lona especial de sabatina 922

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lona.redeteia.com Sabatina ajuda eleitor a escolher novo governador do Paraná Ano XV > Edição Especial > Curitiba, 02 de setembro de 2014 O único jornal-laboratório diário do Brasil

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Page 1: Lona Especial de Sabatina 922

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Sabatina ajuda eleitor a escolher novo governador do Paraná

Ano XV > Edição Especial > Curitiba, 02 de setembro de 2014

O único jornal-laboratório diário do Brasil

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LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014

EDITORIAL OPINIÃO

Quando olhamos o título, até pa-rece que a sequência do texto re-serva um roteiro de faroeste antigo com direito a tudo. Tiroteio, moci-nha sequestrada, herói salvando a cidade no pôr do sol... Mas, por aqui, se trata do cenário eleito-ral para o governo do Paraná em 2014, uma eleição que promete ser uma das mais equilibradas da his-tória do estado.

Primeiro o atual governador e duas vezes prefeito de Curitiba, Beto Ri-cha. O nosso playboy da história vem de um governo no máximo regular, principalmente na gestão pública. Cenário em que diversas vezes ocorreram casos no mínimo bizarros, tais como a falta de ração em alguns quartéis dos bombeiros, Polícia Militar do Paraná sendo de-salojada de sua sede por não pagar o aluguel, entre outros.

O maior problema para Richa ain-da é conseguir recuperar votos em Curitiba e em sua região metro-politana, áreas em que ele perdeu muito espaço. Não só pelo seu mau mandato, mas também pelo forte palanque que Gustavo Fruet,

atual prefeito de Curitiba que fora escorraçado por Beto do PSDB, terá para Gleisi.

Toda história tem que ter o seu an-ti-herói e a nossa também tem um. Ame ou o deixe, mas Roberto Re-quião é no mínimo uma figura in-dispensável na política paranaense. Suas ideias são sempre bem-vindas e ele ainda é um nome forte na dis-puta ao governo do estado. Ele sabe que seu adversário principal é Beto Richa e, principalmente, tem a ci-ência onde deve bater no rival para ganhar votos.

Tarifa de luz vai aumentar no es-tado? Requião não privatizou a Copel e se a conta vai aumentar é pela incompetência do atual go-verno. Falta de pagamento a ser-vidores públicos? Os professores podiam reclamar dos salários, mas sempre recebiam em dia. Ou seja, teremos palavrão, ironia e muito mais até o segundo turno. Você duvida que ele chegue lá? Eu não tenho dúvida alguma.

Para encerrar, vamos à mocinha da história. Mas olhe que ela tem

uma vasta experiência na vida pú-blica. Foi presidente da Itaipu, se-nadora da República (ficando na frente do próprio Requião em 2010) e foi ministra da Casa Civil no gover-no Dilma.

Mesmo com esse currículo, Glei-si Hoffmann não desperta plena confiança de suas capacidades em governar o estado em quase ninguém. O porquê? Não desem-penhou papel de destaque em ne-nhuma das funções acima citadas, pelo contrário.

Ou você se lembra de um projeto que ela como senadora ou minis-tra da Casa Civil fez pelo país? Eu só me lembro dos seus constantes chiliques e sua famosa briga com o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Ou seja, Gleisi primeiramente pre-cisa crescer politicamente e mos-trar que não é a “bonequinha de luxo” (apelido dado por seus rivais políticos aqui no Paraná) e que pode sim gerir uma das forças mo-trizes do Brasil. Por ora, vai assistir à luta entre Richa e Requião do sofá de casa.

Com o início da propaganda eleitoral, ficam evi-dentes os clichês políticos, especialmente aque-les refletidos em frases e palavras de efeito, como “mudança”, “desenvolvimento”, “melhorar a ges-tão”, “olhar pra frente”. Não é raro colecionar essas pérolas linguísticas ao ficar na frente da TV, assis-tindo ao programa eleitoral.

No entanto, não é apenas nesse espaço que re-pousa o clichê. A própria trajetória política de muitos candidatos nestas eleições remete ao an-tigo, usado, ultrapassado. São sobrenomes já pre-sentes em muitas gerações, a realimentação do poder dentro das mesmas famílias ou ainda a dis-puta por cargos já conquistados anteriormente.

E isso fica muito claro nos três candidatos mais bem colocados em pesquisas de intenção de voto para o governo do Paraná. Beto Richa tem um sobrenome que está na política há mais de 50 anos. Seu pai foi deputado, senador, prefeito e go-vernador. Beto entrou na política na década de 90 e não saiu mais. Também passaram a fazer parte da vida pública sua mulher e filhos.

Roberto Requião é “raposa velha”. Já governou o Paraná três vezes, além de já ter sido eleito para Prefeitura, Senado e Assembleia. Além da vasta experiência na política, o sobrenome Requião também esteve em outros momentos da vida pú-blica paranaense com Eduardo Requião (irmão), Maristela Requião (esposa) e Maurício Requião (irmão), que foram nomeados no governo de Ro-berto Requião.

