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ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 1 GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ BATALHÃO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA CURSO DE OPERADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

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ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 1

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

BATALHÃO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

CURSO DE OPERADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 2

MARÇO/2012

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

BATALHÃO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ

Dr. WILSON Nunes Martins

COMANDANTE GERAL DA PMPI Cel. PM Rubens da Silva Pereira

CHEFE DO GABINETE MILITAR Ten. Cel. PM Sérgio Moura Lopes

COORDENADOR DO CURSO Ten. Cel. PM Lindomar Castilho Melo

COORDENADOR DE IMPLATAÇÃO DO PROJETO RONDA CIDADÃO Cap. PM Diego Gomes Melo

ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 3

GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ

POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ

BATALHÃO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

CURSO DE OPERADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

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JULHO/2011

APRESENTAÇÃO

O processo de transformação e melhoria do serviço policial militar passa pela capacitação dos seus operadores através da sinergia entre o meio acadêmico científico, a experiência prática dos profissionais de segurança pública e da sociedade, na sua mais ampla diversidade.

Tal quadro impõe a necessidade de uma profunda mudança da consciência institucional a qual deve focar seus esforços na prevenção do crime, não somente através da ostensividade. Na verdade prevenir neste contexto é trabalhar várias ações muito antes do crime, para que ele não aconteça. Significa, também, o resgate de um processo voltado para a defesa social que se desvirtuou através do tempo.

É neste cenário que nasce a filosofia e estratégia de polícia comunitária, uma nova filosofia de segurança pública, onde o policial militar, conscientemente, se coloca como um instrumento de integração e de aproximação com a comunidade. Essa filosofia norteie a conduta da polícia do século XXI que tem como finalidade o bem comum. É respeitadora das leis e dos direitos fundamentais da pessoa humana, garantidora do livre exercício dos direitos e liberdades e se realiza proporcionando segurança aos cidadãos.

Capaz de reunir vários esforços no seio da comunidade local, para o oferecimento de uma segurança mais cidadã, o trabalho policial militar comunitário busca estabelecer uma sólida relação com a comunidade local e leva a população a participar no processo de prevenção criminal. Outro ponto importante é que á atuação vai alem do combate as condutas criminosas, levando a policia a fazer parte da recuperação das condições de vida do bairro ou de uma cidade inteira.

Diante deste contesto é que a Policia Militar do Piauí realizará o Curso de Operador de Policia Comunitário, através deste projeto, proporcionando um elenco de conhecimentos multidisciplinares, capazes de desenvolver aptidões e comportamentos na adoção da temática especifica Policia Comunitária. SUMÁRIO

1. Introdução............................................................................................................06

2. Objetivos..............................................................................................................06

2.1 Objetivo Geral...............................................................................................08

2.2 Objetivos Específicos ...................................................................................08

3. Perfil desejado para o Operador de Polícia Comunitária.....................................09

3.1 Competências básicas....................................................................................09 4. Grade Curricular..................................................................................................11

4.1 Disciplinas curriculares.................................................................................11

4.1.1 Troca de experiências de Polícia Comunitária...........................................12

4.1.2 Relações interpessoais e formas de intervenção........................................13

4.1.3 Polícia Comunitária e sociedade................................................................14

4.1.4 Direitos Humanos.......................................................................................15

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4.1.5 Mobilização social e estruturação dos Conselhos Comunitários................16

4.1.6 Mediação de conflitos................................................................................17

4.1.7 Fundamentos de Direito Constitucional (Art. 5º).......................................18

4.1.8 Gestão pela qualidade na Segurança Pública.............................................19

4.1.9 Abordagem policial....................................................................................20

4.1.10 Fundamentos da atividade profissional da Segurança Pública.................21

4.1.11 Telemática – Telecomunicações e Informática........................................22

4.1.12 Tiro Policial (simulador de tiro) ..............................................................23

4.1.13 Abordagem sobre prevenção ao uso de drogas: O papel do policial.......24

4.1.14 Programa Ronda Cidadão: Uma visão específica.....................................25 4.1.15

Estágio Supervisionado............................................................................26

