hoje chamando jovens como José para serem o quê? Gênesis 39:9; 1 Timóteo 4:12; Provérbios 31:10-12.

“Não procureis saber quão perto podeis andar à beira do precipício e todavia estar seguros. Evitai a primeira aproximação ao perigo. Não se pode brincar com os interesses da alma. Vosso capital1 é vosso caráter. Cuide dele como faríeis a um áureo tesouro. A pureza moral, o respeito próprio, o forte poder de resistência, têm de ser nutridos firme e constantemente. Não deve haver um único afasta-mento da discrição; um ato de familiaridade, uma imprudência, podem pôr em perigo a alma, abrindo a porta da tentação, e torna-se enfraquecido o poder de resistência.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 404.

Que dano é causado quando pecados sexuais são praticados? Provérbios 6:27-33.


Domingo


Pureza numa época de dissolução

1 Capital: Sentido figurado – todo bem econômico aplicável à produção; toda riqueza capaz de produzir renda. Termo aplicado neste caso ao caráter, comparando-o ao acúmulo de bens econô-micos.

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Segunda-feira

“Poucas tentações são tão perigosas e fatais para os jovens como a sensuali-dade. E nenhuma outra se provará tão claramente destrutiva para a alma e para o corpo de quem a ela se render, no presente e na eternidade.” — Letters to Young Lovers (Cartas a jovens namorados), p. 69.

“Davi foi um homem que se arrependeu, mas, a despeito2 de haver confes-sado o seu pecado e de odiá-lo, não era capaz de esquecê-lo.” — Testimonies on Sexual Behavior, Adultery, and Divorce (Testemunhos sobre conduta sexual, adultério e divórcio), p. 89.

2. CASAMENTO SOB ATAQUE

Qual é o único relacionamento físico íntimo que Deus considera virtuo-so e puro? Gênesis 2:21-25; Hebreus 13:4.

“Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação [marital], o casamento é uma bênção; preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, inte-lectual e moral.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 26.

O que acontece quando a instituição matrimonial, segundo instruções dadas por Deus, não é mais reconhecida pela sociedade como padrão de moralidade sexual? Isaías 5:20; Romanos 1:26-32; João 3:19 e 20.

“Por toda parte se veem destroços humanos, altares domésticos quebrados, lares despedaçados. Há um estranho abandono dos princípios, um rebaixamento das normas de moralidade, e rapidamente a Terra está se convertendo em uma Sodoma. As práticas sodomitas que acarretaram os juízos de Deus sobre o mun-do, que o levaram a ser submergido no dilúvio e que a Sodoma fizeram sobre-vir a destruição pelo fogo rapidamente estão aumentando. Aproximamo-nos do fim. Deus tem por longo tempo suportado a perversidade do ser humano, mas nem por isso seu castigo é menos certo. Que todos os que professam ser a luz do mundo se apartem de toda iniquidade.” — Testimonies on Sexual Behavior, Adultery, and Divorce (Testemunhos sobre conduta sexual, adultério e divórcio), pp. 120 e 121.

O que acontece quando a igreja de Deus permite que a imoralidade se-xual exista dentro de seus limites? Efésios 5:11 e 12; Romanos 2:21-24; Judas 5-7.

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C

2 A despeito: Apesar de; embora tenha; não obstante.


“Intimidade licenciosa, ilícita, e práticas não santificadas estão aparecendo em grande escala em nosso meio; e pastores que lidam com as coisas sagradas são culpados de pecado neste aspecto. Estão a cobiçar a esposa de seu próximo, quebrando assim o sétimo mandamento. Estamos sob risco de nos tornarmos uma irmã da decaída Babilônia, permitindo que nossas igrejas se corrompam e se encham de ‘toda espécie de espirito imundo’, e se tornem ‘esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável’ (Apocalipse 18:2). Poderemos nós ser limpos a menos que empreendamos decididas ações para sanar3 o mal existente?” — Ibidem, p. 188.

3. PECADOS VISUAIS EM ALTA

Com o fácil acesso à internet por meio de computadores pessoais e ou-tros dispositivos eletrônicos portáteis (smartphones, tablets), que peca-dos contra a pureza estão aumentando? Mateus 5:27 e 28; 1 João 2:16.

“As provocantes histórias de amor e as imagens impuras exercem uma in-fluência corruptora. [...] Esta é uma época em que a corrupção prolifera4 por toda parte. A concupiscência5 dos olhos e as paixões corruptas são despertadas pela contemplação e pela leitura. O coração é corrompido pela imaginação. O espírito se compraz6 em contemplar cenas que despertam as mais baixas e vis paixões. Essas desprezíveis imagens, vistas através de uma imaginação detur-pada, corrompem a moral e preparam as criaturas iludidas e imprudentes para darem rédeas soltas às paixões pecaminosas.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, p. 410.

O que pode ser feito para proteger a nós mesmos e a nossos filhos de tais estratégias do diabo? Lucas 11:34 e 35; Salmos 101:3; Jó 31:1.

“Se os pais desejam que os filhos sejam puros, devem rodeá-los de compa-nhias puras, que Deus possa aprovar.

Com que cuidado devem os pais proteger os filhos de hábitos descuidados, frouxos, corruptores! Pais e mães, reconheceis a importância da responsabili-dade que sobre vós repousa? Permitis que vossos filhos andem em companhia de outras crianças sem estardes presentes para saber que espécie de educação estão recebendo? Não os deixeis sozinhos com outras crianças. Dai-lhes o vosso


Terça-feira

3 Sanar: Curar, sarar, desfazer, reparar (erro, engano).4 Prolifera: Multiplica, propaga, espalha.5 Concupiscência: Cobiça de bens materiais; desejo ardente por prazeres sexuais e proibidos pela sociedade.6 Compraz: Do verbo comprazer: Abandonar-se a uma autossatisfação; deleitar-se.

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cuidado especial. Sabei, cada noite, onde estão e o que estão fazendo. São puros em todos os seus hábitos? Foram por nós instruídos nos princípios de pureza moral?” — Child Guidance (Orientação da criança), p. 114.

Com a grande imoralidade presente ao nosso redor, onde devem estar nossa mente e nossas afeições? Filipenses 4:8; 2 Pedro 1:4; Colossenses 3:1 e 2.

“Se na tenra infância a mente dos filhos se encher de imagens agradáveis de verdade, pureza e bondade, formar-se-á um gosto pelo que é puro e elevado, e sua imaginação não se tornará facilmente corrompida ou poluída.” — Ibidem, p. 116.

“A recreação ao ar livre e a contemplação das obras de Deus na natureza serão do mais elevado benefício.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 4, p. 653.

“Devem os pais e tutores7 manter eles mesmos pureza de coração e vida, se qui-serem que os filhos sejam puros.” — Child Guidance (Orientação da criança), p. 27.

4. FIRMES PELO QUE É DE DEUS

Por que é mais importante ficar firme em defesa da pureza agora do que já se ficou em qualquer outro tempo? 2 Timóteo 3:13; 1 Coríntios 6:9-11.

“A imoralidade alastra-se por toda parte. A licenciosidade é o pecado especial desta época. Jamais ergueu o vício a cabeça disforme8 com tal ousadia como o faz agora. O povo parece estar entorpecido, e os amantes da virtude e da verdadeira piedade acham-se quase desanimados pela ousadia, força e predominância des-ses males. A abundante iniquidade não se limita apenas aos incrédulos e zom-badores. Quem dera que assim fosse, mas não é! Muitos homens e mulheres que professam a religião de Cristo são culpados. Mesmo alguns que professam estar esperando Seu aparecimento não estão mais preparados para esse acontecimen-to do que o próprio Satanás. Não se estão purificando de toda poluição.” — The Adventist Home (O lar adventista), p. 328.

Que tipo de mente possuirão os homens e mulheres cristãos com eleva-dos princípios? O que isso os habilitará a fazer? 2 Timóteo 1:7; Efésios 4:13 e 14; Tiago 1:6-8.

“A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não com-prem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e ho-

11 de fevereiroAno bíblico: Números 1-3

Quarta-feira

7 Tutor: Aquele que ampara, protege, defende; guardião; que tem encargo jurídico de cuidar de, representar na vida civil e administrar os bens de menor, incapaz ou pessoa desaparecida.8 Disforme: Feio, grotesco, deformado.

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nestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.” — Education (Educação), p. 57.

Como podemos ter a mente governada pelos princípios e pela verdade, em vez de por "diplomacia" e inclinação? Filipenses 2:5; Salmos 40:8; Mateus 4:4.

“Aqueles que nunca aprenderam de Deus qual é seu dever e não se familiari-zaram com Seus propósitos com respeito a eles próprios não estarão seguros em tempo de severo conflito com os poderes das trevas. São abalados pelas aparên-cias externas e do momento. [...]

No coração renovado haverá firme determinação de obedecer à vontade di-vina, porque há amor pelo que é justo, bom e santo. Não haverá hesitação, con-cessões ao gosto ou avaliação de conveniências, ou mesmo uma conduta baseada no comportamento de outros. Cada um deve viver por si mesmo.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, pp. 487 e 488.

5. UM PRINCÍPIO IMUTÁVEL

O que aconteceu quando José escolheu ficar firme ao lado de Deus? Gê-nesis 39:12-20. Por que isso não deveria nos surpreender? 2 Timóteo 3:12.

“A fiel integridade de José o levou à perda da reputação e da liberdade. Essa é a prova mais severa a que os virtuosos e tementes a Deus estão sujeitos: a de que o vício parece prosperar, enquanto a virtude é pisoteada no pó. A sedutora vivia em prosperidade, como modelo de honra e decoro, enquanto José, fiel aos princípios, estava sob a degradante acusação de um crime dos mais repulsivos.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

Quão firmemente devemos estar preparados para defender a pureza da instituição matrimonial? Mateus 14:3-10.

“Desde a criação, o casamento foi constituído por Deus como uma ordenan-ça divina. [...] Portanto, que a divina instituição do casamento esteja diante de você em posição tão firme quanto o sábado do quarto mandamento.” — Testi-monies on Sexual Behavior, Adultery, and Divorce (Testemunhos sobre conduta sexual, adultério e divórcio), p. 159.

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Quinta-feira

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“Que necessidade tinha ele [João Batista] de provocar a ira de Herodias di-zendo a Herodes que não lhe era lícito possuir a mulher de seu irmão? O pre-cursor9 de Cristo perdeu a vida por falar claramente. Por que não podia ele ter prosseguido sem incorrer10 no desprazer dos que estavam vivendo em pecado?

Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia11 tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja?” — Prophets and Kings (Profetas e reis), p. 141.


1. Por que a violação do sétimo mandamento é tão perigosa para a alma?2. Como a sociedade atual está cumprindo rapidamente as profecias relativas ao retorno de Cristo?3. Como a tecnologia pode se tornar uma arma mortal nas mãos do usuário?4. Qual é a maior necessidade do mundo hoje?5. Estaria você disposto a abrir mão de sua vida em defesa das instituições divi-nas?

13 de fevereiroAno bíblico: Números 7 e 8

Sexta-feira


Sábado

9 Precursor: Que ou o que abre caminho, vindo à frente; batedor. Que ou quem anuncia um acon-tecimento vindouro.10 Incorrer: Cair.11 Astúcia: Esperteza, malícia, treta, artimanha.


“Meus irmãos, tende grande gozo quando cairdes em várias tentações, sa-bendo que a prova da vossa fé produz a paciência.” Tiago 1:2 e 3.

“Poucos há que se compenetram da influência das pequenas coisas da vida sobre o desenvolvimento do caráter. Nada com que temos de tratar é realmente pequeno. As circunstâncias variadas com que deparamos dia após dia são desti-nadas a provar nossa fidelidade e habilitar-nos a maiores encargos.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 222 e 223.

Estudo adicional: Atos dos apóstolos, pp. 557-567 ("Tranformado pela graça").

1. AS PROVAS DO CRISTÃO

Por que foi permitido que José enfrentasse ainda outra prova em sua vida? Gênesis 39:20; Salmos 105:17 e 18; 1 Pedro 4:14-16.

“As qualidades com que José se conduziu com relação às cenas da sombria prisão foi o que o alçou1 finalmente a prosperidade e honra. Deus designou que ele deveria obter experiência por meio de tentações, adversidades e sofrimento, a fim de prepará-lo para ocupar uma posição elevada.” — The SDA Bible Com-mentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

Que promessas podemos guardar na memória ao passarmos por uma prova? Gênesis 39:21; 1 Coríntios 10:13; Filipenses 4:19.

“Deus manteve a salvo a reputação2 de José, que havia sido manchada por


Domingo


O desenvolvimento do caráter cristão

1 Alçou: Do verbo alçar: Erguer, levantar; tornar-se mais forte, mais intenso.2 Reputação: Renome, estima, fama; conceito de que alguém desfruta num grupo ou comunidade humana.

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uma perversa acusadora, e, mais tarde, no Seu próprio – e bom – tempo, fez com que essa reputação brilhasse.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 145.

“Com cada tentação, temos a promessa de Deus de que haverá um meio de escape. Por que, então, tantos são vencidos? É porque não põem a confiança em Deus.” — Christian Temperance and Bible Hygiene, p. 22.

2. CONTENTAMENTO TOTAL

Como a fé de José não se abalou por essa severa e injusta acusação? Gê-nesis 39:22 e 23.

“A princípio, José foi tratado com grande severidade pelos seus carcereiros. Diz o salmista, falando de José: 'Cujos pés apertaram com grilhões e a quem pu-seram em ferros; até o tempo em que chegou a Sua Palavra; a palavra do Senhor o provou.' (Salmos 105:18 e 19). Mas o verdadeiro caráter de José resplandece, mesmo nas trevas da masmorra. Ele reteve com firmeza sua fé e paciência; seus anos de serviço fiel foram pagos da maneira mais cruel; todavia, isso não o tor-nou rabugento ou desconfiado. Tinha a paz que vem de uma inocência conscien-te, e confiava seu caso a Deus.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 218.

Quando tentados a questionar a Deus por causa da severidade de uma injustiça, de quem devemos nos lembrar? Isaías 53:7; 1 Pedro 2:21-23.

“Está sendo tentado? O Irmão mais velho dará libertação. Está fraco? Ele fortalecerá. Não tem conhecimento? Ele esclarecerá. Ele 'sara os quebrantados de coração e liga-lhes as feridas’ (Salmos 147:3). Sejam quais forem suas preo-cupações e provas, apresente seu caso perante o Senhor. Seu espírito receberá força para resistir. O caminho será aberto para que você se livre de embaraços e dificuldades. Quanto mais fraco e desamparado você reconhecer que é, mais forte se tornará na força dEle.” — The Signs of the Times, 15 de janeiro de 1902.

O que demonstra que Potifar não acreditou plenamente na acusação da esposa? Gênesis 39:20; Provérbios 6:34.

“Se Potifar tivesse acreditado inteiramente nas acusações da esposa, José teria perdido a vida. Mas a conduta anterior do servo, seu recato e firme integridade, eram prova convincente de sua inocência. Entretanto, para salvar a reputação da casa de seu mestre, José foi sacrificado, enquanto a depravada esposa era exaltada na estima dos amigos como modelo de virtude.” — Ibidem, 8 de janeiro de 1880.


Segunda-feira

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Terça-feira

3. O TESTE DO CARÁTER

O que a atitude de José na prisão revelou? Filipenses 2:4.

“[José] Foi condenado como criminoso a uma sombria prisão; todavia, não se tornou mal-humorado ou olhou para os aspectos desencorajantes de seu caso. Manteve sua paciência, esperança e fé. Não fechou o coração à humanidade sofredora, não voltou a atenção para si mesmo, mas participou dos problemas de seus companheiros prisioneiros, dando-lhes sua gentil simpatia. Encontrou trabalho a fazer, mesmo na prisão. Era verdadeiramente um servo de servos. Deus o estava moldando, na escola da aflição, para maior utilidade. Ele estava aprendendo a governar-se. De uma posição de honra e confiança, ele havia sido repentinamente rebaixado para uma de aparente degradação; mas a integridade, a inocência e a virtude nunca se podem degradar. A vontade de Deus havia sido o motivo que o governava na prosperidade, e ele demonstra a mesma alta con-sideração por essa vontade agora que está cerrado dentro dos muros da prisão. Levava sua religião consigo aonde quer que fosse, e em qualquer situação em que fosse colocado.” — The Signs of the Times, 8 de janeiro de 1880.

Na prisão, que qualidades Deus estava tentando inspirar em José? Gêne-sis 40:1-4; 41:33, 38 e 39; Provérbios 1:1-5; 14:35.

“[José] Não ficava a acalentar as ofensas que recebera, mas esquecia-se de suas tristezas procurando aliviar as de outrem. Achou uma obra a fazer, mesmo na prisão. Deus o estava preparando na escola da aflição para maior utilidade, e ele não recusou a necessária disciplina. Testemunhando na prisão os resultados da opressão e da tirania, e os efeitos do crime, aprendeu lições de justiça, sim-patia e misericórdia, que o prepararam para exercer o poder com sabedoria e compaixão.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 218.

“A formação de um caráter nobre é obra de uma vida inteira, e deve ser o resultado de um esforço diligente e perseverante. Deus dá as oportunidades; o êxito depende do aproveitamento delas.” — Ibidem, p. 223.

“Tornamo-nos vencedores ajudando outros a vencer. Vencemos pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra de nosso testemunho. A guarda dos mandamentos de Deus produzirá em nós um espírito obediente, e o serviço que é fruto de tal espí-rito, Deus pode aceitar. [...] Quantos em nossas igrejas buscarão dar um exemplo tal que reflita a Luz do mundo à humanidade?” — The Review and Herald, 25 de fevereiro de 1909.

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Quarta-feira4. OUTRO PASSO NO PLANO DE DEUS

Pela providência de Deus, como José pôde ser útil ao copeiro e ao pa-deiro do Faraó? Gênesis 40:5-8 (primeira parte). Em quem José pôs sua confiança quando ofereceu a interpretação? Gênesis 40:8 (última parte); Tiago 1:5.

“'Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá libe-ralmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.' (Tiago 1:5). Essa promessa é de maior valor do que ouro e prata. Se com coração humilde buscarem a orien-tação divina em qualquer dificuldade ou embaraço que tiverem, Sua palavra lhes é garantia de que lhes será dada resposta misericordiosa. E Sua palavra não pode falhar.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, p. 427.

Qual foi o sonho do copeiro-mor, e como José o interpretou? Gênesis 40:9-13.

“O copeiro então relatou a José seu sonho, o qual ele interpretou: o copeiro seria restaurado ao favor do rei, e entregaria a taça de Faraó nas mãos do sobera-no, como havia feito antes. O copeiro ficou satisfeito com a interpretação, e sua mente ficou imediatamente aliviada.

José disse ao copeiro-mor que, em três dias, ele não seria mais um prisionei-ro. Este sentiu-se grato a José por causa do interesse manifestado para com ele, pelo gentil tratamento que recebeu das suas mãos e, acima de tudo, por tê-lo auxiliado quando em grande angústia, interpretando-lhe o sonho.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 147.

O padeiro estava ansioso para descobrir o significado de seu sonho. Mas qual era ele? Gênesis 40:16-19. Quão precisas eram as interpretações de José? Gênesis 40:20-22.

“‘Vendo, então, o padeiro-mor que tinha interpretado bem’ (Gênesis 40:16), tomou coragem e contou seu sonho. Assim que o relatou, José pareceu triste. Compreendera-lhe o terrível significado. José possuía um coração de terna sim-patia; mas seu senso do dever o levou a dar a verdadeira, conquanto triste, inter-pretação do sonho do padeiro-mor. Disse-lhe que os três cestos sobre a cabeça dele significavam três dias. E que, como no sonho os pássaros comiam as igua-rias do cesto mais alto, assim lhe comeriam a carne pendurada numa árvore.” — Ibidem, pp. 147 e 148.

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5. APRENDENDO LIÇÕES DE CONFIANÇA

Depois de dar a interpretação do sonho do copeiro, o que José pediu a ele, e por quê? Gênesis 40:14 e 15. Como o copeiro pagou o favor que José lhe fez? Gênesis 40:23.

“O copeiro era culpado do pecado de ingratidão. Depois de ter obtido alívio para a ansiedade pela animadora interpretação de José, pensou que deveria, se levado novamente ao favor do rei, certamente se lembrar do cativo José, e falar em favor dele ao rei. Viu a interpretação do sonho cumprir-se com exatidão, mas, em sua prosperidade, esqueceu José em sua aflição e seu confinamento3. A ingratidão é considerada pelo Senhor como estando entre os pecados que Ele mais aborrece. E embora seja abominado por Deus e pelo homem, ocorre ainda diariamente.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 148.

Que lição importante Deus desejava que José aprendesse na prisão? Jere-mias 17:5; Isaías 49:14-16. Por quê? 1 Coríntios 1:31.

“Durante mais dois anos, José ficou como prisioneiro. A esperança que se lhe acendera no coração gradualmente morreu; e a todas as outras provações acrescentou-se o doloroso espinho da ingratidão.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 219.

“A fé é a confiança em Deus, ou seja, a crença de que Ele nos ama e conhece perfeitamente o que é para o nosso bem. Assim ela nos leva a escolher o Seu caminho em vez de o nosso próprio. Em lugar da nossa ignorância, ela aceita a sabedoria dEle; em lugar de nossa fraqueza, aceita a força dEle; em lugar de nossa pecaminosidade, a justiça dEle. Nossa vida e nós mesmos já somos Seus; a fé reconhece essa posse e aceita as bênçãos dela. Verdade, correção e pureza têm sido designadas como segredos do êxito da vida. É a fé que nos põe na posse desses princípios.” — Education (Educação), p. 253.


1. Que meios Deus usa para desenvolver o caráter?2. Por que podemos olhar para Ele ao enfrentarmos provas?3. Como devemos agir quando passamos por provações e dificuldades?4. Como verdadeiramente recebemos sabedoria?5. O que devemos lembrar quando somos desapontados pela negligência humana?


Quinta-feira


Sexta-feira


Sábado

3 Confinamento: Isolamento carcerário ou prisional; estar cercado de confins ou limites.

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“Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará.” Tiago 4:10.

“Do calabouço, José foi alçado1 a governador sobre toda a terra do Egito. [...] A mesma fidelidade que manifestou para com Deus quando estava na cela de prisioneiro, manifestou no palácio dos Faraós. [...] A atenção fiel ao dever em todos os postos, desde o mais humilde até o mais elevado, estivera educando toda faculdade para o seu mais elevado serviço.” — Patriarchs and Prophets (Pa-triarcas e profetas), p. 222.

Estudo adicional:The Signs of the Times, 15 de janeiro de 1880.

1. O SONHO DO FARAÓ

Depois de deixar José esperando por dois anos desde que o copeiro foi solto, que sonho Deus deu a Faraó? Gênesis 41:1-7.

“O rei do Egito teve em uma noite dois sonhos, que indicavam aparentemen-te o mesmo acontecimento e pareciam prefigurar alguma grande calamidade. Não podia determinar a significação; no entanto, continuavam a lhe perturbar o espírito. Os magos e sábios de seu reino não puderam dar a interpretação.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 219.

Como Deus estava tentando revelar-Se a Faraó, como fez mais tarde a Nabucodonosor? Gênesis 41:8; Daniel 2:1-11 e 29.

“Faraó chamou os magos do Egito e os sábios. O rei pensou que eles logo o ajudariam a compreender os sonhos, pois tinham a reputação de resolver dificul-


Domingo


Da masmorra aopalácio

1 Alçado: Elevado, erguido.

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Segunda-feira

dades. O soberano relatou-lhes os sonhos, mas ficou grandemente desapontado ao descobrir que, com toda a magia e sabedoria alardeadas2, não os podiam ex-plicar.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 149.

2. A INTERPRETAÇÃO

Como o "apuro" do Faraó fez o copeiro lembrar-se de José? Gênesis 41:9-13.

“A perplexidade e a angústia do rei aumentavam, e o terror espalhou-se por seu palácio. A agitação geral evocou3 à mente do copeiro-mor as circunstâncias de seu próprio sonho; com isso, veio a lembrança de José, e uma compunção4

de remorso pelo seu esquecimento e ingratidão. Ele informou de pronto ao rei como o seu sonho e o do padeiro-mor haviam sido interpretados por um cativo hebreu, e como se haviam cumprido as predições.

Foi humilhante para Faraó volver dos mágicos e sábios de seu reino para con-sultar um estrangeiro e escravo; mas estava pronto a aceitar o mais humilde ser-viço caso seu espírito perturbado pudesse encontrar alívio. Mandaram chamar imediatamente a José; tirou suas roupas de prisioneiro, barbeou-se, pois os pelos cresceram muito durante o tempo de opróbrio e reclusão. Foi então conduzido à presença do rei.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 219 e 220.

O que devemos aprender da prática de José de partilhar seu conheci-mento de Deus com outros? Gênesis 41:14-16; 1 Pedro 3:15.

“A resposta de José ao rei mostra a forte fé e a humilde confiança em Deus que possuía. Modestamente, renuncia toda honra de possuir em si mesmo sabedoria superior para interpretar. Diz ao rei que o conhecimento que tem não é maior do que o daqueles a quem ele havia consultado. 'Isso não está em mim’ (Gênesis 41:16). Só Deus pode explicar esses mistérios.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 150.

“José levou a Deus consigo para o Egito, e isso se tornou patente5 pela sua atitude animadora em meio da aflição. […]

A religião de José manteve-lhe o temperamento agradável, e calorosa e for-te sua simpatia para com a humanidade, não obstante todas as suas provações. Pessoas há que, caso julgam que não são tratadas com justiça, tornam-se azedas, sem generosidade, duras e descorteses em palavras e comportamento. Sucum-bem desfalecidas, cheias de ódio, aborrecendo os outros. Mas José era cristão.” — Sons and Daughters of God (Filhos e filhas de Deus), p. 320.2 Alardeada: De alardear: Exibir ou anunciar com glórias e ostentação (exibição de luxo).3 Evocou: Do verbo evocar: Lembrar.4 Compunção: Sentimento de pesar, de arrependimento por haver cometido má ação; compungi-mento, pungimento.5 Patente: Claro, evidente, manifesto.

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Que profecia Deus estava revelando ao Faraó por meio da interpretação de José, e por quê? Gênesis 41:25-32; 2 Pedro 1:19.

3. EXALTADO POR DEUS

Que conselho José deu a Faraó depois de interpretar os sonhos, e o que podemos aprender da experiência de José? Gênesis 41:33-37; Tiago 4:10.

“O rei creu em tudo o que José disse. Creu que Deus estava com ele, e foi impressionado pelo fato de ser José o homem mais adequado para ser coloca-do como autoridade, à frente das questões de Estado. Não o desprezou por ser um escravo hebreu. Viu que possuía uma moral excelente. 'E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?’ (Gênesis 41:38).” — Spiritual Gifts, vol. 3, pp. 151 e 152.

“Aquele que recebe a Cristo por fé viva tem vivificante ligação com Deus e é um vaso de honra. Leva consigo a atmosfera do Céu, que é a graça de Deus, um tesouro que o mundo não pode comprar.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1097.

Como todas essas provas e dificuldades transformaram José, e como o Faraó reconheceu isso? Gênesis 41:38-45; Atos 4:13.

“Em todo o reino, José foi o único homem dotado de sabedoria para indicar o perigo que ameaçava o país e o preparo necessário para enfrentá-lo; e o rei estava convencido de que ele era o mais bem qualificado para executar os planos que propusera. Era evidente que um poder divino estava com ele, e que ninguém havia entre os ministros de Estado do rei tão habilitado para dirigir os negócios da nação em tal momento crítico. O fato de ser ele hebreu e escravo era de pouca importância quando ponderado em confronto com sua sabedoria evidente e são juízo. 'Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?', disse o rei aos conselheiros (Gênesis 41:38).

[…] o caráter de José resistiu de modo semelhante à prova da adversidade e à da prosperidade. A mesma fidelidade que manifestou para com Deus quando estava na cela de prisioneiro, manifestou no palácio dos Faraós. Ele era ainda um estrangeiro em uma terra gentílica6, separado de seus parentes, adoradores de Deus; mas cria completamente que a mão divina lhe havia dirigido os passos, e,


Terça-feira

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6 Gentílica: Pertencente aos gentios — os que professam o paganismo, idólatras. Entre os hebreus, que ou aquele que é estrangeiro ou não professa a religião judaica.


com uma constante confiança em Deus, desempenhava fielmente os deveres de seu cargo. Por meio de José, a atenção do rei e dos grandes homens do Egito foi dirigida ao verdadeiro Deus; e, embora se apegassem à idolatria, aprenderam a respeitar os princípios revelados na vida e no caráter do adorador de Jeová.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 221 e 222.

4. ABENÇOADO PELO SENHOR

Por quantos anos de provas José passou antes de encontrar a verdadeira liberdade novamente? Gênesis 37:2; 41:46. Por que demorou tanto? Sal-mos 27:14; 34:8.

“[...] como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de Deus não conhecem adiantamento nem tardança7.” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 32.

“O Senhor permite que aqueles a quem ama sejam submetidos a provas, a fim de poderem aprender preciosas lições de confiança e fé. Se as provas forem recebidas corretamente, irão se mostrar do mais alto valor para nós em nossa experiência religiosa. Ao nos levarem elas a pôr nossa confiança em Deus mais firmemente, nos tornamos mais bem familiarizados com o caráter dEle.” — The Signs of the Times, 10 de março de 1881.

“Há uma evidência que está ao alcance de todos – tanto do mais culto quanto do mais iletrado –, e essa é a da experiência. Deus nos convida a verificar por nós mesmos a veracidade8 de Sua Palavra, a fidelidade de Suas promessas. Ele nos convida: 'Provai e vede que o Senhor é bom.' (Salmos 34:8). Em lugar de confiar nas palavras de outros, devemos experimentar por nós mesmos. [...] E à medida que nos aproximamos mais de Jesus e nos regozijamos na plenitude de Seu amor, nossas dúvidas e obscuridades9 hão de desaparecer ante a luz de Sua presença.” — The Faith I Live By (A fé pela qual eu vivo), p. 16.

O que demonstra que José verdadeiramente acreditou que o sonho de Faraó era uma profecia para o futuro? Gênesis 41:46-49; Tiago 2:17-22. Como Deus abençoou essa fé? Gênesis 41:53-57.

“Embora José figurasse como exaltado governador sobre toda aquela terra, ele não se esqueceu de Deus. Sabia que era estrangeiro em terras estranhas, se-parado do pai e dos irmãos, o que com frequência lhe causava tristeza; mas cria firmemente que a mão de Deus havia governado seu rumo, para colocá-lo em uma posição importante. E, dependendo de Deus continuamente, ele cumpria

25 de fevereiroAno bíblico: Deuteronômio 1-3

Quarta-feira

7 Tardança: Atraso.8 Veracidade: Veridicidade, verdade, capacidade de ser verdadeiro.9 Obscuridade: Neste caso, falta de clareza, de compreensibilidade; caráter do que é confuso.

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fielmente todos os deveres de seu ofício como governador sobre a terra do Egi-to. 'E a terra produziu nos sete anos de fartura a mãos-cheias. E ajuntou todo o mantimento dos sete anos que houve na terra do Egito; e guardou o mantimento nas cidades, pondo nas cidades o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade. Assim, ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar, porquanto não havia numeração.’ (Gênesis 41:47-49).

