1º dia - famerp 2015

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Prova completa e gabarito

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  • FACULDADE DE MEDICINADE SO JOS DO RIO PRETO

    Confira seus dados impressos neste caderno.

    Esta prova contm 80 questes objetivas e ter durao total de 4 horas.

    Para cada questo, o candidato dever assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas.

    Com caneta de tinta azul ou preta, assine a Folha de Respostas e marque a alternativa que julgar correta.

    Encontra-se neste caderno a Classificao Peridica, a qual, a critrio do candidato, poder ser til para a resoluo de questes.

    O candidato somente poder sair do prdio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do incio da prova.

    Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas e o Caderno de Questes.

    18.12.2014

    Vestibular 2015

    001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

  • 2FMRP1401 | 001-ConhecGerais

  • 3 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    01

    Certo mtodo de observao da troca de potssio no fluxo sanguneo utiliza o istopo do potssio K32 como marcador. Sabe-se que esse istopo perde 5,4% de sua intensidade ra-dioativa a cada hora. Se a intensidade radioativa desse is-topo no incio da observao igual a I0, ao final de 10 horas ser igual a I0 multiplicado por

    (A) 1,054 10.

    (B) 1,05410.

    (C) 0,05410.

    (D) 0,946 10.

    (E) 0,94610.

    02

    O grfico indica a proporo de bitos por malria no Brasil de 2000 at 2011, devido a duas espcies do parasita Plasmodium.

    2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

    100%

    80%

    60%

    40%

    20%

    0%

    No informado

    (Pf)Plasmodium falciparum

    Plasmodium vivax (Pv)

    (http://bvsms.saude.gov.br. Adaptado.)

    De acordo com o grfico, no perodo de 2000 a 2011 houve aumento da proporo de bitos devidos ao Pv em x pontos percentuais, e reduo da proporo de bitos devidos ao Pf em y pontos percentuais. Os valores aproximados de x e y so, respectivamente,

    (A) 40 e 20.

    (B) 30 e 20.

    (C) 40 e 30.

    (D) 20 e 40.

    (E) 20 e 30.

    questo

    questo

    03

    Em um estudo controlado de uma nova medicao contra dor, pesquisadores acompanharam um grupo de pessoas submetidas administrao desse medicamento durante al-guns dias. A cada novo dia de tratamento, as pessoas tinham que atribuir um nmero inteiro, de 1 a 10, para o nvel de dor que sentiam (1 significando dor desprezvel e 10 significan-do dor insuportvel). A tabela indica a mdia dos resultados da pesquisa nos primeiros dias, j sugerindo uma modela-gem matemtica para o estudo.

    dia de tratamento nvel mdio de dor do grupo

    1.

    2. 8,0500922

    12

    80

    1 2

    3. 7,6125932

    13

    80

    1 2

    4. 7,2000942

    14

    80

    1 2

    Supondo que nenhum outro fator intervenha no estudo e utili-zando a modelagem matemtica sugerida, o menor nvel m-dio de dor do grupo foi dado no

    (A) 18. dia.

    (B) 16. dia.

    (C) 15. dia.

    (D) 20. dia.

    (E) 22. dia.

    questo

  • 4FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    05

    Uma pesquisa sobre a altura de um grupo de homens apre-sentou os seguintes dados:

    altura frequncia

    menor que 1,60 m 11%

    de 1,60 m at 1,70 m 57%

    entre 1,70 m e 1,80 m 20%

    Sabendo-se, ainda, que 60 homens do grupo tm altura igual ou maior que 1,80 m, o total de homens desse grupo que no tenham mais do que 1,70 m igual a

    (A) 320.

    (B) 380.

    (C) 360.

    (D) 340.

    (E) 280.

    06

    Um cilindro circular reto de raio da base 10 cm foi reduzido forma indicada na figura, sendo que A, B, C, D, E e F so pontos pertencentes superfcie do cilindro original, e F o centro de uma das bases do cilindro. Sabe-se, ainda, que o plano que contm os pontos A, B, C e D perpendicular s bases do cilindro original, e que o plano que contm os pon-tos B, C e E paralelo s bases do cilindro original.

    Se o ngulo reto e CD = 2 cm, a perda de volume do novo slido com relao ao cilindro original, em cm, foi de

    (A) 50 ( 2).

    (B) 90 ( 3).

    (C) 25 ( 2).

    (D) 50 ( 3).

    (E) 60 ( 3).

    questo

    questo

    04

    Atualmente existem estudos que utilizam geometria fractal na investigao da forma de clulas cancergenas. Um desses estudos parte de uma clula hexagonal regular de lado 1 e sugere o seguinte modelo:

    1

    13

    19

    clula 1 clula 2 clula 3

    Considere que a clula 1 circunscreva a 2, como mostra a figura a seguir.

    113

    A diferena entre as reas das clulas 1 e 2, nessa ordem, igual a

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    questo

  • 5 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    08

    O grfico indica uma reta r, que intersecta o eixo y no ponto de coordenadas (0, n).

    3

    14

    0

    n

    yr

    83

    x

    De acordo com os dados disponveis nesse grfico, n igual a

    (A) 4,5.

    (B) 4.

    (C) 5,5.

    (D) 3,5.

    (E) 5.

    09

    Uma seleo de futebol convocou 23 jogadores, sendo 2 para cada uma das 10 posies de linha, e 3 para o gol. Um dos jogadores de linha convocado pode jogar em duas posies de linha diferentes (a posio para a qual foi convo-cado e mais uma outra posio), e t odos os d emais convo-cados jogam apenas em sua respectiva p osio de convoca-o, incluindo-se os goleiros. Respeitando-se a posio que cada jogador pode jogar, o total de escalaes distintas que essa seleo pode fazer igual a

    (A) 3 212.

    (B) 32 29.

    (C) 32 211.

    (D) 3 211.

    (E) 3 210.

    questo

    questo

    07

    Um jogo de seis cartas possui trs pares de cartas idnti-cas. Sabe-se que as seis cartas, juntas, possuem 10 crculos, 6 tringulos e nenhuma outra marcao.

    Em certo momento do jogo, trs das seis cartas esto viradas para cima, com as figuras visveis, e trs esto viradas para baixo, conforme ilustrado a seguir.

    Virando para cima apenas duas das trs cartas que esto voltadas para baixo, a probabilidade de que a ltima carta que restar virada para baixo tenha pelo menos dois crculos igual a

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    questo

  • 6FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    12

    A anlise bioqumica de uma molcula de DNA de um micro--organismo indicou a presena de 35% de nucleotdeos con-tendo timina.

    Nessa mesma molcula, as porcentagens dos nucleotdeos contendo guanina, citosina e adenina so, respectivamente,

    (A) 35%, 15% e 35%.

    (B) 35%, 15% e 15%.

    (C) 15%, 15% e 35%.

    (D) 35%, 35% e 15%.

    (E) 15%, 35% e 35%.

    13

    A figura esquematiza o processo da espermatognese huma-na, que ocorre nos testculos (gnadas masculinas).

    espermatozoide

    espermtides

    espermatcitosecundrio

    espermatcitoprimrio

    espermatognia

    (www.virtual.unifesp.br. Adaptado.)

    Com relao espermatognese humana, correto afirmar que:

    (A) aps formados, os espermatozoides se multiplicam pelo processo de mitose.

    (B) o espermatcito secundrio contm em seu ncleo 46 cromossomos duplicados.

    (C) os espermatcitos primrios e secundrios, as esperm-tides e os espermatozoides so haploides.

    (D) a espermatognia gerada pelo processo reducional da meiose.

    (E) a meiose se inicia nos espermatcitos primrios e fina-lizada nas espermtides.

    questo

    questo

    10

    Uma prova de mltipla escolha com 63 questes atribui 5 pontos a cada questo correta, e anula uma questo cor reta a cada 5 questes erradas. Se Alsio fez 165 pontos nessa prova, a diferena entre o total de questes que ele acertou e errou foi igual a

    (A) 17.

    (B) 15.

    (C) 9.

    (D) 13.

    (E) 12.

    11

    A figura ilustra a organizao molecular de uma membrana plasmtica. Os nmeros 1, 2 e 3 indicam seus principais com-ponentes.

    3

    2

    1

    (www.grupoescolar.com. Adaptado.)