5. Orçamento Geral..................................................................................................27

6. Cronograma de Execução....................................................................................28

7. Referências..........................................................................................................29

1. INTRODUÇÃO. As demandas culturais, políticas e sociais no âmbito nacional têm impulsionado a busca coletiva de novos modelos para serviços e produtos que correspondam aos anseios de uma sociedade mais justa e solidária. Um dos setores aonde vem se concretizando mudanças, é a área da Segurança Pública que, frente aos desafios das atribuições constitucionais, o aumento dos índices de criminalidade e violência e o apelo da população pela aplicação plena dos seus direitos, voltam seu foco, neste novo contexto, para a segurança, orientação e proteção do cidadão. Assim, com a viabilização de ações coerentes com o cenário atual, é que o Governo do Estado do Piauí estabelece como um de seus objetivos estratégicos a viabilização do programa “RONDA CIDADÃO: A Polícia Militar Mais Perto de Você”. Tal proposta se consubstancia numa iniciativa reputada como importante para a melhoria do sistema de segurança pública do Estado, mediante ações que maximizam o aproveitamento dos meios disponíveis de forma integrada com ênfase na produção de resultados positivos para a sociedade. O programa é uma resposta a demanda, formulado a partir do firme propósito do atual governo oferecer ao cidadão uma maior rede de proteção preventiva, onde sua execução ensejará um novo paradigma para a instituição, começando com a mudança de atitude e o implemento de operadores de polícia comunitária.

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O policiamento comunitário é a maneira inovadora e mais poderosa de concentrar as energias e os talentos dos profissionais de segurança pública na direção das condições que freqüentemente dão origem ao crime e a repetidas chamadas por auxílio policial. O policiamento tradicional emprega um estilo onde os incidentes é que determinam a ação policial, lidando com cada incidente como se não tivesse nem passado e nem futuro, contrastando com isto, o policiamento comunitário desafia o aparelho de segurança a empregar uma variedade mais ampla de táticas e estratégias, analisando os motivos suscitados pelos incidentes, desta forma reduzindo as causas, através de uma confiança mutua entre os cidadãos e a polícia. Diagnosticada a situação atual da sociedade e feita uma análise externa e interna da instituição, apontamos para a necessidade da mudança na formação dos profissionais que irão atuar neste programa, mediante os seguintes norteadores para a ação:

1. Redefinição de um perfil desejado para orientar a formação do operador de polícia comunitária e, conseqüentemente, o delineamento dos cursos, bem como a composição das grades curriculares, dos conteúdos disciplinares e de instrumentos e técnicas de ensino e avaliação;

2. Elaboração de novos currículos para os cursos de operadores de polícia comunitária, que compatibilizem as necessidades da polícia e do Estado, abrangendo a necessidade de integração, técnicas mais eficazes de repressão e prevenção, o policiamento voltado para a relação polícia/ comunidade, o exercício de valores morais e éticos e o fortalecimento dos direitos humanos;

3. Implantação de uma estrutura de ensino que valoriza o aprendiz e os processos de aprendizagem, dando ênfase à dimensão atitudinal, por meio de atividades coletivas e técnicas de ensino que dinamizem o ato de aprender;

4. Utilização de novas tecnologias como ferramentas para treinamento. Assim, diante dos pontos norteadores enumerados no diagnóstico, o objetivo desta proposta é ser uma ferramenta de trabalho que auxilie a homogeneização dos cursos de operadores e o planejamento curricular, com o propósito de assegurar o princípio da equidade no processo formação, garantindo unidade de pensamento e ações adequadas as necessidades sociais vigentes. A fim de atender a esta previsão, considerando a natureza autônoma do ensino policial e pautada na necessidade de colocar a garantia dos direitos do cidadão como foco de serviços e serem prestados propõem-se descrever um perfil desejado, abrangendo competências básicas ao operador de polícia comunitária, que deverão ser acrescidas das competências específicas à atividade de policiamento comunitário, mediante um perfil profissiográfico a ser estabelecido pela instituição. 2.OBJETIVOS

2.1 GERAL Capacitar o policial militar como operador de polícia comunitária, proporcionando-lhe

conhecimentos sobre questões práticas e teóricas relacionadas à filosofia e estratégia de polícia

comunitária, capazes de elevar, satisfatoriamente seu nível profissional.

