1estig 2004/2005 irc – imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas criado pelo decreto-lei...

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1 ESTIG 2004/2005 IRC – Imposto Sobre o Rendimento IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas das Pessoas Colectivas Criado pelo Decreto-Lei nº 442-B/88, Criado pelo Decreto-Lei nº 442-B/88, de 20 de Novembro de 20 de Novembro Entrada em vigor em 1/1/89 Entrada em vigor em 1/1/89 Características: Características: o Sobre o rendimento Sobre o rendimento o Directo Directo o Real Real o Periódico Periódico o Proporcional Proporcional o Principal Principal

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1ESTIG 2004/2005

IRC – Imposto Sobre o Rendimento IRC – Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivasdas Pessoas Colectivas

Criado pelo Decreto-Lei nº 442-B/88, de Criado pelo Decreto-Lei nº 442-B/88, de 20 de Novembro20 de Novembro

Entrada em vigor em 1/1/89Entrada em vigor em 1/1/89 Características:Características:o Sobre o rendimentoSobre o rendimentoo DirectoDirectoo RealRealo PeriódicoPeriódicoo ProporcionalProporcionalo PrincipalPrincipal

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2ESTIG 2004/2005

IRC – Incidência Pessoal IRC – Incidência Pessoal (artº 2º do CIRC)(artº 2º do CIRC)

Sujeitos Passivos residentes com personalidade Sujeitos Passivos residentes com personalidade jurídicajurídica

o Sociedades comerciaisSociedades comerciaiso Sociedades civis sob a forma comercialSociedades civis sob a forma comercialo CooperativasCooperativaso Empresas públicasEmpresas públicaso Outras pessoas colectivas de direito público ou privadoOutras pessoas colectivas de direito público ou privado Sujeitos Passivos sem personalidade jurídicaSujeitos Passivos sem personalidade jurídicao Heranças jacentesHeranças jacenteso Associações e sociedades civis sem personalidade jurídicaAssociações e sociedades civis sem personalidade jurídicao Sociedades que ainda não tenham o registo definitivoSociedades que ainda não tenham o registo definitivo Sujeitos Passivos não residentesSujeitos Passivos não residentesEntidades que obtenham em território português Entidades que obtenham em território português

rendimentos não sujeitos a IRS.rendimentos não sujeitos a IRS.

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3ESTIG 2004/2005

IRC – Incidência Real (artº IRC – Incidência Real (artº 3º, nº 1 do CIRC)3º, nº 1 do CIRC)

Sujeitos Passivos ResidentesSujeitos Passivos Residenteso Exerçam a título principal uma actividade de Exerçam a título principal uma actividade de

natureza comercial, industrial ou agrícola – natureza comercial, industrial ou agrícola – LucroLucroo Não exerçam a título principal uma actividade de Não exerçam a título principal uma actividade de

natureza comercial, industrial ou agrícola – natureza comercial, industrial ou agrícola – Rendimento GlobalRendimento Global

Sujeitos Passivos Não ResidentesSujeitos Passivos Não Residenteso Com estabelecimento estável em Portugal – Com estabelecimento estável em Portugal – Lucro Lucro

do estabelecimento estáveldo estabelecimento estávelo Sem estabelecimento estável em Portugal, ou com Sem estabelecimento estável em Portugal, ou com

rendimentos que não lhe sejam imputáveis –rendimentos que não lhe sejam imputáveis – Rendimento das categorias do IRSRendimento das categorias do IRS

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4ESTIG 2004/2005

IRC – Extensão da IRC – Extensão da Obrigação de Imposto (artº Obrigação de Imposto (artº

4º do CIRC)4º do CIRC) Residentes – Todos os rendimentos Residentes – Todos os rendimentos

incluindo os obtidos fora do incluindo os obtidos fora do território português.território português.

Não Residentes – Apenas os Não Residentes – Apenas os rendimentos obtidos em território rendimentos obtidos em território português.português.

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5ESTIG 2004/2005

IRC – Período de Tributação IRC – Período de Tributação (artº 8º do CIRC)(artº 8º do CIRC)

Coincidência entre o exercício económico e o ano civil, Coincidência entre o exercício económico e o ano civil, excepto para:excepto para:

o Entidades não residentes com estabelecimento estável em Entidades não residentes com estabelecimento estável em território portuguêsterritório português

o Entidades residentes mediante requerimento ao Ministro Entidades residentes mediante requerimento ao Ministro das Finançasdas Finanças

Período de tributação inferior a um ano, para:Período de tributação inferior a um ano, para:o Exercício do início de actividadeExercício do início de actividadeo Exercício da cessação de actividadeExercício da cessação de actividadeo Quando as condições de sujeição a imposto ocorram e Quando as condições de sujeição a imposto ocorram e

deixem de se verificar no mesmo exercíciodeixem de se verificar no mesmo exercícioo Quando seja adoptado um período de tributação diferenteQuando seja adoptado um período de tributação diferente Período de tributação superior a um ano, para:Período de tributação superior a um ano, para:o Sociedades em liquidaçãoSociedades em liquidação

