1_manualservicosurbanosaguaesgoto2010_2011

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MINISTRIO DAS CIDADESSECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL

SISTEMTICA 2010/2011

MANUAL PARA APRESENTAO DE PROPOSTAS

PROGRAMA - 0122

SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO

Ao 1: Apoio a Sistemas de Abastecimento de gua em Municpios de Regies Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (CFP: 17.512.0122.10SC). Ao 2: Apoio a Sistemas de Esgotamento Sanitrio em Municpios de Regies : Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes (CFP: 17.512.0122.1N08).

MINISTRIO DAS CIDADESMinistro:MARCIO FORTES DE ALMEIDA

Secretrio Nacional de Saneamento Ambiental:LEODEGAR DA CUNHA TISCOSKI

Chefe de Gabinete da SNSA:Viviana Simon

Equipe Tcnica da SNSA:Manoel Renato Machado Filho, Hlio Jos de Freitas, Joselito Oliveira Alves e Yuri Rafael Della Giustina.

Equipe de Superviso do Trabalho Socioambiental:Joo Carlos Machado, Mrio Marcondes Melo Mendes.

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SUMRIO PARTE I PROGRAMA SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO ......................... 4 1 2 3 4 5 6 7 8 APRESENTAO ........................................................................................................ 4 OBJETIVO .................................................................................................................... 5 DIRETRIZES GERAIS .................................................................................................. 6 ORIGEM DOS RECURSOS .......................................................................................... 9 QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS................................................................... 9 PARTICIPANTES E ATRIBUIES........................................................................... 10 CONTRAPARTIDA ..................................................................................................... 10 CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDAS ............................................... 10

PARTE II AES DO PROGRAMA SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO .. 13 9 AO 1: APOIO A SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA EM MUNICPIOS DE REGIES METROPOLITANAS, DE REGIES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO, MUNICPIOS COM MAIS DE 50 MIL HABITANTES OU INTEGRANTES DE CONSRCIOS PBLICOS COM MAIS DE 150 MIL HABITANTES (CFP: 17.512.0122.10SC).................................................................. 13 9.1 FINALIDADE............................................................................................................... 13 9.2 DIRETRIZES ESPECFICAS ...................................................................................... 13 9.3 MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO........................................... 15 10 AO 2: APOIO A SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITRIO EM MUNICPIOS DE REGIES METROPOLITANAS, DE REGIES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO, MUNICPIOS COM MAIS DE 50 MIL HABITANTES OU INTEGRANTES DE CONSRCIOS PBLICOS COM MAIS DE 150 MIL HABITANTES (CFP: 17.512.0122.1N08). ................................................................. 18 10.1 FINALIDADE ............................................................................................................ 18 10.2 DIRETRIZES ESPECFICAS .................................................................................... 18 10.3 MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO ........................................ 20 PARTE III - CONTATOS EM CASO DE DVIDA............................................................. 24 ANEXO I............................................................................................................................ 25 ANEXO II........................................................................................................................... 32 ANEXO III.......................................................................................................................... 35 ANEXO IV ......................................................................................................................... 37 ANEXO V ......................................................................................................................... 43 ANEXO VI ......................................................................................................................... 45 RESUMO DA DOCUMENTAO INSTITUCIONAL A SER APRESENTADA JUNTO COM A CARTA-CONSULTA............................................................................................ 45

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PARTE I PROGRAMA SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO1 APRESENTAO

O Programa opera com recursos do Oramento Geral da Unio (OGU), do Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS). Entretanto este manual tem como objetivo apresentar aos estados, Distrito Federal e municpios os fundamentos tcnicos do programa SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO quando operado com recursos do OGU, acrescido das orientaes necessrias contratao dos servios. Para acessar os recursos inseridos nas Aes Apoio a Sistemas de Abastecimento de gua e de Esgotamento Sanitrio em Municpios de Regies Metropolitanas, de Regies Integradas de Desenvolvimento Econmico, Municpios com mais de 50 mil Habitantes ou Integrantes de Consrcios Pblicos com mais de 150 mil Habitantes no mbito do MCIDADES, os PROPONENTES devero habilitar-se de uma das seguintes formas1: a) mediante dotao nominalmente identificada na Lei Oramentria Anual (LOA) de 2010/2011, cuja transferncia de recursos ocorrer parceladamente aps assinatura de Contrato de Repasse. Nesse caso os proponentes devero seguir as orientaes do Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC / Exerccio 2010/2011; ou b) incluso no Programa de Acelerao do Crescimento, cujas iniciativas apoiadas podero ser selecionadas a partir da carteira de projetos existente na Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental ou por meio de novas selees oportunamente divulgadas. Em tal situao, a transferncia de recursos ocorrer por meio de assinatura de Termo de Compromisso, devendo seguir as orientaes do Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades Inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento / Exerccio 2010/2011. Diante das interfaces existentes entre as finalidades dos Programas/Aes que tratam de investimentos em saneamento bsico operacionalizados pelo Ministrio das

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Encontra-se apresentada no Anexo I a lista de municpios com mais de 50 mil habitantes.

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Cidades, o presente manual orienta a execuo de todas essas aes oramentrias visto que os objetivos almejados no se diferenciam tecnicamente. Como as aes 10SC (gua) e 1N08 (Esgotos) representam as de maior envergadura no mbito da SNSA/MCidades, estas sero usadas como referncia no presente manual. As demais devero seguir as orientaes constantes nestas duas aes de referncia, inclusive para as dotaes nominalmente identificadas na LOA 2010/2011 (emendas

parlamentares), conforme representado no quadro abaixo:

Programa

Ao/Modalidade

Apoio Poltica Nacional de Desenvolvimento da Urbano (CFP: 15.451.0310.1D73) Modalidade de gua Apoio Poltica Nacional de Desenvolvimento Urbano (CFP: 15.451.0310.1D73) Modalidade Esgoto 0122 Servios Qualquer CFP - Modalidade gua Urbanos de gua e Esgotos - Dotaes Qualquer CFP - Modalidade Esgoto nominalmente identificadas na LOA 2010/2011 (emendas parlamentares) 0310 - Gesto Poltica Desenvolvimento Urbano

Dever seguir as mesmas orientaes da ao 10SC

1N08

10SC 1N08

Em 2010 e 2011 podero ser realizadas selees de propostas para elaborao de projetos, por meio do Programa/Ao 1136.1P95 - Apoio Elaborao de Projetos de Saneamento (consultar manual especfico) que devero ser priorizados para seleo de iniciativas a serem apoiadas nos exerccio seguintes.

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OBJETIVO

O Programa SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO e GESTO DA POLTICA DE DESENVOLVIMENTO URBANO, quando operados com recursos do OGU no mbito da SNSA/MCidades, destina-se ampliao da cobertura e melhoria da qualidade dos servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio no permetro urbano.

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DIRETRIZES GERAIS

A DIRETRIZES INSTITUCIONAIS

3.1)

No so passveis de apoio os sistemas ou componentes de sistemas de abastecimento de gua ou de esgotamento sanitrio com contrato de concesso para operao e/ou prestao dos servios firmado com empresa em que o poder pblico no detenha a maioria das aes com direito a voto, atendendo ao disposto no Art. 50 da Lei n 11.445/2007.

3.2)

Sistemas operados em regime de concesso ou em regime de gesto associada por empresas pblicas, por sociedades de economia mista ou por consrcios pblicos devero comprovar que o instrumento legal de contratao da prestao dos servios (Contrato de Concesso ou Contrato de Programa) foi formalizado e est em vigor. A comprovao dever ser empreendida pela apresentao do contrato de concesso2 ou do contrato de programa, da lei autorizativa de criao da empresa ou do consrcio pblico prestador do servio. No caso da prestao dos servios por autarquia de outro ente federativo, ser requerida a apresentao do Convnio3 ou do Contrato de Programa, da lei de criao da autarquia.

3.3)

A comprovao da regularidade da delegao, ou concesso, poder ser substituda, a ttulo precrio e provisrio, por Termo de Compromisso para Regularizao, conforme modelo apresentado no stio eletrnico do Ministrio das Cidades. 3.3.1. O Termo de Compromisso para Regularizao deve estabelecer como data limite para adequao o dia 31/12/20104. 3.3.1.1. As concesses em carter precrio, as que estiverem com

prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive

2

Para serem considerados vigentes, os contratos de concesso dos servios de saneamento com empresas estaduais de saneamento devero ter sido formalizados ou renovados at 06.04.2005. Aps esta data, os Contratos de Concesso com empresas estaduais de saneamento s sero vlidos se precedidos de licitao pblica. Caso no tenha sido realizada licitao, aps 06.04.05, a autorizao para explorao dos servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio expedida pelas prefeituras municipais em favor das empresas estaduais de saneamento dever ser estabelecida por Contrato de Programa, precedido pela constituio de consrcio pblico ou convnio de cooperao, nos termos estabelecidos pela Lei 11.107/2005. 3 Pelas razes expostas na nota anterior, os Convnios no so instrumentos vlidos para contratao da prestao dos servios aps 06.04.2005. Aps esta data a delegao dever ser efetivada mediante Contrato de Programa. 4 O cumprimento do prazo de at 31/12/2010 dever observar o disposto no art. 58, 3 da Lei 11.445/2007.

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por fora de legislao anterior, alm daquelas que no possuam instrumento que as formalize ou que possuam clusula de prorrogao devero atender ao previsto nos incisos I, II e III do 3, citados no artigo 58 da Lei 11.445/2007, observado o prazo de 30 de junho de 2009 l estabelecido para cumprimento das obrigaes. 3.4) A autorizao para incio de obra ficar condicionada apresentao do contrato de programa ou contrato de concesso devidamente regularizado nos termos previstos na Lei 11.445/2007. 3.5) Sistemas operados diretamente pelo ente municipal devero comprovar que a prestao dos servios est institucionalizada no formato de autarquia, Empresa Municipal ou outro rgo da administrao indireta5. 3.6) Em qualquer caso ser necessrio comprovar a institucionalizao formal e a aplicao de uma poltica tarifria (gua e esgotos) na rea urbana do(s) municpio(s) beneficirio(s). 3.7) Em caso de sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio operados em regime de concesso ou de gesto associada (Contrato de Programa) ser necessrio: a) o aval do operador do sistema ao projeto tcnico da iniciativa que se pretende apoiar; incluindo declarao formal deste de que o projeto tcnico est de acordo com suas normas e padres prprios adotados para implementao de iniciativas de saneamento; b) compromisso (declarao) do operador corresponsabilizando-se pela fiscalizao da execuo da interveno e comprometendo-se a notificar, oportunamente, Caixa Econmica Federal qualquer problema de execuo que possa comprometer o recebimento e incio de operao dos produtos da interveno apoiada. 3.8) Encontra-se apresentado no Anexo VI um resumo contendo a documentao exigida para cumprimento das Diretrizes Institucionais.

B DEMAIS DIRETRIZES

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3.9)

Para Termos de Compromisso firmados com municpios ou consrcios pblicos, a apresentao do Plano de Saneamento Bsico, englobando o servio de saneamento apoiado, ser condio para aprovao da prestao de contas final.

3.10) O Proponente dever fazer constar na planilha oramentria da iniciativa apoiada recursos destinados elaborao do Cadastro Tcnico do empreendimento (constando descritivos, especificaes, manuais operacionais e desenhos conforme executados) o qual dever ficar disponvel para consulta no arquivo tcnico do prestador de servio6; 3.11) Adimplncia do Proponente junto ao Sistema Nacional de Informaes sobre Saneamento SNIS, no componente gua e Esgoto, verificado atravs do Atestado de Regularidade com o Fornecimento de Dados ao SNIS, emitido pelo Ministrio das Cidades. Para o ano de referncia 2008 os prestadores de servios que no foram convidados a participar da amostra do SNIS esto desobrigados da apresentao do referido ATESTADO. O ATESTADO em tela extensivo ao Estado ou Municpio a quem o prestador de servios est legalmente vinculado ou possui delegao dos servios7. 3.12) vedada a incorporao ao patrimnio de empresas ou sociedades de economia mista dos produtos de iniciativas empreendidas a partir de transferncias de recursos do oramento da Unio, no mbito deste Programa. 3.13) O valor dos recursos transferidos pela Unio de forma no onerosa, utilizado para viabilizar a implantao do empreendimento previsto no correspondente Termo de Compromisso/Contrato de Repasse, no poder em hiptese alguma fazer parte da composio de custos usada para clculo do valor da tarifa de gua e/ou tarifa ou taxa de esgotos do municpio ou municpios beneficiados. 3.14) Nos Trabalhos Socioambientais dever ser incentivada a constituio de parcerias institucionais para o planejamento, implementao e avaliao de processos educativos, contemplando a participao de vrios segmentos da sociedade.5

Os Consrcios Pblicos organizados sob a vigncia da lei 11.107/2005 so rgos da administrao indireta dos entes federados a que se vinculam (Municpios, Estados e Unio) 6 O apoio elaborao do Cadastro Tcnico seguir as disposies contidas nos itens 9.3.2.a e 10.3.2.a.

