19.0.3. obsessão iii 01 jan 2014

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Voltamos com o nosso assunto... Obses são.

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Projeto Mediunidade - Obsessão III

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Voltamos com o nosso assunto...

Obsessão.

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Voltaremos também com a nossa leitura do livro “Missionários da Luz”.

Obsessão.

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Nesse instante, o orientador murmurou, desveladamente:– Ajudemos a este amigo através da conversação.

– Quem sabe, mano, está você sob a influenciação de entidades menosesclarecidas? – considerou a jovem, com boas maneiras.

– Sim – suspirou o rapaz –, por isso mesmo, venho tentando o desenvol-vimento da mediunidade, a fim de localizar a causa de semelhante situa-ção.

Sem perda de tempo, colocou a destra na fronte da menina, mantendo-asob vigoroso influxo magnético e transmitindo-lhe suas idéias generosas.Reparei que aquela mão protetora, ao tocar os cabelos encaracolados dajovem, expedia luminosas chispas, somente perceptíveis ao meu olhar.

A menina, a seu turno, pareceu mais nobre e mais digna em sua expressão quase infantil e res-pondeu firmemente:– Neste caso, concordo em que o desenvolvimento mediúnico deve ser a última solução, por-que antes de enfrentar os inimigos, filhos da ignorância, deveríamos armar o coração com aluz do amor e da sabedoria. Se você descobrisse perseguidores invisíveis, em torno de suasatividades, como beneficiá-los cristãmente, sem a necessária preparação espiritual? A reaçãoeducativa contra o mal é sempre um dever nosso, mas antes de cogitar dum desenvolvimentopsíquico, que seria talvez prematuro, deveremos procurar a elevação de nossas idéias e senti-mentos. Não poderíamos contar com uma boa mediunidade sem a consolidação dos nossosbons propósitos; e para sermos úteis, nos reinos do Espírito, cabe-nos aprender,em primeiro lugar, a viver espiritualmente, embora estejamos ainda na carne.

Capítulo 5.Influenciação.

CONTINUA

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Capítulo 5.Influenciação.

A resposta, que constituíra para mim valiosa surpresa, não provocoumaior interesse em ambos os interlocutores, quase neutralizadospela atuação dos vampiros habituais.

Mãe e filho deixavam perceber funda contrariedade, em face das de-finições ouvidas. A palavra da menina, cheia de verdadeira luz, des-concertava-os.

Capítulo 4.Vampirismo.

– Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre oshomens, é o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, altanoite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é o au-tor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Ape-nas cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda entidadeociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, emse tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessárioreconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquerhora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.

Definição de vampiro pelo Instrutor Alexandre

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Capítulo 5.Influenciação.

– O amigo que se uniu à nossa irmã foi seu marido terrestre, homemque não desenvolveu as possibilidades espirituais e que viveu emtremendo egoísmo doméstico.

Identificando os dois casos de Influenciação...

“Quanto aos dois infelizes, que se apegam tão fortemente ao rapaz,são dois companheiros, ignorantes e perturbados, que ele adquiriuem contato com o meretrício.”

FIM

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Capítulo 6PsicofoniaConsciente

O Obsessor Era infortunado solteirão desencarnado que não guardava consciência da própria situação. Incapaz de enxergar os vigilantes que o traziam (para a casa de tratamento), caminhava à maneira de um sur-do-cego, impelido por forças que não conseguia identificar.— É um desventurado obsessor, que acabam de remover do ambiente a que, desde muito tempo, se ajusta — informou Áulus, compadecido. — Desencarnou em plena vitalidade orgânica, depois de extenuar-se em festiva loucura. Letal intoxicação cadaverizou-lhe o corpo, quando não possuía o menor sinal de habilitação para conchegar-se às verdades do espírito.

— Reparem. É alguém a movimentar-se nas trevas de si mesmo, trazido ao recinto sem saber o rumo tomado pelos próprios pés, como qualquer alienado mental em estado grave.

“Desenfaixando-se da veste de carne, com o pensamento enovelado a paixão por irmã nossa (a obsediada), hoje torturada enferma que sintonizou com ele, a ponto de retê-lo junto de si com aflições e lágrimas, passou a vampirizar-lhe o corpo.”

“A perda do veículo físico, na deficiência espiritual em que se achava, deixou-o integral-mente desarvorado, como náufrago dentro da noite.”

CONTINUA

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“Entretanto, adaptando-se ao organismo da mulher amada que passou aobsidiar, nela encontrou novo instrumento de sensação, vendo por seusolhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes falando por sua boca e vi-talizando-se com os alimentos comuns por ela utilizados. Nessa simbiosevivem ambos, há quase cinco anos sucessivos, contudo, agora, a moçasubnutrida e perturbada acusa desequilíbrios orgânicos de vulto.”

“Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça.”

FIM

Capítulo 6PsicofoniaConsciente

A Obsidiada Para que se cure das fobias que presentemente a assaltam como reflexos da mente dele, que se vê apavorado diante das realidades do espírito, é necessário o afastamento dos fluidos que a envolvem, as-sim como a coluna, abalada pelo abraço constringente da hera, reclama limpeza em favor do reajuste.

Este caso não termina aqui... Vamos ver mais adiante no livro, no capítulo 14...E vamos ver a seguir, no próximo slide...

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Capítulo 14Em ServiçoEspiritual

— O pensamento da irmã encarnada que o nosso amigo vampiriza está presente nele, atormentando-o. Acham-se ambos sintonizados na mes-ma onda. É um caso de perseguição recíproca. Os benefícios recolhidos no grupo estão agora eclipsados pelas sugestões arremessadas de longe.

— Temos então aqui — (...) — um símile perfeito do que verificamos co-mumente na Terra, nos setores da mediunidade torturada. Médiuns existem que, aliviados dos vexames que recebem por parte de entida-des inferiores (foram afastadas de alguma forma), depressa como que lhes reclamam a presença, religando-se a elas automaticamente, embo-ra o nosso mais sadio propósito de libertá-los.

— Sim — aprovou o orientador —, enquanto não lhes modificamos as disposições espiri-tuais, favorecendo-lhes a criação de novos pensamentos, jazem no regime da escravidão mútua, em que obsessores e obsidiados se nutrem das emanações uns dos outros. Temem a separação, pelos hábitos cristalizados em que se associam, segundo os princípios da afi-nidade, e daí surgem os impedimentos para a dupla recuperação que lhes desejamos.