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6ESTIG 2004/2005

IRC – Isenções (artº 9 a 14º IRC – Isenções (artº 9 a 14º do CIRC)do CIRC)

Isenções Pessoais AutomáticasIsenções Pessoais Automáticas

Estado, regiões autónomas, autarquias Estado, regiões autónomas, autarquias locais, suas associações de direito locais, suas associações de direito público e federações e instituições de público e federações e instituições de segurança social (artº 9º)segurança social (artº 9º)

Isenções a requerimento dos Isenções a requerimento dos interessadosinteressados

Pessoas colectivas de utilidade pública e Pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social (artº 10º)de solidariedade social (artº 10º)

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7ESTIG 2004/2005

IRC – Isenções (artº 9 a 14º IRC – Isenções (artº 9 a 14º do CIRC)do CIRC)

Isenções ReaisIsenções Reaiso Rendimentos directamente derivados do exercício de Rendimentos directamente derivados do exercício de

actividades culturais, recreativas e desportivasactividades culturais, recreativas e desportivaso Lucros realizados por entidades não residentes, de Lucros realizados por entidades não residentes, de

navegação marítima ou aérea desde que, isenção navegação marítima ou aérea desde que, isenção recíproca equivalente seja concedida a empresas recíproca equivalente seja concedida a empresas residentesresidentes

o Acordo celebrado com o EstadoAcordo celebrado com o Estadoo Lucros derivados de obras e trabalhos das infra-Lucros derivados de obras e trabalhos das infra-

estruturas NATO a realizar em território Portuguêsestruturas NATO a realizar em território Portuguêso Lucros colocados à disposição de entidade residente Lucros colocados à disposição de entidade residente

noutro Estado da EU a que se aplique a directiva noutro Estado da EU a que se aplique a directiva 90/435/CEE, de 23/7>eliminação da dupla tributação90/435/CEE, de 23/7>eliminação da dupla tributação

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8ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Definição da matéria colectável (artº 15 Definição da matéria colectável (artº 15 do CIRC)do CIRC)

Residentes – Pessoas colectivas com Residentes – Pessoas colectivas com ou sem personalidade jurídica que ou sem personalidade jurídica que exerçam a título principal actividade exerçam a título principal actividade comercial, industrial ou agrícola.comercial, industrial ou agrícola.

A matéria colectável é o lucro A matéria colectável é o lucro tributável deduzido dos prejuízos tributável deduzido dos prejuízos fiscais (artº 47º) e dos benefícios fiscais (artº 47º) e dos benefícios fiscais.fiscais.

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Definição da matéria colectável (artº 15 Definição da matéria colectável (artº 15 do CIRC)do CIRC)

Residentes – Pessoas colectivas com Residentes – Pessoas colectivas com ou sem personalidade jurídica que não ou sem personalidade jurídica que não exerçam a título principal actividade exerçam a título principal actividade comercial, industrial ou agrícolacomercial, industrial ou agrícola

Matéria colectável é o rendimento Matéria colectável é o rendimento global deduzido dos custos global deduzido dos custos comuns e outros imputáveis aos comuns e outros imputáveis aos rendimentos sujeitos a imposto rendimentos sujeitos a imposto (artº 49º) e benefícios fiscais.(artº 49º) e benefícios fiscais.

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Definição da matéria colectável (artº 15 Definição da matéria colectável (artº 15 do CIRC)do CIRC)

Não Residentes – Com Não Residentes – Com estabelecimento estávelestabelecimento estável

Matéria colectável é o lucro Matéria colectável é o lucro imputável ao estabelecimento imputável ao estabelecimento estável deduzido dos prejuízos estável deduzido dos prejuízos fiscais imputáveis ao fiscais imputáveis ao estabelecimento e dos benefícios estabelecimento e dos benefícios fiscais.fiscais.

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Definição da matéria colectável (artº 15 Definição da matéria colectável (artº 15 do CIRC)do CIRC)

Não Residentes – Sem Não Residentes – Sem estabelecimento estávelestabelecimento estável

Matéria Colectável é o Matéria Colectável é o rendimento das várias categorias rendimento das várias categorias de acordo com as regras do IRS.de acordo com as regras do IRS.

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Métodos da determinação da matéria Métodos da determinação da matéria colectável (artº 16º do CIRC)colectável (artº 16º do CIRC)

A Matéria Colectável é, em regra, A Matéria Colectável é, em regra, determinada por avaliação directa com determinada por avaliação directa com base na declaração do contribuinte, base na declaração do contribuinte, sem prejuízo do seu controlo posterior sem prejuízo do seu controlo posterior pela Administração Fiscal.pela Administração Fiscal.

Na falta de declaração, compete à Na falta de declaração, compete à Direcção-Geral dos Impostos, quando Direcção-Geral dos Impostos, quando for caso disso, a sua determinação.for caso disso, a sua determinação.

