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Página 06 campus Debate competitivo invade a UMinho enterro da gata Vai ter mais um dia e com José Cid a seguir ao Velório e Serenata Página 03 local “Caminhos diferentes” levam TEDx à cidade de Barcelos Página 16 cultura Fast Forward: “Vale bem uma noite mal dormida!” Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 167 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 17.ABR.12 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico Página 08 universitário Alunos bolseiros recuaram aos níveis do ano 2000 Experiência única, mas cada vez mais restrita…

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local Debate competitivo invade a UMinho Alunos bolseiros recuaram aos níveis do ano 2000 “Caminhos diferentes” levam TEDx à cidade de Barcelos Fast Forward: “Vale bem uma noite mal dormida!” Vai ter mais um dia e com José Cid a seguir ao Velório e Serenata Página 06 Página 08 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico Página 03 Página 16

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Página 06

campusDebate competitivo invade a UMinho

enterro da gataVai ter mais um dia e com José Cid a seguir ao Velório e Serenata

Página 03

local“Caminhos diferentes” levam TEDx à cidade de Barcelos

Página 16

culturaFast Forward: “Vale bem uma noite mal dormida!”

Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA167 / ANO 6 / SÉRIE 3TERÇA-FEIRA, 17.ABR.12

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academicotwitter.com/jornalacademico

Página 08

universitárioAlunos bolseiros recuaram aos níveis do ano 2000

Experiência única, mas cada vez mais restrita…

17.AB

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TEDx BarcelosNão é por haver, no mesmo dia, um TED no Porto que um grupo de jovens, curiosamente oriun-dos de cursos na Universidade do Minho, deixou de organizar outro TED, desta feita localizado, mais concretamente na cidade de Barcelos.“Caminhos diferentes” é o tema geral que abre à discussão várias temáticas que serão acompanha-das por um excelente conjunto de oradores que farão parte do even-to. Um TED para mostrar que nem só de Braga e Guimarães vive o Minho.

Número de bolseiros cai para va-lores do ano 2000Recuamos mais do que uma dé-cada. O número de bolseiros caiu de uma forma drástica nos últimos dois anos. Já por muitas vezes aqui abordado, o tema parece ser um “parente-pobre” nas questões de ensino em Portugal. Num país onde o “Parque Esco-lar” foi um escândalo - ainda que para alguns tenha sido uma “fes-ta” - acho que os olhos devem, de uma vez por todas, e de uma forma séria, ser orientados para o ensino superior.

Sociedade de Debates da UMUma iniciativa de louvar na Uni-versidade do Minho. Um grupo de jovens junta-se para, semanal-mente, debaterem um determi-nado tema. Assumem posições - contra e a favor - esgrimem ar-gumentos (algumas vezes contra as suas próprias convicções) e fomentam a sua capacidade ora-tória, desenvolvem o raciocínio, aumentam a sua apetência para falar em público e inteiram-se de temas que, em alguns dos casos, nem iria saber o que são. O resul-tado só pode ser um e é bastante positivo.

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 17 Abril 2012 / N167 / Ano 7 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, ana Pinheiro, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cátia Silva, Daniel mota, Daniela Mendes, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, Filipa Barros, Filipa Sousa, Joana Neves, José Miguel Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Maura Teixeira, Miguel Araújo, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura e José Reis // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12

PÁGINA 03 // 17.ABR.12// ACADÉMICO

LOCAL“caminhos diferentes” levam tedx à cidade de barcelos

joana bastos

[email protected]

tiago dias

[email protected]

O fenómeno TEDx está de volta e desta vez o local es-colhido para acolher este evento foi a cidade minhota de Barcelos. O ACADÉMICO quis saber mais sobre este evento e es-teve à conversa com Ricardo Galiza, licenciado em Re-lações Internacionais pela Universidade do Minho e membro da organização. O TedX Barcelos é visto

como uma mais valia para uma cidade que é composta por uma grande população jovem e que todos os anos acolhe eventos como o festi-val “Milhões de Festa”. Apesar disso, na opinião do jovem, a cidade necessi-tava de um evento que des-se maior notoriedade aos jovens. ”O TEDxBarcelos surgiu como uma forma de resposta a esse tal “item”que falta na cidade, não ficar atrás de outras cidades que também têm ou tiveram um TEDx, fomentar o desenvol-vimento da cidade e região em várias áreas e níveis, marcar ainda mais a cidade

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de Barcelos no mapa nacio-nal e internacional, apro-veitar o elevado número de jovens em Barcelos e, acima de tudo, permitir o contacto dos participantes com os ex-perientes oradores por meio de um network.” Com um grupo de organi-zadores composto por ex--alunos da Universidade do Minho, das mais diversas áreas desde Arquitetura às Relações Internacionais, este evento caracteriza-se pela procura da proximida-de com os jovens de Barce-los. “Barcelos tem um dos maiores números de jovens no seu município a nível na-

cional e são todos das mais variadas áreas. Então, apro-veitando esse facto, decidi-mos que o TEDxBarcelos fosse subordinado ao tema “Caminhos Diferentes” mostrando, por um lado, essa grande variedade de interesses dos jovens e, por outro lado, dando a conhe-cer através da experiência dos oradores que podemos fazer sempre mais e me-lhor, nunca pondo de parte um pensamento ou ideia que temos para a nossa área e que todos temos hipótese de atingir o sucesso com esforço, vontade, trabalho e dedicação”, atira o organiza-

dor. O leque de oradores é va-riado e recheado de nomes que certamente irão contri-buir da melhor forma para esta partilha de ideias. “O tema “Caminhos Diferen-tes” está bem explícito no TEDxBarcelos olhando para os painéis e os oradores que estarão presentes e a contri-buir com um “sharing kno-wledge” e dando força ao lema da TED - “Ideas worth spreading”, sublinha Ricar-do Galiza.

Várias temáticas... Um só temaDesde empreendedorismo e nanotecnologia, até à ar-quitetura e sustentabilida-de, muitos serão os temas abordados. Oradores como o Pró-Reitor da Universidade do Minho, Vasco Teixeira ou a Presidente do Banco Ali-mentar, Isabel Jonet estarão presentes neste evento. As pré-inscrições terminam dia 20 de abril e Ricardo deixa o alerta:” ainda temos lugares mas já não abun-dam. Por isso, pedimos que sejam rápidos a fazer a vos-sa reserva em www.tedxbar-celos.com“!

PÁGINA 04 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

aaum promove mais uma edição do umplugged e dj@umCÁtia siLVa

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A VI edição do concurso DJ@UM já começou. O con-curso da Associação Aca-démica da Universidade do Minho (AAUM), que visa encontrar o melhor Dj mi-nhoto, contou este ano com uma maior adesão de parti-cipantes. Os concorrentes puderam entregar as suas maquetes, de 30 minutos, até ao dia 6 de abril. Foram depois sele-cionados os oito melhores e divididos por duas elimina-tórias, a de 12 e a de 19 de abril. A primeira eliminatória aconteceu no Insólito Bar, em Braga. Os quatro dj’s selecionados: José Ribeiro, Vítor Arandes, Miguel Pinto e Gonçalo Melo, mostraram aquilo que valiam durante

30 minutos. Vários mate-riais de som foram disponi-bilizados aos concorrentes durante a atuação. O prémio desta edição é o mesmo das anteriores, uma

atuação não remunerada numa das tendas do Enterro da Gata. Celso Fernandes, diretor por Braga do Departamento Cultural e Tradições Aca-

démicas da AAUM, diz: “o prémio é bastante apelativo pois vão fazer parte de uma das maiores festas da cidade de Braga e da comunidade académica”.