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3.15) Para o apoio a iniciativas de abastecimento de gua que prevejam a ampliao do sistema de produo de gua8, devero ser avaliadas pelo Proponente sempre que possvel, as alternativas sugeridas nos ATLAS Abastecimento Urbano de gua elaborados pela Agncia Nacional de guas, os quais renem alternativas de oferta de gua e de investimentos para a grande maioria das sedes municipais. Os ATLAS encontram-se disponveis para consultas no stio eletrnico da ANA: www.ana.gov.br. 3.16) Os estudos preliminares, projeto bsico ou projeto executivo, devem ser apresentados na etapa de seleo, em conformidade com as disposies presentes nos correspondentes itens presentes no Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC / Exerccio 2010/2011 ou no Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades Inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento / Exerccio 2010/2011, conforme o caso.

4

ORIGEM DOS RECURSOS

Os recursos financeiros podero prover das seguintes fontes: a) Lei Oramentria Anual (LOA) b) Contrapartida dos estados, Distrito Federal e municpios. c) Outras fontes que vierem a ser definidas. 5 QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS Poder apresentar proposta ao Ministrio das Cidades o Chefe do Poder Executivo, ou seu representante legal, dos estados, Distrito Federal, municpios, ou do representante legal dos Consrcios Pblicos9.

7 A relao constante no Anexo I identifica com um * os municpios que, embora demandados, no forneceram informaes ao SNIS 2008 (14 edio) 8 O conceito de sistema de produo de gua considerado neste Manual inclui a captao, a aduo de gua bruta e o tratamento. 9 Recomenda-se que quando firmado Termo de Compromisso/Contrato de Repasse com Governos Estaduais, a elaborao de projetos e execuo de obras sejam acompanhadas pelo prestador de servio do municpio beneficiado com o projeto.

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PARTICIPANTES E ATRIBUIES

De acordo com o estabelecido no Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no Inseridos no PAC Exerccio 2010/2011 ou Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento Exerccio 2010/2011, conforme o caso. 7 CONTRAPARTIDA

Observar as orientaes e os percentuais estabelecidos Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no Inseridos no PAC Exerccio 2010/2011 ou Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento Exerccio 2010/2011, conforme o caso.

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CRITRIOS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDAS

Os critrios de atendimento de demandas sero aqueles definidos pelo Poder Executivo, por proposta do Comit Gestor do Programa de Acelerao do Crescimento, para os Grupos 1 e 2 conforme apresentao da 2 edio do Programa, lanado pelo Governo Federal em 29 de maro de 2010 em atendimento ao procedimento previsto no art. 2 da Lei 11.578/2007. A lista contendo os municpios elegveis nos Grupos 1 e 2 encontra-se apresentada no Anexo-1. Os perodos de seleo de propostas para cada um dos grupos ser divulgado oportunamente. 8.1) Atendimento populao urbana, conferindo-se prioridade ao atendimento s demandas que:

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a) os municpios estejam localizados em Regies Metropolitanas em risco ou crticas, conforme definido no Plano de Ao em Habitao e Saneamento em Regies Metropolitanas, elaborado pelo Ministrio das Cidades em dezembro de 2003; b) atendam populao residente em municpios que: apresentem altos ndices de Coeficiente de Mortalidade Infantil; apresentem menores ndices de cobertura de gua e esgotos. c) atendam populao residente em reas sujeitas a fatores de risco, insalubridade ou degradao ambiental; d) atendam comunidades que apresentem caractersticas de desenvolvimento humano insatisfatrias, ainda que localizadas em municpios no

enquadrveis nos incisos anteriores; e) preveja a execuo de trabalho socioambiental junto s famlias beneficirias, voltado para a melhoria da qualidade de vida e plena utilizao dos servios ofertados. f) provenham de prestador de servio de saneamento que apresentem Certificado de Gesto do Programa Nacional de Gesto Pblica ou outro similar. g) em regies com previso de implantao de projetos estratgicos nacionais. h) em municpios localizados em bacias hidrogrficas que apresentam dficit ou potencial dficit de disponibilidade para abastecimento de gua, ou ainda insuficincia nos sistemas de produo existentes, segundo o ATLAS da ANA; i) sejam complementares a empreendimentos executados no Programa de Acelerao do Crescimento; j) apresentem ndices de perdas relevantes em sistemas de abastecimento de gua (para apoio empreendimentos de abastecimento de gua); k) apresentem projetos em estgio avanado, considerando inclusive:

licenciamento ambiental/outorga e titularidade de rea;

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l) cujos empreendimentos visem a universalizao dos servios (em nvel municipal ou multimunicipal); m) no possuam obras paralisadas no mbito do Programa de Acelerao do Crescimento; n) apresentem bom desempenho em obras em obras do Programa de Acelerao do Crescimento. o) com populao acima de trinta mil habitantes na priorizao dos municpios do Grupo 3.

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PARTE II AES DO PROGRAMA SERVIOS URBANOS DE GUA E ESGOTO9 AO 1: APOIO A SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA EM MUNICPIOS DE REGIES METROPOLITANAS, DE REGIES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO, MUNICPIOS COM MAIS DE 50 MIL HABITANTES OU INTEGRANTES DE CONSRCIOS PBLICOS COM MAIS DE 150 MIL HABITANTES (CFP: 17.512.0122.10SC).

Para efeito da aplicao do limite populacional inserido no ttulo da ao, ser considerada a populao total estimada do municpio para 2009, fornecida pela Fundao IBGE.

9.1

FINALIDADE

Essa ao contempla intervenes necessrias ao aumento da cobertura dos servios de abastecimento de gua nas reas mais carentes do pas.

9.2

DIRETRIZES ESPECFICAS

9.2.1) Compatibilidade com o Plano Diretor Municipal, com o Plano de Saneamento Bsico, com o plano de bacia hidrogrfica e planos de desenvolvimento regional, quando existentes. 9.2.2) Plena funcionalidade das obras e servios propostos que devero reverterse, ao seu final, em benefcios imediatos populao. No caso de obras de grande porte, executadas em etapas, deve-se assegurar a funcionalidade plena de cada etapa. 9.2.3) Atendimento ao maior nmero de famlias possvel, de forma a ampliar o alcance dos recursos destinados ao projeto.

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9.2.4) Adoo de solues tcnicas que objetivem ganhos de eficincia e otimizao de custos. 9.2.5) Utilizao preferencial de mo-de-obra e de micros, pequenas e mdias empresas locais, sem prejuzo do atendimento da lei de licitaes. 9.2.6) Envolvimento da comunidade beneficiria desde a concepo do projeto. 9.2.7) Nos casos de sistemas de abastecimento de gua: a) o projeto deve definir o manancial abastecedor e a alternativa de tratamento; b) os projetos de implantao ou ampliao de rede devem incluir ligaes prediais, conforme orientaes contidas no Anexo II; c) os projetos devem assegurar compatibilidade entre a ampliao da rede e a unidade de tratamento; d) os projetos que incluam captao subterrnea devero apresentar testes de vazo do poo e prever tratamento adequado, no mnimo com desinfeco; e) Em qualquer municpio beneficiado pelos Termos de Compromisso cujo ndice de perda de distribuio seja superior a 40%11 (quarenta por cento), os empreendimentos destinados a novas instalaes que impliquem em aumento da vazo produzida, somente sero elegveis quando estiverem contempladas no projeto apresentado atividades destinadas ao controle e reduo de perdas de gua no sistema, compreendendo no mnimo, no que couber a implantao de: i. Setorizao e zonas de medio e controle; ii. Macromedio e pitometria no sistema distribuidor; iii. Micromedio.

f) para as reas de favelas, adensadas, com terrenos ngremes e solo impermevel, a distribuio de gua pode ser feita sobre telhados ou sobre o terreno com a devida proteo.

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Mdia nacional aproximada de perdas na distribuio. Fonte: SNIS, 2008.

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9.2.8) Observncia s normas tcnicas brasileiras editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), em especial quelas relacionadas no Anexo III. 9.2.9) Elaborao de projeto para o desenvolvimento de aes de mobilizao social e educao ambiental em saneamento ambiental, conforme previsto no Anexo IV.

9.3

MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO

9.3.1) MODALIDADES Essa ao ser implementada por intermdio das seguintes modalidades: a) sistema de captao de gua, inclusive estao elevatria; b) aduo (gua bruta ou gua tratada), inclusive estaes elevatrias; c) reservao; d) estao de tratamento de gua (ETA); e) rede de distribuio; f) ligaes prediais e intradomiciliares; g) sistema simplificado de abastecimento, incluindo conjunto constitudo de poos, reservatrios e sistema de desinfeco.

9.3.2) COMPOSIO DO INVESTIMENTO O valor do investimento representado por todas as parcelas de custos de obras e servios necessrios execuo da proposta apresentada e ser composto, exclusivamente, pelos itens a seguir discriminados. a) Elaborao de projeto Executivo, inclusive Cadastro Tcnico, limitado a 3% do valor do investimento;

15

b) Servios preliminares (cercamento e limpeza da rea, placa de obra e instalao de canteiros), limitado a 4% do valor do investimento; c) Captao subterrnea ou superficial (obras civis e equipamentos); d) Elevatria (obras civis e equipamentos); e) Aduo (obras civis, material hidrulico e dispositivos especiais); f) Tratamento - ETA (obras civis e equipamentos); g) Tratamento de Resduos da ETA UTR (obras civis e equipamentos); h) Reservao (obras civis e equipamentos); i) Rede de distribuio (obras civis e material hidrulico); j) Ligaes prediais e/ou intradomiciliares (obras civis e material hidrulico, conforme orientao contida no Anexo II); k) Itens especiais - subestao rebaixadora de tenso; travessias; estrada de acesso/servio; recomposio do pavimento; microdrenagem; eletrificao; e aes de preservao ambiental; l) Sistema simplificado de abastecimento (poos, reservatrios e desinfeco); m) Trabalho socioambiental; n) Administrao Local. o) Para proponentes cujas dotaes esto nominalmente identificadas na LOA (emendas parlamentares) admite-se, mediante avaliao da Caixa, a adequao de projetos bsicos, limitada a 2%(dois por cento) do valor do investimento.

9.3.2.1) Nos casos de empreendimentos que envolvam, exclusivamente, ligaes prediais, ligaes intradomiciliares ou a ampliao de redes j

dimensionadas em projeto anterior, vedada a incluso do item elaborao de projetos na composio do investimento. 9.3.2.2) A recomposio do pavimento, as iniciativas de microdrenagem e as aes de preservao ambiental sero admitidas apenas nos limites indispensveis

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para o alcance do objeto do Contrato de Repasse/Termo de Compromisso. O item aes de preservao ambiental limitado a 5% do valor do investimento. 9.3.2.3) A aquisio ou desapropriao de terreno nos limites indispensveis para realizao da obra, limitado ao valor pago ou ao valor de avaliao, o que for menor. 9.3.2.4) Os valores correspondentes aos custos de contratao de empresa gerenciadora do empreendimento, que acompanhe e supervisione o andamento das obras e servios previstos no projeto, sero limitados a 2% (dois por cento do Valor do Investimento). 9.3.2.5) No sero admitidos projetos que contemplem: a) exclusivamente a aquisio de materiais, equipamentos ou terrenos para execuo de instalaes ou servios futuros; b) reas operadas por concessionrios privados; c) atividades de melhoria da qualidade dos servios ligados ao desenvolvimento operacional e gerencial das concessionrias, por caracterizarem atividade de custeio. 9.3.2.6) Trabalho Socioambiental O trabalho socioambiental ser obrigatrio em todas as intervenes previstas no item 2 d) do Anexo IV - Diretrizes Para Elaborao e Acompanhamento do Trabalho Socioambiental . Por outro lado, facultativo para intervenes em que a lista de beneficirios difusa e pouco definida, com apresentao de justificativas aceitas pela CAIXA. 9.3.2.7) Administrao Local

As despesas decorrentes da Administrao Local da obra devero seguir as orientaes constantes no Captulo 9 do Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades Inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento / Exerccio 2010/2011 ou no Captulo VI do Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes

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do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC / Exerccio 2010/2011, conforme o caso.