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IRC – Determinação da ColectaIRC – Determinação da ColectaPessoas Colectivas e Outras Entidades Residentes Que Pessoas Colectivas e Outras Entidades Residentes Que Exerçam, a Título Principal, uma Actividade Comercial, Exerçam, a Título Principal, uma Actividade Comercial,

Industrial ou AgrícolaIndustrial ou Agrícola

Resultado Líquido+Variações Resultado Líquido+Variações Patrimoniais Positivas não reflectidas Patrimoniais Positivas não reflectidas no resultado-Variações Patrimoniais no resultado-Variações Patrimoniais Negativas não reflectidas no Negativas não reflectidas no resultado+ou-Correcções resultado+ou-Correcções Fiscais=Lucro TributávelFiscais=Lucro Tributável

Lucro Tributável-Prejuízos Fiscais-Lucro Tributável-Prejuízos Fiscais-Benefícios Fiscais=Matéria ColectávelBenefícios Fiscais=Matéria Colectável

Matéria Colectável*Taxa=Colecta Matéria Colectável*Taxa=Colecta

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IRC – Determinação da Matéria Colectável IRC – Determinação da Matéria Colectável Os Proveitos e as Variações Patrimoniais Positivas Os Proveitos e as Variações Patrimoniais Positivas

(artºs 20º e 21º do CIRC)(artºs 20º e 21º do CIRC)

Consideram-seConsideram-se proveitos ou ganhos proveitos ou ganhos os derivados do os derivados do exercício de uma actividade comercial, industrial ou exercício de uma actividade comercial, industrial ou agrícola, designadamente:agrícola, designadamente:

o Vendas ou prestações de serviços;Vendas ou prestações de serviços;o Rendimentos de imóveisRendimentos de imóveiso Rendimentos de carácter financeiro, tais como juros, Rendimentos de carácter financeiro, tais como juros,

dividendos, descontos e prémios de emissão de dividendos, descontos e prémios de emissão de obrigaçõesobrigações

o Mais valias realizadasMais valias realizadaso Indemnizações auferidas, seja a que titulo forIndemnizações auferidas, seja a que titulo foro Subsídios ou subvenções de exploração.Subsídios ou subvenções de exploração.Ocorrem ainda para a formação do lucro tributável Ocorrem ainda para a formação do lucro tributável

quaisquer outras quaisquer outras variações patrimoniais positivas variações patrimoniais positivas não reflectidas no resultado líquido do exercício.não reflectidas no resultado líquido do exercício.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelOs Custos e as Variações Patrimoniais Negativas (artºs Os Custos e as Variações Patrimoniais Negativas (artºs

23º e 24º do CIRC)23º e 24º do CIRC)

São São custos ou perdascustos ou perdas os que comprovadamente os que comprovadamente forem indispensáveis para a realização dos proveitos forem indispensáveis para a realização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto, nomeadamente:ou ganhos sujeitos a imposto, nomeadamente:

o Encargos relativos à produção ou aquisição de Encargos relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, bem como à distribuição quaisquer bens ou serviços, bem como à distribuição ou venda.ou venda.

o Encargos de natureza financeiraEncargos de natureza financeirao Encargos de natureza administrativaEncargos de natureza administrativao Reintegrações e amortizaçõesReintegrações e amortizaçõeso ProvisõesProvisõeso Menos valias realizadasMenos valias realizadasConcorrem ainda para a formação do lucro tributável Concorrem ainda para a formação do lucro tributável

quaisquer outrasquaisquer outras variações negativas não variações negativas não reflectidas no resultado líquido do exercício.reflectidas no resultado líquido do exercício.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelPeriodização do lucro tributável (artºs 18º, 19º e 22º do Periodização do lucro tributável (artºs 18º, 19º e 22º do

CIRC)CIRC)

O imposto incide sobre o rendimentos O imposto incide sobre o rendimentos auferidos durante um determinado período auferidos durante um determinado período cuja duração é, em regra, de um ano.cuja duração é, em regra, de um ano.

Por forma que a tributação incida sobre o Por forma que a tributação incida sobre o rendimento gerado nesse período é rendimento gerado nesse período é necessário que os proveitos e os custos, necessário que os proveitos e os custos, assim como as outras componentes positivas assim como as outras componentes positivas ou negativas do lucro tributável, sejam ou negativas do lucro tributável, sejam imputadas ao correspondente exercício de imputadas ao correspondente exercício de acordo com o princípio da especialização dos acordo com o princípio da especialização dos exercícios.exercícios.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelTratamento Fiscal dos Subsídios (artº 20º, nº1 h) e artº Tratamento Fiscal dos Subsídios (artº 20º, nº1 h) e artº

22º do CIRC)22º do CIRC)

Subsídio destinado à exploraçãoSubsídio destinado à exploração – Proveito a incluir no – Proveito a incluir no RLE do ano em que é recebido.RLE do ano em que é recebido.

Subsídio não destinado à exploração:Subsídio não destinado à exploração:1- 1- Respeitante a elementos do imobilizado amortizáveis:Respeitante a elementos do imobilizado amortizáveis:Incluído no lucro tributável na proporção das amortizações Incluído no lucro tributável na proporção das amortizações

calculadas sobre o valor de aquisição/produção, durante o calculadas sobre o valor de aquisição/produção, durante o período de vida útil, tendo como limite mínimo o valor período de vida útil, tendo como limite mínimo o valor correspondente à quota mínima de amortização.correspondente à quota mínima de amortização.