José viajou por toda a terra do Egito, dando ordens para construir imensos celei-ros e usando sua mente clara e excelente juízo no auxílio dos preparos para estocar o alimento necessário aos longos anos de fome.” — Spiritual Gifts, vol. 3, pp. 152 e 153.

5. DEUS NOS ERGUERÁ

Como podemos nos erguer acima de quaisquer provas e dificuldades que vierem ao nosso caminho? Isaías 40:31; Salmos 11:1.

“Aceitemos a Palavra de Cristo como nossa segurança. Não nos convidou a ir a Ele? Nunca nos permitamos falar de modo desesperançado e desanimado. Perderemos muito, se o fizermos. Olhando as aparências e lamentando quando vêm dificuldades e angústias, damos prova de fé doentia e débil10. Falemos e procedamos como se a nossa fé fosse invencível. O Senhor é rico em recursos; pertence-Lhe todo o mundo. Pela fé, olhemos para o Céu. Contemplemos Aque-le que tem luz, poder e eficiência.

Na fé genuína há firmeza e constância de princípio, e estabilidade de propósi-to que nem o tempo nem fadigas podem enfraquecer.” — Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus), pp. 146 e 147.

Apesar de algumas coisas parecerem impossíveis aos olhos humanos, o que a experiência de José nos ensina? Compare Gênesis 39:20 com Gêne-sis 41:41; Marcos 10:27.

“O Senhor escolheu José para, por meio de muita aflição, carregar um fardo pesado numa nação idólatra. Ele devia trabalhar na direção escolhida por Deus para ele, para que o conhecimento de Deus pudesse brilhar no reino do Egito. José não foi desleal com seu sagrado dever.” — The Review and Herald, 25 de maio de 1897.

“Os obstáculos amontoados por Satanás ao longo de vosso caminho, con-quanto pareçam intransponíveis como as montanhas eternas, desaparecerão em face da exigência da fé. 'Nada vos será impossível.' (Mateus 17:20).” — The Desire of Ages (O Desejado de Todas as Nações), p. 431.

“O extremo do homem é a oportunidade de Deus.” — Conflict and Courage, p. 336.


Quinta-feira

10 Débil: Fraco.

A

B



1. Por que Deus deu ao pagão Faraó um sonho profético?2. Por que a profecia, mais do que qualquer outra coisa, testifica do poder e da existência de Deus?3. Com que atitude devemos estar para sermos usados por Deus?4. Que experiência Deus deseja que todos tenhamos?5. Do que devemos nos lembrar da próxima vez que estivermos passando por uma provação?


Sábado


Sexta-feira

ANOTAÇÕES


A Índia é uma república federal constitucionalista governada por um sistema parlamentar consistindo em 29 estados e 7 territórios da União. É uma sociedade pluralista1, multilíngue2 e multiétnica3. As Ilhas Andamã e Nicobar são um dos 7 ter-ritórios da União. Há 572 ilhas no território de 7.950 km2. Desses, aproximadamente 34 são permanentemente inabitados.

No começo de 2009, aprendemos sobre a mensagem da Reforma por meio das Lições da Escola Sabatina recebidas de um membro da igreja. Também estudamos por um site da igreja e expressamos nosso interesse em conhecer mais a respeito das doutrinas do Movimento de Reforma. Tão logo expressamos esse interesse, alguns irmãos do Movimento de Reforma nos visitaram. Pouco tempo depois, um grupo de seis pessoas foi batizado e, em 2010, um Campo foi formado nas Ilhas Andamã e Nicobar.

Como grupo recentemente estabelecido, temos nos reunido numa casa parti-cular. Adquirimos há pouco um terreno onde podemos erguer um monumento ao Senhor. Isso custaria mais ou menos 80.000 dólares, dos quais possuímos 20.000. Visto que este é um território insular4 totalmente isolado do território indiano no continente, o custo dos materiais de construção são geralmente maiores, devido ao transporte aéreo com escalas e os custos de entrega.

As palavras da mensageira do Senhor ecoam até nós hoje: "A necessidade de uma casa de reuniões no lugar em que há um grupo de crentes recém-organizado foi-me apresentada numa vista panorâmica. Vi operários construindo humildes casas de culto. Aqueles que se haviam pouco antes convertido à fé estavam auxiliando com mãos voluntárias, e os que possuíam recursos ajudavam com seus meios.” — Obrei-ros evangélicos, p. 435.

É nosso sincero pedido, feito com oração, a todos os nossos amados irmãos, ami-gos e visitantes do mundo inteiro que considerem e auxiliem este projeto com sua bondade e generosidade. O Senhor, em troca, irá certamente enriquecê-los com Sua graça.

Que a paz de Deus esteja com vocês, e os ajude a abrir o coração para serem pessoas piedosas e doadoras para com este projeto nesta parte difícil e inalcançada do planeta.

Seus irmãos e irmãs das Ilhas Andamã e Nicobar

Sábado, 7 de março de 2015

Oferta de primeiro sábadoPara uma igreja nas ilhas Andamã e

Nicobar, Índia

1 Pluralista: Adepta do pluralismo: Sistema que admite a existência, no seio de um grupo or-ganizado, de opiniões políticas e religiosas e de comportamentos culturais e sociais diversos; a coexistência destas correntes. 2 Multilíngue: Que possui várias línguas; que fala, domina, se expressa em mais de dois ou três idiomas.3 Multiétnico: Relativo ou que possui mais de uma etnia — coletividade de indivíduos que se diferencia por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na língua, religião e maneiras de agir; grupos étnicos.4 Insular: Relativo, pertencente ou que possui características de ilha.



“Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós, para vos ten-tar, como se coisa estranha vos acontecesse” 1 Pedro 4:12.

“Estamos diante de Deus em teste e prova, a fim de que Ele veja se podemos individualmente fazer parte da família que será composta dos remidos no Céu.” — Christian Education, p. 145.

Estudo adicional:Patriarcas e profetas, pp. 224-227 ("José e seus irmãos").

1. O MOTIVO DA FOME

Que propósito oculto Deus tinha ao permitir que a fome alcançasse Ca-naã? Gênesis 42:1 e 2; 46:3. O que devemos fazer quando não podemos ver o propósito de Deus em nossas provações? Provérbios 3:5 e 6; He-breus 11:6. Por quê?

“Todos nós desejamos respostas imediatas e diretas às nossas orações, e so-mos tentados a ficar desanimados quando a resposta retarda1 ou vem por uma maneira que não esperávamos. Mas Deus é demasiado sábio e bom para atender nossas petições sempre justamente ao tempo e pela maneira que desejamos. Ele fará mais e melhor por nós do que realizar sempre os nossos desejos. E como podemos confiar em Sua sabedoria e Seu amor, não devemos pedir que nos con-ceda a nossa vontade, mas buscar identificar-nos com Seu desígnio, e cumpri-lo. Nossos desejos e interesses devem-se fundir com Sua vontade.

Essas experiências que provam a fé são para nosso bem. Por elas se manifesta se nossa fé é verdadeira e sincera, repousando unicamente na Palavra de Deus, ou se depende de circunstâncias, sendo incerta e instável. A fé é fortalecida pelo exercício. Devemos permitir que a paciência tenha sua obra perfeita, lembran-do-nos de que há preciosas promessas nas Escrituras para aqueles que esperam no Senhor.” — Gospel Workers (Obreiros evangélicos), p. 219.

O primeiro encontro

1º de marçoAno bíblico: Deuteronômio 15 e 16

Domingo

A

1 Retarda: Atrasa.


Por que Jacó enviou apenas dez filhos ao Egito? Do que ele tinha medo? Gênesis 42:3 e 4.

2. UM TESTE DE SINCERIDADE

O que José imediatamente pensou quando reconheceu os irmãos naque-les que estavam ajoelhados diante dele, em busca de alimento? Gênesis 42:5-9; 37:5-8.

“Quando José viu os irmãos curvarem-se e fazerem-lhe mesuras2, seus so-nhos vieram-lhe à mente, e as cenas do passado surgiram vividamente diante dele. Seu olhar penetrante, examinando o grupo, descobriu que Benjamim não estava entre eles. Teria ele também caído como vítima da traiçoeira crueldade daqueles homens ferozes? Decidiu-se a saber a verdade.” — Patriarchs andProphets (Patriarcas e profetas), pp. 224 e 225.

Por que os irmãos de José não o puderam reconhecer? Gênesis 42:8 e 23; 41:42, 43 e 45.

“Seu nome hebreu [de José] tinha sido mudado por outro, concedido pelo rei3; e pouca semelhança havia entre o primeiro-ministro do Egito e o rapaz que haviam vendido aos ismaelitas.” — Ibidem, p. 224.

Por que José pôs seus irmãos na prisão por três dias, e o que poderia ter passado na cabeça deles durante esse tempo? Gênesis 42:9-17.

“[José] Queria saber se os irmãos possuíam o mesmo espírito arrogante que tinham quando ele estava entre eles. [...]

Os três dias de confinamento foram de severa tristeza para os filhos de Jacó. Refletiram a respeito do seu mau caminho anterior, especialmente sobre sua crueldade com José. Sabiam que, caso houvesse a convicção de que eram espiões e eles não conseguissem evidências que os inocentassem, todos teriam de mor-rer, ou tornar-se escravos. Duvidavam de que qualquer esforço que pudesse ser feito por qualquer deles levaria o pai a consentir que Benjamim se fosse da pre-sença dele, depois da morte cruel, segundo ele pensava, que José havia sofrido." — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 140-142.

2 de marçoAno bíblico: Deuteronômio 17-19

Segunda-feira

B

2 Mesuras: Sinais de cortesia e reverência.3 De acordo com Gênesis 41:45, seu novo nome foi Zafenate-Paneia, que na língua egípcia signifi-cava “Salvador do mundo”.

A

B

C


“Deus [...] nos leva a situações difíceis para ver se havemos de confiar num poder fora e acima de nós mesmos. Cada qual tem traços de caráter não per-cebidos, que pela provação têm de vir à luz. Deus permite que os presunçosos sejam rudemente tentados, para que possam compreender seu desamparo.” — In Heavenly Places (Nos lugares celestiais), p. 279.

3. COLHEMOS O QUE PLANTAMOS

Com quem José estava verdadeiramente preocupado, e por quê? Gênesis 42:18-20; 35:16-19.

“José estava ansioso por extrair dos irmãos alguma informação concernente a seu pai e a Benjamim. [...] Seu pai e Benjamim são os únicos a respeito de quem José deseja saber.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 140 e 141.

Por que, pensavam os irmãos, aquela calamidade havia vindo sobre eles? Gênesis 42:21 e 22. Que efeito essa conversa teve sobre José? Gênesis 42:23 e 24 (primeira parte).

“[Os filhos de Jacó] Venderam José como escravo, e temiam que Deus houvesse planejado puni-los permitindo que se tornassem escravos.” — Ibidem, p. 142.

“Acusavam a si mesmos com relação ao tratamento que deram a José: 'Na ver-dade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por isso vem sobre nós esta an-gústia.' Rúben, que havia formulado o plano de entregá-lo em Dotã, acrescentou: 'Não vo-lo dizia eu, dizendo: Não pequeis contra o moço? Mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido.' (Gênesis 42:21 e 22). José, ouvin-do, não pôde dominar suas emoções, e saiu e chorou.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 226.

Quando as coisas dão errado em nossa vida, quem somos tentados a cul-par? Gênesis 42:24-28. Qual era, na verdade, a real causa dos problemas dos irmãos de José? Gálatas 6:7 e 8; Números 32:23.

“Oh, se uma correta impressão pudesse ser feita na mente de jovens e velhos com relação à excessiva malignidade do pecado! Oh, se todos pudessem ter uma correta compreensão de quão ofensivo ele é a Deus, e prejudicial à humanida-de! A Palavra da verdade declara: 'sentireis o vosso pecado, quando vos achar’ (Números 32:23). O verdadeiro caráter de cada ato de sua vida será conhecido. E poderá ser ainda nesta vida que, pela providência de Deus, alguma circunstância


Terça-feira

A

B

C


inesperada descubra os maus atos secretos. Mas ainda que você tenha suces-so em esconder seu verdadeiro caráter dos olhos dos homens, haverá um dia inevitável de exposição reservado para cada um que não se arrepender de seus pecados e não abandonar todo mal pela força de Cristo, que morreu para que pudéssemos viver.” — The Review and Herald, 27 de março de 1888.

4. A REVELAÇÃO DO CARÁTER

Por que Simeão foi deixado na prisão? Gênesis 42:24 e 33. Qual foi a rea-ção de Jacó quando lhe contaram as notícias? Gênesis 42:29-36.

“Ao voltar, [José] ordenou que Simeão fosse amarrado perante eles, e de novo entregue à prisão. No tratamento cruel a seu irmão, Simeão fora o instigador e agente principal, e foi por essa razão que a escolha recaiu sobre ele.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 226.

“As afeições de Jacó apegavam-se a Benjamim com toda a força de um amor de mãe. O pai demonstrava quão profundamente havia sentido a perda de José. Mas a necessidade afligia Jacó e seus filhos, e os lares deles reclamavam por co-mida.” — Spiritual Gifts, vol. 3, pp. 158 e 159.

Explique por que as declarações de Rúben e Judá revelam como a afeição dos irmãos pelo pai e uns pelos outros havia se aprofundado desde que traíram José. Gênesis 42:37; 43:8 e 9.

“Durante os anos em que José estivera separado dos irmãos, estes filhos de Jacó se haviam mudado no caráter. Invejosos, turbulentos4, enganadores, cruéis e vingativos tinham eles sido; mas agora, quando provados pela adversidade, mostraram-se abnegados, leais uns para com os outros, dedicados ao pai, e, sen-do eles homens de meia-idade, sujeitos à autoridade paterna.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 225.

Que tendência frequentemente manifestamos em nossa família quando as coisas não vão bem? Gênesis 43:1-7. Onde se originou essa fraqueza? Gênesis 3:12 e 13; Apocalipse 12:10.

“Que cada família busque o auxílio do Senhor em fervorosa oração para fazer a obra de Deus. Que vençam os hábitos do falar irrefletido e o desejo de incri-minar a outros. Aprendam a serem bondosos e corteses no lar, para formarem hábitos de cortesia e cuidado.


Quarta-feira

4 Turbulentos: Que não sossegam, alvoroçados; que têm falta de tranquilidade e moderação; irre-quietos, ruidosos; que amam tumulto ou agitação.

A

B

C


Que danos se produzem na família pelo proferir palavras impacientes, pois o falar impaciente de um leva o outro a retrucar no mesmo espírito e maneira! Vêm então palavras de retaliação5, de justificação pessoal, e é mediante tais pala-vras que um jugo pesado e doloroso é feito para o vosso pescoço; pois todas essas palavras amargas retornarão como funesta6 colheita para vossa alma.” — The Adventist Home (O lar adventista), pp. 438 e 439.

5. APRENDENDO A CONFIAR NA MISERICÓRDIA DE DEUS

Quando Jacó sentiu-se acuado7, foi compelido a se entregar às mãos de quem? Gênesis 42:19 e 20; 43:8-14; Salmos 33:18-22.

“Jacó sente-se compelido8 a permitir que seu filho Benjamim vá com os ir-mãos. Envia também um presente ao governador, esperando com isso obter-lhe o favor. Instrui os filhos a levar o dobro do dinheiro e devolver o dinheiro encontrado nos sacos que trouxeram, pois ele poderia ter sido colocado ali por engano. Diz a eles: 'Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele varão.’ (Gênesis 43:13).

Quando seus filhos estavam prestes a deixá-lo, partindo em jornada incerta, o velho pai se levanta e, de pé no meio deles, levanta as mãos ao Céu e roga ao Senhor que vá com eles, e pronuncia sobre os filhos graciosa bênção. 'E Deus Todo-poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.’ (Gêne-sis 43:14).” — Spiritual Gifts, vol. 3, pp. 159 e 160.

Quando deparamos com circunstâncias esmagadoras, em quem pode-mos sempre confiar? Lamentações 3:22 e 23; Salmos 103:13-17.

“Caso a Ele [o Capitão de nossa salvação] nos apeguemos por fé viva, dizen-do, como Jacó: 'Não Te deixarei ir' (Gênesis 32:26); se rogarmos: 'Não me lances fora da Tua presença e não retires de mim o Teu Espírito Santo' (Salmos 51:11), a promessa é: 'Não te deixarei, nem te desampararei' (Hebreus 13:5).” — Our High Calling, p. 22 (Nossa alta vocação, p. 20).


Quinta-feira

5 Retaliação: Vingança com dano igual ao sofrido. Aplicação da Lei de talião — do latim lex talio-nis, consiste na rigorosa reciprocidade do crime e da pena — apropriadamente chamada retaliação. Esta lei é frequentemente expressa pela máxima “olho por olho, dente por dente”. É uma das mais antigas leis existentes.6 Funesta: Que causa morte; fatal, mortal.7 Acuado: Parado, diante de perigo ou ameaça. Conduzido a local ou situação em que o recuo ou fuga é impossível; encurralado.8 Compelido: Impelido, obrigado, forçado, coagido.

A

B



1. Explique como circunstâncias negativas podem nos beneficiar na longa carreira.2. Quanta fé podemos colocar nas profecias de Deus?3. Do que devemos sempre nos lembrar quando tentados a esconder um pecado?4. Como uma crise familiar com frequência revela o verdadeiro caráter? 5. O que é misericórdia, e por que dependemos tanto dela?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


8 de marçoAno bíblico: Josué 1-4

Domingo


“O Meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” João 15:12 e 13.

“Há maior poder no amor do que jamais se encontrou na censura1. O amor abrirá caminho por entre barreiras, ao passo que a censura fechará toda entrada da alma.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 3, p. 94.

Estudo adicional: The Signs of the Times, 29 de janeiro de 1880.

1. MEDO DO CASTIGO

Quando José preparou um banquete para seus irmãos, o que veio pri-meiro à mente destes? Gênesis 43:16–22.

“Sendo conduzidos ao palácio do governador, os irmãos estavam grande-mente alarmados, receando ser chamados a dar contas do dinheiro encontrado nos sacos. Pensavam que tivesse sido propositalmente colocado ali, para dar mo-tivo de fazê-los escravos. Em sua aflição, consultaram o mordomo da casa, rela-tando-lhe as circunstâncias de sua visita ao Egito; e em prova de sua inocência, informaram-no de que haviam novamente trazido o dinheiro encontrado nos sacos, como também mais dinheiro para comprar alimento; e acrescentaram: 'Não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos nossos sacos.' (Gênesis 43:22).” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 228.

Como a reação do servo deixa transparecer que José era realmente um missionário no Egito? Gênesis 43:23; Romanos 10:13-15.

“Por meio de José, a atenção do rei e dos grandes homens do Egito foi diri-gida ao verdadeiro Deus; e, embora se apegassem à sua idolatria, aprenderam a

O segundo encontro

1 Censura: Neste caso, repreensão, desaprovação, discordância.

A

B


respeitar os princípios revelados na vida e no caráter do adorador de Jeová.” — Ibidem, p. 222.

2. UM SONHO CUMPRIDO

Como José sentiu-se quando viu seu irmão mais novo pela primeira vez em vinte anos? Gênesis 43:24-30.

“Quando viu Benjamim com eles, José mal pôde conter seus sentimentos, seu amor fraternal. Deu instruções quanto ao preparo para o jantar com seus irmãos. [...]

Quando José voltou para casa, os irmãos lhe deram o presente em nome de seu pai, e ajoelharam-se perante ele em terra.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 145 e 146.

“De novo seus sonhos lhe vieram à mente, e, depois de saudar os seus hós-pedes, [José] apressou-se a perguntar: 'Vosso pai, o velho de quem falastes, está bem, ainda vive?' 'Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda', foi a resposta, en-quanto de novo se inclinaram. Então seu olhar repousou em Benjamim, e disse: 'Este é o vosso irmão mais novo de quem me falastes?' 'Deus te abençoe, meu filho'; mas, dominado pelos sentimentos de ternura, nada mais pôde dizer. 'En-trou na câmara, e chorou ali.' (Gênesis 43:27-30).” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 228.

Do que os irmãos de José maravilhavam-se entre si, ao jantarem com José? Gênesis 43:31-33.

“José acomodou os irmãos à mesa como era usual quando se conhecia a ida-de dos comensais2, iniciando com o mais velho, de acordo com o seu direito de primogenitura3, posicionando-os em ordem até o mais novo, como se conhe-cesse perfeitamente a idade deles. Os irmãos ficaram atônitos com esse ato de José, que, segundo eles pensavam, não podia saber a idade deles.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 146 e 147.

Por que José procurou "empanturrar" Benjamim na frente de seus ir-mãos? Gênesis 43:34.


Segunda-feira

A

B

C

2 Comensal: Diz-se de cada um dos que comem juntos. Derivação: por extensão de sentido. Diz-se de indivíduo que habitualmente frequenta e come em casa de outra pessoa.3 Primogenitura: Condição de primogênito. Aquele que nasceu primeiro; o primeiro filho de um casal.



Terça-feira

“Ao enviar uma porção de alimento a cada um de seus irmãos, José enviou a Benjamim cinco vezes mais comida do que para os outros. Fez isso não só para mostrar sua especial consideração pelo irmão Benjamim, mas para testar os ou-tros irmãos, vendo se eles nutriam por Benjamim a mesma inveja que tinham para com ele. Os irmãos pensavam que José não lhes compreendia a língua, e sentiam-se à vontade para conversar entre si na presença dele; assim José tinha uma boa oportunidade de conhecer a verdadeira situação dos sentimentos dos irmãos sem que eles soubessem.” — Ibidem, p. 147.

3. PROVA DE AMOR

Qual foi a razão de José colocar o copo no saco de Benjamim? Gênesis 44:1-6.

“[José] Desejava ainda prová-los mais, e, antes da partida, ordenou que seu próprio copo de prata fosse escondido no saco do mais moço.

Alegremente partiram para seu retorno. Simeão e Benjamim estavam com eles, seus animais estavam carregados de trigo, e todos sentiam haver escapado em segurança dos perigos que pareciam cercá-los. Todavia, apenas tinham al-cançado os arredores da cidade quando foram surpreendidos pelo mordomo do governador, que proferiu a incisiva pergunta: 'Por que pagastes mal por bem?' (Gênesis 44:4).” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 229.

Como os irmãos reagiram quando viram o copo dentro do saco perten-cente a Benjamim? Gênesis 44:11-13. Por que o servo começou pelo ir-mão mais velho?

“Reis e governadores tinham uma taça da qual bebiam, a qual era considera-da seguro detector4 de qualquer substância venenosa posta na bebida. [...] 'E eles [os filhos de Jacó] apressaram-se, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada um abriu o seu saco. E [o mordomo de José] buscou, começando no maior e acaban-do no mais novo; e achou-se o copo no saco de Benjamim.’ (Gênesis 44:11 e 12).

Todos ficaram grandemente surpresos ante essa descoberta; e, para expressar sua terrível angústia, eles rasgaram as vestes, como era costume quando se estava em grande aflição. Benjamim estava mais surpreso e confuso que seus irmãos. Eles voltaram à cidade pesarosos e com medo. Pensavam que a mão de Deus estava contra eles pela iniquidade do passado.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 147 e 148. 4 Detector: Aquilo que torna perceptível ou revela a presença de alguma coisa.

A

B


Por que é importante escolher cuidadosamente nossas palavras, mesmo quando nos sentimos confiantes? Gênesis 44:7-10; Mateus 12:36 e 37.

“Segundo os prognósticos5 deles, Benjamim estava fadado a uma vida de es-cravidão. E os temores do pai se cumpririam inteiramente, imaginavam. A injú-ria havia sobrevindo ao mui amado Benjamim.” — Ibidem, p. 148.

4. O AMOR DOS IRMÃOS REVELADO

Que ato de Judá mostra que os irmãos tinham se arrependido comple-tamente do pecado cometido vinte anos antes? Gênesis 44:14-34; João 15:12 e 13.

“Judá disse aos irmãos que Deus havia lhes descoberto a iniquidade de ven-der seu irmão no Egito, e estava então devolvendo a eles suas transgressões, per-mitindo que também se tornasse escravos.

José se recusou a aceitar todos eles como servos, conforme a declaração de Judá. [...] Judá falou com José à parte dos demais, e lhe relatou a relutância do pai em deixar Benjamim ir com eles ao Egito, e do penhor de si próprio como garan-tia por Benjamim – se ele não levasse o mais novo de volta ao pai, carregaria a culpa para sempre. Suplicou eloquentemente em favor do pai, relatando a grande dor deste ao perder José e dizendo que Benjamim era tudo o que havia restado da mãe a quem seu pai amara, e que, se Benjamim fosse separado do pai, este morreria, pois sua vida estava atada com a vida do moço. Judá ofereceu-se então, de maneira nobre, para se tornar escravo em lugar do irmão, pois ele não poderia reencontrar o pai sem Benjamim.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, pp. 148 e 149.

Depois do apelo feito por Judá para isentar Benjamim e poupar o pai da dor, o que José foi compelido a fazer? Gênesis 45:1 e 2.

“José estava satisfeito. Havia provado seus irmãos e visto neles os frutos do verdadeiro arrependimento por seus pecados; e foi tão profundamente afetado por isso que não pôde mais esconder seus sentimentos. Pediu para ficar a sós com os irmãos. Deu vazão aos sentimentos por longo tempo reprimidos, e cho-rou em alta voz.” — Ibidem, p. 149.


Quarta-feira

C

5 Prognóstico: Suposição, baseada em dados da realidade, sobre o que deve acontecer; previsão.

A

B



Quinta-feira

Por que os irmãos de José ficaram "pasmados ante" a revelação feita por ele? Gênesis 45:3 e 4.

“Seus irmãos ficaram imóveis, mudos de temor e espanto. Era governador do Egito seu irmão José, aquele irmão a quem invejavam e teriam matado, e que finalmente venderam como escravo! Todos os seus maus-tratos a esse irmão passaram diante deles. Lembraram-se como tinham lhe desprezado os sonhos, e agido para impedir o seu cumprimento. Haviam, contudo, desempenhado o seu papel no cumprimento desses sonhos; e agora que estavam completamente em seu poder, vingar-se-ia ele indubitavelmente6 do mal que tinha sofrido.” — Pa-triarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 230.

5. PERDÃO: UMA CURA

Como José demonstrou que se preocupava com os sentimentos dos ir-mãos, e que os havia perdoado? Gênesis 45:5.

“Quando viu a confusão dos irmãos, José disse-lhes: 'Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem ven-destes para o Egito.’ (Gênesis 45:4). Ele generosamente procurou tornar aquela ocasião o mais tranquilizadora possível para seus irmãos. Não tinha desejo de aumentar-lhes o embaraço, censurando-os. Sentia que eles já haviam sofrido o suficiente por sua crueldade para com ele, e esforçou-se por confortá-los.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 150.

Qual é a única maneira por que qualquer relacionamento pode ser cura-do e restaurado? Mateus 18:21 e 22; Colossenses 3:12 e 13. Qual é a maior pedra de tropeço à restauração? Provérbios 13:10.

“É sempre humilhante ver seus próprios erros apontados. Ninguém deveria tornar a experiência mais amarga por desnecessárias censuras. Ninguém já foi conquistado por meio de repreensão; mas muitos têm sido assim repelidos, sen-do levados a endurecer o coração contra a convicção. Um espírito brando, um comportamento gentil e cativante, pode salvar o errante e encobrir uma mul-tidão de pecados.” — The Ministry of Healing (A ciência do bom viver), p. 166.

“Se o orgulho e o egoísmo fossem colocados de lado, cinco minutos basta-riam para remover a maioria das dificuldades. Anjos têm sido ofendidos, e Deus, desagradado, pelas horas que são gastas em justificação do eu.” — Early Writings (Primeiros escritos), p. 119.

A

B

C

6 Indubitavelmente: Incontestavelmente, indiscutivelmente; que não pode ser posto em dúvida.



1. O que acontecerá aos que estão à nossa volta se deixarmos nossa luz brilhar, como fez José?2. Explique por que José ainda estava receoso de confiar em seus irmãos.3. Por que José ordenou que o copo fosse colocado no saco que era de Benjamim?4. Como José soube que seus irmãos haviam mudado?5. Quem ou o que é a maior pedra de tropeço à reconciliação?


Sexta-feira

14 de marçoAno bíblico: Juízes 1-3

Sábado

ANOTAÇÕES


“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem da-queles que amam a Deus, daqueles que são chamados por Seu decreto.” Ro-manos 8:28.

“Todas as experiências e circunstâncias são obreiras de Deus para que o bem nos seja trazido. Olhemos a claridade que está atrás da nuvem.” — My Life Today (Minha consagração hoje), p. 185.

Estudo adicional:The Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880.

1. A DIREÇÃO DE DEUS

Como José revelou a seus irmãos que tudo o que havia acontecido viera como resultado da providência de Deus, e não pela vontade humana? Gênesis 45:5-13.

Como cristãos, o que devemos sempre buscar e reconhecer? Tiago 4:13-15; Provérbios 16:9; Mateus 26:39.

“Muitos ainda são provados [...]. Não ouvem a voz de Deus falando direta-mente do Céu, mas Ele os chama pelos ensinos de Sua Palavra e os acontecimen-tos de Sua providência. Pode ser-lhes exigido abandonarem uma carreira que promete riqueza e honra, deixarem associações agradáveis e proveitosas, e sepa-rarem-se dos parentes, para entrarem naquilo que parece ser apenas uma senda1

de abnegação, dificuldades e sacrifícios. Deus tem uma obra para eles fazerem; mas uma vida de comodidade, e a influência de amigos e parentes, embaraça-riam o desenvolvimento dos traços essenciais para a sua realização. Ele os chama para fora das influências e auxílio humanos, e os leva a sentirem a necessidade

15 de marçoAno bíblico: Juízes 4 e 5

Domingo


A reunião da família

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1 Senda: Caminho, trilha.



Segunda-feira

de Seu auxílio, e a confiarem nEle somente, para que Ele possa revelar-Se-lhes. Quem está pronto para, ao chamado da Providência, renunciar planos acaricia-dos e relações familiares? Quem aceitará novos deveres e entrará em campos não experimentados, fazendo a obra de Deus com um coração firme e voluntário, considerando, por amor a Cristo, suas perdas como ganho?” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 126 e 127.

2. A BOA NOTÍCIA

Quão amáveis são os caminhos de Deus, se tão somente esperamos por eles? Gênesis 45:14 e 15. O que os irmãos de José tiveram de confessar?

“Os irmãos de José humildemente confessaram as faltas que haviam come-tido contra ele e suplicaram-lhe o perdão; se regozijaram grandemente ao des-cobrir que o irmão estava vivo, pois haviam experimentado remorso e grande angústia de espírito desde a crueldade feita contra ele. Agora que sabiam que não eram culpados do seu sangue, sua mente perturbada se aliviou.

José perdoou os irmãos alegremente, e os mandou de volta com provimentos abundantes, carros e todo o necessário para a mudança da família do seu pai, e as famílias deles próprios, para o Egito.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 151.

Que fato revela o grande amor de José por seu irmão mais novo? Gênesis 45:16-23. Por que José fez uma advertência enquanto os irmãos partiam? Gênesis 45:24.