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AO

2:

APOIO

A

SISTEMAS

DE

ESGOTAMENTO

SANITRIO

EM

MUNICPIOS DE REGIES METROPOLITANAS, DE REGIES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO, MUNICPIOS COM MAIS DE 50 MIL HABITANTES OU INTEGRANTES DE CONSRCIOS PBLICOS COM MAIS DE 150 MIL HABITANTES (CFP: 17.512.0122.1N08).

Para efeito da aplicao do limite populacional inserido no ttulo da ao, ser considerada a populao total estimada do municpio para 2009, definida pela Fundao IBGE.

10.1 FINALIDADE

Essa ao contempla intervenes necessrias ao aumento da cobertura dos servios de esgotamento sanitrio nas reas mais carentes do pas.

10.2 DIRETRIZES ESPECFICAS

10.2.1) Compatibilidade com o Plano Diretor Municipal, com o Plano de Saneamento Bsico, com o plano de bacia hidrogrfica e planos de desenvolvimento regional, quando existentes. 10.2.2) Plena funcionalidade das obras e servios propostos que devero reverterse, ao seu final, em benefcios imediatos populao. No caso de obras de grande porte, executada em etapas, deve-se assegurar a funcionalidade plena de cada etapa. A funcionalidade dever atender aos seguintes critrios:

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Em

qualquer

situao,

a

funcionalidade

plena

para

empreendimentos que contemplem a implantao de redes de coleta de esgotos sanitrios, total ou em parte, dever contemplar tratamento e destinao final dos efluentes. No ser admitida, em nenhuma hiptese, a execuo de redes coletoras de esgotos sem a prvia existncia ou a realizao concomitante do respectivo sistema de tratamento e disposio final, incluindo a interligao das redes coletoras ao sistema de tratamento. 10.2.3) Atendimento ao maior nmero de famlias possvel, de forma a ampliar o alcance dos recursos destinados ao projeto. 10.2.4) Adoo de solues tcnicas que objetivem ganhos de eficincia e otimizao de custos. 10.2.5) Utilizao preferencial de mo-de-obra e de micros, pequenas e mdias empresas locais, sem prejuzo do atendimento da lei de licitaes. 10.2.6) Envolvimento da comunidade beneficiria desde a concepo do projeto. 10.2.7) Observncia s normas tcnicas brasileiras editadas pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), especialmente quelas

relacionadas no Anexo III. 10.2.8) Elaborao de projeto para o desenvolvimento de aes de mobilizao social e educao ambiental em saneamento ambiental, conforme previsto no Anexo IV. 10.2.9) Nos casos de sistemas de esgotamento sanitrio: 10.2.9.1) Sistemas de disposio final coletiva: a) os projetos devem, preferencialmente, prever sistemas condominiais para reas de favelas; b) os projetos de rede coletora devem prever a execuo de ligaes prediais; c) os projetos de implantao ou ampliao de rede coletora podero prever a construo de kits ou mdulos sanitrios, em residncias

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desprovidas de instalaes adequadas devendo, neste caso, observar as orientao presentes no Anexo V13; d) os projetos devem adotar sistemas tipo separador absoluto.

10.2.9.2) Solues individuais de esgotamento sanitrio: a) os projetos devem ser utilizados para reas urbanizadas pouco adensadas, baixa renda, terrenos planos, bem drenados e secos, com declividade mdia, permeveis e sem lenol prximo superfcie; b) o dimensionamento das fossas e sumidouros dever obedecer s normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) e apresentar teste de absoro do solo.

10.3 MODALIDADES E COMPOSIO DO INVESTIMENTO

10.3.1) MODALIDADES Essa ao ser implementada por intermdio das seguintes modalidades: 10.3.1.1) Na implantao de solues coletivas, com sistemas de coleta e tratamento de esgotos: a) b) c) d) e) f) rede coletora; estao elevatria; interceptor e emissrio; estao de tratamento (ETE); ligaes prediais e intradomiciliares; kits sanitrios.

10.3.1.2) Nas solues individuais de esgotamento sanitrio:

13

Busca-se com esta interveno viabilizar a funcionalidade plena da rede coletora, alm de melhorar a condio sanitria das famlias de baixa renda desprovidas de condies adequadas. 16 Quando envolver empreendimentos que contemplem aes junto a catadores de materiais reciclveis, o TSA deve prever iniciativas em parceria com a assistncia social, viabilizando incluso social e emancipao econmica.

20

a) b) c)

fossa sptica, inclusive instalaes para disposio final do efluente; ligaes prediais e intradomiciliares; kits sanitrios.

10.3.2)

COMPOSIO DO INVESTIMENTO

10.3.2.1) O valor de investimento representado por todas as parcelas de custos de obras e servios necessrios execuo da proposta apresentada e ser composto, exclusivamente, pelos itens a seguir discriminados. a) Elaborao de projeto Executivo, inclusive Cadastro Tcnico, limitado a 3% do valor do investimento. b) Servios preliminares (cercamento e limpeza da rea, placa de obra e instalao de canteiros), limitado a 4% do valor do investimento. c) Rede coletora e interceptora (obras civis, material hidrulico e poos de visita). d) e) f) Elevatria (obras civis e equipamentos). Emissrios (obras civis, material hidrulico e poos de visita). Tratamento, incluindo a disposio final do lodo (obras civis e equipamentos). g) Itens especiais - subestao rebaixadora de tenso; travessias; estrada de acesso/servio; recomposio do pavimento;

microdrenagem; eletrificao; e aes de preservao ambiental. h) Kits Sanitrios, conforme especificaes constantes no Anexo V deste Manual; i) Ligaes prediais e/ou intradomiciliares (obras civis e material hidrulico, conforme orientao contida no Anexo II). j) k) Trabalho socioambiental. Administrao Local.

21

l)

Para proponentes cujas dotaes esto nominalmente identificadas na LOA (emendas parlamentares) admite-se, mediante avaliao da Caixa, a adequao de projetos bsicos, limitada a 2%(dois por cento) do valor do investimento.

10.3.2.2) Nos

casos

de

empreendimentos

que

envolvam,

exclusivamente,

implantao de kits ou mdulos sanitrios ou a ampliao de redes j dimensionadas em projeto anterior, vedada a incluso do item elaborao de projetos na composio do investimento. 10.3.2.3) A recomposio do pavimento, as iniciativas de microdrenagem e as aes de preservao ambiental sero admitidas apenas nos limites

indispensveis para o alcance do objeto do Contrato de Repasse/Termo de Compromisso. O item aes de preservao ambiental limitado a 5% do valor do investimento. 10.3.2.4) A aquisio ou desapropriao de terreno nos limites indispensveis para realizao da obra, limitado ao valor pago ou ao valor de avaliao, o que for menor. 10.3.2.5) Os valores correspondentes aos custos de contratao de empresa gerenciadora do empreendimento, que acompanhe, supervisione e fiscalize o andamento das obras e servios previstos no projeto, sero limitados a 2% (dois por cento) do Valor do Investimento. 10.3.2.6) No sero admitidos projetos que contemplem: a) exclusivamente a aquisio de materiais, equipamentos ou terrenos para execuo de instalaes ou servios futuros; b) c) reas operadas por concessionrios privados; atividades de melhoria da qualidade dos servios ligados ao desenvolvimento operacional e gerencial das concessionrias por caracterizarem atividade de custeio.

10.3.2.7) Trabalho Scio-Ambiental

22

O

trabalho

scio-ambiental

ser

obrigatrio

em

todas

as

intervenes previstas no item 2 e) do Anexo IV - Diretrizes Para Elaborao e Acompanhamento do Trabalho Socioambiental . Por outro lado, facultativo para intervenes em que a lista de beneficirios difusa e pouco definida, com apresentao de justificativa aceita pela CAIXA.

10.3.2.8)

Administrao Local As despesas decorrentes da Administrao Local da obra devero

seguir as orientaes constantes no Captulo 9 do Manual de Instrues para Aprovao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades Inseridos no Programa de Acelerao do Crescimento / Exerccio 2010/2011 ou no Captulo VI do Manual de Instrues para Contratao e Execuo dos Programas e Aes do Ministrio das Cidades no inseridos no PAC / Exerccio 2010/2011, conforme o caso.

23

PARTE III - CONTATOS EM CASO DE DVIDA

1

MINISTRIO DAS CIDADES

Departamento de Desenvolvimento e Cooperao Tcnica / SNSA SAUS, Quadra 01, Lote 1/6, Bloco H, 8 andar Edifcio Telemundi II CEP: 70.070-010 - Braslia DF Telefone: (0XX61) 2108-1414 FAX: (0XX61) 2108-1144 E-mail: [email protected] Internet: http://www.cidades.gov.br

2

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

Superintendncia Nacional de Repasses - SUREP Setor Bancrio Sul, Quadra 04, Lotes 3 /4, 11 andar CEP 70.092-900 - Braslia - DF Telefones: (0XX61) 3206-8111 ou 3206-9341 E-mail: [email protected] Internet: http://www.caixa.gov.br

3

AGNCIAS E ESCRITRIOS DE NEGCIOS DA CAIXA

Encontrados em todo o territrio nacional

24

ANEXO I Municpios enquadrados no Grupo 1 e indicao dos que no enviaram informaes ao SNIS/2008.

IBGE

UF

MUNICPIO

Sigla do prestador de servio SAAE COSANPA COMPESA CAEMA SANEPAR SANEAGO SANEAGO SANEPAR SAAE SANEAGO SANEPAR COSANPA CORSAN DAEAMERICANA COSANPA SANEAGO CEDAE SANEAGO SANEPAR CAGECE DESO DAEA COMPESA SANEATINS SAE CASAL SANEPAR DAAE SAEMA * COMPESA CAJ SANEPAR CAERD CORSAN SAEAN SABESP SAAE SAAE

IN049 ndice de perdas na distribuio (percentual) 20,0 38,8 71,8 65,7 22,7 25,7 31,4 25,1 38,5 31,6 48,3 38,6 29,5 50,2 42,6 48,6 55,8 26,8 32,1 7,9 51,3 46,1 74,4 31,2 40,5 29,9 23,5 35,0 38,3 43,3 51,9 73,6 38,1 58,0 40,4 40,2 32,5 37,3 35,6

430160 310500 420200 410230 210140 310560 150130 210160 330030 330040 290320 350550 350570 350600 250180 150140 330045 310620 260170 150150 430210 350635 310670 350650 350660 420240 140010 410310 350750 150170 350760 530010 150180 310900 420290 310930 310945 520400 260290 330070 510250 430310

RS MG SC PR MA MG PA MA RJ RJ BA SP SP SP PB PA RJ MG PE PA RS SP MG SP SP SC RR PR SP PA SP DF PA MG SC MG MG GO PE RJ MT RS

Bag Baldim Balnerio Cambori Balsa Nova Balsas Barbacena Barcarena Barra do Corda Barra do Pira Barra Mansa Barreiras Barretos Barueri Bauru Bayeux Belm Belford Roxo Belo Horizonte Belo Jardim Benevides Bento Gonalves Bertioga Betim Birigui Biritiba-Mirim Blumenau Boa Vista Bocaiva do Sul Botucatu Bragana Bragana Paulista Braslia Breves Brumadinho Brusque Buritis Cabeceira Grande Cabeceiras Cabo de Santo Agostinho Cabo Frio Cceres Cachoeirinha