Gleisi Hoffmann não tem necessariamente o peso de um sobrenome presente em décadas de po-lítica, mas tem a influência e o empurrãozinho de Lula, Dilma e outros da administração federal petista. Por ter assumido um dos cargos mais im-portantes do país, de ministra-chefe da Casa Civil, e por ter sido eleita com mais de três milhões de votos para o Senado, Gleisi pode, também, ser incluída no quadro de políticos da “velha guarda”.

A análise, feita apenas com os três candidatos com maior intenção de votos, mostra como a política é repetitiva; ou como se contradiz com a ideia de mudança, avanço e progresso – termos tão utilizados por tantas candidaturas. Resta ao eleitor se informar e decidir se vale a pena manter os clichês. Informação não falta. Se há vinte anos havia dificuldade para saber quem era cada can-didato e quais eram suas propostas, hoje é exata-mente o contrário: só vota às cegas quem quer.

A política clichê

O playboy, o bad-boy e a princesa

ExpedienteReitorJosé Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de AdministraçãoArno GnoattoDiretor da Escola de Comunicação e NegóciosRogério Mainardes

Pró-Reitora AcadêmicaMarcia SebastianiCoordenadora do Curso de JornalismoMaria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadoraAna Paula Mira

Coordenação de Projeto GráficoGabrielle Hartmann GrimmEditoresAna Justi, Alessandra Becker e Isadora NicastroEditorialDa Redação

Jorge de Souza

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Charge: Júlia Trindade

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Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA

O dia cinco de outubro de 2014, além de reservar um domingo para o povo brasileiro, marca, também, a data do primeiro turno das eleições estadu-ais e nacionais. Nela, serão escolhidos os deputados estaduais e federais, os governadores, senadores e o cargo máximo da política nacional, o presi-dente da República. Caso as disputas pelos governos estaduais e federais cheguem ao segundo turno (quando o candidato em primeiro lugar na pri-meira votação não consegue mais de 50% dos votos válidos), será votado no dia 26 de outubro. E pelo cenário que vem se desenhando aqui no Paraná e na eleição presidencial, reserve a se-gunda data em sua agenda também.

Funções O deputado estadual é o legislador de leis para cada estado da nação. Além dessa função, ele deve fiscalizar o mandato do governador, cabendo a ele, em caso de corrupção outra prática danosa ao poder público do

mandatário estadual votar a cassação do seu mandato. Cada estado tem um número definido e distinto de deputa-dos eleitos. Aqui no Paraná, por exem-plo, são 54 eleitos com um mandato de quatro anos de validade sem limites para reeleição. No cenário federal, existem duas ins-tâncias de fiscalização e legislação que integram o nosso Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados é composta por uma bancada com representantes de todos os estados do Brasil. O Paraná, por exemplo, elege 30 deputados em cada eleição, todos com quatro anos de mandato. Por sua vez, o Senado Federal é o órgão máximo do poder legislativo, sendo a última instância para qualquer projeto de lei ou decreto nacional antes de estes chegarem à mesa da presidên-cia. A cada quatro anos muda o número de senadores eleitos, sendo que nesta eleição apenas um senador por estado será eleito (há quatro anos foram dois) com um mandato de oito anos de va-

lidade. Os dois cargos não têm limite para reeleição. Tanto governador quanto presidente da República exercem um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição apenas. Aqui no Paraná, o atual governa-dor Beto Richa (PSDB) está em seu primeiro mandato e busca reeleição. Para isso, ele precisará bater o ex-go-vernador do estado e atual senador, Roberto Requião (PMDB), a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), o advogado e comen-tarista político Ogier Buchi (PRP), o cientista social Ber-nardo Piloto (PSOL), o eco-nomista Geonísio Marinho (PRTB), o servidor público Rodrigo Tomazini (PSTU) e o advogado Tulio Bandei-

A cada quatro anos, eleitores escolhem cinco cargos diferentes

Jorge de Souza

Apenas o cargo de presidente da República pode ser votado à distância.

ra (PTC). Segundo a última pesquisa eleitoral (Datafolha), o foco deve ficar entre os candidatos, Richa (39%), Re-quião (33%) e Hoffmann (11%), sendo que a margem de erro é de seis pon-tos percentuais.