    As molculas dos gases respiratrios, oxignio e dixido de carbono, entram e saem das clulas pelo processo de

    (A) difuso simples, atravs do componente 1.

    (B) difuso facilitada, atravs do componente 2.

    (C) transporte passivo, atravs do componente 3.

    (D) transporte ativo, atravs do componente 1.

    (E) osmose, atravs do componente 2.

    questo

    questo

  • 7 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    15

    Animais uricotlicos so aqueles que eliminam maior propor-o de cido rico durante o processo de excreo.

    Uma caracterstica fisiolgica dos rins dos animais uricotli-cos, do grupo dos vertebrados, a

    (A) sntese de cido rico a partir da ureia, ao longo dos nfrons.

    (B) sntese de cido rico a partir da amnia, ao longo dos nfrons.

    (C) diluio do cido rico em grande quantidade de gua, nos tubos coletores.

    (D) reabsoro de grande quantidade de gua para o siste-ma circulatrio, na ala nfrica.

    (E) no ocorrncia da filtrao glomerular nfrica.

    16

    Analise o heredograma, no qual os indivduos afetados por uma caracterstica gentica esto indicados pelos smbolos escuros.

    1 2 3 4

    5 6 7 8 9

    10 11 12 13

    14

    Considerando que tal caracterstica condicionada por ape-nas um par de alelos autossmicos, correto afirmar que

    (A) os indivduos 2, 3 e 8 apresentam gentipo dominante.

    (B) os indivduos 1, 4, 7, 12 e 13 apresentam gentipo re-cessivo.

    (C) nenhum dos indivduos do heredograma apresenta gen-tipo recessivo.

    (D) nenhum dos indivduos do heredograma apresenta gen-tipo homozigoto dominante.

    (E) trata-se de uma caracterstica homozigota e dominante.

    questo

    questo

    14

    Analise os grficos relativos ao cultivo de mudas da palmeira carnaba hospedeira, Copernicia hospita, em dois ambien-tes diferentes, no estado do Cear. Considere que as plantas esto submetidas s mesmas condies de luminosidade e irrigao ideais.

    40

    38

    36

    34

    32

    30

    28

    266 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

    hora do dia

    tem

    pera

    tura

    do a

    r (

    C)

    pleno Sol casa de vegetao

    80

    75

    70

    65

    60

    55

    506 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

    hora do dia

    um

    idade r

    ela

    tiva d

    o a

    r (%

    )

    pleno Sol casa de vegetao

    (www.scielo.br. Adaptado.)

    A anlise dos dados permite concluir que as mudas cultivadas

    (A) na casa de vegetao apresentam menor taxa fotossin-ttica.

    (B) a pleno Sol absorvem mais gua do solo.

    (C) na casa de vegetao perdem mais gua por transpira-o foliar.

    (D) a pleno Sol fecham seus estmatos em torno do meio-dia.

    (E) na casa de vegetao transportam maior quantidade de seiva bruta pelo xilema.

    questo

  • 8FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    18

    O estudo cientfico dos processos evolutivos fundamentado em anlises criteriosas de caractersticas observadas em di-ferentes grupos de seres vivos.

    A figura ilustra os ossos constituintes dos membros anterio-res de quatro grupos de vertebrados.

    equinos

    humanos

    aves

    cetceos

    (www.brasilescola.com. Adaptado.)

    As coloraes utilizadas nos desenhos dos ossos represen-tam estruturas

    (A) diferenciadas na funo, indicando analogia evolutiva.

    (B) transformadas fenotipicamente, porm com mesmo ge-ntipo.

    (C) com a mesma capacidade locomotora, independente-mente do ambiente.

    (D) com a mesma funo, indicando o parentesco entre os quatro grupos.

    (E) com a mesma origem embrionria, indicando homologia evolutiva.

    19

    O Instituto Butantan desenvolveu, em parceria com ou-tros institutos, a produo da vacina contra a dengue. Os vrus vacinais foram obtidos por deleo de segmentos g-nicos virais. A vacina tetravalente, composta por vrus gene-ticamente atenuados, dever proteger contra os quatro tipos de vrus da dengue.

    (www.butantan.gov.br. Adaptado.)

    Espera-se que a vacina desenvolvida pelo Instituto B utantan

    (A) contenha imunoglobulinas para os quatro tipos de vrus da dengue.

    (B) estimule os linfcitos a produzir quatro tipos diferentes de anticorpos aps aplicao.

    (C) impea a sensibilizao do sistema imune humano pelos vrus geneticamente atenuados.

    (D) estimule os linfcitos a produzir quatro tipos diferentes de antgenos aps aplicao.

    (E) atue integrando o DNA dos vrus geneticamente modifi-cados ao DNA dos linfcitos.

    questo

    questo

    17

    A figura mostra lquens sobre o tronco de uma rvore.

    (www.flickriver.com)

    A relao ecolgica existente entre o lquen e a rvore e a relao entre os micro-organismos componentes dos lquens so classificadas, respectivamente, como

    (A) epifitismo e mutualismo.

    (B) sociedade e mutualismo.

    (C) parasitismo e comensalismo.

    (D) comensalismo e cooperao.

    (E) mutualismo e epifitismo.

    questo

  • 9 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    22

    Clculo do PIB distribudo populao em 2013

    (James Davies, Rodrigo Lluberas e Anthony Shorrocks. Credit Suisse Global Wealth Databook, 2013. Adaptado.)

    A partir da leitura do mapa e de conhecimentos acerca da distribuio de riqueza no mundo, correto afirmar que

    (A) os Estados Unidos da Amrica apresentam melhores ndices econmicos do que o Mxico, em funo de sua ampla extenso territorial.

    (B) a concentrao da riqueza ocorre nos pases desenvol-vidos, que apresentam produo intensiva em capital, cincia e tecnologia.

    (C) os resultados encontrados na Europa so explicados pelo avanado setor de servios, superando a histrica fragilidade industrial da regio.

    (D) as rendas mais elevadas so registradas em pases cuja principal atividade est associada explorao de recur-sos minerais.

    (E) a carncia econmica da frica justifica-se pelas condi-es climticas, que desfavorecem a produo agrcola.

    questo 20

    A figura ilustra os componentes florais caractersticos de uma angiosperma.

    ptala

    ovriospala

    antera

    fileteestigma

    estilete

    (http://calendariofloral.wordpress.com)

    As estruturas onde se desenvolvem os gametfitos masculi-no e feminino so, respectivamente,

    (A) filete e spala.

    (B) ovrio e antera.

    (C) antera e estigma.

    (D) estilete e ovrio.

    (E) ptala e estilete.

    21

    Com o objetivo de proteger seus produtores da concorrncia internacional, muitos pases fazem uso de medidas prote-cionistas. Dentre as aes mais comuns esto as cotas de importao, as restries sanitrias e fitossanitrias e as leis antidumping. Todas essas aes podem ser classificadas como

    (A) barreiras tarifrias.

    (B) barreiras s commodities.

    (C) barreiras no tarifrias.

    (D) subsdios domsticos.

    (E) subsdios s exportaes.

    questo

    questo

  • 10FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    25

    Zonas climticas do globo

    150 120 90 60 30 0 30 60 90 120 150 180

    40

    20

    0

    20

    40

    Zona equatorial mida

    Zona de clima tropical e subtropical

    Zona de clima temperado

    Zona de clima rido (deserto)

    Zona de clima frio

    Zona coberta com gelo

    Os elementos principais do clima temperatura e umi-dade regulam o tipo e a intensidade de intemperismo das rochas, o crescimento dos organismos e, consequentemente, a distino entre os horizontes pedogenticos.

    (Igo F. Lepsch. Formao e conservao dos solos, 2002. Adaptado.)

    Analisando a relao entre o fator climtico e a formao e conservao dos solos no globo, correto afirmar que

    (A) a zona de clima rido, encontrada em mdias latitudes, possui predomnio de intemperismo qumico.

    (B) a zona de clima frio, localizada em altas latitudes, no apresenta fenmenos de intemperismo.

    (C) a zona de clima tropical e subtropical, localizada em bai-xas latitudes, possui os solos menos espessos.

    (D) a zona de clima temperado, bem distribuda pelas latitu-des, apresenta apenas intemperismo fsico.