DAEB COPASA EMASA SANEPAR SAAE DEMASA * CAEMA SMOAE SAAE-BM EMBASA SAAEB SABESP DAE CAGEPA COSANPA CEDAE COPASA COMPESA SAAE CORSAN SABESP COPASA SAEB SABESP SAMAE CAER SANEPAR SABESP COSANPA SABESP CAESB COSANPA COPASA SAMAE COPASA SANECAB SANEAGO COMPESA PROLAGOS PM CORSAN

0,9 41,3 -17,2 18,6 29,4 57,7 40,1 71,2 47,5 43,9 20,6 23,0 58,0 37,7 70,7 44,8 55,1 33,9 53,0 0,0 46,4 43,7 38,6 58,3 25,4 25,2 51,0 37,8 41,7 42,2 30,1 30,0 63,3 29,9 38,5 14,6 30,0 36,2 58,5

520010 150010 260005 210005 410020 520017 520025 410030 290070 520030 410040 150060 430060 350160 150080 520110 330010 520140 410140 230100 280030 350280 260105 170210 310350 270030 410150 350320 350330 430087 260110 330020 410180 110002 430110 350380 350390 350410 210120

GO PA PE MA PR GO GO PR BA GO PR PA RS SP PA GO RJ GO PR CE SE SP PE TO MG AL PR SP SP RS PE RJ PR RO RS SP SP SP MA

Abadinia Abaetetuba Abreu e Lima Aailndia Adrianpolis gua Fria de Gois guas Lindas de Gois Agudos do Sul Alagoinhas Alexnia Almirante Tamandar Altamira Alvorada Americana Ananindeua Anpolis Angra dos Reis Aparecida de Goinia Apucarana Aquiraz Aracaju Araatuba Araoiaba Araguana Araguari Arapiraca Arapongas Araraquara Araras Araric Araripina Araruama Araucria Ariquemes Arroio dos Ratos Artur Nogueira Aruj Atibaia Bacabal

37,7 27,4

25

320120 110004 311000 350900 350920 290570 260345 150210 250400 410400 350950 430390 500270 410420 410425 330100 290650 230280 430460 430468 311250 351060 320130 260410 230350 410480 150240 520510 351110 230370 210300 430510 410520 210320 420420 430535 230395 520549 520551 210330 320150 410580 311787 311830 311860 410620 311940 500320 520580 351280 351300 230410

ES RO MG SP SP BA PE PA PB PR SP RS MS PR PR RJ BA CE RS RS MG SP ES PE CE PR PA GO SP CE MA RS PR MA SC RS CE GO GO MA ES PR MG MG MG PR MG MS GO SP SP CE

Cachoeiro de Itapemirim Cacoal Caet Caieiras Cajamar Camaari Camaragibe Camet Campina Grande Campina Grande do Sul Campinas Campo Bom Campo Grande Campo Largo Campo Magro Campos dos Goytacazes Candeias Canind Canoas Capela de Santana Capim Branco Carapicuba Cariacica Caruaru Cascavel Cascavel Castanhal Catalo Catanduva Caucaia Caxias Caxias do Sul Cerro Azul Chapadinha Chapec Charqueadas Chorozinho Cidade Ocidental Cocalzinho de Gois Cod Colatina Colombo Confins Conselheiro Lafaiete Contagem Contenda Coronel Fabriciano Corumb Corumb de Gois Cosmpolis Cotia Crates

FOZ SAAEC SAAE SABESP SABESP EMBASA COMPESA SAAE CAGEPA SANEPAR SANASA CORSAN AG SANEPAR SANEPAR CAP EMBASA SAAE CORSAN CORSAN COPASA SABESP CESAN COMPESA CAGECE SANEPAR COSANPA SAE SAEC CAGECE SAAE SAMAE SANEPAR CAEMA CASAN CORSAN CAGECE SANEAGO SANEAGO * SANEAR SANEPAR COPASA COPASA COPASA SANEPAR COPASA SANESUL SAAE DAE SABESP CAGECE

36,3 17,9 20,7 18,5 71,7 46,5 81,8 14,6 46,6 23,0 21,8 6,2 43,0 38,1 28,7 28,2 44,1 27,3 60,4 8,8 37,8 38,6 62,6 64,8 11,4 31,5 59,3 31,9 30,9

230420 420460 520620 120020 351350 510340 410690 351380 291005 312230 430640 500370 412863 330170 430676 351500 351510 351515 312410 430760 430770 291072 230428 410765 291080 351570 312600 420540 520800 230440 410830

CE SC GO AC SP MT PR SP BA MG RS MS PR RJ RS SP SP SP MG RS RS BA CE PR BA SP MG SC GO CE PR SP SP SP PE RS PE GO MG PE RS RS CE BA RJ ES PR SP SP SP SP TO

Crato Cricima Cristalina Cruzeiro do Sul Cubato Cuiab Curitiba Diadema Dias d'vila Divinpolis Dois Irmos Dourados Doutor Ulysses Duque de Caxias Eldorado do Sul Embu Embu-Guau Engenheiro Coelho Esmeraldas Estncia Velha Esteio Eunpolis Eusbio Fazenda Rio Grande Feira de Santana Ferraz de Vasconcelos Florestal Florianpolis Formosa Fortaleza Foz do Iguau Franca Francisco Morato Franco da Rocha Garanhuns Glorinha Goiana Goinia Governador Valadares Gravat Gravata Guaba Guaiba Guanambi Guapimirim Guarapari Guarapuava Guararema Guaratinguet Guaruj Guarulhos Gurupi

* CASAN SANEAGO DEAS SABESP SANECAP SANEPAR SANED EMBASA COPASA CORSAN SANESUL SAMAE CEDAE CORSAN SABESP SABESP DAE COPASA CORSAN CORSAN EMBASA CAGECE SANEPAR EMBASA SABESP COPASA CASAN SANEAGO CAGECE SANEPAR SABESP SABESP SABESP COMPESA CORSAN COMPESA SANEAGO SAAE COMPESA CORSAN CORSAN CAGECE EMBASA

34,4 34,1 45,5 67,6 31,7 51,7 37,9 49,8 50,9 26,6 36,2 55,9 0,0 62,1 53,4 26,9 -9,8 44,0 19,4 28,3 14,6 16,2 34,4 28,9 39,3 34,5 35,4 36,0 38,7 31,4 38,6 29,5 52,9 47,9 55,1 27,4 65,9 26,3 54,9 60,8 47,5 47,9 10,7 19,7 15,0

59,4 57,6 32,3 66,6 55,3 27,0 22,2 51,5 31,4 63,8 40,3 56,7 33,3 34,2 39,4 29,6 53,5 61,1 25,5 29,2 33,3 38,3

351620 351630 351640 260600 430905 260620 520870 312770 260640 430920 430930 230495 291170 330185 320240 410940 351830 351840 351870 351880 170950

CESAN SANEPAR SABESP SAEG SABESP SAAE SANEATINS

31,2 21,2 32,2 45,4 56,8 58,3 23,1

26

351905 230523 351907 312980 313010 260680 230550 260760 291360 210530 352050 313130 260720 280290 313170 330190 291480 130190 330200 313220 230625 150360 420820 352210 291610 352220 411125 352230 352250 230640 260775 352310 313370 352340 352390 521150 431080 260790 313460 352440 291750 352470 352500 330227 420890 521190 352530 291800 110012 250750 420910 313665

SP CE SP MG MG PE CE PE BA MA SP MG PE SE MG RJ BA AM RJ MG CE PA SC SP BA SP PR SP SP CE PE SP MG SP SP GO RS PE MG SP BA SP SP RJ SC GO SP BA RO PB SC MG

Holambra Horizonte Hortolndia Ibirit Igarap Igarassu Iguatu Ilha de Itamarac Ilhus Imperatriz Indaiatuba Ipatinga Ipojuca Itabaiana Itabira Itabora Itabuna Itacoatiara Itagua Itaguara Itaitinga Itaituba Itaja Itanham Itaparica Itapecerica da Serra Itaperuu Itapetininga Itapevi Itapipoca Itapissuma Itaquaquecetuba Itatiaiuu Itatiba Itu Itumbiara Ivoti Jaboato dos Guararapes Jaboticatubas Jacare Jacobina Jaguarina Jandira Japeri Jaragu do Sul Jata Ja Jequi Ji-Paran Joo Pessoa Joinville Juatuba

DAE CAGECE SABESP COPASA COPASA COMPESA SAAE COMPESA EMBASA CAEMA SAAE COPASA COMPESA DESO SAAE CEDAE EMASA SAAE CEDAE SAAE CAGECE COSANPA SEMASA SABESP EMBASA SABESP SANEPAR SABESP SABESP CAGECE COMPESA SABESP COPASA SABESP ADI SANEAGO CORSAN COMPESA COPASA SAAE EMBASA SESB SABESP CEDAE SAMAE SANEAGO SAEMJA EMBASA CAERD CAGEPA CAJ COPASA

48,4 31,2 49,4 38,0 47,9 68,7 39,7 85,0 53,4 62,9 39,0 48,1 63,3 51,9 29,3 55,7 16,0 61,1 53,5 31,4 47,7 4,6 18,2 48,6 44,9 58,1 52,3 42,5 42,5 33,7 72,1 50,6 27,8 43,9 50,5 44,5 43,2 68,6 35,3 43,4 28,1 37,4 49,3 0,0 34,0 49,0 35,2 27,3 45,5 47,4 51,1 28,6

291840 230730 313670 352590 352620 280350 420930 313760 411320 291920 352690 320320 411370 521250 330240 160030 270430 291992 330250 352850 130250 130260 411430 330260 150420 230765 230770 330270 352900 411520 314015 150442 292100 314070 314110 352940 330285 521305 353060 353070 353110 353180 431240 314330 260940 240800 240810 330320 330330 280480 330340 431306

BA CE MG SP SP SE SC MG PR BA SP ES PR GO RJ AP AL BA RJ SP AM AM PR RJ PA CE CE RJ SP PR MG PA BA MG MG SP RJ GO SP SP SP SP RS MG PE RN RN RJ RJ SE RJ RS

Juazeiro Juazeiro do Norte Juiz de Fora Jundia Juquitiba Lagarto Lages Lagoa Santa Lapa Lauro de Freitas Limeira Linhares Londrina Luzinia Maca Macap Macei Madre de Deus Mag Mairipor Manacapuru Manaus Mandirituba Mangaratiba Marab Maracana Maranguape Maric Marlia Maring Mrio Campos Marituba Mata de So Joo Mateus Leme Matozinhos Mau Mesquita Mimoso de Gois Mogi das Cruzes Mogi Guau Mongagu Monte Mor Montenegro Montes Claros Moreno Mossor Natal Nilpolis Niteri Nossa Senhora do Socorro Nova Friburgo Nova Hartz

SAAE CAGECE CESAMA DAEJUNDIAI SABESP DESO SEMASA COPASA SANEPAR EMBASA ADL SAAE SANEPAR SANEAGO CEDAE CAESA CASAL EMBASA CEDAE SABESP SAAE ADA SANEPAR CEDAE COSANPA CAGECE CAGECE CEDAE DAEM SANEPAR COPASA COSANPA EMBASA COPASA COPASA SAMA CEDAE SANEAGO SEMAE SAMAE SABESP SABESP CORSAN COPASA COMPESA CAERN CAERN CEDAE CAN DESO ANF *

40,0 43,0 28,3 34,9 35,4 52,3 47,8 37,1 24,2 47,7 16,6 28,0 35,8 39,8 34,1 69,4 68,4 47,3 31,9 50,2

63,3 24,3 27,5 3,4

29,3 21,5 48,6 28,1 18,7 59,5 40,0 39,5 35,5 -8,4 75,5 44,9 58,7 52,1 35,2 33,3 39,1 44,7 60,8

18,2 34,9 63,2 38,2 43,3

27

330350 314480 353340 431337 313660 521523 431340 260960 353440 353470 230960 230970 210750 521560 421190 172100 270630 330360 150550 411820 150553 130340 220770 240325 431405 431410 314790 251080 314800 353650 261070 292400 353710 314930 431440 353760 261110 330390 220800 353800 231085 411915 210860 353870 353910 411950 521730 521760 353980 315180 292520 411990