2.2 ESPECÍFICOS

Ambientar o policial na filosofia de Polícia Comunitária;

Iniciar a criação de hábitos adequados à nova filosofia;

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Obter padrões e procedimentos adequados ao serviço de operador de polícia comunitária;

Adquirir conhecimentos básicos indispensáveis a formação do perfil desejado;

Desenvolver habilidades técnicas necessárias ao desempenho da função.

3. PERFIL DESEJADO PARA O OPERADOR DE POLÍCIA COMUNITÁRIA O perfil desejado refere-se à descrição das competências (conhecimento, habilidades e atitudes) que serão exigidas ao final do processo de formação, ou seja, neste caso, as expectativas da atuação do operador em relação as tarefas a serem desenvolvidas na função que ocupará a frente às demandas sociais. Algumas perguntas devem ser feitas visando possibilitar a reflexão:

Como devem se apresentar estes operadores? Que papéis espera-se que eles desempenhem? Como é a sociedade em que irão atuar? Que competências deverão ter ao final da formação?

Deve-se descrever as competências básicas requeridas que serão desenvolvidas no processo de formação do operador de polícia comunitária, as quais somar-se-ão àquelas adquiridas na formação inicial do profissional e que foram identificadas na seleção respectiva, envolvendo tanto conhecimentos específicos, como habilidades interpessoais, de comunicação, administrativas, valores e atitudes concernentes ao que se espera da sua atuação como operador de polícia comunitária.

3.1 COMPETÊNCIAS BÁSICAS Facilidade de apreensão; Flexibilidade de raciocínio; Objetividade; Senso de organização; Espírito de observação; Faculdade de expressão oral e escrita; Capacidade de interpretação; Caráter responsável; Capacidade para adaptar-se a novas situações; Reação rápida a estímulos; Estabilidade emocional; Espírito de coordenação; Iniciativa; Sociabilidade; Memória associativa de nomes, fatos e fisionomias; Discrição; Vigor físico; Entusiasmo profissional; Lealdade; Devotamento; Capacidade de trabalhar em equipe; Capacidade de resolver conflitos.

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As competências do modelo apresentado estão fundamentadas em três pontos: profissional, pessoal e institucional, representado pela seguinte trilogia: PROFISSIONAL

Capacidade e habilidades para lidar com os desafios profissionais fazendo e dizendo o que se tem como certo. PESSOAL

Habilidades, valores e atitudes pessoais; bem estar físico e emocional; disposição para o aprendizado contínuo. INSTITUCIONAL

Capacidades de trabalhar em grupo, atuando positiva e assertivamente voltado para a missão institucional. Essas áreas, apesar de terem características próprias, devem ser trabalhadas em conjunto, pois só assim poderão contribuir para que o operador desempenhe corretamente suas funções.

4.GRADE CURRICULAR

Nº DISCIPLINA / ATIVIDADES MÓDULO C/H

01 Troca de Experiências de Polícia Comunitária (visita ou palestra)

Prático 04

02 Relações Interpessoais Teórico 04 03 Polícia Comunitária e Sociedade Teórico 08 04 Direitos Humanos Teórico 04

05 Mobilização Social e Estruturação dos Conselhos Comunitários Teórico 08

06 Mediação de Conflitos Teórico 08 07 Fundamentos de Direito Constitucional Teórico 04 08 Gestão pela Qualidade na Segurança Pública Teórico 04 09 Abordagem policial Teórico 08