O doente (o “obsessor”) fizera-se mais angustiado, mais pálido. Parecia registrar uma tem-pestade interior, pavorosa e incoercível.

— Tudo indica a vizinhança da irmã (a “vítima”) que se lhe apoderou da mente.Nosso companheiro se revela mais dominado, mais aflito... CONTINUA

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Capítulo 14Em ServiçoEspiritual

Mal acabara o orientador de formular o seu prognóstico e a pobre mu-lher, desligada do corpo físico pela atuação do sono, apareceu à nossa frente, reclamando feroz:

E grita chamando por ele...

— Que vemos? (...) — Não será esta a criatura que o serviço desta noite pretende isolar das más influências?

— Deus de bondade! Mas não está ela interessada no reajustamento da própria saúde? Não roga socorro à instituição que frequenta?

“Milhares de pessoas são assim. Registram doenças de variados matizes e com elas se adaptam para mais segura acomodação com o menor esforço. Dizem-se prejudicadas e inquietas, todavia, quando se lhes subtrai a moléstia de que se fazem portadoras, sentem-se vazias e padecentes, provocando sintomas e impressões com que evocam as enfermida-des a se exprimirem, de novo, em diferentes manifestações, auxiliando-as a cultivar a posi-ção de vítimas, na qual se comprazem. Isso acontece na maioria dos fenômenos de obses-são.”

— Isso é o que ela julga querer — explicou Áulus, cuidadoso —, entre-tanto, no íntimo, alimenta-se com os fluidos enfermiços do companhei-ro desencarnado e apega-se a ele, instintivamente.

CONTINUA

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Capítulo 14Em ServiçoEspiritual

“Encarnados e desencarnados se prendem uns aos outros, sob vigorosa fascinação mútua, até que o centro de vida mental se lhes altere. “

“É por esse motivo que, em muitas ocasiões, as dores maiores são cha-madas a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores.”

FIM

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“(...) desencarnara muito cedo, em razão dos excessos que lhe minaram aforça orgânica.”

“Tentou, em vão, obsidiar a esposa, cujo concurso reclamava qual se lhefora simples serva.”

“Reconhecendo-se incapaz de vampirizá-la, excursionou, alguns anos, nodomínio das sombras, entre Espíritos rebelados e irreverentes, até que asorações da companheira, coadjuvadas pela intercessão de muitos amigos,conseguiram demovê-lo.”

“Curvara-se, enfim, à evidência dos fatos.”

“Reconheceu a impropriedade da intemperança mental em que se compraziae, depois de convenientemente preparado pela assistência do grupo de amigos que acabá-vamos de deixar, foi admitido numa organização socorrista, em que passou a servir comovigilante de irmãos desequilibrados.”

“Entretanto, (...) religou-se à mulher?”

“– Perfeitamente. Nela encontra valioso incentivo ao trabalho de auto-recuperação em queestagia.”

“– Mas, na posição de Espírito desencarnado, chega a partilhar-lhe o templo doméstico?”

“– Tanto quanto lhe é possível.”

Outro caso...

FIM

Capítulo 14Em ServiçoEspiritual

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Ajudar ou Não?

– Há (...) quem afirme que em todos os processos da obsessão funciona,implacável, a lei de causa e efeito, e que, por isso, não vale interferir emfavor da mediunidade atormentada...

– Mera argumentação do egoísmo bem nutrido.

“(...) Isso seria o mesmo que abandonar os doentes, sob o pretexto de quesão devedores perante a Lei.

“(...) Todos lutamos por ressarcir compromissos do pretérito, compre-endendo que não há dor sem justificação; e se sabemos que só o amorpuro e o serviço incessante são capazes de garantir-nos a redenção, unsà frente dos outros, como desprezar o companheiro que sofre, em nomede princípios a cujo funcionamento estamos submetidos por nos sa vez?

“(...) Hoje, é o vizinho que amarga as consequências de certas ações efetuadas a distância,amanhã seremos nós a colher os resultados de gestos que nos desabonavam o passado eque agora nos afligem o presente.”

FIM

Capítulo 29Anotaçõesem Serviço

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Capítulo 12Missão de amor.

Entre variadas vítimas da demência, relegadas a reajuste cruel,a posição de Jorge era de lamentar. Encontramo-lo de bruços,no cimento gelado de cela primitiva. Mostrava as mãos feridas,coladas ao rosto imóvel.

Não era, contudo, o rapaz tresloucado e abatido quem maisinspirava compaixão. Agarradas a ele, ligadas ao círculo vital quelhe era próprio, a mãezinha e a esposa desencarnadas absorviam--lhe os recursos orgânicos. Jaziam igualmente estiradas no chão,letárgicas quase, como se houvessem atravessado violento acessode dor.

Irene, a suicida, trazia a destra jungida à garganta, apresentando o quadro perfeito de quemvivia sob dolorosa aflição de envenenamento, ao passo que a genitora enlaçava o enfermo,de olhos parados nele, exibindo ambas sinais iniludíveis de atormentada introversão. Flui-dos semelhantes a massa viscosa cobriam-lhes todo o cérebro, desde a extremidade da me-dula espinhal até os lobos frontais, acentuando-se nas zonas motoras e sensitivas.

Concentradas nas forças do infeliz, como se a personalidade de Jorge representasse a únicaponte de que dispunham para a comunicação com a forma de existência que vinham deabandonar, revelavam-se integralmente subjugadas pelos interesses primários da vida física.

FIM

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Capítulo 11.Intercessão.

A casa da pobre viúva localizava-se em rua modesta e, embora relativa-mente confortável, parecia habitada por muitas entidades de condiçãoinferior, o que observei sem dificuldade, pelo movimento de entradas esaídas, antes mesmo de nossa penetração no ambiente doméstico. En-tramos sem que os desencarnados infelizes nos identificassem a presen-ça em virtude do baixo padrão vibratório que lhes caracterizava as per-cepções. O quadro, porém, era doloroso de ver-se. A família, constituí-da da viúva, três filhos e um casal de velhos, permanecia à mesa de re-feições, no almoço muito simples. Entretanto, um fato, até então inéditopara mim, feriu-me a observação: seis entidades envolvidas em círcu-los escuros acompanhavam-nos ao repasto, como se estivessem toman-do alimentos por absorção.