Desde 2010, o eleitor que estiver em uma cidade (naquela ocasião só em capitais era possível transferir o voto)

diferente de onde está localizada sua zona eleitoral (sendo que essa locali-dade tenha pelo menos 200 mil habi-tantes) pode optar por realizar o voto em trânsito. Para isso, ele deveria ter se cadastrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até o dia 21 de agosto. Aqui no Paraná, o eleitor pode votar em trânsito nas cidades de Curitiba, Lon-drina, Maringá, Ponta Grossa e Casca-vel. Lembrando que apenas o cargo de presidente da República pode ser votado à distância. Caso você, leitor, tenha perdido o prazo nessa eleição, fique atento para que daqui a quatro

anos (caso você precise viajar) o seu voto possa ser computado mesmo em outra localidade. No caso de o eleitor estar viajando, o voto pode ser feito em qualquer embaixada brasileira pelo mundo, precisando apenas por-tar documento com foto e o seu título de eleitor. Mesmo fora do país, caso o votante faça a opção de não exercer seu voto, ele precisa justificar em uma embaixada ou zona eleitoral designa-da pelo TSE sob pena de multa caso descumpra essa decisão.

Para finalizar vale lembrar que para exercer seu direito cívico é obrigató-ria a apresentação de um documento oficial com foto (RG, carteira de mo-torista, passaporte), além do título de eleitor. As centrais de votação ficam abertas das 8h às 17h, sendo proi-bido entrar nesses lugares usando qualquer material de campanha de um candidato.

Em caso de manifestação declarada, o votante pode ser preso e liberado so-mente ao pagar fiança. Também não é permitido filmar e fotografar a urna eleitoral durante o voto, sendo neces-sário entregar a um dos mesários os equipamentos eletrônicos. Portado-res de deficiência física que precisem de ajuda para votar poderão ser auxi-liados por um acompanhante.

Para escolher desde o (a) presidente até deputados estaduais, os eleitores precisam saber pesquisar bem e ter boa memória

Campanha do Tribunal Superior Federal incentivando o voto > Foto: divulgação

Congresso Nacional > Foto: André Diogo Moecke

GERAL

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TULIO BANDEIRApor Roberty Souza

SABATINA - DIA 2/9

LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014

Campanha com recursos própriosTulio Marcelo Dening Bandeira, ou simplesmente Tulio Bandeira, nasci-do em Santo Antonio do Sudoeste, está com 41 anos e é a primeira vez que se candidata ao cargo de gover-nador. Advogado, é também presi-dente estadual do Partido Trabalhista Cristão (PTC).

É formado em Direito pela Faculda-de de Direito de Curitiba, em 1998. Possui Especializações nas áreas de Gestão Pública, Estatuto da Criança e do Adolescente e na área de Tributos e Finanças. Fundador da Ad Vocatus Bandeira Advocacia e Consultoria.

Foi diretor Jurídico do Hospital Muni-cipal Padre Germano Lauck de Foz do Iguaçu. É dono da rádio CBN Foz.

Na política, trabalhou como assessor parlamentar do deputado estadual Ademar Traiano e foi candidato a de-putado estadual na eleição de 2002.Por questões financeiras e estruturais

para manter a campanha, o diretório estadual do PTC optou por lançar a chapa sozinha, com candidatos a de-putado estadual, federal e senador.

Entre as propostas de campanha de Bandeira, está a redução do número de secretarias de 29, para apenas 12, além da unificação de algumas delas para reduzir cargos, salários e gastos como luz, água, internet e aluguel. Reduzindo ou extinguindo 17 secre-tarias, a economia chegaria a R$ 100 milhões de reais/mês, verba que, se-gundo o candidato, poderia ser usa-da em outros setores que necessitam com mais urgência.

Também com o objetivo de econo-mia, seriam reduzidos os cargos co-missionados, chamados de cargos de confiança, de cerca de 3000, para apenas 800.

Na área da saúde, Bandeira preten-de implantar a telemedicina, para

possibilitar que laudos de exames de raio-x possam ser acessados rapi-damente. A ideia é criar uma central de médicos especialistas que anali-sarão os raios- x feitos nas cidades menores e enviarão seus laudos.

Em relação ao turismo, Tulio Bandei-ra quer aproveitar os pontos fortes de cada região. Na região oeste, des-taca que algumas pessoas só conhe-cem as Cataratas ou usam Foz do Iguaçu como rota para compras no Paraguai e na Argentina. Ele propõe criar um evento de âmbito nacional, para aumentar ainda mais o turismo na região, além de investir na estru-

tura para receber os turistas, como hotéis, pousadas, aeroporto, rodovi-árias, estradas etc.

Tulio faz sua campanha com seus pró-prios recursos e não aceita dinheiro de empresas e pessoas. “Ninguém dá de graça, então não aceito doação de gran-des empresas. Vou usar recursos pró-prios na minha campanha. E não vou gastar um milhão de reais, porque não tenho isso para gastar. Estou sim usan-do as mídias sociais e muita criatividade para fazer a campanha”. Tulio Bandeira apoia (por conta própria) Marina Silva, do PSB, para presidência, após a morte de Eduardo Campos.