2- 2- Respeitante a elementos do imobilizado não Respeitante a elementos do imobilizado não amortizáveis:amortizáveis:

2.1-2.1-Não alienáveis Não alienáveis – Incluído no lucro tributável em fracções – Incluído no lucro tributável em fracções iguais durante o período em que os bens não são alienáveis iguais durante o período em que os bens não são alienáveis por força da lei ou contratopor força da lei ou contrato

2.2-2.2- Alienáveis Alienáveis – Incluído no lucro tributável durante 10 – Incluído no lucro tributável durante 10 anos, sendo o primeiro o do recebimento.anos, sendo o primeiro o do recebimento.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelValorimetria das existências (artºs 26º e 27º do CIRC)Valorimetria das existências (artºs 26º e 27º do CIRC)

A valorimetria das existências influencia o A valorimetria das existências influencia o RLE, assim, encontram-se definidos no RLE, assim, encontram-se definidos no CIRC os critérios fiscalmente aceites:CIRC os critérios fiscalmente aceites:

o Custos efectivos de aquisição ou produçãoCustos efectivos de aquisição ou produçãoo Custos padrões apurados de acordo com Custos padrões apurados de acordo com

princípios técnicos e contabilísticosprincípios técnicos e contabilísticoso Preços de venda deduzidos da margem Preços de venda deduzidos da margem

normal de lucronormal de lucroo Valorimetrias especiais para as existências Valorimetrias especiais para as existências

tidas como básicas ou normais.tidas como básicas ou normais.

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19ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a Regime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a

33º do CIRC e DR 2/90)33º do CIRC e DR 2/90)

As reintegrações e amortizações As reintegrações e amortizações visam a repartição, de forma visam a repartição, de forma racional e sistemática, do custo de racional e sistemática, do custo de um activo imobilizado depreciável um activo imobilizado depreciável pelos exercícios abrangidos pela sua pelos exercícios abrangidos pela sua vida útil.vida útil.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a Regime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a

33º do CIRC e DR 2/90)33º do CIRC e DR 2/90)

Base de Cálculo:Base de Cálculo:

Para efeitos fiscais, o cálculo das Para efeitos fiscais, o cálculo das reintegrações e amortizações deve incidir:reintegrações e amortizações deve incidir:

1- Custo de aquisição ou custo de produção1- Custo de aquisição ou custo de produção

2- Valor resultante de reavaliação ao abrigo 2- Valor resultante de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter fiscalde legislação de carácter fiscal

3- Valor real, à data da abertura de escrita3- Valor real, à data da abertura de escrita

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a Regime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a

33º do CIRC e DR 2/90)33º do CIRC e DR 2/90)

Período de vida útilPeríodo de vida útilÈ o período durante o qual se reintegra È o período durante o qual se reintegra

ou amortiza totalmente o valor de um ou amortiza totalmente o valor de um activo imobilizado, excluído, quando activo imobilizado, excluído, quando for caso disso, o respectivo valor for caso disso, o respectivo valor residualresidual

- Período mínimo de vida útil=100/Taxa Período mínimo de vida útil=100/Taxa constante do DR 2/90constante do DR 2/90

- Período máximo de vida Período máximo de vida útil=2*Período mínimo de vida útil.útil=2*Período mínimo de vida útil.

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a Regime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a

33º do CIRC e DR 2/90)33º do CIRC e DR 2/90)

Métodos de cálculoMétodos de cálculo- Método das quotas constantesMétodo das quotas constantes- Método das quotas degressivasMétodo das quotas degressivas

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IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a Regime das Reintegrações e Amortizações (artºs 28º a

33º do CIRC e DR 2/90)33º do CIRC e DR 2/90)

Casos especiaisCasos especiais- No caso de imóveis, para efeitos do calculo das respectivas quotas de No caso de imóveis, para efeitos do calculo das respectivas quotas de

reintegração, é excluído o valor do terreno. Não havendo indicação expressa reintegração, é excluído o valor do terreno. Não havendo indicação expressa do valor do terreno pode ser assumido 25% do valor global.do valor do terreno pode ser assumido 25% do valor global.

- Não são aceites como custo as reintegrações de viaturas ligeiras de Não são aceites como custo as reintegrações de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas na parte correspondente ao valor de aquisição ou de passageiros ou mistas na parte correspondente ao valor de aquisição ou de reavaliação excedente a 29 927,87€, bem como dos barcos de recreio e reavaliação excedente a 29 927,87€, bem como dos barcos de recreio e aviões de turismo, salvo quando afectos a empresas exploradoras de serviço aviões de turismo, salvo quando afectos a empresas exploradoras de serviço público de transportes ou que se destinem a ser alugados.público de transportes ou que se destinem a ser alugados.

- Não são aceites como custos as reintegrações dos bens em que se tenha Não são aceites como custos as reintegrações dos bens em que se tenha concretizado o reinvestimento do valor da realização, na parte concretizado o reinvestimento do valor da realização, na parte correspondente à mais valia que tenha sido imputada ao custo de aquisição.correspondente à mais valia que tenha sido imputada ao custo de aquisição.