RJ MG SP RS MG GO RS PE SP SP CE CE MA GO SC TO AL RJ PA PR PA AM PI RN RS RS MG PB MG SP PE BA SP MG RS SP PE RJ PI SP CE PR MA SP SP PR GO GO SP MG BA PR

Nova Iguau Nova Lima Nova Odessa Nova Santa Rita Nova Unio Novo Gama Novo Hamburgo Olinda Osasco Ourinhos Pacajus Pacatuba Pao do Lumiar Padre Bernardo Palhoa Palmas Palmeira dos ndios Paracambi Paragominas Paranagu Parauapebas Parintins Parnaba Parnamirim Parob Passo Fundo Passos Patos Patos de Minas Paulnia Paulista Paulo Afonso Pedreira Pedro Leopoldo Pelotas Perube Petrolina Petrpolis Picos Pindamonhangaba Pindoretama Pinhais Pinheiro Piracicaba Pirapora do Bom Jesus Piraquara Pirenpolis Planaltina Po Poos de Caldas Pojuca Ponta Grossa

CEDAE COPASA CODEN CORSAN COPASA SANEAGO COMUSA COMPESA SABESP SAE CAGECE CAGECE CAEMA SANEAGO * SANEATINS CASAL CEDAE Sanepar APSA SAAEP SAAE AGESPISA CAERN CORSAN CORSAN SAAE CAGEPA COPASA SABESP COMPESA EMBASA DAE COPASA SANEP SABESP COMPESA AI AGESPISA SABESP SAAE SANEPAR CAEMA SEMAE SABESP SANEPAR SANEAGO SANEAGO SABESP DMAE EMBASA SANEPAR

60,1 36,1 48,0 31,2 32,9 39,3 49,9 70,2 35,4 51,3 32,3 35,8 56,7 52,9 34,8 37,8 44,3 53,5 32,4 59,9 6,3 0,0 68,1

500660 431480 431490 292530 110020 315250 354100 354140 412080 330414 412120 231130 231140 315390 261160 330420 315460 354330 354340 315480 120040 412220 354390 330455

MS RS RS BA RO MG SP SP PR RJ PR CE CE MG PE RJ MG SP SP MG AC PR SP RJ RS SP MG GO MT MG SP SP BA PA SP PE RS MA SP MG MA RS PB AP SP PA SP RS BA SP GO

Ponta Por Porto Porto Alegre Porto Seguro Porto Velho Pouso Alegre Praia Grande Presidente Prudente Quatro Barras Queimados Quitandinha Quixad Quixeramobim Raposos Recife Resende Ribeiro das Neves Ribeiro Pires Ribeiro Preto Rio Acima Rio Branco Rio Branco do Sul Rio Claro Rio de Janeiro Rio Grande Rio Grande da Serra Rio Manso Rio Verde Rondonpolis Sabar Salespolis Salto Salvador Santa Brbara do Par Santa Brbara d'Oeste Santa Cruz do Capibaribe Santa Cruz do Sul Santa Ins Santa Isabel Santa Luzia Santa Luzia Santa Maria Santa Rita Santana Santana de Parnaba Santarm Santo Andr Santo Antnio da Patrulha Santo Antnio de Jesus Santo Antnio de Posse Santo Antnio do Descoberto

SANESUL CORSAN DMAE EMBASA CAERD COPASA SABESP SABESP SANEPAR CEDAE SANEPAR CAGECE SAAE COPASA COMPESA CAAN COPASA SABESP DAERP DAE SAERB DAE DAAE CEDAE CORSAN SABESP COPASA SANEAGO SANEAR COPASA SABESP SAE EMBASA SAE DAE COMPESA CORSAN CAEMA DAE COPASA CAEMA CORSAN CAGEPA CAESA SABESP COSANPA SEMASA CORSAN EMBASA DAE SANEAGO

49,7 50,1 30,8 27,9 77,5 34,3 51,3 36,1 53,3 60,9 30,3 32,9 5,4 37,4 66,3 34,0 44,9 40,7 50,0 30,0 75,7 6,8 36,0 34,3 40,2 15,9 16,9 43,1 48,1 51,1 16,8 42,8 48,7 20,0 34,2 51,5 58,1 66,1 55,7 43,4 96,3 44,5 57,3 72,6 36,2 96,2 25,2 31,8 24,4 36,0 29,4

27,5 54,1 25,7 53,8 19,2 47,3 74,0 40,6 44,6 39,7 46,1 36,5 59,8 31,8 58,3 40,5 18,1 43,6 72,4 44,1 21,0 43,2 37,2 32,5 45,6 43,2 19,4 22,9

431560 354410 315530 521880 510760 315670 354500 354520 292740 150635 354580 261250 431680 210990 354680 315780 211000 431690 251370 160060 354730 150680 354780 431760 292870 354800 521975

28

354850 354870 354880 354890 280670 292920 330490 241200 231240 431840 330510 316292 421660 316295 211120 354980 354990 412550 431870 261370 354995 211130 320490 355030 292950 355100 431990 432000 316553 522045 293010 330555 320500 261390 293050 355170 316720 293070 510790 231290 355220 355240

SP SP SP SP SE BA RJ RN CE RS RJ MG SC MG MA SP SP PR RS PE SP MA ES SP BA SP RS RS MG GO BA RJ ES PE BA SP MG BA MT CE SP SP

Santos So Bernardo do Campo So Caetano do Sul So Carlos So Cristvo So Francisco do Conde So Gonalo So Gonalo do Amarante So Gonalo do Amarante So Jernimo So Joo de Meriti So Joaquim de Bicas So Jos So Jos da Lapa So Jos de Ribamar So Jos do Rio Preto So Jos dos Campos So Jos dos Pinhais So Leopoldo So Loureno da Mata So Loureno da Serra So Lus So Mateus So Paulo So Sebastio do Pass So Vicente Sapiranga Sapucaia do Sul Sarzedo Senador Canedo Senhor do Bonfim Seropdica Serra Serra Talhada Serrinha Sertozinho Sete Lagoas Simes Filho Sinop Sobral Sorocaba Sumar

SABESP SABESP DAE SAAE DESO EMBASA CEDAE SAAE CAGECE CORSAN CEDAE COPASA CASAN COPASA CAEMA SeMAE SABESP SANEPAR SEMAE COMPESA SABESP CAEMA * SABESP EMBASA SABESP CORSAN CORSAN COPASA SMS EMBASA CEDAE CESAN COMPESA EMBASA SAEMAS SAAE EMBASA SAAES SAAE SAAE DAE 48,4 23,9 52,4 46,5 42,2 18,8 24,8 28,6 43,6 39,9 29,2 36,8 52,2 68,4 37,7 39,4 49,8 46,6 76,0 37,6 69,1 37,3 37,9 20,1 54,5 41,8 53,8 35,9 50,9 19,0 61,3 33,5 66,5 33,1 51,5 34,0 41,0 25,9 33,0 39,1 56,8

355250 355280 150795 510795 330575 432120 316830 355400 355410 293135 316860 221100 330580 412760 211220 412770 500830 522140 432200 150810 412788 317010 317020 317040 432240 293290 355620 522185 355645 317070 510840 355650 293320 317120 432300 522220 320520 355670 320530 293330 261640 330630 355700

SP SP PA MT RJ RS MG SP SP BA MG PI RJ PR MA PR MS GO RS PA PR MG MG MG RS BA SP GO SP MG MT SP BA MG RS GO ES SP ES BA PE RJ SP

Suzano Taboo da Serra Tailndia Tangar da Serra Tangu Taquara Taquarau de Minas Tatu Taubat Teixeira de Freitas Tefilo Otoni Teresina Terespolis Tijucas do Sul Timon Toledo Trs Lagoas Trindade Triunfo Tucuru Tunas do Paran Uberaba Uberlndia Una Uruguaiana Valena Valinhos Valparaso de Gois Vargem Grande Paulista Varginha Vrzea Grande Vrzea Paulista Vera Cruz Vespasiano Viamo Vila Boa Vila Velha Vinhedo Vitria Vitria da Conquista Vitria de Santo Anto Volta Redonda Votorantim

SABESP SABESP COSANPA SAMAE CEDAE CORSAN COPASA SABESP SABESP EMBASA COPASA AGESPISA CEDAE SANEPAR SAAE SANEPAR SANESUL SANEAGO CORSAN * SANEPAR CODAU DMAE SAAE CORSAN SAAE DAEV SANEAGO SABESP COPASA DAE-VG SABESP EMBASA COPASA CORSAN SANEAGO CESAN SANEBAVI CESAN EMBASA COMPESA SAAE-VR SAAE

48,3 33,6 -68,9 16,0 64,1 24,2 25,1 56,4 41,1 24,1 39,9 60,4 30,5 30,5 11,2 21,4 30,8 48,3 30,3 40,1 30,8 42,9 32,2 38,3 52,5 44,8 33,8 43,4 45,0 29,3 58,1 38,8 51,1 43,6 52,7 32,0 32,8 44,4 31,6 19,2 65,3 49,3 3,7

* Municpios que no apresentaram inform aes ao SNIS 2008.

29

Municpios enquadrados no Grupo 2 e indicao dos que no enviaram informaes ao SNIS/2008.

IBGE

UF

MUNICPIO

Sigla do prestador de servio CAGECE CAGECE CAERN CORSAN COSANPA COPASA AAF SAAE DAE CAGECE EMBASA SAAE SAMAE COPASA COMPESA SABESP * SABESP CAGECE * * CAEMA PM SAAEB COMPESA CASAN SAAE SAAE COSANPA EMBASA COMPESA CAEMA CAGEPA CASAN SABESP CORSAN CEDAE CAERN CAGEPA DEMAE CORSAN SANEPAR SEMAE SAAE DEMAE

IN049 ndice de perdas na distribuio (percentual) 24,0 24,9

290600 350960 410430 430450 420380 150220

BA SP PR RS SC PA PA SP MG RS PE BA PR MG BA RN PR AM BA SC MA AL RS BA SP MG RS PE SE BA RS SP PI MG PR MG SC GO MA CE PB SP SP SC CE PA RS SC

Campo Formoso Campo Limpo Paulista Campo Mouro Canguu Canoinhas Capanema Capito Poo Caraguatatuba Caratinga Carazinho Carpina Casa Nova Castro Cataguases Catu Cear-Mirim Cianorte Coari Conceio do Coit Concrdia Coroat Coruripe Cruz Alta Cruz das Almas Cruzeiro Curvelo Erechim Escada Estncia Euclides da Cunha Farroupilha Fernandpolis Floriano Formiga Francisco Beltro Frutal Gaspar Goiansia Graja Granja Guarabira Ibitinga Ibina Iara Ic Igarap-Miri Iju Indaial

EMBASA SABESP SANEPAR CORSAN CASAN COSANPA COSANPA SABESP COPASA CORSAN COMPESA SAAE SANEPAR COPASA SAAE SAAE SANEPAR * EMBASA CASAN * CASAL CORSAN EMBASA * COPASA CORSAN COMPESA SAAE EMBASA CORSAN SABESP AGESPISA SAAE SANEPAR COPASA SAMUSA SANEAGO SAAE SAAE CAGEPA SAAE SABESP SAMAE SAAE COSANPA CORSAN CASAN

22,8 46,7 20,8 22,8 36,4 76,6 58,7 44,6 30,7 47,8 67,2 63,2 17,3 24,3 67,1 12,4 17,8 60,2 35,0 61,6 63,8 44,2 50,3 14,0 38,1 40,7 43,6 78,5 61,2 26,5 44,4 22,2 41,1 0,0 8,2 26,8 17,2 31,8 6,4 5,6 26,8 52,3 50,6 46,6 13,5 50,8 53,0 38,5

230020 230030 240020 430040 150040 310160 510025 350190 350210 230110 290210 320060 420140 310400 260120 350400 270040 350450 230190 290270 510180 210170 350590 350610 260190 420230 230240 290390 150178 290460 260280 210232 250320 420300 350850 430300 330080 240200 250370 520450 430350 410370 420320 230260 311120