O júri é constituído por quatro elementos: Eduar-do Coturela, Tesoureiro da AAUM; João Fernandes, Vice-Presidente do Departa-mento Cultural e Tradições Académicas da AAUM; Sérgio Moura, dj oficial da AAUM e João Campos da Rádio Universitária do Mi-nho (RUM). Vítor Arandes e Gonçalo Melo foram os vencedores da primeira eliminatória, numa noite recheada de animação, nervosismo e, ao mesmo tempo, entusiasmo. A próxima eliminatória acontece no Bar Académi-co, em Braga, no dia 19. Na final atuarão os quatro melhores djs, no dia 26 de abril. “Que corra tudo da melhor maneira, que seja um suces-so e melhor que anteriores”, são as expectativas de Celso Fernandes.

CAMPUS

CÁtia siLVa

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A primeira eliminatória do concurso de bandas de garagem, promovido pela Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), aconteceu no pas-sado dia 10 no Bar Académi-co de Guimarães. O Umplugged teve, este ano, uma adesão semelhante aos anos anteriores. “Consegui-mos receber mais do que as 8 maquetes que podemos levar às eliminatórias, o que fez com que tivéssemos de excluir algumas logo ao iní-cio”, conta João Fernandes, Vice-Presidente do Departa-mento Cultural e Tradições Académicas da AAUM e membro do júri. Apesar de uma das bandas ter desistido antes mesmo

de atuar, o evento aconte-ceu dentro da normalidade. A competir estavam as três bandas: Manatees; Os Du-ques e a banda Rit’cencias.

Cada uma delas atuou du-rante 30 minutos, em que um dos temas escolhido teve de ser um original da banda.

O júri desta e das outras fases do concurso é cons-tituído por seis elementos: Hélder Castro, Presidente da AAUM, José Reis, da Rá-

dio Universitária do Minho (RUM), João Fernandes, já mencionado, um elemen-to representante da editora Lobo Mau, Daniel Pereira, membro da banda Neuró-nios Abariados e Diogo Oli-veira do Movimento Artísti-co das Taipas (MAT). A banda vencedora irá atu-ar, numa das noites, no pal-co principal do Enterro da Gata. No dia 17 de abril tere-mos a próxima eliminatória e no dia 24 de abril a final, ambos no Bar Académico de Guimarães. “A primeira eliminatória correu conforme o espera-do, com alguma adesão por parte dos estudantes. Na fi-nal creio que vamos ter um bom espetáculo de música”, conclui João Fernandes.Os Duques e Rit’cencias fo-ram as bandas vencedoras da noite.

CAMPUSPÁGINA 05 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

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“.pt” dá o mote às jornadas de comunicaçãoadRiana CoUto

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As Jornadas da Comunica-ção chegam à Universidade do Minho para a sua XV edi-ção com o tema “.pt”. Para o Grupo de Alunos de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho (GACCUM), a escolha do painel de oradores foi, no ge-ral, difícil, devido a muitas desistências de última hora, principalmente no painel de jornalismo. “A uma semana das jornadas os três convi-dados que eram susposto vir, rejeitaram o convite.”, contou-nos João Lobo Mon-teiro, um dos responsáveis do GACCUM pelo painel de jornalismo. “O painel não está totalmente fechado, mas já temos dois convida-dos confirmados”, garantiu

a mesma fonte. As jornadas de Comunica-ção são o culminar do tra-balho realizado pelo GAC-CUM em prol dos alunos de Ciências da Comunicação que durante dois dias per-mite aos seus alunos ouvir convidados de renome das diferentes áreas que com-põem o curso: Jornalismo, Relações Públicas e Publici-dade e Audiovisual e Multi-média. Pedro Campos, aluno do 3º ano do curso de Ciências da Comunicação, considera “muito bom o conjunto de pessoas que foram convida-das para falarem nas jorna-das. Além disso é de louvar que o GACCUM se articu-le com o CECS (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade) para trazer um debate de nível nacional à nossa universidade.” O

primeira vez das jornadas de economia ÂngELa CoELHo

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As I Jornadas de Economia realizam-se nos dias 23, 24 e 25 de abril. Organizadas pelos três departamentos do Núcleo de Alunos de Economia da Universidade do Minho (NAECUM), as jornadas vão apresentar um leque de atividades que vão ao encontro do perfil da li-cenciatura em Economia e à aproximação do curso a fu-turos alunos. Como explicou Fábio Ve-loso, presidente do NAE-CUM, ao ACADÉMICO, o evento vai contar com conferências, atividades ra-

dicais e “case studies”, nos quais “algumas empresas irão apresentar problemas reais que enfrentam ou que enfrentaram no passado e durante uma horas os alu-nos terão que os resolver”. Para além disto, os alunos de Economia irão fazer um Lip Dub “para divulgar a licenciatura junto de outras escolas e até mesmo colocar o vídeo no site da Escola de Economia e Gestão”, afirma o presidente. O núcleo de alunos acredita que as I Jornadas de Econo-mia se destacam pela apren-dizagem de componentes teóricas através de utensí-lios práticos e didáticos. Esta

é uma atividade que serve sobretudo para um apren-dizado que cada estudante poderá preservar para um futuro repleto de mudanças sociais. Fábio Veloso confessou ao ACADÉMICO que a inicia-tiva era já uma necessidade dos alunos de economia, como forma de complemen-tarem a teoria com a prática: “Nesta atividade vamos tra-zer formação que não nos é dada na licenciatura e isso é ótimo para termos uma aproximação ao mercado de trabalho”. O programa das Jornadas vai ainda incluir o 16º ani-versário do NAECUM, uma

festa de Economia na disco-teca UPS e um “paintball

tournament”, no feriado do 25 de abril.

jornadas deste ano. “Espero que se veja uma participa-ção maior por parte dos res-tantes alunos mas espera-mos que as jornadas corram bem. O programa é bom, os temas são interessantes, os convidados também”, rema-tou. Já João Monteiro está con-fiante no trabalho realizado pelo GACCUM: “Acho que o nosso trabalho vai dar fru-tos e vão ser as melhores jor-nadas de sempre.” As Jornadas têm inicio esta segunda-feira com a apre-sentação oficial na FNAC que contará com a parti-cipação de Hélder Castro, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho. Já na terça-feira e na quarta, as conferências terão lugar, durante todo o dia, no Auditório do Institu-to da Educação da UM.

mesmo aluno, assíduo de edições passadas, referiu-

-nos a sua esperança em ver uma maior participação nas

CAMPUSPÁGINA 06 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

debate competitivo invade a uminhodiogo LEMos

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A Sociedade de Debates da Sociedade do Minho (SdDUM) é uma organiza-ção criada no início deste ano inspirada pelo crescen-te fenómeno do debate com-petitivo a nível nacional e internacional. Esta organização promove debates semanais em vários locais da universidade, em dias variáveis, em que oito oradores testam as suas ca-pacidades de raciocínio e re-tórica, sendo que tanto o as-sunto a discutir (a “moção”) como as posições a defender são sorteados 15 minutos antes do início do debate, sendo este avaliado por uma equipa de adjudicação de três ou mais pessoas. A participação nos debates é livre e não depende de ins-crição prévia, bastando que

os interessados estejam no local onde o debate irá de-correr (publicitado via Face-book e e-mail institucional). Nas palavras da fundadora e presidente da Sociedade, Cláudia Freitas, aluna do 3º ano de Direito: “O de-bate competitivo ajuda no crescimento individual das pessoas, (…) permite estar em contacto com assuntos que normalmente não esta-ríamos; ajuda a aumentar as capacidades de improviso e sentido de humor, de intera-ção com as pessoas e dimi-nui a passividade.” Além dos debates, este projeto inclui também workshops de oratória e ses-sões de esclarecimento so-bre vários assuntos atuais. A SdDUM, apesar de recen-temente criada, participou já em competições de debate nacionais e internacionais, tendo levado uma das suas

equipas à final do Torneio Nacional de Debates Uni-versitários (TORNADU) realizado na Faculdade de Economia do Porto nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro des-te ano. A sociedade tem contado com apoios da Reitoria, da

Associação Académica da Universidade do Minho, da Escola de Direito, bem como de sociedades de Debates de todo o país (sendo que está integrada numa rede de so-ciedades de debates onde participam organizações si-milares de todo o país).