    (E) a zona equatorial mida, encontrada em baixas latitudes, contm os solos mais espessos.

    questo 23

    A construo de grandes obras pode ser compreendida como um marco em um dado territrio, fundamentado p elas transformaes sociais, econmicas e polticas que dele derivam. Considerando as construes das hidreltricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antnio, na regio Norte do pas, pode-se afirmar corretamente que constitui uma herana ao local

    (A) o crescimento populacional acelerado, resultando no aument o do nmero de desempregados, maior criminali-dade e construo de habitaes precrias.

    (B) a mudana no perfil econmico, promovendo altos sal-rios para a construo civil, desvalorizao do setor de servios e recolocao profissional forada.

    (C) o desequilbrio na pirmide etria, ocasionando a e xpul-so das pessoas fora da idade economicamente ativ a, r eduo nas taxas de natalidade e desequilbrio de g nero.

    (D) a implantao de infraestruturas bsicas, levando plena superao de casos de doenas infectocontagiosas, difi-culdades de locomoo e falta de energia eltrica.

    (E) a consolidao de uma nova centralidade, acarretando a instalao de novas indstrias, empresas multinacionais intensivas em tecnologia e sedes de grupos financeiros.

    24

    Nos ltimos vinte anos e de maneira cada vez mais sistemtica, a logstica vem sendo discutida e disseminada no Brasil, a exemplo do que j vinha ocorrendo em outros pases [...]. ntida a associao entre a logstica e a globali-zao, assim como tambm evidente a adoo de sua pr-tica pelas grandes empresas, preocupadas com uma melhor integrao funcional das cadeias produtivas.

    (Vanderlei Braga e Ricardo Castillo. Tipologia e topologia de ns logsticos no territrio brasileiro. Boletim Campineiro de Geografia, 2013.)

    A partir do atual paradigma produtivo, intensivo em normas, tcnicas e informaes operacionalizadas pela logstica, correto afirmar que so atributos pertinentes cadeia pro-dutiva

    (A) a migrao de trabalhadores e o consumo de produtos restritos ao seu pas de origem.

    (B) a circulao restrita de mercadorias e a concentrao das distintas etapas da produo.

    (C) a circulao restrita de informaes e a produo indus-trial geograficamente concentrada.

    (D) a integrao do mercado consumidor e a desarticulao das distintas etapas de produo.

    (E) a circulao ampliada de mercadorias e a produo i ndustrial espacialmente segmentada.

    questo

    questo

  • 11 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    28

    Definido como um processo de degradao ambiental causado pelo manejo inadequado dos recursos naturais nos espaos ridos, semiridos e submidos secos, que compro-mete os sistemas produtivos das reas suscetveis, os ser-vios ambientais e a conservao da biodiversidade. Esse processo pode ser causado pelo homem ou pela prpria n atureza e agravado pelas questes climticas.

    (www.mma.gov.br. Adaptado.)

    O fenmeno caracterizado pelo excerto o processo de

    (A) lixiviao.

    (B) desertificao.

    (C) voorocamento.

    (D) inverso trmica.

    (E) compactao do solo.

    29

    Em estudos de Geografia Fsica, um dos fenmenos clim-ticos que possui destaque o efeito estufa, caracterizado como

    (A) um fenmeno antrpico originado pela combinao de gs carbnico e gua na atmosfera, capaz de causar d anos em coberturas vegetais durante as precipitaes.

    (B) um fenmeno natural que dissipa o calor presente em superfcie, para que as temperaturas mdias do planeta no atinjam valores elevados.

    (C) um fenmeno natural que retm parte do calor irradiado pela superfcie terrestre e partculas de gases e de gua em suspenso.

    (D) um fenmeno antrpico intensificado pela urbanizao e industrializao mundial, que absorve poluentes como o metano e os clorofluorcarbonetos.

    (E) um fenmeno natural intermitente de resfriamento das guas ocenicas, que provoca alteraes da direo dos ventos e massas de ar.

    questo

    questo

    26

    Os agentes externos do relevo promovem o trabalho escul-tural da paisagem, com o desgaste ou a construo de novas feies. Da ao das guas dos rios e do mar resultam, res-pectivamente,

    (A) os deltas e as falsias.

    (B) os fiordes e os esturios.

    (C) as restingas e as torrentes.

    (D) as enxurradas e as dunas.

    (E) os cnions e as morainas.

    27

    (http://entretenimento.uol.com.br)

    correto afirmar que a charge denuncia

    (A) a distncia dos atores da relao sociedade e natureza, indicada pela presena do automvel e do verde nos e xtremos da folha vegetal.

    (B) a recorrente prtica industrial de imitao da nature za, neste caso com um automvel semelhante a um inseto.

    (C) o avano da natureza sobre o ambiente urbano, resul-tado de polticas de educao por melhoras na qualidade de vida.

    (D) a degradao ambiental promovida pelas indstrias p oluidoras, satirizando a presena da fauna atravs de um automvel pintado de inseto.

    (E) a migrao espontnea da fauna de ambiente urbano, expressa pela sada do automvel em busca de novos espaos.

    questo

    questo

  • 12FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    31

    Lavar a loua, por 15 minutos, com a torneira meio aberta, consome 120 litros de gua.

    (http://site.sabesp.com.br)

    Na situao descrita, o volume aproximado de gua que flui pela torneira por unidade de tempo, em unidades pertencen-tes ao Sistema Internacional de Unidades (SI),

    (A) 8,00 x 10 3 m3/s.

    (B) 1,33 x 10 2 m3/min.

    (C) 8,00 x 10 cm3/s.

    (D) 1,33 x 10 4 m3/s.

    (E) 1,33 x 102 cm3/min.

    32

    Um candidato sai de sua residncia para prestar vestibular pretendendo percorrer a distncia total at o local da prova em uma hora, conduzindo seu automvel com velocidade mdia de 60 km/h. Aps percorrer os primeiros 10 km do per-curso em 10 minutos, percebe que esqueceu o documento de identificao e retorna para apanh-lo. Sua me o espera no porto com o documento.

    Desprezando-se o tempo para receber o documento e ma-nobrar o carro, para que esse candidato consiga chegar ao local da prova no horrio previsto anteriormente, ele dever desenvolver no percurso de retorno sua casa e ida at o local da prova uma velocidade mdia, em km/h, igual a

    (A) 78.

    (B) 84.

    (C) 90.

    (D) 98.

    (E) 72.

    questo

    questo

    30

    Os mapas temticos so representaes grficas sobre fe-nmenos sociais ou naturais especficos. Com linguagem mediada por smbolos, atendem aspectos, entre outros, qua-litativos, quantitativos e de ordenao, representados, res-pectivamente, por:

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    questoquesto

  • 13 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    34

    Atualmente, a Lua afasta-se da Terra a uma razo mdia aproxi mada de 4 cm/ano. Considerando as Leis de Kepler, correto concluir que o perodo de

    (A) rotao da Lua no se altera.

    (B) rotao da Lua est diminuindo.

    (C) translao da Lua ao redor da Terra no se altera.

    (D) translao da Lua ao redor da Terra est aumentando.

    (E) translao da Lua ao redor da Terra est diminuindo.

    35

    O conceito de energia de fundamental importncia na fsica do corpo humano. Todas as suas atividades, incluin-do o pensamento, envolvem trocas de energia. Mesmo em repouso, o corpo humano continua gastando energia, com uma potncia da ordem de 102 W, na manuteno do funcio-namento de seus rgos, tecidos e clulas. Cerca de 25% dessa energia usada pelo esqueleto e pelo corao, 20% pelo crebro, 10% pelos rins e 27% pelo fgado e pelo bao.

    (Emico Okuno et al. Fsica para cincias biolgicas e biomdicas. Adaptado.)

    De acordo com os dados do texto, durante o repouso, a quan-tidade de energia, em joules, utilizada pelo crebro em um perodo de 8,0 horas , aproximadamente,

    (A) 5,76 x 105.

    (B) 5,76 x 103.

    (C) 2,88 x 106.

    (D) 9,60 x 105.

    (E) 2,88 x 104.

    questo

    questo

    33

    Uma bola de tnis, de massa 60 g, se chocou com uma parede vertical. O grfico representa a fora, em funo do temp o, exercida pela parede sobre a bola, no qual FM o va-lor m dio da fora no intervalo de tempo entre 0 s e 0,02 s.