CE CE RN RS PA MG MT SP SP CE BA ES SC MG PE SP AL SP CE BA MT MA SP SP PE SC CE BA PA BA PE MA PB SC SP RS RJ RN PB GO RS PR SC CE MG

Acara Acopiara Au Alegrete Alenquer Alfenas Alta Floresta Amparo Andradina Aracati Araci Aracruz Ararangu Arax Arcoverde Assis Atalaia Avar Barbalha Barra Barra do Garas Barreirinhas Batatais Bebedouro Bezerros Biguau Boa Viagem Bom Jesus da Lapa Breu Branco Brumado Buque Buriticupu Cabedelo Caador Caapava Cachoeira do Sul Cachoeiras de Macacu Caic Cajazeiras Caldas Novas Camaqu Camb Cambori Camocim Campo Belo

59,7 73,9 21,3 28,7 45,8 53,4 42,5 9,3 35,3 26,7 31,7 62,9 27,6 57,7 31,0 58,5 37,1 41,0 64,7 32,1 48,8 68,8 29,4 43,2 38,6 55,9 26,6 60,3 86,2 44,7 53,9 38,7 40,5 0,0

150230 351050 311340 430470 260400 290720 410490 311530 290750 240260 410550 130120 290840 420430 210360 270230 430610 290980 351340 312090 430700 260520 280210 291070 430790 351550 220390 312610 410840 312710 420590 520860 210480 230470 250630

66,1 32,8 44,9 36,7

351960 351970 420700 230540 150330

28,7 55,9

431020 420750

30

291400 411070 291460 291470 313240 291560 210540 330220 291640 352240 352260 352320 313380 313420 352430 150380 313510 313520 110011 313620 420940 431140 313820 352670 352680 313840 260890 230760 352710 352720 291955 240710 421010 313940 314000 352930 353030 353050 353080 150470 150480 292150 230870 314390 421130 314520 150506 353390 150530 260990 314610 261000

BA PR BA BA MG BA MA RJ BA SP SP SP MG MG SP PA MG MG RO MG SC RS MG SP SP MG PE CE SP SP BA RN SC MG MG SP SP SP SP PA PA BA CE MG SC MG PA SP PA PE MG PE

Ipir Irati Irec Itaberaba Itajub Itamaraju Itapecuru Mirim Itaperuna Itapetinga Itapeva Itapira Itarar Itana Ituiutaba Jaboticabal Jacund Janaba Januria Jaru Joo Monlevade Laguna Lajeado Lavras Leme Lenis Paulista Leopoldina Limoeiro Limoeiro do Norte Lins Lorena Lus Eduardo Magalhes Macaba Mafra Manhuau Mariana Mato Mirassol Mococa Moji Mirim Moju Monte Alegre Monte Santo Morada Nova Muria Navegantes Nova Serrana Novo Repartimento Olmpia Oriximin Ouricuri Ouro Preto Palmares

EMBASA SANEPAR EMBASA EMBASA COPASA EMBASA CAEMA CEDAE SAAE SABESP SAAE SABESP SAAE SAE SAAEJ COSANPA COPASA COPASA CAERD DAE CASAN CORSAN COPASA SAECIL PM COPASA COMPESA SAAE SABESP SABESP EMBASA CAERN CASAN SAAE SAAE CAEMA

15,7 27,2 24,1 32,8 18,4 31,2 67,7 50,0 30,8 46,8 31,6 39,9 0,2 28,5 45,8 11,9 8,4 20,2 43,5 28,5 33,1 40,6 28,7 61,3 46,1 26,1 70,5 39,6 18,5 48,7 21,0

314710 314700 411840 411850 314810 353730 270670 261090 315120 353930 220840 315210 354070 412060 150613 354260 330430 330452 421480 270770 412240 110028 231180 261220 150650 431720 150670 431710 431740 292860 431750 421580

MG MG PR PR MG SP AL PE MG SP PI MG SP PR PA SP RJ RJ SC AL PR RO CE PE PA RS PA RS RS BA RS SC RS PA MG RS SP MG SP AL RJ SP SP MG RJ PR MT PB PE SP CE AM

Par de Minas Paracatu Paranava Pato Branco Patrocnio Penpolis Penedo Pesqueira Pirapora Pirassununga Piripiri Ponte Nova Porto Ferreira Prudentpolis Redeno Registro Rio Bonito Rio das Ostras Rio do Sul Rio Largo Rolndia Rolim de Moura Russas Salgueiro Santa Isabel do Par Santa Rosa Santana do Araguaia Santana do Livramento Santiago Santo Amaro Santo ngelo So Bento do Sul So Borja So Flix do Xingu So Francisco So Gabriel So Joo da Boa Vista So Joo del Rei So Jos do Rio Pardo So Miguel dos Campos So Pedro da Aldeia So Roque So Sebastio So Sebastio do Paraso Saquarema Sarandi Sorriso Sousa Surubim Taquaritinga Tau Tef

COPASA COPASA SANEPAR SANEPAR DAEPA DAEP SAAE COMPESA SAAE SAEP AGESPISA DMAES SAEF SANEPAR PM SABESP CEDAE CEDAE CASAN CASAL SANEPAR CAERD CAGECE COMPESA SAAE CORSAN * DAE CORSAN EMBASA CORSAN SAMAE CORSAN COSANPA COPASA CORSAN SABESP COPASA DAE SAAE PROLAGOS SABESP SABESP COPASA CAJ SMSA AS * COMPESA SAAET CAGECE *

15,2 32,0 21,5 22,1 46,0 28,4 46,2 70,5 31,8 36,7 55,5 49,6 29,6 36,7 26,5 32,7 53,0 72,4 47,7 68,5 31,3 55,0 37,5 59,7 50,1 42,3 40,1 65,3 50,5 29,2 52,8 37,0 42,8 -11,7 22,9 33,5 24,6 37,9 58,4 18,2

41,6 37,1 39,2 39,5 47,3

431800 150730 316110 431830 354910 316250 354970 270860 330520 355060 355070 316470 330550 412625 510792 251620 261450 355370 231330 130420

SABESP SAAE COSANPA COSANPA EMBASA SAAE DEMSUR DAE COPASA COSANPA DAEMO COSANPA COMPESA SEMAE-OP SAAE

27,8 45,3 77,3 53,0 40,5 10,6 34,4 59,5 28,8 23,0 47,0 56,4 39,7 -0,9 51,7

58,4 51,9 17,6 19,7

9,7 49,4 76,3 41,3 24,1 60,2

31

412710 231340 261530 316870 231350 316930 316940 330600 421870 355500 316990 355540 412810

PR CE PE MG CE MG MG RJ SC SP MG SP PR

Telmaco Borba Tiangu Timbaba Timteo Trairi Trs Coraes Trs Pontas Trs Rios Tubaro Tup Ub Ubatuba Umuarama

SANEPAR CAGECE COMPESA COPASA CAGECE COPASA SAAE PM

19,1 17,7 71,8 47,4 34,1 32,7 38,6 38,2 18,5

412820 270930 432250 330610 432260 320510 317130 231410 110030 150830 355710

PR AL RS RJ RS ES MG CE RO PA SP

Unio da Vitria Unio dos Palmares Vacaria Valena Venncio Aires Viana Viosa Viosa do Cear Vilhena Viseu Votuporanga

SANEPAR SAAE CORSAN * CORSAN CESAN SAAE CAGECE SAAE COSANPA SAEV AMBIENTAL

33,2 37,5 35,8 38,4 18,2 55,8 35,7 26,3

SABESP COPASA SABESP SANEPAR

20,3 31,4 35,2 21,8

89,7 16,1

* Municpios que no apresentaram informaes ao SNIS 2008.

.

ANEXO II ORIENTAES PARA APOIO S LIGAES PREDIAIS E INTRADOMICILIARES1. Objetiva-se com a presente orientao, estabelecer os procedimentos a serem observados na apresentao, pelo Proponente, e aprovao, pela mandatria, de projeto e implantao de ligaes prediais e intradomiciliares nas obras de Saneamento integrantes do Programa Servios Urbanos de gua e Esgotos, partindo-se das seguintes premissas: a. b. Admitir em qualquer caso, a possibilidade de repasse de recursos da Unio para implantao de ligaes prediais, domiciliares ou ramais prediais de gua ou esgotos. Admitir o repasse de recursos da Unio para implantao de ligaes intradomiciliares de gua ou esgotos somente para domiclios habitados por famlias de baixa renda, devidamente identificadas pelo inqurito sanitrio domiciliar.

2.

Das definies:

Para efeito desta orientao, devero ser consideradas as seguintes definies, conforme esquema representativo apresentado ao final deste texto: 2.1. Ligao predial, ligao domiciliar ou ramal predial: Sistema de Abastecimento de gua: trecho de tubulao localizado entre a rede de distribuio de gua e o hidrmetro residencial (inclusive). Sistema de Esgotamento Sanitrio: trecho de tubulao compreendido entre a ltima caixa de inspeo geral (inclusive) e o coletor pblico ou sistema particular.

2.2. Caixa de Inspeo (CI): caixa destinada a permitir a inspeo, limpeza, desobstruo, juno, mudanas de declividade e/ou direo das tubulaes de esgotamento sanitrio. 2.3. Ligao intradomiciliar: Sistema de Abastecimento de gua: trecho de tubulao compreendido entre o hidrmetro e a vlvula-bia do reservatrio. O reservatrio no integra os materiais componentes desta ligao.

32

Sistema de Esgotamento Sanitrio: trechos de tubulao e elementos sanitrios externos edificao compreendidos at a ltima caixa de inspeo (exclusive).

2.4. Inqurito sanitrio domiciliar: levantamento das condies de saneamento de todos os domiclios existentes a serem contemplados na rea de abrangncia do projeto coletando as seguintes informaes cadastrais: Identificao do beneficirio - Data, endereo, nome do morador e nmero de habitantes e renda familiar; Abastecimento de gua existncia de banheiro, reservatrio, lavatrio, instalao hidrulica intradomiciliar, ligao intradomiciliar e ligao predial; Esgotamento Sanitrio existncia de banheiro, sistema precrio de destino de dejetos, ligao intradomiciliar e ligao predial; Identificao do Pesquisador, Empresa executora e Proponente.

2.5. Princpio da continuidade e contigidade: princpio atravs do qual os levantamentos de campo devem ser estabelecidos por meio de um fluxo lgico que considere terrenos vizinhos e seqenciais no contemplando os lotes vazios ou inabitados, abrangendo a rea de influncia das aes previstas no Termo de Compromisso/Contrato de Repasse. 2.6. Lista de Beneficirios: listagem de todos os domiclios submetidos ao Inqurito Sanitrio Domiciliar e selecionados para a instalao das ligaes intradomiciliares de gua e de esgotos, com nome e endereo completos dos moradores beneficirios, por rua e observando o princpio da continuidade e contigidade.

2.7. Cadastro de Beneficirios: indicao de todos os domiclios beneficirios, conforme listagem do item anterior, em Planta da Rede coletora ou de abastecimento de gua, parte dela ou croquis com vnculo explcito planta originria, na escala 1:10.000 identificada como tal. 2.8. Populao de baixa-renda: populao que apresenta renda familiar de at 3 (trs) salrios mnimos (SM).

3.

Dos procedimentos:

O Proponente dever atender as seguintes orientaes para apresentao do projeto e aprovao das ligaes intradomiciliares junto mandatria do Ministrio das Cidades:

3.1. Prever a execuo de ligaes intradomiciliares, tanto de esgotamento sanitrio quanto de abastecimento de gua, exclusivamente para populao de baixa-renda. 3.2. Executar o Inqurito Sanitrio Domiciliar, especificamente, quanto existncia e condies das instalaes sanitrias e avaliao da renda familiar; 3.3. Elaborar a Lista de beneficirios limitada aos domiclios precrios e habitados por populao de baixa renda, a partir do Inqurito sanitrio domiciliar, a ser subscrita pela Executora das Obras, Proponente ou Interveniente Executor, se constituindo em instrumento para incorporao ao as built, realizao de medio e ateste da fiscalizao pelo contratante da obra e subsidiando justificativa de despesas integrantes de pedido de desbloqueio de recursos, inspeo e aceite pela CAIXA. 3.4. Elaborar o cadastro dos beneficirios em Planta na escala 1:10.000.