– Ó meu Deus! – exclamei, aturdido, dirigindo-me ao instrutor – será crível? Desencarnadosà mesa?

Alexandre replicou, tranqüilo:

– Meu amigo, os quadros de viciação mental, ignorância e sofrimento nos lares sem equilíbrioreligioso, são muito grandes. Onde não existe organização espiritual, não há defesas da paz deespírito. Isto é intuitivo para todos os que estimem o reto pensamento.

Após ligeira pausa em que fixava, compadecido, a paisagem interior, prosseguiu:

CONTINUA

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Capítulo 11.Intercessão.

– Mas chegam a se alimentar, de fato, utilizando os mesmos acepipes deoutro tempo? – indaguei, espantado, ao ver a satisfação das entidadescongregadas ali, absorvendo gostosamente as emanações dos pratosfumegantes.

Alexandre sorriu e acrescentou:

– Tanta admiração, somente por vê-los tomando alimentos pelas narinas?E nós outros? Desconhece você, porventura, que o próprio homem encarnado recebe maisde setenta por cento da alimentação comum através de princípios atmosféricos, captadospelos condutos respiratórios? Você não ignora também que as substâncias cozidas ao fogosofrem profunda desintegração. Ora, os nossos irmãos, viciados nas sensações fisiológicas,encontram nos elementos desintegrados o mesmo sabor que experimentavam quando emuso do envoltório carnal.

– No entanto – ponderei –, parece desagradável tomar refeições, obrigando-nosà companhia inevitável de desconhecidos e, mormente desconhecidos da espécieque temos sob os olhos.

– Os que desencarnam em condições de excessivo apego aos que deixa-ram na Crosta, neles encontrando as mesmas algemas, quase sempre semantêm ligados à casa, às situações domésticas, aos fluidos vitais da fa-mília. Alimentam-se com a parentela e dormem nos mesmos aposentosonde se desligaram do corpo físico.

CONTINUA

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– Admitamos, contudo, a sua hipótese. Ainda que a mesa doméstica es-tivesse rodeada de entidades indignas, estranhas aos laços consangüíneos,resta a certeza de que as almas se reúnem obedecendo às tendências quelhes são características e à circunstância de que cada Espírito tem as com-panhias que prefere.

Alexandre pensou um momento e continuou:

– Mas você não pode esquecer – aduziu o orientador – que não se tratade gente anônima. Estamos vendo familiares diversos, que os própriosencarnados retêm com as suas pesadas vibrações de apego doentio.

Capítulo 11.Intercessão.E, desejoso de fornecer bases sólidas ao meu aprendizado, considerou:

– A mesa familiar é sempre um receptáculo de influenciações de natureza invisível. Valendo--se dela, medite o homem no bem e os trabalhadores espirituais, nas vizinhanças do pensa-dor, virão partilhar-lhe o serviço no campo abençoado dos bons pensamentos; conserve-se afamília em plano superior, rendendo culto às experiências elevadas da vida, e os orientadoresda iluminação espiritual aproximar-se-ão, lançando no terreno da palestra construtiva as se-mentes das idéias novas, que então se movimentam com a beleza sublime da espontaneida-de. Entretanto, pelos mesmos dispositivos da lei de afinidade, a maledicência atrairá os calu-niadores invisíveis e a ironia buscará, sem dúvida, as entidades galhofeiras e sarcásticas, queinspirarão o anedotário menos digno, deixando margem vastíssima à leviandadee à perturbação.

CONTINUA

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Indicando o grupo à mesa, Alexandre acentuou:

Capítulo 11.Intercessão.

– Aqui, os tristes inveterados atraem os familiares desencarnados deanáloga condição. É o vampirismo recíproco.

FIM

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Obsessão.

Acompanhem este caso agora que será bastante útil

para o nosso aprendizado.

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Capítulo 11.Intercessão.

Então, o irmão (...) explicou-se razoavelmente: conhecera Raul, de perto,auxiliara-o muitas vezes, prestando-lhe continuada assistência espiritual;todavia, não pudera, nem ele e nem outros amigos, evitar-lhe o suicídiofriamente deliberado.

– Suicídio? – interrogou Alexandre, procurando informar-se de maneiracompleta. – A viúva acredita em assassínio.

– Entretanto – ponderou o novo amigo –, ele soubera dissimular com cui-dado. Meditara por muito tempo o ato infeliz e, no último dia, fizera aaquisição de um revólver para o fim desejado. Alvejando a região do co-ração, atirou a arma à pequena distância, depois de utilizá-la, cautelosa-mente, para evitar as impressões digitais e, desse modo, conseguira bur-lar a confiança dos familiares, fazendo-os supor tivesse havido dolorosocrime.

– E chegou a vê-lo nos derradeiros minutos da tragédia? – indagou Alexandre, paternal.

– Sim – esclareceu o interlocutor –, alguns amigos e eu tentamos socorrê-lo, mas, em vistadas condições da morte voluntária, friamente deliberada, não nos foi possível retirá-lo dapoça de sangue em que se mergulhou, retido por vibrações pesadíssimas e angustiosas. Per-manecíamos em serviço com o fim de ampará-lo, quando se aproximou um “bando” de algu-mas dezenas, que abusou do infeliz e deslocou-o, facilmente, em virtude daharmonia de forças perversas. Como pode compreender, não nos foi possívelarrebatá-lo das mãos dos salteadores da sombra, que o carregaram por aí... CONTINUA

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Capítulo 11.Intercessão.

Determinada indagação, todavia, atormentava-me o cérebro. Não a con-tive por muitos instantes, dirigindo-me ao generoso orientador:

Um “bando”? Mas o que significa? – interroguei.

Alexandre, que me parecia agora mais preocupado, esclareceu:

– O “bando” a que se refere o informante é a multidão de entidades delin-qüentes, dedicadas à prática do mal. Embora tenham influenciação limi-tada, em virtude das defesas numerosas que rodeiam os núcleos de nos-sos irmãos encarnados e as nossas próprias esferas de ação, levam a efeitomuitas perturbações, concentrando os impulsos de suas forças coletivas.