10 Fundamentos da Atividade Profissional da Segurança Publica Teórico 04

11 Telemática – Telecomunicações e Informática Teórico 04 12 Tiro Policial Prático 08

13 Abordagem sobre Prevenção ao Uso de Drogas: O papel do Policial Teórico 04

14 Programa Ronda Cidadão – Uma Visão Específica Teórico 08

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Estágio supervisionado Prático 32 TOTAL DA CARGA HORÁRIA 112

4.1. DISCIPLINAS CURRICULARES

4.1.1.Troca De Experiências De Polícia Comunitária (Visita Ou Palestra) Carga Horária: 04 h/a. Ementa : Expectativas iniciais; autoconhecimento; auto-imagem; plano de vida; comprometimento com a atividade policial.

Referências bibliográficas:

ALMEIDA JÚNIOR, João Afonso, Qualidade de Vida é o Que Importa. Editora ABC, 2000.

CURY, Augusto. Nunca Desista de Seus Sonhos. Sextante, 2006.

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários a Prática Educativa. São

Paulo,1996.

LÊ KAY, Louise. Você Pode Curar Sua Vida. Editora Best Seller, 1969.

MESQUITA, Maria Fernanda Nogueira. Valores Humanos na Educação. Editora Gente, 2003.

4.1.2. Relações Interpessoais

Carga Horária: 04 h/a

Ementa : Relações intra e interpessoais: Eu e o outro; Importância de algumas competências interpessoais como: humildade, pró-atividade, resolutividade, empatia, simpatia; Liberação dos afetos e Mudanças de atitudes; Confiança e Liderança. Referências bibliográficas:

ALVES, Rubem. O amor que acende a lua. Campinas, SP, 1999. BROTO, Fábio Otuzi. Jogos Cooperativos – O jogo e o esporte como exercício convivência. Santos, SP. Ed. Projeto Cooperação, 2001.

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CALLADO, Carlos Velazquez. Educação para a paz. Santos, SP, 2004. GOLLEMAM, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro, 1995. MOSCOVICI, Felá. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. OSHO. Relacionamento Amor e Liberdade. Shanti Editora. THESENGA, Susan. O Eu sem defesas. São Paulo, 1994. Cultrix. 4.1.3. Polícia Comunitária e Sociedade Carga Horária: 08 h/a Ementa : Contexto , Polícia Comunitária, Polícia Comunitária Comparada, Polícia Comunitária Comparada -BRASI; Implantação. Referências bibliográficas:

CERQUEIRA, Carlos Magno Nazareth(ed.) Do patrulamento ao policmento Comunitário; Rio de Jnaeiro : Fundação Ford. Freitas Bastos. 1998. MUNIZ, Jacqueline: MUSUMECI, Leonarda. Resistências e Dificuldades de Um programa de Policiamento Comunitário. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, vol. 9, n.1.1997. p-197-213.

RICO. José Maria; SALAS, Luis. Delito, insegurança do cidadão e polícia. Rio de Janeiro: Biblioteca da Polícia Militar, 1992. Segurança pública com tarefa do Estado e da Sociedade. São Paulo; Konrad - Adenauer Stiftung. 1998 ( Série Debates, 18); SOUSA, Elenice de. Polícia Comunitária em Belo Horizonte: avaliação e perspectivas de um programa de Segurança Pública. Universidade Federal de Minas Gerais. Departamento de Sociologia e Antropologia, 1999. Dissertação de Mestrado.

TROJANOWICZ. Robert. BUCQUEROUX. Bonnie. Policiamento Comunitário; como cmeçar. 2. ed. São Paulo. Pol´cia militar do Estado de São Paulo.1999. 337 p. OIVEIRA, Nilson Vieira( Coordenador), Polícia Comunitária: Esperiências no Braisl. 2000- 2002 – São Paulo: Pagina Viva.2002.