- As reintegrações de bens de bens reavaliados ao abrigo de legislação fiscal. As reintegrações de bens de bens reavaliados ao abrigo de legislação fiscal. Não são aceites como custo fiscal na parte correspondente a 40% do Não são aceites como custo fiscal na parte correspondente a 40% do aumento das reintegrações anuais resultante dessas reavaliações.aumento das reintegrações anuais resultante dessas reavaliações.

- Os trespasses, marcas, patentes não são amortizáveis, excepto em caso de Os trespasses, marcas, patentes não são amortizáveis, excepto em caso de deperecimento comprovado.deperecimento comprovado.

- As despesas de investigação poderão ser consideradas como custo no As despesas de investigação poderão ser consideradas como custo no exercício em que sejam suportadas.exercício em que sejam suportadas.

- Os elementos do activo imobilizado de reduzido valor, isto é, aqueles cujo Os elementos do activo imobilizado de reduzido valor, isto é, aqueles cujo preço unitário de aquisição ou de produção não ultrapasse 199,52€ podem preço unitário de aquisição ou de produção não ultrapasse 199,52€ podem ser totalmente reintegrados ou amortizados num só exercício.ser totalmente reintegrados ou amortizados num só exercício.

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IRC – Determinação da Matéria Colectável IRC – Determinação da Matéria Colectável Regime das Provisões (Artºs34º a 38º do CIRC)Regime das Provisões (Artºs34º a 38º do CIRC)

O CIRC enumera as provisões que são O CIRC enumera as provisões que são consideradas como custos fiscais:consideradas como custos fiscais:

- Provisões para créditos de cobrança Provisões para créditos de cobrança duvidosaduvidosa

- Provisões para depreciação de existênciasProvisões para depreciação de existências- Provisões para processos judiciais em cursoProvisões para processos judiciais em curso- Provisões impostas pelo Banco de PortugalProvisões impostas pelo Banco de Portugal- Provisões para reconstituição de jazigosProvisões para reconstituição de jazigos- Provisões para recuperação paisagística de Provisões para recuperação paisagística de

terrenos.terrenos.

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Regime de Outros Encargos (artº 39º a Regime de Outros Encargos (artº 39º a 42º do CIRC)42º do CIRC)

Créditos Incobráveis (artº 39º)Créditos Incobráveis (artº 39º) Realização de utilidade Social (artº 40º)Realização de utilidade Social (artº 40º) Donativos – Estatuto do Mecenato (D. L. Donativos – Estatuto do Mecenato (D. L.

nº 74/99, de 16/3)nº 74/99, de 16/3)- Donativos ao Estado e Outras EntidadesDonativos ao Estado e Outras Entidades- Donativos para Fins SociaisDonativos para Fins Sociais- Mecenato FamiliarMecenato Familiar- Donativos para fins culturais, ambientais, Donativos para fins culturais, ambientais,

científicos ou tecnológicos, desportivos e científicos ou tecnológicos, desportivos e educacionais.educacionais.

- Donativos para a sociedade de informaçãoDonativos para a sociedade de informação

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26ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime de Outros Encargos (artº 39º a 42º do Regime de Outros Encargos (artº 39º a 42º do

CIRC)CIRC) Encargos não dedutíveis para efeitos fiscaisEncargos não dedutíveis para efeitos fiscaisNão são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável os Não são dedutíveis para efeitos de determinação do lucro tributável os

seguintes encargos, devendo ser adicionados no quadro 07 da seguintes encargos, devendo ser adicionados no quadro 07 da declaração Modelo 22:declaração Modelo 22:

- O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas.O imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas.- Os impostos e quaisquer outros encargos que incidam sobre terceiros Os impostos e quaisquer outros encargos que incidam sobre terceiros

e que a empresa não esteja legalmente autorizada a suportar. e que a empresa não esteja legalmente autorizada a suportar. - As indemnizações pela verificação de eventos cujo risco seja As indemnizações pela verificação de eventos cujo risco seja

segurável.segurável.- As despesas com ajudas de custo e de deslocação em viatura própria As despesas com ajudas de custo e de deslocação em viatura própria

do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, na proporção de 20%.do trabalhador, ao serviço da entidade patronal, na proporção de 20%.- Os encargos não devidamente documentados e as despesas de Os encargos não devidamente documentados e as despesas de

carácter confidencial.carácter confidencial.- As despesas com combustíveis na parte em que não se faça prova de As despesas com combustíveis na parte em que não se faça prova de

que respeitem a bens pertencentes ao seu activo.que respeitem a bens pertencentes ao seu activo.- Os juros e outras formas de suprimentos e empréstimos feitos pelos Os juros e outras formas de suprimentos e empréstimos feitos pelos

sócios à sociedade, na parte que excedam o valor correspondente à sócios à sociedade, na parte que excedam o valor correspondente à taxa de referência.taxa de referência.

- Metade da diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias Metade da diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes de capital. realizadas com a transmissão onerosa de partes de capital.