O debate competitivo a ní-vel nacional surgiu na Uni-versidade do Porto, sendo o modelo adotado o utilizado para competições em todo o mundo, inspirado no parla-mento britânico, alternando discursos do “governo” e da “oposição”.

alunos de enfermagem ensinam a envelhecer na comunidade ana PinHEiRo

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Está de volta mais uma edição das Jornadas de En-fermagem, organizada pela Associação de Estudantes da Escola Superior de En-fermagem de Calouste Gul-benkian da Universidade do Minho. O tema deste ano será “Envelhecer na Comu-nidade” e vai-se realizar nos dias 27 e 28 de abril no Au-

ditório do antigo Hospital de Braga. Este prestigiado evento é destinado a todos os alunos e profissionais de Enfermagem e a todos os interessados pelo tema. Aliados a uma Comissão Científica, a Associação de Estudantes da Escola Supe-rior de Enfermagem está a criar um programa de re-conhecido valor científico, onde os alunos poderão ver um complemento à licencia-tura do curso de Enferma-gem. Esta VIII edição das Jorna-

das de Enfermagem irá con-tar com uma oferta de um conjunto de conferências, painéis e workshops que serão uma vantagem forma-tiva para todos participantes e que irá ajudar no desen-volvimento do pensamento crítico e reflexivo. Os valores das inscrições va-riam entre os 15 euros para estudantes sócios da AEE-SECG, 20 para estudantes não sócios da AEESECG e os 30 euros para enfermei-ros, professores e outros profissionais de saúde.

Segundo Joana Gil, da Comissão Organizadora, “sendo o fenómeno do en-velhecimento uma realida-de atual, associado ao fato do ano de 2012 ser celebra-do como Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gera-ções, a Associação de Estu-dantes da Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian considera per-tinente desenvolver um programa de reconhecido valor científico, tendo como principal objetivo oferecer

um momento para o desen-volvimento do pensamento crítico e reflexivo, resultan-do em mais um passo rumo à excelência dos cuidados de Enfermagem. Assim, nes-tas Jornadas, destaca-se a presença de enfermeiros e outros profissionais na área da saúde que desenvolvem projetos de investigação e projetos no terreno. Pela atualidade do tema, a AEE-SECG espera uma elevada afluência, tendo sempre em conta o obstáculo da crise atual”, sustenta.

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INQUÉRITOPara Ana Martins, aluna do 1º ano de Ciências da Co-municação, fazer Erasmus não está fora da sua rota fu-tura já que afirma ser uma “possibilidade de mestra-do”. Mesmo assim conside-ra que também existem al-guns contras, mencionando a questão monetária como o principal inconveniente, visto que se gasta muito di-nheiro. No entanto, na sua opinião “existem muitos mais prós que contras”. A convivência e contacto com diferentes culturas, a apren-dizagem a que o estudan-te está sujeito e a enorme quantidade de pessoas que se conhece são as razões apontadas como mais-valia para quem parte para fora do país à procura da sua ‘ex-periência de vida’. “Dizem que é uma experiência ines-quecível, onde se aprende muito e recomendam-me a fazer” é o feedback que os seus colegas lhe dão sobre ERASMUS e que a fazem idealizar Inglaterra como possível destino da sua can-didatura.

Toda a experiência que en-globa ERASMUS faz com que Catarina Marques, mais do que o gosto em experienciar este projeto, já esteja inscrita para, no próximo ano letivo, mudar a sua morada para a Tur-quia. Além do conhecimen-to de uma nova cultura e da experiência académica diferente daquela a que está habituada, para a estudante do primeiro ano de Rela-ções Internacionais esta “é uma experiência pessoal muito gratificante”. Apesar da escolha pela Turquia se ter relacionado com alguns problemas no processo de candidatura, o facto de “co-nhecer pouco da cultura islâmica faz com que seja uma boa oportunidade para a conhecer”. Questionada sobre qual a maior dificul-dade que pensa ter pela frente menciona a língua como uma das principais. No entanto, e sentindo-se ainda um pouco perdida com a receção da notícia “já tenho programado fazer um curso intensivo de turco, no verão”.

Mafalda Costa acha que a experiência de ir para ou-tro país estudar “deixa-nos mais informados sobre aquilo que se passa lá fora”, como verificou com a sua irmã, que fez estágio no estrangeiro e voltou “com uma visão completamente diferente”. Para já, a hipó-tese está colocada de lado, até porque as datas das inscrições para o próximo ano, no primeiro semestre, já terminaram, no entanto, continua a pretender fazer ERASMUS, considerando candidatar-se em mestrado. Mesmo assim, existem ou-tras questões que assustam a estudante e, no fundo, qualquer aluno que parta para esta aventura, como é o caso das “questões mo-netárias, ir sozinha e ter de me adaptar a um mundo completamente diferente”. Ainda incerta sobre a esco-lha do país de destino, tem a certeza que não quer ir para um onde se fale português: “se fosse era mesmo para aprofundar o meu inglês”.

A estudante Patrícia Melo gostava de fazer ERASMUS “porque é uma experiência diferente e muito enrique-cedora”. Como aluna do pri-meiro ano do curso de Ges-tão pensa fazê-lo quando se encontrar em mestrado, já que as candidaturas para o primeiro semestre, do se-gundo ano, foram muito cedo e, assim, nessa altura, terá “mais anos de experi-ência” tanto em termos de curso, como pessoal. Pon-dera, também, arranjar tra-balho lá fora, pois acha que, além “do país não estar bem a este nível”, terá mais opor-tunidades, levando-a a crer que a experiência ERAS-MUS a ajudaria bastante. Outro dos fortes incentivos que fazem com que pense em candidatar-se são as his-tórias que lhe contam. Apesar desta vontade, ainda não tem em mente um lo-cal onde gostasse de passar esse período, porque “nun-ca pesquisei nada sobre o assunto”.

CATARINA MARqUES1º ANO//

RElAçõES INTERNACIONAIS

MAFAlDA COSTA1º ANO//

ADMINISTRAçãO PúBlICA

PATRíCIA MElO1º ANO //GESTãO

Fabiana oLiVEiRa

[email protected]

Muitos dos estudantes que entram no ensino superior trazem na bagagem a vontade de viver “uma experiência de vida”, isto é, vivenciarem aquilo que dizem ser uma experiência de e para a vida.

Das diferentes vivências únicas que, por si só, a vida académica nos traz, há uma capaz de mudar qualquer um: ERASMUS.Este é um programa de ação e educação que possibilita a mobilidade dos estudantes, entre as universidades dos países da União Europeia. “Ir para fora para crescer por dentro” é a premissa que aqueles que deixam “as saias da mãe” levam consigo na partida para esta aventura.

Nas palavras de quem já passou pela experiência: “Eramus once, Erasmus ever!”

ANA MARTINS1º ANO//

CIêNCIAS DA COMUNICAçãO

gostavas de fazer ERASMUS?