Porque fosse muito grande a minha estranheza, o instrutor aduziu:

– Não se surpreenda, meu amigo. A morte física não é banho milagroso, que converta mausem bons e ignorantes em sábios, dum instante para outro. Há desencarnados que se apegamaos ambientes domésticos, à maneira da hera às paredes. Outros, contudo, e em vultoso nú-mero, revoltam-se nos círculos da ignorância que lhes é própria e constituem as chamadas le-giões das trevas, que afrontaram o próprio Jesus, por intermédio de obsidiados diversos. Or-ganizam-se diabolicamente, formam cooperativas criminosas e ai daqueles que se transfor-mam em seus companheiros! Os que caem na senda evolutiva, pelo descaso das oportunida-des divinas, são escravos sofredores desses transitórios, mas terríveis poderes das sombras,em cativeiro que pode caracterizar-se por longa duração.

FIM

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Obsessão.

Surge então uma dúvida para o André Luiz:Se os missionários do auxílio não poderiam

ter defendido/ajudado o suicida infeliz.Vejam o que Alexandre responde...

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Capítulo 11.Intercessão.

– Se ele fosse vítima de assassínio, sim – respondeu o instrutor –, por-que, na condição real de vítima, o homem segrega determinadas cor-rentes de força magnética suscetíveis de pô-lo em contato com os mis-sionários do auxílio; mas no suicídio previamente deliberado, sem a in-tromissão de inimigos ocultos, como este sob nossa observação, o dese-quilíbrio da alma é inexprimível e acarreta absoluta incapacidade de sin-tonia mental com os elementos superiores.

– Mas – indaguei, assombrado – as sentinelas espirituais não poderiamsocorrer independentemente?

Esboçou Alexandre um gesto de tolerância fraterna e acentuou:

– Sendo a liberdade interior apanágio de todos os filhos da Criação, não seria possível orga-nizar precipitados serviços de socorro para todos os que caem nos precipícios dos sofrimen-tos, por ação propositada, com plena consciência de suas atitudes. Em tais casos, a dor fun-ciona como medida de auxílio nas corrigendas indispensáveis. Mas... E os maus que parecemfelizes na própria maldade? Perguntará você, naturalmente. Esses são aqueles sofredoresperversos e endurecidos de todos os tempos, que, apesar de reconhecerem a decadência es-piritual de si mesmos, criam perigosa crosta de insensibilidade em torno do coração. Deses-perados e desiludidos, abrigando venenosa revolta, atiram-se à onda torva do crime, até queum novo raio de luz lhes desabroche no céu da consciência.

FIM

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Capítulo 18.Obsessão.

– Todo obsidiado é um médium, na acepção legítima do termo?

André Luiz faz uma pergunta ao Instrutor Alexandre:

O instrutor sorriu e considerou:

– Médiuns, meu amigo, inclusive nós outros, os desencarnados, todoso somos, em vista de sermos intermediários do bem que procede demais alto, quando nos elevamos, ou portadores do mal, colhido naszonas inferiores, quando caímos em desequilíbrio. O obsidiado, porém,acima de médium de energias perturbadas, é quase sempre um enfer-mo, representando uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano.Por isto mesmo, constitui, em todas as circunstâncias, um caso especial,exigindo muita atenção, prudência e carinho.

Lembrando as conversações ouvidas entre os companheiros encarnados, cooperadores as-síduos do esforço de Alexandre e outros instrutores, acrescentei:

– Pelo que me diz, compreendo as dificuldades que envolvem os problemas alusivos à cura;entretanto, recordo-me do otimismo com que nossos amigos comentam a posição dosobsidiados que serão trazidos a tratamento...

CONTINUA

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O generoso mentor fixou um sorriso paternal e observou:

Capítulo 18.Obsessão.

– Eles, por enquanto, não podem ver senão o ato presente do dramamultissecular de cada um. Não ponderam que obsidiado e obsessorsão duas almas a chegarem de muito longe, extremamente ligadas nasperturbações que lhes são peculiares.

“Nossos irmãos na carne procedem acertadamente entregando-se aotrabalho com alegria, porque de todo esforço nobre resulta um bem quefica indestrutível na esfera espiritual; no entanto, deveriam ser come-didos nas promessas de melhoras imediatas, no campo físico, e, de mo-do algum, deveriam formular julgamento prematuro em cada caso, por-quanto é muito difícil identificar a verdadeira vítima com a visão circuns-crita do corpo terrestre.”

Depois de pequena pausa, continuou:

– Também observei o exagerado otimismo dos companheiros, vendo que alguns deles, maislevianos, chegavam a fazer promessas formais de cura às famílias dos enfermos. Claro queserão enormes os benefícios a serem colhidos pelos doentes; todavia, se devemos estimar obom ânimo, cumpre-nos desaprovar o entusiasmo desequilibrado e sem rumo.

FIM

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Obsessão.

Mas ai vem uma pergunta:Será que todas as pessoas que passam

por um processo obsessivo querem,e podem, ser realmente ajudadas?

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Obsessão.

Essa pergunta não foi por acaso.Vejam a situação a seguir...

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Capítulo 18.Obsessão.

(...) os (...) obsidiados, n aqueles momentos, ficavam livres da influênciadireta dos perseguidores; entretanto, (...) esses “ex-obsidiados” apre-sentavam singular inquietude, ansiosos de se reunirem de novo ao campode atração dos algozes.

André Luiz percebeu que após todo o trabalho desobsessivo,através da doutrinação aos espíritos obsessores...

Auxiliares nossos haviam arrebatado os verdugos, expulsando-os da-queles corpos enfermos e atormentados; todavia, os interessados nasmelhoras físico-psíquicas primavam pela ausência íntima, conservan-do-se a longa distância espiritual dos ensinamentos que o doutrinadorencarnado, ao influxo dos mentores de Mais Alto, ministrava com admi-rável sentimento. A atitude deles era de insatisfação e ansiedade. Dir--se-ia que não suportavam a separação dos obsessores invisíveis.

Habituado a enfermos que, pelo menos aparentemente, demonstravam desejo de cura, es-tranhei a posição mental daqueles que se reuniam em pequenino grupo, à nossa frente, tãolamentavelmente desinteressados do remédio que a Espiritualidade lhes oferecia, por amor.