BETO RICHAPor Heloíza Azevedo

Candidato da reeleiçãoCarlos Alberto Richa é governador do Paraná, desde 2010, e tenta a reeleição ao cargo, pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Filho do ex-go-vernador paranaense José Richa e de Arlete Richa, Beto Richa nasceu no dia 29 de julho de 1965, em Londrina. Mo-rou na cidade natal durante pouco tem-po, mudando-se para Curitiba na ado-lescência, onde fez o ensino médio, no Colégio Bom Jesus. Ele é casado e tem três filhos. O governador é graduado em Engenharia Civil, pela Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná.

Iniciou a carreira política concorrendo ao cargo de vereador na capital paranaen-se, em 1992, pelo PSDB, sem obter votos suficientes para assumi-lo. Alcançou o primeiro cargo político dois anos mais tarde, quando foi eleito deputado esta-dual, reelegendo-se em 1999. Nesse pe-ríodo, propôs a lei que estabelece indeni-zações às famílias de ex-presos políticos, assim como a criação do Fundo Estadual de Prevenção ao Uso de Drogas.

Durante os mandatos como deputado estadual foi vice-presidente da Comissão

de Finanças e membro das Comissões de Constituição e Justiça, Obras Públicas, Transportes e Comunicações e de Direi-tos Humanos e da Cidadania.

Escolhido como vice-prefeito curitiba-no de Cássio Taniguchi, da aliança com o PFL (atual DEM), exerceu a função de 2002 até 2004. Durante o mandato, assu-miu a Secretaria de Obras Públicas e con-correu ao governo do Paraná, em 2002, sem conseguir se eleger.

Em 2004 foi eleito prefeito de Curitiba, reelegendo-se em 2008. Renunciou ao cargo em 2010, para concorrer à vaga de governador. Durante o segundo mandato como prefeito, a primeira etapa da Linha Verde foi concluída; a obra é parte do projeto de mobilidade urbana da cidade.

Foi eleito governador do Paraná em 2011, pela coligação “Novo Paraná”, composta por onze partidos. Teve ên-fase durante a campanha eleitoral a proposta de desenvolvimento inte-grado. O objetivo seria descentralizar

o governo, aproximando-o dos municí-pios e das pessoas.

Neste ano, as propostas do candidato prometem investimentos em infraes-trutura, além da criação de mais uma se-cretaria. O candidato promete duplicar 11km do trecho PR-415 entre Pinhais e Piraquara, com uma via para o trans-porte coletivo. No campo, o candidato ainda pretende construir 10 mil casas. Sobre a educação, Beto Richa quer apli-car o ensino integral em 500 escolas es-taduais com o menor IDH do estado e ofertar atividades como música e artes. Em suas propostas para saúde pública, quer criar quatro centros de recupera-ção para dependentes de drogas, em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.

A nova secretaria proposta é para formular uma política específica para as pessoas com deficiência, que seria a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Para a presidência, Richa apoia o candi-dato Aécio Neves, do PSDB.

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SABATINA - DIA 3/9

Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA

GEONÍSIO MARINHOPor Ana Plassmann

Em busca do primeiro mandatoGeonísio Marinho é candidato a go-vernador pelo PRTB (Partido Renova-dor Trabalhista Brasileiro). Natural de Curitiba (PR), nasceu em 01 de novem-bro de 1957. É economista, graduado na FAE, e tem como ídolo o político Cristovam Buarque.

Na política desde 1991, ele já foi candi-dato a vereador da capital paranaense três vezes e uma vez em Pontal do Paraná, no litoral do estado. Marinho nunca ocupou cargo público, mesmo já tendo concorrido quatro vezes.

Questionado sobre sua falta de ex-periência, ele alega que ter sido pre-sidente de associação de moradores lhe dá credenciamento para o gover-no. Atualmente, ele presta consultoria política e de negócios. Casado há 35 anos, é pai de três filhos: Geonísio Jr, Barbara e Patrícia.

Entre suas propostas, está reduzir em 50% a tarifa do pedágio do estado

caso seja eleito. Segundo ele, entre Curitiba e o litoral, por exemplo, o va-lor, que no momento custa R$ 15,40 para carros pequenos, sairia por uma média de R$ 7,70.

Também pretende reduzir o tamanho do estado com a fusão de secretarias e diminuir os cargos comissionados em até 20%. Geonísio ainda pretende aumentar o investimento em obras de infraestrutura e criar polos de agrupamento em municípios.

Em relação à condição dos presos, ele propõe privatizar os presídios es-taduais e oferecer cursos de ensino a distância para os presos, além de in-centivar o trabalho interno para sus-tento e redução de pena.

Na saúde, Geonísio vai propor rateio de remuneração de médicos espe-cialistas e a construção de postos de saúde equipados de urgência. Para a educação, seu programa de governo

aborda a premiação do professor por produção com superação de médias.