PÁGINA 08 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

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alunos bolseiros nas universidades recuaram aos níveis de 2000

aLExandRE RoCHa

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“A oportunidade dada aos pais e aos estudantes de influenciar as aprendiza-gens é mais limitada do que noutros países da OCDE”, conclui um estudo feito às políticas de avaliação do sis-tema de ensino português, orientado pela OCDE. O re-latório criticou os elevados níveis de repetência, acima da média da OCDE, bem como a insistência por par-te das escolas num modelo de ensino tradicionalista e limitado. Paulo Santiago, coordena-dor do relatório e analis-

ta da Educação da OCDE afirmou que a reprovação é “uma prática que permi-te aos professores reduzir a sua expectativa em relação ao desempenho dos alunos” e que esta “é uma medida ineficaz, custosa e que cer-tamente, não está centrada no objetivo de fazer progre-dir o aluno na sua aprendi-zagem”. Portugal é o país com o quarto nível mais alto de repetências, entre os 34 pa-íses, de acordo com dados do PISA de 2009, já conhe-cidos. Em média, dez em cada 100 alunos repetem um ano, apontam os direto-res das escolas portuguesas.

O relatório apontou as prá-ticas de docência muito conservadoras e presas à avaliação sumativa dos alu-nos como causa para este fenómeno. O coordenador do relatório defende que é preciso apostar numa maior personalização do ensino e fazer com que os alunos vejam a sua interação nas aulas recompensada, de modo a motivá-los para a sua aprendizagem pessoal. Criticada também foi a atenção excessiva dada aos resultados e às notas dos alunos. Na prática, segundo o relatório, todo o trabalho feito na sala de aula resu-me-se à preparação para as

FiLiPa baRRos

[email protected]

De acordo com o secretário de Estado do Ensino Supe-rior, João Queiró, tinham sido atribuídas no início de fevereiro cerca de 45 mil bol-sas de estudo. Comparando este número com os de anos anteriores, este encontra-se muito próximo dos valores de 2000. Porém, nessa altu-ra, a quantidade de estudan-tes universitários era mani-festamente inferior. Após

mais de uma década de um crescimento considerável de cidadãos a ingressar na vida académica, assim como um aumento sustentável de bol-seiros nas instituições de ensino superior, atualmen-te, e graças às alterações do regulamento de bolsas de estudo realizadas nos últi-mos dois anos por Maria-no Gago e Nuno Crato, a quantidade de beneficiários alvo desta ajuda sofreu uma quebra expressiva. De entre as modificações mais re-

centes, constam a exclusão dos alunos cujo património do agregado familiar fosse superior a cem mil euros, assim como em relação ao aproveitamento escolar, pas-sou a ser necessária apro-vação de, num mínimo, 50 % das disciplinas a que o estudante está inscrito. No próximo ano letivo, este va-lor será de 60%. “É notória a diminuição da relação en-tre o número de bolseiros e o número de candidatos a partir da alteração do re-

gulamento em 2010/2011”, declara Carlos Silva, admi-nistrador dos Serviços de Ação Social da Universida-de do Minho, pois, muito embora o número de alu-nos inscritos nas diversas universidades portuguesas tenha aumentado, a quanti-dade de pretendentes às bol-sas académicas diminuiu. A culpa é atribuída em grande parte, tanto pelas associa-ções académicas, como pe-los Serviços da Ação Social, aos calendários de candida-

tura para estas ajudas. Na Universidade do Minho, o ano letivo de 2009/2010 foi aquele que contou com mais bolseiros, num total de 5513 estudantes beneficiados.De acordo com dados apu-rados até ao passado março, este número diminuiu para os 4143 bolseiros. Relativa-mente aos candidatos entre os estudantes que ingres-sam pela primeira vez no ensino superior, a queda estatística encontra-se nos 25%.

ensino português não promove a aprendizagem pessoal

provas escritas, enquanto a qualidade do ensino é me-dida com a qualidade dos resultados obtidos pelos estudantes. “Apesar dos progressos que tem havido em desenvolver práticas do-centes menos tradicionais, o conceito de feedback ainda tende a ser limitado às no-tas dos testes e o feedback

imediato na aula com uma função formativa está ainda pouco desenvolvido”, defen-deu Paulo Santiago. Portugal é o país da OCDE no qual a população ativa, entre os 25 e os 64 anos, é a que tem menos formação académica, e onde só 30% se encontra com o ensino secundário feito.

UNIVERSITÁRIO

PÁGINA 09 // 17.ABR.12 //ACADÉMICO

CURSOS AO RAIO-x

Lénia REgo

[email protected]

O que é que se aprende com este curso?

Aprende-se a lidar com sis-temas de informação. Hoje em dia, o que é informação, é um produto, um bem, é algo que é necessário. Todas as organizações e empre-sas que operam no mundo atual precisam de lidar com informação, quer sejam da área da Saúde, de agências de viagens, banca ou produ-ção. Os alunos têm que saber e dominar tudo o que tenha a ver com tecnologia, sis-temas operativos, de com-putação, linguagens de programação. É um curso de interface, ou seja, têm que tentar tirar partido das tecnologias que permitem

manipular a informação, para que a organização onde essas tecnologias são utili-zadas, funcione melhor, de uma maneira mais eficien-te. É colocar a informação que ainda existe em papel nas empresas e passá-la para o computador. Isto é importante pois estamos num mercado competitivo e por isso as empresas têm que ser eficientes.

É obrigatório ter uma com-ponente prática...

Tem uma forte componente prática, sim. Não há neces-sariamente unidades cur-riculares só práticas, mas a prática está espalhada por um conjunto de unidades curriculares. Os conceitos teóricos são dados em aulas mais teóricas, mas muitas das vezes, uma grande com-

ponente de avaliação des-sas unidades curriculares corresponde, por exemplo, a executar um projeto que pode ser individual ou em equipa. Simula-se o mais próximo possível, aquilo que acontece no mercado de trabalho.

E quanto a saídas profissio-nais?

O curso tem bastantes sa-ídas profissionais, uma vez que todas as empresas precisam de trabalhar com informação. Podemos ter empresas de consultadoria, mais ligadas ao desenvol-vimento de software e às tecnologias ou empresas de qualquer outra área.Todos os anos promovemos o TSI2 Market que é um evento de aproximação do

mercado aos alunos e temos tido pedidos de empresas como a Nova Base, a F3M, a Enabler e muitas outras que estão interessadas em pro-fissionais com este tipo de formação.

Acaba por ser um curso com um índice de empregabili-dade elevado...

Exatamente. É difícil preci-sar números, mas a área das tecnologias de informação, comunicação e eletrónica tem um elevado índice de empregabilidade. Um aluno que termine este curso pode continuar a es-tudar e fazer o mestrado ou pode começar a trabalhar numa empresa aqui em Braga ou em Lisboa, onde há muita procura destes profissionais.

Ou seja, é uma boa aposta para os jovens, apesar deste panorama de crise que va-mos vivendo...Portugal tem que pensar onde pode acrescentar valor, para combater a concorrên-cia. A área das tecnologias ainda é uma área onde se pode acrescentar valor, onde existem empresas como a Critical que conseguem ex-portar software, vender um produto. Apesar da crise, como di-retor de curso, chegam-me através de email, múltiplas ofertas de emprego. Não estão a diminuir. É uma área que nos próximos anos tem muito futuro, muito potencial, pois as empresas têm que ser cada vez cada vez mais eficientes e tirar o melhor partido possível dos seus equipamentos, para te-rem menos custos.