Alexandre percebeu-me a surpresa e observou-me:

– Em geral, noventa por cento dos casos de obsessão que se verificam na Crosta constituemproblemas dolorosos e intricados. Quase sempre, o obsidiado padece de lastimávelcegueira, com relação à própria enfermidade. CONTINUA

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Capítulo 18.Obsessão.

“E, porque não atende ao chamamento da verdade pela cristalizaçãopersonalista, torna-se presa fácil e inconsciente, e mbora responsável,de perigosos inimigos das zonas de atividades grosseiras. Comumente,verificam-se casos dessa natureza em vista de ligações vigorosas e pro-fundas pela afetividade mal dirigida ou pelos detestáveis laços do ódioque, em todas as circunstâncias, é a confiança desequilibrada converti-da em monstro.”

O orientador amigo fez longa pausa, verificando os trabalhos em curso,mas como quem desejasse socorrer-me, com lições inesquecíveis naluta prática, prosseguiu, apesar das absorventes obrigações da hora:

– Por este motivo, André, ainda mesmo para o psiquiatra esclarecido à luz do Espiritismo cris-tão, a maioria dos casos desta ordem é francamente desconcertante. Em virtude dos ascen-dentes sentimentais, cada problema destes exige solução diferente. Além disso, importa notarque os nossos companheiros encarnados observam somente uma face da questão, quandocada processo desse teor se caracteriza por aspectos infinitos, com vistas ao passado dos pro-tagonistas encarnados e desencarnados.

“Diante do obsidiado, fixam apenas um imperativo imediato – o afastamento do obsessor. Mas,como rebentar, de um instante para outro, algemas seculares, f orjadas nos compromissos re-cíprocos da vida em comum? Como separar seres que se agarram uns aos outros, ansiosa-mente, por compreenderem que na dor de semelhante união permanece o preçodo resgate indispensável?” CONTINUA

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“Efetivamente, não faltam os casos, raros embora, de libertação quaseinstantânea. Aí, porém, vemos o fim de laborioso processo redentor, ouentão encontramos o doente que, de fato, faz violência a si mesmo, a fimde abreviar a cura necessária.”

Examinando a extensão dos obstáculos ao restabelecimento completodos enfermos psíquicos, considerei:

– Depreende-se então que...

Alexandre, porém, não me deixou terminar. Cortando-me a frase ino-portuna, respondeu:

– Já sei o que vai dizer. Verificando as dificuldades que relaciono para o seu aprendizado na-tural, você pergunta se não será infrutífero o nosso trabalho e se não será melhor entregar oobsidiado à própria sorte. Esta observação, contudo, é um contrasenso. Se você estivesse naTerra, ainda na carne, e visse um filho amado, em condições pré-agônicas, totalmente desen-ganado pela medicina humana, teria coragem de abandoná-lo ao sabor das circunstâncias?Não confiaria nalgum recurso inesperado da Providência Divina? Não aguardaria, ansioso, amanifestação favorável da Natureza? Quem está firmemente no âmago do coração de um ho-mem, nosso irmão, para dizer, com certeza matemática, se ele vai reagir contra o mal ou deixarde fazê-lo, se pretende o repouso ou o trabalho ativo? Não podemos, desse modo, mobilizarqualquer argumento intelectual para fugir ao nosso dever de assistência fraterna ao ignorantee sofredor. Urge atender à nossa parte de obrigação imediata, compreendendo que a constru-ção do amor é também uma obra de tempo. Nenhuma palavra, nenhum gestoou pensamento, nos serviços do bem, permanece perdido.

Capítulo 18.Obsessão.

FIM

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Obsessão.

Mas uma outra pergunta: Será que todas as pessoas que passam por um processo obsessivo e são ajudadas, e para os casos que ocorreram a doença também do corpo, além da mente, elas

conseguem um restabelecimento integral?

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Obsessão.

Vejam a pergunta feita peloAndré Luiz e vejam a resposta dada

pelo Instrutor Alexandre...

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Capítulo 18.Obsessão.

– Convenhamos, porém, que os perseguidores se convertam, que seafastem definitivamente do mau caminho, depois de seviciarem oorganismo das vítimas, durante longo tempo... Nesse caso, não terãoelas o restabelecimento imediato? Não recuperarão o equilíbrio fisio-lógico integral?

Com a bondade que lhe é peculiar, Alexandre respondeu:

– Já observei acontecimentos dessa ordem e, quando se verificam, osantigos verdugos se transformam em amigos, ansiosos de reparar omal praticado. Por vezes, conseguem, recebendo a ajuda dos planossuperiores, a restauração da harmonia orgânica naqueles que lhessuportaram a desumana influência; no entanto, na maioria dos casos,as vítimas não mais restabelecem o equilíbrio do corpo.

– E permanecem de saúde incompleta até ao sepulcro? – perguntei, fortemente impres-sionado.

– Sim – elucidou Alexandre, tranqüilamente.

Observando-me, porém, o espanto enorme, o orientador acrescentou:

CONTINUA

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Capítulo 18.Obsessão.

– Seu assombro prende-se ainda à deficiente análise humana.

“O perseguidor, reconhecido como tal, entre os companheirosencarnados, pode revelar modificações, mas talvez a supostavítima não esteja convertida.”

“Na obsessão, as dificuldades não são unilaterais.”

“O eventual afastamento do perseguidor nem sempre significaa extinção da divida.”

“E, em qualquer parte do Universo, André, receberemos semprede acordo com as nossas próprias obras.”

FIM

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Obsessão.

Vamos ver agora o ambiente de um sanatório. Vejam o que

se encontrou por lá...

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Capítulo 10Na Casa de

Saúde

Chegando ao pavilhão em que a jovem se encontrava, não pude sopitar o choque e a curiosidade, face à multidão que se agitava naquele Freno-cômio (Manicômio). Desencarnados às centenas, com os fácies mui varia-dos, aglutinavam-se em magotes de doentes, totalmente desequilibrados, em manifesta ignorância do estado espiritual em que se demoravam; ob-sessores de carantonha cruel demonstravam no rosto conturbado os ódios que os desequilibravam; perturbadores zombeteiros, assinalados pelos vícios em que se locupletavam, com máscara de cinismo indescritível; grupos de vampirizadores misturavam-se a dementes encarnados, par-cialmente liberados pelo sono, em lastimável estado; verdugos impiedo-sos, conhecedores das técnicas obsessivas, arrastavam suas vítimas em incríveis padecimentos, que desfaleciam de pavor, logo despertando para defrontar os adversários frios; entidades hebetadas, simiescas umas, deformadas outras, em promiscuidade deplorável...