“José tinha medo de que seus irmãos pudessem entrar em contenda, e acusar uns aos outros pela culpa que sentiam com relação ao cruel tratamento dispen-sado a ele.” — Ibidem, pp. 151 e 152.

Como Jacó reagiu à notícia de que José ainda estava vivo, e que grave pecado os irmãos tiveram de confessar, depois de todos aqueles anos? Gênesis 45:25-28.

“Os filhos de Jacó voltaram a seu pai com estas alegres novas: 'José ainda vive, e ele também é regente em toda a terra do Egito.' A princípio, o ancião ficou abis-mado; não podia crer no que ouvia; mas quando viu o longo séquito de carros e animais carregados, e Benjamim se achou de novo com ele, convenceu-se e, na plenitude de sua alegria, exclamou: 'Basta; ainda vive meu filho José, eu irei, e o verei antes que eu morra.' (Gênesis 45:26 e 28).

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Outro ato de humilhação restava aos dez irmãos. Confessaram então ao pai o engano e a crueldade que durante tantos anos haviam amargurado a sua vida e a deles. Jacó não suspeitara serem capazes de pecado tão vil, mas viu que tudo tinha sido encaminhado para o bem, e perdoou e abençoou seus filhos erradios.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), pp. 231 e 232.

3. JACÓ RECUPERA SEU FILHO

O que devemos aprender do modo como Jacó quis se certificar da bênção de Deus antes de deixar a terra prometida de Canaã? Gênesis 46:1-7.

“Jacó começou sua jornada com alegria no coração, e, quando chegou a Ber-seba, ofereceu sacrifícios de gratidão, suplicando a Deus que o abençoasse e lhe fizesse conhecido se Ele Se agradava da mudança para o Egito. Jacó queria uma evidência de Deus de que Ele lhes acompanharia [cita-se Gênesis 46:2-4].” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 152.

“Devemos ir a Deus com todos os nossos fardos, buscando sabedoria do alto para nos guiar a cada passo.” — The Signs of the Times, 15 de agosto de 1892.

Por que Deus quis que Seu povo se mudasse para o Egito? Gênesis 46:3; 12:1 e 2; Salmos 105:17, 20-24.

“A Abraão fora feita a promessa de uma posteridade inumerável como as estrelas; mas, por enquanto, o povo escolhido não havia aumentado senão va-garosamente. E, naquele momento, a terra de Canaã não oferecia campo para o desenvolvimento de uma nação tal como fora predita. Estava na posse de po-derosas tribos gentílicas, que não deveriam ser despojadas até 'a quarta geração' (Gênesis 15:16). Para os descendentes de Israel tornarem-se ali um povo nume-roso, teriam de ou expulsar os habitantes da terra ou dispersar-se entre eles. [...] O Egito, contudo, oferecia as necessárias condições para o cumprimento do pro-pósito divino. Uma região do país, bem regada e fértil, foi-lhes disponibilizada ali, proporcionando toda a vantagem para o seu rápido aumento.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 232.

De que forma aquilo que Jacó desejava que acontecesse antes de ele mor-rer lhe foi concedido? Gênesis 46:29 e 30.

“Ali [na terra de Gósen] chegou José em seu carro oficial, acompanhado de uma comitiva principesca. O esplendor do que o cercava e a dignidade de sua posição foram semelhantemente esquecidos; apenas um pensamento lhe enchia


Terça-feira

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a mente, um anelo2 fremia3 seu coração. Vendo ele os viajantes que se aproxima-vam, o amor cujos anseios por tantos longos anos haviam sido reprimidos não mais foi dominado. Saltou do carro e apressou-se a dar as boas-vindas ao pai.” — Ibidem, p. 233.

4. NÃO BUSCANDO VINGANÇA

Por que Jacó fez José jurar levar-lhe o corpo de volta à terra de Canaã? Gênesis 47:27-31; 17:8.

O que os irmãos de José temiam que acontecesse quando Jacó morreu, e por quê? Gênesis 50:14-18.

“Depois do sepultamento de Jacó, o temor encheu novamente o coração dos irmãos de José. Apesar de sua bondade para com eles, uma culpabilidade cons-ciente fê-los desconfiados e suspeitosos. Poderia ser que tão-somente houvesse ele retardado a vingança por consideração a seu pai, e que agora trouxesse sobre eles o castigo, por tanto tempo adiado, por seu crime. Não ousaram aparecer diante dele pessoalmente, mas enviaram uma mensagem: 'Teu pai mandou, antes da sua morte, dizendo: assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado [...].' Essa mensagem afetou José até as lágrimas, e, enco-rajados por isso, seus irmãos foram e prostraram-se diante dele, com as palavras: 'Eis-nos aqui por teus servos.' O amor de José por seus irmãos era profundo e abnegado, e ele ficou compungido com o pensamento de que o julgassem capaz de acariciar um espírito de vingança para com eles. 'Não temais', disse ele; 'por-que porventura estou eu no lugar de Deus?' (Gênesis 50:16-19).” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 239.

Explique por que José não era ressentido nem vingativo. Gênesis 50:19-21; Romanos 12:17-21.

“Quando os irmãos de José reconheceram seu pecado perante ele, este os perdoou sinceramente, e mostrou, por seus atos de benevolência e amor, que não abrigava qualquer ressentimento pela forma cruel com que se portaram para com ele anteriormente.” — The Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880.


Quarta-feira

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2 Anelo: Anseio, desejo.3 Fremia: Do verbo fremir: Agitar, estremecer.



Quinta-feira

“Um dos pecados mais comuns, e que é seguido dos resultados mais per-niciosos4, é a tolerância de um espírito não disposto a perdoar. Quantos não abrigam animosidade5 ou espírito de vingança, e então curvam a cabeça diante de Deus e pedem para serem perdoados assim como perdoam! Certamente não podem possuir o verdadeiro senso do que esta oração significa, ou não a toma-riam nos lábios. [...] Se, em seus relacionamentos diários, os cristãos aplicarem os princípios dessa oração, que bendita mudança se operará na igreja e no mun-do! Esse seria o mais convincente testemunho dado sobre a realidade da religião bíblica.” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 5, pp. 170 e 171.

5. A TERRA PROMETIDA

Que promessa profética José deu a seus amados pouco antes de morrer, e quem foi chamado a cumprir essa promessa? Gênesis 50:22-26; Êxodo 3:1-10.

“[Cita-se Êxodo 3:2-10.] Havia chegado o tempo em que Deus desejava que Moisés trocasse o cajado de pastor pela vara de Deus, a qual Ele faria poderosa na realização de sinais e maravilhas, para libertar Seu povo da opressão e preser-vá-lo quando perseguido pelos inimigos.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 188.

Por que essa promessa era tão importante para José e seus descendentes? Gênesis 17:7 e 8; Hebreus 11:13-16.

“Deus proporcionou a Abraão uma perspectiva dessa herança imortal, e com essa esperança ele se contentou. 'Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mes-ma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice6 e construtor é Deus.' (Hebreus 11:9 e 10).

A respeito da posteridade de Abraão, está escrito: 'Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas, vendo-as de longe, e crendo-as e abraçan-do-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na Terra.' (Hebreus 11:13). Devemos morar neste mundo como peregrinos e estrangeiros se quisermos alcan-çar uma pátria 'melhor, isto é, a celestial' (Hebreus 11:16). Aqueles que são filhos de Abraão estarão a procurar a cidade que ele aguardava, 'da qual o artífice e cons-trutor é Deus'.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 170.

4 Pernicioso: Que causa mal; nocivo.5 Animosidade: Ódio, antipatia, rancor persistente.6 Artífice: Operário ou artesão que trabalha em certos ofícios.

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1. Como o crer na providência de Deus pode mudar nossa atitude diante da vida?2. Por que é muito melhor confessar logo nossos pecados?3. Liste as razões por que Deus guiou Seu povo para o Egito.4. Que pecado destrói, com muita frequência, o amor e a paz entre irmãos e irmãs?5. Qual era o foco da fé que existia nos patriarcas?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


22 de marçoAno bíblico: Rute

Domingo


“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” Filipenses 2:5.

“A vida de José ilustra a de Cristo.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 239.

Estudo adicional:Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 200-215 ("Os sofrimentos de Cristo").

1. TRAÍDO POR SEUS IRMÃOS

No que a traição dos filhos de Jacó a José se compara à traição a Cristo? Gênesis 37:18; João 1:11; Mateus 21:37-39.

“A vida de José ilustra a de Cristo. Foi a inveja que moveu os irmãos de José a vendê-lo como escravo; tinham a esperança de impedir que se tornasse maior do que eles. E quando foi levado para o Egito, lisonjearam-se2 de que não mais seriam perturbados com os seus sonhos, e de que haviam removido toda possi-bilidade de sua realização. Mas seu caminho foi dirigido por Deus a fim de levar a efeito o mesmo acontecimento que tencionavam3 impedir. Semelhantemente os sacerdotes e anciãos judeus estavam invejosos de Cristo, receando que deles atraísse a atenção do povo. Mataram-nO para impedir que Se tornasse rei, mas estiveram dessa maneira a efetuar esse mesmo resultado.” — Patriarchs and Pro-phets (Patriarcas e profetas), p. 239.

Em que a venda de José se assemelha à venda de Cristo por Judas? Gêne-sis 37:28; Mateus 26:14-16.

Um tipo1 de Cristo

1 Tipo: Neste caso específico, fato ou personagem do Velho Testamento que se considera como símbolo de algum fato ou personagem do Novo.2 Lisonjearam-se: Lisonjearam a si mesmos: Envaidecer(-se) com elogios; fazer sentir ou sentir orgulho.3 Tencionavam: do verbo tencionar: Fazer tenção de ou ter como desígnio (algo); intentar, planejar, projetar.

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“José foi vendido a seus inimigos por seus próprios irmãos em troca de pe-quena quantia de dinheiro. O Filho de Deus foi vendido a Seus inimigos mais implacáveis por um dos próprios discípulos. Jesus era manso e santo. Sua vida foi de abnegação, bondade e santidade sem paralelo. Não era culpado de qualquer erro. Todavia, falsas testemunhas foram contratadas para testificar contra Ele. Foi odiado porque havia sido reprovador fiel do pecado e da corrupção.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1096.

2. ACUSADO FALSAMENTE

O que aconteceu às vestes de José e de Cristo? Gênesis 37:23 e 31; Mateus 27:28 e 35.

“Os irmãos de José o despiram de sua túnica colorida. Os executores de Jesus lançaram sortes sobre a Sua túnica sem costuras.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1096.

Como os atos dos opositores de José e Cristo efetuaram a salvação deles próprios? Gênesis 50:20 e 21; Atos 2:36-38.

“José, ao ser vendido pelos irmãos e chegando até o Egito, tornou-se um salvador para a família de seu pai. Esse fato, porém, não diminuiu a culpa dos irmãos. A crucifixão de Cristo por Seus inimigos fez dEle o Redentor da hu-manidade, o Salvador da raça caída, e Governador sobre o mundo inteiro. Mas o crime de Seus inimigos foi tão abominável como se a providencial mão de Deus não houvesse controlado os eventos para Sua própria glória e o bem dos homens.” — The Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1880.

Como a atitude de José diante do sofrimento tipificou4 os sofrimentos de Cristo? Gênesis 39:19 e 20; Isaías 53:6-8.

“José andava com Deus. E quando ele foi preso e sofreu por causa de sua inocência, suportou tudo mansamente, sem murmurar. Seu autocontrole, sua paciência na adversidade5 e sua fidelidade inabalável foram registrados para be-nefício de todos os que viveriam sobre a Terra mais tarde.” — Ibidem.

“Próximo à cruz estão os cegos, fanáticos e incrédulos sacerdotes e anciãos,

4 Tipificou: Do verbo tipificar: Neste caso específico, aplicam-se os termos da nota de rodapé n° 1 – os sofrimentos de José simbolizaram os sofrimentos futuros de Jesus Cristo. Isto é tipificar – servir de tipo, modelo ou símbolo.5 Adversidade: Revés; situação desfavorável, má sorte, infelicidade, infortúnio.

23 de marçoAno bíblico: I Samuel 1-3

Segunda-feira

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insultando, zombando e escarnecendo: 'Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-Te a Ti mesmo [...].' (Mateus 27:40-43).

Nem uma palavra respondeu Jesus a tudo isso. Enquanto os pregos Lhe es-tavam sendo enterrados nas mãos, e as gotas do suor da agonia Lhe porejavam, dos lábios pálidos e trementes do inocente Sofredor soltou-se uma oração de amor perdoador em benefício de Seus assassinos: 'Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.' (Lucas 23:34).” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 2, pp. 208 e 209.

3. EXALTADO À HONRA

Depois de ser liberto da prisão, José foi feito o segundo no reino; a ele foi dado um novo nome, e todos deviam fazer-lhe mesura6. Como isso se compara a Cristo, depois que Ele foi liberto da prisão da morte? Gênesis 41:41-45; Hebreus 10:12 e 13; 1:3 e 4; Filipenses 2:9-11.

“Quando o homem se rebelou, Cristo Se tornou seu Substituto e Fiador. Ele empreendeu o combate contra os poderes das trevas; e quando, pela morte, des-truiu aquele que tinha o poder da morte, as mais elevadas honras Lhe foram con-cedidas. Ele ascendeu7 ao Céu, levando cativo o cativeiro8, e assentou-Se à mão direita de Deus – o mesmo Jesus que havia suportado a maldição do pecado por nós. E lá Lhe foi dado um nome que está acima de qualquer outro nome, para que, ante o nome de Jesus, todo joelho se dobre. A Ele Deus delegou Seu poder; Ele tem as chaves da morte e da sepultura.” — Bible Echo, 15 de janeiro de 1889.

Que semelhanças podem ser encontradas tanto na missão de vida de José quanto na de Cristo? Como Deus usou cada um deles para salvar vidas? Gênesis 45:5-8; João 3:16 e 17; 6:53 e 63; 5:24.

“A história de um Salvador crucificado e ressuscitado é o grande tema central da Palavra de Deus. Nos salmos, nas profecias, nos evangelhos e nas epístolas, Deus por revelação tornou proeminentes9 as verdades vitais concernentes10 ao acordo entre o Pai e o Filho para providenciar a salvação de uma raça caída.

Cristo foi crucificado para salvar o mundo. Por Seus inimigos, por uma raça em rebelião contra Deus, nosso Salvador sofreu as mais tormentosas agonias que


Terça-feira

6 Mesura: Cumprimento cerimonioso, reverência.7 Ascendeu: Subiu.8 “Levando cativo o cativeiro”: Esta expressão, numa versão em linguagem mais atual, seria mais ou menos assim: “Levando preso o presídio”. Refere-se aqui a passagem de Efésios 4:8. O cativeiro significa a morte, que foi levada cativa (presa) por ocasião da vitória de Jesus através de Sua ressur-reição. Dali para a frente, a morte perdeu seu poder.9 Proeminente: Acentuada, relevante, ressaltada.10 Concernente: Referente.

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a carne humana poderia suportar. Fez ampla provisão para os pecadores, a fim de que não precisassem perecer. À luz de Sua morte-agonia na cruz, podemos saber que qualquer um que se arrependa verdadeiramente e O receba como Sal-vador pessoal receberá a vida eterna.” — The Review and Herald, 24 de setembro de 1908.

“O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo [...].O mundo perece pela carência do evangelho. Há fome da Palavra de Deus.

Poucos pregam a Palavra não misturada com tradições humanas. Embora os ho-mens tenham a Bíblia nas mãos, não recebem as bênçãos que Deus nela colocou para eles. O Senhor chama Seus servos para levar a mensagem ao povo. A Pala-vra da vida eterna deve ser dada aos que perecem em seus pecados.” — Christ’s Object Lessons (Parábolas de Jesus), pp. 228 e 229.

4. A TERRA PROMETIDA

De que modo a transferência do corpo de José para Canaã simboliza a esperança da Canaã celeste? Gênesis 50:25; Êxodo 13:18 e 19; Hebreus 11:22, 39 e 40.

“E por todos os séculos de labutas que se seguiram, aquele ataúde, lembrança das derradeiras palavras de José, testificou a Israel de que apenas eram peregri-nos no Egito, e ordenava-lhes conservar fixas as suas esperanças na Terra da Pro-messa, pois que o tempo do livramento certamente haveria de vir.” — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e profetas), p. 240.

“A única esperança para a nação judaica estava em aceitar Cristo, abandonar seus pecados e se reconciliar com Deus. Unidos a Cristo, eles verdadeiramente se tornariam uma grande nação. Jesus trabalharia por eles como havia trabalhado no passado. Se fossem obedientes, Ele os guiaria à Canaã celeste, assim como os havia fixado na Canaã terrena.” — The Signs of the Times, 21 de julho de 1898.

Qual é nossa esperança ao jornadearmos por este mundo? 1 Tessaloni-censes 4:13-18; João 14:1-3.

“Somos mesmo estrangeiros aqui, e peregrinos em busca de uma pátria me-lhor. Nosso lar em perspectiva é a Canaã celeste, onde beberemos do 'rio puro da água da vida, claro como cristal,’ que procede ‘do trono de Deus e do Cordeiro’ (Apocalipse 22:1).” — The Review and Herald, 17 de novembro de 1885.

“É-me ordenado dizer-vos que não sabeis quão breve sobrevirá a crise. Ela vem vindo furtiva11 e gradualmente sobre nós, como um ladrão. O Sol resplan-dece no céu, seguindo seu curso habitual, e os céus ainda declaram a glória de


Quarta-feira

11 Furtiva: Discreta, rápida, às escondidas, dissimulada.

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Quinta-feira

Deus; os homens prosseguem em sua habitual rotina de comer e beber, plantar e construir, casar e dar-se em casamento; os comerciantes se acham ainda empe-nhados em comprar e vender; as publicações saem umas após outras; os homens acotovelam-se uns aos outros em busca das mais altas posições; os amantes de prazeres continuam a frequentar os teatros, as corridas de cavalos, os antros de jogatina, e o máximo da excitação domina; a hora da graça, no entanto, vai-se rapidamente encerrando, e cada caso está a ponto de ser eternamente decidido. Poucos há que acreditem de alma e coração que temos um Céu a ganhar e um inferno de que fugir; estes, porém, revelam pelas obras a sua fé.” — Counsels to Parents, Teachers, and Students (Conselhos aos pais, professores e estudantes), pp. 413 e 414.

5. O CARÁTER DE CRISTO

Qual é o único meio pelo qual podemos nos tornar tão fiéis a Deus quan-to foi José? Filipenses 2:5; 2 Coríntios 3:18; Hebreus 12:2.

“Preciosos são os privilégios concedidos ao que permanece em Cristo. [...] A mente de Cristo habita em Seus fiéis seguidores; seus desejos estão em harmonia com a vontade dEle; suas petições são inspiradas pelo Espírito do Senhor. Eles alcançam respostas a suas orações, porque pedem as bênçãos que Ele Se deleita em conceder.” — Our High Calling, p. 147 (Nossa alta vocação, p. 145).

Nestes últimos dias, em que a iniquidade12 prevalece13, o que devemos desejar acima de qualquer coisa? 1 João 3:2 e 3; 1 Pedro 2:21-23; 5:10.

“Quando o homem se acha em ligação com Deus, aquele inabalável propó-sito que guardou José e Daniel entre a corrupção de cortes pagãs tornar-lhe-á a vida de imaculada pureza. Suas vestes de caráter serão sem manchas. A luz de Cristo não se enfraquecerá em sua vida. A resplandecente Estrela da Manhã bri-lhará firmemente sobre ele em imutável glória.

Tal vida será um elemento de força na coletividade. Será uma barreira contra o mal, uma salvaguarda para o tentado, uma luz guiadora aos que, por entre dificuldades e desânimo, estão buscando o caminho certo.” — The Ministry of Healing (A ciência do bom viver), p. 136.

“Passaremos por este mundo uma única vez. Não nos esforçaremos por dei-xar a impressão do caráter de Cristo nas pessoas com quem convivemos?” — Testimonies (Testemunhos para a igreja), vol. 9, p. 193.

12 Iniquidade: Perversidade, maldade; coisa contrária à equidade e à justiça. 13 Prevalece: Do verbo prevalecer: Campear, exceder em importância; levar vantagem, vencer, predominar.

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1. Quem são, com frequência, os piores inimigos dos fiéis?2. Qual deve ser nossa atitude quando somos perseguidos por causa da verdade?3. Pelo que o mundo está faminto hoje, e como podemos ajudar a levar alívio?4. Por que os fiéis são considerados peregrinos e estrangeiros neste mundo?5. Para você, o que se destaca mais ao ponderar a vida de José?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


ANOTAÇÕES

Lição da Escola Sabatina, Abril – Junho de 2015 87

O programa divinode saúde para a

humanidade

Abril–Junho/2015

Adultos


As Lições da Escola Sabatina, programa de estudo diário, são baseadas unicamente na Bíblia e no Espírito de Profecia, sem comentários adicionais. As citações são resumidas ao possível para prover pensamen-tos concisos e diretos. Colchetes [ ] são colocados em alguns casos para assegurar clareza, fluência e contex-tualização apropriada. Recomenda-mos dedicação especial nos estudos adicionais inseridos no início de cada lição.

Lições da Escola Sabatina. Editadas pela Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia — Mo-vimento de Reforma. PO Box 7239, Roanoke, VA, 24019-5048, USA. Reformation Herald Publishing Asso-ciation, 5240 Hollins Road, Roanoke, Virginia 24019-5048, USA. Internet: http://www.sdarm.org — E-mail: [email protected].

Editadas em português pela União Missionária dos Adventistas do Sétimo Dia — Movimento de Reforma no Brasil. Editora Missio-nária “A Verdade Presente”. Rua Flor de Cactus, 140, Jardim Quinta da Boa Vista, Itaquaquecetuba, SP. Tel. (11)2198-1800. Caixa Postal 75, CEP 08570-970.

E-mail: [email protected]: As citações do Espírito de

Profecia foram extraídas diretamen-te dos livros originais, quando não possuem versão em português. Neste caso, o nome da obra original, em inglês, será mantido.

Editor: Dorval Fagundes JuniorTradução: Danielle Fonseca Dias e Daniel Boarim Revisão: Dorval Fagundes Junior Programação visual: MarianoCapa: Danilo RodriguesIlustrações: Shutterstock na capa

Saúde na Nova Terra

899298

104110116122128134139145150155

Prefácio

Saúde para todos

Doenças e suas causas

Prevenção de doenças: O método divino (I)

Prevenção de doenças: O método divino (II)

Elementos da Natureza na saúde

Vestidos com a glória de DeusOs métodos divinos de cura

Mantendo seu coração saudável

Os perigos doextremismo

Falsos métodos de cura

Conselhos para médicos missionários

Educação sobre saúde

160Ocaso do Sol166


PrefácioA queda de nossos primeiros pais afetou não só a natureza espiritual da hu-

manidade, mas também a natureza física. Por causa do pecado, nossa natureza tornou-se sujeita à decadência física e à morte. Por isso, o plano da salvação contempla uma recuperação completa de nossa natureza – espiritual, mental e física – da degradação e da degeneração que o pecado causou.

“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.” (Lucas 19:10). Corretamente compreendido, o evangelho de Jesus Cristo não é somente um poder para nos salvar do pecado, um poder para purificar nossa alma pela obediência à verdade; é também um poder para restaurar a saúde física ao nosso corpo por meio das leis naturais da saúde que Deus nos tem revelado.

No ministério de Jesus nesta Terra, é digno de nota que Ele tenha empregado mais tempo curando o doente do que pregando o evangelho. Não há dúvidas de que há aqui uma lição para nós. Levar almas a Cristo e curar o doente devem andar de mãos dadas. Onde quer que não seja dada a atenção adequada à obra de saúde (Mateus 10:7 e 9), com base nos princípios de temperança cristã (Atos 24:25; Gálatas 5:22 e 23), o ministério evangélico enfrenta severos obstáculos.

Como é bem conhecido, há muitos fatores que influenciam a saúde. Porém, a maior parte das pessoas presta pouca atenção a esses fatores, até que seja tarde demais. A cada ano, as nações gastam bilhões de dólares no sistema de saúde. Com base numa pesquisa conduzida em 2011 pela Organização para Coopera-ção e Desenvolvimento Econômico (OECD), os EUA gastam em média 7.212 dólares por pessoa no sistema de saúde; a Suíça gasta U$ 4.338; U$ 4.110 são gas-tos nos Países Baixos; U$ 3.808 na Alemanha; U$ 3.359 na França, e U$ 3.796 no Canadá. O que muitos podem não perceber é que a Bíblia contém um programa completo de saúde que não só economiza dinheiro, mas previne a enfermidade em primeiro lugar. O programa de saúde de Deus, se fielmente seguido, propor-ciona a melhor saúde possível – para o espírito, a alma e o corpo – que esta vida pode oferecer.

As Lições da Escola Sabatina deste trimestre, intituladas “O programa divino de saúde para a humanidade”, considerarão os princípios bíblicos que levam à boa saúde. Embora a mensagem da reforma de saúde não seja o evangelho em si, ela pode abrir o caminho para a cura da alma, se for sabiamente apresentada.

“O evangelho da saúde tem defensores capazes, mas seu trabalho tem sido muito dificultado porque muitos pastores, presidentes de associações e outras pessoas que se acham em posição de influência têm deixado de dar à questão da reforma de saúde a devida atenção. Eles não a têm reconhecido, em relação com


a obra da mensagem, como o braço direito do corpo.” — Conselhos sobre saúde, p. 434.

É nossa oração que estas lições inspirem nossos leitores a dar a esta obra seu devido lugar entre o povo de Deus, e que não só cada pessoa prospere e desfrute de boa saúde, mas que muitas outras sejam levadas a Jesus pelo ministério da cura.

Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral


Sábado, 4 de abril de 2015



O Haiti é um pequeno país caribenho com população de quase 10 milhões de pessoas, dividindo uma ilha com a República Dominicana. A maior parcela dos habitantes é de católicos romanos (80%), e a fé protestante também tem feito progresso nesse país (16%). A obra da Igreja Adventista do Sétimo Dia - Movi-mento de Reforma no Haiti começou em 1996-1997, e cresceu constantemente em meio a desafios.

Apesar de todas as dificuldades que essa terra apresenta, a obra tem se desen-volvido grandemente graças aos esforços de obreiros devotados movidos pelo Espírito Santo. A escola sabatina aumenta continuamente. Nos últimos tempos, temos sentido a necessidade de melhor administração. A igreja não tem um es-critório ou uma sede conveniente para realizar as reuniões necessárias. Estamos em grande necessidade de instalações que abriguem tanto a igreja quanto a sede do Campo. Nosso plano é construí-las em Croix-des-Bouquets, a cerca de 12 km da capital, Porto Príncipe. Atualmente, nos reunimos todos os sábados num lu-gar alugado com pelo menos 70 participantes, dos quais 20 são membros. Temos um terreno, mas não os recursos para erguer um prédio. Por essa razão, ape-lamos aos membros de nossa escola sabatina ao redor do mundo em busca de ajuda financeira.

“Em se despertando qualquer interesse numa vila ou cidade, esse interesse deve ser apoiado. Os lugares devem ser completamente trabalhados até que se erga uma humilde casa de culto como sinal, como monumento do sábado de Deus, como uma luz entre as trevas morais. Esses monumentos devem aparecer em muitos lugares, como testemunhos da verdade. Em Sua misericórdia, Deus providenciou para que os mensageiros do evangelho vão a todos os países, lín-guas e povos, até que o estandarte da verdade seja estabelecido em todas as partes do mundo habitado.

Onde quer que surja um grupo de crentes, deve-se construir uma casa de cul-to. Não deixem os obreiros o lugar sem fazer isso.” — Obreiros evangélicos, p. 431.

Que Deus possa, por meio de Seu Santo Espírito, impelir nossos irmãos, ir-mãs e amigos do mundo todo a doar generosa e abundantemente neste primeiro sábado, para pôr cada qual sua pedra no edifício da obra do Senhor no Haiti!

Os irmãos e irmãs do Haiti


“Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” 3 João 2.

“É desígnio de Deus que, mediante Seus servos, os doentes, os desafortuna-dos, os possuídos de espíritos maus, Lhe ouçam a voz. Deseja, mediante Seus instrumentos humanos, ser um Confortador tal como o mundo não conhece.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 351.

Estudo adicional: A ciência do bom viver, pp. 112-115, 470-474 (“A cooperação do divino com

o humano”; “Auxílio na vida diária”).

1. UMA MUDANÇA NA SAÚDE HUMANA

Descreva a condição da saúde humana antes da queda. Gênesis 1:26, 27 e 31.

“Ao sair o homem das mãos do Criador, era de elevada estatura e perfeita si-metria. O rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria.” — Patriarcas e profetas, p. 45.

“O fato de o homem ter, por seis mil anos, resistido ao sempre crescente peso da doença e do crime é prova conclusiva do poder da resistência com a qual ele foi primeiramente dotado.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Com-ments], vol. 1, p. 1082.

Como a saúde humana se deteriorou gradualmente depois da queda? Gênesis 11:28; Salmos 90:10; João 5:3.

“Deformidade, imbecilidade, doença e sofrimento humano têm oprimido mais e mais pesadamente cada geração que se sucede desde a queda; todavia, as massas estão adormecidas quanto às causas reais. Não consideram serem elas


Saúde para todos


Domingo

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mesmas culpadas, em grande medida, desse deplorável estado de coisas. Acusam geralmente a Providência por seus sofrimentos, e consideram a Deus o autor de seus infortúnios. É, porém, a intemperança, em maior ou menor grau, que se encontra à base de todo esse sofrimento.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 411.

2. O ANSEIO DO ENFERMO

Qual é o clamor (por vezes não externado) de toda pessoa doente que ainda não foi deixada pelo Espírito Santo? Mateus 8:2; Marcos 10:47.

“Quantas vezes os que estão com saúde esquecem as maravilhosas bênçãos que lhes são continuamente concedidas dia a dia, ano após ano! Não rendem a Deus tributo de louvor por todos os Seus benefícios. Quando sobrevém a doen-ça, porém, lembram-se de Deus. O forte desejo de restabelecer-se induz a fervo-rosa oração; e isso é correto. Deus é nosso refúgio tanto na enfermidade quanto na saúde.” —Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 315.

Mesmo quando o doente parece não ter desejo de curar-se (como aconte-ce com os dependentes químicos e outros), qual é, por vezes, a realidade? Mateus 8:28-33; Lucas 8:26-34.1 [Por favor, leia nota de rodapé n° 1].

“[Jesus] Ordenou com autoridade aos espíritos imundos que saíssem deles [dos endemoninhados gadarenos]. Suas palavras penetraram no espírito ente-nebrecido dos desventurados. Percebiam, fracamente, estar ali Alguém capaz de salvá-los dos demônios atormentadores. Caíram aos pés do Salvador para adorá-lO; mas, ao abrirem-se-lhes os lábios para suplicar-Lhe a misericórdia, os demônios falaram por eles [...] [Cita-se Lucas 8:28].” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 337 e 338.