    F (N)

    F = 114M

    0 0,01 0,02 t (s)

    Sabendo que a velocidade da bola, imediatamente antes da coliso, era perpendicular superfcie da parede com v alor 20 m/s e que, aps a coliso, continua perpendicular p arede, correto afirmar que a velocidade da bola, em m/s, imediatamente aps a coliso foi

    (A) 24.

    (B) 20.

    (C) 18.

    (D) 38.

    (E) 15.

    questo

  • 14FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    38

    A tabela mostra os ndices de refrao absolutos de diversos lquidos e tipos de vidro para a luz amarela do sdio.

    lquido ndice de refrao vidro ndice de refrao

    gua 1,33 crown 1,52

    etanol 1,36 flint leve 1,58

    glicerina 1,47 flint mdio 1,62

    benzeno 1,50 flint denso 1,66

    (Hugh D. Young e Roger A. Freedman. Fsica IV: tica e fsica moderna, 2008. Adaptado.)

    Considere que um raio de luz amarela propaga-se inicialmen-te em um dos lquidos indicados na tabela e passa a se pro-pagar em um dos vidros tambm indicados na tabela.

    lquido

    vidro

    O maior ngulo de refrao que o raio de luz forma com a normal ao penetrar no vidro, aps nele incidir com um dado ngulo , tal que 0o < < 90o, ocorre quando os meios so

    (A) glicerina e vidro flint leve.

    (B) gua e vidro crown.

    (C) gua e vidro flint denso.

    (D) etanol e vidro flint mdio.

    (E) benzeno e vidro crown.

    questo 36

    temperatura de 20 oC, uma arruela (disco metlico com um orifcio central) tem raio externo R e raio interno r.

    Elevando-se igualmente a temperatura de todas as partes da arruela de um valor , o raio externo dilata-se de um valor R e o raio interno dilata-se de

    (A) (R r) R

    (B) (R + r) R

    (C)

    (D) R

    (E)

    37

    A figura mostra um diapaso, instrumento metlico que, ao ser golpeado, emite ondas sonoras com frequncia corres-pondente a determinada nota musical.

    (www.ciencias.seed.pr.gov.br)

    Quando se aproxima um diapaso vibrando das cordas de um instrumento afinado, a corda correspondente nota emi-tida pelo diapaso passa a vibrar com a mesma frequncia.

    Esse fato explicado pelo fenmeno de

    (A) ressonncia.

    (B) difrao.

    (C) interferncia.

    (D) disperso.

    (E) reverberao.

    questo

    questo

  • 15 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    40

    A figura mostra um solenoide colocado sobre uma superfcie horizontal, ligado a uma bateria, e visto de cima para baixo.

    O campo magntico gerado por esse solenoide ser seme-lhante ao de um m em forma de barra, tambm sobre uma s uperfcie horizontal e visto de cima para baixo, corretamente representado por

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

    questo

    N

    S

    N

    S

    N

    S

    39

    A figura mostra esquematicamente um tubo de raios catdi-cos, no qual os eltrons so emitidos pelo ctodo e lanados no sentido da tela pelos eletrodos aceleradores.

    ctodoeletrodos

    aceleradores

    vcuoplacas

    deflectoras

    tela

    (Bruce H. Mahan. Qumica: um curso universitrio. Adaptado.)

    Suponha que um eltron, cuja massa e mdulo da car-ga eltrica valem, respectivamente, 9,1 x 10 31 kg e 1,6 x 10 19 C, penetre entre os eletrodos aceleradores com velocidade desprezvel e saia com velocidade de 4,0 x 107 m/s.

    Nessa situao, correto afirmar que a diferena de poten-cial, em volts, entre os eletrodos aceleradores , em valor absoluto, prxima de

    (A) 5,7 x 1012.

    (B) 6,4 x 108.

    (C) 1,5 x 102.

    (D) 1,8 x 1011.

    (E) 4,6 x 103.

    questo

  • 16FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    Leia o texto para responder s questes 44 e 45.

    o comrcio que os interessa [aos europeus que vm para a Amrica, a partir do sculo XV], e da o relativo des-prezo por este territrio primitivo e vazio que a Amrica; e inversamente, o prestgio do Oriente, onde no faltava objeto para atividades mercantis. [...]

    Os problemas de novo sistema de colonizao, envol-vendo a ocupao de territrios quase desertos e primitivos, tero feio variada, dependendo em cada caso das circuns-tncias particulares com que se apresentam. A primeira delas ser a natureza dos gneros aproveitveis que cada um da-queles territrios proporcionar.

    (Caio Prado Jnior. Formao do Brasil contemporneo, 1987.)

    44

    possvel afirmar que a chegada dos europeus Amrica, a partir do sculo XV, deve ser analisada luz

    (A) das preocupaes econmicas europeias e da reorgani-zao das rotas martimas, que provocou uma ampliao significativa dos empreendimentos mercantis.

    (B) dos esforos europeus para imediato povoamento e ocu-pao dos novos territrios, a fim de permitir o incio dos intercmbios mercantis.

    (C) das dificuldades demogrficas que a Europa atravessa-va, com a reduo abrupta da populao e o aumento da oferta de trabalho.

    (D) dos problemas sociais e polticos que as coroas euro-peias enfrentavam, devido ao crescimento do movimento operrio e ao agravamento das disputas dinsticas.

    (E) da abundncia de especiarias e alimentos na Europa, que obrigava os pases a se aventurarem em busca de novos mercados consumidores.

    45

    A afirmao de que as primeiras preocupaes de explorar bens da colnia variaram de acordo com a natureza dos g-neros aproveitveis que cada um daqueles territrios propor-cionar pode ser exemplificada, no caso do Brasil,

    (A) pela agricultura exportadora, estabelecida no Sudeste.

    (B) pelo extrativismo vegetal, nas regies costeiras da col-nia.

    (C) pela agricultura de subsistncia, estabelecida em todo o litoral.

    (D) pela utilizao imediata de mo de obra escrava, vinda da frica.

    (E) pelo extrativismo mineral, nas reas centrais da colnia.

    questo

    questo

    41

    Na Antiguidade ocidental clssica, os escravizados eram, na maioria dos casos,

    (A) estrangeiros, camponeses e hereges.

    (B) indgenas, nobres decadentes e cristos.

    (C) cristos, hereges e endividados.

    (D) prisioneiros de guerra, endividados e estrangeiros.

    (E) nobres decadentes, indgenas e prisioneiros de guerra.

    42

    A expresso e a noo de Idade Mdia surge no sculo XIV, com Petrarca e os humanistas italianos. Falam eles de um medium tempus (idade do meio) [...]. Mas em relao a qu? Em relao Antiguidade, por um lado. Em relao ao futuro, por outro lado. Os humanistas julgavam que estavam saindo de um perodo sem nome, de um intermdio.

    (Jacques Le Goff. Em busca da Idade Mdia, 2008.)

    A partir do texto, podemos afirmar que, para aqueles huma-nistas italianos, a expresso "Idade Mdia"

    (A) tem conotao pejorativa, pois sugere que se trata de um perodo vivido entre duas pocas superiores.

    (B) manifesta a preocupao com o declnio econmico me-dieval, provocado pela suspenso, por dez sculos, das prticas comerciais.

    (C) revela a satisfao diante da presena, por dez sculos, de grandes realizaes culturais.

    (D) demonstra o carter renovador do perodo, que represen-taria a superao dos problemas oriundos da Antiguidade.

    (E) tem conotao religiosa, pois sugere o carter provisrio da presena humana na Terra.

    43

    Entre as principais caractersticas do mercantilismo, pode-mos citar

    (A) o esforo de manter a balana comercial favorvel, a cr-tica ao colonialismo e a defesa do livre comrcio.

    (B) a defesa do livre comrcio, o metalismo e o protecionismo.

    (C) o metalismo, o protecionismo e o esforo de manter a balana comercial favorvel.

    (D) a crtica ao colonialismo, a defesa do livre comrcio e o metalismo.

    (E) o protecionismo, o esforo de manter a balana comer-cial favorvel e a crtica ao colonialismo.

    questo

    questo

    questo

  • 17 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    48

    O cangao, a Coluna Prestes e a ao de Padre Ccero Ro-mo Batista desenvolveram-se no interior do Brasil, ao longo dos anos 1920 ou 1930. correto dizer que os trs movi-mentos

    (A) foram duramente reprimidos pelo exrcito nacional, em-bora todos contassem com a participao direta de mili-tares em sua direo.