Geonísio ainda promete reduzir o dé-ficit habitacional com a construção de 60 mil novas casas em quatro anos por meio da Cohapar e governo fede-ral e construir um novo porto na Ilha Rasa da Cotinga. Na área ambiental, a ideia é desburocratizar licenças am-bientais e aumentar a eficiência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Para se eleger, o candidato do PRTB terá que lidar com algumas polêmi-cas. A primeira dela é acusação de que seu programa de governo é mui-

to enxuto. Para ele, o número redu-zido de propostas é uma maneira de conseguir cumprir tudo sem deixar nada por fazer.

Outra polêmica foi uma declaração sua, em entrevista ao jornalista Nar-ley Resende, de que o regime militar foi bom para o Brasil. “O país teve um regime militar que pretendeu corrigir o Brasil que caminhava para um lado obscuro”, diz Geonísio, mesmo que sua candidatura seja condicionada ao regime democrático.

Geonísio Marinho apoia Levy Fidelix para presidência da República.

GLEISI HOFFMANNPor Alice dos Santos

Experiência federalA senadora Gleisi Helena Hoffmann nasceu em 6 de setembro de 1965, em Curitiba. Filha de Júlio Hoffmann e Getúlia Adga, cresceu na Vila Lin-dóia com seus três irmãos: Bertoldo Paulo Hoffmann, Juliano Leônidas Hoffmann e Francis Mari Hoffmann. Gleisi Hoffmann é casada com o bancário e Ministro das Comunica-ções, Paulo Bernardo. Eles são pais de João Augusto e Gabriela Sofia.

Gleisi Hoffmann é formada em Di-reito e se especializou em Gestão de

Organizações Públicas e Adminis-tração Financeira. Sua vida política iniciou na adolescência, ao integrar Grêmios Estudantis. Ela fez parte da União Brasileira dos Estudantes Se-cundaristas, nesse período filiou-se ao PCdoB.

Em 1988, Gleisi foi assessora do atu-al diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, na campanha eleitoral para vereador de Curitiba; na época ele foi eleito. Em 1989, quando Sa-mek migrou para o Partido dos Tra-

balhadores (PT), Gleisi se filiou tam-bém e permanece até hoje no PT.

Gleisi Hoffmann foi secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul (1999-2000), e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná (2000-2001). Em 2002, participou da equipe de transição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado dos ministros Antônio Paloc-ci e Dilma Rousseff no Grupo de Tra-balho e Orçamento.

Ainda em 2002, aceitou o convite do presidente Lula e do diretor geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, e assumiu a diretoria Executiva Finan-ceira da empresa (2002-2006), sendo a primeira mulher a estar em um car-go executivo da Itaipu.

Em 2008, Gleisi Hoffmann concorreu à prefeitura de Curitiba, quando per-deu as eleições para Beto Richa, do Partido Social Democracia Brasileira (PSDB). Em 2010, foi eleita Senadora

pelo Paraná, sendo a primeira mu-lher a ocupar essa vaga no senado do Estado, ultrapassando três mi-lhões de votos.

Em 2011, Gleisi aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff e assumiu a chefia da Casa Civil da Presidência da República.

Gleisi lamenta o papel secundário do Paraná no âmbito federal. “O Pa-raná tem que retomar o protagonis-mo nacional, tanto político, como econômico”. Entre suas propostas, está educação em tempo integral, ampliação do número de vagas em creches, instituição do Programa Mais Médicos Especialistas (para acabar com filas para consultas com especialistas), na saúde, e da Ronda Ciadadã, na segurança.

A candidata do PT também pretende criar a Secretaria Estadual de Políti-cas para as Mulheres do Paraná. Glei-si Hoffmann apoia a candidatura de Dilma Rousseff.

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SABATINA - DIA 4/9

LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014

ROBERTO REQUIÃO

BERNARDO PILOTTO

Por Heloíza Azevedo

Por Júlia Trindade

Candidato pela quarta vez

Representando a juventude

Roberto Requião de Mello e Silva ten-ta o quarto mandato como governa-dor do Paraná, pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Ele é senador pelo estado desde 2011. Nascido em Curitiba, no dia 5 de mar-ço de 1941, Requião é filho do ex-pre-feito da capital paranaense Wallace Tadeu de Mello e Silva e de Lucy Re-quião. Ele é casado e tem dois filhos. O candidato é formado em Direito, pela Universidade Federal do Paraná, e em Jornalismo, pela Pontifícia Universida-de Católica do Paraná.

Filiado ao PMDB desde o início da carreira política, ocupou o primeiro cargo na área há 32 anos, em 1982, como deputado estadual paranaen-se. Na primeira eleição para a prefei-tura de Curitiba após a ditadura mi-litar, em 1985, se candidatou à vaga, sendo eleito o 75º prefeito da cidade.