33

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ANEXO III RELAO DE NORMAS TCNICAS BRASILEIRAS PARA PROJETOS DE GUA E ESGOTOSA) NORMAS TCNICAS DA ABNT PROJETO DE SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

NBR12211: Estudos de concepo de sistemas pblicos de abastecimento de gua NBR12212: Poo tubular - Projeto de poo tubular para captao de gua subterrnea NBR12213: Projeto de captao de gua de superfcie para abastecimento pblico NBR12215: Projeto de adutora de gua para abastecimento pblico NBR11185: Projeto de tubulaes de ferro fundido dctil centrifugado, para conduo de gua sob presso NBR15536-3: Sistemas para aduo de gua, coletores tronco, emissrios de esgoto sanitrio e guas pluviais - Tubos e conexes de plstico reforado de fibra de vidro (PRFV) NBR12214: Projeto de sistema de bombeamento de gua para abastecimento pblico NBR12216: Projeto de estao de tratamento de gua para abastecimento pblico NBR11799: Material filtrante - Areia, antracito e pedregulho NBR12217: Projeto de reservatrio de distribuio de gua para abastecimento pblico NBR12218: Projeto de rede de distribuio de gua para abastecimento pblico NBR12266: Projeto e execuo de valas para assentamento de tubulao de gua, esgoto ou drenagem urbana NBR12586: Cadastro de sistema de abastecimento de guaB) NORMAS TCNICAS DA ABNT PROJETO DE SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO

NBR9648: Estudo de concepo de sistemas de esgoto sanitrio NBR9800: Critrios para lanamento de efluentes lquidos industriais no sistema coletor pblico de esgoto sanitrio NBR9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitrio NBR9814: Execuo de rede coletora de esgoto sanitrio NBR12266: Projeto e execuo de valas para assentamento de tubulao de gua, esgoto ou drenagem urbana NBR12207: Projeto de interceptores de esgoto sanitrio NBR12208: Projeto de estaes elevatrias de esgoto sanitrio NBR12209: Projeto de estaes de tratamento de esgoto sanitrio

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NBR7367: Projeto e assentamento de tubulaes de PVC rgido para sistemas de esgoto sanitrio NBR15645: Execuo de obras de esgoto sanitrio e drenagem de guas pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto

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ANEXO IV

DIRETRIZES PARA O TRABALHO SOCIOAMBIENTAL

1 - OBJETO Este Anexo define diretrizes para a implementao do trabalho socioambiental no mbito da execuo dos empreendimentos em saneamento bsico, realizados por intermdio dos programas e aes da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Nesse sentido, estas orientaes integram o conjunto de normativos que regulamentam a sistemtica de repasse de recursos pelo poder pblico federal para tais investimentos, seja de recursos do Oramento Geral da Unio ou de recursos onerosos. Essas diretrizes gerais no excluem a possibilidade de que sejam criadas instrues especficas para o desenvolvimento do trabalho socioambiental. As diretrizes constantes deste anexo buscam subsidiar: 1. O planejamento e a execuo do trabalho socioambiental integrante investimentos/empreendimentos custeados com recursos federais para saneamento bsico; dos

2. A atuao dos agentes financiadores na anlise tcnica dos pleitos e no monitoramento das aes socioambientais desenvolvidas. O trabalho socioambiental compreende um conjunto de aes educativas e de mobilizao social, planejadas e desenvolvidas pelo proponente em funo das obras contratadas, tendo como objetivo promover a sustentabilidade scio-econmica e ambiental do empreendimento, assim como qualificar e aperfeioar os investimentos em saneamento. Observadas as caractersticas do empreendimento e o perfil da populao beneficiria, as atividades desenvolvidas pelo trabalho socioambiental tm a funo de incentivar a gesto participativa por meio da criao de mecanismos capazes de viabilizar a participao da populao nos processos de deciso e manuteno dos bens/servios empreendidos para adequ-los realidade socioeconmica e cultural e s reais prioridades dos grupos sociais atendidos. As atividades a serem desenvolvidas abrangem iniciativas de educao ambiental voltadas para os componentes do saneamento bsico, observando abordagem interdisciplinar, bem como aes de carter scio-educativo direcionadas mobilizao social, organizao comunitria, gerao de trabalho e renda, sempre com a perspectiva de busca de sustentabilidade nas relaes estabelecidas entre as pessoas e o ambiente onde vivem. As aes de Educao Ambiental induzidas e apoiadas pelos Programas da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental devem observar as diretrizes e princpios da Poltica Nacional de Educao Ambiental - PNEA (instituda pela Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999, e regulamentada pelo Decreto n 4.281, de 25 de junho de 2002), e do Programa Nacional de Educao Ambiental (ProNEA).

2 APLICABILIDADE O desenvolvimento do trabalho socioambiental faz-se necessrio sempre que um empreendimento de saneamento provocar mudanas nas condies de vida da populao, assim como na relao e condies de acesso das pessoas aos servios de saneamento. Torna-se imprescindvel especialmente nas modalidades de saneamento bsico abaixo relacionadas, consideradas de alto impacto social e ambiental: a) Elaborao ou reviso de planos municipais ou regionais de saneamento bsico para os empreendimentos de saneamento bsico; b) Desenvolvimento Institucional: quando as aes previstas interferirem ou provocarem mudana direta ou indireta no cotidiano dos usurios, no acesso e uso dos servios prestados ou depender do envolvimento da 37

sociedade; cabendo, portanto, ao agente financeiro avaliar a necessidade de sua realizao ou ratificar a justificativa para sua inexigibilidade; c) Saneamento Integrado: em todas as iniciativas previstas. Modalidade em que, complementarmente, recomenda-se observar as diretrizes estabelecidas para o desenvolvimento do trabalho socioambiental contidas nos programas e aes da Secretaria Nacional de Habitao; d) Abastecimento de gua: nos projetos que envolvam as diversas etapas do sistema, quando provocarem mudana direta nas relaes dos usurios com os servios prestados. Necessariamente, quando ocorrer a implantao ou substituio de redes de distribuio, ligao domiciliar e intra-domiciliar e promovam o acesso e/ou mudanas no uso dos servios; e) Esgotamento Sanitrio: na implementao, substituio e recuperao de solues de tratamento, redes coletoras e demais componentes do sistema, quando provocarem mudana direta nas relaes dos usurios com os servios prestados. Em especial, nos projetos de sistemas condominiais, de ligaes ou instalaes domiciliares e intra-domiciliares e solues individuais de esgotamento sanitrio em localidades de baixa renda; f) Manejo de Resduos Slidos16: nos projetos que envolvam erradicao de lixes, implantao/ampliao de sistema e/ou instalaes de apoio coleta seletiva, triagem, reciclagem, prestao de servios e urbanizao do entorno de instalaes de tratamento, destinao ou transbordo; g) Drenagem Urbana Sustentvel e Manejo de guas Pluviais: nos projetos que envolvam a implantao e ampliao de sistemas e intervenes que provoquem interferncias diretas nas condies de vida da populao; h) Outras situaes, conforme avaliao do agente financeiro. 2.1 Havendo a necessidade de reassentamento/remanejamento/remoo de famlias para a efetivao dos empreendimentos, devem ser apresentadas aes para esse fim no projeto de trabalho socioambiental.

3 - DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO SOCIOAMBIENTAL O trabalho socioambiental deve incorporar as atividades de educao ambiental na implementao das aes de saneamento, objetivando contribuir permanentemente para o exerccio do controle social, por meio do envolvimento efetivo da comunidade para a qual o servio ser prestado, desde o planejamento ao monitoramento e a avaliao, como forma de garantir sustentabilidade para a ao pblica, priorizando os objetivos relacionados modalidade da interveno. As atividades propostas devem buscar a articulao da ao educativa com as polticas pblicas correlatas, como os instrumentos de planejamento destacando-se: Plano Diretor Municipal, o Plano Municipal de Saneamento Bsico, o Plano de Recursos Hdricos ou de Bacia hidrogrfica e Planos de Desenvolvimento Regional, quando existentes. Devem, ainda, observar as recomendaes contidas nas resolues 25 e 34 do Conselho das Cidades sobre participao social no mbito das polticas para o desenvolvimento urbano, conforme estabelecido no Estatuto da Cidade. Nesse sentido, alguns aspectos considerados relevantes so apresentados como diretrizes orientadoras para o desenvolvimento dos trabalhos socioambientais: a) Incentivo e Valorizao do desenvolvimento e da utilizao de tecnologias sociais sustentveis em Saneamento Bsico As aes desenvolvidas por meio dos trabalhos socioambientais devem proporcionar a reflexo sobre a forma como a comunidade tem se relacionado com o saneamento, incluindo a discusso sobre a eficcia da metodologia e infra-estrutura utilizada de forma convencional. A identificao e a utilizao de alternativas tecnolgicas que levem em considerao o conhecimento popular e a aplicao de tcnicas simples, de baixo custo e impacto, e que podem ser mais apropriadas e eficientes frente realidade de uma dada localidade, deve estar presente na pauta dos grupos que atuam na implementao dos trabalhos socioambientais. b) nfase na escala local e gesto comunitria As aes propostas no desenvolvimento dos trabalhos socioambientais devem observar, em seu planejamento, a necessidade de construo coletiva de solues adequadas ao contexto em que est inserido, bem como a constituio e o fortalecimento de foros e espaos de tomadas de deciso local. Considera-se que a participao comunitria facilitada nesta escala, onde os laos territoriais, econmicos e culturais fortemente ligados s noes de identidade e pertencimento esto presentes e marcantes. c) Orientao pelas dimenses da sustentabilidade Para que o trabalho socioambiental contribua de fato para a sustentabilidade dos empreendimentos, fundamental considerar, em seu planejamento, as 381

mltiplas dimenses envolvidas, sejam elas de natureza poltica, econmica, ambiental, tica, social, tecnolgica ou cultural, observando, ainda, o acmulo e aprendizados de experincias anteriores na conduo de processos semelhantes.

d) Respeito ao regionalismo e s culturas locais O perfil das atividades educativas desenvolvidas, bemcomo os meios e instrumentos de comunicao utilizados, os materiais didticos, metodologias e estratgias a serem adotadas no desenvolvimento dos trabalhos socioambientais devem considerar as peculiaridades de cada contexto. Para isso, devem utilizar linguagem adequada, respeitar as tradies, costumes e valores locais e expressar a diversidade cultural presente na regio, proporcionando uma riqueza de olhares e percepes sobre a realidade que deve ser observada na conduo de todo o processo. e) Incentivo Participao Comunitria, Mobilizao Social e Educomunicao2 Buscando qualificar a operacionalizao dos empreendimentos, fundamental estimular os diversos atores sociais envolvidos para interagir de forma articulada e propositiva no desenvolvimento do trabalho socioambiental, desde o seu planejamento at sua implementao. Essa diretriz tem o intuito de fortalecer as bases associativas e os processos de construo coletiva da informao, utilizando-a de forma educadora nos meios e instrumentos de comunicao mais influentes e adequados ao contexto local. f) Controle social Para que o controle social dos empreendimentos em saneamento torne-se de fato atitude concreta, fundamental promover e apoiar a estruturao dos mecanismos de controle social existentes, conforme definio da Lei 11.445/07 - Lei Federal do Saneamento Bsico. Deve-se fomentar a construo de canais de comunicao e de dilogo entre a sociedade civil e o poder pblico local, com o intuito de assegurar sociedade informaes, representaes tcnicas e participao nos processos de formulao de polticas, assim como de planejamento e de avaliao relacionados aos servios pblicos de saneamento bsico. g) Articulao com organizaes pblicas e da sociedade civil: o trabalho socioambiental dever promover parcerias com organizaes pblicas e da sociedade civil para atendimento das necessidades das famlias beneficiadas, tendo em vista a possibilidade de potencializar e internalizar o desenvolvimento das atividades socioambientais nas comunidades beneficiadas, mesmo aps a concluso do empreendimento. Essa diretriz tem como objetivo proporcionar a sustentabilidade econmica e social das intervenes, ao reforar as atividades e estruturas existentes no municpio, de forma a contribuir para melhorar o acesso das famlias aos servios de educao, sade, esporte, lazer, cultura, assistncia social, segurana alimentar e segurana pblica. Os proponentes devem dar ampla publicidade s informaes tcnico-operacionais e oramentriofinanceiras dos contratos e aes de educao ambiental, previstas ou realizadas, na rea de abrangncia das comunidades beneficirias. Essas aes de educao ambiental e mobilizao social devem ser informadas, desde o planejamento, acompanhamento e avaliao das aes: Aos conselhos estaduais e municipais das cidades, de sade, de meio ambiente, de recursos hdricos e de educao, quando existirem, ou os rgos estaduais e municipais responsveis por essas polticas; s Comisses Interinstitucionais de Educao Ambiental nos Estados, geralmente sediadas nos ncleos de educao ambiental dos rgos ambientais estaduais; Aos Ncleos Estaduais e Municipais de Educao em Sade, quando existirem. Aos Comits de Bacias Hidrogrficas, quando existirem.