PAULO CORTEz

tsi, o curso do futuro

DIRETOR DO CURSO DE TECNOLOGIA E SISTEMAS DE INFORMAçãO

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guiu “aprender a viver por si própria”, embora se tenha deslocado com duas amigas para Manchester, localidade onde se encontrava a sua universidade de acolhimen-to. É também com muita eu-foria que Ana contou ao ACADÉMICO as imensas amizades que fez enquanto esteve fora: “Acho que em Erasmus há uma facilidade enorme em fazer amigos, já que é impossível estar sozi-nho. Afinal, estamos todos ali para o mesmo.” Porém, não foi tudo um mar de ro-sas, já que o custo de vida no Reino Unido é “bastante ele-vado”. Quando confrontada com os eventuais apoios for-necidos pelo Serviço de Re-lações Internacionais (SRI) no sentido de financiar a sua estadia no estrangeiro, Ana revela que “as bolsas não dão, de facto, para qua-se nada”, tendo sido obriga-da a arranjar um part-time a “distribuir flyers alusivos a festas ERASMUS, sendo

DR

uma experiência única, mas cada vez mais restrita…

constante entre a juventude portuguesa. Com os cortes na Ação So-cial, é cada vez maior o nú-mero de jovens que se vê forçado a abandonar os estu-dos, dado que as famílias já não possuem a capacidade económica de outrora para financiarem as frequências académicas dos seus filhos. Assim sendo, se muitas pes-soas já se vêem impossibili-tadas de frequentar o ensino superior, algo como estudar no estrangeiro torna-se en-tão uma possibilidade ainda mais remota. Contudo, ain-da há alunos a quem lhes é dada a hipótese de frequen-tarem o programa de mobi-lidade académica interna-cional ERASMUS.

“Nunca mais vão ser os mesmos”

Já passaram três meses desde o seu regresso a Bra-ga, mas Ana Filipa Gaspar, futura jornalista, sublinha que em ERASMUS conse-

REPORTAGEM

Companheirismo, união e muita amizade... As marcas de ERASMUS

daniEL Mota

[email protected]

josé MatEUs PinHEiRo

[email protected]

Deparamo-nos atualmen-te com um panorama de contenção socioeconómico, no qual as medidas de aus-teridade passaram a fazer parte do nosso dia a dia, reduzindo em muito o po-der de compra e a qualidade de vida das famílias portu-guesas. Por consequência, a gestão familiar obriga a inúmeros cortes financeiros em diferentes campos, des-de mais supérfluo, como o lazer e a cultura, até algo tão essencial como a alimenta-ção. Ou seja, todo este esfor-ço económico visa garantir a sobrevivência do agregado familiar. Todos os anos são muitos os

estudantes que finalizam o ensino secundário e ingres-sam no ensino superior com o objetivo de obterem uma formação académica que lhes garanta mais possibili-

dades de singrarem profis-sionalmente. Porém, já nem mesmo uma licenciatura é sinónimo de sucesso, mui-to pelo contrário, já que o desemprego tornou-se uma

DRUm programa cada vez menos acessível para os estudantes

ERASMUS

PÁGINA 11 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

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portanto o melhor emprego que poderia ter arranjado”.

“No Minho está a minha se-gunda Universidade”

Tendo regressado ao PUC no Rio de Janeiro no passa-do mês de fevereiro, é com muita nostalgia que Jessica Ramalho recorda a sua pas-sagem por Bracara Augusta, pelo que, só por si, o ERAS-MUS foi uma “experiência única”: “É aquela oportuni-dade da nossa vida na qual pudemos conhecer pessoas novas, morar noutro país, estando ao mesmo tempo em contacto com outras cul-turas”. Deste modo, Jessica

não se arrepende de ter op-tado pela cidade nortenha, muito pelo contrário. “Ainda sinto falta dos ami-gos que fiz, das viagens que fazia, da vossa cultura universitária maravilhosa”, confessa-nos Jessica saudo-samente: “Acordar e não es-tar em Santa Tecla, não ver as praxes ou alguém trajado a passar por mim… são tudo coisas de que sinto falta to-dos os dias”.Por fim, a estudante bra-sileira de Ciências da Co-municação conta-nos que fez no Minho amigos que pretende levar para o resto da vida, pelo que depois de um ano em Braga, afirma orgulhosamente de que Por-

mendado, inclusivamente, aos seus colegas. “Se puderem, façam!”

Tem-se registado um de-créscimo significativo no que diz respeito ao número de estudantes minhotos que se candidatam a todo este processo.Desta forma, razões do foro económico são as que se en-contram mais diretamente relacionadas com esste fe-nómeno. Mesmo não estando ao dis-por de todos, é fundamental que todo o estudante uni-versitário procure participar numa atividade desta proje-ção, uma vez que se retiram aprendizagens e experiên-cias que ficam para o resto das suas vidas.

DR

ses e família, a estudante de LLE evidencia a falta de re-cetividade dos seus colegas nativos. Em contrapartida, o grupo de alunos ERASMUS existentes na cidade espa-nhola foram “uma gran-de família”: “Para além de fazermos festas, passeios, jantares, tudo se concreti-zou numa mistura cultural, uma vez que possuíamos pessoas de quase todos os continentes, sumarizando--se enquanto uma troca cul-tural incrível”. No entanto, Jessica alertou--nos para o facto de ERAS-MUS “não ser só boa vida, já que tive que estudar bastan-te para obter aprovação às cadeiras”. Mesmo assim, é uma experiência que “todos deviam fazer”, tendo já reco-

REPORTAGEM

DR

Viagens e passeios pelo país de destino costumam juntar dezenas de estudantes

Jessica Ramalho não esconde as saudades da sua segunda casa... Braga, Portugal.

tugal é o seu segundo país, a UMinho a sua segunda universidade e Santa Tecla a sua segunda casa.

“A melhor experiência da minha vida”

Atualmente finalista da li-cenciatura em Línguas e Literaturas Europeias, Jessi-ca Barbosa ainda hoje se ar-repende de ter feito apenas um semestre de mobilidade académica, tendo realizado um período ERASMUS no segundo semestre de 2011 em Almeria, Espanha, que nunca mais esquecerá.Embora se tenha debatido com algumas dificuldades no que diz respeito às sau-dades de amigos portugue-

Desde que se conhece como gente que

Tamara Alves sabe que desenhar e pintar é a sua paixão. Nasceu no Algarve e mesmo quando foi estudar Artes Plásticas fugiu sempre à grande metrópole que é a cidade de Lisboa. Assim, primeiro estudou nas Caldas da Rainha e depois mudou-se para o Porto, onde concluiu o mestrado em Artes Plásticas contemporâneas.

O trabalho de Tamara Alves já foi apresen-tado em diversas galerias de Norte a Sul do país, bem como fora de portas, através do Swatch MTV Playground Event Showcase. De igual forma, Tamara tem sido destaque na imprensa, com ilustrações para revistas como a Visão, Le Monde Diplomatique, DIF, Time Out ou Le Cool Magazine.

Outros aspetos marcantes da obra de Tamara Alves passam pelo carácter multidisciplinar, envolvendo ilustração, design e instalação, e o desejo de expor fora de galerias ou museus, colocando o seu trabalho o mais perto pos-sível da sua fonte, ou seja a rua.

Segunda: Luminary Youth - Diamond Skies (Weekend Dreams EP, 2011)“Este tema surge aqui por duas razões: em primeiro lugar porque gosto muito das Warpaint [autoras da versão original do tema] e depois porque que esta remistura está fantástica e, assim, dar um toque de maior energia. não conheço muito do trabalho dos Luminary Youth mas, do que sei, anda mais à volta de remisturas. Em relação às Warpaint, já as vi em aveiro, num concerto muito intimista.”