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27ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Mais-Valias e Menos-Valias Regime das Mais-Valias e Menos-Valias

Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC)Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC)

Conceito:Conceito:Ganhos obtidos ou as perdas sofridas em:Ganhos obtidos ou as perdas sofridas em:- Transmissões onerosas de elementos do activo Transmissões onerosas de elementos do activo

imobilizadoimobilizado- Sinistros verificados em elementos do activo Sinistros verificados em elementos do activo

imobilizadoimobilizado- Afectação permanente de elementos do activo Afectação permanente de elementos do activo

imobilizado a fins alheios à actividade execida.imobilizado a fins alheios à actividade execida. Cálculo:Cálculo:MVF/mvf=V.Realização-(V.Aquisição-MVF/mvf=V.Realização-(V.Aquisição-

A.Acumuladas)*Coef.Desv.Moeda.A.Acumuladas)*Coef.Desv.Moeda.A correcção monetária das MV e mv só acontece A correcção monetária das MV e mv só acontece

decorridos pelo menos 2 anos desde a data de decorridos pelo menos 2 anos desde a data de aquisição e não é aplicável aos investimentos aquisição e não é aplicável aos investimentos financeiros (excepto imóveis e partes de capital)financeiros (excepto imóveis e partes de capital)

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28ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Mais-Valias e Menos-Valias Regime das Mais-Valias e Menos-Valias

Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC)Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC)

Reinvestimento dos valores de realizaçãoReinvestimento dos valores de realização- Tributação parcial, em 50%, no ano de Tributação parcial, em 50%, no ano de

ocorrência das mais-vlias (MV-mv)ocorrência das mais-vlias (MV-mv)- Não sendo concretizado o Não sendo concretizado o

reinvestimento>tributação majorada 15%reinvestimento>tributação majorada 15%É aplicável apenas a bens do activo imobilizado É aplicável apenas a bens do activo imobilizado

corpóreo detidos por um período não inferior a corpóreo detidos por um período não inferior a um ano.um ano.

Existe a possibilidade de reinvestimento no ano Existe a possibilidade de reinvestimento no ano anterior ao da realização, no próprio exercício ou anterior ao da realização, no próprio exercício ou até ao fim do segundo exercício seguinte.até ao fim do segundo exercício seguinte.

Não é possível o reinvestimento em bens em estado Não é possível o reinvestimento em bens em estado de uso adquiridos a sujeitos passivos com os de uso adquiridos a sujeitos passivos com os quiai existam relações especiais.quiai existam relações especiais.

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29ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelRegime das Mais-Valias e Menos-Valias Regime das Mais-Valias e Menos-Valias

Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC)Realizadas (artºs 43º a 45º do CIRC) Partes de Capital – Reinvestimento dos valores de realizaçãoPartes de Capital – Reinvestimento dos valores de realizaçãoCondições:Condições:- Reinvestimento na aquisição de partes de capital de Reinvestimento na aquisição de partes de capital de

sociedades residentes ou títulos do Estado português, ou na sociedades residentes ou títulos do Estado português, ou na aquisição, fabricação, construção de activos do imobilizado aquisição, fabricação, construção de activos do imobilizado corpóreo,corpóreo,

- Partes de capital detidas por período não inferior a um ano e Partes de capital detidas por período não inferior a um ano e correspondendo a, pelo menos, 10% do capital social da correspondendo a, pelo menos, 10% do capital social da sociedade participada ou ter um valor não inferior a 20 000 sociedade participada ou ter um valor não inferior a 20 000 000€,000€,

- As partes de capital e os títulos do Estado Português nos As partes de capital e os títulos do Estado Português nos quais se concretizem o reinvestimento, sejam detidos por um quais se concretizem o reinvestimento, sejam detidos por um período não inferior a um ano.período não inferior a um ano.

Exclui do seu âmbito de aplicação, quer as transmissões Exclui do seu âmbito de aplicação, quer as transmissões onerosas quer as aquisições, quando efectuadas com onerosas quer as aquisições, quando efectuadas com entidades com as quais existam relações especiais ou entidades com as quais existam relações especiais ou residentes em território com regime de tributação residentes em território com regime de tributação claramente mais favorável.claramente mais favorável.

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30ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelDupla Tributação Económica (artº 46º do Dupla Tributação Económica (artº 46º do

CIRC) CIRC) Eliminação da dupla tributação económica – Dedução da Eliminação da dupla tributação económica – Dedução da

importância correspondente aos lucros distribuídosimportância correspondente aos lucros distribuídosRequisitos:Requisitos:- A sociedade que distribui os lucros tenha a sua sede ou A sociedade que distribui os lucros tenha a sua sede ou

direcção efectiva em território português e esteja sujeita e não direcção efectiva em território português e esteja sujeita e não isenta de IRCisenta de IRC

- A entidade beneficiária não esteja pelo regime de transparência A entidade beneficiária não esteja pelo regime de transparência fiscalfiscal