    (B) contaram com forte e contnuo apoio popular e estabele-ceram alianas e apoios polticos recprocos.

    (C) expressaram a insatisfao popular com a Primeira Re-pblica e defendiam o retorno monarquia.

    (D) evidenciam contradies e impasses sociais da Pri-meira Repblica, embora tivessem objetivos e prticas diferentes.

    (E) defendiam a instalao imediata de um governo popular e socialista, embora recorressem a estratgias de luta distintas.

    49

    possvel afirmar que a Alemanha nazista desenvolveu, si-multaneamente, duas guerras que, na sua perspectiva, eram complementares:

    (A) a guerra social, que afirmava a supremacia do proletaria-do sobre a burguesia, e a guerra poltica, de rejeio dos valores democrticos.

    (B) a guerra ideolgica, de afirmao dos valores do comu-nismo, e a guerra religiosa, de contestao ao judasmo e ao islamismo.

    (C) a guerra industrial, que buscava ultrapassar a produo fabril britnica, e a guerra comercial, na luta pelo controle do mercado consumidor norte-americano.

    (D) a guerra diplomtica, desenvolvida dentro da Liga das Naes, e a guerra colonial, contra as possesses fran-cesas e britnicas no norte da frica.

    (E) a guerra de expanso territorial, levada adiante por seu aparato militar, e a guerra tnica, de perseguio siste-mtica a judeus, ciganos e negros.

    questo

    questo

    46

    A futura organizao social deve ser feita somente de baixo para cima, pela livre associao ou federao dos tra-balhadores, nas associaes primeiramente, depois nas co-munas, nas regies, nas naes e, finalmente, em uma gran-de federao internacional e universal. somente ento que se realizar a verdadeira e vivificadora ordem da liberdade e da felicidade geral, a qual, longe de renegar, afirma o con-trrio e concilia os interesses dos indivduos e da sociedade.

    (Mikhail Bakunin. Textos escolhidos, 1980.)

    O texto pode ser associado s ideias

    (A) comunistas, que propem a ditadura do proletariado como caminho para a construo de uma sociedade jus-ta e igualitria.

    (B) liberais, que criticam as interferncias do Estado na eco-nomia e defendem a importncia das aes individuais.

    (C) socialistas, que identificam a unio dos trabalhadores como forma possvel de confrontar e derrubar o sistema capitalista.

    (D) fascistas, que insistem na prioridade da vontade coletiva e dos interesses nacionais.

    (E) anarquistas, que contestam as diversas expresses da autoridade e defendem a supresso dos Estados.

    47

    Entre os esforos de estmulo imigrao para o Brasil, empreendidos durante o Segundo Reinado, podemos citar

    (A) o apoio do imperador introduo da mo de obra assa-lariada nas lavouras de cana, nos anos 1840 e 1850, e a campanha abolicionista, nos anos 1870 e 1880.

    (B) a experincia com o sistema de parceria, nas dcadas de 1840 e 1850, e as propagandas do governo brasileiro na Europa, nas dcadas de 1870 e 1880.

    (C) o reconhecimento da importncia da mo de obra espe-cializada para a nascente indstria brasileira e a sbita elevao, na dcada de 1880, do preo dos escravos.

    (D) o fim do trfico de escravos, na dcada de 1850, e o de-clnio da produo de caf e de acar, entre as dcadas de 1870 e 1880.

    (E) a tolerncia diversidade religiosa dos imigrantes e a proibio, nos anos 1850, do emprego de mo de obra escrava nas lavouras de caf do Oeste paulista.

    questo

    questo

  • 18FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    51

    Aa, castanha-de-caju, castanha-do-brasil e cupuau so produtos nativos da Amrica do Sul, cada vez mais expor-tados para Europa. A tabela apresenta um dos constituintes minerais de cada um desses produtos.

    produto mineral

    aa potssio

    castanha-de-caju fsforo

    castanha-do-brasil selnio

    cupuau ferro

    Dentre os elementos qumicos indicados na tabela, aquele que apresenta a 1.a energia de ionizao mais elevada e o que apresenta maior raio atmico so, respectivamente, os que constituem

    (A) o aa e a castanha-do-brasil.

    (B) a castanha-de-caju e o aa.

    (C) a castanha-de-caju e o cupuau.

    (D) a castanha-do-brasil e o aa.

    (E) o cupuau e a castanha-do-brasil.

    52

    O gs carbnico um dos produtos da reao de bicarbo-nato de sdio com soluo de cido clordrico. Por sua ao a nticida, o bicarbonato de sdio est presente na formu-lao de alguns medicamentos para alvio de acidez esto-macal. A reao descrita representada na equao:

    NaHCO3 (s) + HC (aq ) NaC (aq ) + CO2 ( g ) + H2O ()

    Considerando R = 0,08 atm L K 1 mol 1, o volume de gs carbnico, em mL, que pode ser coletado a 300 K e 1,5 atm a partir de 0,01 mol de bicarbonato de sdio

    (A) 160.

    (B) 1 600.

    (C) 80.

    (D) 50.

    (E) 800.

    questo

    questo

    50

    Discursos

    PARAINDUSTRIAIS

    PARAOPERRIOS

    PARAMILITARES

    PARAHOMENS

    DO CAMPO

    (Biganti (O Estado de S.Paulo, 08.03.1964) apud Rodrigo Patto S Motta. Jango e o golpe de 1964 na caricatura, 2006.)

    A caricatura apresenta o presidente Joo Goulart,

    (A) mostrando sua liderana incontestvel e a amplitude de seus projetos polticos.

    (B) revelando sua ateno aos problemas militares do pas e sua desconsiderao das questes sociais.

    (C) mostrando-o como oportunista e carente de propostas polticas definidas.

    (D) indicando sua capacidade de falar a todos os pblicos, sem jamais revelar suas posies pessoais.

    (E) expondo sua capacidade de deciso e seu posiciona-mento poltico claro.

    questo

  • 19 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    Considere a tabela para responder s questes de nmeros 54 e 55.

    substncia frmula produto de solubilidade (KPS )

    I BaCO3 5,0 x 10 9

    II CaCO3 4,9 x 10 9

    III CaSO4 2,4 x 10 5

    IV BaSO4 1,1 x 10 10

    V PbSO4 6,3 x 10 7

    (Daniel C. Harris. Anlise qumica quantitativa, 2001. Adaptado.)

    54

    Uma das substncias da tabela muito utilizada como meio de contraste em exames radiolgicos, pois funciona como um marcador tecidual que permite verificar a integri-dade da mucosa de todo o trato gastrointestinal, delineando cada segmento. Uma caracterstica necessria ao meio de contraste que seja o mais insolvel possvel, para evitar que seja a bsorvido pelos tecidos, tornando-o um marcador seguro, que no ser metabolizado no organismo e, portanto, excretado na sua forma intacta.

    (http://qnint.sbq.org.br. Adaptado.)

    Dentre as substncias da tabela, aquela que atende s c aractersticas necessrias para o uso seguro como meio de contraste em exames radiolgicos a substncia

    (A) IV.

    (B) III.

    (C) II.

    (D) V.

    (E) I.

    55

    Uma soluo saturada de carbonato de clcio tem concen-trao de ons clcio, em mol/L, prximo a

    (A) 2,5 x 10 8.

    (B) 2,5 x 10 9.

    (C) 7,0 x 10 4.

    (D) 9,8 x 10 9.

    (E) 7,0 x 10 5.

    questo

    questo

    53

    O problema de escassez de gua em So Paulo um tema polmico em discusso que envolve governo e especia-listas. O volume morto, que passou a ser utilizado em maio de 2014, um reservatrio com 400 milhes de metros cbi-cos de gua situado abaixo das comportas das represas do Sistema Cantareira.

    (http://g1.globo.com)

    Considere um reservatrio hipottico com gua de densi dade 1 g/mL e volume igual ao do volume morto do Sistema Can-tareira. Se a gua desse reservatrio encontra-se contami-nada com 20 ppm de chumbo, a massa total deste metal na gua do reservatrio hipottico

    (A) 2 000 kg.

    (B) 8 000 kg.

    (C) 4 000 kg.

    (D) 8 000 t.