Terça: Grizzly Bear - Ready, Able (Veckatim-est, 2009) “Vi grizzly bear ao vivo no ano passdo, no Festi-val super Rock e o concerto foi bastante especial. até porque, no final, a Victoria [Legrand, dos beach House] entrou e cantou alguma músicas com eles, foi muito bom! Em relação ao griz-zly bear, não conheço tão bem, tenho vindo a "tropeçar" em algumas músicas ao longo do tempo. Esta é daquelas músicas que vicia e o videoclip é simplesmente fantástico! ”

Quarta: Caribou - Jamelia (Swim, 2010) “adoro esta múeica! já ouço Caribou há algum tempo e esta música é daquelas que tenho de ouvir de vez em quando para me lembrar de quanto ela é mágica. o vídeo também é bom, é peculiar... mas gosto sobretudo da música - acho que tem uma força grande! “

Quinta: Creep - Days ft. Romy XX (Creep EP, 2010) “Conheci este projeto recentemente... se não me engano são duas artistas e gosto imenso do tema. gosto de colocá-lo no mp3 e andar na rua a ouvi-lo, dá-me bastante confiança. o projeto é bastante recente e acho que ainda não vieram a Portugal... “

Sexta: Class Actress - Journal of Ardency (Journal of Ardency, 2010) “adoro Class actress! Para já, na minha opinião, as músicas são bastante femininas e super sen-suais, têm uma dinâmica e um ritmo que... não sei explicar! gosto imenso!”

TAMARAALVES

Nian Canard

TECNOLOGIA E INOVAçãO

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sÓnia siLVa

[email protected]

Nova rede social segue Face-book e Twitter Pinterest é nome de uma nova rede social, que permite par-tilhar imagens divididas por diversas áreas. O seu aspeto assemelha-se a um quadro de avisos, onde os utilizadores podem compartilhar imagens de diversos temas. Nesta plata-forma, é possível compartilhar fotografias e também recom-partilhar a de outros usuários, colocando-as nos seus próprios álbuns. Atualmente, nos Estados Uni-dos, o Pinterest é a terceira rede social mais popular, seguindo o Facebook e o Twitter, revelou um estudo da empresa Experi-

an. Só entre janeiro e fevereiro, a rede conquistou mais 50% de utilizadores registados. No se-gundo mês do ano, o Pinterest teve 17,8 milhões de visitas.

Tablet a 50 euros Aakash é um tablet baseado no Android produzido pela empresa britânica DataWind e fabricado pela empresa quad, sedeada na índia. Apresenta-se como um produto low cost, sendo um tablet de baixo custo. Este produto foi desenvolvido com o intuito de vincular 25.ooo escolas e 400 universidades, num programa e-learning. Aakash 2 apresenta-se como uma evolução da primeira versão, oferecendo a possibili-dade de o sistema operativo An-droid poder ser atualizado com

a versão 4.0 da plataforma. O tablet chegará ao mercado den-tro de duas ou três semanas e tem como principais caracter-ísticas ecrã multitoque de sete polegadas, processador single-core 800MHz ARM Cortex-A8, 256 MB de memória RAM, 2GB de memória Flash e o sistema operativo Android. Este produto chegará ao mer-cado ocidental por menos de 50 euros.

Turispad aluga iPads Turispad é uma empresa es-panhola que permite aos seus clientes o aluguer de iPads, com todas as aplicações essenciais, por menos de 30 euros ao dia. Esta ideia de negócio ainda não tem um ano mas já está a revolucionar o mercado, dis-

ponibilizando a baixo preço, a utilização de iPads com ligação 3G ilimitada, facilitando a vida e estadia de turistas, que podem utilizar este equipamento para trabalhar ou divertir-se. O negó-cio já chegou a outros países, de entre eles França, Itália e Re-ino Unido, prometendo crescer nos próximos meses. O processo de aluguer é semel-hante ao de outros produtos: basta efetuar a reserva no site da empresa, e combinar um lo-cal de levantamento e entrega do equipamento. Por cerca de 26,99 euros os interessados po-dem alugar este equipamento por um ou dois dias. Zuckerberg anuncia compra de Instragam Instragram, um aplicativo de

partilha de fotos gratuito, de-senvolvido por Kevin Systrom e MikeKrieger, é a mais recente aquisição da rede social Face-book.Este permite aos utilizadores a partilha de fotos, bem como a aplicação de uma variedade de efeitos e filtros disponíveis. Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook, afirmou no seu próprio mural na rede social que já há muitos anos que estão centrados em melho-rar a experiência para a partilha de fotos com amigos e família e que a partir de agora, vão ser capazes de trabalhar, junto com a equipa do Instagram para ofe-recer melhores experiências na partilha e divulgação de fotos tiradas com os telemóveis dos utilizadores.

twittadas

daniEL ViEiRa da siLVa

[email protected]

A vossa presença no AveParque serviu como uma espécie de rampa para a vossa empresa?Sim, ajudou-nos imenso. Para além disso ainda tivemos con-sultoria personalizada o que aperfeiçoou o nosso plano de negócios, aproximamo-nos do cliente e isso foi muito útil. Tam-bém é muito útil ter todas estas infraestruturas de apoio. Sem-

pre que queremos fazer work-shops, fazer reuniões em video conferência, é-nos possibilitado e é uma vantagem para nós.

Com este volume de negócios, acham que a empresa pode crescer nos próximos tempos?Sim, esse é claramente um ob-jetivo. Acreditamos que sim, aliás estamos a preparar uma candidatura para admitir al-guém em estágio profissional nos próximos tempos..

Onde é que poderemos ver a GeoJustiça nos próximos anos?Temos como visão ser refer-ência no país no âmbito de serviços de peritagem e con-sultoria. Apostamos muito na pré-avaliação do risco de ação. tentamos que, para quando o advogado avance, avance com confiança.

Se tivessem de convencer al-guém para utilizar os vossos

serviços, quais os argumentos?Somos pioneiros e únicos no país nos serviços que presta-mos. A prova que produzimos é muito mais objetiva que a prova testemunhal.A nossa prova é muito mais científica também e por isso as nossas análises são produto de muitas visões diferentes.Inclusivé temos tido feedbacks muito positivos nos últimos tempos, algo raro nesta área de mercado.

TECNOLOGIA E INOVAçãOPÁGINA 15 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

Inserido no projeto “Con-necting the Dots”, este workshop irá ocorrer na Sede da AAUM em Braga, no dia 20 de Abril, entre as 10h00 e as 12h00. Este workshop pretende essencialmente contribuir para a construção de cartas de apresentação/motivação mais claras, concisas e efi-cazes!

Conteúdos:- A Redação da Carta de

Candidatura (Apresenta-ção/Motivação/Espontânea):- Estrutura.- Erros a evitar.A participação nestes workshops é gratuita, me-diante inscrição.Aberta a participação à co-munidade em geral.Inscrições limitadas a 15 participantes.Mais informações e inscri-ções em:www.liftoff.aaum.pt e [email protected]

Workshop“Cartas de apresentação / Motivação”

-se as melhores ideias, criam-se condições de tra-balho, convidam-se alguns do melhores empreendedo-res e empresários do país e no final apresentam-se os projetos a investidores e em-presários.

Para quem?

Estudantes universitários, apaixonados e motivados

liftoff,gabinete do empreendedor da AAUM

noticia...> 23 ABRIL 12Workshop“Networking”

> 2 MAIO 12Tertúlia“quero um emprego”

> 24 ABRIL 12Apresentação“SoYouThinkYouCanPitch”

>

Comerciais (M/F)

Para divulgação de serviços, empresa nacional pretende recrutar Colaboradores para a Área Comercial, para várias zo-nas do país.

Oferta:Retroactivo Comissional.

Estágio de Curta Dura-ção - Eng. Informática (M/F) para Guimarães

Habilitações Académicas ao nível do Mestrado em Eng. In-formática.

Oferta:Estágio de Curta Duração/Curricular (não remunerado);Oportunidade de Aprendiza-gem.