Segunda-feira

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1 “Mateus menciona a presença de dois homens (8:28). Indiscutivelmente, um deles se destacou por sua brutalidade. Mateus também menciona dois cegos em Jericó (20:30), e Marcos (10:46), bem como Lucas (18:35), se referem somente a um, talvez por razão semelhante. Convém notar que Ma-teus, sem dúvida uma testemunha presencial em ambos os casos, menciona dois homens nas duas ocorrências.” — Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 5 (ed. espanhola). pp. 590, 591.“Os Evangelistas às vezes diferem entre si quando citam as palavras que Jesus pronunciou. Em alguns casos, isso também ocorre quando se referem ao mesmo episódio, como a inscrição na cruz, por exemplo. Os céticos têm se aproveitado dessas variações como supostas provas de que os Evangelistas não foram inspirados, mas que mentiram, e, portanto, não são fidedignos. No entanto, um exame mais profundo demonstra o contrário. [...]Observe: Se num tribunal moderno, as testemunhas apresentam relatos idênticos sobre um fato, a conclusão do júri não será positiva, pois serão considerados perjuros [mentirosos]. Por quê? Por-que a experiência já demonstrou que não há duas avaliações idênticas a respeito de um fato. [...] Até uma testemunha pode relatar certas partes de uma conversa que não foram mencionadas por outro depoente.” — Ibidem, pp. 298, 299.


Que desejo devemos nutrir por aqueles que nos são mais próximos? 3 João 2. Quem mais compartilha desse desejo? João 5:6.

“Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha pelo que é direito, a nos ligarmos com os instrumentos celestes, a adotarmos princípios que hão de res-taurar em nós a imagem divina. Na Palavra escrita e no grande livro da natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento desses prin-cípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo, bem como da alma.” — A ciência do bom viver, pp. 114 e 115.

“Deus deseja que Seus portadores de luz mantenham sempre um alto padrão perante si. Por preceito e exemplo, devem manter esse padrão perfeito bem aci-ma do falso padrão de Satanás, o qual, caso for seguido, levará a penúria2, degra-dação3, doença e morte, tanto para o corpo quanto para a alma.” — The Review and Herald, 12 de novembro de 1901.

3. A RESPOSTA DE DEUS

Que apelo Cristo faz a nós hoje? Mateus 11:28-30. Isso se aplica só à nos-sa saúde espiritual?

“As palavras de nosso Salvador, “Vinde a Mim, [...] e Eu vos aliviarei” (Ma-teus 11:28), são uma receita para a cura dos males físicos, mentais e espirituais. Embora os homens hajam trazido sobre si o sofrimento por causa de suas más ações, Ele os olha com piedade. NEle, podem encontrar socorro. Grandes coisas fará por aqueles que nEle confiam.” — A ciência do bom viver, p. 115.

“A verdadeira religião e as leis da saúde andam de mãos dadas. É impossível trabalhar em favor da salvação dos homens e mulheres sem apresentar-lhes a ne-cessidade de abandonarem os prazeres pecaminosos, os quais destroem a saúde, aviltam4 a alma e impedem que a verdade divina impressione a mente. Deve-se ensinar os homens e as mulheres a fazerem um cuidadoso exame de todo hábito e prática, e a abandonarem sem demora aquilo que origina um estado doentio do corpo, e lança, dessa forma, uma escura sombra sobre a mente.” — Conselhos sobre saúde, p. 445.

De onde vem o poder curador? João 5:21; Malaquias 4:2.


Terça-feira

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2 Penúria: Estado de extrema pobreza; miséria.3Degradação: Deterioração.4 Aviltam: Do verbo aviltar: Tornar vil, indigno, envilecer, desonrar.


“Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é uma cura para as doenças originadas pelo pecado. O Sol da Justiça ergue-Se, ‘trazendo salvação nas Suas asas’ (Malaquias 4:2). Todos os recursos do mundo não podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz de espírito, nem remover a pre-ocupação, nem banir a enfermidade. A fama, o engenho, o talento são todos impotentes para alegrar um coração dolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma, eis a única esperança do homem.

O amor difundido por Cristo por todo o ser é um poder vitalizante. Esse amor toca todo órgão vital – o cérebro, o coração, os nervos –, transmitindo cura. Por ele, são despertadas para a atividade as mais altas energias do ser. Li-berta a alma da culpa e da dor, da ansiedade e do cuidado, que consomem as for-ças vitais. Vêm com ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria que coisa alguma terrestre pode destruir – a alegria no Espírito Santo –, alegria que comunica saúde e vida.” — A ciência do bom viver, p. 115.

4. CRISTO, NOSSO EXEMPLO NA OBRA DE SAÚDE

Qual era a obra a obra de Cristo, de acordo com o que havia sido profe-tizado? Isaías 61:1-3. Como Ele cumpriu essa profecia? Marcos 1:32-34.

“Durante Seu ministério, Jesus empregou mais tempo em curar os doentes do que em pregar. Seus milagres testificavam5 a veracidade6 de Suas palavras, de que não viera destruir, mas salvar. Sua justiça ia adiante dEle, e a glória do Senhor servia-Lhe de retaguarda. [...] Ao passar Ele pelas cidades e aldeias, era como uma corrente vital, difundindo vida e alegria por onde quer que fosse.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 350.

“Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável7 Servo das necessidades do homem. ‘Tomou sobre Si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças’ (Mateus 8:17), a fim de poder ajudar em todas as necessidades humanas. Veio para remover o fardo de doenças, infelicidade e pecado. Era Sua missão restaurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.” — A ciência do bom viver, p. 17.

Como Cristo demonstrou a relação existente entre a natureza espiritual e a natureza física da humanidade? João 5:14.

“A muitos dos aflitos que foram curados, disse Cristo: ‘Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.’ (João 5:14). Assim ensinou que a doença é

1º de abrilAno bíblico: II Samuel 1-4

Quarta-feira

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5 Testificavam: Do verbo testificar: Dar testemunho, comprovar, assegurar.6 Veracidade: Qualidade do que é verdadeiro ou corresponde à verdade.7 Infatigável: Incansável.


o resultado da violação das leis de Deus, tanto naturais quanto espirituais. Não existiria no mundo a grande miséria que há se os homens tão-somente vivessem em harmonia com o plano do Criador.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 824.

“A violação da lei física, com as consequências de sofrimento e morte pre-matura, têm prevalecido por tanto tempo que esses resultados são aceitos como parte inevitável da humanidade; mas Deus não criou a raça em tão debilitada8 condição. Esse estado de coisas não é obra da Providência, mas do homem. Foi ocasionado pelos maus hábitos – pela violação das leis que Deus fez para go-vernar a vida do homem. A continuada transgressão das leis da natureza é uma permanente transgressão da lei de Deus. Tivessem os homens sido sempre obe-dientes à lei dos Dez Mandamentos, procurando viver os princípios desses pre-ceitos, a maldição das enfermidades que agora inundam o mundo não existiria.” — Conselhos sobre saúde, pp. 19 e 20.

5. COLABORADORES DE DEUS

Que obra Cristo confia a Seus discípulos hoje? Mateus 10:7 e 8.

“Os seguidores de Cristo devem trabalhar como Ele o fez. Cumpre-nos ali-mentar os famintos, vestir os nus e confortar os doentes e aflitos. Devemos aju-dar aos que estão em desespero, e inspirar esperança aos desanimados. [...] O missionário pode não somente aliviar os incômodos físicos, mas conduzir o pe-cador ao grande Médico, o qual é capaz de purificar a alma da lepra do pecado.” — O Desejado de Todas as Nações, pp. 350 e 351.

O que aqueles que são consagrados a Deus devem lembrar quando ata-cados pelo descontentamento, pela ingratidão ou mesmo pela descren-ça? Isaías 42:4; 53:3; João 6:38.

“As provas e obstáculos são os métodos de disciplina escolhidos pelo Senhor, e as condições de bom êxito que nos apresenta.” — A ciência do bom viver, p. 471.

“Necessitamos evitar a compaixão por nós mesmos. Nunca alimenteis o sen-timento de que não sois estimados como deveríeis, que os vossos esforços não são apreciados e que o vosso trabalho é demasiado penoso. A lembrança do que Jesus sofreu por nós reduza ao silêncio todo pensamento de murmuração. So-mos tratados melhor do que foi nosso Senhor. ‘E procuras tu grandezas? Não as busques.’ (Jeremias 45:5). O Senhor não dá lugar na Sua obra aos que têm maior desejo de alcançar a coroa do que de transportar a cruz.” — Ibidem, p. 476.

2 de abrilAno bíblico: II Samuel 5-7

Quinta-feira

8 Debilitada: Adoentada, enfraquecida.

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Sexta-feira

4 de abrilAno bíblico: II Samuel 11 e 12

Sábado


1. Qual é a causa de muitas das doenças e dos sofrimentos hoje?2. Em quais duas situações devemos pensar em Deus como refúgio? 3. Qual é a nossa parte no processo de cura? 4. Se transgredimos continuamente as leis naturais, o que estamos fazendo de fato, e qual será o resultado?5. Quais são alguns dos obstáculos que encontraremos na obra médico-missioná-ria, e como podemos superá-los?

ANOTAÇÕES


“Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus, [...] nenhuma das enfermi-dades porei sobre ti [...]; porque Eu Sou o Senhor, que te sara.” Êxodo 15:26.

“‘Não erreis: Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem se-

mear, isso também ceifará.’ (Gálatas 6:7). Aquele que gasta os seus talentos e seus recursos na condescendência1 própria, na satisfação das paixões inferiores, co-lherá corrupção. Sua colheita é certa.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 343.

Estudo adicional: Mente, caráter e personalidade, vol. 2, pp. 466-473 (“Preocupação, inquietu-

de”).

1. DOENÇA E MORTE

Por que a Terra está tão cheia de doença? Provérbios 14:12; 26:2.

“O pecado de Israel em Bete-Peor acarretou os juízos de Deus sobre a nação, e, embora os mesmos pecados hoje não sejam punidos tão prontamente, de um modo tão certo terão eles a sua paga2. ‘Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá.’ (1 Coríntios 3:17). A natureza determinou penas terríveis a esses crimes, penas estas que, mais cedo ou mais tarde, serão infligidas a todo transgressor. São esses pecados, mais do que outros quaisquer, os que têm cau-sado a terrível degeneração de nossa espécie, e o cortejo3 de moléstias e miséria que faz a desgraça do mundo. Os homens podem ter êxito ao esconder de seus


Domingo


Doenças e suascausas

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1 Condescendência: Neste caso, anuir ou ceder às vontades e caprichos pessoais.2 "[...] a sua paga": m. q. o seu pagamento, a sua retribuição.3 Cortejo: Procissão, comitiva, por vezes pomposa, que segue pessoa ou grupo de pessoas. Neste caso, a comitiva de males que acompanha quem ousa destruir o templo de Deus, que é seu corpo.


semelhantes as suas transgressões, mas nem por isso deixarão de ceifar4 infali-velmente os resultados, em sofrimentos, moléstias, imbecilidade ou morte.” — Patriarcas e profetas, p. 461.

O que Deus prometeu ao obediente? Êxodo 15:26. O que acontecerá ao desobediente? Deuteronômio 28:58-61.

“Quando Cristo curava a doença, advertia a muitos dos enfermos: ‘Não pe-ques mais, para que te não suceda alguma coisa pior.’ (João 5:14). Assim Ele ensinava que haviam trazido sobre si mesmos a doença transgredindo as leis de Deus, e que a saúde podia ser preservada unicamente pela obediência.” — A ciência do bom viver, p. 113.

2. CAUSA E EFEITO

O que a Bíblia diz sobre a relação de causa e efeito existente no mundo natural? Gálatas 6:7. Como essa conexão se relaciona com nossa saúde? Deuteronômio 28:15 e 22.

“Nas leis de Deus na natureza, o efeito segue-se à causa com certeza infalível. A colheita testificará do que foi a sementeira. […]

Deus não destrói a ninguém. Todo aquele que for destruído ter-se-á destruí-do a si mesmo.” — Parábolas de Jesus, p. 84.

“Deus nos tem dado faculdades para serem utilizadas, desenvolvidas e for-talecidas pela educação. Devemos raciocinar e refletir, observando cuidadosa-mente a relação entre causa e efeito.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 548.

É a doença sempre um resultado de nossas próprias ações? Êxodo 34:7 (última parte); João 9:2 e 3.

“É muito natural para os seres humanos pensar que grandes calamidades são um indicador seguro de grandes delitos e enormes pecados; mas, com frequên-cia, as pessoas cometem um erro ao medir assim o caráter.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1140.

“Muitos sofrem em consequência da transgressão dos pais. Embora não se-jam responsáveis pelo que seus pais fizeram, é, no entanto, seu dever procurar verificar o que é e o que não é violação das leis da saúde. Devem evitar os hábitos errôneos de seus pais e, mediante uma vida correta, colocar-se em melhores con-dições.” — A ciência do bom viver, p. 234.

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Segunda-feira

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4 Ceifar: Colher [colheita].


O que mostra que às vezes Deus permite que pessoas corretas fiquem doentes, mesmo que elas estejam seguindo fielmente os princípios da boa saúde? 2 Coríntios 12:7-9; Jó 2:3-7.

“Jó foi afligido violentamente, e seus amigos procuraram fazê-lo reconhecer que seu sofrimento era resultado de pecado; [...] mas o Senhor os repreendeu pelo julgamento de Seu servo fiel.

Há impiedade em nosso mundo, mas nem todo sofrimento é resultado de um modo de vida pervertido. Jó é apresentado distintamente perante nós como um homem a quem o Senhor permitiu ser afligido por Satanás.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1140.

3. VENCENDO O DESÂNIMO

Quando Elias ficou cheio de dúvida e desânimo, o que fez? 1 Reis 19:1-4. Muitas vezes, o que somos tentados a fazer? Jó 7:11.

“Não é sábio olhar-nos a nós mesmos e estudar nossas emoções. Se assim fazemos, o inimigo apresentará dificuldades e tentações que enfraquecerão a fé e destruirão o ânimo. Estudar atentamente nossas emoções e dar curso aos senti-mentos é entreter a dúvida, e enredar-nos em perplexidades. Devemos desviar os olhos do próprio eu para Jesus.” — A ciência do bom viver, p. 249.

“Os professos cristãos que se estão sempre queixando, e que parecem julgar que a alegria e a felicidade sejam um pecado, não possuem genuína religião. Os que encontram um funesto5 prazer em tudo que é melancolia no mundo natural; que preferem olhar às folhas mortas em vez de colher as belas flores vivas; que não veem beleza nas elevações das grandes montanhas e nos vales revestidos de luxuriante6 verdor; que fecham os sentidos à jubilosa voz que lhes fala na natu-reza e é doce e harmoniosa ao ouvido atento – estes não estão em Cristo. Estão colhendo para si mesmos tristezas e sombras quando poderiam ter esplendor, o próprio Sol da Justiça surgindo-lhes no coração e trazendo saúde em Seus raios.” — Ibidem, p. 251.

Que antídoto Deus dá para a depressão? Salmos 37:7 e 8; Mateus 11:28 e 30.

“Quando sois assaltados pelas tentações, quando a preocupação, a perplexi-dade e as trevas parecem circundar7 vossa alma, olhai para o lugar em que pela

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Terça-feira

5 Funesto: Que causa a morte; fatal, mortal.6 Luxuriante: Que se desenvolve com abundância e vigor (diz-se de vegetação).7 Circundar: Fazer um círculo em torno de.


última vez vistes a luz. Descansai no amor de Cristo, e sob Seu protetor cuidado. Quando o pecado luta pelo predomínio no coração, quando a culpa oprime a alma e sobrecarrega a consciência, quando a incredulidade obscurece a mente, lembrai-vos de que a graça de Cristo é suficiente para subjugar o pecado e banir a escuridão. Entrando em comunhão com o Salvador, penetramos na região da paz. [...]

Coisa alguma tende mais a promover a saúde do corpo e da alma do que um espírito de gratidão e louvor. É um real dever resistir à melancolia, às ideias e sentimentos de descontentamento – dever tão grande quanto é orar. Se nos destinamos ao Céu, como poderemos ir qual bando de lamentadores, gemendo e queixando-nos por todo o caminho da casa de nosso Pai?

[...] Se exprimíssemos mais a nossa fé, mais nos regozijássemos nas bênçãos que sabemos possuir – a grande misericórdia e o amor de Deus –, teríamos mais fé e maior alegria.” — Ibidem, pp. 250-253.

4. LIDANDO COM O ESTRESSE

Por que muitos têm pressão alta e colapsos nervosos? Mateus 6:31 e 34.

“Deus nos dotou com certa quantidade de força vital. Formou-nos também com órgãos adequados à manutenção das várias funções da vida, e designa que esses órgãos operem juntamente, em harmonia. Se preservamos cuidadosamen-te a força vital, mantendo o delicado mecanismo do corpo em ordem, o resulta-do é saúde; mas, se a força vital é esgotada muito rapidamente, o sistema nervoso toma emprestado de seus fundos de resistência a força necessária para o uso, e, quando um órgão é prejudicado, todos são afetados.” — A ciência do bom viver, pp. 234 e 235.

De que promessas devemos sempre nos lembrar? Deuteronômio 33:25; Mateus 6:26-30.

“Precisamos confiar em Jesus a cada dia, a cada hora. Ele prometeu que a nossa força será conforme os nossos dias (Deuteronômio 33:25). Por Sua gra-ça, podemos levar todos os fardos do presente, e cumprir-lhe todos os deveres. Muitos, porém, se preocupam pela antecipação de aflições futuras. Estão conti-nuamente a trazer para hoje as preocupações de amanhã. Assim, grande parte de suas tribulações8 são imaginárias. Para essas, Jesus não tomou providências. Ele promete graça apenas para o dia. Manda-nos que não nos preocupemos com os cuidados e tribulações de amanhã, pois ‘basta a cada dia o seu mal’ (Mateus 6:34).” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 200.

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Quarta-feira

8 Tribulações: Sofrimentos, provações.


No que devemos pensar quando oprimidos por pressões financeiras? Mateus 6:8 e 33.

“Tem-me sido repetidamente mostrado que quando as pessoas começam a procurar vencimentos9 mais e mais altos, penetra-lhes na vida algo que as coloca em posição em que não mais se encontram em terreno vantajoso. Mas quando recebem o ganho que traz o cunho de seu sacrifício, Deus lhes vê a abnegação e dá-lhes êxito e vitória. Isto me tem sido apresentado repetidamente. O Senhor, que vê em oculto, recompensará publicamente todo sacrifício que seus provados servos têm estado dispostos a fazer.” — Mente, caráter e personalidade, vol. 2, p. 612.

5. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Ao considerarmos os efeitos da idade, qual deve ser nossa oração? Sal-mos 71:18 e 19; 17:5.

“Foi-me mostrado Davi rogando ao Senhor que não o abandonasse quando fosse idoso, e o que foi que lhe inspirou essa fervorosa oração. Ele viu que a maio-ria das pessoas idosas que o rodeavam não eram felizes, e que os traços lamen-táveis de caráter aumentavam especialmente com a idade. Se as pessoas eram naturalmente mesquinhas e cobiçosas, isso se acentuava desagradavelmente em sua velhice. Se eram ciumentas, irritáveis e impacientes, tornavam-se mais ainda quando idosas.” — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 422.

Como nossa infância e juventude nos afetam quando ficamos idosos, e como esse fator deve influenciar-nos quando somos jovens? Eclesiastes 12:1; Ezequiel 16:60.

“Oh, possa a juventude compreender quão importante é conservar a mente vigilante, pura e limpa de pensamentos corruptores, e preservar a alma de todas as práticas degradantes, pois a pureza ou a impureza da juventude se reflete na idade avançada!” — The Youth’s Instructor, 25 de outubro de 1894.

Como os jovens e os idosos podem trabalhar juntos para benefício mútuo?

“Como é comovente ver a juventude e a velhice dependendo uma da outra, o jovem olhando ao idoso quanto ao conselho e à sabedoria, e o ancião ao adoles-

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Quinta-feira

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9 Vencimentos: Possui dois significados: Prazo para o cumprimento de obrigação (geralmente financeira); remuneração salarial (parece ser este o significado em questão).


10 de abrilAno bíblico: I Reis 1 e 2

Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES

cente em busca de auxílio e simpatia. Assim é como devia ser.” — Filhos e filhas de Deus, p. 161.


1. Há geralmente uma causa para a doença? Qual é a principal causa? 2. Cite alguns casos em que a doença não é resultado de nossas próprias ações.3. Como podemos alcançar a vitória sobre o desânimo e a depressão? 4. O que devemos considerar quando tentados a expor-nos a trabalho excessivo?5. O que é importante que os jovens levem em consideração com relação aos idosos?


“Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal; […] escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” Deuteronômio 30:15 e 19.

“A verdadeira temperança nos ensina a dispensar inteiramente todas as coi-sas nocivas e usar judiciosamente1 aquilo que é saudável. Poucos há que se com-penetram, como deviam, do quanto seus hábitos no regime alimentar têm que ver com sua saúde, seu caráter, sua utilidade neste mundo e seu destino eterno.” — Patriarcas e profetas, p. 562.

Estudo adicional: Healthful Living, pp. 76-95.

1. A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E DA LIMPEZA

No tempo de Israel, qual era a regra para qualquer pessoa que tivesse uma doença infecciosa ou contagiosa, quer houvesse suspeita ou confir-mação? Levítico 13:45 e 46; Números 5:2-4.

“Não somente em seu culto [do povo de Israel], mas em todos os assuntos da vida diária, era observada a distinção entre o limpo e o imundo. Todos quantos eram de algum modo postos em contato com doenças contagiosas ou conta-minadoras eram isolados do acampamento, não lhes sendo permitido voltar ali sem completa purificação tanto do corpo quanto das vestes.” — A ciência do bom viver, p. 277.

Que exemplos do Antigo Testamento mostram a importância da limpe-za? Êxodo 19:10; Deuteronômio 23:12 e 13.


Prevenção de doenças:o método divino (I)


Domingo

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1 Judiciosamente: De maneira coerente e equilibrada; de forma justa e sensata.


“Os israelitas deviam preservar a limpeza em todo aspecto. Não deviam per-mitir nada desordenado ou insalubre2 em suas cercanias3, nada que manchasse a pureza do ambiente. Deviam ser puros interior e exteriormente.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 1, p. 1119.

2. UMA DIETA APROPRIADA

Qual foi a dieta dada originalmente à humanidade no Éden? Gênesis 1:29. O que foi adicionado imediatamente após a queda? Gênesis 3:18 (última parte).

“Cereais, frutas, nozes e verduras e legumes constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais sim-ples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e um vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante.

Deus deu a nossos primeiros pais o alimento que designara que a raça comes-se. Era contrário a Seu plano que qualquer criatura tivesse a vida tomada. Não devia haver morte no Éden. O fruto das árvores do jardim era o alimento que as necessidades do homem requeriam.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 81.

Que grande mudança na dieta contribuiu para uma diminuição signifi-cativa da duração da vida humana? Gênesis 9:3 e 29; 11:24 e 25.

“Depois do dilúvio, o povo comeu à vontade do alimento animal. Deus viu que os caminhos do homem eram corruptos, e que o mesmo estava disposto a exaltar-se orgulhosamente contra seu Criador, seguindo as inclinações do pró-prio coração. E Ele permitiu que aquela raça de gente longeva4 comesse alimento animal, a fim de abreviar sua vida pecaminosa. Logo após o dilúvio, o gênero hu-mano começou a decrescer rapidamente em tamanho, e na extensão dos anos.” — Ibidem, p. 373.

Que regras Deus fez para Seu povo a fim de protegê-lo das doenças que agora prevalecem nos países civilizados (câncer e doenças cardiovascu-lares)? Levítico 3:17.

“A comida deve ser preparada com simplicidade, todavia de maneira a se tor-


Segunda-feira

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2 Insalubre: Que não produz saúde; deletério.3 Cercanias: Vizinhança, arredores, imediações.4 Longeva: Que alcançou idade muito avançada.

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nar apetecível. Deveis evitar a gordura5. Ela prejudica qualquer espécie de prato que preparais.” — Ibidem, p. 354.

“As nozes e as receitas com elas preparadas estão-se tornando largamente usadas substituindo os pratos de carne. Com as nozes se podem combinar cere-ais, frutas e alguns tubérculos, preparando pratos saudáveis e nutritivos. Deve-se cuidar, no entanto, em não usar grande proporção de nozes. [...]

Quando devidamente preparadas, as azeitonas, como as nozes, substituem a manteiga e as comidas de carne.” — A ciência do bom viver, p. 298.

3. A ABSTINÊNCIA É NECESSÁRIA ÀS VEZES

O que a Bíblia ensina com relação ao vinho fermentado e a bebidas for-tes? Provérbios 23:29-32. Por que os sacerdotes eram proibidos de usar vinho ou bebida forte? Levítico 10:8-11.

“Deus proibiu o uso de vinho aos sacerdotes que ministravam em Seu santu-ário, e a mesma ordem teria sido dada contra o fumo6, se fosse conhecido o seu uso, pois ele exerce também uma influência entorpecente sobre o cérebro. E além de obscurecer a mente, é imundo e contaminador. Resistam todos à tentação de usar vinho, fumo, alimentos cárneos, chá ou café.” — Fundamentos da educação cristã, p. 428.

“O único caminho seguro é não tocar, não provar, não manusear o chá, o café, vinhos, o fumo, o ópio e as bebidas alcoólicas.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 428.

“Chá, café e fumo, bem como as bebidas alcoólicas, são graus diferentes na escala dos estimulantes artificiais.

O efeito do chá e do café, segundo tem sido mostrado até aqui, tende para a mesma direção do vinho e da sidra, do licor e do fumo.” — Ibidem, p. 421.

Como sabemos que o vinho providenciado por Jesus na festa de casa-mento em Caná era puro suco de uva? João 2:7-10; Provérbios 20:1.

“Fora Cristo quem, no Antigo Testamento, dera aviso a Israel: ‘O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca


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5 No texto em inglês, a palavra traduzida por gordura é grease. De acordo com o dicionário Webster, “é a gordura animal, especialmente quando macia; qualquer gordura sólida ou substância untuosa”.6 Fumo: Por que não se conhecia o tabaco nos tempos bíblicos? Porque o tabaco é uma planta ame-ricana, e os povos retratados na Bíblia ainda não haviam tido contato com os nativos americanos. O fumo e o rapé alastraram-se na década de 1560 na corte francesa por intermédio do diplomata Jean Nicot, que ensinou os nobres a usá-los. Daí vem o nome da nicotina. — Enciclopaedia Britannica online, verbete Jean Nicot. disponível em <http://www.britannica.com/EBchecked/topic/414461/Jean-Nicot>. Acesso em 22 set 2014.


será sábio’ (Provérbios 20:1). Ele nunca proveu tal bebida. Satanás tenta os ho-mens à condescendência com apetites que lhes obscurecem a razão e entorpecem as percepções espirituais [...]. Foi Cristo que deu instruções para que João Batista não bebesse vinho nem bebida forte. Fora Ele quem dera a mesma prescrição à mulher de Manoá. E proferiu uma maldição sobre o homem que chegasse a taça aos lábios do próximo. Cristo não contradisse Seus próprios ensinos. O vinho não fermentado que proveu para os convidados das bodas era uma bebida sã e refrescante. Seu efeito havia de pôr o gosto em harmonia com um apetite sadio.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 149.

4. TEMPERANÇA EM TODAS AS COISAS

O que a Bíblia nos ensina a respeito da quantidade de alimento saudável que ingerimos? Comer muito alimento, ainda que saudável, pode dei-xar-nos doentes? Êxodo 16:16; Provérbios 25:16.

“É possível comer sem moderação, mesmo os alimentos saudáveis. Não se deve pensar que, pelo fato de haver alguém deixado o uso de artigos prejudiciais do regime alimentar, deva comer tanto quanto lhe aprouver. O alimentar-se em excesso, não importa qual a qualidade do alimento, atrapalha a máquina viva, e assim a estorva em seu trabalho.

A intemperança no comer, mesmo que seja alimentos saudáveis, terá efeito danoso sobre o organismo, e embotará as faculdades mentais e morais.” — Con-selhos sobre o regime alimentar, p. 131.

Como a Bíblia descreve o mal de comer demais, e seus resultados? Deu-teronômio 21:20 (última parte); Provérbios 23:21 (primeira parte).

“Como um povo, com toda nossa profissão de reforma de saúde, comemos demais. A condescendência para com o apetite é a maior causa de debilidades físicas e mentais, e jaz na raiz de grande quantidade de fraquezas evidentes em toda parte.” — Ibidem, p. 135.

Qual é a forma mais comum de intemperança entre o professo povo de Deus, especialmente entre as crianças? Eclesiastes 10:16 e 17. Por que isso é tão prejudicial?

“Fico atônita ao saber que, depois de todo o esclarecimento que tem sido dado nesta instituição, muitos de vocês comem entre as refeições! Vocês não de-vem nunca permitir que um bocado lhes passe pelos lábios entre suas refeições regulares.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 373.


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“Coisa alguma se deve comer entre elas [as refeições]; nada de doces, nozes, frutas, ou qualquer espécie de comida. A irregularidade na alimentação arruína a saúde dos órgãos digestivos, com detrimento da saúde em geral, e da alegria.” — A ciência do bom viver, p. 384.

“Os órgãos digestivos, qual moinho a trabalhar continuamente, tornam-se debilitados; a força vital é chamada do cérebro para ajudar o estômago em sua sobrecarga, e as faculdades mentais são assim enfraquecidas. O estímulo anor-mal e o desgaste das forças vitais tornam-nos [os pequeninos] nervosos, impa-cientes quando refreados, teimosos e irritadiços.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 181.

5. CONSELHOS ALIMENTARES ADICIONAIS

Visto que muitos dos alimentos refinados disponíveis hoje – tais como farinha e açúcar – têm baixo valor nutricional, o que devemos levar em consideração quanto à referência bíblica de comprar comida que não nutre? Isaías 55:2.

O que mais podemos aprender o Espírito de Profecia com relação a nos-sa dieta, muito do que está sendo confirmado hoje por pesquisas?

“Verduras, frutas e cereais devem constituir nosso regime. Nem um grama de carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne não é natural. Devemos voltar ao desígnio original de Deus ao criar o homem.” — Ibidem, p. 380.

“Um regime simples, livre de especiarias e carnes e gordura animal de qual-quer espécie, demonstrar-se-vos-ia um benefício [...].” — Ibidem, p. 354.

“Os condimentos são prejudiciais em sua natureza. A mostarda, a pimenta, as especiarias, os picles, e coisas semelhantes, irritam o estômago e tornam o sangue febril e impuro. [...]

As saladas são preparadas com óleo e vinagre, há fermentação no estômago, e a comida não é digerida, mas decompõe-se ou apodrece; em consequência, o sangue não é nutrido, mas fica cheio de impurezas, e surgem perturbações hepá-ticas e renais.” — Ibidem, p. 345.

“E segundo a luz que me foi dada, o açúcar, quando usado abundantemente, é mais prejudicial que a carne.” — Ibidem, p. 328.

“Pães doces e bolachas doces, raramente temos em nossa mesa. Quanto me-nos comidas doces comermos, melhor; elas causam perturbações no estômago, e produzem impaciência e irritabilidade nos que se habituam a usá-las.” — Ibidem, p. 321.


Quinta-feira

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1. Explique o método divino para a prevenção de doenças contagiosas. 2. Que tipo de dieta exerce papel principal na prevenção de câncer e doenças cardiovasculares? 3. Quais é a atitude correta e segura para com álcool, café, fumo e substâncias similares?4. O que é temperança? 5. Que condimentos nos fazem mal, e por quê?