Durante a gestão como prefeito im-plantou a frota de transporte público em Curitiba. Antes disso, os contratos com as empresas do setor funciona-vam de maneira irregular. Outro des-

Bernardo Seixas Pilotto nasceu no Rio de Janeiro em 1984 e mora em Curiti-ba há 14 anos. Estudou Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e já nessa época começou a atu-ar em causas políticas. Pilotto também fez mestrado em Saúde Coletiva na UFSP. Em 2010 foi candidato a depu-tado estadual. Já em 2012, a vereador, candidatura na qual ele adquiriu, apesar de não ter vencido, 1331 votos válidos. Desde 2006 trabalha como assistente administrativo no Hospital de Clínicas na UFPR e em 2013 se tornou represen-tante dos trabalhadores no Conselho Municipal de Saúde de Curitiba.

Com o nome de urna Bernardo Pilotto, o político é um dos fundadores do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) no esta-do do Paraná. Atualmente com 30 anos de idade, ele é o mais jovem dos candi-datos a governador do Paraná nesta elei-ção e tem uma estimativa de gastos com campanha eleitoral de R$500 mil, uma das mais baixas entre os candidatos.

O principal objetivo na proposta de Bernardo Pilotto, que adota uma pos-tura de esquerda, é desfazer alguns mitos que pairam sobre o estado para que seja possível encarar os problemas de forma mais direta e clara. Alguns exemplos são: mitos do estado branco, europeu e sem oligarquias. Além dis-so, o candidato pretende dar a devida atenção para temas que geralmente são esquecidos.

Segundo a proposta de governo, que está disponível no site do Pilotto, essas pautas incluem a situação dos indíge-nas no estado, falta de políticas públi-cas para combater a violência contra a mulher e uma mudança na economia para garantir a soberania alimentar no Paraná.

O candidato defende várias causas em seu governo. As principais de-las são o casamento gay, entendido como um direito básico para o ser hu-mano; desmilitarização da segurança

taque dos quatro anos de mandato foi a criação das subprefeituras na capital paranaense.

Foi eleito governador do Paraná pela primeira vez em 1990. Tentou a ree-leição em 1998, mas perdeu a dispu-ta. Ocupou o cargo, novamente, em 2002, reelegendo-se na eleição de 2006. Em 2010 renunciou ao governo para se candidatar ao senado.

Nas eleições ao governo de 2002 e 2006, Requião destacou o pedágio na campanha, com o slogan: “Bai-xa ou acaba”. As brigas com as con-cessões de pedágio marcaram seus mandatos como governador. Ele enfrenta críticas por não ter con-seguido cumprir as propostas. O ex-governador alegou, em um de seus sites, que o Judiciário barrou as ações que contestavam os contratos com as concessões.

Segundo Requião, as propostas com relação ao pedágio continuam as mesmas nas eleições deste ano. “Se o

PMDB voltar ao estado volta a tensio-nar os pedágios para baixar o preço ou acabar com a exploração”, decla-rou em rede social.

Além de senador, prefeito e gover-nador, Requião foi secretário do De-senvolvimento Urbano do Paraná, durante o governo de Álvaro Dias.

A entrada de Requião na disputa pelo governo foi decidida, em convenção de seu partido, no fim de junho deste ano. Antes disso, o PMDB-PR apoiava a candidatura de Beto Richa, do PSDB. Ressaltando as realizações do manda-to como governador, o senador esta-belece como meta a continuação do que foi feito durante o período.

Ele é candidato pela coligação “Pa-raná com Governo”, composta pelo PMDB, PV (Partido Verde) e PPL (Par-tido Pátria Livre). Rosane Ferreira, do PV, concorre ao cargo de vice-gover-nadora pela aliança. Para a presidên-cia, Requião apoia a reeleição da can-didata petista Dilma Rousseff.

pública, com o intuito de humanizar a polícia militar; regulamentação do uso, consumo e venda de drogas; e a concessão de parte da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para as universidades estaduais.

Pilotto acredita que uma das soluções para que haja uma renovação na polí-tica feita no Paraná é a juventude. Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, que foi utilizada para compor o perfil do candidato no Candibook no site, ele afirma que os políticos mais expe-rientes não têm dado conta de realizar as mudanças necessárias no estado

que a população tem pedido. “O PSOL aposta na juventude para fazer essas mudanças”, diz.

Bernardo Pilloto apresentou a sua can-didatura, na Rodada de Entrevistas RICTV no dia 8 de agosto, como uma alternativa àqueles eleitores que não se conformam em aceitar o modelo político atual. “Beto Richa, Requião e Gleisi já tiveram muito tempo para go-vernar e não mostraram a que vieram. Mostraram uma mesmice”, argumen-tou o candidato.

Pilotto apoia Luciana Genro para presi-dência da República.

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SABATINA - DIA 5/9

Ogier BuchiPor Júlia Trindade

Simples e didáticoNatural de Curitiba, Ogier Buchi é candidato a governador do Paraná pelo Partido Republicano Progressis-ta (PRP), ao lado de seu vice Élson de Almeida Ribas Filho. Com 63 anos de idade, Buchi é jornalista e advogado.