- A participação directa no capital social igual ou superior a 10% A participação directa no capital social igual ou superior a 10% ou com um valor de aquisição não inferior a 20 000 000€ e esta ou com um valor de aquisição não inferior a 20 000 000€ e esta tenha permanecido na titularidade do sujeito passivo durante o tenha permanecido na titularidade do sujeito passivo durante o ano anterior à data da colocação à disposição dos lucros ou, se ano anterior à data da colocação à disposição dos lucros ou, se detido há menos tempo, desde que a participação seja mantida detido há menos tempo, desde que a participação seja mantida durante o tempo necessário para completar aquele períododurante o tempo necessário para completar aquele período

o Regime aplicável a entidades residentes noutro Estado da C.E. Regime aplicável a entidades residentes noutro Estado da C.E. (directiva nº 90/435/CEE)(directiva nº 90/435/CEE)

o Rendimentos a que o regime é aplicável independentemente da Rendimentos a que o regime é aplicável independentemente da percentagem de participação e do período de permanência percentagem de participação e do período de permanência

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IRC – Determinação da Matéria IRC – Determinação da Matéria ColectávelColectável

Dupla Tributação Económica (artº 46º Dupla Tributação Económica (artº 46º do CIRC)do CIRC)

Atenuação da dupla tributação Atenuação da dupla tributação económicaeconómica

Dedução de 50% dos lucros distribuídos Dedução de 50% dos lucros distribuídos por entidades com sede ou direcção por entidades com sede ou direcção efectiva em território português quando efectiva em território português quando não se verifique qualquer dos requisitos não se verifique qualquer dos requisitos para eliminação da dupla tributação para eliminação da dupla tributação económicaeconómica

Rendimentos de acçõesRendimentos de acçõesDedução em função do dividendo líquido Dedução em função do dividendo líquido

EBF (artº 59º)EBF (artº 59º)

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32ESTIG 2004/2005

IRC – Determinação da Matéria ColectávelIRC – Determinação da Matéria ColectávelDeterminação do Lucro Tributável por Determinação do Lucro Tributável por

métodos Indirectos (artºs 52º a 57º do CIRC)métodos Indirectos (artºs 52º a 57º do CIRC)

Situações em que se pode efectuar avaliação indirecta Situações em que se pode efectuar avaliação indirecta (artºs 87º a 89º da LGT)(artºs 87º a 89º da LGT)

Regime simplificado de determinação do lucro tributável Regime simplificado de determinação do lucro tributável (artº 53º)(artº 53º)

- Sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificadoSujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado- Enquadramento do s. p. no exercício do início de Enquadramento do s. p. no exercício do início de

actividadeactividade- Opção pela aplicação do regime geralOpção pela aplicação do regime geral- Vigência do regime simplificadoVigência do regime simplificado- Apuramento do lucro tributávelApuramento do lucro tributável- Cessação da aplicação do regime simplificadoCessação da aplicação do regime simplificado- Sociedades de profissionaisSociedades de profissionais- Opção do s. p. pelo regime geral ainda que não tenha Opção do s. p. pelo regime geral ainda que não tenha

decorrido o período mínimo de permanência no regime decorrido o período mínimo de permanência no regime simplificado simplificado

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IRC – Taxas (artº 80º do IRC – Taxas (artº 80º do CIRC)CIRC)

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34ESTIG 2004/2005

IRC – TaxasIRC – TaxasTributação Autónoma (artº 81 do CIRC)Tributação Autónoma (artº 81 do CIRC)

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35ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – LiquidaçãoCompetência e Procedimento (artº 82º do Competência e Procedimento (artº 82º do

CIRC)CIRC)

Contribuinte (Mod 22/Declaração de Contribuinte (Mod 22/Declaração de substituição)substituição)

DGCIDGCI

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36ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – LiquidaçãoDeduções à Colecta (artº 83º do CIRC)Deduções à Colecta (artº 83º do CIRC)

Deduções à ColectaDeduções à Colecta

a) Dupla tributação internacionala) Dupla tributação internacional

b) Benefícios fiscaisb) Benefícios fiscais

c) Pagamento especial por contac) Pagamento especial por conta

d) Retenções na fonted) Retenções na fonte

a) b) e c)> deduções até á concorrência da a) b) e c)> deduções até á concorrência da colectacolecta

d) Pode gerar reembolso – A. Fiscal deve d) Pode gerar reembolso – A. Fiscal deve efectuar reembolsos até ao fim do 3º mês efectuar reembolsos até ao fim do 3º mês imediato ao da apresentação da declaraçãoimediato ao da apresentação da declaração

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37ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – LiquidaçãoDeduções à ColectaDeduções à Colecta

Crédito de imposto por dupla tributação Crédito de imposto por dupla tributação internacional (artº 85º do CIRC)internacional (artº 85º do CIRC)

Eliminação unilateral da dupla tributação – Eliminação unilateral da dupla tributação – Dedução á colecta do IRC, o menor dos dois Dedução á colecta do IRC, o menor dos dois valores:valores:

a)a) Imposto sobre o rendimento pago no Imposto sobre o rendimento pago no estrangeiroestrangeiro

b)b) Fracção do IRC, calculado antes da dedução, Fracção do IRC, calculado antes da dedução, correspondente aos rendimentos que no país correspondente aos rendimentos que no país em causa possam ser tributados ( insuficiência em causa possam ser tributados ( insuficiência de colecta – dedução até ao fim dos 5 de colecta – dedução até ao fim dos 5 exercícios seguintes)exercícios seguintes)