18 de abrilAno bíblico: I Reis 17-19

Sábado


Sexta-feira

ANOTAÇÕES


“E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o la-vrar e o guardar.” Gênesis 2:15.

“Em nome de Jesus, economizai vossas forças, para que, depois do refrigério1 do descanso, possais fazer mais e melhor trabalho. [...] Os discípulos de Jesus precisavam ser instruídos quanto à maneira de trabalhar e descansar.” — Minha consagração hoje, p. 133.

Estudo adicional: O lar adventista, pp. 493-520 (“A recreação é necessária”; “Como nos recrea-

remos?”; “Recreação que proporciona satisfações duradouras”; “Como o cristão escolhe sua recreação”).

1. ESSENCIAL PARA NOSSA SAÚDE

Que obra foi dada à humanidade antes da queda, para promover saúde e felicidade? Gênesis 2:15. Que bênçãos vêm do trabalho, mesmo após a queda? Salmos 128:2; Eclesiastes 2:24.

“Na criação, o trabalho foi designado como uma bênção. Significava desen-volvimento, poder, felicidade. […] Outrossim2, é uma salvaguarda contra a ten-tação. Sua disciplina opõe uma barreira à condescendência própria, e promove diligência3, pureza e firmeza.” — Educação, p. 214.

Quais são alguns dos efeitos do ócio4? Provérbios 12:24; 19:15; Eclesias-tes 10:18.


Domingo


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Prevenção de doenças:o método divino (II)

1 Refrigério: 1) Ato ou efeito de refrigerar (-se); 2) Sensação agradável produzida pelo frescor; 3) Derivação: sentido figurado – consolo, alívio de qualquer natureza; conforto moral.2 Outrossim: Do mesmo modo; igualmente.3 Diligência: Interesse ou cuidado aplicado na execução de uma tarefa; zelo.4 Ócio: Preguiça, inatividade; indisposição para a ação.


“A ociosidade5 e a indolência6 não são frutos produzidos pela árvore cristã. A indolência é uma grande maldição. Deus abençoou as criaturas humanas com nervos, órgãos e músculos; e não se lhes deve permitir que se deteriorem devido à inação7; antes devem ser fortalecidos e conservados sadios pelo exercício. Nada ter a fazer é uma grande infelicidade, pois a ociosidade sempre foi e sempre será uma maldição para a família humana.” — Orientação da criança, p. 124.

2. TEMPERANÇA NO TRABALHO

Que conselho é dado a nós em Eclesiastes 3:1? Quando desconsideramos esse conselho e trabalhamos em excesso, qual é o resultado?

“Não vos excedais no trabalho. É muito melhor deixar por fazer algumas das tarefas planejadas para o dia do que se exceder e tornar-se sobrecarregado, per-dendo o ânimo necessário para o cumprimento das tarefas do dia seguinte. Não violeis hoje as leis da natureza, para não perderdes as forças para o dia seguinte.” — Mente, caráter e personalidade, vol. 2, p. 376.

“Às vezes é o excesso de trabalho que causa a perda do domínio próprio. Mas o Senhor não obriga nunca a movimentos apressados, complicados. Muitos há que ajuntam para si encargos que o misericordioso Pai celestial não lhes impôs. Deveres que Ele nunca destinou que fossem por eles executados perseguem-se um ao outro, desordenadamente. Deus deseja que reconheçamos que não glori-ficamos o Seu nome quando assumimos tantos encargos que ficamos sobrecar-regados e, tornando-nos cansados do coração e da cabeça, nos enfadamos8, nos irritamos e ralhamos9.” — Mensagens aos jovens, p. 135.

Tanto quanto possível, durante que parte das 24 horas do dia devemos trabalhar, a fim de preservar nossa saúde? Salmos 104:23; João 9:4.

“Tendo em vista que o trabalho da construção do corpo ocorre durante as horas do descanso, é essencial, especialmente na juventude, que o sono seja re-gular e abundante.” — Minha consagração hoje, p. 143.

“Sei, dos testemunhos dados a mim de tempos em tempos por trabalhadores intelectuais, que o sono é muito mais compensador antes da meia-noite. Duas boas horas de sono antes desse horário são mais úteis do que quatro horas depois dele.” — Manuscript Releases, vol. 7, p. 224.

20 de abrilAno bíblico: I Reis 22; II Reis 1

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5 Ociosidade: Estado de inatividade; preguiça, indolência, moleza.6 Indolência: Ausência de dor; indiferença; indisposição física; morosidade, preguiça.7 Inação: Ausência de ação; inércia.8 Enfadamos: Do verbo enfadar: Causar ou sentir tédio; enfastiar (-se); causar incômodo ou inco-modar (-se); irritar (-se), desgostar (-se).9 Ralhamos: Do verbo ralhar: Repreender severamente, com tom de voz elevado.


Que benefício o exercício exerce sobre a mente? Eclesiastes 5:12.

“A inatividade é prolífera10 causa de doenças. O exercício aviva e equilibra a circulação do sangue.

Para um jovem sadio, o exercício rigoroso, severo, fortalece cérebro, ossos e músculos. [...] Sem semelhante exercício, a mente não pode estar em condições de trabalho. Ela torna-se inativa; não pode apresentar a ação rápida e incisiva que dá finalidade às suas faculdades.” — Minha consagração hoje, p. 130.

3. DESCANSO PARA O CANSADO

Que meios Deus proveu para que a energia dos humanos fosse restaura-da? Marcos 6:31. Como sabemos que Cristo, em Sua natureza humana, estava sujeito à mesma fraqueza? Marcos 4:38; João 4:6.

“Embora o tempo seja breve, e haja grande obra para fazer, o Senhor não Se agrada de que prolonguemos tanto nossos períodos de atividade que não haja tempo para os períodos de descanso, para o estudo da Bíblia e para a comunhão com Deus. Tudo isso é essencial para fortalecer o caráter, colocar-nos em posição em que recebamos de Deus sabedoria para empregar nossos talentos no trabalho do Mestre com o maior empenho.

Quando Jesus disse que a seara era grande e poucos os ceifeiros, não insistiu com os discípulos sobre a necessidade de trabalhar sem cessar. [...] Diz a Seus discípulos que suas forças foram grandemente provadas, e que, a não ser que descansem um pouco, ficarão incapacitados para trabalho futuro. [...]

Hoje há necessidade de que os obreiros escolhidos de Deus atendam à ordem de Cristo de se separarem e descansarem um pouco.” — Minha consagração hoje, p. 133.

“Unam-se várias famílias que residem numa cidade ou vila e deixem as ocu-pações que as cansaram física e mentalmente, e façam uma excursão ao campo, às margens de um belo lago ou a um bonito bosque, onde seja lindo o cenário da Natureza.” —Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 514.

Qual é um tipo de descanso? Que condições precisam ser cumpridas para que esse descanso seja efetivo? Salmos 4:8.

“As leis da saúde devem ser diligentemente seguidas no comer, no beber e no vestir; e ao se estabelecer as regras para as horas de sono, não se deve agir segundo o acaso. Nenhum estudante deve formar o hábito de sentar-se tarde da

21 de abrilAno bíblico: II Reis 2 e 3

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10 Prolífera: Que se reproduz em grande quantidade; fecunda, fértil.


noite para estudar até altas horas, e então tomar as horas do dia para dormir.” — Christian Education, p. 124.

“A natureza restaurará […] o vigor e a força [das crianças] nas horas de sono, se as leis dela não forem violadas.” — Healthful Living, p. 46.

“Acordem pela manhã. Ajustem seu horário para levantar cedo, e então se conduzam a tal. Daí descansem cedo, e verão que superarão muitas dolorosas desordens que esgotam a mente, causam sentimentos sombrios, desânimo e in-felizes atritos, desabilitando vocês a fazer qualquer coisa sem pesados encargos.” — Manuscript Releases, vol. 9, p. 47.

“O ler muito praticado pelos trabalhadores intelectuais, adentrando as horas que deviam ser de sono, é muito prejudicial à saúde.” — Ibidem, p. 46.

4. DESCANSO PARA O CORPO, A MENTE E O ESPÍRITO

Além do descanso resultante do sono, que outras formas de descanso co-nhecemos? Levítico 23:3; Mateus 11:28. O descanso sabático inclui horas de sono extras nesse dia?

“Ninguém se deve sentir na liberdade de gastar tempo santo inutilmente. De-sagrada a Deus que os observadores do sábado durmam muito tempo no sábado. Eles desonram a seu Criador em assim fazer, e, por seu exemplo, dizem que os seis dias são demasiado preciosos para que os empreguem para descansar. Precisam ganhar dinheiro, mesmo que seja se privando do necessário sono, que recuperam dormindo durante as horas santas. Depois, desculpam-se, dizendo: ‘O sábado foi dado para dia de descanso. Não me privarei do repouso para ir à reunião, pois preciso descansar.’ Essas pessoas fazem uso errado do dia santifi-cado. Nesse dia, especialmente, devem elas interessar sua família na observância do mesmo, e congregar-se na casa de oração com os poucos ou os muitos que ali houver. [...] De todos os dias semanais, nenhum é tão favorável aos pensamentos e sentimentos religiosos quanto o sábado.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 704.

Qual é a diferença entre recreação e diversão, e qual é o melhor lugar para descanso e recreação do povo de Deus? Marcos 6:31. E para a medi-tação e a oração pessoal? Gênesis 24:63; Lucas 6:12.

“Há diferença entre recreação e divertimento. A recreação, na verdadeira acepção do termo – recriação – tende a fortalecer e edificar. Afastando-nos de nossos cuidados e ocupações usuais, proporciona descanso ao espírito e ao cor-po, e assim nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida. O divertimento, por outro lado, é procurado com o fim de proporcionar prazer, e


Quarta-feira

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é muitas vezes levado ao excesso; absorve as energias que são necessárias para o trabalho útil, e desta maneira se revela um estorvo ao verdadeiro êxito da vida.” — Educação, p. 207.

“Aqueles para quem o bem-estar mental e físico é de maior importância do que o dinheiro ou as exigências e costumes da sociedade devem procurar para seus filhos o benefício do ensino da natureza, e a recreação no ambiente da mes-ma. Seria de grande auxílio na obra educativa se cada escola pudesse ser localiza-da de tal maneira que proporcionasse aos estudantes terra para cultivo, e acesso aos campos e matas.” — Ibidem, pp. 211 e 212.

5. EXERCÍCIO BENÉFICO

Quais são alguns dos benefícios alcançados pelo exercício físico?

“Não somente os órgãos do corpo serão fortalecidos pelo exercício, mas a mente também adquirirá vigor e conhecimento pela ação daqueles órgãos.” — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 77.

“Exercício ponderado levará o sangue para a superfície, e aliviará assim os órgãos internos. Exercício vigoroso, embora não violento, ao ar livre, com espí-rito alegre, estimulará a circulação, dando à pele um rubor salutar, e enviando o sangue, vitalizado pelo ar puro, às extremidades.” — Ibidem, vol. 2, p. 530.

O que ponderar quando consideramos praticar jogos ou esportes como exercício? 1 Coríntios 10:31; Atos 24:16.

“Entre a juventude, a paixão por jogos de futebol11 e outras satisfações egoís-tas semelhantes lhes tem corrompido a influência. Vigilância, oração e consagra-ção diária a Deus não têm sido mantidas.” — Manuscript Releases, vol. 6, p. 127.

“Outros jogos atléticos [...] estimulam o amor ao prazer e à agitação, alimen-tando assim o desinteresse pelo trabalho útil e a disposição de evitar os deveres práticos e as responsabilidades.” — Educação, p. 210.

“Há modalidades de recreação grandemente benéficas tanto para a mente quanto para o corpo. A mente esclarecida e perspicaz encontrará abundantes meios de entretenimento e diversão nas fontes não só inocentes, mas instruti-vas.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 653.

23 de abrilAno bíblico: II Reis 6-8

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11 N. T.: O termo em inglês, football, refere-se especificamente ao futebol americano. O esporte favorito no Brasil é o soccer [termo original — lê-se sóquer]. Contudo, este, como qualquer esporte, pode ser praticado a nível excessivo e danoso para a espiritualidade; então se considerou adequada a tradução para o nosso conhecido futebol [soccer].12 Temperança: Qualidade ou virtude de quem é moderado, comedido.



1. Desde o princípio, que bênção Deus proveu para a humanidade como sendo essencial para a saúde física e espiritual?2. O que significa temperança12 no trabalho?3. Por que muitas pessoas não têm um sono reparador?4. Além do sono, que outras formas de descanso nos ajudam a restaurar nossas forças físicas e espirituais? 5. Quais são as melhores fontes de recreação para os cristãos, e por quê?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus nari-zes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” Gênesis 2:7.

“Os remédios de Deus são os simples agentes da natureza, que não sobrecar-regarão nem enfraquecerão o organismo mediante suas fortes propriedades.” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 443.

Estudo adicional:A ciência do bom viver, pp. 272-276 (“Higiene geral”); Conselhos sobre o regi-

me alimentar, pp. 419 e 420 (“Bebidas”).

1. AR E FÔLEGO DE VIDA

Quando o primeiro ser humano se tornou alma vivente? Do que a vida humana depende essencialmente? Gênesis 2:7; Jó 34:14.

“Em Deus vivemos, agimos e existimos. Cada batida do coração, cada respi-ração é a inspiração dAquele que soprou nas narinas de Adão o fôlego de vida – a inspiração do Deus onipresente, o grande EU SOU.” — The Review and Herald, 8 de novembro de 1898.

Por que é tão importante ter ar fresco, e como podemos respirar de ma-neira saudável?

“Ensinai-os [os pacientes] a respirar fundo e a exercitar os músculos abdomi-nais quando respiram e falam.” — A ciência do bom viver, pp. 264 e 265.

“Muitos estão sofrendo enfermidades por recusarem receber em seus quartos o puro ar noturno. O ar livre e puro do céu é uma das mais ricas bênçãos das quais podemos desfrutar.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 528.


Domingo

Sábado, 2 de maio de 2015

Elementos daNatureza na saúde

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“A negligência da ventilação apropriada é responsável por muita morosidade1 e sonolência que destroem o efeito de muitos sermões e tornam fatigante2 e ine-ficaz o trabalho do professor.” — A ciência do bom viver, p. 274.

2. ÁGUA – UM ELEMENTO ESSENCIAL À VIDA

Por que a água é essencial à vida na Terra? Juízes 15:18 e 19.

“Na saúde e na doença, a água pura é uma das mais excelentes bênçãos do Céu. Seu uso correto promove a saúde. Foi a bebida provida por Deus para saciar a sede de homens e animais. Bebida abundantemente, ela ajuda a suprir as ne-cessidades do organismo, e auxilia a natureza em resistir à doença.” — A ciência do bom viver, p. 237.

Que qualidades a água deve ter a fim de ser potável e benéfica à saúde? Êxodo 15:23 e 25. Quais são alguns outros usos da água no tratamento de doenças? Hebreus 10:22.

“A aplicação externa da água é um dos mais fáceis e mais satisfatórios meios de regular a circulação do sangue. Um banho frio ou fresco é excelente tônico. O banho morno abre os poros, auxiliando assim na eliminação das impurezas. Tanto os banhos mornos quanto os neutros acalmam os nervos e equilibram a circulação.

[...] Há muitas maneiras pelas quais a água pode ser aplicada para aliviar o sofrimento e combater a doença. Todos devem se tornar entendidos no emprego da mesma nos simples tratamentos domésticos.” — Ibidem.

Que substitutos para a água Satanás introduziu a fim de enfraquecer a humanidade física e espiritualmente? O que há de errado com eles? Isa-ías 55:2; Provérbios 23:31.

“A saúde de modo algum é melhorada pelo uso desses artigos que estimulam temporariamente, mas depois causam uma reação que deixa o organismo mais abatido que antes. Chá e café estimulam por algum tempo as energias debilitadas, mas, passada sua influência imediata, resulta uma sensação de depressão. [...]

Tomar chá e café é pecado, condescendência prejudicial, que, como outros males, causa dano à alma.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 425.

“Nunca tomeis chá, café, cerveja, vinho ou quaisquer bebidas alcoólicas. Água, eis o melhor líquido possível para limpar os tecidos.” — Ibidem, p. 421.


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1 Morosidade: Demora, delonga.2 Fatigante: Cansativo.


3. MAIS SOBRE A ÁGUA DA VIDA

Do que devemos nos lembrar quando tomamos água pura? Eclesiastes 3:1.

“Muitos cometem o erro de beber água fria nas refeições. Tomada com as refeições, a água diminui a secreção das glândulas salivares; e quanto mais fria a água, tanto maior o dano causado ao estômago. Água ou limonada gelada in-gerida às refeições paralisa a digestão até que o organismo haja comunicado ao estômago calor suficiente para recomeçar seu trabalho. [...] O alimento não deve ser impelido para dentro com água; não é necessária bebida com as refeições. [...] Quanto mais líquido for posto no estômago com as refeições, tanto mais difícil é para a digestão do alimento, pois esse líquido precisa ser absorvido pri-meiro. Não useis demasiado sal; abandonai os picles; excluí de vosso estômago alimentos ardendo de condimentos; comei frutas com as refeições, e a irritação que clama por tanta bebida cessará. Se, porém, alguma coisa é necessária para extinguir a sede, água pura, tomada pouco tempo antes ou depois da refeição, é tudo quanto a natureza requer.” —Ibidem, p. 420.

Que benefícios recebemos da água, “o dom de Deus”? Salmos 104:10-14. O que podemos aprender das outras coisas que Deus criou?

“O mundo material está sob o governo de Deus. A natureza obedece às leis naturais. Tudo fala e atua em harmonia com a vontade de Deus. Nuvem e Sol, orvalho e chuva, vento e tempestade, tudo está sob a superintendência de Deus, e presta obediência implícita a Seu mandado. Em obediência à lei do Altíssimo é que o caulículo3 da semente rompe pelo solo, 'primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga' Marcos 4:28. A estes, Deus desenvolve em sua estação própria, pois não se opõem à Sua operação. Será que o homem, criado à semelhança de Deus, dotado de raciocínio e linguagem, seria o único incapaz de apreciar Suas dádivas, e desobediente à vontade divina? Causarão unicamente os seres racionais confusão em nosso mundo?” — Parábolas de Jesus, pp. 81 e 82.

Que referências são feitas à água no reino do Céu? Apocalipse 22:1; 21:6.


Terça-feira

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3 Caulículo: m. q. hipocótilo; pequeno caule.


4. O SENTIDO ESPIRITUAL DA ÁGUA

Que duas ordenanças religiosas utilizam água como agente principal? Mateus 3:5 e 6; João 13:3-5.

Qual é o significado de cada uma dessas ordenanças, e o que a água sim-boliza em cada uma delas? 1 Pedro 3:21; João 13:8.

“Simboliza o batismo soleníssima renúncia ao mundo. Os que ao iniciar a carreira cristã são batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo decla-ram publicamente que renunciaram ao serviço de Satanás e se tornaram mem-bros da família real, filhos do Rei celestial.” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 91.

“O exemplo de lavar os pés dos discípulos foi dado para benefício de todos os que creriam nEle. Ele lhes ordenou que seguissem Seu exemplo. Essa humilde ordenança não foi designada apenas para lhes testar a humildade e a fidelidade, mas para lhes manter vivo na memória o fato de a redenção de Seu povo ter sido comprada sob condição de humilhação e contínua obediência da parte deles.” — The Spirit of Prophecy, vol. 1, p. 202.

A água da cerimônia do lava-pés nos purifica do pecado? Em caso afir-mativo ou negativo, por quê? Lucas 22:3-6; João 13:10 e 11.

“Cristo deu a Seus discípulos a compreensão de que a lavagem dos pés não os purificava do pecado, mas que a purificação do coração deles seria testada nes-se humilde serviço. Se o coração estivesse purificado, esse ato seria totalmente indispensável para revelá-lo. Ele havia lavado os pés de Judas; mas disse: 'Nem todos estais limpos.' João 13:11. Judas levou para a ocasião um coração de trai-dor, e Cristo revelou a todos que sabia ser Judas o traidor de seu Senhor, e que a lavagem dos pés não era uma ordenança para purificar a alma de sua corrupção moral. [...]

E nós temos, no exemplo de Jesus, a lição de que a ordenança do lava-pés não deve ser adiada por haver alguns crentes professos que não estão purificados de seus pecados.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5. p. 1138.


Quarta-feira

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5. OS BENEFÍCIOS DA LUZ SOLAR

Que bênçãos Deus nos tem dado por meio do sol? Eclesiastes 11:7; Deu-teronômio 33:14 (primeira parte.) Que analogia sugere que o sol provê cura física e espiritual? Malaquias 4:2.

“O Sol é um médico dado por Deus.” — Manuscript Releases, vol. 20. p. 25.“Que se convençam de que exercício, luz solar e ar são bênçãos que o Céu

proveu para curar o enfermo e manter a saúde dos que não estão doentes. Deus não as privou dessas gratuitas bênçãos do Céu; porém, vocês puniram a si mes-mas fechando-lhes as portas. Usados adequadamente, esses simples mas podero-sos agentes ajudarão a natureza a superar as reais dificuldades, se tais existirem, e propiciarão estado saudável à mente e vigor ao corpo.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 535.

Quais são alguns dos riscos envolvidos na superexposição ao sol? Jonas 4:8; Mateus 13:6 embora sejam referências a plantas, os textos podem ser aplicados também a nós. Que proteção Deus providenciou para os israelitas no deserto? Salmos 105:39.

Como as Escrituras retratam o perfeito equilíbrio da natureza na Nova Terra, e qual será a verdadeira fonte de luz ali? Isaías 49:10; Apocalipse 21:23.


1. De que maneira podemos nos beneficiar do ar fresco? 2. Que papel a água desempenha, tanto interna quanto externamente, na preser-vação da saúde? 3. Por que não devemos beber junto com as refeições? 4. Embora as cerimônias do batismo e do lava-pés em si não nos purifiquem do pecado, por que são ainda necessárias? 5. Como podemos nos beneficiar da luz do sol, tanto física quanto espiritualmen-te?


Quinta-feira

A

B

1º de maioAno bíblico: I Crônicas 1-3

Sexta-feira

2 de maioAno bíblico: I Crônicas 4-6

Sábado

C





Estimados irmãos e irmãs ao redor do mundo:Vivemos nos últimos dias da história do planeta Terra, e por muito tem-

po, nosso Senhor tem ansiosamente esperado para levar-nos ao lar. Os eventos proféticos que se desenrolam diante dos nossos olhos dizem-nos que a segunda vinda de Jesus está próxima, mesmo às portas. Infelizmente, a mensagem do evangelho não alcançou os confins da terra e nem toda criatura teve ainda a oportunidade de ouvir a verdade. “Os homens em breve serão forçados a tomar grandes decisões, e devem ter a oportunidade de ouvir e compreender a verdade da Bíblia, a fim de que possam tomar sua posição de forma inteligente do lado certo.” — Evangelismo, p. 25.

Como membros do corpo de Cristo, é nosso privilégio representar o Seu ca-ráter e participar na pregação do evangelho em todo o mundo, comprometendo neste trabalho especial nosso tempo, nossa força e nossos recursos financeiros.

Graças às orações e apoio financeiro de nossos membros e amigos, novas missões estão sendo estabelecidas em muitas regiões. Estas novas missões ainda precisam do nosso apoio até que estejam bem estabelecidas e tornem-se autos-suficientes, enquanto outros novos campos estão sendo abertos. Todos os anos, na época da Semana de Oração, recolhemos uma oferta especial a fim de obter os meios necessários para espalhar a mensagem em várias partes do globo. Porém, ainda se necessita de mais.

“A herança do Senhor vem sendo estranhamente negligenciada, e Deus julga-rá seu povo por isso. Orgulho e amor à ostentação estão sendo satisfeitos com as vantagens acumuladas, enquanto novos campos continuam intocados. A repre-ensão de Deus está sobre os líderes por sua parcialidade e apropriação egoísta de Seus bens.” — Testemunhos para a igreja, vol. 8, p. 59.

Você vai escolher unir seus esforços aos missionários e suas famílias, dando liberalmente de seus recursos, para que a terra possa ser cheia da glória de Deus e Jesus volte em breve? Esperamos que sim.

Em nome de um mundo em necessidade,

Seus irmãos do Departamento Missionário da CG


“E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu.” (Gênesis 3:21).

“Nossas palavras, ações e vestidos são diariamente pregadores vivos, juntan-do com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muita oração.” —Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 641.

Estudo adicional: Mensagens aos jovens, pp. 344–360 (“Religião x aparência pessoal”; “O ves-

tuário e o caráter”; “Escolhendo a melhor roupa”; “Influência do vestuário”; “A beleza interior”; “Um caso de idolatria”; “O verdadeiro adorno”)

1. PROVISÃO DIVINA

Quando Adão e Eva perderam sua roupa original de luz após a queda, e perceberam sua nudez, que sugestão Satanás colocou em sua mente para suprir a falta? Salmo 104:2 (primeira parte); Gênesis 1:27; 3:7.

“Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de celeste inocência. Se permaneces-sem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los. Ao entrar o pecado, porém, cortaram sua ligação com Deus, e desapareceu a luz que os cingia1. Nus e enver-gonhados, procuraram suprir2 os vestidos celestiais, cosendo3 folhas de figueira para uma cobertura.” — Parábolas de Jesus, p. 166.4


Domingo


Vestidos com a glória de Deus

A

1 Cingia: Do verbo cingir: Envolver, circundar, fechar; estar à volta de.2 Suprir: Substituir, remediar, providenciar.3 Cosendo: Do verbo coser: m. q. costurar.4 Nota do Editor: No site oficial do White Estate (www.egwwritings.org), este texto aparece na página 166. No texto em inglês desta lição, veio como página 310, 311.


O que o Senhor fez para Adão e Eva a fim de protegê-los das novas con-dições climáticas e ao mesmo tempo preservar sua modéstia? Que signi-ficado tinha essa cobertura que ia além de uma simples pele de animal? Gênesis 3:21.

“A atmosfera, que fora tão amena e constante em sua temperatura, estava agora sujeita a alterações marcantes, e o Senhor misericordiosamente lhes pro-veu uma peça de roupa de peles, como proteção contra os extremos de calor e frio.” — Patriarcas e profetas, p. 61.

2. VESTINDO-SE DE MODO SAUDÁVEL

Como devemos adequar nossa roupa à atividade que estamos realizan-do? Êxodo 28:2; Mateus 22:11, 12.

“As irmãs não devem, em tempo algum, usar roupas extravagantes5, mas tra-jar-se sempre asseada6, modesta e saudavelmente, conforme seu trabalho o per-mitir.” — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 465.

Como nossa roupa deve adaptar-se ao clima? Provérbios 31:21.

“Nossa roupa [...] Deve ser escolhida mais pela durabilidade do que pela apa-rência. Deve proporcionar calor e proteção adequada. A mulher sábia descrita em Provérbios, ‘Não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada’.” (Provérbios 31:21) — Mensagens aos jovens, pp. 351, 352.

“Há apenas uma mulher dentre mil que agasalha seus membros como devia. [...] Devem as mulheres vestir seus membros tão cabalmente7 como os homens.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 479.

“[...] As mães vestem os filhos com os membros quase desnudos; e o sangue é resfriado ao voltar de seu curso natural e ser lançado nos órgãos internos, in-terrompendo a circulação e produzindo enfermidade. [...] [Os membros] Devem estar tão completamente agasalhados que conduzam o sangue para as extremi-dades.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 531.

Que ilustração foi empregada por um anjo para explicar a um sumo sa-cerdote nossa necessidade de saúde da alma? Zacarias 3:4. Para preser-var nossa saúde física, o que é necessário em relação à nossa roupa?

B


Segunda-feira

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B

5 Extravagante: Excêntrico, chamativo.6 Asseada: m. q. limpa.7 Cabalmente: m. q. cabal: Completo, inteiro, pleno.

C


“Nosso vestuário deve ser asseado. O desasseio neste sentido é nocivo à saú-de, e portanto contaminador para o corpo e a alma.” — A ciência do bom viver, p. 288.

“Deus exige que cuidemos da habitação que Ele nos confiou, a fim de que possamos apresentar-Lhe o nosso ‘corpo em sacrifício vivo, santo e agradável’. Romanos 12:1. [...] Se enfraquecermos o corpo pela condescendência própria, pela transigência8 com o apetite e pelo vestir-nos de acordo com as modas des-truidoras da saúde, a fim de estar em harmonia com o mundo, tornamo-nos inimigos de Deus.” — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 63.9

3. IMITANDO O MUNDO EM NOSSA MANEIRA DE VESTIR

Como podemos estar usando roupas para nossa própria glória, em vez de para a glória de Deus? O que a Palavra de Deus nos ensina a esse res-peito? 1 Pedro 3:3, 4; 1 Timóteo 2:9.

“Os vãos e frívolos amantes da moda podem pretender ser seguidores de Cristo; mas seu trajar e sua conversação indicam o que lhes ocupa o espírito e possui as afeições. Sua vida revela a amizade que nutrem para com o mundo, e este os reclama como seus.” — Mensagens aos jovens, p. 355.

“A aparência exterior é, muitas vezes, um indicador do estado do espírito, e devemos cuidar com os letreiros que ostentamos em nossa pessoa, e pelos quais o mundo julgará a nossa fé.” — Ibidem, pp. 346, 347.

Por que Deus ordenou que a roupa do homem deve ser diferente do traje da mulher? Deuteronômio 22:5.

“Há uma crescente tendência de as mulheres serem em seu vestuário e apa-rência tão semelhantes ao outro sexo quanto possível e de confeccionarem seu vestuário muito semelhante ao do homem, mas Deus declara que isso é uma abominação. […]

“Deus designou que deve haver uma distinção clara entre a roupa de homens e mulheres, e considerou o assunto de importância suficiente para dar instru-ções explícitas em relação a isso, pois se ambos os sexos usarem a mesma roupa haverá confusão e grande aumento de crime.” — Orientação da Criança, p. 427.

Qual é o dever da igreja no tocante à roupa de seus membros?

“A moda está deteriorando o intelecto e carcomendo10 a espiritualidade de


Terça-feira

A

B

8 Transigência: Ato ou efeito de transigir; tolerar, condescender.9 Nota do revisor: No site do White Estate (www.egwwritings.org) a citação aparece na página 62.10 Carcomendo: Do verbo carcomer: Roer, arruinar, destruir.

C


nosso povo. A obediência à moda está penetrando em nossas igrejas adventistas do sétimo dia, fazendo mais do que qualquer outro poder para separar nosso povo de Deus. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja são muito defi-cientes. Toda exibição de orgulho no vestuário, que é proibida na Palavra de Deus, deve ser razão suficiente para disciplina na igreja. Se houver insistência em seguir a vontade perversa, mesmo em face de advertências, apelos e súpli-cas, pode-se considerar como prova de que o coração não está de modo algum assemelhado a Cristo. O eu, e somente o eu, é objeto de adoração, e um professo cristão como esse levará muitos para longe de Deus.” — Testemunhos para a igre-ja, vol. 4, pp. 647, 648.

4. VESTUÁRIO E ESPIRITUALIDADE

Há alguma relação entre o modo de vestir e a experiência cristã de al-guém? Cite alguns exemplos de pessoas piedosas e ímpias, e descreva seu vestuário e aparência. 2 Reis 9:30; Mateus 3:4.