    (E) 2 000 t.

    questo

  • 20FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    57

    Analise o esquema, que representa o processo de fotos-sntese.

    energia da luz

    gs carbnico (CO2)

    gua H2O( )

    fotossntese

    glicose

    C6H O12 6

    gs oxignio (O2)

    (http://portaldoprofessor.mec.gov.br)

    correto afirmar que a fotossntese uma reao

    (A) endotrmica, que produz 2 mol de molculas de oxig-nio para cada mol de molculas de gs carbnico con-sumido.

    (B) endotrmica, que produz 6 mol de molculas de oxig-nio para cada mol de molculas de gs carbnico con-sumido.

    (C) endotrmica, que produz 1 mol de molculas de oxig-nio para cada mol de molculas de gs carbnico con-sumido.

    (D) exotrmica, que produz 1 mol de molculas de oxig-nio para cada mol de molculas de gs carbnico con-sumido.

    (E) exotrmica, que produz 2 mol de molculas de oxig-nio para cada mol de molculas de gs carbnico con-sumido.

    questo 56

    Para realizao de certa atividade experimental, os alunos de uma turma foram organizados em cinco grupos. Cada grupo recebeu uma amostra de um metal que deveria ser identi ficado e, por isso, os grupos deveriam calcular sua densidade a partir dos valores de massa, determinados em uma balana, e de volume, determinados por meio do deslocamento do volume de gua contida em uma proveta. As cinco amostras recebidas pelos grupos apresentavam--se com as superfcies polidas e suas caracte rsticas so indicadas na tabela.

    amostra colorao densidade (g/cm3 )

    alumnio prateada 2,7

    cobre avermelhada 8,9

    chumbo prateada 11,3

    ferro prateada 7,9

    zinco prateada 7,1

    Aps constatar que os grupos identificaram corretamente os metais, o professor fez as seguintes observaes:

    O metal do grupo 1 tinha colorao avermelhada.

    O metal do grupo 2 tinha menor densidade dentre os m etais do experimento.

    O metal do grupo 3 tinha massa = 39,5 g e a proveta uti-lizada por esse grupo tinha volume de 25 mL com gua e de 30 mL com gua mais amostra.

    O metal do grupo 4 tinha maior densidade que o do grupo 5.

    A amostra recebida pelo grupo 5 foi a do metal

    (A) cobre.

    (B) zinco.

    (C) chumbo.

    (D) ferro.

    (E) alumnio.

    questo

  • 21 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    59

    O que tem futebol a ver com qumica? Tudo, se o assunto for a bola. Com 12 pentgonos e 20 hexgonos, ela tem a mesma estrutura de uma forma elementar do carbono, cha-mada de fulereno, cuja descoberta valeu o Nobel de Qumica de 1996. Na natureza, a molcula encontrada no espao interestelar e, em pequenas concentraes, na fumaa do c igarro. Em laboratrio, pode ser obtida pela irradiao de uma superfcie de grafite com laser. Um fulereno, represen-tado quimicamente como C60 , tem 60 tomos de carbono, assim como a bola tem 60 vrtices.

    (www.jornaldaciencia.org.br. Adaptado.)

    No texto so citados dois do elemento carbono. No C60, cada tomo de carbono faz liga-es sigma.

    As lacunas do texto so preenchidas, correta e respectiva-mente, por

    (A) istopos 3.

    (B) isbaros 4.

    (C) istopos 4.

    (D) altropos 4.

    (E) altropos 3.

    60

    A tabela apresenta as reaes de polimerizao para obten-o de trs importantes polmeros, seus principais usos e seus smbolos de reciclagem.

    nCH2

    CH2

    ( CH2

    CH2

    )n

    sacolas plsticas e garrafas plsticas

    nCH2

    CH2

    CH2

    CH

    H3

    C H3

    Cn

    copos plsticos e

    para-choques de automveis

    nHC CH2

    C C

    n

    H2H embalagens e, na forma expandida,

    isopor

    Os polmeros mencionados referem-se aos polmeros polies-tireno, polietileno e polipropileno, no necessariamente na ordem da tabela. Os polmeros polietileno e polipropileno apresentam, respectivamente, os smbolos de reciclagem

    (A) 4 e 6.

    (B) 4 e 5.

    (C) 5 e 4.

    (D) 5 e 6.

    (E) 6 e 5.

    questo

    questo

    58

    A figura representa o esquema de uma pilha formada com placas de nquel e zinco mergulhadas em solues contendo seus respectivos ons.

    Zn

    chave

    pontesalina

    Ni

    Zn2+

    Ni2+

    Dados potenciais-padro de reduo:Zn2 + (aq) + 2 e Zn (s) Eo = 0,76 VNi2 + (aq) + 2 e Ni (s) Eo = 0,23 V

    O catodo e a diferena de potencial da pilha so, respecti-vamente,

    (A) a placa de nquel e + 0,53 V.

    (B) a placa de nquel e 0,53 V.

    (C) a placa de zinco e 0,53 V.

    (D) a placa de zinco e + 0,53 V.

    (E) a placa de nquel e 0,99 V.

    questo

  • 22FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    62

    Para a correta compreenso da terceira estrofe, deve-se en-tender que o sujeito de Gira

    (A) roda.

    (B) o poeta.

    (C) Esse comboio de corda.

    (D) a razo.

    (E) o leitor.

    63

    Se for considerada a temtica predominante nas obras de Fernando Pessoa (ele-mesmo, ortnimo) e nas obras de seus heternimos mais conhecidos, correto afirmar que o poema Autopsicografia pode ser atribudo a

    (A) Bernardo Soares.

    (B) Alberto Caeiro.

    (C) Fernando Pessoa, ele-mesmo, ortnimo.

    (D) Ricardo Reis.

    (E) lvaro de Campos.

    questo

    questo

    Leia o poema de Fernando Pessoa para responder s ques-tes de nmeros 61 a 63.

    Autopsicografia

    O poeta um fingidor.Finge to completamenteQue chega a fingir que dorA dor que deveras sente.

    E os que leem o que escreve,Na dor lida sentem bem,No as duas que ele teve,Mas s a que eles no tm.

    E assim nas calhas de rodaGira, a entreter a razo,Esse comboio de cordaQue se chama o corao.

    (Obra potica, 1984.)

    61

    Deduz-se, da leitura da primeira estrofe, que o poeta a que se refere o poema

    (A) livra-se por completo de sua dor ao compor o poema.

    (B) sente dor, mas, ainda assim, no se exime de compor o poema.

    (C) sente dores falsas, que o motivam a compor um poema.

    (D) transforma sua dor sentida em outra, simulada, diferente da original.

    (E) expressa sem artifcios sua dor, o que fica caracterizado na palavra deveras.

    questo

  • 23 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    65

    os versos pode ser que no fossem inteiramente maus.

    Com essa frase, o narrador expressa uma dvida. Nas alternativas, a frase gramaticalmente correta, que mantm em linhas gerais o significado original, :

    (A) Tenho a impresso que os versos no seriam inteira-mente maus.

    (B) Tenho a impresso de que os versos no podiam ser inteiramente maus.

    (C) Tenho a impresso que os versos no eram inteiramente maus.

    (D) Tenho a impresso de que os versos no eram inteira-mente maus.

    (E) Tenho a impresso que os versos no so inteiramente maus.

    66

    um rapaz aqui do bairro, que eu conheo de vista e de chapu.

    Nessa frase, so associados dois substantivos semantica-mente dspares: vista e chapu. A quebra de paralelismo semntico provoca um curioso efeito de estilo.

    Entre as frases, retiradas de outro romance de Machado de Assis, a que produz efeito de estilo semelhante :

    (A) Algum tempo hesitei se devia abrir estas memrias pelo princpio ou pelo fim.

    (B) J o leitor compreendeu que era a Razo que voltava casa, e convidava a Sandice a sair.

    (C) Um emplasto anti-hipocondraco, destinado a aliviar a nossa melanclica humanidade.

    (D) A minha ideia, depois de tantas cabriolas, constitura-se ideia fixa.

    (E) Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de ris.

    questo

    questo

    Leia o texto de Machado de Assis para responder s ques-tes de nmeros 64 a 66.

    Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei num trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheo de vista e de chapu. Cumprimentou-me, sentou--se ao p de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que no fossem inteiramente maus. Sucedeu, porm, que, como eu estava cansado, fechei os olhos trs ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.