O candidato se formou em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) em 1976 e fez pós-graduação em Relações Interna-cionais pela Universidade Federal de Santa Catarina. Ele também é forma-do em Educação Física pela Universi-

dade Federal do Paraná (UFPR). Em 1973, ganhou vários prêmios, dentre eles colegiais e universitários, além disso, ainda foi técnico de vôlei.

Em sua carreira de advogado, Buchi mantém um escritório de advocacia desde 1986 e foi diretor jurídico da rede CNT entre 1990 e 2001. Como jornalista, ele já trabalhou como apresentador de TV da Rede Massa, onde costumava comentar diaria-mente política no Jornal da Massa, CNT e Canal 21.

Conhecido como um crítico ferrenho do governo federal, Buchi é filiado do Partido Republicano Progressista há um ano e meio. Anteriormente, ele disputou uma eleição para o cargo de deputado estadual em 1990 pelo PRN, um partido já extinto. O candidato é reconhecido pelas suas críticas ácidas e polêmicas que fazia como jornalista no programa Jornal da Massa, onde trabalhou por cinco anos.

Em sua campanha, Ogier Buchi assu-me uma postura libertária, ou seja, é favorável à liberdade absoluta. Os dois principais setores nos quais ele concentra o foco do seu discurso são a saúde e educação. Para afirmar isso, Buchi disse na Rodada de Entrevistas RICTV que pretende extinguir todas as secretarias sem vínculo com a educa-ção, assim como todas as secretarias especiais do governos, para que ele possa economizar 30% do orçamento. Ele também explicou como pretende ser simples e didático com essa eco-nomia. “É bem a conta de padeiro. Se eu não tenho dinheiro para compar a

linha branca da minha casa, por exem-plo, eu economizo e vou comprar no ano que vem. No estado não há ne-nhuma diferença”, conclui.

Com um limite de gastos para a cam-panha de R$2,5 milhões, as principais propostas do governo de Ogier Buchi envolvem reforma administrativa; continuidade aos projetos de habita-ção em andamento; finalizar e equipar 44 hospitais e melhorar a assistência farmacêutica; boa remuneração dos professores e investir na qualificação dos docentes.

Dentre todas as propostas de gover-no, a que tem chamado mais atenção é a situação dos contratos do pedágio. O candidato, em uma sabatina pro-movida pela ÓTV, disse que os gover-nos anteriores não conseguiram lidar com os problemas que envolveram as empresas de pedágio e garantiu que, se for eleito, os contratos serão revisa-dos e, se for o caso, rompidos. Ogier Buchi apoia o candidato Aécio Neves (PSDB) para presidência.

Curitiba, 2 de setembro de 2014 > Edição Especial > LONA

Oposição em propostasO slogan nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado é “Brasil para os trabalhadores” e a versão para-naense, “Paraná para os trabalhadores”. O candidato ao governo do estado Ro-drigo Tomazini, 36 anos, amplia as pro-postas para abranger os interesses da juventude e diz que as “grandes mani-festações multitudinárias” de junho de 2013 foram “fantásticas” e que buscará atender às reivindicações realizadas no ano passado.

Nascido em 19 de janeiro de 1978, em Botucatu, interior de São Paulo, Rodrigo Tomazini Dias reside hoje em Sarandi. Candidato ao governo do estado pelo PSTU, Tomazini milita no partido desde 2000. Foi candidato a deputado estadu-al em 2010, mas não foi eleito, apesar de ter contabilizado 848 votos. Agora, candidato ao governo do estado, tem menos de 1% das intenções de voto da população, de acordo com a pesquisa encomendada pela RPCTV e Folha de S. Paulo divulgada em 15 de agosto.

Entre as principais propostas do candi-dato, está a reestatização de empresas públicas. “A proposta é reestatizar todas as empresas que foram privatizadas durante e depois do período do Jaime Lerner”, diz o candidato. Segundo ele, “o pagamento da dívida com o Banestado foi o maior roubo da história recente do Paraná” e, caso seja eleito governador, irá romper com as dívidas internas e ex-ternas do estado e “fazer um plano de obras públicas a custo de juros pratica-mente zero”, conta.

O Banestado não será a única instituição reestatizada. Segundo Tomazini, a Copel, a Sanepar, a saúde e o transporte públi-cos também deixarão de ser privados e os pedágios não existirão. “Os pedágios não têm função social, eles servem para sugar um dinheiro que não tem retorno”, opina. “E nós acreditamos que com a mobilização popular é possível.”