“Pessoas de discernimento olharão às suas tentativas de embelezar o exte-rior como prova de mente fraca e coração orgulhoso. Vestuário simples, modes-to, despretensioso, será uma recomendação para minhas irmãs jovens. Não há modo melhor de deixar sua luz brilhar para os outros que na sua simplicidade de vestir e no comportamento. Você pode mostrar a todos que, em comparação com as coisas eternas, você atribui um valor correto às coisas desta vida.” — Mensagens aos jovens, p. 348.

“Nós julgamos o caráter de uma pessoa pelo estilo da roupa usada. Uma mu-lher piedosa e modesta se vestirá modestamente. Um gosto apurado, um espírito cultivado, será revelado na escolha de um vestuário simples e adequado.” — Ibi-dem, p. 353.

“Nossas palavras, ações e vestidos são diariamente pregadores vivos, juntan-do com Cristo, ou espalhando.” — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 641.

O que mais podemos aprender das ordenanças de Deus a respeito do nosso vestuário? Números 15:38-40.

“Deus ordenou expressamente um arranjo muito simples de vestuário para os filhos de Israel, com o propósito de distingui-los das nações idólatras ao seu redor. Ao observarem sua peculiaridade no modo de vestir, deveriam lembrar-se de que eram guardadores dos mandamentos de Deus. [...] Um israelita era reco-nhecido como tal logo ao ser visto, graças aos meios simples pelos quais Deus o distinguia como Seu.


Quarta-feira

A

B


“A ordem dada por Deus aos filhos de Israel para colocar um cordão azul em suas vestes não teria influência direta sobre sua saúde, a não ser pelo fato de que Deus os abençoaria pela obediência, mantendo aquele cordão em sua memória as elevadas reivindicações de Jeová, impedindo-os de se misturarem com outras nações em suas festas de orgia e de comer carne de porco e alimentos requinta-dos prejudiciais à saúde.” — Testemunhos para a igreja, vol. 1, pp. 524, 525.

Que símbolo é usado na Bíblia para a justiça? Apocalipse 19:8.

5. CALÇADO IDEAL

A fim de que nosso calçado seja saudável, que qualidades deve ter?

“Se há uma parte do corpo que deve ser favorecida com proteção adicional, devem ser as pernas e os pés, que estão mais distantes da poderosa fonte da vida, que propele11 o sangue através do sistema. Os membros devem sempre ser revestidos com uma cobertura quente para protegê-los de uma eventual corrente de ar frio. [...] Se os pés estão calçados com sapatos ou botas de tamanho e espes-sura de sola adequados ao conforto, em vez de à moda, o sangue será induzido a circular livremente nas pernas e pés, bem como em outras partes do corpo.” — Healthful Living, p. 124.

Que referências são feitas aos pés daqueles que se dedicam a dissemi-nar12 o evangelho? Isaías 52:7; Efésios 6:15. Além do caráter nada prático e prejudicial dos sapatos de salto alto na divulgação do evangelho, como a Bíblia descreve alguém que caminha de forma afetada, como a produ-zida pelo uso desse tipo de calçado? Isaías 3:16, 17.

“Estejamos calçados com os sapatos do evangelho, prontos para marchar prontamente.” — Testemunhos para a igreja, vol. 9, p. 48.

“A profecia de Isaías 3 me foi apresentada como aplicável a estes últimos dias, e as reprovações são dirigidas às filhas de Sião, que pensavam apenas em aparên-cia e exibição.” — Testemunhos para a igreja, vol. 1, p. 270.

“Uma reforma no vestuário é essencial à saúde física e mental. O povo de Deus, em grande parte, perdeu sua peculiaridade13, sendo moldado gradualmen-


Quinta-feira

C

A

11 Propele: Do verbo propelir: Empurrar, impelir, impulsionar.12 Disseminar: Espalhar, divulgar, difundir.13 Peculiaridade: Qualidade ou condição do que é peculiar; característica de alguém ou de algo que se distingue por traços particulares; originalidade, singularidade, particularidade. 2. Traço peculiar, próprio de alguém ou de algo; característica, modalidade.

B


te segundo o mundo; misturam-se com os mundanos, até que, em muitos aspec-tos, se tornam como eles. Isso desagrada a Deus.” — Ibidem, p. 525.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO

1. Que tipo de vestimenta Deus providenciou para os seres humanos depois da queda, e por quê? 2. Que fatores de saúde devemos ter em conta ao escolher nossas roupas? 3. Por que Deus faz uma distinção entre a roupa de homens e mulheres? 4. Explique a relação entre o vestuário e a espiritualidade. 5. Quais são alguns dos efeitos do uso de calçados impróprios?


Sexta-feira

9 de maioAno bíblico: I Crônicas 28 e 29

Sábado

ANOTAÇÕES


“Vede, agora, que Eu, Eu o Sou, e mais nenhum deus comigo; Eu mato e Eu faço viver; Eu firo e Eu saro; e ninguém há que escape da Minha mão.” (Deuteronômio 32:39).

“O poder restaurador de Deus encontra-se por toda a Natureza. Se uma ár-vore é cortada, se um ser humano se fere ou fratura um osso, imediatamente a Natureza começa a reparar o dano. Mesmo antes que exista a necessidade, os agentes de cura se encontram de prontidão; e logo que uma parte se acha ferida, toda a energia se aplica ao trabalho da restauração. Assim é no domínio das coi-sas espirituais. Antes que o pecado criasse a necessidade, Deus providenciara o remédio.” — Educação, p. 113.

Estudo adicional:A ciência do bom viver, pp. 112-124 (“A fonte da cura”); Healthful Living, pp.

236-248.

1. A FONTE DE TODA CURA VERDADEIRA

Qual é a única fonte de cura para qualquer tipo de doença? Oseias 6:1; Jó 5:18.

“Em Seus milagres, o Salvador revela o poder que está continuamente ope-rando em favor do homem, para manter e curar. Por intermédio de agentes na-turais, Deus está operando dia a dia, hora a hora, momento a momento, para nos conservar em vida, construir e restaurar-nos. Quando qualquer parte do corpo sofre um dano, principia imediatamente um processo de cura; os agentes da na-tureza põem-se em operação para restaurar a saúde. Mas o poder que opera por intermédio seu é o poder de Deus. Todo poder comunicador de vida tem nEle sua origem. Quando alguém se restabelece de uma enfermidade, é Deus que o restaura.”

10 de maioAno bíblico: II Crônicas 1-4

Domingo


Os métodos divinosde cura

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“Doença, sofrimento e morte são obra de um poder antagônico1. Satanás é o destruidor; Deus, o restaurador.” — A ciência do bom viver, p. 112, 113.

Qual é o passo mais importante para a recuperação completa da nossa saúde? Mateus 9: 1, 6.

2. UM IMPORTANTE TRABALHO MISSIONÁRIO

Qual é uma das formas mais importantes de obra missionária? Mateus 10:8. Como Deus abençoará aqueles que realizam este trabalho?

“Os enfermos devem ser curados mediante os esforços combinados do hu-mano e do divino. Toda dádiva, todo poder, que Cristo prometeu a Seus discípu-los, envia Ele àqueles que O servirem com fidelidade.

“O pecado traz enfermidade e fraqueza físicas e espirituais. Cristo tornou possível livrar-nos dessa maldição. Promete o Senhor, por meio da verdade, re-novar a alma. O Espírito Santo tornará capacitados para comunicarem a verdade com poder a todos que estão desejosos de ser educados. Renovará cada órgão do corpo, a fim de que os servos de Deus possam operar de modo aceitável e com sucesso. A vitalidade aumenta sob a influência da ação do Espírito. Permitamos, então, que este poder nos leve a uma atmosfera mais alta e mais santa, para que possamos desempenhar bem o trabalho que nos for indicado.

“A religião da Bíblia não é prejudicial à saúde do corpo ou da mente. A in-fluência do Espírito de Deus é o melhor remédio que pode ser recebido por um homem ou uma mulher doentes. O Céu é todo saúde; e quanto mais plenamente forem compreendidas as influências celestiais, tanto mais certa será a recupera-ção do crente enfermo.” — Medicina e salvação, p. 12.

Como Jesus ocupou a maior parte do Seu tempo durante o Seu ministé-rio terreno? Lucas 7:21 e 22 Por quê?

“Durante Seu ministério, Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos do que a pregar. […] O Salvador tornava cada ato de cura uma ocasião para im-plantar princípios divinos na mente e na alma. Esse era o desígnio de Sua obra. Comunicava bênçãos terrestres, para que pudesse inclinar o coração dos homens ao recebimento do evangelho de Sua graça.” — A ciência do bom viver, pp. 19, 20.

“Veio para remover o fardo de doenças, misérias e pecado. Era Sua missão res-taurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.


Segunda-feira

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B

1 Antagônico: Contrário, incompatível, oposto.


“Várias eram as circunstâncias e necessidades dos que Lhe suplicavam o au-xílio, e nenhum dos que a Ele se chegavam saía desatendido. DEle emanava2 uma corrente de poder restaurador, ficando os homens curados em seu corpo, alma e espírito.” —Ibidem, p. 17.

3. DESCOBRIR E TRATAR A CAUSA

Como a Bíblia mostra que, se a causa da doença não for tratada, a cura é apenas temporária? João 5:14; 2 Timóteo 2:19.

“Quando Cristo curava a doença, advertia a muitos dos enfermos: ‘Não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior’ (João 5:14). Assim Ele ensinava que haviam trazido sobre si mesmos a doença transgredindo as leis de Deus, e que a saúde podia ser preservada unicamente pela obediência. O médico [...] sabe que as leis da natureza são tão verdadeiramente divinas como os preceitos do decálo-go, e que unicamente obedecendo-lhes podemos conservar ou recuperar a saúde. Ele vê sofrendo muitos em resultado de práticas nocivas3, os quais poderiam ser restituídos4 à saúde caso fizessem o possível em benefício de sua própria cura. Pre-cisam que se lhes ensine que toda prática destrutiva das energias físicas, mentais ou espirituais é pecado, e que a saúde tem de ser garantida por meio da obediência às leis estabelecidas por Deus para o bem da humanidade.

“Quando um médico vê um doente sofrendo de uma doença ocasionada por regime alimentar impróprio, ou outros hábitos errôneos, e todavia deixa de di-zer-lhe isso, está fazendo um mal a seu semelhante. [...] É ele benévolo e miseri-cordioso se não ensina a estrita5 temperança6 como o remédio contra a doença?” — A ciência do bom viver, p. 114.

Considerando que os falsos profetas podem realizar sinais e maravilhas (incluindo cura), como seremos capazes de distinguir entre a cura rea-lizada pelos servos de Deus e a que é realizada por instrumentos satâni-cos? Mateus 24:24; 7:15 e 16.

“É trabalho perdido ensinar as pessoas a irem a Deus como Alguém que cura suas enfermidades, a menos que sejam educadas a deixar de lado todas as práti-cas erradas.” — Healthful Living, p. 236.

“Deus não operará um milagre para mudar as causas naturais que você pode controlar.” — Ibidem, p. 238.

12 de maioAno bíblico: II Crônicas 8 e 9

Terça-feira

A

B

2 Emanava: Do verbo emanar: Vir de, ter origem em. Soltar-se de, exalar de.3 Nocivas: Perigosas, danosas.4 Restituído: Fazer restituição; voltar ou retornar a uma situação anterior; devolvido a.5 Estrita: Rigorosa, exata.6 Temperança: Qualidade ou virtude de quem é moderado e equilibrado em todas as coisas.


“A maneira como Cristo operava era pregar a Palavra e aliviar o sofrimento por meio de operações miraculosas de cura. Foi-me dito, entretanto, que não podemos agora trabalhar dessa maneira; pois Satanás exercerá o seu poder de operar milagres. Os servos de Deus não podem hoje trabalhar por meio de mi-lagres, pois operações espúrias7 de cura, dizendo-se divinas, serão realizadas.” — Medicina e salvação, p. 14.

4. PESSOAS ESPECIALIZADAS NA OBRA MÉDICA

Existe a necessidade da atuação de pessoas capacitadas no tratamento de doentes? Por quê? Lucas 5:31; Colossenses 4:14.

“Um médico consagrado tem uma dupla responsabilidade, pois nele são combinadas as qualificações do médico com as do ministro do evangelho. Seu trabalho é grande, sagrado e muito necessário.” — The Kress Collection, p. 138.

“Que ninguém preste atenção à sugestão de que podemos exercer fé, termos assim todas as nossas enfermidades removidas e serem desnecessárias, desta for-ma, instituições para a recuperação da saúde. Fé e obras não andam separadas.” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 441.

“Lucas, o autor do evangelho que tem seu nome, era médico-missionário. Ele é, nas Escrituras, chamado ‘o médico amado’ (Colossenses 4:14). O apóstolo Paulo ouviu falar de sua habilidade como médico, e procurou-o como a alguém a quem o Senhor havia confiado uma obra especial. Obteve sua cooperação, e por algum tempo Lucas o acompanhou em suas viagens de um lugar para outro.” — The Ministry of Healing, p. 140, 141.

Como os jovens devem preparar-se para o trabalho médico? 1 Coríntios 10:31; Miqueias 6:8.

“Enquanto se prepara para sua profissão, o estudante de medicina deve ser animado a atingir o máximo desenvolvimento possível de todas as suas faculda-des. Os estudos, embora puxados, não precisam, necessariamente, prejudicar-lhe a saúde física, ou diminuir-lhe a alegria das coisas espirituais. Através do curso de estudos, pode crescer continuamente na graça e no conhecimento da verdade, ao passo que, ao mesmo tempo, pode desenvolver constantemente o grau de conhecimentos que o habilitará a ser eficiente profissional.” — Conselhos aos professores, pais e estudantes, p. 474.

“Em qualquer ramo em que tenham de trabalhar [os estudantes de medici-na], precisam possuir mente voluntária, espírito diligente8, e sincero e abnegado


Quarta-feira

A

B

7 Espúrio: Não-genuíno; ilegítimo, falso.8 Diligente: Ativo, aplicado, zeloso, cuidadoso.


9 Compassivo: Bondoso, que tem ou revela compaixão.10 Ênfase adicional do Editor.11 Homeopatia: A homeopatia é um sistema medicinal alternativo que contempla a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas. Ela atua por meio de estímulos energéticos desen-cadeados por medicamentos homeopáticos com o intuito de reequilibrar a energia vital dos pacien-tes. A homeopatia é orientada por quatro princípios: (1) Lei dos semelhantes, (2) Experimentação na pessoa sadia, (3) Doses mínimas (infinitesimais) e (4) Medicamento único. O princípio da lei dos semelhantes estabelece que uma doença específica pode ser curada pela substância capaz de re-produzir os mesmos sintomas da doença. Ou seja: o que causa mal a alguém “saudável” pode curar alguém doente. Se um veneno produz efeitos como vômitos em uma pessoa, a versão homeopática (diluída) desse mesmo veneno poderá tratar pacientes com problemas de vômitos recorrentes, e as-sim por diante. Fonte: Disponível em: <http://saude.ig.com.br/homeopatia/> Acesso em 28 set. 14.

zelo em buscar fazer bem a outros. Não atentarão para o melhor modo de pre-servar a própria dignidade, mas, mediante atenção e cuidado, vêm a alcançar reputação pela integridade e a exatidão, conquistando ao mesmo tempo, pelo serviço cheio de compassivo9 interesse, o coração daqueles a quem servem.” — Ibidem, pp. 477, 478.

5. MÉTODOS DIVINOS - confronto entre o verdadeiro e o falso

Que métodos de cura foram utilizados por Jesus e Seus profetas? João 9:6 e 7; Isaías 38:21.

“A cura poderia ser operada unicamente pelo poder do grande Médico; to-davia, Cristo fez uso de simples agentes da natureza. Conquanto Ele não favo-recesse as medicações de drogas, sancionou o emprego de remédios simples e naturais.” — A ciência do bom viver, p. 233.

Que métodos de cura são proibidos por Deus? 2 Reis 1:2 e 3 Por quê?

“A medicação de drogas, tal como é geralmente praticada10, é uma calamida-de. Educai em direção oposta às drogas. Usai-as cada vez menos, e confiai mais em agentes higiênicos.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, p. 281.

“Quando a Dra. ‘A’ veio ao Retiro da Saúde, ela deixou de lado seu conheci-mento e prática da reforma de saúde, e ministrou, para quase todas as doenças, pequenas doses homeopáticas11. Isto foi contrário ao esclarecimento dado por Deus.” — Ibidem, p. 282.

“Eliminem dentre vocês tudo quanto cheire a hipnotismo, a ciência pela qual os instrumentos satânicos trabalham.” — Ibidem, p. 350.

“Os apóstolos de quase todas as formas de espiritismo alegam ter o poder


Quinta-feira

A

B


de curar o doente. Atribuem seu poder à eletricidade, ao magnetismo12, e aos chamados ‘remédios de simpatia’, ou ainda a forças latentes dentro da mente do homem. E não são poucos, mesmo neste século cristão, que vão a esses curandei-ros, em vez de confiar no poder do Deus vivo e na habilidade de médicos cristãos bem qualificados.” — Evangelismo, p. 606.


1. De onde procede toda a verdadeira cura, e como é realizada? 2. Qual deve ser nosso propósito em ajudar a curar as pessoas? 3. Se queremos que a cura seja mais permanente, o que devemos considerar? 4. Como pode um médico trabalhar para Deus? 5. Por que estamos negando nossa fé ao aceitar tratamentos de médicos que utili-zam métodos como bioenergia, magnetismo, hipnose, e assim por diante?


Sexta-feira


Sábado

12 Magnetismo: Este termo refere-se ao magnetismo animal ou mesmerismo. São expressões criadas por Franz Anton Mesmer (1734-1815). Seria um suposto estado ou resultado de alguém ser mesmerizado, ou magnetizado, por um magnetizador humano. Segundo Mesmer, o magnetizador utilizaria um estado particular de vibração, ou “tom de movimento” do suposto fluido universal. Em 1781 o Rei Luís XVI, sua esposa e membros de sua corte solicitaram à Academia Francesa de Ciências que investigasse Mesmer e suas supostas curas. O relatório da comissão concluiu que não havia evidência científica do magnetismo animal e que as curas a ele atribuídas podiam ser explicadas pela remissão normal do problema ou que as curas eram alguma forma de autoengano. Posteriormente o Espiritismo Moderno encampou o nome desse "médico" como adepto da doutri-na espírita moderna. Fonte: <http://www.pbs.org/benfranklin/l3_inquiring_mesmer.html> Acesso em 28 set. 14.


“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele pro-cedem as fontes da vida” (Provérbios 4:23).

“Que suba a Deus a oração: ‘Cria em mim um coração puro’ (Salmos 51:10). Para uma alma pura e limpa, deve Cristo habitar nela, e da abundância do co-ração procedem as fontes da vida.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1157.

Estudo adicional:Healthful Living, pp. 178-187.

1. CORAÇÃO — essencial à manutenção da VIDA

Por que o coração é a chave para a manutenção da saúde? Provérbios 4:23.

“A saúde perfeita depende da perfeita circulação. “Quanto mais ativa a circulação, mais livre de obstruções e impurezas será o

sangue. O sangue nutre o corpo. A saúde do corpo depende da circulação saudá-vel do sangue.” — Healthful Living, p. 178.

“O amor de Cristo difundido por todo o ser é um poder vitalizante. Cada componente vital — o cérebro, o coração, os nervos — Ele os toca com a cura.” — A ciência do bom viver, p. 115.

O que o coração significa espiritualmente? Qual o efeito do coração espi-ritual sobre a saúde espiritual? Lucas 6:45; Isaías 26:3.

“Diligente guarda do coração [mente humana] é essencial para um cresci-mento saudável na graça. O coração em seu estado natural é uma morada para


Domingo


Mantendo seucoração saudável

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pensamentos impuros e paixões pecaminosas. Quando posto em sujeição a Cris-to, deve ser purificado pelo Espírito de toda a imundícia. Isso não pode ser feito sem o consentimento do indivíduo.

“Quando a alma tiver sido purificada, é dever do cristão conservá-la sem mácula.” —The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, p. 1157 [Colchetes adicionados pelo revisor].

2. DOENÇAS DO CORAÇÃO

Como a aterosclerose1— a causa mais frequente de doença e morte no mun-do — é produzida, e como podemos evitá-la? Levítico 3:17; Gênesis 1:29.

“Alimentos cárneos, manteiga, queijo, rica pastelaria, alimentos temperados e condimentos são usados livremente, por adultos e jovens. [...] Os órgãos pro-dutores de sangue não podem converter esses artigos em bom sangue.” — Heal-thful Living, pp. 180, 181.

“Quando devidamente preparadas, as azeitonas, como as nozes, substituem a manteiga e os alimentos cárneos.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 359.

“Uma má circulação faz com que o sangue se torne impuro, induzindo a congestão do cérebro e dos pulmões, e provocando doenças do coração, fígado e pulmões.” — Healthful Living, p. 180.

“Disfunções catarrais, doença renal, dor de cabeça e problemas cardíacos são resultado de comer sem moderação.” — Ibidem, p. 181.

Cite algumas doenças do coração espiritual. Ezequiel 3:7 (última parte); Jeremias 17:9; Provérbios 16:5.

“Alguém pode imaginar ser possível um lugar no reino de Deus para um co-ração onde ainda exista orgulho? Foi o orgulho que causou a queda de Satanás. Seu coração se exaltou por causa da sua beleza.” — The Signs of the Times, 5 de fevereiro de 1894.

Há alguma forma de se saber a condição do coração espiritual de uma pessoa? Mateus 7:20; 12:34 (última parte); 15:18 e 19.

“Nossos pensamentos devem ser estritamente vigiados, pois um pensamento impuro produz uma impressão profunda na alma. [...] Se os pensamentos são puros e santos, o homem torna-se melhor por acalentá-los2. Por eles, a condição


Segunda-feira

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1 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias. Ateroma: depósito lipídico (gorduroso) na superfície interna das paredes das artérias.2 Acalentar: Neste contexto, incentivar, alimentar, nutrir.


espiritual é vivificada, e o poder para fazer o bem é maior. E, como uma gota de chuva prepara o caminho para outra em umedecer a terra, assim um bom pensa-mento prepara o caminho para outro.” — A fé pela qual eu vivo, p. 222.

“Não são apenas as nossas palavras e ações, mas também nossos pensamen-tos, que constroem o retrato do que somos.” — Orientação da criança, p. 563.

3.O TRATAMENTO ADEQUADO

Se uma pessoa é diagnosticada com doença cardíaca, como devemos fa-lar com ela, e o que devemos dizer? Provérbios 25:11.

“Aqueles que defendem uma postura condescendente3, não esclarecerão o sofredor a respeito da natureza e da causa da doença que se apoderou de seu cor-po. Devem, com tato e sábia discriminação4, com ternura e amor por sua alma, expor a ele a razão de sua enfermidade, e, em seguida, procurar esclarecer sua mente, para que possa colocar seu apetite e suas paixões sob o controle da razão, e encontrar um remédio certo para cada doença em Cristo Jesus.” — Pamphlet, n° 167, p. 27.

“A principal se não a única razão pela qual muitos se tornam inválidos, é que o sangue não circula livremente, e as trocas gasosas no fluido vital, tão necessá-rias à vida e à saúde não acontecem. Essas pessoas não dão exercício aos seus corpos, nem alimento aos pulmões, que é o ar puro e fresco; dessa maneira, é impossível que o sangue seja vitalizado, o qual prossegue seu curso lentamente através do sistema.” — Healthful Living, p. 180.

Quem pode diagnosticar o estado do coração espiritual? Jeremias 17:10. Qual é o tratamento recomendado? Ezequiel 36:26.

“Quando Jesus fala do novo coração, quer dizer a mente, a vida, todo o ser.

Para uma mudança de coração é preciso tirar as afeições do mundo e colocá-las em Cristo. Possuir um coração novo é ter uma mente nova, novos objetivos, no-vos motivos. Qual é o sinal de um coração novo? Uma vida transformada. Cada dia, cada hora, a pessoa morrerá para o egoísmo e o orgulho.

“Uma das orações mais sinceras registradas na Palavra de Deus é a de Davi quando pediu: ‘Cria em mim um coração puro, ó Deus’ (Salmos 51:10). A res-posta de Deus para tal oração é: ‘um coração novo Eu vou lhe dar’. Esta é uma obra que nenhum homem finito pode fazer. Homens e mulheres devem começar buscando a Deus fervorosamente para uma verdadeira experiência cristã. De-


Terça-feira

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3 Condescendente: Neste contexto, conduta que não segue as exigências do dever, da consciência, da honra etc., por transigência, lisonja, temor ou fraqueza; complacência.4 Discriminação: Distinção, discernimento.


vem sentir o poder criador do Espírito Santo. Devem receber o novo coração, que é mantido afável e meigo com a graça dos céus. O espírito egoísta precisa ser eliminado da alma. É preciso agir fervorosamente e com humildade de coração, cada um olhando para Jesus em busca de orientação e incentivo.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 4, pp. 1164, 1165.

4. CURA PERMANENTE NO FUTURO

Embora qualquer cura física nesta terra seja apenas temporária (in-cluindo aquela realizada por Jesus e pelos apóstolos), quando acontecerá a cura permanente? Apocalipse 22:2 e 14; 2:7

“O fruto da árvore da vida no Jardim do Éden possuía virtude sobrenatural. Comê-lo significava viver para sempre. Seu fruto era o antídoto5 da morte. Suas folhas eram para a sustentação da vida e da imortalidade.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 988.

“A transgressão dos mandamentos de Deus privou o homem de todo o direito à árvore da vida. Cristo morreu para que, através da virtude do seu sangue, a obedi-ência à lei de Deus consiga tornar o homem digno da bênção celestial, e conceder-lhe novamente o direito à árvore da vida.” — Spiritual Gifts, vol. 3, p. 88.

Quanto uma pessoa pode fazer na limpeza e purificação do seu coração espiritual? Provérbios 20:9; Jeremias 13:23.

“Oh, que todos se compenetrem de que sem Cristo não podem fazer nada! [...] Nossas ações têm uma influência dupla; pois elas afetam os outros e a nós mesmos. Essa influência será uma bênção ou uma maldição para aqueles com quem nos associamos. Quão pouco apreciamos esse fato. Ações tornam-se hábi-tos, e hábitos, caráter; e se não guardarmos nossos hábitos, não estaremos qua-lificados para unir-nos com os instrumentos celestiais na obra da salvação, nem estaremos preparados para entrar nas mansões celestiais que Jesus foi preparar; porque unicamente estarão lá aqueles que renderam sua vontade e caminho à vontade e caminho de Deus.” — Christian Education, p. 92.

O que Deus é capaz de fazer por nós a este respeito? Isaías 41:10; Salmo 51:10.

“Mas, àquele que, com perseverança em fazer o bem, busque glória, honra e imortalidade, Deus dará a vida eterna.” — The Signs of the Times, 24 de setembro de 1894.


Quarta-feira

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5 Antídoto: Que ou o que combate os efeitos de uma toxina ou veneno (diz-se de substância, medicamento, soro).


O que está prometido aos puros de coração? Mateus 5: 8.

5. O REMÉDIO PARA A DOENÇA DO CORAÇÃO ESPIRITUAL

O que precisamos fazer para experimentar a verdadeira cura do coração espiritual? Salmos 32:5; 1 João 1:9.

“Deus requer que confessemos nossos pecados e humilhemos o coração diante dEle; mas, ao mesmo tempo, devemos vê-lO como um terno Pai, que não abandona aqueles que depositam sua confiança nEle. Muitos de nós andam por vista e não por fé. Acreditamos nas coisas que se veem, mas não apreciamos as preciosas promessas da Palavra de Deus; e ainda não podemos desonrar mais de-cididamente a Deus do que demonstrando desconfiança no que Ele diz, e ques-tionando se o Senhor é sincero conosco ou nos estaria enganando.

“Deus não nos abandona por causa de nossos pecados. Podemos cometer erros e entristecer o seu Espírito; mas quando nos arrependemos, e vamos a Ele com o coração contrito6, Ele não nos faz voltar. Há obstáculos a serem removi-dos. Sentimentos errados foram acariciados, e tem havido orgulho, autossufici-ência, impaciência e murmurações. Tudo isso nos separa de Deus. Os pecados devem ser confessados; deve haver uma operação mais profunda da graça no co-ração. Aqueles que se sentem fracos e desanimados podem tornar-se fortes ho-mens de Deus e fazer nobre trabalho pelo Mestre. Mas devem trabalhar a partir de um ponto de vista elevado; não devem ser influenciados por nenhum motivo egoísta.” —Obreiros evangélicos, pp. 411, 412.

Quando Deus quer que experimentemos essa cura? 2 Coríntios 6:2.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO1. O que entendemos da palavra “coração” do ponto de vista espiritual? 2. Quais são as principais causas de doenças do coração físico? 3. O que significa ter um coração novo, no sentido espiritual, e por que é necessá-rio substituir completamente o velho coração? 4. Qual é o único tipo de caráter que Deus aprecia, e por quê? 5. Quando e como a cura completa para o coração físico pode ser alcançada? Quando e como teremos a verdadeira cura do coração espiritual?


Quinta-feira

22 de maioAno bíblico: Esdras 1-3

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Sábado

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6 Contrito: Arrependido.


“Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7:16).

“Há verdadeiro senso comum na reforma do regime.” — A ciência do bom viver, p. 319.

Leitura adicional:Conselhos sobre o regime alimentar, pp. 195-213. (“Extremos no regime ali-

mentar”; “Ideias erradas acerca da reforma”; “Variar o cardápio”; “Reforma de saúde ou deformação da saúde”)

1. DEFINIÇÃO DE TERMOS

O que é extremismo? Eclesiastes 7:16-18.

“Aqueles que defendem uma verdade impopular devem ser mais coerentes em suas vidas, e extremamente cuidadosos para evitar tudo que pareça extremis-mo1. Não devem trabalhar para ver quão longe podem ficar em relação às outras pessoas; mas, pelo contrário, para ver quão perto podem chegar daqueles que de-sejam reformar, a fim de que possam ajudá-los a assumir a posição que eles pró-prios tão altamente avaliam.” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, pp. 377 e 378.

“Gostaríamos também de advertir os extremistas a não levantarem um falso padrão e depois esforçarem-se para trazer todo mundo para esse padrão.” — Ibi-dem, p. 375.

Quais são algumas das características dos fanáticos? Mateus 23:25.

“Há alguns que não ouvirão. Como escolheram seguir seu próprio caminho e sua própria sabedoria, e tenham acalentado tendências hereditárias e cultivadas


Domingo


Os perigos doextremismo

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1 Extremismo: Zelo religioso obsessivo que pode levar a extremos de intolerância.


para o mal, são cegos e não podem ver ao longe. Os princípios são pervertidos por eles; falsos padrões são elevados; criam provas que não contêm o apoio do céu. Eles estão assimilando ideias mundanas e formando caracteres que os ex-cluirão do céu. E, ainda assim, alguns desses vangloriam-se no Senhor como sen-do pessoas que fazem justiça e não deixam as ordenanças de seu Deus!” — The Signs of the Times, 24 de junho de 1903.