Desencarnados ociosos, indiferentes, enchiam os pátios, os corredores como frequen-tadores de espetáculos circenses, totalmente desconhecedores do estado em que se movi-mentavam, produzindo ambiente miasmático, que aspiravam, intoxicando-se cada vez mais e envenenando a psicosfera terrível já reinante.

Um pandemônio ensurdecedor e aparvalhante sucedia-se em cenas que variavam da bestialidade mais vil à impiedade mais selvagemente elaborada, em cujos cenários muitos encarnados sofriam indefiníveis vilipêndios e atentados.

CONTINUA

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Capítulo 10Na Casa de

Saúde

Dava-nos a impressão de que nenhuma compaixão ou sentimento de hu-manidade ali encontrava guarida. Os espetáculos da hediondez espiritual superavam tudo que a imaginação humana pode conceber. Aliás, ali se encontravam alguns dos campeões da insensatez e da perversidade, dos ases da mentira e da traição, dos hábeis dissimuladores que, não obstante a ausência das roupagens orgânicas, experimentavam as paixões mais açu-ladas que os governavam em desmandos inimagináveis.

Recebêramos antes recomendações adequadas quanto aos impositivos da oração e do equilíbrio, a fim de transitarmos em faixa de diferente vibra-ção, passando despercebidos da imensa mole de atormentados e atormen-tadores.

FIM

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Obsessão.

Para aquelas pessoas que ainda tenham dúvida sobre a tecnologia no mundo astral (mundo

espiritual) dos implantes, sobre os chip’s, e de outras ferramentas, usadas em processos

obsessivos, traremos a seguir um relato do espírito Joseph Gleber sobre o assunto.

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Capítulo 19Outros Elementos

do Plano Astral

Muitos irmãos nossos do movimento espiritualista ainda pensam que, dolado de cá da vida, permanecemos como entidades aéreas, levando umavida de sonhos, esvoaçando como nuvens que desfilam entre os huma-nos mortais.

A realidade é bem outra.

Um mundo todo cheio de vida, criações, tecnologia, universidades, labo-ratórios e um manancial inesgotável de fluidos estão à disposição dasmentes libertas da carne.

Assim como na Terra a tecnologia cresce a cada dia diante do gênio in-ventivo dos homens de ciência, do lado de cá, além da matéria, no mundodas causas, temos também a nossa ciência.

Em comparação com o momento da vida na Terra, podemos afirmar que nossa tecnologia estámais ou menos 500 anos à frente daquelas que são consideradas modernas descobertas cien-tíficas por meus irmãos.

Com esse manancial de recursos à disposição de mentes experientes, deles também se utilizamaquelas almas endurecidas, ou cujos propósitos não se encontram em sintonia com a neces-sidade de evolução.

Como na Crosta, imensa rede de laboratórios, no mundo invisível, atua como base de pesquisapara a mente inventiva e criativa do espírito.

CONTINUA

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Capítulo 19Outros Elementos

do Plano Astral

Fluidos e energias obedecem livremente ao pensamento, que flui maislivre na esfera em que nos encontramos.

Aparelhos são criados para facilitar a tarefa de imensas legiões de seresque vivem, trabalham e se movimentam nas dimensões próximas à Crosta.

Somente nos mundos mentais, ou nas dimensões além da dimensão astral,tais aparelhos são dispensáveis.

Mas nos planos próximos ao mundo físico todo um aparato tecnológico éutilizado, de acordo com a necessidade, capacidade de entendimento erecursos mentais dos espíritos.

Dentro dessa visão é que é possível entender que espíritos cientes de sua capacidade de ma-nipulação mental, conhecedores profundos de certos mecanismos tecnológicos, utilizam apa-relhos e os fixam nos elementais criados pela mente do homem terrestre.

Consideram que, se a mente humana já formou o escafandro vazio de sentimentos, porém ricode vitalidade, podem utiliza-Io como roupagem para seus experimentos e invenções.

Como tais elementos vagam em torno da psicosfera de muitos ambientes ou próximos de algu-mas pessoas são, simplesmente, aproveitados por espíritos com inteligência arguta.

CONTINUA

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Capítulo 19Outros Elementos

do Plano Astral

Entretanto, é bom que se considere que as energias nocivas resultantesde cúmulos energéticos elementais só atingem aqueles em cujo campomagnético, emotivo e mental houver material capaz de responder vibra-toriamente. Ou seja, aqueles em que houver sintonia.

FIM

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Obsessão.

Podemos dizer que o relato ébastante assustador!!!

Mas o texto não termina por ai...Como o próprio Joseph Gleber nos fala, o contrário também ocorre. Vamos ler...

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Capítulo 19Outros Elementos

do Plano Astral

Também ocorre o contrário.

Espíritos mais esclarecidos e conscientes de sua ação no bem aproveitamos elementais criados artificialmente, porém com conteúdo energéticopositivo.

As mentalizações e ideoplastias realizadas em reuniões específicas ouatravés de irradiações individuais também poderão formar elementoscheios de energias benéficas, que serão utilizados pelas equipes socorristasdo lado de cá da vida.

Quando são criados um clima saudável, hábitos de oração e auxílio aopróximo e quando o ambiente fica impregnado desse energismo superior,são estruturadas formas fluídicas de duração tão permanente quanto maisintensas, salutares e persistentes forem as irradiações mentais que as gera-ram.

Nesses casos, tais elementos, que pairam em volta da atmosfera psíquica, são também mani-pulados e deles se extrai o conteúdo emotivo, sentimental ou mental que os gerou.

Tais conteúdos podem ser sabiamente aproveitados pelos técnicos do mundo espiritual paraauxílio a encarnados e desencarnados.

CONTINUA

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Capítulo 19Outros Elementos

do Plano Astral

Um ambiente cuja aura esteja intensa de bondade, amor, pensamentosalegres, emoções sadias, otimismo e altruísmo é certamente povoado portais recursos mentais, criações e elementais que podem ser aproveitadosintegralmente em benefício geral.