4.1.4. Direitos Humanos Carga Horária: 04 h/a Ementa : Surgimento dos Direitos Humanos e aspectos históricos, gerações dos Direitos Humanos. A visão dos Direitos Humanos como instrumento de defesa da cidadania nos espaços sociais e

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institucionais. Garantias constitucionais e princípios básicos. Policial militar como instrumento dos Direitos Humanos e da cidadania. Postulados indispensáveis ao policial militar. Arquétipo comportamental no atendimento de ocorrências. Reflexões sobre polícia e Direitos Humanos. Visão panorâmica da legislação extravagante relacional com Direitos Humanos. Referências bibliográficas:

ALVARENGA, Lúcia Barros Freitas de. Direitos Humanos, dignidade e erradicação da pobreza:

uma dimensão hermenêutica para realização constitucional. Brasília: Brasília Jurídica, 1988.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Saraiva, 2008.

BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos Humanos: coisa de polícia. Passo Fundo: CAPEC, 1998.

BITENER, Egon. Aspectos do trabalho policial. Trad.: Ana Luísa Amêndola Pinheiro. São Paulo:

Ed. Edusp, 2003.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

CERQUEIRA, Carlos Magno Mazareth. O Futuro de uma ilusão: o sonho de uma nova polícia. Rio

de Janeiro. Ed. F. Bastos, 2001.

CHESNAIS, Jean Claude. A Violência no Brasil: causas e recomendações políticas para a sua

prevenção.

Declaração Universal dos Direitos Humanos.

4.1.5. Mobilização Social e Estruturação dos Conselhos Comunitários Carga Horária: 08 h/a Ementa : Envolvimento dos Cidadãos, Organização Comunitária, A Autonomia das Organizações em Relação a Polícia, Estratégias de Organização Comunitária; Atividades que poderão ser desenvolvidas na comunidade, como forma de participação social na prevenção e preparação da comunidade; Conselho Comunitário de Segurança Pública, Fundamentação Jurídica dos Conselhos Comunitários de Segurança, Autonomia e Isenção Político - Partidária dos Conselhos, Finalidades dos Conselhos Comunitários de Segurança, Sensibilização do Público Interno e da Comunidade, Motivos pelos quais o Trabalho Policial deve envolver a Comunidade. Referências bibliográficas:

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DALLARI, Dalmo de Abreu in; O Papel da Polícia No Regime Democrático. São Paulo: Mageart,

1996.

BALESTRERI, Ricardo Brisola. Direitos Humanos: coisa de polícia. Passo Fundo: CAPEC, 1998.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5

de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. São Paulo: Saraiva, 1990.

CEARÁ. Estatuto dos militares estaduais do Ceará: Lei Estadual 13.729 de 11 de janeiro de 2006.

MARCINEIRO, Nazareno, PACHECO, Giovanni C, Polícia Comunitária: evoluindo para a polícia

do século XXI. Florianópolis: Insular, 2005.

TROJANOWICZ, Robert; BUCQUEROUX, Bonnie. Policiamento Comunitário: como começar.

Rio de Janeiro: POLICIALERJ, 1994.

SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (SENASP). GRUPO DE TRABALHO.

Portaria SENASP nº. 014/2006. Curso Nacional de Polícia Comunitária.

4.1.6. Mediação de Conflitos

Carga Horária: 08 h/a

Ementa: Apresentar a Mediação e seus Princípios Básicos, assim como seu percurso evolutivo, pressupostos teóricos e técnicas; Conflitos e Violência; Conhecer a Mediação, sua estrutura e processo, além de noções sobre os meios de resolução pacífica de conflitos: conciliação, negociação e arbitragem; Mediação de Conflitos; O Mediador; Ética e Confidencialidade do Mediador; Modelos e Técnicas de mediação; A Mediação passo a passo; Mediação de Conflitos e Segurança Pública.

Referências bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Curso de Mediação e Resolução Pacífica de Conflitos em Segurança Cidadã. Brasília:Senasp. 2007. SEIDEL, Daniel [org.]. Mediação de Conflitos: a solução de muitos problemas pode estar em suas mãos. Brasília: Vida e Juventude, 2007.