2. LIDANDO COM O FANATISMO

Como podemos ser sábios e evitar o fanatismo? Romanos 12:3; Oseias 14:9.

“Os que percebem sua fraqueza confiam em um poder maior do que o deles mesmos. E, enquanto olham para Deus, Satanás não tem poder contra eles. Mas aqueles que confiam em si mesmos, são facilmente derrotados.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1102.

“Os que não têm senão parcial compreensão dos princípios da reforma, são muitas vezes os mais rígidos, não somente em viver segundo suas próprias ideias, como em insistir nas mesmas para com a família e os vizinhos. O efeito dessas erradas reformas, tal como se manifesta em sua má saúde, e o esforço de incutir nos demais seus pontos de vista, dão muitas ideias falsas da reforma dietética, levando outros a rejeitá-la inteiramente. [...]

“[...] Ninguém deve criticar outros porque não estejam em todas as coisas agindo em harmonia com seu ponto de vista. É impossível estabelecer uma regra fixa para regular os hábitos de cada um, e ninguém deve considerar-se critério2 para todos. Nem todos podem comer as mesmas coisas. Comidas apetitosas e saudáveis para uma pessoa, podem ser desagradáveis e mesmo nocivas para ou-tra.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 198.

De que outra forma podemos reagir ao fanatismo? Marcos 6:45 e 46.

Como podemos evitar cair em extremos? Deuteronômio 30:16 e 19; Isa-ías 8:20.

“Os que elevam as normas tanto quanto podem para aproximá-las da ordem de Deus, segundo a luz que Ele lhes tem dado através de Sua Palavra e dos teste-munhos do Seu Espírito, não mudarão sua conduta a fim de satisfazer aos desejos dos seus amigos ou parentes, sejam eles um, dois ou um exército, que estiverem vivendo contrariamente ao sábio plano de Deus. Se partimos do princípio nessas

25 de maioAno bíblico: Neemias 1-4

Segunda-feira

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2 Critério: Norma de avaliação.

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coisas, se observamos estritas regras de dietética, se como cristãos educamos o nosso gosto de acordo com o plano de Deus, exerceremos uma influência que estará em harmonia com a mente de Deus. A pergunta é: ‘Estamos dispostos a ser verdadeiros reformadores da saúde?’” — Ibidem, pp. 35, 36.

3. DUAS CLASSES DE PRETENSOS REFORMADORES DA SAÚDE

Qual deve ser o princípio orientador básico em matéria de reforma da saúde? Filipenses 4:5.

“Os que entendem as leis da saúde e são governados por princípios, fugirão dos extremos, tanto da condescendência como da restrição. Sua alimentação é escolhida, não meramente para agradar ao apetite, mas para fortalecimento do organismo. Procuram conservar todas as faculdades nas melhores condições para o mais elevado serviço a Deus e aos homens. O apetite acha-se sob o con-trole da razão e da consciência, e são recompensados com a saúde física e mental. Ainda que não imponham ofensivamente seus pontos de vista sobre os outros, seu exemplo é um testemunho em favor dos corretos princípios.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 198.

Descreva as duas classes de professos reformadores de saúde. Onde cada uma delas chegará? Sofonias 2:15; Provérbios 14:12.

“Duas classes têm-me sido apresentadas: primeira, os que não estão vivendo à altura da luz que Deus lhes deu; segunda, os que são rígidos demais em levar a cabo suas ideias unilaterais3 acerca da reforma e impô-las aos outros. Quando assumem uma atitude, nela permanecem obstinadamente4, ultrapassando quase sempre os limites.

“A primeira classe adotou a reforma porque alguém a adotou. Não obtiveram por si mesmos uma compreensão clara de seus princípios. Muitos dos que pro-fessam a verdade receberam-na porque outros a receberam, e nunca souberam dar a razão de sua fé. Por isso é que são tão instáveis. Em vez de pesar seus moti-vos à luz da eternidade, em vez de obter um conhecimento prático dos princípios que motivam todas as suas ações, em vez de cavarem até ao fundo e construírem por si mesmos sobre alicerces verdadeiros, andam à luz da tocha de outros, e por certo fracassarão.

“A outra classe assume pontos de vista errados acerca da reforma. Adotam regime escasso demais. Vivem com alimento de qualidade pobre, preparado sem atenção à nutrição do organismo. É importante que o alimento seja preparado


Terça-feira

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3 Unilateral: Que só aborda ou aceita um lado; parcial.4 Obstinadamente: De forma teimosa.


com cuidado, de modo que o apetite, se não estiver pervertido5, possa ter prazer nele.” — Ibidem, p. 196.

Como, então, devemos escolher nossos alimentos? 1 Coríntios 10:31.

4. AVANÇO PROGRESSIVO

O que os líderes fiéis devem levar em contar ao instruir as pessoas sobre a reforma de saúde? Gênesis 33:14; Provérbios 4:18.

“Se você erra, que não seja no sentido de se distanciar o máximo possível do povo, pois então você cortará a linha de sua influência e nenhum bem lhes poderá fazer. É preferível errar do lado do povo, a distanciar-se completamente dele, pois nesse caso há esperança de poder levar com você o povo, mas não há necessidade de errar para o lado contrário.

“Você não precisa entrar na água, nem no fogo, mas tomar o caminho me-diano, evitando todos os extremos.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 211.

“Se nos aproximamos de pessoas ainda não esclarecidas no que diz respeito à reforma de saúde e apresentamos nossas posições mais rígidas em primeiro lu-gar, há o perigo de se tornarem desencorajadas, ao verem quanto têm de renun-ciar, de modo que acabarão não fazendo qualquer esforço para se reformarem. Temos de levar as pessoas adiante pacientemente e de forma gradual, lembran-do-nos do buraco profundo de onde fomos tirados.” — Healthful Living, p. 35.

Como um verdadeiro pastor conduz seu rebanho? João 10:2-4 e 11.

Como falsos pastores se comportam? João 10:10 (primeira parte), 12 e 13; Ezequiel 34:2-4.

“A falta de estabilidade6 no que diz respeito aos princípios da reforma de saú-de é um verdadeiro índice do caráter [dos que estão no coração da obra] e sua força espiritual” — Testemunhos para a igreja, vol. 2, p. 487.

“Vi que alguns que antes penetraram fundo no fanatismo seriam os primei-ros agora a correr sem que Deus os mandasse, antes de se haverem purificado de seus passados erros. Tendo o erro misturado com a verdade, com isto alimenta-riam o rebanho de Deus, e se lhes fosse permitido prosseguir, o rebanho ficaria debilitado e confusão e morte se seguiriam.” — Primeiros escritos, p. 62.


Quarta-feira

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5 Pervertido: Depravado, corrupto.6 Estabilidade: Firmeza, solidez, constância, imobilidade.

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“Em vez de serem guiados pela razão e bom senso, alguns [dentre nosso povo] permitiram que seus sentimentos assumissem a liderança.” — Testemu-nhos para a igreja, vol. 1, pp. 356, 357.

“[Algumas pessoas que professam crer numa parte da verdade presente] não são responsáveis por ninguém. Eles têm uma fé independente.” — Ibidem, p. 326

5. COLHENDO O QUE VOCÊ SEMEIA

Quais serão as consequências de se ir a extremos na questão da reforma de saúde? Isaías 1:5 e 6.

“Ideias estreitas, e exagero em pequenos detalhes, têm sido grande mal para a causa da reforma de saúde. É possível fazer tal esforço para economizar no pre-paro do alimento que, em vez de ser um regime saudável, torna-se um regime de miséria. Qual o resultado? — Sangue pobre. Já vi vários casos de doença de cura dificílima, devidos a um regime insuficiente. As pessoas assim doentes não fo-ram levadas pela pobreza a adotar um regime insuficiente, mas isso fizeram para executar suas ideias errôneas acerca do que constitui a reforma de saúde. Dia a dia, refeição após refeição, os mesmos pratos eram preparados, sem variação, até que sobraram a dispepsia e debilidade geral […]

“Outra classe, em seu desejo de dar bom exemplo, vai para o extremo oposto. Alguns não podem obter os alimentos mais desejáveis, e em lugar de usar aque-les que melhor lhes supririam a falta, adotam um regime pobre. Sua alimentação não fornece os elementos necessários a formar um bom sangue. Sua saúde sofre, é prejudicada a sua utilidade, e seu exemplo testifica mais contra a reforma dieté-tica do que em seu favor.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 197.

O que acontecerá quando seguirmos os métodos de Deus? Isaías 58:8. Como sabemos que o caminho de Deus não é difícil? Deuteronômio 30:11-14.

“Cuidadosa conformidade com as leis que Deus implantou em nosso ser ga-rantirá saúde, e não haverá prejuízo à constituição.” — Ibidem, p. 20.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO1 Como os extremistas muitas vezes atuam, e qual é a melhor maneira de abordá-los? 2 Descreva as duas classes de falsos reformadores de saúde. 3 Qual deve ser o princípio orientador em matéria de reforma da saúde? 4 Como devemos avançar na reforma de saúde? 5 Quais são as consequências do extremismo? Quais serão os resultados de seguir o caminho de Deus?

28 de maioAno bíblico: Neemias 12 e 13

Quinta-feira

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29 de maioAno bíblico: Ester 1-4

Sexta-feira


Sábado


Sábado, 6 de junho de 2015

Oferta de primeiro sábadoPara uma igreja em Edinet,

Moldávia

A cidade de Edinet está localizada do lado norte da República da Moldávia, e tem cerca de 25 mil habitantes. Edinet é um importante centro industrial nes-ta área, situando-se no cruzamento de quatro países diferentes. A maior parte da população da cidade é constituída de moldavos (53%), seguidos por russos (23%), ucranianos (20%), e outras nacionalidades (4%). A religião predominante é a Ortodoxa Oriental (cerca de 70%), sendo o restante composto por denomi-nações protestantes.

O Movimento de Reforma penetrou nessa região em 1970, quando vários irmãos se mudaram para cá, juntamente com suas famílias.

Nossos irmãos, sendo fiéis aos princípios da verdade do evangelho, sofreram perseguição do governo ateu da antiga União Soviética. Antes da abolição da cortina de ferro, os crentes usavam casas particulares para suas reuniões, que eram consideradas ilegais. No entanto, os esforços missionários foram frutíferos, pela graça de Deus.

Devido à falta de meios financeiros, nós não pudemos estabelecer um lugar de reunião por nossa própria conta. Atualmente, a igreja local tem 15 membros. Sua maioria é composta por famílias jovens.

Em 2010, graças a generosas doações dos fiéis e com a ajuda do campo, um pedaço de terra foi adquirido para a construção de uma igreja. Mas nossas finan-ças são insuficientes para a conclusão do edifício. Por isso, apelamos à genero-sidade de todos os nossos irmãos, irmãs e amigos ao redor do mundo para nos apoiarem na realização deste projeto. Agradecemos a todos antecipadamente e oramos para que o Senhor abençoe a todos os doadores.

Seus irmãos e irmãs de Edinet.


“Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e pro-dígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos “(Mateus 24:24).

“Nossas mentes devem estar firmes em Deus, e não devemos temer o temor dos ímpios, isto é, temer o que eles temem, e reverenciar o que eles reverenciam, mas ser ousados e valentes pela verdade.” — Primeiros escritos, p. 60.

Estudo adicional:Patriarcas e profetas, p. 683-689 (“Feitiçaria antiga e moderna”);Primeiros escritos, p. 59, 60 (“O espiritismo moderno”).

1. O DESEJO DE CONHECER O FUTURO

Quando e por que alguns reis recorriam a meios satânicos para obter conselho? 2 Reis 1:2; 1 Samuel 28:6-8. O que acontece quando fazemos o mesmo?

“O Senhor nunca Se desviou de uma alma que foi a Ele em sinceridade e hu-mildade. Por que deixou Saul voltar sem resposta? O rei, por seu próprio ato, pri-vara-se do benefício de todos métodos de inquirir1 a Deus. Rejeitara o conselho do profeta Samuel; exilara2 a Davi, o escolhido de Deus; matara os sacerdotes do Senhor. Poderia ele esperar ser atendido por Deus, quando interrompera os con-dutos de comunicação que o Céu determinara? [...] Não poderia voltar a não ser por meio do arrependimento e contrição; mas o orgulhoso rei, em sua angústia e desespero, resolveu buscar auxílio de outra fonte.” — Patriarcas e profetas, p. 676.

“Se você depende de homens que não amam a Deus para obedecer a Seus mandamentos, certamente será colocado em situações muito difíceis. Aqueles que não estão conectados com Deus estão ligados com o inimigo de Deus, e o


Falsos métodosde cura


Domingo

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1 Inquirir: Fazer perguntas, indagar.2 Exilar: Expulsar alguém de sua casa, família, cidade ou país.


inimigo irá trabalhar com eles para nos levar por falsos caminhos. Desonramos a Deus quando deixamos de ir a Ele, e em vez disso, consultamos o deus de Ecrom3.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 2, p. 1036.

Que advertência temos a respeito dos falsos profetas? Deuteronômio 13:1-3.

2. TRAÍDOS PELA CURIOSIDADE

O que levou Adão e Eva a serem enganados por Satanás? Gênesis 3:1-6.

“Século após século, a curiosidade dos homens levou-os a procurar a árvore do conhecimento; e muitas vezes eles pensam que estão colhendo frutos muito essenciais, quando, como concluiu Salomão, acham o que é totalmente vaidade e nada em comparação a ciência da verdadeira santidade, a qual lhes abriria as portas da cidade de Deus. A ambição humana tem procurado esse tipo de co-nhecimento que lhes trará glória, exaltação própria e supremacia. Assim, Adão e Eva foram trabalhados por Satanás até que a restrição de Deus foi reduzida a frangalhos e começou sua educação sob o professor de mentiras, a fim de que pudessem acessar o conhecimento que Deus lhes havia vedado, a saber, conhecer as consequências da transgressão.” — Ibidem, vol. 1, p. 1083.

Como podemos evitar essas armadilhas de Satanás? Isaías 8:19; Efésios 6:13 e 16.

“Aqueles que têm um Deus santo, infinito em sabedoria e poder, irão aos adi-vinhos, cujo saber vem de sua intimidade com o inimigo de nosso Senhor? Deus mesmo é a luz de Seu povo; Ele lhes manda fixar os olhos, pela fé, nas glórias que estão veladas4 à vista humana. O Sol da justiça envia ao coração Seus brilhantes raios; eles têm luz do trono dos Céus, e não têm o desejo de desviar-se da fonte de luz aos mensageiros de Satanás.” — Patriarcas e profetas pp. 687, 688.

“Breve virá esse tempo [quando será permitido a mágicos modernos imita-rem as obras de Deus], e teremos de segurar firmemente os fortes braços de Jeo-vá, pois todos estes grandes sinais e poderosas maravilhas do diabo se destinam a enganar o povo de Deus e derrotá-lo. […] Se nossos olhos se abrissem, veríamos em nosso redor os anjos maus procurando inventar alguma nova maneira de molestar-nos e destruir-nos. E também veríamos anjos de Deus guardando-nos

1º de junhoAno bíblico: Jó 1 e 2

Segunda-feira

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3 A cidade de Ecrom e seu deus: (Hebraico: Eqron), era uma das principais cidades filisteias. Loca-lizava-se a 35 km a sudoeste de Jerusalém. Havia ali um grande santuário de adoração ao Deus das Moscas (Baal-Zebube). Ele era procurado para conceder cura às doenças. Ver 2 Reis 1:2.4 Veladas: Ocultas.


do poder daqueles; pois os olhos vigilantes de Deus estão sempre sobre Isra-el, para o seu bem; e Ele protegerá e salvará Seu povo, se este nEle puser sua confiança. Quando o inimigo vier como uma inundação, o Espírito do Senhor levantará uma bandeira contra ele.

“Disse o anjo: ‘Lembra-te de que estás em terreno encantado’. Vi que devemos vigiar e cingir-nos de toda a armadura, tomar o escudo da fé, e então estaremos aptos para ficar em pé, e os dardos inflamados do maligno não nos poderão fe-rir.” — Primeiros escritos, p. 60.

3. FALSAS CURAS

Quando curas milagrosas são realizadas, como podemos saber se foram efetuadas pelos servos de Deus ou por instrumentos satânicos? Mateus 7:20-23; 1 João 2:3.

“Satanás confere seu poder àqueles que o estão ajudando em seus enganos; portanto, aqueles que afirmam ter o grande poder de Deus só podem ser julga-dos pelo grande detector, — a lei de Jeová. O Senhor nos diz que se fosse possível, eles enganariam até os escolhidos” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 5, p. 1087.

Por que os milagres não devem ser a base da nossa fé? Em vez disso, sobre que base deve ser a nossa fé estabelecida? Lucas 24:27; João 5:39.

“A vinda do Senhor deve ser precedida da operação de Satanás ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’. (2 Tessalonicenses 2:9 e 10). E o apóstolo João, descrevendo o poder efetuador de prodígios que se manifestará nos últimos dias, declara: ‘Faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com sinais que foi permitido que fizesse.’ (Apocalipse 13:13 e 14). Não se acham aqui preditas meras imposturas5. Os homens são enganados por sinais que os agentes de Satanás têm poder para fazer, e não pelo que preten-dam realizar.” — O Grande conflito, p. 553.

“Era propósito de Cristo iluminar-lhes o entendimento [aos Seus discípu-los], firmando-lhes a fé na ‘firme palavra da profecia’. Desejava que no espírito deles a verdade criasse sólidas raízes, não meramente porque fosse apoiada por Seu testemunho pessoal, mas por causa da evidência inquestionável apresentada pelos símbolos e sombras da lei típica e pelas profecias do Antigo Testamento. Era necessário aos seguidores de Cristo ter fé inteligente, não só em favor de si

2 de junhoAno bíblico: Jó 3-5

Terça-feira

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5 Impostura: Artifício que consiste em apresentar-se com identidade, títulos ou personalidade que não são os seus próprios, com o propósito de enganar; mentira ardilosa; logro, fraude, embuste.


próprios, mas para que pudessem levar o conhecimento de Cristo ao mundo. E, como primeiro passo no comunicar este conhecimento, Jesus encaminhou Seus discípulos para ‘Moisés e os profetas’. Este foi o testemunho dado pelo Salvador ressuscitado quanto ao valor e importância das Escrituras do Antigo Testamen-to.” — Ibidem, p. 349.

4. MÉTODOS DE ORIGEM SATÂNICA

Como Satanás tenta imitar a obra de Deus? Atos 19:13

“Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. O Espírito e o poder de Deus serão derramados sobre Seus filhos. Naquele tempo muitos se separarão das igrejas em que o amor deste mundo suplantou6 o amor a Deus e à Sua Palavra. Muitos, tanto ministros como leigos, aceitarão alegremente as grandes verdades que Deus providenciou fossem proclamadas no tempo presente, a fim de preparar um povo para a se-gunda vinda do Senhor. O inimigo das almas deseja estorvar7 esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-Ia, introdu-zindo uma contrafação8. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-ão que será considerado como grande interesse religioso. Multidões exultarão de que Deus esteja operando maravilhosamente por elas, quando a obra é de outro es-pírito. Sob o disfarce religioso, Satanás procurará estender sua Influência sobre o mundo cristão.

“Jovens de ambos os sexos serão enaltecidos, e se considerarão maravilhosamen-te favorecidos, chamados a fazer alguma grande coisa. Haverá muitas conversões de um jeito peculiar, mas não apresentarão a assinatura divina. Serão introduzidas a imoralidade e a extravagância, e muitos naufragarão na fé.” — Maranata, p. 168.

Que outros métodos Satanás usa para enredar as almas?

“Os apóstolos de quase todas as formas de espiritismo pretendem possuir poder de curar a doença. Atribuem seu poder à eletricidade, ao magnetismo, aos remédios chamados de ‘simpatia’, ou a forças latentes que há na mente do ho-mem. E não poucos [...] que vão a esses curandeiros, em vez de confiar no poder do Deus vivo e na competência de habilitados médicos cristãos.

“A mãe que vela9 junto do leito do filho enfermo, exclama: ‘Não posso fa-

3 de junhoAno bíblico: Jó 6 e 7

Quarta-feira

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6 Suplantar: Substituir; pisar, derrubar.7 Estorvar: Atrapalhar, prejudicar.8 Contrafação: Fingimento, simulação, disfarce, falsificação.9 Vela: Vigia, cuida.


zer mais nada! Não há médico capaz de curar meu filho’! Contam-lhe as curas maravilhosas realizadas por algum vidente ou curador pelo magnetismo, e ela confia o filho querido aos seus cuidados, colocando-o tão certamente nas mãos de Satanás, como se este lhe estivesse ao lado. Em muitos casos a vida futura da criança é regida por um poder satânico, que parece impossível romper.” — Evan-gelismo, p. 606.

5. FIRME E FORTE ESPERANÇA

Qual é a única esperança segura para os fiéis? Será que Deus sempre curará o doente? João 6:68 e 69; Salmo 62:1 e 2.

“Há casos em que o Senhor opera decididamente por Seu divino poder na restauração da saúde. Mas nem todos os doentes são sarados. Muitos são postos a dormir em Jesus. A João, na ilha de Patmos, foi mandado escrever: ‘Bem-aven-turados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.’ (Apocalipse 14:13). Vemos por aí que, se as pessoas não forem restituídas à saúde, não devem ser por isso consideradas sem fé.” — A ciência do bom viver, p. 230.

“Para o desalentado há um seguro remédio — fé, oração e trabalho. Fé e atividade proverão segurança e satisfação que hão de aumentar dia a dia. Estais tentados a dar guarida a sentimentos de ansiedade ou acérrimo desânimo? Nos dias mais negros, quando as aparências parecem mais agressivas, não temais. Tende fé em Deus. Ele conhece vossas necessidades; possui todo o poder. Seu infinito amor e compaixão são incansáveis. Não receeis que Ele deixe de cumprir Sua promessa. Ele é eterna verdade. Jamais mudará o concerto que fez com os que O amam. E concederá a Seus fiéis servos a medida de eficiência que suas necessidades demandem.” — Profetas e reis, pp. 164, 165.

Quando tentados a recorrer a métodos de cura inspirados por Satanás, como os enfermos fiéis a Deus devem reagir? Salmos 43:5; 121:1 e 2.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO 1. Quando buscamos conselho de Deus, qual deve ser a postura de nosso coração? 2. Como Satanás opera para enganar as almas, e como podemos vencê-lo? 3. Como as curas milagrosas realizadas pelos servos de Deus podem ser distingui-das daquelas realizadas por instrumentos satânicos? 4. Cite alguns modernos métodos de cura inspirados por forças satânicas. 5. Qual tem sido, e sempre será, a posição dos verdadeiros crentes quando passam por várias provações e o futuro parece incerto?


Quinta-feira

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“Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe [ao que tinha estado pos-sesso]: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.” Marcos 5:19

“Eu posso ver que, na providência do Senhor, a obra médico-missionária deve ser uma grande cunha1 de entrada, através da qual a alma doente possa ser alcançada.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 76

Estudo adicional:Ciência do bom viver, pp. 139-160 (“Ensinando e curando”; “A obra dos dis-

cípulos”; “O ensino dos princípios de saúde”: “Vida mais ampla”; “As pequenas oportunidades”; “Missionários de manutenção própria”)

1. UM COMPONENTE ESSENCIAL DO TRABALHOMISSIONÁRIO

Por que a cura física constituía parte muito importante do trabalho de libertação espiritual operada por Jesus e Seus discípulos? Lucas 4:18; Mateus 10:1.

“É o corpo um meio muito importante pelo qual a mente e a alma se desen-volvem para a edificação do caráter. Essa é a razão por que o adversário das almas dirige suas tentações no sentido do enfraquecimento e degradação das faculdades físicas. Seu sucesso neste ponto significa muitas vezes a entrega de todo ser ao mal. As tendências da natureza física, a menos que postas sob o domínio de um poder mais alto, seguramente obrarão ruína e morte.” — Profetas e reis, pp. 488, 489.


Domingo


Conselhos para médicos missionários

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1 Cunha: Peça de metal ou madeira dura, em forma de prisma agudo em um dos lados, e que se insere no vértice de um corte para melhor fender ou rachar algum material, bem como para calçar, nivelar, ajustar uma peça qualquer.


Por que Jesus dá tanta atenção às necessidades físicas da humanidade? João 3:16. Por que os ramos das obras médica, missionária e educativa são inseparáveis? Mateus 9:35.

“Foi missão [de Cristo] trazer aos homens a restauração completa; Ele veio para dar-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.” — A ciência do bom viver, p. 17.

2. UMA CUNHA DE ENTRADA

Por que o trabalho médico deve vir antes do trabalho missionário? Dê um exemplo disso. João 5:6-8 e 14.

“A obra médico-missionária deve ser uma grande cunha de entrada, através da qual a alma doente possa ser alcançada.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 76.

“Só o método de Cristo trará verdadeiro êxito no aproximar-nos das pessoas. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava às suas necessidades, e ganhava sua confiança. Em seguida, ordenava-lhes: ‘Sigam-Me’.

“[...] Deus muitas vezes alcança os corações através de nossos esforços para aliviar o sofrimento físico.” — A ciência do bom viver, pp. 143, 144.

Qual será o efeito do trabalho médico-missionário sobre as almas ho-nestas? Mateus 8:28-34. E sobre as pessoas endurecidas no pecado e pre-conceito? Marcos 5:16 e 17.

“Os anjos maus são forçados a libertar suas vítimas, e aos possessos sobrevém uma transformação maravilhosa. A luz brilha em sua mente. Os olhos ilumi-nam-se de inteligência. A fisionomia por tanto tempo desfigurada à semelhança de Satanás torna-se de repente branda, aquietam-se as mãos ensanguentadas, e os homens erguem a voz em louvores a Deus.

“Mas os que testemunham essa maravilhosa cena não se regozijam2. O pre-juízo dos porcos lhes parece de maior importância que a libertação desses cati-vos de Satanás. Em terror, aglomeram-se em volta de Jesus, rogando-Lhe que se aparte deles, no que os satisfaz, tomando imediatamente o barco para o outro lado.” — Ibidem, p. 97.

Qual é o propósito de Deus na cura ou no prolongamento da vida? Sal-mo 71:18.


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2 Regozijam: m. q. alegram.


“Nossa confissão de Sua fidelidade é o meio escolhido pelo Céu para revelar Cristo ao mundo. Cumpre-nos reconhecer Sua graça segundo foi dada a conhe-cer por intermédio dos santos homens da antiguidade; mas o que será mais efi-caz é o testemunho de nossa própria experiência. Somos testemunhas de Deus ao revelarmos em nós mesmos a operação de um poder divino.” — Ibidem, p. 100.

3. GRANDE PERIGO PARA OS OBREIROS MÉDICO-MISSIONÁRIOS

Que perigoso traço de caráter pode afetar os obreiros médico-missioná-rios? Tiago 4:6.

“Não há nada tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana como o orgulho e a autossuficiência. De todos os pecados, é o mais irremediável e o que menos esperança infunde.” — Parábolas de Jesus, p. 154.

“A luta pela supremacia revela um espírito que, se acariciado, finalmente afas-tará do reino do Céu aqueles que o alimentarem. A paz de Cristo não pode ha-bitar na mente e no coração de um obreiro que critica e encontra faltas no outro obreiro, simplesmente porque o outro não pratica os métodos que ele considera como melhores, ou porque julga que não está sendo apreciado. O Senhor nunca abençoa aquele que critica e acusa seus irmãos, pois esta é a obra de Satanás.” —Evangelismo, p. 102.

“Orgulho de posição é um mal profundo, que tem arruinado milhares. [...] porque eles perderam de vista os princípios.” — Mensagens escolhidas, vol. 2, pp. 184 e 185.

Como podemos evitar esse perigo? Tiago 4:10; 1 Coríntios 10:12.

“Na escolha de homens e mulheres para Sua obra, Deus não pergunta se possuem riquezas mundanas, cultura, ou eloquência. Ele pergunta: ‘Andam eles humildemente, de modo que possa ensiná-los no Meu caminho? Posso colocar Minhas palavras em seus lábios? Eles serão Meus representantes’?” — A ciência do bom viver, p. 37.

“Nessas situações aflitivas, em que Satanás tem o controle da mente, antes de se entregar à oração, haja um cuidadoso autoexame para descobrir se não há pecados que exijam arrependimento, confissão e abandono. Há necessidade de profunda humilhação de alma perante Deus, firme e humilde confiança no sangue de Cristo. O jejum e a oração nada conseguirão, enquanto o coração estiver afastado de Deus por um procedimento errado.” — Healthful Living, pp. 236, 237.

“Quem melhor conhece a si mesmo, trabalhará com toda a humildade. Não


Terça-feira

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se exaltará por fazer coisas grandiosas, mas sentirá o peso da responsabilidade ao ver as desgraças da humanidade sofredora; não será capaz de tomar em suas mãos vidas humanas, lidando com o organismo humano sem conexão com o grande Médico. Há de considerá-LO como pai e a si próprio como filho, para ser instruído, e corrigido em caso de erro.” — Ibidem, p. 258, 259.

4. EDUCANDO DISCÍPULOS

Qual deve ser uma das maiores prioridades dos obreiros? Mateus 28:19 (primeira parte).

“Toda igreja deve ser uma escola missionária para obreiros cristãos. Seus membros devem ser instruídos em dar estudos bíblicos, em dirigir e ensinar classes da Escola Sabatina, na melhor maneira de auxiliar os pobres e cuidar dos doentes, de trabalhar pelos não-convertidos. Deve haver cursos de saúde, de arte culinária, e classes em vários ramos de serviço no auxílio cristão. Não somente deve haver ensino, mas trabalho real, sob a direção de instrutores experientes. […]

“Cultivem todas as faculdades físicas e mentais ao máximo de sua capacida-de, a fim de poderem trabalhar para Deus onde Sua providência os chamar.” — A ciência do bom viver, p. 149.

Por que é tão importante treinar discípulos? Dê um exemplo. Êxodo 33:11; Números 27:18.

“Obreiros educados, sendo consagrados a Deus, podem prestar mais varia-dos serviços e realizar uma obra mais vasta do que os não educados. Sua discipli-na mental os coloca em terreno vantajoso.” — Ibidem, p. 150.

No preparo dos discípulos, que exemplo prático Jesus deu, reforçando a dupla natureza de Sua obra? Lucas 9:6.

“Ele [Cristo] andou fazendo o bem, ensinando os ignorantes e curando os enfermos. Sua obra não parou com uma demonstração de Seu poder sobre a do-ença. Fez Ele de cada operação de cura uma ocasião para implantar no coração os divinos princípios de Seu amor e bondade. Da mesma forma devem agir Seus seguidores. Cristo não está mais neste mundo em pessoa, mas nos incumbiu de levar avante a obra médico-missionária por Ele iniciada; e nessa obra devemos fazer o melhor possível.” — Conselhos sobre saúde, p. 249.


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5. A ÚLTIMA ADVERTÊNCIA

Que papel a obra médico-missionária cumprirá em relação à última mensagem de advertência a ser dada ao mundo durante o alto clamor? Por que isso é tão importante? Atos 24:25.

“A obra da reforma de saúde é o meio empregado pelo Senhor para diminuir o sofrimento em nosso mundo, e para purificar Sua igreja.” — Conselhos sobre o regime alimentar, p. 77.