Engenharia de Produção (M/F) para Torres Novas

Habilitações ao nível do Mestrado em Engenharia de Produção.

Oferta:Estágio Profissional (ao abri-go do IEFP).

Estágios de curta duração nas seguintes áreas:

- Psicologia das Organizações;

- Turismo;

- Marketing;

by

Ofertas de emprego

O que é?

Esta atividade, inserida no projeto oficial da Capital Eu-ropeia da Juventude, preten-de incentivar/impulsionar a concepção e desenvolvi-mento de ideias de negócio através de empreendedores organizados em equipa.

Recrutam-se 30 jovens em-preendedores, selecionam-

pelo que fazem, e com enor-me espírito empreendedor.

Quando e onde?

Durante duas semanas - de 25 de Maio a 10 de Junho - no campus de Gualtar;Universidade do Minho.

Brevemente receberás mais informações sobre o evento. Mantem-te atento!!!

Liftoff Working Ideas

> 25 MAIO a 10 JUNHOliftoff Working Ideas

w w w. a a u m . p t /g i p [email protected]

> 20 ABRIL 12Workshop“Cartas de apresentação / Motiva-ção”

Miguel Gonçalves irá estar no próximo dia 24, com ini-cío pelas das 18h00 no Au-ditório B2, para apresentar o So Pitch.So You Think You Can Pi-tch trata-se de um evento que reúne empresas com uma nova geração de talen-tos num registo hiper cool, trendy e bem disposto.

Para participarem basta ins-creverem-se em:www.liftoff.aaum.pt

Entretanto, para conhece-rem melhor o projeto po-dem consultar o site www.sopitch.com ou www.face-book .com/SoPitch, ou con-tactá-los através do e-mail [email protected].

So You Think You Can Pitch Apresentação do projeto na Universidade do Minho

CULTURA

RaQUEL MoREiRa

[email protected]

“E Agora, Onde Vamos?” estreou na passada quinta--feira. Realizado por Nadine Ladaki, retrata um episódio da vida de uma aldeia liba-nesa.

Este filme conta-nos a his-tória de uma vila remota no Líbano, habitada por muçulmanos e cristãos. Após a guerra civil despo-letar, as mulheres da vila tentam ocultar esse facto dos homens, sabotando a rádio e a televisão, a fim de

FÁbio aLVEs

[email protected]

É este o lema da sétima edição do festival de curtas metragens, o Fast Forward, em Portugal. Organizado pela associação cultural Velha-a-Branca, este evento terá lugar no Theatro Circo, em Braga, nos dias 20 e 21 de abril. Qualquer equipa poderá inscrever-se no web-site oficial do evento (www.fastforwardportugal.com) e munir-se de uma câmara digital e um computador com software de edição de vídeo. Na sexta-feira, primeiro dia do festival, as equipas rece-berão um tema sorteado e a partir daí terão que escrever um guião, filmar e editar o seu trabalho, que deverá ter a duração máxima de três minutos. O prazo de entrega é apenas até ao dia seguinte,

às 17h. Posteriormente terá lugar as exibições das respe-tivas curtas metragens, que também estará aberta ao pú-blico, sendo que os bilhetes já se encontram à venda sob o preço de 5 euros. A escolha dos vencedores estará a cargo de Jorge Pe-licano (realizador), Rita Moreira (radialista) e João Vieira (músico), conforme as categorias de melhor fil-me, melhor banda sonora, melhor argumento, melhor fotografia e ainda um pré-mio para o filme com mais votos pelo público. Além disso, o Theatro Circo receberá concertos da banda Space Ensemble, Cão Dana-do &Companhia, Q-Better e Blackoyote, durante o espe-táculo. Durante as últimas sema-nas a Velha-a-Branca prepa-rou diversos workshops de preparação para o festival, incluindo um curso de “Ini-

“vale bem uma noite mal dormida!”

e agora, onde vamos?

ciação à realização e edição vídeo“ e “Cinema digital com DSLR” para que os par-ticipantes do Fast Forward, e não só, aprendam e me-

lhorem as suas capacidades. A última edição do festival aconteceu em outubro do ano passado, na cidade de Guimarães, e recebeu cerca

de quarenta produções. Atu-almente, o Fast Forward, que nasceu em Chicago, realiza-se em Dublin e em Braga.

SALA DE CINEMA

preservarem a calma. No entanto, após, por acidente, alguém quebrar a cruz da igreja, conflitos começam a surgir entre muçulmanos e cristãos que levam à divisão da vila. No entanto, as mu-lheres mantêm-se unidas e fazem tudo para trazer de

volta a paz. A introdução, um pouco surrealista, marca o passo deste filme: um grupo de mulheres marcha na mes-ma direção, mantendo o mesmo ritmo, algumas com cabelos cobertos, outras des-cobertas, unidas, durante todo o percurso separam-se quando chegam ao seu des-tino, o cemitério. O tom dramático desta pelí-cula é constantemente que-brada por partes musicais e humorísticas. No entanto, se por um lado, Nadine fez um trabalho impecável em conseguir equilibrar drama e humor a fim de tornar uma premissa pesada em trivial, levando-nos quase a crer que esta vila é como

uma grande família que passa por episódios de cri-se e que todas as cenas de violência e ódio são como uma discussão normal de um seio familiar. Por outro lado, falha em conseguir transportar para o espeta-dor os verdadeiros senti-mentos desta “família” e, consequentemente, tirando algumas cenas breves, toda a performance é bastante vazia de emoções. “Agora, Onde Vamos?” é um filme que faz o espeta-dor desejar que fosse reali-dade, levando a considerar o poder da união e de como tudo seria mais simples se se levasse a vida com uma maior simplicidade, sem rancores ou suspeitas.

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RUM BOxTOP RUM - 15 / 201213 ABRIl

1 BlACK KEYS, THElonely boy

2 DJANGO DJANGO - Hail bop

3 AIR - Seven stars

4 ARCTIC MONKEYSR U Mine?

5 GRAHAM COXONWhat’ll it take

6 RAPARIGA ElÉCTRICATens de sair

7 A JIGSAWThe strangest friend

8 lAMBCHOPIf not i’ll just die

9 lITTlE DRAGONRitual union

10 DEUS - Constant now

11 BEACH HOUSE - Myth

12 CHARlOTTE GAINSBOURG Terrible angels

13 KIllS, THE - Baby says

14 RUFUS WAINWRIGHTOut of the game

15 TOM VEKSomeone loves you

16 UTTER - The walking dead

17 WHO MADE WHOInside world

18 A NAIFA - Gosto da cidade

19 lEE RANAlDO - Off the wall

20 MAGNETIC FIElDS, THE Andrew in drag

POST-IT

16 abril > 20 abril

BlASTED MECHANISM Bringing light

OF MONTREAlDour Percentage

PATTI SMITHApril Fool

PaULo soUsa

[email protected]

Os La la la ressonance, para quem não sabe, são os res-ponsáveis pelos separadores de estação da RUM, aqueles jingles que tocam imediata-mente após a publicidade, exactamente antes dos me-lotipos dos programas. Mas isto é apenas um dos inú-meros excelentes trabalhos

que a banda já realizou.Em 2010 compuseram a banda sonora original de Faust, o filme expressionis-ta de 1926, realizado pelo alemão F.W. Murnau. E foi este trabalho, estreado na Casa das Artes de Famali-cão, que deu origem ao ter-ceiro álbum. Diretamente inspirado na narrativa da personagem do clássico de Murnau, este disco marca também o início da ligação dos Lllr com a editora/pro-

CD RUM

la la la ressonancefaust

motora PAD, e conta com a participação de Luís Fer-nandes como The Astroboy. Gravado por José Arantes, misturado e co-produzido com Paulo Miranda no AMP Studio e masterizado por Roger Seibel (responsá-vel por Faith in a pleasant mood e Space is the place - Sun Ra ou TNT e Standards – Tortoise), Faust chegará ao público em 2 formatos: um convencional, em digipack e uma edição limitada de

250 exemplares numerados, com uma surpreendente embalagem mineral desen-volvida e produzida com o apoio do Museu de Olaria de Barcelos.