    Continue, disse eu acordando. J acabei, murmurou ele. So muito bonitos.Vi-lhe fazer um gesto para tir-los outra vez do bolso,

    mas no passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando--me Dom Casmurro. Os vizinhos, que no gostam dos meus hbitos reclusos e calados, deram curso alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei.

    [...]No consultes dicionrios. Casmurro no est aqui no

    sentido que eles lhe do, mas no que lhe ps o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Tam-bm no achei melhor ttulo para a minha narrao; se no tiver outro daqui at o fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficar sabendo que no lhe guardo rancor. E com pequeno esforo, sendo o ttulo seu, poder cuidar que a obra sua. H livros que apenas tero isso dos seus autores; alguns nem tanto.

    (Dom Casmurro, 2008.)

    64

    O narrador de Dom Casmurro, em procedimento tpico de Machado de Assis, dirige-se diretamente ao leitor para con-versar. No texto, um elemento que torna evidente tal proce-dimento

    (A) a explicao que o narrador d sobre a ironia do pronome Dom em seu apelido.

    (B) o emprego da segunda pessoa do singular, em No con-sultes dicionrios.

    (C) o uso dos pronomes possessivos, em sendo o ttulo seu e a obra sua.

    (D) a informalidade com que o narrador expressa suas esco-lhas, como em vai este mesmo.

    (E) o emprego de travesses, para marcar as trocas de tur-nos nos dilogos.

    questo

  • 24FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    68

    Com base na leitura do texto, correto afirmar que a filosofia

    (A) revela inmeras divergncias de opinies, cuja harmoni-zao impossvel.

    (B) concilia os pontos de vista e as posies diferentes, apa-rentemente incompatveis.

    (C) suprime as diferenas das opinies, usuais na vida coti-diana.

    (D) dilui as divergncias da vida cotidiana em explicaes superficiais.

    (E) assegura a convergncia entre os diferentes pontos de vista.

    69

    Sobre coisa nenhuma se pem os filsofos de acordo

    A expresso destacada na frase tem a mesma funo sintti-ca do termo destacado em:

    (A) A natureza das coisas e dos eventos no nos parece facilmente inteligvel.

    (B) Consensos porventura emergentes se mostram provis-rios e precrios.

    (C) essa experincia muito os perturba.

    (D) essa diversidade toda o desnorteia.

    (E) Mas a filosofia no nos d o que nos prometera

    70

    Considere a tirinha de Laerte.

    No estoujulgando ningum.

    At aqui nojulguei ningum.

    Vou at o finalsem julgar nin

    Quase.

    (www.manualdominotauro.blogspot.com.br)

    Na tirinha, pode-se observar uma sequncia de imagens, de um homem sobre uma corda-bamba, e uma sequncia de frases. A interao entre imagens e frases

    (A) faz com que um significado a dificuldade de andar sobre uma corda migre para a sequncia escrita, indu-zindo a que se conclua que difcil no julgar ningum.

    (B) perde importncia no ltimo quadro, pois a queda do per-sonagem, expressa em imagens, interrompe seus pen-samentos.

    (C) interrompida entre o terceiro e o quarto quadros, quan-do o personagem para deliberadamente de andar e de pensar no que at ento pensava.

    (D) produz um efeito cmico, na medida em que a queda da corda faz rir e apaga o raciocnio que at ento vinha se desenvolvendo em palavras.

    (E) cria uma terceira narrativa, alegrica, que sintetiza as imagens e as palavras, segundo a qual as pessoas no terminam algumas de suas tarefas porque no conse-guem silenciar a mente.

    questo

    questo

    questo

    Leia o texto de Oswaldo Porchat Pereira para responder s questes de nmeros 67 a 69.

    A experincia do cotidiano nos brinda sempre com ano-malias, incongruncias, contradies. E, quando tentamos explic-las, explicaes primeira vista razoveis acabam por revelar-se insatisfatrias aps exame mais acurado. A na-tureza das coisas e dos eventos no nos parece facilmente inteligvel. As opinies e os pontos de vista dos homens so dificilmente conciliveis ou, mesmo, uns com os outros in-consistentes. Consensos porventura emergentes se mostram provisrios e precrios. Quem sente a necessidade de pen-sar com um esprito mais crtico e tenta melhor compreender, essa diversidade toda o desnorteia.

    Talvez a maioria dos homens conviva bem com esse es-petculo da anomalia mundana. Uns poucos no o conse-guem e essa experincia muito os perturba. Alguns destes se fazem filsofos e buscam na filosofia o fim dessa perturbao e a tranquilidade de esprito. Uma tranquilidade de esprito que esperam obter, por exemplo, graas posse da verdade. A filosofia lhes promete explicar o mundo, dar conta da expe-rincia cotidiana, dissipar as contradies, afastar as nvoas da incompreenso. Revelando o ser, que o aparecer oculta; ou, se isso no for possvel, desvendando os mistrios do conhecimento e deste delineando a natureza e os precisos limites; ou, pelo menos, esclarecendo a natureza e a funo de nossa humana linguagem, na qual dizemos o mundo e formulamos os problemas da filosofia. A filosofia distingue e prope-se ensinar-nos a distinguir entre verdade e falsida-de, conhecimento e crena, ser e aparncia, sujeito e objeto, representao e representado, alm de muitas outras distin-es.

    Mas a filosofia no nos d o que nos prometera e bus-cramos nela. Muito pelo contrrio, o que ela nos descobre uma extraordinria diversidade de posies e pontos de vista, totalmente incompatveis uns com os outros e nunca conciliveis. A discordncia que divide o comum dos homens, ns a encontramos de novo nas filosofias, mas potencializa-da agora como ao infinito, de mil modos sofisticada num dis-curso arguto. Sobre coisa nenhuma se pem os filsofos de acordo, nem mesmo sobre o objeto, a natureza ou o mtodo do prprio empreendimento de filosofar.

    (Rumo ao ceticismo, 2006. Adaptado.)

    67

    Segundo o autor do texto,

    (A) o exame mais detido das incongruncias da experincia do cotidiano serve para confirmar as explicaes apres-sadas.

    (B) as explicaes sobre os fenmenos complexos revelam--se com frequncia, ao fim de algum tempo, precrias.

    (C) apenas o aprofundamento das investigaes sobre as anomalias do cotidiano produz consensos permanentes.

    (D) a natureza simples quando comparada s explicaes que a filosofia pode dar sobre ela.

    (E) os homens que se deparam com anomalias no cotidiano comumente recorrem filosofia.

    questo

  • 25 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    71

    Os dois textos apresentam um tema em comum, que

    (A) a quantidade reduzida de acar em frutas e vegetais.

    (B) o sobrepeso precoce como causa da diabetes tipo 2.

    (C) a relao entre sobrepeso e hbitos alimentares.

    (D) o sobrepeso causado por uma srie de fatores.

    (E) a perda de peso como consequncia de atividades fsi-cas frequentes.

    72

    De acordo com o texto 1, a indstria aucareira

    (A) admite que o alto consumo de acar pode levar a dia-betes tipo 2.

    (B) corrobora, em parte, o estudo elaborado pelo SACN.

    (C) assume o papel negativo atribudo ao acar no proble-ma da obesidade.

    (D) rebate as afirmaes que o estudo do SACN faz sobre os refrigerantes.

    (E) ope-se ao papel de destaque dado ao acar no relat-rio do SACN.

    73

    De acordo com o texto 2, a ingesto de frutas e vegetais

    (A) reduz a necessidade de atividades fsicas para a perda de peso.

    (B) deve sempre ser includa na alimentao saudvel.

    (C) aumenta bastante as chances da reduo de peso em uma dieta.

    (D) colabora para um consumo reduzido de calorias.

    (E) fundamental para o combate obesidade.

    74

    As informaes apresentadas permitem afirmar que

    (A) frutas e vegetais possuem quantidades bastante reduzi-das de carboidratos.

    (B) o acar um dos tipos de carboidratos consumidos pe-los seres humanos.

    (C) o consumo de refrigerantes por crianas a causa da diabetes em adultos.

    (D) a meta recomendada de consumo de energia, em peso absoluto, a mesma para homens e mulheres.

    (E) as frutas e vegetais tm menos calorias do que o acar, a despeito de como sejam consumidos.

    questo

    questo

    questo

    questo

    Leia os textos 1 e 2 para responder s questes de nmeros 71 a 80.