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. UCB Virtual. Curso Superior de Tecnologia em Segurança e Ordem Pública. Prevenção, Mediação e Resolução de Conflito. Disponível em: www.catolicavirtual.br. Acesso em: 06 de janeiro de 2010. Acesso ao conteúdo com login e senha. 4.1.7. Fundamentos do Direito Constitucional (Abordagem Sobre Os Direitos e Garantias Fundamentais nas Atividades Policiais Militares Artigo 5º CF)

Carga Horária: 04 h/a Ementa: Análise dos fundamentos da República Federativa do Brasil, com ênfase na cidadania e dignidade da pessoa humana. Direitos e garantias fundamentais como balizadores da atuação do profissional de segurança pública. Referências bibliográficas:

AQUAVIVA, Marcus Cláudio. Dicionário Jurídico Brasileiro. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2004.

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2006.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de 1988.

Organização do texto: Juarez de Oliveira. São Paulo: Saraiva, 2005.

DEZEN JÚNIOR, Gabriel. Constituição Brasileira Comentada e Interpretada. 12 ed. Brasília: Ed.

Vestcon, 2007.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2000.

SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na

Constituição Federal de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2002.

4.1.8. Gestão Pela Qualidade na Segurança Pública Carga Horária: 04 h/a Ementa: Gestão pela qualidade na Segurança Pública: estratégia na Polícia Militar, sua contextualização nas ações de Segurança Pública (Policiamento Comunitário); Introdução ao planejamento: conceitos, definições e considerações gerais; Planejamento Estratégico: escolas, evolução e fundamentos na organização; Processo de Elaboração do Planejamento Estratégico Organizacional: generalidades, missão, visão, objetivos organizacionais, ambiente interno e externo,

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outros componentes do planejamento, aplicação do método às OPM’s, Diretorias e outros setores da Segurança Pública.

Referências bibliográficas:

DIAS, Tania Regina Frota Vasconcelos. Gestão estratégica da qualidade na administração pública. Rio de Janeiro: UCB/CEP, 2007.

SARAIVA, Gerardo José de Pontes. Ética, Moral e Valores no Serviço Público. Rio de Janeiro: ESG, 2006.

REBELO FILHO, Gerardo. Planejamento Governamental de Segurança Pública na Polícia Militar do Piauí: Monografia apresentada na Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro, 2006

BRASILIA. Assessoria Especial do Gabinete do Exército. Instruções Provisórias Planejamento Estratégico Organizacional. Brasília.

RIO DE JANEIRO. Escola Superior de Guerra. Manual Básico da Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro, 2006.

BRASILIA. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária. Brasília, 2007.

SALVADOR. Polícia Militar da Bahia. O Planejamento Estratégico Institucional da Polícia Militar da Bahia: Exercício de 2004 a 2007. Salvador, 2004. 4.1.9. Abordagem Policial; Carga Horária: 08 h/a Ementa: Aspectos Legais, Princípios Básicos, Verbalização, Formações Básicas, Táticas e Tecnicas de Abordagem e exercício prático em conjunto.

Referências bibliográficas:

ASSIS, JORGE C DE. LIÇÕES DE DIREITO PARA A ATIVIDADE POLICIAL MILITAR 5ª ED, JURUÁ,

CURITIBA, 2003;

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988; CÓDIGO DE PROCESSO PENAL; CÓDIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR;

4.1.10. Fundamentos da Atividade Profissional da Segurança Publica; Carga Horária: 04 h/a

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Ementa: Origem e Evolução do Estado. Funções do Estado e o Poder Coercitivo. O Estado Democrático de Direito e a Constituição de 1988. O Uso Legal da Força. O Policial Como Representante do Estado e Membro da Sociedade. Flagrante Delito e Termo Circunstanciado de Ocorrência. Referências bibliográficas:

ARENT, Hannah. Sobre a Violência. Rio de Janeiro, Relume – Dumará, 1994.

BEBEVIDES, Maria Victória de Mesquita. A Polícia Sobre controle da sociedade a que serve.

