1_diodo semicondutor

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DIODO SEMICONDUTOR Princípios Básicos Análise de Circuitos Bibliografia: Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos Autores: Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky

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Page 1: 1_Diodo Semicondutor

DIODO SEMICONDUTOR

Princípios Básicos

Análise de Circuitos

Bibliografia: Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos

Autores: Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky

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Diodo Semicondutor- 2

Objetivos

Entender o princípio básico de funcionamento do

diodo Semicondutor.

Conhecer os modelos do diodo e distinguir a sua

aplicação na análise de circuitos.

Interpretar o funcionamento de circuitos que utilizam

o diodo semicondutor em aplicações de circuitos

eletrônicos a partir da análise de circuitos elétricos.

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Diodo Semicondutor- 3

Introdução O diodo semicondutor possui dois terminais e é

construído a partir de materiais semicondutores

como o Silício e o Germânio.

O diodo semicondutor é um elemento de circuito

ativo. Isto é: O comportamento do diodo depende da

maneira como o mesmo está ligado e de sua

interação com outros componentes do circuito que

definirão a sua região de operação.

O diodo ideal é uma chave que possui a capacidade

de conduzir corrente em um único sentido.

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Diodo Semicondutor- 4

O símbolo do diodo é composto por uma seta que

aponta para o sentido da corrente quando o mesmo

está diretamente polarizado. Uma barra na ponta da

seta indica que o diodo ideal não conduz no sentido

de polarização reversa.

Diodo diretamente polarizado

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Diodo Semicondutor- 5

Sob polarização reversa o diodo ideal é uma chave

aberta.

Sob polarização direta, o diodo ideal é uma chave

fechada.

ID=(V-VD)/R

ID=0

VD=0

VD=V

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Diodo Semicondutor- 6

O Diodo por dentro Por dentro do Diodo

O Silício é o principal elemento utilizado na construção de dispositivos

semicondutores seguido pelo Germânio. Ambos formam estruturas

cristalinas cujos átomos são tetravalentes, possuindo quatro elétrons

na camada de valência.

A condução no semicondutor é analisada pelo modelo de bandas de

energia. O calor e a luz fornecem energia suficiente para que alguns

elétrons saiam da banda de valência do semicondutor para se tornarem

portadores na banda de condução.

Um material do tipo N é formado pela introdução de impurezas

pentavalentes no semicondutor. Estas impurezas fornecem portadores

majoritários negativos ou elétrons para a banda de condução.

Um material do tipo P é formado pela introdução de impurezas

trivalentes no semicondutor. A esta impureza está associada uma

“carência de elétrons”, resultando em portadores majoritários

positivos ou lacunas na banda de condução.

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Diodo Semicondutor- 7

O diodo semicondutor é formado pela simples união de um material do

tipo p com um material do tipo n, construídos a partir da mesma base,

Ge ou Si.

Na ausência de tensão de polarização o fluxo de carga é zero.

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Diodo Semicondutor- 8

Sob condições de polarização reversa ocorre uma ampliação da região

de depleção reduzindo o fluxo de portadores majoritários a zero. O

fluxo resultante é o de portadores minoritários que se mantém

constante.

A corrente resultante sob condições de polarização reversa é chamada

de corrente de saturação reversa Is. Esta corrente, formada por portadores

minoritários se mantém constante para altos valores de VD até uma região

próxima à ruptura do diodo.

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Diodo Semicondutor- 9

Sob condições de polarização direta ocorre uma redução da região de

depleção resultando em um intenso fluxo de portadores majoritários na

junção. O fluxo resultante de portadores minoritários se mantém

constante.

Um diodo semicondutor é polarizado diretamente quando é

estabelecido um potencial positivo no material do tipo p e um potencial

negativo no material do tipo n.

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Diodo Semicondutor- 10

Comparação dos diodos semicondutores de Si e Ge.

A maior parte dos diodos é construída para trabalhar na região de

polarização direta, no primeiro quadrante do gráfico.

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Diodo Semicondutor- 11

Para uma polarização reversa suficientemente grande, potencial zener,

ocorrerá uma mudança brusca na curva do diodo. As colisões de

portadores devido à sua aceleração produz ionização e geração de

novos portadores, ruptura por avalanche.

Alguns diodos são projetados para operar sob polarização reversa no

terceiro quadrante do gráfico, região zener.

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Folha de dados

Características Elétricas de um diodo de alta tensão e de baixas correntes de fuga.

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Diodo Semicondutor- 13

Tempo de recuperação reversa – trr

Aplicações em alta frequência

CT - Capacitância de transição.

CD - Capacitância de difusão ou acumulação.

O chaveamento do estado ligado para o estado desligado não ocorre

instantaneamente com a inversão da polaridade na tensão da fonte.

ts - tempo de armazenamento.

tt - intervalo de transição.

trr = ts + tt

(tempo de recuperação reversa)

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Circuito Equivalente Linear por Partes

- E + R

APROXIMAÇÕES PARA O DIODO

Onde rav é a resistência média na aproximação

Em muitos circuitos, a resistência em série com o diodo é grande o

suficiente para tornar rav desprezível. Uma análise mais simplificada pode

ser mais útil para o estudo do comportamento do circuito.

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Diodo Semicondutor- 15

APROXIMAÇÕES PARA O DIODO

Circuito Equivalente Simplificado ( E >VT, R >> rav )

VT=0,7V para o diodo de Si e VT=0,3V para o diodo de Ge.

- E + R

Circuito Equivalente Ideal ( E >>VT, R >> rav )

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Análise de Circuitos com Diodos

O modelo de circuito adequado é selecionado de

acordo com a polarização do diodo no circuito

original.

Um circuito equivalente aproximado é construído

para cada condição de operação identificada.

O circuito resultante para a região de operação é

analisado utilizando as Leis de Kirchhoff.

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Aplicações em corrente contínua

Determinação de VD e ID na configuração em série do diodo.

Polarização direta Polarização reversa

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Configuração série em polarização direta

Figs 2.12 à 2.14

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Diodo Semicondutor- 20

Figs 2.15 à 2.17

ESTUDAR

EXEMPLO

2.6

Configuração série em polarização reversa

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Diodo Semicondutor- 21

EXEMPLO 2.6 Determine VD, VR e ID

VERIFIAR EXEMPLO 2.7

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Diodo Semicondutor- 22

EXEMPLO 2.8 Determine VD, IR e ID

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Diodo Semicondutor- 23

EXEMPLO 2.9 Determine V0 e ID

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Diodo Semicondutor- 24

EXEMPLO 2.10 Determine ID, VD2 e V0

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Diodo Semicondutor - 25

EXEMPLO 2.11 Determine I, V1, V2 e V0

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Diodo Semicondutor- 26

EXEMPLO 2.12 Determine V0, I1, VD1 E VD2

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Diodo Semicondutor- 27

EXEMPLO 2.13 Determine a corrente I

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Diodo Semicondutor- 28

EXEMPLO 2.14 Determine a tensão V0

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Diodo Semicondutor- 29

EXEMPLO 2.15 Determine as correntes I1, I2, e ID