Convenção para eliminar dupla tributação – Convenção para eliminar dupla tributação – Limite de dedução – imposto que deve ser Limite de dedução – imposto que deve ser pago no país de origem dos rendimentospago no país de origem dos rendimentos

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38ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – LiquidaçãoDeduções à ColectaDeduções à Colecta

Retenções na Fonte (artº 88º, 89º e 90 do Retenções na Fonte (artº 88º, 89º e 90 do CIRC)CIRC)

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39ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – Liquidação

Juros de Mora (artºs 101º e 102º do Juros de Mora (artºs 101º e 102º do CIRC)CIRC)

Juros Compensatórios (artºs 24º, Juros Compensatórios (artºs 24º, 94º, 96º, 99º e 106º do CIRC)94º, 96º, 99º e 106º do CIRC)

Juros Indemnizatórios (artºs 95º e Juros Indemnizatórios (artºs 95º e 96º do CIRC)96º do CIRC)

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40ESTIG 2004/2005

IRC – PagamentoIRC – PagamentoPagamento do Imposto (artºs 96º e 97º do Pagamento do Imposto (artºs 96º e 97º do

CIRC)CIRC)

Entidades residentes que exercem a título principal, Entidades residentes que exercem a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável agrícola e não residentes com estabelecimento estável – Pagamento por conta em Julho, Setembro e – Pagamento por conta em Julho, Setembro e Dezembro. A até ao termo do prazo para Dezembro. A até ao termo do prazo para apresentação da declaração periódica de rendimentos.apresentação da declaração periódica de rendimentos.

Entidades residentes que não exercem a título Entidades residentes que não exercem a título principal actividade comercial, industrial ou agrícola – principal actividade comercial, industrial ou agrícola – Até ao termo do prazo para apresentação periódica de Até ao termo do prazo para apresentação periódica de rendimentosrendimentos

Entidades não residentes sem estabelecimento estável Entidades não residentes sem estabelecimento estável - Até ao termo do prazo para apresentação periódica - Até ao termo do prazo para apresentação periódica de rendimentosde rendimentos

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41ESTIG 2004/2005

IRC – PagamentoIRC – PagamentoPagamento Por Conta (artº 97º do CIRC)Pagamento Por Conta (artº 97º do CIRC)

A=Colecta do IRC do exercício anterior, liquido A=Colecta do IRC do exercício anterior, liquido das retenções na fonte:das retenções na fonte:

CálculoCálculo- 0,75*A se o Volume de Negócios<ou 0,75*A se o Volume de Negócios<ou

=498797,90€=498797,90€- 0,85*A se o Volume de Negócios>498797,90€0,85*A se o Volume de Negócios>498797,90€ Pagamento em Julho, Setembro e DezembroPagamento em Julho, Setembro e Dezembro Interrupção ou limitação dos pagamentos por Interrupção ou limitação dos pagamentos por

contaconta Situação em que não haverá lugar ao pagamento Situação em que não haverá lugar ao pagamento

por conta (IRC do ano anetrior<199,52€)por conta (IRC do ano anetrior<199,52€)

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42ESTIG 2004/2005

IRC – Obrigações IRC – Obrigações acessóriasacessórias

Obrigações declarativas (artºs 109º, Obrigações declarativas (artºs 109º, 110º, 112º e 114º do CIRC)110º, 112º e 114º do CIRC)

Obrigações contabilísticas (artºs Obrigações contabilísticas (artºs 115, 116ºe 117º do CIRC)115, 116ºe 117º do CIRC)

Outras (artº 120º e 121º do CIRC)Outras (artº 120º e 121º do CIRC)

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43ESTIG 2004/2005

IRC – LiquidaçãoIRC – LiquidaçãoDeduções à ColectaDeduções à Colecta

Benefícios fiscaisBenefícios fiscais (artº 83º, nº2, d) do CIRC) (artº 83º, nº2, d) do CIRC)- Crédito Fiscal ao Investimento efectuado por Crédito Fiscal ao Investimento efectuado por

micro e pequenas empresas (D.L. Nº 42/98, de micro e pequenas empresas (D.L. Nº 42/98, de 3/3)3/3)

- Crédito Fiscal ao Investimento em bens do Crédito Fiscal ao Investimento em bens do activo imobilizado corpóreo para protecção activo imobilizado corpóreo para protecção ambiental (D.L. 447/99, de 9 de Novembro)ambiental (D.L. 447/99, de 9 de Novembro)

Pagamento especial por conta (artº 87º e 98º Pagamento especial por conta (artº 87º e 98º do CIRC)do CIRC)

- Março ou Março e OutubroMarço ou Março e Outubro- 1%*Vol. De Negócios (a) – Valores 1%*Vol. De Negócios (a) – Valores

apresentados no ano anteriorapresentados no ano anterior(a) Mínimo 1250€ / Máximo 200 000€(a) Mínimo 1250€ / Máximo 200 000€