___. O Papel da Polícia no Regime Democrático.

CARVALHO, Inaiá Maria Moreira de. Direitos Legais e Direitos Efetivos. RBCS 29. Out. 1995.

CASTRO, João Bosco de. Ten-Cel PMMG. Essência Doutrinária 2: uma outra festa no céu.

EMANUEL, Moraes. A origem e as transformações do Estado. Livro I, 2006.

FERNANDES, Heloísa Rodrigues. Política e Segurança. São Paulo: Alfa-Ômega, 1974.

HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil. Os pensadores.

São Paulo, Abril Cultural, 1979.

LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. Os pensadores. São Paulo, 1979.

MARQUES, Carlos Alexandre. Controle externo da atividade policial controle e exercício. Livro I, 2006.

PASSOS, J.J. Calmon de. Cidadania Tutelada.

4.1.11. Telemática – Telecomunicações E Informática; Carga Horária: 04 h/a Ementa: Abordagem teórica e prática da rede de telecomunicações empregada pelos profissionais da área de segurança pública e seus fundamentos. Telecomunicações: Conceito e Evolução; Espectro de Freqüência para Telecomunicações; Sistema de Comunicação e Normas Regulamentares; Sistema de Telecomunicações Operacional da SSPDS - Sistema de Rádio; Sistema de Transmissão de Dados, Sistema de Telefonia, Sistema de Despacho e Atendimento e Estrutura e Funcionamento da CIOPS; Exploração da Rede de Comunicação - Operação do Sistema de Radio, Operação do Terminal Móvel de Dados, Operação do Sistema de Telefonia, Deveres para com os Equipamentos de Comunicação e Utilização dos Códigos. Referências bibliográficas:

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COMM-CRITICAL. Console de Despacho e Sistema Troncalizado de Radiocomunicação: STR,

2001.

ERICSSON. EDACS – Sistema de Rádio Comunicação Troncalizado: visão geral. São Paulo,

1997.

FURTADO, Vasco. Tecnologia e Gestão da Informação na Segurança Pública. São Paulo:

Garamond, 2002.

MOLINARO, Luís Fernando Ramos. Sistemas integrado de comunicação crítica. UNB: Brasília,

2005.

REZENDE, Denis Almeida e ABREU, Aline França. Tecnologia da Informação: aplicada a sistemas

de informação empresariais. São Paulo: Atlas, 2003.

RUSSO, Marcos Antônio Marinho. Manual Prático de Despachante. Arte Visual Gráfica, 2002.

4.1.12. Tiro Policial Carga Horária: 08 h/a Ementa:

Conduta e Segurança na prática do tiro no Método Giraldi. Fundamentos do tiro com arma curta. Execução do tiro no Método Giraldi com Pistola cal. .40, Treinamentos dos módulos básicos e pistas de instrução e de aplicação do Método Giraldi de Tiro, com utilização de munição real.

Referências bibliográficas:

GOMES, Luiz Flávio, e OLIVEIRA, William Terra de – Lei das Armas de Fogo, 2 ed. Ver., Atua e

Amp. –Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo, 2002;

DE OLIVEIRA, João Alexandre Voss, GOMES, Gerson Dias, e FLORES, Érico Marcelo – Tiro de Combate Policial: Uma Abordagem Técnica, Ed. São Cristóvão, Erechim, 2001; GIRALDI, Nelson. Tiro Defensivo na Preservação da Vida. São Paulo. 2003 (Manual); Estatuto do Desarmamento. Ed. Online. São Paulo. 2006; MENEZES, Antônio Alberto Moraes de, O Uso da arma de fogo pelos Policiais Militares e os Direitos Humanos. Teresina. UFPI, 2002. (Mimeo);

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NEVES, WILSON, Coletânea das Leis da PMPI, Gráfica COMEPI, Teresina, 1985. 4.1.13. Abordagem Sobre Prevenção ao Uso De Drogas: O Papel do Policial Carga Horária: 04 h/a Ementa: Legislação sobre Drogas, Lei Nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 – Lei Nº11. 705, de 19 junho de 2008. Tráfico e uso de drogas, abordagem do traficante e do usuário – critérios da prisão e condução. Drogas, comentário geral- classificação - interferência das drogas no organismo, drogas, violência e criminalidade, controle do uso, políticas internacionais sobre drogas, tratamento, prevenção.