    TexTo 1

    Call to halve target for added sugar

    People need to more than halve their intake of added sugar to tackle the obesity crisis, according to scientific advice

    for the government in England.

    A report by the Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN) says sugar added to food or naturally present in fruit juice and honey should account for 5% of energy intake. Many fail to meet the old 10% target. The sugar industry said demonizing one ingredient would not solve the obesity epidemic.

    The body reviewed 600 scientific studies on the evidence of carbohydrates including sugar on health to develop the new recommendations. One 330ml can of soft drink would take a typical adult up to the proposed 5% daily allowance, without factoring in sugar from any other source.

    Prof Ian MacDonald, chairman of the SACN working group on carbohydrates, said: The evidence that we have analyzed shows quite clearly that high free sugars intake in adults is associated with increased energy intake and obesity. There is also an association between sugar-sweetened beverages and type-2 diabetes. In children there is clear demonstration that sugar-sweetened beverages are associated with obesity. By reducing it to 5% you would reduce the risk of all of those things, the challenge will be to get there.

    The target of 5% of energy intake from free sugars amounts to 25g for women (five to six teaspoons) and 35g (seven to eight teaspoons) for men, based on the average diet.

    Public Health Minister for England, Jane Ellison, said: We know eating too much sugar can have a significant impact on health, and this advice confirms that. We want to help people make healthier choices and get the nation into healthy habits for life. This report will inform the important debate taking place about sugar.

    (www.bbc.com. Adaptado.)

    TexTo 2

    Eating more fruits and veggies wont make you lose weight

    Were often told to eat more fruits and vegetables, but the chances that youll lose weight just by eating more of these foods are slim. New research suggests increased fruit and vegetable intake is only effective for weight loss if you make an effort to reduce your calorie intake overall.

    In other words, you need to exercise or consume fewer calories to shed those pounds.

    Dont let that stop you from including more fruits and veggies in your diet, though. Even if they dont directly help you lose weight, these foods still provide a number of health benefits.

    (http://thechart.blogs.cnn.com. Adaptado.)

  • 26FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    78

    No trecho do ltimo pargrafo do texto 1 We know eating too much sugar can have a significant impact on health, a expresso em destaque indica

    (A) importncia.

    (B) necessidade.

    (C) qualidade.

    (D) prazer.

    (E) excesso.

    79

    A ltima frase do texto 1 This report will inform the important debate taking place about sugar. indica que o relatrio do SACN

    (A) ser examinado pelo governo britnico para restringir o consumo de acar.

    (B) ser usado como uma denncia indstria aucareira.

    (C) servir de base discusso sobre a questo do uso do acar.

    (D) constituir a base da legislao a ser implementada sobre o consumo de acar.

    (E) informar ao povo britnico os perigos do consumo do acar.

    80

    No trecho do primeiro pargrafo do texto 2 the chances that youll lose weight just by eating more of these foods are slim., a palavra em destaque pode ser substituda, mantendo-se o mesmo sentido da frase, por

    (A) worthless.

    (B) thin.

    (C) lean.

    (D) small.

    (E) little.

    questo

    questo

    questo

    75

    The first sentence on the second paragraph of text 1 The body reviewed 600 scientific studies on the evidence of carbohydrates including sugar on health to develop the new recommendations., implies that the Scientific Advisory Committee on Nutrition (SACN)

    (A) started their study from scratch.

    (B) repeated many studies all over again.

    (C) analyzed many studies done before its own.

    (D) replicated many studies before reaching a conclusion.

    (E) spent a long time to reach its own conclusions.

    76

    In the sentence from the last paragraph of text 2 Dont let that stop you from including more fruits and veggies in your diet, though., the word in bold can be replaced, with no change in the sense of the sentence, by

    (A) get.

    (B) occupy.

    (C) deprive.

    (D) prevent.

    (E) impact.

    77

    No trecho do terceiro pargrafo do texto 1 the challenge will be to get there., a palavra em destaque refere-se a

    (A) reducing it to 5%.

    (B) obesity/type-2 diabetes.

    (C) free sugars intake.

    (D) risk of all those things.

    (E) sugar-sweetened beverages.

    questo

    questo

    questo

  • 27 FMRP1401 | 001-ConhecGerais

    CLAssIFICAo PeRIDICA

    90

    232Th

    96

    (247)Cm

    91

    231Pa

    97

    (247)Bk

    92

    238U

    98

    (251)Cf

    101

    (258)Md

    93

    (237)Np

    99

    (252)Es

    102

    (259)No

    94

    (244)Pu

    100

    (257)Fm

    103

    (262)Lr

    89

    (227)Ac

    95

    (243)Am

    1

    2

    3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    13 14 1615 17

    18

    Nmero Atmico

    Massa Atmica

    ( ) = n. de massa do

    istopo mais estvel

    Smbolo

    o

    1

    1,01H

    3

    6,94Li

    53

    127I

    50

    119Sn

    51

    122Sb

    52

    128Te

    87

    (223)Fr

    88

    (226)Ra

    77

    192Ir

    54

    131Xe

    81

    204Tl

    55

    133Cs

    82

    207Pb

    56

    137Ba

    57-71Srie dos

    Lantandios

    89-103Srie dosActindios

    72

    178Hf

    84

    (209)Po

    73

    181Ta

    85

    (210)At

    74

    184W

    86

    (222)Rn

    75

    186Re

    76

    190Os

    83

    209Bi

    80

    201Hg

    79

    197Au

    78

    195Pt

    Srie dos Lantandios

    58

    140Ce

    64

    157Gd

    59

    141Pr

    65

    159Tb

    60

    144Nd

    66

    163Dy

    69

    169Tm

    61

    (145)Pm

    67

    165Ho

    70

    173Yb

    62

    150Sm

    68

    167Er

    71

    175Lu

    57

    139La

    63

    152Eu

    Srie dos Actindios

    105

    (262)Db

    107

    (264)Bh

    108

    (277)Hs

    109

    (268)Mt

    110

    (271)Ds

    111

    (272)Rg

    106

    (266)Sg

    104

    (261)Rf

    2

    4,00He

    5

    10,8B

    6

    12,0C

    8

    16,0O

    9

    19,0F

    15

    31,0P

    18

    39,9Ar

    31

    69,7Ga

    34

    79,0Se

    37

    85,5Rb

    40

    91,2Zr

    43

    (98)Tc

    46

    106Pd

    49

    115In

    10

    20,2Ne

    14

    28,1Si

    17

    35,5Cl

    30

    65,4Zn

    33

    74,9As

    36

    83,8Kr

    39

    88,9Y

    42

    95,9Mo

    45

    103Rh

    48

    112Cd

    13

    27,0Al

    16

    32,1S

    29

    63,5Cu

    32

    72,6Ge

    35

    79,9Br

    38

    87,6Sr

    41

    92,9Nb

    44

    101Ru

    47

    108Ag

    7

    14,0N

    23

    50,9V

    24

    52,0Cr

    25

    54,9Mn

    26

    55,8Fe

    12

    24,3Mg

    20

    40,1Ca

    19

    39,1K

    27

    58,9Co

    28

    58,7Ni

    21

    45,0Sc

    22

    47,9Ti

    4

    9,01Be

    11

    23,0Na

    (IUPAC, 22.06.2007.)

  • FMRP1401

    FACULDADE DE MEDICINA DE SO JOS DO RIO PRETO

    Vestibular 2015

    18.12.2014

    001. PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

    VERSO 1

    1 E 2 E 3 D 4 C 5 D 6 A 7 C 8 B 9 B 10 D 11 A 12 C 13 E 14 B 15 D 16 D 17 A 18 E 19 B 20 D 21 C 22 B 23 A 24 E 25 E 26 A 27 D 28 B 29 C 30 E 31 D 32 B 33 C 34 D 35 A 36 C 37 A 38 E 39 E 40 C 41 D 42 A 43 C 44 A 45 B 46 E 47 B 48 D 49 E 50 C 51 B 52 A 53 D 54 A 55 E 56 B 57 C 58 A 59 E 60 B 61 D 62 C 63 C 64 B 65 D 66 E 67 B 68 A 69 A 70 A 71 C 72 E 73 B 74 B 75 C 76 D 77 A 78 E 79 C 80 D