Outra proposta do programa do parti-do é a descriminalização das drogas e

do aborto. O candidato acredita que a questão das drogas não deve ser trata-da como crime, mas como problema de saúde pública. “Se esse dinheiro que hoje é investido na compra de arma-mentos fosse investido em hospitais, com certeza teria dinheiro suficiente”, explica. Sobre o aborto, ele acredita que é necessário ter educação sexual. “Primeiro ter uma boa educação sexu-al desde a escola, para que você tenha uma política de distribuição de contra-ceptivos para não engravidar e, caso engravide – a mulher tem que ter o direito de escolher sobre o seu próprio corpo –, que ela possa optar então em abortar. Seguro, pelo SUS, com todo

acompanhamento psicológico do es-tado”, afirma o candidato.

Com propostas polêmicas, Tomazini concorda que seu programa de go-verno pode incomodar muita gente. “São propostas que vão de encontro à lógica do capital e que vão mexer com os grandes capitalistas”, declara. “O que acontece hoje é que se cria uma falsa ideia de que não é possível mudar e as coisas têm que ser como elas são. A inserção no movimento é o que realmente vai mudar as pessoas e os governantes, para que realmente a gente possa fazer a revolução no nos-so país”, finaliza.

RODRIGO TOMAZINIPor Hannah Fagundes

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Em quatro dias, oito candidatos serão sabatinados. > Foto: Divulgação

LONA > Edição Especial> Curitiba, 2 de setembro de 2014

Princesa Leopoldina decreta independência do BrasilHá 192 anos, a coroa portuguesa esta-va insatisfeita com a autonomia que a sua colônia, o Brasil, estava conquis-tando. Prestes a desencadear uma guerra civil, D. Pedro I nomeou sua es-posa Leopoldina chefe do Conselho do Estado e Princesa Regente Interina do Brasil.

Ao escutar rumores de uma retomada da colônia por Portugal, deixando de existir o Reino Unido do Brasil, a prin-cesa fez uma reunião com o Conselho

e determinou a Independência do Brasil em 2 de setembro de 1822. Por temer a rejeição pela corte, Leopol-dina deixou o anúncio da indepen-dência para ser proclamado por Dom Pedro I. Dessa forma, Dom Pedro I foi o primeiro imperador do Brasil. Até hoje, o Brasil foi governado por Dom Pedro I, seu filho, e mais 36 presiden-tes depois que se tornou república. Em 2014, as eleições determinarão o 37º presidente, descrevendo mais um ciclo na história do país.

Programação:

Dia 2 de setembroHorário: 19h30 > Beto RichaHorário: 20h45 > Tulio Bandeira

Dia 3 de setembroHorário: 19h30 > Gleisi HoffmannHorário: 20h45 > Geonísio Marinho

Dia 4 de setembroHorário: 19h30 > Roberto RequiãoHorário: 20h45 > Bernardo Pilotto

Dia 5 de setembroHorário: 19h30 > Ogier BuchiHorário: 20h45 > Rodrigo Tomazini

Local: Universidade Positivo - Auditório do bloco azul Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300Campo Comprido, Curitiba – PR

Para participar da Sabatina, inscreva-se pelo site: www.pr.ricmais.com.br/sabatina

Outra opção é assistir à sabatina ao vivo pelo site do RIC Mais.

Os internautas podem comentar os assuntos abordados pelas redes sociais, usando a hashtag #sabatinaricmaisup.

Uma sabatina pretende aprofundar um assunto com um candidato, sem colocá-lo de frente com o oponente. Muitas ve-zes em casos de debates os candidatos acabam atacando uns aos outros e com-parando ações, sem se aprofundar em suas propostas quando forem eleitos. Esse sistema de sabatina, com uma hora de duração para cada candidato, preten-de evitar isso. Todos devem chegar com no mínimo meia hora de antecedência e, em suas respostas, devem se ater às propostas e não ofender os outros con-correntes.

A sabatina segue as regras do Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, todos os can-didatos terão o mesmo tempo para falar e as datas foram escolhidas em sorteio, sem beneficiar nenhum político. Na Sabatina promovida pelo RIC Mais em parceria com a Universidade Positivo, os assessores dos oito candidatos e a orga-nização do evento se reuniram e sorte-aram as datas para uma rodada de en-trevistas no jornal RIC Paraná no Ar, RIC Notícias e Jovem Pan, além da ordem na sabatina.

Na primeira parte da sabatina somente os entrevistadores farão perguntas aos candidatos. Depois, o público poderá escrever suas dúvidas em papéis, que serão selecionadas e perguntadas pelos

Como funciona uma sabatina

entrevistadores. As perguntas que não forem feitas serão repassadas para os candidatos para uma possí-vel resposta. Todos os entrevistadores têm indepen-dência e liberdade ideológica, sendo que três deles foram escolhidos pela UP e os outros três pela RIC.

ACONTECEU NESTE DIA

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Óleo sobre tela por François-René Moreaux. O trabalho foi feito em 1844, a pedido do Senado Imperial > Foto: Arquivo Revista de História da Biblioteca Nacional nº 24 / nº 48

Sabatina

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