“Os princípios da reforma de saúde encontram-se na Palavra de Deus. O evan-gelho da saúde deve estar firmemente associado com o ministério da Palavra. É desígnio do Senhor que a influência restauradora da reforma de saúde seja parte do último grande esforço para proclamar a mensagem do evangelho. Nossos médi-cos devem ser obreiros de Deus. Devem ser homens cujas faculdades tenham sido santificadas e transformadas pela graça de Cristo. Sua influência deve estar entre-tecida3 com a verdade que deve ser dada ao mundo. Em perfeita e completa união com o ministério evangélico, a obra de reforma da saúde revelará o poder que lhe é dado por Deus. Sob a influência do evangelho, grandes reformas serão realizadas pela obra médico-missionária.” — Medicina e salvação p. 259.

Qual deve ser a nossa atitude para com a reforma de saúde ao nos apro-ximarmos do fim? Provérbios 4:18.

“Ao nos aproximarmos do fim do tempo, devemos subir mais e mais alto na questão da reforma de saúde e temperança cristã, apresentando este tema de forma mais positiva e decidida. Devemos nos esforçar continuamente para educar as pessoas, não só por nossas palavras, mas pela nossa prática. Preceito4 e prática combinados têm poderosa influência.” — Testemunhos para a igreja, vol. 6, p. 112.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO1. Por que é necessário dedicar tanto tempo à obra de cura do corpo?2. Como a obra médico-missionária pode ajudar-nos a espalhar o evangelho?3. Que perigo existe para obreiros médico-missionários bem-sucedidos?4. Que dever é extremamente importante para todos os obreiros? Por quê?5. Que papel a obra médico-missionária cumprirá na última mensagem de adver-tência ao mundo?


Quinta-feira

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Sexta-feira


Sábado

3 Entretecida: Entrelaçada, misturada.4 Preceito: Aquilo que é recomendado praticar; regra, norma.


“O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, para que não sejas sacer-dote diante de Mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.” Oseias 4:6

“Verdadeira educação significa mais do que realizar certo curso de estudo. Significa mais do que uma preparação para esta vida. Tem que ver com todo o ser, e com todo o período da existência do homem. É o desenvolvimento harmo-nioso das faculdades físicas, mentais, e espirituais. Prepara o aluno para a alegria do serviço neste mundo e para a maior alegria de um serviço mais amplo no mundo vindouro.” — Counsels for the Church, p. 202.

Estudo adicional:Educação, p. 195-201 (“Estudo de fisiologia”).

1. VANTAGENS DA EDUCAÇÃO

Qual a vantagem de educar os obreiros de Deus? Provérbios 1:5; 2:10 e 11.

“Há escassez1 de gente capacitada entre nós. [...] É impossível que alguém preveja para onde poderá ser chamado. É possível que seja colocado em situa-ções em que precisará de presto2 discernimento e bem equilibrados argumentos e, portanto, a multiplicação de obreiros bem preparados entre nós é para a honra de Cristo; eles serão mais capazes de comunicar a verdade de forma clara e inte-ligente; e a verdade deve ser apresentada de modo que esteja o mais livre possível de imperfeições.” — Christian Education, p. 138.

Vale a pena esforçar-se para obter educação nos ramos de saúde? Pro-vérbios 2:2-5; 8:11.


Domingo


Educação sobre saúde

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1 Escassez: Condição de escasso; de que há pequena quantidade.2 Presto: Rápido, ligeiro, à mão.


“O médico educado há de ter entrada em nossas cidades, onde outros não a conseguiriam.” — Medicina e salvação, p. 242.

2. EDUCAÇÃO NA ÁREA DE SAÚDE

Mesmo que não nos tornemos profissionais da área médica, por que to-dos devemos ter pelo menos um conhecimento básico de saúde? Roma-nos 12:1; 1 Coríntios 6:19 e 20.

“É nosso dever estudar as leis que regem nosso ser e viver em conformidade com elas. A ignorância nestas coisas é pecado. [...]

“Um ramo de estudo a que se deve dar atenção é aquele que diz respeito à vida natural, o conhecimento de nós mesmos. [...] Esta é a casa em que vivemos [o corpo humano]3, que precisa ser preservada, a fim de que possamos honrar o Deus que nos redimiu. Cumpre-nos saber como preservar a maquinaria4 viva, para que nossa alma, corpo e espírito possam ser consagrados ao Seu serviço. Como seres racionais, somos deploravelmente5 ignorantes no tocante ao nosso corpo e suas necessidades.” — Healthful Living, pp. 13, 14.

“É incomparavelmente melhor evitar a doença do que saber tratá-la uma vez contraída. É o dever de toda pessoa, por amor de si mesma, e por amor da huma-nidade, instruir-se quanto às leis da vida, e a elas prestar conscienciosa obediên-cia. Todos precisam familiarizar-se com esse organismo, o mais maravilhoso de todos, que é o corpo humano. Devem compreender as funções dos vários órgãos, e a dependência de uns para com os outros quanto ao são6 funcionamento de todos. Cumpre-lhes estudar a influência da mente sobre o corpo, e deste sobre aquela, e as leis pelas quais são eles regidos.” – A ciência do bom viver, p. 128.

Por que ministros e obreiros evangélicos devem ter um conhecimento de saúde? 3 João 2; Salmos 67:2

“Os ministros de nossa terra precisam familiarizar-se com a ciência da fisio-logia7. Então eles serão inteligentes no que diz respeito às leis que regem a vida física, e sua relação com a saúde da mente e da alma. Desta forma, serão capazes de falar corretamente sobre este assunto. Através de sua obediência às leis físicas, estarão apresentando a Palavra da vida às pessoas, e atingirão níveis cada vez mais altos na obra de reforma” — Healthful Living, p. 16.

15 de junhoAno bíblico: Salmos 1-9

Segunda-feira

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3 Colchetes do Editor.4 Maquinaria: Conjunto de máquinas utilizadas em um trabalho; maquinário, maquinismo.5 Deploravelmente: Que provoca pesar ou tristeza; que desperta aversão; execrável, abominável, detestável.6 São: Aquele que tem saúde, boa constituição; sadio, forte.7 Fisiologia: Estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.


“É bom que, ao apresentarmos a verdade a incrédulos, primeiro exponhamos assuntos sobre os quais eles concordem conosco. Os princípios de saúde e tem-perança apelarão ao seu juízo, e nós podemos a partir destes temas conduzi-los ao entendimento das reivindicações8 ligadas ao quarto mandamento.” —Conse-lhos sobre saúde, p. 545.

3. QUANDO COMEÇAR

Quando é o momento adequado para começar o aprendizado sobre saú-de? Provérbios 22:6; Eclesiastes 3:1.

“Desde o primeiro alvorecer da razão, a mente humana deve tornar-se inteli-gente no que diz respeito à estrutura física.” — Healthful Living, p. 13.

“É da maior importância que homens e mulheres sejam instruídos na ciên-cia da vida humana, e quanto aos melhores meios de adquirir e manter a saúde física. A juventude é o momento especial para sedimentar9 conhecimentos de aplicação no dia-a-dia através da vida.” — Ibidem, p. 15.

“A educação fundamental dos jovens molda seus caracteres, tanto em sua vida secular como na religiosa.” — Lift Him Up, p. 270.

Por que não devemos adiar o ensino de nossos filhos sobre as regras bá-sicas de preservação da saúde? Oseias 4:6.

“Os hábitos, uma vez formados, são difíceis de vencer. Deve a reforma come-çar com a mãe antes do nascimento dos filhos; e se fossem fielmente obedecidas as instruções de Deus, não existiria a intemperança.

“Deve ser o constante esforço de toda mãe conformar seus hábitos com a von-tade de Deus, para que possa trabalhar em harmonia com Ele, a fim de preservar seus filhos dos vícios do presente dia, destruidores da saúde e da vida. Coloquem-se as mães, sem demora, na devida relação com seu Criador, a fim de que possam, assistidas por Sua graça, erguer em volta dos filhos uma barreira contra a dissi-pação10 e a intemperança. Se as mães tão-somente seguissem esse procedimento, poderiam ver seus filhos, como o jovem Daniel, alcançar elevada norma em reali-zações morais e intelectuais, tornando-se uma bênção à sociedade e uma honra ao seu Criador.” — Conselhos sobre o regime alimentar, pp. 225, 226.

“Mal se pode apreciar devidamente a importância de ensinar bem as crianças quanto a um saudável regime alimentar. As crianças devem aprender que têm de comer para viver, e não viver para comer. Esses hábitos devem começar a ser im-


Terça-feira

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8 Reivindicações: Exigências, solicitações.9 Sedimentar: Formar sedimento; acumular; tornar(-se) firme, sólido.10 Dissipação: Comportamento esbanjador, gastador; desperdício; desregramento, depravação, libertinagem.


plantados já na criancinha. Ela só deve tomar alimentos a intervalos regulares, e menos frequentemente, à medida que vai tendo mais idade. Não convém dar-lhe doces, ou comidas dos adultos, que é incapaz de digerir. O cuidado e a regulari-dade na alimentação dos pequeninos, não somente promove a saúde, tendendo assim a torná-los sossegados e mansos, mas lançará o fundamento para os hábi-tos que lhes serão uma bênção nos anos posteriores11.” — Ibidem, pp. 229, 230.

4. MÉTODOS DE EDUCAÇÃO

O que podemos aprender com o método de ensino de Jesus? O que as pessoas diziam sobre Ele? Marcos 1:22; João 7:46. Como este método se aplica a nós ao ensinarmos as pessoas sobre uma vida saudável?

“O modo de Jesus ensinar era belo e atraente, e sempre foi caracterizado pela simplicidade.” — Christian Education, p. 126.

“Os ensinamentos de Cristo foram marcados por uma simplicidade, dig-nidade e poder até então desconhecidos [para Seus ouvintes], e a exclamação involuntária deles foi: ‘Jamais alguém falou como este Homem’ (João 7:46).” — Testemunhos para a igreja, vol. 5, p. 747.

“A razão por que Cristo falou como nenhum outro homem falou foi que Ele viveu como nenhum outro homem viveu. Se Ele não tivesse vivido como viveu, não poderia ter falado como falou. Suas palavras traziam consigo poder convin-cente, porque provinham de um coração puro e santo, cheias de amor e simpatia, beneficência e verdade.” — Nos lugares celestiais, p. 237.

Qual era uma das maneiras pelas quais Jesus ensinava as pessoas? João 4:7, 9 e 10.

“Em todo o verdadeiro ensino o elemento pessoal é indispensável. Cristo em Seu ensino lidava com os homens individualmente. Foi pelo contato e a con-vivência pessoal que Ele treinou os doze. Foi em particular, muitas vezes para apenas um ouvinte, que deu Suas mais preciosas instruções.” — Educação, p. 231.

Que valor os que trabalham para Deus devem atribuir às coisas peque-nas? Lucas 16:10.

“Nunca subestimeis a importância das coisas pequenas. As coisas pequenas suprem a verdadeira disciplina da vida. É por elas que a alma é educada para poder crescer à semelhança de Cristo, ou trazer a semelhança do mal. Deus nos ajude a cultivar hábitos de pensamento, palavras, olhar e ação, que deem teste-


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11 Posteriores: Seguintes.


munho a todos os que nos cercam de que temos estado com Jesus e dEle apren-dido!” — Orientação da criança, pp. 129, 130.

“Fala-se dele (de Eliseu) como o que despejava água nas mãos de Elias, seu senhor. Como ajudante pessoal do profeta, continuou a mostrar-se fiel nas coisas pequenas, enquanto com um propósito cada dia mais firme se dedicava à missão a ele designada12 por Deus.” — Educação, pp. 58, 59.

5. EDUCAÇÃO ATRAVÉS DA ETERNIDADE

Qual é o objetivo da verdadeira educação, e o que envolve essa educação? Deuteronômio 28:13.

“Restaurar no homem à imagem de seu Criador, trazê-lo de volta à perfeição em que foi criado, promover o desenvolvimento de corpo, mente e alma, e que o propósito divino de sua criação possa cumprir-se — esta é a obra da redenção. Este é o objetivo da educação, o grande objetivo da vida.” — Educação, pp. 15, 16.

Embora não vá existir doença na Nova Terra, o que a educação dos redi-midos envolverá? Apocalipse 22:12.

“O Céu é uma escola; seu campo de estudo, o universo; seu professor, o Ser infinito. Uma filial desta escola foi estabelecida no Éden; e, com o cumprimento do plano da redenção, a educação será novamente retomada na escola do Éden [restaurado]13.”— Ibidem, p. 301.

“Na condição futura [...] será no serviço que encontraremos nossa maior ale-gria e mais elevada educação.” — Ibidem, p. 309.

Descreva o tema educacional que será apreciado e valorizado por toda a eternidade. Mateus 23:10; Zacarias 13:6; Apocalipse 21:22.

RECAPITULAÇÃO E REFLEXÃO1. Que vantagem os obreiros de Deus podem obter da educação?2. Que ramos da educação devem ter prioridade em nossa vida, e por quê?3. Quando deve ser estabelecida a base da educação sobre saúde, e por quê?4. Como pode um professor ser mais eficaz no ensino de seus alunos?5. Por que haverá necessidade de educação na Nova Terra, e o que esta educação abrangerá?


Quinta-feira

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Sábado12 Designada: Ordenada, indicada.13 Colchetes do Editor.


“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apoca-lipse 21:4

“As nações dos salvos não conhecerão outra lei senão a lei do céu. Todos se-rão uma família unida e feliz, revestida com as vestes de louvor e ação de graças.” — O lar adventista, p. 544.

Estudo adicional:Profetas e reis, pp. 722–733 (“Visões da glória futura”).

1. ESPERANÇA INABALÁVEL

Embora muitos dentre o povo de Deus tenham morrido como resultado de várias doenças, qual é a esperança dos fiéis? Jó 19:26 e 27 Como pode-mos sentir-nos encorajados mesmo na doença?

“Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento e total desânimo. [...] Pudéssemos em tais ocasiões distinguir com discernimento1

espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se por firmar nossos pés num fundamen-to mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida, nasceria em nosso ser [...]

“Das profundezas do desencorajamento e desânimo, Jó se levantou para as alturas da implícita confiança na misericórdia e no poder salvador de Deus.” — My Life Today, p. 328.

Qual é o fundamento dessa esperança? Jó 19:25; 1 Coríntios 15:20.


Domingo


Saúde na Nova Terra

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B

1 Discernimento: Capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.


“A ressurreição de Jesus foi uma amostra da ressurreição final de todos os que nEle dormem. O corpo ressuscitado do Salvador, Sua conduta, os acentos de Seu discurso, eram todos familiares aos Seus seguidores. Da mesma forma, os que dormem em Jesus hão de ressuscitar.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 6, p. 1092.

2. TRANSFORMAÇÃO COMPLETA

Que mudança física será experimentada pelos fiéis ao soar a última trombeta? 1 Coríntios 15:51-55.

“Ali está a hoste dos ressurretos [na manhã da ressurreição]. O último pensa-mento deles havia sido sobre a morte e sua angústia. Sua última reflexão, sobre a sepultura. Mas agora proclamam: ‘Ó morte, onde está teu aguilhão2? Ó túmulo, onde está a tua vitória?’ (1 Coríntios 15:55). [...] Quando eles acordam a dor não mais existe. [...]

“Aqui estão de pé. Recebem, então, o toque final da imortalidade, e ascen-dem3 para encontrar seu Senhor nos ares. As portas da cidade de Deus abrem-se sobre seus gonzos4, e as nações que observaram a verdade, entram.” — Ibidem, vol. 6, p. 1093.

Em que promessas podemos basear nossa esperança quando estamos fi-sicamente doentes? Isaías 35:3-6; Apocalipse 21:4.

“Esta terra é o lugar de preparação para o céu. O tempo aqui é o inverno do cristão. Aqui, os ventos frios da aflição golpeiam contra nós, e as ondas dos pro-blemas rolam sobre nós. Mas, no futuro próximo, quando Cristo vier, a tristeza e o gemido terão para sempre acabado. Em seguida, será o verão do crente. Todos as provações terão passado, e não haverá mais doença nem morte.” — Ibidem, vol. 7, p. 988.

Ao considerarmos a maravilhosa esperança que temos do céu, que pen-samentos devem encher nossa mente? Filipenses 4:8.

“Pelo contemplar somos transformados, e ao meditarmos sobre as perfeições de nosso Modelo divino, desejaremos tornar-nos totalmente transformados e re-novados à imagem de Sua pureza. Haverá uma fome e sede de alma para sermos


Segunda-feira

A

B

C

2 Aguilhão: A ponta de ferro da aguilhada — vara comprida com ferrão na ponta, usada para picar os bois e cavalos, estimulando-os ao trabalho. m. q. Ferrão.3 Ascendem: m. q. Sobem.4 Gonzos: m. q. Dobradiças.


como Ele, a quem adoramos. Quanto mais nossos pensamentos estiverem em Cristo, tanto mais falaremos dEle a outras pessoas, e O representaremos diante do mundo. Somos chamados a sair e ser separados do mundo, para que possa-mos ser os filhos e filhas do Altíssimo, e temos a obrigação sagrada de glorificar a Deus como Seus filhos na Terra. É essencial que a mente esteja firme em Cristo.” — Ibidem, vol. 3, p. 1145.

3. NOVA VIDA FÍSICA

Quais serão as características físicas dos remidos depois da ressurrei-ção? 1 Coríntios 15:35, 42 e 43. Como os que morreram há muitos anos parecerão diferentes dos mortos de gerações futuras? Salmos 90:17.

“Todos saem do túmulo com a mesma estatura que tinham quando ali entra-ram. Adão, que está em pé entre a multidão dos ressuscitados, é de grande altura e formas majestosas, de estatura pouco menor que o Filho de Deus. Apresenta assinalado contraste com o povo das gerações posteriores; sob este único pon-to de vista se revela a grande degeneração da espécie humana. Todos, porém, surgem com a louçania5 e vigor de eterna mocidade. No princípio o homem foi criado à semelhança de Deus não somente no caráter, mas na forma e aspecto. O pecado desfigurou e quase obliterou6 a imagem divina; mas Cristo veio para restaurar aquilo que se havia perdido. Ele mudará nosso corpo vil, modelando-o conforme Seu corpo glorioso. As formas mortais, corruptíveis7, destituídas de garbo8, poluídas pelo pecado, tornam-se perfeitas, belas e imortais. Todos os de-feitos e deformidades são deixados no túmulo. Restabelecidos à árvore da vida, no Éden há tanto tempo perdido, os remidos crescerão até à estatura completa da raça em sua glória primitiva. Os últimos traços da maldição do pecado serão removidos, e os fiéis de Cristo aparecerão ‘na beleza do Senhor nosso Deus’, re-fletindo no espírito, alma e corpo, a imagem perfeita de seu Senhor. Oh! maravi-lhosa redenção! Há tanto tempo objeto das cogitações9, há tanto tempo esperada, contemplada com ávida expectativa, mas nunca entendida completamente!” — O grande conflito, pp. 644, 645.

Que meio Deus empregou para a perpetuação da vida antes da queda? Gênesis 2:9. O que sugere que Ele vai usar esse mesmo recurso novamen-te na Nova Terra? Apocalipse 22:2 e 14.


Terça-feira

A

B

5 Louçania: Qualidade ou condição de loução; aspecto viçoso, luzidio; elegância.6 Obliterou: m. q. Apagou.7 Corruptível: Que pode ser corrompido; passível de corrupção.8 Garbo: Elegância de modos e gestos; galhardia.9 Cogitações: Reflexões, meditações, considerações.


“A árvore da vida é uma representação do cuidado preservador de Cristo por Seus filhos. Quando Adão e Eva comiam desta árvore, reconheciam sua depen-dência de Deus. A árvore da vida possuía o poder de perpetuar a vida, e enquan-to eles comessem dela, eles não poderiam morrer. A vida dos antediluvianos era longa por causa do poder vivificante desta árvore, que foi transmitido a eles [geneticamente]10 a partir de Adão e Eva.” —The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 7, p. 988.

4. ESTADO DE ESPÍRITO QUE DEVEMOS CULTIVAR

Que atitude Deus quer que cultivemos, mesmo quando doentes? 1 Tessa-lonicenses 5:18. Por quê? Provérbios 17:22.

“Uma pessoa cuja mente esteja calma e satisfeita em Deus, está no caminho da saúde.” — Minha consagração hoje, p. 150.

“Há uma verdade fisiológica11 nas Escrituras — verdade que precisamos con-siderar: ‘O coração alegre é como o bom remédio’ (Provérbios 17:22).

“Os verdadeiros princípios do cristianismo abrem perante todos uma fonte de inestimável felicidade.

“Devemos encorajar um estado de espírito alegre, esperançoso e pacífico; pois a nossa saúde depende de fazer isso.” — Ibidem, p. 151.

Que promessas podem confortar os doentes nas suas tribulações? Fili-penses 4:6 e 7; Salmo 103:1-3.

Como até os doentes podem ser uma bênção para os outros, e que efeito tal atitude terá em si mesmos? Mateus 5:16; Isaías 58:6-8.

“Se a mente está livre e feliz, a partir da consciência do procedimento cor-reto, e do sentimento de satisfação por levar felicidade a outros, produz-se uma alegria que reagirá sobre todo o organismo, gerando circulação mais livre do sangue e tonificando12 o organismo inteiro.” — Ibidem, p. 150.

Sobre que assuntos devem os enfermos meditar, mesmo quando não têm a expectativa de cura em curto prazo? Salmo 77:11 e 12.


Quarta-feira

A

B

10 Colchetes do Editor.11 Fisiológica: Relativo a Fisiologia — estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios; biofisiologia.12 Tonificando: Do verbo tonificar: Dar ou adquirir tom ou vigor; fortificar(-se), fortalecer(-se), robustecer(-se).

C

D


“O cristão deve viver tão perto de Deus que possa aprovar as coisas exce-lentes, ‘estando cheios do fruto de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus’ (Filipenses 1:11). Seu coração deve estar em sintonia com a gratidão e o louvor. Deve estar sempre pronto a reconhecer as bênçãos que re-cebe, lembrando quem pronunciou as palavras: ‘Aquele que oferece sacrifício de louvor Me glorificará.’ (Salmos 50:23). [...]

“É dever de todos cultivar a alegria em vez de se demorarem em aborreci-mentos e angústias.” — Ibidem, p. 153.

5. EXPRESSANDO NOSSA ALEGRIA

Por que podemos ser alegres, mesmo quando em circunstâncias difíceis? Isaías 65:17-19; 1 Coríntios 2:9.

“Os filhos de Deus podem regozijar-se em todas as coisas e em todos os mo-mentos. Quando vêm os problemas e as dificuldades, se você crê na sábia pro-vidência de Deus, pode alegrar-se. Não precisa esperar por um feliz voo dos sentimentos, mas pela fé você pode lançar mão das promessas e alçar13 um hino de ação de graças a Deus.” — Nos lugares celestiais, p. 123.

Ao compararmos nossas provas com o que Jesus fez por nós, qual deve ser nossa atitude? Salmos 62:5 e 6; 63:3 e 4.

“Descanse inteiramente nas mãos de Jesus. Contemple Seu grande amor, e enquanto você medita em Sua abnegação14, Seu infinito sacrifício feito em nosso favor, para que creiamos nEle, seu coração será preenchido com santa alegria, paz, calma e amor indescritíveis15. Quando falamos de Jesus, à medida que O invocamos em oração, nossa confiança em que Ele é o nosso amoroso Salvador pessoal se fortalecerá e Seu caráter parecerá mais e mais belo. [...] Nossa paz será como um rio, onda após onda de glória se avultarão16 em nosso coração, e de fato cearemos com Jesus e Ele conosco. Teremos um sentido do que é o amor de Deus e descansaremos nesse amor. Nenhuma linguagem pode descrevê-lo, pois está além da compreensão. Seremos um com Cristo e nossa vida estará escondi-da com Cristo em Deus. [...] Com forte confiança, poderemos chamar Deus de ‘nosso Pai’.” — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, pp. 1147, 1148.


Quinta-feira

A

B

13 Alçar: Erguer.14 Abnegação: Renúncia.15 Indescritível: Que não se pode descrever.16 Avultarão: Do verbo avultar: tornar-se maior ou mais intenso; aumentar.



1. Que esperança podemos ter, mesmo quando sofremos de doenças incuráveis?2. Descreva a mudança física que acontecerá nos fiéis quando da segunda vinda de Cristo.3. Que diferença será vista nos remidos quando ressuscitarem?4. Que benefício existe em encontrarmos razões para sermos agradecidos a Deus, mesmo nas situações mais desanimadoras?5. Por que não devemos esconder nossa alegria na esperança que Deus nos dá?


Sexta-feira


Sábado

ANOTAÇÕES


OCASO DO SOLA tabela indica os horários de recebimento do Santo Sábado em todas

as capitais brasileiras e em Lisboa. Vinte minutos antes, a famíliadeve estar reunida para meditação e oração. Nos estados em que o horá-rio de verão é adotado, durante a sua vigência deve-se acrescentar uma

hora aos horários indicados.

CAPITAIS Dia 2 Dia 9 Dia 16 Dia 23 Dia 30 Aracaju-SE 17:56 17:58 18:00 18:00 18:00 Belém-PA 18:25 18:28 18:31 18:32 18:33 Belo Horizonte-MG 18:40 18:41 18:42 18:41 18:40 Boa Vista-RR 18:07 18:10 18:13 18:15 18:17 Brasília-DF 18:48 18:50 18:51 18:51 18:50 Campo Grande-MS 18:24 18:25 18:26 18:25 18:23 Cuiabá-MT 18:20 18:22 18:23 18:23 18:22 Curitiba-PR 19:13 19:14 19:14 19:12 19:10 Florianópolis-SC 19:14 19:15 19:15 19:13 19:10 Fortaleza-CE 17:49 17:52 17:54 17:56 17:56 Goiânia-GO 18:55 18:57 18:58 18:58 18:56 João Pessoa-PB 17:40 17:43 17:45 17:46 17:46 Macapá-AP 18:29 18:32 18:34 18:36 18:38 Maceió-AL 17:48 17:51 17:52 17:53 17:53 Manaus-AM 18:14 18:17 18:19 18:21 18:22 Natal-RN 17:39 17:42 17:44 17:45 17:46 Palmas-TO 18:40 18:42 18:43 18:44 18:44 Porto Alegre-RS 18:57 18:49 18:41 18:32 18:24 Porto Velho-RO 18:39 18:42 18:43 18:44 18:44 Recife-PE 17:42 17:44 17:46 17:47 17:47 Rio Branco-AC 17:57 18:00 18:01 18:02 18:02 Rio de Janeiro-RJ 18:43 18:44 18:44 18:43 18:41 Salvador-BA 18:05 18:07 18:09 18:09 18:08 São Luís-MA 18:10 18:13 18:15 18:17 18:18 São Paulo-SP 18:58 19:00 19:00 18:58 18:56 Terezina-PI 18:09 18:11 18:13 18:15 18:15 Vitória-ES 18:26 18:28 18:28 18:28 18:26 Lisboa-PT 18:27 18:33 18:40 18:48 18:56

JANEIRO


CAPITAIS Dia 6 Dia 13 Dia 20 Dia 27 Aracaju-SE 17:59 17:57 17:54 17:51 Belém-PA 18:34 18:34 18:33 18:32 Belo Horizonte-MG 18:37 18:34 18:29 18:24 Boa Vista-RR 18:18 18:18 18:18 18:18 Brasília-DF 18:48 18:45 18:42 18:38 Campo Grande-MS 18:21 18:17 18:13 18:08 Cuiabá-MT 18:20 18:18 18:14 18:10 Curitiba-PR 19:06 19:01 18:56 18:50 Florianópolis-SC 19:06 19:01 18:55 18:48 Fortaleza-CE 18:57 17:56 17:55 17:53 Goiânia-GO 18:54 18:52 18:48 18:44 João Pessoa-PB 17:46 17:44 17:43 17:40 Macapá-AP 18:39 18:39 18:38 18:38 Maceió-AL 17:52 17:50 17:48 17:45 Manaus-AM 18:22 18:21 18:20 18:19 Natal-RN 17:46 17:45 17:43 17:41 Palmas-TO 18:43 18:41 18:39 18:36 Porto Alegre-RS 19:23 19:18 19:12 19:05 Porto Velho-RO 18:44 18:42 18:40 18:37 Recife-PE 17:47 17:45 17:43 17:41 Rio Branco-AC 18:01 17:59 17:57 17:54 Rio de Janeiro-RJ 18:38 18:34 18:29 18:24 Salvador-BA 18:07 18:05 18:02 17:58 São Luís-MA 18:18 18:18 18:17 18:15 São Paulo-SP 18:53 18:49 18:43 18:38 Terezina-PI 18:15 18:14 18:13 18:11 Vitória-ES 18:23 18:20 18:15 18:10 Lisboa-PT 18:04 18:12 18:20 18:27

FEVEREIRO



MARÇO



ABRIL


CAPITAIS Dia 1 Dia 8 Dia 15 Dia 22 Dia 29 Aracaju-SE 17:17 17:15 17:14 17:13 17:13 Belém-PA 18:14 18:13 18:13 18:13 18:13 Belo Horizonte-MG 17:34 17:31 17:28 17:26 17:25 Boa Vista-RR 18:07 18:07 18:07 18:08 18:09 Brasília-DF 17:55 17:52 17:50 17:49 17:48 Campo Grande-MS 17:17 17:13 17:10 17:08 17:07 Cuiabá-MT 17:28 17:25 17:23 17:22 17:21 Curitiba-PR 17:49 17:44 17:40 17:38 17:36 Florianópolis-SC 17:43 17:38 17:34 17:31 17:29 Fortaleza-CE 17:31 17:30 17:30 17:30 17:30 Goiânia-GO 18:00 17:56 17:54 17:52 17:52 João Pessoa-PB 17:13 17:11 17:10 17:10 17:10 Macapá-AP 18:26 18:25 18:25 18:25 18:26 Maceió-AL 17:14 17:12 17:10 17:09 17:09 Manaus-AM 17:58 17:57 17:56 17:56 17:57 Natal-RN 17:16 17:14 17:13 17:13 17:13 Palmas-TO 18:03 18:01 18:00 18:00 17:59 Porto Alegre-RS 17:50 17:45 17:40 17:37 17:34 Porto Velho-RO 18:07 18:05 18:04 18:03 18:03 Recife-PE 17:12 17:10 17:09 17:08 17:08 Rio Branco-AC 17:21 17:19 17:18 17:17 17:17 Rio de Janeiro-RJ 17:28 17:24 17:20 17:18 17:16 Salvador-BA 17:21 17:18 17:17 17:15 17:15 São Luís-MA 17:56 17:55 17:54 17:54 17:55 São Paulo-SP 17:41 17:36 17:33 17:30 17:29 Terezina-PI 17:47 17:46 17:45 17:45 17:45 Vitória-ES 17:20 17:16 17:13 17:11 17:10 Lisboa-PT 20:29 20:35 20:42 20:48 20:53

MAIO



JUNHO


ANOTAÇÕES

04|Abril

02|Maio

06|Junho



Para uma igreja em Edinet, Moldávia


Pág. 91

Pág. 121

Pág. 144


1º Sábado

1º sábado - asdmr.org · 2 lição da escola sabatina, 1º trimestre de 2015 as lições da...

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