Referências bibliográficas:

ARBEX, Jr José. Narcotráfico. São Paulo: Editora Moderna Ltda,1993.

BUTLER, Bowdon Tom. 50 Clássicos da auto-ajuda. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

CAVALCANTE, Mourão Antonio. Drogas, esse barato sai caro. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos

Tempos.

COX, W.Miles. Tudo Sobre Drogas: personalidade do viciado. São Paulo: Editora Nova Cultural,

1988.

FERNANDES, Newton. Criminologia Integrada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2002.

GOMES, Hélio. Medicina Legal. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1966.

Lei nº11.343/2006.

Lei Nº 11.705/2008.

LOSIER, Michael J. Lei da Atração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

MILBY, Jesse B. A dependência das Drogas e seu tratamento. São Paulo: Pioneira, 1988.

OLIEVENSTEIN, Claude. Os Drogados não são Felizes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977.

4.1.14. Programa Ronda Cidadão – Uma Visão Específica

ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 18

Carga Horária: 08 h/a Ementa: Programa Ronda Quarteirão Ceará e Programa Ronda Cidadão Piauí;

Referências bibliográficas:

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários a Prática Educativa. São

Paulo,1996.

LÊ KAY, Louise. Você Pode Curar Sua Vida. Editora Best Seller, 1969.

MESQUITA, Maria Fernanda Nogueira. Valores Humanos na Educação. Editora Gente, 2003.

4.1.15 Estágio Supervisionado

Carga Horária : 32h/a

Ementa: Acompanhamento das viaturas como terceiro homem; apoio em abordagens ou ocorrências

policiais; visitas comunitárias; visitas solidárias; orientação jurídica e social; manuseio do computador

de bordo; postura policial embarcado, desembarcado e em visitas comunitárias.

5. ORÇAMENTO GERAL

CURSO DE OPERADOR DE

POLÍCIA COMUNITÁRIA Púbico Alvo: Praças.

QUANTIDADE DE ALUNOS 50

DESCRIÇÃO DA DESPESA UNIDADE QUANTIDADE FATOR

MULTIPLICADOR VALOR

UNITÁRIO VALOR TOTAL

Adicional de Instrução (instrutor) h/a 112 14 30,00 3.360,00

FOLH

A

Adicional de Instrução (monitor) h/a 112 14 15,00 1.680,00

TOTAL GERAL

5.040,00

6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

MÊS DATA CARGA HORÁRIA /DIA ATIVIDADES/OBSERVAÇÕES

ANEXO DO BOLETIM DO COMANDO GERAL Nº 050/2012, DATADA DE 14/03/12. 19

Março

12/03/12

a

15/03/12

32

Disciplinas curriculares.

Março

19/03/11

a

22/03/11

32

Disciplinas curriculares

16

Disciplinas curriculares

Março

26/12/11

a

31/03/11 32 Estágio supervisionado

Disciplinas curriculares Total

112 Estágio supervisionado

7. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria Nacional de Segurança Pública. Matriz Curricular em Movimento da Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP, 2006; BRASIL, Secretaria Nacional de Segurança Pública. Curso de Promotor de Polícia Comunitária, SENASP, 2008; CEARÁ, Polícia Militar. Curso de Operador de Polícia Comunitária. PMCE, 2010; PIAUÍ, Polícia Militar. Projeto Pedagógico do Curso de Gestão em Segurança Pública. PMPI, 2004; VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do Projeto Político Pedagógico ao cotidiano da Sala de Aula, 7ª Ed. São Paulo: Libertad editora. 2006