s organizaes pblicas e da sociedade civil, como Centros de Referncia da Assistncia Social (CRAS), Centros de Referncia Especializada em Assistncia Social (CREAS), Cooperativas, Secretarias municipais e estaduais de Assistncia Social (ou congneres), escolas e universidades pblicas e privadas, Secretarias municipais e estaduais de Educao, fundaes e demais entidades ligadas ao desenvolvimento de atividades socioambientais, 4 INVESTIMENTO O trabalho socioambiental deve ser parte integrante do valor do investimento, tendo como parmetro o percentual mnimo de 1,0 % daquele valor, apoiado com recursos de repasse. A ao deve fazer parte do Plano de Trabalho, do Quadro de Composio do Investimento - QCI e do cronograma fsico financeiro do Termo de Compromisso ou Contrato. Para as intervenes na modalidade de saneamento integrado, esse percentual mnimo de 2,5%. De acordo com o porte do investimento e com o impacto ambiental e social provocado pelo empreendimento na regio de abrangncia do projeto, esse percentual poder variar conforme a excepcionalidade justificada pelo proponente e comprovada pelo agente financeiro. 39

5 EQUIPE TCNICA RESPONSVEL PELA EXECUO DO TRABALHO SOCIOAMBIENTAL A equipe tcnica constituda com o desafio de desenvolver o trabalho socioambiental deve ser coordenada por profissionais com formao em Servio Social ou Cincias Sociais, e apresentar experincia comprovada em aes de desenvolvimento comunitrio. Casos de excepcionalizao devem ser analisados pelo agente operador e, em ltima instncia, pelo Ministrio das Cidades. Nos casos em que o ente proponente no disponha em seu quadro da capacidade tcnica instalada necessria para o desenvolvimento das aes demandadas, recomendvel a contratao de prestadores de servios temporrios para a execuo das atividades e/ou estabelecer parcerias com instituies, grupos e pessoas com atuao destacada e reconhecida experincia na temtica, guardada a observncia dos trmites legais vigentes. Diante da diversidade e complexidade de situaes a serem enfrentadas na implementao do trabalho socioambiental, cabe destacar a necessidade e os benefcios de se compor equipes multidisciplinares, com capacidade de atuao em diversas reas do conhecimento. A equipe constituda para realizar trabalho socioambiental deve procurar se reunir com a equipe tcnica responsvel pelos projetos de engenharia com o intuito de sintonizar as aes propostas e otimizar os recursos aplicados. Nos casos em que o proponente optar por terceirizar os servios, opo justificada por termo circunstanciado, a empresa dever ser contratada por meio de um convnio/contrato distinto do utilizado para a contratao das obras. A instituio ou empresa deve apresentar comprovada experincia e capacidade tcnica no desenvolvimento de Trabalhos Sociais junto a comunidades de baixa renda, no ficando dispensada da obrigatoriedade de ter em seu quadro um responsvel tcnico com formao profissional j mencionada para exercer a coordenao e acompanhamento dos trabalhos. 6 FASES PREVISTAS Para que os objetivos do trabalho socioambiental sejam alcanados, deve ser elaborado um projeto especfico visando desenvolver um conjunto de atividades de carter informativo, educativo e de mobilizao social, compreendendo: a) Realizao de um mapeamento socioambiental de carter participativo, com proposta metodolgica definida para identificar as caractersticas da rea de abrangncia do projeto, a fim de levantar demandas e potencialidades locais e estabelecer parcerias, contendo: Panorama atual da dotao de infra-estrutura e acesso aos servios de saneamento;

Perfil scio-econmico da localidade, que pode incluir informaes relativas capacidade de pagamento da populao a ser beneficiada com os servios; Caractersticas e impactos ambientais identificados; Histrico de ocupao da rea em questo, destacando a densidade populacional;

Nvel de conhecimento da populao sobre o empreendimento a ser implantado, podendo incluir pesquisa de opinio da populao sobre os servios prestados; Levantamento das instituies que atuam com educao ambiental e mobilizao social na regio, incluindo as experincias e programas de educao ambiental e mobilizao social em desenvolvimento; Os conselhos, fruns e colegiados existentes, redes e segmentos sociais atuantes, meios de comunicao disponveis etc; Diagnstico situacional da estrutura de promoo da sade existente, e das doenas e agravos relacionados falta de saneamento, com o intuito de realizar o monitoramento pr e ps-interveno dos empreendimentos de saneamento e o seu impacto na sade pblica; Identificao dos equipamentos comunitrios e servios pblicos disponveis na localidade destacando o grau de atendimento demanda; Outras informaes julgadas necessrias pelo agente operador para anlise da viabilidade social do empreendimento. 40

b) Planejamento do processo de mobilizao e participao da sociedade na conduo do trabalho socioambiental por meio do desenvolvimento de aes como: constituio ou fortalecimento dos conselhos existentes, reunies de planejamento comunitrio, palestras, assemblias, audincias pblicas, campanhas educativas e outras aes que elevem o nvel de conhecimento da populao beneficiada sobre a interveno a ser implementada e estimulem e sensibilizem as lideranas comunitrias e a populao em geral, para participar do planejamento e implementao do empreendimento. c) Estabelecimento e a formalizao de parcerias envolvendo poder pblico e sociedade civil para a realizao de aes integradas, visando fortalecer as potencialidades locais, promover a articulao e contribuir com a continuidade das aes implementadas no trabalho socioambiental; d) Elaborao de proposta de interveno socioambiental (aes prticas de educao ambiental e mobilizao social envolvendo a comunidade beneficiada) adequada realidade local e tendo como referncia os seguintes aspectos: Constituio e fortalecimento de grupos de atuao local que atuem no planejamento, acompanhamento e avaliao das intervenes promovidas e incorporem a importncia do controle social na resoluo dos problemas de saneamento e sade; Fortalecimento das instituies, foros e colegiados, municipais e/ou regionais com o intuito de promover a discusso qualificada acerca da temtica, e nos casos em que for pertinente, estimular a constituio de cmaras tcnicas de saneamento; Elaborao e confeco de material de apoio pedaggico e definio de estratgias participativas de comunicao com finalidade educadora, envolvendo a produo coletiva e a divulgao dos materiais elaborados, e outras demonstraes culturais sintonizadas, nos diversos meios de comunicao comunitrios e de massa existentes. O intuito deve ser informar de maneira didtica as caractersticas das obras a serem implantadas, seus objetivos e benefcios para a populao; bem como dos impactos das diversas etapas (cronograma) das obras, a fim de buscar solues de convivncia e tratamento para os problemas temporrios conseqentes da interveno junto aos moradores afetados. Necessidade de promover processos agentes/educadores ambientais e em sade; de formao/capacitao sustentveis ,2

continuada resultantes

de do

Incentivo ao desenvolvimento de tecnologias sociais compartilhamento dos saberes populares e conhecimentos tcnicos.

e) Monitoramento das aes em desenvolvimento com o intuito de verificar o alcance das metas propostas para o processo de mobilizao da comunidade e a participao da mesma nas intervenes 17 desencadeadas. Para esta fase deve ser previsto um conjunto de indicadores relacionados aos processos de educao ambiental, mobilizao e participao social, visando verificar a qualidade e a abrangncia das aes realizadas e a percepo dos beneficirios em relao s mudanas provocadas. O monitoramento oferece informaes para subsidiar a anlise dos resultados e impactos positivos das aes desenvolvidas e possvel readequao das aes futuras; f) Definio de mecanismos e procedimentos participativos para o exerccio do controle social na avaliao das aes de saneamento desenvolvidas; g) Definio de estratgias de continuidade do trabalho socioambiental para alm do cronograma de execuo do empreendimento, destacando as parcerias consolidadas, os grupos e instituies locais com atuao convergente e potencial para contribuir na continuidade, assim como os procedimentos a serem adotados no processo. fundamental verificar a possibilidade de ancoragem dos trabalhos desenvolvidos junto aos rgos parceiros com capacidade para estabelecer a continuidade necessria, e ainda, observar a existncia de outras polticas pblicas em desenvolvimento no municpio que possam, ao longo de sua implementao, contribuir para a permanncia dos processos iniciados. Essa estratgia pode prever o desenvolvimento e aplicao de um instrumento padronizado de coleta de informaes (como, por exemplo, um questionrio com perguntas objetivas e subjetivas, a ser aplicado em momentos distintos, antes e depois da interveno) para comparar a percepo da populao em relao aos servios prestados, bem como verificar os efeitos imediatos e de mdio prazo provocados na sua qualidade de vida.

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A ttulo de exemplo: instituies parceiras envolvidas, atividades realizadas e n de participantes, ndice de satisfao dos participantes em relao s aes propostas, grupos de atuao local constitudos, iniciativas/atividades espontneas desencadeadas a partir do trabalho realizado, entre outros. 41

6.1 De forma complementar, nos casos de empreendimentos para gesto dos resduos slidos que envolvam catadores; estes e seus familiares devem ser considerados parte integrante do projeto socioambiental. Junto a esse pblico deve ser priorizado o atendimento nas aes de assistncia social desenvolvidas no municpio de forma a garantir incluso social e emancipao econmica. As aes de assistncia ligadas ao projeto socioambiental podem incluir:

a) O Mapeamento Socioambiental (Diagnstico) deve incluir o levantamento das informaes relacionadas existncia e s condies de catadores e familiares no lixo e nas ruas (quantidade de famlias, associaes ou cooperativas, trabalho infantil, materiais vendidos e onde so vendidos, intermedirios dentre outras).b) formao e capacitao dos catadores levando em conta o gerenciamento dos resduos slidos, aeducao socioambiental, o mercado dos reciclveis, o cooperativismo, a higiene, as relaes humanas e a organizao para a prestao dos servios; c) programas de ressocializao de crianas e adolescentes envolvidas na catao de materiais, garantindo escola, creche, alternativas socioeducativas e de lazer. Deve-se analisar a possibilidade de incluir crianas e jovens em aes como Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI) e Projovem adolescente, etc.; e d) mobilizao envolvendo os catadores, ONGs, escolas, etc.; alm de outras aes que a realidade local demande para a efetiva participao cidad dos catadores e conseqente sustentabilidade do empreendimento. Tambm deve constar do projeto socioambiental a proposta para gesto do(s) galpo (es) de triagem objeto do contrato, garantindo participao dos catadores no planejamento e organizao da proposta. NOTAS: 1 Tecnologia Social entendida como produtos, tcnicas e/ou metodologias reaplicveis, desenvolvidas na interao com a comunidade e que representem efetivas solues de transformao social, segundo definio da Rede de Tecnologia Social (RTS). 2 Processo no qual a comunicao trabalhada com o intuito de educar e no apenas transmitir contedos e informaes.

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ANEXO V ORIENTAES PARA IMPLANTAO DE KITS SANITRIOS1. Objetiva-se com a presente orientao, estabelecer os procedimentos a serem observados na apresentao, pelo Proponente, e aprovao, pela mandatria, de projeto e implantao de kits sanitrios nas obras de Saneamento integrantes do Programa Servios Urbanos de gua e Esgotos, partindo-se da seguinte premissas: a. Admitir o repasse de recursos da Unio para implantao de kits sanitrios somente para domiclios habitados por famlias de baixa