Acreditamos que com o tempo meus irmãos poderão pesquisar a respeitode muitas coisas que ocorrem nas dimensões extrafísicas.

Há falta de verdadeiros cientistas do espírito, de pesquisadores que pos-sam ampliar as fronteiras já desbravadas do mundo imponderável.

Por ora, fica aqui a nossa pequena contribuição, para estímulo daquelesque se deixam apaixonar pela realidade do mundo oculto, dedicando-sea estudos mais amplos.

FIM

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Obsessão.

Vejam agora uma outra situação onde vemos um relato dos danos causados por alguns

suicidas quando ficam próximos aos homens nos processos obsessivos, consciente e

inconscientemente.

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Seus deploráveis estados vibratórios, rebaixados a nível superlativo dedepressão e inferioridade, são de tal sorte prejudiciais que, se se apro-ximassem de um homem encarnado, junto dele permanecendo vintee quatro horas, e se esse homem, ignorante em assuntos psíquicos,lhes oferecesse analogias mentais, prestando-se à passividade para odomínio das sugestões, poderia suceder que o levassem ao suicídio,inconscientes de que o faziam, ou o prostrassem gravemente enfermo,alucinado, mesmo louco!

O Manicômio

(...) são portadores dos mais nefandos perigos – não só para homensencarnados, mas até para Espíritos não ainda imunizados pelas atitudesmentais sadias e vigorosas —, razão pela qual temo-los separados devós outros, mantendo-os isolados.

Junto a uma criança poderão matá-la de um mal súbito, se o pequenino ser não tiver ao redor de si alguém que, por disposições naturais, para si atraia tão perniciosas irradiações,ou uma terapêutica espiritual imediata, que o salvaguarde do funesto contágio, que, no caso, será o efeito lógico de uma peste que se propagou..."

(Estes suicidas citados abaixo encontram-se confinados no manicômio, da Colônia Espiritual.)

CONTINUA

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O Manicômio

Mas surge uma dúvida: Como pode isso acontecera uma pessoa? E a uma criança?

Tais casos, como os de que tratamos, têm possibilidades de se verificare são resultantes de infrações cometidas pelos nossos estados de im-perfeição, prejuízos desagradáveis e constantes da inferioridade do planeta em que se dão. Convém notificar, porém, que não estou afir-mando que tais casos sejam freqüentes, mas que poderão acontecer, têm mesmo acontecido! E assim acontecerá quando exista semelhança de tendências — afinidades — entre as duas partes, ou seja, entre o desencarnado e o encarnado.

A resposta é...

Quanto à criança, ser melindroso e impressionável por excelência, convenhamos que será suscetível de molestar-se por bem insignificantes fatores, bastando não estejam estes concordes com sua delicada natureza. Não ignoramos, por exemplo, que um susto, uma impressão forte, um sentimento dominante, como a saudade de alguém muito querido, poderão igualmente levá-la a adoecer e abandonar o pequeno fardo carnal!

CONTINUA

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O Manicômio

Para aquele que se deixou vencer pelo assédio da entidade desencar-nada, os males daí resultantes serão a conseqüência da invigilância, da inferioridade de costumes e sentimentos, do acervo de atitudes mentais subalternas, do alheamento da idéia de Deus, em que se prefere estagnar, esquecido de que a idéia de Deus é o manancial imarcescível a fornecer elementos imprescindíveis ao bem-estar, à vitória, em qualquer setor em que se movimente a criatura!

Para o causador "inconsciente" do mal positivado, será o demérito de um ônus a mais, derivado do seu ato de suicídio, e cuja responsabili-dade irá juntar-se às demais que o sobrecarregam...

FIM

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Obsessão.

Vamos agora dar o tratamento para esses casos. Mas que na verdade o

próprio livro nos dá...

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FIM

O Manicômio

A mesma Lei, sob a contradita da qual aquelas possibilidades poderão subsistir, também faculta aos homens meios eficazes de defesa!

Através da higienização mental, no reajustamento dos sentimentos à prática do verdadeiro Bem, assim como no cumprimento do Dever; nas harmoniosas vibrações originadas da comunhão da mente com a Luz que do Alto irradia em tonos de beneficência para aqueles que a buscam, poderá a individualidade encarnada imunizar-se de tal contágio, assim como o homem se imuniza de males epidêmicos, próprios do físico-terrestre, com as substâncias profiláticas apropriadas à organização carnal, isto é, vacinas...

Em se tratando de um vírus psíquico, é claro que o antídoto será análogo, harmonizado em energias opostas, também psíquicas...

Por nossa vez, existindo, na Lei que orienta a Pátria Invisível, ordens perenes para que calamidades de tal vulto sejam evitadas o mais possível, todos os esforços empregamos a fim de bem cumpri-las, constituindo dever sagrado, para nós, o preservarmos os homens em geral, e a criança em particular, de acidentes dessa natureza.

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Obsessão.

Vamos agora mostrar uma técnica utilizada nas salas de doutrinação e de

esclarecimento. É a de Regressão da Memória dos Espíritos comunicantes.

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Depois de várias tentativas para obtermos a regressão da memória dos espíritos comunicantes, optamos pelo método magnético que raríssi-mamente nos falhou, de aplicação simples, prática e de efeito rápido — três a cinco minutos: sentados ou em pé, defronte do médium incor-porado pelo Espírito comunicante, colocamos as mãos em volta da ca-beça do médium, à maneira dum capacete, envolvendo-a em toda a sua superfície craniana.

As mãos aplicam-se pelas suas faces palmares, dedos moderadamente afastados para melhor abranger a quase totalidade da região conside-rada.

Os polegares fixados na raiz do nariz, entre as sobrancelhas; as faces palmares das mãos e dos outros dedos abrangendo as regiões laterais (parietais), assentando os quatro últimos dedos em plena região occipital, podendo ou não ficarem unidas as extremidades homôni-mas dos dedos similares, fato dependente do volume da cabeça do médium e da amplitude e extensão das mãos e dedos do magnetizador.

Durante a aplicação das mãos, exercemos um certo esforço volitivo magnético contínuo, mas não demasiado forte ou intermitente, a fim de projetarmos o fluido magnético sobre o Espírito comunicante através do duplo etérico do médium.