Faust estará em destaque no CD-RUM desta semana e contará com a escolha e apresentação dos temas feita por Gil Teixeira, guitarrista dos La la la ressonance.

DR

AGENDA CULTURALBRAGA21 de AbrilFestival Fast Forward – Film FestivalTheatro Circo

CINEMA16 de Abrilla Taupe A ToupeiraTheatro Circo

TEATRO17 a 20 de AbrilIV mostra de teatro escolarTheatro Circo

GUIMARÃES

MúSICA20de AbrilCadáver esquisito - Sond ar-te electric ensembleCCVF

21 de abrilSimantra Grupo de PercussãoCCVF

22 de abrilTUBAXCCVF

24 de abrilDiabo na CruzSão Mamede

FAMALICÃOTEATRO16 a 19 de AbrilIV Mostra de Teatro EscolarCasa das Artes

PINTURA6 a 30 de AbrilPilar Franco e Abel BarandelaCasa das Artes

LEITURA EM DIAPersépolis de Marjane Satrapi (Contraponto). A novela gráfica e um dos grandes acontecimentos literários do ano, que narra o crescimento no Irão dos mullahs;

Impacto de Douglas Preston (Saída de Emergência). Um cenário do fim dos tempos e a luta pela sobrevivência, puro entretenimento.

O Paraíso de Hitler de Peter H. Fogtdal (Mercado de letras) A Dinamarca, a heroicidade do seu povo, na defesa do ser humano. Romance cru e poético.

O Eterno Retorno do Fascismo de Rob Riemen

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de António Ferreira e Sérgio Xavier.

(Bizâncio). O ressurgimento das ideias totalitárias, num tempo de grande crise. leitura fundamental.

No Calor dos Trópicos de Flávio Capuleto (Clube do Autor). Uma primeira obra e uma grande estória de amor e paixão. Obrigatório descobrir.

PÁGINA 18 // 17.ABR.12 // ACADÉMICO

DESPORTOviço para os pupilos de Alípio Matos, ao apontar quatro dos nove golos da sua equipa. Do lado bracarense reinou o desnorte numa altura da época onde qualquer ponto é essen-cial. Recorde-se que o Sp.Braga/AAUM vinha de uma série de re-sultados positivos, comdestaque para o empate, na última semana, frente ao líder e invicto Benfica, no pavilhão desportivo da Universidade do Minho, em Gualtar. Na próxim sábado, às 16h, os jogadores às ordens de Pedro Palas recebem o Boavista no mesmo pavilhão. Um jogo que se assume como essencial para o futuro da equipa na 1ª divisão. O Sp. Braga/AAUM ocupa, atu-almente o 11º lugar da tabela classificativa.

espaçoscbraga/aaumby DVS

Desilusão em Belém. O Sp.Braga/AAUM deslocou-se ao terreno do Belenenses para mais uma jornada decisiva na 1ª divisão do futsal nacional. O encontro não podia ter começado melhor para a equipa bracarense que, aos 7 minutos, já vencia os de Belém por 3-0, fruto dos golos de Nené (2) e André Machado. Mas, a partir desse momento... Só deu Belenenses. Drula aos 8’ marcou o primeiro, dos 9 (!) go-los com que os da casa respon-deram. Anilton foi o marcador de ser-

MaURa tEixEiRa

[email protected]

No passado sábado, dia 14 de abril, realizou-se a final da 5ª edição da Taça da Liga. O estádio Cidade de Coim-bra recebeu cerca de 23 500 pessoas que assistiram ao encontro entre o Gil Vicente FC e o SL Benfica. A equipa que saiu vitoriosa foi o Ben-fica, que derrotou os “galos” por 2-1. No que diz respeito ao bas-quetebol, este fim de semana realizaram-se os quartos de finais dos play off’s. A sexta--feira 13 foi de azar para os vimaranenses que perderam com o atual líder da Liga Por-tuguesa de Basquetebol, o Futebol Clube do Porto, por 77-59. O Basquete de Barce-los ficou de fora, pois, apesar de na 22ª jornada ter ganho ao Sampaense por 106-98, o resultado não foi suficiente

para conseguir estar presen-te nos play off’s. No Hóquei, o HC Braga em-patou com os alemães do Friedlingen (2-2), nos quar-tos de final da Taça CERS. Este resultado acabou por ser favorável à equipa minhota, uma vez que já havia ganho por 7-4 na primeira mão da eliminatória. O HC Braga defrontará os espanhóis do PAS Alcoy, na meia-final a realizar-se dia 12 de maio.

hc braga na final four da taça CERS

No andebol, o ABC perdeu frente ao Águas Santas (30-24). A equipa bracarense encontra-se no 6º lugar da classificação. Por sua vez, o Xico Andebol conseguiu o seu segundo triunfo conse-cutivo frente ao Fafe (27-30), num jogo relativo à 5ª jorna-da do Grupo B da Fase final do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, depois de ter ganho ao ISMAI na passada quarta-feira.

Arte e designportuguêschegam a Braga 2012:Capital Europeia daJuventude

olhos de quem as observa.

Artistas e Marcas envolvidos no projeto:- Tusse- Autopsy by Jordann Santos: Design de Moda- Marco Cruz: Joalheiro- i.lus.tra by Katty Xiomara: De-sign de Moda- Renato Cunha: Hairdesigner- Ricardo Dourado: Design de Moda- Ricardo Andrez- Fred Gomes: Fotografia- Pedro Guimarães: Artista Plástico- Javier Garcia

Out In Sid’Art é um projeto de instalação de Arte & Design Por-tuguês que ao longo de quatro dias irá apresentar na Casa dos Coimbras-Galeria Mário Se-queira exposições e noites de conversas/tertúlias conduzidas pelos artistas envolvidos neste projeto que cria momentos de encontro de artes e artistas, de linguagens e experiências. In-stantes irrepetíveis de tempo onde se cruzam formas artísti-cas e artistas portugueses: de-sign de mobiliário, design de joias, design de moda, fotogra-fia, pintura, artes plásticas, entre outros. Tudo isto são histórias que se contam e se mutam aos

Torneio Internacional de RugbyEste torneio destinado a jovens entre os 10 e os 16 anos, é já uma das referências no pan-orama do Rugby do norte da Península Ibérica.Nesta 2ª edição são esperados mais de 500 atletas em rep-resentação de várias equipas

Nacionais e estrangeiras. Os padrinhos serão os jogadores da Seleção Nacional de Rugby, estando prevista a presença no torneio de vários “lobos”, al-cunha dos atletas internacionais portugueses.A organização é da responsabi-

lidade do Braga Rugby - Cen-tro Cultural e Social de Santo Adrião, e conta com o apoio da Braga 2012: Capital Europeia da Juventude, Câmara Municipal de Braga, da Federação Portu-guesa de Rugby e da Associação de Rugby do Norte.

Connecting the dots18 de Abril 2012

18h/20h

“MarketingPessoal”Universidade do Minho,campus de AzurémGuimarães

20 de Abril de 2012

10h/12h

“Cartas deApresentação/Motivação”Sede AAUM, Braga

ExpEnsivE soul & Fundação orquEstra Estúdio Uma ExpEriência Única dE pop Sinfónico

28 abril 22h00

multiusos dE guimarãEs

guimarãEs 2012tEmpo para criar