CONTINUA

Capítulo VDas Experiências do Coronel

A. Rochas D’Aiglun

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É nossa firme convicção de que só podemos atuar sobre o perispírito do Espírito comunicante por intermédio do cérebro etérico do mé-dium, pois só assim se pode estabelecer uma escala regular, gradativa, de vibrações magnéticas sem solução de continuidade. (...)

Durante esta aplicação magnética estática (sem passes) fazemos uma prece mental para que o Espírito comunicante possa ver a vida ante-rior que mais relação tenha tido com a sua última vida terrestre, que em 98% dos casos é a sua múltipla vida planetária.

Este nosso método prescinde de todas a espécie de passes, de sugestões ou contra-su-gestões, de fricções no vertex (o ponto mais elevado da abóboda craniana, situado no vértice da região occipital), processo usados por vários magnetizadores.

Terminada a visão panorâmica da vida ou vidas anteriores relacionadas com a última vida terrestre do Espírito comunicante, resta apenas ao magnetizador retirar as mãos da cabeça do médium; salvo, é claro, a desmagnetização do médium desde que o Espírito comuni-cante seja de inferior categoria moral, empregando-se os passes magnéticos transversais conjugados com os sopros magnéticos frios.

CONTINUA

Capítulo VDas Experiências do Coronel

A. Rochas D’Aiglun

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Os Espíritos comunicantes que necessitam da aplicação do método da regressão da memória para conjurar a sua confusão, revolta, de-sespero ou descorajamento e desânimo — fortes barreiras para o seu progresso espiritual —, pertencem a categorias muito diversas sob o ponto de vista moral.

Em nossos trabalhos experimentais, que realizamos durante mais de vinte anos sucessivos, encontramos alguns casos muito interessan-tes e elucidativos de Espíritos comunicantes (...)

Fato curioso: um dos grupos de Espíritos comunicantes mais recalcitrantes e revoltados eram precisamente almas devotas, consagradas e várias religiões confeccionais, que, não obstante a sua extrema devoção e já animadas de certo progresso espiritual, sofreram na Terra grandes desgostos e inclemências e, em vez de irem encontrar depois do seu fale-cimento o almejado paraíso, encontraram uma situação astral muito inferior às suas espe-ranças, situação que mais piorava devido à sua revolta, desespero e desânimo.

Para estes Espíritos sofredores a regressão da memória operava uma cura maravilhosa, entrando logo depois em franca evolução espiritual, compreendida a causa determinante do seu desapontamento na vida astral.

CONTINUA

Capítulo VDas Experiências do Coronel

A. Rochas D’Aiglun

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FIM

Por vezes, depois de examinarem a vida ou vidas passadas que de-terminaram, pela lei inflexível do carma, os seus sofrimentos, in-justiças, inclemências, perseguições, etc., na sua última vida terres-tre, prostravam-se espontaneamente de joelhos pedindo perdão a Deus e orando fervorosamente por aqueles que tinha agredido e le-sado em vidas anteriores.

Uma nova aurora, ridente e bela, justa e compreensiva, despontava nas suas almas!

A regressão da memória, através das vidas passadas, já obtida por muitos experimentadores, desde o coronel Rochas d’Aiglun até Charles Lancelin e Colavida, leva-nos à conclusão de que é nas camadas mais quintessen-ciadas e permanentes do perispírito que está registrado o arquivo pre-cioso de todas as nossas vidas passadas, através de milênios incontáveis, repositório de todos os nossos conhecimentos morais e intelectuais, resul-tantes dos nossos esforços, evolutivos, estendal de todos os nossos vícios e crimes, num atavismo ancestral onde estão inscritos todas as nossas quedas e triunfos, através do calvário das nossas inúmeras reencarnações cármicas.

Capítulo VDas Experiências do Coronel

A. Rochas D’Aiglun

Capítulo XIIDo Duplo Humano

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Os fenômenos de incorporação são, pois, sempre resultantes da dis-sociação e exteriorização do duplo do médium, desintegrando a sua essência anímica do seu corpo físico para que nele se integre uma al-ma estranha, venha donde vier, que fica animando e dirigindo todo o seu invólucro físico.

Por este mecanismo se explicam os casos de obsessão, fascinação e subjugação (dissociação de personalidade, estado segundo), que cons-tituem grande parte da população dos manicômios, renitentes aos tratamentos clássicos da psiquiatria, mas facilmente curáveis pelo Es-piritismo, pelo menos, em certos casos, sempre que se obtenha a ilu-minação do Espírito obsessor (doutrinação).

Tendo a patologia das doenças nervosas e mentais por etiologia a ação manifesta dos de-sencarnados (falecidos) sobre os encarnados (vivos), por processos nefastos de sugestão e magnetismo, provocando desde a obsessão simples à subjugação, será, num futuro não longínquo, um dos capítulos mais interessantes da neuropatologia e da psiquiatria, que ne-cessariamente hão de recorrer ao estudo do Espiritismo para aí colherem os elementos in-dispensáveis para fundamentarem uma terapêutica causal de efeitos seguros, por intermé-dio da catequese dos Espíritos obsessores e das correntes fluídicas inerentes às sessões es-píritistas, quando orientadas num elevado sentido moral e com pleno conhecimento da técnica espírita, sem esquecer as preces fervorosas em benefício do Espírito obsessor, que muito facilitam a sua regeneração.

FIM

Capítulo VIExperiências de HectorDurville e de L. Lefranc

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Obsessão.

Em um trecho do livro “Nosso Lar” existe uma informação a respeito da

técnica empregada nas lembranças de vidas passadas, vejamos...

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Capítulo 21Continuando a Palestra

(...) Depois de longo período de meditação para esclareci-mento próprio, e como surpresas indescritíveis, fomos submetidos a determinadas operações psíquicas, a fim de penetrar os domínios emocionais das recordações. Os es-píritos técnicos no assunto nos aplicaram passes no cére-bro, despertando certas energias adormecidas... Ricardo e eu ficamos, então, senhores de trezentos anos de memória integral. Compreendemos, então, quão grande é ainda o nosso débito para com as organizações do planeta!...

Apenas para nos situarmos, Dona Laura está explicando a André Luiz como foi que ela e seu marido tiveram acesso a algumas recordações de suas vivências passadas...

FIM

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http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

Veremos a seguir...

A Influência

do Ambiente.